Incisão lateral no abdome entre as costelas e a pelve.
Traumatismos gerais ou não específicos envolvendo órgãos da cavidade abdominal.
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Qualquer prejuízo (parada ou reversão) no fluxo do CONTEÚDO INTESTINAL no sentido do CANAL ANAL.
Processos patológicos constituídos pela união das superfícies opostas de uma ferida.
Abertura ou penetração através da parede do INTESTINO.
Síndrome clínica caracterizada por dor abdominal intensa, localizada e de início rápido. O abdome agudo pode ser causado por uma variedade de transtornos, lesões ou doenças.
Lavagem externa da cavidade peritoneal. O procedimento é uma técnica diagnóstica, bem como terapêutica, que se segue a um trauma abdominal ou inflamação.
Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
Acúmulos de sangue na CAVIDADE PERITONEAL devido a HEMORRAGIA interna.
Desenvolvimento patológico no ÍLEO incluindo VALVA ILEOCECAL.
Cirurgia executada na genitália feminina.
Ferimentos causados por impacto com um objeto cego, em que não há penetração da pele.
Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas: PELE, gordura subcutânea, FASCIA profunda; MÚSCULOS ABDOMINAIS, fascia transversa, gordura extraperitoneal e o PERITÔNIO parietal.
Situação em que há aprisionamento de gás ou ar na CAVIDADE PERITONEAL, normalmente secundária à perfuração de órgãos internos como PULMÃO e TRATO GASTROINTESTINAL, ou cirurgia recente. O pneumoperitônio pode ser propositadamente introduzido para auxiliar exames radiológicos.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Métodos para reparar rupturas em tecidos abdominais causados por trauma ou para fechar incisões cirúrgicas durante cirurgias abdominais.
Neoplasias abdominais referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido em órgãos abdominais, podendo ser benignos ou malignos (câncer).
Processos patológicos envolvendo o PERITÔNIO.
Excisão do útero.
INFLAMAÇÃO do PERITÔNIO, que reveste a CAVIDADE ABDOMINAL, em consequência de processos infecciosos, autoimunes ou químicos. A peritonite primária é decorrente da infecção na CAVIDADE PERITONEAL através da disseminação sanguínea ou linfática sem uma origem intra-abdominal. A peritonite secundária se origina na própria CAVIDADE ABDOMINAL através de RUPTURAS ou ABSCESSO de órgãos intra-abdominais.
Ferimentos causados por objetos que penetram na pele.
Processo patológico constituído por ruptura completa ou parcial das camadas de uma ferida cirúrgica.
Tipo de gravidez ectópica em que o EMBRIÃO DE MAMÍFERO se implanta na CAVIDADE ABDOMINAL em vez do ENDOMÉTRIO do ÚTERO.
Processos patológicos na região do COLO do INTESTINO GROSSO.
Materiais usados no fechamento de uma ferida cirúrgica ou traumática com pontos. (Dorland, 28a ed)
Afecções em que o aumento de pressão dentro de um espaço limitado compromete a CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA e a função do tecido dentro daquele espaço. Algumas das causas de aumento de pressão são o TRAUMA, vestimentas apertadas, HEMORRAGIA e exercício. Entre as sequelas estão a compressão do nervo (SÍNDROME DE COMPRESSÃO NERVOSA), PARALISIA e CONTRATURA ISQUÊMICA.
Afecção causada pela falta de PERISTALTISMO ou MOTILIDADE GASTROINTESTINAL sem qualquer obstrução mecânica. Esta interferência do fluxo do CONTEÚDO INTESTINAL frequentemente leva à OBSTRUÇÃO INTESTINAL. O íleus pode ser classificado no pós-operatório, inflamatório, metabólico, neurogênico e induzido por medicamentos.
Desenvolvimento patológico na região do JEJUNO do INTESTINO DELGADO.
Construção cirúrgica de uma abertura entre o cólon e a superfície do corpo.
Sensação de desconforto, mal estar ou agonia na região abdominal.
Procedimento cirúrgico que envolve a extirpação parcial ou inteira do baço.
Ferimentos penetrantes causados por um objeto pontiagudo.
Forma de PERITONITE observada em pacientes com TUBERCULOSE, caracterizada por lesão de tipo miliar ou como massa pélvica na superfície peritoneal. A maioria dos pacientes apresenta ASCITE, inchaço abdominal, DOR ABDOMINAL e outros sintomas sistêmicos como FEBRE, PERDA DE PESO e ANEMIA.
Rompimento da continuidade estrutural do corpo como resultado da descarga de armas de fogo.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Cirurgia feita no sistema digestório ou suas partes.
Concreções de cabelo, frutas ou fibras vegetais ingeridos, ou substâncias similares encontradas no canal alimentar.
Rompimento ou fratura de um órgão, vaso ou outra parte mole do corpo, que ocorre na ausência de uma força externa.
Passagem anatômica anormal entre o INTESTINO e qualquer segmento do intestino ou outro órgão. A fístula intestinal externa está conectada à PELE (fístula enterocutânea). A fístula intestinal interna pode estar conectada a vários órgãos, como ESTÔMAGO (fístula gastrocólica), TRATO BILIAR (fístula colecistoduodenal) ou BEXIGA URINÁRIA do TRATO URINÁRIO (fístula colovesical). Entre os fatores de risco estão os processos inflamatórios, câncer, tratamento por radiação e acidentes cirúrgicos (ERROS MÉDICOS).
Introdução intencional de ar na cavidade peritoneal.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Termo geral para CISTOS e doenças císticas do ovário.
Afecção com risco de morte materna na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO ocorre fora da cavidade do ÚTERO. A maioria das gestações ectópicas (mais de 96 por cento) ocorre nas TUBAS UTERINAS e é conhecida como GRAVIDEZ TUBÁRIA. Podem ocorrer em outros locais, como no COLO DO ÚTERO, OVÁRIO e cavidade abdominal (GRAVIDEZ ABDOMINAL).
Protrusão de tecido, estrutura ou parte de um órgão através do osso, tecido muscular ou da membrana na qual normalmente é inserida. A hérnia pode envolver tecidos, como PAREDE ABDOMINAL ou DIAFRAGMA respiratório. As hérnias podem ser internas, externas, congênitas ou adquiridas.
Torção ou rotação anormal de uma parte ou membro do corpo em seus eixos.
Forma de obstrução intestinal causada por PROLAPSO de parte do intestino dentro do lúmen intestinal adjacente. Há quatro tipos: Cólica que envolve segmentos do INTESTINO GROSSO; Entérica envolvendo somente o INTESTINO DELGADO; ileocecal onde a VÁLVULA ILEOCECAL prolapsa-se no CECO arrastando o Íleo com ela e ileocólica onde o íleo prolapsa através da válvula ileocecal no interior do COLO.
Acúmulo de exudatos purulentos abaixo do DIAFRAGMA, também conhecido como abscesso abdominal superior. Geralmente está associado com PERITONITE ou infecções pós-operatórias.
Dobra formada por duas camadas do peritônio que une o ESTÔMAGO a outros órgãos na CAVIDADE ABDOMINAL.
Hérnia causada por fraqueza da PAREDE ABDOMINAL anterior devido a defeitos da linha média, incisões prévias ou aumento da pressão intra-abdominal. As hérnias ventrais incluem a HÉRNIA UMBILICAL e as hérnias incisional, epigástrica e spigeliana.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte do ÚTERO.
Anomalia congênita caraterizada pela formação de uma bolsa ou saco (DIVERTÍCULO) no ÍLEO. É um remanescente do SACO VITELINO embrionário, no qual o DUCTO VITELINO não se fechou.
Processos patológicos do OVÁRIO.
Técnicas para juntar as bordas de uma ferida com alças de fio ou materiais semelhantes (SUTURAS).
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Segmento do COLO entre o RETO e o colo descendente.
Estudo radiográfico do sistema linfático após injeção de um meio de contraste.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Tumores ou câncer do PERITÔNIO.
Formação cirúrgica de uma abertura através da PAREDE ABDOMINAL, no JEJUNO, geralmente para hiperalimentação enteral.
A obstrução do fluxo da circulação mesentérica por aterosclerose, EMBOLIA ou TROMBOSE, ESTENOSE, TRAUMA e compressão ou pressão intrínseca de tumores adjacentes. Causas raras são drogas, parasitas intestinais e doenças imunoinflamatórias vasculares tais como PERIARTERITE NODOSA e TROMBOANGIITE OBLITERANTE.
Tumores ou câncer de OVÁRIO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. São classificadas de acordo com o tecido de origem, como EPITÉLIO superficial, células endócrinas do estroma e CÉLULAS GERMINATIVAS totipotentes.
Tumores ou câncer na região do JEJUNO do INTESTINO DELGADO.
Torção no intestino (INTESTINOS que pode causar OBSTRUÇÃO INTESTINAL.
Porção do TRATO GASTRINTESTINAL entre o PILORO (do ESTÔMAGO) e a VALVA ILEOCECAL (do INTESTINO GROSSO). É dividido em três porções: DUODENO, JEJUNO e ÍLEO.
Inflamação aguda do APÊNDICE. Apendicite aguda é classificada como simples, gangrenosa ou perfurada.
Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERITÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
Múltiplos traumatismos ou danos físicos que ocorrem simultaneamente.
Operação de acompanhamento para examinar o resultado de cirurgia anterior e outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia.
Remoção cirúrgica da VESÍCULA BILIAR.
Tumores ou câncer no ÍLEO região do intestino delgado (INTESTINO DELGADO)
Processos patológicos na região do COLO SIGMOIDE do INTESTINO GROSSO.
Visualização radiográfica do corpo, na região entre o tórax e a pelve, isto é, no interior da cavidade peritoneal.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Tumores ou câncer do ÚTERO.
Válvula (na junção do CECO com o COLO) que controla a abertura onde o ÍLEO se une ao INTESTINO GROSSO.
Afecção na qual o tecido endometrial funcional está presente exteriormente ao ÚTERO. Frequentemente está restrito a PELVE envolvendo OVÁRIO, ligamentos, fundo-de-saco e o peritônio útero-vesical.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Tumor benigno derivado de tecido muscular liso, também conhecido como um tumor fibroide. Raramente ocorre fora do ÚTERO e do TRATO GASTROINTESTINAL, mas pode ocorrer na PELE e nos TECIDOS SUBCUTÂNEOS, originando-se nesses tecidos provavelmente a partir de músculo liso de vasos sanguíneos pequenos.
Camada do peritônio que liga as vísceras abdominais à PAREDE ABDOMINAL e transporta seus vasos sanguíneos e nervos.
Doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido linfoide. Na variante clássica, estão presentes células de Hodgkin e CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes e usualmente multinucleadas; na variante predominante linfocítica nodular são observadas células linfocíticas e histiocíticas.
Tipo mais comum (mais de 96 por cento) de gravidez ectópica na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO extrauterina ocorre nas TUBAS UTERINAS, normalmente na região ampular onde ocorre a FERTILIZAÇÃO.
Processos patológicos em qualquer segmento do INTESTINO desde o DUODENO ao RETO.
Hemorragia aguda ou perda excessiva de líquido resultando em HIPOVOLEMIA.
Desenvolvimento patológico no CECO.
Excisão de uma parte do colo ou de todo o colo. (Dorland, 28a ed)
Acúmulo de material purulento em tecidos, órgãos ou espaços circunscritos, normalmente associado com sinais de infecção.
Criação cirúrgica de um orifício externo no ÍLEO para desvio ou drenagem fecal. A substituição do RETO é criada normalmente em pacientes com ENTEROPATIAS INFLAMATÓRIAS graves. Os procedimentos em alça (continentes) ou tubo (incontinentes) são empregados com maior frequência.
Sangramento em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL do ESÔFAGO até o RETO.
Criação de um orifício artificial externo no estômago para suporte nutricional ou compressão gastrointestinal.
Período que um paciente permanece confinado em um hospital ou outra instituição de saúde.
Músculos que formam a PAREDE ABDOMINAL; entre eles: RETO DO ABDOME, músculos oblíquos (externo e interno), abdominal transverso e quadrado do abdome. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Camada de CÉLULAS EPITELIAIS escamosas (células mesoteliais), cobertas pelas MICROVILOSIDADES apicais, que permitem a rápida absorção de líquidos e partículas da CAVIDADE PERITONEAL. O peritônio é dividido nos componentes parietal e visceral. O peritônio parietal reveste o interior da PAREDE ABDOMINAL e o visceral reveste os órgãos intraperitoneais. O peritônio em dupla camada forma o MESENTÉRIO, que suspende estes órgãos da parede abdominal.
Objetos inanimados que ficam encerrados no corpo.
Qualquer material tecido ou tricotado de textura aberta usado em cirurgia para reparo, reconstituição ou substituição de tecido. A tela é usualmente um tecido sintético feito de vários polímeros. É ocasionalmente feita de metal.
Situações ou condições que requerem intervenção imediata para evitar resultados adversos sérios.
TUBERCULOSE que abrange qualquer região do TRATO GRASTROINTESTINAL, em sua maioria o ÍLEO distal e o CECO. Na maioria dos casos, o patógeno é o MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS. As características clínicas incluem DOR ABDOMINAL, FEBRE e massa palpável na área ileocecal.
Protusão de estruturas abdominais através da PAREDE ABDOMINAL. Envolve duas partes: uma abertura na parede abdominal e uma bolsa constituído por PERITÔNIO e conteúdos abdominais. Entre as hérnias abdominais estão hérnias da virilha (HÉRNIA FEMORAL, HÉRNIA INGUINAL) e HÉRNIA VENTRAL.
Prega do peritônio pela qual o COLO liga-se à PAREDE ABDOMINAL posterior.
Criação de um orifício artificial externo ou fístula nos intestinos.
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
Remoção cirúrgica do apêndice vermiforme. (Dorland, 28a ed.)
Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Doenças dos apêndices do útero (ANEXOS UTERINOS) incluindo doenças que envolvem OVÁRIO, TUBAS UTERINAS e ligamentos do útero (LIGAMENTO LARGO, LIGAMENTO REDONDO).
Afecções na região do DUODENO do INTESTINO DELGADO.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por EPITÉLIO. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos.
Abscesso localizado na cavidade abdominal, i. é, a cavidade separada pelo diafragma da cavidade torácica acima, e pelo plano do estreito pélvico superior da cavidade pélvica abaixo, e revestida por uma membrana serosa, o peritônio. (Dorland, 28a ed)
Espaço ou compartimento rodeado pela cintura pélvica (pelve óssea). É subdividida em pelve maior e PELVE MENOR. A cintura pélvica é formada pelos OSSOS PÉLVICOS e o SACRO.
Fratura ou rompimento traumático ou forçoso de um órgão ou outra parte macia do corpo.
Uma ruptura esplênica é a rotura ou disrupção do tecido do baço, geralmente resultante de trauma contuso, que pode levar a hemorragia interna e exige atenção médica imediata.
Complicações que afetam pacientes durante a cirurgia. Podem estar ou não associadas à doença para a qual a cirurgia é realizada ou, dentro do mesmo procedimento cirúrgico.
Duração de um procedimento cirúrgico em horas e minutos.
Tipo de HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA causada por TRAUMA ou lesão, normalmente no ABDOME.
As infecções que ocorrem no local da incisão cirúrgica.
Processo envolvendo a probabilidade usada em ensaios terapêuticos ou outra investigação que tem como objetivo alocar sujeitos experimentais, humanos ou animais, entre os grupos de tratamento e controle, ou entre grupos de tratamento. Pode também ser aplicado em experimentos em objetos inanimados.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área limita-se lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e se estende do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.

Laparotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede abdominal para permitir o acesso ao abdômen e às estruturas pélvicas. Essa técnica é usada em diversas situações clínicas, como no diagnóstico e tratamento de doenças abdominais e pélvicas agudas ou crônicas, como traumatismos, infecções, tumores, hemorragias e outras condições que requerem a avaliação direta e o manejo dos órgãos abdominais. A extensão da incisão pode variar conforme as necessidades do procedimento cirúrgico e pode ser feita por diferentes abordagens, dependendo da localização da lesão ou do órgão a ser tratado. Após o procedimento, a incisão é suturada, e paciente recebe cuidados pós-operatórios adequados para promover a cicatrização e prevenir complicações.

Traumatismos abdominais se referem a lesões físicas ou danos causados à região abdominal, geralmente resultantes de trauma contuso ou penetrante. Esses traumas podem ocorrer devido a acidentes de trânsito, queda, agressão física ou outras formas de lesões violentas.

Os traumatismos abdominais podem causar danos a órgãos internos, incluindo o fígado, baço, rins, pâncreas, intestino delgado e grossso, estômago e vasos sanguíneos. Além disso, esses traumas podem resultar em hemorragias internas, infecções, inflamação e outras complicações graves que podem ameaçar a vida da pessoa afetada.

Os sintomas de traumatismos abdominais podem variar dependendo da gravidade da lesão e dos órgãos afetados, mas geralmente incluem dor abdominal aguda ou contínua, vômitos, diarréia, sangue nas fezes, falta de ar, desmaios e choque hipovolêmico. O tratamento desses traumas pode envolver cirurgias, terapia intensiva, transfusões de sangue e outras medidas de suporte à vida.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

Obstrução intestinal é um distúrbio na qual o conteúdo do intestino não consegue passar normalmente pelo intestino delgado ou grosso, geralmente devido à obstrução parcial ou completa dos lumens intestinais (o interior do tubo digestivo). Isso pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo tumores, adesões (tecidos cicatriciais anormais), úlceras, volvulus (torção do intestino sobre si mesmo), invaginação (dobra do intestino para dentro de si mesmo), hernia ou fezes impactadas.

Os sintomas comuns incluem náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e inapetência. Em casos graves, a obstrução intestinal pode levar a complicações como isquemia (redução do fluxo sanguíneo) ou infecção no intestino, o que pode ser potencialmente perigoso se não for tratado rapidamente. O tratamento geralmente inclui intervenção médica ou cirúrgica para remover a obstrução e permitir que o conteúdo intestinal volte a passar normalmente.

As aderências teciduais são uma condição em que as camadas de tecido se unem indevidamente, geralmente como resultado de cicatrização ou inflamação. Essas adesões podem ocorrer entre órgãos, tecidos ou outras estruturas do corpo, e podem causar dor, restrição de movimento e outros sintomas desagradáveis. As aderências teciduais podem ser conseqüência de cirurgias, infecções, traumas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia para separar as camadas teciduais aderidas.

Perfuração intestinal é um termo médico que se refere a uma lesão ou ruptura na parede do intestino, o que pode resultar em vazamento de conteúdo intestinal para a cavidade abdominal. Isso geralmente ocorre como complicação de outras condições, como diverticulite, doença inflamatória intestinal, apendicite aguda, infecção por bactérias ou vírus, úlceras pépticas, ou trauma abdominal.

Os sintomas de perfuração intestinal podem incluir dor abdominal aguda e severa, náuseas, vômitos, febre alta, falta de apetite, desidratação e, em casos graves, choque séptico. O tratamento geralmente requer hospitalização imediata e cirurgia para reparar a lesão e prevenir complicações graves, como peritonite e sepse. Em alguns casos, pode ser necessário remover parte do intestino afetado. O prognóstico depende da gravidade da perfuração e de outros fatores, como a saúde geral do paciente e o tempo de tratamento.

"Abdome agudo" é um termo médico usado para descrever uma condição em que o abdômen de uma pessoa está inflamado e dolorido repentinamente. Esse tipo de dor abdominal geralmente começa de forma súbita e é frequentemente grave o suficiente para impedir a pessoa de continuar com suas atividades diárias normais. Além disso, o abdome pode estar inchado e sensível à palpação.

A causa subjacente do abdome agudo pode variar muito e pode incluir uma série de condições, como apendicite, pancreatite, úlcera Péptica perfurada, diverticulite, infecção intestinal, obstrução intestinal, entre outras. Em alguns casos, o abdome agudo pode ser causado por uma doença sistêmica, como a doença inflamatória intestinal ou a isquemia mesentérica.

O tratamento do abdome agudo depende da causa subjacente e geralmente requer a avaliação e o tratamento imediatos por um profissional médico. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover ou reparar a parte do trato digestivo que está causando os sintomas. Em outros casos, o tratamento pode incluir antibióticos, fluidoterapia e medicação para aliviar os sintomas.

Peritoneal dialysis (PD) is a type of renal replacement therapy used for patients with severe kidney disease. Peritoneal dialysis cleans the blood of waste products and excess fluids by using the lining of your abdomen, called the peritoneum, as a natural filter.

Peritoneal lavage, also known as peritoneal washout, is a medical procedure that involves instilling a sterile solution into the peritoneal cavity and then draining it out after a period of time to flush out bacteria, toxins, or other unwanted substances. This procedure can be performed during or after a surgical operation in the abdomen, or as part of the treatment for certain medical conditions such as peritonitis (inflammation of the peritoneum) or chemical peritonitis caused by dialysis fluid.

The solution used for peritoneal lavage typically contains electrolytes and dextrose to promote the movement of fluids and waste products out of the bloodstream and into the solution, which is then drained from the body. The procedure may be repeated several times to ensure thorough cleaning of the peritoneum. Peritoneal lavage is usually performed under the guidance of a healthcare professional in a clinical setting.

Na medicina, "abdome" refere-se à região anatômica do corpo que está localizada entre o tórax e a pelve. Também é conhecido como barriga ou ventre. O abdome é composto por três partes: superior (epigástria), central (mesogástrica) e inferior (hipogástrica). Existem diversos órgãos contidos no abdome, incluindo o estômago, fígado, pâncreas, baço, intestino delgado, cólon, rins e glândulas suprarrenais. Além disso, o abdome é um local importante para a realização de exames físicos e procedimentos diagnósticos, como a palpação, auscultação e percussão.

Hemoperitoneum é um termo médico que se refere à presença de sangue no peritóneo, a membrana serosa que reveste a cavidade abdominal e os órgãos intra-abdominais. Pode ocorrer como resultado de várias condições, como trauma abdominal, ruptura de um aneurisma ou doença vascular, cirurgia abdominal, distúrbios da coagulação sanguínea, infecções intra-abdominais graves e câncer. Os sintomas podem incluir dor abdominal aguda, náuseas, vômitos, fraqueza e choque hipovolêmico em casos graves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e o tratamento depende da causa subjacente. Em situações de emergência, como hemorragia ativa, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para controlar a fonte de sangramento e prevenir complicações potencialmente graves, como choque e insuficiência orgânica.

Iléus refere-se a um intestino parcial ou completamente obstruído, o que impede o trânsito normal dos conteúdos intestinais. Isso pode resultar em distensão abdominal, náuseas, vômitos e ausência de flatulência ou defecação. A obstrução pode ser mecânica, devido a uma lesão ou doença que cause um estreitamento ou bloqueio no intestino, como câncer, adesões (tecido cicatricial anormal), úlceras ou hernia. Também pode ser funcional, ocorrendo quando os músculos intestinais não conseguem se contrair adequadamente para movimentar os conteúdos intestinais, como no caso de paralisia intestinal ou pseudo-obstrução intestinal. O iléus pode ser uma complicação de cirurgias abdominais e outras condições médicas graves, como infecções, desidratação severa ou transtornos eletróliticos. O tratamento geralmente inclui medidas para aliviar os sintomas, manter a hidratação e tratar a causa subjacente da obstrução. Em casos graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.

Los procedimientos quirúrgicos en ginecología se refieren a los diferentes tipos de operaciones y cirugías realizadas en el sistema reproductivo femenino y los órganos pélvicos. Esto puede incluir, entre otros:

1. Histerectomía: una cirugía para extirpar el útero total o parcialmente. Puede ser realizada por diversas razones, como fibromas uterinos grandes, sangrado menstrual abundante, endometriosis grave o cáncer.

2. Salpingooforectomía: una cirugía para extirpar las trompas de Falopio y los ovarios. Puede ser realizada como parte del tratamiento del cáncer o como un procedimiento preventivo en personas con alto riesgo de cáncer ovárico.

3. Colposcopia: un procedimiento que utiliza un instrumento especial llamado colposcopio para examinar el cuello uterino y la vagina de cerca, a menudo después de obtener resultados anormales en una prueba de Papanicolaou.

4. Laparoscopia: una cirugía mínimamente invasiva que utiliza una pequeña cámara insertada a través de una incisión en el abdomen para visualizar los órganos pélvicos y realizar procedimientos quirúrgicos, como la extirpación de fibromas o endometriosis.

5. Cirugía reconstructiva pélvica: una serie de procedimientos utilizados para reparar los daños en los músculos y tejidos pélvicos, como resultado del parto o la cirugía previa.

6. Procedimientos de esterilización femenina: cirugías permanentes que implican la interrupción o la sección de las trompas de Falopio para prevenir el embarazo, como la ligadura de trompas y la histerectomía bilateral.

7. Cirugía para tratar el cáncer ginecológico: procedimientos quirúrgicos utilizados para extirpar tumores malignos en los órganos reproductivos femeninos, como el útero, los ovarios y la vagina.

8. Histerectomía: cirugía para extirpar todo o parte del útero, que se realiza por diversas razones, como el tratamiento de fibromas uterinos, endometriosis grave, cáncer uterino o sangrado menstrual abundante.

9. Cirugía vaginal: una serie de procedimientos utilizados para reparar los daños en la vagina y los tejidos circundantes, como resultado del parto o el envejecimiento.

10. Colposcopia guiada por biopsia: un procedimiento en el que se toma una muestra de tejido del cuello uterino para su examen bajo un microscopio después de obtener resultados anormales en una prueba de Papanicolaou.

Lesões não penetrantes, também conhecidas como contusões, são tipos de trauma físico em que ocorre danos a tecido mole do corpo sem perfuração ou rompimento da pele. Essas lesões podem resultar de vários mecanismos, incluindo quedas, colisões e impactos contundentes com objetos sólidos.

Lesões não penetrantes podem causar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo da localização e gravidade do trauma. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

1. Dor e sensibilidade na área afetada
2. Inchaço e edema (acúmulo de líquido)
3. Equimose (manchas azuladas ou negras na pele causadas por sangramento sob a pele)
4. Hematomas (coágulos de sangue mais profundos)
5. Dificuldade em mover o membro lesionado devido ao dor ou rigidez
6. Dor referida, especialmente em casos de contusões graves ou órgãos internos afetados

Embora as lesões não penetrantes geralmente sejam menos graves do que as lesões penetrantes, elas ainda podem causar danos significativos a tecidos moles, órgãos e estruturas internas. Em alguns casos, esses tipos de lesões podem levar a complicações graves, como hemorragias internas, fraturas ósseas ou lesões nos órgãos internos.

Em geral, o tratamento para lesões não penetrantes inclui medidas de controle do dolor e diminuição da inflamação, como repouso, compressão, elevação e aplicação de gelo na área afetada. Em casos graves ou complicados, pode ser necessário tratamento adicional, como imobilização com gesso ou cirurgia para reparar danos a órgãos internos ou estruturas.

A parede abdominal refere-se à estrutura anatômica que compreende a parte anterior e lateral do tronco, limitando o abdômen e fornecendo proteção aos órgãos abdominais. Ela é formada por uma camada complexa de músculos, tecido conjuntivo, nervos e vasos sanguíneos. A parede abdominal tem quatro camadas: a mais externa é a pele, seguida pelo tecido subcutâneo, o músculo e a fascia transversal (camada mais profunda). Os músculos da parede abdominal são divididos em três grupos: o grupo anterior (rectus sheath), o grupo lateral (músculos oblíquos externo e interno) e o grupo posterior (músculo transverso do abdômen). A função principal da parede abdominal é proteger os órgãos internos, manter a integridade da cavidade abdominal e facilitar o movimento através da respiração e dos movimentos corporais.

Pneumoperitônio é um termo médico que se refere à presença de gás ou ar na cavidade peritoneal, que é o espaço que abriga os órgãos abdominais. Normalmente, a cavidade peritoneal é um ambiente fechado e estéril, mas em certas condições, como durante procedimentos cirúrgicos ou traumatismos abdominais, o ar pode se introduzir nesta cavidade.

O pneumoperitônio pode ser causado por diversos fatores, incluindo:

* Perforação de um órgão abdominal, como o estômago ou intestino, que permite a entrada de ar na cavidade peritoneal;
* Procedimentos cirúrgicos abdominais, em que o ar é deliberadamente introduzido na cavidade peritoneal para criar um espaço que facilita a visualização dos órgãos durante a cirurgia;
* Doenças pulmonares, como a emphysema ou a pneumonia, que podem causar a ruptura de alvéolos e a migração de ar para a cavidade peritoneal.

Os sintomas do pneumoperitônio podem variar dependendo da causa subjacente, mas geralmente incluem:

* Dor abdominal aguda e intensa;
* Náuseas e vômitos;
* Perda de apetite;
* Febre;
* Distensão abdominal.

O diagnóstico de pneumoperitônio geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas do abdômen. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, cirurgia ou observação clínica.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

As técnicas de fechamento de ferimentos abdominais referem-se aos métodos cirúrgicos utilizados para reaproximar e fechar os tecidos e a parede abdominal após uma procedimento abdominal ou trauma. Esses métodos visam restaurar a integridade anatômica, prevenir complicações como infecções e herniações, aliviar a dor e promover a cicatrização adequada. Algumas técnicas comuns de fechamento abdominal incluem:

1. Fechamento em camadas simples: Os tecidos são reaproximados em camadas, começando pelo revestimento do músculo (fáscia), seguido pelo tecido subcutâneo e, por fim, a pele. Cada camada é fechada com pontos ou grampos cirúrgicos.
2. Fechamento em massa: Neste método, os tecidos são aproximados sem distinção de camadas, geralmente usando uma única linha de sutura contínua para unir a fáscia e o tecido subcutâneo. A pele é então fechada separadamente.
3. Fechamento em duas planores: Nesta técnica, a fáscia é fechada em duas linhas de sutura distintas, com a primeira linha aproximando os cantos dos ferimentos e a segunda linha reforçando o fechamento central. Isto é frequentemente usado em ferimentos grandes ou em pacientes com risco elevado de desenvolver herniação.
4. Fechamento por redução de tensão: Técnicas especiais, como a utilização de materiais de reforço (exemplo: rede de polypropylene) ou a técnica de "ponto de Morel-Lavallée", podem ser empregues para reduzir a tensão no fechamento e minimizar o risco de deiscência ou herniação.
5. Fechamento tardio: Em alguns casos, pode ser indicado adiar o fechamento da ferida por alguns dias ou semanas, permitindo que a inflamação se resolva e os tecidos feridos se contraiam. Isto pode ser realizado por meio de diferentes técnicas, como o uso de enxertos cutâneos temporários ou a colocação de um invólucro protetor sobre a ferida aberta.

A escolha da técnica adequada depende de vários fatores, incluindo a localização e extensão do ferimento, as condições clínicas do paciente e os recursos disponíveis no centro cirúrgico. O cirurgião deve considerar cuidadosamente esses factores antes de decidir qual técnica utilizar para garantir a melhor evolução possível do paciente.

Neoplasia abdominal é um termo geral que se refere ao crescimento anormal de tecido em qualquer região do abdômen. Pode incluir tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos) que se desenvolvem em órgãos como o fígado, pâncreas, baço, intestino delgado e grosso, estômago, rim e ovários. Esses tumores podem comprimir ou invadir outros tecidos e órgãos vizinhos, causando sintomas como dor abdominal, perda de peso, náuseas, vômitos e alterações nos hábitos intestinais. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia.

As doenças peritoneais referem-se a um grupo de condições que afetam o peritônio, a membrana serosa que reveste a parede abdominal e os órgãos pélvicos. O peritônio é composto por duas camadas: a parietal (que reveste a parede abdominal) e a visceral (que envolve os órgãos abdominopélvicos). A cavidade peritoneal, onde estas duas camadas se encontram, contém um líquido seroso que permite o deslizamento suave dos órgãos uns sobre os outros.

As doenças peritoneais podem ser classificadas em:

1. Peritonites: inflamação do peritônio, geralmente causada por infecções bacterianas ou fungos. As infecções podem ocorrer como complicações de apendicite, diverticulite, pancreatite, infecções urinárias ou outras condições que permitem a propagação de microorganismos para a cavidade peritoneal. A peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma complicação observada em indivíduos com doença hepática avançada, cirrose e ascites, geralmente devido à infecção por bactérias presentes na flora intestinal.

2. Doenças neoplásicas: cânceres que se originam no peritônio (primários) ou se espalham para o peritônio a partir de outros órgãos (secundários ou metastáticos). Os tumores primários do peritônio são raros e geralmente malignos, incluindo mesotelioma peritoneal, carcinomatose pseudomixomatosa e outros sarcomas. As neoplasias secundárias mais comuns no peritônio incluem o câncer de ovário, câncer colorretal, câncer de estômago e câncer de pulmão.

3. Doenças inflamatórias: doenças que causam inflamação crônica no peritônio, como a doença de Crohn, sarcomatose benigna, peritonite tuberculosa e outras infecções granulomatosas.

4. Doenças vasculares: trombose da veia cava inferior (TVCI) e síndrome de Budd-Chiari são exemplos de doenças vasculares que podem envolver o peritônio. A TVCI é uma trombose da veia cava inferior, geralmente associada a outras tromboses venosas profundas e causando sintomas como dor abdominal, distensão abdominal e inchaço dos membros inferiores. A síndrome de Budd-Chiari é uma obstrução da veia hepática ou da veia cava inferior que leva à hipertensão portal e insuficiência hepática.

5. Doenças neoplásicas: o peritônio pode ser afetado por vários tipos de tumores, como carcinomatose peritoneal, mesotelioma peritoneal e outros tumores malignos primários ou secundários.

6. Doenças metabólicas: doenças metabólicas como a acumulação de gordura no peritônio (steatose hepática) podem causar sintomas abdominais e outras complicações.

7. Doenças traumáticas: o peritônio pode ser afetado por trauma físico, como lesões por acidentes de trânsito ou cirurgias abdominais anteriores.

8. Doenças idiopáticas: algumas doenças do peritônio ainda não têm causa conhecida e são classificadas como idiopáticas, como a síndrome de Reiter e a doença de Behçet.

Histerectomia é um procedimento cirúrgico em que o útero é removido. Existem diferentes tipos de histerectomias, dependendo da extensão do procedimento e das estruturas reprodutivas adicionais que podem ser removidas. Uma histerectomia total envolve a remoção do útero e do colo do útero, enquanto uma histerectomia parcial, ou supracervical, envolve a remoção apenas do corpo do útero, deixando o colo do útero intacto. Em alguns casos, as trompas de Falópio e/ou os ovários também podem ser removidos, o que é chamado de histerosalpingo-ooforectomia.

As histerectomias são realizadas por uma variedade de razões, incluindo câncer uterino ou cervical, fibromas uterinos, endometriose grave, prolapsos genitais e hemorragias pós-menopáusicas ou pós-parto graves. O método cirúrgico utilizado pode variar de acordo com a situação clínica individual e pode ser realizado por meio de uma incisão abdominal (histerectomia abdominal), por meio de pequenas incisões no abdômen (histerectomia laparoscópica) ou através do canal vaginal (histerectomia vaginal). Cada método tem seus próprios benefícios e riscos associados, e a decisão sobre qual método utilizar é geralmente baseada em fatores como a extensão da doença, a história clínica da paciente, as preferências da paciente e as habilidades do cirurgião.

Peritonite é uma inflamação aguda ou crónica do peritónio, a membrana serosa que reveste a parede abdominal e recobre os órgãos abdominopélvicos. Pode ocorrer como resultado de várias condições médicas, incluindo infecções bacterianas ou fúngicas, trauma abdominal, pancreatite aguda, diverticulite, isquemia intestinal e complicações relacionadas com cirurgias abdominais.

Os sintomas clássicos da peritonite aguda incluem dor abdominal intensa e generalizada, rigidez abdominal, náuseas, vômitos e febre alta. O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia de amplo espectro para combater a infecção e cirurgia para remover a fonte da infecção. A peritonite crónica pode ser causada por doenças como tuberculose ou doença inflamatória intestinal e pode apresentar sintomas menos graves, mas ainda assim requer tratamento agressivo para prevenir complicações graves.

Lesões penetrantes são tipos de feridas que ocorrem quando um objeto afiado ou penetrante, como uma faca, tiros ou pedaços de vidro ou metal, perfura a pele e penetra em tecidos ou órgãos internos. Essas lesões podem variar em gravidade, dependendo da localização, profundidade e do tipo de objeto que causou a lesão. Lesões penetrantes graves podem danificar órgãos vitais, vasos sanguíneos ou nervos, o que pode levar a complicações potencialmente fatais, como hemorragias internas ou infecções. Em casos graves, é crucial procurar atendimento médico imediato para minimizar os riscos de complicações e maximizar as chances de uma recuperação completa.

Deiscência da ferida operatória, também conhecida como deiscência cirúrgica, refere-se à abertura involuntária ou reabertura de uma ferida cirúrgica após a cirurgia, antes de que a ferida tenha se fechado e cicatrizado adequadamente. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como infecção, mau fluxo sanguíneo, tensão excessiva na pele ao redor da ferida ou má nutrição do paciente. A deiscência da ferida operatória pode aumentar o risco de complicações, como infecção e atraso na cicatrização, e pode exigir tratamento adicional, como reparo cirúrgico ou terapia de cura avançada.

A gravidez abdominal, também conhecida como gravidez ectópica abdominal, é uma condição rara na qual o óvulo fertilizado se fixa e desenvolve fora da cavidade uterina, especificamente no abdômen. Nesta forma de gravidez ectópica, o blastocisto (massa de células formada após a fertilização) se implanta em órgãos abdominais, como o omento, intestino delgado ou gordura peritoneal.

Esta condição é extremamente incomum, representando menos de 1% dos casos de gravidez ectópica. Geralmente, a gravidez abdominal resulta em complicações graves, como hemorragia interna ou ruptura do órgão afetado, o que pode ameaçar a vida da mãe se não for tratada adequadamente e rapidamente. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo são fundamentais para minimizar os riscos associados à gravidez abdominal.

As "doenças do colo" geralmente se referem a um grupo de condições que afetam o colo da bexiga, que é a parte inferior da bexiga onde ela se conecta ao uretra. Essas doenças podem incluir:

1. Câncer de colo: O câncer de colo é uma das doenças do colo mais comuns e ocorre quando as células cancerosas se formam no revestimento do colo da bexiga. Geralmente, afeta mulheres pós-menopáusicas, embora possa ocorrer em homens também.

2. Doença inflamatória pélvica (PID): A PID é uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo o colo da bexiga. Pode ser causada por vários fatores, como bactérias sexualmente transmissíveis.

3. Colite: A colite é uma inflamação do revestimento do colo da bexiga. Pode ser causada por infecções bacterianas ou virais, reações alérgicas ou outras condições médicas.

4. Prolapsos genitais: O prolapso genital ocorre quando os órgãos pélvicos, como a bexiga, descem do local normal e pressionam contra a parede vaginal. Isso pode fazer com que o colo da bexiga se prolapse e cause sintomas como dor, sangramento ou incontinência urinária.

5. Erosões cervicais: As erosões cervicais são áreas de tecido do colo do útero que estão magras ou danificadas. Geralmente, são causadas por infecções sexualmente transmissíveis, como a clamídia ou o HPV.

6. Polipos cervicais: Os polipos cervicais são pequenas massas de tecido que se desenvolvem no colo do útero. Geralmente, são benignos, mas podem causar sintomas como sangramento vaginal anormal ou dor pélvica.

7. Dismenorréia: A dismenorréia é uma condição que causa dor menstrual intensa e crônica. Pode ser causada por anomalias no colo do útero ou outras condições médicas.

8. Câncer cervical: O câncer cervical é um tipo de câncer que afeta o colo do útero. Geralmente, é causado por infecções persistentes com o HPV e pode ser prevenido com vacinação e exames regulares do PAP.

9. Endometriose: A endometriose é uma condição em que o tecido do revestimento uterino cresce fora do útero, incluindo no colo do útero. Pode causar sintomas como dor pélvica crônica e infertilidade.

10. Infecções: O colo do útero pode ser afetado por várias infecções, incluindo clamídia, gonorreia e outras bactérias e vírus. Essas infecções podem causar sintomas como sangramento vaginal anormal, dor pélvica e secreção vaginal anormal.

Suturas, em medicina e cirurgia, referem-se a pontos ou costuras utilizados para unir tecidos corporais após uma lesão ou procedimento cirúrgico. As suturas podem ser feitas de materiais sintéticos ou naturais, como nylon, polipropileno, seda ou catgut. A escolha do tipo de sutura depende do local e da natureza da lesão, bem como das preferências do cirurgião.

Existem diferentes tipos de pontos de sutura, incluindo o ponto simples, o ponto reforçado, o ponto de meio-ponto e o ponto de aproximação interrompida, entre outros. Cada tipo tem suas próprias indicações e benefícios, dependendo da situação clínica específica.

Além disso, as suturas também podem ser classificadas em monofilamentos (fios únicos) ou multifilamentos (feitos de vários fios entrecruzados). As suturas monofilamentos geralmente causam menos inflamação tecidual e são mais resistentes à infecção, enquanto as suturas multifilamentos têm maior resistência à tração e podem ser mais fáceis de manipular.

Em suma, as suturas desempenham um papel fundamental na reparação e cura de feridas, auxiliando no processo de cicatrização e minimizando as complicações pós-operatórias.

As síndromes compartimentais referem-se a um grupo de condições clínicas causadas por um aumento na pressão dentro de um compartimento fascial específico do corpo, o que pode levar a lesões teciduais e disfunções circulatórias. Existem duas principais síndromes compartimentais: a síndrome compartimental aguda e a síndrome compartimental crônica.

1. Síndrome compartimental aguda (SCA): É uma emergência médica que geralmente ocorre após um trauma grave, como fraturas ósseas ou contusões, que resultam em edema e hemorragia dentro de um compartimento fascial fechado. A pressão crescente no compartimento restrito impede a circulação sanguínea adequada e o fornecimento de oxigênio aos tecidos, o que pode levar a lesões isquêmicas e necrose dos músculos e nervos. Os sinais e sintomas da SCA incluem dor intolerável e progressiva no local afetado, pálidez ou cianose da pele, diminuição ou perda dos batimentos pulsáteis periféricos, fraqueza muscular e, em estágios avançados, paralisia e perda de sensibilidade. O tratamento geralmente consiste em uma fasciotomia imediata, uma cirurgia que envolve a abertura do compartimento fascial para aliviar a pressão.

2. Síndrome compartimental crônica (SCC): É um processo mais lento e progressivo, geralmente associado a esforços repetitivos ou atividades desportivas intensas que causam microtraumatismos e inflamação contínua nos tecidos. A pressão intracompartimental aumenta gradualmente ao longo do tempo, levando a sintomas semelhantes à SCA, como dor, rigidez e inchaço no local afetado. No entanto, os sintomas da SCC geralmente são menos graves e podem ser controlados com descanso, fisioterapia e medidas conservadoras. Em casos graves ou recidivantes, a fasciotomia também pode ser considerada como tratamento para a SCC.

Em resumo, as síndromes compartimentais são condições que envolvem um aumento da pressão intracompartimental, o que pode levar a lesões isquêmicas e necrose dos tecidos moles. A SCA é uma emergência médica que requer tratamento imediato com fasciotomia, enquanto a SCC geralmente pode ser controlada com medidas conservadoras, embora em casos graves ou recidivantes possa necessitar de intervenção cirúrgica.

Íleus é um termo médico que se refere a um bloqueio ou paralisação dos movimentos intestinais, o que impede a progressão do conteúdo intestinal ao longo do trato digestivo. Essa condição pode levar à acumulação de gases e líquidos no intestino, causando distensão abdominal, dor, constipação e, em casos graves, vômitos e choque. O ileus pode ser causado por vários fatores, como cirurgias abdominais, infecções, traumas, tumores ou uso de certos medicamentos. Existem dois tipos principais de ileus: o mecânico, em que a obstrução mecânica impede o movimento intestinal, e o paralítico, em que os músculos intestinais perdem a capacidade de se contrair e relaxar normalmente. O tratamento do ileus geralmente inclui medidas para aliviar os sintomas, como repouso intestinal, decompressão intestinal e administração de fluidos e eletrólitos, juntamente com o tratamento da causa subjacente. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

As "doenças do jejuno" referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o jejuno, um segmento do intestino delgado localizado entre o duodeno e o íleon. O jejuno desempenha um papel importante na absorção de nutrientes, água e eletrólitos. Devido à sua função vital, qualquer disfunção ou doença que afete o jejuno pode resultar em sintomas significativos, como náuseas, vômitos, diarréia, desidratação, perda de peso e malabsorção.

Existem várias doenças e condições que podem afetar o jejuno, incluindo:

1. Enterite regional (doença de Crohn): É uma doença inflamatória intestinal que pode afetar qualquer parte do tubo digestivo, incluindo o jejuno. A enterite regional é caracterizada por inflamação crônica e lesões na mucosa intestinal, resultando em sintomas como diarréia, dor abdominal, náuseas, vômitos e perda de peso.

2. Isquemia mesentérica: É uma condição causada pela diminuição do fluxo sanguíneo para o intestino delgado, incluindo o jejuno. A isquemia mesentérica pode ser aguda ou crônica e resultar em sintomas como dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e diarréica. Em casos graves, a isquemia mesentérica pode levar a necrose intestinal e peritonite.

3. Malabsorção: O jejuno desempenha um papel importante na absorção de nutrientes, especialmente carboidratos e ácidos graxos de cadeia longa. Qualquer condição que afete a integridade ou função do jejuno pode resultar em malabsorção, levando a sintomas como diarréica, desidratação, perda de peso e deficiências nutricionais.

4. Tumores: O jejuno pode ser afetado por uma variedade de tumores benignos e malignos, incluindo adenocarcinoma, linfoma, sarcoma e carcinoides. Esses tumores podem causar sintomas como obstrução intestinal, sangramento, dor abdominal e perda de peso.

5. Doenças inflamatórias intestinais: O jejuno pode ser afetado por doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e colite ulcerativa. Essas condições são caracterizadas por inflamação crônica da mucosa intestinal, resultando em sintomas como diarréica, dor abdominal, náuseas, vômitos e perda de peso.

6. Infecções: O jejuno pode ser afetado por várias infecções bacterianas, virais e parasitárias. Essas infecções podem causar sintomas como diarréica, dor abdominal, náuseas, vômitos e desidratação.

7. Trauma: O jejuno pode ser danificado por traumas abdominais, cirurgias e procedimentos invasivos. Isso pode resultar em complicações como sangramento, infecção e obstrução intestinal.

8. Outras condições: O jejuno pode ser afetado por outras condições, como isquemia intestinal, malabsorção e síndrome do intestino irritável. Essas condições podem causar sintomas como diarréica, dor abdominal, náuseas, vômitos e perda de peso.

Em resumo, o jejuno pode ser afetado por uma variedade de condições que podem causar sintomas graves e potencialmente letais. É importante buscar atendimento médico imediato se você experimentar sintomas como diarréica, dor abdominal, náuseas, vômitos ou perda de peso inexplicável.

Colostomy é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (estoma) é criada através da parede abdominal, conectando o cólon (intestino grosso) à superfície do corpo. Essa abertura permite que as fezes sejam desviadas para um saco coletor externo, chamado de saco colostomia, ao invés de passarem naturalmente pelo reto e ânus.

Existem diferentes tipos de colostomias, dependendo da localização específica no cólon onde a abertura é feita. Algumas são temporárias, geralmente realizadas após lesões ou doenças que necessitam de um período de recuperação e reparo no intestino, enquanto outras podem ser permanentes, indicadas em casos de câncer colorretal avançado ou outras condições graves que afetam o funcionamento normal do intestino.

Após a cirurgia, os pacientes precisarão aprender a cuidar da colostomia e dos sacos coletores, incluindo a limpeza regular, o manuseio adequado e a mudança periódica dos sacos. Embora a colostomia possa representar um grande ajuste na vida diária de alguém, muitas pessoas conseguem retornar às atividades normais com o devido apoio e orientação profissionais.

Dor abdominal é definida como qualquer tipo de desconforto ou dor sentido no abdômen. Pode variar em intensidade desde uma leve dor ou sensação desagradável até dores fortes e gritantes. A dor abdominal também pode ser classificada de acordo com sua duração, sendo aguda se durar menos de alguns dias e crônica se durar por três meses ou mais. Essa dor pode ser causada por uma variedade de condições, que vão desde distúrbios benignos, como indigestão, até condições graves, como apendicite ou doenças inflamatórias intestinais. Algumas outras causas comuns incluem infecções, obstruções intestinais, problemas ginecológicos e doenças vasculares. É importante procurar atendimento médico se a dor abdominal for persistente, severa ou acompanhada de outros sintomas preocupantes, como vômitos persistentes, febre alta, sangramento ou falta de ar.

Esplenectomia é um procedimento cirúrgico em que o baço é removido. O baço é um órgão localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen, à direita do estômago e atrás do pâncreas. Ele desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções, especialmente aquelas causadas por bactérias encapsuladas. Além disso, o baço ajuda no processamento da sangue velho e das células sanguíneas anormais.

Existem várias razões pelas quais alguém pode precisar de uma esplenectomia, incluindo:

1. Doenças hematológicas: Em alguns transtornos sanguíneos, como a talassemia e a anemia falciforme, o baço pode ficar inchado (esplenomegalia) e destruir excessivamente as células vermelhas do sangue saudáveis. Nesses casos, a remoção do baço pode ajudar a controlar os sintomas.

2. Trauma: Se o baço for severamente ferido ou rompido devido a um traumatismo abdominal, uma esplenectomia pode ser necessária para parar a hemorragia interna e salvar a vida do paciente.

3. Infecções: Algumas infecções graves, como a neutropenia febril grave ou a infecção por bactérias encapsuladas (como o pneumococo, meningococo e haemophilus), podem exigir a remoção do baço para prevenir futuras infecções graves.

4. Tumores: Tumores benignos ou malignos no baço também podem ser indicativos de uma esplenectomia.

Após a esplenectomia, o corpo pode ficar mais susceptível às infecções por bactérias encapsuladas. Portanto, é recomendável que os pacientes sejam vacinados contra essas bactérias antes da cirurgia ou imediatamente após a cirurgia, se possível. Além disso, é importante que os pacientes procurem atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas de infecção, como febre, calafrios e fraqueza.

Um ferimento perfurante é um tipo de lesão em que o dano é causado por um objeto pontiagudo ou afiado que penetra na pele e tecidos subjacentes, geralmente causando um orifício alongado. Esses ferimentos podem variar em gravidade, dependendo do tamanho e da velocidade do objeto penetrante, bem como da localização e profundidade da lesão. Eles podem ser causados por objetos como facas, agulhas, pregos, espinhos, ou mesmo tiros.

Ferimentos perfurantes podem potencialmente danificar estruturas internas, incluindo órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Além disso, existe um risco de infecção, especialmente se o objeto penetrante for contaminado com bactérias ou outros agentes patogênicos. Portanto, é crucial que ferimentos perfurantes sejam avaliados e tratados por um profissional de saúde qualificado o mais rapidamente possível.

Peritonite tuberculosa é uma complicação da tuberculose que ocorre quando o bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) se espalha para o peritônio, a membrana serosa que reveste a parede abdominal e recobre os órgãos abdominais. Isto resulta em uma infecção inflamatória do peritônio, levando à acumulação de líquido no abdômen (ascites) e à formação de adesões entre as camadas do peritônio.

Os sintomas da peritonite tuberculosa podem incluir:

1. Dor abdominal, especialmente na parte inferior do abdômen
2. Inchaço abdominal devido à acumulação de líquido
3. Perda de apetite e perda de peso
4. Febre e suores noturnos
5. Fraqueza e fadiga

O diagnóstico geralmente requer a análise do líquido ascítico para detectar a presença de bacilos da tuberculose ou outras evidências da infecção, como alterações inflamatórias nas células do líquido. Também podem ser realizadas biopsias do peritônio para confirmar o diagnóstico.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos contra a tuberculose, geralmente por um período de seis meses ou mais. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para drenar o líquido ascítico ou remover adesões excessivas no abdômen. A peritonite tuberculosa é uma condição grave que requer tratamento imediato e adequado para prevenir complicações graves, como insuficiência orgânica e morte.

Lesões por Arma de Fogo: Lesões corporais causadas pelo impacto de um projétil disparado por uma arma de fogo. Essas lesões podem variar em gravidade, dependendo da velocidade, trajectória e localização do projétil. Pode resultar em contusões, lacerações, fraturas ósseas, hemorragias internas ou morte. O tratamento requer cuidados médicos imediatos e especializados, geralmente realizado por um time cirúrgico em um ambiente hospitalar.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Os Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório referem-se a uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema digestório, que inclui boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas. Esses procedimentos podem ser classificados em cirurgias abertas ou minimamente invasivas (cirurgia laparoscópica) e podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças inflamatórias, câncer, traumatismos, defeitos congênitos e outras condições médicas.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos do sistema digestório incluem:

1. Gastrectomia - remoção parcial ou total do estômago, geralmente realizada para tratar o câncer de estômago.
2. Colectomia - remoção de parte ou todo o intestino grosso, geralmente realizada para tratar doenças inflamatórias intestinais, diverticulite, câncer colorretal ou outras condições.
3. Hepatopancreatectomia - remoção simultânea do fígado e do pâncreas, geralmente realizada para tratar o câncer de pâncreas avançado.
4. Cirurgia bariátrica - uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no estômago e intestino delgado para promover a perda de peso em pessoas obesas, como gastroplastia vertical, bypass gástrico ou sleeve gastrectomia.
5. Colocação de stents - inserção de tubos flexíveis em órgãos do sistema digestório para manter a passagem aberta e aliviar os sintomas de obstrução.
6. Cirurgia laparoscópica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões e câmeras para visualizar o interior do corpo, geralmente realizada para realizar procedimentos como a remoção de apêndice ou vesícula biliar.
7. Cirurgia robótica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza um braço robótico controlado por um cirurgião para realizar procedimentos complexos com precisão e controle aprimorados.

Bezoar é um termo médico que se refere a uma massa sólida e compactada de material indigestível que se acumula no estômago ou intestino delgado. Esses aglomerados podem ser formados por diferentes tipos de substâncias, como cabelo, fibras vegetais, pastilhas, medicamentos ou outros materiais. Existem vários tipos de bezoares, sendo os mais comuns:

1. Fitobezoares: Formados principalmente por fibras vegetais, como cascas de frutas e legumes. São mais frequentes em pessoas que têm acometida do trato gastrointestinal, como disfagia ou problemas na motilidade gástrica.
2. Lithobezoares: Compostos por materiais inorgânicos, como pastilhas, pilulas ou outros objetos não digeríveis. Podem ser observados em pessoas com transtornos de alimentação, como a cleptofagia (ingestão compulsiva de objetos não comestíveis).
3. Fosfoibezoares: Formados por altos níveis de fosfato encontrados em laxantes à base de fosfato ou em suplementos nutricionais. Podem ser observados em pessoas que consomem esses produtos em excesso.
4. Diabetebezoares: Associados a pacientes com diabetes mellitus e neuropatia autonômica, o que leva a um atraso no esvaziamento gástrico e à formação de bezoares.
5. Mixedobezoares: Compostos por uma mistura de diferentes materiais, como cabelo, tecido, pastilhas e alimentos. São mais frequentes em pessoas com transtornos psiquiátricos ou neurológicos que levam a comportamentos alimentares desregulados.

Os sintomas associados a bezoares incluem náuseas, vômitos, dor abdominal, perda de apetite e, em casos graves, obstrução intestinal ou perfuração gastrointestinal. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como raios-X ou ultrassom abdominal, e o tratamento pode incluir a dissolução do bezoar com enzimas ou medicamentos, a remoção cirúrgica ou endoscópica ou a combinação de ambos.

Em medicina, "ruptura espontânea" geralmente se refere à ocorrência inesperada e involuntária de uma ruptura ou rompimento em um órgão, tecido ou estrutura corporal. Isso pode acontecer devido a vários fatores, como degeneração, doença, trauma ou esforço físico intenso.

Um exemplo comum de ruptura espontânea é a rotura de um aneurisma cerebral, que ocorre quando as paredes frágeis de um aneurisma (uma dilatação anormal na artéria cerebral) se rompem, causando hemorragia intracraniana. Outro exemplo é a ruptura espontânea do tendão, que pode ocorrer em indivíduos com doenças degenerativas ou deficiência de colágeno, após um esforço físico relativamente leve.

A ruptura espontânea é geralmente uma condição grave e potencialmente perigosa que requer avaliação e tratamento médicos imediatos para prevenir complicações graves, como hemorragia interna, dano tecidual ou outras consequências adversas à saúde.

Uma fístula intestinal é um tipo de conexão anormal (fístula) que se forma entre o intestino e a pele ou outro órgão. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma complicação de uma doença subjacente, como diverticulite, doença inflamatória intestinal (como Crohn ou colite ulcerativa), infeções abdominais graves, cirurgia abdominal ou câncer.

A fístula intestinal pode causar sintomas como drenagem de líquido fecal através da pele, dor abdominal, irritação da pele ao redor da fístula, náuseas, vômitos e falta de apetite. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção, dieta especial e, em alguns casos, cirurgia para fechar ou desviar a fístula. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de uma fístula intestinal, pois ela pode levar a complicações graves, como desidratação, sepse e outras infecções.

Em termos médicos, "pneumoperitônio artificial" refere-se a um procedimento em que o abdômen é inflado intencionalmente com gás, geralmente ar estéril, para criar um espaço entre as camadas da membrana serosa do abdômen (peritônio). Esse procedimento é frequentemente realizado durante cirurgias abdominais, especialmente em laparoscopias, para facilitar a visualização e o acesso às estruturas abdominais.

Durante a laparoscopia, uma agulha ou um trocar é inserido na parede abdominal para introduzir o gás no abdômen. O aumento da pressão dentro do abdômen separa as paredes dos órgãos, criando assim um campo de visão amplo e claro para o cirurgião. Após a cirurgia, o gás é gradualmente liberado, e o abdômen retorna à sua condição normal.

Embora o pneumoperitônio artificial seja geralmente seguro, pode haver complicações associadas, como lesões vasculares ou intestinais durante a inserção do trocar, infecções, e em casos raros, danos às estruturas pulmonares. É importante que o procedimento seja realizado por um profissional de saúde treinado e experiente para minimizar os riscos associados.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Os cistos ovarianos são sacos cheios de líquido que se formam nos ovários, podendo ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). A maioria dos cistos ovarianos é benigna e não causa sintomas. No entanto, alguns cistos grandes podem causar dor, distensão abdominal ou alterações nos hábitos intestinais ou urinários.

Existem diferentes tipos de cistos ovarianos, incluindo:

1. Funcionais: são os mais comuns e geralmente desaparecem sozinhos após alguns ciclos menstruais. Podem ser folícululares (formam-se a partir do folículo ovárica que não liberou o óvulo) ou luteínicos (formam-se a partir da parte restante do folículo ovárico após a ovulação).
2. Não funcionais: geralmente não desaparecem sozinhos e podem ser benignos ou malignos. Podem incluir cistos dermoides (contendo tecido semelhante ao da pele, como cabelo, dentes ou gordura), cistos de endométrio (formados em mulheres com endometriose) e outros tipos raros.

O diagnóstico de cistos ovarianos geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover o cisto e determinar se é benigno ou maligno.

Em geral, os cistos ovarianos benignos não precisam de tratamento imediato e podem ser monitorados periodicamente por meio de exames imagiológicos. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário remover o cisto cirurgicamente se causar sintomas ou se houver risco de transformação maligna. O tratamento dos cistos ovarianos malignos geralmente inclui a remoção do ovário e do útero, seguida por quimioterapia.

Uma gravidez ectópica, também conhecida como gravidez extrauterina, é um tipo de gravidez em que o óvulo fecundado se fixa e começa a crescer fora da cavidade uterina normal. O local mais comum é no oviduto (tuba uterina), mas também pode ocorrer em outros locais, como o ovário, o colo do útero ou a cavidade abdominal.

Esta condição é grave porque as estruturas corporais fora da cavidade uterina não são capazes de suportar o crescimento embrionário e fetal. Além disso, à medida que o embrião se desenvolve, ele pode causar danos aos tecidos circundantes, resultando em hemorragias internas e outras complicações potencialmente letais.

Os sintomas mais comuns de uma gravidez ectópica incluem dor abdominal ou no ombro, sangramento vaginal anormal e desmaios ou tonturas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e o tratamento geralmente consiste em uma cirurgia para remover o tecido gestacional anormal ou o uso de medicamentos para interromper a gravidez. É importante buscar atendimento médico imediatamente se acredita-se estar grávida e apresentar sintomas de gravidez ectópica, pois esta condição pode ser potencialmente perigosa se não for tratada rapidamente.

Hérnia é um termo usado em medicina para descrever a condição em que um órgão ou tecido interno passa por uma abertura ou fraqueza na parede muscular ou outra membrana que normalmente o mantém contido. Isso geralmente ocorre quando pressão aumentada é aplicada à cavidade corporal, forçando o órgão ou tecido para sair do local onde deveria estar. As hérnias podem ocorrer em várias partes do corpo, mas são mais comuns no abdômen, especialmente no intestino delgado.

Existem diferentes tipos de hérnias, dependendo da localização e causa. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Hérnia inguinal - É a forma mais comum de hérnia e ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal inferior, geralmente no local onde os músculos do abdômen se unem às coxas.
2. Hérnia umbilical - Essa hérnia ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal perto do umbigo. É mais comum em bebês e crianças, mas também pode afetar adultos.
3. Hérnia incisional - Essa hérnia ocorre quando um órgão ou tecido interno passa por uma fraqueza na parede abdominal causada por uma cirurgia anterior.
4. Hérnia femoral - É semelhante a uma hérnia inguinal, mas ocorre mais próximo da virilha e é mais comum em mulheres do que em homens.
5. Hérnia epigástrica - Essa hérnia ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal acima do umbigo.

Os sintomas de uma hérnia podem incluir:

* Uma massa ou bola que pode ser vista e sentida sob a pele, especialmente quando o indivíduo está em pé, tossindo ou fazendo esforço
* Dor ou desconforto no local da hérnia, particularmente durante a atividade física
* Inchaço ou sensibilidade no local da hérnia
* Náusea e vômitos (em casos graves)

O tratamento para uma hérnia geralmente inclui cirurgia para reparar a fraqueza na parede abdominal e prevenir complicações, como estrangulamento da hérnia, que pode ocorrer quando um pedaço de intestino fica preso no local da hérnia e sua circulação é interrompida. Em alguns casos, uma cirurgia aberta pode ser necessária, mas em outros, uma cirurgia laparoscópica pode ser realizada para reparar a hérnia com menor trauma e tempo de recuperação.

A torção (do latim "torsio", do grego "helix") refere-se ao ato ou efeito de retorcer ou retorcer um objeto sobre o seu próprio eixo. Em anatomia, a torção refere-se à torsão ou rotação de uma estrutura anatômica naturalmente em relação a outra.

Uma "anormalidade torcional" geralmente se refere a uma condição em que alguma estrutura anatômica tem uma rotação ou torsão excessiva ou inadequada em relação à sua posição normal. Isso pode ocorrer durante o desenvolvimento fetal e resultar em diferentes padrões de malformações congênitas, dependendo da estrutura afetada.

Por exemplo, no sistema musculoesquelético, a anormalidade torcional pode causar alterações na forma e função dos ossos, músculos, ligamentos e outras estruturas envolvidas. Isso pode resultar em problemas como displasia do quadril, escoliose, dor articular e outros sintomas.

No sistema gastrointestinal, a anormalidade torcional pode causar volvulus, uma condição em que o intestino se torsiona sobre si mesmo, podendo levar a obstrução intestinal, isquemia e necrose.

Em resumo, "anormalidade torcional" é um termo médico geral usado para descrever uma condição em que alguma estrutura anatômica tem uma rotação ou torsão excessiva ou inadequada em relação à sua posição normal.

Intussuscepção é um transtorno intestinal em que uma parte do intestino delgado "invagina" ou se dobra sobre outra parte adjacente, resultando em um bloqueio e possível obstrução intestinal. Isso pode ocorrer quando a camada interna de um pedaço do intestino desliza para dentro da camada interna do pedaço seguinte, semelhante ao jeito como um telescópio se encaixa uns nos outros. Essa condição geralmente afeta crianças pequenas, especialmente entre os 5 e 9 meses de idade, mas também pode ocorrer em adultos, particularmente aqueles com fatores de risco subjacentes.

A causa mais comum da intussuscepção em crianças é desconhecida, embora possa estar relacionada a infecções virais ou outras condições que causem inflamação no intestino. Em adultos, a intussuscepção geralmente é resultado de doenças subjacentes, como câncer ou pólipos intestinais.

Os sintomas da intussuscepção podem incluir dor abdominal aguda e crônica, vômitos, febre, diarreia sanguinolenta ou hematochezia ( evacuação de sangue vermelho brilhante na face), e distensão abdominal. Em casos graves, a intussuscepção pode levar à necrose intestinal (morte do tecido intestinal) e peritonite (inflamação do revestimento abdominal), o que requer tratamento cirúrgico imediato.

O diagnóstico da intussuscepção geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou radiografia abdominal. O tratamento pode envolver redução não operatória (redução do intussuscepção sem cirurgia) ou cirurgia abdominal. A redução não operatória geralmente é tentada primeiro e pode ser realizada por meio de enema à barbear, que usa contraste ou ar para ajudar a deslocar o intestino. Se a redução não operatória falhar ou se houver complicações, como necrose intestinal ou perforação, uma cirurgia abdominal será necessária.

Um abscesso subfrênico é uma acumulação de pus (matéria purulenta) localizada na região inferior da membrana que recobre a superfície do fígado, chamada de folha visceral do peritônio. Esse tipo de abscesso é raro e geralmente ocorre como complicação de uma infecção intra-abdominal ou hepática, como por exemplo, após procedimentos cirúrgicos no fígado ou vias biliares, ou em casos de pancreatite aguda grave.

Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, febre alta, náuseas e vômitos. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia e drenagem do abscesso, que pode ser feita por meio de um procedimento cirúrgico ou por punção percutânea guiada por imagem. Em alguns casos, é possível tratar o abscesso subfrênico com antibióticos se a drenagem não for indicada ou não for possível.

O omento, também conhecido como epiplônio, refere-se a duas pregas de tecido adiposo localizadas no abdômen dos mamíferos. Existem dois tipos principais de omento: o omento maior (ou grande omento) e o omento menor (ou pequeno omento).

1. Omento Maior: Também chamado de cúpula de omento, é a maior das duas pregas adiposas. Ele se origina na curvatura maior do estômago e se alonga até a região inferior do abdômen, onde se divide em duas porções: o lobo esquerdo e o lobo direito. O omento maior é altamente vascularizado e inervado, e desempenha um papel importante na resposta inflamatória e no metabolismo lipídico.

2. Omento Menor: É uma pequena prega adiposa que se estende da curvatura menor do estômago até a face posterior do fígado. Também é altamente vascularizado e inervado, e ajuda na proteção dos órgãos abdominais circundantes.

Em resumo, o omento é um tecido adiposo localizado no abdômen, que desempenha funções importantes em processos como a resposta inflamatória e o metabolismo lipídico, além de proteger órgãos abdominais.

Uma hernia ventral, também conhecida como hernia abdominal, ocorre quando um órgão ou tecido grasso passa através de uma abertura nas paredes musculares do abdômen. Isso geralmente acontece no meio do abdômen, acima do umbigo, e pode ser causada por fraqueza congênita ou adquirida na parede abdominal. Existem diferentes tipos de hernia ventral, incluindo:

1. **Hernia epigástrica:** isto ocorre no meio do abdômen, acima do umbigo, geralmente entre o estômago e o fígado ou entre o estômago e o baço. É mais comum em bebês prematuros e adultos idosos.

2. **Hernia umbilical:** este tipo é mais comum em recém-nascidos e crianças pequenas, mas também pode afetar adultos. Acontece quando o tecido ou órgão passa através da abertura natural na parede abdominal onde o cordão umbilical estava ligado.

3. **Hernia incisional:** isto ocorre em uma área pré-existente de fraqueza ou cicatriz na parede abdominal, geralmente devido a uma cirurgia anterior.

4. **Hernia esternal:** este é um tipo raro de hernia ventral que ocorre abaixo do osso do peito (esterno).

Os sintomas comuns de uma hernia ventral incluem: um bulge ou tumefação na parede abdominal, especialmente quando se está em pé ou fazendo esforço; dor ou desconforto no local da hernia; náusea e vômitos (em casos graves). O tratamento geralmente envolve cirurgia para reparar a abertura na parede abdominal e prevenir complicações, como estrangulação ou infecção.

As "Doenças Uterinas" referem-se a um conjunto diversificado de condições e afecções que afetam o útero, um órgão feminino responsável por abrigar e nutrir o feto em desenvolvimento durante a gravidez. Essas doenças podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo de sua natureza e sintomas associados. Algumas das doenças uterinas mais comuns incluem:

1. Endometriose: uma condição dolorosa em que o tecido que reveste o útero cresce fora dele, geralmente nos ovários, tubas uterinas, intestino ou outras áreas do abdômen. Esse tecido adicional pode causar inflamação, formação de cicatrizes e dor pélvica crônica, especialmente durante a menstruação.

2. Fibromiomas uterinos: tumores benignos (não cancerosos) que se desenvolvem no músculo liso do útero. Eles podem variar em tamanho e número, desde pequenos nódulos a grandes massas que deformam o útero. Embora frequentemente assintomáticos, os fibromiomas uterinos podem causar sintomas como sangramentos menstruais abundantes, dor pélvica, pressão na bexiga ou intestino e dificuldades reprodutivas.

3. Endometrite: inflamação do revestimento interno do útero (endométrio). Pode ser causada por infecções bacterianas, procedimentos cirúrgicos ou partos complicados. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica e febre.

4. Adenomiose: condição na qual o tecido endometrial invade o músculo uterino (miométrio). Isso pode resultar em sintomas como sangramentos menstruais abundantes, dor pélvica e pressão no baixo abdômen.

5. Câncer de útero: neoplasia maligna que se desenvolve a partir do tecido endometrial ou do cérvix. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica e perda de peso inexplicável.

6. Doença inflamatória pélvica (DIP): infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, geralmente causada por bactérias sexualmente transmissíveis. Pode causar dor pélvica, sangramento vaginal anormal e febre.

7. Prolapso uterino: descida do útero para a vagina devido à fraqueza dos músculos e ligamentos de suporte. Pode causar sintomas como pressão no baixo abdômen, dor pélvica e incontinência urinária.

8. Endometriose: condição em que o tecido endometrial cresce fora do útero, geralmente na cavidade pélvica. Pode causar dor pélvica intensa, sangramentos menstruais abundantes e infertilidade.

9. Fibromas uterinos: tumores benignos que se desenvolvem no músculo uterino. Podem causar sintomas como sangramento menstrual abundante, dor pélvica e pressão no baixo abdômen.

10. Síndrome do ovário policístico (SOP): condição hormonal que afeta as ovários e pode causar sintomas como períodos irregulares, excesso de cabelo corporal, acne e aumento de peso.

Divertículo ileal é uma condição médica que afeta o intestino delgado, especificamente a porção final dele chamada íleon. É caracterizado pela formação de pequenas bolsinhas ou sacos anormais que se projetam para fora da parede do intestino. Essas bolsinhas são formadas como resultado da pressão excessiva no lumen intestinal, o que faz com que as camadas mais fracas da parede do intestino se estendam e formem esses divertículos.

Embora a maioria dos divertículos não cause sintomas, os divertículos ileais podem se infectar ou inflamar, o que leva a uma condição chamada diverticulite ileal. A diverticulite ileal pode causar sintomas como dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e febre alta. Em casos graves, a infecção pode se espalhar para outras partes do corpo, levando a complicações potencialmente perigosas para a vida, como peritonite ou abscessos.

A causa exata dos divertículos ileais ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja relacionada a fatores genéticos e ambientais, incluindo uma dieta pobre em fibras e altamente processada. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção e, em casos graves, pode exigir cirurgia para remover o trecho do intestino afetado.

As doenças ovarianas se referem a um conjunto diversificado de condições que afetam os ovários, as gônadas femininas responsáveis pela produção de óvulos e hormônios sexuais femininos. Essas doenças podem incluir:

1. Tumores ovarianos benignos (não cancerosos): São crescimentos anormais nos ovários que não se espalham para outras partes do corpo e geralmente são tratáveis. Podem variar em tamanho e tipo, como quistes funcionais, teratomas e fibromas.

2. Tumores ovarianos malignos (cancerosos): Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo e são classificados em diferentes estágios e graus de agressividade, dependendo da sua extensão e velocidade de crescimento. Os tipos comuns incluem carcinoma de células claras, carcinoma seroso, carcinoma endometrioide e carcinoma mucinoso.

3. Doença inflamatória pélvica (DIP): É uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo os ovários. Pode ser causada por bactérias sexualmente transmissíveis, como a gonorréia e a clamídia, e pode resultar em dor pélvica, febre e complicações graves se não for tratada adequadamente.

4. Síndrome do ovário policístico (SOP): É um distúrbio hormonal que afeta as mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por níveis elevados de andrógenos (hormônios sexuais masculinos), ovulação irregular ou ausente e a presença de muitos pequenos cistos nos ovários.

5. Insuficiência ovariana prematura (IOP): É uma condição em que os ovários param de funcionar normalmente em mulheres com menos de 40 anos. Pode resultar em infertilidade, falta de menstruação e sintomas associados à menopausa, como calor noturno e seca vaginal.

6. Torsão ovariana: É uma condição rara em que o ovário gira em torno do seu próprio suprimento sanguíneo, podendo levar a necrose tecidual e perda do órgão se não for tratada rapidamente. Os sintomas incluem dor abdominal aguda, náuseas e vômitos.

7. Quist ovariano: É um saco cheio de líquido que se desenvolve no ovário. A maioria dos quistes é benigna e não causa sintomas, mas alguns podem crescer e causar dor, sangramento ou torção ovariana.

8. Câncer de ovário: É um tipo raro de câncer que afeta as mulheres. Os sintomas incluem distensão abdominal, dor pélvica ou abdominal e alterações no hábito intestinal. O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento e a sobrevivência.

As técnicas de sutura, também conhecidas como costura cirúrgica ou pontuação, refere-se a um método usado em medicina e cirurgia para reparar ou fechar feridas ou incisões na pele, tecido ou órgãos internos. Elas envolvem o uso de agulhas e fios cirúrgicos especiais para unir os lados dos tecidos cortados ou danificados. Existem vários tipos e padrões de sutura, incluindo pontos simples, pontos de reforço, pontos de interrupção e pontos de zigue-zague, cada um com suas próprias indicações e vantagens dependendo do local e da natureza da lesão. A escolha da técnica adequada é crucial para promover a cicatrização adequada, minimizar o risco de infecção e produzir um resultado cosmético satisfatório. Além disso, as habilidades avançadas em diferentes técnicas de sutura geralmente são desenvolvidas com a prática e a experiência contínuas.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

O colo sigmóide é a porção final do cólon, antes do reto. Ele recebe este nome devido à sua forma característica em "S", que lembra a letra grega sigma (Σ). O colo sigmóide tem aproximadamente 40 cm de comprimento e desempenha um papel importante no armazenamento de fezes antes da defecação.

A parede do colo sigmóide é composta por quatro camadas: a túnica mucosa, a submuqueosa, a muscular e a adventícia. A túnica mucosa contém glândulas que secretam muco, que lubrifica as fezes e facilita o movimento intestinal. O colo sigmóide também é rico em vasos sanguíneos e nervos, fornecendo nutrientes e inervação à região.

O colo sigmóide pode ser afetado por várias condições médicas, incluindo diverticulose, doença inflamatória intestinal, isquemia mesentérica e câncer colorretal. A detecção precoce e o tratamento adequado dessas condições são fundamentais para prevenir complicações graves, como peritonite, sepse e morte.

Linfografia é um exame de imagem que utiliza raios-X e um meio de contraste inyectável para avaliar o sistema linfático. É frequentemente usado para diagnosticar doenças que afetam os vasos linfáticos, gânglios linfáticos ou outros tecidos envolvidos no sistema imunológico. Ao injetar um contraste na região próxima a uma extremidade, é possível observar o fluxo do líquido através dos vasos e gânglios linfáticos, permitindo assim identificar quaisquer obstruções, lesões ou outras anormalidades. No entanto, é importante ressaltar que a linfografia é um exame invasivo e não é amplamente utilizado devido ao risco associado à injeção do contraste e à exposição a radiação.

Anastomose cirúrgica é o processo em que dois órgãos hollow ou tubulares, estruturas ou vasos sanguíneos são conectados cirurgicamente, criando uma ligação contínua entre eles. Isso geralmente é realizado através de pontos ou por meio de um procedimento conhecido como "sutura anastomótica". A anastomose pode ser usada em diversas situações clínicas, tais como a reconstrução de vasos sanguíneos após uma lesão ou cirurgia vascular, a conexão de dois segmentos intestinais após uma ressecção intestinal ou a ligação de duas extremidades de um órgão tubular, como o ureter. O objetivo da anastomose é restaurar a continuidade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

As neoplasias peritoneais referem-se a um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de células no revestimento seroso (peritoneal) do abdômen. Esse revestimento cobre as superfícies internas dos órgãos abdominais e forma o saco peritoneal. Neoplasias peritoneais podem ser benignas ou malignas (cânceres).

Existem vários tipos de neoplasias peritoneais, incluindo:

1. Carcinomatose Peritoneal Primária: é um câncer raro que se origina no revestimento peritoneal. Pode ser difícil de diagnosticar e tratarmos, pois os sintomas geralmente não aparecem até as estágios avançados da doença.

2. Carcinomatose Secundária ou Metastática: é o crescimento de células cancerosas em outros órgãos que se espalharam (metástases) para o revestimento peritoneal a partir de um tumor primário em outra parte do corpo, como o câncer de ovário, cólon, estômago ou pâncreas.

3. Mesotelioma Peritoneal: é um tipo raro e agressivo de câncer que afeta o revestimento seroso do abdômen, geralmente associado à exposição ao amianto.

4. Tumores Quísticos Peritoneais: são tumores benignos que contêm líquido ou material semissólido. Podem crescer e causar sintomas, como distensão abdominal e dor. Em alguns casos, esses tumores podem se transformar em malignos.

5. Outros tumores raros: existem outros tipos de neoplasias peritoneais menos comuns, como lipomas, leiomiomas, fibromas e neurofibromas.

Os sintomas das neoplasias peritoneais podem variar dependendo do tipo e extensão da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

- Distensão abdominal ou aumento do tamanho do abdômen
- Dor abdominal
- Náuseas e vômitos
- Perda de apetite e perda de peso involuntária
- Falta de ar, tosse ou dificuldade para engolir (no caso de mesotelioma peritoneal)
- Febre ou suores noturnos

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A confirmação do diagnóstico pode exigir uma biópsia do tumor para análise microscópica. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia peritoneal e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, o transplante de células-tronco também pode ser uma opção de tratamento.

Jejunostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (estoma) é criada no jejuno, uma parte do intestino delgado, para permitir a passagem de conteúdo intestinal ou a inserção de alimentos, líquidos ou medicamentos. Essa técnica é frequentemente usada em pacientes que não podem se alimentar normalmente por meio da boca devido a problemas como obstruções intestinais, úlceras gástricas graves, vômitos persistentes ou outras condições. A jejunostomia pode ser realizada de forma permanente ou temporária, dependendo das necessidades do paciente e da avaliação clínica. Alimentação enteral por jejunostomia geralmente é iniciada com soluções líquidas e, à medida que o paciente tolera, pode ser gradualmente aumentada para dietas mais sólidas.

Oclusão vascular mesentérica refere-se a uma condição em que há uma obstrução ou interrupção do fluxo sanguíneo nos vasos que abastecem o intestino delgado e o cólon. Essa obstrução pode ser causada por um trombo (coágulo de sangue), embolia (partícula sólida ou gás que viaja pelos vasos sanguíneos e bloqueia o fluxo), compressão externa, espasmo vascular ou lesão.

Existem três principais artérias mesentéricas: a artéria mesentérica superior, a artéria mesentérica inferior e a artéria cólica média. A oclusão de qualquer uma dessas artérias pode levar a isquemia intestinal, ou seja, insuficiência de oxigênio e nutrientes nos tecidos intestinais, podendo causar danos graves e até mesmo a necrose (morte) dos tecidos afetados.

Os sintomas mais comuns da oclusão vascular mesentérica incluem:

1. Dor abdominal aguda ou crônica, geralmente localizada no meio do abdômen;
2. Náuseas e vômitos;
3. Diarreia ou constipação;
4. Perda de apetite e perda de peso;
5. Desidratação;
6. Batimento cardíaco acelerado (taquicardia) e pressão arterial baixa (hipotensão).

O tratamento da oclusão vascular mesentérica geralmente requer intervenção cirúrgica imediata para remover a obstrução e restaurar o fluxo sanguíneo. Em alguns casos, pode ser possível dissolver o trombo ou remover a embolia usando técnicas de endovascular, como a trombectomia ou a trombolise. No entanto, esses procedimentos podem não ser apropriados em todos os casos e podem estar associados a complicações graves.

A prevenção da oclusão vascular mesentérica inclui o tratamento adequado de doenças subjacentes, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes mellitus, além do controle dos fatores de risco, como tabagismo, obesidade e sedentarismo.

Neoplasias ovarianas referem-se a um grupo de doenças oncológicas em que há um crescimento anormal e desregulado de células nos ovários, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias ovarianas malignas são sérias e potencialmente fatais, pois geralmente não apresentam sintomas nos estágios iniciais e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Existem vários tipos de neoplasias ovarianas, incluindo:

1. **Cistadenocarcinoma**: É o tipo mais comum de neoplasia ovariana maligna e geralmente se desenvolve a partir das células da superfície do ovário. Pode ser classificado em subtipos, como seroso, mucinoso ou endometrióide.

2. **Carcinoma de células claras**: Esse tipo de câncer é menos comum e geralmente se desenvolve a partir das células da superfície do ovário. É mais frequentemente encontrado em mulheres jovens e costuma ter um prognóstico relativamente melhor do que outros tipos de neoplasias ovarianas malignas.

3. **Carcinoma seroso de baixo grau**: Essa forma menos agressiva de câncer de ovário geralmente tem um melhor prognóstico em comparação a outros tipos de neoplasias ovarianas malignas.

4. **Carcinoma de células granulosas**: Este tipo raro de câncer se desenvolve a partir das células que produzem hormônios no ovário. Pode ser benigno, borderline (potencialmente maligno) ou maligno.

5. **Tumores mistos**: Esses tumores contêm diferentes tipos de células e podem ser benignos, borderline ou malignos.

6. **Carcinoma de Burkitt do ovário**: Esse tipo extremamente raro de câncer é mais comumente encontrado em crianças e adolescentes e geralmente se apresenta como uma massa abdominal dolorosa.

7. **Sarcoma**: Este tipo raro de câncer se desenvolve a partir dos tecidos moles do ovário, como músculos ou vasos sanguíneos.

8. **Teratoma**: Esse tumor contém células de diferentes tipos de tecidos, como gordura, osso ou tecido nervoso. Pode ser benigno (teratoma maduro) ou maligno (teratocarcinoma ou teratomas imaturos).

9. **Cistadenocarcinoma**: Este tumor se desenvolve a partir das células que revestem os ovários e pode ser benigno, borderline ou maligno.

10. **Granulosa-tecal**: Esse tipo raro de câncer se desenvolve a partir das células que produzem hormônios femininos nos ovários.

Na medicina, as neoplasias do jejuno referem-se ao crescimento anormal e desregulado de células que formam massas tumorais benignas ou malignas (câncer) no jejuno, uma parte do intestino delgado. O jejuno é responsável pela absorção de nutrientes, água e eletrólitos após o estômago e duodeno. As neoplasias do jejuno podem ser classificadas em dois tipos principais: tumores benignos (como adenomas, lipomas, leiomiomas) e tumores malignos (câncer de jejuno, que inclui carcinoides, linfomas e sarcomas gastrointestinais).

Os sintomas das neoplasias do jejuno podem variar dependendo do tipo e tamanho do tumor. Alguns dos sintomas comuns incluem:

* Dor abdominal
* Náuseas e vômitos
* Perda de apetite e perda de peso involuntária
* Sangramento gastrointestinal (hematochezia ou melena)
* Obstrução intestinal (constipação, distensão abdominal, flatulência)

O diagnóstico das neoplasias do jejuno geralmente envolve exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de endoscopia com biópsia para análise laboratorial. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A prevenção inclui um estilo de vida saudável, uma dieta equilibrada e o controle regular de doenças crônicas que podem aumentar o risco de desenvolver neoplasias do jejuno, como a doença celíaca e a doença de Crohn.

Volvulus intestinal é uma condição médica em que o intestino gira e se retorce sobre si mesmo, resultando em uma obstrução intestinal e interrupção do suprimento sanguíneo à região afetada. Isso pode levar a necrose (morte de tecido) e perforação intestinal se não for tratado rapidamente. Os sintomas podem incluir náuseas, vômitos, dor abdominal aguda, constipação ou diarreia, distensão abdominal e falta de ar. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografia computadorizada do abdômen. O tratamento geralmente requer cirurgia imediata para corrigir a rotação e remover qualquer tecido necrótico.

O intestino delgado é a porção do sistema gastrointestinal que se estende do píloro, a parte inferior do estômago, até à flexura esplênica, onde então se torna no intestino grosso. Possui aproximadamente 6 metros de comprimento nos humanos e é responsável por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida parcialmente digerida que passa através dele.

O intestino delgado é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. Cada uma dessas partes tem um papel específico no processo de digestão e absorção dos nutrientes. No duodeno, a comida é misturada com sucos pancreáticos e biliosos para continuar a sua decomposição. O jejuno e o íleo são as porções onde os nutrientes são absorvidos para serem transportados pelo fluxo sanguíneo até às células do corpo.

A superfície interna do intestino delgado é revestida por vilosidades, pequenas projeções que aumentam a área de superfície disponível para a absorção dos nutrientes. Além disso, as células presentes no revestimento do intestino delgado possuem microvilosidades, estruturas ainda mais pequenas que também contribuem para aumentar a superfície de absorção.

Em resumo, o intestino delgado é uma parte fundamental do sistema gastrointestinal responsável por completar o processo de digestão e por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida, desempenhando um papel crucial no fornecimento de energia e matérias-primas necessárias ao bom funcionamento do organismo.

Apendicite é uma inflamação aguda ou crônica do apêndice, um pequeno saco em forma de dedo que se projeta da parte inferior do ceco, um ponto onde o intestino delgado se une ao intestino grosso. A causa mais comum é a obstrução do lumen (luz) do apêndice, geralmente por fezes duras, grânulos de carboidrato ou um cálculo fecal. Outras causas menos comuns incluem tumores, vermes e inflamações intestinais.

Os sintomas clássicos da apendicite aguda incluem dor abdominal inicialmente localizada no umbigo ou na região inferior do abdômen à direita, que se torna mais forte e se desloca para a região inferior direita do abdômen (área de McBurney), náuseas, vômitos e falta de apetite. Outros sintomas podem incluir febre leve a moderada, constipação ou diarreia, flatulência e urinar com dificuldade. A dor geralmente aumenta ao tossir, caminhar ou quando se aplica pressão na região inferior direita do abdômen.

A apendicite é uma condição médica grave que requer tratamento imediato, geralmente cirúrgico, para remover o apêndice inflamado e infectado (apendicectomia). Se não for tratada, a inflamação pode se espalhar para outras partes do abdômen, causando complicações graves, como peritonite, uma infecção generalizada do revestimento do abdômen, e até mesmo a morte.

A cavidade abdominal é a região do corpo limitada por estruturas ósseas e musculares, onde ficam localizados órgãos importantes como o estômago, intestino delgado e grosso, fígado, pâncreas, baço e rins. Ela está delimitada pela parede abdominal anterior, formada pelos músculos recto abdominal, oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdômen, e pela coluna vertebral posteriormente. A cavidade abdominal é dividida em duas regiões: a região superior, chamada de cavidade peritoneal ou abdominopélvica, que está revestida pelo peritónio e contém maioritariamente órgãos intraperitoneais; e a região inferior, denominada de cavidade retroperitoneal, onde se encontram órgãos retroperitoneais. Além disso, a cavidade abdominal é preenchida por líquido seroso, que permite o deslizamento dos órgãos um sobre o outro e reduz a fricção durante os movimentos corporais.

Traumatismo Múltiple é um termo usado em medicina para descrever uma situação em que um indivíduo sofre lesões graves e potencialmente letais em diferentes partes do corpo, geralmente como resultado de um único evento traumático, como um acidente de trânsito grave, queda de grande altura, ou ato intencional de violência, como tiros ou espancamentos. Essas lesões podem afetar órgãos vitais e sistemas corporais, tais como o cérebro, pulmão, coração, fígado, rins e esqueleto. O tratamento desses casos é geralmente complexo e requer a equipe multidisciplinar de especialistas em diferentes áreas da medicina, incluindo cirurgiões, intensivistas, terapeutas respiratórios, enfermeiros e outros profissionais de saúde. O prognóstico varia amplamente dependendo da gravidade e localização das lesões, idade e condição geral de saúde do paciente antes do trauma.

A "Cirurgia de Second-Look" é um termo usado na medicina para descrever uma segunda cirurgia realizada após uma intervenção cirúrgica inicial, geralmente com o objetivo de avaliar a resposta ao tratamento e/ou remover quaisquer tecidos residuais malignos. Essa procedimento é comumente empregado em casos de câncer, especialmente no contexto da cirurgia oncológica.

Durante a cirurgia inicial, o cirurgião remove tanto do tecido canceroso quanto possível (ressecção). Após a cirurgia, o paciente pode receber outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia, com o objetivo de destruir qualquer célula cancerosa remanescente. A cirurgia de second-look é então programada para avaliar se esses tratamentos adicionais foram eficazes em eliminar quaisquer resíduos cancerosos.

Neste procedimento, o cirurgião examina cuidadosamente a região operada anteriormente e remove qualquer tecido suspeito de ser canceroso. Os tecidos removidos são então analisados em laboratório para determinar se contêm células cancerosas. Se forem encontradas células malignas, isso pode indicar que o tratamento adicional é necessário.

É importante notar que a cirurgia de second-look não é sempre necessária ou realizada rotineiramente, pois depende da situação clínica individual do paciente e do tipo de câncer em questão. A decisão de realizar essa cirurgia é tomada com base em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios e em discussões entre o oncologista, o cirurgião e o próprio paciente.

Colecistectomia é o procedimento cirúrgico no qual o órgão da vesícula biliar é removido. É frequentemente realizado devido a doenças da vesícula biliar, como colelitíase (pedras na vesícula biliar) ou colecistite (inflamação da vesícula biliar). Existem dois tipos principais de colecistectomia: aberta e laparoscópica. A colecistectomia aberta é um procedimento mais tradicional, no qual o cirurgião faz uma incisão maior no abdômen para remover a vesícula biliar. Por outro lado, a colecistectomia laparoscópica é um procedimento menos invasivo, no qual o cirurgião insere uma pequena câmera e instrumentos cirúrgicos em pequenas incisões no abdômen para realizar a remoção da vesícula biliar. A colecistectomia laparoscópica geralmente resulta em uma recuperação mais rápida e menos complicações do que a colecistectomia aberta.

Neoplasias do íleo se referem a crescimentos anormais e não controlados de tecido (tumores) no intestino delgado, especificamente na parte final dele chamada íleon. Esses tumores podem ser benignos ou malignos (câncer).

As neoplasias benignas do íleo incluem adenomas, leiomiomas, lipomas e hemangiomas. Eles geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, eles ainda podem causar sintomas desagradáveis, como obstrução intestinal, sangramento ou perforação do íleo.

As neoplasias malignas do íleo são geralmente classificadas como adenocarcinoma, carcinoides, linfomas e sarcomas. O adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer no íleo e se desenvolve a partir das células que revestem o interior do intestino delgado. Os carcinoides são tumores neuroendócrinos que geralmente crescem lentamente, mas podem secretar hormônios que causam sintomas como diarreia e rubor facial. Os linfomas e sarcomas são raros no íleo, mas podem ser agressivos e precisam de tratamento imediato.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias do íleo incluem a doença inflamatória intestinal (como a doença de Crohn), a deficiência de immunidade adquirida, a exposição a radiação e a história familiar de câncer colorretal ou outros tipos de câncer. Os sintomas podem incluir dor abdominal, vômitos, perda de peso, sangramento intestinal e alterações no hábito intestinal. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos e endoscópicos, e o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

As doenças do colo sigmoide referem-se a um conjunto de condições médicas que afetam o segmento final do cólon, também conhecido como colo sigmóide. Localizado na parte inferior esquerda do abdômen, o colo sigmóide tem aproximadamente 38 a 40 cm de comprimento e desempenha um papel importante no armazenamento e eliminação de fezes.

Existem várias doenças que podem afetar o colo sigmoide, incluindo:

1. Diverticulose/Diverticulite: A diverticulose é uma condição na qual pequenas bolsinhas (divertículos) se desenvolvem nas paredes do intestino grosso. Embora possam ocorrer em qualquer parte do cólon, são mais comuns no colo sigmoide. A diverticulite é uma complicação da diverticulose em que um ou mais desses divertículos se inflamam ou infectam, causando sintomas como dor abdominal, febre e alterações nos hábitos intestinais.

2. Doença Inflamatória Intestinal (DII): A DII é um termo usado para descrever doenças crônicas que causam inflamação no trato gastrointestinal, incluindo o cólon e o colo sigmoide. As duas principais formas de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa. A doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, enquanto a colite ulcerativa geralmente afeta apenas o revestimento interno do cólon e do reto.

3. Câncer Colorretal: O câncer colorretal é um tipo de câncer que se desenvolve no revestimento interno do cólon ou do reto. Cerca de 40% dos casos de câncer colorretal ocorrem no cólon direito, que inclui o ceco, o cólon ascendente e a primeira porção do cólon transverso. O colo sigmoide é outra localização comum para o desenvolvimento de câncer colorretal.

4. Diverticulose: A diverticulose é uma condição em que pequenas bolsinhas, chamadas divertículos, se formam nas paredes do intestino grosso. Embora a maioria das pessoas com diverticulose não apresente sintomas, algumas podem desenvolver complicações como diverticulite ou hemorragia intestinal.

5. Polipose Colorretal: A polipose colorretal é uma condição em que múltiplos pólipos se desenvolvem no revestimento interno do cólon e do reto. Alguns tipos de pólipos têm um risco maior de se transformar em câncer, portanto, é importante que as pessoas com polipose colorretal sejam acompanhadas por um médico especialista em problemas gastrointestinais.

6. Colite Isquémica: A colite isquémica é uma inflamação do intestino grosso causada pela interrupção do fluxo sanguíneo para a região afetada. Embora qualquer parte do intestino grosso possa ser afetada, o cólon sigmoide é uma localização comum para a colite isquémica.

7. Síndrome do Intestino Irritável: A síndrome do intestino irritável (SII) é um transtorno funcional do intestino que afeta o movimento intestinal, a sensação e a motilidade. Embora a causa exata da SII seja desconhecida, algumas pesquisas sugerem que ela pode estar relacionada à disfunção do sistema nervoso autônomo ou a alterações na microbiota intestinal.

8. Doença de Crohn: A doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica do intestino que pode afetar qualquer parte do tubo digestivo, desde a boca até o ânus. Embora o cólon sigmoide possa ser afetado pela doença de Crohn, as lesões geralmente se localizam no íleo e no cólon ascendente.

9. Colite Ulcerativa: A colite ulcerativa é uma doença inflamatória crônica do intestino que afeta exclusivamente o revestimento interno do cólon e do reto. Embora a colite ulcerativa geralmente se localize no cólon descendente e no reto, ela pode se estender ao cólon sigmoide em alguns casos.

10. Diverticulose: A diverticulose é uma condição caracterizada pela formação de pequenas bolhas ou sacos na parede do intestino grosso, geralmente no cólon sigmoide. Embora a diverticulose seja frequentemente assintomática, ela pode causar sintomas como dor abdominal, náuseas e vômitos, especialmente quando complicada por infecção ou inflamação (diverticulite).

11. Câncer de cólon: O câncer de cólon é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células do revestimento interno do cólon. Embora o câncer de cólon possa afetar qualquer parte do cólon, ele geralmente se localiza no cólon sigmoide e no cólon descendente.

12. Polipose adenomatosa familiar: A polipose adenomatosa familiar é uma condição genética caracterizada pela formação de muitos pólipos adenomatosos no revestimento interno do intestino grosso, especialmente no cólon sigmoide e no cólon descendente. Embora a maioria dos pólipos seja benigna, alguns podem se transformar em câncer de cólon.

13. Doença inflamatória intestinal: A doença inflamatória intestinal é uma condição crônica que afeta o revestimento interno do intestino grosso, causando inflamação e dor abdominal. Embora a doença inflamatória intestinal possa afetar qualquer parte do intestino grosso, ela geralmente se localiza no cólon sigmoide e no cólon descendente.

14. Síndrome de Hirschsprung: A síndrome de Hirschsprung é uma condição genética que afeta o desenvolvimento do intestino grosso, causando obstrução intestinal e constipação crônica. Embora a síndrome de Hirschsprung possa afetar qualquer parte do intestino grosso, ela geralmente se localiza no cólon sigmoide e no reto.

15. Fístula anal: A fístula anal é uma conexão anormal entre o reto ou o intestino grosso e a pele ao redor do ânus, causando drenagem de líquido e infecção. Embora as fístulas anais possam se desenvolver em qualquer parte do intestino grosso, elas geralmente se localizam no cólon sigmoide e no reto.

Uma radiografia abdominal é um exame diagnóstico por imagem que utiliza raios X para fornecer uma visualização dos órgãos e estruturas localizados no abdômen, como o estômago, intestinos, fígado, pâncreas, baço e rim. A imagem é capturada em um filme especial ou digitalmente, dependendo do tipo de equipamento utilizado.

Durante o exame, o paciente geralmente é posicionado deitado sobre a mesa de radiografia com a área abdominal exposta à radiação. O técnico de radiologia posicionará uma placa de imagem sob ou ao lado do paciente e um equipamento de raios X será usado para enviar uma pequena dose de radiação através do corpo, criando uma imagem da estrutura interna.

Este exame pode ajudar a diagnosticar várias condições médicas, como obstruções intestinais, inflamação, infeções, cálculos renais, peritonite e outras doenças abdominais. No entanto, é importante lembrar que a exposição à radiação deve ser mantida em um nível o mais baixo possível para minimizar os riscos associados à radiação ionizante.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

Neoplasias uterinas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no útero, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. A maioria dos neoplasmas uterinos ocorre no endométrio, revestimento interno do útero, chamados de adenocarcinomas endometriais. No entanto, eles também podem se desenvolver no miométrio (músculo liso do útero) conhecidos como leiomiomas ou fibromas uterinos, que geralmente são benignos.

As neoplasias uterinas malignas podem ser classificadas em dois principais tipos: carcinomas e sarcomas. Os carcinomas endometriais são os cânceres uterinos mais comuns, sendo a maioria deles adenocarcinomas. Já os sarcomas uterinos são relativamente raros e podem incluir leiomiossarcomas, estromossarcomas e outros tipos de tumores malignos do miométrio.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias uterinas incluem menopausa tardia, neverbacepso (não ter tido filhos), ter mais de 50 anos, obesidade, ter diagnóstico prévio de doença hiperplásica do endométrio e exposição à terapia hormonal substitutiva contendo estrogênio sem progesterona. O tratamento depende do tipo e estadiode neoplasia, podendo incluir histerectomia, radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal.

Valva ileocecal é a estrutura anatômica no final do íleo, o último segmento do intestino delgado, onde se une ao ceco, a primeira parte do intestino grosso. Essa valva funciona como um tipo de válvula one-way, permitindo que o conteúdo do intestino delgado se mova para o intestino grosso enquanto impede o refluxo do conteúdo do intestino grosso de volta para o intestino delgado.

A valva ileocecal é formada por duas placas semilunares de tecido conjuntivo cobertas por mucosa, chamadas folhetos, que se sobrepõem parcialmente. Esses folhetos são mantidos em contato por uma fina banda de tecido muscular liso, conhecida como músculo cremaster da valva ileocecal.

A valva ileocecal desempenha um papel importante na absorção de nutrientes e água no intestino, além de ajudar a regular a pressão nos dois segmentos intestinais envolvidos.

Endometriose é uma condição médica ginecológica em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero, chamado endométrio, cresce fora do útero. Este tecido endometrial deslocado continua a responder aos hormônios menstruais, causando inflamação e formação de tecido cicatricial. A endometriose geralmente afeta os ovários, as trompas de Falópio, os ligamentos que sustentam os órgãos reprodutivos no interior da pelve, e em alguns casos, pode disseminar-se para outras partes do corpo.

A endometriose pode causar sintomas como dor pelviana intensa, especialmente durante a menstruação; dor durante o sexo; sangramento menstrual abundante ou irregular; e infertilidade. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma cirurgia exploratória, como a laparoscopia. Embora não exista cura conhecida para a endometriose, o tratamento pode incluir medicamentos para aliviar os sintomas e/ou cirurgia para remover o tecido endométrico deslocado. Em casos graves ou em indivíduos que planejam engravidar, a terapia hormonal ou a histerectomia (remoção do útero) podem ser consideradas como opções de tratamento.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Leiomioma é um tipo benigno (não canceroso) de crescimento tumoral que se desenvolve a partir de células lisas suavizadas, que são encontradas em músculos lisos inervados involuntariamente em diferentes partes do corpo. Esses tumores podem ocorrer em qualquer local do corpo que contenha músculo liso, mas eles são mais comuns no útero, intestino delgado e na pele.

No útero, leiomiomas são conhecidos como fibromas uterinos e são os tumores sólidos benignos mais comuns encontrados nas mulheres em idade reprodutiva. Eles podem variar em tamanho de pequenos crescimentos a grandes massas que podem distorcer o útero. A maioria dos fibromas uterinos não causa sintomas e são descobertos durante exames de rotina ou quando uma mulher procura tratamento para outro problema de saúde. No entanto, em alguns casos, os fibromas podem causar sangramento menstrual abundante, dor pélvica, pressão na bexiga ou intestino e dificuldades para engravidar.

No intestino delgado, leiomiomas são relativamente raros e geralmente não causam sintomas. No entanto, em alguns casos, eles podem causar obstrução intestinal, sangramento ou perforação do intestino.

Em geral, a maioria dos leiomiomas é benigna e não precisa de tratamento, exceto quando causa sintomas significativos ou risco de complicações. O tratamento pode incluir medicamentos para aliviar os sintomas, terapia hormonal ou cirurgia para remover o tumor.

O mesentério é uma fina membrana composta por tecido conjuntivo que conecta o intestino à parede posterior do abdômen. Ele fornece suprimento sanguíneo, nervoso e linfático para o intestino delgado e grande. O mesentério é formado durante o desenvolvimento fetal quando as folhas da membrana que envolve o trato gastrointestinal se dobram sobre si mesmas e fundem-se, criando uma estrutura que sustenta os intestinos e permite que eles se movam livremente no abdômen enquanto mantêm a conexão com os vasos sanguíneos e nervos importantes.

A Doença de Hodgkin é um tipo específico de câncer no sistema imunológico que afeta os gânglios linfáticos, órgãos importantes para combater infecções. Ela ocorre quando se formam células anormais chamadas células de Reed-Sternberg dentro dos gânglios linfáticos. Essas células crescem e se dividem de forma descontrolada, levando ao crescimento de nódulos ou tumores nos gânglios linfáticos. A doença pode disseminar-se para outras partes do corpo através da circulação sanguínea.

Embora a causa exata da Doença de Hodgkin seja desconhecida, fatores como idade, sexo, tabagismo e antecedentes familiares podem aumentar o risco de desenvolvê-la. Os sintomas mais comuns incluem:

1. Inchaço indolor nos gânglios linfáticos do pescoço, axilas ou inguinal;
2. Febre;
3. Sudores noturnos;
4. Perda de peso involuntária;
5. Cansaço e fraqueza.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma biópsia dos gânglios linfáticos afetados, seguida de exames adicionais para avaliar a extensão da doença. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, um transplante de medula óssea ou terapia dirigida. A Doença de Hodgkin tem alta taxa de cura quando diagnosticada e tratada adequadamente.

A gravidez tubária, também conhecida como gravidez ectópica, é um tipo de gravidez que ocorre fora do útero, geralmente no oviduto (tuba uterina). É uma complicação grave que pode ameaçar a vida da mulher se não for tratada a tempo. A maioria das gravidezes ectópicas ocorre no primeiro terço da gestação. Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, sangramento vaginal e ausência de menstruação. O fator de risco mais comum é ter tido uma gravidez ectópica anteriormente ou outras condições que causem danos às tubas uterinas, como endometriose ou infecções sexualmente transmissíveis. O tratamento geralmente consiste em medicação para interromper a gravidez ou cirurgia para remover o tecido gestacional crescente.

Enteropatia é um termo geral usado em medicina para se referir a doenças ou condições que afetam o revestimento interno do intestino delgado. O intestino delgado desempenha um papel crucial na absorção de nutrientes, água e eletrólitos dos alimentos parcialmente digeridos que passamos pela digestão. Portanto, qualquer coisa que afete negativamente o revestimento interno do intestino delgado pode resultar em problemas de absorção e, consequentemente, causar sintomas como diarreia, desnutrição, perda de peso e deficiências nutricionais.

Existem muitos tipos diferentes de enteropatias, incluindo:

1. Doença celíaca: uma doença autoimune em que o consumo de glúten leva ao dano da mucosa intestinal.
2. Intolerância à lactose: a incapacidade de digerir açúcares presentes na maioria dos produtos lácteos.
3. Doença inflamatória intestinal (DII): um grupo de condições que causam inflamação no revestimento do intestino, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
4. Síndrome do intestino irritável (SII): um transtorno funcional do intestino que causa sintomas como dor abdominal, flatulência e alterações no hábito intestinal.
5. Infecções entéricas: infecções causadas por bactérias, vírus ou parasitas que afetam o intestino delgado.
6. Enteropatias associadas à isquemia: condições em que a diminuição do fluxo sanguíneo para o intestino delgado causa dano ao revestimento interno.
7. Tumores e neoplasias gastrointestinais: crescimentos anormais no revestimento do intestino delgado que podem causar sangramento, obstrução ou perforação.

O tratamento para essas condições varia de acordo com a causa subjacente e pode incluir medicações, dieta alterada, terapias comportamentais e, em alguns casos, cirurgia.

choque hemorrágico é uma emergência médica grave caracterizada pela perda significativa de sangue, resultando em hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo circulante) e hipoperfusão tissular (diminuição do fluxo sanguíneo para os tecidos). Isso pode levar a disfunção orgânica e, se não for tratado rapidamente, pode resultar em morte. O choque hemorrágico geralmente é causado por trauma, cirurgia ou outras condições que causam sangramento excessivo, como hemorragias internas ou coagulopatias (transtornos de coagulação sanguínea).

Os sinais e sintomas do choque hemorrágico podem incluir: pressão arterial baixa; frequência cardíaca acelerada; respiração rápida e superficial; pele fria, pálida ou suada; fraqueza e confusão; sede; e perda de consciência. O tratamento geralmente inclui a administração de fluidos intravenosos para restaurar o volume sanguíneo, transfusões de sangue para substituir os glóbulos vermelhos perdidos e controlar o sangramento, se possível. Em casos graves, podem ser necessárias medidas adicionais, como a utilização de ventiladores ou drogas para apoiar a função cardiovascular.

As "Doenças do Ceco" referem-se a um grupo diversificado de condições médicas que afetam o ceco, uma porção do intestino delgado. O ceco é responsável por absorver água, eletrólitos e vitaminas hidrossolúveis, além de hospedar a microbiota intestinal normal. Algumas das doenças comuns que afetam o ceco incluem:

1. Apendicite: inflamação do apêndice, uma pequena extensão do ceco.
2. Diverticulose e diverticulite: sacos ou bolsinhas que se formam na parede do ceco, podendo se inflamar ou infectar.
3. Doença de Crohn: uma doença inflamatória intestinal que pode afetar qualquer parte do tubo digestivo, incluindo o ceco.
4. Tumores benignos e malignos: podem ocorrer no ceco, variando desde pólipos benignos até adenocarcinomas malignos.
5. Isquemia intestinal: redução do fluxo sanguíneo para o ceco, que pode levar a necrose e perfuração.
6. Obstrução intestinal: bloqueio mecânico no lumen do ceco, geralmente causado por aderências, tumores ou volvulus (torção do ceco).
7. Infecções bacterianas e parasitárias: como a tuberculose intestinal, a actinomicose e a amebíase.

Os sintomas associados às doenças do ceco podem variar consideravelmente dependendo da condição específica. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, sangramento gastrointestinal e febre. O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens radiológicas e endoscópicas, além de possíveis biópsias para análise histopatológica. O tratamento depende da condição subjacente e pode incluir medidas conservadoras, procedimentos cirúrgicos ou terapia oncológica.

Colectomia é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou da totalidade do cólon, que é a porção final do intestino grosso. Existem diferentes tipos de colectomias, dependendo da extensão da reseção:

1. Hemicolectomia: remoção de metade do cólon. Pode ser direita (removendo o ceco, cólon ascendente e parte do transverso) ou esquerda (removendo o cólon descendente e parte do sigmóide).
2. Sigmoidectomia: remoção do sigmóide, a porção final do cólon antes do reto.
3. Colectomia total: remoção de todo o cólon. Neste caso, é necessário realizar uma anastomose entre o íleo (última parte do intestino delgado) e o reto, formando um reservatório ileo-anal ou criando uma colostomia definitiva.

A colectomia pode ser indicada em diversas condições, como diverticulite complicada, câncer colorretal, doença inflamatória intestinal (como a colite ulcerativa e a doença de Crohn), megacólon toxico, obstrução intestinal e outras condições menos comuns. O tipo de colectomia será determinado pelo cirurgião, baseando-se no diagnóstico, extensão da doença e condição clínica geral do paciente.

Um abscesso é uma acumulação de pus formada em resposta a uma infecção bacteriana ou por outros microrganismos patogênicos. Ele geralmente é circundado por tecido inflamado e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Os abscessos podem variar em tamanho, desde pequenos pontos até órgãos inteiros.

Os sinais e sintomas comuns de um abscesso incluem:

* Rubor (vermelhidão) e calor na área afetada
* Dor e sensibilidade ao toque
* Inchaço ou tumefação
* Pele avermelhada, quente e inchada
* Possível presença de pus, que pode ser liberado através de uma abertura na pele (drenagem)

O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e possivelmente drenagem cirúrgica se o abscesso for grande ou profundo. É importante procurar atendimento médico se suspeitar de um abscesso, pois ele pode se espalhar e causar complicações graves se não for tratado adequadamente.

Uma ileostomia é um tipo de estoma, ou abertura cirúrgica, criada no abdômen para direcionar o conteúdo intestinal para um dispositivo de coleta externo. Normalmente, isso é realizado como parte de uma cirurgia para tratar doenças intestinais graves, como doença inflamatória intestinal (DII), doença diverticular ou câncer colorretal.

Na maioria dos casos, a ileostomia é criada no íleo, o segmento do intestino delgado imediatamente acima do ceco (a primeira parte do intestino grosso). O cirurgião traz uma extremidade do íleo para a superfície abdominal e a conecta a um dispositivo de coleta especialmente projetado, chamado bolsa de ileostomia. A bolsa é fixada na pele ao redor do estoma para recolher os resíduos intestinais, que são principalmente líquidos e muito ácidos, devido à ausência da bactéria normal do cólon que ajuda a descompor o conteúdo intestinal.

A ileostomia pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição subjacente e do tipo de cirurgia realizada. Embora a vida com uma ileostomia possa ser desafiadora no início, a maioria das pessoas é capaz de adaptar-se à sua presença e manter uma boa qualidade de vida com os cuidados adequados e as alterações necessárias na dieta e nos hábitos intestinais.

Hemorragia gastrointestinal (HGI) é um termo usado para descrever a perda de sangue que ocorre em qualquer parte do sistema gastrointestinal, desde a boca até ao ânus. Pode variar em gravidade, desde pequenas quantidades de sangue que podem causar fezes negras e alcatratadas (melena) ou vômitos com sangue (hematêmese), até à perda significativa de sangue que pode levar a anemia aguda ou choque hipovolémico.

A hemorragia gastrointestinal pode ser causada por várias condições, incluindo úlceras pépticas, varizes esofágicas, doença diverticular, inflamação intestinal (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa), infecções (como a causada pela bactéria Helicobacter pylori ou pelo vírus da hepatite), tumores benignos ou malignos e má-utilização de medicamentos, especialmente anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e anticoagulantes.

O diagnóstico de hemorragia gastrointestinal geralmente requer exames imagiológicos, como endoscopia digestiva alta ou colonoscopia, para identificar a fonte da hemorragia. Em alguns casos, outros métodos de diagnóstico, como a angiografia ou a escânia nuclear, podem ser necessários. O tratamento depende da causa subjacente da hemorragia e pode incluir medicação, endoscopia terapêutica, cirurgia ou radioterapia.

Gastrostomy é um procedimento em que uma abertura (estoma) é criada através da parede abdominal para chegar ao estômago. É geralmente realizado para fornecer uma via direta para a nutrição e hidratação por meio de uma sonda de alimentação, especialmente em indivíduos que têm dificuldades em engolir ou se alimentar por si mesmos. A gastrostomia pode ser realizada por meio de cirurgia aberta ou por endoscopia, um procedimento menos invasivo. Depois do procedimento, o paciente receberá cuidados especiais para garantir a cura adequada da ferida e prevenir complicações.

O Tempo de Internação, em termos médicos, refere-se ao período de tempo que um paciente é mantido hospitalizado e recebendo cuidados e tratamento médico agudo. Isto inclui desde a admissão do paciente até ao momento em que ele é dado alta ou transferido para outro local de tratamento, como uma unidade de reabilitação ou um lar de idosos. O Tempo de Internação pode variar consideravelmente dependendo da gravidade da condição do paciente, da resposta ao tratamento e dos recursos disponíveis no hospital. É uma medida importante em saúde pública e gestão hospitalar, pois está relacionada com a utilização de recursos, custos e desfechos clínicos dos pacientes.

Os músculos abdominais referem-se a um grupo de músculos no abdômen humano que trabalham em conjunto para permitir a flexão da coluna vertebral, como em sentar ou levantar objetos, e também ajudam na respiração, no movimento dos órgãos internos e na manutenção de uma postura adequada. Existem quatro pares principais de músculos abdominais: o reto abdominal, os oblíquos externos, os oblíquos internos e o transverso do abdômen. O reto abdominal é o mais superficial dos músculos e é responsável pela maior parte da musculatura visível no abdômen, enquanto os outros músculos estão localizados em camadas profundas abaixo do reto abdominal. Todos esses músculos trabalham juntos para estabilizar a coluna vertebral e proteger os órgãos internos do abdômen.

Peritónio é a membrana serosa que reveste a parede abdominal e os órgãos pélvicos e abdominais. Ele possui duas camadas: a parietal (que está em contato com a parede abdominal) e a visceral (que envolve os órgãos). O peritónio secreta um fluido lubrificante que permite o deslizamento dos órgãos abdominais entre si e protege esses órgãos de lesões mecânicas. Além disso, ele desempenha um papel importante no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções.

Em medicina, um corpo estranho é definido como qualquer objeto ou substância que se introduz no corpo e não é normalmente encontrado lá. Esses objetos podem variar em tamanho, forma e composição, desde partículas pequenas de areia ou poeira até objetos maiores como agulhas, pedaços de vidro ou outros instrumentos. A presença de corpos estranhos pode causar uma variedade de sintomas e complicações, dependendo da localização, tamanho e natureza do objeto. Alguns corpos estranhos podem ser expulsos naturalmente pelo próprio organismo, enquanto outros podem necessitar de intervenção médica ou cirúrgica para serem removidos.

Em um contexto médico ou hospitalar, "telas cirúrgicas" se referem a telas de plástico ou materiais similares que são utilizadas para criar uma barreira física transparente em torno de uma área do paciente durante procedimentos cirúrgicos. Essas telas têm como objetivo principal proteger o paciente, a equipe médica e o ambiente contra a exposição a fluidos corporais, partículas e outros possíveis agentes infecciosos que podem ser gerados durante a cirurgia. Além disso, as telas cirúrgicas também podem ajudar a manter um ambiente estéril ao longo do procedimento, reduzindo o risco de contaminação cruzada e promovendo a segurança geral do paciente.

Em termos médicos, uma emergência é uma situação que requer a ação imediata para salvar vidas, prevenir danos irreversíveis ou alívio rápido de sofrimento intenso. Essa situação pode ser causada por vários fatores, como doenças agudas graves, traumatismos, intoxicações ou complicações de condições crônicas pré-existentes.

Algumas características comuns das emergências médicas incluem:

1. Sinais e sintomas graves: Os sintomas são intensos e podem incluir dor severa, falta de ar, vômitos contínuos, convulsões ou perda de consciência.
2. Progressão rápida: A condição piora rapidamente ao longo de minutos ou horas, exigindo atenção imediata.
3. Potencial ameaça à vida: A emergência pode resultar em morte ou danos graves se não for tratada imediatamente.
4. Necessidade de cuidados avançados: O tratamento pode requer procedimentos e conhecimentos especiais, como reanimação cardiopulmonar (RCP), ventilação mecânica ou administração de medicamentos especializados.

Exemplos comuns de emergências médicas incluem infarto agudo do miocárdio (atendimento precoce é crucial para minimizar os danos ao músculo cardíaco), choque anafilático (uma reação alérgica grave que pode levar à falência de órgãos e morte se não for tratada imediatamente) e traumatismos graves (como ferimentos por arma de fogo ou acidentes de trânsito).

Em situações de emergência, é essencial procurar assistência médica imediata, geralmente através do número de emergência local (como 911 nos Estados Unidos e Canadá, 112 na União Europeia ou 102 no Brasil).

A tuberculose gastrointestinal (TBGI) é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que afeta o trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado e grosso. Embora a TB geralmente afete os pulmões (tuberculose pulmonar), a bactéria pode disseminar-se por via sanguínea ou linfática e infectar outras partes do corpo, incluindo o trato gastrointestinal.

A TBGI é relativamente rara em países desenvolvidos, mas é mais comum em regiões onde a tuberculose é endêmica e em indivíduos imunossuprimidos. Os sinais e sintomas da TBGI podem incluir:

1. Dor abdominal crônica ou recorrente
2. Diarreia, que pode ser sanguinolenta
3. Perda de apetite e perda de peso involuntária
4. Náuseas e vômitos
5. Febre e suores noturnos
6. Fadiga e fraqueza geral

O diagnóstico da TBGI pode ser desafiador, pois os sinais e sintomas podem ser semelhantes a outras condições intestinais, como doença inflamatória intestinal ou câncer colorretal. O exame físico, radiografias, tomografia computadorizada, endoscopia e biópsia dos tecidos afetados podem ajudar no diagnóstico. Também podem ser realizadas análises de soro e esperações de escarro para detectar a presença da bactéria Mycobacterium tuberculosis.

O tratamento da TBGI geralmente consiste em uma combinação de medicamentos antituberculose, como isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida, por um período de seis a nove meses. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para remover as partes afetadas do intestino. A prevenção da tuberculose inclui a vacinação contra a tuberculose e o tratamento adequado dos casos ativos de tuberculose para evitar a propagação da infecção.

Uma hernia abdominal ocorre quando um órgão ou tecido grassoso passa por uma abertura fraca ou desgastada nos músculos abdominais. Isto geralmente resulta em uma protuberância visível na região do abdômen. As hernias abdominais podem ocorrer em diferentes locais, incluindo o umbilico (hernia umbilical), a inguinal (hernia inguinal e femoral) e as incisionais (resultantes de feridas ou cirurgias anteriores).

As hernias abdominais podem ser causadas por vários fatores, como: aumento da pressão intra-abdominal devido ao esforço excessivo, obesidade, gravidez, tosse crônica ou constipação; deficiência congênita na parede abdominal; e idade avançada.

Embora muitas vezes não causem sintomas além da protuberância, as hernias podem ser dolorosas, especialmente quando a atividade física aumenta ou durante a tosse ou o esforço. Em alguns casos, um pedaço de intestino pode ficar preso na abertura herniária (incarcerada), o que pode levar a complicações graves, como isquemia e necrose intestinal, se não for tratado cirurgicamente.

O tratamento para as hernias abdominais geralmente envolve cirurgia para reparar a abertura nas paredes musculares e prevenir a progressão da doença. Existem diferentes técnicas cirúrgicas, incluindo a cirurgia convencional (laparotomia) e a cirurgia minimamente invasiva (laparoscopia). A escolha da técnica depende de vários fatores, como o tipo e localização da hernia, a história clínica do paciente e as preferências do médico.

Mesocolon é a fina membrana que fixa o colón à parede posterior do abdômen. Existem três partes do mesocolon: o mesocolon transverso, o mesocolon descendente e o mesocolon sigmóideo. O mesocolon transverso se estende da flexura hepática do colón até à flexura esplênica do colón, enquanto que o mesocolon descendente se alonga da flexura esplênica do colón até ao ceco. Por fim, o mesocolon sigmóideo fixa o colón sigmóideo à parede abdominal posterior. O mesocolon contém vasos sanguíneos, nervos e linfonodos que fornecem suprimento ao colón.

Enterostomia é um termo médico que se refere à criação cirúrgica de uma abertura (estoma) no intestino médio ou inferior, geralmente o íleon ou o colôn. Essa abertura permite que os resíduos intestinais saiam do corpo e sejam coletados em um dispositivo protético, como uma bolsa de ostomia. A enterostomia é indicada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças inflamatórias intestinais graves, câncer colorretal avançado, traumatismos abdominais severos e outras condições que impossibilitam o trânsito normal das fezes. A localização exata da enterostomia dependerá do tipo de procedimento cirúrgico realizado e dos objetivos terapêuticos específicos do caso clínico.

O estadiamento de neoplasias é um processo de avaliação e classificação da extensão de crescimento e disseminação de um tumor maligno (câncer) em um indivíduo. Ele é geralmente baseado em sistemas de estadiamento amplamente aceitos, como o sistema TNM (Tumor, Nódulo, Metástase) da União Internacional Contra a Cancro (UICC) e da American Joint Committee on Cancer (AJCC).

No sistema TNM, as letras T, N e M representam o tamanho e a extensão do tumor principal, a existência de envolvimento dos gânglios linfáticos (nódulos) e a presença de metástases a distância, respectivamente. Cada letra é seguida por um número que indica o grau de envolvimento ou a extensão da doença.

Por exemplo:

* T1: O tumor primário mede até 2 cm de diâmetro e está limitado a seu local original.
* N0: Não há envolvimento dos gânglios linfáticos regionais.
* M0: Não há metástases a distância.

Os estágios do câncer são então atribuídos com base nos valores T, N e M combinados, geralmente variando de I a IV, onde um estágio I indica uma doença menos avançada e um estágio IV indica uma doença mais avançada ou disseminada.

O estadiamento é importante porque fornece informações prognósticas e ajuda a guiar as decisões de tratamento. Ele é geralmente determinado após a remoção cirúrgica do tumor ou por meio de exames de imagem e outros testes diagnósticos.

A appendicectomia é um procedimento cirúrgico em que o apêndice, uma pequena saco alongado na parte inferior do intestino grosso, é removido. A apendicite, a inflamação do apêndice, é geralmente a indicação para essa operação. Os sintomas típicos da apendicite incluem dor abdominal aguda e crescente, náuseas, vômitos e febre. Se não for tratada, a apendicite pode se tornar uma condição potencialmente perigosa à vida, pois o apêndice inflamado pode romper-se, causando derrame de material infeccioso no abdômen. A appendicectomia geralmente é realizada por meio de uma incisão na parede abdominal (laparotomia) ou por laparoscopia, um procedimento menos invasivo que utiliza pequenas incisões e uma câmera para guiar o cirurgião. Após a operação, os pacientes geralmente precisam passar algum tempo se recuperando no hospital e podem precisar de antibióticos para tratar ou prevenir infecções.

Descompressão cirúrgica é um procedimento neurocirúrgico ou ortopédico que é realizado para aliviar a pressão excessiva sobre o tecido nervoso. Isso geralmente é feito quando outros tratamentos conservadores falharam e a compressão nervosa está causando sintomas significativos, como dor, fraqueza, dormência ou paralisia.

Existem vários tipos de descompressões cirúrgicas, dependendo da localização da compressão nervosa. Por exemplo, na coluna vertebral, a descompressão pode ser realizada através de uma laminectomia, onde é removida a parte de trás de uma vértebra para aliviar a pressão sobre o midollo espinal ou raízes nervosas. Já em casos de compressão do nervo ciático, a cirurgia pode envolver a remoção de um fragmento ósseo ou tecido cicatricial que está pressionando o nervo.

A descompressão cirúrgica é geralmente considerada uma opção segura e eficaz para tratar a compressão nervosa, especialmente quando outros tratamentos não tiveram sucesso. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, dor ou lesão nervosa. Portanto, a decisão de realizar uma descompressão cirúrgica geralmente é feita com base em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos do procedimento para cada paciente individual.

As "Doenças dos Anexos" ou "Doenças Annexiais" referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os anexos uterinos, que incluem as trompas de Falópio, o óvulo e o ligamento redondo. Estas doenças podem ser classificadas em congênitas ou adquiridas. As causas mais comuns das doenças anexiais adquiridas são infecções, inflamação e tumores benignos ou malignos. A endometriose é um exemplo de uma doença anexial adquirida que afeta o revestimento do útero e pode se estender para os anexos. Outras condições incluem salpingite (inflamação da trompa de Falópio), ovarianito (inflamação do ovário) e torsão ovariana (torção do ligamento que sustenta o óvulo). O tratamento das doenças anexiais depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, cirurgia ou outras terapias específicas.

Duodenopathy é um termo genérico usado para descrever qualquer condição ou doença que afeta o duodeno, a primeira parte do intestino delgado. O duodeno é responsável por iniciar o processo de digestão dos alimentos parcialmente digeridos que entram no trato gastrointestinal após saírem do estômago.

Duodenopatias podem ser inflamatórias, infecções, autoimunes ou neoplásicas em natureza. Algumas das condições específicas incluídas nesta categoria são:

1. Doença de Crohn: uma doença inflamatória intestinal que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, incluindo o duodeno.
2. Duodenite: inflamação do revestimento do duodeno, geralmente causada por infecções bacterianas ou víricas, uso excessivo de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou stress.
3. Gastroduodenite: inflamação que afeta tanto o estômago quanto o duodeno.
4. Dispepsia funcional: sintomas digestivos crônicos, como dor abdominal superior, náuseas e saciedade precoce, sem causa identificável após exames diagnósticos completos.
5. Duodenite erosiva e ulcerativa: lesões na mucosa do duodeno que podem causar sintomas como dor abdominal, vômitos e sangramento gastrointestinal.
6. Doença celíaca: uma doença autoimune em que a ingestão de glúten leva à inflamação e danos no revestimento do intestino delgado, incluindo o duodeno.
7. Tumores benignos ou malignos do duodeno: crescimentos anormais que podem levar a obstrução intestinal, sangramento ou outros sintomas.
8. Linfoma gastrointestinal: um tipo de câncer que se desenvolve nos tecidos do sistema digestivo, incluindo o duodeno.
9. Infecções bacterianas ou parasitárias: algumas infecções, como a causada pela bactéria Helicobacter pylori ou por parasitas como Giardia lamblia, podem afetar o duodeno e causar sintomas digestivos.

É importante consultar um médico se houver sinais ou sintomas persistentes relacionados ao trato gastrointestinal superior para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.

Na medicina, um cisto é definido como uma bolsa ou saco fechado contendo gases, líquidos ou semissólidos. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo e podem variar em tamanho. A maioria dos cistos são benignos (não cancerosos) e não causam sintomas, mas alguns podem se infectar ou causar dor se estiverem localizados em um local que é frequentemente movido ou se eles forem grandes o suficiente para pressionar contra outros órgãos.

Existem muitos tipos diferentes de cistos, dependendo de sua localização no corpo e do tipo de tecido em que eles se desenvolvem. Alguns exemplos comuns incluem:

* Cisto renal: um saco cheio de fluido que se forma nos rins
* Cisto ovariano: um saco cheio de fluido que se forma no ovário
* Cisto sebáceo: um saco cheio de óleo que se forma na pele
* Cisto pilonidal: um saco cheio de fluido ou cabelo que se forma na pele na região do coccix (osso situado na base da coluna vertebral)
* Cisto dermoide: um saco benigno contendo tecido anormal, como cabelo, dentes ou glândulas sudoríparas, geralmente localizado no ovário ou testículo.

O tratamento para um cisto depende de sua localização, tamanho e se está causando sintomas. Alguns cistos podem desaparecer sozinhos ao longo do tempo, enquanto outros podem precisar ser drenados ou removidos cirurgicamente. Se você tem um cisto que causa sintomas ou se preocupa com algum crescimento na sua pele ou órgão, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento adequado.

Um abscesso abdominal é uma acumulação de pus dentro da cavidade abdominal, geralmente como resultado de uma infecção. Pode ocorrer em qualquer região do abdômen e sua causa mais comum são complicações de apendicite, diverticulite, infecções intra-abdominais ou cirurgias recentes.

Os sintomas podem incluir dor abdominal, febre, náuseas, vômitos e perda de apetite. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada (TC).

O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e drenagem do abscesso, que pode ser feita por cirurgia aberta ou por procedimentos minimamente invasivos, como a colocação de um cateter guiado por imagem. É importante buscar atendimento médico imediatamente se suspeitar de um abscesso abdominal, pois a infecção pode se espalhar e causar complicações graves, como sepse.

A pelve, em anatomia humana, refere-se à parte inferior e posterior do tronco, abaixo do abdômen, composta por um anel ósseo formado pela sacro ilíaca e os dois côndilos femorais. É a região que suporta o peso do corpo e conecta os membros inferiores ao tronco. Além disso, abriga e protege os órgãos genitourinários e parte do sistema digestivo inferior. Em medicina, o termo "pelve" pode ser usado para se referir especificamente à cavidade pélvica ou, de forma mais geral, ao conjunto dos ossos, músculos e outras estruturas que a compõem.

Em medicina, uma ruptura refere-se à separação ou quebra completa ou parcial de um tecido, órgão ou estrutura anatômica. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, como trauma físico, doença degenerativa, infecção ou outras condições patológicas. Algumas rupturas comuns incluem:

1. Ruptura do tendão: A separação parcial ou completa de um tendão (tecido fibroso que conecta o músculo ao osso). Pode ocorrer devido a lesões agudas ou sobreuso repetitivo.
2. Ruptura do ligamento: A separação parcial ou completa de um ligamento (tecido fibroso que conecta os órgãos ou articulações entre si). Pode ser causada por traumatismos ou lesões desestabilizantes.
3. Ruptura da artéria: A separação de uma artéria, geralmente devido a um trauma contundente ou penetrante, resultando em hemorragia interna grave.
4. Ruptura do órgão: A separação dos tecidos de um órgão, como o fígado, baço ou rim, geralmente causada por traumatismos contundentes ou penetrantes.
5. Ruptura do aneurisma: A ruptura de um aneurisma (uma dilatação anormal e fraca na parede de um vaso sanguíneo), o que pode levar a hemorragias internas graves e potencialmente fatais.
6. Ruptura do apêndice: A separação da parede do apêndice, geralmente causada por infecção e inflamação, resultando em peritonite (inflamação do revestimento abdominal).

O tratamento para uma ruptura depende da sua localização, gravidade e causa subjacente. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para reparar o dano ou remover o órgão afetado.

Ruptura esplênica é uma condição médica em que o baço sofre um rompimento parcial ou total, geralmente como resultado de trauma abdominal. O baço é um órgão localizado no canto superior esquerdo do abdômen e desempenha um papel importante na função imune do corpo. Quando o baço se rompe, isso pode causar hemorragia interna grave, pois o baço contém muitos vasos sanguíneos.

A ruptura esplênica pode ser classificada como imediata ou tardia, dependendo do momento em que ocorre após o trauma. Uma ruptura imediata geralmente ocorre imediatamente após o trauma, enquanto uma ruptura tardia pode ocorrer horas ou dias depois.

Os sintomas mais comuns de ruptura esplênica incluem dor abdominal aguda e intensa no canto superior esquerdo do abdômen, náuseas, vômitos, fraqueza, sudorese e batimento cardíaco acelerado. Em casos graves, a pessoa pode entrar em choque hipovolêmico devido à perda de sangue significativa.

O tratamento para ruptura esplênica geralmente requer hospitalização imediata e cirurgia para reparar ou remover o baço. Em alguns casos, se a pessoa estiver em boas condições de saúde e o rompimento for pequeno, pode ser possível tratar a condição com observação cuidadosa e transfusão de sangue, em vez de cirurgia. No entanto, essa abordagem é geralmente reservada para pacientes selecionados e deve ser discutida com o médico tratante.

Complicações intraoperatórias referem-se a eventos adversos ou desfechos indesejáveis que ocorrem durante a realização de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo da sua natureza e gravidade. Algumas delas incluem:

1. Hemorragia: sangramento excessivo durante a cirurgia que pode levar a uma queda na pressão arterial e exigir transfusões de sangue.
2. Infecção: contaminação do sítio cirúrgico ou outras partes do corpo, podendo causar feridas infectadas, abscessos ou sepse.
3. Lesão nervosa: danos aos nervos durante a cirurgia, o que pode resultar em parésia, paralisia ou perda de sensibilidade em alguma parte do corpo.
4. Tromboembolismo: formação de coágulos sanguíneos durante ou após a cirurgia, que podem deslocar-se e bloquear vasos sanguíneos em outras partes do corpo, levando a complicações como embolia pulmonar ou infarto agudo do miocárdio.
5. Reações adversas a drogas: reações alérgicas ou outros efeitos colaterais relacionados ao uso de anestésicos ou outras drogas administradas durante a cirurgia.
6. Insuficiência orgânica: falha de órgãos vitais, como o coração, pulmões, rins ou fígado, devido à complicações intraoperatórias ou ao estresse cirúrgico geral.
7. Lesão visceral: danos a órgãos internos, como intestinos, bexiga ou vasos sanguíneos maiores, durante a cirurgia.

Essas complicações podem aumentar o risco de morbidade e mortalidade pós-operatória, além de prolongar a estadia hospitalar e aumentar os custos do tratamento. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde tomem medidas preventivas e diagnósticas precoces para minimizar o risco de complicações intraoperatórias e garantir a segurança dos pacientes durante e após a cirurgia.

A duração da cirurgia refere-se ao período de tempo gasto em realizar um procedimento cirúrgico, medido geralmente em minutos ou horas. A duração varia amplamente dependendo do tipo de cirurgia, complexidade do caso, habilidade do cirurgião, e outros fatores relevantes. É uma informação importante para a tomada de decisões clínicas, planejamento do uso de recursos hospitalares e comunicação com os pacientes e suas famílias sobre o que podem esperar durante o procedimento.

Hernia diafragmática traumática é um tipo de lesão em que o tecido abdominal passa por uma abertura no músculo do diafragma devido a trauma físico, geralmente resultante de um acidente de trânsito ou outra forma de ferimento contuso ou penetrante. Isso pode levar à entrada de órgãos abdominais, como o estômago ou intestino, no tórax. A hernia diafragmática traumática pode ser uma condição grave e potencialmente fatal, dependendo da gravidade do trauma e dos órgãos envolvidos. Pode causar sintomas como dificuldade em respirar, dor no peito ou na parte superior do abdômen, náuseas e vômitos. O tratamento geralmente requer cirurgia para corrigir a lesão e reposicionar os órgãos no local adequado.

Infecção da Ferida Operatória (IFO) é definida como a presença de microrganismos no local da ferida cirúrgica, associada à reação inflammatória do hospedeiro clinicamente detectável. Isto inclui infecções nos tecidos profundos e superficiais da ferida, bem como infecções em dispositivos inseridos durante o procedimento cirúrgico. A infecção pode ocorrer imediatamente ou até mesmo dias ou semanas após a cirurgia. Os sinais clínicos de IFO podem incluir rubor, calor, dor, tumefação, fluxo purulento e comprometimento funcional da ferida operatória. O diagnóstico geralmente é confirmado por culturas microbiológicas do local da ferida. O tratamento pode envolver a remoção de dispositivos infectados, alongada terapia antibiótica e cuidados cirúrgicos adicionais para promover a cura da ferida.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

O Espaço Retroperitoneal refere-se a uma região anatômica localizada entre o revestimento posterior da cavidade abdominal (fascia toracolombar) e o peritônio parietal, que é a membrana serosa que reveste as paredes internas do abdômen.

Este espaço contém vários órgãos importantes, incluindo os rins, glândulas suprarrenais, ureteres, plexo renal e a parte superior do intestino grosso (cólon ascendente e descendente). Além disso, o espaço retroperitoneal é dividido em três compartimentos: o compartimento anterior, o compartimento posterior e o compartimento lateral.

Lesões ou doenças que afetam o espaço retroperitoneal podem incluir inflamação, infecções, tumores benignos ou malignos, e hemorragias. A avaliação dessa região pode ser feita por meios de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Em uma laparotomia diagnóstica, a natureza da doença é desconhecida, e a laparotomia é necessária para identificar a causa. Na ... Laparotomia é um procedimento cirúrgico que envolve uma incisão através da parede abdominal para aceder à cavidade abdominal. É ... Geralmente, somente a laparotomia diagnóstica consta como uma operação cirúrgica por si; quando uma operação específica é ... Como exemplo, uma apendicectomia pode ser feita por uma laparotomia ou por um acesso laparoscópico. Portal da medicina (! ...
... laparotomia , Palavras , Origem Da Palavra». origemdapalavra.com.br. Consultado em 7 de julho de 2021 «Plasmalema , Dicionário ... laparotomia); Lemma (lema)ː membrana fina - membrana plasmática (plasmalema, sarcolema); Lipos (lipo)ː gordura (lipase, lipídio ... Celiotomiaː sinônimo de laparotomia - incisão do abdome; Ceratiteː inflamação da córnea; Ceratoconeː córnea em formato cônico ... laparotomia, miótomo, Triatoma); Tropein (tropo): virar, variar, mudar, dar uma volta, maneira (alótropo, trópico, tropical, ...
Geralmente é realizado por laparoscopia com laparotomia. Em raríssimos casos, antes do primeiro mês de gravidez, pode ser ...
O candidato foi submetido a uma laparotomia exploratória. O autor da tentativa de homicídio foi preso em flagrante pela Polícia ...
O candidato foi submetido a uma laparotomia exploratória. O alto grau de complexidade da cirurgia à qual Bolsonaro foi ...
O conceito de relaparotomia é semelhante ao da laparotomia. Laparotomia significa, basicamente, "abrir a barriga", e explorá-la ... conceitua-se relaparotomia como sendo uma reintervenção durante o período pós operatório de uma laparotomia e que é diretamente ...
Posição utilizada para cirurgias de órgãos pélvicos e laparotomia de abdome inferior. Ela recebe esse nome em homenagem ao ...
A laparotomia, um procedimento de abdómen aberto, é o procedimento cirúrgico tradicional; no entanto, naquelas com cancro do ...
A técnica assistida por laparotomia (laparotomy assisted), é menos arriscada para a gestante; mas para o feto o resultado de ... "assistida por laparotomia", onde se realiza o corte da barriga da gestante e o útero é exteriorizado, para só então ser ... Cirurgia por fetoscopia técnica percutânea ou assistida por laparotomia? Atualmente, existem duas formas de correção da mielo ...
... é uma incisão no útero, geralmente combinada com uma laparotomia durante uma cesariana. As histerotomias também ...
Quando estes ocorrem em incisões medianas de laparotomia na linha alba, são denominadas hérnias ventrais. Estes podem ser os ...
Normalmente é feita uma cirurgia de laparotomia exploratória para analisar e reconstituir o tecido abdominal. A amputação ...
Ainda assim, quando o mioma apresenta-se muito grande, a técnica cirúrgica recomendada continua sendo a laparotomia. Não há ...
Complicações como peritonite, abscesso ou fístula, podem requerer uma cirurgia geral (laparotomia), seja de forma imediata ou ...
A equipe médica decidiu realizar uma laparotomia e cirurgia plástica sob anestesia geral da parede abdominal com implantes.. A ...
Alguns pacientes podem necessitar de uma operação cirúrgica chamada laparotomia exploratória para que essas lesões internas ... à laparotomia, caso necessário. Caso o tempo e a estabilidade do paciente permitam, o exame de TC pode ser realizado, se ...
A intervenção cirúrgica é quase sempre necessária em forma de laparotomia exploratória e fechamento da perfuração com lavagem ... na forma de uma laparotomia exploratória. Ela é, geralmente, realizada em associação com a administração fluidos intravenosos e ...
A porção do fígado pode ser removida com uma endobag por uma laparotomia prévia ou ampliando uma das entradas. Hemorragia é a ... O acesso é feito por laparotomia, normalmente por uma incisão subcostal bilateral ("incisão de chevron") ou com incisão na ...
Foi atingido no abdômen e necessitou passar por um procedimento de laparotomia exploratória na Santa Casa de Misericórdia de ...
Este procedimento pode ser feito através de uma incisão no abdómen (laparotomia) ou de várias pequenas incisões com a ajuda de ...
As vias de abordagens são a laparotomia (método tradicional, com um corte vertical de cerca de 10-15 cm acima da cicatriz ...
Laparotomia transversa no hipocôndrio direito, com 7 a 8 cm de extensão, permitindo a abertura da cavidade peritoneal e a ... Após o fechamento da laparotomia mediana, procede-se à retirada da proteção do coto cólico exteriorizado e executa-se a ... Tornam-se importantes, no entanto, quando a manipulação for grande, principalmente através de laparotomia, com dissecção do ...
Ver artigo principal: Laparotomia A laparotomia exploratória é um procedimento cirúrgico que visa remover da cavidade abdominal ... Quais os motivos para fazer laparotomia exploradora?». www.doctoralia.com.br. Consultado em 10 de julho de 2021 José., ...
... laparotomia, herniarriafias, fisioterapia, ortopedia, ginecologia. O município dispõe ainda de tratamentos feitos pelo Sistema ...
... então a laparotomia através da incisão na linha média deve ser feita. É rotado manualmente. Se viável, pode ser fixado na ...
O paciente ingeriu arenque levemente salgado e 24 horas depois, apresentou sintomas que conduziram a laparotomia, quando foi ...
... a laparotomia. Na colecistectomia convencional (laparotômica) é realizada uma incisão no abdómen de tamanho variável dependendo ...
Enfatizou a necessidade de melhorar significativamente a capacidade para procedimentos de Bellwether - laparotomia, cesariana, ...
... laparotomia, herniarriafias, fisioterapia, ortopedia, ginecologia. O município dispõe ainda de tratamentos feitos pelo Sistema ...
Ela foi denominada de assitida por laparotomia, nela o abdome da gestante e aberto como numa cirurgia a céu aberto, porem ao ...
Em uma laparotomia diagnóstica, a natureza da doença é desconhecida, e a laparotomia é necessária para identificar a causa. Na ... Laparotomia é um procedimento cirúrgico que envolve uma incisão através da parede abdominal para aceder à cavidade abdominal. É ... Geralmente, somente a laparotomia diagnóstica consta como uma operação cirúrgica por si; quando uma operação específica é ... Como exemplo, uma apendicectomia pode ser feita por uma laparotomia ou por um acesso laparoscópico. Portal da medicina (! ...
Palavra-chave: laparotomia à Pfannenstiel utilizada 1 vezes por 1 professores. Utilizada por 1 professor Por ordem de ... Palavra-chave relacionada é aquela que foi utilizada juntamente com "laparotomia à Pfannenstiel" ...
Cirurgião Marcelo Heidrich esclarece o que é laparotomia exploradora. - 16/11/2022. ...
Sae laparotomia 2082 palavras , 9 páginas Assistência de Enfermagem ao paciente no pré, pós e trans operatório de laparotomia ... exploratória A laparotomia exploratória consiste em um termo empregado para descrever qualquer operação que compreenda a ...
Laparotomia: O cirurgião faz uma incisão de vários centímetros de comprimento no abdômen. ... A laparoscopia e histeroscopia são procedimentos ambulatoriais e a recuperação é mais rápida que a recuperação após laparotomia ...
Laparotomia e fechamentoFernando de Oliveira Dutra. 50.7K. vistas•79 diapositivas ...
49 - No mesmo dia, a autora foi submetida a laparotomia exploradora (art. 65 da peti o inicial). 50 - A qual diagnosticou a ...
16) Laparotomia. 600,00 a 1 000,00. 17) Abla o de palato mole longo. 600,00 a 1 000,00. ...
Laparotomia a lennander técnicas e variações por ingridsg. Laparotomia a lennander técnicas e variações. ingridsg•9.2K. ... Terminologia: otomia • Laparotomia - abertura da cavidade abdominal. • Litotomia - incisão de um órgão para retirar cálculo ... laparotomia exploradora. • Curativa: tem a finalidade de corrigir alterações orgânicas, por exemplo, quando uma massa ...
Presidiário engole celular e precisa passar por uma laparotomia para retirá-lo do estômago de Merelyn Cerqueira - 16/05/2016 16 ...
As pacientes hemodinamicamente instáveis requerem laparotomia imediata e tratamento do choque hemorrágico Tratamento do choque ... Para as pacientes estáveis, o tratamento cirúrgico geralmente é a cirurgia por laparoscopia; algumas vezes, a laparotomia é ...
É o caso do Luiz (74). O aposentado reside em Russas e passou por duas cirurgias chamadas de "laparotomia exploratória […] ...
Laparotomia. Uma laparotomia pode mostrar câncer evidente nos ovários ou outras estruturas no abdômen. Se houver suspeita de ... A cirurgia deve idealmente ser feita no momento de uma laparotomia exploratória para o diagnóstico de câncer de ovário . Tanto ... ou por uma laparotomia (é feita uma incisão maior para abrir o abdômen) no caso de tumores maiores.. O estadiamento cirúrgico é ...
encaminha-se imediatamente para a laparotomia exploradora.. Quando indicada, a reposição volêmica deve ser rápida e precoce. ...
... e a laparotomia, que consiste em fazer uma única grande abertura no abdômen para a retirada dos tumores. ...
Miomectomia por Laparotomia - Vídeo #6 11 de maio de 2017. /em Artigos /por admin. O Centro de Mioma iniciou uma nova fase, ... A miomectomia, ao contrário do que muita gente pensa é um procedimento seguro e a miomectomia por laparotomia foi o primeiro ... Então é preferível retirar este mioma com uma única cirurgia, que não seria a histeroscopia, seria cirurgia por laparotomia ... Existem vários tipos de miomectomia: a miomectomia convencional ou laparotômica ou por laparotomia que abre o abdômen para ...
Kit Cirúrgico para Laparotomia Equine Center. R$2.280,00 12x de R$193,23 no cartão ...
Após 8 semanas, há risco para ela, pois é feita a remoção do embrião por laparotomia (abertura cirúrgica da cavidade abdominal ...
A SCA foi gerada pela implantação de uma bolsa plástica no abdome por meio de mini laparotomia e preenchida com 2100-3300 mL de ...
Foi submetido a corre o do aneurisma por laparotomia mediana, onde encontrou-se aneurisma de aorta abdominal com 5 cm de di ...
São várias as vantagens sobre a laparotomia, todas já bem consolidadas pela literatura, incluindo o tempo de hospitalização ...
Cirurgião Marcelo Heidrich esclarece o que é laparotomia exploradora. Ellba Dark1 ano ago ...
Laparotomia - Conceito preferido Identificador do conceito. M0012216. Nota de escopo. Incisão lateral no abdome entre as ...
Saiba o que é laparotomia exploradora na explicação do cirurgião Marcelo Heidrich. Alessandra Gomes1 ano ago ... é necessário fazer um procedimento chamado laparotomia exploradora. Segu... ...
Laparoscopia versus laparotomia nas tumorações ovarianas benignas  Medeiros, Lídia Rosi de Freitas (2003) [Dissertation] ...
Laparotomia Exploradora Laparotomia Videolaparoscópica para Drenagem e/ou Biopsia Paracentese Abdominal Postectomia ( ...
A laparotomia é sempre aceitável se o cirurgião for excisar toda a doença e não tiver a perícia necessária para realizar a ... A laparotomia não é necessariamente mais fácil do que a laparoscopia, embora muitos cirurgiões se sintam mais confortáveis ... LH: Se fosse oferecida a uma portadora a possibilidade de excisão por laparotomia, isso seria uma estratégia aceitável, dadas ... LH: Quais as vantagens/desvantagens da laparoscopia versus laparotomia para a paciente e para o cirurgião?. ...

No FAQ disponível com os "laparotomia"