A ESQUISTOSSOMOSE do cérebro, medula espinhal ou meninges causada por infecções com trematodes do gênero SCHISTOSOMA (principalmente SCHISTOSOMA JAPONICUM, SCHISTOSOMA MANSONI e SCHISTOSOMA HAEMATOBIUM em humanos). As infecções do sistema nervoso por S. japonicum podem causar uma menigoencefalite aguda ou uma encefalopatia crônica. As infecções do sistema nervoso pelo S. mansoni e S. haematobium estão associadas com mielite transversal aguda que envolve as porções distais da medula espinhal.
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Infecção com vermes (trematódeos) do gênero SCHISTOSOMA. Três espécies produzem as doenças clínicas mais frequentes: SCHISTOSOMA HAEMATOBIUM (endêmico na África e Oriente Médio), SCHISTOSOMA MANSONI (no Egito, norte e sul do continente africano, em algumas ilhas das Índias Orientais, 2/3 do norte da América do Sul) e SCHISTOSOMA JAPONICUM (no Japão, China, Filipinas, Sulawesi, Tailândia, Laos). S. mansoni é detectado com frequência em porto-riquenhos que moram nos Estados Unidos.
Gênero de trematódeos que pertence à família Schistosomatidae. Possui mais de doze espécies. Estes parasitas são encontrados no homem e outros mamíferos. Caramujos são os hospedeiros intermediários.
Espécie de trematódeo sanguíneo da família Schistosomatidae. É comum no delta do Nilo. O hospedeiro intermediário é o caramujo planorbídeo. Este parasita causa esquistossomose mansoni e bilhiarziose intestinal.
Doença humana causada por infecção pelo verme parasita SCHISTOSOMA HAEMATOBIUM. É endêmica na ÁFRICA e partes do ORIENTE MÉDIO. Os tecidos, mais frequentemente danificados estão no SISTEMA URINÁRIO, especificamente a BEXIGA URINÁRIA.
A esquistossomose causada pelo Schistosoma mansoni. Ela é endêmica na África, no Oriente Médio, na América do Sul e no Caribe e afeta principalmente os intestinos, o baço e o fígado.
Moluscos marinhos, de água doce ou terrestres da classe Gastropoda. A maioria tem revestimento de concha em espiral, e diversos gêneros abrigam parasitas patogênicos ao homem.

A neuroesquistossomose é uma infecção parasitária que afeta o sistema nervoso central e é causada pelo worm helminto (verme) chamado *Taenia solium*, quando suas larvas, conhecidas como cisticercos, invadem o cérebro. Essa doença é comum em países em desenvolvimento, onde a higiene e as práticas de saneamento são deficientes.

A infecção geralmente ocorre quando uma pessoa ingere ovos de *Taenia solium* presentes em fezes humanas ou alimentos contaminados. Uma vez no sistema digestivo, os ovos eclodem e as larvas migram para diferentes tecidos corporais, incluindo o cérebro, onde elas se desenvolvem em cisticercos.

Os sintomas da neuroesquistossomose podem variar muito, dependendo do número e da localização dos cisticercos no cérebro. Eles podem incluir convulsões, alterações mentais, cefaleia (dor de cabeça), fraqueza muscular, problemas de coordenação, náuseas, vômitos e, em casos graves, coma ou morte.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética nuclear (RMN), que podem revelar cisticercos no cérebro. Também podem ser usados outros métodos diagnósticos, como o teste de anticorpos contra *Taenia solium* no sangue ou líquido cefalorraquidiano (LCR).

O tratamento da neuroesquistossomose geralmente inclui a administração de medicamentos anti-helmínticos, como albendazol ou praziquantel, para matar os cisticercos. No entanto, esses medicamentos podem causar reações inflamatórias graves no cérebro, especialmente se houver muitos cisticercos presentes. Nesses casos, é frequentemente necessário o uso de corticosteroides para controlar a inflamação. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia para remover os cisticercos do cérebro.

A prevenção da neuroesquistossomose geralmente inclui a melhoria das condições sanitárias e de saneamento básico, como o fornecimento de água potável limpa e a construção de banheiros adequados. Também é importante ensinar as pessoas sobre a importância da higiene pessoal e das práticas alimentares adequadas, como lavar bem as frutas e verduras antes de comer e cozinhar completamente a carne de porco.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

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Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

A esquistossomose é uma infecção parasitária causada pelo contato com água doce contaminada com larvas de vermes planares da família Schistosomatidae, particularmente as espécies Schistosoma mansoni, S. haematobium e S. japonicum. Essas larvas, chamadas miracídios, penetram na pele humana, migram para vasos sanguíneos e se desenvolvem em vermes adultos nos capilares dos pulmões ou intestinos, onde produzem ovos que são excretados no ambiente aquático através das fezes ou urina, dependendo da espécie do parasita.

A infecção pode causar sintomas variados, como dermatite cutânea aguda (eritema e coceira na região de contato com a água), fadiga, febre, tosse, diarréia e dor abdominal. Em casos graves ou crônicos, a esquistossomose pode levar a complicações como fibrose periportal do fígado (esquistossomose hepática), hipertensão portal, insuficiência renal e lesões urológicas (especialmente na infecção por S. haematobium). O diagnóstico geralmente é confirmado pela detecção de ovos do parasita em amostras de fezes ou urina, mas também pode ser realizado por meio de exames sorológicos ou biopsia tecidual.

O tratamento da esquistossomose geralmente consiste na administração de medicamentos antiparasitários, como praziquantel, que é eficaz contra todos os estágios do parasita. A prevenção inclui a melhoria das condições sanitárias, o tratamento adequado das águas residuais e a educação da população sobre os riscos associados à contaminação por água doce contaminada com o parasita.

Schistosoma é um género de platyhelminthes trematodes parasitas, também conhecidos como bolha dos caramujos ou bilharziose. Existem várias espécies deste género que podem infectar humanos, incluindo Schistosoma mansoni, S. haematobium, S. japonicum, S. intercalatum e S. mekongi.

Estes parasitas têm um ciclo de vida complexo que inclui duas fases de reprodução sexuada e vários hospedeiros intermédios. As pessoas são geralmente infectadas quando a pele entra em contacto com água doce contaminada com larvas liberadas pelos caramujos infectados.

A infecção por Schistosoma pode causar uma variedade de sintomas, dependendo da espécie e do estágio da infecção. Os sintomas iniciais podem incluir febre, erupções cutâneas, tosse e dor abdominal. A infecção crónica pode resultar em danos nos órgãos, especialmente no fígado, rins e intestino, e pode causar sintomas graves, como anemia, diarréia sanguinolenta, aumento do risco de infecções e, em casos graves, morte.

O tratamento para a infecção por Schistosoma geralmente consiste na administração de medicamentos antiparasitários, como praziquantel ou oxamniquine. A prevenção da infecção envolve medidas como a melhoria do abastecimento de água e saneamento, a educação sobre os riscos da infecção e o tratamento dos caramujos hospedeiros intermédios.

Schistosoma mansoni é um parasita platyhelmintes da classe Trematoda, também conhecido como flatworm ou verme achatado. É o agente etiológico da esquistossomose intestinal, uma doença tropical negligenciada que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente no continente africano.

A infecção por Schistosoma mansoni ocorre quando os cercárias, a forma larval do parasita, são liberados em ambientes aquáticos contaminados e penetram na pele humana. Após penetrarem na pele, as cercárias migram para os vasos sanguíneos e viajam até o fígado, onde se desenvolvem em formas adultas. Os vermes adultos então pairam no sistema venoso portal do intestino delgado, onde os ovos são produzidos.

Os ovos de Schistosoma mansoni são excretados no exterior através das fezes e podem contaminar corpos d'água, perpetuando o ciclo de vida do parasita. Alguns ovos ficam presos nos tecidos humanos, causando inflamação e fibrose, que podem levar a complicações graves como cirrose hepática e danos nos órgãos urinário e digestivo.

A esquistossomose intestinal pode ser tratada com medicamentos antiparasitários, como o praziquantel, que é altamente eficaz contra Schistosoma mansoni. No entanto, a prevenção da doença requer medidas de saneamento adequadas, como a disponibilização de água potável segura e instalações sanitárias adequadas, bem como o controle dos hospedeiros intermediários do parasita, como os caracóis de água doce.

A esquistossomose urinária é uma infecção parasitária causada pelo verme plano Schistosoma haematobium. É geralmente transmitida através do contato com água doce contaminada com as larvas do parasita, chamadas de miracídios, que são liberadas por caracóis de água doce infectados.

Após a infecção, os vermes adultos residem nos vasos sanguíneos dos tecidos pélvicos e urogenitais, onde os ovos fertilizados são produzidos. Os ovos então migram para a bexiga ou ureter, onde podem causar inflamação, ulceração e cicatrizamento. Isso pode levar ao desenvolvimento de lesões fibrosas e calcificadas nos órgãos afetados.

Os sintomas mais comuns da esquistossomose urinária incluem micção dolorosa, hematúria (sangue na urina), disúria (dor ao urinar) e polaquiúria (aumento da frequência urinária). Em casos graves, a infecção pode causar complicações como fibrose vesical, hidronefrose (dilatação do sistema renal), insuficiência renal e câncer de bexiga.

A esquistossomose urinária é prevalente em regiões tropicais e subtropicais da África, Oriente Médio e Caribe. O diagnóstico geralmente é confirmado pela detecção de ovos do parasita nas amostras de urina ou tecido. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antiparasitários, como praziquantel, para matar os vermes adultos e prevenir a progressão da doença.

A esquistossomose mansoni é uma infecção parasitária causada pelo verme plano Schistosoma mansoni. A infecção ocorre quando as pessoas entram em contato com água doce contaminada com larvas do parasita, que são liberadas por um hospedeiro intermediário, um caracol de água doce. As larvas penetram na pele, viajam para os vasos sanguíneos e se desenvolvem em adultos nos vasos sanguíneos dos intestinos, onde produzem ovos. Esses ovos podem causar danos aos tecidos circundantes, levando a sintomas como diarréia, dor abdominal e sangramento. Em casos graves, a esquistossomose mansoni pode causar complicações no fígado, rins e sistema nervoso central. Também é conhecida como bilharziose intestinal ou doença de Katayama.

Na medicina, "caramujos" não é um termo diagnóstico ou uma condição médica em si. No entanto, às vezes é usado para descrever lesões benignas e não cancerosas na pele que se assemelham a cabelos enrolados ou caramujos. Essas lesões são chamadas de tricolemomas e são causadas por um tipo de acne inofensivo.

Tricolemomas são pequenas protuberâncias com a aparência de cabelo enrolado ou caramujo, geralmente encontrados no rosto, pescoço, tronco ou extremidades. Eles podem variar em tamanho e número e geralmente não causam sintomas além da aparência incomum.

Embora a causa exata de tricolemomas seja desconhecida, acredita-se que eles estejam relacionados a fatores genéticos e podem ser associados a certas condições médicas, como síndrome de Bourneville.

Se você tiver alguma preocupação com lesões na pele ou outros sintomas, é recomendável que consulte um profissional médico para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

A apresentação clínica da neuroesquistossomose mansônica é variável e depende do estágio de evolução da esquistossomose. Machos ... A complicação ectópica da esquistossomose, conhecida como neuroesquistossomose, tem sido cada vez mais relatada na literatura ... doi:10.1016/0035-9203(95)90512-x «Neuroesquistossomose». Revista Neurociências - UNIFESP. Consultado em 18 de abril de 2023 ... Neuroesquistossomose devido a anastomoses portossistêmicas de hipertensão portal Esquistossomose pulmonar devido a anastomoses ...
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Neuroesquistossomose medular: relato de um caso com sequelas graves. Artigo de revisão da divisão de Pediatria do Hospital ... O praziquantel é a droga de escolha no tratamento da neuroesquistossomose, pois penetra bem a barreira hematoencefálica (atinge ... Alguns dados obtidos por necropsia demonstraram que a neuroesquistossomose assintomática tem incidência de 3 a 4 vezes maior em ... trabalho tem por objetivo esclarecer algumas considerações importantes a respeito do diagnóstico de neuroesquistossomose ...
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Neuroesquistossomose - Conceito preferido Identificador do conceito. M0328302. Nota de escopo. A ESQUISTOSSOMOSE do cérebro, ...
Eles afirmaram que este foi o primeiro caso de neuroesquistossomose por S. mansoni com lesões isquêmicas nas áreas de limite ...
O Somos UFMG faz parte de uma plataforma desenvolvida para facilitar o mapeamento das competências da UFMG, com o objetivo de incrementar a interação da Universidade em áreas de pesquisa científica e tecnológica com instituições públicas e privadas. A Plataforma Somos está em constante desenvolvimento pela Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG.

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