Não Disjunção Genética
Meiose
Cromossomos Humanos Par 21
Aneuploidia
Troca Genética
Síndrome de Down
Cromossomos Sexuais
Anormalidades Induzidas por Radiação
Cromossomos
Cromossomo X
Aberrações Cromossômicas
Recombinação Genética
Cromossomo Y
Cruzamentos Genéticos
Potoroidae
Centrômero
Cromossomos Fúngicos
Mitose
Cromátides
Translocação Genética
Secale cereale
Mapeamento Cromossômico
Mosaicismo
Diploide
Técnicas Genéticas
Marcadores Genéticos
Região Organizadora do Nucléolo
Transtornos Cromossômicos
Hibridização In Situ Fluorescente
Drosophila melanogaster
Aberrações dos Cromossomos Sexuais
Raios X
Cromossomos Humanos Par 18
Espermatócitos
Metáfase
Mutagênicos
Cromossomos Humanos Par 13
Oócitos
Higromicina B
Fosforribosilglicinamido Formiltransferase
Mutação
Troca de Cromátide Irmã
Complexo Sinaptonêmico
Quebra Cromossômica
Poliploidia
Monossomia
Bandeamento Cromossômico
Cromossomos de Plantas
Esporos
Espermatozoides
Anáfase
Zea mays
Drosophila
A "não disjunção genética" é um tipo de erro na segregação dos cromossomos durante a divisão celular que pode resultar em aneuploidia, uma condição genética caracterizada pela presença de um número anormal de cromossomos em uma célula. Normalmente, antes da divisão celular, os pares de cromossomos homólogos se separam uns dos outros e cada célula filha recebe um cromossomo de cada par. No entanto, em casos de não disjunção, um ou ambos os cromossomos de um par podem falhar em se separarem corretamente, resultando em células filhas com diferentes combinações de cromossomos.
A não disjunção pode ocorrer durante a divisão meiótica (que gera óvulos e espermatozoides) ou mitótica (que gera todas as outras células do corpo). Quando ocorre durante a divisão meiótica, isso pode resultar em gametas com anormalidades cromossômicas que, quando se fundem durante a fecundação, podem levar a zigotos com um número anormal de cromossomos. Isso pode causar condições genéticas graves, como síndrome de Down (trisomia do cromossomo 21), síndrome de Edwards (trisomia do cromossomo 18) ou síndrome de Patau (trisomia do cromossomo 13).
A não disjunção pode ser causada por vários fatores, incluindo idade avançada da mãe, exposição a radiação ionizante e certos distúrbios genéticos hereditários. Em alguns casos, a causa é desconhecida.
A meiose é um tipo especial de divisão celular que ocorre em eucariotos diploides, resultando em quatro células haploides com metade do número de cromossomos da célula original. Ela desempenha um papel fundamental na reprodução sexual, permitindo a recombinação genética e a produção de gametas haploides.
O processo de meiose é dividido em duas fases principais: meiose I (ou profase I) e meiose II (ou profase II). Durante a meiose I, a célula diplóide sofre uma recombinação genética entre os pares homólogos de cromossomos, seguida por sua segregação aleatória. Isso resulta em duas células haploides com combinações únicas de genes. Em seguida, as células haploides passam por uma segunda divisão celular (meiose II), que é semelhante à mitose, levando à formação de quatro células haploides, cada uma contendo um conjunto completo de cromossomos.
A meiose é um processo complexo e altamente regulado, envolvendo diversas proteínas e eventos moleculares que garantem a precisão da segregação dos cromossomos e a integridade do genoma. Desequivações ou falhas na meiose podem levar a aneuploidias, como a síndrome de Down (trissomia 21), e outras condições genéticas.
Os cromossomos humanos do par 21, frequentemente referidos como cromossomo 21, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo normalmente tem dois cromossomos 21, herdando um de cada pai. O cromossomo 21 é um dos cinco cromossomos mais pequenos nas células humanas e contém aproximadamente 48 milhões de pares de bases, representando cerca de 1,5% do genoma humano total.
O cromossomo 21 contém aproximadamente 300 genes conhecidos que desempenham um papel importante em várias funções celulares e corporais, incluindo o desenvolvimento cerebral, a regulação do metabolismo e a resposta imune. Algumas condições genéticas estão associadas ao cromossomo 21, sendo a mais comum a síndrome de Down, causada pela presença de uma cópia extra completa ou parcial do cromossomo 21. Isso ocorre quando há três cópias do cromossomo 21 em vez das duas normais (trissomia do cromossomo 21). A síndrome de Down é caracterizada por um conjunto distinto de sinais físicos e cognitivos, incluindo atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual leve a moderada, características faciais distintas e aumento do risco de certas condições médicas.
A aneuploidia é um tipo de alteração cromossômica em que um indivíduo tem um número anormal de cromossomos em suas células. Normalmente, as células humanas contêm 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos. No entanto, em casos de aneuploidia, esse número pode ser diferente.
Existem três tipos principais de aneuploidia: monossomia, nullissomia e triploidia. A monossomia ocorre quando um indivíduo tem apenas um cromossomo de um par em vez dos dois normais. Um exemplo bem conhecido é a síndrome de Turner, na qual as pessoas têm apenas um único cromossomo X em vez dos pares XX ou XY normais.
A nullissomia ocorre quando um indivíduo não tem nenhum cromossomo de um par específico. Isso geralmente é fatal e causa abortos espontâneos durante a gravidez.
Por fim, a triploidia ocorre quando um indivíduo tem três cópias de cada cromossomo em vez de dois, resultando em 69 cromossomos no total. A triploidia geralmente é inviável e causa abortos espontâneos ou malformações graves ao nascer.
A aneuploidia pode ser causada por erros durante a divisão celular, especialmente durante a formação dos óvulos e espermatozoides. Esses erros podem ocorrer naturalmente ou serem causados por fatores ambientais, como radiação, químicos ou idade avançada da mãe. A aneuploidia é uma causa comum de deficiências congênitas e outras condições genéticas.
La troca genética, também conhecida como edição de genes ou engenharia genética dirigida, refere-se a um grupo de tecnologias que permitem a adição, remoção ou alteração de DNA em organismos vivos com um nível de precisão muito elevado. Essas técnicas geralmente envolvem o uso de enzimas especializadas, como as chamadas "tesouras moleculares" (por exemplo, a enzima CRISPR-Cas9), para cortar o DNA em locais específicos do genoma, seguido da inserção ou reparação dos fragmentos de DNA. Isso pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula e, consequentemente, nos traços hereditários expressos por um organismo.
A troca genética tem várias aplicações potenciais em diferentes campos, como medicina, agricultura, biotecnologia e pesquisa científica. No entanto, também suscita preocupações éticas e de biossegurança, especialmente quando se trata da edição de genes em seres humanos ou organismos que possam ter impactos ambientais significativos.
A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, é um distúrbio genético causado pela presença de todo ou parte de um terceiro cromossomo 21. Normalmente, as pessoas possuem dois cromossomos 21, um herdado de cada pai. No entanto, as pessoas com Síndrome de Down têm três cópias deste cromossomo, o que resulta em alterações físicas distintas e níveis variados de atraso no desenvolvimento intelectual e deficiências na fala e linguagem.
Os sinais e sintomas da Síndrome de Down podem incluir:
1. Características faciais distintas, como olhos arredondados com uma dobra cutânea nas pálpebras internas (puxado para baixo na parte interna do olho), nariz achatado e orelhas pequenas e posicionadas baixas.
2. Baixa estatura e peso ao nascer.
3. Hipotonia muscular, que pode afetar a força e a coordenação motora.
4. Atrasos no desenvolvimento, como sentar, andar, falar e controlar os esfíncteres.
5. Deficiências intelectuais leves a moderadas.
6. Problemas de audição e visão.
7. Problemas cardiovasculares congênitos em aproximadamente 50% dos casos.
8. Alto risco de desenvolver outras condições, como doenças respiratórias, problemas gastrointestinais, hipotiroidismo, leucemia e demência na idade adulta.
A Síndrome de Down é a causa genética mais comum de deficiência intelectual e afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascidos vivos nos Estados Unidos. Embora não haja cura para a síndrome, intervenções educativas e terapêuticas precoces podem ajudar a maximizar o potencial de desenvolvimento das pessoas afetadas.
Trissomia é um tipo de aneuploidia, que é uma condição genética causada pela presença de um número anormal de cromossomos em células. No caso da trissomia, há a presença de três instâncias de um cromossomo em vez dos dois normais.
Este tipo de anomalia genética geralmente ocorre durante a divisão celular do óvulo ou espermatozóide, resultando em um número errado de cromossomos. Isso pode levar a uma variedade de problemas de saúde, dependendo do cromossomo envolvido e da quantidade de material genético adicional presente nas células.
Existem diferentes tipos de trissomias, sendo as mais comuns a síndrome de Down (trissomia 21), a síndrome de Edwards (trissomia 18) e a síndrome de Patau (trissomia 13). Cada uma dessas condições está associada a um conjunto específico de sintomas e características físicas, que podem incluir atraso no desenvolvimento, anomalias congênitas, problemas de saúde e deficiências intelectuais.
A trissomia pode ser detectada antes do nascimento através de exames pré-natais, como amniocentese ou biopsia de vilo corial. Após o nascimento, a condição geralmente é diagnosticada com base em sinais e sintomas físicos, além de exames genéticos e citogenéticos que podem confirmar a presença da anormalidade cromossômica.
Em genética, cromossomos sexuais, também conhecidos como gonossomas ou heterocromossomas, se referem a um par de cromossomos que desempenham um papel central na determinação do sexo em organismos vivos. Em humanos e outros mamíferos, os cromossomos sexuais são geralmente designados como X e Y. Os indivíduos com dois cromossomos X (XX) geralmente se desenvolvem como feminino, enquanto aqueles com um cromossomo X e um cromossomo Y (XY) geralmente se desenvolvem como masculino.
Os cromossomos sexuais contêm genes que influenciam características sexuais específicas, como a formação dos órgãos reprodutivos e secundárias. No entanto, eles também podem conter genes que não estão relacionados à determinação do sexo. Algumas condições genéticas raras podem ocorrer devido a anormalidades nos cromossomos sexuais, como no caso da síndrome de Klinefelter (XXY) e da síndrome de Turner (X0).
As "anormalidades induzidas por radiação" são alterações ou danos em tecidos e células vivas que ocorrem como resultado da exposição a radiação ionizante. A gravidade destes efeitos depende da dose de radiação, da duração da exposição e da sensibilidade do tecido ou órgão afetado.
Existem dois tipos principais de efeitos das anormalidades induzidas por radiação: efeitos determinísticos e efeitos estocásticos.
1. Efeitos determinísticos: Estes efeitos ocorrem em tecidos com células que se dividem rapidamente, como a pele, o sistema digestivo e o sistema hematopoético (que produz células sanguíneas). Os efeitos determinísticos geralmente só aparecem após uma dose de radiação relativamente alta. Eles incluem:
* Eritropoeise reduzida, resultando em anemia;
* Lesões na pele, como vermelhidão, descamação e úlceras;
* Diarreia e náuseas;
* Diminuição da imunidade, aumentando o risco de infecções.
1. Efeitos estocásticos: Estes efeitos são resultado de danos aleatórios às células e podem levar ao desenvolvimento de câncer ou defeitos congênitos em indivíduos geneticamente predispostos. Eles geralmente ocorrem após exposições mais baixas à radiação, mas o risco aumenta com a dose. Os efeitos estocásticos incluem:
* Câncer;
* Mutação genética que pode resultar em defeitos congênitos em descendentes.
Em geral, as anormalidades induzidas por radiação são preveníveis evitando a exposição desnecessária à radiação ionizante e seguindo os procedimentos de segurança adequados quando a exposição é necessária.
Na genética, cromossomos são estruturas localizadas no núcleo das células que contêm a maior parte do material genético da célula, ou DNA. Eles são constituídos por duas longas moléculas de DNA em forma de bastão, chamadas cromatide, que são torcidas em torno de um eixo central. Os cromossomos ocorrem em pares, com cada par contendo uma cópia da mesma informação genética herdada de cada pai.
Os cromossomos desempenham um papel fundamental na transmissão de características hereditárias e na regulagem da atividade dos genes. Em humanos, por exemplo, existem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo, exceto os óvulos e espermatozoides que contém apenas 23 cromossomos. A variação no número de cromossomos pode resultar em anormalidades genéticas e condições de saúde.
Segregação de cromossomos é um processo fundamental que ocorre durante a divisão celular, especificamente na mitose e meiose. Neste processo, os cromossomos duplos, que consistem em duas cópias idênticas chamadas cromátides irmãs, são separados em caminhos independentes para que cada célula filha receba um conjunto completo de cromossomos.
Na mitose, a segregação dos cromossomos ocorre após a replicação do DNA e a condensação dos cromossomos em uma fase chamada anáfase. A enzima chamada citocinase entra em ação para dividir o citoplasma da célula em duas partes iguais, enquanto os filamentos do fuso acromático se contraiem e puxam as cromátides irmãs para polos opostos da célula. Isso resulta na formação de duas células filhas geneticamente idênticas com o mesmo número e tipo de cromossomos que a célula original.
Na meiose, a segregação dos cromossomos é um pouco mais complexa, pois ocorre em dois eventos separados durante a meiose I e meiose II. Na meiose I, os cromossomos homólogos são separados, resultando em células filhas com apenas metade do número normal de cromossomos. Na meiose II, as cromátides irmãs são separadas, assim como na mitose, resultando em quatro células filhas haploides com um único conjunto completo de cromossomos cada.
A segregação dos cromossomos é controlada por uma série de eventos regulados geneticamente e mediados por proteínas específicas, como as quinasas do fuso acromático e a proteína coesina. A falha na segregação dos cromossomos pode resultar em aneuploidia, uma condição genética caracterizada pela presença de um número anormal de cromossomos em uma célula, o que pode levar a doenças genéticas graves e até mesmo à morte celular.
O cromossomo X é um dos dois cromossomos sexuais em humanos (o outro é o cromossomo Y). As pessoas geralmente possuem dois cromossomos idênticos chamados autossomos, e um par de cromossomos sexuais que podem ser either X ou Y. As fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), enquanto os machos possuem um X e um Y (XY).
O cromossomo X contém aproximadamente 155 milhões de pares de bases e representa cerca de 5% do DNA total na célula. Carrega entre 800 a 900 genes, muitos dos quais estão relacionados às funções específicas do sexo, como o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas e a produção de hormônios sexuais. No entanto, também contém genes que não estão relacionados ao sexo e são comuns em ambos os sexos.
Algumas condições genéticas estão ligadas ao cromossomo X, como a fibrose quística, distrofia muscular de Duchenne, hemofilia e síndrome de Turner (quando uma pessoa nasce com apenas um cromossomo X). Essas condições geralmente afetam os machos mais frequentemente do que as fêmeas, porque se um homem herdar uma cópia defeituosa do gene em seu único cromossomo X, ele não terá outra cópia para compensar a falha. As mulheres, por outro lado, geralmente têm duas cópias de cada gene no par de cromossomos X, então se uma cópia estiver defeituosa, a outra pode ainda funcionar normalmente.
'Idade Materna' é um termo médico que se refere à idade da mulher durante o momento do parto ou do nascimento do filho. É um fator importante a ser considerado em obstetrícia e ginecologia, pois a idade materna pode estar associada a diferentes riscos e desfechos tanto para a mãe quanto para o bebê.
As mulheres mais jovens tendem a ter um risco maior de parto prematuro e baixo peso ao nascer, enquanto as mulheres de idade materna avançada (geralmente considerada acima de 35 anos) têm um risco aumentado de complicações, como diabetes gestacional, hipertensão arterial e partos cesarianos. Além disso, os bebês nascidos de mães idosas também podem ter um risco maior de problemas de saúde, como anomalias congênitas e baixo peso ao nascer.
Portanto, a idade materna é uma variável importante a ser considerada na prevenção, diagnóstico e tratamento de possíveis complicações durante a gravidez e o parto.
Aberrações cromossômicas referem-se a alterações estruturais ou numéricas no número ou na forma dos cromossomos, que ocorrem durante o processo de divisão e replicação celular. Essas anormalidades podem resultar em variações no número de cromossomos, como a presença de um número extra ou faltante de cromossomos (aneuploidias), ou em alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões, deleções ou duplicações.
As aberrações cromossômicas podem ser causadas por erros durante a divisão celular, exposição a radiação ou substâncias químicas nocivas, ou por falhas na regulação dos processos de recombinação e reparo do DNA. Algumas aberrações cromossômicas podem ser incompatíveis com a vida, enquanto outras podem levar a uma variedade de condições genéticas e síndromes, como o Síndrome de Down (trissomia 21), que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.
A detecção e o diagnóstico de aberrações cromossômicas podem ser realizados através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, que permite a visualização e análise dos cromossomos em células em divisão. Também é possível realizar diagnóstico genético pré-natal para detectar algumas aberrações cromossômicas em embriões ou fetos, o que pode ajudar nas decisões de planejamento familiar e na prevenção de doenças genéticas.
Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.
Em genética, o cromossomo Y é um dos dois cromossomos sexuais que os humanos e outros mamíferos herdam (o outro sendo o cromossomo X). A presença de um cromossomo Y no conjunto diplóide de 46 cromossomos totais é geralmente o que determina a designação biológica masculina de um indivíduo.
O cromossomo Y é significativamente menor do que o cromossomo X e contém relativamente poucos genes, muitos dos quais estão relacionados ao desenvolvimento e função dos órgãos reprodutivos masculinos. Algumas partes do cromossomo Y não codificam proteínas e consistem em sequências de DNA repetitivas, cuja função ainda não é completamente compreendida.
Devido à sua menor taxa de recombinação genética durante a meiose, o cromossomo Y é geralmente considerado um dos mais conservados e menos variáveis entre os cromossomos humanos. No entanto, pesquisas recentes sugerem que ele pode estar envolvido em processos genéticos mais complexos do que se acreditava anteriormente.
Em genética, "cruzamentos" ou "cruzamentos genéticos" referem-se ao processo de se cruzar organismos com diferentes características genéticas para gerar descendentes e analisar seus padrões de herança. Isto é frequentemente realizado em experimentos de laboratório, particularmente em organismos modelo como a mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster) e o milho (Zea mays), para entender como certos genes são herdados e como eles afetam as características dos organismos.
Em um cruzamento genético, dois organismos parentais com fenótipos distintos são cruzados entre si. O fenótipo é o resultado observável das interações entre genes e o ambiente. Em seguida, os fenótipos dos descendentes (F1) são analisados. Os descendentes F1 geralmente se assemelham a um dos pais parentais, o que é conhecido como heterosexualidade dominante. No entanto, quando dois descendentes F1 são cruzados entre si, os fenótipos dos descendentes F2 podem mostrar uma variedade de combinações, revelando assim a relação entre os genes que controlam essas características e como eles se comportam durante a herança.
Cruzamentos genéticos são uma ferramenta fundamental para entender a genética clássica e desvendar os princípios básicos da herança, bem como para mapear genes e estudar a variação genética em populações.
Desculpe por qualquer confusão, mas "Potoroidae" não é um termo médico. É, no entanto, um termo taxonômico utilizado em biologia e zoologia. Potoroidae é uma família de marsupiais diprotodontos nativos da Austrália, também conhecidos como potorus ou ratos-canguru. Esses animais são herbívoros e possuem patas traseiras alongadas, utilizadas para saltar longas distâncias, além de uma cauda longa e grossa.
Portanto, "Potoroidae" é a designação científica da família que engloba esses marsupiais característicos da fauna australiana.
O centrômero é a região central e constricta de um cromossomo, onde as duas cromátides irmãs estão unidas por proteínas do centrômero durante a divisão celular. Durante a mitose e a meiose, o fuso mitótico se forma no centrômero e facilita a segregação dos cromossomos duplicados para as células filhas. O centrômero é essencial para a integridade estrutural do cromossomo e desempenha um papel fundamental na divisão celular precisa e igual.
Na biologia celular de fungos, "cromossomos fúngicos" referem-se aos cromossomos encontrados no núcleo das células de fungos. Eles contêm DNA e proteínas organizadas em estruturas lineares ou circulares que carregam os genes dos organismos fúngicos. Ao contrário dos humanos e outros animais, a maioria dos fungos tem um número haplóide de cromossomos (n) em suas células, o que significa que apenas uma cópia de cada gene está presente no genoma do fungo.
No processo de reprodução sexual, os cromossomos fúngicos podem se emparelhar e trocar material genético por meio de um processo chamado crossing-over, resultando em novas combinações de genes nos esporos produzidos. Isso pode levar a uma maior variabilidade genética e à evolução de novas características no fungo.
A estrutura e organização dos cromossomos fúngicos podem variar entre diferentes espécies de fungos, com alguns tendo cromossomos lineares e outros tendo cromossomos circulares. Além disso, a quantidade de cromossomos também pode variar, com algumas espécies tendo apenas um par de cromossomos (diploides) e outras tendo muitos pares (poliploides). O estudo dos cromossomos fúngicos é importante para a compreensão da genética, biologia evolutiva e sistemática dos fungos.
Mitose é um processo fundamental em biologia que ocorre durante a divisão celular, onde a célula-mãe se divide em duas células-filhas geneticamente idênticas. Isso é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos em organismos vivos.
Durante a mitose, o núcleo da célula-mãe se desfaz e os cromossomos duplos (compostos por DNA e proteínas) condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, um mecanismo complexo de fibras microtubulares separa as cópias dos cromossomos para cada lado do centro da célula. Finalmente, a membrana nuclear se reconstitui em torno de cada conjunto de cromossomos, resultando em duas células-filhas com o mesmo número e arranjo de genes que a célula-mãe original.
A mitose é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo uma série de eventos moleculares complexos. Ela desempenha um papel crucial em diversos processos biológicos, como o crescimento e desenvolvimento dos tecidos, a reparação de feridas e a manutenção do equilíbrio celular. No entanto, quando os mecanismos regulatórios da mitose falham ou são desregulados, isso pode levar ao câncer e outras doenças.
Na terminologia médica e científica, particularmente em genética, as cromátides referem-se a cada uma das duas partes idênticas de uma cromossomos que estão unidas no meio por uma região chamada centômero. As cromátides são geralmente formadas durante a replicação do DNA antes da divisão celular, resultando em duas cópias geneticamente idênticas de um cromossomo. Cada cromátide contém uma única molécula de DNA altamente enrolada e organizada em estruturas chamadas nucleossomos. Após a divisão celular, as cromátides separadas são distribuídas igualmente entre as duas células filhas, garantindo assim que cada célula herde uma cópia completa do material genético original.
Em genética, uma translocação ocorre quando há um intercâmbio de fragmentos entre diferentes cromossomos, geralmente resultando em alterações na estrutura e no número total de cromossomos. Existem dois tipos principais de translocações: recíproca e Robertsoniana.
1. Translocação Recíproca: Neste caso, segmentos de dois cromossomos diferentes são trocados entre si. Isso geralmente não altera o número total de cromossomos, mas pode levar a problemas genéticos se os genes afetados tiverem funções importantes. Algumas pessoas com translocações recíprocas podem não apresentar sintomas, enquanto outras podem ter problemas de desenvolvimento, anomalias congênitas ou predisposição a certos tipos de câncer.
2. Translocação Robertsoniana: Este tipo de translocação é caracterizado pela fusão de dois cromossomos acrocêntricos (que possuem os centrômeros localizados perto de um dos extremos) em seu ponto mais próximo, resultando na formação de um único cromossomo metacêntrico (com o centrômero localizado aproximadamente no meio). A maioria das translocações Robertsonianas envolve os cromossomos 13, 14, 15, 21 e 22. Embora as pessoas com essa alteração geralmente tenham um número normal de cromossomos (46), elas possuem três cópias de um ou dois dos cromossomos envolvidos na translocação, em vez das duas cópias normais. Translocações Robertsonianas frequentemente não causam problemas genéticos, exceto quando ocorrem entre os cromossomos 21 e um outro acrocêntrico, o que pode resultar no síndrome de Down.
As translocações recíprocas são aquelas em que duas regiões de dois cromossomos diferentes são trocadas entre si. Essas translocações geralmente não causam problemas genéticos, a menos que uma das regiões trocadas contenha genes importantes para o desenvolvimento ou seja localizada próxima ao centrômero do cromossomo. Nesse caso, pode haver um risco aumentado de aborto espontâneo ou de nascimento de um filho com defeitos congênitos.
As translocações Robertsonianas e recíprocas podem ser detectadas por meio do cariótipo, que é o exame dos cromossomos de uma célula humana. O cariótipo pode ser solicitado em casais com histórico de abortos espontâneos ou quando há suspeita de anormalidades genéticas em um filho.
"Secale cereale" é a designação botânica para o centeio, um tipo de grama cultivada como cereal. É nativo da região do Mediterrâneo e da Ásia Central. O centeio é frequentemente usado em medicina como um agente farmacológico, particularmente na homeopatia. As sementes de centeio contêm alcalóides, incluindo a secaleina e a trimetilantracena, que têm propriedades psicotrópicas e podem ser tóxicas em doses altas. Historicamente, o centeio também foi usado como um abortivo e em tratamentos contra a epilepsia e a psicose. No entanto, é importante notar que o uso de "Secale cereale" em medicina é considerado alternativo e não está geralmente suportado pela pesquisa clínica ou pelas práticas médicas convencionais.
O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.
Na genética de insetos, "cromossomos de insetos" referem-se aos organitos presentes no núcleo das células que contém a maior parte do material genético do indivíduo. Eles são compostos por DNA e proteínas especiais chamadas histonas, organizados em estruturas altamente compactadas e alongadas conhecidas como cromatina.
Em insetos, os cromossomos geralmente ocorrem em pares, com cada par contendo um cromossomo de origem materna e outro de origem paterna. A maioria dos insetos tem um número diplóide de cromossomos, que varia entre as espécies. Por exemplo, a mosca-doméstica tem 8 pares de cromossomos (n = 8), enquanto o besouro-de-sawawa tem 11 pares de cromossomos (n = 11).
Os cromossomos desempenham um papel fundamental no processo de herança e na determinação do fenótipo dos indivíduos. Eles contêm genes que codificam as características hereditárias, como cor, tamanho, forma e comportamento. Além disso, os cromossomos também estão envolvidos no processo de reprodução sexual, através da meiose, na qual o número de cromossomos é reduzido a metade para formar os gâmetas (óvulos e espermatozoides).
A observação e o estudo dos cromossomos de insetos são importantes ferramentas na pesquisa genética, permitindo a identificação de anomalias cromossômicas, a determinação do sexo e o mapeamento de genes. Além disso, eles também podem ser utilizados em estudos evolutivos para inferir relações filogenéticas entre diferentes espécies de insetos.
Mosaicism, em um contexto médico ou genético, refere-se à presença de duas ou mais populações geneticamente distintas de células em um indivíduo. Isso ocorre quando um indivíduo é gerado a partir de um zigoto (óvulo fertilizado) que sofreu uma mutação espontânea ou herdada durante as primeiras divisões celulares, resultando em células com diferentes configurações genéticas.
Existem vários tipos de mosaicismo, dependendo da natureza das alterações genéticas. Algumas formas comuns incluem:
1. Mosaicismo numérico: Ocorre quando um indivíduo tem células com diferentes números de cópias do mesmo cromossomo. Por exemplo, algumas células podem ter o complemento normal de 46 cromossomos (23 pares), enquanto outras têm 45 ou 47 cromossomos.
2. Mosaicismo estrutural: Acontece quando as células do indivíduo contém diferentes tipos de alterações estruturais em um ou mais cromossomos, como translocações, inversões ou deleções.
3. Mosaicismo uniparental de origem gêmea (UPD): Ocorre quando dois indivíduos monozigóticos (gémeos idênticos) compartilham o mesmo material genético herdado de um dos pais, resultando em células com diferentes padrões de herança genética.
O mosaicismo pode afetar qualquer tecido do corpo e sua gravidade e efeitos clínicos dependem da extensão e localização das alterações genéticas. Em alguns casos, o mosaicismo pode não causar nenhum sintoma ou problema de saúde aparente; no entanto, em outros casos, pode resultar em condições graves ou anormalidades congênitas.
Em genética, o termo "diplóide" refere-se a um estado em que uma célula possui dois conjuntos completos de cromossomos. A maioria das células dos organismos eucarióticos são diploides, incluindo as células somáticas dos animais e plantas. Nos seres humanos, por exemplo, as células somáticas contêm 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos no conjunto diplóide.
O estado diplóide é importante para a estabilidade genética e a reprodução sexuada. Durante a formação dos gametas (óvulos e espermatozoides), ocorre a meiose, um processo de divisão celular que reduz o número de cromossomos para metade, resultando em células haploides com apenas um conjunto completo de cromossomos. Quando os gametas se fundem durante a fecundação, o número normal de cromossomos é restaurado, mantendo assim a constância do número de cromossomos em cada geração.
Em resumo, "diplóide" é um termo genético que descreve uma célula com dois conjuntos completos de cromossomos, o que é típico da maioria das células somáticas dos organismos eucarióticos.
As técnicas genéticas são métodos e procedimentos científicos utilizados para estudar e manipular o material genético, ou seja, o DNA e RNA. Essas técnicas permitem a análise, identificação, modificação e síntese de genes, sequências de DNA e outros elementos genéticos. Algumas das técnicas genéticas mais comuns incluem:
1. Análise de DNA: É o método para determinar a sequência de nucleotídeos em uma molécula de DNA, geralmente por meio de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sequenciamento de nova geração (NGS).
2. Engenharia genética: É o processo de modificar deliberadamente um organismo alterando seu DNA, geralmente por meio do uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para inserir, excluir ou alterar genes específicos.
3. Testes genéticos: São procedimentos diagnósticos que analisam o DNA, RNA ou proteínas para identificar mutações associadas a doenças hereditárias ou predisposições a certas condições de saúde.
4. Biologia sintética: É uma abordagem interdisciplinar que combina ciências biológicas, físicas e de engenharia para projetar e construir novos sistemas genéticos e biossistemas artificiais com propriedades desejadas.
5. Genômica: É o estudo do conjunto completo de genes (genoma) em um organismo, incluindo a sua organização, função e variação.
6. Proteômica: É o estudo dos proteínas expressas por um genoma, incluindo suas interações, funções e regulação.
7. Citogenética: É o estudo da estrutura e função dos cromossomos em células vivas, geralmente usando técnicas de coloração e microscopia.
8. Epigenômica: É o estudo das modificações químicas hereditárias que ocorrem no DNA e nos histonas, que regulam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA.
9. Bioinformática: É o uso de técnicas computacionais para analisar dados biológicos, como sequências de DNA, proteínas e interações genômicas.
10. Engenharia metabólica: É a manipulação intencional dos caminhos metabólicos em organismos vivos para produzir compostos desejados ou melhorar processos biológicos.
A idade paterna refere-se à idade biológica do pai no momento em que a sua criança é concebida. A idade paterna avançada tem sido associada com um maior risco de certas condições genéticas e problemas de saúde em descendentes, incluindo defeitos de nascença, transtornos do espectro autista (TEA) e do desenvolvimento, e outras condições genéticas recessivas. Isso ocorre porque os homens produzem espermatozoides ao longo de suas vidas, e com a idade, há um aumento na probabilidade de mutações espontâneas ou aleatórias nos espermatozoides. Essas mutações podem ser transmitidas à prole e, em alguns casos, causar problemas de saúde. No entanto, é importante notar que a maioria dos filhos nascidos de pais mais velhos são saudáveis e que o risco aumentado é relativo, não absoluto.
Marcadores genéticos são segmentos específicos de DNA que variam entre indivíduos e podem ser usados para identificar indivíduos ou grupos étnicos em estudos genéticos. Eles geralmente não causam diretamente nenhuma característica ou doença, mas estão frequentemente localizados próximos a genes que contribuem para essas características. Assim, mudanças nos marcadores genéticos podem estar associadas a diferentes probabilidades de desenvolver determinadas condições ou doenças. Marcadores genéticos podem ser úteis em várias áreas da medicina e pesquisa, incluindo diagnóstico e rastreamento de doenças hereditárias, determinação de parentesco, estudos epidemiológicos e desenvolvimento de terapias genéticas. Existem diferentes tipos de marcadores genéticos, como SNPs (single nucleotide polymorphisms), VNTRs (variably numbered tandem repeats) e STRs (short tandem repeats).
Em anatomia e biologia celular, a Região Organizadora do Nucléolo (RON) é uma estrutura localizada dentro do nucléolo da célula eucariótica. Ela desempenha um papel fundamental no processo de replicação e transcrição dos rDNA (ácidos ribonucleicos dos genes ribossomais) e na montagem e organização dos ribossomas.
A RON é composta por uma série de proteínas e DNA repetitivo que codifica os rRNAs, que são componentes essenciais dos ribossomas. A região organizadora do nucléolo é um local importante para a biogênese ribossomal, onde ocorre a transcrição e processamento dos rRNA, assim como a montagem e modificação de ribosomas funcionais.
A RON é uma estrutura dinâmica que pode variar em tamanho e complexidade dependendo do tipo e fase do ciclo celular. Ela desempenha um papel importante no controle da atividade transcripcional e na regulação do crescimento e divisão celular. Além disso, a RON também está envolvida em processos como a resposta ao estresse celular e o envelhecimento celular.
Transtornos cromossômicos referem-se a um grupo de condições médicas causadas por alterações estruturais ou numéricas dos cromossomos, que são as estruturas no núcleo das células que contêm o material genético herdado dos pais. Normalmente, os seres humanos tem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo.
As alterações cromossômicas podem ocorrer devido a erros durante a divisão celular ou fertilização, exposição a radiação ou certos produtos químicos, idade avançada dos pais ou anomalias genéticas herdadas. Essas alterações podem resultar em excesso ou falta de material genético, o que pode afetar o desenvolvimento e função normal do corpo.
Alguns exemplos comuns de transtornos cromossômicos incluem:
1. Síndrome de Down: causada por uma cópia extra do cromossomo 21, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e deficiências intelectuais.
2. Síndrome de Turner: afeta apenas as mulheres e é causada pela falta total ou parcial de um cromossomo X. Os sinais e sintomas podem incluir baixa estatura, características faciais distintas, problemas cardiovasculares e infertilidade.
3. Síndrome de Klinefelter: afeta apenas os homens e é causada pela presença de um cromossomo X a mais além do cromossomo Y normal. Os sinais e sintomas podem incluir baixa produção de testosterona, ginecomastia (aumento do tecido mamário), infertilidade e problemas de aprendizagem.
4. Síndrome de Edwards: causada por uma cópia extra do cromossomo 18, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde graves, como defeitos cardiovasculares e deficiências intelectuais.
5. Síndrome de Patau: causada por uma cópia extra do cromossomo 13, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde graves, como defeitos cardiovasculares e deficiências intelectuais.
Em geral, os transtornos cromossômicos podem ser diagnosticados antes ou após o nascimento, dependendo dos sinais e sintomas específicos. O diagnóstico precoce pode ajudar a garantir que as pessoas afetadas recebam os cuidados e tratamentos adequados para suas necessidades únicas.
Cariotipagem é um exame laboratorial que consiste em analisar o cariótipo, ou seja, a composição cromossômica de uma pessoa. Isso é feito por meio de técnicas de cultura celular e coloração especial dos cromossomos, permitindo identificar sua forma, tamanho e número. Dessa forma, é possível diagnosticar alterações genéticas estruturais e numéricas, como síndromes, aneuploidias (como a Síndrome de Down) e outras anomalias cromossômicas que podem estar relacionadas a determinados problemas de saúde ou predisposição a doenças. É uma ferramenta importante em genética clínica para o diagnóstico, counseling e planejamento terapêutico em diversas situações, como na aconselhamento pré-natal, investigação de esterilidade, diagnóstico de doenças genéticas e pesquisa científica.
Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.
A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.
P-Fluorfenilalanina (PFP) é um aminoácido fluorado sintético que é frequentemente usado como um marcador na pesquisa médica e biológica. É estruturalmente semelhante à fenilalanina, um aminoácido natural, mas possui um átomo de flúor adicionado no carbono em posição para.
Na medicina, PFP é por vezes usado como um agente de rastreamento em estudos de imagem médica funcional, tais como a espectroscopia de ressonância magnética (MRS) e tomografia por emissão de positrons (PET). É também utilizado em pesquisas sobre o papel da fenilalanina no cérebro e no metabolismo.
É importante notar que a PFP não é um composto natural e não tem nenhum uso terapêutico conhecido. Seu uso deve ser restrito à pesquisa e estudos experimentais, sob a supervisão adequada e com as devidas precauções.
"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.
As aberrações dos cromossomos sexuais são anomalias genéticas que ocorrem devido a alterações estruturais ou numéricas no número de cromossomos sexuais, os quais normalmente são X e Y. Algumas das mais comuns aberrações dos cromossomos sexuais incluem:
1. Síndrome de Klinefelter: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo X a mais do que o normal em indivíduos machos, resultando num cariótipo 47,XXY. Os indivíduos afetados geralmente apresentam baixa produção de esperma, aumento do tecido mamário, baixa densidade óssea e, por vezes, problemas de aprendizagem e linguagem.
2. Síndrome de Turner: é uma condição genética causada pela ausência total ou parcial de um cromossomo X em indivíduos do sexo feminino, resultando num cariótipo 45,X. As pessoas afetadas geralmente são de estatura baixa, apresentam características faciais distintas e ginecomastia (desenvolvimento excessivo do tecido mamário em machos). Também podem ocorrer problemas cardiovasculares e renais.
3. Síndrome de Jacobs ou XYY: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo Y a mais do que o normal em indivíduos machos, resultando num cariótipo 47,XYY. Os indivíduos afetados geralmente apresentam estatura acima da média, problemas de aprendizagem e comportamento agressivo.
4. Síndrome de Triplo X ou XXX: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo X a mais do que o normal em indivíduos do sexo feminino, resultando num cariótipo 47,XXX. As pessoas afetadas geralmente apresentam estatura acima da média e podem ter problemas de aprendizagem e comportamento.
É importante notar que essas condições não são doenças, mas sim variações genéticas naturais que podem ou não causar sintomas leves ou moderados em algumas pessoas. Cada pessoa é única e deve ser avaliada e tratada individualmente, considerando seus sintomas específicos e necessidades.
Raios X são um tipo de radiação eletromagnética de alta energia e curtíssima lengthwave (ondulação de comprimento entre 0,01 a 10 nanómetros, correspondente a frequências na faixa de 30 petahertz a 3 exahertz) que pode passar através de materiais opacos, permitindo-nos ver estruturas internas. Em medicina, os raios X são usados em procedimentos diagnósticos para criar imagens detalhadas dos ossos, tecidos moles e outros sólidos biológicos dentro do corpo humano.
A exposição a raios X deve ser controlada devido ao seu potencial cancerígeno. A dose recebida durante exames médicos é tipicamente baixa, mas acúmulo repetido ou altas doses podem levar a danos ao tecido vivo e aumentar o risco de câncer. Profissionais de saúde qualificados operam equipamentos de raios X e seguem protocolos para garantir a segurança do paciente e do operador.
Os cromossomos humanos do par 18, ou cromossomos 18, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Normalmente, os indivíduos possuem dois cromossomos 18, herdando um de cada pai. Cada cromossomo 18 é uma longa molécula de DNA altamente emaranhada que contém milhares de genes responsáveis por codificar proteínas e RNA necessários para o desenvolvimento, funcionamento e manutenção do corpo humano.
O cromossomo 18 é um dos menores cromossomos humanos, com aproximadamente 76 milhões de pares de bases de DNA. Ele desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo o desenvolvimento do sistema nervoso central e a regulação do metabolismo. Algumas condições genéticas estão associadas a alterações no cromossomo 18, como a síndrome de Edwards (trissomia do par 18), que ocorre quando há uma cópia extra desse cromossomo, resultando em graves anomalias congênitas e comprometimento do desenvolvimento.
Espermatócitos são células imaturas reprodutivas masculinas que se encontram no processo de desenvolvimento em estágios intermédios da espermatogênese, um processo complexo que ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos e resulta na formação de espermatozoides maduros, capazes de se mover e fertilizar um óvulo.
Os espermatócitos surgem a partir da divisão mitótica de células chamadas espermatogônias, que são as células-tronco responsáveis pela produção dos gametas masculinos. Após a mitose, os espermatócitos sofrem uma série de transformações e divisões celulares adicionais, incluindo meiose e citocinese, resultando em quatro células haploides chamadas espermátides. Essas espermátides são posteriormente modificadas e adquirem a forma e as características dos espermatozoides maduros, prontos para a capacitação e a fertilização.
Em resumo, espermatócitos são células imaturas reprodutivas masculinas que estão em um estágio intermediário de desenvolvimento durante o processo de formação dos espermatozoides.
Em biologia celular e medicina, a metáfase é uma fase crucial do ciclo celular durante a mitose ou meiose, na qual os cromossomos se alinham no plano equatorial da célula antes de serem separados em duas células filhas. Durante a metáfase, as cromátides sororas (as duas cópias de cada cromossomo resultantes da replicação) estão maximamente condensadas e são unidas nas suas extremidades por proteínas chamadas coesinas. Além disso, o fuso mitótico, uma estrutura formada por microtúbulos, estabelece ligações entre as cromátides sororas em diferentes pares de cromossomos, alinhando-os no plano equatorial da célula. A seguir, a enzima separase é ativada e corta as coesinas, permitindo que as cromátides sororas sejam separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a anáfase.
Mutagénicos são agentes físicos ou químicos que podem causar mutações, isto é, alterações hereditárias no material genético (DNA) das células. Essas mudanças podem afetar o número ou a estrutura dos genes, levando potencialmente ao desenvolvimento de defeitos congênitos, câncer ou outras doenças hereditárias em indivíduos expostos. Exemplos de mutagénicos incluem certos produtos químicos industriais e ambientais, raios X e outras formas de radiação ionizante. É importante ressaltar que a exposição a esses agentes deve ser controlada e minimizada para proteger a saúde pública.
Os cromossomos humanos do par 13, ou cromossomos 13 em pares, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de seu pai e outro de sua mãe, resultando em 23 pares em total, incluindo os cromossomos 13.
O par 13 é composto por dois cromossomos idênticos em tamanho e forma, cada um contendo milhares de genes que carregam informações genéticas responsáveis pelo desenvolvimento, função e manutenção dos traços físicos e funcionais do corpo humano. O cromossomo 13 é mediano em tamanho e contém cerca de 114 milhões de pares de bases, representando aproximadamente 3,5-4% do DNA total do genoma humano.
Algumas condições genéticas estão associadas ao cromossomo 13, incluindo a Síndrome de Wilson, uma doença autossômica recessiva que afeta o metabolismo do cobre, e a Síndrome de Pallister-Killian, uma síndrome genética rara causada por um mosaicismo de células com um cromossomo 12 parcialmente ou totalmente ausente e um cromossomo 13 extra.
Em geral, os cromossomos humanos do par 13 desempenham um papel importante no desenvolvimento e funcionamento saudáveis do corpo humano, e qualquer alteração em seu número ou estrutura pode resultar em condições genéticas e problemas de saúde.
Os oócitos são células germinativas femininas imaturas que se encontram no ovário e contêm todo o material genético necessário para a formação de um óvulo maduro. Durante o desenvolvimento embrionário, as células germinativas primordiais migram para os rins fetais e, posteriormente, para os ovários em desenvolvimento. As células germinativas primordiais se transformam em oócitos durante a infância e permanecem inactivos até à puberdade.
Existem dois tipos principais de oócitos: os oócitos primários e os oócitos secundários. Os oócitos primários são as células germinativas imaturas que ainda não sofreram a divisão meiótica completa, enquanto que os oócitos secundários já completaram a primeira divisão meiótica e contêm apenas metade do número normal de cromossomas.
Durante cada ciclo menstrual, um oócito secundário é recrutado para começar a segunda divisão meiótica, processo que resulta na formação de um óvulo maduro e um corpúsculo polar. O óvulo maduro é libertado do ovário durante a ovulação e pode ser fecundado por um espermatozoide para formar um zigoto, enquanto que o corpúsculo polar degenera-se e é reabsorvido pelo organismo.
Os oócitos são células extremamente sensíveis e vulneráveis ao estresse oxidativo, radiação ionizante e outros fatores ambientais adversos, o que pode levar à sua degeneração e reduzir a reserva ovárica de uma mulher. A diminuição da reserva ovárica está associada à menopausa precoce e à infertilidade feminina.
La higromicina B es un antibiótico producido por varias especies de Streptomyces, incluidos S. griseus y S. lavendulae. Es un péptido cíclico que contiene tres residuos no proteínicos: dos de D-hidroxiisovalerato y uno de D-serina.
La higromicina B tiene actividad antibiótica contra una variedad de bacterias gram positivas y gram negativas, incluidos estafilococos, estreptococos y Escherichia coli. También ha demostrado tener actividad antifúngica y antiviral in vitro.
En la medicina humana, la higromicina B no se utiliza ampliamente debido a su toxicidad. Sin embargo, se ha utilizado en investigaciones médicas y veterinarias para estudiar su mecanismo de acción y potencial terapéutico. En agricultura, se ha utilizado como un agente de control de enfermedades en plantas.
Fosforribosilglicinamida Formiltransferase (PGFT ou FGAMS) é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de síntese de purinas no corpo humano. A PGFT catalisa a transferência de um grupo formil do 10-formiltetrahidrofolato (10-Formyl-THF) para a fosforribosilglicinamida (FGAM), resultando na formação de 5-formil-FGAM e tetraidrofolato (THF).
A reação catalisada pela PGFT é a seguinte:
10-Formyl-THF + FGAM → THF + 5-formil-FGAM
Esta enzima desempenha um papel fundamental na via de síntese *de novo* de purinas, mais especificamente no primeiro passo da subrotina da formação de inosina monofosfato (IMP), que é um precursor comum para a síntese de ambas as purinas adenina e guanina.
A deficiência ou disfunção desta enzima pode resultar em distúrbios metabólicos, como aciduria orgânica combinada congênita (COAS), uma condição genética rara que afeta o metabolismo de aminoácidos e purinas.
Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.
Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:
1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).
2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.
As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.
Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.
Na medicina e genética, a troca de cromátide irmã (TCI) é um processo que ocorre durante a recombinação genética na meiose, uma forma especial de divisão celular que resulta na produção de células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original.
Durante a meiose, os cromossomos homólogos se aproximam e trocam material genético entre si através de um processo chamado crossing-over. Quando as cromátides irmãs estão envolvidas neste processo, isso é chamado de troca de cromátide irmã.
A TCI resulta em uma recombinação genética entre as duas cópias do mesmo cromossomo (cromátides irmãs), o que pode levar a novas combinações de alelos e, assim, à variabilidade genética. No entanto, se houver erros durante este processo, como a troca incorreta de segmentos entre as cromátides irmãs, isso pode resultar em mutações e anomalias genéticas.
Em genética, um indivíduo heterozigoto é aquela pessoa que possui dois alelos diferentes para um determinado gene em seus cromossomos homólogos. Isso significa que o indivíduo herdou um alelo de cada pai e, portanto, expressará características diferentes dos dois alelos.
Por exemplo, se um gene determinado é responsável pela cor dos olhos e tem dois alelos possíveis, A e a, um indivíduo heterozigoto teria uma combinação de alelos, como Aa. Neste caso, o indivíduo pode expressar a característica associada ao alelo dominante (A), enquanto o alelo recessivo (a) não é expresso fenotipicamente, mas pode ser passado para a próxima geração.
A heterozigosidade é importante em genética porque permite que os indivíduos tenham mais variação genética e, portanto, sejam capazes de se adaptar a diferentes ambientes. Além disso, a heterozigosidade pode estar associada a um menor risco de doenças genéticas, especialmente aquelas causadas por alelos recessivos deletérios.
O complexo sinaptonémico é uma estrutura temporária que se forma durante a meiose, um processo de divisão celular que gera células gametas haploides em organismos eucariontes. Essa estrutura é formada por fibrilas proteicas que conectam dois cromossomos homólogos durante a prófase I da meiose, processo chamado de sinapse.
Os complexos sinaptonêmicos desempenham um papel fundamental na recombinação genética, que ocorre durante a meiose. A recombinação genética é um processo cruzamento entre cromossomos homólogos que resulta em uma nova combinação de alelos nos gametas haploides. Isso aumenta a variabilidade genética na população e permite a seleção natural agir sobre essas variações.
Além disso, os complexos sinaptonêmicos também desempenham um papel importante na segregação correta dos cromossomos durante a meiose, garantindo que cada gameta receba apenas uma cópia de cada cromossomo. A formação incompleta ou ausência do complexo sinaptonémico pode levar a anormalidades na segregação dos cromossomos e resultar em problemas genéticos, como esterilidade ou produção de gametas com número incorreto de cromossomos.
Uma quebra cromossômica é um tipo de mutação genética em que há a ruptura de um ou ambos os braços de um cromossomo, resultando em sua possível reunião incorreta com outros fragmentos e formação de estruturas anormais. Essa alteração pode ocorrer spontaneamente ou ser induzida por agentes externos, como radiações ionizantes ou certos químicos.
Existem diferentes tipos de quebras cromossômicas, dependendo do local e da forma em que ocorrem. Algumas delas são:
1. Quebra simples: Ocorre quando há apenas uma ruptura no cromossomo, podendo ou não ser associada à perda de material genético.
2. Quebra complexa: Há mais de uma ruptura em diferentes locais do mesmo cromossomo ou em cromossomos diferentes.
3. Translocação recíproca: Duas quebras ocorrem em dois cromossomos diferentes, resultando no intercâmbio de fragmentos entre eles.
4. Inversão parênquima: Uma das quebras ocorre no mesmo cromossomo, e os fragmentos são invertidos antes de serem recombinados.
5. Quebra Robertsoniana: Duas quebras ocorrem próximas à região centromérica de dois acrocêntricos (cromossomos com braços muito pequenos), resultando em sua fusão e formação de um único cromossomo.
As quebras cromossômicas podem ter diversas consequências clínicas, dependendo do local e da extensão da ruptura, assim como da natureza dos genes afetados. Algumas dessas consequências incluem predisposição a desenvolver determinadas doenças genéticas, alterações no crescimento e desenvolvimento, e esterilidade, entre outras.
Poliploidia é um termo da genética que se refere a um estado em que um organismo ou célula possui um conjunto completo de cromossomos mais do que o normal. Em vez de ter dois conjuntos de cromossomos (diplóide), como é o caso na maioria dos animais, incluindo os humanos, um indivíduo poliploide pode ter três ou mais conjuntos completos de cromossomos (triplóide, tetraploide, etc.).
A poliploidia geralmente ocorre como resultado de um evento anormal de reprodução ou divisão celular, como a fusão de dois óvulos férteis ou a falha na divisão dos cromossomos durante a meiose. Em alguns casos, a poliploidia pode ser benéfica e levar ao aumento da variabilidade genética e à evolução de novas espécies. No entanto, em outros casos, a poliploidia pode causar problemas de desenvolvimento e reduzir a fertilidade ou a viabilidade do indivíduo.
Em geral, a poliploidia é mais comum em plantas do que em animais, e muitas espécies de plantas são naturalmente poliplóides. Algumas culturas agrícolas importantes, como o trigo e a batata, são exemplos de espécies poliploides naturais ou artificialmente criadas que desempenham um papel importante na agricultura mundial.
Monossomia é um termo utilizado em genética que se refere a uma condição em que um indivíduo herda apenas uma cópia funcional de um gene, enquanto a outra cópia está ausente ou não funcional. Isso geralmente ocorre quando um indivíduo herda duas cópias do alelo selvagem (normal) de um gene de um pai e uma cópia deletada ou inativada do mesmo gene da mãe.
Existem dois tipos principais de monossomia: a monossomia total e a monossomia parcial. A monossomia total é quando todo o cromossomo está ausente, resultando em aneuploidia, como no caso da síndrome de Turner (45,X) em indivíduos femininos, que ocorre quando um indivíduo herda apenas um cromossomo X em vez dos dois normais.
A monossomia parcial, por outro lado, é quando apenas uma parte de um cromossomo está ausente ou deletada. Isso pode resultar em diferentes efeitos fenotípicos dependendo da região afetada e da gravidade da perda genética. Algumas monossomias parciais podem causar síndromes genéticas específicas, como a síndrome de cri-du-chat (5p-) ou a síndrome de Wolf-Hirschhorn (4p-).
Em geral, a monossomia pode resultar em vários efeitos na saúde e no desenvolvimento, dependendo do gene afetado e da gravidade da perda genética. Em alguns casos, a monossomia pode ser letal, enquanto em outros, os indivíduos podem apresentar diferentes graus de deficiência intelectual, anomalias físicas ou outras condições de saúde.
Bandeamento cromossômico é um método utilizado em citogenética para a identificação e estudo dos cromossomos. Consiste em uma técnica de coloração que permite distinguir as diferentes regiões dos cromossomos, revelando padrões característicos de bandas claras e escuras ao longo deles. Essa coloração é obtida através do uso de enzimas ou corantes específicos, como a tripsina e o Giemsa, que se ligam preferencialmente a determinadas sequências de DNA ricas em adenina e timina (AT).
Esse processo permite não só a identificação dos cromossomos individuais, mas também a detecção de alterações estruturais, como deleções, duplicações, inversões e translocações. Além disso, o bandeamento cromossômico é uma ferramenta essencial no diagnóstico e pesquisa de doenças genéticas, anormalidades cromossômicas associadas a vários distúrbios congênitos, câncer e outras condições clínicas.
O padrão de bandeamento é reprodutível e consistente para cada par de cromossomos, o que facilita a comparação entre indivíduos e a identificação de possíveis alterações. A técnica mais comumente utilizada é o chamado "Bandeamento G" (do inglês, G-banding), que geralmente produz bandas claras nas regiões ricas em guanina e citosina (GC) e bandas escuras nas regiões ricas em adenina e timina (AT). Existem outras técnicas de bandeamento, como o "Bandeamento Q" (Q-banding), que produz um padrão invertido, com as bandas ricas em GC sendo coloridas de forma escura.
Em resumo, a técnica de bandeamento cromossômico é uma ferramenta essencial para o estudo e diagnóstico de anormalidades genéticas e contribui significativamente para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos em várias doenças.
Na genética das plantas, os cromossomos são estruturas localizadas no núcleo das células vegetais que contém o material genético hereditário da planta. Eles são feitos de DNA e proteínas chamadas histonas, enrolados em uma estrutura compacta conhecida como cromatina.
Os cromossomos das plantas geralmente existem em pares homólogos, com cada par contendo um cromossomo de origem materna e outro de origem paterna. A maioria das espécies de plantas tem um número diplóide de cromossomos, o que significa que possuem dois conjuntos de cromossomos em suas células somáticas (não-reprodutivas).
O número de cromossomos varia entre diferentes espécies de plantas. Por exemplo, a maioria das variedades de arroz possui 12 pares de cromossomos, enquanto o trigo tem 7 pares de cromossomos em suas células diplóides. Algumas espécies de plantas também têm cromossomos muito alongados e complexos, como os gêneros Allium (alho) e Lilium (lírio), que podem ter cromossomos gigantes com centrómeros longos e múltiplos satélites.
A análise dos cromossomos das plantas é importante para a identificação de espécies, hibridização e estudos genéticos, bem como para o desenvolvimento de novas variedades de culturas através da manipulação genética.
Pólen é um grão fecundante produzido pelas plantas fitoplanctônicas e terrestres. É composto por proteínas, carboidratos complexos e lípidos, e contém o material genético masculino da planta. O pólen é transportado pelo vento, insetos ou outros animais para as partes femininas da mesma espécie de planta, onde ele pode germinar e fecundar o óvulo, levando ao desenvolvimento de sementes. Em alguns indivíduos, a exposição ao pólen pode causar reações alérgicas, como rinites alérgicos e asma.
Em medicina, o termo "esporos" geralmente se refere a estruturas resistentes e de reprodução de certos tipos de bactérias e fungos. Eles são produzidos e liberados pelos organismos para disseminação e sobrevivência em diferentes ambientes, especialmente em condições adversas.
Na forma de esporos, esses microrganismos podem permanecer inativos por longos períodos, resistindo a fatores ambientais desfavoráveis, como calor, luz solar, secura ou produtos químicos. Quando as condições são propícias novamente, os esporos podem germinar e regenerar o organismo original.
Alguns exemplos de bactérias que produzem esporos incluem Bacillus anthracis (causadora do carbúnculo) e Clostridium tetani (causadora do tétano). Esporos também desempenham um papel importante em algumas infecções fúngicas, como as causadas por Aspergillus e Cryptococcus.
É importante ressaltar que os esporos bacterianos e fúngicos exigem condições especiais para germinar e causarem doenças, diferentemente dos vegetativos (forma de crescimento ativo) desses microrganismos.
Espermatozoide é a forma madura e móvel das células germinativas masculinas, também conhecidas como células sexuais masculinas. Eles são produzidos nos testículos durante o processo de espermatogênese e são responsáveis por transportar o material genético do homem para a fertilização do óvulo feminino.
Cada espermatozoide é composto por uma cabeça, que contém o DNA, e um flagelo, que permite que ele se mova através do trato reprodutivo feminino em direção ao óvulo. A cabeça dos espermatozoides é coberta por uma membrana protectora chamada capuz, que é removida durante a passagem pelo trato reprodutivo feminino, permitindo que o DNA do espermatozoide seja liberado para fertilizar o óvulo.
Os espermatozoides são extremamente pequenos, com um tamanho médio de cerca de 5 micrômetros de comprimento, e possuem uma forma alongada e aerodinâmica que lhes permite se mover rapidamente e eficientemente. Eles também apresentam uma alta motilidade, o que significa que podem nadar ativamente em direção ao óvulo para realizar a fertilização.
Em medicina e biologia, a anáfase é uma fase crucial no processo de divisão celular durante a mitose ou meiose. Nesta etapa, as duas cópias das cromátides sororadas (estruturas que contêm DNA) em cada cromossoma se separam completamente uma da outra e migram para polos opostos da célula. Essa separação é facilitada por proteínas motoras, como a cinase do complexo bipolar ou a dineína, que se ligam às fibrilas do fuso acromático (uma estrutura formada por microtúbulos) e puxam as cromátides para os polos opostos. A anáfase é seguida pela telofase, na qual as membranas nucleares se reconstituem em torno de cada conjunto de cromátides separadas, marcando o final da divisão nuclear e a preparação para a divisão citoplasmática (citocinese), que irá dividir a célula em duas células filhas distintas.
Zea mays é o nome científico da planta conhecida como milho ou milho-verde. É uma espécie de gramínea originária do México e é amplamente cultivada em todo o mundo para a produção de grãos, usados principalmente para alimentação humana e animal. Além disso, também é utilizado na produção de biocombustíveis, óleos vegetais, materiais de embalagem e outros produtos industriais. O milho é uma fonte importante de carboidratos, proteínas, fibras alimentares, vitaminas e minerais para a dieta humana.
"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.
A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.
A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.
"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.
A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.
Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.
Não-disjunção
Anomalia cromossômica
Calvin Bridges
Ciclo parassexual
Aneuploidia
Síndrome de Edwards
Poliploidia
Euploidia
Síndrome de Turner
Versuche über Pflanzen-Hybriden
Divisão celular
Chloranthales
Síndrome de Patau
Gêmeos xifópagos
Síndrome de Down
Lista de falácias
Síndrome XYYY
Não-disjunção - Wikipedia
Síndrome de Edwards: o que é, causas, sintomas - Brasil Escola
Atenção Odontológica a jovem com pentassomia cromossômica: relato de caso raro com acompanhamento de 2 anos
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
Mudar de sexo: uma prerrogativa transexualista
DeCS 2010 - versão 12 de fevereiro de 2010
A ciência em movimento
Os novos medievais
Inevitabilidade (1) - alvorsilves
Neupatimagem-UNICAMP
SciELO - Brasil - Anormalidades cromossômicas em casais com história de aborto recorrente Anormalidades cromossômicas em...
10 Questões sobre Raciocínio Lógico com respostas - Exercícios Web
Aconselhamento genético pré-natal - Ginecologia e obstetrícia - Manuais MSD edição para profissionais
Excerto de Schlick e Carnap | PDF | Science | Conhecimento
Pesquisa | Portal Regional da BVS
cien digital - Cien Digital
Simulado Interdisciplinaridade | Concurso Pedagogia #02 - Questões Concurso Pedagogia
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2013 - Termos alterados
Kant e Piaget: articulações discursivas entre a filosofia transcendental e a epistemologia genética
Teliga.net: Efeitos das inversões do cromossomo 9 em seres humanos.
Lógica Matemática. Lógica Matemática: Negação, conjunção e disjunção
O Que Significa Trissomia 21: Conheça Mais Sobre a Síndrome de Down
RIUFPA
PDF) Núcleo da Célula Eucariótica · Células Eucariontes Células Procariontes (com núcleo delimitado) (Sem núcleo delimitado)...
Aconselhamento genético pré-natal - Ginecologia e obstetrícia - Manuais MSD edição para profissionais
Espécies & especiação (artigo) | Khan Academy
Fórum ilha das Flores (Açores): julho 2015
Deficiência de vitamina D associada à depressão
DOC) Revista Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - DOCUMENT.ONL
ScriptLattes - Departamento de Fonoaudiologia - UNIFESP
ARTIGO 99 - Unidade de Reabilitação Integral do Aparelho Estomatognático
Tratado de Filosofia Tomo I Lógica - Cosmologia [1] - EBIN.PUB
Cromossomos3
- Ela ocorre quando existe uma falha no mecanismo de disjunção dos cromossomos durante a divisão celular, o que faz com que existam três cópias desse cromossomo, e não apenas duas, que é o que acontece nos casos em que não há falha nesse mecanismo. (uol.com.br)
- A síndrome de Edwards ocorre quando existe uma falha no mecanismo de divisão celular em que não ocorre a disjunção dos cromossomos durante a gametogênese. (uol.com.br)
- Essa falha na segregação e na disjunção dos cromossomos faz com que existam três cópias do cromossomo 18, e não apenas duas , como acontece quando não há falhas no mecanismo. (uol.com.br)
Gene2
- Muitas vezes, uma inversão não implica na perda de informação genética, mas simplesmente reorganiza a sequência do gene linear. (teliga.net)
- Visão geral da genética Um gene, unidade básica de herança, é um seg- mento de DNA que contém toda a informação necessária para sintetizar um polipeptídeo (proteína). (msdmanuals.com)
Desenvolvimento3
- Essa alteração genética afeta o desenvolvimento do corpo e do cérebro, levando a características físicas e cognitivas distintas. (m-translate.es)
- Essa alteração genética tem diversas repercussões no desenvolvimento e nas características físicas e cognitivas das pessoas afetadas. (m-translate.es)
- 1] Buscou a gênese da criminalidade nos fatores biológicos, nas anomalias do desenvolvimento craniano, nos processos de disjunção evolutiva. (execucaopenal.org)