Anormalidades congênitas, hereditárias ou adquiridas envolvendo ARTÉRIAS, VEIAS ou seios venosos no ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e MENINGES.
Espectro de anormalidades congênitas, hereditárias ou adquiridas, nos VASOS SANGUÍNEOS, que podem prejudicar o fluxo sanguíneo normal em ARTÉRIAS ou VEIAS. A maior parte é constituída por defeitos congênitos, como comunicações anormais entre vasos sanguíneos (fístulas) que levam o sangue arterial diretamente para as veias desviando dos CAPILARES (malformações arteriovenosas), formação de vasos grandes dilatados cheios de sangue (angioma cavernoso) e capilares intumescidos (telangiectasias capilares). Em casos raros, malformações vasculares podem resultar de trauma ou doença.
Formação anormal de vasos sanguíneos que desviam sangue arterial diretamente para as veias sem passar pelos CAPILARES. Geralmente são tortuosos, dilatados, e com as paredes dos vasos espessas. Um tipo comum é a fístula arteriovenosa congênita. A ausência de fluxo sanguíneo e oxigênio nos capilares pode causar dano ao tecido nas áreas afetadas.
Anomalias vasculares congênitas no encéfalo, caracterizadas por comunicação direta entre artérias e veias sem CAPILARES interpostos. As localizações e tamanhos das malformações determinam os sintomas, inclusive CEFALEIAS, CONVULSÕES, ACIDENTE CEREBRAL VASCULAR, HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS, efeito de massa e efeito de roubo vascular.
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Anomalia vascular devido à proliferação de VASOS SANGUÍNEOS formando uma massa semelhante a um tumor. Os tipos mais comuns envolvem CAPILARES e VEIAS. Pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, mas é frequentemente mais observado na PELE e TELA SUBCUTÂNEA. (Tradução livre do original: Stedman, 27th ed, 2000).
Anomalia vascular autossômica dominante caracterizada por telangiectasias da pele, mucosas e sangramento gastrintestinal. Este transtorno é causado por mutações de um gene (no cromossomo 9q3) que codifica a endoglina, uma membrana glicoproteica que liga o FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA.
Anomalia vascular composta por um conjunto de VEIAS grandes, com paredes finas e tortuosas, que pode ocorrer em qualquer parte do sistema nervoso central, mas não apresenta tecido nervoso intermediário. A ocorrência familiar é comum, e tem sido associada com vários genes mapeados em 7q, 7p e 3q. Entre as características clínicas estão CONVULSÕES, CEFALEIA, ACIDENTE CEREBRAL VASCULAR e déficit neurológico progressivo.
Anormalidades estruturais congênitas ou adquiridas do sistema linfático (TECIDO LINFOIDE) incluindo vasos linfáticos.
Região (em cada lado) da face, em torno da GLÂNDULA PARÓTIDA.
Doenças de qualquer componente do cérebro (incluindo hemisférios cerebrais, diencéfalo, tronco cerebral e cerebelo) ou a medula espinhal.
Anomalia vascular, caracterizada por um conjunto de VASOS SANGUÍNEOS tortuosos e tecido conjuntivo. Esta massa semelhante a um tumor, com espaço vascular extenso, é preenchida com sangue e geralmente aparece como uma lesão semelhante a um morango nas áreas subcutâneas da face, extremidades, ou outras regiões do corpo, inclusive no sistema nervoso central.
Endoscopia do intestino delgado realizada enquanto se avança o endoscópio pelo intestino, a partir do estômago, alternando-se a insuflação de dois balões, um em um tubo interno e outro em um mais exterior.
Comunicação direta anormal entre artéria e veia sem passar pelos CAPILARES. Uma fístula arteriovenosa geralmente leva à formação de uma conexão semelhante a um saco dilatado (aneurisma arteriovenoso). As localizações e os tamanhos dos desvios determinam o grau dos efeitos nas funções cardiovasculares, como PRESSÃO ARTERIAL e FREQUÊNCIA CARDÍACA.
Tratamento das veias varicosas, hemorroidas, varizes gástricas e esofágicas, e úlceras pépticas hemorrágicas, por injeção ou infusão de agentes químicos que causam trombose localizada e eventual fibrose e obliteração dos vasos.
Malformação vascular de origem no desenvolvimento, caracterizada patologicamente por ectasia de capilares dérmicos superficiais, e clinicamente por eritema macular persistente. No passado, as máculas de vinho do porto eram denominadas hemangiomas capilares, sendo que não são; infelizmente, esta prática confusa persiste: HEMANGIOMA CAPILAR é neoplásico; uma mácula de vinho do porto é não neoplásica. As máculas de vinho do porto variam na coloração, desde rosa levemente pálido até vermelho profundo ou púrpura, e em tamanho, desde alguns milímetros a vários centímetros de diâmetro. O rosto é o sítio mais frequentemente afetado e as máculas são mais frequentemente unilaterais.
Veias que drenam o cérebro.
Dilatação degenerativa adquirida ou expansão (ectasia) de VASOS SANGUÍNEOS normais, frequentemente associados com envelhecimento. São isolados, tortuosos, vasos com paredes delgadas e fontes de sangramento. Ocorrem mais frequentemente nos capilares da mucosa do TRATO GASTROINTESTINAL levando a HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL e ANEMIA.
Transtorno congênito caracterizado por uma tríade de malformações capilares (HEMANGIOMA), malformações venosas (FÍSTULA ARTERIOVENOSA), e hipertrofia de tecido mole ou ósseo do membro. Esta síndrome é causada por mutações no gene VG5Q que codifica um forte estimulador angiogênico.
Doenças cutâneas que afetam ou envolvem os vasos sanguíneos cutâneos, geralmente manifestadas como inflamação, edema, eritema, ou necrose na área afetada.
Processos neoplásicos malignos e benignos que surgem ou envolvem secundariamente o cérebro, a medula espinhal ou as meninges.
Grupo de malformações congênitas que envolvem tronco cerebral, cerebelo, medula espinhal superior e estruturas ósseas subjacentes. O tipo II é o mais comum, caracterizado por compressão da medula e das tonsilas cerebelares para dentro do canal espinhal cervical superior e associado com MENINGOMIELOCELE. O tipo I tem características semelhantes, porém malformações menos graves, e não está associado com meningomielocele. O tipo III apresenta as características do tipo II e também uma herniação total do cerebelo, através do defeito ósseo (envolvendo o forame magno) formando ENCEFALOCELE. O tipo IV é uma forma de hipoplasia cerebelar. Entre as manifestações clínicas dos tipos I-III estão TORCICOLO, opistótono, CEFALEIA, VERTIGENS, PARALISIA DAS CORDAS VOCAIS, APNEIA, NISTAGMO CONGÊNITO, dificuldade para deglutição e ATAXIA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p 261; Davis, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, pp 236-46).
Método de hemóstase usando vários agentes [Gelfoam, Silastic, metal, vidro ou pellets plásticos, coágulo autólogo, gordura e músculo] como êmbolo. Tem sido usada nos tratamentos da medula espinal, MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, fístulas arteriovenosas renais, sangramento gastrointestinal, epistaxe, hiperesplenismo, certos tumores altamente vascularizados, rupturas traumáticas de vasos sanguíneos e controle de hemorragia cirúrgica.
Todo o aparelho nervoso, composto de uma parte central, o cérebro e a medula espinhal, e uma parte periférica, os nervos cranianos e espinhais, gânglios autônomos e plexos. (Stedman, 25a ed)
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Malformações de órgãos ou partes do corpo durante o desenvolvimento no útero.
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
Afecção congênita não hereditária, com anormalidades vasculares e neurológicas. Caracteriza-se por um nevo facial vascular (MANCHA VINHO DO PORTO), e angiomatose capilar das membranas intracranianas (MENINGES, COROIDE). Entre as características neurológicas estão EPILEPSIA, déficits cognitivos, GLAUCOMA, e deficiências visuais.
Sangramento em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL do ESÔFAGO até o RETO.
Agentes químicos injetados em vasos sanguíneos e seios linfáticos para encolher ou causar TROMBOSE localizada, FIBROSE e obliteração dos vasos. Este tratamento é aplicado em várias afecções, tais como VARIZES, HEMORROIDAS, VARIZES ESOFÁGICAS E GÁSTRICAS, ÚLCERA PÉPTICA HEMORRÁGICA.
Sangramento em um ou ambos os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, inclusive GÂNGLIOS DA BASE e o CÓRTEX CEREBRAL. Está frequentemente associada com HIPERTENSÃO e TRAUMA CRANIOCEREBRAL.
Anomalia vascular caracterizada por um arranjo radial ou em forma de cunha de VEIAS dilatadas confluindo em uma veia maior no encéfalo, medula espinal ou nas meninges. As veias em um angioma venoso são cercadas por tecido nervoso normal, diferentemente de um HEMANGIOMA CAVERNOSO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL que não apresenta tecido nervoso intermediário. A drenagem do angioma venoso é completamente integrada com o sistema venoso do corpo; portanto, na maioria dos casos não há sinais clínicos, e as hemorragias são raras.
Afecção com várias lesões semelhantes a tumores, causadas por malformações congênitas ou de desenvolvimento de VASOS SANGUÍNEOS, ou proliferações vasculares reativas, como em angiomatose bacilar. A angiomatose é considerada não neoplásica.
Dilatação permanente de vasos sanguíneos preexistentes (CAPILARES, ARTERÍOLAS, VÊNULAS), criando lesões vermelhas focais pequenas, normalmente na pele ou mucosas. Caracteriza-se pela proeminência de vasos sanguíneos cutâneos, como 'aranhas vasculares'.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Infecções patogênicas do cérebro, medula espinhal e meninges. INFECÇÕES POR DNA VÍRUS, INFECÇÕES POR RNA VÍRUS, INFECÇÕES BACTERIANAS, INFECÇÕES POR MICOPLASMA, INFECÇÃO POR SPIROCHAETALES, infecções fúngicas, INFECÇÕES POR PROTOZOÁRIOS, HELMINTÍASE e DOENÇAS DE PRÍON podem acometer o sistema nervoso central como processos primários ou secundários.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Síndrome de malformação de hamartoma neoplásico de etiologia incerta caracterizada por GIGANTISMO parcial das mãos e/ou dos pés, assimetria dos membros, hiperplasia plantar, hemangiomas (HEMANGIOMA), lipomas (LIPOMA), linfangiomas (LIFANGIOMA), NEVOS epidérmicos, MACROCEFALIA, HIPEROSTOSE cranial e crescimento exagerado dos ossos longos. Joseph Merrick, conhecido como o "homem elefante", aparentemente sofria da síndrome de Proteu e não de NEUROFIBROMATOSE, um transtorno com características semelhantes.
Afecções caracterizadas por disfunção ou danos a MEDULA ESPINAL, incluindo transtornos que envolvem as meninges e espaços perimeníngeos ao redor da medula espinal. Lesões traumáticas, doenças vasculares, infecções e processos inflamatórios/autoimunes podem afetar a medula espinal.
Vasos que transportam sangue para fora do leito capilar.
Método de delinear vasos sanguíneos por subtrair a imagem de um tecido de uma imagem de um tecido acrescida de um contraste intravascular que atenua os fótons de raio x. A imagem é determinada de uma imagem digitalizada feita poucos minutos antes da injeção do contraste. O angiograma resultante é uma imagem de alto contraste do vaso. Esta técnica de subtração permite a extração de um sinal de alta intensidade de uma informação sobreposta em segundo plano. A imagem é então o resultado da absorção diferencial dos raios x por diferentes tecidos.
Neoplasia derivada de 3 vasos sanguíneos, caracterizada por numerosas células endoteliais proeminentes, que ocorre isoladamente, em agregados e como revestimento de amontoados de tubos ou canais vasculares; no idoso, pode ser maligno (angiossarcoma ou hemangiossarcoma), mas em crianças é benigno e, provavelmente, representa uma fase de crescimento de hemangioma capilar. (Stedman, 25a ed)
Normalmente um tumor benigno que frequentemente se apresenta como um nódulo azul solitário, com MELANÓCITOS em fuso, cobertos por PELE lisa. Diversas variantes têm sido identificadas, uma variante sendo maligna. A cor azul é causada por melanócitos grandes, densamente empacotados situados profundamente na DERME do nevo. Em CRIANÇAS, eles normalmente ocorrem nas NÁDEGAS e na REGIÃO LOMBOSSACRAL. Nevos azuis malignos são mais frequentemente encontrados no COURO CABELUDO.
Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
Estado de débito cardíaco elevado devido a afecções com qualquer demanda hemodinâmica aumentada ou débito de oxigênio cardíaco reduzido. Estas afecções podem incluir ANEMIA, FÍSTULA ARTERIOVENOSA, TIREOTOXICOSE, GRAVIDEZ, EXERCÍCIO, FEBRE e ANÓXIA. Com o tempo, as mudanças compensatórias do coração podem levar à forma patológica de débito cardíaco elevado e eventual INSUFICIÊNCIA. CARDÍACA.
Grupo de compostos que possuem a fórmula geral CH2=C(CN)-COOR; polimeriza-se em contato com a umidade; utilizado em adesivos teciduais; muitos homólogos possuem propriedades hemostáticas e antibacterianas.
Radiografia do sistema vascular do cérebro, após injeção de um meio de contraste.
Anormalidades estruturais do sistema nervoso central ou periférico resultantes principalmente de defeitos na embriogênese.
Sistema nervoso localizado fora do cérebro e medula espinhal. O sistema nervoso periférico compreende as divisões somática e autônoma. O sistema nervoso autônomo inclui as subdivisões entérica, parassimpática e simpática. O sistema nervoso somático inclui os nervos cranianos e espinhais e seus gânglios e receptores sensitivos periféricos.
Sangramento dentro do CRÂNIO, inclusive hemorragias no encéfalo e nas três membranas das MENINGES. A perda de sangue frequentemente leva à formação de HEMATOMA nos espaços epidural craniano, subdural e subaracnóideo.
Transtornos secundários de cefaleia atribuídos a uma variedade de transtornos cranianos ou vasculares cervicais, como ISQUEMIA CEREBRAL, HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS e MALFORMAÇÕES VASCULARES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Neoplasias localizadas no sistema vascular, como ARTÉRIAS e VEIAS. São diferenciadas das NEOPLASIAS DE TECIDO VASCULAR, como ANGIOFIBROMA ou HEMANGIOMA.
Vasos sanguíneos arteriais que suprem o CÉREBRO.
Veia que nasce da veia lombar ascendente direita ou da veia cava, penetra no tórax através do orifício aórtico do diafragma e termina na veia cava superior.
Parte frontal do ROMBENCÉFALO que fica entre a MEDULA OBLONGA e o MESENCÉFALO, ventralmente ao CEREBELO. É composta de duas partes, dorsal e ventral. A ponte serve como uma estação de retransmissão para importantes vias nervosas entre o CEREBELO e o CÉREBRO.
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.

Malformações vasculares do sistema nervoso central (MVSNP) referem-se a um grupo heterogêneo de anomalias congênitas que afetam os vasos sanguíneos no cérebro e medula espinhal. Essas malformações resultam de distúrbios do desenvolvimento vascular durante a embriogênese ou fetal, levando à formação anormal de artérias, veias ou capilares.

Existem vários tipos de MVSNP, incluindo:

1. Malformação arteriovenosa (MAV): é uma comunicação anormal entre artérias e veias sem a presença de tecido capilar interposto. MAVs podem ocorrer em qualquer local do sistema nervoso central e podem variar em tamanho e complexidade.
2. Hemangioblastoma: é um tumor benigno vascular que geralmente ocorre no cérebro ou medula espinhal. Embora não seja uma malformação, é mencionado aqui porque compartilha algumas características semelhantes e pode ser considerado como parte do espectro das MVSNP.
3. Desmoplasia fibromatosa mixta (DFM): é uma lesão vascular rara, geralmente localizada na medula espinhal, composta por vasos sanguíneos anormais e tecido conjuntivo desorganizado.
4. Telangiectasia: são pequenas dilatações venosas localizadas no parenquima cerebral. Podem ser isoladas ou associadas a outras condições, como síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL).
5. Angiomatose cavernosa: é uma malformação vascular caracterizada por vasos sanguíneos dilatados e tortuosos, revestidos por tecido endotelial alongado. Geralmente afeta o cérebro e a medula espinhal.
6. Malformação arteriovenosa (MAV): é uma comunicação anormal entre artérias e veias que bypassa a circulação capilar normal. Pode ocorrer em qualquer parte do sistema nervoso central.
7. Hemangioblastoma: é um tumor vascular benigno do cérebro ou medula espinhal, geralmente associado à síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL).

As MVSNP podem causar sintomas variados, dependendo da localização e tamanho da lesão. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

- Dor de cabeça
- Convulsões
- Fraqueza muscular ou paralisia
- Perda de sensibilidade
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Problemas visuais, como visão dupla ou perda de visão
- Fala arrastada ou dificuldade para falar
- Problemas cognitivos, como memória prejudicada e problemas de concentração

O tratamento das MVSNP depende da localização e tamanho da lesão, bem como dos sintomas do paciente. Alguns tratamentos comuns incluem:

- Cirurgia: A cirurgia pode ser usada para remover a lesão, especialmente se ela estiver causando sintomas graves ou está crescendo rapidamente. No entanto, a cirurgia pode não ser possível em alguns casos devido ao risco de danificar tecidos saudáveis circundantes.
- Radioterapia: A radioterapia pode ser usada para tratar lesões que não podem ser removidas cirurgicamente ou que estão em locais difíceis de alcançar. A radioterapia usa raios X de alta energia para destruir as células cancerosas.
- Quimioterapia: A quimioterapia pode ser usada para tratar lesões que estão crescendo rapidamente ou se espalhando para outras partes do corpo. A quimioterapia usa medicamentos para destruir as células cancerosas.
- Observação: Em alguns casos, a melhor opção pode ser monitorar a lesão ao longo do tempo e ver se ela muda ou causa sintomas. Se a lesão começar a crescer ou causar problemas, outros tratamentos podem ser considerados.

Em geral, o prognóstico para as MVPN depende da localização e tamanho da lesão, bem como do estado de saúde geral do paciente. Lesões pequenas e localizadas geralmente têm um melhor prognóstico do que lesões maiores ou disseminadas. Além disso, pacientes com boa saúde geral geralmente têm um melhor prognóstico do que aqueles com problemas de saúde subjacentes.

Malformações vasculares são anormalidades estruturais nos vasos sanguíneos que ocorrem durante o desenvolvimento fetal e podem afetar arterias, veias ou capilares. Essas anomalias podem variar de pequenas lesões cutâneas a grandes malformações que envolvem órgãos profundos.

Existem basicamente dois tipos de malformações vasculares: as malformações vasculares simples e as complexas ou associadas a síndromes. As malformações vasculares simples são geralmente compostas por um único tipo de vaso sanguíneo (arterial, venoso ou capilar) e podem ser classificadas como:

1. Malformação capilar: é a forma mais comum e geralmente afeta a pele e as mucosas. Essa malformação consiste em uma dilatação anormal dos capilares, resultando em lesões planas e de cor vermelha ou roxa.
2. Malformação venosa: caracteriza-se por veias dilatadas e tortuosas, geralmente localizadas na pele ou nas mucosas. Podem ser superficiais ou profundas e podem causar sintomas como dor, inchaço e aumento de volume.
3. Malformação arterial: é menos comum e geralmente afeta os bebês antes do nascimento. Essa malformação consiste em uma dilatação anormal das artérias, resultando em lesões nodulares e pulsáteis.

As malformações vasculares complexas ou associadas a síndromes podem envolver mais de um tipo de vaso sanguíneo e podem estar associadas a outras anormalidades congênitas ou geneticamente determinadas. Algumas síndromes comuns associadas à malformação vascular incluem a síndrome de Sturge-Weber, a síndrome de Klippel-Trenaunay e a síndrome de Parkes Weber.

O tratamento das malformações vasculares depende do tipo, tamanho, localização e sintomas associados. Os tratamentos podem incluir medicamentos, compressão elástica, terapia laser, embolização, cirurgia ou uma combinação desses métodos. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Malformações Arteriovenosas (MAVs) são defeitos congênitos do sistema vascular que consistem em aglomerados anormais de vasos sanguíneos. Nesses aglomerados, as artérias se conectam diretamente às veias, sem a presença dos capilares normais que regulam o fluxo sanguíneo e a pressão arterial. Isso resulta em um shunt arteriovenoso anormal, o que pode levar a um aumento do débito cardíaco, pressão elevada nos vasos sanguíneos e fluxo sanguíneo turbulento.

As MAVs podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no cérebro e na medula espinhal. Quando localizadas nessas áreas, podem causar sintomas como dor de cabeça, convulsões, problemas de visão, fraqueza muscular, tontura e, em casos graves, sangramento intracraniano ou hemorragia. O tratamento das MAVs pode incluir cirurgia, radioterapia estereotáxica fracionada (RSF) ou embolização endovascular, dependendo da localização, tamanho e complexidade da lesão.

Malformações Arteriovenosas Intracranianas (MAVs) são anormalidades vasculares congênitas que ocorrem no cérebro. Eles consistem em aglomerados de artérias e veias anormais enredadas, geralmente acompanhadas por uma dilatação sinusal. As MAVs intracranianas são raras e afetam aproximadamente 0,15% da população em geral.

As MAVs geralmente se formam durante o desenvolvimento fetal, quando os vasos sanguíneos não se desenvolvem ou não se fecham corretamente. Isso resulta em uma conexão anormal entre as artérias e veias cerebrais, criando um shunt arteriovenoso.

Os sintomas dos MAVs variam amplamente, dependendo da localização, tamanho e gravidade do defeito vascular. Em alguns casos, os indivíduos podem ser assintomáticos e a lesão pode ser descoberta apenas durante exames de imagem para outras condições. No entanto, em outros casos, os MAVs podem causar sintomas graves, como dor de cabeça, convulsões, hemorragias cerebrais e déficits neurológicos progressivos.

O tratamento das MAVs depende da gravidade dos sintomas e do risco de complicações. As opções de tratamento incluem monitoramento clínico, embolização endovascular, radiação estereotáxica fracionada e cirurgia microneuronorriniana. O objetivo do tratamento é prevenir hemorragias cerebrais e outras complicações associadas à MAVs.

O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso que inclui o cérebro e a medula espinhal. Ele é responsável por processar informações sensoriais, coordenar atividades musculares e mentais complexas, controlar várias funções automáticas do corpo, tais como batimento cardíaco e pressão arterial, e regular as respostas emocionais e comportamentais.

O cérebro é o órgão central de controle e processamento de informações no SNC. É dividido em várias estruturas, incluindo o córtex cerebral (a parte externa do cérebro que está envolvida em pensamentos conscientes, percepção sensorial e controle motor), o tálamo (que serve como um centro de processamento para a maioria dos sinais sensoriais), o hipocampo (que desempenha um papel importante na formação de memórias) e o cerebelo (que coordena atividades musculares e mentais complexas).

A medula espinhal é uma longa tubula que se estende da base do cérebro até a coluna vertebral. Ela serve como um caminho de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, transmitindo sinais nervosos entre os dois. A medula espinhal também contém centros nervosos que podem controlar reflexos simples, tais como a retirada rápida de uma mão de um objeto quente, sem a necessidade de envolver o cérebro.

Hemangioma é um tipo comum de tumor benigno (não canceroso) do tecido mole que reveste os vasos sanguíneos (chamado tecido endotelial). Esses tumores geralmente ocorrem na pele ou em órgãos internos como fígado e baço.

Existem dois principais tipos de hemangioma:

1. Hemangioma capilar: É o tipo mais comum e geralmente é encontrado na pele, especialmente no rosto, cabeça e pescoço de bebês recém-nascidos. Esses hemangiomas crescem rapidamente durante os primeiros meses de vida, mas costumam desaparecer sozinhos ao longo do tempo, geralmente até a idade de 10 anos.

2. Hemangioma cavernoso: É menos comum e geralmente é encontrado em crianças pequenas ou adultos. Esses hemangiomas são maiores e mais profundos do que os hemangioma capilares e podem causar problemas, dependendo de sua localização. Por exemplo, se um hemangioma cavernoso estiver localizado no fígado, pode causar dor abdominal, sangramento ou falha hepática.

Em geral, a maioria dos hemangiomas não requer tratamento, especialmente se eles estiverem localizados na pele e forem pequenos. No entanto, em alguns casos, o tratamento pode ser necessário se o hemangioma estiver causando problemas, como obstrução de órgãos ou sangramento. Os tratamentos podem incluir medicamentos, terapia laser, cirurgia ou radioterapia.

A Telangiectasia Hemorrágica Hereditária (THH) é uma doença genética rara, caracterizada por teleangiectasias (dilatações anormais e permanentes dos pequenos vasos sanguíneos) principalmente na pele e mucosas, além de problemas recorrentes de hemorragia. Essas telangiectasias geralmente aparecem nas áreas expostas ao sol, como face, olhos, lábios e mãos, mas também podem afetar outras partes do corpo. A THH é causada por mutações em genes que codificam proteínas envolvidas na regulação da integridade vascular e coagulação sanguínea.

Existem três tipos principais de THH, classificados como:

1. Tipo 1 (THH1): Associado a mutações no gene HFE, que também está relacionado à doença genética hemocromatose hereditária. A THH1 é geralmente mais leve e se manifesta predominantemente com telangiectasias e hemorragias nas mucosas, como nariz e boca.
2. Tipo 2 (THH2): Associado a mutações no gene ALK1 ou ENG, que codificam proteínas envolvidas na sinalização do fator de crescimento transformante beta (TGF-β). A THH2 é geralmente mais grave e pode causar problemas adicionais, como aneurismas arteriais e malformações arteriovenosas.
3. Tipo 3 (THH3): Associado a mutações no gene ACVRL1, que codifica uma proteína também envolvida na sinalização do TGF-β. A THH3 é semelhante à THH2 em termos de gravidade e manifestações clínicas.

O tratamento da THH geralmente se concentra em gerenciar os sinais e sintomas associados à doença, como hemorragias nasais frequentes ou anemia devido a sangramentos excessivos. O uso de laser para coagulação das telangiectasias pode ser útil em alguns casos. É importante que os indivíduos afetados sejam monitorados regularmente por um especialista em doenças vasculares, pois a THH pode aumentar o risco de complicações graves, como hemorragias internas e aneurismas.

Hemangioma cavernoso do sistema nervoso central (HCSNSC) é um tipo raro de tumor vascular benigno que ocorre no cérebro ou medula espinal. É composto por vasos sanguíneos dilatados e alongados, chamados de sinusoides, revestidos por uma camada única de células endoteliais. Esses tumores geralmente crescem lentamente ao longo do tempo e podem variar em tamanho.

Embora o hemangioma cavernoso seja benigno, ele pode causar sintomas graves dependendo de sua localização e tamanho. Pode comprimir estruturas adjacentes no cérebro ou medula espinal, levando a sintomas como convulsões, dor de cabeça, déficits neurológicos focais (tais como fraqueza muscular ou perda de sensibilidade em um braço ou perna), problemas de visão ou audição, e desequilíbrio ou coordenação alterada.

O diagnóstico de HCSNSC geralmente é feito por meio de imagens avançadas, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir monitoramento clínico, radiação ou cirurgia, dependendo da localização, tamanho e sintomas do tumor. Em alguns casos, o hemangioma cavernoso pode desaparecer por si só ao longo do tempo.

As "anormalidades linfáticas" se referem a qualquer condição ou doença que afeta o sistema linfático e causa alterações ou desvios em relação à sua estrutura ou função normal. O sistema linfático é uma parte importante do sistema imunológico, responsável por proteger o corpo contra infecções e doenças. Ele consiste em vasos linfáticos, gânglios linfáticos, tonsilas, bainha sinovial, baço e timo.

As anormalidades linfáticas podem ser classificadas como:

1. Anomalias congênitas: Desenvolvimento anormal do sistema linfático desde o nascimento, como ausência ou excesso de gânglios linfáticos, vasos linfáticos alongados ou dilatados (linfangiectasia), e malformações linfáticas congênitas.
2. Doenças inflamatórias: Infecções ou inflamação do sistema linfático, como adenite (inflamação dos gânglios linfáticos), linfadenopatia (agrandamento dos gânglios linfáticos) e linfitis (inflamação dos vasos linfáticos).
3. Doenças neoplásicas: Crescimento anormal de células do sistema linfático, como linfomas (câncer dos linfócitos) e sarcomas (câncer dos tecidos moles). Estes podem ser benignos ou malignos.
4. Doenças imunológicas: Desordens do sistema imunológico que afetam o sistema linfático, como a síndrome de Castleman e a doença de Kimura.
5. Outras anormalidades: Outras condições que podem causar alterações no sistema linfático, como insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e obstrução dos vasos linfáticos.

O tratamento das anormalidades do sistema linfático depende da causa subjacente. Pode incluir antibióticos para infecções, quimioterapia ou radioterapia para cânceres e imunossupressores para doenças imunológicas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover tecidos inflamados ou tumorais.

De acordo com a medicina, a região parotídea é a área da face e do pescoço onde está localizada a glândula parótida. Essa glândula é a maior das glândulas salivares dos seres humanos e sua função principal é produzir a saliva, que auxilia na digestão dos alimentos.

A região parotídea é delimitada lateralmente pela região temporal da face e inferiormente pelo bordo superior do músculo esternocleidomastóideo. Anteriormente, ela se estende até a região bucal e posteriormente até o meato acústico externo do ouvido.

A glândula parótide pode estar sujeita a diversas patologias, como inflamações (parotidites), cálculos salivares (sialolitíases) e tumores benignos ou malignos. O exame clínico da região parotídea é importante para o diagnóstico e acompanhamento dessas condições.

As Doenças do Sistema Nervoso Central (DSCN) referem-se a um vasto espectro de condições que afetam o cérebro, medula espinhal e outros tecidos nervosos conectivos. Essas doenças podem ser classificadas em diversas categorias, incluindo:

1. Doenças degenerativas: Condições como Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e outras formas de demência são exemplos de doenças neurodegenerativas que causam a deterioração progressiva dos neurônios no cérebro.

2. Doenças infecciosas: O SNC pode ser afetado por vários agentes infecciosos, como vírus (como o HIV, herpes e rubeola), bactérias (como meningite, encefalite e tuberculose) e fungos (como a meningite criptocócica).

3. Doenças vasculares: Acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência circulatória cerebral, aneurismas e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro são exemplos de DSCN vasculares.

4. Doenças inflamatórias: Condições como esclerose múltiple, síndrome de Guillain-Barré e neurite óptica são exemplos de DSCN inflamatórias, nas quais o sistema imune ataca os tecidos nervosos.

5. Doenças neoplásicas: Tumores benignos ou malignos no cérebro e na medula espinhal podem comprimir, infiltrar e destruir tecido cerebral saudável, levando a sintomas variados dependendo da localização do tumor.

6. Doenças degenerativas: Condições como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras doenças neurodegenerativas também são consideradas DSCN.

7. Doenças congênitas ou hereditárias: Condições como paralisia cerebral, síndrome de Down, distrofias musculares e outras anomalias genéticas podem afetar o desenvolvimento e a função do sistema nervoso central.

8. Doenças infecciosas: HIV/AIDS, hepatite C, sífilis e outras infecções podem levar ao desenvolvimento de DSCN.

9. Traumatismos cranioencefálicos: Lesões cerebrais traumáticas (LCT) podem resultar em hemorragias, edema cerebral e outras lesões que levam a sintomas variados dependendo da localização e gravidade do trauma.

10. Outros fatores: Fatores ambientais, como exposição a toxinas ou radiação, também podem contribuir para o desenvolvimento de DSCN.

Hemangioma Cavernoso é um tipo específico de hemangioma, que é um tumor benigno (não canceroso) dos vasos sanguíneos. Ele ocorre quando as células linendas (células que revestem os vasos sanguíneos) se multiplicam e formam massas anormais nas paredes dos vasos sanguíneos.

Os hemangioma cavernosos são compostos por grandes vasos sanguíneos dilatados que formam lesões maciças, com uma aparência semelhante a um saco de líquido preenchido. Eles geralmente ocorrem no cérebro e na medula espinhal, mas também podem ser encontrados em outras partes do corpo.

No cérebro, os hemangioma cavernosos são geralmente assintomáticos, mas às vezes podem causar convulsões, dificuldades de visão ou outros sintomas dependendo da localização e tamanho do tumor. O tratamento pode incluir monitoramento regular, radiação ou cirurgia, dependendo dos sintomas e do tamanho e localização do tumor.

A enteroscopia de duplo balão é um procedimento diagnóstico e terapêutico usado para examinar o trato gastrointestinal superior (esôfago, estômago e duodeno) e o intestino delgado. O procedimento envolve a inserção de um endoscopio alongado e flexível através da boca do paciente, com a ajuda de um balão na extremidade do endoscopio.

Após a inspeção do trato gastrointestinal superior, o endoscopio é avançado até o duodeno, onde o primeiro balão é inflado para fixar o endoscopio em sua posição. Em seguida, um segundo endoscopio alongado e flexível é inserido através do primeiro endoscopio e avançado pelo intestino delgado com a ajuda de um segundo balão inflável na extremidade desse endoscopio.

A enteroscopia de duplo balão permite uma visualização directa e detalhada do intestino delgado, o que é útil no diagnóstico e tratamento de várias condições, incluindo sangramentos, tumores, úlceras, inflamação e malabsorção. Além disso, o procedimento pode ser usado para realizar pequenas cirurgias, como a remoção de pólipos ou a colocação de stents.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por um médico experiente, a enteroscopia de duplo balão pode causar complicações, como perfuração intestinal, sangramento e reacções adversas à sedação. Portanto, o procedimento é normalmente reservado para pacientes com sintomas persistentes ou condições específicas que não podem ser diagnosticadas ou tratadas por outros métodos menos invasivos.

Uma fístula arteriovenosa (FAV) é uma comunicação anormal e anormalmente direta entre uma artéria e uma veia, por meio de um vaso sanguíneo ou tecido conjuntivo. Normalmente, a sangue flui do sistema arterial para o venoso através de capilares, onde ocorre a troca de gases e nutrientes com os tecidos circundantes. No entanto, em uma FAV, essa separação é perdida, resultando em um fluxo sanguíneo altamente turbolento e aumentado entre as artérias e veias.

FAVs podem ser congênitas ou adquiridas. As fístulas congênitas geralmente ocorrem como resultado de defeitos no desenvolvimento fetal, enquanto as fístulas adquiridas são frequentemente causadas por trauma, cirurgia, infecção ou doença vascular subjacente.

As FAVs podem variar em tamanho e localização, dependendo da causa subjacente. Em geral, as fístulas maiores e mais próximas do coração tendem a causar sintomas mais graves, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, dor no local da lesão e extremidades frias. Além disso, FAVs podem resultar em isquemia dos tecidos circundantes devido ao roubo de fluxo sanguíneo para a veia vizinha.

O tratamento de FAVs geralmente envolve cirurgia para interromper o fluxo sanguíneo anormal e restaurar a circulação normal. Em alguns casos, endovascular ou procedimentos percutâneos podem ser usados ​​para fechar a fístula com dispositivos como stents ou coils. O prognóstico depende da localização, tamanho e causa subjacente da FAV, bem como do sucesso do tratamento.

Escleroterapia é um procedimento médico minimamente invasivo utilizado para tratar vasos sanguíneos dilatados, como varizes e teleangectasias (capilares dilatados), geralmente localizados nas pernas. Neste procedimento, uma solução esclerosante é injectada em levemente o interior dos vasos afetados, causando uma irritação que leva à inflamação, à formação de tecido cicatricial e, finalmente, ao colapso e à absorção do vaso sanguíneo por parte do organismo.

A solução esclerosante pode conter vários agentes, como a soda de fosfato ou o ácido glicólico, entre outros. A escolha do agente esclerosante e da técnica de injeção dependem do tipo e do tamanho dos vasos a serem tratados, assim como da preferência e experiência do médico tratante.

A escleroterapia geralmente é realizada em consultórios médicos e pode requerer várias sessões, dependendo da extensão e da gravidade das varizes ou teleangectasias. Após o procedimento, é comum a utilização de medidas compressivas, como meias elásticas, para ajudar a minimizar os efeitos adversos e promover uma melhor cicatrização.

Embora a escleroterapia seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, existem riscos potenciais associados ao tratamento, como reações alérgicas à solução esclerosante, trombose (formação de coágulos sanguíneos), hiperpigmentação (escurecimento da pele), necrose (morte de tecido) e maturação da cicatriz (formação de tecido cicatricial elevado). É importante discutir esses riscos com o médico antes do procedimento.

'Mancha de Vinho do Porto' ou 'Port-Wine Stain' em inglês, é um termo médico que descreve uma má formação congênita de vasos sanguíneos superficiais (uma hemangioma) presente no nascimento ou que aparece nas primeiras semanas de vida. Essa mancha tem a aparência distinta de uma mácula (mancha plana) vermelha e mal-delimitada na pele, que às vezes é descrita como tendo a cor do vinho do porto. Geralmente afeta um lado da face, mas pode ocorrer em outras partes do corpo também.

A mancha de Vinho do Porto é causada por uma dilatação anormal e permanente dos capilares (pequenos vasos sanguíneos) logo abaixo da superfície da pele. Embora geralmente seja inofensiva, sua localização e aparência podem causar preocupação estética ou psicológica em alguns indivíduos. Em casos raros, especialmente quando a mancha está localizada no olho ou no cérebro, pode haver complicações adicionais relacionadas à visão ou ao desenvolvimento neurológico.

Tratamentos como laser e cirurgia podem ser considerados para reduzir a aparência da mancha de Vinho do Porto, especialmente se ela estiver causando problemas estéticos ou psicológicos significativos. O sucesso do tratamento dependerá da localização, tamanho e profundidade dos vasos sanguíneos afetados.

As veias cerebrais são os vasos sanguíneos que estão responsáveis pela drenagem do sangue do cérebro. Existem duas principais redes de veias cerebrais: a rede superficial e a rede profunda. A rede superficial é formada por veias que drenam a superfície do cérebro, enquanto a rede profunda é composta por veias que drenam as estruturas mais internas do cérebro.

As veias cerebrais desembocam no seio venoso sagital, um grande vaso localizado na linha média do cérebro, que por sua vez deságua na veia jugular interna, responsável pelo retorno do sangue para o coração.

É importante ressaltar que as veias cerebrais não possuem válvulas, diferentemente das veias dos membros inferiores, por exemplo. Isso pode facilitar a propagação de infecções e outras patologias do cérebro para o sangue. Além disso, lesões nas veias cerebrais podem levar a hemorragias intracranianas, que são emergências médicas que requerem tratamento imediato.

Angiodysplasia é um termo médico que se refere a uma condição vascular caracterizada por anormalidades estruturais em pequenos vasos sanguíneos, geralmente nos intestinos. Essas anormalidades incluem dilatações, tortuosidades e fragilidade das paredes dos vasos sanguíneos, o que pode levar a hemorragias. A angiodysplasia é considerada uma causa frequente de sangramento digestivo inferior em pacientes idosos. Embora possa ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, é mais comumente encontrada no ceco e no colo do intestino grosso. Os sinais e sintomas da angiodysplasia podem variar desde sangramento oculto (que pode ser detectado por um teste de fezes occultas) até sangramento mais sério, que pode causar anemia, tontura, fraqueza ou evacuação intestinal com sangue. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como angiografia ou colonoscopia. O tratamento pode incluir medicações para reduzir a acidez estomacal e/ou procedimentos endoscópicos para coagular os vasos sanguíneos anormais. Em casos graves ou refratários ao tratamento, pode ser necessária cirurgia.

A Síndrome de Klippel-Trenaunay-Weber (KTS) é uma doença rara e complexa que afeta os vasos sanguíneos, tecidos moles e desenvolvimento dos membros. A síndrome é caracterizada por um crescimento excessivo de tecido conjuntivo e vascular, alongamento e espessamento anormais dos ossos, presença de hemangiomas (tumores benignos dos vasos sanguíneos) e má formações vasculares.

A síndrome geralmente afeta uma das extremidades inferiores, mas pode também ocorrer em outras partes do corpo. Os sinais e sintomas de KTS podem incluir:

* Hemangiomas (manchas vermelhas ou azuis na pele)
* Venes varicosas (dilatação anormal das veias)
* Limfedema (inchaço dos tecidos moles causado por um acúmulo de líquido linfático)
* Hiperplasia óssea (crescimento excessivo do osso)
* Desvios na formação dos membros
* Úlceras cutâneas crônicas
* Coágulos sanguíneos

A causa exata da síndrome de Klippel-Trenaunay-Weber é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma mutação genética espontânea. Não há cura para a KTS, mas o tratamento pode ser feito para aliviar os sintomas e prevenir complicações graves, como infecções e coágulos sanguíneos. O tratamento pode incluir compressão, cirurgia, medicamentos e fisioterapia.

Dermatopatias vasculares são um grupo de condições cutâneas que afetam os vasos sanguíneos e capilares da pele. Essas condições são caracterizadas por inflamação e alterações nos pequenos vasos sanguíneos da derme, resultando em diversos sintomas e sinais clínicos, como lesões cutâneas, vermelhidão, inchaço, coceira e dor. Existem dois principais tipos de dermatopatias vasculares: primárias e secundárias.

As dermatopatias vasculares primárias são divididas em três categorias principais:

1. Dermatite pustulosa aguda generalizada (Dpag): É uma doença rara, que afeta principalmente indivíduos jovens e adultos jovens. A Dpag é caracterizada por lesões cutâneas pustulosas e vermelhidão na pele, geralmente nas pernas e braços.
2. Granuloma piogênico: É uma condição benigna, mas recorrente, que causa lesões vermelhas e elevadas na pele, geralmente nas extremidades. As lesões podem sangrar facilmente e são dolorosas ao toque.
3. Angioma: São tumores benignos dos vasos sanguíneos que podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Podem ser superficiais (hemangiomas capilares) ou profundos (hemangiomas cavernosos).

As dermatopatias vasculares secundárias são causadas por outras condições médicas, como doenças autoimunes, infecções, reações a medicamentos e neoplasias. Algumas dessas condições incluem lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, hepatite C, HIV e câncer de pele.

O tratamento das dermatopatias vasculares depende da causa subjacente. Em alguns casos, as lesões podem desaparecer por si mesmas sem tratamento. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapia a laser ou cirurgia. É importante consultar um médico especialista em doenças da pele para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Neoplasias do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a um grupo de condições em que o crescimento celular desregulado resulta na formação de tumores dentro do cérebro ou da medula espinhal. Estes tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias do SNC podem originar-se a partir dos próprios tecidos do sistema nervoso central (tumores primários) ou disseminar-se a partir de outras partes do corpo (tumores secundários ou metastáticos). Os tumores primários do SNC podem ser classificados de acordo com o tipo e localização celular de origem. Alguns exemplos comuns incluem gliomas, meningiomas, neurinomas e meduloblastomas.

Os sintomas das neoplasias do SNC variam amplamente dependendo da localização e tamanho do tumor. Podem incluir: dores de cabeça recorrentes, convulsões, problemas de visão, fraqueza muscular, alterações na personalidade ou no comportamento, problemas de memória, dificuldade para andar, falta de coordenação, tontura, náuseas e vômitos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), seguidos por biópsia ou ressecção cirúrgica do tumor para análise laboratorial e determinação da natureza benigna ou maligna do mesmo. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo do tipo e localização do tumor, sua velocidade de crescimento e da saúde geral do paciente.

A Malformação de Arnold-Chiari é uma anomalia congênita do cérebro em que parte do tronco cerebral e das amígdalas cerebelosas descem abaixo do forame magno, a abertura no osso do crânio pelo qual o cérebro e o médula espinal se conectam. Existem quatro tipos de malformação de Arnold-Chiari, sendo os tipos II e III os mais comuns e graves.

No tipo II, a parte inferior do cerebelo e o tronco encefálico herniam através do forame magno, puxando normalmente alongados fluidos cerebroespinais (LCR) para fora da cavidade craniana. Isto pode resultar em hidrocefalia, aumento de pressão intracraniana e outros sintomas associados à compressão do tronco encefálico e medula espinal. O tipo II geralmente é associado com a espinha bífida, uma anomalia na coluna vertebral.

No tipo III, as estruturas cerebelosas mais graves herniam abaixo do forame magno, às vezes alongando-se até o nível da medula espinal cervical ou superior do tórax. Este tipo geralmente é acompanhado por anomalias significativas na formação do cérebro e da coluna vertebral, incluindo hidranencefalia (cavidades líquidas no interior dos hemisférios cerebrais) e encefalocele (protusão de tecido cerebral e meninges através de uma abertura na calvaria).

Os sintomas da malformação de Arnold-Chiari podem incluir dor de cabeça, tonturas, problemas de equilíbrio e coordenação, fraqueza nos membros, dificuldade em engolir ou falar, problemas respiratórios e perda auditiva. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir a herniação cerebral e aliviar a pressão sobre o cérebro e a medula espinal. Em alguns casos, a cirurgia pode ser seguida por fisioterapia ou terapia ocupacional para ajudar a melhorar os sintomas e a função.

Embolização Terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas vasculares, neurorradiologistas intervencionistas ou outros especialistas médicos. Consiste em introduzir um agente bloqueador (embolo) dentro de um vaso sanguíneo para prevenir o fluxo sanguíneo em uma área específica do corpo. O objetivo é tratar diversas condições clínicas, como hemorragias, tumores, aneurismas, malformações arteriovenosas e outras patologias vasculares.

Existem diferentes tipos de agentes embolizantes, como partículas, espirais metálicos, líquidos ou coils, que podem ser utilizados dependendo da indicação clínica e do local a ser tratado. A escolha do agente mais adequado é crucial para garantir o sucesso terapêutico e minimizar os riscos associados ao procedimento.

A Embolização Terapêutica geralmente é realizada por meio de um cateter inserido em uma artéria periférica, como a artéria femoral ou radial, sob controle de fluoroscopia e/ou imagem angiográfica. O intervencionista guia o cateter até o local alvo no sistema vascular, onde é injetado o agente embolizante para bloquear o vaso sanguíneo indesejado.

Este procedimento oferece múltiplos benefícios, como reduzir a perda de sangue durante cirurgias complexas, tratar hemorragias agudas ou crônicas, controlar o crescimento de tumores e prevenir complicações associadas às doenças vasculares. Além disso, a Embolização Terapêutica geralmente apresenta menor morbidade e mortalidade em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, proporcionando uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para o tratamento de diversas condições clínicas.

O Sistema Nervoso é a complexa rede de nervos e células especializadas conhecidas como neurônios que transmitem mensagens entre diferentes partes do corpo. Ele é responsável por processar informações internas e externas, coordenando e controlantodas as funções vitais e atividades voluntárias do organismo.

O Sistema Nervoso é geralmente dividido em dois subconjuntos principais: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP). O SNC consiste no cérebro e na medula espinhal, enquanto o SNP é composto por todos os nervos fora do SNC.

O SNC processa informações recebidas através dos sentidos, toma decisões baseadas nessas informações e emita respostas apropriadas. O SNP consiste em nervos que se estendem para todo o corpo, conectando-se a órgãos, músculos e glândulas, permitindo que o cérebro controle e coordene suas funções.

Além disso, o Sistema Nervoso é dividido em sistemas autônomos e sistemas somáticos. O sistema autônomo regula as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão, enquanto o sistema somático controla as funções voluntárias, como movimentos musculares e sensações táteis.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Anormalidades congênitas, também conhecidas como defeitos congênitos ou malformações congénitas, referem-se a estruturas corporais ou funções fisiológicas que não se desenvolveram normalmente durante o período pré-natal. Isso pode resultar em alterações visíveis ou invisíveis no corpo do indivíduo ao nascer ou mesmo mais tarde na vida.

Essas anormalidades podem ser causadas por vários fatores, incluindo genes herdados, exposição a determinados medicamentos, infecções ou substâncias químicas durante a gravidez, problemas de saúde da mãe ou mesmo eventos aleatórios durante o desenvolvimento fetal.

Algumas anormalidades congênitas podem ser relativamente leves e não afetar significativamente a vida do indivíduo, enquanto outras podem ser graves o suficiente para causar deficiência, doença ou mesmo morte. Exemplos comuns de anormalidades congênitas incluem fenda labial e palatina, síndrome de Down, espinha bífida e problemas cardiovasculares congênitos.

Em alguns casos, é possível realizar tratamentos ou cirurgias para corrigir ou minimizar o impacto das anormalidades congênitas, enquanto em outros casos, a melhor abordagem pode ser a gestão dos sintomas e a prestação de apoio às pessoas afetadas e às suas famílias.

Angiografia por ressonância magnética (ARM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, um meio de contraste injetável é frequentemente usado para ajudar a iluminar as artérias e veias, permitindo que os médicos visualizem com clareza quaisquer obstruções, lesões ou outros problemas nos vasos sanguíneos.

A ARM geralmente é considerada uma opção segura e confiável para a avaliação de condições vasculares, pois não exige a inserção de agulhas ou cateteres, como na angiografia convencional. Além disso, a ARM geralmente não requer a administração de um agente de contraste à base de iodo, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas renais ou alergias ao contraste à base de iodo.

Este exame é frequentemente usado para avaliar uma variedade de condições vasculares, incluindo doenças arteriais periféricas, aneurismas, dissecações e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, coração, abdômen e membros. A ARM também pode ser usada para planejar procedimentos terapêuticos, como angioplastias ou cirurgias de revascularização.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

Sturge-Weber síndrome é uma doença rara e congênita que afeta o cérebro, olho e pele. A característica mais distintiva da síndrome é um nascimento com uma mancha de vinho em face (port-wine stain), geralmente cobrindo um lado do rosto, mas podendo também ocorrer em outras partes do corpo. Essa mancha é causada por um malfuncionamento dos vasos sanguíneos superficiais da pele.

A síndrome de Sturge-Weber também pode afetar o cérebro, particularmente no lado oposto ao da mancha facial. O aumento do fluxo sanguíneo nessas áreas cerebrais pode levar a convulsões, deficiências cognitivas e hemiparesia (paralisia de um lado do corpo). Além disso, o olho do mesmo lado da mancha facial também pode ser afetado, resultando em glaucoma, estrabismo ou outros problemas visuais.

A causa exata da síndrome de Sturge-Weber é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a uma mutação espontânea em um gene específico (GNAQ) durante o desenvolvimento fetal. A maioria dos casos não tem história familiar da doença.

O diagnóstico geralmente é feito com base na aparência da mancha facial e nas características clínicas associadas à síndrome. Imagens cerebrais, como a ressonância magnética (RM), podem ser úteis para confirmar o envolvimento do cérebro. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar as convulsões, terapia física e ocupacional para ajudar no desenvolvimento e controle dos sintomas, e cirurgia para tratar glaucoma ou outros problemas oftalmológicos.

Hemorragia gastrointestinal (HGI) é um termo usado para descrever a perda de sangue que ocorre em qualquer parte do sistema gastrointestinal, desde a boca até ao ânus. Pode variar em gravidade, desde pequenas quantidades de sangue que podem causar fezes negras e alcatratadas (melena) ou vômitos com sangue (hematêmese), até à perda significativa de sangue que pode levar a anemia aguda ou choque hipovolémico.

A hemorragia gastrointestinal pode ser causada por várias condições, incluindo úlceras pépticas, varizes esofágicas, doença diverticular, inflamação intestinal (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa), infecções (como a causada pela bactéria Helicobacter pylori ou pelo vírus da hepatite), tumores benignos ou malignos e má-utilização de medicamentos, especialmente anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e anticoagulantes.

O diagnóstico de hemorragia gastrointestinal geralmente requer exames imagiológicos, como endoscopia digestiva alta ou colonoscopia, para identificar a fonte da hemorragia. Em alguns casos, outros métodos de diagnóstico, como a angiografia ou a escânia nuclear, podem ser necessários. O tratamento depende da causa subjacente da hemorragia e pode incluir medicação, endoscopia terapêutica, cirurgia ou radioterapia.

Em termos médicos, soluções esclerosantes referem-se a um tipo específico de líquido ou gel injetado intencionalmente em veias ou outos tecidos moles com o objetivo de provocar uma reação inflamatória local que leve à formação de tecido cicatricial fibroso. Essa cicatrização, por sua vez, causa a contração e fechamento da veia ou do espaço vazio no tecido mole, o que pode ser útil em uma variedade de situações clínicas.

Por exemplo, as soluções esclerosantes são frequentemente usadas no tratamento de varizes (veias dilatadas e tortuosas) em membros inferiores, pois podem fechar essas veias anormais, reduzindo assim a sintomatologia relacionada, como coceira, dor, inchaço e sensação de peso. Além disso, soluções esclerosantes também são empregadas no tratamento de outros problemas vasculares, como hemorroides e malformações venosas congênitas.

As soluções esclerosantes mais comumente usadas contêm substâncias irritantes, como sódio tetradecilsulfato (são dextran), polidocanol, glicerina e etanol. A escolha da solução específica depende do tipo de lesão a ser tratada, localização anatômica, história clínica do paciente e preferência do médico tratante.

Embora o uso de soluções esclerosantes seja geralmente seguro e eficaz quando realizado por um profissional de saúde qualificado, podem existir riscos e complicações associadas ao procedimento, como dor, inflamação, trombose venosa, pigmentação na pele, úlceras cutâneas e reações alérgicas. Portanto, é essencial que o tratamento seja individualizado e acompanhado por um profissional de saúde habilitado para minimizar os riscos associados ao procedimento.

Hemorragia cerebral é um tipo de dano cerebral causado pela ruptura de vasos sanguíneos no cérebro, resultando em sangramento dentro ou ao redor do tecido cerebral. Existem dois tipos principais de hemorragia cerebral: intraparenquimatosa (hemorragia intracerebral) e extra-parenquimatosa (hemorragia subaracnóidea ou epidural). A hemorragia intracerebral ocorre quando um vaso sanguíneo no tecido cerebral se rompe, causando sangramento dentro do cérebro. Já a hemorragia subaracnóidea e epidural ocorrem quando o sangramento é fora do cérebro, mas ainda dentro do crânio. A hemorragia cerebral pode levar a pressão intracraniana elevada, danos ao tecido cerebral e outras complicações graves, como convulsões, coma ou morte, dependendo da localização, gravidade e extensão do sangramento. Os fatores de risco para hemorragia cerebral incluem hipertensão arterial, aneurismas cerebrais, AVCs, uso de drogas ilícitas (como cocaína ou anfetaminas), trauma craniano e certos distúrbios sanguíneos. O tratamento geralmente inclui medidas para controlar a pressão intracraniana, prevenir complicações e, se possível, abordar a causa subjacente do sangramento.

Angioma venoso do sistema nervoso central (SNC) é um termo médico que se refere a uma anomalia vascular benigna composta por vasos sanguíneos dilatados e tortuosos, localizados no cérebro ou na medula espinhal. Esses aglomerados de vasos sanguíneos são predominantemente formados por veias, mas às vezes podem conter arteríolas.

Essas lesões geralmente são congênitas e sua causa exata ainda é desconhecida. Podem ser únicas ou múltiplas e podem variar em tamanho, desde alguns milímetros até vários centímetros de diâmetro. A maioria dos angiomas venosos do SNC são assintomáticos e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem cerebral realizados para outras indicações.

No entanto, em alguns casos, os angiomas venosos do SNC podem causar sintomas clínicos, dependendo da localização e tamanho da lesão. Entre os sintomas mais comuns estão: convulsões, dificuldades de coordenação motora, déficits neurológicos focais, dores de cabeça e, em casos graves, hemorragias intracranianas.

O tratamento dos angiomas venosos do SNC depende da localização, tamanho e sintomas associados à lesão. Em alguns casos, o tratamento pode ser conservador, com monitoramento clínico e imagiológico periódico. Em outros casos, o tratamento pode incluir terapia farmacológica, radioterapia ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas e do risco de hemorragia.

Angiomatose é uma condição médica rara que se caracteriza pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos e linfáticos. Esses vasos formam tumores benignos, chamados de angiomas, que podem ocorrer em qualquer parte do corpo. A angiomatose pode ser classificada como cutânea (afetando a pele) ou sistêmica (afetando outros órgãos internos).

Existem vários tipos de angiomatoses, incluindo:

1. Angiomatose benigna: é o tipo mais comum e geralmente afeta a pele do rosto e do pescoço. Geralmente, não causa sintomas além da aparência incomum dos vasos sanguíneos.
2. Angiomatose hemolítica: é uma forma rara de angiomatose que ocorre em pessoas com deficiências no sistema imunológico. A condição causa a formação de tumores nos vasos sanguíneos, o que pode levar à ruptura dos glóbulos vermelhos e anemia.
3. Angiomatose associada ao vírus da hepatite C: é uma complicação rara da infecção pelo vírus da hepatite C. A condição causa a formação de tumores nos vasos sanguíneos do fígado e outros órgãos.
4. Angiomatose associada à síndrome de Sturge-Weber: é uma condição genética rara que afeta o cérebro, a pele e os olhos. A angiomatose ocorre na forma de manchas vermelhas planas na face e tumores nos vasos sanguíneos do cérebro.

O tratamento da angiomatose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a angiomatose pode ser monitorada sem tratamento, enquanto em outros casos, o tratamento pode incluir cirurgia, laser ou medicamentos para reduzir os sintomas.

Telangiectasia é um termo médico que se refere a pequenas dilatações permanentes e visíveis dos capilares e pequenos vasos sanguíneos em excesso na pele ou membranas mucosas. Esses vasos sanguíneos dilatados formam padrões lineares ou arbóreos, com menos de 1 mm de diâmetro, geralmente localizados no rosto (nariz, face e bochechas), olhos, ourelhas, pescoço e mãos. Em alguns casos, a telangiectasia pode ser um sintoma isolado, mas é frequentemente associada a várias condições médicas subjacentes, como doenças genéticas (como a síndrome de Rendu-Osler-Weber ou a ataxia de Friedreich), colagenopatias, hepatopatias, radiodermatites e uso prolongado de corticosteróides tópicos. Além disso, o envelhecimento é uma causa comum de telangiectasia facial benigna, também conhecida como couperose. O tratamento da telangiectasia pode envolver procedimentos como laserterapia, eletrocaagulação ou crioterapia, dependendo da extensão e localização dos vasos dilatados.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

As infecções do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a doenças infecciosas que afetam o cérebro, medula espinhal ou meninges (as membranas que envolvem e protegem o cérebro e medula espinhal). Estas infecções podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Algumas das infecções do SNC mais comuns incluem meningite (inflamação das meninges), encefalite (inflamação do cérebro) e abscessos cerebrais (acúmulo de pus no cérebro). Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem dor de cabeça, febre, rigidez no pescoço, confusão, alterações na consciência, convulsões e fraqueza muscular. O tratamento dependerá do agente infeccioso subjacente e pode incluir antibióticos, antivirais ou antifúngicos, além de medidas de suporte, como fluidoterapia e oxigenoterapia. A prevenção inclui a vacinação, higiene adequada e evitar exposições desnecessárias a doenças infecciosas.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.

A Síndrome de Proteu é uma doença genética extremamente rara que causa um crescimento exagerado e desregulado dos tecidos corporais, especialmente da pele, osso e tecido adiposo. Essa síndrome é caracterizada por um desenvolvimento anormal e progressivo de tumores benignos ou lesões semelhantes a tumores (hamartomas) em diferentes partes do corpo.

A Síndrome de Proteu geralmente se manifesta durante a infância, com sinais e sintomas que variam consideravelmente entre os indivíduos afetados. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns incluem:

- Crescimento exagerado de tecido ósseo (exostoses) em diferentes partes do corpo, especialmente nas pernas, braços e pés;
- Tumores benignos na pele (hemangiomas, lipomas e epidermoides);
- Macrocefalia (cabeça grande);
- Desenvolvimento desigual dos lados do corpo;
- Sinais de sobrecrescimento de tecido conjuntivo (connective tissue nahts);
- Dificuldades de aprendizagem e atraso no desenvolvimento.

A Síndrome de Proteu é causada por mutações em um gene chamado SK11, que controla o crescimento celular e a diferenciação dos tecidos corporais. Essa síndrome é geralmente adquirida em vez de herdada, ou seja, a maioria das pessoas com Síndrome de Proteu não tem história familiar da doença.

O diagnóstico da Síndrome de Proteu geralmente é baseado em sinais e sintomas clínicos, bem como em exames genéticos para detectar mutações no gene SK11. O tratamento dessa síndrome geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, com a participação de especialistas em diversas áreas, incluindo dermatologia, neurologia, ortopedia e genética.

Embora não exista cura para a Síndrome de Proteu, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações graves. O prognóstico da doença varia consideravelmente, dependendo da gravidade dos sintomas e da extensão da doença. Algumas pessoas com Síndrome de Proteu podem ter uma expectativa de vida normal, enquanto outras podem desenvolver complicações graves que afetam a qualidade de vida e a esperança de vida.

As doenças da medula espinal referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a medula espinal, o principal componente do sistema nervoso central responsável por transmitir mensagens entre o cérebro e o corpo. Essas doenças podem resultar em danos ou disfunção na medula espinal, levando a uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade dos danos.

Algumas das causas comuns de doenças da medula espinal incluem:

1. Lesões traumáticas: Acidentes, esportes ou violência podem causar lesões na coluna vertebral e à medula espinal, resultando em fraqueza, perda de sensibilidade ou paralisia abaixo do local da lesão.

2. Doenças degenerativas: Condições como a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer podem afetar a medula espinal ao longo do tempo, causando sintomas progressivos como rigidez, fraqueza e perda de coordenação.

3. Infeções: Doenças infecciosas, como meningite, abscessos ou mielites, podem inflamar a medula espinal e danificar os tecidos nervosos, levando a sintomas neurológicos graves.

4. Tumores: Crescimentos benignos ou malignos na coluna vertebral ou na medula espinal podem comprimir os tecidos nervosos e causar dor, fraqueza ou perda de função.

5. Doenças genéticas: Algumas doenças hereditárias, como a atrofia muscular espinal e a síndrome de Marfan, podem afetar a medula espinal e causar sintomas neurológicos graves.

6. Outras causas: Traumatismos, exposição a toxinas ou deficiência nutricional também podem contribuir para o desenvolvimento de doenças da medula espinal.

Os sintomas associados às doenças da medula espinal variam amplamente e dependem da localização e extensão dos danos nervosos. Eles podem incluir dor, fraqueza, rigidez, perda de coordenação, espasticidade, paralisia, perda de sensibilidade, problemas de equilíbrio, incontinência urinária ou fecal e outros sintomas neurológicos graves. O tratamento para as doenças da medula espinal geralmente inclui uma combinação de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia e outras intervenções terapêuticas, dependendo dos sintomas específicos e da gravidade da doença.

As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do corpo para o coração. Elas possuem paredes mais finas e dilatáveis do que as artérias, além de apresentarem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O sistema venoso é responsável por retornar o sangue pobre em oxigênio e rico em gases residuais das diversas partes do corpo para o coração, onde será bombeado para os pulmões para se oxigenar novamente. Posteriormente, o sangue oxigenado é distribuído pelas artérias a todos os tecidos e órgãos do organismo. A coloração azulada das veias é devido à baixa concentração de oxigênio no sangue que nelas circula.

Angiografia digital é um exame de imagem que permite a visualização dos vasos sanguíneos em detalhes, utilizando equipamentos digitais para captar as imagens. Neste procedimento, um contraste é injectado nos vasos sanguíneos e as imagens são obtidas através de raios-X enquanto o contraste circula pelos vasos. A angiografia digital pode ser utilizada para avaliar diferentes condições vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurisma (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, em diversas partes do corpo, tais como o cérebro, coração, pulmões, abdômen e membros inferiores. A vantagem da angiografia digital em relação à angiografia convencional é a possibilidade de obter imagens de alta qualidade com menores doses de radiação e a capacidade de processar as imagens eletronicamente para uma melhor análise.

Hemangioendothelioma é um tipo raro de tumor canceroso ou não canceroso que se desenvolve a partir das células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. Esses tumores geralmente ocorrem em tecidos moles, como o fígado, pulmões, baço e pele. Eles podem variar em sua agressividade e potencial de disseminação (metástase). Alguns hemangioendoteliomas são indolentes e crescem lentamente, enquanto outros podem se comportar de maneira mais invasiva e agressiva. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, mas a radioterapia e quimioterapia também podem ser consideradas em alguns casos, dependendo da localização do tumor e do seu potencial de disseminação.

'Nevo Azul' (na língua inglesa, "Blue Nevus") é um tipo específico de nevo benigno (não canceroso) que contém células pigmentadas chamadas melanócitos. Esses nevos geralmente aparecem azuis ou cinza-azulados porque a melanina, o pigmento produzido pelos melanócitos, está profundamente alocada nos tecidos e sua luz é absorvida e refletida de forma diferente. Geralmente, os nevos azuis são pequenos (menores que 1 cm de diâmetro) e planos ou ligeiramente elevados. Eles geralmente aparecem na infância ou início da adolescência, mas podem ser adquiridos em qualquer idade. Embora a maioria dos nevos azuis seja benigna, algumas vezes eles podem se transformar em um tipo raro de câncer de pele chamado melanoma. É importante que os nevos azuis sejam monitorados regularmente por um médico para detectar quaisquer mudanças suspeitas.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

Em termos médicos, "Débito Cardíaco Elevado" refere-se a um aumento na quantidade total de sangue que o coração é capaz de pumpar por minuto. O débito cardíaco (DC) é calculado combinando a frequência cardíaca (FC) com o volume sistólico (VS), que é o montante de sangue ejetado a cada batimento cardíaco. A fórmula para calcular o débito cardíaco é:

Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume Sistólico

Em condições normais, o débito cardíaco em repouso varia entre 4 a 6 litros por minuto em adultos saudáveis. No entanto, em situações de estresse físico ou em resposta a certas condições médicas, como exercício, emoção intensa, insuficiência cardíaca congestiva avançada, hipertensão arterial grave, valvopatias, entre outras, o débito cardíaco pode aumentar significativamente acima dos níveis de repouso.

Um débito cardíaco elevado pode ser benéfico em situações em que o corpo necessita fornecer um maior suprimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos, como durante o exercício físico. No entanto, se ocorrer em repouso ou persistir por longos períodos, isso pode levar a complicações adversas, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares. Portanto, um débito cardíaco elevado deve ser avaliado e tratado adequadamente por um profissional médico.

Cianoacrilatos são uma classe de adesivos líquidos à base de polímeros que curem rapidamente em contato com a umidade, formando ligações químicas fortes entre as superfícies unidas. Eles são amplamente utilizados em aplicações médicas e industriais devido à sua rápida velocidade de cura e alta resistência à tração.

No contexto médico, os cianoacrilatos são frequentemente usados como adesivos tissulares para fechar pequenas feridas e cortes na pele. Eles podem ajudar a reduzir o risco de infecção e promover a cicatrização, especialmente em áreas difíceis de atingir com outros métodos de fechamento de feridas, como suturas ou tiras adesivas.

No entanto, é importante notar que os cianoacrilatos podem causar reações alérgicas em alguns indivíduos e não devem ser usados em feridas profundas ou infectadas. Além disso, eles podem ser difíceis de remover completamente da pele, o que pode levar a irritação ou infecção secundária.

Em resumo, os cianoacrilatos são adesivos líquidos usados em aplicações médicas para fechar feridas e cortes na pele. Embora eles sejam úteis em certas situações, é importante considerar os potenciais riscos e precauções associados ao seu uso.

Angiografia cerebral é um exame radiológico que permite a avaliação detalhada dos vasos sanguíneos do cérebro. Neste procedimento, um contraste à base de iodo é injectado em um ou ambos os vasos sanguíneos do pescoço (artéria carótida ou artéria vertebral) por meio de uma técnica minimamente invasiva, chamada punção arterial. A progressão do contraste através dos vasos sanguíneos cerebrais é então acompanhada em tempo real por meio de uma série de radiografias ou imagens obtidas por tomografia computadorizada (TC) ou, preferencialmente, por angiografia por TC (CTA).

A angiografia cerebral fornece informações valiosas sobre a estrutura e função dos vasos sanguíneos cerebrais, permitindo o diagnóstico de uma variedade de condições, como aneurismas, malformações arteriovenosas, estenose (restringimento) ou dilatação (aneurisma) dos vasos sanguíneos, tromboses e outras doenças vasculares cerebrais. Além disso, a angiografia cerebral pode ser útil no planejamento de procedimentos terapêuticos, como embolização ou cirurgia microvasculares.

Embora a angiografia cerebral seja considerada um exame seguro e bem tolerado pela maioria dos pacientes, existem riscos associados à punção arterial e à exposição a radiação ionizante. Além disso, podem ocorrer reações adversas ao contraste, embora sejam raras e geralmente leves. O médico responsável avaliará cuidadosamente os benefícios e riscos do exame para cada paciente individual antes de decidir se a angiografia cerebral é o método diagnóstico ideal.

Malformações do Sistema Nervoso (NS) referem-se a condições em que o sistema nervoso de um indivíduo não se desenvolve ou forma corretamente durante o período pré-natal. O sistema nervoso inclui o cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. Essas malformações podem variar em gravidade, desde alterações menores que não causam sintomas ou problemas significativos, até condições graves que podem resultar em deficiências físicas e intelectuais severas.

As malformações do sistema nervoso podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo genes anormais, exposição a drogas, álcool ou outras toxinas durante a gravidez, infecções maternas e deficiências nutricionais. Em alguns casos, a causa exata é desconhecida.

Existem vários tipos de malformações do sistema nervoso, incluindo:

1. Anencefalia: uma condição em que o cérebro e o crânio não se desenvolvem corretamente, resultando em ausência parcial ou total do cérebro e da caixa craniana.
2. Espina bífida: uma condição em que a coluna vertebral não fecha completamente, resultando em exposição ou protrusão da medula espinhal e nervos.
3. Microcefalia: uma condição em que o cérebro e a cabeça são anormalmente pequenos, o que pode resultar em deficiências intelectuais e problemas de desenvolvimento.
4. Hidrocefalia: uma condição em que o cérebro produz excesso de líquido cefalorraquidiano (LCR), causando aumento da pressão no crânio e possíveis danos ao cérebro.
5. Agênese do corpo calloso: uma condição em que o corpo calloso, a parte do cérebro que conecta os dois hemisférios cerebrais, não se desenvolve completamente ou está ausente.
6. Dysgenesis do cérebro: uma condição em que o cérebro não se desenvolve normalmente, resultando em anormalidades estruturais e possíveis deficiências intelectuais e de desenvolvimento.

O tratamento para as malformações do sistema nervoso depende do tipo e da gravidade da condição. Alguns casos podem ser tratados com cirurgia, medicamentos ou terapias de reabilitação, enquanto outros podem ser mais graves e requerer cuidados especiais ao longo da vida. Em alguns casos, as malformações do sistema nervoso podem ser fatais.

O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso que consiste em todos os nervos e ganglios fora do cérebro e da medula espinhal. Ele é responsável por enviar informações do sistema nervoso central (SNC) para outras partes do corpo, além de receber estímulos sensoriais e transmiti-los ao SNC.

O SNP é composto por dois componentes principais: o sistema nervoso somático e o sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso somático é responsável pelo controle dos músculos esqueléticos voluntários, enquanto o sistema nervoso autônomo controla as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

O SNP é formado por neurônios periféricos, que são células nervosas localizadas fora do cérebro e da medula espinhal. Esses neurônios possuem um corpo celular e duas extensões: uma dendrite, responsável pela recepção de sinais, e um axônio, que transmite os sinais para outras células nervosas ou tecidos do corpo.

Em resumo, o Sistema Nervoso Periférico é uma rede complexa de nervos e ganglios que conectam o sistema nervoso central a outras partes do corpo, permitindo a comunicação entre elas e garantindo a coordenação das funções corporais.

Uma hemorragia intracraniana (HI) é um termo geral que se refere a qualquer tipo de sangramento dentro do crânio ou no cérebro. Isso pode incluir:

1. Hemorragia subaracnóidea: Sangramento entre a membrana pia e a aracnoide que recobre o cérebro. A causa mais comum é uma ruptura de aneurisma cerebral.

2. Hemorragia intraventricular: Sangramento dentro dos ventrículos cerebrais, os espaços cheios de líquido no cérebro onde o líquido cefalorraquidiano (LCR) é produzido. Isto geralmente resulta de uma extensão de outras HIs.

3. Hemorragia subdural: Sangramento entre a dura-máter e a aracnoide. Geralmente é causada por trauma craniano.

4. Hemorragia epidural: Sangramento entre o osso do crânio e a dura-máter. Também geralmente é causada por trauma craniano.

5. Hemorragia intraparenquimatosa: Sangramento dentro do tecido cerebral propriamente dito. Pode ser causado por vários fatores, incluindo trauma, aumento da pressão intracraniana, uso de anticoagulantes ou doenças vasculares cerebrais.

Os sintomas variam dependendo do tipo e localização da hemorragia, mas podem incluir dores de cabeça severas, vômitos, convulsões, fraqueza, paralisia, alterações na visão, falta de coordenação, confusão, sonolência ou coma. O tratamento depende do tipo e gravidade da hemorragia. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia imediata para aliviar a pressão intracraniana e controlar o sangramento. Em outros casos, o tratamento pode incluir medicações para controlar a pressão sanguínea e reduzir o risco de complicações.

Cefaleia vascular é um termo usado para descrever dores de cabeça relacionadas a problemas nos vasos sanguíneos da cabeça. O tipo mais comum e bem conhecido de cefaleia vascular é a enxaqueca, uma condição recorrente que afeta cerca de 15% da população mundial.

No entanto, existem outros tipos de cefaleias vasculares menos comuns, mas potencialmente graves, como a síndrome de hipertensão endocraniana, a trombose venosa cerebral e a dissecção arterial. Estes distúrbios requerem atenção médica imediata e tratamento adequado.

Em contraste, as enxaquecas são geralmente tratadas com medicamentos para aliviar os sintomas e, em alguns casos, com medicação preventiva. Além disso, mudanças no estilo de vida, como evitar determinados alimentos ou bebidas, fazer exercícios regularmente e gerir o estresse, também podem ajudar a prevenir ataques de enxaqueca.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Neoplasias vasculares são tumores benignos ou malignos que se desenvolvem a partir do tecido vascular, como as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos e linfáticos. Existem vários tipos de neoplasias vasculares, incluindo hemangiomas, angiosarcomas e linfangiomas.

Hemangiomas são tumores benignos compostos por vasos sanguíneos ou linfáticos dilatados. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns na pele e nas mucosas. A maioria dos hemangiomas é congênita ou aparece nos primeiros meses de vida, e eles tendem a crescer rapidamente antes de se alongarem e involutionar espontaneamente ao longo do tempo. No entanto, alguns hemangiomas podem persistir e causar problemas estéticos ou funcionais.

Angiosarcomas são tumores malignos que se desenvolvem a partir das células endoteliais dos vasos sanguíneos. Eles tendem a crescer rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo. Os angiosarcomas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns na pele, nos tecidos moles subcutâneos e no fígado. Eles geralmente afetam pessoas idosas e têm uma alta taxa de recidiva e metástase.

Linfangiomas são tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no pescoço, axilas e inguais. A maioria dos linfangiomas é congênita ou aparece na infância, e eles tendem a crescer lentamente ao longo do tempo. Embora sejam benignos, os linfangiomas podem causar problemas estéticos ou funcionais.

O tratamento dos tumores vasculares depende do tipo de tumor, da sua localização e do seu tamanho. Os tumores benignos geralmente podem ser removidos cirurgicamente, enquanto os tumores malignos podem requerer radioterapia ou quimioterapia adicional. Em alguns casos, a terapia dirigida pode ser uma opção de tratamento para angiosarcomas avançados.

As artérias cerebrais são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. Existem duas principais artérias cerebrais, a artéria carótida interna e a artéria vertebral, que se unem para formar os cirúrgicos cerebrais anteriores, médios e posteriores. A artéria carótida interna se divide em duas artérias cerebrais internas que fornecem sangue para a maior parte do cérebro, incluindo o córtex cerebral e os lóbulos frontais, temporais e parietais. A artéria vertebral se une com a outra artéria vertebral para formar a artéria basilar, que então se divide em duas artérias cerebrais posteriores que fornecem sangue para o cérebro inferior, incluindo o córtex occipital e o tronco encefálico. Essas artérias são fundamentais para a saúde do cérebro e qualquer problema nelas, como obstrução ou hemorragia, pode resultar em sérios problemas neurológicos, como derrames cerebrais ou AVCs.

A veia ázigos é uma veia importante no corpo humano que drena sangue desoxigenado do abdômen e da parte inferior da parede torácica. Ela não tem pares e drena diretamente na cavidade direita do coração, por meio do sinus coronário.

A veia ázigos é única porque ela normalmente recebe sangue de um sistema venoso independente que não está conectado à rede venosa sistêmica principal. Isso significa que o sangue flui para a veia ázigos sem passar por órgãos como o fígado, onde geralmente ocorre a filtração e a remoção de toxinas.

A veia ázigos é clinicamente importante porque ela pode servir como uma via alternativa para a circulação venosa em caso de obstrução da veia cava inferior ou outras veias importantes. Além disso, a veia ázigos também pode ser usada como um local para a colocação de cateteres e outros dispositivos médicos.

Em medicina, particularmente no campo da cirurgia, uma "ponte" refere-se a uma técnica em que um tecido ou estrutura natural do corpo é substituída por um material artificial ou biológico. A palavra "ponte" é usada porque o material artificial ou biológico está conectando duas partes do corpo que foram originalmente conectadas pelo tecido natural ausente.

Um exemplo comum de uma ponte em cirurgia é a ponte dental, na qual um dente ausente é substituído por uma prótese fixa que é ancorada aos dentes adjacentes. Outro exemplo é a ponte vascular, na qual um vaso sanguíneo natural é substituído por um tubo artificial ou veia de outra parte do corpo para restaurar o fluxo sanguíneo.

Em geral, a técnica de ponte é usada quando a remoção de tecido doente ou danificado resultaria em uma lacuna que precisaria ser preenchida para manter a função normal do corpo.

Neurocirurgia é um ramo da medicina que se concentra no tratamento cirúrgico dos transtornos do sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Portanto, procedimentos neurocirúrgicos referem-se a diferentes tipos de operações realizadas por médicos especialistas em neurocirurgia para abordar uma variedade de condições, tais como:

1. Tumores cerebrais ou da medula espinhal
2. Anomalias vasculares cerebrais, como aneurismas e malformações arteriovenosas
3. Lesões traumáticas no cérebro ou na medula espinhal
4. Doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
5. Transtornos epiléticos que não respondem ao tratamento farmacológico
6. Problemas relacionados à coluna vertebral, como hérnias discal e estenose espinal
7. Tratamento de dores neuropáticas graves
8. Cirurgia cerebral para tratar distúrbios psiquiátricos graves, como a depressão resistente ao tratamento ou transtorno obsessivo-compulsivo grave
9. Implantação de dispositivos, como estimuladores cerebrais profundos e bombas intratecais para o tratamento de doenças neurológicas e dolorosas

Cada procedimento neurocirúrgico é individualizado e planejado com base na avaliação clínica, imagiológica e, às vezes, em estudos funcionais específicos do paciente. O objetivo geral dos procedimentos neurocirúrgicos é melhorar a função neurológica, aliviar os sintomas ou prevenir a deterioração adicional.

Traumatismo no sistema nervoso central e periférico; Doenças vasculares (hipoxias, isquemias, infarto hemorragias); Neoplasias ... O estudo etiológico das patologias do sistema nervoso Malformações congênitas e erros inatos do metabolismo; Doenças do ... o sistema nervoso, contudo a complexidade deste, e em especial do sistema nervoso central da espécie humana, exige o estudo ... O estudo do sistema nervoso central se dá por meio de diversas perspectivas, estando presentes desde técnicas de análises ...
... portadores de doenças do sistema nervoso central e periférico, tais como hidrocefalia, tumores, doenças vasculares, ... tratar lesões vasculares intracranianas e suas consequências: aneurismas, mal-formações artério-venosas, hemorragia, hematoma ... tratar casos selecionados de Doença de Parkinson e outras condições que exijam inserção de eletrodos no sistema nervoso central ... 2 de Cirurgia Plástica e 2 de Cirurgia Vascular. A avaliação (teórica, prática e curricular) é feita no fim de cada ano e do ...
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... doenças do sistema nervoso central ou periférico como esclerose Lateral amiotrófica, miastenia grave, síndrome de Guillain- ... fissuras labiopalatinas e outras malformações, alterações dento-oclusais e desproporções maxilo-mandibulares, alterações das ... Barre, distrofias musculares, doença de Parkinson, paralisa facial, encefalopatia crônica não progressiva, acidente vascular ...
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o efeito melhor estabelecido da cocaína é o modo como esta atua no sistema nervoso central, que é através do bloqueio do ... A cocaína pode causar malformações e atrofia do cérebro e malformações dos membros na criança se usada durante a gravidez. Ela ... Ainda, o uso crônico de cocaína aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC), tanto do tipo hemorrágico como isquêmicos ... A cocaína é um estimulante do sistema nervoso central e um supressor do apetite. Actua por meio da inibição da recaptação de ...
... a lesões do sistema nervoso central e periférico, orto-traumatológicas, cardio-respiratórias, reumatológicas, vasculares ... Amputações e malformações congénitas; Patologias do desenvolvimento; Patologias da linguagem e da comunicação; Doenças ... Acidente Vascular Cerebral, com hemiplegia, alterações da deglutição, e outras alterações da fala, sensoriais e cognitivas; ...
No entanto, só o tempo e mais estudos sobre os resultados do tratamento cirúrgico destas malformações vasculares, que está a ... que recobre os capilares do sistema nervoso central e isola-os impedindo a passagem de determinadas substâncias ou células do ... pode confirmar a presença de inflamações crónicas do sistema nervoso central, confirmando a presença ou ausência de bandas ... o cirurgião vascular Paolo Zamboni divulgou dados de investigação que sugeriam a relação da EM com uma patologia vascular que ...
As ML podem ocorrer em qualquer tecido ou órgão, exceto no sistema nervoso central. A pele sobre as ML tem aspecto normal na ... Slow-Flow Vascular Malformations, in Mulliken & Young's Vascular Anomalies, Hemangiomas and Malformations/ John B. Mulliken, ... Mal-formações linfáticas já estão presentes ao nascimento na maioria das vezes, porém em casos esporádicos tornam-se aparentes ... bol.com.br ISSVA Classification of Vascular Anomalies, ©2014 International Society for the Study of Vascular Anomalies ...
Neurocirurgia: atua no tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico passíveis de abordagem cirúrgica. ... Cirurgia Vascular: tratamento das veias e artérias, através de cirurgia, procedimentos endovasculares ou tratamentos clínicos. ... Cirurgia Plástica: correção das deformidades, malformações ou lesões que comprometem funções dos órgãos através de cirurgia de ... do sistema nervoso central e periférico, orto-traumatológica, cardiorrespiratória. Medicina Intensiva: é o ramo da medicina que ...
40): E11-E13 Gontijo B, Per; ira L B, Silva C M R (2004). «Malformações vasculares». 79 (1): 5157-5167 Yuuta Kamoshima, Yutaka ... problemas neurológicos causados pelo acúmulo de melanina no cérebro ou no sistema nervoso central; doença de Hirschsprung; ... facomatose pigmento-vascular; astrocitoma; problemas psicossociais. Estudos indicam que os portadores de nevos melanocíticos ...
... traumatismo craniano e infecções do sistema nervoso central podem ocorrer em qualquer idade. A prevalência da epilepsia ativa é ... Defeitos congênitos ou doenças genéticas associadas a malformações cerebrais; Ferimentos graves na cabeça; Acidente vascular ... Alguns casos são o resultado de lesões cerebrais, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores cerebrais, infecções no cérebro ... Encefalite Autoimune Acidente vascular cerebral Encefalite Neurologia Neuropsiquiatria Epilepsia Autoimune «Epilepsy Fact sheet ...
"Um estado crônico da drenagem venosa deficiente do sistema nervoso central, denominado insuficiência venosa crônica ... 16] Um componente vascular em MS foram citados anteriormente. [17] [18] Na sua forma actual, CCSVI não pode explicar alguns dos ... 3] [13] A evidência mais detalhada de uma correlação entre o local eo tipo de malformações venosas analisados e relatados os ... é um termo usado para descrever o fluxo de sangue comprometido nas veias de drenagem do sistema nervoso central. Há a hipótese ...
... embriologista e médica reconhecida por pesquisar distúrbios congênitos e a conexão entre danos no sistema nervoso central e ... estresse vascular e edema cerebral; Ann Graybiel (nascida em 1942), neurocientista especializada nos gânglios da base e na ... neurocientista que trabalha em malformações corticais que causam epilepsia; Margaret Livingstone (nascida em 1950), ... neurocientista reconhecida pela sua pesquisa sobre as vias de dor do sistema nervoso central; Angélique Arvanitaki (1901-1983 ...
... é indicada porque a probabilidade de encontrar uma causa no sistema nervoso central é extremamente baixa e o paciente é ... O diagnóstico precoce de certos tipos de acidente vascular cerebral é cada vez mais importante na neurologia, uma vez que as ... malformações arteriovenosas e outras condições tratáveis cirurgicamente. A tomografia computadorizada (CT) ou a tomografia ... A neuroimagiologia ajusta-se em duas grandes categorias: Imagem estrutural, que trata da estrutura do sistema nervoso e do ...
O sistema nervoso central manifesta seu controle sobre a hipófise através do hipotálamo via ligações nervosas ou substâncias ... As malformações congênitas desta glândula são raras. São exemplos: a duplicação da hipófise (19 casos citados na literatura) e ... Através da conexão vascular da hipófise anterior com o hipotálamo, o hipotálamo integra sinais estimulatórios e inibitórios ... As malformações congênitas são consequências de erros durante a formação do indivíduo, sendo assim, qualquer alteração nesse ...
... danos ao sistema nervoso central, alterações genéticas, nascimento de crianças defeituosas e câncer. "Os efeitos da poluição ... 106 de plantas vasculares, 11 de peixes, 11 de mamíferos, 5 de moluscos, 3 de répteis, 3 de insetos, 2 de cnidários, 1 de ... e produzir malformações congênitas e mutações genéticas. Ao mesmo tempo, uma água de má qualidade representa ameaça direta para ... danos ao sistema nervoso, e complicam as doenças cardiovasculares e gastrointestinais, podendo levar à morte. A inalação de ...
Enquanto em alguns países o aborto é legal, em outros é legal apenas em casos especiais como violação, malformações do feto, ... Entre as 27 e as 30 semanas de gestação o cérebro do feto cresce aceleradamente e o sistema nervoso encontra-se suficientemente ... 18 milhões na América do Sul e Central, 7 milhões na América do Norte e 1 milhão na Oceania. No conjunto dos países em vias de ... tenha diabetes há vários anos ou se tem doenças vasculares ou renais. As grávidas diabéticas apresentam maior risco de pré- ...
Após uma lesão cerebral (por exemplo, acidente vascular cerebral - AVC), existe a formação de neurônios que migram para a área ... Sua principal área de atuação é na compreensão de como lesões, malformações, alterações genéticas ou qualquer agravo que afete ... ODA, J. Y.; SANT'ANA, D. M. G.; CARVALHO, J. Plasticidade e regeneração funcional do sistema nervoso: contribuição ao estudo de ... Santa Catarina Sociedade Brasileira de Neuropsicologia IBNeuro Instituto Brasiliense de Neuropsicologia Neuropsychology Central ...
Traumatismo no sistema nervoso central e periférico; Doenças vasculares (hipoxias, isquemias, infarto hemorragias); Neoplasias ... O estudo etiológico das patologias do sistema nervoso Malformações congênitas e erros inatos do metabolismo; Doenças do ... o sistema nervoso, contudo a complexidade deste, e em especial do sistema nervoso central da espécie humana, exige o estudo ... O estudo do sistema nervoso central se dá por meio de diversas perspectivas, estando presentes desde técnicas de análises ...
Malformações vasculares no sistema nervoso central, pulmões e fígado podem sangrar; malformações hepáticas e pulmonares podem ... leia mais ou acidente vascular encefálico Visão geral do acidente vascular encefálico Os acidentes vasculares cerebrais são um ... Acidentes vasculares encefálicos... leia mais como resultado de embolia infecciosa ou não. Malformações arteriovenosas ... Ver também Visão geral dos distúrbios hemorrágicos vasculares Visão geral dos distúrbios de sangramento vascular Sangramento ...
Malformações do Sistema Nervoso Central Vasculares Malformações Vasculares Congênitas do Sistema Nervoso Central - Mais ... Malformações Vasculares Congênitas do Sistema Nervoso Central. Malformações Vasculares do SNC. Malformações do Sistema Nervoso ... Malformações Vasculares do Sistema Nervoso Central Termo(s) alternativo(s). Malformações Vasculares do SNC ... Malformações Vasculares Congênitas do Sistema Nervoso Central Malformações Vasculares Cerebrais - Mais específico Identificador ...
Malformações Vasculares do Sistema Nervoso Central (1) *Mostrar mais.... Tipo de estudo * Observational_studies (2) ... Safety and efficacy of onyx embolization for pediatric cranial and spinal vascular lesions and tumors. Ashour, Ramsey; Aziz- ...
... área de atuação focada nas patologias vasculares do Sistema Nervoso Central (AVC, aneurismas cerebrais, malformações ... Dr Victor é, sem sombr de duvidas, o melhor cirurgiao vascular do DF. Além de profissional, é um ser humano ímpar. Ate hoje, ... Exelente profissional, fez uma cirurgia vascular no meu filho, colocou um stent p abrir a veia, foi ótima a cirurgia, em três ...
Malformações Vasculares Do Sistema Nervoso Central. *Neoplasias Dos Nervos Cranianos. *Neoplasias Encefálicas ... sempre foi atencioso, sabias palavras porque quando descobrimos algo em relação a saúde ficamos nervoso e o doutor guiou a ... PubMed PMID: 24523999; PubMed Central PMCID: PMC3908696.. Santos EA, Santos Filho WJ, Possatti LL, Bittencourt LR, Fontoura EA ...
Malformações vasculares do sistema nervoso central. Malformações vasculares são classificadas com base em : 1) calibre, ... Malformações artério-venosas ou MAVs. Definição. São malformações vasculares com shunt artério-venoso. Correspondem a 1,5 a 4 ... Breve texto sobre malformações vasculares do SNC : telangiectasias, cavernomas, malformações arterio-venosas (MAVs).. ... Definição. São malformações vasculares não arteriais, usualmente em adultos, mas podem ocorrer também em crianças. Estudos em ...
Devido a sua ação direta no sistema vascular fetal pode causar malformações urogenitais, cardiovasculares e do sistema nervoso ... central.. A heroína na mulher está associada a distúrbios no ciclo menstrual e no homem à impotência. Aumenta o risco de aborto ... acidente vascular cerebral (1) acidulantes (1) acne (1) acne goiania (1) acolhimento (1) acupuntura (1) adipócitos (1) adrenal ... Na gestação, o tabaco pode prejudicar o desenvolvimento fetal por comprometimento vascular na placenta, e aumentar a frequência ...
Fístulas arteriovenosas nos pulmões e malformações vasculares são importantes nesta patogênese. É crucial o diagnóstico mais ... sistema nervoso central e fígado. Os pacientes podem apresentar dispneia, cianose, policetemia, fadiga e até insuficiência ... As malformações arteriovenosas pulmonares são caracterizadas pela comunicação direta da artéria e veia pulmonares através de um ... As malformações arteriovenosas pulmonares típicas da síndrome podem causar várias complicações, tais como hipóxia, hemorragia ...
Conceito, classificação prevalência e aspectos anatômicos do sistema nervoso central (paralisia cerebral, acidente vascular ... malformações congênitas (osteogênese imperfeita, mielomeningocele), lesões traumáticas (traumatismo crânio-encefálico, lesão ... encefálico, doença de Parkson), sistema nervoso periférico (paralisia infantil), sistema neuromuscular (distrofia muscular, ...
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Inflamações no sistema nervoso central ou articulações. *Tumores em outros tecidos, como nos ossos ... Malformações congênitas, quadros inflamatórios e até pequenas massas cancerígenas podem ser observadas nas imagens de RM. ... Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico. *Tumores cerebrais, como na glândula pituitária ...
Neurocirurgia é a especialidade médica que se dedica ao tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico, traumas ... Cirurgia Vascular. Cirurgia Vascular é a especialidade médica que se ocupa do tratamento cirúrgico de doenças das artérias, ... Cirurgia Plástica é a especialidade médica que que se dedica ao tratamento cirúrgico de doenças, malformações (congénitas e ... âmbito do Sistema Nervoso Central (SNC).. A maior parte da atividade da Neurorradiologia é dedicada ao estudo diagnóstico por ...
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Malformações do sistema nervoso central.. *Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou ... O acidente vascular encefálico (AVC) pode afetar apenas um lado ou uma parte do corpo, nesse caso o paciente fica paralisado ou ... O acidente vascular cerebral pode acontecer em diversos níveis de gravidade, alguns são mais leves e causam pouco problema. ... Enfoque multidisciplinar no Acidente Vascular Encefálico. As áreas que os médicos podem trabalhar na reabilitação do acidente ...
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Além disso, lesões ocorrendo precocemente no desenvolvimento do sistema nervoso central estão ligadas à reorganização funcional ... Entretanto, a presença de tumores, malformações artério-venosas (MAV) ou defeitos anatômicos pós-traumáticos, pode deformar a ... acidentes vasculares cerebrais, além de desordens neuro-psiquiátricas causadas por traumas cerebrais (6). ...
Malformações arteriovenosas do sistema nervoso central - Estudo Comparativo através de angiografia digital e angiografia por ... Doença Vascular Cerebral III. 1990. Apresentação de Trabalho/Congresso. 26. NOGUEIRA, Roberto Gomes. Recentes Avanços em ... Paracoccidioidomicose no Sistema Nervoso Central: aspectos tomográficos e de ressonância Magnética. Em: Congresso SILAN - ... Paracoccidioidomicose no sistema nervoso central: Aspectos tomográficos e de ressonância magnética. 1995. Apresentação de ...
... aneurismas ou malformações vasculares que possam se romper devido ao aumento da pressão arterial, condições que acarretem o ... a utilização de descargas repetitivas eletricamente induzidas nos neurônios no sistema nervoso central... (Hales, 1992, p. 622 ... aumento da pressão intracraniana (tumores e lesões), acidente vascular cerebral recente, algumas condições pulmonares (doença ...

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