Reabsorção ou desgaste do osso de suporte dos dentes (PROCESSO ALVEOLAR) na MAXILA ou MANDÍBULA.
Parte mais espessa e esponjosa da MAXILA e da MANDÍBULA, com cavidades profundas para os dentes.
Inflamação e perda dos tecidos conjuntivos que envolvem e sustentam os dentes. Isto pode envolver qualquer parte do PERIODONTO. A periodontite é atualmente classificada pela progressão da doença (PERIODONTITE CRÔNICA, PERIODONTITE AGRESSIVA) ao invés de ser pela idade de início. (Tradução livre do original: 1999 International Workshop for a Classification of Periodontal Diseases and Conditions, American Academy of Periodontology)
Parte estreitada do dente no nível da junção da coroa com a raiz ou raizes. Frequentemente, é referida como a junção cemento-esmalte (JCE), a linha onde o cemento que reveste a raiz de um dente e o esmalte que o recobre se encontram.
As infecções por bactérias da família BACTEROIDACEAE.
As doenças maxilares referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam o osso maxilar, incluindo infecções, tumores benignos ou malignos, displásias ósseas e traumatismos.
TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
Processos patológicos envolvendo o PERIODONTO, incluindo a GENGIVA, o osso alveolar (PROCESSO ALVEOLAR), o CEMENTO DENTÁRIO e o LIGAMENTO PERIODONTAL.
A perda óssea devido à atividade osteoclástica.
Espécie de bactéria Gram-negativa anaeróbia, em forma de bastonete, originalmente classificada no gênero BACTEROIDES. Esta bactéria produz uma colagenase ligada à célula e sensível ao oxigênio, e é isolada da boca humana.
Estruturas que envolvem e apoiam o dente. O termo periodonto inclui a GENGIVA, o PROCESSO ALVEOLAR, o CEMENTO DENTÁRIO e o LIGAMENTO PERIODONTAL.
TECIDO CONJUNTIVO fibroso que reveste a RAIZ DO DENTE separando-o do osso alveolar e fixando-o a este (PROCESSO ALVEOLAR).
O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores.
Técnica envolvendo a passagem de raios X através de estruturas orais para criar um registro em filme, enquanto uma tira central de filme de raio X dentário é mantida entre os dentes superiores e inferiores.
Técnicas fotográficas usadas em ORTODONTIA, ESTÉTICA DENTÁRIA e educação do paciente.
Renovação contínua da MATRIZ ÓSSEA e mineral, envolvendo 1) aumento na REABSORÇÃO ÓSSEA (atividade osteoclástica) e 2) OSTEOGÊNESE (atividade osteoblástica). O processo de remodelação óssea ocorre no esqueleto adulto em focos discretos. O processo assegura a integridade mecânica do esqueleto ao longo da vida, desempenhando um papel importante na HOMEOSTASE do cálcio. Desequilíbrios na regulação dos dois eventos contrastantes da remodelação óssea (reabsorção óssea e formação óssea) resulta em muitas das doenças ósseas metabólicas como a OSTEOPOROSE.
Quantidade de mineral por centímetro quadrado de OSSO. Esta é a definição usada na prática clínica. A densidade óssea real deveria ser expressa em gramas por mililitro. É mais frequentemente medida por ABSORCIOMETRIA DE RAIOS X ou TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X. A densidade óssea é um prognosticador importante para a OSTEOPOROSE.
Cavidade existente no processo alveolar do MAXILAR ou da MANDÍBULA, onde cada dente (fixado pelo ligamento periodontal) se encaixa.
As infecções por bactérias do gênero ACTINOBACILLUS.
Espécie de bactéria Gram-negativa, facultativamente anaeróbia e de forma variando entre esférica e bastonete, que se associa com espécies de ACTINOMYCES em lesões actinomicóticas.
Extensão anormal do sulco gengival acompanhado pela migração apical de inserção epitelial e reabsorção óssea.
Inflamação crônica e perda de PERIODONTO que está associada com a quantidade de PLACA DENTÁRIA ou de CÁLCULOS DENTÁRIOS presentes. A periodontite crônica ocorre principalmente em adultos e foi chamada de periodontite adulta, mas esta doença pode aparecer em pessoas jovens.
Osso do par de ossos de forma irregular que constituem o maxilar superior. Fornece os processos alveolares dos dentes superiores, forma parte da ÓRBITA e contém o SEIO MAXILAR.
Fagócitos mononucleares, redondos e granulares, encontrados nos alvéolos dos pulmões. Estas células ingerem pequenas partículas inaladas, resultando em degradação e apresentação do antígeno para células imunocompetentes.
Acertar conservadoramente o contorno do processo alveolar em preparação para construção imediata ou futura da dentadura. (Dorland, 28a ed)
Tecido oral circundando e ligado aos dentes.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Proteína transmembrana pertencente à superfamília do fator de necrose tumoral que se liga especificamente ao RECEPTOR ATIVADOR DE FATOR NUCLEAR KAPPA B e à OSTEOPROTEGERINA. Desempenha um importante papel na regulação da diferenciação e ativação dos OSTEOCLASTOS.
Aplicação de uma ligadura para atar um vaso ou estrangular uma região.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Processo envolvendo a probabilidade usada em ensaios terapêuticos ou outra investigação que tem como objetivo alocar sujeitos experimentais, humanos ou animais, entre os grupos de tratamento e controle, ou entre grupos de tratamento. Pode também ser aplicado em experimentos em objetos inanimados.
Renovação ou reparo de tecido ósseo perdido. Não inclui CALO ÓSSEO, formado depois de fratura óssea, mas ainda não substituído por osso sólido.
Pequenas bolsas poliédricas localizadas ao longo das paredes dos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos terminais. A troca gasosa entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorre através das suas paredes.
Técnicas ortodônticas utilizadas para corrigir a má-posição de um único dente.
Glicoproteína ligante de cálcio não colagenosa do osso em desenvolvimento. Liga o colágeno ao mineral da matriz óssea. O termo glicoproteína PSARC (SPARC em inglês), significa 'proteína secretada, acídica e rica em cisteína.
Redução da massa óssea sem alteração da composição do osso, levando a fraturas. A osteoporose primária pode ser de dois tipos principais: osteoporose após a menopausa (OSTEOPOROSE PÓS-MENOPAUSA) e osteoporose relacionada à idade ou senil.
Emergência de um dente de dentro do seu folículo no PROCESSO ALVEOLAR da MAXILA ou da MANDÍBULA na BOCA. (Tradução livre do original: Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed)
Os dentes mais posteriores em cada lado da mandíbula e maxila, totalizando oito na dentição decídua (2 de cada lado, superior e inferiormente), e usualmente doze na dentição permanente (3 de cada lado, superior e inferiormente). São dentes trituradores, apresentando coroas grandes e amplas superfícies de mastigação. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p821)
Grande célula multinuclear associada com a REABSORÇÃO ÓSSEA. Um odontoclasto (também chamado cementoclasto) é citomorfologicamente o mesmo que um osteoclasto e está envolvido na reabsorção do CEMENTO dentário.
Tecido conjuntivo rígido semelhante a osso que reveste a raiz de um dente desde a junção cemento-esmalte até o ápice, e que reveste o ápice do canal radicular, também auxiliando na sustentação do dente por funcionar como estrutura de fixação para o ligamento periodontal. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992)
Doenças ósseas metabólicas referem-se a condições médicas que afetam o tecido ósseo, resultando de desequilíbrios nos processos biológicos envolvidos na formação e reabsorção óssea.
Crescimento e desenvolvimento dos ossos do feto até o adulto. Há dois mecanismos principais de crescimento ósseo: crescimento no comprimento dos ossos longos nas cartilagens epifisárias e crescimento em espessura por deposição de novo osso (OSTEOGÊNESE), pelas ações dos OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X com resolução em micrômetros.
Substância extracelular do tecido ósseo que consiste de fibras de COLÁGENOS, substância fundamental, além de minerais e sais cristalinos inorgânicos.
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Procedimento cirúrgico para adicionar osso ao PROCESSO ALVEOLAR em crianças que nasceram com FENDA LABIAL e FISSURA PALATINA.
O processo da formação óssea. Histogênese do osso, incluindo a ossificação.
Enxerto ósseo de um sítio doador a um sítio receptor.
Doenças dos OSSOS.
Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precursores imediatos da maioria das células sanguíneas.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Uma de um conjunto de estruturas semelhantes a ossos na boca usadas para morder e mastigar.
A remoção cirúrgica de um dente. (Dorland, 28a ed)
Células formadoras de osso que secretam uma MATRIZ EXTRACELULAR. Cristais de hidroxiapatita são então depositados na matriz para formar o osso.
Técnicas radiográficas utilizadas em odontologia.
Parte de um dente compreendida entre o colo e o ápice. Encontra-se inserida no processo alveolar e está revestida por cemento. Uma raiz pode ser única ou dividida em vários ramos, usualmente identificadas pela sua posição relativa, por exemplo, raiz lingual ou raiz bucal. Os dentes que apresentam uma única raiz são os primeiro e segundo pré-molares mandibulares e o segundo pré-molar maxilar. O primeiro pré-molar maxilar apresenta duas raizes na maioria dos casos. Os molares maxilares apresentam três raizes.
A perda ou destruição do tecido periodontal causada por periodontite ou outra doença periodontal destrutiva ou por trauma durante instrumentação. Inserção refere-se ao ligamento periodontal que se insere ao osso alveolar. Há uma hipótese de que o tratamento da doença periodontal subjacente e a disseminação das células do ligamento periodontal permitem a criação de novas inserções.
As doenças mandibulares referem-se a um variedade de condições patológicas que afetam a estrutura, função ou integridade da mandíbula.
O movimento horizontal e, em menor grau, axial, de um dente em resposta a forças normais, como na oclusão. Ela refere-se também à mobilidade de um dente resultante de uma perda de toda ou de uma porção da sua inserção e aparato de suporte, como visto na periodontite, trauma oclusivo e periodontose. (Tradução livre dos originais: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p507 & Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed, p313)
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Materiais biocompatíveis colocados dentro (endosteal) da ou sobre (subperiósteo) a arcada osseodentária para sustentar uma coroa, uma ponte ou um dente artificial ou, ainda, para estabilizar um dente doente.
Doença de preenchimento dos ALVÉOLOS PULMONARES, caracterizada por depósitos fosfolipoproteináceos densos nos alvéolos, tosse, e DISPNEIA. Esta doença é frequentemente relacionada a um processamento prejudicado dos SURFACTANTES PULMONARES por macrófagos alveolares, um processo dependente do FATOR ESTIMULADOR DE COLÔNIAS DE GRANULÓCITOS E MACRÓFAGOS.
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.

A perda do osso alveolar ocorre quando a estrutura esponjosa que sustenta os dentes, localizada na mandíbula ou maxila, sofre uma redução em sua espessura e altura. Essa condição é geralmente associada à doença periodontal avançada (principalmente a periodontite), que causa a perda de tecido ósseo ao redor dos dentes como resultado da infecção bacteriana e da resposta inflamatória do organismo. Outros fatores, tais como o desgaste natural relacionado à idade, traumas, deficiências nutricionais ou o uso de próteses mal ajustadas podem também contribuir para essa perda óssea. A perda do osso alveolar pode levar ao afrouxamento e posterior queda dos dentes, afetando negativamente a função masticatória, a estética facial e a saúde geral do indivíduo.

O Processo Alveolar é um termo usado em patologia e medicina para se referir a uma mudança degenerativa que ocorre nos pulmões, geralmente associada à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite crônica ou enfisema. Neste processo, os alvéolos se tornam destruídos e alongados, resultando em uma perda de superfície alveolar e comprometimento da capacidade de troca gasosa nos pulmões. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, tosse e produção de muco. O processo alveolar é um sinal importante de doença pulmonar avançada e geralmente indica uma prognose desfavorável.

Periodontite, também conhecida como doença periodontal grave ou pior do que gingivite, é uma infecção inflamatória dos tecidos que envolvem e sustentam os dentes. Ao contrário da gingivite, a periodontite implica perda de tecido ósseo que sustenta os dentes. Se não for tratada, pode resultar em dentes soltos ou até mesmo na perda dos dentes.

A doença é causada por bactérias presentes na placa dental e pode ser influenciada por fatores genéticos, tabagismo, diabetes, alterações hormonais, estresse, má nutrição, certos medicamentos e doenças sistêmicas.

Os sintomas podem incluir sangramento das gengivas, dentes soltos ou deslocados, mudanças na forma da linha de gengiva, alterações no ajuste dos dentes superiores e inferiores, halitose (mau hálito), dor ao longo do processo de morder ou mastigar e sensibilidade dental.

O tratamento pode envolver procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos, como limpeza profunda dos dentes e cirurgia periodontal, além da mudança de hábitos pouco saudáveis, tais como o tabagismo. O objetivo do tratamento é controlar a infecção, manter a higiene bucal e prevenir a progressão adicional da doença.

A definição médica de "colo do dente" refere-se à parte estreita e cilíndrica da raiz de um dente que se encontra na mandíbula ou maxila. O colo do dente é a extremidade inferior do dente, onde o periodonto fibroso se insere, fornecendo assim ancoragem ao dente dentro do alvéolo dentário. É uma estrutura importante para a sustentação e estabilidade dos dentes no osso maxilar ou mandibular. Além disso, é também o local onde o odontoblasto produz a precurssora da dentina, denominada predentina.

Bacteroidaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbias ou aerotolerantes, encontradas predominantemente no trato gastrointestinal humano e animal. Embora muitas espécies sejam comensais e desempenhem um papel importante na decomposição de polímeros complexos em nutrientes, algumas podem causar infecções quando as barreiras naturais do corpo são violadas ou o sistema imunológico está comprometido.

As infecções por Bacteroidaceae geralmente ocorrem em indivíduos com fatores de risco subjacentes, como cirurgia recentemente realizada, especialmente no trato gastrointestinal ou genitourinário, doenças inflamatórias intestinais, neutropenia grave e prolongada, diabetes mal controlado, uso de antibióticos de largo espectro e outras condições que suprimem o sistema imunológico.

As infecções por Bacteroidaceae podem apresentar-se em diversas formas clínicas, incluindo bacteremia, abcessos intra-abdominais, infecções de feridas, pneumonia, meningite e endocardite. O tratamento geralmente requer antibióticos antianaeróbios específicos, como carbapenêmicos (imipenem ou meropenem), cefalosporinas de quarta geração (ceftolozano/tazobactam) e metronidazol. A escolha do antibiótico depende da gravidade da infecção, dos fatores de risco subjacentes e da sensibilidade antimicrobiana específica da bactéria causadora.

Em resumo, as infecções por Bacteroidaceae são infecções bacterianas geralmente associadas a condições que suprimem o sistema imunológico ou procedimentos médicos invasivos. O tratamento requer antibióticos antianaeróbios específicos e deve ser individualizado com base na gravidade da infecção, nos fatores de risco subjacentes e na sensibilidade antimicrobiana específica da bactéria causadora.

As doenças maxilares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o osso maxilar superior, também conhecido como maxila. Essas doenças podem ser classificadas em várias categorias, incluindo:

1. Doenças inflamatórias e infeciosas: abscessos, celulites, sinusite, periodontite
2. Tumores benignos e malignos: ameloblastomas, mixomas, carcinomas de células escamosas
3. Doenças degenerativas: osteoporose, osteonecrose
4. Desordens congênitas e desenvolvimentais: displasia fibrosa, hemifacial microsomia
5. Traumatismos: fraturas, luxações, contusões
6. Doenças autoimunes: artrite reumatoide, granulomatose de Wegener
7. Desordens neurológicas: neuralgia do trigêmeo, disfunção temporomandibular

Os sintomas associados às doenças maxilares podem variar amplamente, dependendo da condição específica. Eles podem incluir dor, inchaço, sensibilidade, mobilidade anormal, alterações na função mastigatória ou fala, e deformidades faciais. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, complementada por exames imagiológicos e, em alguns casos, biópsias. O tratamento depende da condição subjacente e pode incluir medidas conservadoras, terapia farmacológica, cirurgia ou radioterapia.

Em anatomia e medicina, "ossos" referem-se aos tecidos vivos e firmes, especializados em fornecer suporte estrutural e formar o esqueleto do corpo humano. Os ossos são classificados como tecido conjuntivo altamente especializado e são compostos principalmente por matriz mineral (cristais de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio) e matriz orgânica (colágeno, proteoglicanos, lipídios e glicoproteínas).

Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, incluindo:

1. Ossos longos: esses ossos têm uma forma alongada e cilíndrica, como os ossos dos braços (úmero), pernas (fêmur e tíbia) e dedos. Eles são compostos por uma diáfise (corpo principal do osso) e epífises (extremidades do osso).

2. Ossos curtos: esses ossos têm formato cubóide ou irregular, como os ossos das mãos (carpais), punhos e vértebras. Eles são compactos e densos, com pouco tecido esponjoso em seu interior.

3. Ossos planos: esses ossos têm forma achatada e larga, como os ossos do crânio (frontal, parietal, temporal e occipital), esterno e costelas. Eles são relativamente finos e contêm muitos poros para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

4. Ossos irregulares: esses ossos têm formato complexo e não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como os ossos do crânio (etmoide e esfenoide), sacro e coxígeo.

Os ossos desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo:

* Fornecer suporte estrutural aos órgãos e tecidos moles do corpo;
* Proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
* Fornecer pontos de inserção para músculos e tendões, permitindo que os músculos se movam e funcionem adequadamente;
* Armazenar minerais importantes, como cálcio e fósforo;
* Produzirem células sanguíneas, especialmente no caso dos ossos do crânio e da medula óssea.

As doenças periodontais são um grupo de condições que afetam os tecidos de suporte dos dentes, incluindo a gengiva, o ligamento periodontal e o osso alveolar. A causa mais comum é a infecção bacteriana devido à placa dental, um filme pegajoso e incolor formado por bactérias que constantemente se formam nos dentes.

Existem duas principais categorias de doenças periodontais: a gengivite e a periodontite. A gengivite é uma forma inflamatória inicial da doença periodontal que afeta apenas a gengiva. Pode causar sangramento durante o processo de limpeza dental, além de dificuldade para mastigar e sensibilidade nos dentes. Se não for tratada, a gengivite pode progressar para a periodontite, uma forma mais grave da doença que causa danos aos tecidos profundos que sustentam os dentes.

A periodontite pode resultar em perda de osso alveolar e mobilidade dos dentes, podendo levar à perda total dos dentes se não for tratada adequadamente. Outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças periodontais incluem tabagismo, diabetes, doenças sistêmicas e fatores genéticos. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos e radiográficos, e o tratamento pode envolver procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos, como limpeza profunda, extração de dentes e terapia antibiótica.

Reabsorção óssea é um processo fisiológico no qual as células especializadas chamadas osteoclastos quebram down e reabsorvem a matriz mineralizada do osso. Isso ocorre continuamente ao longo da vida de um indivíduo como parte do processo de remodelação óssea contínua, no qual as velhas estruturas ósseas são substituídas por novos tecidos ósseos. No entanto, em certas condições patológicas, como na osteoporose, a reabsorção óssea pode ocorrer a um ritmo mais rápido do que a formação de novo osso, levando a uma perda óssea generalizada e aumento do risco de fraturas.

De acordo com a National Library of Medicine dos EUA (NLM), "Porphyromonas gingivalis" é definida como:

*Porphyromonas gingivalis* é uma bactéria gram-negativa anaeróbia facultativa que desempenha um papel importante na doença periodontal. É um dos principais patógenos associados à periodontite, uma infecção bacteriana crônica das estruturas de suporte da dentição. *P. gingivalis* produz várias enzimas e toxinas que contribuem para a destruição tecidual e também possui mecanismos sofisticados para evitar o sistema imune do hospedeiro. A detecção de *P. gingivalis* em amostras clínicas pode ser um indicador de risco para doenças periodontais graves e outras condições sistêmicas associadas, como doenças cardiovasculares, diabetes e doenças respiratórias.

O periodonto refere-se a estruturas que envolvem e suportam os dentes, incluindo o osso alveolar, o ligamento periodontal, o cemento radicular e a gengiva. O periodonto é essencial para manter a integridade estrutural e funcional dos dentes na boca. A doença periodontal, também conhecida como doença de gengivas ou piorreia, é uma infecção inflamatória que afeta o periodonto e pode resultar em dentes soltos ou perdidos se não for tratada adequadamente.

O ligamento periodontal, também conhecido como ligamento periodontal ou membrana periodontal, é um tecido mole altamente especializado que serve como uma estrutura de amortecimento e conexão entre o dente e o osso alveolar da mandíbula ou maxila. Ele desempenha um papel crucial na absorção de forças durante a mastigação e no suporte estrutural dos dentes.

O ligamento periodontal é composto por fibras colágenas, fibroblastos, vasos sanguíneos e nervos. As fibras colágenas se conectam ao cemento do dente e ao osso alveolar, permitindo que o dente se mova levemente durante a função normal. Esse movimento é importante para manter a saúde do ligamento periodontal e prevenir doenças periodontais, como a doença de gengiva ou a doença periodontal.

Além disso, o ligamento periodontal também age como uma barreira defensiva contra infecções, auxiliando na proteção dos tecidos circundantes e promovendo a homeostase do osso alveolar. A saúde geral do ligamento periodontal é essencial para manter a integridade estrutural e funcional dos dentes e das estruturas circundantes na boca.

Em anatomia, a mandíbula, também conhecida como maxilar inferior, refere-se à parte móvel da boca dos humanos e outros animais. É o único osso do crânio que é móvel e forma a mandíbula alongada e curva. A mandíbula contém dentes e ajuda na função de mastigação, falar e respiração. Em medicina, condições que afetam a mandíbula podem incluir doenças periodontais, tumores, fraturas e outras formas de trauma.

Uma radiografia interproximal, também conhecida como radiografia bite-wing, é um tipo específico de exame radiográfico usado em odontologia. Ela fornece uma visualização das superfícies proximais (superfícies contíguas) dos dentes superiores e inferiores que estão alinhados uns com os outros. Essa técnica de radiografia é essencial para detectar cáries, doenças periodontais, restaurações deficientes e outras anormalidades que podem ocorrer nessas áreas difíceis de serem visualizadas durante um exame clínico regular.

Durante a radiografia interproximal, o paciente morde uma tabua de filme ou sensor digital posicionado de forma adequada, alinhando os dentes desejados. A máquina de raios-X é então ajustada para capturar as imagens dos espaços interproximais entre esses dentes. Essas radiografias são cruciais no processo de diagnóstico e planejamento do tratamento odontológico, fornecendo informações detalhadas sobre o estado da saúde bucal do paciente.

Photography Dentária, também conhecida como Fotografia Odontológica, é um método de registro visual que utiliza equipamentos fotográficos para documentar condições clínicas e tratamentos dentários. Ela pode ser usada em diversas áreas da odontologia, tais como:

1. Documentação pré-operatória e pós-operatória de procedimentos cirúrgicos;
2. Avaliação do desenvolvimento e posicionamento dos dentes;
3. Planejamento de tratamentos ortodônticos e cirúrgicos;
4. Comunicação visual entre profissionais odontológicos e pacientes;
5. Educação e pesquisa acadêmica.

A fotografia dentária requer equipamentos especiais, como câmeras intraorais e extraorais, lentes macro, flash e iluminação adequada, além de uma técnica cuidadosa para obter imagens claras e precisas. As fotografias podem ser capturadas em diferentes ângulos e distâncias, a fim de fornecer uma visão detalhada da anatomia oral e das condições clínicas. A prática da fotografia dentária é cada vez mais comum nos consultórios odontológicos modernos, auxiliando no diagnóstico, planejamento e avaliação dos tratamentos oferecidos aos pacientes.

Em termos médicos, a remodelação óssea refere-se ao processo contínuo e natural de renovação e reparação do tecido ósseo que ocorre ao longo da vida de um indivíduo. Este processo é mediado por duas populações celulares chaves: os osteoclastos, responsáveis pela resorção ou quebra do tecido ósseo velho ou danificado; e os osteoblastos, que são responsáveis pela formação de novo tecido ósseo.

A remodelação óssea desempenha um papel crucial na manutenção da integridade estrutural do esqueleto, permitindo que o corpo se adapte a diferentes demandas mecânicas e metabólicas ao longo do tempo. No entanto, com a idade ou em condições patológicas, como a osteoporose, este processo pode ficar desequilibrado, resultando em uma perda excessiva de tecido ósseo e aumento do risco de fraturas.

Em resumo, a remodelação óssea é um mecanismo complexo e fundamental para a saúde óssea, envolvendo o equilíbrio entre a resorção e formação ósseas contínuas.

Densidade óssea refere-se à quantidade de tecido mineral ósseo presente em um determinado volume de ossos. É essencialmente uma medida da rigidez e robustez dos ossos, sendo expressa em unidades de gramas por centímetro cúbico (g/cm³). A densidade óssea varia naturalmente entre indivíduos e é influenciada por diversos fatores, como idade, sexo, genética, dieta e nível de atividade física.

A medição da densidade óssea pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de condições ósseas, especialmente na osteoporose, uma doença que causa osso frágil e aumenta o risco de fraturas. A densidade óssea diminui naturalmente com a idade, mas em pessoas com osteoporose, essa perda é acelerada e mais severa, resultando em ossos mais propensos a fraturar-se mesmo com pequenos traumatismos.

Existem vários métodos para medir a densidade óssea, sendo os mais comuns a absorciometria de raios X de energia dupla (DXA) e a tomografia computadorizada quantitativa (QCT). Estas técnicas permitem avaliar a densidade em diferentes partes do esqueleto, geralmente na coluna vertebral, quadril ou punho. A interpretação dos resultados leva em consideração os valores de referência para cada idade, sexo e etnia, facilitando assim a identificação de indivíduos com risco aumentado de osteoporose e fraturas ósseas.

Em medicina dental, um alvéolo é a cavidade óssea em que uma raiz dentária está localizada. Portanto, o alvéolo dental refere-se especificamente à cavidade óssea em volta de um dente natural. Quando um dente é extraído, este espaço vazio no osso é chamado de "alvéolo pós-extracção".

A parede óssea do alvéolo dental é adaptada à forma e tamanho da raiz do dente, fornecendo suporte e fixação mecânica ao dente. Quando um dente é perdido ou extraído, o osso alveolar começa a reabsorver-se e remodelar-se naturalmente ao longo do tempo, a menos que seja mantido por um implante dental ou outro dispositivo protético.

A manutenção da integridade do osso alveolar é importante para preservar a estética facial e a função masticatória adequadas. Portanto, em alguns casos, cirurgiões orais e maxilofaciais podem recomendar técnicas de regeneração óssea ou outros procedimentos para manter o volume e a densidade do osso alveolar após uma extração dental.

As infecções por Actinobacillus referem-se a um tipo de infecção bacteriana causada pelo gênero Actinobacillus, que inclui várias espécies de bactérias gram-negativas. Essas bactérias são normalmente encontradas no trato respiratório e digestivo de animais, incluindo bovinos, suínos e ovinos, e podem causar doenças em humanos em casos raros.

As infecções por Actinobacillus geralmente ocorrem após a exposição a animais infectados ou à sua carne contaminada. As formas de infecção mais comuns incluem actinobacilose, uma doença granulomatosa que afeta principalmente os tecidos moles dos animais, e Actinobacillus ureae em humanos, que pode causar infecções do trato urinário e outras complicações.

Os sintomas das infecções por Actinobacillus podem variar dependendo da localização e extensão da infecção, mas geralmente incluem febre, fadiga, dor e inflamação no local da infecção. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como penicilina ou tetraciclinas, porém a resistência a antibióticos pode ser uma preocupação em alguns casos. A prevenção envolve medidas de higiene adequadas, especialmente ao manusear animais ou carne contaminada.

AGGREGATIBACTER ACTINOMYCETEMCOMITANS é uma espécie de bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa que pertence ao gênero Aggregatibacter, anteriormente classificado no gênero Actinobacillus. Essa bactéria é frequentemente encontrada na cavidade oral humana e é considerada um patógeno importante associado à doença periodontal agressiva, especialmente em jovens. Além disso, ela também tem sido implicada em outras condições sistêmicas, como endocardite infecciosa e artrite séptica.

A bactéria Aggregatibacter actinomycetemcomitans produz uma variedade de fatores de virulência que lhe permitem aderir às superfícies dos dentes e tecidos circundantes, evadir a resposta imune do hospedeiro e causar danos teciduais. O tratamento geralmente inclui medidas de higiene bucal rigorosa, terapia mecânica de remoção de placa e, em alguns casos, antibioticoterapia adjuvante.

A bolsa periodontal é um espaço que se forma entre o dente e a gengiva, devido ao deslocamento da gengiva para baixo no osso alveolar como resultado de uma infecção bacteriana crônica chamada doença periodontal. Normalmente, a superfície dos dentes está coberta pela gengiva e não há esse espaço presente. No entanto, quando a doença periodontal avança, essa bolsa se forma e pode servir como um reservatório para as bactérias que contribuem para a progressão da doença.

A profundidade da bolsa periodontal é geralmente medida durante os exames clínicos de rotina usando uma sonda periodontal, e esses valores podem ser usados como um indicador da gravidade da doença periodontal. Quanto maior for a profundidade da bolsa, mais grave é considerada a doença.

Além disso, o tecido gengival nesta área pode se tornar inflamado e vermelho, causando sangramento durante a limpeza dental ou outras atividades que envolvem a manipulação da região. O tratamento da bolsa periodontal geralmente inclui procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos para remover o tecido inflamado, reduzir a profundidade da bolsa e promover a regeneração do osso alveolar.

A periodontite crônica é uma infecção bacteriana que causa danos progressivos aos tecidos que envolvem e suportam os dentes. É considerada uma doença inflamatória crônica, o que significa que há uma resposta inflamatória contínua no corpo em resposta à infecção bacteriana. A periodontite crônica é geralmente indolor e muitas vezes passa despercebida até que cause dano significativo aos tecidos de suporte dos dentes, resultando em perda dental.

A doença se desenvolve gradualmente ao longo do tempo e é mais comum em adultos do que em crianças. A periodontite crônica geralmente afeta primeiro os dentes inferiores e, se não for tratada, pode resultar na perda de todos os dentes.

Os fatores de risco para a periodontite crônica incluem tabagismo, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e alguns medicamentos que afetam o sistema imunológico. O tratamento geralmente inclui procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos para remover a placa bacteriana e o cálculo (tártaro) dos dentes e das raízes, juntamente com um programa rigoroso de higiene bucal em casa. Em casos graves, o tratamento pode incluir cirurgia para recontornar os tecidos de suporte dos dentes ou remover os dentes que não podem ser salvos.

Maxilla é um termo utilizado em Anatomia para se referir a uma das duas ossos que formam a parte superior e lateral da face humana, também conhecida como osso maxilar superior ou maxilar superior. Cada maxila é um osso pareado que contribui para a formação do terço inferior da face e do esqueleto facial.

A maxila é um osso complexo com várias partes e funções importantes. Possui uma porção central chamada corpo, que contém os seios maxilares, cavidades cheias de ar que ajudam a manter a ligeireza do osso e podem estar envolvidas em processos infecciosos como sinusite.

A maxila também possui duas projeções laterais chamadas asas ou alas, que se articulam com outros ossos do crânio para formar a fossa temporal e a órbita ocular. Além disso, a maxila contém os dentes superiores, pois forma a parte superior da mandíbula e é responsável pela mordida e mastigação dos alimentos.

Em resumo, a maxila é um osso fundamental no rosto humano, envolvido em funções importantes como respiração, olhação, mastigação e fala.

Macrófagos alveolares são células grandes do sistema imune que residem no revestimento dos sacos aéreos, chamados alvéolos, em nosso pulmão. Eles desempenham um papel crucial na defesa do pulmão contra patógenos inalados e outras partículas estranhas.

Esses macrófagos são capazes de se movimentar livremente dentro dos alvéolos, identificando e engolfando qualquer material estranho que entra neles, como bactérias, fungos, vírus e partículas inorgânicas. Após a ingestão, eles destroem esses patógenos ou partículas por meio de processos fagocíticos e apoptóticos.

Além disso, os macrófagos alveolares também desempenham um papel na modulação da resposta imune, secretando citocinas e quimiocinas que recrutam outras células do sistema imune para o local de infecção. Eles ajudam a manter a homeostase pulmonar, participando da eliminação de células apoptóticas e detritos celulares.

Em resumo, os macrófagos alveolares são uma parte importante do sistema imune, responsáveis por proteger o pulmão contra infecções e manter a homeostase dos tecidos.

Alveoloplastia é um procedimento odontológico que consiste em remodelar e smoothing o osso alveolar, que são as partes dos maxilares onde estão inseridas as raízes dos dentes. Essa técnica é normalmente realizada após a extração de dentes, especialmente molares, para preparar a área para a colocação de próteses dentárias ou implantes. A alveoloplastia ajuda a eliminar quaisquer irregularidades no osso alveolar, reduzindo a probabilidade de feridas e infecções e proporcionando uma melhor adaptação e conforto da prótese dentária ou implante. O procedimento é geralmente realizado por um cirurgião oral e maxilofacial ou um dentista especializado em cirurgia bucal, sob anestesia local ou sedação consciente, dependendo da complexidade do caso.

A gengiva é a parte mucosa e fibrosa do tecido que envolve o osso alveolar e encapsula os dentes. Ela forma uma espécie de colar em torno dos dentes, protegendo-os e sustentando-os firmemente na sua posição. A gengiva desempenha um papel importante na saúde oral, pois ajuda a proteger os dentes contra doenças e a preservar a estrutura óssea maxilar. Além disso, a gengiva também contribui para a estética da boca, pois sua cor varia do rosa pálido ao rosa mais escuro, dependendo da pessoa. É importante manter uma boa higiene bucal e realizar consultas regulares com o dentista para garantir a saúde adequada das gengivas e prevenir problemas como a doença periodontal (gengivite ou pior, periodontite).

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

O termo "ligante RANK" (do inglés "RANK ligand") é usado em medicina e biologia molecular para se referir a uma proteína que se liga e ativa o receptor RANK, desempenhando um papel importante na regulação do sistema imune e no desenvolvimento ósseo. A proteína ligante RANK, também conhecida como TNFSF11 ou CD254, é produzida principalmente por células óseas e células do sistema imune, como os linfócitos T.

A ligação do ligante RANK ao receptor RANK estimula a formação e ativação dos osteoclastos, células responsáveis pela resorção óssea. Dessa forma, o complexo ligante RANK-RANK desempenha um papel crucial no equilíbrio entre a formação e resorção ósseas, sendo fundamental para a manutenção da integridade estrutural do esqueleto.

Alterações no sistema ligante RANK-RANK podem contribuir para o desenvolvimento de diversas condições ósseas, como a osteoporose e outras doenças que envolvem alterações na massa óssea ou na arquitetura do tecido ósseo. O controle da atividade do ligante RANK é, portanto, um alvo terapêutico importante no tratamento de tais condições.

Em medicina, uma ligadura é um método cirúrgico usado para interromper o fluxo sanguíneo em um vaso sanguíneo ou outra estrutura tubular, como um ducto. Isto é geralmente feito colocando uma faixa apertada de material resistente à tensão, como um fio ou banda de borracha, ao redor da estrutura para bloquear o fluxo de fluido. A ligadura é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos para controlar hemorragias e isolar áreas do corpo durante a cirurgia. Também pode ser utilizado para prevenir a refluxão de conteúdo ou para desviar o fluxo de fluido de uma estrutura para outra. A ligadura é um método bem estabelecido e seguro para controlar o fluxo sanguíneo, mas pode ser associada a complicações, como lesão tecidual ou infecção, se não for realizada corretamente.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

Regeneração óssea é um processo natural no qual o tecido ósseo danificado ou ferido se repara e se restaura ao seu estado original e funcional. Isso ocorre através da ativação de células especiais, chamadas osteblastos, que sintetizam e secretam a matriz óssea e promovem a formação de novo tecido ósseo. Além disso, outras células, como os fibroblastos e os vasos sanguíneos, também desempenham um papel importante neste processo ao ajudar a formar um novo suprimento de sangue e tecidos conjuntivos no local da lesão. A regeneração óssea é um processo complexo e bem regulado que envolve uma série de eventos moleculares e celulares, incluindo a inflamação, a formação de matriz e a mineralização do novo tecido ósseo. É um processo crucial para a cura de fraturas ósseas e outras lesões ósseas, e tem implicações importantes na prática clínica da odontologia, ortopedia e outras especialidades médicas.

Em medicina, "alvéolos pulmonares" se referem a pequenas sacoletas em forma de bolsa localizadas na extremidade dos bronquíolos, os mais finos ramos dos brônquios, no pulmão. Os alvéolos pulmonares são estruturas microscópicas revestidas por células simples e achatadas, chamadas de pneumócitos, que possuem numerosos vasos sanguíneos em seu interior.

A principal função dos alvéolos pulmonares é a realização do processo de hematose, ou seja, o intercâmbio gasoso entre o ar inspirado e o sangue circulante. Através da membrana alveolar-capilar, o oxigênio (O2) presente no ar inspirado difunde-se para o sangue, enquanto o dióxido de carbono (CO2), um produto do metabolismo celular, é expelido para o ar exalado.

Os alvéolos pulmonares são revestidos por uma fina camada de líquido surfactante, produzida pelas células alveolares tipo II, que reduz a tensão superficial e facilita a expansão e contração dos alvéolos durante a respiração. Essa fina membrana permite que ocorra uma difusão eficaz dos gases entre o ar e o sangue, garantindo assim a oxigenação adequada dos tecidos e órgãos do corpo.

Na odontologia, a movimentação dental refere-se ao processo de mover ou reposicionar um dente ou dentes na sua arcada dentária. Isto geralmente é alcançado através do uso de dispositivos ortodônticos, como aparelhos, alinhadores transparentes ou outros tipos de aparatos Ortodônticos. A força aplicada sobre os dentes por esses dispositivos leva à activação dos fibroblastos periodontais e à remodelação do tecido ósseo, permitindo assim o movimento controlado dos dentes no seu alvéolo. A movimentação dental é um processo lento e gradual que pode demorar vários meses ou até alguns anos, dependendo da complexidade do caso e do tipo de tratamento a ser seguido.

O termo "osteonectina" refere-se a uma proteína específica que está presente em tecidos conjuntivo e ósseo. Também é conhecida como "proteína de ligação à matriz espessa secreta por osteoblastos" (SPARC, do inglês "secreted protein acidic and rich in cysteine").

A osteonectina desempenha um papel importante na formação e manutenção da matriz extracelular dos tecidos ósseos e conjuntivos. Ela auxilia no processo de mineralização do osso, ligando-se a cálcio e outros minerais para formar a estrutura mineralizada do osso. Além disso, a osteonectina também está envolvida em vários processos celulares, incluindo a adesão celular, proliferação e diferenciação de células.

A deficiência ou excesso de osteonectina pode estar relacionado a diversas condições ósseas, como osteoporose e outras doenças ósseas degenerativas. No entanto, é importante notar que a pesquisa nessa área ainda está em andamento e há muito a ser descoberto sobre as funções exatas e os mecanismos de ação da osteonectina no corpo humano.

A osteoporose é uma doença óssea sistêmica caracterizada por uma diminuição da massa óssea e alterações na microarquitetura do tecido ósseo, resultando em uma maior fragilidade óssea e risco aumentado de fraturas. Em indivíduos com osteoporose, os ossos tornam-se mais frágeis e propensos a se fracturar mesmo com traumas ou esforços mínimos. As fraturas associadas à osteoporose geralmente ocorrem em regiões como colo do fémur, vértebras e wrists. A osteoporose é frequentemente considerada uma "doença silenciosa", pois muitas vezes não apresenta sintomas claros ou evidentes até que uma fratura ocorra.

A perda óssea associada à osteoporose pode ser resultado de vários fatores, incluindo idade avançada, falta de hormônios sexuais (como estrogênio em mulheres e testosterona em homens), deficiência de vitamina D e/ou calcio, tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso prolongado de corticosteroides e outros medicamentos, e falta de exercício físico. Além disso, determinados fatores genéticos e história familiar também podem contribuir para o risco de desenvolver a doença.

A prevenção e o tratamento da osteoporose geralmente envolvem medidas como suplementação de calcio e vitamina D, exercícios regulares para fortalecer os músculos e os ossos, estilo de vida saudável (como parar de fumar e limitar o consumo de álcool), e, quando necessário, medicamentos específicos para tratar a doença. Esses medicamentos podem incluir bisfosfonatos, denosumab, teriparatida, e outros. É importante consultar um médico para avaliar os riscos e benefícios de cada opção de tratamento e determinar o melhor plano de cuidado individualizado.

Em termos médicos, uma erupção dentária refere-se ao processo natural e progressivo pela qual os dentes atravessam a gengiva para emergirem na boca (cavidade oral). A erupção dos dentes primários (ou "dentes da leite") geralmente ocorre entre os 6 meses e os 3 anos de idade, enquanto a erupção dos dentes permanentes (ou "dentes definitivos") acontece entre os 6 e os 12 anos de idade.

Esse processo é controlado por fatores genéticos e hormonais e pode ser influenciado por outras variáveis, como a saúde geral do indivíduo, a nutrição e possíveis condições patológicas. Em alguns casos, a erupção dentária pode ser precedida ou acompanhada de sintomas leves, tais como irritabilidade, aumento da salivação, dificuldade em mastigar ou sensibilidade na região da gengiva onde o dente está emergindo.

A higiene bucal adequada e as visitas regulares ao dentista são essenciais para garantir a saúde oral durante o processo de erupção dentária, além de ajudar a prevenir complicações como caries e doenças periodontais.

Molar é um termo utilizado em odontologia (ou medicina dental) para se referir aos dentes localizados no fundo da boca, na região dos maxilares superior e inferior. Eles são responsáveis pela mastigação e trituração de alimentos, especialmente os de consistência mais dura.

Existem normalmente doze molares em um indivíduo adulto, sendo seis em cada maxilar. Geralmente, as pessoas nascem com 20 dentes decídues (dentes de leite ou temporários), incluindo quatro molaritos (também chamados de "dentes do juizado"), que são os primeiros molares a aparecer, geralmente entre os 13 eos 19 meses de idade.

Os terceiros molares, também conhecidos como "dentes do siso" ou "corda", costumam erupcionar entre os 17 e os 25 anos de idade, variando consideravelmente de pessoa para pessoa. Em alguns casos, esses dentes podem nunca emergir completamente ou sequer formar-se, fenômeno conhecido como agenesia.

Além disso, é comum que os terceiros molares causem problemas relacionados à falta de espaço no maxilar para sua erupção adequada, resultando em dentes impactados ou partielmente impactados, o que pode levar a infecções, dor, inflamação e outras complicações. Nesses casos, geralmente é indicada a extração do dente.

Os osteoclastos são grandes células multinucleadas presentes na medula óssea e na superfície de trabalho dos óssos. Eles desempenham um papel fundamental no processo normal de remodelação óssea, bem como na resposta adaptativa a alterações mecânicas e hormonais.

A principal função fisiológica dos osteoclastos é a resorção óssea, ou seja, a dissolução e a remoção do tecido mineralizado do osso. Esse processo é essencial para manter a integridade estrutural e funcional do esqueleto, permitindo que o osso se adapte às demandas mecânicas e metabólicas do corpo.

Os osteoclastos são derivados de monócitos/macrófagos hematopoéticos e diferenciam-se em resposta a fatores de crescimento e sinais químicos, incluindo o fator estimulador de colônias de macrófagos (CSF-1) e o receptor activador do nuclear factor kappa-B ligando ao ligante (RANKL). A ativação desses caminhos leva à formação de células multinucleadas, que secretam enzimas proteolíticas e ácido clorídrico para dissolver a matriz óssea mineralizada.

A desregulação da função dos osteoclastos pode contribuir para diversas condições patológicas, como a osteoporose, a doença periodontal e os tumores ósseos malignos. O equilíbrio entre a formação e a atividade dos osteoclastos e dos osteoblastos (células responsáveis pela formação do tecido ósseo) é crucial para manter a saúde óssea e prevenir essas condições.

O cemento dentário é um tecido conectivo calcificado, especializado e avascular que preenche o espaço entre a superfície radicular das raizes dos dentes e o osso alveolar da maxila ou mandíbula. Ele serve como uma estrutura de ancoragem para os dentes nos seus alvéolos, auxiliando na absorção de forças masticatórias e protegendo as fibras do ligamento periodontal. O cemento dentário é produzido principalmente por células especializadas chamadas cementoblastos e é classificado como um tecido mineralizado, mas não é considerado um osso ou dente propriamente dito. Existem quatro tipos de cemento dentário: cemento celular, acelular, afibrilar e misto. Cada tipo tem uma composição e função ligeiramente diferentes, mas todos desempenham um papel importante na manutenção da saúde periodontal e na estabilidade estrutural dos dentes.

Doenças ósseas metabólicas são condições médicas que afetam o tecido ósseo e resultam de distúrbios no equilíbrio normal entre a formação e a reabsorção óssea. Esses distúrbios podem ser causados por fatores hormonais, nutricionais ou medicamentosos. Exemplos comuns de doenças ósseas metabólicas incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que causa osso frágil e propenso a fracturas devido à perda de tecido ósseo e deterioração da microarquitetura do osso. A osteoporose afeta predominantemente mulheres pós-menopausadas, mas também pode ocorrer em homens idosos e em indivíduos que tomam corticosteroides por longos períodos.

2. Osteomalacia: é uma doença caracterizada pela falta de mineralização do tecido ósseo recém-formado, o que resulta em osso macio e propenso a fraturas. A osteomalacia geralmente é causada por deficiência de vitamina D ou por problemas no metabolismo da vitamina D.

3. Hiperparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz excessivamente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva ao aumento da reabsorção óssea e à perda de cálcio dos osso. Isso pode resultar em osteoporose, cálculos renais e outros sintomas.

4. Hipoparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz insuficientemente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva à hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue) e à hiperfosfatemia (níveis elevados de fosfato no sangue). Isso pode resultar em debilidade muscular, espasmos musculares e outros sintomas.

5. Doença de Paget: é uma doença em que o osso cresce e se remodela de forma anormal, levando a osso fraco, deformado e propenso a fraturas. A causa da doença de Paget não é bem compreendida, mas pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.

6. Doenças metabólicas: algumas doenças metabólicas raras, como a doença de Gaucher e a doença de Fabry, podem afetar o osso e causar sintomas semelhantes às outras doenças ósseas.

O tratamento das doenças ósseas depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta, exercício e outros tratamentos. É importante consultar um médico especialista em doenças ósseas para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Desenvolvimento ósseo é um processo complexo e contínuo que ocorre desde a vida pré-natal até à idade adulta, envolvendo a formação, crescimento e remodelação das estruturas ósseas. Durante o desenvolvimento pré-natal, as células indiferenciadas, chamadas de mesênquima, se diferenciam em células formadoras de osso, ou osteoblastos. Estes osteoblastos secretam matriz orgânica rica em colágeno, que posteriormente mineraliza, formando o osso primitivo, chamado de osso cartilaginoso.

Após o nascimento, o osso cartilaginoso é substituído pelo osso alongado, um processo denominado endocondral. Neste processo, as células cartilaginosas, chamadas de condroblastos, sofrem apoptose e são substituídas por osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada. Concomitantemente, outras células formadoras de osso, os osteoclastos, estão envolvidas na resorção do osso primitivo, promovendo o alongamento e modelagem dos ossos.

Além disso, o desenvolvimento ósseo inclui a formação de ossos planos, como as costelas e o crânio, através de um processo chamado intramembranoso. Neste processo, as células mesenquimais se diferenciam diretamente em osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada sem a formação prévia de tecido cartilaginoso.

O desenvolvimento ósseo é controlado por uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. A maturação óssea é regulada por hormônios sistêmicos, como a paratormona, o calcitriol e o estrogênio, além de fatores locais, como as citocinas e os fatores de crescimento. As alterações neste processo podem resultar em doenças ósseas, como a osteoporose e o raquitismo.

Microtomografia por raio-X (micro-CT) é uma técnica de imagem tridimensional não destrutiva que utiliza raios-X para visualizar e analisar a estrutura interna de amostras em escala micrométrica. A micro-CT é semelhante à tomografia computadorizada (TC) usada em hospitais, mas opera com energias e resoluções muito mais altas, permitindo a visualização de detalhes estruturais finos em materiais ou tecidos biológicos.

Durante uma sessão de micro-CT, a amostra é irradiada por um feixe de raios-X enquanto é rotacionada em torno de seu eixo. A radiação penetra na amostra e é detectada por um sistema de detecção posicionado no outro lado da amostra. Ao longo do processo, uma série de projeções radiográficas é coletada a partir de diferentes ângulos. Estas projeções são então convertidas em imagens bidimensionais (chamadas de sinogramas) e posteriormente reconstruídas por algoritmos computacionais para formar uma representação tridimensional da distribuição da densidade dos materiais dentro da amostra.

A micro-CT é amplamente utilizada em vários campos, incluindo a ciência dos materiais, engenharia, geologia, paleontologia e biomedicina. Em medicina, a micro-CT tem sido usada para estudar a estrutura óssea, vasos sanguíneos, tecidos tumorais e outros tecidos biológicos em nanoscala. Além disso, a técnica pode ser combinada com outras metodologias de análise, como química ou histologia, para fornecer informações complementares sobre as propriedades físicas e químicas das amostras.

Em anatomia e medicina, a matriz óssea refere-se à substância fundamental e componentes orgânicos que preenchem o espaço entre as células formadoras de osso (osteoblastos) e fornece um meio de fixação para as fibras colágenas. A matriz óssea é secretada pelos osteoblastos e consiste principalmente em uma substância inorgânica, composta principalmente de cristais de hidroxiapatita de cálcio, e uma substância orgânica, que compreende fibras colágenas (predominantemente colágeno tipo I), glicoproteínas e proteoglicanos. A matriz óssea fornece suporte estrutural aos tecidos moles circundantes e serve como um reservatório de minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser liberados na necessidade do corpo.

Medula óssea é a parte interior espongiosa e vascular dos ossos longos, planos e acessórios, que contém tecido hematopoético (geração de células sanguíneas) e tecido adiposo (gordura). Ela é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A medula óssea é encontrada principalmente no interior dos ossos alongados do corpo humano, tais como fêmur, úmero e vértebras. Além disso, ela também pode ser encontrada em outros ossos, incluindo os crânio, esterno, costelas e pelvéis. A medula óssea desempenha um papel crucial na imunidade, coagulação sanguínea e transporte de gases.

Em medicina e odontologia, um enxerto de osso alveolar refere-se a um tipo específico de transplante ósseo em que o tecido ósseo é adicionado à mandíbula ou maxila (osso alveolar) para restaurar sua estrutura e função. O osso alveolar sustenta e contém os dentes, por isso, quando se perdem dentes devido a doenças periodontais avançadas, trauma ou extracções dentárias, o osso alveolar também pode sofrer perda óssea.

O objetivo principal de um enxerto de osso alveolar é prevenir a deterioração adicional do osso e fornecer uma base sólida para a colocação de implantes dentários, próteses ou outros dispositivos médicos. O procedimento envolve a colheita de tecido ósseo de outra parte do corpo do paciente (autograft), de um doador falecido (allograft) ou de um material sintético (synthetic graft). Em seguida, o enxerto é cuidadosamente colocado no local afetado e fixado em posição.

A área do enxerto é então permitida a cicatrizar e se regenerar ao longo de um período de tempo, geralmente vários meses. Durante este processo, o novo osso cresce ao redor do enxerto, incorporando-o à estrutura existente. O resultado é uma restauração da altura e largura do osso alveolar, permitindo a reabilitação funcional e estética do paciente.

Em resumo, um enxerto de osso alveolar é um procedimento cirúrgico que visa restaurar a estrutura óssea da mandíbula ou maxila por meio da adição de tecido ósseo transplantado. Isso permite a colocação segura e bem-sucedida de próteses dentárias, implantes ou outros dispositivos médicos.

A osteogênese é um processo biológico complexo e contínuo que resulta na formação e remodelação óssea. Consiste no crescimento e desenvolvimento dos tecidos ósseos, envolvendo a proliferação e diferenciação de células progenitoras mesenquimais em osteoblastos, as células responsáveis pela síntese e secreção da matriz óssea. A matriz mineraliza gradualmente ao longo do tempo, resultando no depósito de cristais de hidroxiapatita, que conferem às estruturas ósseas sua rigidez e resistência mecânica características.

A osteogênese pode ser dividida em três fases principais: a formação da condróstoa (tecido cartilaginoso), a substituição da condróstoa pelo osso primário ou tecido ósseo esponjoso, e a remodelação do osso primário em osso secundário ou laminar.

A osteogênese desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos, bem como na manutenção da integridade estrutural e função dos órgãos ósseos ao longo da vida. Distúrbios neste processo podem resultar em diversas patologias ósseas, como osteoporose, osteogênese imperfeita, e outras doenças metabólicas e genéticas que afetam a estrutura e função dos tecidos ósseos.

Em termos médicos, um transplante ósseo é um procedimento em que o tecido ósseo de um doador sadio é transferido para um receptor que necessita de reparo ou regeneração óssea. Isso pode ser necessário em diversas situações clínicas, como no tratamento de defeitos ósseos grandes devido a traumatismos, remoção de tumores ósseos, falha do injeto de prótese, ou doenças degenerativas das articulações.

Existem três tipos principais de transplantes ósseos: autólogos, alogênicos e xenogênicos.

1. Transplante ósseo autólogo (autógrafo): O tecido ósseo é retirado do próprio paciente, geralmente de uma área do corpo que não é estruturalmente importante ou que possui tecido ósseo em excesso. Este tipo de transplante é considerado o padrão-ouro porque apresenta menor risco de rejeição imune e infecção, além de fornecer uma fonte de células viáveis e bioativas que promovem a regeneração óssea.

2. Transplante ósseo alogênico (alografo): O tecido ósseo é retirado de um doador falecido e então transplantado para o receptor. Este tipo de transplante requer a triagem, testes e processamento adequados do tecido doador para minimizar os riscos de transmissão de doenças infecciosas e rejeição imune.

3. Transplante ósseo xenogênico (xenografo): O tecido ósseo é retirado de um animal, geralmente uma vaca ou porco, e então processado para remover antígenos que possam desencadear uma resposta imune excessiva no receptor humano. Este tipo de transplante ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos para avaliar sua segurança e eficácia.

Além desses três tipos principais, existem outras formas de transplantes ósseos, como o autólogo (do mesmo indivíduo) e o isogênico (entre gêmeos idênticos). O sucesso dos transplantes ósseos depende de vários fatores, incluindo a qualidade do tecido doador, a extensão da deficiência óssea no receptor, a presença de infecções ou outras comorbidades e o tratamento imunossupressor adequado para prevenir a rejeição imune.

Doenças ósseas, também conhecidas como doenças musculoesqueléticas, referem-se a um grupo diverso de condições que afetam o sistema esquelético, incluindo os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Estas doenças podem causar sintomas como dor, rigidez, inchaço, diminuição da amplitude de movimento e fraqueza. Algumas das doenças ósseas mais comuns incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas, especialmente em pessoas idosas. A osteoporose ocorre quando o corpo perde muito tecido ósseo ou não produz tecido ósseo suficiente para substituir o que é perdido.

2. Osteoartrite: é a forma mais comum de artrite e afeta as articulações, especialmente as do joelho, quadril, tornozelo e mão. A osteoartrite ocorre quando o cartilagem que protege as extremidades dos ossos se desgasta, causando fricção entre os ossos e resultando em dor e rigidez.

3. Artrite reumatoide: é uma doença autoimune que afeta as articulações, causando inflamação, dor e rigidez. A artrite reumatoide pode também afetar outros tecidos do corpo, como os pulmões, o coração e os olhos.

4. Doença de Paget dos ossos: é uma doença que causa o crescimento anormal dos ossos, levando a fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A doença de Paget dos ossos geralmente afeta os ossos da coluna vertebral, crânio, tórax, braços e pernas.

5. Fibromatose: é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno de tecido conjuntivo fibroso em diferentes partes do corpo. A fibromatose pode causar dor, rigidez e limitação do movimento.

6. Osteosclerose: é uma condição que causa o endurecimento excessivo dos ossos, levando a fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteosclerose pode ser causada por várias condições, como a doença de Paget dos ossos, a fibrose displásica e a anemia falciforme.

7. Osteomalacia: é uma condição que causa a amolecimento dos ossos devido à falta de vitamina D ou à deficiência de cálcio. A osteomalacia pode causar dor óssea, fraqueza muscular e aumento do risco de fraturas.

8. Osteonecrose: é uma condição que causa a morte dos tecidos ósseos devido à falta de fluxo sanguíneo. A osteonecrose pode ser causada por várias condições, como a necrose avascular, a necrose isquêmica e a necrose traumática.

9. Osteoporose: é uma condição que causa a fragilidade óssea devido à perda de densidade mineral óssea. A osteoporose pode aumentar o risco de fraturas, especialmente nas vértebras, quadril e tornozelo.

10. Osteosarcoma: é um câncer ósseo maligno que geralmente afeta os adolescentes e jovens adultos. O osteosarcoma pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

11. Osteocondromatose: é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno de tecido cartilaginoso em diferentes partes do corpo. A osteocondromatose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

12. Osteomielite: é uma infecção óssea que pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus. A osteomielite pode causar dor óssea, febre, tumefação e limitação do movimento.

13. Osteopatia: é uma condição caracterizada pela rigidez e dor dos tecidos moles que envolvem os órgãos internos. A osteopatia pode causar dor abdominal, dor nas costas, dor no peito e limitação do movimento.

14. Osteofibrose: é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal de tecido fibroso em diferentes partes do corpo. A osteofibrose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

15. Osteoclastose: é uma condição caracterizada pela proliferação anormal de células que destruem os tecidos ósseos. A osteoclastose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

16. Osteomalacia: é uma condição caracterizada pela falta de mineralização dos tecidos ósseos. A osteomalacia pode causar dor óssea, fraqueza muscular e deformidades ósseas.

17. Osteonecrose: é a morte do tecido ósseo devido à falta de fluxo sanguíneo. A osteonecrose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

18. Osteopetrose: é uma condição caracterizada pelo crescimento excessivo dos tecidos ósseos. A osteopetrose pode causar dor óssea, fratura óssea e anemia.

19. Osteoporose: é uma condição caracterizada pela perda de densidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteoporose pode causar dor óssea, postura curvada e perda de altura.

20. Osteosclerose: é a formação excessiva de tecido ósseo duro e denso. A osteosclerose pode causar dor óssea, fratura óssea e anemia.

21. Osteotomia: é uma cirurgia em que se faz uma incisão no osso para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

22. Osteotomia de Gigli: é um tipo específico de osteotomia em que se usa um fio metálico flexível para cortar o osso. A osteotomia de Gigli pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

23. Osteotomia percutânea: é uma técnica minimamente invasiva em que se faz uma incisão no osso através da pele. A osteotomia percutânea pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

24. Osteotomia rotacional: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de cunha para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia rotacional pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

25. Osteotomia translacional: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de retângulo para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia translacional pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

26. Osteotomia vertical: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de triângulo para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia vertical pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

27. Osteot

As "Células da Medula Óssea" referem-se às células que são encontradas no tecido mole e vascular do interior dos ossos, especificamente nas cavidades alongadas das diáfises de longos ossos alongados (como fêmur e úmero) e também nas superfícies planas dos ossos planos (como os ossos do crânio e da pélvis). A medula óssea é responsável por produzir células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem dois tipos principais de tecido medular: a medula óssea vermelha ( hematopoética ) e a medula óssea amarela (adiposa). A medula óssea vermelha é predominantemente encontrada em recém-nascidos e crianças, enquanto a medula óssea amarela é mais comum em adultos.

As células da medula óssea incluem:

1. Hematopoietic stem cells (HSCs): Células-tronco hematopoiéticas que podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas maduras, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
2. Linhagem mieloide: Células progenitoras que dão origem a glóbulos vermelhos, monócitos (que se diferenciam em macrófagos e células dendríticas) e granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos).
3. Linhagem linfoide: Células progenitoras que dão origem a diferentes tipos de glóbulos brancos, como linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer).
4. Adipócitos: Células adiposas presentes na medula óssea que armazenam gordura e desempenham um papel importante no metabolismo energético.
5. Endotélio vascular: Células que revestem os vasos sanguíneos na medula óssea e desempenham um papel crucial na homeostase hematopoiética e no recrutamento de células imunes.
6. Células estromais: Células não hematopoiéticas que fornecem suporte estrutural à medula óssea e desempenham um papel importante na regulação da hematopoese.
7. Osteoblastos e osteoclastos: Células responsáveis pela formação e resorção do osso, respectivamente. Eles trabalham em conjunto para manter a integridade estrutural do esqueleto.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

De acordo com a medicina dentária, um dente é um órgão calcificado, duro e branco localizado na boca dos vertebrados superiores (gnathostomados), geralmente associado aos maxilares. Ele é composto por três partes principais: a coroa exposta na boca, a raiz que ancorage o dente no osso e o cemento que recobre a raiz; além disso, cada dente contém uma cavidade pulpar no centro, onde se encontram os vasos sanguíneos e nervos. Os dentes desempenham um papel fundamental na mastigação, fala e estética da face humana. A dentição humana é composta por dois conjuntos de dentes: deciduos (dentes de leite) e permanentes. Cada tipo de dente possui uma forma e função específica, como incisivos para cortar, caninos para desgarrar, pré-molares para molhar e molarer para triturar os alimentos.

Extração dentária é um procedimento odontológico em que um dente é removido da sua alvéolo (socket) no maxilar ou mandíbula. Isto pode ser necessário devido a uma variedade de razões, incluindo: danos graves causados por caries ou trauma, perícia ortodôntica, doenças periodontais avançadas, infecções, dentes impactados (como os terceiros molares, também conhecidos como "dentes do siso"), ou para fins de transplante.

A extração dental pode ser realizada por um dentista geral ou por um especialista em cirurgia oral e maxilofacial. Antes da extração, o paciente normalmente recebe anestésico local para adormecer a área circundante do dente, de modo que ele ou ela não sente dor durante o procedimento. Em alguns casos, sedação consciente ou anestesia geral pode ser usada, especialmente se vários dentes estiverem sendo extraídos ou se a extração for esperada para ser complexa.

Após a extração, as instruções de cuidados pós-operatórios serão fornecidas ao paciente, incluindo o uso de analgésicos e antibióticos, se necessário, para controlar a dor e prevenir infecções. É importante seguir essas instruções cuidadosamente para garantir uma rápida e completa recuperação.

Os osteoblastos são células responsáveis pela formação e mineralização do osso. Eles sintetizam e secretam matriz orgânica do osso, que é uma substância semelhante a um gel formada por colágeno e proteoglicanos. Posteriormente, essa matriz é mineralizada pela deposição de cristais de fosfato de cálcio, processo no qual os osteoblastos também desempenham um papel importante.

Após a formação do tecido ósseo, alguns osteoblastos se tornam osteócitos, que são células mantenedoras do osso e responsáveis por sua manutenção e remodelação contínua. Outros osteoblastos podem sofrer apoptose (morte celular programada) ou se transformar em células chamadas osteoclastos, que são as células responsáveis pela resorção óssea.

Em resumo, os osteoblastos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e manutenção do tecido ósseo saudável.

Uma radiografia dental, também conhecida como radiografia bucal ou simplesmente como "raio-x dos dentes", é um tipo específico de exame radiográfico utilizado em odontologia para avaliar e diagnosticar condições e doenças dos dentes, das gengivas, dos ossos da mandíbula e maxila, e dos tecidos moles circundantes. Ao utilizar raios X, as estruturas internas dos dentes e da boca tornam-se visíveis, permitindo que o dentista ou profissional de saúde bucal identifique possíveis problemas como caries, danos aos dentes ou às raízes, inflamações nos tecidos moles, cistos e tumores, entre outros.

Existem diferentes tipos de radiografias dentárias, incluindo:

1. Radiografia periapical: fornece uma imagem detalhada de um ou dois dentes específicos, incluindo a coroa, a raiz e o tecido ósseo circundante. É útil para detectar caries profundas, problemas na raiz dos dentes, inflamações nos tecidos periapicais (à volta da ponta da raiz) e anomalias no crescimento dos dentes.
2. Radiografia bite-wing: fornece uma visão lateral dos dentes superiores e inferiores de um lado da boca, permitindo a visualização das áreas entre os dentes para detectar caries interdentárias, restaurções deficientes e alterações no osso alveolar (o osso que sustenta os dentes).
3. Radiografia panorâmica: fornece uma imagem ampla e abrangente da boca inteira, incluindo todos os dentes, maxila, mandíbula, articulação temporomandibular (ATM), sinusais maxilares e outras estruturas anatômicas. É útil para avaliar o crescimento e posicionamento dos dentes, detectar anomalias ósseas, planear tratamentos ortodônticos e cirúrgicos e monitorar o desenvolvimento dos dentes em crianças.
4. Radiografia endoral: fornece uma imagem detalhada de um único dente ou uma pequena região da boca, geralmente utilizada para avaliar problemas na raiz do dente, como granulomas, cistos ou abscessos.
5. Radiografia telecraniana: fornece uma imagem ampla e detalhada do crânio inteiro, incluindo os ossos faciais, sinusais e outras estruturas anatômicas. É útil para avaliar anomalias craniofaciais, traumas e neoplasias ósseas.

A escolha do tipo de radiografia depende da necessidade clínica e do objetivo do exame, sendo recomendado que seja solicitada apenas quando realmente necessário, visando minimizar a exposição à radiação ionizante.

Em termos médicos e dentários, a "raiz dental" refere-se à parte em forma de cone na extremidade inferior de um dente que está implantada no osso alveolar da mandíbula ou maxila. A raiz dental é coberta por cemento, uma substância calcificada que fornece ancoragem ao dente no osso, e contém canais radiculares onde estão localizados os vasos sanguíneos e nervos que abastecem o dente. A raiz dental pode apresentar uma ou mais raizes, dependendo do tipo e da posição do dente no maxilar. Por exemplo, os incisivos superiores geralmente possuem uma única raiz, enquanto molares podem ter de 2 a 3 raízes. A saúde e integridade das raízes dentais são fundamentais para manter a estabilidade e funcionalidade dos dentes, sendo afetadas por diversos fatores, como doenças periodontais, trauma e processos de envelhecimento natural.

A perda da inserção periodontal, também conhecida como recessão gingival, refere-se à exposição da raiz do dente devido ao retrair da gengiva e do osso de suporte. Isso resulta em uma área triangular de exposição da raiz entre dois dentes adjacentes. A perda da inserção periodontal pode ser causada por vários fatores, incluindo a doença periodontal, higiene oral deficiente, bruxismo, tabagismo e predisposição genética. Pode levar à sensibilidade dentária, caries da raiz e, em casos graves, perda de dentes. O tratamento geralmente inclui melhorias na higiene oral, procedimentos desbridamentos para remover o cálculo e a placa bacteriana, e, em alguns casos, cirurgia periodontal para reposicionar a gengiva e corrigir a anatomia óssea.

As doenças mandibulares se referem a um grupo diversificado de condições e desordens que afetam a mandíbula, ou o osso maxilar inferior. Essas doenças podem ser classificadas em três categorias gerais: congênitas (presentes desde o nascimento), desenvolvimentais (que ocorrem durante o crescimento e desenvolvimento) e adquiridas (que resultam de trauma, infecção, doença sistêmica ou idade avançada).

Exemplos de doenças mandibulares congênitas incluem displasia mandibular, hemifacia macrossomia e agnátia. As doenças desenvolvimentais podem incluir distúrbios temporomandibulares (DTM), disfunção da articulação temporomandibular (ATM) e osteocondromatose mandibular. As doenças adquiridas podem incluir fraturas, osteonecrose, tumores benignos ou malignos, artrite séptica e osteomielite.

Os sintomas associados às doenças mandibulares variam amplamente dependendo da condição específica, mas podem incluir dor, rigidez, limitação do movimento, formato ou tamanho anormal da mandíbula, dificuldade em mastigar, falta de alinhamento dos dentes e problemas estéticos. O tratamento das doenças mandibulares depende do tipo e gravidade da condição e pode incluir terapia conservadora, medicamentos, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Em termos médicos, mobilidade dentária refere-se ao grau em que um dente é capaz de se mover ou deslocar em seu alvéolo (socket ósseo na maxila ou mandíbula onde o dente está inserido). A mobilidade dentária normal é aquela que permite que os dentes se movam levemente devido às forças funcionais normais, como mastigação e fala. No entanto, um aumento anormal na mobilidade dental pode indicar doenças periodontais (doença das estruturas de suporte dos dentes) ou outros problemas orais.

Existem diferentes graus de mobilidade dentária classificados por milímetros:

1. Grau 1: até 1 mm de movimento, considerado normal e causado pela função masticatória diária.
2. Grau 2: movimento entre 1-3 mm, pode indicar doença periodontal leve a moderada ou outros problemas estruturais.
3. Grau 3: movimento superior a 3 mm, geralmente indica doença periodontal avançada e pode resultar em perda de dentes se não for tratada.

A avaliação da mobilidade dentária é um método importante para diagnosticar e monitorar o progresso das doenças periodontais, bem como para ajudar a determinar os planos de tratamento adequados.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Os implantes dentários são dispositivos médicos cirúrgicos inseridos no osso maxilar ou mandibular com o objetivo de fornecer uma base para a fixação e suporte de próteses dentárias, coroas, pontes ou órteses. Eles geralmente são feitos de titânio, um material biocompatível que se integra bem ao osso, processo conhecido como osteointegração.

Os implantes dentários podem ser usados para substituir dentes individuais ou suportar uma prótese completa em ambos os maxilares. Eles podem ajudar a prevenir a perda óssea adicional, restaurar a função masticatória e melhorar a estética facial. A colocação de implantes dentários requer geralmente uma cirurgia ambulatorial, seguida de um período de cura e integração do osso antes da fixação da prótese final.

A proteinose alveolar pulmonar (PAP) é um tipo raro de doença pulmonar intersticial caracterizada pela acumulação anormal de proteínas e células inflamatórias chamadas macrófagos no tecido alveolar dos pulmões. Existem três tipos principais de PAP: primária (ou idiopática), secundária e congênita.

A PAP primária é o tipo mais comum e ocorre quando o sistema imunológico do corpo não consegue controlar a atividade dos macrófagos, levando à sua acumulação excessiva nos pulmões. A PAP secundária pode ser causada por vários fatores, como exposição a poeira ou fibras inaladas, infecções pulmonares, doenças autoimunes ou tratamentos com medicamentos que afetam o sistema imunológico. A PAP congênita é uma forma muito rara de PAP que está presente desde o nascimento e é causada por mutações genéticas que afetam a função dos macrófagos.

Os sintomas da PAP podem incluir tosse seca, falta de ar, fadiga e perda de peso. A doença pode ser diagnosticada por meio de exames imagiológicos, como radiografias de tórax ou tomografias computadorizadas, e por análises laboratoriais de amostras de tecido pulmonar obtidas por biópsia. O tratamento da PAP depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir terapia de reposição hormonal, medicamentos imunossupressores ou extração de líquido dos pulmões por broncoalveolar lavagem. Em casos graves, uma transplante de pulmão pode ser considerado.

O fêmur é a longa e grossa extremidade óssea do membro inferior que se estende do quadril à roda. É o osso mais longo do corpo humano e desempenha um papel importante na sustentação do peso corporal, bem como no movimento da coxa através da articulação com a pélvis e com a tíbia na juntura do joelho. O fêmur é composto por um corpo alongado (diáfise) e duas extremidades arredondadas (epífises), uma superior e outra inferior, unidas ao corpo por regiões chamadas de metáfises. A epífise proximal apresenta dois processos, o grande trocanter e o pequeno trocanter, que servem como ponto de inserção para músculos importantes da coxa. Além disso, a epífise proximal também forma a cabeça do fêmur, a qual se articula com o acetábulo da pélvis formando a articulação do quadril.

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