Administração de nutrientes para assimilação e utilização por um paciente que não pode manter uma nutrição adequada somente pela alimentação enteral. Os nutrientes são administrados por uma via diferente daquela do canal alimentar (por exemplo, por via endovenosa, subcutânea).
Distribuição de nutrientes para assimilação e utilização por um paciente cuja única fonte de nutrientes é através de soluções administradas por via intravenosa, subcutânea, ou por alguma outra via não alimentar. Os componentes básicos das soluções de NPT são hidrolisados de proteína ou misturas de aminoácidos livres, monossacarídeos e eletrólitos. Os componentes são selecionados por suas habilidades em reverter o catabolismo, promover anabolismo e construir estruturas de proteínas.
Administração de nutrientes no domicílio, para assimilação e utilização por um paciente que não pode manter uma nutrição adequada somente pela alimentação enteral. Os nutrientes são administrados por uma via diferente daquela do canal alimentar (por exemplo, por via intravenosa, subcutânea).
Soluções especializadas para NUTRIÇÃO PARENTERAL. Podem conter uma grande variedade de MICRONUTRIENTES, VITAMINAS, AMINOÁCIDOS, CARBOIDRATOS, LIPÍDEOS e SAIS.
Manutenção nutricional através do canal alimentar ou qualquer via conectada ao sistema gastrointestinal (isto é, a via enteral). Inclui alimentação oral, alimentação por gotas e alimentação por sondas nasogástricas, gastrostomia e jejunostomia.
Síndrome de malabsorção resultado de ressecção cirúrgica extensa do INTESTINO DELGADO, região absorvente do TRATO GASTROINTESTINAL.
Emulsões de gorduras ou lipídeos utilizados primariamente na alimentação parenteral.
Transtornos causados por desequilíbrio nutricional, seja a mais ou a menos.
Coleta sistemática de dados precisos relativos ao estado nutricional de uma população humana em uma área geográfica. Estes dados são usados para preparar AVALIAÇÃO NUTRICIONAL.
Administração de nutrientes no domicílio para assimilação e utilização por um paciente cuja única fonte de nutrientes é através de soluções administradas por via intravenosa, subcutânea ou por alguma outra via não alimentar.
Formulação alimentícia e dietética; inclui alimentos "de imitação", como por exemplo, os substitutos do ovo, carne e do leite, fórmulas completas do ponto de vista nutricional como as dietas "elementares" (quimicamente definidas, fórmula definida), dietas sintéticas ou semissintéticas, dietas espaciais, fórmulas para redução de peso, dietas para alimentação por sonda, dietas totalmente líquidas e dietas suplementares líquidas ou sólidas.
Administração de nutrientes para assimilação e utilização, por um paciente por meios diferentes dos meios normais de alimentação. Não abrange TERAPIA DE FLUIDOS, que normaliza os fluidos corporais, restaurando o EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Melhoramento do estado de saúde de um indivíduo mediante o ajuste da quantidade, qualidade e dos métodos de ingestão de nutrientes.
Estudo dos PROCESSOS NUTRICIONAIS, bem como os componentes do alimento, suas ações, interação e equilíbrio na relação saúde e doença.
Processos e propriedades de organismos vivos pelos quais eles assimilam e equilibram o uso de materiais nutritivos para energia, produção de calor, ou material construtor para o crescimento, manutenção ou reparo de tecidos, e as propriedades nutritivas dos ALIMENTOS.
Avaliação e medida de variáveis nutricionais para determinar o nível de nutrição ou o ESTADO NUTRICIONAL do indivíduo. Os INQUÉRITOS NUTRICIONAIS podem ser usados para fazer a determinação.
Elemento com o símbolo atômico N, número atômico 7 e peso atômico [14.00643; 14.00728]. O nitrogênio existe na forma de um gás biatômico e compõe aproximadamente 78 por cento do volume da atmosfera terrestre. É um constituinte das proteínas e dos ácidos nucleicos, sendo encontrado em todas as células.
Quantidades de várias substâncias necessárias na alimentação de um organismo para sustentar uma vida saudável.
Estado resultante do equilíbrio entre o consumo alimentar e o gasto energético do organismo. Relaciona-se ao estado de saúde do indivíduo e com a capacidade do organismo em utilizar adequadamente os nutrientes. (ENGSTROM 2002)
Processos patológicos em qualquer segmento do INTESTINO desde o DUODENO ao RETO.
Diretrizes e objetivos que pertencem ao suprimento de alimentos e nutrição, incluindo recomendações para dieta saudável.
Presença de linfa leitosa (QUILO) na CAVIDADE PERITONEAL, com ou sem infecção.
Óleo derivado do grão de soja ou da sua planta.
Colocação de um CATETER intravenoso na veia subclávia, jugular ou outra veia central.
Fisiologia nutricional de crianças do nascimento a 2 anos de idade.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Aminoácido não essencial abundantemente presente em todo o corpo e envolvido em muitos processos metabólicos. É sintetizada a partir do ÁCIDO GLUTÂMICO e AMÔNIA. É o principal sistema carreador de NITROGÊNIO no corpo e é uma importante fonte de energia para muitas células.
Número total de calorias ingeridas em um dia seja por ingestão ou pelas vias parenterais.
A presença de quilo derramado na cavidade torácica. (Dorland, 28a ed)
Compostos orgânicos compostos que geralmente contêm um grupo amina (-NH2) e um carboxil (-COOH). Vinte aminoácidos diferentes são as subunidades que ao serem polimerizadas formam as proteínas.
Lactente humano nascido antes de 37 semanas de GESTAÇÃO.
Estudo dos PROCESSOS NUTRICIONAIS, bem como os componentes do alimento, suas ações, interação e equilíbrio na relação saúde e doença em lactentes, crianças e adolescentes.
Qualquer estado patológico, com sinais clínicos característicos, devido a ingestão insuficiente de energia ou nutrientes essenciais. Frequentemente tem sua origem na dieta e pode ser prevenido ou curado corrigindo-se as quantidades ingeridas.
Estado de desequilíbrio nutricional, resultante de ingestão insuficiente de nutrientes para encontrar as necessidades fisiológicas normais.
"Doenças do Prematuro referem-se a um conjunto de condições médicas e complicações que afetam recém-nascidos prematuros, geralmente caracterizados por nascimento antes de 37 semanas completas de gestação."
Obliteração congênita da luz do intestino, com o ÍLEO sendo acometido em 50 por cento dos casos e o JEJUNO e DUODENO seguindo-se em frequência. É a causa mais frequente da OBSTRUÇÃO INTESTINAL em RECÉM-NASCIDOS. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Moléculas de ácido orgânico de cadeia longa que devem ser obtidas da dieta. São exemplos os ÁCIDOS LINOLEICOS e ÁCIDOS LINOLÊNICOS.
Triglicerídeo utilizado como agente antifúngico.
Método regular de ingestão de comida e bebida adotado por uma pessoa ou animal.
Vazamento de materiais diagnósticos e terapêuticos do vaso onde foram introduzidos, para o tecido ou cavidade do corpo subjacente.
Peptídeo com 33 aminoácidos derivado da porção C-terminal do PROGLUCAGON e produzido principalmente pelas células L intestinais. Estimula o crescimento da mucosa intestinal e diminui a apoptose dos ENTERÓCITOS. O GLP-2 aumenta a função gastrointestinal e desempenha um importante papel na homeostasia dos nutrientes.
Porção do TRATO GASTRINTESTINAL entre o PILORO (do ESTÔMAGO) e a VALVA ILEOCECAL (do INTESTINO GROSSO). É dividido em três porções: DUODENO, JEJUNO e ÍLEO.
Termo geral para um grupo de síndromes de DESNUTRIÇÃO causada por insuficiência da ABSORÇÃO INTESTINAL de nutrientes.
Doença ou estado no qual a morte é possível ou iminente.
Período de cuidados que se inicia quando o paciente é removido da cirurgia, e que visa satisfazer as necessidades psicológicas e físicas do paciente logo após uma cirurgia.
Tipo de ILEUS, uma obstrução funcional e não mecânica dos INTESTINOS. É causada por um grande número de transtornos envolvendo os MÚSCULOS LISOS ou o SISTEMA NERVOSO.
Apresenta como condicionantes biológicos a deficiência energética e proteica com redução de massa muscular e adiposa. Os grupos mais vulneráveis são o dos idosos e o das crianças menores de cinco anos, causando atraso no crescimento e desenvolvimento. Pode apresentar-se em forma leve, moderada ou grave e, quanto à cronologia, pode ser pregressa ou recente. (GOUVEIA 1999)
Diminuição do fluxo biliar devido a obstrução nos ductos biliares pequenos (COLESTASE INTRA-HEPÁTICA) ou obstrução nos ductos biliares grandes (COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA).
Transtornos causados por desequilíbrio nutricional, seja supernutrição ou subnutrição, ocorrendo em lactentes entre 1 e 24 meses de idade.
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Defeito congênito com uma grande fissura na PAREDE ABDOMINAL lateral ao (porém não no) UMBIGO. Isto resulta em extrusão das VÍSCERAS. Diferentemente da onfalocele, as estruturas com hérnia na gastrosquise não são recobertas por um saco ou pelo PERITÔNIO.
Reações químicas envolvidas na produção e utilização de várias formas de energia nas células.
Afecção de desequilíbrio metabólico causado por complicações a partir da reintrodução muito agressiva de alimentos a um paciente gravemente desnutrido. Ocorre geralmente nos 5 primeiros dias de realimentação e é caracterizada por DESEQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO, INTOLERÂNCIA À GLICOSE, ARRITMIAS CARDÍACAS e DIARREIA.
Cateteres desenvolvidos para serem deixados dentro de um órgão ou orifício por um extenso período de tempo.
Continuação da veia axilar. Segue a artéria subclávia e se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica.
ENTEROCOLITE com ulcerações extensas (ÚLCERA) e NECROSE . É observada principalmente em RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO.
Subespecialidade de Pediatria [preocupada com] voltada para a criança recém-nascida.
Inserção de um tubo no estômago, intestinos ou outra porção do trato gastrointestinal para permitir a passagem de produtos alimentares, etc.
Coloides formados pela combinação de dois líquidos imiscíveis, como óleo e água. As emulsões de lipídeos em água geralmente são líquidas (como o leite ou as loções) e as emulsões de água em lipídeos tendem a ser cremes. A formação de emulsões pode ser auxiliada por moléculas anfipáticas que envolvem um dos componentes do sistema para formar MICELAS.
Invasão e multiplicação de microrganismos no organismo hospedeiro que podem causar doenças ou afecções.
Porção intermediária do INTESTINO DELGADO, entre o DUODENO e o ÍLEO. Representa cerca de 2/5 da porção restante do intestino delgado após o duodeno.
Fisiologia nutricional de crianças de idade dos 2-12 anos.
Administração de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos por alguma outra via que o canal alimentar, usualmente por minutos ou horas, por gravidade do fluxo ou por bombeamento de infusão.
INFLAMAÇÃO do PÂNCREAS. A pancreatite é classificada como aguda, a menos que haja uma tomografia computadorizada ou achados de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada que indiquem PANCREATITE CRÔNICA (Simpósio Internacional de Pancreatite Aguda, Atlanta, 1992). As duas formas mais comuns de pancreatite aguda são PANCREATITE ALCOÓLICA e pancreatite por cálculo biliar.
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
Substâncias orgânicas que são requeridas em quantidades pequenas para manutenção e crescimento, mas que não podem ser fabricadas pelo corpo humano.
Passagem anatômica anormal entre o INTESTINO e qualquer segmento do intestino ou outro órgão. A fístula intestinal externa está conectada à PELE (fístula enterocutânea). A fístula intestinal interna pode estar conectada a vários órgãos, como ESTÔMAGO (fístula gastrocólica), TRATO BILIAR (fístula colecistoduodenal) ou BEXIGA URINÁRIA do TRATO URINÁRIO (fístula colovesical). Entre os fatores de risco estão os processos inflamatórios, câncer, tratamento por radiação e acidentes cirúrgicos (ERROS MÉDICOS).
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Transtornos causados por desequilíbrio nutricional, supernutrição ou subnutrição, ocorrendo em crianças entre os 2 e 12 anos de idade.
Doenças em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL desde o ESÔFAGO ao RETO.
Aplicação dos princípios de nutrição para controle da dieta e da alimentação de pessoas ou grupos de pessoas.
Passagem de bactérias viáveis do TRATO GASTROINTESTINAL a regiões extraintestinais, como o complexo de linfonodos mesentéricos, fígado, baço, rins e sangue. Os fatores que promovem a translocação bacteriana incluem crescimento exagerado das populações de bacilos entéricos Gram-negativos, defesas imunológicas deficientes e lesões na MUCOSA INTESTINAL que resultam em permeabilidade intestinal aumentada. A translocação bacteriana dos pulmões para a circulação também é possível e algumas vezes acompanha a VENTILAÇÃO MECÂNICA.
Doenças de qualquer parte do TRATO GASTROINTESTINAL ou órgãos acessórios (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS).
Elemento com símbolo atômico Se, número atômico 34 e peso atômico 78,96. É um micronutriente essencial para mamíferos e outros animais, mas é tóxico em grandes quantidades. O selênio protege estruturas intracelulares contra dano oxidativo. É um componente essencial da GLUTATIONA PEROXIDASE.
Elemento metálico que possui número atômico 13, símbolo atômico Al e peso atômico 26,98.
Lactente cujo peso ao nascer é menos que 1500 gramas (3,3 lb), independentemente da idade gestacional.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Unidades hospitalares que proveem assistência intensiva e contínua a recém-nascidos em estado grave.
Tratamento de saúde prestado a pacientes em estado crítico.
Produtos em cápsula, tablete ou em forma de líquido que proveem ingredientes da dieta e que são designados para serem ingeridos para aumentar a entrada de nutrientes. Suplementos dietéticos podem incluir macronutrientes como proteínas, carboidratos e gorduras e MICRONUTRIENTES como VITAMINAS, MINERAIS e COMPOSTOS FITOQUÍMICOS.
Formação cirúrgica de uma abertura através da PAREDE ABDOMINAL, no JEJUNO, geralmente para hiperalimentação enteral.
Operações conduzidas para correção de deformidades e defeitos, reparos de lesões e diagnóstico e cura de certas doenças.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Via anormal comunicando com ESTÔMAGO.
Alimentos destinados especificamente para ser consumido por bebês e crianças.
Cálculo da energia consumida na forma de produção de calor de todo o corpo ou órgãos individuais baseados na troca de gases respiratórios.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Lipoproteína anormal presente em grandes quantidades em pacientes com doenças hepáticas obstrutivas, como a COLESTASE INTRA-HEPÁTICA. A LP-X provém do refluxo das lipoproteínas da BILE para a circulação sanguínea. A LP-X é uma lipoproteína de baixa densidade rica em COLESTEROL livre e FOSFOLIPÍDEOS, mas pobre em TRIGLICERÍDEOS, ÉSTERES DE COLESTEROL e proteína.
Aminoácidos que contêm uma cadeia de cadeia ramificada.
Formulações líquidas para a nutrição de LACTENTES que podem substituir o LEITE HUMANO.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Inflamação de uma veia, frequentemente uma veia da perna. A flebite associada com coágulo de sangue é chamada TROMBOFLEBITE.
Proteínas obtidas de alimentos. São a principal fonte dos AMINOÁCIDOS ESSÊNCIAIS.
Inflamação de qualquer segmento do INTESTINO DELGADO.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Recém-nascido que tem um peso de nascimento de menos de 2500 gramas (5.5 lb.), mas o termo RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO está disponível para crianças que têm um peso de nascimento de menos de 1500 gramas (3.3 lb.).
Processo envolvendo a probabilidade usada em ensaios terapêuticos ou outra investigação que tem como objetivo alocar sujeitos experimentais, humanos ou animais, entre os grupos de tratamento e controle, ou entre grupos de tratamento. Pode também ser aplicado em experimentos em objetos inanimados.
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Presença de organismos, ou qualquer material estranho que torna a preparação do medicamento impura.
Aminoácidos que não são sintetizados pelo corpo humano em quantidades suficientes para realizar as funções fisiológicas. São obtidos através da dieta alimentar.
Uso de materiais escritos, impressos ou gráficos juntamente com um alimento ou sua embalagem ou envoltório. Inclui, entre outras informações, os ingredientes, VALOR NUTRITIVO, orientação sobre uso, advertências e outras informações relevantes.
Histidina substituída por um ou mais grupos metil em qualquer posição.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Métodos de administração de alimentos a seres humanos ou animais.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Óleos derivados de plantas ou produtos vegetais.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Gorduras contidas nos alimentos, principalmente nas carnes, óleos vegetais, manteiga e margarina. (MAHAN & ESCOTT-STUMP 2002). Mais de 95 por cento da ingestão total de gorduras é composta por triacilgliceróis. O restante está na forma de fosfolipídeos, ácidos graxos livres, colesterol e esteróis vegetais. (SHILS 2003)
Triglicerídeos referem-se a um tipo de gordura presente no sangue, responsável por fornecer energia ao organismo e armazenada nos tecidos adiposos quando excessiva.
Grupo de elementos químicos que são necessários em quantidades diminutas para o crescimento, desenvolvimento e funcionamento adequado de um organismo. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Cuidado avançado e altamente especializado prestado a pacientes clínicos ou cirúrgicos, cujas condições ameaçam a vida e requerem amplos cuidados e constante monitorização. É geralmente administrado em unidades especialmente equipadas de instituições de cuidados de saúde.
Substâncias que se dissociam em dois ou mais íons, de certa maneira, em água. Assim, soluções de eletrólitos conduzem corrente elétrica e podem ser decompostas por ela (ELETRÓLISE).
Hidrolisados de proteínas referem-se a produtos obtidos pela quebra enzimática controlada de proteínas em peptídeos e aminoácidos, geralmente usados em suplementos dietéticos e nutrição clínica.
Em termos médicos, "Alemanha" frequentemente é usada para se referir ao país de origem de determinados padrões ou avanços significativos no campo da saúde e medicina, como o Sistema de Classificação Internacional de Doenças (ICD), desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em colaboração com especialistas alemães.
Equipamentos, instalações e funções relacionadas com a preparação e a distribuição de alimentos prontos para consumo.
Inflamação transmural crônica que pode envolver qualquer parte do TRATO DIGESTÓRIO desde a BOCA até o ÂNUS, principalmente encontrada no ÍLEO, CECO, e COLO. Na doença de Crohn, a inflamação que se estende através da parede intestinal da MUCOSA até a serosa, é caracteristicamente assimétrica e segmentar. GRANULOMAS epitelioides podem ser vistos em alguns pacientes.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Captação de substâncias através do revestimento interno dos INTESTINOS.
Peptídeos provenientes do proglucagom que é também o precursor do GLUCAGON pancreático. Apesar da expressão do proglucagom em vários tecidos, o principal local de produção dos peptídeos semelhantes ao glucagon (GLPs) é as CÉLULAS L INTESTINAIS. Os GLPs incluem o peptídeo 1 semelhante ao glucagon, o peptídeo 2 e as diversas formas truncadas.
Fisiologia nutricional dos animais.
Período que um paciente permanece confinado em um hospital ou outra instituição de saúde.
Unidades hospitalares que proveem assistência intensiva e contínua a pacientes em estado grave.
Precursor polipeptídico comum do GLUCAGON pancreático e PEPTÍDEOS SEMELHANTES AO GLUCAGON intestinais. O proglucagon é o segmento de 158 aminoácidos do preproglucagon sem a sequência sinal do N-terminal. O proglucagom é expresso no PÂNCREAS, INTESTINOS e no SISTEMA NERVOSO CENTRAL. O processamento postraducional do proglucagom é tecido específico originando vários peptídeos bioativos.
A prestação dos serviços na própria residência dos cidadãos. Um sistema de assistência domiciliar, desde o mais simples até o mais complexo, só pode ser concebido a partir da existência da rede de unidades de saúde que oferece a retaguarda hospitalar e ambulatorial para os pacientes.
Afecção cujo nível de ALBUMINA SÉRICA está abaixo da faixa normal. A hipoalbuminemia pode ser devida à menor síntese de albumina hepática, aumento do catabolismo da albumina, alteração da distribuição da albumina ou perda da albumina pela urina (ALBUMINÚRIA).
Sal de sódio tri-hidratado de ácido acético, usado como fonte de íons sódio em soluções de diálise e como alcalinizante sistêmico e urinário, diurético e expectorante.
Cirurgia feita no sistema digestório ou suas partes.
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Assistência prestada por um período prolongado, geralmente para casos crônicos ou de invalidez que requerem cuidados periódicos, intermitentes ou contínuos.
Conformação, propriedades, processos de reação e propriedades das reações de compostos orgânicos.
Sarcoma de Yoshida é um raro tipo de tumor soft tissue, geralmente ocorrendo no tecido conjuntivo do baço, caracterizado por células alongadas e arredondadas com inclusões citoplasmáticas estranhas.
Doenças ósseas metabólicas referem-se a condições médicas que afetam o tecido ósseo, resultando de desequilíbrios nos processos biológicos envolvidos na formação e reabsorção óssea.
Transtorno neurológico agudo caracterizado pela tríade de oftalmoplegia, ataxia e distúrbios da atividade mental ou da consciência. Entre as anormalidades dos movimentos dos olhos estão nistagmo, paralisias do reto externo e olhar conjugado reduzido. A DEFICIÊNCIA DE TIAMINA e o ALCOOLISMO crônico são afecções associadas. Os sinais patológicos incluem hemorragias petéquicas periventriculares e colapso do neurópilo no diencéfalo e tronco encefálico. A deficiência crônica de tiamina pode levar à SÍNDROME DE KORSAKOFF. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1139-42; Davis & Robertson, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, pp452-3)
Glicose no sangue.
Termo genérico para gorduras e lipoides, constituintes do protoplasma, solúveis em álcool e éter, e são insolúveis em água. Compreendem as gorduras, óleos graxos, óleos essenciais, ceras, fosfolipídeos, glicolipídeos, sulfolipídeos, aminolipídeos, cromolipídeos (lipocromos) e ácidos graxos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Propriedades e processos do SISTEMA DIGESTÓRIO como um todo, ou de qualquer de suas partes.
Aumento gradual no número, tamanho e complexidade das células de um indivíduo. Geralmente o crescimento produz um aumento do PESO DO ÓRGÃO, PESO CORPORAL e ESTATURA.
Peptídeo composto por duas unidades de aminoácidos.
Presença de organismos infecciosos em instrumentos, próteses ou outros artigos inanimados.
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Substâncias orgânicas fossilizadas ou inorgânicas, naturais, que apresentam uma composição química definida e formadas por reações inorgânicas. Podem apresentar-se sob a forma de cristais individuais ou podem estar disseminadas em outros minerais ou rochas.
Óleos ricos em gorduras insaturadas, extraídos do corpo de peixe ou partes de peixe, especialmente de FÍGADO. Aqueles extraídos do fígado são usualmente ricos em VITAMINA A. Os óleos são utilizados como SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS, em sopas e detergentes, como protetores de superfície e como base para outros produtos alimentícios tais como redução de vegetais.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Qualquer infecção que um paciente contrai de outro em uma instituição de saúde.
Pigmento biliar, que é um produto de degradação da HEME.
Elemento metálico com número atômico 30 e peso atômico 65,38. Este elemento é necessário na dieta, formando uma porção essencial de muitas enzimas e exercendo um importante papel na síntese de proteína e divisão celular. A deficiência de zinco está associada com ANEMIA, estatura baixa, HIPOGONADISMO, prejudica a CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS e geofagia. É conhecido pelo símbolo Zn.
Principal proteína no SANGUE. É importante para manter a pressão osmótica coloidal e transportar moléculas grandes orgânicas.
Doença pulmonar crônica desenvolvida após OXIGENOTERAPIA ou VENTILAÇÃO MECÂNICA em certas crianças prematuras (PREMATUROS) ou recém-nascidos com síndrome do desconforto respiratório (SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RECÉM-NASCIDO). É caracterizada histologicamente por anormalidades incomuns dos bronquíolos, como a METAPLASIA, número reduzido de alvéolos e formação de CISTOS.
Produção de alimentos e seu percurso desde o ponto de origem até o seu uso ou consumo.
Terapia cujo objetivo básico é restaurar o volume e a composição dos líquidos corporais aos níveis normais, relacionados ao EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Os líquidos podem ser administrados por via intravenosa, oral, gavagem intermitente ou por HIPODERMÓCLISE.
Inserção de um cateter numa artéria periférica, veia ou vias aéreas, com fins diagnósticos ou terapêuticos.
Carboidratos presentes nos alimentos compostos de açúcares e amidos digestíveis e celulose indigestível e outras fibras alimentares. Os primeiros são a principal fonte de energia. Os açúcares são encontrados em beterraba, cana de açúcar, frutas, mel, milho doce, xarope de milho, leite e seus derivados, etc.; os amidos são encontrados em grãos de cereais, legumes (FABACEAE), tubérculos, etc. (Tradução livre do original: Claudio & Lagua, Nutrition and Diet Therapy Dictionary, 3d ed, p32, p277)
Orientações ou princípios apresentando regras de política atuais ou futuras para o praticante de cuidados de saúde, para assisti-lo nas decisões de cuidados ao paciente a respeito de diagnóstico, terapia ou circunstâncias clínicas relacionadas. Os guias podem ser desenvolvidos por agências governamentais em qualquer nível, instituições, sociedades profissionais, juntas governamentais ou reuniões de especialistas para discussão. Os guias formam a base para avaliação de todos os aspectos de cuidados e distribuição da saúde.
Infecções resultantes do uso de cateteres. Técnicas de assepsia apropriadas, localização do cateter, composição do material e virulência do organismo são todos fatores que podem influenciar a possível infecção.
3-((4-Amino2-metil-5-pirimidinyl)metil)-5-(2- hidroximetil)-4-cloreto de metiltiazólio.
Proteínas solúveis em água encontradas na clara do ovo, sangue, linfa e outros tecidos e fluídos. Coagulam quando aquecidas.
Testes sanguíneos usados para avaliar o quão bem o fígado de um paciente está trabalhando e também para ajudar a diagnosticar doenças hepáticas.
Diminuição no tamanho de uma célula, tecido, órgão ou múltiplos órgãos associada com uma variedade de afecções, como alterações celulares anormais, isquemia, desnutrição ou alterações hormonais.
Processos patológicos do FÍGADO.
Administração por um longo prazo (minutos ou horas) de um líquido na veia por venopunção, deixando o líquido fluir pela ação da gravidade ou bombeando-o.
VÔMITO intratável que desenvolve no início da GRAVIDEZ e persiste. Pode levar a DESIDRATAÇÃO e PERDA DE PESO.
Afecção caracterizada por calcificação do próprio tecido renal. Geralmente é observada na ACIDOSE TUBULAR RENAL distal com depósito de cálcio nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS e no interstício que os circundam. A nefrocalcinose causa a INSUFICIÊNCIA RENAL.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo no nascimento, expresso em unidades de quilogramas ou libras. (MeSH/NLM) É a primeira medida de peso do feto ou recém-nascido obtida após o nascimento. Para nascidos vivos, o peso ao nascer deve ser medido preferivelmente durante a primeira hora de vida antes que ocorra significativa perda de peso pós-natal. Embora as tabulações estatísticas incluam agrupamentos de 500 g para o peso ao nascer, os pesos não devem ser registrados nesses agrupamentos. O peso real deve ser registrado com o grau de exatidão resultante de sua medida. As definições de peso ao nascer "baixo", "muito baixo" e "extremamente baixo" não constituem categorias mutuamente exclusivas. Abaixo dos limites estabelecidos, elas são totalmente inclusivas e portanto se superpõe (isto é, "baixo", inclui "muito baixo" e "extremamente baixo", enquanto "muito baixo" inclui "extremamente baixo". (CID-10, vol.2, rev. e ampl., 2008, p.155)
Excisão da cabeça do pâncreas e da alça envolvendo o duodeno, ao qual está conectado.
Aumento de PESO CORPORAL acima do existente.
Afecção nutricional produzida pela deficiência de vitamina B1 na dieta, caracterizada por anorexia, irritabilidade e perda de peso. Posteriormente, os pacientes apresentam fraqueza, neuropatia periférica, cefaleia e taquicardia. Além de ser causada por uma dieta pobre, a deficiência de tiamina nos Estados Unidos ocorre frequentemente como resultado de alcoolismo, uma vez que o etanol interfere com a absorção de tiamina. A prevalência de BERIBERI é muito elevada em países onde a base alimentar é o arroz polido. (Tradução livre do original: Cecil Textbook of Medicine, 19th ed, p1171)
Preferências alimentares adquiridas ou aprendidas.
Infecções por bactérias, gerais ou inespecíficas.

A nutrição parenteral (NP) é um tipo de suporte nutricional que envolve a administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, por meio de infusão intravenosa. Isso é diferente da alimentação enteral, na qual os nutrientes são fornecidos através de uma sonda nasogástrica ou gastrostomia e passam pelo trato digestivo.

A NP pode ser usada quando o paciente não consegue consumir alimentos por via oral ou quando o sistema digestivo está incapacitado de absorver nutrientes adequadamente, como em casos de:

1. Doenças intestinais inflamatórias graves (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa grave)
2. Insuficiência intestinal severa
3. Síndrome de intestino curto
4. Pós-operatória de cirurgias complexas do trato gastrointestinal
5. Desnutrição grave e prolongada
6. Pacientes em coma ou com disfunções neurológicas graves que impossibilitam a ingestão oral
7. Quimioterapia oncológica que cause náuseas, vômitos ou diarreia severa

Os nutrientes fornecidos na NP incluem carboidratos (como glicose), proteínas (em forma de aminoácidos), lípidos (óleos e gorduras), vitaminas, minerais e água. A composição da solução parenteral é individualizada de acordo com as necessidades nutricionais do paciente, considerando fatores como idade, peso, estado clínico e presença de outras condições médicas.

A NP pode ser administrada por via central, através de um cateter venoso central (CVC) inserido em uma veia grande do tórax ou da virilha, ou por via periférica, utilizando-se uma linha periférica colocada em uma veia superficial. A via central é preferida quando a administração deve ser mantida por um longo período ou quando as soluções contêm concentrações altas de nutrientes, enquanto a via periférica pode ser usada para administrações mais curtas e com menores concentrações.

A NP requer cuidados especiais, incluindo monitoramento rigoroso dos sinais vitais, equilíbrio hidroeletrolítico, função renal e hepática, glicemia e nutrição. O acompanhamento clínico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, dietistas e farmacêuticos, visando minimizar os riscos associados à terapia parenteral e garantir sua eficácia e segurança.

Nutrição Parenteral Total (NPT) é um tipo de nutrição clínica em que todos os nutrientes necessários, tais como carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e água, são fornecidos por meio de infusão intravenosa. A NPT é geralmente usada quando o paciente não consegue consumir alimentos suficientes ou quando o sistema digestivo está incapacitado de processar nutrientes adequadamente.

Este método de alimentação é indicado em situações clínicas específicas, como no tratamento de doenças intestinais graves, como a síndrome do intestino curto, obstrução intestinal, insuficiência intestinal aguda ou crônica, e outras condições que impeçam a alimentação oral ou enteral.

A NPT é administrada por meio de um cateter venoso central (CVC), que é inserido em uma veia central grande, geralmente na veia jugular interna ou subclávia. O CVC permite a administração de soluções nutricionais hiperosmolares e a infusão contínua de nutrientes durante um longo período de tempo.

A composição da solução nutricional parenteral é individualizada, levando em consideração as necessidades nutricionais do paciente, sua idade, peso, estado clínico e outros fatores relevantes. A NPT requer cuidados intensivos e monitoramento rigoroso, incluindo avaliação da tolerância gastrointestinal, equilíbrio hidroeletrolítico, função renal e hepática, e controle dos níveis de glicose no sangue.

Embora a NPT seja uma opção eficaz para fornecer nutrição em pacientes graves, ela está associada a complicações potenciais, como infecções do trato urinário, trombose venosa, pneumonia associada à ventilação mecânica, e disfunção hepática. Portanto, é importante que a NPT seja utilizada de forma adequada e com o devido cuidado, sob a orientação de profissionais qualificados em terapia nutricional.

A Nutrição Parenteral no Domicílio (NPD) é um tipo de alimentação clínica providenciada por infusão directa na circulação sanguínea, fornecendo assim nutrientes essenciais a pacientes que não podem consumir ou absorver alimentos normalmente através do sistema digestivo. A NPD é geralmente administrada por via intravenosa e inclui uma mistura de carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e água.

A Nutrição Parenteral no Domicílio refere-se especificamente à administração deste tipo de nutrição em casa, permitindo que os pacientes recebam o tratamento enquanto estão em um ambiente familiar e confortável, em vez de permanecerem hospitalizados. Isto pode acontecer quando o paciente necessita de NP por um longo período de tempo ou se o seu estado clínico é estável o suficiente para ser tratado em casa.

A NPD no domicílio requer cuidados especiais e treinamento adequado para os pacientes e seus cuidadores, incluindo a aprendizagem de técnicas de infusão seguras, monitorização dos sinais vitais e reconhecimento de possíveis complicações. Além disso, é essencial que os profissionais de saúde responsáveis pela prescrição e supervisão do tratamento mantenham um acompanhamento regular e próximo com o paciente para garantir a sua segurança e eficácia contínuas.

A nutrição parenteral é um tipo de suporte nutricional que envolve a administração de soluções nutritivas diretamente na corrente sanguínea, geralmente por meio de um cateter venoso central. Essas soluções contêm macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas, minerais e oligoelementos) essenciais para manter as funções metabólicas e fisiológicas do corpo. As soluções de nutrição parenteral são prescritas por médicos especialistas em nutrição clínica ou outros profissionais de saúde qualificados, com base nas necessidades individuais do paciente. Eles podem ser usados ​​para fornecer nutrição completa ou suplementar aos indivíduos que não podem consumir alimentos por via oral ou enteral devido a condições médicas graves, como insuficiência intestinal, obstrução intestinal, doenças inflamatórias intestinais, lesões traumáticas, cirurgias extensas ou durante a recuperação de queimaduras graves. É importante ressaltar que a nutrição parenteral deve ser prescrita e monitorada por profissionais de saúde qualificados para minimizar os riscos associados à sua utilização, como infecções relacionadas ao cateter, desequilíbrios eletróliticos e acidose/alcalose metabólica.

Nutrição enteral é um tipo de alimentação médica providenciada por meio de um tubo colocado no sistema gastrointestinal (GI) de uma pessoa. O tubo é geralmente inserido no estômago ou intestino delgado através da parede abdominal. A nutrição enteral fornece nutrientes, como carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais, diretamente ao sistema GI para serem absorvidos e utilizados pelo corpo. Essa forma de alimentação é indicada quando uma pessoa não consegue consumir alimentos suficientes por via oral devido a problemas como disfagia (dificuldade em engolir), malabsorção, obstrução intestinal ou outras condições médicas que afetam a capacidade de se alimentar normalmente. A nutrição enteral é geralmente prescrita e monitorada por um médico, com a supervisão regular de uma equipe de cuidados de saúde, incluindo enfermeiros e dietistas registrados.

A Síndrome do Intestino Curto (SIC) é uma condição médica em que ocorre a redução significativa da length do intestino delgado, geralmente como resultado de cirurgias extensas no abdômen ou devido a doenças congênitas. Isso pode levar a problemas com a absorção de nutrientes, líquidos e eletrólitos, o que pode causar diarreia, desidratação, desnutrição e outros sintomas. A gravidade dos sintomas varia de acordo com a extensão da redução do comprimento intestinal e com a capacidade funcional remanescente do intestino. O tratamento geralmente inclui uma combinação de dieta especial, suplementos nutricionais, controle dos sintomas e, em alguns casos, cirurgia reconstrutiva.

Emulsões gordurosas intravenosas (IGIV) são soluções preparadas para administração intravenosa, contendo glicerol e/ou triglicérides de cadeia média (MCT) como fonte de energia para pacientes em condições clínicas graves, tais como quase-fatal ou fatal emaciados, catabólicos ou anorexia significativa. Estas emulsões fornecem ácidos graxos essenciais e energia, ajudando a manter a integridade das membranas celulares e a função normal dos órgãos durante períodos de jejum prolongado ou de ingestão inadequada de nutrientes.

As emulsões gordurosas intravenosas são administradas sob estrita supervisão médica, geralmente por um especialista em terapia nutricional (por exemplo, dietista clínico ou clínico de cuidados intensivos). A taxa e a duração da infusão dependem da condição clínica do paciente, da situação metabólica e da tolerância individual à emulsão.

É importante ressaltar que o uso indevido ou excessivo de emulsões gordurosas intravenosas pode resultar em complicações graves, como hiperlipidemia, pancreatite, insuficiência hepática e outros distúrbios metabólicos. Portanto, o uso destes produtos deve ser rigorosamente controlado e monitorado por profissionais de saúde qualificados.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA), os Transtornos Nutricionais são "distúrbios mentais caracterizados por padrões alimentares e comportamentos que interferem significativamente no indivíduo's capacidade de manter um peso saudável, nutrição adequada ou ambos". Esses distúrbios geralmente envolvem uma série de fatores, incluindo biológicos, psicológicos e sociais.

Existem vários transtornos nutricionais diferentes, cada um com seus próprios critérios diagnósticos específicos. Alguns dos transtornos nutricionais mais comuns incluem:

1. Anorexia Nervosa: É um distúrbio em que uma pessoa se preocupa excessivamente com a perda de peso e restringe severamente sua ingestão de calorias, muitas vezes chegando a um peso significativamente abaixo do normal. As pessoas com anorexia nervosa geralmente têm uma visão distorcida de seu próprio corpo e podem ter medo de engordar, mesmo quando estão muito magros.
2. Bulimia Nervosa: É um distúrbio em que uma pessoa alterna entre episódios de comer grandes quantidades de comida (chamados de "atracões") e tentativas de compensar a ingestão excessiva de calorias, geralmente por meios não saudáveis, como vomitar, usar laxantes ou fazer exercícios em excesso.
3. Transtorno do Comportamento Alimentar Não Especificado: É um distúrbio em que os sintomas não se encaixam completamente nos critérios diagnósticos para anorexia nervosa ou bulimia nervosa, mas ainda causam claramente angústia e prejuízo à vida diária da pessoa.
4. Transtorno de Alimentação Compulsiva: É um distúrbio em que uma pessoa come em excesso, muitas vezes sem sentido de controle sobre a quantidade de comida que está consumindo. As pessoas com transtorno de alimentação compulsiva geralmente se sentem envergonhadas ou culpadas por sua ingestão excessiva de calorias e podem tentar compensar com dietas rigorosas ou exercícios em excesso, mas geralmente não conseguem manter esses hábitos por muito tempo.

Os transtornos alimentares são graves condições de saúde mental que requerem tratamento especializado. Se você ou alguém que conhece está lutando com um transtorno alimentar, é importante procurar ajuda profissional o mais breve possível. Existem muitos recursos disponíveis para ajudar as pessoas a recuperarem-se de transtornos alimentares, incluindo terapia individual e familiar, grupos de apoio e medicamentos prescritos por um médico.

Os Inquéritos Nutricionais são questionários ou entrevistas estruturadas usados para avaliar os padrões alimentares, as práticas e os hábitos nutricionais de indivíduos ou populações. Eles podem ser aplicados em diferentes contextos, como pesquisas epidemiológicas, clínicas ou educacionais, e têm como objetivo principal identificar possíveis deficiências nutricionais, excessos ou desequilíbrios que possam contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas ou outras condições de saúde.

Existem diferentes tipos e abordagens para os Inquéritos Nutricionais, mas geralmente eles abrangem as seguintes dimensões:

1. Consumo alimentar: Avaliação quantitativa e qualitativa dos alimentos consumidos, incluindo a frequência, a quantidade e os métodos de preparo. Isso pode ser feito por meio de questionários de freqüência alimentar, registros alimentares ou entrevistas detalhadas.

2. Ingestão de nutrientes: Estimação da ingestão diária de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas e minerais). Essa informação pode ser obtida a partir de bancos de dados de composição nutricional de alimentos ou por meio de software especializados.

3. Estilo de vida e fatores contextuais: Avaliação dos hábitos relacionados à alimentação, como o consumo de refeições fora de casa, o acesso a alimentos saudáveis e a prática de exercícios físicos. Além disso, podem ser investigadas outras variáveis contextuais, como idade, sexo, renda, educação e condições de saúde, que podem influenciar a alimentação e a ingestão de nutrientes.

4. Avaliação antropométrica: Medição da composição corporal, do índice de massa corpórea (IMC) e outras variáveis relacionadas à saúde, como pressão arterial e glicemia. Essas informações podem ser úteis para identificar indivíduos em risco de doenças crônicas relacionadas à alimentação e ao estilo de vida.

5. Avaliação da saúde: Investigação do histórico clínico, dos hábitos alimentares e do consumo de medicamentos, bem como a detecção de sinais e sintomas relacionados às condições de saúde. Isso pode ser feito por meio de entrevistas estruturadas ou questionários específicos.

A análise dos dados coletados por meio dessas diferentes abordagens permite a identificação de padrões alimentares, de fatores associados à ingestão de nutrientes e de indicadores de saúde relacionados à alimentação. Essas informações podem ser úteis para orientar as políticas públicas de saúde, para desenvolver programas de educação alimentar e nutricional e para promover a adoção de hábitos alimentares saudáveis em diferentes populações. Além disso, esses dados podem ser úteis para a pesquisa científica, contribuindo para o avanço do conhecimento sobre os determinantes sociais e comportamentais da alimentação e da saúde.

A Nutrição Parenteral Total no Domicílio (NPTD) é um tipo de nutrição clínica providenciada por infusão intravenosa, fornecendo todo o requerimento energético e nutricional necessário para as pessoas que não podem se alimentar ou absorver nutrientes adequadamente através da via oral. O tratamento é realizado em casa, permitindo que os pacientes recebam cuidados especializados enquanto estão em um ambiente familiar e confortável.

A NPTD inclui a administração de soluções nutricionais personalizadas, compostas por carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais, para garantir um equilíbrio adequado de macronutrientes e micronutrientes. A terapia é geralmente indicada em indivíduos com condições clínicas graves ou crônicas, como doenças intestinais inflamatórias, disfunção intestinal grave, insuficiência intestinal, síndrome de malabsorção, obstrução intestinal, sepse e outras situações em que a alimentação oral ou enteral não é possível ou adequada.

A administração da NPTD no domicílio requer a coordenação entre diferentes profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, dietistas e terapeutas ocupacionais, para garantir a segurança, eficácia e qualidade do tratamento. Além disso, os cuidadores e familiares dos pacientes também desempenham um papel fundamental no manejo da NPTD em casa, recebendo treinamento adequado para realizar as infusões, monitorar os sinais vitais e avaliar a tolerância e resposta do paciente à terapia.

A NPTD no domicílio pode trazer benefícios significativos para os pacientes, como melhor qualidade de vida, redução dos custos associados ao tratamento hospitalar, menor risco de infecções nosocomiais e maior autonomia e independência. No entanto, é necessário um acompanhamento regular e rigoroso para garantir a adequação do tratamento às condições clínicas do paciente e minimizar os riscos associados à terapia, como infecções relacionadas ao cateter, trombose venosa e desequilíbrios eletróliticos.

Alimentos formulados são definidos como alimentos produzidos industrialmente, especialmente projetados e fabricados para suprir as necessidades nutricionais específicas de indivíduos ou grupos populacionais em diferentes situações fisiológicas ou patológicas. Eles podem ser utilizados sob orientação médica como parte da alimentação regular ou como suplemento dietético.

Existem vários tipos de alimentos formulados, incluindo:

1. Alimentos para fins médicos especiais (AFM): São alimentos destinados a ser usados sob controle médico no tratamento e/ou prevenção de doenças em indivíduos, nas situações em que a dieta normal não é adequada ou não pode ser consumida.
2. Suplementos dietéticos: São produtos que contêm ingredientes nutricionais concentrados, como vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos essenciais e outros componentes com valor nutricional ou fisiológico, destinados a complementar a dieta normal.
3. Alimentos infantis: São alimentos especialmente desenvolvidos para bebês e crianças em idade pré-escolar, que contêm nutrientes essenciais em proporções adequadas às suas necessidades nutricionais específicas.
4. Alimentos funcionais: São alimentos que possuem componentes adicionais com propriedades benéficas para a saúde, além de sua função nutricional básica. Eles podem ajudar a prevenir doenças ou promover o bem-estar geral.
5. Alimentos esportivos: São alimentos e bebidas desenvolvidos para atletas e indivíduos que praticam exercícios físicos intensos, com o objetivo de fornecer energia, proteínas e nutrientes específicos que ajudem a otimizar o desempenho e a recuperação.

É importante ressaltar que os alimentos devem ser consumidos em quantidades adequadas às necessidades individuais e combinados com um estilo de vida saudável, incluindo atividade física regular e evitando tabagismo e excesso de álcool. Consulte sempre um profissional de saúde para obter orientações personalizadas sobre sua alimentação e estilo de vida.

"Supporto nutrizionale" é a prática de fornecer alimentos ou nutrientes de forma artificial para pessoas que não podem, ou têm dificuldade em, satisfazer suas necessidades nutricionais por meios naturais. Isso pode ser feito através de uma variedade de métodos, incluindo sondas nasogástricas, gastrostomias e suplementos nutricionais orais. O objetivo do apoio nutricional é manter ou melhorar a saúde e o bem-estar de uma pessoa, prevenir ou tratar desnutrição e promover a recuperação de doenças ou lesões. É comumente usado em pacientes hospitalizados, idosos, indivíduos com doenças crônicas ou debilitantes, e pessoas que estão passando por procedimentos cirúrgicos ou tratamentos médicos que afetam a capacidade de se alimentarem normalmente.

Terapia Nutricional é um ramo da medicina que lida com a avaliação, diagnose e tratamento de problemas relacionados à nutrição. Seu objetivo principal é promover a saúde, prevenir doenças e tratar condições clínicas por meio de uma alimentação adequada e personalizada para cada indivíduo. Isso pode incluir a recomendação de dietas especiais, suplementos nutricionais ou outras alterações no padrão alimentar com o fim de atender às necessidades nutricionais individuais e promover um estado de bem-estar. Além disso, a Terapia Nutricional pode desempenhar um papel importante na gestão de doenças crônicas, tais como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, e transtornos alimentares, entre outros. Geralmente, os profissionais de Terapia Nutricional são nutricionistas clínicos ou dietistas registrados, que trabalham em equipes multidisciplinares com outros profissionais da saúde, tais como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.

As Ciências da Nutrição são uma área do conhecimento interdisciplinar que abrange diversas áreas, incluindo biologia, química, fisiologia, psicologia e sociologia. Ela se concentra no estudo da relação entre a alimentação, a saúde e a doença, com o objetivo de promover uma alimentação saudável e prevenir doenças relacionadas à nutrição.

As Ciências da Nutrição abrangem os seguintes tópicos:

1. Nutrição macronutriente: o estudo dos macronutrientes, como carboidratos, proteínas e gorduras, e sua relação com a saúde humana.
2. Nutrição micronutriente: o estudo dos micronutrientes, como vitaminas e minerais, e sua importância na manutenção de uma boa saúde.
3. Metabolismo: o estudo do metabolismo dos nutrientes e sua relação com a fisiologia humana.
4. Alimentação e saúde: o estudo da relação entre a alimentação e a saúde, incluindo os efeitos dos hábitos alimentares na prevenção e no tratamento de doenças.
5. Desenvolvimento e crescimento: o estudo da nutrição em diferentes etapas da vida, desde a infância até a terceira idade.
6. Comportamento alimentar: o estudo dos fatores psicológicos e sociais que influenciam as escolhas alimentares e os hábitos alimentares.
7. Políticas públicas e nutrição: o estudo da relação entre a política pública e a nutrição, incluindo a regulamentação de alimentos e bebidas, a educação em nutrição e as iniciativas para promover uma alimentação saudável.

Em resumo, as Ciências da Nutrição são uma área do conhecimento interdisciplinar que visa entender a relação entre a alimentação, a saúde e o bem-estar humano, com o objetivo de promover uma alimentação saudável e prevenir e tratar doenças relacionadas à nutrição.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição referem-se aos processos fisiológicos que ocorrem no corpo humano em relação à ingestão, digestão, absorção, transporte, metabolismo e excreção de nutrientes. Esses nutrientes incluem carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e água.

A fisiologia da nutrição abrange uma ampla gama de processos corporais, tais como:

1. Ingestão: É o ato de ingerir alimentos e bebidas, que é controlado por fatores hormonais e neurológicos.
2. Digestão: É o processo de quebra dos nutrientes em moléculas menores, para que possam ser absorvidas. A digestão acontece no trato gastrointestinal, através da ação de enzimas e outros fatores.
3. Absorção: É o processo de passagem dos nutrientes pelas membranas celulares do trato gastrointestinal para o sangue ou outros fluidos corporais.
4. Transporte: É o processo de movimentação dos nutrientes pelos fluidos corporais, para que possam ser distribuídos a todas as células do corpo.
5. Metabolismo: É o processo de conversão dos nutrientes em energia ou em outras moléculas necessárias para o crescimento, manutenção e reprodução das células.
6. Excreção: É o processo de eliminação dos resíduos metabólicos e outros subprodutos indesejados do corpo, através da urina, fezes, suor e outros meios.

A compreensão dos fenômenos fisiológicos da nutrição é fundamental para a prática clínica, pois permite uma abordagem mais racional e eficaz no tratamento de diversas condições de saúde, como a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e outras.

Uma avaliação nutricional é um processo sistemático e abrangente que avalia o estado nutricional de uma pessoa, considerando fatores como ingestão alimentar, status corporal, função fisiológica e doenças relacionadas à nutrição. O objetivo é identificar possíveis déficits ou excessos nutricionais, além de riscos para a saúde, e fornecer recomendações personalizadas para promover uma alimentação saudável e prevenir ou tratar problemas relacionados à nutrição.

A avaliação nutricional geralmente inclui:

1. Anamnese: coleta de informações sobre histórico médico, hábitos alimentares, estilo de vida e fatores socioeconômicos;
2. Avaliação antropométrica: medição de parâmetros corporais, como peso, altura, IMC, circunferência da cintura, composição corporal e pressão arterial;
3. Avaliação bioquímica: análise de laboratório de marcadores bioquímicos, como hemoglobina, vitaminas e minerais séricos, lipídios e glicose em plasma;
4. Avaliação clínica: examinação física e avaliação de sinais e sintomas relacionados à nutrição;
5. Avaliação dietética: análise da ingestão alimentar, incluindo quantidade, qualidade e frequência dos alimentos consumidos.

Após a avaliação, um profissional de saúde capacitado, como um nutricionista clínico ou dietista, interpretará os dados coletados e fornecerá recomendações individuais para promover uma alimentação saudável e adequada às necessidades do indivíduo.

O nitrogênio é um elemento químico que tem o símbolo "N" e número atômico 7. É um gás incolor, inodoro e insípido que representa aproximadamente 78% do volume do ar que respiramos.

Na medicina, o nitrogênio é mais conhecido por sua forma de óxido de nitrogênio (NO), um gás volátil que atua como vasodilatador e tem sido usado no tratamento de diversas condições cardiovasculares, como angina de peito, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.

Além disso, o nitrogênio também é utilizado na forma de gelo seco (dióxido de carbono sólido) para a conservação de tecidos e órgãos para transplante, bem como no tratamento de lesões e inflamações.

É importante ressaltar que o nitrogênio líquido, um refrigerante extremamente frio (-196°C), também é utilizado em diversas aplicações médicas, como na crioterapia para destruir tecidos anormais ou no congelamento rápido de amostras biológicas para pesquisa.

As necessidades nutricionais referem-se à quantidade e qualidade dos nutrientes que o corpo humano requer para manter as funções fisiológicas normais, promover a saúde, prévenir as doenças e ajudar no crescimento, desenvolvimento e na recuperação em diferentes estágios da vida. Esses nutrientes incluem carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e água. As necessidades nutricionais variam de acordo com a idade, sexo, peso, altura, nível de atividade física e outros fatores de saúde individuais. É importante satisfazer essas necessidades por meio de uma dieta equilibrada e variada para manter um estado de saúde ótimo.

O estado nutricional refere-se à condição geral de saúde relacionada à ingestão, absorção, metabolismo e armazenamento adequados de nutrientes. Ele é geralmente avaliado com base em fatores como o índice de massa corporal (IMC), a circunferência da cintura, os níveis de hemoglobina e outros marcadores bioquímicos no sangue, a ingestão de nutrientes e a presença de doenças relacionadas à nutrição.

O estado nutricional pode ser classificado como normal, desnutrição ou sobrepeso/obesidade. A desnutrição pode ser resultado de uma ingestão inadequada de calorias e nutrientes, doenças crônicas, problemas digestivos ou outros fatores de saúde. O sobrepeso e a obesidade são geralmente causados por um excesso de consumo de calorias em relação às necessidades do corpo.

O estado nutricional desempenha um papel importante na saúde geral, na qualidade de vida e no risco de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Portanto, é essencial manter um estado nutricional adequado através de uma dieta equilibrada, exercício regular e estilo de vida saudável.

Enteropatia é um termo geral usado em medicina para se referir a doenças ou condições que afetam o revestimento interno do intestino delgado. O intestino delgado desempenha um papel crucial na absorção de nutrientes, água e eletrólitos dos alimentos parcialmente digeridos que passamos pela digestão. Portanto, qualquer coisa que afete negativamente o revestimento interno do intestino delgado pode resultar em problemas de absorção e, consequentemente, causar sintomas como diarreia, desnutrição, perda de peso e deficiências nutricionais.

Existem muitos tipos diferentes de enteropatias, incluindo:

1. Doença celíaca: uma doença autoimune em que o consumo de glúten leva ao dano da mucosa intestinal.
2. Intolerância à lactose: a incapacidade de digerir açúcares presentes na maioria dos produtos lácteos.
3. Doença inflamatória intestinal (DII): um grupo de condições que causam inflamação no revestimento do intestino, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
4. Síndrome do intestino irritável (SII): um transtorno funcional do intestino que causa sintomas como dor abdominal, flatulência e alterações no hábito intestinal.
5. Infecções entéricas: infecções causadas por bactérias, vírus ou parasitas que afetam o intestino delgado.
6. Enteropatias associadas à isquemia: condições em que a diminuição do fluxo sanguíneo para o intestino delgado causa dano ao revestimento interno.
7. Tumores e neoplasias gastrointestinais: crescimentos anormais no revestimento do intestino delgado que podem causar sangramento, obstrução ou perforação.

O tratamento para essas condições varia de acordo com a causa subjacente e pode incluir medicações, dieta alterada, terapias comportamentais e, em alguns casos, cirurgia.

Política nutricional é um termo que se refere às orientações e diretrizes estabelecidas por governos, organizações internacionais, instituições de saúde e outras entidades relacionadas à alimentação e nutrição da população. Essas políticas têm como objetivo promover a saúde pública, prevenir doenças crônicas relacionadas à alimentação, garantir o acesso a alimentos seguros e nutritivos, e proteger os direitos dos consumidores.

As políticas nutricionais podem abranger uma variedade de temas, incluindo:

1. Promoção da alimentação saudável: as políticas podem incentivar a produção, distribuição e consumo de alimentos saudáveis, como frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras. Isso pode incluir medidas como impostos a bebidas azucaradas e subsídios a produtores de alimentos saudáveis.
2. Regulação da publicidade e marketing de alimentos: as políticas podem limitar a publicidade e o marketing de alimentos processados e ultraprocessados, especialmente para crianças. Isso pode incluir restrições à publicidade em meios de comunicação como televisão, rádio e internet.
3. Etiquetagem de alimentos: as políticas podem estabelecer padrões claros e consistentes para a etiquetação de alimentos, incluindo informações nutricionais e ingredientes. Isso pode ajudar os consumidores a tomar decisões informadas sobre o que comer.
4. Segurança alimentar: as políticas podem estabelecer padrões para a produção, processamento, armazenagem e distribuição de alimentos seguros e nutritivos. Isso pode incluir inspeções regulatórias, normas de higiene e protocolos de segurança.
5. Acesso a alimentos saudáveis: as políticas podem abordar as disparidades em acesso a alimentos saudáveis, especialmente em comunidades de baixa renda e minoritárias. Isso pode incluir programas de distribuição de alimentos, jardins comunitários e mercados de agricultores locais.
6. Educação nutricional: as políticas podem promover a educação nutricional em escolas, clínicas e outras instituições. Isso pode incluir programas de alimentação escolar saudável, consultas nutricionais e recursos online.

Em resumo, as políticas públicas de alimentação e nutrição desempenham um papel fundamental na promoção da saúde pública e na prevenção das doenças crônicas relacionadas à alimentação. As políticas podem abordar uma variedade de fatores, desde a produção e regulação de alimentos até a educação nutricional e o acesso a alimentos saudáveis. A implementação e avaliação contínuas dessas políticas são fundamentais para garantir que elas sejam eficazes e equitativas, e para abordar as disparidades em saúde relacionadas à alimentação.

"Ascite quilosa" é um termo médico que se refere à acumulação anormal de líquido rico em proteínas no abdômen. Essa condição ocorre quando há uma falha na permeabilidade dos vasos sanguíneos, resultando em vazamento de plasma para a cavidade peritoneal. A ascite quilosa é frequentemente associada a doenças como câncer, cirrose, tuberculose e pancreatite. É importante distinguir a ascite quilosa da ascite simples, que é caracterizada pela acumulação de líquido pobre em proteínas no abdômen. A presença de ascites quilosa pode indicar uma condição grave e requer investigação adicional para determinar a causa subjacente e instituir o tratamento adequado.

Oléo de soja, também conhecido como óleo de gergelim de soja, é um óleo vegetal extraído da semente da soja (Glycine max). É frequentemente usado em culinária como um óleo com propósitos de cozinhar e engarrafamento.

Na medicina, o óleo de soja é por vezes utilizado tópicamente na pele para hidratá-la e promover a saúde da pele. Além disso, o óleo de soja contém ácidos graxos insaturados, como o ácido linoléico, que podem ter benefícios para a saúde cardiovascular quando consumido em uma dieta equilibrada.

No entanto, é importante notar que o óleo de soja é frequentemente geneticamente modificado e pode conter altos níveis de glicina betaina, um composto que pode ter efeitos adversos sobre a saúde em algumas pessoas. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional médico antes de consumir ou utilizar o óleo de soja para fins medicinais ou de saúde.

Cateterismo Venoso Central (CVC) é um procedimento em que um catéter (um tubo flexível e alongado) é inserido em uma veia central, geralmente na veia jugular interna, subclávia ou femoral. O CVC é usado para administrar medicamentos e fluidos, monitorar pressão venosa central e realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

A inserção do catéter é realizada por um profissional de saúde qualificado, geralmente um médico ou enfermeiro treinado em procedimentos invasivos, sob condições estéris e com o uso de técnicas especiais para minimizar o risco de complicações.

Existem diferentes tipos de cateteres venosos centrais, como cateteres venosos centrais convencionais, cateteres venosos centrais implantáveis e cateteres venosos centrais picc line (catéteres periféricos de longa duração). O tipo de cateter utilizado depende da indicação clínica, localização anatômica e preferência do médico tratante.

O CVC pode ser usado em uma variedade de situações clínicas, como no tratamento de pacientes gravemente enfermos ou críticos, na administração de medicamentos citotóxicos ou antibióticos de alto risco, no manejo de desidratação severa ou choque, e em procedimentos diagnósticos invasivos como angiografia e biopsia.

Embora o CVC seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, existem riscos associados à sua inserção e manutenção, incluindo infecções do sítio de inserção, trombose venosa, necrose tecidual, pneumotórax e lesão arterial. Portanto, é importante que o CVC seja inserido e mantido por profissionais treinados e que as precauções adequadas de higiene e manejo sejam seguidas para minimizar os riscos associados ao procedimento.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição do lactente referem-se a um conjunto de respostas fisiológicas que ocorrem no organismo do recém-nascido e do lactente durante a alimentação com leite materno. Esses fenômenos estão relacionados à absorção, metabolismo e utilização dos nutrientes presentes no leite materno e são essenciais para o crescimento, desenvolvimento e saúde do lactente.

Alguns dos principais fenômenos fisiológicos da nutrição do lactente incluem:

1. Suçar e Deglutição: A atividade de suçar e deglutir é estimulada pelo leite materno, que desencadeia reflexos neurológicos que permitem a ingestão adequada de leite.
2. Absorção de Nutrientes: O leite materno contém nutrientes facilmente absorvidos, como lactose, proteínas e gorduras, que são rapidamente absorvidos no intestino delgado do lactente.
3. Metabolismo de Glicose: A lactose presente no leite materno é rapidamente convertida em glicose, que é a principal fonte de energia para o crescimento e desenvolvimento do lactente.
4. Utilização de Proteínas: As proteínas do leite materno são facilmente digeridas e absorvidas, fornecendo aminoácidos essenciais para a síntese de novos tecidos e proteínas no corpo do lactente.
5. Metabolismo de Gorduras: As gorduras do leite materno são uma importante fonte de energia e também desempenham um papel crucial na absorção de vitaminas lipossolúveis.
6. Regulação da Saziedade: O leite materno contém hormônios, como a colecistocinina, que ajudam a regular a sensação de saciedade e a ingestão de alimentos no lactente.
7. Imunidade: O leite materno contém anticorpos e outras substâncias imunológicas que ajudam a proteger o lactente contra infecções e doenças.

Em resumo, o leite materno é uma fonte nutricional completa e ideal para o crescimento e desenvolvimento saudável dos lactentes. Ele contém todos os nutrientes necessários para a criança, além de promover a imunidade e regular a saciedade.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Glutamina é o aminoácido mais abundante no corpo humano e desempenha um papel importante na síntese de proteínas, neurotransmissão e funções metabólicas. É considerada uma "aminoácido condicionalmente essencial", o que significa que, em certas situações de estresse fisiológico ou patológico, como durante doenças graves, lesões traumáticas ou exercícios físicos intensos, a demanda por glutamina pode exceder a capacidade do corpo de sintetizá-la e, nesses casos, suplementar a dieta com glutamina pode ser benéfico.

A glutamina é um combustível importante para as células do sistema imunológico e intestinal, auxiliando na manutenção da integridade da mucosa intestinal e no reforço das defesas imunológicas. Além disso, a glutamina desempenha um papel crucial no equilíbrio ácido-base e no metabolismo de energia dos músculos esqueléticos.

Em resumo, a glutamina é um aminoácido fundamental para diversas funções fisiológicas, especialmente durante situações de estresse ou doença, quando sua demanda pode ser aumentada.

Na medicina e nutrição, a ingestão de energia refere-se à quantidade total de energia adquirida por um organismo vivo através da ingestão e digestão de alimentos e bebidas. A medida mais comum para expressar a ingestão diária de energia é o kilocaloria (kcal), embora também possa ser expressa em joules (J).

Esta energia é essencial para manter as funções vitais do corpo, como respiração, circulação sanguínea, digestão e atividade cerebral, além de permitir a realização de atividades físicas. A ingestão diária recomendada de energia varia em função da idade, sexo, peso, altura, nível de atividade física e estado de saúde geral do indivíduo.

Uma dieta equilibrada e variada, combinada com um estilo de vida ativo, contribui para uma ingestão adequada de energia e promove o bem-estar geral e a manutenção de um peso saudável.

Quilotórax é uma condição médica em que o líquido linfático, chamado quilo, se acumula no tórax ou pleura (o revestimento da cavidade torácica). Isso pode acontecer devido a trauma, cirurgia, tumores ou inflamação. Os sintomas comuns incluem dificuldade para respirar, tosse e dor no peito. O tratamento geralmente inclui a drenagem do líquido acumulado e medidas para prevenir a reacumulação, como o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos.

Aminoácidos são compostos orgânicos que desempenham um papel fundamental na biologia como os blocos de construção das proteínas. Existem 20 aminoácidos padrão que são usados para sintetizar proteínas em todos os organismos vivos. Eles são chamados de "padrão" porque cada um deles é codificado por um conjunto específico de três nucleotídeos, chamados de códons, no ARN mensageiro (ARNm).

Os aminoácidos padrão podem ser classificados em dois grupos principais: aminoácidos essenciais e não essenciais. Os aminoácidos essenciais não podem ser sintetizados pelo corpo humano e devem ser obtidos através da dieta, enquanto os aminoácidos não essenciais podem ser sintetizados a partir de outras moléculas no corpo.

Cada aminoácido é composto por um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxílico (-COOH) unidos a um carbono central, chamado de carbono alpha. Além disso, cada aminoácido tem uma cadeia lateral única, também chamada de radical ou side chain, que pode ser polar ou não polar, neutra ou carregada eletricamente. A natureza da cadeia lateral determina as propriedades químicas e a função biológica de cada aminoácido.

Além dos 20 aminoácidos padrão, existem outros aminoácidos não proteicos que desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a neurotransmissão e a síntese de pigmentos.

"Nascimento prematuro" refere-se ao nascimento de um bebé antes de completar 37 semanas de gestação. Geralmente, os bebés prematuros precisam de cuidados especiais no hospital, pois seus órgãos ainda estão em desenvolvimento e podem não estar totalmente preparados para as demandas do mundo exterior. Os riscos e complicações associadas ao nascimento prematuro podem variar dependendo da idade gestacional do bebé no momento do nascimento. Em geral, quanto mais precoce for o nascimento, maior será o risco de problemas de saúde graves. No entanto, mesmo bebés nascidos apenas algumas semanas antes da data prevista de parto podem enfrentar desafios de saúde significativos. Algumas complicações comuns associadas ao nascimento prematuro incluem problemas respiratórios, dificuldades de alimentação, problemas de visão e ouvido, deficiências cognitivas e motoras, e aumento do risco de doenças infantis graves, como meningite e sepse.

A "Child Nutrition Sciences" é uma área especializada da ciência nutricional que se concentra no estudo dos padrões alimentares, necessidades nutricionais e fatores relacionados à saúde em lactentes, crianças em idade pré-escolar e escolar. Essa disciplina abrange uma variedade de tópicos, incluindo:

1. Crescimento e desenvolvimento infantil: Estudos sobre como a nutrição influencia o crescimento físico, cognitivo e social em diferentes idades da infância.
2. Requisitos nutricionais: Avaliação dos requisitos de energia, macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas e minerais) específicos para cada faixa etária da infância.
3. Alimentação adequada: Promoção de hábitos alimentares saudáveis desde os primeiros estágios da vida, incluindo a amamentação materna e a introdução de alimentos complementares.
4. Desenvolvimento de políticas públicas e programas de nutrição: Criação e implementação de diretrizes e iniciativas para melhorar a saúde e o bem-estar nutricional das crianças em diferentes contextos culturais, socioeconômicos e ambientais.
5. Prevenção e tratamento de desnutrição e doenças relacionadas à nutrição: Identificação, prevenção e gerenciamento de condições como desnutrição, obesidade, diabetes e transtornos alimentares em crianças.
6. Pesquisa e avaliação: Projetos de pesquisa para entender as relações entre nutrição, saúde e desenvolvimento infantil, bem como avaliar os impactos dos programas e políticas de nutrição em diferentes populações.
7. Educação em nutrição: Divulgação de conhecimentos sobre nutrição para profissionais da saúde, educadores, famílias e cuidadores, a fim de promover estilos de vida saudáveis e prevenir problemas relacionados à nutrição em crianças.

Na medicina e nutrição, "deficiência nutricional" refere-se a uma condição em que o corpo não recebe ou não é capaz de usar suficientes nutrientes importantes, como vitaminas, minerais, proteínas e carboidratos, para manter as funções corporais saudáveis. Isso pode levar a uma variedade de problemas de saúde, dependendo do tipo e da gravidade da deficiência.

As deficiências nutricionais podem ocorrer por várias razões, incluindo:

1. Dieta inadequada: Uma dieta pobre em nutrientes ou desequilibrada pode causar deficiências nutricionais ao longo do tempo. Isso é especialmente comum em pessoas que seguem dietas muito restritivas, como as que tentam perder peso rapidamente.
2. Doenças crônicas: Algumas condições médicas, como doenças inflamatórias intestinais, fibrose cística e AIDS, podem afetar a capacidade do corpo de absorver nutrientes, levando a deficiências.
3. Idade avançada: As pessoas idosas podem ter dificuldades em obter nutrientes suficientes devido à perda de apetite, problemas dentários ou dificuldades em mastigar e swallowing.
4. Gravidez e amamentação: As mulheres grávidas e lactantes têm necessidades nutricionais aumentadas, e uma dieta inadequada pode levar a deficiências nutricionais em ambas as mães e bebês.
5. Pobre absorção intestinal: Algumas condições, como a doença de Crohn ou a reseção intestinal, podem afetar a capacidade do corpo de absorver nutrientes dos alimentos.
6. Maior necessidade: Algumas pessoas têm maior necessidade de nutrientes devido à sua atividade física ou mental intensa.

Em geral, uma dieta equilibrada e variada pode ajudar a prevenir as deficiências nutricionais. No entanto, em alguns casos, é necessário o uso de suplementos nutricionais para garantir que as pessoas obtenham os nutrientes necessários. É importante consultar um médico ou dietista antes de tomar quaisquer suplementos, pois eles podem interagir com outros medicamentos e ter efeitos adversos.

Desnutrição é um termo geral que se refere à falta de adequada ingestão e absorção de nutrientes necessários para manter as funções corporais normais. Pode ser causada por vários fatores, incluindo:

1. Inadequada ingestão de calorias e nutrientes devido a uma dieta insuficiente ou desequilibrada;
2. Aumento das necessidades nutricionais devido a doenças crônicas, como câncer, HIV/AIDS, tuberculose, Doença inflamatória intestinal e outras;
3. Perdas excessivas de nutrientes devido a diarreia, vômitos ou sangramentos;
4. Problemas de absorção de nutrientes no trato gastrointestinal, como na doença celíaca ou fibrose cística;
5. Aumento do metabolismo basal devido a condições como hipertireoidismo ou queimaduras graves.

A desnutrição pode manifestar-se de diferentes formas, dependendo da gravidade e da duração da deficiência nutricional. Pode causar perda de peso, fraqueza muscular, anemia, baixa imunidade, problemas de crescimento em crianças, baixa resistência a infecções e outras complicações graves de saúde.

A desnutrição grave pode ser diagnosticada por meio de exames físicos, avaliações antropométricas (como medição da circunferência do braço e pesagem) e análises laboratoriais de sangue e urina. O tratamento geralmente inclui alterações na dieta, suplementos nutricionais, tratamento de causas subjacentes e, em casos graves, hospitalização e alimentação por sonda ou via intravenosa.

"Doenças do Prematuro" se referem a um conjunto de problemas de saúde que afetam recém-nascidos prematuros, ou seja, bebês que nascem antes de completar 37 semanas de gestação. Estes bebês podem enfrentar desafios únicos em relação ao seu desenvolvimento e saúde, visto que os órgãos não estão totalmente maduros para a vida fora do útero. Algumas das condições comuns associadas às Doenças do Prematuro incluem:

1. **Problemas respiratórios:** A imaturidade dos pulmões é uma das principais causas de morbididade e mortalidade em recém-nascidos prematuros. A síndrome de distress respiratório do recém-nacido (SDRN) e a bronquiolite obliterante são exemplos de problemas respiratórios que podem afetar bebês prematuros.

2. **Problemas cardiovasculares:** O sistema circulatório dos pré-termos também pode estar imaturo, o que pode levar a problemas como hipertensão arterial pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva.

3. **Problemas gastrointestinais:** Bebês prematuros podem ter dificuldades em se alimentar devido à imaturidade do trato gastrointestinal, o que pode resultar em desidratação e desnutrição. Além disso, estes bebês correm risco de desenvolver enterocolite necrosante, uma condição grave que pode afetar o intestino.

4. **Problemas neurológicos:** Os pré-termos podem apresentar atraso no desenvolvimento neurológico, além de risco aumentado de hemorragia intraventricular, uma condição que pode causar danos cerebrais graves.

5. **Problemas imunológicos:** A imaturidade do sistema imunológico dos pré-termos os deixa vulneráveis a infecções, especialmente sebaceia e pneumonia.

6. **Outros problemas:** Outras complicações que podem afetar bebês prematuros incluem anemia, problemas na audição e no desenvolvimento visual, entre outros.

É importante ressaltar que o risco e a gravidade dessas complicações dependem da idade gestacional do bebê ao nascer e de outros fatores, como a presença de doenças maternas ou a qualidade dos cuidados prestados ao recém-nascido.

Intestinal atresia é uma condição congênita na qual o lumen intestinal está obstruído ou ausente, impedindo a passagem normal de conteúdo intestinal. Isso pode ocorrer em qualquer parte do intestino, mas geralmente afeta o íleo (parte inferior do intestino delgado) ou o duodeno (parte superior do intestino delgado). A causa exata da atresia intestinal ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma interrupção no desenvolvimento fetal normal.

Existem quatro tipos principais de atresia intestinal:

1. Tipo I (atresia simples): É o tipo mais comum e é caracterizado por um segmento do intestino alongado com uma membrana em suas extremidades, que bloqueia o lumen.
2. Tipo II (atresia com diaphragmata fibrosos): Este tipo apresenta uma separação completa dos segmentos intestinais adjacentes por um diaphragma fibroso contendo um orifício central.
3. Tipo IIIa (atresia com cordão fibroso): Neste tipo, os segmentos intestinais são separados por um cordão fibroso alongado sem comunicação entre eles.
4. Tipo IIIb (atresia com V-shaped): Este é o tipo mais severo e é caracterizado pela presença de uma única dilatação proximal e vários divertículos cegos distais, formando um padrão em forma de "V".

Os sinais e sintomas da atresia intestinal geralmente se manifestam logo após o nascimento ou nas primeiras horas de vida. Eles podem incluir vômitos biliosos (vômitos verdes), distensão abdominal, ausência de meio líquido escura (meconário) nos primeiros dias de vida e falta de passagem de fezes. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames imagiológicos, como radiografias abdominais e ultrassonografia.

O tratamento da atresia intestinal geralmente requer cirurgia para reconstruir a continuidade intestinal. A cirurgia deve ser realizada o mais cedo possível, preferencialmente dentro dos primeiros dias de vida, para minimizar os riscos de complicações, como desidratação, acidose metabólica e infecção. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam de cuidados intensivos e suporte nutricional, geralmente por meio de sonda nasogástrica ou alimentação parenteral total (TPN). A recuperação pode ser longa e exigir hospitalização prolongada.

A prognose para a atresia intestinal depende da extensão da lesão, da idade do paciente no momento do diagnóstico e do tratamento e de quaisquer complicações associadas. Em geral, os pacientes com lesões mais curtas têm melhores resultados do que aqueles com lesões mais longas. Além disso, o risco de complicações pós-operatórias, como obstrução intestinal e enterocolite necrosante, aumenta com a extensão da lesão. No entanto, com tratamento adequado, a maioria dos pacientes com atresia intestinal pode esperar uma vida normal e saudável.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

Ácidos Graxos Essenciais (AGE) são um tipo de gordura que o corpo humano não é capaz de produzir por si só, portanto, eles devem ser obtidos através da alimentação. Existem dois tipos principais de AGE:

1. Ácido Linoléico (um tipo de Omega-6) e
2. Ácido Alpha-linolenico (um tipo de Omega-3).

Esses ácidos graxos são essenciais para a manutenção da saúde, pois desempenham um papel importante no desenvolvimento e funcionamento do cérebro, da retina, do sistema imunológico e também ajudam a regular a pressão arterial e o colesterol. Além disso, eles são importantes para a integridade e fluididade das membranas celulares, além de serem precursores de substâncias que regulam diversas funções no organismo, como a coagulação sanguínea e a resposta inflamatória.

Os AGE devem compor entre 0,5% a 4% da ingestão calórica diária total, sendo que as fontes alimentares mais ricas em ácidos graxos essenciais incluem óleos vegetais (como girassol, soja e linhaça), nozes, sementes, peixes grasos (como salmão, atum e sardinha) e algas.

Triacetina, também conhecida como glicerol triacetato, é um composto orgânico com a fórmula CH3COOCH2COOCH2COOCH3. É um éster formado por reação de ácido acético com glicerol.

Na medicina, a triacetina é usada como um agente solvente e excipiente em alguns medicamentos. Também tem sido estudada como um possível agente antiviral contra o vírus da gripe. Além disso, a triacetina é utilizada como aditivo alimentar e pode ser encontrada em uma variedade de produtos alimentícios, incluindo óleos vegetais, confeitos, refrigerantes e outros.

No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de triacetina pode causar efeitos adversos, como diarréia, vômitos e dor abdominal. Portanto, seu uso deve ser supervisionado por um profissional de saúde qualificado.

De acordo com a definição médica, dieta refere-se à composição e quantidade dos alimentos e bebidas que uma pessoa consome em um determinado período de tempo, geralmente expressa em termos de calorias ou nutrientes por dia. Uma dieta pode ser prescrita para fins terapêuticos, como no caso de doenças específicas, ou simplesmente para promover a saúde e o bem-estar geral. Também pode ser usada com o objetivo de controlar o peso corporal ou atingir outros objetivos relacionados à saúde. Uma dieta balanceada é aquela que fornece ao corpo todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

Extravasamento de materiais terapêuticos e diagnósticos refere-se à saída acidental ou anormal dos agentes utilizados em procedimentos médicos, como drogas, quimioterápicos, radcontraste ou outros fluidos, para fora do vaso sanguíneo ou da cavidade corporal pretendida durante a administração. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, tais como infiltração durante a injeção intravenosa, ruptura de um vaso sanguíneo ou lesão em órgãos ou tecidos circundantes. O extravasamento pode resultar em vários efeitos adversos, dependendo do tipo e quantidade do material liberado, variando desde reações locais leves, como dor ou inflamação, até danos graves e irreversíveis, como necrose tecidual ou falha de órgãos. A prevenção e o tratamento precoces são fundamentais para minimizar as complicações associadas ao extravasamento desses materiais.

O peptídeo 2 semelhante ao glucagon (ou GLP-2, do inglês Glucagon-like peptide-2) é um hormônio intestinal entérico produzido principalmente por células L no íleo e no ceco. Ele desempenha um papel importante na homeostase intestinal, promovendo a absorção de nutrientes, a proliferação e a sobrevivência das células do epitélio intestinal, além de reduzir a permeabilidade intestinal. O GLP-2 também tem um efeito vasodilatador e é conhecido por sua capacidade de estimular o crescimento da mucosa intestinal e aumentar a área absorptiva do intestino delgado.

A secreção de GLP-2 é desencadeada principalmente pela ingestão de alimentos, especialmente carboidratos e lipídios, e também pode ser estimulada por outros fatores como hormônios gastrointestinais (como a gastrina) e neuropeptídeos. O GLP-2 age através da ativação de seu receptor específico, o receptor do peptídeo semelhante ao glucagon 2 (ou GLP-2R), que está presente principalmente em tecidos intestinais e no sistema cardiovascular.

Além disso, estudos têm demonstrado que o GLP-2 pode ter um papel neuroprotetor e reduzir a inflamação intestinal, tornando-se um possível alvo terapêutico para doenças como enteropatias, síndrome do intestino irritável, e doença inflamatória intestinal. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para confirmar esses potenciais benefícios clínicos e avaliar os riscos associados ao uso de terapias que modulam o sistema GLP-2.

O intestino delgado é a porção do sistema gastrointestinal que se estende do píloro, a parte inferior do estômago, até à flexura esplênica, onde então se torna no intestino grosso. Possui aproximadamente 6 metros de comprimento nos humanos e é responsável por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida parcialmente digerida que passa através dele.

O intestino delgado é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. Cada uma dessas partes tem um papel específico no processo de digestão e absorção dos nutrientes. No duodeno, a comida é misturada com sucos pancreáticos e biliosos para continuar a sua decomposição. O jejuno e o íleo são as porções onde os nutrientes são absorvidos para serem transportados pelo fluxo sanguíneo até às células do corpo.

A superfície interna do intestino delgado é revestida por vilosidades, pequenas projeções que aumentam a área de superfície disponível para a absorção dos nutrientes. Além disso, as células presentes no revestimento do intestino delgado possuem microvilosidades, estruturas ainda mais pequenas que também contribuem para aumentar a superfície de absorção.

Em resumo, o intestino delgado é uma parte fundamental do sistema gastrointestinal responsável por completar o processo de digestão e por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida, desempenhando um papel crucial no fornecimento de energia e matérias-primas necessárias ao bom funcionamento do organismo.

As síndromes de malabsorção são um grupo de condições clínicas caracterizadas pela incapacidade do intestino delgado em absorver adequadamente nutrientes, vitaminas e minerais importantes da dieta. Essa má-absorção pode resultar em diversos sintomas, como diarréia, flatulência, distensão abdominal, perda de peso e deficiências nutricionais.

Existem várias causas para as síndromes de malabsorção, incluindo:

1. Doenças inflamatórias intestinais (como doença de Crohn e colite ulcerativa)
2. Infecções intestinais (como bacteriana ou por parasitas)
3. Deficiência de enzimas digestivas (como insuficiência pancreática exócrina)
4. Cirurgia intestinal (como ressecção do intestino delgado)
5. Doenças celíaca e sensibilidade ao glúten não-celíaca
6. Intolerâncias a lactose ou outros carboidratos
7. Outras condições menos comuns, como amiloidose ou doença de Whipple

O diagnóstico das síndromes de malabsorção geralmente requer um exame clínico completo, incluindo história médica detalhada, exames laboratoriais e, em alguns casos, procedimentos invasivos como endoscopia e biópsia do intestino delgado. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir mudanças na dieta, suplementação nutricional, medicação ou, em casos graves, cirurgia.

'Estado Terminal' é um termo usado em medicina para descrever a fase final da doença de um paciente, geralmente associada a condições que são progressivas e irreversíveis, sem cura conhecida e com expectativa de vida limitada. Neste estado, o foco da assistência médica muda para garantir ao paciente o conforto, o alívio dos sintomas e o apoio emocional e espiritual necessário.

É importante notar que a definição de 'Estado Terminal' pode variar entre diferentes contextos clínicos e culturais, e é frequentemente associada à expectativa de vida restante de seis meses ou menos, dependendo das diretrizes locais e internacionais. No entanto, a comunicação clara e compassiva com o paciente e sua família sobre a gravidade da doença e as opções de tratamento é fundamental para garantir que os cuidados sejam individualizados e alinhados aos desejos e valores do paciente.

Os cuidados pós-operatórios referem-se a um conjunto de procedimentos, cuidados e acompanhamentos médicos prestados a um paciente imediatamente após uma cirurgia. O objetivo principal é promover a recuperação adequada, prevenir complicações e garantir a melhor qualidade de vida possível para o indivíduo. Esses cuidados podem ser fornecidos em diferentes ambientes, como hospitais, clínicas ou no domicílio do paciente, dependendo da complexidade do procedimento cirúrgico e das condições de saúde do indivíduo.

Alguns exemplos de cuidados pós-operatórios incluem:

1. Monitoramento dos sinais vitais: frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e taxa respiratória são frequentemente acompanhadas para garantir que o paciente esteja se recuperando corretamente e para detectar quaisquer complicações potenciais.
2. Controle da dor: a equipe médica trabalhará com o paciente para gerenciar a dor pós-operatória, geralmente usando uma combinação de medicamentos e técnicas não farmacológicas, como terapia de calor ou frio, massagem e relaxamento.
3. Gerenciamento dos fluidos: manter um equilíbrio adequado de líquidos é crucial para a recuperação pós-operatória. Isto pode envolver a administração de fluídos intravenosos, monitorar a ingestão de alimentos e bebidas e avaliar a produção de urina.
4. Cuidados da ferida: a equipe médica ajudará o paciente a cuidar da ferida cirúrgica, incluindo mudar os curativos, limpar a área e verificar para sinais de infecção ou outras complicações.
5. Fisioterapia e reabilitação: dependendo do tipo de procedimento cirúrgico, o paciente pode precisar de fisioterapia ou outros serviços de reabilitação para ajudá-lo a recuperar a força, amplitude de movimento e função.
6. Planejamento de alta: antes do paciente ser liberado para voltar para casa, a equipe médica trabalhará com ele para garantir que tenha um plano de cuidados em casa, incluindo como lidar com a dor, mudar os curativos e quando procurar atendimento adicional se necessário.
7. Acompanhamento: o paciente provavelmente terá vários compromissos de acompanhamento após a cirurgia para garantir que esteja se recuperando corretamente e para abordar quaisquer questões ou preocupações que possam surgir.

É importante que os pacientes sigam as instruções do seu médico cuidadosamente durante a recuperação pós-operatória e não hesitem em procurar atendimento adicional se necessário.

A pseudo-obstrução intestinal é um distúrbio funcional do trato gastrointestinal em que ocorrem sinais e sintomas de obstrução intestinal, mas sem a presença de uma lesão anatomicamente identificável que esteja bloqueando o lumen intestinal. Essa condição é caracterizada por episódios recorrentes de distensão abdominal, náuseas, vômitos e/ou constipação severa, podendo levar a desidratação, desequilíbrio eletrólitico e malabsorção. A pseudo-obstrução intestinal pode ser classificada em aguda ou crónica, dependendo da duração dos sintomas. A causa exata desse distúrbio ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a disfunções no sistema nervoso autônomo, alterações na motilidade intestinal e/ou hipersensibilidade visceral. O tratamento geralmente inclui medidas conservadoras, como reposição de fluidos e eletrólitos, alongado a terapia farmacológica e, em casos graves ou refratários ao tratamento médico, pode ser considerada a cirurgia.

Desnutrição Proteico-Calórica é um tipo de desnutrição que ocorre quando há uma falta significativa de proteínas e calorias na dieta diária de uma pessoa. Essa condição pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo perda de peso, debilidade muscular, diminuição da imunidade, ritmo cardíaco lento, hipotensão e edema, entre outros sintomas. A desnutrição proteico-calórica pode ser causada por vários fatores, como pobreza, falta de acesso a alimentos nutritivos, doenças crônicas, problemas digestivos ou absorptivos, alcoolismo e outros distúrbios mentais ou comportamentais que afetam a ingestão de alimentos. É importante notar que a desnutrição proteico-calórica pode ser prevenida e tratada com uma dieta adequada e balanceada, suplementos nutricionais e, em alguns casos, cuidados médicos especializados.

A colestase é um distúrbio dos sistemas biliar e hepático caracterizado pela interrupção do fluxo de bilis do fígado para o intestino delgado. Isso pode resultar em uma acumulação de bilirrubina e outos componentes da bile no sangue, levando a icterícia (coloração amarela da pele e das mucosas), prurido (coceira intensa), fezes de cor clara e urina escura. A colestase pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças hepáticas, obstruções no trato biliar ou efeitos secundários de medicamentos. Pode ser uma condição aguda ou crónica e, se não for tratada, pode levar a complicações graves, como cirrose hepática ou insuficiência hepática.

Transtornos da Nutrição do Lactente (TNL) se referem a um grupo de condições que afetam a capacidade de amamentar ou a saúde geral do lactente. Esses transtornos podem ser classificados em três categorias principais: insuficiência de oferta de leite, problemas na alimentação e problemas no crescimento.

1. Insuficiência de oferta de leite: é uma condição em que a mãe tem dificuldade em produzir leite suficiente para satisfazer as necessidades do lactente. Isso pode ser causado por vários fatores, como má técnica de amamentação, falta de descanso e alimentação inadequada da mãe.
2. Problemas na alimentação: incluem dificuldades em estabelecer a sução adequada, rejeição do peito, dificuldade em engolir e problemas no paladar que podem afetar a capacidade de amamentar com eficácia.
3. Problemas no crescimento: incluem lactentes subnutridos ou com ganho de peso inadequado, bem como lactentes com sobrepeso ou obesidade.

É importante notar que os TNL podem ter consequências graves para a saúde do lactente, especialmente se não forem diagnosticados e tratados adequadamente. Portanto, é essencial que as mães recebam apoio e orientação profissionais durante a amamentação para garantir uma boa nutrição e saúde do lactente.

A sepse é uma reação inflamatória grave e potencialmente letal do organismo em resposta a uma infecção. Ocorre quando os agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o torrente sanguíneo e desencadeiam uma cascata de respostas imunológicas exageradas. Essa reação excessiva pode danificar tecidos e órgãos saudáveis, levando a disfunção orgânica e, em casos graves, insuficiência orgânica múltipla (IOM). A sepse pode ser causada por diversas infecções, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais e meningite. É uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI), com antibióticos e suporte de órgãos vitais.

Gastrosquisis é uma anomalia congênita rara na formação do tubo digestivo, em que o estômago e outros órgãos abdominais se desenvolvem fora do corpo do feto, geralmente à direita da linha média ventral. A parede abdominal fetal não se fecha completamente, resultando em uma protrusão dos órgãos abdominais para o líquido amniótico circundante.

A causa exata de gastrosquisis ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais. Diferentemente da onfalocele, outra anomalia abdominal congênita, na gastrosquisis os órgãos não estão cobertos por uma membrana protectora, o que torna esses órgãos suscetíveis a danos mecânicos, exposição às toxinas amnióticas e infecções.

O tratamento de gastrosquisis geralmente requer cirurgia logo após o nascimento para corrigir a protrusão dos órgãos abdominais e fechar a parede abdominal. O pronóstico depende da extensão da lesão e do envolvimento de outros órgãos, mas geralmente é menos favorável do que na onfalocele. Podem ocorrer complicações como desidratação, distúrbios metabólicos, infecções e problemas respiratórios, além de possíveis danos aos órgãos afetados. Em casos graves, a gastrosquisis pode levar a complicações à longo prazo ou resultar em morte fetal ou neonatal.

Em termos médicos, o metabolismo energético refere-se ao processo pelo qual o corpo humanO ou outros organismos convertem nutrientes em energia para manter as funções vitais, como respiração, circulação, digestão e atividade mental. Este processo envolve duas principais vias metabólicas: catabolismo e anabolismo.

No catabolismo, as moléculas complexas dos alimentos, como carboidratos, lipídios e proteínas, são degradadas em unidades menores, liberando energia no processo. A glicose, por exemplo, é convertida em água e dióxido de carbono através da respiração celular, resultando na produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de armazenamento de energia celular.

No anabolismo, a energia armazenada no ATP é utilizada para sintetizar moléculas complexas, como proteínas e lípidos, necessárias para o crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais.

O metabolismo energético pode ser influenciado por vários fatores, incluindo a dieta, atividade física, idade, genética e doenças subjacentes. Alterações no metabolismo energético podem contribuir para o desenvolvimento de diversas condições de saúde, como obesidade, diabetes, deficiências nutricionais e doenças neurodegenerativas.

A Síndrome da Realimentação (SR) é um conjunto complexo de sintomas que ocorrem durante a reintrodução ou aumento da ingestão de alimentos, geralmente observada em indivíduos com histórico de baixa ingesta calórica prolongada ou desordens alimentares graves, como anorexia nervosa. A SR é caracterizada por uma variedade de sintomas fisiológicos e psicológicos, incluindo:

1. Aumento da sensação de saciedade ou saciedade precoce
2. Intolerância a macronutrientes específicos, particularmente gorduras
3. Náuseas, vômitos e diarreia
4. Distensão abdominal e dor abdominal
5. Aumento rápido de peso
6. Edema periférico (inchaço em mãos, pés e face)
7. Hipofosfatemia (baixos níveis séricos de fósforo)
8. Hipomagnesemia (baixos níveis séricos de magnésio)
9. Hipocalcemia (baixos níveis séricos de cálcio)
10. Hipernatremia (níveis elevados de sódio no sangue)
11. Hipotermia (temperatura corporal baixa)
12. Bradicardia (batimentos cardíacos lentos)
13. Letargia e fadiga
14. Ansiedade e depressão

A SR ocorre devido a uma série de alterações metabólicas, hormonais e inflamatórias desencadeadas pela refeição após um longo período de jejum ou restrição alimentar severa. O mecanismo exato por trás da SR não é completamente compreendido, mas acredita-se que envolva a ativação do sistema nervoso simpático, alterações na secreção hormonal (como insulina, glucagon e cortisol) e inflamação sistêmica. O tratamento da SR geralmente inclui a administração de suplementos nutricionais e eletrólitos, além do manejo dos sintomas associados. A prevenção é crucial e pode ser alcançada por meio de uma refeição gradual e controlada após um longo período de jejum ou restrição alimentar severa.

Os cateteres de demora, também conhecidos como cateteres de longa permanência ou cateteres venosos centrais tunelizados, são dispositivos médicos usados para fornecer acesso vascular de longo prazo aos pacientes. Eles são tipicamente inseridos em uma veia jugular interna ou subclávia e passam por um túnel subcutâneo antes de serem fixados na pele, reduzindo o risco de infecção e outras complicações associadas à cateterização de curto prazo.

Os cateteres de demora são feitos de materiais biocompatíveis, como silicone ou poliuretano, e têm um revestimento anti-trombogênico para reduzir a formação de coágulos sanguíneos. Eles geralmente possuem uma ou duas lumens (canais), permitindo a administração de medicamentos, nutrição parenteral total e outros procedimentos terapêuticos, bem como a monitorização contínua da pressão venosa central.

A manutenção adequada dos cateteres de demora é crucial para prevenir complicações, como infecções do sangue, trombose e lesões teciduais. Isso inclui a realização regular de procedimentos de limpeza e mudança do local de entrada, além da observação cuidadosa dos sinais e sintomas de complicações.

A veia subclávia é um grande vaso sanguíneo que transporta sangue venoso desoxigenado do membro superior, tórax e cabeça de volta ao coração. Ela é formada quando a veia axilar se une com a primeira costela e passa para dentro do tórax, onde ela se junta com a veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. A veia subclávia é protegida por um osso (a clavícula) e um músculo (o músculo subclávio), o que a torna acessível apenas através de procedimentos invasivos, como a colocação de cateteres centrais.

A Enterocolite Necrosante (ECN) é uma doença grave e potencialmente fatal que afeta o intestino delgado e o cólon, principalmente em recém-nascidos prematuros. É caracterizada por inflamação intensa, necrose (morte de tecido) e perforação (perda de integridade da parede intestinal), podendo levar a sepse (infecção generalizada do sangue). A ECN pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo problemas circulatórios, infeções e imaturidade intestinal. Os sinais e sintomas podem incluir distensão abdominal, falta de apetite, letargia, diarreia sangrenta e baixa saturação de oxigênio no sangue. O tratamento geralmente inclui antibióticos, suporte nutricional e, em casos graves, cirurgia para remover as partes necrosadas do intestino. A prevenção é focada em minimizar os fatores de risco e fornecer cuidados maternos e neonatais otimizados a recém-nascidos prematuros.

Neonatologia é um ramo da pediatria que se concentra no cuidado de recém-nascidos, especialmente aqueles que nasceram prematuramente ou com problemas de saúde graves. Os neonatologistas são médicos especializados em fornecer tratamento e cuidados intensivos a esses bebês vulneráveis, geralmente em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN).

Este campo médico abrange uma ampla gama de problemas de saúde que podem afetar os recém-nascidos, incluindo:

1. Prematuridade: Nascimento antes das 37 semanas de gestação. Os bebês prematuros podem enfrentar desafios significativos em relação ao desenvolvimento, como problemas respiratórios, alimentares e neurológicos.
2. Baixo peso ao nascer: Peso inferior a 2,5 kg (5 libras e 8 onças) no nascimento. Bebês com baixo peso ao nascer podem ter problemas de saúde semelhantes aos bebês prematuros.
3. Asfixia perinatal: Falta de oxigênio durante o parto, que pode causar danos cerebrais e outros problemas de saúde graves.
4. Infeções congênitas: Infecções adquiridas no útero ou durante o parto que podem afetar diversos órgãos do bebê.
5. Defeitos congênitos: Anomalias estruturais ou funcionais presentes no nascimento, como problemas cardíacos, gastrointestinais ou genitourinários.
6. Síndrome de distress respiratório do recém-nascido (SDR): Uma condição que afeta os pulmões dos bebês prematuros, tornando a respiração difícil e, em alguns casos, necessitando de suporte ventilatório.
7. Hemorragia intraventricular: Sangramento no cérebro do bebê, geralmente observado em bebês prematuros.
8. Icterícia neonatal: Aumento dos níveis de bilirrubina no sangue do recém-nascido, que pode causar icterícia (cor amarela da pele e olhos). Em casos graves, a hiperbilirrubinemia pode causar danos cerebrais.

Os neonatologistas são especialistas em tratar esses problemas de saúde e outras condições que afetam os recém-nascidos. Eles trabalham em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) para fornecer cuidados avançados aos bebês nascidos prematuramente ou com problemas de saúde graves. Além disso, os neonatologistas colaboram com outros profissionais da saúde, como enfermeiros, terapeutas respiratórios e técnicos de laboratório, para garantir que os bebês recebam o melhor tratamento possível.

Intubação gastrointestinal é um procedimento em que um tubo flexível e alongado, chamado sonda intestinal ou sonda nasogástrica, é inserido através da narina, passando pela garganta e esôfago, até alcançar o estômago ou outra parte do trato gastrointestinal. Esse tipo de intubação pode ser usado para diversos fins, como alimentação, hidratação, administração de medicamentos ou para retirada de conteúdo gástrico. A intubação gastrointestinal deve ser realizada com cuidado e sob orientação médica, a fim de evitar complicações, como lesões na mucosa ou perfuração dos tecidos.

Emulsion é um tipo de mistura homogênea de dois líquidos que normalmente não se mesclam, geralmente um óleo e um outro líquido, como água, criada por meio de emulsificantes. Os emulsificantes são moléculas anfipáticas que contêm uma extremidade hidrofílica (que se mistura com a água) e outra hidrofóbica (que se mistura com o óleo). Esses emulsificantes estabilizam a emulsão impedindo que as fases separadas se separem. Existem dois tipos básicos de emulsões: óleo-em-água (O/A) e água-em-óleo (A/O). Emulsionões são muito importantes em farmacologia, cosmética e indústria alimentar.

Em termos médicos, uma infecção é o processo em que um organismo vivo, como bactéria, vírus, fungo ou parasita, invade o corpo e se multiplica. Esses agentes infecciosos podem causar danos a tecidos saudáveis, levando a uma variedade de sintomas e possíveis complicações de saúde. A infecção pode ocorrer em diferentes partes do corpo e sua gravidade varia consideravelmente, desde infecções leves e localizadas até infecções generalizadas graves que podem ameaçar a vida. O tratamento adequado geralmente depende do tipo de agente infeccioso identificado e pode incluir antibióticos, antivirais, antifúngicos ou medicamentos antiparasitários, juntamente com medidas de suporte adicionais.

Em termos médicos, "jejuno" refere-se especificamente à parte do intestino delgado que se encontra entre o duodeno (a primeira parte do intestino delgado) e o íleo (a última parte do intestino delgado). O jejuno é responsável por grande parte da absorção de nutrientes dos alimentos, especialmente carboidratos e proteínas. A palavra "jejuno" vem do latim "ieiunus", que significa "fome" ou "sem alimento", o que reflete a função desse segmento do intestino em digerir e absorver nutrientes dos alimentos.

Em alguns contextos clínicos, a palavra "jejuno" pode ser usada para se referir a uma condição ou procedimento relacionado ao jejuno. Por exemplo, um "jejunostomia" é um procedimento em que um cirurgião cria uma abertura na parede do jejuno para permitir a passagem de alimentos ou líquidos diretamente no intestino delgado, geralmente como parte do tratamento de problemas digestivos graves. Além disso, "jejunite" refere-se à inflamação do jejuno, que pode ser causada por várias condições, incluindo infecções, obstruções intestinais ou transtornos autoimunes.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição infantil referem-se a um conjunto de reações e processos fisiológicos que ocorrem no organismo dos lactentes e crianças em crescimento, diretamente relacionados à sua nutrição. Esses fenômenos incluem:

1. Crescimento e desenvolvimento: Durante a infância, os indivíduos experimentam um rápido crescimento e desenvolvimento, o que exige uma ingestão adequada de nutrientes para apoiar esse processo. O crescimento necessita de energia suficiente e macronutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos) para a síntese de tecidos e órgãos, enquanto micronutrientes (vitaminas e minerais) desempenham funções essenciais em diversos processos metabólicos.

2. Absorção e digestão: A nutrição infantil é marcada por adaptações fisiológicas específicas para a absorção e digestão de nutrientes. Por exemplo, o leite materno contém lipase lingual e lipase gastrica que auxiliam na digestão dos lípidos, enquanto as lactases presentes no intestino delgado facilitam a hidrólise do lactose em glicose e galactose. Além disso, o revestimento intestinal de recém-nascidos é mais permeável, permitindo uma maior absorção de nutrientes.

3. Metabolismo: O metabolismo dos lactentes e crianças em crescimento é diferente do dos adultos. Por exemplo, os bebês têm menores reservas de glicogênio hepático e glucagonemia mais alta do que os adultos, o que resulta em uma maior dependência da gliconeogênese para manter os níveis normais de glicose no sangue. Além disso, as taxas metabólicas basais são maiores em lactentes do que em adultos, o que requer um aumento na ingestão calórica por unidade de peso corporal.

4. Crescimento e desenvolvimento: A nutrição infantil desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento adequados dos lactentes e crianças em idade pré-escolar. O crescimento é um processo dinâmico que requer uma ingestão adequada de nutrientes, especialmente proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas e minerais essenciais. A deficiência em qualquer um desses nutrientes pode afetar o crescimento e o desenvolvimento normal dos lactentes e crianças em idade pré-escolar.

5. Imunidade: A nutrição infantil também desempenha um papel importante na manutenção da imunidade. O leite materno é rico em anticorpos, fatores de crescimento e outras substâncias que ajudam a proteger o lactente contra infecções e doenças. Além disso, uma dieta adequada pode fortalecer o sistema imunológico e ajudar a prevenir infecções e doenças.

Em resumo, a nutrição infantil é um assunto complexo que desempenha um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e saúde dos lactentes e crianças em idade pré-escolar. Uma dieta adequada deve fornecer todos os nutrientes essenciais em quantidades suficientes para apoiar o crescimento e o desenvolvimento normais, manter a imunidade e prevenir deficiências nutricionais. Além disso, é importante lembrar que as necessidades nutricionais dos lactentes e crianças em idade pré-escolar variam com a idade, o sexo, o peso e o nível de atividade física, portanto, é recomendável consultar um especialista em nutrição para obter orientações personalizadas.

Uma infusão parenteral é um método de administração de líquidos e medicamentos diretamente no sistema circulatório de um indivíduo, por meio de injeção ou inserção de um catéter. Isso é diferente da administração oral ou enteral, na qual os medicamentos são ingeridos e passam pelo trato digestivo.

Existem vários tipos de infusões parenterais, incluindo:

1. Injeções intravenosas (IV): administradas diretamente no sangue através de uma veia.
2. Injeções intramusculares (IM): administradas no músculo.
3. Injeções subcutâneas (SC): administradas justo abaixo da pele.

As infusões parenterais são usadas em uma variedade de situações clínicas, como para fornecer fluidos e eletrólitos a pacientes desidratados, administrar medicamentos que não podem ser tomados por via oral, ou fornecer nutrição por via intravenosa a pacientes que não podem comer ou beber.

É importante que as infusões parenterais sejam administradas de forma adequada e segura, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado, para minimizar os riscos associados à administração parenteral, como infecções, tromboflebites e reações adversas a medicamentos.

A pancreatite é uma condição médica que ocorre quando o pâncreas, um órgão localizado na parte superior do abdômen que produz enzimas digestivas e insulina, sofre inflamação. Existem dois tipos principais de pancreatite: aguda e crônica.

1. Pancreatite Aguda: É uma forma menos comum, mas potencialmente grave de pancreatite. Ela ocorre repentinamente e geralmente é desencadeada por um ataque agudo de pâncreas. Os sintomas podem incluir dor abdominal intensa e aguda (geralmente no quadrante superior esquerdo do abdômen), náuseas, vômitos, febre e taquicardia. As causas mais comuns da pancreatite aguda são a litiase biliar (presença de cálculos na vesícula biliar) e o consumo excessivo de álcool. Outras possíveis causas incluem traumatismos abdominais, certos medicamentos, infecções, cirurgias e doenças genéticas raras.

2. Pancreatite Crônica: É uma forma contínua e progressiva de inflamação do pâncreas que causa dano ao tecido pancreático ao longo do tempo. A causa mais comum é o consumo excessivo e prolongado de álcool, mas também pode ser resultado de repetidos episódios de pancreatite aguda ou doenças genéticas raras. Os sintomas podem incluir dor abdominal persistente (embora geralmente menos intensa do que na forma aguda), diarréia, flatulência, fezes oleosas e perda de peso involuntária. Além disso, a pancreatite crônica pode levar ao desenvolvimento de diabetes devido ao dano no tecido que produz insulina.

Em ambos os casos, o tratamento geralmente envolve medidas para controlar a dor, manter uma boa nutrição e prevenir complicações. Em alguns casos graves, pode ser necessária hospitalização ou intervenção cirúrgica. O prognóstico depende da gravidade da doença, das causas subjacentes e da resposta ao tratamento.

Os intestinos pertencem ao sistema digestório e são responsáveis pela maior parte do processo de absorção dos nutrientes presentes nas dietas que consumimos. Eles estão divididos em duas partes principais: o intestino delgado e o intestino grosso.

O intestino delgado, por sua vez, é composto pelo duodeno, jejuno e íleo. É nessa região que a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre, graças à presença de vilosidades intestinais, que aumentam a superfície de absorção. Além disso, no duodeno é secretada a bile, produzida pelo fígado, e o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, para facilitar a digestão dos alimentos.

Já o intestino grosso é composto pelo ceco, colôn e reto. Nessa região, os nutrientes absorvidos no intestino delgado são armazenados temporariamente e, posteriormente, a água e eletrólitos são absorvidos, enquanto as substâncias não digeridas e a grande maioria das bactérias presentes na dieta são eliminadas do organismo através da defecação.

Em resumo, os intestinos desempenham um papel fundamental no processo digestório, sendo responsáveis pela absorção dos nutrientes e eliminação das substâncias não digeridas e resíduos do organismo.

Vitaminas são compostos orgânicos essenciais que o corpo humano necessita em pequenas quantidades para realizar diversas funções metabólicas importantes, mas não é capaz de sintetizá-las em quantidades suficientes. Portanto, elas devem ser obtidas através da dieta. Existem 13 vitaminas essenciais identificadas, das quais algumas são hidrossolúveis (vitaminas C e as vitaminas do complexo B) e outras lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K). As deficiências de vitaminas podem causar diversos problemas de saúde, enquanto o consumo excessivo de algumas vitaminas lipossolúveis pode ser prejudicial. É importante obter essas vitaminas em níveis adequados através de uma dieta balanceada e variada.

Uma fístula intestinal é um tipo de conexão anormal (fístula) que se forma entre o intestino e a pele ou outro órgão. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma complicação de uma doença subjacente, como diverticulite, doença inflamatória intestinal (como Crohn ou colite ulcerativa), infeções abdominais graves, cirurgia abdominal ou câncer.

A fístula intestinal pode causar sintomas como drenagem de líquido fecal através da pele, dor abdominal, irritação da pele ao redor da fístula, náuseas, vômitos e falta de apetite. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção, dieta especial e, em alguns casos, cirurgia para fechar ou desviar a fístula. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de uma fístula intestinal, pois ela pode levar a complicações graves, como desidratação, sepse e outras infecções.

Mucosa intestinal refere-se à membrana mucosa que reveste o interior do trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado e no intestino grosso. É composta por epitélio simples colunar ou cúbico, lâminas próprias alongadas e muscularis mucosae. A mucosa intestinal é responsável por absorção de nutrientes, secreção de fluidos e proteção contra micróbios e antígenos. Também contém glândulas que secretam muco, que lubrifica o trânsito do conteúdo intestinal e protege a mucosa dos danos mecânicos e químicos.

Transtornos da Nutrição Infantil (TNI) se referem a uma variedade de condições que ocorrem quando um bebê ou criança pequena não recebe uma nutrição adequada. Isso pode resultar em desnutrição, sobrepeso ou obesidade e outros problemas de saúde relacionados à nutrição. A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial de Saúde lista os TNI nas seguintes categorias:

1. Desnutrição global (F55): Este é o tipo mais comum de TNI e inclui a desnutrição proteico-energética, que pode resultar em retardo de crescimento, baixo peso ao nascer e outros problemas de saúde.
2. Transtornos da alimentação (F50): Estes incluem condições como evitação ou rejeição da ingestão de alimentos, que podem levar a desnutrição ou sobrepeso.
3. Obesidade (E66): A obesidade em crianças pequenas pode resultar de fatores genéticos, ambientais ou comportamentais e aumenta o risco de doenças crônicas mais tarde na vida.
4. Outros transtornos da nutrição (F59): Este grupo inclui outras condições que podem afetar a nutrição de um bebê ou criança pequena, como deficiências vitamínicas e minerais, intoxicação alimentar e alergias alimentares.

Os TNI podem ter consequências graves para a saúde e o desenvolvimento de uma criança, especialmente se não forem detectados e tratados cedo. É importante que os pais e cuidadores prestem atenção à nutrição adequada da criança e procurem ajuda médica se houver quaisquer preocupações ou sinais de TNI.

Gastroenteropathies referem-se a um grupo de condições que afetam o revestimento mucoso do trato gastrointestinal, incluindo o estômago e intestinos. Essas condições podem causar inflamação, dor abdominal, diarreia, desconforto abdominal, vômitos e outros sintomas relacionados ao trato gastrointestinal. Algumas gastroenteropatias comuns incluem doença inflamatória intestinal (como a colite ulcerativa e a doença de Crohn), síndrome do intestino irritável, enteropatia selvagem, enteropatia proteínica, e gastroenteropatia diabética. O tratamento para essas condições varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicamentos, dieta alterada, e em alguns casos, cirurgia.

Dietética é um termo com origem no grego "diaita" que significa "modo de vida". Em termos médicos, a dietética refere-se à ciência da nutrição humana e ao estudo dos efeitos dos alimentos e bebidas sobre a nossa saúde. A dietética é preocupada com a avaliação da ingestão alimentar, o metabolismo e o equilíbrio nutricional de indivíduos ou grupos populacionais, bem como com a promoção de hábitos alimentares saudáveis e a prevenção de doenças relacionadas à nutrição.

Os profissionais da área de dietética, conhecidos como dietistas-nutricionistas, são especialistas formados em nutrição humana e ciências da alimentação que trabalham para avaliar as necessidades nutricionais individuais, desenvolverem recomendações alimentares personalizadas e fornecerem conselhos sobre hábitos alimentares saudáveis. Eles podem trabalhar em uma variedade de ambientes, como hospitais, clínicas, escolas, empresas, governos e organizações sem fins lucrativos, para ajudar as pessoas a atingirem e manterem um estado nutricional ideal.

A dietética é uma disciplina multidisciplinar que envolve várias áreas do conhecimento, como bioquímica, fisiologia, psicologia, sociologia e antropologia, entre outras. Além disso, a dietética também está preocupada com a educação alimentar e nutricional da população em geral, promovendo a conscientização sobre os benefícios de uma alimentação saudável e equilibrada para a saúde e o bem-estar.

Em termos médicos, a "translocação bacteriana" refere-se ao processo no qual bactérias presentes no trato gastrointestinal humano (geralmente na parte inferior do intestino) se movem e colonizam outras partes do corpo, principalmente os tecidos internos estéreis, como o peritoneu, pleura ou pulmões. Embora a maioria das bactérias presentes no trato gastrointestinal seja benéfica, algumas espécies podem causar doenças graves quando migram para outras regiões do corpo.

Este fenômeno é observado com frequência em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos, como os que sofrem de AIDS, diabetes ou aqueles que estão passando por procedimentos médicos invasivos, como cirurgias. Além disso, certos fatores, como a utilização de antibióticos de amplo espectro, alterações na microbiota intestinal e a presença de lesões nos tecidos, podem facilitar a translocação bacteriana.

A translocação bacteriana pode resultar em várias complicações clínicas, incluindo infecções sistêmicas, sepse e outras doenças relacionadas à disfunção de órgãos internos. É por isso que é crucial monitorar e controlar a disseminação das bactérias no trato gastrointestinal, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

As doenças do sistema digestório abrangem um vasto espectro de condições que afetam o trato gastrointestinal, desde a boca até ao ânus, assim como os órgãos accessórios envolvidos no processo digestivo, tais como o fígado, pâncreas e vesícula biliar. Estas doenças podem interferir com a capacidade do corpo de digerir ou absorver nutrientes, eliminar resíduos ou manter a barreira protectora do trato gastrointestinal.

Algumas das condições e doenças mais comuns que afetam o sistema digestório incluem:

1. Doença do refluxo gastroesofágico (DRG): Conhecida popularmente como azia, é uma condição em que o conteúdo do estômago volta a fluir para o esôfago, causando acidez e outros sintomas desagradáveis.
2. Gastrite: Inflamação da mucosa gástrica (revestimento do estômago) que pode ser desencadeada por infecções, uso de medicamentos ou stress excessivo.
3. Úlcera péptica: Lesão na parede do estômago ou duodeno (primeira parte do intestino delgado) geralmente causada por bactérias chamadas Helicobacter pylori ou uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
4. Doença inflamatória intestinal (DII): Condição crónica que inclui doenças como a colite ulcerativa e a doença de Crohn, as quais provocam inflamação no revestimento do intestino delgado e grosso.
5. Síndrome do intestino irritável (SII): Transtorno funcional do trato gastrointestinal que provoca sintomas como dor abdominal, flatulência, diarreia ou constipação.
6. Doença celíaca: Intolerância ao glúten, uma proteína presente em cereais como o trigo, cevada e centeio, que provoca danos no revestimento do intestino delgado.
7. Câncer gástrico: Tipo de câncer que se desenvolve a partir das células do estômago e pode ser desencadeado por fatores como infecção por Helicobacter pylori, tabagismo ou dieta rica em sal e conservantes.
8. Constipação: Condição caracterizada pela dificuldade em defecar com frequência inferior a três vezes por semana. Pode ser causada por diversos fatores, como dieta pobre em fibras, falta de exercício físico ou uso excessivo de laxantes.
9. Diarreia: Emissão de fezes líquidas ou muito moles com frequência superior a três vezes por dia. Pode ser causada por diversos fatores, como infecções bacterianas ou virais, intolerância à lactose ou doenças inflamatórias intestinais.
10. Refluxo gastroesofágico: Condição em que o conteúdo do estômago regressa ao esófago, provocando sintomas como ardor de estômago ou tosse noturna. Pode ser desencadeada por fatores como obesidade, tabagismo ou consumo excessivo de alimentos picantes ou grasos.

Selenium é um elemento essencial encontrado em traços em humanos e outros seres vivos. É um micronutriente importante que desempenha um papel crucial como um componente de várias enzimas importantes, conhecidas como selenoproteínas. Essas enzimas estão envolvidas em diversas funções biológicas, incluindo a proteção das células contra os danos causados por radicais livres e a regulação da função imune. O selênio também pode desempenhar um papel na prevenção de certos tipos de câncer e doenças cardiovasculares, embora mais estudos sejam necessários para confirmar esses possíveis benefícios à saúde.

A deficiência de selênio é rara em humanos, mas pode ocorrer em indivíduos que consumem dietas pobres em fontes dessa substância, como nozes, cereais integrais, mariscos e carnes magras. Os sintomas da deficiência de selênio podem incluir debilidade muscular, problemas cardiovasculares e aumento do risco de desenvolver certos tipos de câncer.

Embora o selênio seja importante para a saúde humana, é importante notar que um excesso de selênio também pode ser prejudicial. A ingestão excessiva de selênio pode causar sintomas tóxicos, como problemas gastrointestinais, perda de cabelo e unhas frágeis. Portanto, é importante consumir quantidades adequadas de selênio como parte de uma dieta equilibrada e saudável.

Em termos médicos, o alumínio é mencionado principalmente em relação a doenças ou condições que envolvem a exposição excessiva ao metal ou sua acúmulo no corpo. O aluminício é um metal abundante na crosta terrestre e pode ser encontrado em pequenas quantidades em vários alimentos, água potável e utensílios de cozinha. No entanto, a exposição excessiva ao alumínio, especialmente por via intravenosa ou inalação, pode ser tóxica e causar problemas renais, neurológicos e ósseos.

A acúmulo de alumínio no cérebro tem sido associada a doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, embora a relação exata entre o alumínio e a doença de Alzheimer ainda não esteja totalmente esclarecida. Alguns estudos sugerem que a exposição ao alumínio pode desempenhar um papel no desenvolvimento da doença, enquanto outros argumentam que o alumínio é apenas um marcador de danos cerebrais pré-existentes.

Em resumo, a definição médica de "alumínio" refere-se principalmente à exposição excessiva e à acúmulo do metal no corpo, o que pode levar a vários problemas de saúde, especialmente em indivíduos com função renal comprometida. A associação entre o alumínio e as doenças neurodegenerativas ainda é objeto de debate e pesquisa contínua.

'Recém-nascido de muito baixo peso' (RNMBP) é um termo usado para descrever bebês que nascem com um peso inferior a 1.500 gramas (aproximadamente 3 libras, 4,8 onças ou 1,5 quilos). Este termo geralmente é usado em conjunto com "pré-termo", que se refere a um bebê nascido antes de completar 37 semanas de gestação. No entanto, um RNMBP pode ser pré-termo ou à termo.

RNMBPs geralmente enfrentam desafios únicos em relação ao crescimento e desenvolvimento devido ao seu peso inicial baixo e possível imaturidade de órgãos e sistemas corporais. Eles podem apresentar problemas de saúde, como dificuldades respiratórias, problemas cardiovasculares, dificuldades alimentares, hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), anemia, e problemas gastrointestinais. Além disso, RNMBPs têm maior risco de desenvolver deficiências visuais e auditivas, problemas neurológicos e cognitivos, e transtornos do comportamento em comparação com bebês nascidos com peso normal.

A assistência médica especializada é frequentemente necessária para RNMBPs, incluindo cuidados intensivos neonatais, monitoramento contínuo, e intervenções terapêuticas especiais. Aproximadamente metade dos bebês nascidos com menos de 1.500 gramas sobrevivem sem deficiências graves, enquanto a outra metade pode enfrentar problemas de saúde mais graves ou permanentes. O prognóstico geral para RNMBPs depende de vários fatores, incluindo o peso ao nascer, a idade gestacional, e a presença de condições médicas subjacentes.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é uma unidade hospitalar especializada no cuidado de recém-nascidos que necessitam de acompanhamento médico e enfermarial intensivo, devido à prematuridade, baixo peso ao nascer ou outras condições graves de saúde.

A UTIN é equipada com recursos tecnológicos avançados, como incubadoras, monitoradores cardiofrequênciais, ventiladores mecânicos e outros equipamentos especializados, além de contar com uma equipe multiprofissional altamente treinada em neonatologia, formada por médicos neonatologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais.

O objetivo da UTIN é proporcionar cuidados intensivos e individualizados aos recém-nascidos, promovendo sua estabilização clínica, prevenindo complicações e favorecendo o crescimento e desenvolvimento saudável. A permanência em uma UTIN pode variar de alguns dias a vários meses, dependendo da gravidade da condição do recém-nascido e da sua evolução clínica.

Os Cuidados Críticos são um ramo da assistência médica especializado no cuidado de pacientes com condições médicas potencialmente mortais ou instáveis, que requerem uma monitorização contínua e um tratamento agressivo. Esses pacientes estão geralmente localizados em unidades de terapia intensiva (UTI) ou unidades de cuidados coronarianos (UCC) de hospitais.

O objetivo dos Cuidados Críticos é manter a estabilidade hemodinâmica e respiratória do paciente, prevenir complicações e promover a recuperação. Isso pode incluir o uso de ventilação mecânica, terapia de suporte circulatório, drogas vasoativas, terapia de reposição de fluidos e outros procedimentos invasivos e não invasivos.

Os profissionais de saúde que trabalham em Cuidados Críticos incluem médicos especialistas em cuidados intensivos, enfermeiros especializados em cuidados críticos, terapeutas respiratórios, assistentes médicos e outros especialistas. Eles trabalham em equipe para fornecer cuidados complexos e personalizados a cada paciente, com base em sua condição clínica e necessidades individuais.

Suplementos nutricionais são produtos destinados a serem complementos da dieta, contendo um ou mais nutrientes em forma concentrada, como vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos essenciais, fibra e outros componentes dietéticos. Eles podem ser encontrados em diferentes formas, como comprimidos, cápsulas, tablets, pós e líquidos.

Embora os suplementos nutricionais possam fornecer benefícios adicionais à saúde para algumas pessoas, especialmente aquelas com deficiências nutricionais ou condições de saúde específicas, eles não devem ser usados como substitutos de uma dieta equilibrada e variada. É importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar qualquer suplemento nutricional, pois um consumo excessivo ou inadequado pode ter efeitos adversos na saúde.

Jejunostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (estoma) é criada no jejuno, uma parte do intestino delgado, para permitir a passagem de conteúdo intestinal ou a inserção de alimentos, líquidos ou medicamentos. Essa técnica é frequentemente usada em pacientes que não podem se alimentar normalmente por meio da boca devido a problemas como obstruções intestinais, úlceras gástricas graves, vômitos persistentes ou outras condições. A jejunostomia pode ser realizada de forma permanente ou temporária, dependendo das necessidades do paciente e da avaliação clínica. Alimentação enteral por jejunostomia geralmente é iniciada com soluções líquidas e, à medida que o paciente tolera, pode ser gradualmente aumentada para dietas mais sólidas.

Os Procedimentos Cirúrgicos Operatórios referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas por cirurgiões em ambientes controlados, geralmente em um bloco operatório de um hospital. Esses procedimentos envolvem a manipulação direta dos tecidos, órgãos ou sistemas do corpo humano, com o objetivo de diagnosticar, tratar ou prevenir uma condição médica ou traumática.

Esses procedimentos podem variar em complexidade, desde pequenas incisões para a extração de corpos estranhos ou realizar biopsias, até intervenções mais complexas, como cirurgias cardiovasculares, neurológicas ou ortopédicas. Além disso, os procedimentos cirúrgicos operatórios podem ser realizados utilizando diferentes abordagens, como a cirurgia aberta, cirurgia minimamente invasiva ou cirurgia robótica.

Antes de um procedimento cirúrgico operatório, o paciente é geralmente submetido a uma avaliação pré-operatória para garantir que está em condições físicas adequadas para a cirurgia e receber instruções específicas sobre a preparação para o procedimento. Após a cirurgia, o paciente é monitorado e tratado em uma unidade de terapia intensiva ou em um quarto de hospital, dependendo da complexidade do procedimento e das condições do paciente.

Em suma, os Procedimentos Cirúrgicos Operatórios são técnicas invasivas especializadas realizadas por cirurgiões para diagnosticar, tratar ou prevenir condições médicas, geralmente em um ambiente controlado e com diferentes abordagens e complexidades.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Uma fístula gástrica é uma condição médica em que existe um orifício anormal ou abertura entre o estômago e outra estrutura corporal adjacente, como o intestino delgado, o colo do estômago, o esôfago ou a cavidade pleural (espaço entre os pulmões e a parede do tórax). Essa condição geralmente é resultado de uma complicação de cirurgias abdominais, úlceras gástricas avançadas, infecções graves ou traumatismos. A fístula permite que o conteúdo do estômago seja drenado para outras áreas do corpo, podendo causar inflamação, infecção e outras complicações graves, se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos, dieta modificada, drenagem da fístula e possivelmente cirurgia para fechar a abertura anormal.

"Alimentos Infantis" são geralmente definidos como alimentos especificamente projetados e processados para atender às necessidades nutricionais dos bebês e crianças em diferentes etapas de crescimento e desenvolvimento. Esses alimentos podem incluir formulação de leite materno, leites infantis, cereais fortificados, frutas e vegetais processados, purê de carne e outros produtos à base de proteínas, entre outros.

Os alimentos infantis são regulamentados por autoridades governamentais em diferentes países para garantir que eles contenham os nutrientes apropriados em quantidades adequadas e sejam seguros para o consumo dos bebês e crianças. A formulação desses alimentos leva em consideração as necessidades nutricionais específicas de cada grupo etário, bem como as restrições dietéticas e alergias alimentares comuns à essa faixa etária.

É importante ressaltar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, e a introdução gradual de alimentos complementares a partir dos 6 meses de idade, mantendo a amamentação por um período prolongado, se possível. Os alimentos infantis devem ser vistos como uma opção complementar à amamentação e não como um substituto da amamentação materna exclusiva nos primeiros 6 meses de vida do bebê.

A calorimetria indireta é um método de análise que calcula a quantidade de energia em calorias ou quilocalorias gastas durante a atividade física ou processos metabólicos, geralmente por meio da medição dos gases exalados (oxigênio inspirado e dióxido de carbono expirado). A análise é baseada na equação de Carnevale e é amplamente utilizada em pesquisas clínicas e estudos de nutrição para avaliar as despesas energéticas do corpo humano. É importante ressaltar que os resultados dessa análise são estimativas, pois levam em consideração fatores individuais como idade, sexo, peso e composição corporal.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Desculpe, mas Lipoproteína-X (Lp-X) não é um termo amplamente usado ou reconhecido na medicina clínica ou literatura científica atual. Embora exista algum trabalho de pesquisa sobre lipoproteínas exógenas e sua possível relação com doenças cardiovasculares, o termo "Lipoproteína-X" geralmente não é mencionado nesses estudos.

Em alguns casos, Lp-X pode ser uma referência a uma forma específica de lipoproteína associada à doença hepática grave, mas essa nomenclatura não é amplamente adotada e pode causar confusão. Em geral, é recomável se referir aos tipos de lipoproteínas mais bem estabelecidos e amplamente estudados, como LDL (lipoproteína de baixa densidade), HDL (lipoproteína de alta densidade) e VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa).

Se você estiver procurando informações sobre um tipo específico de lipoproteína ou tem alguma dúvida relacionada à saúde, é sempre uma boa ideia consultar fontes confiáveis, como artigos científicos revisados por pares ou consultar um profissional médico qualificado.

Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) são um tipo específico de aminoácidos essenciais que incluem leucina, isoleucina e valina. Eles são chamados de "ramificados" porque possuem uma cadeia lateral carbono ramificada em sua estrutura química.

BCAAs desempenham um papel importante na síntese de proteínas e no metabolismo energético, especialmente durante períodos de exercício físico intenso ou estresse fisiológico. Eles também podem ajudar a reduzir a fadiga muscular e promover a recuperação após o exercício.

Uma vez que o corpo não pode produzir BCAAs por si só, é necessário obter esses aminoácidos através da dieta, com fontes alimentares como carne, aves, peixe, ovos e laticínios sendo ricos em BCAAs. Alguns suplementos dietéticos também contêm BCAAs, mas é importante consultar um profissional de saúde antes de usá-los, especialmente se estiver tomando medicamentos ou tiver alguma condição médica subjacente.

As fórmulas infantis são alimentos comercializados para serem utilizados como substitutos ou suplementos da alimentação materna durante a infância. Elas são compostas por uma mistura de nutrientes essenciais, tais como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, especificamente formulados para atender às necessidades nutricionais dos bebês e crianças em diferentes idades.

Existem diferentes tipos de fórmulas infantis, como as baseadas em leite de vaca, as à base de proteínas hidrolisadas e as especializadas para necessidades especiais, como as fórmulas hipoalergênicas ou aquelas indicadas para prematuros. A escolha da fórmula adequada deve ser feita com a orientação de um profissional de saúde, levando em consideração as necessidades individuais do bebê ou criança.

É importante ressaltar que, quando possível, a alimentação materna exclusiva durante os primeiros seis meses de vida é recomendada, pois ela proporciona benefícios únicos à saúde do bebê e à mãe. No entanto, as fórmulas infantis podem ser uma opção adequada e segura quando a alimentação materna não é possível ou desejável.

De acordo com a definição do portal MedlinePlus, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o glúcido é um monossacarídeo simples, também conhecido como açúcar simples, que é a principal fonte de energia para o organismo. É um tipo de carboidrato encontrado em diversos alimentos, como frutas, vegetais, cereais e doces.

O glucose é essencial para a manutenção das funções corporais normais, pois é usado pelas células do corpo para produzir energia. Quando se consome carboidrato, o corpo o quebra down em glicose no sangue, ou glicemia, que é então transportada pelos vasos sanguíneos para as células do corpo. A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, ajuda a regular a quantidade de glicose no sangue, permitindo que ela entre nas células do corpo e seja usada como energia.

Um nível normal de glicemia em jejum é inferior a 100 mg/dL, enquanto que após as refeições, o nível pode chegar até 140 mg/dL. Quando os níveis de glicose no sangue ficam muito altos, ocorre a doença chamada diabetes. A diabetes pode ser controlada com dieta, exercício e, em alguns casos, com medicação.

Flebite é um termo médico que se refere à inflamação dos vasos sanguíneos superficiais, geralmente as veias, caracterizada por rubor (vermelhidão), calor, dor e inchaço na região afetada. A flebite pode ser classificada em superficial ou profunda, dependendo da localização da inflamação.

A forma mais comum de flebite ocorre após um procedimento médico invasivo, como a colocação de um catéter venoso periférico ou uma punção venosa. Outras causas incluem lesões traumáticas nas veias, infecções bacterianas ou fungistas que se espalham para as veias e doenças que afetam a coagulação sanguínea, como a trombose venosa profunda (TVP).

Os sintomas da flebite podem incluir:

* Inchaço, vermelhidão e dor na veia afetada
* Sensação de calor na região inflamada
* Secreção de pus ou coágulos sanguíneos em casos graves

O tratamento da flebite geralmente inclui o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para aliviar a dor e a inflamação, elevação da extremidade afetada e compressão elástica para reduzir o inchaço. Em casos graves ou em pacientes com risco de complicações, como tromboembolismo, podem ser indicados antibióticos ou anticoagulantes.

A prevenção da flebite pode ser alcançada através do cuidado adequado das veias durante procedimentos invasivos, como a colocação de catéter venoso periférico, e por meio da mobilização regular dos pacientes em repouso prolongado. Além disso, o uso de medidas de compressão elástica também pode ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Proteínas na dieta referem-se a macronutrientes essenciais que desempenham um papel crucial no crescimento, reparação e manutenção dos tecidos corporais. Eles são compostos por aminoácidos, que são unidos por ligações peptídicas para formar cadeias polipeptídicas. Existem 20 diferentes tipos de aminoácidos, sendo que nove deles são considerados essenciais, o que significa que eles não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser obtidos através da dieta.

As proteínas na dieta podem ser classificadas em proteínas completas e incompletas. As proteínas completas contêm todos os nove aminoácidos essenciais em quantidades suficientes para atender às necessidades do corpo, enquanto as proteínas incompletas estão faltando um ou mais dos aminoácidos essenciais. Os alimentos de origem animal, como carne, aves, peixe, ovos e laticínios, geralmente contêm proteínas completas, enquanto os alimentos de origem vegetal, como grãos, legumes e nozes, geralmente contêm proteínas incompletas.

A quantidade diária recomendada (RDA) para proteínas é de 0,8 gramas por quilograma de peso corporal, o que significa que uma pessoa que pesa 70 kg precisa consumir aproximadamente 56 gramas de proteínas por dia. No entanto, essas recomendações podem variar dependendo da idade, sexo, nível de atividade física e outros fatores de saúde individuais.

As proteínas na dieta desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo a formação de enzimas, hormônios e anticorpos, o transporte de nutrientes em todo o corpo, a manutenção da estrutura e integridade dos tecidos e órgãos, e ajudar no processo de perda de peso e manutenção do peso saudável.

Enterite é um termo médico geral que se refere à inflamação do intestino delgado. Pode ser causada por vários fatores, como infecções bacterianas, vírus, parasitas, reações adversas a medicamentos, distúrbios autoimunes e outras condições médicas. A enterite pode causar sintomas como diarréia, náuseas, vômitos, dor abdominal, desidratação e perda de apetite. O tratamento depende da causa subjacente e geralmente inclui medidas para controlar os sintomas e combater a infecção, se presente.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

'Recém-nascido de baixo peso' é um termo médico usado para descrever bebês que nascem com um peso inferior ao normal. Embora a definição precisa possa variar, geralmente se refere a bebês que pesam menos de 2.500 gramas (aproximadamente 5 libras e 8 onças) no nascimento.

Existem três categorias principais de recém-nascidos de baixo peso, baseadas no seu grau de pré-termo:

1. Recém-nascidos de peso muito baixo (RPMB): menores que 1.500 gramas (aproximadamente 3 libras e 5 onças)
2. Recém-nascidos de baixo peso extremo (RBPE): entre 1.000 e 1.499 gramas (aproximadamente 2 libras e 3 onças a 3 libras e 12 onças)
3. Recém-nascidos de peso moderadamente baixo: entre 1.500 e 2.499 gramas (aproximadamente 3 libras e 5 onças a 5 libras e 7 onças)

Os recém-nascidos de baixo peso, especialmente aqueles nascidos prematuramente, correm risco de diversas complicações de saúde, incluindo problemas respiratórios, dificuldades alimentares, problemas de visão e audição, hipotermia e vulnerabilidade a infecções. Além disso, eles podem enfrentar desafios de desenvolvimento à medida que crescem, como atrasos no crescimento, dificuldades de aprendizagem e problemas comportamentais.

Abaixo, encontram algumas das possíveis causas dos nascimentos de recém-nascidos com baixo peso:

1. Pré-gravidança: Fatores como idade materna mais jovem (menores de 17 anos), tabagismo, uso de drogas ilícitas, desnutrição e obesidade podem contribuir para o nascimento de bebês com baixo peso.
2. Gravidez: Durante a gravidez, fatores como infecções maternas, diabetes gestacional, hipertensão arterial crônica, problemas placentários e uso de álcool ou drogas ilícitas podem aumentar o risco de nascimento de bebês com baixo peso.
3. Parto: O parto prematuro é a principal causa dos nascimentos de recém-nascidos com baixo peso, representando cerca de 75% dos casos. Outros fatores que podem contribuir para o nascimento prematuro incluem restrição do crescimento intrauterino (RCIU), múltiplas gestações e problemas uterinos ou cervicais.
4. Genética: A hereditariedade pode desempenhar um papel no nascimento de bebês com baixo peso, especialmente em casos de RCIU. Além disso, certas condições genéticas podem afetar o crescimento fetal e contribuir para o nascimento de bebês com baixo peso.
5. Ambiente: Fatores ambientais, como exposição a poluentes do ar ou água, estresse crônico e pobreza, podem aumentar o risco de nascimento de bebês com baixo peso.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

A contaminação de medicamentos refere-se à presença de contaminantes indesejados ou estrangeiros em medicamentos, que podem incluir microorganismos, partículas estranhas, materiais orgânicos ou inorgânicos. Essa contaminação pode ocorrer durante o processo de fabricação, armazenamento, distribuição ou preparação dos medicamentos e pode resultar em efeitos adversos na saúde dos pacientes que os consumem. A contaminação pode comprometer a eficácia do medicamento ou até mesmo torná-lo perigoso, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos fragilizados. Portanto, é essencial que sejam implementadas medidas rigorosas de controle de qualidade e higiene durante todo o processo de produção e distribuição dos medicamentos para minimizar o risco de contaminação.

Aminoácidos essenciais são aqueles que o corpo humano não é capaz de syntetizar endogenamente, ou seja, precisamos obter através da alimentação. Existem nove aminoácidos essenciais para os seres humanos: histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. É fundamental ter uma dieta balanceada para assegurar a ingestão adequada desses aminoácidos essenciais, visto que eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento, crescimento, manutenção e reparação dos tecidos corporais, além de participarem em diversos processos metabólicos importantes.

A rotulagem de alimentos é um rótulo ou etiqueta colocada em um produto alimentício que fornece informações importantes sobre o produto, incluindo sua composição, ingredientes, valor nutricional, quantidade de servir, data de validade, nome e endereço do fabricante ou distribuidor, e outras informações regulamentares relevantes. A rotulagem é necessária para garantir que os consumidores estejam bem informados sobre o que estão comprando e consumindo, ajudando-os a tomar decisões alimentares informadas e seguras. As normas e regulamentos de rotulagem de alimentos podem variar de acordo com as leis nacionais e internacionais.

As metilistidinas são compostos químicos similares a aminas que atuam como estimulantes do sistema nervoso central. Eles são encontrados em alguns medicamentos prescritos e também podem ser fabricados ilegalmente para uso como drogas recreativas. As metilistidinas são relacionadas à anfetaminas e possuem propriedades semelhantes, tais como aumento da frequência cardíaca, pressão arterial elevada, dilatação das pupilas e estimulação do sistema nervoso central. O uso prolongado ou excessivo de metilistidinas pode levar a efeitos adversos graves, incluindo convulsões, dano renal, problemas cardiovasculares e psicose. Devido aos seus efeitos estimulantes, as metilistidinas podem ser aditivas em drogas ilícitas como ecstasy (MDMA) para intensificar os efeitos da droga. No entanto, o uso de metilistidinas sem prescrição médica é considerado ilegal e perigoso para a saúde.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Os métodos de alimentação referem-se a diferentes abordagens e técnicas utilizadas para fornecer nutrição a indivíduos, especialmente aqueles com necessidades especiais ou condições de saúde que requerem cuidados alimentares especiais. Alguns exemplos comuns de métodos de alimentação incluem:

1. Alimentação por sonda: Consiste em inserir uma sonda nasal ou gastrica através da boca ou nariz até o estômago ou intestino delgado para fornecer nutrição e líquidos a pessoas que não podem se alimentar por si mesmas.
2. Alimentação enteral: É um método de alimentação em que nutrientes são fornecidos diretamente no sistema gastrointestinal, através de uma sonda ou por meio de uma bomba de infusão contínua. Esses nutrientes podem incluir formulações comerciais ou dietas caseiras, dependendo das necessidades do paciente.
3. Alimentação parenteral: Consiste em fornecer nutrientes diretamente na corrente sanguínea, por meio de um cateter venoso central ou periférico. Essa forma de alimentação é geralmente reservada para indivíduos que não podem se alimentar por via oral ou enteral.
4. Alimentação assistida: É o método em que alguém ajuda a alimentar uma pessoa que tem dificuldade em se alimentar sozinha, mas pode participar do processo de alimentação. Isso pode incluir pessoas com deficiência física ou cognitiva, como os idosos ou indivíduos com doenças neurológicas.
5. Alimentação oral: É o método mais natural e comum de se alimentar, em que os indivíduos consomem alimentos sólidos e líquidos por meio da boca. No entanto, algumas pessoas podem precisar de adaptações ou modificações no processo de alimentação oral, como o uso de utensílios adaptados ou dietas especiais, devido a deficiências físicas ou cognitivas.

Em resumo, existem vários métodos de alimentação que podem ser usados ​​para atender às necessidades dos indivíduos com diferentes condições de saúde e habilidades. A escolha do método adequado dependerá da avaliação clínica, das preferências do paciente e do cuidador, e dos recursos disponíveis.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Óleos vegetais são extratos líquidos à temperatura ambiente, derivados de diversas plantas (sementes, frutos, folhas, entre outros). Eles geralmente são ricos em lipídios, sendo compostos principalmente por triglicérides, e também podem conter outros componentes como esteróis, tocoferóis (vitamina E), carotenoides e terpenos.

Os Óleos Vegetais têm diversas aplicações, incluindo uso em alimentação, cosméticos, farmacêutica e indústria. Em termos de saúde, eles podem ser fontes importantes de ácidos graxos essenciais (como o ômega-3 e ômega-6), que desempenham funções vitais no organismo humano. Além disso, alguns óleos vegetais possuem propriedades benéficas devido à presença de compostos bioativos, como os antioxidantes mencionados acima.

Existem diferentes tipos de óleos vegetais, cada um com suas próprias características e benefícios para a saúde, dependendo da fonte vegetal de onde é extraído. Alguns exemplos incluem óleo de oliva, girassol, canola, soja, coco, linhaça e muitos outros. É importante ressaltar que a qualidade e composição dos óleos vegetais podem variar consideravelmente, dependendo do método de extração, refino e armazenamento utilizados.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Na dieta, "gorduras" referem-se a macronutrientes presentes em diversos alimentos que desempenham um papel importante no suprimento de energia e manutenção de funções corporais importantes. Existem três tipos principais de gorduras na dieta:

1. Gorduras saturadas: São sólidas à temperatura ambiente e geralmente encontradas em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, manteiga, queijo e laticínios integrais. Também estão presentes em alguns óleos vegetais tropicais, como óleo de palma e coco. Uma dieta com alto teor de gorduras saturadas pode aumentar o colesterol LDL ("ruim") e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

2. Gorduras trans: São gorduras insaturadas que foram modificadas industrialmente para serem sólidas à temperatura ambiente, tornando-as mais estáveis e com maior tempo de prateleira. Estão presentes em margarinas, pastelarias, confeitarias e alimentos processados, como biscoitos, tortas e batatas fritas congeladas. As gorduras trans aumentam o colesterol LDL ("ruim") e diminuem o colesterol HDL ("bom"), aumentando assim o risco de doenças cardiovasculares.

3. Gorduras insaturadas: São líquidas à temperatura ambiente e geralmente consideradas mais saudáveis que as gorduras saturadas e trans. Existem dois tipos principais de gorduras insaturadas: monoinsaturadas (como óleo de oliva, canola e avelã) e poliinsaturadas (como óleo de girassol, milho e soja). As gorduras insaturadas podem ajudar a reduzir o colesterol LDL ("ruim") e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

Além disso, é importante considerar as fontes de gordura em sua dieta. As gorduras provenientes de alimentos integrais, como nozes, sementes, peixe e aves, são preferíveis às gorduras provenientes de alimentos processados e rápidos. Também é importante lembrar que a ingestão excessiva de gordura pode contribuir para o ganho de peso e outras complicações de saúde, portanto, é recomendável equilibrar sua dieta com uma variedade de alimentos saudáveis.

Triglicerídeos são o tipo mais comum de gordura presente no sangue e nos tecidos corporais. Eles desempenham um papel importante na fornecida de energia ao corpo. Os triglicerídeos sanguíneos provêm principalmente da dieta, especialmente a partir de fontes de gordura saturada e trans. O excesso de calorias também é convertido em triglicerídeos no fígado e armazenado para uso posterior.

É importante manter níveis saudáveis de triglicerídeos, pois níveis altos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente em combinação com outros fatores de risco, como colesterol alto, pressão arterial alta, tabagismo e diabetes. O nível ideal de triglicerideos é inferior a 150 mg/dL, enquanto que níveis entre 150-199 mg/dL são considerados fronteira e níveis acima de 200 mg/dL são considerados altos.

Além disso, é importante notar que alguns medicamentos, condições médicas como diabetes e hipotiroidismo, e estilos de vida sedentários podem contribuir para níveis elevados de triglicerideos. Portanto, é recomendável manter um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e exercícios regulares, além de realizar exames periódicos para monitorar os níveis de triglicerideos e outros fatores de risco cardiovascular.

Oligoelementos são minerais essenciais necessários em pequenas quantidades para o organismo humano. Eles desempenham um papel importante como catalisadores em diversas reações enzimáticas e metabólicas no corpo. Alguns exemplos de oligoelementos incluem cobre, ferro, zinco, manganês, cromo, selênio, flúor e iodo. É importante ressaltar que, apesar de serem necessários em pequenas quantidades, sua deficiência ou excesso pode causar problemas de saúde graves.

A Terapia Intensiva, também conhecida como Cuidados Intensivos (UTI - Unidade de Tratamento Intensivo em português), é uma unidade hospitalar especializada no cuidado de pacientes gravemente doentes ou instáveis, que requerem monitoramento contínuo e aventura terapêutica avançada para manter ou restaurar suas funções corporais vitais.

Este ambiente é equipado com tecnologia avançada e possui um alto nível de especialização por parte da equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e outros profissionais da saúde.

Os pacientes que são admitidos em uma UTI geralmente apresentam condições clínicas graves, como insuficiência respiratória ou cardiovascular, sepse, traumas graves, overdoses ou complicações pós-operatórias. O objetivo da Terapia Intensiva é fornecer cuidados agressivos e individualizados para manter a estabilidade do paciente enquanto sua condição clínica se melhora o suficiente para que possa ser transferido para uma unidade hospitalar menos intensiva.

A Terapia Intensiva pode incluir procedimentos invasivos, como intubação e ventilação mecânica, cateterização cardiovascular, diálise renal e terapia de suporte circulatório avançado, bem como medicações intensivas para manter a pressão arterial, ritmo cardíaco e outras funções corporais vitais. Além disso, os pacientes em Terapia Intensiva recebem cuidados contínuos de enfermagem especializada, monitoramento frequente de sinais vitais e avaliação clínica regular por um time médico.

Em suma, a Terapia Intensiva é uma unidade hospitalar fundamental para o tratamento de pacientes gravemente doentes ou feridos, fornecendo cuidados agressivos e individualizados para manter a estabilidade e promover a recuperação.

Electrólitos são substâncias que, quando dissolvidas em líquidos corporais, como sangue e urina, se separam em íons carregados eletricamente, capazes de conduzir a corrente elétrica. Esses íons desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções vitais, incluindo o equilíbrio hídrico e acidobásico no organismo.

Existem vários tipos de eletrólitos importantes para o funcionamento adequado do corpo humano, tais como:

1. Sódio (Na+): Este eletrólito é responsável por regular a pressão osmótica e controlar a distribuição de fluidos entre as células e o ambiente extracelular. Além disso, desempenha um papel crucial no funcionamento do sistema nervoso e muscular.
2. Potássio (K+): O potássio é essencial para a atividade cardíaca normal, transmitir impulsos nervosos e manter a integridade das células. A maioria do potássio no corpo está presente dentro das células.
3. Cloro (Cl-): O cloro age em conjunto com o sódio para manter o equilíbrio de fluidos e a pressão osmótica. Também é importante na regulação do pH sanguíneo, auxiliando no balanço entre os ácidos e bases no corpo.
4. Cálcio (Ca2+): O cálcio desempenha um papel fundamental na estrutura óssea e nos processos de coagulação sanguínea. Além disso, é vital para a contração muscular, incluindo o músculo cardíaco, e para a transmissão de impulsos nervosos.
5. Magnésio (Mg2+): O magnésio participa em mais de 300 reações enzimáticas no corpo, incluindo a produção de energia e a síntese de proteínas e DNA. Também é importante para a manutenção da pressão arterial e o equilíbrio dos eletrólitos.

Os níveis desses eletrólitos devem ser mantidos em um equilíbrio adequado, pois desequilíbrios podem levar a diversas complicações de saúde, como convulsões, arritmias cardíacas e outros problemas graves. É importante manter uma dieta balanceada e beber bastante água para garantir que os níveis de eletrólitos permaneçam estáveis. Em casos de doença ou desidratação severa, pode ser necessário o tratamento médico para corrigir quaisquer desequilíbrios significativos de eletrólitos.

Protein hydrosylates são produtos da hidrólise de proteínas, um processo em que as ligações peptídicas entre aminoácidos são quebradas por reações químicas ou enzimáticas, resultando em péptidos e aminoácidos de diferentes tamanhos. Esses compostos menores são mais facilmente absorvidos e utilizados pelo corpo do que as proteínas inteiras.

A hidrólise das proteínas pode ocorrer naturalmente durante a digestão, mas também pode ser realizada artificialmente para produzir suplementos dietéticos e ingredientes funcionais para a indústria alimentícia. A extensão da hidrólise determina o grau de fragmentação das proteínas e, portanto, as propriedades dos hidrolisados de proteínas, como seu sabor, solubilidade e capacidade de serem absorvidos.

Os hidrolisados de proteína são frequentemente usados em formulações para populações especiais, como bebês, crianças, idosos e atletas, devido à sua alta biodisponibilidade e facilidade de digestão. Além disso, eles podem ser usados em pessoas com alergias ou intolerâncias às proteínas inteiras, pois os péptidos e aminoácidos resultantes geralmente não desencadeiam reações alérgicas.

Em resumo, hidrolisados de proteína são produtos da quebra das ligações peptídicas nas proteínas, resultando em péptidos e aminoácidos menores e mais facilmente absorvidos. Eles são frequentemente usados em suplementos dietéticos e ingredientes funcionais devido à sua alta biodisponibilidade e facilidade de digestão.

Alemanha é o nome oficial do país localizado na Europa Central e é conhecida na língua alemã como "Deutschland". É uma república federal parlamentar composta por 16 estados, chamados "Bundesländer". A capital e a maior cidade da Alemanha é Berlim.

A Alemanha é o país mais populoso da União Europeia e é o quarto maior em área. Sua população estimada é de cerca de 83 milhões de pessoas, sendo o segundo país mais populoso da Europa, depois da Rússia.

A Alemanha é conhecida por sua rica história cultural e científica, com importantes contribuições em áreas como filosofia, literatura, música, cinema, ciência e engenharia. É também uma potência econômica mundial, com a quarta maior economia do mundo em termos de PIB nominal.

O sistema de saúde alemão é universal e obrigatório, financiado por contribuições dos empregadores e funcionários, além de subsídios do governo. O país também tem um sistema educacional bem desenvolvido, com ensino superior gratuito em muitas universidades públicas.

A língua oficial da Alemanha é o alemão, falado por quase toda a população. Existem também minorias linguísticas reconhecidas, como os sorábios e frísios, que têm direito à educação em suas línguas maternas.

Em termos de geografia, a Alemanha é um país predominantemente plano, com montanhas no sul e oeste, incluindo os Alpes Alemães e o maciço do Eifel. O rio Rin, um dos mais longos da Europa, atravessa a Alemanha de leste a oeste, sendo uma importante via de transporte e comércio.

Os Serviços de Alimentação em um contexto médico ou de saúde pública referem-se a programas, instituições ou serviços que fornecem alimentos e bebidas para indivíduos, especialmente aqueles em situações vulneráveis ou com necessidades especiais. Esses serviços podem incluir:

1. Dietas clínicas: Fornecimento de refeições personalizadas e ajustadas clinicamente para pacientes hospitalizados, considerando condições médicas, alergias e restrições dietéticas especiais.

2. Serviços de alimentação em instituições de longa permanência: Instituições como lares de idosos, lar de recuperação e outras instituições de longa permanência fornecem refeições balanceadas e nutritivas aos residentes, levando em consideração as preferências alimentares, necessidades dietéticas e restrições.

3. Programas de alimentação escolar: Fornecimento de refeições saudáveis e acessíveis a estudantes em escolas, visando promover a saúde, o crescimento adequado e o desempenho acadêmico.

4. Programas de alimentação comunitária: Organizações sem fins lucrativos, governos locais ou agências de saúde pública podem fornecer refeições a indivíduos e famílias de baixa renda, idosos e outros grupos vulneráveis em ambientes comunitários.

5. Serviços de alimentação em situações de desastre: Fornecimento de refeições e água potável a pessoas afetadas por desastres naturais ou provocados pelo homem, como tempestades, inundações, incêndios e conflitos.

6. Serviços de alimentação em eventos públicos: Fornecimento de refeições e bebidas em eventos e atividades públicas, como festivais, feiras, congressos e convenções.

7. Programas de nutrição clínica: Fornecimento de dietas especiais e conselhos nutricionais a pacientes hospitalizados ou com condições de saúde crônicas para apoiar sua recuperação e manutenção da saúde.

Em geral, os serviços de alimentação desempenham um papel crucial em promover a saúde pública, o bem-estar social e a equidade, garantindo que as pessoas tenham acesso a refeições nutritivas e seguras, independentemente de sua renda, idade, localização ou outras circunstâncias.

A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal (DII) que pode afetar qualquer parte do tubo digestivo, desde a boca até o ânus. No entanto, é mais comum no íleo e no cólon. É uma doença crônica, recorrente e pode causar sintomas graves como dor abdominal, diarreia, fadiga, perda de peso e sangramento intestinal. A causa exata da doença de Crohn ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, mudanças na dieta e, em alguns casos, cirurgia.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

A absorção intestinal é o processo fisiológico no qual as moléculas dissolvidas e os nutrientes presentes nas partículas sólidas da comida ingerida são transferidos do lumen intestinal para a corrente sanguínea ou linfática, permitindo que essas substâncias sejam distribuídas e utilizadas pelas células de todo o organismo. Esse processo ocorre principalmente no intestino delgado, onde as paredes internas são revestidas por vilosidades e microvilosidades, aumentando a superfície de contato entre os nutrientes e as células absorventes (enterócitos). A absorção intestinal pode ocorrer por difusão passiva, transporte ativo ou facilitado, e envolve diversas moléculas, tais como açúcares, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais.

Os peptídeos semelhantes ao glucagon (GLP, do inglês: Glucagon-like peptides) são hormônios enteroendócrinos derivados do pré-proglucagão e secretados principalmente pelas células L do intestino delgado em resposta à ingestão de nutrientes. Existem dois principais tipos de peptídeos semelhantes ao glucagon: GLP-1 e GLP-2.

O GLP-1 (glucagon-like peptide-1) atua como um importante regulador da glicémia, estimulando a secreção de insulina pelas células beta do pâncreas, inibindo a secreção de glucagão pelas células alfa do pâncreas e suprimindo a apetite por meio de ações no sistema nervoso central. Além disso, o GLP-1 promove a proliferação e sobrevivência das células beta do pâncreas e inibe a apoptose delas.

O GLP-2 (glucagon-like peptide-2) é responsável por estimular a proliferação e diferenciação de células do intestino, aumentar a absorção de nutrientes e promover a integridade da mucosa intestinal.

Os peptídeos semelhantes ao glucagon são alvo de pesquisas terapêuticas no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 e da obesidade, devido às suas ações sobre a secreção de insulina, a apetite e o metabolismo energético.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição animal referem-se a um conjunto complexo de processos biológicos que ocorrem em animais para garantir sua ingestão, digestão, absorção, metabolismo e excreção adequados de nutrientes. Esses fenômenos incluem:

1. Ingestão: É o ato de ingerir alimentos sólidos ou líquidos pela boca. Animais possuem diferentes mecanismos para a captura e ingestão de alimentos, como a mordida em mamíferos, sucção em bebês humanos, filtração em peixes-bagre e pré-digestão em ruminantes.
2. Digestão: É o processo mecânico e químico que descompõe os alimentos ingeridos em moléculas menores, facilitando a absorção dos nutrientes no intestino delgado. A digestão mecânica é realizada pelo movimento peristáltico do trato gastrointestinal e pela mastigação nos mamíferos. Já a digestão química é catalisada por enzimas específicas secretadas pelas glândulas salivares, estômago, pâncreas e intestino delgado.
3. Absorção: É o processo pelo qual as moléculas de nutrientes são transportadas do lúmen intestinal para a corrente sanguínea ou linfa. A absorção é facilitada por meio de transportadores específicos presentes nas células epiteliais do intestino delgado, como enterócitos e células caliciformes.
4. Metabolismo: É o conjunto de reações químicas que ocorrem nas células dos tecidos e órgãos para sintetizar, degradar e transformar os nutrientes em outras moléculas necessárias às funções vitais do organismo. O metabolismo inclui processos anabólicos (síntese) e catabólicos (degradação).
5. Excreção: É o processo pelo qual as substâncias resultantes do metabolismo ou aquelas que não são necessárias ao organismo são eliminadas. A excreção é realizada principalmente pelos rins, mas também pode ser feita por outros órgãos, como a pele, pulmões e fígado.

A regulação do metabolismo é controlada por hormônios, neurotransmissores e fatores genéticos, que atuam em sinergia para garantir o equilíbrio homeostático do organismo. Dentre os principais hormônios envolvidos no controle do metabolismo estão a insulina, glucagon, leptina, grelina e cortisol.

O Tempo de Internação, em termos médicos, refere-se ao período de tempo que um paciente é mantido hospitalizado e recebendo cuidados e tratamento médico agudo. Isto inclui desde a admissão do paciente até ao momento em que ele é dado alta ou transferido para outro local de tratamento, como uma unidade de reabilitação ou um lar de idosos. O Tempo de Internação pode variar consideravelmente dependendo da gravidade da condição do paciente, da resposta ao tratamento e dos recursos disponíveis no hospital. É uma medida importante em saúde pública e gestão hospitalar, pois está relacionada com a utilização de recursos, custos e desfechos clínicos dos pacientes.

unidade de terapia intensiva (UTI) é uma unidade hospitalar especialmente equipada e dimensionada para fornecer cuidados intensivos a pacientes gravemente doentes, feridos ou em condições instáveis que necessitam de monitoramento contínuo e acesso imediato a equipamentos e técnicas avançadas de suporte à vida.

As UTIs geralmente são equipadas com uma variedade de equipamentos médicos especializados, incluindo ventiladores mecânicos, monitores cardíacos e respiratórios contínuos, bombas de infusão contínua e outros dispositivos de suporte à vida. Os pacientes em UTIs são geralmente monitorizados por enfermeiros especialmente treinados e frequentemente por médicos especialistas em cuidados intensivos.

As UTIs podem ser dedicadas a diferentes especialidades médicas, como terapia intensiva cardiovascular (UTIC), terapia intensiva respiratória (UTIR) ou terapia intensiva neurocirúrgica (UTIN). Além disso, algumas UTIs podem estar equipadas para fornecer cuidados especiais a pacientes com doenças infecciosas graves, como unidades de terapia intensiva coronariana (UTICN) para pacientes com COVID-19 grave.

O objetivo principal das UTIs é fornecer um ambiente controlado e altamente monitorizado em que os pacientes possam receber tratamento agressivo e individualizado para suas condições, ajudando-os a se recuperar o mais rapidamente e completamente possível.

Proglucagon é um hormônio peptídico pré-curso produzido principalmente pelas células alfa das ilhotas do pâncreas, mas também em menores quantidades por neurônios no sistema nervoso central e células intestinais. Após a secreção, o proglucagon é processado em uma variedade de peptídeos diferentes, dependendo do local de produção.

No pâncreas, o proglucagon geralmente é processado em glucagon, um hormônio hiperglicemiante que desempenha um papel importante na regulação da glicose no sangue. No intestino, ele é processado em vários peptídeos, incluindo GLP-1 (glucagon-like peptide-1) e GLP-2 (glucagon-like peptide-2), que estão envolvidos na regulação do apetite, secreção de insulina e crescimento intestinal.

Em resumo, proglucagon é um hormônio pré-curso que pode ser processado em diferentes peptídeos dependendo da localização celular, desempenhando papéis importantes na regulação do metabolismo de glicose e outras funções fisiológicas.

A "Assistência Domiciliar" (também conhecida como atendimento domiciliário ou cuidados em casa) é, na definição médica, um modelo de assistência à saúde que fornece uma variedade de serviços de saúde e apoio a indivíduos que necessitam de cuidados contínuos ou frequentes, mas preferem viver em seu próprio ambiente doméstico em vez de um hospital ou instalação de longa permanência. Esses serviços podem incluir:

1. Enfermagem domiciliar: prestação de cuidados de enfermagem, como administração de medicamentos, monitoramento de sinais vitais, gerenciamento de feridas e outros procedimentos invasivos ou não invasivos.
2. Terapia domiciliar: serviços prestados por terapeutas fisicos, ocupacionais ou falou-motor, que ajudam o indivíduo a manter, recuperar ou melhorar suas habilidades físicas, cognitivas e de comunicação.
3. Auxílio doméstico: apoio para atividades diárias, como preparação de refeições, limpeza, lavanderia, compras e outros serviços que ajudam o indivíduo a manter um ambiente seguro e confortável em casa.
4. Acompanhamento social e apoio emocional: assessoria para enfrentar desafios diários, como gestão de doenças, lidar com isolamento social ou depressão, além de ajudar o indivíduo a se manter conectado à comunidade.
5. Serviços de telemedicina: consultas remotas com profissionais de saúde por meio de tecnologias de comunicação, como vídeo ou telefone, para avaliação e gerenciamento contínuos da condição do paciente.

A assistência domiciliar é uma opção cada vez mais popular para pessoas com deficiências, idosos ou indivíduos que precisam de cuidados de longo prazo, pois permite que eles mantenham sua independência e qualidade de vida enquanto recebem os cuidados necessários em um ambiente familiar e confortável.

Hipoalbuminemia é um termo médico que se refere a níveis anormalmente baixos de albumina séria, uma proteína produzida pelo fígado. A albumina desempenha um papel importante na manutenção da pressão oncótica, que é a força que atrai líquidos para o sangue a partir dos tecidos circundantes. Ela também transporta várias substâncias no sangue, como hormônios, medicamentos e nutrientes.

Os níveis normais de albumina séria geralmente variam entre 3,5 a 5,0 gramas por decilitro (g/dL) de sangue. Valores abaixo de 3,5 g/dL são considerados hipoalbuminemia e podem ser sinal de várias condições médicas, incluindo doenças hepáticas, desnutrição, insuficiência renal, infecções graves, queimaduras e outras condições inflamatórias.

A hipoalbuminemia pode causar edema (inchaço) devido à baixa pressão oncótica, bem como aumentar o risco de infeções, devido à diminuição da capacidade do corpo de transportar substâncias importantes no sangue. O tratamento geralmente envolve a abordagem da causa subjacente da hipoalbuminemia, incluindo a administração de nutrientes e proteínas suplementares, quando necessário.

O acetato de sódio é um composto químico com a fórmula NaCH3CO2. É um sólido branco e inodoro que é higroscópico e facilmente solúvel em água. O acetato de sódio é derivado do ácido acético e é frequentemente usado como um agente tampão, um agente desidratante e um agente adstringente na medicina. Também é usado como um conservante de alimentos e em diversas aplicações industriais. Em solução aquosa, o acetato de sódio pode se dissociar em íons de sódio e acetato, que podem exercer propriedades alcalinizantes no corpo. É importante notar que o uso prolongado ou excessivo do acetato de sódio pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como desequilíbrio eletrólito, náuseas, vômitos e diarréia.

Os Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório referem-se a uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema digestório, que inclui boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas. Esses procedimentos podem ser classificados em cirurgias abertas ou minimamente invasivas (cirurgia laparoscópica) e podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças inflamatórias, câncer, traumatismos, defeitos congênitos e outras condições médicas.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos do sistema digestório incluem:

1. Gastrectomia - remoção parcial ou total do estômago, geralmente realizada para tratar o câncer de estômago.
2. Colectomia - remoção de parte ou todo o intestino grosso, geralmente realizada para tratar doenças inflamatórias intestinais, diverticulite, câncer colorretal ou outras condições.
3. Hepatopancreatectomia - remoção simultânea do fígado e do pâncreas, geralmente realizada para tratar o câncer de pâncreas avançado.
4. Cirurgia bariátrica - uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no estômago e intestino delgado para promover a perda de peso em pessoas obesas, como gastroplastia vertical, bypass gástrico ou sleeve gastrectomia.
5. Colocação de stents - inserção de tubos flexíveis em órgãos do sistema digestório para manter a passagem aberta e aliviar os sintomas de obstrução.
6. Cirurgia laparoscópica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões e câmeras para visualizar o interior do corpo, geralmente realizada para realizar procedimentos como a remoção de apêndice ou vesícula biliar.
7. Cirurgia robótica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza um braço robótico controlado por um cirurgião para realizar procedimentos complexos com precisão e controle aprimorados.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

A "Assistência de Longa Duração" (ALD) é um termo usado na medicina e nos cuidados de saúde para descrever os cuidados e apoios necessários a pessoas com doenças crónicas, deficiências ou limitações funcionais que duram por longos períodos de tempo, geralmente por 90 dias ou mais. A ALD pode incluir uma variedade de serviços e apoios, tais como:

1. Cuidados de enfermagem em casa ou em instalações especializadas;
2. Terapia física, ocupacional e/ou do discurso;
3. Serviços sociais, tais como ajuda doméstica e transporte adaptado;
4. Equipamento médico e suprimentos;
5. Aconselhamento e apoio emocional.

A ALD pode ser fornecida em diferentes ambientes, dependendo das necessidades da pessoa, incluindo a casa do indivíduo, instalações de cuidados prolongados, centros de dia ou outras instalações comunitárias. O objetivo da ALD é ajudar as pessoas a manter a sua melhor qualidade de vida possível, promovendo a sua autonomia e independência o mais que seja possível, enquanto se gerencia a sua condição de saúde em curso.

Os fenômenos de química orgânica referem-se a reações, propriedades e estruturas associadas a compostos orgânicos. A química orgânica é o ramo da química que dealiza com os compostos contendo carbono, exceto os óxidos de carbono, carbonaçãos, e enxofre e compostos similares, que são estudados na química inorgânica. A maioria dos compostos orgânicos contém ligações covalentes entre átomos de carbono, formando estruturas complexas com diferentes tipos de grupos funcionais.

Existem diversos fenômenos característicos da química orgânica, incluindo:

1. Isomeria: A existência de compostos com a mesma fórmula molecular, mas diferentes propriedades físicas e químicas devido à disposição espacial dos átomos.
2. Reatividade dos hidrocarbonetos: Os hidrocarbonetos são os compostos orgânicos mais básicos, formados apenas por carbono e hidrogênio. A reatividade dos hidrocarbonetos depende da natureza das ligações entre os átomos de carbono (simples, dupla ou tripla).
3. Reações de substituição e adição: As reações mais comuns envolvendo compostos orgânicos são as reações de substituição, em que um átomo ou grupo de átomos é substituído por outro, e as reações de adição, em que dois ou mais átomos ou grupos de átomos se combinam a uma molécula.
4. Estereoquímica: A química orgânica está preocupada com o estudo da disposição espacial dos átomos em moléculas e como isso afeta suas propriedades e reatividade.
5. Polimerização: O processo de combinação de moléculas simples (monômeros) para formar uma cadeia longa de moléculas (polímeros) é um tópico importante na química orgânica, com aplicações em diversas áreas, como materiais plásticos e fibras sintéticas.
6. Química bioorgânica: A intersecção entre a química orgânica e a biologia é um campo em rápido crescimento, com aplicações na farmacologia, medicina e biotecnologia.

Apesar de eu ter procurado extensivamente em várias fontes confiáveis de informação médica, incluindo bancos de dados especializados e artigos científicos, não encontrei nenhuma definição ou menção a um "sarcoma de Yoshida".

Existem muitos tipos diferentes de sarcomas, que são tumores malignos dos tecidos moles do corpo, como músculos, tendões, nervos, vasos sanguíneos, gordura e outras tecido conjuntivo. No entanto, não há nenhum tipo de sarcoma conhecido na literatura médica com o nome "sarcoma de Yoshida".

Eu sugeriria que você consulte a um profissional médico ou especialista em oncologia para obter informações precisas e atualizadas sobre sarcomas e outros tumores malignos. Eles serão capazes de fornecer informações personalizadas com base no seu histórico médico e necessidades específicas.

Doenças ósseas metabólicas são condições médicas que afetam o tecido ósseo e resultam de distúrbios no equilíbrio normal entre a formação e a reabsorção óssea. Esses distúrbios podem ser causados por fatores hormonais, nutricionais ou medicamentosos. Exemplos comuns de doenças ósseas metabólicas incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que causa osso frágil e propenso a fracturas devido à perda de tecido ósseo e deterioração da microarquitetura do osso. A osteoporose afeta predominantemente mulheres pós-menopausadas, mas também pode ocorrer em homens idosos e em indivíduos que tomam corticosteroides por longos períodos.

2. Osteomalacia: é uma doença caracterizada pela falta de mineralização do tecido ósseo recém-formado, o que resulta em osso macio e propenso a fraturas. A osteomalacia geralmente é causada por deficiência de vitamina D ou por problemas no metabolismo da vitamina D.

3. Hiperparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz excessivamente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva ao aumento da reabsorção óssea e à perda de cálcio dos osso. Isso pode resultar em osteoporose, cálculos renais e outros sintomas.

4. Hipoparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz insuficientemente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva à hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue) e à hiperfosfatemia (níveis elevados de fosfato no sangue). Isso pode resultar em debilidade muscular, espasmos musculares e outros sintomas.

5. Doença de Paget: é uma doença em que o osso cresce e se remodela de forma anormal, levando a osso fraco, deformado e propenso a fraturas. A causa da doença de Paget não é bem compreendida, mas pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.

6. Doenças metabólicas: algumas doenças metabólicas raras, como a doença de Gaucher e a doença de Fabry, podem afetar o osso e causar sintomas semelhantes às outras doenças ósseas.

O tratamento das doenças ósseas depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta, exercício e outros tratamentos. É importante consultar um médico especialista em doenças ósseas para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

A Encefalopatia de Wernicke é uma condição neurológica rara e geralmente tratável, causada por uma deficiência grave e aguda de tiamina (vitamina B1). É frequentemente vista em pessoas com alcoolismo grave ou em indivíduos que sofrem de má nutrição por longos períodos. A encefalopatia de Wernicke pode resultar em sintomas como confusão mental, memória prejudicada, visão dupla ou alterada, movimentos oculares anormais e instabilidade na posição corporal. Se não for tratada adequadamente e a tempo, a encefalopatia de Wernicke pode levar a complicações graves, como a síndrome de Korsakoff, que é caracterizada por perda de memória e dificuldades na formação de novos memórias. O tratamento geralmente inclui a administração de doses altas de tiamina e uma dieta equilibrada rica em nutrientes.

Glicemia é o nível de glicose (a forma simplificada de açúcar ou glicose no sangue) em um indivíduo em um determinado momento. É uma medida importante usada na diagnose e monitoramento do diabetes mellitus e outras condições médicas relacionadas à glucose. A glicemia normal varia de 70 a 110 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum, enquanto que após as refeições, os níveis podem chegar até 180 mg/dL. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da fonte e dos métodos de medição utilizados. Se os níveis de glicose no sangue forem persistentemente altos ou baixos, isso pode indicar um problema de saúde subjacente que requer atenção médica.

Os lipídios são um grupo diversificado de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. Eles desempenham várias funções importantes no organismo, incluindo a reserva e o armazenamento de energia, a formação de membranas celulares e a atuação como hormônios e mensageiros intracelulares.

Existem diferentes tipos de lipídios, entre os quais se destacam:

1. Ácidos graxos: é o principal componente dos lipídios, podendo ser saturados (sem ligações duplas) ou insaturados (com uma ou mais ligações duplas).
2. Triglicérides: são ésteres formados pela reação de um glicerol com três moléculas de ácidos graxos, sendo a forma principal de armazenamento de energia no corpo humano.
3. Fosfolipídios: possuem uma estrutura formada por um glicerol unido a dois ácidos graxos e a um grupo fosfato, que por sua vez é ligado a outra molécula, como a colina ou a serina. São os principais componentes das membranas celulares.
4. Esteroides: são lipídios com uma estrutura formada por quatro anéis carbocíclicos, entre os quais se encontram o colesterol, as hormonas sexuais e as vitaminas D.
5. Ceride: é um lipídio simples formado por um ácido graxo unido a uma molécula de esfingosina, sendo um componente importante das membranas celulares.

Os lipídios desempenham um papel fundamental na nutrição humana, sendo necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável, além de estar relacionados ao equilíbrio hormonal e à manutenção da integridade das membranas celulares.

Os fenômenos fisiológicos do sistema digestório referem-se às funções normais e reguladas do órgão responsável pela digestão e absorção de nutrientes. Isso inclui:

1. Ingestão: o ato de ingerir ou engolir alimentos, normalmente por meio da boca.
2. Digestão: o processo de quebra mecânica e química dos alimentos em partículas menores para que possam ser absorvidas. Isso inclui a mastigação na boca, o movimento peristáltico no estômago e intestino delgado, e as ações enzimáticas do suco pancreático, da bile e dos sucos intestinais.
3. Absorção: o processo de passagem dos nutrientes digeridos pelas membranas das vênulas do intestino delgado para a circulação sistêmica.
4. Motilidade: os movimentos involuntários do trato gastrointestinal que ajudam a mover o conteúdo através do sistema digestório.
5. Secreção: a produção e liberação de fluidos, como sucos digestivos, no trato gastrointestinal para facilitar a digestão e absorção.
6. Excreção: a remoção dos resíduos não digeridos do corpo, normalmente por meio da defecação.
7. Regulação hormonal e neural: o controle dos processos digestivos por meio de hormônios liberados no sistema digestório e impulsos nervosos do sistema nervoso entérico e simpático-parassimpático.

Em termos médicos, 'crescimento' refere-se ao processo natural e contínuo de aumento do tamanho, peso e desenvolvimento de um organismo vivo, desde a sua concepção até à maturidade. No contexto da saúde humana, especialmente em pediatria, o crescimento é geralmente avaliado em termos de altura (estatura) e peso, bem como do desenvolvimento físico, cognitivo e social.

O crescimento humano é um processo complexo regulado por uma variedade de fatores, incluindo fatores genéticos, nutricionais e hormonais. A velocidade e o padrão de crescimento variam conforme a idade e o sexo, sendo geralmente maior durante a infância e a adolescência, quando os indivíduos experimentam períodos de rápido crescimento devido à produção de hormonas do crescimento (GH) e outros hormonais.

A avaliação do crescimento é uma parte importante da monitorização da saúde e do desenvolvimento dos indivíduos, especialmente durante a infância e a adolescência. Os médicos podem utilizar gráficos de crescimento para acompanhar a progressão do crescimento ao longo do tempo e detectar quaisquer desvios da norma que possam indicar problemas de saúde subjacentes, tais como deficiências nutricionais, distúrbios endócrinos ou outras condições médicas.

Dipeptídeos são compostos orgânicos formados pela união de dois aminoácidos, por meio de ligações peptídicas. Eles resultam da remoção de uma molécula de água durante a condensação dos dois aminoácidos, com a formação de um grupo amida no carbono alpha do primeiro aminoácido e um grupo amino no carbono alpha do segundo aminoácido.

Dipeptídeos são encontrados naturalmente em alguns alimentos e também podem ser produzidos por enzimas digestivas no organismo, como a enzima dipeptidase, que quebra as ligações peptídicas entre aminoácidos durante a digestão. Além disso, eles desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial e no metabolismo de certos neurotransmissores no cérebro.

Na medicina e na área de controle de infecções, a "contaminação de equipamentos" refere-se à presença de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, em instrumentos, dispositivos médicos ou outros equipamentos utilizados no cuidado dos pacientes. Essa contaminação pode ocorrer durante a utilização, manuseio, armazenagem ou processamento dos equipamentos e aumenta o risco de transmissão de infecções entre os pacientes, profissionais de saúde e outras pessoas que entram em contato com esses itens.

A contaminação de equipamentos pode ser causada por diversos fatores, como:

1. Técnicas inadequadas de limpeza e desinfecção: Se os equipamentos não forem limpos e desinfectados adequadamente entre os usos, restos de sangue, tecidos ou fluidos corporais podem permanecer nos itens, servindo como fonte de infecção.
2. Manuseio inadequado: Ao manusear equipamentos contaminados sem as devidas precauções, os cuidadores de saúde podem transmitir agentes infecciosos para outras superfícies ou diretamente para si mesmos ou para outros pacientes.
3. Falta de esterilização: Equipamentos que precisam ser reutilizados, como bisturis, sondas e cateteres, devem ser esterilizados após cada uso para garantir que estejam livres de qualquer forma de vida microbiana. Se essa etapa for omitida ou realizada incorretamente, os equipamentos poderão se tornar veículos de transmissão de infecções.
4. Armazenagem inadequada: Equipamentos armazenados em locais úmidos, sujos ou com pouca ventilação podem se contaminar mais facilmente e servir como fonte de infecção para outros itens ou pessoas.
5. Falta de educação e treinamento: Profissionais de saúde despreparados e sem o conhecimento adequado sobre as precauções a serem tomadas ao manipular equipamentos podem contribuir para a propagação de infecções.

Para minimizar os riscos de transmissão de infecções associadas ao uso de equipamentos, é essencial seguir estritamente os procedimentos de limpeza, desinfecção e esterilização recomendados, além de fornecer treinamento adequado a todos os profissionais de saúde envolvidos no manuseio desses itens.

A idade gestacional é um termo médico usado para descrever o período de desenvolvimento de um feto, contado a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher. Isso significa que as duas primeiras semanas de idade gestacional são antes da concepção real. A idade gestacional é expressa em semanas e, por vezes, em dias. É uma maneira padronizada de medir o desenvolvimento fetal e determinar a data prevista do parto.

Em medicina, o termo "minerais" refere-se aos elementos químicos inorgânicos que o corpo humano necessita em pequenas quantidades para manter sua função normal. Esses minerais são essenciais para diversas funções corporais, incluindo a formação de osso e dente, a regulação do ritmo cardíaco, a transmissão de impulsos nervosos e o equilíbrio hídrico.

Alguns exemplos de minerais importantes para a saúde humana incluem o cálcio, o fósforo, o potássio, o sódio, o cloro, o magnésio, o ferro, o zinco, o cobre e o manganês. Esses minerais estão presentes em diversos alimentos e podem ser obtidos através de uma dieta equilibrada e saudável. Em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada por um profissional de saúde para prevenir ou corrigir deficiências nutricionais.

No entanto, é importante ressaltar que uma excessiva ingestão de minerais também pode ser prejudicial à saúde, podendo levar a intoxicação e outros distúrbios de saúde. Portanto, é sempre recomendável procurar orientação profissional antes de começar a tomar qualquer suplemento mineral.

Os ôleos de peixe são extratos lípidicos derivados de tecidos gordurosos de certos peixes marinhos. Eles contêm ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) chamados ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), que são classificados como omega-3. Esses AGPI são considerados essenciais, pois o corpo humano não consegue produzi-los em quantidades suficientes e eles devem ser obtidos através da dieta.

Os ôleos de peixe têm sido amplamente estudados por seus potenciais benefícios para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, a melhoria da função cognitiva e o alívio dos sintomas da depressão. Além disso, eles podem ter propriedades anti-inflamatórias e ser úteis no tratamento de certas condições inflamatórias, como artrite reumatoide.

No entanto, é importante notar que a qualidade dos ôleos de peixe pode variar consideravelmente dependendo da fonte e do processamento. É recomendável buscar produtos que estejam certificados por organizações credíveis, como o Conselho de Suplementos Dietéticos (CRN) ou a Fundação Nacional de Medicina Complementar (NFH), para garantir a qualidade e a pureza. Além disso, é sempre importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar quaisquer suplementos, incluindo ôleos de peixe.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

Infecção Hospitalar (IH) é definida como uma infecção adquirida durante a assistência à saúde em um estabelecimento de saúde, que ocorre após 48 horas ou mais de admissão hospitalar, sendo claramente relacionada ao processo de cuidado em um paciente hospitalizado, ou se desenvolve dentro dos 30 dias após a alta do hospitalizado em unidade de terapia intensiva.

As infecções hospitalares podem ser causadas por diferentes tipos de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Elas podem afetar qualquer parte do corpo, mas algumas áreas são mais susceptíveis, como os pulmões (pneumonia), a urina (infecção do trato urinário) e as feridas cirúrgicas.

As infecções hospitalares podem prolongar a estadia hospitalar, aumentar o risco de morbidade e mortalidade, e resultar em custos adicionais para os sistemas de saúde. A prevenção e o controle das infecções hospitalares são essenciais para garantir a segurança do paciente e melhorar os resultados de saúde. Isso pode ser alcançado através de medidas como o cumprimento dos protocolos de higiene das mãos, a vacinação adequada dos profissionais de saúde e dos pacientes, a utilização correta dos antibióticos e a implementação de programas de controle de infecções.

Bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado que é produzido no fígado quando a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos, é quebrada down. A bilirrubina é um subproduto do processamento normal dos glóbulos vermelhos velhos e desgastados.

Existem dois tipos principais de bilirrubina: indirecta (não conjugada) e directa (conjugada). A bilirrubina indirecta é a forma não water-solúvel que circula no sangue e é transportada para o fígado, onde é convertida em bilirrubina directa, a forma water-solúvel. A bilirrubina directa é excretada na bile e eliminada do corpo através das fezes.

Altos níveis de bilirrubina no sangue podem levar à icterícia, uma condição que causa a pele e os olhos a ficarem amarelos. Icterícia é geralmente um sinal de problemas hepáticos ou do trato biliar, como hepatite, obstrução da vesícula biliar ou do canal biliar, ou anemia hemolítica grave.

Em resumo, a bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado produzido no fígado durante o processamento normal dos glóbulos vermelhos velhos e desgastados. É geralmente inofensivo em níveis normais, mas altos níveis podem causar icterícia e podem ser um sinal de problemas hepáticos ou do trato biliar.

O zinco é um oligoelemento essencial que desempenha um papel importante em diversas funções biológicas no corpo humano. Ele está envolvido em processos metabólicos, atua como catalisador em reações enzimáticas e é necessário para a síntese de proteínas e DNA. O zinco também é importante para o sistema imunológico, a cicatrização de feridas, o sentido do olfato e o desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos, incluindo o cérebro, os pulmões e o pâncreas.

O zinco é encontrado em grande quantidade nos músculos esqueléticos e no fígado, e está presente em quase todas as células do corpo. Ele é absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pela urina. A deficiência de zinco pode causar diversos sintomas, como retardo no crescimento, alterações na pele e feridas abertas, problemas no sistema imunológico, dificuldades de aprendizagem e problemas de visão noturna.

Alimentos ricos em zinco incluem carne vermelha, aves, mariscos, grãos integrais, legumes secos, nozes e sementes. O consumo adequado de alimentos ricos em zinco pode ajudar a prevenir a deficiência desse mineral. No entanto, em alguns casos, é necessário recorrer a suplementos para garantir níveis adequados de zinco no organismo.

Albumina sérica é uma proteína produzida pelo fígado e é a proteína séricas mais abundante no sangue humano. Ela desempenha um papel importante na manutenção da pressão oncótica, que é a força que atrai líquidos para o sangue a partir dos tecidos corporais. A albumina sérica também transporta várias substâncias no sangue, incluindo hormônios, drogas e bilirrubina. O nível normal de albumina sérica em adultos saudáveis é geralmente entre 3,5 a 5,0 gramas por decilitro (g/dL) de soro. Baixos níveis de albumina sérica podem indicar doenças hepáticas, desnutrição ou outras condições médicas.

A displasia broncopulmonar (DBP) é uma doença pulmonar crónica que ocorre principalmente em recém-nascidos e pré-termos. É caracterizada por uma lesão inflamatória e fibrosa dos brônquios e brônquios terminais, resultando em bronquiectasia, hiperinflação e, em alguns casos, insuficiência respiratória crónica. A DBP pode ser causada por vários fatores, incluindo a ventilação mecânica prolongada, infecções pulmonares e deficiência de surfactante. Os sinais e sintomas da DBP podem incluir dificuldade em respirar, tosse crónica, falta de ar e baixo ganho de peso. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar, broncodilatadores, corticosteroides e antibióticos, dependendo da gravidade da doença. Em casos graves, a transplantação pulmonar pode ser considerada.

A definição médica de "abastecimento de alimentos" se refere à disponibilidade e acesso regulares e confiáveis a alimentos nutritivos e seguros, suficientes para manter uma boa saúde e um estilo de vida ativo. Isso inclui uma variedade de alimentos de diferentes grupos alimentares, como frutas, verduras, cereais integrais, proteínas magras e laticínios desnatados ou sem gordura. O abastecimento de alimentos também é relacionado à capacidade de uma comunidade ou população em obter alimentos saudáveis e à infraestrutura que apoia a produção, armazenamento, distribuição e compra de alimentos. A falta de abastecimento de alimentos pode levar a desequilíbrios nutricionais, má nutrição e outros problemas de saúde.

Hidratação é um termo médico que se refere ao processo de fornecer fluidos suficientes ao corpo para manter a homeostase e garantir o bom funcionamento dos órgãos e sistemas. A água é o principal componente dos líquidos corporais e desempenha um papel fundamental em diversas funções, como a regulação da temperatura corporal, a lubrificação de articulações e órgãos, a proteção de tecidos e órgãos, a remoção de resíduos metabólicos e o transporte de nutrientes.

A hidratação adequada é essencial para manter a saúde geral do corpo e prevenir desequilíbrios líquidos que podem levar a desidratação ou sobrehidratação. A desidratação pode ocorrer quando o corpo perde mais fluidos do que são ingeridos, o que pode resultar em sintomas como boca seca, tontura, fadiga, cansaço, confusão e pressão arterial baixa. Já a sobrehidratação pode ocorrer quando o corpo recebe excesso de líquidos, o que pode levar a um desequilíbrio eletrólito e edema (inchaço).

Portanto, é importante manter uma boa hidratação bebendo água regularmente durante o dia, especialmente durante a atividade física ou em condições de calor extremo. Além disso, consumir alimentos ricos em água, como frutas e vegetais, também pode ajudar a manter uma boa hidratação.

Cateterismo Periférico é um procedimento em que um cateter (um tubo flexível e alongado) é inserido em uma veia periférica, geralmente no braço ou mão, com o objetivo de administrar fluidos, medicamentos ou realizar outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. O cateterismo periférico é um procedimento relativamente simples e seguro, que pode ser realizado em um ambiente hospitalar ou clínico, geralmente por enfermeiros treinados ou médicos.

Existem diferentes tipos de cateterismos periféricos, dependendo do local da inserção e do objetivo do procedimento. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

* Cateter venoso periférico (CVP): é o tipo mais comum de cateterismo periférico, no qual o cateter é inserido em uma veia superficial, geralmente no braço ou mão. O CVP é usado para administrar fluidos e medicamentos, além de monitorar a pressão venosa central.
* Cateter arterial periférico (CAP): é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma artéria periférica, geralmente no braço ou punho. O CAP é usado para monitorar a pressão arterial e medir outros parâmetros hemodinâmicos.
* Cateter central: é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma veia central, geralmente na veia jugular interna ou subclávia. O cateter central é usado para administrar medicamentos de alto volume ou alta concentração, como quimioterapia ou nutrição parenteral total.

O procedimento de cateterismo periférico geralmente começa com a escolha do local de inserção e a preparação da pele com antissépticos. Em seguida, o médico ou enfermeiro insere uma agulha na veia ou artéria e passa um guia para dentro dela. O cateter é então colocado sobre o guia e empurrado até a posição desejada. Por fim, o guia é retirado e o cateter é fixado à pele com suturas ou adesivos.

Na medicina e nutrição, "carboidratos da dieta" referem-se a um tipo de macronutriente presente em diversos alimentos, responsável por fornecer energia ao nosso organismo. Eles são compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio e podem ser encontrados em três formas principais: monossacarídeos (açúcares simples, como a glicose e a fructose), dissacarídeos (duplos açúcares, como a sacarose e o maltose) e polissacarídeos (complexos açúcares, como amido e celulose).

A quantidade e a qualidade dos carboidratos ingeridos podem influenciar na saúde geral de uma pessoa, especialmente no que diz respeito ao peso corporal, níveis de glicose no sangue e risco de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares. Geralmente, é recomendável consumir carboidratos complexos, provenientes de fontes integrais, como grãos inteiros, legumes e frutas, em vez de carboidratos simples e processados, presentes em doces, refrigerantes e alimentos industrializados.

Além disso, é importante lembrar que a quantidade diária recomendada de carboidratos pode variar conforme a idade, sexo, peso, altura, nível de atividade física e objetivos de saúde individuais. Portanto, é sempre aconselhável consultar um profissional de saúde para obter orientações personalizadas sobre a alimentação e os hábitos alimentares saudáveis.

Guias de Prática Clínica (GPC) são declarações sistemáticas que resumemos a evidência científica sobre eficácia e segurança de diferentes opções de diagnóstico, tratamento e manejo para pacientes com condições clínicas específicas. Elas fornecem recomendações claras e concisas baseadas em evidências para ajudar os profissionais de saúde e pacientes a tomar decisões informadas sobre o cuidado clínico.

Os GPC são desenvolvidos por organizações respeitáveis, como sociedades médicas especializadas, organismos governamentais de saúde e instituições acadêmicas, com base em uma revisão sistemática e avaliação crítica da literatura científica relevante. Eles levam em consideração a qualidade e o peso das evidências disponíveis, bem como os valores e preferências dos pacientes, para formular recomendações claras e consistentes sobre as melhores práticas clínicas.

Os GPC são importantes ferramentas de apoio à decisão clínica, pois ajudam a reduzir a variabilidade na prática clínica, promover a melhor qualidade e segurança dos cuidados de saúde, e garantir que os pacientes recebam os tratamentos e cuidados mais eficazes e eficientes disponíveis. Além disso, eles podem ser usados para fins de educação continuada, avaliação do desempenho e pesquisa em saúde.

As infecções relacionadas a cateter, também conhecidas como infecções do trato urinário associadas à assistência hospitalar (HA-UTI) em caso de cateterização urinária, são infecções nos sítios inseridos de cateteres ou resultantes da própria presença do dispositivo. Estas infecções ocorrem com maior frequência em indivíduos que necessitam de cuidados de saúde a longo prazo ou estão hospitalizados.

O agente infeccioso mais comum neste tipo de infecção é a bactéria *Escherichia coli*, mas outras bactérias e fungos podem também ser responsáveis. Os sintomas variam conforme a localização da infecção, mas geralmente incluem:

1. Sinais inflamatórios no local de inserção do cateter (vermelhidão, calor, inchaço ou dor).
2. Secreção purulenta ou escura nos cateteres.
3. Febre e outros sintomas sistêmicos, como confusão mental ou queda na contagem de glóbulos brancos, em casos graves.

A prevenção destas infecções inclui a adoção de medidas rigorosas de higiene durante a inserção e manutenção do cateter, a retirada o mais rápido possível dos cateteres quando não forem mais necessários e a realização de exames regulares para detectar a presença de infecções. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos, mas pode também envolver a retirada do cateter.

A tiamina, também conhecida como vitamina B1, é uma vitamina essencial para o organismo humano. Ela desempenha um papel crucial no metabolismo de carboidratos e proteínas, bem como na função normal do sistema nervoso. A tiamina é necessária para a produção de energia celular e ajuda a manter a integridade dos nervos e músculos.

A deficiência de tiamina pode causar uma variedade de sintomas, incluindo fraqueza, perda de apetite, confusão mental, problemas de memória e, em casos graves, beribéri, uma doença que afeta o sistema nervoso e cardiovascular. Além disso, a deficiência de tiamina também pode contribuir para a síndrome de Wernicke-Korsakoff, uma condição neurológica grave associada ao alcoolismo crônico.

A tiamina é encontrada naturalmente em uma variedade de alimentos, como carne, cereais integrais, legumes secos, nozes e sementes. Também está disponível como suplemento dietético para aqueles que podem ter deficiência de tiamina devido a dieta inadequada ou outros fatores de saúde.

Albumina é uma proteína séricamente importante, sintetizada no fígado, que pertence ao grupo das chamadas proteínas globulinas. É a proteína séricA mais abundante em humanos, compondo cerca de 60% do total de proteínas plasmáticas. A albumina tem um peso molecular de aproximadamente 65 kDa e apresenta meia-vida de aproximadamente 14 a 20 dias.

Entre as suas funções mais importantes, destacam-se:

1. Manter o volume do líquido extracelular: A albumina tem alta affinidade por fluidos e iões, especialmente pelos iões de sódio, mantendo assim o equilíbrio osmótico entre o espaço intravascular e o intersticial.
2. Transporte de diversas moléculas: A albumina pode ligar-se a uma grande variedade de substâncias, como ácidos graxos, bilirrubina, hormônios esteroides, drogas e metais, transportando-as em todo o corpo.
3. Manutenção da pressão coloidosmótica: A albumina é uma proteína coloidal que contribui para a manutenção da pressão coloidosmótica no sangue, mantendo os líquidos corporais dentro dos vasos sanguíneos e impedindo a sua fuga para o tecido intersticial.
4. Buffer: A albumina pode actuar como um buffer devido às suas capacidades de ligação a iões hidrogénio (H+), auxiliando assim no equilíbrio ácido-base do organismo.
5. Protecção antioxidante: Algumas evidências sugerem que a albumina pode exercer um efeito antioxidante, protegendo as células dos danos causados por espécies reactivas de oxigénio (EROs).

Baixos níveis séricos de albumina podem indicar desnutrição, doenças hepáticas ou inflamação crónica. A avaliação dos níveis de albumina pode ser útil no diagnóstico e monitorização de várias condições clínicas.

Os Testes de Função Hepática (TFL) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o estado geral da saúde do fígado e das vias biliares. Eles medem diferentes enzimas, proteínas e pigmentos presentes no sangue que são produzidos e/ou eliminados pelo fígado. Alguns dos parâmetros mais comumente avaliados nesses testes incluem:

1. **Transaminases (ALT e AST)**: Essas enzimas estão presentes no citoplasma das células hepáticas e são liberadas no sangue em caso de lesão ou morte celular. Altos níveis de ALT (Alanina Aminotransferase) e/ou AST (Aspartato Aminotransferase) podem indicar danos ao fígado.

2. **Alcalina Fosfatase (AF)** : É uma enzima encontrada principalmente nos tecidos ósseos e no fígado. Altos níveis de AF podem sugerir disfunção hepática ou problemas nos dutos biliares.

3. **Gama-glutamil transferase (GGT)** : É uma enzima que se localiza principalmente nas membranas dos hepatócitos (células do fígado) e dos ductos biliares. Aumentos de GGT são frequentemente observados em casos de disfunção hepática ou consumo excessivo de álcool.

4. **Bilirrubina total e direta** : A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado formado pela decomposição da hemoglobina dos glóbulos vermelhos velhos. Ela passa por duas fases no fígado antes de ser excretada na bile: a fase direta (conjugada) e a fase indireta (não conjugada). Altos níveis de bilirrubina total podem indicar problemas no fígado ou nos dutos biliares.

5. **Alanina aminotransferase (ALT)** e **Aspartato aminotransferase (AST)** : São enzimas presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o fígado. Elevações desses marcadores podem ser indicativos de dano hepático.

6. **Proteínas totais e albumina** : A albumina é uma proteína produzida pelo fígado. Baixos níveis de albumina podem sugerir problemas no fígado ou desnutrição.

7. **Coagulação sanguínea (TP, INR)** : O fígado é responsável pela produção dos fatores de coagulação sanguínea. Anormalidades nesses testes podem indicar disfunção hepática grave.

A interpretação desses exames requer o conhecimento clínico do médico, pois a alteração isolada de um parâmetro pode não ser suficiente para diagnosticar uma doença hepática. Além disso, é importante considerar que algumas condições sistêmicas podem afetar os resultados desses exames, como desidratação, insuficiência renal e outras situações clínicas.

Atrofia é o termo usado na medicina para descrever a diminuição do tamanho ou volume de um órgão ou tecido devido à perda de células ou à redução do tamanho das células. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como a idade, doenças, desnutrição, falta de uso ou exposição a toxinas. A atrofia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode resultar em uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade da atrofia. Alguns exemplos comuns de atrofia incluem a perda de massa muscular relacionada à idade (sarcopenia) e a perda de tecido gorduroso subcutâneo que ocorre com a idade avançada.

Hepatopatia é um termo geral usado em medicina para se referir a qualquer doença ou disfunção do fígado. Isso inclui uma ampla variedade de condições que afetam diferentes partes e funções do fígado, como:

1. Doenças hepáticas crónicas: Incluem condições como a esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica, hepatite causada por vírus e cirrose do fígado. Essas doenças podem levar à cicatrização do fígado, insuficiência hepática e, em alguns casos, câncer de fígado.

2. Doenças metabólicas do fígado: Incluem condições como a doença de Wilson, hemocromatose hereditária e déficit de alfa-1 antitripsina, que afetam a capacidade do fígado de processar certos tipos de proteínas e metais.

3. Doenças genéticas do fígado: Incluem condições como a doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick e doença de Huntington, que são causadas por defeitos genéticos e podem afetar o fígado.

4. Doenças vasculares do fígado: Incluem condições como trombose portal, hipertensão portal e outras doenças que afetam os vasos sanguíneos do fígado.

5. Doenças infiltrativas do fígado: Incluem condições em que o fígado é invadido por células estranhas, como no câncer metastático e outras doenças inflamatórias.

6. Doenças autoimunes do fígado: Incluem condições como a hepatite autoimune e a colangite esclerosante primária, em que o sistema imunológico ataca as células do fígado.

7. Doenças infecciosas do fígado: Incluem condições como a hepatite viral, a amebíase e outras infecções que podem afetar o fígado.

Em resumo, as doenças do fígado são um grupo diversificado de condições que podem afetar diferentes aspectos da função hepática. O diagnóstico e o tratamento precisam levar em consideração a causa subjacente da doença para garantir os melhores resultados possíveis para o paciente.

Uma infusão intravenosa é um método de administração de líquidos ou medicamentos diretamente na corrente sanguínea através de um cateter colocado em uma veia. É frequentemente usada em ambientes hospitalares para fornecer fluídos e eletrólitos para reidratar pacientes desidratados, suportar a pressão arterial ou administrar medicamentos que não podem ser tomados por via oral.

Existem diferentes tipos de infusões intravenosas, incluindo:

1. Drip: É o método mais comum, no qual uma solução é drenada lentamente em um recipiente suspenso acima do nível do paciente e flui para dentro da veia por gravidade.
2. Infusão contínua: Utiliza uma bomba de infusão para controlar a taxa de fluxo constante de líquidos ou medicamentos.
3. Infusão rápida: É usada em situações de emergência, quando é necessário administrar um medicamento rapidamente.

As infusões intravenosas requerem cuidados especiais, pois existe o risco de infecção, infiltração (quando a solução sai da veia e se acumula sob a pele) ou flebites (inflamação da veia). É importante que as infusões intravenosas sejam administradas por profissionais de saúde treinados e que os procedimentos adequados de higiene sejam seguidos.

A hiperêmese gravídica é um transtorno extremo e debilitante de vômitos grávidos, que afeta aproximadamente 1 a 3% das gestantes. A condição geralmente começa antes da 9ª semana de gestação e atinge o pico entre as 16 e as 20 semanas. No entanto, em alguns casos, pode persistir até às últimas fases da gravidez.

A hiperêmese gravídica se distingue do vômito comum durante a gravidez por sua duração, severidade e impacto na vida diária. As mulheres com hiperêmese podem perder peso, desenvolver desidratação grave, alterações eletróliticas e outras complicações graves, como lesões no esôfago e no cérebro, se não forem tratadas adequadamente.

Os sintomas característicos da hiperêmese gravídica incluem vômitos frequentes e intensos, desidratação, perda de peso, alterações nos níveis de eletrólitos no sangue, aumento dos níveis de enzimas hepáticas e, em alguns casos, urina com cheiro de acetona.

Embora a causa exata da hiperêmese gravídica seja desconhecida, acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais envolvidos no desenvolvimento da condição. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, como reidratação intravenosa, terapia de reposição de eletrólitos e anti-eméticos fortes para controlar os vômitos. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização para garantir uma recuperação adequada.

Nefrocalcinose é a deposição de cálcio no tecido renal, geralmente nos túbulos distais e no interstício. É frequentemente associada à hipercalciuria ou à hipercalcemia e pode ser observada em várias condições, incluindo doenças renais primárias e secundárias, distúrbios metabólicos e uso de medicamentos. A nefrocalcinose pode levar ao dano renal progressivo e à insuficiência renal crônica se não for tratada. É importante notar que a presença de nefrocalcinose em si não causa sintomas, mas é frequentemente descoberta durante exames de imagem ou biopsia renal realizados por outras razões.

'Peso ao Nascer' é um termo médico usado para descrever o peso de um bebê quando nasce. É um importante indicador da saúde geral do recém-nascido e pode fornecer informações sobre possíveis complicações durante a gravidez, parto ou no período pós-natal. O peso ao nascer é normalmente medido em gramas ou onças imediatamente após o nascimento.

Os bebês prematuros geralmente têm um peso menor que os bebês nascidos à termo. Um peso ao nascer considerado normal geralmente varia entre 2,5 kg (aproximadamente 5 libras e 8 onças) e 4 kg (aproximadamente 8 libras e 13 onças). Bebês com um peso ao nascer abaixo de 2,5 kg são geralmente considerados de baixo peso ao nascer e podem estar em risco de complicações de saúde.

Alguns fatores que podem influenciar o peso ao nascer incluem a idade gestacional, nutrição da mãe durante a gravidez, tabagismo, uso de álcool ou drogas ilícitas e outras condições médicas pré-existentes na mãe ou no feto.

Pancreaticoduodenectomy, também conhecido como a cirurgia de Whipple, é um procedimento cirúrgico complexo que envolve a remoção parcial ou total do pâncreas, além de outros órgãos abdominais adjacentes. Esses órgãos podem incluir o duodeno, parte do estômago, a vesícula biliar e os gânglios linfáticos circundantes. Em seguida, os órgãos remanescentes são reconstruídos para permitir a continuidade da função digestiva.

A pancreaticoduodenectomia é frequentemente realizada para tratar cânceres no pâncreas ou no duodeno, bem como outras condições graves, como pancreatite crônica e tumores benignos que causam complicações. No entanto, devido à complexidade do procedimento e os riscos associados, a cirurgia é reservada para pacientes selecionados e geralmente realizada em centros médicos especializados com equipes experientes em cirurgia gastrointestinal avançada.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a pancreaticoduodenectomia apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragias, infecções, problemas na cicatrização da ferida, diabetes e insuficiência pancreática. Além disso, o processo de recuperação pode ser longo e exigir cuidados intensivos e fisioterapia para ajudar o paciente a retomar suas atividades diárias.

'Ganho de peso' é um aumento na massa total do corpo, geralmente devido ao acúmulo de tecido adiposo (gordura) ou massa muscular. É uma alteração na composição corporal que pode ocorrer em resposta a fatores como dieta, exercício físico, hormônios, doenças e medicamentos. Em geral, um ganho de peso saudável é o resultado de um aumento adequado na massa muscular por meio de exercícios de resistência e uma alimentação equilibrada. No entanto, um ganho de peso excessivo ou involuntário pode ser um sinal de problemas de saúde subjacentes, como síndrome metabólica, hipotiroidismo ou depressão.

A deficiência de tiamina, também conhecida como beribéri ou deficiência de vitamina B1, ocorre quando há níveis inadequados desse nutriente essencial no corpo. A tiamina é importante para a produção de energia e para o funcionamento adequado do sistema nervoso.

Essa deficiência pode ser causada por uma dieta pobre em tiamina, consumo excessivo de álcool, problemas no trato digestivo que impedem a absorção adequada da vitamina, ou aumento das necessidades devido ao crescimento rápido, gravidez ou amamentação.

Os sintomas mais comuns da deficiência de tiamina incluem: fraqueza, fadiga, perda de apetite, problemas cardiovasculares, confusão mental, problemas de memória e, em casos graves, paralisia e convulsões. O tratamento geralmente consiste na adição de suplementos de tiamina à dieta e no ajuste dos hábitos alimentares para incluir alimentos ricos nessa vitamina, como cereais fortificados, carne, legumes e frutas.

Hábitos alimentares referem-se ao padrão regular e habitual da ingestão de alimentos e bebidas por uma pessoa ou um animal. É o resultado de vários fatores, incluindo culturais, sociais, psicológicos, metabólicos e fisiológicos.

Os hábitos alimentares podem influenciar a saúde de uma pessoa, pois um padrão alimentar inadequado pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crónicas, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Por outro lado, hábitos alimentares saudáveis podem ajudar a prevenir essas condições e promover o bem-estar geral.

A definição médica de hábitos alimentares pode também incluir aspectos relacionados com a frequência e quantidade dos alimentos consumidos, os horários em que sejam ingeridos, as combinações alimentares, a presença ou não de jejum e a utilização de suplementos nutricionais. Além disso, é importante considerar o contexto em que os alimentos são consumidos, como por exemplo, se são ingeridos em ambiente relaxante ou stressante, sentado ou de pé, com atenção ao sabor e à textura dos alimentos ou apressadamente. Todos esses fatores podem influenciar a digestão, a absorção e o metabolismo dos nutrientes, bem como o prazer e a satisfação em comer.

Infecções bacterianas se referem a doenças ou condições causadas pela invasão e multiplicação de bactérias patogênicas em um hospedeiro vivo, o que geralmente resulta em danos teciduais e desencadeia uma resposta inflamatória. As bactérias são organismos unicelulares que podem existir livremente no meio ambiente ou como parte da flora normal do corpo humano. No entanto, algumas espécies bacterianas são capazes de causar infecções quando penetram em tecidos esterilizados, superam as defesas imunológicas do hospedeiro e se multiplicam rapidamente.

As infecções bacterianas podem afetar diferentes órgãos e sistemas corporais, como a pele, as vias respiratórias, o trato gastrointestinal, os rins, o sistema nervoso central e o sangue (septicemia). Os sinais e sintomas das infecções bacterianas variam de acordo com a localização e a gravidade da infecção, mas geralmente incluem:

* Dor e vermelhidão no local da infecção
* Calor
* Inchaço
* Secreção ou pus
* Febre e fadiga
* Náuseas, vômitos e diarreia (em casos de infecções gastrointestinais)
* Tosse e dificuldade para respirar (em casos de infecções respiratórias)

O tratamento das infecções bacterianas geralmente consiste no uso de antibióticos, que podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção. A escolha do antibiótico adequado é baseada no tipo e na sensibilidade da bactéria causadora, geralmente determinadas por meio de culturas e testes de susceptibilidade. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para drenar ou remover o foco da infecção.

A prevenção das infecções bacterianas inclui práticas adequadas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem os alimentos e evitar o contato com pessoas doentes. A vacinação também pode oferecer proteção contra determinadas infecções bacterianas, como a pneumonia e o tétano.

... (NP) (para além do, ènteron intestino ) se refere a nutrição feita por uma via diferente da gastro- ... No adulto segue-se um padrão de 2000 a 2500 ml no frasco de nutrição parenteral e o restante é administrado através de soros em ... O acesso venoso da nutrição parenteral total deve ser uma veia central para evitar a flebite, isto é, deve ser em uma veia ... A nutrição parenteral pode servir para complementar (parcial) ou para substituir completamente (total) a alimentação normal, ...
Nutrição enteral e parenteral são alternativas. Os seres humanos com tumores afetando o hipotálamo (diretamente ou por pressão ... Culinária Ciência dos alimentos Engenharia de alimentos Alimentação e câncer Suplemento dietético Pirâmide alimentar Nutrição ...
... nutrição parenteral); Administração de drogas vasoativas; Dificuldade de acesso periférico. Infecção da pele ou tecido ...
Alguns casos podem necessitar de nutrição parenteral total. Em casos sem solução, a ligadura cirúrgica do ducto torácico torna- ...
2017). Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. São Paulo: Ed. Atheneu. pp. 1485-1496 (!Artigos que carecem de ... Nutrição comportamental/ [organizadora] Marle Alvarenga... [et al.]. 2a ed.- Barueri, SP: Ed. Manole, 2019. Nutrição ... O termo foi cunhado e a abordagem proposta pelo Instituto Nutrição Comportamental - marca registrada. A abordagem nutrição ... Consultado em 13 de junho de 2018 «Instituto Nutrição Comportamental». Instituto Nutrição Comportamental. Consultado em 19 de ...
Nutrição parenteral Parasitologia clínica - Identifica parasitas em amostras de fezes. Perfusão Extracorpórea Saneantes ... O farmacêutico e as análises de alimentos». Consultado em 6 de abril de 2009 Prêmio Henri Nestlé - Nutrição e Saúde. «Henri ... nutracêuticos e alimentos de uso enteral e parenteral, atuação na normatização e fiscalização junto à vigilância sanitária de ...
Nutrição intravenosa, conhecida como nutrição parenteral, é usado rotineiramente hoje. Miller, Leon L. (1995). George Hoyt ... poderiam sustentar a nutrição em pacientes que não conseguiam ingerir nutrientes pela via gastrointestinal normal por longos ... por via oral ou parenteral, e seus efeitos na síntese de proteínas plasmáticas. Ele foi capaz de caracterizar misturas de ...
No modo especial temos a nutrição enteral e a nutrição parenteral. A primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente ... A nutrição parenteral é a 'que é feita quando o paciente é alimentado com preparados para administração diretamente na veia, ... zootecnia e nutrição entre outras. No campo da saúde, a nutrição estuda as propriedades dos alimentos e tem o objetivo de ... A nutrição pode ser feita oralmente, ou seja, pela maneira natural do processo de alimentação, ou por um modo especial. ...
várias drogas, nutrição parenteral total injeção intra-arterial (na artéria), p. ex. drogas vasodilatadoras para o tratamento ... Parenteral: efeito sistêmico; recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo. A agência FDA americana ...
O sulfato de zinco também é uma parte importante da nutrição parenteral. British national formulary: BNF 69. [S.l.: s.n.] 2015 ...
Conta com áreas de atuação em nutrição parenteral e enteral, videolaparoscopia e endoscopia digestiva. Gavriel Iddan Colégio ...
Além da alimentação por boca, um indivíduo pode utilizar a via enteral e/ou parenteral. Lança-se mão destas vias alternativas ... à nutrição humana. Em Portugal existe apenas uma licenciatura em Nutrição Humana e Qualidade Alimentar, que é ministrada nas ... A nutrição humana é uma ciência que se ocupa do estudo dos processos relacionados à obtenção de nutrientes pelos seres humanos ... A má nutrição pode trazer deficiência psíquica, fisiológica ou anatômica, por isso é sempre bom estar indo ao medico ...
Ocasionalmente, os nutrientes precisam ser dados através de uma linha intravenosa, conhecida como nutrição parenteral. Os ...
Isto leva a uma necessidade prolongada de nutrição do bebê através de veia (nutrição parenteral. Isso aumenta o risco de ...
Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2018. Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral ... e Enteral e Federación Latinoamericana de Nutrición Parenteral y Enteral. Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no Diabetes ...
Ela também é usada no tratamento de hipercaliemia, cetoacidose diabética, e como parte de nutrição parenteral. É dada por ... ISBN 9789241547659 Skipper, Annalynn (2012). Dietitian's Handbook of Enteral and Parenteral Nutrition. [S.l.: s.n.] ISBN ...
A nutrição parenteral é frequentemente fornecida aos cavalos que são alimentados com retenção por mais de 3-4 dias. Suspeita-se ...
... é indicada para nutrição parenteral total e no tratamento da: hipofosfatemia; redução do pH urinário; depleção de potássio em ...
No aspecto de formação, capacita com conceitos essenciais de terapia intensiva, nutrição enteral, parenteral e relação com ... Nutrição intensiva é a especialidade criada e reconhecida através da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, SOBRATI, no ano ... Estabelece o conceito da nutrição aplicada ao paciente crítico. ...
Alguns pacientes, ulteriormente, são obrigados a incorporar o estádio parenteral. Uma absoluta nutrição parenteral (NPT) é uma ... é necessária a implantação de nutrição enteral. ...
... do jejuno ressecado ou desconectado o paciente pode sofrer com síndrome do intestino curto e necessitar de nutrição parenteral ...
... onde foi colocada sob nutrição parenteral intravenosa. O procedimento foi bem-sucedido e ela ganhou algum peso em um tempo ...
... nutrição parenteral (NPT) e observação. Níveis séricos de amilase e lipase podem ser avaliados regularmente. Se os sintomas não ...
A deficiência no elemento também tem sido relatada como uma consequência da nutrição parenteral total (alimentação intravenosa ...
Suplementação de aminoácidos e nutrição parenteral total, mesmo na presença de elevados níveis de glucagon, foram associados a ...
Alemã Nutrição parenteral http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/337_99.htm Em falta ou vazio ,título= (ajuda) (!Artigos que ... No Brasil há atualmente 8 indústrias que fornecem alimentos para nutrição enteral, destas 3 são nacionais: Prodiet Nutrição ... A Nutrição Enteral ou NE, segundo o Ministério da Saúde do Brasil, designa todo e qualquer "alimento para fins especiais, com ...
... administrando Nutrição Parenteral Total (NPT). Agentes pró-motilidade, como Metoclopramida, Domperidona, também podem ser ... a reversão ou remoção do fator precipitante com nutrição adequada e reposição de fluido e eletrólitos, seja por inserção ...
... é adicionada a fórmulas alimentícias de bebês prematuros e neonatos mantidos durante muito tempo em nutrição parenteral total ...
... além de abordagens como a nutrição parenteral. A equipe que cuida do recém-nascidos é multiprofissional, contando com a equipe ...
... vias endovenosas para infusões de drogas injetáveis e nutrição parenteral, sonda nasogástrica e entérica, sondas vesicais, ...
Neurofisiologia clínica Neurologia pediátrica Neurorradiologia Nutrição parenteral e enteral Nutrição parenteral e enteral ... Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética Cirurgia Torácica Dermatovenereologia Doenças Infecciosas Endocrinologia e Nutrição ...
  • Entenda diferença entre nutrição enteral e parenteral. (fresenius-kabi.com)
  • Contudo, é importante ressaltar que para obter os resultados desejados, é essencial reconhecer as necessidades de cada paciente, as complexidades que levaram à internação e a evolução de cada quadro a fim de fazer a prescrição mais adequada entre nutrição enteral e parenteral. (fresenius-kabi.com)
  • Ainda, é possível que as vias de alimentação enteral e parenteral se complementem . (fresenius-kabi.com)
  • O Curso propõe contemplar a partilha de conhecimento científico em uma perspectiva social, humanista, holística e técnica da atuação do nutricionista na terapia nutricional enteral e parenteral conforme Resolução de N° 600 de 2018 do Conselho Federal dos Nutricionistas e RDC Nº 503, de 27 de maio de 2021 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (edu.br)
  • Justifica-se também o fato que a Nutrição enteral e parenteral na ponta do lápis - 1º edição, visa atender uma demanda de constante atualização evidenciada no atual contexto de pandemia, considerando que a recuperação do estado nutricional do paciente no âmbito hospitalar e domiciliar que contribui de forma significativa para a recuperação de sua saúde. (edu.br)
  • Assim, sugere-se a realização de uma edição pioneira, extraordinária, inédita e especial do Curso "Nutrição enteral e parenteral na ponta do lápis "- 1º edição, totalmente presencial. (edu.br)
  • Legislações atualizadas em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral. (edu.br)
  • Atuação e atribuições do nutricionista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral. (edu.br)
  • Definições Terapia Nutricional Enteral e Parenteral. (edu.br)
  • Diretrizes para o desempenho da nutrição enteral e parenteral em pacientes adultos e pediátricos. (bvsalud.org)
  • Entender o planejamento do suporte nutricional enteral e parenteral é crucial para o sucesso da terapia instituída por todos os membros da equipe de terapia nutricional enteral que irão acompanhar esse paciente no âmbito hospitalar e para os diferentes profissionais de saúde que farão o cuidado desse paciente no âmbito ambulatorial e/ou domiciliar com o propósito de restaurar e/ou manter o estado nutricional do paciente. (ipgs.com.br)
  • Aspectos gerais do planejamento do suporte nutricional enteral e parenteral - desde a avaliação até o monitoramento de pacientes hospitalizados, ambulatoriais e domiciliares. (ipgs.com.br)
  • Doutora em Ciências pelo Curso de Pós-graduação em Nutrição da Escola Paulista de Medicina EPM/UNIFESP. (unifesp.br)
  • O curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica & Metabolismo é baseado na mais recente literatura mundial sobre a terapia nutricional clínica. (edu.br)
  • Profissionais com graduação em nutrição, com curso reconhecido pelo MEC, interessados em incrementar sua qualificação profissional para uma maior atuação no mercado de trabalho. (ufg.br)
  • Com a finalizade de preenchimento de vagas para o novo Projeto do Curso de Nutrição da Unidade Redenção, foi aberto processo seletivo aos interesados. (edu.br)
  • Por isso o Curso de Nutrição da Faculdade Uninassau Redenção estará promovendo de 8 a 9 de julho, o I MEETING DE FÉRIDAS DA NUTRIÇÃO. (edu.br)
  • Aconteceu na última segunda-feira, dia 24 de maio de 2021, a cerimônia do jaleco para os alunos do primeiro e terceiro período do curso de Nutrição. (edu.br)
  • A plataforma de educação continuada GoKursos oferece essa oportunidade para você aluno do curso de Nutrição da UNINASSAU Petrolina. (edu.br)
  • Nutrição Hospitalar, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - USP, Ribeirão Preto, 2019. (bvsalud.org)
  • A nutrição parenteral pode servir para complementar (parcial) ou para substituir completamente (total) a alimentação normal, pela via enteral. (wikipedia.org)
  • O acesso venoso da nutrição parenteral total deve ser uma veia central para evitar a flebite, isto é, deve ser em uma veia calibrosa próximo ao coração para evitar uma reação inflamatória da veia, devido a concentração alta de glicose. (wikipedia.org)
  • A nutrição parenteral total supre todas as necessidades nutricionais diárias. (msdmanuals.com)
  • O produto Nutriflex® Lipid peri, envasado em bolsas de plástico flexível de câmara tripla, foi desenvolvido para proporcionar todos os ingredientes necessários para Nutrição Parenteral 8 Total, porém evitando a possível interação entre os constituintes. (med.br)
  • O ganho ponderal foi similar em ambos os grupos com nutrição parenteral total e tornou-se significativamente maior nos pacientes com GTQ simples após a alimentação enteral (p = 0,0046). (bvsalud.org)
  • Para combater o problema, é necessário que uma intervenção nutricional seja iniciada de maneira oportuna e que, medidas mais invasivas em nutrição sejam bem indicadas. (fresenius-kabi.com)
  • A nutrição parenteral geralmente, não deve ser primeira escolha para o suporte nutricional quando o trato digestivo está funcionando, conforme preconiza a American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) e outras entidades internacionais e nacionais 5 . (fresenius-kabi.com)
  • Neste ano, o Congresso será realizado na cidade de Campinas, em São Paulo, e estará repleto de atualizações e novidades em Terapia Nutricional, interatividade entre congressistas e palestrantes, discussões práticas de casos clínicos do dia a dia e cursos hands on em todos os cenários da Terapia Nutricional Parenteral e Enteral. (congressobraspen.org)
  • Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen) , pacientes críticos devem receber terapia nutricional (TN) de maneira precoce (entre 24h e 48h) sempre que atendidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). (artmed.com.br)
  • Aplicar normas nutricionais adequadas através da avaliação nutricional do paciente e dos últimos avanços e desenvolvimentos na área da nutrição, alimentação e dietética. (funiber.pt)
  • Preparar o aluno para atuar na área de dietoterapia baseada no conhecimento de bioquímica de nutrientes, fisiopatologia da Nutrição, atividade farmacológica de medicamentos e nutrientes e suplementação nutricional. (edu.br)
  • Para administrar a dieta parenteral é preciso que o paciente esteja com a circulação sanguínea normalizada. (fresenius-kabi.com)
  • Essa dieta deve ser utilizada para fornecer ou preencher a lacuna calórica em casos em que a nutrição enteral seja inviável ou insuficiente para a saúde do paciente. (fresenius-kabi.com)
  • O preparo da nutrição parenteral (NP) padroniza e valida a segurança e a qualidade dos componentes nutritivos da dieta de cada paciente. (artmed.com.br)
  • Existem três vias de administração da nutrição parenteral: Via Central: Introdução do cateter na cava, jugular ou femural. (wikipedia.org)
  • Há mais de duas décadas, o CBN é responsável pela atualização do conhecimento e compartilhamento de experiências e é considerado o maior congresso latino-americano de nutrição médica, por abordar assuntos de interesse para médicos, outros profissionais de saúde e estudantes, que irão colocar em prática e multiplicar este aprendizado em seu futuro", destaca. (apm.org.br)
  • Nesse contexto, profissionais de nutrição e de farmácia ofertam ao indivíduo atendido a quantidade adequada de proteínas a fim de reduzir desfechos secundários e mortalidade. (artmed.com.br)
  • Nutricionistas ou profissionais de outras áreas da saúde, estudantes de nutrição ou outras áreas da saúde e demais interessados no assunto. (ipgs.com.br)
  • O campo da alimentação e da nutrição afeta toda a sociedade, razão pela qual tem uma relação direta com vários campos profissionais. (funiber.pt)
  • A metodologia de formação somada à clareza, amplitude e didática da organização dos conteúdos, permite dirigir o Master Internacional em Nutrição e Dietética a profissionais que desenvolvem as suas atividades em postos relacionados com a saúde, a indústria ou empresas que queiram especializar-se na Área da alimentação. (funiber.pt)
  • Visa atender as necessidades de atualização e especialização de profissionais de nível superior na área de nutrição clínica, contribuir na formação de profissionais de alta qualificação exigida pela evolução mercadológica atual do setor de nutrição clínica e oferecer referencial teórico, metodológico, prático e atualizado para profissionais que atuam na área de nutrição clínica. (ufg.br)
  • A nutrição parenteral não deve ser utilizada rotineiramente em pacientes com trato gastrintestinal intacto. (msdmanuals.com)
  • Embora ambas tenham por objetivo prevenir ou tratar as complicações da desnutrição , a nutrição enteral é composta por nutrientes que necessitam passar pelos processos de digestão e absorção para serem utilizados pelo organismo. (fresenius-kabi.com)
  • Já a nutrição parenteral contém nutrientes prontos para serem utilizados. (fresenius-kabi.com)
  • Já a nutrição parenteral ou alimentação intravenosa é utilizada quando o trato digestivo não consegue absorver adequadamente os nutrientes, tal como ocorre em distúrbios graves de má absorção. (fresenius-kabi.com)
  • Nutrição enteral por sonda Indica-se nutrição enteral para pacientes que apresentam trato gastrintestinal funcionante e não podem ingerir por via oral nutrientes suficientes porque eles não conseguem ou não desejam se. (msdmanuals.com)
  • A meta principal da NPV é destacar e informar a população a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana. (webrun.com.br)
  • Desde então, ela foi colocada em nutrição parenteral - administração de nutrientes diretamente na veia. (r7.com)
  • Paulo - USP/Departamento de Nutrição e Dietética. (bvsalud.org)
  • A nutrição enteral ou alimentação por sonda é uma alternativa terapêutica para alimentar pessoas que não podem e/ou não conseguem se alimentar pela boca em quantidade suficiente para uma determinada condição clínica. (fresenius-kabi.com)
  • Orientação para cuidadores ou familiares sobre alimentação por sonda enteral ou parenteral. (cieemg.org.br)
  • Já o profissional de nutrição trabalha para garantir a ingestão de alimentos hipercalóricos e de suplementos conforme o quadro apresentado. (artmed.com.br)
  • Licenciados e Graduados que em razão do exercício profissional desejam se especializar em Nutrição e Dietética. (funiber.pt)
  • Título de Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. (unifesp.br)
  • Neste artigo, você vai conhecer o papel e os impactos da nutrição nas fases do desenvolvimento infantil. (artmed.com.br)
  • Sejam muito bem-vindos ao XXV Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral, BRASPEN 2023. (congressobraspen.org)
  • nutrição e saúde, esporte, estética entre outras. (cieemg.org.br)
  • Especialista em Nutrição Clínica pelo GANEP. (unifesp.br)
  • A nutrição parenteral é direcionada a pacientes com doenças respiratórias, capacidade gástrica reduzida, problemas no esvaziamento gástrico e incapacidade do esfíncter esofágico inferior. (artmed.com.br)
  • Por exemplo, com o uso de nutrição parenteral somada à alimentação enteral mínima ou nutrição enteral mais nutrição parenteral suplementar. (fresenius-kabi.com)
  • O Conselho Federal de Nutrição, no início do mês de maio publicou a resolução 689 onde reconhece e define as 34 especialidades da profissão de nutricionista, uma verdadeira conquista da categoria. (edu.br)
  • Orienta alunos de mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde e no Programa de Nutrição da EPM/UNIFESP. (unifesp.br)
  • Este Programa é necessário para acessar a uma série de conteúdos que serão imprescindíveis em uma boa execução de trabalho no âmbito da nutrição e para tomar a decisão mais oportuna em todo momento com base nos novos critérios nutricionais. (funiber.pt)
  • Por outro lado, vamos discutir como políticas de saúde podem colaborar para a sustentabilidade e redução do impacto ambiental, sendo que a nutrição tem um papel central para essa colaboração. (congressobraspen.org)
  • O avanço das ciências que dão sustentação à nutrição, como a bioquímica, a biologia molecular, a fisiopatologia, a toxicologia, a dietética e a bromatologia faz da nutrição uma ciência fascinante por ser moderna e aplicada. (funiber.pt)
  • A nutrição parenteral é, por definição, administrada por via intravenosa. (msdmanuals.com)
  • Atividade tradicional da Farmoterápica, a preparação de Nutrição Parenteral conta com a supervisão direta de farmacêuticos que asseguram produtos estéreis, apirogênicos e na especificação exata da solicitação médica. (farmoterapica.com.br)
  • A nutrição parenteral parcial fornece somente parte das necessidades nutricionais diárias, suplementando a ingestão oral. (msdmanuals.com)
  • Nutrição Home Care - desafios e potencialidades. (edu.br)
  • Em situações assim, o indivíduo precisa receber a nutrição parenteral, para tratar a desnutrição aguda com o fornecimento de proteínas que fazem a prevenção do catabolismo proteico. (artmed.com.br)
  • O Master Internacional em Nutrição e Dietética é um complemento ideal para enriquecer qualquer formação de Pré-graduação ou de Pós-graduação para pessoas interessadas em especializar-se em temas de saúde e nutrição. (funiber.pt)
  • Saiba mais sobre o impacto da alimentação em favor do bem-estar dos pacientes e entenda a relação entre nutrição e saúde mental. (artmed.com.br)
  • http://aps.bvs.br/aps/quais-as-orientacoes-de-enfermagem-que-podemos-oferecer-a-uma-mae-nos-casos-de-intolerancia-a-lactose-e-galactosemia/?post_type=aps&l=pt_BR Acesso em 23/02/2016. (bvs.br)

No imagens disponível com os "nutrição parenteral"