Mecânica Respiratória
Complacência Pulmonar
Resistência das Vias Respiratórias
Medidas de Volume Pulmonar
Respiração Artificial
Troca Gasosa Pulmonar
Respiração com Pressão Positiva
Volume de Reserva Expiratória
Trabalho Respiratório
Pressão do Ar
Ventiladores Mecânicos
Volume de Ventilação Pulmonar
Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto
Pulmão
Músculos Respiratórios
Fenômenos Fisiológicos Respiratórios
Mecânica
Testes de Função Respiratória
Capacidade Residual Funcional
Ventilação Pulmonar
Tórax
Parede Torácica
Respiração
Desmame do Respirador
Capacidade Pulmonar Total
Pressão
Respiração por Pressão Positiva Intrínseca
Fenômenos Biomecânicos
Pneumopatias Obstrutivas
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido
Insuficiência Respiratória
Volume Expiratório Forçado
Anestesia Geral
Monitorização Fisiológica
Modelos Biológicos
Suínos
Dióxido de Carbono
Oxigênio
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Estresse Mecânico
Teoria Quântica
Torção Mecânica
Mecânica Respiratória é um termo usado em medicina e fisiologia para se referir ao processo físico envolvido na ventilação dos pulmões, ou seja, a capacidade de inspirar (preencher os pulmões com ar) e expirar (expulsar o ar dos pulmões). Isso inclui a movimentação do diafragma e dos músculos intercostais para alterar o volume da cavidade torácica, o que resulta em variações de pressão que movem o ar para dentro e para fora dos pulmões. A mecânica respiratória pode ser avaliada clinicamente por meio de vários parâmetros, como a capacidade vital, a compliance pulmonar e a resistência das vias aéreas. Esses fatores são importantes na avaliação do funcionamento dos sistemas respiratório e musculoesquelético envolvidos no processo de respiração.
A complacência pulmonar, também conhecida como hiperextensibilidade ou hiperdistensibilidade do pulmão, é um termo usado para descrever a capacidade dos pulmões em se expandirem além do normal. Isso ocorre quando as estruturas que suportam os pulmões, como os ligamentos e tecido conjuntivo, perdem a sua elasticidade normal.
Em condições normais, os pulmões se expandem e contraem de forma elástica durante a respiração. No entanto, em indivíduos com complacência pulmonar, os pulmões podem se sobre-expandir, o que pode levar a uma série de problemas respiratórios.
A complacência pulmonar pode ser congênita ou adquirida. Algumas das causas mais comuns de complacência pulmonar adquirida incluem doenças pulmonares crônicas, como a fibrose cística e a emfisema, que podem danificar as estruturas de suporte dos pulmões ao longo do tempo.
Os sintomas da complacência pulmonar podem incluir falta de ar, tosse crônica, respiração rápida e superficial, fadiga e ansiedade. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como radiografias de tórax ou tomografias computadorizadas, que podem mostrar os sinais característicos da sobre-expansão dos pulmões.
O tratamento da complacência pulmonar geralmente se concentra em abordar as causas subjacentes e em aliviar os sintomas. Isso pode incluir medicamentos para abrir as vias aéreas, terapia de oxigênio, exercícios respiratórios e, em casos graves, transplante pulmonar.
A resistência das vias respitórias refere-se à medida da oposição ao fluxo de ar durante a ventilação pulmonar. É definida como a relação entre o gradiente de pressão alveolar e o débito de ar associado, geralmente expresso em cmH2O/(L/s) ou em outras unidades de pressão sobre fluxo. A resistência das vias respiratórias pode ser aumentada por diversas condições, como broncoespasmo, edema pulmonar, pneumonia e outras doenças pulmonares ou extrapulmonares que causem restrição torácica. A avaliação da resistência das vias respiratórias pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças respiratórias, especialmente em contextos clínicos como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
As Medidas de Volume Pulmonar referem-se aos diferentes tipos e quantidades de ar que se movem para dentro e para fora dos pulmões durante o processo respiratório. Essas medidas são importantes na avaliação da função pulmonar e podem ser usadas no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares e outras condições de saúde.
Existem quatro principais medidas de volume pulmonar:
1. Volume Corrente (VC): é o volume de ar que é inalado ou exhalado durante uma única inspiração ou expiração normal, geralmente cerca de 500 mililitros em adultos saudáveis.
2. Volume Reservatório Inspiratório (VRI): é o volume adicional de ar que pode ser inalado após uma inspiração máxima normal. Normalmente, é cerca de 3.000 mililitros em adultos saudáveis.
3. Volume Reservatório Expiratório (VRE): é o volume adicional de ar que pode ser exalado após uma expiração forçada. Normalmente, é cerca de 1.100 mililitros em adultos saudáveis.
4. Volume Total Pulmonar (VTP): é a soma do Volume Corrente, Volume Reservatório Inspiratório e Volume Reservatório Expiratório, representando o volume total de ar nos pulmões após uma inspiração máxima. Normalmente, é cerca de 6.000 mililitros em adultos saudáveis.
Além disso, há outras medidas relacionadas à capacidade pulmonar, que é a quantidade total de ar que pode ser movida pelos pulmões durante diferentes tipos de manobras respiratórias. A Capacidade Vital (CV) é o volume máximo de ar que pode ser exalado após uma inspiração máxima e inclui o Volume Corrente, Volume Reservatório Inspiratório e Volume Reservatório Expiratório. A Capacidade Pulmonar Total (CPT) é a soma da Capacidade Vital e do Volume Residual (VR), que é o volume de ar restante nos pulmões após uma expiração forçada máxima. Normalmente, a Capacidade Pulmonar Total é de cerca de 4.800 mililitros em adultos saudáveis.
Respiração Artificial é um procedimento de emergência que fornece oxigênio aos pulmões de uma pessoa quando ela parou de respirar por si mesma. Existem duas técnicas principais para realizar a respiração artificial: a ventilação com boca a boca e a ventilação com um dispositivo de barreira de proteção ou um ventilador manual (ambu-bag). O objetivo é fornecer uma ventilação adequada para manter a oxigenação dos tecidos e vitalidade dos órgãos vitais, até que a pessoa possa respirar por conta própria ou seja possível a utilização de outros métodos de suporte à vida. A respiração artificial é geralmente usada em conjunto com compressões torácicas (RCP) durante uma parada cardiorrespiratória.
A troca gasosa pulmonar é um processo fisiológico fundamental que ocorre nos pulmões, responsável pela transferência de gases entre o ar alveolar e a corrente sanguínea. Este processo permite que o oxigênio (O2) seja absorvido pelo sangue enquanto o dióxido de carbono (CO2), um produto do metabolismo celular, é excretado.
Durante a inspiração, ar rico em oxigênio entra nos pulmões e difunde-se pelos bronquíolos e sacos alveolares. A membrana alveolar-capilar, uma barreira extremamente fina e perfurada por vasos sanguíneos capilares, permite que o oxigênio se difunda do ar alveolar para o sangue. O oxigênio se liga à hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos, formando ooxihemoglobina, que é transportada pelos vasos sanguíneos para os tecidos periféricos.
Ao mesmo tempo, o dióxido de carbono produzido pelo metabolismo celular nos tecidos periféricos é transportado pelo sangue até os pulmões. No interior dos alvéolos, o CO2 se difunde da corrente sanguínea para o ar alveolar e é expirado durante a expiração.
Em resumo, a troca gasosa pulmonar é um processo vital que permite ao organismo obter oxigênio e eliminar dióxido de carbono, mantendo assim a homeostase dos gases no sangue e nos tecidos. Qualquer disfunção ou doença que afete este processo pode resultar em hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue) ou hipercapnia (aumento de CO2 no sangue), com consequências graves para a saúde e, em casos extremos, até mesmo a morte.
'Respiração com Pressão Positiva' é um termo usado em medicina para descrever um tipo de ventilação mecânica em que a pressão do ar fornecido ao paciente é mantida acima da pressão atmosférica, mesmo durante a expiração. Isso é geralmente alcançado por meio de um ventilador ou máquina de respiração que empurra o ar para os pulmões do paciente por meio de uma máscara facial ou tubo endotraqueal.
Existem vários tipos de respiração com pressão positiva, incluindo a ventilação mecânica invasiva (IMV), em que um tubo é inserido na traqueia do paciente, e a ventilação não invasiva (NIV), em que uma máscara facial ou nasal é usada. A pressão positiva pode ajudar a expandir os pulmões e facilitar a respiração, especialmente em pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica. No entanto, o uso prolongado de ventilação com pressão positiva também pode ter riscos, como danos nos tecidos dos pulmões e infecções.
Em termos médicos, o Volume de Reserva Expiratória (FEV, do inglês Forced Expiratory Volume) refere-se à quantidade de ar que uma pessoa é capaz de exalar rapidamente após uma inspiração máxima. É frequentemente usado como um parâmetro para avaliar a função pulmonar e o grau de obstrução das vias aéreas em doenças respiratórias, como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).
O FEV é geralmente medido durante um teste de função pulmonar, no qual o paciente inspira profundamente e, em seguida, expira tão rápida e forte quanto possível. A quantidade de ar exalado é então medida e registrada ao longo de diferentes períodos de tempo, como um segundo (FEV1), dois segundos (FEV2) ou até o final da expiração (FEVmax).
O Volume de Reserva Expiratória é uma medida importante porque fornece informações sobre a capacidade dos pulmões para exalar ar rapidamente e completamente. Em doenças que causam obstrução das vias aéreas, como asma e DPOC, o FEV pode estar reduzido, indicando uma diminuição na capacidade de movimentar ar pelos pulmões. Além disso, o rácio entre o FEV1 e a Capacidade Vital Forçada (FVC, do inglês Forced Vital Capacity) é um parâmetro comumente usado para avaliar a gravidade da obstrução das vias aéreas.
Em termos médicos, "trabalho respiratório" refere-se à quantidade de energia gasta ou força necessária para inspirar e expirar ar em andamentos da ventilação pulmonar. É frequentemente expresso em jogos-por-minuto (ou litros por minuto) multiplicados pela diferença entre a pressão parcial de oxigénio inalação e exalação, geralmente medida em centímetros de água (cmH2O). O trabalho respiratório é um conceito importante na fisiologia respiratória e na medicina respiratória, particularmente no que diz respeito a doentes com doenças pulmonares obstrutivas ou restrictivas, como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) ou fibrose pulmonar. Em tais casos, o aumento do trabalho respiratório pode levar a dispneia (falta de ar), cansaço e outros sintomas desagradáveis.
'Pressão do Ar' é um termo médico que se refere à força exercida pelo ar circundante sobre qualquer superfície. Em medicina, a pressão do ar é geralmente discutida em relação à fisiologia respiratória. A pressão atmosférica normal ao nível do mar é de cerca de 760 milímetros de mercúrio (mmHg), ou aproximadamente 101,3 kilopascal (kPa).
Ao inspirar, os músculos respiratórios trabalham para expandir os pulmões, reduzindo a pressão interna dos pulmões abaixo da pressão atmosférica, permitindo que o ar seja aspirado neles. Ao expirar, os músculos respiratórios relaxam, fazendo com que os pulmões recuem para seu tamanho normal e a pressão interna aumente acima da pressão atmosférica, forçando o ar a ser exalado.
Alterações na pressão do ar também podem afetar a fisiologia respiratória. Por exemplo, em altitudes mais elevadas, a pressão atmosférica é menor, o que pode levar a hipoxia (baixa concentração de oxigênio no sangue) se os indivíduos não adaptarem adequadamente às mudanças na pressão parcial de oxigênio. Em contraste, mergulhadores que descem a grandes profundidades podem experimentar aumento da pressão do ar ao redor deles, o que pode levar a barotrauma (lesões causadas por variações na pressão) se não forem equilibradas adequadamente.
Ventiladores mecânicos, também conhecidos como ventiladores ou respiradores controlados por máquina, são dispositivos médicos usados para fornecer assistência respiratória a pacientes que não podem respirar suficientemente por conta própria. Esses equipamentos são frequentemente utilizados em unidades de terapia intensiva (UTI) e em ambientes cirúrgicos.
Os ventiladores mecânicos trabalham fornecendo gases respiráveis, como oxigênio e ar, aos pulmões do paciente por meio de um tubo endotraqueal ou traqueostomia. Eles podem ser ajustados para variar a taxa de respiração, o volume tidal (quantidade de ar inspirada em cada respiro) e a fração de oxigênio inspirada (FiO2), entre outros parâmetros, de acordo com as necessidades do paciente.
Existem diferentes tipos de ventiladores mecânicos, incluindo ventiladores de volume controlado, pressão controlada e modos híbridos. Cada um desses modos tem suas indicações específicas e é selecionado com base na avaliação clínica do paciente.
A utilização adequada dos ventiladores mecânicos requer conhecimento profissional e experiência em mecânica respiratória, monitoramento frequente da condição do paciente e ajustes regulares do equipamento para garantir a segurança e o conforto do paciente.
Em termos médicos, o "Volume de Ventilação Pulmonar" (VVP) refere-se ao volume total de ar que é inalado e exhalado a partir dos pulmões durante um ciclo completo de respiração normal. Isto inclui tanto o ar que preenche os espaços aéreos nos pulmões (volume corrente) como o ar residual que permanece nos pulmões após uma expiração forçada máxima. Em adultos saudáveis, o VVP normalmente varia entre 400 a 700 mililitros de ar, dependendo do tamanho corporal e da idade. A medição do VVP pode ser útil em várias situações clínicas, como no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares ou durante procedimentos médicos que exijam a ventilação mecânica dos pulmões.
A Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto (SDRA) é uma forma grave de lesão pulmonar aguda, caracterizada por inflamação generalizada dos pulmões e danos à sua barreira alvéolo-capilar. Isso leva a uma infiltração de fluido nos alvéolos, resultando em hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e dificuldade respiratória. A SDRA geralmente ocorre em pacientes gravemente enfermos, especialmente aqueles que sofreram trauma, pneumonia, sepse ou outras doenças graves. Os sintomas incluem falta de ar, baixa saturação de oxigênio no sangue, aumento da frequência respiratória e rigidez torácica. O tratamento geralmente inclui ventilação mecânica, terapia de suporte à vida e medicações para reduzir a inflamação.
De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.
Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.
A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.
Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.
Os músculos respiratórios são aqueles envolvidos no processo da ventilação pulmonar, ou seja, na inspiração (inalação) e expiração (expulsão) do ar dos pulmões. Eles ajudam a movimentar o ar para dentro e para fora dos pulmões, permitindo assim a troca gasosa entre o ar e o sangue.
Os principais músculos respiratórios incluem:
1. Diafragma: é o músculo primário da inspiração. Ele se encontra na base da caixa torácica e, ao contrair-se, desce e aumenta o volume da cavidade torácica, criando uma pressão negativa que faz com que o ar entre nos pulmões.
2. Músculos intercostais externos: localizam-se entre as costelas e ajudam na expansão da parede torácica durante a inspiração. Contraem-se para aumentar o ângulo entre as costelas, elevando assim as costelas e alongando o tórax, o que resulta em um aumento do volume pulmonar.
3. Músculos escalenos: situam-se na região lateral do pescoço e ajudam na inspiração ao elevar as primeiras costelas.
4. Músculos serráteis posteriores: localizados nas regiões laterais da coluna vertebral, eles auxiliam na expansão torácica durante a inspiração ao puxarem as costelas inferiores para trás e para cima.
5. Músculos abdominais: desempenham um papel importante na expiração forçada, especialmente durante exercícios físicos intensos ou tosse. Contraem-se para diminuir o volume da cavidade abdominal, aumentando assim a pressão intra-abdominal e forçando o diafragma a se mover para cima, comprimindo os pulmões e expulsando o ar dos mesmos.
6. Músculos intercostais externos: situam-se entre as costelas e auxiliam na expansão torácica durante a inspiração ao alongarem o tórax.
7. Músculos do pescoço (sternocleidomastoid, omohyoideus e outros): podem contribuir para a inspiração ao elevar as primeiras costelas ou ao alongar o pescoço.
Os fenômenos fisiológicos respiratórios referem-se aos processos normais e vitais que ocorrem no sistema respiratório para permitir a troca gasosa entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Esses fenômenos incluem:
1. Ventilação alveolar: É o processo de preenchimento e esvaziamento dos sacos alveolares com ar durante a inspiração e expiração, respectivamente. A ventilação alveolar permite que o ar rico em oxigênio chegue aos alvéolos enquanto o dióxido de carbono é eliminado do corpo.
2. Troca gasosa: É o processo de difusão de gases entre o ar alveolar e o sangue capilar que circunda os alvéolos. O oxigênio se difunde do ar alveolar para o sangue, enquanto o dióxido de carbono se difunde do sangue para o ar alveolar.
3. Transporte de gases no sangue: Após a troca gasosa nos alvéolos, o oxigênio e o dióxido de carbono são transportados pelo sistema circulatório para os tecidos periféricos. O oxigênio é transportado principalmente ligado à hemoglobina nas hemácias, enquanto o dióxido de carbono é transportado como íon bicarbonato dissolvido no plasma sanguíneo e em pequena quantidade ligado à hemoglobina.
4. Regulação da ventilação: O sistema nervoso controla a frequência e a profundidade da respiração, garantindo que as necessidades metabólicas de oxigênio e remoção de dióxido de carbono sejam atendidas. A regulação da ventilação é mediada por mecanismos centrais e periféricos que detectam variações nos níveis de gases sanguíneos e pH.
5. Respostas à hipóxia e hipercapnia: Em situações em que os níveis de oxigênio são insuficientes ou os níveis de dióxido de carbono excessivos, o organismo responde com mecanismos adaptativos, como a hiperventilação e a redistribuição do fluxo sanguíneo para preservar as funções vitais.
Esses processos interdependentes garantem a homeostase dos gases no corpo humano e são essenciais para a manutenção da vida.
Na medicina, a palavra "mecânica" geralmente se refere à anatomia e fisiologia do corpo humano, particularmente em relação ao movimento e função dos órgãos e sistemas. A mecânica corporal envolve o estudo de forças, como pressão e tensão, que atuam sobre as estruturas do corpo, bem como a maneira como essas forças afetam o movimento e a função dos órgãos.
Por exemplo, a mecânica respiratória refere-se ao movimento da caixa torácica durante a respiração e às forças que atuam sobre os pulmões para permitir a entrada e saída de ar. A mecânica cardiovascular refere-se à maneira como o coração gera pressão para impulsionar a sangue pelos vasos sanguíneos.
Em geral, a compreensão da mecânica corporal é fundamental para o diagnóstico e tratamento de uma variedade de condições médicas, especialmente aquelas que envolvem disfunção ou dor em sistemas móveis do corpo, como o sistema musculoesquelético.
Os Testes de Função Respiratória (TFR) são um grupo de procedimentos diagnósticos utilizados para avaliar a capacidade pulmonar e a função respiratória. Eles fornecem informações quantitativas sobre as diferentes fases do processo respiratório, como a ventilação (ou seja, o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões), a difusão (ou seja, a transferência de gás entre o ar alveolar e o sangue capilar) e a perfusão (ou seja, o fluxo sanguíneo pelos pulmões).
Existem diferentes tipos de TFR, incluindo:
1. Espirometria: É o teste mais comum de função respiratória, que mede a velocidade e o volume do ar exalado dos pulmões após uma inspiração máxima forçada. A espirometria é usada para diagnosticar e monitorar doenças pulmonares obstrutivas, como bronquite crônica e emphysema.
2. Teste de difusão do monóxido de carbono (DLCO): Este teste avalia a capacidade dos pulmões em transferirem o oxigênio do ar inspirado para o sangue. É útil no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares restrictivas, como fibrose pulmonar.
3. Plethysmografia corporal: Este teste mede a capacidade total dos pulmões e é usado principalmente no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares restrictivas.
4. Testes de exercício cardiopulmonar (CPET): Esses testes avaliam a resposta cardiovascular e respiratória ao exercício, fornecendo informações sobre a capacidade funcional do paciente e a causa de sua dispneia (falta de ar).
Os TFR são realizados por técnicos especialmente treinados em centros médicos ou hospitais e os resultados são interpretados por um médico especialista em pneumologia.
A capacidade residual funcional (CRF) é um termo usado na medicina para descrever a quantidade de ar que uma pessoa pode ainda expirar após tomar uma inspiração máxima. Essa medida é frequentemente utilizada em pacientes com doenças pulmonares, como asma, fibrose cística ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), para avaliar a gravidade da doença e monitorar a resposta ao tratamento.
A CRF pode ser medida diretamente por meio de testes spirométricos, que envolvem a respiração em um dispositivo conectado a um computador que mede o volume e a velocidade do ar inspirado e expirado. O resultado é expresso como um valor absoluto (em mililitros ou litros) ou como uma porcentagem da capacidade vital forçada (CVF), que é o maior volume de ar que uma pessoa pode expirar após uma inspiração máxima.
Uma CRF reduzida pode indicar a presença de obstrução das vias aéreas, rigidez do tecido pulmonar ou outras anormalidades estruturais ou funcionais dos pulmões. Além disso, a CRF está frequentemente associada à capacidade de realizar atividades físicas e à qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com doenças pulmonares.
O termo "oscilometry" refere-se a um método de medição que envolve a avaliação da oscilação ou variação periódica de uma quantidade física, geralmente em relação ao sistema auditivo. No contexto médico, especialmente na otolaringologia (especialidade médica que lida com doenças dos ouvidos, nariz e garganta), a oscilometria é usada principalmente para avaliar a função do ouvido médio, particularmente a sua compliance (capacidade de se deformar) e impedância acústica (oposição à propagação de som).
A técnica mais comum de oscilometria é a tonometria de impulsos, também conhecida como timpanometria. Neste procedimento, um pequeno alto-falante gera breves pulsos de pressão e volume de ar no canal auditivo externo, o que faz com que o tímpano e a cadeia ossicular (osso estribo, martelo e bigorna) se movam. Esses movimentos são então detectados por um microfone no auscultador, permitindo a medição da compliance do ouvido médio e da impedância acústica em diferentes pressões de ar.
A oscilometria fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural e funcional do ouvido médio, o que pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições, como otites médias, disfunção da tuba de Eustáquio, perfurações timpânicas e outras patologias. Além disso, os resultados da oscilometria podem ser úteis na avaliação pré-operatória e pós-operatória de cirurgias do ouvido médio e da orelha interna.
Decúbito ventral é um termo médico que se refere à posição de decúbito ou reclinada na qual a pessoa está deitada sobre o ventre, com o peito e o abdômen voltados para baixo. Também pode ser descrita como a posição em que a face é direcionada ao chão. É uma das três posições principais de decúbito, juntamente com decúbito dorsal (deitado sobre a parte de trás) e decúbito lateral (deitado de um lado). Em alguns contextos clínicos, a posição de decúbito ventral pode ser usada para fins terapêuticos ou para realizar procedimentos médicos específicos.
Em termos médicos, ventilação pulmonar refere-se ao processo de preenchimento e esvaziamento dos pulmões, permitindo a troca adequada de gases entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Isto é fundamental para a manutenção da homeostase do óxido níveis de carbono e oxigénio no sangue.
A ventilação pulmonar é conseguida através do movimento dos músculos respiratórios, especialmente o diafragma e os músculos intercostais, que trabalham em conjunto para criar um gradiente de pressão entre o interior e o exterior dos pulmões. Durante a inspiração, esses músculos relaxam e encurtam, causando a expansão do tórax e diminuindo a pressão interna dos pulmões abaixo da pressão atmosférica, o que resulta no ar fluindo para os pulmões. Durante a expiração, esses músculos relaxam e alongam-se, aumentando a pressão interna dos pulmões acima da pressão atmosférica, levando ao esvaziamento dos pulmões e à expulsão do ar.
A ventilação pulmonar pode ser afetada por uma variedade de condições médicas, como doenças pulmonares, problemas neuromusculares e distúrbios da consciência, que podem resultar em hipoventilação ou hiperventilação. Nestes casos, a ventilação mecânica pode ser necessária para assegurar uma ventilação adequada e prevenir complicações graves, como a falha respiratória aguda.
Inalação é um termo médico que se refere à maneira de tomar medicamentos ou substâncias intoxicantes por via respiratória, inspirando-as profundamente no sistema respiratório. Isto geralmente é alcançado através do uso de spray inalador, nebulizadores, inalação de vapor ou fumo. A inalação permite que os medicamentos atingam rapidamente o local de ação no corpo, como nos pulmões, proporcionando um alívio rápido dos sintomas, particularmente em doenças respiratórias como asma e bronquite. No entanto, a inalação também pode ser uma forma perigosa de consumo de drogas ilícitas, pois pode causar danos graves aos pulmões e outros órgãos.
Expiração, em termos médicos, refere-se ao ato ou processo de exalar ou expulsar ar fora dos pulmões. Normalmente, isso ocorre quando os músculos intercostais e do diafragma se relaxam, diminuindo o volume da cavidade torácica e aumentando a pressão intrapulmonar. Isso leva ao fluxo de ar dos alvéolos para a tráqueia e, em seguida, para a atmosfera através da boca ou nariz. A expiração é um processo passivo na maioria das vezes, mas pode ser ativa durante a exercício físico intenso, quando os músculos abdominais se contraiem, aumentando a pressão intra-abdominal e forçando o ar para fora dos pulmões.
O tórax, também conhecido como cavidade torácica, é a região do corpo humano localizada entre o pescoço e a região abdominal. É revestida por 12 pares de costelas e é protegida por um esterno na sua parte anterior. Atrás, é formado pelas vértebras torácicas.
O tórax contém importantes órgãos do sistema respiratório e circulatório, como os pulmões, o coração, a traqueia, os bronquíolos, os brônquios e os grandes vasos sanguíneos. Além disso, também abriga o esôfago, o timo e os nervos vagos.
A parede torácica é formada por músculos intercostais, que auxiliam na respiração, e ainda possui uma membrana serosa chamada pleura, que recobre os pulmões e a cavidade torácica, permitindo o movimento livre dos pulmões durante a respiração.
Em termos médicos, "pneumoperitônio artificial" refere-se a um procedimento em que o abdômen é inflado intencionalmente com gás, geralmente ar estéril, para criar um espaço entre as camadas da membrana serosa do abdômen (peritônio). Esse procedimento é frequentemente realizado durante cirurgias abdominais, especialmente em laparoscopias, para facilitar a visualização e o acesso às estruturas abdominais.
Durante a laparoscopia, uma agulha ou um trocar é inserido na parede abdominal para introduzir o gás no abdômen. O aumento da pressão dentro do abdômen separa as paredes dos órgãos, criando assim um campo de visão amplo e claro para o cirurgião. Após a cirurgia, o gás é gradualmente liberado, e o abdômen retorna à sua condição normal.
Embora o pneumoperitônio artificial seja geralmente seguro, pode haver complicações associadas, como lesões vasculares ou intestinais durante a inserção do trocar, infecções, e em casos raros, danos às estruturas pulmonares. É importante que o procedimento seja realizado por um profissional de saúde treinado e experiente para minimizar os riscos associados.
A parede torácica é a estrutura anatômica que forma a cavidade torácica e fornece proteção aos órgãos internos do tórax, como os pulmões, o coração e grandes vasos sanguíneos. Ela consiste em ossos (coluna vertebral, costelas e esterno), músculos, tecido conjuntivo, nervos e vasos sanguíneos. A parede torácica é responsável por permitir a movimentação da caixa torácica durante a respiração, fornecer suporte postural e proteger os órgãos internos dos traumas físicos.
Gasometria é um exame laboratorial que mede a quantidade e os tipos de gases no sangue, como o oxigênio (O2) e o dióxido de carbono (CO2). Também pode medir o pH do sangue, que reflete seu nível de acidez ou alcalinidade. A gasometria é frequentemente usada para avaliar a função pulmonar e a acidose ou alcalose metabólica em indivíduos com problemas respiratórios, renais ou metabólicos. O exame pode ser realizado em amostras de sangue arterial, venoso ou capilar. Os resultados da gasometria ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar condições como asma, insuficiência respiratória, pneumonia, diabetes e problemas no fígado ou rins.
Em termos médicos, a respiração é um processo fisiológico essencial para a vida que consiste em duas etapas principais: a ventilação e a troca gasosa.
1. Ventilação: É o movimento de ar em e fora dos pulmões, permitindo que o ar fresco rico em oxigênio entre nos pulmões enquanto o ar viciado rico em dióxido de carbono é expelido. Isto é conseguido através da expansão e contração do tórax, impulsionada pelos músculos intercostais e do diafragma, durante a inspiração e expiração, respectivamente.
2. Troca Gasosa: É o processo de difusão ativa de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue. O oxigênio dissolve-se no plasma sanguíneo e é transportado pelos glóbulos vermelhos (hemoglobina) para os tecidos periféricos, onde é consumido durante a produção de energia celular através do processo de respiração celular. O dióxido de carbono, um subproduto da respiração celular, difunde-se dos tecidos para os pulmões e é expelido durante a expiração.
A respiração é controlada automaticamente pelo sistema nervoso autônomo, no entanto, também pode ser influenciada pela atividade voluntária, como por exemplo, durante a fala ou exercícios físicos intensivos. A falta de oxigênio (hipóxia) ou excesso de dióxido de carbono (hipercapnia) no sangue podem desencadear respostas compensatórias para manter a homeostase dos gases sanguíneos e garantir a integridade dos tecidos e órgãos vitais.
Em fisiologia, a elasticidade é a capacidade de um tecido ou órgão de estender-se e, em seguida, retornar à sua forma original quando a força que causou a extensão é removida. Essa propriedade é importante em várias partes do corpo humano, como nos pulmões, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
No contexto respiratório, a elasticidade dos pulmões permite que eles se expandam durante a inalação e se contraiam durante a expiração. A perda de elasticidade nos pulmões pode levar a problemas respiratórios, como a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
No sistema cardiovascular, a elasticidade dos vasos sanguíneos permite que eles se dilatem e contraem para regular o fluxo sanguíneo. A perda de elasticidade nos vasos sanguíneos pode levar a hipertensão arterial e outros problemas cardiovasculares.
Em geral, a elasticidade é uma propriedade importante dos tecidos do corpo humano, pois permite que eles se adaptem a diferentes forças e estímulos enquanto mantêm sua forma e função.
A "Desmame do Respirador" ou "Weaning from Ventilator" é o processo gradual na retirada da ventilação mecânica, um tipo de suporte à respiração que é fornecido a pacientes com falha respiratória aguda ou crônica. O objetivo do desmame do respirador é ajudar o paciente a recuperar sua capacidade pulmonar e a respirar por conta própria, minimizando assim os riscos associados à ventilação mecânica de longo prazo, como infecções, lesões pulmonares e outras complicações.
O processo de desmame do respirador geralmente começa com a redução da fração de oxigênio inspirado (FiO2) e da pressão positiva nas vias aéreas (PEEP), seguida pela diminuição da taxa de respirações assistidas (também conhecida como taxa de sopro) fornecidas pelo ventilador. Ao longo do processo, o paciente é constantemente avaliado em relação à sua capacidade de manter uma ventilação adequada e oxigenação sanguínea. Se o paciente apresentar dificuldades no processo de desmame, as configurações do ventilador podem ser ajustadas ou outras medidas de suporte à respiração podem ser adicionadas, como a CPAP (pressão positiva contínua das vias aéreas) ou a BiPAP (pressão positiva nas vias aéreas durante a inspiração e a expiração).
O processo de desmame do respirador requer cuidados intensivos e é supervisionado por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas respiratórios e terapeutas da fala. A duração do processo varia de acordo com as condições clínicas do paciente e pode demorar de horas a dias ou mesmo semanas.
A Capacidade Pulmonar Total (CPT) é o volume total de ar que os pulmões podem conter quando eles estão completamente inflados. Ela é geralmente expressa em litros e pode ser medida usando um espirômetro, um dispositivo que mede a quantidade e velocidade do ar inspirado e exalado pelos pulmões.
A CPT é composta por três volumes principais de ar: o volume corrente (a quantidade de ar inspirada e exalada durante a respiração normal), o volume residual (a quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima) e o volume inspiratório reservatório (a quantidade adicional de ar que pode ser inspirada após a inspiração normal).
A capacidade pulmonar total é um parâmetro importante para avaliar a função respiratória, pois fornece informações sobre a integridade estrutural e funcional dos pulmões. Ela pode ser reduzida em doenças pulmonares obstrutivas, como a bronquite crônica e o enfisema, ou restritivas, como a fibrose pulmonar. Além disso, a CPT pode ser utilizada para calcular outros parâmetros respiratórios, tais como a capacidade vital e a reserva vital inspiratória.
Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).
Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:
1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.
A "Respiração por Pressão Positiva Intrínseca" (RPPI) é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que a pressão nos pulmões é persistentemente elevada acima da pressão atmosférica durante a expiração. Isso pode ocorrer devido à obstrução das vias aéreas ou ao aumento da resistência nas mesmas, o que leva à dificuldade em exalar o ar e consequente aumento da pressão nos pulmões. A RPPI pode ser associada a diversas condições, como asma, bronquite crônica, fibrose cística e outras doenças respiratórias crônicas. Em alguns casos, a RPPI pode levar à sobrecarga cardiovascular e insuficiência respiratória, especialmente se não for tratada adequadamente.
Espirometria é um teste comum usado para avaliar a função pulmonar e diagnosticar doenças respiratórias. Ele mede o volume e a velocidade dos gases (ar) inalados e exalados pelos pulmões. A espirometria pode ajudar a identificar condições como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), fibrose cística e outras doenças que afetam a capacidade dos pulmões de se expandirem e contrair normalmente.
Durante o teste, o paciente é instruído a inspirar profundamente e, em seguida, expirar tão rápido e forte quanto possível em um tubo conectado a um espirômetro, que registra as medidas. O teste geralmente é realizado em várias tentativas para obter resultados consistentes.
Os parâmetros comumente avaliados na espirometria incluem o volume expiratório forçado (VEF) em 1 segundo (FEV1), a capacidade vital forçada (CVF) e a relação FEV1/CVF. Essas medidas podem ser comparadas com valores normais para a idade, sexo e tamanho do paciente para ajudar no diagnóstico e monitoramento da gravidade da doença respiratória.
Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.
A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.
Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:
* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.
As pneumopatias obstrutivas são um grupo de doenças pulmonares caracterizadas por uma diminuição parcial ou completa do fluxo de ar para os pulmões devido à obstrução das vias aéreas. Essa obstrução pode ser causada por vários fatores, como a constrição ou inflamação dos músculos e tecidos que cercam as vias aéreas, o acúmulo de muco ou outros líquidos nas vias aéreas, ou a presença de tumores ou corpos estranhos.
Existem vários tipos diferentes de pneumopatias obstrutivas, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, bronquiectasia e fibrose cística. A DPOC é uma doença progressiva que geralmente afeta pessoas com histórico de tabagismo e se caracteriza por tosse persistente, falta de ar e produção excessiva de muco. O asma é uma doença inflamatória recorrente das vias aéreas que pode causar sibilâncias, falta de ar e opressão no peito. A bronquiectasia é uma doença em que os brônquios se dilatam e se tornam inchados, o que dificulta a expulsão do muco. A fibrose cística é uma doença genética hereditária que afeta os órgãos do corpo, incluindo os pulmões, e causa a produção de muco espesso e pegajoso que pode obstruir as vias aéreas.
O tratamento das pneumopatias obstrutivas geralmente inclui medicações para abrir as vias aéreas e reduzir a inflamação, terapia de reabilitação pulmonar, oxigênio suplementar e, em alguns casos, cirurgia. É importante que as pessoas com pneumopatias obstrutivas trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para gerenciar os sintomas e prevenir complicações.
A Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDRR), também conhecida como Distress Respiratory Infantil (DRI) em inglês, é uma condição comum em recém-nascidos prematuros e às vezes em bebês nascidos a termo. A SDRR ocorre quando os pulmões do bebê não estão produzindo quantidade suficiente de surfactante, um líquido que ajuda a manter as vias aéreas abertas.
Os sinais e sintomas da SDRR geralmente surgem nas primeiras 24 horas de vida do bebê e podem incluir:
* Respiração rápida ou superficial
* Aumento do ritmo cardíaco
* Retrações, que são a entrada da pele entre as costelas ou abaixo do tórax durante a respiração
* Narinas alargadas
* Pele azulada (cilícia) em torno da boca, nariz, mãos ou pés
* Tosse ou soprosinho
O tratamento para SDRR geralmente inclui oxigênio suplementar, ventilação mecânica e surfactante sintético. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária. O prognóstico para bebês com SDRR depende da gravidade da doença e de outros fatores de saúde subjacentes. A maioria dos bebês prematuros que desenvolvem SDRR se recuperam completamente, mas alguns podem experimentar problemas respiratórios persistentes ou outras complicações de saúde a longo prazo.
Insuficiência Respiratória é um termo médico que descreve uma condição em que os pulmões não são capazes de fornecer ao corpo oxigênio suficiente ou remover dióxido de carbono suficiente. Isso pode ocorrer devido a várias causas, como doenças pulmonares, problemas no sistema respiratório ou outras condições médicas que afetam a capacidade dos pulmões de funcionar corretamente.
Existem dois tipos principais de insuficiência respiratória: hipóxica e hipercápnica. A insuficiência respiratória hipóxica ocorre quando os níveis de oxigênio no sangue são muito baixos, enquanto a insuficiência respiratória hipercâpnica ocorre quando os níveis de dióxido de carbono no sangue estão muito altos.
Os sintomas da insuficiência respiratória podem incluir falta de ar, respiração rápida ou superficial, fadiga, confusão e batimento cardíaco acelerado. O tratamento depende da causa subjacente da insuficiência respiratoria e pode incluir oxigênio suplementar, medicamentos, terapia de reabilitação pulmonar ou ventilação mecânica. Em casos graves, a insuficiência respiratória pode ser uma condição potencialmente letal e requer tratamento imediato.
Em termos médicos, "Volume Expiratório Forçado" (VEF) refere-se ao volume de ar que é expelido pelos pulmões durante a expiração forçada, geralmente medido em litros. É uma medida comumente usada na avaliação da função pulmonar e pode ser expressa como um valor absoluto ou como uma fração do volume vital (a quantidade máxima de ar que pode ser movida para fora dos pulmões após uma inspiração máxima). O VEF pode ser medido em diferentes momentos durante a expiração, resultando em diferentes parâmetros como o VEF1 (o volume expirado no primeiro segundo) e o VEF25-75 (a média do volume expirado entre os 25% e 75% da capacidade vital forçada). Essas medidas podem ajudar a diagnosticar e a monitorizar condições pulmonares, como asma, DPOC e fibrose cística.
A anestesia geral é um tipo de anestesia em que o paciente é colocado em um estado de inconsciência induzido intencionalmente, para que ele não tenha percepção do procedimento cirúrgico ou outro tratamento médico invasivo. Isso é alcançado através da administração de vários medicamentos, geralmente por via intravenosa e inalação, que suprimem a atividade cerebral e o controle motor, reduzindo ou eliminando a dor, a memória e as respostas fisiológicas ao procedimento.
A anestesia geral geralmente consiste em três fases: indução, manutenção e recuperação. A indução é o processo de administrar os medicamentos para iniciar e mantenir a inconsciência. A manutenção é o período em que o paciente está anestesiado durante o procedimento cirúrgico, o que geralmente requer a administração contínua de medicamentos anestésicos. A recuperação refere-se ao processo de reverter os efeitos dos medicamentos anestésicos após o procedimento, permitindo que o paciente retorne gradualmente à consciência e à capacidade de respirar e manter a própria estabilidade hemodinâmica.
A anestesia geral é administrada por um anestesiologista, um médico especialmente treinado em anestesiologia, que monitora continuamente os sinais vitais do paciente durante o procedimento e ajusta a dose de medicamentos conforme necessário para garantir a segurança e o conforto do paciente. Embora a anestesia geral seja considerada uma técnica segura, ela pode acarretar riscos e complicações, como reações alérgicas aos medicamentos, problemas respiratórios, danos nos dentes ou outros tecidos, e alterações na pressão arterial e ritmo cardíaco. Por isso, é importante que o paciente discuta abertamente com o anestesiologista quaisquer preocupações ou problemas de saúde relevantes antes do procedimento.
Em termos médicos, a monitorização fisiológica refere-se ao processo contínuo ou intermitente de acompanhar e medir as funções vitais e outros parâmetros fisiológicos de um indivíduo, geralmente em situações clínicas em que a saúde do paciente possa estar em risco. Isto pode incluir a monitorização de sinais vitais como pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e saturação de oxigénio no sangue, bem como outros parâmetros como temperatura corporal, nível de oxigénio no sangue e função renal. A monitorização fisiológica é essencial em ambientes hospitalares, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTI), durante e após procedimentos cirúrgicos e em situações de emergência, ajudando a detectar quaisquer alterações anormais na condição do paciente o mais rapidamente possível, permitindo assim uma intervenção médica rápida e eficaz. Além disso, a monitorização fisiológica também pode ser usada em contextos não clínicos, como em estudos de desempenho esportivo ou pesquisas científicas, para avaliar as respostas fisiológicas do corpo a diferentes estímulos e condições.
O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.
Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:
1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.
2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.
3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.
4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.
5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).
Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.
"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.
O dióxido de carbono (CO2) é um gás incolor e inodoro que ocorre naturalmente na Terra. É produzido como um subproduto do metabolismo celular em seres vivos, processo no qual o órgão dos animais converte o açúcar e outros combustíveis orgânicos em energia, liberando dióxido de carbono no processo. Além disso, o dióxido de carbono é um gás residual produzido pela queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo.
Em termos médicos, o dióxido de carbono desempenha um papel importante na regulação da respiração humana. A concentração normal de CO2 no ar que inspiramos é de cerca de 0,04%, enquanto a concentração de CO2 no ar que expiramos é de aproximadamente 4%. Quando os nossos pulmões expiram, eles libertam dióxido de carbono como um subproduto do metabolismo celular.
Em condições normais, o nosso corpo mantém a concentração de CO2 em níveis relativamente constantes, variando entre 35 e 45 mmHg (milímetros de mercúrio). Se os nossos pulmões não conseguirem remover o suficiente dióxido de carbono do nosso sangue, a concentração de CO2 no sangue aumentará, o que pode levar a uma série de sintomas, como confusão, letargia, respiração superficial e, em casos graves, parada cardíaca ou respiratória.
Em resumo, o dióxido de carbono é um gás naturalmente presente na Terra que desempenha um papel importante no metabolismo celular e na regulação da respiração humana. É produzido como um subproduto do metabolismo celular em nossos corpos, e os pulmões são responsáveis por remover o suficiente dióxido de carbono do nosso sangue para manter a concentração de CO2 em níveis saudáveis.
De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.
No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.
Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.
Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é um termo usado para descrever um grupo de doenças pulmonares progressivas que causem obstrução ao fluxo de ar dos pulmões. As doenças incluídas neste grupo são bronquite crônica e enfisema, e muitos fumantes desenvolvem ambas as condições.
A bronquite crônica é definida por uma tosse persistente com catarro (muco) por pelo menos três meses do ano por dois anos consecutivos. O enfisema é uma doença que causa danos aos sacos aéreos (alvéolos) dos pulmões, levando ao colapso dos brônquios mais pequenos e à perda de elasticidade dos pulmões. Isso dificulta a expiração do ar dos pulmões.
Os sintomas comuns da DPOC incluem tosse crónica, produção de catarro, falta de ar, sibilâncias e fadiga. O diagnóstico geralmente é confirmado por testes de função pulmonar, que medem a capacidade dos pulmões para inalar e exalar o ar. A doença não tem cura, mas os sintomas podem ser geridos com medicamentos, terapia física, oxigénio suplementar e, em alguns casos, cirurgia. Deixar de fumar é a medida mais importante que as pessoas com DPOC podem tomar para reduzir o progresso da doença e melhorar a sua qualidade de vida.
Em termos médicos, "processos mecânicos" geralmente se referem a procedimentos ou técnicas que envolvem a aplicação de forças físicas para alterar a estrutura ou função de tecidos, órgãos ou sistemas corporais. Esses processos podem ser usados como formas de tratamento terapêutico ou como métodos diagnósticos.
Alguns exemplos de processos mecânicos usados em medicina incluem:
1. Aspiração: é o processo de remover fluidos ou gases de uma cavidade corporal usando pressão negativa. Isso pode ser feito por meio de agulhas finas ou cateteres conectados a sifões ou bombas de vácuo.
2. Massagem: é o método de aplicar pressão e movimento sobre os tecidos moles do corpo para aliviar tensão, promover relaxamento e aumentar a circulação sanguínea. Existem diferentes tipos de massagens, como massagem desportiva, massagem sueca e massagem de tecido profundo, entre outras.
3. Tração: é o processo de alongar ou esticar deliberadamente um órgão ou tecido para fins terapêuticos ou diagnósticos. Por exemplo, a tração da medula espinhal pode ser usada durante exames radiológicos para obter melhores imagens da coluna vertebral e dos tecidos circundantes.
4. Cirurgia: é um procedimento invasivo que envolve a incisão de tecidos corporais para corrigir, remover ou examinar órgãos ou tecidos danificados ou anormais. A cirurgia pode ser realizada usando diferentes abordagens, como cirurgia aberta, cirurgia laparoscópica e cirurgia robótica.
5. Fisioterapia: é uma forma de tratamento que utiliza exercícios físicos, massagem, calor, gelo, eletricidade e outras modalidades terapêuticas para ajudar a restaurar o movimento e a função normal do corpo. A fisioterapia pode ser usada para tratar uma variedade de condições, como lesões desportivas, doenças degenerativas e problemas neurológicos.
Em resumo, os métodos mecânicos de tratamento são técnicas que envolvem a aplicação de força física ou manipulação para aliviar sintomas, promover cura e melhorar a função do corpo. Esses métodos podem ser usados em conjunto com outros tratamentos, como medicamentos e terapias comportamentais, para fornecer um plano de tratamento abrangente e personalizado para cada indivíduo.
Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.
Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:
1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.
O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.
De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.
La Teoria Quântica é um ramo fundamental da física que descreve a natureza e o comportamento dos sistemas físicos à escala atômica e subatômica, como partículas, campos e interações. Ela introduz conceitos radicalmente diferentes em relação à física clássica, tais como quantização de energia, dualidade onda-partícula, superposição e entrelacement quântico. Algumas das previsões da teoria quântica, como a existência do espín ou o comportamento ondulatório das partículas, foram inicialmente recebidas com ceticismo, mas foram posteriormente confirmadas experimentalmente e passaram a ser amplamente aceitas.
A Teoria Quântica é baseada em alguns postulados básicos ou princípios, tais como:
1. Estado quântico: A cada sistema físico corresponde um estado quântico, descrito por um vetor de estado em um espaço de Hilbert.
2. Princípio da superposição: O estado quântico de um sistema pode ser uma combinação linear de estados quânticos possíveis.
3. Princípio da medição: A medição de uma grandeza física em um sistema quântico colapsa o vetor de estado em um dos autovetores associados à grandeza medida, com probabilidade dada pelo quadrado do módulo do seu componente no vetor de estado original.
4. Equação de Schrödinger: A evolução temporal do estado quântico é governada pela equação de Schrödinger, que descreve a dinâmica do sistema em termos de sua função de onda.
5. Interpretação de Copenhague: A interpretação de Copenhague da Teoria Quântica é uma das mais difundidas e consiste em considerar que o colapso do vetor de estado é um processo estocástico, indeterminista e irreversível, associado à medição.
A Teoria Quântica tem sido corroborada por uma grande quantidade de dados experimentais e teóricos, tornando-se uma das teorias científicas mais bem sucedidas e precisas da história da física. No entanto, ainda há muitos aspectos da Teoria Quântica que não são bem compreendidos e que representam desafios para a física contemporânea, como a natureza do colapso do vetor de estado, a interpretação dos estados quânticos superpostos e a relação entre a mecânica quântica e a relatividade geral.
Mecânica de torção é um tipo de estresse mecânico que ocorre quando uma força ou momento de força é aplicado a um eixo, causando a rotação ou torsão do material ao redor desse eixo. Isso gera tensões de cisalhamento dentro do material, que podem levar à deformação plástica ou falha, dependendo da magnitude da força aplicada e das propriedades mecânicas do material. A quantidade de torção que um determinado material pode suportar sem falhar é frequentemente expressa em termos de limite de torção ou resistência à torção.
Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.
Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.
No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.
Invasiva3
- Em 15 de novembro, necessitou ser reintubado por piora pulmonar (inflamatória e infecciosa), seguindo em ventilação mecânica invasiva. (jornalopcao.com.br)
- A Ventilação Mecânica Não Invasiva (VMNI) surge como alternativa de suporte ventilatório adequado sem o trauma físico e psicológico associad. (facafisioterapia.net)
- O mesmo encontra-se com quadro clínico estável, em ventilação mecânica invasiva. (blogdofelipesilva.com)
Ventilador5
- No OXY AVANÇADO você aprenderá práticas e técnicas de média a alta complexidade, como manejo de vias aéreas e ajuste do ventilador mecânico. (cursodeoxigenoterapia.com)
- Com conteúdo teórico e prático sobre manuseio e configuração de ventilador mecânico avançado na vivência da terapia intensiva, a fisioterapeuta Dra. (cmosdrake.com.br)
- Isabel Aragão ministra o curso de parametrização em ventilador mecânico. (cmosdrake.com.br)
- Conteúdo téorico e prático sobre manuseio e configuração de ventilador mecânico avançado na vivência da terapia intensiva. (cmosdrake.com.br)
- Retirada da ventilação mecânica - conteúdo prático (aulas com ventiladores e simuladores mecânicos): conhecendo o ventilador, modos e curvas (VCV) PCV e PSV. (edu.br)
Pulmonar8
- Síndrome da Angústia Respiratória do Recém-nascido (SAR-RN), também chamada de Doença da Membrana Hialina ou Síndrome de Desconforto Respiratório do Recém-nascido, é definido como um distúrbio pulmonar que ocorre em neonatos decorrente da ausência ou de níveis insuficientes de surfactante pulmonar, o que resulta no colabamento dos alvéolos pulmonares devido a elevada tensão superficial. (wikipedia.org)
- modos básicos de VPM- ventilação pulmonar mecânica. (scribd.com)
- Serão também discutidas as estratégias ventilatórias que visam a proteção diafragmática, a proteção pulmonar e a sobrevida em ECMO- oxigenação por membrana extracorpórea e as mudanças da mecânica respiratória que ocorrem na posição prona e na hipertensão intra-abdominal (HIAhipertensão intra-abdominal) e os necessários ajustes dos parâmetros da VPMventilação pulmonar mecânica. (scribd.com)
- A contusão pulmonar subjacente é considerada aprincipal causa de insuficiência respiratória nos pacientes com tórax instável.O tórax instável pode ser associado com uma variedade de outras lesões,incluindo hemopneumotórax, lacerações hepáticas ou esplênicas e lesãomediastinal. (medicinanet.com.br)
- Lesão do parênquima pulmonar pode ser detectadaavaliando-se a ventilação do paciente, com frequência respiratória, saturaçãode oxigênio, esforço respiratório, eficácia de ventilação e sons pulmonares. (medicinanet.com.br)
- A reexpansão pulmonar é uma técnica fisioterapêutica que pode ser utilizada de forma mecânica e/ou de exercícios, e que atua em áreas pulmon. (facafisioterapia.net)
- Equipamento indispensável em um ambiente de UTI, sala de emergências, Centro Cirúrgicos, e em ambulâncias, é responsável pela manutenção do processo de insuflação e deflação pulmonar em pacientes em risco ou com insuficiência respiratória já instalada, e a manutenção da oxigenação e/ou ventilação dos pacientes portadores de IRA de maneira artificial até serem capazes de reassumi-la. (enfermagemilustrada.com)
- Respiratória II - mecânica pulmonar. (edu.br)
Aguda7
- IRAinsuficiência respiratória aguda) grave. (scribd.com)
- A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado chamarmos, o suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada. (scielo.br)
- O Curso de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): abordagem da criança da emergência a UTI, é voltado aos profissionais que atuam na assistência imediata e suporte ventilatório inicial. (ce.gov.br)
- Diagnostico e a conduta assertiva do atendimento as crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). (ce.gov.br)
- O intuito do curso é fornecer os fundamentos do suporte ventilatório artificial, revisa as técnicas ventilatórias a serem aplicadas nos principais cenários clínicos e apresenta as mais recentes evidências científicas que servem para nortear o tratamento da insuficiência respiratória aguda. (edu.br)
- de Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA). (edu.br)
- A nota defende que o fisioterapeuta "tem sido protagonista na linha de frente" do tratamento de pacientes que desenvolvem a síndrome respiratória aguda grave decorrente do coronavírus. (ufjf.br)
Paciente5
- Em algumas situações a fisioterapia respiratória tem mostrado grande impacto e pode alterar o prognóstico do paciente. (facafisioterapia.net)
- 0,70 representa uma limitação respiratória mecânica quando o paciente para precocemente, ou um esforço excelente em um indivíduo apto quando isso não acontece. (medscape.com)
- Vinte e quatro horas depois a paciente desenvolve insuficiência respiratória hipoxêmica, é intubada e colocada em ventilação mecânica. (sanarmed.com)
- A fisioterapia respiratória é muito importante, principalmente na fase de internação onde o paciente está necessitando de mais cuidados respiratórios. (bvs.br)
- O paciente está em desmame gradual de sedação e com perspectiva de desmame de ventilação mecânica nas próximas 48h. (blogdofelipesilva.com)
Fisiologia2
- Pós- Doutora em Fisiologia Respiratória pela UFRJ. (manole.com.br)
- Conteúdo teórico: fisiologia respiratória aplicada a ventilação mecânica. (edu.br)
Fisioterapia6
- A fisioterapia respiratória se constituinum valioso método coadjuvante notratamento da asma, auxiliando na redução da intensidade e freqüê. (facafisioterapia.net)
- Os recursos manuais em fisioterapia respiratória compõem um grupo de técnicas de exercícios e manobras manuais que visam a reabilitação de. (facafisioterapia.net)
- Olá, eu sou a Dani e esse texto fala sobre Indicações da fisioterapia respiratória neonatal e pediátrica. (facafisioterapia.net)
- A fisioterapia respiratória era, a princípio, considerada sinônimo de tapotagem, a primeira técnica utilizada sistematicamente nesse período. (facafisioterapia.net)
- Com relação às indicações da fisioterapia respiratória em recém nascidos pré-termo (RNPT), Paratz e Burns concluíram que o tratamento fisioterapêutico em RNPT enfermos tem indicação sob certas condições clínicas, como as síndromes aspirativas, a síndrome do desconforto respiratório, pneumonias, atelectasias, e na prevenção de complicações da ventilação mecânica. (facafisioterapia.net)
- Os pacientes pediátricos internados em terapia intensiva têm indicação de fisioterapia respiratória em casos de hipersecreção brônquica, submetidos ou não à ventilação mecânica, pois há otimização da função cardiopulmonar e redução do agravo respiratório. (facafisioterapia.net)
Terapia intensiva2
- O cantor, compositor e sanfoneiro José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, internado desde o dia 17 de dezembro no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Santa Joana, no Recife (PE), apresentou melhora no controle da arritmia cardíaca devido ao uso de medicação venosa, relata boletim médico do hospital distribuído à imprensa na manhã desta sexta-feira.Dominguinhos segue com o tratamento antimicrobiano e com ventilação mecânica. (estadao.com.br)
- O Senador José Targino Maranhão, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Vila Nova Star em São Paulo em tratamento de insuficiência respiratória devido a Covid-19. (blogdofelipesilva.com)
Gasosas2
- Atividade respiratória presente mas incapaz de manter adequadas trocas gasosas à nível alvéolo - capilar. (enfermagemilustrada.com)
- Respiratória I - trocas gasosas. (edu.br)
Casos2
- Quatro outros estudos concluíram que a intervenção fisioterapêutica está indicada na presença de secreção na via aérea, e nos casos com evoluções desfavoráveis à gasometria e/ou ao exame radiológico, sinais indicativos de possíveis problemas com a depuração ciliar, com a ventilação ou outra alteração da mecânica respiratória, e na maioria das vezes com as três condições. (facafisioterapia.net)
- Nesses casos, há vários fármacos ou métodos mecânicos que podem ser usados para induzir o trabalho de parto. (proteste.pt)
Desmame1
- favorecer o desmame da ventilação mecânica e da oxigenoterapia. (facafisioterapia.net)
Sendo2
- O cantor continua sendo monitorado com um marca-passo e está sendo submetido a sessões de hemodiálise.Inicialmente, artista havia sido internado com um quadro de infecção respiratória e arritmia cardíaca. (estadao.com.br)
- A transmissão ocorre pelas vias fecal-oral e respiratória, sendo que a transmissão mecânica também é comum. (bvsalud.org)
Musculatura2
- a ventilação ocorre por ação da musculatura respiratória. (buzzero.com)
- tiragem supraclavicular e intercostal (manifestação visual da insuficiência respiratória), ou seja, usa a musculatura acessória para respirar. (enfermagemilustrada.com)
Quadro1
- No dia 30 de outubro, a equipe médica responsável decidiu pela intubação pelo quadro de insuficiência respiratória. (jornalopcao.com.br)
Parto1
- Os dados indicam que o tipo de parto parece influenciar a mobilidade abdominal e a frequência respiratória. (bvsalud.org)
Movimentos1
- Movimentos da parede torácica e a mecânica respiratória. (usp.br)
Atividade1
- Atividade respiratória ausente. (enfermagemilustrada.com)
Acordo com1
- No momento está em tratamento de insuficiência respiratória, de acordo com o boletim divulgado no início da tarde desta segunda-feira (14). (blogdofelipesilva.com)
Dificuldade2
- SESHIA, 2018), incluem: Dificuldade respiratória Taquipneia Gemidos respiratórios ou estridores Retrações (esternal ou costal) Batimentos de asa de nariz Cianose Edemas de extremidades. (wikipedia.org)
- Já se nascerem antes das 37 semanas - pré-termo -, têm maior risco de desenvolverem complicações de saúde , tais como dificuldade respiratória, infeções ou hemorragia. (proteste.pt)
Modos2
Respeito1
- Após interrogar os semestre iniciais, foi escolhido como vídeo inaugural uma aula explicativa a respeito da Mecânica Respiratória. (ufc.br)
Vias1
- A ventilação mecânica (VM) se faz através da utilização de aparelhos que, intermitentemente, insuflam as vias respiratórias com volumes de ar (volume corrente - VT). (scielo.br)
Causas1
- Contextualização A displasia broncopulmonar eÌ uma das principais causas de enfermidade respiratória crônica na infância, levando a hospitalizações frequentes e prolongadas e com altos índices de mortalidade , alterações do crescimento poÌ ndero-estatural e desenvolvimento neuropsicomotor. (bvsalud.org)
Risco1
- Em situações de urgência, especialmente quando o risco de vida não permite boa avaliação da função respiratória, a impressão clínica é o ponto mais importante na indicação de VM, auxiliada por alguns parâmetros de laboratório ( Tabela 1 ). (scielo.br)
Asma1
- Ventilação mecânica nas doenças obstrutivas (asma e DPOC). (edu.br)
Vilela1
- No dia 30 de outubro, a equipe médica responsável decidiu pela intubação de Vilela por causa de insuficiência respiratória. (acidadeon.com)
Resultados1
- Os resultados revelaram que o uso do agente compatibilizante influenciou nas propriedades mecânicas, causando um aumento significativo na resistência à tração e na rigidez. (edu.br)
Possibilitando1
- A ventilação insuficiente, ocasionada pelo colapso de grande parte do pulmão, resulta em valores elevados de pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2), possibilitando a ocorrência de acidose respiratória e acidose metabólica. (wikipedia.org)
Normal1
- Qual a frequência respiratória normal para crianças de até 4 anos de idade? (bvs.br)
Traqueostomizado1
- Hoje, 29 de novembro, encontra-se traqueostomizado, sedado e conectado a ventilação mecânica com parâmetros satisfatórios de oxigenação. (jornalopcao.com.br)