Perda leve a moderada da função motora das extremidades motoras inferiores bilaterais, que podem ser uma manifestação das DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS MUSCULARES, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, lesões cerebrais parassagitais e outras afecções.
Perda leve ou moderada da função motora acompanhada de espasticidade nas extremidades inferiores. Esta afecção é uma manifestação das DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL que causa lesão ao córtex motor ou vias motoras descendentes.
Mieloneuropatia paralítica e subaguda que ocorre de modo endêmico em áreas tropicais, como Caribe, Colômbia, Índia e África, bem como nas regiões sudoeste do Japão. Está associada com infecções por VÍRUS I DA LEUCEMIA DE CÉLULAS T HUMANAS. As manifestações clínicas incluem uma fraqueza espástica lentamente progressiva das pernas, aumento dos reflexos, sinais de Babinski, incontinência e perda das sensações vibratória e de posição. Lesões necróticas, de desmielinização e inflamatórias podem ser encontradas na medula espinhal ao exame patológico. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1239)
Linhagem de VIRUS T-LINFOTRÓPICO 1 DE PRIMATAS isolada de células T4 maduras em pacientes com malignidades de linfoproliferação T. Causa leucemia das células T do adulto (LEUCEMIA-LINFOMA AGUDA DE CÉLULAS T ASSOCIADA A HTLV-1) e está envolvida em micoses fungoides, SÍNDROME DE SÉZARY e PARAPARESIA TROPICAL ESPÁSTICA.
Infecções por HTLV-I referem-se a uma infecção viral causada pelo vírus linfotrópico T humano de tipo I, frequentemente associado ao desenvolvimento de leucemia de células T do adulto e/ou paraparesia espástica tropical.
Perda grave ou completa da função motora nas extremidades inferiores e porções inferiores do tronco. Esta afecção é mais frequentemente associada com DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, embora DOENÇAS CEREBRAIS, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES e DOENÇAS MUSCULARES possam também causar fraqueza bilateral das pernas.
Afecções caracterizadas por disfunção ou danos a MEDULA ESPINAL, incluindo transtornos que envolvem as meninges e espaços perimeníngeos ao redor da medula espinal. Lesões traumáticas, doenças vasculares, infecções e processos inflamatórios/autoimunes podem afetar a medula espinal.
Proteínas transcripcionais transatuantes dos elementos promotores encontrados ao longo das repetições terminais (LTR) do VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO e VÍRUS 2 LINFOTRÓPICO T HUMANO. As proteínas tax (transativador x, x é indefinido) atuam ligando os elementos facilitadores na LTR.
Anticorpos que reagem com os ANTÍGENOS HTLV-I.
Raro hematoma epidural no espaço epidural espinal, geralmente devido a uma malformação vascular (MALFORMAÇÕES VASCULARES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL) ou TRAUMA. O hematoma epidural espinal espontâneo é uma emergência neurológica devido a sua rápida evolução a uma MIELOPATIA compressiva.
Grupo de doenças hereditárias que compartilham fenótipos semelhantes, mas geneticamente variados. Foram identificados diferentes locais gênicos para as formas de paraplegia espástica hereditária autossômica recessiva, autossômica dominante e autossômica ligada ao X. Clinicamente, os pacientes apresentam fraqueza lentamente progressiva dos membros distais e espasticidade das extremidades inferiores. Os neurônios sensoriais periféricos podem ser afetados nos estágios mais avançados da doença. (Tradução livre do original: J Neurol Neurosurg Psychiatry 1998 Jan; 64(1):61-6; Curr Opin Neurol 1997 Aug;10(4):313-8)
Sequências duplas de DNA em cromossomos de eucariotos, os quais correspondem ao genoma de um vírus, transmitidos de uma geração celular à seguinte sem causar lise na célula hospedeira. Os próvirus frequentemente são associados à transformação celular neoplásica e são elementos-chave na biologia retroviral.
Fluxo sanguíneo diminuído na medula espinal, a qual é nutrida pela artéria espinal anterior e pelas artérias espinais posteriores. Esta afecção pode estar associada com ARTERIOSCLEROSE, trauma, êmbolos, doenças da aorta e outros transtornos. A isquemia prolongada pode levar a INFARTO do tecido da medula espinal.
Procedimento cirúrgico que recorre à remoção total (laminectomia) ou parcial (laminotomia) da lâmina vertebral selecionada para aliviar a pressão na MEDULA ESPINAL e/ou RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A lâmina vertebral é a parede posterior achatada e fina do arco vertebral que forma o forame vertebral através do qual passa a medula espinal e raizes nervosas.
Estado de se abrigar um organismo infeccioso sem manifestar sintomas de infecção. O organismo deve ser prontamente transmissível a um outro hospedeiro suscetível.
Grupo de doze vértebras conectadas às costelas que sustentam a região superior do tronco.
Espaço entre a dura-máter e as paredes do canal vertebral.
Forma de hipertonia muscular associada com DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES superiores. A resistência ao estiramento passivo de um músculo espástico resulta em resistência inicial mínima (um "intervalo livre") seguida de um aumento progressivo do tônus muscular. O tônus aumenta proporcionalmente à velocidade de estiramento. A espasticidade, normalmente é acompanhada de HIPER-REFLEXIA e graus variados de DEBILIDADE MUSCULAR. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p54)
As doenças de pele causadas por vírus.
Tumor agressivo e maligno de células T que se manifesta no adulto e causado por VIRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO. É endêmico no Japão, bacia do Caribe, sudeste dos Estados Unidos, Havaí, e regiões das Américas Central e do Sul e da África Subsaariana.
Afecções agudas e crônicas caracterizadas por compressão mecânica externa da MEDULA ESPINAL devido à neoplasia extramedular, ABSCESSO EPIDURAL, FRATURAS DA COLUNA VERTEBRAL, deformidades ósseas dos corpos vertebrais e outras afecções. As manifestações clínicas variam de acordo com o local anatômico da lesão e podem incluir dor localizada, fraqueza, perda sensorial, incontinência e impotência.
Reflexo encontrado em crianças normais que consiste de dorsiflexão do HALLUX e abdução dos outros DEDOS DO PÉ em resposta à estimulação cutânea da superfície plantar do PÉ. Em adultos, é usado como critério diagnóstico e, se presente, é uma das MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS de disfunção do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Feixes pareados de tecido elástico amarelo, que conectam as lâminas adjacentes das vértebras. Forma (com as lâminas) a parede posterior do canal espinhal, contribuindo para manter o corpo ereto.
Sequências de DNA que formam a região codificadora de pelo menos três proteínas, que regulam a expressão do VIRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO e VIRUS 2 LINFOTRÓPICO T HUMANO. As proteínas são a p21(x), p27(rex) e p40(tax). Os genes tax (transativador x) e rex (regulador x) são parte da pX, mas estão em fases de leitura sobrepostas. X foi a designação original para as sequências ou região (de função desconhecida naquele tempo) nas fases de leitura aberta longa (lor), que agora é denominada pX.
Doença ou lesão envolvendo múltiplas RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A polirradiculopatia se refere à inflamação de raizes nervosas espinhais múltiplas.
Transtorno caracterizado por acúmulo de tecido gorduroso semelhante a tumor (encapsulado ou não encapsulado), parecido com LIPOMA.
Termo geral normalmente usado para descrever a perda grave ou completa da força muscular devido à doença do sistema motor desde o nível do córtex cerebral até a fibra muscular. Este termo também pode ocasionalmente se referir à perda da função sensorial. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p45)
Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Neoplasias malignas e benignas que ocorrem dentro da substância da medula espinal (neoplasias intramedulares) ou no espaço entre a dura e a medula espinal (neoplasias extramedulares intradurais). A maioria dos tumores intramedulares é neoplasia primária do SNC, incluindo ASTROCITOMA, EPENDIMOMA e LIPOMA. As neoplasias intramedulares são muitas vezes associadas com SIRINGOMIELIA. Os tipos histológicos de tumores intradurais e extramedulares mais frequentes são MENINGIOMA e NEUROFIBROMA.
Ilha nas Pequenas Antilhas, uma das Ilhas de Barlavento. Sua capital é Fort-de-France. Foi descoberta por Colombo em 1502 e desde seu povoamento pelos Franceses em 1635 passou pelas mãos holandesas e britânicas. Foi transformada em departamento ultramarino francês em 1946. Uma avaliação de seu nome refere às mulheres nativas na costa chamada "Madinina" quando Colombo aproximou-se da ilha. O significado nunca foi descoberto, mas foi inscrito em quadros antigos como Martinica, influenciado pelo nome de São Martin.
Inflamação da medula espinal. Etiologias relativamente comuns incluem infecções, DOENÇAS AUTOIMUNES, MEDULA ESPINAL e isquemia (ver também DOENÇAS VASCULARES DA MEDULA ESPINAL). As características clínicas gerais incluem fraqueza, perda sensorial, dor localizada, incontinência e outros sinais de disfunção autônoma.
Anticorpos que reagem (reactive) com vários tipos de antígenos de leucemia/linfoma de células T humanas, ou com os do vírus da leucemia bovina.
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA TORÁCICA. Esta porção descendente proximal dá origem às ramificações visceral e parietal acima do hiato aórtico no diafragma.
Ilha nas Grandes Antilhas nas Índias Ocidentais. Sua capital é Kingston. Foi descoberta em 1494 por Colombo e foi uma colônia espanhola entre 1509-1655 até ser tomada pelos ingleses. Seu próspero comércio de escravos foi abolido no século IX. Foi uma colônia britânica entre 1655-1958 e um território da Federação das Índias Ocidentais entre 1958-62. Alcançou independência total em 1962. O nome vem do Arawak Xaymaca, rico em fontes ou terra das fontes. (Tradução livre do original: Webster's New Geographical Dictionary, 1988, p564 & Room, Brewer's Dictionary of Names, 1992, p267)
Gênero de plantas perenes (família EUPHORBIACEAE) com folhas proeminentes e quase a forma de uma mão com dedos estendidos, semelhantes às de RICINUS, porém mais profundamente divididas, de cinco a nove lobos. São fontes de amido após a remoção de glucosídeos cianogênicos. O nome vulgar "Araruta',também é usado para Maranta (MARANTACEAE) e o nome vulgar "Iúca" também é usado para YUCCA.
Infecções causadas pelos deltaretrovirus HTLV e BLV. Incluem as Leucemia-Linfoma Aguda de Células T Associada a HTLV-I em humanos.
Antígenos associados com o DELTARETROVIRUS, ANTÍGENOS HTLV-I e ANTÍGENOS HTLV-II pertencem a este grupo.
Síndrome associada com inflamação do PLEXO BRAQUIAL. Os sinais clínicos incluem dor severa na região dos ombros, podendo ser acompanhada de FRAQUEZA MUSCULAR e perda da sensação na extremidade superior. Esta afecção pode estar associada com DOENÇAS VIRAIS, IMUNIZAÇÃO, CIRURGIA, uso de heroína (ver DEPENDÊNCIA DE HEROÍNA) e outras circunstâncias. O termo neuralgia braquial geralmente se refere à dor associada com lesão do plexo braquial.
Infecções por HTLV-II referem-se a infecções causadas pelo vírus linfotrópico T humano tipo II, que pode resultar em condições clínicas como leucemia de células T do adulto e mielopatia tropical.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Processos patológicos envolvendo quaisquer dos VASOS SANGUÍNEOS que alimentam a MEDULA ESPINAL, como as artérias espinhais anterior e posteriores pareadas ou suas várias ramificações. Entre os processos da doença podemos incluir ATEROSCLEROSE, EMBOLISMO e MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS levando a ISQUEMIA ou HEMORRAGIA na medula espinal (hematomielia).
Inflamação de uma porção transversa da medula espinhal caracterizada por desmielinização ou necrose segmentar aguda ou subaguda. A situação pode ocorrer esporadicamente após uma infecção ou vacinação, ou se apresentar como uma síndrome paraneoplásica (ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA). As manifestações clínicas incluem fraqueza muscular, perda sensorial e incontinência. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1242-6).
Avaliação das reações e reflexos motores e sensoriais usada para detectar uma doença do sistema nervoso.
Pteridina presente nos líquidos orgânicos. Os níveis elevados resultam de ativação do sistema imunitário, doença maligna, rejeição a aloenxertos e infecções virais, especialmente pelo HIV. (Stedman, 25a ed) A neopterina também serve como precursor na biossíntese de biopterina.
Um dos três principais aberturas no ESPAÇO SUBARACNÓIDEO. São também conhecidos como cisterna cerebelomedular e, coletivamente, como cisternas.
Termo geral que se refere ao grau leve a moderado de fraqueza muscular, ocasionalmente usado como sinônimo de PARALISIA (perda grave ou completa da função motora). Na literatura antiga, paresia geralmente se referia especificamente a neurossífilis parética (ver NEUROSSÍFILIS). "Paresia geral" e "paralisia geral" podem ainda trazer esta conotação. A paresia das extremidades inferiores bilateral é denominada PARAPARESIA.
Hematoma subdural no CANAL VERTEBRAL.
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Antígenos associados com o VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO.
Massa semelhante a um tumor que resulta do aumento de uma lesão tuberculosa.
Linhagem de VÍRUS T-LINFOTRÓPICO 2 DE PRIMATAS que pode transformar linfócitos T normais e pode replicar nas linhagens de células B e T. O vírus é relacionado com HTLV-1 mas é diferente dele.
Visualização da medula através de raio x, após injeção de um meio de contraste no espaço aracnóideo espinhal.
Desenvolvimento de substância óssea em estruturas normalmente moles.
Parte inferior da MEDULA ESPINAL formada pelas raizes nervosas lombares, sacrais e coccígeas.
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Cavidade dentro da COLUNA VERTEBRAL pela qual a MEDULA ESPINAL passa.
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.
A osteíte ou cárie da vértebra frequentemente ocorrendo como uma complicação da tuberculose pulmonar.
Anormalidades congênitas, hereditárias ou adquiridas envolvendo ARTÉRIAS, VEIAS ou seios venosos no ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e MENINGES.
Doenças da Coluna Vertebral referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam a coluna vertebral, incluindo degeneração discal, escoliose, estenose espinal, herniação de disco e espondilose, causando dor, rigidez, comprometimento neurológico ou incapacidade.
Tumores e neoplasias localizados na coluna vertebral.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Cavidades espinhais ou intracranianas contendo um líquido similar ao cefalorraquidiano, cujas paredes são compostas por células da aracnoide. São mais frequentemente desenvolvidas ou relacionadas ao trauma. Os cistos aracnóideos intracranianos ocorrem geralmente adjacentes à cisterna aracnóidea e podem se apresentar com HIDROCEFALIA, CEFALEIA, CONVULSÕES e sinais neurológicos focais. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch44, pp105-115)
Aneurisma causado por uma gota na TÚNICA ÍNTIMA de um vaso sanguíneo, levando a HEMORRAGIA intersticial e divisão (dissecante) da parede do vaso, frequentemente envolvendo a AORTA. A dissecção entre a íntima e média causa oclusão luminal. Dissecção na média ou entre a média e a adventícia externa causa dilatação aneurismal.
Proteínas reguladoras pós-transcripcionais necessárias para o acúmulo de RNA mensageiros que codificam os produtos dos genes gag e env nos VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO e VÍRUS 2 LINFOTRÓPICO T HUMANO. Os produtos rex (regulador x, x é indefinido) atuam ligando-se a elementos na REPETIÇÃO TERMINAL LONGA.
Líquido aquoso continuamente produzido no PLEXO CORÓIDEO e circulam ao redor da superfície do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e nos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.
Proteínas retrovirais que possuem a habilidade de transformar células. Elas podem induzir sarcomas, leucemias, linfomas e carcinomas mamários. Nem todas as proteínas retrovirais são oncogênicas.

Paraparesia é um termo médico que descreve uma condição em que a pessoa experimenta fraqueza ou dificuldade em movimentar as pernas, mas ainda mantém algum grau de controle muscular. Isso contrasta com a paraplegia, na qual o indivíduo experiencia perda completa do controle muscular nas pernas. A paraparesia pode ser causada por várias condições médicas, incluindo doenças neuromusculares, lesões da medula espinhal ou outras condições que afetam o sistema nervoso central. Os sintomas podem variar de leves a graves e podem incluir dificuldade em andar, perder o equilíbrio, falta de coordenação e espasticidade muscular. O tratamento depende da causa subjacente da paraparesia e pode incluir fisioterapia, medicamentos ou cirurgia.

Paraparesia espástica é um termo usado em neurologia para descrever uma condição em que ocorre rigidez muscular e dificuldade em coordenar os movimentos dos membros inferiores. Essa condição geralmente é causada por lesões ou doenças no trato cortico-espinal, que é a parte do sistema nervoso responsável pelo controle dos músculos esqueléticos.

A paraparesia espástica pode ser resultado de uma variedade de condições, incluindo esclerose múltipla, lesão da medula espinhal, doença de Hirschsprung, doença de Marchiafava-Bignami, entre outras. Os sintomas mais comuns incluem rigidez muscular, espasticidade, hiperreflexia (reflexos exagerados), clônus (movimentos involuntários rítmicos dos músculos), dificuldade em andar e marcha instável.

O tratamento da paraparesia espástica depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para controlar a espasticidade e a dor, e cirurgia em casos graves. Em alguns casos, a condição pode ser progressiva e causar incapacidade significativa, enquanto em outros casos, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e manter a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

A Paraparesia Espástica Tropical (PET), também conhecida como Doença de HTLV-1 Associada a Miopatia e Paraparesia (HAM/TSP), é uma doença neurológica progressiva e crónica causada pelo vírus linfotrópico humano tipo I (HTLV-1). A PET é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, especialmente no Caribe, África Central e do Sul, América do Sul e Japão.

A doença afeta predominantemente o sistema nervoso central e periférico, levando a sintomas como rigidez muscular, espasticidade, debilidade motora nas pernas, dificuldade em andar e marcha instável. Outros sintomas podem incluir dores musculares, incontinência urinária e fecal, problemas de coordenação e sensibilidade reduzida.

A PET é geralmente transmitida por contato sexual, transfusão de sangue contaminado ou partilha de agulhas infectadas. Embora não exista cura para a doença, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, medicamentos para controlar a espasticidade muscular e outros sintomas, e cuidados de suporte.

O "Vírus 1 Linfotrópico T Humano" (HTLV-1) é um retrovírus que se tem demonstrado ser o agente etiológico de dois tipos de doenças humanas graves: a leucemia/linfoma de células T do adulto (ALCL) e a paraparesia espástica tropical (TSP). O HTLV-1 infecta principalmente linfócitos T CD4+ e, após a infecção, o vírus integra seu genoma no DNA das células hospedeiras. A infecção por HTLV-1 é geralmente assintomática, mas em alguns indivíduos infectados pode ocorrer a transformação maligna dos linfócitos T CD4+ infectados, levando ao desenvolvimento de ALCL. Além disso, a infecção por HTLV-1 também está associada à inflamação crônica do sistema nervoso central, que pode resultar no desenvolvimento da TSP. A transmissão do HTLV-1 geralmente ocorre através de contato sexual, transfusões de sangue e compartilhamento de agulhas contaminadas com o vírus.

HTLV-I (Vírus da Leucemia Humana de Células T do Tipo I) é um retrovírus que pode causar infecções persistentes em humanos. A infecção por HTLV-I geralmente ocorre através de contato com sangue infectado, relações sexuais ou de madre para filho durante a amamentação.

A maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolve sintomas ou doenças graves. No entanto, em aproximadamente 5% dos casos, a infecção por HTLV-I pode levar ao desenvolvimento de doenças associadas à infecção, como leucemia das células T do adulto (ATLL) e paraparesia espástica tropical (TSP).

A ATLL é um tipo raro de câncer das células T que geralmente ocorre décadas após a infecção inicial. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, perda de peso, aumento do tamanho dos gânglios linfáticos e outros sinais de disfunção imune.

A TSP é uma doença neurológica progressiva que afeta o sistema nervoso central e periférico. Os sintomas podem incluir fraqueza muscular, rigidez, espasticidade, dificuldade em andar e outros problemas neurológicos.

A infecção por HTLV-I é incurável, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações. É importante notar que a maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolve doenças graves e podem viver uma vida normal sem quaisquer sintomas ou problemas de saúde relacionados à infecção.

Paraplegia é um termo médico que descreve a paralisia dos membros inferiores, geralmente resultante de uma lesão na medula espinhal ou outras condições neurológicas. A paralisia pode variar em grau, desde uma fraqueza significativa até perda completa da função motora e sensorial abaixo do nível da lesão. Além disso, a paraplegia geralmente está associada a outros sintomas, como perda de reflexos, espasticidade muscular, dificuldades na regulação da temperatura corporal e função urinária e intestinal alteradas. A gravidade e o prognóstico dependem do local e da extensão da lesão medular.

As doenças da medula espinal referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a medula espinal, o principal componente do sistema nervoso central responsável por transmitir mensagens entre o cérebro e o corpo. Essas doenças podem resultar em danos ou disfunção na medula espinal, levando a uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade dos danos.

Algumas das causas comuns de doenças da medula espinal incluem:

1. Lesões traumáticas: Acidentes, esportes ou violência podem causar lesões na coluna vertebral e à medula espinal, resultando em fraqueza, perda de sensibilidade ou paralisia abaixo do local da lesão.

2. Doenças degenerativas: Condições como a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer podem afetar a medula espinal ao longo do tempo, causando sintomas progressivos como rigidez, fraqueza e perda de coordenação.

3. Infeções: Doenças infecciosas, como meningite, abscessos ou mielites, podem inflamar a medula espinal e danificar os tecidos nervosos, levando a sintomas neurológicos graves.

4. Tumores: Crescimentos benignos ou malignos na coluna vertebral ou na medula espinal podem comprimir os tecidos nervosos e causar dor, fraqueza ou perda de função.

5. Doenças genéticas: Algumas doenças hereditárias, como a atrofia muscular espinal e a síndrome de Marfan, podem afetar a medula espinal e causar sintomas neurológicos graves.

6. Outras causas: Traumatismos, exposição a toxinas ou deficiência nutricional também podem contribuir para o desenvolvimento de doenças da medula espinal.

Os sintomas associados às doenças da medula espinal variam amplamente e dependem da localização e extensão dos danos nervosos. Eles podem incluir dor, fraqueza, rigidez, perda de coordenação, espasticidade, paralisia, perda de sensibilidade, problemas de equilíbrio, incontinência urinária ou fecal e outros sintomas neurológicos graves. O tratamento para as doenças da medula espinal geralmente inclui uma combinação de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia e outras intervenções terapêuticas, dependendo dos sintomas específicos e da gravidade da doença.

Os Produtos do Gene tax, também conhecidos como fatores de transcrição bacterianos, são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica em bactérias. Eles se ligam a sequências específicas de DNA, chamadas sítios operadores, localizados no promotor dos genes alvo e influenciam a ligação do RNA polimerase ao DNA, modulando assim a taxa de transcrição dos genes.

Existem diferentes famílias de produtos do gene tax, cada uma com sua própria estrutura e mecanismo de ação. Alguns deles atuam como ativadores, aumentando a taxa de transcrição, enquanto outros atuam como repressores, diminuindo a taxa de transcrição dos genes alvo.

A regulação da expressão gênica por meio dos produtos do gene tax é essencial para que as bactérias possam adaptar-se a diferentes condições ambientais e controlar processos metabólicos importantes, como a produção de enzimas e o crescimento celular.

Os anticorpos anti-HTLV-I são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à infecção pelo vírus linfotrópico T humano de tipo I (HTLV-I). O HTLV-I é um retrovírus que pode causar doenças, como a leucemia/linfoma de células T humanas do adulto (ATLL) e a mielopatia associada ao HTLV-I (HAM/TSP). A presença de anticorpos anti-HTLV-I em um indivíduo geralmente indica uma infecção prévia pelo vírus. Esses anticorpos podem ser detectados por meio de exames sorológicos, como o teste de ELISA e o Western blot, que são amplamente utilizados para diagnóstico e triagem de doenças relacionadas ao HTLV-I.

Um hematoma epidural espinal é um tipo específico de acumulação de sangue que ocorre entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinhal) e o osso vertebral. Geralmente, isso é causado por uma lesão traumática na coluna vertebral, como em acidentes de carro ou queda de grande altura, que resultam em ruptura dos vasos sanguíneos próximos à dura-máter.

Os hematomas epidurais espinais podem comprimir a medula espinhal e as raízes nervosas, levando a sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, perda de sensibilidade, dor intensa e, em casos graves, paralisia. O tratamento geralmente inclui cirurgia de emergência para aliviar a pressão sobre a medula espinhal e controlar o sangramento. A recuperação pode ser longa e incerta, dependendo da gravidade da lesão e do tempo de intervenção médica.

A Paraplegia Espástica Hereditária (PEH) é uma doença genética progressiva que afeta o sistema nervoso central. A palavra "paraplegia" refere-se à paralisia dos membros inferiores, enquanto "espaástica" descreve os espasmos musculares involuntários que são comumente associados a essa condição.

A PEH é caracterizada por rigidez muscular, espasticidade, debilidade e perda de sensibilidade nas pernas. Além disso, alguns indivíduos podem experimentar problemas urinários, intestinais e sexuais. A doença geralmente se manifesta durante a infância ou adolescência, mas o início pode variar de acordo com o tipo específico de PEH.

Existem vários tipos de PEH, sendo os mais comuns a PEH tipo 1 e a PEH tipo 2, que são causadas por mutações em diferentes genes. A PEH tipo 1 é geralmente associada a um início mais precoce da doença e a uma progressão mais rápida dos sintomas, enquanto a PEH tipo 2 costuma ter um início mais tardio e uma progressão mais lenta.

A PEH é uma condição incurável, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e manter a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os espasmos musculares e outros sintomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada para corrigir deformidades ou aliviar a pressão sobre os nervos.

Provírus é um termo usado em virologia para se referir ao DNA viral que se integra no genoma do hospedeiro e pode permanecer inativo ou latente por um longo período. É o estágio da infecção em que o vírus de DNA tem infectado uma célula, mas não está se replicando ativamente. Em vez disso, o provírus é copiado junto com o genoma do hospedeiro a cada divisão celular. O provírus pode ser ativado mais tarde, levando à produção de novos vírus. Esse processo é visto em retrovírus, como o HIV.

Isquemia do cordão espinal refere-se à interrupção do fluxo sanguíneo para o cordão espinal, resultando em danos teciduais e possivelmente em deficiências neurológicas. Isto pode ser causado por vários fatores, incluindo redução no débito cardíaco, obstrução de artérias espinais, espasmos vasculares ou hipotensão arterial severa e prolongada. Os sintomas podem variar dependendo da gravidade e da localização da isquemia, mas geralmente incluem dor nas costas, fraqueza muscular, parestesias (formigamento ou entumecimento) e, em casos graves, paralisia. A isquemia do cordão espinal é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar os danos teciduais e prevenir complicações permanentes.

Laminectomy é um procedimento cirúrgico em que a lâmina do vértice ou as lâminas das vértebras da coluna vertebral são parcial ou totalmente removidas. A lâmina é a parte posterior da vértebra que forma a parede posterior do canal espinal, onde o midrão e os nervos espinais passam. Essa abordagem é usada para alargar o canal espinal e aliviar a pressão sobre o midrão ou nervos raquidianos. Isso geralmente é feito em casos de estenose espinhal, disco herniado grave ou tumores espinais que comprimem o midrão ou os nervos espinais. A laminectomia pode ser realizada na coluna cervical (pescoço), torácica (parte média da coluna) ou lombar (baixo da coluna). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a força e a amplitude de movimento.

"Sádico" não é geralmente usado como um termo médico em si, mas pode ser usado em um contexto clínico para descrever um padrão de comportamento ou pensamento. No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, o termo "sádio" é usado em relação a um transtorno de personalidade específico.

Um indivíduo com Transtorno de Personalidade Sádica (TPS) apresenta um padrão generalizado e persistente de desrespeito e violação dos direitos dos outros, demonstrado desde a idade adulta, que inclui ao menos três dos seguintes itens:

1. Desprezo cruel ou sadismo para com os sentimentos e sufrimentos dos outros;
2. Ação calculada para causar mal ou sofrimento a outras pessoas;
3. Indiferença ao sofrimento dos outros;
4. Exploração sexual das outras pessoas (psicopatologia);
5. Frequentemente manipula outras pessoas para servir seus próprios propósitos;
6. Encosta a responsabilidade pelos problemas em suas relações aos outros.

Portanto, um "portador sadio" se referiria a alguém que tem esse transtorno de personalidade e exibe esses comportamentos e pensamentos sádicos. No entanto, é importante notar que o termo "sádico" também pode ser usado em um contexto mais geral para descrever qualquer pessoa que derive prazer do sofrimento ou humilhação dos outros, independentemente de um transtorno de personalidade diagnosticável.

As vértebras torácicas são doze vértebras localizadas na parte média e superior da coluna vertebral, entre as vértebras cervicais e lombares. Elas servem de articulação com a caixa torácica, sendo unidas às costelas por meio dos processos transversos. Cada vértebra torácica possui um corpo vertebral, um arco neural e quatro processos: dois processos articulares, um processo espinhoso e um processo transverso. As vértebras torácicas desempenham um papel importante na proteção dos órgãos internos localizados no tórax, como o coração e os pulmões.

O Espaço Epidural é a região localizada entre a dura-máter, a membrana externa que envolve o sistema nervoso central, e a parede interna da coluna vertebral. Essa é uma área potentialmente grande, especialmente no pescoço e na região lombar, que contém gordura, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo. É clinicamente importante porque é o local onde são administradas injeções ou bolsas de cateter para anestesia raquidiana ou analgesia durante e após procedimentos cirúrgicos, parto, e tratamento do dolor de origem espinhal. Também pode ser usado no tratamento de algumas condições neurológicas como mielopatias compressivas.

A espasticidade muscular é um distúrbio do controle motor caracterizado por aumento do tónus muscular e hiper-reflexia, o que resulta em movimentos involuntários e rigidez anormal dos músculos. É frequentemente observada em indivíduos com lesões da medula espinal ou doencas neurológicas como esclerose múltipla ou dano cerebral adquirido. A espasticidade pode variar de leve a grave e afetar um ou vários músculos, podendo causar problemas na mobilidade, equilíbrio, fala e escrita. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

Dermatopatias virais referem-se a um grupo de doenças da pele causadas por infecções virais. Estes vírus infectam diretamente as células da pele, levando ao desenvolvimento de lesões cutâneas características. Exemplos comuns de dermatopatias virais incluem:

1. Verrugas: Causadas pelo vírus do papiloma humano (VPH), podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas geralmente afetam as mãos, dedos e regiões genitais. Podem apresentar-se como lesões elevadas, ásperas e queratinizadas com a superfície irregular.

2. Herpes Simples: Causado pelo vírus herpes simplex (VHS), pode manifestar-se em duas formas principais: herpes labial (tipo 1) e herpes genital (tipo 2). A infecção por VHS-1 geralmente causa bolhas dolorosas e vesículas em torno da boca, enquanto a infecção por VHS-2 resulta em lesões semelhantes em regiões genitais. Após a resolução das lesões, o vírus permanece inativo no sistema nervoso e pode se reactivar posteriormente, causando recorrências.

3. Verrugas planas: Causadas pelo vírus do papiloma humano (VPH), geralmente aparecem como pequenas lesões planas e lisas com bordas irregulares, frequentemente encontradas no rosto, braços e tronco.

4. Mola Viral: Causada pelo vírus da molusca contagiosa (MCV), geralmente afeta crianças e adolescentes e causa lesões arredondadas, elevadas e úmidas com um centro branco e uma borda periférica vermelha.

5. Doença de inclusão: Causada pelo vírus da doença de inclusão (VDI), geralmente afeta crianças e causa lesões claras, planas ou ligeiramente elevadas com um centro translúcido.

6. Verola: Causada pelo vírus variola, uma infecção viral rara e grave que pode causar febre alta, dores de cabeça, dor muscular e erupções cutâneas dolorosas e desfigurantes. A vacinação contra a varíola foi interrompida em 1977, mas o risco de exposição ao vírus variola continua devido à sua existência em laboratórios e possibilidade de uso como arma biológica.

7. Monkeypox: Causada pelo vírus do monkeypox, uma infecção viral rara que causa sintomas semelhantes à varíola, mas geralmente menos graves. A transmissão ocorre por meio de contato próximo com animais infectados ou humanos infectados.

8. Virus Zika: Causada pelo vírus do Zika, uma infecção viral transmitida pela picada de mosquitos que pode causar sintomas leves a moderados em adultos e graves em fetos em desenvolvimento quando infectam mulheres grávidas. O vírus do Zika é conhecido por causar microcefalia e outras anomalias congênitas em bebês nascidos de mães infectadas durante a gravidez.

9. Virus da dengue: Causada pelo vírus da dengue, uma infecção viral transmitida pela picada de mosquitos que pode causar sintomas leves a moderados em adultos e graves em crianças pequenas. O vírus da dengue é conhecido por causar febre hemorrágica e choque, especialmente em indivíduos que foram infectados anteriormente com um tipo diferente do vírus.

10. Virus West Nile: Causada pelo vírus West Nile, uma infecção viral transmitida pela picada de mosquitos que pode causar sintomas leves a moderados em adultos e graves em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. O vírus West Nile é conhecido por causar meningite, encefalite e outras doenças neurológicas em indivíduos infectados.

11. Virus Chikungunya: Causada pelo vírus Chikungunya, uma infecção viral transmitida pela picada de mosquitos que pode causar sintomas leves a moderados em adultos e graves em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. O vírus Chikungunya é conhecido por causar febre, dor de cabeça, erupções cutâneas e articulações inflamadas em indivíduos infectados.

12. Virus da gripe: Causada pelo vírus da gripe, uma infecção viral altamente contagiosa que pode causar sintomas leves a graves em pessoas de todas as idades. A gripe é conhecida por causar febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores corporais e fadiga em indivíduos infectados.

13. Virus da hepatite: Causada pelo vírus da hepatite, uma infecção viral que afeta o fígado e pode causar sintomas leves a graves. A hepatite é conhecida por causar icterícia, fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos e dor abdominal em indivíduos infectados.

14. Virus do HIV: Causada pelo vírus do HIV, uma infecção viral que afeta o sistema imunológico e pode causar sintomas leves a graves. O HIV é conhecido por causar febre, fadiga, ganglionários inchados, dor de cabeça, dores musculares e articulares em indivíduos infectados.

15. Virus da varicela-zoster: Causada pelo vírus da varicela-zoster, uma infecção viral que afeta a pele e pode causar sintomas leves a graves. A varicela é conhecida por causar erupções cutâneas, febre, fadiga, dores de cabeça e dor de garganta em indivíduos infectados.

16. Virus da herpes: Causada pelo vírus do herpes simples, uma infecção viral que afeta a pele e mucosas e pode causar sintomas leves a graves. O herpes é conhecido por causar bolhas na pele, febre, fadiga, dores de cabeça e dor de garganta em indivíduos infectados.

17. Virus da gripe aviária: Causada pelo vírus da gripe aviária, uma infecção viral que afeta aves e pode se espalhar para humanos causando sintomas graves. A gripe aviária é conhecida por causar febre alta, tosse, dificuldade em respirar e pneumonia em indivíduos infectados.

18. Virus da hepatite: Causada pelo vírus da hepatite, uma infecção viral que afeta o fígado e pode causar sintomas leves a graves. A hepatite é conhecida por causar icterícia, fadiga, perda de apetite e dor abdominal em indivíduos infectados.

19. Virus do HIV: Causada pelo vírus da imunodeficiência humana, uma infecção viral que afeta o sistema imune e pode causar sintomas graves. O HIV é conhecido por causar AIDS em indivíduos infectados.

20. Virus do Zika: Causada pelo vírus do Zika, uma infecção viral transmitida por mosquitos que pode causar sintomas leves a graves. O Zika é conhecido por causar febre, erupções cutâneas, conjuntivite e dor articular em indivíduos infectados.

A Leucemia-Linfoma de Células T do Adulto (LLCTA) é um tipo raro e agressivo de câncer que afeta os glóbulos brancos chamados linfócitos T. Normalmente, os linfócitos T desempenham um papel importante no sistema imunológico, ajudando a combater infecções e doenças. No entanto, em pacientes com LLCTA, as células T se tornam malignas e começam a se multiplicar de forma descontrolada, acumulando-se principalmente no sangue, medula óssea e órgãos linfáticos, como baço e gânglios linfáticos.

A LLCTA é classificada como um linfoma de células T devido à sua origem a partir dos linfócitos T. Além disso, é considerada uma leucemia porque as células cancerosas são encontradas em grande quantidade no sangue periférico. Essa doença geralmente ocorre em adultos e tem um pico de incidência entre os 60 e 70 anos de idade.

Os sintomas da LLCTA podem incluir:

1. Fadiga e fraqueza generalizadas
2. Perda de peso involuntária
3. Sudorese noturna
4. Febre persistente
5. Inchaço dos gânglios linfáticos, baço ou fígado
6. Infecções frequentes devido à supressão do sistema imunológico
7. Sangramentos e facilidade para formar hematomas
8. Dificuldade para respirar em casos avançados

O diagnóstico da LLCTA geralmente é estabelecido por meio de exames laboratoriais, como hemograma completo, biópsia de medula óssea e biópsia de gânglio linfático. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco hematopoéticas, dependendo do estágio da doença e da condição geral do paciente.

A compressão da medula espinal é um transtorno neurológico em que existe uma pressão anormalmente alta sobre a medula espinal, geralmente devido à presença de um tumor, fratura ou hérnia de disco. Essa compressão pode resultar em dor, fraqueza, dormência, torpeza e outros sintomas neurológicos, dependendo da localização e gravidade da compressão. Em casos graves, a compressão da medula espinal pode levar a paralisia ou outras complicações permanentes se não for tratada rapidamente. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a fonte da compressão, seguida por fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a função neurológica.

O reflexo de Babinski, também conhecido como reflexo plantar extensor, é um sinal neurológico obtido durante um exame físico. Ele é desencadeado tocando a base externa do calcanhar com um objeto alongado e alongado, como um martelo de reflexo, movendo-o para cima e lateralmente.

Em indivíduos saudáveis, isso geralmente causa flexão dos dedos do pé e curvação do tornozelo, indicando a integridade do sistema nervoso central superior. No entanto, em algumas condições neurológicas, como lesões na medula espinhal ou noencéfalo, o indivíduo pode exibir um reflexo de Babinski positivo, no qual os dedos do pé se curvam para cima e para fora em vez de flexionar. Isso é considerado um sinal anormal e pode indicar danos ao sistema nervoso central ou periférico.

O Ligamento Amarelo, também conhecido como "Ligamentum Flavum", é um tecido fibroso e elástico que se localiza na coluna vertebral. Ele é encontrado entre as vértebras e suas funções principais incluem fornecer estabilidade à coluna, ajudar na flexão da coluna e manter as vértebras alinhadas corretamente.

O nome "Ligamento Amarelo" é derivado da aparência amarelada do tecido, que é devido à presença de uma proteína chamada elastina. A elastina dá ao ligamento a capacidade de se alongar e encurtar, o que é importante para a flexibilidade da coluna vertebral.

Embora o Ligamento Amarelo seja um tecido resistente, às vezes pode sofrer lesões ou danos devido ao envelhecimento, doenças degenerativas ou traumatismos. Isso pode resultar em dor e rigidez na coluna vertebral, especialmente na região lumbar. Em casos graves, a lesão no Ligamento Amarelo pode levar à estenose espinhal, uma condição que causa compressão dos nervos da coluna vertebral e pode resultar em sintomas como dor, formigamento e fraqueza nas pernas.

Desculpe, a sua pergunta "Genes pX" é bastante vaga. A letra "p" seguida por um "X" geralmente se refere a algum tipo de proteína ou fator específico em biologia molecular e genética. No entanto, sem mais contexto ou informação adicional, é difícil fornecer uma definição médica precisa para "Genes pX".

Existem muitos genes que podem ser associados a uma letra "p" seguida por outra letra ou número, como os genes p53, p21, ou pERK, que estão envolvidos em diferentes vias de sinalização celular e processos biológicos.

Se puder fornecer mais informações ou contexto sobre qual gene específico ou conceito genético você está se referindo, posso tentar fornecer uma definição médica mais precisa.

Polirradiculopatia é um termo médico que se refere a uma condição em que há danos ou inflamação em duas ou mais raízes nervosas espinais (radículas) em ambos os lados do corpo. As radículas são as partes dos nervos espinhais que se ramificam a partir da medula espinal e transmitem sinais para e do cérebro para o resto do corpo.

A polirradiculopatia pode ser causada por várias condições, incluindo:

* Doenças inflamatórias, como a síndrome de Guillain-Barré ou a poliomielite
* Infecções virais, bacterianas ou fúngicas
* Compressão das radículas nervosas devido a hérnias de disco ou estenose espinhal
* Tumores ou crescimentos anormais que pressionam as raízes nervosas
* Doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico ou a esclerose múltipla

Os sintomas da polirradiculopatia podem variar dependendo da localização e extensão dos danos nas radículas nervosas. No entanto, os sintomas mais comuns incluem:

* Dor, formigueiro ou sensação de ardência em um ou ambos os lados do corpo
* Fraqueza muscular em uma ou mais extremidades
* Perda de reflexos tendinosos profundos
* Atrofia muscular (perda de massa muscular)
* Incontinência urinária ou fecal

O diagnóstico da polirradiculopatia geralmente requer exames físicos e neurológicos, além de estudos imagiológicos como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Também podem ser necessários exames laboratoriais e testes eletromiográficos para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão dos danos nervosos. O tratamento da polirradiculopatia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia.

Lipomatose é um termo médico usado para descrever a condição caracterizada pela presença generalizada e excessiva de lipomas, que são tumores benignos compostos por gordura. Esses lipomas podem ocorrer em quase qualquer parte do corpo, mas geralmente são encontrados na região do pescoço, ombros, tronco e extremidades superiores.

A lipomatose pode ser classificada como:

1. Lipomatose simples: é a forma mais comum de lipomatose, caracterizada pela presença de múltiplos lipomas em diferentes partes do corpo. Essa condição geralmente afeta pessoas entre os 40 e 60 anos de idade e é considerada uma doença benigna.
2. Lipomatose familiar: é uma forma hereditária rara de lipomatose, que segue um padrão autossômico dominante de herança. Essa condição geralmente se manifesta na infância ou adolescência e é caracterizada pela presença de múltiplos lipomas em diferentes partes do corpo.
3. Lipomatose encefálica: é uma forma rara e grave de lipomatose, caracterizada pelo crescimento anormal de tecido adiposo no cérebro. Essa condição pode causar diversos sintomas neurológicos, como convulsões, déficits cognitivos e problemas de visão.
4. Lipomatose retroperitoneal: é uma forma rara de lipomatose que afeta o tecido adiposo localizado na região posterior do abdômen (retroperitoneal). Essa condição geralmente é assintomática, mas em alguns casos pode causar sintomas como dor abdominal, náuseas e vômitos.

Embora a lipomatose seja geralmente uma condição benigna, o crescimento excessivo de lipomas pode causar problemas estéticos ou funcionais. Em alguns casos, a remoção cirúrgica dos lipomas pode ser necessária para aliviar os sintomas ou melhorar a aparência.

Paralisia é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da função muscular, resultando em incapacidade de se mover ou controlar voluntariamente um músculo ou grupo de músculos. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões no cérebro ou na medula espinhal, doenças neurológicas, distúrbios musculares e outras afeções médicas. A paralisia geralmente é permanente, mas em alguns casos, a função muscular pode ser recuperada através de terapias e tratamentos específicos, dependendo da causa subjacente.

Descompressão cirúrgica é um procedimento neurocirúrgico ou ortopédico que é realizado para aliviar a pressão excessiva sobre o tecido nervoso. Isso geralmente é feito quando outros tratamentos conservadores falharam e a compressão nervosa está causando sintomas significativos, como dor, fraqueza, dormência ou paralisia.

Existem vários tipos de descompressões cirúrgicas, dependendo da localização da compressão nervosa. Por exemplo, na coluna vertebral, a descompressão pode ser realizada através de uma laminectomia, onde é removida a parte de trás de uma vértebra para aliviar a pressão sobre o midollo espinal ou raízes nervosas. Já em casos de compressão do nervo ciático, a cirurgia pode envolver a remoção de um fragmento ósseo ou tecido cicatricial que está pressionando o nervo.

A descompressão cirúrgica é geralmente considerada uma opção segura e eficaz para tratar a compressão nervosa, especialmente quando outros tratamentos não tiveram sucesso. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, dor ou lesão nervosa. Portanto, a decisão de realizar uma descompressão cirúrgica geralmente é feita com base em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos do procedimento para cada paciente individual.

Neoplasia da medula espinal refere-se a um crescimento anormal de tecido (tumor) dentro do canal raquidiano, que abriga a medula espinal. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem originar-se na própria medula espinal (tumores primários) ou se espalhar para a medula espinal a partir de outras partes do corpo (metástases ou tumores secundários).

Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e tamanho do tumor, mas geralmente incluem dor de costas, fraqueza muscular, perda de sensibilidade, problemas de coordenação e dificuldade em andar. O tratamento depende do tipo e estágio do tumor e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A reabilitação é frequentemente necessária para ajudar a recuperar as funções perdidas.

Desculpa por o mal entendido, mas "Martinica" não é um termo médico. É, na verdade, o nome dado a uma ilha no Caribe, que faz parte dos departamentos ultramarinos da França. A ilha é conhecida por sua beleza natural, com paisagens exuberantes e praias de areia branca. Se você estava procurando um termo médico relacionado a algo ou alguém com o nome "Martinica", por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar melhor.

A myelite é um termo geral que se refere à inflamação da medula espinhal. Pode afetar diferentes partes da medula espinhal e causar diversos sintomas, dependendo da localização e extensão da inflamação. A mielite transversa é um tipo comum em que a inflamação ocorre ao longo de ambos os lados da medula espinhal, geralmente resultando em sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, formigueiro, dor e problemas na coordenação dos movimentos. A mielite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, reações a vacinas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, terapia de suporte e reabilitação.

Os anticorpos antideltaretrovírus são um tipo específico de anticorpo produzido pelo sistema imune em resposta a infecções causadas por vírus delta-retrovírus, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Esses anticorpos são direcionados contra determinantes antigênicos presentes nesses vírus e desempenham um papel importante na resposta imune do hospedeiro à infecção. A detecção desses anticorpos no sangue pode ser usada como um marcador sorológico para a infecção por HIV. No entanto, é importante notar que o diagnóstico definitivo de HIV requer outros exames laboratoriais além da detecção de anticorpos antideltaretrovírus.

Aneurisma da Aorta Torácica é a dilatação focal e permanente da parede da aorta torácica, que ocorre como resultado da degeneração da sua parede. A aorta é o principal vaso sanguíneo que sai do coração e se estende pelo tórax e abdômen, fornecendo sangue oxigenado a todo o corpo. Geralmente, um diâmetro normal da aorta torácica varia de 2,5 a 3,5 cm. No entanto, quando o diâmetro da aorta aumenta para mais de 4 cm, isso é classificado como aneurisma.

Existem dois tipos principais de aneurismas da aorta torácica:

1. Aneurisma da aorta torácica ascendente: Este tipo de aneurisma ocorre na parte superior da aorta, imediatamente após sair do coração.
2. Aneurisma da aorta torácica descendente: Este tipo de aneurisma ocorre abaixo do nível do coração, no tórax.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de aneurismas da aorta torácica incluem idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, doença cardiovascular, dislipidemia e história familiar de aneurisma.

A maioria dos aneurismas da aorta torácica não apresentam sintomas e são descobertos durante exames de imagem realizados para outros motivos. No entanto, alguns sinais e sintomas podem incluir dor no peito ou na parte superior do corpo, tosse seca persistente, falta de ar, fadiga e perda de peso involuntária.

O tratamento para aneurismas da aorta torácica depende do tamanho, localização e taxa de crescimento do aneurisma. Os pacientes com aneurismas pequenos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou que estão a crescer rapidamente geralmente precisam ser tratados cirurgicamente.

Existem dois tipos principais de procedimentos cirúrgicos para tratar aneurismas da aorta torácica: reparo aberto e endovascular. No reparo aberto, o cirurgião abre a cavidade torácica e substitui o segmento do vaso sanguíneo afetado por um tubo sintético chamado prótese de aorta. Já no procedimento endovascular, o cirurgião insere um stent na artéria femoral e o guia até o aneurisma, onde é expandido para preencher e reforçar a parede do vaso sanguíneo afetado.

A recuperação após a cirurgia pode levar algum tempo, dependendo do tipo de procedimento realizado e da saúde geral do paciente. Os pacientes podem precisar de fisioterapia e reabilitação para ajudá-los a retornar às atividades diárias normais. É importante que os pacientes sigam as instruções do médico cuidadosamente após a cirurgia para minimizar o risco de complicações e maximizar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Jamaica" geralmente se refere a um país insular das Grandes Antilhas no Mar do Caribe. No entanto, não há uma definição médica geralmente aceita para "Jamaica". Se você quiser saber sobre alguma condição médica ou outro assunto relacionado à saúde que possa ser associada a Jamaica ou aos seus habitantes, por favor forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta precisa.

"Manihot" é um gênero botânico que inclui cerca de 98 espécies de plantas, a maioria das quais são nativas da América do Sul e Central. No entanto, a espécie mais conhecida e economicamente importante deste gênero é a mandioca (Manihot esculenta), também chamada de quiabo-da-terra ou batata-do-mundo.

A mandioca é uma planta perene originária da região amazônica, cultivada amplamente em todo o mundo tropical e subtropical para sua raiz tuberosa rica em amido. As raízes de mandioca podem ser processadas e consumidas de várias formas, incluindo farinha, fécula, tapioca e massa. Além disso, as folhas da planta também são comestíveis e utilizadas em algumas culinárias locais.

A mandioca é uma importante fonte de alimentação para milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais. No entanto, a planta também pode conter níveis tóxicos de cianeto, especialmente nas variedades amargas, o que requer cuidados especiais durante o processamento e preparação para consumo seguro.

Deltaretrovírus são um género de retrovírus que inclui a vírus linfotrópico humano I (HTLV-I) e o vírus linfotrópico humano II (HTLV-II), assim como os vírus relacionados com primatas. Estes vírus estão associados a doenças humanas, incluindo leucemia de células T do adulto (ATLL) e paraparesia espástica tropical (TSP/HAM) no caso do HTLV-I, e neurolépxia tropical e outras doenças neurológicas no caso do HTLV-II.

As infecções por Deltaretrovirus ocorrem geralmente através do contato com fluidos corporais infectados, como sangue, leite materno ou relações sexuais. Após a infecção, os vírus se integram no DNA das células hospedeiras e podem permanecer latentes por períodos prolongados de tempo. Em alguns indivíduos, as infecções por Deltaretrovirus podem levar ao desenvolvimento de doenças clínicas graves, enquanto outros podem permanecer assintomáticos ao longo da vida.

O diagnóstico de infecções por Deltaretrovirus geralmente é feito através de testes sorológicos que detectam anticorpos contra os vírus. É importante notar que o simples deteção de anticorpos não necessariamente indica doença ativa, pois eles podem persistir por anos após a infecção inicial. Portanto, outros métodos de diagnóstico, como a detecção direta do vírus ou a análise genética, podem ser necessários para confirmar a presença ativa da infecção e determinar o tipo específico de Deltaretrovirus.

Antígenos de Deltaretrovirus referem-se a proteínas específicas presentes na superfície do vírus da leucemia humana T (HTLV-1) e do vírus linfotrópico humano tipo II (HLTV-2), que pertencem ao gênero Deltaretrovirus da família Retroviridae. Estes antígenos desencadeiam uma resposta imune em indivíduos infectados com esses vírus e são alvo de testes sorológicos para diagnóstico de infecção por HTLV-1 ou HTLV-2.

O principal antígeno do HTLV-1 é a glicoproteína envelope (gp) 46, que está presente na superfície do vírus e desempenha um papel importante na infecção das células hospedeiras. A proteína gp21 também é um antígeno importante do HTLV-1, sendo responsável pela ligação do vírus às células hospedeiras e por desencadear a resposta imune do hospedeiro.

No caso do HLTV-2, os antígenos mais importantes são as glicoproteínas envelope gp36 e gp46, que também estão envolvidas na infecção das células hospedeiras e desencadeiam uma resposta imune em indivíduos infectados.

A detecção de anticorpos contra esses antígenos é usada como um método diagnóstico para detectar a infecção por HTLV-1 ou HTLV-2, e pode ser feita por meio de vários testes sorológicos, como ELISA e Western blot.

A Neurite do Plexo Braquial é um termo usado para descrever a inflamação e lesão dos nervos que formam o plexo braquial, um complexo de nervos que fornece inervação aos membros superiores. Essa condição geralmente ocorre em recém-nascidos como resultado de traumatismos durante o parto, especialmente em nascimentos difíceis ou com uso de fórceps ou ventosa.

A neurite do plexo braquial pode causar diversos sintomas, dependendo da gravidade e extensão da lesão. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão fraqueza ou paralisia no membro superior afetado, ausência ou diminuição dos reflexos, dor, sensação de formigamento ou entumecimento, e alterações na pigmentação ou temperatura da pele. Em alguns casos, a lesão pode ser temporária e se resolver espontaneamente ao longo do tempo, enquanto em outros podem ocorrer danos permanentes e sequelas graves, como perda de movimento ou sensibilidade na região afetada.

O tratamento da neurite do plexo braquial depende da gravidade da lesão e pode incluir fisioterapia, terapia occupacional, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, e em casos graves, cirurgia para reparar ou descomprimir os nervos danificados.

HTLV-II (Vírus Linfotrópico Humanos de Células T tipo II) é um retrovírus que pode causar infecções crônicas em humanos. A infecção por HTLV-II geralmente ocorre através do contato com sangue ou fluidos corporais infectados, como durante a transfusão de sangue contaminado, compartilhamento de agulhas ou durante relações sexuais.

A infecção por HTLV-II geralmente é assintomática, mas em alguns indivíduos pode causar doenças graves, como leucemia de células T humana adulta (ATLL) e mielopatia associada ao HTLV-II (HAM/TSP), que são condições neurológicas debilitantes. No entanto, é importante notar que essas doenças são relativamente raras e ocorrem em apenas uma pequena porcentagem de pessoas infectadas pelo vírus.

O diagnóstico da infecção por HTLV-II geralmente é feito através de um exame de sangue que detecta a presença de anticorpos contra o vírus. Não existe atualmente nenhuma cura conhecida para a infecção por HTLV-II, mas existem tratamentos disponíveis para gerenciar os sintomas das doenças relacionadas ao vírus. A prevenção é essencial e inclui medidas como evitar o contato com sangue ou fluidos corporais infectados, não compartilhar agulhas ou outros objetos perfurantes e praticar sexo seguro.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

As doenças vasculares da medula espinal (DVME) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o suprimento sanguíneo da medula espinhal. Essas doenças podem ser classificadas em dois grandes grupos: aquelas que causam isquemia (falta de fluxo sanguíneo) e aquelas que causam hemorragia (sangramento).

No primeiro grupo, as condições incluem a insuficiência arterial espinal, a trombose da artéria medular e a embólia da artéria medular. A insuficiência arterial espinal é geralmente causada por aterosclerose ou dissecção da artéria espinal. A trombose e a embólia são geralmente secundárias a outras condições, como fibrilação auricular, valvopatias cardíacas ou uso de cateteres.

No segundo grupo, as condições incluem malformações vasculares, como aneurismas e arteriovenosas malformações (AVMs). Essas condições podem levar a hemorragias espontâneas ou hemorragias secundárias a traumatismos.

Os sintomas das DVME dependem da localização e extensão da lesão vascular. Eles podem incluir dor, fraqueza muscular, parestesia (formigamento ou entumecimento), e paralisia. Em casos graves, as DVME podem levar a deficiências neurológicas permanentes ou mesmo à morte. O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir medicamentos, cirurgia ou radioterapia.

A mielite transversa é uma doença do sistema nervoso central que afeta a medula espinhal. É caracterizada por inflamação e danos à mielina, a camada protectora que recobre os nervos. Essa condição geralmente ocorre quando o sistema imunológico confunde as próprias células do corpo como algo estranho e ataca a mielina. A mielite transversa pode resultar em sintomas graves, tais como fraqueza muscular, sensação de formigamento ou entorpecimento, dificuldade para andar, problemas na coordenação dos movimentos, e disfunções urinárias e intestinais. Em casos graves, a mielite transversa pode levar a paralisia e outras complicações graves, dependendo da extensão e localização dos danos na medula espinhal. O tratamento geralmente inclui terapias de suporte, medicamentos para controlar a inflamação e manter o sistema imunológico sob controle, fisioterapia e reabilitação. Em alguns casos, a mielite transversa pode ser uma condição temporária que resolve por si só ao longo do tempo, mas em outros casos, os danos à medula espinhal podem ser permanentes e resultar em deficiências de longo prazo.

Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.

O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:

1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.

O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).

Neopterina é um marcador bioquímico que é produzido principalmente por macrófagos activados e células dendríticas. É um pteridina derivada do metabolismo da guanosina trifosfato (GTP) e sua presença em fluidos biológicos, como sangue ou urina, geralmente indica uma resposta inflamatória ou imune activada no corpo.

Neopterina é frequentemente utilizada como um indicador de atividade da doença em várias condições, incluindo infecções virais e bacterianas, doenças auto-imunes, câncer e transplante de órgãos. Os níveis elevados de neopterina podem sugerir uma resposta imune excessiva ou incontrolada, o que pode contribuir para a patogénese de várias doenças.

No entanto, é importante notar que a interpretação dos níveis de neopterina deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico geral do paciente, pois outros fatores também podem influenciar os níveis dessa substância no organismo.

A cisterna magna é uma cavidade em forma de saco localizada na parte inferior e posterior do encéfalo, especificamente no espaço subaracnóide entre o cerebelo e a duramater (uma das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). Ela contém líquido cefalorraquidiano (LCR), que é um fluido transparente e incolor que circula no sistema nervoso central protegendo as estruturas cerebrais e desempenhando funções importantes na nutrição e homeostase do cérebro. A cisterna magna é uma importante via de comunicação entre as diferentes cavidades do sistema ventricular cerebral, onde o LCR é produzido. Além disso, a cisterna magna é frequentemente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como punções lombares e injeções de contraste para exames de imagem, devido à sua localização e acessibilidade.

Paresia é um termo médico que se refere à fraqueza ou redução da força muscular. É distinta da paralisia, na qual o músculo não tem força alguma. A paresia pode afetar um único músculo ou um grupo de músculos e pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões nervosas, doenças neurológicas ou outras condições médicas. Os sintomas podem variar desde uma pequena fraqueza até a impossibilidade de levantar um membro ou manter uma postura. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional ou medicamentos específicos.

Um hematoma subdural espinal é um tipo raro de lesão na medula espinhal que ocorre quando há acúmulo de sangue entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinhal) e a aracnóide (a membrana média). Geralmente, este tipo de hematoma é causado por trauma contuso ou penetrante à coluna vertebral, resultando em ruptura dos vasos sanguíneos nesta região.

Os sinais e sintomas associados a um hematoma subdural espinal podem incluir dor de costas ou pescoço, fraqueza muscular, formigamento ou entumecimento nas extremidades, problemas de controle da bexiga ou intestinos, e em casos graves, paralisia. O diagnóstico geralmente é feito por meio de imagem médica, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da coluna vertebral. O tratamento pode variar desde observação clínica, uso de medicamentos para controlar a dor e reduzir a inflamação, até cirurgia para remover o hematoma e aliviar a pressão sobre a medula espinhal.

"Carga viral" é um termo usado na medicina para se referir à quantidade de vírus presente em um determinado volume de fluido corporal, geralmente sangue ou plasma. É medida em unidades de "cópias por mililitro" (cp/mL) ou "unidades logarítmicas internacionais por mililitro" (UL/mL).

A carga viral é um parâmetro importante no monitoramento da infecção por vírus, especialmente em doenças como HIV, Hepatite B e C, citomegalovírus, entre outras. É útil para avaliar a resposta ao tratamento antiviral, pois quanto menor for a carga viral, maior será a probabilidade de controle da infecção e menor o risco de transmissão do vírus.

Além disso, a carga viral também pode ser usada como um preditor da progressão da doença e da taxa de sobrevida em alguns casos. No entanto, é importante lembrar que a interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração outros fatores clínicos relevantes.

HTLV-I (Vírus Linfotrópico T humano de tipo I) é um retrovírus que pode causar doenças humanas, incluindo leucemia de células T adultas do tipo T e paraparesia espástica tropical.

Os antígenos HTLV-I são proteínas virais que são produzidas durante a infecção pelo vírus e podem ser detectadas no sangue dos indivíduos infectados. Existem três principais antígenos HTLV-I associados à infecção: o antígeno Tax, o antígeno Rex e o antígeno Gag.

O antígeno Tax é uma proteína reguladora que desempenha um papel importante na replicação do vírus e na transformação das células infectadas em células cancerosas. O antígeno Rex é uma proteína de encapsidação que ajuda a regular a expressão dos genes virais. O antígeno Gag é uma proteína estrutural que forma o capsídeo do vírus e desempenha um papel importante na montagem e liberação de novas partículas virais.

A detecção de antígenos HTLV-I pode ser usada como um marcador de infecção ativa pelo vírus e pode ajudar no diagnóstico e monitoramento da doença. No entanto, é importante notar que alguns indivíduos infectados com o vírus podem não apresentar níveis detectáveis de antígenos no sangue, especialmente em estágios iniciais da infecção. Portanto, outros métodos de diagnóstico, como a detecção de anticorpos contra o vírus ou a detecção direta do próprio vírus, podem ser necessários para confirmar a infecção.

Tuberculoma é um termo utilizado em medicina para descrever uma lesão granulomatosa benigna causada pela infecção pelo bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis). Essas lesões geralmente ocorrem no sistema nervoso central, particularmente no cérebro, mas podem também ser encontradas em outros órgãos.

Um tuberculoma é formado por um aglomerado de células inflamatórias, incluindo linfócitos, macrófagos e células epitelioides, rodeados por uma capsula fibrosa. Essas lesões podem variar em tamanho, desde alguns milímetros a vários centímetros de diâmetro.

Os sintomas associados a um tuberculoma cerebral dependem da localização e do tamanho da lesão. Eles podem incluir: convulsões, déficits neurológicos focais, alterações mentais, cefaleia (dor de cabeça) e, em casos graves, coma.

O diagnóstico de tuberculoma geralmente é feito por meio de imagens médicas, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), que mostram a lesão característica no cérebro. O diagnóstico definitivo pode ser confirmado por meio de uma biópsia da lesão e do exame histopatológico dos tecidos.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos contra a tuberculose, como a isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida, por um período prolongado de tempo, geralmente seis meses ou mais. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover a lesão ou aliviar a pressão intracraniana.

O vírus linfotrópico T humano de tipo 2 (HTLV-2) é um retrovírus que pertence ao gênero Deltaretrovírus. Ele infecta predominantemente células T CD4+ e é transmitido principalmente por contato pessoal próximo, como compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas injetáveis e relações sexuais. A infecção por HTLV-2 geralmente ocorre sem sintomas clínicos evidentes, mas em alguns indivíduos infectados pode causar doenças neurológicas e hematológicas, como a mielopatia associada ao HTLV-2 (HAM/TSP). No entanto, é importante notar que a associação entre a infecção por HTLV-2 e essas doenças ainda não está completamente esclarecida e requer mais pesquisas. Além disso, o HTLV-2 não está associado ao desenvolvimento de cancro, diferentemente do seu parente próximo, o vírus linfotrópico T humano de tipo 1 (HTLV-1), que é a causa conhecida do linfoma de células T do adulto.

Mielografia é um exame diagnóstico radiológico invasivo que envolve a injeção de contraste à medula espinhal para avaliar estruturas da coluna vertebral e do canal raquidiano. O contraste é introduzido por punção lombar ou outro acesso à coluna, e imagens são obtidas através de diferentes técnicas de radiologia, como raios-X ou ressonância magnética (RM). A mielografia pode ser usada para detectar uma variedade de condições, incluindo herniação do disco, estenose espinhal, tumores, infecções e outras anormalidades da medula espinhal ou das raízes nervosas. Devido aos riscos associados à punção e à introdução do contraste, este exame geralmente é considerado como um procedimento de último recurso, quando outros métodos diagnósticos menos invasivos não forneceram informações suficientes.

O termo "ossificação heterotópica" refere-se a um processo em que o tecido ósseo se desenvolve fora de seu local normal (heterotopia) em tecidos moles, como músculos, tendões, ligamentos ou capsulas articulares. Essas novas formações ósseas geralmente ocorrem em resposta a lesões, cirurgias ou doenças que afetam o sistema musculoesquelético.

A ossificação heterotópica pode ser classificada como:

1) Traumática: resultante de trauma físico, como fraturas ou cirurgias ortopédicas;
2) Não traumática: associada a doenças sistêmicas, tais como paralisia cerebral, lesões medulares, AVCs e certos distúrbios genéticos.

A formação de tecido ósseo adicional pode comprimir nervos, vasos sanguíneos e tecidos moles adjacentes, levando a complicações como dor, rigidez articular, perda de movimento e, em casos graves, comprometimento funcional. O tratamento geralmente inclui medicamentos para prevenir ou reduzir a progressão da ossificação heterotópica, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia para remover as formações ósseas indesejadas.

A "cauda equina" é uma designação anatômica que se refere à parte inferior e terminal do sistema nervoso espinal, localizada na região inferior da coluna vertebral. Ela é composta por um conjunto de nervos raquidianos que emergem das últimas vértebras lombares e sacrais, bem como da primeira vértebra coccígea.

A cauda equina tem esse nome porque sua aparência é semelhante à cauda de um cavalo, com muitos feixes nervosos se projetando em diferentes direções. Esses nervos são responsáveis por transmitir sinais nervosos entre a medula espinal e os músculos e órgãos do abdômen inferior, pelves e membros inferiores.

Lesões ou compressões da cauda equina podem resultar em diversos sintomas, como dor, fraqueza muscular, perda de reflexos, incontinência urinária e fecal, entre outros. Essas condições geralmente requerem tratamento médico imediato para prevenir danos permanentes aos nervos e à função corporal.

A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.

Em termos médicos, o canal vertebral refere-se ao espaço central dentro das vértebras, ou os ossos que formam a coluna vertebral. Este canal contém e protege a medula espinal, que é um feixe de nervos que transmitem mensagens entre o cérebro e o resto do corpo. O canal vertebral é formado por uma série de anéis osseos concêntricos chamados forames vertebrais, que se alinham para formar um tubo alongado ao longo da coluna vertebral. A medula espinal passa através deste tubo, e os nervos raízes espinais emergem dos forames intervertebrais localizados entre as vértebras adjacentes.

Os leucócitos mononucleares (LMN) são um tipo de glóbulos brancos que possuem um núcleo simples em forma de bastão ou irregular. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, envolvidos na defesa do corpo contra infecções e outras condições patológicas. Existem dois principais tipos de leucócitos mononucleares: linfócitos e monócitos.

1. **Linfócitos**: São os glóbulos brancos mais comuns no sangue periférico, representando cerca de 20% a 40% do total de leucócitos. Os linfócitos desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, envolvidos em processos como reconhecer e destruir células infectadas ou tumorais, produzir anticorpos e regular a atividade do sistema imunológico. Existem três principais subtipos de linfócitos: linfócitos T (ou células T), linfócitos B (ou células B) e linfócitos NK (ou células NK natural killer).

2. **Monócitos**: São os maiores glóbulos brancos no sangue periférico, representando cerca de 3% a 8% do total de leucócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inata, envolvidos em processos como fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, produção de citocinas e apresentação de antígenos a células T. Após amadurecerem no sistema reticuloendotelial, os monócitos circulam no sangue por cerca de 24 a 36 horas antes de migrarem para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas.

A contagem e análise das células sanguíneas, incluindo linfócitos e monócitos, são importantes na avaliação da saúde geral de um indivíduo e no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, imunodeficiências, neoplasias hematológicas e outras doenças.

A tuberculose da coluna vertebral, também conhecida como "tuberculose pós-partida" ou "Pott's disease", é uma forma específica de tuberculose (TB) que afeta a coluna vertebral. É causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que geralmente ataca primeiro os pulmões e pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a coluna vertebral.

Nesta condição, as vértebras da coluna vertebral podem ser destruídas, resultando em fraqueza estrutural e possível desformidade da coluna. Os sinais e sintomas mais comuns incluem dor de costas persistente e rigidez, especialmente às primeiras horas da manhã; perda de peso involuntária; fraqueza e fadiga; e, em casos graves, problemas neurológicos devido à compressão da medula espinal.

O diagnóstico geralmente requer exames imagiológicos, como radiografias, tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas, bem como análises de amostras de tecido ou fluido obtidas por biópsia. O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos para combater a infecção bacteriana (geralmente uma combinação de isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) por um período prolongado (geralmente seis meses ou mais). Em casos graves, especialmente aqueles com comprometimento neurológico ou deformidade significativa, cirurgia pode ser necessária para estabilizar a coluna vertebral e aliviar a compressão da medula espinal.

A prevenção da tuberculose da coluna vertebral envolve o tratamento eficaz da tuberculose em estágios iniciais, antes que se desenvolva uma infecção disseminada. Isso inclui a detecção precoce e o tratamento adequado de casos suspeitos ou confirmados de tuberculose, bem como a vacinação com o BCG (bacilo Calmette-Guérin), que pode oferecer alguma proteção contra as formas mais graves da doença.

Malformações vasculares do sistema nervoso central (MVSNP) referem-se a um grupo heterogêneo de anomalias congênitas que afetam os vasos sanguíneos no cérebro e medula espinhal. Essas malformações resultam de distúrbios do desenvolvimento vascular durante a embriogênese ou fetal, levando à formação anormal de artérias, veias ou capilares.

Existem vários tipos de MVSNP, incluindo:

1. Malformação arteriovenosa (MAV): é uma comunicação anormal entre artérias e veias sem a presença de tecido capilar interposto. MAVs podem ocorrer em qualquer local do sistema nervoso central e podem variar em tamanho e complexidade.
2. Hemangioblastoma: é um tumor benigno vascular que geralmente ocorre no cérebro ou medula espinhal. Embora não seja uma malformação, é mencionado aqui porque compartilha algumas características semelhantes e pode ser considerado como parte do espectro das MVSNP.
3. Desmoplasia fibromatosa mixta (DFM): é uma lesão vascular rara, geralmente localizada na medula espinhal, composta por vasos sanguíneos anormais e tecido conjuntivo desorganizado.
4. Telangiectasia: são pequenas dilatações venosas localizadas no parenquima cerebral. Podem ser isoladas ou associadas a outras condições, como síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL).
5. Angiomatose cavernosa: é uma malformação vascular caracterizada por vasos sanguíneos dilatados e tortuosos, revestidos por tecido endotelial alongado. Geralmente afeta o cérebro e a medula espinhal.
6. Malformação arteriovenosa (MAV): é uma comunicação anormal entre artérias e veias que bypassa a circulação capilar normal. Pode ocorrer em qualquer parte do sistema nervoso central.
7. Hemangioblastoma: é um tumor vascular benigno do cérebro ou medula espinhal, geralmente associado à síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL).

As MVSNP podem causar sintomas variados, dependendo da localização e tamanho da lesão. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

- Dor de cabeça
- Convulsões
- Fraqueza muscular ou paralisia
- Perda de sensibilidade
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Problemas visuais, como visão dupla ou perda de visão
- Fala arrastada ou dificuldade para falar
- Problemas cognitivos, como memória prejudicada e problemas de concentração

O tratamento das MVSNP depende da localização e tamanho da lesão, bem como dos sintomas do paciente. Alguns tratamentos comuns incluem:

- Cirurgia: A cirurgia pode ser usada para remover a lesão, especialmente se ela estiver causando sintomas graves ou está crescendo rapidamente. No entanto, a cirurgia pode não ser possível em alguns casos devido ao risco de danificar tecidos saudáveis circundantes.
- Radioterapia: A radioterapia pode ser usada para tratar lesões que não podem ser removidas cirurgicamente ou que estão em locais difíceis de alcançar. A radioterapia usa raios X de alta energia para destruir as células cancerosas.
- Quimioterapia: A quimioterapia pode ser usada para tratar lesões que estão crescendo rapidamente ou se espalhando para outras partes do corpo. A quimioterapia usa medicamentos para destruir as células cancerosas.
- Observação: Em alguns casos, a melhor opção pode ser monitorar a lesão ao longo do tempo e ver se ela muda ou causa sintomas. Se a lesão começar a crescer ou causar problemas, outros tratamentos podem ser considerados.

Em geral, o prognóstico para as MVPN depende da localização e tamanho da lesão, bem como do estado de saúde geral do paciente. Lesões pequenas e localizadas geralmente têm um melhor prognóstico do que lesões maiores ou disseminadas. Além disso, pacientes com boa saúde geral geralmente têm um melhor prognóstico do que aqueles com problemas de saúde subjacentes.

As doenças da coluna vertebral referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a coluna vertebral, o eixo central de suporte e proteção do corpo humano. A coluna vertebral é composta por 33 vértebras em padrões únicos: 7 na região cervical (pescoço), 12 na torácica (peito), 5 na lumbar (parte inferior da parte de trás), 5 na sacral (base da coluna vertebral) e 4 no coccígeo (região do cóccix).

As doenças da coluna vertebral incluem:

1. Espondilose: uma condição degenerativa que afeta o desgaste natural das vértebras e dos discos intervertebrais ao longo do tempo, resultando em dor, rigidez e, às vezes, comprometimento da nervura.

2. Estenose espinhal: um estreitamento progressivo do canal espinal devido ao crescimento ósseo anormal ou degeneração dos tecidos moles, resultando em compressão dos nervos e dor nas costas, nádegas ou membros inferiores.

3. Hernia de disco: a protrusão ou ruptura do disco intervertebral devido à degeneração ou trauma, resultando na pressão sobre os nervos vizinhos e sintomas como dor, entumecimento ou fraqueza nos braços ou pernas.

4. Escolioses: uma curvatura anormal lateral da coluna vertebral, geralmente desenvolvida durante a infância ou adolescência, que pode resultar em problemas estéticos e funcionais ao longo do tempo.

5. Lordoses e Cifoses excessivas: lordose refere-se a uma curvatura excessiva da coluna vertebral na região lumbar (lordose lombar excessiva), enquanto cifose refere-se a uma curvatura excessiva na região torácica (cifose torácica excessiva). Ambas as condições podem resultar em dor e desconforto.

6. Fraturas vertebrais: fraturas ósseas da coluna vertebral devido a traumatismos, osteoporose ou outras condições médicas subjacentes.

7. Doenças inflamatórias e infecciosas: incluem espondilite anquilosante, artrite reumatoide, discite e outras infecções que podem afetar a coluna vertebral e causar dor e rigidez.

8. Tumores espinhais: crescimentos benignos ou malignos nos tecidos da coluna vertebral, que podem comprimir os nervos e causar sintomas neurológicos graves.

9. Síndrome do piriforme: compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme no quadril, que pode causar dor e entumecimento na perna.

10. Doenças degenerativas do disco: desgaste natural dos discos intervertebrais ao longo do tempo, o que pode resultar em dor e rigidez na coluna vertebral.

Neoplasia da coluna vertebral refere-se a um crescimento anormal de tecido na coluna vertebral que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem afetar diferentes partes da coluna vertebral, incluindo os ossos (vértebras), nervos, músculos e tecido conjuntivo.

Existem vários tipos de neoplasias que podem afetar a coluna vertebral, incluindo:

1. Hemangioma: é o tumor benigno mais comum da coluna vertebral, geralmente afeta as vértebras e é formado por vasos sanguíneos anormais. A maioria dos hemangiomas é assintomática e não requer tratamento.
2. Osteoblastoma: é um tumor benigno que geralmente afeta jovens entre 10 e 30 anos de idade. Pode causar dor, rigidez e fragilidade óssea. Em alguns casos, pode evoluir para um tumor maligno (osteossarcoma).
3. Osteoclastoma: é o tumor benigno ósseo mais agressivo e grande da coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal. Em alguns casos, pode evoluir para um tumor maligno (sarcoma).
4. Condrossarcoma: é um tumor maligno que geralmente afeta os ossos maiores do corpo, mas às vezes pode se desenvolver na coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
5. Sarcoma de Ewing: é um tumor maligno que geralmente afeta crianças e jovens adultos. Pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo a coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
6. Cordoma: é um tumor maligno raro que afeta o crânio ou a coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
7. Metástase óssea: é a disseminação de células cancerosas para os ossos da coluna vertebral a partir de outros órgãos do corpo, como pulmões, mama ou próstata. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.

O tratamento dos tumores ósseos da coluna vertebral depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho e extensão, bem como da idade e condição geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a imunoterapia pode ser usada para estimular o sistema imune a combater o câncer. A fisioterapia e a reabilitação também podem ser necessárias após o tratamento para ajudar o paciente a recuperar a força e a mobilidade.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

Cistos aracnoides são sacos ou bolsas cheias de líquido cerebrospinal (LCS) localizados entre as membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. Especificamente, os cistos aracnoides estão localizados entre a aracnoide e a pia mater, as duas camadas externas das meninges.

Esses cistos geralmente são inofensivos e não causam sintomas, sendo que muitas pessoas nem sequer sabem que os possuem. No entanto, em alguns casos, eles podem crescer e comprimir estruturas cerebrais adjacentes, levando a sintomas como dor de cabeça, tontura, problemas de visão, convulsões ou alterações na memória e no pensamento.

A causa exata dos cistos aracnoides é desconhecida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma lesão cerebral, infecção ou outra condição médica subjacente. Em alguns casos, eles podem ser presentes desde o nascimento (congênitos).

O tratamento para cistos aracnoides depende da sua localização, tamanho e sintomas associados. Em muitos casos, não é necessário nenhum tratamento específico, exceto a observação regular com exames de imagem. No entanto, se os cistos estiverem causando sintomas ou estiverem crescendo, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para drená-los ou removê-los.

A aneurisma dissecante é uma condição em que ocorre um rompimento parcial da camada interna (tunica intima) da artéria, resultando na formação de um hematoma ou coágulo sanguíneo entre as camadas internas e médias da artéria. Isso geralmente acontece em artérias de grande calibre, como a aorta. A causa mais comum é a hipertensão arterial e outras doenças que enfraquecem a parede da artéria, tais como a aterosclerose.

Os sintomas podem incluir dor torácica, dispneia (falta de ar), tosse, sudorese (suor excessivo) e hematemese (vômito com sangue). Em casos graves, a artéria pode se dilatar ou romper completamente, o que pode levar a complicações potencialmente fatais, como hemorragia interna. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial e prevenir a progressão da doença, bem como procedimentos cirúrgicos para reparar ou substituir a artéria afetada.

REX (Retinoic acid-Excessively Induced genes) são um grupo de genes que são altamente expressos em resposta à estimulação por ácido retinoico, um metabólito da vitamina A. O gene REX foi originalmente identificado em células promonocíticas humanas tratadas com ácido retinoico e é composto por três genes distintos: REX1, REX2 e REX3.

REX1 e REX3 são proteínas de ligação às sequências de DNA que regulam a expressão gênica, enquanto REX2 codifica uma proteína com atividade de fosfatase. A expressão desses genes desempenha um papel importante na diferenciação e desenvolvimento de vários tecidos, incluindo o sistema nervoso central, os músculos e a medula óssea.

No entanto, é importante notar que as anormalidades na expressão dos genes REX têm sido associadas a diversas doenças, como cânceres hematológicos e neurológicos. Por exemplo, a sobreexpressão de REX1 tem sido relacionada ao desenvolvimento de leucemia mielóide aguda, enquanto a expressão reduzida de REX3 pode contribuir para o câncer de pulmão de células não pequenas.

Em resumo, os produtos do gene REX desempenham um papel importante na diferenciação e desenvolvimento de vários tecidos, mas as anormalidades em sua expressão podem estar associadas a diversas doenças.

Em termos médicos, o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) refere-se ao líquido que circula no sistema nervoso central, rodeando o cérebro e a medula espinhal. Ele age como um amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal de impactos e traumatismos. O LCR também desempenha um papel importante no sistema imunológico, nos processos de nutrição e eliminação das células nervosas, e na manutenção da pressão normal no cérebro.

Este líquido é produzido dentro dos ventrículos cerebrais, cavidades localizadas no interior do cérebro, e flui através de um sistema de canais e espaços conhecidos como o sistema ventricular. O LCR é posteriormente reabsorvido na circulação sanguínea por meio de estruturas especializadas chamadas pacônios aracnoideos.

A análise do LCR pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do sistema nervoso central, pois variações em sua composição e quantidade podem indicar a presença de diversas condições clínicas, como meningite, hemorragias cerebrais, hidrocefalia e tumores cerebrais.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

Neurocirurgia é um ramo da medicina que se concentra no tratamento cirúrgico dos transtornos do sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Portanto, procedimentos neurocirúrgicos referem-se a diferentes tipos de operações realizadas por médicos especialistas em neurocirurgia para abordar uma variedade de condições, tais como:

1. Tumores cerebrais ou da medula espinhal
2. Anomalias vasculares cerebrais, como aneurismas e malformações arteriovenosas
3. Lesões traumáticas no cérebro ou na medula espinhal
4. Doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
5. Transtornos epiléticos que não respondem ao tratamento farmacológico
6. Problemas relacionados à coluna vertebral, como hérnias discal e estenose espinal
7. Tratamento de dores neuropáticas graves
8. Cirurgia cerebral para tratar distúrbios psiquiátricos graves, como a depressão resistente ao tratamento ou transtorno obsessivo-compulsivo grave
9. Implantação de dispositivos, como estimuladores cerebrais profundos e bombas intratecais para o tratamento de doenças neurológicas e dolorosas

Cada procedimento neurocirúrgico é individualizado e planejado com base na avaliação clínica, imagiológica e, às vezes, em estudos funcionais específicos do paciente. O objetivo geral dos procedimentos neurocirúrgicos é melhorar a função neurológica, aliviar os sintomas ou prevenir a deterioração adicional.

As proteínas oncogénicas de Retroviridae se referem a proteínas virais que podem contribuir para a transformação cancerígena das células hospedeiras. Esses retrovírus, também conhecidos como vírus do tumor de RNA (RTVs), possuem um genoma composto por RNA e uma enzima reverse transcriptase que permite a conversão desse RNA em DNA, o qual pode ser integrado no genoma da célula hospedeira.

Durante a infecção, os retrovírus podem inserir seu material genético em diferentes loci do genoma dos hospedeiros, o que pode resultar na ativação ou inativação de genes próximos à região de inserção. Em alguns casos, a inserção viral pode ocorrer dentro ou próxima a um gene celular, levando ao seu desregulamento e consequente transformação maligna da célula hospedeira.

Algumas proteínas oncogénicas de Retroviridae importantes incluem:

1. Src (do Sarcoma de Rous): A proteína Src é uma tirosina quinase que desempenha um papel fundamental na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular. Quando ativada por meio de mutação ou inserção viral, a proteína Src pode contribuir para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, como sarcomas e carcinomas.
2. HER-2/neu (do Vírus do Sarcoma de Simian): A proteína HER-2/neu é uma proteína tirosina quinase que pertence à família dos receptores do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Quando overexpressa ou mutada, a proteína HER-2/neu pode desencadear sinalizações anômalas que levam ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, como o câncer de mama.
3. Tax (do Vírus do Câncer de T-linfócitos de HTLV-1): A proteína Tax é uma proteína transcripcional que desregula a expressão gênica ao se ligar a vários fatores de transcrição e coativadores. Quando overexpressa, a proteína Tax pode contribuir para o desenvolvimento do linfoma de células T associado ao HTLV-1.

Embora as proteínas oncogénicas de Retroviridae sejam importantes no contexto da pesquisa e do desenvolvimento de terapias anticancerígenas, é importante ressaltar que a maioria dos cânceres humanos não são causados por retrovírus. A maioria dos casos de câncer resulta de mutações genéticas adquiridas ao longo da vida ou herdadas geneticamente.

A paraparesia é a perda parcial das funções motoras dos membros inferiores ou superiores. Difere de paraplegia que é a ...
A paraparesia espástica familiar foi descrita pela primeira vez em 1883 por Adolph Strümpell, neurologista alemão, e mais tarde ... A forma mais comum (40%) casos de paraparesia espástica familiar autossômica dominante (que por sua vez é a forma mais comum de ... A síndrome Strumpell-Lorrain (SSL; também grafada como Strumpell Lorraine), ou Paraparesia espástica familiar, é um grupo de ...
A Paraparesia Espástica Tropical é uma afecção neurológica associada à infecção pelo vírus HTLV-1. A sua incidência, ao longo ...
... paraparesia espástica com nível sensitivo. A média de idade para início dos sintomas é de 30 anos. A doença progride de forma ...
Nesse caso é também chamada de Paraparesia Espástica Tropical. Medir o grau de fraqueza vigente pode ser útil para avaliar a ...
Desde o nascimento que ela sofre com paraparesia espástica familiar. O seu pai e o seu tio têm a mesma doença. Bergenthal ...
Em 2003, Hood foi diagnosticada com paraparesia espástica familiar, distúrbio genético que levou-a a tornar-se cadeirante. Ela ...
... apresentam-se como uma paraparesia. Embora a cirurgia da coluna vertebral proporcione quase nenhuma melhora nos déficits ...
Carmen sofria de paraparesia espástica tropical, doença que afetava e dificultava a movimentação das pernas e o equilíbrio. A ...
Desde os seis anos, sofre de paraparesia espástica hereditária, o que a fez perder o equilíbrio e pisar na pontas dos pés. A ...
... paraparesia espástica, fadiga e depressão. Os sintomas de fadiga e insônia podem acabar progredindo para uma encefalopatia ...
Essa deficiência e mutações no MTHFR também foram associadas à paraparesia espástica recessiva com deficiência do complexo I. ...
Paraparesia espástica tropical Poliovírus: Pólio Vírus da raiva: Raiva Vírus do sarampo: Panencefalite esclerosante subaguda ...
... desenvolvem mielopatia/paraparesia espástica tropical, um quadro neurológico degenerativo crônico. Também pode causar ...
... síncope confusão mental plegia agitação psicomotora mioclonias alterações de marcha movimentos involuntários paraparesia tiques ...
A paraparesia é a perda parcial das funções motoras dos membros inferiores ou superiores. Difere de paraplegia que é a ...
Paraparesia espástica tropical. A paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) é considerada uma enfermidade crônica inserida, ... Gascón, M. R. P. Convivendo com o HTLV-I: Aspectos psicológicos e vivenciais de duas pacientes com paraparesia espástica ... Entre os pacientes com paraparesia espástica tropical torna-se mais difícil o desinvestimento, pois partes importantes de si ... Em outras palavras, a paraparesia espástica tropical, assim como outras doenças graves, provoca perdas irreparáveis pelo luto ...
Mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (MAH/PET) - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, ... Mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (MAH/PET) Por Michael Rubin , MDCM, New York Presbyterian ... A mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (MAH/PET) afeta < 2% dos portadores do HTLV-1 e ocorre mais ... A mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (MAH/PET) é uma doença imunomediada viral da medula espinhal ...
DESENVOLVIMENTO DE UMA CADEIRA DE RODAS REGULÁVEL E DE BAIXO CUSTO PARA CÃES COM PARAPARESIA USANDO IMPRESSÃO 3D. Submission ...
Aos 6 anos, Carlos foi diagnosticado com paraparesia espástica, doença que o atrapalha na locomoção. Sua perna esquerda é quase ...
O HTLV-1 foi reconhecido como a causa de leucemia de células T/linfoma e de uma síndrome denominada "mielopatia/paraparesia ...
HTLV-1 associado à mielopatia/paraparesia espástica tropical. Cerca de 1 em 100 pessoas com infecção pelo HTLV-1 desenvolverá ...
Paraparesia espástica en alcohólicos (mielopatía alcohólica) / Alcoholic spastic paraparesis (alcoholic myelopathy) Miranda R ...
... designada paraparesia espástica tropical ou mielopatia associada ao HTLV-I, e o vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente ...
Palavras-chave : Manifestações bucais; Paraparesia tropical espástica; Virus linfotrópico de células T humanas tipo 1. ... 1 são a leucemia/linfoma de células T do adulto e a paraparesia espástica tropical. A única manifestação bucal associada ao ... sendo que alguns autores apontam para a possibilidade de pacientes com paraparesia espástica tropical também apresentarem a ...
Paraparesia Tropical Espástica. Paraparesia Espástica Tropical. C03 - Doenças Parasitárias. Hemonquíase. Hemoncose. ...
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Isenção IPVA MT 2024 PCD, Carros Antigos, Quantos Anos, Primeiro Emplacamento. Isenção IPVA MT 2024 GNV, como pedir isenção IPVA Mato Grosso.
Paralisia cerebral (familiares); paralisia infantil; paralisia irreversível e incapacitante; paraparesia; paraplegia; ...
Veja em qual momento a deficiência é avaliada no Concurso Público e como funcionam as cotas e as avaliações da PcD. Saiba mais.
b) Paraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros inferiores;. c) Monoplegia: perda total das funções motoras de um ...
Paraparesia crural (força muscular grau 2-3).. Reflexo patelar exaltado.. Cutâneo plantar com extensão lenta do hálux, e ...
Sequenciamento e análise de deleções e/ou duplicações do gene BSCL2
Ergotonometria músculo-esquelético (tetra, paraparesia e hemiparesia). 40201317. Medida de pressão de varizes de esôfago ...
Mielopatia crônica (tabes dorsalis), com marcha atáxica, sinal de Romberg e paraparesia. ...
  • Nao e nenhum espanto saber que 80% das pessoas que tem paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia… Etc. Nao sentem o corpo todo, somente uma parte dele. (amigoscadeirantes.com)
  • No dia do atendimento é necessário estar em mãos com a carteira de identidade e relatórios atualizados dos seus médicos assistentes com a identificação da patologia (paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, hemiplegia, triplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membros, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida e outras patologias a critério médico). (carlosbritto.com)
  • A mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (MAH/PET) é uma doença imunomediada viral da medula espinhal lentamente progressiva causada pelo vírus T-linfotrópico humano 1 (HTLV-1). (msdmanuals.com)
  • A mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical é sugerida por déficits neurológicos típicos que são inexplicáveis, particularmente em pacientes com fatores de risco. (msdmanuals.com)
  • Nenhum tratamento mostrou ser eficaz para mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical, mas interferon alfa, imunoglobulina IV e corticoides (p. ex. (msdmanuals.com)
  • Cerca de 3 a 5% dos indivíduos desenvolvem patologias associadas ao vírus, tais como,= a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL) e a mielopatia associada ao HTLV-1 / paraparesia espástica tropical (HAM/TSP). (fapemig.br)
  • A única manifestação bucal associada ao vírus T Linfotrópico humano é o linfoma de células T do adulto, sendo que alguns autores apontam para a possibilidade de pacientes com paraparesia espástica tropical também apresentarem a síndrome de Sjögren relacionada à infecção pelo vírus. (bvsalud.org)
  • O HTLV é um retrovírus capaz de causar a Mielopatia Associada ao HTLV/Paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) uma doença neurológica com característica inflamatória e apresenta um perfil degenerativo, que pode comprometer a qualidade de vida dos indivíduos infectados. (fapesp.br)
  • Aos 6 anos, Carlos foi diagnosticado com paraparesia espástica, doença que o atrapalha na locomoção. (cpb.org.br)
  • Em 2009, Souza conduziu um estudo com 36 pacientes infectados pelo vírus HTLV-1 e observou a presença de sintomas depressivos em 10 (28%) dos pacientes, sendo 20% com paraparesia espástica tropical e 7,7% assintomáticos. (bvsalud.org)
  • O presente estudo objetivou refletir sobre as alterações corporais sofridas pelos portadores de paraparesia espástica tropical (HAM/ TSP), como também levantar algumas transformações subjetivas na medida em que ocorre a evolução da doença. (bvsalud.org)
  • Ao exame nota-se paraparesia espástica, diminuição da sensibilidade vibratória nas pernas, sinal de Romberg, hiper-reflexia nos membros inferiores, cutaneoplantar em extensão bilateralmente, atrofia da musculatura intrínseca das mãos mais à esquerda, diminuição do reflexo bicipital bilateralmente. (sanarmed.com)
  • A paraparesia é a perda parcial das funções motoras dos membros inferiores ou superiores. (wikipedia.org)
  • O primeiro está associado a doenças neurológicas graves e degenerativas (paraparesia espástica tropical) e hematológicas, como a leucemia e o linfoma de células T humana do adulto (ATL). (ufba.br)
  • Mielopatia crônica ( tabes dorsalis ), com marcha atáxica, sinal de Romberg e paraparesia. (medscape.com)
  • Você é chamado para avaliar um homem de 78 anos que vem progressivamente, ao longo dos últimos dois anos, com dificuldade de marcha e paraparesia espástica lentamente progressiva. (sanarmed.com)