Termo geral para perda completa ou parcial da habilidade de ouvir de uma ou ambas as orelhas.
Perda auditiva resultante de dano à CÓCLEA e aos elementos neurossensoriais que se alojam internamente, além das janelas oval e redonda. Entre esses elementos estão NERVO AUDITIVO e suas conexões no TRONCO ENCEFÁLICO.
Perda auditiva por exposição a ruído intenso de explosão ou exposição crônica a nível sonoro acima de 85 dB. A perda de audição frequentemente ocorre na faixa de frequências de 4000-6000 hertz.
Habilidade ou ação da sensação e da transmissão da ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Parte de um exame da orelha, que mede a capacidade do som em chegar ao cérebro.
Dispositivos utilizáveis para amplificar o som que se deseja para compensar a audição comprometida. Esses dispositivos genéricos incluem auxiliares para a condução aérea e auxiliares para a condução óssea (UMDNS, 1999).
A perda auditiva em frequencias acima de 900 hertz.
A perda auditiva parcial nas duas orelhas.
Afecções que prejudicam a transmissão de impulsos auditivos e de informações desde a orelha até o córtex temporal, inclusive as vias neurossensoriais.
Perda auditiva devido à interferência com a recepção ou amplificação mecânica do som para a CÓCLEA. A interferência ocorre na orelha externa ou média, envolvendo o canal auditivo, a MEMBRANA TIMPÂNICA ou os OSSÍCULOS DA ORELHA.
Teste de acuidade auditiva para determinar os limiares dos níveis de intensidade mais baixos que um indivíduo pode ouvir em um grupo de sons. As frequências entre 125 e 8000 Hz são usadas para testar os limiares de condução por via aérea e as frequências entre 250 e 4000 Hz são usadas para testar os limiares de condução por via óssea.
Perda de audição neurossensorial que se desenvolve rapidamente por um período de horas ou alguns dias. A gravidade varia da surdez leve a total. A surdez repentina pode ser devido a um trauma craniano, doenças vasculares, infecções ou podem aparecer sem causa aparente ou aviso.
Medida da audição baseada no uso de estímulos auditivos de tons puros, de intensidade e frequência variadas.
Perda auditiva parcial ou completa em um ouvido.
Parte da orelha interna (LABIRINTO) envolvida com a audição. Forma a parte anterior do labirinto (estrutura semelhante a um caracol) localizada anteriormente (quase horizontalmente) ao VESTÍBULO DO LABIRINTO.
Ruído presente em situações ocupacionais e industriais.
Ondas elétricas [detectadas] no CÓRTEX CEREBRAL geradas por estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO em resposta a estímulos auditivos. Consideradas anormais em muitos pacientes com lesões do ÂNGULO CERBELOPONTINO, ESCLEROSE MÚLTIPLA, ou outras DOENÇAS DESMIELINIZANTES.
Perda gradual auditiva, bilateral associada com envelhecimento devido à degeneração progressiva das estruturas cocleares e das vias auditivas centrais. A perda auditiva geralmente se inicia com frequências altas e então, progride para os sons de média e baixa frequência.
Termo geral para perda completa da habilidade em ouvir por ambas as orelhas.
Sistema de suporte ventilatório que utiliza frequências de 60-900 ciclos/min ou mais. Tem sido distinguido três tipos de sistemas com base na frequência, volume e sistema utilizado. São eles, ventilação com pressão positiva de alta frequência (VPPAF), VENTILAÇÃO EM JATOS DE ALTA FREQUÊNCIA (VJAF) e oscilação de alta frequência (OAF).
Pessoas com qualquer grau de perda de audição que tem um impacto em suas atividades de vida diárias ou que requerem ajuda especial ou intervenção.
Dispositivos individuais para proteção das orelhas contra ruídos de alta frequência e alta intensidade, água ou frio. Inclui tampões de orelhas.
Qualquer som não desejável ou que interfere com a AUDIÇÃO de outros sons.
Procedimentos para corrigir TRANSTORNOS DA AUDIÇÃO.
Sinais acústicos indistinguíveis autogerados pela orelha externa (CÓCLEA) sem estimulação externa. Estes sinais indistinguíveis podem ser registrados no MEATO ACÚSTICO EXTERNO e são indicações de CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS EXTERNAS. Emissões otoacústicas espontâneas são encontradas em todas as classes de vertebrados.
O limite de audibilidade para discriminar a intensidade e o tom de um ruído.
Perda auditiva sem base física. Frequentemente observada em pacientes com transtornos psicológicos ou comportamentais.
Parte essencial do órgão auditivo que consiste em dois compartimentos labirínticos: labirinto ósseo e membrana labiríntica. O labirinto ósseo é um complexo de três cavidades ou espaços que interligam com o (CÓCLEA, VESTÍBULO DO LABIRINTO e CANAIS SEMICIRCULARES) OSSO TEMPORAL. Dentro do labirinto ósseo fica o labirinto membranoso, um complexo de sacos e túbulos (DUCTO COCLEAR, SÁCULO E UTRÍCULO e DUCTOS SEMICIRCULARES), que formam um espaço contínuo, fechado por EPITÉLIO e tecido conjuntivo. Estes espaços são preenchidos com LÍQUIDOS LABIRÍNTICOS de várias composições.
Forma de audiometria eletrofisiológica na qual um computador analógico é incluído no circuito para medir a atividade das ondas cerebrais contínuas ou espontâneas. Um padrão característico de resposta a um estímulo sonoro pode então se tornar evidente. A audiometria de resposta evocada é também conhecida como audiometria de resposta elétrica.
Sintoma não específico de transtorno auditivo, caracterizado pela sensação de zumbido, tocar de sino, clique, pulsações e outros ruídos na orelha. O zumbido objetivo refere-se aos ruídos gerados de dentro da orelha ou de estruturas adjacentes que podem ser ouvidas por outros indivíduos. O termo zumbido subjetivo é usado quando o som é audível apenas no indivíduo afetado. O zumbido pode ocorrer como manifestação de DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e outras afecções.
Células sensoriais no órgão de Corti, caracterizadas por estereocílios apicais (projeções semelhantes a pelos). As células ciliadas internas e externas, definidas pela proximidade ao centro do osso esponjoso (modíolo), mudam sua morfologia ao longo da CÓCLEA. Em direção ao ápice coclear, o comprimento dos corpos celulares ciliados e os ESTEREOCÍLIOS apicais aumentam, permitindo respostas diferenciais a várias frequências de sons.
Uso do som para extrair uma resposta no sistema nervoso.
Sistema de suporte respiratório utilizado principalmente com frequências de cerca de 100 a 200/min com volumes de um a três vezes o espaço morto anatômico previsto. Utilizado para tratar deficiência respiratória e manter a ventilação em circunstâncias graves.
Perda auditiva devido às doenças das VIAS AUDITIVAS (no SISTEMA NERVOSO CENTRAL) que se originam no NÚCLEO COCLEAR da PONTE e então, ascendem bilateralmente para alcançar o MESENCÉFALO, TÁLAMO e finalmente o CÓRTEX AUDITIVO no LOBO TEMPORAL. As lesões bilaterais das vias auditivas, normalmente são requeridas para causar perda auditiva central. A surdez cortical refere-se à perda auditiva devido a lesões bilaterais do córtex auditivo. As lesões unilaterais do TRONCO ENCEFÁLICO envolvendo o núcleo coclear, podem levar à perda auditiva unilateral.
O processo pelo qual uma fala é decodificada em uma representação em termos de unidades linguísticas (sequencias de segmentos fonéticos que se combinam formando morfemas léxicos e gramaticais)
Testes objetivos da função da orelha média baseados na dificuldade (impedância) ou facilidade (admitância) do som fluir pela orelha média. Estes incluem impedância estática e impedância dinâmica (isto é, timpanometria e testes de impedância em conjunto com elicitação reflexa do músculo intra-aural). Este termo é usado para vários componentes de impedância e admitância (por exemplo, observância, condutância, reatância, resistência, susceptância).
Ensino ou treinamento de indivíduos com dificuldade de audição ou deficiência auditiva.
Transmissão de ondas sonoras através da vibração dos ossos do CRÂNIO para a orelha interna (CÓCLEA). Os limiares da audição da cóclea podem ser determinados por meio da estimulação da condução óssea e contornando-se qualquer anormalidade na ORELHA EXTERNA ou ORELHA MÉDIA. A audição pela condução óssea difere da audição normal, que é baseada na estimulação pela condução aérea via MEATO ACÚSTICO EXTERNO e MEMBRANA TIMPÂNICA.
Estudo da audição e das lesões da audição.
Medida da habilidade para ouvir a fala em várias condições de intensidade e interferência de ruídos utilizando campos de som assim como fones de orelha e osciladores ósseos.
Inserção cirúrgica de um dispositivo auditivo eletrônico (IMPLANTES COCLEARES) com os eletrodos no NERVO COCLEAR da orelha interna para criar uma sensação sonora em pacientes com fibras nervosas residuais.
Identificação de parâmetros selecionados nos recém-nascidos por vários testes, avaliações ou outros procedimentos. A triagem pode ser feita por medidas clínicas ou laboratoriais. Um teste de triagem é desenvolvido para selecionar recém-nascidos saudáveis (RECÉM-NASCIDO) daqueles que não o são, mas o teste de triagem não pretende ser um mecanismo diagnóstico e sim epidemiológico.
Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.
Perda auditiva devido ao dano ou prejuízo de ambos elementos condutores (PERDA AUDITIVA CONDUTIVA) e dos elementos neurossensoriais (PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL) da orelha.
EPITÉLIO espiral contendo CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS sensoriais e células de suporte na cóclea. O órgão espiral, situado na MEMBRANA BASILAR e coberto por uma MEMBRANA TECTORIAL gelatinosa, converte ondas mecânicas (induzidas pelo som) em impulsos nervosos [que serão conduzidos] ao encéfalo.
Cada um de um par de ossos compostos formando as superfícies laterais (esquerda e direita) e a base do crânio, contendo os órgãos da audição. É um osso grande formado pela fusão das partes escamosa (parte anterossuperior achatada), timpânica (parte anteroinferior curva), mastoide (porção posterior irregular) e petrosa (a parte na base do crânio).
Parte coclear do VIII par de nervos cranianos (NERVO VESTIBULOCOCLEAR). As fibras do nervo coclear se originam de neurônios do GÂNGLIO ESPIRAL e se projetam perifericamente para as células ciliadas cocleares e centralmente para os núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO. Elas mediam o sentido da audição.
Membrana semitransparente (oval), que separa da cavidade timpânica (ORELHA MÉDIA) o Meato Acústico Externo. Contém três camadas: a pele do canal externo da orelha, a parte central das fibras de colágeno (dispostas radial e circularmente) e a MUCOSA da orelha média.
Gânglio sensorial do NERVO COCLEAR. As células do gânglio espiral enviam fibras perifericamente às células ciliadas da cóclea e centralmente aos núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO.
Células sensoriais do órgão de Corti. Em mamíferos, elas geralmente estão arranjadas em três ou quatro filas, e longe do núcleo do osso esponjoso (modíolo), lateral às CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS INTERNAS e a outras estruturas de suporte. Seus corpos celulares e ESTEROCÍLIOS aumentam em comprimento da base coclear em direção ao ápice e cruzam lateralmente as fileiras, permitindo respostas diferenciais para várias frequências de som.
Pequeno canal ósseo que conecta o vestíbulo da orelha interna à parte posterior da superfície interna do OSSO TEMPORAL petroso. Conduz o ducto endolinfático e dois vasos sanguíneos pequenos.
Capacidade de produzir sons reconhecíveis através da fala.
Processos patológicos da estrutura semelhante a um caracol (CÓCLEA) da orelha interna (LABIRINTO) que podem envolver seu tecido nervoso, vasos sanguíneos, ou líquidos (ENDOLINFA).
Células sensoriais auditivas do órgão de Corti, geralmente localizadas em uma fila, medialmente ao centro do osso esponjoso (modíolo). As células ciliadas internas são em menor número que as CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS EXTERNAS, e seus ESTEREOCÍLIOS são aproximadamente duas vezes mais espessos que os das células ciliadas externas.
Processos patológicos da orelha interna (LABIRINTO) que contém o aparelho indispensável da audição (CÓCLEA) e equilíbrio (CANAIS SEMICIRCULARES).
Conexões e VIA NEURAIS no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que começam nas células ciliadas do ÓRGAO ESPIRAL, e continuam ao longo do oitavo nervo, vindo a terminar no CÓRTEX AUDITIVO.
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL por ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ou estimulação das VIAS AUDITIVAS.
Registro gráfico da frequência e intensidade de sons, tais como fala, choro de criança e vocalizações animais.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes: ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA. As ondas sonoras são transmitidas através deste órgão, onde vibrações são transduzidas para [outra forma de] sinais que passam pelo nervo acústico para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A orelha interna contém ainda o órgão vestibular, que mantém o equilíbrio transduzindo sinais para o NERVO VESTIBULAR.
Processo por meio do qual os estímulos auditivos são selecionados, organizados e interpretados por um organismo.
Teste para determinar o nível mais baixo de intensidade ao som no qual cinquenta por cento ou mais das sílabas extensas ou acentuadas das palavras teste (palavras de duas sílabas de igual acentuação) são repetidas corretamente.
Aumento anormalmente desproporcional na sensação de intensidade do som em resposta a estímulos auditivos de volume normal. DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, DOENÇAS DO NERVO FACIAL, CIRURGIA DO ESTRIBO e outros transtornos podem estar associados com essa afecção.
Som que expressa emoção por meio do ritmo, melodia, harmonia e timbre.
Grupo de proteínas homólogas que formam os canais intramembranosos das JUNÇÕES GAP. As conexinas são os produtos de uma família de genes identificada que possui regiões altamente conservadas e altamente divergentes. A variedade contribui para o amplo espectro de propriedades funcionais de junções gap.
Testes da habilidade de ouvir e entender a fala, determinada pela contagem do número de palavras em uma lista de palavras repetidas corretamente.
A interferência de um estímulo perceptivo com outro, causando uma diminuição da eficiência perceptiva.
Exame do MEATO ACÚSTICO EXTERNO e tímpano com um OTOSCÓPIO.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Dimensão da sensação auditiva que varia de acordo com a frequência (ciclos por segundo) do estímulo sonoro.
Doença da orelha interna (LABIRINTO) caracterizada por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL flutuante, ZUMBIDO e episódios de VERTIGEM, e sonoridade auricular. É a forma mais comum de hidropisia endolinfática.
Camada de EPITÉLIO estratificado que forma a borda endolinfática do ducto coclear na parede lateral da cóclea. A estria vascular contém três tipos de células primárias (marginal, intermediária e basal), e capilares. As células marginais em contato direto com a ENDOLINFA são importantes na produção dos gradientes iônicos e do potencial endococlear.
SCHWANOMA benigno do oitavo nervo craniano (NERVO VESTIBULOCOCLEAR) proveniente principalmente do ramo vestibular (NERVO VESTIBULAR) durante a quinta ou sexta década de vida. Entre as manifestações clínicas estão PERDA AUDITIVA, CEFALEIA, VERTIGEM, ZUMBIDO e DOR FACIAL. Os neuromas acústicos bilaterais estão associados com NEUROFIBROMATOSE 2. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p673).
A capacidade de determinar a localização específica de uma fonte sonora.
Processos patológicos da orelha, audição e sistema de equilíbrio do corpo.
A ciência que estuda a inter-relação dos fenômenos psicológicos com a resposta do indivíduo às propriedades físicas do som.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Janela da cóclea, uma abertura na parede basal, entre a ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA, levando à cóclea. É fechada por uma membrana timpânica secundária.
A ciência ou estudo dos sons da fala e a sua produção, transmissão, recepção e sua análise, classificação e transcrição.
Sistema de apoio respiratório usado para remover muco e limpar a via respiratória por pressão rítmica no peito.
Dispositivo eletrônico portátil que armazena e reproduz arquivos de audio. MP3 é a abreviação de MPEG-1 Audio Layer 3, um formato de codificação digital.
Tipo de radiação não ionizante em que a energia é transmitida através de sólido, líquido ou gás na forma de ondas de compressão. A radiação sonora (acústica ou sônica) com frequências acima do limite é classificada como ultrassônica. A radiação sonora abaixo do limite audível é classificada como infrassônica.
Inflamação da orelha interna (LABIRINTO).
A adaptação e ajuste de substituto fabricado para uma parte doentia ou ausente do corpo. (Stedman, 25a ed)
Genes que influenciam o FENÓTIPO apenas no estágio homozigoto.
Sistema de gestos manuais utilizados para comunicação por surdos ou indivíduos falando diferentes línguas.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Processos patológicos do NERVO VESTIBULOCOCLEAR, inclusive os ramos do NERVO COCLEAR e NERVO VESTIBULAR. Os exemplos comuns são: NEURONITE VESTIBULAR, neurite coclear, e NEUROMA ACÚSTICO. Entre os sinais clínicos estão os graus variados de PERDA AUDITIVA, VERTIGEM e ZUMBIDO.
Formação de osso esponjoso na cápsula do labirinto podendo progredir em direção ao ESTRIBO (fixação do estribo) ou em direção à CÓCLEA levando à PERDA AUDITIVA condutiva, neurossensorial ou mista. Vários genes estão associados com otosclerose familiar com variados sinais clínicos.
Organelas das células ciliadas que respondem a estímulos mecânicos como movimentação de líquido ou alterações de pressão de líquido. Possuem várias funções em muitas espécies animais diferentes, mas são usados principalmente na audição.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Complexo sintomático característico.
Alteração periódica contínua em deslocamento em relação a uma referência fixa (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Aspectos acústicos da fala [expressos] em termos de frequência, de intensidade e de tempo.
Região do córtex cerebral que recebe a radiação auditiva do corpo geniculado medial (ver CORPOS GENICULADOS).
Inflamação da orelha média com um transudato claro de cor amarelo-pálida.
Dispositivos auditivos eletrônicos tipicamente usados em pacientes cuja função das orelhas externa e média é normal, mas a da orelha interna está comprometida. Na CÓCLEA, as células ciliadas (CÉLULAS CILIADAS VESTIBULARES) podem estar ausentes ou danificadas, porém há fibras nervosas residuais. O dispositivo estimula eletricamente o NERVO COCLEAR para criar sensação sonora.
Um dos três ossículos da orelha média. Transmite as vibrações sonoras da BIGORNA à ORELHA INTERNA (LABIRINTO é UP de ORELHA INTERNA).
Ilusão de movimento, tanto do mundo externo girando em volta do indivíduo ou do indivíduo girando no espaço. Vertigem pode estar associada com transtornos da ORELHA INTERNA, NERVO VESTIBULAR, TRONCO ENCEFÁLICO ou CÓRTEX CEREBRAL. As lesões no LOBO TEMPORAL e LOBO PARIETAL podem ser associadas com ataques focais que podem apresentar vertigem como manifestação ictal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp300-1)
Gênero (família Chinchillidae) composto por três espécies: C. brevicaudata, C. lanigera and C. villidera. São muito utilizadas em pesquisas biomédicas.
Qualquer dispositivo ou elemento que converte um sinal de entrada em um sinal de saída de uma forma diferente. Ente os exemplos estão o microfone, reprodutor fonográfico, autofalante, barômetro, célula fotoelétrica, buzina de automóvel, campainha de porta e transdutor de som subaquático. (Tradução livre do original: McGraw Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Processos patológicos do VESTÍBULO DO LABIRINTO que contém parte do aparelho do equilíbrio. Os pacientes com doenças vestibulares apresentam instabilidade e correm o risco de frequentes quedas.
Exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos potencialmente prejudiciais, que ocorre como resultado da ocupação profissional.
Núcleo do tronco encefálico que recebe aferência central do nervo coclear. O núcleo coclear está localizado lateral e dorsolateralmente aos pedúnculos cerebelares inferiores e é funcionalmente dividido em partes ventral e dorsal. Está tonotopicamente organizado, efetua o primeiro estágio do processo auditivo central, e projeta (direta ou indiretamente) fibras para áreas auditivas superiores incluindo os núcleos olivares superiores, o geniculado medial, os colículos inferiores e o córtex auditivo.
Doenças causadas por fatores que têm relação com o trabalho de uma pessoa.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Cirurgia feita na orelha externa, média ou interna.
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
O atributo perceptivo de um som, que corresponde ao atributo físico da intensidade.
Capacidade de diferenciar tons.
Transtorno hereditário, autossômico e recessivo, caracterizado por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL congênita e RETINITE PIGMENTOSA. As classes clínicas são heterogêneas geneticamente e sintomatologicamente, incluindo tipo I, tipo II e tipo III. São variáveis, a gravidade, idade de início da retinite pigmentosa e o grau de disfunção vestibular.
Magnitude da ENDOGAMIA em humanos.
Ramo da física que lida com o som e as ondas sonoras. Em medicina é frequentemente aplicada em procedimentos, e em estudos de fala e de audição. Em relação ao ambiente, refere-se às características que determinam a audibilidade ou a fidelidade dos sons [emitidos] em uma sala, auditório, teatro, construção, etc.
Cadeia móvel de três ossículos (BIGORNA, MARTELO e ESTRIBO) na CAVIDADE TIMPÂNICA, entre a MEMBRANA TIMPÂNICA e a janela oval (na parede da ORELHA INTERNA). Ondas sonoras são convertidas em vibração pela membrana timpânica, e então transmitidas por meio destes ossículos da orelha à orelha interna.
Mecanismo de orientação auditiva que envolve a emissão de sons de alta frequência que são refletidos de volta ao animal emissor.
Resposta elétrica das células ciliares da cóclea à estimulação acústica.
Genes que influenciam o FENÓTIPO, tanto no estado homozigótico como heterozigótico.
Abertura persistente ou temporária do tímpano (MEMBRANA TIMPÂNICA). Os sinais clínicos dependem do tamanho, local e associado ao estágio patológico.
Instituto do CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION responsável por garantir condições de trabalho seguras e salutares e por desenvolver padrões de segurança e saúde. Atividades de pesquisa que visam estas metas são desenvolvidas.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Testes usados para determinar se o cérebro ou a parte do equilíbrio da orelha interna estão causando tontura.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Tubo espiral que está firmemente suspenso na parte óssea da cóclea, em forma de concha. Este ducto coclear preenchido por ENDOLINFA começa no vestíbulo e faz 2,5 voltas em torno de um núcleo de osso esponjoso (modíolo) dividindo assim o canal espiral preenchido por PERILINFA em dois canais, RAMPA DO VESTÍBULO e RAMPA DO TÍMPANO.
Membrana fixada à LÂMINA ESPIRAL óssea sobreposta e acoplada com as células ciliadas do ÓRGÃO DE CORTI na orelha interna. É uma camada rica em glicoproteínas, semelhante à queratina, contendo fibrilas inseridas em uma densa substância amorfa.
Capacidade do SISTEMA NERVOSO em modificar sua reatividade como resultado de ativações sucessivas.
A expansão gradual, em complexidade e significado, dos símbolos e sons conforme percebidos e interpretados pelo indivíduo através do processo de maturação e aprendizagem. Os estágios de desenvolvimento incluem o balbucio, o arrulho, a imitação de palavras com cognição e o uso de sentenças curtas.
Escritório no Department of Labor responsável pelo desenvolvimento e estabelecimento de segurança ocupacional e padrões de saúde.
Processamento assistido por computador de sinais elétricos, ultrassônicos ou eletrônicos para interpretar funções e atividades.
Câmara óssea (oval) da orelha interna, parte do labirinto ósseo. Continua-se anteriormente com a CÓCLEA óssea e posteriormente com os CANAIS SEMICIRCULARES. O vestíbulo contém dois sacos intercomunicantes (utrículo e sáculo) do aparelho de equilíbrio. A janela oval (na parede lateral) é ocupada pela base do ESTRIBO da ORELHA MÉDIA.
Registro de correntes elétricas produzidas no cérebro, pela medida de eletrodos adaptados ao couro cabeludo, na superfície do cérebro, ou colocados no cérebro.
Comunicação através de um sistema convencional de símbolos vocais.
Reconstrução cirúrgica do mecanismo auditivo da orelha média, com restauração da membrana timpânica para proteger a janela redonda da pressão sonora, e estabelecimento da continuidade ossicular entre a membrana timpânica e a janela oval.
Passagem estreita que transmite o som coletado pelo PAVILHÃO AURICULAR à MEMBRANA TIMPÂNICA.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Inflamação da ORELHA MÉDIA, inclusive OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e TUBA AUDITIVA.
Aumento duradouro da eficácia sináptica, geralmente induzido por ativação adequada das mesmas sinapses. As propriedades fenomenológicas da potenciação de longo prazo sugerem que este seja um mecanismo celular de aprendizado e de memória.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Cirurgia realizada em que parte do ESTRIBO, um osso no ouvido médio, é removido e uma prótese é colocada para ajudar a transmitir o som entre o ouvido médio e ouvido interno.
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Padrões para limitar a exposição de trabalhadores a contaminantes presentes no ar. Concentração máxima no ar com a qual, se acredita, uma substância particular não produzirá efeitos adversos à saúde com exposição diária repetida. Pode ser uma média ponderada pelo tempo (TLV-TWA: Abrev. de Threshold Limit Value- Time-Weighted Average), um valor de curto prazo (TLV-STEL: Abrev. de Short-Term Value) ou um valor instantâneo (TLV-Ceiling: teto). São expressos em partes por milhão (ppm) ou miligrama por metro cúbico (mg/m3).
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Co-herança de dois ou mais GENES não alélicos, devido ao fato de estarem localizados relativamente próximos no mesmo CROMOSSOMO.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Família de canais de potássio de retificação tardia de abertura dependente da tensão da membrana que apresenta homologia com seu membro fundador, a proteína KCNQ1. Os canais de potássio KCNQ têm sido relacionados com várias doenças, entre as quais a SÍNDROME DO QT LONGO, SURDEZ e EPILEPSIA.
Células que formam uma armação de suporte às CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS sensoriais no órgão de Corti. Lateralmente às células ciliadas internas mediais há células pilosas internas, células pilosas externas, células de Deiters, células de Hensens, células de Claudius, células de Boettchers e outras.
Subfamília de Muridae que compreende diversos gêneros, incluindo Gerbillus, Rhombomys, Tatera, Meriones e Psammomys.
Par posterior dos corpos quadrigêmeos contendo os centros da função auditiva.
Tumores ou câncer de qualquer parte do sistema da audição e de equilíbrio do corpo (ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA).
Compostos glicosilados em que há um substituinte amina no glicosídeo. Alguns deles são ANTIBACTERIANOS clinicamente importantes.
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Mutação em que um codon é mudado para outro, que direciona a incorporação de um aminoácido diferente. Esta substituição pode resultar em produto inativo ou instável.
Despolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS de neurônios alvo durante a neurotransmissão. Os potenciais pós-sinápticos excitatórios podem individualmente ou em conjunto atingir o limiar de excitabilidade para desencadear os POTENCIAIS DE AÇÃO.
Fluido (linfa) encontrado no labirinto membranáceo da orelha.
Medida dos parâmetros da produção da fala, tais como timbre vocal, altura, entonação, qualidade da voz, articulação, ressonância, fonação, estrutura fonética e prosódia.
Dois sacos membranosos dentro do vestíbulo do labirinto da ORELHA INTERNA. O sáculo se comunica com o DUCTO COCLEAR através do 'ductus reuniens', e com o utrículo através do ducto utrículo-sacular de onde surge do DUCTO ENDOLINFÁTICO. O utrículo e o sáculo possuem áreas sensitivas (máculas acústicas) inervadas pelo NERVO VESTIBULAR.
Membrana basal na cóclea que sustenta as células ciliadas do ÓRGÃO DE CORTI, consistindo em fibrilas semelhantes à queratina. Estende-se da LÂMINA ESPIRAL à crista basilar. O movimento de líquido na cóclea, induzido pelo som, provoca deslocamento da membrana basilar e subsequente estimulação das células ciliadas anexas, que transformam o sinal mecânico em atividade neural.
Três canais longos (anterior, posterior e lateral) do labirinto ósseo. Estão posicionados entre si em ângulos retos e situam-se superior e posteriormente ao vestíbulo do labirinto ósseo (LABIRINTO VESTIBULAR). Os canais semicirculares possuem cinco aberturas no vestíbulo com uma destas compartilhadas pelos canais anterior e posterior. Dentro dos canais estão os DUCTOS SEMICIRCULARES.
Oscilações semelhantes a ondas da diferença de potencial elétrico entre as partes do cérebro gravadas por eletroencefalografia.
A soma ou a ação de palavras usadas por uma linguagem, um grupo ou um indivíduo.
O VIII par dos nervos cranianos. O nervo vestibulococlear apresenta uma parte coclear (NERVO COCLEAR) que está relacionado com a audição e uma parte vestibular (NERVO VESTIBULAR) que medeia o senso de equilíbrio e posição da cabeça. As fibras do nervo coclear se originam de neurônios do GÂNGLIO ESPIRAL DA CÓCLEA e projetam para os núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR). As fibras do nervo vestibular nascem de neurônios do gânglio de Scarpa e projetam para os NÚCLEOS VESTIBULARES.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Especialidade cirúrgica voltada para o estudo e o tratamento de distúrbios da orelha, do nariz, e da garganta.
Secreções cerosas de cor amarela ou marrom, produzidas pelas glândulas sudoríparas apócrinas vestigiais no canal do ouvido externo.
Subfamília 'shaker' expressa de modo marcante em NEURÔNIOS, e necessária para POTENCIAIS DE AÇÃO de alta frequência e disparo repetido.
Qualquer método utilizado para determinar a localização das distâncias relativas entre genes em um cromossomo.
Fator contendo o domínio POU que ativa, na célula neuronal, a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA de GENES que codificam PROTEÍNAS DE NEUROFILAMENTOS, alfa internexina e PROTEÍNA 25 ASSOCIADA A SINAPTOSSOMA. As mutações no gene Brn-3c foram associadas à SURDEZ.
A inflamação da orelha média acompanhada de secreção purulenta.
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Parte do BULBO situada no corpo olivar. Está envolvido com o controle motor e é a principal fonte de entrada de estímulos sensoriais no CEREBELO.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Bolsa cega na extremidade do ducto endolinfático. É um reservatório para estocar o excesso de ENDOLINFA, formada pelos vasos sanguíneos no labirinto membranoso.
Espessamento em espiral do revestimento fibroso da parede coclear. O ligamento espiral sustenta o DUCTO COCLEAR membranoso junto ao canal espiral ósseo da CÓCLEA. Os fibrócitos do ligamento espiral medeiam a homeostase iônica coclear em conjunto com a ESTRIA VASCULAR.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
DNA bicatenário de MITOCÔNDRIAS. Em eucariotos, o GENOMA mitocondrial é circular e codifica para RNAs ribossômicos, RNAs de transferência e aproximadamente 10 proteínas.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Parte do labirinto membranoso que atravessa o aqueduto vestibular ósseo e emerge através do osso da FOSSA CRANIANA POSTERIOR, onde se expande em uma bolsa cega chamada saco endolinfático.
Processo pelo qual um observador compreende a fala pela observação dos movimentos labiais da pessoa que fala, sem ouvir a voz da mesma.
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Análise de um número crítico de fatos ou estímulos sensoriais (o padrão) por processos fisiológicos, como visão (RECONHECIMENTO VISUAL DE MODELOS), tato ou audição.
Camundongos endogâmicos CBA são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório, derivados originalmente do cruzamento entre camundongos selvagens e posteriormente mantidos por reprodução entre parentes próximos, o que resulta em um genoma altamente consanguíneo com características genéticas e fenotípicas consistentes.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos neurológicos; inclui o uso de equações matemáticas, computadores, e outros equipamentos eletrônicos.
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Tendência de um fenômeno a se repetir em intervalos de tempo regulares. Em sistemas biológicos a repetição de certas atividades (inclusive hormonais, celulares, neurais) pode ser anual, sazonal, mensal, diária ou até com maior frequência (ultradiana).
Infecções bacterianas das leptomeninges e do espaço subaracnoide, frequentemente acometendo o córtex cerebral, nervos cranianos, vasos sanguíneos cerebrais, medula espinhal e raizes nervosas.
Qualquer empreendimento centralizado no processamento, montagem, produção ou negociação de uma linha de produtos, serviços, mercadorias em uma determinada área em particular, que com frequência recebe seu nome pelo produto principal. Exemplos incluem as indústrias de automóveis, da música, de editoras, de seguros e indústrias têxteis.
Mamíferos das famílias Delphinidae (golfinhos oceânicos), Iniidae, Lipotidae, Pontoporiidae e Platanistidae (todos fluviais). Entre as espécies mais conhecidas estão o GOLFINHO NARIZ-DE-GARRAFA e a ORCA (também um golfinho). O nome vulgar golfinho é aplicado a pequenos cetáceos que possuem focinho pontiagudo (beaklike), corpo delgado e alongado, enquanto TONINHAS são pequenos cetáceos com focinho achatado e corpo mais robusto (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, pp 978-9).
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Doença autossômica recessiva rara caracterizada por distúrbios em diversos órgãos. As características clínicas fundamentais incluem degeneração da retina (NISTAGMO PATOLÓGICO, RETINITE PIGMENTOSA e cegueira eventual), obesidade infantil, disacusia neurossensorial e desenvolvimento mental normal. As complicações endocrinológicas incluem a DIABETES MELLITUS TIPO 2, HIPERINSULINEMIA, ACANTOSE NIGRICANS, HIPOTIREOIDISMO e falências progressivas dos rins e do fígado. A doença é causada por mutações no gene ALMS1.
Afecções caracterizadas por capacidade de linguagem (compreensão e expressão de fala e escrita) abaixo do nível esperado para uma determinada idade, geralmente na ausência de uma deficiência intelectual. Estas afecções podem estar associadas com SURDEZ, DOENÇAS CEREBRAIS, TRANSTORNOS MENTAIS ou fatores ambientais.
Células sensoriais nas máculas acústicas com seus ESTEREOCÍLIOS apicais inseridos em uma MEMBRANA DOS OTÓLITOS gelatinosa. Estas células ciliadas são estimuladas pelo movimento da membrana dos otólitos, e os impulsos são transmitidos via NERVO VESTIBULAR ao TRONCO ENCEFÁLICO. As células ciliadas do sáculo e as do utrículo percebem aceleração linear nas direções vertical e horizontal, respectivamente.
Transtornos cognitivos adquiridos ou desenvolvidos de PERCEPÇÃO AUDITIVA, caracterizados por uma redução da capacidade em perceber informações contidas em estímulos auditivos apesar de vias auditivas intactas. Os indivíduos afetados têm dificuldade com a percepção da fala, localização sonora e compreensão do significado de inflecções da fala.
Implante usado para substituir um ou mais dos ossículos da orelha média. Eles são usualmente feitos de plástico, Gelfoam, cerâmica ou aço inoxidável.
Estrutura em formato de lente na porção interna da CÁPSULA INTERNA. O NÚCLEO SUBTALÂMICO e as vias que passam por esta região relacionam-se com a integração da função motora somática.

Perda auditiva, também conhecida como perda de audição ou surdez, é um termo geral usado para descrever a diminuição da capacidade auditiva. Pode variar em grau, desde uma leve dificuldade em ouvir conversas em ambientes ruidosos até a completa incapacidade de processar quaisquer sons. A perda auditiva pode afetar uma ou as duas orelhas e pode ser classificada como conduta (problemas no ouvido externo ou médio), sensorioneural (problemas no ouvido interno ou nervo auditivo) ou mistura de ambos. As causas podem incluir exposição a ruídos altos, idade, doenças genéticas, infecções, trauma craniano e certos medicamentos ototóxicos. A perda auditiva pode ser tratada com aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva.

Perda Auditiva Neurossensorial (PAN) é um tipo de perda auditiva causada por danos ou disfunções nos nervos e no sistema nervoso responsáveis pelo processamento dos sinais sonoros. Ao contrário da perda auditiva condutiva, que ocorre quando há problemas na orelha externa ou média que impedem a propagação do som até a orelha interna, a PAN resulta em danos nos nervos e no cérebro.

A PAN pode ser causada por vários fatores, como:

* Doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou doença de Parkinson;
* Lesões na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo auditivo;
* Exposição prolongada a níveis altos de ruído;
* Idade avançada;
* Infecções virais, como meningite ou rubéola congênita;
* Defeitos genéticos ou hereditários.

Os sintomas da PAN podem incluir dificuldade em entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, sons distorcidos ou desfocados, e a necessidade de aumentar o volume do som em dispositivos eletrônicos. Em casos graves, a PAN pode levar à perda completa da audição.

O diagnóstico da PAN geralmente requer exames auditivos especializados, como testes de potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE) e testes de emissões otoacústicas (EOA). O tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva. Em alguns casos, o tratamento da doença subjacente que causou a PAN pode ajudar a melhorar a audição.

Perda Auditiva Provocada por Ruído (PNHL em português, ou NIHL em inglês, do termo "Noise-Induced Hearing Loss") é um tipo de perda auditiva causado por exposição a níveis elevados e prolongados de ruído ambiental ou recreativo. A exposição ao ruído excesivo pode danificar as células ciliadas sensoriais no ouvido interno (cóclea), resultando em perda auditiva permanente.

Os sintomas mais comuns da PNHL incluem:

1. Dificuldade em ouvir conversas em ambientes ruidosos ou com muita concorrência sonora;
2. Fadiga auditiva, sentindo cansaço após longos períodos de exposição a ruídos;
3. Zumbido ou assobio nos ouvidos (tinnitus);
4. Perda auditiva unilateral ou bilateral, que pode ser leve, moderada ou severa dependendo do nível e da duração da exposição ao ruído.

A prevenção da PNHL inclui a redução da exposição a fontes de ruído elevadas, o uso adequado de protetores auditivos, como tampões ou protetores auriculares, e a realização de pausas regulares durante a exposição ao ruído. Além disso, é recomendável realizar exames auditivos periódicos para detectar quaisquer sinais precoces de danos auditivos e tomar medidas preventivas o mais cedo possível.

Audição é o processo de percepção e interpretação dos sons pelo sistema auditivo. Em termos médicos, a audição refere-se à capacidade do ouvido e do cérebro de detectar e processar diferentes frequências e volumes sonoros. O sistema auditivo inclui o ouvido externo, o meato acústico, o tímpano, os ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo), a cóclea no ouvido interno e as vias nervosas que transmitem os sinais auditivos para o cérebro. A perda de audição ou deficiência auditiva pode ser resultado de vários fatores, como idade, exposição ao ruído, doenças infecciosas e certos medicamentos.

Os Testes Auditivos, também conhecidos como Avaliação Auditiva, são um conjunto de procedimentos realizados por especialistas em audiologia para avaliar a capacidade auditiva de uma pessoa. Esses testes têm como objetivo medir a habilidade do indivíduo em detectar e identificar diferentes sons, frequências e volumes, bem como sua capacidade de compreender o discurso falado em diferentes ambientes sonoros.

Existem vários tipos de testes auditivos, incluindo:

1. Teste de limiar de audição: mede a intensidade mais baixa em que um indivíduo pode detectar um som puro em diferentes frequências.
2. Teste de reconhecimento de fala: avalia a capacidade do indivíduo em compreender o discurso falado em diferentes volumes e taxas de fala.
3. Teste de emissões otoacústicas: mede as respostas mecânicas das células ciliadas no ouvido interno em resposta a diferentes frequências sonoras.
4. Teste de potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE): mede a atividade elétrica do tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros.
5. Teste de campo auditivo: avalia a capacidade do indivíduo em localizar a fonte de um som no ambiente.

Os resultados dos testes auditivos são geralmente apresentados em um gráfico chamado audiograma, que mostra a sensibilidade auditiva em diferentes frequências e volumes. Esses testes são essenciais para o diagnóstico e tratamento de problemas auditivos, como perda auditiva, acúfenos (zumbido no ouvido) e transtornos do processamento auditivo.

Os Auxiliares de Audição, também conhecidos como Técnicos em Audiologia ou Assistentes de Audiologia, são profissionais da saúde que trabalham em equipes interprofissionais com audiologistas e outros especialistas para fornecer cuidados auditivos a indivíduos de todas as idades. Eles desempenham um papel importante na prevenção, avaliação e tratamento de problemas auditivos e do equilíbrio.

As principais responsabilidades dos Auxiliares de Audição incluem:

1. Realizar testes audiológicos: Os Auxiliares de Audição podem realizar vários tipos de testes para avaliar a capacidade auditiva de um indivíduo, como testes de limiares auditivos, testes de reconhecimento de fala e testes de otoacústica.
2. Selecionar e ajustar aparelhos auditivos: Eles podem ajudar a selecionar os melhores aparelhos auditivos para indivíduos com perda auditiva, bem como realizar ajustes e fazer manutenção em dispositivos existentes.
3. Fornecer orientação e treinamento: Os Auxiliares de Audição podem fornecer orientação sobre o uso e manuseio adequado de aparelhos auditivos, proteção auditiva e outras tecnologias assistivas para a comunicação. Eles também podem oferecer conselhos sobre como se adaptar à vida com perda auditiva e como desenvolver estratégias de comunicação eficazes.
4. Coletar e registrar dados: Eles podem coletar e registrar informações clínicas, como resultados de testes audiológicos e históricos médicos, para ajudar os audiologistas a diagnosticar e tratar problemas auditivos.
5. Trabalhar em equipe: Os Auxiliares de Audição frequentemente trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde, como fonoaudiólogos, médicos especialistas e terapeutas do linguajem, para fornecer cuidados integrados a pacientes com necessidades auditivas complexas.

Em resumo, os Auxiliares de Audição desempenham um papel crucial em ajudar pessoas com perda auditiva a se adaptarem à vida com dispositivos auditivos e outras tecnologias assistivas, bem como fornecer orientação e treinamento para desenvolver estratégias de comunicação eficazes. Além disso, eles trabalham em equipe com outros profissionais de saúde para garantir que os pacientes recebam cuidados integrados e personalizados de acordo com suas necessidades únicas.

Perda auditiva de alta frequência é um tipo específico de déficit auditivo em que a pessoa tem dificuldade em ouvir sons de alta frequência. Isso significa que eles podem ter problemas para ouvir sons agudos, como as frequências mais altas da fala humana ou outros sons ambientais, como pássaros twittando ou sinais sonoros de alerta.

Este tipo de perda auditiva geralmente ocorre quando os cabelos internos do ouvido (ciliados) ou as células nervosas que detectam os sons são danificadas ou morrem. Isso pode ser causado por vários fatores, incluindo a exposição prolongada a ruídos altos, idade avançada, certos medicamentos ototóxicos e doenças como a doença de Ménière ou a sífilis.

A perda auditiva de alta frequência pode afetar negativamente a capacidade da pessoa de entender a fala, especialmente em ambientes ruidosos, pois as vogais e consoantes mais altas podem ser difíceis de ouvir. Além disso, as pessoas com perda auditiva de alta frequência podem ter dificuldade em detectar sinais sonoros importantes, como alarmes de fumaça ou telefones tocando.

Em geral, a perda auditiva de alta frequência é diagnosticada por um especialista em audiologia através de testes auditivos específicos que avaliam a capacidade da pessoa de detectar diferentes frequências sonoras. O tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares, dependendo da gravidade da perda auditiva e da resposta individual ao tratamento.

Perda auditiva bilateral refere-se à perda da audição em ambos os ouvidos. Essa condição pode variar em grau, desde uma leve perda até a completa surdez. A causa também pode variar e pode incluir problemas genéticos, infecções, exposição ao ruído excessivo, idade avançada ou certos medicamentos ototóxicos. Em alguns casos, a perda auditiva bilateral pode ser tratada com dispositivos de amplificação sonora, como aparelhos de audição, ou em casos graves, por meio de implantes cocleares.

Transtornos da Audição, também conhecidos como Transtornos Auditivos, se referem a um grupo de condições que afetam a capacidade de uma pessoa em receber, processar e compreender informações sonoras. Esses transtornos podem variar em grau de leve a sério e podem resultar em dificuldades na comunicação, aprendizagem e desempenho escolar ou profissional.

Existem quatro categorias principais de Transtornos da Audição:

1. Perda Auditiva Conduitiva: É uma perda auditiva causada por problemas no mecanismo que conduz o som do ouvido externo ao ouvido interno, como obstruções no canal auditivo ou problemas na membrana timpânica (tímpano).

2. Perda Auditiva Neural: É uma perda auditiva causada por problemas no sistema nervoso que transmite os sinais sonoros do ouvido interno ao cérebro, como danos no nervo auditivo ou lesões cerebrais.

3. Transtornos de Processamento Auditivo: São condições em que o cérebro tem dificuldade em processar as informações sonoras, apesar da capacidade auditiva normal. Isso pode afetar a habilidade de compreender falas em ambientes ruidosos ou seguir instruções complexas.

4. Acúfenos: São zumbidos ou ruídos na orelha que podem ser causados por vários fatores, como exposição a ruído forte, perda auditiva relacionada à idade, lesões no ouvido interno ou certos medicamentos.

Os Transtornos da Audição podem ser tratados com diferentes abordagens, dependendo do tipo e grau de perda auditiva. Os tratamentos podem incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares, terapia de reabilitação auditiva ou mudanças no estilo de vida.

A perda auditiva condutiva é um tipo de deficiência auditiva que ocorre quando existe uma interrupção no processo de condução do som das ondas sonoras do meato acústico externo (canal auditivo externo) e/ou do ouvido médio ao ouvido interno. Isso pode acontecer devido a problemas como acumulo de cerume, infecções do ouvido, perforação do tímpano, otosclerose (uma crescimento ósseo anormal no ouvido médio) ou outras condições que afetem a mobilidade dos ossículos do ouvido médio.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta as frequências graves mais do que as altas e pode ser tratada com medidas simples, como a remoção de cerume acumulado, antibióticos para tratar infecções ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no ouvido médio. Em alguns casos, aparelhos auditivos ou implantes cocleares podem ser necessários para ajudar a melhorar a audição.

Audiometria é um exame audiológico que avalia a capacidade auditiva de uma pessoa. Ele mede o nível de intensidade sonora e a frequência necessárias para que determinados sons sejam ouvidos, a fim de identificar tipos e graus de perda auditiva. Existem dois tipos principais de audiometria:

1. Audiometria de limiar de ar (ou audiometria tonal liminar): Este tipo de teste avalia a capacidade da pessoa ouvir sons transmitidos pelo ar, geralmente através de fones de ouvido. O indivíduo é instruído a assinalar quando um tom puro é ouvido em diferentes frequências e níveis de intensidade. A medição dos limiares auditivos em diferentes frequências permite a identificação de padrões de perda auditiva, como perda condutiva, sensorioneural ou mista.

2. Audiometria de limiar ósseo: Neste teste, os sons são transmitidos através do osso temporal, normalmente usando um vibrador colocado na cabeça, próximo ao osso. Isso avalia a capacidade da orelha interna em detectar vibrações ósseas e pode ajudar a diferenciar entre perdas auditivas condutivas e sensorioneurais.

A audiometria é um exame fundamental para diagnosticar problemas auditivos, monitorar alterações na capacidade auditiva ao longo do tempo e avaliar a eficácia de tratamentos, como próteses auditivas ou cirurgias.

Perda Auditiva Súbita (PAS) é definida pela American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery como uma perda de audição de 30 dB ou mais em três frequências adjacentes, ocorrendo dentro de um período de 72 horas. Geralmente, isso é notado pelo indivíduo em um ou ambos os ouvidos e pode ser acompanhada por zumbido, sensação de plenitude no ouvido afetado e desequilíbrio. A causa exata da PAS é muitas vezes desconhecida, mas acredita-se que possa resultar de infecções virais, circulação sanguínea comprometida, lesões no ouvido interno ou exposição a ruídos altos. É importante procurar atendimento médico imediato caso se suspecte PAS, pois o tratamento precoce pode aumentar as chances de recuperação parcial ou total da audição.

Audiometria de tons puros é um exame audiológico que tem como objetivo avaliar a capacidade auditiva do indivíduo, detectando a intensidade mínima de um som puro que uma pessoa consegue ouvir em diferentes frequências. Neste teste, tons puros com diferentes frequências e níveis de intensidade são apresentados ao paciente através de fones de ouvido ou em campo livre, enquanto o indivíduo é instruído a sinalizar quando ele consegue perceber o som. A medição da intensidade mais baixa que o paciente consegue detectar para cada frequência fornece informações sobre sua capacidade auditiva e permite identificar possíveis perdas auditivas, bem como seu tipo e grau.

O exame é conduzido em um ambiente silencioso e climatizado, com redução de ruídos externos para garantir a precisão dos resultados. O audiologista apresenta uma série de tons puros em diferentes frequências (de 125 Hz a 8000 Hz) e intensidades, solicitando que o paciente pressione um botão sempre que detectar o som. A partir dessas respostas, é possível traçar uma curva de audiometria, também conhecida como "curva auditiva", que ilustra a sensibilidade auditiva do indivíduo em diferentes frequências.

Audiometria de tons puros pode ser realizada por via aérea (através de fones de ouvido) e óssea (através de um vibrador colocado no osso mastóide). A comparação dos resultados obtidos em ambas as vias fornece informações adicionais sobre o tipo e a extensão da perda auditiva.

Este exame é essencial para o diagnóstico, classificação e monitoramento de perdas auditivas, além de ser útil na orientação do tratamento adequado, como a indicação de aparelhos auditivos ou terapias específicas.

Perda auditiva unilateral (PAU) é um tipo de deficiência auditiva em que a pessoa sofre de audição reduzida ou inexistente apenas em um dos ouvidos. Isso pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, como doenças, lesões ou danos causados ao sistema auditivo. As pessoas com PAU podem enfrentar dificuldades em localizar fontes de som, ouvir conversas em ambientes ruidosos e sentir desconforto ou dor no ouvido afetado. Embora a perda auditiva unilateral não seja tão debilitante quanto a perda auditiva bilateral, ela ainda pode impactar negativamente a qualidade de vida da pessoa e sua capacidade de se comunicar efetivamente.

A cóclea é uma estrutura em forma de espiral localizada no interior do labirinto auditivo, parte do sistema auditivo responsável pela percepção sonora. É o órgão sensorial da audição nos mamíferos e se encontra no osso temporal do crânio.

A cóclea contém células ciliadas, que são estimuladas mecanicamente quando as ondas sonoras chegam a elas através da membrana timpânica, ossículos e fluido endóctono. Essa estimulação é convertida em sinais elétricos, que são enviados ao cérebro via nervo auditivo, permitindo assim a percepção do som.

A cóclea é composta por três partes principais: o ducto coclear (também conhecido como conduto endolinfático), o ducto vestibular e a membrana basilar. O ducto coclear está cheio de um fluido chamado endolinfa, enquanto o ducto vestibular contém outro fluido denominado perilinfa. A membrana basilar divide esses dois dutos e é onde as células ciliadas estão localizadas.

A forma espiral da cóclea permite que diferentes frequências de som sejam processadas em diferentes partes ao longo da membrana basilar, com frequências mais altas sendo processadas nas regiões mais externas e frequências mais baixas nas regiões internas. Isso é conhecido como o princípio de place coding e é crucial para a nossa capacidade de compreender a fala e outros sons complexos.

O ruído ocupacional, também conhecido como poluição sonora no ambiente de trabalho, refere-se ao excesso de barulho ou ruídos presentes em um local de trabalho que podem causar danos à audição e outros efeitos adversos na saúde dos trabalhadores ao longo do tempo. Esses níveis sonoros elevados podem originar-se de várias fontes, como máquinas, equipamentos, processos industriais ou tráfego de veículos. A exposição contínua a esses ruídos pode levar ao desenvolvimento de perda auditiva induzida por ruído (NIHL), estresse, tensão e problemas de comunicação, afetando assim a qualidade de vida e o desempenho profissional dos indivíduos. É essencial que os empregadores implementem medidas de controle de ruído, como isolamento acústico, engenharia de atenuação do ruído e uso de equipamentos de proteção auditiva, a fim de minimizar os riscos associados ao ruído ocupacional e garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Em termos médicos, "Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico" (PEATE ou ABR, do inglês "Brainstem Auditory Evoked Response") referem-se a respostas elétricas geradas em diferentes níveis do tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros. Estes potenciais evocados são obtidos por meio de técnicas de registro de pequenas respostas eletrofisiológicas, geralmente através de eletródeos colocados na cabeça do indivíduo.

Os PEATE são compostos por uma série de ondas (designadas por I a VII) que correspondem a diferentes estruturas anatômicas no tronco encefálico. A onda I é gerada pelo nervo auditivo, a onda III reflete a atividade do colículo inferior e a onda V está relacionada com o complexo superior do pedúnculo cerebeloso.

Este exame é amplamente utilizado em neonatologia para avaliar a integridade do sistema auditivo e identificar possíveis disfunções, como surdez congênita ou outras condições neurológicas que afetem o tronco encefálico. Além disso, os PEATE também podem ser úteis em adultos para avaliar distúrbios auditivos e neurológicos, como tumores cerebrais ou doenças desmielinizantes, como a esclerose múltipla.

A presbiacusia é a perda auditiva relacionada à idade que ocorre progressivamente e normalmente em ambos os ouvidos. É causada pelo envelhecimento natural dos componentes do sistema auditivo, especialmente das estruturas da cóclea e do nervo auditivo. A presbiacusia geralmente afeta a capacidade de ouvir sons de alta frequência e compreender palavras em ambientes com muito barulho. Embora isso seja um processo natural associado à idade, o seu impacto pode ser minimizado com o uso precoce de aparelhos auditivos.

Surdez é um termo usado para descrever a perda auditiva, total ou parcial, que pode variar em grau de leve a profundo. Pode ser presente desde o nascimento (surdez congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a doença, trauma ou envelhecimento. A surdez pode afetar uma ou as duas orelhas e pode impactar negativamente na capacidade de uma pessoa em compreender falas e outros sons, dependendo do grau de perda auditiva. Existem diferentes graus e tipos de surdez, incluindo surdez total (quando não há audição em nenhuma das frequências), surdez profunda (quando a pessoa pode ouvir apenas sons muito fortes) e surdez moderada a severa (quando a pessoa tem dificuldade em ouvir falas e outros sons, especialmente em ambientes ruidosos). A surdez também pode ser classificada como pré-lingual (quando ocorre antes do desenvolvimento do linguagem) ou pós-lingual (quando ocorre depois do desenvolvimento do linguagem).

Ventilação de Alta Frequência (VAF) é um tipo de ventilação mecânica que utiliza frequências respiratórias muito mais altas do que as utilizadas na ventilação convencional. A frequência respiratória durante a VAF geralmente é superior a 120 breaths per minute (bpm), enquanto que na ventilação convencional a frequência normalmente varia entre 12 e 20 bpm.

Existem três principais tipos de Ventilação de Alta Frequência: Ventilação de Alta Frequência Pressão Contínua (VAPC), Ventilação de Alta Frequência Fluxo Contínuo (VAFC) e Ventilação de Alta Frequência Oscilatória (VAFO).

A VAF pode ser usada em pacientes com diversas condições pulmonares graves, como síndrome de distress respiratório do adulto (SDRA), pneumonia severa, lesão pulmonar relacionada à aspiração e insuficiência respiratória aguda. A VAF pode ajudar a minimizar os danos ao tecido pulmonar, reduzindo o volume tidal e aumentando a frequência respiratória, o que pode resultar em uma melhor oxigenação e menor necessidade de ventilação mecânica convencional.

No entanto, é importante notar que a VAF não é adequada para todos os pacientes e seu uso deve ser individualizado, baseado na avaliação clínica do paciente e nos objetivos terapêuticos estabelecidos. Além disso, o manejo da VAF requer conhecimento especializado e experiência em sua utilização, sendo recomendada sua implementação em centros com equipes treinadas e experientes neste tipo de ventilação mecânica.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), "Pessoas com Deficiência Auditiva" são definidas como aquelas que possuem "uma perda auditiva permanente ou irreversível de 35 dB ou superior em relação ao melhor ouvo, nas frequências mais importantes para a compreensão da fala." Isso inclui pessoas com diferentes graus e tipos de deficiência auditiva, tais como perda auditiva condutiva, sensorioneural ou mista. Além disso, a OMS também destaca que a deficiência auditiva pode variar em severidade, desde leve (perda auditiva de 25 a 39 dB) a moderada (perda auditiva de 40 a 69 dB), severa (perda auditiva de 70 a 89 dB) ou profunda (perda auditiva de 90 dB ou superior).

Dispositivos de Proteção das Orelhas (DPOs), também conhecidos como protetores auriculares, são equipamentos de proteção individual (EPI) projetados para reduzir a exposição do usuário a níveis perigosamente altos de ruído ambiente. Eles atenuam o som, impedindo que ele alcance o ouvido interno, onde os sons são processados e amplificados em nossos cérebros.

Os DPOs geralmente são feitos de plástico, borracha ou silicone e vem em diferentes formas e tamanhos para se ajustarem confortavelmente no canal auditivo e à orelha externa. Alguns modelos possuem filtros que permitem que certos níveis de fala sejam ouvidos enquanto ainda protegem contra ruídos excessivos, tornando-os ideais para ambientes ocupacionais ruidosos onde a comunicação é necessária.

É crucial selecionar o tipo e nível adequados de atenuação do DPO com base no nível de exposição ao ruído, pois um uso inadequado pode resultar em danos auditivos contínuos ou até mesmo acidentes relacionados à falta de comunicação ou alerta sonoro.

Em termos médicos, "ruído" é geralmente definido como um som desagradável ou perturbador que pode afetar a capacidade de ouvir conversas ou outros sons importantes e, em alguns casos, pode ser prejudicial para a audição. O ruído excessivo pode causar perda auditiva permanente ao danificar as células ciliadas do ouvido interno.

A exposição prolongada a ruídos com níveis sonoros superiores a 85 decibéis (dB) é considerada uma possível causa de perda auditiva induzida por ruído. Alguns exemplos comuns de fontes de ruído incluem máquinas industriais, tráfego de veículos, música alta, aparelhos de som pessoal e ferramentas elétricas.

Além disso, o ruído também pode ter impactos negativos na saúde mental e física, incluindo aumento do estresse, pressão arterial elevada, problemas cardiovasculares e alterações no sono e humor. Portanto, é importante tomar medidas para reduzir a exposição ao ruído excessivo e proteger a audição.

A correção de deficiência auditiva refere-se a diferentes métodos e procedimentos utilizados para melhorar a audição ou compensar a perda auditiva em indivíduos com problemas auditivos. O objetivo principal da correção de deficiência auditiva é permitir que as pessoas afetadas pela perda auditiva se comuniquem e participem mais plenamente do ambiente ao seu redor.

Existem vários métodos para corrigir deficiências auditivas, incluindo:

1. **Aparelhos de amplificação sonora (ou aparelhos de audição):** São dispositivos eletrônicos pequenos que se ajustam ao ouvido e amplificam os sons para as pessoas com perda auditiva leve a moderada. Eles possuem um microfone, processador de sinal, amplificador e alto-falante.

2. **Implantes cocleares:** São dispositivos cirúrgicos que contornam ou substituem as partes danificadas da orelha interna (cóclea) em pessoas com perda auditiva profunda a severa, quando os aparelhos de audição não são mais eficazes. Um implante coclear possui um microfone externo, processador de sinal, transmissor e eletrônicos internos que estimulam diretamente as fibras nervosas auditivas na cóclea.

3. **Dispositivos de assistência auditiva (ou auxiliares de comunicação):** São sistemas eletrônicos que ajudam as pessoas com deficiência auditiva a ouvir melhor em situações específicas, como no telefone, na televisão ou em ambientes ruidosos. Podem incluir fones de ouvido, indução de laço e sistemas FM.

4. **Terapia auditiva:** É um programa de treinamento que ensina as pessoas com deficiência auditiva a desenvolver e melhorar suas habilidades de escuta e comunicação. Pode ser realizada por fonoaudiólogos, terapeutas da fala ou outros profissionais de saúde.

5. **Cirurgia reconstrutiva:** É uma opção para pessoas com perda auditiva causada por problemas estruturais na orelha externa ou média, como oresplânctone, colesteatoma ou outras condições que possam ser corrigidas cirurgicamente.

A escolha do tratamento depende da causa e do grau de perda auditiva, bem como das necessidades individuais e preferências do paciente. É importante consultar um especialista em saúde auditiva para avaliar as opções disponíveis e tomar uma decisão informada sobre o tratamento mais adequado.

As Emissões Otoacústicas Espontâneas (EOAE) são sons gerados no órgão de Corti dentro da cóclea, que podem ser detectados com um microfone colocado no meato acústico externo. Elas ocorrem espontaneamente, sem a estimulação sonora externa, e são caracterizadas por sua frequência e amplitude. As EOAE são normalmente presentes em indivíduos com audição normal e podem ser ausentes ou reduzidas em casos de deficiência auditiva, especialmente quando relacionada a lesões cocleares. Portanto, as EOAE são um importante biomarcador para avaliar a função auditiva e o estado da cóclea.

O limiar auditivo é o nível mínimo de intensidade sonora ou amplitude de um som que uma pessoa pode detectar ou ouvir com frequência específica, geralmente expresso em unidades de decibel (dB). É a medida mais baixa de pressão sonora capaz de estimular o sistema auditivo e ser percebido como um som por indivíduos com audição normal. O limiar auditivo é frequentemente determinado por meio de testes audiométricos em um ambiente controlado e silencioso.

A Perda Auditiva Funcional (PAF), também conhecida como Simulação Auditiva, é um distúrbio em que uma pessoa deliberadamente e repetidamente relata dificuldades em ouvir ou compreender o discurso, apesar de possuir audição normal ou quase normal. Essa condição geralmente é associada a motivos psicológicos ou emocionais, em vez de problemas físicos no sistema auditivo.

As pessoas com PAF podem apresentar sintomas como:

1. Relatar dificuldades em ouvir ou compreender o discurso, especialmente em situações com barulho de fundo ou em grupos;
2. Aumentar o volume do televisor ou rádio além do necessário;
3. Fazer perguntas repetidas sobre informações que já foram fornecidas;
4. Pretender não ouvir quando é dirigida a alguma solicitação ou pergunta;
5. Evitar conversas e situações sociais devido à dificuldade em ouvir e compreender.

A PAF pode ser diagnosticada por um especialista em saúde mental, como um psiquiatra ou um psicólogo clínico, após uma avaliação completa que inclua testes audiológicos para excluir qualquer problema físico no sistema auditivo. O tratamento geralmente envolve terapia e conselho, com o objetivo de abordar as causas subjacentes do distúrbio, como ansiedade, depressão ou problemas interpessoais.

A orelha interna, também conhecida como labirinto auditivo ou cóclea, é a parte mais interna e profunda do sistema auditivo humano. Ela está localizada dentro do osso temporal e é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser enviados ao cérebro através do nervo auditivo.

A orelha interna é composta por duas estruturas principais: a cóclea e os canais semicirculares. A cóclea é uma espiral em forma de concha que contém um líquido e cerca de 25.000 células ciliadas, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Os canais semicirculares, por outro lado, são três anéis em forma de meia-lua que estão localizados perto da cóclea e desempenham um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial.

Além disso, a orelha interna também contém uma região chamada de utrículo e sáculo, que são responsáveis por detectar a posição da cabeça em relação à gravidade. Todas essas estruturas trabalham juntas para nos permitir ouvir e manter o equilíbrio.

Audiometria de Resposta Evocada (ARE) é um exame audiológico que registra as respostas do sistema nervoso auditivo a estímulos sonoros, geralmente cliques ou tons puros. Essa técnica é utilizada para avaliar a integridade do trato auditivo de estimulação ao nível do tronco encefálico e dos nervos cranianos que enviam informações para o cérebro. A resposta evocada é obtida por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo ou em outras partes do corpo, captando a atividade elétrica gerada pelo sistema nervoso central em resposta ao estímulo sonoro.

Existem diferentes tipos de Audiometria de Resposta Evocada, como:

1. Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE): mede as respostas do tronco encefálico a estímulos sonoros e é usado principalmente em lactentes e crianças pequenas, pois não requer a sua cooperação.
2. Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL): mede as respostas do córtex auditivo a estímulos sonoros e é usado principalmente em crianças maiores e adultos, pois requer a sua cooperação e atenção.
3. Potenciais Evocados Auditivos de Média Latência (PEAML): mede as respostas do córtex auditivo e dos tratos nervosos que o conectam ao tronco encefálico, sendo útil em diagnósticos diferenciais de distúrbios auditivos periféricos e centrais.

A Audiometria de Resposta Evocada é um método objetivo e confiável para avaliar o sistema auditivo, especialmente quando os pacientes têm dificuldade em responder a testes tradicionais de audição, como as avaliações comportamentais. Além disso, pode ser usado para monitorar o progresso do tratamento e ajudar no planejamento da reabilitação auditiva.

Zumbido é um termo usado na medicina para descrever o som ou ruído que as pessoas ouvem em suas orelhas ou no interior de suas cabeças, sem haver uma fonte externa clara de áudio. Esse zumbido geralmente é descrito como um som agudo, semelhante a um miado ou brumindo, mas pode também apresentar-se como um sibilo, frigir, assobiar, batimento ou outros sons. A intensidade do zumbido pode variar de leve a severa e pode ocorrer continuamente ou em intervalos aleatórios.

Este distúrbio auditivo é frequentemente associado a problemas no sistema auditivo, como danos no ouvido interno, perda auditiva relacionada à idade, exposição excessiva ao ruído, doenças vasculares, lesões na cabeça ou pescoço, e certos medicamentos ototóxicos. Além disso, o zumbido também pode ser um sintoma de outras condições médicas subjacentes, como problemas no sistema circulatório, ansiedade, depressão ou distúrbios do sistema nervoso central.

Em alguns casos, a causa exata do zumbido não é clara e pode ser classificada como idiopática, o que significa que não há uma condição médica subjacente identificável. Nesses casos, o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo, através de técnicas de relaxamento, terapia sonora ou outras formas de suporte.

As células ciliadas auditivas são recetores sensoriais especializados no ouvido interno dos vertebrados que convertem o som em sinais elétricos transmitidos ao cérebro. Existem duas principais categorias de células ciliadas auditivas: as externas e as internas.

As células ciliadas externas, também conhecidas como células ciliadas de Haisha, são mais largas e possuem cerca de 100 a 150 estereocílios (pequenos pelos) em sua superfície apical. Eles estão localizados no órgão de Corti na cóclea e são responsáveis pela detecção de movimentos rápidos e de alta frequência associados a sons de alta frequência.

As células ciliadas internas, por outro lado, são mais pequenas e têm apenas 30 a 50 estereocílios. Eles estão localizados no centro do órgão de Corti e detectam movimentos mais lentos e de baixa frequência associados a sons de baixa frequência.

Ao todo, as células ciliadas auditivas são essenciais para nossa capacidade de ouvir e compreender o mundo ao nosso redor. A perda dessas células pode resultar em deficiências auditivas permanentes.

Em termos médicos, a estimulação acústica refere-se ao uso de estímulos sonoros específicos para provocar uma resposta em sistemas biológicos, particularmente no sistema nervoso. Esses estímulos sonoros podem variar em termos de frequência, intensidade e duração, dependendo do objetivo da estimulação.

A estimulação acústica é utilizada em vários campos da medicina, como na terapia de reabilitação auditiva, no tratamento de alguns distúrbios neurológicos e psiquiátricos, bem como em pesquisas científicas relacionadas à percepção sonora e ao processamento auditivo.

Em algumas situações clínicas, a estimulação acústica pode ser empregada para ajudar a reorganizar o processamento auditivo em indivíduos com deficiência auditiva ou danos cerebrais relacionados à audição. Nesses casos, os estímulos sonoros são apresentados de forma controlada e precisa, visando promover a plasticidade neural e, assim, melhorar a capacidade de percepção e interpretação dos sons.

Em resumo, a estimulação acústica é um método médico que utiliza estímulos sonoros para provocar uma resposta em sistemas biológicos, visando objetivos terapêuticos ou de pesquisa específicos.

High-Frequency Jet Ventilation (HFJV) é uma forma avançada e especializada de ventilação mecânica que utiliza jatos de gás à alta frequência para fornecer oxigênio e remover dióxido de carbono dos pulmões. Neste método, jatos de gás são direcionados aos bronquíolos traqueais através de uma pequena abertura na parede da traqueia ou de um tubo endotraqueal.

A frequência respiratória durante a HFJV é geralmente superior a 100 breaths por minuto, o que é muito maior do que os métodos convencionais de ventilação mecânica. Além disso, as pressões e volumes tidal geralmente são menores durante a HFJV, o que pode ajudar a minimizar os danos pulmonares associados à ventilação mecânica.

A HFJV é frequentemente utilizada em situações clínicas críticas, como no tratamento de síndrome do desconforto respiratório do adulto (SDRA), hemorragia pulmonar aguda e outras condições pulmonares graves. No entanto, a HFJV requer uma monitorização cuidadosa e ajustes frequentes para garantir a adequada ventilação e oxigenação do paciente.

A perda auditiva central refere-se a um tipo de deficiência auditiva causada por problemas no processamento do som no cérebro, em oposição a problemas no ouvido externo ou médio. Isso significa que embora as orelhas possam estar funcionando normalmente e transmitir os sons corretamente ao cérebro, o cérebro pode ter dificuldade em interpretar esses sons de forma adequada.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta a capacidade da pessoa de compreender falas em ambientes ruidosos ou de distinguir entre diferentes sons e frequências sonoras. Além disso, as pessoas com perda auditiva central podem ter dificuldade em localizar a fonte de um som ou em processar informações auditivas complexas, como música ou linguagens tonais.

A perda auditiva central pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças neurológicas, lesões cerebrais, exposição a ruído intenso, idade avançada e certos medicamentos ototóxicos. Em alguns casos, a perda auditiva central pode ser tratada com terapia de reabilitação auditiva, treinamento de processamento auditivo ou outras formas de terapia. No entanto, em muitos casos, a perda auditiva central é permanente e requer adaptações e acomodações para a vida diária.

A percepção da fala refere-se à capacidade humana de interpretar e compreender os sons do discurso falado, o que é fundamental para a comunicação oral. Ela envolve a habilidade de identificar e distinguir diferentes fonemas (unidades sonoras básicas da língua) e combinações deles em palavras e frases significativas. A percepção da fala é um processo complexo que requer a interação de diversos sistemas sensoriais, cognitivos e neurais, incluindo o sistema auditivo, a memória de curto prazo, a atenção e as habilidades linguísticas. Deficiências na percepção da fala podem resultar em dificuldades de comunicação e aprendizagem, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento do idioma falado.

Os Testes de Impedância Acústica são exames audiológicos que avaliam a resposta do sistema auditivo às variações na pressão sonora, fornecendo informações sobre a mobilidade dos ossículos do ouvido médio e a integridade da membrana timpânica, além de outros parâmetros relacionados à função auditiva. Esses testes geralmente envolvem a aplicação de estímulos sonoros em diferentes frequências e intensidades, enquanto se registram as variações da impedância acústica no sistema auditivo. A análise dos resultados desses testes pode auxiliar no diagnóstico e na avaliação do tratamento de diversas disfunções auditivas, como otites médias, problemas na orelha interna ou neuropatias auditivas.

A Educação de Pessoas com Deficiência Auditiva (DPDA) pode ser definida como um processo de ensino e aprendizagem especificamente adaptado para atender às necessidades dos indivíduos com deficiência auditiva, ou seja, aqueles que apresentam perdas parciais ou totais da audição. O objetivo principal é proporcionar aos alunos uma educação inclusiva e de qualidade, garantindo o acesso às mesmas oportunidades de aprendizagem dos seus colegas sem deficiência.

A DPDA pode envolver diferentes abordagens metodológicas, recursos tecnológicos e estratégias de comunicação, dependendo do nível de perda auditiva e das preferências individuais de cada aluno. Algumas dessas abordagens incluem:

1. Língua de Sinais: É uma língua visual-manual que utiliza sinais, expressões faciais e linguagem corporal para comunicar ideias e informações. Muitos países têm sua própria variante da Língua de Sinais, adaptada às suas respectivas línguas faladas.
2. Educação Oral: Esta abordagem foca no desenvolvimento das habilidades auditivas e de fala do aluno, com o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares e terapias de reabilitação auditiva. A comunicação é baseada na língua falada, geralmente acompanhada de amplificação sonora e outros recursos tecnológicos.
3. Bilinguismo/Biculturalismo: Nesta abordagem, o aluno aprende tanto a Língua de Sinais quanto a língua falada do país, valorizando sua identidade cultural e promovendo um senso de pertencimento à comunidade de pessoas surdas.
4. Inclusão Escolar: O aluno com deficiência auditiva é integrado em uma sala de aula regular, recebendo suporte adicional através de recursos tecnológicos, acessibilidade comunicativa e outras acomodações necessárias.

A escolha da abordagem depende das preferências individuais, necessidades educacionais e contexto cultural do aluno. Em muitos casos, uma combinação de diferentes abordagens pode ser benéfica para o desenvolvimento integral do indivíduo.

Em termos médicos, a "condução óssea" refere-se ao processo pelo qual as vibrações sonoras são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) e do osso rochão (parte interna da orelha) para o fluido no interior da cóclea (órgão da audição).

Este processo permite que as ondas sonoras sejam amplificadas e convertidas em impulsos nervosos, que são então enviados ao cérebro para serem interpretados como som. A condução óssea é uma parte importante do mecanismo da audição e pode ajudar a compreender o som, especialmente em ambientes ruidosos ou quando as ondas sonoras viajam através de diferentes meios (por exemplo, ar e osso).

No entanto, é importante notar que a condução óssea pode ser afetada por vários fatores, como alterações na estrutura dos ossículos do ouvido médio, perda de tecido ósseo no crânio ou doenças que afectam o sistema auditivo. Estas condições podem resultar em perda auditiva condutiva ou mixta, dependendo da localização e extensão dos danos.

Audiologia é uma especialidade da saúde audiológica e profissional que se concentra no diagnóstico, avaliação, tratamento e prevenção de problemas relacionados à audição e comunicação. Profissionais de Audiologia, como Audiologistas, avaliam a capacidade auditiva de indivíduos usando uma variedade de testes e procedimentos, incluindo:

* Testes de audiometria para medir a capacidade auditiva em diferentes frequências e volumes;
* Testes de impedância para avaliar a função do ouvido médio;
* Avaliações de processamento auditivo para avaliar como o cérebro interpreta os sinais sonoros;
* Testes de otoacústica para avaliar a função das células ciliadas no ouvido interno.

Além disso, profissionais de Audiologia também podem fornecer orientações sobre a prevenção da perda auditiva e recomendar dispositivos de amplificação, como aparelhos de audição, implantes cocleares e outros dispositivos assistivos de comunicação. Eles trabalham em estreita colaboração com médicos especialistas em Otorrinolaringologia (ORL) para fornecer cuidados integrados a pacientes com problemas auditivos e de comunicação complexos.

Audiometria da fala é um exame audiológico que avalia a capacidade de uma pessoa compreender e reconhecer o discurso falado, geralmente realizado em um ambiente silencioso e controlado. O teste consiste na apresentação de palavras e frases em diferentes volumes e velocidades, através de fones de ouvido ou alto-falantes, enquanto o paciente é instruído a repetir ou identificar as palavras ou frases apresentadas.

Os resultados do teste são geralmente expressos em gráficos que mostram a capacidade de audição em diferentes frequências e volumes, fornecendo informações importantes sobre a localização e a extensão da perda auditiva, bem como a possível necessidade de tratamento, como o uso de aparelhos auditivos ou outras intervenções terapêuticas.

Audiometria da fala é um método importante para a avaliação da capacidade auditiva em indivíduos com perda auditiva, dificuldades de aprendizagem, transtornos do desenvolvimento e outras condições que possam afetar a audição e a comunicação.

Um implante coclear é um dispositivo médico avançado que pode ajudar pessoas com perda auditiva profunda ou quase completa, também conhecida como surdez. Ele funciona porcionando uma via alternativa para a estimulação elétrica dos nervos responsáveis pela audição, o nervo auditivo (nervo vestibulocochleár), quando a estrutura natural da cóclea está danificada e não pode ser corrigida com um aparelho de audição convencional.

O implante coclear consiste em dois componentes principais: o processador de sinais e o estimulador. O processador de sinais capta os sons do ambiente, transforma-os em sinais elétricos e envia-os para o estimulador. O estimulador, por sua vez, contém um conjunto de eletrodos que são inseridos no interior da cóclea e transmitem esses sinais elétricos diretamente aos nervos auditivos. Esses impulsos elétricos são então interpretados pelo cérebro como sons.

É importante ressaltar que um implante coclear não restaura a audição normal, mas proporciona uma percepção auditiva funcional, permitindo que as pessoas com deficiência auditiva grave ou total possam compreender a fala e outros sons do ambiente. A indicação para a colocação de um implante coclear é individual e baseada em uma avaliação multiprofissional da necessidade, expectativa e benefício potencial do paciente.

Triagem neonatal é um processo de testes e exames realizados em recém-nascidos durante as primeiras horas ou dias de vida para detectar condições médicas congênitas (presentes desde o nascimento) que podem ser tratadas ou gerenciadas com sucesso se diagnosticadas precocemente. Essas condições incluem, entre outras, doenças metabólicas, endocrinas e hematológicas. A triagem neonatal geralmente inclui uma combinação de exames físicos, avaliações clínicas e testes laboratoriais, como análises de sangue secos ou líquido cefalorraquidiano (LCR). O objetivo da triagem neonatal é garantir que os recém-nascidos com condições tratáveis recebam atenção médica o mais breve possível, a fim de minimizar as complicações e melhorar seus resultados de saúde a longo prazo.

Em anatomia, a orelha média é a parte central do sistema auditivo dos mamíferos. Ela se localiza entre o ouvido externo e o ouvido interno e sua função principal é conduzir e amplificar as ondas sonoras da região externa para a região interna, onde serão convertidas em impulsos nervosos que podem ser processados pelo cérebro.

A orelha média é composta por três ossículos ou pequenos ossoes conhecidos como martelo (malleus), bigorna (incus) e estribo (stapes), que estão conectados uns aos outros e se movem em resposta às vibrações sonoras. Estes ossículos transmitem as vibrações do tímpano, localizado no ouvido externo, para a cóclea, localizada no ouvido interno.

Além disso, a orelha média é também responsável pela proteção do ouvido interno contra ruídos excessivamente altos e fluidos indesejados, graças à presença da trompa de Eustáquio, que conecta a orelha média ao nariz e à garganta. A trompa de Eustáquio regula a pressão do ar na orelha média, equalizando-a com a pressão externa e permitindo que os ossículos se movam livremente para uma audição clara e nítida.

Perda auditiva condutiva, neurossensorial e mista são categorias de deficiência auditiva que se referem às diferentes formas em que a percepção sonora pode ser afetada. Aqui estão as definições médicas para cada tipo:

1. Perda auditiva condutiva: É o resultado de uma disfunção no sistema auditivo externo ou médio, o que impede que as ondas sonoras sejam transmitidas adequadamente ao ouvido interno. Isso pode ser causado por problemas como acúmulo de cera no canal auditivo, perforação do tímpano ou disfunção dos ossículos (martelo, bigorna e estribo).

2. Perda auditiva neurossensorial: É o resultado de uma lesão ou disfunção no sistema auditivo interno, particularmente nos cabelos sensoriais (estereocílios) da cóclea ou no nervo auditivo. Isso pode ser causado por danos ao ouvido interno devido a exposição excessiva a ruídos altos, idade avançada, doenças ou lesões na cabeça, certos medicamentos ototóxicos ou geneticamente determinadas condições.

3. Perda auditiva mista: É uma combinação de perda auditiva condutiva e neurossensorial. Isso significa que há um problema tanto no sistema auditivo externo ou médio quanto no sistema auditivo interno. A causa pode ser uma mistura de fatores, como acúmulo de cera associado a danos ao nervo auditivo ou exposição excessiva a ruídos altos em combinação com problemas nos ossículos.

Em resumo, perda auditiva condutiva-neurossensorial mista é uma deficiência auditiva que envolve problemas tanto no sistema auditivo externo ou médio quanto no sistema auditivo interno. Isso pode resultar em dificuldades para entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, e pode exigir avaliação e tratamento específicos por um profissional de saúde auditiva.

Em termos médicos, não existe a definição específica de "órgão espiral". No entanto, existem algumas estruturas anatômicas que contêm partes espirais, como a cóclea no ouvido interno. A cóclea é uma estrutura em forma de concha com duas membranas espirais (membrana de Reissner e membrana basilar) que desempenham um papel crucial na nossa capacidade auditiva, convertendo as vibrações sonoras em sinais nervosos enviados ao cérebro.

A outra estrutura espiral é o canal de Falopio no sistema reprodutor feminino, que tem uma forma tubular e espiralada, permitindo a passagem dos óvulos do ovário para a trompa de Falopio durante a ovulação.

Assim, embora não haja um "órgão espiral" em si, existem estruturas anatômicas com partes espirais que desempenham funções importantes no nosso corpo.

O osso temporal é um dos ossos que formam a bacia craniana e parte do esqueleto facial. Ele está localizado na lateral e inferior da cabeça, abaixo do crânio propriamente dito. O osso temporal é composto por três partes: a parte escamosa (anterior), a parte timpânica (média) e a parte mastoide (posterior).

A parte escamosa do osso temporal é articulada com o crânio e forma parte da fossa temporais, que abriga o músculo temporal. Além disso, a parte escamosa contém o orifício auditivo externo, através do qual passa o som para o ouvido médio.

A parte timpânica do osso temporal forma a parede lateral e inferior do meato acústico externo e contém a cavidade timpânica (ou orelha média), que é preenchida com ar e contém três ossículos: martelo, bigorna e estribo. Estes ossículos transmitem as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, localizada na parte petrosa do osso temporal.

A parte mastoide do osso temporal é uma projeção óssea irregular e rugosa que se articula com o occipital e o parietal. A parte mastoide contém um processo mastóideo, que pode ser palpado na região posterior e inferior da cabeça, atrás do ouvido.

Em resumo, o osso temporal é um importante órgão de suporte e proteção para a orelha e outras estruturas da cabeça, além de ser fundamental para a audição.

O nervo coclear, também conhecido como o oitavo nervo craniano ou nervo vestibulocochleár, é um importante nervo sensorial que transmite informações auditivas do ouvido interno (coclea) para o cérebro. Ele consiste em duas partes principais: a parte vestibular e a parte espiral ou cochlear. A parte vestibular é responsável por fornecer informações sobre a posição e movimento da cabeça, enquanto a parte espiral está envolvida na percepção das frequências sonoras e no processamento do som. Esses sinais são então transmitidos ao cérebro, onde são interpretados como diferentes sons e formam a base da audição humana. Lesões ou danos no nervo coclear podem resultar em perda auditiva parcial ou total, tontura ou outros problemas de equilíbrio.

Membrana timpânica, também conhecida como tímpano, é uma membrana delicada e tensa que separa o meato acústico externo do ouvido médio. Ela serve como a parede lateral da cavidade timpânica e desempenha um papel crucial na transmissão dos sons do ambiente exterior para as estruturas auditivas no interior do ouvido médio.

A membrana timpânica é aproximadamente em forma de cone e tem cerca de 8 a 12 milímetros de diâmetro. Ela é madeira, fibrosa e sua coloração varia entre cinza claro e rosa pálido. A membrana é suscetível a danos mecânicos, como perfurações ou deslocamentos, que podem resultar em perda auditiva condutiva.

O gânglio espiral da cóclea, também conhecido como gânglio de Corti, é um aglomerado de corpos celulares dos neurônios sensoriais bipolares no interior do labirinto auditivo. Ele está localizado no meato coclear, uma estrutura em forma de tubo na cóclea do ouvido interno dos mamíferos.

Esses neurônios possuem dendritos que se conectam aos cílios pilosos das células ciliadas internas e externas da cóclea, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Quando as vibrações sonoras atingem os cílios pilosos, eles desencadeiam um sinal nervoso que é transmitido pelos neurônios do gânglio espiral da cóclea ao nervo vestibulocochlear (VIII par craniano) e, em seguida, ao cérebro, onde esse sinal é interpretado como som.

Portanto, o gânglio espiral da cóclea desempenha um papel fundamental no processo de audição, pois é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais nervosos que podem ser processados e interpretados pelo cérebro.

As células ciliadas externas, também conhecidas como células ciliadas tipo I, são um tipo de célula sensorial localizada no órgão de Corti dentro da cóclea (ossículo responsável pela audição) no ouvido interno. Elas desempenham um papel crucial na percepção das frequências sonoras mais baixas e na discriminação da direção do som.

As células ciliadas externas têm uma forma alongada e estão dispostas em fileiras paralelas à membrana basilar. Sua superfície apical é coberta por estereocílios, pequenos pelos sensoriais que se projetam da superfície celular. Ao contrário das células ciliadas internas, as externas possuem apenas uma única fileira de estereocílios.

Quando o som atinge a cóclea, a membrana basilar vibra e faz com que os estereocílios se inclinem. Isso provoca um potencial graduado de despolarização nas células ciliadas externas, que é transmitido ao sistema nervoso central através dos neurônios do gânglio espiral. Essa informação é processada no cérebro como um sinal auditivo.

A perda ou danos nas células ciliadas externas podem resultar em deficiência auditiva, especialmente na capacidade de detectar e distinguir frequências sonoras mais baixas. Atualmente, não há métodos conhecidos para regenerar essas células em humanos, o que torna a proteção delas e a prevenção da perda auditiva particularmente importantes.

O aqueduto vestibular é um canal ósseo localizado no interior do osso temporal do crânio. Ele se estende do labirinto interior (um conjunto de sacos e tubos cheios de líquido dentro do ouvido interno) até a cavidade craniana. O aqueduto vestibular é uma parte importante do sistema vestibular, que controla o equilíbrio e a orientação espacial do corpo.

O principal conteúdo do aqueduto vestibular é o endolinfático saco (ou saco endolinfático), um reservatório de líquido que ajuda a regular a pressão no ouvido interno. O aqueduto vestibular também contém vasos sanguíneos e nervos.

Alterações no tamanho, forma ou integridade do aqueduto vestibular podem resultar em vários distúrbios de equilíbrio e audição, como a síndrome de Menière, vertigens e perda auditiva. Em alguns casos, o aqueduto vestibular pode ser usado como um local para a colocação de dispositivos médicos, como shunts, para tratar condições como hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquido cerebrospinal no cérebro).

Inteligibilidade da fala é um termo usado na área da fonoaudiologia e medicina para descrever a capacidade de compreender o que uma pessoa está dizendo ao se comunicar falando. É a habilidade de reconhecer e interpretar correctamente as palavras e frases pronunciadas por um indivíduo, baseada na percepção da fala, compreensão linguística e conhecimento previo. A inteligibilidade da fala é frequentemente expressa como um percentual, com 100% indicando que todas as palavras e frases foram compreendidas corretamente. Fatores que podem influenciar a inteligibilidade da fala incluem a clareza da fala, o ritmo, o volume, a articulação, a presença de perturbações na voz ou ressonância e o contexto em que a comunicação está a acontecer.

As doenças cocleares referem-se a um grupo de condições que afetam o funcionamento da cóclea, uma estrutura espiral na orelha interna responsável pela audição. Essas doenças podem causar perda auditiva, distorção do som e outros sintomas relacionados à audição. Algumas das doenças cocleares mais comuns incluem:

1. Surdez neurosensorial hereditária: É uma forma genética de perda auditiva causada por defeitos no DNA que afetam as células ciliadas da cóclea ou os nervos auditivos. Pode variar em gravidade e pode ser presente desde o nascimento ou desenvolver-se mais tarde na vida.
2. Síndrome de Ménière: É uma doença do ouvido interno que causa ataques recorrentes de vertigem, zumbido nos ouvidos (tinnitus), perda auditiva e sensação de pressão no ouvido afetado. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada a alterações na quantidade ou composição do fluido endolinfático dentro do labirinto membranoso.
3. Perda auditiva causada por ruído: É uma forma de perda auditiva induzida por exposição prolongada a níveis altos de ruído, o que pode danificar as células ciliadas da cóclea. A perda auditiva geralmente afeta as frequências mais altas e pode ser parcial ou total.
4. Presbiacusia: É uma forma de perda auditiva relacionada à idade causada pelo envelhecimento natural dos órgãos sensoriais do ouvido interno, incluindo a cóclea. A perda auditiva geralmente é gradual e afeta principalmente as frequências mais altas.
5. Doença de Ménière hereditária: É uma forma genética da doença de Ménière, que é caracterizada por episódios recorrentes de tinnitus, vertigem, perda auditiva e sensação de pressão no ouvido afetado. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada a mutações em genes específicos.
6. Trauma acústico: É uma forma de perda auditiva causada por exposição súbita a níveis altos de ruído ou por uma explosão, o que pode danificar as células ciliadas da cóclea e outras estruturas do ouvido interno. A perda auditiva geralmente é imediata e pode ser parcial ou total.
7. Doenças infecciosas: Algumas doenças infecciosas, como meningite, sarampo e rubéola congênita, podem causar perda auditiva permanente ao danificar as células ciliadas da cóclea ou outras estruturas do ouvido interno.
8. Ototoxicidade: Alguns medicamentos, como antibióticos aminoglicosídeos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), podem ser ototóxicos, o que significa que podem danificar as células ciliadas da cóclea ou outras estruturas do ouvido interno. A perda auditiva geralmente é progressiva e pode ser irreversível.
9. Idade: A perda auditiva relacionada à idade, também conhecida como presbiacusia, é uma forma comum de perda auditiva que ocorre gradualmente ao longo do tempo devido a alterações degenerativas no ouvido interno.
10. Outras causas: Algumas outras causas de perda auditiva incluem anomalias congênitas, tumores cerebrais e trauma cranioencefálico.

As células ciliadas internas (CCI) são réceis sensoriais especializadas no órgão de Corti, localizado na cóclea do ouvido interno dos mamíferos. Elas são responsáveis por converter a vibração mecânica das ondas sonoras em sinais elétricos que podem ser processados e interpretados pelo cérebro como som.

Existem duas principais categorias de células ciliadas internas: as células ciliadas externas (CCE) e as células ciliadas internas (CCI). As CCI são geralmente mais pequenas do que as CCE e possuem um número menor de estereocílios, que são projeções alongadas e sensíveis ao toque localizadas na superfície apical da célula.

As CCI estão dispostas em uma única fileira na região central do órgão de Corti e são rodeadas por células de sustentação. Quando as ondas sonoras atingem a cóclea, elas fazem com que o fluido dentro dela se mova, causando a deflexão dos estereocílios das CCI. Essa deflexão abre canais iônicos nas membranas da célula, permitindo que íons de cálcio e potássio entrem na célula e gere um potencial de ação.

Este potencial de ação é transmitido através dos axônios das células ciliadas internas até os neurônios espiralis ganglionares, que enviam sinais ao cérebro via nervo auditivo (VIII par craniano). As CCI são essenciais para a audição e sua perda pode resultar em surdez permanente.

As "doenças do labirinto" referem-se a um grupo de condições que afetam o labirinto, uma parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio e a orientação espacial. O labirinto contém três canais semicirculares, utrículo e sácculo, que contêm líquido e cabelos sensoriais chamados de cílios.

Existem várias doenças que podem afetar o labirinto, incluindo:

1. Labirintite: uma inflamação do labirinto que pode ser causada por infecções virais ou bacterianas. Os sintomas geralmente incluem vertigem, tontura, zumbido nos ouvidos e perda auditiva.
2. Vestíbulo-labirintite: uma inflamação do labirinto e do vestíbulo (outra parte do ouvido interno) que geralmente é causada por infecções virais. Os sintomas são semelhantes aos da labirintite, mas podem ser mais graves.
3. Meniere's disease: uma condição que afeta o innerve e pode causar episódios de vertigem severa, tontura, zumbido nos ouvidos e perda auditiva. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada a alterações no volume de líquido no innerve.
4. Síndrome de Superior Canal Dehiscence (SCDS): uma condição em que há uma abertura ou falta de osso no canal semicircular superior, o que pode causar vertigem, tontura e zumbido nos ouvidos.
5. Doença de BPPV (doença posicional benigna do parótico): uma condição em que pequenos cristais de carbonato de cálcio se soltam dos utrículos e sáculos e migram para os canais semicirculares, o que pode causar episódios de vertigem e tontura ao mudar a posição da cabeça.

O tratamento para essas condições varia e pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou combinações deles. É importante consultar um médico especialista em problemas de ouvido e equilíbrio para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

As vias auditivas referem-se ao sistema de órgãos e nervos que processam os sons e permitem que as pessoas ouçam. O processo começa quando as ondas sonoras entram no ouvido externo, passando pelo meato acústico e batendo no tímpano, uma membrana fina na orelha média. Este movimento causa vibrações nas ossículas (os três pequenos osso da orelha média: martelo, bigorna e estribo), que transmitem as vibrações para a cóclea, uma estrutura em forma de espiral na orelha interna cheia de líquido.

As vibrações do estribo fazem com que a membrana da janela rotar, criando ondas de movimento no líquido dentro da cóclea. Estas ondas movem os cílios dos células ciliadas, que são células sensoriais especializadas na cóclea. Quando as células ciliadas se curvam, eles enviam sinais elétricos para o nervo auditivo (o VIII par craniano). O nervo auditivo transmite esses sinais ao cérebro, onde são interpretados como som.

Portanto, as vias auditivas incluem o ouvido externo, o meato acústico, o tímpano, os ossículos da orelha média (martelo, bigorna e estribo), a cóclea na orelha interna, o nervo auditivo e as áreas do cérebro responsáveis pelo processamento de som.

Em termos médicos, "Potenciais Evocados Auditivos" (PEA) referem-se a respostas elétricas enregistradas no cérebro ou no sistema nervoso periférico em resposta a estímulos sonoros. Estes potenciais evocados são geralmente registados usando técnicas de eletroencefalografia (EEG) ou métodos relacionados, como a magnetoencefalografia (MEG).

Existem diferentes tipos de PEA, dependendo da localização do estímulo sonoro e da resposta elétrica registada. Por exemplo, os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) são gerados no tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros e podem ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas, como a sordera.

Os potenciais evocados auditivos de longa latência (PEAL) são gerados em diferentes áreas do cérebro e ocorrem com mais atraso em relação ao estímulo sonoro. Os PEAL podem fornecer informações sobre a integridade da via auditiva central e podem ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas, como a esquizofrenia ou os transtornos do espectro autista.

Em resumo, os Potenciais Evocados Auditivos são respostas elétricas enregistradas no cérebro ou no sistema nervoso periférico em resposta a estímulos sonoros, que podem fornecer informações importantes sobre a integridade da via auditiva e ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas a expressão "espectrografia do som" não é reconhecida como um termo médico ou uma técnica amplamente utilizada na medicina. No entanto, posso fornecer-lhe informações sobre os termos que compõem essa expressão:

1. Espectrografia: É uma técnica de registro gráfico do espectro de um sinal, geralmente um sinal periódico ou um som. Em outras palavras, é o processo de analisar e representar visualmente a distribuição da energia de um sinal em relação à frequência, especialmente em diferentes momentos no tempo.
2. Som: Em medicina, o som pode ser estudado como parte de problemas auditivos ou relacionados ao sistema auditivo. O som é uma forma de energia mecânica que se propaga através de um meio elástico, geralmente ar, em ondas de compressão e rarefação.

Portanto, a "espectrografia do som" pode ser interpretada como o processo de analisar e representar visualmente o espectro de frequência de um sinal de áudio ou som, mostrando a distribuição da energia em diferentes frequências. Essa técnica pode ser útil em várias áreas, incluindo a medicina, por exemplo, no estudo e diagnóstico de problemas auditivos ou na análise de sinais relacionados ao sistema auditivo. No entanto, é importante consultar um especialista ou literatura médica específica para obter informações mais precisas e contextuadas sobre seu uso em um determinado cenário clínico.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

De acordo com a definição médica, a orelha é o órgão dos sentidos responsável pela audição e equilíbrio. Ela é composta por três partes principais: o pavilhão auricular (ou seja, a parte externa da orelha), o ouvido médio e o ouvido interno.

O pavilhão auricular serve como uma espécie de "embudo" para captar as ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo, que leva ao tímpano no ouvido médio. O tímpano vibra com as ondas sonoras, transmitindo essas vibrações para três pequenos ossoicinhos no ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) que amplificam ainda mais as vibrações.

As vibrações são então transmitidas ao ouvido interno, onde se encontra a cóclea, uma espiral ossuda cheia de líquido. A cóclea contém células ciliadas que convertem as vibrações em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

Além disso, a orelha também desempenha um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial do corpo, graças ao labirinto, um complexo de tubos e sacos localizados no ouvido interno. O labirinto contém líquidos e cabelos microscópicos que respondem aos movimentos da cabeça, enviando sinais para o cérebro que ajudam a manter o equilíbrio e a postura do corpo.

A percepção auditiva é o processo pelo qual o sistema nervoso interpreta as informações sonoras captadas pelo sistema auditivo. É a habilidade de ouvir, processar e entender os sons do ambiente, incluindo a fala e a música. A percepção auditiva envolve a capacidade de identificar as fontes sonoras, localizá-las no espaço, compreender as mensagens verbais e extrair outras informações relevantes dos estímulos sonoros.

Este processo é mediado por uma complexa rede neural que inclui o sistema auditivo periférico (orelha externa, meia e interna), os nervos auditivos e as áreas cerebrais responsáveis pelo processamento auditivo, como o córtex auditivo primário e as áreas associativas. A percepção auditiva é fundamental para a comunicação humana, a aprendizagem e a interação social.

Algumas condições médicas, como a perda auditiva, os distúrbios do processamento auditivo e as lesões cerebrais, podem afetar a capacidade de percepção auditiva, causando dificuldades na compreensão da fala ou no reconhecimento de sons complexos. Nesses casos, é possível recorrer a intervenções terapêuticas e tecnológicas, como próteses auditivas, implantes cocleares e terapias de reabilitação auditiva, para ajudar a compensar essas deficiências e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

O Teste do Limiar de Recepção da Fala (TLRF) é um exame audiológico que avalia a capacidade de uma pessoa em detectar e compreender palavras ou frases apresentadas em diferentes níveis de intensidade sonora. O objetivo do teste é determinar o nível mais baixo de volume em que o indivíduo consegue identificar corretamente um estímulo auditivo, chamado de "limiar de recepção".

Durante o TLRF, o especialista apresenta uma série de palavras ou frases pré-determinadas, normalmente em linguagem formal e com baixo teor de semelhança fonética entre si, aos ouvidos do paciente por meio de um equipamento eletrônico específico, como um auricular ou fones de ouvido. O volume dos estímulos é variado gradualmente, começando em níveis mais altos e reduzindo-os progressivamente até que o indivíduo não consiga mais identificar as palavras ou frases apresentadas.

O TLRF pode ser realizado em diferentes condições acústicas, como em ambiente silencioso ou com ruídos de fundo, a fim de avaliar o desempenho auditivo do paciente em situações variadas e mais próximas da realidade. Além disso, o teste pode ser conduzido em diferentes frequências sonoras para obter uma avaliação completa e precisa da capacidade auditiva da pessoa examinada.

Os resultados do TLRF são expressos em decibéis (dB) e fornecem informações valiosas sobre o limiar de audibilidade e compreensão da fala do indivíduo, bem como a sua capacidade de ouvir e processar diferentes níveis sonoros. O teste é útil na identificação e diagnóstico de déficits auditivos, tais como a perda auditiva neurosensorial, e no acompanhamento do progresso da reabilitação auditiva, quando aplicada.

Hiperacusia é um distúrbio auditivo em que indivíduos percebem os sons diários como desconfortavelmente altos ou dolorosamente ensurdecedores, apesar do volume real dos sons estar dentro da faixa normal. Em outras palavras, a tolerância ao som fica reduzida e até mesmo sons de baixo nível podem ser interpretados como muito altos ou desconfortáveis. A hiperacusia pode afetar um ou ambos os ouvidos e pode ocorrer em diferentes graus de gravidade.

Este distúrbio auditivo geralmente é causado por lesões no sistema auditivo, doenças neurológicas ou problemas psicológicos subjacentes, como estresse, ansiedade ou depressão. Além disso, a hiperacusia pode ser um efeito colateral de certos medicamentos ou resultar de exposição prolongada a ruídos altos. Em alguns casos, a causa da hiperacusia pode permanecer desconhecida.

A hiperacusia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas afetadas, pois pode limitar as atividades diárias, causar isolamento social e aumentar o estresse e a ansiedade. Tratamentos para a hiperacusia geralmente envolvem terapias sonoras, gestão do estresse e técnicas de relaxamento, além de possíveis mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a administração de medicamentos ou cirurgia podem ser consideradas como opções de tratamento adicionais.

De acordo com a maioria das definições médicas, música não é tipicamente categorizada como um termo médico. No entanto, às vezes, em contextos clínicos ou terapêuticos, a música pode ser definida como:

"A arte dos sons organizados em sequências melódicas, rítmicas e harmônicas. A música tem o potencial de evocar emoções, induzir sentimentos e estimular respostas fisiológicas. Em um contexto clínico, a música pode ser usada como uma ferramenta terapêutica para abordar vários objetivos terapêuticos, tais como a redução do estresse, a melhoria do humor, o alívio da dor e a promoção da comunicação e expressão emocional."

É importante notar que essa definição é fornecida em um contexto clínico ou terapêutico específico e não representa uma definição médica geral de música.

Conexinas são proteínas transmembranares que desempenham um papel fundamental na formação de canais intercelulares conhecidos como uniões comunicantes (UCs). As UCs permitem a comunicação e o fluxo direto de moléculas entre citoplasmas de células adjacentes, desempenhando um papel crucial em vários processos fisiológicos, como a propagação do impulso elétrico nos neurônios, a regulação do crescimento e diferenciação celular, e o controle do volume e composição iônica dos tecidos.

Existem vários tipos de conexinas em diferentes tecidos e espécies, mas todas elas apresentam uma estrutura similar, com quatro domínios transmembranares, dois domínios citoplasmáticos curtos e dois longos, e um domínio extracelular que é responsável pela formação dos canais intercelulares. As conexinas são sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso e transportadas para a membrana plasmática, onde se organizam em hexâmeros chamados conexons. Dois conexons de células adjacentes podem se unir para formar uma UC, permitindo a comunicação entre as células.

As mutações nos genes que codificam as conexinas podem levar a diversas doenças humanas, como surdez hereditária, distrofia miotônica e câncer. Além disso, o papel das conexinas na comunicação intercelular tem implicações importantes para a compreensão de processos patológicos como a inflamação e a doença cardiovascular.

Os Testes de Discriminação da Fala são procedimentos diagnósticos utilizados na Audiologia para avaliar a capacidade de um indivíduo em identificar e discriminar diferenças entre diferentes sons do discurso. Esses testes geralmente envolvem a apresentação de palavras ou frases com pequenas variações na pronúncia, e o paciente é solicitado a identificar as diferenças.

Os resultados desses testes podem ajudar os especialistas a avaliar a integridade do sistema auditivo central, particularmente no processamento da fala, e a diagnosticar possíveis problemas de audição ou disfunções cognitivas que possam estar afetando a capacidade de compreender o discurso. Além disso, os testes de discriminação da fala podem ser úteis na avaliação da eficácia de dispositivos de amplificação sonora ou terapias de reabilitação auditiva.

O termo "Mascaramento Perceptivo" é usado na área da psicologia e percepção auditiva e refere-se a um fenômeno em que a capacidade de uma pessoa de identificar ou distinguir um estímulo sonoro específico, como uma palavra ou tom, é reduzida devido à presença de outro som de fundo ou interferência.

Em outras palavras, o mascaramento perceptivo ocorre quando a capacidade de um indivíduo de processar e compreender um som é comprometida pela presença de outros sons competitivos na mesma faixa de frequência ou tempo. Isso pode acontecer em ambientes ruidosos, como em uma festa ou em um ambiente industrial, onde os sons indesejados podem dificultar a percepção e compreensão do que está sendo dito ou tocado.

Existem diferentes tipos de mascaramento perceptivo, incluindo o mascaramento simultâneo, em que o som de fundo é apresentado ao mesmo tempo que o estímulo alvo, e o mascaramento sequencial, em que o som de fundo é apresentado antes ou depois do estímulo alvo. O mascaramento perceptivo tem implicações importantes para a compreensão da audição e comunicação humanas, especialmente em situações adversas de escuta.

Otoscopia é um procedimento de exame médico que envolve o uso de um otoscopio, um instrumento equipado com uma fonte de luz e uma lente de aumento, para examinar o canal auditivo externo e o tímpano (membrana timpânica). Isso permite que os profissionais de saúde avaliem a integridade da orelha média e identifiquem possíveis sinais de infecção, inflamação, obstrução, lesões ou outras condições anormais. A otoscopia é uma técnica comum na prática otológica e em exames gerais do ouvido, realizada por médicos, enfermeiros especializados e outros profissionais de saúde para avaliar e diagnosticar problemas de ouvido.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

O Nível de Percepção Sonora (NPS) é uma medida da pressão sonora que corresponde à intensidade de um som perceptível para o ouvido humano. Ele é baseado na escala logarítmica de decibéis (dB), que expressa a razão entre a grandeza de um valor e um valor de referência. No caso do NPS, a referência geralmente é definida como 20 micropascals (µPa) de pressão sonora, o qual corresponde ao limite de audibilidade para um ouvido humano saudável em frequência de 1 kHz.

A escala decibeliana é uma escala logarítmica, o que significa que cada incremento de 10 dB representa um aumento de 10 vezes na amplitude do som, enquanto que um incremento de 3 dB corresponde aproximadamente a um duplicação da intensidade sonora percebida. Dessa forma, o NPS permite expressar as variações de pressão sonora em termos facilmente compreensíveis e relacionados à sensação auditiva humana.

É importante ressaltar que a percepção sonora é um fenômeno complexo e subjetivo, dependendo não apenas da intensidade do som, mas também de sua frequência e duração, além das características individuais do sistema auditivo de cada pessoa. Portanto, o NPS fornece uma representação simplificada e padronizada do nível sonoro perceptível, mas não captura toda a riqueza e complexidade da experiência auditiva humana.

A Doença de Menière é um transtorno do ouvido interno que afeta a audição e o equilíbrio. É caracterizada por episódios recorrentes de vertigem (uma sensação de girar ou movimento), baixa frequência de zumbido (barulho na orelha) e perda auditiva neurosensorial fluctuante, geralmente em um ouvido. Ocorre devido ao aumento do volume de líquido no labirinto membranoso do inner ear, que é uma parte do sistema vestibular responsável pelo equilíbrio. A causa exata da doença ainda não é clara, mas acredita-se que seja devido a fatores genéticos e ambientais. O diagnóstico geralmente é baseado em sintomas e testes audiológicos e vestibulares. O tratamento pode incluir medicação para controlar os sintomas, dieta e terapia de reabilitação vestibular, e, em alguns casos, cirurgia.

Em termos médicos, "estrias vasculares" referem-se a marcas ou linhas finas e alongadas que podem aparecer na pele devido ao aumento da visibilidade dos vasos sanguíneos imediatamente abaixo da superfície cutânea. Essas estrias geralmente ocorrem como resultado do aminoramento ou perda de tecido subcutâneo, que faz com que as estruturas vasculares mais profundas fiquem mais próximas à superfície da pele.

As causas comuns das estrias vasculares incluem:

1. Perda rápida de peso: Quando as pessoas perdem peso rapidamente, a perda de gordura e tecido conjuntivo pode resultar em estrias vasculares, especialmente nas áreas em que a pele é mais fina, como o abdômen, os flancos e os braços.
2. Envelhecimento: À medida que as pessoas envelhecem, a perda natural de colágeno e elastina na pele pode fazer com que as estrias vasculares se tornem mais visíveis.
3. Gravidez: Durante a gravidez, as mulheres frequentemente experimentam um aumento no estiramento da pele devido ao crescimento do útero e do feto. Isso pode resultar em estrias vasculares, particularmente na barriga, coxas, quadris e seios.
4. Doenças da pele: Algumas condições cutâneas, como a dermatite e o eczema, podem causar inflamação e danos à barreira protectora da pele, levando ao desenvolvimento de estrias vasculares.
5. Predisposição genética: Algumas pessoas têm uma predisposição genética a desenvolver estrias vasculares, o que significa que eles podem ser mais propensos a experimentá-las devido à sua composição genética única.

Embora as estrias vasculares possam ser desagradáveis ​​visualmente, geralmente não são prejudiciais à saúde e não requerem tratamento médico. No entanto, existem opções de tratamento cosmético disponíveis para pessoas que desejam minimizar a aparência das estrias vasculares, como cremes hidratantes, peelings químicos e terapia com luz pulsada intensa (IPL). É sempre recomendável consultar um profissional de saúde para obter conselhos sobre os melhores cursos de ação para tratar as estrias vasculares.

O neuroma acústico, também conhecido como schwannoma vestibular ou simplesmente neurinoma, é um tipo específico de tumor benigno que se desenvolve a partir dos nervos que contribuem para o sistema auditivo e equilibratório no interior do crânio. Ele geralmente cresce lentamente na parede interna do canal coclear no ouvido internoso.

Embora benigno, o neuroma acústico pode causar sintomas graves se aumentar de tamanho e pressionar estruturas adjacentes no cérebro. Esses sintomas podem incluir perda auditiva unilateral (numa única orelha), zumbido ou ruído na orelha, desequilíbrio ou vertigem, dificuldade de concentração e, em casos mais graves, fraqueza facial ou problemas de visão.

O tratamento geralmente consiste em monitorar o tumor ao longo do tempo, radiação ou cirurgia para remover o tumor completamente. A escolha do tratamento depende do tamanho do tumor, da idade e saúde geral do paciente, e dos sintomas presentes.

La localização de som, em termos médicos, refere-se à capacidade do sistema auditivo de identificar e determinar a localização exata de onde um som está originando no ambiente circundante. Isto é possível graças à diferença de tempo e intensidade dos sinais sonoros que atingem cada orelha. Ao processar essas informações, o cérebro é capaz de calcular a direção e distância do som, fornecendo assim uma importante habilidade sensorial para nossa interação com o mundo exterior. Problemas na localização de som podem estar relacionados a disfunções no sistema auditivo periférico ou central, levando potencialmente a dificuldades na comunicação e no processamento da informação ambiental.

O termo "otopatias" refere-se a doenças ou condições que afetam o ouvido. Isso pode incluir uma ampla variedade de problemas, desde infecções auditivas externas ou médias (como otites), perda auditiva (conduta ou sensorioneural), desequilíbrio e vertigem (como no caso da doença de Ménière), zumbido nos ouvidos (acoufenos), anormalidades estruturais congênitas ou aquisitivas, tumores benignos ou malignos, entre outros. O tratamento para essas condições varia muito e depende do tipo específico de otopatia em questão.

A psicoacústica é um ramo da ciência que estuda a percepção e a interpretação dos estímulos sonoros pelos sistemas auditivo e nervoso central. Ela examina como as pessoas processam e interpretam os sons, incluindo sua altura, volume, timbre e espaçamento temporal. A psicoacústica também investiga a relação entre as propriedades físicas dos sons e as respostas subjetivas dos ouvintes, levando em conta fatores como idade, experiência e estado de saúde. Essas informações são importantes para o desenvolvimento de tecnologias de áudio, como sistemas de som surround, equipamentos musicais e dispositivos de comunicação, além de ajudar no diagnóstico e tratamento de distúrbios auditivos.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A janela da cóclea, também conhecida como Janela Oval e Janela Redonda, refere-se a uma abertura na cóclea (um osso do ouvido médio) que se conecta ao interior da cóclea. É através desta janela que as ondas sonoras são transmitidas da orelha média para a orelha interna, onde são convertidas em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som. A janela da cóclea é composta por duas partes: a Janela Oval (formada pela base do estribo) e a Janela Redonda (uma pequena abertura entre o vestíbulo e a rampa timpânica). Ambas as janelas trabalham em conjunto para transmitir os sons da orelha média para a orelha interna.

Fonética é a ciência que estuda os sons do linguagem falada, examinando as características físicas e auditivas dos sons e sua produção, transmissão e percepção. Ela se concentra no estudo dos fonemas, unidades segmentares discretas de som que distinguem significados diferentes em uma língua. A fonética inclui a fonética articular, que examina a forma como os sons são produzidos por meio da articulação dos órgãos falantes; a fonética acústica, que estuda as propriedades físicas e mensuráveis dos sons da fala, tais como frequência, duração e intensidade; e a fonética auditiva, que investiga os processos perceptuais envolvidos na compreensão do significado das palavras faladas. A fonética é uma disciplina fundamental para a linguística, pois permite descrever e comparar sistemas fonológicos de diferentes línguas e dialetos, além de fornecer informações importantes sobre a aquisição da fala, os transtornos da comunicação e o desenvolvimento de tecnologias de reconhecimento e síntese de voz.

A "Oscilação da Parede Torácica" é um termo médico que se refere ao movimento involuntário e rítmico da parede do tórax, ocorrendo durante a respiração. Essa oscilação é causada pelos músculos intercostais e do diafragma se contrair e relaxarem, permitindo que o ar entre e saia dos pulmões.

Durante a inspiração (inalação), os músculos intercostais e o diafragma se contraem, aumentando o volume da cavidade torácica e diminuindo a pressão interna. Isso permite que o ar fluia dos pulmões para fora do corpo, causando uma oscilação ou movimento para fora na parede do tórax.

Durante a expiração (expiração), os músculos torácicos se relajam e o volume da cavidade torácica diminui, aumentando a pressão interna. Isso faz com que o ar saia dos pulmões e volte para dentro do corpo, causando uma oscilação ou movimento para dentro na parede do tórax.

A amplitude e a regularidade das oscilações torácicas podem ser afetadas por vários fatores, como doenças pulmonares, distúrbios neuromusculares e obesidade, entre outros. Portanto, a avaliação da oscillação da parede torácica pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de certas condições médicas.

Desculpe, um "MP3 Player" não é um termo médico. É um termo técnico que se refere a um dispositivo eletrônico portátil capaz de armazenar e reproduzir arquivos de áudio digital codificados em formato MP3 (MPEG-1 Audio Layer III) ou outros formatos de áudio com perdas, como WMA, AAC e OGG.

No entanto, para ser completamente preciso, um "MP3 Player" moderno pode incluir recursos adicionais além da reprodução de arquivos MP3, tais como rádio FM, gravação de voz, exibição de texto e imagens, conectividade Wi-Fi ou Bluetooth, entre outros. Alguns dispositivos também podem suportar formatos de áudio sem perdas, como FLAC ou WAV.

Em termos médicos, o "som" é geralmente definido como vibrações mecânicas que se propagam através de um meio elástico, como ar, água ou sólidos, e podem ser percebidas pelos ouvidos humanos como um som. O som é produzido quando algum objeto vibra, fazendo com que as moléculas do meio em que se encontra também comecem a vibrar. Essas vibrações são então transmitidas através do meio e detectadas pelos órgãos sensoriais, como o ouvido humano.

A frequência das vibrações determina a altura do som, com frequências mais altas produzindo sons de maior altura e frequências mais baixas produzindo sons de menor altura. A amplitude da vibração determina a intensidade do som, com amplitudes maiores produzindo sons mais fortes e amplitudes menores produzindo sons mais fracos.

Em resumo, o som é uma forma de energia mecânica que se propaga através de um meio elástico e pode ser percebida pelos ouvidos humanos como uma sensação auditiva.

A labirintite é uma inflamação do labyrintho, a parte interna do ouvido interno que inclui o vestíbulo (responsável pelo senso de equilíbrio) e as cócleas (responsáveis pela audição). Essa inflamação pode resultar em sintomas como vertigem, tontura, zumbido nos ouvidos (tinnitus), perda auditiva e desequilíbrio. A labirintite pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, problemas autoimunes ou reações adversas a medicamentos. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar a inflamação e os sintomas, fisioterapia vestibular e, em alguns casos, cirurgia. A recuperação pode ser lenta e varia de acordo com a causa subjacente da labirintite.

Em termos médicos, "ajuste de prótese" refere-se ao processo de ajustar, calibrar ou adaptar uma prótese às necessidades e características individuais de um paciente. Essa personalização é essencial para garantir que a prótese seja confortável, funcional e segura para o usuário.

O processo de ajuste de prótese geralmente começa com uma avaliação cuidadosa das necessidades do paciente, incluindo sua amplitude de movimento, força muscular e capacidade funcional. Em seguida, o profissional de saúde ajustará a prótese para se encaixar corretamente na extremidade residual do paciente, garantindo que haja um bom alinhamento e que a prótese esteja segura e estável.

Além disso, o profissional de saúde também ajustará a prótese para garantir que ela funcione corretamente em termos de amplitude de movimento, força e controle. Isso pode envolver ajustes na almofada, no socket ou nos componentes da próptese, dependendo do tipo de prótese e das necessidades individuais do paciente.

Em resumo, o "ajuste de prótese" é um processo crucial para garantir que uma prótese seja segura, confortável e funcional para um paciente. Ele requer uma avaliação cuidadosa das necessidades do paciente, bem como habilidades especializadas em termos de ajuste e calibração da prótese.

Em genética, um gene recessivo é um gene que necessita de duas cópias (um alelo de cada pai) para a expressão fenotípica (característica observável) se manifestar. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene recessivo, ele não exibirá o traço associado ao gene, a menos que o outro alelo também seja do tipo recessivo.

Por exemplo, na doença fibrose cística, um indivíduo deve herdar duas cópias do gene anormal (um de cada pai) para desenvolver a doença. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene anormal e outra cópia normal, ele será um portador saudável da fibrose cística, o que significa que ele não desenvolverá a doença, mas pode passar o gene anormal para sua descendência.

Em geral, os genes recessivos desempenham um papel importante na genética humana e em outras espécies vivas, pois podem levar a variação fenotípica entre indivíduos e à ocorrência de doenças genéticas.

A linguagem de sinais é um sistema de comunicação visual baseado em gestos, mímicas e expressões faciais que é utilizada principalmente por pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Nessa língua, as palavras e conceitos são representados por sinais feitos com as mãos, braços e corpo, além de movimentos oculares e expressões faciais. A Linguagem de Sinais possui sua própria gramática e sintaxe, diferente da língua falada ou escrita. É importante ressaltar que a Linguagem de Sinais não é universal, variando de acordo com o país e região, assim como as línguas faladas.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

As doenças do nervo vestibulococlear, também conhecidas como doenças do ouvido interno ou do órgão de equilíbrio, são um grupo de condições que afetam o nervo vestibulococlear, que é responsável pela audição e equilíbrio. Essas doenças podem causar sintomas como perda auditiva, zumbido nos ouvidos, vertigem, desequilíbrio e tontura. Algumas das doenças que afetam esse nervo incluem a doença de Ménière, neurite vestibular, labirintite, acúfenos e tumores do nervo vestibulococlear, como o schwannoma vestibular. O tratamento dessas condições depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de reabilitação vestibular, cirurgia ou combinações destes.

A otosclerose é uma condição médica do ouvido médio em que o osso estape (stapes), um dos três ossículos envolvidos na condução do som para dentro do ouvido interno, desenvolve anormalidades ósseas e endurece. Normalmente, o estape é livre para se mover e transmitir as vibrações sonoras do tímpano para a cóclea (uma estrutura em forma de espiral no ouvido interno). No entanto, quando alguém tem otosclerose, o osso estape pode endurecer e engrossar, o que impede seu movimento normal e afeta a capacidade auditiva.

A otosclerose geralmente é uma condição hereditária, embora possa ocorrer em indivíduos sem antecedentes familiares da doença. A causa exata da otosclerose não seja totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais, como a exposição à infecção por rubéola durante o desenvolvimento fetal ou infância.

Os sintomas da otosclerose geralmente incluem perda auditiva progressiva, zumbido nos ouvidos (tinnitus) e, em alguns casos, vertigem. O tratamento para a otosclerose pode incluir o uso de aparelhos acústicos, implantes cocleares ou cirurgia para substituir ou bypassar o osso estape afetado (estapedotomia ou stapedectomia). A escolha do tratamento depende da gravidade dos sintomas e das preferências individuais do paciente.

Esteocílios são estruturas microscópicas em forma de bastonete, formadas por actina e outras proteínas contráteis, que detectam vibrações e deslocamentos mecânicos no ambiente circundante. Eles são encontrados principalmente no epitélio da orelha interna, onde estão dispostos em fileiras em uma região chamada de órgão de Corti. Os estereocílios convertem os estímulos mecânicos em sinais elétricos que são transmitidos ao sistema nervoso central, permitindo a percepção auditiva do som. A integridade e a função dos estereocílios são essenciais para uma audição normal, e sua lesão ou danificação pode resultar em perda auditiva e outros distúrbios auditivos.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

Em termos médicos, vibração é descrita como a oscilação ou movimento rápido e repetitivo de partes do corpo em torno de uma posição de equilíbrio. Essas vibrações podem ser causadas por vários fatores, como máquinas industriais, veículos em movimento ou fenômenos naturais, como terremotos. A exposição excessiva e contínua às vibrações pode levar a problemas de saúde, como dores articulares, desconforto, redução da sensibilidade e outros distúrbios neurológicos e musculoesqueléticos.

Em algumas situações clínicas, vibrações também podem ser utilizadas de forma intencional para fins terapêuticos, como no caso da terapia de vibração mecânica, a qual tem sido estudada como uma possível estratégia para melhorar a força muscular, a circulação sanguínea, a flexibilidade e o equilíbrio em pessoas com diferentes condições de saúde.

A acústica da fala é um campo da ciência que estuda as propriedades físicas e fisiológicas do som da fala humana. Ela examina as características sonoras da voz humana, tais como a frequência, a amplitude e a duração, e como essas características são afetadas pelo sistema vocal humano, incluindo os pulmões, o sistema respiratório, o laringe, a cavidade oral e a nasofaringe. A acústica da fala também abrange o estudo dos processos de produção, transmissão e percepção do som da fala, e sua relação com a linguagem e a comunicação humana. Essa área de estudo é importante em vários campos, como a foniatria, a audiologia, a psicolinguística, a engenharia de áudio e a tecnologia da fala.

O córtex auditivo é a região do cérebro responsável por processar os estímulos sonoros. Ele faz parte da corteza cerebral e está localizado nas porções superior, posterior e lateral de cada lóbulo temporal, cobrindo as extremidades dos lobos temporais e formando a parte maior do sulco lateral (também conhecido como sulco de Sylvius).

O córtex auditivo é dividido em três áreas principais: o campo auditivo primário (Área de Heschl), o campo auditivo secundário e o campo auditivo terciário. O campo auditivo primário recebe as informações diretamente do tronco encefálico, onde os sinais sonoros são convertidos em impulsos elétricos. Esses impulsos são então processados e analisados nas áreas secundária e terciária do córtex auditivo, permitindo que o cérebro reconheça padrões, timbres, frequências e outras características dos sons.

Além disso, o córtex auditivo desempenha um papel importante na compreensão da fala, no processamento de linguagem e na memória auditiva. Lesões ou danos nessa região do cérebro podem causar problemas como perda auditiva, dificuldade em compreender a fala e outros déficits cognitivos relacionados à audição.

A otite média com derrame, também conhecida como otite media effussiva ou OME, é uma condição médica em que ocorre a acumulação de líquido no ouvido médio, sem sinais de infecção aguda ativa. Geralmente, isso acontece devido à falha na ventilação e drenagem do ouvido médio, geralmente como resultado de uma obstrução da tuba de Eustáquio. A OME pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças pequenas, especialmente aquelas que frequentemente sofrem resfriados ou infecções do trato respiratório superior. Em muitos casos, a condição resolve espontaneamente ao longo do tempo, mas em alguns casos, pode causar perda auditiva temporária e, se não tratada, pode resultar em complicações mais graves, como danos permanentes na audição ou no equilíbrio.

Os implantes cocleares são dispositivos médicos avançados que são colocados cirurgicamente no ouvido interno para fornecer a capacidade de ouvir às pessoas com deficiência auditiva profunda ou séria. Eles funcionam contornando danos ou falhas nos componentes naturais do ouvido, como as células ciliadas da cóclea, que são essenciais para processar os sons.

Um implante coclear típico consiste em duas partes principais: um microfone externo e um receptor/estimulador interno. O microfone capta os sons do ambiente e os converte em sinais elétricos. Estes sinais são então transmitidos ao receptor/estimulador, que está localizado sob a pele e é conectado a um conjunto de eletrodos colocados na cóclea. O receptor/estimulador decodifica os sinais elétricos e envia impulsos elétricos precisos para as diferentes regiões da cóclea, estimulando assim as fibras nervosas auditivas restantes. Esses impulsos são então transmitidos ao cérebro, onde são interpretados como sons.

Os implantes cocleares não restauram a audição normal, mas eles podem fornecer às pessoas com deficiência auditiva uma percepção substancial do som e uma melhora significativa na capacidade de compreender o linguagem falada em ambientes calmos e moderadamente ruidosos. Além disso, os implantes cocleares podem ajudar as pessoas a se tornarem mais independentes, melhorando sua comunicação, interação social e qualidade de vida geral.

O estribo é uma estrutura óssea do ouvido médio que transmite as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, onde essas vibrações são convertidas em impulsos nervosos que podem ser interpretados pelo cérebro como som. O estribo é composto por três ossículos pequenos chamados martelo, bigorna e estácio, conectados entre si por articulações fibrosas. Esses ossículos trabalham juntos para amplificar as vibrações sonoras e ajudar a transmiti-las da membrana timpânica para a cóclea. Além disso, o estribo também pode desempenhar um papel na proteção do ouvido interno contra ruídos excessivamente altos.

A vertigem é um sintoma caracterizado por uma sensação ilusória de movimento, geralmente rotacional, em relação ao ambiente circundante ou a si mesmo. Pode ser acompanhada de desequilíbrio, nistagmo e náuseas. A vertigem é frequentemente associada a distúrbios do sistema vestibular, do sistema visual ou do sistema proprioceptivo, mas também pode ocorrer em condições neurológicas mais graves, como AVCs ou tumores cerebrais. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa subjacente e instituir o tratamento adequado.

A palavra "chinchilla" não tem uma definição médica, pois ela se refere a um animal, especificamente o roedor da família Chinchillidae. A espécie mais comum é a chinchilla lanigera, que é nativa das montanhas Andinas na América do Sul e é conhecida por sua pelagem densa e macia.

No entanto, em algumas circunstâncias muito específicas, o termo "chinchilla" pode ser usado em um contexto médico relacionado à pele humana. Algumas pessoas podem ter uma reação alérgica aos pelos da chinchilla, o que pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira e dificuldade para respirar. Neste caso, um médico pode diagnosticar uma "alergia à chinchilla" ou "dermatite alérgica à chinchilla".

Em resumo, a palavra "chinchilla" não tem uma definição médica em si, mas pode ser usada em um contexto médico para descrever uma reação alérgica aos pelos do animal.

Em medicina e fisiologia, transdutores são dispositivos que convertem um tipo de energia em outro, geralmente converte um sinal físico ou químico em um sinal elétrico que pode ser amplificado, analisado e gravado. Transdutores são frequentemente usados em equipamentos médicos para medir uma variedade de parâmetros fisiológicos, tais como pressão arterial, fluxo sanguíneo, temperatura corporal e atividade elétrica do coração e cérebro. Exemplos comuns de transdutores incluem termopares (para medir temperatura), piezoeletros (para medir pressão) e eletrodos (para medir atividade elétrica).

As doenças vestibulares referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema vestibular, um componente importante do sistema nervoso responsável por controlar o equilíbrio, a coordenação e a percepção da posição espacial do corpo. O sistema vestibular inclui os órgãos do equilíbrio no ouvido interno e as vias nervosas associadas que enviam informações ao cérebro.

As doenças vestibulares podem causar sintomas como:

* Vertigem (sensação de que o ambiente está girando em torno da pessoa)
* Desequilíbrio ou instabilidade
* Náuseas e vômitos
* Visão turva ou dificuldade em focar a visão
* Tontura ou sensação de desmaio
* Dificuldade em manter a postura ou fazer movimentos precisos

Existem várias causas possíveis de doenças vestibulares, incluindo:

* Doença de Ménière (uma condição que afeta o equilíbrio e a audição)
* Neuronitis vestibular (inflamação do nervo vestibular)
* Labirintite (inflamação do labirinto, a parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio)
* Lesões na cabeça ou no pescoço
* Doenças degenerativas do sistema nervoso, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
* Infeções virais ou bacterianas que afetam o ouvido interno
* Uso de certos medicamentos que danificam o sistema vestibular

O diagnóstico e tratamento das doenças vestibulares geralmente exigem a avaliação de um especialista em problemas de equilíbrio, como um otolaryngologista (ouvido, nariz e garganta) ou neurologista. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia.

Em termos médicos, exposição ocupacional refere-se à exposição a substâncias, agentes ou condições no ambiente de trabalho que podem afetar negativamente a saúde dos trabalhadores. Essas exposições podem ocorrer por meio do ar que se respira, da pele que entra em contato com substâncias perigosas ou dos olhos que são expostos a agentes nocivos.

Exemplos de exposições ocupacionais incluem:

* A inalação de poeiras, fumos, gases ou vapores perigosos em indústrias como mineração, construção e fabricação;
* O contato com substâncias químicas perigosas, como solventes ou produtos químicos industriais, em laboratórios ou indústrias;
* A exposição a ruído excessivo em fábricas ou ambientes de construção;
* O contato com agentes biológicos, como vírus ou bactérias, em profissões relacionadas à saúde ou à alimentação;
* A exposição a vibrações corporais contínuas em trabalhos que envolvam o uso de equipamentos pesados.

A prevenção e o controle da exposição ocupacional são essenciais para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores e podem ser alcançados por meio de medidas como a ventilação adequada, equipamentos de proteção individual, treinamento e educação sobre riscos ocupacionais, e a implementação de programas de monitoramento de exposição.

O Núcleo Coclear é a parte central do sistema auditivo responsável por processar e codificar os sinais elétricos dos sons que chegam ao ouvido. Ele se localiza no interior do tronco encefálico, especificamente na região do cérebro conhecida como protuberância.

O núcleo coclear é o primeiro estágio da via auditiva central e recebe os sinais dos nervos auditivos que se originam nas células ciliadas da cóclea, uma estrutura do ouvido interno responsável por converter as vibrações sonoras em impulsos elétricos.

No núcleo coclear, os sinais dos nervos auditivos são organizados e processados antes de serem enviados ao cérebro para a percepção final do som. Lesões ou danos no núcleo coclear podem resultar em perda auditiva e outros distúrbios auditivos.

Doenças Profissionais são definidas como condições de saúde que ocorrem como resultado direto da exposição a fatores de risco específicos do ambiente de trabalho. Esses fatores podem incluir substâncias químicas nocivas, ruídos fortes, radiação, vibrações, campos elétricos e magnéticos, estresse psossocial e outras condições adversas presentes no local de trabalho.

Essas doenças podem afetar qualquer sistema corporal, incluindo o sistema respiratório, cardiovascular, nervoso, dermatológico e musculoesquelético. Algumas doenças profissionais comuns incluem a asbestose, pneumoconióse, neuropatia induzida por vibração, surdez ocupacional, dermatite de contato e câncer relacionado ao trabalho.

A prevenção e o controle das doenças profissionais são responsabilidades compartilhadas entre os empregadores e os trabalhadores. Os empregadores devem fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, realizar avaliações de risco e implementar medidas de controle adequadas para minimizar a exposição a fatores de risco. Já os trabalhadores devem seguir as diretrizes de segurança e utilizar o equipamento de proteção individual fornecido, quando necessário.

A identificação precoce e o tratamento adequado das doenças profissionais são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores afetados e prevenir a propagação adicional da doença no local de trabalho. Os programas de saúde ocupacional e as autoridades reguladoras desempenham um papel importante na promoção da segurança e saúde no trabalho, através da educação, orientação, inspeção e fiscalização das condições de trabalho.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

Os Procedimentos Cirúrgicos Otológicos referem-se a um conjunto de procedimentos cirúrgicos que são realizados no ouvido, com o objetivo de diagnosticar, monitorar ou tratar uma variedade de condições e doenças otológicas. Esses procedimentos podem envolver a orelha externa, o meato acústico externo, o tímpano, as ossículas da orelha média, a cóclea e outras estruturas da orelha interna.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Otológicos incluem:

1. Miringoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reparar o tímpano (membrana timpânica) quando ele está perfurado ou danificado. O objetivo é restaurar a função da orelha média e melhorar a audição.

2. Colesteatoma: é um tipo de procedimento cirúrgico que é realizado para remover um colesteatoma, uma crescente anormal de pele e cerume no ouvido médio que pode causar danos à ossícula e à cóclea.

3. Estapedotomia/Estapedeotomia: são procedimentos cirúrgicos que visam corrigir a perda auditiva causada por uma doença chamada otosclerose, na qual o estribo (um dos ossículas da orelha média) fica fixado e impede a transmissão de vibrações sonoras ao ouvido interno.

4. Implante coclear: é um tipo de procedimento cirúrgico em que um dispositivo eletrônico, chamado implante coclear, é colocado no interior da cóclea para estimular as células nervosas e restaurar a audição em pessoas com surdez profunda ou severa.

5. Timpanoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir o tímpano (membrana timpânica) e/ou os ossículos da orelha média, geralmente após uma infecção crônica ou trauma.

6. Mastoidectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover o tecido ósseo do mastoide (uma parte do osso temporal) para tratar infecções crônicas ou colesteatomas.

7. Ossiculoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir os ossículos da orelha média, geralmente após sua remoção parcial ou total durante outros procedimentos cirúrgicos.

8. Tubos de ventilação timpânica: são pequenos tubos colocados no tímpano para tratar infecções recorrentes do ouvido médio em crianças, geralmente durante uma procedimento cirúrgico chamado timpanostomia.

9. Neurectomia vestibular: é um procedimento cirúrgico que visa reduzir os sintomas do vértigo benigno posicional paroxístico (VPPB) ao interromper o nervo vestibular.

10. Labirintectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover a parte interna do labirinto, geralmente para tratar infecções recorrentes ou crônicas do ouvido interno.

Eletrodos implantados referem-se a dispositivos médicos que são inseridos cirurgicamente no corpo humano, geralmente no cérebro ou na medula espinhal, para fins terapêuticos ou de pesquisa. Eles são usados em uma variedade de procedimentos, como estimulação cerebral profunda (ECP) e gravação de sinais neurais.

Os eletrodos implantados geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, tais como platina iridiada ou ósmio, que são capazes de conduzir a corrente elétrica. Eles possuem uma extremidade afiada para facilitar a inserção no tecido nervoso e contatos alongados na extremidade oposta para fornecer a estimulação ou gravação dos sinais neurais.

A colocação desses eletrodos é geralmente realizada com o auxílio de sistemas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para garantir a precisão da inserção. Após a implantação, os eletrodos são conectados a um gerador de impulsos, que gera pulsos elétricos que são transmitidos através dos eletrodos para estimular as células nervosas.

A estimulação cerebral profunda é uma técnica amplamente utilizada em pacientes com doenças neurológicas graves, como a doença de Parkinson, distonia e tremores essenciais. Além disso, os eletrodos implantados também são usados em pesquisas científicas para entender melhor o funcionamento do cérebro e desenvolver novas terapias para doenças neurológicas e psiquiátricas.

A percepção sonora é a capacidade do sistema auditivo de receber, processar e interpreter as informações sonoras. O processo começa quando os sons externos são captados pelos ossículos no ouvido externo e transmitidos como vibrações através do meato acústico até o tímpano. Essas vibrações são então transduzidas em sinais elétricos no ouvido interno, que são enviados ao cérebro via nervo auditivo.

No cérebro, esses sinais elétricos são processados e interpretados como diferentes sons, permitindo que a pessoa identifique as fontes sonoras, localize sua direção e distância, e compreenda o significado das mensagens auditivas. A percepção sonora é fundamental para nossa comunicação diária, aprendizado e interação social, bem como para nossa capacidade de se manter alerta aos perigos ambientais.

O Nível de Discriminação Sonora, em termos médicos, refere-se à capacidade de uma pessoa em detectar e distinguir diferenças entre diferentes sons. Em outras palavras, é a habilidade auditiva em reconhecer as variações subtis no tom, volume, timbre ou velocidade dos estímulos sonoros.

Este termo é frequentemente usado em contextos clínicos e audiológicos para avaliar a capacidade auditiva de indivíduos, especialmente aqueles com suspeita de deficiência auditiva ou transtornos neurológicos que possam afetar a audição. Os testes de nível de discriminação sonora geralmente envolvem a apresentação de diferentes pares de sons, e o indivíduo é então solicitado a identificar se os dois sons são iguais ou diferentes. A porcentagem de respostas corretas fornece uma medida objetiva da capacidade auditiva do indivíduo em discriminar entre diferentes sons.

A habilidade de discriminação sonora é crucial para muitos aspectos da comunicação humana, como a compreensão do linguagem falada e a percepção musical. Deficiências neste domínio podem resultar em dificuldades na compreensão da fala, particularmente em ambientes ruidosos ou quando as pessoas falam rapidamente ou com sotaques diferentes. Além disso, problemas de discriminação sonora também podem estar associados a transtornos do neurodesenvolvimento, como a dislexia e o transtorno do processamento auditivo, bem como a doenças neurológicas degenerativas, como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla.

As síndromes de Usher são um grupo de condições genéticas que afetam a audição e a visão. Elas são caracterizadas por uma perda auditiva combinada com uma deficiência visual devido à degeneração progressiva da retina, uma condição chamada retinitis pigmentosa. Existem três tipos principais de síndromes de Usher (I, II e III), que variam em gravidade e idade de início dos sintomas. A síndrome de Usher é a causa mais comum de surdez-cegueira combinada em adultos jovens e afeta aproximadamente 1 em cada 23 mil pessoas em todo o mundo. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames audiológicos, oftalmológicos e testes genéticos. Atualmente, não existe cura para as síndromes de Usher, mas há terapias de suporte e assistência disponíveis para ajudar os indivíduos afetados a manterem sua qualidade de vida o mais possível.

Consanguinidade é um termo usado em genética e medicina que se refere à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum. Isso significa que eles têm um ou mais parentes em comum em sua árvore genealógica.

A consanguinidade é geralmente expressa como uma fração, onde o numerador representa o grau de parentesco entre os dois indivíduos e o denominador representa o número total de gerações entre eles e seu ancestral comum mais recente. Por exemplo, se dois irmãos tiverem um filho juntos, essa criança terá uma relação consanguínea de 1/4 com os filhos dos respectivos irmãos. Isso significa que eles compartilham aproximadamente 25% de seus genes em comum devido ao parentesco entre os pais.

A consanguinidade pode aumentar o risco de certas condições genéticas, especialmente aquelas causadas por mutações recessivas em genes específicos. Isso acontece porque quando dois indivíduos consanguíneos se casam e têm filhos, há uma maior probabilidade de que seus filhos herdem duas cópias da mesma variante genética recessiva, um do pai e outro da mãe. Se essa variante for nociva ou causa uma condição genética, o risco de que o filho desenvolva a condição será maior do que se os pais não estivessem relacionados.

Em resumo, a consanguinidade refere-se à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum, o que pode aumentar o risco de certas condições genéticas recessivas em seus filhos.

A acústica é uma ciência que estuda a produção, propagação e recepção de sons. Ela abrange vários campos, como a fisiologia do sistema auditivo, a psicoacústica, que estuda a percepção dos sons pelos humanos, e a engenharia acústica, que se preocupa com a concepção e manejo de ambientes com boas condições sonoras.

Em termos médicos, a acústica pode ser particularmente relevante na avaliação e tratamento de problemas auditivos e do sistema vestibular, que está relacionado à nossa percepção do equilíbrio e movimento. Além disso, a acústica também pode desempenhar um papel importante no diagnóstico e monitoramento de doenças que afetam o sistema auditivo, como a perda auditiva induzida por ruído ou a doença de Ménière.

Os ossículos da orelha, também conhecidos como ossículos auditivos, são três pequenos ossoes localizados no ouvido médio dos mamíferos. Eles desempenham um papel crucial no processo de audição, auxiliando na transmissão e amplificação das vibrações sonoras da membrana timpânica para o inner ear (cóclea).

Os três ossículos são:

1. Malleus (martelo): O malleus é o maior dos ossoes e se conecta diretamente à membrana timpânica. Sua extremidade alongada, chamada de manúbrio, é articulada com o incus.

2. Incus (bigorna): O incus é o segundo maior dos ossoes e está localizado entre o malleus e o estapes. Sua extremidade curta, chamada de crus breve, se articula com a cabeça do malleus, enquanto sua extremidade longa, chamada de crus longum, se conecta ao estapes.

3. Estapes (estribo): O estapes é o menor e mais leve dos ossoes e se assemelha a uma alavanca. Sua base é articulada com o incus, enquanto sua extremidade livre, chamada de lobulus, se conecta à membrana oval do ouvido interno (cóclea).

A função dos ossículos da orelha é transferir e amplificar as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, onde as vibrações serão convertidas em impulsos nervosos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

Ecolocação é um método utilizado por certos animais, como morcegos e golfinhos, para navegar e localizar objetos em seu ambiente. Este processo envolve a emissão de sons e a posterior detecção dos echos que esses sons produzem quando rebotam em objetos próximos. A análise dos padrões e das diferenças nos tempos de chegada, nas intensidades e nas frequências desses echos permite que esses animais formem uma imagem mental do seu ambiente e dos objetos presentes nele. Isso os ajuda a se moverem, a caçar presas e a evitar obstáculos de forma eficiente e precisa, especialmente em ambientes escuros ou pouco visíveis.

Os Potenciais Microfônicos da Cóclea (PMC) referem-se a respostas elétricas das células sensoriais internas da cóclea, uma parte do ouvido interno dos mamíferos. A cóclea é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Os PMC são obtidos por meio de uma técnica de registro chamada "registro de potencial microfônico", na qual um pequeno microfone é colocado dentro do canal auditivo externo ou no meato acústico médio, próximo à membrana timpânica. O sinal elétrico gerado pelas células sensoriais internas da cóclea é então amplificado e registrado.

Os PMC são divididos em dois tipos principais: os potenciais de compound action (PAC) e os potenciais de som sumaram-se (SSP). Os PAC são respostas elétricas dos neurônios auditivos que ocorrem em sincronia com a estimulação sonora, enquanto os SSP resultam da sobreposição de respostas de múltiplos neurônios desincronizados.

A análise dos PMC pode fornecer informações valiosas sobre a função auditiva e a integridade do sistema auditivo periférico, tornando-se uma ferramenta útil em pesquisas audiológicas e otológicas, bem como no diagnóstico e monitoramento de distúrbios auditivos.

Em genética, um gene dominante é um gene que, quando presente em um par com outro gene (ou seja, heterozigoto), expressa seu fenótipo completo. Isto significa que mesmo quando o gene está presente numa única cópia (forma descrita como "hemizigose" em indivíduos com um cromossoma sexual diferente, como os homens), ainda assim irá manifestar-se no fenótipo da pessoa.

Por exemplo, se um gene dominante relacionado à cor dos olhos é herdado de um dos progenitores, o indivíduo resultante terá essa característica expressa, independentemente do outro gene herdado da outra parte. Assim, a cor dos olhos será determinada pelo gene dominante.

Um exemplo clássico de um gene dominante é o gene que causa a doença chamada síndrome de Huntington. Se uma pessoa herda um único gene defeituoso associado à síndrome de Huntington, eles inevitavelmente desenvolverão a doença.

A perfuração da membrana timpânica, também conhecida como tímpano perfurado, é uma condição em que existe uma abertura ou ruptura na membrana timpânica (tímpano), a barreira fina de tecido que separa o canal auditivo externo do ouvido médio. Isso geralmente ocorre como resultado de uma infecção do ouvido, trauma ou barotrauma (mudanças bruscas na pressão ambiente, como durante mergulho ou voo).

Os sintomas comuns da perfuração da membrana timpânica incluem:

1. Perda auditiva condutiva: Pode haver uma perda parcial ou total da audição no ouvido afetado, devido à incapacidade da membrana timpânica de transmitir as ondas sonoras adequadamente para o ouvido interno.
2. Zumbido ou ruído na orelha (tinnitus): Alguns indivíduos podem experimentar zumbidos ou ruídos incomuns em um ou ambos os ouvidos.
3. Dor de ouvido: Embora a dor possa estar presente imediatamente após a lesão, muitas vezes desaparece em alguns dias. No entanto, a infecção do ouvido associada à perfuração pode causar dor contínua.
4. Fluidos ou pus saindo do canal auditivo: Em casos de infecção, fluidos ou pus podem drenar do ouvido afetado.
5. Desequilíbrio ou vertigem: Em casos graves, a perfuração da membrana timpânica pode resultar em desequilíbrio ou sensação de girar (vertigem).

O tratamento para a perfuração da membrana timpânica depende da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode se resolver sozinha sem tratamento. No entanto, se houver infecção, antibióticos podem ser prescritos. Além disso, os médicos podem recomendar que os indivíduos evitem mergulhar ou nadar em água suja para minimizar o risco de infecção. Em casos em que a perfuração persiste por mais de três meses, uma cirurgia reconstrutiva do tímpano (timpanoplastia) pode ser considerada.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Os Testes de Função Vestibular (Vestibular Function Tests) são uma série de exames clínicos e instrumentais utilizados para avaliar o sistema vestibular, que é responsável pelo equilíbrio e pela percepção da posição do corpo no espaço. Esses testes avaliam a integridade e a funcionalidade dos órgãos vestibulares localizados no interior do ouvido interno, mais especificamente nos canais semicirculares e no utrículo e sáculo.

Existem diferentes tipos de testes de função vestibular, incluindo:

1. **Caloric Testing**: Este exame consiste em irrigar cada ouvido com água quente e fria para desencadear respostas do sistema vestibular-ocular. A diferença na resposta entre os lados pode indicar um problema no sistema vestibular.
2. **Vestibulo-Ocular Reflex (VOR) Testing**: O VOR é uma resposta reflexa que move os olhos nos mesmos movimentos da cabeça para manter a visão clara durante o movimento. Este teste avalia a função do VOR em diferentes velocidades e planos de rotação.
3. **Rotary Chair Testing**: Neste exame, o paciente é sentado em uma cadeira que se move em diferentes velocidades e padrões, enquanto os movimentos dos olhos são avaliados para determinar a função do sistema vestibular.
4. **Posturography**: Este teste avalia a capacidade de manter o equilíbrio em diferentes superfícies e condições visuais, fornecendo informações sobre a interação entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo.
5. **Computerized Dynamic Posturography (CDP)**: A CDP é uma forma avançada de posturografia que utiliza um sistema computadorizado para avaliar o equilíbrio e a capacidade de reagir a diferentes desequilíbrios.
6. **Electronystagmography (ENG)**: O ENG é um teste que registra os movimentos dos olhos e a atividade muscular para avaliar o sistema vestibular e identificar possíveis problemas relacionados à coordenação entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo.

Esses testes podem ser usados isoladamente ou em combinação, dependendo da suspeita clínica e dos sintomas do paciente. Eles fornecem informações valiosas sobre a função do sistema vestibular e podem ajudar no diagnóstico e no tratamento de diversos transtornos vestibulares.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Em anatomia e fisiologia, o ducto coclear, também conhecido como conduto coclear ou tuba espiral, é um dos dois canais fluidos na cóclea, a parte auditiva do ouvido interno. O outro canal é o ducto vestibular ou rampa vestibular.

O ducto coclear se enrola em forma de espiral dentro da cóclea e está cheio de líquido endolinfático. Ele contém a membrana basilar, que é uma estrutura importante na transdução do som em sinais nervosos. A vibração das ondas sonoras faz com que as membranas se movam, estimulando os cílios dos órgãos sensoriais (células ciliadas) dentro da cóclea e iniciando a transmissão de sinais para o nervo auditivo.

Portanto, o ducto coclear desempenha um papel crucial no processamento e na percepção dos sons que ouvimos.

Membrana tectoria é uma fina membrana situada no órgão de Corti dentro do labirinto auditivo interior. Ela é composta principalmente de proteoglicanos e colágeno e está localizada na porção superior da cóclea, mais especificamente na rampa timpânica. A membrana tectorial desempenha um papel importante no processo de audição, pois suas extremidades livres se projetam sobre os cílios dos células ciliadas internas.

Quando as ondas sonoras atingem a cóclea, elas fazem com que a membrana basilar se mova, o que por sua vez faz com que as projeções da membrana tectorial se movam sobre os cílios das células ciliadas internas. Isso resulta em uma deflexão dos cílios, gerando um sinal elétrico que é enviado ao sistema nervoso central e interpretado como som. Portanto, a membrana tectorial é essencial para a detecção e transdução de sons na orelha interna.

A plasticidade neuronal refere-se à capacidade do sistema nervoso de se adaptar e mudar ao longo do tempo em resposta a diferentes experiências, fatores ambientais e lesões. Essas alterações ocorrem principalmente nos circuitos neuronais, que são modificados por mecanismos como a formação e eliminação de sinapses, alongamento e encurtamento de axônios, e mudanças na força sináptica.

A plasticidade é um processo dinâmico e contínuo que ocorre em diferentes escalas temporais, desde os milissegundos (plasticidade a curto prazo) até os meses ou anos (plasticidade a longo prazo). Ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do cérebro, na aprendizagem e memória, e na adaptação às lesões ou doenças.

Existem diferentes tipos de plasticidade neuronal, como a plasticidade hebbiana, que é baseada no princípio "as células que despertam juntas, desencadeiam juntas", e a plasticidade homeostática, que permite que o cérebro mantenha sua atividade em um equilíbrio adequado.

A plasticidade neuronal é um campo de estudo em constante crescimento e investigação, com implicações importantes para a compreensão dos mecanismos da mente e do cérebro, e para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar diferentes condições neurológicas e psiquiátricas.

Desenvolvimento da linguagem se refere ao processo contínuo e complexo de adquirir habilidades para compreender e comunicar ideias, informações e emoções por meio do uso de palavras faladas, assinadas ou escritas. É um aspecto fundamental do desenvolvimento humano que ocorre ao longo da vida, mas é especialmente evidente na infância.

O desenvolvimento da linguagem inclui a aquisição de vários componentes, como vocabulário, gramática, sintaxe, pragmática e semântica. Através do desenvolvimento da linguagem, as pessoas aprendem a produzir e compreender frases e orações, a seguir regras de conversação, a usar linguagem para fins específicos e a atribuir significados a palavras e expressões.

O desenvolvimento da linguagem é influenciado por fatores biológicos, cognitivos, sociais e ambientais. A exposição à linguagem, interação social, saúde mental e física, idade e habilidades cognitivas são alguns dos fatores que podem impactar o ritmo e a qualidade do desenvolvimento da linguagem.

Transtornos do desenvolvimento da linguagem, como retardo de linguagem, dislalia e transtorno específico do linguagem, podem ocorrer quando as crianças têm dificuldades em adquirir habilidades linguísticas esperadas para sua idade cronológica. Em alguns casos, esses transtornos podem ser sinais de outros problemas de desenvolvimento ou condições médicas subjacentes.

A United States Occupational Safety and Health Administration (OSHA) é uma agência federal do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos responsável por proteger os trabalhadores garantindo condições de trabalho seguras e saudáveis. Foi criada em 1970, sob a Lei de Segurança e Saúde Ocupacional (OSH Act), com o objetivo de "garantir que os trabalhadores em todos os Estados Unidos recebam proteção igual e adequada contra riscos à saúde ou segurança no local de trabalho."

A OSHA desenvolve e implementa padrões de segurança e saúde, fornece treinamento, divulga informações e realiza inspeções para garantir que os empregadores cumpram esses padrões. A agência também tem o poder de impor penalidades aos empregadores que não cumprem com as normas estabelecidas. Além disso, a OSHA trabalha em colaboração com organizações estaduais, sindicatos e outras partes interessadas para promover a segurança e saúde no local de trabalho.

A missão da OSHA é reduzir as lesões, doenças e mortes relacionadas ao trabalho, protegendo os direitos dos trabalhadores e responsabilizando os empregadores para que possam desfrutar de um ambiente de trabalho seguro e saudável.

'Processamento de Sinais Assistido por Computador' (em inglês, 'Computer-Aided Processing of Signals') refere-se ao uso de tecnologias computacionais para a aquisição, análise, interpretação e visualização de sinais. Neste contexto, um sinal pode ser definido como qualquer coisa que carregue informação, geralmente em forma de variações de amplitude, frequência ou tempo. Exemplos comuns de sinais incluem sons, imagens e dados fisiológicos.

O processamento de sinais assistido por computador pode envolver uma variedade de técnicas, incluindo filtragem, transformada de Fourier, análise espectral, detecção de padrões e aprendizado de máquina. Essas técnicas podem ser usadas para fins como a remoção de ruído, a extração de recursos relevantes, a classificação e a compressão de dados.

No campo da medicina, o processamento de sinais assistido por computador tem uma variedade de aplicações, incluindo a análise de imagens médicas (como radiografias, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas), a monitorização de sinais fisiológicos (como eletrocardiogramas e eletroencefalogramas) e a análise de dados clínicos. Essas técnicas podem ajudar os profissionais médicos a fazer diagnósticos mais precisos, a monitorar a progressão de doenças e a avaliar a eficácia dos tratamentos.

O vestíbulo do labirinto, em anatomia e fisiologia, refere-se a uma cavidade oval plana na parte interna do ouvido interno (labirinto membranoso) que contém os sacos vestibulares (utrículo e sáculo) e os canais semicirculares. O vestíbulo desempenha um papel importante no equilíbrio e na percepção da posição e movimento do corpo, pois contém os recetores sensoriais (células ciliadas) que detectam a aceleração linear e angular da cabeça. As informações dos recetores vestibulares são enviadas ao cérebro, onde são processadas e integradas com outras informações sensoriais para controlar a postura, o equilíbrio e os movimentos coordenados do corpo. Lesões ou distúrbios no sistema vestibular podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora.

Electroencephalography (EEG) is a medical procedure that records electrical activity in the brain. It's non-invasive and typically involves attaching small metal electrodes to the scalp with a special paste or conductive cap. These electrodes detect tiny electrical charges that result from the activity of neurons (brain cells) communicating with each other. The EEG machine amplifies these signals and records them, producing a visual representation of brain waves.

EEG is primarily used to diagnose and monitor various conditions related to the brain, such as epilepsy, sleep disorders, brain tumors, strokes, encephalitis, and other neurological disorders. It can also be used during certain surgical procedures, like brain mapping for seizure surgery or during surgeries involving the brain's blood supply.

There are different types of EEG recordings, including routine EEG, ambulatory (or prolonged) EEG, sleep-deprived EEG, and video EEG monitoring. Each type has specific indications and purposes, depending on the clinical situation. Overall, EEG provides valuable information about brain function and helps healthcare professionals make informed decisions regarding diagnosis and treatment.

De acordo com a Medicina Interna de Harrison, a fala é o processo de produção de sons articulados que servem para a comunicação humana. Ela resulta da coordenação de vários sistemas do corpo, incluindo os músculos respiratórios, laringeais, articulares e velofaríngeos, bem como os nervos cranianos que inervam esses músculos. A fala envolve a conversão da energia respiratória em energia acústica para produzir sons fonéticos que são organizados em padrões linguísticos para transmitir significado. Qualquer disfunção neste processo complexo pode resultar em problemas de comunicação, como os encontrados em transtornos da fala e voz.

Em resumo, a fala é o ato de produzir sons articulados para fins de comunicação humana, envolvendo vários sistemas corporais e nervos cranianos.

Timpanoplastia é um procedimento cirúrgico realizado para reconstruir o tímpano, a membrana fina que separa o meato acústico externo do ouvido médio. O objetivo da timpanoplastia é restaurar a capacidade auditiva e fechar qualquer perfuração ou lesão no tímpano. A cirurgia pode também envolver a reparação dos ossículos do ouvido médio, se necessário.

A timpanoplastia geralmente é realizada por um especialista em otorrinolaringologia (ORL), e os pacientes são geralmente colocados sob anestesia geral durante a cirurgia. O procedimento envolve a coleta de um pequeno pedaço de tecido do próprio paciente, normalmente da membrana mucosa do ouvido médio ou do revestimento da concha do nariz, que é usado para reconstruir o tímpano. O tecido é então colocado na posição correta e mantido em seu lugar com um material de suporte especial, como uma peça de náilon ou seda.

A timpanoplastia geralmente é bem-sucedida em restaurar a audição e prevenir infecções do ouvido médio. No entanto, o tempo de recuperação pode variar e dependerá da extensão da lesão no tímpano e na presença de outras condições médicas relacionadas ao ouvido. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam evitar mergulhar em água, levantar objetos pesados ​​e participar de atividades físicas vigorosas por um período de tempo específico, conforme orientado pelo médico.

O meato acústico externo (MAE) é a abertura do canal auditivo externo, que se conecta à orelha externa e leva ao tímpano. Ele é revestido por pele e cabelos finos, e sua função principal é direcionar as ondas sonoras para dentro do canal auditivo, onde podem ser transmitidas ao tímpano e, em seguida, convertidas em impulsos nervosos que são enviados ao cérebro. A definição médica de MAE inclui sua estrutura anatômica e fisiológica, bem como seu papel na condução sonora e proteção do ouvido interno contra agentes externos prejudiciais. Qualquer patologia ou alteração no MAE pode resultar em problemas auditivos ou outras complicações, o que torna importante a sua compreensão e avaliação clínica adequadas.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

A otite média é uma infecção ou inflamação do ouvido médio, que é a cavidade entre o tímpano (membrana timpânica) e a orelha interna. Existem três tipos principais de otite média: aguda, crônica supurativa e crônica não supurativa.

1. Otite média aguda (OMA): É geralmente causada por uma infecção bacteriana ou viral que se alastra da garganta através das trompas de Eustáquio (canais que conectam a orelha média à parte superior posterior da garganta). Os sintomas podem incluir dor de ouvido, perda auditiva temporária, zumbidos, vertigens e febre. Em alguns casos, pode haver ruptura do tímpano e escape de pus ou líquido do ouvido.

2. Otite média crônica supurativa (OMCS): É uma infecção persistente do ouvido médio que dura por mais de 12 semanas. Pode ser resultado de um episódio recorrente de OMA ou uma complicação de uma infecção aguda não tratada adequadamente. Os sintomas incluem drenagem contínua de pus do ouvido, perda auditiva e sensação de plenitude no ouvido. A OMCS pode resultar em danos ao osso do ouvido e às estruturas circundantes, levando a complicações graves como paralisia facial ou meningite.

3. Otite média crônica não supurativa (OMCNS): É uma condição caracterizada por inflamação persistente do ouvido médio sem drenagem de pus. Pode ser causada por alergias, tabagismo passivo ou outros fatores que irritam ou inflamam as trompas de Eustáquio e o ouvido médio. Os sintomas podem incluir perda auditiva leve a moderada, sensação de plenitude no ouvido e zumbido.

O tratamento para essas condições depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, anti-inflamatórios, descongestionantes, antihistamínicos ou cirurgia. É importante consultar um médico especialista em otorrinolaringologia (ORL) para avaliar adequadamente e tratar as condições do ouvido médio.

A potenciação de longa duração (PLD) é um fenômeno neurofisiológico no qual a força e/ou a durabilidade da transmissão sináptica entre dois neurônios é reforçada por uma única estimulação prolongada ou repetida de alta frequência. Essa forma de plasticidade sináptica é considerada um mecanismo fundamental subjacente à memória e ao aprendizado em nível celular e molecular.

A PLD geralmente ocorre em sinapses excitatórias, especialmente aquelas que utilizam glutamato como neurotransmissor. O processo envolve uma série de modificações moleculares complexas, incluindo alterações na expressão e localização dos receptores de glutamato no postsinapse, mudanças na estrutura da sinapse e aumento na síntese e liberação de neurotransmissores no pré-sinapse.

Existem vários tipos de PLD, sendo o mais conhecido deles a potenciação de longa duração dependente de NMDA (PLD-NMDA), que requer a ativação do receptor NMDA de glutamato. Outros tipos de PLD incluem a potenciação de longa duração dependente de LTPB (PLD-LTPB), que é independente da ativação do receptor NMDA, e a depresão de longa duração (DLD), na qual a força sináptica é reduzida permanentemente.

Em resumo, a potenciação de longa duração é um processo fundamental no cérebro que permite a modulação das conexões sinápticas em resposta à atividade neural, desempenhando um papel crucial no processo de aprendizagem e memória.

Na neurobiologia, a transmissão sináptica refere-se ao processo de comunicação entre dois neurônios (células nervosas) ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular. Este processo ocorre na sinapse, a junção especializada entre as duas células, onde a informação é transmitida através da libertação e detecção de neurotransmissores.

A transmissão sináptica pode ser dividida em dois tipos principais: elétrica e química. A transmissão sináptica elétrica ocorre quando as diferenças de potencial elétrico entre os neurôios pré- e pós-sinápticos são passadas diretamente por meio de conexões especializadas chamadas uniões gap.

No entanto, a maioria das sinapses utiliza a transmissão sináptica química, que envolve a libertação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas na terminália axonal (extremidade do neurônio pré-sináptico). Quando um potencial de ação alcança a terminália axonal, isto desencadeia o processo de exocitose, no qual as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática e libertam os neurotransmissores no espaço sináptico.

Em seguida, os neurotransmissores difundem-se através do espaço sináptico e ligam-se a receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. Isto pode resultar em alterações no potencial de membrana da célula pós-sináptica, levando potencialmente a um novo potencial de ação se os limiares forem atingidos. Após a transmissão, os neurotransmissores são reciclados ou degradados, preparando o sistema para a próxima ronda de sinalização sináptica.

Em resumo, a transmissão sináptica é um processo fundamental na comunicação entre neurônios e é essencial para a função cerebral normal. A disfunção neste processo pode contribuir para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doenças neurodegenerativas, transtornos de humor e transtornos do espectro autista.

A cirurgia do estribo, também conhecida como stapedectomia ou stapedotomia, é um tipo de procedimento cirúrgico realizado no ouvido médio com o objetivo de corrigir a perda auditiva condutiva causada pela fixação ou rigidez do estribo (um dos ossículos do ouvido médio).

Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma pequena incisão no tímpano para acessar o ouvido médio. Em seguida, ele remove parcial ou totalmente o estribo afetado e substitui-o por um implante artificial, geralmente feito de plástico ou metal, que permite que as vibrações sonoras sejam transmitidas normalmente do tímpano ao interior do ouvido interno.

Existem duas abordagens principais para a cirurgia do estribo: a stapedectomia e a stapedotomia. Na stapedectomia, o corpo do estribo é completamente removido e substituído pelo implante artificial. Já na stapedotomia, apenas uma pequena parte do pé do estribo é removida e um furo é feito no restante do osso, onde o implante artificial é inserido.

A cirurgia do estribo geralmente é realizada em ambulatório e requer anestesia local ou geral leve. Os resultados da cirurgia podem variar, mas a maioria dos pacientes experimenta uma melhora significativa na audição após o procedimento. No entanto, como qualquer cirurgia, existem riscos associados à cirurgia do estribo, incluindo infecção, perda permanente da audição, vertigem e zumbido no ouvido operado.

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é um ramo do sistema nervoso responsável por controlar as funções involuntárias e parcialmente involuntárias do corpo. Ele regula processos como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão, resposta de luta ou fuga, respiração, micção e defecação, entre outros.

O SNA é dividido em dois subsistemas: o sistema simpático e o parasimpático. O sistema simpático prepara o corpo para a ação, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o fluxo de glicose para fornecer energia extra aos músculos. Por outro lado, o sistema parasimpático promove a conservação de energia, desacelerando as funções corporais quando o corpo está em repouso.

O SNA funciona através do envio e recepção de sinais nervosos por meio de neurônios que utilizam neurotransmissores específicos, como a noradrenalina no sistema simpático e a acetilcolina no sistema parasimpático. Estes sinais nervosos permitem que o SNA mantenha a homeostase do corpo, garantindo que as funções corporais críticas sejam reguladas de forma constante e eficiente, mesmo sem a consciência ou controle voluntário da pessoa.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Os Níveis Máximos Permitidos (NMPs) referem-se aos limites regulamentados para a concentração ou exposição máxima permitida a determinadas substâncias nocivas, como poluentes do ar, contaminantes da água, produtos químicos perigosos ou radiação. Esses limites são estabelecidos com base em estudos científicos e dados epidemiológicos que avaliam os riscos para a saúde humana associados à exposição dessas substâncias. Os NMPs têm como objetivo proteger a população em geral, incluindo trabalhadores expostos profissionalmente a esses perigos, contra efeitos adversos à saúde que podem ocorrer com níveis elevados de exposição. A observância dos NMPs é essencial para promover a segurança e a saúde ambiental e ocupacional.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Em genética, a expressão "ligação genética" refere-se ao fenômeno em que os genes situados próximos um do outro num cromossomo tendem a herdar-se juntos durante a meiose (divisão celular que resulta na formação de gametas ou células sexuais). Isto ocorre porque, durante a crossing-over (um processo em que as moléculas de DNA de dois cromossomos homólogos se intercambiam porções), as trocas de material genético são mais prováveis entre genes distantes do que entre genes adjacentes.

A medida da ligação genética entre dois genes é expressa através do coeficiente de ligação (ou "linkage"), representado pela letra grega λ (lambda). O coeficiente de ligação varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de genes independentes (não ligados) e 1 indicativo de genes fortemente ligados.

A compreensão da ligação genética tem sido fundamental para o avanço do mapeamento e análise dos genes, contribuindo significativamente para a pesquisa em genética médica e biologia do desenvolvimento.

Em medicina e farmacologia, o "Tempo de Reação" refere-se ao período necessário para que um medicamento ou terapia produza um efeito detectável ou mensurável em um organismo ou sistema biológico, após a administração do tratamento. É frequentemente usado como uma medida da rapidez com que um medicamento atua no corpo e pode variar consideravelmente dependendo do tipo de medicamento, dos métodos de administração e da resposta individual do paciente. O Tempo de Reação é um parâmetro importante na avaliação da eficácia e segurança de um tratamento e pode influenciar decisions clínicas sobre a escolha e dose de um medicamento, bem como o planejamento da monitorização dos pacientes.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Os canais de potássio KCNQ são um tipo específico de canal iônico que permite a passagem de íons de potássio através da membrana celular. A sigla "KCNQ" refere-se ao nome da família genética que codifica esses canais, também conhecidos como canais de potássio dependentes de voltagem lentos.

Esses canais desempenham um papel crucial em diversas funções celulares, especialmente no controle da excitabilidade elétrica das células do coração e do sistema nervoso. Eles ajudam a regular o potencial de repouso e a propagação dos sinais elétricos nas membranas celulares.

Algumas mutações nos genes KCNQ podem levar a distúrbios do ritmo cardíaco, como a síndrome do QT longo, ou à perda de audição em indivíduos com síndrome de Usher. Portanto, o estudo e a compreensão dos canais de potássio KCNQ têm importância significativa na pesquisa médica e biológica.

As células labirínticas de suporte, em termos médicos, referem-se a um tipo específico de célula encontrado no labirinto vestibular, uma estrutura do ouvido interno responsável pela detecção da aceleração e orientação espacial. Essas células desempenham um papel crucial na manutenção da função vestibular normal, fornecendo suporte estrutural e metabólico às células sensoriais capazes de detectar movimento e alterações de posição.

Existem dois tipos principais de células labirínticas de suporte: as células de sustentação e as células de dark (escuro) ou células de Hensen. As células de sustentação possuem prolongamentos alongados que se conectam a várias células sensoriais, auxiliando na sua polarização e fornecendo suporte mecânico. Já as células de dark são mais compactas e estão localizadas entre as células sensoriais, desempenhando funções metabólicas importantes, como o reciclagem de neurotransmissores e a manutenção do equilíbrio iônico.

A disfunção ou perda das células labirínticas de suporte pode contribuir para vários distúrbios vestibulares, incluindo vertigens, desequilíbrio e náuseas. Portanto, compreender a estrutura e função dessas células é essencial para o diagnóstico e tratamento de condições que afetam o sistema vestibular.

Gerbillinae é uma subfamília de roedores da família Muridae, que inclui aproximadamente 140 espécies conhecidas como gerbilhos ou gerros. Esses animais são nativos principalmente do continente africano e da Ásia Central. Eles possuem um corpo alongado, com pernas traseiras longas e delgadas adaptadas para saltar, o que lhes confere uma aparência similar à dos hamsters. Gerbillinae é frequentemente estudada em pesquisas biomédicas devido a sua fisiologia relativamente semelhante à dos humanos e ao seu rápido ciclo reprodutivo. Além disso, alguns gerbilhos são animais de estimação populares.

Os colículos inferiores, também conhecidos como colículos posteriores, são duas porções distintas dos núcleos da formação reticular no tecto mesencefálico do tronco encefálico. Eles desempenham um papel importante na orientação espacial e nas respostas de evitação a estímulos visuais, auditivos e somatossensoriais inesperados ou nocivos.

Os colículos inferiores recebem informações sensoriais diretamente dos núcleos da via auditiva (colículo inferior), da via visual (superior colículo) e da via somatossensorial (núcleo profundo do lábio superior). Essas informações são processadas e integradas no interior dos colículos inferiores antes de serem enviadas a outras áreas do cérebro, como o córtex cerebral e o tálamo.

Além disso, os colículos inferiores estão relacionados com a resposta de orientação automática da cabeça e dos olhos em direção a um estímulo relevante, processo conhecido como reflexo de orientação. Também desempenham um papel na regulação do sistema de excitação reticular activador (REM) durante o sono.

Lesões nos colículos inferiores podem resultar em déficits na capacidade de localizar e responder a estímulos auditivos e visuais, bem como em alterações no comportamento de orientação e no ciclo de sono.

Neoplasias da orelha se referem a crescimentos anormais e descontrolados de tecido na orelha, que podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem afetar qualquer parte da orelha, incluindo o pavilhão auricular (a parte externa da orelha), o canal auditivo externo e o ouvido médio.

As neoplasias benignas da orelha mais comuns incluem o mixoma, o lipoma e a hemangioma. Embora esses tumores sejam geralmente não cancerosos, eles podem ainda causar problemas, como perda auditiva ou dor, especialmente se crescerem suficientemente para bloquear o canal auditivo.

As neoplasias malignas da orelha mais comuns incluem o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma. Esses cânceres podem se espalhar para outras partes do corpo e causar sérios problemas de saúde, portanto, geralmente requerem tratamento agressivo, como cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias da orelha podem incluir exposição prolongada ao sol, tabagismo, exposição a certos produtos químicos e antecedentes familiares de câncer. Se você tiver sintomas como um novo bulto ou mancha na orelha, dor persistente, sangramento ou secreção da orelha, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Aminoglicosídeos são um tipo de antibiótico antimicrobiano amplo (AMA) derivado de bactérias do solo. Eles são ativos contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e alguns gram-positivas, incluindo muitas espécies resistentes a outros antibióticos.

Os aminoglicosídeos funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas ao se ligarem à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, o que leva à terminação prematura da tradução e à morte celular bacteriana.

Alguns exemplos comuns de aminoglicosídeos incluem gentamicina, tobramicina, amikacina e neomicina. Eles são frequentemente usados no tratamento de infecções graves, especialmente aquelas causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos.

No entanto, os aminoglicosídeos também podem ter efeitos adversos significativos, incluindo toxicidade renal, auditiva e vestibular. Portanto, eles são geralmente reservados para uso em infecções graves e devem ser administrados com cuidado, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

O tronco encefálico é a parte inferior e central do cérebro que conecta o cérebro com a medula espinhal. Ele consiste em grandes feixes de fibras nervosas e importantes núcleos que controlam funções vitais, como respiração, batimento cardíaco, pressão arterial e nível de consciência.

O tronco encefálico é dividido em três seções: a ponte, o mielóforo e o bulbo raquidiano. Cada seção tem funções específicas e importantes no controle dos sistemas nervoso e cardiovascular. Lesões ou doenças que afetam o tronco encefálico podem causar sérios problemas de saúde, incluindo paralisia, perda de sensibilidade, dificuldades para engolir e falta de ar.

Na neurobiologia, uma sinapse é a junção funcional entre dois neurônios (ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular) na qual o sinal elétrico gerado pelo potencial de ação no neurôio presináptico é convertido em um sinal químico. Isso ocorre através da liberação de neurotransmissores que se ligam a receptores específicos no neurônio pós-sináptico, desencadeando uma resposta elétrica nesta célula. A sinapse permite assim a comunicação e transmissão de sinais entre diferentes neurônios e é fundamental para a organização e funcionamento do sistema nervoso central.

Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.

Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.

Em neurociência, potenciais pós-sinápticos excitatórios (PPSE ou EPSP, do inglês Excitatory Post-Synaptic Potential) se referem a mudanças no potencial de membrana em neurônios pós-sinápticos como resultado da ativação de receptores ionotrópicos excitatórios por neurotransmissores. Eles são impulsos elétricos gerados nos neurônios que têm o potencial de desencadear a liberação de neurotransmissores em sinapses subsequentes, contribuindo para a excitação e ativação do neurônio pós-sináptico.

Os PPSE são geralmente causados pela ligação de glutamato, o principal neurotransmissor excitatório no cérebro, em receptores ionotrópicos como NMDA (N-metil-D-aspartato) e AMPA (α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropionic acid). A ativação destes receptores resulta em um fluxo de íons positivos, principalmente sódio (Na+), para o interior da célula, levando a uma despolarização da membrana pós-sináptica e um aumento no potencial de membrana. Se o potencial de membrana atinge um limiar adequado, é desencadeada a abertura de canais de voltagem dependentes de cálcio (Ca2+), levando à liberação de neurotransmissores e à propagação do sinal ao longo da célula.

Em resumo, potenciais pós-sinápticos excitatórios são alterações no potencial de membrana em neurônios pós-sinápticos causadas pela ativação de receptores ionotrópicos excitatórios por neurotransmissores, contribuindo para a excitação e comunicação entre células nervosas.

A endolinfa é um fluido que preenche a membrana labiríntica interna no ouvido interno dos vertebrados. É um líquido transparente e viscoso, similar ao muco, que contém íons e proteínas. A endolinfa desempenha um papel importante na função do sistema vestibular, que controla o equilíbrio e a orientação espacial do corpo. As células ciliadas no labirinto interno detectam os movimentos da cabeça através das ondas mecânicas geradas pela endolinfa em resposta às vibrações sonoras ou à aceleração linear e angular do corpo. Essas informações são então enviadas ao cérebro, onde são processadas e utilizadas para controlar a postura e o movimento.

A Medida da Produção da Fala (Speech Production Measure em inglês) é um termo usado na área da fonoaudiologia e medicina para descrever a avaliação quantitativa da capacidade de uma pessoa de produzir falantes. Essa medida pode incluir vários parâmetros, tais como:

1. Taxa de palavras por minuto (WPM - Words Per Minute): o número total de palavras pronunciadas em um minuto.
2. Duração dos fonemas e sílabas: a duração de cada som ou sílaba falada.
3. Fluência: a capacidade de produzir falantes sem interrupções, repetições ou omissões indevidas.
4. Claridade: a facilidade com que as palavras podem ser compreendidas por outras pessoas.
5. Corretude: o número de erros de pronúncia ou distorção dos sons falados.

Essas medidas são frequentemente usadas em pesquisas e avaliações clínicas para avaliar as habilidades de produção da fala em pessoas com transtornos do linguagem, como afasia, dislalia ou retardo no desenvolvimento da fala. Além disso, essas medidas também podem ser usadas para monitorar o progresso e a eficácia de terapias de reabilitação da fala.

Em medicina, especialmente no campo da otologia (estudo do ouvido), os termos "sáculo" e "utrículo" referem-se a duas das estruturas localizadas na parte interna do ouvido interno, conhecida como ústico. O sáculo e o utrículo são sacos membranosos cheios de líquido (endolíquido) que contêm cristais de carbonato de cálcio chamados otólitos. Eles fazem parte do sistema vestibular, responsável por manter o equilíbrio e a postura do corpo.

O sáculo é o saco membranoso menor dos dois, posicionado verticalmente na parte inferior do ústico. Ele contém um amontoado de otólitos conhecido como macula acústica do sáculo, que desempenha um papel importante na detecção da orientação e movimento vertical do corpo.

O utrículo, por outro lado, é o saco membranoso maior, posicionado horizontalmente no ústico acima do sáculo. Ele também contém uma massa de otólitos chamada macula acústica do utrículo, que detecta a orientação e movimento horizontal do corpo.

A estimulação das maculas acústicas em resposta à gravidade e à aceleração linear resulta em sinais elétricos enviados ao cérebro via nervo vestibular, auxiliando a manter a postura e o equilíbrio. Desequilíbrios ou distúrbios nessas estruturas podem levar a problemas de equilíbrio e vertigens.

A membrana basilar é uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste a face posterior da bulbo e extensões do tronco encefálico no sistema nervoso central. Ela serve como um suporte estrutural para os vasos sanguíneos que abastecem o cérebro e também desempenha um papel importante na proteção e isolamento dos neurônios. A membrana basilar é continuamente alongada pela linha média do tronco encefálico, onde ela se divide em duas camadas: a membrana basilar interna e externa. Essas membranas são importantes para manter a integridade anatômica e funcional da região cerebro-óssea. Lesões ou disfunções na membrana basilar podem resultar em vários problemas neurológicos graves.

Os canais semicirculares são parte do sistema vestibular, localizados no interior do ouvido interno. Eles desempenham um papel crucial no equilíbrio e na detecção de movimentos rotacionais da cabeça. Existem três canais semicirculares dispostos em planos ortogonais (horizontal, superior e posterior), preenchidos com líquido e contendo cílios sensoriais.

Quando a cabeça se move, o líquido dentro dos canais também se move, deslocando os cílios e enviando sinais elétricos ao cérebro. Esses sinais permitem que o cérebro determine a direção, velocidade e magnitude do movimento da cabeça, ajudando a manter a postura e a coordenação dos movimentos.

Em resumo, os canais semicirculares são estruturas importantes para a nossa capacidade de manter o equilíbrio e detectar movimentos rotacionais da cabeça.

As ondas encefálicas referem-se a padrões rítmicos e repetitivos de atividade elétrica que ocorrem no cérebro e podem ser detectados por meio de técnicas de neuroimagem, como o eletrroencefalograma (EEG). Essas ondas são classificadas com base em sua frequência, amplitude e localização anatômica.

Existem cinco tipos principais de ondas encefálicas:

1. Ondas Delta (δ): frequência entre 0,5 e 4 Hz; amplitude alta; observadas durante o sono profundo ou em indivíduos com lesões cerebrais graves.
2. Ondas Teta (θ): frequência entre 4 e 8 Hz; amplitude moderada a alta; associadas ao sono leve, relaxamento, meditação e estados de fadiga ou concentração reduzida.
3. Ondas Alpha (α): frequência entre 8 e 13 Hz; amplitude moderada; predominantemente observadas em indivíduos desperto com os olhos fechados, indicando um estado relaxado e alerta.
4. Ondas Beta (β): frequência entre 13 e 30 Hz; amplitude baixa a moderada; associadas a atividades cognitivas ativas, como raciocínio, resolução de problemas e concentração.
5. Ondas Gama (γ): frequência acima de 30 Hz; amplitude baixa; relacionadas à integração sensorial, percepção consciente e processamento de informações complexas.

A análise das ondas encefálicas pode fornecer informações valiosas sobre o estado funcional do cérebro em diferentes situações e condições clínicas, como epilepsia, transtornos do sono, demências e outros distúrbios neurológicos.

Em um contexto médico, "vocabulário" geralmente se refere ao conjunto de termos e expressões usadas na comunicação da medicina e saúde. Esses termos constituem o vocabulário específico da profissão médica e são frequentemente desconhecidos ou não plenamente compreendidos pelo público em geral.

Por isso, é essencial que os profissionais de saúde se comuniquem com os pacientes usando um vocabulário acessível e claro, evitando termos técnicos ou abreviaturas médicas que possam causar confusão ou mal-entendidos. A falta de compreensão dos termos pode levar a problemas na adesão ao tratamento, má interpretação dos conselhos de saúde e outras consequências adversas para a assistência médica.

Portanto, é fundamental que os profissionais da saúde promovam uma comunicação eficaz com seus pacientes, esclarecendo quaisquer dúvidas e garantindo que as informações sejam transmitidas de forma clara e compreensível, utilizando um vocabulário apropriado para cada situação e indivíduo.

O nervo vestibulococlear, também conhecido como o nervo craniano VIII, é um par de nervos responsáveis pela transmissão de informações sensoriais do ouvido interno para o cérebro. Ele se divide em duas partes distintas: o ramo vestibular e o ramo coclear.

O ramo vestibular é responsável por enviar informações sobre a posição da cabeça e os movimentos espaciais para o cérebro, auxiliando no controle do equilíbrio e da coordenação motora. Ele possui quatro fascículos (ramos nervosos) que se originam em estruturas especiais do ouvido interno chamadas de úteros ampularares.

Já o ramo coclear é responsável por transmitir as informações auditivas para o cérebro. Ele possui um único fascículo que se origina na cóclea, uma estrutura em forma de espiral no ouvido interno que contém células sensoriais especializadas na detecção de vibrações sonoras.

Assim, o nervo vestibulococlear desempenha um papel fundamental na nossa capacidade de manter o equilíbrio e ouvir.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

Otorrinolaringologia é a especialidade médica que lida com as doenças e condições relacionadas ao ouvido, nariz, garganta, cabeça e pescoço. É também conhecida como ENT (do inglês: Ear, Nose and Throat).

Os especialistas em otorrinolaringologia, chamados de otorrinolaringologistas ou simplesmente ENTs, recebem treinamento adicional em cirurgia para tratar condições que podem necessitar de procedimentos cirúrgicos. Alguns desses problemas incluem:

* Doenças do ouvido, como infecções, perda auditiva, zumbidos e vertigens;
* Problemas nas vias respiratórias superiores, como sinusite, rinites alérgicas e obstruções nas vias aéreas superiores;
* Condições da garganta, como tonsilite, amígdalas inchadas, doenças das cordas vocais e câncer de cabeça e pescoço.

Além disso, os otorrinolaringologistas também podem tratar distúrbios relacionados à equilibragem, sensação de cheiro e paladar, e anomalias congênitas do sistema respiratório e auditivo.

Cera, no contexto médico, refere-se especificamente ao cerume, uma substância cêra produzida naturalmente pelas glândulas ceruminosas do canal auditivo externo (CAE) na orelha humana. O cerume tem como função principal proteger o ouvido contra a penetração de partículas estranhas, poeira, micróbios e excesso de umidade. Ele é composto por uma mistura de secreções das glândulas ceruminosas, células mortas da pele, cabelos e sucatas de óleo e suor.

A composição exata do cerume pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente inclui lípidos, esteróis, glicoproteínas, açúcares e sais minerais. Algumas pessoas podem produzir mais cerume do que outras, o que pode resultar em acúmulo excessivo de cerume no CAE, levando potencialmente a problemas auditivos ou infecções. É importante limpar regularmente as orelhas, mas é também recomendado evitar a inserção de objetos estranhos, como cotonetes ou fósforos, no CAE, pois isso pode danificar a membrana timpânica e outras estruturas do ouvido.

Os Canais de Potássio Shaw, também conhecidos como canais de potássio dependentes de voltagem com inativação lenta, são um tipo específico de canal iônico de potássio encontrado nas membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no manejo da excitabilidade elétrica das células, especialmente nos miocárdios e no sistema nervoso central.

Esses canais são chamados de "Shaw" em homenagem a Susan Shaw, uma cientista que contribuiu significativamente para o seu estudo e compreensão.

Os Canais de Potássio Shaw são ativados por potenciais de membrana positivos e inativados por potenciais de membrana negativos. Eles se inactivam lentamente durante a despolarização, o que significa que eles ficam menos propensos a se abrir à medida que a célula é excitada. Isso resulta em uma redução da corrente de potássio, o que prolonga a duração do potencial de ação e afeta a excitabilidade celular.

Alterações nos Canais de Potássio Shaw têm sido associadas a várias condições patológicas, incluindo arritmias cardíacas e epilepsia. Portanto, eles representam um alvo terapêutico importante para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento dessas condições.

O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.

Brn-3C, também conhecido como POU4F3, é um fator de transcrição pertencente à família do domínio de ligação ao DNA POU. Fatores de transcrição são proteínas que regulam a expressão gênica, ligando-se a sequências específicas de DNA e controlam a ativação ou desativação da transcrição dos genes alvo.

O gene Brn-3C codifica uma proteína com um domínio de ligação ao DNA POU (do inglês, POU domain) e dois dedos de zinco. O domínio POU é composto por uma região de ligação à caixa homeodomain e outra de ligação à caixa POU específica da família Brn-3/POU4. Esses domínios permitem que a proteína Brn-3C se ligue a sequências específicas de DNA em genes alvo relacionados ao desenvolvimento e manutenção dos neurônios, especialmente nos nervos cranianos e na retina.

A proteína Brn-3C desempenha um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação dos neurônios, particularmente nos neurônios sensoriais do sistema auditivo e vestibular. Além disso, estudos sugeriram que o Brn-3C pode estar envolvido em processos neuroprotetores e na regeneração de axônios após lesões nervosas.

Em resumo, o Fator de Transcrição Brn-3C é uma proteína que regula a expressão gênica em neurônios, especialmente nos nervos cranianos e na retina, desempenhando um papel importante no desenvolvimento e diferenciação desses neurônios.

A otite média supurativa, também conhecida como otite media crónica com efusão ou em latim, "otitis media suppurativa," é uma infecção do ouvido médio que geralmente ocorre em consequência de um episódio prévio de otite média aguda ou outra inflamação do ouvido médio. É caracterizada pela presença de líquido (éffusão) ou pus (supuração) no ouvido médio, atrás do tímpano. Pode resultar em perda auditiva e, em casos graves, complicações intracranianas. A otite média supurativa pode ser recorrente ou persistente e geralmente requer tratamento médico e cirúrgico.

Em genética, um indivíduo homozigoto é aquela pessoa que herda a mesma variante alélica (versão de um gene) de cada pai para um determinado gene. Isto significa que as duas cópias do gene presentes em cada célula do corpo são idênticas entre si. Podemos distinguir dois tipos de homozigotos:

1. Homozigoto dominante: Ocorre quando os dois alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo (característica observável) associado ao alelo dominante. Neste caso, o indivíduo exibe a versão forte ou mais evidente da característica genética em estudo.

2. Homozigoto recessivo: Acontece quando ambos os alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo associado ao alelo recessivo. Neste cenário, o indivíduo apresenta a versão fraca ou menos evidente da característica genética em questão.

Em resumo, um homozigoto é um indivíduo que possui duas cópias idênticas de um gene específico, o que resultará no expressão do fenótipo associado ao alelo dominante ou recessivo, dependendo dos tipos de alelos herdados.

A 'inibição neural' é um processo fisiológico no sistema nervoso em que a atividade de certas neurônios (células nervosas) é reduzida ou interrompida pela ativação de outras neurônios. Isto ocorre quando as células nervosas inibitórias secretam neurotransmissores, como a glicina ou o ácido γ-aminobutírico (GABA), nos sítios receptores pós-sinápticos das células nervosas alvo. Esses neurotransmissores inibidores ligam-se aos receptores específicos nas membranas pós-sinápticas, levando à hiperpolarização da membrana e à redução da probabilidade de geração de potenciais de ação (impulsos nervosos).

A inibição neural desempenha um papel crucial no controle da excitação neuronal e na modulação das respostas sinápticas, permitindo assim a regulação fina dos circuitos neuronais e do processamento de informação no cérebro. Diversas condições patológicas, como epilepsia, ansiedade e transtornos do humor, podem estar relacionadas com disfunções na inibição neural.

O núcleo olivar é uma estrutura localizada na medula oblonga, parte do tronco encefálico. Ele desempenha um papel importante no controle dos movimentos musculares e na coordenação do equilíbrio. O núcleo olivar possui duas partes principais: o núcleo inferior e o núcleo superior.

O núcleo inferior recebe informações dos gânglios da raiz dorsal, que contém neurônios sensoriais responsáveis pela propriocepção, a percepção consciente ou inconsciente da posição e movimento dos músculos e articulações. O núcleo inferior também recebe informações do cerebelo, uma estrutura cerebral que controla o equilíbrio e coordena os movimentos voluntários.

O núcleo superior, por sua vez, envia axônios para o cerebelo, onde eles se conectam com células de Purkinje, que são responsáveis pela modulação dos sinais motores antes que eles sejam enviados ao cérebro.

Lesões no núcleo olivar podem resultar em distúrbios do controle motor e equilíbrio, como a síndrome de Wallenberg, uma condição causada por um acidente vascular cerebral que afeta o tronco encefálico.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

O saco endolinfático é uma estrutura em forma de saco localizada na parte posterior do ouvido interno humano, no labirinto vestibular. Ele contém um fluido chamado endolinfa e é responsável por fornecer nutrientes às células ciliadas sensoriais do sistema vestibular, que desempenham um papel crucial na nossa capacidade de manter o equilíbrio e detectar a aceleração linear e angular. Além disso, o saco endolinfático também age em conjunto com outras estruturas do labirinto vestibular para ajudar a regular o volume e a pressão da endolinfa. Desequilíbrios ou danos no saco endolinfático podem levar a distúrbios de equilíbrio e orientação, como a doença de Ménière.

O ligamento espiral da cóclea, também conhecido como ligamento espiral do ouvido interno, é uma estrutura delicada e importante no sistema auditivo dos mamíferos. Ele está localizado na cóclea, um órgão em forma de espiral dentro do ouvido interno responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

O ligamento espiral da cóclea é uma fina membrana composta por tecido conjuntivo e colágeno, que conecta a membrana basilar (outra membrana na cóclea) às paredes da cóclea. Essa estrutura desempenha um papel crucial na transmissão das vibrações sonoras para as células ciliadas internas e externas, que são os receptores sensoriais responsáveis por converter as vibrações em sinais elétricos.

A membrana do ligamento espiral é chamada de "espiral" porque segue a forma em espiral da cóclea. Ela está localizada entre a membrana basilar e a membrana de Reissner, outra membrana no ouvido interno. O ligamento espiral auxilia na proteção das células ciliadas e também contribui para a amplificação das vibrações sonoras, o que é essencial para uma audição aguda e precisa.

Lesões ou danos no ligamento espiral da cóclea podem resultar em perda auditiva e outros distúrbios auditivos. Portanto, a integridade estrutural e funcional desse ligamento é vital para uma boa audição e comunicação saudável.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Em genética, um indivíduo heterozigoto é aquela pessoa que possui dois alelos diferentes para um determinado gene em seus cromossomos homólogos. Isso significa que o indivíduo herdou um alelo de cada pai e, portanto, expressará características diferentes dos dois alelos.

Por exemplo, se um gene determinado é responsável pela cor dos olhos e tem dois alelos possíveis, A e a, um indivíduo heterozigoto teria uma combinação de alelos, como Aa. Neste caso, o indivíduo pode expressar a característica associada ao alelo dominante (A), enquanto o alelo recessivo (a) não é expresso fenotipicamente, mas pode ser passado para a próxima geração.

A heterozigosidade é importante em genética porque permite que os indivíduos tenham mais variação genética e, portanto, sejam capazes de se adaptar a diferentes ambientes. Além disso, a heterozigosidade pode estar associada a um menor risco de doenças genéticas, especialmente aquelas causadas por alelos recessivos deletérios.

O DNA mitocondrial (mtDNA) é o material genético encontrado no interior das mitocôndrias, as quais são organelos responsáveis pela produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) nas células. Ao contrário do DNA nuclear, que está presente em todos os núcleos celulares e é herdado de ambos os pais, o DNA mitocondrial é um tipo circular de DNA que está presente em múltiplas cópias por mitocôndria e é herdado predominantemente da mãe, uma vez que as mitocôndrias tendem a ser transmitidas somente através do óvulo materno durante a fecundação.

O DNA mitocondrial contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a síntese de componentes da cadeia respiratória, um processo essencial para a geração de energia nas células. Devido à sua localização específica e à ausência de um mecanismo robusto de recombinação genética, o DNA mitocondrial é frequentemente usado em estudos genéticos populacionais, forenses e evolutivos para inferir relações filogenéticas e histórias demográficas. Alterações no DNA mitocondrial podem estar associadas a diversas doenças genéticas, especialmente desordens neuromusculares e metabólicas.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

O Ducto Endolinfático é um canal presente no sistema vestibular do ouvido interno nos humanos e outros mamíferos. Ele se conecta ao saco endolinfático e desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio iônico e fluidodinâmico no ouvido interno.

A endolinfa é o fluido que preenche os canais semicirculares e o utrículo e sáculo, outras estruturas do sistema vestibular. O ducto endolinfático age como um canal de reciclagem para a endolinfa, onde o excesso de potássio é reabsorvido e o líquido é devidamente drenado. Isso ajuda a regular a composição iônica da endolinfa e manter a homeostase no ouvido interno.

Além disso, o ducto endolinfático também está envolvido na regulação do pH e no metabolismo dos esteroides no ouvido interno. Lesões ou danos neste ducto podem levar a distúrbios de equilíbrio e problemas auditivos, como a síndrome de Ménière.

A leitura labial é um método utilizado para a percepção da fala por meio da observação visual dos movimentos da boca, lábios e face da pessoa que está falando. Essa técnica é particularmente útil em situações onde a audição é limitada ou inexistente, como em indivíduos com surdez profunda ou com problemas de audição.

A leitura labial permite que essas pessoas consigam compreender melhor o que está sendo dito, uma vez que podem observar os movimentos dos lábios e outros aspectos faciais da fala. No entanto, é importante ressaltar que a leitura labial não é uma forma infalível de comunicação, visto que existem muitos sons da língua que são difíceis ou impossíveis de serem distinguidos apenas pela observação visual dos lábios.

Além disso, a leitura labial pode ser dificultada por fatores como a iluminação inadequada, barbas ou bigodes densos, e a velocidade ou claridade da fala. Por isso, é comum que pessoas que dependem da leitura labial também usem outros recursos de comunicação, como o uso de linguagem de sinais ou dispositivos tecnológicos que amplifiquem ou transcrevam a fala em texto.

Em um contexto médico, um questionário é geralmente definido como um conjunto estruturado de perguntas projetadas para coletar informações sistemáticas e padronizadas sobre o histórico clínico, sintomas, condições de saúde, fatores de risco, comportamentos relacionados à saúde ou outras variáveis relevantes de um indivíduo. Os questionários podem ser aplicados por meio de entrevistas pessoais, telefônicas ou online e são frequentemente usados em pesquisas epidemiológicas, avaliações clínicas, triagens, monitoramento de saúde populacional e estudos de saúde. Eles desempenham um papel importante na coleta de dados objetivos e confiáveis, auxiliando no diagnóstico, no planejamento do tratamento, na avaliação da eficácia das intervenções e no melhor entendimento dos determinantes da saúde.

O termo "Reconhecimento Fisiológico de Modelo" não é amplamente utilizado na medicina ou nos campos relacionados à saúde. No entanto, em geral, o reconhecimento de modelo refere-se ao processo de identificação ou classificação de um objeto ou padrão com base em suas características físicas ou propriedades.

Quando se trata de "Reconhecimento Fisiológico de Modelo", isso geralmente se refere a um ramo da ciência que envolve o uso de modelos computacionais para representar sistemas fisiológicos complexos, como o coração, pulmões ou cérebro. Esses modelos podem ser usados para simular diferentes condições fisiológicas e predizer a resposta do sistema a diferentes estímulos ou intervenções.

Portanto, o "Reconhecimento Fisiológico de Modelo" pode ser entendido como o processo de identificar ou classificar diferentes condições fisiológicas ou respostas com base nas simulações de modelos computacionais. No entanto, é importante notar que esse termo não é amplamente utilizado na literatura médica ou científica e sua interpretação pode variar dependendo do contexto em que é usado.

Los camundongos endogámicos CBA son una cepa inbred de ratones de laboratorio que han sido criados selectivamente durante varias generaciones para producir descendencia uniforme y predecible. El acrónimo "CBA" se refiere al origen del linaje, que fue desarrollado por la Medical Research Council (MRC) en el Reino Unido a principios del siglo XX.

La endogamia es un proceso de cruzamiento entre parientes cercanos durante varias generaciones para lograr una uniformidad genética casi completa dentro de una cepa. Esto significa que los camundongos CBA comparten la misma combinación de genes y, por lo tanto, tienen rasgos y comportamientos similares.

Los camundongos CBA son comúnmente utilizados en estudios de investigación debido a su uniformidad genética y predecible respuesta a diferentes tratamientos e intervenciones experimentales. Además, esta cepa es particularmente útil en el estudio de la inmunología y la patogénesis de diversas enfermedades, ya que los camundongos CBA son genéticamente susceptibles a varios tipos de infecciones y enfermedades autoinmunes.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que el uso de cepas inbred como los camundongos CBA también tiene limitaciones, ya que la uniformidad genética puede no reflejar la diversidad genética presente en las poblaciones naturales y, por lo tanto, pueden no ser representativos de la respuesta humana a diferentes tratamientos o intervenciones.

Na medicina e na neurociência, "modelos neurológicos" referem-se a representações simplificadas ou abstrações dos sistemas nervosos e suas funções. Esses modelos podem ser conceituais, matemáticos ou computacionais e são usados para compreender melhor os processos complexos do sistema nervoso central e periférico. Eles ajudam nos estudos de aprendizagem, memória, linguagem, visão, audição, movimento e outras funções cerebrais. Além disso, os modelos neurológicos são úteis no desenvolvimento e teste de terapias e tratamentos para doenças e distúrbios neurológicos, como dano cerebral, epilepsia, doença de Parkinson e outras condições. Esses modelos podem ser construídos com base em dados experimentais ou clínicos, e sua validade é avaliada pela comparação com os dados reais e por sua capacidade de predizer resultados e fenômenos neurológicos.

Em termos médicos e epidemiológicos, "estudos transversais" ou "estudos transversais de prevalência" são um tipo de pesquisa observacional que avalia os dados coletados em um único momento no tempo. Nesses estudos, os investigadores avaliam as exposições e os resultados simultaneamente em uma população específica. A principal vantagem desse tipo de estudo é sua capacidade de fornecer um retrato rápido da prevalência de doenças ou condições de saúde em uma determinada população.

No entanto, estudos transversais também apresentam algumas limitações importantes. Como eles capturam dados em um único ponto no tempo, eles não podem estabelecer causalidade entre as exposições e os resultados. Além disso, a falta de dados longitudinais pode limitar a capacidade dos pesquisadores de avaliar as mudanças ao longo do tempo em relação às variáveis de interesse.

Em resumo, estudos transversais são uma ferramenta útil para avaliar a prevalência de doenças ou condições de saúde em uma população específica, mas eles não podem ser usados para inferir causalidade entre as exposições e os resultados.

La periodicidade, in medicina e farmacologia, si riferisce alla proprietà di un farmaco o di una sostanza di avere effetti che si ripetono ad intervalli regolari nel tempo dopo l'assunzione. Questo termine è spesso usato per descrivere il pattern con cui un farmaco viene assorbito, distribuito, metabolizzato e eliminato dall'organismo.

Ad esempio, la periodicità di un farmaco può essere descritta dalla sua emivita, che è il tempo necessario per che la concentrazione del farmaco nel sangue si dimezzi dopo l'assunzione. Altri fattori che possono influenzare la periodicità di un farmaco includono la frequenza e la via di somministrazione, la clearance renale e epatica, e le interazioni con altri farmaci o cibi.

La comprensione della periodicità di un farmaco è importante per prevederne l'efficacia e la sicurezza, nonché per determinare la frequenza ottimale di somministrazione al fine di mantenere concentrazioni terapeutiche costanti nel tempo.

Meningite bacteriana é uma infecção grave e potencialmente fatal das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A forma bacteriana da doença é causada pela invasão e multiplicação de bactérias nesta área.

Existem vários tipos de bactérias que podem causar meningite bacteriana, sendo os mais comuns: *Neisseria meningitidis* (meningococo), *Streptococcus pneumoniae* (pneumococo) e *Haemophilus influenzae* (haemophilus). A infecção pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em lactentes, crianças em idade escolar e adolescentes.

Os sintomas da meningite bacteriana geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez do pescoço, febre alta, cefaleia intensa, vômitos, confusão mental, sensibilidade à luz (fotofobia), erupção cutânea característica (em casos de meningite meningocócica) e, em alguns casos, convulsões.

O tratamento precoce com antibióticos é crucial para reduzir as complicações e a taxa de mortalidade associadas à doença. A vacinação preventiva também está disponível para algumas das bactérias causadoras da meningite bacteriana, como *Haemophilus influenzae* tipo b (Hib) e *Streptococcus pneumoniae*.

Em um sentido geral, as "indústrias" referem-se a um setor ou ramo específico da economia que produz bens ou serviços em larga escala. No entanto, no contexto médico e de saúde pública, o termo "indústrias" geralmente se refere às indústrias relacionadas à produção, fabricação, marketing e distribuição de produtos de saúde, como medicamentos, dispositivos médicos e tecnologias de saúde.

As indústrias de saúde desempenham um papel importante no sistema de saúde, fornecendo produtos e serviços que ajudam a prevenir, diagnosticar e tratar doenças e outras condições de saúde. No entanto, também podem ser objeto de preocupação em relação à segurança e eficácia dos produtos, às práticas de marketing e à acessibilidade financeira dos cuidados de saúde.

Portanto, as "indústrias" em um contexto médico podem ser definidas como os diversos setores e empresas envolvidas na produção, fabricação, marketing e distribuição de produtos e tecnologias de saúde, bem como à prestação de serviços de saúde.

De acordo com a medicina veterinária e a biologia marinha, golfinhos são mamíferos aquáticos cetaceanos altamente inteligentes e sociais. Eles pertencem à família Delphinidae e existem cerca de 40 espécies diferentes de golfinhos em todo o mundo. Os golfinhos variam em tamanho, desde os 1,2 metros e 40 quilogramas do golfinho-de-commerson, até os 9,5 metros e 10 toneladas do orca ou golfinho-assassino.

Os golfinhos são conhecidos por sua agilidade e velocidade no mar, podendo alcançar velocidades de até 55 quilômetros por hora. Eles têm um corpo alongado com um focinho distinto, que se assemelha a um "nariz" humano. Os golfinhos usam este focinho para investigar objetos em seu ambiente e também para produzir uma variedade de sons complexos, incluindo cliques e assobios, que são usados ​​para comunicação e ecolocalização.

Os golfinhos são animais altamente sociais que vivem em grupos chamados "cardumes". Eles têm uma hierarquia social complexa e se envolvem em comportamentos como jogos, acrobacias e brincadeiras. Alguns golfinhos também são conhecidos por sua interação com humanos, ocasionalmente nadando ao lado de barcos ou saltando sobre as proas das embarcações em movimento.

Embora os golfinhos sejam geralmente animais pacíficos e curiosos, eles podem se tornar agressivos quando ameaçados ou feridos. Além disso, algumas espécies de golfinhos estão ameaçadas devido à perda de habitat, poluição marinha, captura acidental em redes de pesca e caça ilegal.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

A Síndrome de Alström é uma doença genética rara, herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve herdar duas cópias defeituosas do gene para desenvolver a síndrome - uma de cada pai. A síndrome afeta vários órgãos e sistemas corporais, incluindo os olhos, ouvido, fígado, rins, coração e sistema nervoso.

Os sinais e sintomas da Síndrome de Alström geralmente começam a aparecer durante a infância precoce e podem incluir:

* Perda de audição progressiva
* Cegueira parcial ou total devido à degeneração retinal (retinopatia pigmentosa)
* Obesidade, especialmente na região abdominal
* Diabetes insípido juvenil e posteriormente diabetes mellitus tipo 2
* Doença hepática, como esteatose hepática e cirrose
* Cardiomiopatia hipertrófica, que pode levar a insuficiência cardíaca
* Níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue
* Atraso no desenvolvimento e problemas de aprendizagem em alguns casos

A Síndrome de Alstróm é causada por mutações no gene ALMS1, localizado no cromossomo 2p13. O gene ALMS1 fornece instruções para a produção de uma proteína que desempenha um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos tecidos corporais. No entanto, a função exata da proteína ALMS1 ainda não é completamente compreendida.

Atualmente, não existe cura para a Síndrome de Alström, mas o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e complicações associadas à doença. Isso pode incluir medicação para controlar a diabetes, colesterol alto e pressão arterial alta, terapia física e ocupacional para ajudar no desenvolvimento e reabilitação, e intervenções cirúrgicas quando necessário.

Os Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) são um grupo de condições que afetam a aquisição e o uso da linguagem em crianças. Esses transtornos estão relacionados a problemas no desenvolvimento normal dos sistemas de processamento da linguagem, ou seja, à capacidade de receber, processar, armazenar e expressar informações verbais. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, os TDL podem ser classificados em três categorias principais:

1. Transtorno do Desenvolvimento da Fala e Linguagem do Tipo Expressivo: Nessa condição, a criança apresenta dificuldades significativas para expressar suas ideias de forma clara e precisa, embora sua capacidade de compreender a linguagem seja geralmente normal ou pouco afetada. A criança pode ter um vocabulário limitado, frases curtas e dificuldade em formular orações complexas.

2. Transtorno do Desenvolvimento da Fala e Linguagem do Tipo Misto: Nesse caso, a criança enfrenta problemas tanto na expressão quanto na compreensão da linguagem. Ela pode ter dificuldade em entender palavras, frases e instruções complexas, além de apresentar deficiências na capacidade de se expressar verbalmente.

3. Transtorno do Desenvolvimento da Fala e Linguagem do Tipo Receptivo: Nessa forma de TDL, a criança tem dificuldade em compreender a linguagem, mesmo que sua capacidade de expressão seja relativamente normal ou pouco afetada. A criança pode ter problemas para seguir instruções simples e complexas, identificar objetos e conceitos básicos e entender conversas e histórias.

Os transtornos do desenvolvimento da fala e linguagem geralmente são identificados em crianças com idade entre 2 e 4 anos, embora possam ser detectados mais cedo ou mais tarde, dependendo da gravidade dos sintomas e do acesso a serviços de avaliação e tratamento especializados. O tratamento geralmente consiste em terapia da fala e do linguagem, que pode ser fornecida individualmente ou em pequenos grupos, e pode incluir exercícios para desenvolver o vocabulário, a gramática, a sintaxe e as habilidades de comunicação. Em alguns casos, outros serviços, como educação especial e terapia ocupacional, podem ser necessários para abordar outras áreas de deficiência ou atraso no desenvolvimento.

As células ciliadas vestibulares são um tipo específico de células sensoriais localizadas no sistema vestibular, que faz parte do ouvido interno responsável por detectar e processar informações sobre a movimentação e posição da cabeça. Existem duas regiões principais onde essas células ciliadas estão presentes: os canais semicirculares e o utrículo/saculo.

Os canais semicirculares detectam a rotação e aceleração angular da cabeça, enquanto o utrículo e o saculo detectam a inclinação e aceleração linear. As células ciliadas vestibulares contêm cílios (pequenos pelos) que são sensíveis à movimentação do fluido endolinfa nos canais semicirculares ou ao deslocamento de pequenos cristais de carbonato de cálcio (otólitos) no utrículo e saculo.

Quando a cabeça se move, as células ciliadas são deslocadas, o que provoca um estímulo mecânico nos cílios. Isto resulta em sinais elétricos que são transmitidos através dos neurônios para o cérebro, onde são processados e utilizados para manter a postura, equilíbrio e coordenação dos movimentos.

Lesões ou distúrbios nas células ciliadas vestibulares podem causar problemas de equilíbrio, vertigens e descoordenação motora, como é o caso da doença de Ménière e outras patologias do sistema vestibular.

Transtornos da Percepção Auditiva (TPA) são condições em que a capacidade de processar e interpretar os sons, especialmente o áudio, é prejudicada ou alterada. Esses transtornos podem afetar a habilidade de uma pessoa em entender o significado das palavras ou distinguir entre diferentes sons auditivos.

Existem vários tipos de TPA, incluindo:

1. Acúfenos: zumbido ou ruído na orelha ausente qualquer fonte externa de som.
2. Hiperacusia: hipersensibilidade a certos sons ou níveis de volume sonoro que outras pessoas normalmente toleram bem.
3. Misofonia: reação emocional e física desproporcional a certos sons, geralmente associados a ruídos repetitivos ou de baixa frequência.
4. Recusa Auditiva seletiva: incapacidade de processar determinados sons ou vozes, especialmente em ambientes ruidosos ou quando distraído.
5. Distorção auditiva: alteração na percepção dos sons, como se estivessem distantes, roucas ou desfocadas.
6. Perda de audição central: dificuldade em compreender o significado das palavras, apesar da capacidade auditiva normal.

Os TPA podem ser causados por vários fatores, como lesões na orelha ou no cérebro, exposição a ruídos fortes, doenças mentais, estresse ou idade avançada. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento para TPA depende do tipo e da gravidade do transtorno e pode incluir terapia sonora, terapia cognitivo-comportamental, medicamentos ou cirurgia.

Uma prótese ossicular é um dispositivo médico usado em cirurgia otológica para substituir parte ou todos os ossículos do ouvido médio, que incluem o martelo, o estribo e o estilete. Esses ossículos podem ser danificados por infecções, lesões ou outras condições que afetam a audição. A prótese é tipicamente feita de material biocompatível, como titânio, cerâmica ou plástico, e é projetada para transmitir as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, ajudando a restaurar a audição do paciente. Existem diferentes tipos e técnicas de próteses ossiculares, dependendo da extensão dos danos ossiculares e das preferências do cirurgião.

O Núcleo Subtalâmico, em termos médicos, refere-se a uma estrutura localizada no diencéfalo, na base do cérebro. Ele faz parte do sistema motor extrapiramidal e desempenha um papel importante no controle da motricidade e na regulação do tônus muscular.

O Núcleo Subtalâmico é composto por duas partes distintas: o núcleo lateral dorsal (LND) e o núcleo ventral anterior (NVA). O LND está envolvido no controle da velocidade e precisão dos movimentos, enquanto o NVA desempenha um papel na inibição do tônus muscular e na coordenação dos movimentos.

Lesões ou disfunções no Núcleo Subtalâmico podem resultar em distúrbios do controle motor, como a Doença de Parkinson, que é caracterizada por tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e dificuldades na coordenação motora. Além disso, o Núcleo Subtalâmico também está envolvido em outras funções cerebrais, como a regulação do sono e da vigília, a memória e as emoções.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Ultrasonografia, também conhecida como ecografia, é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens de diferentes estruturas internas do corpo. Durante o exame, um transdutor (também chamado de sonda) é colocado sobre a pele e emite e recebe ondas sonoras. Estas ondas viajam através do corpo e refletem de diferentes tecidos com diferentes graus, dependendo da densidade dos tecidos. A máquina ultrassonográfica calcula o tempo que as ondas levam para retornar e a intensidade do sinal de retorno, e então gera uma imagem em tempo real baseada nessas informações.

A ultrasonografia é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como obstetrícia, cardiologia, gastroenterologia, urologia e outros. É considerada segura, sem qualquer exposição à radiação, e fornece informações valiosas sobre a anatomia e função dos órgãos internos. Além disso, é um método de imagem relativamente barato e amplamente disponível.

Neurofibromatose 2 (NF2) é uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso. É caracterizada pela formação de tumores benignos, mas às vezes invasivos, chamados schwannomas, que crescem em nervos ao longo do tronco encefálico e da medula espinhal. Esses tumores geralmente afetam os nervos que controlam a audição e o equilíbrio, levando a perda auditiva e problemas de equilíbrio.

NF2 também pode causar outros tipos de tumores, como meningiomas (tumores da membrana que envolve o cérebro e medula espinhal) e ependimomas (tumores do tecido que reveste os ventrículos cerebrais). Além disso, as pessoas com NF2 podem desenvolver neurofibromas alongados em nervos periféricos.

NF2 é uma doença hereditária autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado é suficiente para causar a doença. Cerca de 50% dos casos são resultado de novas mutações genéticas e não têm antecedentes familiares da doença. A idade média de início dos sintomas é geralmente entre os 18 e os 24 anos, mas pode variar consideravelmente. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames imagiológicos e análises genéticas.

NF2 não tem cura atual, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações graves. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover tumores, radioterapia para reduzir o crescimento dos tumores e terapia de reabilitação para ajudar a gerenciar problemas relacionados à audição, equilíbrio e outras funções afetadas.

A Síndrome de Susac é uma doença rara e geralmente progressiva que afeta os pequenos vasos sanguíneos (microvasos) no cérebro, retina e órgão auditivo interno. A causa exata da doença ainda não é clara, mas acredita-se que seja uma resposta autoimune em que o sistema imunológico ataca acidentalmente os próprios tecidos do corpo.

Os sintomas geralmente surgem em três estágios:

1. Cérebro: Os primeiros sinais geralmente incluem dor de cabeça, mudanças na memória e no pensamento, problemas de equilíbrio, convulsões e, em alguns casos, alterações na visão ou audição.
2. Retina: A parte interna do olho (retina) pode ser afetada, levando a manchas cegas no campo visual.
3. Órgão auditivo interno: Pode haver perda de audição progressiva e tontura.

A Síndrome de Susac geralmente é diagnosticada com base em sinais e sintomas, exames físicos e resultados de exames imagiológicos, como ressonância magnética nuclear (RMN) do cérebro. Também podem ser úteis exames oftalmológicos e audiológicos para avaliar o dano nos olhos e no ouvido interno.

O tratamento geralmente inclui medicamentos imunossupressores para controlar a resposta autoimune do corpo. O prognóstico varia consideravelmente, com alguns pacientes se recuperando completamente, enquanto outros podem sofrer de sintomas persistentes ou sequelas graves.

O hipocampo é uma estrutura do cérebro em forma de bota com duas projeções curvadas localizadas no lobo temporal medial, parte do sistema límbico. Possui um papel fundamental na memória e nas funções cognitivas, particularmente na formação de memórias declarativas e espaciais a longo prazo. Além disso, o hipocampo desempenha um papel importante no processamento da nossa experiência emocional e no estabelecimento do contexto em que essas experiências ocorrem.

Lesões ou danos no hipocampo podem resultar em déficits na memória, como no caso de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, e também estão associados à depressão clínica e outros transtornos mentais. O hipocampo é um dos primeiros locais afetados pela doença de Alzheimer, o que explica por que os pacientes com essa doença frequentemente apresentam problemas de memória a curto prazo.

Apesar de sua importância no funcionamento cognitivo e emocional, o hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde as novas células nervosas (neurônios) podem se formar durante a vida adulta, um processo chamado neurogênese adulta. Essa capacidade de regeneração pode ser estimulada por meio de exercícios físicos regulares e outras atividades que promovem o bem-estar geral do indivíduo.

O osso petroso, também conhecido como "osso do rochedo" em português, é um dos ossos que formam a base do crânio humano. Ele é parte integrante do osso temporal e está localizado lateralmente na porção inferior e posterior do crânio.

O osso petroso tem uma forma complexa e é dividido em três regiões: laje, pilar e mastoide. A laje é a parte superior e contém o canal auditivo interno, que abriga as estruturas responsáveis pela audição e equilíbrio. O pilar é a porção vertical do osso e inclui o canal carotídeo, pelo qual passa a artéria carótida interna para fornecer sangue ao cérebro. A mastoide é a parte inferior e contém células aróleas, pequenas cavidades cheias de ar que podem se infectar e causar doenças como mastoidite.

Além disso, o osso petroso serve como ponto de inserção para vários músculos da cabeça e pescoço, incluindo alguns dos músculos envolvidos na mastigação.

O exoma refere-se à parte do genoma humano que codifica proteínas. A sequência do exoma representa aproximadamente 1% do genoma, mas contém cerca de 85% do total de variantes genéticas associadas a doenças. Portanto, o estudo do exoma é frequentemente usado em pesquisas e diagnósticos clínicos para identificar mutações que podem estar relacionadas a determinadas condições ou doenças genéticas.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

O processo mastoide é uma proeminência óssea localizada na parte inferior e posterior da mastóide, a porção mais lateralmente posicionada do osso temporal no crânio. Nos seres humanos, o processo mastoide é frequentemente visível e palpável atrás da orelha.

Na terminologia médica, um 'processo' refere-se a uma proeminência ou expansão de um osso. O termo 'mastoide' deriva do grego "mastos," que significa mama ou peito, referindo-se à forma arredondada e saliente da mastóide.

O processo mastoide é composto por tecido esponjoso e contém cavidades cheias de ar, chamadas células mastoideas. Estas células são remanescentes do desenvolvimento embrionário, quando eram parte da glândula timo. Em alguns indivíduos, as células mastoideas podem se infectar e inflamar, causando uma condição chamada mastoidite.

O processo mastoide desempenha um papel importante na absorção e transmissão de vibrações sonoras, contribuindo para a função auditiva geral. Além disso, o processo mastoide é frequentemente usado como ponto de referência em procedimentos cirúrgicos relacionados à cabeça e pescoço.

A linguagem infantil refere-se ao desenvolvimento e uso do idioma em crianças desde o nascimento até a adolescência. A aquisição da linguagem é um processo complexo que envolve diferentes aspectos, como a capacidade de ouvir, falar, ler e escrever. O desenvolvimento da linguagem infantil ocorre em etapas distintas e sequenciais, começando com a produção de sons (grunhidos, vagidos) nos primeiros meses de vida, seguido pelo uso de palavras simples (mamãe, papa) entre os 12 eos 18 meses de idade.

Ao longo do tempo, as crianças vão adquirindo mais vocabulário, formando frases e construindo orações cada vez mais complexas. Além disso, elas também desenvolvem habilidades pragmáticas, como a capacidade de usar a linguagem em diferentes contextos sociais e com diferentes propósitos (por exemplo, pedir, negar, expressar emoções).

O desenvolvimento da linguagem infantil pode ser afetado por diversos fatores, como a exposição à linguagem falada em casa, o nível de estímulo e interação com os cuidadores, as habilidades cognitivas e perceptivas, entre outros. Algumas crianças podem apresentar atrasos ou distúrbios no desenvolvimento da linguagem, o que pode requerer avaliação e tratamento especializados por um fonoaudiólogo ou outro profissional da saúde.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Os Transtornos da Articulação, conforme definido no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), referem-se a um grupo de condições que afetam a capacidade de uma pessoa produzir e articular palavras corretamente. Esses transtornos podem ser causados por problemas físicos, neurológicos ou desordens do desenvolvimento.

Existem dois tipos principais de Transtornos da Articulação: Distúrbios Articulatórios e Distúrbios Fonéticos.

1. Distúrbios Articulatórios: Esses distúrbios ocorrem quando há dificuldade em controlar os músculos envolvidos na formação dos sons falados, resultando em substituições, omissões ou distorções de fonemas. Isso pode levar a uma fala ininteligível ou difícil de ser compreendida por outras pessoas. Exemplos incluem:

- Tartamudez: É um distúrbio da fluência que se caracteriza pela repetição ou prolongação de sons, sílabas ou palavras, interrupções na fala e tensão muscular facial associada à fala.

- Rhotacismo: É a dificuldade em pronunciar o som "r" corretamente, geralmente substituindo-o por outro som, como "w" ou "y".

2. Distúrbios Fonéticos: Esses distúrbios envolvem problemas na percepção e produção de fonemas específicos, o que pode resultar em erros sistemáticos na fala. A inteligibilidade geralmente não é afetada, mas a pessoa pode ter dificuldade em ser compreendida por estranhos ou em situações desconhecidas. Exemplos incluem:

- Dislalia: É um distúrbio da articulação que se caracteriza pela substituição, omissão, adição ou distorção de fonemas específicos na fala. Pode ser causada por problemas neuromusculares, auditivos ou cognitivos.

- Distúrbios fonológicos: São dificuldades em organizar e sequenciar os sons do idioma, resultando em erros sistemáticos na produção de palavras. Geralmente afeta crianças em idade pré-escolar e pode ser um precursor de problemas de leitura e escrita mais tarde.

É importante notar que os distúrbios da fala podem ocorrer em conjunto com outros transtornos, como deficiências intelectuais, transtornos do espectro autista ou transtornos neurológicos, e seu tratamento pode requerer uma abordagem multidisciplinar.

Em termos médicos, o conceito de "Inclusão Educacional" refere-se à abordagem que visa integrar estudantes com deficiências ou necessidades educacionais especiais em ambientes de aprendizagem regulares, ao invés de separá-los em classes ou escolas especiais. O objetivo é fornecer a todos os alunos uma oportunidade igual de aprendizado, desenvolvimento social e integração, independentemente de suas habilidades ou deficiências.

A inclusão educacional pode envolver adaptações no currículo, acomodações no ambiente físico, suporte de professores especialmente treinados e terapeutas, além de estratégias de ensino diferenciadas para atender às necessidades individuais dos estudantes. Essa abordagem promove não apenas o desenvolvimento acadêmico, mas também o crescimento social e emocional do aluno com deficiência, enquanto incentiva a tolerância, empatia e aceitação entre os colegas sem deficiências.

É importante ressaltar que a inclusão educacional não se restringe às escolas, mas abrange todos os aspectos do processo educacional, incluindo atividades extracurriculares e de lazer, para garantir uma experiência escolar completa e integrada para todos os alunos.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

Biological clocks refer to internal timing devices in organisms that regulate the daily (circadian) rhythms of various biological processes, such as sleep-wake cycles, hormone release, and metabolism. These clocks are composed of groups of interacting molecules that form autoregulatory feedback loops, which allow the clock to keep time even in the absence of external cues. The molecular mechanisms underlying biological clocks have been studied extensively in model organisms such as fruit flies and mice, and have been found to involve a set of conserved genes and proteins that form interlocking transcriptional-translational feedback loops. Disruptions to these clock systems have been linked to various health problems, including sleep disorders, mood disorders, and cancer.

A detecção de sinais psicológicos refere-se ao processo de identificação e interpretação de informações verbais e não verbais expressas por indivíduos durante a interação social. Esses sinais podem incluir linguagem corporal, expressões faciais, tom de voz, e outros comportamentos que fornecem pistas sobre os pensamentos, emoções, e intenções do indivíduo. A habilidade de detectar sinais psicológicos precisamente é importante nas áreas da saúde mental, relacionamentos interpessoais, comunicação, e avaliação da verdade, como em entrevistas policiais ou interrogatórios.

No contexto clínico, a detecção de sinais psicológicos é uma habilidade crucial para os profissionais de saúde mental, tais como psicólogos e terapeutas, que precisam identificar os sinais verbais e não verbais dos seus clientes para avaliar o seu estado emocional e mental. Isso pode ajudar no diagnóstico de transtornos mentais, escolha do tratamento adequado, e monitoramento da progressão do paciente.

No entanto, é importante notar que a detecção de sinais psicológicos não é uma ciência exata e pode ser influenciada por fatores como preconceitos, expectativas, e cultura. Portanto, os profissionais de saúde mental devem sempre considerar o contexto mais amplo em que os sinais são detectados e buscar informações adicionais para confirmar as suas interpretações.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

Branquio-Oto-Renal (BOR) é uma síndrome rara, geralmente hereditária, caracterizada por anomalias nos brânquias, ouvido médio e rins. A palavra "branquio" refere-se às anomalias das brânquias, que são estruturas presentes no feto que se desenvolvem em glândulas salivares e outras estruturas na boca em indivíduos saudáveis. No entanto, em pessoas com síndrome BOR, restos branquiais podem persistir ao longo do pescoço.

A palavra "oto" refere-se às anomalias do ouvido médio, que geralmente incluem ores externas anormais e/ou ausência de um ou ambos os ossículos do ouvido médio (martelo e estribo). Essas anomalias podem levar a perda auditiva condutiva.

A palavra "renal" refere-se às anomalias dos rins, que geralmente incluem displasia renal unilateral ou bilateral, hipoplasia renal e agenesia renal (ausência de um ou ambos os rins). Além disso, os indivíduos com síndrome BOR têm maior risco de desenvolver tumores renais malignos.

Em resumo, a síndrome Branquio-Oto-Renal é uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento dos brânquias, ouvido médio e rins. Os sinais e sintomas podem variar consideravelmente entre as pessoas afetadas. O tratamento geralmente inclui a gestão da perda auditiva e problemas renais associados.

As "Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina" (CPPD - Cryopyrin-Associated Periodic Syndromes) são um grupo de doenças autoinflamatórias hereditárias que afetam o sistema imunológico. Elas são causadas por mutações em genes relacionados à inflamação, particularmente no gene NLRP3 (também conhecido como CIAS1 ou Cryopyrin), que produz a proteína criopirina.

Existem três síndromes principais associadas à criopirina:

1. Síndrome Autoinflamatória Familiar com Eritema e Síndrome Febril Periódica (FCAS - Familial Cold Autoinflammatory Syndrome): Essa é a forma mais leve de CPPD, geralmente caracterizada por eritema (vermelhidão da pele) e coceira após exposição ao frio, febre recorrente e dor articular.

2. Síndrome Autoinflamatória Familiar com Dor Abdominal Recorrente, Artralgia e Eritema (MKD - Muckle-Wells Syndrome): Essa forma intermediária de CPPD é caracterizada por episódios recorrentes de dor abdominal, artralgia (dor nas articulações), eritema, febre e complicações auditivas e renais ao longo do tempo.

3. Síndrome Não-Especifica do Espectro da Doença de Criopirina Associada à Amiloidose (NAIAD - Neonatal-Onset Multisystem Inflammatory Disease): Essa é a forma mais grave de CPPD, geralmente caracterizada por sintomas graves desde o nascimento, incluindo febre recorrente, eritema, dor abdominal severa, artralgia, complicações auditivas e renais, e amiloidose secundária.

O tratamento para essas condições geralmente inclui medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides e agentes biológicos, como anakinra, canakinumab e rilonacept, que inibem a ativação do sistema imune. Em casos graves de amiloidose, um transplante de rim pode ser necessário.

As Doenças Auditivas Centrais (DAC) referem-se a um grupo heterogêneo de transtornos que afetam o sistema nervoso central e resultam em alterações na percepção, compreensão e interpretação dos estímulos sonoros. Ao contrário das doenças auditivas periféricas, que envolvem problemas no ouvido externo, meio ou interno, as DAC estão relacionadas a disfunções na via auditiva central, que inclui o nervo auditivo, tronco encefálico, cérebro inferior e córtex cerebral.

Existem diferentes tipos de DAC, como a perda auditiva central, processamento auditivo deficiente (PAD), hiperacusia, tinnitus e síndrome de Bourneville, entre outros. Cada uma dessas condições tem suas próprias características e sintomas específicos.

A perda auditiva central é um déficit na capacidade de compreender o significado dos estímulos sonoros, apesar da integridade do sistema auditivo periférico. O PAD é uma disfunção no processamento da informação auditiva que afeta a habilidade de analisar, sintetizar e discriminar diferentes componentes dos sons, especialmente em ambientes com ruído de fundo.

A hiperacusia é uma condição em que os indivíduos experimentam intolerância a sons de intensidades normais ou abaixo do nível normal, enquanto o tinnitus refere-se à percepção de um zumbido ou ruído na ausência de estímulos sonoros externos. A síndrome de Bourneville é uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central e pode resultar em surdez, entre outros sintomas neurológicos.

O tratamento das DAC depende do tipo e gravidade da condição e pode incluir terapia de reabilitação auditiva, treinamento em processamento auditivo, dispositivos de amplificação sonora e medidas para reduzir a exposição a ruídos nocivos. Em alguns casos, o uso de medicamentos ou cirurgia pode ser necessário.

O "Lod Score" (ou Escore de Lod) é um método estatístico utilizado em genética populacional para ajudar a localizar genes que contribuam para a susceptibilidade de doenças. Ele foi desenvolvido por Newton E. Morton e tem o nome de "Linkage Disequilibrium" (LD, ou ligação desequilibrada) em inglês.

O Lod Score é uma medida da probabilidade de que um marcador genético específico e um gene associado a uma doença sejam herdados juntos mais frequentemente do que o esperado por acaso. O método consiste em calcular a razão entre a probabilidade observada da ligação entre o marcador e o gene e a probabilidade esperada, considerando a frequência dos alelos envolvidos na população.

A pontuação Lod é expressa como um logaritmo de base 10 do quociente entre as probabilidades, ou seja: Lod = log10(observed/expected). Quando o Lod Score é positivo e maior que um determinado limite (geralmente 3), isso indica evidência de ligação entre o marcador e o gene.

O método do Lod Score tem sido amplamente utilizado em estudos de genética humana, especialmente antes da disponibilidade de técnicas de sequenciamento de DNA de alta throughput. No entanto, com o advento de novas tecnologias e análises estatísticas mais sofisticadas, seu uso tem sido progressivamente substituído por outros métodos.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

Os testes genéticos são exames laboratoriais que visam identificar alterações no material genético, ou seja, no DNA (ácido desoxirribonucleico), presente em nossas células. Esses testes podem detectar variações normais entre indivíduos saudáveis, predisposição a doenças hereditárias ou adquiridas, e até mesmo identificar a origem de determinados traços físicos ou comportamentais.

Existem diferentes tipos de testes genéticos, incluindo:

1. Teste de diagnóstico: Realizado após o nascimento para confirmar a presença de uma mutação genética específica associada a uma doença hereditária ou adquirida.

2. Teste prenatal: Pode ser feito antes do nascimento, durante a gravidez, para detectar possíveis anormalidades cromossômicas ou genes que causem doenças congênitas em o feto.

3. Teste pré-implantação: Realizado em embriões produzidos em laboratório durante processos de fertilização in vitro, com o objetivo de selecionar apenas os embriões sem mutações genéticas associadas a doenças graves.

4. Teste preditivo ou pronóstico: Utilizado para identificar indivíduos assintomáticos que possuam uma predisposição genética a desenvolver determinada doença no futuro, como algumas formas de câncer ou doenças neurodegenerativas.

5. Teste forense: Empregado em investigações criminais e na identificação de vítimas de desastres ou conflitos armados, comparando perfis genéticos entre amostras biológicas e bancos de dados.

6. Teste farmacogenético: Realizado para avaliar a eficácia e segurança da administração de determinados medicamentos, levando em consideração as variações genéticas que podem influenciar no metabolismo desses fármacos.

Os testes genéticos têm implicações éticas, sociais e psicológicas significativas, sendo necessário um acompanhamento adequado por profissionais qualificados para garantir o entendimento correto dos resultados e seus impactos na vida do indivíduo e sua família.

O ângulo cerebelopontino é um termo médico que se refere à região anatômica onde o tronco encefálico (porção inferior do cérebro) se conecta com o cerebelo. Mais especificamente, este ângulo é formado pela junção do bulbo raquidiano (parte inferior e posterior do tronco encefálico) com a ponte (parte média do tronco encefálico) e o cerebelo.

Esta região é importante clinicamente porque é onde se localizam importantes nervos cranianos, como os nervos glossofaríngeo (IX), vago (X) e accessório (XI). Além disso, o ângulo cerebelopontino pode ser avaliado em exames de imagem, como ressonância magnética (RM), para identificar possíveis alterações estruturais ou patológicas nesta região, como tumores, infartos ou outras lesões.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

O termo "oscilometry" refere-se a um método de medição que envolve a avaliação da oscilação ou variação periódica de uma quantidade física, geralmente em relação ao sistema auditivo. No contexto médico, especialmente na otolaringologia (especialidade médica que lida com doenças dos ouvidos, nariz e garganta), a oscilometria é usada principalmente para avaliar a função do ouvido médio, particularmente a sua compliance (capacidade de se deformar) e impedância acústica (oposição à propagação de som).

A técnica mais comum de oscilometria é a tonometria de impulsos, também conhecida como timpanometria. Neste procedimento, um pequeno alto-falante gera breves pulsos de pressão e volume de ar no canal auditivo externo, o que faz com que o tímpano e a cadeia ossicular (osso estribo, martelo e bigorna) se movam. Esses movimentos são então detectados por um microfone no auscultador, permitindo a medição da compliance do ouvido médio e da impedância acústica em diferentes pressões de ar.

A oscilometria fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural e funcional do ouvido médio, o que pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições, como otites médias, disfunção da tuba de Eustáquio, perfurações timpânicas e outras patologias. Além disso, os resultados da oscilometria podem ser úteis na avaliação pré-operatória e pós-operatória de cirurgias do ouvido médio e da orelha interna.

A meningite pneumocócica é uma infecção bacteriana do revestimento das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal, chamadas de meninges. A bactéria responsável por essa infecção é o Streptococcus pneumoniae, também conhecido como pneumococo.

Essa doença pode causar sintomas graves, tais como rigidez no pescoço, febre alta, náuseas, vômitos, confusão mental e sensibilidade à luz. Em casos mais graves, a meningite pneumocócica pode levar a complicações, incluindo surdez, deficiência intelectual, convulsões ou morte.

A meningite pneumocócica é uma doença grave e potencialmente fatal que requer tratamento imediato com antibióticos. A vacinação contra o pneumococo pode ajudar a prevenir essa infecção. Geralmente, a vacina é recomendada para crianças pequenas, idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados, que correm maior risco de desenvolver meningite pneumocócica.

A "janela do vestíbulo" é um termo usado em anatomia e medicina para descrever uma abertura natural no osso temporal do crânio, localizada entre a parede lateral e a medial do vestíbulo do labirinto membranoso (um componente do ouvido interno). Essa abertura é atravessada pelo nervo facial ( VII par craniano) e pelo nervo estatoacústico (VIII par craniano) em sua rota para o interior da cavidade craniana. A janela do vestíbulo é uma estrutura importante no sistema auditivo, pois permite que as ondas sonoras sejam convertidas em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro como som.

Colesteatoma da orelha média é uma condição em que um crescimento anormal, geralmente caracterizado por uma saco ou bolsa cheio de tecido queratinizado (queratoma) e detritos celulares, se desenvolve na orelha média. Normalmente, este crescimento começa na membrana timpânica (tambor do ouvido), mas pode se alongar para outras estruturas da orelha média, como os ossículos do ouvido (ossos pequenos envolvidos no processo de audição).

Colesteatomas geralmente se desenvolvem como resultado de infecções crônicas do ouvido médio e podem ser associados a um histórico de inflamação do ouvido médio, perforação da membrana timpânica ou intervenções cirúrgicas anteriores no ouvido. A presença de colesteatoma pode levar à destruição dos ossículos do ouvido e danos ao tecido ósseo circundante, resultando em perda auditiva e, em casos graves, complicações como meningite ou abscesso cerebral. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o colesteatoma e reconstruir as estruturas danificadas da orelha média, juntamente com antibióticos e cuidados de higiene do ouvido para prevenir infecções recorrentes.

A "vocalização animal" refere-se ao som ou às sequências de sons produzidos por animais, excluindo os seres humanos. Estas vocalizações podem ocorrer como resultado de uma variedade de fatores, incluindo comunicação, expressão emocional, atração sexual e alerta de perigo. Eles podem ser produzidos por diferentes órgãos ou estruturas, dependendo da espécie, como cordas vocais, sacos aeróbicos, membranas faríngeas ou outros tecidos especializados. A análise da vocalização animal é um campo de estudo importante na etologia e biologia evolutiva, fornecendo informações sobre a comunicação, comportamento social e sistemática dos animais.

Os Potenciais Evocados Miogênicos Vestibulares (PEMV) são respostas musculares elétricas recordeadas a partir de músculos do pescoço ou dos olhos em resposta a estímulos vestibulares específicos. Eles são usados clinicamente para avaliar a função do sistema vestibular periférico, que controla o equilíbrio e a coordenação dos movimentos oculares.

Durante um exame de PEMV, pequenos eléctrodos são colocados em determinados músculos do pescoço ou dos olhos do paciente. Em seguida, são aplicados estímulos vestibulares, como rotação da cabeça ou vibração do canal semicircular, para desencadear uma resposta muscular. A atividade elétrica desses músculos é então registada e analisada para avaliar a função vestibular.

A análise dos PEMV pode fornecer informações importantes sobre a integridade do sistema vestibular periférico, o que pode ajudar no diagnóstico e gestão de condições como vertigem, tontura e desequilíbrio. No entanto, é importante notar que os PEMV são apenas uma parte da avaliação completa do sistema vestibular e devem ser interpretados em conjunto com outros testes e a história clínica do paciente.

De acordo com a medicina, a voz é a produção sonora gerada pela vibração das cordas vocais localizadas na laringe. É um processo complexo que envolve a coordenação dos músculos respiratórios, da glote e dos articuladores supraglóticos (como língua, lábios e dentes). A voz é utilizada para comunicação verbal e expressão emocional, podendo ser afetada por diversos fatores, como doenças, lesões ou alterações na anatomia da região.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Ultrassom, também conhecido como ecografia, é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens de diferentes estruturas internas do corpo humano. Durante o exame, um transdutor ou sonda é colocado sobre a pele e emite e recebe ondas sonoras. As ondas viajam através do corpo e refletem de volta para a sonda, que então interpreta as reflexões e gera uma imagem em tempo real da estrutura interna examinada.

O ultrassom é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como obstetrícia, cardiologia, gastroenterologia, urologia e outras especialidades, para avaliar órgãos internos, tecidos moles, vasos sanguíneos e outros componentes do corpo. Além disso, o ultrassom é considerado um método seguro e indolor, pois não utiliza radiação como a tomografia computadorizada (TC) ou raios-X.

Algumas das vantagens do ultrassom incluem:

1. Não invasividade: Não requer incisões ou injeções, o que reduz o risco de complicações e diminui a dor do procedimento.
2. Sem radiação: Não utiliza raios-X, diferentemente da tomografia computadorizada (TC) ou radiografias, tornando-o seguro para pacientes em longo prazo.
3. Real-time: Fornece imagens em tempo real, permitindo que os médicos visualizem e avaliem o movimento dos órgãos internos, como o batimento cardíaco ou o fluxo sanguíneo.
4. Baixo custo: Geralmente é mais barato do que outros exames de imagem, como TC ou ressonância magnética (RM).
5. Acessibilidade: É amplamente disponível em hospitais e clínicas, tornando-o um método de diagnóstico conveniente para muitos pacientes.
6. Seguro durante a gravidez: Não há exposição à radiação, o que o torna seguro para mulheres grávidas e seus bebês em desenvolvimento.

Embora o ultrassom seja um método de diagnóstico útil em muitas situações, ele também tem algumas limitações:

1. Baixa resolução espacial: As imagens podem ser menos claras do que as obtidas por TC ou RM, especialmente quando se trata de estruturas pequenas ou profundas.
2. Dependência da habilidade do operador: A qualidade das imagens pode variar dependendo da experiência e habilidade do técnico que realiza o exame.
3. Não penetra gases ou osso: O ultrassom não é eficaz em áreas onde haja gases intestinais ou atrás de ossos, como a coluna vertebral, o que pode limitar sua utilidade em alguns casos.
4. Não detecta alterações no cérebro: O ultrassom não é capaz de diagnosticar condições cerebrais, pois os ossos do crânio impedem a passagem das ondas sonoras.
5. Não pode ser usado em pacientes com próteses metálicas: Os implantes metálicos podem interferir nas imagens, tornando-as imprecisas ou indistinguíveis.

Em resumo, o ultrassom é um método de diagnóstico não invasivo e seguro que oferece muitos benefícios, como a ausência de radiação e a capacidade de fornecer imagens em tempo real. No entanto, ele também tem algumas limitações, como a baixa resolução espacial e a dependência da habilidade do operador. Portanto, o ultrassom é frequentemente usado em conjunto com outros métodos de diagnóstico, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, para fornecer uma avaliação mais completa e precisa da saúde do paciente.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

As proteínas de transporte de aniões são um tipo específico de proteínas integrais de membrana que desempenham um papel crucial no processo de transporte ativo de aniões, tais como cloreto, bicarbonato e fosfatos, através das membranas celulares. Elas são classificadas como simportadores, antiportadores ou canais sélectivos, dependendo do mecanismo de transporte que utilizam.

Existem vários tipos diferentes de proteínas de transporte de aniões, cada uma com uma função específica no organismo. Por exemplo, a proteína de transporte de cloreto 12 (CLC-12) é responsável pelo transporte de cloretos no interior das células do cérebro, enquanto a proteína de transporte de bicarbonato (AE1) desempenha um papel importante no equilíbrio ácido-base dos glóbulos vermelhos.

As proteínas de transporte de aniões podem ser afetadas por várias condições médicas, como doenças genéticas e ambientais. Algumas dessas condições podem levar a desequilíbrios iônicos e acidose ou alcalose, o que pode resultar em sintomas graves, como convulsões, ritmo cardíaco irregular e insuficiência respiratória. Portanto, é importante entender o papel dessas proteínas no organismo e como elas podem ser afetadas por diferentes fatores para poder diagnosticar e tratar essas condições de forma adequada.

Los tests con listas de disílabos, también conocidos como "tests de palabras bisilábicas", son una forma común de evaluar el habla y el lenguaje en niños en edad preescolar y escolar. Estos tests consisten en una lista de palabras bisilábicas (de dos sílabas) que el niño debe repetir después de que se las pronuncie el examinador.

El objetivo del test es evaluar la capacidad del niño para producir y articular correctamente los sonidos del lenguaje, especialmente en palabras más largas y complejas. El test puede ayudar a identificar problemas de articulación, fluidez del habla, lenguaje receptivo y expresivo, y otros trastornos del habla y el lenguaje.

Los tests con listas de disílabos suelen formar parte de una evaluación más completa del habla y el lenguaje, que puede incluir otras pruebas estandarizadas y observaciones informales. La puntuación del test se basa en la precisión y la fluidez con las que el niño repite las palabras bisilábicas, y se compara con los valores de referencia normativos para su edad y nivel de desarrollo.

O nervo vestibular é uma parte do nervo craniano VIII (nervo vestíbulocochleário) que está envolvido no sistema de equilíbrio e orientação espacial do corpo. Ele transmite informações sobre a posição e movimento da cabeça para o cérebro, auxiliando na manutenção da postura, coordenação dos movimentos e no controle dos olhos durante os movimentos da cabeça. O nervo vestibular possui dois ramos principais: o ramo superior (ramo vestibular anterior e lateral) e o ramo inferior (ramo vestibular posterior), que se conectam a diferentes órgãos do sistema vestibular, como os otólitos e os canais semicirculares no ouvido interno. Essas estruturas detectam a aceleração linear e angular da cabeça, respectivamente, e enviam essas informações ao cérebro via nervo vestibular. Isso permite que o corpo mantenha a orientação e equilíbrio adequados durante as atividades diárias e durante os movimentos corporais.

O tálamo é uma estrutura em forma de amêndoa localizada no centro do cérebro, que serve como um importante centro de relé para a maioria dos sinais sensoriais que vão do corpo para o cérebro, com exceção do olfato. Ele desempenha um papel crucial na transmissão, modulação e processamento da informação sensorial, bem como no controle da consciência e da atenção. Além disso, o tálamo também é importante para a regulação dos estados de sono e vigília. Lesões no tálamo podem resultar em diversos sintomas neurológicos, incluindo alterações na sensação, movimento e consciência.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

A estimulação encefálica profunda (EEP) é um procedimento neuroquirúrgico invasivo que envolve a implantação de eletrrodos no tecido cerebral específico para fornecer estímulos elétricos controlados e contínuos com o objetivo de modular atividades anormais do cérebro e aliviar os sintomas de várias condições neurológicas e psiquiátricas graves.

Os alvos cerebrais mais comuns para a EEP incluem o núcleo subtalâmico e o globo pálido interno no cérebro, que são frequentemente associados ao movimento involuntário excessivo em doenças como a doença de Parkinson. Outros alvos cerebrais incluem o tálamo para tratar a dor crônica e outras condições, e o núcleo accumbens para tratar distúrbios obsessivo-compulsivos graves.

O procedimento geralmente é realizado em duas etapas: primeiro, os eletródos são implantados no cérebro; em seguida, um gerador de impulsos é implantado sob a pele do tórax ou abdômen, conectado aos eletródos por fios subcutâneos. O paciente pode então controlar a estimulação usando um dispositivo externo que permite ajustes de intensidade, frequência e outros parâmetros da estimulação.

A EEP é considerada uma opção terapêutica quando os medicamentos e outras formas de tratamento não obtiveram sucesso em controlar os sintomas da doença. Embora a EEP seja um procedimento invasivo com riscos associados, como hemorragia cerebral, infecção e reações adversas à estimulação, ela pode oferecer melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes com condições neurológicas e psiquiátricas graves.

A lateralidade funcional refere-se à preferência consistente e dominante de um lado do corpo para a realização de atividades ou funções específicas, especialmente aquelas que requerem coordenação motora fina e habilidades visuoespaciais. Isto geralmente é referido como a dominância da mão, olho, ou orelha, dependendo do lado do corpo que uma pessoa naturalmente tende a usar para escrever, mirar ou ouvir. Em alguns casos, a lateralidade funcional pode não ser claramente definida, o que é às vezes referido como "lateralidade cruzada" ou "ambidirecionalidade", onde as pessoas podem usar diferentes lados do corpo para diferentes funções. A determinação da lateralidade funcional pode ser importante em contextos clínicos, pois a dominância unilateral geralmente está associada a melhores habilidades motoras e cognitivas. No entanto, a presença de lateralidade cruzada ou ambidirecionalidade não necessariamente indica um problema ou deficiência subjacente.

A percepção do tempo é a experiência subjetiva da duração, passagem ou sequência de eventos. Embora o tempo em si seja constante e mensurável (por exemplo, segundos, minutos, horas), a percepção do tempo pode variar significativamente entre as pessoas e até mesmo para a mesma pessoa em diferentes momentos.

Existem três categorias gerais de percepção do tempo:

1. Percepção do Tempo Cronometricamente Precisa: É a capacidade de perceber o tempo com precisão, geralmente em intervalos curtos (milissegundos a segundos). Esta forma de percepção do tempo é fundamental para muitas atividades cotidianas, como conduzir um carro, tocar um instrumento musical ou realizar tarefas complexas no trabalho.

2. Percepção do Tempo Circadiano: É a nossa capacidade de regular nosso ritmo biológico em um período de aproximadamente 24 horas. O sistema circadiano regula uma variedade de processos fisiológicos, incluindo sono, fome e temperatura corporal.

3. Percepção do Tempo Aparentemente Lenta ou Esticada: É a experiência subjetiva de que o tempo está se movendo muito devagar ou muito rápido. Isto geralmente ocorre durante situações emocionalmente carregadas, como momentos de medo intenso ou extrema felicidade.

A percepção do tempo pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade (geralmente as pessoas sentem que o tempo passa mais rapidamente à medida que envelhecem), estado de alerta/sonolência, atenção e concentração, uso de drogas e doenças neurológicas.

Em resumo, a percepção do tempo refere-se à nossa experiência subjetiva da duração, passagem ou movimento do tempo. É um fenômeno complexo que pode ser influenciado por diversos fatores internos e externos.

'Military' não é geralmente definido em termos médicos, pois se refere a um sistema ou organização relacionada à defesa de um país ou governo, composta por pessoal treinado e equipado para realizar tarefas militares, como a proteção do território nacional, manutenção da paz e participação em conflitos armados. No entanto, em um contexto médico, as pessoas que servem nas forças militares podem estar sujeitas a condições de saúde específicas relacionadas ao treinamento, exposição a fatores ambientais adversos e riscos associados às missões e operações militares. Essas condições de saúde incluem doenças infecciosas, lesões físicas, transtornos mentais e outros problemas de saúde relacionados ao serviço militar. Portanto, a medicina militar é uma especialidade médica que lida com a prevenção, diagnóstico e tratamento desses problemas de saúde em indivíduos militares.

A nefrite hereditária refere-se a um grupo de doenças renais geneticamente determinadas que afetam os glomérulos, as estruturas microscópicas dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Estas condições são caracterizadas por lesões recorrentes e progressivas no tecido renal, levando a uma redução da função renal e potencialmente à insuficiência renal crónica.

Existem vários tipos de nefrite hereditária, incluindo:

1. Síndrome de Alport: é uma doença genética que afeta o colágeno dos glomérulos renais e outras partes do corpo. A síndrome de Alport pode causar sangramento na urina, proteínas na urina, perda auditiva e alterações oculares.

2. Nefropatia hereditária com hiperuricemia e proteinúria: é uma doença genética que afeta os glomérulos renais e causa proteinúria (proteínas na urina) e hiperuricemia (níveis elevados de ácido úrico no sangue).

3. Doença de Fabry: é uma doença genética que afeta a capacidade do corpo de metabolizar um tipo específico de gordura chamada glícolipídio. A acumulação de glícolipídios no corpo pode causar diversos sintomas, incluindo dor abdominal, diarreia, erupções cutâneas e problemas renais.

4. Nefrite hereditária com proteinúria familiar benigna: é uma doença genética que causa proteinúria leve a moderada em indivíduos saudáveis, sem outros sintomas associados à doença renal.

5. Doença de Nail-Patella: é uma doença genética que afeta os glomérulos renais e causa proteinúria (proteínas na urina) e anormalidades nos dedos, unhas, joelhos e quadris.

6. Síndrome de Alport: é uma doença genética que afeta os glomérulos renais e causa proteinúria (proteínas na urina), hematúria (sangue na urina) e perda auditiva progressiva.

7. Doença de Berger: é uma doença genética que afeta os glomérulos renais e causa proteinúria (proteínas na urina) e hematúria (sangue na urina).

8. Nefropatia familiar com proteinúria moderada: é uma doença genética que causa proteinúria moderada em indivíduos saudáveis, sem outros sintomas associados à doença renal.

9. Doença de Bartter: é uma doença genética que afeta a capacidade dos rins de reabsorver sal e água, causando desidratação, baixa pressão arterial e alcalose metabólica.

10. Síndrome de Gitelman: é uma doença genética que afeta a capacidade dos rins de reabsorver sal e potássio, causando hipocalemia (baixos níveis de potássio no sangue) e alcalose metabólica.

11. Doença policística renal: é uma doença genética que causa a formação de múltiplos cistos nos rins, levando à insuficiência renal crônica.

12. Nefropatia familiar com proteinúria leve: é uma doença genética que causa proteinúria leve em indivíduos saudáveis, sem outros sintomas associados à doença renal.

13. Doença de Fabry: é uma doença genética que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hipertensão arterial e insuficiência renal crônica.

14. Doença de Alport: é uma doença genética que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

15. Doença de Goodpasture: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

16. Doença de Berger: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

17. Doença de IgA: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

18. Doença de Henoch-Schönlein: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

19. Doença de Wegener: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

20. Doença de Takayasu: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

21. Doença de Churg-Strauss: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

22. Doença de Behçet: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

23. Doença de Goodpasture: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

24. Doença de Wegener: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

25. Doença de Takayasu: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

26. Doença de Kawasaki: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

27. Doença de Henoch-Schönlein: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hemat

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

As neuropatias hereditárias sensoriais e autónomas (HSAN) são um grupo heterogêneo de desordens genéticas que afetam o sistema nervoso periférico. Elas estão caracterizadas por alterações progressivas na função dos nervos sensoriais e/ou autónomos, as quais podem resultar em diversos sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de HSAN.

Existem cinco tipos principais de neuropatias hereditárias sensoriais e autónomas (HSAN 1-5), cada um deles associado a diferentes genes e padrões de herança. Alguns dos sintomas comuns incluem:

* Perda de sensibilidade à dor, temperatura e/ou toque leve
* Incapacidade de sentir dor ou temperaturas extremas, o que pode levar a feridas graves e infecções recorrentes
* Alterações na sudorese (produção de suor) e função autónoma, como pressão arterial instável, ritmo cardíaco irregular ou problemas gastrointestinais
* Atrofia muscular e debilidade em casos graves

A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente entre os indivíduos afetados, dependendo do tipo específico de HSAN e da extensão da lesão nervosa. O diagnóstico geralmente é baseado na história clínica, exame físico, testes neurológicos especializados e análises genéticas. Até o momento, não existe cura para as neuropatias hereditárias sensoriais e autónomas, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e prevenir complicações graves.

Em medicina e neurologia, "potenciais evocados" referem-se a respostas elétricas enregistradas em diferentes partes do sistema nervoso central (SNC), geralmente no cérebro ou medula espinhal, em resposta a estímulos específicos aplicados a outros sentidos ou órgãos. Estes potenciais evocados são usados clinicamente como ferramentas diagnósticas para avaliar o funcionamento dos nervos e do cérebro, especialmente no que diz respeito à velocidade de condução nervosa e integridade das vias nervosas.

Existem diferentes tipos de potenciais evocados, dependendo do tipo de estímulo utilizado:

1. Potenciais Evocados Somes térmicos ou elétricos (PES): são obtidos após a aplicação de um estímulo doloroso ou não doloroso em um nervo periférico, geralmente no membro superior ou inferior. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do trato sensitivo e da velocidade de condução nervosa dos nervos periféricos e da medula espinhal.
2. Potenciais Evocados Visuais (PEV): são obtidos após a exposição a um estímulo luminoso, geralmente uma luz intermitente ou um padrão visual específico. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema visual e da via óptica, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais visuais.
3. Potenciais Evocados Auditivos (PEA): são obtidos após a exposição a um estímulo sonoro, geralmente um clique ou uma série de cliques. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema auditivo e da via auditiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais sonoros.
4. Potenciais Evocados Somatossensoriais (PESS): são obtidos após a exposição a um estímulo táctil, geralmente uma vibração ou um choque eléctrico leve. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema somatossensorial e da via sensitiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais tácteis.

Os potenciais evocados são técnicas diagnósticas úteis no estudo das vias sensoriais e da integridade do sistema nervoso periférico e central. Podem ser utilizados na avaliação de lesões neurológicas, incluindo neuropatias periféricas, compressões nervosas, lesões da medula espinal e do tronco encefálico, e no estudo dos processos desmielinizantes, como a esclerose múltipla. Também podem ser utilizados na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

O dano coclear inclui surdez de alta frequência e geralmente ocorre antes que a perda auditiva clínica possa ser detectada. ... Os efeitos tóxicos no oitavo nervo craniano podem resultar em perda de audição, perda de equilíbrio ou ambos. A amicacina afeta ... Ocorrem com maior frequência em pacientes com história corrente ou pregressa de insuficiência renal, de tratamento com outras ... Todos os aminoglicosídeos têm o potencial de induzir toxicidade auditiva, vestibular e renal e bloqueio neuromuscular. ...
Cinco doentes desenvolveram uma perda auditiva neurossensorial ligeira transitória de alta frequência, que se resolveu em todos ... Não houve relatos de perda auditiva neurossensorial nem de zumbido a longo prazo. Todos os pacientes acreditavam que a operação ... A DM é caracterizada por ataques de vertigem, perda auditiva flutuante, zumbido e pressão auricular, que podem durar várias ... Uma nova síndrome foi descrita numa mulher de 37 anos com perda auditiva neurossensorial de longa data, que apresentou um ...
Perda auditiva relaciona à idade, aparentemente, previne o som de frequência ultra-alta de causa um incômodo para pessoas no ... Sons de alta-amplitude, de um determinado padrão, numa frequência próxima ao pico de sensibilidade do ouvido humano (2-3 kHz) é ... à ondas ultrassônicas de alta intensidade, frequência entre 700 kHz a 3.6 MHz, são capazes de causar danos intestinais e ... Tal equipamento funciona emitindo uma "explosão de altíssima frequência" (por volta de 19-20 kHz), que à pessoas com menos de ...
... a perda auditiva afeta principalmente as frequências altas, como 3, 4 e 6 kHz. Na imitanciometria, são observados resultados de ... Células ciliadas na ou perto da base da cóclea são mais sensíveis a sons de alta frequência, enquanto aquelas no ápice são mais ... de Perda Auditiva para reconhecer organizações que estão implementando com sucesso conceitos de prevenção de perda auditiva em ... Perda auditiva sensorioneural, imediata e permanente após à exposição ao evento. Pode ser uni ou bilateral e acontecer em ...
A ototoxicidade pode causar perda de audição de sons de alta frequência ou a surdez completa. Os sintomas audiométricos são, em ... A perda auditiva causada por produtos químicos pode ser muito semelhante a uma perda auditiva causada por ruído excessivo. Um ... Em doses elevadas, a quinina, a aspirina e outros salicilatos podem também causar zumbido e perda auditiva em ambos os ouvidos ... No entanto, a ligação entre a disfunção erétil e perda auditiva permanece incerta. Um histórico de exposição ao ruído não ...
... aquelas situadas na ou perto da base da cóclea são mais sensíveis a sons de alta frequência, enquanto aquelas no ápice são mais ... Perda de audição neurossensorial Perda auditiva periférica Zumbido Efeitos para a saúde do ruído Aparelho auditivo Perda de ... causando perda auditiva completa. Além da perda auditiva completa, se a área não for selada e o vazamento continuar, mais dano ... da perda auditiva incapacitante em todo o mundo. A seguir, uma lista de ocupações mais suscetíveis à perda auditiva: ...
... especialmente nas altas frequências, com configuração audiométrica entalhe, pior na frequência de 4000 Hz, embora o entalhe ... Perda auditiva ocupacional (PAO) é a perda auditiva que ocorre como resultado de acidentes de trabalho. A PAO atinge uma ou ... A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) é a modalidade de perda auditiva ocupacional decorrente da exposição ao fator de ... e como elas podem desempenhar um papel na perda auditiva do indivíduo. Com o objetivo de testar a perda auditiva são usados ...
... irreversível e acomete principalmente as altas frequências. A perda auditiva gerada pela intoxicação de agrotóxicos é capaz de ... A gravidade dos efeitos na audição depende de outras causas como a frequência, intensidade e duração da exposição, a presença ... Devido a isso, esses agrotóxicos podem gerar uma perda auditiva do tipo neurossensorial, progressiva, bilateral, ... Efeitos na audição Há evidências de que a perda auditiva está relacionada com a intoxicação a agrotóxicos, principalmente ...
A perda auditiva induzida pela música e a busca da promoção da saúde auditiva. In: MORATA, Thais C.. Saúde auditiva: avaliação ... As células na base da cóclea estão relacionadas aos sons de alta frequência, enquanto as células no ápice da cóclea, estão ... Perda auditiva Perda auditiva induzida por ruído Acufeno Dia Mundial da Audição Efeitos da poluição sonora na saúde Escuta ... Para exemplificar, segue abaixo uma correlação entre o grau da perda auditiva e dificuldades apresentadas: A perda auditiva ...
Perda auditiva de 2 dB/ano nas frequências de discurso; Perda auditiva maior que 5 dB em qualquer frequência, hipoacusia ... ósseos em alta frequência. É um procedimento delicado que exige um(a) profissional capacitado(a). Após a intervenção cirúrgica ... Quando o caso da perda auditiva por otosclerose for unilateral, a detecção da perda é mais difícil e o diagnóstico mais tardio ... No exame da audiometria, o paciente com a perda auditiva do tipo condutiva por otosclerose pode apresentar perda mais evidente ...
A adaptação destes dispositivos geralmente são indicadas para indivíduos com perda auditiva condutiva, mista e mais ... diminuindo a distorção acústica e melhorando a audição para a alta frequência, já que a condução óssea acontece de forma mais ... As perdas auditivas unilaterais, podem ter diversas causas que diferem das demais, incluindo perda auditiva sensorioneural ... Neste tipo de perda, o desempenho auditivo diverge entre as orelhas e faz com que a orelha de melhor limiar determine a ...
Os adolescentes perdem a capacidade da criança de ouvir sons de alta frequência acima de 20 kHz. As rugas desenvolvem-se ... Quase metade das pessoas com mais de 75 anos tem perda auditiva (presbiacusia) que inibe a comunicação falada. Muitos ... A discrasia endócrina que segue a perda de folículos com a menopausa e a perda de células de Leydig e Sertoli durante a ... um processo que pode ser acelerado por temperaturas mais altas. Por volta dos 50 anos, o cabelo fica grisalho. A perda de ...
As crianças com perda auditiva apresentam alta incidência de zumbido e geralmente não relatam espontaneamente a presença dele, ... As emissões otoacústicas espontâneas, que são tons fracos de alta frequência que são produzidos na orelha interna e podem ser ... Disfunção da tuba auditiva. Perda auditiva sensorioneural: Ruído excessivo ou forte; Presbiacusia (perda auditiva associada à ... Perda auditiva Perda auditiva induzida por ruído Vertigem Riscos auditivos em músicos Escuta segura Levine, RA; Oron, Y (2015 ...
... identifica se há perda auditiva, em qual orelha está tal perda, qual o tipo de perda (perda condutiva, perda neurossensorial ou ... dos estímulos em cada frequência testada. Existe também uma versão que avalia frequências mais altas (de 9000Hz até 20000Hz), o ... Se houver perda auditiva condutiva, é provável que seja mais intenso na orelha afetada; se houver perda auditiva ... Uma avaliação auditiva completa envolve vários outros testes. Para determinar que tipo de perda auditiva está presente, um ...
Durante esses testes, um indivíduo apresentou perda auditiva de baixa frequência que pode estar relacionada ao tratamento com o ... a direcionalidade mais alta resulta em sons que são mais fáceis de distinguir do ruído de fundo. Com base nas semelhanças com ... A anatomia para recepção auditiva é semelhante a outros odontocetos, com uma mandíbula oca e um corpo adiposo mandibular ... O núcleo interno entra em contato direto com o complexo timpanoperiótico (funcionalmente semelhante à bolha auditiva em outras ...
Os Sons de Ling são empregados em Audiologia para avaliação comportamental da habilidade de detecção auditiva quanto perda ... média e alta frequência. A avaliação comportamental baseada nos Sons de Ling serve para verificar a habilidade da criança para ... e com a perda de células ciliadas na frequência de emissão pode ser percebida quando não há reconhecimento ou algum erro na ... enquanto para a frequência de 4000 Hz deve ocorrer a detecção do som consonantal /s/, realizado a uma distância de no máximo 2 ...
Quando a frequência é mais alta (aguda), a região basal da cóclea, ou mais perto do estribo é estimulada. Quando a frequência ... Ver artigo principal: Surdez O tipo mais comum de deficiência auditiva é a perda auditiva sensorioneural. Esta inclui como uma ... Uma vez que as células ciliadas externas estão danificadas elas não regeneram, e o resultado é uma perda auditiva de ... Consultado em 28 de março de 2023 Silva, Isabella (2020). «Tipos de Perda Auditiva» (PDF). UnaSUS. Consultado em 27 de março de ...
Para a dor neuropática, para a qual há poucos tratamentos eficazes, a EMT repetitiva (EMTr) de alta frequência (HF) parece ... perda auditiva transitória, comprometimento transitório da memória e correntes induzidas em circuitos elétricos em dispositivos ... No campo terapêutico, os riscos aumentam com frequências mais altas. Os maiores riscos da EMT são ocorrências raras de síncope ... Como o couro cabeludo e o osso do crânio possuem alta resistência elétrica, a pequena corrente elétrica fluente nessas ...
... fornecem o máximo de informações para a detecção de perda auditiva em altas frequências, quando comparadas às emissões ... Para análise das EOAT se utiliza a reprodutibilidade por frequência e a relação sinal/ruído por frequência. Os parâmetros de ... As EOAs são uma medida da atividade das células ciliadas externas na cóclea, e a perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) ... A realização da triagem auditiva neonatal é preconizada pelo Brasil antes da alta da maternidade. O programa periódico de ...
agudeza: sensação auditiva de grave ou agudo, determinada pela quantidade de energia em baixa ou alta frequência. intensidade ... é mais uma questão do limite em que a audição será fisicamente prejudicada ou com o potencial de causar perda auditiva induzida ... e essas são aproximadamente logarítmicas na frequência no final da alta frequência, mas quase linear no final de baixa ... roughness: sensação auditiva causada por modulações rápidas do sinal sonoro em frequência ou amplitude com frequências de ...
... observa-se uma alta frequência de consanguinidade, isto é, casais compostos por pessoas aparentadas. A doença é marcada por ... Essa síndrome é causada por mutações de perda de função em ambos os alelos do gene EIF4A3 . A SRCP é caracterizada clinicamente ... anomalias craniofaciais congênitas e deficiência auditiva. O padrão de herança da doença é autossômico recessivo, o que ... Existe alta variabilidade clínica da doença, podendo haver casos graves, moderados e leves na mesma família. A Síndrome de ...
Músicos são expostos a níveis potencialmente prejudiciais de som, que podem levar à perda auditiva, perda auditiva induzida por ... Um exemplo bastante comum e que muitas vezes passa despercebido como um risco à saúde auditiva é a música alta, presente nos ... A redução de ruído dos protetores passivos varia com a frequência, mas é independente do valor (ruídos de fraca intensidade são ... Com o aumento da poluição sonora nas últimas décadas, a prevenção da perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR), temporária ou ...
Indivíduos com perda auditiva sensorioneural podem apresentar diferentes tipos de falhas cocleares, decorrentes de lesão nas ... As células nervosas da cóclea estão organizadas numa sequência que vai da frequência mais grave para a mais aguda. As células ... Logo, as fibras curtas e rígidas (base) tendem a vibrar em frequências altas, enquanto as fibras longas e flexíveis (cúpula) ... são as mais afetadas quando se tem uma perda auditiva. A ossificação da cóclea é uma sequela que pode ser causada por: trauma ...
... é geralmente suficiente para perda auditiva leve, enquanto um telefone com 71 a 90 decibéis é melhor para perda auditiva mais ... Estes programas de software se conectam a um computador para ler o texto exibido em voz alta. Há várias plataformas e ... modulação em frequência), IR (infravermelho), IL (induction loop), entre outros métodos. A pessoa que está ouvindo pode usar um ... Este tipo de tecnologia assistiva ajuda as pessoas com perda auditiva a participar mais plenamente em suas comunidades, ...
... a perda auditiva. Entretanto, o aparelho faz com que os sons sejam audíveis ao indivíduo. O tipo de perda auditiva mais comum ... ou seletiva amplificação das frequências altas para as pessoas com reduzida sensibilidade para esta faixa de frequência ). O ... A perda auditiva neurossensorial resulta de danos nas células ciliadas e sinapses da cóclea e no nervo auditivo. A perda ... No entanto, a decisão de utilizá-lo não envolve apenas o grau da perda auditiva, mas sim o impacto que a perda está causando no ...
Audiometria indicando perda auditiva neurossensorial de baixa a média frequência no ouvido afetado em pelo menos uma ocasião ... ou em combinação com perdas de altas frequências (sons agudos), com audição normal nas frequências médias. Com a evolução da ... até que uma perda auditiva significativa, associada a zumbido, seja mensurável ou apresentar uma perda auditiva unilateral para ... Em relação a intensidade, alguns têm acentuadas perda auditiva e flutuação auditiva, com poucas manifestações de tontura; ...
Etiologia da perda auditiva em neonatos diagnosticados em um programa de triagem auditiva neonatal». Consultado em 26 de abril ... São observados cinco critérios: frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e coloração da pele; ... com alta sensibilidade e especificidade, capaz de identificar a maioria das perdas auditivas cocleares. Para a realização do ... "Indicadores de Risco Para Perda Auditiva Em Neonatos E Lactentes Atendidos Em Um Programa de Triagem Auditiva Neonatal." ...
Apresenta alta frequência (10%) de algum nível de hipersensibilidade. O uso oral é contra-indicado em caso de obstrução ou ... Atravessa placenta e causa perda auditiva e dano renal ao feto (categoria C ou D). Seu uso prolongado está associado a: ... Malabsorção Danos renais Perda auditiva Bloqueio neuromuscular É muito nefrotóxica e ototóxica mesmo quando comparada a outros ... A superdosagem pode resultar em toxicidade sistêmica acarretando perda da audição e equilíbrio e problemas renais, entre outras ...
Perda auditiva mista: a perda auditiva mista é uma combinação de uma perda auditiva sensorioneural e condutiva. É o resultado ... Dial seletor de frequência (Hz). Dial seletor de intensidade (atenuador) do tom puro em cada frequência, calibrado em decibel ... Audiometria de Altas frequências (ATAF): Esse exame passou a ser usado na prática clínica, pois, a ATL não consegue identificar ... Perda auditiva sensorioneural: a perda auditiva sensorioneural é caracterizada pelo acometimento da orelha interna e/ou órgão ...
Limiar de audição na faixa de frequência audível; Mascaramento em frequência e mascaramento temporal. Faixa de frequência ... Esta é a primeira limitação da audição humana do qual o sistema MP3 faz uso para alcançar altas taxas de compressão. De acordo ... O MP3 (MPEG-1/2 Audio Layer 3) foi um dos primeiros tipos de arquivos a comprimir áudio com perda de dados, eficientemente, de ... serviu de referência auditiva para Brandenburg realizar os ajustes finais nos parâmetros de compressão do mp3. Ou seja, os ...

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