Processamento mental de sinais cromáticos (VISÃO DE CORES) vindos dos olhos pelo CÓRTEX VISUAL, onde eles são convertidos em representações simbólicas. A percepção de cores envolve numerosos neurônios e é influenciada não só pela distribuição dos comprimentos de onda do objeto observado, mas também por sua cor básica e pelo contraste do brilho nas suas bordas.
Tipo de teste de visão usado para determinar DEFEITOS DA VISÃO CROMÁTICA.
Propriedade de objetos que é percebida visualmente criada pela absorção ou reflexão de comprimentos de onda específicos da luz.
Função do olho humano que é realizada em iluminação clara ou à luz do dia (em intensidades fotópicas). A visão fotópica é feita pelos três tipos de CONES FOTORRECEPTORES DA RETINA com picos de absorção em comprimentos de onda variados no espectro luminoso (de violeta a vermelho, 400 a 700 nm).
Iluminação do ambiente e arranjo das luzes para se obter um [determinado] efeito ou visibilidade ótima. Usada em casa ou em lugares públicos e nos ambientes médicos e não médicos.
Defeitos da visão cromática são principalmente traços hereditários, mas podem ser secundários a anomalias ontogênicas ou adquiridas nos CONES (RETINA). A gravidade dos defeitos hereditários da visão cromática depende do grau de mutação de genes que codificam as OPSINAS DOS BASTONETES (no CROMOSSOMO X e no CROMOSSOMO 3) que compõem os fotopigmentos sensíveis para vermelho, verde ou azul.
Ação recíproca dos dois tipos de células fotorreceptoras da retina (BASTONETES E CONES). A interação cone-bastonete ocorre durante a VISÃO MESÓPICA em que tanto bastonetes quanto cones estão ativos na transdução do sinal luminoso para o CÓRTEX VISUAL. Tal interação pode influenciar a sensibilidade visual e a eficiência luminosa.
O processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos sensoriais são reconhecidos e interpretados.
A capacidade de se detectar limites bem definidos (estímulos) e pequenas mudanças de luminosidade em regiões sem contornos distintos. Medidas psicofísicas desta função visual são utilizadas para avaliar acuidade visual e para detectar doenças do olho.
Técnica de pesquisa usada durante a ELETROENCEFALOGRAFIA em que uma série de flashes de luz brilhante ou padrões visuais são usados para induzir a atividade cerebral.
A ciência que estuda a correlação entre as características físicas dos estímulos, por exemplo, a frequência ou intensidade, com a resposta ao estímulo, com o objetivo de avaliar os fatores envolvidos nesta relação.
Neurônios aferentes fotossensíveis localizados primariamente dentro da FÓVEA CENTRAL da MÁCULA LÚTEA. Há três tipos principais de cones retinianos (vermelho, azul e verde) cujos fotopigmentos apresentam diferentes curvas espectrais de sensibilidades. Os cones retinianos operam na visão da luz do dia (em intensidades fotópicas), proporcionando o reconhecimento de cor e a acuidade visual.
A discriminação sensorial de uma forma ou esboço.
A quantidade mínima necessária de energia do estímulo para que ele elicie uma resposta sensorial.
Respostas diferenciadas para diferentes estímulos.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Área do LOBO OCCIPITAL relacionada com o processamento da informação visual transmitida pelas VIAS VISUAIS.
Área total ou espaço visível na visão periférica de uma pessoa com o olho direcionado para frente.
Ultrassonografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores, numa escala de cinza em uma imagem de tempo real. Este tipo de ultrassonografia é bem adequado para identificar a localização de fluxo de alta velocidade (como em uma estenose) ou mapear a extensão do fluxo em determinada região.
A seleção e organização dos estímulos visuais com base na experiência anterior do indivíduo.
Cor do cabelo ou dos pelos.
O movimento real ou aparente dos objetos através do campo visual.
A percepção dos atributos, características e comportamentos dos próprios colegas ou grupo social.
O processo pelo qual uma fala é decodificada em uma representação em termos de unidades linguísticas (sequencias de segmentos fonéticos que se combinam formando morfemas léxicos e gramaticais)
Percepção tridimensional.
Cor da íris.
Coloração ou descoloração de uma região por um pigmento.
Processo por meio do qual os estímulos auditivos são selecionados, organizados e interpretados por um organismo.
Processo pelo qual a DOR é reconhecida e interpretada pelo encéfalo.
A capacidade de estimar o intervalo de tempo transcorrido ou a duração de tempo.
O reconhecimento das propriedades espaciais do objeto; inclui espaço físico.
Dimensão da sensação auditiva que varia de acordo com a frequência (ciclos por segundo) do estímulo sonoro.
A interpretação sensorial da dimensão dos objetos.
Processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos gustatórios são reconhecidos e interpretados pelo cérebro. As quatro classes elementares de sabores são salgado, doce, azedo e amargo.
Processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos táteis são reconhecidos e interpretados pelo cérebro, como quando da percepção das características ou atribuição do nome de um objeto sendo tocado.

Em termos médicos, a percepção de cores refere-se à capacidade do sistema visual humano de identificar e classificar diferentes comprimentos de onda da luz visível como cores distintas. Isto é feito através de mecanismos complexos envolvendo a retina, o nervo óptico e áreas específicas do cérebro.

A retina contém dois tipos principais de células fotorreceptoras responsáveis pela percepção de cores: os cones e os bastonetes. Existem três subtipos de cones, cada um sensível a diferentes faixas de comprimento de onda da luz - aproximadamente 420-440nm (azul), 530-540nm (verde) e 560-580nm (vermelho). A estimulação simultânea desses diferentes subtipos de cones permite que percebamos uma gama diversificada de cores.

Lesões ou distúrbios nos olhos, no nervo óptico ou nas áreas cerebrais responsáveis pelo processamento da visão podem afetar a capacidade de percepção de cores. Algumas condições que podem influenciar negativamente nesta habilidade são: daltonismo (uma deficiência na distinção entre certos pares de cores, geralmente vermelho/verde), acromatopsia (incapacidade total de perceber qualquer cor) e protanopia/deuteranopia (formas mais graves de daltonismo onde faltam completamente uns dos tipos de cones).

Os Testes de Percepção de Cores são exames médicos usados para avaliar a capacidade de um indivíduo em identificar, distinguir e compreender as diferentes cores. Esses testes podem ajudar a diagnosticar deficiências visuais específicas, como daltonismo ou acromatopsia (cegueira ao colorido). O exame mais comum é o Teste de Ishihara, que utiliza placas com padrões de pontos de cores diferentes para avaliar a capacidade de distinguir entre certas cores, especialmente vermelho e verde. Outros testes podem envolver a comparação de amostras de cores ou a identificação de nuances de cores em diferentes contextos visuais. Os resultados desses testes fornecem informações importantes sobre as capacidades perceptivas do sistema visual e podem orientar decisões clínicas, terapêuticas ou educacionais.

Em termos médicos, "cor" geralmente se refere à tonalidade ou coloração natural da pele, olhos, cabelo e outros tecidos do corpo. A cor é determinada pelas propriedades de absorção e reflexão da luz por substâncias presentes nesses tecidos, especialmente os pigmentos. Por exemplo, a melanina é o principal pigmento responsável pela determinação da cor da pele humana.

Além disso, em um contexto clínico, a observação e documentação da cor podem ser importantes para a avaliação de vários sinais e sintomas de doenças ou condições médicas. Por exemplo, a coloração pálida ou amarelada da pele pode indicar anemia ou problemas hepáticos, respectivamente. Da mesma forma, a cor das mucosas, como as encontradas na boca e nas membranas mucosas dos olhos, pode fornecer informações importantes sobre a oxigenação do sangue e outras condições de saúde.

A visão de cores, também conhecida como "visão cromática" ou "percepção de cores", refere-se à capacidade do sistema visual humano de interpretar diferentes comprimentos de onda da luz visível como cores distintas. A maioria das pessoas tem três tipos de células fotorreceptoras conhecidas como cones no seu olho, cada uma sensível a diferentes faixas de comprimento de onda da luz: aproximadamente 400-450 nm (violeta/azul), 450-500 nm (azul-verde) e 500-700 nm (verde-amarelo-vermelho). A combinação de sinais dos cones permite que o cérebro identifique cerca de 10 milhões de cores diferentes. Algumas pessoas podem apresentar anomalias na visão de cores, como daltonismo, em que há dificuldade em distinguir entre certos pares de cores, geralmente verde e vermelho.

Em um contexto médico, "iluminação" geralmente se refere à utilização de luz, especialmente para fins terapêuticos ou diagnósticos. Existem vários usos específicos do termo em diferentes contextos médicos:

1. Iluminação Fototerápica: É o uso de luz, geralmente luz artificial, como tratamento terapêutico para certas condições médicas. Um exemplo disso é a fototerapia usada no tratamento do transtorno afetivo sazonal (TAS), onde um indivíduo senta-se perto de uma caixa de luz especial que emite uma luz brilhante e similar à luz do sol, a fim de regular seus ritmos circadianos e melhorar o seu humor.

2. Iluminação Fiberoptica: É um método diagnóstico que utiliza um endoscopio flexível com fibras óticas para iluminar e visualizar as estruturas internas do corpo, como a veia jugular ou o trato gastrointestinal. A luz é transmitida através das fibras óticas até o final do endoscopio, permitindo que o médico examine as áreas alvo com clareza e detalhe.

3. Iluminação Fluorescente: É um método de diagnóstico por imagem que utiliza substâncias fluorescentes para destacar estruturas ou tecidos específicos durante exames médicos, como a angiografia fluorescente ou a tomografia por emissão de positrons (PET). Nesses procedimentos, um agente de contraste é injetado no paciente e absorvido por certos tecidos ou células. Ao serem iluminados com luz específica, essas áreas brilham, permitindo que os médicos identifiquem anomalias, como tumores ou inflamações.

Em resumo, a iluminação é uma técnica amplamente utilizada em medicina para fins diagnósticos e terapêuticos, fornecendo informações valiosas sobre as estruturas internas do corpo humano e facilitando o tratamento de diversas condições de saúde.

Defeitos da Visão Cromática, também conhecidos como Dificuldades ou Transtornos Cromáticos, referem-se a um tipo de perturbação perceptiva que afeta a capacidade de uma pessoa em distinguir entre diferentes cores e/ou brilhos. Não se trata de uma deficiência visual em si, mas sim de uma condição neurológica ou fisiológica que causa alterações na forma como o cérebro processa as informações de cor recebidas pelos olhos.

Existem vários tipos de Defeitos da Visão Cromática, sendo os mais comuns:

1. Daltonismo: É a forma mais conhecida e prevalente dos defeitos cromáticos. Atinge predominantemente os homens (aproximadamente 8% da população masculina) e é caracterizada por dificuldades na distinção entre vermelho e verde. O daltonismo pode variar em grau de leve a severo, dependendo do número e tipo de cones afetados no olho.
2. Protanopia: É um tipo raro de daltonismo que impede a percepção da cor vermelha. Os indivíduos com protanopia veem o verde mais claro como amarelo e o vermelho como cinza escuro ou preto.
3. Deuteranopia: É outro tipo raro de daltonismo que afeta a percepção da cor verde. Aqueles com deuteranopia veem o verde mais claro como amarelo e o verde mais escuro como cinza escuro ou preto.
4. Tritanopia: É um defeito cromático extremamente raro que afeta a percepção das cores azul e amarela. As pessoas com tritanopia veem o azul como verde e o amarelo como vermelho ou cinza claro.
5. Acromatopsia: É uma forma muito rara de defeito cromático que afeta a percepção de todas as cores, resultando em visão em preto e branco. Além disso, aqueles com acromatopsia podem experimentar fotofobia (intolerância à luz) e nistagmo (movimentos involuntários dos olhos).

Os defeitos cromáticos são geralmente hereditários, passados de pai para filho através do cromossomo X. Como as mulheres têm dois cromossomos X, elas possuem um gene de reserva que pode compensar a falta de função de outro gene. Isso significa que os defeitos cromáticos são muito mais comuns em homens do que em mulheres. No entanto, as mulheres podem ser portadoras de defeitos cromáticos e transmiti-los a seus filhos.

Embora não haja cura para os defeitos cromáticos, existem algumas adaptações que podem ajudar aqueles com esses problemas a enfrentá-los. Por exemplo, as lentes especiais e os óculos de sol podem ajudar a reduzir o deslumbramento e aumentar o contraste para pessoas com fotofobia. Além disso, existem softwares especializados que podem ajudar a identificar cores e distinguir entre elas em computadores e outros dispositivos eletrônicos.

Em resumo, os defeitos cromáticos são uma variedade de condições que afetam a capacidade de uma pessoa de ver ou distinguir cores. Esses problemas podem variar em gravidade e podem ser hereditários ou adquiridos. Embora não haja cura para esses defeitos, existem algumas adaptações que podem ajudar aqueles com esses problemas a enfrentá-los e viver uma vida normal.

A interação cone-bastonete, também conhecida como interação cônico-batonete ou efeito cone-bastonete, refere-se a um fenômeno neuronal que ocorre no sistema visual humano. Ela descreve a interação entre dois tipos de células receptoras especializadas na retina: as células cónicas, sensíveis às cores e finamente detalhes, e as células bastonetes, sensíveis ao contraste de luz e mais ativas em ambientes escuros.

Quando um indivíduo se move através de um ambiente com diferentes padrões de luminosidade, as extremidades das células cónicas (chamadas de cones) e bastonetes (chamados de bastonetes) captam essas informações visuais. No entanto, devido ao seu tamanho e distribuição desigual na retina, os bastonetes respondem mais fortemente aos estímulos em movimento nas laterais do campo visual, enquanto as células cónicas são mais responsivas aos estímulos estáticos diretamente à frente.

A interação cone-bastonete ocorre quando os sinais gerados pelas células bastonetes influenciam a resposta das células cónicas, especialmente em ambientes de baixa iluminação. Isto pode resultar em uma melhor percepção do movimento e da forma dos objetos, bem como uma maior sensibilidade à luz. No entanto, isso também pode levar a algumas distorções na visão, como halos ao redor de fontes de luz brilhante ou artefatos visuais em situações de movimento rápido ou mudanças de iluminação.

Em resumo, a interação cone-bastonete é um mecanismo pelo qual as células bastonetes e cónicas na retina cooperam para processar informações visuais, especialmente em ambientes de baixa iluminação, contribuindo para a percepção do movimento e da forma dos objetos.

Em termos médicos, a percepção pode ser definida como o processo pelo qual a informação sensorial é recebida, interpretada e compreendida pelo cérebro. Isso inclui a capacidade de identificar, classificar e dar significado a estímulos do ambiente, tais como sons, imagens, cheiros, sabores e toques. A percepção é um processo complexo que envolve diferentes áreas do cérebro e pode ser influenciada por fatores individuais, como as experiências passadas, expectativas e emoções.

A percepção pode ser dividida em diferentes categorias, dependendo do tipo de informação sensorial envolvida. Por exemplo, a visão e o ouvido são responsáveis pela percepção visual e auditiva, respectivamente. A percepção também pode ser classificada como consciente ou inconsciente, dependendo da nível de atenção e consciência do indivíduo durante o processamento da informação sensorial.

Além disso, a percepção desempenha um papel importante na forma como as pessoas interagem com o mundo ao seu redor, influenciando a tomada de decisões, o comportamento e as respostas emocionais. Problemas na percepção podem resultar em distúrbios neurológicos ou psiquiátricos, como a dificuldade em processar informações sensoriais corretamente, alucinações ou ilusões.

As "Sensibilidades de Contraste" são um termo usado em oftalmologia e optometria para descrever a capacidade de um indivíduo em distinguir diferentes níveis de contraste entre o objeto e seu fundo. Essa habilidade é medida geralmente com testes padronizados que apresentam diferentes padrões de linhas pretas e brancas ou tons de cinza, variando o contraste entre eles. A sensibilidade ao contraste pode ser reduzida em pessoas com doenças oculares como a degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética, glaucoma e outras condições que afetam a visão central ou periférica. Também pode ser afetada por fatores sistêmicos, como deficiência visual em geral, doenças neurológicas e certos medicamentos. A medição da sensibilidade de contraste é importante na avaliação e monitoramento do progresso dessas condições oftalmológicas e na prescrição de ajuda visual adequada.

A estimulação luminosa é um termo usado em medicina e psicologia para se referir ao uso de luz como forma de tratamento ou estímulo. Pode ser utilizada em diversos contextos, tais como a terapia de luz, que é uma forma comum de tratar distúrbios do humor sazonal e outras condições de saúde mental, como depressão.

Nesta abordagem, o indivíduo é exposto a uma fonte de luz brilhante, geralmente uma caixa de luz especialmente concebida para este propósito, por um determinado período de tempo a cada dia. A exposição à luz afeta a produção de melatonina no corpo, uma hormona que regula o ciclo sonho-vigília, auxiliando assim a regularizar os ritmos circadianos e combater sintomas depressivos.

Além disso, a estimulação luminosa também pode ser empregada em outras áreas, como no tratamento de doenças oculares ou na reabilitação neurológica, visando incentivar a plasticidade cerebral e promover a recuperação de funções perdidas ou danificadas. Nestes casos, diferentes técnicas e equipamentos podem ser utilizados, dependendo da condição específica a ser tratada e dos objetivos terapêuticos desejados.

A psicofísica é um ramo da psicologia e da fisiologia que se ocupa do estudo das relações entre estímulos físicos e as respostas mentais ou comportamentais a esses estímulos. Ela investiga como os processos sensoriais percebem e processam diferentes tipos de estímulos, tais como luz, som, temperatura, pressão e outros. A psicofísica utiliza métodos experimentais rigorosos para medir essas relações, geralmente por meio de técnicas de medição de limiares, como o limiar de detecção (o ponto em que um estímulo é detectado) e o limiar de discriminação (a diferença mínima entre dois estímulos que pode ser detectada). Os dados coletados por esses métodos podem ser usados para criar funções psicofísicas, que descrevem como as respostas mentais ou comportamentais mudam à medida que os estímulos físicos variam. Essas informações podem ser aplicadas em uma variedade de campos, incluindo a psicologia, a neurociência, a ergonomia e o design de produtos.

As células fotorreceptoras cones da retina são tipos específicos de células especializadas na retina do olho que detectam e respondem à luz, desempenhando um papel crucial no processo visual. Existem três tipos principais de cones, cada um deles sensível a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo a cores específicas: vermelho, verde e azul.

Os cones são menos numerosos do que outro tipo de célula fotorreceptora, chamada bastonetes, mas desempenham um papel fundamental na visão em condições de luz diurna e na percepção da cor. Ao contrário dos bastonetes, os cones necessitam de níveis mais altos de iluminação para funcionar adequadamente.

A informação visual captada pelas células fotorreceptoras cones é transmitida através de uma série complexa de neurónios na retina, até finalmente chegar ao cérebro, onde é processada e interpretada como imagens visuais.

Na psicologia e percepção visual, a "percepção de forma" refere-se à capacidade do sistema visual de interpretar e organizar estímulos visuais em formas e figuras reconhecíveis. Isto inclui a habilidade de identificar bordas, ângulos, tamanhos, texturas e outras propriedades geométricas que definem a forma e o layout de objetos na nossa visão. A percepção de forma é um processo ativo que envolve a interação entre as informações de baixo nível, como cores e brilho, e as informações de alto nível, como esquemas e conhecimentos pré-existentes sobre formas familiares. É uma habilidade fundamental na percepção visual que nos permite reconhecer objetos, interagir com o ambiente e executar tarefas visuais complexas.

O limiar sensorial é o nível mínimo de estimulação que é necessário para detectar um estímulo ou alteração em nosso ambiente. Em outras palavras, é a quantidade mínima de energia que precisa ser aplicada a um órgão dos sentidos (como olho, ouvido, língua, pele ou nariz) para que uma pessoa seja capaz de percebê-lo.

Existem diferentes tipos de limiares sensoriais, dependendo do tipo de estímulo e da modalidade sensorial envolvida. Alguns exemplos incluem:

* Limiar absoluto: é o nível mínimo de intensidade de um estímulo que uma pessoa pode detectar em condições ideais, quando não há outros estímulos presentes para distrair.
* Limiar diferencial: é a diferença mínima de intensidade entre dois estímulos que uma pessoa pode distinguir.
* Limiar de recorrência: é o número mínimo de vezes que um estímulo precisa ser apresentado para que uma pessoa seja capaz de reconhecê-lo como familiar ou significativo.

A medição dos limiares sensoriais pode ser útil em várias áreas da medicina, como no diagnóstico e avaliação de doenças que afetam os órgãos dos sentidos, na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

De acordo com a medicina, luz é geralmente definida como a forma de radiação eletromagnética visível que pode ser detectada pelo olho humano. A gama de frequência da luz visível é normalmente considerada entre aproximadamente 400-700 terahertz (THz) ou 400-700 nanômetros (nm) na escala de comprimento de onda.

A luz pode viajar no vácuo e em outros meios, como o ar, à velocidade da luz, que é cerca de 299.792 quilômetros por segundo. A luz pode ser classificada em diferentes tipos, incluindo luz natural (como a emitida pelo sol) e luz artificial (como a produzida por lâmpadas ou outros dispositivos).

Em um contexto clínico, a luz é frequentemente usada em procedimentos médicos, como exames de imagem, terapia fotodinâmica e fototerapia. Além disso, a percepção da luz pelo sistema visual humano desempenha um papel fundamental na regulação dos ritmos circadianos e do humor.

O córtex visual, também conhecido como córtex occipital ou área visual primária (V1), é a região do cérebro responsável por processar os estímulos visuais. Ele está localizado na parte posterior do lobo occipital e é o primeiro estágio da análise dos sinais visuais no cérebro. O córtex visual recebe informações diretamente do tálamo e processa características básicas dos estímulos visuais, como formas, cores e movimentos. Lesões nesta região podem causar déficits visuais, como a perda da visão central ou lateral (hemianopsia).

Os campos visuais referem-se à extensão total do espaço que pode ser vista quando o olhar está fixo em uma direção específica. Em outras palavras, é a área que é visível ao redor de um ponto fixo de focalização. Normalmente, as pessoas têm campos visuais amplos, permitindo-lhes ver objetos tanto na periferia quanto diretamente à frente delas enquanto olham em frente.

A visão periférica é uma parte importante do campo visual e permite que as pessoas percebam movimentos ou objetos em suas proximidades, mesmo que não estejam diretamente no centro de sua visão. A capacidade de detectar tais estímulos na periferia pode ser importante para a segurança e a navegação.

Lesões ou doenças que afetam o sistema visual, como glaucoma, retinopatia diabética ou dano ao nervo óptico, podem resultar em reduções no campo visual. A avaliação dos campos visuais é uma técnica comumente usada na oftalmologia e na optometria para a detecção e o monitoramento de tais condições.

A ultrasonografia Doppler em cores, também conhecida como ecodoppler colorido, é um exame diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos. A técnica combina a ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que permite medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no interior dos vasos.

No método de ultrassonografia Doppler em cores, as ondas sonoras são refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento, e a alteração na frequência da onda refletida (chamada de efeito Doppler) é usada para calcular a velocidade e direção do fluxo sanguíneo. A cor atribuída às diferentes velocidades do fluxo sanguíneo fornece uma representação visual do movimento dos glóbulos vermelhos, com as cores vermelha e azul geralmente usadas para indicar o fluxo em direções opostas.

Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia e cirurgia vascular, a fim de avaliar condições que afetam o fluxo sanguíneo, como estenose (estreitamento) ou trombose (coágulo sanguíneo) em vasos sanguíneos, além de monitorar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis anormalidades.

A percepção visual é o processo pelo qual a informação recebida pelos olhos é interpretada e compreendida pelo cérebro. É um processo complexo que envolve vários estágios, incluindo a detecção de luz e cores, a formação de formas e padrões, o reconhecimento de objetos e faces, e o processamento de movimento e profundidade.

A percepção visual começa quando a luz entra no olho através da pupila e atinge a retina, onde é convertida em sinais elétricos que são enviados ao cérebro via nervo óptico. O cérebro processa esses sinais e os transforma em uma representação mental do mundo exterior.

A percepção visual pode ser influenciada por vários fatores, como a atenção, as expectativas, a experiência passada e o estado emocional. Além disso, diferentes pessoas podem ter diferentes estilos de percepção visual, o que pode afetar a forma como elas interpretam as mesmas informações visuais.

Desordens na percepção visual podem resultar em problemas como a dificuldade em reconhecer rostos ou objetos, a confusão entre formas e cores, e a má percepção de profundidade e movimento. Esses problemas podem ser causados por lesões cerebrais, doenças neurológicas ou outras condições médicas.

'Cor do cabelo' refere-se à cor natural ou adicionada dos fios capilares, resultante da composição e espessura da melanina neles contida. A melanina é um pigmento produzido pelos melanócitos no folículo piloso, que determina a coloração do cabelo em tons de preto, castanho, louro ou ruivo, dependendo da quantidade e tipo de melanina presente. A cor do cabelo pode ser influenciada por fatores genéticos, idade, exposição solar e processos químicos como tinturas e decolorações.

A percepção de movimento, em termos médicos, refere-se à capacidade do sistema nervoso de detectar, processar e interpretar estímulos que implicam no movimento de objetos ou da própria pessoa no ambiente. Isto é fundamental para nossa interação com o mundo ao nosso redor e envolve uma complexa interação entre diferentes sistemas sensoriais, incluindo a visão, o sistema auditivo e o sistema proprioceptivo (que fornece informações sobre a posição e movimento dos próprios corpos). A percepção de movimento é processada no cérebro, particularmente no lobo occipital e nos lóbulos parietais. Desordens nesta habilidade podem resultar em problemas como vertigem, desequilíbrio ou dificuldades em realizar tarefas que requerem a percepção de movimento preciso.

A percepção social pode ser definida como a capacidade de compreender e interpretar as ações, comportamentos, intenções, e emoções dos outros individuos. Ela envolve o processamento ativo e consciente de informações sociais, bem como a habilidade de utilizar essas informações para guiar nossas interações e relacionamentos com outras pessoas.

A percepção social é um processo complexo que envolve diversas habilidades cognitivas, tais como a atenção seletiva, memória de trabalho, raciocínio social, e tomada de perspectiva. Ela também pode ser influenciada por fatores individuais, tais como as experiências passadas, crenças pessoais, e emoções, assim como por fatores contextuais, tais como a cultura e as normas sociais.

A percepção social é fundamental para nossa vida social e é importante para uma variedade de funções, incluindo a formação de impressões, o julgamento de outras pessoas, a tomada de decisões sociais, e a regulação do comportamento em situações sociais. Desordens na percepção social podem estar presentes em diversos transtornos mentais, tais como o autismo, esquizofrenia, e transtorno de personalidade antissocial.

A percepção da fala refere-se à capacidade humana de interpretar e compreender os sons do discurso falado, o que é fundamental para a comunicação oral. Ela envolve a habilidade de identificar e distinguir diferentes fonemas (unidades sonoras básicas da língua) e combinações deles em palavras e frases significativas. A percepção da fala é um processo complexo que requer a interação de diversos sistemas sensoriais, cognitivos e neurais, incluindo o sistema auditivo, a memória de curto prazo, a atenção e as habilidades linguísticas. Deficiências na percepção da fala podem resultar em dificuldades de comunicação e aprendizagem, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento do idioma falado.

Em termos médicos, a percepção de profundidade refere-se à capacidade do sistema visual humano de interpretar as distâncias e a tridimensionalidade do ambiente visual. Isto é conseguido através da interpretação de vários estímulos visuais, como o tamanho relativo dos objetos, a sobreposição de imagens, a perspectiva linear, as sombras e o movimento. A percepção de profundidade é crucial para nossa interação com o mundo ao nosso redor, permitindo-nos realizar tarefas como alcançar para pegar um objeto ou atravessar um espaço sem colidir com obstáculos. Deficiências na percepção de profundidade podem resultar em dificuldades no desempenho de tarefas que requerem a estimativa de distâncias e a interação com objetos em ambientes tridimensionais.

'Cor de olho' ou 'cor dos olhos' é um termo usado para descrever a aparência colorida da parte anterior do olho humano, especificamente a íris. A cor dos olhos resulta da quantidade e distribuição de pigmentos na iris, que são tecidos musculares que controlam o tamanho da pupila. Existem três tipos principais de pigmento responsáveis pela variação da cor do olho: eumelanina (preta ou marrom), feomelanina (amarela ou laranja) e lipocromo (incolor).

A maioria das pessoas tem olhos marrons, que contêm altos níveis de eumelanina. As pessoas com olhos azuis têm pouco ou nenhum pigmento na iris; a coloração é causada pela reflexão da luz através do tecido da íris para a câmara anterior do olho, onde ocorre uma absorção seletiva de certas longitudes de onda. Olhos verdes e avermelhados são resultado de diferentes combinações e distribuições de pigmentos e reflexões de luz.

A cor dos olhos pode desempenhar um papel na susceptibilidade à certas condições oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e ceratopatia do tipo Fuchs. Além disso, a variação da cor dos olhos entre indivíduos pode ser influenciada por fatores genéticos complexos.

Pigmentação é um termo médico que se refere à coloração da pele, cabelo e olhos devido à presença de melanina, um pigmento produzido por células chamadas melanócitos. A melanina atua como um filtro natural de proteção contra os raios ultravioleta (UV) do sol, absorvendo-os e convertendo-os em energia menos prejudicial para as células. Existem duas principais formas de melanina: eumelanina (preta ou marrom) e feomelanina (amarela ou vermelha). A quantidade e o tipo de melanina que uma pessoa produz determinam a cor natural da sua pele, cabelo e olhos. Alterações na pigmentação podem ser causadas por fatores genéticos, idade, exposição ao sol ou doenças como vitiligo e melasma.

A percepção auditiva é o processo pelo qual o sistema nervoso interpreta as informações sonoras captadas pelo sistema auditivo. É a habilidade de ouvir, processar e entender os sons do ambiente, incluindo a fala e a música. A percepção auditiva envolve a capacidade de identificar as fontes sonoras, localizá-las no espaço, compreender as mensagens verbais e extrair outras informações relevantes dos estímulos sonoros.

Este processo é mediado por uma complexa rede neural que inclui o sistema auditivo periférico (orelha externa, meia e interna), os nervos auditivos e as áreas cerebrais responsáveis pelo processamento auditivo, como o córtex auditivo primário e as áreas associativas. A percepção auditiva é fundamental para a comunicação humana, a aprendizagem e a interação social.

Algumas condições médicas, como a perda auditiva, os distúrbios do processamento auditivo e as lesões cerebrais, podem afetar a capacidade de percepção auditiva, causando dificuldades na compreensão da fala ou no reconhecimento de sons complexos. Nesses casos, é possível recorrer a intervenções terapêuticas e tecnológicas, como próteses auditivas, implantes cocleares e terapias de reabilitação auditiva, para ajudar a compensar essas deficiências e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

A percepção da dor é um processo complexo que envolve a recepção, transmissão, interpretação e modulação de estímulos nociceptivos (que podem causar dano ou danos teciduais) pelo sistema nervoso. É uma experiência subjetiva e individual que pode variar consideravelmente entre indivíduos.

O processo de percepção da dor começa com a estimulação dos nociceptores, que são receptores especiais localizados na pele, mucosa, musculatura e outros tecidos do corpo. Esses receptores detectam estímulos nocivos, como calor excessivo, pressão intensa ou substâncias químicas liberadas durante a inflamação.

Após a estimulação dos nociceptores, os sinais elétricos são transmitidos através de fibras nervosas até a medula espinal, onde são processados e integrados com outras informações sensoriais. Em seguida, esses sinais são enviados ao cérebro, particularmente à córcore amigdalóide central e à corteza cerebral, onde são interpretados como dor.

A percepção da dor pode ser modulada por vários fatores, incluindo as emoções, a atenção, a memória e o contexto social. Por exemplo, uma pessoa que está ansiosa ou deprimida pode experimentar mais dor do que outra pessoa que está feliz ou calma, apesar de estarem enfrentando o mesmo estímulo nocivo.

Além disso, a percepção da dor pode ser afetada por doenças neurológicas, lesões na medula espinal e uso de drogas, entre outros fatores. O tratamento da dor geralmente inclui medicamentos analgésicos, terapia física, intervenções psicológicas e técnicas de relaxamento, dependendo da causa e da gravidade da dor.

A percepção do tempo é a experiência subjetiva da duração, passagem ou sequência de eventos. Embora o tempo em si seja constante e mensurável (por exemplo, segundos, minutos, horas), a percepção do tempo pode variar significativamente entre as pessoas e até mesmo para a mesma pessoa em diferentes momentos.

Existem três categorias gerais de percepção do tempo:

1. Percepção do Tempo Cronometricamente Precisa: É a capacidade de perceber o tempo com precisão, geralmente em intervalos curtos (milissegundos a segundos). Esta forma de percepção do tempo é fundamental para muitas atividades cotidianas, como conduzir um carro, tocar um instrumento musical ou realizar tarefas complexas no trabalho.

2. Percepção do Tempo Circadiano: É a nossa capacidade de regular nosso ritmo biológico em um período de aproximadamente 24 horas. O sistema circadiano regula uma variedade de processos fisiológicos, incluindo sono, fome e temperatura corporal.

3. Percepção do Tempo Aparentemente Lenta ou Esticada: É a experiência subjetiva de que o tempo está se movendo muito devagar ou muito rápido. Isto geralmente ocorre durante situações emocionalmente carregadas, como momentos de medo intenso ou extrema felicidade.

A percepção do tempo pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade (geralmente as pessoas sentem que o tempo passa mais rapidamente à medida que envelhecem), estado de alerta/sonolência, atenção e concentração, uso de drogas e doenças neurológicas.

Em resumo, a percepção do tempo refere-se à nossa experiência subjetiva da duração, passagem ou movimento do tempo. É um fenômeno complexo que pode ser influenciado por diversos fatores internos e externos.

A percepção espacial é um aspecto da percepção que envolve a habilidade de compreender, interpretar e jogar com os aspectos espaciais do ambiente circundante. Em termos médicos ou neuropsicológicos, isso geralmente se refere à capacidade de uma pessoa de localizar objetos em relação um ao outro e a si mesma, estimar distâncias e direções, e mentalmente manipular imagens espaciais. Essas habilidades são importantes para navegação, atividades motoras complexas e tarefas visuoespaciais, como ler um mapa ou encaixar peças de quebra-cabeça. Lesões no cérebro, especialmente no lobo parietal, podem afetar a percepção espacial.

O Nível de Percepção Sonora (NPS) é uma medida da pressão sonora que corresponde à intensidade de um som perceptível para o ouvido humano. Ele é baseado na escala logarítmica de decibéis (dB), que expressa a razão entre a grandeza de um valor e um valor de referência. No caso do NPS, a referência geralmente é definida como 20 micropascals (µPa) de pressão sonora, o qual corresponde ao limite de audibilidade para um ouvido humano saudável em frequência de 1 kHz.

A escala decibeliana é uma escala logarítmica, o que significa que cada incremento de 10 dB representa um aumento de 10 vezes na amplitude do som, enquanto que um incremento de 3 dB corresponde aproximadamente a um duplicação da intensidade sonora percebida. Dessa forma, o NPS permite expressar as variações de pressão sonora em termos facilmente compreensíveis e relacionados à sensação auditiva humana.

É importante ressaltar que a percepção sonora é um fenômeno complexo e subjetivo, dependendo não apenas da intensidade do som, mas também de sua frequência e duração, além das características individuais do sistema auditivo de cada pessoa. Portanto, o NPS fornece uma representação simplificada e padronizada do nível sonoro perceptível, mas não captura toda a riqueza e complexidade da experiência auditiva humana.

A percepção de tamanho é a capacidade do sistema sensorial e cognitivo de interpretar as dimensões físicas e a escala relativa dos objetos ou eventos que nos cercam. Ela envolve a interpretação da informação visual, tátil e proprioceptiva para formar uma estimativa subjetiva do tamanho de um estímulo. A percepção de tamanho é fundamental para nossa interação com o ambiente e desempenha um papel crucial em tarefas como a previsão de colisões, a manipulação de objetos e a navegação espacial.

A percepção de tamanho pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a distância do estímulo, o ângulo de visão, a iluminação, o contexto e as experiências passadas. Por exemplo, objetos que estão mais distantes tendem a ser percebidos como menores do que objetos que estão mais próximos (ilusão de perspectiva). Além disso, a escala relativa dos objetos em um determinado contexto pode afetar a forma como os tamanhos são percebidos (ilusão de Ebbinghaus).

Em resumo, a percepção de tamanho é o processo mental de interpretar e estimar as dimensões físicas dos objetos e eventos, baseado em informações sensoriais e cognitivas. Essa habilidade é fundamental para nossa interação com o ambiente e pode ser influenciada por vários fatores contextuais e individuais.

A percepção gustativa, também conhecida como paladar, refere-se à capacidade do sistema nervoso de detectar, identificar e avaliar os sabores dos alimentos e bebidas. Isso é mediado por receptores específicos chamados células gustativas, que estão localizadas na superfície da língua e também em outras áreas do sistema digestivo, como a região posterior do paladar (palato mole) e faringe. Existem cinco sabores básicos que podem ser detectados pelos receptores gustativos: doce, salgado, azedo, amargo e umamu (um sabor adicional identificado principalmente em alimentos ricos em glutamato monossódico, como carne e queijos). A percepção gustativa é um processo complexo envolvendo a interação entre os receptores gustativos, o sistema nervoso periférico e o cérebro central.

A percepção do tato, também conhecida como tacto ou touch, refere-se à capacidade dos indivíduos de identificar e experimentar estímulos físicos que entram em contato com a pele. Isto inclui a habilidade de detectar diferentes formas, texturas, temperaturas e movimentos. A percepção do tato é mediada por receptores nervosos especializados localizados na pele, conhecidos como corpúsculos de Pacini, corpúsculos de Meissner, corpúsculos de Ruffini e corpúsculos de Krause. Estes receptores detectam diferentes tipos de estímulos táteis e enviam sinais para o cérebro, onde são processados e interpretados como uma variedade de sensações conscientes. A percepção do tato é fundamental para nossas interações diárias com o ambiente e desempenha um papel importante no reconhecimento de objetos, no desempenho de atividades motoras finas e na experiência emocional.

Um tipo especializado de percepção de formas; Percepção de profundidade, orientação e movimento; Percepção de cores; (ou visão ... Gibson considera que há percepção visual suficiente em ambientes normais para proporcionar uma percepção verdadeira (percepção ... Percepção visual, no sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas aos ... Percepção de formas; Percepção de faces e emoções associadas. ...
A - percepção ALTERADA. Presta-se atenção a cores e texturas. O pensamento torna-se menos lógico e mais brincalhão. • L - ... Percepção sonhadora do mundo; • Sensação de confusão ou loucura totais; • Ver ou tornar-se um túnel; • Perda do sentido de ... muitos são pigmentos que dão cor às flores e frutos desempenhando um papel essencial na reprodução, já que atuam atraindo ...
Consultado em 22 de abril de 2021 Varella Bruna, Maria (10 de fevereiro de 2015). «Dificuldades na percepção de cor». Drauzio ... Dependendo da formação genética e do histórico de traumas do indivíduo, podem surgir algumas dificuldades na percepção de cores ... cor, textura, relevo e outros. A visão é por isso a percepção das radiações luminosas, compreendendo todo o conjunto de ... e engloba de dois sentidos já que são diferentes os receptores responsáveis pela percepção da cor (i.e. pela estimativa da ...
A visão de um ser vivo é responsável pela percepção e detecção das cores, estas, relacionadas à emissão de luz. A cor nada mais ... Dependendo da formação genética e do histórico de traumas do indivíduo, podem surgir algumas dificuldades na percepção de cores ... Dificuldades na percepção de cor». Drauzio Varella uol. Consultado em 22 de abril de 2021 CISA. «Álcool e Sistema Nervoso ... O λ, ou o comprimento da onda, indica qual é sua respectiva cor. Dentro do espectro visível ao ser humano, ou seja, dentre as ...
Assim que a cerveja entra no copo, a sua cor, aroma e sabor são alterados, bem como a percepção do indivíduo que irá desfrutar ... Realça a cor, clarificação e carbonatação. Promove a retenção de espuma. Melhora a percepção de compostos voláteis. Adequado ... A cor é geralmente transmitida pelos maltes utilizados, embora outros ingredientes podem contribuir para a cor de alguns ... Intensidade da cor pode ser medida por sistemas tais como EBC, SRM ou Lovibond. Muitas cervejas são transparentes, mas algumas ...
Possuem função de percepção de luz, cores e movimentos. As abelhas não conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber ... de aprender a distinguir cores, padrões complexos e contar até quatro. As abelhas são insetos que vivem em sociedades ...
A cor e eu somos um. Eu sou um pintor". Com esta percepção, a fidelidade à natureza perde sua importância. Ao invés, Klee ... A sua escolha de uma paleta de cores em particular emula uma chave musical. Às vezes, ele usava pares complementares de cores, ... Suas variadas paletas de cores, algumas com cores brilhantes e outras sóbrias, talvez refletissem o seu humor alternando entre ... As cores fortes usadas por Robert Delaunay e Maurice De Vlaminck também o inspiraram. Ao invés de copiar estes artistas, Klee ...
... alteração na percepção e na identificação das cores); e (iii) baixa súbita na acuidadade visual. Sua identificação é bastante ...
Psicodinâmica das cores em comunicação, São Paulo: Edgar B., 2006. ARNHEIM, Rudolf. Arte & Percepção Visual, São Paulo: ... a informação corria de maneira abstracta não havendo percepção visual do que estava a ser lecionado, para além das imagens que ... mas sim como complemento importante para a interpretação e percepção do leitor, tornando mais fácil a memorização de conteúdos ...
A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones (células-cones). A percepção da ... O Wikiquote possui citações de ou sobre: Cor Cromoterapia Teoria das cores Tabela de cores Lista de cores Modelos de cor: CMYK ... Teoria das Cores Quando se fala de cor, há que distinguir entre a cor obtida aditivamente (cor luz) ou a cor obtida ... Da cor à cor inexistente, Rio de Janeiro: Senac editoras, 1977. O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Cor «A cor» « ...
Percepção multiestável Cubo de Necker Silenciamento Vestido Desvanecimento de Troxler Espaço visual Objeto impossível Cor ... em que simplesmente se adicionou duas barras com a mesma cor de A, ambos têm exatamente a mesma cor - têm a mesma luminância (a ... Os nomes, as cores, as formas usuais e a outra informação sobre as coisas que nós vemos surgem instantaneamente nos nossos ... A nossa percepção do mundo é em grande parte auto-produzida. Os estímulos visuais não são estáveis: por exemplo, os ...
... os portadores de DVC geralmente preservam a percepção total das cores. Isto pode ser utilizado para criar códigos de cores para ... Cores e contrastes são importantes. O processamento cerebral das cores é distribuído de tal forma que é mais difícil de ... Um olho pode ter desempenho bem pior que o outro e a percepção de profundidade pode ser limitada (não necessariamente nula). O ...
... as suas variações nas cores eram uma caricatura da percepção discriminada. A sua adopção do processo de serigrafia pseudo- ... A maioria das letras está pintada com a cor vermelha. Quatro variedades tem as letras em preto: Clam Chowder tem letras pretas ... A Pop art elimina a subexposição e a sobre-exposição de cores que, de outra forma, seriam associadas a representações. Warhol ... Em 1965, Warhol voltou ao tema substituindo, em alguns casos, as cores vermelha e branca originais com uma grande variedade de ...
A Gestalt (psicologia da forma) também se preocupou com a percepção das cores. O fenômeno da constância da cor faz com que as ... Ver artigo principal: Espaço de cores Os sistemas de cores são tentativas de organizar informações sobre a percepção cromática ... Cores quentes: são aquelas cores que tem um fundo mais amarelado (mais pigmento amarelo), assim predominam a presença das cores ... Um método bastante utilizado para organizar as cores são a chamadas rodas de cores. Podem representar qualquer sistema de cor. ...
... "de cor". (Pronúncia: cór) Cores e tons que avançam e retrocedem - Percepção visual Color (Desambiguação). ... COR, Cor ou Cores pode referir-se a: Cor - propriedade da luz Anexo:Lista de cores Ou ainda: Cor (álbum) - álbum da dupla ... Anavitória As Cores - álbum da banda Cine Coração, na expressão " ...
A exemplo, para os italianos há o azzurro e o blu, cores distintas para o que em português chamamos de 'azul'. Logo surgiram ... Tais estudos tentam provar que a percepção diferencia de cultura para cultura filtrada pela linguagem. Um método comum era ... Investigava como fatores externos configurava a cultura, moldando a percepção e comportamento individuais. Mais tarde, Sapir ... O vocabulário focal refletiria uma percepção especializada de uma comunidade linguística particular. Porém, uma coleção de ...
A praia é de cor azulada. O nome da praia toma como base as características geográficas do local, por onde durante a maré baixa ... É composta por diversas lagoas, dando mais percepção e ênfase quando a maré diminui; formando piscinas naturais, onde é ...
A percepção de recuo é um pouco mais acentuada, mas ainda assim muito controlável". Por causa de sua velocidade relativamente ... Peter Pi, fundador da Cor-Bon e designer do cartucho, explicou sua razão para desenvolver o cartucho: "A velocidade é a chave ... Consultado em 27 de junho de 2017 O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre .400 Cor-Bon Reloading ... Guns & Ammo, "1911 Hot Rods" Arquivado em 2009-06-17 no Wayback Machine «Handguns, "400 Cor-Bon: Sizzling New Auto Pistol ...
Percepção psicológica, senso de humor e abundância de cores foram marcas dos seus trabalhos. Steen nasceu numa família católica ... A influência de Knupfer pode ser vista no uso que o artista fez da composição e das cores. Outra fonte de influência do pintor ...
Nesta obra, Chevreul expõe o seu estudo sobre a percepção das cores em simultaneidade. Chevreul tirou diversas conclusões, que ... Assim como uma cor quente com uma cor quente se esfriam, ao contrário de duas cores frias, que se aquecem. Uma cor clara num ... Por exemplo, concluiu que uma cor fria e uma cor quente justapostas se exaltam simultaneamente. ... A lei do contraste simultâneo das cores (francês: De la loi du contraste simultané des couleurs) é um livro de Michel Eugène ...
O jogo Apetopia ajuda a determinar a percepção de diferenças de cor. As escolhas dos jogadores são usadas para modelar melhor ... é projetado para ajudar cientistas a compreender a percepção de diferenças de cor. Apetopia é um jogo fácil, acessível a todos ... métricas de cor. O jogo Apetopia, que foi lançado pela Universidade de Berlim, ...
... é o despertar do ser para a percepção de sua verdadeira natureza; é a percepção da luz que surge da essencialidade de si (rigpa ... "Não pensamento, não visão, não cor. É vazio". "Esse vazio não é o nada", afirma o livro; mas é pleno de consciência e realidade ... A percepção do contraste entre um bardo e outro torna-se possível através do desenvolvimento da lucidez. Segundo a tradição ... O Bardo Thodol é um guia para aquele que não teve oportunidade de praticar em vida a percepção e o reconhecimento da ...
Cores e formas são utilizadas para fazer a criança perceber as relações de altura e duração. A notação musical é ensinada ... Educação Musical Percepção musical BRÉSCIA, VERA (2003). Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. SAO PAULO: ... Ver artigo principal: Método Kodály Criado pelo compositor húngaro Zoltán Kodály, é baseado no desenvolvimento da percepção ... Hoje, a neurociência comprova que atividades musicais integram experiências sensoriais, motoras, percepção e execução passando ...
... da percepção visual, percepção espacial, visão a cores, sensação de tom sonoro, percepção do som, etc na física, é conhecido ... Consultado em 5 de setembro de 2023 «Visão cromática: como ocorre a percepção das cores - SMO». 28 de agosto de 2020. ... A partir dessa teoria, ele propôs que a sensação das cores vistas são resultados de uma análise cerebral das cores em pares ... e o cérebro interpreta como uma mistura das cores primárias, o que resulta na cor secundária vista pelo observador. Apesar ...
Eles atribuíram as diferenças na percepção à percepção individual da constância de cor. O neurocientista e psicólogo Pascal ... Anya Hurlbert e colaboradores também consideraram o problema do ponto de vista da percepção das cores. ... à percepção de alguns de que o vestido seria branco e dourado, em vez de suas cores reais. Atualmente, não há consenso sobre o ... sugerindo que a ilusão foi causada por uma forte luz amarela brilhando no vestido e pela percepção humana das cores do vestido ...
Seu desenho é ativo, ele tem a percepção da composição e é mestre na distribuição das cores. Pierre Heymans não vai em busca da ...
A praia é de cor azulada. Ver: Paraibanos naturais de Rio Tinto Companhia de Tecidos Rio Tinto Índios potiguares Hino de Rio ... Lagoa de Praia : É composta por diversas lagoas, dando mais percepção e ênfase quando a maré diminui; formando piscinas ...
Para Berkeley, o principio básico da visão é realmente apenas a percepção da luz e das cores. Distância, grandeza e posição são ... Assim como a percepção de distância, tamanho e coordenadas dos objetos, o livro Um ensaio para a nova teoria da visão, situa-se ... Entre esses assuntos estão o problema da percepção, a diferença entre qualidades primárias e secundárias e a importância da ... a metafísica da percepção, Pablo Enrique Abraham Zunino Portal da física Portal de biografias Portal da filosofia Portal da ...
Volume arquitetónico e espaço arquitetónico são independentes, e às vezes a sua sensação e percepção não coincidem. Também nem ... a dimensão visual da cor e as texturas; e a direção das transparências. Pátio do templo de Luxor, Egipto. Restos do templo de ...
Na percepção de Cézanne da estrutura e cor pictóricas, Matisse encontrou sua principal inspiração. Muitas de suas pinturas ... Seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, ... De volta a Paris, trabalha na ilustração de um romance de James Joyce, Ulisses, ao qual deu as cores dos costumes dos balés ... Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista (uso de cores puras, sem misturar com outras), na década de 1920 ele foi cada ...

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