Neuropilinas são receptores de superfície celular de 140 KDa (presentes nos vertebrados) que se ligam às moléculas sinalizadoras neuronais durante o desenvolvimento neural, crescimento axonal e modula a angiogênese mediada por VEGF. A NEUROPILINA-1 e NEUROPILINA-2 diferem em suas especificidades de ligação e são distribuídas complementarmente em regiões do desenvolvimento do sistema nervoso. As neuropilinas são receptores para as SEMAFORINAS CLASSE 3 secretadas, bem como, para os fatores de crescimento das células vasculares endoteliais e podem formar hetero ou homodímeros. Também podem interagir sinergicamente com plexinas e com RECEPTORES DE VEGF para formar os complexos de receptores com afinidades e especificidades distintas. A especificidade de ligação da neuropilina é determinada por CUB e por domínios semelhantes aos fatores de coagulação na porção extracelular da molécula, enquanto que, o domínio MAM é essencial para a TRANSDUÇÃO DE SINAL.
Receptor transmembrânico para as SEMAFORINAS classe 3 e muitas outras isoformas de fatores de crescimento vascular endotelial. A neuropilina-2 atua como homodímero tanto como heterodímero com a NEUROPILINA-1. A afinidade de ligação da neuropilina-2 varia para as diferentes isoformas de semaforinas classe 3 e é dependente da composição do dímero. A proteína também forma complexos receptores com as plexinas e com os RECEPTORES VEGF, que altera as características de ligação do receptor.
Família de proteínas que medeiam a orientação axonal. As semaforinas atuam como uma sinalização repulsora para os CONES DE CRESCIMENTO neuronais ligando-se aos receptores em seus filopódios. Foram descritas, pelo menos 20 moléculas diferentes que foram separadas em oito classes baseadas na organização do domínio e espécie de origem. As classes 1 e 2 são invertebrados, as classes 3-7 são vertebrados e a classe V é viral. As semaforinas podem ser secretadas (classes 2,3 e V), por transmembranas (classes 1,4,5 e 6) ou ancoradas em membrana (classe 7). Todas as semaforinas possuem em comum um domínio extracelular de 500 aminoácidos que é crítico para a ligação e especificidade ao receptor e que também são encontradas nas plexinas e nos receptores de fator de dispersão. Sua fração C-terminal é classe-específica e pode conter uma sequência de motivos adicionais.
Receptor dimérico de superfície celular relacionada com a angiogênese (NEOVASCULARIZAÇÃO FISIOLÓGICA) e com a orientação axonal. A neuropilina-1 é uma proteína transmembrânica de 140 KDa que se liga as SEMAFORINAS classe 3 e a vários outros fatores de crescimento. A neuropilina-1 forma complexos com plexina ou RECEPTORES DE VEGF e a afinidade e especificidade da ligação são determinadas pela composição dos dímeros de neuropilina e pela identidade de outros receptores complexados com esta proteína. A neuropilina-1 é expressa em diferentes padrões durante o desenvolvimento neural, complementarmente àquelas descritas para a NEUROPILINA-2.
Protótipo e membro melhor estudado da família das semaforinas. A semaforina 3A é um sinalizador (guidance cue) axônio-repulsivo para migração de neurônios durante o desenvolvimento do sistema nervoso. Tem sido encontrada só em vertebrados (até o momento) e se liga aos receptores do complexo NEUROPILINA-1/plexina em cones de crescimento. Como outras semaforinas da classe 3, é uma proteína secretada.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Família de RECEPTORES PROTEÍNA TIROSINA QUINASES intimamente relacionados que se ligam aos fatores de crescimento do endotélio vascular. Eles compartilham um grupo de sete domínios extracelulares do tipo Ig importantes para a ligação do ligante. São amplamente expressos no endotélio vascular e críticos para o crescimento fisiológico e patológico, desenvolvimento e manutenção de sangue e vasos linfáticos.
Receptor da tirosina quinase de 200 a 230 kDa para os fatores de crescimento do endotélio vascular encontrado principalmente em células endotelial e hematopoiética e suas precursoras. O VEGFR-2 é importante para o desenvolvimento vascular e hematopoiético e medeia quase todas as respostas da célula endotelial ao VEGF.
Membro original da família dos fatores de crescimento da célula endotelial denominados FATORES DE CRESCIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR. O fator A de crescimento do endotélio vascular foi originalmente isolado de células tumorais e foi denominado "fator de angiogênese tumoral" e "fator de permeabilidade vascular". Embora seja expresso em concentrações elevadas em algumas células derivadas de tumores, é produzido por uma ampla variedade de tipos celulares. Além de estimular o crescimento e a permeabilidade vascular, pode ter um papel na estimulação da VASODILATAÇÃO através de vias dependentes do ÓXIDO NÍTRICO. O processamento alternativo do RNAm do fator A de crescimento do endotélio vascular resulta em várias isoformas da proteína que está sendo produzida.
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.

Neuropilinas são uma classe de receptores de superfície celular que desempenham um papel importante na neurobiologia e oncologia. Elas são glicoproteínas transmembranares que consistem em quatro domínios extracelulares, um domínio transmembranar e um domínio citoplasmático. Existem dois tipos principais de neuropilinas, NRP1 e NRP2, que se ligam a uma variedade de ligantes, incluindo semaforinas, VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) e diversos outros fatores de crescimento.

Neuropilinas estão envolvidas em vários processos biológicos importantes, como a orientação axonal durante o desenvolvimento do sistema nervoso, angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), imunidade e tumorigênese. Elas atuam como co-receptores junto com outros receptores, modulando suas atividades e aumentando a especificidade de ligação dos ligantes.

Em resumo, as neuropilinas são uma classe de receptores de superfície celular que desempenham um papel crucial em vários processos biológicos importantes, incluindo o desenvolvimento do sistema nervoso, angiogênese e tumorigênese.

Neuropilina-2 é uma proteína que está presente na superfície das células e desempenha um papel importante em vários processos biológicos, especialmente no sistema nervoso. Ela pertence à família de receptores chamados neuropilinas, que são conhecidas por se ligarem a diversas moléculas de sinalização e desempenharem funções reguladoras em processos como angiogênese (formação de vasos sanguíneos), neurodesenvolvimento e imunidade.

Neuropilina-2 atua como um receptor para várias moléculas, incluindo semaforinas, VEGFs (fatores de crescimento endotelial vascular) e outras proteínas envolvidas em processos celulares complexos. A ligação dessas moléculas a Neuropilina-2 desencadeia uma série de eventos intracelulares que podem influenciar o comportamento das células, como sua migração, proliferação e diferenciação.

Em termos médicos, as anormalidades na expressão ou função da Neuropilina-2 têm sido associadas a diversas condições patológicas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, desordens neurológicas e infecções virais. Por exemplo, a Neuropilina-2 pode atuar como um cofator na entrada de alguns vírus, como o SARS-CoV-2 (que causa a COVID-19), nos sistemas respiratório e nervoso centrais. Assim, uma melhor compreensão da estrutura e função da Neuropilina-2 pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos para essas condições.

Semaforinas são proteínas de membrana que atuam como sinais de orientação durante o desenvolvimento dos nervos e também desempenham um papel importante na plasticidade sináptica e aprendizagem. Elas podem atuar como agentes atrativos ou repulsivos, dependendo do contexto e da combinação com outras moléculas de sinalização. As semaforinas desempenham um papel crucial na orientação do crescimento dos axônios, na formação de sinapses e na remodelação sináptica em resposta a estímulos ambientais e experiências. Alterações nas vias de sinalização das semaforinas têm sido associadas a várias condições neurológicas, como doenças mentais, lesões cerebrais traumáticas e esclerose múltipla.

Neuropilina-1 é uma proteína integral de membrana que atua como um receptor para várias moléculas de sinalização, incluindo sema3A e VEGF. É amplamente expresso em diferentes tecidos, especialmente no sistema nervoso central e periférico, endotélio vascular e células musculares. Neuropilina-1 desempenha um papel importante na direção do crescimento axonal durante o desenvolvimento do sistema nervoso, angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e processos tumorais. Alterações genéticas em NEURP1, o gene que codifica a neuropilina-1, têm sido associadas a várias condições médicas, incluindo câncer e doenças neurológicas.

Semáforina 3A, também conhecida como SemA3A, é uma proteína que pertence à família das semaforinas e está envolvida em processos regulatórios do sistema nervoso central. Ela atua como um sinal repulsivo para axônios em desenvolvimento, ajudando a orientar o crescimento e direcionamento dos neurônios durante a formação de conexões sinápticas. A SemA3A desempenha um papel crucial na plasticidade sináptica, aprendizagem e memória, e sua disfunção tem sido associada a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como esquizofrenia, autismo e doença de Alzheimer.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Os Receptores de Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular (em inglês, VEGFRs - Vascular Endothelial Growth Factor Receptors) são uma classe de receptores tirosina quinase que desempenham um papel crucial no crescimento e desenvolvimento dos vasos sanguíneos (angiogênese). Eles estão presentes principalmente na membrana celular dos células endoteliais, que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos.

Existem três principais tipos de receptores VEGFRs: VEGFR-1, VEGFR-2 e VEGFR-3. Cada um desses receptores é ativado por diferentes fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGF), que são moléculas secretadas por células em resposta a hipóxia, isquemia ou outros estímulos.

A ligação do VEGF ao seu receptor específico resulta na ativação da cascata de sinalização intracelular, levando à proliferação e migração das células endoteliais, aumento da permeabilidade vascular e formação de novos vasos sanguíneos.

Dysregulation dos receptores VEGFRs tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas que envolvem angiogênese descontrolada. Portanto, os receptores VEGFRs têm sido alvo de terapias anti-angiogênicas no tratamento dessas doenças.

O Receptor 2 de Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular, geralmente referido como VEGFR-2 ou KDR (do inglês Kinase Insert Domain Receptor), é uma proteína que, em humanos, é codificada pelo gene KDR. Trata-se de um receptor tirosina quinase que se liga e é ativado por fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGFs). A ligação de VEGFs a VEGFR-2 desencadeia uma série de sinalizações intracelulares que promovem diversos processos fisiológicos e patológicos, como angiogênese, vasculogênese, aumento da permeabilidade vascular e sobrevivência celular. Devido à sua importância na angiogênese e na neovasculogênese, o VEGFR-2 tem sido alvo de terapias anti-angiogênicas no tratamento de doenças como câncer e degeneração macular relacionada à idade.

O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular A (VEGF-A, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor-A) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes.

Este fator de crescimento atua especificamente sobre as células endoteliais, estimulando sua proliferação, migração e diferenciação, o que leva à formação de novos capilares. Além disso, o VEGF-A também aumenta a permeabilidade vascular, permitindo a passagem de nutrientes e células inflamatórias para os tecidos em processo de regeneração ou infecção.

O VEGF-A é produzido por diversos tipos celulares em resposta a hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e outros estímulos, como citocinas e fatores de crescimento. Sua expressão está frequentemente aumentada em doenças que envolvem angiogênese desregulada, tais como câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas.

Portanto, a manipulação terapêutica do VEGF-A tem se mostrado promissora no tratamento de diversas doenças, especialmente as que envolvem neovascularização excessiva ou perda de vasos sanguíneos.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

não confunda o termo alternativo NEUROFILINAS com NEUROPILINAS. Qualificadores permitidos:. AD administração & dosagem. AE ...
VEGFR-3 e Neuropilinas, que são mediadores-chaves da angiogênese e linfangiogênese. Apenas a neuropilina-1 (NRP1) apresentou ...
Neuropilinas [D12.776.543.750.590] Neuropilinas * Receptores Nogo [D12.776.543.750.600] Receptores Nogo ...
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