Família de metaloendopeptidases dependentes de zinco envolvida na degradação de componentes da MATRIZ EXTRACELULAR.
Família de proteases inibitórias secretadas que regulam a atividade de METALOPROTEINASES DA MATRIZ SECRETADAS. Desempenham papel importante na modulação da proteólise da MATRIZ EXTRACELULAR, principalmente durante o remodelamento tecidual e os processos inflamatórios.
Endopeptidase homóloga secretada com a COLAGENASE INTERSTICIAL, mas que possui um domínio adicional semelhante à fibronectina.
Compostos que inibem a atividade enzimática ou a ativação de METALOPROTEASES DE MATRIZ.
Endopeptidase estruturalmente semelhante a METALOPROTEINASE 2 DA MATRIZ. Degrada a GELATINA tipos I e V, COLÁGENO TIPO IV e COLÁGENO TIPO V.
Endopeptidase extracelular de tecidos vertebrados semelhantes à METALOPROTEINASE 1 DA MATRIZ. Digere PROTEOGLICANAS, FIBRONECTINAS, COLÁGENOS tipos III, IV, V e IX e ativa a procolagenase. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992)
Membro da família de INIBIDORES TISSULARES DE METALOPROTEINASES. É uma proteína N-glicosilada, peso molecular de 28 kD, produzida por uma vasta gama de tipos celulares, encontrada numa variedade de tecidos e fluidos celulares. Foi demonstrado que suprime a metástase e inibe a invasão tumoral in vitro.
Membro da família do INIBIDOR TISSULAR DE METALOPROTEINASES. É uma proteína não glicosilada de 21 kD, encontrada no fluido tissular e secretada como um complexo com a pró-gelatinase A pelos fibroblastos humanos, e não complexada pelos macrófagos alveolares. Foi mostrado que uma superexpressão de TIMP-2 inibe a atividade invasiva e metastática de células tumorais, e diminui o crescimento tumoral in vivo.
ENDOPEPTIDASES que utilizam metal como o ZINCO no mecanismo catalítico.
Membro da família de enzimas das metaloproteinases, que é principalmente responsável pela clivagem do COLÁGENO FIBRILAR. Pode degradar os colágenos intersticiais dos tipos I, II e III.
Enzimas que catalisam a degradação do colágeno agindo nas ligações peptídicas.
Substância, semelhante a uma malha, encontrada dentro do espaço extracelular em associação com a membrana basal da superfície celular. Promove a proliferação celular e fornece uma estrutura de sustentação para células ou lisados de células em placas de cultura de adesão.
Classe de enzimas que catalisa a degradação da gelatina agindo nas ligações peptídicas. EC 3.4.24.-.
Metaloproteinases de matriz que estão associadas à MEMBRANA CELULAR por meio de seus domínios transmembrânicos ou das âncoras de glicosilfosfatidilinositóis (âncoras GPI). As metaloproteinases de membrana podem atuar no ambiente pericelular e influenciar o processo de MIGRAÇÃO CELULAR.
Subclasse de metaloproteinases de matriz secretadas no espaço pericelular.
Menor membro das METALOPROTEINASES DA MATRIZ. Desempenha um papel na progressão tumoral.
Membro da família de inibidores teciduais de metaloproteinases. As mutações do gene da PROTEÍNA TIMP3 provoca a distrofia do fundo de Sorsby.
Membro das METALOPROTEINASES DA MATRIZ que cliva o COLÁGENO de tripla hélice tipos I, II e III.
Metaloproteinase secretada da matriz que desempenha um papel fisiológico na degradação da matriz extracelular encontrada nos tecidos esqueléticos. É sintetizada como um precursor inativo que é ativado pela clivagem proteolítica de seu pró-peptídeo N-terminal.
Proteases que utilizam um metal, normalmente ZINCO, no mecanismo catalítico. Este grupo de enzimas é inativado por quelantes de metais.
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou ações de proteases (ENDOPEPTIDASES).
Metaloproteinase secretada da matriz, altamente expressada por MACRÓFAGOS, onde pode desempenhar um papel em INFLAMAÇÃO e CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS.
Metaloproteinase de matriz que é secretada e pode desempenhar papel na degradação da matriz durante a CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS. É expressada em níveis elevados pelos QUERATINÓCITOS, o que sugere que tenha papel na migração de queratinócitos.
Metaloproteinase de matriz que contém um domínio transmembrânico. É sintetizada como um zimógeno inativo que é ativado pela ação das PRÓ-PROTEÍNAS CONVERTASES, como a FURINA. A matriz metaloproteinase 14 desempenha um papel direto na clivagem de proteínas no ambiente pericelular. Adicionalmente pode atuar indiretamente pela ativação enzimática da forma pró-proteína da MATRIZ METALOPROTEINASE 15.
Compostos orgânicos macromoleculares que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, geralmente, enxofre. Essas macromoléculas (proteínas) formam uma malha intrincada reticulada na qual as células se inserem para construir os tecidos. Variações nos tipos relativos de macromoléculas e sua organização determina o tipo de matriz extracelular, cada uma adaptada para os requisitos funcionais do tecido. As duas principais classes de macromoléculas que formam a matriz extracelular são: as glicosaminoglicanas, geralmente ligadas a proteínas (proteoglicanas) e proteínas fibrosas (ex., COLÁGENO, ELASTINA, FRIBRONECTINAS e LAMININA).
Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
Metaloproteinase de matriz que é secretada. Acredita-se que desempenhe um papel na MATRIZ EXTRACELULAR remodelando e determinando o destino da célula durante processos normais e patológicos. A metaloproteinase de matriz 11 foi isolada originalmente de NEOPLASIAS MAMÁRIAS primária e pode estar envolvida no processo de tumorigênese.
Produto formado da pele, tecido conjuntivo branco, ou COLÁGENO dos ossos. É utilizado como alimento proteico adjuvante, substituto do plasma, agente hemostático, agente para suspensão nas fórmulas de manipulação e na fabricação de cápsulas e supositórios.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica na síntese enzimática.
Metaloproteinase de matriz que contém um domínio transmembrânico que desempenha papel na clivagem de proteínas no ambiente pericelular. É sintetizada como um zimógeno inativo que é ativado pela ação das ENDOPEPTIDASES, como a METALOPROTEINASE 14 DA MATRIZ.
Ampla distribuição de glicoproteína transmembrana de superfície celular que estimula a síntese das METALOPROTEINASES DA MATRIZ. É encontrado em níveis altos na superfície de NEOPLASIAS malignas e pode desempenhar um papel como mediador no comportamento celular maligno.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Substâncias fisiologicamente inativas que podem ser convertidas em enzimas ativas.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Família de glicoproteínas ancoradas na membrana contendo uma desintegração e domínio de metaloprotease. São responsáveis pela clivagem proteolítica de muitas proteínas transmembranas e a liberação de seu domínio extracelular.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
A habilidade de neoplasias de infiltrarem e destruir ativamente tecidos ao seu redor.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Derivado sintético da TETRACICLINA com atividade antimicrobiana semelhante.
Peptídeo composto por duas unidades de aminoácidos.
Metaloproteinase da matriz que contém um domínio transmembrânico. É sintetizada como um zimógeno inativo que é ativado pela ação das PRÓ-PROTEÍNAS CONVERTASES. A metaloproteinase 16 da matriz desempenha um papel direto na clivagem de proteínas no ambiente pericelular. Além disto, pode atuar indiretamente pela ativação enzimática da forma pró-proteína de outras METALOPROTEINASES DA MATRIZ, como o zimógeno da METALOPROTEINASE 2 DA MATRIZ.
Metaloproteinase que degrada regiões helicoidais do colágeno nativo em fragmentos pequenos. A quebra preferencial é -Gli na sequência -Pro-Xaa-Gli-Pro-, onde Xaa pode ser qualquer aminoácido. Seis formas (ou 2 classes) foram isoladas de Clostridium histolyticum que apresentam reação cruzada imunológica, mas possuem sequências e especificidades diferentes. Outras variantes foram isoladas de Bacillus cereus, Empedobacter collagenolyticum, Pseudomonas marinoglutinosa e espécies de Vibrio e Streptomyces. EC 3.4.24.3.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Glicoproteínas que possuem alto conteúdo polissacarídico.
Proteoglicanos contendo hialuronatos grandes encontrados na CARTILAGEM ARTICULAR. Formam agregados que fornecem tecidos com a capacidade de resistir a forças de alta compressão e tensão.
Composto fenil mercúrio utilizado principalmente como fungicida. Também tem sido utilizado como herbicida, bactericida e como removedor de limo.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Endopeptidase extracelular que quebra um bloco de peptídeos na região amino terminal, não helicoidal, da molécula de pró-colágeno, com a formação de colágeno. Ausência ou deficiência da enzima provoca o acúmulo de pró-colágeno, que resulta em um transtorno hereditário do tecido conjuntivo, a dermatosparaxia. EC 3.4.24.14.
Camada protectora de cartilagem firme e flexível por cima das extremidades das articulações dos ossos. Provê uma superfície lisa que permite o movimento articular e protege as extremidades dos ossos longos contra o desgaste nos pontos de contato.
Células polimórficas que formam a cartilagem.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Estrutura básica residual do NÚCLEO CELULAR que mantém muitas características arquitetônicas totais do núcleo celular, incluindo a lâmina nuclear com estruturas complexas do PORO NUCLEAR, NUCLÉOLO CELULAR residual e uma extensa estrutura fibrogranular no interior do núcleo (Tradução livre do original: Advan. Enzyme Regul. 2002; 42: 39-52)
Meios contendo componentes biologicamente ativos, obtidos de células ou tecidos previamente cultivados, que liberaram no meio substâncias capazes de afetar certas funções celulares (p.ex., crescimento, lise).
Tiofenos are organic compounds consisting of a sulfur atom surrounded by four carbon atoms in a ring structure, often found as constituents in various chemicals and polymers, but not typically present in living organisms.
Elastina é uma proteína fibrosa insolúvel que fornece elasticidade e resiliência às estruturas conjuntivas, permitindo-lhes se alongarem e retornar à sua forma original.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Membrana interna de uma cápsula articular, que reveste uma articulação móvel e livre. É frouxamente ligada à cápsula fibrosa externa e secreta LÍQUIDO SINOVIAL.
Glicoproteína grande, não colagenosa com propriedades antigênicas. Localiza-se na lamina lucida da membrana basal e atua como ligadora de células epiteliais à membrana basal. Evidências sugerem que a proteína desempenha um papel na invasão tumoral.
Forma de colágeno fibrilar mais comum. É o principal constituinte do osso (OSSO E OSSOS) e PELE consistindo em um heterotrímero de duas cadeias alfa1 (I) e uma cadeia alfa2 (I).
Glicoproteínas encontradas na superfície de células, particularmente em estruturas fibrilares. As proteínas são perdidas ou reduzidas quando essas células sofrem transformação viral ou química. São altamente susceptíveis à proteólise e são substratos para o fator VIII ativado da coagulação sanguínea. As formas presentes no plasma são chamadas globulinas insolúveis a frio.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Forma não vascularizada de tecido conjuntivo composta de CONDRÓCITOS inseridos numa matriz de COLÁGENO tipo II e SULFATOS DE CONDROITINA. É dividida em três tipos: CARTILAGEM HIALINA, FIBROCARTILAGEM e CARTILAGEM ELÁSTICA.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Alterações geométrica e estrutural que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS sofrem, geralmente depois de um INFARTO DO MIOCÁRDIO. Compreende a expansão do infarto e dilatação dos segmentos ventriculares saudáveis. Embora a maioria prevaleça no ventrículo esquerdo, também pode ocorrer no ventrículo direito.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Fator solúvel produzido por MONÓCITOS, MACRÓFAGOS e outras células que ativam os linfócitos T e potenciam suas respostas aos mitógenos ou antígenos. A interleucina-1 é um termo genérico que se aplica a duas proteínas distintas, a INTERLEUCINA-1ALFA e a INTERLEUCINA-1BETA. Os efeitos biológicos da IL-1 incluem a capacidade para suprir os requisitos dos macrófagos necessários para ativar a célula T.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Aumento na taxa de síntese de uma enzima, devido à presença de um indutor que age desreprimindo o gene responsável pela síntese [dessa] enzima.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Formada do pepsinogênio de porco por clivagem de uma ligação peptídica. A enzima é uma cadeia polipeptídica única e é inibida por 2-diaazoacetamidohexanoato. Cliva peptídeos preferencialmente nas ligações carbonila da fenilalanina ou leucina e age como a principal enzima digestória do suco gástrico.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Doença articular degenerativa e progressiva que é a forma mais comum de artrite, especialmente em pessoas idosas. Acredita-se que a doença não resulta do processo de envelhecimento, mas de mudanças bioquímicas e estresses biomecânicos que afetam a cartilagem articular. Na literatura estrangeira, é frequentemente chamada de osteoartrose deformante.
Substância extracelular do tecido ósseo que consiste de fibras de COLÁGENOS, substância fundamental, além de minerais e sais cristalinos inorgânicos.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Qualquer afecção em que os tecidos conjuntivos fibrosos invadem qualquer órgão, normalmente como consequência de inflamação ou outra lesão.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Restauração da integridade a tecido traumatizado.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Processo patológico constituído por proliferação de vasos sanguíneos em tecidos ou posições anormais.
Colágeno não fibrilar encontrado na estrutura da MEMBRANA BASAL. As moléculas de colágeno tipo IV se agrupam para formar uma malha semelhante a uma lâmina para manter a integridade estrutural das membranas basais. A forma predominante da proteína é composta por duas subunidades alfa1 (IV) e uma subunidade alfa2 (IV), porém pelo menos seis diferentes subunidades alfa podem ser incorporadas no heterotrímero.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Processo de envelhecimento devido a alterações na estrutura e na elasticidade da pele ao longo do tempo. Pode ser parte do envelhecimento fisiológico ou ser devido aos efeitos da radiação ultravioleta, geralmente por exposição à luz solar.
Matriz metaloproteinase secretada, com atividade predominantemente proteolítica na matriz do esmalte. A enzima tem alta especificidade para a proteína da matriz do esmalte dentário (AMELOGENINA).
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Fator sintetizado em uma ampla variedade de tecidos. Atua sinergisticamente com o TGF-alfa na indução da transformação fenotípica e também pode atuar como fator de crescimento autócrino negativo. O TGF-beta desempenha um papel no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, secreção de hormônio e função imunológica. O TGF-beta é encontrado principalmente como formas homodímeras de distintos produtos do gene TGF-beta1, TGF-beta2 ou TGF-beta3. Os heterodímeros compostos de TGF-beta1 e 2 (TGF-beta1.2) ou de TGF-beta2 e 3 (TGF-beta2.3) foram isolados. As proteínas TGF-beta são sintetizadas como precursoras de proteínas.
Classe de ácidos fracos com a fórmula geral R-CONHOH.
Hemopexina é uma proteína plasmática de fase aguda com alta afinidade para a hemoglobina, responsável por sua remoção e prevenção dos danos oxidativos associados à liberação dessa molécula.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC), semelhante a um tapete (mat-like), de coloração escura, que separa camadas celulares (como EPITÉLIO) do ENDOTÉLIO ou de uma camada de TECIDO CONJUNTIVO. A camada de MEC (que sustenta o revestimento do EPITÉLIO ou do ENDOTÉLIO) é denominada lâmina basal (MB). Esta pode ser formada pela fusão de outras duas lâminas basais adjacentes ou por uma lâmina basal com uma lâmina reticular adjacente do tecido conjuntivo. A MB, composta principalmente por COLÁGENO TIPO IV, LAMININA (glicoproteína) e PROTEOGLICANAS, permite a formação de barreiras e canais entre camadas celulares interativas.
Transferência de uma neoplasia de um órgão ou parte do corpo para outro distante do local primário.
Protease de especificidade ampla, obtida do pâncreas seco. O peso molecular é de aproximadamente 25.000. A enzima quebra a elastina, a proteína específica das fibras elásticas, e digere outras proteínas tais como a fibrina, hemoglobina e albumina. EC 3.4.21.36.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Aminoácido aromático essencial, precursor da MELANINA, DOPAMINA, noradrenalina (NOREPINEFRINA) e TIROXINA.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Família de metaloproteinase relacionadas à proteína toloide de DROSOPHILA, que é um produto gênico necessário para o estabelecimento do padrão dorsal-ventral durante o início da embriogênese de Drosophila. Muitos membros deste grupo podem desempenhar algum papel significativo na sinalização intercelular.
Grupo de proteinases ou endopeptidases lisossomais encontradas nos extratos aquosos de uma vários tecidos animais. O pH ótimo de funcionamento é na faixa ácida. As catepsinas ocorrem como subtipos variados de enzimas que incluem SERINA PROTEASES, ASPÁRTICO PROTEINASES e CISTEÍNA PROTEASES.
Família de colágenos estruturalmente relacionados que forma a característica dos feixes de colágenos fibrilares vistos no TECIDO CONJUNTIVO.
Técnica para manutenção ou crescimento de órgãos animais in vitro. Refere-se a culturas tridimensionais de tecido não desestruturado que conserva algumas ou todas as características histológicas do tecido in vivo.
Enzima proteolítica que converte o PLASMINOGÊNIO em FIBRINOLISINA, em que a clivagem preferencial é entre a ARGININA e a VALINA. Foi isolado originalmente de URINA humana, mas é encontrado na maioria dos tecidos da maior parte dos VERTEBRADOS.
Desenvolvimento de novos VASOS SANGUÍNEOS durante a restauração da CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA durante os processos curativos.
Células do tecido conjuntivo de um órgão que são encontradas no tecido conjuntivo frouxo. Estas células são mais frequentemente associadas com a mucosa uterina e o ovário, bem como com o sistema hematopoiético e outras regiões em geral.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Subclasse de PEPTÍDEO HIDROLASES que catalisam a clivagem interna de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS.
Produto da lise do plasminogênio (pró-fibrinolisina) pelos ativadores de PLASMINOGÊNIO. É composto por duas cadeias polipeptídicas, leve (B) e pesada (A), com peso molecular de 75.000. É a principal enzima proteolítica envolvida na retração do coágulo sanguíneo ou na lise da fibrina e rapidamente inativada pelas antiplasminas.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Doença sistêmica crônica, principalmente das articulações, marcada por mudanças inflamatórias nas membranas sinoviais e estruturas articulares, degeneração fibrinoide ampla das fibras do colágeno em tecidos mesenquimais e pela atrofia e rarefação de estruturas ósseas. Mecanismos autoimunes têm sido sugeridos como etiologia, que ainda é desconhecida.
Método imunológico usado para detectar ou quantificar substâncias imunorreativas. Inicialmente a substância é identificada pela sua imobilização através de blotting em uma membrana, e então, rotulando-a com anticorpos marcados.
Membro original da família dos fatores de crescimento da célula endotelial denominados FATORES DE CRESCIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR. O fator A de crescimento do endotélio vascular foi originalmente isolado de células tumorais e foi denominado "fator de angiogênese tumoral" e "fator de permeabilidade vascular". Embora seja expresso em concentrações elevadas em algumas células derivadas de tumores, é produzido por uma ampla variedade de tipos celulares. Além de estimular o crescimento e a permeabilidade vascular, pode ter um papel na estimulação da VASODILATAÇÃO através de vias dependentes do ÓXIDO NÍTRICO. O processamento alternativo do RNAm do fator A de crescimento do endotélio vascular resulta em várias isoformas da proteína que está sendo produzida.
Compostos endógenos que mediam a inflamação (AUTACOIDES) e os exógenos relacionados, inclusive as prostaglandinas sintéticas (PROSTAGLANDINAS SINTÉTICAS).
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Líquido claro e viscoso secretado pela MEMBRANA SINOVIAL. Contém mucina, albumina, gordura e sais minerais, servindo para lubrificar as articulações.
Subtipo de interleucina-1 sintetizada sob a forma de pró-proteína ligada à membrana inativa. O processamento proteolítico da forma precursora pela CASPASE 1 libera a forma ativa de interleucina-1 beta da membrana.
A perda de tecido epitelial da superfície da córnea devido à erosão progressiva e necrose do tecido; frequentemente causada por bactérias, fungos e infecções virais.
Matriz glicoproteica extracelular hexamérica transitoriamente expressa em muitos órgãos em desenvolvimento e frequentemente reexpressa em tumores. Encontra-se presente nos sistema nervoso central e periférico bem como no músculo liso e tendões.
Derivados congêneres bastante próximos da naftacenocarboxamida policíclica.
Soluções ou misturas de substâncias tóxicas e não tóxicas elaboradas pelas glândulas salivares de cobras (Ophidia) com a função (purpose) de predar (ou de desabilitar predadores), e liberadas através de presas com fendas ou ocas. Geralmente contém enzimas, toxinas e outros fatores.
Metaloproteinase de membrana que está associada com a MEMBRANA CELULAR por meio de uma ligação por GLICOSILFOSFATIDILINOSITÓIS. É sintetizada como um zimógeno inativo ativado pela ação das PRÓ-PROTEÍNAS CONVERTASES como a FURINA.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica no tecido neoplásico.
Porção da aorta que tem início no DIAFRAGMA e termina na bifurcação em artérias ilíacas comuns direita e esquerda.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
Subtipo de fator transformador de crescimento beta sintetizado por uma ampla variedade de células. É sintetizado como uma molécula precursora que é clivada para formar o TGF-beta 1 maduro e o peptídeo associado à latência TGF-beta1. A associação dos produtos da clivagem resulta na formação de uma proteína latente que deve ser ativada para se ligar ao seu receptor. Defeitos no gene que codifica a TGF-beta1 são a causa da SÍNDROME DE CAMURATI-ENGELMANN.
Benzyl compounds are organic substances that contain a benzyl group, which is a functional group consisting of a benzene ring attached to a methylene group (-CH2-).
Hidrolases que especificamente clivam as ligações peptídicas encontradas em PROTEÍNAS e PEPTÍDEOS. Exemplos de subclasses deste grupo são as EXOPEPTIDASES e ENDOPEPTIDASES.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Preparação única (com dois agentes ativos ou mais), para administração simultânea como uma mistura de dose fixa.
Eliminação periódica do ENDOMÉTRIO associada com o sangramento no CICLO MENSTRUAL de humanos e primatas. A menstruação se deve à diminuição da PROGESTERONA circulante e ocorre no final da FASE LUTEAL quando ocorre a LUTEÓLISE do CORPO LÚTEO.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Métodos para manutenção ou proliferação de CÉLULAS in vitro.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sanguíneos.
CÉLULAS EPITELIAIS altamente especializadas que revestem o CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS e linfáticos, formando o ENDOTÉLIO. Têm forma poligonal e são unidas por JUNÇÕES ÍNTIMAS que apresentam permeabilidade variável a macromoléculas específicas (transportadas através da camada endotelial).
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Ensaios específicos que medem a migração das células. Geralmente são usados para medir a migração de células do sistema imune em resposta a estímulos e a inibição da migração de células do sistema imune por fatores imunossupressores.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Colágeno fibrilar encontrado predominantemente em CARTILAGEM e humor vítreo. Consiste de três cadeias idênticas alfa1 (II).
Família de glicoproteínas transmembranosas (GLICOPROTEÍNAS DE MEMBRANA) consistindo em heterodímeros não covalentes. Elas interagem com uma ampla variedade de ligantes, abrangendo as PROTEÍNAS EXTRACELULARES DE MATRIZ, COMPLEMENTO e outras células, enquanto seus domínios intracelulares interagem com o CITOESQUELETO. As integrinas consistem em pelo menos três famílias identificadas: RECEPTORES DE CITOADESINA, RECEPTORES DE ADESÃO DE LEUCÓCITOS e RECEPTORES DE ANTÍGENOS muito tardios. Cada família contém uma subunidade beta comum (CADEIAS BETA DE INTEGRINAS) combinada com uma ou mais subunidades alfa distintas. Estes receptores participam da adesão célula-célula e célula-matriz em muitos processos fisiologicamente importantes, incluindo o desenvolvimento embrionário, HEMOSTASIA, TROMBOSE, CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, mecanismos de defesa imunológica e não imunológica e transformação oncogênica.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Porção anterior (transparente) da túnica fibrosa que reveste o olho, composta por cinco camadas: EPITÉLIO DA CÓRNEA (estratificado escamoso) LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR, ESTROMA CORNEAL, LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR e ENDOTÉLIO DA CÓRNEA (mesenquimal). Serve como primeiro meio de refração do olho. Estruturalmente, continua-se com a ESCLERA, é avascular, e recebe os nutrientes por permeação através de espaços entre as lamelas. É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam plexos. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
"Fenantrolinas referem-se a compostos heterocíclicos formados por dois anéis piridina conectados por um anel fenantreno, amplamente utilizados em química analítica e como agentes quelantes."
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Peptídeos compostos de dois a doze aminoácidos.
Proteínas e peptídeos regulatórios que são moléculas sinalizadoras envolvidas no processo de COMUNICAÇÃO PARÁCRINA. De modo geral, são fatores expressos em uma célula e cujos receptores alvos estão em outra célula vizinha. Diferem dos HORMÔNIOS pelo fato de suas ações serem locais e não à distância.
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA ABDOMINAL que dá origem às ramificações parietais, e terminais (ilíaca) abaixo do hiato aórtico no diafragma.
Técnica de cultivo in vitro de uma mistura de tipos celulares permitindo suas interações sinérgicas ou antagônicas, como na DIFERENCIAÇÃO CELULAR ou APOPTOSE. A cocultura pode ser de diferentes tipos de células, tecidos ou órgãos dos estados normal ou doente.
Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
Cisteína protease altamente expressa em OSTEOCLASTOS que desempenha um papel essencial na REABSORÇÃO ÓSSEA como uma potente enzima que degrada a MATRIZ EXTRACELULAR.
Camundongos mutantes homozigotos para o gene recessivo de "nudez" que não desenvolvem um timo. São úteis em estudos de tumor e estudos sobre resposta imune.
Membro da família de proteínas morfogenéticas do osso que incluem um domínio ativo de metaloproteinase semelhante a toloide. A atividade de metaloproteinase da proteína morfogenética do osso 1 é específica para a remoção do propeptídeo-C do PROCOLÁGENO e pode agir como um regulador do depósito de MATRIZ EXTRACELULAR. O processamento alternativo do RNAm da proteína morfogenética do osso 1 resulta na produção de várias ISOFORMAS DE PROTEÍNAS.
Cisteína proteinase lisossomal com especificidade semelhante à da PAPAÍNA. A enzima está presente em uma variedade de tecidos e é importante em muitos processos fisiológicos e patológicos. A catepsina B tem sido envolvida em processos patológicos na DESMIELINIZAÇÃO, ENFISEMA, ARTRITE REUMATOIDE e INVASIVIDADE NEOPLÁSICA.
Compostos exógenos ou endógenos que inibem SERINA ENDOPEPTIDASES.
Complexo multiproteico composto de produtos dos proto-oncogenes c-jun e c-fos. Essas proteínas devem ser dimerizadas para ligarem-se ao sítio de reconhecimento AP-1, também conhecido como elemento responsivo ao TA (TRE). O AP-1 controla a tanto transcrição de diversos genes basais quanto os que são induzidos.
Forma hidrolixada do aminoácido prolina. Uma deficiência em ÁCIDO ASCÓRBICO pode resultar em deficiência na formação da hidroxiprolina.
Região de uma enzima que interage com seu substrato causando uma reação enzimática.
Precursor da plasmina (FIBRINOLISINA). É uma beta-globulina de cadeia única, de peso molecular 80-90000 Daltons, encontrada principalmente em associação com o fibrinogênio no plasma. Os ativadores do plasminogênio o transformam em fibrinolisina. É usado na remoção de restos de feridas e tem sido investigado como possível agente trombolítico.
Afecção em que uma estrutura anatômica encontra-se dilatada além das dimensões normais.
Análogos ou derivados da prostaglandina F que não existe naturalmente no corpo. Não incluem o produto da síntese química hormonal do PGF.
Mucopolissacarídeo natural de alta viscosidade com ligações alternantes beta (1-3) glucuronídeo e beta (1-4) glucosaminídicas. Encontrado no CORDÃO UMBILICAL, CORPO VÍTREO e no LÍQUIDO SINOVIAL. Níveis elevados na urina são encontrados na PROGERIA.
Ativador transcripcional nuclear induzível e presente em todas as células, liga-se aos elementos facilitadores em diferentes tipos celulares e é ativado por estímulos patogênicos. O complexo NF-kappa B é um heterodímero composto por duas subunidades de ligação a DNA: a NF-kappa B1 e relA.
Células que revestem a parte externa do BLASTOCISTO. Depois que os trofoblastos se ligam ao ENDOMÉTRIO, desenvolvem duas camadas distintas: uma camada interna (citotrofoblastos mononucleares) e outra externa (citoplasma multinuclear contínuo, os sinciciotrofoblastos) que forma a interface inicial entre o feto e a mãe (PLACENTA).
Enzima que catalisa a hidrólise de proteínas, inclusive a elastina. Cliva preferencialmente ligações no lado carboxílico de Ala e Val, com especificidade maior para Ala. EC 3.4.21.37.
Neoplasia derivada de tecido fibroso profundo, caracterizada por feixes de fibroblastos imaturos em proliferação, com formação variável de colágeno, que tende a invadir localmente e metastatizar pela corrente sanguínea. (Stedman, 25a ed)
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Células fusiformes, alongadas e não estriadas encontradas no revestimento do trato digestivo, útero e vasos sanguíneos. São provenientes de mioblastos especializados (MIOBLASTOS DE MÚSCULO LISO).
Camadas finas de tecido que envolvem o embrião em desenvolvimento. Há quatro membranas extraembrionárias, geralmente encontradas em VERTEBRADOS, como RÉPTEIS, AVES e MAMÍFEROS. São: SACO VITELINO, ALANTOIDE, ÂMNIO e CÓRION. Estas membranas oferecem proteção e meios para o transporte de nutrientes e resíduos.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.
Classe de lectinas (de origem animal) que se ligam a carboidrato de modo dependente de cálcio. Compartilham um domínio comum de ligação a carboidrato, que é estruturalmente diferente daquele de outras classes de lectinas.
Colágeno fibrilar consistindo em três cadeias alfa1 (III) idênticas, amplamente distribuído em muitos tecidos contendo COLÁGENO TIPO I. É particularmente abundante nos VASOS SANGUÍNEOS e pode desempenhar um papel em tecidos com características elásticas.
Análogo da TETRACICLINA tendo 7-dimetilamino, sem os grupos 5 metil e hidroxila, que o torna eficaz contra infecções por STAPHYLOCOCCUS resistentes à tetraciclina.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Camada de tecido conjuntivo vascularizado abaixo da EPIDERME. A superfície da derme contém papilas inervadas. Na derme (ou abaixo dela) encontram-se GLÂNDULAS SUDORÍPARAS, folículos pilosos (FOLÍCULO PILOSO) e GLÂNDULAS SEBÁCEAS.
Qualquer membro do grupo das ENDOPEPTIDASES que contenha no sítio ativo um resíduo de serina envolvido na catálise.
Estrutura porosa, que se localiza ao redor de toda a circunferência da câmara anterior, através da qual o humor aquoso é drenado para o canal de Schlemm.
Condição puramente física que existe em qualquer material devido à distensão ou deformação por forças externas ou por expansão térmica não uniforme. É expresso quantitativamente em termos de força por área unitária.

As metaloproteinases da matriz (MMPs, do inglês Matrix Metalloproteinases) são um grupo de enzimas endopeptidase que desempenham papéis importantes na remodelação e degradação dos componentes da matriz extracelular. Eles são capazes de degradar quase todos os constituintes da matriz extracelular, incluindo colagénio, elastina, proteoglicanos e outras proteínas da matriz.

As MMPs são produzidas como proenzimas inativas (pro-MMPs) e requerem a ativação por outras proteases ou mecanismos de regulação pós-traducional antes de poderem exercer sua atividade enzimática. A atividade das MMPs é finamente regulada em vários níveis, incluindo a expressão gênica, secreção, ativação e inibição.

As MMPs desempenham um papel crucial em processos fisiológicos normais, como o desenvolvimento embrionário, a remodelação tecidual durante a cicatrização de feridas e a reprodução. No entanto, também estão envolvidos em diversos processos patológicos, tais como inflamação crônica, câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas, entre outros.

Existem vários tipos de MMPs, classificados com base em sua estrutura e especificidade de substrato. Alguns dos principais grupos incluem as colagenases (MMP-1, MMP-8 e MMP-13), gelatinases (MMP-2 e MMP-9), estromelysinas (MMP-3, MMP-10 e MMP-11) e membranotipas (MMP-14, MMP-15 e MMP-16). Cada tipo de MMP tem diferentes substratos preferenciais e papéis específicos em diversos processos fisiológicos e patológicos.

Inibidores Teciduais de Metaloproteinases (TIMPs, do inglés Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) são moléculas naturais presentes em nosso organismo que regulam a atividade das metaloproteinases teciduais (MMPs), uma classe de enzimas responsáveis pela degradação do tecido conjuntivo e da matriz extracelular.

As MMPs desempenham um papel importante em processos fisiológicos, como a remodelação tecidual e o desenvolvimento embrionário, bem como em processos patológicos, como a progressão de doenças inflamatórias, tumorais e degenerativas.

Os TIMPs se ligam especificamente às MMPs, inibindo sua atividade catalítica e, assim, mantendo o equilíbrio entre a síntese e a degradação dos componentes da matriz extracelular. Dessa forma, os TIMPs desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e funacional dos tecidos.

A disregulação da expressão ou atividade dos TIMPs pode levar a uma série de condições patológicas, como câncer, artrite reumatoide, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, os TIMPs têm sido alvo de pesquisas terapêuticas para o tratamento de diversas doenças.

Matrix Metalloproteinase-2 (MMP-2), também conhecida como Gelatinase A, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham papéis cruciais na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos envolvidos em diversos eventos fisiológicos e patológicos, como cicatrização de feridas, crescimento tumoral, metástase e doenças cardiovasculares.

A MMP-2 é secretada como uma pró-enzima inativa (proMMP-2) e ativada extracelularmente por outras proteases ou mecanismos de oxirredução. Seu principal substrato é a gelatina, um componente da matriz extracelular, mas também pode degradar outros componentes, como colágeno tipo IV, fibronectina e laminina.

A regulação da atividade da MMP-2 ocorre principalmente ao nível de sua expressão gênica, secreção e ativação, mas também pode ser controlada por inibidores específicos de MMPs (TIMPs - Tissue Inhibitors of Matrix Metalloproteinases).

Dysregulation da atividade da MMP-2 tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e Doença de Alzheimer. Portanto, a MMP-2 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias para essas condições.

Inibidores de metaloproteinases de matriz (MMPIs, do inglês Matrix Metalloproteinase Inhibitors) são um grupo de fármacos que atuam inibindo a atividade das enzimas conhecidas como metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham um papel importante na remodelação e degradação da matriz extracelular, processo essencial em diversos eventos fisiológicos, como cicatrização de feridas e desenvolvimento embrionário. No entanto, um desequilíbrio no controle dessa atividade enzimática pode levar ao desenvolvimento de doenças, particularmente em condições patológicas inflamatórias e neoplásicas.

As MMPs estão envolvidas na degradação da matriz extracelular, permitindo a migração e proliferação das células tumorais, além de promoverem a angiogênese e a invasão dos tecidos saudáveis. Assim, os inibidores de MMPs têm sido estudados como potenciais terapêuticas no tratamento de doenças como câncer, artrite reumatoide, glaucoma, e Doença de Alzheimer, entre outras.

Os MMPIs podem ser classificados em:

1. Inibidores sintéticos: desenvolvidos especificamente para inibir as MMPs, geralmente apresentam alta seletividade e eficácia, mas podem causar efeitos adversos, como problemas na cicatrização de feridas.
2. Inibidores endógenos: moléculas presentes naturalmente no organismo, como os tecido inhibidores de metaloproteinases (TIMPs), que regulam a atividade das MMPs.
3. Inibidores naturais: derivados de plantas ou outras fontes naturais, como o ácido hidroxâmico e o ácido cinâmico, que apresentam propriedades inibitórias sobre as MMPs.

Embora os estudos preclínicos tenham demonstrado bons resultados com o uso de MMPIs, os ensaios clínicos não tiveram o mesmo sucesso devido a problemas como efeitos adversos e baixa eficácia. Atualmente, o desenvolvimento de novos inibidores de MMPs continua, com foco em aumentar a seletividade e reduzir os efeitos colaterais.

Matrix Metalloproteinase-9 (MMP-9) é uma enzima proteolítica, também conhecida como Gelatinase B, que desempenha um papel importante na degradação da matriz extracelular. A MMP-9 é produzida por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, macrófagos e neutrófilos, como uma forma inativa zimogênica que pode ser ativada em resposta a diversos estímulos.

A MMP-9 é capaz de degradar vários componentes da matriz extracelular, tais como colágeno tipo IV, V e IX, proteoglicanos, elastina e gelatina. Além disso, a MMP-9 também pode processar e ativar outras moléculas, incluindo fatores de crescimento e citocinas, o que sugere um papel importante na regulação da resposta inflamatória e da remodelação tecidual.

A sobreexpressão ou a inibição anormal da MMP-9 tem sido associadas a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e doenças neurológicas, como o Alzheimer e a esclerose múltipla. Portanto, a MMP-9 é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de várias condições patológicas.

Matrix Metalloproteinase 3 (MMP-3), também conhecida como Estromelisina-1, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham papéis importantes na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos cruciais em diversos fenômenos fisiológicos e patológicos, como cicatrização de feridas, embriogênese, câncer e doenças inflamatórias.

A MMP-3 é produzida principalmente por fibroblastos e células inflamatórias e possui um amplo espectro de substratos, entre eles fibrilares de colágeno (Colagénio tipo II, III, IV, V e IX), proteoglicanos, laminina, fibronectina, e outras MMPs. Além disso, a MMP-3 também pode ativar outras MMPs, como a MMP-1, MMP-7, MMP-9 e MMP-13, aumentando sua capacidade de degradação da matriz extracelular.

A regulação da expressão gênica e atividade da MMP-3 é controlada por diversos fatores, incluindo citocinas pró-inflamatórias (como o TNF-α e IL-1β), hormônios esteroides, óxido nítrico e proteínas inhibidoras de MMPs (TIMPs). A disfunção ou desregulação da atividade da MMP-3 tem sido associada a diversas doenças, como artrite reumatoide, osteoartrite, periodontite, câncer e doenças cardiovasculares.

O Inibidor Tecidual de Metaloproteinase-1, frequentemente abreviado como TIMP-1, é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da atividade das metaloproteinases de matriz (MMPs), enzimas que são capazes de degradar componentes da matriz extracelular. A TIMP-1 se liga especificamente à MMP-1 e à MMP-3, inibindo sua atividade.

A regulação da atividade das MMPs é crucial para processos fisiológicos como a remodelação tecidual e a cicatrização de feridas, bem como em processos patológicos como o câncer e a doença inflamatória. Altos níveis de TIMP-1 estão associados à supressão da atividade das MMPs e, consequentemente, à diminuição da degradação da matriz extracelular. No entanto, altos níveis de TIMP-1 também podem estar associados a um aumento do crescimento tumoral e à progressão do câncer, uma vez que as MMPs desempenham um papel na inibição da angiogênese e no metástase.

Em resumo, o Inibidor Tecidual de Metaloproteinase-1 é uma proteína que regula a atividade das metaloproteinases de matriz, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos e patológicos relacionados à remodelação tecidual e à progressão do câncer.

O Inibidor Tecidual de Metaloproteinase-2 (TIMP-2, do inglés Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-2) é uma proteína natural que regula a atividade das metaloproteinases teciduais, uma classe de enzimas responsáveis pela degradação da matriz extracelular. A TIMP-2 é especificamente responsável por inibir a atividade da Metaloproteinase-2 (MMP-2), que desempenha um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como o crescimento tumoral, metástase e remodelação tecidual. A TIMP-2 se une à MMP-2 em uma proporção de 1:1, impedindo assim a sua atividade de degradação da matriz extracelular. Dessa forma, a TIMP-2 age como um fator regulatório crucial na manutenção do equilíbrio homeostático dos tecidos e na modulação de diversos processos biológicos.

Metaloendopeptidases são um tipo específico de enzimas digestivas que pertencem à classe das proteases. Eles são capazes de cortar e quebrar outras proteínas em pedaços menores, desempenhando assim um papel crucial na digestão dos alimentos. O prefixo "metalo-" refere-se ao fato de que essas enzimas requerem um íon metálico, geralmente zinco ou cobalto, para serem ativadas e realizar sua função catalítica.

A palavra "endopeptidases" indica que essas enzimas são capazes de cortar as ligações peptídicas internas das proteínas, em oposição às exopeptidases, que removem resíduos individuais de aminoácidos dos extremos das cadeias polipeptídicas.

As metaloendopeptidases estão envolvidas em uma variedade de processos fisiológicos além da digestão, incluindo a regulação de hormônios e neurotransmissores, a remodelação da matriz extracelular e a resposta imune. Devido à sua importância em muitas funções celulares essenciais, as metaloendopeptidases têm sido alvo de pesquisas farmacológicas para o desenvolvimento de novos fármacos capazes de modular a atividade dessas enzimas em doenças como câncer, hipertensão e doenças neurodegenerativas.

Matrix Metalloproteinase-1 (MMP-1), também conhecida como Colagenase 1, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Ela desempenha um papel crucial na remodelação e degradação da matriz extracelular, especialmente do colágeno tipo I, II e III.

A MMP-1 é sintetizada como proenzima inativa (pro-MMP-1) e ativada por outras proteases ou por meio de auto-ativação em resposta a estimulação celular. Sua expressão está relacionada com diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, remodelação óssea, angiogênese e progressão tumoral.

A regulação da atividade da MMP-1 é controlada ao nível de transcrição gênica, secreção, ativação e inibição por TIMPs (Inibidores de Metaloproteinases da Matriz). A desregulação da expressão ou atividade da MMP-1 tem sido associada a diversas doenças, como artrites, câncer, fibrose pulmonar e doenças cardiovasculares.

Colagenases são enzimas que quebram a ligação entre as moléculas de colágeno, uma proteína fibrosa abundante nos tecidos conjuntivos do corpo. Através da decomposição dos bonds triplos helicoidais do colágeno, as colagenases desempenham um papel importante em processos fisiológicos naturais, como a remodelação tecidual e a cicatrização de feridas. No entanto, essas enzimas também podem ser produzidas por alguns patógenos, como bactérias e parasitas, contribuindo assim para a patogênese de doenças infecciosas. Por exemplo, a *Clostridium histolyticum* secreta colagenases que desempenham um papel central na destruição tecidual e necrose associada à mionecrose bacteriana. Além disso, as colagenases também têm sido estudadas no contexto do envelhecimento e da doença degenerativa relacionada à idade, como a osteoartrite, uma vez que a degradação excessiva do colágeno pode contribuir para a deterioração dos tecidos conjuntivos.

Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.

As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.

Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.

Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.

Gelatinases são uma subclasse de enzimas matrix metalloproteinases (MMPs) que desempenham um papel importante na degradação da matriz extracelular. Existem dois tipos principais de gelatinases: MMP-2 (gelatinase A) e MMP-9 (gelatinase B).

Estas enzimas são capazes de degradar gelatina, colágeno tipo IV e outros componentes da matriz extracelular. Eles desempenham um papel crucial em processos fisiológicos normais, como a remodelação tecidual e a angiogênese, bem como em doenças patológicas, como o câncer, a doença cardiovascular e a artrite reumatoide.

A ativação das gelatinases é regulada por mecanismos complexos que envolvem a transcrição gênica, a secreção e a ativação proteolítica. A atividade dessas enzimas também está sujeita a regulação por inibidores endógenos, como os tecido inibidores de matrix metalloproteinases (TIMPs).

A desregulação da atividade das gelatinases pode levar ao desenvolvimento e progressão de várias doenças, incluindo câncer, doença cardiovascular, artrite reumatoide e outras condições inflamatórias. Portanto, o entendimento da regulação e função das gelatinases tem implicações importantes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para essas doenças.

Membrane-type Matrix Metalloproteinases (MT-MMPs) são um subgrupo de metaloproteinases da matriz (MMPs), que são uma família de enzimas endopeptidase que desempenham papéis importantes na remodelação e degradação da matriz extracelular.

MT-MMPs diferem dos outros MMPs porque eles estão ancorados à membrana celular e podem atuar tanto na superfície externa quanto interna da célula. Eles são capazes de ativar outras MMPs e desempenham um papel crucial em processos fisiológicos, como a angiogênese e a migração celular, bem como em doenças patológicas, como o câncer e as doenças cardiovasculares.

Existem seis membros conhecidos de MT-MMPs: MT1-MMP (MMP-14), MT2-MMP (MMP-15), MT3-MMP (MMP-16), MT4-MMP (MMP-17), MT5-MMP (MMP-24) e MT6-MMP (MMP-25). Cada um desses membros tem diferentes padrões de expressão e atividades enzimáticas, o que sugere que eles desempenham papéis específicos em diferentes processos biológicos.

As metaloproteinases da matriz secretadas (MMPs, do inglês Matrix Metalloproteinases) são um tipo de enzima que desempenha um papel importante na remodelação e degradação da matriz extracelular. Elas são produzidas por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, osteoblastos, condroblastos e células inflamatórias.

As MMPs são classificadas em diferentes grupos, dependendo do seu sítio de atuação e substrato preferencial. As metaloproteinases da matriz secretadas incluem as MMPs colagenases (MMP-1, MMP-8 e MMP-13), que degradam os fibrilos de colágeno; as gelatinases (MMP-2 e MMP-9), que degradam a gelatina e outros substratos; as estromelysinas (MMP-3, MMP-7, MMP-10 e MMP-12), que atuam sobre uma variedade de substratos, incluindo proteoglicanos, laminina e fibronectina; e as membranotipicas (MT-MMPs), que são ancoradas à membrana celular e desempenham um papel importante na regulação da atividade das MMPs.

As MMPs são secretadas como proenzimas inativas e ativadas por outras proteases ou por meio de autocatalise. A atividade das MMPs é regulada a nível de transcrição, tradução e ativação, assim como pela presença de seus inhibidores endógenos, as metaloproteinases tissue inhibitors (TIMPs).

A desregulação da atividade das MMPs tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide, doença de Alzheimer e doenças cardiovasculares. Portanto, as MMPs são alvos terapêuticos promissores para o tratamento dessas condições.

A Metaloproteinase 7 da Matriz, também conhecida como Matrilisina ou Matrix Metalloproteinase-7 (MMP-7), é uma enzima que pertence à família das metaloproteínases de matriz (MMPs). Essas enzimas são capazes de degradar diferentes componentes da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como a remodelação tecidual, cicatrização de feridas, inflamação e câncer.

A MMP-7 é produzida principalmente por células epiteliais e está envolvida na degradação de proteínas da matriz extracelular, como a fibronectina, laminina, colágeno tipo IV e proteoglicanos. Além disso, a MMP-7 também é capaz de processar outras moléculas, como fatores de crescimento e receptores de células, modulando assim diversos processos celulares.

A sobreexpressão da MMP-7 tem sido associada a várias doenças, particularmente no contexto do câncer. Ela desempenha um papel importante na progressão tumoral, metástase e resistência à terapia, sendo considerada um alvo terapêutico promissor para o tratamento de diversos tipos de câncer, como o de mama, pulmão, pâncreas e colorectal.

O Inibidor Tecidual de Metaloproteinase-3 (TIMP-3, do inglés Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-3) é uma proteína que pertence à família dos inibidores teciduais de metaloproteinases. A TIMP-3 desempenha um papel importante na regulação da atividade das metaloproteinases de matriz (MMPs), enzimas responsáveis pela degradação da matriz extracelular.

A TIMP-3 é secretada por diversos tipos celulares e se associa à matriz extracelular, onde inibe especificamente as MMPs 2, 9 e 14, além de outras proteases. A regulação da atividade das MMPs por parte da TIMP-3 é crucial para manter o equilíbrio entre a síntese e a degradação dos componentes da matriz extracelular, processo essencial para diversos eventos fisiológicos, como a remodelação tecidual durante o desenvolvimento embrionário, a cicatrização de feridas e a atividade do sistema imune.

Além disso, a TIMP-3 também desempenha um papel na regulação da apoptose (morte celular programada) e no controle da angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos). Desta forma, alterações no nível ou atividade da TIMP-3 têm sido associadas a diversas condições patológicas, como câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

A Metaloproteinase 8 da Matriz (MMP-8), também conhecida como Colagenase 2, é uma enzima do tipo protease que pertence à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas são capazes de degradar diferentes componentes da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como a remodelação tecidual, cicatrização de feridas, inflamação e câncer.

A MMP-8 é secretada principalmente por neutrófilos e monócitos e tem especificidade em degradar os tipos I, II e III de colagénio, que são as principais proteínas da matriz extracelular. Além disso, a MMP-8 também pode desempenhar um papel na ativação e inativação de outras MMPs, regulando assim a atividade dessas enzimas.

A expressão e atividade da MMP-8 estão frequentemente alteradas em diversas doenças, como artrite reumatoide, periodontite, psoríase, câncer de mama e câncer de pulmão. Portanto, a análise da expressão e atividade da MMP-8 pode ser útil no diagnóstico e prognóstico dessas doenças, além de servir como um possível alvo terapêutico.

Matrix Metalloproteinase 13 (MMP-13), também conhecida como Colagenase 3, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas são responsáveis pela degradação da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos como a remodelação tecidual e patológicos, como a progressão de doenças inflamatórias e tumorais.

A MMP-13 é secretada por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, condrócitos, osteoblastos, e células inflamatórias. Ela tem a capacidade de degradar todos os tipos de colágeno, especialmente o colágeno do tipo II, que é abundante nos tecidos conjuntivo e ósseo. Além disso, a MMP-13 também pode degradar outros componentes da matriz extracelular, como proteoglicanos, fibronectina, e laminina.

A regulação da atividade da MMP-13 é controlada por mecanismos transcripcionais e pós-transcripcionais. A expressão gênica da MMP-13 pode ser induzida por citocinas proinflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucina-1 beta (IL-1β), e fatores de crescimento, como o fator de crescimento transformante beta (TGF-β). A atividade enzimática da MMP-13 pode ser regulada por meio de inibidores endógenos, como a tissue inhibitor of metalloproteinases (TIMPs), e modulação pós-transcripcional, como a fosforilação e glicosilação.

A disfunção da MMP-13 tem sido associada a várias doenças, incluindo osteoartrite, artrite reumatoide, câncer, e doenças cardiovasculares. A sobreexpressão da MMP-13 pode contribuir para a degradação da matriz extracelular e remodelação tecidual em doenças como osteoartrite e artrite reumatoide. Além disso, a ativação da MMP-13 tem sido implicada no processo de metástase em cânceres, especialmente nos tipos de câncer de mama e pulmão. Portanto, a MMP-13 é um alvo terapêutico promissor para o tratamento de várias doenças.

Metaloproteases são um tipo específico de enzimas que podem deteriorar ou descompor proteínas. Elas são capazes de cortar ligações peptídicas em proteínas, o que permite a regulagem de diversos processos fisiológicos no corpo humano.

A atividade dessas enzimas é dependente de metais, geralmente zinco (Zn) ou cálcio (Ca), localizados em seu sítio ativo. Existem diversas famílias e subfamílias de metaloproteases, sendo as mais conhecidas as metaloproteases de matriz (MMPs), que desempenham um papel importante na remodelação e degradação da matriz extracelular.

A disfunção ou excessiva atividade das metaloproteases tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e diabetes. Portanto, o controle e modulação da atividade dessas enzimas têm sido alvo de pesquisas e desenvolvimento de novos fármacos terapêuticos.

Inibidores de proteases são um tipo de medicamento utilizado no tratamento de diversas doenças, incluindo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), HCV (Hepatite C Viral) e algumas condições associadas a enzimas overactivated. Eles funcionam através da inibição das proteases, enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e maturação de proteínas virais e celulares.

No caso do HIV, os inibidores de proteases impedem a maturação dos vírus, o que leva à produção de partículas virais imaturas e não infecciosas. Já no tratamento da hepatite C, esses medicamentos interferem no processamento das proteínas do vírus, inibindo sua replicação e reduzindo a carga viral.

Existem diferentes classes de inibidores de proteases, cada uma delas projetada para inibir especificamente determinadas enzimas. Alguns exemplos incluem os inibidores da protease do HIV, como o saquinavir, ritonavir e atazanavir, e os inibidores da protease da HCV, como o telaprevir e boceprevir.

Embora esses medicamentos sejam eficazes no tratamento de várias doenças, eles também podem causar efeitos colaterais, como diarréia, náusea, erupções cutâneas e alterações nos níveis de gordura corporal. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde durante o tratamento com inibidores de proteases.

Matrix Metalloproteinase 12 (MMP-12), também conhecida como Metaloelastase, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Ela desempenha um papel importante na degradação dos componentes da matriz extracelular, especialmente do componente elástico.

A MMP-12 é produzida principalmente por macrófagos e neutrófilos e está envolvida em processos fisiológicos e patológicos, como a remodelação tecidual e a progressão de doenças inflamatórias e fibrosantes. Ela tem atividade proteolítica sobre uma variedade de substratos, incluindo elastina, colágeno, proteoglicanos e outras proteínas da matriz extracelular.

A regulação da atividade da MMP-12 é complexa e envolve a expressão gênica, secreção, ativação e inibição da enzima. A disregulação da atividade da MMP-12 tem sido associada a diversas doenças, como emfisema pulmonar, aterosclerose, câncer e neurodegeneração.

A Matrix Metalloproteinase 10 (MMP-10), também conhecida como Stromelysin-2, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas são responsáveis pela degradação e remodelação da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos como a cicatrização de feridas e o desenvolvimento embrionário, assim como em doenças como câncer, artrite reumatoide e doenças cardiovasculares.

A MMP-10 é secretada por células inflamatórias e fibroblastos como uma proteína inativa (proenzima) e ativada extracelularmente por outras proteases. Ela desempenha um papel importante na degradação de vários componentes da matriz extracelular, incluindo colágeno tipo IV, V, X e gelatina. Além disso, a MMP-10 também pode atuar sobre outras proteínas, como fatores de crescimento e receptores celulares, modulando assim diversos processos celulares.

A regulação da expressão gênica e atividade da MMP-10 é complexa e controlada por diversos mecanismos, incluindo a transcrição genética, tradução, secreção, ativação e inibição enzimática. A disregulação desses processos pode levar ao desenvolvimento de doenças, especialmente câncer, onde a MMP-10 tem sido associada à progressão tumoral, metástase e resistência à terapia.

Matrix Metalloproteinase 14 (MMP-14), também conhecida como Membrane Type 1 Matrix Metalloproteinase (MT1-MMP), é uma enzima que pertence à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Ela desempenha um papel importante na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos essenciais para diversos fenômenos fisiológicos e patológicos.

A MMP-14 é uma protease membranar, o que significa que está ancorada à membrana plasmática das células. Isso permite que ela atue localmente, próxima à superfície celular, desempenhando funções como a ativação de outras MMPs e a degradação direta de componentes da matriz extracelular, tais como colágeno tipo I, II e III, proteoglicanos, e outros substratos.

Além disso, a MMP-14 também participa em processos de migração celular, angiogênese, diferenciação celular, apoptose e sinalização celular, tornando-se uma enzima multifuncional com um papel crucial no microambiente tecidual.

A desregulação da atividade da MMP-14 tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e neurodegenerativas, entre outras. Portanto, o controle de sua expressão e atividade é um alvo terapêutico potencial para tratar essas condições.

As proteínas da matriz extracelular (PME) desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação das células e tecidos. A matriz extracelular é o ambiente físico em que as células vivem e está composta por uma variedade de biomoléculas, incluindo PME. Essas proteínas auxiliam no suporte mecânico, manutenção da homeostase tecidual, regulação da proliferação e diferenciação celular, migração celular, adesão celular, sinalização celular e outras funções importantes.

As PME podem ser classificadas em quatro categorias principais:

1. Colágenos: São as proteínas estruturais mais abundantes na matriz extracelular. Os colágenos formam fibrilas que fornecem resistência e suporte mecânico aos tecidos conjuntivos, como tendões, ligamentos, cartilagens e ossos.

2. Proteoglicanos: São proteínas grandes, glicosiladas e sulfatadas que se associam a glicosaminoglicanos (GAGs) para formar complexos macromoleculares. Os proteoglicanos desempenham um papel importante na manutenção da hidratação tecidual, lubrificação de superfícies articulares e fornecimento de resistência à compressão em tecidos como cartilagem e córnea.

3. Elastinas: São proteínas elásticas que conferem propriedades elásticas aos tecidos, permitindo que eles se estirem e retornem à sua forma original após a liberação da tensão. As elastinas são abundantes em tecidos como pulmões, artérias e pele.

4. Proteínas de adesão celular: São proteínas que mediam a interação entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular, bem como no desenvolvimento embrionário e reparo tecidual. Exemplos de proteínas de adesão celular incluem fibronectina, laminina e colágeno tipo IV.

Além dessas quatro categorias principais, existem outras proteínas importantes na matriz extracelular, como enzimas, fatores de crescimento e inibidores de proteases, que desempenham papéis importantes em processos biológicos como remodelação tecidual, inflamação e câncer.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

A Matrix Metalloproteinase 11 (MMP-11) é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs), que são responsáveis pela degradação e remodelação dos componentes da matriz extracelular. A MMP-11, também conhecida como Stromelysin-3, é capaz de degradar uma variedade de substratos, incluindo proteoglicanos, fibrilina, elastina e colágeno tipo IV.

Esta enzima desempenha um papel importante em processos fisiológicos como a remodelação tecidual durante o desenvolvimento embrionário, a cicatrização de feridas e a reprodução. No entanto, também está associada à patogênese de várias doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide e doenças cardiovasculares.

A ativação da MMP-11 é regulada por mecanismos complexos envolvendo a transcrição gênica, processamento proteolítico e inibição por tecido específico e inibidores endógenos de MMPs. A desregulação destes mecanismos pode levar ao aumento da atividade da MMP-11, contribuindo para a progressão das doenças associadas.

Na medicina, a gelatina é um ingrediente farmacêutico inativo que é derivado do colágeno dos tecidos conjuntivos de animais. É usado como um agente de suspensão, emulsificante ou estabilizador em uma variedade de formas farmacêuticas, incluindo líquidos, cremes, pomadas e pílulas. A gelatina é também o ingrediente principal em gelatinas comuns usadas em alimentos, como doces e sobremesas. É um polímero hidrossolúvel que forma uma massa viscosa quando dissolvido em água quente e se solidifica quando esfriado. Em medicina, a gelatina é frequentemente usada para produzir comprimidos e capsulas duras, bem como para criar filmes finos que servem como revestimentos para tablets ou outros medicamentos.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

Matrix Metalloproteinase 15 (MMP-15), também conhecida como Membrane-Type 1 Matrix Metalloproteinase (MT1-MMP), é uma enzima que pertence à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas são responsáveis pela degradação e remodelação da matriz extracelular, um processo essencial em diversos eventos fisiológicos, como a cicatrização de feridas e o desenvolvimento embrionário. No entanto, quando desreguladas, as MMPs podem contribuir para doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e artrite reumatoide.

MMP-15 é uma protease transmembrana que se localiza na membrana plasmática das células e possui atividade proteolítica sobre vários substratos, como a colagénio tipo I, II e III, proteoglicanos, e outras MMPs. Além disso, MMP-15 também desempenha um papel importante na regulação da adesão celular, migração e angiogênese, processos cruciais em diversas patologias.

A sobreexpressão de MMP-15 tem sido associada a vários tipos de câncer, incluindo cancro do colo do útero, câncer de mama, câncer de pulmão e câncer de próstata, entre outros. Essa enzima pode contribuir para o crescimento tumoral, a progressão da doença e a metástase, tornando-se um alvo potencial para terapêuticas anticancerígenas.

CD147, também conhecido como Basigin ou EMMPRIN (Extracelular Matrix MetalloProteinase Inducer), é uma proteína transmembranar que pertence à família de proteínas Ig superfamilia. A proteína CD147 está presente em vários tipos de células, incluindo glóbulos vermelhos, leucócitos e células endoteliais.

Como antígeno, o CD147 desempenha um papel importante na regulação da resposta imune e inflamatória. Ele é capaz de induzir a expressão de metaloproteinases de matriz (MMPs), que são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de remodelação tecidual e na regulação da resposta imune. Além disso, o CD147 também é capaz de se ligar ao coronavírus SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, e desempenhar um papel importante na entrada do vírus nas células hospedeiras.

A expressão anormal ou a ativação excessiva de CD147 tem sido associadas a várias condições patológicas, incluindo câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e infecções virais. Portanto, o CD147 é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de várias doenças.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Precursores enzimáticos, também conhecidos como zimógenos ou proenzimas, referem-se a formas inativas de enzimas que precisam de ativação antes de poder exercer sua função catalítica. Eles são sintetizados e secretados por células em suas formas inativas para garantir que as reações enzimáticas ocorram no momento e local apropriados, evitando assim danos às células devido a atividades enzimáticas desreguladas. A ativação dos precursores enzimáticos geralmente é desencadeada por eventos específicos, como alterações na estrutura proteica, exposição a condições ambientais adequadas ou ação de outras enzimas. Um exemplo bem conhecido de precursor enzimático é a tripsina, que é secretada em sua forma inativa, a tripsinogênio, e posteriormente ativada no trato gastrointestinal.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

ADAM (um acrônimo para "Desintegrina e Metalo-proteinase Adesiva") refere-se a uma família de proteínas multifuncionais envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a sheddase de proteínas de membrana, fuso de divisão, fertilização e neurodesenvolvimento. Elas são tipicamente transmembranares e possuem domínios catalíticos de metaloproteinases que podem clivar outras proteínas na matriz extracelular ou na membrana plasmática. Algumas das funções conhecidas das proteínas ADAM incluem a regulação da adesão e sinalização celular, a modulação da atividade de fatores de crescimento e a remoção de domínios extracelulares de proteínas transmembranares. Devido à sua importância em uma variedade de processos biológicos, as proteínas ADAM têm sido alvo de pesquisas como potenciais dianas terapêuticas em doenças como câncer e doenças cardiovasculares.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Na medicina, a expressão "invasividade neoplásica" refere-se à capacidade de um câncer ou tumor de se espalhar e invadir tecidos saudáveis vizinhos, órgãos e sistemas corporais distantes. Quanto maior a invasividade neoplásica, mais agressivo é o crescimento do tumor e maior é o risco de metástase, ou seja, a disseminação do câncer para outras partes do corpo.

A invasividade neoplásica é um fator importante na avaliação do prognóstico e planejamento do tratamento do câncer. Os médicos avaliam a invasividade neoplásica com base em vários fatores, incluindo o tipo e localização do tumor, o grau de diferenciação celular (ou seja, quanto as células cancerosas se assemelham às células saudáveis), a taxa de divisão celular e a presença ou ausência de fatores angiogênicos, que promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos para fornecer nutrientes ao tumor em crescimento.

Em geral, tumores com alta invasividade neoplásica requerem tratamentos mais agressivos, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a fim de reduzir o risco de metástase e melhorar as chances de cura. No entanto, é importante lembrar que cada caso de câncer é único, e o tratamento deve ser personalizado com base nas necessidades individuais do paciente.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Doxiciclina é um antibiótico fluoroquinolona do grupo das tetraciclinas. É utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas, incluindo pneumonia, infecções de pele e tecidos moles, infecções dos ossos e joints, infecções genitourinárias, clamídia e outras infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, a doxiciclina também é usada no tratamento da acne vulgar, sendo um antibiótico bacteriostático que impede a multiplicação de bactérias impedindo-as de se fixarem e reproduzirem em tecidos.

A doxiciclina pode ser administrada por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção e da resposta do paciente ao tratamento. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, erupções cutâneas e sensibilidade à luz solar aumentada. Em casos raros, a doxiciclina pode causar problemas hepáticos e renais, reações alérgicas graves e alterações na coloração dos dentes e da superfície óssea em crianças que ainda estão em desenvolvimento.

Embora a doxiciclina seja geralmente segura e eficaz quando usada conforme indicado, é importante seguir as instruções do médico cuidadosamente para evitar complicações desnecessárias. Além disso, é importante notar que o uso prolongado ou indevido de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções em futuras ocasiões.

Dipeptídeos são compostos orgânicos formados pela união de dois aminoácidos, por meio de ligações peptídicas. Eles resultam da remoção de uma molécula de água durante a condensação dos dois aminoácidos, com a formação de um grupo amida no carbono alpha do primeiro aminoácido e um grupo amino no carbono alpha do segundo aminoácido.

Dipeptídeos são encontrados naturalmente em alguns alimentos e também podem ser produzidos por enzimas digestivas no organismo, como a enzima dipeptidase, que quebra as ligações peptídicas entre aminoácidos durante a digestão. Além disso, eles desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial e no metabolismo de certos neurotransmissores no cérebro.

A Matrix Metalloproteinase 16 (MMP-16), também conhecida como Enzima de Degradação da Matriz 24 (ADAM-24), é uma protease de zinco que pertence à família das metaloproteínases de matriz. Ela desempenha um papel importante na regulação da remodelação e homeostase tecidual, especialmente no sistema nervoso central e nos tecidos musculoesqueléticos.

A MMP-16 é uma proteína transmembranar que se localiza principalmente na membrana plasmática das células e pode ser ativada por outras MMPs, como a MMP-2 e a MMP-3. Ela tem especificidade para substratos como as proteínas da matriz extracelular, como a fibronectina, o colágeno tipo IV, e os lamininas, assim como para outras proteínas, como a notch ligand delta-like 1 (DLL1).

A atividade da MMP-16 está envolvida em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo o desenvolvimento do sistema nervoso, a angiogênese, a inflamação, a cicatrização de feridas, e o câncer. Alterações no nível de expressão ou atividade da MMP-16 têm sido associadas a diversas condições clínicas, como doenças neurodegenerativas, desordens musculoesqueléticas, e neoplasias malignas.

A colagenase microbiana é uma enzima produzida por alguns tipos de bactérias que tem a capacidade de degradar o colágeno, uma proteína estrutural importante nos tecidos conjuntivos do corpo humano. A bactéria responsável pela produção desta enzima é frequentemente encontrada em feridas e úlceras, especialmente aquelas que apresentam sinais de infecção.

A colagenase microbiana age dissolvendo as fibras de colágeno, o que pode resultar em danos aos tecidos circundantes e prejudicar o processo de cura natural da ferida. Além disso, essa enzima também pode facilitar a disseminação das bactérias no corpo, aumentando o risco de complicações sistêmicas.

É importante ressaltar que a colagenase microbiana é diferente da colagenase produzida pelo organismo humano, que desempenha funções importantes em processos fisiológicos como a renovação tecidual e a cicatrização de feridas.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Proteoglicanos são macromoléculas complexas compostas por glicosaminoglicanos (GAGs) ligados covalentemente a um núcleo de proteínas. Eles estão presentes em grande quantidade nos tecidos conjuntivos, especialmente no cartilagem articular, onde desempenham um papel importante na manutenção da integridade e função da matriz extracelular.

Os glicosaminoglicanos são longas cadeias de carboidratos sulfatados que incluem condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato e keratan sulfato. Eles se ligam a um núcleo de proteínas central para formar o proteoglicano.

As propriedades únicas dos proteoglicanos, como sua capacidade de reter água e sua carga negativa, contribuem para as propriedades mecânicas da cartilagem articular, fornecendo resistência à compressão e permitindo que a articulação se mova suavemente. Além disso, os proteoglicanos desempenham um papel importante na regulação de processos biológicos, como a proliferação celular, diferenciação e apoptose, bem como no controle da atividade de fatores de crescimento e citocinas.

Apesar de sua importância na manutenção da saúde articular, os proteoglicanos podem ser afetados por doenças articulares degenerativas, como a osteoartrose, onde a perda de proteoglicanos pode contribuir para a deterioração da cartilagem e à dor articular.

Agrecan é uma proteoglicana importante encontrada nos tecidos conjuntivos, especialmente no núcleo pulposo do disco intervertebral e no cartilagem articular. É responsável por dar suporte estrutural a esses tecidos, atrair e reter água, e permitir que os tecidos resistam à compressão e à flexão. A agrecana é um componente chave da matriz extracelular e desempenha um papel crucial na manutenção da integridade e função dos tecidos conjuntivos.

O acetato de fenilmercurio é um composto químico que contém mercúrio e é amplamente utilizado no passado em aplicações medicinais, odontológicas e industriais. No entanto, devido aos riscos associados ao mercúrio para a saúde humana, seu uso foi significativamente reduzido ou eliminado em muitas dessas áreas.

Na medicina, o acetato de fenilmercurio foi usado como um antisséptico e fungicida tópico para tratar infecções da pele. No entanto, seu uso é agora desencorajado devido aos riscos de toxicidade do mercúrio.

A exposição ao acetato de fenilmercurio pode causar efeitos adversos na saúde, como irritação da pele, olhos e tracto respiratório, danos renais, neurológicos e do sistema imunológico. Além disso, o mercúrio é conhecido por ser um metal pesado tóxico que pode acumular-se no corpo humano ao longo do tempo, levando a efeitos adversos mais graves, especialmente em crianças e fetos em desenvolvimento.

Por essas razões, o uso de compostos que contêm mercúrio, incluindo o acetato de fenilmercurio, é fortemente desencorajado, exceto em situações muito específicas e controladas em que os benefícios potenciais superem claramente os riscos.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

A Pro-Colágeno N-Endopeptidase, também conhecida como Protease Convertase 5/6 ou PC5/6, é uma enzima que pertence à família das proteases convertases. Ela desempenha um papel crucial no processamento e ativação de precursores de proteínas, incluindo o colágeno.

A Pro-Colágeno N-Endopeptidase é responsável por clivar especificamente os resíduos de aminoácidos na extremidade N-terminal dos pro-colágenos, resultando em ajudar a formar as moléculas de colágeno maduras. Essas moléculas de colágeno maduras então se agrupam para formar os fibrilos de colágeno, que são uma componente essencial da matriz extracelular e desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural dos tecidos conjuntivos.

Debilidades ou mutações nessa enzima podem levar a distúrbios congênitos do tecido conjuntivo, como a síndrome de Ehlers-Danlos e a osteogénese imperfeita.

A definição médica de "cartilagem articular" refere-se à um tipo específico de tecido conjuntivo presente nas articulações entre os osso. A cartilagem articular é responsável por proporcionar uma superfície lisa e deslizante para o movimento dos ossos, atenuando os choques e permitindo um movimento suave e flexível. Ela é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos, e sua nutrição é feita por difusão a partir do líquido sinovial presente na articulação. Além disso, a cartilagem articular tem uma baixa taxa de renovação celular, o que a torna susceptível à lesões e à degeneração ao longo do tempo, como no caso da osteoartrite.

Condrócitos são células especializadas que estão presentes em tecidos conjuntivos chamados cartilagens. Eles produzem e mantêm a matriz extracelular rica em fibras de colágeno e proteoglicanos, que dão à cartilagem sua resistência e flexibilidade características. A matriz é depositada no exterior das células, formando uma estrutura alongada e fluidos chamados condrócitos.

Os condrócitos são avasculares, o que significa que não têm vasos sanguíneos próprios, e obtém nutrientes e oxigênio por difusão a partir dos líquidos sinoviais vizinhos. Eles desempenham um papel importante no crescimento e desenvolvimento do esqueleto, especialmente durante a infância e adolescência, quando ocorre a maior parte do crescimento ósseo.

As condropatias são condições que afetam os tecidos cartilaginosos e podem resultar em dor, rigidez e perda de função articular. Eles podem ser causados por vários fatores, incluindo traumas, doenças sistêmicas e desgaste relacionado à idade.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

Em medicina e biologia, a matriz nuclear é uma estrutura fibrosa dentro do núcleo de uma célula que fornece suporte às fibrilas de DNA e participa na organização da cromatina. É composta principalmente de proteínas, incluindo lâminas e histonas, e é responsável por manter a integridade estrutural do núcleo e regular a expressão gênica. Alterações na matriz nuclear podem estar associadas a várias condições médicas, como doenças genéticas, câncer e o envelhecimento.

Os Meios de Cultura Condicionados (em inglês, Conditioned Media) referem-se a um tipo específico de meio de cultura celular que contém uma variedade de fatores solúveis secretados por células cultivadas em condições específicas. Esses fatores solúveis podem incluir citoquinas, quimiocinas, fatores de crescimento, hormônios e outras moléculas que as células utilizam para se comunicar entre si e influenciar o comportamento celular.

Quando células são cultivadas em meio de cultura condicionado, elas internalizam os fatores solúveis presentes no meio e secretam novos fatores que refletem seu estado fenotípico e genotípico atual. Esse meio condicionado pode então ser coletado e armazenado para uso em experimentos futuros, permitindo que os cientistas estudem os efeitos dos fatores solúveis secretados por células cultivadas em diferentes condições.

Meios de cultura condicionados são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas para estudar a comunicação celular, a inflamação, a angiogênese, a imunidade e outros processos fisiológicos e patológicos. Além disso, eles também podem ser usados em terapias regenerativas e na pesquisa de doenças como o câncer, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

Thiophenes são compostos heterocíclicos que consistem em um anel de cinco átomos, contendo quatro átomos de carbono e um átomo de enxofre. Eles são estruturalmente semelhantes a benzeno, mas com um átomo de enxofre substituindo um dos átomos de carbono.

Os tiofenos não ocorrem naturalmente, mas podem ser encontrados em algumas fontes de petróleo e carvão. Eles são utilizados como materiais de partida na síntese de outros compostos orgânicos, incluindo alguns medicamentos, corantes e materiais plásticos.

Embora os tiofenos em si não sejam considerados tóxicos, algumas das substâncias que podem ser sintetizadas a partir deles podem ser prejudiciais ao ambiente ou à saúde humana se não forem manuseados adequadamente. É importante seguir as precauções de segurança recomendadas quando se trabalha com tiofenos e compostos relacionados.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), elastina é uma proteína fibrosa insolúvel que forma fibras elásticas nos tecidos conjuntivos. As fibras elásticas são responsáveis pela propriedade de extensibilidade e recuo dos tecidos, permitindo que eles retornem à sua forma original após a deformação mecânica. A estrutura da elastina é composta por domínios hidrofóbicos altamente cruzados que lhe conferem resistência à degradação e estabilidade a longo prazo. A síntese e organização das fibras de elastina são controladas por uma série de enzimas e fatores de crescimento, e sua disfunção pode resultar em doenças genéticas e adquiridas que afetam a integridade estrutural e funcional dos tecidos.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A membrana sinovial é a membrana interna que reveste as cavidades das articulações, tendões, músculos e bolsas serosas em todo o corpo humano. Ela produz um fluido lubrificante chamado líquido sinovial, que reduz a fricção entre as superfícies articulares durante os movimentos, proporcionando assim um deslizamento suave e protegendo as articulações de danos e desgaste excessivos.

A membrana sinovial é composta por duas camadas: a camada interna, formada por células sinoviais especializadas que secretam o líquido sinovial, e a camada externa, constituída por tecido conjuntivo denso e rico em vasos sanguíneos. A membrana sinovial também contém fibras elásticas que lhe permitem se alongar e acompanhar os movimentos das articulações.

Em condições saudáveis, a membrana sinovial desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e do bom funcionamento das articulações. No entanto, em algumas situações patológicas, como inflamações crônicas ou degeneração articular, a membrana sinovial pode se tornar hipertrófica (com crescimento excessivo) e produzir uma grande quantidade de líquido sinovial, levando ao desenvolvimento de condições como sinovite e artrite.

Laminina é uma proteína estrutural que se encontra no extracelular (matriz extracelular) e desempenha um papel importante na adesão, sobrevivência e diferenciação celular. Ela faz parte da família de proteínas da matriz basal e é composta por três cadeias polipeptídicas: duas cadeias de alfa e uma cadeia de beta. A laminina é uma glicoproteína complexa que forma rede bidimensional de fibrilas, fornecendo assim a estrutura e suporte às células que interagem com ela.

A laminina está presente em diversos tecidos do corpo humano, incluindo a membrana basal dos músculos, nervos, glândulas e vasos sanguíneos. Ela também é encontrada na placenta, pulmões, rins, fígado e outros órgãos. A laminina desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação de tecidos e órgãos, bem como na manutenção da integridade estrutural dos tecidos maduros.

Além disso, a laminina interage com outras proteínas da matriz extracelular, como a colágeno e a fibronectina, para formar uma rede complexa que fornece suporte mecânico às células e regula sua proliferação, diferenciação e sobrevivência. A laminina também interage com os receptores de integrinas nas membranas celulares, desempenhando um papel importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em resumo, a laminina é uma proteína estrutural fundamental da matriz extracelular que desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, manutenção da integridade estrutural dos tecidos e regulação da função celular.

O colágeno tipo I é a forma mais abundante de colágeno no corpo humano e pode ser encontrado em tecidos conjuntivos como o cabelo, a pele, as unhas, os ossos, os tendões e os ligamentos. Ele é um componente essencial da matriz extracelular e desempenha um papel fundamental na fornecer resistência e suporte estrutural a esses tecidos. O colágeno tipo I é um dímero formado por duas cadeias alfa-1(I) ou uma cadeia alfa-1(I) e uma cadeia alpha-2(I). Essas cadeias são codificadas por genes específicos e são sintetizadas, processadas e secretadas por fibroblastos e outras células especializadas. A sua estrutura é composta por três hélices polipeptídicas em forma de fita, que se entrelaçam para formar uma haste rígida e resistente. Devido às suas propriedades mecânicas únicas, o colágeno tipo I é frequentemente utilizado em aplicações clínicas e biomédicas, como enxertos dérmicos e substitutos ósseos.

Fibronectinas são proteínas estruturais da matriz extracelular que desempenham um papel importante na adesão, proliferação e migração das células. Elas se ligam a diversos componentes da matriz extracelular, como colágeno e fibrilina, bem como às membranas celulares por meio de integrinas. As fibronectinas também interagem com vários fatores de crescimento e citocinas, regulando assim a sinalização celular. São encontradas em tecidos conectivos, revestimentos epiteliais e fluidos corporais, como sangue e líquido sinovial. Variantes de fibronectina podem ser sintetizadas por diferentes tipos de células e desempenhar funções específicas em diferentes tecidos. A disfunção ou alteração na expressão das fibronectinas tem sido associada a diversas doenças, como câncer, diabetes, fibrose e doenças cardiovasculares.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

A cartilagem é um tecido conjuntivo firme e flexível que preenche as articulações entre os ossos, permitindo o movimento suave e a absorção de impacto. Ela também forma parte de estruturas corporais como o nariz, orelhas e anéis traqueais. A cartilagem é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos, e é nutrida por difusão a partir do líquido sinovial nas articulações ou por vasos sanguíneos próximos em outras localizações. Existem três tipos principais de cartilagem:

1. Cartilagem hialina: É o tipo mais comum e é encontrado nas articulações, nos extremos dos ossos alongados e em estruturas como a tráqueia e os brônquios. Possui uma matriz extracelular rica em proteoglicanos e colágeno do tipo II, proporcionando resistência e flexibilidade.
2. Cartilagem elástica: É menos comum e é encontrada principalmente nas orelhas e no epiglote. Possui fibras elásticas adicionais na matriz extracelular, além do colágeno do tipo II, permitindo que essas estruturas mantenham sua forma e se movam facilmente.
3. Cartilagem fibrosa: É menos flexível e resistente do que os outros tipos e é encontrada em ligamentos e tendões. Possui uma matriz extracelular rica em colágeno do tipo I, proporcionando suporte e resistência a tração.

A cartilagem desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento esquelético, particularmente durante a infância e adolescência, quando os centros de ossificação nas extremidades dos ossos longos ainda não estão completamente formados. Nessas áreas, a cartilagem hialina é gradualmente substituída pelo tecido ósseo, um processo chamado endocondral ossificação.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Em termos médicos, a "remodelação ventricular" refere-se a um processo complexo e geralmente progressivo de mudanças estruturais e funcionais nos ventrículos do coração, particularmente o ventrículo esquerdo. Essas alterações podem ocorrer em resposta a diferentes condições cardiovasculares, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, miocardiopatias e insuficiência cardíaca.

A remodelação ventricular pode envolver alterações na geometria, tamanho, espessura da parede e função de contração do ventrículo. Essas modificações podem ser adaptativas inicialmente, ajudando o coração a manter um débito cardíaco adequado; no entanto, com o tempo, essas alterações geralmente se tornam desadaptativas e contribuem para a deterioração da função ventricular e piora da insuficiência cardíaca.

Existem dois tipos principais de remodelagem ventricular:

1. Remodelação concêntrica: Neste tipo, há um aumento na espessura da parede do ventrículo sem um correspondente aumento no tamanho do ventrículo. Isso resulta em uma câmara cardíaca menor e mais esférica, o que aumenta a pressão de enchimento e reduz a função diastólica (enchimento do ventrículo durante a diástole).
2. Remodelação excêntrica: Neste tipo, há um alongamento e dilatação dos ventrículos, resultando em uma espessura da parede reduzida e aumento do volume da câmara cardíaca. Isso leva a uma redução na função sistólica (capacidade de contração do ventrículo) e, consequentemente, à insuficiência cardíaca.

O tratamento precoce e acompanhamento regular dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e doença coronariana, podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da remodelação ventricular e melhorar o prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Interleucina-1 (IL-1) é uma citocina proinflamatória importante envolvida em diversas respostas imunes e inflamatórias no corpo. Existem duas formas principais de IL-1: IL-1α e IL-1β, que se ligam a um receptor comum chamado IL-1R e desempenham funções semelhantes.

IL-1 é produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas, mas também pode ser sintetizada por outros tipos de células, como células endoteliais, fibroblastos e células do sistema nervoso central. Ela desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, ativação de linfócitos T e B, diferenciação de células, remodelação óssea e respostas à dor e febre.

A ativação excessiva ou prolongada de IL-1 pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças inflamatórias e autoinflamatórias, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, diabetes tipo 2, doença de Alzheimer e certos cânceres. O bloqueio da atividade de IL-1 tem se mostrado promissor no tratamento dessas condições.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Em termos médicos, a indução enzimática refere-se ao aumento da síntese e atividade de determinadas enzimas em resposta à exposição de um organismo ou sistema biológico a certos estimulantes ou indutores. Esses indutores podem ser compostos químicos, fatores ambientais ou mesmo substâncias endógenas, que desencadeiam uma resposta adaptativa no corpo, levando à produção de maior quantidade de determinadas enzimas.

Esse processo é regulado por mecanismos genéticos e metabólicos complexos e desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a detoxificação de substâncias nocivas, o metabolismo de drogas e xenobióticos, e a resposta ao estresse oxidativo. Além disso, a indução enzimática pode ser explorada terapeuticamente no tratamento de diversas condições clínicas, como doenças hepáticas e neoplásicas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Pepsin A é uma enzima proteolítica (que quebra proteínas em peptídeos menores) encontrada no suco gástrico humano. É responsável por iniciar a digestão das proteínas na parte superior do trato gastrointestinal. A ativação da pepsinogênia (seu precursor inativo) para formar Pepsina A ocorre em condições de baixo pH, geralmente abaixo de 2,0, que são encontradas no estômago após a ingestão de alimentos.

Apesar do nome similar, é importante notar que a Pepsina A não está relacionada à enzima Pepsinasa (tripsina) encontrada em alguns sucos de frutas e verduras, como abacaxi e pepino.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

A osteoartrite (OA) é a forma mais comum de artrite, caracterizada por mudanças degenerativas progressivas nos tecidos da articulação. Essas alterações incluem:

1. Perda de cartilagem articular: A cartilagem, que normalmente serve como um revestimento lubrificante e resistente para os extremos dos ossos nas articulações, se degenera e fica fina, causando atrito ósseo direto e dor.
2. Remodelação óssea: O osso subcondral (órgão responsável pela manutenção da integridade estrutural da articulação) reage à perda de cartilagem aumentando a atividade dos osteoblastos e osteoclastos, levando ao espessamento ósseo marginal e à formação de osteofitos (espinhas ósseas).
3. Dor e rigidez articular: A perda de cartilagem e a remodelação óssea resultam em dor, inchaço e rigidez articulares, particularmente após períodos de inatividade ou repouso prolongado.
4. Inflamação sinovial: Embora a OA seja historicamente considerada uma doença não inflamatória, estudos recentes demonstraram que a sinovite (inflamação da membrana sinovial) pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão da doença.

A OA geralmente afeta articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral, mas também pode afetar outras articulações, como mãos, pulseiras e tornozelos. A doença é frequentemente associada à idade, obesidade, lesões articulares prévias e fatores genéticos.

O tratamento da OA geralmente se concentra em aliviar os sintomas e preservar a função articular. As opções de tratamento podem incluir exercícios terapêuticos, fisioterapia, perda de peso, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular.

Em anatomia e medicina, a matriz óssea refere-se à substância fundamental e componentes orgânicos que preenchem o espaço entre as células formadoras de osso (osteoblastos) e fornece um meio de fixação para as fibras colágenas. A matriz óssea é secretada pelos osteoblastos e consiste principalmente em uma substância inorgânica, composta principalmente de cristais de hidroxiapatita de cálcio, e uma substância orgânica, que compreende fibras colágenas (predominantemente colágeno tipo I), glicoproteínas e proteoglicanos. A matriz óssea fornece suporte estrutural aos tecidos moles circundantes e serve como um reservatório de minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser liberados na necessidade do corpo.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.

A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.

Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.

Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.

Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

A neovascularização patológica é um processo anormal em que se formam novos vasos sanguíneos, geralmente como resposta a hipóxia (falta de oxigênio) ou outros estímulos angiogênicos. Esses novos vasos sanguíneos tendem a ser desorganizados, frágeis e permeáveis, o que pode levar ao sangramento e edema (inchaço). A neovascularização patológica é uma característica de diversas doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade húmida, a retinopatia diabética e a retinopatia do pré-matureço. Além disso, também desempenha um papel importante em outros processos patológicos, como o câncer, a artrite reumatoide e a piorreia. O tratamento da neovascularização patológica geralmente envolve medicações que inibem a angiogênese, tais como anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e fotoCoagulação laser.

Colágeno do tipo IV é um tipo específico de colágeno que está presente na membrana basal, uma estrutura delicada e complexa encontrada em tecidos como a pele, os rins e o olho. A membrana basal age como uma camada de suporte e filtro para as células que se encontram acima dela.

O colágeno do tipo IV é único entre os tipos de colágeno, pois tem uma estrutura tridimensional distinta que lhe permite formar redes complexas. Essas redes desempenham um papel importante na formação e manutenção da membrana basal, bem como no suporte às células que a povoam.

Além disso, o colágeno do tipo IV também participa em processos biológicos importantes, como a adesão celular, a migração celular e a sinalização celular. Devido à sua localização na membrana basal e ao seu papel fundamental em vários processos biológicos, alterações no colágeno do tipo IV podem estar associadas a diversas condições clínicas, como doenças renais e distúrbios da pele.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

O endométrio é a camada interna do útero em mamíferos. É composto por tecido glandular e conjuntivo, e sua principal função é fornecer um ambiente nutritivo para o óvulo fertilizado (zigaote) em caso de gravidez. Durante cada ciclo menstrual, sob a influência dos hormônios, o endométrio sofre alterações para se preparar para uma possível implantação do zigaote. Se a fertilização não ocorrer, o endométrio é descartado durante a menstruação. A superfície do endométrio é regenerada continuamente através da proliferação celular.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A "idade cutânea" ou "envelhecimento da pele" é um processo natural e progressivo que ocorre ao longo do tempo, caracterizado por alterações na estrutura e função da pele. Essas modificações incluem:

1. Atrofia dérmica: Redução no número e espessura dos fibroblastos e colágeno, resultando em uma perda de elasticidade e firmeza da pele.
2. Perda de hidratação: A diminuição na produção de sebo e ácido hialurônico leva a uma pele seca e escamosa.
3. Alteração na pigmentação: A distribuição irregular dos melanócitos e a redução em sua atividade podem causar manchas solares e decoloração da pele.
4. Fragilidade vascular: Os vasos sanguíneos tornam-se mais frágeis, levando ao aparecimento de "couperose" (vasos sanguíneos dilatados) e hematomas faciais.
5. Perda de gordura facial: A redução na gordura facial leva a um enfraquecimento da estrutura de suporte, resultando em rugas e flacidez.
6. Dano solar acumulado: A exposição excessiva e prolongada ao sol causa danos às fibras elásticas e colágeno, levando a rugas profundas, pigmentação irregular e risco aumentado de câncer de pele.
7. Alterações na regeneração celular: A taxa de renovação celular diminui, resultando em uma pele mais fina e menos resistente a lesões.

O envelhecimento da pele é influenciado por fatores genéticos e ambientais, como tabagismo, poluição, dieta inadequada e estresse. A prevenção e o tratamento do envelhecimento cutâneo envolvem a proteção solar adequada, hábitos de vida saudáveis e procedimentos cosméticos e dermatológicos minimamente invasivos.

A Metaloproteinase 20 da Matriz (MMP-20), também conhecida como Enamel Matrix Metalloproteinase-20 ou EPPIP (Enamel Proteinase Polypeptide Precursor Inactive), é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases da matriz (MMPs). Ela desempenha um papel importante na biologia do desenvolvimento dental, mais especificamente no processo de mineralização do esmalte.

A MMP-20 é secretada pelo epitélio do saco dental durante a formação do esmalte e age em sinergia com outras enzimas para degradar as proteínas da matriz do esmalte, como a amelogenina, facilitando assim o processo de mineralização. A atividade dessa enzima é regulada por inibidores específicos, como a TIMP-1 (Inibidor da Metaloproteinase-1), para garantir que a degradação proteolítica seja controlada e equilibrada.

Além disso, estudos sugerem que a MMP-20 pode desempenhar um papel na patogênese de doenças periodontais, uma vez que sua expressão está associada à destruição dos tecidos de suporte do dente. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para confirmar e compreender melhor esse possível papel da MMP-20 em doenças periodontais.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

O Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β, do inglês Transforming Growth Factor beta) é um tipo de proteína que pertence à família de fatores de crescimento TGF-β. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual, a reparação e cicatrização de feridas, a diferenciação celular, e a modulação do sistema imune.

O TGF-β é produzido por diversos tipos de células e está presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Ele age como um fator paracrino ou autocrino, ligando-se a receptores específicos na membrana celular e promovendo sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ele atua.

Algumas das ações do TGF-β incluem:

1. Inibição do crescimento celular e promoção da apoptose (morte celular programada) em células tumorais;
2. Estimulação da diferenciação de células progenitoras e stem cells em determinados tipos celulares;
3. Modulação da resposta imune, incluindo a supressão da atividade dos linfócitos T e a promoção da tolerância imunológica;
4. Regulação da matrix extracelular, influenciando a deposição e degradação dos componentes da matriz;
5. Atuação como um fator angiogênico, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, alterações no sistema TGF-β têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose, e doenças autoimunes.

Os ácidos hidroxâmicos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional consistindo em um átomo de nitrogênio ligado a dois grupos hidroxila (-OH). Eles têm a fórmula geral R-C(=O)NHOH, onde R é um radical orgânico.

Esses ácidos são conhecidos por sua capacidade de formar complexos com íons metálicos divalentes e tervalentes, o que os torna úteis como quelantes em diversas aplicações industriais e médicas. Alguns exemplos de ácidos hidroxâmicos incluem o ácido glicolíico hidroxâmico (GA) e o ácido metilenamina-N-óxido (HMA).

No campo da medicina, os ácidos hidroxâmicos têm sido estudados por sua atividade antibacteriana, antiviral e anticancerígena. Eles são capazes de se ligar a enzimas importantes para a sobrevivência das células cancerosas, inibindo assim sua atividade e levando à morte celular programada (apoptose). No entanto, o uso clínico desses compostos ainda é limitado devido a preocupações com toxicidade e falta de especificidade.

Em resumo, os ácidos hidroxâmicos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional com propriedades quelantes fortes, o que lhes confere atividade antibacteriana, antiviral e anticancerígena. No entanto, seu uso clínico ainda é limitado devido a preocupações com toxicidade e falta de especificidade.

Hemopexina é uma proteína plasmática presente no plasma sanguíneo humano e em outros mamíferos. Sua função principal é a ligação e o transporte da porfirina livre, um catabolito tóxico do heme, para o fígado onde é processada e excretada. A hemopexina tem uma alta afinidade de ligação com o heme, superior à da proteína transportadora de heme, a globulina ligadora de heme (HGB/HBP). Isso permite que a hemopexina neutralize e previna danos oxidativos e inflamação sistêmica causados pela porfirina livre. Além disso, a hemopexina desempenha um papel na regulação da resposta imune, no metabolismo do ferro e na homeostase do heme. A deficiência de hemopexina pode resultar em hemorrágia, danos teciduais e aumento do risco de infecções.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Membrana basal é uma fina camada de tecido especializado que fornece suporte e separação entre diferentes tipos de tecidos do corpo, como epitélio e conectivo. Ela é composta principalmente por três componentes: a lâmina reticular (composta por colágeno tipo III), a lâmina densa (composta por colágeno tipo IV e laminina) e a lâmina lacunal (que contém proteoglicanos e fibrilas de colágeno). A membrana basal desempenha um papel importante na regulação da interação entre as células e o meio extra celular, bem como no controle do crescimento e diferenciação celular. Além disso, ela atua como uma barreira de filtração para a passagem de moléculas e células entre os compartimentos teciduais. Lesões ou alterações na membrana basal estão associadas a várias doenças, incluindo diabetes, nefropatias, dermatopatias e câncer.

La metástasis neoplásica es el proceso por el cual las células cancerosas (malignas) de un tumor primario se diseminan a través del torrente sanguíneo o sistema linfático y establecen nuevos tumores (metástasis) en tejidos y órganos distantes del cuerpo. Este proceso implica una serie de pasos, incluyendo la invasión del tejido circundante por las células cancerosas, su entrada en el sistema circulatorio o linfático, su supervivencia en la circulación, su salida del torrente sanguíneo o linfático en un sitio distante, su establecimiento allí y su crecimiento y diseminación adicionales. Las metástasis son una característica avanzada de muchos cánceres y pueden provocar graves complicaciones y reducir las posibilidades de éxito del tratamiento.

A elastase pancreática é uma enzima produzida e secretada pelos órgãos do sistema digestivo, principalmente o pâncreas. Ela desempenha um papel importante na digestão dos alimentos, especialmente as proteínas presentes neles.

A elastase pancreática é uma das principais enzimas proteolíticas (que quebram as proteínas) secretadas pelo pâncreas. Ela age especificamente sobre a elastina, uma proteína fibrosa e resistente encontrada em tecidos conjuntivos, como os vasos sanguíneos e pulmões. A elastase é capaz de desdobrar as ligações cruzadas da elastina, contribuindo para a sua decomposição e reciclagem no organismo.

A atividade da elastase pancreática pode ser medida em amostras biológicas, como fezes ou sangue, e é frequentemente usada como um marcador da função exócrina do pâncreas. Baixos níveis de atividade da elastase pancreática podem indicar disfunção pancreática, como na fibrose cística ou pancreatite crônica.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Fenilalanina é um aminoácido essencial, o que significa que ele não pode ser produzido pelo corpo humano e deve ser obtido através da dieta. É uma das 20 building blocks comuns de proteínas em humanos e outros animais.

Existem três tipos principais de fenilalanina encontrados na natureza: a forma L, que é usada para construir proteínas no corpo; a forma D, que não é utilizada pelo nosso organismo para sintetizar proteínas; e a forma DL, uma mistura 50/50 de L e D.

A fenilalanina pode ser encontrada em várias fontes alimentares, incluindo carne, aves, peixe, ovos, laticínios e alguns vegetais como grãos integrais e feijões. Ela desempenha um papel importante no metabolismo do nosso corpo, sendo convertida em tirosina, outro aminoácido importante, através de uma reação enzimática.

Além disso, a fenilalanina é um precursor da produção de neurotransmissores como dopamina, noradrenalina e adrenalina, que são importantes para o funcionamento do sistema nervoso central. No entanto, em casos raros, certas condições genéticas podem levar a um acúmulo excessivo de fenilalanina no corpo, resultando em danos ao cérebro e outros órgãos, como é o caso da fenilcetonúria (PKU). Nesses casos, uma dieta rigorosa restritiva em fenilalanina é necessária para prevenir essas complicações.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Metalo-proteases semelhantes a Toloido (ou Tolloid-like Metallo-proteases, TLMPs) são uma subfamília específica de metalo-proteases que desempenham papéis importantes na regulação da matriz extracelular e sinalização celular. Estas enzimas são chamadas "semelhantes a Toloido" porque elas compartilham semelhanças estruturais com a protease Toloido, que é uma metalo-protease envolvida no desenvolvimento embrionário e na morfogênese dos tecidos.

TLMPs são zinco-dependentes e clivam especificamente proteínas da matriz extracelular, como a proteína de adesão celular fascículina I (FasI) e a propeptídeo do fator de crescimento transformante beta 1 (proTGF-β1). A atividade dessas metalo-proteases desempenha um papel crucial em processos biológicos como a remodelação da matriz extracelular, a migração celular, o desenvolvimento embrionário e a angiogênese.

Existem três membros conhecidos da família TLMP: Toloido 1 (TLN1), Toloido 2 (TLN2) e Toloido-like 1 (TLL1). Cada um desses membros pode apresentar padrões de expressão específicos e funções distintas, mas geralmente eles estão envolvidos em processos que requerem a regulação da matriz extracelular ou sinalização celular.

Em resumo, as metalo-proteases semelhantes a Toloido são enzimas importantes para a regulação da matriz extracelular e sinalização celular, envolvidas em diversos processos biológicos, como desenvolvimento embrionário, remodelação da matriz extracelular, migração celular e angiogênese.

Catepsinas são enzimas proteolíticas, o que significa que elas podem decompor outras proteínas em peptídeos e aminoácidos. Essas enzimas pertencem à classe das proteases e estão presentes em diversos organismos, incluindo humanos. Em nosso corpo, as catepsinas desempenham um papel importante no processo de digestão e também na regulação de vários processos fisiológicos, como a resposta imune e a remodelação tecidual.

Existem diversos tipos de catepsinas, sendo as principais: catepsina B, C, D, E, e K. Cada uma delas tem um papel específico no organismo e pode ser encontrada em diferentes locais, como nos lisossomas ou no espaço extracelular. Algumas dessas enzimas são ativadas apenas em condições especiais, como em ambientes de baixo pH ou em presença de certos íons metálicos.

As catepsinas têm sido alvo de estudos devido à sua possível relação com diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas. Em alguns casos, o aumento da atividade dessas enzimas pode contribuir para a progressão da doença, enquanto que em outros, a sua inibição pode ser benéfica. Por isso, o entendimento dos mecanismos de regulação das catepsinas e seu papel em diferentes contextos patológicos é uma área ativa de pesquisa na medicina moderna.

Os colágenos fibrilares são as principais proteínas estruturais encontradas nos tecidos conjuntivos e constituiem a maior parte do tecido conjuntivo propriamente dito. Eles são caracterizados por sua estrutura de triple-hélice, formada pela repetição de uma sequência de aminoácidos específica (Gly-X-Y) onde X geralmente é prolina ou hidroxiprolina e Y é glicina.

Existem vários tipos de colágenos fibrilares, sendo os mais comuns o colágeno do tipo I, II e III. O colágeno do tipo I é o mais abundante no corpo humano e é encontrado em tendões, ligamentos, cápsulas articulares, pele, osso e dentes. O colágeno do tipo II é encontrado principalmente no cartilagem articular e nos discos intervertebrais, enquanto o colágeno do tipo III é encontrado em vasos sanguíneos, músculos lisos e tecido conjuntivo laxo.

As fibrilas de colágeno são formadas pela agregação de moléculas de colágeno, que se organizam em uma estrutura altamente ordenada e resistente à tração. A formação das fibrilas é regulada por proteínas específicas, como a fibrilina e a decorina, que controlam o alongamento e o diâmetro das fibrilas.

As fibrilas de colágeno desempenham um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos tecidos conjuntivos e no suporte mecânico dos órgãos e sistemas do corpo humano. Lesões ou alterações na estrutura ou composição dos colágenos fibrilares podem resultar em diversas condições patológicas, como oenfermidades degenerativas das articulações, a osteoartrite e a esclerose sistêmica.

As técnicas de cultura de órgãos, também conhecidas como enxertos teciduais ou cultivos teciduais, são procedimentos laboratoriais em que se removem pequenas amostras de tecido de um órgão ou tecido específico de um indivíduo e cultiva-se em um meio adequado no laboratório para permitir o crescimento e a replicação das células. Essas técnicas são frequentemente usadas em pesquisas biológicas e médicas para estudar as propriedades e funções dos tecidos, bem como para testar a toxicidade e a eficácia de diferentes drogas e tratamentos.

Em um contexto clínico, as técnicas de cultura de órgãos podem ser usadas para criar modelos de doenças em laboratório, permitindo que os cientistas estudem a progressão da doença e testem a eficácia de diferentes tratamentos antes de aplicá-los a pacientes. Além disso, as técnicas de cultura de órgãos também podem ser usadas para cultivar tecidos ou órgãos para transplante, oferecendo uma alternativa à doação de órgãos e possibilitando que os pacientes recebam tecidos compatíveis geneticamente.

No entanto, é importante notar que as técnicas de cultura de órgãos ainda estão em desenvolvimento e enfrentam desafios significativos, como a falta de vascularização e inervação adequadas nos tecidos cultivados. Além disso, o processo de cultivo pode levar semanas ou meses, dependendo do tipo de tecido ou órgão sendo cultivado, o que pode limitar sua aplicabilidade em situações clínicas urgentes.

O Ativador de Plasminogênio Tipo Uroquinase (uPA, do inglês Urokinase-type Plasminogen Activator) é uma enzima serina protease que converte o plasminogênio em plasmina, uma enzima importante na fisiologia da fibrinólise, ou seja, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

A uPA é produzida e secretada por diversos tipos celulares, incluindo células do sistema imune, fibroblastos e células tumorais. Ela desempenha um papel crucial na degradação da matriz extracelular, promovendo a migração e proliferação celular, o que é particularmente relevante durante processos fisiológicos como a cicatrização e patológicos como a progressão do câncer.

A uPA atua especificamente no local da formação de coágulos, convertendo o plasminogênio em plasmina, que por sua vez degrada a fibrina presente nos coágulos, promovendo assim a sua dissolução. No entanto, um desregulamento na atividade da uPA pode resultar em distúrbios na hemostasia e favorecer o desenvolvimento de doenças trombóticas ou hemorrágicas.

A neovascularização fisiológica é um processo natural e benéfico em que novos vasos sanguíneos se desenvolvem em resposta ao crescimento tecidual ou à reparação de feridas. É um processo essencial para a manutenção da homeostase tecidual e da função normal dos órgãos. A neovascularização fisiológica é regulada por uma complexa interação de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que trabalham em conjunto para estimular a formação de vasos sanguíneos novos e funcionais. Exemplos de neovascularização fisiológica ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, no crescimento do tecido muscular esquelético e na revascularização isquêmica em resposta à hipóxia.

As células estromais são células presentes nos tecidos conjuntivos que fornecem suporte estrutural e nutricional a outras células da região. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, modulação da resposta imune e regeneração tecidual. As células estromais podem ser encontradas em diversos órgãos, como ossos, gorduras, glândulas endócrinas e sistema nervoso central. Em alguns tecidos, elas também são chamadas de fibroblastos ou miofibroblastos, dependendo de suas características morfológicas e funcionais específicas. As células estromais desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, fibrose, inflamação e câncer.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

A barreira hematoencefálica é uma interface especializada entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC), que consiste em células endoteliais apertadas, membranas basais e outras células gliais (astroglia e pericitos). Essa barreira é responsável por regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o cérebro, proporcionando proteção ao cérebro contra toxinas, patógenos e variações na composição do sangue. Apenas pequenas moléculas lipossolúveis e específicas substâncias transportadas ativamente podem cruzar a barreira hematoencefálica, o que torna desafiante o desenvolvimento de terapias farmacológicas para doenças do sistema nervoso central.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

As endopeptidases são um tipo específico de enzimas digestivas conhecidas como proteases ou peptidases, que estão envolvidas no processo de quebra de proteínas em peptídeos e aminoácidos mais curtos. A diferença entre as endopeptidases e outros tipos de peptidases é o local exato onde elas clivam as cadeias de proteínas. Enquanto as exopeptidases clivam os extremos das cadeias polipeptídicas, as endopeptidases cortam internamente, dividindo as cadeias em segmentos menores.

Existem quatro classes principais de endopeptidases, baseadas no mecanismo catalítico e nos resíduos de aminoácidos que participam da catálise: serina endopeptidases, cisteína endopeptidases, aspartato endopeptidases e metaloendopeptidases. Cada classe tem diferentes propriedades e preferências substratas, o que permite que elas desempenhem funções específicas no processamento e digestão de proteínas.

As endopeptidases são essenciais para diversos processos fisiológicos, incluindo a digestão dos alimentos, a renovação e manutenção da matriz extracelular, a apoptose (morte celular programada) e a ativação ou inativação de proteínas envolvidas em sinalizações celulares. No entanto, um desequilíbrio ou disfunção nessas enzimas pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e distúrbios gastrointestinais.

Desculpe por qualquer inconveniência, mas a palavra "Fibrinolisina" não é amplamente utilizada em medicina ou biologia modernas. Em vez disso, o termo "fibrinólise" geralmente é usado para se referir ao processo de dissolver coágulos sanguíneos existentes por meio da ativação de enzimas que descomponem a fibrina, uma proteína presente nos coágulos.

A enzima responsável pela maior parte do processo de fibrinólise é a chamada "plasminogênio", que, quando ativada, torna-se "plasmina". A plasmina age dissolvendo os coágulos sanguíneos ao quebrar as ligações entre as fibrinas.

Se desejar, posso fornecer mais informações sobre o processo de fibrinólise ou quaisquer outras áreas relacionadas à saúde e medicina.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

A artrite reumatoide é uma doença sistêmica, inflamatória e progressiva que principalmente afeta as articulações sinoviais. É classificada como uma forma autoimune de artrite porque ocorre em indivíduos em quem o sistema imunológico ataca involuntariamente os tecidos saudáveis do próprio corpo.

Nesta condição, o revestimento sinovial das articulações fica inflamado, causando dor, rigidez e inchaço. Ao longo do tempo, essa inflamação crônica leva à erosão óssea e danos estruturais nas articulações, resultando em perda de função e mobilidade.

A artrite reumatoide geralmente afeta as articulações simetricamente, o que significa que se uma articulação em um lado do corpo está inchada e dolorida, a mesma articulação no outro lado provavelmente também estará afetada. As mãos, wrists, elbow, hips e knees são os locais mais comuns para os sintomas da artrite reumatoide.

Além dos sintomas articulars, a artrite reumatoide pode também causar problemas em outras partes do corpo, incluindo:

* Pele: erupções cutâneas e nódulos (pequenos montículos de tecido) podem desenvolver-se sob a pele.
* Olhos: episódios inflamatórios oculares (conhecidos como episclerite ou esclerite) podem ocorrer.
* Sangue: anemia e outras alterações sanguíneas são comuns.
* Baço: em casos graves, a doença pode causar inflamação do baço (conhecida como splenomegalia).
* Pulmões: fibrose pulmonar, pleurite e outros problemas pulmonares podem desenvolver-se.
* Vasos sanguíneos: a artrite reumatoide pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações como trombose e aneurisma.

A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as articulações danificadas.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular A (VEGF-A, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor-A) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes.

Este fator de crescimento atua especificamente sobre as células endoteliais, estimulando sua proliferação, migração e diferenciação, o que leva à formação de novos capilares. Além disso, o VEGF-A também aumenta a permeabilidade vascular, permitindo a passagem de nutrientes e células inflamatórias para os tecidos em processo de regeneração ou infecção.

O VEGF-A é produzido por diversos tipos celulares em resposta a hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e outros estímulos, como citocinas e fatores de crescimento. Sua expressão está frequentemente aumentada em doenças que envolvem angiogênese desregulada, tais como câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas.

Portanto, a manipulação terapêutica do VEGF-A tem se mostrado promissora no tratamento de diversas doenças, especialmente as que envolvem neovascularização excessiva ou perda de vasos sanguíneos.

Os mediadores da inflamação são substâncias químicas que desempenham um papel crucial no processo inflamatório do corpo. Eles são produzidos e liberados por células imunes e tecidos lesados em resposta a estímulos danosos, como infecções, traumas ou doenças. Esses mediadores desencadeiam uma cascata de eventos que levam à dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular e infiltração de células imunes no local lesado, resultando em rubor, calor, dor e tumefação - os sinais clássicos da inflamação.

Existem vários tipos de mediadores da inflamação, incluindo:

1. **Citocinas**: proteínas pequenas secretadas por células imunes que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e inflamatória. Exemplos incluem interleucinas (ILs), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferons (IFNs).

2. **Quimiocinas**: moléculas semelhantes às citocinas que desempenham um papel crucial na atração e ativação de células imunes para o local da lesão ou infecção. Exemplos incluem monóxido de nitrogênio (NO), óxido nítrico sintase (iNOS) e proteínas quimiotáticas.

3. **Eicosanoides**: derivados do ácido araquidônico, um ácido graxo presente nas membranas celulares. Eles incluem prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos, que desencadeiam diversas respostas inflamatórias, como dor, febre e broncoconstrição.

4. **Complemento**: um sistema de proteínas do sangue que auxilia no reconhecimento e destruição de patógenos. Quando ativado, o sistema complemento pode causar inflamação local e atração de células imunes.

5. **Proteases**: enzimas que desempenham um papel crucial na degradação e remodelação dos tecidos durante a resposta inflamatória. No entanto, quando excessivamente ativadas, podem causar dano tecidual e doenças inflamatórias crônicas.

6. **Reativos de oxigênio e nitrogênio**: espécies químicas reativas formadas durante a resposta inflamatória que desempenham um papel crucial na defesa contra patógenos, mas também podem causar dano tecidual e doenças inflamatórias crônicas quando excessivamente ativadas.

Em resumo, os mediadores da inflamação são moléculas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta inflamatória aguda e crônica. Eles incluem citocinas, quimiocinas, proteases, reativos de oxigênio e nitrogênio, entre outros. A desregulação desses mediadores pode levar ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como asma, artrite reumatoide e doença inflamatória intestinal.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

O líquido sinovial é um fluido claro e viscoso, produzido pelas membranas sinoviais que revestem as articulações dos mamíferos. Ele age como lubrificante e amortecedor nas articulações, reduzindo a fricção entre os ossos e permitindo um movimento suave e desimpedido. Além disso, o líquido sinovial fornece nutrientes à cartilagem articular e ajuda a remover detritos e substâncias de rejeição do ambiente articular. A produção e a composição do líquido sinovial são controladas cuidadosamente pelo organismo para manter as articulações saudáveis e funcionais.

Interleucina-1 beta (IL-1β) é uma citocina proinflamatória importante que desempenha um papel crucial na resposta imune inata do corpo. Ela é produzida principalmente por macrófagos e outras células do sistema imune, como monócitos e células dendríticas, em resposta a estímulos inflamatórios ou infectiosos.

A interleucina-1 beta desempenha um papel fundamental na ativação e recrutamento de outras células do sistema imune, além de induzir a produção de outras citocinas proinflamatórias. Ela também participa em processos fisiológicos como a febre, o aumento da taxa metabólica e a síntese de proteínas do acúmulo.

No entanto, um excesso de produção de IL-1β pode contribuir para a patogênese de diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 2 e doença de Alzheimer. Por isso, a modulação da atividade da IL-1β tem sido alvo de terapias farmacológicas para o tratamento dessas condições.

Uma úlcera corneal é uma lesão na córnea (a membrana transparente na frente do olho) que envolve a perda de tecido. Geralmente, ela é causada por uma infecção bacteriana, vírus ou fungos, mas também pode ser o resultado de trauma mecânico ou químico no olho. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz), lacrimejamento excessivo e visão turva ou reduzida. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção e medidas para aliviar os sintomas. Em casos graves, uma úlcera corneal pode levar à perda de visão se não for tratada adequadamente.

Tenascina é uma proteína de matriz extracelular que desempenha um papel importante na interação entre as células e a matriz extracelular. É produzida por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, osteoblastos e células gliais. Tenascina pode modular a adesão celular, a proliferação e a diferenciação, além de estar envolvida no processo de cicatrização e na resposta imune.

Existem vários tipos de tenascinas, sendo as mais conhecidas a tenascina-C, a tenascina-X e a tenascina-W. A tenascina-C é expressa em tecidos em desenvolvimento e em situações patológicas, como cicatrização, inflamação e neoplasia. Já a tenascina-X está relacionada com o tecido conjuntivo e desempenha um papel importante na manutenção da integridade mecânica dos tecidos. Por fim, a tenascina-W é expressa em tecidos nervosos e pode estar envolvida no processo de inervação e regeneração nervosa.

Em resumo, a tenascina é uma proteína de matriz extracelular que desempenha um papel importante na interação entre as células e a matriz extracelular, sendo expressa em diferentes tecidos e situações fisiológicas e patológicas.

As tetraciclinas são um grupo de antibióticos derivados do gênero de bactérias *Streptomyces*. Eles foram descobertos na década de 1940 e desde então, têm sido amplamente utilizados no tratamento de diversas infecções bacterianas. Algumas das infecções tratadas com tetraciclinas incluem acne, infeções de pele e tecidos moles, pneumonia, clamídia e outras infecções de transmissão sexual.

As tetraciclinas funcionam inibindo a síntese proteica bacteriana ao se ligar à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, impedindo assim a ligação do ARN de transferência ao mRNA traduzido. Isso leva à interrupção da formação de peptide bonds e, consequentemente, à inibição do crescimento bacteriano.

Embora as tetraciclinas sejam eficazes contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, seu uso tem sido limitado devido a preocupações com o desenvolvimento de resistência bacteriana e à possibilidade de efeitos colaterais graves. Além disso, as tetraciclinas podem causar fotossensibilidade, ou seja, uma reação exagerada à luz solar, resultando em eritema, dor e bolhas na pele exposta ao sol.

Existem vários fármacos da classe das tetraciclinas disponíveis no mercado, incluindo a tetraciclina, doxiciclina, minociclina e outras. Cada um desses fármacos tem propriedades farmacológicas únicas que podem influenciar sua escolha para o tratamento de infecções bacterianas específicas.

Os venenos de serpentes se referem a substâncias tóxicas produzidas e injetadas por algumas espécies de serpentes através de suas glândulas de veneno. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de proteínas, enzimas e outros componentes que podem causar diversos sintomas e efeitos no organismo da vítima, dependendo do tipo de veneno.

Existem basicamente quatro tipos principais de venenos de serpentes:

1. Hemotóxicos: Esses venenos destruem tecidos e afetam o sistema circulatório, podendo causar dano nos vasos sanguíneos, hemorragias internas, necrose dos tecidos e outros problemas graves. Algumas espécies de víboras e alguns tipos de cobras, como a taipan e a mamba-negra, produzem venenos hemotóxicos.

2. Neurotoxicos: Esses venenos afetam o sistema nervoso central, podendo causar paralisia muscular, dificuldade de respiração, convulsões e outros sintomas neurológicos. Algumas espécies de cobras, como a cobra-coral e a cobra-real, produzem venenos neurotoxicos.

3. Citotóxicos: Esses venenos causam danos e morte das células, podendo levar à necrose dos tecidos e outros problemas graves. Algumas espécies de víboras e cobras, como a jararaca e a cascavel, produzem venenos citotóxicos.

4. Miotóxicos: Esses venenos afetam o sistema muscular, podendo causar dor, rigidez e fraqueza muscular, entre outros sintomas. Algumas espécies de víboras, como a Bothrops jararaca, produzem venenos miotóxicos.

O tratamento para picadas ou mordidas de animais venenosos geralmente inclui o uso de soro antiofídico, que contém anticorpos específicos contra o veneno do animal em questão. O soro é injetado no paciente por via intravenosa e ajuda a neutralizar os efeitos do veneno no corpo. Outros tratamentos podem incluir oxigênio suplementar, fluidoterapia, medicação para controlar a dor e outras complicações, dependendo dos sintomas específicos do paciente.

A Matrix Metalloproteinase-17 (MMP-17), também conhecida como Membrane-Type 5 Matrix Metalloproteinase (MT5-MMP), é uma enzima do tipo metaloproteinase que pertence à família das MMPs. Essas enzimas são responsáveis pela degradação e remodelação da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a angiogênese, a cicatrização de feridas, a inflamação e o câncer.

A MMP-17 é uma protease membranar que se localiza na superfície celular e é capaz de processar vários substratos, incluindo proteínas da matriz extracelular, como colágeno tipo I, II e III, e proteínas do tecido conjuntivo. Além disso, a MMP-17 também participa na regulação da atividade de outras MMPs, modulando assim a remodelação da matriz extracelular.

A expressão e ativação da MMP-17 estão associadas a diversas doenças, como câncer, artrite reumatoide, doença de Alzheimer e fibrose pulmonar idiopática. Em particular, no contexto do câncer, a MMP-17 tem sido implicada na promoção da progressão tumoral, metástase e resistência à terapêutica, tornando-se um alvo potencial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

A regulação neoplásica da expressão genética refere-se a alterações nos padrões normais de expressão gênica que ocorrem em células cancerosas. Isso pode resultar na sobre-expressão ou sub-expressão de genes específicos, levando ao crescimento celular desregulado, resistência à apoptose (morte celular programada), angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e metástase (propagação do câncer para outras partes do corpo). Essas alterações na expressão gênica podem ser causadas por mutações genéticas, alterações epigenéticas ou perturbações no controle transcripcional. A compreensão da regulação neoplásica da expressão genética é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes contra o câncer.

A aorta abdominal é a porção terminal e maior da aorta, que é a maior artéria do corpo humano. Ela se origina no tórax, atrás do diafragma e desce pela região abdominal, onde se divide em duas artérias ilíacas comuns para irrigar as extremidades inferiores. A aorta abdominal fornece ramificações que suprem o abdômen, pelve e membros inferiores com sangue oxigenado. Algumas das principais artérias que se originam da aorta abdominal incluem as artérias renais, suprarrenais, mesentéricas superiores e inferiores, e as artérias lumbars. A aorta abdominal tem um diâmetro médio de aproximadamente 2 cm e sua parede é composta por três camadas: a intima (camada interna), a media (camada intermediária) e a adventícia (camada externa). É uma estrutura muito importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue oxigenado seja distribuído para diversos órgãos e tecidos do corpo.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

O tecido conjuntivo é um tipo importante de tecido que fornece estrutura e suporte a diversos órgãos e tecidos do corpo. Ele é abundante e difuso, encontrado em quase todas as partes do corpo, envolvendo outros tecidos e orgãos e mantendo-os unidos. O tecido conjuntivo é formado por células especializadas, fibras colágenas e elásticas, e uma matriz extracelular composta por substâncias amorfas e gelatinosas.

Existem diferentes tipos de tecidos conjuntivos, incluindo o tecido conjunctivo propriamente dito, tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, e tecidos fibrosos densos e laxos. Cada um desses tecidos tem suas próprias características estruturais e funções específicas, mas todos eles compartilham a mesma composição básica de células, fibras e matriz extracelular.

As células do tecido conjuntivo incluem fibroblastos, macrófagos, mastócitos, adipócitos e outros tipos celulares especializados. As fibras colágenas e elásticas fornecem resistência à tração e flexibilidade ao tecido, enquanto a matriz extracelular é responsável por transportar nutrientes e sinais químicos entre as células.

O tecido conjunctivo desempenha várias funções importantes no corpo humano, como fornecer suporte estrutural aos órgãos, conectar diferentes tecidos uns aos outros, proteger órgãos e tecidos vitais, armazenar energia em forma de gordura, produzir hormônios e outras substâncias químicas importantes, e participar do sistema imune.

O Fator de Crescimento Transformador beta 1 (TGF-β1) é uma proteína que pertence à família de citocinas TGF-β. Ele desempenha um papel crucial na regulação do crescimento, diferenciação e morte celular. O TGF-β1 age como um fator inibitório de proliferação em células epiteliais e hematopoéticas, mas também pode promover a transformação maligna e a progressão tumoral em determinadas circunstâncias. Além disso, o TGF-β1 desempenha um papel importante na regulação da resposta imune, cicatrização de feridas, fibrose e homeostase tecidual. A sinalização do TGF-β1 é mediada por receptores de serina/treonina na superfície celular, que desencadeiam uma cascata de eventos intracelulares que levam à modulação da expressão gênica e à ativação de diversos processos celulares.

Os compostos de benzil referem-se a um grupo de substâncias químicas que contêm o grupo funcional benzil, que consiste em um radical benzóico unido a um metil through um carbono saturado. Em outras palavras, é o resultado da reação entre o benzeno e o grupamento metil. Esses compostos apresentam uma variedade de aplicações, desde usos industriais até usos em perfumes e sabores devido ao seu cheiro característico e sabor amargo. No entanto, é importante notar que alguns compostos de benzil podem ser tóxicos ou prejudiciais à saúde se ingeridos ou inalados em grandes quantidades.

Peptídio Hidrolases, também conhecidas como proteases ou peptidases, são um tipo específico de enzimas que catalisam a reação de hidrólise dos ligações peptídicas entre aminoácidos em proteínas e peptídeos, resultando na formação de aminoácidos livres ou outros peptídeos menores. Essas enzimas desempenham um papel fundamental no metabolismo das proteínas, na digestão dos alimentos e no processamento e regulação de diversas proteínas e peptídeos no organismo. Existem diferentes classes de peptidases, que são classificadas com base em sua especificidade para a cadeia lateral do aminoácido na ligação peptídica. Algumas destas enzimas são altamente específicas e atuam apenas sobre determinados tipos de ligações, enquanto outras têm um espectro mais amplo de substratos.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

Em medicina, a "combinação de medicamentos" refere-se ao uso simultâneo de dois ou mais fármacos diferentes em um plano de tratamento específico. A combinação desses medicamentos pode ser usada por vários motivos, incluindo:

1. Aumentar a eficácia terapêutica: Quando duas ou mais drogas são administradas juntas, elas podem ter um efeito terapêutico maior do que quando cada uma delas é usada isoladamente. Isso pode ocorrer porque os fármacos atuam em diferentes alvos ou porções do mecanismo de doença, resultando em uma melhor resposta clínica.

2. Reduzir a resistência a drogas: Em certas condições, como infecções bacterianas e vírus, os patógenos podem desenvolver resistência a um único fármaco ao longo do tempo. A combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação pode ajudar a retardar ou prevenir o desenvolvimento dessa resistência, garantindo assim uma melhor eficácia do tratamento.

3. Melhorar a segurança: Algumas combinações de medicamentos podem reduzir os efeitos adversos associados ao uso de doses altas de um único fármaco, permitindo que o paciente receba uma terapêutica eficaz com menor risco de eventos adversos.

4. Tratar condições complexas: Em algumas doenças crônicas ou graves, como câncer e HIV/AIDS, a combinação de medicamentos é frequentemente usada para abordar a complexidade da doença e atingir diferentes alvos moleculares.

5. Reduzir custos: Em alguns casos, o uso de uma combinação de medicamentos genéricos pode ser mais econômico do que o uso de um único fármaco de alto custo.

No entanto, é importante ressaltar que a terapêutica combinada também pode apresentar riscos, como interações medicamentosas e aumento da toxicidade. Portanto, a prescrição e o monitoramento dessas combinações devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados, que estejam cientes dos potenciais benefícios e riscos associados ao uso desses medicamentos em conjunto.

Menstruação, também conhecida como período menstrual ou regra, refere-se ao processo fisiológico em que o revestimento endometrial (camada interna do útero) é descartado regularmente através da vagina na ausência de uma gravidez. A menstruação é um sinal reprodutivo normal e recorrente em mulheres e adolescentes sexuavelmente maduras, geralmente entre as idades de 12 a 51 anos.

Este processo é controlado pelo ciclo menstrual, que dura em média 28 dias, mas pode variar entre 21 e 35 dias. O ciclo menstrual é dividido em duas fases principais: a fase folicular (dias 1 a 14) e a fase luteínica (dias 15 a 28).

No início do ciclo, as concentrações de hormônios como o estradiol e o progesterona estão baixas. Sob a influência da hormona folículo-estimulante (FSH), os folículos ovarianos começam a amadurecer e produzir estradiol, que estimula o crescimento do revestimento endometrial. Ao mesmo tempo, um folículo dominante se desenvolve e eventualmente libera um óvulo maduro (ovulação), geralmente entre os dias 12 a 14 do ciclo.

Após a ovulação, o corpo lúteo se forma a partir dos restos do folículo dominante e começa a produzir progesterona, além de estradiol. Esses hormônios mantêm o revestimento endometrial pronto para uma possível implantação embrionária. Se a gravidez não ocorre dentro de aproximadamente 14 dias após a ovulação, os níveis de estradiol e progesterona começam a diminuir. Isso leva ao desprendimento do revestimento endometrial (menstruação), marcando o início de um novo ciclo menstrual.

Em resumo, o ciclo menstrual é controlado por uma complexa interação de hormônios que regulam o desenvolvimento folicular, a ovulação e a preparação do endométrio para a implantação embrionária ou a menstruação. A compreensão desse processo é fundamental para diagnosticar e tratar condições relacionadas à reprodução feminina, como disfunções menstruais, infertilidade e síndrome do ovário policístico (SOP).

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.

Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.

As células endoteliais são tipos específicos de células que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos, linfáticos e corações, formando uma camada chamada endotélio. Elas desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de participar ativamente em processos fisiológicos importantes, como a homeostase vascular, a hemostasia (ou seja, a parada do sangramento), a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a resposta inflamatória.

As células endoteliais possuem uma série de funções importantes:

1. Barreira selectiva: As células endoteliais atuam como uma barreira seletivamente permeável, permitindo o fluxo controlado de nutrientes, gases e outras moléculas entre o sangue e os tecidos, enquanto impedem a passagem de patógenos e outras partículas indesejadas.
2. Regulação do tráfego celular: As células endoteliais controlam a migração e a adesão das células sanguíneas, como glóbulos brancos e plaquetas, através da expressão de moléculas de adesão e citocinas.
3. Homeostase vascular: As células endoteliais sintetizam e secretam diversos fatores que regulam a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, mantendo assim o fluxo sanguíneo e a pressão arterial adequados.
4. Hemostasia: As células endoteliais desempenham um papel crucial na parada do sangramento ao secretar fatores que promovem a agregação de plaquetas e a formação de trombos. No entanto, elas também produzem substâncias que inibem a coagulação, evitando assim a formação de trombos excessivos.
5. Angiogênese: As células endoteliais podem proliferar e migrar em resposta a estímulos, como hipóxia e isquemia, promovendo assim a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a reparação tecidual.
6. Inflamação: As células endoteliais podem ser ativadas por diversos estímulos, como patógenos, citocinas e radicais livres, levando à expressão de moléculas proinflamatórias e à recrutamento de células do sistema imune. No entanto, uma resposta inflamatória excessiva ou contínua pode resultar em danos teciduais e doenças.
7. Desenvolvimento e diferenciação: As células endoteliais desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Além disso, podem sofrer diferenciação em outros tipos celulares, como osteoblastos e adipócitos.

Em resumo, as células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase vascular, na regulação do tráfego celular e molecular entre a corrente sanguínea e os tecidos periféricos, no controle da coagulação e da inflamação, e na formação e reparação dos vasos sanguíneos. Devido à sua localização estratégica e às suas propriedades funcionais únicas, as células endoteliais são alvo de diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e inflamatórias, tornando-se assim um importante objeto de estudo na pesquisa biomédica.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Os ensaios de migração celular são métodos experimentais utilizados em pesquisas biológicas para estudar o processo pelo qual células se movem de um local para outro. A migração celular é um fenômeno fundamental envolvido em diversos processos fisiológicos e patológicos, como desenvolvimento embrionário, cicatrização de feridas, resposta imune, metástase de câncer e doenças neurodegenerativas.

Existem vários tipos de ensaios de migração celular, incluindo:

1. Ensaio de transwell: Este é um método comum para avaliar a migração celular. Ele utiliza uma placa perfurada por poros, na qual as células são colocadas no compartimento superior e o meio de cultura contendo o estimulante da migração é adicionado no compartimento inferior. As células que migram através dos poros são então quantificadas.

2. Ensaio de scratch: Neste método, uma lesão linear é criada em um cultivo monocamada de células, e a capacidade das células em migrar e preencher a área vazia é avaliada ao longo do tempo.

3. Ensaio de boyden: Este ensaio utiliza uma câmara de Boyden com duas câmaras separadas por um filme de membrana com poros. As células são colocadas na câmara superior e o meio de cultura contendo o estimulante da migração é adicionado na câmara inferior. A migração das células através dos poros é então avaliada.

4. Ensaio de time-lapse: Neste método, as células são filmadas em tempo real ao longo de um período de tempo para avaliar seus padrões de movimento e migração.

5. Ensaio de microfluidos: Este ensaio utiliza dispositivos de microfluidos para criar gradientes químicos ou físicos que podem ser usados para atraírem ou repelirem as células, permitindo assim o estudo da resposta das células às mudanças no ambiente.

Os ensaios de migração celular são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e médicas para estudar a motilidade e invasividade das células, bem como sua resposta a diferentes fatores químicos e físicos. Além disso, esses ensaios podem ser usados para avaliar a eficácia de drogas ou terapias que visam inibir a migração celular em doenças como o câncer.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Colágeno tipo II é a forma predominante de colágeno encontrada no tecido cartilaginoso, que cobre e protege os extremos dos ossos nas articulações. Ele desempenha um papel importante na absorção de impactos e fornecimento de flexibilidade às articulações. O colágeno tipo II é produzido por células chamadas condroblastos e está presente em altas concentrações no líquido sinovial, membrana sinovial e cartilagem articular. Além disso, o colágeno do tipo II é um componente importante da matriz extracelular da cartilagem e desempenha um papel crucial na manutenção de sua estrutura e função. A deterioração do colágeno tipo II está associada a várias condições ósseas e articulares, incluindo oenrose degenerativa da articular (osteoartrite). Suplementos contendo extrato de cartilagem bovina, que é rica em colágeno do tipo II, são frequentemente usados como um tratamento complementar para a osteoartrite.

Integrinas são um tipo de proteína transmembrana fundamental na adesão celular e sinalização. Eles servem como pontes moleculares entre a membrana plasmática da célula e a matriz extracelular, ligando directamente aos filamentos de actina no citoesqueleto da célula. As integrinas desempenham um papel crucial em processos biológicos importantes, tais como a hemostase, a homeostase tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular.

Existem diversos tipos de integrinas, cada um com diferentes especificidades de ligação para variados ligantes extracelulares, como a fibronectina, a colágena, a laminina e o fibrinogénio. A ligação à matriz extracelular pode desencadear uma variedade de respostas intracelulares, incluindo a ativação de vias de sinalização que regulam a organização do citoesqueleto, a expressão gênica e o comportamento celular.

As integrinas podem também desempenhar um papel importante em doenças, como o cancro, as doenças cardiovasculares e as doenças autoimunes. Por exemplo, alterações na expressão ou função das integrinas podem contribuir para a progressão do cancro, através da promoção da adesão, migração e proliferação das células cancerosas. Da mesma forma, disfunções nas integrinas podem desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, e de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

A córnea é a parte transparente e dura da superfície do olho que protege o interior do olho e ajuda a focalizar a luz que entra no olho. Ela é composta principalmente de tecido conjuntivo e é avascular, o que significa que não possui vasos sanguíneos. A córnea recebe oxigênio e nutrientes da lacrima e do humor aquoso, a fim de manter sua integridade estrutural e funcional. Qualquer alteração na transparência ou integridade da córnea pode resultar em distúrbios visuais ou cegueira.

As fenantrolinas são compostos orgânicos heterocíclicos que consistem em dois anéis de piridina fundidos com um anel de benzeno. Elas têm duas nitrogênios no esqueleto molecular e são amplamente utilizadas em química como ligantes para a formação de complexos metal-orgânicos.

Em medicina, as fenantrolinas têm sido estudadas por suas propriedades antimicrobianas, especialmente contra bactérias resistentes a múltiplas drogas (MDR). Algumas fenantrolinas também demonstraram atividade anticâncer e podem ser usadas em terapia fotodinâmica.

No entanto, é importante notar que o uso de fenantrolinas em medicina ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, e não há drogas baseadas em fenantrolinas aprovadas pela FDA para uso clínico geral. Além disso, o uso de fenantrolinas pode estar associado a efeitos colaterais adversos, como toxicidade hepática e neurológica, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um profissional de saúde qualificado.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).

Peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre diferentes células em organismos vivos. Elas transmitem sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos, como crescimento celular, diferenciação, morte celular programada (apoptose), inflamação e resposta ao estresse.

Peptídeos de sinalização são pequenas moléculas formadas por menos de 50 aminoácidos, enquanto proteínas de sinalização geralmente contêm mais de 50 aminoácidos. Essas moléculas são sintetizadas dentro da célula e secretadas para o meio extracelular, onde podem se ligar a receptores específicos em outras células. A ligação do peptídeo ou proteína de sinalização ao receptor gera uma resposta celular específica, como a ativação de um caminho de sinalização intracelular que leva à alteração da expressão gênica e/ou ativação de enzimas.

Exemplos bem conhecidos de peptídeos e proteínas de sinalização intercelular incluem as citocinas, quimiocinas, hormônios, fatores de crescimento e neurotransmissores. Essas moléculas desempenham papéis importantes em processos como a resposta imune, o metabolismo, a reprodução e o desenvolvimento.

Em resumo, peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre células, transmitindo sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos.

Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) é a dilatação focal e permanente do diâmetro da aorta abdominal, em que o diâmetro é ampliado em 50% ou mais em relação ao seu tamanho normal. O diâmetro normal da aorta abdominal varia de 1,5 a 3 cm, dependendo da localização e das características individuais do paciente. Portanto, um AAA geralmente é definido como um diâmetro maior que 3 cm ou 4 cm, dependendo da fonte.

Este aneurisma pode ocorrer em qualquer segmento da aorta abdominal, mas é mais comum na porção abaixo do nível da artéria renal (aorta abdominal infrarrenal). A causa subjacente mais comum é a degeneração da parede arterial devido à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem displasia mixomatosa, doença de Marfan, traumas e infecções.

A maioria dos AAAs são assintomáticos e são descobertos durante exames realizados por outros motivos. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas como dor abdominal ou na parte inferior da espinha dorsal, pulsátilidade abdominal palpável ou ruídos sobre a aorta auscultados com um estetoscópio.

O risco de ruptura aumenta consideravelmente com o tamanho do aneurisma e pode ser fatal em até 90% dos casos não tratados. O tratamento geralmente é recomendado para AAAs maiores que 5,5 cm ou que crescem rapidamente (mais de 0,5 cm por ano). As opções de tratamento incluem a cirurgia aberta e o endoprotetese de aorta abdominal, uma técnica minimamente invasiva.

Em medicina e biologia, "técnicas de cocultura" referem-se a métodos em que células ou microorganismos são cultivados juntos em um meio de cultura compartilhado. Isso permite a interação entre os organismos cultivados, muitas vezes para estudar a comunicação, simbiose, competição ou outros fenômenos biológicos que ocorrem quando esses organismos estão presentes uns junto aos outros. As técnicas de cocultura podem ser usadas em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa de microbiologia, imunologia, neurociência e farmacologia, entre outras.

Em alguns casos, as células ou microorganismos podem ser cultivados em diferentes compartimentos de um sistema de cocultura, como por exemplo, no caso de utilizar insertos ou inserções que separam diferentes tipos celulares em um único poço de placa de Petri. Isso permite a interação entre os organismos, mas mantém-os fisicamente separados, o que pode ser útil para estudar a influência mútua sobre a proliferação, sobrevivência ou diferenciação celular.

Em resumo, as técnicas de cocultura são importantes ferramentas de pesquisa que permitem o estudo das interações entre células e microorganismos em ambientes controlados e facilitam a compreensão dos processos biológicos que ocorrem nestas interações.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

Catepsina K é uma enzima proteolítica, o que significa que ela pode descompor outras proteínas. Ela pertence à classe das enzimas conhecidas como catepsinas, que são proteases de cobre presentes em lisossomos e granulócitos.

A catepsina K é especificamente uma metaloprotease, o que significa que possui um átomo de metal (geralmente zinco) em seu sítio ativo, o qual catalisa a reação de quebra dos laços peptídicos das proteínas.

Esta enzima desempenha um papel importante na remodelação óssea e na homeostase mineral óssea, pois ela pode decompor colágeno tipo I, a proteína estrutural mais abundante no tecido ósseo. A catepsina K também é capaz de desgranular matriz extracelular, o que contribui para a resorção óssea durante processos fisiológicos normais, como o crescimento e manutenção do esqueleto, assim como em condições patológicas, como a osteoporose.

Além disso, a catepsina K também pode desempenhar um papel no processamento de proteínas não colágenas na matriz extracelular e pode estar envolvida em doenças associadas às vias inflamatórias e imunes.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

La proteína morfogénética ósea 1 (BMP-1), també coneguda com a proteína morfogénica similar a la proteasa 1 (TLD-1), és una proteïna que en humans està codificada pel gen BMP1. Aquesta proteïna pertany a la família de les proteïnes morfogenètiques òssies/proteïnes de diferenciació dels teixits (BMP/TGF-β), que són membres de la superfamília del factor de creixement transformador beta (TGF-β).

Les BMPs són factors de creixement multifuncionals que estan implicats en la regulació de diversos processos biològics, com ara la proliferació cel·lular, l'apoptosi i la diferenciació cel·lular. La BMP-1 és una proteasa que pot processar precursors d'altres membres de la família BMP per alliberar els seus dominis actius i promoure la seva activitat biològica.

La BMP-1 s'ha trobat que està implicada en el desenvolupament esquelètic normal, inclosa la formació de condrocits i osteoblasts, que són cèl·lules responsables de la producció de cartílag i os, respectivament. Les mutacions en el gen BMP1 s'han associat amb trastorns esquelètics congènits, com ara la displàsia espondyloepifisària congenita i l'acondroplàsia.

A Catepsina B é uma protease de cisteína, ou seja, uma enzima que cliva outras proteínas, localizada no lisossomo e presente em quase todos os tecidos dos mamíferos. Ela desempenha um papel importante na degradação de proteínas intracelulares e extracelulares, bem como no processamento e ativação de outras enzimas e hormônios.

A Catepsina B é produzida como uma proteína inativa, ou pró-enzima, chamada de zimogênio, que precisa ser ativada por outras proteases antes de poder exercer sua função. Ela possui um amplo espectro de substratos e pode desempenhar diferentes papéis dependendo do tecido em que está presente.

Em geral, a Catepsina B é associada à regulação de processos fisiológicos como o crescimento celular, a diferenciação e a apoptose (morte celular programada), mas também tem sido implicada em doenças como o câncer, a doença de Alzheimer e outras patologias relacionadas à inflamação e ao estresse oxidativo.

Inibidores de serina protease (SPI) são compostos que bloqueiam a atividade de enzimas conhecidas como serina proteases. Estas enzimas desempenham um papel importante em uma variedade de processos biológicos, incluindo a coagulação sanguínea, inflamação e resposta imune. No entanto, um desequilíbrio na atividade das serina proteases pode levar ao desenvolvimento de doenças, como trombose, câncer e infecções.

Os inibidores de serina protease são frequentemente usados em terapêutica para tratar ou prevenir essas condições. Eles funcionam unindo-se às serina proteases e impedindo que elas se liguem e clivem seus substratos. Existem muitos tipos diferentes de inibidores de serina protease, cada um com sua própria especificidade para diferentes enzimas.

Alguns exemplos de inibidores de serina protease incluem antitrombina III, que inibe a trombina e outras proteases da coagulação sanguínea; aprotinina, que inibe uma ampla gama de serina proteases; e camostat, que é usado no tratamento de pancreatite aguda.

Em resumo, os inibidores de serina protease são compostos que bloqueiam a atividade de enzimas chamadas serina proteases, desempenhando um papel importante em vários processos biológicos e podendo ser usados no tratamento de doenças associadas a um desequilíbrio na atividade dessas enzimas.

O Fator de Transcrição AP-1 (Activating Protein 1) é um complexo proteico que desempenha um papel fundamental na regulação da transcrição genética em células eucariontes. Ele se liga a sequências específicas de DNA, chamadas de sítios de resposta AP-1 (AP-1 response elements), localizados no promotor ou nos intrones de genes alvo, desencadeando assim a transcrição desses genes.

O complexo AP-1 é formado por homodímeros ou heterodímeros de proteínas pertencentes às famílias das proteínas bZIP (basic region leucine zipper), que incluem as proteínas FOS, JUN, ATF e MAF. A formação do complexo AP-1 é regulada por diversos sinais celulares, como a ativação de receptores de fatores de crescimento, estresse oxidativo, radiação UV, citocinas e hormônios, entre outros.

A atividade do Fator de Transcrição AP-1 está envolvida em diversos processos celulares, como a proliferação, diferenciação, apoptose e sobrevivência celular, além de estar associada à progressão tumoral e inflamação. Portanto, o controle adequado da atividade do Fator de Transcrição AP-1 é crucial para manter a homeostase celular e prevenir doenças relacionadas ao desregulamento desses processos.

Hidroxiprolina é um aminoácido secundário formado durante o processamento pós-traducional de colágeno e outras proteínas. É formado quando um grupo hidroxila (-OH) se combina com a prolina, um dos 20 aminoácidos que entram na composição das proteínas.

A hidroxiprolina é importante para a estabilidade da estrutura terciária e quaternária de proteínas como o colágeno, uma proteína fibrosa abundante em tecidos conjuntivos, ossos, cartilagens e dentes. A presença de hidroxiprolina confere resistência e rigidez a esses tecidos, permitindo que eles desempenhem suas funções estruturais adequadamente.

A determinação da quantidade de hidroxiprolina em amostras biológicas pode fornecer informações úteis sobre a síntese e degradação do colágeno, o que é relevante em várias situações clínicas e de pesquisa, como no estudo da progressão de doenças associadas à deterioração dos tecidos conjuntivos, como a osteoporose e a artrite reumatoide.

Em bioquímica e enzimologia, o domínio catalítico refere-se à região estrutural de uma enzima que contém os resíduos de aminoácidos responsáveis diretamente pela catálise da reação química. O domínio catalítico é geralmente composto por um conjunto de resíduos de aminoácidos altamente conservados evolutivamente, que juntos formam o sítio ativo da enzima. A maioria das enzimas possui um único domínio catalítico, mas algumas podem ter mais de um. O domínio catalítico é frequentemente localizado em uma depressão ou cavidade na superfície da proteína, o que permite que o substrato se ligue e reaja no interior do domínio catalítico.

Plasminogénio é uma proteína inativa presente no plasma sanguíneo e outros tecidos do corpo. Ele é a forma inativa do plasmín, uma enzima importante na fase de dissolução da cascata de coagulação sanguínea. O plasminogénio se torna ativo quando ativado por enzimas específicas, como a tPA (activador do plasminogénio tecidual) ou uroquinase, que convertem o plasminogénio em plasmín. O plasmín é responsável pela degradação dos fatores de coagulação e outras proteínas da matriz extracelular, como as fibrinas, presentes nas tromboses sanguíneas. Dessa forma, o sistema plasmínico desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hemostático e em processos de reparo tecidual e remodelação.

La "dilatação patológica" refere-se a um aumento anormalmente grande no tamanho ou diâmetro de um órgão, cavidade ou orifício corporal. Essa condição geralmente ocorre devido a uma doença subjacente, lesão ou desregulação hormonal. Alguns exemplos comuns de dilatação patológica incluem:

1. Dilatação da artéria coronária: É um alargamento anormal das artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Pode ser causado por aterosclerose ou espasmos vasculares e pode levar a angina ou infarto do miocárdio.

2. Dilatação gástrica: Refere-se ao alargamento anormal do estômago, geralmente causado por distensão excessiva devido à sobrealimentação, obstrução intestinal ou disfunção motora gástrica. Também pode ser visto em condições como úlcera péptica e síndrome de Zollinger-Ellison.

3. Dilatação ventricular: É um alargamento anormal dos ventrículos cerebrais, geralmente causado por lesões cerebrais, doenças neurodegenerativas ou hidrocefalia. Pode resultar em pressão intracraniana elevada e danos ao tecido cerebral.

4. Dilatação cervical: Refere-se ao alargamento anormal do colo do útero, geralmente visto durante o trabalho de parto ou como resultado de lesão ou inflamação cervical.

5. Dilatação pupilar: É um alargamento anormal da pupila do olho, geralmente causado por lesões no nervo óptico, uso de drogas ou doenças neurológicas subjacentes.

Em resumo, a dilatação patológica é uma condição em que um órgão ou estrutura anatômica sofre um alargamento anormal, geralmente como resultado de uma lesão, doença ou disfunção subjacente.

As prostaglandinas F sintéticas são análogos sintéticos de prostaglandina F2α (PGF2α), um tipo de prostaglandina natural que é produzida no corpo humano. As prostaglandinas são hormônios naturais que desempenham várias funções importantes em nosso organismo, como a regulação da inflamação, do dolor e da resposta imune.

A PGF2α natural é produzida pela ação de enzimas específicas em ácidos graxos insaturados presentes nas membranas celulares. As prostaglandinas F sintéticas são drogas sintetizadas em laboratório que imitam as ações da PGF2α natural.

As prostaglandinas F sintéticas são usadas clinicamente para induzir o trabalho de parto e o aborto, especialmente em situações em que é necessário interromper uma gravidez em andamento ou iniciar o parto prematuramente. Além disso, elas também podem ser usadas no tratamento de glaucoma, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

Como qualquer medicamento, as prostaglandinas F sintéticas podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, cólicas menstruais intensas e reações alérgicas. Em casos raros, elas podem também levar a complicações graves, como hemorragias uterinas ou infarto do miocárdio. Portanto, é importante que o uso de prostaglandinas F sintéticas seja sempre supervisionado por um médico qualificado e que as instruções de dosagem sejam seguidas rigorosamente.

O Ácido Hialurônico (AH) é um glicosaminoglicano, um tipo de carboidrato complexo, que ocorre naturalmente no corpo humano. Ele está presente em altas concentrações nos tecidos conjuntivos, humor vitreo do olho, cartilagens e fluidos sinoviais das articulações. O Ácido Hialurônico é um componente importante da matriz extracelular, fornecendo suporte estrutural, lubrificação e hidratação a esses tecidos.

A principal função do Ácido Hialurônico no corpo humano é manter a integridade e elasticidade dos tecidos conjuntivos, promovendo a absorção de choque, reduzindo a fricção entre as superfícies articulares e mantendo a hidratação da pele. Além disso, o Ácido Hialurônico desempenha um papel crucial na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e modulação do sistema imune.

Com o passar do tempo, a produção natural de Ácido Hialurônico no corpo humano diminui, levando ao envelhecimento da pele, articulações menos lubrificadas e mais propensas à dor e inflamação. Por essa razão, o Ácido Hialurônico é frequentemente usado em medicina estética e reparadora, como um ingrediente em cremes hidratantes, injeções para preenchimento de rugas e artrose (doença degenerativa das articulações).

NF-κB (nuclear factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells) é uma proteína que regula a expressão gênica e desempenha um papel crucial na resposta imune, inflamação e desenvolvimento celular. Em condições normais, NF-κB está inibida no citoplasma das células por proteínas chamadas IkB (inibidores de kappa B). No entanto, quando ativada por diversos estímulos, como citocinas, radiação UV, hipóxia e estresse oxidativo, a proteína IkB é fosforilada e degrada-se, permitindo que o NF-κB se transloque para o núcleo celular e se ligue a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes relacionados à resposta imune e inflamação. A desregulação da ativação do NF-κB tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide, asma e doenças neurodegenerativas.

Trofoblastos são células presentes na placenta, a estrutura que se forma durante a gravidez para fornecer nutrientes ao feto em desenvolvimento. Eles são os primeiros tecidos a se formarem após a fertilização do óvulo e desempenham um papel crucial no processo de implantação do embrião na parede do útero.

Existem duas camadas principais de trofoblastos: o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto. O citotrofoblasto é a camada interna de células mais próxima do embrião, enquanto o sinciciotrofoblasto é a camada externa que está em contato direto com os vasos sanguíneos maternos.

As funções dos trofoblastos incluem:

1. Secreção de enzimas que permitem a invasão do tecido uterino e a formação da placenta;
2. Formação de barreras para proteger o feto contra infecções e substâncias tóxicas;
3. Secreção de hormônios, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que mantém a gravidez e estimula o desenvolvimento da placenta;
4. Fornecimento de nutrientes ao feto por meio da absorção de substâncias presentes no sangue materno.

Desequilíbrios ou anomalias nos trofoblastos podem levar a problemas graves durante a gravidez, como aborto espontâneo, restrição do crescimento fetal e pré-eclampsia.

A elastase de leucócitos é uma enzima proteolítica encontrada principalmente nas granulocitárias, um tipo de glóbulo branco. A sua função principal é desintegrar e destruir as proteínas estranhas que o corpo identifica como patógenos, auxiliando no sistema imune na defesa contra infecções. No entanto, quando ativada em excesso ou inadequadamente, a elastase de leucócitos pode causar danos a tecidos sadios, especialmente nos pulmões, contribuindo para doenças pulmonares crônicas como a fibrose cística e a bronquite crónica.

Fibrosarcoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir de células conhecidas como fibroblastos, que são responsáveis pela produção de colágeno e outas fibras presentes no tecido conjuntivo do corpo. Geralmente, este tipo de câncer é mais comum em adultos entre 25 e 60 anos de idade e geralmente se manifesta como uma massa ou tumor doloroso e em crescimento constante, geralmente localizado nas extremidades inferiores, superiores ou tronco.

Existem diferentes subtipos de fibrosarcoma, dependendo do tipo e da agressividade das células cancerígenas. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia, dependendo do estadiamento e da extensão da doença. O prognóstico varia consideravelmente, dependendo do subtipo de fibrosarcoma e do estágio em que a doença foi diagnosticada. Em geral, quanto antes o câncer for detectado e tratado, maiores serão as chances de uma recuperação completa e duradoura.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Miócitos de músculo liso são células musculares involuntárias que compõem a maior parte do tecido muscular não-rayado, encontradas principalmente nos sistemas cardiovascular, respiratório e gastrointestinal. Eles possuem uma forma alongada e cilíndrica, com um único núcleo central e pouco citoplasma. Os miócitos de músculo liso são capazes de se contrair e relaxar em resposta a estímulos hormonais, nervosos ou químicos, o que permite que esses órgãos realem funções como a regulação do fluxo sanguíneo, a movimentação dos alimentos pelo trato digestivo e a dilatação e contração das vias respiratórias. Ao contrário dos músculos esqueléticos, o músculo liso não é controlado voluntariamente e sua atividade é regulada principalmente por meio de processos autônomos e hormonais.

Membranas extraembrionárias referem-se a membranas fetais presentes em mamíferos placentários, incluindo humanos, que fornecem suporte e proteção ao embrião em desenvolvimento. Existem três principais membranas extraembrionárias: a amniótica, a choriónica e a coriônica.

1. Membrana amniótica: É a membrana interna que envolve o líquido amniótico e o feto. Ela fornece proteção mecânica ao feto, mantendo-o isolado dos choques externos e manteve o ambiente fluido em torno do bebê durante o desenvolvimento.

2. Membrana choriónica: É a membrana externa que envolve a placenta e, parcialmente, o saco amniótico. Ela é responsável pela produção de hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriónica humana (hCG), estimulando assim o desenvolvimento e manutenção da placenta. Além disso, a membrana choriónica participa do processo de nutrição fetal, auxiliando no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos entre a mãe e o feto.

3. Membrana coriônica (também conhecida como membrana serosa): É uma membrana delgada que se forma a partir da fusão das membranas amniótica e choriónica durante as primeiras semanas de desenvolvimento embrionário. Ela reveste a superfície interna do saco amniótico e a face fetal da placenta, fornecendo uma barreira adicional de proteção ao feto.

Essas membranas extraembrionárias desempenham um papel crucial no desenvolvimento saudável do feto, proporcionando suporte nutricional, hormonal e protetor durante a gravidez.

Monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Eles são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e, em seguida, circulam no sangue. Monócitos são as maiores células brancas do sangue, com um diâmetro de aproximadamente 14 a 20 micrômetros.

Monócitos têm uma vida média relativamente curta no sangue e geralmente sobrevivem por cerca de 1 a 3 dias. No entanto, eles podem migrar para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas, que são células especializadas no sistema imunológico responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, como bactérias, fungos e vírus.

Além disso, monócitos também desempenham um papel importante na inflamação crônica, secreção de citocinas e anticorpos, e na apresentação de antígenos a linfócitos T, auxiliando na ativação do sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, monócitos são células importantes no sistema imunológico que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e na regulação da inflamação.

As lectinas do tipo C são proteínas capazes de se ligar a carboidratos específicos, encontradas principalmente em plantas e alguns animais. Elas fazem parte da classe das lectinas verdadeiras, também conhecidas como hemaglutininas, que possuem atividade hemaglutinante, ou seja, são capazes de aglutinar glóbulos vermelhos em certas condições.

As lectinas do tipo C apresentam especificidade de ligação a carboidratos contendo fucose, um monossacarídeo com seis átomos de carbono (hexose). Em particular, elas se ligam preferencialmente à fucose alfa(1,3) ou alfa(1,6) ligada a N-acetilglucosamina, um açúcar presente em glicoproteínas e glicolipídeos.

Essas lectinas desempenham diversas funções biológicas importantes, como defesa contra patógenos, reconhecimento celular durante processos imunológicos e participação no desenvolvimento e diferenciação celular. No entanto, também podem estar envolvidas em reações adversas, como respostas alérgicas e danos a tecidos, quando ingeridas ou administradas indevidamente.

Em suma, as lectinas do tipo C são proteínas que se ligam especificamente a carboidratos contendo fucose, desempenhando funções biológicas relevantes em plantas e animais, mas também podendo estar relacionadas a reações adversas em determinadas situações.

Colágeno tipo III é um tipo de colágeno que se encontra em grande quantidade no tecido conjuntivo do corpo humano. Ele é particularmente abundante nos vasos sanguíneos, intestinos, pulmões e pele. O colágeno tipo III é um colágeno fibrilar, o que significa que forma longas fibrilas flexíveis que fornecem resistência e elasticidade aos tecidos em que está presente.

Este tipo de colágeno é produzido por células especiais chamadas fibroblastos. No caso da pele, o colágeno tipo III é produzido junto com o colágeno tipo I e forma uma rede complexa que dá suporte à estrutura da pele.

Algumas condições de saúde, como a doença de Ehlers-Danlos e a síndrome de Loeys-Dietz, são causadas por mutações genéticas que afetam a produção ou a estrutura do colágeno tipo III. Isso pode resultar em tecidos mais frágeis e susceptíveis a rupturas e outras complicações de saúde.

Minocycline é um antibiótico da classe dos tetraciclinas, que é usado para tratar diversas infecções bacterianas. Ele funciona inibindo a síntese proteica bacteriana. Além disso, o fármaco tem propriedades anti-inflamatórias e neuroprotectoras, sendo estudado no tratamento de doenças como acne, artrite reumatoide e esclerose múltipla. A minociclina está disponível em comprimidos para administração oral e geralmente é bem tolerada, embora possa causar efeitos colaterais como diarréia, vômitos, dor de cabeça, alterações na coloração da pele e sensibilidade ao sol. Em casos raros, pode ocorrer hepatotoxicidade e disfunção renal. A minociclina é contraindicada durante a gravidez e no desenvolvimento dental e ósseo em crianças e adolescentes devido ao risco de alterações na coloração dos dentes e dossos, além de outros possíveis efeitos adversos.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Na dermatologia, a derme é referida como a camada inferior e mais espessa da pele, localizada entre a epiderme (camada superior) e a hipoderme (camada profunda). A derme é composta por tecido conjuntivo, rico em colágeno e elastina, que fornece suporte estrutural à pele e permite que ela se estire e volte à sua forma original.

Além disso, a derme contém vasos sanguíneos, nervos, glândulas sudoríparas e órgãos pilosos, responsáveis por manter a temperatura corporal, sensibilidade tátil e crescimento do cabelo. A derme é essencial para a saúde e função adequadas da pele, fornecendo nutrientes a células epidérmicas e removendo resíduos metabólicos.

Lesões na derme podem resultar em cicatrizes, dependendo da gravidade do dano e da capacidade de regeneração dos tecidos. Doenças como a psoríase, o eczema e a dermatite também afetam a derme, causando inflamação, irritação e desconforto na pele. Portanto, é importante manter a saúde da derme através de cuidados adequados, como proteção solar, hidratação regular e evitar produtos químicos agressivos que possam danificar essa camada vital da pele.

Serine endopeptidases, também conhecidas como serina proteases ou serralhense, são um tipo importante de enzimas que cortam outras proteínas em locais específicos. O nome "serina" refere-se ao resíduo de aminoácido de serina no local ativo da enzima, onde ocorre a catálise da reação.

Essas enzimas desempenham um papel crucial em uma variedade de processos biológicos, incluindo a digestão de proteínas, coagulação sanguínea, resposta imune e apoptose (morte celular programada). Algumas serine endopeptidases bem conhecidas incluem tripsina, quimotripsina, elastase e trombina.

A atividade dessas enzimas é regulada cuidadosamente em células saudáveis, mas a desregulação pode levar ao desenvolvimento de doenças, como câncer, doenças inflamatórias e cardiovasculares. Portanto, o entendimento da estrutura e função das serine endopeptidases é crucial para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para essas condições.

Em anatomia e radiologia, a malha trabecular refere-se à estrutura interna esponjosa e reticulada das células ósseas alongadas conhecidas como os osteocitos, que formam uma rede tridimensional dentro do tecido ósseo. Essa malha é composta por finos feixes de colágeno entrecruzados e cristais de hidroxiapatita, que conferem resistência e rigidez ao osso. A malha trabecular é mais densa em áreas sujeitas a forças de compressão, como as extremidades dos ossos longos, enquanto é menos densa em áreas sujeitas a tração ou torção. Também é dinâmica e se adapta às demandas mecânicas do corpo, remodelando-se continuamente ao longo da vida para manter sua integridade estrutural.

Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.

Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:

1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.

O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.

As técnicas de cultura de tecidos são métodos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer células, tecidos ou órgãos em um meio de cultura adequado fora do corpo humano ou animal. Esses métodos permitem que os cientistas estudem a biologia celular, testem drogas, desenvolvam terapias regenerativas e investiguem a patogênese de doenças, entre outras aplicações.

O processo geralmente envolve a obtenção de uma amostra de tecido, que é posteriormente dissociada em células individuais. Essas células são então colocadas em um meio de cultura especialmente formulado, que contém nutrientes essenciais, como aminoácidos, açúcares e vitaminas, além de fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular. O meio de cultura também inclui gás e substâncias tampão para manter um ambiente adequado para o crescimento das células.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de tecidos, incluindo a cultura em monocamada (quando as células são cultivadas em uma única camada) e a cultura em multicamada (quando as células se organizam em estruturas tridimensionais semelhantes aos tecidos originais). Além disso, as células podem ser cultivadas em superfícies planas ou em substratos tridimensionais, como matrizes extracelulares sintéticas ou biológicas.

As técnicas de cultura de tecidos são essenciais para a pesquisa biomédica e possuem diversas aplicações clínicas, como no desenvolvimento de vacinas, testes de toxicidade e eficácia de medicamentos, engenharia de tecidos e terapia celular. No entanto, é importante ressaltar que as células cultivadas em laboratório podem se comportar de maneira diferente das células presentes no organismo vivo, o que pode levar a resultados imprecisos ou enganosos em alguns estudos. Portanto, é fundamental validar os resultados obtidos em culturas celulares com outros modelos experimentais e, quando possível, com dados clínicos.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Heterociclos de um anel são compostos orgânicos aromáticos ou não-aromáticos que contêm um único anel heterocíclico, o qual é formado pela ligação de átomos de carbono com pelo menos um átomo heteroatômico, como nitrogênio, oxigênio, enxofre ou halogênios. Estes compostos desempenham um papel importante em química orgânica e medicinal, uma vez que muitos deles ocorrem naturalmente e outros são sintetizados para uso em diversas aplicações, incluindo fármacos, corantes e materiais poliméricos.

Os heterociclos de um anel aromáticos geralmente seguem as regras de Hückel, que afirmam que um sistema aromático é estabilizado por uma delocalização de elétrons π sobre o anel e exige a presença de (4n + 2) elétrons π, em que n é um número inteiro. Um exemplo bem conhecido de heterociclo aromático de um aneis é a piridina (C5H5N), no qual um átomo de nitrogênio está presente no anel benzênico.

Os heterociclos de um anel não-aromáticos, por outro lado, não seguem as regras de Hückel e geralmente apresentam menor estabilidade devido à falta de delocalização de elétrons π sobre o anel. Um exemplo comum é a oxazina (C4H5NO), que contém um átomo de oxigênio e um átomo de nitrogênio no seu anel de seis membros.

A estrutura, propriedades e reatividade dos compostos heterocíclicos com um anel são altamente influenciadas pela natureza e posição dos átomos heteroatômicos no anel, bem como pelo tamanho do anel. Estas características tornam-nos uma classe diversificada de compostos que desempenham papéis importantes em vários campos, incluindo a química orgânica, farmacêutica e materiais.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Arteriosclerose é a designação geral para o endurecimento e engrossamento das paredes arteriais, que normalmente são elásticas e flexíveis. Este processo ocorre gradualmente ao longo do tempo e pode ser causado por vários fatores, como a acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias nos vasos sanguíneos (conhecida como aterosclerose), pressão alta, diabetes, tabagismo, idade avançada e genes.

A arteriosclerose pode levar ao estreitamento ou bloqueio das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo. Isso pode causar diversos problemas de saúde, tais como doença cardiovascular, derrame cerebral, insuficiência renal e outras complicações graves. É importante controlar os fatores de risco para prevenir ou retardar a progressão da arteriosclerose e manter a saúde cardiovascular.

Oncostatin M (OSM) é uma citokina pro-inflamatória pertencente à família do fator de necrose tumoral (TNF). É produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, linfócitos T e células estromais. A oncostatin M tem uma variedade de efeitos biológicos, incluindo a regulação da proliferação celular, diferenciação, apoptose (morte celular programada) e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos).

Na patologia do câncer, a oncostatin M pode both desempenhar um papel dual. Em alguns casos, ela pode inibir o crescimento tumoral ao induzir a apoptose das células cancerosas e suprimir a angiogênese. No entanto, em outros casos, a oncostatin M pode promover o crescimento tumoral ao estimular a proliferação celular e a sobrevivência de células cancerosas, bem como a angiogênese.

A oncostatin M também desempenha um papel importante na fisiopatologia da doença inflamatória crônica, incluindo a artrite reumatoide e a doença inflamatória intestinal. Ela contribui para o recrutamento e ativação de células imunes, bem como para a dano tecidual associado à inflamação crônica.

Em resumo, a oncostatin M é uma citokina pro-inflamatória com uma variedade de efeitos biológicos que pode both desempenhar um papel tanto na inibição quanto na promoção do crescimento tumoral, dependendo do contexto. Além disso, ela desempenha um papel importante na fisiopatologia da doença inflamatória crônica.

Dentina é um tecido calcificado, poroso e avascular que constitui a maior parte do volume de dentes permanentes e deciduos (dentes de leite). É um tecido mineralizado derivado do mesênquima e forma a camada subjacente ao esmalte na coroa do dente e à cemento na raiz.

A dentina é produzida pelo odontoblasto, um tipo especializado de célula que reside em uma única camada na periferia da pulpa dental. Os odontoblastos sintetizam e secretam a matriz extracelular da dentina, que consiste principalmente em colágeno e hidroxiapatita. A mineralização da matriz extracelular forma o tecido duro da dentina.

A dentina é menos dura do que o esmalte, mas mais dura do que a cemento. Possui propriedades mecânicas anisotrópicas, ou seja, sua resistência à flexão e à compressão varia dependendo da direção em que são aplicadas as forças.

A dentina contém tubulos de odontoblasto, microscópicos canais que se estendem do odontoblasto para o esmalte ou cemento. Esses tubulos contêm processos citoplasmáticos dos odontoblastos e são responsáveis por transmitir estímulos sensoriais da superfície do dente à pulpa dental.

A dentina pode ser afetada por várias condições clínicas, como caries, atrito excessivo, processos inflamatórios e reações de hipersensibilidade dentinária. O tratamento dessas condições geralmente envolve a remoção da lesão ou do irritante causal, seguida pela restauração estrutural e funcional do dente.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Tecido Elástico, em anatomia e fisiologia, refere-se a um tipo de tecido conjuntivo que possui propriedades de extensibilidade e elasticidade naturais. Ele é composto por fibras de elastina e colágeno, que lhe conferem a capacidade de ser esticado e, em seguida, retornar à sua forma original após a remoção da força de alongamento. O tecido elástico pode ser encontrado em diversas partes do corpo humano, incluindo a pele, pulmões, vasos sanguíneos, ligamentos e tendões. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da flexibilidade e integridade estrutural dos órgãos e tecidos em que está presente.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

Queratinócitos são células presentes na epiderme da pele e em outras mucosas. Eles são responsáveis por produzir queratina, uma proteína resistente que fornece suporte estrutural às superfícies epiteliais. Os queratinócitos desempenham um papel importante na formação de barreira física e imunológica protetora contra agentes infecciosos e outras substâncias nocivas do ambiente externo.

Ao longo do processo de diferenciação, os queratinócitos migram da camada basal para a superfície da pele, onde se tornam células mortas chamadas corneócitos. Essas células mortas são empilhadas em camadas e eventualmente desprendem-se da superfície da pele como escamas ou casquetes.

Além disso, os queratinócitos também estão envolvidos no processo de resposta imune, pois podem atuar como células apresentadoras de antígenos, auxiliando a estimular a resposta imune do corpo contra patógenos invasores.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Decidua é um termo usado em anatomia e ginecologia para se referir ao tecido endometrial que é desprendido durante o processo menstrual em mamíferos. É formado por células do revestimento uterino que sofrem modificações durante a gravidez, especialmente após a implantação do óvulo fertilizado no útero.

A decidua fornece nutrição e suporte ao embrião em desenvolvimento durante as primeiras semanas de gravidez. Em alguns casos, partes da decidua podem persistir além do período normal de gravidez, levando a condições como a placenta previa ou a placenta acreta.

Em resumo, a decidua é um tecido especializado no útero que desempenha um papel importante na implantação e no início do desenvolvimento embrionário.

Em química, um composto orgânico é um tipo específico de molécula que contém carbono e hidrogénio como seus dois elementos principais. Eles geralmente também contêm outros elementos, como oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo e vários metais. A característica definidora dos compostos orgânicos é a presença de ligações covalentes carbono-carbono ou carbono-hidrogénio em sua estrutura molecular.

Os compostos orgânicos são encontrados em grande variedade de substâncias, incluindo materiais naturais como madeira, óleo, carvão, proteínas e açúcares, assim como muitos produtos sintéticos como plásticos, tintas, explosivos e medicamentos. A química dos compostos orgânicos é um ramo importante da ciência que envolve o estudo de suas propriedades, síntese, reações e aplicações.

Em suma, os compostos orgânicos são moléculas formadas principalmente por carbono e hidrogênio, com ligações covalentes entre esses elementos e possivelmente outros, como oxigênio, nitrogênio e enxofre. Eles são encontrados em grande variedade de substâncias naturais e sintéticas e têm uma química complexa e diversificada.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

O zinco é um oligoelemento essencial que desempenha um papel importante em diversas funções biológicas no corpo humano. Ele está envolvido em processos metabólicos, atua como catalisador em reações enzimáticas e é necessário para a síntese de proteínas e DNA. O zinco também é importante para o sistema imunológico, a cicatrização de feridas, o sentido do olfato e o desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos, incluindo o cérebro, os pulmões e o pâncreas.

O zinco é encontrado em grande quantidade nos músculos esqueléticos e no fígado, e está presente em quase todas as células do corpo. Ele é absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pela urina. A deficiência de zinco pode causar diversos sintomas, como retardo no crescimento, alterações na pele e feridas abertas, problemas no sistema imunológico, dificuldades de aprendizagem e problemas de visão noturna.

Alimentos ricos em zinco incluem carne vermelha, aves, mariscos, grãos integrais, legumes secos, nozes e sementes. O consumo adequado de alimentos ricos em zinco pode ajudar a prevenir a deficiência desse mineral. No entanto, em alguns casos, é necessário recorrer a suplementos para garantir níveis adequados de zinco no organismo.

Neutrófilos são glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções. Eles são o tipo mais abundante de leucócitos no sangue humano, compondo aproximadamente 55% a 70% dos glóbulos brancos circulantes.

Neutrófilos são produzidos no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea. Eles têm um ciclo de vida curto, com uma vida média de aproximadamente 6 a 10 horas no sangue periférico e cerca de 1 a 4 dias nos tecidos.

Esses glóbulos brancos são especializados em combater infecções bacterianas e fúngicas, através da fagocitose (processo de engolir e destruir microorganismos). Eles possuem três mecanismos principais para realizar a fagocitose:

1. Quimiotaxia: capacidade de se mover em direção às fontes de substâncias químicas liberadas por células infectadas ou danificadas.
2. Fusão da membrana celular: processo no qual as vesículas citoplasmáticas (granulófilos) fundem-se com a membrana celular, libertando enzimas e espécies reativas de oxigênio para destruir microorganismos.
3. Degranulação: liberação de conteúdos dos grânulos citoplasmáticos, que contêm enzimas e outros componentes químicos capazes de matar microrganismos.

A neutropenia é uma condição em que o número de neutrófilos no sangue está reduzido, aumentando o risco de infecções. Por outro lado, um alto número de neutrófilos pode indicar a presença de infecção ou inflamação no corpo.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

A definição médica para "arthritis experimental" não é amplamente utilizada ou reconhecida na comunidade médica. No entanto, é possível que se refira a modelos animais de artrite usados em pesquisas científicas. Neste contexto, "experimental" refere-se ao uso intencional de substâncias ou procedimentos para induzir uma condição articular inflamatória semelhante à artrite em animais, a fim de estudar sua patogênese e testar possíveis tratamentos.

Existem diferentes modelos animais de artrite experimental, dependendo do tipo de artrite que está sendo investigado. Alguns exemplos incluem:

1. Artrite reumatoide: Geralmente induzida por imunização ativa com antígenos como proteínas de citoplasma ou colágeno, ou por meio da transferência passiva de células T sensibilizadas a esses antígenos.
2. Artrite séptica: Pode ser induzida por injeção intrarticular de bactérias patogénicas, como estreptococos ou estafilococos.
3. Espondilite anquilosante: Modelada em camundongos transgênicos que expressam proteínas HLA-B27 e outros fatores genéticos associados à doença.
4. Osteoartrite: Pode ser induzida por procedimentos cirúrgicos, como a secção do ligamento cruzado anterior em coelhos ou ratos.

Em resumo, "arthritis experimental" refere-se a modelos animais de artrite criados intencionalmente para fins de investigação científica. A definição específica dependerá do tipo de artrite em estudo e dos métodos utilizados para induzir a condição.

Neoplasia mamária, ou neoplasias da mama, refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido na glândula mamária, resultando em uma massa ou tumor. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias malignas, conhecidas como câncer de mama, podem se originar em diferentes tipos de tecido da mama, incluindo os ductos que conduzem o leite (carcinoma ductal), os lobulos que produzem leite (carcinoma lobular) ou outros tecidos. O câncer de mama maligno pode se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.

As neoplasias benignas, por outro lado, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras áreas do corpo. No entanto, algumas neoplasias benignas podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias mamárias incluem idade avançada, história familiar de câncer de mama, mutações genéticas, obesidade, consumo excessivo de álcool e ter iniciado a menstruação antes dos 12 anos ou entrado na menopausa depois dos 55 anos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia dirigida.

Desmosine é um composto aminado complexo que é encontrado em tecido conjuntivo, especificamente nas fibras de colágeno. É formada por quatro resíduos de lisina que sofrem uma série de reações químicas, incluindo a formação de pontes de aldol e a condensação com outros aminoácidos, como a hidroxilisina.

Desmosine é um marcador bioquímico específico da formação de enxames de colágeno cruzados, que são importantes para a estabilidade mecânica e a integridade estrutural dos tecidos conjuntivos. A medição do nível de desmosina em amostras biológicas pode fornecer informações úteis sobre o processo de envelhecimento, doenças pulmonares e outras condições que envolvem a deterioração dos tecidos conjuntivos.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Ativadores de plasminogênio são enzimas que convertem a plasminogênio, uma proteína inativa presente no sangue, em plasmina, uma enzima proteolítica importante na fisiologia da fibrinólise, o processo pelo qual o corpo dissolve coágulos sanguíneos. Existem dois principais ativadores de plasminogênio: o activador tkssélico do plasminogênio (t-PA) e o activador urocinase do plasminogênio (u-PA). O t-PA é produzido principalmente pelo endotélio vascular e atua no local de um coágulo sanguíneo, enquanto o u-PA é produzido por vários tipos de células e está envolvido em processos como a angiogênese e a migração celular. Os ativadores de plasminogênio desempenham um papel importante na manutenção da homeostase vascular e têm sido alvo de pesquisas clínicas no tratamento de doenças como a trombose venosa profunda, o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral.

Aprotinina é uma inibidora da protease, um tipo de medicamento que interfere na atividade de enzimas chamadas proteases. É derivado do pulmão bovino e é usado clinicamente como um agente hemostático (para ajudar a controlar o sangramento) em situações cirúrgicas de alto risco, como cirurgia cardiovascular e transplante de órgãos. Também tem sido usado no tratamento de pancreatite aguda grave. A aprotinina funciona inibindo vários tipos de proteases, incluindo tripsina, quimotripsina e plasminogênio, o que pode ajudar a reduzir a atividade de enzimas que podem contribuir para o sangramento e danos teciduais. No entanto, seu uso clínico tem sido associado a alguns riscos graves, como insuficiência renal aguda e reações alérgicas, portanto, é frequentemente considerado um tratamento de último recurso.

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

Glicosaminoglicanos (GAGs) são longas cadeias polissacarídeas compostas por repetições de disacáridos, que consistem em um hexoseamina e um urônico ou hexurônico ácido. Eles são frequentemente encontrados na matriz extracelular e ligados à proteínas formando proteoglicanos.

Existem diferentes tipos de GAGs, incluindo condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato, heparina e queratân sulfato. Cada tipo tem uma composição específica de disacáridos e é encontrado em tecidos diferentes do corpo.

As funções dos GAGs incluem fornecer estrutura mecânica aos tecidos, regulando a atividade de fatores de crescimento e citocinas, e participando na interação entre células e matriz extracelular. Alterações nos níveis ou estruturas dos GAGs têm sido associadas a diversas doenças, incluindo oenartrose, distúrbios da hemorragia e câncer.

O pró-colágeno é um precursor intra-celular da síntese do colágeno. É uma molécula composta por três cadeias polipeptídicas, geralmente dois α1(I) e uma α2(I), arranjadas em uma estrutura helicoidal. Essas cadeias são produzidas a partir de genes específicos (COL1A1 e COL1A2) e sofrem modificações pós-traducionais, como a adição de resíduos de hidroxiprolina e hidroxilisina, antes de se unirem para formar o pró-colágeno.

Após sua formação, o pró-colágeno é transportado para o retículo endoplasmático rugoso, onde sofre outras modificações e, em seguida, é secretado para fora da célula. No ambiente extracelular, as extremidades do pró-colágeno são clivadas por enzimas específicas, resultando na formação de fibrilas de colágeno, que se organizam em feixes e formam a matriz extracelular.

O colágeno é uma proteína estrutural importante para a manutenção da integridade e resistência de tecidos como a pele, os tendões, os ligamentos, o osso e o cartilagem. A sua produção e organização são essenciais para processos fisiológicos como a cicatrização de feridas e a remodelação óssea, bem como no desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual ao longo da vida.

As proteínas ligadas por GPI (GLP, do inglês Glycosylphosphatidylinositol-anchored proteins) são um grupo de proteínas que estão unidas à membrana plasmática de células eucarióticas por meio de uma molécula de glicosfingolipídeo chamada GPI (Glycosylphosphatidylinositol). A ligação entre a proteína e o GPI é estabelecida durante a tradução da proteína no retículo endoplasmático rugoso, onde uma enzima adiciona o GPI à extremidade carboxi-terminal da proteína.

As GLP desempenham diversas funções importantes em processos celulares, como a sinalização celular, a adesão celular e a atividade enzimática. Algumas das proteínas ligadas por GPI estão envolvidas no sistema imune, na resposta inflamatória e no desenvolvimento embrionário.

Devido à sua ligação com o GPI, as GLP podem ser liberadas da membrana celular em resposta a certos sinais ou estímulos, como a ativação de enzimas específicas que clivam o GPI. Isso permite que as proteínas sejam internalizadas e processadas dentro da célula, o que pode ser importante para a regulação de suas funções.

Em resumo, as proteínas ligadas por GPI são um grupo de proteínas importantes que estão unidas à membrana plasmática de células eucarióticas por meio de uma molécula de glicosfingolipídeo chamada GPI. Elas desempenham diversas funções importantes em processos celulares e podem ser liberadas da membrana celular em resposta a certos sinais ou estímulos.

'Gel' não é especificamente uma definição médica, mas em um contexto geral, um gel é uma substância que se comporta como um líquido quando está sendo deformada por força, mas mantém sua forma solidária quando a força é removida. Existem diferentes tipos de géis utilizados na medicina e em procedimentos cirúrgicos, tais como géis de aquecimento, géis refrigerantes e géis de contraste. Estes géis são frequentemente usados para proteger tecidos circundantes durante a terapia ou cirurgia, ajudar a manter uma posição desejada de um órgão ou tecido, fornecer um contraste radiológico ou fornecer calor ou resfriamento terapêutico.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

Dinoprostone é um prostaglandina E2 sintética, um tipo de hormônio lipídico envolvido em diversas funções corporais, incluindo a regulação da contração dos músculos lisos do útero. Dinoprostone é frequentemente usada na medicina reprodutiva para induzir o trabalho de parto e dilatar o colo do útero antes do parto ou de procedimentos terapêuticos, como a histeroscopia ou a remoção de pólipos uterinos.

É disponível em várias formas farmacêuticas, incluindo comprimidos vaginais, gel e supositórios. A dinoprostone atua relaxando o músculo liso do útero, aumentando a produção de prostaglandinas naturais e promovendo a maturação do colo do útero, preparando-o para as contrações uterinas durante o trabalho de parto.

Como qualquer medicamento, a dinoprostone pode ter efeitos adversos e contraindicações, e seu uso deve ser supervisionado por um profissional de saúde qualificado. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão as contrações uterinas intensas, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Em casos raros, a dinoprostone pode levar a hiperstimulação uterina, que pode resultar em complicações graves, como ruptura uterina ou restrição do fluxo sanguíneo para o feto.

Miofibroblastos são células do tecido conjuntivo que possuem características intermediárias entre as fibroblastos e as miócitos lisos. Eles desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, contratilidade e remodelação tecidual.

As miofibroblastos são caracterizadas por possuir filamentos de actina e miosina, que lhes permitem exercer forças de tração e contrair-se como as células musculares lisas. Além disso, eles também produzem colágeno e outras matriz extracelular, contribuindo para a reorganização tecidual durante o processo de cicatrização.

No entanto, um excesso de miofibroblastos ou uma persistência deles pode levar ao desenvolvimento de fibrose e rigidez tecidual, o que pode resultar em disfunções estruturais e funcionais dos órgãos afetados. Por isso, a regulação adequada da diferenciação e atividade das miofibroblastos é crucial para manter a homeostase tecidual saudável.

Na medicina, as "Técnicas de Cultura" referem-se aos métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, em meios de cultura específicos. Essas técnicas permitem a observação, identificação e estudo dos microrganismos, sendo essenciais para o diagnóstico e pesquisa em áreas como microbiologia clínica, saúde pública e controle de infecções.

Algumas técnicas de cultura comuns incluem:

1. Inoculação: Colocação dos microrganismos em um meio de cultura adequado para permitir seu crescimento e multiplicação.
2. Placas de Petri: Uso de placas de Petri, recipientes com meios de cultura sólidos, onde os micrororganismos são inoculados e incubados em condições controladas de temperatura e umidade.
3. Meios seletivos: Utilização de meios de cultura especiais que permitem o crescimento de certos tipos de microrganismos, enquanto inibem outros. Isso é útil para isolar e identificar organismos patogênicos em amostras mistas.
4. Meios diferenciais: Utilização de meios de cultura que permitem a diferenciação entre microrganismos com características semelhantes, baseadas em suas diferenças metabólicas ou de crescimento.
5. Enriquecimento: Uso de meios de cultura especiais que favorecem o crescimento de certos microrganismos em amostras complexas, aumentando a probabilidade de detectá-los e isolar.
6. Estrias: Técnica em que uma inoculação é feita ao longo de uma linha ou estria no meio de cultura, permitindo o crescimento de colônias isoladas para identificação e contagem.
7. Incubação: Processo de manter os microrganismos em condições controladas de temperatura, umidade e tempo, a fim de promover seu crescimento e facilitar sua observação, identificação e contagem.

O sistema de sinalização das MAP quinases (MITogen-Activated Protein Kinases) é um importante caminho de transdução de sinais intracelular em células eucariontes, que desempenha um papel fundamental na regulação de diversas respostas celulares, como proliferação, diferenciação, sobrevivência, morte celular programada (apoptose) e resposta ao estresse.

A sinalização das MAP quinases é iniciada por uma variedade de fatores extracelulares, tais como hormônios, citocinas, fatores de crescimento e neurotransmissores, que se ligam aos receptores celulares na membrana plasmática. Essa ligação ativa uma cascata de fosforilações em vários níveis de proteínas quinases, incluindo as MAP quinases (MAPKs), que são ativadas por fosforilação dual em resíduos de treonina e tirosina por MAP quinase cinases (MKKs ou MEKs).

As MAP quinases ativadas podem então fosforilar outras proteínas, incluindo fatores de transcrição, que deslocam-se para o núcleo celular e modulam a expressão gênica. Isso resulta em uma resposta celular específica às condições ambientais ou às mudanças no microambiente celular.

Existem quatro principais famílias de MAP quinases: ERK (extracelular signal-regulated kinase), JNK (c-Jun N-terminal kinase), p38 e ERK5, cada uma com funções específicas e padrões de ativação. A desregulação da sinalização das MAP quinases tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

CD29, também conhecido como integrina beta-1 (β1), é uma proteína que se une a outras proteínas para formar complexos de integrinas na membrana celular. Esses complexos desempenham um papel importante na adesão e sinalização celulares, especialmente em relação à interação entre células e matriz extracelular.

Os antígenos CD29 são essencialmente marcadores que identificam a presença dessa proteína em células imunes, como leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel crucial no processo de inflamação e imunidade, auxiliando nas respostas imunes adaptativas e na migração de células imunes para locais de infecção ou lesão tecidual.

Apesar do termo "antígenos" ser frequentemente associado a substâncias estrangeiras que induzem uma resposta imune, neste contexto, o termo refere-se ao marcador identificável (CD29) em células imunes. CD29 não é tipicamente considerado um antígeno no sentido de desencadear uma resposta imune específica.

Os venenos de crotalídeos referem-se aos venenos inoculados por serpentes da família Viperidae, subfamília Crotalinae, comumente conhecidas como serpentes de cascavel ou pitões. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de enzimas, proteínas e outros componentes bioativos que desempenham um papel crucial na digestão das presas e defesa contra predadores.

Os principais constituintes dos venenos de crotalídeos incluem:

1. Enzimas: Hialuronidase, fosfolipases A2, e outras proteases contribuem para a disseminação do veneno no tecido alvo, danificando membranas celulares e desencadeando reações inflamatórias severas.

2. Hemotoxinas: Destroem glóbulos vermelhos, interrompem a coagulação sanguínea e causam dano vascular e tecidual generalizado. A ativação do sistema complemento também é observada com alguns venenos de crotalídeos.

3. Neurotoxinas: Algumas espécies de serpentes de cascavel possuem neurotoxinas que afetam o sistema nervoso, levando a paralisia muscular e, em alguns casos, insuficiência respiratória.

4. Cardiotoxinas: Podem causar alterações no ritmo cardíaco, diminuição da pressão arterial e, em casos graves, choque ou parada cardiorrespiratória.

5. Outros componentes: Alguns venenos de crotalídeos contêm miotoxinas, que causam danos aos músculos esqueléticos, e citotoxinas, que induzem necrose tecidual local.

A gravidade da picada de serpente de cascavel depende de vários fatores, incluindo a espécie da serpente, a quantidade de veneno inoculada, o local da mordida e a sensibilidade individual do indivíduo afetado. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, antiveneno específico e, em alguns casos, intervenção cirúrgica para remover tecido necrosado. A prevenção é crucial para reduzir o risco de picadas de serpentes de cascavel, incluindo a utilização de calçados adequados, evitar áreas onde as serpentes são comumente encontradas e manter um ambiente limpo e livre de lixo e detritos.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Real-time Polymerase Chain Reaction (real-time PCR), também conhecida como qPCR (quantitative PCR), é uma técnica de laboratório sensível e específica usada para amplificar e detectar ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em tempo real durante o processo de reação. Ela permite a quantificação exata e a detecção qualitativa de alvos nucleicos, tornando-se uma ferramenta essencial em diversas áreas, como diagnóstico molecular, monitoramento de doenças infecciosas, genética médica, biologia molecular e pesquisa biomédica.

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é um método enzimático que permite copiar repetidamente uma sequência específica de DNA, gerando milhões de cópias a partir de uma pequena quantidade de material original. No caso do real-time PCR, a detecção dos produtos de amplificação ocorre durante a progressão da reação, geralmente por meio de sondas fluorescentes que se ligam especificamente ao alvo amplificado. A medição contínua da fluorescência permite a quantificação em tempo real dos produtos de PCR, fornecendo informações sobre a concentração inicial do alvo e a taxa de reação.

Existem diferentes quimipes (química de detecção) utilizados no real-time PCR, como SYBR Green e sondas hidrocloradas TaqMan, cada um com suas vantagens e desvantagens. O SYBR Green é um corante que se liga às duplas hélices de DNA amplificado, emitindo fluorescência proporcional à quantidade de DNA presente. Já as sondas TaqMan são moléculas marcadas com fluoróforos e quencheres que, quando ligadas ao alvo, são escindidas pela enzima Taq polimerase durante a extensão do produto de PCR, resultando em um sinal de fluorescência.

O real-time PCR é amplamente utilizado em diversas áreas, como diagnóstico molecular, pesquisa biomédica e biotecnologia, devido à sua sensibilidade, especificidade e capacidade de quantificação precisa. Algumas aplicações incluem a detecção e quantificação de patógenos, genes ou RNA mensageiros (mRNA) em amostras biológicas, monitoramento da expressão gênica e análise de variação genética. No entanto, é importante ressaltar que o real-time PCR requer cuidadosa validação e otimização dos protocolos experimentais para garantir a confiabilidade e reprodutibilidade dos resultados.

Desintegrinas são uma classe de proteínas que desempenham um papel importante na regulação da adesão e agregação das células sanguíneas, especialmente as plaquetas. Elas se ligam aos receptores integrinais nas membranas celulares e ativam uma cascata de eventos que levam à ativação ou desativação da função das plaquetas. Isso é crucial para o processo de coagulação sanguínea e a cicatrização de feridas. Algumas drogas usadas no tratamento de doenças cardiovasculares, como a trombose, agem inibindo a atividade das desintegrinas.

"Bothrops" é um género de serpentes venenosas da família Viperidae, também conhecidas como jararacas. Estas espécies são nativas das Américas, principalmente na região tropical e subtropical da América do Sul. O seu veneno contém uma mistura de substâncias tóxicas que podem causar dano local no tecido, coagulopatia, hemorragia sistêmica e outros sintomas graves em humanos e animais. A mordedura destas serpentes pode ser fatal se não for tratada a tempo com o antiveneno específico.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

As artérias carótidas são importantes vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio para o cérebro. Existem duas artérias carótidas, a artéria carótida direita e a artéia carótida esquerda, que se originam a partir da bifurcação da aorta, no nível do pescoço.

A artéria carótida interna e a artéria carótida externa são as duas principais divisões das artérias carótidas. A artéria carótida interna é responsável por fornecer sangue para o cérebro, enquanto a artéria carótida externa fornece sangue para a face, pescoço e cabeça.

A artéria carótida direita se origina da bifurcação da aorta e sobe através do pescoço, passando por trás da cartilagem tireoide e do músculo esternocleidomastóideo antes de se dividir em suas duas divisões. A artéria carótida esquerda, por outro lado, se origina a partir da subclávia esquerda e sobe pelo pescoço, passando por trás do músculo esternocleidomastóideo antes de se dividir em suas duas divisões.

A artéria carótida é um vaso sanguíneo vital, e qualquer dano ou obstrução pode resultar em sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia cerebral. Portanto, é importante manter a saúde cardiovascular geral para garantir o fluxo sanguíneo adequado para o cérebro.

Relaxina é uma hormona polipeptídica relacionada à insulina, composta por 54 aminoácidos. É produzida principalmente pelos placenta durante a gravidez e tem um papel importante no processo de parto, promovendo o relaxamento dos tecidos conjuntivos e musculares do útero e do assoalho pélvico, a fim de facilitar a passagem do feto pelo canal de parto. Além disso, também tem efeitos vasodilatadores e cardioprotetores. Em menores quantidades, relaxina pode ser encontrada em outros tecidos, como o tecido adiposo, ossos e músculos esqueléticos, onde pode atuar na regulação do metabolismo ósseo e no controle da dor.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Triptase é uma enzima proteolítica específica serina encontrada no corpo humano, principalmente em mastócitos e basófilos. Ela desempenha um papel importante na regulação da ativação e desgranulação dessas células envolvidas em reações alérgicas e inflamatórias.

Existem três principais tipos de triptase no corpo humano:

1. Triptase-alfa (α-triptase): É a forma majoritária encontrada nos mastócitos e é responsável pela ativação da protease-activated receptor 2 (PAR-2), que desencadeia uma cascata de eventos inflamatórios.

2. Triptase-beta (β-triptase): É coexpressa com a triptase-alfa nos mastócitos e é responsável pela ativação da PAR-2 em mastócitos e outras células.

3. Triptase-gamma (γ-triptase): É encontrada principalmente no tecido conjuntivo e pode estar envolvida na regulação do crescimento e diferenciação de fibras colágenas.

A medição da concentração sérica de triptase é clinicamente útil como um marcador bioquímico para a ativação dos mastócitos, especialmente no diagnóstico de doenças associadas à liberação excessiva de mediadores mastocitários, como o mastoquismo sistêmico e algumas formas graves de reações alérgicas anafiláticas.

Em resumo, triptases são enzimas proteolíticas específicas serina encontradas principalmente em mastócitos e basófilos, desempenhando um papel crucial na regulação da ativação e desgranulação dessas células envolvidas em reações alérgicas e inflamatórias. A medição da concentração sérica de triptase pode ser útil no diagnóstico de doenças associadas à liberação excessiva de mediadores mastocitários.

Em anatomia e medicina, a lâmina de crescimento é uma estrutura localizada nas extremidades dos ossos em desenvolvimento nos indivíduos em crescimento. Trata-se de uma camada de tecido cartilaginoso especializado que permite o alongamento contínuo do osso ao longo do processo de crescimento.

A lâmina de crescimento é composta por células chamadas condroblastos, que produzem e depositam matriz orgânica rica em colágeno e proteoglicanos. Essa matriz é calcificada gradualmente, transformando a cartilagem em osso, processo denominado endocondral ou enchimento ósseo.

A taxa de crescimento da lâmina de crescimento pode ser afetada por diversos fatores, como hormônios, nutrição e doenças, podendo levar a alterações no ritmo de crescimento e desenvolvimento esquelético. A observação e medição da lâmina de crescimento são úteis na avaliação do crescimento e maturação óssea em crianças e adolescentes, especialmente em indivíduos com risco aumentado de problemas de crescimento ou doenças ósseas.

O Processamento de Proteína Pós-Traducional (PPP) refere-se a uma série complexa de modificações que ocorrem em proteínas após a tradução do mRNA em polipeptídeos. A tradução é o primeiro passo na síntese de proteínas, no qual os ribossomas leem e traduzem a sequência de nucleotídeos em um mRNA em uma sequência específica de aminoácidos que formam um polipeptídeo. No entanto, o polipeptídeo recém-sintetizado ainda não é funcional e necessita de modificações adicionais para atingir sua estrutura e função nativas.

O PPP inclui uma variedade de modificações químicas e enzimáticas que ocorrem em diferentes compartimentos celulares, como o retículo endoplasmático rugoso (RER), o aparelho de Golgi, as mitocôndrias, os peroxissomas e o citoplasma. Algumas das modificações mais comuns incluem:

1. Corte e união: Os polipeptídeos recém-sintetizados podem ser clivados em fragmentos menores por enzimas específicas, que reconhecem sinais de corte em suas sequências de aminoácidos. Esses fragmentos podem então ser unidos por ligações covalentes para formar a proteína madura.
2. Modificações químicas: Os resíduos de aminoácidos podem sofrer modificações químicas, como a adição de grupos fosfato, glicano, ubiquitina ou acetilação, que podem afetar a estrutura e a função da proteína.
3. Dobramento e montagem: Os polipeptídeos recém-sintetizados devem ser dobrados em sua conformação tridimensional correta para exercer sua função. Algumas proteínas precisam se associar a outras proteínas ou ligantes para formar complexos multiméricos.
4. Transporte e localização: As proteínas podem ser transportadas para diferentes compartimentos celulares, como o núcleo, as mitocôndrias, os peroxissomas ou a membrana plasmática, dependendo de sua função.
5. Degradação: As proteínas desgastadas ou danificadas podem ser marcadas para degradação por enzimas proteolíticas específicas, como as proteases do proteossoma.

As modificações pós-traducionais são processos dinâmicos e regulados que desempenham um papel crucial na regulação da atividade das proteínas e no controle dos processos celulares. Diversas doenças, como as doenças neurodegenerativas, o câncer e as infecções virais, estão associadas a alterações nas modificações pós-traducionais das proteínas. Assim, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam esses processos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Proteínas Quinases Ativadas por Mitógeno, ou MITPKs (do inglés, Mitogen-Activated Protein Kinases), são um tipo de enzima que desempenham um papel crucial na transdução de sinais celulares e regulação da expressão gênica em resposta a diversos estímulos externos, como citocinas, fatores de crescimento e hormônios. Elas são chamadas de "ativadas por mitógeno" porque muitos dos primeiros estimulantes descobertos para essas vias eram mitógenos, que são substâncias que promovem a proliferação celular.

A ativação das MITPKs geralmente ocorre em cascatas de fosforilação, onde uma quinase ativa outra quinase por adição de um grupo fosfato. Isso resulta em alterações conformacionais que permitem a interação com outras proteínas e substratos, levando à ativação ou inibição de diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação, apoptose e sobrevivência celular.

Existem quatro principais famílias de MITPKs: ERK1/2 (Extracelular Signal-Regulated Kinases), JNK (c-Jun N-terminal Kinases) e p38 MAPK (p38 Mitogen-Activated Protein Kinases). Cada uma dessas famílias desempenha funções específicas em diferentes contextos celulares e participa de diversas vias de sinalização.

Desregulação das MITPKs tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, elas são alvos importantes para o desenvolvimento de terapias farmacológicas que visam modular suas atividades e restaurar a homeostase celular.

Emfisema é uma doença pulmonar progressiva e irreversível caracterizada por um excesso de ar nos espaços alveolares dos pulmões, o que leva a uma perda da elasticidade pulmonar e dificuldade em respirar. Isso ocorre quando as paredes dos alvéolos se danificam e se rompem, causando a formação de bolhas de ar grandes (chamadas de "blebs" ou "bula") nos pulmões. Ao longo do tempo, essas bolhas podem se tornar maiores e afetar a capacidade dos pulmões de fornecer oxigênio suficiente para o corpo.

Os sintomas mais comuns do emfisema incluem tosse crônica, falta de ar, respiração ruidosa (respiração sibilante), fadiga e perda de peso. O tabagismo é a causa mais comum de emfisema, mas outros fatores como exposição profissional a poeiras e fumos tóxicos também podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

O diagnóstico de emfisema geralmente é feito com base em exames físicos, histórico de tabagismo e resultados de testes de função pulmonar, como espirometria e tomografia computadorizada de tórax. O tratamento pode incluir medicações para ajudar a abrir as vias aéreas e reduzir a inflamação, oxigênio suplementar, terapia física e, em casos graves, transplante pulmonar.

Angiostatinas são inibidores endógenos da angiogênese, um processo fisiológico que envolve a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. A angiogênese desregulada pode contribuir para doenças como câncer e doença cardiovascular.

As angiostatinas são peptídeos derivados de proteínas plasmáticas maiores, como a metaloproteinase 3 (MMP-3) e a plasminogênio. Eles inibem o crescimento dos vasos sanguíneos ao se ligarem às proteínas que estimulam a angiogênese, como o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e o fator de crescimento fibroblástico (FGF).

A descoberta das angiostatinas tem sido importante no campo da biologia do câncer, pois elas podem ajudar a conter o crescimento e a disseminação dos tumores ao inibir a formação de novos vasos sanguíneos que os abastecem de nutrientes e oxigênio. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre como as angiostatinas podem ser usadas clinicamente para tratar doenças.

Isoenzimas, também conhecidas como isoformas enzimáticas, referem-se a um grupo de enzimas com origens genéticas distintas que catalisam a mesma reação química em organismos vivos. Embora possuam funções bioquímicas idênticas ou muito semelhantes, elas diferem na sua estrutura primária e podem apresentar variações em suas propriedades cinéticas, termodinâmicas e regulatórias.

A presença de isoenzimas pode ser resultado de:

1. Duplicações genéticas: ocorre quando um gene se duplica, gerando dois genes com sequências semelhantes que podem evoluir independentemente e acumular mutações, levando à formação de isoenzimas.
2. Diferenças no processamento pós-transcricional: variações na modificação da cadeia polipeptídica após a tradução podem resultar em proteínas com estruturas ligeiramente diferentes, mas que mantêm a mesma função catalítica.

A identificação e análise de isoenzimas são úteis em diversos campos da medicina, como no diagnóstico e monitoramento de doenças, pois diferentes tecidos podem apresentar padrões distintos de isoenzimas. Além disso, alterações nos níveis ou propriedades das isoenzimas podem indicar desequilíbrios metabólicos ou danos a órgãos e tecidos.

Substâncias de crescimento são hormônios peptídicos que desempenham um papel crucial no processo de crescimento e desenvolvimento dos organismos. Eles são sintetizados e secretados principalmente pelas glândulas endócrinas, como a glándula pituitária anterior em humanos. Existem vários tipos de substâncias de crescimento, sendo as mais conhecidas o fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1) e o hormônio do crescimento (GH).

O hormônio do crescimento estimula a produção de IGF-1 no fígado, que por sua vez atua em células alvo específicas para promover o crescimento e divisão celular. Além disso, as substâncias de crescimento desempenham um papel importante na regulação do metabolismo, diferenciação celular, homeostase da glicose e outras funções fisiológicas importantes.

A desregulação da produção e secreção dessas substâncias de crescimento pode levar a diversas condições clínicas, como o gigantismo e o acromegalia quando a produção é excessiva, e o nanismo quando a produção é inadequada. Portanto, um equilíbrio adequado dessas substâncias é essencial para um crescimento e desenvolvimento normais.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Na medicina e em outras ciências, as estatísticas não paramétricas são métodos de análise estatística que não fazem suposições sobre a distribuição subjacente dos dados. Isso contrasta com as estatísticas paramétricas, que fazem suposições específicas sobre a forma da distribuição, como a normalidade.

As estatísticas não paramétricas são frequentemente usadas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas não são satisfeitos, como quando os dados mostram uma distribuição não normal ou quando o tamanho da amostra é pequeno. Algumas estatísticas não paramétricas comuns incluem o teste de Mann-Whitney para comparar duas amostras independentes, o teste de Wilcoxon para comparar duas amostras pareadas e o teste de Kruskal-Wallis para comparar três ou mais amostras independentes.

Embora as estatísticas não paramétricas sejam úteis em muitas situações, elas geralmente são menos potentes do que as estatísticas paramétricas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas são satisfeitos. Portanto, é importante considerar cuidadosamente os pressupostos subjacentes a qualquer método estatístico antes de selecioná-lo para analisar um conjunto de dados.

A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina pro-inflamatória produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, monócitos e células endoteliais. Ela desempenha um papel importante na resposta imune e inflamação aguda, sendo responsável por estimular a diferenciação e proliferação de linfócitos B e T, além de atuar como um mediador da febre. No entanto, níveis elevados e persistentes de IL-6 estão associados a diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e alguns tipos de câncer.

Quimiocinas são moléculas pequenas de sinalização celular que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas pertencem a uma família de citocinas que se ligam a receptores específicos em células alvo, orientando o movimento das células através de gradientes de concentração de quimiocinas.

As quimiocinas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células do sistema imune, endotélio e epitélio. Eles desempenham um papel importante na atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos, linfócitos T e linfócitos B, para locais de infecção ou lesão tecidual.

Existem quatro subfamílias principais de quimiocinas, classificadas com base em suas sequências de aminoácidos: CXC, CC, C e CX3C. Cada subfamília tem diferentes padrões de expressão e funções específicas.

As quimiocinas desempenham um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças inflamatórias, autoimunes e neoplásicas. Portanto, eles têm sido alvo de pesquisas terapêuticas para uma variedade de condições clínicas, incluindo asma, artrite reumatoide, HIV/AIDS, câncer e doenças cardiovasculares.

Epitélio é um tipo de tecido que reveste a superfície externa e internas do corpo, incluindo a pele, as mucosas (revestimentos húmidos das membranas internas, como nas passagens respiratórias, digestivas e urinárias) e outras estruturas. Ele é composto por células epiteliais dispostas em camadas, que se renovam constantemente a partir de células-tronco presentes na base do tecido.

As principais funções dos epitélios incluem:

1. Proteção mecânica e química do corpo;
2. Secreção de substâncias, como hormônios, enzimas digestivas e muco;
3. Absorção de nutrientes e líquidos;
4. Regulação do transporte de gases, como o oxigênio e dióxido de carbono;
5. Detectar estímulos sensoriais, como no olfato, gosto e audição.

Existem diferentes tipos de epitélios, classificados com base no número de camadas celulares e na forma das células:

1. Epitélio simples: possui apenas uma camada de células;
2. Epitélio estratificado: tem mais de uma camada de células;
3. Epitélio escamoso: as células são achatadas e planas;
4. Epitélio cúbico: as células têm forma de cubo;
5. Epitélio colunar: as células são altas e alongadas, dispostas em fileiras verticais.

A membrana basal é uma camada fina e densa de proteínas e carboidratos que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente, fornecendo suporte e nutrientes para as células epiteliais.

"Crotalus" é um gênero de serpentes pertecentes à família Viperidae, também conhecidas como cascavéis. Estas serpentes venenosas são nativas da América do Norte e do Sul. O gênero inclui várias espécies, incluindo a cascavel-da-leste (Crotalus adamanteus) e a cascavel-de-mojave (Crotalus scutulatus), que são conhecidas por seus potentes venenos. Os membros do gênero "Crotalus" possuem um órgão sensorial especializado, chamado de fosseta loreal, localizada entre o olho e a narina, que detecta a radiação infravermelha emitida por objectos quentes, como os mamíferos. Esta capacidade ajuda-os a localizar e caçar as suas presas. A picada de uma cascavel pode causar sintomas graves, incluindo dor intensa, inflamação, coagulopatia e, em alguns casos, paralisia e insuficiência respiratória, o que pode resultar em morte se não for tratada a tempo.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

O acetato de tetradecanoilforbol, também conhecido como PMA (Phorbol 12-myristate 13-acetate), é um composto químico sintético que atua como um agonista do receptor de proteínas G acopladas (GPCR) chamado receptor de diacilgliceróis (DAG). Ele é frequentemente usado em pesquisas biológicas e médicas para ativar diversos processos celulares relacionados às vias de sinalização de proteínas kinase C (PKC).

A PKC desempenha um papel importante no controle de vários processos celulares, incluindo a proliferação e diferenciação celular, a regulação do ciclo celular, o metabolismo e a apoptose. O acetato de tetradecanoilforbol é capaz de induzir a ativação da PKC, levando à estimulação desses processos.

Embora o acetato de tetradecanoilforbol seja frequentemente usado em pesquisas laboratoriais, ele também tem sido associado ao desenvolvimento de câncer quando utilizado em altas concentrações e por longos períodos de tempo. Isso ocorre porque a ativação contínua da PKC pode desregular os processos celulares, levando ao crescimento incontrolado das células e, consequentemente, ao desenvolvimento do câncer.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Em termos médicos, articulações referem-se aos pontos em que dois ou mais ossos se encontram e se movem uns em relação aos outros em nosso corpo. Elas permitem uma variedade de movimentos, desde pequenos movimentos de rotação até grandes movimentos de extensão e flexão.

Existem diferentes tipos de articulações no corpo humano, dependendo da estrutura e função delas. Alguns dos principais tipos incluem:

1. Articulações sinoviais: também conhecidas como diartroses, são as mais flexíveis e permitem um amplo range de movimento. Elas possuem uma cavidade sinovial preenchida com fluido sinovial, que actingua como lubrificante para facilitar o movimento dos ossos. Exemplos incluem as articulações do ombro, quadril e joelho.
2. Articulações cartilaginosas: neste tipo de articulação, os ossos estão unidos por uma camada de tecido cartilaginoso em vez de um líquido sinovial. Elas permitem movimentos limitados e são encontradas em áreas do corpo como as costelas e vértebras.
3. Articulações fibrosas: neste caso, os ossos estão unidos por tecido conjuntivo firme e resistente, o que limita significativamente o movimento entre eles. Exemplos incluem as articulações do crânio e da sínfise púbica no quadril.

A integridade das articulações é mantida por vários componentes, como ligamentos, tendões, cápsulas articulares e músculos, que fornecem suporte e estabilidade, além de ajudar a controlar o movimento. Algumas condições médicas, como artrite e lesões, podem afetar negativamente as articulações, causando dor, rigidez e limitação do movimento.

A implantação do embrião é um processo na reprodução humana em que um embrião fertilizado se fixa à parede uterina. Após a fecundação, o óvulo fertilizado, ou zigoto, começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blastocisto. Ao chegar no útero, cerca de cinco a sete dias após a concepção, o blastocisto se fixa à mucosa uterina, ou endométrio, por meio de extensões chamadas vilosidades. Esse processo é crucial para a continuação da gravidez, pois fornece nutrientes e oxigênio ao embrião em crescimento e remove resíduos metabólicos. A implantação também desencadeia mudanças hormonais que suprimem a menstruação e mantêm o revestimento uterino para sustentar o desenvolvimento do feto.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Solubility is a fundamental concept in the field of medicine and pharmacology, which refers to the maximum amount of a substance (solute) that can be dissolved in a given quantity of solvent (usually water) at a specific temperature to form a stable solution. Solvents are often liquids, but they can also be gases or supercritical fluids.

The process of solubilization occurs when the solute particles disperse and mix uniformly with the solvent molecules, forming a homogeneous mixture. The solubility of a substance depends on various factors, including its chemical nature, molecular structure, particle size, temperature, and pressure.

In medical contexts, understanding solubility is crucial for designing drug delivery systems, formulating medications, and predicting the absorption, distribution, metabolism, and excretion (ADME) properties of drugs within the human body. For instance, a drug with high aqueous solubility will dissolve easily in water-based bodily fluids, facilitating its absorption and bioavailability. Conversely, low solubility can hinder drug absorption and lead to poor therapeutic outcomes or require the use of specialized formulations like nanoparticles, liposomes, or solid dispersions to enhance solubilization and improve drug efficacy.

In summary, solubility is a critical parameter in medical and pharmaceutical sciences that influences various aspects of drug development, administration, and therapeutic outcomes.

O Fator de Crescimento de Fibroblastos 2, ou FGF-2, é um tipo de proteína que pertence à família dos fatores de crescimento de fibroblastos. Ele se liga a receptores específicos na superfície das células e age como um potente mitógeno, estimulando a proliferação celular e a diferenciação em diversos tipos de tecidos.

O FGF-2 desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e na manutenção da homeostase tecidual em adultos. Ele também tem sido associado à patologia de diversas doenças, incluindo câncer, desordens neurológicas e doenças cardiovasculares.

A proteína FGF-2 é sintetizada e secretada por vários tipos celulares, como fibroblastos, células endoteliais e neuronais. Ela pode ser encontrada tanto no meio extracelular quanto no interior das células, sendo que sua localização intracelular está relacionada à sua função biológica específica.

A artrite é uma doença que afeta as articulações, causando inflamação. A inflamação resulta em dor, rigidez, inchaço e rubor nas articulações afetadas. Existem muitos tipos diferentes de artrite, incluindo a osteoartrite, que é a forma mais comum e geralmente está relacionada à idade ou à utilização excessiva das articulações, e a artrite reumatoide, uma doença autoimune que pode causar danos graves a articulações e outros tecidos do corpo. Outros tipos de artrite incluem a gota, a espondilite anquilosante e a artrite psoriática. O tratamento da artrite depende do tipo específico e pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.

Proteólise é um processo bioquímico no qual proteínas são quebradas em peptídeos ou aminoácidos individuais por enzimas chamadas proteases ou peptidases. Essa reação de degradação ocorre em condições fisiológicas e desempenha funções importantes, como a regulação do metabolismo de proteínas, ativação e inativação de proteínas, processamento e digestão de proteínas. No entanto, a proteólise excessiva ou inadequada pode estar relacionada a diversos distúrbios fisiopatológicos, como doenças neurodegenerativas e câncer.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Aterosclerose é a doença vascular crônica caracterizada pela formação progressiva e acumulação de placas na parede das artérias, resultando em espessamento e endurecimento da parede arterial. Essas placas são compostas por lipoproteínas de baixa densidade (LDL ou "colesterol ruim"), células inflamatórias, tecido cicatricial e calcificações. A aterosclerose pode levar ao estreitamento (estenose) das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo, e à formação de coágulos que podem obstruir completamente as artérias, levando a complicações graves como enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia em outros órgãos. A doença geralmente é associada a fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias (níveis elevados de colesterol no sangue).

As queimaduras oculares são lesões na superfície dos olhos causadas por exposição a agentes químicos, calor, radiação ou luz intensa. Elas podem variar em gravidade desde lesões leves e superficiais até danos graves que podem ameaçar a visão.

As queimaduras oculares por agentes químicos podem ser causadas por uma variedade de substâncias, como ácidos fortes, bases fortes ou solventes. A gravidade da lesão depende do tipo e da concentração do agente químico, da duração do contato com o olho e da rapidez com que o tratamento é procurado.

As queimaduras oculares por calor podem ser causadas por exposição a fogo, vapor ou líquidos quentes. A gravidade da lesão depende da temperatura do agente quente e da duração do contato com o olho.

A radiação também pode causar queimaduras oculares, especialmente as formas de luz intensa, como lasers ou raios ultravioleta. A exposição prolongada à luz solar sem proteção adequada também pode causar danos aos olhos ao longo do tempo.

Os sintomas de queimaduras oculares podem incluir dor, vermelhidão, lacrimejamento, sensibilidade à luz, visão borrosa ou perda de visão. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode variar de irrigação ocular imediata com água limpa até cirurgia reconstrutiva em casos graves. É importante procurar atendimento médico imediatamente após a ocorrência de uma queimadura ocular para minimizar os danos e maximizar as chances de recuperação visual.

Placentação é um termo médico que se refere ao processo e à localização da formação da placenta durante a gestação. A placenta é um órgão vital que se desenvolve na parede do útero e fornece oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento, enquanto remove resíduos metabólicos e dióxido de carbono.

Existem diferentes tipos de placentação, dependendo da espécie e do local onde a placenta se fixa no útero. No caso da placentação humana, ela ocorre na parede posterior ou anterior do útero e é classificada como discoide, pois a placenta tem uma forma achatada e circular. Neste tipo de placentação, os vasos sanguíneos maternos e fetais estão altamente interdigitados, maximizando a área de superfície para a troca de gases e nutrientes.

A placentação é um processo complexo e crucial para o desenvolvimento saudável do feto, e sua formação correta pode ser afetada por vários fatores, como idade materna avançada, tabagismo, obesidade e outras condições médicas. Alterações na placentação podem levar a complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, restrição de crescimento intrauterino ou parto prematuro.

Em anatomia e fisiologia, a comunicação parácrina refere-se ao processo de comunicação celular em que células adjacentes se comunicam por meio de moléculas sinalizadoras, como hormônios, citocinas e factores de crescimento. Estes sinalizadores são produzidos e libertados por uma célula (a célula sinalizadora) e difundem-se através do meio extracelular até à célula-alvo vizinha, onde se ligam a receptores específicos na membrana plasmática ou no citoplasma.

A ligação do sinalizador ao receptor activa uma cascata de respostas intracelulares que podem resultar em alterações na expressão gênica, no metabolismo celular ou no comportamento celular. A comunicação parácrina é um mecanismo importante de coordenação e regulação das actividades celulares em tecidos e órgãos, permitindo que as células respondam a alterações locais no ambiente e se adapte a elas.

É diferente da comunicação endócrina, na qual as moléculas sinalizadoras (hormonios) são libertadas para o sangue e transportadas para células-alvo distantes, e da comunicação sináptica, que ocorre entre neurónios em sinapses.

Proteoglicanos de sulfato de condroitina são glicosaminoglicanos (GAGs) encontrados no tecido conjuntivo e cartilaginoso do corpo humano. Eles são um tipo complexo de carboidratos que estão fortemente envolvidos na estrutura e função da matriz extracelular, especialmente nos tecidos comummente submetidos a pressões mecânicas, como as articulações.

Os proteoglicanos são macromoléculas compostas por um núcleo de proteínas ao qual se ligam longas cadeias de GAGs, que incluem condroitina sulfato, dermatana sulfato, heparina e heparan sulfato. O condroitina sulfato é o mais abundante dos GAGs nos tecidos conjuntivos e cartilaginosos.

A cadeia de condroitina sulfato consiste em repetições de disacarídeos, compostos por duas unidades de açúcar: D-glucuronato e N-acetil-D-galactosamina. Essas unidades podem ser modificadas com grupos sulfato adicionais em diferentes posições, o que confere à molécula uma carga negativa elevada.

Os proteoglicanos de sulfato de condroitina desempenham um papel crucial na manutenção da integridade e resistência da matriz extracelular, fornecendo rigidez e resistindo aos esforços mecânicos nas articulações. Além disso, eles também estão envolvidos em processos biológicos importantes, como a interação entre células e matriz, sinalização celular, adesão celular e controle da proliferação e diferenciação celular.

A condroitina sulfato é um componente importante da terapêutica nutracêutica, sendo frequentemente utilizada como suplemento dietético para o tratamento de doenças ósseas e articulares, como a osteoartrite. A suplementação com condroitina sulfato pode ajudar a reduzir o desgaste articular, aliviar a dor e melhorar a mobilidade em pessoas com essas condições.

Fibrose pulmonar é um tipo de doença pulmonar intersticial que resulta em cicatrização (fibrose) e endurecimento dos tecidos pulmonares. A fibrose pulmonar causa a diminuição da capacidade dos pulmões de se expandirem e desempenhar sua função normal, que é fornecer oxigênio para o corpo. Isso pode levar a dificuldade em respirar, tosse crônica e eventualmente insuficiência respiratória. A causa exata da fibrose pulmonar é desconhecida na maioria dos casos (idiopática), mas também pode ser resultado de exposição a certas substâncias nocivas, doenças autoimunes ou outras condições médicas. O tratamento geralmente inclui medicação para diminuir a progressão da fibrose e oxigênio suplementar para ajudar na respiração. Em casos graves, um transplante de pulmão pode ser considerado.

A migração transcelular de células é um processo complexo e fundamental na biologia do desenvolvimento, homeostase tecidual e patologia. Neste tipo de migração celular, as células atravessam as camadas completas da membrana basal, que normalmente serve como uma barreira para o movimento celular.

Durante a migração transcelular, as células sofrem uma série de etapas, incluindo adesão, polarização, extensão de projeções citoplasmáticas e contratilidade, que lhes permitem se mover através da membrana basal. Este processo é controlado por uma variedade de sinais químicos e físicos, incluindo citocinas, matriz extracelular (ME) e substratos rígidos ou elásticos.

A migração transcelular desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a angiogênese, a reparação de feridas, a inflamação e o câncer. Por exemplo, durante o desenvolvimento embrionário, as células endoteliais migratórias podem se mover através da membrana basal para formar novos vasos sanguíneos. No contexto do câncer, as células tumorais podem utilizar a migração transcelular para invadir e metastatizar tecidos adjacentes ou distantes.

Em resumo, a migração transcelular de células é um processo complexo e dinâmico que envolve o movimento ativo de células através da membrana basal, desempenhando papéis importantes em vários processos fisiológicos e patológicos.

O amnion é uma membrana fetal fina e transparente que envolve o líquido amniótico no útero durante a gravidez. Ele é parte do saco amniótico, juntamente com a membrana externa chamada de córion. O amnion é formado a partir do tecido embrionário e sua função principal é fornecer proteção e suporte ao feto em desenvolvimento, além de manter o ambiente líquido aquoso que permite os movimentos fetais e protege contra lesões mecânicas. Além disso, o amnion também desempenha um papel importante na regulação do ambiente interno do feto, incluindo a manutenção da temperatura constante e a homeostase hídrica e iônica.

A comunicação autócrina é um tipo de comunicação celular em que as células interagem e se influenciam por meio do contato direto com si mesmas, através da liberação e reconhecimento de moléculas mensageiras. Neste processo, as células secretam substâncias químicas, como peptídeos, proteínas e ácidos nucléicos, que se ligam a receptores específicos na membrana plasmática ou no citoplasma da mesma célula. Isso desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos que podem modular diversos processos celulares, como crescimento, diferenciação, morte celular programada (apoptose) e resposta ao estresse.

A comunicação autócrina desempenha um papel fundamental no controle da homeostase celular e tecidual, na regulação do desenvolvimento embrionário e no processo de cicatrização de feridas. Além disso, alterações na comunicação autócrina podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de diversas patologias, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são um tipo importante de células do sistema imunológico que ajudam a proteger o corpo contra infecções e doenças. Eles são produzidos no tecido ósseo vermelho e circulam no sangue em pequenas quantidades, mas se concentram principalmente nos tecidos e órgãos do corpo, como a medula óssea, baço, nódulos linfáticos e sistema reticuloendotelial.

Existem cinco tipos principais de leucócitos: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Cada um deles tem uma função específica no sistema imunológico e pode atuar de maneiras diferentes para combater infecções e doenças.

* Neutrófilos: São os leucócitos mais comuns e constituem cerca de 55% a 70% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir bactérias e outros microrganismos invasores, através do processo chamado fagocitose.
* Linfócitos: São os segundos leucócitos mais comuns e constituem cerca de 20% a 40% dos glóbulos brancos totais. Existem dois tipos principais de linfócitos: células T e células B. As células T auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou cancerígenas, enquanto as células B produzem anticorpos para neutralizar patógenos estranhos.
* Monócitos: São os leucócitos de terceiro mais comuns e constituem cerca de 3% a 8% dos glóbulos brancos totais. Eles são células grandes que se movem livremente no sangue e migram para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos. Macrófagos são células especializadas em fagocitose de partículas grandes, como detritos celulares e bactérias.
* Eosinófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 1% a 4% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir parasitas multicelulares, como vermes e ácaros, através do processo chamado desgranulação.
* Basófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 0,5% a 1% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em liberar mediadores químicos, como histamina, durante reações alérgicas e inflamação.
* Neutrófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 50% a 70% dos glóbulos brancos totais em recém-nascidos, mas sua proporção diminui à medida que o indivíduo envelhece. Eles são especializados em fagocitose e destruição de bactérias e fungos.

Em resumo, os leucócitos são células do sistema imune que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: granulocitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e agranulocitos (linfócitos, monócitos). Cada tipo de leucócito tem sua própria função específica no sistema imune e pode ser encontrado em diferentes proporções no sangue dependendo da idade e saúde geral do indivíduo.

Morfogênese é um termo da biologia do desenvolvimento que se refere ao processo pelo qual tecidos adquirem suas formas e estruturas específicas durante o crescimento e desenvolvimento de um organismo. É o resultado da interação complexa entre genes, células e meio ambiente. A morfogênese envolve uma série de eventos, como a proliferação celular, morte celular programada (apoptose), migração celular, diferenciação celular e reorganização tecidual. Esses processos são controlados por moléculas chamadas morfógenos, que atuam como sinais para induzir a formação de padrões específicos em um organismo em desenvolvimento. A morfogênese é crucial para a formação de órgãos e tecidos, e sua interrupção pode levar a defeitos congênitos ou doenças.

'Stephania' não é um termo médico comumente usado. É o nome de um gênero botânico de plantas pertencentes à família Menispermaceae, que inclui várias espécies de lianas e arbustos encontrados principalmente em regiões tropicais e subtropicais da Ásia. Algumas dessas espécies têm sido usadas na medicina tradicional chinesa para fins terapêuticos, como o tratamento de problemas respiratórios, inflamação e dor. No entanto, é importante ressaltar que a pesquisa científica sobre os efeitos e a segurança dessas plantas é limitada, e seu uso em medicina clínica não é amplamente aceito ou recomendado.

Em um contexto médico, se 'Stephania' for mencionada, provavelmente será em referência a algum dos compostos químicos extraídos dessas plantas, como a alkalóide tinosporina, que tem sido objeto de estudos farmacológicos. No entanto, é importante consultar fontes médicas confiáveis e especialistas em medicina para obter informações precisas e atualizadas sobre esse assunto.

O ciclo menstrual é o processo natural que as mulheres saudáveis experimentam regularmente desde a puberdade até à menopausa. Consiste em uma série de eventos hormonais e fisiológicos que se repetem aproximadamente a cada 28 dias, no entanto, é normal que o ciclo menstrual varie entre 21 e 35 dias.

O ciclo menstrual é contado a partir do primeiro dia da menstruação (período em que a mulher sangra) até o primeiro dia da menstruação seguinte. Geralmente, ele pode ser dividido em três fases:

1. Fase folicular: Durante esta fase, que dura cerca de 14 dias, as hormonas folículo-estimulantes (FSH) e luteinizantes (LH) são liberadas pelo cérebro, estimulando o crescimento de um ou mais folículos no ovário. Cada folículo contém um óvulo imaturo. Normalmente, apenas um folículo se torna dominante e continua a amadurecer, enquanto os outros folículos atrofiam. No final desta fase, o óvulo maduro é libertado do ovário, num processo chamado ovulação.
2. Fase ovulatória: Esta fase é relativamente curta e dura aproximadamente 24 a 36 horas. Durante este período, o óvulo é transportado pelo trompa de Falópio em direção à cavidade uterina. Se houver relação sexual durante ou perto deste período, há uma maior chance de gravidez, pois o esperma pode encontrar e fecundar o óvulo.
3. Fase lútea: Após a ovulação, o folículo vazio no ovário se transforma em corpo lúteo, que produz progesterona e estrogénios. Estas hormonas promovem a espessura do revestimento uterino (endométrio) para preparar o útero para uma possível implantação de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo degenera e deixa de produzir hormonas, levando ao desprendimento do revestimento uterino e à menstruação.

A compreensão deste ciclo menstrual é importante para a saúde reprodutiva das mulheres, bem como para o planeamento familiar e a prevenção de gravidezes indesejadas. Além disso, pode ajudar as mulheres a identificar possíveis problemas de saúde relacionados à reprodução e buscar tratamento adequado quando necessário.

A remodelação das vias aéreas é um processo em que ocorrem alterações na estrutura e função dos brônquios e bronquíolos, as vias aéreas que conduzem o ar para os pulmões. Essas alterações são geralmente resultado de uma resposta inflamatória crônica, como é observado em doenças respiratórias crônicas, como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).

No processo de remodelação, podem ocorrer vários tipos de alterações, incluindo:

1. Espessamento da parede das vias aéreas: isso pode ser resultado do crescimento excessivo de células musculares lisas e tecido conjuntivo na parede das vias aéreas.
2. Hipertrofia e hiperplasia das glândulas submucosas: as glândulas submucosas podem aumentar de tamanho (hipertrofia) e número (hiperplasia), o que pode resultar em excesso de produção de muco.
3. Proliferação de células inflamatórias: as vias aéreas podem apresentar um aumento no número de células inflamatórias, como eosinófilos, neutrófilos e linfócitos, o que pode contribuir para a perpetuação da resposta inflamatória.
4. Neovascularização: o crescimento de novos vasos sanguíneos nas vias aéreas pode ser observado durante o processo de remodelação.
5. Deposição de matriz extracelular: a deposição anormal de matriz extracelular, como colágeno e elastina, pode levar ao aumento da rigidez das vias aéreas.

Essas alterações estruturais podem resultar em uma diminuição do diâmetro das vias aéreas, aumento da resistência às vias aéreas e redução do fluxo de ar, o que pode contribuir para os sintomas clínicos observados em pacientes com doenças pulmonares obstrutivas, como asma e DPOC.

O termo "osteonectina" refere-se a uma proteína específica que está presente em tecidos conjuntivo e ósseo. Também é conhecida como "proteína de ligação à matriz espessa secreta por osteoblastos" (SPARC, do inglês "secreted protein acidic and rich in cysteine").

A osteonectina desempenha um papel importante na formação e manutenção da matriz extracelular dos tecidos ósseos e conjuntivos. Ela auxilia no processo de mineralização do osso, ligando-se a cálcio e outros minerais para formar a estrutura mineralizada do osso. Além disso, a osteonectina também está envolvida em vários processos celulares, incluindo a adesão celular, proliferação e diferenciação de células.

A deficiência ou excesso de osteonectina pode estar relacionado a diversas condições ósseas, como osteoporose e outras doenças ósseas degenerativas. No entanto, é importante notar que a pesquisa nessa área ainda está em andamento e há muito a ser descoberto sobre as funções exatas e os mecanismos de ação da osteonectina no corpo humano.

A Proteína de Matriz Oligomérica de Cartilagem, frequentemente abreviada como COMP por suas siglas em inglês (Cartilage Oligomeric Matrix Protein), é uma proteína importante na matriz extracelular de tecidos conjuntivos, especialmente nos tecidos cartilaginosos. Ela desempenha um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e função dos tecidos em que está presente.

A COMP é uma proteína não colagênosa, o que significa que ela não faz parte da família das proteínas colágenas, as quais são os principais componentes estruturais da matriz extracelular. A COMP é composta por cinco cadeias polipeptídicas idênticas, unidas em forma de anel, e pode se associar a outras moléculas na matriz extracelular para formar complexos maiores.

Esta proteína tem sido identificada como um marcador bioquímico de danos à cartilagem e é frequentemente encontrada em altas concentrações no líquido sinovial de pacientes com doenças articulares, como a artrose (osteoartrite). Além disso, a COMP desempenha um papel na regulação da proliferação e diferenciação das células cartilaginosas (condroblastos e condrocitos) e pode estar envolvida no processo de cicatrização da cartilagem.

Em resumo, a Proteína de Matriz Oligomérica de Cartilagem é uma proteína importante na manutenção da estrutura e função dos tecidos cartilaginosos, atuando como marcador bioquímico de danos à cartilagem e participando em processos de regulação celular e cicatrização.

Cisteína proteases são um tipo específico de enzimas que possuem a capacidade de decompor outras proteínas. Elas são chamadas de "cisteína" proteases porque contêm um resíduo de cisteína em seu sítio ativo, o qual é essencial para a sua atividade catalítica.

A cisteína é um aminoácido que contém um grupo tiol (-SH) na sua estrutura química. Quando este grupo tiol se combina com um átomo de zinco no sítio ativo da enzima, forma um intermediário reactivo capaz de quebrar ligações peptídicas entre as moléculas de proteínas, desencadeando assim o processo de decomposição.

Cisteína proteases são encontradas em diversos organismos, desde bactérias a humanos, e desempenham um papel importante em uma variedade de processos biológicos, como a digestão de alimentos, a resposta imune, a apoptose (morte celular programada) e a inflamação. Algumas dessas enzimas também estão envolvidas no desenvolvimento de doenças, como o HIV, a hepatite C e o câncer.

Em resumo, as cisteína proteases são um tipo importante de enzimas que desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos e patológicos, e sua atividade é essencial para a manutenção da homeostase celular.

A Proteína Quinase 1 Ativada por Mitógeno, frequentemente abreviada como MAPK (do inglês Mitogen-Activated Protein Kinase), é uma classe de proteínas quinasas que desempenham um papel crucial na transdução de sinais celulares e regulação de diversas funções celulares, incluindo o crescimento, diferenciação, mitose e apoptose.

A ativação da MAPK é mediada por uma cascata de fosforilação em três níveis envolvendo proteínas quinasas sucessivas, que são ativadas por meio da fosforilação de resíduos de serina e treonina. A cascata começa com a ativação de uma quinase de MAPKKK (MAP Kinase Kinase Kinase) por um mitógeno ou outro estímulo extracelular, que então ativa uma MAPKK (MAP Kinase Kinase) por meio da fosforilação de resíduos de serina e treonina. A MAPKK por sua vez ativa a MAPK por meio da fosforilação de dois resíduos de tirosina adjacentes em seu domínio de activação.

A proteína quinase 1 ativada por mitógeno é um componente fundamental da via de sinalização MAPK, que inclui a ERK (Quinase dependente de Ras específica da via de sinalização extracelular), JNK (Quinase de Estresse do Jun N-terminal) e p38 MAPK. Cada uma dessas vias desempenha funções distintas na célula, mas todas elas envolvem a ativação da proteína quinase 1 ativada por mitógeno como um passo crucial no processo de transdução de sinais.

A desregulação das vias de sinalização MAPK tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Portanto, o entendimento da regulação e função dessas vias é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

As Doenças Urogenitais Femininas (DUGF) referem-se a um grupo diversificado de condições e doenças que afetam os órgãos reprodutivos e urinários da mulher. Esses órgãos incluem ovários, trompas de Falópio, útero, vagina, glândulas de Skene e Bartholin, bexiga urinária e uretra.

As DUGF podem ser classificadas em três categorias principais: infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), doenças inflamatórias pélvicas (DPIs) e câncer urogenital feminino.

1. ISTs: São causadas por vírus, bactérias ou parasitas que são transmitidos durante as relações sexuais. Algumas das ISTs mais comuns incluem clamídia, gonorreia, sífilis, herpes genital e infecção por vírus do papiloma humano (VPH).
2. DPIs: São inflamações dos órgãos reprodutivos femininos, como ovários, trompas de Falópio e útero. As DPIs podem ser causadas por infecções bacterianas, como a clamídia e a gonorreia, ou por outros fatores, como o uso de dispositivos intrauterinos (DIU) ou abortos mal executados.
3. Câncer urogenital feminino: Inclui vários tipos de câncer que afetam os órgãos reprodutivos e urinários da mulher, como câncer de ovário, útero, vagina, vulva e bexiga urinária.

As DUGF podem causar sintomas variados, dependendo do tipo e da gravidade da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem dor ou desconforto pélvico, sangramento vaginal anormal, secreção vaginal anormal, dor durante o sexo e problemas urinários. É importante procurar atendimento médico imediato se você experimentar quaisquer sintomas incomuns ou preocupantes.

A Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpos (IFA, do inglês Indirect Fluorescent Antibody technique) é um método amplamente utilizado em laboratórios de patologia clínica e imunologia para a detecção qualitativa e quantitativa de anticorpos específicos presentes no soro sanguíneo ou outros fluidos biológicos. Essa técnica é baseada na capacidade dos anticorpos de se ligarem a determinantes antigênicos localizados em células ou partículas, como bactérias ou vírus, seguida da detecção dessa ligação por meio do uso de um marcador fluorescente.

O processo geralmente consiste nos seguintes passos:

1. Preparação dos antígenos: As células ou partículas que contêm os antígenos específicos são fixadas e permeadas em lâminas de microscopia, geralmente por meio de técnicas como a imersão em metanol ou o uso de detergentes suaves.
2. Incubação com o soro do paciente: O soro sanguíneo ou outro fluido biológico do paciente é diluído e colocado sobre as lâminas contendo os antígenos fixados, permitindo que os anticorpos presentes no soro se ligem aos antígenos correspondentes.
3. Adição de um conjugado secundário: Após a incubação e lavagem para remover anticorpos não ligados, uma solução contendo um anticorpo secundário marcado com um fluoróforo (como o FITC - Fluoresceína Isotiocianatada) é adicionada. Esse anticorpo secundário se liga aos anticorpos primários (do paciente) que estão ligados aos antígenos, atuando como um marcador para detectar a presença dos anticorpos específicos.
4. Leitura e análise: As lâminas são examinadas sob um microscópio de fluorescência, permitindo a visualização das áreas em que os anticorpos primários se ligaram aos antígenos, demonstrando assim a presença ou ausência dos anticorpos específicos.

A imunofluorescência indireta é uma técnica sensível e específica que pode ser usada para detectar anticorpos contra uma variedade de patógenos, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. Além disso, essa técnica também pode ser aplicada em estudos de imunopatologia, como na detecção de autoanticorpos em doenças autoimunes ou no diagnóstico de neoplasias.

Astrócitos são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados. Eles são as células gliais mais abundantes no SNC, constituindo cerca de 30% do volume total do cérebro. Astrócitos desempenham um papel importante na manutenção da homeostase do cérebro, fornecendo suporte estrutural e nutricional a neurônios, regulando a composição iônica do líquido extracelular e participando da resposta inflamatória.

Além disso, astrócitos também desempenham um papel importante na sinaptogênese, modulação sináptica e eliminação de sinapses desnecessárias ou danificadas. Eles possuem prolongamentos chamados processos, que se estendem para fora do corpo celular e envolvem neurônios e outras células gliais, formando uma complexa rede interconectada.

Em resposta a lesões ou doenças, astrócitos podem sofrer reações gliosas, que incluem alterações morfológicas e bioquímicas, resultando em formação de uma glia limitans e produção de fatores neurotróficos e citocinas. Essas reações podem ser benéficas ou prejudiciais, dependendo do contexto e da extensão da lesão ou doença.

A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.

A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.

A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.

Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.

Marcadores biológicos de tumor, também conhecidos como marcadores tumorais, são substâncias ou genes que podem ser usados ​​para ajudar no diagnóstico, na determinação da extensão de disseminação (estadiamento), no planejamento do tratamento, na monitorização da resposta ao tratamento e no rastreio do retorno do câncer. Eles podem ser produzidos pelo próprio tumor ou por outras células em resposta ao tumor.

Existem diferentes tipos de marcadores biológicos de tumor, dependendo do tipo específico de câncer. Alguns exemplos incluem:

* Antígeno prostático específico (PSA) para o câncer de próstata
* CA-125 para o câncer de ovário
* Alfafetoproteína (AFP) para o câncer de fígado
* CEA (antígeno carcinoembrionário) para o câncer colorretal
* HER2/neu (receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) para o câncer de mama

É importante notar que os marcadores biológicos de tumor não são específicos apenas para o câncer e podem ser encontrados em pessoas saudáveis ​​ou em outras condições médicas. Portanto, eles geralmente não são usados ​​sozinhos para diagnosticar câncer, mas sim como parte de um conjunto mais amplo de exames e avaliações clínicas. Além disso, os níveis de marcadores biológicos de tumor podem ser afetados por outros fatores, como tabagismo, infecção, gravidez ou doenças hepáticas, o que pode levar a resultados falsos positivos ou negativos.

Uma cicatriz é definida como uma área de tecido cicatricial que se forma após a lesão ou ferida na pele ou outros tecidos do corpo. A cicatriz é formada durante o processo de cura natural do corpo, no qual as células danificadas são substituídas por novos tecidos.

O processo de cicatrização envolve a formação de um coágulo sanguíneo na lesão, seguido pela proliferação de fibroblastos, que produzem colágeno e outras proteínas para formar o novo tecido. A cicatriz geralmente tem uma aparência diferente do tecido original, com variações na textura, cor e elasticidade.

A forma e a aparência da cicatriz podem variar dependendo de vários fatores, como a localização e a gravidade da lesão, a idade e o estado de saúde geral do indivíduo, e as características genéticas. Em alguns casos, as cicatrizes podem causar problemas funcionais, como restrição de movimento ou dor, especialmente se estiverem localizadas em áreas de alta tensão ou movimento.

Em geral, a cicatrização é um processo natural e benéfico que ajuda a restaurar a integridade estrutural do corpo após uma lesão. No entanto, em alguns casos, as cicatrizes podem ser desfigurantes ou causar problemas de saúde, o que pode exigir tratamento adicional, como terapia física, medicamentos ou cirurgia.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Em medicina e biologia, as moléculas de adesão celular são proteínas que permitem a ligação entre as células e entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel crucial na comunicação celular, no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, bem como no processo de inflamação e imunidade.

Existem diferentes tipos de moléculas de adesão celular, incluindo as integrinas, cadherinas, selectinas e immunoglobulinas. Cada tipo tem um papel específico na adesão celular e interage com outras proteínas para regular uma variedade de processos biológicos importantes.

As integrinas são heterodímeros transmembranares que se ligam aos componentes da matriz extracelular, como colágeno, laminina e fibrinógeno. Eles também interagem com o citoesqueleto para regular a formação de adesões focais e a transdução de sinal celular.

As cadherinas são proteínas transmembranares que medeiam a adesão homofílica entre células adjacentes, ou seja, células do mesmo tipo. Elas desempenham um papel importante na formação e manutenção de tecidos epiteliais e na morfogênese dos órgãos.

As selectinas são proteínas transmembranares que medeiam a adesão heterofílica entre células, especialmente nas interações entre células endoteliais e leucócitos durante o processo inflamatório. Elas também desempenham um papel importante na imunidade adaptativa.

As immunoglobulinas são proteínas transmembranares que se ligam a antígenos específicos e desempenham um papel importante no sistema imune adaptativo. Elas também podem mediar a adesão celular em algumas situações.

Em resumo, as proteínas de adesão celular são essenciais para a formação e manutenção de tecidos e órgãos, bem como para a regulação da transdução de sinal celular e do processo inflamatório. As diferentes classes de proteínas de adesão celular desempenham papéis específicos em diferentes contextos biológicos, o que permite uma grande variedade de interações entre células e tecidos.

A Proteína Quinase 3 Ativada por Mitógeno, frequentemente abreviada como MAPK3 ou MRAS, é uma enzima que desempenha um papel crucial na regulação de diversas células e respostas do organismo. Ela pertence à família das proteínas quinaseras mitógeno-ativadas (MAPK), que são responsáveis por transmitir sinais intracelulares em resposta a vários estímulos, incluindo citocinas, fatores de crescimento e estresse celular.

A ativação da MAPK3 é um processo multinível que envolve uma cascata de fosforilações. Quando ocorre a ligação de um ligante a um receptor de membrana, isto inicia uma série de eventos que levam à ativação da MAPK3. Primeiro, a RAS (proteína relacionada ao câncer) é ativada e se associa à proteína quinase Raf, o que resulta na fosforilação e ativação de MEK (MAPKK), uma quinase dual específica. Em seguida, a MEK ativa a MAPK3 por meio da fosforilação em dois resíduos de serina localizados no domínio N-terminal da proteína.

A MAPK3 ativada é capaz de fosforilar diversos substratos, incluindo outras quinaseras, fatores de transcrição e proteínas estruturais, o que leva a uma ampla gama de respostas celulares, como a proliferação, diferenciação, sobrevivência e apoptose. Devido à sua importância na regulação de processos celulares cruciais, a disfunção da MAPK3 tem sido associada a várias doenças humanas, incluindo câncer e doenças neurodegenerativas.

Os antígenos de diferença mielomonocítica (MMDA) são marcadores imunológicos encontrados na superfície das células mieloides, incluindo neutrófilos, monócitos e células dendríticas. Eles desempenham um papel importante na diferenciação e maturação dos miélócitos em diferentes tipos de células sanguíneas maduras.

Existem vários antígenos MMDA, mas os mais comumente estudados são CD13, CD14, CD15, CD16, CD33 e CD64. Cada um desses antígenos é expresso em diferentes estágios da diferenciação celular e pode ser usado para ajudar a identificar e caracterizar diferentes doenças hematológicas.

Por exemplo, a expressão anormal ou ausência de certos antígenos MMDA pode indicar uma doença mieloproliferativa ou mielodisplásica, enquanto a presença de outros antígenos em células inesperadas pode sugerir uma leucemia mieloide aguda.

Em resumo, os antígenos MMDA são marcadores imunológicos importantes usados na caracterização e diagnóstico de doenças hematológicas, fornecendo informações sobre a diferenciação e maturação das células mieloides.

O Inibidor 1 de Ativador de Plasminogênio, ou PAI-1 (do inglês Plasminogen Activator Inhibitor-1), é uma proteína que regula a atividade da plasminogénio activador tisular (tPA) e uroquinase (u-PA), enzimas responsáveis pela conversão do plasminogênio em plasmine, uma enzima importante na fisiologia da fibrinólise, ou seja, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

PAI-1 é produzida principalmente no fígado e secretada para a circulação sistémica, mas também é sintetizada em outros tecidos, como endotélio vascular, músculo liso e adipócitos. A sua função principal é inibir a atividade da tPA e u-PA, impedindo assim a conversão do plasminogênio em plasmine e, consequentemente, a dissolução dos coágulos sanguíneos.

Além disso, o PAI-1 desempenha um papel importante na regulação da resposta inflamatória e da remodelação tecidual, sendo também associado à patogênese de diversas doenças, como trombose, aterosclerose, câncer e diabetes.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

MAP Quinases reguladas por sinal extracelular (ou MAPKs em inglês) são um tipo específico de quinases que desempenham papéis importantes na transdução de sinais intracelulares em resposta a estímulos externos. Elas fazem parte de uma cascata de sinalização chamada "cascata de MAP quinase" ou "caminho de sinalização de MAP quinase".

A activação destas MAP quinases é desencadeada por vários factores de crescimento, hormonais e citocinas que se ligam aos seus receptores na membrana plasmática. Este evento leva à activação de uma proteína chamada "quinase activada por mitógenos" (MAPKKK ou MEKK em inglês), que fosforila e activa outra quinase, denominada "MAP quinase quinase" (MAPKK ou MKK em inglês). A MAPKK por sua vez activa a MAP quinase (MAPK) através da fosforilação de dois resíduos de aminoácidos conservados.

Existem vários tipos diferentes de MAP quinases, cada uma com funções específicas e distintas. Algumas das mais conhecidas incluem a ERK (extracelular signal-regulated kinase), JNK (c-Jun N-terminal kinase) e p38 MAP quinase. Estas MAP quinases reguladas por sinal extracelular desempenham papéis importantes em uma variedade de processos celulares, incluindo a proliferação, diferenciação, sobrevivência e apoptose (morte celular programada).

Em resumo, as MAP quinases reguladas por sinal extracelular são um tipo importante de quinases que desempenham papéis cruciais na transdução de sinais e regulação de vários processos celulares.

Interleucina-1 alfa (IL-1α) é uma citocina proinflamatória que desempenha um papel crucial na resposta imune do corpo. Ela é produzida principalmente por macrófagos, monócitos e outras células do sistema imune, em resposta a estímulos inflamatórios ou infectiosos.

A interleucina-1 alfa age através de receptores específicos localizados na superfície de células alvo, desencadeando uma cascata de sinalizações que levam à produção de outras citocinas e mediadores químicos da inflamação.

Ela está envolvida em diversos processos fisiológicos, como a regulação da resposta imune, a diferenciação de células do sistema imune, a sinalização intercelular e a indução de febre. No entanto, um excesso de produção de IL-1α pode contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças inflamatórias e autoinflamatórias, como artrite reumatoide, psoríase, esclerose múltipla e septicemia.

As proteínas da matriz viral são um tipo de proteína estrutural encontrada em muitos vírus. Elas compõem a camada mais externa da capssida viral, que está imediatamente abaixo da membrana viral lipídica ou envelope. A proteína da matriz desempenha um papel importante na adsorção do vírus à célula hospedeira, no processamento de entrada e no budding (ou brotamento) do novo vírus fora da célula infectada durante a replicação viral. A proteína da matriz pode interagir com outras proteínas estruturais do vírus, bem como com o revestimento lipídico e os componentes da membrana celular. Além disso, algumas proteínas da matriz podem ter atividades enzimáticas, como a protease ou a neuraminidase, que desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus.

Líquido da Lavagem Broncoalveolar (LLBA) é um método diagnóstico utilizado em medicina para avaliar a saúde dos pulmões. Consiste na obtenção de uma amostra de líquido das vias aéreas distais do pulmão, mais especificamente dos sacos alveolares, por meio de um procedimento de lavagem com solução salina estéril. A análise deste líquido fornece informações importantes sobre o estado inflamatório e/ou infeccioso dos pulmões, permitindo identificar possíveis agentes infecciosos, células inflamatórias, proteínas e outros biomarcadores relevantes para o diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares, como pneumonia, fibrose pulmonar, doença pulmonar intersticial e asma grave, entre outras.

A Progesterona é uma hormona esteroide produzida principalmente pelos ovários no ciclo menstrual feminino. Ela desempenha um papel importante na preparação do útero para a implantação e manutenção da gravidez, além de regular o ciclo menstrual em geral.

A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, que se forma após a ovulação no ovário. Se houver fecundação, a progesterona continua a ser produzida pelo corpo lúteo e, posteriormente, pela placenta durante a gravidez. Isso ajuda a manter um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto e impedir que outras ovulações ocorram durante a gravidez.

Além de seu papel reprodutivo, a progesterona também tem efeitos sobre outros tecidos e sistemas corporais, como reduzir a contractilidade do músculo liso uterino, aumentar a secreção de muco cervical e suprimir a resposta inflamatória.

Em resumo, a progesterona é uma hormona esteroide importante para a reprodução feminina e tem efeitos significativos sobre o ciclo menstrual, a gravidez e outros sistemas corporais.

... ênfase no papel das metaloproteinases de matriz.». Santa Catarina. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Consultado em 24 de ... A segunda barreira de filtração é a lâmina basal, uma camada acelular de matriz extracelular que separa o endotélio do capilar ... As células endoteliais presentes no cérebro são apoiadas sobre uma lâmina basal que contem moléculas da matriz extracelular ... Elas produzem um material amorfo chamada matriz mesangial e são responsáveis pela sustentação do glomérulo. Além disso, possuem ...
As metaloproteinases (MMPs) são uma família de endopeptidases Zn2+- dependente, que promovem a degradação da matriz ... Metaloproteínase matriz, metaloproteínase da ou de matriz (MMP, da inglês matrix metalloproteínases) são endopeptidases ... Metaloproteinases - conceitos, classificação e estrutura molecular O primeiro relato sobre as metaloproteinases foi publicado ...
... fatores de crescimento e metaloproteinases de matriz representam seu papel para que o endométrio se torne receptivo. As células ...
... gondii em Matrigel está correlacionada com a regulação positiva das metaloproteinases da matriz (MMPs), como a MMP-9, MT1-MMP e ... As quimiocinas e as metaloproteinases são reguladores-chave destes eventos. Durante a TE, a comunicação cruzada entre as ... Além disso, a regulação positiva do inibidor tecidular das metaloproteinases-1 (TIMP-1), através da sinalização CD63-integrina ...
As metaloproteinases de matriz são inibidas por inibidores teciduais de metaloproteinases ( também chamados de TIMPs), ...
... efeito de inibidores de metaloproteinases em modelo in vitro. Bolsas no Brasil Iniciação Científica. Luísa Ammirabile Augusto. ... Implantes dentários Metaloproteinases da matriz Proantocianidinas Fibroblastos Difosfatos Técnicas in vitro. Palavra(s)-Chave ... Regulação da função das metaloproteinases de matriz e de seus inibidores frente à ... ... Bisfosfonatos e implantodontia: efeito de inibidores de metaloproteinases em modelo in vitro. Processo:. 19/03261-6 ...
... ênfase no papel das metaloproteinases de matriz.». Santa Catarina. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Consultado em 24 de ... A segunda barreira de filtração é a lâmina basal, uma camada acelular de matriz extracelular que separa o endotélio do capilar ... As células endoteliais presentes no cérebro são apoiadas sobre uma lâmina basal que contem moléculas da matriz extracelular ... Elas produzem um material amorfo chamada matriz mesangial e são responsáveis pela sustentação do glomérulo. Além disso, possuem ...
22 Também participam da destruição articular ao induzir fibroblastos e condrócitos a secretarem metaloproteinases de matriz e ... que são produzidas nos locais de infecção e se ligam aos proteoglicanos na matriz extracelular e em moléculas similares na ... facilitado pela interação das integrinas aos componentes da matriz extracelular como a fibrina e a fibronectina. O ... estimulando fibroblastos e promovendo deposição de matriz extracelular. O terceiro tipo exerceria atividade reguladora mediante ...
... estuda a relação entre as metaloproteinases da matriz extracelular e os problemas cardiovasculares. ...
... expressão de metaloproteinases de matriz e suscetibilidade antimicrobiana de bactérias específicas em casos de insucesso ... Ácido lipoteicoico Abscesso periapical Metaloproteinases da matriz Anti-infecciosos Sequenciamento de nova geração Enterococcus ... Investigação do conteúdo microbiológico, expressão de metaloproteinases de matriz e suscetibilidade antimicrobiana de bactérias ... Ácido Lipoteicóico , endotoxinas , insucesso endodôntico , metaloproteinases de matriz , Microbiologia , Susceptibilidade ...
Metaloproteinases da matriz Micro-ondas Microbiologia oral Microbiologia Microscopia confocal Nanopartículas Nanotecnologia ... avaliação de citocinas pró-inflamatórias e metaloproteinases da matriz, BP.DR. *. Resumo. Nos últimos anos, os microcristais de ... Uma vez que as bactérias se aderem as superfícies e desenvolvem uma comunidade complexa com a produção da matriz extracelular, ... Considerando a capacidade do plasma de baixa temperatura (PBT) de desorganizar a matriz do biofilme e romper a estrutura ...
Metaloproteinases da Matriz (2) * Dentina (2) * Quitosana (2) * Cerâmica (1) * Quelantes (1) ...
Parece haver um aumento da atividade de enzimas proteolíticas, como as metaloproteinases de matriz (MMP) 3, 13 e 14 e as " ... A degradação da matriz extracelular excede sua síntese, o que leva à redução da quantidade da matriz cartilaginosa ou até à ... A concentração destas moléculas parece se correlacionar com os níveis de formação e degradação da matriz cartilaginosa. ... A cartilagem normal tem dois principais componentes: os condrócitos e a matriz extracelular, composta por colágeno ( ...
Depois da mineralização da matriz de colágeno, as formas inativas de MMPs permanecem presas dentro da matriz calcificada22, ... A ativação das metaloproteinases MMP-2, MMP-8 e MMP-9 desempenham um importante papel na degradação do colágeno em lesões ... Há um consenso de que as MMPs da matriz da dentina são fundamentais para a dentinogênese5,6,23. Por outro viés, essas enzimas ... Mesmo após o uso de sistemas adesivos, as MMPs ativadas são capazes de degradar a matriz de colágeno da dentina desmineralizada ...
Metaloproteinases da matriz → destruição da parede do vaso. *A colonização bacteriana pode ocorrer por:*Bacteriémia ...
Podem também ser clivados por METALOPROTEINASES DE MATRIZ, mediando, assim, as interações celulares com a MATRIZ EXTRACELULAR. ... Podem também ser clivados por METALOPROTEINASES DE MATRIZ, mediando, assim, as interações celulares com a MATRIZ EXTRACELULAR. ... También pueden ser escindidos por METALOPROTEINASAS DE LA MATRIZ mediando entonces las interacciones con la MATRIZ EXTRACELULAR ...
A AP-1 ativada estimula a transcrição de genes de enzimas desintegradoras da matriz, como as metaloproteinases da matriz, ... Deste modo, com um aumento de metaloproteinases da matriz verifica-se um incremento de processos de degradação da maioria das ... mutação mitocondrial e indução de metaloproteinases da matriz (MMP).. Nas células, os códigos proteicos são armazenados nos ... Além das proteínas fibrosas de suporte, os glicosaminoglicanos, da matriz extracelular da derme, sofrem também alterações ...
Curativo de sacarose octa-sulfato inibe excesso de metaloproteinases de matriz, que impedem fechamento de úlceras do pé ...
Diminui a express o dos metaloproteinases (colagenases): o crescimento dessas enzimas causa um colapso na matriz extracelular, ... Atua na renova o da matriz epid rmica. Proporciona hidrata o fisiol gica. Reestrutura a epiderme e a derme. Aumenta a espessura ...
As proteases pulmonares, como a elastase neutrofílica, as metaloproteinases da matriz e as catepsinas, provocam a lise da ... elafina e inibidor tecidual da metaloproteinase da matriz. Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, a ativação de ...
A AP-1 ativada estimula a transcrição de genes de enzimas desintegradoras da matriz, como as metaloproteinases da matriz, ... Deste modo, com um aumento de metaloproteinases da matriz verifica-se um incremento de processos de degradação da maioria das ... mutação mitocondrial e indução de metaloproteinases da matriz (MMP).. Nas células, os códigos proteicos são armazenados nos ... Além das proteínas fibrosas de suporte, os glicosaminoglicanos, da matriz extracelular da derme, sofrem também alterações ...
... gmail.comaluna de mestrado Caracterização de Metaloproteinases de Matriz de venenos de serpentes Dr. Milton Yutaka Jr, milton. ... Bolsista FAPESP Investigação dos venenos e resistências de serpentes ofiófagas Prospeção de Metaloproteinases de Matriz em ... lise de proteínas da matriz extracelular, análise dos produtos da digestão dos diferentes tecidos ou às suas propriedades ...
... inibidor de metaloproteinases de matriz e impermeante celular [ 7 ]; 2- triptofano: atua na manutenção da integridade da ... do lactato e a elevação do pH na matriz mitocondrial, mesmo em isquemia, evitando a acidose intracelular e o edema, ...
Avaliação das metaloproteinases de matriz no sangue de reprodutores caprinos naturalmente infectados com Artrite Encefalite ... Avaliação das metaloproteinases de matriz no sangue de reprodutores caprinos naturalmente infectados com Artrite Encefalite ...
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