Agonista muscarínico hidrolisado lentamente, sem efeitos nicotínicos. A pilocarpina é usada como miótico (que causa miose, i. é, contração da pupila) e no tratamento do glaucoma.
Agentes que causam contração da pupila do olho. Algumas fontes usam o termo mióticos somente para os parassimpaticomiméticos, mas qualquer droga usada para induzir miose se inclui aqui.
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos muscarínicos ativando-os (RECEPTORES MUSCARÍNICOS). Agonistas muscarínicos são os mais frequentemente usados quando se deseja aumentar o tônus da musculatura lisa, especialmente no trato gastrointestinal, na bexiga urinária e no olho. Também podem ser usados para diminuir o ritmo cardíaco.
Ataque prolongado ou ataques repetidos com frequência suficiente para evitar a recuperação entre os episódios, que ocorrem por um período de 20 a 30 minutos. O subtipo mais comum é o estado epiléptico tônico-clônico generalizado, situação potencialmente fatal associada com lesão neuronal e disfunções respiratória e metabólica. As formas não convulsivas incluem estado do pequeno mal e estado parcial complexo, que se manifesta por distúrbios comportamentais. O estado epiléptico parcial simples consiste de ataques motores, sensoriais ou autônomos persistentes, que não prejudicam a cognição (ver também EPILEPSIA PARCIAL CONTÍNUA). O estado epiléptico subclínico geralmente se refere a ataques que ocorrem em indivíduos comatosos ou que não respondem na ausência de sinais evidentes de atividade epiléptica. (Tradução livre do original: N Engl J Med 1998 Apr 2;338(14):970-6; Neurologia 1997 Dec;12 Suppl 6:25-30)
Liberação de saliva das GLÂNDULAS SALIVARES que mantém os tecidos da boca úmidos e auxilia na digestão.
Drogas que mimetizam os efeitos da atividade do sistema nervoso parassimpático. Estão incluídas aqui as drogas que estimulam diretamente os receptores muscarínicos e as que potenciam a atividade colinérgica, geralmente reduzindo a degradação da acetilcolina (INIBIDORES DA COLINESTERASE). As drogas que estimulam os neurônios pós-ganglionares simpáticos e parassimpáticos (ESTIMULANTES GANGLIONARES) não estão incluídas aqui.
Solução estéril para instilação no olho. Não incluem soluções para limpeza de óculos ou SOLUÇÕES PARA LENTES DE CONTATO.
Abertura na íris através da qual a luz passa.
Substâncias que agem no tronco cerebral ou na medula espinhal produzindo convulsões tônicas ou clônicas, frequentemente removendo o tonus inibitório normal. Foram usadas anteriormente para estimular a respiração ou como antídotos contra "overdose" de barbituratos. Agora é comum serem usados como ferramentas experimentais.
Diminuição do fluxo salivar.
Uma das principais classes de receptores colinérgicos. Os receptores muscarínicos foram originalmente definidos pela sua preferência pela MUSCARINA em detrimento à NICOTINA. Existem vários subtipos (geralmente M1, M2, M3 ...) que são caracterizados pelas suas ações celulares, farmacologia e biologia molecular.
Distúrbios clínicos ou subclínicos da função cortical, devido à descarga súbita, anormal, excessiva e desorganizada de células cerebrais. As manifestações clínicas incluem fenômenos motores, sensoriais e psíquicos. Os ataques recidivantes são normalmente referidos como EPILEPSIA ou "transtornos de ataques".
Remoção cirúrgica de uma parte da iris.
Drogas que se ligam a RECEPTORES MUSCARÍNICOS, bloqueando assim a ação da ACETILCOLINA endógena ou de agonistas exógenos. Os antagonistas muscarínicos apresentam amplo leque de efeitos, incluindo ações sobre a íris e músculos ciliares do olho, vasos do coração e sanguíneos, secreções do trato respiratório, sistema gastrointestinal, glândulas salivares, motilidade gastrointestinal, tônus da bexiga urinária e sistema nervoso central.
Ajuste dióptrico do OLHO (para obter, de um objeto observado, a nitidez máxima da imagem na retina) em relação à capacidade, ao mecanismo ou ao processo. É a obtenção de alterações refrativas através de mudanças na forma do CRISTALINO. Refere-se vagamente ao ajuste ocular da VISÃO OCULAR a várias distâncias. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed.)
Agentes que inibem as ações do sistema nervoso parassimpático. O principal grupo de drogas usadas terapeuticamente para essa finalidade é o dos ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS.
Pressão exercida pelos fluidos no olho.
A câmara mais anterior da túnica média, separando a câmara anterior da posterior. Consiste de duas camadas - o estroma e o epitélio pigmentado. A cor da íris depende da quantidade de melanina no estroma e da reflexão do epitélio pigmentado.
Um dos ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS com ação farmacológica similar à ATROPINA e utilizada principalmente como parassimpatolítico ou midriático oftálmico.
Forma de epilepsia relacionada à localização (focal), caracterizada por ataques recidivantes que surgem de focos dentro do lobo temporal, mais comumente de seu aspecto mesial. Uma ampla variedade de fenômenos psíquicos podem estar associados, incluindo ilusões, alucinações, estados descognitivos e experiências afetivas. A maioria dos ataques parciais complexos (v. EPILEPSIA PARCIAL COMPLEXA) se origina dos lobos temporais. Os ataques do lobo temporal podem ser classificados por etiologia, como criptogênico, familiar ou sintomático (i. é, relacionado a lesão ou processo de doença identificado). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p321)
Inibidor da colinesterase potente e de longa duração utilizado como mitótico no tratamento do glaucoma.
Beta-Antagonista adrenérgico com ação semelhante ao PROPRANOLOL. O levo-isômero é o mais ativo. O Timolol tem sido proposto como um agente anti-hipertensivo, antiarrítmico, antiangina e antiglaucoma. Também é utilizado no tratamento de TRANSTORNOS DE ENXAQUECA e tremor.
Alcaloide de SOLANACEAE, especialmente DATURA e SCOPOLA. A escopolamina e seus derivados quaternários agem como antimuscarínicos, como ATROPINA, mas podem ter mais efeitos no sistema nervoso central. Entre os muitos usos estão pré-medicação anestésica, INCONTINÊNCIA URINÁRIA, ENJÔO DEVIDO AO MOVIMENTO, e como antiespasmódico, midriático e cicloplégico.
Anel de tecido que se estende do esporão escleral à ora serrata da RETINA. Consiste de uma porção uveal e uma porção epitelial. O músculo ciliar localiza-se na porção uveal e os processos ciliares na porção epitelial.
Um grupo de compostos que são derivados da beta-metilacetilcolina (metacolina).
Droga bloqueadora não despolarizante sintética. As ações do trietiodeto de galamina são similares àquelas da TUBOCURARINA, porém este agente bloqueia o nervo vago cardíaco e pode causar taquicardia sinusal e ocasionalmente hipertensão e aumento no débito cardíaco. Deve ser utilizado cautelosamente em pacientes de risco com aumento da frequência cardíaca, porém deve ser preferido em pacientes com bradicardia.
Fluido aquoso e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual circunda, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed, p319)
Aplicação de preparações de droga às superfícies do corpo, especialmente na pele (ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA) ou nas mucosas. Este método de tratamento é usado para evitar efeitos colaterais sistêmicos quando doses altas são necessárias a uma área localizada ou como uma via alternativa de administração sistêmica, por exemplo, para evitar o processo hepático.
O maior dos três pares de GLÂNDULAS SALIVARES, que ficam do lado da FACE, imediatamente abaixo e em frente à ORELHA.
Doença ocular, ocorrendo em várias formas, tendo como principais características um aumento prolongado ou instável da pressão intraocular, na qual o olho não pode permanecer sem danos à sua estrutura ou prejuízo de suas funções. As consequências da pressão elevada podem se manifestar com uma variedade de sintomas, dependendo do tipo e severidade, como escavação do disco óptico, endurecimento do globo ocular, anestesia corneana, acuidade visual reduzida, visão de halos coloridos ao redor da luz, adaptação ao escuro prejudicada, defeitos do campo visual e cefaleias.
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
Agentes que dilatam a pupila. Podem ser simpatomiméticos ou parassimpatolíticos.
Axônios de certas células do GIRO DENTEADO. Projetam-se para a camada polimórfica do giro denteado e para os dendritos proximais das CÉLULAS PIRAMIDAIS do HIPOCAMPO. Estas fibras musgosas não devem ser confundidas com as fibras musgosas que constituem aferências cerebelares (ver FIBRAS NERVOSAS).
Antagonista muscarínico usado para estudar as características de ligação dos receptores colinérgicos muscarínicos.
Subclasse de receptor muscarínico que medeia a contração colinérgica induzida em uma variedade de MÚSCULOS LISOS.
Antagonista nicotínico mais comumente usado como ferramenta experimental. Tem sido usado como bloqueador ganglionar no tratamento da hipertensão, mas tem sido largamente suplantado por drogas mais específicas para aquele propósito.
Constrição pupilar. Pode resultar da ausência congênita do músculo pupilar dilatador, enervação simpática deficiente ou irritação da CONJUNTIVA ou CÓRNEA.
Subtipo específico de receptor muscarínico encontrado no ENCÉFALO inferior, CORAÇÃO e nos órgãos contendo MÚSCULO LISO. Embora presente no músculo liso, o receptor muscarínico M2 parece não estar envolvido nas respostas contráteis.
Alcaloide obtido da noz betel (Areca catechu), fruto de uma palmeira. É um agonista tanto de receptores muscarínicos como nicotínicos da acetilcolina. É utilizado na forma de vários sais como estimulante ganglionar, parassimpatomimético e vermífugo, especialmente na clínica veterinária. Tem sido usado como euforizante nas Ilhas do Pacífico.
Transportador, ou meio inerte usado como solvente (ou diluente), com o qual o agente medicinalmente ativo é formulado e ou administrado.
Três núcleos localizados sob a superfície dorsal da parte mais rostral do tálamo. Este grupo inclui os núcleos anterodorsal, anteromedial e anteroventral. Todos recebem conexões dos CORPOS MAMILARES e FÓRNICE, e projetam fibras para o GIRO DO CÍNGULO.
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Antagonista beta-1 adrenérgico cardiosseletivo sem atividade de agonista parcial.
Gênero de plantas (família RUTACEAE) fonte natural de PILOCARPINA.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Forma sólida de administração, de peso variável, tamanho e formato, que pode ser moldada ou comprimida, e que contém uma substância medicinal em forma pura ou diluída. (Dorland, 28a ed)
Antídoto: Agente que age contra ou neutralizam a ação de um VENENO. Homeódoto: Remédio homeopático utilizado para compensar as consequências sintomáticas do (ou a reação excessiva causada pelo) primeiro remédio.
Invertebrados aquáticos que pertencem ao filo dos MOLUSCOS ou o subfilo dos CRUSTÁCEOS e utilizados como alimento.

La pilocarpina é un alcaloide natural que se obtiene de las hojas de la planta *Pilocarpus jaborandi*. Se utiliza principalmente en oftalmología como mitótico y parasimpaticomimético, lo que significa que puede inducir la contracción de los músculos lisos y disminuir el diámetro de la pupila.

En el ámbito clínico, la pilocarpina se emplea en forma de gotas oftálmicas para tratar el glaucoma al reducir la presión intraocular. También puede utilizarse en el tratamiento de la sequedad ocular y la disfunción lacrimal.

Además de sus efectos oftalmológicos, la pilocarpina también se ha usado en medicina para tratar la intoxicación por anticolinérgicos y la hiperhidrosis (exceso de sudoración). Su mecanismo de acción se basa en la estimulación del receptor muscarínico, lo que provoca diversas respuestas autonómicas, como la secreción salival, sudoración, contracción de los músculos lisos y disminución de la frecuencia cardíaca.

Los efectos secundarios comunes de la pilocarpina incluyen visión borrosa, dolores de cabeza, náuseas, sudoración excesiva y aumento de la micción. En dosis altas, puede causar efectos adversos más graves, como bradicardia (latidos cardíacos lentos), hipotensión (presión arterial baja) e incluso convulsiones o coma en casos extremos.

Mióticos são drogas ou substâncias que causam a constrição (contração) da pupila do olho, reduzindo assim o diâmetro da abertura pupilar. Eles funcionam por estimular a contração dos músculos do esfíncter da íris, que controlam o tamanho da pupila.

Mióticos são frequentemente usados em oftalmologia para diversos propósitos terapêuticos, incluindo:

1. Tratamento de glaucoma: Mióticos podem ajudar a reduzir a pressão intraocular no olho, o que é benéfico no tratamento do glaucoma. Eles fazem isso por duas maneiras principais: diminuindo a produção de humor aquoso (um fluido presente no interior do olho) e aumentando o fluxo de humor aquoso para fora do olho através da trabeculação.

2. Cirurgia oftalmológica: Mióticos podem ser usados antes ou durante a cirurgia oftalmológica para facilitar determinadas procedimentos, como a extração de cataratas e a implantação de lentes intraoculares.

3. Tratamento de uveíte: Mióticos podem ser empregados no tratamento da uveíte (inflamação dos olhos) para ajudar a prevenir a dilatação pupilar excessiva e proteger o olho contra danos adicionais causados pela luz intensa.

Existem vários tipos de mióticos disponíveis, incluindo pilocarpina, carbachol, echothiophate, e metacholine. Cada um desses agentes pode ter diferentes mecanismos de ação, durações de efeito e perfis de eficácia e segurança. É importante que os mióticos sejam administrados sob a supervisão de um profissional médico capacitado, pois seu uso incorreto pode resultar em complicações, como aumento da pressão intraocular e redução da visão.

Os agonistas muscarínicos são substâncias ou medicamentos que se ligam e ativam os receptores muscarínicos, que são tipos de receptores da acetilcolina encontrados em células do sistema nervoso parasimpático e em outros tecidos do corpo. A acetilcolina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação de várias funções corporais, incluindo a frequência cardíaca, a motilidade gastrointestinal e a dilatação pupilar.

Quando os agonistas muscarínicos se ligam aos receptores muscarínicos, eles imitam os efeitos da acetilcolina e desencadeiam uma resposta fisiológica específica. Os diferentes tipos de agonistas muscarínicos podem ter efeitos variados, dependendo do tipo de receptor muscarínico ao qual se ligam.

Alguns exemplos de agonistas muscarínicos incluem pilocarpina, bethanechol e carbachol. Estes medicamentos são frequentemente usados no tratamento de diversas condições médicas, como a seca ocular, a constipação e a amiotrofia muscular. No entanto, é importante notar que os agonistas muscarínicos também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como suor excessivo, aumento da salivação, náuseas, vómitos e diarréia.

O Estado Epiléptico é uma condição médica grave em que o cérebro entra em um período de convulsões repetidas ou continuas. Diferentemente dos ataques epiléticos isolados, o estado epiléptico pode durar por horas ou até dias e é considerado uma emergência médica que requer tratamento imediato.

Existem dois tipos principais de estado epiléptico: o estado epiléptico convulsivo generalizado (SECG) e o estado epiléptico não convulsivo (SENC). No SECG, uma pessoa tem convulsões musculares involuntárias generalizadas que afetam todo o corpo. No SENC, as convulsões podem ser menos óbvias e podem incluir sintomas como confusão mental, agitação, delírios ou alterações na consciência.

O estado epiléptico pode ser causado por vários fatores, incluindo doenças cerebrais, lesões cerebrais, privação de sono, desequilíbrio de eletrólitos, uso de drogas ou abstinência de drogas, e exposição a toxinas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento do estado epiléptico geralmente inclui medicamentos anticonvulsivantes para controlar as convulsões e manter a atividade cerebral estável. Em casos graves, podem ser necessários outros tratamentos, como ventilação mecânica ou resfriamento corporal. O prognóstico do estado epiléptico depende da causa subjacente e da gravidade da condição. Algumas pessoas podem se recuperar completamente, enquanto outras podem ter danos cerebrais permanentes ou desenvolver epilepsia crônica.

Salivação, também conhecida como "produção de saliva", refere-se ao processo fisiológico em que as glândulas salivares produzem e secretam saliva na boca. A saliva é uma solução aquosa contendo água, electrólitos, enzimas (como a amilase), mucinas, e outras proteínas e substâncias.

A salivação desempenha um papel importante em diversas funções, incluindo:

1. Inicia o processo digestivo: A amilase presente na saliva começa a quebrar carboidratos complexos em carboidratos simples, facilitando assim a digestão.
2. Manutenção da integridade oral: A saliva ajuda a manter a boca húmida e lubrificada, permitindo a fala, a deglutição e a proteção dos tecidos moles da boca.
3. Proteção contra microorganismos: A saliva contém anticorpos e enzimas que ajudam a combater infecções e destruir organismos nocivos na boca.
4. Remineralização dos dentes: A saliva é supersaturada com cálcio e fosfato, o que ajuda a remineralizar os dentes e prevenir a caries.
5. Percepção do gosto: A saliva age como um solvente, permitindo que as moléculas dos alimentos se dissolvam e alcancem as papilas gustativas, facilitando assim a percepção do gosto.

A produção de saliva é controlada por reflexos involuntários e voluntários. O simples pensamento em comida ou o ato de mastigar pode desencadear um reflexo para aumentar a produção de saliva. Além disso, certos estímulos, como o cheiro ou a visão de alimentos apetecíveis, também podem induzir a salivação.

Parassimpaticomiméticos são substâncias ou medicamentos que imitam o efeito dos neurotransmissores no sistema parassimpático do corpo. O sistema parassimpático é uma parte do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e motilidade gastrointestinal.

Os parassimpaticomiméticos atuam no receptor muscarínico, que é o tipo de receptor encontrado nos tecidos alvo do sistema parassimpático. Eles podem ser usados para tratar uma variedade de condições médicas, como glaucoma, úlcera péptica, bronquite e insuficiência cardíaca congestiva.

Alguns exemplos comuns de parassimpaticomiméticos incluem pilocarpina, bethanechol, echothiophate e neostigmine. Os efeitos colaterais comuns associados ao uso de parassimpaticomiméticos podem incluir sudorese, lacrimejação, salivação, broncoconstrição, bradicardia e hipotensão.

Em termos médicos, soluções oftálmicas referem-se a soluções liquidas estéreis especificamente formuladas para uso em olhos. Estes produtos contêm geralmente um ou mais principios ativos dissolvidos numa base aquosa, mas também podem conter outros componentes como conservantes, agentes tampões e surfactantes para garantir a estabilidade da formulação, promover a dispersão do medicamento e manter a esterilidade.

As soluções oftálmicas são indicadas para uma variedade de condições oculares, como infecções, inflamações, alergias, irritações e outras afeções que requerem administração tópica de um medicamento. Algumas soluções oftálmicas comuns incluem colírios para alívio da irritação ou inflamação dos olhos, antibióticos para tratar infecções e lubrificantes oftálmicos para manter a umidade dos olhos.

Como as soluções oftálmicas entram em contacto direto com os olhos, é essencial que sejam formuladas com ingredientes de alta qualidade e que sejam bem tolerados pela mucosa ocular. Além disso, o processo de fabricação destes produtos deve seguir rigorosas normas de controle de qualidade para garantir a sua esterilidade e eficácia terapêutica.

A pupila é a abertura circular no centro do iris (a parte colorida do olho) que permite a passagem de luz para a retina. Sua função principal é regular a quantidade de luz que entra no olho, o que permite uma visão ótima em diferentes condições de iluminação. Em ambientes bem iluminados, as pupilas tendem a se contrair (constricção pupilar) para permitir menos luz entrar, enquanto em ambientes pouco iluminados, elas se dilatam (dilatação pupilar) para deixar entrar mais luz. Além disso, as pupilas também podem reagir a estímulos visuais e emocionais, como por exemplo, quando alguém foca em um objeto próximo ou distante (reação pupilar accomodativa) ou quando se está em situações de medo ou surpresa (reação pupilar emocional).

Os convulsivos são drogas ou substâncias que podem desencadear convulsões, que são espasmos musculares involuntários e irregulares causados por atividade elétrica anormal no cérebro. Essas substâncias podem interferir no funcionamento normal dos canais de sódio e potássio nas células nervosas, levando a descargas elétricas excessivas e descontroladas no cérebro. Algumas drogas convulsivas comuns incluem estricnina, brometo de picrotoxina e alguns medicamentos antidepressivos e antipsicóticos quando usados em doses excessivas ou em indivíduos particularmente sensíveis.

É importante ressaltar que algumas dessas substâncias podem ser utilizadas em condições clínicas específicas, mas seu uso deve ser rigorosamente controlado e monitorado devido ao risco de convulsões e outros efeitos adversos. Em geral, o uso de drogas convulsivas é evitado quando possível, especialmente em indivíduos com histórico de convulsões ou epilepsia.

Xerostomia é a percepção subjetiva de boca seca causada pela diminuição da produção de saliva ou alteração na composição da saliva. Pode resultar em diversos sintomas desagradáveis, como sensação de boca pegajosa ou colada, dificuldade em mastigar, swallowing e falar, além de aumentar o risco de desenvolvimento de caries dentárias, infecções orais e outras complicações bucais. A xerostomia pode ser causada por diversos fatores, como doenças sistêmicas (diabetes, HIV/AIDS, Sjögren's syndrome), radioterapia na região da cabeça e pescoço, uso de certos medicamentos (antidepressivos, antihipertensivos, diuréticos) e desidratação. É importante que se consulte um profissional de saúde para identificar a causa subjacente e receber tratamento adequado.

Os receptores muscarínicos são um tipo de receptor acoplado à proteína G encontrados em células excitáveis e não excitáveis em todo o corpo, especialmente no sistema nervoso central e periférico. Eles são ativados por neurotransmissores do sistema nervoso parassimpático, como a acetilcolina, e desempenham um papel importante na regulação de uma variedade de funções fisiológicas, incluindo a frequência cardíaca, secreção de glândulas, motilidade gastrointestinal e dilatação de bronquiólios.

Existem cinco subtipos de receptores muscarínicos (M1-M5), cada um com diferentes distribuições tissulares e funções. Por exemplo, os receptores M1 estão presentes no cérebro e desempenham um papel na memória e aprendizagem, enquanto os receptores M2 estão localizados principalmente nos músculos lisos e no coração, onde eles regulam a frequência cardíaca e a contractilidade miocárdica.

Os agonistas e antagonistas dos receptores muscarínicos são usados em terapêutica para tratar uma variedade de condições clínicas, como doenças cardiovasculares, doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC), glaucoma e síndrome do intestino irritável. No entanto, devido à complexidade dos sistemas de sinalização envolvidos, o uso desses fármacos pode resultar em efeitos colaterais indesejados.

Conforme a definição da Clínica Mayo, convulsão é "uma súbita, involuntária, e irregular contração muscular que pode resultar em movimentos corporais anormais, mudanças na consciência, sensação incomum ou comportamento anormal." As convulsões podem ser causadas por vários fatores, incluindo epilepsia, baixo nível de glicose no sangue, falta de oxigênio, intoxicação com drogas ou medicamentos, traumatismos cranianos, infecções cerebrais, distúrbios metabólicos e outras condições médicas. Em alguns casos, a causa da convulsão pode ser desconhecida.

As convulsões podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo de sua duração, localização no cérebro, sintomas associados e outros fatores. Algumas pessoas podem experimentar apenas uma convulsão em algum momento de suas vidas, enquanto outras podem ter repetidas convulsões que podem indicar um problema subjacente no cérebro. Se você ou alguém que conhece está tendo convulsões regulares ou inexplicáveis, é importante procurar atendimento médico imediatamente para determinar a causa e receber o tratamento adequado.

Iridectomy is a surgical procedure in which a portion of the iris, the colored part of the eye, is removed. This procedure is often performed to treat certain conditions such as narrow-angle glaucoma or iris cysts. In narrow-angle glaucoma, an iridectomy can help to create a new opening for the fluid in the eye to drain, reducing the risk of increased pressure within the eye. In iris cysts, an iridectomy can help to relieve pressure on the eye caused by the growth. The procedure is typically performed using local anesthesia and may be done with a laser or using traditional surgical tools.

Os antagonistas muscarínicos são medicamentos ou substâncias que bloqueiam a atividade do receptor muscarínico, um tipo de receptor da acetilcolina, um neurotransmissor no sistema nervoso parasimpático. Eles atuam competindo com a ligação da acetilcolina ao receptor, impedindo assim a sua ativação e os efeitos subsequentes no corpo.

Esses medicamentos são usados em uma variedade de condições clínicas, incluindo a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a síndrome do intestino irritável (SII), a glaucoma e a miastenia gravis. Eles também são usados como anti-colinérgicos no tratamento de náuseas e vômitos, por exemplo.

Alguns exemplos comuns de antagonistas muscarínicos incluem:

* Ipratropium (Atrovent) e tiotropium (Spiriva), usados no tratamento da DPOC;
* Escopolamina, usada no tratamento da cinetose (enjoo em viagens);
* Oximetazolina (DuraVent Aero), um descongestionante nasal;
* Darifencin (Enablex), usado no tratamento da incontinência urinária de esforço.

Os efeitos colaterais comuns dos antagonistas muscarínicos incluem boca seca, constipação, dificuldade para urinar, tontura, visão embaçada e aumento do batimento cardíaco. Em casos graves, eles podem causar confusão mental, agitação, alucinações, convulsões e perda de consciência.

Acomodação ocular é a capacidade do olho de mudar o foco para objetos situados em diferentes distâncias, processo que é realizado pela ação do músculo ciliar e do cristalino. Quando estamos olhando para algo que está mais próximo, os músculos ciliares se contraiem, relaxando o cristalino e permitindo-lhe mudar sua forma para uma configuração mais convexa, aumentando assim seu poder de refração e possibilitando a focalização dos raios luminosos sobre a retina. Esse processo é conhecido como acomodação acativa ou acomodação positiva.

Por outro lado, quando olhamos para objetos distantes, os músculos ciliares se relaxam e o cristalino assume uma forma mais fina e plana, diminuindo seu poder de refração e permitindo que os raios luminosos sejam focalizados na retina. Isso é chamado de acomodação passiva ou acomodação negativa.

A capacidade de acomodação ocular tende a diminuir naturalmente com a idade, um fenômeno conhecido como presbiopia, que geralmente começa a se manifestar em torno dos 40 a 45 anos de idade e pode exigir o uso de óculos ou lentes de contato para facilitar a focalização de objetos próximos.

Parasimpaticolíticos são drogas ou substâncias que bloqueiam o sistema nervoso parasimpático, inibindo a atividade do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos. Isso resulta em efeitos farmacológicos como a diminuição da secreção exócrina, aumento do ritmo cardíaco, midríase (dilatação da pupila), relaxamento da musculatura lisa e redução da motilidade gastrointestinal. Exemplos de fármacos parasimpaticolíticos incluem agentes anticolinérgicos como escopolamina, difenhidramina e atropina. Essas drogas são frequentemente usadas no tratamento de condições como náuseas, vômitos, diarreia, bradicardia sinusal e espasmos da musculatura lisa. No entanto, devido aos seus potenciais efeitos adversos, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado para minimizar os riscos associados.

Pressão intraocular (PIO ou IOP) refere-se à pressão do fluido dentro do olho. O olho contém um fluido chamado humor aquoso, que é produzido no interior do olho e drena para fora do olho através de uma pequena estrutura chamada trabeculagem. A pressão intraocular é mantida em níveis saudáveis quando a quantidade de humor aquoso produzido é equilibrada com a quantidade drenada. Se houver um desequilíbrio, isso pode resultar em aumento da pressão intraocular, uma condição conhecida como glaucoma. O glaucoma pode danificar o nervo óptico e causar perda de visão se não for tratado. Portanto, é importante que a pressão intraocular seja mantida em níveis normais para preservar a saúde dos olhos e manter uma boa visão.

Em medicina e biologia, a iris refere-se à estrutura anatômica presente no olho que circunda a pupila. É responsável por controlar o tamanho da pupila e, consequentemente, a quantidade de luz que entra no olho. A iris é formada por tecido muscular e conjuntivo, sendo revestida por uma camada pigmentada que determina a cor dos olhos (azuis, verdes, castanhos etc.). Além disso, a iris também desempenha um papel importante no sistema imunológico, pois possui células responsáveis pela produção de anticorpos e outras proteínas envolvidas na resposta imune.

A tropicamida é um fármaco parasimpaticomimético anticolinérgico, usado principalmente como midríase (dilatação da pupila) e cicloplegia (paralisia do músculo ciliar) em exames oftalmológicos. Agente curare-like, a tropicamida bloqueia competitivamente os receptores muscarínicos no músculo da íris e do corpo ciliar, levando à dilatação da pupila e paralisia do acomodação. A duração do efeito é geralmente de 4 a 6 horas, dependendo da dose administrada. Os efeitos colaterais podem incluir boca seca, taquicardia, rubor facial e dificuldade em focar os olhos imediatamente após o uso.

A epilepsia do lobo temporal é um tipo específico de epilepsia focal, o que significa que os episódios convulsivos estão relacionados a atividade elétrica excessiva e anormalmente sincronizada em uma região específica do cérebro, no caso, o lobo temporal.

Este tipo de epilepsia é caracterizado por convulsões que geralmente começam com sintomas focais, como alterações na visão, audição ou sensação, seguidas ou não por movimentos involuntários em um lado do corpo. Além disso, as pessoas com epilepsia do lobo temporal frequentemente apresentam sintomas adicionais entre os episódios convulsivos, como mudanças de humor, ansiedade ou depressão, além de dificuldades de memória e concentração.

As causas da epilepsia do lobo temporal podem ser variadas, incluindo lesões cerebrais, tumores, infecções, traumatismos cranianos ou alterações genéticas. No entanto, em muitos casos, a causa exata é desconhecida. O diagnóstico geralmente é estabelecido com base em exames clínicos, história médica detalhada e estudos complementares, como EEG (eletrroencefalografia) e ressonância magnética nuclear (RMN).

O tratamento da epilepsia do lobo temporal geralmente inclui o uso de medicamentos anticonvulsivantes, que visam controlar a atividade elétrica excessiva no cérebro. Em alguns casos, quando os medicamentos não são eficazes ou causam efeitos adversos significativos, outras opções de tratamento podem ser consideradas, como a cirurgia do lobo temporal, que pode envolver a remoção parcial ou total da região afetada do cérebro.

Ecotiofato de iodo, também conhecido como iodeto de ecotiófico ou iodeto de ecotina, é um composto organoiodado usado em medicina como um antisséptico e desinfetante. É um agente de contraste radiológico que contém iodo, o que significa que ele pode ser visto em imagens de raios-X.

Ele é frequentemente usado na forma de solução injetável para ajudar a diagnosticar e tratar várias condições médicas, incluindo inflamação do tecido conjuntivo (bursite), infecções da pele e tecidos moles, e outras infecções.

Embora seja geralmente seguro quando usado adequadamente, o ecotiofato de iodo pode causar reações alérgicas em algumas pessoas e, em casos raros, pode levar a problemas graves, como insuficiência renal ou cardíaca. Portanto, é importante que ele seja administrado por um profissional de saúde treinado e que o paciente seja monitorado cuidadosamente durante e após o tratamento.

Timolol é um fármaco betabloqueador não seletivo, o que significa que ele bloqueia os efeitos da adrenalina em vários tipos de receptores beta no corpo. É frequentemente usado para tratar doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial (pressão alta), angina (dor no peito causada por um fluxo sanguíneo insuficiente para o coração) e doença coronariana. Além disso, timolol também é usado em oftalmologia para diminuir a pressão intraocular em pacientes com glaucoma.

O mecanismo de ação de timolol envolve a ligação competitiva aos receptores beta-adrenérgicos, reduzindo assim a liberação de hormônios e neurotransmissores que estimulam o sistema simpático. Isso resulta em uma diminuição da frequência cardíaca, do débito cardíaco e da pressão arterial sistólica e diastólica.

Timolol está disponível em comprimidos para administração oral e também como solução oftálmica para instilação ocular. Os efeitos colaterais comuns associados à sua utilização incluem fadiga, bradicardia (batimentos cardíacos lentos), náuseas, diarréia, tontura, confusão mental e dificuldade respiratória. Em casos raros, pode ocorrer broncoespasmo e hipotensão grave.

Como qualquer medicamento, timolol deve ser usado com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde devidamente treinado, especialmente em indivíduos com doenças cardiovasculares pré-existentes, diabetes, história de asma ou bronquite crônica, insuficiência hepática ou renal e mulheres grávidas ou lactantes. Além disso, é importante que os pacientes sejam orientados a não interromper abruptamente o tratamento com timolol, pois isso pode resultar em efeitos adversos graves.

Hidrobrometo de escopolamina, também conhecido como brometo de escopolamina ou escopolamina bromada, é um composto químico utilizado em medicina. Trata-se de um sal de brometo da escopolamina, um alcaloide derivado da planta Solanaceae (como a belladonna ou mandrágora).

A escopolamina possui propriedades anticolinérgicas, o que significa que ela bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina no cérebro. Isso pode resultar em efeitos sedativos, ansiolíticos (redução da ansiedade) e antieméticos (redução de náuseas e vômitos).

O hidrobrometo de escopolamina é frequentemente usado como um medicamento para tratar problemas gastrointestinais, como úlceras pépticas e síndrome do intestino irritável, devido à sua capacidade de reduzir a produção de ácido estomacal e diminuir as espasmos musculares no trato digestivo. Além disso, é por vezes empregado como um medicamento para prevenir ou tratar náuseas e vômitos associados à quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

No entanto, devido aos seus efeitos anticolinérgicos, o hidrobrometo de escopolamina pode causar vários efeitos adversos, tais como boca seca, visão embaçada, constipação, dificuldade para urinar, taquicardia (batimentos cardíacos rápidos) e confusão mental. Em casos graves, pode levar a alucinações, delírios ou convulsões. Portanto, deve ser usado com cuidado e sob orientação médica.

O corpo ciliar é uma estrutura complexa localizada no interior do olho, na parte anterior do cristalino. Ele desempenha um papel crucial na formação da acomodação, que é o processo de alterar o foco visual para ver objetos claros em diferentes distâncias.

O corpo ciliar consiste em músculos ciliares, procésos ciliares e a zona petaloides. Os músculos ciliares são fibrocessos miogênicos que se originam da face posterior do iris e se inserem no bordo anterior do cristalino. Quando esses músculos se contraem, eles relaxam a tensão sobre o suspensório zonular, permitindo que o cristalino assume uma forma mais convexa e, assim, aumente seu poder de refração para focar objetos próximos.

Além disso, os procésos ciliares contêm células pigmentadas e não pigmentadas que secretam humor aquoso, o fluido transparente presente no interior do olho. A zona petaloides é uma camada de tecido modificado que conecta os processos ciliares ao iris e fornece suporte estrutural ao corpo ciliar.

Em resumo, o corpo ciliar é uma estrutura muscular complexa no interior do olho responsável pela acomodação e produção de humor aquoso.

A metacolina é um agonista parasimpático direto, frequentemente usado em testes de função pulmonar para provocar broncoconstrição e avaliar assim a resposta do paciente a broncodilatadores. Os compostos de metacolina são drogas sintéticas que contêm a estrutura química da metacolina como parte integrante de sua composição molecular. Eles atuam no sistema nervoso parasimpático, imitando os efeitos da acetilcolina e causando broncoconstrição. No entanto, diferentemente da acetilcolina, a metacolina não é inativada pela enzima acetilcolinesterase, o que permite que seus efeitos sejam mais duradouros.

Em um contexto médico, os compostos de metacolina podem ser usados em testes diagnósticos para avaliar a função pulmonar e detectar doenças como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). O teste consiste em administrar um composto de metacolina por inalação e medir a diminuição do fluxo de ar para determinar a gravidade da obstrução das vias aéreas.

Em resumo, os compostos de metacolina são drogas sintéticas que contêm a estrutura química da metacolina e são usadas em testes diagnósticos para avaliar a função pulmonar e detectar doenças respiratórias.

A Triiodeto de Galamina, também conhecida como triyodotironina (T3), é uma hormona produzida pela glândula tireoide. É responsável por regular o metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A T3 é formada a partir da conversão da tetraiodotironina (T4) na maioria das células do corpo. Em sua forma ativa, a T3 se liga a receptores nucleares específicos nas células, desencadeando assim uma cascata de eventos que resultam em um aumento no metabolismo celular e no consumo de energia. A triiodeto de galamina pode também ser usada como medicamento para tratar distúrbios da tireoide.

Humor aquosus é um termo médico que se refere ao humor, ou fluido corporal, do olho. Mais especificamente, humores aquosos referem-se a dois líquidos transparentes e incoloras presentes no interior dos olhos, localizados entre o cristalino e a córnea na frente e entre o iris e a lente atrás. Eles desempenham um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, fornecendo nutrientes para os tecidos oculares e ajudando a eliminar resíduos metabólicos. A pressão dos fluidos aquosos também contribui para a forma esférica do olho e mantém-no em sua posição correta na órbita. Qualquer desequilíbrio na produção ou drenagem de humor aquoso pode resultar em condições oftalmológicas, como o glaucoma.

A administração tópica é uma via de administração de medicamentos ou substâncias em geral, na qual elas são aplicadas diretamente sobre a pele, mucosa ou membrana mucosa de uma determinada região do corpo. O objetivo principal dessa via é alcançar um efeito local, ou seja, atuar diretamente sobre a área afetada, minimizando assim os efeitos sistêmicos e as interações com outros fármacos. Alguns exemplos de formas farmacêuticas utilizadas em administração tópica incluem cremes, loções, pós, óleos, xerotes, pomadas, soluções, sprays e parches transdérmicos. É importante ressaltar que a absorção dessas substâncias varia conforme a localização da aplicação e o estado da barreira cutânea, podendo haver diferenças significativas no grau de absorção e, consequentemente, no efeito terapêutico alcançado.

A glândula parótida é a maior glândula salivar par, localizada lateralmente às regiões masseter e mastoide do crânio. Ela produz uma grande quantidade de saliva serosa, rica em amilase, que é liberada na boca para ajudar na digestão dos alimentos, especialmente carboidratos.

A glândula parótida tem forma irregular e é dividida em dois lobos principais: o superficial e o profundo. O lobo superficial está localizado acima da musculatura faciais, enquanto o lobo profundo está localizado abaixo dela. A glândula parótida se estende desde a região pré-auricular até a região mandibular e tem aproximadamente 5 cm de comprimento, 3 cm de largura e 2 cm de espessura.

A glândula parótida é inervada pelo nervo facial (VII), que fornece a inervação simpática e parasimpática para sua secreção salivar. O nervo auriculotemporal, uma ramificação do nervo trigêmeo (V), fornece inervação sensorial à glândula parótida.

Lesões ou inflamações da glândula parótida podem resultar em condições como pedra na glândula parótida, infecção aguda ou crônica, tumores benignos ou malignos e outras doenças.

Glaucoma é um termo genérico que descreve um grupo de doenças oculares que causam danos progressivos ao nervo óptico e podem levar à perda permanente da visão. A principal causa do glaucoma é um aumento na pressão intraocular (pressão dentro do olho). No entanto, o glaucoma pode ocorrer em olhos com pressão normal.

Existem dois tipos principais de glaucoma:

1. Glaucoma de ângulo aberto: É o tipo mais comum de glaucoma. Atrito leve entre o iris (parte colorida do olho) e a córnea (parte frontal transparente do olho) pode bloquear o fluxo normal de fluido para fora do olho, levando a um aumento da pressão intraocular. Este tipo de glaucoma geralmente não apresenta sintomas iniciais e é diagnosticado durante exames oftalmológicos regulares.

2. Glaucoma de ângulo fechado: É menos comum do que o glaucoma de ângulo aberto, mas pode ser mais grave. Ocorre quando o iris bloqueia completamente o fluxo de fluido para fora do olho, levando a um aumento rápido e perigoso da pressão intraocular. Os sintomas podem incluir dor intensa no olho, visão em nuvem, halos ao redor das luzes, náuseas e vômitos.

O glaucoma geralmente afeta ambos os olhos, mas pode ser mais grave em um olho do que no outro. Se não for tratado, o glaucoma pode causar perda permanente da visão. O tratamento precoce e regular pode ajudar a controlar a pressão intraocular e prevenir danos adicionais ao nervo óptico.

Atropina é um fármaco anticolinérgico, alcalóide natural que é derivado da planta belladonna (atropa belladonna), também conhecida como "hera venenosa". A atropina bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos, localizados em tecidos excitáveis como o músculo liso, coração e glândulas.

A atropina tem vários usos clínicos, incluindo:

1. Tratamento de bradicardia (batimentos cardíacos lentos)
2. Prevenção e tratamento de vômitos e diarreia
3. Dilatação da pupila para exames oftalmológicos
4. Tratamento de intoxicação por pesticidas organofosforados ou carbamatos
5. Controle de secreções em pacientes com lesões do sistema nervoso central ou durante a anestesia.

No entanto, o uso da atropina também pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como:

1. Secamento da boca, garganta e pele
2. Visão embaçada ou corrida
3. Aumento da pressão intraocular
4. Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)
5. Confusão mental, agitação ou excitação
6. Náuseas e vômitos
7. Retenção urinária
8. Constipação.

A atropina deve ser usada com cuidado em pacientes idosos, crianças e indivíduos com doenças cardiovasculares ou glaucoma de ângulo fechado, pois esses grupos podem ser mais susceptíveis aos efeitos adversos da droga.

Midriáticos são drogas ou substâncias que promovem a dilatação da pupila do olho, reduzindo o seu tamanho e aumentando a sua largura. Eles são frequentemente usados em exames oftalmológicos para permitir uma melhor visualização da parte interna do olho, como a retina e o cristalino. Além disso, midriáticos podem ser utilizados no tratamento de certas condições oftalmológicas, tais como glaucoma e uveíte. No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de midriáticos pode resultar em efeitos colaterais indesejáveis, incluindo boca seca, visão turva, aumento da pressão arterial e taquicardia.

As fibras musgosas hipocampais referem-se a um tipo específico de fibras nervosas encontradas no hipocampo, uma região do cérebro associada à memória e à aprendizagem. Essas fibras são caracterizadas por sua aparência semelhante a musgo e estão altamente envolvidas na transmissão de sinais entre as células nervosas (neurônios) no hipocampo.

As fibras musgosas hipocampais são axônios dos neurônios granulares do giro dentado, uma estrutura localizada na parte mais interna do hipocampo. Eles se projetam e formam sinapses com os dendritos dos neurônios piramidais no gyrus parahippocampalis, particularmente nos campos CA3 e CA2.

As fibras musgosas são notáveis por sua complexidade e plasticidade sináptica, o que significa que elas podem alterar a força de suas conexões sinápicas em resposta à atividade neural. Isso é crucial para processos como a formação e consolidação da memória.

Lesões ou distúrbios nas fibras musgosas hipocampais têm sido associados a vários transtornos neurológicos e psiquiátricos, incluindo epilepsia, doença de Alzheimer, esquizofrenia e depressão. Portanto, o estudo das fibras musgosas hipocampais é fundamental para a compreensão dos mecanismos subjacentes à memória e aprendizagem, assim como para o desenvolvimento de novas terapias para tratar esses distúrbios.

La 'N-metilescopolamina' é um fármaco anticolinérgico utilizado como agente antiespasmódico e antimuscarínico. Possui atividade farmacológica semelhante à escopolamina, mas com menor potência. É usada no tratamento de síndromes espasmódicas do trato gastrointestinal e urinário, além de síntomas associados à disfunção autonômica, como náuseas e vômitos. A N-metilescopolamina atua inibindo a acetilcolina no sistema nervoso parassimpático, o que resulta em relaxamento da musculatura lisa e redução da secreção glandular. É importante ressaltar que o uso desse fármaco pode causar efeitos colaterais como boca seca, visão turva, constipação, tontura, confusão e sonolência.

Os receptores muscarínicos M3 são um subtipo de receptores muscarínicos, que são proteínas integrais de membrana que se ligam ao neurotransmissor acetilcolina e outras moléculas semelhantes. Eles pertencem à superfamília dos receptores acoplados à proteína G (GPCR) e estão presentes em vários tecidos, incluindo o sistema nervoso central e periférico, músculo liso e glândulas exócrinas.

Os receptores muscarínicos M3 desempenham um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, como a contração do músculo liso (por exemplo, nos brônquios e no trato gastrointestinal), a secreção de fluidos e enzimas das glândulas exócrinas (como as glândulas salivares e sudoríparas) e a dilatação dos vasos sanguíneos.

A ativação do receptor muscarínico M3 estimula a via de sinalização da proteína Gq, o que leva ao aumento dos níveis de IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG), levando à ativação de diversas cascatas de sinalização intracelular. Isso inclui a ativação da proteína quinase C (PKC), que desempenha um papel importante na regulação da permeabilidade iônica e da expressão gênica.

Em resumo, os receptores muscarínicos M3 são uma subclasse de receptores muscarínicos que se ligam à acetilcolina e outras moléculas semelhantes, desempenham um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas e estão envolvidos em várias cascatas de sinalização intracelular.

La pempidina é un composto farmacologico utilizzato come antitussivo (supressore della tosse). Agisce direttamente sul centro della tosse nel midollo allungato del cervello. La pempidina è comunemente disponibile in forma di sale cloridrato e viene somministrata per via orale.

Gli effetti indesiderati possono includere sonnolenza, vertigini, nausea, vomito e costipazione. L'uso prolungato o improprio della pempidina può portare a dipendenza fisica e psicologica, con sintomi di astinenza se il farmaco viene interrotto bruscamente.

L'uso della pempidina è generalmente riservato ai casi in cui altri antitussivi si sono dimostrati inefficaci o non tollerati, a causa dei suoi effetti collaterali e del potenziale di abuso. È importante seguire attentamente le istruzioni del medico quando si utilizza la pempidina e informarlo di qualsiasi condizione medica preesistente o di altri farmaci che si stanno assumendo, poiché possono interagire con questo medicinale.

Miose é um termo médico que se refere à constrição ou contração anormalmente pequena do músculo dilatador do iris no olho, resultando em um diâmetro pupilar menor do que o normal. Isso faz com que a pupila fique muito pequena. A miose pode ser causada por vários fatores, como resposta natural do corpo a luz intensa (pupilas se contraiem para reduzir a quantidade de luz que entra no olho), uso de certos medicamentos (como opioides e mioticos), doenças neurológicas ou oftalmológicas, entre outros. Em alguns casos, a miose pode ser um sinal de uma condição médica subjacente mais séria e requer investigação adicional por um profissional médico.

Os receptores muscarínicos M2 são um subtipo de receptores muscarínicos, que são proteínas integrais de membrana que se ligam ao neurotransmissor acetilcolina e outras moléculas semelhantes. Eles pertencem à superfamília dos receptores acoplados a proteínas G (GPCRs) e estão amplamente distribuídos em todo o corpo, particularmente no sistema nervoso central e no sistema cardiovascular.

Os receptores muscarínicos M2 são predominantemente pre-sinápticos e localizados nos neurônios do sistema nervoso parassimpático. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade cardíaca, supressão da liberação de neurotransmissores e modulação da função dos músculos lisos.

Quando o ligante, como a acetilcolina, se liga ao receptor M2, isto desencadeia uma cascata de sinalização que envolve a inibição da atividade da adenilato ciclase e a abertura dos canais de potássio. Isso resulta em uma diminuição da frequência cardíaca (bradicardia) e redução da contractilidade do músculo cardíaco, além de outros efeitos fisiológicos.

A disfunção dos receptores muscarínicos M2 pode contribuir para diversas condições patológicas, incluindo doenças cardiovasculares, neurológicas e respiratórias. Portanto, o entendimento da estrutura e função destes receptores é crucial para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos para essas condições.

Arecolina é definida como um alcaloide tropânico encontrado naturalmente na noz de betel (areca catechu), que é comumente usada em muitas culturas asiáticas para fins estimulantes e como uma prática de higiene oral. A arecolina tem propriedades parasimpaticomiméticas, o que significa que ela pode induzir a ativação do sistema nervoso parasimpático, resultando em efeitos como aumento da salivação, produção de suor e contrações musculares. Além disso, a arecolina também tem sido associada a efeitos neuroprotetores e neurotóxicos, dependendo da dose e da duração de exposição. O uso excessivo e prolongado de noz de betel com arecolina pode levar ao desenvolvimento de doenças bucais e sistêmicas, como a doença de Parkinson e câncer oral.

Em medicina, veículos farmacêuticos referem-se a fármacos ou sistemas de entrega de drogas que são usados para transportar e facilitar a administração de um medicamento ativo ao local desejado no corpo. Eles servem como um meio de proteger, solubilizar e estabilizar o fármaco, além de controlar a taxa e o local de libertação do mesmo.

Existem diferentes tipos de veículos farmacêuticos, incluindo lipossomes, nanopartículas, micelas, lipídicos e poliméricos. A escolha do veículo adequado depende da propriedade físico-química do medicamento ativo, da via de administração desejada e dos objetivos terapêuticos pretendidos.

Os veículos farmacêuticos podem ajudar a melhorar a biodisponibilidade e a farmacocinética do fármaco, reduzir os efeitos adversos e aumentar a eficácia terapêutica geral. Além disso, eles também têm o potencial de ser usado em estratégias de administração de drogas direcionadas, onde o fármaco é entregue especificamente ao alvo desejado, como uma célula tumoral ou um tecido inflamado.

Os núcleos anteriores do tálamo referem-se a um grupo de estruturas nucleares localizadas na região anterior do tálamo, um órgão paira situado no centro do cérebro. Esses núcleos desempenham um papel importante na modulação e integração dos sinais enviados e recebidos pelo córtex cerebral, particularmente aqueles relacionados ao processamento de informações sensoriais e à regulação da atenção e da memória de curto prazo.

Além disso, os núcleos anteriores do tálamo estão diretamente conectados a outras áreas do cérebro, incluindo o hipocampo e o cortex pré-frontal, que desempenham um papel crucial no processamento de memórias e na tomada de decisões. Lesões ou disfunções nesses núcleos podem levar a uma variedade de sintomas neurológicos e cognitivos, como deficiências na memória de curto prazo, alterações no processamento sensorial e problemas de atenção e foco.

O hipocampo é uma estrutura do cérebro em forma de bota com duas projeções curvadas localizadas no lobo temporal medial, parte do sistema límbico. Possui um papel fundamental na memória e nas funções cognitivas, particularmente na formação de memórias declarativas e espaciais a longo prazo. Além disso, o hipocampo desempenha um papel importante no processamento da nossa experiência emocional e no estabelecimento do contexto em que essas experiências ocorrem.

Lesões ou danos no hipocampo podem resultar em déficits na memória, como no caso de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, e também estão associados à depressão clínica e outros transtornos mentais. O hipocampo é um dos primeiros locais afetados pela doença de Alzheimer, o que explica por que os pacientes com essa doença frequentemente apresentam problemas de memória a curto prazo.

Apesar de sua importância no funcionamento cognitivo e emocional, o hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde as novas células nervosas (neurônios) podem se formar durante a vida adulta, um processo chamado neurogênese adulta. Essa capacidade de regeneração pode ser estimulada por meio de exercícios físicos regulares e outras atividades que promovem o bem-estar geral do indivíduo.

Betaxolol é um betabloqueador cardioselectivo, usado principalmente no tratamento do glaucoma de ângulo aberto. Ele funciona reduzindo a produção de humor aquoso no olho, o que por sua vez diminui a pressão intraocular. A betaxolola não tem atividade simpaticomimética intrínseca e é um antagonista dos receptores beta-1 adrenérgicos.

Em termos médicos, a definição de Betaxolol seria: "Betaxolol é um betabloqueador cardioselectivo indicado no tratamento do glaucoma de ângulo aberto, que age reduzindo a produção de humor aquoso e diminuindo assim a pressão intraocular. É um antagonista dos receptores beta-1 adrenérgicos, sem atividade simpaticomimética intrínseca."

É importante ressaltar que o uso de Betaxolol pode ter efeitos colaterais, como sensação de ardência ou coceira nos olhos, visão turva, dor de cabeça, entre outros. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas ou problemas cardiovasculares. Portanto, é fundamental que a sua utilização seja sempre orientada e supervisionada por um profissional de saúde qualificado.

Pilocarpus é um gênero de plantas originárias das regiões tropicais da América do Sul e Central, incluindo o Brasil, que pertence à família Rutaceae. A espécie mais conhecida é a Pilocarpus jaborandi, também chamada de "jaborandi-verdadeiro" ou "pau-pereira".

A planta contém um alcaloide denominado pilocarpina, que tem propriedades farmacológicas anticolinérgicas e parasimpaticomiméticas. A pilocarpina é utilizada em diversas aplicações clínicas, especialmente no tratamento do glaucoma, uma condição ocular que causa aumento da pressão intra-ocular. Além disso, a pilocarpina também pode ser empregada no tratamento de certos distúrbios cardiovasculares e respiratórios, bem como em situações de intoxicação por drogas anticolinérgicas.

A extração da pilocarpina é realizada a partir das folhas secas da planta, que são trituradas e submetidas a processos de lavagem com solventes orgânicos, seguidos de purificação e cristalização. O composto resultante apresenta-se em forma de cristais incolor ou branco-amarelados, solúveis em água e etanol, e é comercializado como medicamento genérico para os fins mencionados acima.

É importante ressaltar que a pilocarpina pode causar efeitos adversos significativos, especialmente se administrada em doses excessivas ou em indivíduos com determinadas condições clínicas pré-existentes. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem sudorese excessiva, salivação, lacrimejamento, náuseas, vômitos, diarreia, bradicardia, hipotensão arterial e broncoconstrição. Portanto, a administração do medicamento deve ser feita com cuidado e sob orientação médica especializada.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Em termos médicos, um comprimido é uma forma farmacêutica sólida e posológica, geralmente contendo um ou mais princípios ativos (medicamentos ou drogas) combinados com excipientes. Os comprimidos são fabricados por compressão de pós em moldes, resultando em formas regulares e uniformes. Eles oferecem diversas vantagens, como facilidade de manuseio, dosagem precisa, estabilidade do princípio ativo, proteção contra a deterioração e possibilidade de máscara de sabor amargo do medicamento. Além disso, os comprimidos podem ser coados com filme ou revestidos para proteger o conteúdo da umidade, aumentar a resistência à erosão gástrica e proporcionar liberação controlada do princípio ativo. A forma de comprimido é uma das formas farmacêuticas mais comuns e populares para administração oral de medicamentos.

Antídoto é um fármaco ou medicamento capaz de neutralizar ou reduzir os efeitos tóxicos de uma substância venenosa, droga ou produto químico. É usado em situações de envenenamento para minimizar os danos ao organismo e salvar a vida da pessoa intoxicada.

Existem diferentes antídotos para diferentes tipos de venenos, como por exemplo o antídoto específico para o veneno de cobra, chamado soro antilonomico, ou o antídotos utilizados no tratamento de envenenamento por metais pesados, como o quelador de chumbo, o D-penicilamina.

A administração do antídoto deve ser feita o mais rápido possível, logo após a intoxicação, e sob orientação médica especializada, pois um uso inadequado pode causar mais danos do que benefícios. Além disso, é importante ressaltar que nem sempre existe um antídoto específico para determinada substância tóxica, sendo necessário em alguns casos o tratamento sintomático e de suporte à vida do paciente.

"Frutos do mar" é um termo popular e não técnico usado para se referir a vários organismos aquáticos comestíveis. Não há uma definição médica ou científica exata, mas geralmente inclui animais como peixes, crustáceos (como camarões, lagostas e caranguejos), moluscos (como ostras, vieiras, lulas e polvos) e outros invertebrados marinhos. Alguns organismos de água doce, como crustáceos de riacho e alguns tipos de moluscos, também podem ser incluídos no termo. Os frutos do mar são uma fonte importante de proteínas, vitaminas e minerais na dieta humana e desempenham um papel significativo na nutrição e economia de muitos países ao redor do mundo.

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