Microcorpos encontrados em células animais e vegetais e em certos fungos e protozoários. Contêm peroxidase, catalase e enzimas associadas.
Partículas citoplasmáticas densas aos elétrons, ligadas por uma membrana única, como os PEROXISSOMOS, GLIOXISSOMOS e glicossomos.
Organização de células, no interior de uma estrutura semelhante a um órgão. São encontrados em certas neoplasias e podem ser gerados em cultura.
Enzima que catalisa os primeiros passos e os passos determinantes da beta-oxidação peroxissômica dos ácidos graxos. Atua sobre derivados COENZIMA A de ácidos graxos com cadeias medindo de 8 a 18 [carbonos], utilizando FLAVINA-ADENINA DINUCLEOTÍDEO como um co-fator.
Enzima que catalisa a formação de acetoacetil-CoA a partir de duas moléculas de Acetil-CoA. Algumas enzimas denominadas tiolase ou tiolase-I possuem esta atividade ou a atividade da ACETIL-COA C-ACILTRANSFERASE.
Transtorno autossômico, recessivo devido a defeitos na biogênese dos PEROXISSOMOS que envolvem mais de 13 genes codificadores de proteínas da peroxina da membrana peroxissomal e da matriz. A síndrome de Zellweger é tipicamente observada no período neonatal com características como crânio dismórfico, HIPOTONIA MUSCULAR, PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL, comprometimento visual, ATAQUES, degeneração progressiva dos RINS e FÍGADO. A síndrome semelhante à de Zellweger refere-se aos fenótipos similares à síndrome neonatal de Zellweger, porém observados em crianças ou adultos com biogênese peroxissomal aparentemente intacta.
Oxidorredutase que catalisa a conversão do PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO em água e oxigênio. Está presente em muitas células animais. A deficiência desta enzima resulta na ACATALASIA.
Derivado do ácido fíbrico utilizado no tratamento de HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO III e HIPERTRIGLICERIDEMIA grave. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p986)
Grupo heterogêneo de transtornos metabólicos hereditários caracterizados por ausência ou disfunção de PEROXISSOMOS. As anormalidades enzimáticas peroxissômicas podem ser únicas ou múltiplas. As vias peroxissômicas biossintéticas são comprometidas, incluindo a capacidade para sintetizar éter de lipídeos e para oxidar precursores de ácidos graxos de cadeia longa. Entre as doenças desta categoria estão SÍNDROME DE ZELLWEGER, DOENÇA DE REFSUM INFANTIL, condrodisplasia rizomélica (CONDRODISPLASIA PUNCTATA RIZOMÉLICA), acidemia hiperpipecólica, adrenoleucodistrofia neonatal e ADRENOLEUCODISTROFIA (associada ao cromossomo X). A disfunção neurológica é uma característica proeminente da maioria dos transtornos peroxissômicos.
Enzima que catalisa a conversão de urato e produtos não identificados. É uma proteína que contém cobre. Os produtos iniciais se decompõem para formar alantoína. EC 1.7.3.3.
Fungos ascomicetos semelhantes a leveduras, da família Saccharomycetaceae, ordem SACCHAROMYCETALES, isolados de seiva exsudada de árvores.
Enzima que catalisa a etapa final da oxidação de ácidos graxos na qual é liberada a ACETIL COA e é formado o éster de CoA de um ácido graxo dois carbonos mais curto.
Ácido graxo de cadeia ramificada com 20 carbonos. Na doença de armazenamento do ácido fitânico (DOENÇA de REFSUM), este lipídeo pode ser bem mais que 30 por cento dos ácidos graxos do plasma. Isso se deve a uma deficiência do ácido fitânico alfa-hidroxilase.
Técnicas para dividir vários componentes da célula em FRAÇÕES SUBCELULARES.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Enzima que catalisa reversivelmente a hidratação de acil-CoA de ácido graxo insaturado, para dar beta-hidroxil-CoA. Exerce um papel na oxidação de ácidos graxos e na síntese mitocondrial de ácidos graxos, tem ampla especificidade e é mais ativa com crotonil-CoA. EC 4.2.1.17.
Enzima que catalisa a formação de O-acetilcarnitina a partir de acetil-CoA mais carnitina. EC 2.3.1.7.
Glioxilates are intermediary compounds in the glyoxylate cycle, a metabolic pathway primarily found in plants, bacteria, and fungi, which facilitates the conversion of acetyl-CoA from fatty acid breakdown into succinate, enabling the organisms to utilize fats as a carbon source for gluconeogenesis.
Ácido graxo insaturado, sendo o mais amplamente distribuído e abundante ácido graxo na natureza; usado comercialmente no preparo de oleatos e de loções, e como um solvente farmacêutico. (Stedman, 25a ed)
Microcorpos que são encontrados em células vegetais e em alguns micro-organismos eucarióticos, contendo enzimas do ciclo do glioxilato.
Estruturas finas que encapsulam estruturas subcelulares (ORGANELAS) em CÉLULAS EUCARIÓTICAS. Entre elas estão várias membranas associadas com o NÚCLEO CELULAR, mitocôndrias, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDEOS e VACÚOLOS.
Gênero de levedura do tipo ascomiceto (família Dipodascaceae, ordem SACCHAROMYCETALES).
Quantidade do volume ou a área da superfície das ORGANELAS.
Transtorno recessivo ligado ao cromossomo X, caracterizado pelo acúmulo de ácidos graxos saturados de cadeia longa nos LISOSSOMOS do CÓRTEX SUPRARRENAL e da substância branca do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Este transtorno ocorre quase exclusivamente em machos. Entre os sinais clínicos estão o início de ATAXIA (na infância), MANIFESTAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS, HIPERPIGMENTAÇÃO, INSUFICIÊNCIA ADRENAL, ATAQUES, ESPASTICIDADE MUSCULAR E DEMÊNCIA. A forma adulta de lenta progressão é denominada adrenomieloneuropatia. O gene defeituoso ABCD1 localiza-se no Xq28 e codifica a proteína adrenoleucodistrófica (TRANSPORTADORES DE CASSETES DE LIGAÇÃO DE ATP).
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
S-Acil coenzima A. Derivados da coenzima A com ácidos graxos, que estão envolvidos na biossíntese e oxidação de ácidos graxos, bem como na formação de ceramidas.
Líquido incolor e inflamável utilizado na fabricação do FORMALDEÍDO e do ÁCIDO ACÉTICO, na síntese química, como anticongelante e como solvente. A ingestão de metanol é tóxica e pode causar cegueira.
Componentes de uma célula produzidos através de várias técnicas de separação, onde se rompe a delicada anatomia de uma célula, preservando a estrutura e a fisiologia de seus constituintes funcionais para análise bioquímica e ultraestrutural.
Enzimas que catalisam a formação de derivados de acil-CoA. EC 6.2.1.
GLICEROFOSFOLIPÍDEO, no qual uma das duas cadeias acil encontra-se ligada ao glicerol com uma ligação alcenil éter no lugar de um éster como com outros glicerofosfolipídeos.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Enzimas que catalisam reversivelmente a oxidação de 3-hidroxiacil-CoA a 3-cetoacil-CoA, na presença de NAD. São enzimas cruciais na oxidação de ácidos graxos e na síntese mitocondrial de ácidos graxos.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Aciltransferases da membrana interna da mitocôndria que catalisam a transferência reversível de grupos acil do acil-CoA para L-carnitina e dessa forma são mediadoras do transporte de ácidos graxos ativados através daquela membrana. EC 2.3.1.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de fungos.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Receptores intracelulares que podem ser encontrados no citoplasma ou no núcleo. Ligam-se a moléculas de sinalização extracelular que migram ou são transportadas através da MEMBRANA CELULAR. Muitos membros desta classe de receptores ocorrem no citoplasma e são transportados para o NÚCLEO CELULAR mediante ligação com o ligante, onde sinalizam via ligação ao DNA e regulação da transcrição. Nesta categoria também estão incluídos os receptores encontrados em MEMBRANAS INTRACELULARES que agem via mecanismos semelhantes aos dos RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR.
Transtorno familiar autossômico recessivo que geralmente se apresenta na infância com POLINEUROPATIA, PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL, ICTIOSE, ATAXIA, RETINITE PIGMENTOSA e CARDIOMIOPATIA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1991, Ch37, p58-9; Rev Med Interne 1996;17(5):391-8). Esta afecção pode ser causada por mutações nos genes que codificam a fitanoil-CoA hidroxilase dos peroxissomos ou proteínas associadas à membrana peroxissômica, levando a uma deficiência no catabolismo do ÁCIDO FITÂNICO nos PEROXISSOMOS.
Partículas específicas de substâncias vivas organizadas, limitadas por uma membrana, presentes nas células eucarióticas, tais como a MITOCÔNDRIA, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDIOS e VACÚOLOS.
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.
Mitocôndrias localizadas em hepatócitos. Como em todas as mitocôndrias, existe uma membrana interna e uma externa, criando conjuntamente dois compartimentos mitocondriais separados: o espaço da matriz interna e um espaço intermembranar muito mais estreito. Na mitocôndria hepática, aproximadamente 67 por cento das proteínas totais da mitocôndria localizam-se na matriz. (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 2d ed, p343-4)
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Enzimas que catalisam o deslocamento de uma dupla ligação carbono-carbono de uma posição para outra dentro da mesma molécula. EC 5.3.3.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Enzimas que catalisam a transferência de resíduos de aldeído ou cetona. EC 2.2.
Qualidade da forma na superfície ou contorno das ORGANELAS.
Enzima importante no ciclo do ácido glioxílico que catalisa reversivelmente a síntese de L-malato a partir de acetil-CoA e glioxilato. Outrora esta enzima foi listada como EC 4.1.3.2.
Sistema de cisternas no CITOPLASMA de grande quantidade de células. Em alguns locais, o retículo endoplasmático é contíguo à membrana plasmática (MEMBRANA CELULAR) ou com a membrana externa do envelope nuclear. Se as superfícies externas das membranas do retículo endoplasmático se encontrarem recobertas por ribossomos, diz-se que o retículo endoplasmático apresenta superfície rugosa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO); caso contrário, diz-se que sua superfície é lisa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO).
Técnica usada para separar partículas conforme suas densidades em um gradiente de densidade contínua. A amostra é geralmente misturada com uma solução de materiais de gradientes conhecidos e submetida a centrifugação. Cada partícula sedimenta na posição em que o gradiente de densidade é igual a ela. A frequência do gradiente de densidade, geralmente é maior que o das partículas da amostra. É usada para a purificação biológica de materiais, como proteínas, ácidos nucleicos, organelas e tipos de células.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Enzima que catalisa reversivelmente a hidrólise do palmitoil-CoA ou outros compostos da coenzima A com acila de cadeia longa para dar CoA e palmitato ou outros acil ésteres. A enzima está envolvida na esterificação de ácidos graxos para formar triglicerídeos. EC 3.1.2.2.
Gênero de fungos mitospóricos, [da ordem] Saccharomycetales, semelhantes a leveduras, que se caracterizam por produzirem células levedurais, micélios, pseudomicélios e blastóforos. Normalmente faz parte da flora normal da pele, boca, trato intestinal e vagina, mas pode causar uma variedade de infecções, incluindo CANDIDÍASE, ONICOMICOSE, CANDIDÍASE VULVOVAGINAL e sapinho (veja CANDIDÍASE BUCAL).
Éster do ácido ftálico. Apresenta-se como um líquido inodoro e levemente colorido, utilizado como plastificante em muitas resinas e elastômeros.
Líquido intracelular do citoplasma, depois da remoção de ORGANELAS e outros componentes citoplasmáticos insolúveis.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que agem sobre álcoois primários e secundários, bem como sobre hemiacetais. São classificados posteriormente de acordo com o aceptor, que pode ser NAD+ ou NADP+ (subclasse 1.1.1), citocromo (1.1.2), oxigênio (1.1.3), quinona (1.1.5) ou outro aceptor (1.1.99).
Isomerase com dupla ligação carbono-carbono que catalisa a movimentação da dupla ligação do C3 ao C2 de um acil-CoA insaturado. A enzima desempenha um papel crucial ao permitir que substratos acil-CoA entrem novamente na via de beta-oxidação.
Sequências de aminoácidos encontrados em proteínas transportadoras que seletivamente direcionam a distribuição de proteínas para os compartimentos celulares específicos.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de grupos acil de doador para recebedor, formando ésteres ou amidas. EC 2.3.
Espaço [físico e funcional] dentro das células, delimitado por membranas seletivamente permeáveis que envolvem este espaço, p.ex., mitocôndria, lisossomos, etc.
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Alterações físicas no padrão de crescimento de um planta que se desenvolveu na ausência de luz. Estas alterações são caracterizadas por internós alongados que produzem longas hastes fracas, poucas folhas e coloração amarelada pálida (clorose). A base fisiológica para etiolação é a indução do fitormônio AUXINA.
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Enzima chave no ciclo do glioxilato. Catalisa a conversão de isocitrato a succinato e glioxilato. EC 4.1.3.1.
Termo usado nos nomes de algumas enzimas da subclasse das racemases e epimerases [EC 5.1] para denotar aquelas que catalisam a inversão da configuração em torno do átomo de carbono assimétrico em um substrato que tem mais de um centro de assimetria; assim as misturas racêmicas ou os epímeros são interconvertidos. (Dorland, 28a ed)
Derivados de ÁCIDO ACÉTICO que contêm um grupo hidroxila ligado ao carbono do grupo metil.
Coenzima A é uma pequena molécula essencial em diversas reações metabólicas, principalmente no ciclo de Krebs e na beta-oxidação de ácidos graxos, transportando grupos acetil e atuando como um cofator nessas reações.
Ordem de fungos, do filo Ascomycota, que se multiplicam por brotamento. Inclui ascomicetos leveduriformes teleomórficos que são encontrados em diversos habitats.
Antilipêmico que é o metabólito biologicamente ativo do CLOFIBRATO.
Reagente utilizado principalmente para induzir o câncer hepático experimental. De acordo com o Quarto Relatório Anual sobre Carcinógenos (NTP 85-002, p.89) publicado em 1985, este composto "já pode ser considerado um carcinógeno". (Tradução livre do original: Merck, 11th ed)
Proliferador de peroxissomos utilizado experimentalmente para promover tumores hepáticos. Foi utilizado contra a hiperlipoproteinemia.
Gênero de plantas (família BRASSICACEAE) contendo PROTEÍNAS DE ARABIDOPSIS e PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS. A espécie 'A. thaliana' é utilizada em experimentos em genética vegetal clássica, bem como em estudos de genética molecular em fisiologia, bioquímica e desenvolvimento de plantas.
Derivado da coenzima A com ácido graxo, que exerce um papel chave na oxidação e na biossíntese de ácidos graxos.
Proteína dimérica encontrada nos peroxissomos do fígado que desempenha papel importante no metabolismo de ÁCIDOS GRAXOS e de esteroides. O dímero é formado por clivagem de um único precursor da proteína e contém um domínio enoil-CoA hidratase-2 e um segundo domínio que apresenta atividades de (S)-3-hidroxiacil-CoA desidrogenase e de 17-beta-estradiol desidrogenase. A enzima é estereoespecífica com relação ao arranjo das duplas ligações presentes no substrato e à posição do grupo 3-hidroxílico do intermediário da reação intermediária. É complementada pela ENZIMA BIFUNCIOMAL DO PEROXISSOMO, que possui a reação de estereoespecificidade oposta.
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Subclasse de enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de um grupo amino de um doador (geralmente um aminoácido) para um receptor (geralmente um 2-cetoácido). A maioria é proteína do tipo piridoxal fosfato. (Dorland, 28a ed)
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Agente antilipêmico que reduz os níveis de colesterol e de TRIGLICERÍDEOS. Diminui os níveis de LIPOPROTEÍNAS LDL e aumenta os níveis de LIPOPROTEÍNAS HDL.
Grupo heterogêneo de displasias ósseas, cuja característica principal são as epífases pontuadas na infância. O grupo inclui uma forma recessiva autossômica (CONDRODISPLASIA PUNCTATA RIZOMÉLICA), uma forma autossômica dominante (síndrome de Conradi-Hunermann) e uma forma leve ligada ao X. Os defeitos metabólicos associados com a atividade prejudica dos peroxissomos estão presentes somente na forma rizomélica.
Forma autossômica, recessiva, da CONDRODISPLASIA PUNCTATA, caracterizada por biossíntese de plasmalogênio defeituoso e de peroxissomos com atividade prejudicada. Os pacientes têm membros proximais encurtados e formação óssea endocondrial gravemente afetada. Os defeitos metabólicos associados com os peroxissomos de atividade prejudicada estão presentes somente na forma rizomélica da condrodisplasia punctata. (Tradução livre do original: Scriver et al, Metabolic Basis of Inherited Disease, 6a ed, p1497)
Tioléster hidrolases são enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres tiol, desempenhando um papel importante no metabolismo de certos aminoácidos e compostos sulfurados.
Acetil CoA participa na biossíntese de ácidos graxos e esteróis, na oxidação de ácidos graxos e no metabolismo de muitos aminoácidos. Também atua como agente biológico acetilante.
Proteínas que se originam de espécies de plantas do gênero ARABIDOPSIS. A espécie de Arabidopsis mais intensamente estudada é a Arabidopsis thaliana, comumente utilizada como modelo experimental.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Proteína monomérica encontrada em peroxissomos do fígado que contém dois domínios enzimaticamente ativos, um domínio isomerase enoil-CoA hidratase/3,2-trans-enoil-CoA e um domínio desidrogenase (S)-3-hidroxiacil-CoA. A enzima é estereoespecífica em relação a como as duplas ligações cis e trans são metabolizadas. É complementada pela PROTEÍNA MULTIFUNCIONAL 2 DO PEROXISSOMO, que tem a estereoespecificidade oposta.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
D-Aminoácido oxidase é uma enzima que catalisa a reação de oxidação do D-aminoácido a α-imino ácido, com produção de peróxido de hidrogênio.
Fitol é um prefixo médico que significa "relacionado às plantas" ou "constituído por plantas". É frequentemente usado em termos relacionados a medicamentos ou compostos derivados de plantas.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Espécie fúngica mitospórica que é usada na produção de penicilina.
A hidroxibutirato desidrogenase é uma enzima que catalisa a conversão reversível da D-3-hidroxibutirato em acetoacetato, desempenhando um papel fundamental no metabolismo de cetonas e aminoácidos.
Estado de desmielinização raro do sistema nervoso central, que afeta crianças e adultos jovens. Achados histológicos incluem um grande e bem definido foco assimétrico de destruição de mielina, que pode envolver um lobo ou todo hemisfério cerebral. O curso clínico tende a ser progressivo e inclui demência, cegueira cortical, surdez cortical, hemiplegia espástica e paralisia pseudobulbar. A esclerose concêntrica de Balo é diferenciada da esclerose cerebral difusa de Schilder pelo achado histológico de bandas alternadas de destruição e conservação de mielina em anéis concêntricos. A síndrome de Alpers se refere a um grupo heterogêneo de doenças que se caracterizam por deterioração cerebral progressiva e doenças hepáticas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p914; Dev Neurosci 1991;13(4-5):267-73)
Classe de enzimas que catalisam alterações geométricas ou estruturais dentro de uma molécula para formar um único produto. As reações não envolvem uma legítima alteração na concentração de outros compostos que não o substrato e o produto. A classe inclui epimerases, isomerases, mutases e racemases. (Dorland, 28a ed)
Unidades hereditárias funcionais dos FUNGOS.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Compostos orgânicos que contêm mercúrio como parte integral da molécula.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Compostos que compartilham a estrutura do ácido fíbrico em seu arranjo molecular ou são considerados variáveis da estrutura do ácido fíbrico.
Estudo da distribuição intracelular de substâncias químicas, sítios de reação, enzimas etc., por meio de reações coradas, captação de isótopo radioativo, distribuição seletiva de metais em microscopia eletrônica ou outros métodos.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
O nome genérico para o grupo de hidrocarbonetos alifáticos Cn-H2n+2. São denominados pelo sufixo -ano.
Origem da vida. Inclui os estudos da base potencial para a vida a partir de compostos orgânicos, mas exclui aqueles sobre o desenvolvimento de formas alteradas de vida que ocorrem através de mutações e da seleção natural, que é a EVOLUÇÃO.
Soluto para a centrifugação por gradiente de densidade que oferece uma alta densidade máxima de soluto sem os problemas de aumento de viscosidade. É utilizado também como um meio de contraste não iônico reabsorvente.
Estruturas expandidas, geralmente verdes, de plantas vasculares, consistindo caracteristicamente de uma expansão em lâmina ligada a um caule, funcionando como o principal órgão de fotossíntese e transpiração.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Grupo de ácidos graxos contendo 18 átomos de carbono e uma ligação dupla no carbono ômega 9.
Glicosídeo obtido do Digitalis purpurea. A aglicona é digitogenina que se liga a cinco açúcares. A digitonina solubiliza lipídeos, especialmente em membranas e é utilizada como ferramenta em bioquímica celular e como reagente para a precipitação de colesterol. Não produz efeitos cardíacos.
Segregação e degradação de constituintes citoplasmáticos (lesados ou indesejados) por vacúolos autofágicos (citolisossomos), compostos de LISOSSOMOS (contendo componentes celulares no processo de digestão); desempenha papel importante na METAMORFOSE BIOLÓGICA de anfíbios, na remoção óssea por osteoclastos e na degradação de componentes de células normais (nos estados de deficiência nutricional).
Classe de CARCINÓGENOS não genotóxicos que induzem a produção de PEROXISSOMOS hepáticos e induzem neoplasias hepáticas após administração por longo período.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água a um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.2.
Proteínas que estão envolvidas no fenômeno de emissão em sistemas vivos. Incluem-se os tipos enzimáticos e os não enzimáticos de sistema, com ou sem a presença de oxigênio ou cofatores.
Família de PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que requerem a hidrólise do ATP para transportar os substratos através das membranas. O nome desta família de proteínas deriva do domínio de ligação do ATP presente na proteína.
Ureohydrolases are a group of enzymes, including urease, that catalyze the hydrolysis of urea into ammonia and carbon dioxide.
Qualquer dos espaços ou cavidades no interior de uma célula. Os vacúolos podem funcionar na digestão, armazenamento, secreção ou excreção.
Família de ácidos biliares do ácido 3 alfa,7 alfa,12 alfa-tri-hidroxi-5 beta-colânico no homem, geralmente conjugados com glicina ou taurina. Agem como detergentes para solubilizar as gorduras para a absorção intestinal. São reabsorvidos pelo intestino delgado, e são usados como colagogos e coleréticos.
Formas de vida eucarióticas e multicelulares do reino Plantae (lato sensu), compreendendo VIRIDIPLANTAE, RODÓFITAS e GLAUCÓFITAS, todas as quais obtiveram cloroplastos por endossimbiose direta com CIANOBACTÉRIAS. São caracterizadas por modo de nutrição predominantemente fotossintético; crescimento essencialmente ilimitado em certas regiões de divisão celular localizadas (MERISTEMA); celulose no interior das células que confere rigidez, ausência de órgãos de locomoção, ausência de sistemas nervoso e sensorial e alternância entre gerações haploides e diploides.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Componentes do citoplasma excluindo o CITOSSOL.
Regulador lipídico que diminui os níveis elevados de lipídeos séricos, basicamente diminuindo os triglicerídeos séricos com uma redução variável do colesterol total.
Plantas herbáceas bianuais e seus bulbos comestíveis, que pertencem às liliáceas (LILIACEAE).
Substâncias que diminuem os níveis de certos LIPÍDEOS no SANGUE. São usadas para tratar HIPERLIPIDEMIAS.
Enzima envolvida na via do MEVALONATO e que catalisa a síntese do farnesil-difosfato a partir do isopentenil-difosfato e dimetilalil-difosfato.
Um grupo de ácidos graxos de dezesseis carbonos que não contêm duplas ligações.
Antilipêmico que reduz o colesterol, os triglicerídeos, as beta-proteínas séricas e os fosfolipídeos. Atua interferindo com as etapas enzimáticas que envolvem a conversão do acetato em hidroximetilglutaril coenzima-A, bem como inibindo a atividade da HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES, que é o fator limitante na biossíntese do colesterol.
Enzimas que catalisam a quebra de uma ligação carbono-oxigênio, levando a formação de produtos insaturados pela via de eliminação de água.
LINHAGEM CELULAR derivada do ovário do hamster Chinês, Cricetulus griseus (CRICETULUS). Esta espécie é a favorita para estudos citogenéticos por causa de seu pequeno número de cromossomos. Esta linhagem celular tem fornecido modelos para o estudo de alterações genéticas em células cultivadas de mamíferos.
Classe de enzimas um tanto heterogêneas que catalisam a transferência de grupos alquil ou grupos relacionados (excluindo grupos metil). EC 2.5.

Peroxissomas são organelos membranosos encontrados em células eucariontes, incluindo animais, plantas e fungos. Eles desempenham um papel importante no metabolismo de lipídeos e na proteção celular contra espécies reativas de oxigênio.

Os peroxissomas contêm vários tipos de enzimas, incluindo a catalase, que ajuda a decompor o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. Além disso, eles também são responsáveis pela beta-oxidação de ácidos graxos de cadeia média, processo que gera energia na forma de ATP.

Em plantas, os peroxissomas desempenham um papel importante no ciclo do glioxilato, um caminho metabólico que permite a conversão de ácidos graxos em carboidratos. Em humanos, os peroxissomas estão envolvidos na síntese de colesterol e plasmalogens, lipídeos importantes para a membrana celular.

Além disso, os peroxissomas desempenham um papel importante no metabolismo de drogas e xenobióticos, ou substâncias estranhas à célula. Eles também estão envolvidos na resposta celular ao estresse oxidativo e desempenham um papel na doença de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas.

Microcorpo é um termo médico usado para descrever um tipo específico de inclusão citoplasmática (material presente no citoplasma da célula) que contém materiais bothargados, incluindo DNA e proteínas. Eles são geralmente encontrados em células infectadas com vírus, como o vírus do herpes simplex. Os microcorpos têm um diâmetro de aproximadamente 0,5 a 1 micrômetro (um milésimo de um milímetro) e são visíveis apenas sob um microscópio eletrônico.

Embora os microcorpos sejam frequentemente associados a infecções virais, eles também podem ser encontrados em células normais em certas situações, como em células do sistema imunológico ou em células que estão passando por processos de degeneração ou morte celular programada (apoptose). No entanto, a presença de microcorpos em grandes quantidades pode indicar uma infecção viral ativa.

É importante notar que o termo "microcorpo" não é universalmente aceito e alguns pesquisadores podem usar outros termos para descrever estruturas semelhantes, como "corpúsculos de inclusão". Além disso, a presença de microcorpos em células pode ser um achado incidental e não necessariamente indicativo de doença ou infecção.

Os organóides são estruturas tridimensionais cultivadas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes ou teciduais primárias, que se self-organizam para formar estruturas similares a órgãos, com compartimentos e organização funcional semelhantes aos dos órgãos vivos. Eles são utilizados em pesquisas biomédicas como modelos de estudo de doenças e desenvolvimento de fármacos, pois permitem o estudo da fisiologia e patofisiologia de tecidos e órgãos em um ambiente controlado de laboratório. No entanto, é importante notar que os organóides ainda não apresentam a complexidade completa dos órgãos vivos e suas respostas podem diferir em alguns aspectos.

Acil-CoA oxidase é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de beta-oxidação, que é a via metabólica principal para a degradação de ácidos graxos em células. A acil-CoA oxidase está localizada na membrana mitocondrial interna e catalisa a primeira etapa da beta-oxidação, na qual o acil-CoA é oxidado a 2-enoyl-CoA, produzindo também duas moléculas de equivalente redutor (em forma de FADH2) e ácido trans-Δ²-enóico. Este processo é essencial para a geração de energia na forma de ATP nas células, especialmente em tecidos que dependem fortemente da oxidação de ácidos graxos como fonte de energia, como o músculo cardíaco e o fígado. Além disso, a acil-CoA oxidase também está envolvida no metabolismo de drogas e xenobióticos, desempenhando um papel importante na detoxificação celular.

Acetyl-CoA C-acetyltransferase, também conhecida como acetoacetil-CoA tiolase ou simplesmente tiolase, é uma enzima que catalisa a reação de condensação entre dois moléculas de Acetil-CoA para formar acetoacetil-CoA. Esta enzima desempenha um papel importante no metabolismo dos ácidos graxos e na biossíntese de colesterol em células vivas.

A reação catalisada pela Acetyl-CoA C-acetyltransferase pode ser representada da seguinte forma:

Acetil-CoA + Acetil-CoA Acetoacetil-CoA + CoA-SH

Nesta reação, duas moléculas de Acetil-CoA são unidas para formar acetoacetil-CoA e CoA-SH (coenzima A desoxiadenosina trifosfato). A formação de acetoacetil-CoA é um passo importante no processo de degradação dos ácidos graxos, que fornece energia às células. Além disso, a enzima também participa da biossíntese de colesterol, desempenhando um papel na formação de mevalonato, um precursor importante no caminho biosintético do colesterol.

A Acetyl-CoA C-acetyltransferase é encontrada em vários tecidos e organismos, incluindo humanos, e é essencial para a manutenção da homeostase metabólica normal.

A Síndrome de Zellweger, também conhecida como Deficiência de Peroxissoma Completa (CDP), é uma doença genética rara e severa que afeta o metabolismo e a função dos peroxissomas, organelos celulares responsáveis por diversas reações bioquímicas importantes no corpo humano.

A síndrome é causada por mutações em genes que codificam proteínas necessárias para a biogênese e funcionamento dos peroxissomas. Isso resulta em uma falta ou disfunção dos peroxissomas, levando a uma acumulação de substâncias tóxicas no corpo.

Os sinais e sintomas da Síndrome de Zellweger podem variar em gravidade, mas geralmente incluem:

* Desenvolvimento neurológico anormal, com hipotonia (flacidez muscular), movimentos involuntários, convulsões e atraso no desenvolvimento;
* Problemas de visão e audição;
* Anomalias faciais, incluindo fissuras palpebrais anormalmente largas, nariz achatado e orelhas grandes e mal formadas;
* Falta de coordenação motora;
* Hepatomegalia (fígado aumentado de tamanho);
* Náuseas, vômitos e falta de apetite;
* Calculos renais e insuficiência renal;
* Problemas cardíacos e respiratórios.

A Síndrome de Zellweger geralmente é fatal em crianças pequenas, com uma expectativa de vida média de menos de um ano. Não existe cura conhecida para a doença, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e fornecer suporte às funções corporais afetadas.

Catalase é uma enzima antioxidante encontrada em peroxissomas das células vivas de lactobacilos, plantas e animais. Sua função principal é proteger as células contra o dano oxidativo catalisando a decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2) em água (H2O) e oxigênio (O2). Essa reação desintoxica o H2O2, que é um subproduto natural do metabolismo celular e também pode ser produzido em resposta a estresse oxidativo. A atividade catalase é importante para manter o equilíbrio redox nas células e prevenir a acumulação de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar componentes celulares, como proteínas, lipídios e DNA.

Clofibrato é um fármaco hipolipemiante, pertencente à classe dos fibratos. É usado no tratamento de dislipidemias, particularmente em pacientes com hipertrigliceridemia e baixos níveis de HDL (colesterol de alta densidade). O clofibrato age reduzindo a produção de VLDL (lipoproteínas de baixa densidade) no fígado, o que resulta em uma diminuição dos níveis séricos de triglicérides e um aumento leve do colesterol HDL. Além disso, o clofibrato também pode reduzir a agregação plaquetária e possui propriedades anti-inflamatórias.

Os efeitos adversos comuns associados ao uso de clofibrato incluem diarreia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, alterações no gosto e aumento do apetite. Além disso, o clofibrato pode causar problemas hepáticos e musculares, especialmente em doses altas ou quando usado em combinação com outros fármacos hipolipemiantes. O uso de clofibrato também está associado a um aumento do risco de desenvolver cálculos biliares e pancreatite aguda.

Embora o clofibrato seja eficaz no tratamento da hipertrigliceridemia, seu uso é limitado devido aos seus efeitos adversos potencialmente graves. Atualmente, outros fibratos com perfis de segurança mais favoráveis são preferidos ao clofibrato para o tratamento da dislipidemia.

Os transtornos peroxissomais (TP) são um grupo heterogêneo de doenças genéticas subjacentes a defeitos na biogênese e função dos peroxissomas. Esses transtornos afetam o metabolismo de lipídios complexos, reductivos e síntese de plasmalógenos, além de outras vias metabólicas. A classe mais conhecida de TP é a doença de Zellweger (DZ), que é caracterizada por uma falta completa ou quase completa dos peroxissomas em vários tecidos. Outros TP incluem a doença de Refsum, adrenoleucodistrofia neonatal e síndrome de Rhizomelic Chondrodysplasia Punctata (RCDP). Os sintomas clínicos variam amplamente entre os diferentes tipos de TP, mas geralmente incluem problemas neurológicos, hepáticos, renais e auditivos. O diagnóstico é geralmente estabelecido por meio de exames bioquímicos e genéticos específicos. O tratamento é sintomático e de suporte, com ênfase em uma dieta adequada e cuidados de apoio para as necessidades individuais do paciente.

Urato oxidase, também conhecida como urato hydroxilase, é uma enzima que catalisa a reação de oxidação do ácido úrico (urato) em alantoína, monóxido de carbono e dióxido de hidrogênio. A reação ocorre da seguinte forma:

C5H4N4O3 + H2O + O2 → C2H5NO2 + 2CO2 + 2H2O

A urato oxidase é produzida por alguns organismos, como bactérias e fungos, mas não é produzida pelo corpo humano. Em humanos, níveis elevados de ácido úrico podem levar ao desenvolvimento de doenças como a gota, uma forma de artrite inflamatória causada pela deposição de cristais de urato monossódico nos tecidos. Portanto, a urato oxidase tem sido estudada como um possível tratamento para a gota e outras doenças relacionadas ao ácido úrico.

'Pichia' é um gênero de leveduras que são encontradas naturalmente em diferentes ambientes, como no solo, na água e em plantas. Algumas espécies de Pichia também podem ser encontradas no corpo humano, particularmente na pele, boca e trato digestivo. Essas leveduras são geralmente consideradas não patogênicas, o que significa que elas raramente causam doenças em humanos saudáveis.

No entanto, em certas circunstâncias, algumas espécies de Pichia podem causar infecções oportunistas, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados ou com condições de saúde subjacentes. Essas infecções geralmente afetam a pele, as mucosas ou outros tecidos do corpo e podem causar sintomas como vermelhidão, inchaço, dor e secreção.

Além disso, Pichia é frequentemente usada em processos industriais, como a produção de alimentos fermentados, bebidas alcoólicas e biocombustíveis, devido à sua capacidade de metabolizar uma variedade de substratos. Também é utilizado em aplicações biotecnológicas, como a produção de enzimas e proteínas recombinantes.

Acetyl-CoA C-acetyltransferase, também conhecida como acetoacetil-CoA tiolase ou simplesmente tiolase, é uma enzima que catalisa a reação de condensação entre dois moléculas de acetil-CoA para formar acetoacetil-CoA. Esta reação é parte do processo metabólico conhecido como ciclo do ácido tricarboxílico (TCA) ou ciclo de Krebs, que desempenha um papel fundamental no metabolismo energético das células vivas.

A reação catalisada pela Acetyl-CoA C-acetyltransferase pode ser representada da seguinte forma:

acetil-CoA + acetil-CoA → acetoacetil-CoA + CoA-SH

Nesta reação, duas moléculas de acetil-CoA são unidas para formar acetoacetil-CoA, liberando uma molécula de CoA-SH no processo. A Acetyl-CoA C-acetyltransferase é uma enzima importante na regulação do metabolismo energético e desempenha um papel crucial em vários caminhos metabólicos, incluindo a gliconeogênese, o catabolismo dos ácidos graxos e a biossíntese de colesterol.

O ácido fítanico é um ácido orgânico que ocorre naturalmente, pertencente à classe dos ácidos graxos. Ele é encontrado principalmente em vegetais, cereais e no óleo de girassol. O ácido fítanico é um composto com propriedades antioxidantes e sua estrutura química consiste em um anel de seis átomos de carbono (ciclohexano) com um grupo carboxílico (-COOH) em um dos carbonos.

Em termos médicos, o ácido fítanico é importante porque as deficiências na sua absorção podem resultar em uma condição rara chamada aciduria fítica ou deficiência de coenzima Q10 associada ao ácido fítanico. Essa condição pode causar sintomas neurológicos, como rigidez muscular, espasticidade, problemas de coordenação e dificuldades na fala e no movimento dos olhos. O tratamento geralmente consiste em uma dieta restritiva em relação a fontes de ácido fítanico e suplementação com coenzima Q10.

Em medicina, o termo "fracionamento celular" refere-se a um processo em que as células são divididas ou separadas em partes menores ou frações. Isto pode ser realizado com diferentes propósitos, tais como a análise do conteúdo celular, a pesquisa de doenças ou o desenvolvimento de terapias.

Existem vários métodos para realizar o fracionamento celular, dependendo do tipo de célula e da finalidade desejada. Alguns exemplos incluem:

1. Fracionamento subcelular: É um método que permite a separação de diferentes componentes intracelulares, como mitocôndrias, ribossomos, lisossomas e nucleos. Isto é conseguido através da centrifugação em gradientes de densidade, onde as diferentes frações celulares se sedimentam em camadas distintas com base na sua densidade e tamanho.

2. Fracionamento nuclear: Consiste em isolarmos o núcleo das células, separando-o do citoplasma. Isto é útil para estudar a composição e função dos cromossomos, DNA e proteínas associadas ao núcleo.

3. Fracionamento de membranas: Este método permite a separação das diferentes membranas celulares, como a membrana plasmática, membrana nuclear, membrana mitocondrial e outras. Isto é conseguido através do uso de detergentes ou soluções hipotónicas que fazem as membranas se dissolverem ou se romperem, permitindo assim a separação das diferentes frações.

Em resumo, o fracionamento celular é um processo importante em biologia e medicina, pois permite a análise detalhada dos componentes celulares e sua interação, contribuindo para a compreensão de diversos processos fisiológicos e patológicos.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Enoil-CoA Hidratase, também conhecida como crotonases, é uma enzima que catalisa a reação de hidratação do double bond no carbono 2 e 3 de um átomo de carbono de cadeia longa de acil-CoA intermediários no metabolismo de ácidos graxos. Essa reação resulta na formação de 3-hidroxiacil-CoA, que é um intermediário importante no processo de beta-oxidação de ácidos graxos. A Enoil-CoA Hidratase desempenha um papel crucial na oxidação de ácidos graxos e gera energia na forma de ATP para a célula.

A Carnitina O-Acetiltransferase (CrAT, também conhecida como O-acetilcarnitina transferase) é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo de ácidos graxos e na produção de energia nas células. Ela catalisa a transferência de grupos acetilo entre a coenzima A (CoA) e a carnitina, um processo essencial para o transporte de ácidos graxos de longa cadeia através da membrana mitocondrial interna, onde eles podem ser oxidados para produzir energia.

A CrAT está presente no interior das mitocôndrias e participa do ciclo da carnitina, que inclui a formação de O-acetilcarnitina a partir da acetil-CoA e carnitina, seguida pela reconversão de O-acetilcarnitina em acetil-CoA e carnitina no citosol. Isso permite que os grupos acetilo sejam reciclados e reutilizados no metabolismo dos ácidos graxos, aumentando a eficiência energética da célula.

Além disso, a CrAT também desempenha um papel na regulação do equilíbrio redox nas mitocôndrias, auxiliando no controle da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e no manutenimento da homeostase celular.

De acordo com a definição médica, glicoxilatos referem-se a compostos orgânicos que contêm um grupo funcional glicoxilata, formado pela combinação de dois grupos formilo (-CHO). Eles desempenham um papel importante no metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos em plantas e alguns microorganismos, envolvidos no ciclo de glicoxilato. No entanto, os glicoxilatos não têm um papel significativo no metabolismo humano.

O ácido oleico é um tipo de ácido graxo monoinsaturado que ocorre naturalmente em diversos óleos vegetais e gorduras animais. Sua fórmula química é C18H34O2, e ele é representado chemicalmente como 9cis-octadecenoic acid.

Este ácido graxo é um componente importante dos lipídios presentes em nossas membranas celulares e desempenha um papel crucial no metabolismo energético do nosso corpo. O ácido oleico é também conhecido por sua função como um agente anti-inflamatório e antioxidante, o que pode ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares e outras condições de saúde.

Alimentos comuns que contêm ácido oleico incluem óleo de oliva, amendoim, aveia, carne magra, peixes como salmão e atum, e alguns frutos como o azeite-de-daca.

Desculpe por o inconveniente, mas "glioxissomos" não é um termo reconhecido na anatomia ou fisiologia humanas, nem no vocabulário médico em geral. É possível que haja algum erro de ortografia ou terminologia. Se pudéssemos ter mais informações sobre o contexto em que este termo foi encontrado, poderemos fornecer uma resposta mais precisa e útil.

No entanto, gostaria de mencionar que os "glioxissomas" podem ser confundidos com "peroxissomas", que são corpos celulares presentes em células eucarióticas, incluindo as humanas. Os peroxissomas desempenham um papel importante no metabolismo de lipídios e outras moléculas orgânicas. Se este for o caso, posso fornecer uma definição médica de "peroxissomas":

Peroxissomas são corpos celulares delimitados por membrana, com tamanho variável (0,2-1,0 µm de diâmetro), que contêm diversas enzimas oxidativas. Estes organelos desempenham um papel crucial no metabolismo de lipídios e outras moléculas orgânicas. Entre as reações catalisadas por enzimas presentes nos peroxissomas estão:

1. Ocatodeidrogenases, que oxidam diversos substratos, resultando na formação de peróxido de hidrogênio (H2O2).
1. β-oxidação de ácidos graxos de cadeia média (com 6 a 10 carbonos) e ácidos graxos ramificados.
1. Desaminação oxidativa de aminoácidos.
1. Oxidação da purina xantina e da pirazinona.
2. Catalase, que decompoe o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio molecular (O2).
3. D-aminoácido oxidase, que catalisa a oxidação de D-aminoácidos, resultando na formação de amônia (NH3), aldeído ou cetoácido e peróxido de hidrogênio (H2O2).
4. Álcool oxidase, que catalisa a oxidação do álcool em aldeído e peróxido de hidrogênio (H2O2).
5. Urato oxidase, que catalisa a oxidação do ácido úrico em alantoína e dióxido de carbono (CO2) e peróxido de hidrogênio (H2O2).

A decomposição do peróxido de hidrogênio por catalase é uma importante fonte de oxigênio molecular (O2), que pode ser utilizado em outras reações redox. Além disso, a decomposição do peróxido de hidrogênio também gera água, o que contribui para manter a homeostase hídrica celular.

A presença de catalase é uma característica comum em muitos organismos vivos, incluindo bactérias, fungos e animais. No entanto, algumas células eucarióticas não apresentam catalase endógena, como os eritrócitos humanos. Em vez disso, essas células utilizam outras enzimas, como a glutationa peroxidase, para decompor o peróxido de hidrogênio.

A importância da catalase em organismos vivos é evidente quando se considera sua função na proteção contra o estresse oxidativo. O peróxido de hidrogênio é um potente agente oxidante que pode danificar as células e os tecidos, especialmente quando presente em altas concentrações. A catalase desempenha um papel crucial na decomposição do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio molecular, o que ajuda a prevenir o dano oxidativo às células e tecidos.

Além disso, a catalase também pode desempenhar um papel na regulação da resposta imune. Estudos recentes sugerem que a catalase pode modular a atividade dos neutrófilos, células do sistema imune que desempenham um papel importante na defesa contra infecções bacterianas e fúngicas. A presença de catalase em bactérias e fungos pode inibir a ativação dos neutrófilos e reduzir a resposta inflamatória, o que pode ajudar a promover a sobrevivência desses patógenos dentro do hospedeiro.

Em resumo, a catalase é uma enzima importante que desempenha um papel crucial na proteção contra o estresse oxidativo e no metabolismo do peróxido de hidrogênio em organismos vivos. Sua presença em diferentes tipos de células e tecidos demonstra sua importância como uma enzima essencial para a manutenção da homeostase celular e tissular. Além disso, sua capacidade de modular a resposta imune pode ter implicações importantes na compreensão da patogênese de doenças infecciosas e inflamatórias.

Membranas intracelulares referem-se a estruturas membranosas especializadas que existem dentro das células e desempenham um papel crucial na organização e função das células vivas. Embora o termo possa ser às vezes usado de forma mais geral para se referir a qualquer membrana dentro de uma célula, normalmente é usado para se referir a três tipos específicos de compartimentos membranosos: o retículo endoplasmático (RE), o apareato de Golgi e as vesículas.

1. Retículo Endoplasmático (RE): É um sistema interconectado de tubos e sacos que forma uma rede contínua dentro da célula. O RE desempenha um papel importante no processamento e transporte de proteínas e lipídios recém-sintetizados. Existem dois tipos principais de RE: o retículo endoplasmático rugoso (RER), cuja superfície está coberta por ribossomas, e o retículo endoplasmático liso (REL), que não possui ribossomas na sua superfície. O RER é responsável pela síntese de proteínas secretadas e membranares, enquanto o REL desempenha funções metabólicas especializadas, como a síntese de lipídios e esteroides, detoxificação de substâncias nocivas e armazenamento de calcios.

2. Aparelho de Golgi: É um orgânulo membranoso constituído por uma pilha achatada de sacos membranosos chamados cisternas. O aparelho de Golgi recebe proteínas e lipídios do RE, os modifica e envia para diferentes destinos dentro ou fora da célula. As proteínas são transportadas do RE para o aparelho de Golgi em vesículas revestidas de coatomer (COP), onde sofrem processamento adicional, como a remoção de sinais de localização e a adição de grupos químicos que permitem sua interação com outras moléculas. Após o processamento, as proteínas são empacotadas em vesículas revestidas de clatrina (CLC) ou vesículas COP e enviadas para seus destinos finais.

3. Lisossomas: São orgânulos membranosos que contêm enzimas hidrolíticas, responsáveis pela digestão de macromoléculas presentes no citoplasma ou em vesículas derivadas do aparelho de Golgi. Os lisossomas se formam a partir de vesículas derivadas do aparelho de Golgi que fusionam com endossomos, orgânulos que recebem carga de receptores ligados à membrana e transportadores de membrana presentes na superfície celular. A fusão dos endossomos com lisossomas resulta em organelas hibridas chamadas de endolisossomas, onde as enzimas hidrolíticas são ativadas e começam a digerir os materiais presentes na carga.

4. Peroxissomos: São orgânulos membranosos que contêm enzimas oxidativas capazes de gerar peróxido de hidrogênio (H2O2) como subproduto da sua atividade catalítica. O H2O2 é uma molécula reativa e tóxica, por isso, os peroxissomos também contêm enzimas capazes de decompor o H2O2 em água (H2O) e oxigênio (O2). Essa atividade é catalisada pela catalase, uma enzima presente exclusivamente nos peroxissomos. Além disso, os peroxissomos também são responsáveis pelo metabolismo de ácidos graxos de cadeia longa e pela biossíntese de plasmalógenos, lipídios presentes na membrana celular.

5. Mitocôndrias: São orgânulos membranosos que contêm DNA mitocondrial e proteínas envolvidas no metabolismo energético da célula. As mitocôndrias são responsáveis pela geração de ATP, a molécula energética da célula, através do processo conhecido como fosforilação oxidativa. Esse processo ocorre na membrana interna das mitocôndrias e envolve a transferência de elétrons entre complexos enzimáticos presentes nessa membrana. A energia liberada durante essa transferência é usada para sintetizar ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico (Pi).

6. Cloroplastos: São orgânulos membranosos presentes nas células das plantas e algas que contêm DNA cloroplástico e proteínas envolvidas no metabolismo fotossintético da célula. Os cloroplastos são responsáveis pela captura de energia luminosa e sua conversão em energia química através do processo conhecido como fotossíntese. Esse processo ocorre na membrana tilacoidal dos cloroplastos e envolve a transferência de elétrons entre complexos enzimáticos presentes nessa membrana. A energia liberada durante essa transferência é usada para sintetizar glicose a partir de dióxido de carbono e água.

7. Retículo endoplasmático: É um sistema de membranas que se estende pela célula e está presente em todas as células eucarióticas. O retículo endoplasmático tem duas partes distintas: o retículo endoplasmático rugoso (RER) e o retículo endoplasmático liso (REL). O RER é coberto por ribossomas, que são responsáveis pela síntese de proteínas. As proteínas sintetizadas no RER são transportadas para outras partes da célula ou secretadas para fora dela. O REL não tem ribossomas e é responsável pelo metabolismo de lípidos e esteróides, entre outras funções.

8. Aparato de Golgi: É um orgânulo membranoso que se encontra no citoplasma das células eucarióticas. O aparato de Golgi é composto por uma série de sacos achatados chamados cisternas, que estão dispostos em pilhas. As vesículas secretoras são formadas no RER e transportadas para o aparato de Golgi, onde são modificadas e enviadas para outras partes da célula ou secretadas para fora dela. O aparato de Golgi também é responsável pelo processamento de carboidratos das proteínas e pela formação de lisossomas.

9. Lisossomas: São orgânulos membranosos que contêm enzimas digestivas. Os lisossomas são responsáveis pela digestão de material estranho que entra na célula, como bactérias e vírus, e também desempenham um papel importante no processo de autofagia, no qual a própria célula se digere.

10. Mitocôndrias: São orgânulos membranosos que contêm DNA e produzem energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) através do processo de respiração celular. As mitocôndrias são responsáveis pela produção de cerca de 90% da energia necessária à célula.

11. Cloroplastos: São orgânulos presentes nas células das plantas e algas que contêm clorofila e outros pigmentos fotossintéticos. Os cloroplastos são responsáveis pela captura da energia solar e sua conversão em energia química na forma de ATP e NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato), que são usados na síntese de carboidratos durante a fotossíntese.

12. Vacúolos: São orgânulos presentes nas células das plantas, fungos e alguns protistas. Os vacúolos são responsáveis pelo armazenamento de água, íons e outras moléculas e desempenham

Yarrowia é um gênero de leveduras que pertence à família Dipodascaceae. A espécie mais comum e bem estudada é a Yarrowia lipolytica, que é frequentemente encontrada no ambiente e em uma variedade de substratos, incluindo alimentos, plantas e tecidos animais. Essas leveduras são capazes de realizar processos como a decomposição de matéria orgânica e a fermentação do álcool. Além disso, elas também têm potencial para serem usadas em aplicações industriais, como a produção de biocombustíveis e enzimas. No entanto, em alguns casos, Yarrowia pode causar infecções oportunistas em humanos com sistemas imunológicos comprometidos.

A definição médica de "tamanho das organelas" refere-se ao tamanho físico e às dimensões das diferentes organelas encontradas dentro de uma célula. As organelas são estruturas especializadas presentes em células eucariontes que desempenham funções específicas no metabolismo celular, no processamento e armazenamento de biomoléculas e na manutenção da homeostase celular.

O tamanho das organelas pode variar consideravelmente entre diferentes tipos de células e organismos. Por exemplo, as mitocôndrias podem ter um tamanho que varia de 0,5 a 10 micrômetros de diâmetro, enquanto os cloroplastos podem ter um tamanho que varia de 2 a 10 micrômetros de diâmetro. O tamanho das organelas também pode ser influenciado por fatores como a idade da célula, o nível de atividade metabólica e as condições ambientais.

A determinação do tamanho das organelas é importante em vários campos da biologia e da medicina, pois pode fornecer informações sobre a função e a saúde das células. Por exemplo, alterações no tamanho das mitocôndrias podem estar associadas a doenças mitocondriais, enquanto alterações no tamanho dos lisossomos podem estar relacionadas à doença de Parkinson e outras condições neurológicas.

Adrenoleukodistrofia (ALD) é uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central e os glândulas suprarrenais. A ALD é causada por uma mutação no gene ABCD1, localizado no cromossomo X, que resulta em um defeito na enzima peroxissomal acil-CoA sintetase de cadeia muito longa, o que leva à acumulação de ácidos graxos de cadeia muito longa (AGCL) nos tecidos do corpo.

Existem três formas principais de ALD: a forma cerebral infantil (CCALD), a forma adolescente/juvenil (X-ALD) e a forma adulta (AMN). A forma cerebral infantil geralmente afeta meninos entre os 4 e os 8 anos de idade e é caracterizada por sintomas neurológicos graves, como deficiência cognitiva, convulsões, perda de visão e paralisia. A forma adolescente/juvenil geralmente afeta meninos entre os 10 e os 21 anos de idade e é caracterizada por sintomas neurológicos menos graves do que a forma cerebral infantil, mas pode causar deficiência cognitiva, perda auditiva e problemas de coordenação. A forma adulta geralmente afeta homens entre os 21 e os 40 anos de idade e é caracterizada por sintomas neurológicos mais leves, como dificuldades de coordenação e marcha, além de problemas na glândula suprarrenal.

O tratamento para a ALD geralmente inclui uma dieta restritiva em AGCL, suplementação com óleos que contêm ácidos graxos essenciais e terapia de reposição hormonal para os problemas na glândula suprarrenal. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser uma opção de tratamento para a forma cerebral infantil. No entanto, o transplante de medula óssea é uma opção de tratamento arriscada e só deve ser considerada em casos graves de ALD.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Acil Coenzyme A (acil-CoA) é uma importante molécula intermediária no metabolismo de lipídeos em células vivas. Ela se forma a partir da reação entre uma molécula de coenzyme A e um ácido graxo ou outro grupo acilar.

A estrutura básica da acil-CoA consiste em um resíduo de pantotenato (vitamina B5) unido a uma cadeia lateral de 3 carbonos, que por sua vez está ligada a adenosina difosfato (ADP). O grupo tiol (-SH) no extremo do pantotenato pode se combinar com um ácido graxo para formar uma ligação tioéster, resultando em uma molécula de acil-CoA.

As acil-CoAs desempenham um papel central na beta-oxidação dos ácidos graxos, um processo metabólico que ocorre nas mitocôndrias e peroxissomos das células e que resulta na produção de energia na forma de ATP. Além disso, as acil-CoAs também estão envolvidas no metabolismo de colesterol, aminoácidos e outras moléculas biológicas.

Em resumo, a Acil Coenzyme A é uma molécula intermediária importante no metabolismo de lipídeos, desempenhando um papel central na beta-oxidação dos ácidos graxos e estando envolvida em outros processos metabólicos.

Metanol, também conhecido como álcool metílico, é um tipo de álcool que é utilizado industrialmente como solvente e anticongelante. É um líquido incolor e volátil com um odor característico.

Em termos médicos, a exposição ao metanol pode ser perigosa ou até mesmo fatal, dependendo da quantidade inalada, ingerida ou absorvida através da pele. A intoxicação por metanol pode causar sintomas como dor de cabeça, tontura, confusão, visão turva e dificuldade em respirar.

A exposição ao metanol deve ser evitada a todo o custo e, em caso de suspeita de intoxicação, é importante procurar assistência médica imediatamente. O tratamento pode incluir a administração de etanol ou fomegraphe para ajudar a prevenir a formação de ácido fórmico no corpo, que é uma das principais causas dos efeitos tóxicos do metanol.

Frações subcelulares são amostras ou partes específicas de células que são isoladas e analisadas para estudar a estrutura, função e interação dos componentes celulares. Essas frações contêm organelos ou estruturas subcelulares específicas, como mitocôndrias, ribossomos, lisossomas, peroxissomas, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexos de Golgi, citosqueleto e outros.

A obtenção dessas frações subcelulares geralmente é realizada por meio de técnicas de centrifugação diferencial ou ultracentrifugação, seguidas de técnicas adicionais de purificação, como cromatografia e eletrroforese. Esses métodos permitem a separação dos componentes celulares com base em suas diferenças de massa, densidade, tamanho e carga elétrica.

O estudo das frações subcelulares é fundamental para a compreensão da organização e regulação das células, bem como para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos para doenças. Além disso, esses estudos podem fornecer informações importantes sobre os mecanismos moleculares envolvidos em processos celulares complexos, como a divisão celular, o metabolismo, a sinalização e a resposta ao estresse.

Coenzyme A (CoA) ligases, também conhecidas como acil CoA sintetases, são enzimas que catalisam a reação de ligar um ácido graxo ou outro grupo acilo a coenzima A, formando un complexo acil-CoA. Esta reação é essencial para o metabolismo dos lipídios e outras moléculas orgânicas, como aminoácidos e carboidratos.

A reação catalisada por CoA ligases pode ser dividida em duas etapas: no primeiro passo, a enzima ativa o ácido graxo ou outro grupo acilo, formando uma tioéster com o grupo sulfidrilo (-SH) de um resíduo de cisteína na própria enzima; em seguida, a coenzima A é adicionada ao tioéster, resultando no complexo acil-CoA.

Existem diferentes tipos de CoA ligases que são específicas para diferentes substratos, como ácidos graxos de cadeia longa ou curta, aminoácidos e carboidratos. Estas enzimas desempenham um papel fundamental no metabolismo energético, na biossíntese de lipídios e outras moléculas orgânicas, e também no processo de detoxificação do fígado.

A deficiência ou disfunção das CoA ligases pode levar a diversos distúrbios metabólicos, como a aciduria glutárica, a deficiência de carnitina palmitoiltransferase e a deficiência de 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA sintetase.

Plasmalogénios são tipos especiais de lipídios complexos que são encontrados em grande abundância nas membranas das células do corpo humano. Eles são particularmente concentrados na membrana mitocondrial e nos sistemas nervoso e muscular.

A estrutura única dos plasmalogénios consiste em um glicerol com dois ácidos graxos e um grupo fosfato, mas o que os distingue é a presença de um duplo bonds no carbono 1 do ácido graso sn-1, substituído por um grupo funcional vinil etér. Este grupo vinil etér é responsável pela estabilidade e resistência à oxidação dos plasmalogénios.

Os plasmalogénios desempenham várias funções importantes nas células, incluindo a modulação da atividade de proteínas e enzimas, o suporte da estrutura e fluidez das membranas celulares, e a proteção contra o estresse oxidativo. Além disso, os plasmalogénios também desempenham um papel importante na sinalização celular e no metabolismo energético.

As deficiências em plasmalogénios têm sido associadas a várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, cardiovasculares e respiratórias. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos que regulam a biossíntese e a degradação dos plasmalogénios pode fornecer informações importantes sobre as causas subjacentes dessas doenças e possivelmente levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

"3-Hidroxiacil-CoA Desidrogenases" (ou 3-HADs) são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel crucial no metabolismo dos ácidos graxos. Sua função principal é catalisar a reação de oxidação da forma 3-hidroxi de um acil-CoA, gerando uma forma 3-ceto e FADH2 no processo.

A definição médica completa das 3-Hidroxiacil-CoA Desidrogenases é a seguinte:

"As 3-Hidroxiacil-CoA Desidrogenases (3-HADs) são uma família de enzimas que catalisam a reação de oxidação da forma 3-hidroxi de um acil-CoA, utilizando FAD como cofator. Existem três tipos principais de 3-HADs: tipo I, tipo II e tipo III, cada um dos quais é específico para diferentes comprimentos de cadeia de ácidos graxos. O tipo I está envolvido na oxidação de ácidos graxos de cadeia longa, o tipo II na oxidação de ácidos graxos de cadeia média e o tipo III na oxidação do isovaleril-CoA, um intermediário no metabolismo dos aminoácidos ramificados. As 3-HADs são essenciais para a geração de energia através da beta-oxidação dos ácidos graxos e estão envolvidas em vários processos fisiológicos, incluindo o metabolismo de lipoproteínas e a biossíntese de colesterol."

As 3-HADs são essenciais para a saúde humana e sua deficiência pode levar a diversas condições clínicas, como a doença de Refsum, uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos ácidos graxos.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

Na medicina, as Carnitina Aciltransferases são um grupo de enzimas que desempenham um papel crucial no metabolismo dos ácidos graxos. Existem três tipos principais de Carnitina Aciltransferases: Carnitina Palmitoyltransferase I (CPT-I), Carnitina Palmitoyltransferase II (CPT-II) e Carnitina Acilcarnitina Translocase (CACT).

A CPT-I está localizada na membrana mitocondrial externa e é responsável pela transferência de um grupo acila de um ácido graxo para a carnitina, formando acilcarnitina. Isso permite que o ácido graxo seja transportado através da membrana mitocondrial externa até a membrana mitocondrial interna.

A CPT-II está localizada na membrana mitocondrial interna e realiza a transferência do grupo acila de volta do acilcarnitina para a coenzima A, permitindo que o ácido graxo seja processado no ciclo de Krebs para produzir energia.

A CACT é uma proteína transportadora que trabalha em conjunto com as Carnitina Aciltransferases para transportar os ácidos graxos através da membrana mitocondrial interna. Ela transloca a acilcarnitina da matriz mitocondrial para o espaço intermembranoso, onde é convertida de volta em um ácido graxo pela CPT-II.

As Carnitina Aciltransferases desempenham um papel fundamental no metabolismo dos ácidos graxos e sua deficiência pode resultar em doenças metabólicas graves, como a acumulação de ácidos graxos no corpo e danos aos tecidos.

As proteínas fúngicas referem-se a um vasto conjunto de proteínas encontradas em fungos, incluindo leveduras, bolores e outros tipos de fungos. Essas proteínas desempenham diversas funções importantes no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência dos fungos. Elas estão envolvidas em processos metabólicos, como a catabolismo e anabolismo de nutrientes, resposta ao estresse ambiental, reconhecimento e defesa contra patógenos, entre outras funções. Algumas proteínas fúngicas também podem estar envolvidas em interações com outros organismos, incluindo plantas e animais. A compreensão das proteínas fúngicas é crucial para o estudo da biologia dos fungos, bem como para o desenvolvimento de estratégias de controle de doenças fúngicas e a produção de biofármacos e enzimas industriais.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

Receptores citoplasmáticos e nucleares são proteínas que desempenham um papel fundamental na resposta das células a estímulos hormonais, quimiocinas, fatores de crescimento e outras moléculas de sinalização. Eles se ligam a ligantes específicos, geralmente peptídeos ou esteroides, que passam através da membrana celular e desencadeiam uma cascata de eventos que resultam em alterações na expressão gênica e no metabolismo celular.

Os receptores citoplasmáticos são encontrados no citoplasma das células e incluem os receptores tirosina quinases e serina/treonina quinases. Eles se ligam a ligantes extracelulares, que passam através da membrana celular por meio de canais iônicos ou por transportadores específicos. A ligação do ligante ao receptor resulta em sua ativação e na ativação subsequente de vias de sinalização intracelulares, como a via MAPK (mitogen-activated protein kinase) e a via PI3K (phosphatidylinositol 3-kinase).

Os receptores nucleares, por outro lado, estão localizados no núcleo das células e incluem os receptores de hormônios esteroides, como os receptores de estrogênio, andrógenos e glucocorticoides. Eles se ligam a ligantes lipossolúveis que podem passar livremente através da membrana nuclear. A ligação do ligante ao receptor resulta em sua ativação e no recrutamento de coactivadores e corepressores, o que leva à modulação da transcrição gênica e à expressão alterada de genes alvo específicos.

Em resumo, os receptores citoplasmáticos e nucleares desempenham papéis cruciais na regulação da atividade celular em resposta a estímulos externos e internos, desempenhando funções importantes em processos como o crescimento e desenvolvimento celular, a diferenciação celular e a homeostase.

A Doença de Refsum é um distúrbio genético metabólico raro que afeta o sistema nervoso periférico, a retina e outros tecidos corporais. Ela é causada por uma deficiência na enzima peroxissomal fosfoatidilcolina N-aciltransferase, o que leva à acumulação tóxica de certos ácidos graxos no corpo.

Os sintomas da doença geralmente começam na infância ou adolescência e podem incluir: perda de sensibilidade e fraqueza nos pés e mãos, problemas de visão noturna e outros problemas oculares, audição prejudicada, anomalias ósseas e articulares, ritmo cardíaco anormal e problemas na pele. A doença pode ser diagnosticada através de exames de sangue, urina e líquido cerebrospinal, bem como por meio da análise de genes associados à doença.

O tratamento geralmente consiste em uma dieta rigorosa e restrita em determinados ácidos graxos, suplementação com vitamina A e D e plasmaferese (uma técnica para remover substâncias indesejadas do sangue). O prognóstico varia consideravelmente, dependendo da gravidade dos sintomas e do início do tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a prevenir ou minimizar as complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Em biologia celular, as organelas são estruturas subcelulares especializadas que realizam funções específicas dentro das células. Eles podem ser comparados a pequenos órgãos internos da célula e estão presentes em todas as células, exceto nas mais simples.

As organelas são geralmente membranosas, o que significa que são delimitadas por uma membrana lipídica que separa sua matriz interna do citoplasma circundante. Isso ajuda a manter um ambiente controlado e favorável às reações químicas e processos metabólicos que ocorrem dentro dessas estruturas.

Algumas organelas comuns incluem o núcleo, mitocôndrias, cloroplastos, retículo endoplasmático rugoso (RER) e liso (REL), aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomas e vesículas. Cada organela tem sua própria estrutura e função distintas, mas trabalham em conjunto para manter a homeostase celular e permitir que a célula realize suas funções vitais.

Por exemplo, o núcleo é o centro de controle da célula e abriga o DNA que codifica as informações genéticas. As mitocôndrias são responsáveis pela produção de energia celular através da respiração celular, enquanto os cloroplastos capturam a luz solar e convertem o dióxido de carbono e a água em glicose durante a fotossíntese. O RER e o REL são envolvidos no processamento e transporte de proteínas, enquanto o aparelho de Golgi modifica, empacota e transporta proteínas e lipídios para diferentes destinos dentro e fora da célula. Os lisossomos desempenham um papel importante na digestão e reciclagem de material celular desgastado, enquanto os peroxissomas desintoxicam a célula e quebram down materiais nocivos. Finalmente, as vesículas são invaginações da membrana que transportam substâncias entre diferentes compartimentos celulares.

A microscopia imunoeletrônica é um método avançado de microscopia que combina a técnica de imunomarcação com a microscopia eletrônica para visualizar e localizar específicos antígenos ou proteínas em amostras biológicas, como células ou tecidos. Neste processo, as amostras são primeiro tratadas com anticorpos marcados, geralmente com partículas de ouro ou outros materiais que podem ser detectados por microscopia eletrônica. Em seguida, as amostras são processadas e visualizadas usando um microscópio eletrônico, o que permite a observação de estruturas e detalhes muito além do alcance da microscopia óptica convencional. Isso fornece informações úteis sobre a distribuição, localização e interações das proteínas e outros biomoléculas em contextos biológicos, contribuindo significativamente para a pesquisa e o entendimento de diversas áreas, como a patologia, a bioquímica e a biologia celular.

Na terminologia médica, "mitocôndrias hepáticas" refere-se especificamente às mitocôndrias presentes nas células do fígado. As mitocôndrias são organelos celulares encontrados em quase todas as células e desempenham um papel crucial na produção de energia da célula através do processo de respiração celular.

No contexto do fígado, as mitocôndrias hepáticas desempenham um papel fundamental no metabolismo dos macronutrientes, como carboidratos, lipídios e proteínas, fornecendo energia necessária para as funções hepáticas, tais como a síntese de proteínas, glicogénio e colesterol, além da detoxificação de substâncias nocivas. Além disso, as mitocôndrias hepáticas também estão envolvidas no processo de apoptose (morte celular programada), que é importante para a homeostase do tecido hepático e a remoção de células hepáticas danificadas ou anormais.

Desregulações nas mitocôndrias hepáticas têm sido associadas a diversas condições patológicas, incluindo doenças hepáticas crónicas, como a esteatose hepática não alcoólica (NAFLD), a esteatohepatite não alcoólica (NASH) e a cirrose hepática. Além disso, mutações em genes mitocondriais podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas que afetam o fígado, como a acidosose láctica e a miopatia mitocondrial. Portanto, o entendimento das mitocôndrias hepáticas e suas funções é crucial para a compreensão da fisiologia hepática e das patologias associadas.

A centrifugação com gradiente de concentração é um método de separação de partículas ou células em suspensão, baseado na diferença de densidade entre as partículas e os componentes do líquido em que estão suspedidas. Neste processo, um gradiente de concentração é criado dentro de um tubo de centrifugação por meio da adição de soluções de diferentes densidades, com a solução de menor densidade no topo e a de maior densidade em bottom. A amostra contendo as partículas ou células é então delicadamente colocada sobre o gradiente pré-formado.

Quando a amostra é centrifugada, as forças centrífugas agem sobre as partículas, fazendo com que elas migrem através do gradiente em direção à região do tubo que corresponde à sua própria densidade. As partículas mais leves se movem para a parte superior do gradiente, enquanto as partículas mais densas deslocam-se para a parte inferior. Dessa forma, os componentes da amostra são separados com base em suas diferenças de densidade, resultando em bandas claras e distintas ao longo do gradiente.

Este método é amplamente utilizado em laboratórios para a purificação e isolamento de diversos tipos de células, organelas, vírus, e outras partículas biológicas, bem como no estudo da caracterização de proteínas e DNA. Algumas aplicações comuns incluem a separação de linhagens leucocitárias, fraçãoção de ribossomas, isolamento de exosomas, e purificação de ARN mensageiro (mRNA) e DNA.

Los ácidos grasos son moléculas orgánicas compuestas por carbono, hidrógeno y oxígeno. Se caracterizan por tener una cadena de átomos de carbono de longitud variable, que pueden ser saturados (sin dobles enlaces) o insaturados (con uno o más dobles enlaces). Los ácidos grasos son componentes importantes de las grasas y aceites, y desempeñan un papel fundamental en la nutrición y el metabolismo.

En la terminología médica, los ácidos grasos se clasifican según su longitud de cadena en:

* Ácidos grasos de cadena corta (AGCC): tienen menos de 6 átomos de carbono.
* Ácidos grasos de cadena media (AGCM): tienen entre 6 y 12 átomos de carbono.
* Ácidos grasos de cadena larga (AGCL): tienen más de 12 átomos de carbono.

Además, se pueden clasificar en:

* Ácidos grasos saturados: no tienen dobles enlaces entre los átomos de carbono y suelen estar sólidos a temperatura ambiente.
* Ácidos grasos insaturados: tienen uno o más dobles enlaces entre los átomos de carbono y suelen estar líquidos a temperatura ambiente. Los ácidos grasos insaturados se clasifican además en monoinsaturados (un solo doble enlace) e poliinsaturados (dos o más dobles enlaces).

Los ácidos grasos desempeñan un papel importante en la estructura y función de las membranas celulares, en la producción de energía y en la regulación hormonal. Una dieta equilibrada debe contener una mezcla adecuada de diferentes tipos de ácidos grasos para mantener una buena salud.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

As isomerases de ligação dupla carbono-carbono são um tipo específico de enzimas que catalisam a conversão de moléculas orgânicas de um isômero estrutural para outro, mais especificamente, elas promovem a conversão de um composto com ligação dupla carbono-carbono em outro composto com ligação dupla carbono-carbono em uma posição diferente da molécula. Esse tipo de isomerização é chamada de isomerização do tipo E/Z ou cis/trans, dependendo da orientação dos grupos ligados aos carbonos da ligação dupla.

Existem várias classes diferentes de isomerases de ligação dupla carbono-carbono, incluindo as ene-isomerases, as zeta-isomerases e as di-isomerases, cada uma delas atuando em diferentes substratos e por meios de reações catalíticas específicas.

Apesar da mudança na posição da ligação dupla, a fórmula molecular do composto permanece a mesma, o que significa que os isômeros resultantes têm propriedades químicas e fisico-químicas semelhantes. No entanto, essas pequenas diferençias estruturais podem levar a mudanças funcionais importantes em sistemas biológicos, como alterações na atividade enzimática ou no reconhecimento molecular por proteínas e ácidos nucleicos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Aldeído-Cetona Transferases (ACTs) são uma classe de enzimas que catalisam a transferência de grupos funcionais entre aldeídos e cetonas. Especificamente, eles facilitam a transferência de um grupo acetil de um doador de tioéster, como o acetil-CoA, para um aceitador de carbono, geralmente uma α,β-insaturação ou outro composto carbonílico.

Essa reação é importante no metabolismo de diversos compostos, incluindo drogas e xenobióticos, além de ser essencial para a biossíntese de certos lípidos e esteroides. As ACTs são encontradas em uma variedade de organismos, desde bactérias até humanos, e desempenham funções importantes em diversos processos fisiológicos e patológicos.

Em humanos, as ACTs são divididas em três classes principais: a primeira classe inclui a aldeído deidrogenase 1 (ALDH1), que é responsável pela oxidação de aldeídos a ácidos carboxílicos; a segunda classe inclui as enzimas da família ALDH2, que são responsáveis pela oxidação de aldeídos a cetonas; e a terceira classe inclui as enzimas da família ALDH3, que são responsáveis pela oxidação de aldeídos a álcoois.

As ACTs têm sido objeto de intenso estudo devido à sua importância no metabolismo e à sua associação com diversas doenças humanas, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Na biologia celular, a "forma das organelas" refere-se à morfologia e estrutura dos diferentes compartimentos e estruturas especializadas dentro de uma célula. As organelas são estruturas subcelulares que realizam funções específicas no metabolismo celular, como a mitocôndria, cloroplasto, nucleo, retículo endoplasmático rugoso e liso, aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomas, entre outros.

Cada organela tem uma forma distinta que é adaptada para sua função específica. Por exemplo, as mitocôndrias têm uma forma alongada e alongada com cristas internas, o que aumenta a superfície disponível para a produção de ATP. Os cloroplastos são discóides ou esféricos e contêm tilacoides apilados, que são responsáveis pela fotossíntese. O núcleo é geralmente esférico e contém o material genético da célula, protegido por uma membrana nuclear dupla.

A forma das organelas pode ser alterada em resposta a diferentes estímulos ou condições ambientais, como a falta de nutrientes ou a exposição a toxinas. Além disso, a forma e a função das organelas podem estar relacionadas à doença, especialmente no contexto de doenças genéticas ou degenerativas. Portanto, o estudo da forma das organelas é importante para entender sua função e como elas contribuem para a saúde e doença celular.

Malato sintase é uma enzima essencial no processo de fotossíntese em plantas e alguns organismos procariotos. Ela catalisa a reação que combina o oxalacetato com acetil-CoA para formar malato e CoA. Esta reação é parte do ciclo de Krebs reversamente, que ocorre durante a fotossíntese para fixar dióxido de carbono em forma de malato. A malato sintase desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio redox e no fornecimento de precursores para a biosíntese de outras moléculas importantes na célula. A deficiência ou falta dessa enzima pode resultar em distúrbios metabólicos graves, especialmente em plantas.

O Retículo Endoplasmático (RE) é um orgânulo membranoso encontrado em células eucariontes, desempenhando um papel fundamental no metabolismo celular. Ele se divide em dois tipos: o Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) e o Retículo Endoplasmático Liso (REL).

O RER é composto por uma rede de sacos achatados com membranas onduladas, que contém ribossomas ligados à sua superfície externa. O RER está envolvido na síntese e processamento de proteínas, especialmente aquelas que serão secretadas ou inseridas nas membranas celulares.

Por outro lado, o REL é formado por tubos e vesículas com membranas lisas, sem ribossomas ligados à sua superfície. O REL desempenha funções metabólicas diversificadas, como a síntese de lipídios, metabolismo de drogas, detoxificação celular e regulação do cálcio intracelular.

Em resumo, o Retículo Endoplasmático é um importante orgânulo celular que desempenha funções essenciais no metabolismo proteico e lipídico, além de participar em processos de detoxificação e regulação do cálcio intracelular.

A centrifugação isopícnica é um método de separação utilizado em laboratórios, especialmente em bioquímica e biologia molecular. Neste processo, uma mistura homogênea de partículas com diferentes densidades é submetida a forças centrífugas em meio à um líquido de densidade conhecida e uniforme, chamado gradiente de densidade.

A palavra "isopícnica" refere-se ao fato de que as partículas na amostra são separadas com base em suas diferenças de densidades, não em suas massas ou tamanhos. Assim, as partículas com densidade menor tenderão a concentrar-se mais próximo do topo do gradiente de densidade, enquanto as partículas com densidade maior tenderão a migrar para o fundo do tubo de centrifugação.

Este método é particularmente útil na purificação e separação de macromoléculas como DNA, RNA e proteínas, pois permite a obtenção de amostras homogêneas e livres de contaminações indesejadas. Além disso, a centrifugação isopícnica pode ser usada para estimar a densidade de partículas desconhecidas, comparando-as com as posições de bandagem de partículas de densidades conhecidas adicionadas à amostra como marcadores.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

Palmitoyl-CoA hidrolase, também conhecida como acil-CoA hidrolase de cadeia longa ou ACLH, é uma enzima mitocondrial que catalisa a reação de hidrólise do palmitoil-CoA (ou outros acil-CoAs de cadeia longa) em ácido palmítico (ou outros ácidos graxos de cadeia longa) e coenzima A.

A reação catalisada por essa enzima é a seguinte:

acil-CoA + H2O → ácido graxo + CoA-SH

Palmitoil-CoA hidrolase desempenha um papel importante no metabolismo de glicose e lipídeos, especialmente durante o jejum ou a prática de exercícios físicos intensos. A enzima ajuda a liberar ácidos graxos dos triglicérides para que possam ser oxidados na mitocôndria como fonte de energia.

Uma deficiência dessa enzima pode resultar em doenças metabólicas, como a aciduria glutárica tipo II (ou síndrome de Reye), que é caracterizada por um aumento no nível de ácidos graxos e intermediários da beta-oxidação nos tecidos corporais e na urina.

Na medicina, "Candida" se refere a um gênero de fungos levaduriformes que podem ser encontrados normalmente na pele, mucosas e tracto gastrointestinal de humanos e outros animais. Em condições normais, esses fungos estão presentes em baixos níveis e não causam problemas de saúde.

No entanto, em certas circunstâncias, como um sistema imunológico enfraquecido ou desequilíbrio na flora microbiana normal, Candida pode crescer excessivamente e causar infeções conhecidas como candidíases. As candidíases podem ocorrer em diferentes partes do corpo, incluindo a pele, boca, garganta, genitais e outros órgãos internos.

A espécie mais comum de Candida que causa infecções em humanos é a Candida albicans, mas outras espécies, como a Candida glabrata, Candida tropicalis, Candida parapsilosis e Candida krusei, também podem ser responsáveis por candidíases.

Os sintomas das infecções por Candida variam de acordo com a localização da infecção. Em geral, as infecções na pele causam vermelhidão, inchaço, coceira e descamação, enquanto as infecções nos órgãos internos podem causar sintomas como diarréia, dor abdominal, náuseas, vômitos e febre.

O tratamento de candidíases geralmente consiste em medicamentos antifúngicos, como fluconazol, itraconazol ou anfotericina B, dependendo da gravidade da infecção e da espécie de Candida envolvida. Em casos graves, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, a infecção pode ser resistente ao tratamento e causar complicações sérias ou até mesmo fatal.

De acordo com a Definição de Medicamentos dos EUA (US National Library of Medicine), o dietilexilftalato é um composto químico usado como um plastificante em materiais como filme e revestimentos de PVC. Também pode ser encontrado em alguns cosméticos e produtos farmacêuticos.

Embora o dietilexilftalato não seja considerado um medicamento propriamente dito, ele pode estar presente em algumas formas farmacêuticas como um excipiente, ou seja, uma substância inativa que é adicionada ao medicamento para ajudar na sua formação, conservação ou administração.

No entanto, é importante ressaltar que o dietilexilftalato tem sido associado a alguns riscos à saúde, especialmente quando exposto a altas temperaturas ou em contato prolongado com a pele. Alguns estudos sugerem que ele pode ter efeitos adversos sobre o sistema reprodutivo masculino e feminino, além de poder causar danos ao fígado e rins. Por isso, seu uso tem sido limitado em alguns países e regulamentações mais rigorosas têm sido implementadas para garantir a segurança do consumidor.

O citosol é a parte aquosa e gelatinosa do protoplasma presente no interior de uma célula, excluindo os organelos celulares e o núcleo. É um fluido complexo que contém uma variedade de solutos, como íons, moléculas orgânicas e inorgânicas, enzimas e metabólitos. O citosol desempenha um papel fundamental em diversos processos celulares, como o metabolismo, a comunicação intercelular e a resposta ao estresse ambiental. Além disso, é também o local onde ocorrem reações bioquímicas importantes para a manutenção da homeostase celular.

As oxirredutases do álcool são um tipo específico de enzimas oxirredutases que catalisam a transferência de elétrons e prótons entre moléculas, geralmente em reações envolvendo álcoois. Eles desempenham um papel crucial na metabolismo de álcoois e outras moléculas orgânicas.

Existem dois tipos principais de oxirredutases do álcool: alcool desidrogenases (ADH) e oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois. As alcool desidrogenases catalisam a reação de oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, transferindo os elétrons e prótons para o NAD+ ou NADP+, formando NADH ou NADPH, respectivamente. Já as oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois são capazes de realizar reações inversas, reduzindo aldeídos ou cetonas a álcoois usando o NADH ou NADPH como doadores de elétrons.

As oxirredutases do álcool desempenham um papel importante no metabolismo de drogas e toxinas, bem como na biossíntese de moléculas essenciais para a vida, como os ácidos graxos e o colesterol. Além disso, eles também estão envolvidos em processos fisiológicos importantes, como a resposta ao estresse oxidativo e a regulação da homeostase redox.

Dodecenoil-CoA isomerase é uma enzima (EC 5.3.3.10) envolvida no metabolismo de ácidos graxos. Ela catalisa a reação que isomeraiza o dodecenoil-CoA, um ácido graxo com um duplo bondo em posição C12, para formar a forma cis-9-dodecenoil-CoA ou trans-3-dodecenoil-CoA. Essa reação é importante no metabolismo de certos ácidos graxos insaturados e desempenha um papel na regulação da expressão gênica de enzimas envolvidas no metabolismo lipídico. A deficiência dessa enzima pode resultar em perturbações no metabolismo lipídico e possíveis distúrbios metabólicos.

Na medicina, "sinais direcionadores de proteínas" referem-se a marcadores bioquímicos ou moleculares que podem ser detectados em fluidos biológicos, como sangue ou líquor cerebrospinal (CSF), para ajudar no diagnóstico, classificação e monitoramento de doenças. Esses sinais direcionadores são geralmente proteínas específicas que estão associadas a processos patológicos em andamento, como inflamação, dano tecidual ou proliferação celular anormal.

A detecção e quantificação desses sinais direcionadores de proteínas podem fornecer informações valiosas sobre a natureza e extensão da doença, bem como a resposta ao tratamento. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Antígeno prostático específico (PSA): É uma proteína produzida pela próstata que pode ser elevada em homens com câncer de próstata ou outras condições benignas, como hiperplasia prostática benigna (HPB).
2. Proteínas da fase aguda: São um grupo de proteínas sintetizadas principalmente no fígado em resposta a processos inflamatórios agudos. Exemplos incluem a proteína C-reativa (PCR), ferritina e velocidade de sedimentação de eritrócitos (VSE).
3. Autoanticorpos: São anticorpos produzidos pelo sistema imune que se ligam a proteínas ou outros componentes celulares do próprio corpo. A detecção desses autoanticorpos pode ajudar no diagnóstico de doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico (LES) e artrite reumatoide.
4. Proteínas tumorais: São proteínas produzidas por células cancerosas que podem ser detectadas no sangue ou outros fluidos corporais. Exemplos incluem a proteína CA-125, associada ao câncer de ovário, e a proteína PSA (antigênio prostático específico), associada ao câncer de próstata.

A detecção e medição dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a presença, extensão e progressão de doenças, bem como ajudar a monitorar a resposta ao tratamento. No entanto, é importante lembrar que os resultados desses testes devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas e laboratoriais para garantir uma avaliação precisa e completa do estado de saúde do paciente.

Aciltransferases são uma classe de enzimas que catalisam a transferência de um grupo acil de um doador para um aceitador. A groupa acil é geralmente um grupo de ácido graxo ou éster, e o doador pode ser, por exemplo, um tiol ou uma amina. O aceitador pode ser, por exemplo, um álcool, uma amina ou um carboidrato. A reação catalisada pelas aciltransferases é geralmente representada da seguinte forma:

Doador-Acil + Aceptor → Doador + Acepter-Acil

Existem vários tipos diferentes de aciltransferases, cada uma com sua própria especificidade para o doador e o aceitador. Algumas dessas enzimas desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a síntese de lipídios e proteínas.

Em medicina, as aciltransferases podem ser alvo de drogas para o tratamento de doenças. Por exemplo, algumas drogas utilizadas no tratamento da HIV inibem a aciltransferase responsável pela formação dos lipídios que envolvem o vírus, impedindo assim a sua replicação.

Em resumo, as aciltransferases são enzimas que catalisam a transferência de um grupo acil de um doador para um aceitador e desempenham papéis importantes em processos biológicos, podendo ser alvo de drogas no tratamento de doenças.

Em biologia celular, um compartimento celular é uma região ou estrutura dentro da célula delimitada por uma membrana biológica, que serve como uma barreira seletivamente permeável, controlanting the movement de moléculas e íons para dentro e fora do compartimento. Isso permite que o ambiente interno de cada compartimento seja mantido em um estado diferente dos outros, criando assim microambientes especializados dentro da célula. Exemplos de compartimentos celulares incluem o núcleo, mitocôndrias, cloroplastos, retículo endoplasmático rugoso e liso, aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomas, vacúolos e citoplasma. Cada um desses compartimentos desempenha funções específicas na célula, como síntese e armazenamento de proteínas e lípidos, geração de energia, detoxificação e catabolismo de moléculas, entre outros.

Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.

Este termo, "estiolamento", não é amplamente utilizado em medicina ou terminologia médica. No entanto, em um contexto biológico geral, o estiolamento refere-se ao processo de quebra ou remoção do grupo funcional chamado estearila (um tipo de grupos metóxido) presente em certos compostos, como alguns hormônios.

Por exemplo, no campo da farmacologia, o termo "estiolamento" pode ser usado para descrever a perda do grupo estearila de um hormônio esteróide, o que pode alterar sua atividade biológica. No entanto, é importante notar que este termo não é comum em contextos clínicos ou médicos.

"Proteínas de Saccharomyces cerevisiae" se referem a proteínas extraídas da levedura de cerveja comum, Saccharomyces cerevisiae, que é amplamente utilizada em processos industriais, alimentícios e de pesquisa científica. Essa levedura é um organismo modelo muito importante na biologia molecular e genética, sendo sua proteoma (conjunto completo de proteínas) bem estudado e caracterizado.

As proteínas de Saccharomyces cerevisiae desempenham diversas funções importantes no ciclo celular, metabolismo, resposta ao estresse, transporte de membrana, e outros processos biológicos essenciais. Estudar essas proteínas pode ajudar na compreensão dos fundamentos da biologia celular e em potenciais aplicações em bioengenharia, biotecnologia e medicina.

Alguns exemplos de proteínas de Saccharomyces cerevisiae incluem:

1. Proteínas de choque térmico (HSPs) - Ajudam na resposta às mudanças de temperatura e outros estressores ambientais.
2. Enzimas metabólicas - Catalisam reações químicas envolvidas no metabolismo energético, como a glicose e a oxidação do álcool.
3. Proteínas de transporte membranares - Participam do transporte ativo e passivo de moléculas através das membranas celulares.
4. Fatores de transcrição - Regulam a expressão gênica ao se ligarem a sequências específicas de DNA.
5. Proteínas estruturais - Fornecem suporte e estabilidade à célula, bem como participam da divisão celular.

Em resumo, as proteínas de Saccharomyces cerevisiae são um vasto conjunto de moléculas com diferentes funções que desempenham papéis cruciais no funcionamento e sobrevivência das células de levedura.

Isocitrate Lyase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo do ácido cítrico, especificamente na via glicolítica inversa ou gluconeogênese. A isocitrato liase catalisa a reação de decomposição do isocitrato em glicoxilato e succinato-CoA.

Esta enzima é essencial em alguns organismos, como plantas e microrganismos, para o ciclo do ácido cítrico ou o ciclo de Krebs, que gera energia na forma de ATP e NADH. No entanto, em mamíferos, a isocitrato liase é mais conhecida por sua participação no caminho metabólico anaeróbico alternativo conhecido como glicólise inversa ou gluconeogênese, que ocorre principalmente no fígado e nos rins.

A isocitrato liase é uma enzima importante em organismos que precisam sintetizar glicose a partir de fontes de carbono não glucídicas, como lactato ou piruvato, durante períodos de jejum ou restrição energética. Além disso, a isocitrato liase também está envolvida em outras vias metabólicas, como o ciclo do glicoxilato e a biossíntese de aminoácidos.

Racemases e epimerases são tipos específicos de enzimas que catalisam reações químicas envolvendo moléculas de açúcares (glicose, frutose, etc.) ou aminoácidos. Sua função principal é promover a interconversão estereoquímica dos substratos, alterando sua configuração espacial em torno do carbono assimétrico central.

1. Racemases: Essas enzimas catalisam a conversão de um estereoisômero em seu isômero óptico oposto, processo conhecido como racemização. Em outras palavras, transformam um enantiómero (com configuração D ou L) em seu correspondente enantiómero com configuração espacial invertida (L ou D). Isso é possível graças à formação de intermediários cíclicos instáveis, como os énolos, que permitem a inversão da configuração do carbono assimétrico.

2. Epimerases: Essas enzimas catalisam a conversão de um estereoisômero em outro isômero óptico diferente, mas não necessariamente o oposto, processo chamado epimerização. A epimerização envolve a modificação da configuração espacial de apenas um carbono assimétrico específico no substrato, mantendo a configuração dos outros carbonos inalterados.

Ambas as enzimas desempenham papéis importantes em diversos processos metabólicos e bioquímicos, como na síntese de polissacarídeos complexos (como a celulose) ou no metabolismo dos aminoácidos. Sua atividade é essencial para garantir a diversidade estrutural e funcional das moléculas biológicas, bem como para regular o equilíbrio entre diferentes formas estereoquímicas desses compostos.

Glicolatos são compostos orgânicos que resultam da condensação de dois átomos de carbono de um açúcar com um grupo funcional ácido. Eles são derivados do glicolaldeído, que é formado quando um açúcar simples, como a glicose, se decompõe em determinadas condições.

No contexto médico e bioquímico, glicolatos geralmente se referem aos metabólitos do ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos (TCA). No ciclo de Krebs, ocorre a oxidação completa de açúcares, gorduras e aminoácidos para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato). Como parte do processo, ocorrem reações de condensação e descarboxilação que geram compostos, incluindo glicolatos.

A acumulação de glicolatos no corpo pode ser um sinal de disfunção mitocondrial ou outras condições metabólicas. Algumas doenças genéticas raras, como a acidúria glutárica tipo I e a deficiência de piruvato carboxilase, podem resultar em níveis elevados de glicolatos no sangue e urina. O exame de urina para glicolatos pode ser útil no diagnóstico e monitoramento dessas condições.

Coenzima A, também conhecida como CoA ou acetil-coenzima A, é um cofator importante em muitas reações bioquímicas no corpo humano. Ela desempenha um papel crucial na transferência de grupos acetila entre diferentes moléculas durante o metabolismo.

Coenzima A consiste em uma estrutura composta por um nucleótido de adenina, ribose, fosfato e uma molécula de pantotenato (vitamina B5) unida a uma cadeia de aminoácidos chamada ácido lipoico. A parte da coenzima A que participa ativamente nas reações bioquímicas é o grupo funcional tiol (-SH) localizado no ácido lipoico.

A coenzima A está envolvida em diversas vias metabólicas, incluindo a oxidação de carboidratos, proteínas e gorduras, bem como na síntese de colesterol, ácidos graxos e outras moléculas importantes no organismo. Em particular, ela desempenha um papel fundamental no ciclo de Krebs, a principal via metabólica para a produção de energia nas células.

Em resumo, a coenzima A é uma molécula essencial para o metabolismo e para a manutenção da homeostase corporal, auxiliando no processamento de nutrientes e na geração de energia celular.

Saccharomycetales é uma ordem de fungos da classe Saccharomycetes, que inclui leveduras verdadeiras. Esses organismos unicelulares geralmente se reproduzem assexuada e sexualmente por gemação ou formação de esporos. Eles são importantes na indústria alimentícia, onde são usados no processamento de pães, cervejas, vinhos e outros produtos fermentados. Alguns Saccharomycetales também podem causar infecções oportunistas em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

O Ácido Clofíbrico é um fármaco hipolipemiante, ou seja, é utilizado no tratamento de dislipidemias, com o objetivo de reduzir os níveis elevados de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), colesterol total e triglicérides no sangue. Além disso, também aumenta os níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL), o chamado "colesterol bom".

Este fármaco atua inibindo a captura de lipoproteínas ricas em triglicérides pelos tecidos periféricos e promovendo sua oxidação no fígado, resultando na redução dos níveis plasmáticos de colesterol e triglicérides.

O Ácido Clofíbrico é frequentemente utilizado em combinação com outros medicamentos hipolipemiantes, como estatinas, para alcançar melhores resultados no controle dos níveis lipídicos séricos. É importante ressaltar que o uso deste fármaco deve ser acompanhado por mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, além da orientação médica especializada.

Os efeitos adversos mais comuns associados ao Ácido Clofíbrico incluem: distúrbios gastrointestinais (como diarreia, náuseas e vômitos), aumento do risco de desenvolver cálculos biliares, alterações no gosto e Dor muscular. Em casos raros, pode ocorrer pancreatite, hepatotoxicidade e neuropatia periférica.

Antes de iniciar o tratamento com Ácido Clofíbrico, é necessário avaliar cuidadosamente os benefícios esperados em relação aos riscos potenciais, especialmente em indivíduos com histórico de doenças hepáticas, pancreáticas ou renais, diabetes e problemas de coagulação. Além disso, é importante monitorar regularmente os níveis lipídicos séricos e a função hepática durante o tratamento.

O composto químico p-Dimetilaminoazobenzeno (p-DMAB) é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais e não tem uma definição médica específica em relação ao uso clínico. No entanto, podemos fornecer informações gerais e propriedades químicas desse composto:

A fórmula molecular do p-DMAB é C12H15N3O. Trata-se de um corante aromático sintético vermelho-violeta, frequentemente usado em experimentos laboratoriais como substrato para estudar reações enzimáticas e propriedades bioquímicas.

Em um contexto médico, o p-DMAB pode ser mencionado em relação ao teste de Ames, que é um método amplamente utilizado para avaliar a mutagenicidade de compostos químicos. Neste teste, o p-DMAB é usado como um substrato no qual a capacidade de uma substância química em induzir mutações no DNA bacteriano é avaliada. O teste de Ames fornece informações importantes sobre o potencial carcinogênico e genotóxico de compostos químicos, auxiliando na avaliação do risco à saúde humana.

Em resumo, embora o p-DMAB não tenha uma definição médica específica em relação ao uso clínico, é um composto químico importante usado em pesquisas laboratoriais e no teste de Ames para avaliar a mutagenicidade e o potencial carcinogênico de outras substâncias químicas.

Nafenopina é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) derivado do ácido fenilpropiónico. Foi amplamente utilizado no passado como analgésico e agente antipirético, mas hoje em dia seu uso é bastante restrito devido aos seus efeitos colaterais graves, especialmente em relação ao fígado. A nafenopina foi retirada do mercado em vários países por causa de sua hepatotoxicidade.

Em termos médicos, a nafenopina atua inibindo as enzimas ciclooxigenase (COX), o que resulta na redução da formação de prostaglandinas, mediadores inflamatórios importantes. No entanto, diferentemente de outros AINEs, a nafenopina também é um agonista do receptor nuclear farnesoide X receptor (FXR), o que pode contribuir para seus efeitos hepatotóxicos.

Em resumo, a nafenopina é um AINE com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas, mas seu uso clínico é bastante limitado devido ao risco de danos hepáticos graves.

"Arabidopsis" é um género de plantas com flor da família Brassicaceae, que inclui a espécie modelo "Arabidopsis thaliana". Esta espécie é amplamente utilizada em pesquisas biológicas devido ao seu pequeno genoma diploide e curto ciclo de vida. A "Arabidopsis" tem um tamanho pequeno, cresce como uma planta anual ou bienal e produz flores amarelas características. É nativa da Europa e Ásia, mas foi introduzida em outras partes do mundo. O genoma de "Arabidopsis thaliana" foi sequenciado completamente, o que tornou-a uma ferramenta valiosa para a compreensão dos processos biológicos das plantas e para a pesquisa em genética e biologia molecular.

La palmitoil coenzima A (também conhecida como palmityl-CoA) é um tipo de coenzima que desempenha um papel importante em vários processos metabólicos no corpo humano. É formada durante o processo de oxidação dos ácidos graxos e atua como um intermediário neste caminho metabólico.

A palmitoil coenzima A é composta por uma molécula de coenzima A unida a uma cadeia de 16 carbonos, que é derivada do ácido palmítico, um ácido graxo saturado de comprimento médio. Essa molécula desempenha um papel fundamental no metabolismo dos lipídios e na síntese de colesterol, entre outras funções importantes.

Em resumo, a palmitoil coenzima A é uma molécula essencial para o metabolismo energético e a síntese de lipídios no corpo humano.

A Proteína Multifuncional do Peroxissoma-2, frequentemente abreviada como PMP2, é uma proteína integral da membrana localizada nos peroxissomas, organelos subcelulares envolvidos em diversas funções metabólicas, incluindo a beta-oxidação de ácidos graxos e a eliminação de H2O2 (peróxido de hidrogênio).

PMP2 é uma proteína multifuncional que desempenha um papel importante no processo de transporte de lipídios e metabólitos através da membrana dos peroxissomas. Ela possui atividades enzimáticas, como a aciltransferase e a acil-CoA sintetase, que estão envolvidas em diferentes etapas do metabolismo lipídico. Além disso, PMP2 também participa na biogênese dos peroxissomas, auxiliando no processo de montagem e direcionamento de proteínas para a membrana destes organelos.

Mutações no gene que codifica a PMP2 podem resultar em doenças genéticas graves, como a doença de Zellweger, um transtorno peroxissomal caracterizado por uma série de sintomas neurológicos, hepáticos e renais. Portanto, o correcto funcionamento da PMP2 é essencial para a manutenção da homeostase celular e a saúde geral do organismo.

O transporte biológico refere-se aos processos envolvidos no movimento de substâncias, como gases, nutrientes e metabólitos, através de meios biológicos, como células, tecidos e organismos. Esses processos são essenciais para manter a homeostase e suportar as funções normais dos organismos vivos. Eles incluem difusão, ósmose, transporte ativo e passivo, fluxo sanguíneo e circulação, além de outros mecanismos que permitem o movimento de moléculas e íons através das membranas celulares e entre diferentes compartimentos corporais. A eficiência do transporte biológico é influenciada por vários fatores, incluindo a concentração de substâncias, a diferença de pressão parcial, o gradiente de concentração, a permeabilidade das membranas e a disponibilidade de energia.

Transaminases, também conhecidas como aspartato aminotransferases (AST) e alanina aminotransferases (ALT), são um tipo de enzima presente em células do fígado, coração, músculos e outros tecidos do corpo. Eles desempenham um papel importante no metabolismo de proteínas e aminoácidos.

Quando as células sofrem danos ou morte, como no caso de doenças hepáticas, infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco) ou lesões musculares, as transaminases são liberadas no sangue. Portanto, medições elevadas de AST e ALT em análises sanguíneas podem indicar danos a esses tecidos e são frequentemente usados como marcadores para diagnosticar e monitorar doenças hepáticas, como hepatites e cirrose.

No entanto, é importante notar que outros fatores também podem afetar os níveis de transaminases no sangue, como desequilíbrios eletrólitos, uso de medicamentos ou exposição a toxinas. Por isso, os resultados dessas análises devem ser interpretados em conjunto com outros exames e informações clínicas relevantes.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Bezafibrato é um tipo de medicamento chamado fibrato, que é usado principalmente para tratar níveis altos de colesterol e triglicérides no sangue. Ele funciona reduzindo a produção de colesterol no fígado e aumentando a eliminação dos lipoproteínas de baixa densidade (LDL), ou "colesterol ruim", e dos triglicérides do corpo, enquanto aumenta os níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL), ou "colesterol bom".

Além disso, o bezafibrato também pode ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos e proteger contra doenças cardiovasculares. No entanto, ele pode causar alguns efeitos colaterais, como dor abdominal, diarreia, náusea, vômito, cansaço, aumento dos níveis de creatinina no sangue e alterações nos testes de função hepática. Em casos raros, pode causar problemas musculares graves, especialmente se usado em conjunto com estatinas.

Como qualquer medicamento, o bezafibrato deve ser usado sob a supervisão de um médico e seguindo as instruções prescritas. É importante informar ao seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que esteja tomando, bem como sobre qualquer histórico de doenças hepáticas, renais ou musculares.

A Condrodisplasia Punctata é um termo geral que se refere a um grupo de transtornos esqueléticos caracterizados por anomalias ósseas e alterações na cartilagem. Essas anormalidades são causadas por distúrbios no metabolismo da vitamina K e/ou na biossíntese dos ésteres de colesterol.

A forma mais comum de Condrodisplasia Punctata é a Tipo 1 (CDPX1), também conhecida como "doença de Conradi-Hünermann". Essa condição é herdada de forma ligada ao cromossomo X e afeta predominantemente as mulheres. Os sinais e sintomas podem variar consideravelmente, mas geralmente incluem:

* Manchas cutâneas hipopigmentadas (claras) e hiperqueratose (coçadura) na pele;
* Anomalias esqueléticas, como curvatura da coluna vertebral (escoliose), alongamento anormal das pernas e antebraços, e deformidades nas mãos e pés;
* Cataratas congênitas (opacidade no cristalino do olho);
* Raios-X mostrando pontuações calcificadas na cartilagem em forma de "ponto" ou "virgula".

Outros tipos de Condrodisplasia Punctata incluem a Tipo 2 (CDPX2), herdada de forma autossômica recessiva, e a Forma Tardia (CDPT), que geralmente se manifesta na infância ou adolescência. Cada tipo tem seus próprios sinais e sintomas distintos, mas todos envolvem alterações no crescimento e desenvolvimento ósseo e cartilaginoso.

Tratamento para a Condrodisplasia Punctata geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e complicações associadas à doença, como fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia ortopédica e tratamento de cataratas. Não existe cura conhecida para a Condrodisplasia Punctata, mas pesquisas contínuas podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos e terapias.

A Condrodisplasia Punctata Rizomélica (CPR) é uma doença genética rara e hereditária que afeta o desenvolvimento dos ossos e cartilagens. A palavra "rizomélica" refere-se ao tipo de anormalidade óssea que ocorre nas extremidades proximais das membros, como os ombros e quadris.

A CPR é causada por mutações no gene P4HB, que fornece instruções para a produção de uma enzima chamada prolil-4-hidroxilaase. Essa enzima desempenha um papel importante na formação e manutenção da cartilagem, o tecido mole que cobre as extremidades dos ossos e os conecta uns aos outros.

As mutações no gene P4HB resultam em níveis reduzidos de prolil-4-hidroxilaase, o que leva à acumulação de substâncias anormais na cartilagem e impede seu desenvolvimento normal. Isso causa os sinais e sintomas da CPR, que podem incluir:

* Anormalidades ósseas nas extremidades proximais dos membros, como ombros largos e quadris abertos;
* Curvatura anormal da coluna vertebral (escoliose);
* Pele seca e escamosa;
* Problemas de audição e visão;
* Atraso no desenvolvimento;
* Baixa estatura.

A CPR é geralmente diagnosticada na infância e não há cura para a doença. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações, como problemas respiratórios e infeções. A fisioterapia e a terapia ocupacional podem ajudar a melhorar a mobilidade e a função dos pacientes com CPR. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir as anormalidades ósseas ou outras complicações graves.

Tioléster hidrolases são um grupo de enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres tiol, que são ligações covalentes formadas entre um ácido carboxílico e um grupo tiol. Estas enzimas desempenham um papel importante na biossíntese e degradação de diversos compostos orgânicos, incluindo lipídios e metabólitos secundários em organismos vivos.

Existem diferentes tipos de tioléster hidrolases, cada uma com especificidade para determinados substratos. Algumas destas enzimas estão envolvidas no metabolismo de lipídios, tais como ésteres de colesterol e triacilgliceróis, enquanto outras atuam no metabolismo de compostos orgânicos de natureza não lipídica, como glutationa e fitochelatina.

A atividade tioléster hidrolase é frequentemente medida em termos da velocidade de hidrólise do éster butírico de cisteamina (C4-ES), um substrato sintético comum utilizado em ensaios enzimáticos. A medição da atividade tioléster hidrolase pode ser útil na avaliação da capacidade metabólica de organismos e tecidos, bem como no estudo de mecanismos bioquímicos relacionados à biossíntese e degradação de compostos orgânicos.

Acetylcoenzyme A, frequentemente abreviada como Acetil-CoA, é uma molécula importante no metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos em células vivas. Ela atua como um intermediário crucial na oxidação de ácidos graxos e na glicose, processos que desencadeiam a produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato).

A Acetil-CoA consiste em duas partes: um grupo acetilo (formado por dois átomos de carbono) e a coenzima A. O grupo acetilo é derivado principalmente da quebra dos ácidos graxos ou da glicose, enquanto a coenzima A é uma molécula complexa que atua como um transportador de grupos acetila entre diferentes reações químicas.

A formação da Acetil-CoA ocorre principalmente em duas etapas:

1. Na primeira etapa, a glicose ou os ácidos graxos são quebrados em suas unidades mais simples (por exemplo, glicose em piruvato ou ácidos graxos em acetil-CoA).
2. Em seguida, o grupo acetilo é transferido para a coenzima A com a ajuda de uma enzima específica, formando assim a Acetil-CoA.

Esta molécula desempenha um papel fundamental no ciclo do ácido cítrico (também conhecido como ciclo de Krebs), onde o grupo acetilo é liberado e, em seguida, oxidado para produzir energia na forma de ATP, FADH2 e NADH. Estes últimos são usados posteriormente no processo de fosforilação oxidativa para gerar ainda mais ATP, o principal portador de energia nas células vivas.

As proteínas de Arabidopsis referem-se a proteínas específicas encontradas em Arabidopsis thaliana, uma planta modelo amplamente estudada em biologia molecular e genética. A Arabidopsis thaliana tem um pequeno genoma e um curto ciclo de vida, o que a torna uma espécie ideal para estudos genéticos e experimentais.

Proteínas de Arabidopsis são identificadas e estudadas por meio de técnicas de biologia molecular, como análise de expressão gênica, sequenciamento do genoma e proteômica. Esses estudos fornecem informações valiosas sobre a função, estrutura e interação das proteínas, além de ajudar a elucidar processos biológicos importantes em plantas, como o crescimento, desenvolvimento, resposta a estressores ambientais e defesa contra patógenos.

Algumas proteínas de Arabidopsis bem estudadas incluem:

1. ARP (Proteína de Ativação da Resposta às Plantas): essas proteínas desempenham um papel crucial na resposta imune das plantas contra patógenos, auxiliando no reconhecimento e sinalização de infecções.

2. Rubisco (RuBP Carboxylase/Oxigenase): é uma enzima chave na fotossíntese, responsável pela fixação do dióxido de carbono e conversão em glicose.

3. HD-Zip (Homeodomain Leucine Zipper): essas proteínas transcriçãois desempenham um papel importante no desenvolvimento e diferenciação das células vegetais, além de regular a resposta à luz e à seca.

4. Aquaporinas: são proteínas integrantes de membrana que facilitam o transporte de água e outras moléculas pequenas através das membranas celulares, desempenhando um papel crucial na regulação da homeostase hídrica nas plantas.

5. Transportadores de nutrientes: existem vários tipos de transportadores de nutrientes em Arabidopsis, como nitrato, fosfato e potássio, que desempenham um papel crucial na absorção e distribuição de nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Em resumo, as proteínas de Arabidopsis são muito importantes no estudo da biologia vegetal, fornecendo informações valiosas sobre processos fisiológicos, moleculares e celulares em plantas. O conhecimento adquirido através do estudo dessas proteínas pode ser aplicado ao desenvolvimento de cultivares mais resistentes às pragas, à seca e a outros fatores abióticos, além de contribuir para o avanço da biotecnologia vegetal.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

A enzima bifuncional do peroxissoma, também conhecida como D-bifuncional alderase/D-amase da peroxissoma ou proteína PEX5L, é uma enzima que se localiza no peroxissoma e possui atividade both D-isocitrato liase e 2-hidroxiacil-CoA liase. Essa enzima desempenha um papel importante na beta-oxidação de ácidos graxos de cadeia muito longa e no metabolismo do mevalonato no peroxissoma. A deficiência dessa enzima pode resultar em diversas condições clínicas, incluindo a doença de Refsum e a aciduria D-bifuncional.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

D-Aminoácido oxidase (DAAO) é uma enzima que catalisa a reação de oxidação de D-aminoácidos em α-imina, que são subsequentemente hidrolisadas em amônia e o correspondente aldeído. A reação requer flavina adenina dinucleotídeo (FAD) como cofator.

A DAAO é encontrada principalmente em alguns tecidos animais, fungos e bactérias. No cérebro de mamíferos, a DAAO desempenha um papel importante no metabolismo dos aminoácidos e na regulação do nível de neurotransmissores que contêm aminoácidos. A deficiência ou falta dessa enzima pode resultar em distúrbios neurológicos, como a doença de GABAérgica.

Em organismos unicelulares, como leveduras e bactérias, a DAAO é usada no metabolismo de aminoácidos para obter energia ou como mecanismo de defesa contra peptidoglicanos bacterianos que contêm D-aminoácidos.

'Fitol' não é um termo médico amplamente utilizado. No entanto, em alguns contextos relacionados à botânica e fitoterapia, 'fitol' refere-se a um composto orgânico que pertence à classe dos alcohol terpénicos, frequentemente encontrado em óleos essenciais de plantas. Fitol atua como um antioxidante natural e pode ter propriedades benéficas para a saúde, mas geralmente não é usado em um contexto clínico ou diagnóstico médico.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

"Penicillium chrysogenum" é uma espécie de fungo do gênero Penicillium, que é amplamente encontrado no ambiente. Ele é um organismo filamentoso com um micélio branco e produz conídios em estruturas chamadas conidióforos. Essa espécie é conhecida por sua capacidade de produzir penicilina, um importante antibiótico utilizado na medicina humana e veterinária.

Apenas para esclarecer, a definição acima é uma descrição geral do fungo Penicillium chrysogenum baseada em sua morfologia e propriedades gerais. No entanto, é importante notar que a identificação precisa de fungos pode ser complexa e muitas vezes requer análises moleculares detalhadas ou técnicas especializadas de cultivo. Além disso, embora o Penicillium chrysogenum seja historicamente associado à produção de penicilina, atualmente existem outras espécies e cepas geneticamente modificadas que são usadas comercialmente para a produção em massa desse antibiótico.

Hidroxibutirato desidrogenase (HBD) é uma enzima importante envolvida no metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos. Existem duas formas principais desta enzima em humanos: a HBD de cadeia curta (SCHAD) e a HBD de cadeia longa (LCHAD).

A HBD catalisa a reação de oxidação do β-hidroxibutirato, um composto que é produzido durante o metabolismo de certos ácidos graxos e aminoácidos, em acetoacetato. Este processo gera energia na forma de NADH, um importante agente reduzido no metabolismo celular.

A deficiência congênita nesta enzima pode resultar em vários distúrbios metabólicos graves, incluindo acidose metabólica e danos aos tecidos corporais. A falta de atividade da HBD pode ser causada por mutações no gene HADH que codifica esta enzima.

Em resumo, a hidroxibutirato desidrogenase é uma enzima crucial envolvida no metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos, catalisando a oxidação do β-hidroxibutirato em acetoacetato e gerando energia na forma de NADH.

A esclerose cerebral difusa de Schilder, também conhecida como leucoencefalopatia de Schilder ou doença de Schilder, é uma condição neurológica rara e geralmente progressiva que afeta o sistema nervoso central. Ela é caracterizada por lesões difusas e simétricas em ambos os hemisférios cerebrais que envolvem a substância branca do cérebro. Essas lesões são compostas predominantemente por glia, tornando-as "glioides".

A condição foi descrita pela primeira vez por Paul Schilder em 1912. Embora tenha sido originalmente considerada uma entidade distinta, atualmente é geralmente vista como uma variante da esclerose múltipla ou do síndrome de Baló.

Os sintomas iniciais podem incluir debilitação unilateral ou bilateral dos membros, alterações visuais, déficits cognitivos e convulsões. A progressão da doença pode levar a paralisia, perda de sensibilidade, deterioração cognitiva severa e outros sintomas neurológicos graves.

O diagnóstico geralmente requer uma biopsia cerebral para confirmar a presença das lesões características. O tratamento é sintomático e de suporte, pois não existe cura conhecida para a esclerose cerebral difusa de Schilder.

Isomerases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações químicas envolvendo a conversão de substratos em isômeros uns dos outros. Isômeros são moléculas com a mesma fórmula molecular, mas diferentes estruturas químicas e, portanto, propriedades físicas e químicas distintas.

Existem três tipos principais de reações isomerizantes catalisadas por isomerases:

1. Reações de mutação: Nestas reações, a configuração espacial do substrato é alterada, geralmente por meio da quebra e formação de ligações químicas em diferentes posições. Um exemplo é a enzima triosefosfato isomerase, que catalisa a conversão de diidroxiacetona fosfato (DHAP) em gliceraldeído-3-fosfato (G3P), dois isômeros importantes na glicólise.
2. Reações de deslocamento: Nestas reações, um grupo funcional é movido de uma posição para outra dentro da mesma molécula, resultando em um isômero diferente. Um exemplo é a enzima glucose-6-fosfatase, que remove um grupo fosfato do carbono 6 da glicose-6-fosfato e o transfere para o carbono 1, resultando em glicose-1-fosfato.
3. Reações de rearranjo: Nestas reações, a estrutura química do substrato é alterada por meio da redistribuição de átomos ou grupos funcionais dentro da molécula. Um exemplo é a enzima xilose isomerase, que catalisa a conversão de D-xilose em D-xilulose, um isômero importante na fermentação de biocombustíveis.

Em resumo, as enzimas envolvidas em reações de isomerização são chamadas de isomerases e desempenham papéis importantes em diversos processos metabólicos, como a glicólise, o ciclo do ácido cítrico e a biossíntese de aminoácidos.

Os genes fúngicos referem-se aos segmentos de DNA presentes no genoma dos fungos que carregam informação genética e instruções para sintetizar proteínas específicas ou produzir outros produtos genéticos essenciais às suas funções vitais e adaptativas. Esses genes são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) antes de serem traduzidos em cadeias de aminoácidos que formam as proteínas. Os fungos possuem um grande número de genes únicos, além de genes comuns a outros organismos vivos, como bactérias e plantas. O estudo dos genes fúngicos é crucial para entender sua biologia, evolução, interações ecológicas, e potenciais aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e bioenergia.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Os compostos organomercúricos são compostos químicos que contêm um átomo de mercúrio unido a um ou mais átomos de carbono. Eles estão entre os primeiros compostos organometálicos descobertos e incluem uma variedade de tipos, tais como halogenetos, hidreto, acetilide e compostos de mercúrio-carbono.

Historicamente, muitos compostos organomercúricos foram usados em aplicações médicas, como laxantes e diuréticos, no entanto, devido à sua alta toxicidade e capacidade de causar intoxicação por mercúrio, seu uso foi amplamente descontinuado. Alguns compostos organomercúricos ainda são usados em síntese orgânica como catalisadores ou reagentes, mas devido à sua natureza perigosa, eles devem ser manuseados com extrema cautela e em condições controladas.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

Na medicina, a expressão "ácidos fíbricos" refere-se a um tipo específico de ácidos graxos que são considerados essenciais para o organismo humano. Eles são chamados de "fíbricos" porque eles contêm uma cadeia longa e flexível de átomos de carbono, o que lhes confere propriedades físicas semelhantes às fibras.

Existem dois tipos principais de ácidos fíbricos:

1. Ácido alfa-linolénico (ALA): é um ácido graxo omega-3 que o corpo não consegue produzir por si só, portanto, deve ser obtido através da dieta. O ALA é encontrado em alimentos como nozes, sementes e óleos vegetais (como o óleo de linhaça e o óleo de canola).
2. Ácido linoléico (LA): é um ácido graxo omega-6 que também é essencial para a dieta humana. O LA é encontrado em alimentos como carne, aves, ovos, óleos vegetais (como o óleo de girassol e o óleo de milho) e alguns tipos de nozes e sementes.

Os ácidos fíbricos desempenham um papel importante na saúde do corpo humano, especialmente no que diz respeito à função cardiovascular, à inflamação e ao metabolismo geral. Eles são importantes para a formação de membranas celulares, a produção de hormônios e a regulação da pressão arterial e do colesterol.

Uma dieta equilibrada que inclua fontes adequadas de ácidos fíbricos é essencial para manter a saúde geral do corpo humano. É importante notar, no entanto, que um excesso de ácidos graxos omega-6 em relação aos ácidos graxos omega-3 pode estar associado a um risco aumentado de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde. Portanto, é recomendável manter uma proporção adequada desses ácidos graxos em sua dieta.

Histochimica é um ramo da patologia e ciência dos materiais biológicos que se ocupa do estudo da distribuição e composição química das substâncias presentes em tecidos e células. A histochimica utiliza técnicas laboratoriais específicas para detectar e visualizar a presença e localização de diferentes substâncias, como proteínas, carboidratos, lípidos e pigmentos, em amostras de tecidos.

A histochimica pode ser dividida em duas subdisciplinas principais: a histoquímica convencional e a imunohistochimica. A histoquímica convencional utiliza reagentes químicos para detectar substâncias específicas em tecidos, enquanto a imunohistochimica utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas e outras moléculas de interesse.

A histochimica é uma ferramenta importante na patologia clínica e na pesquisa biomédica, pois pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como sobre os processos patológicos que ocorrem neles. Além disso, a histochimica pode ser usada para ajudar no diagnóstico de doenças e para avaliar a eficácia de diferentes tratamentos terapêuticos.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Alcanos são hidrocarbonetos saturados, compostos apenas por átomos de carbono e hidrogênio. Eles têm a fórmula molecular geral CnH2n+2, onde n representa o número de carbonos na molécula. Os alcanos são também conhecidos como parafinas ou hidrocarbonetos saturados simples.

Os alcanos são compostos que consistem em cadeias abertas ou fechadas de átomos de carbono, unidos por ligações simples. Eles podem ser lineares, ramificados ou cíclicos, dependendo da estrutura da cadeia de carbono. O primeiro membro da série alcanos é o metano (CH4), um gás incolor e inodoro que é encontrado naturalmente em gás natural e carvão mineral.

Os alcanos são derivados do petróleo e são usados como combustíveis, lubrificantes, matérias-primas para a produção de plásticos e outros produtos químicos. Eles são relativamente inertes e não reagem facilmente com outras substâncias, o que os torna úteis em muitas aplicações industriais.

Em resumo, alcanos são hidrocarbonetos saturados com a fórmula molecular geral CnH2n+2, podem ser lineares, ramificados ou cíclicos e são derivados do petróleo, usados como combustíveis, lubrificantes e matérias-primas para a produção de plásticos e outros produtos químicos.

Biogênese é um princípio fundamental na biologia que se refere à geração ou formação de seres vivos a partir de matéria viva pré-existente. É o processo pelo qual novos organismos vivos crescem a partir de células preexistentes através do crescimento celular, divisão e desenvolvimento. O conceito de biogênese foi originalmente proposto por Louis Pasteur no século XIX, em oposição à geração espontânea, a ideia de que organismos vivos poderiam surgir de matéria não viva. Hoje em dia, o princípio da biogênese é amplamente aceito e serve como base para nossa compreensão do crescimento e desenvolvimento de organismos vivos.

Metrizamida é um tipo de medicamento que pertence à classe dos meios de contraste radiológicos, geralmente utilizado em exames de raio-x para ajudar a diagnosticar condições médicas. É um composto iodado solúvel em água, com propriedades osmóticas e viscosas especiais, que permitem que ele seja usado em estudos da coluna vertebral e do trato gastrointestinal.

A metrizamida é administrada por via oral ou intravenosa, dependendo do tipo de exame a ser realizado. Ela funciona ao absorver os raios-x, tornando-se opaca a radiação, o que permite que as estruturas internas sejam visualizadas com clareza em uma imagem de raio-x.

Embora a metrizamida seja geralmente segura quando usada em doses adequadas, ela pode causar reações alérgicas em algumas pessoas e, portanto, é importante que os pacientes informem aos seus médicos sobre qualquer histórico de alergias ou problemas médicos antes de receber o medicamento. Além disso, a metrizamida deve ser usada com cuidado em pacientes com insuficiência renal ou outros problemas renais, pois pode aumentar o risco de dano renal.

Em termos médicos, "folhas de planta" geralmente se referem a folhas de plantas que são usadas em um contexto medicinal ou terapêutico. Essas folhas podem ser usadas frescas ou secas, dependendo do uso previsto. Elas podem ser ingeridas, inaladas, aplicadas externamente na forma de cataplasmas ou extratos, entre outros métodos.

As folhas de plantas contêm uma variedade de compostos químicos que podem ter efeitos benéficos sobre a saúde. Por exemplo, as folhas de menta contém mentol, que pode ajudar a aliviar os sintomas do resfriado comum. As folhas de dandelion, por outro lado, contêm compostos amargos que podem ajudar no processo de digestão.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de folhas de plantas como medicamento deve ser feito com cautela e sob orientação médica, pois algumas folhas de plantas podem causar reações alérgicas ou interagir com outros medicamentos. Além disso, a qualidade, a pureza e a potência das folhas de plantas podem variar significativamente dependendo da fonte e do método de preparação.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

O ácido oleico é um tipo de ácido graxo monoinsaturado que ocorre naturalmente em diversos óleos e gorduras vegetais e animais. Sua fórmula química é C18:1n-9, o que significa que ele contém 18 átomos de carbono e um duplo ligação entre os carbonos no nono átomo a partir do final da cadeia de carbono.

É o ácido graxo mais comum encontrado em óleos vegetais, especialmente no azeite de oliva, e também é abundante no tecido adiposo de animais, incluindo humanos. O ácido oleico é um componente importante da dieta humana e desempenha um papel na saúde cardiovascular, pois pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL ("ruim") no sangue.

Além disso, o ácido oleico é um componente importante dos lípidos da pele e das membranas celulares, e desempenha um papel na regulação da temperatura corporal, do sistema imunológico e da resposta inflamatória.

La digitonina é un composto steroidal glicosidico derivado da saponina extraído das sementes do ruão-da-índia (Digitalis purpurea). É frequentemente usado em pesquisas laboratoriais como um agente de permeabilização da membrana, particularmente para a perfuração controlada de membranas celulares e mitocondriais, permitindo assim a introdução de moléculas ou íons específicos no interior das células ou organelas.

A digitonina é conhecida por sua capacidade de se ligar preferencialmente a colesterol nas membranas celulares, criando poros transmembranais e aumentando a permeabilidade às moléculas hidrossolúveis em ambientes aquosos. No entanto, é importante notar que a digitonina não forma poros em todas as membranas celulares, especialmente nas membranas ricas em esfingomielinas em vez de colesterol.

Embora a digitonina seja frequentemente usada em pesquisas biológicas, seu uso clínico é limitado devido a sua citotoxicidade e capacidade de induzir respostas imunológicas indesejadas no organismo. Portanto, o composto é principalmente empregado em estudos in vitro para investigar processos celulares e mitocondriais específicos.

Autofagia é um processo celular fundamental envolvido na manutenção da homeostase e na sobrevivência das células. É um mecanismo de eliminação de resíduos intracelulares que ocorre através da formação de vesículas duplas, chamadas autofagossomas, que internalizam partes citoplasmáticas indesejadas ou danificadas, incluindo proteínas e organelos. Posteriormente, esses autofagossomas fundem-se com lisossomas, onde os conteúdos são degradados e as moléculas resultantes são recicladas para uso celular.

Existem três tipos principais de autofagia: autofagia macroptica, autofagia microptica e autofagia selectiva. A autofagia macroptica é o tipo mais comum e envolve a formação de autofagossomas grandes que internalizam regiões aleatórias do citoplasma. Já a autofagia microptica é caracterizada pela formação de pequenos autofagossomas que internalizam materiais específicos, como proteínas mal enroladas ou agregadas. Por fim, a autofagia selectiva é um processo em que os autofagossomas internalizam componentes celulares específicos, como mitocôndrias danificadas ou corpos de inclusão anormais, por meio de receptores especializados.

A regulação da autofagia é controlada por uma série de proteínas e fatores de transcrição, incluindo a proteína kinase mTOR (mammalian target of rapamycin), que inibe o processo em condições de nutrientes abundantes, e a proteína ULK1 (Unc-51 like autophagy activating kinase 1), que ativa a autofagia em resposta a estressores celulares ou sinais de fome.

A desregulação da autofagia tem sido associada a várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, câncer e doenças inflamatórias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que regulem a autofagia pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Os proliferadores de peroxissomas são compostos que stimulam o crescimento e a divisão dos peroxissomas, um tipo específico de organela presente em células eucariontes. Os peroxissomas desempenham funções importantes no metabolismo, tais como a beta-oxidação de ácidos graxos e a eliminação de H2O2 (peróxido de hidrogênio), um subproduto da atividade metabólica.

Alguns exemplos de proliferadores de peroxissomas incluem:

1. Ácido 4-fenilbutírico (4-PBA): É um fármaco que tem sido usado no tratamento de doenças genéticas relacionadas a peroxissomas, como a adrenoleucodistrofia neonatal (NALD) e a doença de Zellweger. O 4-PBA estimula a biogênese de peroxissomas, aumentando o número e atividade deles nas células.

2. Cloreto de cis-unsaturado de dietila (DUPRO): É um composto químico que induz a proliferação dos peroxissomas em leveduras e mamíferos. O DUPRO é frequentemente usado em estudos experimentais para investigar os mecanismos moleculares envolvidos na biogênese de peroxissomas.

3. Metabólitos do ácido fólico: Alguns metabólitos do ácido fólico, como o ácido 5-aminosalicílico (5-ASA) e o ácido 5-metiltetra-hidrofolato (5-MTHF), também têm demonstrado atividade proliferadora de peroxissomas em células cultivadas.

4. Ftalimidas: Algumas ftalimidas, como a fenilftalimida e a sulfonilftalimida, são conhecidas por induzirem a biogênese de peroxissomas em leveduras e células animais.

5. Outros compostos: Alguns outros compostos, como o ácido p-clorofenoxiacético (pCPA), o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e o ácido indolacético (IAA), também têm demonstrado atividade proliferadora de peroxissomas em diferentes sistemas experimentais.

Embora esses compostos tenham sido identificados como inductores da biogênese de peroxissomas, seus mecanismos exatos de ação e os caminhos moleculares envolvidos na regulação da proliferação dos peroxissomas ainda não são completamente compreendidos. Estudos adicionais são necessários para esclarecer esses aspectos e explorar as possíveis implicações terapêuticas dessas descobertas.

A fosfatase ácida é um tipo de enzima que catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, geralmente em condições de pH ligeiramente ácido. Essa enzima desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como o metabolismo ósseo, a sinalização celular e a resposta imune. Existem vários tipos diferentes de fosfatases ácidas, cada uma com suas próprias funções específicas no organismo.

A atividade da fosfatase ácida pode ser medida em laboratório através de um teste chamado "teste de fosfatase ácida". Este teste é frequentemente usado na clínica médica para ajudar no diagnóstico e monitoramento de doenças ósseas, como osteoporose e câncer ósseo. Alterações no nível de atividade da fosfatase ácida podem indicar problemas no metabolismo ósseo ou outras condições médicas.

Proteínas luminescentes são proteínas que emitem luz como resultado de uma reação química. Elas podem ocorrer naturalmente em alguns organismos vivos, como fireflies, certain types of bacteria, and jellyfish, where they play a role in various biological processes such as bioluminescent signaling and defense mechanisms.

There are several types of naturally occurring luminescent proteins, including:

1. Luciferases: Enzymes that catalyze the oxidation of a luciferin substrate, resulting in the release of energy in the form of light.
2. Green Fluorescent Protein (GFP): A protein first discovered in jellyfish that emits green light when exposed to ultraviolet or blue light. GFP and its variants have become widely used as genetic tags for studying gene expression and protein localization in various organisms.
3. Aequorin: A calcium-sensitive photoprotein found in certain jellyfish that emits blue light when calcium ions bind to it, making it useful for measuring intracellular calcium concentrations.

Additionally, scientists have engineered and developed various artificial luminescent proteins with different spectral properties and applications in research and biotechnology. These proteins are often used as reporters of gene expression, protein-protein interactions, or cellular processes, and they can be detected and visualized using various imaging techniques.

Transportadores de Cassetes de Ligação de ATP (ATP-binding cassette transporters ou ABC transporters) referem-se a uma classe de proteínas de transporte transmembranares que utilizam energia derivada do ATP (adenosina trifosfato) para transportar diversas moléculas, íons e substratos através das membranas celulares.

Esses transportadores são compostos por quatro domínios: dois domínios transmembranares (TMDs) que formam o canal de transporte e dois domínios nucleotídeos de ligação (NBDs) que se ligam e hidrolisam ATP para fornecer energia para a movimentação dos substratos.

Os ABC transporters desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a resistência a drogas e a detoxificação celular, o transporte de nutrientes e a homeostase iônica. No entanto, também estão associados a várias doenças humanas, incluindo câncer, fibrose cística e doenças neurodegenerativas.

Urease, também conhecido como ureia hidrolase, é uma enzima que catalisa a reação da ureia em carbamato e amônia. A urease é encontrada principalmente em bactérias, fungos e plantas, mas não em animais. Em humanos, a falta de urease é importante para impedir o ciclo entero-hepático da amônia, que pode resultar em níveis elevados de amônia no sangue e neurologia prejudicial.

A reação catalisada pela urease é a seguinte:

Ureia + H2O → Carbamato + NH3

Em seguida, o carbamato sofre hidrólise para formar bicarbonato e amônia:

Carbamato + H2O → Bicarbonato + NH3

No total, a urease catalisa a conversão da ureia em duas moléculas de amônia e um bicarbonato. Esta reação é importante para o ciclo do nitrogênio em plantas e microorganismos, pois fornece uma fonte de amônia que pode ser usada na síntese de aminoácidos e outras moléculas orgânicas.

A urease é uma enzima altamente eficiente e específica, com uma taxa de catálise muito alta. É também uma das enzimas mais resistentes ao ambiente externo, mantendo sua atividade em condições extremas de pH e temperatura. A urease é frequentemente usada como um modelo para estudar a estrutura e função de enzimas complexas.

Em biologia e medicina, vacúolos são estruturas membranosas encontradas em células de organismos vivos, plantas e fungos principalmente. Eles servem a diversos propósitos dependendo do tipo e localização na célula.

Existem diferentes tipos de vacúolos, mas o maior deles é geralmente chamado de vacúolo central ou tonoplasto nas células vegetais. Nessas células, o vacúolo central ocupa até 90% do volume celular e desempenha funções importantes como armazenamento de água, íons e metabólitos; regulação do pH e turgescência celular; além disso, participa da defesa contra patógenos.

Já nos protistas, os vacúolos são frequentemente associados à digestão e excreção de resíduos metabólicos ou ingeridos do meio externo. Nesses casos, costumam ser chamados de vacúolos contrácteis ou citostômicos.

Em resumo, podemos definir vacúolos como compartimentos membranosos presentes em células que desempenham diversas funções, tais como armazenamento e regulação de substâncias, além de possíveis papéis na digestão e excreção.

Os ácidos cólicos são um tipo de ácido biliar secundário produzido no intestino quando as bactérias descompondem a deoxicólico acid (um ácido biliar primário) em condições anaeróbicas. Eles têm um papel importante na micobacteriana e na patogênese da doença inflamatória intestinal. Além disso, os ácidos cólicos também podem atuar como sinalizadores celulares e afetar a função intestinal e o metabolismo energético. No entanto, em altas concentrações, eles podem ser irritantes e causar diarreia e dor abdominal.

De acordo com a medicina e biologia, plantas são organismos eucariotos, photoautotróficos, que pertencem ao reino Plantae. Elas produzem seu próprio alimento através da fotossíntese, processo no qual utilizam a luz solar, água e dióxido de carbono para produzir glicose e oxigênio. As plantas apresentam células com parede celular rica em celulose e plastídios, como os cloroplastos, onde ocorre a fotossíntese.

As plantas possuem grande importância na medicina, visto que muitas drogas e fármacos são derivados diretamente ou indiretamente delas. Algumas espécies de plantas contêm substâncias químicas com propriedades medicinais, como anti-inflamatórias, analgésicas, antibióticas e antivirais, entre outras. Estes compostos vegetais são utilizados na fabricação de remédios ou podem ser aproveitados em sua forma natural, como no caso da fitoterapia.

Em resumo, as plantas são organismos photoautotróficos, que possuem células com parede celular e plastídios, sendo essenciais para a produção de oxigênio na biosfera e fornecedoras de matéria-prima para diversos setores, incluindo o medicinal.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Estruturas citoplasmáticas referem-se a diversos organelos e componentes encontrados no citoplasma de uma célula, além dos ribossomos e do material genético. Estes incluem:

1. Mitocôndrias: responsáveis pela produção de energia celular na forma de ATP (adenosina trifosfato).
2. Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) e Lisossomo (REL): envolvidos no processamento, transporte e armazenamento de proteínas. O RER possui uma membrana rugosa devido a presença de ribossomos ligados à sua superfície, enquanto o REL não os possui.
3. Retículo Endoplasmático Liso (REL): envolvido no metabolismo lipídico e detoxificação celular.
4. Lisossomas: responsáveis pelo catabolismo de diversas moléculas, incluindo proteínas, carboidratos e lipídios.
5. Vesículas: pequenas estruturas membranosas que transportam substâncias entre diferentes compartimentos celulares ou para fora da célula.
6. Peroxissomas: envolvidos no metabolismo de lipídios e na detoxificação celular, especialmente a eliminação do peróxido de hidrogênio.
7. Centríolos: estruturas envolvidas na organização do fuso mitótico durante a divisão celular.
8. Vacúolos: presentes principalmente em células vegetais, armazenam água, íons e outras substâncias.
9. Citosqueleto: formado por filamentos de actina, miosina, tubulina e outras proteínas, fornece suporte estrutural à célula e participa em processos como o movimento celular e a divisão celular.
10. Gotículas de glicogênio e lipídios: armazenam energia na forma de carboidratos e lipídios, respectivamente.

Genfibrozila é um medicamento utilizado no tratamento de níveis altos de colesterol e triglicérides em sangue. É classificado como um fibrato, uma classe de drogas que atua reduzindo a produção de colesterol no fígado e aumentando a eliminação dos lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ou "colesterol ruim" do corpo. Além disso, o Genfibrozila também pode aumentar os níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL) ou "colesterol bom".

O Genfibrozila é frequentemente prescrito para pessoas que apresentam um risco elevado de doenças cardiovasculares, como aquelas com diabetes, hipertensão arterial e tabagismo. No entanto, o uso desse medicamento deve ser acompanhado por mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercícios regulares, para obter os melhores resultados.

Como qualquer outro medicamento, o Genfibrozila pode causar efeitos colaterais, como dores musculares, problemas estomacais, tonturas e cansaço. Em casos raros, ele também pode causar problemas hepáticos ou renais, então é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente por um médico enquanto tomam esse medicamento. Além disso, o Genfibrozila pode interagir com outros medicamentos, portanto, é essencial informar ao médico todos os medicamentos que estão sendo usados antes de começar a tomar Genfibrozila.

Na medicina, as cebolas (Allium cepa) são frequentemente estudadas devido às suas propriedades potentialmente benéficas para a saúde. A cebola é rica em compostos organosulfurados, flavonoides e outros antioxidantes que podem desempenhar um papel na protecção contra doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de cancro.

Algumas investigações sugerem que o consumo regular de cebolas pode ajudar a reduzir a pressão arterial, os níveis de colesterol e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Além disso, estudos em animais indicaram que os compostos organosulfurados presentes nas cebolas podem ter propriedades anticancerígenas, particularmente no que diz respeito aos cancros do trato gastrointestinal e da mama.

As cebolas também têm demonstrado atividade antibacteriana e antifúngica in vitro, o que pode contribuir para o seu potencial benefício adicional para a saúde humana. No entanto, é necessário realizar mais estudos em humanos para confirmar estes efeitos e determinar as doses seguras e eficazes de consumo de cebolas para fins terapêuticos.

Em resumo, a definição médica das cebolas refere-se ao seu potencial como um alimento saudável com propriedades benéficas para a saúde cardiovascular e anticancerígenas, assim como à sua atividade antibacteriana e antifúngica.

Hipolipemiantes são medicamentos ou substâncias que servem para reduzir os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (conhecidas como "colesterol ruim") e/ou triglicérides no sangue. Eles são frequentemente usados em conjunto com mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercício regular, para gerenciar os níveis elevados de lipídios séricos (colesterol e triglicérides) e ajudar a prevenir doenças cardiovasculares.

Existem diferentes classes de hipolipemiantes, incluindo estatinas, fibratos, niacina (ácido nicotínico), sequestrantes de ácidos biliosos e inhibidores da PCSK9. Cada classe atua em diferentes pontos do metabolismo lipídico para alcançar a redução dos níveis séricos de lipoproteínas de baixa densidade e/ou triglicérides. O uso e a escolha da terapia hipolipemiante dependem da avaliação individual do risco cardiovascular, níveis de lipídios e outros fatores de risco associados, como diabetes, tabagismo e história familiar de doenças cardiovasculares.

Geraniltranstransferase é um tipo de enzima que desempenha um papel importante em vários processos metabólicos, especialmente na biossíntese de terpenos e terpenoides. Terpenos e terpenoides são uma classe diversificada de compostos orgânicos naturalmente presentes em muitas plantas, animais e microorganismos.

A geraniiltranstransferase catalisa a transferência do grupo geraniil (um tipo de grupo funcional formado por três unidades de isopreno) para uma molécula aceitadora, geralmente um alcano ou alcenona, durante a formação de compostos terpenoides. Existem diferentes tipos de geraniiltranstransferases, cada uma com especificidade por diferentes substratos e funções metabólicas.

A definição médica de "geraniiltranstransferase" refere-se ao papel desempenhado por esta enzima no contexto da biossíntese de compostos terpenoides, que podem ter propriedades farmacológicas e medicinais importantes. No entanto, a geraniiltranstransferase em si não é uma molécula terapêutica ou um alvo direto de tratamento médico.

Os ácidos palmíticos são um tipo comum de gordura saturada encontrados em óleos e gorduras animais e vegetais. Sua fórmula química é C16:0, o que significa que ele contém 16 átomos de carbono e nenhum ligação dupla entre eles (portanto, "saturado").

Em termos médicos, os ácidos palmíticos são um dos principais componentes da dieta humana e desempenham um papel importante na nutrição. No entanto, como outras gorduras saturadas, o consumo excessivo de ácidos palmíticos pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares ao elevar os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue.

É importante lembrar que a maioria dos óleos e gorduras contém uma mistura de diferentes tipos de ácidos graxos, incluindo ácidos palmíticos, e que uma dieta equilibrada e variada pode ajudar a manter níveis saudáveis de colesterol no sangue.

Desculpe, mas "Meglutol" não é um termo reconhecido na medicina ou farmacologia. Pode ser que haja alguma confusão com o termo "Miglitol", que é um fármaco utilizado no tratamento da diabetes do tipo 2. Miglitol age reduzindo a absorção de carboidratos no intestino delgado, o que resulta em uma diminuição na resposta glucémica pós-prandial. Por favor, verifique se é este termo que estava procurando.

Hidrolases são um tipo específico de enzimas (proteínas que aceleram reações químicas em organismos vivos) que catalisam a quebra de ligações químicas entre moléculas através da adição de moléculas de água (H2O). Este processo é conhecido como hidrólise.

As hidrolases desempenham um papel crucial em muitos processos biológicos, incluindo a digestão dos alimentos, o metabolismo dos carboidratos, lípidos e proteínas, e a degradação de macromoléculas em organismos vivos. Elas auxiliam no rompimento de ligações fosfato em moléculas de ATP para liberar energia para as células, bem como no processamento e ativação de hormônios e neurotransmissores.

Existem diversas classes de hidrolases, cada uma delas especializada no rompimento de diferentes tipos de ligações químicas. Algumas das principais classes incluem:

1. Proteases (que quebram ligações peptídicas em proteínas)
2. Amilases (que hidrolisam ligações alfa-1,4 glicosídicas em amido e glicogênio)
3. Lipases (que hidrolisam ésteres em triglicérides)
4. Nucleasas (que hidrolisam ácidos nucléicos, como DNA e RNA)
5. Esterases (que hidrolisam ésteres em compostos orgânicos)

Em resumo, as hidrolases são enzimas essenciais para a vida que catalisam a quebra de ligações químicas por meio da adição de moléculas de água, desempenhando um papel fundamental em diversos processos biológicos.

As células CHO (do inglês, Chinese Hamster Ovary) são células ováricas de camundongo-chinês que são amplamente utilizadas em pesquisas científicas e biotecnologia. Elas são facilmente cultivadas em laboratório e possuem a capacidade de expressar altos níveis de proteínas, tornando-as úteis para a produção de vacinas, anticorpos e outros produtos terapêuticos recombinantes. Além disso, as células CHO são frequentemente usadas em estudos de toxicologia e farmacologia, bem como na pesquisa de doenças genéticas e no desenvolvimento de novos medicamentos.

As "Alquil e Aril Transferases" são uma classe de enzimas que catalisam a transferência de um grupo alquilo ou arilo (um radical orgânico derivado do benzeno) para um substrato aceitador, geralmente uma molécula orgânica. Essas enzimas desempenham um papel importante em diversos processos metabólicos, incluindo a biotransformação de xenobióticos (substâncias estranhas ao organismo) e a modificação pós-traducional de proteínas.

Existem diferentes tipos de alquil e aril transferases, como por exemplo:

1. Metilatransferases (MTs): São enzimas que transferem um grupo metilo (-CH3) para uma molécula aceitadora. Podem ser classificadas em vários grupos, dependendo do tipo de substrato que modificam, como DNA metiltransferases e proteínas metiltransferases.

2. Metionina adenosiltransferase (MAT): É uma enzima que sintetiza a S-adenosilmetionina (SAM), um importante doador de grupos metilo em diversas reações bioquímicas.

3. N-acetiltransferases (NATs): Catalisam a transferência de um grupo acetilo (-COCH3) para uma molécula aceitadora, geralmente aminas e hidroxilaminas. Essas enzimas estão envolvidas no metabolismo de fármacos e xenobióticos, bem como na modificação pós-traducional de proteínas.

4. Glutationa S-transferases (GSTs): Catalisam a transferência de um grupo tiol (-SH) da glutationa para uma molécula eletrófila, geralmente compostos tóxicos e cancerígenos, promovendo sua detoxificação.

5. Sulfotransferases (SULTs): Catalisam a transferência de um grupo sulfato (-SO3H) para uma molécula aceitadora, geralmente compostos fenólicos e alcohols hidroxilados. Essas enenzimas estão envolvidas no metabolismo de fármacos, hormônios e neurotransmissores.

6. UDP-glucuronosyltransferases (UGTs): Catalisam a transferência de um grupo glucurónido (-GlcUA) para uma molécula aceitadora, geralmente compostos fenólicos, álcoois e aminas. Essas enzimas estão envolvidas no metabolismo de fármacos, hormônios e neurotransmissores, bem como na detoxificação de substâncias tóxicas.

Essas são apenas algumas das muitas transferases que existem e desempenham um papel fundamental no metabolismo de fármacos, xenobióticos e outras moléculas endógenas, bem como na detoxificação de substâncias tóxicas.

Peroxissomos têm enzimas que livram a célula de peróxidos tóxicos. A célula não poderia abrigar essas enzimas destrutivas se ... Lisossomos e peroxissomos: lisossomos contêm enzimas digestivas. Eles digerem organelas em excesso ou desgastadas, partículas ... peroxissomos e lisossomos) podem ser numerosas (centenas a milhares). O citosol é o fluido gelatinoso que preenche a célula e ...
A biogênese de peroxissomos consiste no processo de importação, juntamente com a síntese de novos peroxissomos e a divisão dos ... Essa alteração nos peroxissomos resulta em deficiência enzimática pois há a redução da oxidação de ácido fitânico, diminuição ... No entanto, o número e a estrutura dos peroxissomos são normais. A concentração de ácido fitânico plasmático encontra-se ... O defeito na função dos peroxissomos é caracterizado por uma diminuição muito acentuada na produção de plasmalogênio, redução ...
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Os peroxissomos apresentam-se "vazios", pois existe uma deficiência na importação de proteínas. Logo não ocorrendo as reações ...
Os peroxissomos normalmente são responsáveis ​​pela quebra de lipídios, particularmente ácidos graxos de cadeia longa. Na ... Em termos de autólise, os peroxissomos fornecem potencial catabólico para ácidos graxos e espécies reativas de oxigênio, que ...
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1998). Catalase Peroxissomos Gangrena Peroxido de hidrogênio Enzima «OMIM - Catalase» (em inglês) «Instituto Químico Biológico ... "importante função protetora contra os efeitos tóxicos dos peróxidos gerados nos peroxissomos e os remove com alta eficiência". ... é uma enzima localizada principalmente em peroxissomos, mitocôndrias e no citoplasma dos eritrócitos, é a principal responsável ...
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Peroxissomos.. O que é uma célula:. Veja agora com a professora de biologia Claudia Aguiar, do canal do Curso Enem Gratuito, o ... Peroxissomos, pois são bolsas com uma bicamada membranosa, e que contêm carboidratos capazes de digerir substâncias inorgânicas ...
Lisossomos Mitoc ndrias Peroxissomos Ret culo Endoplasm tico Granuloso/ N o Granuloso Ribossomos ... Imunologia Mitoc ndrias Peroxissomos Ret culo Endoplasm tico Granuloso/ N o Granuloso ...
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A decomposição do peróxido de hidrogênio ocorre pela ação da enzima catalase, encontrada na organela peroxissomos, presente em ...
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Elas são as mitocôndrias, os peroxissomos, o retículo endoplasmático rugoso (RER), o retículo endoplasmático liso (REL), o ... Centríolos: estrutura celular que auxilia na divisão celular (mitose e meiose). Peroxissomos: estrutura arredondada responsável ... os peroxissomos, os plastídios e os vacúolos. ...
É o caso, por exemplo, dos centríolos, peroxissomos e lisossomas. Em alguns casos, as células animais recebem cílios e flagelos ...
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Bentos, Biologia, Organismos, O que são, Bentônicos, Água, Ecológico, Classificação, Equilíbrio, Aquáticos, Zoobentos, Fitobentos, Tipos Bentos
... lisossomas e peroxissomos. Ambos também contêm membranas semelhantes, citosol e elementos citoesqueléticos ...
Do Golgi são liberadas vesículas que se fundem com a membrana plasmática ou ficam no citosol (lisossomos e Peroxissomos). ...
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