Circulação do SANGUE através da rede de MICROVASOS.
As menores ramificações das artérias. Estão localizadas entre as artérias musculares e os capilares.
A mucosa oral que reveste a região posterior da boca, abaixo do dente maxilar inferior e acima do osso hioide, é conhecida como assoalho bucal.
Minusculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
Método não invasivo de medida contínua da MICROCIRCULAÇÃO. A técnica é baseada nos valores do EFEITO DOPPLER de luz laser de baixa energia, randomicamicamente distribuída pelas estruturas estáticas e partículas que se movem no tecido.
Vasos minusculos que coletam sangue proveniente de plexos capilares e unem-se para formarem veias.
Parte do rosto que fica abaixo dos olhos e ao lado do nariz e da boca.
Os menores vasos sanguíneos da vasculatura que possuem geralmente menos de 100 micra de diâmetro interno.
Investigação microscópica, não invasiva, da micro-circulação, geralmente feita no leito ungueal ou conjuntiva. Além da observação dos próprios capilares, pode ser feita também uma observação das células sanguíneas ou de substâncias injetadas por via intravenosa. Isto não é o mesmo que exame endoscópico dos vasos sanguíneos (ANGIOSCOPIA).
Microscopia na qual câmeras de televisão são utilizadas para iluminar imagens ampliadas que estão de outra maneira, muito escuras para serem vistas a olho nu. É utilizada frequentemente em TELEPATOLOGIA.
Células sanguíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Circulação de SANGUE através do FÍGADO.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Dilatação fisiológica de VASOS SANGUÍNEOS por um relaxamento do MÚSCULO LISO VASCULAR subjacente.
Circulação de sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS que abastecem as VÍSCERAS abdominais.
Circulação de sangue através dos VASOS CORONÁRIOS do CORAÇÃO.
Corante citoquímico catiônico específico para os núcleos das células, especialmente o DNA. É usado como corante supravital e em citoquímica de fluorescência. Pode causar mutações em micro-organismos.
Vasos sanguíneos que nutrem e drenam a retina.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Fármacos usados para causar a dilatação dos vasos sanguíneos.
Gênero da família Muridae que possui três espécies. As linhagens atualmente domesticadas foram desenvolvidas a partir de indivíduos trazidos da Síria. São amplamente utilizados em pesquisa biomédica.
Movimento dos LEUCÓCITOS esféricos presos ao longo da superfície endotelial da microvasculatura. A adesão e o rolamento envolve a interação com as SELECTINAS e outras moléculas de adesão tanto no ENDOTÉLIO como nos leucócitos. Os leucócitos em rolamento tornam-se ativados pelas QUIMIOCINAS, achatados e aderem-se firmemente a superfície endotelial preparando-se para a transmigração através das junções celulares interendoteliais. (Tradução livre do original: Abbas, Cellular and Molecular Immunology, 3rd ed)
Camada mais interna das três meninges que cobrem o encéfalo e a medula espinal. É a membrana vascularizada fina que fica sob a ARACNOIDE e a DURA-MÁTER.
Estreitamento fisiológico dos VASOS SANGUÍNEOS por contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Sonda fluorescente capaz de ser conjugada a tecido e proteínas. É utilizada como marcador em procedimentos de coloração por anticorpo fluorescente, bem como, em técnicas de ligação de proteínas e aminoácidos.
Propriedade dos capilares sanguíneos do ENDOTÉLIO que permite a troca seletiva de substâncias entre o sangue e os tecidos circunscritos e através de barreiras membranosas, como as BARREIRA SANGUE-AR, BARREIRA HEMATOAQUOSA, BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA, BARREIRA HEMATONEURAL, BARREIRA HEMATO-RETINIANA e BARREIRA HEMATOTESTICULAR. Moléculas lipossolúveis pequenas, como o dióxido de carbono e oxigênio deslocam-se livremente por difusão. A água e as moléculas hidrossolúveis não podem passar através das paredes do endotélio e dependem de poros microscópicos. Estes poros mostram áreas estreitas (JUNÇÕES ESTREITAS) que podem limitar o movimento de moléculas grandes.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Deformação e procedimento do fluxo de SANGUE e de seus elementos, isto é, PLASMA, ERITRÓCITOS, LEUCÓCITOS, e PLAQUETAS.
Camada do peritônio que liga as vísceras abdominais à PAREDE ABDOMINAL e transporta seus vasos sanguíneos e nervos.
Lâminas córneas e finas que cobrem a superfície dorsal das falanges distais dos dedos das mãos e dos dedos dos pés dos primatas.
Preparação de um tecido que envolve a injeção de plástico (acrílico) nos vasos sanguíneos ou cavidade de uma víscera, e tratamento do tecido com uma substância corrosiva. Isto resulta em uma cópia negativa ou uma réplica sólida do espaço fechado do tecido que está pronto para ser visualizado em um microscópio eletrônico de varredura.
Mudanças metabólicas ou estruturais, função adversa, em tecidos isquêmicos resultantes da restauração de fluxo de sangue do tecido (REPERFUSÃO), inclusive inchaço, HEMORRAGIA, NECROSE, e danos de RADICAIS LIVRES. O exemplo mais comum é o TRAUMATISMO POR REPERFUSÃO MIOCÁRDICA.
Métodos e procedimentos para diagnóstico de doenças ou disfunções do sistema cardiovascular ou seus órgãos, ou ainda para a demonstração de seus processos fisiológicos.
Circulação do SANGUE através dos vasos do RIM.
Técnica para estudar a MIGRAÇÃO CELULAR no processo da INFLAMAÇÃO ou durante reações imunológicas. Depois que uma área sobre a pele sofre abrasão, o movimento de células na área é seguido por observação microscópica do exsudato através de uma lamínula ou câmara de cultura de tecidos colocada sobre a área.
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Medida da luz liberada por fluoresceína para avaliar a integridade de várias barreiras oculares. O método é usado para investigar a barreira hematoaquosa, barreira hematorretiniana, medidas de fluxo aquoso, permeabilidade endotelial da córnea e dinâmica de fluxo lacrimal.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Força que se opõe ao fluxo de SANGUE no leito vascular. É igual à diferença na PRESSÃO ARTERIAL através do leito vascular dividido pelo DÉBITO CARDÍACO.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Poderoso vasodilatador utilizado em emergências de pressão sanguinea baixa ou para melhorar a função cardíaca. Também é um indicador de grupos sulfidrilas livres em proteínas.
Presença de uma quantidade de sangue aumentada em uma parte ou órgão levando a congestão ou obstrução dos vasos sanguíneos. A hiperemia pode ser devido ao aumento do fluxo sanguíneo na área (ativa ou arterial), ou devido à obstrução do fluxo de sangue da área (passiva ou venosa).
Introdução terapêutica de íons de sais solúveis nos tecidos por meio de corrente elétrica. Na literatura médica, geralmente é usado para indicar processos de aumento da penetração de drogas na superfície de tecidos pela aplicação de corrente elétrica. Não está relacionada com a TROCA IÔNICA, IONIZAÇÃO DO AR nem FONOFORESE, nenhuma delas necessita de corrente.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Sistemas neurais que atuam no MÚSCULO LISO VASCULAR controlando o diâmetro dos vasos sanguíneos. O principal controle neural se dá através do sistema nervoso simpático.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Resistência interna do SANGUE para dividir forças. A medida in vitro da viscosidade do sangue total é de utilidade clínica limitada por ter pouca relação com a viscosidade real na circulação; entretanto um aumento na viscosidade do sangue circulante pode contribuir para a morbidez em pacientes que sofrem de transtornos, como ANEMIA FALCIFORME e POLICITEMIA.
Uso de instrumentos e técnicas para visualizar material e detalhes que não podem ser vistos a olho nu. Geralmente é feito por meio da amplificação de imagens (transmitidas por luz ou feixes de elétrons) com lentes ópticas ou magnéticas que ampliam todo o campo da imagem. Na microscopia eletrônica de varredura as imagens são geradas coletando ponto-a-ponto as imagens [parciais] sobre uma escala amplificada à medida que a amostra é percorrida por feixe estreito de luz ou elétrons, laser ou sonda condutora ou topográfica.
Estudo da deformação e fluxo de uma substância, usualmente líquidos ou fluidos, e do fluxo plástico de sólidos. O conceito cobre consistência, dilatância, liquefação, resistência ao fluxo, cisalhamento, tixotropia e VISCOSIDADE.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos cardiovasculares; inclui o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Grupo de polímeros de glucose produzido por determinadas bactérias. Têm uso terapêutico como expansores de volume plasmático e anticoagulantes. São comumente utilizados em experimentação biológica e na indústria para uma grande variedade de propostas.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Drogas usadas para causar constrição dos vasos sanguíneos.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Amidos modificados quimicamente de forma que uma porcentagem de grupos OH é substituída por grupos 2-hidroxietil éter.
Afecção caracterizada pela presença de ENDOTOXINAS no sangue. Em decorrência da lise celular, restos da parede celular externa de bactérias Gram-negativas entram na circulação sistêmica e iniciam uma cascata patofisiológica de mediadores pró-inflamatórios.
Veias e artérias do CORAÇÃO.
Molécula de adesão celular e antígeno CD que medeia a adesão de neutrófilos e monócitos às plaquetas ativadas e células endoteliais.
Hipoperfusão do SANGUE através de um órgão (ou tecido) causado por uma CONSTRIÇÃO PATOLÓGICA, obstrução de seus VASOS SANGUÍNEOS ou ainda ausência de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Volume de ERITRÓCITOS acondicionados em uma amostra sanguínea. O volume é medido por centrifugação em um tubo graduado ou com contadores automáticos de células sanguíneas. É um indicador do estado dos eritrócitos em doenças. Por exemplo, em estados de ANEMIA apresentam-se valores baixos de hematócrito e de POLICITEMIA, valores altos.
Microscopia que utiliza luz polarizada na qual os fenômenos devidos à orientação preferencial das propriedades óticas com respeito ao plano de vibração da luz polarizada são tornados visíveis e os parâmetros correlacionados são tornados mensuráveis.
Capacidade dos ERITRÓCITOS mudar de forma ao passarem através de espaços estreitos, como a microvasculatura.
Medida não invasiva ou a determinação da pressão (tensão) parcial de oxigênio e/ou dióxido de carbono localmente nos capilares de um tecido pela aplicação de uma série de eletrodos especiais. Esses eletrodos contêm sensores fotoelétricos capazes de captar o comprimento de onda específico da radiação emitida pela hemoglobina oxigenada versus a reduzida.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
O armazenamento ou preservação de sinais de vídeo para televisão para serem reproduzidos depois por um transmissor ou receptor. Podem ser feitas gravações em fita magnética ou discos (GRAVAÇÃO EM VIDEODISCO)
INFLAMAÇÃO do PÂNCREAS. A pancreatite é classificada como aguda, a menos que haja uma tomografia computadorizada ou achados de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada que indiquem PANCREATITE CRÔNICA (Simpósio Internacional de Pancreatite Aguda, Atlanta, 1992). As duas formas mais comuns de pancreatite aguda são PANCREATITE ALCOÓLICA e pancreatite por cálculo biliar.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Doenças da língua referem-se a um variedade de condições médicas que afetam a estrutura, função, aparência ou integridade da língua.
Parte do braço em seres humanos e primatas que se estendem do COTOVELO ao PUNHO.
Nucleosídeo composto de ADENINA e D-ribose (ver RIBOSE). A adenosina ou derivados da adenosina desempenham muitos papéis biológicos importantes além de serem componentes do DNA e do RNA. A própria adenosina é um neurotransmissor.
Mensageiro não peptídico produzido enzimaticamente a partir da CALIDINA no sangue, onde é um potente (porém de meia-vida curta) agente de dilatação arteriolar e de aumento da permeabilidade capilar. A bradicinina também é liberada pelos MASTÓCITOS durante os ataques asmáticos, parede do intestino como vasodilatador gastrointestinal, por tecidos lesados como sinal de dor e pode ser um neurotransmissor.
Redução da viscosidade sanguínea, geralmente pela adição de soluções livres de células. Usada clinicamente 1) em estados de microcirculação prejudicada, 2) para substituição de perda sanguínea intracirúrgica sem transfusão sanguínea homóloga, 3) em ponte cardiopulmonar e hipotermia.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Procedimento terapêutico que envolve a injeção de líquido em um órgão ou tecido.
Veias que drenam sangue dos intestinos. A veia mesentérica inferior drena para a veia esplênica, enquanto que a veia mesentérica superior une-se à veia esplênica para formar a veia porta.
Órgão nodular no ABDOME que abriga uma mistura de GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina consiste das ILHOTAS DE LANGERHANS que secretam vários hormônios na corrente sanguinea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos que desemboca no DUODENO.
A restauração à vida ou consciência de alguém aparentemente morto; inclui medidas tais como respiração artificial e massagem cardíaca. (Dorland, 28a ed)
Afecção caracterizada por episódios recorrentes de vazamentos de líquidos dos capilares para compartimentos extravasculares, causando elevação súbita no hematócrito. Se não tratada, pode levar a EDEMA generalizado, CHOQUE, colapso cardiovascular, e INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS.
Dispositivos para examinar o interior do olho, permitindo a visualização clara das estruturas do olho em qualquer profundidade.(Tradução livre do original: UMDNS, 1999)
Pequenas partículas esféricas de tamanho uniforme e dimensões micrométricas, frequentemente marcadas com radioisótopos ou vários reagentes que atuam como etiquetas ou marcadores.
Substâncias usadas para permitir a visualização aumentada de tecidos.
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Inibidor da óxido nítrico sintetase que demonstra impedir a toxicidade mediada pelo glutamato. Estudos experimentais têm testado a capacidade da nitroarginina de impedir a toxicidade mediada pela amônia, bem como as alterações de energia e metabolismo cerebral da própria amônia.
Corte de/ou operação cirúrgica em animal vivo, geralmente para pesquisa fisiológica ou patológica. (Tradução livre do original: from Merriam-Webster's Collegiate Dict, 10th ed)
Passagem de luz através de tecidos ou cavidades corpóreas para investigação das estruturas internas.
Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes: ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA. As ondas sonoras são transmitidas através deste órgão, onde vibrações são transduzidas para [outra forma de] sinais que passam pelo nervo acústico para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A orelha interna contém ainda o órgão vestibular, que mantém o equilíbrio transduzindo sinais para o NERVO VESTIBULAR.
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
A velocidade com que o oxigênio é utilizado por um tecido; microlitros de oxigênio nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão) usados por miligrama de tecido por hora; velocidade com que o oxigênio do gás alveolar entra no sangre, igual no estado de equilíbrio dinâmico, ao consumo de oxigênio pelo metabolismo tecidual em todo o corpo. (Stedman, 27a ed, p358)
Compostos sintetizados endogenamente que podem influenciar fenômenos biológicos que não são classificados como ENZIMAS, HORMÔNIOS ou ANTAGONISTAS DE HORMÔNIOS.
Técnica de entrada de imagens bidimensionais em um computador e então realçar ou analisar a imagem em uma forma que é mais útil ao observador humano.
Sepse associada à HIPOTENSÃO ou hipoperfusão, apesar de restauração adequada de líquido. As anormalidades da perfusão podem incluir, mas não estão limitadas a ACIDOSE LÁCTICA, OLIGÚRIA ou alteração aguda no estado mental.
O movimento do SANGUE enquanto é bombeado através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
Comportamento da LUZ e suas interações consigo e com os materiais.
Decapeptídeo específico obtido da pele de "Hila caerulea", um anfíbio australiano. A ceruleína é similar à COLECISTOCININA na sua ação e composição. Estimula as secreções gástrica, biliar e pancreática, e alguns músculos lisos. É utilizada no íleo paralítico e como recurso diagnóstico na disfunção pancreática.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
CÉLULAS EPITELIAIS altamente especializadas que revestem o CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS e linfáticos, formando o ENDOTÉLIO. Têm forma poligonal e são unidas por JUNÇÕES ÍNTIMAS que apresentam permeabilidade variável a macromoléculas específicas (transportadas através da camada endotelial).
Alcaloide encontrado no ópio, mas não intimamente relacionado aos outros alcaloides do ópio em estrutura ou efeitos farmacológicos. É um relaxante de ação direta na musculatura lisa, usado no tratamento da impotência e como vasodilatador, especialmente para a vasodilatação cerebral. O mecanismo dos seus efeitos farmacológicos não é bem conhecido, mas aparentemente ele pode inibir as fosfodiesterases e ter efeitos diretos nos canais de cálcio.
Qualquer líquido usado para repor o plasma sanguíneo, geralmente uma solução salina e, frequentemente, com albuminas séricas, dextrana ou ainda outras preparações. Estas preparações não aumentam a capacidade transportadora de oxigênio do sangue, apenas substituem o volume. Também são usadas para tratar a desidratação.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Enzima dependente de NADPH que catalisa a conversão de L-ARGININA e OXIGÊNIO para produzir CITRULINA e ÓXIDO NÍTRICO.
Animais não humanos, selecionados por causa de características específicas, para uso em pesquisa experimental, ensino ou prova.
Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Substâncias usadas para substituir o sangue, por exemplo, como uma alternativa a TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS após perda de sangue para restaurar o VOLUME SANGUÍNEO e a capacidade de transportar oxigênio para a circulação sanguinea ou para perfundir órgãos isolados.
Avaliação do interior do olho com um oftalmoscópio.
Formação de aglomerados de HEMÁCIAS em condições de fluxo baixo ou nulo, resultante das forças de atração entre as hemácias. As células aderem umas às outras em agregados empilhados. As forças mecânicas muito pequenas, como as que ocorrem na circulação, são suficientes para dispersar estes agregados. Agregados mais ou menos persistentes do que ocorrem na agregação normal podem resultar de vários efeitos na MEMBRANA ERITROCÍTICA ou no PLASMA SANGUÍNEO. O grau de agregação é afetado por DEFORMAÇÃO ERITROCÍTICA, sialilação na membrana da hemácia, mascaramento das cargas negativas da superfície por proteínas plasmáticas, etc. A VISCOSIDADE SANGUÍNEA e a taxa de SEDIMENTAÇÃO ERITROCÍTICA são afetadas pela quantidade de agregação eritrocítica e são parâmetros usados para medir a agregação.
Acúmulo anormal de líquido em TECIDOS ou cavidades do corpo. Na maioria dos casos, estão presentes sob a PELE, na TELA SUBCUTÂNEA.
Qualquer exibição visual de padrões estruturais ou funcionais de órgãos ou tecidos para avaliação diagnóstica. Inclui medidas fisiológicas e respostas metabólicas a estímulos físicos e químicos, assim como ultramicroscopia.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Processo pelo qual os órgãos são mantidos viáveis fora do organismo do qual eles foram removidos (isto é, preservados da decomposição por meio de agentes químicos, esfriamento ou por um líquido substituto que mimetiza o estado natural no interior do organismo).
Alargamento anormal ou edema de um RIM, devido à dilatação dos CÁLICES RENAIS e PELVE RENAL. Frequentemente está associada com a obstrução do URETER ou com nefropatias crônicas que impedem a drenagem normal da urina na BEXIGA URINÁRIA.
Visualização do sistema vascular após injeção intravenosa de uma solução de fluoresceína. As imagens podem ser fotografas ou televisionadas em uma tela. É utilizada especialmente para estudar a vascularização retinal e uveal.
Restauração de suprimento sanguíneo ao tecido que está isquêmico devido à diminuição normal do suprimento sanguíneo. A diminuição pode ser resultante de qualquer origem, incluindo uma obstrução aterosclerótica, estreitamento da artéria ou pinçamento cirúrgico. É principalmente um procedimento para tratamento de infarto ou outras isquemias, por tornar viável a recuperação do tecido isquêmico, limitando deste modo o aparecimento de necrose. Contudo, tem-se pensado que a reperfusão possa, além disso, danificar o tecido isquêmico, causando LESÃO POR REPERFUSÃO.
Fonte óptica que emite fótons por um feixe coerente. A Amplificação da luz por Emissão de Radiação Estimulada (LASER) trouxe o uso de dispositivos que transformam a luz de várias frequências em uma única intensa, próxima do feixe não divergente de radiação monocromática. Os lasers operam nas regiões do espectro [dos comprimentos de onda] visível, infravermelho, ultravioleta ou de raios X.
Amina derivada da descarboxilação enzimática de HISTIDINA. É um estimulante poderoso de secreção gástrica, constritor da musculatura lisa dos brônquios, vasodilatador e também neurotransmissor de ação central.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
TEMPERATURA na superfície externa do corpo.
ERITRÓCITOS no sangue de mamíferos que são anormais em estrutura ou função.
Inibidor competitivo da enzima óxido nítrico sintetase.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Pressão que seria exercida por um componente de uma mistura de gases se ele estivesse presente sozinho ou em um contêiner. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Volume de SANGUE circulante. É a soma do VOLUME PLASMÁTICO e VOLUME DE ERITRÓCITOS.
Contagem do número de CÉLULAS BRANCAS DO SANGUE, por unidade de volume, no SANGUE venoso. Uma contagem diferencial de leucócitos mede os números relativos de diferentes tipos de células brancas.
Peptídeo de 21 aminoácidos produzido por diversos tecidos, incluindo células endoteliais e da vasculatura de músculo liso, neurônios e astrócitos no sistema nervoso central e células do endométrio. Atua como moduladora do tônus vasomotor, da proliferação celular e da produção de hormônios.
Inibidor não seletivo da óxido nítrico sintase. Tem sido utilizada experimentalmente na indução da hipertensão.
Sistemas de duas fases em que uma é dispersa uniformemente em outra, como partículas suficientemente pequenas, de modo que não podem ser filtradas ou não se separam ('settle out'). A fase dispersante ou contínua, ou meio, envolve as partículas da fase descontínua. Os três estados da matéria podem formar coloides entre si.
Fenotiazina usada no tratamento de TRANSTORNOS PSICÓTICOS.
Doença relativamente grave de curta duração.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Revestimento da CAVIDADE ORAL incluindo GENGIVA, PALATO, LÁBIO, BOCHECHA, soalho da boca e outras estruturas. A mucosa geralmente é um EPITÉLIO escamoso estratificado não queratinizado que reveste músculos, ossos ou glândulas, e podem mostrar graus variados de queratinizações em locais específicos.
Revestimento do ESTÔMAGO formado por um EPITÉLIO interno, uma LÂMINA PRÓPRIA média e a MUSCULARIS MUCOSAE externa. As células superficiais produzem o MUCO que protege o estômago do ataque de ácidos e enzimas digestivos. Quando o epitélio se invagina para a LÂMINA PRÓPRIA em várias regiões do estômago (CÁRDIA, FUNDO GÁSTRICO e PILORO), há formação de diferentes glândulas tubulares gástricas. Estas glândulas são constituídas por células que secretam muco, enzimas, ÁCIDO CLORÍDRICO, ou hormônios.
Resistência vascular ao fluxo de SANGUE através das porções CAPILARES do leito vascular periférico.
Criação e apresentação de imagens funcionais que mostram o alcance do fluxo sanguíneo pelo seguimento da distribuição de marcadores (rastreadores) injetados na corrente sanguínea.
Proteínas carreadoras de oxigênio dos ERITRÓCITOS. São encontradas em todos os vertebrados e em alguns invertebrados. O número de subunidades de globina na estrutura quaternária da hemoglobina difere entre as espécies. As estruturas variam de monoméricas a uma vasta possibilidade de arranjos multiméricos.
Proteínas solúveis em água encontradas na clara do ovo, sangue, linfa e outros tecidos e fluídos. Coagulam quando aquecidas.
Proteína da família das anexinas, exibindo interação lipídica e inducibilidade por esteroide.
Tecnologia de produção de dispositivos microscópicos na escala de micrômetro (tipicamente entre 1 e 100 micrômetros), como circuitos integrados ou MEMS (do inglês Micro-Electro-Mechanical Systems, sistemas micro-eletrônicos-mecânicos). O processo geralmente envolve a replicação e a fabricação paralela de centenas ou milhares de estruturas idênticas usando várias técnicas de deposição de filme fino que acontecem em salas de ambiente controlado.
Desarranjo ou ulceração cutânea causada por VARIZES em que há excessiva pressão hidrostática no sistema venoso superficial da perna. A hipertensão nervosa leva ao aumento na pressão no leito capilar, transudação de líquido e proteínas no espaço intersticial, alterando fluxo de sangue e provisão de nutrientes à pele e aos tecidos subcutâneos, além de eventual ulceração.
Hemorragia aguda ou perda excessiva de líquido resultando em HIPOVOLEMIA.
Veias que drenam o cérebro.
Tônus: o estado de tensão normal dos tecidos em virtude do qual as partes são mantidas em formato, alertas e fáceis de funcionar em resposta a um estímulo adequado. No caso do músculo, refere-se a um estado de atividade contínua ou tensão além daquela relacionada às propriedades físicas; i. é, é resistência ativa ao estiramento; no músculo esquelético, depende da inervação eferente. (Stedman, 25a ed)
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)

Microcirculação refere-se ao sistema complexo e delicado de vasos sanguíneos que se encontram em nossos tecidos e órgãos, com diâmetros menores do que 100 micrômetros (0,1 mm). Este sistema é composto por arteríolas, vênulas e capilares, que desempenham um papel fundamental no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos entre o sangue e as células dos tecidos. A microcirculação é responsável por regular a irrigação sanguínea local, a pressão arterial e o fluxo sanguíneo, além de desempenhar um papel crucial na resposta inflamatória, no sistema imunológico e na manutenção da homeostase dos tecidos. Distúrbios na microcirculação podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, diabetes, hipertensão arterial e doenças vasculares periféricas.

As arteríolas são pequenas ramificações terminais das artérias que se encontram no sistema circulatório. Elas têm diâmetros que variam entre 10 a 100 micrômetros e desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e na pressão arterial sistêmica, devido à sua capacidade de contrair e relaxar em resposta a estímulos nervosos e hormonais.

As paredes das arteríolas são compostas por uma camada única de células musculares lisas, que podem se contrairem para reduzir o diâmetro do lumen (o espaço interno da artéria) e, assim, restringir o fluxo sanguíneo. Ao mesmo tempo, essa ação causa um aumento na resistência vascular periférica, o que leva a um aumento na pressão arterial sistêmica.

Em condições de repouso ou quando é necessário reduzir a pressão arterial, as células musculares lisas das arteríolas podem relaxar, dilatando o lumen e diminuindo a resistência vascular periférica, resultando em uma diminuição da pressão arterial.

As arteríolas também desempenham um papel importante no processo de troca gasosa entre o sangue e os tecidos circundantes, pois são as principais estruturas que regulam a quantidade de sangue que é fornecida aos diferentes órgãos e tecidos do corpo.

Em resumo, as arteríolas são pequenas artérias que desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo, pressão arterial e no processo de troca gasosa entre o sangue e os tecidos circundantes.

O piso bucal, também conhecido como as mucosas inferiores da boca, refere-se à membrana mucosa que reveste a parte inferior da boca, abaixo dos dentes superiores, quando a boca está em repouso. Ele é composto por tecido conjuntivo e epitelial e serve como uma barreira de proteção contra micróbios e outras partículas estranhas. O piso bucal contém glândulas salivares menores que produzem saliva para ajudar na digestão e manter a boca úmida. Além disso, ele é revestido por uma fina camada de muco que o protege contra traumas e irritações.

Capilares são os vasos sanguíneos finos e delicados que formam a rede final do sistema circulatório, responsável pelo intercâmbio de gases, nutrientes e outras substâncias entre o sangue e os tecidos corporais. Eles se localizam entre as arteríolas (ramificações das artérias) e as venúlas (ramificações das veias), formando uma rede capilar em praticamente todos os tecidos do corpo, com exceção do tecido cartilaginoso e da maioria dos tendões.

Existem três tipos de capilares: contínuos, fenestrados e sinusoides. Os capilares contínuos são os mais comuns e apresentam paredes uniformes sem aberturas ou poros significativos, o que permite a passagem seletiva de moléculas e íons. Já os capilares fenestrados possuem pequenas aberturas ou poros em suas paredes, facilitando a passagem de água, solutos e pequenas proteínas. Por fim, os capilares sinusoides são os mais largos e irregulares, com grandes espaços intercelulares, permitindo a passagem de células e macromoléculas de grande tamanho.

A troca de gases, nutrientes e outras substâncias ocorre por difusão facilitada ou difusão simples através das paredes capilares. A pressão hidrostática e a pressão oncótica são as principais forças que regulam este processo de difusão, garantindo um equilíbrio adequado entre os níveis de substâncias no sangue e nos tecidos circundantes.

Em resumo, capilares são vasos sanguíneos delicados e finos que desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase corporal, permitindo a passagem seletiva de substâncias entre o sangue e os tecidos circundantes.

La fluxometria por Doppler laser é um método não invasivo para a medição do fluxo sanguíneo microcirculatório em tecidos vivos. Ele utiliza um feixe de luz laser, que é direcionado para a pele sobre o leito vascular, e detecta o deslocamento da frequência da luz devido ao efeito Doppler causado pelo movimento dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) no interior dos vasos sanguíneos. A medição resultante fornece informações sobre a velocidade e volume do fluxo sanguíneo em pequenos vasos sanguíneos, como arteríolas, vênulas e capilares.

Este método é amplamente utilizado em pesquisas biomédicas e clínicas para avaliar a microcirculação em diferentes tecidos e órgãos, incluindo a pele, músculos, córnea, retina e cérebro. Além disso, a fluxometria por Doppler laser pode ser útil na avaliação da resposta vascular a diferentes estímulos fisiológicos ou farmacológicos, bem como no diagnóstico e monitoramento de doenças vasculares, como aclerose, diabetes, hipertensão arterial e problemas circulatórios em feridas e úlceras.

Vênulas são pequenos vasos sanguíneos que transportam sangue pobre em oxigênio, ou desoxigenado, dos tecidos para as veias maiores. Elas fazem parte da microcirculação e têm um diâmetro menor do que as veias, geralmente entre 8 a 50 micrômetros. As vênulas são constituídas por camadas de células endoteliais e uma fina camada de músculo liso, o que permite que elas se contraiam e ajudem no fluxo sanguíneo. Além disso, as vênulas possuem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo do sangue.

Na medicina, a bochecha é referida como a região facial localizada entre a orelha e a comissura labial, lateralmente ao nariz. Ela é composta por tecido adiposo (gordura), músculos, glândulas salivares e vasos sanguíneos. A bochecha pode sofrer alterações devido a diferentes fatores, como ganho ou perda de peso, doenças ou envelhecimento, o que pode influenciar na sua aparência estética. Além disso, é comum as pessoas utilizarem a expressão "bochecha" para se referir ao ato de dar um beijo ou toque afetuoso nessa região do rosto.

Microvasos referem-se a pequenos vasos sanguíneos e linfáticos em nosso corpo que incluem arteríolas, vênulas e capilares. Eles formam uma parte crucial do sistema circulatório e desempenham um papel vital no fornecimento de nutrientes e oxigênio a tecidos e órgãos, bem como na remoção de resíduos metabólicos.

As arteríolas são pequenas ramificações das artérias que levam o sangue do coração para os tecidos. Eles possuem camadas musculares lisas nas paredes, o que permite que se contraiam e relaxem para regular o fluxo sanguíneo em diferentes partes do corpo.

Os capilares são os vasos sanguíneos mais finos e delicados, com apenas uma camada endotelial simples de células. Eles permitem que as moléculas passem facilmente entre o sangue e os tecidos circundantes, o que é essencial para a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos.

As vênulas são vasos sanguíneos dilatados que levam o sangue dos capilares de volta ao coração. Eles possuem valvulas unidirecionais que impedem o refluxo de sangue.

Em resumo, os microvasos desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase corporal e no fornecimento de nutrientes e oxigênio aos tecidos e órgãos do corpo.

A angioscopia microscópica é um procedimento diagnóstico minimamente invasivo que utiliza um endoscopio especialmente projetado, chamado angioscópio, para visualizar diretamente os vasos sanguíneos internos com detalhes extremamente precisos. O termo "microscópica" refere-se à capacidade do equipamento de fornecer imagens ampliadas e detalhadas dos tecidos vasculares, o que pode ajudar os médicos a identificar anomalias estruturais ou funcionais, como lesões, estenoses (estreitamentos), trombos (coágulos sanguíneos) ou outras condições patológicas.

A angioscopia microscópica pode ser empregada em diferentes órgãos e sistemas do corpo, dependendo da necessidade clínica e dos equipamentos disponíveis. Por exemplo, ela pode ser usada no sistema cardiovascular para avaliar as artérias coronárias ou outros vasos sanguíneos importantes; no sistema renal para examinar os vasos renais; no sistema gastrointestinal para visualizar os vasos na parede do intestino delgado ou grossso; e no sistema ocular para inspecionar a microcirculação da retina.

O procedimento de angioscopia microscópica normalmente é realizado por um especialista em medicina interna, cardiologia, oftalmologia ou outra área relacionada, com suporte de um time multidisciplinar de profissionais de saúde. A técnica exata pode variar conforme a localização e o objetivo do procedimento, mas geralmente envolve a introdução do angioscópio através de uma pequena incisão ou por um orifício natural, como a boca ou o ânus. O equipamento é então gradualmente avançado até alcançar a região vasculatura alvo, permitindo que o médico inspecione e possivelmente trate as estruturas observadas.

A angioscopia microscópica oferece várias vantagens em comparação com outros métodos de imagem, como a angiografia por contraste ou a ecocardiografia. Ela permite uma visualização directa e detalhada dos vasos sanguíneos, o que pode ser particularmente útil para identificar e caracterizar lesões ou outras anormalidades estruturais. Além disso, ela pode fornecer informações funcionais importantes, como a velocidade do fluxo sanguíneo e a presença de turbulência ou outros distúrbios hemodinâmicos. No entanto, o procedimento também apresenta algumas limitações e riscos potenciais, incluindo a necessidade de uma anestesia local ou geral, a possibilidade de dano vascular ou lesão tecidual, e o custo elevado do equipamento e dos recursos necessários para sua realização.

Em suma, a angioscopia microscópica é uma técnica invasiva e visual que permite a observação directa dos vasos sanguíneos e outras estruturas internas do corpo humano. Ela oferece várias vantagens em comparação com outros métodos de imagem, mas também apresenta algumas limitações e riscos potenciais. Seu uso clínico é limitado a situações específicas em que os benefícios esperados superam os possíveis riscos e desconfortos associados ao procedimento.

A microscopia de vídeo é um método de microscopia que utiliza equipamentos de vídeo para capturar e exibir imagens ampliadas de amostras. Neste processo, a luz passa por uma lente do microscópio, através da amostra e é então projetada em um sensor de imagem de um dispositivo de vídeo, como uma câmera digital ou um sistema de televisão. A imagem capturada é processada e exibida em tempo real em um monitor de vídeo, permitindo que o usuário visualize as amostras em detalhes muito próximos, geralmente além da capacidade de visão humana desarmada.

A microscopia de vídeo é amplamente utilizada em vários campos, incluindo a biologia, a medicina e a indústria, para observar e analisar estruturas e processos celulares, bem como para inspeções de qualidade em materiais e produtos. Além disso, ela pode ser combinada com outras técnicas de microscopia, como a fluorescência e a coloração, para fornecer informações adicionais sobre as amostras.

Em suma, a microscopia de vídeo é uma ferramenta poderosa que permite a observação detalhada de objetos muito pequenos, ampliando e exibindo imagens em tempo real através de equipamentos de vídeo.

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são um tipo importante de células do sistema imunológico que ajudam a proteger o corpo contra infecções e doenças. Eles são produzidos no tecido ósseo vermelho e circulam no sangue em pequenas quantidades, mas se concentram principalmente nos tecidos e órgãos do corpo, como a medula óssea, baço, nódulos linfáticos e sistema reticuloendotelial.

Existem cinco tipos principais de leucócitos: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Cada um deles tem uma função específica no sistema imunológico e pode atuar de maneiras diferentes para combater infecções e doenças.

* Neutrófilos: São os leucócitos mais comuns e constituem cerca de 55% a 70% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir bactérias e outros microrganismos invasores, através do processo chamado fagocitose.
* Linfócitos: São os segundos leucócitos mais comuns e constituem cerca de 20% a 40% dos glóbulos brancos totais. Existem dois tipos principais de linfócitos: células T e células B. As células T auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou cancerígenas, enquanto as células B produzem anticorpos para neutralizar patógenos estranhos.
* Monócitos: São os leucócitos de terceiro mais comuns e constituem cerca de 3% a 8% dos glóbulos brancos totais. Eles são células grandes que se movem livremente no sangue e migram para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos. Macrófagos são células especializadas em fagocitose de partículas grandes, como detritos celulares e bactérias.
* Eosinófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 1% a 4% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir parasitas multicelulares, como vermes e ácaros, através do processo chamado desgranulação.
* Basófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 0,5% a 1% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em liberar mediadores químicos, como histamina, durante reações alérgicas e inflamação.
* Neutrófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 50% a 70% dos glóbulos brancos totais em recém-nascidos, mas sua proporção diminui à medida que o indivíduo envelhece. Eles são especializados em fagocitose e destruição de bactérias e fungos.

Em resumo, os leucócitos são células do sistema imune que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: granulocitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e agranulocitos (linfócitos, monócitos). Cada tipo de leucócito tem sua própria função específica no sistema imune e pode ser encontrado em diferentes proporções no sangue dependendo da idade e saúde geral do indivíduo.

A velocidade do fluxo sanguíneo é definida como a rapidez com que o sangue flui por meio dos vasos sanguíneos. É medido em unidades de comprimento por tempo, geralmente em centímetros por segundo (cm/s). A velocidade do fluxo sanguíneo pode ser afetada por vários fatores, incluindo a resistência vascular, o diâmetro dos vasos sanguíneos e a pressão sanguínea. Em geral, quanto maior for a resistência vascular ou o diâmetro dos vasos sanguíneos menor, mais lento será o fluxo sanguíneo, enquanto que quanto maior for a pressão sanguínea, mais rápido será o fluxo. A velocidade do fluxo sanguíneo é um fator importante na determinação da oxigenação dos tecidos e no transporte de nutrientes e hormônios pelos vasos sanguíneos.

A circulação hepática refere-se ao fluxo sanguíneo específico que o fígado recebe e fornece a um organismo. O fígado é um órgão vital que desempenha um papel fundamental no metabolismo, síntese e armazenamento de nutrientes, além de participar da resposta imune e na detoxificação do organismo. A circulação hepática é essencial para as funções hepáticas, pois permite que o sangue venoso rico em nutrientes e produtos metabólicos provenientes do trato gastrointestinal seja processado pelo fígado antes de retornar ao sistema circulatório geral.

Existem duas vias principais na circulação hepática: a veia porta hepática e a veia cavále. A veia porta hepática é responsável por transportar aproximadamente 75% do sangue que chega ao fígado, constituído principalmente pelo sangue proveniente do trato gastrointestinal, baço e pâncreas. Esses órgãos absorvem nutrientes durante a digestão, e o sangue deles é rico em açúcares, aminoácidos, lipídios, vitaminas, minerais e outros produtos metabólicos. A veia porta hepática dirige esse sangue para as sinusoides hepáticas, pequenos vasos sanguíneos localizados no interior do fígado, onde os nutrientes e outras substâncias podem ser filtradas, metabolizadas ou armazenadas pelas células hepáticas (hepatócitos).

A veia cavále é a segunda via importante na circulação hepática, sendo responsável por transportar aproximadamente 25% do sangue que chega ao fígado. Essa veia recebe o sangue desoxigenado das extremidades superiores e inferiores, tórax, cabeça e pescoço. O sangue da veia cavále é misturado com o sangue proveniente da veia porta hepática nas sinusoides hepáticas, onde ambos são filtrados e metabolizados pelas células hepáticas antes de serem drenados para a veia cava inferior e, posteriormente, para o coração.

A circulação hepática desempenha um papel fundamental no processamento e distribuição dos nutrientes absorvidos durante a digestão, além de filtrar e remover toxinas, drogas e outras substâncias nocivas do sangue. O fígado também armazena glicogênio, lipídios e vitaminas, liberando-os no sangue conforme necessário para manter a homeostase corporal. Além disso, o fígado produz proteínas importantes, como as albuminas, que desempenham um papel crucial na manutenção da pressão oncótica e no transporte de substâncias no sangue. Devido à sua importância vital, qualquer disfunção hepática pode ter graves consequências para a saúde geral do organismo.

Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.

Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.

A circulação esplâncnica é a parte do sistema circulatório que se refere ao suprimento de sangue para os órgãos abdominais, incluindo o estômago, intestinos, pâncreas, baço e fígado. Ao contrário da maioria dos outros tecidos do corpo, esses órgãos recebem a maior parte de seu sangue desoxigenado, diretamente do sistema venoso, em vez do sistema arterial.

A circulação esplâncnica é composta por duas partes principais: a artéria mesentérica superior e a artéria mesentérica inferior. A artéria mesentérica superior fornece sangue para o estômago, intestino delgado e pâncreas, enquanto a artéria mesentérica inferior fornece sangue para o intestino grosso e reto. O sangue venoso desse sistema é coletado pelas veias porta hepática e splênicas, que se unem para formar a veia porta hepática, que leva o sangue desoxigenado para o fígado.

A circulação esplâncnica também inclui a circulação do baço, um órgão importante do sistema imunológico que armazena células sanguíneas e filtra impurezas do sangue. O baço recebe sangue da artéria esplênica e retorna o sangue desoxigenado para a veia esplênica, que se junta à veia mesentérica inferior para formar a veia porta hepática.

A circulação esplâncnica é controlada por meio de mecanismos complexos de regulação hormonal e nervosa, que permitem que os órgãos abdominais recebam um suprimento adequado de sangue para satisfazer suas necessidades metabólicas e funcionais.

A circulação coronária refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue rico em oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco, ou miocárdio. O coração é um órgão muscular que necessita de um fluxo constante de sangue para satisfazer suas próprias demandas metabólicas enquanto simultaneamente pumpista para fornecer sangue oxigenado a todo o restante do corpo.

Existem duas artérias coronárias principais que emergem da aorta, a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita irriga a parede inferior e lateral do ventrículo direito e a parte posterior do átrio direito. A artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações: a artéria circunflexa, que irrigia a parede lateral do ventrículo esquerdo e o átrio esquerdo, e a artéria descendente anterior esquerda, que vasculariza a parede anterior e septal do ventrículo esquerdo.

A insuficiência da circulação coronária pode levar a doenças cardiovasculares graves, como angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco). O bloqueio ou estreitamento das artérias coronárias geralmente é causado por aterosclerose, uma condição em que depósitos de gordura, colesterol e outras substâncias se acumulam na parede interna dos vasos sanguíneos.

A acridina orange é um corante fluorescente que é frequentemente usado em estudos de citologia e bioquímica. É particularmente útil na identificação de ácidos nucléicos, como DNA e ARN, por sua capacidade de se intercalar entre as bases do ácido nucléico. Quando excitada com luz ultravioleta ou azul, a acridina orange emite uma luz alaranjada brilhante, o que a torna facilmente visível sob um microscópio fluorescente.

Em medicina, a acridina orange pode ser usada como um marcador tumoral para detectar células cancerosas em fluidos corporais, como líquido pleural ou ascites. Também é utilizado em testes de vitalidade celular, pois sua fluorescência muda de verde (em células vivas) para laranja (em células mortas ou moribundas). No entanto, é importante notar que a acridina orange não é específica para qualquer tipo particular de câncer ou doença e sua utilização deve ser acompanhada por outros métodos diagnósticos confiáveis.

Os vasos retinianos referem-se às artérias e veias que supram o tecido fotorreceptor da retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A retina é rica em vasos sanguíneos e contém uma fina camada de vasos capilares que fornece oxigênio e nutrientes a esses fotorreceptores.

Existem duas principais artérias retinianas, a artéria central da retina e as artérias ramificadas que se originam dela. A artéria central da retina entra no olho através do disco óptico e divide-se em duas artérias nasais e quatro artérias temporais, que irrigam a retina. As veias retinianas seguem um curso paralelo às artérias, mas são mais tortuosas.

A observação dos vasos retinianos é importante na avaliação clínica da saúde ocular e geral. Alterações nos vasos retinianos podem indicar doenças sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial e doença arterial coronariana, bem como doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade e o glaucoma.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Vasodilatadores são substâncias ou medicamentos que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo e uma diminuição da pressão arterial. Eles funcionam relaxando a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos, o que permite que os vasos se abram ou dilatem, reduzindo assim a resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco.

Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Inibidores da fosfodiesterase (PDE) - como o sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) e tadalafil (Cialis) - que causam a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, especialmente nos tecidos eréteis do pênis.
2. Nitrato - como a nitroglicerina - que causa a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador que atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
3. Calcium antagonists - como o verapamil, nifedipine e diltiazem - que inibem a entrada de cálcio nas células musculares lisas, levando à relaxação dos vasos sanguíneos.
4. Alpha-blockers - como a prazosin e doxazosin - que bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, causando sua relaxação e dilatação.
5. Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors e angiotensin II receptor blockers (ARBs) - que interferem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a vasoconstrição e o crescimento das células musculares lisas dos vasos sanguíneos.

A escolha do tipo de vasodilatador depende da condição clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. É importante que a prescrição seja feita por um médico qualificado, pois o uso indevido ou excessivo pode causar hipotensão arterial grave e outros efeitos adversos graves.

"Mesocricetus" é um género de roedores da família Cricetidae, que inclui várias espécies de hamsters. O género Mesocricetus é nativo da Europa Oriental e da Ásia Central. A espécie mais comum e amplamente estudada neste género é o hamster-dourado (Mesocricetus auratus), que é originário do nordeste da Síria, Turquia e Iraque. Estes hamsters são animais de tamanho médio, com comprimento corporal de aproximadamente 15 cm e um peso entre 80-120 gramas. São conhecidos pela sua pelagem curta e densa, que pode ser dourada, cinzenta ou castanha, dependendo da espécie. O hamster-dourado é frequentemente usado em pesquisas biomédicas devido à sua fácil manutenção em laboratório e capacidade de se reproduzir rapidamente.

Na medicina, a migração e rolagem de leucócitos, também conhecida como diapedese, referem-se aos movimentos específicos que essas células brancas do sangue (leucócitos) executam em resposta a estímulos inflamatórios ou infecções.

A migração de leucócitos é o processo em que esses glóbulos brancos se movem dos vasos sanguíneos para os tecidos do corpo, onde eles desempenham um papel crucial na defesa imune e na resposta à inflamação. Essa migração é mediada por moléculas químicas chamadas quimiocinas, que se ligam a receptores em células endoteliais dos vasos sanguíneos e atrair os leucócitos para a área afetada.

Já a rolagem de leucócitos é um estágio inicial da migração, no qual as células brancas começam a se mover ao longo das paredes dos vasos sanguíneos em resposta às quimiocinas. Esse movimento é facilitado por alterações na superfície do endotélio vascular, que permitem que as células brancas se desloquem e migrem para o tecido circundante.

Em resumo, a migração e rolagem de leucócitos são processos complexos e importantes na resposta imune do corpo, envolvendo a mobilização e direcionamento de células brancas para áreas inflamadas ou infectadas.

"Pia Mater" é a membrana mais interna que reveste o cérebro e a medula espinhal. Ela forma um revestimento delicado e suave sobre as superfícies dos hemisférios cerebrais, do cerebelo e do tronco encefálico, bem como das meninges mais externas, a aracnóide e a dura-máter. A pia-máter é altamente vascularizada e fornece nutrientes importantes para os tecidos cerebrais circundantes. Além disso, ela também contribui para a proteção do cérebro, absorvendo fluidos e desempenhando um papel na resposta imune central. Lesões ou inflamações na pia-máter podem resultar em condições neurológicas graves, como meningite e abscessos cerebrais.

Vasoconstrição é um termo médico que se refere à constrição ou narrowing dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas. Isso acontece quando as paredes musculares das artérias e arteríolas se contraem, levando a um estreitamento do lumen (o interior do vaso sanguíneo).

Existem vários fatores que podem desencadear a vasoconstrição, incluindo:

1. Resposta do sistema nervoso simpático: Em situações de stress ou perigo, o corpo se prepara para uma resposta "luta ou fuga". Nesse processo, as glândulas suprarrenais secretam hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição em várias partes do corpo, auxiliando no aumento da pressão arterial e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos.

2. Hormônios: Além dos hormônios relacionados à resposta "luta ou fuga", outros hormônios, como a angiotensina II e a aldosterona, também podem desencadear vasoconstrição. A angiotensina II é produzida pela renina, uma enzima liberada pelos rins em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A aldosterona é secretada pelas glândulas suprarrenais e promove a retenção de líquidos e sódio, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

3. Fatores locais: Substâncias químicas liberadas em resposta à inflamação ou dano tecidual, como as prostaglandinas e leucotrienos, podem causar vasoconstrição local. Isso pode ajudar a conter hemorragias e promover a cura de feridas.

4. Doenças: Algumas doenças, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e diabetes, podem levar ao desenvolvimento de vasoconstrição crônica. Isso pode contribuir para o agravamento dos sintomas e complicações associadas a essas condições.

A vasoconstrição desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos. No entanto, uma vasoconstrição excessiva ou prolongada pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, dano tecidual e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, é crucial manter um equilíbrio adequado entre a vasoconstrição e a vasodilatação para garantir a saúde cardiovascular e a integridade dos tecidos.

Fluoresceína-5-Isotiocianato (FITC) é um composto fluorescente utilizado como marcador em diversas aplicações biológicas e médicas, especialmente em microscopia de fluorescência e citometria de fluxo. É derivado da fluoresceína, um corante comumente usado em exames oftalmológicos para detectar lesões na córnea e no humor vítreo.

A FITC é uma molécula que apresenta grupos isotiocianato (–N=C=S), os quais podem se ligar covalentemente a proteínas ou outros biomoléculas, através de reações de tiolação. Isso permite a detecção e quantificação dessas moléculas alvo em diferentes amostras, como células, tecidos ou fluidos corporais.

Após a ligação à biomolécula alvo, a FITC emite luz fluorescente quando excitada por radiação ultravioleta ou luz azul. A emissão de luz ocorre em uma faixa espectral específica, geralmente entre 515 e 535 nanômetros (nm), que corresponde a uma cor amarelo-verde. Essa propriedade é aproveitada em diversas técnicas de detecção e análise, como citometria de fluxo, microscopia confocal, e imunofluorescência, entre outras.

A FITC é um reagente importante na pesquisa biomédica, sendo amplamente utilizada em estudos que envolvem a identificação e quantificação de antígenos, proteínas, ou outros componentes celulares e teciduais. No entanto, é crucial manuseá-lo com cuidado, pois pode causar irritação em contato com a pele ou olhos, e sua ingestão ou inalação deve ser evitada.

Em medicina, a permeabilidade capilar refere-se à capacidade dos capilares sanguíneos de permitir o movimento de fluidos e solutos (como gases, eletrólitos e outras moléculas) entre o sangue e os tecidos circundantes. Os capilares são pequenos vasos sanguíneos que formam a interface entre o sistema circulatório e os tecidos do corpo. Eles desempenham um papel crucial no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células dos tecidos.

A permeabilidade capilar é determinada pela estrutura e composição das paredes capilares. As paredes capilares são compostas por uma única camada de células endoteliais, que podem ser classificadas como contínua, fenestrada ou discontínua, dependendo do tipo e localização dos vasos. Essas diferentes estruturas influenciam a permeabilidade dos capilares à passagem de diferentes substâncias:

1. Capilares contínuos: Possuem uma única camada de células endoteliais sem aberturas ou poros visíveis. Esses capilares são predominantes na pele, músculos e nervos e têm baixa permeabilidade a moléculas grandes, como proteínas plasmáticas.
2. Capilares fenestrados: Possuem aberturas ou poros (chamados de "fenestrações") nas células endoteliais, o que permite a passagem rápida de fluidos e pequenas moléculas entre o sangue e os tecidos. Esses capilares são predominantes nos glomérulos renais, intestino delgado e outras mucosas e têm alta permeabilidade a moléculas pequenas, como água e glicose.
3. Capilares discontínuos: Possuem espaços entre as células endoteliais (chamados de "diaphragmas") que permitem a passagem de fluidos e moléculas maiores, como proteínas plasmáticas. Esses capilares são predominantes no cérebro e têm alta permeabilidade à passagem de substâncias neuroativas.

A permeabilidade dos capilares pode ser alterada por vários fatores, como inflamação, doenças e terapêuticas, o que pode levar a edema (acúmulo de líquido nos tecidos) ou a alterações na distribuição de substâncias no organismo. Portanto, é fundamental compreender as propriedades estruturais e funcionais dos capilares para desenvolver terapêuticas eficazes e minimizar os efeitos adversos.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.

A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.

Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.

A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.

Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.

Hemorreologia é um termo que se refere ao estudo científico da hemorragia, ou seja, a saída anormal de sangue do sistema circulatório. Isso inclui o estudo dos mecanismos fisiológicos e patológicos envolvidos na hemostasia (o processo que impede a perda excessiva de sangue), tais como a coagulação sanguínea, a ativação das plaquetas e a fibrinólise. Também abrange o estudo das condições e doenças que podem levar a hemorragias, como deficiências de fatores de coagulação, distúrbios da agregação plaquetária, doenças vasculares e neoplasias. Além disso, a hemorreologia também inclui o estudo dos métodos diagnósticos e terapêuticos utilizados no manejo das hemorragias anormais.

O mesentério é uma fina membrana composta por tecido conjuntivo que conecta o intestino à parede posterior do abdômen. Ele fornece suprimento sanguíneo, nervoso e linfático para o intestino delgado e grande. O mesentério é formado durante o desenvolvimento fetal quando as folhas da membrana que envolve o trato gastrointestinal se dobram sobre si mesmas e fundem-se, criando uma estrutura que sustenta os intestinos e permite que eles se movam livremente no abdômen enquanto mantêm a conexão com os vasos sanguíneos e nervos importantes.

Em termos médicos, "unhas" se referem às placas duras e compactas de queratina na extremidade distal dos dedos das mãos e dos pés dos primatas, incluindo humanos. Eles servem como uma proteção para as estruturas subjacentes, como a pele macia e os tecidos sensíveis localizados abaixo deles.

As unhas crescem continuamente a partir de uma região chamada matriz ungueal, localizada na base da unha. A taxa de crescimento das unhas pode variar dependendo de vários fatores, como idade, sexo, saúde geral e estação do ano. Em média, as unhas dos dedos das mãos crescem cerca de 0,1 milímetros por dia, enquanto as unhas dos pés crescem aproximadamente metade dessa taxa.

É importante manter as unhas cuidadas e limpas para prevenir infecções e outras complicações relacionadas às unhas, como unhas encravadas ou onicomicoses (infecções fúngicas das unhas). Além disso, lesões na unha ou nas áreas circundantes podem ser sinais de problemas de saúde subjacentes e devem ser avaliados por um profissional médico.

'Molde por Corrosão' é um termo utilizado em medicina e patologia para descrever uma alteração anormal no tecido pulmonar, geralmente associada à exposição prolongada a vapores ou poeiras contendo produtos químicos corrosivos. Essa condição ocorre quando esses agentes causam danos progressivos e crônicos nos brônquios e no tecido pulmonar, levando ao desenvolvimento de lesões fibrosas e cicatriciais.

A corrosão dos tecidos pulmonares pode resultar em sintomas como tosse seca, falta de ar, dor no peito e fadiga. Em casos graves, a molde por corrosão pode levar à insuficiência respiratória e outras complicações graves da saúde.

Essa condição é mais comumente observada em trabalhadores expostos a produtos químicos agressivos, como ácidos e bases fortes, em indústrias como a metalurgia, a produção de baterias, a fabricação de papel e a limpeza industrial. No entanto, também pode ocorrer em indivíduos que foram expostos a esses agentes corrosivos em outras situações, como acidentes industriais ou domésticos.

Para diagnosticar a molde por corrosão, os médicos geralmente recorrem a exames imagiológicos, como radiografias e tomografias computadorizadas, além de análises laboratoriais e, em alguns casos, biópsias pulmonares. O tratamento dessa condição pode incluir medidas para reduzir a exposição aos agentes corrosivos, terapia de suporte e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas e ajudar a prevenir mais danos aos tecidos pulmonares.

Traumatismo por Reperfusão é um termo utilizado em medicina para descrever a lesão tecidual que ocorre quando o fluxo sanguíneo é restaurado a um tecido que foi previamente privado de oxigênio e nutrientes, geralmente após um episódio de isquemia, como em uma obstrução arterial ou durante uma cirurgia de revascularização.

Este fenômeno é caracterizado por uma série de eventos bioquímicos e celulares que podem levar a danos teciduais adicionais, apesar do restabelecimento do fluxo sanguíneo. A lesão resulta da produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ERO) e outros radicais livres que ocorrem durante a reoxigenação dos tecidos isquêmicos, o que leva à ativação de vias inflamatórias e danos a proteínas, lipídios e DNA celulares.

Os sintomas e a gravidade do traumatismo por reperfusão podem variar dependendo da localização, extensão e duração da isquemia, bem como da rapidez e eficácia com que o fluxo sanguíneo é restaurado. Os tecidos mais susceptíveis a esse tipo de lesão incluem o cérebro, o coração, os rins e os membros.

O tratamento do traumatismo por reperfusão geralmente inclui medidas para prevenir ou minimizar a isquemia, como a revascularização imediata, além de terapias específicas para neutralizar os radicais livres e controlar a resposta inflamatória.

As Técnicas de Diagnóstico Cardiovascular referem-se a um conjunto de procedimentos e exames clínicos usados para avaliar o estado de saúde do sistema cardiovascular, que inclui o coração e os vasos sanguíneos. Essas técnicas visam detectar condições como doenças coronárias, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, valvopatias, entre outras anormalidades estruturais ou funcionais do coração e vasos sanguíneos. Algumas das técnicas de diagnóstico cardiovascular mais comuns incluem:

1. Electrocardiograma (ECG): Registra a atividade elétrica do coração, fornecendo informações sobre seu ritmo e função.
2. Ecocardiografia: Utiliza ondas sonoras para produzir imagens do coração em movimento, permitindo a avaliação de sua estrutura, função e fluxo sanguíneo.
3. Teste de esforço (ergometria): Monitora o ECG e a pressão arterial enquanto uma pessoa realiza exercício físico em um dispositivo especial, geralmente uma esteira ou bicicleta estática, para avaliar a resposta do coração ao esforço.
4. Holter (monitor ambulatorial de ECG): É um dispositivo portátil que registra o ECG durante um período prolongado, geralmente 24 horas ou mais, fornecendo informações sobre ritmos cardíacos anormais que podem não ser detectados em um único ECG de repouso.
5. Teste de provocação (ou teste de estresse farmacológico): É semelhante ao teste de esforço, mas utiliza medicamentos para simular os efeitos do exercício no coração em pessoas que não podem exercer.
6. Cateterismo cardíaco: É um procedimento invasivo no qual um cateter flexível é inserido em uma veia ou artéria e guiado até o coração para avaliar sua função, estrutura e fluxo sanguíneo, geralmente com a ajuda de um agente de contraste.
7. Ressonância magnética cardiovascular (IRM cardiovascular): Utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas do coração, permitindo a avaliação de sua estrutura, função e fluxo sanguíneo.
8. Tomografia computadorizada cardiovascular (TC cardiovascular): Utiliza raios X para produzir imagens detalhadas do coração, permitindo a avaliação de sua estrutura, função e fluxo sanguíneo.

A circulação renal refere-se ao fluxo sanguíneo especificamente relacionado com os rins. O sistema circulatório transporta sangue para todo o corpo, incluindo os rins, onde ele desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase corporal.

O processo começa quando a sangue rica em oxigênio viaja através da artéria renal, que se divide em várias artérias segmentares menores antes de entrar nos córtex (a região externa) do rim. As artérias segmentares então se dividem em ainda mais pequenas artérias interlobulares, que seguem até as extremidades dos glomérulos - estruturas complexas compostas por capilares enrolados em uma cápsula especial chamada de cápsula de Bowman.

Nos glomérulos, o sangue é filtrado, resultando na formação da urina primária. A pressão arterial alta dentro dos glomérulos força os fluidos e as moléculas menores a passarem através das paredes dos capilares e entrarem na cápsula de Bowman, formando o líquido pré-urinário. Este fluido é então processado pelos túbulos renais contidos dentro do rim, onde substâncias úteis são reabsorbidas de volta no sangue e resíduos são excretados como urina.

Após o filtragem e reabsorção, o sangue desoxigenado é coletado em veias que se unem para formar a veia renal, que transporta o sangue de volta ao coração. Eventualmente, esse sangue será oxigenado novamente pelos pulmões e distribuído a outras partes do corpo pela artéria aorta.

Em resumo, a circulação renal é um processo vital que permite que os rins filtrem o sangue, removem resíduos e mantenham o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.

A técnica de janela cutânea, também conhecida como "windowing technique" em inglês, é um método cirúrgico utilizado para obter acesso a estruturas anatômicas localizadas abaixo da pele. Essa técnica consiste em criar uma "janela" ou abertura no tecido cutâneo, geralmente através de uma incisão ou excisão, para expor a estrutura alvo, como vasos sanguíneos, nervos ou órgãos subjacentes. Isso permite que o cirurgião visualize e trabalhe nessas estruturas com maior precisão e segurança, reduzindo o risco de lesões acidentais. Após a procedura, a pele é frequentemente fechada com suturas ou outros meios de suporte, deixando uma cicatriz na forma da "janela" criada durante a cirurgia.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Fluorofotometria é um método de medição da intensidade de luz fluorescente emitida por uma substância. É amplamente utilizado em pesquisas biológicas e médicas, especialmente na área da bioquímica e medicina molecular. Nesta técnica, uma amostra é exposta a uma fonte de luz de excitação com uma certa comprimento de onda, o que faz com que ela emita luz fluorescente com outro comprimento de onda. A intensidade da luz emitida é então medida por um detector, geralmente um fotomultiplicador ou um CCD (dispositivo de carga acoplada).

A fluorofotometria pode ser usada para determinar a concentração de uma substância em uma amostra, bem como sua localização e interações com outras moléculas. É particularmente útil na detecção e quantificação de biomoléculas fluorescentes, como proteínas, ácidos nucléicos e lipídios, marcados com sondas fluorescentes. Além disso, a fluorofotometria pode ser usada em estudos funcionais e dinâmicos de sistemas biológicos, como células e tecidos, fornecendo informações sobre processos fisiológicos e patológicos.

Em resumo, a fluorofotometria é uma técnica analítica sensível e específica que permite a detecção e quantificação de biomoléculas fluorescentes em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre sua estrutura, função e interações moleculares.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Em termos médicos, a resistência vascular refere-se à força que é oposta ao fluxo sanguíneo durante o seu trânsito através dos vasos sangüíneos. É mediada principalmente pela constrição e dilatação das artérias e arteríolas, as quais são controladas por fatores intrínsecos (tais como a composição do próprio tecido vascular) e extrínsecos (como a atividade simpática do sistema nervoso autónomo, hormonas e outras substâncias vasoativas).

A resistência vascular sistémica é um conceito importante na fisiologia cardiovascular, pois desempenha um papel crucial no determinismo da pressão arterial e do débito cardíaco. Quando a resistência vascular aumenta, o coração necessita trabalhar com maior força para impulsionar o sangue pelos vasos, o que leva a um aumento na pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, quando a resistência vascular diminui, o débito cardíaco tende a aumentar enquanto a pressão arterial se mantém relativamente constante ou mesmo pode diminuir.

Alterações na resistência vascular estão associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e outras afecções que possam afetar o sistema circulatório. Portanto, uma boa compreensão dos mecanismos reguladores da resistência vascular é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas condições.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

O nitroprussiato é um fármaco vasodilatador potente, derivado do cianeto, usado no tratamento de emergência de crises hipertensivas graves e na avaliação hemodinâmica durante cirurgias cardiovasculares. Sua ação é mediada pela conversão em nitrito e cianeto, que por sua vez induzem a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador.

No entanto, devido ao risco associado à liberação de cianeto, o uso do nitroprussiato é limitado e geralmente restrito a situações clínicas específicas em que os benefícios potenciais superem os riscos. É importante ressaltar que o nitroprussiato deve ser administrado com cuidado e sob estrita monitoração médica, especialmente em relação à pressão arterial e à função renal do paciente.

Hiperemia é um termo médico que se refere ao aumento do fluxo sanguíneo em determinada região ou tecido do corpo. Esse aumento na irrigação sanguínea pode ser causado por diversos fatores, como a dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação) ou um aumento na frequência cardíaca e força de contração do coração (como no exercício físico intenso).

Existem dois tipos principais de hiperemia:

1. Hiperemia activa: É o resultado direto da dilatação dos vasos sanguíneos, geralmente em resposta a estímulos locais ou sistémicos, como a liberação de mediadores químicos (por exemplo, histamina, bradicinina) durante uma reação inflamatória.
2. Hiperemia passiva: Ocorre quando o débito cardíaco aumenta, levando a um maior volume de sangue circulante nos tecidos. Isto pode ser observado em situações como exercício físico intenso ou em resposta ao uso de drogas vasodilatadoras.

A hiperemia desempenha um papel importante na regulação da temperatura corporal, no metabolismo dos tecidos e na resposta inflamatória. No entanto, um excesso de hiperemia pode levar a edema (inchaço) e outros problemas relacionados às alterações no fluxo sanguíneo e pressão nos vasos.

Iontoforese é um método não invasivo de administração de medicamentos que utiliza a aplicação de corrente elétrica para facilitar a absorção de iões de determinados fármacos através da pele. Essencialmente, o processo envolve a colocação de um eletrodo carregado eletricamente na pele, geralmente em forma de gel ou pomada, que contém o medicamento desejado. Em seguida, uma pequena corrente elétrica é passada através da pele, atraindo os iões do fármaco para dentro dos tecidos subjacentes.

Este método é frequentemente empregado em fisioterapia e tratamentos clínicos para aliviar a dor, inflamação e edema, bem como no tratamento de feridas e cicatrizes. Além disso, a iontoforese pode ser usada para fins cosméticos, como promover a penetração de cremes anti-envelhecimento e outros produtos de beleza na pele.

Embora seja geralmente considerado seguro e eficaz quando realizado por profissionais qualificados, a iontoforese pode causar reações adversas em indivíduos sensíveis à corrente elétrica ou a determinados fármacos. Portanto, é importante consultar um médico antes de submeter-se a este tratamento e seguir as instruções do profissional de saúde para garantir seu uso adequado e seguro.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

O Sistema Vasomotor é um termo usado para descrever os mecanismos que controlam o diâmetro dos vasos sanguíneos, especialmente as artériolas. Ele é composto por fibras nervosas simpáticas que inervam os músculos lisos das paredes vasculares e liberam neurotransmissores como a noradrenalina (norepinefrina) e a acetilcolina.

A estimulação do sistema vasomotor leva à constrição dos vasos sanguíneos, o que resulta em um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, em uma elevação da pressão arterial. Por outro lado, a inhibição do sistema vasomotor pode causar a dilatação dos vasos sanguíneos e uma diminuição da pressão arterial.

Além disso, o sistema vasomotor também desempenha um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois as mudanças no diâmetro dos vasos sanguíneos podem ajudar a redistribuir o fluxo sanguíneo e controlar a perda de calor.

Em resumo, o Sistema Vasomotor é um complexo sistema nervoso que regula o tamanho dos vasos sanguíneos, desempenhando um papel crucial no controle da pressão arterial e da temperatura corporal.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

Em termos médicos, a viscosidade sanguínea refere-se à medida da resistência interna do sangue à fluxuidade ou capacidade de fluir. É determinada pela quantidade e tamanho das proteínas plasmáticas, número e tamanho dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e outros fatores como a temperatura. O aumento da viscosidade sanguínea pode dificultar o fluxo sanguíneo, resultando em uma diminuição do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos, bem como um possível aumento na pressão arterial. Além disso, um sangue muito viscoso pode levar ao risco aumentado de trombose e outras complicações cardiovasculares.

Microscopia é um método de investigação e técnica de laboratório que utiliza um microscópio para visualizar objetos ou estruturas muito pequenas, invisíveis a olho nu. A microscopia permite a observação detalhada de amostras em diferentes escalas, desde alguns micrômetros até frações de nanômetro.

Existem vários tipos de microscópios, como o microscópio óptico (luminescente), microscópio eletrônico, microscópio de força atômica e outras variações avançadas. Cada tipo utiliza diferentes princípios físicos para ampliar a imagem da amostra e obter diferentes níveis de resolução e contraste.

A microscopia é essencial em diversas áreas do conhecimento, como biologia, medicina, ciência dos materiais, química e física, fornecendo informações valiosas sobre a estrutura, composição e função de células, tecidos, organismos microscópicos, superfícies e outros materiais.

Reologia é um ramo da física que estuda o fluxo e a deformação de materiais, especialmente materiais complexos e não newtonianos. Em outras palavras, reologia examina as propriedades mecânicas e de fluxo de substâncias que se comportam de forma diferente da água ou do ar, como massas espessas, gelatinas, xixois, fluidos corporais, dentre outros.

A reologia fornece uma compreensão detalhada dos parâmetros de fluxo, tais como a viscosidade, elasticidade e plasticidade, que são essenciais em diversas indústrias, incluindo a produção de alimentos, cosméticos, farmacêuticos, petróleo, polímeros e materiais de construção. Além disso, a reologia também é relevante no campo médico, particularmente na análise do comportamento mecânico dos tecidos biológicos e fluidos corporais, como o sangue e o muco.

Em resumo, a reologia pode ser definida como a ciência que estuda as propriedades de fluxo e deformação de materiais complexos, fornecendo informações valiosas para diversas indústrias e áreas de pesquisa.

Modelos cardiovasculares referem-se a representações ou simulações de sistemas e processos relacionados ao sistema cardiovascular humano, utilizados no estudo e investigação científica. Esses modelos podem ser conceituais, matemáticos, computacionais ou fisiológicos e visam compreender melhor a fisiologia, patofisiologia, diagnóstico e terapêutica de doenças cardiovasculares.

Existem diferentes tipos de modelos cardiovasculares, dependendo do nível de complexidade e abrangência dos sistemas ou processos a serem representados. Alguns exemplos incluem:

1. Modelos anatômicos: Representações físicas ou digitais do sistema cardiovascular, como réplicas em escala de órgãos e vasos sanguíneos, ou modelos computacionais tridimensionais baseados em imagens médicas.
2. Modelos hemodinâmicos: Simulações matemáticas e computacionais dos fluxos sanguíneos e pressões nos vasos sanguíneos, levando em consideração as propriedades mecânicas do sangue e das paredes vasculares.
3. Modelos elétricos: Representações dos processos elétricos no coração, como a propagação de impulsos elétricos através do tecido cardíaco e a geração de batimentos cardíacos.
4. Modelos metabólicos: Simulações da regulação hormonal, dos processos bioquímicos e do metabolismo energético no sistema cardiovascular.
5. Modelos clínicos: Ferramentas para a predição de respostas terapêuticas, prognóstico de doenças e tomada de decisões clínicas, baseadas em dados experimentais ou clínicos.

Esses modelos podem ser utilizados em diferentes contextos, como pesquisa básica, desenvolvimento de novas terapias, ensino e treinamento médico, avaliação de dispositivos médicos e tomada de decisões clínicas.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Los dextranos son polímeros de azúcar (polisacáridos) formados por la unión de moléculas de D-glucosa en una forma alfa-1,6-glucosídica con ramificaciones alfa-1,3. Se producen naturalmente por la acción de bacterias, como Leuconostoc mesenteroides y Streptococcus mutans, sobre los azúcares presentes en los alimentos.

En medicina, los dextranos se utilizan comúnmente como agentes extendidores del volumen sanguíneo en situaciones clínicas que requieren expandir rápidamente el volumen intravascular, como en la hemorragia aguda o durante y después de procedimientos quirúrgicos importantes. Los dextranos también se han utilizado en terapias de sustitución renal y diálisis, así como en dispositivos médicos, como membranas de ósmosis inversa y cromatografía de intercambio iónico.

Existen diferentes tipos de dextranos con diferentes pesos moleculares y grados de ramificación, lo que afecta sus propiedades fisicoquímicas y farmacológicas. Los efectos secundarios asociados con la administración de dextranos incluyen reacciones alérgicas, edema, hipotensión e inmunosupresión. Por lo tanto, se requieren precauciones y monitoreo cuidadosos durante su uso clínico.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Vasoconstrictores são substâncias ou medicamentos que causam a constrição dos vasos sanguíneos, resultando em uma diminuição do diâmetro dos vasos e um aumento na resistência vascular periférica. Esse efeito leva a uma redução do fluxo sanguíneo e um consequente aumento na pressão arterial. Alguns exemplos de vasoconstrictores naturais incluem a noradrenalina e a angiotensina II, enquanto que alguns exemplos de vasoconstrictores medicamentosos incluem a fenilefrina e a oxedrinA. Essas substâncias são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ou choque, mas seu uso excessivo ou indevido pode levar a efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, dor de cabeça, náuseas e palpitações.

A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).

A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.

Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.

Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.

Os derivados de hidroxietil amido (HES) são soluções coloidais à base de amido modificado quimicamente, utilizadas como expansores de volume sanguíneo em medicina. O processo de modificação consiste na adição de grupos hidroxietila ao amido, o que confere propriedades únicas a essa substância, como maior solubilidade em água e menor imunogenicidade.

HES é amplamente empregado no tratamento de choque hipovolêmico, devido à sua capacidade de aumentar o volume do plasma sanguíneo e melhorar a perfusão tecidual. Além disso, também pode ser utilizado na terapia de reidratação em pacientes com diarreia aguda, especialmente em crianças.

Existem diferentes tipos de derivados de HES, classificados conforme o grau de substituição (quantidade de grupos hidroxietila adicionados) e o peso molecular médio do amido modificado. A escolha do tipo específico de HES dependerá da situação clínica e dos objetivos terapêuticos desejados.

Embora os derivados de HES sejam geralmente seguros e eficazes, seu uso não está isento de riscos e complicações potenciais, como reações alérgicas, coagulopatia, insuficiência renal aguda e sobrecarga de fluidos. Portanto, é essencial que sejam administrados com cuidado e sob estrita monitoração médica.

Endotoxemia é um termo usado em medicina para descrever a presença de endotoxinas (tóxicas) no sangue. Essas endotoxinas são derivadas de certos tipos de bactérias, geralmente gram-negativas, que vivem normalmente no trato digestivo e outras superfícies do corpo. Em condições normais, essas bactérias e suas endotoxinas estão contidas dentro delas e não causam problemas.

No entanto, em certas situações, como por exemplo em casos de sepse, traumatismos graves, queimaduras ou outras condições que causem disfunção grave do sistema circulatório, as bactérias e suas endotoxinas podem entrar no sangue. Isso pode levar a uma resposta inflamatória sistêmica aguda, que pode causar danos a vários órgãos e sistemas do corpo.

Os sinais e sintomas de endotoxemia podem incluir febre, hipotensão, taquicardia, confusão mental, dispneia e outros sinais de disfunção orgânica. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção bacteriana subjacente, além de medidas de suporte para manter a pressão arterial e a função dos órgãos vitais.

Os vasos coronários são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao miocárdio, a musculatura do coração. Eles se originam a partir da aorta e inclui duas artérias principais: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita fornece sangue ao ventrículo direito e à parede lateral do ventrículo esquerdo, enquanto a artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações, a artéria circunflexa que fornece o lado posterior do coração e a artéria descendente anterior que fornece o septo interventricular e a parede anterior do ventrículo esquerdo. A obstrução dos vasos coronários por aterosclerose ou trombose leva a doença cardíaca isquémica, incluindo angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

Selectina-P, também conhecida como P-selectina ou CD62P (do inglês Cluster of Differentiation 62P), é uma proteína que pertence à família das selectinas e está envolvida no processo de inflamação. A selectina-P é codificada pelo gene SELP no genoma humano.

A selectina-P é expressa principalmente por plaquetas e células endoteliais, especialmente após ativação dessas células. Ela desempenha um papel crucial na adesão e recrutamento de leucócitos (glóbulos brancos) para locais de inflamação no corpo.

A proteína selectina-P consiste em um domínio N-terminal de lectina, um domínio epidermal de crescimento fator dependente (EGF), vários domínios repetidos de tipo rico em cisteína (CR), um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático. A interação da selectina-P com as moléculas de adesão presentes nos leucócitos, como a Lewis X (CD15) e a P-selectina glicoproteína ligante 1 (PSGL-1), permite que os leucócitos se ligam às células endoteliais e migrem para o tecido inflamado.

A selectina-P desempenha um papel importante em doenças associadas a processos inflamatórios, como aterosclerose, trombose e asma. Além disso, a expressão anormal ou a ativação excessiva da selectina-P podem contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, incluindo doenças autoimunes e câncer.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

Hematócrito (Hct) refere-se à porcentagem de volume de glóbulos vermelhos (eritrócitos) presentes na massa total do sangue. É um parâmetro laboratorial importante usado na avaliação geral da saúde, especialmente para diagnosticar e monitorar condições que afetam a produção ou perda de glóbulos vermelhos, como anemia e desidratação.

O hematócrito normal varia em diferentes grupos etários e sexo. Em adultos saudáveis, os valores normais geralmente estão entre 40-54% para homens e 36-46% para mulheres. Valores acima ou abaixo desse intervalo podem indicar diferentes condições patológicas e requerem uma avaliação clínica adicional.

A medição do hematócrito geralmente é realizada por meio de um hemograma completo (CBC) em um automatizado analisador de sangue. Além disso, o hematócrito também pode ser estimado por métodos manuals, como a centrifugação da tuba de sangue contendo anticoagulante, onde os glóbulos vermelhos se sedimentam no fundo e podem ser medidos em relação ao volume total do sangue.

Microscopy of Polarization, também conhecida como microscopia de polarização ou microscopia de luz polarizada, é um tipo específico de microscopia que utiliza a polarização da luz para estudar amostras em diferentes planos. Neste método, dois filtros de polarização são usados: o primeiro, chamado de analisador, é colocado na frente do observador e o segundo, conhecido como polarizador, está localizado abaixo da fonte de luz.

A amostra é iluminada com a luz polarizada, que passa através do polarizador e incide sobre a amostra. A luz então interage com a estrutura da amostra e pode ser despolarizada ou alterada em sua orientação. Quando a luz despolarizada ou alterada passa pelo analisador, ela é absorvida ou difratada, resultando em imagens de contraste elevado que permitem a visualização detalhada da estrutura e composição da amostra.

Este método é particularmente útil para o exame de materiais anisotrópicos, como fibras, cristais líquidos e minerais, bem como para a identificação de estruturas biológicas, como fibrilas colágenas em tecidos conectivos. Além disso, a microscopia de polarização pode ser combinada com outras técnicas de microscopia, como fluorescência e microscopia de contraste de fase, para fornecer informações adicionais sobre as amostras.

Eritrócito (glóbulo vermelho) é a célula sanguínea mais comum, responsável pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono em nosso corpo. A deformação eritrocítica refere-se à capacidade dos eritrócitos de alterar sua forma sem perder a integridade estrutural ou função.

Em condições normais, os eritrócitos têm uma forma biconcava e discoidal, o que lhes permite passar facilmente por pequenos vasos sanguíneos e capilares, onde a largura dos vasos pode ser menor do que o diâmetro do próprio eritrócito. A deformação é essencial para garantir uma distribuição uniforme de oxigênio em todo o corpo.

A capacidade de deformação é possível graças à sua estrutura flexível, composta por uma membrana celular elástica e um citoplasma líquido rico em hemoglobina. A membrana contém proteínas que proporcionam resistência e flexibilidade, permitindo que os eritrócitos mudem de forma sem se danificarem.

No entanto, algumas condições patológicas, como anemia falciforme ou doenças associadas às membranas dos glóbulos vermelhos, podem afectar a capacidade de deformação eritrocítica, levando potencialmente a complicações vasculares e outros problemas de saúde.

A monitorização transcutânea dos gases sanguíneos (TGCG) é um método não invasivo utilizado para avaliar os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. A TCGG utiliza um sensor colocado na pele, geralmente no lóbulo da orelha ou nas falanges dos dedos, que mede a difusão desses gases através da pele.

O oxigênio dissolvido no sangue capilar é transportado para a superfície da pele e, em seguida, difunde-se pelo sensor TCGG. O sensor então utiliza a luz para medir a saturação de oxigênio (SpO2) no sangue. Da mesma forma, o dióxido de carbono também se difunde através da pele e é detectado pelo sensor TCGG.

A monitorização transcutânea dos gases sanguíneos pode ser útil em situações clínicas em que os pacientes estejam sujeitos a alterações na oxigenação ou ventilação, como durante a anestesia, nos cuidados intensivos ou em pacientes com doenças respiratórias graves. No entanto, é importante notar que a TCGG pode não fornecer medições tão precisas quanto as obtenidas por meios invasivos, como a gasometria arterial.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em termos médicos, "gravação em vídeo" geralmente se refere ao processo de capturar e armazenar imagens em movimento usando equipamentos especializados, como câmeras de vídeo ou sistemas de endoscopia com capacidades de gravação. Essas gravações podem ser utilizadas para fins diagnósticos, educacionais, ou de monitoramento de pacientes. Por exemplo, em procedimentos médicos minimamente invasivos, como a endoscopia, as imagens são capturadas e armazenadas em formato digital para posterior análise e avaliação pelo profissional de saúde. Além disso, essas gravações podem ser utilizadas para fins de ensino e treinamento de médicos em forma de vídeos educacionais ou simulações cirúrgicas.

A pancreatite é uma condição médica que ocorre quando o pâncreas, um órgão localizado na parte superior do abdômen que produz enzimas digestivas e insulina, sofre inflamação. Existem dois tipos principais de pancreatite: aguda e crônica.

1. Pancreatite Aguda: É uma forma menos comum, mas potencialmente grave de pancreatite. Ela ocorre repentinamente e geralmente é desencadeada por um ataque agudo de pâncreas. Os sintomas podem incluir dor abdominal intensa e aguda (geralmente no quadrante superior esquerdo do abdômen), náuseas, vômitos, febre e taquicardia. As causas mais comuns da pancreatite aguda são a litiase biliar (presença de cálculos na vesícula biliar) e o consumo excessivo de álcool. Outras possíveis causas incluem traumatismos abdominais, certos medicamentos, infecções, cirurgias e doenças genéticas raras.

2. Pancreatite Crônica: É uma forma contínua e progressiva de inflamação do pâncreas que causa dano ao tecido pancreático ao longo do tempo. A causa mais comum é o consumo excessivo e prolongado de álcool, mas também pode ser resultado de repetidos episódios de pancreatite aguda ou doenças genéticas raras. Os sintomas podem incluir dor abdominal persistente (embora geralmente menos intensa do que na forma aguda), diarréia, flatulência, fezes oleosas e perda de peso involuntária. Além disso, a pancreatite crônica pode levar ao desenvolvimento de diabetes devido ao dano no tecido que produz insulina.

Em ambos os casos, o tratamento geralmente envolve medidas para controlar a dor, manter uma boa nutrição e prevenir complicações. Em alguns casos graves, pode ser necessária hospitalização ou intervenção cirúrgica. O prognóstico depende da gravidade da doença, das causas subjacentes e da resposta ao tratamento.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

As "Doenças da Língua" referem-se a um grupo diversificado de condições médicas que afetam a língua, a estrutura muscular móvel localizada na frente da boca. Essas doenças podem ser classificadas em três categorias principais: alterações estruturais, alterações funcionais e infecções/inflamações.

1. Alterações estruturais: São condições que causam alterações na forma ou tamanho da língua. Exemplos incluem:

* Macroglossia: aumento do tamanho da língua, podendo ser congênita ou adquirida (por exemplo, associada a doenças como o hipotiroidismo).
* Anquiloglossia: curto freio da língua, o que pode limitar o movimento da língua.
* Glossoptose: linguagem caída para trás na boca, frequentemente associada à apneia do sono.

2. Alterações funcionais: São condições que afetam a função normal da língua, como o movimento e a sensação. Exemplos incluem:

* Paralisia da língua: perda de movimento devido a lesões nos nervos cranianos ou outras causas.
* Disglosia: dificuldade em articular palavras devido à coordenação deficiente dos músculos da língua e da boca.
* Miopatias da língua: doenças musculares que afetam a força e o movimento da língua.

3. Infecções/inflamações: São condições que causam inflamação ou infecção na língua, como:

* Glossite: inflamação da língua, podendo ser causada por vários fatores, incluindo deficiência nutricional, tabagismo, consumo de álcool e stress.
* Candidíase oral (muguet): infecção fúngica na boca, frequentemente observada em pessoas com sistema imunológico debilitado.
* Queimadura da língua: lesões na língua causadas por queimaduras químicas ou térmicas.

Em geral, o tratamento para essas condições depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de fala e linguagem, mudanças no estilo de vida ou cirurgia. É importante procurar atendimento médico se você tiver sintomas persistentes ou preocupantes relacionados à sua língua.

O antebraço é a parte do membro superior que fica entre o cotovelo e a mão. Ele é composto pelos ossos ulna e rádio, além dos músculos flexores e extensores das falanges e dos dedos. A sua função principal é permitir os movimentos de rotação do antebraço, flexão e extensão do punho, e flexão e extensão dos dedos. Em termos médicos, o antebraço pode ser afetado por diversas condições, como fraturas, torções, tendinite, bursite, entre outras.

A adenosina é uma substância química natural que ocorre no corpo humano e desempenha um papel importante em diversas funções biológicas. É um nucleósido, formado pela combinação de adenina, uma base nitrogenada, com ribose, um açúcar simples.

Na medicina, a adenosina é frequentemente usada como um medicamento para tratar determinadas condições cardíacas, como ritmos cardíacos anormais (arritmias). Ao ser administrada por via intravenosa, a adenosina atua no nó AV do coração, interrompendo a condução elétrica e permitindo que o coração retome um ritmo normal.

Apesar de sua importância como medicamento, é importante notar que a adenosina também desempenha outras funções no corpo humano, incluindo a regulação da pressão arterial e do fluxo sanguíneo, além de estar envolvida no metabolismo de energia das células.

Bradicinina é um peptídeo (uma pequena proteína) que atua como um neuropeptídio e mediador tissular. É sintetizada a partir da precursor proteica kalicreína e tem um papel importante na regulação de processos fisiológicos, como a dilatação de vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculos lisos e modulação da dor. A bradicinina é rapidamente inactivada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em seu metabólito inativo, des Arg9-bradicinina.

Em condições patológicas, como lesões teciduais, infecções e processos inflamatórios, a atividade da bradicinina pode ser exagerada, levando a sintomas como edema (inflamação), dor e hipotensão. Além disso, a bradicinina desempenha um papel no desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, renais e respiratórias.

Em resumo, a bradicinina é uma substância importante na regulação de vários processos fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Hemodiluição é um processo na medicina que envolve a diluição do sangue, geralmente por meio da infusão de líquidos intravenosos. Isso resulta em uma diminuição da concentração de hemoglobina e outros componentes celulares do sangue, como glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. A hemodiluição é às vezes intencionalmente induzida durante cirurgias para reduzir a viscosidade do sangue e, assim, melhorar a circulação e o oxigênio para os tecidos. No entanto, também pode ocorrer como uma consequência indesejada de tratamentos médicos, como a reanimação com fluidos em pacientes com choque ou desidratação grave. É importante monitorar cuidadosamente os níveis de hemoglobina e outros parâmetros sanguíneos durante o processo de hemodiluição para garantir a manutenção da oxigenação adequada e prevenir complicações.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Perfusão é um termo médico que se refere ao fluxo de sangue através de tecidos ou órgãos em um organismo vivo. É a medida do volume de fluido circulante, geralmente sangue, que é fornecido a um tecido por unidade de tempo. A perfusão é uma maneira importante de se avaliar a saúde dos tecidos e órgãos, pois o fluxo sanguíneo adequado é essencial para a entrega de oxigênio e nutrientes e a remoção de resíduos metabólicos. A perfusão pode ser afetada por vários fatores, incluindo a pressão arterial, a resistência vascular, o volume sanguíneo e as condições locais do tecido.

As veias mesentéricas referem-se a um conjunto de veias localizadas no abdômen que estão associadas à drenagem venosa do intestino delgado e grande. Existem três veias mesentéricas principais:

1. Veia Mesentérica Superior (VMS): Ela drena o sangue dos intestinos delgado e póstero-superior, além de receber a veia cólica direita. A VMS se une à veia esplênica para formar a veia porta hepática.

2. Veia Mesentérica Inferior (VMI): Ela drena o sangue dos intestinos póstero-inferior, ileo e do ceco. A VMI se une à veia esplênica esquerda para formar a veia porta hepática.

3. Veia Mesentérica Inferior Pequena (VMIP): Ela drena o sangue da parte distal do cólon direito e do apêndice vermiforme. A VMIP se une à VMI antes de formar a veia porta hepática.

A importância clínica das veias mesentéricas é significativa, particularmente em relação às doenças hepáticas e à cirurgia abdominal. A trombose das veias mesentéricas pode levar a isquemia intestinal aguda, que pode ser fatal se não for tratada adequadamente. Além disso, durante a cirurgia abdominal, é importante ter cuidado para evitar danos às veias mesentéricas, pois isso pode resultar em hemorragia significativa e outras complicações.

O pâncreas é um órgão alongado e miúdo, situado profundamente na região retroperitoneal do abdômen, entre o estômago e a coluna vertebral. Ele possui aproximadamente 15 cm de comprimento e pesa em média 70-100 gramas. O pâncreas desempenha um papel fundamental tanto no sistema digestório quanto no sistema endócrino.

Do ponto de vista exócrino, o pâncreas é responsável pela produção e secreção de enzimas digestivas, como a amilase, lipase e tripsina, que são liberadas no duodeno através do duto pancreático principal. Estas enzimas desempenham um papel crucial na decomposição dos nutrientes presentes na comida, facilitando sua absorção pelos intestinos.

Do ponto de vista endócrino, o pâncreas contém os ilhéus de Langerhans, que são aglomerados de células especializadas responsáveis pela produção e secreção de hormônios importantes para a regulação do metabolismo dos carboidratos. As principais células endócrinas do pâncreas são:

1. Células beta (β): Produzem e secretam insulina, que é responsável por regular a glicemia sanguínea ao promover a absorção de glicose pelas células.
2. Células alfa (α): Produzem e secretam glucagon, que age opostamente à insulina aumentando os níveis de glicose no sangue em situações de jejum ou hipoglicemia.
3. Células delta (δ): Produzem e secretam somatostatina, que inibe a liberação de ambas insulina e glucagon, além de regular a secreção gástrica.
4. Células PP: Produzem péptido pancreático, um hormônio que regula a secreção exócrina do pâncreas e a digestão dos alimentos.

Desequilíbrios na função endócrina do pâncreas podem levar ao desenvolvimento de doenças como diabetes mellitus, causada pela deficiência de insulina ou resistência à sua ação.

Ressuscitação, em termos médicos, refere-se a um conjunto de técnicas e procedimentos usados para restaurar as funções vitais de uma pessoa que parou de respirar ou cujo coração parou de bater. Isto inclui a reanimação cardiopulmonar (RCP), desfibrilhação, administração de medicamentos e outros procedimentos de emergência. O objetivo da ressuscitação é restaurar o fluxo sanguíneo e oxigênio para órgãos vitais, particularmente o cérebro, para prevenir danos permanentes ou morte. É frequentemente usado em situações de parada cardiorrespiratória (PCR), que pode ser causada por vários fatores, como asfixia, overdose, trauma grave, problemas cardíacos e outras condições médicas agudas.

A Síndrome de Vazamento Capilar, também conhecida como síndrome da capilaridade aumentada ou síndrome de permeabilidade vascular aumentada, é uma condição médica rara caracterizada por um defeito na parede dos vasos sanguíneos capilares que causa a filtração excessiva de líquido e proteínas do sangue para o tecido circundante. Isso pode resultar em inchaço (edema) em diferentes partes do corpo, dependendo da gravidade e localização dos vazamentos capilares.

Os sinais e sintomas mais comuns incluem:

1. Inchaço de tecidos moles, especialmente nas pernas e pés, mas podendo também ocorrer em outras partes do corpo, como abdômen e face.
2. Sudorese excessiva (hiperidrose)
3. Tontura ou desmaios devido à queda de pressão arterial (hipotensão ortostática)
4. Fadiga e fraqueza
5. Perda de apetite e perda de peso involuntária
6. Náuseas e vômitos
7. Dor abdominal e diarreia
8. Inflamação das articulações (artropatia)
9. Problemas respiratórios, como falta de ar (dispneia) ou tosse seca
10. Sangramento na pele (purpura), hematomas e moretones facilmente

A causa exata da síndrome de vazamento capilar ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns casos têm sido associados a mutações em genes específicos relacionados à estrutura e função dos capilares. O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens médicas e exclusão de outras condições que apresentam sintomas semelhantes.

O tratamento da síndrome de vazamento capilar geralmente é sintomático e direcionado a controlar os sinais e sintomas associados à doença. Isso pode incluir medicações para aumentar a pressão arterial, controle da inflamação, prevenção de coágulos sanguíneos e suporte nutricional. Em casos graves ou progressivos, uma transplante de células-tronco hematopoiéticas pode ser considerado. A pesquisa continua a investigar as causas subjacentes da doença e possíveis tratamentos específicos.

Oftalmoscópio é um instrumento médico usado pelos profissionais oftalmologistas e optometristas para examinar o interior do olho, incluindo a retina, o vaso sanguíneo e o nervo óptico. Existem diferentes tipos de oftalmoscópios, mas todos eles possuem lentes e uma fonte de luz para iluminar o interior do olho. Isso permite que o médico visualize diretamente as estruturas internas do olho para avaliar a saúde geral do olho e detectar possíveis sinais de doenças ou condições oftalmológicas, como glaucoma, degeneração macular, retinopatia diabética e outras condições. Alguns oftalmoscópios podem até mesmo capturar imagens do interior do olho para fins de documentação e monitoramento ao longo do tempo.

Microesferas são pequenas partículas esféricas, geralmente feitas de biomateriais como polímeros, cerâmicas ou vidros, com diâmetros que variam de 1 a 1000 micrômetros (µm). Em medicina e ciências da vida, elas são frequentemente usadas em uma variedade de aplicações terapêuticas e diagnósticas.

Existem diferentes tipos de microesferas, dependendo do material e dos métodos de fabricação utilizados. Algumas das principais características que definem as propriedades das microesferas incluem tamanho, distribuição de tamanho, porosidade, densidade, quimicocompatibilidade e biodegradabilidade.

As microesferas podem ser usadas como sistemas de liberação controlada de drogas, agentes de contraste em imagiologia médica, suportes para terapia celular e engenharia de tecidos, marcadores biológicos e outras aplicações. A liberação controlada de drogas envolve o encapsulamento dos fármacos dentro das microesferas, permitindo que eles sejam administrados em dose única ou multiple, com taxas de liberação sintonizadas para atingir os níveis terapêuticos desejados no local de ação.

As microesferas também podem ser modificadas com grupos funcionais específicos para interagirem com células e tecidos alvo, aumentando a eficácia e a segurança dos tratamentos. Além disso, as propriedades físicas e químicas das microesferas podem ser ajustadas para atender às necessidades específicas de cada aplicação, tornando-as uma plataforma versátil e promissora para o desenvolvimento de novas terapias e técnicas diagnósticas.

Em medicina, meios de contraste são substâncias ou agentes administrados a um paciente antes de um exame de imagem para melhorar a visualização de estruturas internas e detectar anomalias. Eles funcionam alterando a aparencia dos tecidos ou fluidos no corpo, tornando-os mais visíveis em uma variedade de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom.

Existem diferentes tipos de meios de contraste, classificados com base no método de administração e no tipo de exame de imagem:

1. Meios de contraste positivos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que absorvem ou refletem a radiação ionizante, aumentando a densidade dos tecidos alvo e tornando-os mais visíveis em exames de raios-X e TC. Exemplos incluem o iodeto de sódio (para angiografias e estudos vasculares) e o bário (para estudos do trato gastrointestinal).

2. Meios de contraste negativos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que reduzem a absorção de radiação, criando um contraste negativo em relação aos tecidos circundantes. Eles são usados principalmente em exames de mielografia (estudo da medula espinhal) com líquido de Pantopaque.

3. Meios de contraste paramagnéticos: Esses agentes contêm átomos de gadolínio, um metal pesado, e são usados em exames de RM para alterar as propriedades magnéticas dos tecidos alvo, tornando-os mais visíveis. Eles são frequentemente utilizados em estudos do cérebro, músculos, articulações e outros órgãos.

4. Meios de contraste superparamagnéticos: Esses agentes contêm partículas ultrafinas de óxido de ferro revestidas com polímeros e são usados em exames de RM para fornecer um contraste muito maior do que os meios de contraste paramagnéticos. Eles são frequentemente utilizados em estudos do fígado, baço e outros órgãos.

Embora os meios de contraste sejam geralmente seguros, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos. Antes de realizar um exame com meio de contraste, é importante informar ao médico sobre qualquer histórico de alergias, problemas renais ou outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.

A circulação pulmonar é a parte do sistema cardiovascular responsável pelo intercâmbio gasoso entre o ar nos pulmões e o sangue no corpo. É o circuito que transporta a sangue desoxigenado dos tecidos periféricos para os pulmões, onde ele se oxigena e depois retorna ao coração para ser distribuído para todo o organismo.

O processo começa quando o sangue desoxigenado chega ao ventrículo direito do coração através da veia cava inferior e superior. Em seguida, o ventrículo direito contrae, forçando o sangue para os pulmões através da artéria pulmonar. No interior dos pulmões, a artéria pulmonar se divide em capilares pulmonares, que estão rodeados por alvéolos, pequenas sacadas onde ocorre a troca gasosa.

Ao nível dos alvéolos, o oxigênio do ar inspirado difunde para o sangue através da membrana alveolar-capilar, enquanto o dióxido de carbono do sangue difunde para o ar expirado. O sangue oxigenado é então recolhido pelas veias pulmonares e retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através da veia cava superior.

Finalmente, o átrio esquerdo contrae, forçando o sangue oxigenado para o ventrículo esquerdo, que o distribui para todo o organismo através da artéria aorta e de suas ramificações. Isso completa o ciclo da circulação pulmonar e garante a oxigenação adequada dos tecidos corporais.

A nitroarginina é um fármaco que pertence a uma classe de medicamentos chamados inhibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Ele funciona relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial alta. A nitroarginina também é usada em situações clínicas específicas, como no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva grave ou choque circulatório, para promover a vasodilatação e aumentar o fluxo sanguíneo. Além disso, às vezes é usado em procedimentos diagnósticos, como testes de função cardíaca, para avaliar a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz.

Em termos médicos, a nitroarginina age como um relaxante vasodilatador, principalmente por meio da produção de monóxido de nitrogênio (NO), um gás que desempenha um papel importante na regulação da dilatação e constrição dos vasos sanguíneos. A nitroarginina é metabolizada em arginina-nitroxi, que então se dissocia em NO e citrulina, levando à relaxação do músculo liso vascular e à dilatação dos vasos sanguíneos.

Como qualquer medicamento, a nitroarginina pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. É importante que seja usada sob orientação médica e que o paciente informe ao profissional de saúde quaisquer sintomas ou preocupações relacionados à sua terapêutica.

Vivissecção é um termo médico que se refere a um procedimento em que um animal vivo é operado ou submetido a outras formas de experimentação invasiva, geralmente com fins científicos ou educacionais. A vivissecção permite que os pesquisadores estudem processos fisiológicos e patológicos em tempo real, o que pode ser particularmente útil em áreas como farmacologia, toxicologia e fisiologia.

No entanto, a prática da vivissecção tem sido objeto de controvérsia ética e moral há muito tempo. Muitos opositores argumentam que os métodos alternativos de pesquisa, como simulações computacionais e estudos em culturas de células, são mais humanitários e podem fornecer resultados igualmente precisos. Além disso, existem preocupações com o bem-estar animal, pois as práticas de vivissecção podem causar dor, sofrimento e estresse significativos aos animais utilizados nesses experimentos.

Em resposta às preocupações éticas, muitos países têm regulamentado o uso de animais em pesquisas e ensaios, exigindo que os cientistas usem métodos alternativos sempre que possível e garantam que os animais sejam tratados com humanidade. Além disso, as instituições que realizam pesquisas com animais geralmente são inspecionadas regularmente para garantir que sigam as normas éticas e legais adequadas.

Transiluminação é um procedimento diagnóstico que envolve a transmissão e dispersão da luz através de tecidos corporais para avaliar sua estrutura, espessura e outras características. É frequentemente usado em exames médicos para examinar órgãos ocos ou áreas do corpo com tecido fino, como mamas e pulmões. Nesses casos, um equipamento especial é utilizado para iluminar a área enquanto um observador visualiza a transmissão da luz através dos tecidos. A opacidade ou claridade relativa do tecido fornece informações sobre seu estado de saúde e pode ajudar a identificar anomalias, como tumores ou outras lesões.

Em um contexto específico, a transiluminação é amplamente conhecida por sua utilização no exame de mama, chamado de mastografia à luz, que foi um método anterior à introdução da mastografia de raios-X. No entanto, este método não é mais usado clinicamente devido à baixa precisão e sensibilidade em detectar câncer de mama em comparação com a mastografia moderna.

De acordo com a definição médica, a orelha é o órgão dos sentidos responsável pela audição e equilíbrio. Ela é composta por três partes principais: o pavilhão auricular (ou seja, a parte externa da orelha), o ouvido médio e o ouvido interno.

O pavilhão auricular serve como uma espécie de "embudo" para captar as ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo, que leva ao tímpano no ouvido médio. O tímpano vibra com as ondas sonoras, transmitindo essas vibrações para três pequenos ossoicinhos no ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) que amplificam ainda mais as vibrações.

As vibrações são então transmitidas ao ouvido interno, onde se encontra a cóclea, uma espiral ossuda cheia de líquido. A cóclea contém células ciliadas que convertem as vibrações em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

Além disso, a orelha também desempenha um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial do corpo, graças ao labirinto, um complexo de tubos e sacos localizados no ouvido interno. O labirinto contém líquidos e cabelos microscópicos que respondem aos movimentos da cabeça, enviando sinais para o cérebro que ajudam a manter o equilíbrio e a postura do corpo.

A sepse é uma reação inflamatória grave e potencialmente letal do organismo em resposta a uma infecção. Ocorre quando os agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o torrente sanguíneo e desencadeiam uma cascata de respostas imunológicas exageradas. Essa reação excessiva pode danificar tecidos e órgãos saudáveis, levando a disfunção orgânica e, em casos graves, insuficiência orgânica múltipla (IOM). A sepse pode ser causada por diversas infecções, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais e meningite. É uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI), com antibióticos e suporte de órgãos vitais.

Em termos médicos, o "Consumo de Oxigênio" (CO ou VO2) refere-se à taxa à qual o oxigénio é utilizado por um indivíduo durante um determinado período de tempo, geralmente expresso em litros por minuto (L/min).

Este valor é frequentemente usado para avaliar a capacidade física e a saúde cardiovascular de uma pessoa, particularmente no contexto do exercício físico. A medida directa do Consumo de Oxigénio geralmente requer o uso de equipamento especializado, como um ergômetro de ciclo acoplado a um sistema de gás analisador, para determinar a quantidade de oxigénio inspirado e exalado durante a actividade física.

A taxa de Consumo de Oxigénio varia em função da intensidade do exercício, da idade, do peso corporal, do sexo e do nível de condicionamento físico da pessoa. Durante o repouso, a taxa de Consumo de Oxigénio é geralmente baixa, mas aumenta significativamente durante o exercício físico intenso. A capacidade de um indivíduo para manter uma alta taxa de Consumo de Oxigénio durante o exercício é frequentemente usada como um indicador da sua aptidão física e saúde cardiovascular geral.

Biological factors refer to the elements related to a person's biology, genetics, or physiology that can contribute to the development, manifestation, or course of a medical condition or behavior. These factors may include genetic predispositions, chromosomal abnormalities, hormonal influences, infections, exposure to toxins, and physical trauma. They can interact with environmental and psychological factors to shape an individual's health outcomes. In the context of mental health, biological factors might encompass genetic vulnerabilities, brain chemistry imbalances, or structural abnormalities in the brain.

Computer-Aided Image Processing (CAIP) se refere ao uso de tecnologias e algoritmos de computador para a aquisição, armazenamento, visualização, segmentação e análise de diferentes tipos de imagens médicas, tais como radiografias, ressonâncias magnéticas (MRI), tomografias computadorizadas (CT), ultrassom e outras. O processamento de imagem assistido por computador é uma ferramenta essencial na medicina moderna, pois permite aos médicos visualizar e analisar detalhadamente as estruturas internas do corpo humano, detectar anomalias, monitorar doenças e planejar tratamentos.

Alguns dos principais objetivos e aplicações do CAIP incluem:

1. Melhorar a qualidade da imagem: O processamento de imagens pode ser usado para ajustar os parâmetros da imagem, como o contraste, a nitidez e a iluminação, para fornecer uma melhor visualização dos detalhes anatômicos e patológicos.
2. Remoção de ruídos e artefatos: O CAIP pode ajudar a eliminar os efeitos indesejáveis, como o ruído e os artefatos, que podem ser introduzidos durante a aquisição da imagem ou por causa do movimento do paciente.
3. Segmentação de estruturas anatômicas: O processamento de imagens pode ser usado para identificar e isolar diferentes estruturas anatômicas, como órgãos, tecidos e tumores, a fim de facilitar a avaliação e o diagnóstico.
4. Medição e quantificação: O CAIP pode ajudar a medir tamanhos, volumes e outras propriedades dos órgãos e tecidos, bem como monitorar o progresso da doença ao longo do tempo.
5. Apoio à intervenção cirúrgica: O processamento de imagens pode fornecer informações detalhadas sobre a anatomia e a patologia subjacentes, auxiliando os médicos em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos e outras terapêuticas.
6. Análise de imagens avançada: O CAIP pode incorporar técnicas de aprendizagem de máquina e inteligência artificial para fornecer análises mais precisas e automatizadas das imagens médicas, como a detecção de lesões e o diagnóstico diferencial.

Em resumo, o processamento de imagens médicas desempenha um papel fundamental na interpretação e no uso clínico das imagens médicas, fornecendo informações precisas e confiáveis sobre a anatomia e a patologia subjacentes. Com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, as técnicas de processamento de imagens estão se tornando cada vez mais sofisticadas e automatizadas, promovendo uma melhor compreensão das condições clínicas e ajudando os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento dos pacientes.

Septic shock é uma complicação grave e potencialmente fatal da sepse, que é uma resposta inflamatória sistêmica do corpo a uma infecção. O choque séptico ocorre quando a infecção desencadeia uma série de eventos no corpo que levam à falha circulatória e disfunção de órgãos múltiplos.

A sepse é geralmente causada por bactérias, mas também pode ser causada por fungos ou vírus. No choque séptico, as bactérias invadem o torrente sanguíneo e liberam toxinas que desencadeiam uma resposta inflamatória excessiva no corpo. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos, diminuição da resistência vascular periférica e hipotensão (pressão arterial baixa). O coração tenta compensar a hipotensão aumentando a frequência cardíaca, o que pode levar a insuficiência cardíaca.

Além disso, a resposta inflamatória excessiva pode causar coagulação intravascular disseminada (CID), lesões nos tecidos e falha de órgãos múltiplos. Os sinais e sintomas do choque séptico podem incluir febre ou hipotermia, taquicardia, taquidipneia, confusão mental, diminuição da urinação, pele fria e úmida e baixa pressão arterial.

O tratamento do choque séptico geralmente inclui antibióticos de amplo espectro, fluidoterapia para corrigir a hipotensão e suporte de órgãos múltiplos, se necessário. A taxa de mortalidade do choque séptico é altamente dependente da idade do paciente, da gravidade da infecção e da rapidez com que o tratamento é iniciado.

A circulação sanguínea é o processo pelo qual o sangue é pumpado através do corpo pelos vasos sanguíneos, transportando oxigênio e nutrientes para as células e removendo dióxido de carbono e resíduos metabólicos. O coração funciona como uma bomba central que impulsiona o sangue para a circulação sistêmica e pulmonar.

A circulação sistêmica é responsável pelo fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos periféricos do corpo, exceto os pulmões. O sangue rico em oxigênio é bombeado para fora do ventrículo esquerdo do coração, passando pelas artérias, arteríolas e capilares, onde ocorre a troca gasosa e nutricional entre o sangue e as células. O sangue desoxigenado é então coletado por veias e veinúlas e retornado ao átrio direito do coração.

A circulação pulmonar, por outro lado, é responsável pelo fornecimento de oxigênio aos pulmões e pela remoção do dióxido de carbono do sangue. O sangue desoxigenado do átrio direito é bombeado para os pulmões através da artéria pulmonar, onde ocorre a troca gasosa nos capilares alveolares. O sangue oxigenado retorna então ao átrio esquerdo do coração pelas veias pulmonares, concluindo assim o ciclo de circulação sanguínea.

As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.

A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.

Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.

Em termos médicos, "processos ópticos" geralmente se referem a procedimentos ou técnicas que envolvem o uso de luz e óptica para fins diagnósticos ou terapêuticos. Isso pode incluir uma variedade de métodos, como:

1. Exames de imagem: Usando diferentes tipos de equipamentos de imagem, como microscópios, endoscopios, tomógrafos computadorizados (TC), ressonâncias magnéticas (RM), ultrassonografias (US) e outros, é possível obter imagens detalhadas de diferentes estruturas do corpo humano. Essas imagens ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar doenças, lesões e condições médicas.

2. Fototerapia: É um tratamento não invasivo que utiliza luz para tratar diferentes condições de saúde, como a dermatite atópica, psoríase, eczema, acne e outras doenças da pele. Além disso, também é usada no tratamento de depressão e transtornos afetivos sazonais (TAS).

3. Cirurgia a laser: O uso de lasers altamente precisos para realizar procedimentos cirúrgicos em diferentes especialidades médicas, como oftalmologia, dermatologia, cirurgia geral e outras. A vantagem dos lasers é sua capacidade de cortar e coagular tecidos com alta precisão, minimizando assim os danos aos tecidos adjacentes e promovendo uma rápida recuperação.

4. Óptica adaptativa: Técnica usada em oftalmologia e outras especialidades médicas para melhorar a qualidade da imagem durante exames ou procedimentos cirúrgicos. A óptica adaptativa corrige as distorções causadas por imperfeições na superfície do olho ou variações no índice de refração, fornecendo assim uma imagem mais nítida e clara.

5. Microscopia confocal: Técnica de microscopia avançada usada em oftalmologia e outras especialidades médicas para examinar tecidos em alta resolução, sem a necessidade de cortes ou amostragens. A microscopia confocal é particularmente útil no diagnóstico e monitoramento de doenças oculares, como glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições.

Em resumo, a ótica médica e a tecnologia óptica desempenham um papel fundamental em diversos campos da medicina, desde o diagnóstico e monitoramento de doenças até o tratamento e cirurgia. Ao longo dos anos, os avanços nesta área continuam a impulsionar novas descobertas e inovações, melhorando assim a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Ceruletide é um péptido decapepídico sintético que imita a ação da colecistocinina (CCK), um hormônio natural do corpo. A CCK desempenha um papel importante na regulação da digestão, estimulando a libertação de enzimas pancreáticas e a contração da vesícula biliar para ajudar na digestão de gorduras.

O ceruletide tem propriedades contráteis sobre o músculo liso do trato gastrointestinal, aumentando a motilidade intestinal e causando secreções glandulares. Também é conhecido por sua capacidade de induzir a liberação de outros hormônios e neurotransmissores, como a serotonina.

Historicamente, o ceruletide foi usado em medicina para tratar casos de obstrução intestinal e distensão abdominal, mas atualmente seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos adversos significativos, como náuseas, vômitos, diarreia e cólicas abdominais intensas. Além disso, o ceruletide tem sido associado a reações anafiláticas graves e, portanto, seu uso é altamente controlado e restrito a situações clínicas específicas em que os benefícios possam superar os riscos.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

As células endoteliais são tipos específicos de células que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos, linfáticos e corações, formando uma camada chamada endotélio. Elas desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de participar ativamente em processos fisiológicos importantes, como a homeostase vascular, a hemostasia (ou seja, a parada do sangramento), a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a resposta inflamatória.

As células endoteliais possuem uma série de funções importantes:

1. Barreira selectiva: As células endoteliais atuam como uma barreira seletivamente permeável, permitindo o fluxo controlado de nutrientes, gases e outras moléculas entre o sangue e os tecidos, enquanto impedem a passagem de patógenos e outras partículas indesejadas.
2. Regulação do tráfego celular: As células endoteliais controlam a migração e a adesão das células sanguíneas, como glóbulos brancos e plaquetas, através da expressão de moléculas de adesão e citocinas.
3. Homeostase vascular: As células endoteliais sintetizam e secretam diversos fatores que regulam a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, mantendo assim o fluxo sanguíneo e a pressão arterial adequados.
4. Hemostasia: As células endoteliais desempenham um papel crucial na parada do sangramento ao secretar fatores que promovem a agregação de plaquetas e a formação de trombos. No entanto, elas também produzem substâncias que inibem a coagulação, evitando assim a formação de trombos excessivos.
5. Angiogênese: As células endoteliais podem proliferar e migrar em resposta a estímulos, como hipóxia e isquemia, promovendo assim a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a reparação tecidual.
6. Inflamação: As células endoteliais podem ser ativadas por diversos estímulos, como patógenos, citocinas e radicais livres, levando à expressão de moléculas proinflamatórias e à recrutamento de células do sistema imune. No entanto, uma resposta inflamatória excessiva ou contínua pode resultar em danos teciduais e doenças.
7. Desenvolvimento e diferenciação: As células endoteliais desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Além disso, podem sofrer diferenciação em outros tipos celulares, como osteoblastos e adipócitos.

Em resumo, as células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase vascular, na regulação do tráfego celular e molecular entre a corrente sanguínea e os tecidos periféricos, no controle da coagulação e da inflamação, e na formação e reparação dos vasos sanguíneos. Devido à sua localização estratégica e às suas propriedades funcionais únicas, as células endoteliais são alvo de diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e inflamatórias, tornando-se assim um importante objeto de estudo na pesquisa biomédica.

Papaverina é um alcaloide fenil etilamina encontrado no ópio e em outras plantas do gênero Papaver, incluindo a papoula-comum (Papaver rhoeas) e a papoula-do-oriente (Papaver somniferum). É um bloqueador dos canais de cálcio não seletivo, o que significa que pode afetar a contratilidade muscular lisa em diferentes tecidos do corpo.

Em termos médicos, a papaverina é usada como um relaxante muscular e vasodilatador, particularmente para tratar problemas de disfunção erétil e espasmos dos músculos lisos, incluindo o tratamento de doenças como a úlcera péptica. Também é usada em oftalmologia para dilatar as pupilas durante exames e procedimentos oftalmológicos.

Como qualquer medicamento, a papaverina pode ter efeitos adversos, incluindo hipotensão (pressão arterial baixa), bradicardia (batimento cardíaco lento), taquicardia (batimento cardíaco rápido), náuseas, vômitos, sudorese (suor excessivo) e rubor (vermelhidão da pele). Em casos graves, pode causar depressão respiratória e parada cardíaca. É importante que a papaverina seja usada apenas sob orientação médica e com prescrição médica.

Substitutos do plasma são soluções terapêuticas preparadas artificialmente que imitam as propriedades fisiológicas do plasma sanguíneo humano. Eles são usados para substituir temporariamente as funções do plasma em situações de deficiência ou déficits agudos ou crônicos de plasma, como em hemorragias graves, choque hipovolêmico, queimaduras graves, síndrome de dissolução intravascular do coágulo sanguíneo (DIC) e outras condições clínicas em que haja necessidade de suporte hemodinâmico e de sustituição das funções do plasma.

Existem diferentes tipos de substitutos do plasma, incluindo coloides e cristalóides. Os coloides contêm partículas grandes dissolvidas no líquido, como albumina humana, gelatina, dextranas e hidroxiétilestearato de sódio (HES). Já os cristalóides contêm moléculas menores, como soluções salinas fisiológicas, lactato de ringer e glicose.

Os substitutos do plasma são administrados por via intravenosa e seu uso deve ser acompanhado de estrita monitoração clínica, pois podem estar associados a riscos, como reações alérgicas, coagulopatias e outros efeitos adversos. A escolha do tipo de substituto do plasma a ser utilizado depende da avaliação clínica individual de cada paciente e da sua condição hemodinâmica e hematológica.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Óxido nítrico sintase (NOS) é uma enzima que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. Existem três isoformas distintas desta enzima: NOS1 ou nNOS (óxido nítrico sintase neuronal), NOS2 ou iNOS (óxido nítrico sintase induzida por citocinas) e NOS3 ou eNOS (óxido nítrico sintase endotelial).

A nNOS está presente em neurônios e outras células do sistema nervoso e desempenha um papel importante na regulação da neurotransmissão, sinaptogênese e plasticidade sináptica. A iNOS é expressa em macrófagos e outras células imunes em resposta a estímulos inflamatórios e produz grandes quantidades de NO, que desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A eNOS está presente em células endoteliais e é responsável pela regulação da dilatação vascular e homeostase cardiovascular.

A disfunção da óxido nítrico sintase tem sido implicada em várias doenças, incluindo hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, e doenças neurodegenerativas.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Substitutos sanguíneos são soluções ou coloides artificiais que podem ser utilizados para substituir temporariamente a função do sangue no corpo humano. Eles geralmente são usados em situações de emergência, quando o paciente perde uma grande quantidade de sangue e é necessário manter a pressão arterial e o volume de fluido corporal enquanto se aguarda a doação de sangue seguro para transfusão.

Existem diferentes tipos de substitutos sanguíneos, dependendo da sua composição e propriedades físicas. Alguns exemplos incluem:

1. Soluções cristaloides: São soluções aquosas que contêm sais inorgânicos e glicose, destinadas a reabastecer o volume de fluido corporal. Estes não possuem propriedades semelhantes ao sangue, como a capacidade de transportar oxigênio ou coagular.
2. Coloides: São soluções que contêm partículas grandes e suspeens em um líquido, geralmente água. Eles podem ser naturais, como o plasma sanguíneo humano liofilizado, ou artificiais, como o gelatina, o dextrano e o hidroxietilcelulose. Os coloides artificiales têm propriedades semelhantes ao sangue, pois podem aumentar a pressão arterial e manter o volume de fluido corporal.
3. Sangue artificial: São substâncias sintéticas que tentam imitar as propriedades do sangue natural, como a capacidade de transportar oxigênio e nutrientes aos tecidos, coagular e manter a pressão arterial. Atualmente, o sangue artificial ainda não está disponível para uso clínico geral devido aos desafios técnicos e às preocupações com a segurança.

Os riscos associados ao uso de substitutos do sangue incluem reações alérgicas, coagulação anormal, baixa pressão arterial e danos aos tecidos. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente as necessidades clínicas do paciente antes de decidirem por um substituto do sangue específico.

Oftalmoscopia é um exame oftalmológico que permite ao médico ou especialista examinar a estrutura interna do olho, principalmente a retina, o disco ótico, os vasos sanguíneos e o humor vítreo. É realizado com the uso de um oftalmoscópio, um instrumento que ilumina e amplia a vista da parte posterior do olho. A oftalmoscopia pode ajudar a diagnosticar diversas condições oftalmológicas e sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e outras doenças oculares. Existem diferentes tipos de oftalmoscopia, incluindo a oftalmoscopia direta, indirecta e a oftalmoscopia de lâmpada de fenda.

Eritrócito é o termo usado para descrever um glóbulo vermelho, que é uma célula sanguínea responsável pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono em todo o corpo. A agregação eritrocítica, também conhecida como rosetting ou clumping, refere-se à tendência dos glóbulos vermelhos se agruparem ou se aderirem uns aos outros.

Este fenômeno é mediado por proteínas de superfície presentes nos glóbulos vermelhos e pode ser desencadeado por vários fatores, como baixos níveis de oxigênio, alterações na viscosidade do sangue, presença de certas bactérias ou substâncias estranhas no sangue. A agregação eritrocítica pode ocorrer normalmente em pequenas quantidades, mas níveis elevados podem ser um sinal de doenças como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica ou outras condições que afetam a saúde dos glóbulos vermelhos.

Em resumo, a agregação eritrocítica é o fenômeno em que os glóbulos vermelhos se agrupam ou se aderem uns aos outros, o que pode ser um sinal de várias condições de saúde.

Edema, também conhecido como inchaço ou distensão, é um termo médico que se refere à acumulação excessiva de líquido nos tecidos corporais. Isso ocorre quando os vasos sanguíneos liberam excesso de líquido no tecido circundante, causando uma sensação de inchaço e rigidez. O edema pode afetar várias partes do corpo, incluindo pés, tornozelos, mãos, braços e face. Além disso, o edema pode ser um sintoma de outras condições médicas graves, como insuficiência cardíaca congestiva, problemas renais ou do fígado, lesões ou infecções. Tratamento para o edema depende da causa subjacente e pode incluir medidas para reduzir a inflamação, aumentar a atividade física, controlar a pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea.

Diagnóstico por Imagem é um ramo da medicina que utiliza tecnologias de imagem avançadas para visualizar e identificar alterações anatômicas ou funcionais em diferentes partes do corpo humano. Essas técnicas permitem aos médicos diagnosticar, monitorar e tratar diversas condições de saúde, desde lesões traumáticas até doenças graves como câncer. Algumas das modalidades comuns de diagnóstico por imagem incluem radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e medicina nuclear. Cada técnica tem suas próprias vantagens e indicações, sendo selecionada de acordo com a necessidade clínica do paciente e os objetivos diagnósticos desejados.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

A preservação de órgãos é um processo que visa manter a integridade e a função dos órgãos retirados do corpo para fins de transplante. Isto geralmente envolve a utilização de soluções de armazenamento especiais, que contêm substâncias como o cloreto de potássio e o lactato de frutose, para manter os tecidos vivos em boas condições. Além disso, a temperatura dos órgãos é geralmente reduzida, às vezes até mesmo congelados, para retardar o crescimento de bactérias e outras formas de decomposição.

O processo de preservação de órgãos pode ser complexo e requer cuidado e atenção especializados. A duração do tempo durante o qual um órgão pode ser armazenado com segurança varia dependendo do tipo de órgão, mas geralmente é medido em horas ou dias, em vez de semanas ou meses.

A preservação de órgãos é uma parte crucial da prática de transplante de órgãos e pode ajudar a garantir que os órgãos estejam em boas condições quando forem transplantados, aumentando assim as chances de sucesso do transplante.

Hidronefrose é um termo médico que descreve a dilatação (expansão) anormal e permanente da pelvis renal e calices renais, que são as partes do sistema urinário localizadas no interior dos rins. Essa condição ocorre quando há uma obstrução no fluxo de urina a partir do rim, resultando em um acúmulo de urina nos túbulos e no tecido renal circundante. A hidronefrose pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, estenose ureteral (estreitamento do ureter), ou outras condições que afetam o trato urinário.

A hidronefrose pode ser classificada como congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). A hidronefrose congênita é geralmente causada por defeitos no desenvolvimento do sistema urinário durante a gravidez e pode ser associada a outras anomalias congénitas. Já a hidronefrose adquirida geralmente ocorre em adultos e é frequentemente resultado de doenças ou lesões que causam obstrução no trato urinário.

Os sintomas da hidronefrose podem incluir dor abdominal ou nas costas, náuseas, vômitos, febre, inchaço abdominal e incontinência urinária. Em casos graves, a hidronefrose pode levar à insuficiência renal crônica ou sepse (infecção grave do sangue). O diagnóstico da hidronefrose geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para aliviar a dor, procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução ou diálise renal em casos graves.

A angiofluoresceinografia é um exame diagnóstico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do corpo. Neste procedimento, o corante é injetado no paciente e, em seguida, é usada uma câmera especial de luz azul para capturar imagens dos vasos sanguíneos que foram iluminados pelo corante.

Este exame é frequentemente utilizado na avaliação de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições que afetam a retina e os vasos sanguíneos da parte posterior do olho. Também pode ser usado em outras áreas do corpo para avaliar problemas vasculares, como tumores ou inflamação.

A angiofluoresceinografia é considerada um exame seguro quando realizado por profissionais qualificados, mas pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser evitado em pessoas com história de alergia à fluoresceína. Além disso, o corante pode causar uma leve mancha amarela na pele e nas unhas por alguns dias após o exame.

Reperfusão é um termo médico que se refere à restauração do fluxo sanguíneo para um tecido ou órgão que havia sido privado de oxigênio e nutrientes, geralmente como resultado de uma obstrução arterial aguda. A reperfusão pode ser alcançada por meios cirúrgicos, como a realização de angioplastia coronária ou bypass coronariano, ou através do uso de fármacos trombolíticos que dissolvem o coágulo sanguíneo responsável pela obstrução.

Embora a reperfusão seja geralmente benéfica e necessária para prevenir danos permanentes ao tecido, ela pode também resultar em danos adicionais ao tecido, um fenômeno conhecido como lesão de reperfusão. A lesão de reperfusão é causada por uma série de mecanismos patológicos que ocorrem durante a reperfusão, incluindo a produção excessiva de radicais livres, inflamação e disfunção mitocondrial.

A reperfusão pode ser usada como tratamento para várias condições clínicas, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral agudo e isquemia de membros inferiores. No entanto, o momento em que a reperfusão é realizada pode afetar significativamente seu benefício clínico, com estudos mostrando que uma reperfusão precoce geralmente resulta em melhores desfechos clínicos do que uma reperfusão tardia.

Laços Ativos de Radiação Eletromagnética Estimulada em Raios, ou LASERs, são dispositivos que produzem luz altamente concentrada e coerente. A luz laser é geralmente gerada por meio do processo de emissão estimulada, no qual um feixe de luz estimula os átomos a emitirem radiação eletromagnética adicional com a mesma frequência, fase e direção.

Existem diferentes tipos de lasers, que variam em suas propriedades dependendo do meio ativo usado para gerar a luz laser. Alguns exemplos incluem gases (como o dióxido de carbono e hélio-néon), sólidos (como rubi e granate de alumínio-itábio dopado com neodímio) e semicondutores (como arsenieto de gálio e alumínio-gálio-arsenieto).

Os lasers têm uma variedade de aplicações na medicina, incluindo cirurgia ocular, tratamento de câncer, coagulação de vasos sanguíneos, remoção de tatuagens e tratamento de doenças da pele. Eles também são usados em procedimentos odontológicos, como a fotoinativação de compostos fotossensíveis no tratamento do câncer oral. Além disso, os lasers são amplamente utilizados em tecnologias diárias, como impressoras a laser, leitores de código de barras e sistemas de comunicação óptica.

Histamina é uma substância química endógena (que ocorre naturalmente no corpo) que atua como neurotransmissor e neuropeptídeo em animais. Ela desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, incluindo a resposta imune, a regulação da pressão arterial e o controle do apetite.

Quando o corpo detecta algo estranho, como uma substância alérgica ou um patógeno, as células imunes liberam histamina como parte da resposta inflamatória. A histamina dilata os vasos sanguíneos e aumenta a permeabilidade capilar, o que permite que as células imunes migrem para o local da infecção ou irritação. Além disso, a histamina estimula as terminações nervosas sensoriais, causando coceira, vermelhidão e inflamação no local da reação alérgica.

A histamina também pode ser encontrada em alguns alimentos e bebidas, como vinho tinto, queijos fermentados e preservados, e é responsável por algumas das reações adversas associadas ao consumo desses itens. Além disso, certos medicamentos, como antidepressivos tricíclicos e alguns anti-histamínicos, podem aumentar os níveis de histamina no corpo.

Em resumo, a histamina é uma substância química importante que desempenha um papel crucial na resposta imune e em outras funções do organismo. No entanto, quando presente em excesso, como em reações alérgicas ou devido ao consumo de certos alimentos ou medicamentos, a histamina pode causar sintomas desagradáveis, como vermelhidão, coceira e inflamação.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Temperatura cutânea refere-se à temperatura da pele, que é controlada e regulada pela combinação do fluxo sanguíneo e da produção de calor pelos tecidos subjacentes. A temperatura cutânea normal em repouso varia de 32°C a 34°C (90°F a 93°F) no rosto e nas mãos, enquanto o restante do corpo mantém uma temperatura ligeiramente superior. No entanto, é importante notar que a temperatura cutânea pode variar em diferentes partes do corpo e em diferentes situações fisiológicas.

A medição da temperatura cutânea pode ser usada como um indicador de várias condições de saúde, incluindo problemas de circulação, desequilíbrios hormonais, infecções e outras doenças sistêmicas. Além disso, a mudança na temperatura cutânea pode ser um sinal precoce de hipotermia ou hipertermia, que requerem atenção médica imediata.

Em resumo, a temperatura cutânea é uma medida importante da saúde e do bem-estar geral do corpo humano, fornecendo informações valiosas sobre o estado fisiológico e a possível presença de doenças ou condições médicas subjacentes.

Eritrócitos anormais referem-se a glóbulos vermelhos (ou hemácias) que apresentam alguma variação em forma, tamanho ou composição em relação aos eritrócitos normais. Estas anormalidades podem ser o resultado de uma série de condições médicas, como doenças genéticas, deficiências nutricionais, exposição a toxinas ou efeitos secundários de certos medicamentos.

Alguns exemplos comuns de eritrócitos anormais incluem:

1. Eritrócitos falciformes (ou hemácias falciformes): São eritrócitos que adquirem uma forma curva e alongada, semelhante a uma foice. Esta condição é causada por uma mutação no gene da hemoglobina e é característica da anemia falciforme.

2. Esferócitos: São eritrócitos com forma esférica em vez da forma biconcava normal. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de espanadiase, uma enzima importante para a manutenção da flexibilidade e integridade dos glóbulos vermelhos.

3. Fragmentos eritroides: Também conhecidos como células fragmentadas ou queratócitos, são pedaços de glóbulos vermelhos que se formam quando os eritrócitos são danificados e se rompem. Essas anormalidades podem ser observadas em doenças como a síndrome hemolítica urêmica (SHU) ou a microangiopatia trombótica (MAT).

4. Eritrócitos target: São eritrócitos com uma aparência característica de alvo, com uma área clara central rodeada por um anel mais escuro e, em seguida, outro anel claro externo. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK), uma enzima importante para a produção de energia nos glóbulos vermelhos.

5. Dacriocitos: São eritrócitos alongados e cilíndricos que lembram lágrimas. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

6. Eschinocitos: São eritrócitos com espinhos alongados e rígidos na superfície. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

7. Eliptócitos: São eritrócitos com formato alongado e oval em vez da forma biconcava normal. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

8. Estomatócitos: São eritrócitos com uma grande abertura na superfície que lembra uma boca. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

9. Esferócitos: São eritrócitos com forma esférica em vez da forma biconcava normal. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

10. Esquizócitos: São eritrócitos fragmentados em várias partes menores. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

11. Hipocromatócitos: São eritrócitos com baixo teor de hemoglobina e aparência pálida. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de ferro ou outras doenças hematológicas.

12. Microcíticos: São eritrócitos menores que o normal, geralmente com baixo teor de hemoglobina. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de ferro ou outras doenças hematológicas.

13. Macrocíticos: São eritrócitos maiores que o normal, geralmente com teor normal ou alto de hemoglobina. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, doenças hematológicas ou outras condições médicas.

14. Anisocíticos: São eritrócitos de tamanhos diferentes, indicando uma produção anormal de hemácias. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doenças hematológicas ou outras condições médicas.

15. Poiquilocíticos: São eritrócitos de formas irregulares, indicando uma produção anormal de hemácias. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doenças hematológicas ou outras condições médicas.

16. Esferocíticos: São eritrócitos com forma esférica, indicando uma membrana celular rígida e fragilidade. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esferocitose ou outras doenças hematológicas.

17. Dacriocíticos: São eritrócitos com forma de lágrima, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária dacriocitose ou outras doenças hematológicas.

18. Eliptocíticos: São eritrócitos com forma oval, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária eliptocitose ou outras doenças hematológicas.

19. Esquizocíticos: São eritrócitos com forma irregular, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esquizocitose ou outras doenças hematológicas.

20. Bite cells: São eritrócitos com forma de boca, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esquizocitose ou outras doenças hematológicas.

21. Target cells: São eritrócitos com forma de alvo, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esferocitose ou outras doenças hematológicas.

22. Fragmented cells: São eritrócitos fragmentados, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esquistocitose ou outras doenças hematológicas.

23. Schistocytes: São eritrócitos fragmentados, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esquistocitose ou outras doenças hematológicas.

24. Spherocytes: São eritrócitos redondos, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esferocit

Ómega-N-Metilarginina (L-ONG) é um inibidor da enzima nítrico oxido sintase (iNOS), que desempenha um papel na regulação da produção de óxido nítrico (NO) no corpo. A iNOS está envolvida em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a resposta imune, inflamação e doenças cardiovasculares.

A ômega-N-Metilarginina é um composto sintético derivado da arginina, um aminoácido essencial. Atua como um inibidor competitivo da iNOS, reduzindo assim a produção de NO e outros óxidos nítricos reativos (RNS). Isso pode resultar em efeitos anti-inflamatórios e vasodilatadores.

Embora tenha sido estudado em várias áreas da pesquisa médica, o uso clínico de ômega-N-Metilarginina ainda não é amplamente estabelecido e requer mais investigação para determinar sua segurança e eficácia.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Em medicina e fisiologia, a "pressão parcial" refere-se à pressão que um gás específico exerce sobre seu meio circundante dentro de uma mistura de gases. A pressão parcial de cada gás na mistura é determinada pela sua fração das moléculas totais presentes e pela pressão total da mistura.

Esta noção é particularmente relevante em processos fisiológicos relacionados à respiração, como a troca gasosa nos pulmões e no tecido corporal. Por exemplo, a pressão parcial de oxigénio (pO2) e dióxido de carbono (pCO2) são frequentemente medidas em diagnósticos clínicos e monitorização de pacientes com doenças respiratórias ou aqueles submetidos a ventilação mecânica.

Em condições normais à nível do mar, a pressão parcial de oxigénio (pO2) é de aproximadamente 160 mmHg e a pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2) é de cerca de 40 mmHg. No entanto, estas valores podem variar em função da altitude, idade, saúde geral e outros factores.

O volume sanguíneo é a medida do total de sangue presente no corpo de um indivíduo em um dado momento. Ele varia de pessoa para pessoa e depende de vários fatores, como idade, sexo, peso, altura e nível de atividade física. Em média, o volume sanguíneo de um adulto saudável é de aproximadamente 5 a 6 litros.

O volume sanguíneo pode ser dividido em dois componentes: o plasma sanguíneo (a parte líquida do sangue, que contém proteínas, nutrientes, gases e outras substâncias) e as células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O volume de plasma é maior do que o volume das células sanguíneas, representando cerca de 55% a 60% do volume total de sangue.

Medições precisas do volume sanguíneo podem ser importantes em diversas situações clínicas, como na avaliação da função cardiovascular, no manejo de pacientes com hemorragias ou desidratação, e no planejamento de procedimentos médicos que exijam a transfusão de sangue ou outros fluidos. Existem vários métodos para medir o volume sanguíneo, incluindo a técnica de dye dilution, a técnica de radioisótopos e a técnica de contagem de hematócrito.

A contagem de leucócitos, também conhecida como contagem de glóbulos brancos, é um exame laboratorial que mede a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos) presentes no sangue. Os leucócitos são componentes importantes do sistema imunológico, responsáveis por combater infecções e inflamações no corpo.

A contagem normal de leucócitos em adultos geralmente varia entre 4.500 e 11.000 células por microlitro (µL) de sangue. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem de leucócitos fora do range normal pode indicar a presença de diversas condições clínicas, como infecções, inflamação, anemia, doenças autoimunes, distúrbios malignos hematológicos (como leucemias) e outras patologias. É importante notar que um resultado isolado de contagem de leucócitos fora do range normal não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros exames complementares e a história clínica do paciente.

Endotelina-1 é uma peptídeo potente e duradouro, vasoconstritor e pro-inflamatório, produzido por células endoteliais. É um membro da família de peptídeos da endotelina que também inclui endotelinas 2 e 3. A endotelina-1 desempenha um papel importante na regulação da função vascular, incluindo a modulação do tónus vascular, a proliferação celular e a sobrevivência, a permeabilidade vascular e as respostas inflamatórias.

A endotelina-1 actua por meio de dois tipos de receptores acoplados à proteína G, ETAR e ETBR, que estão presentes em diversos tecidos e órgãos, incluindo o coração, os pulmões, o cérebro e o rins. A ativação dos receptores da endotelina leva a uma variedade de respostas celulares, como a contração vascular, a proliferação e migração celular, a produção de espécies reactivas de oxigénio e a sinalização intracelular.

A endotelina-1 desempenha um papel patofisiológico em várias doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca congestiva, a doença vascular periférica e o acidente vascular cerebral. Além disso, está implicada no desenvolvimento de fibrose pulmonar, câncer e outras doenças. O bloqueio dos receptores da endotelina tem sido alvo de terapias para o tratamento de várias doenças cardiovasculares e respiratórias.

A NG-Nitroarginina Metil Éster (L-NAME, por sua sigla em inglês) é um inibidor da enzima nitric oxide sintase. Ele impede a produção de óxido nítrico (NO), um importante mediador no sistema cardiovascular, sendo usado em pesquisas científicas para investigar os efeitos fisiológicos e farmacológicos da diminuição da síntese do NO. A L-NAME é frequentemente utilizada em estudos como modelo experimental de hipertensão arterial, pois sua administração causa um aumento na pressão arterial sistêmica. Além disso, a L-NAME também pode ser usada para estudar a fisiopatologia da disfunção endotelial e outras condições relacionadas ao sistema cardiovascular.

Coloides são misturas heterogêneas contendo partículas sólidas ou líquidas em suspensão que estão distribuídas de maneira desigual e tem tamanho entre 1 a 1000 nanômetros (nm). Devido ao seu tamanho, essas partículas não se sedimentam facilmente e nem passam através de membranas filtrantes com poros menores que o seu próprio diâmetro.

Existem dois tipos principais de coloides: sols (ou soluções coloidais) e gelés. Em sols, as partículas coloidais estão uniformemente distribuídas em um meio contínuo, enquanto que em gelés, as partículas formam uma rede tridimensional que dá rigidez à mistura.

Coloides são encontrados naturalmente em diversos ambientes e também podem ser criados artificialmente para aplicações em diferentes campos, como na medicina (por exemplo, em cremes e unguentos), na indústria alimentícia (leite, gelatina) e na engenharia de materiais (materiais nanocompositos).

Acepromazine é um fármaco tranquilizante utilizado em medicina veterinária, pertencente à classe dos fenotiazinas. Possui propriedades antieméticas, anticolinérgicas e sedativas, sende por isso empregue no tratamento de ansiedade, agitação, excitabilidade e náuseas em animais de estimação. Também é usado como preanestésico para diminuir a excitabilidade antes de procedimentos cirúrgicos.

Em humanos, a acepromazine raramente é utilizada devido aos seus efeitos secundários potencialmente graves, incluindo hipotensão, depressão respiratória e sedação profunda. Portanto, seu uso deve ser restrito ao ambiente veterinário e sob estrita supervisão médica.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

A barreira hematoencefálica é uma interface especializada entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC), que consiste em células endoteliais apertadas, membranas basais e outras células gliais (astroglia e pericitos). Essa barreira é responsável por regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o cérebro, proporcionando proteção ao cérebro contra toxinas, patógenos e variações na composição do sangue. Apenas pequenas moléculas lipossolúveis e específicas substâncias transportadas ativamente podem cruzar a barreira hematoencefálica, o que torna desafiante o desenvolvimento de terapias farmacológicas para doenças do sistema nervoso central.

Mucosa Bucal é a membrana mucosa que reveste a cavidade oral, incluindo as superfícies interna das bochechas, do palato mole, da língua e do assoalho da boca. Ela é composta por epitélio pavimentoso estratificado e tecido conjuntivo laxo subjacente, contendo glândulas salivares menores. A mucosa bucal age como uma barreira de proteção contra microrganismos e agentes irritantes, além de participar dos processos de sensação gustativa e digestão.

Mucosa gástrica refere-se à membrana mucosa que reveste a parede interna do estômago em humanos e outros animais. É composta por epitélio simples, camada lâmina própria e muscularis mucosae. A mucosa gástrica secreta muco, enzimas digestivas (por exemplo, pepsina) e ácido clorídrico, responsável pelo ambiente altamente ácido no estômago necessário para a digestão de alimentos, especialmente proteínas. Além disso, a mucosa gástrica é capaz de se renovar continuamente devido à presença de células madre na sua base, o que é crucial para protegê-la contra danos causados pelo ácido e enzimas digestivas.

Em medicina, a resistência capilar é um termo que se refere à medida da oposição à fluidez dos glóbulos vermelhos através das pequenas artériolas, capilares e vênulas. É uma medida importante do estado de vasoconstrição ou vasodilatação dos vasos sanguíneos periféricos.

A resistência capilar é controlada principalmente pelo tônus muscular liso das paredes dos vasos sanguíneos e pode ser influenciada por vários fatores, como a pressão arterial, o volume de sangue, as hormonas e as substâncias vasoativas.

A resistência capilar é geralmente expressa em unidades de dinâmica de fluxo sanguíneo por unidade de área de superfície do leito vascular, como a unidade de dynes-segundo por centímetro quadrado (dyne•s/cm2). É um conceito importante na fisiologia cardiovascular e em várias condições clínicas, como a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca congestiva e a sepse.

Em termos médicos, a "imagem de perfusão" refere-se a um tipo de exame de imagiologia médica que é usado para avaliar o fluxo sanguíneo em diferentes tecidos e órgãos do corpo. Essa técnica utiliza agentes de contraste injetados no paciente, combinados com técnicas de imagem como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para capturar imagens dinâmicas do fluxo sanguíneo em tempo real.

A imagem de perfusão fornece informações valiosas sobre a integridade vascular, a função microcirculatória e o metabolismo dos tecidos, o que pode ajudar no diagnóstico e na avaliação do tratamento de uma variedade de condições clínicas, como doenças cardiovasculares, neurológicas e oncológicas.

No entanto, é importante notar que a interpretação dessas imagens requer conhecimento especializado e experiência clínica, pois vários fatores podem influenciar o padrão de perfusão, como a pressão arterial, o volume de fluidos e a função cardíaca.

Hemoglobina (Hb ou Hgb) é uma proteína complexa encontrada no interior dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) que desempenha um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono em vertebrados. É composta por quatro polipetidas (subunidades proteicas), duas alfa (α) e duas beta (β ou δ, γ ou ε dependendo do tipo de hemoglobina), arranjadas em forma de tetramero.

Cada subunidade contém um grupo hemo, que consiste em um anel planar de porfirina com um átomo de ferro no centro. O ferro no grupo hemo se liga reversivelmente a moléculas de oxigênio, permitindo que a hemoglobina transporte oxigênio dos pulmões para as células em todo o corpo e dióxido de carbono das células para os pulmões.

Existem diferentes tipos de hemoglobinas presentes em humanos, incluindo:

1. Hemoglobina A (HbA): É a forma predominante de hemoglobina encontrada em adultos saudáveis e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades beta.
2. Hemoglobina A2 (HbA2): Presente em pequenas quantidades em adultos, geralmente menos de 3,5%, e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades delta.
3. Hemoglobina F (HbF): É a forma predominante de hemoglobina presente nos fetos e recém-nascidos e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades gama. A HbF tem uma afinidade mais forte pelo oxigênio do que a HbA, o que ajuda a garantir um suprimento adequado de oxigênio ao feto em desenvolvimento.
4. Hemoglobina S (HbS): É uma forma anormal de hemoglobina causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na substituição de um aminoácido na cadeia beta. A HbS é responsável pela doença falciforme, uma condição genética que afeta a forma e função dos glóbulos vermelhos.

A análise da hemoglobina pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como anemia, doenças genéticas relacionadas à hemoglobina e outras doenças hematológicas.

Albumina é uma proteína séricamente importante, sintetizada no fígado, que pertence ao grupo das chamadas proteínas globulinas. É a proteína séricA mais abundante em humanos, compondo cerca de 60% do total de proteínas plasmáticas. A albumina tem um peso molecular de aproximadamente 65 kDa e apresenta meia-vida de aproximadamente 14 a 20 dias.

Entre as suas funções mais importantes, destacam-se:

1. Manter o volume do líquido extracelular: A albumina tem alta affinidade por fluidos e iões, especialmente pelos iões de sódio, mantendo assim o equilíbrio osmótico entre o espaço intravascular e o intersticial.
2. Transporte de diversas moléculas: A albumina pode ligar-se a uma grande variedade de substâncias, como ácidos graxos, bilirrubina, hormônios esteroides, drogas e metais, transportando-as em todo o corpo.
3. Manutenção da pressão coloidosmótica: A albumina é uma proteína coloidal que contribui para a manutenção da pressão coloidosmótica no sangue, mantendo os líquidos corporais dentro dos vasos sanguíneos e impedindo a sua fuga para o tecido intersticial.
4. Buffer: A albumina pode actuar como um buffer devido às suas capacidades de ligação a iões hidrogénio (H+), auxiliando assim no equilíbrio ácido-base do organismo.
5. Protecção antioxidante: Algumas evidências sugerem que a albumina pode exercer um efeito antioxidante, protegendo as células dos danos causados por espécies reactivas de oxigénio (EROs).

Baixos níveis séricos de albumina podem indicar desnutrição, doenças hepáticas ou inflamação crónica. A avaliação dos níveis de albumina pode ser útil no diagnóstico e monitorização de várias condições clínicas.

A anexina A1 é uma proteína encontrada no corpo humano, especificamente na membrana plasmática e no citosol das células. Ela pertence à família de proteínas anexinas, que são conhecidas por se ligarem a lípidos e outras proteínas da membrana celular em resposta a alterações no cálcio intracelular.

A anexina A1 desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como a inflamação, a coagulação sanguínea, a proliferação e diferenciação celular, e a apoptose (morte celular programada). Ela se liga à membrana plasmática e forma complexos com outras proteínas e lípidos, o que resulta em modulação da atividade de enzimas e canais iônicos, alteração da curvatura da membrana e influência no citoesqueleto.

Em condições fisiológicas, a anexina A1 é involucrada na resolução da inflamação, ao inibir a liberação de mediadores pro-inflamatórios e promover a fagocitose dos neutrófilos. No entanto, em doenças como o câncer, a expressão anormal ou a falta de anexina A1 pode contribuir para a progressão da doença, devido ao desregulamento dos processos celulares mencionados acima.

Em resumo, a anexina A1 é uma proteína multifuncional que desempenha um papel crucial na regulação de diversos processos celulares e tem implicações importantes em várias doenças humanas.

Microtechnology, em um sentido mais amplo, refere-se ao ramo da engenharia e ciência que se ocupa do desenvolvimento e aplicação de tecnologias e métodos para manipular e criar estruturas, dispositivos e sistemas com dimensões entre 1 micrômetro (µm) e 1 milímetro. No entanto, na medicina e biologia, microtechnology geralmente se refere à aplicação de técnicas e processos de fabricação de microeletrônica e outras tecnologias relacionadas para criar dispositivos e sistemas que interagem com células biológicas ou tecidos, com o objetivo de melhorar nossa compreensão dos processos biológicos e desenvolver novas abordagens terapêuticas e diagnósticas.

Alguns exemplos de aplicações médicas da microtechnology incluem:

1. Microeletrônica para monitoramento contínuo de sinais fisiológicos, como batimentos cardíacos e atividade elétrica cerebral.
2. Microssistemas lab-on-a-chip para análise rápida e precisa de amostras biológicas, como sangue e saliva.
3. Microimplantes para liberação controlada de fármacos ou terapias celulares.
4. Microrrobôs e microsensores para a detecção e remoção de células cancerosas ou patógenos.
5. Superfícies microestruturadas para promover a adesão e crescimento de células específicas em contextos como engenharia de tecidos e regeneração de tecidos.

Uma úlcera varicosa é um tipo de ferida que geralmente ocorre na parte inferior das pernas, especialmente nas pessoas com doença vascular avançada, como insuficiência venosa crônica. Ela é causada por uma má circulação sanguínea e aumento da pressão nas veias devido ao mau funcionamento das válvulas venosas. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos e fragilidade capilar, resultando em úlceras dolorosas e lentamente curativas. Essas úlceras geralmente são recorrentes e podem se complicar com infecções e outras condições, como dermatite e celulite. O tratamento pode incluir compressão de calças elásticas, cuidados de feridas, exercícios, elevação da perna e, em alguns casos, cirurgia.

choque hemorrágico é uma emergência médica grave caracterizada pela perda significativa de sangue, resultando em hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo circulante) e hipoperfusão tissular (diminuição do fluxo sanguíneo para os tecidos). Isso pode levar a disfunção orgânica e, se não for tratado rapidamente, pode resultar em morte. O choque hemorrágico geralmente é causado por trauma, cirurgia ou outras condições que causam sangramento excessivo, como hemorragias internas ou coagulopatias (transtornos de coagulação sanguínea).

Os sinais e sintomas do choque hemorrágico podem incluir: pressão arterial baixa; frequência cardíaca acelerada; respiração rápida e superficial; pele fria, pálida ou suada; fraqueza e confusão; sede; e perda de consciência. O tratamento geralmente inclui a administração de fluidos intravenosos para restaurar o volume sanguíneo, transfusões de sangue para substituir os glóbulos vermelhos perdidos e controlar o sangramento, se possível. Em casos graves, podem ser necessárias medidas adicionais, como a utilização de ventiladores ou drogas para apoiar a função cardiovascular.

As veias cerebrais são os vasos sanguíneos que estão responsáveis pela drenagem do sangue do cérebro. Existem duas principais redes de veias cerebrais: a rede superficial e a rede profunda. A rede superficial é formada por veias que drenam a superfície do cérebro, enquanto a rede profunda é composta por veias que drenam as estruturas mais internas do cérebro.

As veias cerebrais desembocam no seio venoso sagital, um grande vaso localizado na linha média do cérebro, que por sua vez deságua na veia jugular interna, responsável pelo retorno do sangue para o coração.

É importante ressaltar que as veias cerebrais não possuem válvulas, diferentemente das veias dos membros inferiores, por exemplo. Isso pode facilitar a propagação de infecções e outras patologias do cérebro para o sangue. Além disso, lesões nas veias cerebrais podem levar a hemorragias intracranianas, que são emergências médicas que requerem tratamento imediato.

Em termos médicos, o "tônus muscular" refere-se ao nível de tensão ou resistência mantido por um músculo em estado relaxado. Ele é controlado pelo sistema nervoso e desempenha um papel importante na postura, no equilíbrio e no movimento. O tônus muscular normal varia de acordo com a localização do músculo e o indivíduo. Um nível baixo de tônus muscular pode resultar em hipotonia, enquanto um nível alto pode resultar em hipertonia. Ambas as condições podem causar problemas de movimento e postura e podem ser sinais de várias doenças neurológicas ou outras condições de saúde.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

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