Neurônios aferentes periféricos que são sensíveis a lesões ou dor, geralmente causados pela exposição térmica extrema, forças mecânicas ou outros estímulos nocivos. Seus corpos celulares residem nos GÂNGLIOS DA RAIZ DORSAL. Suas terminações periféricas (TERMINAÇÕES NERVOSAS) inervam alvos nos tecidos e transduzem estímulos nocivos via axônios para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Classe de fibras nervosas definidas pelo arranjo da bainha nervosa. Os AXÔNIOS das fibras nervosas não mielinizadas são pequenos em diâmetro e geralmente várias são circundados por uma única BAINHA DE MIELINA. Conduzem os impulsos nervosos de baixa velocidade e representam a maioria das fibras sensoriais periféricas e autônomas, mas também são encontradas no CÉREBRO e na MEDULA ESPINAL.
Células especializadas na transdução dos estímulos mecânicos e funcionam como um relé destas informações centralmente direcionadas no sistema nervoso. Os mecanorreceptores incluem as células ciliares da ORELHA INTERNA, que medeiam a audição e equilíbrio, e os vários receptores somatossensoriais, que frequentemente apresentam estruturas acessórias não neurais.
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Alquilamida encontrado em CAPSICUM que atua nos CANAIS DE CÁTION TRPV.
Ato de desencadear uma resposta de uma pessoa ou organismo através de contato físico.
Sensação aumentada de dor ou desconforto produzida por estímulos minimamente danosos devido à lesões em tecidos moles contendo NOCICEPTORES ou lesão a um nervo periférico.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Receptores celulares que mediam a sensibilidade à temperatura. Em vertebrados, os termorreceptores estão em sua maioria localizados sob a pele. Em mamíferos, existem tipos distintos de termorreceptores para o frio e aquecimento e NOCICEPTORES que detectam frio e calor extremos capazes de causar dor.
Presença de calor ou de uma temperatura notadamente maior do que a normal.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Subgrupo de canais de cátions TRP assim denominados por causa do receptor vaniloide. São muito sensíveis à TEMPERATURA, comida apimentada e CAPSAICINA. Possuem o domínio TRP e repetições de ANQUIRINA. A seletividade do CÁLCIO em relação ao SÓDIO é de 3 a 100 vezes maior.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Subtipo de canal de sódio disparado por voltagem expresso em nociceptores, inclusive nos neurônios sensoriais espinais e trigêmeos. Desempenha papel na transmissão de sinais de dor induzidos por frio, calor e estímulos mecânicos.
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
A quantidade de estimulação necessária para que a sensação de dor seja experimentada.
Sensação de frio, calor, frescor e tepidez detectado por TERMORRECEPTORES.
Classe de fibras nervosas definidas por sua estrutura, especificamente o arranjo da bainha nervosa. Os AXÔNIOS das fibras nervosas mielinizadas são completamente revestidos por uma BAINHA DE MIELINA. São fibras de diâmetros relativamente grandes e variados. Sua velocidade de CONDUÇÃO NERVOSA é maior que nas fibras nervosas não mielinizadas (FIBRAS NERVOSAS NÃO MIELINIZADAS). Fibras nervosas mielinizadas estão presentes nos nervos somáticos e autossômicos.
Propagação do IMPULSO NERVOSO ao longo do nervo afastando-se do local do estímulo excitatório.
Qualquer das várias espécies de BRASSICA, geralmente denominadas 'Mostarda'. 'Brassica alba' é a mostarda branca, 'B. juncea', é a mostarda marrom ou chinesa e a 'B. nigra' é a mostarda preta, marrom ou vermelha. Esta planta é cultivada tanto pela semente da mostarda (da qual se extrai o óleo) ou por ser utilizada como ESPECIARIAS e pelas folhas que são usadas como VERDURAS o RAÇÃO ANIMAL. Não há relação com os COMPOSTOS DE MOSTARDA.
Fármacos que agem sobre os receptores sensitivos neuronais resultando em aumento, diminuição, ou modificação da atividade neural aferente.
As três membranas que cobrem o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINAL. São elas: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Gânglio em formato de meia-lua contendo as células de origem da maioria das fibras sensitivas do nervo trigêmeo. Está situado no cavo trigeminal na superfície cerebral da parte petrosa do osso temporal e origina os nervos oftálmico, maxilar e parte do nervo maxilar.
Ramo da farmacologia que lida especialmente com a ação das drogas em várias partes do sistema nervoso.
Dor intensa ou sofrível que ocorre ao longo do curso ou distribuição de um nervo craniano ou periférico.
Peptídeo relacionado ao gene da calcitonina. Um peptídeo de 37 aminoácidos derivado do gene de calcitonina. Ele surge como resultado do processamento alternativo do RNAm do gene de calcitonina. O neuropeptídeo encontra-se amplamente distribuído no tecido nervoso encefálico, intestinos, nervos perivasculares e outros tecidos. O peptídeo produz múltiplos efeitos biológicos e possui modos de ação tanto circulatória como neurotransmissora. É, em particular, um vasodilatador endógeno potente.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
A quantidade mínima necessária de energia do estímulo para que ele elicie uma resposta sensorial.
Amplo grupo de canais de cátion com seis unidades transmembrânicas em eucariotos, sendo classificados por homologia sequencial, porque seu envolvimento funcional com a SENSAÇÃO é variável. Têm baixa sensibilidade a voltagem e seletividade a íons. Foram assim denominados en referência a um mutante de DROSÓFILA cujos receptores apresentaram potenciais transientes em resposta à luz. Um motivo de 25 aminoácidos que contêm uma TRP box (EWKFAR) na extremidade C-terminal do S6 é encontrado em subgrupos TRPC, TRPV e TRPM. Repetições de ANQUIRINA são encontradas nos subgrupos TRPC, TRPV e TRPM. Alguns canais estão funcionalmente associados com a TIROSINA QUINASE ou com as FOSFOLIPASES TIPO C.
Canais iônicos que permitem a passagem específica de íons SÓDIO. Uma quantidade variável de subtipos de canais de sódio está envolvida em desempenhar funções especializadas como sinalização nervosa, contração do MIOCÁRDIO e na função do RIM.
Família de canais de sódio disparados por próton expressos principalmente no tecido neural. São sensíveis a AMILORIDA e estão implicadas na sinalização de uma variedade de estímulos neurológicos, mais notadamente os de dor em resposta a condições ácidas.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos da parte periférica em direção ao centro do sistema nervoso.
Resposta aumentada à estimulação que é mediada por amplificação da sinalização no SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC).
Sensação de estímulos mecânicos, térmicos ou químicos nocivos pelos NOCICEPTORES. É o componente sensitivo da dor visceral e tecidual (DOR NOCICEPTIVA).
Subtipo de canal de sódio disparado por sódio encontrado em neurônios do SISTEMA NERVOSO e gânglios da raiz dorsal (ver GÂNGLIOS ESPINAIS). Pode desempenhar papel na geração de calor e hipersensibilidade à dor mecânica.
Imunização rápida contra o efeito de doses tóxicas de um extrato ou soro pela injeção prévia de pequenas doses. Resposta rapidamente decrescente a uma droga ou a um agente fisiologicamente ativo após administração de poucas doses. (Dorland, 28a ed)
Termo geral que indica inflamação de um nervo periférico ou craniano. As manifestações clínicas podem incluir DOR, PARESTESIA, PARESIA ou HIPESTESIA.
[Sensação de] ausência de [uma fonte de energia que transmita] calor, [decorrente da exposição prolongada a ambiente cuja] temperatura está muito abaixo de uma norma usual.
Álcool obtido de vários óleos de menta ou preparado sinteticamente.
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo radial se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C5 e T1), percorrem seu trajeto via fascículo posterior do plexo braquial, e fornecem inervação motora para os músculos extensores do braço e fibras sensitivas cutâneas para as regiões extensoras do braço e mão.
Funções da pele no corpo humano e no do animal. Inclui a pigmentação da pele.
Inflamação causada por um estímulo traumatizante dos neurônios periféricos, resultando na liberação de neuropeptídeos que afetam a permeabilidade vascular e ajudam a iniciar as reações imunes e pró-inflamatórias no sítio da lesão.
Inflamação da POLPA DENTÁRIA, geralmente devida à infecção bacteriana em cárie dentária, fratura dentária ou outras afecções que causam exposição da polpa à invasão bacteriana. Irritantes químicos, fatores térmicos, alterações hiperêmicas e outros fatores também podem causar pulpite.
Sistema nervoso localizado fora do cérebro e medula espinhal. O sistema nervoso periférico compreende as divisões somática e autônoma. O sistema nervoso autônomo inclui as subdivisões entérica, parassimpática e simpática. O sistema nervoso somático inclui os nervos cranianos e espinhais e seus gânglios e receptores sensitivos periféricos.
Processo pelo qual as células convertem estímulos mecânicos em uma resposta química. Pode ocorrer tanto em células especializadas para sensações mecânicas (MECANORRECEPTORES) como em células parenquimais, cuja função principal não é mecanossensitiva.
Mensageiro não peptídico produzido enzimaticamente a partir da CALIDINA no sangue, onde é um potente (porém de meia-vida curta) agente de dilatação arteriolar e de aumento da permeabilidade capilar. A bradicinina também é liberada pelos MASTÓCITOS durante os ataques asmáticos, parede do intestino como vasodilatador gastrointestinal, por tecidos lesados como sinal de dor e pode ser um neurotransmissor.
Subclasse de RECEPTORES DA ADENOSINA que geralmente se considera estarem acoplados à PROTEÍNA-G ESTIMULADORA GS que causa regulação para cima do AMP CÍCLICO.
Ações e eventos biológicos que constituem as funções do SISTEMA NERVOSO.
Afecção em que o dano do sistema nervoso periférico (incluindo os elementos periféricos do sistema nervoso autonômo) está associado com ingestão crônica de bebidas alcoólicas. O transtorno pode ser causado por um efeito direto do álcool, uma deficiência nutricional associada, ou uma combinação de fatores. As manifestações clínicas incluem graus variados de fraqueza, ATROFIA, PARESTESIAS, dor, perda de reflexos, perda sensorial, diaforese e hipotensão postural.
Neurônios do CORNO DORSAL DA MEDULA ESPINAL cujos corpos celulares e processos estão confinados inteiramente no SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Recebem terminações diretas ou colaterais de fibras da raiz dorsal. Enviam seus axônios tanto diretamente para a CÉLULAS DO CORNO ANTERIOR como para fibras longitudinais ascendentes e descendentes da SUBSTÂNCIA BRANCA.
Agentes, geralmente tópicos, que aliviam a coceira (prurido).
Classe de drogas que atuam inibindo o afluxo de sódio através de membranas celulares. O bloqueio de canais de sódio diminui a velocidade e a amplitude da despolarização rápida inicial, reduz a excitabilidade celular e a velocidade de condução.
Fármacos que atuam principalmente em um ou mais sítios dentro dos sistemas de neuroefetores periféricos, do sistema autônomo, e do sistema neuromuscular esquelético motor.
Ramo lateral dos dois ramos terminais do nervo ciático. O nervo fibular (ou peroneal) fornece inervação sensitiva e motora para partes da perna e pé.
O quinto e maior nervo craniano. O nervo trigêmeo é um nervo misto, composto de uma parte motora e sensitiva. A parte sensitiva, maior, forma os nervos oftálmico, mandibular e maxilar que transportam fibras aferentes sensitivas de estímulos internos e externos provenientes da pele, músculos e junturas da face e boca, e dentes. A maioria destas fibras se originam de células do GÂNGLIO TRIGÊMEO e projetam para o NÚCLEO ESPINAL DO TRIGÊMEO no tronco encefálico. A menor parte motora nasce do núcleo motor do trigêmeo no tronco encefálico e inerva os músculos da mastigação.
Solução antigênica emulsificada em óleo mineral. A forma completa é feita de micobactérias neutralizadas dessecadas, usualmente M. tuberculosis, suspensa na fase óleo. É eficaz na estimulação da imunidade mediada por células (IMUNIDADE CELULAR) e potencializa a produção de certas IMUNOGLOBULINAS em alguns animais. A forma incompleta não contém micobactérias.
Ramo terminal medial do nervo ciático. As fibras do nervo tibial se originam dos segmentos lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S2). Fornecem a inervação sensitiva e motora para partes da panturrilha e pé.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Gânglio inferior (caudal) do nervo vago (X par craniano). As células do gânglio nodoso unipolar são sensitivas enviando projeções centrais para a medula e processos periféricos correndo em vários ramos do nervo vago.
Receptor de proteína-tirosina quinase que é específico para o FATOR DE CRESCIMENTO NEURAL, NEUROTROFINA 3, neurotrofina 4, neurotrofina 5. Em humanos exerce um papel crucial na sensação de dor e na termorregulação. Mutações genéticas que causam perda da função do receptor estão associadas com INSENSIBILIDADE CONGÊNITA À DOR COM ANIDROSE, enquanto que os rearranjos gênicos que ativam a função da proteína-tirosina quinase estão associados com tumorigênese.
Os 31 pares de nervos periféricos formados pela união das raizes espinhais dorsal e ventral de cada segmento da medula espinhal. Os plexos nervosos espinhais e as raizes espinhais também estão incluídos nesta definição.
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Cada uma das duas extremidades traseiras de animais terrestres não primatas, que apresentam quatro membros. Geralmente é constituído por FÊMUR, TÍBIA, FÍBULA, OSSOS DO TARSO, OSSOS DO METATARSO e DEDOS DO PÉ. (Tradução livre do original: Storer et al., General Zoology, 6th ed, p 73)
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Membro fundador da família de fatores neurotróficos derivados de linhagem de célula glial. Originalmente foi caracterizado como FATOR DE CRESCIMENTO NEURAL promovendo a sobrevivência dos NEURÔNIOS dopaminérgicos do MESENCÉFALO, e tem sido estudado como tratamento potencial da DOENÇA DE PARKINSON.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
TEMPERATURA na superfície externa do corpo.
Sensação de fazer contato físico com objetos, animados ou inanimados. Estímulos táteis são detectados por MECANORRECEPTORES na pele e nas mucosas.
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Receptor purinérgico P2X de neurotransmissores envolvido em sinalização sensorial da PERCEPÇÃO GUSTATIVA, quimiorrecepção, distensão visceral e DOR NEUROPÁTICA. O receptor possui três subunidades P2X3. As subunidades P2X3 também estão associadas com as subunidades de RECEPTOR P2X2 em uma variante heterotrimérica do receptor.
O FATOR DE CRESCIMENTO NEURAL é o primeiro de uma série de fatores neurotróficos que influenciam o crescimento e diferenciação de neurônios sensitivos simpáticos. Compreende as subunidades alfa, bta e gama. A subunidade beta é a responsável pela sua atividade estimuladora do crescimento.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Sensação de coceira intensa que produz a necessidade de friccionar ou coçar a pele para obter alívio.
Proteínas que compartilham a característica comum de ligação aos carboidratos. Alguns ANTICORPOS e proteínas metabolizadoras de carboidratos (ENZIMAS) também se ligam aos carboidratos, entretanto não são consideradas lectinas. As LECTINAS DE PLANTAS são proteínas ligadas aos carboidratos que foram inicialmente identificados por sua atividade hemaglutinante (HEMAGLUTININAS). Entretanto, nas espécies animais há várias lectinas que atuam em um amplo espectro de funções através do reconhecimento de carboidratos específicos.
Compostos que aliviam dor sem a perda de ESTADO DE CONSCIÊNCIA.
Tecido conjuntivo inervado e ricamente vascularizado de origem mesodérmica, encerrado na cavidade central de um dente e delimitado pela dentina. Apresenta funções de proteção, sensibilidade, nutrição e formação. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992)
Subgrupo de canais de cátion TRP denominados segundo a proteína melastatina. Apresentam o domínio TRP, mas não as repetições de ANQUIRINA. Os domínios enzimáticos existentes na extremidade C-terminal levam estes canais a serem denominados chanzimas.
Compostos que se ligam a RECEPTORES A1 DE ADENOSINA e os estimulam.
Processo pelo qual a DOR é reconhecida e interpretada pelo encéfalo.
Doenças dos nervos periféricos externos ao cérebro e medula espinhal, incluindo doenças das raizes dos nervos, gânglios, plexos, nervos autônomos, nervos sensoriais e nervos motores.
Aumento em algum parâmetro mensurável de um PROCESSO FISIOLÓGICO, inclusive celular, microbiano, e vegetal, e os processos imunológicos, cardiovasculares, respiratórios, reprodutivos, urinários, digestivos, nervosos, musculoesqueléticos, oculares e dermatológicos, ou PROCESSOS METABÓLICOS, inclusive os processos enzimáticos ou outros processos farmacológicos, por um medicamento ou outro composto químico.
Acroleína é um composto altamente tóxico e reativo, formado como subproduto durante a decomposição térmica ou oxidação de determinados aminoácidos e lipídios, que desempenha um papel importante na patogênese do dano pulmonar associado ao óxido nítrico induzido por injúria miocárdica.
Veneno aminoperidroquinazolínico encontrado principalmente no fígado e ovários de peixes da ordem TETRAODONTIFORMES, que são comestíveis. A toxina causa parestesia e paralisia por sua interferência na condução neuromuscular.
Nervo que se origina na região lombar da medula espinhal (geralmente entre L2 e L4) e corre através do plexo lombar a fim de fornecer inervação motora para os extensores da coxa e inervação sensitiva para partes da coxa, região inferior da perna, pé e junturas do quadril e do joelho.
Classe de transtornos cefaleicos primários e incapacitantes caracterizados por cefaleias pulsáteis, unilaterais e recorrentes. Os dois subtipos principais são a enxaqueca comum (sem aura) e a clássica (com aura ou sintomas neurológicos) (Tradução livre do original: International Classification of Headache Disorders, 2nd ed. Cephalalgia 2004: suppl 1)
Subgrupo de canais de cátion TRP que contém 3 a 4 REPETIÇÕES DE ANQUIRINA e um domínio terminal C conservado. Seus membros são altamente expressos no SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A seletividade do cálcio em relação ao sódio varia de 0,5 a 10.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Grupo heterogêneo de CANAIS DE CÁLCIO ativados por baixa voltagem ou transitórios. São encontrados nas membranas do miócito cardíaco, nodo sinoatrial, células de Purkinje do coração e do sistema nervoso central.
Mistura extrativa hidrossolúvel de polissacarídeos sulfatados de ALGAS VERMELHAS. As principais fontes são o Musgo-da-Irlanda "CHONDRUS CRISPUS" (Carragena) e "Gigartina stellata". É utilizada como estabilizador para a suspensão de CACAU na fabricação de chocolate e como clarificante de BEBIDAS.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Subtipo de proteína quinase C originalmente caracterizada como serina-treonina quinase independente de CÁLCIO, ativada por ÉSTERES DE FORBOL e DIACILGLICERÓIS. Seu alvo são compartimentos celulares específicos em resposta a sinais extracelulares que ativam os RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G, RECEPTORES DA TIROSINA QUINASE e a proteína tirosina quinase intracelular.
Proteína vesicular de transporte de glutamato, predominantemente expressa no DIENCÉFALO e regiões inferiores do tronco encefálico do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Processo no qual CÉLULAS RECEPTORAS SENSORIAIS transduzem estímulos periféricos (físicos ou químicos) em IMPULSOS NERVOSOS que são, então, transmitidos para os vários centros sensoriais no SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Compostos químicos que cedem íons hidrogênio ou prótons quando dissolvidos em água podendo o hidrogênio ser substituído por metais ou radicais básicos ou ainda, substâncias que podem reagir com bases formando sais e água (neutralização). Uma extensão do termo inclui também substâncias dissolvidas em outros meios que não água. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Aldeído gasoso altamente reativo formado pela oxidação ou combustão incompleta de hidrocarbonetos. Em solução, apresenta um amplo espectro de utilidades: na fabricação de resinas e tecidos, como desinfetante e como fixador ou conservante laboratorial. A solução de formaldeído (formalina) é considerada perigosa e seu vapor, tóxico.
Lesões nos NERVOS PERIFÉRICOS.
Óleos derivados de plantas ou produtos vegetais.
Transtornos da informação sensorial recebida das regiões superficiais e profundas do corpo. O sistema somatossensorial transporta impulsos neurais que levam à propriocepção, sensação tátil, sensação térmica, sensação de pressão e dor. DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS CEREBRAIS podem estar associadas com sensação somática anormal ou deficiente.
Espécie do gênero MACACA que vive tipicamente próximo à costa em riachos de maré e pântanos artificiais, primariamente nas ilhas da península Malaia.

Nociceptores são receptores sensoriais especializados no sistema nervoso periférico que detectam danos ou ameaças potenciais de danos a tecidos vivos e enviam sinais para o cérebro, resultando em percepção consciente de dor. Eles são encontrados na pele, mucosa, órgãos internos e outros tecidos do corpo. Nociceptores podem ser estimulados por uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, vibração, radiação ionizante e substâncias químicas irritantes ou tóxicas. A ativação dos nociceptores desencadeia uma cascata de eventos que resultam na transmissão de sinais dolorosos ao longo do sistema nervoso central, onde são processados e percebidos como dor consciente.

Fibras nervosas amielínicas referem-se a axônios nervosos que não estão cobertos pela mielina, uma bainha grasa que ajuda a acelerar a propagação de sinais elétricos ao longo das fibras nervosas. Essas fibras são encontradas principalmente no sistema nervoso periférico e são responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos lentos, mas contínuos.

Existem dois tipos principais de fibras nervosas amielínicas: as fibras C e as fibras A delta. As fibras C são as mais finas e transmitem impulsos dolorosos e termoceptivos, enquanto as fibras A delta são um pouco maiores e transmitem impulsos dolorosos rápidos e impulsos relacionados ao tacto grossieiro.

As fibras nervosas amielínicas têm um papel importante na transmissão de sinais dolorosos, e sua disfunção pode levar a diversas condições neurológicas, como neuropatias periféricas e doenças desmielinizantes.

Mecanorreceptores são tipos especiais de receptores sensoriais que detectam e respondem a estímulos mecânicos, como pressão, tensão, vibração, e movimento. Eles convertem esses estímulos físicos em sinais elétricos que podem ser processados e interpretados pelo sistema nervoso central. Existem vários tipos de mecanorreceptores no corpo humano, incluindo os corpúsculos de Pacini e de Meissner, que detectam toque e vibração, e os fuso-neurônios e órgãos tendinosos de Golgi, que detectam alongamento e tensão muscular. Esses receptores desempenham um papel importante na nossa capacidade de perceber e interagir com o mundo ao nosso redor.

Ganglios espinais referem-se a um grupo de corpos celulares nervosos encontrados na parte posterior do sistema nervoso periférico. Eles estão localizados nas raízes dorsais dos nervos espinhais, que são responsáveis por transmitir informações sensoriais do corpo para o cérebro.

Cada gânglio espinal contém um grande número de neurônios pseudounipolares, que possuem dois processos: um dendrito que recebe informações sensoriais dos receptores periféricos e um axônio que transmite essas informações para o cérebro.

Os gânglios espinais desempenham um papel importante na modulação do processamento da dor, pois contêm neurônios que são sensíveis a diferentes tipos de estímulos dolorosos, como calor, frio, toque e pressão. Além disso, eles também contêm células gliares e outras células que podem modular a atividade dos neurônios sensoriais.

Lesões ou doenças nos gânglios espinais podem resultar em diversos sintomas, como dor neuropática, perda de sensibilidade e fraqueza muscular. Algumas condições que afetam os gânglios espinais incluem a síndrome do túnel carpiano, a neuralgia pós-herpética e o câncer de gânglio espinal.

A capsaicina é um composto químico encontrado naturalmente em pimentas, particularmente nas variedades mais picantes. É responsável pela sensação de queimação ou ardência que as pessoas experimentam quando entram em contato com ou consomem essas pimentas.

Em termos médicos, a capsaicina é frequentemente usada como um ingrediente ativo em cremes e sprays para aliviar dores musculares e articulares, bem como para tratar neuropatias periféricas e outras condições dolorosas. A capsaicina age no corpo reduzindo a substância P, um neurotransmissor que transmite sinais de dor ao cérebro. Quando a capsaicina se liga aos receptores da substância P nos nervos sensoriais, ela inibe temporariamente a liberação de mais substância P, o que pode resultar em alívio da dor.

No entanto, é importante notar que a capsaicina pode causar irritação e desconforto em alguns indivíduos, especialmente se usada em concentrações muito altas ou por longos períodos de tempo. Portanto, é recomendável seguir as instruções do fabricante cuidadosamente ao usar qualquer produto contendo capsaicina.

Em termos médicos, estimulação física refere-se a um tratamento que utiliza diferentes formas de exercícios físicos e atividades manipulativas para melhorar a função fisiológica, restaurar a amplitude de movimento, aliviar o desconforto ou dor, e promover a saúde geral e o bem-estar. A estimulação física pode ser realizada por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, outros profissionais de saúde treinados, ou mesmo por si próprios, com base nas orientações e exercícios prescritos.

Alguns métodos comuns de estimulação física incluem exercícios terapêuticos (como alongamentos, fortalecimento muscular, equilíbrio e treinamento de coordenação), massagem, termoterapia (como calor ou crioterapia com gelo), estimulação elétrica funcional, e outras técnicas manuais. O objetivo da estimulação física é ajudar os indivíduos a recuperarem a força, a amplitude de movimento, a resistência e a coordenação necessárias para realizar as atividades diárias com segurança e independência, bem como aliviar os sintomas associados a diversas condições médicas ou lesões.

Hiperalgesia é um termo médico que descreve uma condição em que uma pessoa experimenta uma dor excessiva ou aumentada em resposta a estímulos dolorosos. Isso significa que uma pessoa com hiperalgesia pode sentir dores muito mais intensas do que o normal em resposta a um estímulo que normalmente causaria pouca ou nenhuma dor.

Existem dois tipos principais de hiperalgesia:

1. Hiperalgesia primária: isso ocorre quando uma lesão ou inflamação em uma parte específica do corpo causa hipersensibilidade ao doloroso nessa área. Por exemplo, uma pessoa com uma queimadura grave pode experimentar hiperalgesia primária na área afetada, sentindo dor intensa em resposta a um toque leve ou à temperatura ambiente.
2. Hiperalgesia secundária: isso ocorre quando uma lesão ou doença em um lugar do corpo causa hipersensibilidade ao doloroso em outras partes do corpo que estão distantes da lesão original. Por exemplo, alguém com fibromialgia pode experimentar hiperalgesia secundária, sentindo dor intensa e generalizada em todo o corpo em resposta a um estímulo doloroso localizado.

A hiperalgesia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo lesões, infecções, doenças crônicas, uso prolongado de opioides e outros medicamentos, e transtornos mentais como a depressão e o estresse pós-traumático. O tratamento da hiperalgesia geralmente inclui medicação para aliviar a dor, fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e outras terapias complementares.

Os neurónios aferentes, também conhecidos como neurónios sensoriais ou neurónios afferents, são um tipo de neurónio que transmite sinais para o sistema nervoso central (SNC) a partir dos órgãos dos sentidos e outras partes do corpo. Eles convertem estímulos físicos, como luz, som, temperatura, dor e pressão, em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Os neurónios aferentes têm suas dendrites e corpos celulares localizados no tecido periférico, enquanto seus axônios transmitem os sinais para o SNC através dos nervos periféricos. Esses neurónios podem ser classificados de acordo com a natureza do estímulo que detectam, como mecânicos (por exemplo, toque, vibração), térmicos (calor ou frio) ou químicos (por exemplo, substâncias irritantes).

A ativação dos neurónios aferentes pode levar a diferentes respostas do organismo, dependendo do tipo de estímulo e da localização do neurônio no corpo. Por exemplo, um sinal doloroso pode resultar em uma resposta de proteção ou evitação do estímulo, enquanto um sinal relacionado ao gosto pode levar a uma resposta alimentar.

Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).

A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.

A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.

Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.

Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.

Termorreceptores são tipos específicos de receptores sensoriais que detectam variações de temperatura no ambiente ou na superfície do corpo e convertem essas informações em sinais nervosos, que são então transmitidos ao cérebro. Existem dois tipos principais de termorreceptores: os quentes e os frios. Os termorreceptores quentes são ativados quando a temperatura ambiente ou corporal aumenta, enquanto os termorreceptores frios são ativados quando a temperatura desce. Esses sinais permitem que o sistema nervoso regulador mantenha a homeostase térmica do corpo, garantindo que a temperatura interna seja mantida em níveis adequados para o bom funcionamento dos órgãos e tecidos. Os termorreceptores estão distribuídos por todo o corpo, especialmente na pele, mucosa e nos órgãos internos.

Em termos médicos, "temperatura alta" ou "febre" é geralmente definida como uma temperatura corporal superior a 38°C (100.4°F). No entanto, em bebês menores de 3 meses, uma temperatura rectal acima de 38°C (100.4°F) também é considerada uma febre. A temperatura corporal normal varia um pouco de pessoa para pessoa e depende do método utilizado para medir a temperatura. Algumas pessoas podem ter uma temperatura corporal mais alta normalmente, portanto, é importante observar qualquer variação da temperatura basal habitual de cada indivíduo. A febre é um sinal de que o corpo está a lutar contra uma infecção ou outra condição médica. Embora a febre em si não seja geralmente perigosa, pode ser um sinal de algum problema subjacente que requer tratamento.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

TRPV (Transient Receptor Potential Vanilloid) são canais iônicos que permitem a passagem de cátions, ou seja, íons carregados positivamente, através da membrana celular. Eles desempenham um papel importante na percepção de temperatura, dor e outros estímulos sensoriais.

Existem vários subtipos de canais TRPV, incluindo TRPV1 a TRPV6. O TRPV1 é particularmente bem estudado e é ativado por uma variedade de estímulos, como temperaturas elevadas (acima de 43°C), capsaicina (o componente picante do pimentão) e certos lípidos inflamatórios. Quando ativado, o TRPV1 permite a entrada de cátions, especialmente cálcio, na célula, levando à excitação da célula e à transdução de sinais.

Os canais TRPV estão envolvidos em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos, incluindo a modulação da dor, a regulação da temperatura corporal, a inflamação e a neurodegeneração. Portanto, eles são um alvo importante para o desenvolvimento de novas terapias para doenças como a dor crônica, as doenças neurodegenerativas e as doenças inflamatórias.

Fibras nervosas são estruturas anatômicas e funcionais especializadas que transmitem impulsos nervosos em nosso sistema nervoso. Elas são formadas por axônios, que são prolongamentos dos neurônios (células nervosas), cercados por mielina ou não, dependendo do tipo de fibra.

Existem basicamente três tipos de fibras nervosas: a) fibras nervosas sensoriais (ou aferentes), que transmitem informações do mundo externo e interno do corpo para o sistema nervoso central; b) fibras nervosas motores (ou eferentes), que conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central para os músculos, causando sua contração e movimento; e c) fibras nervosas autonômicas, que controlam as funções involuntárias dos órgãos internos, como a pressão arterial, frequência cardíaca, digestão e respiração.

As fibras nervosas podem ser classificadas em outras categorias com base em sua velocidade de condução, diâmetro do axônio e espessura da bainha de mielina. As fibras nervosas de grande diâmetro e com bainha de mielina tendem a ter uma velocidade de condução mais rápida do que as fibras menores e sem mielina.

Em resumo, as fibras nervosas são estruturas vitalmente importantes para a comunicação entre diferentes partes do nosso corpo e o sistema nervoso central, permitindo-nos perceber, interagir e responder ao ambiente que nos rodeia.

O Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.8, também conhecido como SCN10A ou canal de sódio tetrodotoxina-resistente (TTX-R), é um tipo específico de canal iônico de sódio que desempenha um papel importante no processo de geração e propagação do potencial de ação em neurônios.

Esses canais são sensíveis à voltagem, o que significa que eles podem ser ativados por alterações na voltagem elétrica ao longo da membrana celular. O NAV1.8 é particularmente resistente à toxina tetrodotoxina (TTX), uma neurotoxina encontrada em alguns peixes, como o peixe-balão e o fugu, que normalmente bloqueia outros canais de sódio.

O canal NAV1.8 é expresso principalmente em neurônios do sistema nervoso periférico (SNP), incluindo os nociceptores, que são responsáveis pela detecção e transmissão de estímulos dolorosos. O NAV1.8 desempenha um papel crucial na geração e propagação do potencial de ação em nociceptores, especialmente aqueles envolvidos no processamento do doloroso agudo e crônico.

Alterações nos canais NAV1.8 têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo dor neuropática, epilepsia, e transtornos psiquiátricos. Portanto, o estudo dos canais NAV1.8 pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos subjacentes a essas condições e pode ajudar no desenvolvimento de novas terapias para tratá-las.

As células receptoras sensoriais são um tipo especializado de células que detectam e respondem a estímulos internos ou externos, convertendo-os em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao sistema nervoso central. Eles podem detectar uma variedade de diferentes tipos de estímulos, tais como luz, som, temperatura, dor e substâncias químicas. Essas células geralmente contêm receptores especializados ou canais iônicos que são sensíveis a um determinado tipo de estímulo. Quando o estímulo é aplicado, esses receptores ou canais se abrem, levando a fluxo de íons e alterações no potencial elétrico da célula. Isso gera um sinal elétrico que é transmitido ao longo do axônio da célula receptora sensorial até o sistema nervoso central, onde é processado e interpretado como uma experiência consciente, como ver uma cor ou sentir dor. As células receptoras sensoriais estão presentes em todo o corpo e desempenham um papel fundamental na nossa capacidade de perceber e interagir com o mundo ao nosso redor.

Em medicina, o termo "limiar da dor" refere-se ao nível mínimo de estimulação sensorial que causa a percepção de dor em indivíduos. Isto é geralmente determinado por meio de testes psicofísicos em que um estímulo doloroso gradualmente incremental é aplicado até que o indivíduo relate que sente dor. O limiar da dor pode variar entre indivíduos e também pode ser influenciado por diversos fatores, tais como idade, gênero, estado emocional, presença de doenças ou lesões pré-existentes, e uso de medicamentos. É importante notar que a percepção da dor é um processo complexo que envolve não apenas aspectos sensoriais, mas também cognitivos e emocionais.

Em termos médicos, a "sensação térmica" refere-se à percepção consciente do calor ou frio por parte do indivíduo. É um tipo de sensação que resulta da estimulação dos termorreceptores (receptores nervosos especiais) localizados na pele e nos tecidos internos, responsáveis por detectar variações de temperatura no ambiente ou no próprio corpo. Essas informações são processadas pelo sistema nervoso central, mais precisamente no córtex somatossensorial, onde são interpretadas e experimentadas como sensações de calor ou frio. A sensação térmica é fundamental para a termorregulação do corpo, auxiliando a manter a homeostase da temperatura corporal dentro de limites normais e adequados ao bem-estar e à saúde do organismo.

Fibras nervosas mielinizadas referem-se a axônios (extensões longas e finas dos neurónios responsáveis pela transmissão de sinais elétricos) revestidos por uma bainha de mielina. A mielina é um tecido formado por células gliais chamadas oligodendrócitos nos nervos do sistema nervoso central (SNC) e células de Schwann nos nervos periféricos. Essa bainha isolante ao redor dos axônios permite uma condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos, aumentando a velocidade de transmissão da informação nervosa em comparação com as fibras nervosas amielinizadas (sem revestimento de mielina). Doenças que afetam a mielina, como a esclerose múltipla no SNC e a neuropatia periférica nos nervos periféricos, podem resultar em sintomas neurológicos graves devido à interrupção da transmissão adequada dos impulsos nervosos.

A condução nervosa é um termo usado em neurologia para descrever a transmissão de impulsos nervosos por meio de fibras nervosas. Essas fibras são cobertas por uma membrana chamada mielina, que permite a propagação rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo delas.

Em condições saudáveis, a condução nervosa é responsável por permitir que os sinais viajem entre diferentes partes do sistema nervoso central e periférico, permitindo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo. No entanto, em algumas condições neurológicas, a condução nervosa pode ser afetada, resultando em sintomas como fraqueza muscular, formigamento, dormência ou perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo.

A avaliação da condução nervosa é uma técnica amplamente utilizada em neurologia clínica para ajudar no diagnóstico de várias condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas e doenças musculares. Essa avaliação geralmente envolve a estimulação elétrica das fibras nervosas e a gravação dos sinais resultantes em diferentes pontos ao longo do nervo, permitindo a medição da velocidade e amplitude dos impulsos nervosos.

'Mustard seed' é uma semente pequena e preta ou castanha, obtida a partir da planta Brassica nigra ou Sinapis alba, que é usada como especiaria em cozinha. No entanto, na medicina, 'mostardeira' geralmente se refere à preparação tópica feita com pó de semente moída de mostarda, água e outros ingredientes, aplicada para aliviar o dolor ou reduzir a inflamação. A mostarda é um tipo de vesicant, o que significa que causa irritação da pele e produção de bolhas, aumentando assim a circulação sanguínea na área e facilitando a remoção de substâncias estranhas ou toxicas da pele. Também pode ser usado como um catártico para tratar problemas gastrointestinais. No entanto, é importante observar que o uso de mostarda tópica deve ser feito com cuidado e sob orientação médica, pois pode causar queimaduras e outros efeitos adversos se usada em excesso ou em áreas sensíveis.

Os fármacos do sistema sensorial incluem uma variedade de medicamentos que atuam em diferentes partes do sistema sensorial, como olhos, ouvidos, nariz, boca e pele. Eles podem ser usados para diagnosticar, tratar ou prevenir condições médicas relacionadas a esses órgãos. Alguns exemplos de fármacos do sistema sensorial incluem:

1. Agentes oftalmológicos: São medicamentos utilizados no tratamento de doenças oculares, como glaucoma, conjuntivite e inflamação da úvea. Podem ser em forma de colírios, unguentos ou pomadas ophtalmológicas.

2. Agentes otológicos: São medicamentos utilizados no tratamento de doenças do ouvido, como infecções, inflamação e otite média. Podem ser em forma de gotas auriculares ou pomadas.

3. Anestésicos locais: São fármacos que bloqueiam temporariamente a condução dos impulsos nervosos, causando perda de sensibilidade em uma área específica do corpo. Podem ser usados antes de procedimentos médicos ou dentários para reduzir a dor e a ansiedade do paciente.

4. Descongestionantes: São medicamentos que reduzem a congestão nasal, aliviando os sintomas de resfriado comum, gripe e alergias. Podem ser usados em forma de spray nasal, comprimidos ou gotas.

5. Antihistamínicos: São fármacos que bloqueiam a ação da histamina, uma substância química liberada durante reações alérgicas. Podem ser usados para tratar sintomas de alergias, como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

6. Analgésicos: São medicamentos que reduzem a dor e a inflamação em diferentes graus. Podem ser usados em forma de comprimidos, capsulas ou cremes.

7. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): São fármacos que reduzem a inflamação e a dor em diferentes graus. Podem ser usados em forma de comprimidos, capsulas ou cremes.

8. Mucolíticos: São fármacos que fluidificam as secreções bronquiais, facilitando a expulsão do muco acumulado nas vias respiratórias. Podem ser usados em forma de comprimidos ou xaropes.

As meninges são membranas delicadas e resistentes que envolvem o cérebro e a medula espinhal, fornecendo proteção e suporte estrutural. Elas consistem em três camadas: a dura-máter (a mais externa), a aracnoide (intermediária) e a pia-máter (a mais interna). A aracnoide e a pia-máter são às vezes referidas coletivamente como leptomeninges. Entre a aracnoide e a pia-máter existe um espaço subaracnóideo preenchido com líquor cefalorraquidiano, que atua como amortecedor e protege o sistema nervoso central contra choques e lesões. As meninges desempenham um papel crucial na proteção do cérebro e da medula espinhal, bem como no suprimento de nutrientes e no manejo dos resíduos metabólicos.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

O gânglio trigeminal, também conhecido como gânglio de Gasser, é um aglomerado de corpos neuronais sensoriais localizados na base do crânio, no côndilo do osso temporal. Este gânglio pertence ao nervo trigêmeino (CN V), que é o quinto par de nervos cranianos e desempenha um papel crucial no sistema nervoso periférico responsável pela innervação sensorial da face e dos músculos masticatórios.

O gânglio trigeminal contém os corpos celulares das fibras aferentes (que conduzem estímulos para o sistema nervoso central) que transmitem informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, dos tecidos da face, mucosa bucal, dentes, olhos, nariz e o couro cabeludo. As fibras aferentes saem do gânglio trigeminal e entram no tronco encefálico através do nervo trigêmeino, onde se conectam às vias ascendentes da dor e outras vias sensoriais.

Além disso, o gânglio trigeminal também contém os corpos celulares dos neurônios que inervam os músculos masticatórios, como o masseter, temporais e pterigoideos lateral e medial. Esses neurônios motormente estão localizados no núcleo do nervo trigêmeino no tronco encefálico, mas seus corpos celulares estão no gânglio trigeminal. As fibras eferentes (que conduzem sinais para os órgãos efetores) saem do núcleo motores e viajam de volta ao gânglio trigeminal, onde se unem às ramificações do nervo trigêmeino que inervam os músculos masticatórios.

Em resumo, o gânglio trigeminal é um importante centro de processamento sensorial e motor no sistema nervoso periférico, desempenhando um papel fundamental na transmissão de informações sensoriais da face e cabeça, bem como no controle dos músculos envolvidos na mastigação.

Neurofarmacologia é um campo interdisciplinar da ciência que estuda a ação de drogas e fármacos sobre sistemas nervosos e, reciprocamente, como as propriedades dos sistemas nervosos afetam os efeitos das drogas. A neurofarmacologia combina métodos e princípios da farmacologia, neurologia, psiquiatria, bioquímica, fisiologia e outras ciências relevantes para o estudo dos mecanismos moleculares de ação das drogas no cérebro e no sistema nervoso periférico.

Este campo de estudo é crucial para o desenvolvimento e avanço do tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, depressão, ansiedade, dor crônica, epilepsia, entre outras. A neurofarmacologia também desempenha um papel importante no estudo dos efeitos adversos e dependência de substâncias como álcool, nicotina, drogas ilícitas e medicamentos prescritos.

Neuralgia é um termo médico que se refere a dor intenso e agudo causada pela irritação ou danos a um nervo. Essa condição geralmente causa uma dor descrita como pulsátil, arranhando, ardendo ou choque elétrico. A neuralgia pode afetar qualquer parte do corpo, dependendo de qual nervo está sendo irritado ou danificado. Alguns dos tipos mais comuns de neuralgia incluem a nevralgia do trigêmeino, que afeta o rosto, e a neuralgia pós-herpética, que pode ocorrer após uma infecção pelo vírus da varicela-zoster. O tratamento para a neuralgia depende da causa subjacente e geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

O Peptídeo Relacionado ao Gene da Calcitonina (PRGC) é uma família de peptídeos que são derivados do gene calcitonina. Este gene codifica vários péptidos, incluindo a calcitonina, a calcitonina gene-relacionada peptide (CGRP), a amilida e o péptido adrenomedilulina. Cada um desses péptidos tem diferentes funções fisiológicas importantes no organismo.

A Calcitonina é um hormônio que regula os níveis de cálcio no sangue, enquanto a CGRP é um neuropeptida potente vasodilatador e neurotransmissor que desempenha um papel importante na modulação da dor e na fisiologia vascular. A amilida é um peptídeo presente no cérebro e no coração, enquanto o péptido adrenomedilulina é um neuropeptida que regula a pressão arterial e a glucose sanguínea.

Portanto, o Peptídeo Relacionado ao Gene da Calcitonina refere-se a uma família de peptídeos com diferentes funções fisiológicas importantes no organismo, derivados do mesmo gene.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

O limiar sensorial é o nível mínimo de estimulação que é necessário para detectar um estímulo ou alteração em nosso ambiente. Em outras palavras, é a quantidade mínima de energia que precisa ser aplicada a um órgão dos sentidos (como olho, ouvido, língua, pele ou nariz) para que uma pessoa seja capaz de percebê-lo.

Existem diferentes tipos de limiares sensoriais, dependendo do tipo de estímulo e da modalidade sensorial envolvida. Alguns exemplos incluem:

* Limiar absoluto: é o nível mínimo de intensidade de um estímulo que uma pessoa pode detectar em condições ideais, quando não há outros estímulos presentes para distrair.
* Limiar diferencial: é a diferença mínima de intensidade entre dois estímulos que uma pessoa pode distinguir.
* Limiar de recorrência: é o número mínimo de vezes que um estímulo precisa ser apresentado para que uma pessoa seja capaz de reconhecê-lo como familiar ou significativo.

A medição dos limiares sensoriais pode ser útil em várias áreas da medicina, como no diagnóstico e avaliação de doenças que afetam os órgãos dos sentidos, na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

Os Canais de Receptores Transientes de Potencial (TRPC, do inglês Transient Receptor Potential Channels) são canais iônicos não-seletivos que permitem o fluxo de cátions, como sódio e cálcio, através da membrana plasmática das células. Eles desempenham um papel importante na regulação de vários processos celulares, incluindo a modulação da excitabilidade celular, o controle do crescimento e proliferação celular, e a diferenciação celular.

Os canais TRPC são ativados por uma variedade de estímulos, como lipídios, proteases, e mudanças no potencial de membrana. Alguns membros da família TRPC também podem ser ativados por temperatura, pressão mecânica e substâncias químicas irritantes, como capsaicina e mentol.

A desregulação dos canais TRPC tem sido associada a várias condições patológicas, incluindo hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças neurológicas. Portanto, o entendimento da função e regulação dos canais TRPC é importante para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Na medicina e fisiologia, "canais de sódio" se referem a proteínas integrales de membrana que formam poros transmembranares específicos para permitir a passagem de íons de sódio (Na+) através da membrana celular. Esses canais desempenham um papel crucial no processo de geração e propagação do potencial de ação em células excitáveis, como neurônios e músculos cardíacos e esqueléticos.

Existem diferentes tipos de canais de sódio, classificados com base em suas características funcionais, estruturais e moleculares. Alguns deles são controlados por voltagem (Canais de Sódio Voltage-Dependente, ou VDSCs), enquanto outros podem ser ativados por ligação a ligantes químicos específicos (Canais Iônicos Controlados por Ligante, ou LICs).

Os canais de sódio voltagem-dependentes são os mais estudados e bem caracterizados. Eles possuem quatro subunidades idênticas ou semelhantes, cada uma contendo um domínio de ligação à voltagem e um poro seletivo para sódio. A ativação desses canais geralmente ocorre em resposta a um aumento na voltagem membranares, levando à rápida influxo de íons Na+ na célula e despolarização da membrana. Esse processo é essencial para a iniciação e propagação do potencial de ação.

Doenças associadas a canais de sódio incluem a miopatia hipercaliêmica, a paraplegia espástica familiar e a síndrome do QT longo, entre outras. Além disso, alguns fármacos e toxinas podem afetar o funcionamento dos canais de sódio, levando a alterações na excitabilidade celular e possíveis efeitos adversos ou intoxicação.

Canais iônicos sensíveis a ácidos são proteínas integrales de membrana que formam poros nas membranas celulares, permitindo a passagem seletiva de íons em resposta à mudança no pH ou exposição a ácidos. Eles desempenham um papel importante na regulação do equilíbrio iônico e acid-base nas células e tecidos, especialmente nos neurônios e músculos. A ativação dos canais iônicos sensíveis a ácidos pode levar a despolarização ou hiperpolarização da membrana celular, dependendo do tipo de íon que é permitido passar pelo canal. Isso pode resultar em uma variedade de respostas fisiológicas, como a modulação da atividade elétrica e a liberação de neurotransmissores.

As vias aferentes referem-se aos neurônios ou fibras nervosas que conduzem impulsos nervosos para o sistema nervoso central (SNC), geralmente do sistema sensorial periférico. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e propriocepção, dos órgãos sensoriais e receptores localizados no corpo para o cérebro e medula espinal. Esses impulsos aferentes são processados e integrados no SNC, permitindo que o organismo perceba e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

A "sensibilização do sistema nervoso central" (SSNC) refere-se a um processo neuroplástico em que o sistema nervoso central, especificamente o cérebro e a medula espinhal, desenvolve uma resposta aumentada e prolongada a estimulação normal ou abaixo do limiar. Isto geralmente ocorre devido à exposição repetida ou persistente a estímulos nocivos ou dolorosos.

Em condições como a dor crónica, a SSNC pode resultar em hipersensibilidade e alodinia (dor causada por estimulação que normalmente não é dolorosa). A SSNC também pode contribuir para outros sintomas associados à dor crónica, como fadiga, alterações do sono e humor depressivo.

A SSNC é um processo complexo envolvendo mudanças na excitabilidade das vias nervosas, neurotransmissão e plasticidade sináptica. O tratamento da SSNC geralmente inclui uma abordagem multidisciplinar que pode incluir medicamentos, terapia física, intervenções psicológicas e técnicas de modulação do dolor.

Nociceptividade é um termo usado em fisiologia e medicina para descrever a capacidade de detectar estímulos nocivos ou danos teciduais que podem causar dor. Refere-se à função dos nociceptores, que são receptores especiais da percepção sensorial encontrados em todo o corpo, particularmente na pele, mucosa, musculoesquelético e órgãos internos. Eles detectam uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, alongamento ou danos químicos, e transmitem essas informações ao sistema nervoso central por meio do sistema nervoso periférico.

A nociceptividade é um processo complexo envolvendo a detecção, transmissão, modulação e percepção da dor. Pode ser afetada por vários fatores, como idade, gênero, estado emocional, história de dor crônica e outras condições médicas subjacentes. A nociceptividade desempenha um papel importante na proteção do corpo contra danos teciduais e no processo de cura após uma lesão ou doença. No entanto, a hipernociceptividade, ou seja, um aumento anormal da sensibilidade à dor, pode ocorrer em certas condições, como neuropatia, fibromialgia e dor crônica, o que pode resultar em sintomas persistentes e debilitantes.

O Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.9 é um tipo específico de canal iônico de sódio que está presente no sistema nervoso periférico e central. Ele desempenha um papel importante na geração e propagação de impulsos nervosos, também conhecidos como potenciais de ação.

A designação "NAV1.9" refere-se à subunidade proteica que forma parte do canal iônico de sódio. Esta subunidade é codificada pelo gene SCN11A e é expressa predominantemente em neurónios sensitivos, como os encontrados nos nervos periféricos.

O Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.9 é ativado por variações pequenas na voltagem celular, o que significa que ele pode ser ativado em potenciais de membrana mais negativos do que outros canais de sódio. Isso confere às células uma maior excitabilidade elétrica e pode desempenhar um papel importante na sensação de dor.

Alterações no funcionamento deste canal iônico podem estar associadas a diversas condições clínicas, como neuropatias dolorosas e determinados tipos de epilepsia.

Taquifilaxia é um termo médico que se refere à diminuição da resposta ou tolerância a um medicamento, especialmente drogas simpaticomiméticas (como efedrina, fenilefrina e pseudoefedrina), após o uso repetido e prolongado. Isso significa que as mesmas doses do medicamento que costumavam causar determinados efeitos agora produzem menos efeito ou nenhum efeito em absoluto.

A taquifilaxia é um mecanismo de tolerância farmacológica, no qual ocorre uma adaptação dos sistemas fisiológicos aos efeitos do medicamento. No caso das drogas simpaticomiméticas, isso pode resultar em uma redução da resposta às mesmas doses do medicamento, devido ao desgaste dos receptores adrenérgicos (receptores que se ligam a neurotransmissores como a noradrenalina e a adrenalina) ou à ativação de mecanismos regulatórios que diminuem a sensibilidade a essas drogas.

A taquifilaxia é um fenômeno importante a ser considerado na prescrição e no uso contínuo desses medicamentos, pois pode exigir o aumento progressivo das doses para obter os mesmos efeitos desejados, o que por sua vez pode levar ao risco de sobreposição e efeitos adversos indesejáveis. Portanto, é crucial que os profissionais de saúde monitorem cuidadosamente os pacientes que usam esses medicamentos por longos períodos e ajustem as doses conforme necessário para minimizar os riscos e maximizar os benefícios terapêuticos.

Em medicina e neurologia, uma neurite refere-se a uma inflamação ou degeneração de um neurito, que é a extensão alongada de um neurônio (célula nervosa) responsável por transmitir sinais elétricos. Neuritos incluem tanto as dendritas, que recebem sinais de outras células nervosas, quanto os axônios, que transmitem sinais para outras células. A inflamação ou degeneração dessas estruturas pode resultar em disfunções neurais e ser causada por diversas condições, como doenças neurodegenerativas, infecções virais ou bacterianas, intoxicação, trauma físico ou exposição a radiação. Sintomas associados às neurites podem incluir dor, formigamento, entumecimento e fraqueza muscular. Tratamento depende da causa subjacente e pode envolver medicações para controlar a inflamação e/ou suporte de reabilitação para ajudar a recuperar a função neural.

Em termos médicos, "temperatura baixa" geralmente se refere a hipotermia, que é uma queda perigosa na temperatura corporal central abaixo de 35°C (95°F). A hipotermia normalmente ocorre em ambientes frios ou quando um indivíduo está exposto ao frio por longos períodos de tempo. Além disso, certas condições médicas, como lesões graves, infeções e problemas hormonais, podem também levar a uma temperatura corporal baixa. Os sinais e sintomas da hipotermia variam conforme a gravidade, mas geralmente incluem tremores intensos, fala arrastada, lentidão de pensamento, confusão, baixa energia, resfriado acentuado e rigidez muscular. Em casos graves, a hipotermia pode levar a perda de consciência e parada cardíaca.

Menthol é um composto orgânico natural que é encontrado em óleos essenciais extraídos da menta (Mentha piperita) e outras espécies do gênero Mentha. Ele tem uma forte fragrância e sabor refrescante e frio, devido à sua capacidade de ativar receptores sensoriais específicos (conhecidos como receptores TRPM8) no sistema nervoso periférico, causando uma sensação de resfriamento na pele e mucosas.

Em termos médicos, menthol é frequentemente usado em produtos farmacêuticos e de cuidados pessoais como analgésico tópico para aliviar dor e prurido, descongestionante nasal, e como um agente aromatizante e paliativo em medicamentos e dispositivos inalatórios. Também é usado em cremes solares e protetores labiais devido à sua capacidade de fornecer alívio sintomático para queimaduras leves do sol e pele seca.

Embora geralmente considerado seguro quando usado em concentrações adequadas, menthol pode causar irritação e reações adversas na pele e mucosas sensíveis, especialmente em crianças e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes. Portanto, é importante seguir as instruções de dosagem e uso recomendadas para qualquer produto que contenha menthol.

O nervo radial é um dos principais nervos do membro superior, originário do plexo braquial e responsável pela inervação sensitiva e motora da extremidade superior. Ele desce pelo braço, passando atrás do cabo longo do bíceps e à frente do músculo tríceps, onde se divide em dois ramos terminais: o nervo superficial e o nervo profundo.

O nervo superficial inerva a pele da parte posterior do antebraço e da mão, enquanto o nervo profundo é responsável pela inervação dos músculos extensor curto do polegar, extensor longo do polegar, extensor curto dos dedos, extensor longo dos dedos, extensor ulnar do carpo, anular e abdutor do V dedo, além do músculo supinador.

Lesões no nervo radial podem causar déficits sensitivos e/ou motores na extremidade superior, dependendo da localização e extensão da lesão.

Os fenômenos fisiológicos da pele se referem aos processos naturais e funcionamentos do maior órgão do corpo humano, a pele. A pele é responsável por uma variedade de funções vitais, incluindo proteção contra patógenos, regulação da temperatura corporal, manutenção da homeostase hídrica e sensação tátil, entre outras.

Alguns dos principais fenômenos fisiológicos da pele incluem:

1. Barreira de Proteção: A camada exterior da pele, a epiderme, é composta por células mortas chamadas queratinócitos, que formam uma barreira protetora contra microrganismos, irritantes e radiação ultravioleta.

2. Regulação da Temperatura: A pele contém glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos dilatáveis (capilares), que ajudam a regular a temperatura corporal através da suadação e redistribuição do fluxo sanguíneo.

3. Homeostase Hídrica: A pele regula a perda de água através da evaporação, processo conhecido como transpiração. As glândulas sudoríparas produzem um líquido aquoso que, além de ajudar na termorregulação, mantém a pele hidratada e ajuda a manter o equilíbrio hídrico do corpo.

4. Sensação Tátil: A pele contém receptores sensoriais especializados, como os corpúsculos de Pacini e Meissner, que detectam diferentes tipos de toque, vibração, pressão e dor. Essas informações são enviadas ao cérebro através do sistema nervoso periférico, permitindo a nossa capacidade de interagir com nosso ambiente.

5. Imunidade: A pele é uma barreira física importante que nos protege contra infecções e patógenos invasores. Ela contém células imunes especializadas, como os macrófagos e linfócitos T, que auxiliam no reconhecimento e destruição de agentes estranhos.

6. Vitamina D: A pele é capaz de sintetizar a vitamina D quando exposta à luz solar (UVB). Essa vitamina desempenha um papel crucial na absorção do cálcio e no metabolismo ósseo, bem como em outras funções importantes, como o sistema imunológico e a regulação da expressão gênica.

7. Excreção: A pele também desempenha um papel na excreção de resíduos metabólicos e toxinas através do processo de descamação celular e suadação.

A inflamação neurogénica é um tipo específico de resposta inflamatória que ocorre no sistema nervoso. Ela é desencadeada por lesões ou doenças que afetam diretamente o tecido nervoso, como consequência de danos a neurônios ou glia (células de suporte do sistema nervoso).

Este processo inflamatório envolve a ativação e migração de células imunes, tais como neutrófilos, macrófagos e linfócitos, para o local lesionado no sistema nervoso. Além disso, também há a liberação de mediadores pro-inflamatórios, tais como citocinas, quimiocinas e prostaglandinas, que desempenham um papel crucial na regulação da resposta inflamatória neurogénica.

A inflamação neurogénica pode contribuir para a progressão de diversas patologias do sistema nervoso, incluindo dano axonal, neurodegeneração e dor neuropática. Portanto, um melhor entendimento dos mecanismos moleculares e celulares envolvidos neste processo inflamatório é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas que possam amenizar os danos e promover a recuperação funcional após lesões ou doenças que afetem o sistema nervoso.

Pulpite é um termo usado em odontologia e medicina para descrever a inflamação da polpa dental, que é o tecido mole interno encontrado no centro de um dente. A polpa contém vasos sanguíneos, nervos e tecidos conjuntivos. A pulpite geralmente ocorre em resposta a uma estimulação intensa ou prolongada, como cavidades profundas, traumatismos dentários, procedimentos dentários invasivos ou infecções.

Existem dois tipos principais de pulpite: reversível e irreversível. A pulpite reversível é uma inflamação leve e transitória da polpa, geralmente causada por estímulos termo-dolorosos ou pequenas lesões. Essa condição ainda pode ser revertida com o tratamento adequado, como a remoção do estímulo e a aplicação de medicamentos desinflamatórios.

Por outro lado, a pulpite irreversível é uma inflamação grave e progressiva da polpa que resulta em necrose (morte) dos tecidos. Isso geralmente ocorre quando a infecção ou lesão atinge os vasos sanguíneos e os nervos, impedindo a irrigação e nutrição adequadas do tecido. Nesse caso, o tratamento geralmente requer a remoção da polpa (tratamento de canal radicular) para prevenir a propagação da infecção e aliviar a dor.

Os sintomas comuns da pulpite incluem dor intensa e pulsátil, sensibilidade ao calor ou frio, inchaço dos tecidos peridontais (ao redor do dente) e, em alguns casos, rubor ou supuração. O diagnóstico geralmente é baseado nos sinais e sintomas relatados pelo paciente, bem como em exames clínicos e radiográficos.

O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso que consiste em todos os nervos e ganglios fora do cérebro e da medula espinhal. Ele é responsável por enviar informações do sistema nervoso central (SNC) para outras partes do corpo, além de receber estímulos sensoriais e transmiti-los ao SNC.

O SNP é composto por dois componentes principais: o sistema nervoso somático e o sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso somático é responsável pelo controle dos músculos esqueléticos voluntários, enquanto o sistema nervoso autônomo controla as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

O SNP é formado por neurônios periféricos, que são células nervosas localizadas fora do cérebro e da medula espinhal. Esses neurônios possuem um corpo celular e duas extensões: uma dendrite, responsável pela recepção de sinais, e um axônio, que transmite os sinais para outras células nervosas ou tecidos do corpo.

Em resumo, o Sistema Nervoso Periférico é uma rede complexa de nervos e ganglios que conectam o sistema nervoso central a outras partes do corpo, permitindo a comunicação entre elas e garantindo a coordenação das funções corporais.

Mecanotransdução celular refere-se ao processo pelo qual as células convertem forças mecânicas em sinais bioquímicos. Este processo desempenha um papel fundamental na maneira como as células percebem e respondem aos estímulos mecânicos de seu ambiente, como pressão, tensão, fluxo e rigidez da matriz extracelular.

A mecanotransdução celular envolve uma série complexa de eventos que incluem a detecção da força mecânica por receptores especializados, como os receptores de adesão focal e os canais iônicos dependentes de tensão, o sinalizando intracelular via cascatas de segunda mensageira, e a ativação de respostas celulares específicas, tais como alterações na expressão gênica, crescimento, diferenciação e mobilidade.

Este processo desempenha um papel importante em uma variedade de funções fisiológicas e patológicas, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase tissular, a reparação e regeneração de tecidos, a doença cardiovascular, o câncer e a neurodegeneração.

Bradicinina é um peptídeo (uma pequena proteína) que atua como um neuropeptídio e mediador tissular. É sintetizada a partir da precursor proteica kalicreína e tem um papel importante na regulação de processos fisiológicos, como a dilatação de vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculos lisos e modulação da dor. A bradicinina é rapidamente inactivada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em seu metabólito inativo, des Arg9-bradicinina.

Em condições patológicas, como lesões teciduais, infecções e processos inflamatórios, a atividade da bradicinina pode ser exagerada, levando a sintomas como edema (inflamação), dor e hipotensão. Além disso, a bradicinina desempenha um papel no desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, renais e respiratórias.

Em resumo, a bradicinina é uma substância importante na regulação de vários processos fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Os Receptores A2 de Adenosina são proteínas integrais found in the membrana plasmática de células que pertencem à família de receptores acoplados a proteínas G (GPCRs). Existem dois subtipos principais de receptores A2 de adenosina, designados por A2a e A2b.

Esses receptores são ativados pelo ligante adenosina, uma purina endógena que desempenha um papel importante na modulação de diversas funções fisiológicas, como a regulação da resposta inflamatória, do metabolismo energético e da neurotransmissão.

Quando ativados, os receptores A2 de adenosina desencadeiam uma série de eventos intracelulares que levam à ativação de enzimas como a adenilato ciclase, resultando em um aumento dos níveis de AMP cíclico (cAMP) e, consequentemente, na ativação da proteínacinase A.

A ativação dos receptores A2a de adenosina tem sido associada a efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores, enquanto que a ativação dos receptores A2b de adenosina está relacionada com a broncodilatação e vasodilatação.

Devido à sua importância em diversas funções fisiológicas, os receptores A2 de adenosina têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas em diversas áreas clínicas, como no tratamento da doença de Parkinson, da dor crónica e da insuficiência cardíaca congestiva.

Os Processos Fisiológicos do Sistema Nervoso referem-se às funções e atividades normais e regulares desempenhadas pelos diferentes componentes e órgãos do sistema nervoso. O sistema nervoso é responsável por controlar e coordenar as diversas funções do corpo, tais como a recepção e processamento de estímulos, o controle da atividade muscular e dos órgãos internos, a manutenção da homeostase, o processamento de informações e a regulação das respostas emocionais e comportamentais.

Os processos fisiológicos do sistema nervoso podem ser divididos em duas categorias principais: os processos sensoriais e os processos motores. Os processos sensoriais referem-se à capacidade do sistema nervoso de receber, transmitir e processar informações dos órgãos sensoriais, como a visão, o ouvido, o tacto, o gosto e o olfato. Isto é alcançado através da comunicação entre as células nervosas, ou neurónios, que transmitem sinais eléctricos e químicos entre si.

Os processos motores referem-se à capacidade do sistema nervoso de controlar a atividade muscular e dos órgãos internos. Isto é alcançado através da comunicação entre os neurónios e as células musculares e das glândulas, que são estimuladas para contrair-se ou secretar substâncias em resposta a sinais eléctricos e químicos.

Além disso, o sistema nervoso também desempenha um papel fundamental na regulação da atividade dos sistemas endócrino e imunitário, através de mecanismos complexos que envolvem a comunicação entre os neurónios e as células destes sistemas.

Em resumo, os processos fisiológicos do sistema nervoso incluem a transmissão de sinais eléctricos e químicos entre as células nervosas, o controle da atividade muscular e dos órgãos internos, e a regulação da atividade dos sistemas endócrino e imunitário. Estes processos são essenciais para a manutenção da homeostase do organismo e para a sua interação com o ambiente externo.

A neuropatia alcoólica é um tipo de neuropatia periférica, ou danos aos nervos fora do cérebro e da medula espinhal, geralmente causada pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. Embora as causas exatas ainda sejam debatidas, acredita-se que a toxicidade direta dos compostos presentes na bebida alcoólica e a deficiência nutricional associada ao alcoolismo desempenhem um papel importante no desenvolvimento da neuropatia alcoólica.

Os sintomas mais comuns incluem dormência, formigamento ou dor nos pés e/ou nas mãos, fraqueza muscular, perda de reflexos, problemas de equilíbrio e coordenação, e disfunções autonomicas como alterações na pressão arterial, ritmo cardíaco e função intestinal. Em casos graves, a neuropatia alcoólica pode causar incapacidade física e comprometimento da qualidade de vida.

O tratamento geralmente se concentra em abordar as causas subjacentes, como o alcoolismo e a desnutrição, através do apoio à recuperação alcoólica, suplementos nutricionais e terapia de reabilitação. Em alguns casos, medicamentos podem ser usados para controlar os sintomas dolorosos ou autonomicos associados à neuropatia alcoólica. Embora a maioria dos sintomas possa ser gerenciada com tratamento adequado, o dano nervoso geralmente é irreversível e persiste após a interrupção do consumo de álcool.

As "células do corn o posterior" referem-se a uma camada de células escamosas queratinizadas na extremidade inferior da glândula sebácea no folículo piloso. Essas células são parte do processo natural de renovação e descamação da pele, onde as células mortas são empurradas para fora do folículo piloso em forma de casquetes escamosos, que normalmente são removidos através das atividades diárias de higiene pessoal. No entanto, às vezes, esses casquetes podem se acumular e causar problemas como espinhos ou comedões.

"Antiprurítico" é um termo médico que descreve um medicamento ou tratamento usado para aliviar ou prevenir coceira, também conhecida como prurido. A coceira pode ser causada por uma variedade de condições, como eczema, psoríase, picadas de insetos, erupções cutâneas e doenças renais ou hepáticas.

Os antipruritínicos agem reduzindo a atividade dos receptores nervosos que detectam coceira na pele, o que pode ajudar a aliviar os sintomas de coceira e reduzir o desconforto associado. Eles podem ser administrados por via oral, tópica ou injetável, dependendo da causa subjacente da coceira e da gravidade dos sintomas.

Alguns exemplos comuns de antipruritínicos incluem hidrocortisona, difidracolorida, clorfeniramina e diphenhydramine. É importante notar que alguns antipruritínicos podem ter efeitos secundários ou interagir com outros medicamentos, por isso é sempre recomendável consultar um médico antes de começar a usar qualquer tratamento para coceira.

Os "bloqueadores dos canais de sódio" são um tipo de fármaco que atua bloqueando os canais de sódio dependentes de voltagem nas membranas celulares. Esses canais desempenham um papel crucial no processo de despolarização e repolarização das células excitáveis, como as células musculares e nervosas.

Quando os canais de sódio estão bloqueados, o fluxo de sódio para dentro da célula é reduzido, o que impede ou diminui a capacidade da célula de se despolarizar completamente. Isso, por sua vez, interfere na geração e propagação dos potenciais de ação, o que pode resultar em uma variedade de efeitos fisiológicos, dependendo do tipo e localização dos canais bloqueados.

Existem diferentes classes de bloqueadores dos canais de sódio, cada uma com suas próprias propriedades farmacológicas e indicadas para o tratamento de diferentes condições clínicas. Alguns exemplos incluem:

* Antiarrítmicos: utilizados no tratamento de arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial e a taquicardia ventricular. Exemplos incluem a procainamida, a flecainida e a sotalol.
* Antiepiléticos: utilizados no tratamento de convulsões e outras formas de epilepsia. Exemplos incluem a fenitoína, a carbamazepina e a lamotrigina.
* Analgésicos: utilizados no tratamento do dolor de cabeça em migrâncias e cluster headaches. Exemplos incluem a topiramato e o valproato.

Como qualquer medicamento, os bloqueadores dos canais de sódio podem causar efeitos adversos e interações com outros fármacos, por isso é importante que sejam utilizados apenas sob orientação médica.

Os fármacos que atuam no sistema nervoso periférico (SNP) são aqueles que modulam, interferem ou alteram a transmissão de impulsos nervosos no tecido do SNP, que inclui os nervos cranianos e espinhais fora do encéfalo e da medula espinal. Esses fármacos podem atuar em diferentes pontos do SNP, como os receptores nicotínicos e muscarínicos de acetilcolina, canais de sódio e potássio, bomba de sódio-potássio, canais de cálcio, receptores de neurotransmissores (como serotonina, norepinefrina, dopamina, GABA e glicina) e outros alvos moleculares.

Exemplos de fármacos que atuam no SNP incluem:

1. Curare e sucuronila (bloqueadores neuromusculares): inibem a transmissão no ponto de contato entre o nervo e o músculo, causando paralisia muscular. São usados em anestesia geral.
2. Clorura de potássio: causa hiperpolarização das membranas neuronais, inibindo a atividade elétrica do SNP. É usado no tratamento da fibrilação ventricular e taquicardia ventricular.
3. Toxina botulínica (Botox): bloqueia a liberação de acetilcolina nos neurônios motores, causando paralisia muscular temporária. É usada no tratamento de doenças como espasticidade, distonia e migraña.
4. Procaina: um anestésico local que inibe a condução dos impulsos nervosos ao bloquear os canais de sódio nos neurônios. É usado em procedimentos odontológicos e cirúrgicos menores.
5. Cloreto de lítio: um estabilizador do humor usado no tratamento do transtorno bipolar, que atua inibindo a recaptura de sódio e aumentando a concentração de potássio intracelular.
6. Fenitoína: um anticonvulsivante que bloqueia os canais de sódio nos neurônios, reduzindo a excitabilidade do SNP. É usado no tratamento da epilepsia e na prevenção da migraña.
7. Gabapentina: um antiepiléptico e analgésico adjuvante que atua nos canais de cálcio dependentes de voltagem, reduzindo a liberação de neurotransmissores excitatórios no SNP. É usado no tratamento da epilepsia, neuropatia diabética e dor neuropática.
8. Carbamazepina: um anticonvulsivante e estabilizador do humor que bloqueia os canais de sódio dependentes de voltagem nos neurônios, reduzindo a liberação de neurotransmissores excitatórios no SNP. É usado no tratamento da epilepsia, transtorno bipolar e dor neuropática.
9. Topiramato: um anticonvulsivante e anti-migranoso que bloqueia os canais de sódio dependentes de voltagem nos neurônios, inibe a enzima carbânico anidrase e atua como agonista parcial do receptor GABA-A. É usado no tratamento da epilepsia, prevenção da migraña e transtorno bipolar.
10. Valproato: um anticonvulsivante e estabilizador do humor que inibe a enzima glicina descarboxilase, aumentando os níveis de GABA no SNP. É usado no tratamento da epilepsia, transtorno bipolar e prevenção da migraña.
11. Lamotrigina: um anticonvulsivante e estabilizador do humor que inibe a recaptação de GABA e glutamato, reduzindo a liberação de neurotransmissores excitatórios no SNP. É usado no tratamento da epilepsia e transtorno bipolar.
12. Levetiracetam: um anticonvulsivante que se liga ao sítio regulador do receptor AMPA, modulando a atividade sináptica no SNP. É usado no tratamento da epilepsia.
13. Pregabalina: um analgésico e anticonvulsivante que se liga ao sítio alostérico do receptor alpha-2-delta das vesículas de neurotransmissores, reduzindo a liberação de neurotransmissores excitatórios no SNP. É usado no tratamento da dor neuropática e epilepsia.
14. Gabapentina: um analgésico e anticonvulsivante que se liga ao sítio alostérico do receptor alpha-2-delta das vesículas de neurotransmissores, reduzindo a liberação de neurotransmissores excitatórios no SNP. É usado no tratamento da dor neuropática e epilepsia.
15. Carbamazepina: um anticonvulsivante e estabilizador do humor que inibe os canais de sódio voltagem-dependentes, reduzindo a liberação de neurotransmissores excitatórios no SNP. É usado no tratamento da epilepsia e transtorno bipolar.
16. Fenitoína: um anticonvulsivante que inibe os canais de sódio voltagem-dependentes, reduzindo a liberação de neurotransmissores excitatórios no SNP. É usado no tratamento da epilepsia.
17. Valproato: um anticonvulsivante e estabilizador do humor que inibe os canais de sódio voltagem-dependentes, aumenta a disponibilidade de GABA e reduz a liberação de glutamato no SNP. É usado no tratamento da epilepsia e transtorno bipolar.
18. Lamotrigina: um anticonvulsivante que inibe os canais de sódio voltagem-dependentes e reduz a liberação de glutamato no SNP. É usado no tratamento da epilepsia e transtorno bipolar.
19. Topiramato: um anticonvulsivante que inibe os canais de sódio voltagem-dependentes, aumenta a disponibilidade de GABA e reduz a liberação de glutamato no SNP. É usado no tratamento da epilepsia e transtorno bipolar.
20. Levetiracetam: um anticonvulsivante que se liga ao sítio de ligação do receptor sinaptosomal associado à proteína 102 (SNAP-25) e reduz a liberação de neurotransmissores excitatórios no SNP. É usado no tratamento da epilepsia.

## Antidepressivos

Os antidepressivos são uma classe de medicamentos utilizados principalmente para o tratamento de depressão, mas também podem ser eficazes em outras condições como ansiedade, transtorno bipolar, dor crônica e distúrbios do sono. Existem várias classes diferentes de antidepressivos, cada uma com mecanismos de ação únicos. Alguns dos tipos mais comuns de antidepressivos incluem:

1. Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS): Os ISRS são os antidepressivos mais prescritos atualmente e funcionam inibindo a recaptação da serotonina no cérebro, aumentando assim sua disponibilidade para se ligar aos receptores. Alguns exemplos de ISRS incluem fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft) e paroxetina (Paxil).
2. Inibidores da recaptação da serotonina-norepinefrina (IRSN): Os IRSN inibem a recaptação tanto de serotonina quanto de norepinefrina no cérebro, aumentando ass

O nervo fibular, também conhecido como nervo peroneal, é um nervo que origina-se a partir do nervo ciático e desce pela perna. Ele é responsável por fornecer inervação aos músculos da parte anterior e lateral da perna, incluindo o músculo tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor curto do hálux e fibular terceiro. Além disso, ele também inerva a pele na região lateral da perna e parte superior do pé. Lesões no nervo fibular podem resultar em debilidade ou paralisia dos músculos inervados por ele, levando a problemas como "pé drop" e dificuldade em levantar o pé.

O nervo trigêmeo é um importante nervo craniano que fornece inervação sensorial e músculo a partes significativas da cabeça e face. Ele é o quinto par de nervos cranianos e sua designação "trigêmeo" reflete os três ramos principais que se originam a partir do seu gânglio, localizado na base do crânio: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo mandibular.

1. Ramo oftálmico (V1): Este ramo é responsável pela inervação sensorial da maior parte da cavidade orbitária, incluindo a conjuntiva, a porção superior da pálpebra, a pele do nariz e as regiões laterais da testa. Além disso, ele também inerva a dura-máter (membrana que envolve o cérebro) e os vasos sanguíneos intracranianos.

2. Ramo maxilar (V2): O ramo maxilar é responsável pela inervação sensorial da face, especialmente a região da bochecha, asais superior e média do nariz, o paladar duro, o palato mole, os dentes superiores e a mucosa da cavidade nasal.

3. Ramo mandibular (V3): O ramo mandibular é responsável pela inervação sensorial dos dentes inferiores, a mucosa da boca, a pele do mento e as regiões laterais da face, além de fornecer inervação motora aos músculos masticadores (masseter, temporal, pterigóideo lateral e medial) e outros músculos menores da face e cabeça.

O nervo trigêmeo desempenha um papel fundamental na percepção de estímulos dolorosos, têrmicos e táteis na face e cabeça, além de contribuir para a movimentação da mandíbula e outros músculos faciais. Lesões ou disfunções no nervo trigêmeo podem causar diversos sintomas, como dor facial, alterações na sensibilidade facial e problemas na mastigação e fala.

O adjuvante de Freund é um tipo de adjuvante imunológico utilizado em vacinas para potencializar a resposta imune do organismo ao antígeno presente na formulação. Foi desenvolvido por Jules T. Freund e é composto por uma emulsão de óleo mineral (parafina líquida inerte) contendo componentes bacterianos, geralmente a bactéria inativa Mycobacterium tuberculosis ou sua fração lipídica chamada trehalose-6,6'-dibehenato de dimicólico (DDA).

Existem duas formulações do adjuvante de Freund: a completa (AFc) e a incompleta (AFi). A formação completa é composta por uma emulsão de óleo mineral contendo M. tuberculosis inativada, enquanto a forma incompleta consiste apenas na emulsão de óleo mineral sem os componentes bacterianos. O AFc geralmente induz uma resposta imune mais forte do que o AFi, mas também pode causar reações locais inflamatórias e granulomas no local da injeção.

Devido a esses efeitos adversos, o adjuvante de Freund não é amplamente utilizado em humanos, exceto em algumas pesquisas clínicas específicas. No entanto, é frequentemente usado em estudos pré-clínicos com animais para avaliar a eficácia de novas vacinas.

O nervo tibial é um dos dois grandes nervos que originam-se a partir do nervo ciático (o outro é o nervo fibular ou peroneal). O nervo tibial é o mais largo e alongado dos dois, desce pela parte traseira da perna e se divide em diversas ramificações no pé.

Este nervo é responsável por inervar os músculos da panturrilha (tríceps sural, gastrocnêmio e sóleo) e dos pés (músculos intrínsecos do pé), além de fornecer sensibilidade à pele na maior parte da planta do pé e nas laterais dos dedos. Lesões no nervo tibial podem causar fraqueza ou paralisia dos músculos inervados por ele, além de diminuição ou perda da sensibilidade na região inervada.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

O gânglio nodoso é uma estrutura anatômica do sistema nervoso periférico. Ele faz parte do sistema nervoso simpático, que é responsável por controlar as respostas do corpo a situações de stress e emergência, também conhecida como resposta "luta ou fuga".

Os gânglios nodosos estão localizados na região cervical da coluna vertebral, mais especificamente entre as vértebras C6 e T1. Eles contêm neurônios que enviam axônios para formar o plexo cardíaco, um conjunto de nervos que inervam o coração e outros órgãos do tórax.

Além disso, os gânglios nodosos também recebem informações sensoriais dos órgãos torácicos e enviam axônios para o tronco simpático, que é a parte central do sistema nervoso simpático. Dessa forma, eles desempenham um papel importante na regulação das funções cardiovasculares, respiratórias e metabólicas do corpo.

Receptor TrkA, também conhecido como NTRK1 (Neurotrophic Receptor Tyrosine Kinase 1), é um tipo de receptor tirosina quinase que se associa a proteínas neurotróficas, especificamente o fator de crescimento nervoso NGF (Nerve Growth Factor). Ele desempenha um papel crucial no desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso. A ligação do NGF ao receptor TrkA resulta em sinalizações intracelulares que promovem a sobrevivência, diferenciação e crescimento de neurônios, além de modular a plasticidade sináptica e a resposta à dor. Alterações no gene NTRK1 ou na sua expressão podem contribuir para diversas condições patológicas, incluindo doenças neurodegenerativas, dor crônica e câncer.

Os nervos espinhais, também conhecidos como nervos raquidianos, são um sistema complexo de estruturas nervosas que se originam na medula espinal e saem da coluna vertebral para inervar a maior parte do corpo. Eles desempenham um papel fundamental no controle dos movimentos musculares, sensação da dor, temperatura e tato, e outras funções importantes do sistema nervoso periférico.

Existem 31 pares de nervos espinhais no corpo humano, divididos em quatro regiões: 8 cervicais (C1-C8), 12 torácicos (T1-T12), 5 lombares (L1-L5) e 5 sacrais (S1-S5). Cada par de nervos espinhais é formado por uma raiz dorsal (sensitiva) e uma raiz ventral (motora), que se unem para formar o nervo composto.

As raízes dos nervos espinhais saem da medula espinal através de aberturas no osso vertebral chamadas forâmenes intervertebrais. A partir daqui, eles se dividem em ramos ascendentes e descendentes que inervam diferentes partes do corpo.

Os nervos espinhais podem ser afetados por uma variedade de condições médicas, incluindo compressão nervosa, lesões, inflamação e doenças degenerativas, o que pode causar dor, fraqueza muscular, formigamento ou perda de sensação. Algumas dessas condições podem ser tratadas com medicamentos, fisioterapia, injeções ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Os nervos periféricos referem-se a um sistema complexo e extenso de estruturas nervosas que se originam a partir da medula espinhal e do tronco encefálico e se estendem para fora do sistema nervoso central (SNC) até todos os tecidos e órgãos periféricos do corpo. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e posição, dos órgãos periféricos para o SNC, e também conduzem as respostas motoras e autonomicas do SNC para os músculos e glândulas periféricas.

Os nervos periféricos são geralmente agrupados em dois tipos: nervos aferentes (sensitivos) e nervos eferentes (motores). Os nervos aferentes transmitem informações sensoriais dos órgãos periféricos para o SNC, enquanto os nervos eferentes conduzem as respostas motoras do SNC para os músculos esqueléticos e glândulas.

Os nervos periféricos são vulneráveis a várias condições patológicas, como neuropatias diabéticas, compressões nervosas, intoxicações e infecções, que podem causar sintomas variados, como dor, formigueiro, fraqueza muscular e perda de sensibilidade.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

Em anatomia humana, o termo "membro posterior" geralmente se refere ao membro inferior ou perna, que é localizado na parte de trás do corpo. A perna é composta por três partes principais: coxa, perna e tornozelo. A coxa consiste no fêmur, o osso mais longo e forte do corpo; a perna é formada pelo tíbia e fíbula; e o tornozelo é where the tibia and fibula articulate with the talus bone in the foot.

É importante notar que o termo "posterior" é usado para descrever a posição relativa de estruturas anatômicas em relação ao corpo. No contexto do membro posterior, refere-se à parte traseira do corpo, oposta à frente ou parte anterior. Portanto, a definição de "membro posterior" é baseada na sua localização relativa e não implica nenhuma diferença em termos de função ou estrutura em comparação com o membro superior ou braço.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

O Fator Neurotrófico Derivado de Linhagem de Célula Glial (GDNF, do inglés Glial Cell Line-Derived Neurotrophic Factor) é um fator neurotrófico que desempenha um papel importante no desenvolvimento, sobrevivência e manutenção dos neurônios, especialmente nos sistemas nervoso periférico e central. Ele pertence à família das proteínas de crescimento e é sintetizado por células gliais e outros tipos celulares. O GDNF tem um efeito neuroprotetor e promove a diferenciação e sobrevivência de neurônios dopaminérgicos, o que faz com que seja objeto de estudos como possível tratamento para doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Temperatura cutânea refere-se à temperatura da pele, que é controlada e regulada pela combinação do fluxo sanguíneo e da produção de calor pelos tecidos subjacentes. A temperatura cutânea normal em repouso varia de 32°C a 34°C (90°F a 93°F) no rosto e nas mãos, enquanto o restante do corpo mantém uma temperatura ligeiramente superior. No entanto, é importante notar que a temperatura cutânea pode variar em diferentes partes do corpo e em diferentes situações fisiológicas.

A medição da temperatura cutânea pode ser usada como um indicador de várias condições de saúde, incluindo problemas de circulação, desequilíbrios hormonais, infecções e outras doenças sistêmicas. Além disso, a mudança na temperatura cutânea pode ser um sinal precoce de hipotermia ou hipertermia, que requerem atenção médica imediata.

Em resumo, a temperatura cutânea é uma medida importante da saúde e do bem-estar geral do corpo humano, fornecendo informações valiosas sobre o estado fisiológico e a possível presença de doenças ou condições médicas subjacentes.

Em termos médicos, o tato refere-se ao sentido que permite perceber as diferentes características do toque, como a textura, temperatura, forma e tamanho de objetos. Isto é feito por meio de receptores nervosos especializados chamados corpúsculos de Pacini, corpúsculos de Meissner, corpúsculos de Ruffini e corpúsculos de Krause, localizados na pele. Esses receptores detectam diferentes tipos de estimulação mecânica e enviam essas informações ao cérebro por meio do sistema nervoso periférico. O tato é um dos cinco sentidos básicos e desempenha um papel importante na nossa interação com o mundo exterior, auxiliando-nos a reconhecer objetos, manipular delicadamente itens e até mesmo sentir emoções por meio do contato físico.

A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.

Os receptores purinérgicos P2X3 são canais iônicos activados por ligantes que se encontram no grupo dos receptores purinérgicos, uma família de proteínas que se activam em resposta à ligação de nucleotídeos como o ATP (trifosfato de adenosina).

Especificamente, os receptores P2X3 são sensíveis a baixas concentrações de ATP e desempenham um papel importante na transdução de sinais em vários tecidos, incluindo o sistema nervoso periférico. Eles estão envolvidos em uma variedade de funções fisiológicas, como a detecção de dor, a modulação da atividade cardiovascular e respiratória, e a regulação do trânsito gastrointestinal.

A activação dos receptores P2X3 leva à abertura do canal iónico associado, permitindo o fluxo de cátions como o sódio (Na+) e o cálcio (Ca2+) para dentro da célula. Isto pode resultar em despolarização da membrana celular e ativação de vias de sinalização intracelular adicionais, levando à resposta fisiológica apropriada.

Devido ao seu papel na transdução de sinais dolorosos, os receptores P2X3 têm sido alvo de investigação como potenciais alvos terapêuticos para o tratamento de doenças dolorosas crónicas, como a neuropatia diabética e a fibromialgia.

O Fator de Crescimento Neural (FCN) é um tipo de proteína que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e crescimento dos nervos no sistema nervoso central e periférico. Ele age como um neurotrofina, ou seja, uma molécula que promove a sobrevivência, diferenciação e crescimento de neurônios.

O FCN é produzido pelas células gliais e outros tipos celulares em resposta a lesões nervosas, e age através da ligação a receptores específicos nos neurônios, desencadeando uma cascata de sinais que promovem a sobrevivência e crescimento dos axônios. Além disso, o FCN também pode regular a neurotransmissão e a plasticidade sináptica, contribuindo para a função normal do sistema nervoso.

A terapia com FCN tem sido estudada como uma possível estratégia para promover a regeneração nervosa em pacientes com lesões da medula espinhal e outras neuropatias periféricas, embora seus efeitos clínicos ainda estejam sendo avaliados em ensaios clínicos.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

Prurido é o termo médico utilizado para descrever a sensação de coceira ou formigamento na pele que resulta em um impulso incontrolável de se rascar. Essa sensação pode variar em intensidade, desde leve e passageira até severa e persistente, e pode ser desencadeada por diversos fatores, como reações alérgicas, doenças da pele, infestações parasitárias, exposição a certos medicamentos ou substâncias químicas, entre outros. O prurido pode ocorrer em qualquer parte do corpo e, se não for tratado adequadamente, pode levar ao aparecimento de lesões na pele devido ao rascamento excessivo. Além disso, o prurido também pode ter impacto negativo na qualidade de vida da pessoa afetada, causando insônia, ansiedade e depressão.

Lecítinas são proteínas naturais encontradas em vários tipos de vegetais, incluindo plantas, fungos e bactérias. Eles têm a capacidade de se ligar especificamente a carboidratos ou aos grupos cetona dos lípidos, o que os torna capazes de agir em processos biológicos importantes, como a defesa da planta contra patógenos e a interação simbiótica com microrganismos benéficos.

No entanto, é importante notar que as lecítinas às quais se refere a pergunta são, na verdade, um tipo específico de fosfolipídio presente nas membranas celulares de todos os organismos vivos. Essas lecítinas são compostas por glicerol, dois ácidos graxos, um grupo fosfato e uma molécula de colina. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo lipídico e no transporte de lípidos entre as células.

Em resumo, embora o termo "lecítina" possa ser usado para se referir a ambas as proteínas com afinidade por carboidratos ou lipídios e um tipo específico de fosfolipídio, na medicina e biologia, geralmente se refere ao último.

Analgésico é um termo geral para qualquer medicamento ou tratamento usado para aliviar a dor. Existem diferentes tipos e classes de analgésicos, incluindo:

1. Analgésicos simples ou não opioides: Estes são normalmente utilizados para aliviar dores leves a moderadas e incluem medicamentos como paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tais como ibuprofeno, naproxeno e aspirina.
2. Analgésicos opioides: Estes são derivados da ópio ou sintéticos e são usados para aliviar dores intensas ou agudas. Incluem medicamentos como codeína, morfina, hidromorfona, fentanil e oxicodona.
3. Analgésicos adjuvantes: Estes são medicamentos que não são analgésicos por si mesmos, mas podem ajudar a aliviar a dor quando usados em combinação com outros analgésicos. Podem incluir antidepressivos, anticonvulsivantes, antiarrítmicos e corticosteroides.

A escolha do tipo de analgésico depende da intensidade e localização da dor, além de outras condições médicas do paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a dose correta e a frequência de administração para evitar efeitos adversos e garantir um alívio adequado da dor.

De acordo com a medicina dentária, a polpa dental é o tecido vivo mole e concentrado no centro de cada dente, frequentemente referido como "nervo do dente". É composto por vasos sanguíneos, nervios e tecidos conjuntivos que fornecem nutrientes e sensibilidade ao dente. A polpa está localizada dentro da câmara pulpar no topo do dente e nos canais radiculares que se estendem para baixo até as pontas das raízes dos dentes. É protegido por um revestimento duro de dentina e esmalte, mas pode ficar vulnerável a danos ou infecções quando o esmalte ou a dentina são comprometidos por caries, trauma ou outros problemas orais.

Os canais de cátions TRPM (Transient Receptor Potential Melastatin) são uma subfamília de canais iônicos dependentes de calcio que desempenham um papel importante na regulação da excitabilidade celular e homeostase dos íons. Eles são permeáveis a vários cátions, incluindo o cálcio, magnésio, sódio e potássio.

Existem vários tipos de canais TRPM, cada um com diferentes propriedades funcionais e expressão tecidual específica. Alguns dos mais bem estudados são:

* TRPM1: Desempenha um papel na regulação da pressão intraocular e no desenvolvimento da retina.
* TRPM2: Ativado por altos níveis de cálcio intracelular, oxidantes e ácido lipídico, desempenha um papel em processos inflamatórios e imunes.
* TRPM3: Desempenha um papel na termossensação e no controle da libertação de insulina.
* TRPM4/5: São canais não-seletivos para cátions, ativados por altos níveis de cálcio intracelular, desempenham um papel na regulação do volume celular e pressão arterial.

As mutações em genes TRPM podem estar associadas a várias condições clínicas, como neuropatia óptica hereditária de Leber, canalopatias e doenças cardiovasculares.

Agonistas do receptor A1 de adenosina são compostos que se ligam e ativam o receptor A1 de adenosina no corpo. Este receptor é um membro da família dos receptores acoplados à proteína G e está presente em altas concentrações em tecidos como o cérebro, coração e rins.

A ativação do receptor A1 de adenosina resulta em uma variedade de efeitos fisiológicos, incluindo a diminuição da liberação de neurotransmissores no cérebro, a redução da frequência cardíaca e a diminuição do débito cardíaco. Além disso, os agonistas do receptor A1 de adenosina também têm propriedades anti-inflamatórias e analgésicas.

Esses compostos são usados em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças cardiovasculares, neurológicas e inflamatórias. No entanto, é importante ressaltar que o uso desses agonistas deve ser cuidadosamente monitorado, visto que a ativação excessiva dos receptores A1 de adenosina pode levar a efeitos adversos, como bradicardia (batimentos cardíacos lentos) e hipotensão (pressão arterial baixa).

A percepção da dor é um processo complexo que envolve a recepção, transmissão, interpretação e modulação de estímulos nociceptivos (que podem causar dano ou danos teciduais) pelo sistema nervoso. É uma experiência subjetiva e individual que pode variar consideravelmente entre indivíduos.

O processo de percepção da dor começa com a estimulação dos nociceptores, que são receptores especiais localizados na pele, mucosa, musculatura e outros tecidos do corpo. Esses receptores detectam estímulos nocivos, como calor excessivo, pressão intensa ou substâncias químicas liberadas durante a inflamação.

Após a estimulação dos nociceptores, os sinais elétricos são transmitidos através de fibras nervosas até a medula espinal, onde são processados e integrados com outras informações sensoriais. Em seguida, esses sinais são enviados ao cérebro, particularmente à córcore amigdalóide central e à corteza cerebral, onde são interpretados como dor.

A percepção da dor pode ser modulada por vários fatores, incluindo as emoções, a atenção, a memória e o contexto social. Por exemplo, uma pessoa que está ansiosa ou deprimida pode experimentar mais dor do que outra pessoa que está feliz ou calma, apesar de estarem enfrentando o mesmo estímulo nocivo.

Além disso, a percepção da dor pode ser afetada por doenças neurológicas, lesões na medula espinal e uso de drogas, entre outros fatores. O tratamento da dor geralmente inclui medicamentos analgésicos, terapia física, intervenções psicológicas e técnicas de relaxamento, dependendo da causa e da gravidade da dor.

As Doenças do Sistema Nervoso Periférico (DSNP) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os nervos fora do cérebro e da medula espinhal, que compõem o sistema nervoso periférico. Esses nervos são responsáveis por transmitir informações entre o cérebro e o restante do corpo, permitindo a comunicação entre os sistemas muscular, esquelético e sensorial.

As DSNP podem ser classificadas em duas categorias principais: neuropatias e mielopatias. As neuropatias envolvem danos ou disfunções nos nervos periféricos individuais, enquanto as mielopatias afetam a medula espinal.

Existem diversas causas para as DSNP, incluindo:

1. Doenças autoimunes: Condições como a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (CIDP), a síndrome de Guillain-Barré e o lúpus eritematoso sistêmico podem causar DSNP.
2. Doenças genéticas: Algumas doenças genéticas, como a ataxia familiar, a neuropatia hereditária sensorial e motora e a doença de Charcot-Marie-Tooth, podem afetar o sistema nervoso periférico.
3. Infecções: Doenças infecciosas como a lepra, a HIV/AIDS, a hepatite C e a sífilis podem resultar em DSNP.
4. Intoxicação por agentes tóxicos: A exposição a substâncias químicas nocivas, como metais pesados (por exemplo, chumbo e mercúrio), solventes orgânicos e certos medicamentos, pode danificar os nervos periféricos.
5. Trauma: Lesões físicas aos nervos, como fraturas ou distensões, podem causar DSNP.
6. Deficiência nutricional: A deficiência de vitaminas B, especialmente a vitamina B12 e a vitamina B1 (tiamina), pode contribuir para o desenvolvimento de DSNP.
7. Diabetes: O diabetes é uma causa comum de neuropatia periférica, que afeta cerca de 50% dos pacientes diabéticos ao longo do tempo.
8. Idade avançada: A idade avançada aumenta o risco de desenvolver DSNP devido a alterações degenerativas naturais nos nervos periféricos.

Os sintomas da DSNP podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas comuns incluem:

- Dor, ardência ou formigamento nas mãos e/ou nos pés
- Fraqueza muscular
- Perda de reflexos tendinosos profundos
- Atrofia muscular
- Perda da sensação de toque, temperatura ou dor
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Incontinência urinária ou fecal

O tratamento da DSNP depende do tipo e da causa subjacente. Em alguns casos, o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue pode ajudar a prevenir ou a retardar a progressão da neuropatia em pacientes diabéticos. Outros tratamentos podem incluir:

- Medicamentos para aliviar a dor e outros sintomas
- Terapia física e reabilitação
- Suplementação nutricional, se houver deficiência nutricional subjacente
- Cirurgia, em casos graves ou complicados

É importante consultar um médico se você experimentar sintomas de DSNP para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Em termos médicos, estimulação química refere-se ao processo de utilizar substâncias químicas ou medicamentos específicos para influenciar ou alterar a atividade elétrica e a função dos tecidos nervosos, especialmente no cérebro. Isto é frequentemente alcançado através da administração de fármacos que afetam os neurotransmissores, as moléculas que transmitem sinais químicos entre as células nervosas.

A estimulação química pode ser usada terapeuticamente no tratamento de várias condições médicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a dor crónica, a depressão resistente ao tratamento e outras perturbações de humor. Nesses casos, os medicamentos são administrados com o objetivo de modular ou corrigir as anormalidades químicas no cérebro que contribuem para essas condições.

No entanto, é importante notar que a estimulação química também pode ter efeitos adversos e indesejáveis, especialmente quando os medicamentos são administrados em doses inadequadas ou para períodos de tempo prolongados. Por isso, o seu uso deve ser cuidadosamente monitorizado e ajustado por profissionais de saúde treinados, levando em consideração os benefícios terapêuticos potenciais e os riscos associados.

Acroleína é um composto orgânico com a fórmula CH2=CH-CHO. É o aldeído mais simples que contém um grupo carbonila e dois grupos vinil. A acroleína é um líquido incolor e oleoso com um cheiro pungente e desagradável. É produzida industrialmente em grande escala como um intermediário na síntese de polímeros, mas também ocorre naturalmente em alguns alimentos e é produzida pelo metabolismo do glicerol e outros compostos orgânicos no corpo.

A acroleína é altamente reactiva e tóxica, podendo causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, além de poder danificar o DNA e as proteínas em níveis elevados de exposição. Por essa razão, a acroleína é classificada como um carcinógeno humano provável pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). No entanto, a exposição à acroleína em níveis normais encontrados no ambiente e em alguns alimentos é considerada segura para a maioria das pessoas.

Tetrodotoxin (TTX) é uma potente toxina paralizante encontrada em alguns animais marinhos, incluindo peixes-balão, estrelas-do-mar, caracóis-do-mar e salamandras. Essa toxina bloqueia os canais de sódio voltage-dependentes nas membranas celulares, inibindo a despolarização dos neurônios e músculos esqueléticos, o que pode levar ao parada respiratória e morte. A TTX é extremamente tóxica, sem antídoto conhecido, e mesmo pequenas quantidades podem ser fatalmente venenosas para humanos. É importante manter cautela extrema quando se trata de animais marinhos que possam conter essa toxina, evitando sua manipulação ou consumo.

O nervo femoral é um dos principais nervos do membro inferior, localizado na região anterior e medial da coxa. Ele é o maior ramo do plexo lombo-sacral e é responsável por inervar os músculos flexores da coxa e da perna, além de fornecer sensibilidade à pele na região anterior da coxa e da parte inferior da perna. O nervo femoral também desempenha um papel importante na circulação sanguínea, pois contribui para a inervação simpática dos vasos sanguíneos da região. Lesões ou danos no nervo femoral podem causar fraqueza ou paralisia nos músculos inervados por ele, além de alterações na sensibilidade e circulação sanguínea da região.

A migraña ou, no seu termo técnico, "transtornos de enxaqueca", é um tipo recorrente de dores de cabeça que podem ser acompanhadas por sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e som. A dor geralmente afeta um lado da cabeça e tem uma intensidade pulsátil ou palpitante. Os ataques de enxaqueca podem durar horas ou, em alguns casos, até alguns dias.

Existem diferentes tipos de transtornos de enxaqueca, incluindo migraena sem aura (anteriormente chamada de migraena comum), migraena com aura (anteriormente chamada de migraena clássica) e outros tipos menos comuns. A aura é uma série de sintomas neurológicos que geralmente ocorrem antes do início da dor de cabeça e podem incluir visão turva, formigueiro, dificuldade em falar ou enfraquecimento em um lado do corpo.

Embora a causa exata dos transtornos de enxaqueca seja desconhecida, acredita-se que eles resultem de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns fatores desencadeiam ataques de enxaqueca, como certos alimentos, falta de sono, estresse, exercícios físicos intensos e mudanças hormonais.

O tratamento dos transtornos de enxaqueca geralmente consiste em medicação para aliviar os sintomas durante um ataque e medicamentos preventivos para reduzir a frequência e gravidade dos ataques. Além disso, evitar fatores desencadeantes pode ajudar a prevenir ataques de enxaqueca.

TRPC (Transient Receptor Potential Cation) é um tipo de canal iônico que permite a passagem de cátions, como o cálcio (Ca²+), através da membrana celular. Existem vários subtipos de canais TRPC, e eles desempenham papéis importantes em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a regulação do crescimento e diferenciação celular, a modulação da liberação de neurotransmissores e a resposta às estiramentos mecânicos.

Os canais TRPC podem ser ativados por uma variedade de estímulos, como lipídios derivados do segundo mensageiro, como o diacilglicerol (DAG) e o inositol trifosfato (IP3), bem como por mudanças na tensão da membrana. Além disso, alguns subtipos de canais TRPC podem ser ativados por temperatura, pH ou substâncias químicas específicas.

A desregulação dos canais TRPC tem sido associada a várias condições patológicas, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Portanto, o entendimento da função e regulação dos canais TRPC é importante para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Os Canais de Cálcio Tipo T (em inglês, "T-type calcium channels") são canais iónicos dependentes de voltagem que permitem a passagem de íons de cálcio (Ca²+) através da membrana celular. Eles desempenham um papel importante na regulação de vários processos fisiológicos, como a excitação neuronal e a contratilidade cardíaca.

A característica distintiva dos Canais de Cálcio Tipo T é sua ativação em potenciais de membrana negativos, o que os diferencia dos outros tipos de canais de cálcio dependentes de voltagem, como os Canais de Cálcio L (que são ativados por potenciais de membrana mais positivos) e os Canais de Cálcio N, P/Q e R (que são ativados em potenciais de membrana ainda mais negativos).

Os Canais de Cálcio Tipo T são compostos por subunidades alfa-1, beta, gama e delta, que se associam para formar um complexo funcional. A subunidade alfa-1 é a responsável pela condução iónica do canal, enquanto as subunidades beta, gama e delta regulam sua expressão e atividade.

Em termos médicos, os Canais de Cálcio Tipo T têm sido implicados em várias patologias, como a epilepsia, a hipertensão arterial e as doenças cardiovasculares. Além disso, também estão envolvidos no processo de neurodegeneração associado à doença de Alzheimer.

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A carragenana é uma substância natural derivada das paredes celulares de algas vermelhas. É composta por polissacarídeos sulfatados e é frequentemente usada como um agente gelificante, estabilizante e emulsificante em produtos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos.

Na medicina, a carragenana pode ser usada como um laxante suave ou como um agente espessante em líquidos e suspensões para facilitar a deglutição. Também tem propriedades anti-inflamatórias e é por vezes utilizada em cremes e loções tópicas para aliviar irritações e inflamações da pele.

No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de carragenana pode causar diarréia leve e gases intestinais. Além disso, algumas pessoas podem ser alérgicas à carragenana, especialmente se forem sensíveis a outros tipos de polissacarídeos sulfatados, como o alginato ou o ágar-ágar. Em casos raros, a reação alérgica pode ser grave e causar anafilaxia.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Proteína Quinase C-épsilon (PKCε) é um tipo específico de enzima pertencente à família das proteínas quinases C. Ela desempenha um papel crucial na regulação de diversos processos celulares, incluindo a transmissão de sinais, o crescimento e proliferação celular, a diferenciação e a apoptose (morte celular programada).

A PKCε é ativada por diacilgliceróis (DAGs) e outros lípidos, que se ligam à sua região regulatória, induzindo um cambaleara estrutural que permite a exposição do seu sítio ativo. Essa ativação leva à fosforilação de diversos substratos proteicos, o que acaba por modular suas funções e propriedades.

Em determinadas situações patológicas, como no câncer e na doença cardiovascular, a PKCε pode sofrer alterações em sua expressão ou atividade, contribuindo para o desenvolvimento e progressão dessas condições. Por isso, a PKCε tem sido alvo de estudos como possível diana terapêutica nessas doenças.

A Proteína Vesicular 2 de Transporte de Glutamato (VGLUT2) é uma proteína que se localiza em vesículas sinápticas e está envolvida no processo de transporte e liberação de neurotransmissores, especialmente o ácido glutâmico (glutamato), um importante neurotransmissor excitatório no cérebro. A VGLUT2 age como uma bomba que transporta o glutamato da célula nervosa para as vesículas sinápticas, onde é armazenado e posteriormente liberado na fenda sináptica durante a transmissão neural. Essa proteína desempenha um papel crucial no funcionamento do sistema nervoso central, sendo essencial para a plasticidade sináptica e o aprendizado.

Em termos médicos, 'sensação' refere-se à percepção consciente e subjetiva de estímulos internos ou externos por meio dos nossos sentidos. Isto inclui a capacidade de detectar e interpretar uma variedade de informações, como toque, temperatura, dor, pressão, sabor, cheiro e outros estímulos sensoriais. Essas sensações são processadas por sistemas especializados no nosso corpo, como o sistema nervoso periférico e o cérebro, que convertem esses estímulos em sinais elétricos que podem ser interpretados e compreendidos. A sensação é fundamental para nossa interação com o mundo ao nosso redor, nos permite tomar decisões informadas e nos ajuda a manter um estado de equilíbrio e saúde.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Na medicina e bioquímica, os ácidos são substâncias químicas que se dissociam em íons hidrogênio (H+) quando dissolvidas em líquidos corporais. Eles têm um pH inferior a 7,0, o que significa que são relativamente ácidos em comparação com soluções neutras, que têm um pH de 7,0, ou básicas, que têm um pH superior a 7,0.

Existem diferentes tipos de ácidos presentes no corpo humano, incluindo ácidos orgânicos e inorgânicos. Alguns exemplos de ácidos orgânicos importantes para a fisiologia humana incluem o ácido láctico, o ácido acético e o ácido cítrico. Já os ácidos inorgânicos importantes incluem o ácido clorídrico, o ácido sulfúrico e o ácido fosfórico.

Os ácidos desempenham várias funções importantes no corpo humano. Por exemplo, eles podem atuar como intermediários em reações metabólicas, participar na digestão de alimentos e manter o equilíbrio ácido-base do corpo. No entanto, um desequilíbrio no nível de ácidos no corpo pode levar a condições médicas graves, como a acideose.

Formaldeído é um composto químico com a fórmula HCHO. É um gás incolor e irritante às vias respiratórias e olhos em condições normais de temperatura e pressão. No entanto, à medida que a temperatura diminui, ele se solidifica e à medida que a temperatura aumenta, ele se transforma em um gás inflamável.

Em ambientes médicos e laboratoriais, o formaldeído é frequentemente usado como um conservante para preservar espécimes biológicos devido à sua capacidade de matar microrganismos e inibir a decomposição. Além disso, também é utilizado no processo de embalagem de cadáveres e na fabricação de produtos como resinas sintéticas, colas, tintas e explosivos.

No entanto, o formaldeído é considerado um carcinogênico humano e pode causar sérios problemas de saúde, especialmente em exposições prolongadas ou a altas concentrações. A inalação ou ingestão de formaldeído pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, além de possíveis danos ao fígado, rins e sistema nervoso central. Portanto, é importante manusear o formaldeído com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas.

Traumatismos dos nervos periféricos referem-se a lesões físicas ou danos causados aos nervos que estendem-se para além do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), incluindo todos os nervos encontrados no crânio, pescoço, torax, abdômen e membros. Essas lesões podem ocorrer devido a vários fatores, como acidentes de trânsito, esportes, quedas, agressões ou mesmo cirurgias.

Existem diferentes tipos e graus de traumatismos dos nervos periféricos, que vão desde lesões neurapraxia leves (quando há apenas uma interrupção temporária da conduta do nervo) até à neurotmesis mais graves (quando ocorre a ruptura completa do nervo). Além disso, os traumatismos podem também resultar em diferentes sintomas, como dormência, formigamento, fraqueza muscular, dor ou paralisia completa no local afetado.

O tratamento para traumatismos dos nervos periféricos depende do tipo e da gravidade da lesão, bem como da localização anatômica do nervo afetado. Em alguns casos, a lesão pode se resolver por si só ao longo do tempo, enquanto em outros casos pode ser necessário tratamento cirúrgico para reparar o nervo danificado ou transferir um nervo saudável para substituir a função perdida. O prognóstico também varia consideravelmente dependendo da gravidade e localização da lesão, bem como do tempo de tratamento adequado.

Óleos vegetais são extratos líquidos à temperatura ambiente, derivados de diversas plantas (sementes, frutos, folhas, entre outros). Eles geralmente são ricos em lipídios, sendo compostos principalmente por triglicérides, e também podem conter outros componentes como esteróis, tocoferóis (vitamina E), carotenoides e terpenos.

Os Óleos Vegetais têm diversas aplicações, incluindo uso em alimentação, cosméticos, farmacêutica e indústria. Em termos de saúde, eles podem ser fontes importantes de ácidos graxos essenciais (como o ômega-3 e ômega-6), que desempenham funções vitais no organismo humano. Além disso, alguns óleos vegetais possuem propriedades benéficas devido à presença de compostos bioativos, como os antioxidantes mencionados acima.

Existem diferentes tipos de óleos vegetais, cada um com suas próprias características e benefícios para a saúde, dependendo da fonte vegetal de onde é extraído. Alguns exemplos incluem óleo de oliva, girassol, canola, soja, coco, linhaça e muitos outros. É importante ressaltar que a qualidade e composição dos óleos vegetais podem variar consideravelmente, dependendo do método de extração, refino e armazenamento utilizados.

Os Distúrbios Somatossensoriais são um grupo de condições em que o indivíduo experimenta síndromes persistentes e anormais de sensações desagradáveis no corpo, geralmente descritas como dor, formigueiro, ardência ou outras alterações na percepção da sensação corporal. Essas sensações ocorrem sem uma causa médica objetiva que possa explicar plenamente os sintomas relatados.

Esses distúrbios geralmente envolvem disfunções no sistema somatosensorial, que é responsável pelo processamento das informações sensoriais recebidas do corpo, como toque, temperatura, vibração e dor. Pode haver alterações na integridade ou no funcionamento dos nervos periféricos, da medula espinhal ou do cérebro.

Os Distúrbios Somatossensoriais são frequentemente associados a outros transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, mas isso não significa necessariamente que os sintomas sejam de origem puramente psicológica. A causa exata é muitas vezes desconhecida e pode envolver fatores genéticos, ambientais, traumáticos ou infecciosos.

O tratamento geralmente inclui uma abordagem multidisciplinar, com terapias farmacológicas, fisioterápicas e psicológicas, a fim de ajudar o indivíduo a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

"Macaca fascicularis", comumente conhecida como macaco crvonal ou macaco cercopiteco, é uma espécie de primata da família Cercopithecidae. Originária do Sudeste Asiático, essa espécie é amplamente distribuída em regiões do Camboja, Tailândia, Myanmar, Malásia, Indonésia e Vietnã.

Esses macacos são conhecidos por sua pelagem de cor marrom-avermelhada a cinzenta, com faces e membros inferiores nuas. Possuem caudas longas e espessas que podem ser tão longas quanto o próprio corpo. Adultos geralmente pesam entre 5 e 11 kg.

"Macaca fascicularis" é frequentemente encontrada em florestas perenes, decíduas e manguezais, bem como em áreas agrícolas e urbanas. Costumam viver em grupos sociais complexos, compostos por vários machos e fêmeas, com filhotes. Sua dieta é onívora, incluindo frutas, sementes, insetos, pequenos vertebrados e ovos.

Essa espécie de macaco é frequentemente usada em pesquisas biomédicas devido à sua semelhança genética com humanos e facilidade de manuseio em laboratório. No entanto, isso tem levantado preocupações éticas e de bem-estar animal, uma vez que a captura e criação em cativeiro podem ser estressantes e impactantes para os animais.

Nociceptiva: ativação dos nociceptores, na pele ou nos tecidos do corpo em resposta a um dano. Neuropática: lesões do sistema ... Psicogênica: tem origem psicológica, não há ativação de nociceptores ou de vias sensoriais. A sensação de dor é modulada por ... São, funcionalmente: 1. mecanorreceptores (informações táteis e proprioceptivas); 2. termorreceptores; 3. nociceptores (de dor ... nociceptores) nas temperaturas extremas em que pode ocorrer lesão tecidual. Os termorreceptores estão distribuídos em número ...
Alguns nociceptores respondem a mais de um desses estímulos e são consequentemente designados como Nociceptores Polimodais. ... Nociceptores Silenciosos ou Dormentes. Os nociceptores possuem dois diferentes tipos de axônios. O primeiro são as fibras ... Os nociceptores nonpeptidérgicos desligam o fator de crescimento neural TrkA e iniciam a expressão do Ret que é um componente ... Os nociceptores são neurônios sensoriais que são encontrados em qualquer área do corpo humano que podem sentir dor tanto ...
Os receptores de dor são conhecidos como nociceptores. Existem dois tipos principais de nociceptores, os de fibra A e os de ...
Portanto, nem todos os noxious stimuli são estímulos adequados dos nociceptores. Os estímulos adequados dos nociceptores são ... "um evento real ou potencialmente danoso ao tecido transduzido e codificado por nociceptores." Santos, Terezinha De Jesus T.; ...
Os nociceptores mecânicos respondem ao excesso de pressão ou à deformação mecânica. Os nociceptores químicos respondem a uma ... Nociceptores detectam diferentes tipos de estímulos prejudiciais ou danos reais. Aqueles que só respondem quando os tecidos são ... Nociceptores respondem a estímulos potencialmente prejudiciais ao enviar sinais para a medula espinhal e o cérebro. Esse ... danificados são conhecidos como nociceptores "dormindo" ou "silenciosos". Os nociceptores térmicos são ativados por calor ...
Constatou-se nesses estudos que PGE2 e PGI2 são capazes de hipersensibilizar os nociceptores das fibras C a alguns estímulos, ... Substâncias como prostaglandinas possuem a capacidade de sensibilizarem os nociceptores, reduzindo o limiar de excitabilidade ... Perifericamente, esses mediadores elevam a sensibilidade de terminações nervosas sensoriais, os nociceptores. Através da ... mecânicos ou químicos em virtude da sensibilização dos nociceptores. Esta condição é chamada de hiperalgesia, ou seja, uma ...
... nociceptores. O mecanismo neural associado à esses receptores, se dá porque neurônios respondem a estímulos, que alteram a ...
A dor superficial é iniciada por ativação de nociceptores na pele ou outro tecido superficial, e é nítida, bem definida e ... Em particular, não há nociceptores conhecidos em grupos, como plantas, fungos e a maioria dos insetos, exceto, por exemplo, em ... A dor somática profunda é iniciada pela estimulação de nociceptores em ligamentos, tendões, ossos, vasos sanguíneos, fáscia e ... Algumas fibras sensoriais não diferenciam estímulos nocivos e não nocivos, enquanto outros, nociceptores, respondem apenas a ...
... nociceptores) - terminações nervosas sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. Não formam ...
A redução do pH pode ativar os nociceptores através dos canais iônicos sensíveis ao ácido. Os mastócitos, ativados por ... Um mecanismo potencial proposto para explicar a dor envolve os aferentes do tipo II atuando como nociceptores da cóclea, ... moléculas pró-inflamatórias, liberam histamina, ativando assim os nociceptores, característica de inflamação neurogênica. Por ...
... neurocientista que estuda a fisiologia do desenvolvimento e neurobiologia de circuitos nociceptores no cérebro e medula ...
Receptores de danos são chamados de nociceptores e transmitido pelo sistema nervoso periférico até o sistema nervoso central ...
Os canais de sódio NaV1.7 são encontrados em células nervosas chamadas nociceptores que transmitem sinais de dor para a medula ...
... é um tecido com abundância de nociceptores (os "receptores" da dor). No wheelie, é um protetor importante, pois grande parte ...
... porque eles estimulam os canais iônicos nos nociceptores da boca e nariz. O calor da preparação de mostarda pode se dissipar ...
... de espasmos da atividade reflexa muscular e de reflexos nervosos ativados por nociceptores, o que diminui o diâmetro do vaso, o ...
... à ativação de nociceptores. Vários estudos evidenciam a ação analgésica do paracetamol relaciona-se com a via serotoninérgica ...
... podendo ser seguida de danos dos tecidos maciços contendo nociceptores ou lesão a um nervo periférico. Pode ser local ou difusa ...
Outros tipos incluem mecanorreceptores, quimiorreceptores e nociceptores que enviam sinais ao longo de um nervo sensorial para ...
... de pacientes com SDRC e a IgG tem sido reconhecida como uma das causas de hipersensibilidade que estimula os nociceptores A e C ...
Nociceptiva: ativação dos nociceptores, na pele ou nos tecidos do corpo em resposta a um dano. Neuropática: lesões do sistema ... Psicogênica: tem origem psicológica, não há ativação de nociceptores ou de vias sensoriais. A sensação de dor é modulada por ... São, funcionalmente: 1. mecanorreceptores (informações táteis e proprioceptivas); 2. termorreceptores; 3. nociceptores (de dor ... nociceptores) nas temperaturas extremas em que pode ocorrer lesão tecidual. Os termorreceptores estão distribuídos em número ...
A dor superficial é iniciada por ativação de nociceptores na pele ou outro tecido superficial, e é nítida, bem definida e ... Em particular, não há nociceptores conhecidos em grupos, como plantas, fungos e a maioria dos insetos, exceto, por exemplo, em ... A dor somática profunda é iniciada pela estimulação de nociceptores em ligamentos, tendões, ossos, vasos sanguíneos, fáscia e ... Algumas fibras sensoriais não diferenciam estímulos nocivos e não nocivos, enquanto outros, nociceptores, respondem apenas a ...
... são chamados de Nociceptores (derivado da palavra "nocere", "dor").. Os nociceptores estão presentes na maioria dos tecidos ... Os nociceptores recebem a informação dolorosa e alteram-na em sinais eléctricos (potencial de acção) que são transmitidos pelo ...
A atividade simpática central está aumentada e os nociceptores periféricos estão sensibilizados para noradrenalina (um ...
Nociceptores (1) * Portadores de Fármacos (1) * Membrana Celular (1) * Cromatografia Líquida de Alta Pressão (1) ...
Frequentemente, o paciente apresenta uma hipersensibilidade de nervos nociceptores centrais e viscerais associada, com produção ...
Durante o sono, ocorre a eliminação de substâncias pró-inflamatórias que sensibilizam os nociceptores. A falta de sono resulta ... Mediadores inflamatórios sensibilizam os nociceptores, reduzindo seus limiares de disparo. Simultaneamente, a neurotransmissão ... Mediadores inflamatórios como prostaglandinas e citocinas levam a mudanças bioquímicas e elétricas nos nociceptores, tornando- ...
"Esses receptores são fibras de dor, tecnicamente conhecidos como nociceptores polimodais.. Eles respondem a temperaturas ...
... minimização dos efeitos diretos da dor nos nociceptores, seu entorno e as interconexões dentro da medula espinhal4,5. ... uma vez que a estimulação terapêutica de mecanorreceptores e nociceptores estão envolvidos no mecanismo de inibição da ...
Os nociceptores também variam pela maneira como entregam essas mensagens ao cérebro. Alguns são responsáveis por avisar sobre a ... O problema é que, embora nosso cérebro seja um supercomputador que traduz a dor, ele não possui nociceptores em sua estrutura, ... Segundo o artigo, infelizmente, esses nociceptores não são muito precisos em sua descrição de onde a dor está vindo, então eles ... Ao tomar algo muito gelado, os vasos sanguíneos da boca se ampliam muito repentinamente, ativando os nociceptores da boca. ...
Ela adere mais à caseína se deslocando dos nociceptores presentes na língua", explica. Há quem diga também que comer pão ...
1 - Do corpo humano é dotado de estruturas sensíveis à dor, os nociceptores. Eles estão nas terminações nervosas das vísceras, ... 2 - No momento em que são ativados, os nociceptores transformam o estímulo doloroso em impulsos elétricos, que são ... sem o intermédio dos nociceptores. A dor passa, então,. a ser neuropática… ...
Psilocibina reduz os sintomas na depressão resistente ao tratamento - Em um novo estudo, publicado no The New England Journal of Medicine , uma dose única de 25 mg de psilocibina, o ingrediente ativo dos cogumelos mágicos, teve um efeito significativo na redução dos sintomas de depressão em pessoas que até agora não se beneficiaram do tratamento, mostraram os resultados. Entre participantes com depressão resistente ao tratamento, a psilocibina em uma dose única de 25 mg, mas não de 10 mg, reduziu os escores de depressão significativamente mais do que uma dose de 1 mg durante um período de 3 semanas, mas foi associada a efeitos adversos. Ensaios maiores e mais longos, incluindo comparação com tratamentos existentes, são necessários para determinar a eficácia e segurança da psilocibina para esse distúrbio. - Medical Journal - news.med.br
Esse movimento ativaria os nociceptores, que inervam tais túbulos, e resultaria na percepção de dor: sensibilidade. Segundo ...
Os estímulos dolorosos em nosso organismo são mediados pelos nociceptores, neurônios capazes de perceber a dor. O pulmão é um ... Por outro lado, muitas estruturas que ficam próximas ao pulmão são ricas em nociceptores, o que gera dor quando ficam doentes, ... órgão com poucos nociceptores e, portanto, doenças que acometem o parênquima (tecido pulmonar) raramente causam dor. ...
Percepção: Existem diferentes receptores para diferentes modalidades de sensação: quimio-, mecano, termo-, nociceptores, além ...
Aplysia (uma lesma do mar) e Helix (caracóis de jardim) têm nociceptores e são capazes de condicionamento operante; portanto, a ...
Portanto, os nociceptores são células nervosas especializadas que respondem a uma situação específica. Em suma, a dor ...
Embora os nociceptores sejam ativados nas cefaleias do tipo tensional - parcialmente causada pela contração excessiva dos ... A dor que nós, seres humanos, sentimos, se inicia devido aos estímulos indesejados que ativam os nociceptores (fibras nervosas ... Mesmo o cérebro não possuindo nociceptores, eles existem em certas camadas do tecido que funcionam como um escudo de proteção ... Em certas ocasiões, alguns produtos químicos são liberados pelos vasos sanguíneos próximos a esses nociceptores do tecido, ...
Inibição de síntese de prostaglandinas preferencialmente no sistema nervoso central, dessensibilizacão dos nociceptores ...
... nociceptores) e o encéfalo. ...
A nível anatômico, os peixes possuem neurônios conhecidos como nociceptores, que detectam potenciais danos, perigos, como altas ...
A deformação crônica do sistema miofascial faz com que os mecanorreceptores assumam o papel de nociceptores, por exemplo, na ...
... sem estimulação dos nociceptores periféricos ou danos nervosos. ...
... dessensibilização dos nociceptores periféricos envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no nociceptor, uma possível variante ...
... hipóxia e alterações neurofisiológicas nos nociceptores, levando à sensibilização da dor. Os achados comuns são: • Palpação de ...
Nociceptores: dor Sistema Simpático e Parassimpático (descanse e faça digestão) Atuam em conjunto, regulando as funções ...
... bem como receptores de alongamento e nociceptores em músculos, glândulas e outros órgãos internos. Quando o SNC integra esses ...
  • Esses receptores são fibras de dor, tecnicamente conhecidos como nociceptores polimodais. (folhadepiedade.com.br)
  • Isso é realizado através dos nervos que transportam informações de receptores sensoriais nos olhos, ouvidos, pele, nariz e língua, bem como receptores de alongamento e nociceptores em músculos, glândulas e outros órgãos internos. (normasabnt.org)
  • O pulmão é um órgão com poucos nociceptores e, portanto, doenças que acometem o parênquima (tecido pulmonar) raramente causam dor. (h9j.com.br)
  • Portanto, os nociceptores são células nervosas especializadas que respondem a uma situação específica. (hemppedia.org)
  • 3 - minimização dos efeitos diretos da dor nos nociceptores, seu entorno e as interconexões dentro da medula espinhal 4 , 5 . (sanarmed.com)
  • O uso de modelos animais evidenciou que a hiposensibilidade generalizada demonstrada em neonatos que sofreram experiências dolorosas nas primeiras semanas de vida a estímulos mecânicos e térmicos é provavelmente mediada por mudanças em regiões do tronco encefálica que modulam vias ascendentes para a substância cinzenta periaqueductal (PAG) e a medula rostroventral (RMV), o que pode aumentar ou diminuir a sinalização de nociceptores da medula espinhal. (cienciasecognicao.org)
  • Os nociceptores estão presentes na maioria dos tecidos corporais, ou seja, na pele, músculos, ossos, e na maior parte dos órgãos internos, vasos sanguíneos e coração. (monografias.com)
  • Ela 'adere' mais à caseína se deslocando dos nociceptores presentes na língua", explica. (iunique.com.br)
  • Os estímulos dolorosos em nosso organismo são mediados pelos nociceptores, neurônios capazes de perceber a dor. (h9j.com.br)
  • Em nosso corpo, existem milhares de neurônios sensoriais, chamados de nociceptores, cujo trabalho é informar ao cérebro que algo não está bem. (inmi.com.br)
  • A nível anatômico, os peixes possuem neurônios conhecidos como nociceptores , que detectam potenciais danos, perigos, como altas temperaturas, pressão intensa e produtos químicos cáusticos. (significados.pro)
  • Por outro lado, muitas estruturas que ficam próximas ao pulmão são ricas em nociceptores, o que gera dor quando ficam doentes, como o coração, a pleura (fina camada que recobre os pulmões), a caixa torácica, composta por ossos, os músculos e nervos, a coluna vertebral e o esôfago. (h9j.com.br)
  • Outra alteração que ocorre é a aproximação das unidades funcionais da coluna, fazendo com que as articulações facetarias suportem muito peso, o que não estão preparadas para fazer, e isto gera a ativação dos nociceptores. (diegomarquete.com)
  • Reconhecida há apenas alguns anos pela Associação Internacional de Estudos da Dor (IASP), a dor nociplástica, da qual faz parte a fibromialgia, resulta de uma alteração da nocicepção, sem estimulação dos nociceptores periféricos ou danos nervosos. (cannabisesaude.com.br)
  • A redução da dor ocorre pelo inibição dos nociceptores, que são os nervos que detectam a dor e transmitem os impulsos dolorosos. (blogdasaude.com.br)
  • Síndrome doloroso miofascial: Acredita-se que se deve a uma atividade contrátil sustentada do ponto-gatilho muscular causa isquemia local, hipóxia e alterações neurofisiológicas nos nociceptores, levando à sensibilização da dor. (neurologiaomar.com.br)
  • 1 - Do corpo humano é dotado de estruturas sensíveis à dor, os nociceptores. (escolafitness.com)
  • Os nociceptores recebem a informação dolorosa e alteram-na em sinais eléctricos (potencial de acção) que são transmitidos pelo Sistema Nervoso Periférico (SNP), para o Sistema Nervoso Central (SNC). (monografias.com)
  • A dor nociceptiva ocorre como o resultado da ativação de nociceptores em tecidos cutâneos e profundos. (blogspot.com)
  • Isso pode ocorrer de duas formas: pela aplicação de forças mecânicas suficientemente intensas para pressionar, deformar ou danificar os tecidos que contem os nociceptores ou pela presença de concentrações suficientes de substâncias químicas irritantes (bradicinina, histamina, entre outras) no fluido que circunda os tecidos que contém os receptores nociceptivos. (nupen.com.br)
  • O tratamento consistia na aplicação de gelo como método curativo para reduzir a inflamação articular e aliviar a dor por meio da desativação de seus receptores (nociceptores). (clomid.live)
  • Suas mãos são instrumentos sensoriais bastante complexos e estão totalmente abarrotadas de fibras nervosas chamadas nociceptores. (genial.club)
  • Sob condições adversas, como o estresse, os músculos respondem a estímulos de terminações nervosas - os nociceptores - que têm a função de sensibilizar a região muscular. (dorflex.com.br)
  • No feocromocitoma a dor abdominal é causada por redução do fluxo sanguíneo na musculatura de vísceras abdominais, com conseqüente acidose tissular, hipoxemia e ativação de nociceptores. (blogspot.com)