Termo genérico para gorduras e lipoides, constituintes do protoplasma, solúveis em álcool e éter, e são insolúveis em água. Compreendem as gorduras, óleos graxos, óleos essenciais, ceras, fosfolipídeos, glicolipídeos, sulfolipídeos, aminolipídeos, cromolipídeos (lipocromos) e ácidos graxos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Processos fisiológicos na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de LIPÍDEOS.
É o componente biologicamente ativo de lipopolissacarídeos. Exibe marcante atividade endotóxica e propriedades imunogênicas.
Camadas de moléculas lipídicas que são duplas. Os sistemas de bicamadas são frequentemente estudados como modelos de membranas biológicas.
Oxidação de lipídeos catalisada por peroxidase, usando peróxido de hidrogênio como recebedor de elétrons.
Peróxidos produzidos na presença de radicais livres pela oxidação dos ácidos graxos insaturados em células na presença de oxigênio molecular. A formação de peróxidos lipídicos resulta na destruição dos lipídeos originais, o que leva a uma perda da integridade das membranas. Eles causam, portanto, uma variedade de efeitos tóxicos "in vivo" e sua formação é considerada um processo patológico em sistemas biológicos. Sua formação pode ser inibida pelos antioxidantes, tais como a vitamina E, por separação estrutural ou por baixa tensão de oxigênio.
Lipídeos que contêm um ou mais grupos fosfatos, particularmente aqueles derivados tanto do glicerol (fosfoglicerídeos, ver GLICEROFOSFOLIPÍDEOS) ou esfingosinas (ESFINGOLIPÍDEOS). São lipídeos polares de grande importância para a estrutura e função das membranas celulares, sendo os lipídeos mais abundantes de membranas, embora não sejam armazenados em grande quantidade.
Principal esterol de todos os animais superiores, distribuído nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro e na medula espinhal, e nas gorduras e óleos animais.
Componentes detergente-insolúveis da MEMBRANA CELULAR. São enriquecidos em ESFINGOLIPÍDEOS e COLESTEROL e agrupados com proteínas (GPI)-ancoradas glicosil-fosfatidilinositol.
Derivados do ácido fosfatídico, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de colina por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a um mol de glicerol, ácido fosfórico e colina e 2 moles de ácidos graxos.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Triglicerídeos referem-se a um tipo de gordura presente no sangue, responsável por fornecer energia ao organismo e armazenada nos tecidos adiposos quando excessiva.
Vesículas artificiais, simples ou multilamelares (preparadas a partir de lecitina ou outros lipídeos), usadas para liberar uma variedade de moléculas ou complexos moleculares biológicos em células, por exemplo, liberação de drogas e transferência de genes. Usados também para estudar membranas e proteínas de membranas.
Movimento de moléculas de fosfolípides dentro da bicamada lipídica, que depende da classe de fosfolípides presentes, de sua composição de ácidos graxos e da insaturação das cadeias alifáticas, [além] da concentração de colesterol e da temperatura.
Estados patológicos resultantes de anabolismo ou catabolismo anormais de lipídeos no corpo.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Cromatografia em camadas delgadas de adsorventes e não em colunas. O adsorvente pode ser alumina, sílica gel, silicatos, carvão vegetal ou celulose.
Classe de lipídeos livres de nitrogênio, presentes em animais e especialmente em tecidos vegetais, compostos de 1 mol de glicerol e 1 ou 2 moles de ácido fosfatídico. Os membros deste grupo diferenciam-se uns dos outros pela natureza dos ácidos graxos liberados na hidrólise.
Membranas produzidas artificialmente, como as membranas semipermeáveis usadas na DIÁLISE RENAL artificial, membranas monomoleculares e bimoleculares usadas como modelos para simular MEMBRANAS CELULARES biológicas. Estas membranas também são usadas no processo da REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Qualquer composto contendo um ou mais resíduos monossacarídeos unidos através de uma ligação glicosídica a uma molécula hidrofóbica, tal como um acilglicerol (ver GLICERÍDEOS), um esfingoide, uma ceramida (CERAMIDAS) (N-ACILESFINGOIDE) ou um frenil fosfato.
Complexos lipoproteicos envolvidos no transporte e metabolismo dos lipídeos no corpo. São partículas esféricas compostas por um centro hidrofóbico de TRIGLICERÍDEOS e ÉSTERES DE COLESTEROL rodeado por uma camada hidrofílica sem COLESTEROL, com FOSFOLIPÍDEOS e APOLIPOPROTEÍNAS. As lipoproteínas são classificadas de acordo com seus vários tamanhos e densidades flutuantes.
Fosfolipídeo sintético utilizado em lipossomos e bicamadas lipídicas para o estudo de membranas biológicas.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Fosfolipídeo sintético utilizado em lipossomos e bicamadas lipídicas para o estudo de membranas biológicas. É também o principal constituinte de SURFACTANTES PULMONARES.
Forma característica tridimensional de uma molécula.
Colesterol que está contido em ou ligado a lipoproteínas de baixa densidade (LDL), incluindo os ÉSTERES DE COLESTEROL e colesterol livre.
Vesículas de membrana única, geralmente formada por FOSFOLIPÍDEOS.
Colesterol que está contido em ou ligado a lipoproteínas de densidade alta (HDL), incluindo os ÉSTERES DO COLESTEROL e colesterol livre.
Classe de esfingolipídeos amplamente encontrada no encéfalo e outros tecidos nervosos. Contêm fosfocolina ou fosfoetanolamina como cabeça polar. Portanto, são os únicos esfingolipídeos classificados como fosfolipídeos.
Gorduras contidas nos alimentos, principalmente nas carnes, óleos vegetais, manteiga e margarina. (MAHAN & ESCOTT-STUMP 2002). Mais de 95 por cento da ingestão total de gorduras é composta por triacilgliceróis. O restante está na forma de fosfolipídeos, ácidos graxos livres, colesterol e esteróis vegetais. (SHILS 2003)
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
A alteração de uma substância de uma forma ou de um estado a outro.
O dialdeído do ácido malônico.
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
ÁCIDOS GRAXOS em que a cadeia de carbono contém uma ou mais ligações duplas ou triplas carbono-carbono.
Excesso de LIPÍDEOS no sangue.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam a oxidação de uma substância na qual é adicionado. Agem contra os efeitos nocivos e danosos da oxidação em tecidos animais.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Produtos de baixo peso molecular, provavelmente malondialdeído, que são formados durante a decomposição de produtos da peroxidação dos lipídeos. Esses compostos reagem com o tiobarbitúrico para formar um aduto vermelho fluorescente.
Compostos orgânicos contendo o grupo carbonil sob a forma -CHO.
Emulsões de gorduras ou lipídeos utilizados primariamente na alimentação parenteral.
Classe de lipoproteínas compostas de partículas de pequeno tamanho (18 a 25 nm) e leves (1,019 a 1,063 g/ml) com um centro constituído principalmente de ÉSTERES DE COLESTEROL e pequenas quantidades de TRIGLICERÍDEOS. A monocamada superficial consiste, na sua maioria, de FOSFOLIPÍDEOS, uma única cópia de APOLIPOPROTEÍNA B-100, e de colesterol livre. A função principal do LDL é o transporte de colesterol e ésteres de colesterol aos tecidos extra-hepáticos.
Derivados dos ácidos fosfatídicos, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de serina por meio de uma ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico e serina e 2 moles de ácidos graxos.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Grupo de GLICOLIPÍDEOS no qual o grupo açúcar é a GALACTOSE. Diferem dos GLICOESFINGOLIPÍDEOS pela ausência de nitrogênio. São os componentes principais dos LIPÍDEOS DA MEMBRANA em PLANTAS.
ÁCIDOS GRAXOS encontrados no plasma que se complexam com a ALBUMINA SÉRICA para seu transporte. Estes ácidos graxos não estão na forma de éster de glicerol.
LIPÓLISE de LIPÍDEOS (armazenados no TECIDO ADIPOSO) que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES. A mobilização de lipídeos armazenados está sob a regulação de sinais lipolíticos (CATECOLAMINAS) ou antilipolíticos (INSULINA) via ação [desses sinais] sobre a LIPASE sensível a hormônio. O transporte lipídico não está incluído neste conceito.
GLUCANAS cíclicas que consistem de sete (7) unidades de glucopiranose unidas por ligações 1,4-glicosídicas.
Agentes purificadores ou limpadores, geralmente sais de bases ou ácidos alifáticos de cadeia longa. Exercem efeitos de limpeza (dissolvem óleo) e antimicrobianos de amplitude superficial, que dependem de propriedades hidrofílicas e hidrofóbicas.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Derivados do ácido fosfatídico, nos quais as regiões hidrofóbicas são compostas por dois ácidos graxos e um álcool polar encontra-se ligado na posição C-3 do glicerol através de uma ligação fosfodiéster. São denominados de acordo com suas cabeças polares, tais como fosfatidilcolina e fosfoatidiletanolamina.
GLICEROL esterificado com ÁCIDOS GRAXOS.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Fracionamento de uma amostra vaporizada como uma consequência da partição entre uma fase móvel gasosa e uma fase estacionária presa em uma coluna. São de dois tipos, cromatografia gas-sólido, em que a fase estacionária é um sólido e gás-líquido, em que a fase estacionária é um líquido não volátil apoiado em uma matriz sólida inerte.
Estudo dos FENÔMENOS FÍSICOS e PROCESSOS FÍSICOS aplicáveis aos seres vivos.
Membros de uma classe de glicoesfingolipídeos neutros. Constituem as unidades básicas dos esfingolipídeos. São esfingoides ligados através do seu terminal amina a uma longa cadeia acil graxo. Acumulam-se anormalmente na Doença FABRY.
Análise térmica diferencial na qual o compartimento da amostra no aparelho é um calorímetro diferencial, que permite uma medida exata do calor de transição independente do calor específico, condutividade térmica e outras variáveis da amostra.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos químicos; compreende o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Classe de lipídeos de membrana que possuem uma cabeça polar e duas caudas não polares. São compostos por uma molécula do aminoálcool esfingosina de cadeia longa (4-esfingenina) ou um de seus derivados, uma molécula de ácido graxo de cadeia longa, uma cabeça de álcool polar e, algumas vezes, ácido fosfórico em ligações diéster na cabeça polar.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Componentes proteicos na superfície das LIPOPROTEÍNAS. Formam uma camada ao redor do centro lipídico hidrofóbico. Há várias classe de apolipoproteínas, cada uma com um papel diferente no transporte e METABOLISMO DOS LIPÍDEOS. Estas proteínas são sintetizadas principalmente no FÍGADO e nos INTESTINOS.
Líquido transparente, inodoro e insípido que é essencial para a maioria dos animais e vegetais, além de ser um excelente solvente para muitas substâncias. A fórmula química é óxido de hidrogênio (H2O). (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Substâncias que diminuem os níveis de certos LIPÍDEOS no SANGUE. São usadas para tratar HIPERLIPIDEMIAS.
Classe de lipoproteínas compostas de partículas de pequeno tamanho (4 a 13 nm) e denso (maior que 1,063 g/ml). As lipoproteínas HDL, sintetizadas no fígado sem um centro lipídico, acumula ésteres de colesterol dos tecidos periféricos e os transporta para o fígado para serem reutilizados ou eliminados do corpo (o transporte inverso de colesterol). Seu principal componente proteico é a APOLIPOPROTEÍNA A-I. A HDL também faz uma ponte de ida e volta entre as APOLIPOPROTEÍNAS C e as APOLIPOPROTEÍNAS E para formar lipoproteínas ricas em triglicerídeos durante seu catabolismo. O nível plasmático de HDL tem sido inversamente correlacionado com o risco de doenças cardiovasculares.
Processos e características físicas dos sistemas biológicos.
Partículas que consistem em agregados de moléculas mantidas frouxamente juntas por ligações secundárias. Geralmente, a superfície das micelas é constituída por compostos anfipáticos que são orientados de tal forma que a energia de interação entre a micela e o meio ambiente é minimizada. Os líquidos com grande número de micelas em suspensão são chamados de EMULSÕES.
Principais proteínas estruturais das LIPOPROTEÍNAS ricas em triacilglicerol. Existem duas formas, a apolipoproteína B-100 e a apolipoproteína B-48, ambas provenientes de um único gene. A ApoB-100 expressa no fígado é encontrada nas lipoproteínas de baixa densidade (LIPOPROTEÍNAS LDL; LIPOPROTEÍNAS VLDL). A ApoB-48 expressa no intestino é encontrada em QUILOMÍCRONS. São importantes na biossíntese, no transporte, e no metabolismo de lipoproteínas ricas em triacilglicerol. Os níveis plasmáticos de Apo-B são altos em pacientes ateroscleróticos mão não detectáveis em ABETALIPOPROTEINEMIA.
Componente proteico mais abundante das LIPOPROTEÍNAS HDL. Esta proteína atua como aceptor do COLESTEROL liberado das células, promovendo o efluxo do colesterol para o HDL e depois para o FÍGADO, para ser excretado (transporte reverso do colesterol). Atua também como cofator da LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE, que forma ÉSTERES DE COLESTEROL nas partículas de HDL. As mutações no gene APOA1 causam deficiência de HDL, como na doença familiar de deficiência da alfa lipoproteína e em alguns pacientes com a DOENÇA DE TANGIER.
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Ácido graxo insaturado, sendo o mais amplamente distribuído e abundante ácido graxo na natureza; usado comercialmente no preparo de oleatos e de loções, e como um solvente farmacêutico. (Stedman, 25a ed)
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Coloides formados pela combinação de dois líquidos imiscíveis, como óleo e água. As emulsões de lipídeos em água geralmente são líquidas (como o leite ou as loções) e as emulsões de água em lipídeos tendem a ser cremes. A formação de emulsões pode ser auxiliada por moléculas anfipáticas que envolvem um dos componentes do sistema para formar MICELAS.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Processo metabólico de degradação dos LIPÍDEOS, que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES, o principal combustível oxidativo para o corpo. Pode envolver lipídeos da dieta no TRATO DIGESTIVO, lipídeos circulantes no SANGUE e lipídeos armazenados no TECIDO ADIPOSO ou no FÍGADO. Várias enzimas (de vários tecidos) estão envolvidas nesta hidrólise lipídica, como a LIPASE e a LIPASE LIPOPROTEICA.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Enzima da classe das hidrolases que catalisa a reação de triacilglicerol e água para produzir diacilglicerol e um ânion de ácido graxo. É produzida por glândulas na língua e pelo pâncreas e inicia a digestão de gorduras alimentares. EC 3.1.1.3.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Diglicérides are triacylglycerols that contain two fatty acid molecules attached to a glycerol backbone, often used as an emulsifier in food production.
Medida da intensidade e qualidade da fluorescência.
Esteróis com um grupo hidroxila no carbono 3, e a maior parte do esqueleto do colestano. Átomos de carbono adicionais podem estar presentes na cadeia lateral.
Ácidos graxos que são insaturados somente em uma posição.
Grupo de ácidos graxos contendo 18 átomos de carbono e uma ligação dupla no carbono ômega 9.
Fosfolipídeos acídicos compostos de 2 moléculas de ácido fosfatídico covalentemente ligado a uma molécula de glicerol. Encontradas primariamente em membranas internas de mitocôndrias e membranas plasmáticas de bactérias. Elas são o principal componente antigênico do antígeno do tipo Wassermann que é utilizado na DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DA SÍFILIS não treponêmico.
Derivados dos ácidos fosfatídicos, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a um hexahidroxi álcool, o mio-inositol, por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico, mio-inositol e 2 moles de ácidos graxos.
Características ou atributos dos limites externos dos objetos, incluindo moléculas.
Óleos derivados de plantas ou produtos vegetais.
Agentes que emitem luz após excitação luminosa. O comprimento de onda da luz emitida geralmente é maior que o da luz incidente. Os fluorocromos são substâncias que causam fluorescência em outras substâncias, ou seja, corantes usados para marcar ou diferenciar outros compostos com etiquetas fluorescentes.
Interação termodinâmica entre uma substância e a ÁGUA.
Glicose no sangue.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Método analítico usado para determinar a identidade de um composto químico com base em sua massa, empregando analisadores/espectrômetros de massa.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Ácidos graxos essenciais de dezoito carbonos contendo duas ligações duplas.
Análise matemática rigorosa das relações [entre grandezas] energéticas (calor, trabalho, temperatura e equilíbrio). Descreve sistemas [e processos] cujos estados são caracterizados (determined) por parâmetros térmicos como a temperatura, além de parâmetros mecânicos e eletromagnéticos.
Um grupo de ácidos graxos de dezesseis carbonos que não contêm duplas ligações.
Tendência de um gás ou de um soluto a passar de um ponto de pressão ou concentração maior para um ponto de pressão ou concentração menor, e de distribuir-se no espaço disponível. A difusão, especialmente a DIFUSÃO FACILITADA, é um mecanismo importante de TRANSPORTE BIOLÓGICO.
Compostos de glicerol que apresentam um ou mais dos três grupos hidroxilas unidos por ligações éter com álcoois alifáticos saturados ou insaturados. Um ou dois grupos hidroxilas do glicerol podem ser estereficados. Estes compostos foram encontrados em vários tipos de tecidos animais.
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Método regular de ingestão de comida e bebida adotado por uma pessoa ou animal.
Derivadas das FOSFATIDILCOLINAS obtidas pela sua hidrólise parcial que remove uma das moléculas de ácido graxo.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Ésteres são compostos orgânicos resultantes da reação entre um ácido carboxílico e um álcool, com eliminação de uma molécula de água.
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Monosialogangliosídeo específico que se acumula anormalmente no sistema nervoso devido à deficiência de GM1-b-galactosidase, o que provoca gangliosidose GM1.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de grupos acil de doador para recebedor, formando ésteres ou amidas. EC 2.3.
Misturas de surfactantes não iônicos variando quanto ao número de repetições dos grupos etoxi (oxi-1,2-etanodi-ílico). São utilizados como detergentes, emulsificantes, agentes umectantes e antiespumantes, etc. Octoxinol-9, composto com 9 repetições de grupos etoxi, é um espermatocida.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Ácido (Z)-9-Octadecenoico éster 1,2,3-propanetriil.
Álcool de açúcar tri-hidroxilado, intermediário no metabolismo dos carboidratos e lipídeos. É utilizado como solvente, emoliente, agente farmacêutico e agente adoçante.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Classe de componentes proteicos que podem ser encontrados em várias lipoproteínas, incluindo as LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE, as LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA e os QUILOMICRONS. Sintetizadas na maioria dos órgãos, a Apo E é importante no transporte global de lipídeos e do colesterol no corpo. A Apo E é também um ligante dos RECEPTORES DE LDL, que medeiam a ligação, internalização e catabolismo das partículas lipoproteicas nas células. Há várias isoformas alélicas (como, E2, E3 e E4). Deficiência ou defeitos na Apo E são as causas da HIPERLIPOPROTEINEMIA DO TIPO III.
Dispersão de raios-x pela matéria, especialmente cristais, que acompanha a variação da intensidade devido a efeitos de interferência. A análise da estrutura cristalográfica das substâncias é feita pela passagem de raios-x através delas e do registro de difração da imagem dos raios (CRISTALOGRAFIA POR RAIOS X).
Medida da polarização da luz fluorescente de soluções ou espécimes microscópicas. É utilizada para prover informações acerca do tamanho da molécula, forma e conformação, anisotropia molecular, transferência eletrônica de energia, interação molecular, incluindo a ligação do corante e coenzima, e a reação antígeno-anticorpo.
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Redução da efetividade da INSULINA em diminuir a glicemia: há a necessidade do uso de 200 unidades ou mais de insulina por dia para impedir a HIPERGLICEMIA ou a CETOSE.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Células do corpo que geralmente armazenam GORDURAS na forma de TRIGLICERÍDEOS. Os ADIPÓCITOS BRANCOS são os tipos predominantes encontrados, na maioria das vezes, na cavidade abdominal e no tecido subcutâneo. Os ADIPÓCITOS MARRONS são células termogênicas que podem ser encontradas em recém-nascidos de algumas espécies e em mamíferos que hibernam.
Classe de lipoproteínas de partículas muito leves (0,93 a 1,006 g/ml) e grandes (30 a 80 nm), com um centro composto principalmente por TRIGLICERÍDEOS e uma monocamada superficial de FOSFOLIPÍDEOS e de COLESTEROL, nas quais estão inseridas as apolipoproteínas B, E e C. A VLDL facilita o transporte dos triglicerídeos produzidos endogenamente para os tecidos extra-hepáticos. À medida que seus triglicerídeos e a Apo C são removidos, as VLDL são convertidas em LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE INTERMEDIÁRIA, e depois para LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE, que são as formas que liberam o colesterol para os tecidos extra-hepáticos.
Grupo de compostos que contém o grupamento divalente O-O, ou seja, os átomos de oxigênio são monovalentes. Podem ser tanto de natureza inorgânica como orgânica. Tais compostos liberam oxigênio atômico prontamente (oxigênio nascente). Assim, são fortes agentes oxidantes e indutores de incêndio em contato com materiais combustíveis, especialmente em situações de alta temperatura. A principal utilização industrial destes compostos é como agentes oxidantes, alvejantes e iniciadores de polimerização. (Tradução livre do original: Hawley's Condensed Chemical Dictionary, 11th ed)
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Ácido graxo duplamente insaturado, ocorrendo principalmente em glicosídeos vegetais. É um ácido graxo essencial na nutrição de mamíferos e é usado na biossíntese de prostaglandinas e membranas celulares.
Habilidade de uma substância ser dissolvida, isto é, de formar uma solução com outra substância. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Sais e ésteres do ácido láurico, ácido monocarboxílico saturado de doze carbonos.
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
A adição de um radical de ácido orgânico numa molécula.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Propriedade das membranas e de outras estruturas que permitem a passagem de luz, calor, gases, líquidos, metabólitos, e íons minerais.
Partículas específicas de substâncias vivas organizadas, limitadas por uma membrana, presentes nas células eucarióticas, tais como a MITOCÔNDRIA, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDIOS e VACÚOLOS.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Técnica espectroscópica na qual uma faixa de comprimentos de onda é apresentada simultaneamente com um interferômetro e o espectro é matematicamente derivado do padrão que é então obtido.
Erros no metabolismo de LIPÍDEOS que resulta de MUTAÇÕES genéticas inatas hereditárias.
Grupo de homólogos dos GLUCANOS cíclicos constituídos por unidades de glucose em ligações alfa-1,4 obtidas pela ação da ciclodextrina glucanotransferase sobre o amido ou substratos similares. A enzima é produzida por determinada espécie de Bacillus. As ciclodextrinas formam complexas inclusões com uma grande variedade de substâncias.
Composto fluorescente que emite luz somente em configurações específicas em certos meios lipídicos. É utilizado como ferramenta no estudo dos lipídeos de membrana.
Espessamento e perda de elasticidade nas paredes das ARTÉRIAS de todos os calibres. Há muitas formas classificadas pelos tipos de lesão e artérias envolvidas, como a ATEROSCLEROSE, com lesões gordurosas na íntima arterial das artérias musculares médias e grandes.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Relativo ao tamanho de sólidos.
Óleo derivado do grão de soja ou da sua planta.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Força que age na superfície de um líquido, tendendo a minimizar a área da superfície. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Glândulas sebáceas situadas na superfície interna das pálpebras entre as placas tarsais e a CONJUNTIVA.
Compostos em que um ou mais dos grupos cetônicos do anel da pirimidina do ácido barbitúrico estão substituídos por grupos tiona.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Derivados dos ÁCIDOS FOSFATÍDICOS, que não possuem uma de suas cadeias acil graxas devido à sua remoção hidrolítica.
Aderência e fusão das membranas celular, intracelular ou membranas artificiais umas as outras ou entre vírus, parasitas ou partículas intersticiais, através de uma variedade de processos químicos e físicos.
Derivado naftaleno com ação carcinogênica.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Substâncias utilizadas para reduzir os níveis de COLESTEROL plasmático.
Óleos ricos em gorduras insaturadas, extraídos do corpo de peixe ou partes de peixe, especialmente de FÍGADO. Aqueles extraídos do fígado são usualmente ricos em VITAMINA A. Os óleos são utilizados como SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS, em sopas e detergentes, como protetores de superfície e como base para outros produtos alimentícios tais como redução de vegetais.
Proteínas estruturais das alfa-lipoproteínas (LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE), incluindo a APOLIPOPROTEÍNA A-I e a APOLIPOPROTEÍNA A-II. Podem modular a atividade da LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE. Pacientes portadores de aterosclerose possuem baixos níveis de apolipoproteína A. Estão ausentes ou presentes em concentrações plasmáticas extremamente baixas na DOENÇA DE TANGIER.
Acúmulo de uma carga elétrica em um objeto.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Átomos, radicais ou grupos de átomos carregados positivamente que se deslocam em direção ao catodo ou polo negativo durante a eletrólise.
Moléculas que contêm um átomo ou um grupo de átomos que exibem um spin de elétron não pareado, que pode ser detectado pela espectroscopia de ressonância de spin de elétrons além de poder se ligar a outras moléculas.
Enzima da classe das hidrolases, que catalisa a clivagem hidrolítica de grupos acil graxo de triglicerídeos (ou di- ou monoglicerídeos) nos quilomícrons, lipoproteínas de muito baixa densidade e lipoproteínas de baixa densidade. Ela ocorre em superfícies endoteliais capilares, especialmente em tecido mamário, muscular e adiposo, exigindo apolipoproteína C-II como cofator. (Dorland, 28a ed)
Ácidos graxos insaturados de 22 carbonos encontrados predominantemente em ÓLEOS DE PEIXE.
Espessamento e perda da elasticidade das paredes das ARTÉRIAS que ocorre com a formação de PLACA ATEROSCLERÓTICA dentro da ÍNTIMA ARTERIAL.
Espectrofotometria na região infravermelha, geralmente para fins de análise química através da medida de absorção do espectro associada aos níveis de energia rotacionais e vibratórios das moléculas.
Derivados do ÁCIDO ACÉTICO. Sob este descritor estão incluídos uma grande variedade de formas ácidas, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura carboximetano.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Combinações proteína-lipídicas abundantes no tecido cerebral, mas também presentes em uma ampla variedade de tecidos animais e plantas. Em contraste às lipoproteínas, elas são insolúveis em água, mas solúveis em misturas de clorofórmio e metanol. A porção proteica tem um alto conteúdo de aminoácidos hidrofóbicos. Os lipídeos associados consistem de uma mistura de GLICEROFOSFATOS, CEREBROSÍDEOS e SULFOGLICOESFINGOLIPÍDEOS, enquanto as lipoproteínas contêm FOSFOLIPÍDEOS, COLESTEROL e TRIGLICERÍDEOS.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
ESTRUTURAS DA MEMBRANA CELULAR endocíticas/exocíticas ricas em glicoesfingolipídeos, colesterol e proteínas de membrana lipídeo-ancoradas que funcionam en ENDOCITOSE (potocitose), transcitose e TRANSDUÇÃO DE SINAL. Cavéolas assumem várias formas, de perfurações abertas a vesículas fechadas. Túnicas caveolares são compostas de CAVEOLINAS.
Derivado do benzofurano utilizado como reagente para proteína, uma vez que a terminação do conjugado N-NBD-proteína possui propriedades fluorescentes e espectrais interessantes. Também é utilizado como inibidor covalente tanto da ATPase mitocondrial do tecido cardíaco como da ATPase bacteriana.
Técnica microanalítica que combina espectrometria de massas e cromatografia gasosa para determinação qualitativa e quantitativa de compostos.
Moléculas altamente reativas com um par de elétron desemparelhados. Radicais livres são produtos tanto de processos normais como patológicos. São substâncias supostamente envolvidas com lesão tecidual em várias situações, tais como, radiação, exposição química e envelhecimento. A prevenção natural e farmacológica da formação de radicais livres está sendo amplamente investigada.
Porção semipermeável mais externa do glóbulo vermelho. Após a HEMÓLISE esta membrana é conhecida como 'fantasma'.
GLICEROFOSFOLIPÍDEO, no qual uma das duas cadeias acil encontra-se ligada ao glicerol com uma ligação alcenil éter no lugar de um éster como com outros glicerofosfolipídeos.
Síntese de novo de gordura corporal. Inclui os processos sintéticos dos ÁCIDOS GRAXOS e dos TRIGLICERÍDEOS subsequentes no FÍGADO e no TECIDO ADIPOSO. A lipogênese é regulada por vários fatores, entre os quais estão os elementos nutricional, hormonal e genético.
Derivados de compostos de amônio (NH4+ Y-), em que todos os quatro átomos de hidrogênio (ligados ao nitrogênio) foram substituídos por grupos hidrocarbila (NR4+ Y-). São diferentes das IMINAS (RN=CR2).
Técnica aplicável a uma ampla variedade de substâncias que exibem paramagnetismo por causa dos momentos magnéticos de elétrons não pareados. Os espectros são úteis para detecção e identificação, determinação da estrutura do elétron, estudo das interações entre moléculas, medida do "spin" e momentos nucleares. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Encyclopedia of Science and Technology, 7th edition). A espectroscopia da ressonância dupla nuclear eletrônica (ENDOR) é uma variante da técnica que pode dar uma maior resolução. A análise da ressonância eletrônica do "spin" agora pode ser utilizada in vivo, incluindo aplicações por imagem, como IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.
Complexo de antibióticos polienos obtidos de Streptomyces filipinensis. A filipina III altera a função da membrana por interferir com os esteróis da membrana, inibe a respiração mitocondrial e é indicada como antifúngico. As filipinas I, II e IV são menos importantes.
Substâncias que modificam a tensão superficial da água. Costumam ser substâncias que apresentam um grupo lipofílico e outro hidrofílico na [mesma] molécula; incluem sabões, detergentes, emulsificantes, dispersantes e umectantes, e vários grupos de antissépticos.
Formas nas quais substâncias são incorporadas para melhorar a liberação e a eficácia dos fármacos. Os portadores de fármacos são utilizados em sistemas de entrega de medicamentos, como as tecnologias de liberação controlada para prolongar a ação dos fármacos in vivo, queda do seu metabolismo e redução de sua toxicidade. Os portadores também são usados em planos para aumentar a eficácia de entrega dos fármacos aos locais-alvo de ações farmacológicas. Os lipossomos, microesferas de albumina, polímeros sintéticos solúveis, complexos de DNA, conjugados de proteína-fármaco e portadores de eritrócitos, entre outros, têm sido empregados como carregadores biodegradáveis de fármacos.
Estruturas finas que encapsulam estruturas subcelulares (ORGANELAS) em CÉLULAS EUCARIÓTICAS. Entre elas estão várias membranas associadas com o NÚCLEO CELULAR, mitocôndrias, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDEOS e VACÚOLOS.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Reações químicas envolvidas na produção e utilização de várias formas de energia nas células.
Classe de lipoproteínas que transporta COLESTEROL e TRIGLICERÍDEOS de dieta a partir do INTESTINO DELGADO para os tecidos. Sua densidade (0,93-1,006 g/ml) é a mesma das PROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA.
Enzima que catalisa a oxidação de 2 moles de glutationa na presença de peróxido de hidrogênio, dando glutationa oxidada e água. EC 1.11.1.9.
Colesterol presente nos alimentos, especialmente em produtos animais.
Tripeptídeo com várias funções nas células. Conjuga-se com drogas para torná-las mais solúveis para a excreção. É um cofator para algumas enzimas e está envolvido no rearranjo da ligação dissulfeto nas proteínas e reduz os peróxidos.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Sistema de cisternas no CITOPLASMA de grande quantidade de células. Em alguns locais, o retículo endoplasmático é contíguo à membrana plasmática (MEMBRANA CELULAR) ou com a membrana externa do envelope nuclear. Se as superfícies externas das membranas do retículo endoplasmático se encontrarem recobertas por ribossomos, diz-se que o retículo endoplasmático apresenta superfície rugosa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO); caso contrário, diz-se que sua superfície é lisa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO).
Tipo de microscopia de varredura por sonda, na qual uma sonda montada sistematicamente na superfície da amostra que está sendo varrida em um padrão rastreado. A posição vertical é registrada como uma mola fixada a uma sonda que sobe e cai em resposta aos picos e vales da superfície. Estas deflexões produzem um mapa topográfico da amostra.
Quantidade do volume ou a área da superfície das ORGANELAS.
Composto de seis carbonos relacionado à glucose. Na natureza é encontrado em frutas cítricas e muitos vegetais. O ácido ascórbico é um nutriente essencial na dieta humana, necessariamente para manter a conectividade entre tecido e osso. Sua forma biologicamente ativa, a vitamina C, atua como um agente redutor e como coenzima em muitas vias metabólicas. A vitamina C é considerada um antioxidante.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Enzima que catalisa a última etapa da reação de síntese do triacilglicerol em que o diacilglicerol é ligado covalentemente a uma acil coA de cadeia longa para formar o triglicerídeo. Foi anteriormente classificada como EC 2.3.1.124.
Abster-se de todo alimento.
Substâncias e drogas que diminuem a TENSÃO SURPEFICIAL da camada mucoide que reveste os ALVÉOLOS PULMONARES.

Os lipídios são um grupo diversificado de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. Eles desempenham várias funções importantes no organismo, incluindo a reserva e o armazenamento de energia, a formação de membranas celulares e a atuação como hormônios e mensageiros intracelulares.

Existem diferentes tipos de lipídios, entre os quais se destacam:

1. Ácidos graxos: é o principal componente dos lipídios, podendo ser saturados (sem ligações duplas) ou insaturados (com uma ou mais ligações duplas).
2. Triglicérides: são ésteres formados pela reação de um glicerol com três moléculas de ácidos graxos, sendo a forma principal de armazenamento de energia no corpo humano.
3. Fosfolipídios: possuem uma estrutura formada por um glicerol unido a dois ácidos graxos e a um grupo fosfato, que por sua vez é ligado a outra molécula, como a colina ou a serina. São os principais componentes das membranas celulares.
4. Esteroides: são lipídios com uma estrutura formada por quatro anéis carbocíclicos, entre os quais se encontram o colesterol, as hormonas sexuais e as vitaminas D.
5. Ceride: é um lipídio simples formado por um ácido graxo unido a uma molécula de esfingosina, sendo um componente importante das membranas celulares.

Os lipídios desempenham um papel fundamental na nutrição humana, sendo necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável, além de estar relacionados ao equilíbrio hormonal e à manutenção da integridade das membranas celulares.

O metabolismo de lipídios refere-se ao conjunto complexo de reações bioquímicas que ocorrem no corpo humano envolvendo a gordura. Isso inclui a digestão, absorção, síntese, armazenamento e oxidação de lipídios, particularmente triglicérides, colesterol e foslipídios.

* Digestão e Absorção: Os lipídios presentes na dieta são digeridos no intestino delgado por enzimas como lipase, liberadas pelo pâncreas. Isto resulta em glicerol e ácidos graxos de cadeia longa, que são absorvidos pelas células do intestino delgado (enterócitos) e re-esterificados para formar triglicérides.
* Síntese e Armazenamento: O fígado e o tecido adiposo desempenham um papel importante na síntese de lipídios. Ocorre a conversão do glicose em ácidos graxos no fígado, que são então transportados para o tecido adiposo e convertidos em triglicérides. Estes triglicérides são armazenados nos adipócitos sob forma de gotículas lipídicas.
* Oxidação: Quando o corpo necessita de energia, os ácidos graxos armazenados no tecido adiposo são mobilizados e libertados na circulação sanguínea sob a forma de glicerol e ácidos graxos livres. Estes ácidos graxos livres podem ser oxidados em diversos tecidos, particularmente no músculo esquelético e cardíaco, para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato).
* Colesterol: O colesterol é um lipídio importante que desempenha um papel crucial na estrutura das membranas celulares e também serve como precursor de diversas hormonas esteroides. O colesterol pode ser sintetizado no fígado ou obtido através da dieta. Existem dois tipos principais de lipoproteínas que transportam o colesterol: as LDL (lipoproteínas de baixa densidade) e as HDL (lipoproteínas de alta densidade). As LDL são frequentemente referidas como "colesterol ruim", enquanto as HDL são consideradas "colesterol bom". Um excesso de colesterol LDL pode levar à formação de placas ateroscleróticas nas artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Em resumo, os lipídios são uma classe importante de biomoléculas que desempenham diversas funções no organismo humano. São essenciais para a estrutura das membranas celulares, servem como fonte de energia e também atuam como precursores de hormonas esteroides. O colesterol é um lipídio particularmente importante, mas um excesso pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas parece haver um pequeno mal-entendido em sua pergunta. "Lipídeo A" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado em literatura clínica ou científica. No entanto, o termo "lipídio" geralmente se refere a uma classe diversificada de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos.

Existem diferentes tipos de lipídios, incluindo:

1. Ácidos graxos
2. Ésteres de ácidos graxos (como triglicerídeos e fosfolipídios)
3. Esteróides (como colesterol e hormônios esteroidais)
4. Terpenos e terpenóides
5. Alcools graxos e ceride

Se desejar obter informações sobre um composto ou termo específico relacionado a lipídios, por favor, forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta precisa e útil.

Desculpe, a expressão "bicamadas lipídicas" não parece ser um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado na literatura científica ou médica. É possível que você tenha se referido a algum outro conceito relacionado a lípidos ou biologia celular, mas neste momento específico, não consigo fornecer uma definição médica para "bicamadas lipídicas".

Os lípidos às vezes podem formar estruturas chamadas bicamadas em membranas celulares. Nessas bicamadas, as cadeias de gordura dos lípidos se orientam de forma a ter as cabeças polar (hidrofílicas) voltadas para o ambiente aquoso, enquanto as caudas apolares (hidrofóbicas) ficam voltadas para dentro da bicamada. No entanto, não estou certo se isso é o que você está procurando, pois a expressão "bicamadas lipídicas" em si não é um termo médico padrão. Se puder fornecer mais contexto ou esclarecer o que deseja saber, posso tentar oferecer uma resposta mais precisa.

A peroxidação de lipídios é um processo oxidativo que ocorre em lipídios insaturados, especialmente ácidos graxos poliinsaturados (AGPI), presentes em membranas celulares e lipoproteínas. Neste processo, as moléculas de lípidos sofrem reações químicas com espécies reativas de oxigênio (ROS) ou outros agentes oxidantes, levando à formação de peróxidos de lipídios e outros produtos de oxidação. Esses produtos podem se acumular e causar danos a estruturas celulares, alterações na função celular e potencialmente induzir sinalizações que levam à morte celular programada ou inflamação. A peroxidação de lipídios tem sido associada a diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, câncer e envelhecimento prematuro.

Peróxidos lipídicos são moléculas reativas formadas quando oxigênio reage com lipídios insaturados, especialmente ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs), durante o processo de peroxidação lipídica. Eles contêm um grupo funcional peróxido (-OOH) ligado a um carbono na cadeia de hidrocarbonetos do lipídeo.

A formação de peróxidos lipídicos é inicialmente induzida por espécies reativas de oxigênio (ROS), como o radical hidroxilo (•OH) ou o superóxido (O2•-), que abstraem um átomo de hidrogênio de um carbono insaturado, gerando um radical lipídico. Este radical lipídico pode então reagir com o oxigênio molecular para formar um peroxirradical lipídico, que subsequentemente se combina com outro lipídeo para formar um peróxido lipídico.

Os peróxidos lipídicos desempenham um papel importante no estresse oxidativo e na patogênese de várias doenças, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer. Eles também podem deteriorar os alimentos, especialmente óleos e gorduras, levando à formação de compostos tóxicos e cancerígenos. Portanto, é importante controlar a peroxidação lipídica e minimizar a exposição a esses peróxidos lipídicos.

Fosfolipídios são um tipo de lipídio complexo e essenciais para a estrutura e função das membranas celulares. Eles são formados por uma cabeça polar, que contém um grupo fosfato, e duas caudas apolares, compostas por ácidos graxos. Essa estrutura amfifílica permite que os fosfolipídios se organizem em duas camadas na membrana celular, com as cabeças polarizadas para o meio aquoso e as caudas apolares para o interior da bicapa lipídica. Além disso, os fosfolipídios desempenham um papel importante na sinalização celular e no transporte de moléculas através das membranas.

O colesterol é um tipo de lípido (gordura) que é encontrado nas membranas celulares de todos os animais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal.

Existem dois tipos principais de colesterol no sangue: LDL (low-density lipoprotein) ou "colesterol ruim" e HDL (high-density lipoprotein) ou "colesterol bom". O LDL é responsável por levar o colesterol para as células que precisam dele, mas quando os níveis de LDL são altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares. O HDL, por outro lado, ajuda a remover o excesso de colesterol das células e transportá-lo de volta para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo.

É importante manter níveis saudáveis de colesterol no sangue, através de uma dieta equilibrada, exercício regular e, se necessário, tratamento medicamentoso prescrito por um médico.

Microdomínios de membrana, também conhecidos como "rafts" de membrana, são pequenas e altamente organizadas domínios laterais na membrana plasmática das células que consistem em agregados de esfingolipídios e colesterol com proteínas associadas. Eles se formam devido à interação entre as cadeias longas de carboidratos dos esfingolipídios e o anel estrutural do colesterol, resultando em uma fase líquida ordenada (LLC) que é menos fluida do que outras regiões da membrana.

Os microdomínios de membrana desempenham um papel importante na organização e compartimentação das atividades celulares, incluindo o tráfego de lipídios e proteínas, sinalização celular e endocitose. Algumas proteínas receptoras, canais iônicos e enzimas são concentrados nesses domínios, o que pode influenciar sua atividade e interação com outras moléculas.

No entanto, a existência e a importância funcional dos microdomínios de membrana continuam sendo uma fonte de debate na comunidade científica. Alguns estudos sugerem que eles podem ser dinâmicos e transientes em vez de estruturas estáveis, o que torna difícil sua detecção e caracterização.

As fosfatidilcolinas são um tipo específico de fosfolipídios, que são importantes componentes estruturais das membranas celulares. Eles são compostos por ácido fosfórico, colina e duas cadeias de ácidos graxos.

A fosfatidilcolina é particularmente abundante nas membranas plasmáticas das células e desempenha um papel crucial na integridade e fluidez da membrana celular. Além disso, a colina contida nessa molécula é um precursor importante do neurotransmissor acetilcolina, o que torna as fosfatidilcolinas importantes para a função nervosa e cognitiva saudável.

As fosfatidilcolinas também são encontradas em elevadas concentrações no plasma sanguíneo, onde desempenham um papel na regulação da homeostase lipídica e na remoção de colesterol das células. Além disso, elas estão envolvidas no metabolismo dos lípidos e no transporte de gorduras nas células.

Em resumo, as fosfatidilcolinas são moléculas importantes para a integridade e função das membranas celulares, bem como para a regulação do metabolismo lipídico e da homeostase corporal em geral.

Los ácidos grasos son moléculas orgánicas compuestas por carbono, hidrógeno y oxígeno. Se caracterizan por tener una cadena de átomos de carbono de longitud variable, que pueden ser saturados (sin dobles enlaces) o insaturados (con uno o más dobles enlaces). Los ácidos grasos son componentes importantes de las grasas y aceites, y desempeñan un papel fundamental en la nutrición y el metabolismo.

En la terminología médica, los ácidos grasos se clasifican según su longitud de cadena en:

* Ácidos grasos de cadena corta (AGCC): tienen menos de 6 átomos de carbono.
* Ácidos grasos de cadena media (AGCM): tienen entre 6 y 12 átomos de carbono.
* Ácidos grasos de cadena larga (AGCL): tienen más de 12 átomos de carbono.

Además, se pueden clasificar en:

* Ácidos grasos saturados: no tienen dobles enlaces entre los átomos de carbono y suelen estar sólidos a temperatura ambiente.
* Ácidos grasos insaturados: tienen uno o más dobles enlaces entre los átomos de carbono y suelen estar líquidos a temperatura ambiente. Los ácidos grasos insaturados se clasifican además en monoinsaturados (un solo doble enlace) e poliinsaturados (dos o más dobles enlaces).

Los ácidos grasos desempeñan un papel importante en la estructura y función de las membranas celulares, en la producción de energía y en la regulación hormonal. Una dieta equilibrada debe contener una mezcla adecuada de diferentes tipos de ácidos grasos para mantener una buena salud.

Triglicerídeos são o tipo mais comum de gordura presente no sangue e nos tecidos corporais. Eles desempenham um papel importante na fornecida de energia ao corpo. Os triglicerídeos sanguíneos provêm principalmente da dieta, especialmente a partir de fontes de gordura saturada e trans. O excesso de calorias também é convertido em triglicerídeos no fígado e armazenado para uso posterior.

É importante manter níveis saudáveis de triglicerídeos, pois níveis altos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente em combinação com outros fatores de risco, como colesterol alto, pressão arterial alta, tabagismo e diabetes. O nível ideal de triglicerideos é inferior a 150 mg/dL, enquanto que níveis entre 150-199 mg/dL são considerados fronteira e níveis acima de 200 mg/dL são considerados altos.

Além disso, é importante notar que alguns medicamentos, condições médicas como diabetes e hipotiroidismo, e estilos de vida sedentários podem contribuir para níveis elevados de triglicerideos. Portanto, é recomendável manter um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e exercícios regulares, além de realizar exames periódicos para monitorar os níveis de triglicerideos e outros fatores de risco cardiovascular.

Lipossomas são vesículas sintéticas ou naturais compostas por uma camada dupla de fosfolípidos, que se assemelham à membrana celular natural. Eles variam em tamanho, geralmente entre 50-450 nanômetros de diâmetro. Lipossomas são amplamente utilizados como sistemas de entrega de fármacos, pois podem encapsular tanto drogas hidrofílicas quanto hidrofóbicas em sua estrutura, protegendo-as do meio ambiente e facilitando a absorção e transporte através das membranas celulares. Além disso, os lipossomas podem ser modificados com diferentes grupos funcionais para atingir objetivos específicos, como aumentar a biodisponibilidade ou reduzir a clearance imune.

A "fluidez de membrana" é um termo médico que se refere à permeabilidade ou facilidade com que substâncias fluidas podem passar através de uma membrana biológica. Essa propriedade é crucial em diversos processos fisiológicos, como a filtração glomerular nos rins e o transporte de gases em pulmões. A fluidez da membrana pode ser afetada por vários fatores, incluindo a composição lipídica e proteica da membrana, a integridade estrutural e as interações com outras moléculas. Alterações na fluidez de membrana podem estar associadas a diversas condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, desordens metabólicas e doenças cardiovasculares.

Os Transtornos do Metabolismo de Lipídios (TML) são um grupo heterogêneo de condições genéticas que afetam a capacidade do corpo em processar lipídios, ou gorduras. Estes distúrbios resultam em níveis anormalmente altos ou baixos de certas gorduras ou seus derivados no sangue e tecidos corporais.

Existem vários tipos diferentes de TML, incluindo:

1. Hiperlipidemias: Condições em que os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), também conhecidas como "colesterol ruim", estão elevados no sangue. Isso pode levar ao aumento do risco de doença cardiovascular.
2. Hipolipidemias: Condições em que os níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL), também conhecidas como "colesterol bom", estão reduzidos no sangue, o que também pode aumentar o risco de doença cardiovascular.
3. Trigliceridemias: Condições em que os níveis de triglicérides, um tipo de gordura presente no sangue, estão elevados. Isso pode ser causado por fatores genéticos ou ambientais, como obesidade e diabetes.
4. Distúrbios do metabolismo de lipídios raros: Há muitas outras condições genéticas que afetam o metabolismo de lipídios, incluindo doenças de armazenamento de gorduras, como a doença de Gaucher e a doença de Fabry.

Os sintomas dos TML podem variar amplamente dependendo do tipo específico de distúrbio e sua gravidade. Alguns indivíduos podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem experimentar sintomas como dor abdominal, diarréia, vômitos, desmaios ou problemas hepáticos. Em casos graves, os TML podem levar a complicações como pancreatite e doença cardiovascular.

O tratamento dos TML geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e perda de peso, se necessário. Alguns indivíduos podem precisar de medicamentos para controlar os níveis de lipídios no sangue. Em casos raros, pode ser necessário um transplante de fígado ou outro tratamento cirúrgico.

Em resumo, os distúrbios do metabolismo de lipídios são condições genéticas ou adquiridas que afetam a forma como o corpo processa as gorduras. Os sintomas e o tratamento podem variar amplamente dependendo do tipo específico de distúrbio. É importante buscar atendimento médico se acredita estar enfrentando um TML, pois o diagnóstico e o tratamento precoces podem ajudar a prevenir complicações graves.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

Na medicina e nas ciências biológicas, a cromatografia em camada delgada (CCD) é um método analítico e preparativo para separar, identificar e purificar diferentes componentes de uma mistura. Neste processo, a amostra mixta é aplicada sobre uma fina camada (camada delgada) de adsorvente, geralmente um material à base de sílica ou alumina, que está fixado em uma placa de suporte rígida.

Após a aplicação da amostra, ocorre a migração dos componentes da mistura através da camada delgada devido ao desenvolvimento (elução) com um solvente ou uma mistura de solventes, chamados de fase móvel. A interação diferencial entre os componentes da amostra e o adsorvente resulta em diferenças nas velocidades de migração, levando assim à separação dos componentes.

A CCD é amplamente utilizada em laboratórios clínicos, farmacêuticos, químicos e de pesquisa para a análise de drogas, metabolitos, toxinas, pigmentos, proteínas, lipídeos e outros compostos. Além disso, é um método simples, rápido e econômico para fins analíticos e preparativos em pesquisas científicas e no desenvolvimento de novos medicamentos.

Fosfatidilgliceróis são um tipo de fosfolípide, que são principalmente encontrados na membrana plasmática de bactérias e mitocôndrias. Eles desempenham um papel importante na formação de bolhas lipídicas e também atuam como precursores para a biossíntese de outras moléculas importantes, como lipopolissacarídeos (LPS) nas bactérias gram-negativas.

A estrutura de um fosfatidilglicerol consiste em duas cadeias de ácidos graxos unidas a um glicerol, com um grupo fosfato e um grupo hidróxido adicionais ligados ao glicerol. O grupo fosfato pode ser posteriormente modificado com outras moléculas, como aminoácidos ou grupos de carbohidratos, formando diferentes tipos de fosfolípides.

Em resumo, os fosfatidilgliceróis são um tipo importante de fosfolípide encontrado em bactérias e mitocôndrias, desempenhando funções estruturais e metabólicas importantes.

Membranas artificiais, em um contexto médico ou biomédico, referem-se a materiais sintéticos ou produzidos pelo homem que são projetados e fabricados para imitar as propriedades e funções de membranas naturais encontradas em organismos vivos. Essas membranas artificiais podem ser utilizadas em diversas aplicações, como por exemplo:

1. Hemodialise: Nesse processo, as membranas artificiais são usadas para substituir a função renal, permitindo a filtração do sangue de pacientes com insuficiência renal crônica ou aguda. Elas são projetadas para permitir o fluxo de pequenas moléculas, como água e resíduos metabólicos, enquanto retém proteínas maiores, como albumina.

2. Cirurgia reconstrutiva: Em cirurgias plásticas e reconstrutivas, membranas artificiais podem ser usadas para fornecer uma barreira temporária ou permanente entre tecidos danificados ou para servir como suporte à regeneração tecidual.

3. Engenharia de tecidos: Neste campo, as membranas artificiais são utilizadas como matrizes para o crescimento e diferenciação de células em culturas in vitro, com o objetivo de desenvolver substitutos funcionais para tecidos danificados ou ausentes.

4. Liberação controlada de fármacos: Membranas artificiais podem ser usadas como sistemas de liberação controlada de medicamentos, permitindo a administração contínua e gradual de drogas para um determinado período de tempo.

Exemplos de materiais comumente utilizados na fabricação de membranas artificiais incluem poliamida, poliester sulfônico, celulose acetato, politetrafluoretileno (PTFE), e policloreto de vinila (PVC). A escolha do material depende das propriedades desejadas, como porosidade, permeabilidade, biocompatibilidade, e estabilidade química.

Glicolipídeos são compostos heterogêneos formados pela combinação de lípidos, geralmente ceramidas, com carboidratos. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, particularmente nas membranas do sistema nervoso central. Além disso, os glicolipídeos também estão envolvidos em processos de reconhecimento celular e sinalização, especialmente no contexto da interação entre células e moléculas.

Existem três classes principais de glicolipídeos: glicoesfingolipídeos, glicoglicerídeos e glicoproteínas. Os glicoesfingolipídeos são os mais comuns e estão presentes em todas as células animais. Eles consistem em uma ceramida unida a um ou mais resíduos de açúcar, como glicose, galactose ou glucosaminoglcanos.

As anormalidades na composição e metabolismo dos glicolipídeos estão associadas a várias doenças genéticas, incluindo as doenças de Gaucher, Fabry e Tay-Sachs. Além disso, alterações nos níveis de glicolipídeos também podem desempenhar um papel na patogênese de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.

Lipoproteínas são complexos macromoleculares que transportam lipídios, tais como colesterol e triglicérides, no sangue. Eles estão compostos por uma camada externa de fosfolipídios, proteínas (conhecidas como apoproteínas) e carboidratos, e uma camada interna de lipídios. Existem diferentes tipos de lipoproteínas, incluindo:

1. Lipoproteína de baixa densidade (LDL), também conhecida como "colesterol ruim", que transporta colesterol dos tecidos periféricos para o fígado;
2. Lipoproteína de alta densidade (HDL), também conhecida como "colesterol bom", que transporta colesterol do fígado para os tecidos periféricos;
3. Lipoproteínas de very low density (VLDL), que transportam triglicérides dos tecidos adiposos para o músculo e outros tecidos;
4. Lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), que são precursoras de LDL e HDL.

Os níveis anormais de lipoproteínas no sangue estão relacionados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares.

Dimetilsulfoniopropionate (DMSP) é um composto organossulfurado que é encontrado em algas marinhas e outros organismos aquáticos. Embora não seja especificamente uma "dimetilistofosfatidilcolina", às vezes pode ser referido como um "analogato de fosfolipídio" devido à sua estrutura química similar a alguns fosfolipídeos, como a fosfatidilcolina.

No entanto, é importante notar que DMSP não contém fósforo e não é um componente estrutural das membranas celulares, diferentemente da fosfatidilcolina. Portanto, a definição médica de "dimetilsulfoniopropionate" seria um composto organossulfurado que desempenha um papel importante no ciclo do enxofre biogeoquímico e na ecologia marinha, particularmente como uma fonte de enxofre para a produção de gases sulfurados, como o dióxido de enxofre (SO2) e o dimetilsulfureto (DMS).

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

1,2-Dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC) é um tipo específico de fosfolipídio que é encontrado em grande quantidade nas membranas celulares dos mamíferos. É um componente importante da bicapa lipídica, a estrutura fundamental das membranas celulares.

A DPPC é composta por duas cadeias de ácidos graxos palmitico (C16:0) unidas a uma molécula de glicerol, que por sua vez está unida a um grupo fosfato e a um grupo colina. A ligação entre o glicerol e os ácidos graxos é feita através de ligações éster, enquanto a ligação entre o glicerol e o grupo fosfato é feita através de uma ligação éter no carbono 1 do glicerol.

A DPPC é um fosfolipídio comum em estudos de biologia molecular e biofísica, pois sua alta temperatura de transição de fase (Tm) permite que ela forme estruturas ordenadas e bem definidas nas membranas modelo. A Tm da DPPC é aproximadamente 41°C, o que significa que acima desta temperatura, a bicapa lipídica é fluida, enquanto abaixo dela, ela é sólida e gelatinosa.

Em resumo, 1,2-Dipalmitoilfosfatidilcolina é um fosfolipídio importante que forma a base da bicapa lipídica das membranas celulares dos mamíferos e é frequentemente usado em estudos de biologia molecular e biofísica.

Em termos médicos e bioquímicos, a "conformação molecular" refere-se à disposição tridimensional específica que as moléculas adotam em função da flexibilidade de suas ligações químicas. Isto é, diferentes arranjos espaciais dos átomos constituintes são possíveis, e cada um desses arranjos pode conferir propriedades distintas à molécula.

A conformação molecular desempenha um papel fundamental em diversos processos biológicos, inclusive no reconhecimento e interação entre biomoléculas (como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos). A compreensão detalhada das conformações moleculares é crucial para a elucidação de mecanismos envolvidos em reações bioquímicas, além de ser essencial no design e desenvolvimento de fármacos e terapêuticas.

O estudo da conformação molecular pode ser realizado experimentalmente por técnicas como cristalografia de raios-X, espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) e difração de elétrons, entre outras. Além disso, métodos computacionais também são amplamente empregados para predizer e analisar conformações moleculares, fornecendo informações valiosas sobre a estrutura e função das biomoléculas.

LDL-colesterol, também conhecido como "colesterol ruim", é um tipo de lipoproteína de baixa densidade que transporta colesterol e outros lípidos dos tecidos periféricos para o fígado. O LDL-colesterol é importante porque é responsável por levar o colesterol para as células que o necessitam, mas quando os níveis de LDL-colesterol no sangue estão altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares, como doença coronária e AVC. É recomendado que os níveis de LDL-colesterol sejam mantidos em um nível saudável através de dieta, exercício e, quando necessário, medicamentos prescritos por um médico.

Lipossomas unilamelares referem-se a vesículas artificiais com uma única membrana lipídica, geralmente composta por fosfolípidos. Eles são semelhantes em composição e estrutura à membrana lipídica de células vivas. Lipossomas unilamelares podem ser utilizados em aplicações biomédicas, como entrega de fármacos, pois podem encapsular moléculas hidrofílicas e hidrofóbicas em seu interior ou dentro da membrana lipídica. Além disso, sua superfície pode ser modificada com diferentes grupos funcionais para atingir objetivos específicos, como aumentar a estabilidade, reduzir a taxa de claração e melhorar a biodistribuição.

HDL-colesterol, também conhecido como colesterol de alta densidade ou "colesterol bom", é um tipo de lipoproteína que transporta o colesterol dos tecidos periféricos para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo. A HDL age na remoção do excesso de colesterol das paredes arteriais, reduzindo assim o risco de acumulação de placa nas artérias e a chance de desenvolver doenças cardiovasculares. Geralmente, níveis mais altos de HDL-colesterol são considerados benéficos para a saúde cardiovascular.

As esfingomielinas são um tipo de lipídeo (gordura) encontrado nas membranas celulares, especialmente nas bainhas de mielina que revestem os axônios dos neurônios. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo lipídico e na sinalização celular.

As esfingomielinas são derivadas da esfingosina, uma amina secundária com 18 carbonos, e de um ácido graxo de cadeia longa. A formação de esfingomielinas envolve a adição de um grupo fosfato e um grupo colina, resultando em um composto com uma cabeça polar hidrofílica (que se mistura com água) e uma cauda apolar hidrofóbica (que repele a água).

Alterações no metabolismo das esfingomielinas têm sido associadas a várias condições médicas, incluindo doenças neuronais degenerativas, como a doença de Niemann-Pick e a doença de Gaucher. Em geral, um acúmulo excessivo de esfingomielinas em células específicas pode levar ao dano celular e à disfunção dos tecidos envolvidos.

Na dieta, "gorduras" referem-se a macronutrientes presentes em diversos alimentos que desempenham um papel importante no suprimento de energia e manutenção de funções corporais importantes. Existem três tipos principais de gorduras na dieta:

1. Gorduras saturadas: São sólidas à temperatura ambiente e geralmente encontradas em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, manteiga, queijo e laticínios integrais. Também estão presentes em alguns óleos vegetais tropicais, como óleo de palma e coco. Uma dieta com alto teor de gorduras saturadas pode aumentar o colesterol LDL ("ruim") e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

2. Gorduras trans: São gorduras insaturadas que foram modificadas industrialmente para serem sólidas à temperatura ambiente, tornando-as mais estáveis e com maior tempo de prateleira. Estão presentes em margarinas, pastelarias, confeitarias e alimentos processados, como biscoitos, tortas e batatas fritas congeladas. As gorduras trans aumentam o colesterol LDL ("ruim") e diminuem o colesterol HDL ("bom"), aumentando assim o risco de doenças cardiovasculares.

3. Gorduras insaturadas: São líquidas à temperatura ambiente e geralmente consideradas mais saudáveis que as gorduras saturadas e trans. Existem dois tipos principais de gorduras insaturadas: monoinsaturadas (como óleo de oliva, canola e avelã) e poliinsaturadas (como óleo de girassol, milho e soja). As gorduras insaturadas podem ajudar a reduzir o colesterol LDL ("ruim") e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

Além disso, é importante considerar as fontes de gordura em sua dieta. As gorduras provenientes de alimentos integrais, como nozes, sementes, peixe e aves, são preferíveis às gorduras provenientes de alimentos processados e rápidos. Também é importante lembrar que a ingestão excessiva de gordura pode contribuir para o ganho de peso e outras complicações de saúde, portanto, é recomendável equilibrar sua dieta com uma variedade de alimentos saudáveis.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Em física e química, uma transição de fase é o processo em que um sistema experimenta um cambo súbito na sua estrutura ou propriedades quando uma variável, geralmente a temperatura ou pressão, é alterada. Durante esta transição, as forças intermoleculares entre as partículas do sistema mudam, levando a uma reorganização da matéria.

Existem diferentes tipos de transições de fase, mas as mais comuns são as que ocorrem nos estados da matéria:

1. Fusão (transição de sólido para líquido): Acontece quando um sólido é aquecido e atinge a temperatura de fusão, fazendo com que suas partículas ganhem energia e passam a se movimentar mais livremente, formando um líquido.
2. Ebulição (transição de líquido para gás): Quando um líquido é aquecido e atinge a temperatura de ebulição, as suas partículas recebem energia suficiente para vencer as forças intermoleculares, transformando-se em gás.
3. Solidificação (transição de líquido para sólido): Acontece quando um líquido é resfriado e atinge a temperatura de solidificação, fazendo com que as suas partículas percam energia e se reorganizem em uma estrutura ordenada, formando um sólido.
4. Condensação (transição de gás para líquido): Quando um gás é resfriado e atinge a temperatura de condensação, as suas partículas perdem energia e se aproximam mais unas das outras, formando líquidos.

Em medicina, as transições de fase podem ser relevantes em processos como a cristalização de substâncias no corpo humano (por exemplo, cálculos renais) ou na formação e dissolução de placas amiloides relacionadas com doenças neurodegenerativas.

Malondialdeído (MDA) é um produto final de decomposição dos ácidos graxos poliinsaturados quando sofrem peroxidação. É um marcador amplamente utilizado para medir o dano oxidativo a lipídios em tecidos vivos e fluidos biológicos, incluindo sangue e plasma. A peroxidação de lípidos é um processo que resulta na formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e é associada a diversas doenças, como doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer. O MDA é um composto altamente reactivo e mutagênico que pode danificar proteínas, DNA e outos biomoléculas quando presente em níveis elevados. É importante notar que a análise do MDA como marcador de dano oxidativo deve ser interpretada com cuidado, uma vez que outros fatores, como a dieta e a exposição ambiental ao tabaco e à poluição, também podem influenciar os níveis desse composto no organismo.

A espectroscopia de ressonância magnética (EMR, do inglês Magnetic Resonance Spectroscopy) é um método de análise que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estimular átomos e moléculas e detectar seu comportamento eletrônico. Nesta técnica, a ressonância magnética de certos núcleos atômicos ou elétrons é excitada por radiação electromagnética, geralmente no formato de ondas de rádio, enquanto o campo magnético está presente. A frequência de ressonância depende da força do campo magnético e das propriedades magnéticas do núcleo ou elétron examinado.

A EMR é amplamente utilizada em campos como a química, física e medicina, fornecendo informações detalhadas sobre a estrutura e interação das moléculas. Em medicina, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é usada como uma técnica de diagnóstico por imagem para examinar tecidos moles, especialmente no cérebro, e detectar alterações metabólicas associadas a doenças como o câncer ou transtornos neurológicos.

Em resumo, a espectroscopia de ressonância magnética é um método analítico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estudar as propriedades eletrônicas e estruturais de átomos e moléculas, fornecendo informações valiosas para diversas áreas do conhecimento.

" Ácidos graxos insaturados " são tipos específicos de moléculas de ácidos graxos que contêm um ou mais pares duplos de carbono em sua cadeia de hidrocarbonetos. Esses pares duplos de carbono introduzem "insaturações" na estrutura do ácido graxo, o que significa que a cadeia de carbono não é totalmente saturada com hidrogénios.

Existem dois tipos principais de ácidos graxos insaturados: monoinsaturados (MUFAs) e poliinsaturados (PUFAs). Os MUFAs contêm um par duplo de carbono, enquanto os PUFAs podem conter dois ou mais pares duplos de carbono.

Os ácidos graxos insaturados são importantes para a saúde humana, pois desempenham funções essenciais em diversos processos biológicos, como a formação de membranas celulares e a produção de hormônios. Além disso, eles também podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares ao diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue.

Alguns exemplos comuns de ácidos graxos insaturados incluem o ácido oleico (que é um MUFA presente em óleos vegetais como azeite e óleo de oliva), o ácido linoléico e o ácido alfa-linolénico (que são PUFAs essenciais, pois o corpo humano não pode produzi-los por si só).

Hiperlipidemias são condições em que os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta densidade (HDL) ou triglicérides no sangue estão anormalmente altos. Esses lípidos, especialmente o colesterol LDL, podem se acumular nas paredes arteriais, levando ao endurecimento e narrowing das artérias (aterosclerose), o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica. Hiperlipidemias podem ser hereditárias (familiars) ou adquiridas, geralmente em consequência de fatores de estilo de vida, como dieta inadequada, falta de exercício físico, tabagismo e obesidade. Também pode ocorrer em conjunto com outras condições médicas, como diabetes e hipotiroidismo. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue que medem os níveis de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares, perda de peso e abstinência do tabagismo, bem como medicamentos, como estatinas, fibratos, sequestrantes de ácidos biliares e inhibidores de PCSK9.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Antioxidantes são substâncias que ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados por moléculas chamadas radicais livres. Os radicais livres são produzidos naturalmente no corpo durante processos como a digestão dos alimentos, mas também podem ser o resultado de poluição, tabagismo e exposição a raios UV.

Os radicais livres contêm oxigênio e são instáveis, o que significa que eles tendem a reagir rapidamente com outras moléculas no corpo. Essas reações podem causar danos às células e à estrutura do DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

Os antioxidantes são capazes de neutralizar os radicais livres, impedindo-os de causarem danos adicionais às células. Eles fazem isso doando um electrão aos radicais livres, estabilizando-os e tornando-os menos reativos.

Existem muitos tipos diferentes de antioxidantes, incluindo vitaminas como a vitamina C e a vitamina E, minerais como o selênio e o zinco, e compostos fitquímicos encontrados em frutas, verduras e outros alimentos vegetais. Alguns exemplos de antioxidantes incluem:

* Betacaroteno: um pigmento vermelho-laranja encontrado em frutas e verduras como abacates, damascos, alface e cenouras.
* Vitamina C: uma vitamina essencial encontrada em frutas cítricas, morangos, kiwi e pimentões verdes.
* Vitamina E: um antioxidante lipossolúvel encontrado em óleos vegetais, nozes e sementes.
* Flavonoides: compostos fitquímicos encontrados em frutas, verduras, chá preto e verde, vinho tinto e chocolate negro.
* Resveratrol: um antioxidante encontrado em uvas, amêndoas e vinho tinto.

É importante lembrar que a maioria dos estudos sobre os benefícios dos antioxidantes foi realizada em laboratório ou em animais, e não há muitas evidências sólidas de que o consumo de suplementos antioxidantes tenha um efeito benéfico na saúde humana. Em vez disso, é recomendável obter antioxidantes a partir de uma dieta equilibrada rica em frutas, verduras e outros alimentos integrais.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

As "Substâncias Reactivas com Ácido Tiobarbitúrico" (SRAT) referem-se a compostos orgânicos que, em presença de ácido tiobarbitúrico e calor, sofrem reações de oxidação e produzem produtos de condensação com o ácido tiobarbitúrico. Este teste é frequentemente usado como um indicador da atividade de espécies reativas de oxigênio (ERO) e espécies reativas de nitrogênio (ERN) em amostras biológicas, pois esses radicais livres podem induzir a peroxidação de lipídios, resultando na formação de tais produtos.

Um exemplo bem conhecido desse tipo de substância reactiva é o malondialdeído (MDA), um aldeído que é produzido durante a decomposição dos peróxidos de lipídios e é capaz de reagir com o ácido tiobarbitúrico, formando um complexo vermelho-laranja conhecido como tiobarbitúrico reactivo subsistâncias (TBARS). No entanto, é importante notar que a medição de TBARS não é específica para MDA e pode ser influenciada por outras substâncias presentes na amostra. Portanto, os métodos mais modernos tendem a usar cromatografia líquida de alta desempenho (HPLC) ou espectrometria de massa para detectar e quantificar especificamente o MDA ou outros produtos de peroxidação de lipídios.

Aldeído é um grupo funcional na química orgânica, designado pela fórmula -CHO. Ele consiste em um átomo de carbono, que está ligado a um hidrogénio e a um grupo oxidrilo (-OH). Aldeídos são compostos voláteis com um cheiro característico e podem ser encontrados naturalmente em vários alimentos e óleos essenciais.

Em termos médicos, aldeídos podem estar envolvidos em processos patológicos, como a formação de produtos finais de glicação avançada (PGA), que são subprodutos da reação entre açúcares e proteínas ou lipídeos no corpo. A formação excessiva de PGA pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, doença cardiovascular e doenças neurológicas.

Além disso, alguns aldeídos tóxicos podem ser produzidos em processos industriais e ambientais, como a poluição do ar, e podem ter efeitos adversos na saúde humana, causando irritação nos olhos, nariz e garganta, problemas respiratórios e outros sintomas.

Emulsões gordurosas intravenosas (IGIV) são soluções preparadas para administração intravenosa, contendo glicerol e/ou triglicérides de cadeia média (MCT) como fonte de energia para pacientes em condições clínicas graves, tais como quase-fatal ou fatal emaciados, catabólicos ou anorexia significativa. Estas emulsões fornecem ácidos graxos essenciais e energia, ajudando a manter a integridade das membranas celulares e a função normal dos órgãos durante períodos de jejum prolongado ou de ingestão inadequada de nutrientes.

As emulsões gordurosas intravenosas são administradas sob estrita supervisão médica, geralmente por um especialista em terapia nutricional (por exemplo, dietista clínico ou clínico de cuidados intensivos). A taxa e a duração da infusão dependem da condição clínica do paciente, da situação metabólica e da tolerância individual à emulsão.

É importante ressaltar que o uso indevido ou excessivo de emulsões gordurosas intravenosas pode resultar em complicações graves, como hiperlipidemia, pancreatite, insuficiência hepática e outros distúrbios metabólicos. Portanto, o uso destes produtos deve ser rigorosamente controlado e monitorado por profissionais de saúde qualificados.

As lipoproteínas de baixa densidade (LDL), às vezes chamadas de "colesterol ruim", são um tipo de lipoproteína que transporta colesterol e outros lípidos dos locais de produção no fígado para as células periféricas em todo o corpo. O LDL é essencial para a manutenção da integridade das membranas celulares e para a síntese de hormônios esteroides e ácidos biliares. No entanto, níveis elevados de colesterol LDL no sangue podem levar ao acúmulo de placa nos vasos sanguíneos, o que pode resultar em doenças cardiovasculares, como doença coronariana e acidente vascular cerebral. Portanto, é importante manter os níveis de colesterol LDL dentro dos limites recomendados para minimizar o risco de doenças cardiovasculares.

Fosfatidilserinas são um tipo de fosfolipídio que pode ser encontrado na membrana celular. Eles desempenham um papel importante na integridade e função da membrana, especialmente nas regiões internas da membrana onde ocorrem processos importantes como a formação de vesículas e a transmissão de sinais.

As fosfatidilserinas contêm glicerol, dois ácidos graxos e um grupo fosfato que está ligado a um resíduo de serina. Eles são particularmente abundantes no cérebro, onde desempenham um papel importante na função sináptica e na manutenção da integridade da membrana celular.

Em certas situações, como em condições de estresse celular ou durante a apoptose (morte celular programada), as fosfatidilserinas podem ser expostas na superfície externa da membrana celular. Isso pode servir como um sinal para que as células fagocíticas reconheçam e eliminem a célula moribunda ou danificada.

Além disso, as fosfatidilserinas também têm sido estudadas por seus possíveis benefícios terapêuticos em várias condições de saúde, incluindo doenças neurodegenerativas e lesões cerebrais traumáticas. No entanto, é necessário mais pesquisa para determinar sua eficácia e segurança como tratamento.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Galactolipídios são lípidios que contêm um ou mais resíduos de galactose ligados a um glicerol através de ligações éster. Eles são abundantes na membrana das plantas, especialmente na camada externa da bicapa lipídica das membranas celulares e organelares. A forma mais comum de galactolipídeo é a monogalactosildiaglicerídeo (MGDG) e digalactosildiaglicerídeo (DGDG). Esses lipídios desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo de lípidos e sinalização celular.

"Ácidos Graxos Não Esterificados" (AGNE) referem-se a ácidos graxos que não estão ligados a outras moléculas, como glicerol, em ésteres. Em outras palavras, eles não estão incorporados em lipídios mais complexos, como triglicérides ou fosfolipids. AGNE podem ocorrer naturalmente em pequenas quantidades em alguns tecidos e fluidos corporais, mas níveis elevados de AGNE no sangue podem ser um sinal de doença hepática ou outros distúrbios metabólicos.

Na medicina, a mobilização lipídica refere-se ao processo biológico no qual os lípidos armazenados nos tecidos adiposos são libertados e transportados para outras partes do corpo para serem utilizados como fonte de energia.

Este processo é desencadeado principalmente durante períodos de jejum ou exercício físico intenso, quando o corpo necessita de energia adicional além da glicose disponível nos tecidos. Durante a mobilização lipídica, as células do tecido adiposo liberam glicerol e ácidos graxos nas circulation sanguínea.

Os ácidos graxos são transportados pelas proteínas chamadas lipoproteínas de baixa densidade (LDL) para o fígado, onde podem ser metabolizados para produzir energia ou convertidos em outros compostos, como colesterol. O glicerol também pode ser convertido em glicose no fígado para fornecer energia adicional.

A mobilização lipídica é um processo complexo que envolve vários hormônios e enzimas, incluindo a adrenalina, a noradrenalina, o glucagon e a hormona sensível à glucose (HSG). A disfunção neste processo pode contribuir para o desenvolvimento de doenças metabólicas, como diabetes e obesidade.

Beta-ciclodextrinas são oligossacarídeos cíclicos formados por seis a oito moléculas de glicose unidas em uma estrutura anelar em forma de toroides. Elas são produzidas naturalmente por certos tipos de bactérias, mas também podem ser sintetizadas artificialmente.

A estrutura única da beta-ciclodextrina permite que ela forme complexos inclusivos com uma variedade de compostos orgânicos hidrofóbicos, como aromáticos e alifáticos, através de interações hidrofóbicas e van der Waals. Isso confere à beta-ciclodextrina propriedades de solubilização e estabilização de compostos hidrofóbicos em meio aquoso, o que é particularmente útil em aplicações farmacêuticas e de formulação de cosméticos.

Além disso, as beta-ciclodextrinas também têm sido estudadas por suas propriedades antimicrobianas e como agentes de entrega de fármacos. Elas podem ser modificadas quimicamente para alterar suas propriedades fisicoquímicas e aumentar sua seletividade em relação a certos compostos ou sistemas biológicos.

Em resumo, as beta-ciclodextrinas são moléculas cíclicas formadas por glicose que podem formar complexos inclusivos com compostos hidrofóbicos e têm aplicação em diversas áreas, como farmacologia, cosmética e química.

Detergentes são compostos químicos que possuem propriedades de limpeza e são capazes de remover sujos, manchas e outras impurezas de superfícies ou tecidos. Eles geralmente contêm tensioativos, que reduzem a tensão superficial da água e permitem que ela se espalhe mais facilmente sobre as superfícies, além de facilitar a remoção das partículas sujas. Alguns detergentes também podem conter enzimas, corantes, fragrâncias e outros aditivos que melhoram sua eficácia ou desempenho.

Existem diferentes tipos de detergentes desenvolvidos para fins específicos, como detergentes para lavar louça, roupas, pratos, peles e cabelos, entre outros. Cada um desses detergentes é formulado com ingredientes específicos que lhes confere as propriedades desejadas para realizar a limpeza de maneira eficaz e segura.

Embora os detergentes sejam muito úteis no dia a dia, eles também podem apresentar riscos à saúde e ao meio ambiente se não forem utilizados corretamente. Por isso, é importante ler e seguir as instruções de uso dos produtos e evitar o contato com os olhos, pele e roupas, além de manter os detergentes fora do alcance de crianças e animais de estimação. Além disso, é recomendável não despejar os resíduos de detergentes no meio ambiente, pois podem contaminar as águas e causar danos à vida selvagem.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

Glicerofosfolipídeos são um tipo importante de lipídio encontrado em membranas celulares e em lipoproteínas do sangue. Eles consistem em uma molécula de glicerol com dois grupos de ácidos graxos ligados por ligações éster e um grupo fosfato ligado ao terceiro carbono do glicerol. O grupo fosfato é frequentemente modificado com a adição de outros grupos, como colina, serina ou etanolaminas, resultando em diferentes tipos de glicerofosfolipídeos, como fosfatidilcolinas, fosfatidiletanolaminas e fosfatidilserinas. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo de lipídios e sinalização celular.

Glicerídeos são ésteres formados pela reação entre glicerol (um álcool com três grupos hidroxila) e ácidos graxos (ácidos carboxílicos de cadeia longa). Eles constituem a maior parte dos lipídios simples, também conhecidos como gorduras ou óleos.

Existem três classes principais de glicerídeos: monoglicérides (um ácido graxo ligado a um grupo hidroxila do glicerol), diglicérides (dois ácidos graxos ligados ao glicerol) e triglicérides (todos os três grupos hidroxila do glicerol ligados a ácidos graxos).

Os glicerídeos desempenham um papel importante na nutrição, fornecendo energia ao organismo quando metabolizados. Eles também servem como veículo para a absorção e transporte de ácidos graxos no corpo. Além disso, alguns glicerídeos possuem propriedades surfactantes, o que os torna úteis em aplicações industriais e cosméticas.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

Gas Chromatography (GC) é um método de separação e análise dos componentes de uma mistura volátil ou termicamente estável. Neste processo, as amostras são vaporizadas e transportadas através de uma coluna cromatográfica por um fluxo constante de gás portador (geralmente hélio, nitrogênio ou argônio).

A coluna contém uma fase estacionária, que interage com os componentes da amostra de diferentes maneiras, resultando em diferenças na velocidade de migração e, consequentemente, na separação dos componentes. A detecção e quantificação dos componentes separados são então realizadas por um detector, como um detector de fotoíonização (PID) ou um espectrómetro de massa (MS).

GC é amplamente utilizado em várias áreas, incluindo química analítica, bioquímica, engenharia de processos e criminalística, para a análise de uma variedade de amostras, como gases, líquidos e sólidos. É particularmente útil na identificação e quantificação de compostos orgânicos voláteis ou termicamente estáveis, como drogas, solventes, hidrocarbonetos e compostos aromáticos policíclicos (CAPs).

Biofísica é uma ciência interdisciplinar que estuda os processos e fenômenos biológicos usando princípios e métodos da física. Ela procura entender como sistemas vivos funcionam ao nível molecular, celular e orgânico, examinando as interações entre átomos, moléculas e células. A biofísica abrange uma ampla gama de tópicos, incluindo a estrutura e função de biomoléculas (como proteínas e ácidos nucléicos), transporte ativo e difusão passiva através de membranas celulares, comunicação celular, processos de sinalização, mecanismos de motilidade celular, organização e dinâmica dos citoesqueleto, física de sistemas vivos e evolução. A biofísica é uma ciência fundamental que fornece insights importantes sobre a base física da vida e tem aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e engenharia de tecidos.

Ceramidas são um tipo de lípidio (gordura) que é encontrado naturalmente na membrana celular. Elas desempenham um papel importante na manutenção da integridade e função da membrana celular, especialmente nas células da pele. As ceramidas ajudam a regular a permeabilidade da membrana celular, mantendo a água e outras moléculas dentro da célula e mantendo os patógenos e outras substâncias nocivas fora dela. Além disso, as ceramidas também estão envolvidas em sinalização celular e regulação do ciclo de vida das células.

Existem diferentes tipos de ceramidas, que variam em sua composição química e funções biológicas específicas. Em geral, as ceramidas são sintetizadas a partir de outros lípidios, como o colesterol e os ácidos graxos, através de uma série complexa de reações enzimáticas no retículo endoplasmático e no aparelho de Golgi.

As deficiências em ceramidas ou alterações na sua síntese podem estar associadas a várias condições clínicas, como doenças da pele (como a dermatite atópica e a psoríase), doenças neurológicas (como a doença de Niemann-Pick) e câncer.

Differential Scanning Calorimetry (DSC) é uma técnica termoanalítica usada em análises térmicas de materiais. Nela, o calorímetro diferencial mede o fluxo de calor entre uma amostra e uma referência enquanto a temperatura dos dois é gradualmente aumentada ou diminuida.

Na varredura diferencial de calorimetria, a amostra e a referência são aquecidas ou resfriados a taxas constantes e pré-definidas. Ao mesmo tempo, o calorímetro registra as diferenças de calor fornecido à amostra e à referência para manter ambos os materiais na mesma temperatura.

A análise dos dados obtidos por DSC pode fornecer informações valiosas sobre as transições termodinâmicas que ocorrem no material, como mudanças de fase (como fusão ou cristalização), transições vítreas, reações químicas e processos de decomposição térmica. Além disso, a técnica pode ser usada para determinar parâmetros termodinâmicos, como entalpia e entropia de transição, e propriedades físicas, como o calor específico do material.

Em resumo, a varredura diferencial de calorimetria é uma técnica poderosa para estudar as propriedades termodinâmicas e de transição de materiais em função da temperatura, fornecendo informações importantes sobre sua estrutura e comportamento físico-químico.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Modelos químicos são representações gráficas ou físicas de estruturas moleculares e reações químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e prever o comportamento e as propriedades das moléculas e ions. Existem diferentes tipos de modelos químicos, incluindo:

1. Modelos de Lewis: representam a estrutura de ligação de uma molécula usando símbolos de elementos químicos e traços para mostrar ligações covalentes entre átomos.
2. Modelos espaciais: fornecem uma representação tridimensional da estrutura molecular, permitindo que os químicos visualizem a orientação dos grupos funcionais e a forma geral da molécula.
3. Modelos de orbital moleculares: utilizam diagramas de energia para mostrar a distribuição de elétrons em uma molécula, fornecendo informações sobre sua reatividade e estabilidade.
4. Modelos de superfície de energia potencial: são usados para visualizar as mudanças de energia durante uma reação química, ajudando a prever os estados de transição e os produtos formados.
5. Modelos computacionais: utilizam softwares especializados para simular a estrutura e o comportamento das moléculas, fornecendo previsões quantitativas sobre propriedades como energia de ligação, polaridade e reatividade.

Em resumo, modelos químicos são ferramentas essenciais na compreensão e no estudo da química, fornecendo uma representação visual e quantitativa dos conceitos químicos abstratos.

Esfingolipídios são um tipo específico de lipídio (gordura) presente nas membranas celulares de organismos vivos. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, assim como no processamento e transmissão de sinais celulares.

Os esfingolipídios são compostos por uma molécula de ácido graxo unida a uma base de esfingosina, que é um álcool aminado com 18 carbonos e um grupo amino. Além disso, eles contêm um grupo alcool ou glicose ligado ao carbono número 1 da molécula de esfingosina.

Existem três principais classes de esfingolipídios: ceramidas, cerebrosidos e gangliosidos. As ceramidas são a forma mais simples de esfingolipídeo e consistem apenas na molécula de base de esfingosina unida a um ácido graxo. Os cerebrosidos são formados quando uma molécula de glicose é adicionada à ceramida, enquanto os gangliosidos são formados quando várias moléculas de açúcar são adicionadas à ceramida.

As anormalidades nos esfingolipídios têm sido associadas a uma variedade de doenças genéticas raras, incluindo algumas formas de deficiência mental, distrofia muscular e doença de Gaucher.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

As apolipoproteínas são proteínas especiais que se associam a lípidos (gorduras) no sangue para formar lipoproteínas, que desempenham um papel crucial no transporte e metabolismo dos lípidos no corpo. Existem diferentes tipos de apolipoproteínas, cada uma com funções específicas. Algumas das principais apolipoproteínas incluem:

1. Apolipoproteína A-1 (ApoA-1): É a principal proteína encontrada na lipoproteína de alta densidade (HDL), também conhecida como "colesterol bom". ApoA-1 auxilia no transporte do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado, onde pode ser processado e excretado do corpo.

2. Apolipoproteína B (ApoB): É uma proteína essencial nas lipoproteínas de baixa densidade (LDL), também conhecidas como "colesterol ruim". Existem duas formas principais de ApoB: ApoB-100, encontrada nas LDL e no complexo de lipoproteína de very low density (VLDL); e ApoB-48, encontrada exclusivamente nas VLDL. ApoB é responsável pelo transporte dos lípidos para as células em todo o corpo.

3. Apolipoproteína C (ApoC): É uma proteína que se une a várias lipoproteínas, incluindo VLDL, LDL e HDL. ApoC desempenha um papel na regulação do metabolismo dos lípidos e no controle da atividade das enzimas lipídicas.

4. Apolipoproteína E (ApoE): É uma proteína importante no metabolismo dos lípidos, especialmente no cérebro. ApoE auxilia no transporte de colesterol e outros lípidos para as células e é fundamental na manutenção da saúde cerebral.

As apolipoproteínas desempenham um papel crucial no metabolismo dos lípidos, nos processos inflamatórios e na regulação do sistema imunológico. Alterações nas concentrações de apolipoproteínas podem estar associadas a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e doenças neurológicas.

Medical Definition of 'Water'

In the medical field, water is often referred to as a vital nutrient and is essential for various bodily functions. It is a colorless, odorless, and tasteless liquid that makes up around 60% of an adult human body. Water helps regulate body temperature, lubricate joints, and transport nutrients throughout the body.

In a clinical context, water balance is crucial for maintaining good health. Dehydration, or excessive loss of water from the body, can lead to various medical issues such as electrolyte imbalances, kidney damage, and even cognitive impairment. On the other hand, overhydration, or consuming too much water, can dilute the concentration of electrolytes in the blood, leading to a condition called hyponatremia, which can also have serious health consequences.

Healthcare professionals often recommend drinking at least eight 8-ounce glasses of water per day, although individual needs may vary based on factors such as age, sex, weight, activity level, and overall health status. It is important to note that all fluids, not just water, contribute to this daily intake recommendation. Additionally, many foods, particularly fruits and vegetables, have high water content and can help meet daily fluid needs.

Hipolipemiantes são medicamentos ou substâncias que servem para reduzir os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (conhecidas como "colesterol ruim") e/ou triglicérides no sangue. Eles são frequentemente usados em conjunto com mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercício regular, para gerenciar os níveis elevados de lipídios séricos (colesterol e triglicérides) e ajudar a prevenir doenças cardiovasculares.

Existem diferentes classes de hipolipemiantes, incluindo estatinas, fibratos, niacina (ácido nicotínico), sequestrantes de ácidos biliosos e inhibidores da PCSK9. Cada classe atua em diferentes pontos do metabolismo lipídico para alcançar a redução dos níveis séricos de lipoproteínas de baixa densidade e/ou triglicérides. O uso e a escolha da terapia hipolipemiante dependem da avaliação individual do risco cardiovascular, níveis de lipídios e outros fatores de risco associados, como diabetes, tabagismo e história familiar de doenças cardiovasculares.

High-density lipoproteins (HDL) são tipos de lipoproteínas que desempenham um papel importante no metabolismo dos lípidos no corpo humano. Eles são frequentemente referidos como "lipoproteínas boas" porque estão envolvidos na remoção do excesso de colesterol das células e transportam para o fígado, onde pode ser processado e excretado do corpo.

HDLs são compostos por aproximadamente 50% de proteínas e 50% de lípidos, incluindo colesterol e triglicérides. Eles variam em tamanho, com um diâmetro médio de aproximadamente 8 a 10 nanômetros. A concentração de HDL no sangue é frequentemente usada como um marcador para avaliar o risco de doenças cardiovasculares, uma vez que níveis mais altos de HDL estão associados a um menor risco de doença cardiovascular. No entanto, é importante notar que o papel exato dos HDLs no desenvolvimento de doenças cardiovasculares ainda não está completamente esclarecido e é objeto de investigação em andamento.

Os fenômenos biofísicos referem-se a eventos ou processos que ocorrem nas células e organismos vivos, os quais podem ser explicados e medidos usando princípios e técnicas da física. Isso pode incluir uma variedade de fenômenos, como a difusão de moléculas através de membranas celulares, a transmissão de sinais elétricos em neurônios, a interação de luz com tecidos biológicos e a mecânica dos movimentos musculares. A biofísica é uma disciplina científica que estuda esses fenômenos para melhor entender os processos subjacentes à vida e à saúde.

Micélas são agregados esféricos de moléculas anfifílicas, que se organizam de tal maneira que os grupos hidrófilos (que se misturam com facilidade em água) ficam na superfície da esfera, enquanto os grupos hidrofóbicos (que se misturam com facilidade em óleo ou outros lipídios) ficam no interior dela. Essas estruturas formam-se em soluções aquosas de tensioativos (substâncias anfifílicas) acima da sua concentração crítica de micelização (CCM).

As micélas desempenham um papel importante em diversos processos biológicos e tecnológicos, como por exemplo no transporte de lipídios e drogas no organismo, na absorção intestinal de gorduras, na formulação de cosméticos e produtos de limpeza, entre outros.

As apolipoproteínas B (ApoB) são proteínas importantes na formação e transporte de lipoproteínas, que desempenham um papel central no metabolismo dos lípidos no corpo humano. Existem duas principais formas de apolipoproteína B: ApoB-48 e ApoB-100.

A ApoB-100 é a forma maior e mais abundante, presente em lipoproteínas de baixa densidade (LDL), também conhecidas como "colesterol ruim", e lipoproteínas de very low density (VLDL). Essas lipoproteínas transportam colesterol e outros lípidos para diferentes tecidos do corpo, incluindo o fígado e as células musculares. A ApoB-100 é essencial para a formação e função dessas lipoproteínas e desempenha um papel importante na patogênese de doenças cardiovasculares, especialmente quando os níveis de LDL estão elevados.

A ApoB-48, por outro lado, é produzida exclusivamente no intestino e está presente nas lipoproteínas de très low density (TRL) ou "quilomicrons remanescentes". Essas lipoproteínas são responsáveis pelo transporte de gorduras absorvidas do intestino para outras partes do corpo. A ApoB-48 não está diretamente relacionada à doença cardiovascular, mas níveis elevados de TRL podem estar associados a um risco aumentado de obesidade, diabetes e outras condições metabólicas.

Em resumo, as apolipoproteínas B são proteínas essenciais para o transporte e metabolismo dos lípidos no corpo humano. A ApoB-100, presente nas lipoproteínas LDL e VLDL, é particularmente importante na patogênese das doenças cardiovasculares, enquanto a ApoB-48 está relacionada ao metabolismo dos lípidos no intestino.

Apolipoproteína A-I (apoA-I) é a principal proteína componentes da lipoproteínas de alta densidade (HDL), também conhecidas como "colesterol bom". Ela desempenha um papel importante na reverse cholesterol transport, o processo pelo qual o colesterol é retirado das células e levado de volta ao fígado para ser excretado do corpo. ApoA-I também tem atividades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ajudar a proteger contra aterosclerose e outras doenças cardiovasculares.

Tecido adiposo, também conhecido como gordura corporal, é um tipo específico de tecido conjuntivo que está presente em todo o corpo de mamíferos, incluindo humanos. Ele é composto por células especializadas chamadas adipócitos, que armazenam energia em forma de glicerol e ácidos graxos. Existem dois tipos principais de tecido adiposo: branco e marrom. O tecido adiposo branco é o mais comum e está associado à reserva de energia, enquanto o tecido adiposo marrom tem um papel importante no processo de termogênese, gerando calor e ajudando a regular a temperatura corporal.

Além disso, o tecido adiposo também funciona como uma barreira protetora, isolando órgãos e tecidos vitais, além de secretar hormônios e outras substâncias que desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos, tais como o metabolismo, a resposta imune e a reprodução. No entanto, um excesso de tecido adiposo, especialmente no tecido adiposo branco, pode levar ao desenvolvimento de obesidade e outras condições de saúde relacionadas, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

O ácido oleico é um tipo de ácido graxo monoinsaturado que ocorre naturalmente em diversos óleos vegetais e gorduras animais. Sua fórmula química é C18H34O2, e ele é representado chemicalmente como 9cis-octadecenoic acid.

Este ácido graxo é um componente importante dos lipídios presentes em nossas membranas celulares e desempenha um papel crucial no metabolismo energético do nosso corpo. O ácido oleico é também conhecido por sua função como um agente anti-inflamatório e antioxidante, o que pode ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares e outras condições de saúde.

Alimentos comuns que contêm ácido oleico incluem óleo de oliva, amendoim, aveia, carne magra, peixes como salmão e atum, e alguns frutos como o azeite-de-daca.

O transporte biológico refere-se aos processos envolvidos no movimento de substâncias, como gases, nutrientes e metabólitos, através de meios biológicos, como células, tecidos e organismos. Esses processos são essenciais para manter a homeostase e suportar as funções normais dos organismos vivos. Eles incluem difusão, ósmose, transporte ativo e passivo, fluxo sanguíneo e circulação, além de outros mecanismos que permitem o movimento de moléculas e íons através das membranas celulares e entre diferentes compartimentos corporais. A eficiência do transporte biológico é influenciada por vários fatores, incluindo a concentração de substâncias, a diferença de pressão parcial, o gradiente de concentração, a permeabilidade das membranas e a disponibilidade de energia.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Emulsion é um tipo de mistura homogênea de dois líquidos que normalmente não se mesclam, geralmente um óleo e um outro líquido, como água, criada por meio de emulsificantes. Os emulsificantes são moléculas anfipáticas que contêm uma extremidade hidrofílica (que se mistura com a água) e outra hidrofóbica (que se mistura com o óleo). Esses emulsificantes estabilizam a emulsão impedindo que as fases separadas se separem. Existem dois tipos básicos de emulsões: óleo-em-água (O/A) e água-em-óleo (A/O). Emulsionões são muito importantes em farmacologia, cosmética e indústria alimentar.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Lipólise é o processo metabólico no qual as gorduras (triglicérides) são quebradas em moléculas menores, geralmente por meio da ação de lipases, enzimas específicas. Essas moléculas menores incluem ácidos graxos e glicerol, que podem ser utilizados como fonte de energia ou materiais para síntese de outras substâncias no organismo. A lipólise ocorre naturalmente em diversos tecidos do corpo, especialmente no tecido adiposo (gordura corporal), mas também pode ser induzida por fatores hormonais e outros estímulos.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

Lipase é uma enzima importante que desempenha um papel crucial no metabolismo dos lípidos ou gorduras na digestão. Ela catalisa a hidrólise das ligações éster entre o glicerol e os ácidos graxos nos triglicérides, resultando em monoglicérides, diglicérides e glicerol, além de liberar ácidos graxos livres. Essas moléculas menores podem então ser absorvidas pelas células do intestino delgado e transportadas pelo corpo para fornecer energia ou armazenamento como gordura corporal.

Existem diferentes tipos de lipases encontrados em diferentes locais no corpo, incluindo a lipase pancreática liberada pelo pâncreas exócrino, lipase lipoproteica da lipoproteinlipase (LPL) e hepática deslocada (HL), lipase gástrica secretada pelo estômago e lipase das glândulas sebáceas. Cada tipo de lipase tem um papel específico na digestão e no metabolismo dos lípidos.

A atividade da lipase pode ser afetada por vários fatores, incluindo doenças, medicamentos e dieta. Por exemplo, a deficiência de lipase pode resultar em problemas de digestão e absorção de gordura, enquanto níveis elevados podem contribuir para a obesidade e outras condições relacionadas às doenças cardiovasculares. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado da atividade lipase no corpo para garantir uma saúde ótima.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Diglicérides são um tipo de gliceride, um composto orgânico formado por glicerol e ácidos graxos. Eles contêm dois grupos ácido graxo unidos a uma molécula de glicerol. Diglicéridos podem ser encontrados naturalmente em óleos vegetais e alguns tecidos animais, e são frequentemente usados como emulsificantes em alimentos processados. Eles desempenham um papel importante na armazenagem e transporte de energia no corpo humano. No entanto, é importante notar que a ingestão excessiva de diglicérides pode contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em alguns indivíduos.

A espectrometria de fluorescência é um método analítico que envolve a excitação de um fluorocromo (ou sonda fluorescente) com luz de uma certa longitude de onda, seguida pela emissão de luz de outra longitude de onda mais longa. A intensidade e o comprimento de onda da radiação emitida são medidos por um detector, geralmente um espectrômetro, para produzir um espectro de fluorescência.

Este método é amplamente utilizado em análises químicas e biológicas, uma vez que permite a detecção e quantificação de moléculas fluorescentes com alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a espectrometria de fluorescência pode fornecer informações sobre a estrutura molecular, interações moleculares e ambiente molecular das moléculas fluorescentes estudadas.

Existem diferentes técnicas de espectrometria de fluorescência, como a espectroscopia de fluorescência de tempo de vida, a microscopia de fluorescência e a fluorimetria, que variam na sua complexidade e aplicação. No entanto, todas elas se baseiam no princípio da excitação e emissão de luz por moléculas fluorescentes.

Esteróis são um tipo específico de lipídios (gorduras) que desempenham funções importantes na membrana celular e como hormonas esteroides no corpo humano. Eles são derivados do alcohol secundário chamado glicerol, que tem três grupos hidroxila (-OH). Quando os grupos hidroxila do glicerol se ligam a ácidos graxos, formam ésteres, e o composto resultante é chamado de éster de glicerol ou gliceride. Quando dois dos três grupos hidroxila no glicerol se ligam a um único ácido graxo, o composto resultante é chamado de diéster de glicerol.

Os esteróis são essencialmente diésteres de glicerol em que um dos grupos hidroxila no glicerol está ligado a uma estrutura de anel de carbono insaturada chamada ciclopentanoperhidrofenantreno. O colesterol é o esterol mais conhecido e abundante no corpo humano, mas outros exemplos incluem lanosterol, ergosterol e fitosteróis encontrados em plantas.

As funções dos esteróis incluem a manutenção da fluidez e integridade das membranas celulares, além de servirem como precursores para a síntese de hormonas esteroides, como corticosteroides, hormônios sexuais e vitamina D.

Monoinsaturated fatty acids (MUFAs) are a type of fatty acid that contains one double bond in its chemical structure. Oleic acid is the most common example of a monounsaturated fatty acid and is found in high concentrations in olive oil, avocados, and some nuts.

MUFAs are considered to be heart-healthy fats because they can help lower levels of "bad" LDL cholesterol while maintaining or even increasing levels of "good" HDL cholesterol. This may help reduce the risk of heart disease and stroke. Additionally, MUFAs have been shown to have anti-inflammatory effects and may play a role in reducing the risk of certain cancers and other chronic diseases.

It's important to note that while MUFAs are considered healthy fats, they should still be consumed in moderation as part of a balanced diet. Like all fats, they are high in calories, with each gram containing nine calories. Therefore, it's essential to monitor portion sizes and overall calorie intake when incorporating MUFAs into your diet.

O ácido oleico é um tipo de ácido graxo monoinsaturado que ocorre naturalmente em diversos óleos e gorduras vegetais e animais. Sua fórmula química é C18:1n-9, o que significa que ele contém 18 átomos de carbono e um duplo ligação entre os carbonos no nono átomo a partir do final da cadeia de carbono.

É o ácido graxo mais comum encontrado em óleos vegetais, especialmente no azeite de oliva, e também é abundante no tecido adiposo de animais, incluindo humanos. O ácido oleico é um componente importante da dieta humana e desempenha um papel na saúde cardiovascular, pois pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL ("ruim") no sangue.

Além disso, o ácido oleico é um componente importante dos lípidos da pele e das membranas celulares, e desempenha um papel na regulação da temperatura corporal, do sistema imunológico e da resposta inflamatória.

Cardiolipinas são fosfolípidos complexos que são encontrados predominantemente na membrana mitocondrial interna dos mamíferos. Elas desempenham um papel importante no processo de geração de energia da célula, especificamente na fosforilação oxidativa. Além disso, as cardiolipinas também estão envolvidas em outras funções celulares importantes, como a regulação do metabolismo lipídico e o controle da apoptose (morte celular programada).

As cardiolipinas são compostas por duas moléculas de ácido graxo insaturado ligadas a uma única molécula de glicerofosfatidilcolina. Esta estrutura única é responsável pelas suas propriedades bioquímicas e funcionais especiais, como sua capacidade de se dobrar e formar curvaturas na membrana mitocondrial interna.

As cardiolipinas também desempenham um papel importante no processo de apoptose, auxiliando no rearranjo da membrana mitocondrial e na liberação de citocromo c, uma proteína envolvida no processo de morte celular programada.

Em resumo, as cardiolipinas são um tipo importante de fosfolípido encontrado nas membranas mitocondriais internas, desempenhando um papel crucial na geração de energia e outras funções celulares importantes.

Os fosfatidilinositol (PIs) são um tipo de fosfolipídio que desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares. Eles são particularmente concentrados no lado citosólico (interior) da membrana plasmática e em membranas internas de organelas como o retículo endoplasmático e o aparelho de Golgi.

A molécula de fosfatidilinositol consiste em um glicerol backbone com dois ácidos graxos ligados a ele por ligações éster e um grupo fosfato ligado ao terceiro carbono. O grupo fosfato está unido a inositol, um anel hexahidroxi de seis membros, que por sua vez pode ser fosforilado em diferentes posições, levando à formação de diversos derivados de fosfatidilinositol.

Os fosfatidilinositóis e seus derivados estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo sinalização celular, tráfego de membrana e organização da citoesqueleto. Alguns dos derivados mais conhecidos de fosfatidilinositol incluem o fosfatidilinositol 4,5-bisfosfato (PIP2) e o fosfatidilinositol 3,4,5-trisfosfato (PIP3), que atuam como importantes mensageiros secundários em cascatas de sinalização intracelular.

Em resumo, os fosfatidilinositóis são um tipo importante de fosfolipídio encontrado nas membranas celulares, envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo sinalização e tráfego de membrana.

As propriedades de superfície referem-se aos fenômenos físicos e químicos que ocorrem na interface entre duas fases, geralmente uma fase sólida e outra líquida ou gasosa. Essas propriedades emergem devido às diferenças nas forças intermoleculares e à estrutura atômica ou molecular dos materiais nos dois lados da interface. Algumas das principais propriedades de superfície incluem:

1. Energia Superficial: A energia superficial é a quantidade de energia armazenada na superfície de um material. É geralmente maior do que a energia interna do material, pois as ligações entre as moléculas na superfície estão incompletas. A medida da mudança na energia superficial durante a adsorção ou reação de uma substância em uma superfície é chamada de calor de adsorção ou calor de reação de superfície.
2. Tensão Superficial: A tensão superficial é a força de atracção entre as moléculas na superfície líquida, que tenta minimizar a área da superfície em contato com o ar ou outro fluido. Isso resulta em uma "tensão" na superfície do líquido, fazendo-o se comportar como um elástico fino. A tensão superficial é medida em newtons por metro (N/m) ou dynes por centímetro (dyne/cm).
3. Adsorção: A adsorção é o processo de acumulação de átomos, íons ou moléculas na superfície de um sólido ou líquido. Existem dois tipos principais de adsorção: física (por forças intermoleculares) e química (por ligações químicas). A adsorção é importante em processos como catálise, purificação de gases e líquidos, e fabricação de materiais compósitos.
4. Catalise: A catalise é o aceleração de uma reação química por um material chamado catalisador, que permanece inalterado no final da reação. Os catalisadores funcionam alterando a energia de ativação necessária para que as moléculas reajaem, geralmente reduzindo-a e aumentando a velocidade da reação. A catálise é importante em processos industriais como produção de polímeros, refino de petróleo e síntese de medicamentos.
5. Fricção e Lubrificação: As superfícies sólidas em contato podem experimentar atrito ou fricção, que pode resultar no desgaste e aquecimento dos materiais. A lubrificação é o processo de reduzir a fricção entre as superfícies em contato por meio da aplicação de um fluido lubrificante, como óleo ou graxa. O estudo das propriedades de atrito e lubrificação é importante no desenvolvimento de materiais e sistemas tribológicos, como engrenagens, rolamentos e juntas.
6. Colagem: A colagem é o processo de unir duas ou mais superfícies por meio da aplicação de um adesivo ou cola. Os adesivos podem ser baseados em polímeros, proteínas ou outros materiais e podem variar em propriedades como resistência à temperatura, resistência à água e resistência ao desgaste. A colagem é importante em aplicações como fabricação de dispositivos eletrônicos, construção civil e reparo de equipamentos.
7. Corrosão: A corrosão é o processo de deterioração de um material devido à exposição ao meio ambiente ou a outras condições adversas. A corrosão pode ser causada por fatores químicos, eletricamente ou mecânicos e pode resultar em falhas estruturais, perda de função ou segurança. O estudo da corrosão é importante no desenvolvimento de materiais resistentes à corrosão e na previsão de vida útil dos sistemas e componentes.
8. Biocompatibilidade: A biocompatibilidade refere-se à capacidade de um material ou dispositivo médico interagir com o corpo humano sem causar danos ou reações adversas. O estudo da biocompatibilidade é importante no desenvolvimento de materiais e dispositivos médicos seguros e eficazes, como próteses, implantes e cateteres.
9. Nanotecnologia: A nanotecnologia refere-se ao uso de técnicas de engenharia para manipular materiais e sistemas em escala nanométrica (1 a 100 nm). A nanotecnologia pode ser usada para criar materiais com propriedades únicas, como alta condutividade elétrica, resistência mecânica ou capacidade de autolimpeza. O estudo da nanotecnologia é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas.
10. Polímeros: Os polímeros são materiais formados por longas cadeias moleculares compostas por unidades repetitivas chamadas monômeros. Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos e apresentam propriedades variadas, como alta resistência mecânica, flexibilidade, transparência ou biocompatibilidade. O estudo dos polímeros é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas em diversas áreas, como engenharia, medicina, eletrônica e meio ambiente.

Óleos vegetais são extratos líquidos à temperatura ambiente, derivados de diversas plantas (sementes, frutos, folhas, entre outros). Eles geralmente são ricos em lipídios, sendo compostos principalmente por triglicérides, e também podem conter outros componentes como esteróis, tocoferóis (vitamina E), carotenoides e terpenos.

Os Óleos Vegetais têm diversas aplicações, incluindo uso em alimentação, cosméticos, farmacêutica e indústria. Em termos de saúde, eles podem ser fontes importantes de ácidos graxos essenciais (como o ômega-3 e ômega-6), que desempenham funções vitais no organismo humano. Além disso, alguns óleos vegetais possuem propriedades benéficas devido à presença de compostos bioativos, como os antioxidantes mencionados acima.

Existem diferentes tipos de óleos vegetais, cada um com suas próprias características e benefícios para a saúde, dependendo da fonte vegetal de onde é extraído. Alguns exemplos incluem óleo de oliva, girassol, canola, soja, coco, linhaça e muitos outros. É importante ressaltar que a qualidade e composição dos óleos vegetais podem variar consideravelmente, dependendo do método de extração, refino e armazenamento utilizados.

Fluorescent dyes are substances that emit light after absorbing radiation, typically in the form of ultraviolet or visible light. This process, known as fluorescence, occurs because the absorbed energy excites electrons within the dye molecule to a higher energy state. When these electrons return to their ground state, they release the excess energy as light, often at a longer wavelength than the absorbed light.

Fluorescent dyes have numerous applications in medicine and biology, particularly in diagnostic testing, research, and medical imaging. For example, fluorescent dyes can be used to label cells or proteins of interest, allowing researchers to track their movement and behavior within living organisms. In addition, certain fluorescent dyes can be used to detect specific molecules or structures within biological samples, such as DNA or damaged tissues.

One common type of fluorescent dye is called a fluorophore, which is a molecule that exhibits strong fluorescence when excited by light. Fluorophores can be attached to other molecules, such as antibodies or nucleic acids, to create fluorescent conjugates that can be used for various applications.

Fluorescent dyes are also used in medical imaging techniques, such as fluorescence microscopy and flow cytometry, which allow researchers to visualize and analyze cells and tissues at the molecular level. These techniques have revolutionized many areas of biomedical research, enabling scientists to study complex biological processes with unprecedented precision and detail.

Overall, fluorescent dyes are powerful tools for medical diagnosis, research, and imaging, providing valuable insights into the structure and function of living organisms at the molecular level.

As interações hidrofóbicas e hidrofílicas são termos usados para descrever como certos átomos, moléculas ou substâncias se comportam em relação ao água e outros solventes polares.

Interações hidrofóbicas (do grego "phobos", que significa medo) ocorrem quando grupos químicos não polarizados, também chamados de hidrofóbicos, tendem a se agrupar ou se associar uns aos outros para evitar o contato com moléculas d'água. Isso acontece porque as moléculas d'água formam uma estrutura ordenada em torno dos grupos hidrofóbicos, aumentando a energia livre de Gibbs do sistema. Portanto, para minimizar essa energia, os grupos hidrofóbicos tendem a se afastar da água e se aproximar uns dos outros, formando agregados ou estruturas secundárias como as membranas lipídicas.

Por outro lado, interações hidrofílicas (do grego "philos", que significa amizade) ocorrem quando grupos químicos polares ou carregados, também chamados de hidrofílicos, se associam facilmente com moléculas d'água devido à formação de ligações de hidrogênio e outras interações eletromagnéticas. Isso resulta em uma diminuição da energia livre de Gibbs do sistema.

Em resumo, as interações hidrofóbicas descrevem a tendência de grupos químicos não polares se afastarem da água e se agruparem juntos, enquanto as interações hidrofílicas descrevem a tendência de grupos químicos polares ou carregados se associarem facilmente com moléculas d'água devido à formação de ligações de hidrogênio e outras interações eletromagnéticas. Essas forças desempenham um papel fundamental na estabilidade das estruturas biológicas, como as proteínas e as membranas celulares.

Glicemia é o nível de glicose (a forma simplificada de açúcar ou glicose no sangue) em um indivíduo em um determinado momento. É uma medida importante usada na diagnose e monitoramento do diabetes mellitus e outras condições médicas relacionadas à glucose. A glicemia normal varia de 70 a 110 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum, enquanto que após as refeições, os níveis podem chegar até 180 mg/dL. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da fonte e dos métodos de medição utilizados. Se os níveis de glicose no sangue forem persistentemente altos ou baixos, isso pode indicar um problema de saúde subjacente que requer atenção médica.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

A espectrometria de massas é um método analítico que serve para identificar e determinar a massa de moléculas e ions. Neste processo, as moléculas são ionizadas e fragmentadas em unidades menores, formando iões de diferentes massas. Esses iões são então separados e detectados com base em sua razão massa-carga (m/z), fornecendo um espectro de massa distinto para cada composto. A técnica é amplamente utilizada em diversas áreas, como química, biologia, medicina e criminalística, para análises qualitativas e quantitativas de misturas complexas e compostos desconhecidos.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Los ácidos linoleicos son ácidos grasos esenciales poliinsaturados, lo que significa que el cuerpo no puede producirlos por sí solo y deben obtenerse a través de la dieta. Tienen una estructura química específica con dos dobles enlaces carbono-carbono consecutivos y un total de 18 átomos de carbono.

Se encuentran comúnmente en aceites vegetales como el girasol, maíz, soja y cártamo, y desempeñan un papel importante en la salud humana. Los ácidos linoleicos son componentes importantes de las membranas celulares y también se convierten en otros ácidos grasos que el cuerpo necesita para funcionar correctamente.

Una deficiencia de ácidos linoleicos es rara, ya que la mayoría de las personas obtienen suficientes cantidades a través de su dieta. Sin embargo, una deficiencia puede causar problemas de piel y crecimiento lento en niños. Además, un consumo excesivo de ácidos linoleicos puede estar relacionado con un mayor riesgo de ciertas enfermedades, como la diabetes y las enfermedades cardiovasculares. Por lo tanto, es importante mantener un equilibrio adecuado en la ingesta de ácidos grasos.

Termodinâmica é a área da física que estuda as propriedades e transformações de energia em sistemas físicos, com foco especial no conceito de entropia e nas leis que governam essas transformações. A termodinâmica fornece um framework para descrever como a energia se move e se transforma em diferentes situações e como esses processos estão relacionados com as propriedades térmicas, mecânicas e químicas dos sistemas.

Existem quatro leis fundamentais da termodinâmica:

1. A primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas convertida de uma forma para outra. Diz-se também que a variação na energia interna de um sistema fechado é igual à diferença entre o calor transferido para o sistema e o trabalho realizado sobre o sistema.
2. A segunda lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um sistema isolado tende a aumentar ao longo do tempo. A entropia é uma medida do grau de desordem ou de aleatoriedade de um sistema e sua variação está relacionada com o fluxo de calor entre sistemas e com a realização de trabalho.
3. A terceira lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um cristal perfeito puro tenderá a zero quando a temperatura do sistema se aproximar do zero absoluto.
4. A quarta lei da termodinâmica é uma generalização das três primeiras leis e estabelece que, em um processo reversível, a variação na entropia de um sistema mais a variação na entropia do seu ambiente será sempre igual ou superior a zero.

A termodinâmica tem aplicação em diversas áreas da ciência e da engenharia, como na química, física, biologia, astronomia, engenharia mecânica, elétrica e química, entre outras.

Os ácidos palmíticos são um tipo comum de gordura saturada encontrados em óleos e gorduras animais e vegetais. Sua fórmula química é C16:0, o que significa que ele contém 16 átomos de carbono e nenhum ligação dupla entre eles (portanto, "saturado").

Em termos médicos, os ácidos palmíticos são um dos principais componentes da dieta humana e desempenham um papel importante na nutrição. No entanto, como outras gorduras saturadas, o consumo excessivo de ácidos palmíticos pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares ao elevar os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue.

É importante lembrar que a maioria dos óleos e gorduras contém uma mistura de diferentes tipos de ácidos graxos, incluindo ácidos palmíticos, e que uma dieta equilibrada e variada pode ajudar a manter níveis saudáveis de colesterol no sangue.

Em medicina e fisiologia, a difusão é um processo passivo pelo qual as moléculas se movem de uma região de alta concentração para uma região de baixa concentraação, graças à energia cinética das moléculas e sem a necessidade de um esforço adicional ou energia externa. Esse processo é fundamental para diversos fenômenos biológicos, como o intercâmbio de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue, a disseminação de nutrientes em tecidos e células, e a eliminação de resíduos metabólicos. A taxa de difusão depende de vários fatores, como a diferença de concentração, a distância entre as regiões envolvidas, a temperatura e a pressão parcial das moléculas.

Glyceryl ethers, também conhecidos como éteres de glicerol, são compostos orgânicos formados quando o glicerol (um álcool trifuncional) reage com um ou mais halogênios alquílicos (como iodeto de metila ou brometo de etila) em uma reação de substituição nucleofílica. Este processo resulta na formação de éteres de glicerila, que contêm um ou more grupos éter ligados ao esqueleto de glicerol.

Existem três tipos principais de éteres de glicerila, dependendo do número de grupos éter presentes no composto: monoglicéridos (um grupo éter), diglicéridos (dois grupos éter) e triglicéridos (três grupos éter). Estes compostos têm uma variedade de aplicações, incluindo sua utilização como surfactantes, solventes e em medicina como excipientes farmacêuticos. Além disso, alguns éteres de glicerila ocorrem naturalmente em óleos e gorduras vegetais e animais.

Insulina é uma hormona peptídica produzida e secretada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans no pâncreas. Ela desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, promovendo a absorção e o uso de glicose por células em todo o corpo.

A insulina age ligando-se a receptores específicos nas membranas celulares, desencadeando uma cascata de eventos que resultam na entrada de glicose nas células. Isso é particularmente importante em tecidos como o fígado, músculo esquelético e tecido adiposo, onde a glicose é armazenada ou utilizada para produzir energia.

Além disso, a insulina também desempenha um papel no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, inibindo a degradação de proteínas e promovendo a síntese de novas proteínas.

Em indivíduos com diabetes, a produção ou a ação da insulina pode estar comprometida, levando a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) e possíveis complicações à longo prazo, como doenças cardiovasculares, doenças renais e danos aos nervos. Nesses casos, a terapia com insulina pode ser necessária para controlar a hiperglicemia e prevenir complicações.

De acordo com a definição médica, dieta refere-se à composição e quantidade dos alimentos e bebidas que uma pessoa consome em um determinado período de tempo, geralmente expressa em termos de calorias ou nutrientes por dia. Uma dieta pode ser prescrita para fins terapêuticos, como no caso de doenças específicas, ou simplesmente para promover a saúde e o bem-estar geral. Também pode ser usada com o objetivo de controlar o peso corporal ou atingir outros objetivos relacionados à saúde. Uma dieta balanceada é aquela que fornece ao corpo todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

Lisofosfatidilcolina (LPC) é um tipo de fosfolipídio que atua como um componente estrutural importante das membranas celulares. No entanto, a diferença em relação a outros fosfolipídios é a ausência de um segundo gorduroso (ácido graxo) na sua cadeia lateral. Isto confere à LPC propriedades bioquímicas e biológicas distintas.

Em condições fisiológicas, os níveis de LPC são relativamente baixos, mas eles podem aumentar em resposta a certos estressores ou sinais. A LPC desempenha um papel na regulação da atividade de diversas proteínas e receptores que estão presentes nas membranas celulares, incluindo os receptores do fator de necrose tumoral (TNF) e outros citocinas pró-inflamatórias.

Além disso, a LPC também pode atuar como um mediador inflamatório e tem sido implicada em diversas condições patológicas, tais como aterosclerose, diabetes, doenças hepáticas e neurológicas. No entanto, é importante notar que a LPC não deve ser confundida com outros fosfolipídios ou substâncias com nomes semelhantes, e sua função e importância podem variar dependendo do tecido e da situação em que ela está presente.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Ésteres são compostos orgânicos formados pela reação de um ácido carboxílico com um álcool, resultando na perda de uma molécula de água (condensação). A estrutura geral de um éster é R-CO-O-R', em que R e R' representam grupos orgânicos.

Esses compostos são amplamente encontrados na natureza, incluindo frutas, óleos vegetais e animais, e desempenham um papel importante em diversas áreas, como a indústria farmacêutica, perfumaria, e alimentícia. Alguns exemplos de ésteres comuns são o acetato de vinila (utilizado na fabricação de materiais plásticos), o éter dietílico (usado como solvente), e o metil salicilato (presente no óleo de gengibre e responsável por seu aroma característico).

Lipopolissacarídeos (LPS) são um tipo de molécula encontrada na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Eles desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias, pois estão envolvidos em processos como a ligação à célula hospedeira e a ativação do sistema imune.

A molécula de LPS é composta por três regiões distintas: o lipídeo A, o núcleo polar core e o antígeno O. O lipídeo A é uma grande região hidrofóbica que se anexa à membrana externa da bactéria e é responsável pela ativação do sistema imune. O núcleo polar core é uma região menos bem definida, composta por carboidratos e lipídeos, enquanto o antígeno O é uma região altamente variável de polissacarídeos que é responsável pela especificidade da espécie bacteriana.

Quando as bactérias gram-negativas são lisadas, a liberação de LPS no sangue pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica aguda, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, a exposição prolongada à LPS pode resultar em danos teciduais e disfunção orgânica.

Aciltransferases são uma classe de enzimas que catalisam a transferência de um grupo acil de um doador para um aceitador. A groupa acil é geralmente um grupo de ácido graxo ou éster, e o doador pode ser, por exemplo, um tiol ou uma amina. O aceitador pode ser, por exemplo, um álcool, uma amina ou um carboidrato. A reação catalisada pelas aciltransferases é geralmente representada da seguinte forma:

Doador-Acil + Aceptor → Doador + Acepter-Acil

Existem vários tipos diferentes de aciltransferases, cada uma com sua própria especificidade para o doador e o aceitador. Algumas dessas enzimas desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a síntese de lipídios e proteínas.

Em medicina, as aciltransferases podem ser alvo de drogas para o tratamento de doenças. Por exemplo, algumas drogas utilizadas no tratamento da HIV inibem a aciltransferase responsável pela formação dos lipídios que envolvem o vírus, impedindo assim a sua replicação.

Em resumo, as aciltransferases são enzimas que catalisam a transferência de um grupo acil de um doador para um aceitador e desempenham papéis importantes em processos biológicos, podendo ser alvo de drogas no tratamento de doenças.

Octoxinol, também conhecido como octoxynol, é um tipo de composto químico que pertence à classe dos nonionic surfactantes. É frequentemente usado em aplicações industriais e comerciais, incluindo produtos de limpeza e cosméticos.

No entanto, é importante notar que octoxinol não é um termo amplamente utilizado na medicina ou farmacologia. Em vez disso, alguns compostos específicos da classe dos octoxinols têm sido estudados em contextos médicos e biológicos.

Por exemplo, o octoxynol-9 é um composto que tem sido investigado como um possível agente antiviral e spermicida. No entanto, ainda não há evidências suficientes para suportar seu uso clínico generalizado para esses fins.

Como sempre, é importante consultar fontes confiáveis de informação médica antes de tomar quaisquer decisões relacionadas à saúde ou tratamento.

De acordo com a definição do portal MedlinePlus, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o glúcido é um monossacarídeo simples, também conhecido como açúcar simples, que é a principal fonte de energia para o organismo. É um tipo de carboidrato encontrado em diversos alimentos, como frutas, vegetais, cereais e doces.

O glucose é essencial para a manutenção das funções corporais normais, pois é usado pelas células do corpo para produzir energia. Quando se consome carboidrato, o corpo o quebra down em glicose no sangue, ou glicemia, que é então transportada pelos vasos sanguíneos para as células do corpo. A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, ajuda a regular a quantidade de glicose no sangue, permitindo que ela entre nas células do corpo e seja usada como energia.

Um nível normal de glicemia em jejum é inferior a 100 mg/dL, enquanto que após as refeições, o nível pode chegar até 140 mg/dL. Quando os níveis de glicose no sangue ficam muito altos, ocorre a doença chamada diabetes. A diabetes pode ser controlada com dieta, exercício e, em alguns casos, com medicação.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Trioleína é um triglicéride composto por três moléculas de ácido oleico. É encontrado naturalmente em óleos vegetais, especialmente no óleo de gergelim e no óleo de amendoim. Trioleína é frequentemente usada em estudos de laboratório como um modelo de triacilgliceróis comuns em dietas humanas.

Em termos médicos, a trioleína não tem um papel direto no tratamento ou diagnóstico de doenças. No entanto, é importante notar que dietas altamente ricas em triacilgliceróis como a trioleína podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde relacionadas ao peso, especialmente quando consumidas em excesso e em combinação com um estilo de vida sedentário.

Glicerol, também conhecido como glicerina, é um álcool simples com três grupos hidroxila (-OH) ligados a um carbono central. É um composto incolor, viscoso, doce e inodoro, frequentemente usado na indústria farmacêutica, alimentícia e cosmética como um solvente, agente suavizante e humectante.

Na medicina, glicerol pode ser usado como um laxante ou diurético leve. Também é usado como um agente de carga em comprimidos e cápsulas farmacêuticas. Em solução aquosa, o glicerol pode ser usado como um antigelo e conservante para tecidos biológicos.

No metabolismo, glicerol desempenha um papel importante na produção de energia. É liberado durante a quebra de lipídios (gorduras) no fígado e músculos esqueléticos e pode ser convertido em glicose ou utilizado na síntese de triacilgliceróis (triglicérides).

Em resumo, glicerol é um álcool simples com propriedades únicas que o tornam útil em uma variedade de aplicações médicas e industriais.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

As apolipoproteínas E (ApoE) são proteínas que desempenham um papel importante na regulação do metabolismo dos lípidos no corpo. Elas estão presentes em lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta densidade (HDL) e lipoproteínas de very low density (VLDL). A ApoE é produzida principalmente pelo fígado e pelo cérebro.

A ApoE é uma proteína transportadora que se liga a lipoproteínas e ajuda a regular o metabolismo dos lípidos, incluindo o colesterol. Existem três diferentes alelos do gene da ApoE (ε2, ε3 e ε4), o que resulta em seis diferentes fenótipos de ApoE (E2/E2, E2/E3, E2/E4, E3/E3, E3/E4 e E4/E4). As variações no gene da ApoE podem afetar o risco de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde.

A forma mais comum de ApoE é a isoforma ε3, que está presente em cerca de 77% da população. As pessoas com pelo menos uma cópia do alelo ε4 têm um risco aumentado de doença cardiovascular e doença de Alzheimer. Por outro lado, as pessoas com pelo menos uma cópia do alelo ε2 têm um risco reduzido de doença cardiovascular, mas podem ter um risco aumentado de desenvolver doença hepática graxa.

Em resumo, as apolipoproteínas E são proteínas importantes para o metabolismo dos lípidos e podem desempenhar um papel na regulação do risco de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde. As variações no gene da ApoE podem afetar a função dessa proteína e o risco de desenvolver várias doenças.

A difração de raios X é um método analítico utilizado em Física e Química, que consiste no fenômeno da dispersão e interferência de feixes de raios X quando eles incidem sobre materiais com estrutura atômica periódica. A análise dos padrões de difração gerados permite a determinação da distribuição espacial dos átomos no material, fornecendo informações estruturais detalhadas sobre cristais e outros sólidos organizados em ordem periódica. É uma técnica amplamente empregada na área da cristalografia para estudar a estrutura de materiais inorgânicos, orgânicos e biológicos, contribuindo significativamente no avanço das ciências como ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo química, física, biologia estrutural, farmacologia e nanotecnologia.

Em termos médicos, a polarização de fluorescência é um método de análise que utiliza a propriedade de fluorescência de certas substâncias para fornecer informações sobre sua estrutura molecular e interações. Quando uma molécula fluorescente é excitada por luz polarizada, ela irá emitir luz também polarizada. A polarização da luz emitida pode então ser medida e analisada para fornecer informações sobre a orientação e mobilidade das moléculas fluorescentes.

Este método é amplamente utilizado em pesquisas biomédicas, particularmente na microscopia de fluorescência, para estudar a estrutura e função de proteínas, membranas celulares e outras estruturas biológicas. A polarização de fluorescência pode ajudar a revelar detalhes sobre a organização e dinâmica das moléculas em sistemas complexos, como as células vivas, fornecendo insights valiosos sobre processos fisiológicos e patológicos.

Obesidade é uma condição médica em que a pessoa tem um excesso de gordura corporal que pode prejudicar a saúde. É geralmente definida usando o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso, enquanto um IMC de 30 ou mais indica obesidade.

A obesidade é uma doença crônica complexa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais. Ela aumenta o risco de várias condições de saúde graves, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apneia do sono, dor articular, alguns cânceres e problemas mentais.

A obesidade pode ser tratada por meio de mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos regulares, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia bariátrica. O tratamento da obesidade geralmente requer um compromisso a longo prazo com estilos de vida saudáveis e pode exigir o apoio de profissionais de saúde especializados, como nutricionistas, psicólogos e médicos.

A resistência à insulina é um estado em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que permite ao corpo utilizar o açúcar (glicose) da comida como energia. Nesta condição, o pâncreas tem de produzir níveis crescentes de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue, o que pode levar a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia).

A resistência à insulina é um fator de risco importante para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2, síndrome do ovário policístico e outras condições de saúde. Geralmente, a resistência à insulina começa a se desenvolver antes que as pessoas desenvolvam sintomas de diabetes, e é frequentemente associada a fatores como obesidade, falta de exercício físico, idade avançada e antecedentes familiares de diabetes.

Embora a resistência à insulina não possa ser completamente revertida, ela pode ser melhorada com mudanças no estilo de vida, como perda de peso, exercícios regulares e dieta saudável. Em alguns casos, medicamentos também podem ser prescritos para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Adipócitos, também conhecidos como células adiposas, são células especializadas que armazenam lipídios (gordura) e glucose. Eles desempenham um papel importante no metabolismo energético e na regulação do equilíbrio energético do corpo. Além disso, os adipócitos secretam uma variedade de hormônios e citocinas que estão envolvidos em processos fisiológicos, como a regulação do apetite, sensibilidade à insulina e resposta imune. O tecido adiposo branco é o tipo mais comum de tecido adiposo e é composto principalmente de adipócitos grandes e alongados que armazenam lipídios em gotículas grandes. Em contraste, o tecido adiposo marrom é composto por adipócitos pequenos e redondos que contêm muitas mitocôndrias e são capazes de dissipar energia sob a forma de calor.

VLDL, ou lipoproteínas de baixa densidade, são complexos de lipídios e proteínas sintetizados no fígado que desempenham um papel crucial na transporte de lipídios nos corpos humanos. Eles estão envolvidos no processo de transportar triglicérides para diferentes tecidos corporais a partir do fígado.

As VLDL são secretadas pelo fígado em forma de partículas esféricas densamente packed com lipídios, principalmente triglicérides. Através do processo de lipólise, as enzimas lipoproteínas lipase (LPL) hidrolisam os triglicérides em glicerol e ácidos graxos, que são então absorvidos pelos tecidos periféricos.

Após a perda de grande parte dos seus triglicérides, as partículas VLDL se tornam menores, mais densas e ricamente em colesterol, adquirindo assim as características das lipoproteínas de densidade intermediária (IDL). Algumas IDL podem ser convertidas em lipoproteínas de alta densidade (HDL), enquanto outras sofrem uma maior perda de triglicérides e colesterol, tornando-se lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL).

Desequilíbrios nos níveis de VLDL podem estar relacionados a condições médicas como hiperlipidemia e aterosclerose, o que torna importante o monitoramento regular dos níveis séricos dessas lipoproteínas para fins diagnósticos e terapêuticos.

Peróxidos são compostos químicos que contêm um grupo funcional formado por dois átomos de oxigênio ligados por um par de elétrons, com a fórmula geral R-O-O-R'. Eles são bastante reativos e desempenham um papel importante em diversas reações químicas e processos biológicos.

No contexto médico, os peróxidos são frequentemente usados como agentes antimicrobianos e desinfetantes. O peróxido de hidrogênio (H2O2), um dos peróxidos mais conhecidos, é amplamente utilizado em aplicações clínicas e domésticas para esterilizar equipamentos, feridas e superfícies. Ele age liberando oxigênio ativo, o que pode destruir células bacterianas e outros microrganismos.

Embora os peróxidos sejam úteis em muitas aplicações médicas, eles também podem ser perigosos se utilizados incorretamente ou em excesso. A exposição a altas concentrações de peróxido de hidrogênio pode causar irritação e danos teciduais, enquanto ingestão acidental pode levar a graves complicações gastrointestinais e respiratórias. Portanto, é essencial manusear cuidadosamente esses compostos e seguir as orientações de dosagem e segurança fornecidas.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

O Ácido Linoleico (AL) é um ácido graxo essencial poliinsaturado da série omega-6. É o mais importante dos ácidos graxos essenciais, uma vez que o corpo humano não é capaz de sintetizá-lo e precisa obter-se através da dieta. O Ácido Linoleico é encontrado em grande quantidade em óleos vegetais como girassol, milho e soja, bem como em algumas nozes e sementes.

Além de ser um componente importante das membranas celulares, o Ácido Linoleico também atua como precursor de diversos mediadores inflamatórios, como as prostaglandinas e leucotrienos, que desempenham papéis importantes em processos fisiológicos e patológicos, tais como a resposta imune, a regulação da pressão arterial e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e inflamatórias.

No entanto, é importante salientar que um excesso de Ácido Linoleico na dieta pode estar associado a um aumento do risco de desenvolver algumas doenças crónicas, como a obesidade e a diabetes tipo 2, pelo que é recomendável manter uma dieta equilibrada e variada.

Solubility is a fundamental concept in the field of medicine and pharmacology, which refers to the maximum amount of a substance (solute) that can be dissolved in a given quantity of solvent (usually water) at a specific temperature to form a stable solution. Solvents are often liquids, but they can also be gases or supercritical fluids.

The process of solubilization occurs when the solute particles disperse and mix uniformly with the solvent molecules, forming a homogeneous mixture. The solubility of a substance depends on various factors, including its chemical nature, molecular structure, particle size, temperature, and pressure.

In medical contexts, understanding solubility is crucial for designing drug delivery systems, formulating medications, and predicting the absorption, distribution, metabolism, and excretion (ADME) properties of drugs within the human body. For instance, a drug with high aqueous solubility will dissolve easily in water-based bodily fluids, facilitating its absorption and bioavailability. Conversely, low solubility can hinder drug absorption and lead to poor therapeutic outcomes or require the use of specialized formulations like nanoparticles, liposomes, or solid dispersions to enhance solubilization and improve drug efficacy.

In summary, solubility is a critical parameter in medical and pharmaceutical sciences that influences various aspects of drug development, administration, and therapeutic outcomes.

Lauratos é um termo que não é amplamente utilizado em medicina ou fisiologia. No entanto, às vezes pode ser encontrado no contexto de substâncias químicas ou farmacológicas. Laurato refere-se a um sal ou éster do ácido láurico (ácido graxo com 12 carbonos).

Em outras palavras, lauratos são compostos formados quando o ácido láurico reage com outras substâncias. Eles podem atuar como emulsificantes, solubilizadores ou surfactantes em vários produtos, incluindo cosméticos, alimentos e medicamentos. No entanto, a definição médica específica de "lauratos" não é comum, uma vez que é um termo geral para esses compostos e não se refere a uma substância ou condição médica em particular.

Em bioquímica e biologia molecular, a "estructura secundária de proteína" refere-se ao arranjo espacial dos átomos que resulta directamente das interaccións locais entre os átomos da cadea polipeptídica. A estrutura secundária é formada por enrolamentos e/ou dobramentos regulares de unha ou dous segmentos da cadea polipeptídica, mantidos por interaccións intramoleculares débes como pontes de hidróxeno entre grupos carboxilo (-COOH) e amino (-NH2) dos resíduos de aminoácidos.

Existen tres tipos principais de estructura secundária: hélice alfa (α-hélice), folha beta (β-folha) e formas desorganizadas ou coil (sem estructura). A hélice alfa é unha espiral regular em que a cadea polipeptídica gira ao redor dun eixo central, mantendo unha relación específica entre os átomos de carbono α dos resíduos de aminoácidos. A folha beta consiste en un arrollamento plano da cadea polipeptídica, com resíduos de aminoácidos alternados dispostos aproximadamente no mesmo plano e conectados por pontes de hidróxeno entre grupos laterais compatíbeis. As formas desorganizadas ou coil non presentan un enrolamento regular e están formadas por segmentos da cadea polipeptídica que adoptan conformacións flexibles e cambiantes.

A combinación e a organización destes elementos de estructura secundária forman a estructura terciaria das proteínas, que determina as propiedades funcionais da molécula.

Acilação é um tipo de reação química em que um grupo acilo (composto orgânico formado por um carbono unido a um hidrogênio e um óxido de carbono, também conhecido como um grupo funcional carbonila) é adicionado a outra molécula. Essa reação geralmente ocorre em condições ácidas ou básicas e pode ser catalisada por enzimas em sistemas biológicos.

Existem diferentes tipos de acilação, dependendo do grupo acilo que está sendo adicionado e da molécula que está recebendo o grupo acilo. Alguns exemplos comuns incluem a acilação de álcoois, aminas e ácidos carboxílicos.

Em geral, a acilação é uma reação importante na síntese orgânica, pois permite a formação de ligações carbono-carbono e a modificação de grupos funcionais em moléculas orgânicas. Além disso, a acilação desempenha um papel fundamental em diversos processos biológicos, como na biossíntese de lipídios e na regulação da expressão gênica.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Em medicina e fisiologia, a permeabilidade refere-se à capacidade de um tecido ou membrana biológica de permitir o passe de gases, líquidos ou substâncias químicas. É uma propriedade importante dos vasos sanguíneos, glândulas endócrinas e outros órgãos e tecidos. A permeabilidade pode ser alterada por vários fatores, como doenças, lesões ou medicamentos, o que pode resultar em diversas consequências clínicas, dependendo do local e da extensão da alteração. Por exemplo, um aumento na permeabilidade capilar pode causar inchaço (edema) devido à fuga de líquidos dos vasos sanguíneos para o tecido circundante. Da mesma forma, uma diminuição na permeabilidade da membrana celular pode afetar a capacidade das células de absorver nutrientes e eliminar resíduos, o que pode levar a desequilíbrios metabólicos e outros problemas de saúde.

Em biologia celular, as organelas são estruturas subcelulares especializadas que realizam funções específicas dentro das células. Eles podem ser comparados a pequenos órgãos internos da célula e estão presentes em todas as células, exceto nas mais simples.

As organelas são geralmente membranosas, o que significa que são delimitadas por uma membrana lipídica que separa sua matriz interna do citoplasma circundante. Isso ajuda a manter um ambiente controlado e favorável às reações químicas e processos metabólicos que ocorrem dentro dessas estruturas.

Algumas organelas comuns incluem o núcleo, mitocôndrias, cloroplastos, retículo endoplasmático rugoso (RER) e liso (REL), aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomas e vesículas. Cada organela tem sua própria estrutura e função distintas, mas trabalham em conjunto para manter a homeostase celular e permitir que a célula realize suas funções vitais.

Por exemplo, o núcleo é o centro de controle da célula e abriga o DNA que codifica as informações genéticas. As mitocôndrias são responsáveis pela produção de energia celular através da respiração celular, enquanto os cloroplastos capturam a luz solar e convertem o dióxido de carbono e a água em glicose durante a fotossíntese. O RER e o REL são envolvidos no processamento e transporte de proteínas, enquanto o aparelho de Golgi modifica, empacota e transporta proteínas e lipídios para diferentes destinos dentro e fora da célula. Os lisossomos desempenham um papel importante na digestão e reciclagem de material celular desgastado, enquanto os peroxissomas desintoxicam a célula e quebram down materiais nocivos. Finalmente, as vesículas são invaginações da membrana que transportam substâncias entre diferentes compartimentos celulares.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Em termos médicos, a espectroscopia infravermelha transformada de Fourier (FTIR) é frequentemente usada em análises químicas e materiais, incluindo no campo da patologia. FTIR é um método de espectroscopia que utiliza a transformada de Fourier para processar rapidamente os dados infravermelhos, resultando em um espectro que fornece informações sobre as vibrações moleculares e, assim, a composição química da amostra. Isso pode ser usado, por exemplo, para identificar e quantificar diferentes tipos de tecido ou substâncias químicas em uma amostra biológica. Além disso, o FTIR também é usado na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos e materiais, bem como no controle de qualidade e na garantia da conformidade.

Erros inatos do metabolismo lipídico referem-se a um grupo de doenças genéticas hereditárias causadas por anormalidades em enzimas ou proteínas envolvidas no metabolismo dos lípidos (gorduras) no corpo. Estes erros podem resultar em acúmulo tóxico de certos lípidos ou seus derivados, o que pode levar a sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico e da gravidade da doença.

Existem muitos tipos diferentes de erros inatos do metabolismo lipídico, incluindo:

1. Doenças de armazenamento lipídico: Estas doenças são causadas por defeitos em enzimas que descomponem gorduras grandes (lipoproteínas) nos lisossomos das células. O acúmulo de lípidos nos lisossomos pode levar à morte das células e danos aos tecidos, especialmente no fígado, rim, coração e sistema nervoso central.
2. Doenças peroxissomiais: Estas doenças são causadas por defeitos em enzimas ou proteínas que ocorrem nos perossissomas, organelos celulares especializados na decomposição de certos ácidos graxos e outros lípidos. O acúmulo de lípidos tóxicos pode causar sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico.
3. Doenças de transporte lipídico: Estas doenças são causadas por defeitos em proteínas que transportam lípidos através das membranas celulares ou entre os diferentes compartimentos celulares. O acúmulo de lípidos tóxicos pode levar a sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico.

Os sintomas e a gravidade das doenças lipídicas variam amplamente, dependendo do tipo específico de defeito metabólico e da extensão dos danos teciduais. Alguns pacientes podem apresentar sintomas leves ou moderados, enquanto outros podem ter sintomas graves que afetam gravemente a qualidade de vida e podem ser fatais. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a minimizar os danos teciduais e melhorar a prognóstica dos pacientes com doenças lipídicas.

Ciclodextrinas são moléculas cíclicas formadas por unidades de glicose (um tipo de açúcar) unidas por ligações glucosídicas. Sua estrutura em forma de anel permite que elas formem complexos inclusivos com outras moléculas, particularmente com compostos hidrofóbicos (que não se dissolvem facilmente em água). Isso acontece porque o interior do anel das ciclodextrinas é hidrofóbico, enquanto o exterior é hidrofilo. Desta forma, as ciclodextrinas podem aumentar a solubilidade e estabilidade de certos compostos em meio aquoso, além de protegê-los de reações químicas indesejadas.

Existem diferentes tipos de ciclodextrinas, variando no tamanho do anel e no número de unidades de glicose que contêm. As mais comuns são a α-, β- e γ-ciclodextrina, que possuem seis, sete e oito unidades de glicose, respectivamente.

As ciclodextrinas têm diversas aplicações em diferentes campos, como na indústria farmacêutica (para melhorar a biodisponibilidade e reduzir os efeitos colaterais de certos medicamentos), alimentícia (para preservar aromas e sabores), cosmética (para entregar ingredientes ativos) e em pesquisas científicas (para estudar interações moleculares e desenvolver novos materiais).

Desculpe, "Difenilexatrieno" não é um termo médico ou farmacológico amplamente reconhecido. Parece ser um composto orgânico específico, relacionado a compostos polifenólicos e estrogenicos.

Difenilexatrieno (ou DPE) é um composto químico orgânico que pertence à classe dos policlorados de bifenilos (PCBs). Os PCBs são uma família de 209 compostos sintéticos, formados por dois anéis benzênicos unidos por um ou mais átomos de oxigênio. Especificamente, o Difenilexatrieno é um dos sete isômeros do PCB hexaclorado (PCB6).

Embora os PCBs tenham sido banidos em muitos países devido a sua persistência no ambiente e potencial para causar efeitos adversos à saúde, eles ainda podem ser encontrados em algumas fontes antigas, como equipamentos elétricos e óleos lubrificantes.

Em resumo, Difenilexatrieno é um composto químico orgânico específico que pertence à classe dos policlorados de bifenilos (PCBs), os quais foram banidos em muitos países devido a seus efeitos adversos à saúde e persistência no ambiente.

Arteriosclerose é a designação geral para o endurecimento e engrossamento das paredes arteriais, que normalmente são elásticas e flexíveis. Este processo ocorre gradualmente ao longo do tempo e pode ser causado por vários fatores, como a acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias nos vasos sanguíneos (conhecida como aterosclerose), pressão alta, diabetes, tabagismo, idade avançada e genes.

A arteriosclerose pode levar ao estreitamento ou bloqueio das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo. Isso pode causar diversos problemas de saúde, tais como doença cardiovascular, derrame cerebral, insuficiência renal e outras complicações graves. É importante controlar os fatores de risco para prevenir ou retardar a progressão da arteriosclerose e manter a saúde cardiovascular.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Em medicina, o termo "tamanho da partícula" geralmente se refere ao tamanho das partículas sólidas ou líquidas que são inaladas ou ingeridas. Este conceito é particularmente relevante em áreas como a medicina ocupacional e a saúde ambiental, onde o tamanho das partículas pode afetar a gravidade dos efeitos sobre a saúde.

As partículas menores tendem a penetrar mais profundamente nos pulmões quando inaladas, aumentando o risco de danos à saúde. Por exemplo, as partículas com menos de 10 micrômetros (PM10) podem se depositar no trato respiratório superior e inferior, enquanto as partículas menores que 2,5 micrômetros (PM2,5) podem atingir os alvéolos pulmonares.

Em outras áreas, como a farmacologia, o tamanho da partícula pode afetar a taxa e a extensão da absorção de medicamentos quando administrados por via oral ou parenteral. Partículas menores podem ser absorvidas mais rapidamente e em maior extensão do que as partículas maiores.

Em resumo, o tamanho da partícula é um fator importante a ser considerado em várias áreas da medicina, pois pode afetar a saúde e o desfecho dos tratamentos.

Oléo de soja, também conhecido como óleo de gergelim de soja, é um óleo vegetal extraído da semente da soja (Glycine max). É frequentemente usado em culinária como um óleo com propósitos de cozinhar e engarrafamento.

Na medicina, o óleo de soja é por vezes utilizado tópicamente na pele para hidratá-la e promover a saúde da pele. Além disso, o óleo de soja contém ácidos graxos insaturados, como o ácido linoléico, que podem ter benefícios para a saúde cardiovascular quando consumido em uma dieta equilibrada.

No entanto, é importante notar que o óleo de soja é frequentemente geneticamente modificado e pode conter altos níveis de glicina betaina, um composto que pode ter efeitos adversos sobre a saúde em algumas pessoas. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional médico antes de consumir ou utilizar o óleo de soja para fins medicinais ou de saúde.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

Em física e química, a tensão superficial é uma propriedade da interface entre dois meios, geralmente um líquido e um gás ou dois líquidos imiscíveis, em que as moléculas nesta interface estão ligadas mais fortemente do que as moléculas no interior do líquido. Isto resulta na formação de uma "membrana" superficial com propriedades distintas daquele meio, como a capacidade de manter a forma e resistir à ruptura quando submetida a forças externas. A tensão superficial é expressa em termos de energia por unidade de área e sua unidade no SI é newton por metro (N/m). Em contextos médicos e biológicos, a tensão superficial desempenha um papel importante em fenômenos como a formação de gotículas líquidas, a dispersão de gotas, a absorção de líquidos por tecidos e a movimentação de fluidos em sistemas biológicos.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

As glândulas tarsais, também conhecidas como glândulas de Meibomio, são glândulas sebáceas modificadas localizadas no bordo palpebral dos párpados superiores e inferiores. Elas desembocam em dutos alongados que se abrem nas pálpebras próximo às pestanas. As glândulas tarsais secretam líquido oleoso, rico em esteróis e ésteres de waxy, que faz parte do filme lipídico da lágrima e ajuda a manter a umidade na superfície ocular e a prevenir a evaporação excessiva das lágrimas. Essa secreção também possui propriedades antibacterianas, auxiliando na proteção contra infecções oculares.

Os tiobarbitúricos são uma classe de fármacos depresores do sistema nervoso central (SNC) que possuem em sua estrutura química um radical tiobarbitúrico. Eles são derivados dos barbitúricos, mas com enxofre substituindo oxigênio no anel. Tiobarbitúricos como o pentobarbital e o tiopental (também conhecido como Pentothal) são frequentemente usados em ambientes clínicos como sedativos e hipnóticos para induzir e manter a anestesia geral. Além disso, o tiopental também é às vezes usado no tratamento de convulsões graves que não respondem a outros medicamentos. Como outros depresores do SNC, os tiobarbitúricos atuam aumentando a inibição GABAérgica no cérebro, resultando em sedação, anestesia e, em doses altas, depressão respiratória e cardiovascular. No entanto, devido a seus efeitos adversos potencialmente graves e à disponibilidade de alternativas mais seguras, o uso de tiobarbitúricos tem diminuído nos últimos anos.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

Lisofosfolipídios são lípidos que contém apenas um ácido graxo ligado a um glicerol por meio dum enlace éster. Eles são derivados dos fosfolipídios, através do processo de hidrólise de um dos ácidos graxos, normalmente o ácido palmítico, geralmente pela ação da enzima fosfolipase A2.

Existem dois tipos principais de lisofosfolipídios: lisolecitinas e lisoafins. Estes lipídeos desempenham um papel importante em vários processos biológicos, incluindo a sinalização celular, a regulação da atividade enzimática e a modulação da resposta inflamatória. No entanto, também estão associados a diversas patologias, como aterosclerose, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

Em termos médicos, a fusão de membrana refere-se ao processo biológico em que duas membranas celulares ou organelae se unem e fundem sua estrutura lipídica, criando uma única membrana contínua. Esse processo é fundamental para diversos eventos celulares, como a exocitose (quando vesículas secretoras liberam seu conteúdo no exterior da célula) e a endocitose (quando a célula internaliza moléculas ou partículas do meio externo).

A fusão de membrana é mediada por proteínas específicas, chamadas de SNAREs (Soluble NSF Attachment Protein REceptor), que se associam e interagem entre as membranas a serem fundidas. Essa interação promove a aproximação e fusão das membranas, permitindo o fluxo de substâncias entre os compartimentos celulares ou entre a célula e seu ambiente externo.

A fusão de membrana é um processo altamente regulado e controlado, pois erros neste processo podem levar a doenças ou desequilíbrios celulares. Por exemplo, distúrbios na fusão de membranas podem estar relacionados a patologias como doença de Parkinson, diabetes e alguns tipos de câncer.

2-Naftilamina é um composto aromático heterocíclico com a fórmula C10H9N. É relacionado à anilina, mas tem um anel naphtaleno no lugar do fenil. É um sólido amarelo-acastanhado que é solúvel em água quente e é produzido a partir de naftaleno pela sulfonação seguida por redução.

Historicamente, 2-naftilamina foi usada na produção de corantes artificiales, mas seu uso foi descontinuado devido à sua toxicidade e carcinogenicidade comprovadas. A exposição a 2-naftilamina pode causar danos ao fígado e aumentar o risco de câncer, especialmente câncer de pulmão e veia porta. Agora é considerada uma substância química perigosa e seu uso é regulamentado em muitos países.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Anticolesterolémicos são uma classe de medicamentos usados para tratar e previnir doenças cardiovasculares, particularmente aquelas associadas a níveis altos de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância natural produzida pelo fígado e também encontrada em alguns alimentos. Existem diferentes tipos de colesterol, incluindo o colesterol LDL (low-density lipoprotein), frequentemente referido como "colesterol ruim", e o colesterol HDL (high-density lipoprotein), conhecido como "colesterol bom".

Os anticolesterolémicos atuam reduzindo os níveis de colesterol LDL no sangue, o que pode ajudar a prevenir a acumulação de placa nas artérias (aterosclerose), uma condição que pode levar a doenças cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Existem vários tipos diferentes de anticolesterolémicos, incluindo:

1. Estatinas: São os medicamentos mais comumente usados para tratar níveis altos de colesterol. Eles funcionam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, que é responsável pela produção de colesterol no fígado.
2. Sequestrantes de ácidos biliares: Esses medicamentos se ligam aos ácidos biliares no intestino, impedindo sua reabsorção e aumentando sua excreção na fezes. Isso faz com que o fígado tenha que usar mais colesterol para produzir novos ácidos biliares, o que resulta em uma redução dos níveis de colesterol no sangue.
3. Inibidores da PCSK9: A proteína PCSK9 regula a quantidade de receptores de LDL no fígado. Quando a PCSK9 é inibida, mais receptores de LDL estão disponíveis para remover o colesterol do sangue, resultando em níveis reduzidos de colesterol LDL.
4. Ezetimiba: Este medicamento funciona inibindo a absorção de colesterol no intestino delgado.
5. Fibratos e Niacina: Esses medicamentos são menos usados, mas podem ser úteis em alguns casos, especialmente quando outros tratamentos não forem eficazes. Eles funcionam aumentando a eliminação de colesterol do corpo ou reduzindo a produção de colesterol no fígado.

É importante lembrar que o uso de anticolesterolémicos deve ser individualizado e baseado em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, considerando os fatores de risco individuais do paciente, como idade, história familiar, pressão arterial alta, diabetes e tabagismo. Além disso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado por mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e cessação do tabagismo, para obter os melhores resultados possíveis.

Os ôleos de peixe são extratos lípidicos derivados de tecidos gordurosos de certos peixes marinhos. Eles contêm ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) chamados ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), que são classificados como omega-3. Esses AGPI são considerados essenciais, pois o corpo humano não consegue produzi-los em quantidades suficientes e eles devem ser obtidos através da dieta.

Os ôleos de peixe têm sido amplamente estudados por seus potenciais benefícios para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, a melhoria da função cognitiva e o alívio dos sintomas da depressão. Além disso, eles podem ter propriedades anti-inflamatórias e ser úteis no tratamento de certas condições inflamatórias, como artrite reumatoide.

No entanto, é importante notar que a qualidade dos ôleos de peixe pode variar consideravelmente dependendo da fonte e do processamento. É recomendável buscar produtos que estejam certificados por organizações credíveis, como o Conselho de Suplementos Dietéticos (CRN) ou a Fundação Nacional de Medicina Complementar (NFH), para garantir a qualidade e a pureza. Além disso, é sempre importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar quaisquer suplementos, incluindo ôleos de peixe.

As apolipoproteínas A são um tipo específico de proteínas que se associam a lipoproteínas de alta densidade (HDL) no sangue. Existem vários tipos de apolipoproteínas A, mas as duas principais são a apoA-1 e a apoA-2.

A apoA-1 é a maior e mais abundante proteína associada às HDL e desempenha um papel importante na remoção do colesterol do tecido periférico e no transporte dele de volta ao fígado, processo conhecido como reverse cholesterol transport. A apoA-1 também tem atividade anti-inflamatória e antioxidante, o que pode ajudar a proteger contra aterosclerose e doenças cardiovasculares.

A apoA-2 é uma proteína menor e menos abundante associada às HDL, mas ainda desempenha um papel importante na formação e maturação das partículas de HDL.

As análises de apolipoproteínas A podem ser úteis no diagnóstico e monitoramento de doenças cardiovasculares, bem como em pesquisas sobre a relação entre o colesterol e as doenças cardiovasculares.

A definicao medica de "electricidade estatica" refere-se a acumulacao e armazenamento de carga eletrica em superficies ou objetos, geralmente como resultado do atrito entre diferentes materiais. A electricidade estatica nao representa um perigo imediato para a saude humana, mas pode causar choques desagradaveis quando as pessoas tocam em objectos carregados eletricamente. Em ambientes clinicos e hospitalares, a eliminacao de electricidade estatica e a prevencao da sua acumulacao sao importantes para garantir a seguranca dos pacientes e do pessoal medico, especialmente em situacoes envolvendo equipamentos sensiveis a descargas eletricas ou dispositivos medicos que podem ser afetados pela presenca de electricidade estatica.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

Simbolizados como "cationes", esses são íons carregados positivamente que resultam da perda de um ou mais elétrons por átomos ou moléculas. Em soluções aquosas, os cátions são atraídos e se movem em direção ao ônio (polo negativo) durante o processo de eletrólise ou na presença de um campo elétrico. Exemplos comuns de cátions incluem íons de sódio (Na+), potássio (K+), magnésio (Mg2+) e cálcio (Ca2+).

"Spin markers" não são termos usuais na medicina ou nos campos relacionados à saúde. No entanto, em um contexto científico específico, os "marcadores de spin" podem referir-se a uma técnica usada em ressonância magnética nuclear (RMN) e em outras técnicas espectroscópicas. Esses marcadores são sinais ou padrões distintos nos dados espectrais que fornecem informações sobre o ambiente químico e a estrutura dos átomos ou moléculas em análise.

Em ressonância magnética nuclear, os marcadores de spin são geralmente observados como desvios no sinal de RMN devido à interação entre os spins nucleares e outros spins nucleares ou elétrons adjacentes. Essas informações podem ser úteis em várias áreas, incluindo química, biologia estrutural e pesquisa de materiais. No entanto, é importante notar que o termo "marcadores de spin" não é uma definição médica amplamente reconhecida ou usada.

A lipase lipoproteica, também conhecida como lipoproteinlipase (LPL), é uma enzima importante envolvida no metabolismo dos lípidos. Ela se localiza na superfície das células endoteliais que revestem os capilares, especialmente nos tecidos do fígado e dos músculos esqueléticos.

A função principal da lipase lipoproteica é catalisar a hidrólise dos ésteres de glicerol presentes nas lipoproteínas ricas em triglicérides, como as VLDL (lipoproteínas de baixa densidade) e as chamadas remanescentes de VLDL. Essa hidrólise resulta na formação de glicerol e ácidos graxos livres, que podem ser absorvidos pelas células adjacentes (hepatócitos no fígado ou miócitos nos músculos esqueléticos) para serem utilizados como fonte de energia ou armazenados como triglicérides.

Dessa forma, a lipase lipoproteica desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de lípidos no sangue, especialmente dos triglicérides, e no fornecimento de ácidos graxos para os tecidos periféricos.

DHA (Docosahexaenoic acid) é um ácido graxo omega-3 à longa cadeia que desempenha um papel importante no desenvolvimento e função do cérebro, da retina e de outros tecidos corporais. É encontrado em altas concentrações no tecido cerebral e na retina e é essencial para o desenvolvimento normal do cérebro e da retina durante a infância e adolescência. O DHA também pode desempenhar um papel na proteção contra as doenças cardiovasculares, reduzindo a inflamação e melhorando a função endotelial. É encontrado naturalmente em peixes frios e óleos de peixe, e é às vezes adicionado a alimentos fortificados ou suplementos dietéticos.

Aterosclerose é a doença vascular crônica caracterizada pela formação progressiva e acumulação de placas na parede das artérias, resultando em espessamento e endurecimento da parede arterial. Essas placas são compostas por lipoproteínas de baixa densidade (LDL ou "colesterol ruim"), células inflamatórias, tecido cicatricial e calcificações. A aterosclerose pode levar ao estreitamento (estenose) das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo, e à formação de coágulos que podem obstruir completamente as artérias, levando a complicações graves como enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia em outros órgãos. A doença geralmente é associada a fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias (níveis elevados de colesterol no sangue).

A espectrofotometria infravermelha (em inglês, Infrared Spectrophotometry) é um método de análise que consiste em medir a intensidade da radiação infravermelha absorvida por uma amostra, na faixa do espectro eletromagnético entre 700nm e 1mm. Essa técnica é amplamente utilizada em diferentes áreas, como química, física, biologia e medicina, para identificar e quantificar compostos químicos ou grupos funcionais presentes em uma amostra desconhecida.

No processo de espectrofotometria infravermelha, a amostra é irradiada com radiação infravermelha e parte dessa radiação é absorvida pela amostra, enquanto outra parte é transmitida ou refletida. A medida da intensidade da radiação transmitida ou refletida em função da frequência ou comprimento de onda permite a geração do espectro de absorção da amostra, que pode ser comparado com espectros de referência para identificar e quantificar os compostos presentes.

A análise dos padrões de absorção na região infravermelha fornece informações valiosas sobre as vibrações moleculares, permitindo a caracterização estrutural detalhada dos compostos químicos e sua interação com outras moléculas. Além disso, a espectrofotometria infravermelha pode ser usada para estudar propriedades físicas e ópticas de materiais, como a condutividade térmica, a constante dielétrica e o índice de refração.

Em resumo, a espectrofotometria infravermelha é uma técnica analítica poderosa que permite a identificação e quantificação de compostos químicos em uma variedade de matrizes, fornecendo informações detalhadas sobre as propriedades estruturais e físicas dos materiais.

Na medicina, "acetatos" geralmente se refere a sais ou ésteres do ácido acético. Eles são amplamente utilizados em diferentes contextos médicos e farmacológicos. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Acetato de cálcio: É um antiácido que pode ser usado para neutralizar o excesso de acididade no estômago. Também é usado como suplemento de cálcio em alguns casos.

2. Acetato de lantânio: É às vezes usado como um agente anti-diarréico, especialmente quando a diarreia é causada por bactérias que produzem toxinas.

3. Acetato de aluminício: Também é usado como um antiácido e para tratar a elevação dos níveis de ácido úrico no sangue, uma condição chamada hiperuricemia.

4. Espironolactona acetato: É um diurético utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva e edema. Também é usado para tratar a pressão alta.

5. Acetato de hidrocortisona: É um esteroide usado em cremes, unguentos e soluções para tratar inflamação, coceira e outros sintomas da dermatite e outras condições da pele.

6. Ácido acético (que é tecnicamente um acetato de hidrogênio): É um desinfetante comum usado em soluções como o vinagre. Também é usado em alguns líquidos para lentes de contato para ajudar a esterilizá-los antes do uso.

Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros acetatos com diferentes usos na medicina e farmacologia.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Proteolipídios referem-se a um tipo específico de lípidos complexos que contém proteínas incorporadas em sua estrutura. Eles desempenham funções importantes em vários processos biológicos, especialmente no sistema nervoso central. Um exemplo bem conhecido de proteolipídio é a bainha de mielina, que é formada por proteolipídios e envolve os axônios das células nervosas para fornecer isolamento elétrico e suporte estrutural.

A palavra "proteolipídio" deriva da combinação de duas palavras gregas: "proteios", que significa primário ou principal, e "lipos", que se refere a gordura ou óleo. Portanto, proteolipídios podem ser entendidos como lípidos com proteínas principais incorporadas neles.

As proteínas presentes nos proteolipídios desempenham um papel crucial em sua estrutura e função. Elas ajudam a manter a estabilidade da membrana, participam de interações com outras moléculas e desempenham funções regulatórias importantes. Além disso, os proteolipídios também podem atuar como mediadores na sinalização celular e no transporte de moléculas através das membranas celulares.

Em resumo, proteolipídios são complexos lípidos que contêm proteínas incorporadas em sua estrutura. Eles desempenham funções importantes em vários processos biológicos, especialmente no sistema nervoso central, e podem atuar como mediadores na sinalização celular e no transporte de moléculas através das membranas celulares.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Em anatomia, cavéolas referem-se a pequenas depressões ou invagações na superfície de células, geralmente delimitadas por uma borda elevada formada por lípidos e proteínas. Eles desempenham um papel importante em vários processos celulares, incluindo o transporte de lipídios e a sinalização celular. Algumas células possuem muitas cavéolas, enquanto outras não as possuem. As cavéolas são dinâmicas e podem se fundir ou se separar em resposta a estímulos celulares.

4-Chloro-7-nitrobenzofurazan é um composto orgânico que consiste em um anel benzofurazan com um grupo nitro (-NO2) adicionado na posição 7 e um átomo de cloro (-Cl) adicionado na posição 4. É frequentemente usado como um reagente em síntese orgânica e possui propriedades explosivas.

A definição médica específica para este composto pode não estar disponível, pois é geralmente considerado um composto químico e não tem um uso direto em diagnóstico ou tratamento médico. No entanto, em um contexto laboratorial ou industrial, deve ser manipulado com cuidado devido à sua natureza explosiva.

A Cromatografia Gasosa-Espectrometria de Massas (CG-EM) é um método analítico combinado que consiste em dois processos separados, mas interconectados: cromatografia gasosa (CG) e espectrometria de massas (EM).

A CG é usada para separar diferentes componentes de uma mistura. Neste processo, as amostras são vaporizadas e passam por uma coluna cromatográfica cheia de um material inerte, como sílica ou óxido de silício. As moléculas interagem com a superfície da coluna em diferentes graus, dependendo de suas propriedades físicas e químicas, o que resulta em sua separação espacial.

Os componentes separados são então introduzidos no espectômetro de massas, onde são ionizados e fragmentados em iões de diferentes cargas e massas. A análise dos padrões de massa desses iões permite a identificação e quantificação dos componentes da mistura original.

A CG-EM é amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no rastreamento de drogas e metabólitos, na análise de compostos orgânicos voláteis (COVs), no estudo de poluentes ambientais, na investigação forense e na pesquisa farmacêutica.

Radicais livres são moléculas ou ions com um ou mais electrões desemparelhados. Devido à sua natureza instável, eles tendem a ser altamente reativos e podem interagir com outras moléculas em seu ambiente para capturar os electrões necessários para completar o seu exterior de elétrons. Essa interação pode resultar em uma cadeia de reações químicas que podem alterar a estrutura e função das células vivas.

Embora sejam uma parte natural da química celular, os radicais livres podem causar danos às células quando produzidos em excesso, por exemplo, como resultado do estresse oxidativo ou exposição a poluentes ambientais. O desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade dos sistemas antioxidantes da célula para neutralizá-los pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, câncer e doenças neurodegenerativas.

A "membrana eritrocítica" refere-se à membrana flexível e elástica que envolve e fornece forma aos glóbulos vermelhos (eritrócitos), que são as células sanguíneas responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono em nosso corpo. Essa membrana é composta por uma dupla camada lipídica (fosfolipídios e colesterol) e proteínas integrais, que desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade estrutural e funções das células vermelhas do sangue. Além disso, a membrana eritrocítica também participa de processos como o reconhecimento e interação com outras células e substâncias presentes no organismo, além de estar envolvida em mecanismos de transporte de gases e remoção de resíduos metabólicos.

Plasmalogénios são tipos especiais de lipídios complexos que são encontrados em grande abundância nas membranas das células do corpo humano. Eles são particularmente concentrados na membrana mitocondrial e nos sistemas nervoso e muscular.

A estrutura única dos plasmalogénios consiste em um glicerol com dois ácidos graxos e um grupo fosfato, mas o que os distingue é a presença de um duplo bonds no carbono 1 do ácido graso sn-1, substituído por um grupo funcional vinil etér. Este grupo vinil etér é responsável pela estabilidade e resistência à oxidação dos plasmalogénios.

Os plasmalogénios desempenham várias funções importantes nas células, incluindo a modulação da atividade de proteínas e enzimas, o suporte da estrutura e fluidez das membranas celulares, e a proteção contra o estresse oxidativo. Além disso, os plasmalogénios também desempenham um papel importante na sinalização celular e no metabolismo energético.

As deficiências em plasmalogénios têm sido associadas a várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, cardiovasculares e respiratórias. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos que regulam a biossíntese e a degradação dos plasmalogénios pode fornecer informações importantes sobre as causas subjacentes dessas doenças e possivelmente levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Lipogênese é um processo metabólico que ocorre naturalmente no corpo, no qual gorduras ou lipídios são sintetizados a partir de precursores como ácidos graxos e glicose. Essa síntese ocorre principalmente no fígado e nos tecidos adiposos, mas pode também acontecer em outros tecidos, como os musculares.

A lipogênese é regulada por diversos fatores hormonais, tais como insulina, glucagon, hormônio do crescimento e cortisol. A insulina estimula a lipogênese, enquanto o glucagon e o hormônio do crescimento a inibem. O cortisol, por outro lado, pode tanto estimular como inibir a lipogênese, dependendo da dose e da duração de sua exposição.

A lipogênese desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio energético do corpo, pois permite que o excesso de energia seja armazenado em forma de gordura para ser utilizado posteriormente quando necessário. No entanto, um desequilíbrio no processo de lipogênese pode levar ao desenvolvimento de doenças metabólicas, como a síndrome do ovário policístico, a resistência à insulina e a diabetes do tipo 2.

Los compuestos de amonio cuaternario (también conocidos como quats) son sales cationicas formadas por la cuaterizacion del nitrogeno de un grupo amino primario. Esto significa que el nitrógeno en el extremo de la cadena lateral está unido a cuatro grupos, uno de los cuales es un grupo orgánico y los otros tres son iones hidroxilo (OH-) o haluro (como cloruro, Cl-, bromuro, Br- o yoduro, I-). La cuaterizacion se logra mediante la alquilación o arilación del grupo amino primario.

Un ejemplo común de un compuesto de amonio cuaternario es la cloruro de benzalconio, que se utiliza como desinfectante y conservante en una variedad de productos, incluyendo cosméticos, farmacéuticos y productos de limpieza.

En medicina, los compuestos de amonio cuaternario se utilizan a menudo como agentes antimicrobianos y desinfectantes en diversas aplicaciones clínicas, como la descontaminación de la piel y las membranas mucosas antes de la cirugía o procedimientos invasivos, el tratamiento de infecciones de la piel y las heridas, y la desinfección del equipo médico y los entornos hospitalarios. Sin embargo, también se ha demostrado que algunos compuestos de amonio cuaternario tienen efectos tóxicos sobre el sistema respiratorio y cardiovascular, por lo que su uso debe ser supervisado cuidadosamente.

Em termos médicos, a espectroscopia de ressonância de spin eletrônico (ESR ou EPR, do inglês Electron Paramagnetic Resonance) é uma técnica de investigação que utiliza ondas de radiofrequência e campos magnéticos para estudar substâncias com elétrons desemparelhados, conhecidas como espécies paramagnéticas. Isso inclui certos tipos de radicais livres e complexos metal-ligante. A técnica permite aos cientistas obter informações sobre a estrutura eletrónica, geometria molecular, dinâmica e outras propriedades dessas espécies. É frequentemente utilizada em campos como química, física, bioquímica e medicina, particularmente na área do estudo de processos oxidativos e radicais livres em sistemas biológicos.

Desculpe, há alguma confusão na sua pergunta. "Filipina" geralmente se refere a uma pessoa do sexo feminino que nasceu ou tem ascendência das Filipinas. No entanto, não há uma definição médica específica para "Filipina". Se estiver procurando informações sobre sintomas, condições ou tratamentos médicos relacionados a indivíduos de ascendência filipina, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor.

Tensoativos são substâncias ou medicamentos que têm como efeito farmacológico principal a capacidade de reduzir a dor ao interferirem no processo inflamatório. Eles fazem isso por meio da inibição da ciclooxigenase (COX), uma enzima que desempenha um papel crucial na síntese de prostaglandinas, mediadores importantes da inflamação e dor. Existem dois tipos principais de tensoactivos: os inibidores seletivos da COX-2 (coxibs) e os inibidores não seletivos da COX. Os exemplos incluem ibuprofeno, naproxeno, celecoxib e diclofenaco. Além de seus efeitos anti-inflamatórios, tensoactivos também podem apresentar propriedades analgésicas (dorrelieves) e antipiréticas (diminuem a febre). No entanto, o uso prolongado ou em doses elevadas pode resultar em efeitos colaterais gastrointestinais, renais e cardiovasculares indesejáveis.

Na medicina, um portador de fármaco (também conhecido como veículo de droga ou sistema de entrega de drogas) refere-se a uma molécula ou nanopartícula especialmente projetada para transportar e entregar um fármaco específico em um local alvo no corpo. O objetivo dos portadores de fármacos é aumentar a eficácia terapêutica do medicamento, reduzir os efeitos colaterais indesejados e melhorar a biodisponibilidade da droga.

Existem diferentes tipos de portadores de fármacos, incluindo lipossomas, nanopartículas, dendrímeros, polímeros e micelas. Esses sistemas de entrega podem ser projetados para se ligar especificamente a receptores ou marcadores celulares no local alvo, como tumores ou tecidos inflamados, permitindo que o fármaco seja liberado diretamente no local desejado. Isso pode resultar em uma maior concentração do medicamento no local alvo, enquanto minimiza a exposição sistêmica e os efeitos colaterais em outras partes do corpo.

Além disso, os portadores de fármacos também podem ser projetados para proteger o medicamento da degradação ou inativação no ambiente extracelular, aumentando a meia-vida e a estabilidade da droga no corpo. Alguns portadores de fáarmacos também podem ser capazes de modificar a farmacocinética e a farmacodinâmica do medicamento, permitindo que sejam administrados em doses mais baixas ou com menos frequência, o que pode melhorar a aderência do paciente ao tratamento.

Em resumo, os portadores de fármacos são sistemas especialmente projetados para transportar e entregar medicamentos específicos em locais específicos do corpo, com o objetivo de maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos colaterais.

Membranas intracelulares referem-se a estruturas membranosas especializadas que existem dentro das células e desempenham um papel crucial na organização e função das células vivas. Embora o termo possa ser às vezes usado de forma mais geral para se referir a qualquer membrana dentro de uma célula, normalmente é usado para se referir a três tipos específicos de compartimentos membranosos: o retículo endoplasmático (RE), o apareato de Golgi e as vesículas.

1. Retículo Endoplasmático (RE): É um sistema interconectado de tubos e sacos que forma uma rede contínua dentro da célula. O RE desempenha um papel importante no processamento e transporte de proteínas e lipídios recém-sintetizados. Existem dois tipos principais de RE: o retículo endoplasmático rugoso (RER), cuja superfície está coberta por ribossomas, e o retículo endoplasmático liso (REL), que não possui ribossomas na sua superfície. O RER é responsável pela síntese de proteínas secretadas e membranares, enquanto o REL desempenha funções metabólicas especializadas, como a síntese de lipídios e esteroides, detoxificação de substâncias nocivas e armazenamento de calcios.

2. Aparelho de Golgi: É um orgânulo membranoso constituído por uma pilha achatada de sacos membranosos chamados cisternas. O aparelho de Golgi recebe proteínas e lipídios do RE, os modifica e envia para diferentes destinos dentro ou fora da célula. As proteínas são transportadas do RE para o aparelho de Golgi em vesículas revestidas de coatomer (COP), onde sofrem processamento adicional, como a remoção de sinais de localização e a adição de grupos químicos que permitem sua interação com outras moléculas. Após o processamento, as proteínas são empacotadas em vesículas revestidas de clatrina (CLC) ou vesículas COP e enviadas para seus destinos finais.

3. Lisossomas: São orgânulos membranosos que contêm enzimas hidrolíticas, responsáveis pela digestão de macromoléculas presentes no citoplasma ou em vesículas derivadas do aparelho de Golgi. Os lisossomas se formam a partir de vesículas derivadas do aparelho de Golgi que fusionam com endossomos, orgânulos que recebem carga de receptores ligados à membrana e transportadores de membrana presentes na superfície celular. A fusão dos endossomos com lisossomas resulta em organelas hibridas chamadas de endolisossomas, onde as enzimas hidrolíticas são ativadas e começam a digerir os materiais presentes na carga.

4. Peroxissomos: São orgânulos membranosos que contêm enzimas oxidativas capazes de gerar peróxido de hidrogênio (H2O2) como subproduto da sua atividade catalítica. O H2O2 é uma molécula reativa e tóxica, por isso, os peroxissomos também contêm enzimas capazes de decompor o H2O2 em água (H2O) e oxigênio (O2). Essa atividade é catalisada pela catalase, uma enzima presente exclusivamente nos peroxissomos. Além disso, os peroxissomos também são responsáveis pelo metabolismo de ácidos graxos de cadeia longa e pela biossíntese de plasmalógenos, lipídios presentes na membrana celular.

5. Mitocôndrias: São orgânulos membranosos que contêm DNA mitocondrial e proteínas envolvidas no metabolismo energético da célula. As mitocôndrias são responsáveis pela geração de ATP, a molécula energética da célula, através do processo conhecido como fosforilação oxidativa. Esse processo ocorre na membrana interna das mitocôndrias e envolve a transferência de elétrons entre complexos enzimáticos presentes nessa membrana. A energia liberada durante essa transferência é usada para sintetizar ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico (Pi).

6. Cloroplastos: São orgânulos membranosos presentes nas células das plantas e algas que contêm DNA cloroplástico e proteínas envolvidas no metabolismo fotossintético da célula. Os cloroplastos são responsáveis pela captura de energia luminosa e sua conversão em energia química através do processo conhecido como fotossíntese. Esse processo ocorre na membrana tilacoidal dos cloroplastos e envolve a transferência de elétrons entre complexos enzimáticos presentes nessa membrana. A energia liberada durante essa transferência é usada para sintetizar glicose a partir de dióxido de carbono e água.

7. Retículo endoplasmático: É um sistema de membranas que se estende pela célula e está presente em todas as células eucarióticas. O retículo endoplasmático tem duas partes distintas: o retículo endoplasmático rugoso (RER) e o retículo endoplasmático liso (REL). O RER é coberto por ribossomas, que são responsáveis pela síntese de proteínas. As proteínas sintetizadas no RER são transportadas para outras partes da célula ou secretadas para fora dela. O REL não tem ribossomas e é responsável pelo metabolismo de lípidos e esteróides, entre outras funções.

8. Aparato de Golgi: É um orgânulo membranoso que se encontra no citoplasma das células eucarióticas. O aparato de Golgi é composto por uma série de sacos achatados chamados cisternas, que estão dispostos em pilhas. As vesículas secretoras são formadas no RER e transportadas para o aparato de Golgi, onde são modificadas e enviadas para outras partes da célula ou secretadas para fora dela. O aparato de Golgi também é responsável pelo processamento de carboidratos das proteínas e pela formação de lisossomas.

9. Lisossomas: São orgânulos membranosos que contêm enzimas digestivas. Os lisossomas são responsáveis pela digestão de material estranho que entra na célula, como bactérias e vírus, e também desempenham um papel importante no processo de autofagia, no qual a própria célula se digere.

10. Mitocôndrias: São orgânulos membranosos que contêm DNA e produzem energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) através do processo de respiração celular. As mitocôndrias são responsáveis pela produção de cerca de 90% da energia necessária à célula.

11. Cloroplastos: São orgânulos presentes nas células das plantas e algas que contêm clorofila e outros pigmentos fotossintéticos. Os cloroplastos são responsáveis pela captura da energia solar e sua conversão em energia química na forma de ATP e NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato), que são usados na síntese de carboidratos durante a fotossíntese.

12. Vacúolos: São orgânulos presentes nas células das plantas, fungos e alguns protistas. Os vacúolos são responsáveis pelo armazenamento de água, íons e outras moléculas e desempenham

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Em termos médicos, o metabolismo energético refere-se ao processo pelo qual o corpo humanO ou outros organismos convertem nutrientes em energia para manter as funções vitais, como respiração, circulação, digestão e atividade mental. Este processo envolve duas principais vias metabólicas: catabolismo e anabolismo.

No catabolismo, as moléculas complexas dos alimentos, como carboidratos, lipídios e proteínas, são degradadas em unidades menores, liberando energia no processo. A glicose, por exemplo, é convertida em água e dióxido de carbono através da respiração celular, resultando na produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de armazenamento de energia celular.

No anabolismo, a energia armazenada no ATP é utilizada para sintetizar moléculas complexas, como proteínas e lípidos, necessárias para o crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais.

O metabolismo energético pode ser influenciado por vários fatores, incluindo a dieta, atividade física, idade, genética e doenças subjacentes. Alterações no metabolismo energético podem contribuir para o desenvolvimento de diversas condições de saúde, como obesidade, diabetes, deficiências nutricionais e doenças neurodegenerativas.

Quilomícrons são lipoproteínas de baixa densidade que transportam triacilgliceróis e colesterol nos fluidos corporais. Eles são produzidos no intestino delgado em resposta à ingestão de alimentos, particularmente aqueles ricos em gordura, e desempenham um papel importante na absorção e transporte dos produtos da digestão dos lípidos na dieta. Os quilomícrons são reconhecidos e captados pelas células do fígado e outros tecidos corporais, onde os triacilgliceróis são quebrados e utilizados como fonte de energia ou armazenados para uso futuro. A medição dos níveis de quilomícrons no sangue pode ser útil na avaliação de doenças gastrointestinais e hepáticas, bem como no diagnóstico e monitoramento de distúrbios lipídicos, como a hiperlipidemia.

A glutationa peroxidase (GPx) é uma enzima antioxidante que catalisa a reação de redução de peróxidos de hidrogênio e outros óxidos de hidrogênio em alcoois, usando a glutationa como um agente redutor. Existem diferentes isoformas de GPx presentes em diferentes tecidos do corpo humano. A GPx desempenha um papel importante na proteção das células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs) e outros radicais livres. A deficiência dessa enzima tem sido associada a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

Em termos médicos, "colesterol na dieta" refere-se à quantidade e tipo de colesterol presente em diferentes alimentos que, quando consumidos, podem afetar os níveis totais de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância cera-like encontrada nas membranas celulares de todos os animais e nos fluidos corporais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal como carnes vermelhas, ovos, laticínios integrais e mariscos.

Existem dois tipos principais de colesterol na dieta: o colesterol dietético (CD) e os esteróis vegetais (SV). O CD é encontrado exclusivamente em alimentos de origem animal, enquanto os SV são encontrados principalmente em alimentos de origem vegetal. Embora ambos possam aumentar ligeiramente o nível de colesterol no sangue, os SV geralmente têm um efeito menor do que o CD.

Um alto nível de colesterol no sangue pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente quando associado a outros fatores de risco como tabagismo, pressão arterial alta e obesidade. Portanto, é recomendável limitar a ingestão de alimentos ricos em CD, particularmente para aqueles com níveis elevados de colesterol sanguíneo ou histórico familiar de doenças cardiovasculares.

Glutationa é uma pequena proteína presente em células vivas, composta por tres aminoácidos: cisteína, glicina e ácido glutâmico. É conhecida como um potente antioxidante, desempenhando um papel importante na neutralização de radicais livres e proteção das células contra danos oxidativos. Além disso, a glutationa também participa em diversas reações metabólicas, incluindo o metabolismo de drogas e toxinas no fígado. É produzida naturalmente pelo corpo humano, mas seus níveis podem ser afetados por fatores como idade, dieta, stress, tabagismo e exposição a poluentes.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

O Retículo Endoplasmático (RE) é um orgânulo membranoso encontrado em células eucariontes, desempenhando um papel fundamental no metabolismo celular. Ele se divide em dois tipos: o Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) e o Retículo Endoplasmático Liso (REL).

O RER é composto por uma rede de sacos achatados com membranas onduladas, que contém ribossomas ligados à sua superfície externa. O RER está envolvido na síntese e processamento de proteínas, especialmente aquelas que serão secretadas ou inseridas nas membranas celulares.

Por outro lado, o REL é formado por tubos e vesículas com membranas lisas, sem ribossomas ligados à sua superfície. O REL desempenha funções metabólicas diversificadas, como a síntese de lipídios, metabolismo de drogas, detoxificação celular e regulação do cálcio intracelular.

Em resumo, o Retículo Endoplasmático é um importante orgânulo celular que desempenha funções essenciais no metabolismo proteico e lipídico, além de participar em processos de detoxificação e regulação do cálcio intracelular.

A Microscopia de Força Atômica (MFA) é um tipo de microscopia de varredura de sonda (SPM) que fornece imagens de superfície e dados topográficos de amostras com resolução molecular e atômica. Ela funciona por meio da interação de uma ponta aguda afilada, geralmente feita de diamante ou silício, chamada de "cantilever" com a superfície da amostra. Ao aproximar a ponta do cantilever em contato com a amostra, forças intermoleculares, como atração e repulsão, são estabelecidas entre as moléculas na ponta e nas proximidades da superfície da amostra.

Estas forças provocam uma deflexão no cantilever, que é detectada por um laser refletido em uma fotodetetor. A varredura do cantilever sobre a superfície da amostra gera um mapa topográfico da superfície baseado nas deflexões do cantilever, permitindo a visualização de detalhes atômicos e moleculares da amostra. Além disso, a MFA pode ser usada para medir propriedades físicas e químicas locais, como rigidez, adesão, condução elétrica e reatividade química.

A definição médica de "tamanho das organelas" refere-se ao tamanho físico e às dimensões das diferentes organelas encontradas dentro de uma célula. As organelas são estruturas especializadas presentes em células eucariontes que desempenham funções específicas no metabolismo celular, no processamento e armazenamento de biomoléculas e na manutenção da homeostase celular.

O tamanho das organelas pode variar consideravelmente entre diferentes tipos de células e organismos. Por exemplo, as mitocôndrias podem ter um tamanho que varia de 0,5 a 10 micrômetros de diâmetro, enquanto os cloroplastos podem ter um tamanho que varia de 2 a 10 micrômetros de diâmetro. O tamanho das organelas também pode ser influenciado por fatores como a idade da célula, o nível de atividade metabólica e as condições ambientais.

A determinação do tamanho das organelas é importante em vários campos da biologia e da medicina, pois pode fornecer informações sobre a função e a saúde das células. Por exemplo, alterações no tamanho das mitocôndrias podem estar associadas a doenças mitocondriais, enquanto alterações no tamanho dos lisossomos podem estar relacionadas à doença de Parkinson e outras condições neurológicas.

O ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, é um composto hidrossolúvel que atua como um potente antioxidante no corpo humano. É essencial para a síntese de colágeno, neurotransmissores e outras proteínas importantes. Além disso, ajuda na absorção de ferro, manutenção da integridade das paredes vasculares e fortalecimento do sistema imunológico.

A deficiência de ácido ascórbico pode levar a vários problemas de saúde, incluindo escorbuto, uma doença caracterizada por fadiga, dor articular, sangramento das gengivas e feridas abertas. Por outro lado, um consumo excessivo de suplementos de vitamina C pode causar diarréia, náusea e cólicas abdominais em alguns indivíduos.

É encontrado naturalmente em diversos alimentos, como frutas cítricas (laranjas, limões, tangerinas), morangos, kiwi, abacaxi, goiaba, pimentão vermelho, brócolis, espinafre e repolho. Além disso, o ácido ascórbico é frequentemente adicionado a alimentos processados como conservante, para evitar a oxidação e prolongar sua validade.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Diacylglycerol O-aciltransferase (DGAT) é uma enzima que catalisa a última etapa da síntese de triglicérides no corpo. A reação catalisada por DGAT envolve a transferência de um ácido graxo de um molécula de acil-CoA para o grupo hidroxila de diacilglicerol (DAG), resultando na formação de triglicérides.

Existem dois tipos principais de DGAT: DGAT1 e DGAT2. Ambas as isoformas estão amplamente distribuídas em tecidos, mas desempenham funções ligeiramente diferentes. A DGAT1 é expressa principalmente no tecido adiposo e no fígado, enquanto a DGAT2 é expressa em uma variedade de tecidos, incluindo o tecido adiposo, o fígado e os intestinos.

A atividade da DGAT desempenha um papel importante na regulação do metabolismo dos lípidos e no armazenamento de energia no corpo. A inibição da DGAT tem sido investigada como um potencial alvo terapêutico para o tratamento de obesidade e outras condições relacionadas às disfunções do metabolismo dos lípidos.

Jejum é um termo médico que se refere ao estado em que ocorre a ausência de ingestão de alimentos ou líquidos por um determinado período de tempo. É comumente prescrito antes de exames laboratoriais ou procedimentos diagnósticos para limpar o trato gastrointestinal e fornecer resultados mais precisos. Além disso, o jejum também é um estado fisiológico natural que ocorre durante o sono noturno. Em condições clínicas, o jejum pode ser usado terapeuticamente no tratamento de certas condições médicas, como a síndrome do intestino irritável ou a preparação para cirurgias abdominais. Contudo, é importante ressaltar que o jejum prolongado pode levar a desnutrição, desidratação e outras complicações, especialmente em indivíduos debilitados ou com doenças crônicas.

Os surfactantes pulmonares são substâncias complexas produzidas pelos pneumócitos do tipo II nos pulmões. Eles desempenham um papel crucial na redução da tensão superficial na interface líquido-ar nos alvéolos, o que é essencial para a expansão e manutenção do volume corrente dos pulmões durante a respiração. Além disso, os surfactantes também desempenham funções importantes na defesa imune e na regulação da resposta inflamatória nos pulmões. A deficiência ou disfunção dos surfactantes pulmonares pode levar a doenças respiratórias graves, como a síndrome de déficit de surfactante pulmonar (SDSP).

Em termos médicos, a permeabilidade da membrana celular refere-se à capacidade de substâncias solúveis em líquidos de passarem através da membrana plasmática das células. Essa membrana é seletivamente permeável, o que significa que ela permite o trânsito de alguns tipos de moléculas enquanto restringe ou impede a passagem de outras.

A permeabilidade da membrana celular é regulada por diversos fatores e mecanismos, incluindo proteínas transportadoras (como canais iônicos e bombas de sódio-potássio), lipídios e a estrutura geral da bicamada lipídica. A permeabilidade seletiva é crucial para manter o equilíbrio osmótico, controlar o ambiente interno da célula (homeostase) e permitir a comunicação e sinalização celular.

Alterações na permeabilidade da membrana celular podem resultar em diversas disfunções e doenças, como desequilíbrios iônicos, alterações no pH intracelular, estresse oxidativo e morte celular.

Phosphatidate Phosphatase é uma enzima que catalisa a reação que remove um grupo fosfato de um lipídio chamado fosfatidato, produzindo diacilglicerol (DAG) como resultado. Existem dois tipos principais de fosfatidato fosfatase: Tipo 1, localizado no retículo endoplasmático, e Tipo 2, encontrado no citoplasma. A reação catalisada por essa enzima é importante no metabolismo dos lipídeos, especialmente na biossíntese de fosfolipídios e triglicerídeos. Os déficits nessa enzima podem resultar em distúrbios do metabolismo lipídico, como a doença de Hirschsprung e a síndrome da nefrose congênita.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

Superóxido dismutase (SOD) é uma enzima antioxidante que desempenha um papel crucial na proteção das células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs). A SOD catalisa a conversão de superóxido, um tipo de ERO, em peróxido de hidrogênio e oxigênio, que são menos reativos e mais fáceis de serem eliminados pelas células. Existem três tipos principais de SOD encontradas em diferentes compartimentos celulares: a SOD1 (ou CuZn-SOD) está presente no citoplasma, a SOD2 (ou Mn-SOD) encontra-se no interior da matriz mitocondrial, e a SOD3 (ou EC-SOD) é uma isoforma extracelular. A atividade da SOD é importante para manter o equilíbrio redox celular e reduzir o estresse oxidativo, que tem sido associado a diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

As proteínas de transferência de fosfolipídeos (PLTP, do inglês Phospholipid Transfer Protein) são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel crucial na remodelação e no metabolismo dos fosfolipídios presentes nos organismos vivos. A PLTP é produzida principalmente no fígado e secretada para o plasma sanguíneo, onde age transportando fosfolipídios de uma membrana celular ou lipoproteínas para outras.

Essa proteína facilita a transferência de fosfatidilcolina e outros fosfolipídios entre diferentes partículas lipídicas, como lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e alta densidade (HDL), bem como entre as membranas celulares. A atividade da PLTP é importante para manter a homeostase dos lípidos no organismo, pois ajuda a regular os níveis e o equilíbrio de diferentes tipos de fosfolipídios presentes nas lipoproteínas plasmáticas.

Além disso, a PLTP também desempenha um papel na modulação da atividade das enzimas lipolíticas, como a lipase lipoproteica (LPL), e no processamento dos remanescentes de VLDL (lipoproteínas de densidade muito baixa) para formar LDL. Diversos estudos demonstraram que variações nos níveis de PLTP estão associadas a diferentes condições clínicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e dislipidemias, o que sugere um possível papel da proteína na patogênese dessas doenças.

Polietilenoglicóis (PEG) são um grupo de compostos sintéticos feitos de cadeias de polímeros de óxido de etileno. Eles têm uma variedade de aplicações em medicina, incluindo como excipientes em medicamentos e como agentes de contraste em imagens médicas. PEGs também são usados em produtos de cuidado pessoal e cosméticos devido à sua natureza inerte e propriedades solventes.

Em termos médicos, PEGs são frequentemente usados como veículos para administrar fármacos por via oral ou intravenosa. Eles também podem ser modificados para se ligarem a proteínas terapêuticas, permitindo que elas sejam administradas por via subcutânea ou intravenosa com uma vida mais longa no sangue. Além disso, PEGs são usados como laxantes suaves e emenagogos para tratar estreitamento do cólon e constipação.

Em resumo, Polietilenoglicóis (PEG) são um grupo de compostos sintéticos com propriedades úteis em uma variedade de aplicações médicas, incluindo como veículos para fármacos, agentes terapêuticos modificados e laxantes suaves.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

A espectrometria de massas por ionização por electrospray (ESI-MS) é um tipo específico de técnica de espectrometria de massas que envolve a vaporização e ionização de moléculas em solução, geralmente em uma fase líquida. Nesta técnica, uma amostra é introduzida em um tubo capilar, onde é nebulizada por um fluxo de gás e submetida a um campo elétrico forte, o que resulta na formação de um aerosol carregado. As partículas desse aerosol então passam por um processo de evaporação e desolvatação, levando à formação de íons em fase gasosa. Esses íons são posteriormente detectados e mensurados com base em sua razão massa-carga, fornecendo informações sobre a massa molecular das moléculas presentes na amostra inicial.

A ESI-MS é particularmente útil para o estudo de biomoléculas, como proteínas e pêptidos, pois permite a análise de compostos iônicos e neutros em solução aquosa sem a necessidade de derivatizações químicas prévias. Além disso, essa técnica pode ser configurada para operar em diferentes modos, como o modo positivo ou negativo, dependendo da natureza das moléculas a serem analisadas e fornecer informações estruturais detalhadas sobre as espécies iônicas formadas.

Ácidos biliares: São compostos orgânicos que se formam na vesícula biliar a partir da conjugação do ácido colânico com glicina ou taurina. Eles desempenham um papel importante na emulsificação de lipídios durante a digestão, facilitando assim a absorção intestinal dos ácidos graxos e das vitaminas solúveis em lipídeos. Além disso, os ácidos biliares também têm propriedades antimicrobianas e podem ajudar a controlar o crescimento bacteriano no intestino delgado.

Sais biliares: São sais derivados dos ácidos biliares que se formam quando os ácidos biliares reagem com íons metálicos, como sódio ou potássio. Esses sais são mais solúveis em água do que os ácidos biliares e, portanto, são mais facilmente excretados pelos rins. Eles também desempenham um papel importante na digestão e absorção de lipídios no intestino delgado.

Em resumo, tanto os ácidos biliares como os sais biliares são compostos importantes para a digestão e absorção de lipídios no organismo. Eles se formam no fígado e são armazenados na vesícula biliar antes de serem liberados no intestino delgado durante a digestão.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

'Cerases' não é um termo usado na medicina ou nos campos relacionados à saúde. Pode ser que você esteja se referindo a "ceratose", que é um termo médico para designar um crescimento benigno na pele, também conhecido como "verruga seborreica". Ceratoses tendem a aparecer com a idade e são causadas por excesso de produção de queratinização na pele. Elas geralmente não precisam de tratamento, a menos que causem irritação ou sejam esteticamente desagradáveis. Verifique a ortografia do termo com o seu profissional médico para garantir uma compreensão adequada.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Em medicina e biologia, a adsorção é o processo pelo qual átomos, iões ou moléculas se fixam à superfície de um material sólido. Isso ocorre devido às forças intermoleculares entre as partículas do soluto e as superfícies do adsorvente. A adsorção é distinta da absorção, na qual as moléculas são incorporadas no volume do material sólido.

A adsorção tem uma variedade de aplicações em medicina, incluindo o uso em filtros para remover toxinas e outras substâncias nocivas do sangue ou dos gases inspirados. Também é usada em processos de purificação de drogas e em dispositivos médicos como cateteres e stents revestidos com materiais adsorventes para reduzir a formação de coágulos sanguíneos.

Além disso, a adsorção também desempenha um papel importante na interação entre as células vivas e suas superfícies circundantes, influenciando processos como a adesão celular e a resposta imune.

diabetes mellitus tipo 2, também conhecido como diabetes mellitus não insulino-dependente (NIDDM) ou diabetes de início na idade adulta, é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue resultantes de resistência à ação da insulina e deficiência relativa de produção de insulina.

A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que permite que as células do corpo usem a glicose (açúcar) como fonte de energia. No diabetes mellitus tipo 2, o corpo torna-se resistente à ação da insulina, o que significa que as células não respondem adequadamente à insulina. Além disso, o pâncreas pode não ser capaz de produzir quantidades suficientes de insulina para superar essa resistência.

Os sintomas clássicos do diabetes mellitus tipo 2 incluem poliúria (micção frequente), polidipsia (sed de beber muita água) e polifagia (fome excessiva). No entanto, muitas pessoas com diabetes mellitus tipo 2 podem não apresentar sintomas durante anos, e a doença pode ser descoberta apenas durante exames de rotina ou quando complicações já tiveram início.

O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença progressiva, o que significa que os sintomas e as complicações tendem a piorar ao longo do tempo se não forem tratados adequadamente. As complicações podem incluir doenças cardiovasculares, doenças renais, doenças oculares, neuropatia diabética e feridas que não cicatrizam.

O diabetes mellitus tipo 2 é geralmente associado a fatores de risco modificáveis, como excesso de peso, falta de exercício físico, dieta desequilibrada e tabagismo. Além disso, existem fatores de risco não modificáveis, como idade avançada, história familiar de diabetes e pertencer a certos grupos étnicos.

O tratamento do diabetes mellitus tipo 2 geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercício regular, dieta saudável e perda de peso, além de medicação para controlar os níveis de açúcar no sangue. O objetivo do tratamento é manter os níveis de açúcar no sangue o mais próximos possível dos valores normais, o que pode ajudar a prevenir complicações a longo prazo.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

A técnica de fratura por congelamento, também conhecida como "fracture by freezing" em inglês, não é um termo reconhecido ou praticado na medicina ou cirurgia. Não há uma definição médica estabelecida para este termo. Portanto, não posso fornecer uma definição médica dela.

Homeostase é um termo da fisiologia que se refere à capacidade do organismo ou sistema biológico de manter a estabilidade interna e regular as condições internas, como temperatura, níveis de fluidos e eletrólitos, pH sanguíneo e glicose em sangue, mesmo diante de mudanças no ambiente externo. Isso é alcançado por meio de mecanismos regulatórios complexos que envolvem a detecção de desvios da condição ideal (ou "ponto de setpoint") e ativação de respostas para restaurar o equilíbrio. A homeostase é fundamental para a manutenção da saúde e funcionamento adequado dos organismos vivos.

Acholeplasma laidlawii é uma espécie de bactéria da classe Mollicutes, que inclui organismos sem parede celular e com um genoma relativamente simples. Essas bactérias são aeróbicas e não fermentativas, o que significa que elas requerem oxigênio para crescer e não podem metabolizar açúcares em ausência de oxigênio.

Acholeplasma laidlawii é frequentemente encontrada em ambientes aquáticos e hospedeiros animais, incluindo humanos. Embora geralmente consideradas comensais, elas podem ser responsáveis por infecções oportunistas em indivíduos imunocomprometidos ou em circunstâncias especiais, como contaminação de cateteres intravenosos.

Essa espécie é resistente a muitos antibióticos devido à sua parede celular atípica e à ausência de peptidoglicano, um alvo comum para esses medicamentos. No entanto, elas podem ser sensíveis a outros antimicrobianos, como tetraciclinas e macrólidos.

Apesar de sua importância clínica limitada, Acholeplasma laidlawii é frequentemente utilizado em estudos laboratoriais devido à sua facilidade de cultivo e manuseio, além de servir como um modelo útil para a compreensão da biologia básica dos Mollicutes.

Bile é um fluido digestivo produzido pelos hepatócitos no fígado e armazenado na vesícula biliar. A bile consiste em água, eletrólitos, bilirrubina, colesterol e lipídios, alcaloides e outras substâncias. Ela desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares, pois contém sais biliares que ajudam a dissolver as moléculas de gordura em pequenas gotículas, aumentando a superfície para a ação enzimática. Além disso, a bile também ajuda na excreção de certos resíduos metabólicos, como a bilirrubina, um produto da decomposição dos glóbulos vermelhos. A secreção de bile é estimulada pelo hormônio da colecistoquinina (CCK), que é liberado em resposta à presença de alimentos no trato gastrointestinal, especialmente aqueles ricos em gordura.

Em termos médicos, a gema de ovo refere-se à parte interior e mais rica em nutrientes do óvulo dos animais oviparos (que colocam ovos para se reproduzirem). A gema de ovo é essencialmente um pacote altamente nutritivo de proteínas, lipídios (gorduras), vitaminas (como a vitamina A, D, E e K) e minerais, destinado a fornecer alimento e suporte ao desenvolvimento embrionário após a fertilização.

Em humanos e outros mamíferos, o equivalente à gema de ovo seria o vitelo, que é uma pequena quantidade de citoplasma presente no óvulo imaturo (ou ovócito) das fêmeas. O vitelo contém nutrientes necessários para o desenvolvimento inicial do zigoto após a fertilização, mas é muito menor em comparação com as gemas de ovos de animais oviparos.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

Óleos, em termos médicos ou bioquímicos, se referem a substâncias químicas compostas principalmente por glicerol e três ácidos graxos, chamados triglicérides. Esses óleos são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. Eles desempenham funções importantes no organismo, como fornecer energia e servir como moléculas de armazenamento de energia. Além disso, alguns óleos também contêm outros componentes, tais como vitaminas e esteróides.

Existem diferentes tipos de óleos, dependendo da composição dos ácidos graxos. Por exemplo, os óleos com maior proporção de ácidos graxos insaturados, como o óleo de girassol e o óleo de oliva, são líquidos a temperatura ambiente e geralmente considerados saudáveis para consumo. Por outro lado, os óleos com maior proporção de ácidos graxos saturados, como o manteiga e o óleo de coco, tendem a ser sólidos ou semi-sólidos a temperatura ambiente e podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares quando consumidos em excesso.

Além disso, os óleos também são usados ​​em diversas aplicações clínicas, como veículos para administração de medicamentos e na terapia compressiva para o tratamento de feridas e úlceras. No entanto, é importante ressaltar que alguns óleos industriais e lubrificantes podem ser tóxicos ou causar problemas de saúde se ingeridos ou entrarem em contato com a pele.

Canais iônicos se referem a proteínas integrales de membrana especializadas que permitem o fluxo controlado e selectivo de íons em e sobre as membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no estabelecimento e manutenção do potencial de membrana, condução de impulsos nervosos, regulação do volume celular e outras funções importantes em células excitáveis e não excitáveis.

Existem diferentes tipos de canais iônicos que são específicos para determinados íons, como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e cloro (Cl-). Cada tipo de canal iônico possui uma estrutura tridimensional distinta que lhe confere a selectividade para um determinado íon. Além disso, os canais iônicos podem ser ativados por diferentes estímulos, como variações no potencial de membrana, ligantes químicos ou mecânicos, e podem ser modulados por diversas substâncias, como drogas e neurotransmissores.

A abertura e fechamento dos canais iônicos são controlados por mudanças conformacionais nas proteínas que formam os canais. Essas mudanças podem ser desencadeadas por diferentes mecanismos, como a ligação de ligantes à proteína do canal ou a interação com outras proteínas reguladoras. A regulação dos canais iônicos é essencial para a homeostase celular e o funcionamento adequado das células em diferentes tecidos e órgãos.

Em resumo, os canais iônicos são proteínas integrantes da membrana celular que permitem o fluxo selectivo de íons através dela, desempenhando um papel fundamental no funcionamento das células e nos processos fisiológicos do organismo.

Monoglicerídeos são um tipo de gliceride que contém um único grupo de ácidos graxos ligados a um molécula de glicerol. Eles são amplamente usados como emulsificantes e espessantes na indústria alimentícia, e podem ser derivados naturalmente de óleos vegetais ou sintetizados artificialmente. Monoglicerídeos têm propriedades surfactantes, o que significa que eles podem ajudar a misturar ingredientes que normalmente se separariam, como óleo e água. Eles também podem ser usados como um agente de liberação de sabor, ajudando a distribuir uniformemente os sabores em alimentos processados. Embora geralmente considerados seguros para o consumo humano em pequenas quantidades, algumas pessoas podem experimentar efeitos adversos como diarréia ou outros problemas digestivos se consumirem grandes quantidades de monoglicerídeos.

3T3-L1 é uma linhagem celular de fibroblastos derivados do tecido adiposo de camundongos, que tem a capacidade de se diferenciar em adipócitos ou células de gordura in vitro. Essas células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e experimentos em laboratório para estudar a biologia das células de gordura, a formação de tecido adiposo e a regulação da diferenciação celular, além de outros processos metabólicos relacionados à obesidade e diabetes.

A diferenciação dessas células em adipócitos é induzida por uma combinação de fatores de crescimento e hormônios, como a insulina, o glucocorticoide e o indutor de diferenciação de adipócitos (ADI), levando à expressão de genes específicos associados ao fenótipo de células de gordura. Isso inclui a expressão de proteínas como a lipoproteinlipase, a fosfoenolpiruvato carboxiquinase e a citrato liase, que desempenham papéis importantes no metabolismo dos lípidos e na homeostase energética.

Em resumo, as células 3T3-L1 são um modelo celular importante para o estudo da biologia do tecido adiposo e das disfunções associadas à obesidade e diabetes, fornecendo informações valiosas sobre os mecanismos moleculares subjacentes a esses processos.

Catalase é uma enzima antioxidante encontrada em peroxissomas das células vivas de lactobacilos, plantas e animais. Sua função principal é proteger as células contra o dano oxidativo catalisando a decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2) em água (H2O) e oxigênio (O2). Essa reação desintoxica o H2O2, que é um subproduto natural do metabolismo celular e também pode ser produzido em resposta a estresse oxidativo. A atividade catalase é importante para manter o equilíbrio redox nas células e prevenir a acumulação de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar componentes celulares, como proteínas, lipídios e DNA.

Transportadores de Cassetes de Ligação de ATP (ATP-binding cassette transporters ou ABC transporters) referem-se a uma classe de proteínas de transporte transmembranares que utilizam energia derivada do ATP (adenosina trifosfato) para transportar diversas moléculas, íons e substratos através das membranas celulares.

Esses transportadores são compostos por quatro domínios: dois domínios transmembranares (TMDs) que formam o canal de transporte e dois domínios nucleotídeos de ligação (NBDs) que se ligam e hidrolisam ATP para fornecer energia para a movimentação dos substratos.

Os ABC transporters desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a resistência a drogas e a detoxificação celular, o transporte de nutrientes e a homeostase iônica. No entanto, também estão associados a várias doenças humanas, incluindo câncer, fibrose cística e doenças neurodegenerativas.

A proteína de ligação a elemento regulador de esterol 1, também conhecida como SREBP-1, é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica relacionada ao metabolismo dos lipídios. Ela se liga a um elemento regulador de esterol específico no DNA e atua como fator de transcrição, estimulando a transcrição de genes que codificam enzimas envolvidas na síntese de colesterol e ácidos graxos.

A proteína SREBP-1 é produzida como um pré-cursor inativo que está localizado na membrana do retículo endoplasmático. Quando os níveis de colesterol no corpo são baixos, a proteína é ativada por uma série de reações bioquímicas que resultam em sua transformação em uma forma madura e ativa. Essa forma ativa se move para o núcleo celular, onde se liga ao DNA e estimula a transcrição dos genes alvo.

A regulação da expressão gênica por SREBP-1 é crucial para manter a homeostase do colesterol no corpo. No entanto, alterações na atividade dessa proteína podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas, como aterosclerose e diabetes.

O espalhamento de radiação é um fenômeno físico em que partículas ou ondas radiantes, como luz ou partículas subatômicas, são desviadas de seu caminho original ao interagirem com outras partículas ou materiais. Esse processo pode resultar na reflexão, refração, absorção ou transmissão da radiação, dependendo do tipo de interação e das propriedades dos materiais envolvidos.

No contexto médico, o espalhamento de radiação geralmente se refere à dispersão de radiação ionizante, como raios X ou raios gama, ao interagirem com tecidos biológicos ou outros materiais. Esse fenômeno é particularmente relevante em procedimentos de diagnóstico por imagem e terapia oncológica, pois a radiação espalhada pode depositar energia adicional em tecidos saudáveis adjacentes ao alvo desejado, aumentando o risco de danos colaterais e efeitos adversos.

Existem dois principais mecanismos de espalhamento de radiação ionizante: espalhamento elástico e espalhamento inelástico. No espalhamento elástico, a energia total da partícula ou fóton é conservada, mas sua direção e/ou comprimento de onda podem mudar. Já no espalhamento inelástico, parte da energia da partícula ou fóton é transferida para outras partículas, resultando em sua excitação ou ionização. Isso pode levar à produção de novas partículas secundárias e à dissipação adicional de energia no material.

Em resumo, o espalhamento de radiação é um processo onipresente em interações entre radiação e matéria, com importantes implicações na física médica, proteção contra radiações e outras áreas relacionadas à saúde humana.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Gorduras insaturadas referem-se a um tipo de gordura encontrado em vários alimentos e óleos vegetais. Elas são consideradas gorduras "saudáveis" porque podem ajudar a reduzir o colesterol ruim (LDL) no sangue, enquanto aumentam o colesterol bom (HDL).

Existem dois tipos principais de gorduras insaturadas:

1. Monoinsaturadas: Estas gorduras são encontradas em alimentos como avelãs, amêndoas, óleo de oliva, óleo de canola e aveia. Eles ajudam a reduzir o colesterol LDL no sangue.

2. Poliinsaturadas: Estas gorduras são encontradas em alimentos como peixe, sementes de girassol, sésamo e linhaça, e óleos vegetais como soja e milho. Elas também ajudam a reduzir o colesterol LDL no sangue e podem ajudar a diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

As gorduras insaturadas são geralmente líquidas à temperatura ambiente e podem ser usadas em cozinha em vez de gorduras saturadas, que tendem a ser sólidas à temperatura ambiente e estão associadas a um maior risco de doenças cardiovasculares. Além disso, as gorduras insaturadas são frequentemente encontradas em alimentos integrais e à base de plantas, o que as torna uma opção saudável para incluir em uma dieta equilibrada.

O Fosfatidilinositol 4,5-Difosfato (PIP2) é um importante fosfolipídeo presente na membrana plasmática de células eucarióticas. Ele atua como um segundo mensageiro em diversas vias de sinalização celular, incluindo a regulação do cálcio intracelular, ativação de proteínas G e reorganização da rede de actina. O PIP2 pode ser hidrolisado por enzimas como a fosfolipase C, gerando diacilglicerol (DAG) e inositol trifosfato (IP3), que desempenham papéis cruciales na transdução de sinais intracelulares. Alterações no metabolismo do PIP2 têm sido associadas a diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurológicas.

De acordo com a definição médica, gorduras, também conhecidas como lipídios, são um tipo de molécula orgânica que é insolúvel em água, mas solúvel em solventes orgânicos. Eles desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo o armazenamento de energia, a formação de membranas celulares e a produção de hormônios e vitaminas solúveis em lipídios.

Existem três tipos principais de gorduras:

1. Gorduras saturadas: Estas gorduras são sólidas à temperatura ambiente e geralmente provêm de fontes animais, como carne, laticínios e manteiga. Eles também podem ser encontrados em alguns óleos vegetais, como óleo de coco e óleo de palma.
2. Gorduras insaturadas: Estas gorduras são líquidas à temperatura ambiente e podem ser encontradas em fontes vegetais, como nozes, sementes e óleos vegetais. Existem dois tipos principais de gorduras insaturadas: monoinsaturadas e poliinsaturadas. As gorduras monoinsaturadas têm um único duplo ligação em sua cadeia de carbono, enquanto as gorduras poliinsaturadas têm múltiplos duplos ligações.
3. Gorduras trans: Estas gorduras são formadas quando óleos vegetais são hidrogenados para torná-los sólidos à temperatura ambiente. Este processo é comumente usado na produção de margarinas e óleos vegetais parcialmente hidrogenados. No entanto, as gorduras trans têm sido associadas a um risco aumentado de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde, por isso é recomendável limitar o consumo deles.

É importante ter uma dieta equilibrada que inclua diferentes tipos de gorduras em quantidades moderadas, juntamente com uma variedade de alimentos saudáveis, como frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras.

Glicosilfosfatidilinosítol (GPI) é um ancoragem à membrana que conecta proteínas e glicoproteínas à superfície externa da membrana plasmática de células eucarióticas. A estrutura de GPI consiste em um lipídeo com um grupo fosfato modificado que está ligado a um carboidrato, o qual por sua vez está unido a uma proteína ou glicoproteína. Essa ancoragem permite que as proteínas sejam apresentadas na superfície celular e desempenhem suas funções específicas, como participar de reações imunológicas, processos de adesão celular e sinalização celular. Alterações em genes que codificam enzimas envolvidas na síntese do GPI podem resultar em várias condições clínicas, incluindo deficiências congênitas do sistema imune.

Glicoesfingolipídeos (GSLs) são um tipo de lípidio complexo encontrado nas membranas celulares de organismos vivos. Eles desempenham funções importantes na estrutura e função das membranas, bem como no reconhecimento celular e sinalização.

Os glicoesfingolipídeos são formados por uma molécula de esfingosina unida a um ácido graxo através de uma ligação amida. Este é chamado de ceramida. Acerca da ceramida, há adição de um carboidrato (geralmente açúcar) por meio de uma ligação glicosídica. O carboidrato pode ser simples, como a galactose ou glucose, ou composto, como o grupo hexosaminico (geralmente N-acetilglicosamina ou N-acetilgalactosamina).

Existem dois principais grupos de glicoesfingolipídeos: as gangliosides e as neutral glycosphingolipids. As gangliosides contêm um ou mais resíduos de ácido siálico (um açúcar negativamente carregado) e são encontradas em altas concentrações no cérebro. As neutral glycosphingolipids não possuem ácido siálico e são encontrados em diversos tecidos, incluindo o cérebro, fígado e rins.

As anormalidades na composição ou metabolismo dos glicoesfingolipídeos estão associadas a várias doenças genéticas, como as doenças de Gaucher, Tay-Sachs e Niemann-Pick. Essas doenças são caracterizadas por acúmulo de glicoesfingolipídeos no lisossomo devido a deficiências em enzimas responsáveis ​​pela sua degradação.

A espectrometria de massas por ionização e dessorção a laser assistida por matriz (MALDI, do inglês Matrix-Assisted Laser Desorption/Ionization) é uma técnica de análise utilizada em química analítica e bioquímica para identificar e determinar a massa molecular de moléculas biológicas grandes, como proteínas e polímeros.

Nesta técnica, o analito (a substância a ser analisada) é misturado com uma matriz, geralmente um composto orgânico aromático, que absorve energia de um laser de alta potência. A energia do laser causa a dessorção e ionização dos analitos, gerando íons carregados que são direcionados para o espectrômetro de massas, onde são separados com base em seu rapport de massa-carga (m/z) e detectados.

A matriz desempenha um papel crucial na ionização suave dos analitos, permitindo a formação de íons estáveis em grande quantidade, mesmo para moléculas de alto peso molecular que são difíceis de ionizar por outros métodos. Além disso, a técnica MALDI é particularmente útil para análises de misturas complexas, como extratos proteicos ou amostras clínicas, fornecendo informações valiosas sobre a composição e estrutura molecular dos analitos presentes.

Em termos médicos, extratos vegetais referem-se a substâncias ativas ou compostos químicos extraídos de plantas. Esses extratos são obtidos através de processos que envolvem a utilização de solventes, temperatura, pressão e outros métodos físicos para separar os compostos desejados das matrizes vegetais.

Existem diferentes tipos de extratos vegetais, dependendo do método de extração e do tipo de solvente utilizado. Alguns exemplos incluem:

1. Extrato aquoso: é obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em água quente ou fria, podendo ser filtrada para retirar as partículas sólidas remanescentes.
2. Extrato alcoólico: é um extrato obtido através do uso de álcool como solvente, geralmente em diferentes concentrações, como 70%, 90% ou 95%.
3. Extrato etéreo: é um extrato obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em solventes orgânicos, como éter etílico, hexano ou clorofórmio.
4. Extrato gorduroso: é um extrato obtido com solventes apolares, como óleo ou hexano, que extraem os lipossolúveis presentes nas plantas, como óleos essenciais e ceras.

Os extratos vegetais podem conter diferentes classes de compostos químicos, tais como flavonoides, taninos, alcalóides, fenóis, terpenos e esteroides, entre outros. Esses compostos possuem propriedades farmacológicas interessantes, como atividade antioxidante, anti-inflamatória, antibacteriana, antiviral e anticancerígena, o que justifica o uso de extratos vegetais em diferentes áreas da saúde e cosmética.

Peroxisome Proliferator-Activated Receptor Alpha (PPAR-α) é um tipo de receptor nuclear que pertence à família dos receptores nucleares PPAR. É ativado por ácidos graxos e fibratos, e desempenha um papel importante na regulação do metabolismo de lipídeos no fígado.

A activação de PPAR-α promove a transcrição de genes envolvidos no metabolismo de ácidos graxos, aumentando a oxidação de ácidos graxos e reduzindo os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e triglicérides no sangue. Além disso, PPAR-α também tem um papel na regulação da inflamação e da resposta imune.

Devido à sua capacidade em reduzir os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e triglicérides no sangue, os fármacos que ativam PPAR-α, como fibratos, são frequentemente usados no tratamento de dislipidemias e do risco cardiovascular associado.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

A esfingosina é um tipo de lípido que atua como um componente fundamental na estrutura de outras moléculas lipídicas chamadas esfingolipídios, que são encontrados em grande abundância nas membranas celulares. A esfingosina consiste em uma cadeia de carbono de 18 átomos com um grupo amino e um grupo carboxílico em cada extremidade.

Em presença de um álcool graxo, a esfingosina forma ceramidas, que são precursoras de outros esfingolipídios, como glicoesfingolipídios e esfingomielinas. Além disso, a esfingosina pode ser convertida em outras moléculas importantes, como o mediador lipídico esfingosina-1-fosfato (S1P), que desempenha um papel crucial na regulação de diversos processos celulares, incluindo a proliferação, sobrevivência e morte celular, inflamação e angiogênese.

A esfingosina também pode atuar como um agente citoprotetor, auxiliando no equilíbrio da membrana celular e na proteção contra o estresse oxidativo e a peroxidação lipídica. Em resumo, a esfingosina é uma molécula lipídica fundamental com diversas funções importantes nas células vivas.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Dicroismo circular é um fenômeno óptico observado em amostras que apresentam birrefringência circular, o que significa que a luz polarizada tem velocidades diferentes ao passar através da amostra em diferentes planos de polarização. Isso resulta na rotação do plano de polarização da luz e também no alongamento ou encurtamento da onda de luz, levando à separação dos raios de luz com diferentes orientações de campo elétrico em diferentes comprimentos de onda.

Em termos médicos, o dicroismo circular pode ser útil na análise e caracterização de amostras biológicas, como tecidos ou fluidos corporais, especialmente no contexto da espectroscopia vibracional. Por exemplo, o dicroismo circular pode fornecer informações sobre a estrutura secundária das proteínas e a conformação de DNA em amostras biológicas, o que pode ser útil no diagnóstico e pesquisa de doenças. Além disso, o dicroismo circular também tem sido usado na investigação da estrutura e função dos biofilmes, que desempenham um papel importante em várias doenças infecciosas.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Uma dieta hiperlipidémica refere-se a um padrão alimentar que contribui para níveis elevados de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ou colesterol "ruim" e triglicérides no sangue. Essa dieta geralmente é rica em gorduras saturadas e trans, derivadas de fontes como carnes vermelhas gordas, laticínios integrais, óleos parcialmente hidrogenados e alimentos processados com conservantes trans. Além disso, a dieta hiperlipidêmica pode incluir excesso de calorias totais e carboidratos simples, o que também contribui para níveis elevados de lipoproteínas e triglicérides no sangue. Essa dieta aumenta o risco de doenças cardiovasculares e acumulação de placa nas artérias.

Os isótopos de carbono referem-se a variantes do elemento químico carbono que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos. O carbono natural é composto por três isótopos estáveis: carbono-12 (^{12}C), carbono-13 (^{13}C) e carbono-14 (^{14}C).

O carbono-12 é o isótopo mais comum e abundante, compondo cerca de 98,9% do carbono natural. Ele possui seis prótons e seis neutrons em seu núcleo, totalizando 12 nucleons. O carbono-12 é a base para a escala de massa atômica relativa, com um múltiplo inteiro de sua massa sendo atribuído a outros elementos.

O carbono-13 é o segundo isótopo estável mais abundante, compondo cerca de 1,1% do carbono natural. Ele possui seis prótons e sete neutrons em seu núcleo, totalizando 13 nucleons. O carbono-13 é frequentemente usado em estudos de ressonância magnética nuclear (RMN) para investigar a estrutura e dinâmica de moléculas orgânicas.

O carbono-14 é um isótopo radioativo com uma meia-vida de aproximadamente 5.730 anos. Ele possui seis prótons e oito neutrons em seu núcleo, totalizando 14 nucleons. O carbono-14 é formado naturalmente na atmosfera terrestre por interações entre raios cósmicos e nitrogênio-14 (^{14}N). Através de processos fotossintéticos, o carbono-14 entra na cadeia alimentar e é incorporado em todos os organismos vivos. Após a morte do organismo, a concentração de carbono-14 decai exponencialmente, permitindo que sua idade seja determinada por meio da datação por radiocarbono.

Em medicina, "células espumosas" referem-se a células que contêm grandes quantidades de lipoproteínas, especialmente colesterol, dentro de suas vesículas intracitoplasmáticas. Essas células apresentam um aspecto "espumoso" ou "borbulhante" no microscópio óptico. As células espumosas são frequentemente encontradas em lesões associadas à aterosclerose, uma doença vascular crônica que afeta as artérias de médio e grande calibre.

A aterosclerose é caracterizada pela formação de placas na parede arterial, compostas principalmente por lipoproteínas, células inflamatórias, cálcio e tecido fibroso. Durante o processo de desenvolvimento da placa aterosclerótica, as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) penetram na parede arterial e são oxidadas. Essas LDL oxidadas desencadeiam uma resposta inflamatória que leva ao recrutamento e ativação de macrófagos no local. Os macrófagos tentam eliminar as LDL oxidadas por fagocitose, mas acabam se sobrecarregando com grandes quantidades delas, tornando-se células espumosas.

As células espumosas são um marcador importante de atividade inflamatória e progressão da aterosclerose. Além disso, elas também desempenham um papel crucial no processo de ruptura das placas ateroscleróticas, o que pode levar a complicações graves, como trombose e infarto do miocárdio (ataque cardíaco) ou acidente vascular cerebral.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Melitteno é um termo médico desatualizado que se referia a um tipo específico de glândula exócrina encontrada em abelhas. Essas glândulas, localizadas na parte inferior do abdômen das abelhas, secretavam uma substância chamada "melita" ou "geléia real", que é usada para alimentar as larvas de abelha e as rainhas.

No entanto, é importante notar que o termo 'Melitteno' não é mais amplamente utilizado na literatura médica ou científica atual. Em vez disso, os termos mais modernos e precisos, como "glândulas de melita" ou "glândulas de geléia real", são usados para se referir a essas estruturas e suas secreções.

Os Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) Redutases são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da hipercolesterolemia, ou seja, níveis elevados de colesterol no sangue. A HMG-CoA reductase é uma enzima que desempenha um papel fundamental na síntese do colesterol no organismo. Os inibidores desta enzima atuam reduzindo a produção hepática de colesterol, o que leva à diminuição dos níveis de colesterol LDL (colesterol "ruim") no sangue e, consequentemente, ao aumento dos níveis de colesterol HDL (colesterol "bom").

Alguns exemplos de inibidores de HMG-CoA reductase incluem a atorvastatina, a simvastatina, a pravastatina, a fluvastatina e a rosuvastatina. Estes medicamentos são frequentemente prescritos em conjunto com medidas dietéticas e exercício físico para controlar os níveis de colesterol e prevenir doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e outras complicações relacionadas com a aterosclerose.

Em termos médicos, a composição corporal refere-se à distribuição e quantidade de diferentes componentes do corpo humano, tais como massa magra (que inclui órgãos, tecido muscular, tecido conjuntivo e fluidos corporais) e massa gorda (que inclui tecido adiposo). Também pode incluir a medição de outros parâmetros, tais como a quantidade de água no corpo e a distribuição de minerais ósseos.

A análise da composição corporal é uma ferramenta útil na prática clínica e em ambientes de pesquisa, pois fornece informações importantes sobre o estado de saúde geral de uma pessoa. Por exemplo, a avaliação da massa magra e da massa gorda pode ajudar no diagnóstico e no monitoramento de condições como desnutrição, obesidade, sarcopenia (perda de massa muscular relacionada à idade) e osteoporose.

Existem diferentes métodos para avaliar a composição corporal, desde medidas simples, como a circunferência da cintura e do quadril, até técnicas mais sofisticadas, como absorciometria de raios X de energia dual (DXA) e bioimpedância elétrica. Cada método tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do método mais adequado dependerá dos objetivos da avaliação e das características do indivíduo em questão.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Simulação de Dinâmica Molecular (SDM) é um método computacional que permite estudar o movimento e a dinâmica de sistemas moleculares ao longo do tempo. Ela consiste em calcular as trajetórias dos átomos e moléculas, baseada nas leis da física clássica ou quantica, considerando as forças interatuaçãomoleculares a partir de um potencial de força previamente definido.

A SDM permite visualizar e analisar a dinâmica dos processos químicos e físicos ao nível atômico, o que é especialmente útil em situações onde a experimentação direta é difícil ou impraticável. Além disso, ela pode ser utilizada para prever propriedades termodinâmicas e estruturais de sistemas moleculares, bem como para estudar reações químicas e processos de transporte em diferentes escalas de tempo e comprimento.

A SDM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, tais como química, física, biologia estrutural, engenharia de materiais e farmacêutica, fornecendo insights detalhados sobre os mecanismos moleculares subjacentes a diversos fenômenos naturais e artificiais.

Peptídeos catiônicos antimicrobianos (CAMPs) são pequenas moléculas peptídicas naturalmente ocorrentes que possuem carga positiva e exibem atividade antibiótica contra uma ampla gama de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e vírus. Eles são capazes de interagir com a membrana celular dos patógenos, alterando sua permeabilidade e levando à morte das células. CAMPs desempenham um papel importante na defesa imune inata de muitas espécies, incluindo humanos, e têm sido estudados como uma possível alternativa aos antibióticos tradicionais devido ao aumento da resistência bacteriana a esses últimos.

Em termos médicos, "açúcares ácidos" geralmente se refere a um grupo de carboidratos simples que contêm um ou mais grupos funcionais carboxílicos (-COOH) em sua estrutura. Esses compostos são também conhecidos como açúcares oxigenados ou monossacarídeos oxigenados.

A presença do grupo carboxílico torna esses açúcares ácidos, o que significa que eles podem dissociar-se e formar íons de hidrogênio (H+) em solução aquosa. Isso confere às soluções desses compostos uma certa acidez, dependendo do pH.

Alguns exemplos comuns de açúcares ácidos incluem:

1. Ácido glucónico: é um açúcar simples formado pela oxidação da aldeído em carbono 1 da glicose, resultando na formação do grupo carboxílico. É encontrado naturalmente em frutas, vegetais e alguns alimentos fermentados.
2. Ácido glicérico: é um açúcar tricarboxílico formado pela oxidação de glicose ou gliceraldeído. É usado como aditivo alimentar e na indústria farmacêutica.
3. Ácido ascórbico (Vitamina C): é um importante açúcar ácido com funções antioxidantes, encontrado em frutas cítricas, morangos, kiwi, pimentões vermelhos e outros alimentos.
4. Ácido galacturónico: é um açúcar ácido formado pela oxidação do grupo hemiacetal na glicose para formar o grupo carboxílico. É encontrado em polissacarídeos de plantas, como a pectina.

Apesar de sua classificação como "açúcares", esses compostos não são tão doce quanto os monossacarídeos simples, como a glicose ou a fructose. Além disso, devido à presença do grupo carboxílico, eles podem participar de reações químicas adicionais e desempenhar funções especiais em organismos vivos.

Sistema linfático Metabolismo dos lipídeos Microbioma gastrointestinal Infecção Mesentério Cicatriz Alterações metabólicas. ... doença metabólica , Imunidade de mucosa , Infecção gastrintestinal , metabolismo de lipídeos , microbiota intestinal , Sistema ...
Lipídeos. Quais são os valores referenciais dos triglicerídeos séricos para o início de tratamento medicamentoso?. Segundo a ...
... lipídeos neutros); Traços de outras substâncias. O DPPC é um bom surfactante e se compacta melhor que outros fosfolipídios ...
Infusão precoce de lipídeos na nutrição parenteral de bebês prematuros. 3 anos atrás. ... avaliou se a alta infusão precoce de lipídeos (óleo de soja) parenteral em pacientes com peso muito baixo ao nascer (MBPN) na ...
Lipideos. Use este link compartilhar ou citar este material: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/185949 ...
UFC-CE) A síntese de lipídeos ocorre no: ...
Aula 10. Lipídeos * Aula 11. Hipercalóricos * Aula 12. Aminoácidos * Aula 13. Termogênicos ...
MACROALGAS ANTÁRTICAS: APLICAÇÃO DA CROMATOGRAFIA GASOSA (CG-MS) NO ESTUDO COMPARATIVO DA COMPOSIÇÃO DE ESTERÓIS E LIPÍDEOS ...
Proteínas, lipídeos, selênio, manganês e. Feijões e oleaginosas fósforo. Óleos e gorduras Lipídeos, vitaminas E e K. ... Proteínas, lipídeos, vitaminas B2, B6,. Carnes e ovos B12, niacina, biotina, ferro, zinco e cobre ... Proteínas, lipídeos, vitamina D, B2, B12,. Leite, queijo, iogurtes cálcio e fósforo ...
Soxthem (extrator de lipídeos). Lab. de Aula Prática Bloco 14. Aline de Oliveira [email protected] Tel: 3091-2482. Leo ...
Lipídeos totais e alfa-tocoferol no leite maduro: existe relação após suplementação com vitamina E? Juliane Oliveira de ...
... lipídeos). Ela é responsável pela eliminação de certos produtos metabólicos do organismo, sobretudo os pigmentos provenientes ...
Com esse componente o ciclo consegue oxidar lipídeos (gorduras) para gerar energia; ...
Além disso, evite molhos que também possam ter muita gordura. Os lipídeos já estão presentes na refeição por meio do óleo em ... proteína e um pouquinho de lipídeos. Arroz, macarrão, batata ou mandioca assada oferecem uma excelente carga de carboidratos ao ...
24 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os ... tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos ...
Tais fatores podem estar associados a redução do peso corporal e dos níveis de lipídeos hepáticos. ...
Sintomas81 de superdose de lipídeos: A superdose de lipídeos pode conduzir à síndrome80 de sobrecarga, caracterizada (por ... 1,8 g de lipídeos /kg de peso corporal / dia. Dose diária durante 6º ao 14º ano de vida. 30 mL/kg de peso corporal, ... A quantidade de aminoácidos administrada é então de 5,6 g/hora, de glicose1 de 11,2 g/hora e de lipídeos de 7 g/hora. ... 1,2 g de lipídeos /kg de peso corporal / dia. A velocidade máxima de infusão é de 2,5 mL /kg de peso corporal/hora, ...
Efeito negativo dos lipídeos da dieta sobre a fermentação ruminal. *5.3. Metabolismo lipídico: hidrólise e biohidrogenação ... Digestão e Metabolismo de Lipídeos *5.1. Caracterização, função e composição de gordura em alimentos ... Metabolismo lipídico: ácidos graxos essenciais, síntese de gordura e absorção de lipídeos ...
Lipídeos - Conceito preferido Identificador do conceito. M0012553. Nota de escopo. Termo genérico para gorduras e lipoides, ...
Ressecados: produtos com ativos como ceramidas, pantenol, aloe vera, óleos vegetais, lipídeos e silicones hidratam e ...
Respostas do Estudo Dirigido - Metabolismo de Lipídeos 1 - Explique de que maneira o Acetil-CoA, produzido no interior da ...
A organização do extrato córneo depende da estrutura das Ceramidas, os maiores constituintes dos lipídeos ...
As placas contêm lipídeos, células inflamatórias, células... leia mais e devem ser monitoradas. Pacientes submetidos a terapia ...
Almoço 28g Albumina Total: 102,4 kcal; 24g de proteína animal; 0g de proteína vegetal; 1,6g de carboidratos; 0g de lipídeos. ... 0g de lipídeos. Janta 200g Peito de frango 300g Arroz Integral 39mL Azeite de Oliva 100g Laranja Pêra 100g Feijão Carioca 200g ... 6g de lipídeos. Total 1865kcal 153,2g de proteína animal (1,7g/kg) 11,3g de proteína vegetal (---) 111,3g de carboidratos (1,2g ... 84,6g de lipídeos (0,9g/kg) Ingestão = 1865kcal GCD = 2093kcal Ingestão - GCD = 1595 - 2093 = -229kcal. Meus agradecimentos e ...
"Fases lamelares associadas a lipídeos fisiológicos e metotrexato para tratamento tópico da psoríase" 22/02/2019. ...
furfurol, lipídeos, mucilagem, resinas, taninos e. vanilina.. Tais substâncias conferem à espécie algumas ...
Tanto o óleo de chia quanto o de peixe contêm lipídeos ricos em ômega-3, que é conhecido por ser um protetor cardiovascular e ... Contexto: A esteatose hepática é um distúrbio caracterizado pelo acúmulo de lipídeos no interior citoplasmático dos hepatócitos ...

No FAQ disponível com os "lipídeos"