Hormônio peptídico de 16 kDa secretado por ADIPÓCITOS BRANCOS. A leptina serve como um sinal de retroalimentação de células adiposas ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL que regula a ingestão alimentar, equilíbrio energético, e armazenamento de gordura.
Receptores da superfície celular para fator de obesidade (LEPTINA), um hormônio secretado pelos ADIPÓCITOS BRANCOS. Na interação receptor-leptina, o sinal é mediado através da via JAK2/STAT3 para regular a ingestão de alimentos, equilíbrio energético e armazenamento de gordura.
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Parte ventral do DIENCÉFALO que se estende da região do QUIASMA ÓPTICO à borda caudal dos CORPOS MAMILARES, formando as paredes lateral e inferior do TERCEIRO VENTRÍCULO.
Consumo de substâncias comestíveis.
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
Camundongos mutantes que exibem marcada obesidade associada à hiperingestão, hiperglicemia, hiperinsulinemia, resistência marcada à insulina e infertilidade quando em estado de homozigose. Podem ser endogâmicos ou híbridos.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.
Proteína de 30 kDa relacionada com o COMPLEMENTO C1Q, o produto gênico mais abundante secretado por células adiposas do TECIDO ADIPOSO branco. A adiponectina modula diversos processos fisiológicos, como o metabolismo da GLUCOSE, dos ÁCIDOS GRAXOS e das respostas imunes. A queda dos níveis de adiponectina plasmática está associada com RESISTÊNCIA À INSULINA, Diabetes Mellitus Tipo 2, OBESIDADE e ATEROSCLEROSE.
Núcleo localizado no hipotálamo médio na parte mais ventral do terceiro ventrículo próximo à entrada do recesso infundibular. Suas células pequenas estão em íntimo contato com o epêndima.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Transdutor de sinal e ativador da transcrição que medeia as respostas celulares aos membros da família da INTERLEUCINA-6. A STAT3 encontra-se ativada constitutivamente em vários TUMORES, sendo o principal agente que define o sentido espontâneo (downstream) na transdução do RECEPTOR GP130 DE CITOCINA.
Peptídeo orexigênico acilado, com 28 aminoácidos, que é um ligante para os RECEPTORES SECRETAGOGOS DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. A grelina é amplamente expressada, principalmente no estômago de adultos. Atua centralmente, estimulando a secreção do hormônio de crescimento e a ingestão alimentar, e perifericamente, regulando a homeostase energética. Sua grande proteína precursora, conhecida como hormônio regulador do apetite (ou peptídeo relacionado com a motilina) contém grelina e obestatina.
Reações químicas envolvidas na produção e utilização de várias formas de energia nas células.
Proteína de 30 kDa sintetizada principalmente na ADENO-HIPÓFISE e no HIPOTÁLAMO. É também encontrada na pele e outros tecidos periféricos. Dependendo da espécie e dos tecidos, o POMC é clivado pelos PRÓ-HORMÔNIO CONVERTASES dando origem a vários peptídeos ativos, incluindo ACTH, BETA-LIPOTROPINA, ENDORFINAS, HORMÔNIOS ESTIMULADORES DE MELANÓCITOS, entre outros (GAMA-LPH, PEPTÍDEO DA PARTE INTERMÉDIA DA ADENO-HIPÓFISE SEMELHANTE À CORTICOTROPINA, peptídeo N-terminal do POMC ou NPP).
Abster-se de todo alimento.
Peptídeo de 36 aminoácidos presente em diversos órgãos e neurônios noradrenérgicos simpáticos. Tem atividade vasoconstritora e natridiurética, regula o fluxo sanguíneo local, a secreção glandular e atividade do músculo liso. O peptídeo também estimula o comportamento de ingestão de líquidos e sólidos e influencia a secreção de hormônios pituitários.
Indicador da densidade do corpo que é determinado pela relação entre o PESO CORPORAL e a ESTATURA. IMC=peso (kg)/altura ao quadrado (m2). O IMC se correlaciona com a gordura corporal (TECIDO ADIPOSO). Sua relação varia com a idade e o gênero. Para adultos, o IMC se encontra nestas categorias: abaixo de 18.5 (subpeso), 18.5-24.9 (normal), 25.0-29.9 (sobrepeso), 30.0 ou superior (obeso). (Tradução livre do original: National Center for Health Statistics, Centers for Disease Control and Prevention)
Polipeptídeos produzidos pelos ADIPÓCITOS. Entre eles estão LEPTINA, ADIPONECTINA, RESISTINA e muitas citocinas do sistema imunológico, como FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, INTERLEUCINA-6 e FATOR DO COMPLEMENTO D (também conhecido como ADIPSINA). Possuem funções autócrinas, parácrinas e endócrinas potentes.
Injeções nos ventrículos cerebrais.
Glicose no sangue.
Células do corpo que geralmente armazenam GORDURAS na forma de TRIGLICERÍDEOS. Os ADIPÓCITOS BRANCOS são os tipos predominantes encontrados, na maioria das vezes, na cavidade abdominal e no tecido subcutâneo. Os ADIPÓCITOS MARRONS são células termogênicas que podem ser encontradas em recém-nascidos de algumas espécies e em mamíferos que hibernam.
Proteína secretada de aproximadamente 131 aminoácidos relacionanada com a PROTEÍNA AGOUTI SINALIZADORA e também é uma antagonista da atividade do RECEPTOR DE MELANOCORTINA. É expressa principalmente no HIPOTÁLAMO e na GLÂNDULA SUPRARRENAL. Como uma molécula de sinalização parácrina, AGRP também é conhecida para regular a ingestão alimentar e o peso corpóreo. A AGRP elevada tem sido associada com OBESIDADE.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Diminuição ou perda de APETITE acompanhada por uma aversão à comida e incapacidade para comer. É a característica definida para o transtorno denominado ANOREXIA NERVOSA.
Quantidade de gordura ou depósito de lipídeos em um local ou órgão do corpo, como indicador do estado de gordura corporal.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Os mecanismos fisiológicos que regulam (ou controlam) o apetite e a ingestão de alimentos.
Ingestão de uma quantidade de comida maior que a considerada ótima.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Duas populações de ratos Zucker foram citadas em pesquisa - os "gordos" ou obesos e os magros. Os ratos "gordos" (Rattus norvegicus) apareceram como mutantes espontâneos. A condição de obesidade parece ser devida a um único gene recessivo.
Hormônios sintetizados a partir de aminoácidos. Diferenciam-se de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR por sua ação sistêmica.
Hormônio polipeptídico de 12 kDa rico em cisteína, secretado pelas células adiposas do TECIDO ADIPOSO. É o principal membro da família de hormônios de moléculas como a resistina (RELM). A resistina inibe a capacidade da INSULINA para estimular a captação de GLUCOSE celular.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Serviços da NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE para profissionais e usuários da área da saúde. Integra extensa informação do National Institutes of Health e de outras fontes de informações sobre determinadas doenças e anormalidades.
Desejo recorrente natural por comida. Alterações podem ser induzidas por DEPRESSORES DO APETITE ou ESTIMULANTES DO APETITE.
Organizações mantidas por doações com provisões para manutenção futura.
Processos patológicos das GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E doenças resultantes do nível anormal de HORMÔNIOS disponíveis.
Condição na qual o PESO CORPORAL está acima do peso aceitável ou ideal. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, o sobrepeso é definido por um IMC de 25,0 a 29,9 kg/m2. O sobrepeso pode ou não ser devido ao aumento de gordura no corpo (TECIDO ADIPOSO) e, portanto, sobrepeso não equivale a "excesso de gordura".
Aumento de PESO CORPORAL acima do existente.

A leptina é um hormônio produzido principalmente pelas células adiposas (tecido adiposo) que desempenha um papel importante na regulação do apetite e dos gastos energéticos. Ele age no hipotálamo, no cérebro, enviando sinais de saciedade para o corpo, o que resulta em uma redução da ingestão de alimentos e um aumento do gasto calórico. A leptina também está envolvida em outras funções corporais, como a regulação do sistema imunológico, a reprodução e a neuroproteção. Os níveis anormais de leptina podem contribuir para o desenvolvimento de obesidade e outros distúrbios metabólicos.

Os Receptores da Leptina são proteínas que se encontram na superfície das células e que se ligam à leptina, uma hormona produzida principalmente pelos adipócitos (células de gordura). A ligação da leptina a seus receptores desencadeia uma série de respostas celulares que estão envolvidas em diversos processos fisiológicos, como o controle do apetite e metabolismo energético, a reprodução, a função imune e a neuroprotecção.

Existem vários tipos de receptores da leptina, mas o mais importante é o Receptor de Leptina Longo (LepRb), que é expresso em diversos tecidos, incluindo o hipotálamo, o coração, os músculos e o sistema imune. A ativação do LepRb desencadeia uma cascata de sinalizações intracelulares que levam à ativação de diversas vias de sinalização, incluindo a via da JAK/STAT (Janus Kinase/Signal Transducer and Activator of Transcription), a via do MAPK (Mitogen-Activated Protein Kinase) e a via da PI3K (Phosphatidylinositol 3-Kinase).

A leptina e seus receptores desempenham um papel crucial no controle do peso corporal, pois a leptina sinaliza ao hipotálamo quando o organismo tem energia suficiente em reserva (no tecido adiposo) para regular o apetite e o gasto energético. Quando os níveis de leptina estão elevados, os receptores da leptina no hipotálamo são ativados, levando à supressão do apetite e ao aumento do gasto energético. Por outro lado, quando os níveis de leptina estão baixos, a falta de sinalização dos receptores da leptina no hipotálamo pode levar ao aumento do apetite e à redução do gasto energético, o que pode contribuir para o desenvolvimento de obesidade.

Além disso, a leptina e seus receptores desempenham um papel importante em outras funções fisiológicas, como a regulação da imunidade, do sistema nervoso central e da reprodução. Por exemplo, a leptina pode modular a resposta imune ao atuando sobre os macrófagos e outras células do sistema imune, além de influenciar o desenvolvimento e a função do sistema nervoso central. Além disso, a leptina pode desempenhar um papel na regulação da reprodução, pois os níveis de leptina estão relacionados com a função ovárica e a fertilidade em humanos e animais.

Em resumo, a leptina e seus receptores desempenham um papel crucial no controle do peso corporal e na regulação de outras funções fisiológicas importantes. A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a sinalização da leptina pode fornecer informações valiosas sobre as causas subjacentes de doenças como a obesidade e a diabetes, além de oferecer novas estratégias terapêuticas para o tratamento dessas condições.

Obesidade é uma condição médica em que a pessoa tem um excesso de gordura corporal que pode prejudicar a saúde. É geralmente definida usando o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso, enquanto um IMC de 30 ou mais indica obesidade.

A obesidade é uma doença crônica complexa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais. Ela aumenta o risco de várias condições de saúde graves, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apneia do sono, dor articular, alguns cânceres e problemas mentais.

A obesidade pode ser tratada por meio de mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos regulares, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia bariátrica. O tratamento da obesidade geralmente requer um compromisso a longo prazo com estilos de vida saudáveis e pode exigir o apoio de profissionais de saúde especializados, como nutricionistas, psicólogos e médicos.

O hipotálamo é uma pequena estrutura localizada na base do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas importantes, incluindo a homeostase, controle da temperatura corporal, liberação de hormônios e controle das emoções e comportamentos.

Ele é composto por um conjunto de núcleos que produzem e liberam neurossecretinas e neurotransmissores, que controlam a atividade da glândula pituitária, uma glândula endócrina importante que regula outras glândulas do corpo. O hipotálamo também desempenha um papel na regulação do apetite, sede, sonolência e excitação sexual.

Além disso, o hipotálamo está envolvido no processamento de sinais sensoriais, como a percepção do prazer e do sofrimento, e desempenha um papel importante na memória e aprendizagem. Lesões ou disfunções no hipotálamo podem resultar em diversos distúrbios, incluindo transtornos de humor, alterações na regulação da temperatura corporal e problemas na secreção hormonal.

Na medicina, a ingestão de alimentos refere-se ao ato de consumir ou engolir alimentos e bebidas pela boca. É um processo fisiológico normal que envolve vários órgãos e sistemas corporais, incluindo a boca, o esôfago, o estômago e os intestinos. A ingestão de alimentos é essencial para fornecer energia e nutrientes necessários ao corpo para manter as funções corporais saudáveis e promover o crescimento e a recuperação. Além disso, a ingestão adequada de alimentos pode também desempenhar um papel importante na prevenção e no tratamento de doenças. No entanto, a ingestão excessiva ou inadequada de certos tipos de alimentos e bebidas pode levar a problemas de saúde, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

Tecido adiposo, também conhecido como gordura corporal, é um tipo específico de tecido conjuntivo que está presente em todo o corpo de mamíferos, incluindo humanos. Ele é composto por células especializadas chamadas adipócitos, que armazenam energia em forma de glicerol e ácidos graxos. Existem dois tipos principais de tecido adiposo: branco e marrom. O tecido adiposo branco é o mais comum e está associado à reserva de energia, enquanto o tecido adiposo marrom tem um papel importante no processo de termogênese, gerando calor e ajudando a regular a temperatura corporal.

Além disso, o tecido adiposo também funciona como uma barreira protetora, isolando órgãos e tecidos vitais, além de secretar hormônios e outras substâncias que desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos, tais como o metabolismo, a resposta imune e a reprodução. No entanto, um excesso de tecido adiposo, especialmente no tecido adiposo branco, pode levar ao desenvolvimento de obesidade e outras condições de saúde relacionadas, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Obese mice, also known as "obese rodents" or "mouse models of obesity," are genetically modified or specially bred mice that have a predisposition to develop obesity. These mouse models are often used in research to study the genetic and environmental factors that contribute to the development of obesity, as well as to test potential treatments for obesity and its related health conditions.

There are several different strains of obese mice, each with their own unique characteristics and susceptibilities. Some common examples include:

1. Ob/Ob (Obumesse) Mice: These mice have a mutation in the leptin gene, which results in a lack of functional leptin protein. Leptin is a hormone that helps regulate appetite and metabolism, so without it, these mice become severely obese.
2.Db/Db (Diabetes) Mice: These mice have a mutation in the leptin receptor gene, which means they can't respond to leptin signals properly. As a result, they also become obese and develop diabetes.
3. A-ZIP/F1 Mice: These mice lack a functional nuclear receptor that is important for fat metabolism. They develop severe obesity, high cholesterol, and insulin resistance.
4. KK/HlJ Mice: These mice are prone to developing obesity, diabetes, and high blood pressure when fed a high-fat diet.
5. Diet-induced Obese (DIO) Mice: These mice become obese when they are fed a high-fat diet, making them useful models for studying the effects of diet on obesity.

These mouse models have contributed significantly to our understanding of the complex factors that contribute to obesity and its related health conditions. However, it's important to note that while mice can provide valuable insights into human biology, they are not perfect models for human disease. Therefore, findings from mouse studies should be interpreted with caution and validated in human studies before being applied to clinical practice.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

Insulina é uma hormona peptídica produzida e secretada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans no pâncreas. Ela desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, promovendo a absorção e o uso de glicose por células em todo o corpo.

A insulina age ligando-se a receptores específicos nas membranas celulares, desencadeando uma cascata de eventos que resultam na entrada de glicose nas células. Isso é particularmente importante em tecidos como o fígado, músculo esquelético e tecido adiposo, onde a glicose é armazenada ou utilizada para produzir energia.

Além disso, a insulina também desempenha um papel no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, inibindo a degradação de proteínas e promovendo a síntese de novas proteínas.

Em indivíduos com diabetes, a produção ou a ação da insulina pode estar comprometida, levando a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) e possíveis complicações à longo prazo, como doenças cardiovasculares, doenças renais e danos aos nervos. Nesses casos, a terapia com insulina pode ser necessária para controlar a hiperglicemia e prevenir complicações.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

A adiponectina é uma hormona proteica produzida predominantemente pelas células adiposas (tecido adiposo) no corpo humano. Ela desempenha um papel importante na regulação do metabolismo de glicose e lipídios, além de ter ações anti-inflamatórias e vasoprotectoras. A adiponectina age aumentando a sensibilidade à insulina, o que significa que ajuda as células a responderem adequadamente à insulina e, assim, regular a glicose no sangue. Além disso, ela também estimula o óxido nítrico (NO) na parede vascular, promovendo a vasodilatação e reduzindo a resistência vascular sistêmica.

Baixos níveis de adiponectina têm sido associados com várias condições, incluindo obesidade, diabetes do tipo 2, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e alguns cânceres. Portanto, a adiponectina é um biomarcador potencial para essas condições e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de pacientes com essas doenças. Além disso, o estudo da adiponectina pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos fisiológicos e patológicos envolvidos na regulação do metabolismo energético e inflamação crônica em humanos.

O núcleo arqueado é uma estrutura localizada na medula oblonga, parte do tronco encefálico. Ele desempenha um papel importante no controle dos instintos e comportamentos involuntários, como tossir, vomitar, deglutição, respiração, pressão arterial e batimentos cardíacos. Além disso, o núcleo arqueado também está envolvido na regulação do sistema endócrino e no processamento de estímulos dolorosos.

Existem duas partes principais no núcleo arqueado: o núcleo arqueado dorsal e o núcleo arqueado ventral. O núcleo arqueado dorsal é responsável pelo controle da respiração, enquanto que o núcleo arqueado ventral regula a pressão arterial e os batimentos cardíacos.

Lesões ou disfunções no núcleo arqueado podem resultar em problemas de controle dos instintos e comportamentos involuntários, como dificuldades para engolir, falta de ar, pressão arterial baixa ou alta, entre outros sintomas.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

STAT3 (Signal Transducer and Activator of Transcription 3) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial na transdução de sinais celulares e na regulação da expressão gênica. Ele é ativado por diversos receptores de citocinas e fatores de crescimento, como o receptor do fator de necrose tumoral (TNF), receptor do fator de crescimento epidermal (EGFR) e receptor do fator de crescimento hematopoético (HGF). A ativação desses receptores resulta na fosforilação da tyrosina de STAT3, o que permite sua dimerização e translocação para o núcleo celular. No núcleo, os dimers STAT3 se ligam a elementos de resposta específicos no DNA, regulando assim a expressão gênica de genes alvo envolvidos em diversos processos biológicos, como proliferação celular, diferenciação, sobrevivência e angiogênese. Alterações na ativação e regulação do STAT3 têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças inflamatórias.

Grelina é um hormônio peptídio produzido principalmente no estômago, mas também em menores quantidades em outros órgãos, como o pâncreas e o tecido adiposo branco. É conhecido como o "hormônio da fome" porque suas concentrações plasmáticas aumentam durante o jejum e diminuem após as refeições.

A grelina age no sistema nervoso central, principalmente no hipotálamo, onde se liga aos receptores de grelina e estimula a sensação de fome, aumenta a ingestão de alimentos e promove o armazenamento de energia em forma de gordura corporal. Além disso, a grelina desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio energético, no controle da secreção de outros hormônios relacionados à alimentação e no crescimento e desenvolvimento do organismo.

Apesar de sua função principal ser a regulação do apetite e do metabolismo energético, a grelina também tem sido associada a diversos outros processos fisiológicos, como a modulação da função cardiovascular, da resposta imune e da cicatrização de feridas.

Em termos médicos, o metabolismo energético refere-se ao processo pelo qual o corpo humanO ou outros organismos convertem nutrientes em energia para manter as funções vitais, como respiração, circulação, digestão e atividade mental. Este processo envolve duas principais vias metabólicas: catabolismo e anabolismo.

No catabolismo, as moléculas complexas dos alimentos, como carboidratos, lipídios e proteínas, são degradadas em unidades menores, liberando energia no processo. A glicose, por exemplo, é convertida em água e dióxido de carbono através da respiração celular, resultando na produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de armazenamento de energia celular.

No anabolismo, a energia armazenada no ATP é utilizada para sintetizar moléculas complexas, como proteínas e lípidos, necessárias para o crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais.

O metabolismo energético pode ser influenciado por vários fatores, incluindo a dieta, atividade física, idade, genética e doenças subjacentes. Alterações no metabolismo energético podem contribuir para o desenvolvimento de diversas condições de saúde, como obesidade, diabetes, deficiências nutricionais e doenças neurodegenerativas.

A pró-opiomelanocortina (POMC) é um polipeptídeo precursor que é processado para produzir vários hormônios e péptidos biologicamente ativos. É sintetizado principalmente nas células corticotrópicas da glândula pituitária anterior, mas também é encontrado em outros tecidos, como o hipocampo e o trato gastrointestinal.

Após a tradução do mRNA de POMC, o polipeptídeo precursor passa por um processamento proteolítico complexo, resultando em vários péptidos ativos, incluindo:

1. Adrenocorticotropina (ACTH): Estimula a produção e liberação de cortisol e outros glucocorticoides pela glândula adrenal.
2. β-Endorfina: Um opioide endógeno que atua como neurotransmissor no sistema nervoso central, modulando a dor e as respostas emocionais.
3. Melanotropina alfa (α-MSH): Estimula a produção de melanina na pele e no cabelo, além de participar da regulação do apetite e do peso corporal.
4. Corticotropina-like intermediate lobe peptide (CLIP): Tem atividade glucocorticoide fraca e pode modular a liberação de outros péptidos derivados de POMC.
5. β-Lipotropina: Também sofre processamento adicional para formar outros péptidos, como γ-MSH e β-MSH, que desempenham papéis na regulação do apetite e no controle da dor.

A POMC desempenha um papel fundamental em várias funções fisiológicas, incluindo a regulação do sistema endócrino, o metabolismo energético, a resposta ao estresse e a modulação da dor e das emoções.

Jejum é um termo médico que se refere ao estado em que ocorre a ausência de ingestão de alimentos ou líquidos por um determinado período de tempo. É comumente prescrito antes de exames laboratoriais ou procedimentos diagnósticos para limpar o trato gastrointestinal e fornecer resultados mais precisos. Além disso, o jejum também é um estado fisiológico natural que ocorre durante o sono noturno. Em condições clínicas, o jejum pode ser usado terapeuticamente no tratamento de certas condições médicas, como a síndrome do intestino irritável ou a preparação para cirurgias abdominais. Contudo, é importante ressaltar que o jejum prolongado pode levar a desnutrição, desidratação e outras complicações, especialmente em indivíduos debilitados ou com doenças crônicas.

Neuropeptide Y (NPY) é um peptídeo neuroativador que ocorre naturalmente no corpo humano. É um dos neuropeptídeos mais abundantes no sistema nervoso central e desempenha um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, como o apetite, o humor, a pressão arterial, a memória e o sono.

NPY é sintetizado a partir de um precursor proteico maior chamado pré-proneuropeptide Y e é armazenado em vesículas sinápticas nos terminais nervosos. Quando estimulados, os neurônios liberam NPY no espaço sináptico, onde se liga a receptores específicos na membrana pós-sináptica e desencadeia uma variedade de respostas celulares.

No cérebro, NPY tem sido implicado em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo o controle do apetite e da ingestão de alimentos, a regulação do ritmo cardíaco e da pressão arterial, a modulação da ansiedade e do humor, a memória e o aprendizado, e a neuroproteção contra danos cerebrais.

Em condições patológicas, como a obesidade, a depressão e a hipertensão, os níveis de NPY podem estar desregulados, o que pode contribuir para a fisiopatologia dessas doenças. Assim, o Neuropeptide Y é um alvo importante para o desenvolvimento de novas terapias farmacológicas para o tratamento de diversas condições clínicas.

Índice de Massa Corporal (IMC) é um método amplamente utilizado para avaliar se a pessoa está dentro do peso adequado, excesso de peso ou em situação de desnutrição. É calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). A fórmula matemática para calcular o IMC é:

IMC = peso / (altura)^2

Os resultados do IMC geralmente são categorizados da seguinte maneira:

- Menos de 18,5: baixo peso
- Entre 18,5 e 24,9: peso normal ou saudável
- Entre 25 e 29,9: sobrepeso
- Entre 30 e 34,9: obesidade grau I
- Entre 35 e 39,9: obesidade grau II (severa)
- Acima de 40: obesidade grau III (mórbida ou extrema)

É importante notar que o IMC pode não ser uma medida precisa para todos, especialmente para atletas e pessoas muito musculosas, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura. Além disso, o IMC também pode não ser tão preciso em idosos ou em pessoas de certas origens étnicas. Portanto, é recomendável que outras medidas da saúde, como circunferência da cintura e níveis de glicose em sangue, também sejam consideradas ao avaliar o estado de saúde geral de uma pessoa.

Adipocinas são moléculas de sinalização secretadas por tecido adiposo, especialmente tecido adiposo branco. Elas desempenham um papel importante na comunicação entre o tecido adiposo e outros tecidos e órgãos, como o sistema cardiovascular, sistema imunológico e sistema nervoso central. Algumas adipocinas bem conhecidas incluem a leptina e a adiponectina, que estão envolvidas na regulação do metabolismo de energia, no controle da ingestão alimentar e no equilíbrio energético. Outras adipocinas, como a TNF-α e a IL-6, estão associadas à inflamação e podem desempenhar um papel na patogênese de doenças como a obesidade e a diabetes tipo 2.

As injeções intraventriculares são um tipo específico de administração de medicamentos que envolve a inserção de um fármaco diretamente no ventrículo cerebral, que é uma cavidade em torno do cérebro preenchida com líquido cerebrospinal (LCS). Este método é geralmente usado quando os medicamentos precisam ser entregues diretamente ao sistema nervoso central e não podem ser administrados de forma eficaz por outros métodos, como via oral ou intravenosa.

A injeção intraventricular pode ser realizada por meio de um cateter especialmente posicionado no ventrículo cerebral, geralmente durante um procedimento cirúrgico prévio. O medicamento é então administrado periodicamente através do cateter, à medida que é necessário.

Este método de administração de medicamentos pode ser usado em uma variedade de condições, incluindo meningite bacteriana, abscessos cerebrais e certos tipos de câncer cerebral. No entanto, as injeções intraventriculares são associadas a riscos significativos, como infecção, hemorragia e danos ao tecido cerebral, portanto, são geralmente consideradas como um último recurso quando outros métodos de tratamento têm falhado.

Glicemia é o nível de glicose (a forma simplificada de açúcar ou glicose no sangue) em um indivíduo em um determinado momento. É uma medida importante usada na diagnose e monitoramento do diabetes mellitus e outras condições médicas relacionadas à glucose. A glicemia normal varia de 70 a 110 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum, enquanto que após as refeições, os níveis podem chegar até 180 mg/dL. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da fonte e dos métodos de medição utilizados. Se os níveis de glicose no sangue forem persistentemente altos ou baixos, isso pode indicar um problema de saúde subjacente que requer atenção médica.

Adipócitos, também conhecidos como células adiposas, são células especializadas que armazenam lipídios (gordura) e glucose. Eles desempenham um papel importante no metabolismo energético e na regulação do equilíbrio energético do corpo. Além disso, os adipócitos secretam uma variedade de hormônios e citocinas que estão envolvidos em processos fisiológicos, como a regulação do apetite, sensibilidade à insulina e resposta imune. O tecido adiposo branco é o tipo mais comum de tecido adiposo e é composto principalmente de adipócitos grandes e alongados que armazenam lipídios em gotículas grandes. Em contraste, o tecido adiposo marrom é composto por adipócitos pequenos e redondos que contêm muitas mitocôndrias e são capazes de dissipar energia sob a forma de calor.

A Proteína Relacionada com Agouti, frequentemente abreviada como AgRP, é uma peptídeo neuroendócrino que desempenha um papel crucial no controle da ingestão de alimentos e do peso corporal. Ela atua como um potente estimulador do apetite e reduz a despesa energética, funcionando como um antagonista dos receptores de melanocortina 3 e 4 (MC3R e MC4R) no hipotálamo.

A AgRP é produzida pelas células nervosas do núcleo arqueostriatal do hipotálamo, que são sensíveis às variações dos níveis de glicose e leptina no sangue. Quando os níveis de energia estão baixos, a produção de AgRP aumenta, levando a um aumento do apetite e uma diminuição do consumo de energia, o que permite ao organismo obter mais nutrientes e conservar energia.

Além disso, a AgRP também desempenha um papel na regulação da temperatura corporal, da função imune e da reprodução. Diversos estudos têm demonstrado que a manipulação genética ou farmacológica dos sistemas de sinalização envolvendo a AgRP pode levar a alterações significativas no peso corporal e na ingestão de alimentos, o que torna essa proteína um alvo promissor para o tratamento de obesidade e outros transtornos relacionados à alimentação.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Anorexia, mais especificamente conhecida como anorexia nervosa em termos clínicos, é um transtorno alimentar grave que afeta a forma como uma pessoa se vê e se relaciona com a comida e o peso. A característica principal da anorexia nervosa é a perda intencional e persistente de peso, geralmente abaixo do limite saudável, resultante de medidas extremas para controlar o peso, como restrição alimentar severa, exercícios excessivos ou outros comportamentos compensatórios inseguros.

As pessoas com anorexia nervosa geralmente têm uma percepção distorcida de seu corpo e um medo irracional de ganhar peso, o que as leva a se sentirem satisfeitas apenas quando alcançam ou mantêm um peso muito baixo. Além disso, muitas vezes estabelecem metas de peso cada vez mais baixas e adotam padrões alimentares cada vez mais restritivos.

A anorexia nervosa geralmente se manifesta em dois tipos principais:

1. Restriutivo (anorexia restrictiva): As pessoas com esse tipo limitam severamente a ingestão de calorias, geralmente seguindo dietas rigorosas e restritivas, e podem praticar exercícios excessivos.
2. Bulímico (anorexia bulímica): As pessoas com esse tipo alternam entre episódios de alimentação incontrolada (bulimia) e períodos de jejum ou restrição alimentar severa, além de frequentemente usarem outros métodos para controlar o peso, como vômitos induzidos, uso excessivo de laxantes ou diuréticos.

A anorexia nervosa pode causar graves complicações de saúde, incluindo problemas cardiovasculares, desequilíbrios hormonais, osteoporose, anemia e problemas gastrointestinais. Além disso, a doença também pode ter impactos psicológicos significativos, como depressão, ansiedade e pensamentos suicidas.

O tratamento da anorexia nervosa geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui terapia individual e familiar, conselho nutricional e, em alguns casos, medicamentos para tratar sintomas associados, como depressão ou ansiedade. O objetivo do tratamento é ajudar as pessoas a desenvolver hábitos alimentares saudáveis, melhorar sua autoestima e promover um relacionamento saudável com o corpo e a comida.

"Adiposidade" é um termo técnico usado em medicina e biologia para se referir ao tecido adiposo, que é o tipo de tecido responsável por armazenar gordura no corpo. A adiposidade pode ser medida de diferentes maneiras, incluindo a circunferência da cintura, a relação cintura-quadril e a medição da percentagem de gordura corporal.

A acumulação excessiva de tecido adiposo em determinadas áreas do corpo pode levar ao desenvolvimento de obesidade, que é uma condição de saúde caracterizada por um excesso de gordura corporal que pode aumentar o risco de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

Em resumo, a adiposidade refere-se ao tecido adiposo e à sua distribuição no corpo, enquanto a obesidade é uma condição de saúde que pode resultar da acumulação excessiva de tecido adiposo.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Em termos médicos, a regulação do apetite refere-se ao mecanismo complexo e controlado hormonalmente que regula o equilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto energético no corpo. Este processo envolve a interação de vários sinais hormonais e neuronais que actuam no cérebro para influenciar o desejo de comer e parar de comer.

Os hormonas como a grelina, produzida pelo estômago, estimulam o apetite enquanto outras hormonas, como a leptina, produzida pelos tecidos adiposos, suprimem-no. O hipotálamo, uma região do cérebro que controla a fome e a saciedade, integra esses sinais hormonais com outras informações, como as relacionadas ao estado nutricional e às necessidades energéticas do corpo, para regular o apetite e manter o equilíbrio energético.

Além disso, fatores psicológicos, ambientais e sociais também podem influenciar a regulação do apetite, tornando-o um processo complexo e multifatorial. A desregulação da regulação do apetite pode contribuir para distúrbios alimentares, obesidade e outras condições de saúde.

Hiperfagia é um termo médico que se refere ao ato de comer ou ingerir excessivamente alimentos em relação às necessidades calóricas do corpo. Essa condição geralmente é associada a transtornos mentais, como transtorno bipolar, depressão e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), além de distúrbios alimentares, como bulimia nervosa e síndrome do prisioneiro de guerra.

A hiperfagia pode levar a um aumento significativo no consumo diário de calorias, resultando em ganho de peso e obesidade, além de outros problemas de saúde relacionados ao excesso de peso, como diabetes, doenças cardiovasculares e problemas articulares. Além disso, a hiperfagia também pode ser um sintoma de algumas condições neurológicas, como lesões cerebrais ou doenças degenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.

Em alguns casos, a hiperfagia pode ser tratada com terapia comportamental, medicamentos ou uma combinação de ambos. A terapia comportamental pode ajudar os indivíduos a desenvolver hábitos alimentares saudáveis e a controlar seus impulsos de comer em excesso, enquanto os medicamentos podem ser usados para regular o apetite ou tratar outras condições subjacentes que possam estar contribuindo para a hiperfagia.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Desculpe por qualquer inconveniente, mas a expressão "Ratos Zucker" não parece estar relacionada com termos médicos ou científicos amplamente reconhecidos. É possível que haja uma confusão com o termo "Ratos de Laboratório" (laboratory rats em inglês), que se refere a um tipo comum de animal de laboratório, geralmente da espécie Rattus norvegicus.

No entanto, caso "Ratos Zucker" seja uma expressão específica de um contexto particular ou um termo técnico em alguma língua diferente do inglês, por favor forneça mais informações para que possamos proporcionar uma resposta mais precisa e útil.

Hormônios peptídicos são hormônios que consistem em cadeias curtas ou longas de aminoácidos. Eles são produzidos e secretados por glândulas endócrinas e outras células do corpo, e desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo, resposta imune, reprodução e comportamento.

Ao contrário dos hormônios esteroides, que são derivados do colesterol e têm uma estrutura lipídica, os hormônios peptídicos não são solúveis em lípidos e precisam se ligar a proteínas transportadoras para circular no sangue. Alguns exemplos de hormônios peptídicos incluem insulina, glucagon, oxitocina, vasopressina, gastrina, somatotropina (hormônio do crescimento) e corticotropina (ACTH).

A resistina é uma hormona peptídica que está presente em humanos e outros mamíferos. Foi descoberta em 2001 e originalmente identificada como sendo produzida e secretada principalmente por tecido adiposo, especificamente por macrófagos associados a tecido adiposo. No entanto, estudos mais recentes sugerem que outros tipos de células também podem sintetizar resistina, incluindo células musculares esqueléticas e células do pâncreas.

Em humanos, a resistina é codificada pelo gene RETN, localizado no cromossomo 19. A proteína resultante tem aproximadamente 12,5 kDa e consiste em 108 aminoácidos. É secretada como uma pro-proteína e posteriormente processada para formar a forma madura resistina.

A resistina desempenha um papel importante na regulação do metabolismo energético, particularmente na resistência à insulina e no desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Estudos demonstraram que níveis elevados de resistina estão associados a uma maior resistência à insulina, desregulação do metabolismo de glicose e lipídios, inflamação e disfunção endotelial, todos fatores que contribuem para o desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares.

No entanto, a função exata da resistina e seu mecanismo de ação ainda não estão completamente elucidados. Alguns estudos sugerem que a resistina atua como um ligante para o receptor Toll-like receptor 4 (TLR4), desencadeando uma resposta inflamatória e interferindo no sinalização da insulina. Outros pesquisadores propõem que a resistina se liga a outros receptores, como o receptor de adiponectina ou o receptor de decoração avançada (RAGE), para exercer seus efeitos metabólicos e inflamatórios.

Em resumo, a resistina é uma proteína importante no metabolismo energético e na regulação da sensibilidade à insulina. Níveis elevados de resistina estão associados ao desenvolvimento de diabetes do tipo 2 e outras doenças cardiovasculares, mas sua função exata e mecanismo de ação ainda precisam ser melhor compreendidos para desenvolver novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

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Appetite é o desejo natural ou a tendência de se alimentar ou comer alimentos. É uma sensação fisiológica controlada principalmente pelo sistema nervoso, que nos motiva a procurar e consumir alimentos para fornecer energia e nutrientes necessários ao nosso corpo. O apetite pode ser influenciado por diversos fatores, tais como nossas emoções, hábitos alimentares, estado de saúde geral e níveis hormonais.

Em condições normais, o apetite é regulado por um complexo sistema de sinais químicos e hormonais que enviam mensagens para o cérebro sobre o nível de energia e nutrientes no corpo. Por exemplo, quando o estômago está vazio, as células do revestimento do estômago secretam uma hormona chamada ghrelin, que é transportada pelo sangue até o cérebro e estimula a sensação de fome. Ao mesmo tempo, outras hormonas, como a leptina, são liberadas quando o estômago está cheio, enviando sinais para o cérebro indicando que é hora de parar de comer.

No entanto, em algumas condições médicas, como anorexia nervosa, bulimia nervosa e outras doenças mentais, o apetite pode ser desregulado, levando a alterações no peso corporal e na saúde geral. Além disso, certos medicamentos, doenças crônicas e tratamentos médicos também podem afetar o apetite. Portanto, é importante manter um equilíbrio saudável em nossos hábitos alimentares e procurar atendimento médico se houver preocupações com a regulação do apetite ou com outros sinais de problemas de saúde.

Em termos anatômicos, "fundações" geralmente se referem a os ossos e estruturas que formam a base ou suporte para partes do corpo. No entanto, esta palavra específica não é frequentemente usada em medicina ou anatomia como um termo técnico.

No contexto da coluna vertebral, as "fundações" podem referir-se aos ossos da região lombar, que fornecem suporte e estabilidade para a maior parte do peso corporal. Alguns profissionais de saúde também podem usar o termo "fundação" para se referir às estruturas de suporte em outras partes do corpo, como no caso da "base de sustentação" da cabeça e pescoço.

No entanto, é importante notar que a palavra "fundamentos" pode ser interpretada de diferentes maneiras dependendo do contexto específico em que é usada. Se houver alguma dúvida sobre o significado preciso desse termo em um determinado contexto médico ou anatômico, é recomendável consultar a fonte original ou procurar a orientação de um profissional de saúde qualificado.

As doenças do sistema endócrino referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam as glândulas endócrinas e os hormônios. As glândulas endócrinas são órgãos do corpo que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Eles desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções corporais, incluindo crescimento e desenvolvimento, metabolismo, resposta ao estresse e reprodução.

As doenças do sistema endócrino podem ocorrer quando as glândulas endócrinas produzem muito ou pouco de um hormônio específico, interrompendo assim o equilíbrio hormonal normal no corpo. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas e complicações de saúde.

Algumas das doenças endócrinas mais comuns incluem:

1. Diabetes: uma condição em que o pâncreas não produz insulina suficiente ou as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, resultando em níveis altos de açúcar no sangue.
2. Doença da tireóide: uma condição que afeta a glândula tireóide e pode resultar em hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos) ou hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos).
3. Doença de Addison: uma condição em que a glândula suprarrenal não produz suficientes hormônios corticoesteroides e aldosterona.
4. Acromegalia: uma doença rara causada pela produção excessiva de hormônio do crescimento após a maturação óssea.
5. Síndrome de Cushing: uma condição causada por níveis elevados de cortisol no sangue, geralmente devido ao uso prolongado de esteroides ou à produção excessiva de cortisol pela glândula suprarrenal.
6. Doença de Graves: uma doença autoimune que afeta a tireóide e resulta em hipertireoidismo.
7. Hiperparatireoidismo: uma condição em que a glândula paratireoide produz excessivamente hormônio paratiroide, levando a níveis elevados de cálcio no sangue.

Sobrepeso é um termo usado na medicina e saúde pública para descrever uma condição em que a pessoa tem peso corporal acima do normal ou saudável, considerando sua altura. Geralmente, o sobrepeso é definido como tendo um índice de massa corpórea (IMC) superior a 25. O IMC é calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros).

O sobrepeso geralmente é causado por um desequilíbrio entre as calorias consumidas e as queimadas. Quando uma pessoa consome mais calorias do que precisa, o excesso de energia é armazenado no corpo como gordura. Com o tempo, essa acumulação de gordura pode levar ao sobrepeso e, posteriormente, a obesidade.

O sobrepeso é um fator de risco importante para várias condições de saúde graves, incluindo diabetes do tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, apneia do sono e alguns tipos de câncer. Por isso, é recomendável que as pessoas com sobrepeso considerem fazer alterações no estilo de vida, como mudar a dieta e aumentar a atividade física, para ajudar a perder peso e reduzir o risco de desenvolver essas condições.

'Ganho de peso' é um aumento na massa total do corpo, geralmente devido ao acúmulo de tecido adiposo (gordura) ou massa muscular. É uma alteração na composição corporal que pode ocorrer em resposta a fatores como dieta, exercício físico, hormônios, doenças e medicamentos. Em geral, um ganho de peso saudável é o resultado de um aumento adequado na massa muscular por meio de exercícios de resistência e uma alimentação equilibrada. No entanto, um ganho de peso excessivo ou involuntário pode ser um sinal de problemas de saúde subjacentes, como síndrome metabólica, hipotiroidismo ou depressão.

A leptina é responsável pelo controle da ingestão alimentar. A ação da leptina no sistema nervoso central (hipotálamo), em ... mulheres possuem maior concentração plasmática de leptina que os homens A leptina age a partir da ativação de dois receptores ... é responsável pela maior parte da leptina produzida pelo organismo. Outros órgãos produzem leptina em menor quantidade: ... O nome leptina vem do grego leptos, magro. A primeira indicação de sua existência se deu em estudos sobre obesidade feitos em ...
Enquanto isso, a resistência à insulina induzida pela obesidade e a mutação do receptor de leptina (ObRb) resultam na redução ... Essa dieta resultou em um distúrbio hormonal que aumentou a liberação de NPY devido a sinalização de leptina alterada, em ... como a leptina, que pode ser resultado de uma variedade de razões no SNC. Em roedores resistentes à obesidade, quando ... mutação do receptor de leptina; e aumento na liberação do mRNA da NPY e da própria NPY. Na obesidade, níveis cronicamente ...
Sintetiza moléculas como leptina e adiponectina. Leptina ( hormônio que participa da regulação da quantidade de tecido adiposo ...
... leptina no plasma sanguíneo; MC - massa corporal; RSyn - produção de leptina pelo tecido adipose; TFG - Taxa de filtração ... No exemplo, a leptina é um hormônio produzido por tecido adiposo branco e possui como função principal de sinalizar abundância ...
Quando nos alimentamos, a secreção da grelina diminui e a secreção de leptina aumenta gerando saciedade. Também é produzido em ... Outros hormônios como a leptina e a adiponectina tem maior papel na obesidade. As pessoas magras secretam grandes quantidades ... Outros hormônios que regulam o apetite e saciedade: Leptina; Adiponectina; Amilina; Insulina; Glucagon; Neuropeptídeo Y; ...
1994 A hormona supressora do apetite leptina foi descoberta. 1996 O presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, assinou a Lei ...
A leptina inibe o grupo NPY/AgRP e estimula o grupo POMC/CART. Assim, a presença de uma deficiência na sinalização de leptina, ... Embora a administração de leptina possa ser eficaz num pequeno subgrupo de indivíduos obesos com deficiência de leptina, pensa- ... o que explica a ineficácia da administração de leptina para suprimir o apetite em grande parte da população. Embora a leptina e ... causada tanto por insuficiência de leptina como por resistência à leptina, provoca sobrealimentação e pode ser responsável por ...
Os avanços incluíram a descoberta, em 1994, do hormônio peptídico leptina, que reduz o apetite. Mais tarde, estudos mostraram ... A resposta do hipotálamo varia de acordo com estímulos externos, principalmente por meio de hormônios, tal como leptina, ... receptores de leptina e o receptor 4 da melanocortina), ou ainda esperam caraterização (síndrome de Prader-Willi). Os ... grelina, PYY 3-36, orexina e colecistoquinina, que são produzidos pelo aparelho digestivo e pelo tecido adiposo (leptina). ...
A leptina e a insulina são importantes sinalizadores periféricos para a percepção de fome e saciedade. A leptina é um hormônio ... Elevadas quantidades de leptina tem um efeito anorexígeno, ou seja, o efeito que reduz a sensação de fome e aumenta o gasto ... a leptina. A percepção de fome e saciedade envolve os controles hedônico e homeostático, os quais podem se sobrepor. O controle ... pois ela causa um distúrbio na liberação de leptina - o qual é um hormônio inibidor dos centros hipotalâmicos da fome e é ...
A leptina e a insulina são hormônios secretados em proporção à massa adiposa e atuam perifericamente, estimulando o catabolismo ... Os peptídeos intestinais, combinados a outros sinais, podem estimular (grelina e orexina) ou inibir (CCK, leptina e oximodulina ... No sistema nervoso central, a insulina e a leptina interagem com receptores hipotalâmicos, favorecendo a saciedade. Indivíduos ...
Este núcleo é o maior alvo, no hipotálamo, da acção da leptina (diminuir o consumo de comida - neurónios anorexigénicos). ...
... à leptina. A leptina é uma proteína com 167 aminoácidos expressa principalmente em adipócitos, de onde é lançada em direção à ... Essa hipótese, no entanto, foi logo rechaçada, devido à presença de altos níveis de leptina no líquido cerebroespinhal e à ... Para encontrar a fonte dessa resistência, foram elaboradas 3 hipóteses: 1)A primeira se baseava no fato de a leptina não ... Esse transporte ocorre, em condições normais, por meio de receptores a leptina (denominados ObRb), que garantem o fluxo ...
No tecido adiposo da mama, a sobre-expressão da leptina leva ao aumento da proliferação celular e ao aparecimento de cancro. ...
... resistina e leptina. Tais proteínas estariam envolvidas como aumento da resistência insulínica, que em última análise ...
Além do seu efeito lipolítico, o ANP também inibe a ação da leptina em adipócitos humanos de indivíduos obesos, um efeito ... favorecendo a secreção de leptina) e o armazenamento de gordura. Isso iria contribuir para um círculo vicioso entre a obesidade ...
Causa insensibilidade a leptina no hipotálamo, levando à diminuição da Kiss1 expressão, que, por sua vez, altera-se a liberação ...
Ele tem entre suas funções suprimir o apetite, sendo estimulado pela leptina (A leptina, hormônio secretado pelas células do ... A ligação da leptina aos receptores hipotalâmicos estimula a secreção de MSH que, por sua vez, se liga a outros neurônios, ...
... como a leptina, GLP-1 e grelina. Contudo, a suplementação com BCAAs deve ser feita de forma controlada e cautelosa, uma vez que ...
... incluindo a leptina associada à homeostase energética e à regulação reprodutiva. A extinção do dugongo-de-steller está ...
... leptina e insulina (6). Considerando os aspectos fisiopatológicos descritos acima, pode-se classificar o hirsutismo em duas ...
Como a leptina e a insulina diminuem o apetite, e a grelina aumenta o apetite, alguns pesquisadores suspeitam que comer grandes ... beber bebidas com alto teor de frutose nas refeições resulta em níveis mais baixos de circulação de insulina e leptina e ...
... leptina) regula o tamanho dos depósitos de gorduras. E também, quais fatores regulam a expressão de um gene - sendo eles ...
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Leptina (LEP), Receptor de Leptin receptor (LEPR), Grelina (GHRL), Perilipina 1(PLIN1), Gene Induzido por Insulina 2 (INSIG2), ...
A insulina e a leptina, por sua vez, atuam no tecido ósseo modulando a secreção da osteocalcina, formando uma alça de ...
... leptina). Vincent du Vigneaud, Prémio Nobel da Química de 1955, com trabalho sobre compostos sulfúricos importantes Peptide ...
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CORREA, Roberta de Oliveira; PIMENTEL, Silvia Cristina da Silva e CORTEZ, Célia Martins. Leptina e anorexia nervosa. Psicol. ... Palavras-chave : leptina; homeostasia energética; anorexia; hipotálamo. · resumo em Inglês · texto em Português · Português ( ... Estudos recentes comprovam a importância da leptina no comportamento alimentar. A diminuição das concentrações séricas desse ...
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A leptina é mais do que apenas um simples hormônio; ela é uma peça central na complexa rede que regula o apetite, o metabolismo ... leptina para que serve. Leptina e Resistência. Para muitos, a presença de elevados níveis de leptina seria uma indicação de que ... Sono e Leptina. O sono tem uma relação intrincada com a leptina. Dormir menos do que o necessário pode reduzir os níveis de ... h2,Função da Leptina no Corpo. A leptina é mais do que um simples indicador da quantidade de gordura corporal. Ela desempenha ...
A leptina inibe o grupo NPY/AgRP e estimula o grupo POMC/CART. Assim, a presença de uma deficiência na sinalização de leptina, ... Embora a administração de leptina possa ser eficaz num pequeno subgrupo de indivíduos obesos com deficiência de leptina, pensa- ... o que explica a ineficácia da administração de leptina para suprimir o apetite em grande parte da população. Embora a leptina e ... causada tanto por insuficiência de leptina como por resistência à leptina, provoca sobrealimentação e pode ser responsável por ...
... no controle hipotalâmico da homeostase energética e associação com a sinalização da leptina em camundongos. Bolsas no Brasil ... A leptina e insulina são os principais hormônios responsáveis pelo controle da homeostase energética à nível central. O ... Hipotálamo Neurofisiologia Leptina Camundongos. Palavra(s)-Chave do Pesquisador:. alfa7nAChR , camundongo , Controle da ... 7nAChR e leptina. Em modelo animal, com camundongos machos swiss será avaliado por imunofluorescência a presença de receptores ...
Liberando certos hormônios, como a leptina.. Moderando a inflamação.. Uma perda e/ou redistribuição de gordura corporal devido ... Como as pessoas com lipodistrofia estão ausentes ou têm leptina muito baixa, a gordura pode ser encontrada em lugares incomuns ...
... à leptina central, que requer níveis mais altos de gordura corporal e leptina para alcançar um novo equilíbrio de peso corporal ... a leptina - somente foi descoberto em 1994.39 A leptina, um hormônio secretado por células adiposas e de modo diretamente ... leptina; receptor de leptina; e enzimas pró-hormônio convertase).24,25 ... b) A leptina controla o apetite e o gasto energético junto ao hipotálamo, via estimulação alternativa da produção de pró- ...
anorexígenos (leptina, insulina,. CCK, PYY), aumento de hômonios. orexígenos (grelina);. • A fome aumenta com a perda de. peso/ ... Redução da leptina, aumento da grelina (aumento da FOME);. • Aumento do cortisol, redução da testosterona.. Artigo: Metabolic ... taxa metabólica (níveis de T3) e os níveis de leptina. reduzem significativamente com o tempo. Isso reduz. a velocidade da ... hormônios peptídicos (GH, insulina, leptina,. grelina, TSH etc);. 2. Carboidratos: Fonte de energia. (principalmente cérebro, ...
Apontar os sinais centrais (neuropeptídeos) e periféricos (hormônios intestinais, insulina e Leptina) que regulam a ingestão ... Apontar os sinais centrais (neuropeptídeos) e periféricos (hormônios intestinais, insulina e Leptina) que regulam a ingestão ...
"Estudos mostram que dormir mal aumenta o hormônio da fome, a grelina, e reduz o hormônio da saciedade, a leptina. Se estiver ...
Hormônios da obesidade: Leptina e Grelina. Saúde Integral Dopamina, a molécula da motivação. ...
O tratamento com leptina reduziu a sensação de fome estimulada pelas imagens. Além disso, a administração de leptina foi ... A leptina, o hormônio que regula o peso do corpo suprimindo o apetite, influi nos circuitos cerebrais que nos indicam que temos ... Compreender como a leptina altera as funções cerebrais dá uma ideia sobre como o hormônio deveria operar normalmente, ... Para ver como a leptina afectava a sua relação com a comida, as imagens de alimentos foram exibidas antes e depois da aplicação ...
Aumento da leptina (hormônio anorexígeno produzido pelas células adiposas). *. A diminuição do paladar e do olfato, que pode ...
Dormir bem ajuda a regular hormônios que controlam a fome e o apetite, como a grelina e a leptina. ...
O nível médio de leptina nesse grupo estava mais alto, mas caiu de modo mais acentuado, quase chegando ao nível normal. De ... O nível médio de leptina nesse grupo estava mais alto, mas caiu de modo mais acentuado, quase chegando ao nível normal. De ... Além de apresentarem quedas ainda mais acentuadas de leptina, reduziram sensivelmente alguns fatores da chamada síndrome ... Além de apresentarem quedas ainda mais acentuadas de leptina, reduziram sensivelmente alguns fatores da chamada síndrome ...
Em particular, o hormônio leptina começa a cair. A leptina é produzida pelas células de gordura e informa ao seu corpo que ele ... Os carboidratos são o foco principal dos dias de refeed devido à sua superior capacidade de aumentar os níveis de leptina, em ... No entanto, se você começa a perder gordura haverá menos leptina. Como resultado, seu corpo recebe sinais para comer mais e ... Ao introduzir refeeds, você pode aumentar temporariamente seus níveis de leptina através do aumento da ingestão calórica, o que ...
Durante o descanso, nosso corpo produz a leptina, que suprime a fome, e reduz a produção de grelina, o hormônio responsável por ... Quando não dormimos o suficiente, a produção de leptina diminui, enquanto a grelina aumenta, levando a uma sensação aumentada ...
Quando não dormimos o ⁢suficiente,⁤ os níveis de grelina, o hormônio da fome, aumentam, enquanto os níveis de leptina, o ...
... à leptina estão relacionadas a uma série de fatores de estilo de vida, dietéticos, ambientais e de saúde. ... Você pode ter resistência à leptina. A leptina é um hormônio que sinaliza ao cérebro se você precisa de mais comida para obter ... Como você sabe, o papel da leptina é comunicar-se com o cérebro, e a resistência à leptina ocorre devido à falha de comunicação ... Principais causas da resistência à leptina. A resistência à leptina é um problema sério que afeta milhões de pessoas em todo o ...
... é no aumento dos níveis de leptina no corpo. A leptina é um hormônio que age no hipotálamo e inibe o apetite. Portanto a mágica ...
... e níveis mais baixos de leptina, que faz você se sentir satisfeito. "Isso pode resultar em aumento do apetite e, portanto, ...
Logo ficou claro, entretanto, que essa visão hormonal era incompleta: 1) são raros os casos de deficiência de leptina; 2) ... À medida que o peso corpóreo aumenta, o organismo responde aumentando os níveis sanguíneos de leptina, insulina e outros ... muitos obesos, ao contrário, produzem níveis mais altos de leptina, insulina e outros hormônios inibidores da fome, mas são ... que as tornava deficientes na produção de leptina - hormônio ligado à inibição do apetite.. ...
A leptina é um hormônio produzido pelo tecido adiposo (células de gordura) que retransmite mensagens importantes para o cérebro ... Se ocorrer um ganho de peso, a gordura adicional produz leptina extra e alerta o cérebro para o corpo deixar de criar e ... Se você se tornar "resistente à leptina", além do ganho de peso, também poderá aumenta a ocorrência de muitas doenças crônicas ... Entretanto, para que isso ocorra é preciso que ele seja capaz de "ouvir" com precisão as mensagens enviadas pela leptina, caso ...
CONHEÇA A LEPTINA: O HORMÔNIO DA FOME!. por Maynart , fev 9, 2021 , Alimentação, Artigos ... ENTENDA SOBRE O HORMÔNIO QUE AGE NO REGULAMENTO DA FOME E APETITE! A leptina é um hormônio produzido pelas células de gordura, ...
Hormônio leptina e obesidade, qual a relação? Quando se fala em manutenção do peso saudável, o papel dos hormônios é essencial ...
A alegria de correr; estudo aponta relação entre leptina e dopamina por Daniela Malagoli ...
"Quando há nutrientes variados no suco, os hormônios que controlam o apetite, como a leptina, entendem que o organismo está bem ...

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