Afecção marcada pela presença de múltiplos osteocondromas. (Dorland, 28a ed)
Metaplasia progressiva, crônica, benigna e rara na qual é formada cartilagem que ocorre nas membranas sinoviais das articulações, bainhas dos tendões ou bursa. Alguns dos focos metaplásicos podem se destacar produzindo corpos soltos. Quando esses corpos soltos passam por calcificação secundária, a afecção é chamada de osteocondromatose sinovial.

O termo "osteocondromatose" refere-se a uma condição ortopédica benigna na qual há a formação de múltiplos tumores ósseos alongados (osteocondromas) em um ou mais ossos. Esses tumores geralmente se desenvolvem próximos ao crescimento dos ossos e são compostos por tecido ósseo e cartilaginoso.

Embora a maioria desses tumores seja assintomática, em alguns casos podem causar sintomas como dor, rigidez articular, restrição do movimento ou deformidade óssea, especialmente quando os osteocondromas estão localizados próximo a uma articulação. A osteocondromatose pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em jovens e adolescentes que ainda estão crescendo.

A causa exata da osteocondromatose ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a mutações genéticas que ocorrem durante o desenvolvimento fetal ou na infância. Em alguns casos, a condição pode ser herdada de um pai ou mãe afetado.

O tratamento da osteocondromatose geralmente consiste em monitorar a condição e realizar cirurgia apenas se os tumores causarem sintomas significativos ou houver risco de complicações, como fratura óssea ou transformação maligna. A cirurgia envolve a remoção dos osteocondromas afetados, geralmente com boa probabilidade de sucesso e redução dos sintomas associados.

A condromatose sinovial é uma doença caracterizada pela formação de nódulos ou corpos semelhantes a cartilagem dentro da membrana sinovial das articulações. Esses nódulos são compostos por tecido cartilaginoso e podem ocorrer em qualquer articulação, mas são mais comuns nas dobra dos dedos, joelhos e quadris.

A condromatose sinovial pode ser primária, o que significa que ela ocorre sem causa aparente, ou secundária, o que significa que ela é causada por outra doença, como artrite reumatoide ou trauma articular.

Os sintomas da condromatose sinovial podem incluir dor e rigidez articulares, inchaço e limitação de movimento. Em casos graves, a articulação pode ficar permanentemente danificada. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética, e pode ser confirmado por análise do líquido sinovial ou biópsia da membrana sinovial.

O tratamento da condromatose sinovial geralmente inclui fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos graves, cirurgia para remover os nódulos e limpar a articulação. Em alguns casos, a transplante de células-tronco ou outros tratamentos experimentais podem ser considerados.

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