Afecção na qual os níveis de FOSFATOS no sangue estão anormalmente baixos.
Neoplasias compostas de tecido conjuntivo, incluindo tecido elásticos, mucoso, reticular, ósseo e cartilaginoso. O conceito não se refere às neoplasias localizadas no tecido conjuntivo.
Afecção hereditária de níveis séricos anormais e inferiores de FOSFATO (abaixo de 1 mg/litro) que pode ocorrer em diversas doenças genéticas com deficiência na reabsorção de fósforo inorgânico pelo TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS. Esta situação leva a fosfatúria, HIPOFOSFATEMIA e distúrbios das funções celulares e orgânicas como aquelas encontradas no RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO DOMINANTE LIGADO AO CROMOSSOMO X, OSTEOMALACIA e SÍNDROME DE FANCONI.
Transtornos causados por interrupção da CALCIFICAÇÃO FISIOLÓGICA manifestada como OSTEOMALÁCIA em adultos e deformações características nas primeira e segunda infâncias devidas à perturbações na OSTEOGÊNESE normal. O processo de mineralização pode ser interrompido por bloqueio na homeostase de VITAMINA D, FÓSFORO ou CÁLCIO, resultante de deficiências nutricionais, adquiridas, metabólicas hereditárias ou hormonais.
Tumor mesenquimatoso misto composto de dois ou mais elementos celulares mesodermais incomumente associados, sem contar tecido fibroso como um dos elementos. Mesenquimomas afetam muitas partes do corpo e cerca de 75 por cento são malignos. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1866)
Análogos hidróxidos de vitamina D 3, (COLICALCIFEROL), incluindo CALCIFEDIOL, CALCITRIOL e 24,25-DIIDROXIVITAMINA D 3.
Tumor composto de células fusiformes com uma rica rede vascular, o qual aparentemente origina-se de pericitos. Ele pode ser benigno ou maligno e geralmente ocorre nas extremidades inferiores ou no retroperitônio. (Dorland, 28a ed)
Em pacientes com doenças neoplásicas uma variedade grande de quadros clínicos que são os efeitos indiretos e normalmente remotos produzidos por metabólitos de células tumorais e outros produtos.
Transtorno hereditário caracterizado por HIPOFOSFATEMIA, RAQUITISMO, OSTEOMALACIA, deficiências renais na reabsorção de fosfato e metabolismo da vitamina D e retardo no crescimento. Foram descritas variantes dominantes e recessivas, autossômicas e ligadas ao X.
Forma hereditária ou adquirida de disfunção generalizada dos TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS sem envolvimento primário dos GLOMÉRULOS RENAIS. É frequentemente caracterizada pela perda tubular de nutrientes e sais (GLUCOSE, AMINOÁCIDOS, FOSFATOS e BICARBONATOS) resultando em HIPOPOTASSEMIA, ACIDOSE, HIPERCALCIÚRIA e PROTEINÚRIA.
TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
Elemento metálico que possui número atômico 13, símbolo atômico Al e peso atômico 26,98.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Descalcificação óssea ou desenvolvimento anormal do osso devido a NEFROPATIAS crônicas, nas quais a síntese da 1,25-Diidroxivitamina D3 pelos rins está comprometida, levando a uma menor retroalimentação negativa sobre o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. O Hiperparatireoidismo Secundário resultante acarreta distúrbios ósseos.
Degeneração fibrosa, formação de cistos e presença de nódulos fibrosos nos ossos, geralmente devidos a HIPERPARATIREOIDISMO.
Vitamina que inclui tanto os colecalciferóis como os ERGOCALCIFERÓIS e que têm em comum o efeito de impedir ou curar o RAQUITISMO em animais. Também pode ser analisada como um hormônio, já que sua formação ocorre na PELE por ação dos RAIOS ULTRAVIOLETA sobre os precursores 7-dehidrocolesterol e ERGOSTEROL e atua sobre os receptores de vitamina D para regular o CÁLCIO, contrapondo-se ao HORMÔNIO PARATIREÓIDEO.
Distúrbio metabólico genético que resulta de deficiência de fosfatase alcalina sérica e óssea levando a hipercalcemia, etanolamina fosfatemia e etanolamina fosfatúria. As manifestações clínicas incluem defeitos esqueléticos graves que se assemelham ao raquitismo resistente à vitamina D, insuficiência da calcificação da calvária, dispneia, cianose, vômito, constipação, calcinose renal, incapacidade de desenvolver-se, distúrbios do movimento, contas de rosário nas junções costocondrais e alterações ósseas raquíticas (arqueamento). Existem três tipos clínicos baseando-se na idade de início e na gravidade dos sintomas. Dois são recessivos autossômicos: do lactente, o mais grave, letal em mais de 50 por cento dos casos; infantil, cujo primeiro sintoma é geralmente a perda espontânea dos dentes decíduos, e adulto, a forma mais branda, que é dominante autossômico. (Dorland, 28a ed)
Elemento não metálico que tem o símbolo atômico P, o número atômico 15 e massa atômica 31. É um elemento essencial que participa de uma ampla variedade de reações bioquímicas.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água e um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.1.
O maior dos três ossos que constituem cada metade da cintura pélvica.
Doença nutricional produzida pela deficiência de VITAMINA D na dieta, produção insuficiente de vitamina D na pele, absorção inadequada de vitamina D da dieta, ou conversão anormal de vitamina D em seus metabólitos bioativos. Manifesta-se clinicamente por RAQUITISMO em crianças e OSTEOMALACIA em adultos.
Família de fatores de crescimento formados por pequenos polipeptídeos que compartilham várias características, incluindo uma forte afinidade pela HEPARINA, e uma região central em forma de barril formado por 140 aminoácidos, que apresenta uma grande homologia entre os membros da família. Embora originalmente estudado como proteínas que estimulam o crescimento de fibroblastos, esta distinção não é mais necessária para ser considerado um membro da família dos fatores de crescimento de fibroblastos.
Colecalciferóis substituídos com dois grupos hidroxilas em qualquer posição.
Agente antiepiléptico relacionado aos barbituratos. É parcialmente metabolizado a FENOBARBITAL no organismo, e deve algumas das suas ações a este metabólito. Há maior frequência de efeitos adversos do que com FENOBARBITAL. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p309)
Processo pelo qual um tecido orgânico se torna endurecido pelo depósito fisiológico de sais de cálcio.
Açúcar ácido derivado da D-glucose na qual tanto o átomo de carbono aldeídico como o átomo de carbono ligado ao grupo hidroxila primário são oxidados a grupos de ácido carboxílico.
Derivados de ESGOSTEROL formados por RAIOS ULTRAVIOLETA quebrando a ligação C9-C10. Diferem do COLECALCIFEROL por possuirem uma dupla ligação entre o C22 e C23 e um grupo metil no C24.
Doenças dos OSSOS.
Afecção caracterizada pela produção anormalmente elevada de HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (ou HPT) que dispara respostas que elevam o nível de CÁLCIO no sangue. É caracterizado por HIPERCALCEMIA e REABSORÇÃO ÓSSEA eventualmente levando a doenças ósseas. O HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO é causado por HIPERPLASIA paratireoidiana ou NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. O HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO é aumentado pela secreção de HPT em resposta a HIPOCALCEMIA, causada geralmente por NEFROPATIAS crônicas.
Metaloendopeptidase ligada a membrana que pode desempenhar um papel na degradação ou ativação de uma variedade de HORMÔNIOS PEPTÍDICOS e PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR. As mutações genéticas que resultam na perda de função desta proteína são a causa do RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO DOMINATE LIGADO AO CROMOSSOMO X.
Doença do osso marcada por adelgaçamento do córtex e substituição da medula óssea por tecido fibroso arenoso contendo espículas ósseas, produzindo dor, incapacidade, e deformidade que aumenta gradualmente. Pode comprometer apenas um osso (DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA) ou vários (DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA).
Forma fisiologicamente ativa da vitamina D. É formada primariamente no rim por hidroxilação enzimática do 25-hidroxicolecalciferol (CALCIFEDIOL). Sua produção é estimulada por baixos níveis sanguíneos de cálcio e do hormônio da paratireoide. O calcitriol aumenta a absorção intestinal de cálcio e fósforo e, juntamente com o hormônio paratireoidiano, aumenta a reabsorção de osso.
Grupo de transtornos genéticos dos TÚBULOS RENAIS caracterizado pelo acúmulo de ácidos produzidos metabolicamente com cloreto elevado no plasma, ACIDOSE metabólica hiperclorêmica. A acidificação renal deficiente da URINA (túbulos proximais) ou a baixa excreção ácida renal (túbulos distais) podem levar a complicações, como HIPOPOTASSEMIA, hipercalcinuria com NEFROLITÍASE, NEFROCALCINOSE e RAQUITISMO.
Fraturas da porção curta, contraída do osso da coxa, entre a cabeça do fêmur e o trocanter. Estão excluídas as fraturas intertrocantéricas que são FRATURAS DO QUADRIL.
Anticonvulsivante usado para tratar uma grande variedade de surtos convulsivos. Também é antiarrítmico e relaxante muscular. O mecanismo de ação terapêutica não foi esclarecido, embora várias ações celulares tenham sido descritas, incluindo efeitos nos canais iônicos, transporte ativo e estabilização geral da membrana. O mecanismo do seu efeito de relaxante muscular parece envolver a redução da sensibilidade dos feixes musculares ao alongamento. A fenitoína tem sido indicada para várias outras aplicações terapêuticas, mas seu uso tem sido limitado pelos seus muitos efeitos adversos e interações com outras drogas.
Doenças genéticas ligadas a mutações nos genes do CROMOSSOMO X HUMANO ou no CROMOSSOMO X de outras espécies. Aqui estão incluídos os modelos animais de doenças ligadas ao cromossomo X humanas.
Hormônio polipeptídico (84 resíduos de aminoácidos) secretado pelas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, que desempenham um papel importante na manutenção dos níveis de CÁLCIO intracelular do corpo. O hormônio paratireóideo aumenta o cálcio intracelular ao promover a liberação de CÁLCIO do OSSO, aumenta a absorção intestinal de cálcio, a reabsorção de cálcio no túbulo renal e a excreção renal de fosfatos.
Elemento da família dos metais alcalinoterrosos. Possui símbolo atômico Sr, número atômico 38 e peso atômico 87,62.
Dilatação do sistema linfático intestinal, geralmente causada por uma obstrução na parede intestinal. Pode ser congênita ou adquirida e caracteriza-se por DIARREIA, HIPOPROTEINEMIA, EDEMA periférico e/ou abdominal e ENTEROPATIAS PERDEDORAS DE PROTEÍNAS.
Redução do cálcio sanguíneo abaixo do normal; as manifestações incluem reflexos tendinosos profundos hiperativos, sinal de Chvostek, cãibras musculares e abdominais, e espasmo carpopodálico. (Dorland, 28a ed)
Fratura que ocorre como resultado de doença de um osso ou por alguma causa não identificável, e não devida ao trauma. (Dorland, 28a ed)
Derivado de 7-desidroxicolesterol, formado por RAIOS ULTRAVIOLETA quebrando a ligação C9-C10. Difere do ERGOCALCIFEROL por ter uma ligação simples entre o C22 e C23 e faltar o grupo metil no C24.
Irradiação diretamente do sol.
Doenças ósseas metabólicas referem-se a condições médicas que afetam o tecido ósseo, resultando de desequilíbrios nos processos biológicos envolvidos na formação e reabsorção óssea.
Principal metabólito circulante da VITAMINA D3. É produzido no FÍGADO e é o melhor indicador dos depósitos de vitamina D do corpo. É eficaz no tratamento do RAQUITISMO e da OSTEOMALACIA, tanto em pacientes azotêmicos como não azotêmicos. O calcifediol também tem propriedades mineralizantes.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Neoplasia benigna derivada de células mesodérmicas que formam a cartilagem. Ele pode permanecer centralmente dentro da substância de uma cartilagem ou um osso (encondroma) ou pode desenvolver-se na superfície de uma cartilagem ou um osso (econdroma). (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Secreção anormalmente elevada do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, em resposta a HIPOCALCEMIA. Causado por FALÊNCIA RENAL crônica ou outras anormalidades no controle dos metabolismos ósseo e mineral, levando a várias DOENÇAS ÓSSEAS, como OSTEODISTROFIA RENAL.
Redução da massa óssea sem alteração da composição do osso, levando a fraturas. A osteoporose primária pode ser de dois tipos principais: osteoporose após a menopausa (OSTEOPOROSE PÓS-MENOPAUSA) e osteoporose relacionada à idade ou senil.
Transportador de fosfato dependente de sódio não eletrogênico. É encontrada principalmente nas membranas apicais dos túbulos renais proximais.
Excisão de todo (g. total) ou parte (g. subtotal, g. parcial, ressecção gástrica) do estômago. (Dorland, 28a ed)
Fraturas da mandíbula inferior.
Hipnótico e sedativo. Seu uso tem sido amplamente superado por outras drogas.
Substância extracelular do tecido ósseo que consiste de fibras de COLÁGENOS, substância fundamental, além de minerais e sais cristalinos inorgânicos.
Tumores ou câncer da MANDÍBULA.
Anemia crônica, algumas vezes severa, normalmente do tipo macrocítica, que não responde à terapia antianêmica comum.
Necrose da arcada osseodentária ou de outro osso maxilofacial associada com uso de bisfosfonatos (ver BIFOSFONATOS). Fatores que desencadeiam o processo necrótico incluem lesões, procedimentos dentários e trauma.
Transtornos do processamento de cálcio no corpo: sua absorção, transporte, armazenamento e utilização.
As doenças maxilares referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam o osso maxilar, incluindo infecções, tumores benignos ou malignos, displásias ósseas e traumatismos.
Criação de um mostrador visual da parte interna do corpos humano ou animal, para propósitos de avaliação diagnóstica. Normalmente, isto é, executado mais por uso de IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ou TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS.
Substâncias orgânicas fossilizadas ou inorgânicas, naturais, que apresentam uma composição química definida e formadas por reações inorgânicas. Podem apresentar-se sob a forma de cristais individuais ou podem estar disseminadas em outros minerais ou rochas.
Termo geral para um grupo de síndromes de DESNUTRIÇÃO causada por insuficiência da ABSORÇÃO INTESTINAL de nutrientes.
Descoloração apurpurada ou castanho avermelhado da pele associada com aumento na circulação de globulinas policlonais, geralmente as GAMA- GLOBULINAS. Esta síndrome ocorre frequentemente nas pernas de mulheres de 20 a 40 anos de idade.
Osteoblastos maduros que foram infiltrados na MATRIZ ÓSSEA. Ocupam uma cavidade pequena, chamada lacuna, na matriz e estão conectados aos osteócitos adjacentes por meio de projeções protoplasmáticas denominadas canalículos.
Transtornos adquiridos, familiares e congênitos de MÚSCULO ESQUELÉTICO e MÚSCULO LISO.
As doenças mandibulares referem-se a um variedade de condições patológicas que afetam a estrutura, função ou integridade da mandíbula.
Qualquer situação adversa que ocorra com um paciente como resultado de tratamento por um médico, cirurgião, ou outro profissional da área de saúde, especialmente infecções adquiridas pelo paciente no curso do tratamento.
Quantidade de mineral por centímetro quadrado de OSSO. Esta é a definição usada na prática clínica. A densidade óssea real deveria ser expressa em gramas por mililitro. É mais frequentemente medida por ABSORCIOMETRIA DE RAIOS X ou TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X. A densidade óssea é um prognosticador importante para a OSTEOPOROSE.
Terapia para a purificação insuficiente do SANGUE pelos rins, baseado na diálise e incluindo a hemodiálise, DIÁLISE PERITONEAL e HEMODIAFILTRAÇÃO.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Dois pares de pequenas glândulas ovais, localizadas frontalmente à base do PESCOÇO e adjacentes aos dois lobos da GLÂNDULA TIREOIDE. Secretam o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, que regula o metabolismo dos íons CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO.
Renovação contínua da MATRIZ ÓSSEA e mineral, envolvendo 1) aumento na REABSORÇÃO ÓSSEA (atividade osteoclástica) e 2) OSTEOGÊNESE (atividade osteoblástica). O processo de remodelação óssea ocorre no esqueleto adulto em focos discretos. O processo assegura a integridade mecânica do esqueleto ao longo da vida, desempenhando um papel importante na HOMEOSTASE do cálcio. Desequilíbrios na regulação dos dois eventos contrastantes da remodelação óssea (reabsorção óssea e formação óssea) resulta em muitas das doenças ósseas metabólicas como a OSTEOPOROSE.
Síndrome clínica associada com a retenção renal de produtos residuais renais ou toxinas urêmicas no sangue. Geralmente é o resultado da INSUFICIÊNCIA RENAL. A maioria das toxinas urêmicas é produto final do CATABOLISMO de proteínas ou nitrogênio, como UREIA ou CREATININA. A uremia grave pode levar a múltiplas disfunções orgãnicas com uma constelação de sintomas.
ASubstâncias que inibem a REABSORÇÃO ÓSSEA e/ou favorecem a MINERALIZAÇÃO ÓSSEA e REGENERAÇÃO ÓSSEA. São usados para a consolidação das FRATURAS ÓSSEAS e para o tratamento de DOENÇAS ÓSSEAS METABÓLICAS como OSTEOPOROSE.
Síndrome de malabsorção precipitada pela ingestão de alimentos que contêm GLÚTEN, como trigo, centeio e cevada. Caracteriza-se por INFLAMAÇÃO do INTESTINO DELGADO, perda da estrutura de MICROVILOSIDADES, falha na ABSORÇÃO INTESTINAL e DESNUTRIÇÃO.
Drogas utilizadas para impedir CONVULSÕES ou reduzir sua gravidade.
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS PARATIREOIDES.
FIBROSE do parênquima hepático devido à obstrução do fluxo da BILE (COLESTASE) nos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS ou nos DUCTOS BILIARES EXTRA-HEPÁTICOS. A cirrose hepática primária envolve a destruição de pequenos ductos biliares intra-hepáticos e da secreção da bile. A cirrose biliar secundária é causada por obstrução prolongada de grandes ductos intra-hepáticos ou extra-hepáticos por várias causas.
Células formadoras de osso que secretam uma MATRIZ EXTRACELULAR. Cristais de hidroxiapatita são então depositados na matriz para formar o osso.
Neoplasias de qualquer tipo celular ou de origem, que ocorre no arcabouço do tecido conjuntivo extraesquelético do corpo incluindo os órgãos de locomoção e suas várias estruturas componentes, tais como, nervos, vasos sanguíneos, linfáticos, etc.
Captação de substâncias através do revestimento interno dos INTESTINOS.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Compostos de cálcio utilizados como suplementos alimentares ou nos alimentos para suprir o corpo de cálcio. O cálcio na dieta é importante durante o crescimento para um desenvolvimento ósseo adequado e para a manutenção da integridade do esqueleto na terceira idade, prevenindo a osteoporose.
Derivado do ácido barbitúrico que atua como depressor não seletivo do sistema nervoso central. Potencializa a ação do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO nos RECEPTORES DE GABA-A e modula correntes de cloreto através dos canais do receptor. Também inibe as despolarizações induzidas por glutamato.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área é limitada lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e estende-se do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Compostos inorgânicos ou orgânicos que contêm ferro trivalente.
Transtorno caracterizado por episódios recorrentes de disfunção cerebral paroxística, devido a súbita descarga neuronal excessiva e desordenada. Os sistemas de classificação da epilepsia geralmente se baseiam em (1) sinais clínicos dos episódios de ataques (ex. ataque motor), (2) etiologia (ex. pós-traumático), (3) localização anatômica da origem do ataque (ex. ataque do lobo frontal), (4) tendência em se alastrar para outras estruturas encefálicas, e (5) padrões temporais (ex. epilepsia noturna). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p313)
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Transtorno causado por uma interrupção da mineralização da matriz óssea orgânica, que leva ao amolecimento do osso, dor óssea e fraqueza. É a forma adulta do raquitismo, resultado do desequilíbrio na homeostase da VVITAMINA D, do FÓSFORO ou do CÁLCIO.
A Arábia Saudita não é um termo médico, é um país na Península Arábica, conhecido por ser a casa do Islamismo e abriga as cidades sagradas de Meca e Medina.
Compostos orgânicos macromoleculares que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, geralmente, enxofre. Essas macromoléculas (proteínas) formam uma malha intrincada reticulada na qual as células se inserem para construir os tecidos. Variações nos tipos relativos de macromoléculas e sua organização determina o tipo de matriz extracelular, cada uma adaptada para os requisitos funcionais do tecido. As duas principais classes de macromoléculas que formam a matriz extracelular são: as glicosaminoglicanas, geralmente ligadas a proteínas (proteoglicanas) e proteínas fibrosas (ex., COLÁGENO, ELASTINA, FRIBRONECTINAS e LAMININA).
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
A creatinina é um produto de degradação muscular que reflete a função renal, geralmente medido no sangue e na urina para avaliar a excreção renal e o estado do metabolismo.
Método regular de ingestão de comida e bebida adotado por uma pessoa ou animal.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.

Hipofosfatémia é um transtorno eletrólito que se refere a níveis séricos anormalmente baixos de fosfato. A concentração séria de fosfato normal em adultos geralmente varia de 2,5 a 4,5 mg/dL (0,81 a 1,45 mmol/L). Valores abaixo de 2,5 mg/dL (0,81 mmol/L) são geralmente considerados como hipofosfatémia.

Esta condição pode ocorrer devido a diversas causas, incluindo:

1. Falha na reabsorção de fosfato nos túbulos renais
2. Aumento na excreção urinária de fosfato
3. Transferência de fosfato para os tecidos corporais
4. Deficiência nutricional de fosfato

Os sintomas da hipofosfatémia podem variar de leves a graves e dependem da gravidade e da duração dos níveis baixos de fosfato no sangue. Eles podem incluir fraqueza muscular, cansaço, confusão mental, rigidez muscular, espasmos musculares, dificuldade em respirar e problemas cardíacos.

O tratamento da hipofosfatémia geralmente consiste em corrigir a causa subjacente e fornecer suplementos de fosfato por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade dos sintomas e da extensão da deficiência de fosfato. É importante buscar atendimento médico imediato se se suspeitar de hipofosfatémia, especialmente se estiver acompanhada de sintomas graves ou persistentes.

Neoplasias de tecido conjuntivo, também conhecidas como neoplasias sarcomatosas, são tumores malignos que se desenvolvem a partir dos tecidos conjuntivos do corpo. Esses tecidos incluem o tecido fibroso, tecido adiposo, tecido muscular liso, tecido ósseo e tecido cartilaginoso.

Existem muitos tipos diferentes de neoplasias de tecido conjunctivo, cada uma com suas próprias características distintivas e padrões de comportamento. Alguns exemplos comuns incluem o sarcoma de tecido mole, o leiomiossarcoma, o lipossarcoma, o condrosarcoma e o osteossarcoma.

O tratamento para neoplasias de tecido conjunctivo geralmente inclui a cirurgia para remover o tumor, possivelmente seguida por radioterapia ou quimioterapia para ajudar a destruir quaisquer células cancerosas restantes. O prognóstico depende do tipo e estágio da neoplasia, bem como da saúde geral do paciente. Em geral, as neoplasias de tecido conjunctivo têm um prognóstico menos favorável do que outros tipos de câncer, especialmente se forem diagnosticadas em estágios avançados.

A hipofosfatémia familiar é um distúrbio genético raro que causa níveis anormalmente baixos de fosfato no sangue (hipofosfatemia). A condição geralmente se manifesta na infância ou adolescência e piora com a idade.

Ela é causada por mutações em um gene chamado PHEX, localizado no cromossomo X. Este gene fornece instruções para produzir uma enzima que regula o metabolismo do fosfato nos ossos. Quando esse gene está mutado e a enzima não funciona corretamente, os níveis de fosfato no sangue ficam baixos, o que pode levar ao crescimento anormal dos ossos e dentes, fragilidade óssea e outros sintomas.

A hipofosfatémia familiar é herdada como um traço recessivo ligado ao cromossomo X, o que significa que as meninas geralmente são mais gravemente afetadas do que os meninos. Os meninos com a condição geralmente têm sintomas mais leves porque eles têm outra cópia normal do gene PHEX em um cromossomo diferente, o que pode ajudar a compensar a falha da cópia mutante. No entanto, os meninos com hipofosfatémia familiar podem transmitir a condição para suas filhas, que receberão duas cópias do gene defeituoso e geralmente terão sintomas mais graves.

Os sintomas da hipofosfatémia familiar incluem:

* Crescimento lento ou anormal nos ossos e dentes
* Fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas
* Dor óssea e muscular
* Esclerose tubular renal secundária, que pode causar problemas renais
* Hipercalciúria (níveis altos de cálcio no sangue)
* Baixo nível de fosfato no sangue

O tratamento da hipofosfatémia familiar geralmente inclui suplementos de fosfato e medicação para controlar os níveis de cálcio no sangue. Em alguns casos, a terapia de reposição hormonal também pode ser necessária.

Raquitismo é uma doença óssea caracterizada por um crescimento e desenvolvimento anormais dos ossos devido à deficiência de vitamina D, calcio ou fósforo na infância. Essa deficiência leva a uma insuficiência no processo de mineralização do tecido ósseo em crescimento, resultando em ossos macios, frágeis e deformados.

Os sinais e sintomas clínicos do raquitismo podem incluir:

1. Esqueleto alongado e inchado, especialmente nas pernas (deformidade em "pernas-arquiadas" ou "joelhos-virados-para-dentro")
2. Pescoço curto e largo
3. Costelas alongadas e abauladas ("costelas-em-tambor")
4. Crânio inchado e deformado
5. Dentes fracos e propensos a caries
6. Dor óssea e muscular, principalmente à noite
7. Movimentos limitados e dificuldade em andar ou manter-se em pé
8. Baixa estatura e desenvolvimento retardado

O raquitismo pode ser prevenido e tratado com suplementos de vitamina D, calcio e fósforo, bem como uma dieta equilibrada e exposição adequada à luz solar. Em casos graves, o tratamento também pode incluir a administração de medicamentos para regular os níveis de cálcio e fosfato no sangue, alongados com fisioterapia e órteses para corrigir as deformidades ósseas.

Mesenquimoma é um tipo raro de tumor tecido mole que geralmente ocorre em crianças e jovens adultos. Ele se desenvolve a partir do mesênquima, um tecido embrionário que dá origem a muitos dos tecidos moles do corpo, como músculos, tendões, ligamentos, gordura, vasos sanguíneos e outros.

Mesenquimomas podem ocorrer em quase qualquer parte do corpo, mas eles são mais comuns no abdômen, retroperitoneu (área por trás da membrana que reveste a cavidade abdominal), tecido subcutâneo e músculos. Eles geralmente aparecem como uma massa ou tumor alongado e podem crescer rapidamente.

A causa exata dos mesenquimomas é desconhecida, mas alguns casos têm sido associados a mutações genéticas herdadas ou adquiridas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia ou ressonância magnética e o tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia. O prognóstico depende do tipo e localização do tumor, bem como do estágio em que foi diagnosticado. Em geral, os mesenquimomas têm um bom prognóstico quando detectados e tratados cedo.

Hidroxicolecalciferóis referem-se a uma forma ativa de vitamina D, geralmente prescrita para tratar ou prevenir certos tipos de deficiência de vitamina D. Eles são derivados sintéticos da ergocalciferol (vitamina D2) ou colecalciferol (vitamina D3), mas passam por processos adicionais de hidroxilação no laboratório, o que os torna mais potentes e rápidos em atuar do que as formas dietéticas naturais da vitamina D.

Existem dois principais hidroxicolecalciferóis:

1. Calcifediol (1α-hidroxicolecalciferol ou 1α-OH-D3): É um metabólito intermediário na cascata de ativação da vitamina D e é convertido em calcitriol, a forma hormonal ativa da vitamina D, no fígado e nos rins. O calcifediol tem uma vida útil mais longa do que as formas dietéticas da vitamina D e pode ser usado para tratar deficiências graves ou quando há comprometimento na capacidade do corpo de converter a vitamina D em sua forma ativa.

2. Alfacalcidol (1α-hidroxivitamina D3): É um análogo sintético da vitamina D que é rapidamente convertido em calcitriol no fígado. Assim como o calcifediol, o alfacalcidol também pode ser usado para tratar deficiências graves de vitamina D ou quando há problemas renais que impeçam a conversão adequada da vitamina D em sua forma ativa.

A prescrição de hidroxicolecalciferóis geralmente é reservada para casos em que as fontes dietéticas ou suplementares regulares de vitamina D não forem suficientes, como em deficiências graves, insuficiência renal crônica ou doenças ósseas relacionadas à falta de vitamina D. É importante monitorar os níveis de cálcio no sangue ao usar hidroxicolecalciferóis, pois um excesso pode levar a hipercalcemia, que pode causar problemas renais e outros efeitos adversos.

Hemangiopericitoma é um tumor raro e geralmente benigno que se origina dos células pericíticas, que envolvem os vasos sanguíneos. Este tumor é frequentemente encontrado em tecidos moles profundos, como músculos, e pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comumente encontrado no braço ou perna.

Embora a maioria dos hemangiopericitomas seja benigna, alguns podem ser malignos e crescer rapidamente, invadir tecidos adjacentes e metastatizar para outras partes do corpo. Os sintomas variam dependendo da localização do tumor e podem incluir dor, inchaço, fraqueza muscular ou mobilidade reduzida.

O diagnóstico de hemangiopericitoma geralmente é estabelecido por meio de biópsia ou ressonância magnética (RM) e a confirmação é feita por análise histopatológica do tecido removido. O tratamento geralmente consiste em excisão cirúrgica do tumor, seguida de monitoramento clínico para detectar quaisquer sinais de recidiva ou metástase.

As síndromes paraneoplásicas referem-se a um grupo de sintomas e condições clínicas que ocorrem em pacientes com câncer, mas que não são diretamente causados pelo tumor ou sua extensão. Em vez disso, essas síndromes são resultado de substâncias químicas (como hormônios ou citocinas) produzidas pelas células cancerosas ou por respostas imunológicas do corpo ao câncer.

Essas síndromes podem afetar diversos sistemas corporais, incluindo o sistema nervoso, endócrino, renal e muscular. Alguns exemplos de síndromes paraneoplásicas incluem:

* Síndrome de SIADH (Síndrome Inapropriada de Libertação Antidiurética Hormonal), causada pela produção excessiva de hormônio antidiurético por um tumor.
* Síndrome do comprometimento da membrana basal, que causa neuropatia periférica e/ou miopatia, geralmente associada a cânceres de pulmão de células pequenas.
* Acantose nigricans, uma condição caracterizada pela hiperplasia epidérmica e aumento da pigmentação da pele, frequentemente associada a tumores malignos do trato gastrointestinal.
* Síndrome de Lemierre, uma infecção bacteriana rara que pode ocorrer em pacientes com câncer, especialmente de cabeça e pescoço.

As síndromes paraneoplásicas podem preceder o diagnóstico do câncer, acompanhá-lo ou ocorrer após o tratamento do câncer. O reconhecimento e o diagnóstico precoces das síndromes paraneoplásicas são importantes, pois podem levar ao diagnóstico precoce do câncer subjacente e à melhoria dos resultados do tratamento.

Raquitismo Hipofosfatêmico Familiar é uma condição genética caracterizada por hipofosfatemia (baixos níveis de fosfato no sangue), desregulação do metabolismo mineral ósseo e alterações esqueléticas. Essa doença é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que para desenvolver a condição, uma pessoa precisa herdar duas cópias defeituosas do gene responsável (um de cada pai), uma vez que os pais geralmente são portadores assintomáticos.

Existem três tipos principais de Raquitismo Hipofosphatêmico Familiar, classificados como Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3, cada um deles associado a diferentes genes e proteínas afetadas:

1. Tipo 1 (RHF1 ou Vitamin D-Resistente Raquitismo): Causado por mutações no gene PHEX (fosfoetanolamina/fosfatase reguladora X), localizado no cromossomo X. Essa forma afeta predominantemente indivíduos do sexo masculino e é caracterizada por raquitismo resistente à vitamina D, hiperfosfaturia (excreção excessiva de fosfato nas urinas) e déficits intelectuais leves a moderados.
2. Tipo 2 (RHF2 ou Deficiência de Fosfoestanolamina Fosfatase): Causado por mutações nos genes ALPL (fosfoetanolamina fosfatase alcalina) e NEPH1 (proteína associada à nefrina 1). Essa forma é caracterizada por raquitismo resistente à vitamina D, hipofosfaturia (excreção reduzida de fosfato nas urinas), déficits intelectuais leves a moderados e anomalias esqueléticas.
3. Tipo 3 (RHF3 ou Hiperfosfatasia Familiar): Causado por mutações no gene TNSALP (fosfatase alcalina, tecido duro, tipo 1), localizado no cromossomo 1. Essa forma é caracterizada por hiperfosfaturia, déficits intelectuais leves a moderados e anomalias esqueléticas graves, incluindo fratura espontânea dos ossos e deformidades ósseas progressivas.

A classificação do RHF em tipos pode ser útil para fins diagnósticos e prognósticos; no entanto, a distinção entre os diferentes tipos pode ser desafiadora devido à sobreposição clínica e geneticamente. Além disso, o espectro de gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente, mesmo entre indivíduos com a mesma mutação genética.

A síndrome de Fanconi é um transtorno renal que afeta a capacidade dos túbulos renais de reabsorver adequadamente os nutrientes e eletrólitos importantes. Isso resulta em excessiva eliminação dessas substâncias na urina, o que pode levar a desequilíbrios químicos no corpo e outros sintomas e complicações graves se não for tratada.

A síndrome de Fanconi pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida mais tarde na vida). A forma congênita geralmente é herdada como uma condição genética e está associada a várias doenças genéticas raras. Já a forma adquirida pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos, intoxicação por metais pesados, doenças hematológicas e outras condições médicas.

Alguns sintomas comuns da síndrome de Fanconi incluem polidipsia (sed excessiva), poliúria (micção frequente em grandes volumes), desidratação, cansaço, fraqueza muscular, perda de apetite, perda de peso involuntária, osteomalacia (osso macio) e raquitismo (deformação óssea em crianças). O tratamento geralmente consiste em abordar a causa subjacente da síndrome, se possível, além de fornecer suplementos para corrigir os déficits nutricionais e eletrólitos. Em casos graves, pode ser necessário o tratamento hospitalar.

Em anatomia e medicina, "ossos" referem-se aos tecidos vivos e firmes, especializados em fornecer suporte estrutural e formar o esqueleto do corpo humano. Os ossos são classificados como tecido conjuntivo altamente especializado e são compostos principalmente por matriz mineral (cristais de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio) e matriz orgânica (colágeno, proteoglicanos, lipídios e glicoproteínas).

Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, incluindo:

1. Ossos longos: esses ossos têm uma forma alongada e cilíndrica, como os ossos dos braços (úmero), pernas (fêmur e tíbia) e dedos. Eles são compostos por uma diáfise (corpo principal do osso) e epífises (extremidades do osso).

2. Ossos curtos: esses ossos têm formato cubóide ou irregular, como os ossos das mãos (carpais), punhos e vértebras. Eles são compactos e densos, com pouco tecido esponjoso em seu interior.

3. Ossos planos: esses ossos têm forma achatada e larga, como os ossos do crânio (frontal, parietal, temporal e occipital), esterno e costelas. Eles são relativamente finos e contêm muitos poros para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

4. Ossos irregulares: esses ossos têm formato complexo e não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como os ossos do crânio (etmoide e esfenoide), sacro e coxígeo.

Os ossos desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo:

* Fornecer suporte estrutural aos órgãos e tecidos moles do corpo;
* Proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
* Fornecer pontos de inserção para músculos e tendões, permitindo que os músculos se movam e funcionem adequadamente;
* Armazenar minerais importantes, como cálcio e fósforo;
* Produzirem células sanguíneas, especialmente no caso dos ossos do crânio e da medula óssea.

Em termos médicos, o alumínio é mencionado principalmente em relação a doenças ou condições que envolvem a exposição excessiva ao metal ou sua acúmulo no corpo. O aluminício é um metal abundante na crosta terrestre e pode ser encontrado em pequenas quantidades em vários alimentos, água potável e utensílios de cozinha. No entanto, a exposição excessiva ao alumínio, especialmente por via intravenosa ou inalação, pode ser tóxica e causar problemas renais, neurológicos e ósseos.

A acúmulo de alumínio no cérebro tem sido associada a doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, embora a relação exata entre o alumínio e a doença de Alzheimer ainda não esteja totalmente esclarecida. Alguns estudos sugerem que a exposição ao alumínio pode desempenhar um papel no desenvolvimento da doença, enquanto outros argumentam que o alumínio é apenas um marcador de danos cerebrais pré-existentes.

Em resumo, a definição médica de "alumínio" refere-se principalmente à exposição excessiva e à acúmulo do metal no corpo, o que pode levar a vários problemas de saúde, especialmente em indivíduos com função renal comprometida. A associação entre o alumínio e as doenças neurodegenerativas ainda é objeto de debate e pesquisa contínua.

Fosfatos são compostos químicos que contêm o íon fosfato, que é formado quando um átomo de fósforo se combina com quatro átomos de oxigênio (PO43-). Eles desempenham um papel crucial na manutenção da saúde das células e tecidos do corpo humano.

Existem diferentes tipos de fosfatos presentes no organismo, sendo os principais os fosfatos inorgânicos, que estão presentes em grande quantidade nos ossos e dentes, onde desempenham um papel importante na sua formação e manutenção. Já os fosfatos orgânicos encontram-se principalmente nas células, onde estão envolvidos em diversas funções celulares, como a produção de energia (através da glicose), síntese de ácidos nucléicos e formação de membranas celulares.

Além disso, os fosfatos também desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base do organismo, pois podem se combinar com hidrogênio (H+) para formar ácidos fosfóricos, auxiliando na neutralização de excesso de ácidos no sangue.

Em resumo, os fosfatos são compostos químicos essenciais à vida, envolvidos em diversas funções metabólicas e estruturais do corpo humano.

A Osteodistrofia Renal é uma complicação óssea associada à doença renal crônica avançada. Ela ocorre devido a distúrbios no metabolismo mineral e ósseo, resultantes de alterações na função renal. A osteodistrofia renal é caracterizada por anormalidades na estrutura e composição dos ossos, levando a alterações na densidade mineral óssea, aumento do risco de fraturas e deformidades ósseas.

Existem duas principais formas de osteodistrofia renal: osteíte fibrosa e hiperparatireoidismo secundário. A osteíte fibrosa é causada por excesso de hormônio paratormônio (PTH) e caracteriza-se por aumento do turnover ósseo, resorção óssea excessiva e formação de lesões líticas. Já o hiperparatireoidismo secundário é causado por níveis cronicamente elevados de PTH em resposta à hipocalcemia (baixos níveis séricos de cálcio) e resulta em alterações no tecido ósseo, como aumento do turnover ósseo e redução da densidade mineral óssea.

A osteodistrofia renal pode ser diagnosticada por meio de exames laboratoriais, radiografias e biópsias ósseas. O tratamento geralmente inclui a correção dos distúrbios metabólicos subjacentes, como o controle da hiperparatireoidismo secundário com medicamentos que reduzam os níveis de PTH, suplementação de vitamina D e restauração dos níveis séricos de cálcio. Em casos graves, pode ser necessária a realização de uma paratireoidectomia (cirurgia para remover as glândulas paratireoides).

A osteíte fibrosa cística (OFC) é uma doença óssea benigna, não cancerosa, caracterizada por excessiva atividade de células produtoras de osso (osteoclastos), levando a resorção óssea excesiva e formação de tecido fibro-ósseo. É frequentemente associada à hiperparatireoidismo, uma condição endócrina em que as glândulas paratiroides produzem níveis excessivos de hormona paratireoidiana (PTH). A PTH regulamenta o metabolismo ósseo e elevados níveis desse hormônio podem resultar na perda de densidade óssea e fragilidade.

A OFC geralmente afeta os ossos longos, como os membros superiores e inferiores, mas também pode ocorrer em outros locais do esqueleto. Os sinais e sintomas clínicos podem incluir dor óssea, fraturas espontâneas ou de estresse, deformidades esqueléticas, aumento da calcitonina sérica e hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue). O tratamento geralmente consiste em normalizar os níveis de PTH e corrigir a hipercalcemia, o que pode envolver medidas dietéticas, terapia medicamentosa ou, em casos graves, cirurgia para remover as glândulas paratiroides.

Vitamina D é uma vitamina lipossolúvel que desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo, promovendo a saúde óssea. Ela pode ser obtida através da exposição solar, ingestão de alimentos como peixe grasoso (como salmão e atum), ovos e fortificação de alimentos com vitamina D, além da suplementação quando necessário.

Existem cinco formas principais de vitamina D: D1, D2, D3, D4 e D5. As duas formas mais importantes para os seres humanos são a vitamina D2 (ergocalciferol) e a vitamina D3 (colecalciferol). A vitamina D3 é produzida naturalmente na pele quando exposta à luz solar ultravioleta B (UVB), enquanto a vitamina D2 é obtida principalmente através da alimentação, especialmente de fontes fúngicas.

Após a absorção, as duas formas de vitamina D são convertidas no fígado em 25-hidroxivitamina D [25(OH)D], que é a forma primária de vitamina D circulante no sangue. Em seguida, essa forma é convertida nos rins em 1,25-dihidroxivitamina D [1,25(OH)2D], a forma ativa e biologicamente mais potente da vitamina D.

A deficiência de vitamina D pode levar a doenças ósseas como raquitismo em crianças e osteomalácia ou osteoporose em adultos. Além disso, pesquisas recentes sugerem que a vitamina D desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo modulação do sistema imunológico, redução da inflamação e proteção contra certos tipos de câncer.

Hipofosfatasia é uma doença genética rare e progressiva que afeta o metabolismo mineral ósseo. É caracterizada por deficiência no tecido duro do corpo, incluindo os ossos e dentes. A doença resulta em baixos níveis de fosfato inorgânico sérico e atividade anormalmente reduzida da enzima alcalina fosfatase óssea, o que leva a desmineralização óssea e outros sintomas. A gravidade da doença pode variar de forma significativa, desde formas letais perinatais até formas mais leves que podem ser diagnosticadas na idade adulta. Os sintomas comuns incluem fraturas ósseas espontâneas, dificuldades respiratórias, dor óssea, problemas dentários e de crescimento, alongamento dos dedos e pés chato. O tratamento geralmente inclui suplementação com fosfato e vitamina D, além de cuidados de apoio para gerenciar os sintomas.

O fósforo é um elemento químico essencial para a vida, com símbolo químico "P" e número atômico 15. Ele está presente em todos os tecidos do corpo humano e desempenha um papel vital no metabolismo de energia, no crescimento e na manutenção saudável dos ossos e dentes. O fósforo é encontrado principalmente nas formas de fosfatos inorgânicos e é absorvido no intestino delgado. É um componente importante da estrutura óssea, juntamente com o cálcio, e também está presente em moléculas importantes como ATP (adenosina trifosfato), que é a principal forma de armazenamento e transporte de energia celular. Além disso, o fósforo desempenha um papel importante no equilíbrio ácido-base do corpo e na regulação da pressão arterial. A deficiência de fósforo é rara em indivíduos saudáveis, mas pode ocorrer em casos de má nutrição, alcoolismo grave ou doenças intestinais graves que afetam a absorção. Em contrapartida, níveis excessivos de fósforo no sangue podem ser causados por insuficiência renal crônica e podem levar a complicações graves, como calcificação dos tecidos moles e doenças cardiovasculares.

A fosfatase alcalina é uma enzima que pode ser encontrada em diferentes tecidos e órgãos do corpo humano, como no fígado, rins, intestino delgado e ossos. Ela desempenha um papel importante no metabolismo dos fosfatos e ajuda a regular os níveis de calcio no sangue.

A fosfatase alcalina catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, especialmente em altos pH (por isso o nome "alcalina"). Em condições fisiológicas, sua atividade é maior à medida que o pH aumenta.

Esta enzima pode ser medida no sangue e nos líquidos corporais, e os níveis elevados de fosfatase alcalina podem indicar diversas condições patológicas, como:

1. Doenças ósseas: fracturas ósseas, osteoporose, osteogênese imperfeita e tumores ósseos podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
2. Doenças hepáticas: hepatite, cirrose, câncer de fígado e outras doenças hepáticas podem elevar os níveis desta enzima no sangue.
3. Doenças renais: insuficiência renal crônica ou outras doenças renais podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
4. Outras condições: mononucleose infecciosa, leucemia e outros distúrbios sanguíneos também podem elevar os níveis desta enzima.

Em resumo, a fosfatase alcalina é uma enzima importante no metabolismo dos fosfatos e nos processos de regulação do calcio no sangue. Seus níveis elevados podem indicar diversas condições patológicas, como doenças ósseas, hepáticas, renais ou sanguíneas.

Ílio é um termo usado em anatomia e refere-se a uma das principais ossos do quadril humano. O ílio é parte da cintura pélvica e está localizado na região inferior e lateral do tronco. Ele se articula com o sacro e o cóccix no fundo, formando a articulação sacroilíaca, e com o fêmur na frente, formando a articulação coxofemoral.

O ílio é um osso curvo, alongado e achatado anteriormente e posteriormente, com uma forma semelhante a uma asa. Possui três bordas (crista ilíaca, espinha ilíaca e margem inferior) e três superfícies (anterior, póstero-superior e póstero-inferior). A crista ilíaca é uma proeminência óssea que pode ser facilmente palpada na região lateral do abdômen e serve como um ponto de inserção para vários músculos e ligamentos.

Além disso, o ísquio e o pubis são outras partes do osso ilíaco que se unem ao sacro e às respectivas metades dos ossos púbicos para formar a pelve. A articulação entre as duas metades do osso ilíaco é chamada de sínfise púbica.

Lesões ou doenças no ísquio podem causar dor e limitações funcionais, especialmente em atividades que exigem rotação ou flexão da articulação coxofemoral. Algumas condições comuns que afetam o ísquio incluem fraturas, bursite, tendinite e osteoartrite.

A deficiência de vitamina D refere-se a níveis insuficientes de vitamina D no corpo, o que pode levar a diversos problemas de saúde. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel e um hormônio secosteroide que desempenha funções importantes em vários processos do organismo, incluindo a absorção de cálcio nos intestinos, o que é essencial para a manutenção saudável dos ossos e dentes.

Existem três formas principais de vitamina D: D2 (ergocalciferol), D3 (colecalciferol) e D4 (diidroergocalciferol). A vitamina D3 é produzida naturalmente na pele em resposta à exposição solar, enquanto a vitamina D2 e D3 podem ser obtidas através da dieta ou suplementos alimentares.

A deficiência de vitamina D pode ocorrer devido a vários fatores, como:

1. Falta de exposição solar: as pessoas que vivem em climas frios e passam a maior parte do tempo em interiores podem ter níveis insuficientes de vitamina D.
2. Dieta inadequada: alimentos como peixe graso, ovos, leite fortificado com vitamina D e alguns cereais são fontes naturais de vitamina D, mas muitas pessoas não consomem quantidades suficientes desses alimentos.
3. Problemas de absorção: algumas condições médicas, como doenças inflamatórias intestinais e fibrose cística, podem afetar a capacidade do corpo de absorver a vitamina D dos alimentos.
4. Idade avançada: as pessoas mais velhas geralmente têm níveis mais baixos de vitamina D devido à redução da produção de vitamina D na pele e à diminuição da absorção intestinal.
5. Obesidade: a obesidade pode afetar a capacidade do corpo de utilizar a vitamina D, o que pode levar a níveis insuficientes.

Os sintomas da deficiência de vitamina D podem incluir:

1. Fraqueza e fadiga: as pessoas com deficiência de vitamina D podem sentir-se cansadas e sem energia, mesmo após descansar.
2. Dor óssea e muscular: a deficiência de vitamina D pode causar dor e fraqueza nos ossos e músculos, especialmente nas pernas, braços e costas.
3. Doença óssea: a deficiência grave de vitamina D pode levar ao raquitismo em crianças e à osteomalacia em adultos, doenças que causam fraqueza óssea e deformidades esqueléticas.
4. Doença cardiovascular: estudos recentes sugerem que a deficiência de vitamina D pode estar associada a um risco aumentado de doença cardiovascular, incluindo hipertensão arterial e doença coronariana.
5. Doenças autoimunes: a deficiência de vitamina D também pode estar relacionada ao desenvolvimento de doenças autoimunes, como diabetes tipo 1, esclerose múltipla e artrite reumatoide.
6. Câncer: estudos recentes sugerem que a deficiência de vitamina D pode estar associada a um risco aumentado de câncer, especialmente de mama, próstata e colo do útero.

Para prevenir a deficiência de vitamina D, é importante consumir alimentos ricos em vitamina D, como peixe gordo (salmão, atum), leite fortificado, ovos e cereais fortificados. Além disso, é recomendável passar pelo menos 15 minutos ao sol por dia, sem proteção solar, para que o corpo possa produzir vitamina D naturalmente. No entanto, é importante lembrar que a exposição excessiva ao sol pode aumentar o risco de câncer de pele, portanto, é recomendável usar proteção solar após este tempo de exposição.

Em alguns casos, é possível que seja necessário tomar suplementos de vitamina D, especialmente em pessoas com deficiência confirmada ou em grupos de risco, como idosos, crianças pequenas, mulheres grávidas ou lactantes e pessoas com doenças que afetam a absorção de nutrientes. No entanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar suplementos de vitamina D, pois uma dose excessiva pode ser tóxica e causar efeitos adversos graves.

Em resumo, a deficiência de vitamina D é uma condição comum que pode ter sérias consequências para a saúde se não for tratada adequadamente. É importante estar atento aos sintomas e fatores de risco associados à deficiência de vitamina D e tomar medidas preventivas, como expor-se ao sol regularmente e consumir alimentos ricos em vitamina D. Em casos graves ou em grupos de risco, pode ser necessário tomar suplementos de vitamina D sob orientação médica.

Fatores de crescimento de fibroblastos (FCF) são um tipo de fator de crescimento que estimula a proliferação e diferenciação das células fibroblásticas. Os fibroblastos são um tipo comum de célula presente em tecidos conjuntivos, sendo responsáveis por produzir e mantener a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural às células e tecidos circundantes.

Os FCF são proteínas solúveis secretadas por outras células, como plaquetas, macrófagos e células endoteliais, em resposta a lesões ou inflamação. Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que leva à ativação de genes relacionados ao crescimento e divisão celular.

Além de promover o crescimento e proliferação de fibroblastos, os FCF também desempenham um papel importante na angiogênese, a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Isso é particularmente importante durante o processo de cura de feridas, quando a formação de novos vasos sanguíneos é necessária para fornecer nutrientes e oxigênio às células em crescimento.

No entanto, um excesso de FCF pode levar ao crescimento desregulado das células e à proliferação de tecido conjuntivo anormal, o que pode contribuir para a progressão de doenças como câncer e fibrose. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado de FCF no organismo para garantir uma regeneração saudável de tecidos e prevenir doenças.

Di-hidroxicolecalciferol, também conhecido como 1,25-dihidroxivitamina D ou calcitriol, é a forma biologicamente ativa da vitamina D. É uma hormona secosteróide que desempenha um papel fundamental na regulação do metabolismo mineral, promovendo a absorção de cálcio e fósforo no intestino delgado e mantendo os níveis adequados desses minerais no sangue.

A di-hidroxicolecalciferol é produzida na glândula pineal a partir do precursor 25-hidroxivitamina D (calcifediol) pela enzima 1α-hidroxilase, principalmente em resposta às necessidades do organismo. A deficiência desse composto pode levar a diversas condições clínicas, como raquitismo em crianças e osteomalacia ou osteoporose em adultos.

A suplementação com di-hidroxicolecalciferol é frequentemente indicada em indivíduos com deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, hipoparatireoidismo e outras condições que afetam o metabolismo mineral. No entanto, devido à sua potente atividade hormonal, a administração desse composto deve ser feita com cuidado e sob orientação médica especializada.

La Primidona é un farmaco antiepilettico, utilizzato principalmente nel trattamento delle crisi epilettiche. Agisce come un agente anticonvulsivante, stabilizzando l'eccitabilità elettrica anormale nelle cellule nervose del cervello. Viene assunto per via orale ed è disponibile sotto forma di compresse o soluzione liquida. Gli effetti collaterali possono includere sonnolenza, vertigini, mal di testa, nausea e vomito. La primidona deve essere utilizzata con cautela in persone con problemi cardiovascolari, insufficienza renale o epatica, e durante la gravidanza e l'allattamento. Come per qualsiasi farmaco, è importante seguire le istruzioni del medico per quanto riguarda il dosaggio e la durata del trattamento.

Em medicina, a calcificação fisiológica é um processo natural em que depósitos benignos de cálcio se formam em tecidos moles do corpo. Esses depósitos geralmente ocorrem em tecido conjuntivo ou conectivo e são compostos por cristais de fosfato de cálcio. A calcificação fisiológica é diferente da patológica, que é um sinal de doença e pode indicar condições como aterosclerose ou artrite.

A calcificação fisiológica geralmente ocorre em órgãos como o coração, pulmões, rins e glândulas da tireoide. Em alguns casos, ela pode ser observada em tecidos musculares e nos tendões. Embora a causa exata desse processo não seja totalmente compreendida, acredita-se que ele esteja relacionado à idade, fatores genéticos e certas condições de saúde subjacentes.

Em geral, a calcificação fisiológica é assintomática e não requer tratamento. No entanto, em alguns casos, ela pode causar complicações, especialmente se os depósitos de cálcio forem grandes o suficiente para comprimir estruturas adjacentes ou interferir no funcionamento normal dos órgãos. Nesses casos, a intervenção médica ou cirúrgica pode ser necessária para remover os depósitos de cálcio e aliviar os sintomas.

O ácido glucárico é uma substância química que ocorre naturalmente e é um intermediário no metabolismo do açúcar (glicose) no corpo. É um ácido alfa-hidroxi, também conhecido como ácido hydroxiacrílico, com a fórmula C6H12O6.

Ele se forma quando a glicose é parcialmente oxidada e pode ser convertido de volta em glicose pelo corpo. Ácido glucárico também é encontrado em algumas frutas, como uvas e maçãs, e é usado comercialmente na produção de alimentos e bebidas, especialmente bebidas ácidas e refrescantes.

Em um contexto médico, o ácido glucárico pode ser mencionado em relação a condições metabólicas ou distúrbios no metabolismo do açúcar, como a intolerância à glicose ou diabetes. No entanto, é importante notar que a presença de ácido glucárico em si não é uma indicação de um problema de saúde e é normalmente encontrado em pequenas quantidades no corpo e em alguns alimentos.

Ergocalciferóis são uma forma de vitamina D que ocorre naturalmente em alguns alimentos e é também produzida sinteticamente. Também conhecida como vitamina D2, a ergocalciferol é produzido quando fungos e plantas são expostos à radiação ultravioleta do sol.

A ergocalciferol é frequentemente usado para tratar e prevenir deficiências de vitamina D em pessoas que não recebem exposição suficiente ao sol ou que têm dificuldades em absorver a vitamina D dos alimentos. Também pode ser usado para tratar e prevenir determinadas condições ósseas, como o raquitismo em crianças e a osteomalácia em adultos.

Embora a ergocalciferol seja uma forma importante de vitamina D, é geralmente considerada menos eficaz do que a outra forma principal de vitamina D, o calcifediol (vitamina D3), na suplementação da deficiência de vitamina D. Isso ocorre porque a ergocalciferol tem uma biodisponibilidade menor e requer maior exposição à luz solar para ser convertida em sua forma ativa no corpo. No entanto, a ergocalciferol ainda pode ser uma opção útil para pessoas que seguem dietas vegetarianas ou veganas, pois o calcifediol é derivado de fontes animais.

Doenças ósseas, também conhecidas como doenças musculoesqueléticas, referem-se a um grupo diverso de condições que afetam o sistema esquelético, incluindo os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Estas doenças podem causar sintomas como dor, rigidez, inchaço, diminuição da amplitude de movimento e fraqueza. Algumas das doenças ósseas mais comuns incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas, especialmente em pessoas idosas. A osteoporose ocorre quando o corpo perde muito tecido ósseo ou não produz tecido ósseo suficiente para substituir o que é perdido.

2. Osteoartrite: é a forma mais comum de artrite e afeta as articulações, especialmente as do joelho, quadril, tornozelo e mão. A osteoartrite ocorre quando o cartilagem que protege as extremidades dos ossos se desgasta, causando fricção entre os ossos e resultando em dor e rigidez.

3. Artrite reumatoide: é uma doença autoimune que afeta as articulações, causando inflamação, dor e rigidez. A artrite reumatoide pode também afetar outros tecidos do corpo, como os pulmões, o coração e os olhos.

4. Doença de Paget dos ossos: é uma doença que causa o crescimento anormal dos ossos, levando a fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A doença de Paget dos ossos geralmente afeta os ossos da coluna vertebral, crânio, tórax, braços e pernas.

5. Fibromatose: é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno de tecido conjuntivo fibroso em diferentes partes do corpo. A fibromatose pode causar dor, rigidez e limitação do movimento.

6. Osteosclerose: é uma condição que causa o endurecimento excessivo dos ossos, levando a fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteosclerose pode ser causada por várias condições, como a doença de Paget dos ossos, a fibrose displásica e a anemia falciforme.

7. Osteomalacia: é uma condição que causa a amolecimento dos ossos devido à falta de vitamina D ou à deficiência de cálcio. A osteomalacia pode causar dor óssea, fraqueza muscular e aumento do risco de fraturas.

8. Osteonecrose: é uma condição que causa a morte dos tecidos ósseos devido à falta de fluxo sanguíneo. A osteonecrose pode ser causada por várias condições, como a necrose avascular, a necrose isquêmica e a necrose traumática.

9. Osteoporose: é uma condição que causa a fragilidade óssea devido à perda de densidade mineral óssea. A osteoporose pode aumentar o risco de fraturas, especialmente nas vértebras, quadril e tornozelo.

10. Osteosarcoma: é um câncer ósseo maligno que geralmente afeta os adolescentes e jovens adultos. O osteosarcoma pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

11. Osteocondromatose: é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno de tecido cartilaginoso em diferentes partes do corpo. A osteocondromatose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

12. Osteomielite: é uma infecção óssea que pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus. A osteomielite pode causar dor óssea, febre, tumefação e limitação do movimento.

13. Osteopatia: é uma condição caracterizada pela rigidez e dor dos tecidos moles que envolvem os órgãos internos. A osteopatia pode causar dor abdominal, dor nas costas, dor no peito e limitação do movimento.

14. Osteofibrose: é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal de tecido fibroso em diferentes partes do corpo. A osteofibrose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

15. Osteoclastose: é uma condição caracterizada pela proliferação anormal de células que destruem os tecidos ósseos. A osteoclastose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

16. Osteomalacia: é uma condição caracterizada pela falta de mineralização dos tecidos ósseos. A osteomalacia pode causar dor óssea, fraqueza muscular e deformidades ósseas.

17. Osteonecrose: é a morte do tecido ósseo devido à falta de fluxo sanguíneo. A osteonecrose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

18. Osteopetrose: é uma condição caracterizada pelo crescimento excessivo dos tecidos ósseos. A osteopetrose pode causar dor óssea, fratura óssea e anemia.

19. Osteoporose: é uma condição caracterizada pela perda de densidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteoporose pode causar dor óssea, postura curvada e perda de altura.

20. Osteosclerose: é a formação excessiva de tecido ósseo duro e denso. A osteosclerose pode causar dor óssea, fratura óssea e anemia.

21. Osteotomia: é uma cirurgia em que se faz uma incisão no osso para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

22. Osteotomia de Gigli: é um tipo específico de osteotomia em que se usa um fio metálico flexível para cortar o osso. A osteotomia de Gigli pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

23. Osteotomia percutânea: é uma técnica minimamente invasiva em que se faz uma incisão no osso através da pele. A osteotomia percutânea pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

24. Osteotomia rotacional: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de cunha para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia rotacional pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

25. Osteotomia translacional: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de retângulo para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia translacional pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

26. Osteotomia vertical: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de triângulo para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia vertical pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

27. Osteot

Hiperparatireoidismo é um distúrbio endócrino em que as glândulas paratiroides produzem níveis excessivos de hormona paratireoide (PTH). A PTH regula os níveis de cálcio e fósforo no sangue. Quando os níveis de PTH são altos, o cálcio sanguíneo tende a aumentar e o fósforo sanguíneo tende a diminuir.

Existem dois tipos principais de hiperparatireoidismo: primário e secundário. No hiperparatireoidismo primário, as glândulas paratiroides produzem muita PTH, geralmente devido a um tumor benigno (adenoma) em uma ou mais das glândulas. Em casos raros, o hiperparatireoidismo primário pode ser causado por câncer nas glândulas paratiroides.

No hiperparatireoidismo secundário, as glândulas paratiroides produzem muita PTH em resposta a níveis baixos de cálcio no sangue, geralmente devido a outras condições médicas, como insuficiência renal crônica ou deficiência de vitamina D.

Os sintomas do hiperparatireoidismo podem incluir fraqueza óssea, osteoporose, cálculos renais, dor abdominal, náuseas, vômitos, constipação, fadiga, depressão e confusão mental. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue que medem os níveis de cálcio e PTH no sangue. O tratamento pode incluir cirurgia para remover as glândulas paratiroides afetadas, medicamentos para ajudar a controlar os níveis de cálcio no sangue ou suplementos de vitamina D para ajudar a manter os níveis de cálcio normais.

A PHEX (Phosphate-regulating Endopeptidase Homolog, X-linked) é uma endopeptidase neutra reguladora de fosfato que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo do fosfato em humanos. A enzima PHEX está localizada principalmente nas membranas celulares ósseas e renais e ajuda a regular a homeostase mineral, incluindo os níveis de fosfato no sangue.

A PHEX é um tipo especial de protease que corta outras proteínas em peptídeos menores ou aminoácidos individuais. No caso da PHEX, ela age sobre a família das proteínas FGF (Fibroblast Growth Factor), especificamente o FGF23 (Fibroblast Growth Factor 23). O FGF23 é uma hormona produzida pelos ossos que regula a reabsorção de fosfato nos rins e a ativação da vitamina D.

Quando a PHEX não funciona corretamente, como em indivíduos com a doença genética chamada hipofosfatemia X-ligada (XLH), o FGF23 não é processado adequadamente e permanece ativo por mais tempo do que o normal. Isso resulta em um aumento na eliminação de fosfato pelos rins, levando a níveis baixos de fosfato no sangue (hipofosfatemia) e outros sintomas associados à XLH, como baixa estatura, dores ósseas e deformidades ósseas.

Em resumo, a PHEX é uma endopeptidase neutra reguladora de fosfato que desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de fosfato no sangue, atuando como uma protease que processa a hormona FGF23. Quando a PHEX está ausente ou não funciona corretamente, ocorre hipofosfatemia e outros sintomas associados à XLH.

La displasia fibrosa ósea (DFÖ) é una doença benigna, não cancerosa e progressiva dos ossos. É caracterizada por substituição do tecido ósseo normal por tecido fibro-ósseo anormal, o que resulta em lesões ósseas com diferentes graus de rigidez e fragilidade. Essas lesões podem afetar qualquer osso do corpo, mas são mais comuns nos ossos longos dos braços e pernas, bem como no crânio e na coluna vertebral.

A DFÖ pode manifestar-se em diferentes formas, dependendo da idade do paciente, da localização das lesões e da extensão da doença. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros casos podem causar dor óssea, deformidades esqueléticas, fraturas espontâneas e complicações neurológicas, especialmente quando as vértebras são afetadas.

A causa exata da DFÖ ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a mutações genéticas em genes específicos, como o GNAS1. Embora a doença não seja hereditária na maioria dos casos, existem formas familiares da DFÖ, geralmente associadas a outras anomalias congênitas.

O diagnóstico da DFÖ geralmente é baseado em exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN), bem como em análises laboratoriais e biópsias ósseas. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir medicação para aliviar a dor, fisioterapia, cirurgia para corrigir deformidades ou reforçar ossos frágeis e monitoramento clínico regular.

Calcitriol é a forma biologicamente activa da vitamina D, também conhecida como 1,25-dihidroxivitamina D. É produzida na próxima etapa do metabolismo da vitamina D no rim, sob o controle hormonal, a partir do seu precursor, o calcifediol (25-hidroxivitamina D). O calcitriol tem um papel fundamental na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo, promovendo a absorção intestinal de cálcio e fósforo, aumentando a reabsorção tubular renal de cálcio e diminuindo a excreção urinária de fosfato.

O calcitriol também desempenha um papel importante na diferenciação e proliferação celular, além de ter propriedades imunomoduladoras. Devido às suas propriedades biológicas, o calcitriol tem sido utilizado no tratamento de doenças ósseas relacionadas com déficits de vitamina D, como a osteoporose e o raquitismo hipofosfatémico. No entanto, devido à sua potente atividade hormonal, o seu uso requer cuidadosa monitorização para evitar efeitos adversos relacionados com níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia) e outros efeitos tóxicos.

A "tubular acidosis, renal" ou "acidose tubular renal" é um termo geral usado para descrever condições em que o rim falha em excretar adequadamente ácidos na urina, resultando em uma acidose metabólica. Existem dois tipos principais de acidose tubular renal:

1. Tipo distal: Neste tipo, a capacidade do túbulo contorcido distal do néfron para reabsorver bicarbonato e secretar ácidos é reduzida, resultando em uma incapacidade de manter o pH sanguíneo normal. Pode ser causado por várias condições genéticas ou adquiridas, como doenças autoimunes, amiloidose, uso de diuréticos e intoxicação por heavy metals.

2. Tipo proximal: Neste tipo, a capacidade do túbulo proximal do néfron para reabsorver bicarbonato é reduzida, resultando em uma incapacidade de manter o pH sanguíneo normal. Pode ser causado por várias condições genéticas ou adquiridas, como doenças hepáticas, intoxicação por metais pesados, uso de drogas e deficiência de vitamina D.

A acidose tubular renal pode resultar em sintomas como fadiga, fraqueza, confusão mental, vômitos, cólicas abdominais e, em casos graves, convulsões e coma. O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes de urina e sangue que avaliam os níveis de eletrólitos, bicarbonato e pH sanguíneo. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir alterações na dieta, suplementação com bicarbonato ou outros medicamentos que ajudam a corrigir os níveis de eletrólitos no sangue.

As fraturas do colo femoral referem-se a fraturas que ocorrem no "collo" ou "collum", uma parte curta e alongada do fêmur (osso da coxa) acima do cotovelo do fêmur, chamado de trocânter maior. Essa região é relativamente delicada e suscetível a fraturas, especialmente em pessoas idosas com osteoporose ou em indivíduos que sofreram traumatismos graves, como acidentes de automóveis.

Existem basicamente dois tipos principais de fraturas do colo femoral: as fraturas intracapsulares e as extracapsulares. As fraturas intracapsulares ocorrem dentro da cápsula articular da articulação do quadril e geralmente são mais graves, pois podem interromper o suprimento sanguíneo à cabeça do fêmur, aumentando o risco de necrose avascular (morte do tecido ósseo devido à falta de fluxo sanguíneo). As fraturas extracapsulares ocorrem fora da cápsula articular e geralmente têm um prognóstico melhor em termos de cura e preservação da estrutura óssea.

Os sintomas mais comuns das fraturas do colo femoral incluem dor aguda no quadril ou na coxa, inabilidade para andar, hematoma ou morena na região do quadril, alongamento anormal da perna e rotação externa da perna. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de radiografias ou tomografias computadorizadas (TC) do quadril. O tratamento pode variar desde o uso de muletas ou andadores até a cirurgia, dependendo da gravidade e localização da fratura, idade e saúde geral do paciente.

Fenitoína é um fármaco anticonvulsivante, frequentemente utilizado no tratamento da epilepsia. Atua no cérebro reduzindo a excitabilidade neuronal e a propagação de sinais que podem levar a convulsões. Além disso, também pode ser empregado no tratamento do transtorno bipolar e em situações de emergência para controlar determinados tipos de convulsões graves e contínuas (estado de mal epiléptico).

A fenitoína age principalmente bloqueando os canais de sódio voltage-dependente nos neurônios, o que impede a despolarização excessiva e a liberação de neurotransmissores excitatórios. Isto resulta em uma redução da atividade elétrica anormal no cérebro e, consequentemente, num menor risco de convulsões.

Os efeitos adversos comuns associados ao uso de fenitoína incluem: tontura, sonolência, náuseas, vômitos, erupções cutâneas, ataxia (dificuldade em coordenar movimentos), confusão e problemas cognitivos. Em casos mais graves, podem ocorrer reações alérgicas, alterações na contagem de glóbulos brancos, danos hepáticos e problemas cardíacos. A fenitoína também é conhecida por interagir com diversos outros medicamentos, podendo levar a níveis tóxicos ou reduzir a eficácia do tratamento, portanto, é importante que os profissionais de saúde sejam informados sobre todos os fármacos em uso antes de recetar fenitoína.

Doenças genéticas ligadas ao cromossomo X são condições herdadas que resultam de alterações (mutações) em genes localizados no cromossomo X. As mulheres possuem dois cromossomos X (dupla dose), enquanto os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (dose única). Isso significa que as mulheres geralmente são menos susceptíveis a desenvolver essas doenças, pois podem ter uma cópia funcional do gene no outro cromossomo X. No entanto, os homens não têm esse privilégio e, portanto, apresentam sintomas mais graves ou são mais susceptíveis de desenvolver a doença.

Exemplos de doenças genéticas ligadas ao cromossomo X incluem:

1. Hemofilia - uma condição que afeta a capacidade de coagulação sanguínea, causada por mutações em genes que controlam a produção de fatores de coagulação.
2. Distrofia muscular de Duchenne e Becker - doenças que causam fraqueza e perda de massa muscular, devido a mutações no gene da distrofina.
3. Síndrome de X frágil - uma causa genética comum de atraso mental e transtornos do comportamento, causada por mutações no gene FMR1.
4. Síndrome de Daltonismo - um tipo de deficiência visual que afeta a capacidade de distinguir cores, causada por mutações em genes responsáveis pela produção de proteínas envolvidas na percepção de cores.
5. Doença de von Willebrand - uma condição hemorrágica hereditária causada por mutações no gene que controla a produção do fator de von Willebrand, uma proteína importante para a coagulação sanguínea.

O hormônio paratireóide, também conhecido como hormona parathyroidoid (PTH), é um hormônio peptídico produzido e secretado pelas glândulas paratiroides, que estão localizadas na parte posterior da glândula tireoide no pescoço. O PTH desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio de cálcio e fósforo no sangue.

A função principal do hormônio paratireóideo é manter os níveis normais de cálcio no sangue, aumentando a reabsorção óssea de cálcio e reduzindo a excreção renal de cálcio. Além disso, o PTH também estimula a formação de calcitriol (a forma ativa da vitamina D) nos rins, o que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio.

Quando os níveis séricos de cálcio estão baixos, as glândulas paratiroides secretam mais PTH para restaurar os níveis normais de cálcio no sangue. Por outro lado, quando os níveis de cálcio estão altos, a secreção de PTH é suprimida.

Doenças associadas ao hormônio paratireóideo incluem hiperparatireoidismo (excesso de secreção de PTH), hipoparatireoidismo (deficiência de secreção de PTH) e pseudo-hipoparatireoidismo (resistência aos efeitos do PTH).

Strontium é um elemento químico levemente alcalino terroso com o símbolo químico "Sr" e número atômico 38. Em medicina, o composto de estrôncio-89, Sr-89 chamado strontium clorossulfato, é às vezes usado como um radiofármaco para tratar a dor óssea em pacientes com câncer ósseo metastático. Ele funciona emitindo radiação beta de curto alcance que se concentra no tecido ósseo afetado, reduzindo assim a dor e o uso de opioides. No entanto, é importante notar que o tratamento com estrôncio-89 está associado a certos riscos e efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarréia e aumento do risco de infecção. Portanto, ele só é indicado em casos selecionados e após uma cuidadosa avaliação dos benefícios e riscos potenciais.

Linfangiectasia intestinal é uma condição médica caracterizada pela dilatação anormal e dilatação dos vasos linfáticos no revestimento do intestino delgado. Esses vasos linfáticos, conhecidos como vili linfáticos, são responsáveis por absorver a linfa (fluido corporal rico em proteínas) do intestino delgado.

Quando esses vasos se dilatam e se tornam anormais, a capacidade do intestino delgado de absorver nutrientes e líquidos pode ser comprometida, o que leva a sintomas como diarreia crônica, perda de peso involuntária, distensão abdominal e edema (inchaço) nas extremidades.

A linfangiectasia intestinal pode ser primária, ocorrendo em associação com outras condições genéticas ou idiopáticas, ou secundária, resultando de doenças que bloqueiam ou danificam os vasos linfáticos, como tumores, inflamação crônica ou cirurgias abdominais.

O tratamento da linfangiectasia intestinal geralmente inclui uma dieta baixa em gordura e rica em proteínas, além de medidas para controlar a diarreia e a desidratação. Em casos graves ou refratários ao tratamento conservador, pode ser considerada a cirurgia para remover as áreas afetadas do intestino delgado.

Hipocalcemia é um transtorno eletrólito que ocorre quando os níveis séricos de cálcio estão abaixo do limite normal. O cálcio é um mineral importante que desempenha um papel crucial em várias funções corporais, especialmente no sistema nervoso e muscular. Níveis normais de cálcio sanguíneo são necessários para a coagulação sanguínea normal, a contração muscular e a atividade enzimática adequada.

A hipocalcemia geralmente é definida como um nível sérico de cálcio corrigido inferior a 8,5–9,0 mg/dL (2,12-2,25 mmol/L) ou um nível ionizado de cálcio inferior a 4,7 mg/dL (1,18 mmol/L). A hipocalcemia pode ser causada por vários fatores, incluindo deficiência de vitamina D, hipoparatireoidismo, insuficiência renal crônica, hiperfosfatemia e exposição a determinados medicamentos.

Os sintomas da hipocalcemia podem variar de leves a graves e dependem da gravidade e da velocidade em que os níveis de cálcio caem. Os sintomas leves podem incluir formigueiro nas mãos e pés, espasmos musculares leves e irritabilidade. Sintomas mais graves podem incluir convulsões, tetania (espasmos musculares generalizados), arritmias cardíacas e alterações mentais, como confusão e delírio.

O tratamento da hipocalcemia geralmente consiste em administrar suplementos de cálcio por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade dos sintomas e do nível de cálcio no sangue. Também pode ser necessário tratar a causa subjacente da hipocalcemia. É importante monitorar os níveis de cálcio no sangue durante o tratamento para garantir que os níveis sejam mantidos dentro do intervalo normal.

As fraturas espontâneas referem-se a fraturas que ocorrem sem traumatismo evidente ou significativo, geralmente em indivíduos com osso fragilizado. As causas mais comuns de fraturas espontâneas incluem:

1. Osteoporose: A perda óssea associada à osteoporose é a causa mais comum de fraturas espontâneas, particularmente nas pessoas idosas. As fraturas mais frequentes são das vértebras, quadril e punho.

2. Osteogênese imperfeita: É uma doença genética que causa ossos fragilizados e propensos a fraturar-se com facilidade, mesmo em resposta a traumas leves ou nenhum traumatismo.

3. Hiperparatireoidismo: Um transtorno hormonal que resulta em excesso de produção do hormônio paratormônio, levando ao amolecimento ósseo e aumento do risco de fraturas espontâneas.

4. Metástase óssea: O envolvimento ósseo por um câncer originário em outra parte do corpo pode causar fraqueza óssea e, consequentemente, fraturas espontâneas.

5. Doenças inflamatórias dos tecidos conectivos: Algumas dessas doenças, como a artrite reumatoide, podem enfraquecer os ossos e aumentar o risco de fraturas espontâneas.

6. Deficiência vitamínica: Uma deficiência grave de vitamina D pode resultar em osteomalacia, uma condição que causa o amolecimento dos ossos e aumenta o risco de fraturas espontâneas.

7. Doenças hematológicas: Algumas doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia, podem causar alterações no tecido ósseo e aumentar o risco de fraturas espontâneas.

8. Medicamentos: O uso prolongado de corticosteroides pode enfraquecer os ossos e aumentar o risco de fraturas espontâneas.

Colecalciferol, também conhecido como vitamina D3, é uma forma biologicamente ativa da vitamina D. É produzida naturalmente na pele em resposta à exposição ao sol ou pode ser obtida através de suplementos ou alimentos fortificados. A sua função principal é ajudar no processo de absorção e utilização do cálcio e fósforo, nutrientes essenciais para manter a saúde óssea e dental. Além disso, o colecalciferol desempenha um papel importante em vários outros processos corporais, incluindo a regulação do sistema imunológico e a modulação da função celular.

Em termos médicos, "luz solar" refere-se à radiação eletromagnética emitida pelo sol que atinge a terra. A luz solar é composta por diferentes tipos de radiação, incluindo ultravioleta (UV), luz visível e radiação infravermelha.

A radiação UV é classificada em três categorias: UVA, UVB e UVC. A radiação UVA tem uma longitude de onda maior e pode penetrar profundamente na pele, causando danos ao tecido conjuntivo e aceleração do envelhecimento da pele. A radiação UVB, por outro lado, tem uma longitude de onda menor e causa danos à camada superficial da pele, levando ao bronceamento e, em doses altas, queimaduras solares. A radiação UVC é quase completamente filtrada pela atmosfera terrestre e não representa um risco para a saúde humana.

A exposição à luz solar pode ter efeitos benéficos sobre a saúde humana, como a produção de vitamina D, melhoria do humor e regulagem do ciclo de sono-vigília. No entanto, uma exposição excessiva à radiação UV pode causar danos à pele, olhos e sistema imunológico. Portanto, é recomendável limitar a exposição ao sol durante as horas de pico (entre as 10h e as 16h) e usar medidas de proteção, como chapéus, camisetas de manga longa, óculos de sol e protetor solar, para minimizar os riscos associados à exposição à luz solar.

Doenças ósseas metabólicas são condições médicas que afetam o tecido ósseo e resultam de distúrbios no equilíbrio normal entre a formação e a reabsorção óssea. Esses distúrbios podem ser causados por fatores hormonais, nutricionais ou medicamentosos. Exemplos comuns de doenças ósseas metabólicas incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que causa osso frágil e propenso a fracturas devido à perda de tecido ósseo e deterioração da microarquitetura do osso. A osteoporose afeta predominantemente mulheres pós-menopausadas, mas também pode ocorrer em homens idosos e em indivíduos que tomam corticosteroides por longos períodos.

2. Osteomalacia: é uma doença caracterizada pela falta de mineralização do tecido ósseo recém-formado, o que resulta em osso macio e propenso a fraturas. A osteomalacia geralmente é causada por deficiência de vitamina D ou por problemas no metabolismo da vitamina D.

3. Hiperparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz excessivamente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva ao aumento da reabsorção óssea e à perda de cálcio dos osso. Isso pode resultar em osteoporose, cálculos renais e outros sintomas.

4. Hipoparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz insuficientemente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva à hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue) e à hiperfosfatemia (níveis elevados de fosfato no sangue). Isso pode resultar em debilidade muscular, espasmos musculares e outros sintomas.

5. Doença de Paget: é uma doença em que o osso cresce e se remodela de forma anormal, levando a osso fraco, deformado e propenso a fraturas. A causa da doença de Paget não é bem compreendida, mas pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.

6. Doenças metabólicas: algumas doenças metabólicas raras, como a doença de Gaucher e a doença de Fabry, podem afetar o osso e causar sintomas semelhantes às outras doenças ósseas.

O tratamento das doenças ósseas depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta, exercício e outros tratamentos. É importante consultar um médico especialista em doenças ósseas para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Calcifediol, também conhecido como 25-hidroxivitamina D, é uma forma hormonal da vitamina D que é produzida na própria pessoa quando a pele é exposta à luz solar ou ingerida através de suplementos ou alimentos fortificados. É uma forma inativa de vitamina D que precisa ser convertida em calcidiol ativo (1,25-dihidroxivitamina D) pela enzima 1-alfa-hidroxilase no rim para realizar suas funções biológicas importantes.

A deficiência de calcifediol pode resultar em vários problemas de saúde, incluindo oenxaqueca, doença cardiovascular, câncer, diabetes, esclerose múltipla e outras condições autoimunes. O nível normal de calcifediol no sangue é geralmente considerado entre 20-50 ng/mL (nanogramas por mililitro).

O tratamento com suplementos de calcifediol pode ser recomendado para pessoas com deficiência de vitamina D, especialmente aquelas com níveis séricos de calcifediol abaixo de 20 ng/mL. A dose e a duração do tratamento dependem da gravidade da deficiência e dos fatores de risco individuais. É importante consultar um médico antes de começar a tomar quaisquer suplementos de vitamina D.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Condroma é um tipo específico de tumor benigno (não canceroso) que se desenvolve em tecido cartilaginoso saudável. A condromatose sinovial é uma forma particular de condroma que ocorre dentro da membrana sinovial, que reveste as articulações e cápsulas dos órgãos móveis do corpo.

Condromas geralmente não causam sintomas e são frequentemente descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas. No entanto, em alguns casos, eles podem crescer e causar dor, rigidez ou outros distúrbios nas articulações afetadas.

Embora sejam geralmente benignos, condromas podem, em algumas circunstâncias, evoluir para tumores malignos (cancerígenos), especialmente se forem localizados em locais incomuns ou em pessoas com certos fatores de risco. Se um condroma causar sintomas significativos ou se houver preocupação com a possibilidade de malignidade, a opção de tratamento mais comum é a remoção cirúrgica do tumor.

O hiperparatireoidismo secundário é um distúrbio hormonal em que as glândulas paratiroides produzem níveis excessivos de hormona paratireóide (PTH) em resposta a baixos níveis de cálcio no sangue. A condição geralmente ocorre como resultado de outras doenças ou condições que afetam os rins, como insuficiência renal crônica, que levam à hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue).

A função principal das glândulas paratiroides é regular os níveis de cálcio e fósforo no sangue. Elas fazem isso produzindo e liberando a hormona paratireóide (PTH), que aumenta os níveis de cálcio no sangue ao estimular a extração de cálcio dos ossos, aumentar a reabsorção de cálcio nos rins e diminuir a reabsorção de fósforo nos rins. No entanto, em indivíduos com hiperparatireoidismo secundário, os níveis elevados persistentes de PTH podem levar ao desmineralização dos ossos (osteoporose), cálculos renais e outros complicações.

O tratamento do hiperparatireoidismo secundário geralmente envolve a correção da causa subjacente, como o tratamento de insuficiência renal crônica. Além disso, os pacientes podem precisar de suplementos de cálcio e vitamina D para manter níveis normais de cálcio no sangue e prevenir a desmineralização dos ossos. Em alguns casos, a cirurgia para remover as glândulas paratiroides pode ser considerada se outros tratamentos não forem eficazes.

A osteoporose é uma doença óssea sistêmica caracterizada por uma diminuição da massa óssea e alterações na microarquitetura do tecido ósseo, resultando em uma maior fragilidade óssea e risco aumentado de fraturas. Em indivíduos com osteoporose, os ossos tornam-se mais frágeis e propensos a se fracturar mesmo com traumas ou esforços mínimos. As fraturas associadas à osteoporose geralmente ocorrem em regiões como colo do fémur, vértebras e wrists. A osteoporose é frequentemente considerada uma "doença silenciosa", pois muitas vezes não apresenta sintomas claros ou evidentes até que uma fratura ocorra.

A perda óssea associada à osteoporose pode ser resultado de vários fatores, incluindo idade avançada, falta de hormônios sexuais (como estrogênio em mulheres e testosterona em homens), deficiência de vitamina D e/ou calcio, tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso prolongado de corticosteroides e outros medicamentos, e falta de exercício físico. Além disso, determinados fatores genéticos e história familiar também podem contribuir para o risco de desenvolver a doença.

A prevenção e o tratamento da osteoporose geralmente envolvem medidas como suplementação de calcio e vitamina D, exercícios regulares para fortalecer os músculos e os ossos, estilo de vida saudável (como parar de fumar e limitar o consumo de álcool), e, quando necessário, medicamentos específicos para tratar a doença. Esses medicamentos podem incluir bisfosfonatos, denosumab, teriparatida, e outros. É importante consultar um médico para avaliar os riscos e benefícios de cada opção de tratamento e determinar o melhor plano de cuidado individualizado.

As proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato tipo IIc (NaPi-IIc) são uma subclasse de transportadores de sódio-dependentes que desempenham um papel crucial no reabsorção de fosfatos inorgânicos no rim. Elas estão localizadas principalmente na membrana apical dos túbulos proximalis contornados e são responsáveis por cerca de 50% da reabsorção de fosfato no rim.

A proteína NaPi-IIc é um heterodímero formado por uma subunidade alpha (α) e beta (β). A subunidade alpha é a responsável pelo transporte ativo do fosfato, enquanto a subunidade beta está envolvida na regulação da atividade do transportador.

A atividade da proteína NaPi-IIc é regulada por diversos fatores, incluindo a concentração de sódio no lumen tubular, a concentração de fosfato no plasma e hormônios como a vitamina D e o paratormônio. A ativação da proteína NaPi-IIc leva à reabsorção de fosfato no túbulo proximal, reduzindo assim a excreção urinária de fosfato.

Deficiências na função da proteína NaPi-IIc podem resultar em hipofosfatemia (baixos níveis séricos de fosfato), enquanto mutações genéticas que afetam a expressão ou a atividade da proteína podem causar doenças hereditárias como o rim-duro familiar. Por outro lado, excesso de atividade da proteína NaPi-IIc pode levar à hiperfosfatemia (altos níveis séricos de fosfato), aumentando o risco de calcificação vascular e doença renal crônica.

Gastrectomy é um procedimento cirúrgico em que parte ou todo o estômago é removido. Existem diferentes tipos de gastrectomias, dependendo da extensão da remoção do estômago:

1. Gastrectomia total: É a remoção completa do estômago. Após a cirurgia, o esôfago é conectado diretamente ao intestino delgado, geralmente no duodeno (parte inicial do intestino delgado). Este tipo de procedimento é comumente realizado em pacientes com câncer de estômago avançado.

2. Gastrectomia subtotal ou parcial: Neste caso, apenas uma parte do estômago é removida. A porção restante do estômago é mantida e reconnectada ao intestino delgado. Essa cirurgia pode ser realizada em pacientes com úlceras gástricas graves, tumores benignos ou câncer de estômago inicial que ainda não se espalhou para outras partes do corpo.

3. Gastrectomia em T ou Y de Roux: Essa técnica é usada após a remoção total ou parcial do estômago, quando parte do intestino delgado também precisa ser removida. O esôfago é conectado ao intestino delgado, e o fluxo dos alimentos é desviado para uma área diferente do intestino delgado, evitando a região operada.

A gastrectomia pode levar a complicações, como dificuldades na digestão de alimentos, alterações no sistema imunológico, aumento do risco de desenvolver outros cânceres e deficiências nutricionais, especialmente em relação à vitaminas B12 e ferro. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam alterar sua dieta e seguir um plano de tratamento específico para minimizar essas complicações.

Uma fratura mandibular, ou fractura da mandíbula, é uma quebra óssea no maxilar inferior. Pode ocorrer em qualquer parte da mandíbula, incluindo a symphysis menti (o centro da mandíbula), corpo, ramo, condyle (a extremidade do ramo) ou angle (ângulo). As fraturas mandibulares geralmente são causadas por traumatismos diretos na face, como acidentes de automóvel, agressões físicas ou quedas. Os sintomas podem incluir dor facial, inchaço, moreira, hemorragia, dificuldade em abrir a boca, dentição e desalineamento dos dentes. O tratamento geralmente inclui redução da fratura (alinhando os fragmentos ósseos) seguida de imobilização, geralmente com fios ou placas e parafusos cirúrgicos. Em alguns casos, um paciente pode precisar de terceiros para se alimentarem e hidratarem até que a fratura cure. O prognóstico geral é bom, mas depende da localização e extensão da fratura, bem como da idade e saúde geral do paciente.

Glutethimide é um fármaco sedativo-hipnótico, anticonvulsivante e analgésico que pertence à classe das pirrolonas. Foi amplamente utilizado como agente hipnótico na década de 1950 e 1960, mas seu uso clínico tornou-se limitado devido a preocupações com sua segurança e dependência. A glutetimida atua no sistema nervoso central (SNC) como um depressor, o que significa que reduz a atividade cerebral e causa sedação, sonolência e relaxamento muscular.

A glutetimide é metabolizada no fígado em dois metabólitos ativos: 4-hidroxi-glutetimida e 2-hidroxi-glutetimida. Estes metabólitos podem contribuir para os efeitos farmacológicos da glutetimide, incluindo a depressão do SNC.

Embora ainda seja às vezes prescrita para o tratamento de insônia e outras condições que requerem sedação, seu uso é considerado menos desejável devido aos riscos associados, como confusão mental, amnésia, dependência, tolerância e potencial interação adversa com outros medicamentos. Além disso, a glutetimide pode causar sintomas de abstinência após a interrupção do uso prolongado.

Em resumo, a glutetimida é um fármaco sedativo-hipnótico que reduz a atividade cerebral e causa sonolência e relaxamento muscular. Seu uso clínico é limitado devido a preocupações com segurança e dependência, mas ainda pode ser prescrita em casos selecionados.

Em anatomia e medicina, a matriz óssea refere-se à substância fundamental e componentes orgânicos que preenchem o espaço entre as células formadoras de osso (osteoblastos) e fornece um meio de fixação para as fibras colágenas. A matriz óssea é secretada pelos osteoblastos e consiste principalmente em uma substância inorgânica, composta principalmente de cristais de hidroxiapatita de cálcio, e uma substância orgânica, que compreende fibras colágenas (predominantemente colágeno tipo I), glicoproteínas e proteoglicanos. A matriz óssea fornece suporte estrutural aos tecidos moles circundantes e serve como um reservatório de minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser liberados na necessidade do corpo.

Neoplasias mandibulares referem-se a um crescimento anormal de tecido na mandíbula que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem afetar diferentes tipos de tecido presentes na mandíbula, como os ossos, glândulas salivares, músculos, vasos sanguíneos e nervos.

Neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem localizados em áreas que limitam o movimento da mandíbula ou comprimem nervos ou vasos sanguíneos próximos.

Neoplasias malignas, por outro lado, podem crescer rapidamente e possuir alta capacidade de infiltração nos tecidos adjacentes e propagação para outras partes do corpo (metástase). O carcinoma de células escamosas é o tipo mais comum de neoplasia maligna da mandíbula.

Tratamento das neoplasias mandibulares depende do tipo, localização e extensão do tumor. Geralmente, inclui cirurgia para remover o tumor, possivelmente associada a radioterapia e quimioterapia, dependendo da natureza do tumor e das condições do paciente. A reconstrução da mandíbula pode ser necessária em alguns casos após a remoção do tumor.

Anemia refratária é um termo usado na medicina para descrever uma forma de anemia que é resistente ao tratamento ou que continua a piorar apesar do tratamento adequado. A anemia ocorre quando o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina neles é reduzido, resultando em uma falta de oxigênio suficiente para os tecidos e órgãos do corpo.

A anemia refratária geralmente é definida como a persistência de anemia grave (hemoglobina < 10 g/dL) após ter sido tratada adequadamente por três meses ou mais, com pelo menos uma tentativa de tratamento com agentes estimulantes eritropoieticos (EPO) e suplementação de ferro. Além disso, a anemia deve ser independente de outras causas reversíveis de anemia, como deficiências nutricionais, infecções ou doenças crônicas.

Existem várias causas subjacentes possíveis de anemia refratária, incluindo doenças crônicas, inflamação, deficiência de ferro, deficiência de vitaminas (como a vitamina B12 e o ácido fólico), doenças renais crônicas, doenças mielodisplásicas e neoplasias malignas. O tratamento da anemia refratária geralmente requer uma avaliação cuidadosa e individualizada dos fatores subjacentes, juntamente com um manejo agressivo do tratamento para abordar as causas subjacentes. Isso pode incluir terapias farmacológicas, transfusões de sangue, terapia de substituição hormonal ou, em alguns casos, terapia de transplante de células-tronco hematopoéticas.

A osteonecrose da arcada osseodentária associada a difosfonatos é uma condição em que o osso na mandíbula ou maxila (arcada osseodentária) morre devido à falta de fluxo sanguíneo. A causa mais comum desta condição é o uso prolongado de medicamentos chamados bisfosfonatos, que são frequentemente usados para tratar doenças ósseas, como osteoporose e câncer de osso.

Os bisfosfonatos reduzem a taxa de reabsorção óssea, aumentando a densidade mineral óssea e fortalecendo os ossos. No entanto, em algumas pessoas, especialmente aquelas que recebem doses altas ou por longos períodos, os bisfosfonatos podem acumular-se no osso da mandíbula ou maxila e interferir na capacidade do osso se renovar e manter a saúde. Isso pode levar à morte do tecido ósseo e à osteonecrose.

Os sintomas mais comuns da osteonecrose da arcada osseodentária associada a difosfonatos incluem dor, inchaço, ulceração ou feridas que não cicatrizam na boca, exposição do osso e mobilidade dos dentes. O tratamento geralmente inclui medidas de higiene bucal rigorosa, antibióticos para combater a infecção e possivelmente cirurgia para remover o tecido necrosado. Em casos graves, pode ser necessário extrair os dentes afetados.

Embora a osteonecrose da arcada osseodentária associada a difosfonatos seja uma condição séria, ela é relativamente rara e geralmente ocorre em pessoas com outros fatores de risco, como tabagismo, diabetes, doenças periodontais graves ou uso de medicamentos que suprimem o sistema imunológico. Se você estiver tomando difosfonatos e tiver preocupações sobre os sintomas da osteonecrose, consulte um dentista ou médico para obter orientação adicional.

Os Distúrbios do Metabolismo do Cálcio referem-se a um grupo de condições médicas que afetam a maneira como o corpo regula o cálcio, um mineral essencial para a saúde óssea e outras funções corporais importantes. Estes distúrbios podem resultar em níveis anormais de cálcio no sangue, o que pode levar a diversas complicações de saúde.

Existem três principais tipos de Distúrbios do Metabolismo do Cálcio:

1. Hipocalcemia: É o nível baixo de cálcio no sangue. Pode ser causado por diversos fatores, incluindo déficits na ingestão alimentar de cálcio, problemas na absorção intestinal do cálcio, alterações nos níveis de vitamina D ou hormônios como a paratormona e calcitonina, doenças renais e outras condições médicas. Os sintomas da hipocalcemia podem incluir espasmos musculares, convulsões, confusão mental, ritmo cardíaco irregular e anomalias no crescimento e desenvolvimento ósseo em crianças.

2. Hipercalcemia: É o nível elevado de cálcio no sangue. Pode ser causado por diversos fatores, incluindo excesso de ingestão alimentar de cálcio, produção excessiva de paratormona (como no caso de hiperparatireoidismo), certos tipos de câncer e outras condições médicas. Os sintomas da hipercalcemia podem incluir fraqueza muscular, fadiga, confusão mental, náuseas, vômitos, constipação, aumento da micção e pedras nos rins.

3. Hiperparatireoidismo: É uma condição em que a glândula paratireóide produz excessivamente a hormona paratormona, o que leva ao aumento dos níveis de cálcio no sangue. Pode ser causado por diversos fatores, incluindo tumores benignos ou malignos nas glândulas paratireoides, inflamação das glândulas e outras condições médicas. Os sintomas do hiperparatireoidismo podem incluir fraqueza muscular, fadiga, confusão mental, náuseas, vômitos, constipação, aumento da micção, pedras nos rins e anomalias no crescimento e desenvolvimento ósseo em crianças.

O tratamento para essas condições depende da causa subjacente e pode incluir alterações na dieta, medicação, cirurgia ou outros procedimentos médicos. É importante consultar um médico se suspeitar de qualquer uma dessas condições, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves e melhorar os sintomas.

As doenças maxilares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o osso maxilar superior, também conhecido como maxila. Essas doenças podem ser classificadas em várias categorias, incluindo:

1. Doenças inflamatórias e infeciosas: abscessos, celulites, sinusite, periodontite
2. Tumores benignos e malignos: ameloblastomas, mixomas, carcinomas de células escamosas
3. Doenças degenerativas: osteoporose, osteonecrose
4. Desordens congênitas e desenvolvimentais: displasia fibrosa, hemifacial microsomia
5. Traumatismos: fraturas, luxações, contusões
6. Doenças autoimunes: artrite reumatoide, granulomatose de Wegener
7. Desordens neurológicas: neuralgia do trigêmeo, disfunção temporomandibular

Os sintomas associados às doenças maxilares podem variar amplamente, dependendo da condição específica. Eles podem incluir dor, inchaço, sensibilidade, mobilidade anormal, alterações na função mastigatória ou fala, e deformidades faciais. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, complementada por exames imagiológicos e, em alguns casos, biópsias. O tratamento depende da condição subjacente e pode incluir medidas conservadoras, terapia farmacológica, cirurgia ou radioterapia.

A "imagem corporal total" refere-se à percepção global e geralmente ao julgamento subjetivo que as pessoas fazem sobre seu próprio corpo, incluindo sua forma, tamanho, peso e aparência. Essa imagem corporal pode ser formada por diferentes fatores, como a auto-estima, os ideais de beleza culturalmente determinados, as experiências pessoais e as influências sociais.

A imagem corporal total pode afetar a saúde mental e emocional de uma pessoa, sendo frequentemente associada à auto-aceitação, à auto-estima e à satisfação com o corpo. Quando a imagem corporal é negativa ou distorcida, isso pode levar ao desenvolvimento de transtornos alimentares, depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental.

É importante notar que a percepção do próprio corpo pode variar ao longo do tempo e em diferentes situações, sendo influenciada por fatores como a idade, o sexo, as mudanças físicas e as experiências de vida. Por isso, é essencial promover uma imagem corporal positiva e saudável, incentivando o respeito e a aceitação do próprio corpo, independentemente da forma ou tamanho.

Em medicina, o termo "minerais" refere-se aos elementos químicos inorgânicos que o corpo humano necessita em pequenas quantidades para manter sua função normal. Esses minerais são essenciais para diversas funções corporais, incluindo a formação de osso e dente, a regulação do ritmo cardíaco, a transmissão de impulsos nervosos e o equilíbrio hídrico.

Alguns exemplos de minerais importantes para a saúde humana incluem o cálcio, o fósforo, o potássio, o sódio, o cloro, o magnésio, o ferro, o zinco, o cobre e o manganês. Esses minerais estão presentes em diversos alimentos e podem ser obtidos através de uma dieta equilibrada e saudável. Em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada por um profissional de saúde para prevenir ou corrigir deficiências nutricionais.

No entanto, é importante ressaltar que uma excessiva ingestão de minerais também pode ser prejudicial à saúde, podendo levar a intoxicação e outros distúrbios de saúde. Portanto, é sempre recomendável procurar orientação profissional antes de começar a tomar qualquer suplemento mineral.

As síndromes de malabsorção são um grupo de condições clínicas caracterizadas pela incapacidade do intestino delgado em absorver adequadamente nutrientes, vitaminas e minerais importantes da dieta. Essa má-absorção pode resultar em diversos sintomas, como diarréia, flatulência, distensão abdominal, perda de peso e deficiências nutricionais.

Existem várias causas para as síndromes de malabsorção, incluindo:

1. Doenças inflamatórias intestinais (como doença de Crohn e colite ulcerativa)
2. Infecções intestinais (como bacteriana ou por parasitas)
3. Deficiência de enzimas digestivas (como insuficiência pancreática exócrina)
4. Cirurgia intestinal (como ressecção do intestino delgado)
5. Doenças celíaca e sensibilidade ao glúten não-celíaca
6. Intolerâncias a lactose ou outros carboidratos
7. Outras condições menos comuns, como amiloidose ou doença de Whipple

O diagnóstico das síndromes de malabsorção geralmente requer um exame clínico completo, incluindo história médica detalhada, exames laboratoriais e, em alguns casos, procedimentos invasivos como endoscopia e biópsia do intestino delgado. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir mudanças na dieta, suplementação nutricional, medicação ou, em casos graves, cirurgia.

A púrpura hiperglobulinêmica é um distúrbio raro do sangue em que há níveis elevados de proteínas chamadas globulinas no sangue, o que leva à formação de pequenos coágulos sanguíneos anormais nos capilares sanguíneos. Isso causa a fuga de sangue para os tecidos circundantes, levando ao aparecimento de manchas roxo-vermelhas ou púrpuras na pele e membranas mucosas (como as gengivas).

Esses sinais cutâneos geralmente ocorrem em áreas do corpo onde a pressão arterial é mais alta, como a parte inferior das pernas. Além disso, os indivíduos com púrpura hiperglobulinêmica podem experimentar sintomas sistêmicos, como febre, fadiga, dor articular e insuficiência renal.

A causa exata da doença ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma resposta autoimune anormal ou de um distúrbio linfoproliferativo subjacente. O diagnóstico geralmente requer uma combinação de exames laboratoriais, incluindo contagem de plaquetas, níveis de proteínas séricas e testes de coagulação sanguínea, além de possíveis biópsias de pele ou órgãos afetados.

O tratamento da púrpura hiperglobulinêmica geralmente inclui medidas de suporte, como repouso em cama e hidratação adequada, juntamente com medicamentos específicos para controlar a produção excessiva de globulinas e prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Esses medicamentos podem incluir corticosteroides, imunoglobulina endovenosa, citostáticos ou terapia dirigida com agentes biológicos. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessário um transplante de medula óssea.

Os osteócitos são células responsáveis pela remodelação óssea contínua no corpo humano. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural do esqueleto, promovendo a resorção óssea ao dissolver e libertar minerais dos tecidos ósseos existentes. Além disso, os osteócitos também participam da formação inicial do osso, trabalhando em conjunto com outras células, como os osteoblastos, durante o processo de ossificação. Essas células são derivadas de pré-osteócitos e estão localizadas nas lacunas dos tecidos ósseos, mantendo contato com a matriz mineral do osso através de prolongamentos citoplasmáticos. A desregulação da atividade dos osteócitos pode levar a condições patológicas, como a osteoporose e outras doenças ósseas.

As "doenças musculares" é um termo geral que se refere a um grupo diversificado de condições que afetam o tecido muscular e sua função. Estes podem incluir doenças dos músculos esqueléticos, como miopatias e distrofias musculares; doenças dos músculos lisos, como a fibrose muscular; e doenças dos músculos cardíacos, como as miocardiopatias.

As doenças musculares podem causar sintomas como fraqueza, dor, rigidez e atrofia muscular. Algumas dessas condições podem ser hereditárias, enquanto outras podem ser adquiridas ou resultantes de infecções, traumatismos, doenças autoimunes ou exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia de reabilitação e, em alguns casos, transplante de órgãos.

As doenças mandibulares se referem a um grupo diversificado de condições e desordens que afetam a mandíbula, ou o osso maxilar inferior. Essas doenças podem ser classificadas em três categorias gerais: congênitas (presentes desde o nascimento), desenvolvimentais (que ocorrem durante o crescimento e desenvolvimento) e adquiridas (que resultam de trauma, infecção, doença sistêmica ou idade avançada).

Exemplos de doenças mandibulares congênitas incluem displasia mandibular, hemifacia macrossomia e agnátia. As doenças desenvolvimentais podem incluir distúrbios temporomandibulares (DTM), disfunção da articulação temporomandibular (ATM) e osteocondromatose mandibular. As doenças adquiridas podem incluir fraturas, osteonecrose, tumores benignos ou malignos, artrite séptica e osteomielite.

Os sintomas associados às doenças mandibulares variam amplamente dependendo da condição específica, mas podem incluir dor, rigidez, limitação do movimento, formato ou tamanho anormal da mandíbula, dificuldade em mastigar, falta de alinhamento dos dentes e problemas estéticos. O tratamento das doenças mandibulares depende do tipo e gravidade da condição e pode incluir terapia conservadora, medicamentos, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Doença iatrogênica refere-se a condições médicas adversas ou doenças que surgem como resultado direto de tratamentos, procedimentos diagnosticos ou medicamentos prescritos por profissionais de saúde. Iatrogênico é derivado dos termos gregos "iatros" (médico) e "genos" (origem), o que literalmente significa "originário do médico".

Essas complicações podem incluir reações adversas a medicamentos, infecções hospitalares, lesões induzidas por procedimentos ou erros de diagnóstico e tratamento. Algumas vezes, essas condições podem ser graves o suficiente para exigirem tratamento adicional ou mesmo resultarem em incapacidade ou morte.

A prevenção da doença iatrogênica envolve um cuidado adequado na prescrição de medicamentos, a escolha de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, a comunicação clara entre os profissionais de saúde e os pacientes, e a promoção da segurança do paciente em todos os aspectos do cuidado de saúde.

Densidade óssea refere-se à quantidade de tecido mineral ósseo presente em um determinado volume de ossos. É essencialmente uma medida da rigidez e robustez dos ossos, sendo expressa em unidades de gramas por centímetro cúbico (g/cm³). A densidade óssea varia naturalmente entre indivíduos e é influenciada por diversos fatores, como idade, sexo, genética, dieta e nível de atividade física.

A medição da densidade óssea pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de condições ósseas, especialmente na osteoporose, uma doença que causa osso frágil e aumenta o risco de fraturas. A densidade óssea diminui naturalmente com a idade, mas em pessoas com osteoporose, essa perda é acelerada e mais severa, resultando em ossos mais propensos a fraturar-se mesmo com pequenos traumatismos.

Existem vários métodos para medir a densidade óssea, sendo os mais comuns a absorciometria de raios X de energia dupla (DXA) e a tomografia computadorizada quantitativa (QCT). Estas técnicas permitem avaliar a densidade em diferentes partes do esqueleto, geralmente na coluna vertebral, quadril ou punho. A interpretação dos resultados leva em consideração os valores de referência para cada idade, sexo e etnia, facilitando assim a identificação de indivíduos com risco aumentado de osteoporose e fraturas ósseas.

Renal dialysis, também conhecido como terapia de reemplazo renal, é um procedimento médico que é usado para filtrar resíduos e líquidos desnecessários do sangue quando os rins falham em realizar essa função natural. Há três tipos principais de diálise renal: hemodiálise, diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD) e diálise peritoneal automatizada (APD).

1. Hemodiálise: É o tipo mais comum de diálise renal. Neste procedimento, o sangue é bombeado para fora do corpo através de um acesso vascular criado em uma veia grande, geralmente no braço ou pescoço. O sangue passa por um filtro especial chamado dialisador ou hemodiálise, que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. O sangue filtrado é então devolvido ao corpo. A hemodiálise geralmente é realizada três vezes por semana em um centro de diálise ou em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

2. Diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD): Neste tipo de diálise, uma solução especial chamada dialisado é introduzida no abdômen através de um cateter colocado cirurgicamente no abdômen. A membrana do revestimento do abdômen, chamada peritoneu, atua como o filtro natural que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. Após alguns intervalos de tempo, a solução é drenada do abdômen e descartada, e um novo lote de solução é introduzido. Este processo é repetido várias vezes ao longo do dia e à noite. A CAPD geralmente é realizada diariamente em casa ou no trabalho.

3. Diálise peritoneal automática (APD): É um tipo de diálise peritoneal que utiliza uma máquina especial chamada ciclador para realizar automaticamente o processo de diálise durante a noite enquanto o paciente dorme. A máquina drena e preenche automaticamente a solução no abdômen em intervalos regulares, eliminando resíduos e excesso de líquido do sangue. O paciente pode realizar atividades diurnas normais enquanto o ciclador está funcionando durante a noite. A APD geralmente é realizada todas as noites em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

A escolha do tipo de diálise depende da preferência do paciente, das condições médicas e dos recursos disponíveis. Todos os tipos de diálise têm vantagens e desvantagens, e o profissional de saúde ajudará o paciente a escolher o melhor tratamento para sua situação individual.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

As glândulas paratiroides são quatro pequenas glândulas endócrinas localizadas na região anterior do pescoço, mais especificamente nas faces posteriores dos lóbulos tiroideos. Elas variam em tamanho, mas geralmente medem cerca de 5 a 6 milímetros de comprimento e pesam menos de 1 gramada cada. As glândulas paratiroides são responsáveis pela produção e secreção da hormona paratireoidiana (PTH), que desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio e fósforo no sangue.

A PTH age aumentando a reabsorção ósseo de cálcio, diminuindo a excreção renal de cálcio e aumentando a ativação da forma inativa do vitamina D (calcifediol) em sua forma ativa (calcitriol), que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio. Além disso, a PTH também reduz a reabsorção renal de fósforo e aumenta a excreção renal de fósforo.

Em resumo, as glândulas paratiroides são responsáveis por manterem os níveis adequados de cálcio e fósforo no sangue, o que é essencial para uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a contração muscular, a transmissão nervosa e a mineralização óssea.

Em termos médicos, a remodelação óssea refere-se ao processo contínuo e natural de renovação e reparação do tecido ósseo que ocorre ao longo da vida de um indivíduo. Este processo é mediado por duas populações celulares chaves: os osteoclastos, responsáveis pela resorção ou quebra do tecido ósseo velho ou danificado; e os osteoblastos, que são responsáveis pela formação de novo tecido ósseo.

A remodelação óssea desempenha um papel crucial na manutenção da integridade estrutural do esqueleto, permitindo que o corpo se adapte a diferentes demandas mecânicas e metabólicas ao longo do tempo. No entanto, com a idade ou em condições patológicas, como a osteoporose, este processo pode ficar desequilibrado, resultando em uma perda excessiva de tecido ósseo e aumento do risco de fraturas.

Em resumo, a remodelação óssea é um mecanismo complexo e fundamental para a saúde óssea, envolvendo o equilíbrio entre a resorção e formação ósseas contínuas.

Uremia é um termo médico que descreve a situação em que os rins falham na sua função de eliminar resíduos e líquidos suficientes do corpo. Isso resulta em uma acumulação excessiva de ureia e outros produtos de degradação das proteínas no sangue, o que pode levar a diversos sintomas graves, como náuseas, vômitos, falta de apetite, confusão mental, convulsões e coma. A uremia geralmente é sinal de uma doença renal avançada ou insuficiência renal em estágio terminal. É importante buscar atendimento médico imediato se suspeitar de uremia, pois pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

Em medicina, "conservadores da densidade óssea" referem-se a tratamentos e medidas preventivas que não envolvem cirurgia ou intervenções invasivas para ajudar a preservar a densidade mineral óssea (DMO) e prevenir a perda óssea relacionada à osteoporose. Esses tratamentos geralmente incluem:

1. Alteração do estilo de vida: Exercícios regulares, especialmente os que exercem pressão sobre os ossos (como caminhadas, corrida e ioga), ajudam a manter a força óssea. Parar de fumar e limitar o consumo de álcool também são recomendados.

2. Dieta: Consuma alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite desnatado, queijo, iogurte, salmão, atum, brócolos e repolho. Suplementos de cálcio e vitamina D também podem ser recomendados se a ingestão dietética for inadequada.

3. Medicação: Se houver risco elevado de fraturas ou história prévia de fraturas devido à osteoporose, medicamentos como bisfosfonatos, denosumab, teriparatida e raloxifeno podem ser prescritos. No entanto, esses medicamentos geralmente são considerados tratamentos sistêmicos e não conservadores da densidade óssea.

4. Abordagem individualizada: O tratamento é frequentemente personalizado com base na avaliação do risco de fraturas e na história clínica do indivíduo. Fatores como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida, história de tabagismo, consumo de álcool e outros fatores de saúde são considerados ao desenvolver um plano de tratamento conservador da densidade óssea.

A doença celíaca é uma doença sistêmica e immune-mediada, provocada pela ingestão de glúten em indivíduos geneticamente suscetíveis. O glúten é um conjunto de proteínas presentes em diversos cereais, como trigo, centeio e cevada. A doença celíaca pode causar danos na mucosa do intestino delgado, levando a uma série de sintomas e complicações clínicas, que podem variar consideravelmente entre os indivíduos afetados. Entre os sintomas mais comuns estão diarreia, flatulência, distensão abdominal, dor abdominal, perda de peso e anemia. Além disso, a doença celíaca pode também estar associada a outras condições de saúde, como oenfermidades autoimunes, transtornos neurológicos e problemas ósseos. O tratamento da doença celíaca geralmente consiste na adoção de uma dieta estritamente sem glúten, o que permite a recuperação dos danos intestinais e a redução dos sintomas clínicos.

Anticonvulsivos são medicamentos usados principalmente no tratamento da epilepsia, uma condição neurológica que causa convulsões ou espasmos involuntários. Esses medicamentos funcionam reduzindo a atividade excessiva dos nervos no cérebro, o que pode ajudar a prevenir convulsões e controlar outros sintomas relacionados à epilepsia.

Além do tratamento da epilepsia, alguns anticonvulsivos também podem ser usados off-label para tratar outras condições, como:

* Transtorno bipolar: Alguns anticonvulsivos, como valproato e lamotrigina, podem ajudar a estabilizar o humor e reduzir os sintomas do transtorno bipolar.
* Dor neuropática: Medicamentos como gabapentina e pregabalina podem ser usados para tratar diferentes tipos de dor neuropática, que é causada por danos aos nervos.
* Transtornos do sono: Alguns anticonvulsivos, como pregabalina e gabapentina, também podem ser usados para tratar certos transtornos do sono, como insônia e parasomnia.

Como qualquer medicamento, os anticonvulsivos podem causar efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. É importante que os pacientes consultem um profissional de saúde antes de começarem a tomar qualquer medicamento desse tipo e sigam as instruções cuidadosamente para obter os melhores resultados terapêuticos e minimizar os riscos associados ao tratamento.

Neoplasias das glândulas paratiroides referem-se a um crescimento anormal de tecido nos glândulas paratiroides, resultando em tumores benignos (adenomas) ou malignos (carcinomas). Estas glândulas são responsáveis pela produção da hormona paratormona (PTH), que regula os níveis de cálcio no sangue.

Neoplasias nas glândulas paratiroides podem causar desregulação na secreção de PTH, levando a doenças como hiperparatireoidismo primário (quando as glândulas produzem quantidades excessivas de PTH), hipoparatireoidismo (quando a produção de PTH é inadequada) ou hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue).

Os sinais e sintomas associados com neoplasias das glândulas paratiroides podem incluir fraqueza, fadiga, depressão, náuseas, vômitos, constipação, aumento da sede e micção frequente, além de complicações mais graves como osteoporose, pedras nos rins, ritmo cardíaco irregular e convulsões. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais e imagiológicos, e o tratamento depende do tipo e extensão da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.

A cirrose hepática biliar (CHB) é uma doença hepática progressiva e irreversível que ocorre quando há dano prolongado e destrutivo nas células do fígado (hepatócitos) e nos canais biliares intra-hepáticos. A cirrose se desenvolve como resultado da cicatrização (fibrose) excessiva no fígado, o que leva a uma estrutura anormal do órgão e disfunção hepática.

A CHB é geralmente classificada em dois tipos:

1. Cirrose Hepática Biliar Primária (CHBP): É causada por uma reação autoimune contra as células biliares intra-hepáticas, resultando em inflamação e destruição dos canais biliares. A CHBP é mais comum em mulheres de meia idade ou idosas e geralmente ocorre em conjunto com outras doenças autoimunes.
2. Cirrose Hepática Biliar Secundária (CHBS): É causada por danos prolongados aos canais biliares devido a infecções, drogas tóxicas ou outros fatores. A CHBS é menos comum do que a CHBP e geralmente afeta pessoas com histórico de doenças hepáticas crônicas, como hepatite viral ou consumo excessivo de álcool.

Os sintomas da CHB podem incluir:

* Fadiga e fraqueza
* Perda de apetite e perda de peso
* Dor abdominal superior direita
* Icterícia (cor das pálpebras e pele amarelada)
* Coagulopatia (distúrbios na coagulação sanguínea)
* Ascite (acumulo de líquido no abdômen)
* Encefalopatia hepática (confusão mental, letargia e coma)

O diagnóstico da CHB geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens médicas e biópsias do fígado. O tratamento depende da causa subjacente da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, terapia antiviral ou cirurgia. Em casos graves, um transplante de fígado pode ser necessário.

Os osteoblastos são células responsáveis pela formação e mineralização do osso. Eles sintetizam e secretam matriz orgânica do osso, que é uma substância semelhante a um gel formada por colágeno e proteoglicanos. Posteriormente, essa matriz é mineralizada pela deposição de cristais de fosfato de cálcio, processo no qual os osteoblastos também desempenham um papel importante.

Após a formação do tecido ósseo, alguns osteoblastos se tornam osteócitos, que são células mantenedoras do osso e responsáveis por sua manutenção e remodelação contínua. Outros osteoblastos podem sofrer apoptose (morte celular programada) ou se transformar em células chamadas osteoclastos, que são as células responsáveis pela resorção óssea.

Em resumo, os osteoblastos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e manutenção do tecido ósseo saudável.

Neoplasia de tecidos moles é um termo geral usado para descrever crescimentos anormais e não cancerosos (benignos) de tecidos moles do corpo, como gordura, musculatura lisa, vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas semelhantes. Esses tumores geralmente crescem lentamente e podem causar sintomas se exercer pressão sobre órgãos ou tecidos adjacentes. Em contraste com neoplasias malignas (câncer), as neoplasias benignas de tecidos moles raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, em alguns casos, eles podem causar problemas se forem grandes o suficiente ou se localizarem em locais críticos. Alguns exemplos comuns de neoplasias de tecidos moles incluem lipomas (tumores do tecido adiposo), hemangiomas (tumores dos vasos sanguíneos) e neuromas (tumores dos nervos). O tratamento geralmente consiste em monitorar o crescimento do tumor ou removê-lo cirurgicamente, dependendo da localização, tamanho e sintomas associados.

A absorção intestinal é o processo fisiológico no qual as moléculas dissolvidas e os nutrientes presentes nas partículas sólidas da comida ingerida são transferidos do lumen intestinal para a corrente sanguínea ou linfática, permitindo que essas substâncias sejam distribuídas e utilizadas pelas células de todo o organismo. Esse processo ocorre principalmente no intestino delgado, onde as paredes internas são revestidas por vilosidades e microvilosidades, aumentando a superfície de contato entre os nutrientes e as células absorventes (enterócitos). A absorção intestinal pode ocorrer por difusão passiva, transporte ativo ou facilitado, e envolve diversas moléculas, tais como açúcares, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Em medicina, a definição de "cálcio na dieta" refere-se à ingestão de cálcio através dos alimentos que são consumidos. O cálcio é um mineral essencial para o organismo, sendo importante para a manutenção de óssos e dentes saudáveis, além de desempenhar funções vitais em outros processos fisiológicos, como a transmissão nervosa e a contração muscular.

A quantidade recomendada de cálcio na dieta varia conforme a idade, o sexo e outros fatores de saúde. Em geral, as mulheres precisam de quantidades maiores de cálcio do que os homens, especialmente à medida que envelhecem, devido ao risco maior de osteoporose.

Alimentos ricos em cálcio incluem:

* Leite e derivados lácteos, como queijo e iogurte;
* Alguns vegetais à base de água, como brócolis, couve-flor e espinafre;
* Tofu;
* Nozes e sementes, como amêndoas e sementes de sésamo;
* Legumes secos, como feijão branco e grão-de-bico;
* Certos peixes, como salmão e atum enlatado com espinha.

Além disso, é importante lembrar que a absorção de cálcio pode ser afetada por outros nutrientes presentes na dieta, como a vitamina D, o magnésio e o fósforo. Portanto, manter uma dieta equilibrada e variada é essencial para garantir um nível adequado de cálcio no organismo.

Fenobarbital é um fármaco do grupo dos barbitúricos, utilizado principalmente como anticonvulsivante em diversos tipos de crises epilépticas. Também possui propriedades sedativas e hipnóticas, podendo ser empregado no tratamento da ansiedade e insônia em doses menores.

A ação do fenobarbital é mediada por sua ligação aos receptores GABAérgicos no sistema nervoso central, aumentando a atividade do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), o que resulta em efeitos sedativos, anticonvulsivantes e ansiolíticos.

Além disso, o fenobarbital também induz a síntese de enzimas microssomais hepáticas, como o citocromo P450, o que pode afetar o metabolismo de outros fármacos quando administrado concomitantemente.

Os efeitos adversos do fenobarbital podem incluir sonolência, vertigens, ataxia, náuseas e vômitos. Em doses elevadas ou em casos de overdose, podem ocorrer depressão respiratória, hipotensão arterial e coma. O uso prolongado do fenobarbital pode levar ao desenvolvimento de tolerância e dependência física, sendo necessário um cuidadoso acompanhamento médico durante o tratamento.

A tíbia é o osso alongado e prismático localizado na parte inferior da perna, entre o joelho e o tornozelo. É o osso mais alongado do corpo humano e o segundo osso maior do membro inferior, sendo superado em comprimento apenas pelo fêmur.

A tíbia é um osso par, ou seja, existem duas tíbias no corpo humano, uma para cada perna. Sua extremidade superior, próxima ao joelho, articula-se com o fêmur formando a articulação do joelho, enquanto sua extremidade inferior, próxima ao tornozelo, se articula com o osso calcâneo (talo) e o astrágalo, formando a articulação do tornozelo.

A tíbia é um osso que tem uma função fundamental na locomoção humana, pois suporta o peso corporal durante a estação ereta e participa dos movimentos de flexão e extensão da perna. Além disso, também desempenha um papel importante na proteção dos vasos sanguíneos e nervos que passam pela região da perna.

Na terminologia médica, "compostos férricos" geralmente se refere a compostos químicos que contêm o íon ferroso (Fe²+), que é uma forma ionizada do elemento ferro em que ele tem um carrego positivo de 2. O ferro nesta forma é geralmente encontrado em compostos inorgânicos, e pode ser encontrado em alguns suplementos nutricionais e medicamentos. É importante notar que os compostos férricos têm propriedades diferentes dos compostos ferrosos (Fe³+), que contém uma forma ionizada de ferro com um carrego positivo de 3. Ambas as formas de ferro desempenham papéis importantes no corpo humano, especialmente em relação ao transporte de oxigênio e às reações metabólicas. No entanto, a biodisponibilidade do ferro em compostos férricos geralmente é menor do que em compostos ferrosos, o que pode afetar sua absorção e utilização no corpo.

Epilepsy is a chronic neurological disorder characterized by recurrent and unprovoked seizures. These seizures are caused by excessive and abnormal electrical activity in the brain. Epilepsy can affect people of any age, gender, or race, and its causes can vary from genetic factors to brain injury, infection, stroke, or tumors.

Seizures can take many forms, including staring spells, convulsions, or loss of consciousness. The type and frequency of seizures can differ from person to person, and some people with epilepsy may have only one type of seizure, while others may experience different types.

Epilepsy is typically diagnosed based on the patient's medical history, physical examination, and results from an electroencephalogram (EEG) or imaging tests such as a CT scan or MRI. While there is no cure for epilepsy, it can often be managed effectively with medication, surgery, dietary changes, or other treatments. With proper management, many people with epilepsy are able to lead full and active lives.

O fêmur é a longa e grossa extremidade óssea do membro inferior que se estende do quadril à roda. É o osso mais longo do corpo humano e desempenha um papel importante na sustentação do peso corporal, bem como no movimento da coxa através da articulação com a pélvis e com a tíbia na juntura do joelho. O fêmur é composto por um corpo alongado (diáfise) e duas extremidades arredondadas (epífises), uma superior e outra inferior, unidas ao corpo por regiões chamadas de metáfises. A epífise proximal apresenta dois processos, o grande trocanter e o pequeno trocanter, que servem como ponto de inserção para músculos importantes da coxa. Além disso, a epífise proximal também forma a cabeça do fêmur, a qual se articula com o acetábulo da pélvis formando a articulação do quadril.

Falência Renal Crônica (FRC) é definida como a perda irreversível e progressiva da função renal, geralmente abaixo de 15% do valor normal, resultando em acúmulo de substâncias tóxicas no organismo que seriam excretadas na urina. Essa condição geralmente desenvolve-se ao longo de um período de tempo superior a três meses e pode levar à insuficiência renal completa, necessitando de tratamento de suporte como hemodiálise ou diálise peritoneal. A FRC pode ser causada por diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doença glomerular, doença tubulointersticial e outras condições que afetam o riñão de forma crônica. Os sintomas podem incluir edema, pressão arterial alta, falta de apetite, vômitos, fadiga, confusão mental e falta de ar. O tratamento precoce das doenças subjacentes pode ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento da FRC.

Osteomalacia é uma doença óssea caracterizada pela falta de mineralização dos tecidos ósseos em adultos, o que resulta em osso macio e propenso a deformidades. A causa mais comum é a deficiência de vitamina D, que é necessária para a absorção do cálcio nos intestinos. Outras causas podem incluir problemas renais ou intestinais que afetam a absorção de cálcio e fosfato, uso prolongado de medicamentos que interferem no metabolismo ósseo, como anti-epilépticos e corticosteroides, doenças hepáticas graves e deficiência de fósforo.

Os sintomas mais comuns da osteomalacia incluem dor óssea geralizada, especialmente nas costas, quadris e pernas; fraqueza muscular; calafrios; espontaneidade de fraturas; e deformidades esqueléticas, como curvatura da coluna vertebral ou membros inchados. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue para medir os níveis de vitamina D, cálcio e fosfato, além de radiografias e densitometria óssea para avaliar a estrutura óssea. O tratamento geralmente consiste em suplementos de vitamina D e cálcio, mudanças na dieta e, em alguns casos, terapia hormonal ou medicamentos específicos para tratar as causas subjacentes da doença.

A Arábia Saudita é oficialmente conhecida como Reino da Arábia Saudita e é definida como um país soberano localizado na Península Arábica, na Ásia Ocidental. Faz fronteira com o Iêmen, Omã, Emirados Árabes Unidos, Quwait, Iraque, Jordânia, Kuwait e o Mar Vermelho. É a maior nação da Península Arábica e é dominada pelo Deserto Árabe.

A capital do país é Riade e sua língua oficial é o árabe. A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta, governada pela dinastia Al Sa'ud desde a sua fundação em 1932. É conhecida por ser a casa das duas cidades sagradas do Islã, Meca e Medina, que atrai milhões de peregrinos de todo o mundo todos os anos para realizar o Haje, um dos cinco pilares do Islã.

Além disso, a Arábia Saudita é rica em recursos naturais, especialmente petróleo, e é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo. Sua economia é baseada principalmente no setor de energia, mas também está se diversificando para outros setores, como o turismo e a manufatura. No entanto, a Arábia Saudita também tem sido criticada por sua postura conservadora em questões sociais e direitos humanos.

As proteínas da matriz extracelular (PME) desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação das células e tecidos. A matriz extracelular é o ambiente físico em que as células vivem e está composta por uma variedade de biomoléculas, incluindo PME. Essas proteínas auxiliam no suporte mecânico, manutenção da homeostase tecidual, regulação da proliferação e diferenciação celular, migração celular, adesão celular, sinalização celular e outras funções importantes.

As PME podem ser classificadas em quatro categorias principais:

1. Colágenos: São as proteínas estruturais mais abundantes na matriz extracelular. Os colágenos formam fibrilas que fornecem resistência e suporte mecânico aos tecidos conjuntivos, como tendões, ligamentos, cartilagens e ossos.

2. Proteoglicanos: São proteínas grandes, glicosiladas e sulfatadas que se associam a glicosaminoglicanos (GAGs) para formar complexos macromoleculares. Os proteoglicanos desempenham um papel importante na manutenção da hidratação tecidual, lubrificação de superfícies articulares e fornecimento de resistência à compressão em tecidos como cartilagem e córnea.

3. Elastinas: São proteínas elásticas que conferem propriedades elásticas aos tecidos, permitindo que eles se estirem e retornem à sua forma original após a liberação da tensão. As elastinas são abundantes em tecidos como pulmões, artérias e pele.

4. Proteínas de adesão celular: São proteínas que mediam a interação entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular, bem como no desenvolvimento embrionário e reparo tecidual. Exemplos de proteínas de adesão celular incluem fibronectina, laminina e colágeno tipo IV.

Além dessas quatro categorias principais, existem outras proteínas importantes na matriz extracelular, como enzimas, fatores de crescimento e inibidores de proteases, que desempenham papéis importantes em processos biológicos como remodelação tecidual, inflamação e câncer.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:

1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.

Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.

Creatinina é um produto final do metabolismo das mioglobinas e da descomposição normal dos músculos esqueléticos. É eliminada principalmente do corpo por filtração glomerular e, portanto, sua concentração no sangue (creatinina sérica) é utilizada como um indicador da função renal. A creatinina é produzida a uma taxa relativamente constante e, em condições normais, as variações na ingestão de creatina na dieta não têm um grande impacto na concentração sérica de creatinina. No entanto, a concentração sérica de creatinina pode ser influenciada por vários fatores, como idade, sexo, massa muscular e estado nutricional. Em geral, valores mais altos de creatinina sérica indicam uma pior função renal.

De acordo com a definição médica, dieta refere-se à composição e quantidade dos alimentos e bebidas que uma pessoa consome em um determinado período de tempo, geralmente expressa em termos de calorias ou nutrientes por dia. Uma dieta pode ser prescrita para fins terapêuticos, como no caso de doenças específicas, ou simplesmente para promover a saúde e o bem-estar geral. Também pode ser usada com o objetivo de controlar o peso corporal ou atingir outros objetivos relacionados à saúde. Uma dieta balanceada é aquela que fornece ao corpo todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

A osteomalacia diagnostica-se através de: Sintomas e sinais clínicos; Análises de cálcio e vitamina D no sangue e na urina; ... A osteomalacia é rara nos países desenvolvidos. As pessoas mais frequentemente afetadas são as que têm habitualmente uma ... A osteomalacia causa dores nos ossos (osteopenia), principalmente na coluna vertebral e ossos da pernas e pélvis, fraqueza ... A osteomalacia é geralmente causada por qualquer dos seguintes fatores, isoladamente ou em conjunto: insuficiente aporte de ...
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... ou a osteomalacia, em que os ossos enfraquecem. Tem uma incidência de 1 em 20.000 nascimentos e 1 em 200.000 adultos. Ela pode ...
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... causando raquitismo em crianças e osteomalacia em adultos e, possivelmente... leia mais e osteomalacia. ... causando raquitismo em crianças e osteomalacia em adultos e, possivelmente... leia mais é comum no final da gestação, ...
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Indicado na prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea pré e pós-menopausa, do raquitismo, osteomalacia, ...
Osteomalacia;. *Doenças gastrointestinais;. *Doença renal;. *Doenças cardíacas;. *Neoplasias, entre outros.. O fornecimento de ...
se alguma vez teve osteomalacia (distúrbio dos ossos idêntico ao raquitismo); - se tem glaucoma de ângulo aberto (elevada ... osteomalacia; quando possam ser requeridossimpaticomiméticos (p.ex. asma brônquica) devido à possível potenciação dos ...
Resultados: Os mais recentes avanços biológicos relacionados ao transporte e metabolismo da frutose, bem como suas implicações no crescimento e progressão do CaP, sugerem que a frutose representa uma fonte potencial de carbono para as células do CaP. Consequentemente, os derivados de frutose podem representar radiotraçadores eficientes para a obtenção de imagens de CaP através de tomografia por emissão de pósitrons e transportadores de frutose/enzimas metabolizadoras de frutose podem ser utilizados como potenciais biomarcadores diagnósticos e/ou preditivos para CaP ...
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A exploração bem-sucedida da dieta cetogênica (KD) em outros distúrbios neurológicos sugere um papel positivo no transtorno por uso de substâncias (Substance use disorders SUD) que ainda não pode ser ignorado. Pode desempenhar um papel positivo na melhora de vários distúrbios causados pelo SUD, especialmente na redução da ingestão de açúcar, alteração dos processos metabólicos, melhora dos circuitos neurais associados à dependência de substâncias, efeitos neuroprotetores, melhora da ativação das células gliais e modulação do intestino microbiota (Tabela 2 ...
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A ingestão diária da vitamina D previne a osteopenia, osteoporose, osteomalacia e fraturas². ...
Scheinman, S., Carpenter, T., Drezner, M. (2021). Hereditary hypophosphatemic rickets and tumor-induced osteomalacia. UpToDate ... www.uptodate.com/contents/hereditary-hypophosphatemic-rickets-and-tumor-induced-osteomalacia ...
O papel da vitamina D na prevenção da osteomalacia e do raquitismo já foi estabelecido. Além disso, pesquisas recentes sugerem ...
Aqueles que sofrem de distúrbios do metabolismo ósseo, como osteogênese imperfeita ou osteomalacia. ...
Merecem destaque os comprometimentos sistêmicos maiores, como doenças renais e hepáticas graves, osteoporose, osteomalacia e ... osteomalacia, radioterapia, entre outras, leva à contraindicação médica do uso de implantes [11]. Altura ou largura ...
Indicado para o tratamento de Osteoporose, Osteomalacia (doença causada por déficite de Vitamina D) e recuperação da massa ...
Entre elas estão a fraqueza muscular e fragilidade óssea e em casos mais graves raquitismo (crianças) e osteomalacia (adultos). ...
Com a deficiência de vitamina D, existe o risco de desenvolver doenças ósseas, como raquitismo e osteomalacia, além dos ...
... osteomalacia no adulto, dentes saudáveis, gripe, constipações. Modela a proliferação e a diferenciação celular no cólon, ...
... e osteomalacia. Excesso de Vitamina D poderá causar uma absorvição desnecessária do cálcio, ...
"Muitos destes sintomas são sinais clássicos de problemas com a vitamina D, como a deficiência osteomalacia, que é diferente da ...
No tratamento auxiliar da desmineralização óssea pré e pós-menopausa, do raquitismo, da osteomalacia, da osteoporose e na ... No tratamento auxiliar da desmineralização óssea pré e pós-menopausa, do raquitismo, da osteomalacia, da osteoporose e na ...
Ao mesmo tempo, protege os ossos do processo de desmineralização, osteomalacia que vem com a idade ou que resulta, por exemplo ...
... osteomalacia e prevenção no risco de quedas e fraturas. ...
  • Osteomalacia (osteo- osso, -malacia amolecimento) é o enfraquecimento e desmineralização de ossos maduros, geralmente devido a uma deficiência de vitamina D e cálcio (na criança essa mesma situação causa raquitismo). (wikipedia.org)
  • Indicado na prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea pré e pós-menopausa, do raquitismo, osteomalacia, osteoporose e na prevenção no risco de quedas e fraturas. (ultrafarma.com.br)
  • O papel da vitamina D na prevenção da osteomalacia e do raquitismo já foi estabelecido. (ocirurgiaovascular.com.br)
  • Entre elas estão a fraqueza muscular e fragilidade óssea e em casos mais graves raquitismo (crianças) e osteomalacia (adultos). (farmaciaspraxis.pt)
  • No tratamento auxiliar da desmineralização óssea pré e pós-menopausa, do raquitismo, da osteomalacia, da osteoporose e na prevenção de quedas e fraturas em idosos com deficiência de vitamina D. Adultos: a dosagem varia em uma faixa terapêutica entre 1.000U.I. a 50.000U.I., dependendo da patologia e do nível sérico de vitamina D, sempre a critério médico, levando-se em conta os dados de eficácia e segurança. (addera.com.br)
  • Bula - D Prev 7000 Ui 30 Comprimidos Revestidos Pode ser utilizado na prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea, do raquitismo, osteomalacia e prevenção no risco de quedas e fraturas. (perguntasaleatorias.com)
  • A ingestão diária da vitamina D previne a osteopenia, osteoporose, osteomalacia e fraturas². (revistanews.com.br)
  • Indicado para o tratamento de Osteoporose, Osteomalacia (doença causada por déficite de Vitamina D) e recuperação da massa óssea devido a traumatismos e ruturas. (nasofis.net)
  • Muitos destes sintomas são sinais clássicos de problemas com a vitamina D, como a deficiência osteomalacia, que é diferente da deficiência de vitamina D que provoca osteoporose em adultos", explica Dr. Charles Bollmann. (revistapt.com)
  • A osteomalacia é geralmente causada por qualquer dos seguintes fatores, isoladamente ou em conjunto: insuficiente aporte de vitamina D na dieta (por falta de manteiga, margarina enriquecida, peixe, ovos, ou óleo de fígado de peixe), exposição ao sol insuficiente não ajuda na absorção de vitamine D ao nível do intestino, que pode ser devida a uma doença, como a doença celíaca, ou a ressecções cirúrgicas de grande parte do intestino. (wikipedia.org)
  • A osteomalacia causa dores nos ossos (osteopenia), principalmente na coluna vertebral e ossos da pernas e pélvis, fraqueza muscular e, se o teor de cálcio no sangue for muito baixo, tetania (espasmos musculares) nas mãos, pés e garganta. (wikipedia.org)
  • Ao mesmo tempo, protege os ossos do processo de desmineralização, osteomalacia que vem com a idade ou que resulta, por exemplo, de uma dieta pobre. (consumers-views.com)
  • Aqueles que sofrem de distúrbios do metabolismo ósseo, como osteogênese imperfeita ou osteomalacia. (informa-rio.com)
  • A osteomalacia é geralmente causada por qualquer dos seguintes fatores, isoladamente ou em conjunto: insuficiente aporte de vitamina D na dieta (por falta de manteiga, margarina enriquecida, peixe, ovos, ou óleo de fígado de peixe), exposição ao sol insuficiente não ajuda na absorção de vitamine D ao nível do intestino, que pode ser devida a uma doença, como a doença celíaca, ou a ressecções cirúrgicas de grande parte do intestino. (wikipedia.org)