Proteína sensora de cálcio neuronal que está expressada como diversas isoformas e pode interagir com ACTINA, TUBULINA e CLATRINA.
Classe de receptores acoplados a proteína-G que reagem a vários níveis de CÁLCIO extracelular. Os receptores sensíveis ao cálcio nas GLÂNDULAS PARATIREOIDES desempenham um importante papel na manutenção da HOMEOSTASE de cálcio por regular a liberação do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. Estes receptores diferem das PROTEÍNAS SENSORAS DE CÁLCIO INTRACELULAR que sentem os níveis de cálcio intracelular.
Sais e ésteres do ácido mirístico, ácido monocarboxílico saturado de catorze carbonos.
Proteína sensora de cálcio neuronal que foi inicialmente encontrada nos NEURÔNIOS do HIPOCAMPO. Interage com a PROTEÍNA INIBIDORA DE APOPTOSE NEURONAL.
Proteínas às quais os íons de cálcio estão ligados. Podem atuar como proteínas transportadoras, reguladoras ou ativadoras. Contêm tipicamente MOTIVOS EF HAND.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Quelante relativamente mais específico para o cálcio e menos tóxico que o ÁCIDO EDÉTICO.

A neurocalcinia é uma proteína calmodulina-like que se expressa predominantemente em neurônios. Pertence à família das proteínas de ligação a cálcio de baixo peso molecular e desempenha um papel importante na regulação de processos celulares dependentes de cálcio, como a libertação de neurotransmissores e a plasticidade sináptica. A neurocalcinia pode ser encontrada no citoesqueleto dos neurônios, onde se acredita que desempenhe um papel na modulação da organização do citoesqueleto em resposta às mudanças nos níveis de cálcio intracelular.

Os Receptores de Detecção de Cálcio (Calcium Sensing Receptors em inglês, ou simplesmente CSRe's) são proteínas transmembranares localizadas principalmente nas células paratiroideas do corpo humano. Eles desempenham um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio no sangue.

A função primária dos CSRe's é detectar variações nos níveis de cálcio extracelular e desencadear respostas celulares específicas em consequência. Quando os níveis de cálcio no sangue estão altos, o cálcio se liga aos CSRe's, o que leva à ativação de um sinal intracelular que inibe a liberação do hormônio paratormônio (PTH). O PTH é responsável por aumentar os níveis séricos de cálcio, então sua supressão ajuda a manter o equilíbrio dos níveis de cálcio no sangue.

Em resumo, os Receptores de Detecção de Cálcio são proteínas que detectam variações nos níveis séricos de cálcio e desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase do cálcio no organismo.

Miristato é um composto químico organico que pertence à classe dos ácidos graxos saturados. Sua fórmula molecular é C14H28O2. O miristato é um ácido carboxílico com uma cadeia de 14 carbonos e é encontrado naturalmente em alguns óleos e gorduras vegetais e animais.

No contexto médico, o termo "miristatos" geralmente se refere ao sal ou à éster do ácido mirístico. O sal de miristato, chamado miristato de sódio, é frequentemente usado em cosméticos e cremes hidratantes como um emoliente, para amaciar e suavizar a pele. Os ésteres de miristato são frequentemente usados como solventes e emulsionantes em produtos farmacêuticos e cosméticos.

Embora o miristato em si não seja considerado tóxico, alguns de seus sais e ésteres podem causar irritação da pele ou dos olhos em contato prolongado. Além disso, algumas pessoas podem ser sensíveis a eles e experimentar reações alérgicas.

Hipocalcinemia, não "hipocalcina," é o termo médico correto que se refere a níveis baixos de hipocalcinina em um indivíduo. A hipocalcinemia é uma condição rara caracterizada por níveis reduzidos de calbindina-D28k, uma proteína transportadora de cálcio no cérebro. Essa condição geralmente é associada a convulsões e outros distúrbios neurológicos, especialmente em recém-nascidos e lactentes. No entanto, é importante notar que "hipocalcina" não é um termo médico reconhecido e, portanto, não há definição para isso no contexto médico.

As proteínas de ligação ao cálcio são um tipo específico de proteínas que se ligam e regulam o cálcio, um mineral importante no organismo. Estas proteínas desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a contração muscular, a transmissão nervosa, a secreção hormonal e a coagulação sanguínea.

Existem diferentes tipos de proteínas de ligação ao cálcio, cada uma com funções específicas. Algumas das principais proteínas de ligação ao cálcio incluem:

1. Calmodulina: É uma pequena proteína que se une a diversos alvos celulares e regula suas atividades em resposta às mudanças nos níveis de cálcio intracelular. A calmodulina desempenha um papel importante na regulação da contratilidade muscular, excitabilidade neuronal e outras funções celulares.

2. Proteínas de ligação ao cálcio do retículo sarcoplasmático (CSQs): Estas proteínas estão presentes no retículo sarcoplasmático, um orgânulo que armazena cálcio nas células musculares. As CSQs se ligam ao cálcio e o mantém disponível para a liberação rápida durante a contração muscular.

3. Parvalbúmina: É uma proteína de ligação ao cálcio presente em grande quantidade no músculo rápido, responsável por movimentos rápidos e fortes, como os dos olhos e das extremidades. A parvalbúmina regula a liberação de cálcio durante a contração muscular, mantendo o equilíbrio entre a quantidade de cálcio armazenada e a disponível para a contratilidade.

4. Troponina C: É uma proteína de ligação ao cálcio que desempenha um papel fundamental na regulação da contração muscular. A troponina C se liga ao cálcio liberado durante a ativação do músculo, levando à exposição dos sítios de ligação da actina e da miosina, o que permite a interação entre essas proteínas e a geração de força.

5. Calmodulina: É uma proteína de ligação ao cálcio ubiquitária, presente em diversos tipos celulares. A calmodulina regula vários processos celulares, como a transdução de sinal, metabolismo e contratilidade muscular, por meio da modulação da atividade de enzimas dependentes do cálcio.

Em resumo, as proteínas de ligação ao cálcio desempenham um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio intracelular e no controle das funções celulares que dependem da sua disponibilidade. A interação entre o cálcio e essas proteínas permite a ativação ou inibição de diversos processos, como a contração muscular, a transdução de sinal e o metabolismo energético.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

O ácido egtázico, também conhecido como ácido 2-amino-2-(etoxicarbonil)propanoico, é um composto químico utilizado em alguns medicamentos como um agente antiplaquetário, ou seja, ele ajuda a impedir a formação de coágulos sanguíneos. Ele funciona inibindo a agregação de plaquetas no sangue.

Este ácido é um sólido branco ou quase branco com um ponto de fusão entre 152-154°C. É solúvel em água e levemente solúvel em etanol. O ácido egtázico é um dos metabólitos ativos do medicamento dipiridamol, que é frequentemente usado na prevenção de trombose recorrente em pacientes com fibrilação atrial ou prótese valvar cardíaca.

Embora o ácido egtázico seja um componente importante de alguns medicamentos, ele também pode ter efeitos adversos, como náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, cefaleia e erupções cutâneas. Em casos raros, ele pode causar trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) ou neutropenia (baixa contagem de glóbulos brancos). Se você tiver alguma preocupação sobre o uso do ácido egtázico ou qualquer outro medicamento, é importante que consulte um profissional médico para obter orientação adequada.

No FAQ disponível com os "neurocalcina"

No imagens disponível com os "neurocalcina"