A medição da pressão ou tensão de líquidos ou gases por meio de um manômetro.
Transtornos afetando a função motora do ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR, ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR, do corpo do ESÔFAGO ou uma combinação dessas partes. A falência dos esfíncteres de manterem uma pressão tônica pode resultar no refluxo gástrico de alimento e ácido para dentro do esôfago (REFLUXO GASTROESOFÁGICO). Entre outros distúrbios estão hipermotilidade (distúrbios espásticos) e aumento acentuado na amplitude da contração (Esôfago Quebra-Nozes).
Esfíncter da ampola hepatopancreática dentro da papila duodenal. O DUCTO COLÉDOCO e o ducto pancreático principal passam através deste esfíncter.
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
Movimento, causado por contração muscular sequencial, que empurra o conteúdo dos intestinos ou de outro órgão tubular em uma direção.
Ato de capturar sólidos e líquidos no TRATO GASTROINTESTINAL através da boca e garganta.
Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
Distúrbio da motilidade do ESÔFAGO em que o ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR (próximo ao CÁRDIA) não consegue relaxar acarretando obstrução funcional do esôfago e DISFAGIA. A acalasia caracteriza-se por um esôfago grosseiramente contorcido e dilatado (megaesôfago).
Transtorno de hipermotilidade do ESÔFAGO caracterizado por respostas espásticas não peristálticas à DEGLUTIÇÃO, DOR NO PEITO e DISFAGIA.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Barreira fisiológica ou funcional contra o REFLUXO GASTROESOFÁGICO, na junção esofagogástrica. Os músculos esfincterianos permanecem tonicamente contraídos durante o repouso e formam a zona de alta pressão, que separa os lumens do ESÔFAGO e do ESTÔMAGO. (Tradução livre do original: Haubrich et al, Bockus Gastroenterology, 5th ed., pp 399, 415).
Estrutura na junção faringoesofágica constitindo principalmente do MÚSCULO CRICOFARINGEO. Normalmente oclui a luz do ESÔFAGO, exceto durante a DEGLUTIÇÃO.
Análise da concentração do íon hidrogênio na luz do esôfago. Usado para registrar o padrão, a frequência e a duração do REFLUXO GASTROESOFÁGICO.
Área, no cárdia, desde a porção terminal do ESÔFAGO até o começo do ESTÔMAGO.
Fluxo retrógrado de suco gástrico (ÁCIDO GÁSTRICO) e/ou conteúdos duodenais (ÁCIDOS E SAIS BILIARES, SUCO PANCREÁTICO) para dentro do ESÔFAGO distal, frequentemente devido à incompetência do ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR.
Atividade motora do TRATO GASTROINTESTINAL.
Dificuldade na DEGLUTIÇÃO que pode ser consequência de um distúrbio neuromuscular ou de uma obstrução mecânica. A disfagia é classificada em dois tipos distintos: disfagia orofaríngea devido ao mau funcionamento da FARINGE e ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR e disfagia esofágica devida ao mau funcionamento do ESÔFAGO.
Processos patológicos no ESÔFAGO.
Doenças do DUCTO COLÉDOCO, incluindo a AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA e ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA.
A incapacidade de controle voluntário dos esfíncteres anais com passagem involuntária de fezes e flatos.
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de doenças ou disfunções do sistema digestório ou seus órgãos, ou a demonstração de seus processos fisiológicos.
Evacuação difícil ou pouco frequente das FEZES. Estes sintomas estão associados com várias causas, como baixa ingestão de FIBRA ALIMENTAR , distúrbios emocionais ou nervosos, transtornos sistêmicos e estruturais, agravo induzido por drogas e infecções.
Processo normal de eliminação do material fecal do RETO.
Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMOIDE e o CANAL ANAL.
Padrão de contração do músculo gastrointestinal e atividade mioelétrica despolarizante que se desloca do estômago até a VÁLVULA ILEOCECAL, com frequência regular, durante o período interdigestório. O complexo e o acompanhamento da atividade motora limpam periodicamente o intestino da secreção e dos restos interdigestórios, preparando-o para a próxima refeição.
Sintomas abdominais após a remoção da VESÍCULA BILIAR. Os sintomas pós-operatórios mais comuns geralmente são os mesmos que estavam presentes antes da cirurgia, como CÓLICA, inchaço, NÁUSEA e VÔMITO. Há dor à palpação no quadrante superior direito e, às vezes, ICTERÍCIA. Com frequência o termo é utilizado de modo inadequado para descrever estes sintomas pós-operatórios, porém não devidos à remoção da vesícula biliar.
Passagem de alimento (algumas vezes na forma de um alimento teste) através do trato gastrointestinal medida em minutos ou horas. A velocidade de passagem pelo intestino é um indicador de função intestinal reduzida.
Mobilização da extremidade inferior do esôfago e plicatura do fundo do estômago em torno dele (envoltório fúndico), no tratamento da ESOFAGITE DE REFLUXO que pode associar-se com vários distúrbios, como hérnia de hiato. (Dorland, 28a ed)
Distúrbio orgânico ou funcional da motilidade que envolve o ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA e associado com CÓLICA biliar. As alterações patológicas geralmente são observadas no esfíncter do DUCTO BILIAR COMUM e mais raramente no esfíncter do DUCTO PANCREÁTICO.
Tipo de ILEUS, uma obstrução funcional e não mecânica dos INTESTINOS. É causada por um grande número de transtornos envolvendo os MÚSCULOS LISOS ou o SISTEMA NERVOSO.
Produção de uma imagem quando os raios X encontram uma tela fluorescente.
Transdutores que são ativados por mudanças de pressão, por exemplo, pressão sanguínea.
Radiofármaco utilizado extensivamente na colecintilografia para a avaliação dos distúrbios hepatobiliares.
Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e aos PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, estendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICOIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
Utilização de equipamento eletrônico para observar ou registrar processos fisiológicos, enquanto o paciente desenvolve suas atividades diárias normais.
A protrusão da membrana da mucosa retal através do ânus. Há graus variados: incompleto sem deslocamento do músculo do esfíncter anal; completo com deslocamento do músculo do esfíncter anal, mas sem herniação intestinal e completo interno com intussuscepção do retossigmoide ou reto superior para dentro do reto inferior.
Resistência ao fluxo da corrente elétrica (alternada ou direta).
Úlcera linear dolorosa na margem do ânus. Aparece como uma fissura ou fenda na mucosa do ânus muito dolorosa e difícil de cicatrizar. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Herniação do ESTÔMAGO localizada no ou próxima da abertura diafragmática do ESÔFAGO, o hiato esofágico.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do esôfago.
Dilatação da papila duodenal que é a abertura da junção do DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL, também conhecida por ampola de Vater.
Pressão, queimadura ou entorpecimento no peito.
Método de fala usado após laringectomia, com som produzido por vibração da coluna de ar no esôfago de encontro ao esfíncter cricofaríngeo em contração. (Dorland, 28a ed)
Contração involuntária de um músculo ou grupo muscular. Os espasmos podem envolver os tipos de MÚSCULO ESQUELÉTICO ou de MÚSCULO LISO.
INFLAMAÇÃO do ESÔFAGO causada por refluxo do SUCO GÁSTRICO com conteúdos do ESTÔMAGO e DUODENO.
Desenvolvimentos patológicos na região do RETO do INTESTINO GROSSO.
Evacuação do alimento [contido] no estômago para o duodeno.
Derivado de amônio quaternário da escopolamina, antimuscarínico, usado para tratar cãibras nos tratos gastrointestinal, urinário, uterino e biliar, e para facilitar a visualização radiológica do trato gastrointestinal.
Técnica de fechar incisões e ferimentos, ou de ligar e conectar tecidos, na qual grampos são utilizados como suturas.
Dilatação do COLO, geralmente de dimensões alarmantes. Há vários tipos de megacolo, entre eles estão megacolo congênito na DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG, megacolo idiopático na CONSTIPAÇÃO e megacolo tóxico.
O ato de dilatar.
É a menor porção (e a mais larga) do INTESTINO DELGADO, adjacente ao PILORO do ESTÔMAGO. Seu nome é devido ao fato de seu comprimento ser igual à largura aproximada de 12 dedos.
Incisão do esfíncter de Oddi ou ampola de Vater feita por inserção de um esfincterótomo através de um endoscópio (DUODENOSCÓPIOS), frequentemente seguido por colangiografia retrógrada (PANCREATOCOLANGIOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA). O tratamento endoscópico por esfincterotomia é o método de tratamento preferido para pacientes com retenção ou recorrência de pedras no ducto biliar pós-colecistectomia e para pacientes com risco cirúrgico reduzido que ainda têm a vesícula biliar.
Cirurgia feita no sistema digestório ou suas partes.
Exame radiográfico do processo de defecação, após a instilação de um MEIO DE CONTRASTE no reto.
Fármacos usados por seus efeitos no sistema gastrointestinal, como o controle da acidez gástrica, a regulação da motilidade gastrointestinal e o fluxo de água, e a melhora da digestão.
Radiofármaco atóxico utilizado em CINTILOGRAFIA para a avaliação clínica dos distúrbios hepatobiliares em humanos.
Remoção cirúrgica da VESÍCULA BILIAR.
Protrusão sacular além da parede do ESÔFAGO.
Ejeção de gás ou ar do estômago, através da boca.
Fármacos usados no tratamento de transtornos motores. A maioria age centralmente em sistemas dopaminérgicos ou colinérgicos. Entre os clinicamente mais importantes estão aqueles usados no tratamento da doença de Parkinson (ANTIPARKINSONIANOS) e aqueles para as discinesias tardias.
Incontinência de fezes não devido a um defeito orgânico ou doença.
Dispositivo, ativado eletronicamente ou por ar pulmonar expirado, que simula a atividade laringea e permite à pessoa laringotomizada falar. Exemplos de dispositivo mecânico pneumático são as laringes artificiais Tokyo e Van Hunen. Dispositivos eletrônicos incluem eletrolaringe Western Electric, vibrador oral Tait, eletrolaringe Cooper-Rand e o apito Ticchioni.
Região entre a curvatura acentuada no terço inferior do ESTÔMAGO (incisão angular) e a junção do PILORO com o DUODENO. As glândulas do antro pilórico contêm células que secretam muco e células endócrinas secretoras de gastrina (CÉLULAS G).
INFLAMAÇÃO aguda ou crônica do ESÔFAGO, causada por BACTÉRIAS, químicos ou TRAUMA.
Dor subesternal ou sensação de ardência, normalmente associada com regurgitação de suco gástrico no esôfago.

Manometria é um procedimento diagnóstico que mede a pressão muscular e as funções dos esfíncteres (músculos circulares que servem como válvulas) em diferentes partes do sistema gastrointestinal. É frequentemente usado para avaliar problemas no esôfago, como a doença de refluxo gastroesofágico e disfunção do esfíncter esofágico inferior.

Durante o procedimento, um cateter flexível com sensores de pressão é inserido através da narina e passado pelo fundo do pescoço, esôfago e estômago. A manometria registra as variações de pressão enquanto o paciente recebe instruções para engolir e realizar outras ações. Esses dados ajudam os médicos a avaliar se há problemas com a motilidade esofágica ou a função do esfíncter inferior do esôfago.

Além disso, a manometria também pode ser usada para avaliar outras partes do sistema gastrointestinal, como o intestino delgado e o reto, para diagnosticar condições como síndrome do intestino irritável ou incontinência fecal.

Os Transtornos da Motilidade Esofágica (TME) referem-se a um grupo de condições em que ocorrem problemas com a musculatura do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Esses transtornos podem afetar a capacidade do esôfago de se contrair e relaxar adequadamente para permitir que o alimento e líquidos passem facilmente do seu interior até o estômago.

Existem quatro principais tipos de TME:

1. Doença do Esofago de Barrett: Nesta condição, o revestimento do esôfago muda e se assemelha ao tecido do intestino devido a uma exposição prolongada à acidez estomacal. Isso pode aumentar o risco de câncer de esôfago.
2. Acalasia: Neste transtorno, os músculos do esôfago não conseguem se relaxar adequadamente para permitir que a comida desça até o estômago. Isto pode causar dificuldade em engolir e indigestão.
3. Espasmos do Esofago: Nesta condição, ocorrem contrações musculares involuntárias e descoordenadas no esôfago, podendo causar dor no peito e dificuldade em engolir.
4. Discinésia Esofágica Nutcracker: Trata-se de um transtorno raro em que ocorrem contrações musculares anormais e descoordenadas no esôfago, geralmente após a ingestão de alimentos. Isto pode causar dor no peito e dificuldade em engolir.

Os sintomas dos TME podem incluir dificuldade em engolir (disfagia), dor no peito, regurgitação de alimentos não digeridos, tosses noturnas e perda de peso involuntária. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames como a manometria do esôfago e a biópsia do tecido esofágico. O tratamento pode incluir mudanças na dieta, medicamentos para relaxar os músculos ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no esôfago.

O esfíncter da ampola hepatopancreática, também conhecido como esfíncter de Oddi, é um músculo circular localizado na extremidade do ducto biliar comum e do ducto pancreático principal antes de sua entrada no duodeno. Ele regula o fluxo dos sucos pancreáticos e biliares do pâncreas e fígado para o intestino delgado, respectivamente. A ampola hepatopancreática é o local onde esses dois dutos se unem antes de entrar no duodeno, e o esfíncter circundante controla o relaxamento e contração desses dutos para permitir ou impedir o fluxo dos sucos digestivos. Desregulações neste mecanismo de liberação podem levar a distúrbios funcionais do esfíncter de Oddi, que geralmente são caracterizados por episódios recorrentes de dor abdominal superior direita.

O esôfago é a porção do tubo digestivo que se estende da faringe (garganta) ao estômago. Tem aproximadamente 25 centímetros de comprimento e sua função principal é transportar o bolo alimentar, que é a massa de comida macerada, da faringe ao estômago durante o processo de deglutição (engolir).

O esôfago é composto por músculos lisos que se contraiem em ondas peristálticas para empurrar a comida do seu interior. Possui duas camadas principais de tecido: a mucosa, que é a camada interna que entra em contato com os alimentos, e a adventícia, que é a camada externa.

Além disso, o esôfago contém um anel muscular chamado esfincter inferior do esôfago (ou esfincter lower esophageal sphincter - LES), localizado na sua extremidade inferior, que se contrai para impedir que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago. A doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ocorre quando esse esfíncter não fecha completamente ou funciona inadequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago e cause irritação e danos à mucosa.

Peristalsis é uma contração ondulante e involuntária dos músculos lisos que linham o tubo digestivo, incluindo o esôfago, estômago e intestinos. Esses movimentos musculares ajudam a mover o conteúdo alimentar e outros materiais através do sistema digestivo, permitindo que os nutrientes sejam absorvidos e os resíduos sejam eliminados do corpo.

A peristalsis é controlada pelo sistema nervoso entérico, um ramo do sistema nervoso autônomo que regula as funções involuntárias dos órgãos internos. A peristalsis geralmente ocorre em resposta a estímulos como a distensão da parede do tubo digestivo ou a presença de alimentos no lumen.

A falta de peristalsis pode levar a problemas como obstipação intestinal, enquanto excessiva peristalsis pode causar diarréia. Além disso, anomalias na peristalsis podem estar associadas a várias condições gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e doença de Crohn.

A deglutição é o processo involuntário e voluntário de movimentar a comida ou líquido do orofaringe (parte da garganta que se conecta à boca) para o estômago através do esófago. O ato de engolir envolve quatro fases: oral, fase faríngea, fase esofágica e fase cardíaca.

Na fase oral, a comida ou líquido é mastigada e reunida em uma bolinha chamada bolo alimentar, que é então empurrada para trás na parte posterior da garganta pela língua. Em seguida, a fase faríngea começa quando o palato mole se eleva e fecha a passagem nasal, enquanto a comida ou líquido desce pelo terço superior do esôfago.

A fase esofágica é iniciada quando o anel muscular na extremidade inferior do esôfago, chamado esfíncter esofágico inferior, se relxa e permite que a comida ou líquido passe para o estômago. Por fim, a fase cardíaca é a relaxação do músculo na extremidade superior do estômago, chamado músculo cardíaco, que permite que a comida ou líquido entre no estômago.

A deglutição desempenha um papel importante na nutrição e higiene bucal, e problemas na capacidade de engolir podem levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração.

O canal anal, também conhecido como canal do reto ou canal anal retal, é o canal muscular que se estende do reto (o último segmento do intestino grosso) ao ânus (o orifício externo do sistema digestivo). O canal anal tem aproximadamente 3-4 centímetros de comprimento e é formado por músculos lisos e estriados, que trabalham em conjunto para controlar a passagem de fezes.

A parede do canal anal é composta por várias camadas, incluindo a membrana mucosa interna, a submucosa, a muscularis externa e a adventícia. A muscularis externa é formada por músculos estriados, que são responsáveis pelo controle voluntário da defecação. Esses músculos se contraem para fechar o ânus e impedir a passagem de fezes, e se relaxam para permitir a evacuação.

O canal anal é um local importante do sistema digestivo, pois é onde as fezes são armazenadas antes da defecação. Além disso, é também uma região que pode ser afetada por várias condições médicas, como hemorróidas, fissuras anais, abscessos e câncer de reto ou canal anal.

Acalasia esofágica é uma condição rara do trato digestivo que afeta a capacidade da musculatura lisa do esôfago se contrair e relaxar normalmente, para permitir que o alimento passe do esôfago para o estômago. Isso ocorre devido à perda de inervação dos músculos do esôfago, resultando em uma incapacidade de se contrair adequadamente (peristalse) e relaxar completamente para permitir a passagem do alimento.

A consequência disso é que o alimento tem dificuldade em passar pelo esôfago e chegar ao estômago, podendo causar sintomas como dificuldade para engolir (disfagia), regurgitação de alimentos não digeridos, sensação de comida presa no peito, dolor de peito, tosses noturnas e perda de peso involuntária. Em casos graves, a acalasia esofágica pode levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração de conteúdo do estômago para os pulmões.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como radiografias e ultrassom, além de estudos mais específicos, como a manometria esofágica e a endoscopia digestiva alta. O tratamento pode incluir medicamentos para relaxar o músculo do esôfago, terapia de dilatação com balão ou cirurgia para desobstruir o esôfago e permitir que os alimentos passem mais facilmente.

'Espasmo Esofágico Difuso' é uma condição em que o esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago, entra em espasmos involuntários e fortes. Esses espasmos podem durar vários segundos e frequentemente impedem ou dificultam a passagem de alimentos e líquidos do esôfago para o estômago. Isso pode causar dor torácica, dificuldade em engolir (disfagia), regurgitação de alimentos não digeridos e, em alguns casos, perda de peso. A causa exata desse distúrbio ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a problemas na coordenação dos movimentos musculares do esôfago ou à hipersensibilidade da parede do esôfago. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames, como a manometria esofágica e a endoscopia superior, que avaliam o funcionamento e a estrutura do esôfago. O tratamento pode incluir mudanças na dieta, medicamentos para relaxar os músculos do esôfago ou, em casos graves, cirurgia.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

O esfíncter esofágico inferior (EEI), também conhecido como esfíncter lower esophageal (LES), é um anel muscular circular que se localiza na junção entre o esôfago e o estômago. Ele desempenha um papel crucial no processo de deglutição, permitindo o fluxo unidirecional do conteúdo alimentar do esôfago para o estômago enquanto previne o refluxo do ácido gástrico do estômago para o esôfago. O EEI é composto por músculos lisos e está inervado pelo sistema nervoso autônomo, sendo controlado tanto por mecanismos involuntários quanto voluntários. Desregulações no funcionamento do EEI podem levar a condições como refluxo gastroesofágico e disfagia.

O esfíncter esofágico superior (EEs) é um feixe circular de músculo liso e tecido conjuntivo que se localiza no extremo inferior do esôfago, onde ele se une à faringe. O EEs age como uma válvula ou mecanismo de cloqueamento, abrindo-se para permitir o fluxo de alimentos e líquidos do orofaringe (área da garganta que inclui a parte posterior da boca e a porção superior do trato respiratório) para o esôfago durante a deglutição (ato de engolir), e fechando-se para impedir o refluxo de conteúdos do estômago para o esôfago.

O EEs é controlado por mecanismos neurológicos involuntários, sendo influenciado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. Durante a deglutição, os sinais nervosos desencadeiam a relação do músculo liso do EEs, permitindo o fluxo de comida para o esôfago. Em repouso, o EEs mantém uma tonicidade basal que o manteve fechado, impedindo o refluxo gástrico. A disfunção do EEs pode resultar em problemas como a doença de refluxo gastroesofágico (DRG), sendo um dos fatores contribuintes para o refluxo anormal de ácido estomacal e conteúdo para o esôfago.

O monitoramento do pH esofágico é um exame diagnóstico que avalia a acidez no esôfago ao longo de um período de tempo. Durante o procedimento, um tubo delgado com um sensor de pH é passado pela nariz e posicionado na parte inferior do esôfago. O tubo está conectado a um dispositivo que registra a frequência e a duração das exposições ácidas no esôfago ao longo do dia ou da noite.

Este exame é frequentemente usado para avaliar os sintomas de refluxo gastroesofágico, como azia, regurgitação e dor torácica, especialmente quando outros métodos diagnósticos não foram conclusivos. Também pode ser usado para avaliar a eficácia do tratamento para doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ou outras condições que causem refluxo.

O monitoramento do pH esofágico fornece informações objetivas sobre a exposição ácida no esôfago, o que pode ajudar no planejamento do tratamento e no acompanhamento da resposta ao tratamento. No entanto, é importante notar que este exame não diagnostica diretamente a DRG, mas sim fornece evidências de refluxo ácido que podem estar associadas à doença.

A junção esofagogástrica, também conhecida como cardia, refere-se à região de transição entre o esôfago e o estômago. É marcada pela presença do músculo esfincter inferior esofágico, que é responsável por controlar o fluxo de comida e líquidos do esôfago para o estômago. Essa junção é um ponto importante no trato gastrointestinal, pois marca a passagem da parte superior do tubo digestório, que tem uma mucosa escamosa e não possui glândulas secretoras, para a parte inferior, que tem uma mucosa columnar com glândulas secretoras. Distúrbios nessa região, como a doença de refluxo gastroesofágico e o câncer de esôfago, podem causar sintomas desagradáveis e requerem tratamento adequado.

Refluxo gastroesofágico (RGE) é uma condição em que o conteúdo do estômago, incluindo ácido, retrocede para o esófago. Isso pode causar sintomas desagradáveis, como ardor de estômago, eructação e dificuldade em engolir. Em casos graves, o refluxo gastroesofágico pode causar danos ao revestimento do esófago e aumentar o risco de desenvolver um tipo de câncer chamado adenocarcinoma do esôfago. O RGE é comum e muitas pessoas experimentam sintomas ocasionalmente, mas se os sintomas forem frequentes ou graves, é importante procurar tratamento médico.

Motilidade gastrointestinal refere-se aos movimentos musculares que ocorrem no trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Esses movimentos são controlados por um complexo sistema de nervos e músculos lisos que permitem a passagem de alimentos, líquidos e outros conteúdos através do trato digestivo.

A motilidade gastrointestinal é responsável por mover o conteúdo do trato digestivo para frente, misturando-o com os sucos digestivos e facilitando a absorção de nutrientes. Além disso, também desempenha um papel importante na defecação, permitindo que as fezes sejam transportadas pelo intestino grosso até o ânus para serem eliminadas do corpo.

Distúrbios da motilidade gastrointestinal podem causar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarréia, e podem estar relacionados a uma variedade de condições médicas, como disfunção do nervo vague, síndrome do intestino irritável, doença de Parkinson e outras neuropatias periféricas.

Os Transtornos de Deglutição, também conhecidos como Disfagia, se referem a dificuldades ou desconforto ao engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas estruturais no sistema de deglutição (como estenose ou tumores), disfunções neuromusculares (como doenças neurológicas degenerativas ou lesões cerebrais) ou outras condições médicas (como refluxo gastroesofágico ou distúrbios psicológicos).

Os sintomas comuns dos Transtornos de Deglutição incluem:

* Tosse ou atragantamento durante a alimentação
* Risco aumentado de pneumonia por aspiração
* Dor ou desconforto ao engolir
* Comida ou líquido saindo pela nariz
* Perda de peso involuntária
* Alterações na voz após a alimentação

Os Transtornos de Deglutição podem ser diagnosticados por meio de exames como radiografia da deglutição, endoscopia ou estudos neurofisiológicos. O tratamento pode incluir terapia de deglutição, modificações na dieta, cirurgia ou medicamentos, dependendo da causa subjacente do distúrbio. É importante procurar atendimento médico especializado em Transtornos de Deglutição para garantir um diagnóstico e tratamento apropriados e prevenir complicações graves, como pneumonia por aspiração ou desnutrição.

As doenças do esôfago referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o esôfago, um tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Estas doenças podem causar sintomas como dor no peito, dificuldade em engolir (disfagia), regurgitação de alimentos, azia e tosses noturnas. Algumas das doenças do esôfago mais comuns incluem:

1. Refluxo gastroesofágico (RGE): Ocorre quando o conteúdo ácido do estômago retrocede para o esôfago, causando azia e dor no peito. A forma crónica da doença é chamada de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

2. Doença por refluxo de líquido bilioso: Nesta condição, o líquido biloso do intestino delgado retrocede para o esôfago, causando sintomas semelhantes ao RGE.

3. Esofagite eútera (esofagite por refluxo): A inflamação do revestimento do esôfago, geralmente causada pelo refluxo ácido persistente. Em casos graves, pode levar ao desenvolvimento de estenose esofágica e úlceras esofágicas.

4. Esofagite eosinofílica: Uma condição inflamatória do esôfago causada por um excesso de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco. Pode levar a dificuldade em engolir e danos ao tecido esofágico.

5. Doença de Barrett: Alteração dos tecidos do esôfago devido à exposição prolongada ao refluxo ácido, aumentando o risco de câncer de esôfago.

6. Achalasia: Uma condição em que os músculos do esôfago não conseguem se relajar adequadamente, dificultando a passagem dos alimentos para o estômago.

7. Espasmos do esôfago: Contrações involuntárias e descoordenadas dos músculos do esôfago que podem interferir na deglutição.

8. Divertículo de Zenker: Uma bolsa sacular formada no tecido muscular do esôfago superior, geralmente associada a dificuldade em engolir e regurgitação de alimentos.

9. Câncer de esôfago: Um tumor maligno que se desenvolve no revestimento do esôfago, podendo ser causado por fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool e infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH).

10. Doenças vasculares: Condições que afetam os vasos sanguíneos do esôfago, como a dilatação mecanicamente induzida do esôfago (DIEM), síndrome de Mallory-Weiss e varizes esofágicas.

As doenças do ducto colédoco referem-se a um grupo de condições que afetam o ducto colédoco, o canal que transporta a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. Essas doenças podem causar sintomas como dor abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), náuseas e vômitos. Algumas das condições que se enquadram nessa categoria incluem:

1. Colelitíase: formação de cálculos na vesícula biliar ou no ducto colédoco.
2. Colangite: inflamação do ducto colédoco.
3. Colesterose: deposição de colesterol no revestimento interno do ducto colédoco.
4. Estenose do ducto colédoco: narrowing or stricture of the bile duct.
5. Câncer do ducto colédoco: um tumor maligno que cresce no ducto colédoco.

Tratamento para as doenças do ducto colédoco depende da causa subjacente e pode incluir medicação, cirurgia ou outros procedimentos terapêuticos.

A incontinência fecal é a perda involuntária do controle da evacuação das fezes, o que pode resultar em vazamento ou derramamento de fezes líquidas ou sólidas. Essa condição pode variar em severidade, desde a incapacidade ocasional de retardar a defecação até a perda completa e constante do controle intestinal. A incontinência fecal pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas, causando problemas sociais, emocionais e físicos.

A causa da incontinência fecal pode ser multifatorial, mas geralmente está relacionada a disfunções anatômicas ou neurológicas do assoalho pélvico, reto e sistema nervoso que controlam a defecação. Algumas das causas comuns incluem danos ao nervo sacro durante o parto, cirurgia na região pélvica, doenças neurológicas como esclerose múltipla ou doença de Parkinson, lesões da medula espinal, diarreia crônica, constipação crônica e idade avançada.

O tratamento da incontinência fecal depende da causa subjacente e pode incluir terapias comportamentais, exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, modificações na dieta para regular a consistência das fezes, uso de dispositivos de proteção contra vazamento, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

As técnicas de diagnóstico do sistema digestório são métodos clínicos e laboratoriais utilizados para identificar e avaliar condições e doenças relacionadas ao sistema digestório. Essas técnicas incluem:

1. Anamnese e exame físico: A história clínica e o exame físico fornecem informações importantes sobre sintomas, como dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia ou constipação, e outros sinais que podem estar relacionados a condições do sistema digestório.

2. Testes laboratoriais: Análises de sangue, fezes e urina podem ser úteis para detectar inflamação, infecção, anemia, sangramento ou outras anomalias. Por exemplo, um teste de hemoglobina pode revelar anemia, enquanto um teste de função hepática pode avaliar a saúde do fígado.

3. Endoscopia: Procedimentos como gastroscopia, colonoscopia e sigmoidoscopia permitem ao médico visualizar o interior do trato digestivo e obter amostras de tecido para biopsia. Isso pode ajudar a diagnosticar condições como úlceras, refluxo gastroesofágico, doença inflamatória intestinal ou câncer.

4. Imagemologia: Técnicas de imagem, como radiografias, ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), podem ser usadas para avaliar o sistema digestório. Por exemplo, uma radiografia do trato gastrointestinal superior pode detectar úlceras ou obstruções, enquanto uma TC abdominal pode ajudar a diagnosticar apendicite ou outras condições inflamatórias.

5. Testes de função: Testes específicos podem ser usados para avaliar a função do sistema digestivo. Por exemplo, um teste da secreção gástrica pode ajudar a diagnosticar a síndrome de Zollinger-Ellison, enquanto um teste do trânsito intestinal pode detectar obstruções ou outras condições que afetam o movimento dos alimentos pelo trato digestivo.

Constipação intestinal, também conhecida como constipação, refere-se à dificuldade em evacuar o intestino, resultando em fezes duras e infrequentes. A defecação pode ser dolorosa e acontecer apenas algumas vezes por semana. Além disso, a constipação intestinal pode estar associada a outros sintomas, como flatulência, inchaço abdominal e sensação de evacuação incompleta. A constipação crônica pode levar a complicações, como hemorróidas e fissuras anais.

A constipação intestinal pode ser causada por vários fatores, incluindo dieta pobre em fibra, falta de exercícios físicos, desidratação, uso frequente de laxantes, uso de certos medicamentos, como opioides e antidepressivos, e doenças que afectam o sistema gastrointestinal, como doença de Hirschsprung, síndrome do cólon irritável e hipotireoidismo.

O tratamento da constipação intestinal geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como aumentar a ingestão de fibra, beber mais água, fazer exercícios físicos regularmente e treinar o intestino para defecar em horários regulares. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessário o uso de laxantes ou outros medicamentos prescritos por um médico. É importante consultar um profissional de saúde se os sintomas persistirem ou piorarem, pois a constipação intestinal pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria.

Defecação é o processo fisiológico natural de eliminar as fezes, que são resíduos sólidos do sistema digestivo, através do ânus. É um ato reflexo controlado pelos músculos abdominais e do pélvico, além do sistema nervoso enterico e simpático. A defecação é geralmente desencadeada pela acumulação de massa fecal suficiente no reto, o que estimula os mecanorreceptores e leva a uma resposta reflexa de relaxamento do esfíncter anal interno e contração dos músculos do piso pélvico, permitindo a expulsão das fezes para fora do corpo. Normalmente, as pessoas defecam de uma a três vezes por dia, mas a frequência pode variar consideravelmente de acordo com a dieta e outros fatores.

Em termos médicos, um "reto" refere-se ao último segmento do intestino grossoso que se estende desde o ceco (a junção entre o intestino delgado e o intestino grosso) até à abertura anal externa. O reto tem aproximadamente 15 cm de comprimento e sua função principal é armazenar as fezes antes da defecação. Além disso, o reto também participa na absorção de água e eletrólitos do conteúdo intestinal, bem como no processo de defecação através da contração muscular e relaxamento do esfíncter anal.

O Complexo Mioelétrico Migratório (CMM) é um fenômeno neurofisiológico observado no músculo liso do trato gastrointestinal. Ele se refere a uma série de potenciais elétricos que se propagam ao longo do intestino, desencadeando ondas de contrações musculares involuntárias que auxiliam na movimentação dos conteúdos intestinais.

Essas ondas de atividade elétrica são chamadas de "migratórias" porque se movem ao longo do trato gastrointestinal, originando-se no estômago e propagando-se até o cólon. O CMM desempenha um papel crucial na regulação da motilidade intestinal, promovendo a mistura e o transporte dos conteúdos do trato gastrointestinal.

A disfunção no CMM pode contribuir para diversos distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos, constipação e diarreia. Além disso, o estudo do CMM é importante na compreensão de patologias mais graves, como a síndrome do intestino irritável e outras disfunções motoras gastrointestinais.

A Síndrome Pós-Colecistectomia (SPC) é um conjunto de sintomas que ocorrem após a realização de uma cirurgia de remoção da vesícula biliar, chamada colecistectomia. Embora a maioria dos pacientes se recuperem sem complicações, alguns desenvolvem SPC, geralmente entre 1 a 4% deles. A síndrome pode manifestar-se de forma imediata ou tardia, sendo mais comum dentro do primeiro ano pós-operatório.

Os sintomas da Síndrome Pós-Colecistectomia incluem:

1. Dor abdominal superior direita ou epigástrica: É o sintoma mais comum e pode ser constante ou intermitente, semelhante à dor causada pela colelitíase (pedras na vesícula).
2. Dispepsia: Sensação de plenitude, inchaço, distensão abdominal, flatulência, eructação e/ou náuseas após as refeições.
3. Diarreia: Pode ser intermitente ou persistente, com mais de três evacuações diárias, fezes líquidas ou sem forma, geralmente sem sangue.
4. Aerofagia: Deglutição excessiva de ar, resultando em eructação frequente e flatulência.
5. Náuseas e vômitos: Pode ser desencadeado por determinados alimentos ou posições corporais.
6. Perda de apetite: Alguns pacientes relatam perda de peso involuntária devido à diminuição do apetite.
7. Fadiga e mal-estar geral: Sensação de cansaço, fraqueza ou desconforto generalizado.

A causa exata da síndrome ainda é debatida entre os especialistas. Algumas teorias sugerem que ocorre devido à alteração do microbiota intestinal, disfunção motora gastrointestinal ou sensibilidade alimentar. O diagnóstico geralmente é clínico e baseado na exclusão de outras condições subjacentes, como síndrome do intestino irritável, doença celíaca, disfunção da vesícula biliar ou pancreatite crônica. O tratamento geralmente inclui alterações na dieta, medicação sintomática e terapia comportamental.

Transito gastrointestinal (TGI) refere-se ao tempo total que leva para o alimento viajar através do trato gastrointestinal, desde a ingestão até à excreção das fezes. Isto inclui o tempo de passagem pelo estômago, intestino delgado e intestino grosso. O TGI normal varia entre pessoas e depende de vários fatores como a dieta, idade, nível de atividade física e outras condições de saúde. Em geral, um TGI saudável é considerado entre 24 a 72 horas. Um TGI prolongado pode ser um sinal de constipação ou outros problemas gastrointestinais, enquanto que um TGI acelerado pode indicar diarreia ou malabsorção.

Fundoplicatura é um procedimento cirúrgico usado no tratamento da doença de refluxo gastroesofágico (DRG). Neste procedimento, a parte superior do estômago (chamada de fundus) é dobrada e costurada em volta do esfíncter inferior do esôfago. Essa técnica tem o objetivo de reforçar o esfíncter esofágico inferior e impedir que os ácidos do estômago fluam para o esôfago, alíviamos assim os sintomas da DRG, como azia, eructação acida e regurgitação. Existem diferentes tipos de fundoplicatura, sendo a Nissen (360 graus) a mais comum.

A disfunção do esfíncter da ampola hepatopancreática, também conhecida como disfunção do esfíncter de Oddi, refere-se a um problema com o funcionamento desse músculo circular localizado na parte inferior da vias biliares e pancreáticas. Esse esfíncter controla o fluxo de bile e suco pancreático do pâncreas e da vesícula biliar para o intestino delgado. Quando o esfíncter não se relaxa adequadamente, a passagem desses líquidos é obstruída, podendo causar dor abdominal, particularly after eating, and may also lead to other symptoms such as nausea, vomiting, or pancreatitis. Treatment options include medications to relax the sphincter or, in severe cases, surgical intervention.

A pseudo-obstrução intestinal é um distúrbio funcional do trato gastrointestinal em que ocorrem sinais e sintomas de obstrução intestinal, mas sem a presença de uma lesão anatomicamente identificável que esteja bloqueando o lumen intestinal. Essa condição é caracterizada por episódios recorrentes de distensão abdominal, náuseas, vômitos e/ou constipação severa, podendo levar a desidratação, desequilíbrio eletrólitico e malabsorção. A pseudo-obstrução intestinal pode ser classificada em aguda ou crónica, dependendo da duração dos sintomas. A causa exata desse distúrbio ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a disfunções no sistema nervoso autônomo, alterações na motilidade intestinal e/ou hipersensibilidade visceral. O tratamento geralmente inclui medidas conservadoras, como reposição de fluidos e eletrólitos, alongado a terapia farmacológica e, em casos graves ou refratários ao tratamento médico, pode ser considerada a cirurgia.

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

Transdutores de pressão são dispositivos que convertem a energia mecânica da pressão aplicada em sinal elétrico proporcional à magnitude da pressão. Eles são amplamente utilizados em equipamentos médicos e de engenharia para medir a pressão em diferentes sistemas e ambientes. Existem vários tipos de transdutores de pressão, como células de carga, manômetros, pirêmetros, transdutores de varredura de pressão, entre outros. Esses dispositivos geralmente contêm um elemento sensível à pressão, como um pistão, diafragma ou bobina, que sofre deformação quando submetido a uma força de pressão. A deformação é então convertida em um sinal elétrico, geralmente uma variação de tensão ou corrente, que pode ser processado e exibido por um sistema de aquisição de dados ou outro dispositivo eletrônico. Transdutores de pressão podem ser calibrados para medir uma ampla gama de pressões, desde pressões muito baixas (micronewtons por centímetro quadrado) até pressões muito altas (milhares de libras por polegada quadrada).

Disofenina Tecnécio Tc 99m é um composto radioativo utilizado como um meio de contraste em procedimentos de diagnóstico por imagem, mais especificamente na gama de estudos chamados de escintigrafia. É derivado do radioisótopo Tecnécio-99m (Tc-99m) e da disofenina, um fármaco que é absorvido pelos tecidos do trato gastrointestinal.

Após a administração oral do Disofenina Tecnécio Tc 99m, o raios gama emitidos pelo isótopo podem ser detectados por uma câmera gama especializada, fornecendo imagens que mostram o tempo de trânsito e a função do trato gastrointestinal. Essas informações ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar condições como síndrome do intestino irritável, malabsorção, obstrução intestinal, e outras doenças gastrointestinais.

É importante ressaltar que o uso desse meio de contraste deve ser prescrito e aplicado por profissionais de saúde qualificados, devidamente treinados para trabalhar com radiofármacos e equipamentos de diagnóstico por imagem.

A faringe é um órgão em forma de tubo que se estende desde o fundo da nasocavidade (cavidade nasal) e da cavidade bucal até à laringe e ao esôfago. Ela tem aproximadamente 12 cm de comprimento e desempenha um papel importante no processo de ingestão de alimentos e na respiração.

A faringe é dividida em três regiões: a nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A nasofaringe está localizada acima do paladar mole e é onde o nariz se conecta à garganta; a orofaringe fica abaixo do paladar mole e inclui a parte posterior da boca e a base da língua; e a laringofaringe está localizada abaixo da epiglote e se conecta à laringe.

Além de servir como uma passagem para alimentos e ar, a faringe também contém um tecido linfático chamado tonsilas que desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções.

A monitorização ambulatorial é um método não invasivo de acompanhamento contínuo dos sinais vitais ou outros parâmetros clínicos de um paciente enquanto ele realiza suas atividades diárias em casa ou em outro ambiente externo ao hospital. A monitorização ambulatorial geralmente é realizada por períodos mais longos do que a monitorização em um ambiente hospitalar, fornecendo dados mais completos e precisos sobre o estado de saúde do paciente em condições diárias.

Existem diferentes tipos de monitorização ambulatorial, dependendo dos parâmetros clínicos a serem acompanhados. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA): É um método de medição contínua e automática da pressão arterial em intervalos regulares ao longo do dia e da noite, fornecendo uma avaliação mais precisa do estado de saúde cardiovascular do paciente.
2. Monitorização ambulatorial do Holter: É um dispositivo portátil que registra o ritmo cardíaco (ECG) do paciente ao longo do dia, permitindo a detecção e análise de arritmias ou outras irregularidades no ritmo cardíaco.
3. Monitorização ambulatorial da glicose: É um método de medição contínua do nível de glicose no sangue em pacientes com diabetes, fornecendo informações sobre os padrões de glicemia ao longo do dia e da noite.
4. Monitorização ambulatorial da saturação de oxigênio: É um dispositivo portátil que mede a saturação de oxigênio no sangue (SpO2) em pacientes com doenças respiratórias ou outras condições que possam afetar a oxigenação do corpo.

A monitorização ambulatorial é uma ferramenta importante na avaliação e gerenciamento de diversas condições médicas, fornecendo informações detalhadas sobre o estado de saúde do paciente ao longo do tempo e auxiliando no processo de tomada de decisões clínicas.

O prolapso retal é uma condição em que as partes do reto descem e se protrudem pelo ânus, geralmente devido à debilidade dos músculos e tecidos de suporte no piso pélvico. Isto pode ocorrer durante um esforço intenso, como levantar peso ou defecar, e costuma causar sensação de corpo estrangeiro na região anal, dor, sangramento e incontinência fecal. Em estágios avançados, as pessoas podem sentir algo saindo do ânus, especialmente quando se sentam ou se levantam de uma cadeira. O prolapso retal é mais comum em mulheres idosas e em indivíduos com histórico de constipação crônica, parto difícil, cirurgia pélvica prévia ou outras condições que enfraquecem os músculos do assoalho pélvico. Tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, fisioterapia, dispositivos médicos e, em casos graves, cirurgia.

Impedância Elétrica é um conceito em eletricidade e eletrônica que descreve a oposição ao fluxo de corrente elétrica em um circuito ou sistema. É geralmente expressa como a razão entre a tensão elétrica aplicada e a corrente resultante, medida em ohms (Ω). A impedância pode ser composta por resistência (oposição à corrente contínua) e reatância (oposição ao fluxo de correntes alternadas), que podem ser combinadas para formar um número complexo. A impedância é uma importante consideração em muitas aplicações, como o design de circuitos eletrônicos, sistemas de comunicação e equipamentos médicos.

Uma fissura anal é uma pequena e longa lesão ou rasgão na membrana mucosa do canal anal, geralmente localizada no final posterior da abertura anal. É frequentemente associada a dolor severo, especialmente durante a defecação, e à presença de sangue nas fezes. As fissuras anais podem ser causadas por traumas locais, constipação, diarreia prolongada ou outras condições que causem espasmos dolorosos do músculo esfíncter anal. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento geralmente inclui medidas conservadoras, como banhos de assento quentes, uso de cremes anti-inflamatórios e laxantes suaves para aliviar a constipação. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

Uma hernia hiatal ocorre quando parte do estômago sobe para através da abertura no diafragma (hiato) pelo qual o esôfago passa para se conectar ao estômago. Existem duas principais categorias de hernia hiatal: a hernia para-esofágica e a hernia tipo slide. A hernia para-esofágica é menos comum e ocorre quando parte do estômago sobe e fica presa acima do diafragma ao lado do esôfago. Já a hernia tipo slide, que é mais comum, ocorre quando o estômago e parte do esôfago se deslocam juntos para cima através do hiato.

As hernias hiatais geralmente não causam sintomas e são frequentemente descobertas durante exames realizados por outras razões. No entanto, em alguns casos, as pessoas com hernia hiatal podem experimentar acidez estomacal, refluxo ácido, dor no peito ou dificuldade em engolir. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos para controlar a acidez estomacal e, em casos graves, cirurgia.

Esofagogastroduodenoscopia (EGD) ou simplesmente esofagoscopia é um exame endoscópico que permite ao médico visualizar a mucosa do esôfago, estômago e duodeno. É realizado por meio de um tubo flexível e iluminado, chamado esofagogastroduodenoscopio, que é introduzido pela boca ou nariz até a região do trato gastrointestinal superior. Essa técnica permite diagnosticar e tratar condições como úlceras, refluxo gastroesofágico, esofagite, tumores benignos ou malignos, entre outras patologias. Além disso, durante o procedimento, é possível realizar biópsias e coagulação de vasos sanguíneos anormais, se necessário.

Na anatomia de alguns invertebrados, especialmente crustáceos decápodes como camarões e lagostas, a glândula hepatopancreática, também conhecida como ampola hepatopancreática, é uma importante estrutura digestiva e metabólica. Ela desempenha um papel fundamental no processamento e armazenamento de nutrientes, além de secretar enzimas digestivas.

A glândula hepatopancreática é composta por células tubulares alongadas, dispostas em vários ramos que se estendem a partir de um lobo central. Essas células são classificadas em diferentes tipos, como células F (responsáveis pela síntese e secreção de enzimas digestivas), células B (que envolvem o armazenamento de nutrientes) e células R (que desempenham funções relacionadas à resposta imune).

A ampola hepatopancreática é responsável por realizar diversas funções metabólicas, como a digestão dos alimentos, o armazenamento de carboidratos (geralmente em forma de glicogênio), lípidos e proteínas, além da detoxificação de substâncias nocivas. Além disso, ela também participa do sistema imune invertebrado, auxiliando na defesa contra patógenos e agentes estranhos.

Em resumo, a ampola hepatopancreática é uma glândula multifuncional que desempenha um papel crucial no processamento e armazenamento de nutrientes, além de contribuir para o sistema imune em crustáceos decápodes.

'Dor no peito' é um sintoma que pode ser descrito de diferentes maneiras, dependendo da pessoa e da causa subjacente. Em termos gerais, refere-se a qualquer tipo de desconforto ou dor experimentada na região do tórax. A dor pode variar em intensidade, desde uma leve sensação de pressão ou formigueiro até à dor aguda e penetrante.

Existem diferentes causas para a dor no peito, que vão desde problemas cardiovasculares, como angina ou infarto do miocárdio, até distúrbios gastrointestinais, como refluxo gastroesofágico ou úlceras. Outras possíveis causas incluem pneumonia, costocondrite (inflamação da cartilagem que liga as costelas ao esterno), doenças pulmonares e musculoesqueléticas, entre outras.

Devido à variedade de causas possíveis, é crucial que qualquer pessoa que experimente dor no peito procurar atendimento médico imediato. A avaliação clínica detalhada, incluindo exame físico, história clínica completa e exames complementares, quando necessário, é essencial para determinar a causa subjacente e estabelecer o plano de tratamento adequado.

A "voz esofágica" é um termo usado para descrever um som ou fonação produzida pela vibração das paredes do esôfago durante a deglutição ou à passagem de gases ou líquidos. Normalmente, a voz é produzida pela vibração das cordas vocais na laringe. No entanto, em algumas condições, como na presença de uma comunicação anormal entre a traqueia e o esôfago (conhecida como fistula traqueo-esofágica) ou em indivíduos com disfunção laringeal, a vibração das paredes do esôfago pode resultar em soms ou fonações anormais. Essas vozes esofágicas podem soar estranhas e geralmente são consideradas patológicas. É importante consultar um especialista em voz e fala, como um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista, para avaliar a causa subjacente e recomendar tratamento adequado.

Em termos médicos, um espasmo refere-se a uma contração involuntária e súbita de um músculo ou grupo muscular, geralmente associada a dor ou desconforto. Espasmos podem também ser referidos como "crampes" em outras linguagens. Eles podem ocorrer devido a vários fatores, tais como exercício físico intenso, desidratação, deficiência de nutrientes ou minerais (como cálcio, potássio ou magnésio), estresse, lesões ou doenças neurológicas. Além disso, alguns medicamentos e drogas podem também aumentar o risco de ter espasmos. Em geral, os espasmos musculares são benignos e desaparecem por conta própria em alguns minutos, mas em casos mais graves ou persistentes, é recomendável procurar assistência médica para determinar a causa subjacente e receber um tratamento adequado.

Esofagite Péptica é um tipo de inflamação da membrana mucosa que liga o esôfago ao estômago (esfíncter esofágico inferior). A causa mais comum é o refluxo gastroesofágico, no qual o conteúdo ácido do estômago passa para o esôfago. Isso irrita e inflama a membrana mucosa, resultando em sintomas como dor torácica, dificuldade em engolir e indigestão. Em casos graves, a esofagite péptica pode levar à formação de úlceras ou estenose ( narrowing) do esôfago. Tratamento geralmente inclui medicações para reduzir a produção de ácido estomacal e terapias para proteger a membrana mucosa do esôfago. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia.

As doenças retais se referem a um grupo de condições que afetam o reto, o último segmento do intestino grosso que termina na extremidade inferior do trato digestivo. O reto é responsável pela armazenagem e expulsão dos resíduos sólidos do corpo. As doenças retais podem causar sintomas como dor, sangramento, prurido, secreção, incontinência fecal ou alterações no hábito intestinal.

Algumas das doenças e condições retais mais comuns incluem:

1. Hemorróidas: inflamação e dilatação dos vasos sanguíneos que circundam o ânus. Pode causar sangramento, coceira e desconforto na região anal.

2. Fissura anal: uma pequena ruptura ou rasgo na membrana mucosa do canal anal, geralmente causada por passagem de fezes duras ou constipação. Pode ser muito dolorosa e causar sangramento.

3. Abscesso e fistula retal: um abscesso é uma acumulação de pus devido a uma infecção no reto, enquanto uma fistula é um canal anormal que se forma entre o reto e a pele, geralmente como resultado de um abscesso não tratado.

4. Prurido anal: coceira na região anal, que pode ser causada por vários fatores, como infecções, alergias, dermatites ou problemas hormonais.

5. Prolapsos retal e rectocele: o prolapso retal ocorre quando parte do reto desce e sobe para fora do ânus, especialmente durante a defecação. Já o rectocele é uma condição em que a parede frontal do reto se alonga e bulge na vagina, particularmente em mulheres que tiveram múltiplas gravidezes ou partos difíceis.

6. Doenças inflamatórias intestinais (DII): condições crônicas e recorrentes que causam inflamação no trato digestivo, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa. O reto pode ser afetado nessas doenças.

7. Câncer de reto: um tumor maligno que se desenvolve no revestimento do reto ou nas células musculares da parede do reto. Os sintomas podem incluir sangramento, dor abdominal e alterações no hábito intestinal.

8. Outras condições: outras condições que podem afetar o reto incluem hemorróidas, diverticulose, doenças hepáticas e neurológicas, entre outras.

O esvaziamento gástrico é um termo médico que se refere à evacuação do conteúdo do estômago, geralmente referindo-se ao processo em que o estômago se esvazia no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) após a ingestão de alimentos. Em um contexto clínico, especialmente em estudos de imagem ou durante procedimentos como uma gastroscopia, o termo "esvaziamento gástrico" pode se referir ao tempo que leva para que o conteúdo do estômago seja completamente esvaziado após a administração de um líquido ou comida. A taxa de esvaziamento gástrico pode ser afetada por vários fatores, incluindo a composição da refeição, a velocidade à qual a refeição é consumida e condições médicas subjacentes, como disfunção motora gástrica ou diabetes.

Desculpe, "Brometo de Butilescopolamônio" não é um termo médico ou farmacológico amplamente reconhecido. Parece ser uma combinação de três partes: brometo (um anião de bromo usado em medicamentos), butil- (um prefixo que indica a presença de quatro átomos de carbono) e escopolamina (um alcalóide anticolinérgico usado como anti-náusea e anti-vômito). No entanto, não há um composto farmacêutico ou medicinal bem estabelecido com essa nomenclatura específica. Portanto, é necessário mais contexto ou informação para fornecer uma definição médica precisa desse termo.

Em medicina, o termo "grampagem cirúrgica" refere-se a um método utilizado durante procedimentos cirúrgicos para fixar ou prendur certos tecidos, órgãos ou estruturas anatômicas em sua posição desejada. Isto é frequentemente alcançado através do uso de grapados especiais, também conhecidos como "grampos cirúrgicos", que são feitos de materiais inertes e biocompatíveis, como aço inoxidável ou titânio.

A grampagem cirúrgica é empregada em diversas situações clínicas, dependendo do tipo de cirurgia a ser realizada. Por exemplo, durante uma cirurgia de reparação de hernia, os tecidos abdominais são frequentemente grampeados juntos após a reposição do conteúdo abdominal para fortalecer a parede abdominal e prevenir recidivas da hernia. Da mesma forma, em cirurgias cardiovasculares, grampos podem ser usados ​​para fixar enxertos ou próteses vasculares no local desejado.

Os grapados cirúrgicos geralmente são removidos após a cura da ferida, embora alguns tipos especiais possam ser projetados para se dissolver ou serem absorvidos pelo corpo ao longo do tempo. A grampagem cirúrgica é considerada uma técnica segura e eficaz quando realizada por profissionais treinados, fornecendo estabilidade estrutural e promovendo a cicatrização adequada dos tecidos.

Megacolon é um termo médico que se refere a um aumento anormalmente grande no tamanho do colôn, o segmento final do intestino grosso. Normalmente, o colôn tem aproximadamente 5 a 6 centímetros de diâmetro em adultos saudáveis. No entanto, em indivíduos com megacolon, o diâmetro pode exceder 12 centímetros.

Existem dois tipos principais de megacolon: adquirido e congênito. O megacolon adquirido é mais comum e geralmente é causado por uma condição subjacente, como a doença de Hirschsprung ou o megacolon tóxico, que resulta da obstrução intestinal crônica e/ou infecção. O megacolon congênito, também conhecido como megacolon aganglionar congênito, é uma condição rara em que ocorre um desenvolvimento anormal do sistema nervoso autônomo no intestino grosso, resultando em um aumento no tamanho e dilatação do colôn.

Os sintomas do megacolon podem incluir constipação crônica, distensão abdominal, flatulência, dor abdominal, náuseas e vômitos. Em casos graves, o megacolon pode levar a complicações como impactação fecal, perforação intestinal e sepse. O tratamento do megacolon depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta alterada, terapia de limpeza do intestino e, em casos graves, cirurgia.

Em medicina, dilatação refere-se ao ato de se tornar maior ou fazer algo se tornar maior em diâmetro, tamanho ou volume. Isto geralmente é alcançado por meio do processo de alongamento ou expandindo as paredes internas de um órgão, canal ou orifício do corpo. A dilatação pode ser realizada para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Um exemplo comum de dilatação é a dilatação e curetaje (D&C), um procedimento cirúrgico em que o colo do útero é dilatado (aberto) para permitir a remoção do revestimento interno do útero (endométrio). Este procedimento pode ser realizado para diagnósticos ou tratamento de condições como sangramentos anormais, pólipos uterinos ou abortos espontâneos recorrentes.

Outro exemplo é a dilatação da pupila do olho, que pode ocorrer naturalmente em resposta à diminuição da iluminação ambiente (midríase) ou ser induzida por drogas (miose). A dilatação da pupila é alcançada através do uso de colírios contendo agentes midriáticos, que relaxam o músculo circular da íris, causando a abertura da pupila. Este procedimento pode ser útil em exames oftalmológicos para permitir uma melhor visualização da estrutura do olho.

Em resumo, dilatação é um termo médico que se refere ao ato de aumentar o diâmetro, tamanho ou volume de um órgão, canal ou orifício corporal, geralmente por meio de alongamento ou expansão das paredes internas.

O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, imediatamente adjacente ao estômago. Ele tem aproximadamente 25 cm de comprimento e sua função principal é iniciar o processo de digestão dos alimentos parcialmente digeridos que passam do estômago para o intestino delgado.

O duodeno recebe enzimas digestivas do pâncreas e da vesícula biliar, que são secretadas no lúmen intestinal através de dutos localizados na parede do duodeno. Essas enzimas ajudam a desdobrar as moléculas de carboidratos, proteínas e lipídios em pequenas moléculas que possam ser absorvidas pelas células da mucosa intestinal.

Além disso, o duodeno também secreta bicarbonato, uma base fraca, que neutraliza o ácido clorídrico presente no quimo (mistura de alimentos e sucos gástricos provenientes do estômago) e mantém um pH adequado para a atividade enzimática.

Doenças relacionadas ao duodeno incluem úlceras duodenais, doença de Crohn, tumores benignos ou malignos, e inflamação da mucosa (duodenite).

Esfinterotomia Endoscópica é um procedimento minimamente invasivo realizado por meio de um endoscopio, um tubo flexível com uma câmera e luz à sua extremidade, que permite a visualização do interior dos órgãos. Neste caso, a esfinterotomia endoscópica é geralmente realizada no esfíncter de Oddi, um músculo localizado na junção entre o pâncreas e a vesícula biliar, responsável por regular o fluxo de bilis e suco pancreático para o intestino delgado.

O objetivo do procedimento é abrir ou dividir parcialmente o esfíncter de Oddi quando ele está causando problemas, como obstrução do fluxo de líquidos digestivos ou espasmos dolorosos. Isso geralmente é feito usando um fio cortante ou laser passado pelo canal de trabalho do endoscopio. A abertura parcial do esfíncter pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a função digestiva.

Como qualquer procedimento médico, a esfinterotomia endoscópica também apresenta riscos potenciais, como hemorragias, perfurações ou danos a outros órgãos circundantes. Portanto, é importante que seja realizada por um médico especialista e em um ambiente hospitalar adequado, onde possam ser tratados quaisquer complicações que possam ocorrer.

Os Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório referem-se a uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema digestório, que inclui boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas. Esses procedimentos podem ser classificados em cirurgias abertas ou minimamente invasivas (cirurgia laparoscópica) e podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças inflamatórias, câncer, traumatismos, defeitos congênitos e outras condições médicas.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos do sistema digestório incluem:

1. Gastrectomia - remoção parcial ou total do estômago, geralmente realizada para tratar o câncer de estômago.
2. Colectomia - remoção de parte ou todo o intestino grosso, geralmente realizada para tratar doenças inflamatórias intestinais, diverticulite, câncer colorretal ou outras condições.
3. Hepatopancreatectomia - remoção simultânea do fígado e do pâncreas, geralmente realizada para tratar o câncer de pâncreas avançado.
4. Cirurgia bariátrica - uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no estômago e intestino delgado para promover a perda de peso em pessoas obesas, como gastroplastia vertical, bypass gástrico ou sleeve gastrectomia.
5. Colocação de stents - inserção de tubos flexíveis em órgãos do sistema digestório para manter a passagem aberta e aliviar os sintomas de obstrução.
6. Cirurgia laparoscópica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões e câmeras para visualizar o interior do corpo, geralmente realizada para realizar procedimentos como a remoção de apêndice ou vesícula biliar.
7. Cirurgia robótica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza um braço robótico controlado por um cirurgião para realizar procedimentos complexos com precisão e controle aprimorados.

Defecografia, também conhecida como procolografia ou clisma de bário com fluoroscopia, é um exame de imagem médica que avalia o processo de defecação e a função do reto e do canal anal. Neste exame, o paciente recebe uma solução de bário por enema e, em seguida, é orientado a evacuar enquanto a equipe médica observa e registra os movimentos do intestino grosso usando fluoroscopia. A defecografia pode ajudar a diagnosticar problemas como constipação, incontinência fecal, prolapsos retais, fissuras anais, e outras condições que afetam o funcionamento do intestino grosso. É importante mencionar que, devido à exposição a radiação, este exame só é indicado quando os benefícios diagnósticos superam os riscos potenciais.

Gastrointestinal drugs, also known as gastrointestinal medications or GI drugs, are a class of medications that target the stomach and intestines to treat various conditions related to digestion, absorption, and elimination. These drugs can be used to treat a wide range of gastrointestinal disorders, including acid reflux, heartburn, ulcers, irritable bowel syndrome (IBS), constipation, diarrhea, and inflammatory bowel disease (IBD).

There are several types of gastrointestinal drugs, each with a specific mechanism of action. Here are some examples:

1. Antacids: These medications neutralize stomach acid and provide rapid relief from symptoms such as heartburn and indigestion. Examples include Tums, Rolaids, and Maalox.
2. H-2 receptor antagonists (H2RAs): These drugs reduce the production of stomach acid by blocking histamine receptors in the stomach. Examples include ranitidine (Zantac), cimetidine (Tagamet), and famotidine (Pepcid).
3. Proton pump inhibitors (PPIs): These medications are stronger than H2RAs and work by blocking the enzyme system that produces stomach acid. Examples include omeprazole (Prilosec), lansoprazole (Prevacid), and esomeprazole (Nexium).
4. Antidiarrheal agents: These drugs slow down intestinal motility and increase water absorption in the gut to treat diarrhea. Examples include loperamide (Imodium) and diphenoxylate (Lomotil).
5. Laxatives: These medications stimulate bowel movements and are used to treat constipation. There are several types of laxatives, including bulk-forming laxatives, osmotic laxatives, stimulant laxatives, and stool softeners.
6. Antiemetics: These drugs are used to treat nausea and vomiting. Examples include ondansetron (Zofran) and promethazine (Phenergan).
7. Prokinetic agents: These medications stimulate gastric motility and are used to treat gastroparesis, a condition in which the stomach cannot empty properly. Examples include metoclopramide (Reglan) and domperidone (Motilium).
8. Antispasmodics: These drugs relax smooth muscle in the gut and are used to treat abdominal cramps and pain. Examples include hyoscyamine (Levsin) and dicyclomine (Bentyl).
9. H2 blockers: These medications reduce stomach acid production and are used to treat gastroesophageal reflux disease (GERD), peptic ulcers, and other conditions that cause acid reflux. Examples include ranitidine (Zantac) and famotidine (Pepcid).
10. Antacids: These medications neutralize stomach acid and are used to treat heartburn, indigestion, and other symptoms of acid reflux. Examples include calcium carbonate (Tums), magnesium hydroxide (Milk of Magnesia), and aluminum hydroxide (Maalox).

Lidofenina Tecnécio Tc 99m é um composto radioactivo utilizado como um agente diagnóstico em estudos de medicina nuclear. É especificamente usado em escaneamentos hepatobiliares para avaliar funções do fígado, vias biliares e pâncreas.

A lidofenina é um fármaco que aumenta a secreção biliar, enquanto o Tecnécio Tc 99m é um isótopo radioativo usado como marcador para imagens médicas. Quando a lidofenina é ligada ao Tecnécio Tc 99m, o composto resultante pode ser injetado em um paciente antes de realizar uma série de imagens por meio de uma gama câmera ou tomógrafo computadorizado com emissão de fóton único (SPECT).

Este procedimento permite que os médicos avaliem a função hepática, identifiquem obstruções nas vias biliares e detectem outras condições relacionadas ao fígado, vesícula biliar e pâncreas. A meia-vida do Tecnécio Tc 99m é curta, o que significa que ele decai rapidamente e é eliminado do corpo em poucas horas após a administração.

Colecistectomia é o procedimento cirúrgico no qual o órgão da vesícula biliar é removido. É frequentemente realizado devido a doenças da vesícula biliar, como colelitíase (pedras na vesícula biliar) ou colecistite (inflamação da vesícula biliar). Existem dois tipos principais de colecistectomia: aberta e laparoscópica. A colecistectomia aberta é um procedimento mais tradicional, no qual o cirurgião faz uma incisão maior no abdômen para remover a vesícula biliar. Por outro lado, a colecistectomia laparoscópica é um procedimento menos invasivo, no qual o cirurgião insere uma pequena câmera e instrumentos cirúrgicos em pequenas incisões no abdômen para realizar a remoção da vesícula biliar. A colecistectomia laparoscópica geralmente resulta em uma recuperação mais rápida e menos complicações do que a colecistectomia aberta.

Um divertículo esofágico, também conhecido como divertículo de Zenker ou falso divertículo, é uma bolsa ou saco anormal que se forma na parede do esôfago, geralmente na região superior do esôfago. É causado por uma pressão excessiva e contínua sobre a parede do esôfago, geralmente devido à dificuldade em engolir (disfagia) ou à presença de espasmos musculares anormais no esôfago.

Os sintomas mais comuns incluem dificuldade em engolir, regurgitação de alimentos não digeridos, dolor de garganta, halitose (mau hálito), tosse crônica e perda de peso. Em casos graves, pode haver complicações como infecção, inflamação ou perforação do divertículo, o que pode levar a uma mediastinite (inflamação do tecido conjuntivo do tórax) ou perfuração da artéria carótida.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como a barium swallow ou a endoscopia superior. O tratamento pode variar desde a dieta e terapia de reabilitação da deglutição até a cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas e das complicações associadas.

Eructação, também conhecida como eructo ou flatulência supra-gástrica, refere-se ao ato de expelir gases do estômago através da boca. Durante a digestão, ocorre a produção de gases no estômago e intestinos devido à descomposição dos alimentos e à atuação da flora bacteriana. Às vezes, esses gases podem se acumular no estômago e causar incomodidade, como sensação de plenitude ou dor abdominal.

A eructação é um mecanismo natural do corpo para liberar esse excesso de gases e aliviar a pressão no estômago. Geralmente, isso ocorre de forma involuntária, mas às vezes pode ser provocada intencionalmente. A eructação pode estar associada a vários fatores, como ingestão de ar enquanto se come ou bebe, consumo de alimentos gaseosos ou ricos em gordura, tabagismo, estresse e certas condições médicas, como refluxo gastroesofágico, úlcera gástrica ou dispepsia funcional.

Embora a eructação seja um fenômeno normal, excesso de eructação (mais de três vezes por dia) pode ser um sinal de algum problema de saúde subjacente e deve ser avaliado por um profissional médico.

Os antidiscinéticos são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento de doenças do sistema nervoso central, como a doença de Parkinson e distonias. Eles funcionam reduzindo a rigidez muscular, espasticidade e tremores involuntários, além de ajudar a controlar os movimentos anormais.

Existem diferentes tipos de antidiscinéticos, incluindo:

1. Agonistas dopaminérgicos: estimulam diretamente os receptores dopaminérgicos no cérebro, imitando a ação da dopamina, um neurotransmissor naturalmente presente no cérebro. Exemplos de agonistas dopaminérgicos incluem a bromocriptina, pramipexol e ropinirol.
2. Anticolinérgicos: bloqueiam os receptores muscarínicos no cérebro, reduzindo assim os sintomas discinéticos. Exemplos de anticolinérgicos incluem a benztropina e o trihexifenidila.
3. Inibidores da COMT: inibem a enzima catabolizadora da dopamina, aumentando assim os níveis cerebrais de dopamina. Exemplos de inibidores da COMT incluem o entacapona e o tolcapona.
4. Inibidores da MAO-B: inibem a enzima monoaminoxidase B, aumentando assim os níveis cerebrais de dopamina. Exemplos de inibidores da MAO-B incluem o selegilina e o rasagilina.

É importante ressaltar que cada tipo de antidiscinético tem seus próprios benefícios e riscos, e a escolha do medicamento adequado depende dos sintomas específicos do paciente, da gravidade da doença e das contraindicações médicas. Além disso, os antidiscinéticos podem causar efeitos adversos graves, como distúrbios neurológicos e cardiovasculares, por isso é fundamental que sejam administrados com cuidado e sob a supervisão de um médico especializado.

Encoprese é um termo médico que se refere à evacuação involuntária ou intencional de fezes líquidas ou sólidas em locais inadequados, geralmente em roupas íntimas, além do vaso sanitário. É mais comum em crianças pequenas que ainda estão aprendendo a controlar os movimentos de evacuação intestinal, mas também pode ocorrer em indivíduos de qualquer idade que apresentem problemas de defecação ou constipação crônica. A encoprese pode ser causada por vários fatores, como problemas médicos, psicológicos ou desenvolvimentais, e seu tratamento geralmente requer uma abordagem multidisciplinar que inclua medidas comportamentais, dietéticas e, se necessário, medicamentos ou intervenções cirúrgicas.

Uma laringe artificial, também conhecida como prótese laríngea, é um dispositivo médico usado para substituir a função da laringe (a parte do corpo na garganta que contém as cordas vocais) em pessoas que sofreram danos ou remoção cirúrgica da laringe. A laringe artificial é colocada no paciente durante uma cirurgia e fixada à tráqueia e tecido circundante para permitir a passagem de ar e, em alguns casos, a produção de voz. Existem diferentes tipos de laringes artificiais, dependendo das necessidades do paciente, incluindo modelos que permitem a alimentação e hidratação normais, além da respiração.

O "antro pilórico" é uma parte do estômago humano. Ele se refere à região dilatada do estômago que se conecta ao duodeno, a primeira parte do intestino delgado. O antro pilórico é responsável por armazenar e misturar os alimentos parcialmente digeridos com os sucos gástricos antes de serem empurrados para o duodeno para a etapa final da digestão.

A palavra "antro" refere-se a uma cavidade ou espaço alongado e irregular, enquanto "pilórico" se refere à musculatura do esfíncter que controla o fluxo de conteúdo do estômago para o duodeno. O antro pilórico é um componente importante do sistema digestivo, pois ajuda a garantir que os alimentos sejam devidamente misturados com os ácidos e enzimas gástricas antes de passarem para a próxima etapa da digestão.

Esofagite é um termo médico que se refere à inflamação da mucosa do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Essa condição pode ocorrer devido a várias causas, incluindo refluxo gastroesofágico, infecções, alergias alimentares, uso de certos medicamentos e transtornos autoimunes.

Os sintomas mais comuns de esofagite são dor no peito, dificuldade para engolir (disfagia), azia, dolor de garganta e regurgitação de alimentos. Em casos graves, a esofagite pode causar complicações como estenose esofágica, quando a inflamação leva à formação de cicatrizes e narrowing do lumen do esôfago, ou úlceras esofágicas, que podem sangrar e causar anemia.

O diagnóstico de esofagite geralmente é feito com endoscopia, uma técnica que permite a visualização direta do esôfago e a obtenção de amostras de tecido para análise laboratorial. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicações para reduzir a acidez gástrica, antibióticos para tratar infecções e modificações no estilo de vida, como evitar alimentos que desencadeiam os sintomas e elevar a cabeceira da cama durante o sono. Em casos graves, pode ser necessário cirurgia.

A palavra "azia" não é geralmente usada em medicina. No entanto, às vezes é confundido com "ageusia", que refere-se à perda total do sentido do gosto. A causa mais comum da ageusia é uma infecção viral, como o resfriado comum ou a gripe. Outras causas podem incluir lesões na língua ou no paladar, certos medicamentos e doenças neurológicas. Se você estava procurando por informações sobre a ageusia, recomendo consultar um profissional de saúde se isso está causando preocupação ou se houver outros sintomas.

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