Inflamação da medula espinal. Etiologias relativamente comuns incluem infecções, DOENÇAS AUTOIMUNES, MEDULA ESPINAL e isquemia (ver também DOENÇAS VASCULARES DA MEDULA ESPINAL). As características clínicas gerais incluem fraqueza, perda sensorial, dor localizada, incontinência e outros sinais de disfunção autônoma.
Síndrome caracterizada por NEURITE ÓPTICA aguda, MIELITE TRANSVERSA, lesões desmielinizantes e/ou necrosantes no NERVO ÓPTICO e na MEDULA ESPINAL, e a presença de autoanticorpos específicos para AQUAPORINA 4.
Inflamação de uma porção transversa da medula espinhal caracterizada por desmielinização ou necrose segmentar aguda ou subaguda. A situação pode ocorrer esporadicamente após uma infecção ou vacinação, ou se apresentar como uma síndrome paraneoplásica (ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA). As manifestações clínicas incluem fraqueza muscular, perda sensorial e incontinência. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1242-6).
Segmento do INTESTINO GROSSO (entre o COLO ASCENDENTE e o COLO DESCENDENTE). Passa da flexão cólica direita (através do ABDOME), e então se volta acentuadamente (na flexura cólica esquerda) para dentro do colo descendente.
A ESQUISTOSSOMOSE do cérebro, medula espinhal ou meninges causada por infecções com trematodes do gênero SCHISTOSOMA (principalmente SCHISTOSOMA JAPONICUM, SCHISTOSOMA MANSONI e SCHISTOSOMA HAEMATOBIUM em humanos). As infecções do sistema nervoso por S. japonicum podem causar uma menigoencefalite aguda ou uma encefalopatia crônica. As infecções do sistema nervoso pelo S. mansoni e S. haematobium estão associadas com mielite transversal aguda que envolve as porções distais da medula espinhal.
Aquaporina 4 é o maior canal seletivo aquoso no SISTEMA NERVOSO CENTRAL de mamíferos.
Derivado da PREDNISOLONA com ação anti-inflamatória semelhante à prednisolona.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Os dois grandes canais venosos revestidos por endotélio que começam na protuberância occipital interna da parte póstero-inferior do CRÂNIO e caminham lateralmente e para frente, terminando na veia jugular interna (VEIAS JUGULARES). Um dos seios transversos (geralmente o direito) é uma continuação do SEIO SAGITAL SUPERIOR. O outro é continuação do seio reto.
Perda grave ou completa da função motora nas extremidades inferiores e porções inferiores do tronco. Esta afecção é mais frequentemente associada com DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, embora DOENÇAS CEREBRAIS, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES e DOENÇAS MUSCULARES possam também causar fraqueza bilateral das pernas.
Diminuição do tono muscular esquelético caracterizada pela diminuição da resistência ao estiramento passivo.
As infecções do CÉREBRO, MEDULA ESPINHAL ou MENINGES causadas por HELTMINTOS (vermes parasitas).
NEUROSSÍFILIS parenquimatosa caracteriza-se por degeneração lenta e progressiva das colunas e raizes posteriores e gânglios da coluna vertebral. A afecção tende a se apresentar 15 a 20 anos após a infecção inicial e caracterizada por dores com sensação de leveza nas extremidades inferiores, INCONTINÊNCIA URINÁRIA, ATAXIA, prejuízo da propriocepção e da sensação vibratória, marcha anormal (v. TRANSTORNOS NEUROLÓGICOS DA MARCHA), ATROFIA ÓPTICA, pupilas de Argyll-Robertson, hipotonia, hiper-reflexia e degeneração atrófica das articulações (articulação de Charcot, ver ARTROPATIA NEUROGENICA). (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p726)
Síndrome caracterizada por cefaleia, rigidez de pescoço, febre baixa e pleocitose linfocítica do CSF na ausência de um patógeno bacteriano agudo. A meningite viral é a causa mais frequente, embora INFECÇÕES POR MICOPLASMA, INFECÇÕES POR RICKETTSIA, procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, PROCESSOS NEOPLÁSICOS, focos sépticos perimenigeanos e outras afecções podem resultar nessa síndrome. (Tradução livre do original: de Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p745)
Afecções caracterizadas por perda ou disfunção da mielina (ver BAINHA DE MIELINA) no cérebro, medula espinal ou nervos ópticos, secundárias a processos autoimunes. Estes podem ter a forma de uma resposta imune humoral ou celular dirigida à mielina ou a autoantígenos associados à OLIGODENDROGLIA.

A myelite é um termo geral que se refere à inflamação da medula espinhal. Pode afetar diferentes partes da medula espinhal e causar diversos sintomas, dependendo da localização e extensão da inflamação. A mielite transversa é um tipo comum em que a inflamação ocorre ao longo de ambos os lados da medula espinhal, geralmente resultando em sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, formigueiro, dor e problemas na coordenação dos movimentos. A mielite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, reações a vacinas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, terapia de suporte e reabilitação.

Neuromyelitis optica (NMO) é uma doença autoimune rara do sistema nervoso central que afeta a mielina, a camada protectora em volta dos nervos. É caracterizada por inflamação e danos à medula espinhal e ao nervo óptico, o que pode levar a problemas visuais e debilidade motora. A doença é frequentemente associada a um anticorpo específico chamado aquaporfina-4 (AQP4). Também conhecida como esclerose mielite disseminada de Devic, a NMO pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em mulheres e geralmente tem um início súbito. Os sintomas podem incluir visão dupla ou perda de visão, fraqueza muscular, formigamento ou entorpecimento nas extremidades, dificuldade para andar e problemas urinários. O tratamento geralmente inclui terapia imunossupressora e corticosteroides para controlar a inflamação e prevenir novos episódios de ataques.

A mielite transversa é uma doença do sistema nervoso central que afeta a medula espinhal. É caracterizada por inflamação e danos à mielina, a camada protectora que recobre os nervos. Essa condição geralmente ocorre quando o sistema imunológico confunde as próprias células do corpo como algo estranho e ataca a mielina. A mielite transversa pode resultar em sintomas graves, tais como fraqueza muscular, sensação de formigamento ou entorpecimento, dificuldade para andar, problemas na coordenação dos movimentos, e disfunções urinárias e intestinais. Em casos graves, a mielite transversa pode levar a paralisia e outras complicações graves, dependendo da extensão e localização dos danos na medula espinhal. O tratamento geralmente inclui terapias de suporte, medicamentos para controlar a inflamação e manter o sistema imunológico sob controle, fisioterapia e reabilitação. Em alguns casos, a mielite transversa pode ser uma condição temporária que resolve por si só ao longo do tempo, mas em outros casos, os danos à medula espinhal podem ser permanentes e resultar em deficiências de longo prazo.

De acordo com a medicina, o "collo transversus" refere-se a um músculo do pescoço localizado na região anterolateral da coluna cervical. Ele é um músculo par e alongado que se estende do processo transverso de cada vértebra cervical para a clavícula e a primeira costela, lateralmente à traquéia e à artéria carótida.

O collo transversus tem funções importantes na estabilização da coluna cervical, bem como na movimentação do pescoço. Ele ajuda a rotacionar a cabeça e o pescoço lateralmente, além de ajudar a manter a postura correta da cabeça e do pescoço.

Lesões ou desequilíbrios no collo transversus podem causar dor e desconforto no pescoço, bem como restrições no movimento lateral da cabeça. Portanto, é importante manter a força e a flexibilidade adequadas neste músculo para prevenir lesões e promover uma boa postura.

A neuroesquistossomose é uma infecção parasitária que afeta o sistema nervoso central e é causada pelo worm helminto (verme) chamado *Taenia solium*, quando suas larvas, conhecidas como cisticercos, invadem o cérebro. Essa doença é comum em países em desenvolvimento, onde a higiene e as práticas de saneamento são deficientes.

A infecção geralmente ocorre quando uma pessoa ingere ovos de *Taenia solium* presentes em fezes humanas ou alimentos contaminados. Uma vez no sistema digestivo, os ovos eclodem e as larvas migram para diferentes tecidos corporais, incluindo o cérebro, onde elas se desenvolvem em cisticercos.

Os sintomas da neuroesquistossomose podem variar muito, dependendo do número e da localização dos cisticercos no cérebro. Eles podem incluir convulsões, alterações mentais, cefaleia (dor de cabeça), fraqueza muscular, problemas de coordenação, náuseas, vômitos e, em casos graves, coma ou morte.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética nuclear (RMN), que podem revelar cisticercos no cérebro. Também podem ser usados outros métodos diagnósticos, como o teste de anticorpos contra *Taenia solium* no sangue ou líquido cefalorraquidiano (LCR).

O tratamento da neuroesquistossomose geralmente inclui a administração de medicamentos anti-helmínticos, como albendazol ou praziquantel, para matar os cisticercos. No entanto, esses medicamentos podem causar reações inflamatórias graves no cérebro, especialmente se houver muitos cisticercos presentes. Nesses casos, é frequentemente necessário o uso de corticosteroides para controlar a inflamação. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia para remover os cisticercos do cérebro.

A prevenção da neuroesquistossomose geralmente inclui a melhoria das condições sanitárias e de saneamento básico, como o fornecimento de água potável limpa e a construção de banheiros adequados. Também é importante ensinar as pessoas sobre a importância da higiene pessoal e das práticas alimentares adequadas, como lavar bem as frutas e verduras antes de comer e cozinhar completamente a carne de porco.

Aquaporina 4 (AQP4) é uma proteína integrante da família das aquaporinas, as quais são responsáveis pela regulação do transporte de água através das membranas celulares. A AQP4 é especificamente expressa em altos níveis em certos tecidos, como o cérebro, os rins e os músculos esqueléticos. No cérebro, a AQP4 está concentrada principalmente nas membranas das células de glia chamadas astrócitos, que desempenham um papel importante na manutenção da homeostase do líquido cefalorraquidiano e no controle do transporte de água entre o sangue e o sistema nervoso central. A AQP4 também pode estar envolvida em processos como a edema cerebral, a neurodegeneração e as doenças neurológicas, incluindo esclerose múltipla e lesão cerebral traumática.

A metilprednisolona é um glucocorticoide sintético amplamente utilizado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Possui propriedades semelhantes à cortisol, uma hormona natural produzida pela glândula supra-renal. É usada no tratamento de várias condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma grave, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras condições inflamatórias ou imunomediadas. A medicação pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, dependendo da indicação clínica e da resposta do paciente. Os efeitos colaterais podem incluir aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, vulnerabilidade a infecções, alterações na humora e outros problemas de saúde, especialmente com o uso prolongado ou em doses altas.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

Os seios transversos, também conhecidos como seios de Rivinus ou seios pré-auriculares, são glândulas sebáceas anômalas que ocorrem ao longo do sulco nasal-temporal, na região pré-auricular. Esses seios geralmente são pequenos e clinicamente insignificantes, mas em alguns casos podem se infectar ou inflamar, causando bolhas ou abscessos na pele. A presença de seios transversos é considerada uma variação normal da anatomia e geralmente não requer tratamento, a menos que cause problemas ou incomodidade significativos.

Paraplegia é um termo médico que descreve a paralisia dos membros inferiores, geralmente resultante de uma lesão na medula espinhal ou outras condições neurológicas. A paralisia pode variar em grau, desde uma fraqueza significativa até perda completa da função motora e sensorial abaixo do nível da lesão. Além disso, a paraplegia geralmente está associada a outros sintomas, como perda de reflexos, espasticidade muscular, dificuldades na regulação da temperatura corporal e função urinária e intestinal alteradas. A gravidade e o prognóstico dependem do local e da extensão da lesão medular.

Muscular hipotonia é um termo médico que descreve a redução do tônus muscular, ou seja, a diminuição do nível normal de tensão e resistência dos músculos. Normalmente, os músculos mantêm uma certa quantidade de tensão para manter a postura e permitir movimentos suaves e controlados. No entanto, em indivíduos com hipotonia muscular, esses músculos estão flácidos e menos resistentes ao alongamento, o que pode afetar a capacidade de se movimentarem, manterem a postura e equilíbrio.

A hipotonia muscular pode ser classificada como congênita ou adquirida. A hipotonia congênita é presente desde o nascimento e pode ser resultado de condições genéticas, neuromusculares ou centrais do sistema nervoso. Já a hipotonia muscular adquirida desenvolve-se ao longo da vida, geralmente devido a lesões, doenças neurológicas ou outras condições de saúde que afetam os músculos ou o sistema nervoso.

Os sintomas associados à hipotonia muscular podem variar dependendo da causa subjacente e da gravidade da condição. Alguns indivíduos podem experimentar debilidade muscular, dificuldade em engolir ou falar, movimentos involuntários, problemas de coordenação e equilíbrio, entre outros sintomas. O tratamento para a hipotonia muscular geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia de fala e suporte nutricional, quando necessário.

A helmintíase do sistema nervoso central (HCN) é uma infestação parasitária causada por vermes que migram para o sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e a medula espinhal. Esses vermes podem pertencer a diferentes grupos taxonômicos, como nematóides (como Angiostrongylus cantonensis e Baylisascaris procyonis) ou tremátodes (como Schistosoma spp., Taenia solium e Echinococcus granulosus).

A HCN pode resultar em diferentes sintomas clínicos, dependendo do local da infestação no SNC, da espécie parasitária envolvida e da gravidade da infecção. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

1. Dor de cabeça
2. Náuseas e vômitos
3. Febre
4. Rigidez no pescoço
5. Fadiga
6. Problemas de coordenação e equilíbrio
7. Convulsões
8. Alterações mentais, como confusão, letargia ou coma

O diagnóstico de HCN geralmente requer a avaliação clínica do paciente, a história de exposição a riscos conhecidos e o exame de laboratório para detectar a presença de vermes ou seus produtos (como ovos ou larvas) no líquido cefalorraquidiano (LCR), sangue ou fezes. Em alguns casos, técnicas de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), podem ser úteis para identificar lesões no SNC associadas à infestação parasitária.

O tratamento da HCN geralmente envolve a administração de medicamentos anthelminthícos específicos para cada espécie parasitária, juntamente com medidas de suporte para controlar os sintomas e prevenir complicações. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para remover lesões ou vermes grandes que causem pressão sobre o cérebro ou outras estruturas do SNC. A prevenção da HCN geralmente consiste em reduzir a exposição a riscos conhecidos, como ingerir alimentos ou bebidas contaminados com larvas de vermes parasitas, nadar em águas contaminadas ou praticar sexo anal sem preservativo com parceiros infectados.

"Tabes dorsalis" é um termo médico que se refere à neurosífilis terciária, uma complicação tardia da sífilis, uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Nesta fase avançada da doença, a infecção disseminou-se pelo corpo e afeta o sistema nervoso central.

Na tabes dorsalis, os tecidos dos nervos espinhais da medula espinal, particularmente as vias sensoriais, sofrem danos progressivos e irreversíveis. Isto pode resultar em sintomas como:

1. Perda de reflexos profundos
2. Dor neuropática, que pode ser descrita como queimante, arranhando ou choque elétrico
3. Ataxia, ou perda de coordenação muscular, levando a problemas com a marcha e o equilíbrio
4. Incontinência urinária ou fecal
5. Perda da sensação de dor, temperatura e vibração
6. Problemas de visão, como arreflexia pupilar e atrofia óptica
7. Problemas auditivos, como surdez
8. Mudanças na personalidade e no comportamento
9. Demência em estágios avançados

A tabes dorsalis é uma doença rara devido ao tratamento antibiótico precoce da sífilis. No entanto, sem o tratamento adequado, a sífilis pode progressar para esta fase tardia e causar danos irreversíveis ao sistema nervoso.

Meningite asséptica é um termo usado para descrever a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal (meninges) sem a presença de organismos infecciosos ou piogênios no líquor cerebrospinal (LCS). Em outras palavras, não há infecção bacteriana, viral ou fúngica na meningite asséptica. A condição geralmente é resultado de uma reação do sistema imunológico a vários estímulos, como drogas, vacinas, doenças sistêmicas ou transtornos inflamatórios.

Os sintomas da meningite asséptica podem ser semelhantes aos da meningite infecciosa e incluir rigidez no pescoço, dor de cabeça, fotofobia (sensibilidade à luz), febre e alterações mentais. No entanto, os sinais de infecção, como náuseas, vômitos e confusão, geralmente estão ausentes ou são menos graves do que na meningite infecciosa.

O diagnóstico da meningite asséptica geralmente é estabelecido após o exame do LCS, que mostra um aumento nos glóbulos brancos (leucócitos), especialmente linfócitos, mas nenhum sinal de infecção bacteriana ou viral. Outros exames, como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) do cérebro, podem ser realizados para excluir outras causas de sintomas semelhantes.

O tratamento da meningite asséptica geralmente é sintomático e dirigido à causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode resolver-se por si só com o tempo. No entanto, em outros casos, especialmente quando associada a doenças sistêmicas ou transtornos autoimunes, o tratamento específico pode ser necessário.

As Doenças Autoimunes Desmielinizantes do Sistema Nervoso Central (DADSN) são um grupo de condições neurológicas em que o sistema imunológico ataca involuntariamente a mielina, a camada protectora que recobre os nervos no cérebro e na medula espinhal. Isso causa inflamação, dano e, finalmente, a destruição da mielina, o que interfere na capacidade dos nervos de conduzir impulsos elétricos.

Existem vários tipos de DADSN, incluindo esclerose múltipla (a mais comum), esclerose disseminada do tronco encefálico, neuromielite óptica e síndrome de Devic. Os sintomas variam dependendo da localização e extensão dos danos nos nervos, mas geralmente incluem fraqueza muscular, espasticidade, problemas de coordenação, tontura, visão turva ou perda de visão, dor, alterações cognitivas e problemas urinários.

O diagnóstico geralmente é estabelecido com base em exames imagiológicos, análises de líquido cefalorraquidiano, testes de condução nervosa e exames de sangue para detectar anticorpos específicos associados a certos tipos de DADSN. O tratamento geralmente envolve medicamentos para controlar a inflamação, modular o sistema imunológico e gerenciar os sintomas. A fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de suporte também podem ser benéficas.

A Mielite Transversa é uma doença neurológica causada por um processo inflamatório das substâncias cinzenta e branca da medula ... As manifestações mais comuns da Mielite transversa incluem fraqueza muscular, perda de sensibilidade e disfunção autonómica. ... The Transverse Myelitis Association» (em inglês) Joshi, Utsav; Subedi, Roshan; Gajurel, Bikram Prasad (3 de abril de 2017). « ... acute transverse myelitis, and nephropathy: a case report». Journal of Medical Case Reports. 11. 91 páginas. ISSN 1752-1947. ...
Geralmente, os sintomas da mielite transversa aguda começam de repente, com dor nas costas e um aperto como se fosse uma faixa ...
Mielite transversa aguda - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para ... Sinais e sintomas da mielite transversa aguda Os sintomas da mielite transversa aguda podem incluir dor no pescoço, nas costas ... O diagnóstico da mielite transversa aguda é sugerido por mielopatia sensorimotora transversa com deficits segmentares. Pode-se ... O diagnóstico diferencial da mielite transversa aguda abrange outras mielopatias transversas decorrentes de deficiências ...
Sinais e sintomas pioram com o tempo e incluem neurite óptica; mielite transversa; dor na coluna e nos membros; e disfunção da ... O dano resultante da medula espinhal é conhecido como mielite transversa e a inflamação ocular resultante é conhecida como ... Normalmente, a neuropatia óptica (dano ao nervo óptico) é acompanhada por mielite transversa grave, que envolve uma inflamação ... A neuropatia óptica geralmente ocorre antes da mielite transversa, mas em aproximadamente 20% dos pacientes ocorre na ordem ...
Não me julgo uma pessoa doente, pois o que tenho é a sequela de uma mielite transversa que, num dia qualquer da vida, sem aviso ... Chama-se Mielite Transversa porque acontece no sentido horizontal. São inúmeras as suas causas. É uma síndrome incapacitante, ... A mielite danifica os nervos e interrompe os fluxos nervosos com perda de sensibilidade. É uma lesão gravíssima. ...
Além da Guillain-Barré, a zika também pode estar associada a casos de Mielite Transversa. Dengue, chikungunya, citomegalovírus ...
O New York Times divulgou que talvez seja um caso de Mielite Transversa. A Mielite Transversa (MT) é uma doença inflamatória ... Este ano já foram descritos cerca de uma dezena de casos de Mielite Transversa associada a própria Covid-19, a ponto de já ... Em especial, no que se refere a Mielite Transversa, que hipoteticamente seria o sério efeito adverso detectado com a vacina de ... No que se refere mais especificamente a possível Mielite Transversa, um estudo publicado no mês de julho de 2020 no periódico ...
MIELITE TRANSVERSA AGUDA. O termo mielite transversa descreve um grupo heterogêneo de desordens inflamatórias que são ... Neuromielite óptica está fortemente associada com mielite transversa longitudinalmente extensa, definida por uma lesão que ... Mielopatias transversas podem ter diversas etio-logias. Traumas, compressões agudas por tumores malignos, infecções e ... SÍNDROME DE TRANSECÇÃO MEDULAR COMPLETA (MIELOPATIA TRANSVERSA). Secção transversal completa da medula espinhal causa abolição ...
O que é mielite transversa?. A mielite transversa é uma doença rara que acomete a medula espinhal, importante componente do ...
Mielite transversa. *Pancreatite (inflamação do pâncreas). *Colecistite acalculosa (sem pedras). *Gastrite. *Miocardite ( ...
Mielite transversa Saiba mais sobre a mielite transversa, uma das doenças que afetam a medula espinhal. Descubra seus sintomas ...
Mielite transversa. N. *Neuromelite optica. *Nefropatia membranosa. *Nefropatia por IgA (Doença de Berger) ...
Mielite transversa; Polimialgia reumática; Poliarterite nodosa; Polimiosite; Psoríase (Artrite psoriática); Púrpura de Henoch- ... Mielite transversa; Polimialgia reumática; Poliarterite nodosa; Polimiosite; Psoríase (Artrite psoriática); Púrpura de Henoch- ...
Mielite transversa. • Lesões vertebro-medulares. • Latrogenia medicamentosa e cirúrgica. •. o Ejaculação retrógrada ...
Ela foi diagnosticada com inflamação da medula espinhal - uma condição conhecida como mielite transversa. A doença a deixou com ...
... mielite transversa aguda (inflamação na medula) e a síndrome de Guillain-Barré. ...
Antes de falarmos do tratamento da fibrose cística, é preciso recordar alguns conceitos de biologia: doenças genéticas são aquelas causadas por mutações nos
Aos 11 anos de idade, Arlen foi acometido por dois distúrbios neurológicos raros, mielite transversa e encefalomielite aguda ...
Mielite transversa e Mielite atópica4;5;7. Quanto à mielite atópica, postula-se a possibilidade de que seja uma entidade ... Já a mielite transversa possui dois picos de maior incidência, mas mais tardios do que a SH e não cursa com a lesão medular no ... An approach to the diagnosis of acute transverse myelitis. Semin Neurol. 2008, Feb; 28 (1):105-20. ... a mielite atópica possui acometimento da região posterior do corno da medula espinhal e acredita-se que acometa, com maior ...
... à esquistossomose por técnicas microscópicas ou sorológicas e na exclusão de outras causas de mielite transversa. O padrão ouro ... lesões esquistossomóticas no segmento lombar da medula espinhal de um segundo paciente com história de mielite transversa. Em ... da infecção esquistossomótica por técnicas microscópicas ou sorológicas e na exclusão de outras causas de mielite transversa. O ...
This cover image is based on the Clinical Case Report entitled Mielite Transversa causada por Dengue by Dr. Thomas Francisco de ... This article reported a case of acute post-infectious transverse myelitis caused by the dengue virus in a 35-year-old male. ...
Mielite Transversa. *Editorial MedicinaNET - Setembro - 2016. Conecte-se. Sobre o MedicinaNET. O MedicinaNET é o maior portal ...
Na Mielite transversa por defici ncia de Vitamina B12 ou outras causas, o quadro de dissocia o sensitiva agravado por les o ... A Teoria da catraca prop e que a causa da contra o muscular seja a gera o de um Ciclo das pontes transversas com cont nuo ... 11- Diagramar as etapas qu micas e mec nicas do Ciclo das pontes transversas e explicar sua rela o com o encurtamento do m ... O n mero m ximo de pontes transversas (for a de contra o) diretamente proporcional ao tamanho do sarc mero (tamanho do m sculo ...
... mielite transversa (inflamação na medula espinhal) e outras manifestações neurológicas que podem mimetizar a esclerose múltipla ...
... mielite transversa (inflamação na medula espinhal) e outras manifestações neurológicas que podem mimetizar a esclerose múltipla ...
... deveu-se a um caso mielite transversa, uma doença rara e que, há anos, é objeto de estudos por sua associação com a aplicação ... do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos foram localizados apenas sete casos de mielite transversa nas ...
Após a pandemia da covid-19 se notou um aumento de casos de doenças autoimunes (DAs) como mielite transversa, Guillain-Barré, ... mielite transversa, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Sjogren, esclerose sistêmica, esclerose múltipla. Os resultados ...
Na Mielite transversa por defici ncia de Vitamina B12 ou outras causas, o quadro de dissocia o sensitiva agravado por les o ... A Teoria da catraca prop e que a causa da contra o muscular seja a gera o de um Ciclo das pontes transversas com cont nuo ... 11- Diagramar as etapas qu micas e mec nicas do Ciclo das pontes transversas e explicar sua rela o com o encurtamento do m ... O n mero m ximo de pontes transversas (for a de contra o) diretamente proporcional ao tamanho do sarc mero (tamanho do m sculo ...
  • Os sintomas da mielite transversa aguda podem incluir dor no pescoço, nas costas ou na cabeça. (msdmanuals.com)
  • Doenças infecciosas podem resultar em mielite localizada, levando a sintomas motores e sensitivos assimétricos ou compressão extrínseca por abscesso epidural. (medscape.com)
  • O curso clínico da NMO, em mais de 90% dos pacientes é recorrente, marcada por surtos imprevisíveis de NO, mielite ou outros sintomas como o acometimento da área postrema com surtos de soluços, náuseas e vômitos incoercíveis, assim como de outras partes do tronco encefálico com o acometimento dos núcleos dos nervos cranianos. (bctrims.com)
  • A mielite transversa aguda é a inflamação aguda das substâncias cinzenta e branca, em um ou mais segmentos adjacentes da medula espinal, geralmente torácicos. (msdmanuals.com)
  • A mielite transversa aguda costuma reincidir em pacientes com esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico ou síndrome antifosfolipídica. (msdmanuals.com)
  • O diagnóstico da mielite transversa aguda é sugerido por mielopatia sensorimotora transversa com deficits segmentares. (msdmanuals.com)
  • Mielite flácida aguda (AFM) é um início repentino de para. (christopherreeve.org)
  • Vários anos atrás, Jordison superou a condição neurológica de mielite transversa aguda, uma inflamação da medula espinhal que danifica as fibras nervosas, o que acabou levando o baterista a perder temporariamente o uso das pernas. (roadie-metal.com)
  • O termo " Mielite Transversa " descreve um grupo heterogêneo de doenças inflamatórias que são caracterizadas por déficit motor, sensorial e autonômico (bexiga, intestino e sexual) agudo ou subagudo por disfunção da medula espinhal. (medicinanet.com.br)
  • A principal característica patológica da Mielite Transversa é a presença de coleções focais de linfócitos e monócitos, com vários graus de desmielinização, lesão axonal e astroglial e ativação da microglia, dentro da medula espinhal. (medicinanet.com.br)
  • Resposta: A mielite transversa é caracterizada por inflamação de um segmento da medula espinhal, com maior ou menor extensão, que resulta em uma síndrome de combinação variável de fraqueza muscular, alterações de sensibilidade e disfunção autonômica (alteração do controle da bexiga, continência fecal e função sexual), que ocorrem abaixo do nível da lesão medular. (drguilhermemarques.com)
  • O homem teria desenvolvido mielite transversal, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal. (boletimdosertao.com.br)
  • A mielite também ocorre com mais frequência em idosos ou em pacientes imunocomprometidos. (medscape.com)
  • O espectro da neuromielite óptica (NMO) é uma doença inflamatória, imunomediada e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) caracterizada principalmente por eventos de neurite óptica (NO) e mielite transversa longitudinalmente extensa (MTLE). (bctrims.com)
  • As manifestações mais comuns da Mielite transversa incluem fraqueza muscular, perda de sensibilidade e disfunção autonómica. (wikipedia.org)
  • [ 3 ] A mielite causada pela reativação do vírus varicela-zoster é muito rara mas, quando ocorre, é quase sempre em um hospedeiro imunocomprometido. (medscape.com)
  • É uma doença rara a mielite transversa e normalmente quando se manifesta se manifesta sem um motivo aparente que faz a gente ter que verificar antes de dar continuidade à aplicação de novas doses em voluntários. (boletimdosertao.com.br)
  • Os deficits podem evoluir durante mais vários dias até a mielopatia sensorimotora transversa completa, causando paraplegia, perda de sensação abaixo da lesão, retenção urinária e incontinência fecal. (msdmanuals.com)
  • A mielite danifica os nervos e interrompe os fluxos nervosos com perda de sensibilidade. (sapo.mz)
  • Foram mais de 20 dias para conseguir um diagnóstico preciso, de mielite transversa esquistossomática. (ibicoaradetodos.com.br)
  • De fato, em 15 a 30% dos pacientes, mesmo com a realização de todos os exames possíveis, nenhuma causa será identificada, e esse quadro será chamado de mielite transversa idiopática. (drguilhermemarques.com)
  • Jordison sofria de mielite transversa, uma doença neurológica degenerativa que prejudicou fortemente seus movimentos das pernas e impediu que ele tocasse bateria. (wikimetal.com.br)
  • No entanto, depois de avaliação detalhada, 15 a 30% dos casos de Mielite Transversa, em última análise, são categorizados como idiopáticos. (medicinanet.com.br)
  • Estimativas da incidência anual de gama Mielite Transversa Idiopática ou Pós-infecciosa são de 3-8 casos por milhão de pessoas ao ano. (medicinanet.com.br)
  • Não existe um padrão claro entre os casos de Mielite Transversa Idiopática em relação ao sexo, distribuição geográfica, ou susceptibilidade familiar. (medicinanet.com.br)
  • A observação de que a infecção sistêmica ou imunização precede muitos casos de Mielite Transversa sugere que mecanismos como o mimetismo molecular e o desenvolvimento de autoanticorpos podem desempenhar papel na patogênese da síndrome. (medicinanet.com.br)
  • O mecanismo da mielite transversa geralmente é desconhecido, mas alguns casos ocorrem após infecção viral ou vacinação, sugerindo uma reação autoimune. (msdmanuals.com)

No imagens disponível com os "mielite transversa"