O nervo motor do diafragma. As fibras do nervo frênico se originam na medula espinhal cervical (a maioria na C4) e correm através do plexo cervical até o diafragma.
Divisão fibromuscular que separa a CAVIDADE TORÁCICA da CAVIDADE ABDOMINAL. A contração do diafragma aumenta o volume da cavidade torácica auxiliando na INALAÇÃO.
Fraqueza completa ou grave dos músculos da respiração. Este estado pode estar associado com DOENÇAS DO NEURÔNIO MOTOR, doenças dos nervos periféricos, DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, lesão do NERVO FRÊNICO e outros transtornos.
Ato de respirar com os PULMÕES, consistindo em INALAÇÃO ou captação do ar ambiente para os pulmões e na EXPIRAÇÃO ou expulsão do ar modificado, que contém mais DIÓXIDO DE CARBONO que o ar inalado. (Tradução livre do original: Blakiston's Gould Medical Dictionary, 4th ed.). Não está incluída a respiração tissular (= CONSUMO DE OXIGÊNIO) ou RESPIRAÇÃO CELULAR.
Ramos do NERVO VAGO. Os nervos laringeos superiores originam-se próximo ao gânglio nodoso e são separados em ramos externos que suprem as fibras motoras que se direcionam para os músculos cricotireóideos, e ramos internos que transportam as fibras sensitivas. O nervo laringeo recidivante se origina mais caudalmente e transporta fibras eferentes para todos os músculos da laringe exceto o cricotireóideo. Os nervos laringeos e seus vários ramos também transportam fibras autônomas e sensitivas para as regiões da laringe, faringe, traqueia e cardíaca.
Interrupção ou remoção de qualquer parte do nervo vago (décimo nervo craniano). A vagotomia pode ser feita para fins de pesquisa ou terapêuticos.
Nervo que se origina nas regiões lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S3) e fornece inervação motora e sensitiva para a extremidade inferior. O nervo ciático, que é a principal continuação do plexo sacral, é o maior nervo do corpo. Apresenta dois ramos principais, o NERVO TIBIAL e o NERVO PERONEAL.
Porção inferior do TRONCO ENCEFÁLICO. É inferior à PONTE e anterior ao CEREBELO. A medula oblonga serve como estação de retransmissão entre o encéfalo e o cordão espinhal, e contém centros que regulam as atividades respiratória, vasomotora, cardíaca e reflexa.
Ação física ou mecânica dos PULMÕES, DIAFRAGMA, COSTELAS e PAREDE TORÁCICA durante a respiração. Inclui fluxo de ar, volume pulmonar, controles neural e reflexo, mecanorreceptores, padrões respiratórios, etc.
Ramos ventrais dos nervos torácicos localizados entre os segmentos T1 e T11. Os nervos intercostais fornecem a inervação sensitiva e motora do tórax e abdome. A pele e os músculos inervados por um determinado par são denominados, respectivamente, dermátomo e miótomo.
O XII nervo craniano. O nervo hipoglosso se origina no núcleo do hipoglosso na medula oblonga e supre a inervação motora de todos os músculos da língua com exceção do palatoglosso (o qual é inervado pelo nervo vago). Este nervo também contém aferentes propioceptivas provenientes dos músculos da língua.
Parte do encéfalo localizado no BULBO e na PONTE. Recebe os sinais nervosos, químicos e hormonais, além de controlar a taxa respiratória e a profundidade dos movimentos respiratórios do DIAFRAGMA e outros músculos respiratórios.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Neurônios que ativam CÉLULAS MUSCULARES.
Afecção caracterizada por postura anormal dos membros associada com lesões do tronco cerebral. Pode ocorrer como manifestação clínica ou ser induzida experimentalmente em animais. Os reflexos extensores são exagerados, levando à extensão rígida dos membros acompanhada de hiper-reflexia e opistótono. Esta afecção é normalmente causada por lesões que ocorrem na região do tronco cerebral que está entre os núcleos vermelhos e os núcleos vestibulares. Em contraste, a rigidez descorticada é caracterizada por flexão dos cotovelos e pulsos com extensão das pernas e pés. A lesão que causa esta afecção está localizada acima dos núcleos vermelhos e normalmente consiste de dano cerebral difuso. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p358)
Espasmo do diafragma, que causa uma inalação súbita seguida por fechamento rápido da glote, produzindo um som.
RESPIRAÇÃO para dentro.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Músculos respiratórios que se originam da borda inferior de uma costela e se inserem na borda superior da costela abaixo; e se contraem durante a inspiração e a expiração. (Stedman, 25a ed)
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Células especializadas na detecção de substâncias químicas e na retransmissão destas informações centralmente no sistema nervoso. Células quimiorreceptores podem monitorar estímulos externos, como na GUSTAÇÃO e OLFAÇÃO, ou estímulos internos, tais como as concentrações de OXIGÊNIO e DIÓXIDO DE CARBONO no sangue.
Termo geral normalmente usado para descrever a perda grave ou completa da força muscular devido à doença do sistema motor desde o nível do córtex cerebral até a fibra muscular. Este termo também pode ocasionalmente se referir à perda da função sensorial. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p45)
Ramos do nervo vago (X par craniano). Os nervos laringeos recorrentes se originam mais caudalmente que os nervos laringeos superiores e seguem diferentes vias nos lados direito e esquerdo. Transportam fibras eferentes para todos os músculos da laringe, exceto o cricotireóideo e transportam fibras autônomas e sensitivas para as regiões laringea, faríngea, traqueal e cardíaca.
Processos e propriedades do SISTEMA RESPIRATÓRIO como um todo, ou de quaisquer de suas partes.
Neste grupo de músculos estão incluídos o DIAFRAGMA e os MÚSCULOS INTERCOSTAIS.
Terminações especializadas das FIBRAS NERVOSAS, NEURÔNIOS sensoriais ou motores. As terminações dos neurônios sensoriais são o começo da via aferente para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. As terminações dos neurônios motores são as terminações dos axônios nas células musculares. As terminações nervosas que liberam neurotransmissores são chamadas TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS.
A maior rede de fibras nervosas que inervam a extremidade superior. O plexo braquial estende-se do pescoço até a axila. Em humanos, os nervos deste plexo usualmente se originam dos segmentos inferior cervical e primeiro torácico da medula espinhal (C5-C8 e T1), porém variações não são incomuns.
Lesões nos NERVOS PERIFÉRICOS.
Renovação ou reparo fisiológico de um tecido nervoso lesado.
Estudo dos FENÔMENOS MAGNÉTICOS.
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Traumatismos causados por correntes elétricas. O conceito exclui queimaduras por eletricidade (QUEIMADURAS POR CORRENTES ELÉTRICAS), mas inclui choque elétrico e eletrocussão acidental.
Interrupção da CONDUÇÃO NERVOSA pelos nervos periféricos ou pelos troncos nervosos por meio de injeção local de substâncias anestésicas (ex.: LIDOCAÍNA, FENOL, TOXINAS BOTULÍNICAS) para controlar ou tratar a dor.
VII nervo craniano. O nervo facial é composto de duas partes, uma raiz motora maior que pode ser chamada de nervo facial propriamente dito, e uma raiz intermediária menor ou raiz sensitiva (nervo intermédio). Juntas, estas raizes fornecem a inervação eferente dos músculos da expressão facial e das glândulas lacrimais e salivares, e transportam informação aferente para a gustação nos 2/3 anteriores da língua e tato da orelha externa.
Propagação do IMPULSO NERVOSO ao longo do nervo afastando-se do local do estímulo excitatório.
A sinapse entre um neurônio e um músculo.
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Movimento involuntário, ou exercício de função, de determinada região estimulada, em resposta ao estímulo aplicado na periferia e transmitido ao cérebro ou medula.
Doenças dos nervos periféricos externos ao cérebro e medula espinhal, incluindo doenças das raizes dos nervos, gânglios, plexos, nervos autônomos, nervos sensoriais e nervos motores.
Ramo do nervo tibial que fornece inervação sensitiva para partes da região inferior da perna e pé.
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo mediano se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C6 e T1), e percorrem seu trajeto via plexo braquial fornecendo a inervação sensitiva e motora do antebraço e mão.
Gás incolor, inodoro, não venenoso, componente do ar ambiental, também chamado de dióxido de carbono. É um produto normal da combustão de materiais orgânicos e da respiração. Tem um importante papel na vida dos animais e das plantas.
Pequeno grupamento de quimiorreceptores e células de suporte localizado na bifurcação da artéria carótida interna. O corpo carotídeo, ricamente suprido com capilares fenestrados, é sensível ao pH e às concentrações de dióxido de carbono e oxigênio no sangue, e desempenha um papel crucial no controle homeostático destas substâncias.
Os doze nervos espinhais em cada lado do tórax. Inclui os onze NERVOS INTERCOSTAIS e um nervo subcostal. Estes nervos fornecem inervação sensitiva e motora para os músculos e pele das paredes abdominal e torácica.
Tratamento de músculos e nervos sob pressão, como resultado de lesões por esmagamento.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Ramo terminal medial do nervo ciático. As fibras do nervo tibial se originam dos segmentos lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S2). Fornecem a inervação sensitiva e motora para partes da panturrilha e pé.
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo ulnar se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C7 e T1), correm via fascículo medial do plexo braquial e fornecem inervação sensitiva e motora para partes da cabeça e antebraço.
Os 31 pares de nervos periféricos formados pela união das raizes espinhais dorsal e ventral de cada segmento da medula espinhal. Os plexos nervosos espinhais e as raizes espinhais também estão incluídos nesta definição.
Síndrome associada com inflamação do PLEXO BRAQUIAL. Os sinais clínicos incluem dor severa na região dos ombros, podendo ser acompanhada de FRAQUEZA MUSCULAR e perda da sensação na extremidade superior. Esta afecção pode estar associada com DOENÇAS VIRAIS, IMUNIZAÇÃO, CIRURGIA, uso de heroína (ver DEPENDÊNCIA DE HEROÍNA) e outras circunstâncias. O termo neuralgia braquial geralmente se refere à dor associada com lesão do plexo braquial.
Doze pares de nervos que transportam fibras aferentes gerais, aferentes viscerais, aferentes especiais, eferentes somáticas e eferentes autônomas.
Conjunto de doze ossos curvos que se conectam à coluna vertebral posteriormente e terminam anteriormente às cartilagens costais. Juntas, elas formam uma proteção aos órgãos torácicos internos.
Ausência transitória da respiração espontânea.
Lesões traumáticas do cérebro, nervos cranianos, medula espinhal, sistema nervoso autônomo ou sistema neuromuscular, incluindo lesões iatrogênicas induzidas por procedimentos cirúrgicos.
Ausência relativamente total de oxigênio em um ou mais tecidos.
Importante nervo da extremidade superior. As fibras do nervo musculocutâneo se originam na região cervical inferior da medula espinhal (geralmente entre C5 e C7), percorrem seu trajeto via fascículo lateral do plexo braquial e fornecem inervação sensitiva e motora para a região superior do braço, para o cotovelo e antebraço.
Nervo que se origina na região lombar da medula espinhal (geralmente entre L2 e L4) e corre através do plexo lombar a fim de fornecer inervação motora para os extensores da coxa e inervação sensitiva para partes da coxa, região inferior da perna, pé e junturas do quadril e do joelho.
Composto altamente venenoso, inibidor de muitos processos metabólicos, utilizado como um reagente teste para a função de quimiorreceptores. Também é utilizado em muitos processos industriais.
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Síndrome associada com enervação simpática deficiente em um lado da face, incluindo o olho. Os sinais clínicos incluem MIOSE, BLEFAROPTOSE leve e ANIDROSE hemifacial (diminuição da sudorese)(ver HIPOIDROSE). Lesões no TRONCO CEREBRAL, na MEDULA ESPINHAL cervical, na raiz do primeiro nervo torácico, no ápice do PULMÃO, na ARTÉRIA CARÓTIDA, no SEIO CAVERNOSO e no ápice da ÓRBITA podem causar esta afecção.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
Manifestação clínica de aumento anormal na quantidade de dióxido de carbono no sangue arterial.
Ressecção ou remoção dos nervos para um órgão ou parte. (Dorland, 28a ed)
Divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Fibras pré-ganglionares simpáticas se originam nos neurônios da coluna intermediolateral da medula espinhal e projetam para os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, que por sua vez projetam para os órgãos alvo. O sistema nervoso simpático medeia a resposta do corpo em situações estressantes, por exemplo, nas reações de luta e fuga. Frequentemente atua de forma recíproca ao sistema parassimpático.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Volume total de gás inspirado ou expirado por unidade de tempo, geralmente medido em litros por minuto.
Derivado do ergot que é um congênere da DIETILAMIDA DO ÁCIDO LISÉRGICO. Antagoniza os efeitos da serotonina nos vasos sanguíneos e na musculatura lisa gastrointestinal, mas tem poucas propriedades dos outros alcaloides do ergot. A metisergida é utilizada profilaticamente na enxaqueca e outras dores de cabeça vasculares e para antagonizar a serotonina na síndrome carcinoide.
Bloqueador neuromuscular e ingrediente ativo em CURARE; alcaloide baseado na planta Menispermaceae.
Região pós-sináptica especializada da célula muscular. A placa motora localiza-se na fenda sináptica imediatamente oposta ao axônio terminal pré-sináptico. Entre suas especializações anatômicas encontram-se as dobras juncionais que abrigam uma alta densidade de receptores colinérgicos.
Zona diencefálica transicional do tálamo. Formado por células variadas e complexas localizadas caudalmente ao NÚCLEOS VENTRAIS DO TÁLAMO, medialmente à parte rostral do PULVINAR e dorsalmente ao corpo geniculado medial (ver CORPOS GENICULADOS). Contém os núcleos limitante, posterior, suprageniculado e submedial.
Injeção de quantidades muito pequenas de líquido, frequentemente com o auxílio de um microscópio e microsseringas.
O FATOR DE CRESCIMENTO NEURAL é o primeiro de uma série de fatores neurotróficos que influenciam o crescimento e diferenciação de neurônios sensitivos simpáticos. Compreende as subunidades alfa, bta e gama. A subunidade beta é a responsável pela sua atividade estimuladora do crescimento.
Porção dilatada da artéria carótida primitiva no nível da ramificação em artérias carótidas interna e externa. Esta região contém barorreceptores, que sendo estimulados, causam diminuição dos batimentos cardíacos, vasodilatação e diminuição da pressão sanguínea.
O quinto e maior nervo craniano. O nervo trigêmeo é um nervo misto, composto de uma parte motora e sensitiva. A parte sensitiva, maior, forma os nervos oftálmico, mandibular e maxilar que transportam fibras aferentes sensitivas de estímulos internos e externos provenientes da pele, músculos e junturas da face e boca, e dentes. A maioria destas fibras se originam de células do GÂNGLIO TRIGÊMEO e projetam para o NÚCLEO ESPINAL DO TRIGÊMEO no tronco encefálico. A menor parte motora nasce do núcleo motor do trigêmeo no tronco encefálico e inerva os músculos da mastigação.
Antagonista serotonérgico com atividade anti-histamínica, anticolinérgica e imunossupressora limitada.
Fatores que aumentam a potencialidade de crescimento de neurônios sensitivos e simpáticos.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos do centro nervoso para um sítio periférico. Estes impulsos são conduzidos por NEURÔNIOS EFERENTES, como os NEURÔNIOS MOTORES, neurônios autonômicos e hipofisários.
Ato de desencadear uma resposta de uma pessoa ou organismo através de contato físico.
O IV par dos nervos cranianos. O nervo troclear transporta a inervação motora dos músculos oblíquos superiores do olho.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
O décimo nervo craniano. O nervo vago é um nervo misto que contém fibras aferentes somáticas (da pele da região posterior da orelha e meato acústico externo), fibras aferentes viscerais (da faringe, laringe, tórax e abdome), fibras eferentes parassimpáticas (para o tórax e abdome) e fibras eferentes para o músculo estriado (da laringe e faringe).
Volume de ar inspirado ou expirado durante cada ciclo respiratório normal, tranquilo. As abreviações comuns são VVP (TV) ou V com VP (T) subscrito.
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo radial se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C5 e T1), percorrem seu trajeto via fascículo posterior do plexo braquial, e fornecem inervação motora para os músculos extensores do braço e fibras sensitivas cutâneas para as regiões extensoras do braço e mão.
Paralisia congênita ou adquirida de uma ou ambas as PREGAS VOCAIS. Esta afecção é causada por defeitos no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, no NERVO VAGO e ramificações dos NERVOS LARÍNGEOS. Os sintomas comuns são os DISTÚRBIOS DA VOZ, incluindo ROUQUIDÃO ou AFONIA.
Lesões penetrantes e não penetrantes da medula espinal resultantes de forças externas traumáticas (ex., FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO, TRAUMATISMOS EM CHICOTADAS, etc.).
As primeiras sete vértebras da COLUNA VERTEBRAL, correspondendo às vértebras do PESCOÇO.
Medida de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.
O ato de exalar.
Feixes pareados das FIBRAS NERVOSAS que penetram e partem de cada segmento da MEDULA ESPINAL. As raízes nervosas ventrais e dorsais unem-se para formar os nervos espinais mistos dos segmentos. As raízes dorsais são geralmente aferentes, formadas pelas projeções centrais das células sensitivas dos gânglios espinais (raiz dorsal), enquanto que as raízes ventrais são eferentes, compreendendo os axônios dos neurônios motores espinhais e FIBRAS AUTÔNOMAS PRÉ-GANGLIONARES.
Órgão tubular da produção da VOZ. É localizado no pescoço anterior, superior à TRAQUEIA e inferior à LÍNGUA e ao OSSO HIOIDE.
Coleções de pequenos neurônios distribuídos centralmente entre muitas fibras estendendo-se do nível do núcleo troclear (ver TEGMENTO MESENCEFÁLICO) no mesencéfalo até a área de onde emerge o nervo hipoglosso no BULBO.
Compressão mecânica de nervos ou raizes de nervos de causas internas ou externas. Podem resultar em um bloqueio na condução de impulsos nervosos (devido à disfunção da BAINHA DE MIELINA) ou perda axonal. As lesões do nervo e da bainha de mielina podem ser causadas por ISQUEMIA, INFLAMAÇÃO ou um efeito mecânico direto.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
Uso do congelamento como uma técnica cirúrgica especial para destruir ou cortar tecidos.
Parte de um corpo humano ou animal que une a CABEÇA com o resto do corpo.
Incapacidade para proporcionar oxigênio adequado às células do organismo e para remover o excesso de dióxido de carbono. (Stedman, 25a ed)

O nervo frênico é um par de nervos mistos que emergem do pescoço, especificamente dos ramos anterior e posterior do plexo cervical. Eles descem ao longo do tórax, lateralmente aos grandes vasos sanguíneos, para inervar o diafragma, um músculo importante na respiração.

Existem dois nervos frênicos: o direito e o esquerdo. O nervo frênico direito tem sua origem nos ramos das quatro primeiras vértebras cervicais (C4-C7), enquanto o nervo frênico esquerdo surge a partir dos ramos das cinco primeiras vértebras cervicais (C5-C8) e, geralmente, um ramo do tronco simpático.

Os nervos frênicos desempenham um papel crucial na regulação da respiração, pois transmitem sinais para o diafragma que permitem a contração desse músculo e, consequentemente, a inspiração. A irritação ou lesão dos nervos frênicos pode resultar em distúrbios respiratórios, como a dificuldade em inspirar profundamente ou a falta de ar.

Diafragma, em anatomia, refere-se a uma membrana musculotendínea em forma de cúpula que divide o tórax do abdômen. É o principal músculo inspiratório e sua contração aumenta o volume da cavidade torácica, resultando na entrada de ar nos pulmões durante a inspiração. O diafragma se insere em anéis ósseos formados pelas vértebras lombares, costelas e cartilagens costais, e sua porção central é composta por tecido tendíneo. A inervação do diafragma é fornecida pelo nervo frênico, que origina-se no pescoço a partir dos ramos ventrais dos nervos espinhais cervicais C3-C5.

Paralisia respiratória é um termo geral que se refere à paralisação ou fraqueza dos músculos envolvidos na ventilação pulmonar, o que pode resultar em dificuldades para inspirar (inalar) e/ou expirar (exalar) adequadamente. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como lesões na medula espinal, doenças neuromusculares, distúrbios da placenta durante o parto, intoxicação por drogas ou venenos, e outras ainda. A paralisia respiratória pode levar a hipoventilação (ventilação inadequada), hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e hipercapnia (aumento dos níveis de dióxido de carbono no sangue), o que pode ser grave ou potencialmente fatal se não for tratado adequadamente. O tratamento geralmente inclui suporte respiratório, como ventilação mecânica e oxigênio suplementar, além do tratamento da causa subjacente da paralisia respiratória.

Em termos médicos, a respiração é um processo fisiológico essencial para a vida que consiste em duas etapas principais: a ventilação e a troca gasosa.

1. Ventilação: É o movimento de ar em e fora dos pulmões, permitindo que o ar fresco rico em oxigênio entre nos pulmões enquanto o ar viciado rico em dióxido de carbono é expelido. Isto é conseguido através da expansão e contração do tórax, impulsionada pelos músculos intercostais e do diafragma, durante a inspiração e expiração, respectivamente.

2. Troca Gasosa: É o processo de difusão ativa de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue. O oxigênio dissolve-se no plasma sanguíneo e é transportado pelos glóbulos vermelhos (hemoglobina) para os tecidos periféricos, onde é consumido durante a produção de energia celular através do processo de respiração celular. O dióxido de carbono, um subproduto da respiração celular, difunde-se dos tecidos para os pulmões e é expelido durante a expiração.

A respiração é controlada automaticamente pelo sistema nervoso autônomo, no entanto, também pode ser influenciada pela atividade voluntária, como por exemplo, durante a fala ou exercícios físicos intensivos. A falta de oxigênio (hipóxia) ou excesso de dióxido de carbono (hipercapnia) no sangue podem desencadear respostas compensatórias para manter a homeostase dos gases sanguíneos e garantir a integridade dos tecidos e órgãos vitais.

Os nervos laríngeos são ramos do vago (X par craniano) e simpático que inervam os músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireóide, que é inervado pelo ansa cervicalis. Eles desempenham um papel crucial na fonação, respiração e deglutição.

Existem dois nervos laríngeos: o nervo laríngeo superior e o nervo laríngeo inferior. O nervo laríngeo superior é um ramo do nervo vago e inerva os músculos cricotireóide, tiroiroidiano e constritor superior da laringe. Ele também fornece a inervação sensorial para a região supraglótica da laringe.

O nervo laríngeo inferior, por outro lado, é um ramo do tronco simpático e inerva os músculos cricotireóide, tiroaritenóideo, oblíquo interno e transverso da laringe. Ele também fornece a inervação sensorial para as regiões glótica e subglótica da laringe.

Lesões em um ou ambos os nervos laríngeos podem resultar em disfunções na fonação, respiração e deglutição, dependendo do grau e localização da lesão.

Vagotomia é um procedimento cirúrgico em que os ramos do nervo vago, que estimulam a produção de ácido gástrico no estômago, são seccionados ou interrompidos. Essa técnica tem sido usada no tratamento da úlcera péptica e do refluxo gastroesofágico. Existem diferentes tipos de vagotomia, incluindo a vagotomia truncal, em que os ramos principais do nervo vago são cortados; e a selectiva, em que apenas as fibras responsáveis pela secreção ácida são interrompidas. A vagotomia pode ser realizada isoladamente ou em combinação com outros procedimentos, como a pyloroplastia ou a gastrectomia. Os efeitos colaterais da vagotomia podem incluir diarreia, flatulência e disfagia.

O nervo isquiático é o nervo espinhal mais longo e largo no corpo humano. Ele é formado pela união dos ramos anteriores dos nervos lombares L4 a S3 na região inferior da coluna vertebral. O nervo isquiático sai da coluna vertebral através do forame isquiático, localizado na parte inferior da pelve.

Ele é responsável por fornecer inervação motora aos músculos flexores da perna e dos pés, além de inervar sensorialmente a pele da parte posterior da coxa, toda a perna e o pé. O nervo isquiático pode ser afetado por compressões ou lesões, o que pode resultar em sintomas como dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza nos músculos inervados por ele. A síndrome do nervo isquiático é um exemplo de uma condição que pode afetar esse nervo.

No contexto médico, "bulbo" geralmente se refere ao bulbo raquidiano, uma estrutura anatômica e funcional do sistema nervoso central. O bulbo raquidiano é a parte inferior e mais larga do tronco encefálico, localizado acima da medula espinhal. Possui funções importantes na regulação de processos automáticos como respiração, batimento cardíaco, tosse e deglutição. Além disso, o bulbo raquidiano desempenha um papel crucial na transmissão de informações sensoriais e motores entre a medula espinhal e o cérebro.

Mecânica Respiratória é um termo usado em medicina e fisiologia para se referir ao processo físico envolvido na ventilação dos pulmões, ou seja, a capacidade de inspirar (preencher os pulmões com ar) e expirar (expulsar o ar dos pulmões). Isso inclui a movimentação do diafragma e dos músculos intercostais para alterar o volume da cavidade torácica, o que resulta em variações de pressão que movem o ar para dentro e para fora dos pulmões. A mecânica respiratória pode ser avaliada clinicamente por meio de vários parâmetros, como a capacidade vital, a compliance pulmonar e a resistência das vias aéreas. Esses fatores são importantes na avaliação do funcionamento dos sistemas respiratório e musculoesquelético envolvidos no processo de respiração.

Os nervos intercostais são um conjunto de nervos espinhais torácicos que fornecem inervação aos músculos e à pele das paredes lateral e anterior do tórax. Eles são chamados de "intercostais" porque cada nervo viaja entre as costelas (chamadas "costais") inferiores e superiores em sua respectiva região.

Existem 12 pares de nervos intercostais, correspondentes aos 12 segmentos da coluna torácica. Cada par de nervos intercostais é composto por dois ramos: o ramo anterior e o ramo posterior. O ramo posterior fornece inervação aos músculos da parede posterior do tórax, enquanto o ramo anterior inerva os músculos da parede lateral e anterior do tórax, bem como a pele dessas regiões.

Os nervos intercostais também desempenham um papel importante na transmissão de sinais dolorosos provenientes dos órgãos torácicos, como o coração e os pulmões, para a medula espinal e o cérebro. Lesões ou inflamação dos nervos intercostais podem causar dor no peito, que pode ser confundida com dores cardíacas ou pulmonares.

O nervo hipoglosso, também conhecido como o 12º par craniano (CN XII), é o único nervo craniano que é exclusivamente motor e inerva os músculos da língua, exceto o músculo palatoglosso, que recebe inervação do nervo vago. O nervo hipoglosso desempenha um papel crucial na movimentação da língua, o que é essencial para a deglutição, fala e ajuste da posição da língua durante o processo de mastigação. Lesões ou danos ao nervo hipoglosso podem resultar em disfunções na movimentação da língua, como a dificuldade em mover a língua para os lados, protrair (empurrar para fora) e retrair (tirar para trás) a língua. Essas disfunções podem impactar significativamente as funções da fala, deglutição e mastigação.

O Centro Respiratório é uma região no tronco encefálico que desempenha um papel crucial na regulação do ritmo respiratório e na resposta a alterações nos níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Ele consiste em grupos de neurônios localizados no bulbo raquidiano e ponte, que recebem informações dos quimiorreceptores periféricos e centrais e enviam sinais para os músculos respiratórios, como o diafragma e os músculos intercostais. O Centro Respiratório é dividido em diferentes regiões que desempenham funções específicas, incluindo a geração do padrão rítmico da respiração, a detecção de níveis alterados de oxigênio e dióxido de carbono, e a modulação da frequência e profundidade da respiração em resposta à atividade física ou outras demandas do corpo. Lesões ou disfunções no Centro Respiratório podem resultar em problemas respiratórios graves, como a parada respiratória.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Os nervos periféricos referem-se a um sistema complexo e extenso de estruturas nervosas que se originam a partir da medula espinhal e do tronco encefálico e se estendem para fora do sistema nervoso central (SNC) até todos os tecidos e órgãos periféricos do corpo. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e posição, dos órgãos periféricos para o SNC, e também conduzem as respostas motoras e autonomicas do SNC para os músculos e glândulas periféricas.

Os nervos periféricos são geralmente agrupados em dois tipos: nervos aferentes (sensitivos) e nervos eferentes (motores). Os nervos aferentes transmitem informações sensoriais dos órgãos periféricos para o SNC, enquanto os nervos eferentes conduzem as respostas motoras do SNC para os músculos esqueléticos e glândulas.

Os nervos periféricos são vulneráveis a várias condições patológicas, como neuropatias diabéticas, compressões nervosas, intoxicações e infecções, que podem causar sintomas variados, como dor, formigueiro, fraqueza muscular e perda de sensibilidade.

Desculpe por qualquer confusão, mas "gatos" em si não são considerados um termo médico. No entanto, gatos são especies de animais domésticos e selvagens da família Felidae. Em um contexto médico, às vezes podemos discutir doenças que afetam gatos ou interações entre gatos e humanos, como alergias a pelos de gato. Mas sim, gatos são animais de companhia comuns, e não há uma definição médica específica para eles.

Neurônios motores são um tipo específico de neurônios encontrados no sistema nervoso central (SNC) que desempenham um papel fundamental na transmissão dos sinais elétricos para as células musculares e glandulares, permitindo assim a movimentação do corpo e outras respostas fisiológicas.

Eles possuem duas principais partes: o corpo celular (ou pericário) e os axônios. O corpo celular contém o núcleo da célula, enquanto o axônio é a extensão alongada que transmite os impulsos nervosos para as células alvo.

Existem dois tipos principais de neurônios motores: os upper motor neurons (UMNs) e os lower motor neurons (LMNs). Os UMNs têm seus corpos celulares localizados no cérebro, principalmente na área motora da cortex cerebral e no tronco encefálico. Eles enviam suas axônios através dos tratos descendentes para se conectar aos LMNs no SNC.

LMNs, por outro lado, têm seus corpos celulares localizados nas regiões do SNC como a medula espinal e os gânglios da base. Eles enviam suas axônios através dos nervos periféricos para se conectar diretamente às células musculares esqueléticas, permitindo assim a contração muscular e o movimento voluntário.

Lesões ou doenças que afetam os neurônios motores podem resultar em diversos sintomas, como fraqueza muscular, espasticidade, fasciculações e atrofia muscular. Exemplos de condições que envolvem a degeneração dos neurônios motores incluem a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Atrofia Muscular Espinal (AME).

Descerebração é um termo usado em medicina e neuropatologia para descrever a remoção completa do cérebro, excluindo o tronco encefálico, geralmente como parte de um transplante de cabeça ou face. No entanto, o termo "estado de descerebração" geralmente se refere a uma condição clínica em que o cérebro superior, incluindo a maior parte do córtex cerebral e os lóbulos temporais, é privado de oxigênio e nutrientes por um longo período de tempo, resultando em danos graves ou morte celular. Isso geralmente ocorre como complicação de uma parada cardíaca ou outro evento que interrompe a circulação sanguínea para o cérebro.

Em um estado de descerebração, o tronco encefálico ainda está funcionando, mantendo as funções vitais básicas, como a respiração e a regulação do batimento cardíaco. No entanto, o indivíduo geralmente não tem consciência e não responde à estimulação externa. A descerebração pode ser confirmada por exames de imagem cerebral, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que mostram a ausência de atividade cerebral em grande parte do cérebro.

O prognóstico para pacientes em um estado de descerebração geralmente é ruim, com poucas chances de recuperação de qualquer grau de função neurológica superior. A maioria dos pacientes em um estado de descerebração morre ou permanece em coma permanentemente. No entanto, cada caso é único e o prognóstico pode variar dependendo da causa subjacente, do tempo de exposição à falta de oxigênio e outros fatores.

Um soluço é uma contração involuntária e súbita do diafragma, que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal, e dos músculos intercostais, localizados entre as costelas. Essa contração resulta em uma inspiração rápida de ar, seguida de uma expiração passiva, produzindo o som característico do soluço. Embora geralmente sem causa aparente e inócuo, o soluço pode ser desencadeado por vários fatores, como alterações no ambiente térmico, emoções intensas, ingestão de alimentos ou bebidas quentes ou frios rapidamente, stress, entre outros. Em alguns casos, os soluços podem ocorrer com frequência e persistir por um longo período, levando a uma condição chamada singulto crônico, que pode ser sintoma de alguma doença subjacente e requer investigação médica adicional. Geralmente, os soluços são considerados benignos e desaparecem espontaneamente em alguns minutos ou horas, não necessitando de tratamento específico.

Inalação é um termo médico que se refere à maneira de tomar medicamentos ou substâncias intoxicantes por via respiratória, inspirando-as profundamente no sistema respiratório. Isto geralmente é alcançado através do uso de spray inalador, nebulizadores, inalação de vapor ou fumo. A inalação permite que os medicamentos atingam rapidamente o local de ação no corpo, como nos pulmões, proporcionando um alívio rápido dos sintomas, particularmente em doenças respiratórias como asma e bronquite. No entanto, a inalação também pode ser uma forma perigosa de consumo de drogas ilícitas, pois pode causar danos graves aos pulmões e outros órgãos.

Fibras nervosas são estruturas anatômicas e funcionais especializadas que transmitem impulsos nervosos em nosso sistema nervoso. Elas são formadas por axônios, que são prolongamentos dos neurônios (células nervosas), cercados por mielina ou não, dependendo do tipo de fibra.

Existem basicamente três tipos de fibras nervosas: a) fibras nervosas sensoriais (ou aferentes), que transmitem informações do mundo externo e interno do corpo para o sistema nervoso central; b) fibras nervosas motores (ou eferentes), que conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central para os músculos, causando sua contração e movimento; e c) fibras nervosas autonômicas, que controlam as funções involuntárias dos órgãos internos, como a pressão arterial, frequência cardíaca, digestão e respiração.

As fibras nervosas podem ser classificadas em outras categorias com base em sua velocidade de condução, diâmetro do axônio e espessura da bainha de mielina. As fibras nervosas de grande diâmetro e com bainha de mielina tendem a ter uma velocidade de condução mais rápida do que as fibras menores e sem mielina.

Em resumo, as fibras nervosas são estruturas vitalmente importantes para a comunicação entre diferentes partes do nosso corpo e o sistema nervoso central, permitindo-nos perceber, interagir e responder ao ambiente que nos rodeia.

Os músculos intercostais são um conjunto de músculos localizados entre as costelas (daí o nome "inter-costal") no tórax. Eles desempenham um papel importante na respiração, auxiliando na expansão e contração da cavidade torácica durante a inspiração e expiração. Existem três camadas de músculos intercostais: externa, interna e mais profunda (ou intima). A camada externa é responsável pela maior parte da expansão torácica durante a inspiração, enquanto as camadas internas ajudam na compressão torácica durante a expiração. Além disso, os músculos intercostais também desempenham um papel na estabilização da parede torácica e no movimento dos segmentos vertebrais.

O nervo óptico é a segunda das doze pares de nervos cranianos e é fundamental para a visão. Ele transmite as informações visuais do olho ao cérebro. O nervo óptico é composto por cerca de 1 milhão de fibras nervosas que se originam nas células ganglionares da retina, a membrana interna do olho que contém os fotorreceptores (cones e bastonetes) responsáveis pela detecção da luz.

Após deixar o olho através do nervo óptico, as fibras nervosas passam pelo canal Óptico e se unem para formar o chiasma óptico, onde as fibras das metades nasais (internas) da retina cruzam para o lado oposto do cérebro. Essas fibras continuam no trato óptico e terminam em diversas regiões do cérebro, principalmente no corpo geniculado lateral e na corteza visual primária (área V1) no lobo occipital.

Lesões ou danos ao nervo óptico podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização do dano. Algumas condições que podem afetar o nervo óptico incluem glaucoma, neurite óptica, neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NAION), esclerose múltipla e tumores.

As células quimiorreceptoras são um tipo especializado de células sensoriais que detectam substâncias químicas no meio ambiente e convertem essas informações em sinais elétricos que podem ser processados pelo sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na detecção de estímulos químicos importantes, como gostos, cheiros e variações no pH ou níveis de oxigênio no sangue.

Existem dois tipos principais de células quimiorreceptoras: as células receptoras de sabor (também conhecidas como células gustativas) e as células receptoras olfatórias (ou células sensoriais olfativas). As células receptoras de sabor estão localizadas principalmente na língua, paladar e revestimento da boca, enquanto as células receptoras olfatórias estão no epitélio olfativo nasais.

As células quimiorreceptoras possuem receptores específicos que se ligam a moléculas-alvo, como compostos químicos presentes em alimentos, aromas ou gases. Quando essas moléculas se ligam aos receptores, elas desencadeiam uma resposta elétrica nas células que é transmitida ao cérebro via nervos aferentes. O cérebro interpreta então esses sinais como diferentes sabores, cheiros ou outras informações químicas importantes.

Em resumo, as células quimiorreceptoras são células sensoriais especializadas que detectam e respondem a substâncias químicas no meio ambiente, desempenhando um papel fundamental na percepção de gostos, cheiros e outras informações químicas importantes para nossa sobrevivência e bem-estar.

Paralisia é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da função muscular, resultando em incapacidade de se mover ou controlar voluntariamente um músculo ou grupo de músculos. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões no cérebro ou na medula espinhal, doenças neurológicas, distúrbios musculares e outras afeções médicas. A paralisia geralmente é permanente, mas em alguns casos, a função muscular pode ser recuperada através de terapias e tratamentos específicos, dependendo da causa subjacente.

O nervo laríngeo recorrente é um importante nervo craniano que desempenha um papel fundamental no funcionamento do sistema respiratório e da fala. Ele é responsável por inervar os músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireóide, que é inervado pelo nervo laríngeo superior.

O nervo laríngeo recorrente origina-se no bulbo raquidiano e desce através do pescoço na fossa retroesofágica, passando posteriormente à artéria carótida interna e à veia jugular interna. Em seguida, ele cruza o espaco prévertebral e entra no mediastino posterior, onde se divide em ramos terminais que inervam os músculos laríngeos.

A lesão do nervo laríngeo recorrente pode resultar em disfonia (alteração na voz), dificuldade para deglutição e respiração, especialmente durante a inspiração. Essas complicações podem ocorrer como resultado de várias condições, incluindo cirurgias no pescoço e no tórax, tumores, infecções e traumatismos.

Os fenômenos fisiológicos respiratórios referem-se aos processos normais e vitais que ocorrem no sistema respiratório para permitir a troca gasosa entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Esses fenômenos incluem:

1. Ventilação alveolar: É o processo de preenchimento e esvaziamento dos sacos alveolares com ar durante a inspiração e expiração, respectivamente. A ventilação alveolar permite que o ar rico em oxigênio chegue aos alvéolos enquanto o dióxido de carbono é eliminado do corpo.

2. Troca gasosa: É o processo de difusão de gases entre o ar alveolar e o sangue capilar que circunda os alvéolos. O oxigênio se difunde do ar alveolar para o sangue, enquanto o dióxido de carbono se difunde do sangue para o ar alveolar.

3. Transporte de gases no sangue: Após a troca gasosa nos alvéolos, o oxigênio e o dióxido de carbono são transportados pelo sistema circulatório para os tecidos periféricos. O oxigênio é transportado principalmente ligado à hemoglobina nas hemácias, enquanto o dióxido de carbono é transportado como íon bicarbonato dissolvido no plasma sanguíneo e em pequena quantidade ligado à hemoglobina.

4. Regulação da ventilação: O sistema nervoso controla a frequência e a profundidade da respiração, garantindo que as necessidades metabólicas de oxigênio e remoção de dióxido de carbono sejam atendidas. A regulação da ventilação é mediada por mecanismos centrais e periféricos que detectam variações nos níveis de gases sanguíneos e pH.

5. Respostas à hipóxia e hipercapnia: Em situações em que os níveis de oxigênio são insuficientes ou os níveis de dióxido de carbono excessivos, o organismo responde com mecanismos adaptativos, como a hiperventilação e a redistribuição do fluxo sanguíneo para preservar as funções vitais.

Esses processos interdependentes garantem a homeostase dos gases no corpo humano e são essenciais para a manutenção da vida.

Os músculos respiratórios são aqueles envolvidos no processo da ventilação pulmonar, ou seja, na inspiração (inalação) e expiração (expulsão) do ar dos pulmões. Eles ajudam a movimentar o ar para dentro e para fora dos pulmões, permitindo assim a troca gasosa entre o ar e o sangue.

Os principais músculos respiratórios incluem:

1. Diafragma: é o músculo primário da inspiração. Ele se encontra na base da caixa torácica e, ao contrair-se, desce e aumenta o volume da cavidade torácica, criando uma pressão negativa que faz com que o ar entre nos pulmões.

2. Músculos intercostais externos: localizam-se entre as costelas e ajudam na expansão da parede torácica durante a inspiração. Contraem-se para aumentar o ângulo entre as costelas, elevando assim as costelas e alongando o tórax, o que resulta em um aumento do volume pulmonar.

3. Músculos escalenos: situam-se na região lateral do pescoço e ajudam na inspiração ao elevar as primeiras costelas.

4. Músculos serráteis posteriores: localizados nas regiões laterais da coluna vertebral, eles auxiliam na expansão torácica durante a inspiração ao puxarem as costelas inferiores para trás e para cima.

5. Músculos abdominais: desempenham um papel importante na expiração forçada, especialmente durante exercícios físicos intensos ou tosse. Contraem-se para diminuir o volume da cavidade abdominal, aumentando assim a pressão intra-abdominal e forçando o diafragma a se mover para cima, comprimindo os pulmões e expulsando o ar dos mesmos.

6. Músculos intercostais externos: situam-se entre as costelas e auxiliam na expansão torácica durante a inspiração ao alongarem o tórax.

7. Músculos do pescoço (sternocleidomastoid, omohyoideus e outros): podem contribuir para a inspiração ao elevar as primeiras costelas ou ao alongar o pescoço.

Em termos médicos, as terminações nervosas referem-se às extremidades dos neurónios, ou células nervosas, que permitem a comunicação entre o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e outras partes do corpo. Essas terminações nervosas são responsáveis por captar estímulos do ambiente externo e interno, tais como temperatura, dor, toque, pressão, sabor e cheiro, e transmitirem essas informações ao cérebro para que sejam processadas e geradas respostas adequadas.

As terminações nervosas podem ser classificadas em dois tipos:

1. Terminações nervosas aférentes: São responsáveis por transmitir informações dos órgãos sensoriais e receptores para o sistema nervoso central. Elas detectam estímulos como dor, temperatura, toque, vibração, posição e movimento dos músculos e articulações.

2. Terminações nervosas eferentes: São responsáveis por transmitir sinais do sistema nervoso central para os órgãos e músculos efectores, como músculos esqueléticos e glândulas, desencadeando respostas motoras ou hormonais.

As terminações nervosas podem variar em sua estrutura e função dependendo da modalidade sensorial que detectam. Algumas terminações nervosas possuem estruturas complexas, como os corpúsculos de Pacini e Meissner, especializados em detectar vibração e toque leve, enquanto outras podem ser simples e alongadas, como as terminações livres que detectam dor e temperatura.

Em resumo, as terminações nervosas desempenham um papel fundamental na nossa percepção do mundo ao captar estímulos e transmitir informações para o cérebro, permitindo-nos interagir com nosso ambiente e tomar decisões baseadas em nossas experiências sensoriais.

O Plexo Braquial é a rede complexa de nervos que originam a partir dos troncos superior, médio e inferior dos nervos espinhais cervicais (C5-T1) na região do pescoço. Esses nervos se entrecruzam e formam cordões nervosos que irrigam diferentes áreas anatômicas. O Plexo Braquial é responsável por fornecer inervação aos músculos da parte superior do braço, antebraço, ombro, escápula e peitoral, além de fornecer sensibilidade à pele destas regiões. Lesões no Plexo Braquial podem resultar em déficits neurológicos, como paralisia ou perda de sensibilidade nos membros superiores.

Traumatismos dos nervos periféricos referem-se a lesões físicas ou danos causados aos nervos que estendem-se para além do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), incluindo todos os nervos encontrados no crânio, pescoço, torax, abdômen e membros. Essas lesões podem ocorrer devido a vários fatores, como acidentes de trânsito, esportes, quedas, agressões ou mesmo cirurgias.

Existem diferentes tipos e graus de traumatismos dos nervos periféricos, que vão desde lesões neurapraxia leves (quando há apenas uma interrupção temporária da conduta do nervo) até à neurotmesis mais graves (quando ocorre a ruptura completa do nervo). Além disso, os traumatismos podem também resultar em diferentes sintomas, como dormência, formigamento, fraqueza muscular, dor ou paralisia completa no local afetado.

O tratamento para traumatismos dos nervos periféricos depende do tipo e da gravidade da lesão, bem como da localização anatômica do nervo afetado. Em alguns casos, a lesão pode se resolver por si só ao longo do tempo, enquanto em outros casos pode ser necessário tratamento cirúrgico para reparar o nervo danificado ou transferir um nervo saudável para substituir a função perdida. O prognóstico também varia consideravelmente dependendo da gravidade e localização da lesão, bem como do tempo de tratamento adequado.

A regeneração nervosa é o processo em que os axônios dos neurônios (células nervosas) danificados ou cortados são capazes de se reparar e voltar a crescer. Quando um axônio é danificado, as suas extremidades formam pequenas projeções chamadas cones de crescimento. Estes cones de crescimento podem detectar sinais químicos específicos no ambiente circundante e guiá-los para se reconnectarem com os tecidos alvo adequados.

No entanto, este processo é geralmente lento e a velocidade de regeneração varia dependendo da localização do dano nervoso e da idade do indivíduo. Além disso, nem sempre os axônios conseguem restabelecer as ligações corretas com os tecidos alvo, o que pode resultar em funções nervosas alteradas ou perdidas permanentemente.

A regeneração nervosa é um campo de investigação ativo na neurociência e a pesquisa continua a procurar formas de promover e melhorar este processo com o objetivo de desenvolver tratamentos mais eficazes para lesões nervosas e doenças neurológicas.

Em termos médicos, "magnetismo" geralmente se refere à aplicação terapêutica do campo magnético gerado por imãs ou dispositivos elétricos para fins terapêuticos. Essa prática é conhecida como magnetoterapia. No entanto, é importante ressaltar que o uso de campos magnéticos em medicina ainda não tem comprovação científica conclusiva sobre sua eficácia para além do alívio do dolor. Portanto, é considerado uma forma de terapia alternativa ou complementar.

A magnetoterapia pode envolver o uso de imãs colocados diretamente sobre a pele ou dispositivos que geram campos magnéticos fracos posicionados perto do corpo. A teoria por trás dessa terapia é que os campos magnéticos podem influenciar negativamente as células do corpo, promovendo a cura e o alívio do dolor. No entanto, como mencionado anteriormente, essas afirmações ainda não são amplamente aceitas ou comprovadas pela comunidade científica e médica.

Em resumo, 'magnetismo' na medicina refere-se à prática da magnetoterapia, que utiliza campos magnéticos para fins terapêuticos, embora a sua eficácia ainda não tenha sido plenamente demonstrada ou amplamente aceita.

Eletrodiagnóstico (EDX) é um tipo de exame que avalia o sistema nervoso periférico, incluindo nervos e músculos. A eletromiografia (EMG) é uma parte importante do exame EDX. Ela registra e analisa a atividade elétrica dos músculos em repouso e durante a contração muscular voluntária, fornecendo informações sobre o estado de saúde dos nervos e músculos.

A EMG é realizada por meio de um aparelho chamado eletromiografo, que inclui agulhas finas e esterilizadas (agulha EMG) ou eletrodos não invasivos (superficiais). A agulha EMG é inserida na fibra muscular para registrar a atividade elétrica do músculo, enquanto os eletrodos superficiais são colocados sobre a pele para capturar sinais de baixa amplitude.

Os resultados da EMG podem ajudar no diagnóstico de várias condições musculares e nervosas, como doenças neuromusculares, neuropatias periféricas, miopatias, lesões nervosas e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico. A interpretação dos resultados da EMG requer conhecimento profundo do sistema nervoso periférico e experiência clínica, sendo geralmente realizada por neurologistas ou fisiatras treinados em eletromiografia.

Traumatismos por eletricidade referem-se a lesões corporais causadas por contato com correntes eléctricas ou exposição a descargas eléctricas. Essas lesões podem variar em gravidade, dependendo da intensidade da corrente, da duração do contato, da trajetória da corrente no corpo e da resistência eléctrica dos tecidos afetados.

Os traumatismos por eletricidade podem causar diversos tipos de lesões, incluindo:

1. Queimaduras: A passagem da corrente eléctrica gera calor, o que pode resultar em queimaduras na pele e nos tecidos subjacentes. As queimaduras eléctricas podem ser superficiais ou profundas e podem afetar músculos, tendões, nervos e vasos sanguíneos.

2. Lesões musculares e esqueléticas: A paralisação muscular involuntária (tetania) causada pelo contato com a corrente eléctrica pode resultar em quedas ou contrações violentas, levando a fraturas ósseas, luxações articulares e outras lesões traumáticas.

3. Lesões cardiovasculares: A exposição à corrente eléctrica pode interromper a atividade cardíaca (fibrilação ventricular), resultando em parada cardiorrespiratória e danos ao miocárdio.

4. Lesões nervosas: O contato com a corrente eléctrica pode danificar os nervos, causando fraqueza muscular, formigamento, dormência ou perda de sensibilidade. Em casos graves, as lesões nervosas podem resultar em paralisia ou perda permanente da função muscular.

5. Lesões cerebrais: A exposição à corrente eléctrica pode causar convulsões, coma ou danos ao tecido cerebral, levando a deficiências cognitivas e transtornos neurológicos.

6. Insuficiência respiratória: O contato com a corrente eléctrica pode interromper a atividade respiratória, resultando em hipóxia e danos aos tecidos pulmonares.

7. Queimaduras: A exposição à corrente eléctrica pode causar queimaduras graves, particularmente nas áreas de contato entre a pele e os condutores da corrente. As queimaduras elétricas podem ser profundas e extensas, com necrose de tecido e risco de infecção secundária.

O tratamento das lesões causadas pela exposição à corrente eléctrica requer atendimento médico imediato e pode incluir medidas de reanimação cardiopulmonar, controle da hemorragia, tratamento das queimaduras e outras intervenções específicas, dependendo da gravidade e do tipo de lesões. A prevenção é essencial para reduzir o risco de exposição à corrente eléctrica e minimizar as consequências dos acidentes relacionados com a eletricidade.

Em termos médicos, um "bloqueio nervoso" refere-se a uma técnica em que um médico deliberadamente injeta um anestésico local ou outra substância num nervo específico ou no seu plexo nervoso para bloquear a transmissão de impulsos nervosos. Isso leva ao alívio temporário da dor ou paralisia do músculo associado ao nervo afetado. Existem vários tipos de bloqueios nervosos, incluindo os bloqueios simples, como o bloqueio do nervo facial, e os mais complexos, como o bloqueio do plexo braquial ou o bloqueio da cadeia simpática. Estes procedimentos são frequentemente utilizados em cirurgias e em terapias de controle da dor, tais como a gestão do doloroso sintomas de cancro.

O nervo facial, também conhecido como nervo VII craniano, é um importante nervo misto (com componentes sensoriais e motores) no corpo humano. Ele desempenha um papel crucial na função do rosto, cabeça e pescoço, sendo responsável por inervar os músculos da expressão facial, assim como fornecer sensibilidade gustativa à língua e providenciar inervação parasimpática para as glândulas salivares e lacrimais.

As suas principais funções incluem:

1. Inervação motora dos músculos da expressão facial, permitindo a movimentação do rosto durante a comunicação facial, como sorrir, franzir o sobrolho ou piscar os olhos.
2. Fornecimento de sensibilidade gustativa à parte anterior da língua, sendo importante para a percepção dos sabores doces, salgados, amargos e ácidos.
3. Inervação parasimpática das glândulas salivares e lacrimais, regulando a produção de saliva e lágrimas, respectivamente.
4. Fornecimento de inervação simpática para as glândulas sudoríparas da face e cabeça.
5. Transmissão de informações sensoriais tácteis e proprioceptivas dos mecanoreceptores do pavilhão auricular (área externa da orelha).

Lesões ou distúrbios no nervo facial podem resultar em diversas complicações, como paralisia facial, perda de sensibilidade gustativa e alterações na produção de saliva e lágrimas.

A condução nervosa é um termo usado em neurologia para descrever a transmissão de impulsos nervosos por meio de fibras nervosas. Essas fibras são cobertas por uma membrana chamada mielina, que permite a propagação rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo delas.

Em condições saudáveis, a condução nervosa é responsável por permitir que os sinais viajem entre diferentes partes do sistema nervoso central e periférico, permitindo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo. No entanto, em algumas condições neurológicas, a condução nervosa pode ser afetada, resultando em sintomas como fraqueza muscular, formigamento, dormência ou perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo.

A avaliação da condução nervosa é uma técnica amplamente utilizada em neurologia clínica para ajudar no diagnóstico de várias condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas e doenças musculares. Essa avaliação geralmente envolve a estimulação elétrica das fibras nervosas e a gravação dos sinais resultantes em diferentes pontos ao longo do nervo, permitindo a medição da velocidade e amplitude dos impulsos nervosos.

Uma junção neuromuscular, também conhecida como placa motora ou união neuro-muscular, é a região anatômica especializada onde um neurônio (geralmente um axônio de uma célula nervosa motoressoma) se conecta à fibra muscular esquelética e estabelece comunicação sináptica para sua ativação. Essa junção é responsável por transmitir os sinais elétricos do sistema nervoso central ao tecido muscular, permitindo que as células musculares contraiam e se movimentem.

A junção neuromuscular é composta por uma terminália axonal enovelada (botão sináptico) rica em vesículas sinápticas contendo neurotransmissores (principalmente acetilcolina), que, quando estimulados, são liberados e se difundem através do pequeno espaço sináptico até atingirem os receptores colinérgicos pós-sinápticos na membrana da fibra muscular. A ligação entre o botão sináptico e a fibra muscular é mantida por proteínas de adesão, como a rapsina.

Após a liberação dos neurotransmissores e sua interação com os receptores na membrana muscular, ocorre uma despolarização da membrana (potencial de ação), levando à abertura de canais iônicos dependentes de voltagem e à entrada de íons sódio (Na+) e cálcio (Ca2+). Isso gera um potencial de placa que, se atinge um limiar específico, leva ao influxo de íons cálcio no retículo sarcoplasmático, desencadeando a liberação de calcios e a subsequente contração muscular.

Portanto, a junção neuromuscular é fundamental para o controle do movimento e da postura, bem como para outras funções fisiológicas que envolvem a atividade muscular esquelética e lisa.

O tronco encefálico é a parte inferior e central do cérebro que conecta o cérebro com a medula espinhal. Ele consiste em grandes feixes de fibras nervosas e importantes núcleos que controlam funções vitais, como respiração, batimento cardíaco, pressão arterial e nível de consciência.

O tronco encefálico é dividido em três seções: a ponte, o mielóforo e o bulbo raquidiano. Cada seção tem funções específicas e importantes no controle dos sistemas nervoso e cardiovascular. Lesões ou doenças que afetam o tronco encefálico podem causar sérios problemas de saúde, incluindo paralisia, perda de sensibilidade, dificuldades para engolir e falta de ar.

Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

As Doenças do Sistema Nervoso Periférico (DSNP) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os nervos fora do cérebro e da medula espinhal, que compõem o sistema nervoso periférico. Esses nervos são responsáveis por transmitir informações entre o cérebro e o restante do corpo, permitindo a comunicação entre os sistemas muscular, esquelético e sensorial.

As DSNP podem ser classificadas em duas categorias principais: neuropatias e mielopatias. As neuropatias envolvem danos ou disfunções nos nervos periféricos individuais, enquanto as mielopatias afetam a medula espinal.

Existem diversas causas para as DSNP, incluindo:

1. Doenças autoimunes: Condições como a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (CIDP), a síndrome de Guillain-Barré e o lúpus eritematoso sistêmico podem causar DSNP.
2. Doenças genéticas: Algumas doenças genéticas, como a ataxia familiar, a neuropatia hereditária sensorial e motora e a doença de Charcot-Marie-Tooth, podem afetar o sistema nervoso periférico.
3. Infecções: Doenças infecciosas como a lepra, a HIV/AIDS, a hepatite C e a sífilis podem resultar em DSNP.
4. Intoxicação por agentes tóxicos: A exposição a substâncias químicas nocivas, como metais pesados (por exemplo, chumbo e mercúrio), solventes orgânicos e certos medicamentos, pode danificar os nervos periféricos.
5. Trauma: Lesões físicas aos nervos, como fraturas ou distensões, podem causar DSNP.
6. Deficiência nutricional: A deficiência de vitaminas B, especialmente a vitamina B12 e a vitamina B1 (tiamina), pode contribuir para o desenvolvimento de DSNP.
7. Diabetes: O diabetes é uma causa comum de neuropatia periférica, que afeta cerca de 50% dos pacientes diabéticos ao longo do tempo.
8. Idade avançada: A idade avançada aumenta o risco de desenvolver DSNP devido a alterações degenerativas naturais nos nervos periféricos.

Os sintomas da DSNP podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas comuns incluem:

- Dor, ardência ou formigamento nas mãos e/ou nos pés
- Fraqueza muscular
- Perda de reflexos tendinosos profundos
- Atrofia muscular
- Perda da sensação de toque, temperatura ou dor
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Incontinência urinária ou fecal

O tratamento da DSNP depende do tipo e da causa subjacente. Em alguns casos, o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue pode ajudar a prevenir ou a retardar a progressão da neuropatia em pacientes diabéticos. Outros tratamentos podem incluir:

- Medicamentos para aliviar a dor e outros sintomas
- Terapia física e reabilitação
- Suplementação nutricional, se houver deficiência nutricional subjacente
- Cirurgia, em casos graves ou complicados

É importante consultar um médico se você experimentar sintomas de DSNP para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

O nervo sural é um nervo sensorial miúno no corpo humano que fornece inervação a parte da pele na região externa da perna, abaixo do joelho, e também à lateral da panturrilha. Ele é formado por ramos do nervo tibial e do nervo fibular comum (ou nervo peroneal) no geral, o nervo sural não contém fibras motoras e sua lesão geralmente resulta em anestesia (perda de sensibilidade) na área inervada por ele.

O nervo mediano é um dos principais nervos do braço e da mão, responsável pela inervação dos músculos flexores da mão e da maioria dos dedos, além de fornecer sensibilidade à pele em partes específicas da mão. Ele origina-se na região superior do braço, a partir das uniões dos ramos anteriores dos nervos espinhais C5-T1 (da coluna cervical e torácica), percorre o braço e o antebraço, passando pelo canal do carpo no pulso, para finalmente se dividir em ramos terminais que inervam a mão. A lesão ou compressão do nervo mediano pode resultar em sintomas como fraqueza na mão, perda de sensibilidade e o desenvolvimento da síndrome do túnel do carpo.

O dióxido de carbono (CO2) é um gás incolor e inodoro que ocorre naturalmente na Terra. É produzido como um subproduto do metabolismo celular em seres vivos, processo no qual o órgão dos animais converte o açúcar e outros combustíveis orgânicos em energia, liberando dióxido de carbono no processo. Além disso, o dióxido de carbono é um gás residual produzido pela queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo.

Em termos médicos, o dióxido de carbono desempenha um papel importante na regulação da respiração humana. A concentração normal de CO2 no ar que inspiramos é de cerca de 0,04%, enquanto a concentração de CO2 no ar que expiramos é de aproximadamente 4%. Quando os nossos pulmões expiram, eles libertam dióxido de carbono como um subproduto do metabolismo celular.

Em condições normais, o nosso corpo mantém a concentração de CO2 em níveis relativamente constantes, variando entre 35 e 45 mmHg (milímetros de mercúrio). Se os nossos pulmões não conseguirem remover o suficiente dióxido de carbono do nosso sangue, a concentração de CO2 no sangue aumentará, o que pode levar a uma série de sintomas, como confusão, letargia, respiração superficial e, em casos graves, parada cardíaca ou respiratória.

Em resumo, o dióxido de carbono é um gás naturalmente presente na Terra que desempenha um papel importante no metabolismo celular e na regulação da respiração humana. É produzido como um subproduto do metabolismo celular em nossos corpos, e os pulmões são responsáveis por remover o suficiente dióxido de carbono do nosso sangue para manter a concentração de CO2 em níveis saudáveis.

O corpo carotídeo é uma estrutura anatômica localizada na bifurcação do pescoço, onde a artéria carótida comum se divide em artérias carótidas interna e externa. É um importante ponto de referência anatômico, particularmente para profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, durante procedimentos clínicos, como a medição da pressão arterial e a inserção de cateteres.

Além disso, o corpo carotídeo é também um local comum para a avaliação da pulseira carotídea, que pode fornecer informações sobre a função cardiovascular e a saúde geral do indivíduo. No entanto, é importante notar que o corpo carotídeo também pode ser um local de patologia vascular, como a placa de ateroma, que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares graves, como o acidente vascular cerebral.

Os nervos torácicos referem-se a um conjunto de doze pares de nervos espinhais que emergem da coluna vertebral no tórax. Eles descem lateralmente e para frente através dos músculos intercostais, fornecendo inervação sensorial e motor a esses músculos e à pele do tórax e abdômen. Além disso, os nervos torácicos inferiores também desempenham um papel importante na inervação dos órgãos internos do tórax e abdômen, como o coração, pulmões e sistema digestivo. Qualquer lesão ou compressão dos nervos torácicos pode resultar em sintomas, como dor, entumecimento, fraqueza e perda de reflexos na área inervada.

Compressão nervosa, também conhecida como neuropatia por compressão ou síndrome do túnel, refere-se a uma condição em que um nervo é comprimido ou pressionado por tecido circundante, como osso, ligamento ou tecido gorduroso. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo lesões, inflamação, tumores ou simplesmente por causa da estrutura anatômica do local. A compressão nervosa pode causar sintomas como dor, formigamento, entumecimento, fraqueza muscular e perda de reflexos, dependendo do nervo afetado e da gravidade da compressão. Exemplos comuns de compressão nervosa incluem a síndrome do túnel carpal (compressão do nervo mediano no pulso) e a ciatalgia (compressão do nervo ciático na região lombar). O tratamento pode envolver repouso, fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e inflamação, ou em casos graves, cirurgia para aliviar a pressão sobre o nervo.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

O nervo tibial é um dos dois grandes nervos que originam-se a partir do nervo ciático (o outro é o nervo fibular ou peroneal). O nervo tibial é o mais largo e alongado dos dois, desce pela parte traseira da perna e se divide em diversas ramificações no pé.

Este nervo é responsável por inervar os músculos da panturrilha (tríceps sural, gastrocnêmio e sóleo) e dos pés (músculos intrínsecos do pé), além de fornecer sensibilidade à pele na maior parte da planta do pé e nas laterais dos dedos. Lesões no nervo tibial podem causar fraqueza ou paralisia dos músculos inervados por ele, além de diminuição ou perda da sensibilidade na região inervada.

O nervo ulnar é um nervo importante no braço e antebraço que fornece inervação a músculos da mão e parte do antebraço, além de inervar a pele de partes dos dedos e punho. Ele origina-se a partir de ramos do plexo braquial, mais especificamente dos nervos mediano e ciático maior.

O nervo ulnar desce ao longo do braço, passando pela fossa cubital no cotovelo e entra no antebraço, onde se divide em duas partes: a parte superficial e a profunda. A parte superficial do nervo ulnar fornece inervação aos músculos flexores dos dedos e o músculo abdutor do polegar, além de inervar a pele na palma da mão e em partes dos dedos. Já a parte profunda do nervo ulnar inerva os músculos interósseos dorsais e palmares, além de fornecer inervação sensitiva à pele no dorso da mão e dos dedos.

Lesões no nervo ulnar podem causar sintomas como dormência, formigamento ou fraqueza nos músculos da mão, especialmente no polegar e no lado lateral do dedo anelar e médio. Lesões graves podem levar a perda de movimento e sensibilidade nessas áreas.

Os nervos espinhais, também conhecidos como nervos raquidianos, são um sistema complexo de estruturas nervosas que se originam na medula espinal e saem da coluna vertebral para inervar a maior parte do corpo. Eles desempenham um papel fundamental no controle dos movimentos musculares, sensação da dor, temperatura e tato, e outras funções importantes do sistema nervoso periférico.

Existem 31 pares de nervos espinhais no corpo humano, divididos em quatro regiões: 8 cervicais (C1-C8), 12 torácicos (T1-T12), 5 lombares (L1-L5) e 5 sacrais (S1-S5). Cada par de nervos espinhais é formado por uma raiz dorsal (sensitiva) e uma raiz ventral (motora), que se unem para formar o nervo composto.

As raízes dos nervos espinhais saem da medula espinal através de aberturas no osso vertebral chamadas forâmenes intervertebrais. A partir daqui, eles se dividem em ramos ascendentes e descendentes que inervam diferentes partes do corpo.

Os nervos espinhais podem ser afetados por uma variedade de condições médicas, incluindo compressão nervosa, lesões, inflamação e doenças degenerativas, o que pode causar dor, fraqueza muscular, formigamento ou perda de sensação. Algumas dessas condições podem ser tratadas com medicamentos, fisioterapia, injeções ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

A Neurite do Plexo Braquial é um termo usado para descrever a inflamação e lesão dos nervos que formam o plexo braquial, um complexo de nervos que fornece inervação aos membros superiores. Essa condição geralmente ocorre em recém-nascidos como resultado de traumatismos durante o parto, especialmente em nascimentos difíceis ou com uso de fórceps ou ventosa.

A neurite do plexo braquial pode causar diversos sintomas, dependendo da gravidade e extensão da lesão. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão fraqueza ou paralisia no membro superior afetado, ausência ou diminuição dos reflexos, dor, sensação de formigamento ou entumecimento, e alterações na pigmentação ou temperatura da pele. Em alguns casos, a lesão pode ser temporária e se resolver espontaneamente ao longo do tempo, enquanto em outros podem ocorrer danos permanentes e sequelas graves, como perda de movimento ou sensibilidade na região afetada.

O tratamento da neurite do plexo braquial depende da gravidade da lesão e pode incluir fisioterapia, terapia occupacional, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, e em casos graves, cirurgia para reparar ou descomprimir os nervos danificados.

Os nervos cranianos são um conjunto de 12 pares de nervos que originam-se no tronco encefálico e no cérebro, em oposição aos nervos espinais que surgem da medula espinhal. Eles desempenham funções sensoriais, motoras e autônomas importantes, incluindo a transmissão de informações sensoriais relacionadas à visão, audição, paladar, olfato e equilíbrio, além de controlarem os músculos envolvidos na mastigação, expressões faciais e movimentos oculares. Cada nervo craniano tem um nome e uma função específicos, sendo eles: I - Olfatório, II - Óptico, III - Oculomotor, IV - Troclear, V - Trigêmeo, VI - Abducente, VII - Facial, VIII - Vestibulocochlear, IX - Glossofaríngeo, X - Vago, XI - Acessório e XII - Hipoglosso.

Em termos anatômicos, costelas são os ossos alongados e curvos que se articulam com a coluna vertebral e formam a parede torácica, protegendo os órgãos internos localizados na cavidade torácica, como o coração e os pulmões. Existem 12 pares de costelas em humanos, numeradas de cima para baixo.

Cada costela é composta por uma cabeça, um corpo e duas extremidades (a tuberculo e a capitulo). A cabeça da costela se articula com as vértebras torácicas na coluna vertebral, enquanto o corpo e as extremidades contribuem para a formação da parede torácica. Algumas pessoas têm costelas flutuantes, que são costelas que não se articulam com o esterno na frente, mas apenas com as vértebras na parte de trás.

Em medicina, a patologia das costelas pode incluir fraturas, deslocamentos ou inflamação da membrana sinovial que recobre as articulações entre as costelas e a coluna vertebral (conhecida como Tietze síndrome).

Apneia é um termo médico que se refere à suspensão ou cessação completa da respiração durante um período de tempo. Existem três tipos principais de apneia:

1. Apneia obstrutiva do sono (AOS): É o tipo mais comum de apneia e ocorre quando a via aérea superior é obstruída durante o sono, geralmente por tecido relaxado no pescoço ou por outras causas, como tumores ou anormalidades nas vias respiratórias. Isso pode levar a episódios repetidos de pausa na respiração, com consequente redução do nível de oxigênio no sangue e aumento do dióxido de carbono.
2. Apneia central do sono (ACS): Neste tipo de apneia, ocorre uma falha na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios, resultando em pausas na respiração durante o sono. ACS pode ser causada por várias condições, como doenças cardíacas, derrames cerebrais ou problemas no tronco encefálico.
3. Apneia complexa de sono: É uma combinação de apneia obstrutiva e central do sono, onde os episódios de obstrução da via aérea superior ocorrem junto com falhas na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios.

Os sintomas mais comuns de apneia incluem roncos excessivos, pausas na respiração durante o sono, fadiga diurna, sonolência excessiva, dificuldade em concentrar-se, irritabilidade e problemas de memória. A apneia pode ter sérios impactos na saúde se não for tratada, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras condições médicas graves.

Os traumatismos do sistema nervoso (TSN) referem-se a lesões físicas ou fisiológicas causadas por forças externas que afetam o cérebro, medula espinhal ou outras partes do sistema nervoso. Eles podem resultar em disfunção temporária ou permanente e variam em gravidade desde lesões leves até condições potencialmente fatais.

Existem dois tipos principais de TSN: traumatismos fechados e traumatismos penetrantes. No primeiro, as forças externas causam danos a estruturas internas sem penetrar na barreira do crânio ou da coluna vertebral. Já no segundo tipo, objetos perfurantes ou penetrativos causam lesões diretas a essas estruturas.

Alguns exemplos comuns de TSN incluem:

1. Contusão cerebral: uma lesão focal ou difusa do cérebro causada por impacto direto ou aceleração/desaceleração rápida. Pode resultar em edema cerebral, hemorragia e danos a neurônios.
2. Commotio cerebral: uma forma leve de lesão cerebral traumática (LCT) que ocorre após um choque ou impacto brusco sem causar contusão ou fratura óssea. Os sintomas geralmente são transitórios e podem incluir desorientação, amnésia, tontura e mal-estar estomacal.
3. Luxação ou fratura da coluna vertebral: lesões na medula espinhal podem ocorrer devido a compressão, distorção ou corte das vias nervosas. Isso pode resultar em fraqueza muscular, perda de sensibilidade e paralisia abaixo do nível da lesão.
4. Lesões por pressão: são causadas por objetos que comprimem o tecido cerebral contra o crânio por um longo período. Isso pode levar ao comprometimento da circulação sanguínea e danos neurológicos permanentes.
5. Lacerção ou contusão do tronco encefálico: essas lesões podem ocorrer devido a impacto direto no tronco encefálico, resultando em disfunção autônoma, alterações na consciência e outros sintomas neurológicos.

Em geral, as lesões cerebrais traumáticas podem ter consequências graves e duradouras, incluindo deficiências cognitivas, motoras e emocionais. O tratamento precoce e a reabilitação são fundamentais para minimizar os danos e promover a recuperação.

Anóxia é um termo médico que se refere à falta completa de oxigênio nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro. Isso pode ocorrer quando a respiração é interrompida ou quando a circulação sanguínea é bloqueada, impedindo que o oxigênio seja transportado para as células e tecidos. A anóxia pode causar danos cerebrais graves e até mesmo a morte em poucos minutos, se não for tratada imediatamente.

Existem várias causas possíveis de anóxia, incluindo:

* Asfixia: quando a respiração é impedida por uma obstrução nas vias aéreas ou por afogamento.
* Parada cardíaca: quando o coração para de bater e não consegue bombear sangue oxigenado para o corpo.
* Choque: quando a pressão arterial cai drasticamente, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
* Intoxicação por monóxido de carbono: quando se inala gases com alto teor de monóxido de carbono, como fumaça ou escapamentos de carros, o oxigênio é deslocado dos glóbulos vermelhos, levando à anóxia.
* Hipotermia: quando o corpo está exposto a temperaturas muito baixas por um longo período de tempo, os órgãos podem parar de funcionar e causar anóxia.

Os sintomas da anóxia incluem confusão, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares, convulsões e perda de consciência. O tratamento imediato é crucial para prevenir danos cerebrais permanentes ou a morte. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, ventilação mecânica, medicações para estimular a respiração e o fluxo sanguíneo, e reanimação cardiopulmonar se necessário.

O nervo musculocutâneo é um nervo misto (que contém fibras sensoriais e motoras) no braço humano. Ele se origina a partir das divisões laterais dos troncos superior e médio do plexo braquial, localizado na região do pescoço e axila.

As principais funções desse nervo são inervar os músculos bíceps braquial e branquioradialis, localizados na parte anterior do braço, e o músculo coracobraquial, localizado no côndilo medial da escápula. Além disso, o nervo musculocutâneo fornece inervação sensorial para a pele na região anterolateral do braço, abaixo do cotovelo, e lateral do antebraço.

Lesões no nervo musculocutâneo podem causar fraqueza ou paralisia dos músculos inervados por ele, além de diminuição ou perda da sensibilidade na região inervada pelo nervo. Essas lesões geralmente ocorrem devido a traumatismos, como fraturas e distensões, no ombro ou cotovelo.

O nervo femoral é um dos principais nervos do membro inferior, localizado na região anterior e medial da coxa. Ele é o maior ramo do plexo lombo-sacral e é responsável por inervar os músculos flexores da coxa e da perna, além de fornecer sensibilidade à pele na região anterior da coxa e da parte inferior da perna. O nervo femoral também desempenha um papel importante na circulação sanguínea, pois contribui para a inervação simpática dos vasos sanguíneos da região. Lesões ou danos no nervo femoral podem causar fraqueza ou paralisia nos músculos inervados por ele, além de alterações na sensibilidade e circulação sanguínea da região.

Na medicina, o cianeto de sódio é considerado um veneno extremamente tóxico e letal. É um sólido incolor e solúvel em água, frequentemente usado em química como um agente redutor.

Em termos toxicológicos, o cianeto de sódio interfere no processo normal de respiração celular, impedindo a capacidade dos tecidos do corpo de utilizar o oxigênio. Isso leva rapidamente à hipóxia e à falha de múltiplos órgãos, podendo causar morte em poucos minutos após a exposição a doses altas.

Os sintomas da intoxicação por cianeto de sódio incluem dificuldade em respirar, batimento cardíaco acelerado, convulsões, confusão e eventualmente perda de consciência e parada cardiorrespiratória. O tratamento para a exposição ao cianeto inclui medidas de suporte, como oxigênio suplementar e ventilação mecânica, além do uso de antídotos específicos, como a tiosulfato de sódio e a nitrito de amila, que ajudam no processamento e eliminação do cianeto do organismo.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

Síndrome de Horner, também conhecida como oculossimpatica, é um distúrbio do sistema nervoso simpático que resulta em uma variedade de sintomas, geralmente unilaterais (afetando apenas um lado do corpo). O sinal patognomônico da síndrome de Horner é a pupila pequena e alongada (miosis) no olho afetado. Outros sinais possíveis incluem ptose (puxar o pálpebra inferior), enoftalmo (olho afundado), anidrose (diminuição da sudação na face) e hipotermia facial (temperatura facial mais baixa do lado afetado). A síndrome de Horner pode ser causada por várias condições, incluindo lesões nos nervos simpáticos ou no cérebro, tumores, aneurismas ou doenças vasculares. O diagnóstico geralmente é clínico e confirmado com testes específicos que envolvem a administração de drogas que dilatam as pupilas. O tratamento depende da causa subjacente da síndrome de Horner.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

O esôfago é a porção do tubo digestivo que se estende da faringe (garganta) ao estômago. Tem aproximadamente 25 centímetros de comprimento e sua função principal é transportar o bolo alimentar, que é a massa de comida macerada, da faringe ao estômago durante o processo de deglutição (engolir).

O esôfago é composto por músculos lisos que se contraiem em ondas peristálticas para empurrar a comida do seu interior. Possui duas camadas principais de tecido: a mucosa, que é a camada interna que entra em contato com os alimentos, e a adventícia, que é a camada externa.

Além disso, o esôfago contém um anel muscular chamado esfincter inferior do esôfago (ou esfincter lower esophageal sphincter - LES), localizado na sua extremidade inferior, que se contrai para impedir que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago. A doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ocorre quando esse esfíncter não fecha completamente ou funciona inadequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago e cause irritação e danos à mucosa.

Hipercapnia é um termo médico que se refere a níveis elevados de dióxido de carbono (CO2) na corrente sanguínea. A concentração normal de CO2 no sangue arterial varia entre 35 e 45 mmHg. Quando os níveis de CO2 excedem esses valores, definindo-se hipercapnia.

Este estado geralmente ocorre em condições que envolvem uma má ventilação dos pulmões ou um aumento na produção de CO2 pelo corpo. Algumas causas comuns incluem doenças respiratórias, como a asma e a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), problemas no centro de controle da respiração no cérebro, overdoses de drogas sedativas ou narcóticas, e certos transtornos neuromusculares que afetam a capacidade dos músculos respiratórios de funcionar adequadamente.

Os sintomas da hipercapnia podem variar em gravidade, dependendo do grau de elevação dos níveis de CO2 e da velocidade com que isso ocorre. Entre os sintomas mais comuns estão: respiração acelerada ou superficial, confusão mental, sonolência, tontura, rubor facial, sudorese excessiva, tremores musculares e, em casos graves, convulsões e parada cardíaca.

O tratamento da hipercapnia geralmente envolve o tratamento da causa subjacente. Em situações agudas, pode ser necessário fornecer oxigênio suplementar, medicamentos broncodilatadores para abrir as vias aéreas ou ventilação mecânica para auxiliar a respiração. É importante buscar atendimento médico imediato em casos de hipercapnia, especialmente se estiver acompanhada de sintomas graves ou dificuldade em respirar.

Denervação é um procedimento em que o nervo que innerva (estimula ou controla) um órgão ou tecido específico é intencionalmente interrompido. Isso pode ser alcançado por meios cirúrgicos, através da remoção do próprio nervo, ou por meios químicos, injetando substâncias que destruam o nervo. A denervação é frequentemente usada em medicina para tratar dores crônicas, espasticidade muscular e outras condições médicas. No entanto, é importante notar que a denervação também pode resultar na perda de função do tecido ou órgão inervado, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente considerado e equilibrado com os potenciais benefícios terapêuticos.

O Sistema Nervoso Simpático (SNS) é um ramo do sistema nervoso autônomo que se prepara o corpo para a ação e é ativado em situações de estresse agudo. Ele desencadeia a resposta "lutar ou fugir" através da aceleração do ritmo cardíaco, elevação da pressão arterial, aumento da respiração e metabolismo, dilatação das pupilas, e redirecionamento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos. O SNS atua por meio de mensageiros químicos chamados neurotransmissores, especialmente a noradrenalina (também conhecida como norepinefrina) e a adrenalina (epinefrina). Essas substâncias são liberadas por neurônios simpáticos e se ligam a receptores específicos em órgãos alvo, desencadeando respostas fisiológicas. O SNS regula processos involuntários em todo o corpo, mantendo assim um equilíbrio homeostático.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

Em termos médicos, ventilação pulmonar refere-se ao processo de preenchimento e esvaziamento dos pulmões, permitindo a troca adequada de gases entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Isto é fundamental para a manutenção da homeostase do óxido níveis de carbono e oxigénio no sangue.

A ventilação pulmonar é conseguida através do movimento dos músculos respiratórios, especialmente o diafragma e os músculos intercostais, que trabalham em conjunto para criar um gradiente de pressão entre o interior e o exterior dos pulmões. Durante a inspiração, esses músculos relaxam e encurtam, causando a expansão do tórax e diminuindo a pressão interna dos pulmões abaixo da pressão atmosférica, o que resulta no ar fluindo para os pulmões. Durante a expiração, esses músculos relaxam e alongam-se, aumentando a pressão interna dos pulmões acima da pressão atmosférica, levando ao esvaziamento dos pulmões e à expulsão do ar.

A ventilação pulmonar pode ser afetada por uma variedade de condições médicas, como doenças pulmonares, problemas neuromusculares e distúrbios da consciência, que podem resultar em hipoventilação ou hiperventilação. Nestes casos, a ventilação mecânica pode ser necessária para assegurar uma ventilação adequada e prevenir complicações graves, como a falha respiratória aguda.

Metisergida é um medicamento ergótico derivado da ergolina, usado principalmente no tratamento profilático da migraña em adultos. Ele atua como agonista dos receptores serotoninérgicos 5-HT1D e 5-HT1B, além de antagonista parcial do receptor 5-HT2A, o que ajudará a reduzir a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais e a diminuição da liberação de neuropeptídeos envolvidos nos processos inflamatórios associados à dor de cabeça.

Os efeitos colaterais comuns do medicamento incluem náuseas, vômitos, diarreia, boca seca, tontura, sonolência, pesadelos, ansiedade, depressão e alterações no humor. Em casos mais graves ou raros, podem ocorrer reações adversas como fibrose retroperitoneal, fibrose pleural, valvulopatias cardíacas e hipertensão pulmonar. A metisergida deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de doenças cardiovasculares, pulmonares ou gastrointestinais, e seu uso deve ser evitado durante a gravidez e amamentação.

A metisergida é frequentemente prescrita em doses baixas, uma vez por dia, e sua posologia pode ser ajustada conforme necessário para controlar os sintomas da migraña. É importante monitorar regularmente os pacientes que fazem uso do medicamento para detectar quaisquer sinais de efeitos colaterais adversos e ajustar o tratamento em conformidade.

A tubocurarina é um alcaloide paralítico derivado da planta *Chondrodendron tomentosum*, nativa do Brasil e da América do Sul. É usada em anestesiologia como um agente bloqueador neuromuscular, o que significa que ela interfere na transmissão dos impulsos nervosos para os músculos, causando paralisia muscular flácida.

A tubocurarina funciona competindo com a acetilcolina pelos receptores nicotínicos da junção neuromuscular, impedindo assim que ocorra a ativação dos canais de cálcio dependentes de voltagem e a subsequente contração muscular.

É importante notar que a tubocurarina é um fármaco muito potente e sua administração deve ser realizada por profissionais de saúde treinados, pois pode causar paralisia respiratória se não for adequadamente monitorada e gerenciada. Além disso, a tubocurarina tem sido amplamente substituída por outros agentes bloqueadores neuromusculares mais seguros e previsíveis em uso clínico moderno.

Na neurologia, uma placa motora é uma área hipertrófica (aumento do tamanho) na superfície anterior da medula espinhal que contém células motoras gigantes. Essas células são responsáveis pela inervação dos músculos esqueléticos próximos e sua hipertrofia é um sinal de uma lesão do trato corticoespinhal superior, geralmente associada à doença neurológica conhecida como Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). A ELA é uma doença degenerativa progressiva que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos voluntários. Portanto, a presença de placas motoras pode indicar danos a esses neurônios motores superiores.

Os núcleos posteriores do tálamo, também conhecidos como pulvinar, referem-se a um par de massas de substância cinzenta nos polos posterior e inferior do tálamo, uma estrutura localizada no cérebro. Eles desempenham um papel importante na modulação da atenção visual e auditiva e no processamento sensorial.

Os núcleos posteriores do tálamo recebem informações de diferentes partes do cérebro, incluindo a retina, o colículo superior e a corteza auditiva primária. Em seguida, eles enviam essas informações para outras áreas do cérebro, como a córtex visual e auditiva, para que possam ser processadas adicionalmente.

Além disso, os núcleos posteriores do tálamo estão envolvidos em vários processos cognitivos, como a memória de trabalho, o aprendizado e a tomada de decisões. Lesões nessas estruturas podem resultar em déficits na atenção, percepção e memória.

Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.

A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.

Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

O Fator de Crescimento Neural (FCN) é um tipo de proteína que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e crescimento dos nervos no sistema nervoso central e periférico. Ele age como um neurotrofina, ou seja, uma molécula que promove a sobrevivência, diferenciação e crescimento de neurônios.

O FCN é produzido pelas células gliais e outros tipos celulares em resposta a lesões nervosas, e age através da ligação a receptores específicos nos neurônios, desencadeando uma cascata de sinais que promovem a sobrevivência e crescimento dos axônios. Além disso, o FCN também pode regular a neurotransmissão e a plasticidade sináptica, contribuindo para a função normal do sistema nervoso.

A terapia com FCN tem sido estudada como uma possível estratégia para promover a regeneração nervosa em pacientes com lesões da medula espinhal e outras neuropatias periféricas, embora seus efeitos clínicos ainda estejam sendo avaliados em ensaios clínicos.

O seio carotídeo é uma estrutura anatômica localizada na bifurcação da artéria carótida comumente usada como um local para a obtenção de amostras de sangue para análises. É essencialmente uma dilatação do lúmen da artéria que contém células endoteliais, fibras musculares lisas e tecido conjuntivo. Além disso, é um local importante onde os baroreceptores e quimiorreceptores estão presentes e ajudam na regulação da pressão arterial e resposta à hipóxia.

O nervo trigêmeo é um importante nervo craniano que fornece inervação sensorial e músculo a partes significativas da cabeça e face. Ele é o quinto par de nervos cranianos e sua designação "trigêmeo" reflete os três ramos principais que se originam a partir do seu gânglio, localizado na base do crânio: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo mandibular.

1. Ramo oftálmico (V1): Este ramo é responsável pela inervação sensorial da maior parte da cavidade orbitária, incluindo a conjuntiva, a porção superior da pálpebra, a pele do nariz e as regiões laterais da testa. Além disso, ele também inerva a dura-máter (membrana que envolve o cérebro) e os vasos sanguíneos intracranianos.

2. Ramo maxilar (V2): O ramo maxilar é responsável pela inervação sensorial da face, especialmente a região da bochecha, asais superior e média do nariz, o paladar duro, o palato mole, os dentes superiores e a mucosa da cavidade nasal.

3. Ramo mandibular (V3): O ramo mandibular é responsável pela inervação sensorial dos dentes inferiores, a mucosa da boca, a pele do mento e as regiões laterais da face, além de fornecer inervação motora aos músculos masticadores (masseter, temporal, pterigóideo lateral e medial) e outros músculos menores da face e cabeça.

O nervo trigêmeo desempenha um papel fundamental na percepção de estímulos dolorosos, têrmicos e táteis na face e cabeça, além de contribuir para a movimentação da mandíbula e outros músculos faciais. Lesões ou disfunções no nervo trigêmeo podem causar diversos sintomas, como dor facial, alterações na sensibilidade facial e problemas na mastigação e fala.

Cianserina é um fármaco que pertence à classe dos antagonistas dos receptores de serotonina. Ele atua bloqueando os efeitos da serotonina no cérebro, o que pode ajudar a controlar sintomas como espasticidade, tremores e rigidez muscular em pacientes com doenças como a doença de Parkinson. A cianserina também pode ser usada para tratar migraenas e outros tipos de dor de cabeça.

Os efeitos colaterais da cianserina podem incluir boca seca, tontura, sonolência, constipação, náusea, diarreia, dificuldade para dormir, aumento do apetite e ganho de peso. Em casos raros, a cianserina pode causar reações alérgicas graves, confusão, agitação, ansiedade, alucinações ou outros sintomas psiquiátricos.

Como qualquer medicamento, a cianserina deve ser usada sob orientação médica e as doses devem ser ajustadas com cuidado, especialmente em pacientes idosos ou com problemas renais ou hepáticos. Além disso, é importante informar o médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam sendo usados, pois a cianserina pode interagir com outras drogas e aumentar o risco de efeitos colaterais.

Os Fatores de Crescimento Neural (FCN) são moléculas senhais que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação dos neurônios no sistema nervoso central e periférico. Eles pertencem à família de proteínas que incluem o Fator de Crescimento Nervoso (NGF), o Fator de Crescimento Neuronal (NGF), o Fator de Crescimento Neurotrófico (NT-3) e o Fator de Crescimento Neuronal C (NT-4/5). Estes fatores de crescimento atuam por meio da ligação a receptores específicos na superfície das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que podem promover a sobrevivência, proliferação e diferenciação celular. Além disso, os FCN também desempenham um papel importante na manutenção da integridade do sistema nervoso em organismos maduros, bem como no processo de reparo e regeneração após lesões.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

As vias eferentes, em termos médicos, referem-se aos ramos nervosos ou trajetos que transmitem sinais para os efetores, como músculos ou glândulas, desencadeando uma resposta motora ou secretora. Em outras palavras, as vias eferentes são responsáveis por conduzir os impulsos nervosos a partir do sistema nervoso central (SNC) até os órgãos periféricos, permitindo assim o controle motor e regulatório do corpo.

Existem diferentes tipos de vias eferentes, dependendo da sua função e localização no sistema nervoso. Um exemplo é o sistema nervoso simpático e parasimpático, que trabalham em conjunto para regular as funções do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e resposta ao stress.

Em resumo, as vias eferentes são essenciais para a comunicação entre o sistema nervoso central e os órgãos periféricos, permitindo que o corpo se adapte e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

Em termos médicos, estimulação física refere-se a um tratamento que utiliza diferentes formas de exercícios físicos e atividades manipulativas para melhorar a função fisiológica, restaurar a amplitude de movimento, aliviar o desconforto ou dor, e promover a saúde geral e o bem-estar. A estimulação física pode ser realizada por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, outros profissionais de saúde treinados, ou mesmo por si próprios, com base nas orientações e exercícios prescritos.

Alguns métodos comuns de estimulação física incluem exercícios terapêuticos (como alongamentos, fortalecimento muscular, equilíbrio e treinamento de coordenação), massagem, termoterapia (como calor ou crioterapia com gelo), estimulação elétrica funcional, e outras técnicas manuais. O objetivo da estimulação física é ajudar os indivíduos a recuperarem a força, a amplitude de movimento, a resistência e a coordenação necessárias para realizar as atividades diárias com segurança e independência, bem como aliviar os sintomas associados a diversas condições médicas ou lesões.

O nervo troclear, também conhecido como nervo patético, é um nervo craniano que inerva o músculo oblíquo superior do olho, um músculo importante para a movimentação dos olhos. Ele é responsável por coordenar os movimentos dos olhos, permitindo que eles se movam em conjunto e se posicionem corretamente durante a focalização em objetos em diferentes planos de visão. A lesão ou disfunção do nervo troclear pode resultar em problemas na coordenação dos movimentos oculares e, em alguns casos, em diplopia (visão dupla).

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

O nervo vago, também conhecido como décimo par craniano (CN X), é um importante nervo misto no corpo humano. Ele origina-se no tronco cerebral e desce através do pescoço para o tórax e abdômen, onde inerva diversos órgãos internos.

A parte motora do nervo vago controla os músculos da laringe e do diafragma, além de outros músculos envolvidos na deglutição e fala. A parte sensorial do nervo vago transmite informações sobre a posição e movimentos dos órgãos internos, como o coração, pulmões e sistema gastrointestinal, para o cérebro.

Além disso, o nervo vago desempenha um papel importante no sistema nervoso autônomo, que regula as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e respiração. Distúrbios no nervo vago podem levar a sintomas como dificuldade em engolir, falta de ar, alterações na frequência cardíaca e problemas gastrointestinais.

Em termos médicos, o "Volume de Ventilação Pulmonar" (VVP) refere-se ao volume total de ar que é inalado e exhalado a partir dos pulmões durante um ciclo completo de respiração normal. Isto inclui tanto o ar que preenche os espaços aéreos nos pulmões (volume corrente) como o ar residual que permanece nos pulmões após uma expiração forçada máxima. Em adultos saudáveis, o VVP normalmente varia entre 400 a 700 mililitros de ar, dependendo do tamanho corporal e da idade. A medição do VVP pode ser útil em várias situações clínicas, como no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares ou durante procedimentos médicos que exijam a ventilação mecânica dos pulmões.

O nervo radial é um dos principais nervos do membro superior, originário do plexo braquial e responsável pela inervação sensitiva e motora da extremidade superior. Ele desce pelo braço, passando atrás do cabo longo do bíceps e à frente do músculo tríceps, onde se divide em dois ramos terminais: o nervo superficial e o nervo profundo.

O nervo superficial inerva a pele da parte posterior do antebraço e da mão, enquanto o nervo profundo é responsável pela inervação dos músculos extensor curto do polegar, extensor longo do polegar, extensor curto dos dedos, extensor longo dos dedos, extensor ulnar do carpo, anular e abdutor do V dedo, além do músculo supinador.

Lesões no nervo radial podem causar déficits sensitivos e/ou motores na extremidade superior, dependendo da localização e extensão da lesão.

A "Parálise das Pregas Vocais" é um distúrbio da voz caracterizado pela perda ou redução significativa da capacidade de movimento dos pliegues vocais (também conhecidos como pregas vocais), resultando em uma voz enfraquecida, rouca ou ausente. Essa condição geralmente é causada por lesões ou disfunções nos nervos que controlam os músculos das pregas vocais, como o nervo laríngeo recorrente ou o nervo laríngeo superior. A paralisia das pregas vocais pode ocorrer em um ou ambos os lados das pregas vocais e pode ser resultado de várias condições, incluindo cirurgias no pescoço ou tórax, tumores, infecções, traumas ou doenças neurológicas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia vocal, injeções de substâncias para ajudar a reforçar as pregas vocais ou, em casos graves, cirurgia.

Traumatismo da medula espinal é um tipo de lesão na coluna vertebral que causa danos à medula espinal, o feixe de nervos que transmite sinais entre o cérebro e o resto do corpo. Essas lesões geralmente resultam de traumas físicos graves, como acidentes de carro, queda de grande altura, ferimentos por arma de fogo ou esportes de contato.

Existem dois tipos principais de traumatismos da medula espinal: lesões completas e incompletas. Lesões completas causam perda total da função abaixo do local da lesão, enquanto lesões incompletas permitem algum grau de função abaixo do local da lesão.

Os sintomas de um traumatismo da medula espinal podem incluir perda de sensibilidade ou movimento abaixo do local da lesão, dor intensa, espasmos musculares, problemas respiratórios, perda de controle da bexiga e intestino, entre outros. O tratamento geralmente inclui cuidados médicos imediatos para estabilizar a coluna vertebral e prevenir danos adicionais, seguidos de fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de reabilitação à medida que a pessoa se recupera. No entanto, muitas vezes essas lesões resultam em deficiências permanentes.

As vértebras cervicais referem-se às sete vértebras que constituem a região superior e mais flexível da coluna vertebral, geralmente designadas como C1 a C7. A primeira vértebra cervical, chamada atlas (C1), é única entre as vértebras, pois não possui corpo verdadeiro e serve para sustentar o crânio. A segunda vértebra cervical, chamada axis (C2), tem um processo odontóide proeminente que se articula com o atlas, permitindo a rotação da cabeça. As outras vértebras cervicais têm corpos menores do que as vértebras torácicas e lombares e possuem forames transversos para a passagem dos vasos sanguíneos. A função principal das vértebras cervicais é proteger a medula espinhal, manter a integridade estrutural da coluna vertebral e permitir o movimento da cabeça e do pescoço.

Gasometria é um exame laboratorial que mede a quantidade e os tipos de gases no sangue, como o oxigênio (O2) e o dióxido de carbono (CO2). Também pode medir o pH do sangue, que reflete seu nível de acidez ou alcalinidade. A gasometria é frequentemente usada para avaliar a função pulmonar e a acidose ou alcalose metabólica em indivíduos com problemas respiratórios, renais ou metabólicos. O exame pode ser realizado em amostras de sangue arterial, venoso ou capilar. Os resultados da gasometria ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar condições como asma, insuficiência respiratória, pneumonia, diabetes e problemas no fígado ou rins.

Expiração, em termos médicos, refere-se ao ato ou processo de exalar ou expulsar ar fora dos pulmões. Normalmente, isso ocorre quando os músculos intercostais e do diafragma se relaxam, diminuindo o volume da cavidade torácica e aumentando a pressão intrapulmonar. Isso leva ao fluxo de ar dos alvéolos para a tráqueia e, em seguida, para a atmosfera através da boca ou nariz. A expiração é um processo passivo na maioria das vezes, mas pode ser ativa durante a exercício físico intenso, quando os músculos abdominais se contraiem, aumentando a pressão intra-abdominal e forçando o ar para fora dos pulmões.

As raízes nervosas espinhais, também conhecidas como radículas ou raízes dorsais, referem-se aos ramos iniciais dos nervos espinais que se originam em cada segmento da coluna vertebral. Elas são responsáveis por transmitir informações sensoriais e motoras entre o cérebro e o corpo.

Cada raiz nervosa espinhal é composta por axônios de fibras nervosas que se originam no corno anterior da medula espinal, atravessam a lâmina do canal vertebral através do forame intervertebral e se dividem em ramos anteriores e posteriores. O ramo anterior, também conhecido como nervo espinal, é responsável pela transmissão de informações motoras para os músculos esqueléticos, enquanto o ramo posterior transmite informações sensoriais dos receptores cutâneos e proprioceptivos do corpo.

Lesões ou compressões nas raízes nervosas espinhais podem resultar em sintomas como dor, fraqueza muscular, formigamento, entumecimento ou perda de sensibilidade na área inervada pelo nervo afetado. Esses sintomas podem ser causados por várias condições, incluindo herniação de disco intervertebral, estenose espinhal, espondilose, tumores e fraturas vertebrais.

A laringe é um órgão em forma de caixa situado na parte superior da via aérea e do trato digestivo, entre a base da língua e o topo do osso hioide no pescoço. Possui aproximadamente 4-5 cm de comprimento em adultos e sua função primordial é proteger as vias respiratórias inferiores, produzir som através da vibração das cordas vocais e participar na deglutição, auxiliando a fechar a passagem do ar durante a ingestão de alimentos sólidos.

A laringe é composta por cartílagens, músculos, tecido conjuntivo e membranas mucosas. As principais partes da laringe incluem:

1. Cartilagens: A laringe contém três cartilagens singulares (epiglote, tiroide e cricóide) e duas pares de cartilagens (aritenoides e cuneiformes). Estas estruturas ósseas ajudam a manter a forma e a integridade da laringe.

2. Cordas vocais: São duas pregas musculares localizadas dentro da laringe, que vibram ao passar do ar expiratório, gerando sons que permitem a fala humana.

3. Ventrículos ou sachos laríngeos: Espaços localizados acima das cordas vocais, preenchidos com tecido areolar e muco, que servem como amortecedores durante a fonação.

4. Músculos intrínsecos e extrínsecos: Os músculos intrínsecos auxiliam na abertura e fechamento das cordas vocais, enquanto os músculos extrínsecos ajudam a movimentar e posicionar a laringe durante a deglutição, respiração e fala.

5. Nervos: O nervo laríngeo recorrente e o nervo laríngeo superior inervam os músculos da laringe e permitem a sensibilidade e controle da fonação e deglutição.

A laringe desempenha um papel fundamental na proteção das vias respiratórias inferiores, pois durante a deglutição fecha sua abertura (glote) para impedir que os alimentos ou líquidos entrem em contato com as vias aéreas. Além disso, é responsável pela produção da voz humana e participa do processo respiratório.

Os núcleos da rafe são aglomerados de neurônios encontrados ao longo da ponte e do mesencéfalo no tronco encefálico. Eles formam parte do sistema serotoninérgico no cérebro e produzem a maior parte da serotonina cerebral. Existem vários núcleos da rafe, incluindo o núcleo linearis rostralis, o núcleo mediano dorsal, o núcleo central superior, o núcleo dorsal do raphé, o núcleo médio do raphé e o núcleo inferior do raphé. Esses núcleos desempenham um papel importante em uma variedade de funções cerebrais, incluindo o controle do humor, sonolência, apetite, sexualidade e memória. Lesões ou disfunções nos núcleos da rafe podem estar associadas a vários transtornos psiquiátricos, como depressão e transtorno de estresse pós-traumático.

As síndromes de compressão nervosa são condições em que um nervo ou grupos de nervos estão sendo comprimidos, resultando em sinais e sintomas variados dependendo do local e da gravidade da compressão. Isso pode ocorrer devido a diversas causas, como tumores, edema, herniação de disco intervertebral, espessamento de ligamentos ou tendões, fratura óssea ou até mesmo por estilo de vida sedentário e posturas incorretas durante períodos prolongados.

A síndrome do túnel carpiano é um exemplo bem conhecido dessa condição, onde o nervo mediano é comprimido no pulso. Outras síndromes de compressão nervosa incluem a neuralgia occipital (compressão do nervo grande occipital), a radiculopatia cervical (compressão dos nervos raquidianos na região do pescoço) e a meralgia parestésica (compressão do nervo cutâneo femoral lateral no quadril).

Os sintomas mais comuns incluem dor, formigamento, entumecimento, fraqueza muscular e diminuição da sensibilidade na área inervada pelo nervo comprimido. O tratamento pode variar desde mudanças no estilo de vida e fisioterapia até medicamentos, injeções de corticosteroides ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Os neurónios aferentes, também conhecidos como neurónios sensoriais ou neurónios afferents, são um tipo de neurónio que transmite sinais para o sistema nervoso central (SNC) a partir dos órgãos dos sentidos e outras partes do corpo. Eles convertem estímulos físicos, como luz, som, temperatura, dor e pressão, em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Os neurónios aferentes têm suas dendrites e corpos celulares localizados no tecido periférico, enquanto seus axônios transmitem os sinais para o SNC através dos nervos periféricos. Esses neurónios podem ser classificados de acordo com a natureza do estímulo que detectam, como mecânicos (por exemplo, toque, vibração), térmicos (calor ou frio) ou químicos (por exemplo, substâncias irritantes).

A ativação dos neurónios aferentes pode levar a diferentes respostas do organismo, dependendo do tipo de estímulo e da localização do neurônio no corpo. Por exemplo, um sinal doloroso pode resultar em uma resposta de proteção ou evitação do estímulo, enquanto um sinal relacionado ao gosto pode levar a uma resposta alimentar.

Eletrodos implantados referem-se a dispositivos médicos que são inseridos cirurgicamente no corpo humano, geralmente no cérebro ou na medula espinhal, para fins terapêuticos ou de pesquisa. Eles são usados em uma variedade de procedimentos, como estimulação cerebral profunda (ECP) e gravação de sinais neurais.

Os eletrodos implantados geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, tais como platina iridiada ou ósmio, que são capazes de conduzir a corrente elétrica. Eles possuem uma extremidade afiada para facilitar a inserção no tecido nervoso e contatos alongados na extremidade oposta para fornecer a estimulação ou gravação dos sinais neurais.

A colocação desses eletrodos é geralmente realizada com o auxílio de sistemas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para garantir a precisão da inserção. Após a implantação, os eletrodos são conectados a um gerador de impulsos, que gera pulsos elétricos que são transmitidos através dos eletrodos para estimular as células nervosas.

A estimulação cerebral profunda é uma técnica amplamente utilizada em pacientes com doenças neurológicas graves, como a doença de Parkinson, distonia e tremores essenciais. Além disso, os eletrodos implantados também são usados em pesquisas científicas para entender melhor o funcionamento do cérebro e desenvolver novas terapias para doenças neurológicas e psiquiátricas.

Criocirurgia é um procedimento médico em que os tecidos são congelados e destruídos para destruir anormalidades ou tumores. Este método utiliza gases extremamente frios, como nitrogênio líquido (-196°C) ou dióxido de carbono sólido (-78°C), para congelar e destruir tecidos afetados. A criocirurgia pode ser realizada em uma variedade de especialidades clínicas, incluindo dermatologia, ginecologia e oncologia. É frequentemente usada para tratar lesões cutâneas benignas e malignas, como verrugas, queratinócitos escamosos carcinomas e outros tipos de câncer de pele. Também pode ser usado para controlar o sangramento em alguns casos. A criocirurgia é geralmente um procedimento ambulatorial, com poucos efeitos secundários graves, mas os resultados finais podem variar dependendo do tipo e localização do tumor tratado.

De acordo com a definição médica, o pescoço é a região anatômica do corpo humano que conecta a cabeça ao tronco. Ele consiste em vários ossos, músculos, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas importantes.

O pescoço é formado pelas sete vértebras cervicais (C1 a C7), que protegem a medula espinhal e permitem o movimento da cabeça. Além disso, ele contém os músculos do pescoço, que auxiliam no suporte e movimentação da cabeça, além de proteger as artérias carótidas e jugulares, que fornecem sangue para o cérebro e removem resíduos.

O pescoço também abriga glândulas importantes, como a glândula tireoide, que produz hormônios que regulam o metabolismo, e a glândula timo, que é importante para o sistema imunológico. Além disso, os órgãos sensoriais do ouvido interno e da glândula vestibular estão localizados na base do crânio, no interior do pescoço.

Em resumo, o pescoço é uma região anatômica complexa e importante que desempenha um papel fundamental na suporte e movimentação da cabeça, proteção de estruturas vitais e funções corporais importantes.

Insuficiência Respiratória é um termo médico que descreve uma condição em que os pulmões não são capazes de fornecer ao corpo oxigênio suficiente ou remover dióxido de carbono suficiente. Isso pode ocorrer devido a várias causas, como doenças pulmonares, problemas no sistema respiratório ou outras condições médicas que afetam a capacidade dos pulmões de funcionar corretamente.

Existem dois tipos principais de insuficiência respiratória: hipóxica e hipercápnica. A insuficiência respiratória hipóxica ocorre quando os níveis de oxigênio no sangue são muito baixos, enquanto a insuficiência respiratória hipercâpnica ocorre quando os níveis de dióxido de carbono no sangue estão muito altos.

Os sintomas da insuficiência respiratória podem incluir falta de ar, respiração rápida ou superficial, fadiga, confusão e batimento cardíaco acelerado. O tratamento depende da causa subjacente da insuficiência respiratoria e pode incluir oxigênio suplementar, medicamentos, terapia de reabilitação pulmonar ou ventilação mecânica. Em casos graves, a insuficiência respiratória pode ser uma condição potencialmente letal e requer tratamento imediato.

O acessório do nervo frênico se conecta ao nervo frênico no tórax ou na raiz do pescoço. Em caninos, o nervo frênico surge a ... A contribuição do 5º nervo cervical pode vir a partir de um nervo frênico acessório. O nervo frênico perto da sua origem, é um ... O nervo frênico se origina do 4º nervo cervical, (C4), com contribuições do 3º e 5º nervos cervicais (C3 e C5). Assim, o nervo ... No tórax, cada nervo frênico provê para a pleura mediastinal e o pericárdio. O nervo frênico desce obliquamente com a veia ...
Os músculos respiratórios são inervados pelo nervo frênico e pelos nervos intercostais. Esta regulação ajusta a ventilação de ...
Nervo laríngeo recorrente também pode ser afetado causando rouquidão. Além disso o nervo frênico também pode ser afetado ... O crescimento tumoral pode conduzir à compressão da veia braquiocefálica, artéria subclávia , nervo frénico, nervo laríngeo ... recorrente, nervo vago, ou caracteristicamente a compressão da cadeia simpática cervical, e concomitantemente o desenvolvimento ...
Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma. Os pulmões são compostos de brônquios ...
O nervo frênico pode ser identificado anteriormente aos vasos hilares pela retração do pulmão posteriormente. O pericárdio pode ... no mínimo 1cm anterior ao nervo frênico, iniciando com uma lâmina ou ponta cortante da tesoura. Coágulos sanguíneos podem ser ...
Além dela, passam pela abertura ramos terminais do nervo frênico direito e alguns vasos linfáticos. Se encontra no centro ...
Sua inervação é feita pelo nervo frênico, os nervos toraco-abdominais, os nervos subcostais e o plexo lombosacral. Peritonite ...
O centro pneumotáxico limita a rajada de potenciais de ação que passam pelo nervo frênico, efetivamente limitando a expansão ...
... seio carotídeo e nervo frênico, gestantes, pacientes com baixo entendimento e neuropatias periféricas. «Uso da ...
... é ligado ao nervo frênico por um filamento. Plexo braquial, Este diagrama pode ser parcialmente incorreta. O suprascapular ... O nervo subclávio é um pequeno filamento que surge a partir do ponto de junção do quinto e sexto nervos cervicais. Esse ponto é ... O nervo subclávio desce para o músculo subclávio na frente da terceira parte da artéria subclávia e da parte inferior do tronco ... nervo contém C5 e C6 inervação, portanto, ele deve ser abaixo do c5 c6 união. O direito do plexo braquial (infraclavicular ...
... compressão do nervo frênico) e rouquidão (compressão do nervo larígeo recorrente). Manifestações decorrentes do aumento da ...
Algumas vezes, a veia hepática direita, alguns ramos do nervo frênico direito e alguns vasos linfático (em seu trajeto até o ...
... nervo frênico), porém, dado que os gregos consideravam-no a sede do medo e da angústia, o que é coerente com o aumento da ... Axônioː eixo; Dendritoː árvore; Mielinaː miolo; Neurônioː vem de neuron, que quer dizer nervo; Sinapseː conjunção, contato, ... nervo vago); Valeria (valeria)ː forte - deu origem à palavra valeriana, que por sua vez deu nome ao ácido valérico, o qual ... inervado pelo nervo troclear; Túnica: camada, revestimento; Úmeroː literalmente, quer dizer ombro - o úmero é um osso longo que ...
... ao músculo escaleno anterior e ao nervo frênico. A artéria tireóide inferior tem um trajeto superior ao tronco tireocervical, ...
... é controlado pelo nervo frênico. O bulbo é sensível às variações de pH do sangue. Ao faltar oxigênio na corrente sanguínea, ...
... polineuropatia desmielinizante ou lesão de nervo frênico) Problemas neuromusculares (Síndrome de Guillain-Barré, miastenia ...
O acessório do nervo frênico se conecta ao nervo frênico no tórax ou na raiz do pescoço. Em caninos, o nervo frênico surge a ... A contribuição do 5º nervo cervical pode vir a partir de um nervo frênico acessório. O nervo frênico perto da sua origem, é um ... O nervo frênico se origina do 4º nervo cervical, (C4), com contribuições do 3º e 5º nervos cervicais (C3 e C5). Assim, o nervo ... No tórax, cada nervo frênico provê para a pleura mediastinal e o pericárdio. O nervo frênico desce obliquamente com a veia ...
Nas lesões cervicais acima de C5, que comprometem a entrada do nervo frênico, normalmente são necessários entubação e suporte ...
Contudo, o nervo frênico é um nervo periférico, e os nervos periféricos podem se regenerar. A paciente melhorou com o tempo. ... DR: O principal risco teórico seria a paralisia do diafragma devido a lesão do nervo frênico que controla o movimento. Sei ... Existe um pequeno risco de paralisia temporária do diafragma devido a dano do nervo frênico, embora eu tenha visto isso em ...
No entanto, se o nervo frênico estiver envolvido, podem ocorrer problemas respiratórios. No entanto, isso só acontece em cerca ... O nervo ulnar é um nervo motor do braço. Ele é responsável pelos músculos e mãos do antebraço. O nervo mediano também inerva os ... A neuropatia motora multifocal é caracterizada por distúrbios funcionais do nervo ulnar e do nervo mediano. É uma condição ... No caso da neuropatia motora multifocal, o nervo ulnar e o nervo mediano são afetados. ...
Nervos suboccipitais, obturador, musculo-cutâneo, nervo torácico longo e nervo frênico. Neste curso você irá:. *Ampliar e ... Nervo trigêmeo/mandibular e a relação com a ATM, nervo hipoglosso e nervo lingual ... Tratamento do nervo pudendo e nervos coccígeos. * ... Nervo vestibulococlear. *Tratamento do nervo olfatório e vômer- ...
Se o nervo frênico ainda está intacto, entretanto, o movimento paradoxal deveria estar ausente no teste da inspiração. ...
Inervação: Nervo Frênico (C3 - C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção). Ação: Inspiratória, pois diminui a pressão ... Inervação: Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1 - L3). Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30° - 90 ... Inervação: Nervo Femural (L2 - L3). Ação: Flexão de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° - 90°). ... Inervação: 12º nervo intercostal e L1. Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela. ...
É o resultado de um fino músculo diafragmático e um NERVO FRÊNICO lesionado, permitindo que as vísceras intra-abdominais ... É o resultado de um fino músculo diafragmático e um NERVO FRÊNICO lesionado, permitindo que as vísceras intra-abdominais ...
... o nervo frênico direito (fibras aferentes somáticas) leva impulsos de dor causados por distúrbios na vesícula biliar. ... e do nervo vago (parassimpático). O estímulo parassimpático ocasiona a contração da vesícula e também o relaxamento do ...
... que pode ocorrer complicações relativas ao próprio ato cirúrgico para a toracotomia como a paralisia do nervo frênico, ... nervo vago e a veia jugular interna por meio de suas fáscias. ...
... lesão/paralisia do nervo frênico, cirurgia radical do pescoço/garganta/maxilofacial, trauma ou nódulos nas cordas vocais ...
Nervo Frênico Nervo Glossofaríngeo Nervo Hipoglosso Nervo Laríngeo Inferior use Nervo Laríngeo Recorrente ... Nervo Craniano I use Nervo Olfatório Nervo Craniano II use Nervo Óptico ... Nervo Acessório Espinal use Nervo Acessório Nervo Acessório Espinhal use Nervo Acessório ... Nervo Alveolar Inferior use Nervo Mandibular Nervo Alveolar Superior use Nervo Maxilar ...
Hogan QH: Função do nervo frênico após bloqueio interescalênico revisitado: agora, a visão de longo prazo. Anestesiologia 2013; ... CONSIDERAÇÕES DE ANATOMIA DE LESÃO DE NERVO RELACIONADA A BLOCO DE NERVO PERIFÉRICO. Um nervo é um órgão distinto que ... é invariavelmente posicionada no nervo ou dentro do nervo. É importante ressaltar que a estimulação do nervo periférico ... A compressão do nervo relacionada à agulha pode resultar do contato vigoroso da agulha com o nervo de uma agulha que se ...
Quais os níveis medulares do nervo frênico? Qual músculo ele inerva?. Qual região é inervada pelo nervo auricular magno?. Qual ... Qual nervo inerva a região posterior da perna?. Qual nervo inerva a região lateral da perna?. Qual o nervo sensitivo da planta ... Qual é o nervo motor da região anterior do antebraço?. Qual é o nervo motor da região posterior do antebraço?. Qual é o nervo ... Qual é o nervo motor da região anterior do braço?. Qual é o nervo motor da região posterior do braço?. O nervo mediano se ...
O nervo foi descrito por Marinus e Galeno já o conhecia. Johann Meckel chamou- o nervo pneumogástrico e este nome, traduzido ... Frênico do grego Phenikos, relativo à mente ou ao diafragma. Na ilíada Phren significava a região do coração ou o próprio órgão ... Nervo - Do latim Nervus, que significa corda, tendão. A palvra grega correspondente é Neuron.. ... Atualmente o sentido que se tenta dar a esta palavra é de que os ramos do nervo vago estendem-se a longa distância e ramificam- ...
Lesões do nervo frênico A maioria das lesões do nervo frênico (cerca de 75%) está associada à lesão do plexo braquial Lesões do ... Paralisia ipsolateral do diafragma decorrente de lesão do nervo frênico Lesões do nervo frênico O esforço do trabalho de parto ... O tratamento da lesão do nervo frênico é de suporte e, geralmente, requer pressão positiva contínua das vias respiratórias ... A respiração é diafragmática porque o nervo frênico permanece intacto, uma vez que ele aparece mais acima (C3 a C5) da típica ...
Dor na região do músculo trapézio esquerdo ou ambos se deve à irritação do nervo frênico; é considerada patognomônica de ...
Nervo Frênico - Conceito preferido Identificador do conceito. M0016764. Nota de escopo. O nervo motor do diafragma. As fibras ... O nervo motor do diafragma. As fibras do nervo frênico se originam na medula espinhal cervical (a maioria na C4) e correm ... do nervo frênico se originam na medula espinhal cervical (a maioria na C4) e correm através do plexo cervical até o diafragma. ...
No grupo da ablação houve três paralisias de nervo frênico. No grupo que recebeu medicamentos, 36 dos 149 pacientes precisaram ...
No grupo da ablação houve três paralisias de nervo frênico. No grupo que recebeu medicamentos, 36 dos 149 pacientes precisaram ...
Uso da atividade elétrica cardíaca como estímulo de nervo frênico. 1990. Apresentação de Trabalho/Congresso. ...
... devido ao comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico). ...
17 Soluço: é o espasmo incontrolado do músculo diafragma, causada por irritação do nervo frênico por deglutição de ar ou efeito ...
... que apresenta a função de regular o chamado nervo frênico, que também atua na ação do diafragma. ... Beber água gelada: A água gelada provoca uma mudança de temperatura que estimula nosso nervo vago, o qual atua sobre o ...
O soluço é causado por uma irritação no nervo frênico, nervo responsável pelo movimento do diafragma. Quando esse nervo está ...
  • Existem dois nervos frênico, um esquerdo e um direito. (wikipedia.org)
  • O nervo frênico se origina do 4º nervo cervical, (C4), com contribuições do 3º e 5º nervos cervicais (C3 e C5). (wikipedia.org)
  • As artérias e veias pericardiacofrênicas viajam com seus respectivos nervos frênico. (wikipedia.org)
  • Dores decorrentes de estruturas inervadas pelo nervo frênico é, muitas vezes,"referida" para outras regiões somáticas atendidas pelos nervos espinhais C3-C5. (wikipedia.org)
  • 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal. (anatomia-papel-e-caneta.com)
  • Nervo Frênico (C3 - C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção). (anatomia-papel-e-caneta.com)
  • Os nervos para a vesícula biliar e para o ducto cístico acompanham a artéria cística, com origem no plexo nervoso celíaco (inervação simpática e fibras aferentes viscerais) e do nervo vago (parassimpático). (sanarmed.com)
  • O nervo frênico direito passa sobre a artéria braquiocefálica, posterior à veia subclávia e então atravessa a raiz do pulmão direito anteriormente, em seguida deixando o tórax, passando através da abertura do hiato da veia cava no diafragma no nível de T8. (wikipedia.org)
  • O nervo frênico direito passa sobre o átrio direito. (wikipedia.org)
  • O frênico supre toda a parte motora do músculo diafragma, o frênico direito a cúpula direita e o esquerdo a cúpula esquerda, e a parte sensitiva da região central desse músculo. (wikipedia.org)
  • O nervo frênico direito pode ser esmagado pelo grampo da veia cava durante um transplante de fígado. (wikipedia.org)
  • Por fim, o nervo frênico direito (fibras aferentes somáticas) leva impulsos de dor causados por distúrbios na vesícula biliar. (sanarmed.com)
  • O nervo frênico deve ser identificado durante cirurgia torácica e preservado. (wikipedia.org)
  • Na maioria das vezes é um ramo do nervo para a subclávia e pode conter várias fibras nervosas frênicas. (wikipedia.org)
  • O nervo frênico pode ser marcado por uma linha que liga estes dois pontos: O 1º ponto pode ser rotulado a 3,5 centímetros no nível da cartilagem tireóide do plano sagital mediano. (wikipedia.org)
  • A neuropatia motora multifocal é caracterizada por distúrbios funcionais do nervo ulnar e do nervo mediano. (healthandmedicineinfo.com)
  • No caso da neuropatia motora multifocal, o nervo ulnar e o nervo mediano são afetados. (healthandmedicineinfo.com)
  • O nervo mediano também inerva os músculos do antebraço e das mãos ou dedos. (healthandmedicineinfo.com)
  • Fascículos do nervo mediano humano. (nysora.com)
  • O nervo frênico é um nervo que se origina no pescoço (C3-C5) e passa entre o pulmão e o coração para alcançar o diafragma. (wikipedia.org)
  • O nervo frênico esquerdo passa sobre o pericárdio do ventrículo esquerdo e perfura o diafragma separadamente. (wikipedia.org)
  • A total dependência motora do músculo diafragma desse nervo o torna extremamente importante, visto que o músculo é o principal responsável pelo movimento de inspiração. (wikipedia.org)
  • O rompimento do nervo frênico, ou uma frenectomia, paralisa o lado do músculo do diafragma correspondente. (wikipedia.org)
  • É o resultado de um fino músculo diafragmático e um NERVO FRÊNICO lesionado, permitindo que as vísceras intra-abdominais empurrem para cima o diafragma contra o PULMÃO. (bvsalud.org)
  • Se o nervo frênico acessório está presente, encontra-se na lateral do principal nervo e desce posterior e, ocasionalmente, de inferior para a veia subclávia. (wikipedia.org)
  • Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1 - L3). (anatomia-papel-e-caneta.com)
  • Irritação do nervo frênico (ou os tecidos inervados por ele) leva a um soluço reflexo. (wikipedia.org)
  • O nervo frênico se origina do 4º nervo cervical, (C4), com contribuições do 3º e 5º nervos cervicais (C3 e C5). (wikipedia.org)
  • Assim, o nervo frênico recebe inervação das partes de ambos o plexo cervical e o plexo braquial. (wikipedia.org)
  • O nervo frênico desce obliquamente com a veia jugular interna através do escaleno anterior, para a camada pré-vertebral da fáscia cervical profunda e as artérias cervical transversa e supraescapular. (wikipedia.org)
  • A contribuição do 5º nervo cervical pode vir a partir de um nervo frênico acessório. (wikipedia.org)