Necrose Tubular Aguda
Necrose do Córtex Renal
Lesão Renal Aguda
Necrose
Túbulos Renais
Oliguria
Fator de Necrose Tumoral alfa
Cápsula Glomerular
Nitrogênio da Ureia Sanguínea
Necrose Papilar Renal
Creatinina
Túbulos Renais Proximais
Traumatismo por Reperfusão
Anuria
Testes de Função Renal
Córtex Renal
Cloreto de Mercúrio
Nefrite Intersticial
Ácido Iodoipúrico
Isquemia
Rabdomiólise
Medula Renal
Glomérulos Renais
Renografia por Radioisótopo
Rejeição de Enxerto
Síndrome Hepatorrenal
Fator de Transcrição PAX2
Biópsia
Receptores do Fator de Necrose Tumoral
Síndrome de Stevens-Johnson
Enciclopédias como Assunto
Na medicina, a necrose tubular aguda (NTA) refere-se a um tipo específico de lesão renal resultante de várias causas, como isquemia (falta de fluxo sanguíneo), intoxicação ou infecção. A NTA é caracterizada pela morte das células tubulares renais, que são responsáveis pelo processamento e filtração do sangue. Essa lesão pode levar a uma disfunção renal aguda e potencialmente irreversível se não for tratada adequadamente. Os sintomas podem incluir edema, hipertensão, proteinúria, hematúria e insuficiência renal. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais e de imagem, como análises de urina e sangue, além de biópsias renais. O tratamento da NTA geralmente inclui medidas de suporte, como terapia de reposição de fluidos e controle da pressão arterial, juntamente com o tratamento da causa subjacente da lesão renal. Em casos graves, pode ser necessária a diálise ou o transplante renal.
Necrose do Córtex Renal se refere à morte celular em massa no córtex renal, a região mais externa do órgão. Isto pode ocorrer como resultado de várias condições médicas, incluindo insuficiência renal aguda, infecção, falta de fluxo sanguíneo (isquemia) ou exposição a toxinas. A necrose do córtex renal pode levar à perda permanente da função renal e, em casos graves, pode necessitar de tratamento como diálise ou um transplante de rim.
A necrose do córtex renal pode ser classificada em diferentes tipos dependendo da profundidade da lesão no tecido renal. Por exemplo, a necrose cortical superficial afeta apenas as camadas mais externas do córtex, enquanto a necrose cortical completa envolve toda a espessura do córtex.
Os sintomas da necrose do córtex renal podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, falta de apetite, urinar menos do que o normal ou não conseguir urinar, fadiga e confusão. Se você suspeitar de necrose do córtex renal, é importante procurar atendimento médico imediato, pois esta condição pode ser grave e potencialmente fatal se não for tratada adequadamente.
O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.
Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:
1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.
2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.
3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.
4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.
5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.
Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.
Lesão Renal Aguda (LRA) é definida como a diminuição súbita da função renal, geralmente reversível, que ocorre em um curto período de tempo (horas a dias) e resulta em alterações nos parâmetros laboratoriais, como aumento do nível de creatinina sérico e ureia no sangue. A lesão renal aguda pode ser causada por vários fatores, incluindo hipovolemia, sepse, obstrução urinária, exposição a nefrotóxicos (como alguns medicamentos), doenças glomerulares, e outras condições clínicas. A classificação mais amplamente usada para LRA é a do Consenso de RIFLE (Risk, Injury, Failure, Loss, End Stage), que considera o grau de disfunção renal (alteração na taxa de filtração glomerular) e a duração da lesão. O tratamento da LRA geralmente inclui medidas gerais de suporte, como manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico, correção de hipovolemia ou hipervolemia, suspensão de nefrotóxicos e tratamento da causa subjacente. Em casos graves, pode ser necessária terapia de reposição renal (hemodiálise ou diálise peritoneal).
Necrose é a morte e desintegração de tecido vivo em um órgão ou parte do corpo devido a interrupção do suprimento de sangue, lesões graves, infecções ou exposição a substâncias tóxicas. A área necrosada geralmente fica inchada, endurecida e com cor escura ou avermelhada. Em alguns casos, a necrose pode levar à perda completa de função da parte do corpo afetada e, em casos graves, pode ser potencialmente fatal se não for tratada adequadamente. Os médicos podem remover o tecido necrótico por meio de uma cirurgia conhecida como debridamento para prevenir a propagação da infecção e promover a cura.
Os túbulos renais são estruturas tubulares microscópicas localizadas no néfron, a unidade funcional do rim. Eles desempenham um papel crucial na formação da urina primária, processo chamado de filtração glomerular, e também no reabsorção e secreção ativa de vários constituintes presentes no tubulo contorcido proximal, loop de Henle e tubulo contorcido distal.
Existem três partes principais dos túbulos renais:
1. Túbulo contorcido proximal (PCT): É a primeira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 65% do filtrado glomerular, incluindo glicose, aminoácidos, sais e água.
2. Loop de Henle: É a segunda parte do túbulo renal e é dividido em uma porção descendente e uma porção ascendente. A porção descendente é permeável à água, mas não aos sais, enquanto a porção ascendente é impermeável à água, mas permite a reabsorção de sódio e cloro. O loop de Henle ajuda a estabelecer um gradiente osmótico no rim, permitindo que o néfron reabsorba água do túbulo contorcido distal e da coletora de urina.
3. Túbulo contorcido distal (DCT): É a terceira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 5% do filtrado glomerular, incluindo sódio, potássio e cloro. Além disso, o DCT secreta ácido ou bicarbonato para manter o pH sanguíneo dentro dos limites normais.
Ao longo dessas diferentes partes do túbulo renal, as células são capazes de modular a permeabilidade à água e aos sais, bem como secretar ou reabsorver substâncias, o que permite que os rins regulem o equilíbrio hídrico e iônico do corpo.
Oliguria é um termo médico que se refere à produção reduzida de urina, geralmente definida como a passagem de menos de 400 mililitros de urina em um período de 24 horas ou menos de 50 ml por hora em adultos. Em bebês e crianças pequenas, a oliguria pode ser definida como a produção de urina inferior a 1 ml por quilograma de peso corporal ao longo de 24 horas.
Esta condição pode ser um sinal de diversas doenças e desequilíbrios, incluindo insuficiência renal aguda, desidratação severa, choque, obstrução urinária, infecções do trato urinário grave ou intoxicação por alguns medicamentos. A oliguria pode levar a uma acumulação de líquidos no corpo e causar edema, hipertensão arterial e outras complicações graves se não for tratada adequadamente.
Em resumo, a oliguria é um sinal de alerta que indica uma produção insuficiente de urina e pode ser um indicador de problemas renais ou outras condições médicas graves.
Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:
1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.
Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.
Um transplante de rim é um procedimento cirúrgico em que um rim sadio e funcional de um doador é trasplantado para um paciente cujo rim não funciona corretamente, geralmente devido a doença renal crônica ou lesão renal aguda grave. O rim transplantado assume as funções do rim do receptor, incluindo a filtração de sangue, a produção de urina e o equilíbrio hormonal.
Existem três tipos principais de transplante renal:
1. Transplante de rim de doador falecido: O rim é doado por alguém que foi declarado legalmente morto e cujos parentes próximos deram consentimento para a doação. Este é o tipo mais comum de transplante renal.
2. Transplante de rim de doador vivo: O rim é doado por uma pessoa viva, geralmente um membro da família do receptor que se ofereceu voluntariamente e passou por avaliações médicas rigorosas para garantir a compatibilidade e a segurança do doador e do receptor.
3. Transplante de rim de doador vivo cruzado: Este tipo de transplante ocorre quando um par de doadores vivos e receptores, que não são compatíveis entre si, trocam os rins para realizar dois transplantes simultâneos. Isso permite que ambos os pares recebam rins compatíveis e funcionais.
Após o transplante, o paciente precisa tomar imunossupressores de longo prazo para evitar o rejeição do rim transplantado. Esses medicamentos suprimem o sistema imune do paciente, tornando-o mais susceptível a infecções e outras complicações. No entanto, eles são essenciais para garantir a sobrevida e a função duradouras do rim transplantado.
O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).
A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.
O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.
Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.
A cápsula glomerular, também conhecida como cápsula de Bowman, é a estrutura em forma de taça que envolve o glomérulo renal, que é a parte da unidade funcional do rim chamada néfron. A cápsula glomerular desempenha um papel importante no processo de filtração inicial de sangue no néfron.
A parede da cápsula glomerular é composta por duas camadas: a membrana epitelial simples, chamada parietal, e a membrana especializada, chamada visceral ou membrana de filtração. A membrana de filtração é formada pela junção do podócito, uma célula altamente diferenciada com prolongamentos chamados processos pediculados, e a membrana basal glomerular.
A cápsula glomerular age como uma barreira seletiva, permitindo a passagem de pequenas moléculas, como água, glicose e sais, enquanto impede o trânsito de proteínas maiores e células sanguíneas. O fluido filtrado é coletado na cápsula glomerular e passa para o túbulo contorcido proximal, onde sofre outras modificações antes de ser excretado como urina.
A definição médica de "Nitrogênio da Ureia Sanguínea" (BUN, do inglês Blood Urea Nitrogen) refere-se à medição da quantidade de nitrogênio contido na ureia presente no sangue. A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas e sua concentração no sangue pode ser usada como um indicador da função renal, pois os rins são responsáveis pela filtração e excreção da ureia através da urina.
Em condições normais, a BUN varia de 10 a 20 mg/dL (geralmente em torno de 14-16 mg/dL) em adultos saudáveis. Valores elevados de BUN podem indicar disfunção renal ou outras condições, como desidratação, insuficiência cardíaca congestiva, síndrome nefrítica ou uso excessivo de proteínas na dieta.
É importante notar que a interpretação dos níveis de BUN deve ser feita em conjunto com outros exames laboratoriais e sinais clínicos, pois fatores como idade, sexo, estado nutricional e outras condições médicas podem influenciar os valores normais.
A necrose papilar renal é um tipo específico de lesão renal que ocorre quando as papilas renais, que são estruturas localizadas no interior dos rins responsáveis pelo processamento de resíduos metabólicos e pela produção de urina, sofrem necrose, ou seja, morte celular em massa. Essa condição geralmente é associada a fatores como hipovolemia grave (diminuição do volume sanguíneo), insuficiência renal aguda e uso prolongado de alguns medicamentos nefrotóxicos (tóxicos para os rins).
A necrose papilar renal pode ser classificada em duas categorias principais: necrose isquêmica e necrose tubular. A necrose isquêmica é causada por uma diminuição do fluxo sanguíneo para as papilas renais, o que leva à falta de oxigênio e nutrientes necessários para a sobrevivência das células. Já a necrose tubular é geralmente resultado de dano direto aos túbulos renais devido ao uso de medicamentos nefrotóxicos ou outras substâncias tóxicas.
Os sintomas associados à necrose papilar renal podem incluir:
1. Dor abdominal ou lombar (no local dos rins)
2. Náuseas e vômitos
3. Febre alta
4. Confusão mental ou alterações no nível de consciência
5. Diminuição da produção de urina ou ausência completa de micção
6. Sangue na urina (hematúria)
7. Desidratação e sinais de insuficiência renal aguda, como edema (inchaço) em pernas, pés e mãos, aumento da pressão arterial e falta de apetite.
O diagnóstico dessa condição geralmente requer exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada (TC), além de análises laboratoriais de urina e sangue para avaliar o funcionamento dos rins e detectar quaisquer sinais de dano renal. O tratamento depende da causa subjacente do dano renal e pode incluir medidas de suporte, como fluidoterapia intravenosa, controle da pressão arterial, dieta especial e, em casos graves, diálise ou transplante renal.
Creatinina é um produto final do metabolismo das mioglobinas e da descomposição normal dos músculos esqueléticos. É eliminada principalmente do corpo por filtração glomerular e, portanto, sua concentração no sangue (creatinina sérica) é utilizada como um indicador da função renal. A creatinina é produzida a uma taxa relativamente constante e, em condições normais, as variações na ingestão de creatina na dieta não têm um grande impacto na concentração sérica de creatinina. No entanto, a concentração sérica de creatinina pode ser influenciada por vários fatores, como idade, sexo, massa muscular e estado nutricional. Em geral, valores mais altos de creatinina sérica indicam uma pior função renal.
Os túbulos renais proximais são a primeira parte do túbulo contorcido do néfron, a unidade funcional dos rins. Eles estendem-se da porção dilatada inicial do néfron, chamada de glomérulo, até o túbulo contorcido distal.
Os túbulos renais proximais desempenham um papel crucial na reabsorção dos fluidos corporais e da maioria dos solutos filtrados no glomérulo. Além disso, eles também secretam alguns compostos no líquido tubular, ajudando a manter o equilíbrio ácido-base e a eliminar resíduos metabólicos do organismo.
A parede dos túbulos renais proximais é composta por células altamente especializadas, com uma alta taxa de transporte ativo, o que permite a reabsorção eficiente de substâncias como glicose, aminoácidos, íons de sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e bicarbonato (HCO3-).
A reabsorção desses solutos é essencial para manter a homeostase do organismo, evitando perda excessiva de água e substâncias importantes. Além disso, o túbulo renal proximais também participa no processo de concentração da urina, através da reabsorção seletiva de água e outros solutos.
Em resumo, os túbulos renais proximais são uma parte fundamental do néfron, responsáveis pela reabsorção eficiente de fluidos corporais e solutos, bem como pela secreção de certos compostos no líquido tubular. Sua função é essencial para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e a homeostase do organismo.
Traumatismo por Reperfusão é um termo utilizado em medicina para descrever a lesão tecidual que ocorre quando o fluxo sanguíneo é restaurado a um tecido que foi previamente privado de oxigênio e nutrientes, geralmente após um episódio de isquemia, como em uma obstrução arterial ou durante uma cirurgia de revascularização.
Este fenômeno é caracterizado por uma série de eventos bioquímicos e celulares que podem levar a danos teciduais adicionais, apesar do restabelecimento do fluxo sanguíneo. A lesão resulta da produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ERO) e outros radicais livres que ocorrem durante a reoxigenação dos tecidos isquêmicos, o que leva à ativação de vias inflamatórias e danos a proteínas, lipídios e DNA celulares.
Os sintomas e a gravidade do traumatismo por reperfusão podem variar dependendo da localização, extensão e duração da isquemia, bem como da rapidez e eficácia com que o fluxo sanguíneo é restaurado. Os tecidos mais susceptíveis a esse tipo de lesão incluem o cérebro, o coração, os rins e os membros.
O tratamento do traumatismo por reperfusão geralmente inclui medidas para prevenir ou minimizar a isquemia, como a revascularização imediata, além de terapias específicas para neutralizar os radicais livres e controlar a resposta inflamatória.
Anuria é uma condição médica em que a produção de urina é gravemente reduzida ou completamente interrompida, geralmente definida como a produção de menos de 100 ml de urina por dia. É um sinal de disfunção renal severa e pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças renais graves, lesões nos rins, desidratação grave, obstrução dos ureteres ou da bexiga, insuficiência cardíaca congestiva avançada, choque séptico e overdose de certos medicamentos. A anuria pode ser uma condição potencialmente perigosa para a vida e requer tratamento médico imediato.
Os Testes de Função Renal (RFT, do inglês Renal Function Tests) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o funcionamento dos rins. Eles avaliam a capacidade dos rins de filtrar resíduos e excesso de líquido do sangue, processando e eliminando-os na forma de urina.
Os RFT geralmente incluem os seguintes exames:
1. Nível de Creatinina Sérica: A creatinina é um produto de decomposição muscular que é normalmente filtrada pelos rins e eliminada na urina. Altos níveis de creatinina no sangue podem indicar disfunção renal.
2. Nível de Ureia no Sangue: A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas, que também é normalmente filtrada e eliminada pelos rins. Altos níveis de ureia podem indicar problemas renais.
3. Relação Uréia/Creatinina: Este teste avalia a relação entre os níveis de ureia e creatinina no sangue, fornecendo informações adicionais sobre o funcionamento dos rins.
4. Clearance da Creatinina: Este teste avalia a taxa à qual os rins estão capazes de limpar a creatinina do sangue. É calculado com base nos níveis de creatinina no sangue e na urina, e na quantidade de urina produzida em um determinado período de tempo.
5. Exame de Urina: Inclui a análise da aparência, cor, odor e conteúdo da urina, incluindo a presença de proteínas, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e outros sedimentos.
Estes testes podem ser usados para diagnosticar doenças renais, monitorar o progresso de uma doença renal existente, avaliar a eficácia do tratamento ou determinar a função renal antes de uma cirurgia ou terapia de medicamentos que possam afetar os rins.
O córtex renal refere-se à camada externa do rim, que é responsável pela filtração inicial de sangue e secreção de urina. É a parte mais exterior dos rins e contém glomérulos alongados e tubos contorcidos, que trabalham juntos para reabsorver água, eletrólitos e nutrientes no sangue, enquanto eliminam resíduos e toxinas como urina. O córtex renal é rico em vasculatura e nefronas, que são as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Lesões ou doenças no córtex renal podem afetar a capacidade dos rins de filtrar o sangue e manter o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo.
O cloreto de mercúrio, também conhecido como HgCl2, é um composto químico formado por cloro e mercúrio. Em termos médicos, o cloreto de mercúrio tem sido historicamente usado como medicamento, especialmente no tratamento de infecções. No entanto, devido a seus efeitos tóxicos e capacidade de causar graves problemas de saúde, incluindo danos renais, neurológicos e à boca, seu uso é atualmente desencorajado e restrito em grande parte do mundo. É importante manter-se afastado de compostos que contenham mercúrio, a menos que seja absolutamente necessário e sob a supervisão direta de um profissional de saúde qualificado.
A nefrite intersticial é um tipo de lesão renal que afeta o tecido intersticial (área entre os túbulos renais) e os glomérulos. É geralmente causada por infecções, exposição a drogas tóxicas ou certas condições médicas subjacentes, como doenças autoimunes. A nefrite intersticial pode causar inflamação, dano renal e insuficiência renal em casos graves. Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue na urina e alterações no volume ou frequência da micção. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a inflamação e proteger os rins do dano adicional. Em casos graves, pode ser necessária terapia renal substitutiva, como diálise ou transplante renal.
O ácido iodo-hipúrico é um composto químico que contém iodeto e ácido hipúrico. É um metabólito final da degradação da tiroid hormona na glândula suprarrenal. É excretado pelos rins na urina. Em condições normais, o ácido iodo-hipúrico é encontrado em pequenas quantidades na urina. No entanto, níveis elevados de ácido iodo-hipúrico podem ser detectados em pacientes com doenças da tireoide ou aqueles que recebem tratamento com compostos que contêm iodeto, como alguns medicamentos para o tratamento de problemas da tireoide.
Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.
Rabdomiólise é um distúrbio muscular que ocorre quando as fibras musculares se desintegram e liberam seu conteúdo no sangue. Isso pode resultar em uma série de complicações, como a lesão renal devido ao alto nível de mioglobina (uma proteína muscular) no sangue. A rabdomiólise geralmente é causada por lesões graves, esforço físico intenso, desidratação grave, convulsões ou exposição a certos venenos. Além disso, algumas condições genéticas e doenças metabólicas podem aumentar o risco de rabdomiólise. Os sintomas mais comuns incluem rigidez muscular, dor, fraqueza e urina escura ou cola. O tratamento geralmente inclui reidratação agressiva, equilíbrio de eletrólitos e monitoramento da função renal. Em casos graves, a diálise pode ser necessária para ajudar a remover os resíduos tóxicos do sangue.
Medula renal é a parte interior do órgão renal, localizada imediatamente acima do cálice renal. Ela é composta por cones ou pirâmides renais, que são formados por nefróns, os quais desempenham um papel fundamental no processo de formação da urina. A medula renal é altamente vascularizada e responsável pela filtração do sangue, reabsorção de água e eletrólitos, além da secreção de substâncias presentes na urina final. É uma região muito importante no equilíbrio hidroeletrolítico e no controle da pressão arterial.
Os glomérulos renais são formados por uma rede de capilares sanguíneos enrolados e rodeados por uma fina camada de células, chamada a capsula de Bowman. Eles fazem parte dos néfrons, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. Através do processo de filtração, os glomérulos permitem que certos componentes, como água e pequenas moléculas, passem para o interior da capsula de Bowman, enquanto outros, como proteínas e células sanguíneas, são retenidos. A urina primária formada neste processo é posteriormente processada pelos túbulos contorcidos proximais, loops de Henle e túbulos contorcidos distais, resultando na formação da urina final. Doenças que afetam os glomérulos, como a nefrite glomerular e o síndrome nefrótica, podem causar danos à função renal e levar a complicações graves de saúde.
Renografia por radioisótopo é um exame de imagem médica que avalia a função e a estrutura dos rins usando um radioisótopo, geralmente Tc-99m mercaptoacetiltriglicina (MAG3) ou Tc-99m diétilentriaminopentaacético (DTPA). Após a injeção do radiofármaco, as câmeras gama detectam os raios gama emitidos pelos rins enquanto o rastreador passa através dos órgãos. As imagens resultantes fornecem informações sobre a velocidade de filtração glomerular (taxa de filtragem dos rins), a função relativa dos rins, a presença de obstruções no trato urinário e outras anormalidades renais. É uma técnica não invasiva e útil na avaliação de doenças renais, incluindo insuficiência renal, hipertensão renovascular e outros distúrbios urológicos.
Rejeição de enxerto é um processo em que o sistema imunológico do corpo reconhece e ataca um tecido ou órgão transplantado, considerando-o estranho ou não-nativo. Isso ocorre porque as células do enxerto expressam proteínas chamadas antígenos que são diferentes dos antígenos presentes nos tecidos do receptor do enxerto. O sistema imunológico do receptor do enxerto identifica essas diferenças e ativa respostas imunes específicas para combater o enxerto, levando à sua destruição progressiva.
Existem três tipos principais de rejeição de enxerto: hiperaguda, aguda e crônica. Cada um deles tem características distintas e pode ocorrer em diferentes momentos após o transplante. A rejeição hiperaguda ocorre imediatamente após o transplante, geralmente dentro de minutos ou horas. A rejeição aguda costuma ocorrer nas primeiras semanas ou meses após o transplante, enquanto a rejeição crônica pode ocorrer meses ou anos mais tarde.
Para minimizar a possibilidade de rejeição de enxerto, os médicos costumam administrar medicamentos imunossupressores ao paciente antes e após o transplante. Esses medicamentos suprimem a resposta imune do corpo, reduzindo assim as chances de que o sistema imunológico ataque e rejeite o enxerto. No entanto, esses medicamentos também podem enfraquecer o sistema imunológico em geral, tornando o paciente susceptível a infecções e outras complicações de saúde.
A síndrome hepatorenal (SHR), também conhecida como síndrome de hiperbilirrubinemia associada a insuficiência renal, é uma complicação grave e potencialmente fatal observada em alguns pacientes com doenças hepáticas graves. É caracterizada por um rápido declínio na função renal em indivíduos com disfunção hepática pré-existente ou concomitante. A SHR é geralmente definida como uma combinação de alterações significativas na função hepática e renal, incluindo:
1. Insuficiência hepática grave: Essa condição geralmente é caracterizada por um nível elevado de bilirrubina no sangue (hiperbilirrubinemia), que pode levar a icterícia (coloração amarela da pele e olhos). A causa subjacente pode variar, incluindo doenças hepáticas como cirrose, hepatite aguda ou crônica, insuficiência hepática fulminante ou intoxicação por drogas.
2. Insuficiência renal: Definida como um aumento na concentração de creatinina sérica (geralmente acima de 1,5 mg/dL ou 133 µmol/L) e/ou uma diminuição na taxa de filtração glomerular (TFG) confirmada por dois valores consecutivos (geralmente abaixo de 60 mL/min/1,73 m²).
Além disso, a SHR geralmente apresenta outros critérios diagnósticos, como:
- Oligúria (produção diária de urina inferior a 400 mL) ou anúria (ausência completa de produção de urina)
- Hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue) e/ou outras alterações nos eletrólitos séricos
- Ausência de outras causas identificáveis para a insuficiência renal aguda, como obstrução urinária ou glomerulonefrite aguda
A SHR é uma complicação grave e potencialmente fatal da doença hepática avançada. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, manejo dos sintomas e complicações associadas, além de considerar a possibilidade de transplante hepático como uma opção terapêutica definitiva em pacientes selecionados.
A circulação renal refere-se ao fluxo sanguíneo especificamente relacionado com os rins. O sistema circulatório transporta sangue para todo o corpo, incluindo os rins, onde ele desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase corporal.
O processo começa quando a sangue rica em oxigênio viaja através da artéria renal, que se divide em várias artérias segmentares menores antes de entrar nos córtex (a região externa) do rim. As artérias segmentares então se dividem em ainda mais pequenas artérias interlobulares, que seguem até as extremidades dos glomérulos - estruturas complexas compostas por capilares enrolados em uma cápsula especial chamada de cápsula de Bowman.
Nos glomérulos, o sangue é filtrado, resultando na formação da urina primária. A pressão arterial alta dentro dos glomérulos força os fluidos e as moléculas menores a passarem através das paredes dos capilares e entrarem na cápsula de Bowman, formando o líquido pré-urinário. Este fluido é então processado pelos túbulos renais contidos dentro do rim, onde substâncias úteis são reabsorbidas de volta no sangue e resíduos são excretados como urina.
Após o filtragem e reabsorção, o sangue desoxigenado é coletado em veias que se unem para formar a veia renal, que transporta o sangue de volta ao coração. Eventualmente, esse sangue será oxigenado novamente pelos pulmões e distribuído a outras partes do corpo pela artéria aorta.
Em resumo, a circulação renal é um processo vital que permite que os rins filtrem o sangue, removem resíduos e mantenham o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.
O Fator de Transcrição PAX2 (também conhecido como PAX2) é um gene e proteína que desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário normal, especialmente em relação ao sistema urinário e à formação dos olhos. A proteína PAX2 atua como um fator de transcrição, o que significa que ela se liga a certas sequências de DNA para controlar a expressão gênica, ou seja, a ativação ou desativação de outros genes.
A proteína PAX2 é codificada pelo gene PAX2 e pertence à família de fatores de transcrição PAX, que são conhecidos por sua participação no controle do desenvolvimento embrionário em vários organismos. No caso específico da proteína PAX2, ela é expressa em tecidos em desenvolvimento, como o rins e os olhos, onde desempenha funções cruciais na diferenciação celular e no estabelecimento de padrões de desenvolvimento.
Além disso, a proteína PAX2 também pode estar envolvida em processos fisiológicos e patológicos mais tarde na vida, como a regulação da pressão arterial e o câncer de células renais. No entanto, os mecanismos exatos pelos quais a proteína PAX2 desempenha essas funções ainda estão sendo estudados e melhor compreendidos.
Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:
1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.
Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.
Em medicina, a artéria renal é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o rim. Existem normalmente dois vasos sanguíneos, cada um deles irrigando um rim. A artéria renal se origina da aorta abdominal e, em seguida, se divide em ramos que entram no hilo do rim, onde se distribuem em vários ramos menores para fornecer sangue a todo o órgão. Essa artéria é responsável por transportar oxigênio e nutrientes essenciais para os rins, mantendo sua função normal, incluindo a filtração de resíduos e a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo.
Os Receptores de Fator de Necrose Tumoral (TNF, do inglês Tumor Necrosis Factor) são um tipo de receptor de superfície celular que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamação no corpo humano. Eles são ativados por ligações com suas respectivas citocinas, as quais pertencem à família do Fator de Necrose Tumoral (TNF), como o TNF-alfa e o Fator de Necrose Tumoral beta (TNF-beta ou ligando TNF).
Existem dois tipos principais de receptores TNF em humanos:
1. Receptor TNF-Receptor 1 (TNFR1, também conhecido como CD120a): Este receptor é expresso na superfície de quase todas as células nucleadas do corpo e pode ser ativado por ambos os TNF-alfa e TNF-beta. A ligação do TNF ao TNFR1 desencadeia uma variedade de respostas celulares, incluindo a ativação da cascata de sinalização NF-kB (fator nuclear kappa B), que regula a expressão gênica envolvida em processos inflamatórios e imunes. Além disso, o TNFR1 está relacionado com a apoptose (morte celular programada) em resposta a sinais de estresse ou danos celulares graves.
2. Receptor TNF-Receptor 2 (TNFR2, também conhecido como CD120b): Este receptor é expresso principalmente em células do sistema imune, como linfócitos T e células apresentadoras de antígenos. O TNFR2 é ativado exclusivamente pelo TNF-alfa e desempenha um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, promovendo a sobrevivência e proliferação das células T ativadas, bem como a produção de citocinas pró-inflamatórias.
Em resumo, os receptores TNF-R1 e TNF-R2 são essenciais para a regulação da resposta imune e inflamatória, com o TNFR1 envolvido em processos de apoptose e o TNFR2 desempenhando um papel na ativação das células do sistema imune. No entanto, uma disfunção excessiva ou inadequada nesses receptores pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças autoimunes e inflamatórias crônicas.
A síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) é uma reação adversa grave e rara a alguns medicamentos ou infecções, caracterizada por formação de vesículas e necrose epidérmica (morte de tecido cutâneo). Essa condição geralmente começa com sintomas como febre, mal-estar geral e sintomas respiratórios superiores, seguidos pelo aparecimento de manchas vermelhas planas na pele e membranas mucosas. As manchas podem se alongar e formar vesículas ou bolhas antes de se desprenderem, expondo a camada subjacente da pele, que pode ficar dolorida e inflamada. A síndrome de Stevens-Johnson é uma emergência médica que requer hospitalização imediata e tratamento especializado para prevenir complicações graves, como infecção secundária e insuficiência orgânica.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
Anfotericina B é um fármaco antifúngico utilizado no tratamento de várias micose sistêmicas graves, como a candidíase disseminada e asmicose causadas por fungos dimórficos, como a histoplasmosis e a coccidioidomicose. A anfotericina B age interferindo na membrana celular dos fungos, o que leva à sua morte.
Este fármaco é um polênio macrolídeo isolado do fungo *Streptomyces nodosus* e pode ser administrado por via intravenosa ou inalação. No entanto, a forma intravenosa é mais comumente utilizada em clínica.
A anfotericina B apresenta um espectro de atividade antifúngica bastante amplo e é frequentemente usada como droga de reserva no tratamento de infecções fúngicas resistentes a outros agentes terapêuticos. No entanto, o seu uso está associado a diversos efeitos adversos, especialmente na forma intravenosa, que podem incluir náuseas, vômitos, febre, cãibras e insuficiência renal.
Por isso, é importante que o seu uso seja monitorizado de perto por um profissional de saúde qualificado para minimizar os riscos associados ao tratamento com este fármaco.