Mucoproteínas de massa molecular elevada que protegem a superfície das CÉLULAS EPITELIAIS por meio do estabelecimento de uma barreira contra matéria particulada e microrganismos. Mucinas ancoradas na membrana podem ter funções extras relacionadas com interações entre proteínas da superfície celular.
Mucinas que são encontradas na superfície do epitélio gástrico. Desempenham papel na proteção da camada epitelial de danos mecânicos e químicos.
Mucina formadora de gel predominantemente expressa por glândulas submucosas dos tecidos das vias aéreas e da GLÂNDULA SUBLINGUAL. É um dos principais componentes da mucina salivar de alto peso molecular.
Antígeno carboidrato elevado em pacientes com tumores de mama, ovário, pulmão e próstata, bem como em outros distúrbios. A mucina é expressa normalmente por muitos epitélios glandulares, mas demonstra expressão particularmente aumentada na mama durante a lactação e em doenças malignas. Além disso, é um marcador sorológico estabelecido de câncer mamário.
Mucina transmembranar encontrada em uma ampla variedade de tecido epitelial. A mucina 4 pode desempenhar papel na regulação da adesão celular e na sinalização da superfície celular vinda do RECEPTOR PROTEÍNA TIROSINA QUINASE ERBB-2. A mucina 4 é um heterodímero de cadeias alfa e beta. As cadeias alfa e beta resultam da clivagem proteolítica de uma proteína precursora.
Subtipo de mucina ligada à membrana que é primariamente encontrada na MUCOSA INTESTINAL. Dois subtipos intimamente relacionados desta proteína foram identificados em humanos.
Mucina formadora de gel predominantemente associada ao epitélio gástrico.
Célula epitelial glandular ou glândula unicelular. Células caliciformes secretam o MUCO. Estão espalhadas no revestimento de vários órgãos, especialmente o INTESTINO DELGADO e o TRATO RESPIRATÓRIO.
Secreção viscosa das mucosas. Contém mucina, células sanguíneas brancas, água, sais inorgânicos e células esfoliadas.
Subcategoria de mucinas contendo Ácido Siálico.
Adição química ou bioquímica de carboidratos ou grupos glicosídicos a outras substâncias químicas, especialmente peptídeos ou proteínas. [As enzimas] que catalisam esta reação bioquímica são as glicosil transferases.
Antígenos glicosídicos expressos por tecidos malignos. Estes antígenos são úteis como marcadores tumorais e podem ser quantificados no soro com anticorpos monoclonais por meio da técnica de radioimunoensaio.
Carboidratos formados por dois (DISSACARÍDEOS) a dez MONOSSACARÍDEOS ligados entre si por uma ligação alfa- ou beta-glicosídica. São encontrados em toda a natureza tanto sob a forma livre como complexada.
Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
Técnica histoquímica para corar carboidratos. Baseia-se na oxidação do ÁCIDO PERIÓDICO de uma substância que contenha grupos hidroxilas adjacentes. Os aldeídos resultantes reagem com o reagente de Schiff, formando um produto colorido.
Maior classe de compostos orgânicos incluindo AMIDO, GLICOGÊNIO, CELULOSE, POLISSACARÍDEOS e MONOSSACARÍDEOS simples. Os carboidratos são compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio na proporção Cn(H2O)n.
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Sequência de carboidratos dentro de POLISSACARÍDEOS, GLICOPROTEÍNAS, e GLICOLIPÍDEOS.
Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.

Mucinas são proteínas altamente glicosiladas que estão presentes em diversos tecidos e fluidos corporais, especialmente no revestimento mucoso de órgãos como os pulmões, o trato gastrointestinal e a genitália. Elas desempenham um papel importante na lubrificação e proteção dos tecidos, além de estar envolvidas em processos imunológicos e inflamatórios.

As mucinas são compostas por uma parte proteica central e uma grande quantidade de resíduos de açúcares (oligosacarídeos) ligados à cadeia proteica. Esses açúcares podem variar em composição e estrutura, o que confere propriedades únicas às diferentes mucinas.

As mucinas podem formar gel viscoso quando hidratadas, o que as torna capazes de proteger as superfícies epiteliais dos danos mecânicos e químicos, além de impedir a adesão e a invasão de patógenos. Além disso, algumas mucinas também podem atuar como ligantes para células imunes e moléculas de sinalização, desempenhando um papel importante na modulação da resposta imune e inflamatória.

Devido à sua importância em diversos processos fisiológicos e patológicos, as mucinas têm sido objeto de intenso estudo nos últimos anos, especialmente em relação ao seu papel no câncer e outras doenças crônicas.

As mucinas gástricas referem-se a um tipo específico de proteínas que são produzidas e secretadas pelas células mucosas do revestimento interno do estômago (mucosa gástrica). Estas mucinas desempenham um papel importante na formação e manutenção da barreira de mucus gastrica, que ajuda a proteger o tecido do estômago dos ácidos fortes e das enzimas digestivas presentes no ambiente ácido do estômago.

A barreira de mucus gastrica é composta por duas camadas: uma camada de mucina aderida à mucosa gástrica, que é rica em proteínas e glicoproteínas, e uma camada mais externa, solta e menos densa. A camada aderida fornece uma superfície protetora para as células da mucosa, enquanto a camada solta age como uma barreira física contra os ácidos gástricos e as enzimas.

As mucinas gástricas são compostas por uma proteína central altamente glicosilada, que é responsável pela sua propriedade de formar gel. Além disso, elas também contêm vários antiproteases e fatores de crescimento, que ajudam a manter a integridade da mucosa gástrica e promovem a regeneração tecidual em resposta a lesões ou inflamações.

A produção e secreção de mucinas gástricas são reguladas por vários fatores, incluindo hormônios, neurotransmissores e citocinas. Alterações na expressão e secreção das mucinas gástricas podem contribuir para o desenvolvimento de doenças gástricas, como gastrite, úlcera péptica e câncer gástrico.

Mucin-5B, também conhecida como MUC5B, é uma proteína mucínica produzida pelas células caliciformes do epitélio respiratório. As mucinas são glicoproteínas grandes que fazem parte da camada de muco que reveste as superfícies mucosas dos órgãos do corpo, incluindo os pulmões. A MUC5B é a principal mucina presente no muco das vias respiratórias e desempenha um papel importante na proteção dos pulmões contra patógenos e partículas inaladas, através da formação de uma barreira viscosa que impede a entrada deles nas profundezas do tecido pulmonar. No entanto, sobreprodução ou alterações na estrutura da MUC5B podem contribuir para o desenvolvimento de doenças respiratórias, como fibrose cística e fibrose pulmonar idiopática.

Mucin-1, também conhecido como MUC1, é uma proteína que está presente na superfície das células epiteliais e secretada em fluidos corporais como saliva, suor e muco. É composta por um domínio extracelular altamente glicosilado, um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático.

A função principal da Mucin-1 é proteger as superfícies epiteliais dos danos físicos e químicos, além de participar na modulação da resposta imune e no controle da proliferação celular. No entanto, em alguns tipos de câncer, como o câncer de mama e de ovário, a expressão anormal da Mucin-1 pode desempenhar um papel na progressão tumoral e metástase.

Devido à sua sobreexpressão em vários tipos de câncer, a Mucin-1 tem sido estudada como um possível alvo terapêutico e marcador tumoral. No entanto, é importante notar que ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar sua utilidade clínica.

Mucin-4, também conhecida como MUC4, é uma proteína mucínica que está presente na membrana celular. É um membro da família das mucinas transmembranares e é expressa principalmente em epitélios glandulares e de revestimento, especialmente no trato respiratório e gastrointestinal.

MUC4 é uma grande proteína composta por um domínio extracelular altamente glicosilado, um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático. O domínio extracelular contém repetições de cistinas ricas em prolina (PR) que são responsáveis pela capacidade da proteína de se ligar a vários patógenos, como bactérias e vírus, e também às células do sistema imune. O domínio citoplasmático interage com outras proteínas intracelulares e pode desempenhar um papel importante na regulação da proliferação celular e no controle do ciclo celular.

MUC4 tem sido associada a várias funções biológicas importantes, incluindo a proteção do epitélio contra a agressão mecânica e química, a modulação da resposta imune e a regulação da proliferação celular. No entanto, também tem sido implicada em processos patológicos, como o câncer, devido à sua capacidade de promover a sobrevivência e a disseminação das células tumorais.

MUC5B, também conhecida como Mucina-3, é uma proteína mucin que está presente principalmente no revestimento do trato respiratório. É um dos principais constituintes da camada de fluido gelatinoso que recobre as vias aéreas e ajuda a manter a umidade, lubrificar e proteger o tecido pulmonar contra danos e infecções.

A MUC5B é produzida e secretada por células caliciformes especializadas, também conhecidas como células de mucina, no revestimento dos brônquios e bronquíolos. A proteína é uma glicoproteína grande e complexa que contém uma região central altamente glicosilada, responsável pela sua propriedade gelificante.

Alterações na expressão ou função da MUC5B têm sido associadas a várias condições respiratórias, incluindo fibrose cística, bronquiectasia e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Em particular, variações genéticas que levam a uma sobreprodução de MUC5B têm sido associadas a um risco aumentado de desenvolver fibrose pulmonar idiopática.

Desculpe, parece que houve um pequeno erro no nome da proteína que está procurando. A proteína correta é chamada de "MUC6" ou "Mucina 6". MUC6 é uma proteína do mucundo gastrico, codificada pelo gene MUC6, localizado no cromossomo 11. Ela faz parte da família das mucinas, que são glicoproteínas altamente glicosiladas presentes em diversos tecidos e fluidos corporais, especialmente nos epitélios mucosos.

MUC6 é expressa principalmente na mucosa gástrica, onde desempenha um papel importante na proteção e lubrificação da membrana mucosa do estômago. Ela forma uma camada viscosa de muco que recobre a superfície interna do estômago, servindo como barreira física contra agentes agressivos, tais como ácidos gástricos e enzimas digestivas. Além disso, MUC6 também pode desempenhar um papel na modulação da resposta imune e inflamatória local.

Devido à sua importância no funcionamento normal do estômago, alterações no gene MUC6 ou no nível de expressão da proteína MUC6 têm sido associadas a diversas condições gástricas, como gastrite crónica, úlceras pépticas e câncer gástrico.

As células caliciformes, também conhecidas como células de Goblet ou células mucosas, são um tipo específico de célula presente em epitélios simples columnares e pseudostratificados, especialmente no trato respiratório e gastrointestinal. Elas desempenham um papel crucial na produção e secreção de muco, uma substância viscosa e rica em proteínas que lubrifica e protege as superfícies internas dos órgãos.

O muco é essencial para manter a integridade da membrana mucosa, atrapalhando a adesão e a passagem de patógenos, como bactérias e vírus, além de facilitar o transporte de partículas inerentes ao meio ambiente. Além disso, as células caliciformes também secretam fatores imunológicos que auxiliam no combate a infecções.

Em resumo, as células caliciformes são responsáveis pela produção e secreção de muco, contribuindo para a proteção das superfícies internas dos órgãos e desempenhando um papel importante na defesa imunológica.

Na medicina, muco refere-se a uma substância espessa, gelatinosa e mucosa que é produzida pelas glândulas dos tecidos mucosos que revestem várias partes do corpo, incluindo o trato respiratório, gastrointestinal e urogenital. O muco é composto principalmente por água, mas também contém proteínas, lípidos, eletrólitos e outros componentes.

A função principal do muco é lubrificar e proteger as superfícies mucosas, atrapalhando a entrada de patógenos, partículas estranhas e irritantes no corpo. Além disso, o muco também desempenha um papel importante na imunidade, transportando células imunes e anticorpos para neutralizar e remover agentes infecciosos.

No trato respiratório, o muco é produzido pelas glândulas dos brônquios e das membranas mucosas que recobrem as paredes internas do nariz, garganta e pulmões. O muco nos pulmões captura partículas inaladas, como poeira e microorganismos, e move-as para cima através dos brônquios até a garganta, onde eles são deglutidos ou expelidos pela tosse.

No trato gastrointestinal, o muco protege as paredes do estômago e dos intestinos da acidez estomacal e da ação das enzimas digestivas. No sistema reprodutivo feminino, o muco cervical ajuda a impedir a entrada de microorganismos no útero e nos órgãos reprodutivos.

Em condições saudáveis, o corpo produz uma quantidade normal e constante de muco. No entanto, certas condições médicas, como resfriados, gripes, alergias e doenças inflamatórias intestinais, podem aumentar a produção de muco ou alterar sua consistência.

As sialomucinas são glicoproteínas altamente glicosiladas que contêm grandes quantidades de ácido siálico. Elas são encontradas principalmente na saliva e em fluidos secretados por outros epitélios mucosos, como os das vias respiratórias e digestivas. As sialomucinas desempenham um papel importante na proteção e lubrificação dos tecidos mucosos, além de estar envolvidas em processos imunológicos, como a aglutinação de patógenos e a inibição da adesão bacteriana às superfícies epiteliais. Algumas sialomucinas também podem atuar como receptores para certos vírus e bactérias, o que as torna alvos importantes para a infecção e patogênese de doenças.

Glicosilação é um processo bioquímico no qual carboidratos, ou glicanos, são adicionados a proteínas e lipídios para formar glicoconjugados. Essa modificação pós-traducional é fundamental para uma variedade de funções celulares, incluindo a estabilização da estrutura das proteínas, o direcionamento de proteínas para localizações específicas na célula e a regulação da atividade enzimática. A glicosilação é um processo complexo e altamente controlado que envolve uma série de enzimas especializadas e moléculas donantes de carboidratos.

Existem dois tipos principais de glicosilação: N-glicosilação e O-glicosilação. A N-glicosilação ocorre quando um carboidrato é adicionado a um resíduo de asparagina na cadeia lateral de uma proteína, enquanto a O-glicosilação ocorre quando um carboidrato é adicionado a um resíduo de serina ou treonina. A glicosilação anômala, ou seja, a adição de carboidratos em locais inadequados nas proteínas, pode resultar em doenças e desordens celulares, como as doenças neurodegenerativas e o câncer.

Antígenos Glicosídicos Associados a Tumores (TACAs) são moléculas glicosiladas que estão presentes em células tumorais, mas geralmente não são encontradas em células saudáveis. Eles desempenham um papel importante no câncer porque podem contribuir para a patogênese do câncer e também podem ser alvos terapêuticos promissores.

Os TACAs são glicoconjugados que consistem em uma proteína ou lipídio de base com um ou mais resíduos de carboidratos anexados. Eles são classificados como antígenos tumorais porque estão presentes em células tumorais, mas não em células saudáveis normais. No entanto, alguns TACAs também podem ser encontrados em pequenas quantidades em células saudáveis, especialmente durante o desenvolvimento embrionário e a infância.

Os carboidratos que estão presentes nos TACAs são frequentemente diferentes dos carboidratos encontrados nas células saudáveis normais. Eles podem ser mais longos, mais ramificados ou ter diferentes configurações de ligação. Essas diferenças na estrutura do carboidrato podem levar à exposição de epítopos ocultos que são reconhecidos pelo sistema imunológico como estranhos, o que pode desencadear uma resposta imune contra as células tumorais.

Existem vários tipos diferentes de TACAs, incluindo fucosilados, sialilados e polilactosaminoglicanos. Cada tipo de TACA tem suas próprias características únicas e pode estar presente em diferentes tipos de câncer. Por exemplo, o antígeno glicosídico associado ao tumor sialilado Lewis (a) está frequentemente presente em carcinomas epiteliais, enquanto o antígeno glicosídico associado ao tumor fucosilado Le (a) está frequentemente presente em adenocarcinomas.

Os TACAs têm sido estudados como possíveis alvos para a imunoterapia do câncer. A exposição de epítopos ocultos nos carboidratos dos TACAs pode desencadear uma resposta imune contra as células tumorais, o que pode ser explorado para desenvolver novas estratégias terapêuticas. Alguns estudos têm demonstrado que a vacinação com antígenos glicosilados pode induzir uma resposta imune contra as células tumorais e retardar o crescimento do tumor em modelos animais. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre os mecanismos envolvidos na resposta imune aos TACAs e como podemos aproveitar essas descobertas para desenvolver novas estratégias terapêuticas contra o câncer.

Oligossacarídeos são açúcares complexos compostos por unidades de 3 a 9 monossacarídeos (unidades simples de açúcar) ligadas entre si por ligações glicosídicas. Eles são encontrados naturalmente em alimentos como leite e vegetais, e desempenham um papel importante na nutrição e fisiologia do organismo. Alguns oligossacarídeos atuam como prebióticos, ou seja, estimulam o crescimento de bactérias benéficas no intestino, contribuindo para a saúde digestiva e imunológica.

A tráqueia é um órgão do sistema respiratório que serve como uma via aérea para o fluxo de ar entre as vias aéreas superiores e os brônquios. É um tubo membranoso e flexível, alongado e em forma de cone invertido, com cerca de 10 a 12 cm de comprimento e 1,5 a 2,5 cm de diâmetro em adultos. Localiza-se na parte anterior do pescoço e superior do tórax, imediatamente abaixo da cartilagem tireoide e por cima do osso hióide.

A tráqueia é composta por 15 a 20 anéis de cartilagens incompletos e fibro-elásticos, que a mantêm aberta durante a respiração. O lúmen (luz) da tráqueia se divide em dois brônquios primários no nível da quarta cartilagem traqueal, um para cada pulmão.

A parede traqueal é composta por músculos lisos, tecido conjuntivo e mucosa respiratória, que contém glândulas produtoras de muco e cílios. Esses cílios ajudam a movimentar o muco e as partículas inaladas para cima, para serem expelidas pelos pulmões durante a tosse ou a expectoração.

A tráqueia pode estar sujeita a várias condições patológicas, como edema (inchaço), estenose (estreitamento), traqueomalácia (deformação) e neoplasias benignas ou malignas, que podem comprometer o fluxo de ar e causar sintomas respiratórios.

A Reação do Ácido Periódico de Schiff (RAPS) é um método analítico utilizado em química e bioquímica para detectar, quantificar e determinar a presença de grupos aldeído ou cetona em uma amostra. Foi nomeada em homenagem ao químico alemão Hugo Schiff, que a desenvolveu no século XIX.

Na RAPS, um composto contendo um grupo aldeído ou cetona é tratado com uma solução de ácido periódico (HIO4), que o oxida em um intermediário instável chamado dialdeído ou diketona. Em seguida, a amina primária presente no reagente de Schiff, usualmente a base de fuchsina, é adicionada e reage com o intermediário oxidado, formando um complexo colorido vermelho-rosa ou roxo. A intensidade da cor desenvolvida é proporcional à concentração do grupo aldeído ou cetona presente na amostra, permitindo assim sua quantificação.

A RAPS é amplamente utilizada em diversas áreas, como no diagnóstico clínico para detectar a glicose no sangue e urina de pacientes diabéticos, na análise de açúcares reduzidos em alimentos e bebidas, e no estudo de polissacarídeos e outros biopolímeros.

Carboidratos, também conhecidos como sacáros, são um tipo de macronutriente presente em diversos alimentos, especialmente aqueles de origem vegetal. Eles desempenham um papel fundamental na produção de energia no organismo, sendo geralmente a fonte de energia preferencial das células.

A definição médica de carboidratos é a seguinte: compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio, cuja relação entre o número de átomos de hidrogênio e oxigênio é sempre 2:1, ou seja, duas moléculas de hidrogênio para cada molécula de oxigênio. Esses compostos são geralmente classificados em monossacarídeos (açúcares simples), oligossacarídeos (açúcares complexos com baixo peso molecular) e polissacarídeos (açúcares complexos com alto peso molecular).

Monossacarídeos, como a glicose e a fructose, são os açúcares simples que o organismo pode absorver e utilizar diretamente para produzir energia. Oligossacarídeos, como a sacarose e a maltosa, são formados pela união de duas ou mais moléculas de monossacarídeos e também podem ser facilmente digeridos e absorvidos.

Polissacarídeos, como amido e celulose, são formados por centenas ou milhares de moléculas de monossacarídeos unidas em longas cadeias. Eles geralmente precisam ser quebrados down em moléculas menores antes de serem absorvidos e utilizados como fonte de energia. Alguns polissacarídeos, como a celulose, não podem ser digeridos pelo organismo humano e servem principalmente como fonte de fibra alimentar.

Em geral, os carboidratos são uma importante fonte de energia para o organismo humano. Eles são necessários para manter a saúde do cérebro, dos músculos e dos órgãos internos. No entanto, é importante consumir uma variedade de carboidratos, incluindo fontes ricas em fibra e baixas em açúcares agregados, para manter uma dieta equilibrada e saudável.

Mucosa intestinal refere-se à membrana mucosa que reveste o interior do trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado e no intestino grosso. É composta por epitélio simples colunar ou cúbico, lâminas próprias alongadas e muscularis mucosae. A mucosa intestinal é responsável por absorção de nutrientes, secreção de fluidos e proteção contra micróbios e antígenos. Também contém glândulas que secretam muco, que lubrifica o trânsito do conteúdo intestinal e protege a mucosa dos danos mecânicos e químicos.

Uma sequência de carboidratos, em termos bioquímicos, refere-se a uma cadeia de moléculas de açúcar (chamadas monossacarídeos) unidas por ligações glicosídicas. Essa estrutura é também conhecida como oligossacarídeo ou polissacarídeo, dependendo do número de monossacarídeos que a compõem.

Existem vários tipos de sequências de carboidratos, incluindo:

1. Disacarídeos: São formados por duas unidades de monossacarídeos ligadas. Um exemplo é a sacarose, que consiste em glicose e frutose.

2. Oligossacarídeos: São formados por um pequeno número (geralmente menos de 10) de unidades de monossacarídeos ligadas. Eles são frequentemente encontrados como cadeias laterais em proteínas e lípidos na superfície das células.

3. Polissacarídeos: São formados por um grande número (geralmente mais de 10) de unidades de monossacarídeos ligadas. Eles podem ser lineares ou ramificados e incluem polímeros importantes como amido, celulose e glicogênio.

A sequência exata dos monossacarídeos e as ligações entre eles podem influenciar a função e a estrutura da molécula de carboidratos. Por exemplo, diferentes sequências de oligossacarídeos podem ser reconhecidas por diferentes proteínas na superfície das células, desempenhando um papel importante em processos como a adesão celular e a sinalização celular.

A túnica conjuntiva é a membrana mucosa que reveste a superfície interna dos pálpebras (tábua palpebral) e a superfície externa do globo ocular, formando assim a conjunctiva bulbar. Essa estrutura é contínua com a membrana mucosa que reveste o interior das pálpebras, chamada de túnica conjunctiva palpebral.

A túnica conjunctiva é composta por epitélio escamoso simples e tecido conjuntivo laxo. O epitélio contém células caliciformes que secretam muco para manter a superfície ocular úmida, além de leucócitos que desempenham um papel importante na defesa imune do olho.

A túnica conjunctiva é altamente vascularizada e inervada, o que pode causar sintomas como vermelhidão e dor em resposta a irritação ou inflamação. Além disso, a túnica conjunctiva pode responder à inflamação com hiperemia, edema e infiltração leucocitária, o que pode ser observado em condições como conjunctivite e blefarite.

Colore mucinas ácidas de coloração amarela. Pode ser usado em cultura de células vivas. Pode também ser usado para colorir ...
Concomitantemente, a selectina L de expressão constitutiva nos neutrófilos liga-se ao conjunto de mucinas na superfície do ...
Contém MUCINAS, água, sais orgânicos e ptialina.. Nota de indexação:. SALIVAÇÃO e GLÂNDULAS SALIVARES também estão disponíveis ...
Uma de suas características mais importantes é a sua capacidade de utilizar as mucinas intestinais, glicoproteínas da camada de ...
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É um produto das células epiteliais secretórias que consiste em água, mucinas e uma mistura de mucopolissacarídeos e ...
Também pode ocorrer saburra lingual exuberante em casos de aumento de produção de mucinas salivares, por estresse, por exemplo ...
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10912 Avaliação da presença de mucinas no biofilme de Leptospira interrogans em rins de Rattus norvegicus reservatórios ...

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