Grupo de compostos que contêm uma estrutura porfina, quatro anéis pirrólicos conectados por pontes de metino em uma configuração cíclica às quais uma variedade de cadeias laterais encontram-se ligadas. A natureza das cadeias laterais encontra-se indicada por um prefixo, como uroporfirina, hematoporfirina, etc. As porfirinas, em combinação com o ferro, formam o componente heme de compostos biologicamente significativos, tais como a hemoglobina e a mioglobina.
Porfirinas com quatro metilas e quatro cadeias laterais de ácido propiônico ligadas a anéis pirróis. Níveis elevados de Coproporfirina III na urina e fezes são os achados mais importantes em pacientes com coproporfiria hereditária.
Porfirinas combinadas com um íon metálico. O metal encontra-se igualmente ligado a quatro átomos de nitrogênio dos anéis pirrólicos. Possuem espectro de absorção característico que pode ser utilizado para a identificação ou estimação quantitativa de porfirinas e compostos ligados a porfirinas.
Derivadas da heme, livres de ferro, com 4 grupos metila, 2 grupos hidroxietil e 2 grupos de ácido propiônico ligados a anéis pirrólicos. Alguns destes AGENTES FOTOSSENSIBILIZANTES são utilizados na FOTOTERAPIA de NEOPLASIAS malignas.
Grupo variado de doenças metabólicas, caracterizado por erros na via biossintética da HEME no FÍGADO, MEDULA ÓSSEA, ou ambos. São classificados pela deficiência de enzimas específicas, local do tecido do defeito enzimático ou pelas características clínicas que incluem aspectos neurológicos (agudos) ou cutâneos (lesões de pele). As porfirias podem ser hereditárias ou adquiridas como resultado da toxicidade aos tecidos medulares hepáticos ou eritropoiéticos.
Porfirinas com quatro cadeias laterais de ácido acético e quatro de ácido propiônico ligadas a anéis pirrólicos.
Porfirinas com quatro metil, dois vinil, e duas cadeias laterais d ácido propiônico ligadas a anéis pirrólicos. Protoporfirina IX encontra-se presente na hemoglobina, mioglobina e na maioria dos citocromos.
Porfirinas com quatro grupos metil e duas cadeias laterais de ácido propiônico ligados a anéis pirrólicos.
Composto produzido da succinil-CoA e GLICINA como um intermediário na síntese da heme. É utilizado em FOTOQUIMIOTERAPIA na CERATOSE ACTÍNICA.
Porfirinas com quatro grupos metil, dois etil e duas cadeias laterais de ácido propiônico ligados a anéis pirrólicos.
Glândula sebácea que, em alguns animais, atua como um acessório para a glândula lacrimal. A glândula de Harder excreta um fluido que facilita os movimentos da terceira pálpebra.
Porção provedora de cor da hemoglobina. É encontrada sob a forma livre em tecidos e como o grupo prostético em diversas hemeproteínas.
Enzima mitocondrial encontrada em uma ampla variedade de células e tecidos. É a enzima final na via biossintética das 8 enzimas da HEME. A ferroquelatase catalisa a inserção ferrosa na protoporfirina IX para formar proto-heme ou heme. A deficiência desta enzima resulta em PROTOPORFIRIA ERITROPOÉTICA.
Complexa mistura de porfirinas agregadas e monoméricas utilizadas na terapia fotodinâmica de tumores (FOTORADIAÇÃO DE HEMATOPORFIRINA). Um componente purificado dessa mistura é conhecido como ÉTER DIHEMATOPORFIRINA.
Fármacos farmacologicamente inativos, porém, quando expostos à radiação ultravioleta ou à luz solar, são convertidos em seus metabólitos ativos; isso produz uma reação que beneficia o tecido doente. Esses compostos podem ser administrados tópica ou sistemicamente, sendo usados no tratamento da psoríase e de vários tipos de neoplasias.
Terapia que utiliza agentes fotossensibilizantes orais ou tópicos, com subsequente exposição à luz.
Cetoácidos que são derivados dos ácidos 4-oxopentanoico (ácido levulínico).
Componente purificado DERIVADO DA HEMATOPORFIRINA que consiste na mistura de porfirinas oligoméricas. É utilizado na terapia fotodinâmica (FOTORRADIAÇÃO COM HEMATOPORFIRINA), para tratar lesões malignas com luz visível e experimentalmente, como agente antiviral. É a primeira droga a ser aprovada no uso da TERAPIA FOTODINÂMICA nos Estados Unidos.
Precursores reduzidos incolores de porfirinas, nos quais os anéis pirrólicos encontram-se ligados por pontes de metileno (-CH2-).
Porfobilinogeno (PBG) é um intermediário na biossíntese do grupo hemo, formado pela ação da enzima Porphobilinogeno sintase sobre o precursor delta-aminolevulinato e convertido em hidroximetilbilano pela enzima Uroporfirinogênio III sintase.
Enzima que catalisa a descarboxilação do UROPORFIRINOGÊNIO III em coproporfirinogênio III pela conversão de quatro grupos acetato em quatro grupos metílicos. É a quinta, entre as oito enzimas pertencentes à via biossintética da HEME. As várias formas de PORFIRIAS cutâneas são resultados da deficiência desta enzima, como em PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA e PORFIRIA HEPATOERITROPOIÉTICA.
Enzima que catalisa a tetrapolimerização do PORFOBILINOGÊNIO monopirrol no preuroporfirinogênio hidroximetilbilano (UROPORFIRINOGÊNIOS) em várias etapas distintas. É a terceira enzima entre as 8 enzimas da via biossintética da HEME. Em humanos, a deficiência desta enzima codificada pelo gene HMBS (ou PBGD) resulta em uma forma de porfiria neurológica (PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE). Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 4.3.1.8.
Cloro(7,12-dietenil-3,8,13,17-tetrametil-21H, 23H-porfina-2,18-dipropanoato(4-)-N(21),N(22), N(23), N(24)) ferrato(2-) di-hidrogênio.
Fungicida agrícola utilizado no tratamento de sementes.
Enzima da classe das transferases, que catalisa a condensação do grupo succinila (na reação da succinil coenzima A com glicina), formando delta-aminolevulinato. É uma proteína que apresenta o grupo piridoxal fosfato, e a reação (condensação) ocorre nas mitocôndrias como primeiro passo na via biossintética da heme. Enzima reguladora chave na biossíntese da heme, sendo por ele inibida na retroalimentação (feedback) do fígado. EC 2.3.1.37.
Proteínas que contêm uma porfirina ligada ao ferro, ou heme, grupo prostético que se assemelha à hemoglobina.
Medida da intensidade e qualidade da fluorescência.
Arte ou processo de comparar fotometricamente a intensidade relativa da luz em diferentes regiões do espectro.
Porfiria autossômica dominante ou adquirida, devido à deficiência de UROPORFIRINOGÊNIO DECARBOXILASE no FÍGADO. É caracterizada por fotossensibilidade e lesões cutâneas com pouco ou nenhum sintoma neurológico. O tipo I corresponde à forma adquirida e é fortemente associado com doenças e toxicidades hepáticas causadas por álcool ou esteroides estrogênicos. O tipo II é a forma familiar.
Porfirinogênios que são intermediários na biossíntese da heme. Possuem quatro cadeias laterais de ácido acético e de quatro de ácido propiônico ligadas a anéis pirrólicos. Uroporfirinogênios I e III são formados a partir do metano polipirrílico na presença da uroporfirinogênio III cossintetase e uroporfirina I sintetase, respectivamente. Podem dar origem a uroporfirinas através da auto-oxidação ou a coproporfirinogênios através da descarboxilação.
Grupo de doenças metabólicas devido à deficiência de uma ou várias enzimas do FÍGADO na via biossintética da HEME. São caracterizadas pelo acúmulo e aumento da excreção de PORFIRINAS ou de seus precursores. Entre as características clínicas estão sintomas neurológicos (PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE), lesões cutâneas devido à fotossensibilidade (PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA), ou ambas (COPROPORFIRIA HEREDITÁRIA). As porfirias hepáticas podem ser hereditárias ou adquiridas como resultado de toxicidade aos tecidos hepáticos.
Flavoenzima ligada à membrana que catalisa a aromatização dependente de oxigênio do protoporfirinogênio IX (protógeno) a protoporfirina IX (Proto IX). É a última enzima da ramificação comum entre as vias da HEME e da CLOROFILA em plantas, e é o alvo molecular dos herbicidas do tipo difenil-éter. A PORFIRIA VARIEGADA é um transtorno autossômico dominante associado com deficiência da protoporfirinogênio oxidase.
Dietil éster do ácido 1,4-di-hidro-2,4,6-trimetil-3,5-piridinodicarboxílico.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Elemento metálico de símbolo Fe, número atômico 26 e massa atômica de 55,85. É um constituinte essencial de HEMOGLOBINAS, CITOCROMOS e PROTEÍNAS LIGANTES DE FERRO. Desempenha papel em reações de oxido-redução celulares e no transporte de OXIGÊNIO.
Enzima que catalisa a formação de porfobilinogênio a partir de duas moléculas de ácido 5-aminolevulínico. EC 4.2.1.24.
Fotoquimioterapia utilizando luz visível, geralmente vermelha, tópica ou liberada localmente por sonda de fibra-ótica a tecidos sensibilizados com hematoporfirina.
Proteína conjugada que é o pigmento transportador de oxigênio do músculo. É formado de uma cadeia polipeptídica de globina e um grupo heme.
Compostos inorgânicos que contêm ouro como parte integral da molécula.
A fotoquímica é o estudo e a ciência dos processos químicos causados por luz, geralmente envolvendo a absorção de fótons por moléculas que resultam em mudanças eletrônicas ou vibracionais em sua estrutura.
Oligoelemento componente da vitamina B12. Possui símbolo atômico Co, número atômico 27 e peso atômico 58,93. É utilizado em armamentos nucleares, ligas metálicas e pigmentos. Deficiência de cobalto em animais leva à anemia; em humanos, seu excesso pode levar à eritrocitose.
Antifúngico usado no tratamento de infecções por TINEA.

As Porfirinas são um grupo de compostos heterocíclicos que contêm nitrogênio e são produzidos durante a síntese do heme, um componente importante das proteínas hemoglobina e mioglobina. A palavra "porfirina" vem do grego "porphura", que significa "púrpura", referindo-se à coloração vermelho-púrpura dos compostos.

Existem duas principais vias metabólicas para a síntese do heme no corpo humano: o caminho da betacarotenoidredutase e o caminho da sulfoetiodopapa. Ambas as vias envolvem uma série de reações enzimáticas que sintetizam porfobilinogênio a partir do glicinão e suco acídico, que é então convertido em hidroximetilbilano (HMB). A HMB é então convertida em protoporfirinógeno IX, que é subsequentemente oxidado para formar protoporfirina IX. Finalmente, a ferroquelatase adiciona um átomo de ferro à protoporfirina IX para formar o heme.

As porfirinas são importantes porque elas são os precursores do grupo prótico do heme, que é uma parte essencial da hemoglobina e outras proteínas envolvidas no transporte de oxigênio no corpo humano. No entanto, quando a síntese do heme é interrompida ou desregulada, as porfirinas podem acumular-se no corpo, o que pode levar a uma série de condições clínicas conhecidas como porfirias.

Existem vários tipos de porfirias, dependendo de qual etapa do processo de síntese do heme está afetada. Algumas das mais comuns incluem a porfiria aguda intermitente, a porfiria cutânea tardia e a coproporfiria hereditária. Os sintomas variam dependendo do tipo de porfiria, mas podem incluir dor abdominal intensa, convulsões, psicose, urina escura e erupções cutâneas dolorosas. O tratamento geralmente envolve evitar os fatores desencadeantes, como o álcool e certos medicamentos, e fornecer suporte nutricional e hidratante. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para reduzir a produção de porfirinas ou remover as porfirinas acumuladas do corpo.

Coproporfirinas são compostos orgânicos que são intermediários no processo de produção de heme, um componente importante das proteínas hemoglobina e citocromo. Eles são formados a partir de porfobilinogênio e convertidos em protoporfirinas antes de serem combinados com ferro para formar heme.

Existem dois tipos principais de coproporfirinas: coproporfirina I e coproporfirina III. Em condições normais, a coproporfirina III é convertida em protoporfirina IX no fígado antes de ser convertida em heme. No entanto, em certas condições patológicas, como na deficiência de enzimas envolvidas no processo de produção de heme, essa conversão pode ser interrompida, resultando em um acúmulo de coproporfirinas no corpo.

A elevação dos níveis de coproporfirinas no sangue ou nas fezes pode ser um sinal de doenças hepáticas ou do trato gastrointestinal, como a porfiria, uma doença genética rara que afeta a produção de heme. Além disso, certos medicamentos e toxinas também podem interferir no processo de produção de heme e levar ao acúmulo de coproporfirinas.

Metaloporfirinas são moléculas complexas formadas por um anel de porfirina, que é um composto heterocíclico com quatro grupos pirrólicos unidos, rodeando um íon metálico central. Este tipo de estrutura molecular ocorre naturalmente em seres vivos e desempenha funções importantes em diversos processos bioquímicos.

Existem diferentes tipos de metaloporfirinas, dependendo do metal que ocupa a posição central no anel de porfirina. Por exemplo, a hemoglobina, uma proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos vertebrados, contém um átomo de ferro como metal central, enquanto a clorofila, a molécula responsável pela captura de luz em plantas e algas, possui um íon magnésio no centro.

Além disso, as metaloporfirinas também são utilizadas em diversas aplicações industriais e médicas, como catalisadores em reações químicas e como agentes terapêuticos em tratamentos contra certos tipos de câncer (por exemplo, a fotodinâmica com verteporfirina). No entanto, é importante ressaltar que, apesar de sua importância e utilidade, essas moléculas também podem ser tóxicas em certas condições, especialmente quando se acumulam em excesso no organismo.

HematoPorphyrins são um tipo específico de porfirinas, que são moleculas complexas compostas por quatro unidades de pirroles unidas por ligações covalentes. As hematoporfirinas são encontradas naturalmente no corpo humano, particularmente no hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos.

A hemoglobina contém quatro grupos hematoporfirina, cada um deles ligado a um átomo de ferro. Esses grupos hematoporfirina são responsáveis pela ligação e transporte do oxigênio nos pulmões para as células em todo o corpo. Além disso, as hematoporfirinas também desempenham um papel importante na fotossíntese artificial e no tratamento de alguns tipos de câncer através da fotodinâmica, um processo em que as células cancerosas são destruídas usando luz e substâncias químicas.

As porfirias são um grupo de doenças genéticas raras que afetam a produção de heme, uma molécula importante na transportação de oxigênio em nossos corpos. Essas doenças ocorrem devido a deficiências em certos enzimas necessários para a síntese do heme, resultando em um acúmulo tóxico de porfirinas e seus precursores.

Existem duas principais categorias de porfirias: as que afetam o fígado (porfirias hepáticas) e as que afetam as células sanguíneas na medula espinhal (porfirias eritropoiéticas). Cada categoria inclui vários subtipos de porfiria, cada um com sintomas específicos.

Alguns dos sintomas comuns das porfirias incluem:

- Dor abdominal aguda e intensa
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental ou psicose
- Fraqueza muscular e paralisia
- Sensibilidade à luz (fotossensibilidade), que pode causar erupções cutâneas dolorosas e cicatrizes na pele

O tratamento das porfirias geralmente consiste em evitar declenceres conhecidos, como certos medicamentos e hormônios, além de fornecer suplementação com heme ou administração de glucose para reduzir a produção de porfirinas. Em casos graves, pode ser necessário tratamento hospitalar.

Uroporfirinas são moléculas que fazem parte do processo de produção de heme, um componente essencial dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. Eles são intermediários na biossíntese do heme e são formados a partir de porfobilinogénio (PBG) durante a reação catalisada pela enzima uroporfirinogéno III sintase.

No entanto, quando há uma deficiência ou falha na atividade da enzima seguinte neste processo, a coproporfirinogéno oxidase, ocorre um acúmulo de uroporfirinas no corpo. Isso pode levar ao desenvolvimento de uma doença genética rara chamada porfiria, especificamente à sua forma conhecida como coproporfiria hereditária.

A acumulação excessiva de uroporfirinas pode causar danos aos tecidos corporais, especialmente no fígado e nos nervos, resultando em sintomas como dor abdominal aguda, convulsões, psicose, paralisia e alterações na pele, como fotossensibilidade e erupções cutâneas. A porfiria é uma doença complexa e sua manifestação clínica pode variar consideravelmente entre os indivíduos afetados.

As protoporfirinas são compostos orgânicos que fazem parte da via biosintética da heme, um grupo prostético presente em diversas proteínas, como a hemoglobina e as citocromos. A heme é sintetizada a partir do aminoácido glicina e do suco pico-desoxicolírico através de uma série complexa de reações enzimáticas, nas quais as protoporfirinas desempenham um papel fundamental.

Existem diferentes tipos de protoporfirinas, mas a mais conhecida é a protoporfirina IX, que consiste em quatro grupos pirona ligados por pontes metino. No último estágio da biossíntese do heme, a própria protoporfirina IX é convertida em heme pela enzima ferroquelatase, que adiciona um íon de ferro ao seu centro.

As protoporfirinas podem acumular-se em excesso no organismo em certas condições patológicas, como na porfiria cutânea tardia e na porfiria aguda intermitente. Nestes casos, a acumulação de protoporfirinas pode levar ao desenvolvimento de sintomas como fotossensibilidade, dermatite, erupções cutâneas e alterações no fígado e nos rins. O tratamento da porfiria geralmente inclui medidas para reduzir a produção e a acumulação de protoporfirinas no organismo, como a administração de fármacos que inibam a biossíntese do heme ou a fototerapia com luz azul para destruir as protoporfirinas presentes na pele.

Deuteroporphyrinas são compostos químicos que contêm um anel de tetrapirrolo, semelhante à hemoglobina e outros pigmentos sanguíneos. No entanto, diferentemente da hemoglobina, as deuteroporphyrinas não contêm um grupo heme central com ferro. Em vez disso, elas têm um anel de porfirina modificado que contém dois átomos de hidrogênio e dois grupos metil (CH3) adicionais no lugar dos átomos de ferro ou magnésio encontrados em outras porfirinas.

Embora as deuteroporphyrinas não sejam encontradas naturalmente em seres vivos, elas podem ser formadas como subprodutos do metabolismo de certos compostos químicos, incluindo alguns medicamentos e substâncias tóxicas. Algumas pesquisas sugeriram que as deuteroporphyrinas podem ter propriedades fotossensíveis, o que significa que elas podem reagir com a luz para produzir espécies reativas de oxigênio que podem danificar células e tecidos. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre as propriedades das deuteroporphyrinas foram realizados em laboratório e ainda não está claro se elas desempenham algum papel na saúde humana ou doença.

O Ácido Aminolevulínico (Ácido Delta-Aminolevulinico ou δ-ALA) é um composto orgânico que atua como intermediário no metabolismo dos aminoácidos e na formação do heme, uma molécula importante presente nos glóbulos vermelhos. Ele desempenha um papel crucial na biossíntese da hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.

Na produção do heme, o Ácido Aminolevulínico é sintetizado a partir do aminoácido glicina e sucede-se uma série de reações químicas envolvendo outros intermediários até à formação da porfirina, um componente estrutural do heme.

Em certas condições patológicas, como deficiências enzimáticas no metabolismo do heme ou exposição a substâncias tóxicas que interferem neste processo, ocorre um acúmulo de Ácido Aminolevulínico e seus intermediários, resultando em sintomas clínicos associados às doenças hepáticas ou neurológicas.

Além disso, o Ácido Aminolevulínico é utilizado em medicina como um fotossensibilizador em terapias fotodinâmicas para o tratamento de cânceres cutâneos e outras condições dermatológicas. Quando ativado por luz visível, o Ácido Aminolevulínico gera espécies reativas de oxigênio que destroem as células cancerosas ou anormais, reduzindo a lesão e promovendo a cicatrização.

Mesoporphyrins são compostos químicos que pertencem à classe das porfirinas, moléculas complexas que contêm átomos de nitrogênio em seu anel. Eles têm importância na medicina porque estão relacionados a certas doenças, como a porfiria cutânea tardia, uma condição genética rara que afeta a pele e outros órgãos.

As mesoporphyrinas são formadas quando há um defeito no processo de produção de heme, uma molécula importante na formação do sangue. Esse defeito leva à acumulação de porfirinas no corpo, incluindo as mesoporphyrinas. Essas moléculas podem se depositar na pele, causando fotossensibilidade e outros sintomas associados à porfiria cutânea tardia.

Em resumo, as mesoporphyrinas são compostos químicos relacionados a certas doenças raras que afetam o processo de produção de heme no corpo e podem causar sintomas como fotossensibilidade e problemas na pele.

A glândula de Harder, também conhecida como glândula anal ou glândula perianal, é uma pequena glândula exócrina encontrada em alguns mamíferos, incluindo humanos. Em humanos, ela está localizada na parede do canal anal, entre as camadas da musculatura lisa do esfíncter interno do ânus.

A função principal da glândula de Harder é a produção e secreção de um fluido seroso que actingua como lubrificante durante a defecação, facilitando assim o movimento das fezes ao longo do canal anal. A glândula de Harder pode estar associada à formação de certos tipos de tumores anorretais benignos ou malignos, embora essas condições sejam relativamente raras.

O "heme" é um componente fundamental em muitas proteínas envolvidas em processos biológicos importantes, especialmente aqueles relacionados à transferência de elétrons e oxigênio. É um composto heterocíclico formado por um anel planar de quatro átomos de nitrogênio (porfirina) ligados a um átomo de ferro central.

A presença do heme confere às proteínas propriedades redox, permitindo que elas participem de reações de oxidação-redução e atuem como oxidases, peroxidases, catalases, ou transportadores de oxigênio. Algumas proteínas heme mais conhecidas incluem a hemoglobina, que transporta oxigênio nos glóbulos vermelhos, e a mioglobina, que armazena oxigênio em músculos.

A estrutura do heme permite que ele se ligue reversivelmente ao oxigênio, formando uma molécula de oxihemo (ou ferrihemo) quando está oxidado e reduzido a hemo (ou ferroso) quando se liga ao oxigênio. Essas propriedades são essenciais para as funções das proteínas heme em processos como a respiração celular, a produção de energia e o metabolismo.

Ferroquelatase é uma enzima importante envolvida no metabolismo do ferro em nossos corpos. Sua função principal é catalisar a formação de ferroquelato, um composto solúvel que consiste em ferro e uma molécula orgânica chamada quelante. Esse processo, conhecido como ferroquelatação, ocorre no intestino delgado e é essencial para a absorção de ferro a partir dos alimentos.

A ferroquelatase facilita a transferência do ferro dos alimentos para as moléculas transportadoras de ferro, como a transferrina, que o distribuem para diferentes partes do corpo. Isso é crucial porque o ferro desempenha um papel fundamental em várias funções corporais, especialmente na produção de hemoglobina, uma proteína encontrada nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio dos pulmões para as células em todo o corpo.

Uma deficiência de ferroquelatase pode levar a uma condição chamada anemia ferropriva, caracterizada por níveis insuficientes de hemoglobina e glóbulos vermelhos funcionais no sangue. Isso pode resultar em sintomas como fadiga, falta de ar, palpitações cardíacas e dificuldade de concentração. Em casos graves, a anemia ferropriva pode levar a complicações mais sérias, como insuficiência cardíaca congestiva e morte.

Os derivados da hematoporfirina são compostos químicos relacionados à porfirina, um pigmento natural presente em alguns tecidos do corpo, especialmente no sangue. A hematoporfirina é uma forma de porfirina que se encontra na hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos.

Os derivados da hematoporfirina são frequentemente usados em medicina, especialmente no tratamento do câncer, através da fotodinâmica (um processo que utiliza luz e substâncias fotossensíveis para produzir reações químicas que matam células). Um exemplo bem conhecido de um derivado da hematoporfirina é o Photofrin, um fármaco usado no tratamento de cânceres como câncer de pulmão, esôfago e cérvix.

Quando ativados pela luz, esses compostos produzem espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar e destruir células cancerosas. No entanto, os derivados da hematoporfirina também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como dor, inflamação e sensibilidade à luz, especialmente durante as sessões de tratamento com luz. Portanto, é importante que o uso desses compostos seja cuidadosamente monitorado e administrado por um profissional médico qualificado.

Os fármacos fotossensibilizantes são medicamentos que, quando absorvidos e expostos à luz, aumentam a sensibilidade da pele ou dos olhos à luz, podendo causar reações adversas como vermelhidão, coceira, formação de bolhas ou danos nos tecidos. Isso ocorre porque esses fáarmacos podem absorver energia da luz e transferi-la para moléculas de oxigênio, gerando espécies reativas de oxigênio que causam dano celular. Alguns exemplos comuns de fármacos fotossensibilizantes incluem antibióticos tetraciclinas, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e alguns antidepressivos tricíclicos. É importante evitar a exposição ao sol ou à luz artificial intensa enquanto se estiver utilizando esses medicamentos e consultar um médico em caso de quaisquer sinais ou sintomas de fotossensibilidade.

A fotoquimioterapia é um tratamento médico combinado que envista a administração de drogas fotosensibilizantes, seguida da exposição à luz artificial. Esse tipo de terapia é frequentemente usada no tratamento de doenças dermatológicas, como o psoríase e o câncer de pele.

Quando a droga fotosensibilizante é absorvida pelas células cancerosas ou danificadas, ela se torna ativa quando exposta à luz específica. A luz ativa a reação química entre a droga e as células, levando à destruição das células danificadas ou cancerosas.

Existem dois tipos principais de fotoquimioterapia: a terapia PUVA e a terapia a laser. A terapia PUVA envolve o uso de psoralens, uma classe de drogas fotosensibilizantes, combinada com a exposição à luz UVA. Já a terapia a laser utiliza um feixe de luz laser para ativar a droga fotosensibilizante e destruir as células danificadas ou cancerosas.

Embora a fotoquimioterapia seja geralmente segura, ela pode causar efeitos colaterais, como vermelhidão, inchaço, coceira e sensibilidade à luz na pele. Em alguns casos, ela também pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pele. Portanto, é importante que a fotoquimioterapia seja administrada por um médico qualificado e que as precauções adequadas sejam tomadas para minimizar os riscos associados ao tratamento.

Os ácidos levúlinicos são compostos orgânicos que consistem em um grupo funcional de α-cetoácido. Eles têm fórmula molecular C3H6O3 e podem ocorrer naturalmente em algumas plantas e frutas, como maçãs e uvas. Existem dois estereoisômeros dos ácidos levúlinicos: D-levulinico e L-levulinico.

Em um contexto médico, os ácidos levúlinicos podem ser usados como um agente antimicrobiano e também têm potencial como um aditivo alimentar. Além disso, eles são estudados como uma fonte de energia renovável, pois podem ser produzidos a partir de biomassa e convertidos em combustíveis líquidos.

No entanto, é importante notar que os ácidos levúlinicos também podem ter efeitos adversos em altas concentrações, como irritação da pele e dos olhos, tosse e dificuldade em respirar. Portanto, sua utilização deve ser cuidadosamente monitorada e controlada.

Desculpe, mas "Éter de Diematoporfirina" não é um termo reconhecido na medicina ou bioquímica. Pode ser que haja uma pequena imprecisão ou confusão na sua consulta. Se deseja se referir a "Diamidoporfirinas", então posso fornecer uma definição relacionada à área médica ou bioquímica.

As Diamidoporfirinas são um tipo de porfirina sintética que tem sido estudada em pesquisas biomédicas, particularmente no campo do diagnóstico e terapia fotodinâmica do câncer. A porfirina é uma classe de compostos heterocíclicos que contém quatro anéis pirrólicos interconectados e desempenham um papel importante na bioquímica, como componentes de moléculas essenciais, como a hemoglobina e o citocromo.

No entanto, éter de diematoporfirina não é um termo reconhecido ou estudado em pesquisas médicas ou bioquímicas. Se desejar, posso fornecer mais informações sobre Diamidoporfirinas ou outras áreas relacionadas à sua consulta.

Porfirinogênicos referem-se a um grupo de compostos que são precursores na biossíntese dos grupos hemo e porfirina. Esses compostos incluem delta-aminolevulinato (ALA) e porfobilinogénio (PBG), que são intermediários no caminho da biossíntese do heme.

As anormalidades no metabolismo desses compostos podem levar ao desenvolvimento de doenças conhecidas como porfirias, que são caracterizadas por acúmulo excessivo de porfirinas e seus precursores no corpo. As porfirias podem afetar diferentes órgãos e sistemas, dependendo da localização específica da enzima deficiente no caminho da biossíntese do heme.

Em resumo, os porfirinogênicos são compostos importantes na bioquímica do corpo humano e desempenham um papel crucial no metabolismo do heme. A análise dos níveis de porfirinogênicos pode ser útil no diagnóstico e monitoramento das porfirias.

Porbobilinogeno (PBG) é um composto orgânico que atua como intermediário no processo de síntese do heme, um componente essencial da hemoglobina e outras proteínas envolvidas no transporte de oxigênio em nosso corpo. A PBG é produzida a partir da reação entre o aminolevulinato de sódio (ALA) e glicina, catalisada pela enzima ALA sintase.

Em condições normais, a PBG é rapidamente convertida em hidroximetilbilano (HMB) por outra enzima chamada porfobilinogênio deaminase. No entanto, em certas doenças genéticas conhecidas como porfirias, essa conversão pode ser prejudicada, resultando em um acúmulo de PBG no corpo. Isso pode levar a sintomas variados, dependendo do tipo de porfiria e da gravidade da deficiência enzimática.

Em resumo, o porfobilinogeno é um intermediário importante na síntese do heme e desempenha um papel crucial no nosso metabolismo normal. No entanto, quando sua conversão em HMB é prejudicada, isso pode resultar em doenças graves conhecidas como porfirias.

Uroporfirinogênio descarboxilase é uma enzima importante envolvida no processo de produção de heme, um componente crucial das hemoglobinas presentes nos glóbulos vermelhos. Essa enzima catalisa a reação de descarboxilação dos uroporfirinogênios I para formar coproporfirinogênio III no caminho metabólico conhecido como síntese do heme.

Em indivíduos sadios, essa enzima funciona eficientemente, permitindo que o corpo produza hem normalmente. No entanto, em pacientes com deficiência de uroporfirinogênio descarboxilase (conhecida como porfiria cutânea tardia), essa enzima apresenta atividade reduzida ou ausente, resultando em um acúmulo excessivo de uroporfirinogênio I e a formação de porfirinas na pele e outros tecidos. Isso pode causar sintomas como fotossensibilidade, erupções cutâneas dolorosas, cicatrizes e fragilidade dos tecidos. Além disso, essa condição também pode afetar o fígado e os nervos em casos graves.

Hidroximetilbilano sintase (HMBS), também conhecida como porfobilinogénio sintase, é uma enzima essencial no processo da biossíntese do heme. Ela catalisa a reação de três moléculas de porfobilinogénio para formar o precursor do heme, o hidroximetilbilano. A deficiência congênita nesta enzima causa uma condição rara chamada acidente vascular cerebral agudo induzido pela síndrome de porfiria (AIP), que é caracterizada por ataques recorrentes de dor abdominal intensa, neurossífilis e convulsões. A mutação nessa enzima pode levar a um acúmulo de intermediários tóxicos no sangue e urina, resultando em sintomas graves que afetam o sistema nervoso central e periférico.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Hemina" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado em literatura médica atual. É possível que você esteja se referindo a "hemina", que está relacionada à hemoglobina e às suas funções bioquímicas.

A hemina, também conhecida como feriproxona ou cloridrato de feriprona, é um fármaco usado no tratamento da intoxicação por monóxido de carbono e na deficiência hereditária de proteína S transportadora de oxigênio (SCO2D). A hemina atua como uma forma estável de ferro que pode ser utilizada na produção de hemoglobina, auxiliando assim no transporte de oxigênio pelos tecidos.

No entanto, se "Hemina" for um termo diferente ou uma abreviação específica, por favor forneça mais contexto para que possamos proporcionar uma resposta mais precisa e adequada.

Hexaclorobenzeno (HCB) é um composto organoclorado com a fórmula química C6Cl6. É um sólido ceroso, branco ou cinza, inodoro e insípido. Foi amplamente utilizado como pesticida e fungicida, mas seu uso foi proibido ou severamente restrito em muitos países devido a preocupações com sua persistência no ambiente e seus efeitos adversos na saúde humana e animal.

A exposição ao HCB pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados, especialmente cereais e óleos vegetais, bem como por inalação ou contato com a pele. A Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) classificou o HCB como um possível carcinógeno humano (Grupo 2B).

Os efeitos adversos na saúde associados ao HCB incluem danos ao fígado e rins, alterações hormonais, problemas reprodutivos e desenvolvimentais em animais, e possivelmente um aumento do risco de câncer. A exposição ao HCB durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento do feto e causar defeitos congênitos.

Devido à sua persistência no ambiente, o HCB ainda é detectável em águas superficiais, sedimentos, solo e tecidos animais em todo o mundo. É importante continuar a monitorar e limitar a exposição ao HCB para proteger a saúde humana e do meio ambiente.

5-Aminolevulinato sintetase é uma enzima essencial no processo de biosíntese da porfirina, um componente fundamental do grupo hemo encontrado em hemoglobina e outras proteínas transportadoras de oxigênio. Essa enzima catalisa a reação que condensa a glicina e o suco acetilcolina, produzindo 5-aminolevulinato (ALA), o precursor metabólico da porfirina. A deficiência dessa enzima pode resultar em vários distúrbios do grupo hemo conhecidos como porfirias.

Hemoproteína é um tipo de proteína que contém um grupo heme como prostético. O grupo heme é formado por um porfirina complexada com um íon ferro (Fe2+), o qual pode se ligar reversivelmente a moléculas de oxigênio, monóxido de carbono e nitrito.

Existem diferentes tipos de hemoproteínas, incluindo citocromos, peroxidases, catalases, mioglobinas e hemoglobinas. Estas proteínas desempenham funções importantes em processos biológicos como a transferência de elétrons (no caso dos citocromos), o transporte e armazenamento de oxigênio (no caso das mioglobinas e hemoglobinas) e a defesa contra espécies reativas de oxigênio (no caso das peroxidases e catalases).

A presença do grupo heme confere às hemoproteínas propriedades únicas, como a capacidade de alterar sua conformação em resposta à ligação ou dissociação de moléculas ligantes, o que permite que estas proteínas atuem como sensores e/ou interruptores moleculares em diversos processos celulares.

A espectrometria de fluorescência é um método analítico que envolve a excitação de um fluorocromo (ou sonda fluorescente) com luz de uma certa longitude de onda, seguida pela emissão de luz de outra longitude de onda mais longa. A intensidade e o comprimento de onda da radiação emitida são medidos por um detector, geralmente um espectrômetro, para produzir um espectro de fluorescência.

Este método é amplamente utilizado em análises químicas e biológicas, uma vez que permite a detecção e quantificação de moléculas fluorescentes com alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a espectrometria de fluorescência pode fornecer informações sobre a estrutura molecular, interações moleculares e ambiente molecular das moléculas fluorescentes estudadas.

Existem diferentes técnicas de espectrometria de fluorescência, como a espectroscopia de fluorescência de tempo de vida, a microscopia de fluorescência e a fluorimetria, que variam na sua complexidade e aplicação. No entanto, todas elas se baseiam no princípio da excitação e emissão de luz por moléculas fluorescentes.

A espectrofotometria é um método analítico utilizado em medicina e outras ciências que envolve a medição da absorção ou transmissão da luz por uma substância, para determinar suas propriedades físicas ou químicas. Em termos médicos, a espectrofotometria pode ser usada em diversas áreas, como na análise de fluidos corporais (como sangue e urina), no estudo da composição de tecidos biológicos, bem como no desenvolvimento e avaliação de medicamentos e outros tratamentos.

O princípio básico da espectrofotometria envolve a passagem de luz através de uma amostra, que pode ser absorvida ou refletida pela substância presente na amostra. A quantidade de luz absorvida ou transmitida é então medida e analisada em função da sua longitude de onda (cor), gerando um espectro que fornece informações sobre a composição e propriedades da substância em questão.

A espectrofotometria pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo do tipo de radiação eletromagnética utilizado (como ultravioleta, visível ou infravermelho), e da técnica empregada para a medição da luz. Alguns exemplos incluem:

1. Espectrofotometria UV-Visível: Utiliza radiação eletromagnética na região do ultravioleta (UV) e visível do espectro, para analisar substâncias que apresentam absorção nesta faixa de comprimento de onda. É amplamente utilizada em química clínica para determinar a concentração de diferentes compostos em fluidos corporais, como hemoglobina no sangue ou bilirrubina na urina.
2. Espectrofotometria Infravermelha (IR): Utiliza radiação eletromagnética na região do infravermelho do espectro, para analisar a estrutura molecular de compostos orgânicos. É amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no estudo da composição de aminoácidos em proteínas ou na identificação de diferentes tipos de óleos e gorduras.
3. Espectrofotometria de Fluorescência: Utiliza a fluorescência (emissão de luz após a absorção) para analisar substâncias que apresentam esta propriedade. É amplamente utilizada em bioquímica e farmacologia, para detectar e quantificar diferentes biomoléculas, como proteínas, DNA ou drogas.
4. Espectrofotometria de Difração de Raios X (XRD): Utiliza raios X para analisar a estrutura cristalina de materiais sólidos. É amplamente utilizada em química e física dos materiais, para identificar diferentes tipos de minerais ou compostos inorgânicos.

Em resumo, a espectrofotometria é uma técnica analítica que permite medir a absorção, transmissão, reflexão ou emissão de luz por diferentes materiais e sistemas. É amplamente utilizada em diversos campos da ciência e tecnologia, como na química, física, biologia, medicina, farmacologia, entre outros. A espectrofotometria pode ser realizada com diferentes tipos de fontes de luz e detectores, dependendo do tipo de análise desejada. Além disso, a espectrofotometria pode ser combinada com outras técnicas analíticas, como a cromatografia ou a espectrometria de massa, para obter informações mais detalhadas sobre as propriedades e composição dos materiais analisados.

Porfria Cutânea Tardia (PCT) é um tipo específico de porfria, que é uma doença genética rara do sistema nervoso e da pele. A PCT é caracterizada por erupções cutâneas dolorosas na face, mãos e antebraços, que podem ser desencadeadas pela exposição ao sol (fotosensibilidade). Essas lesões geralmente levam a formação de bolhas e cicatrizes. A PCT também pode causar fragilidade e sensibilidade na pele, resultando em fáceis arranhões e sangramentos.

A doença é causada por níveis anormalmente altos de um grupo de substâncias chamadas porfirinas no corpo, especialmente a coproporfirina e a uroporfirina I. Essas substâncias são normalmente produzidas em pequenas quantidades durante a produção de hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio pelos tecidos do corpo. No entanto, em indivíduos com PCT, há um defeito genético no gene da enzima uroporfirinogênio decarboxilase (UROD), o que leva a um acúmulo excessivo dessas porfirinas.

A PCT geralmente se manifesta na idade adulta, após os 30 anos, e é mais comum em homens do que em mulheres. Além dos sintomas cutâneos, alguns indivíduos podem experimentar sintomas neurológicos leves, como fraqueza muscular, dificuldade para andar ou dormir, ansiedade e depressão.

O diagnóstico de PCT geralmente é confirmado por exames laboratoriais que detectam níveis elevados de coproporfirina e uroporfirina I na urina e no sangue. O tratamento da PCT geralmente envolve medidas para controlar os sintomas cutâneos, como a proteção do sol, o uso de cremes hidratantes e a administração de medicamentos que reduzam a produção de porfirinas, como a hidroxicloroquina. Em casos graves, pode ser necessário o transplante de fígado.

Uroporfirinogênio é um termo usado em medicina e bioquímica para se referir a um tipo de porfirinogênio, que é um intermediário na biossíntese do heme. Especificamente, o uroporfirinogênio é o intermediário formado após a enzima uroporfirinogên III sintase converter o coproporfirinogênio. Existem três tipos de uroporfirinogênio: I, III e VII, sendo que o tipo III é o mais relevante clínica e biologicamente.

As porfirinas são moleculas aromáticas com anéis de pirroles ligados por ligações metino. O uroporfirinogênio III consiste em quatro anéis de pirroles ligados por ligações metino e contém o grupo funcional carboxila em cada um dos quatro anéis de pirroles.

A acumulação de uroporfirinogênio III pode resultar em uma condição clínica chamada porfiria, que é caracterizada por sintomas neurológicos e dermatológicos. A porfiria mais comumente associada à acúmulo de uroporfirinogênio III é a porfiria cutânea tardia (PCT), que é causada por deficiência da enzima uroporfirinogênio decarboxilase. A PCT é uma doença adquirida ou hereditária que afeta o fígado e causa fotossensibilidade, erupções cutâneas, formação de cicatrizes e fragilidade dos tecidos.

As porfirias hepáticas são um grupo de doenças genéticas raras que afetam o fígado e causam a acumulação excessiva de porfirinas, pigmentos naturais presentes na bile e hemoglobina. Existem vários tipos de porfirias hepáticas, incluindo a porfiria aguda intermitente (PAI), a porfiria cutânea tardia (PCT) e a coproporfiria hereditária (CH).

A PAI é caracterizada por ataques agudos de dor abdominal intensa, náuseas, vômitos, constipação ou diarreia, confusão mental, ansiedade, e, em casos graves, convulsões e paralisia. Esses sintomas são causados pela acumulação de porfirinas no sistema nervoso. A PCT, por outro lado, é caracterizada por erupções cutâneas dolorosas, sensibilidade à luz solar e fragilidade da pele, além de sintomas neurológicos em alguns casos. Já a CH apresenta sintomas tanto neurológicos como cutâneos.

O tratamento das porfirias hepáticas depende do tipo específico e da gravidade dos sintomas. Em geral, o objetivo é reduzir a produção de porfirinas no fígado e prevenir os ataques agudos. Isso pode ser alcançado através de medidas dietéticas, administração de medicamentos específicos e evitação de fatores desencadeantes, como certos medicamentos, álcool e estresse emocional. Em casos graves, pode ser necessário o tratamento hospitalar.

Protoporphyrinogen Oxidase é uma enzima essencial no processo de biosíntese do heme, um grupo funcional importante encontrado em muitas proteínas hemoproteicas, como a hemoglobina e a citocromo c oxidase. Essa enzima catalisa a conversão de protoporfirinogênio em protporfirina, um precursor do heme.

A protoporfirinogen oxidase é codificada pelo gene PPOX no genoma humano e está presente em quase todos os tecidos corporais, especialmente no fígado e na pele. A deficiência dessa enzima pode resultar em uma doença genética rara conhecida como porfiria aguda intermitente, que é caracterizada por ataques recorrentes de dor abdominal intensa, neurossíntomas e fotossensibilidade da pele.

Em resumo, a protoporfirinogen oxidase é uma enzima crucial no metabolismo do heme que catalisa uma etapa importante na biossíntese do heme, e sua deficiência pode resultar em graves problemas de saúde.

La dicarbetoxi-di-idrocolidina è una sostanza chimica sintetica utilizzata principalmente in ricerca e sperimentazione animale come agente farmacologico. Non ha un'applicazione clinica o terapeutica nell'uso umano.

La molecola di dicarbetossi-di-idrocolidina contiene due gruppi funzionali carbossilici (-COOH) e due gruppi idrossi (-OH) legati a un anello di idrochinazolina. Questa struttura chimica conferisce alla sostanza proprietà farmacologiche come agonista dei recettori adrenergici, in particolare del sottotipo α2.

Gli effetti fisiologici della dicarbetossi-di-idrocolidina includono la riduzione della pressione sanguigna e il rallentamento del battito cardiaco, dovuti alla sua capacità di inibire il rilascio di noradrenalina dalle terminazioni nervose simpatiche.

Tuttavia, va sottolineato che la dicarbetossi-di-idrocolidina non ha alcuna applicazione clinica o uso approvato per scopi medici nell'uomo e viene utilizzata principalmente in studi di ricerca di base.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

Em medicina, o ferro é um mineral essencial que desempenha um papel crucial no transporte e armazenamento de oxigênio no corpo humano. Ele faz parte da hemoglobina, a proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável por captar o oxigênio dos pulmões e levá-lo para as células do corpo. Além disso, o ferro também é um componente importante de outras enzimas envolvidas em processos metabólicos vitais.

A deficiência de ferro pode causar anemia, uma condição na qual os níveis de hemoglobina ficam abaixo do normal, resultando em cansaço, falta de ar e outros sintomas. Por outro lado, um excesso de ferro no organismo pode ser tóxico e levar a problemas como doenças hepáticas e distúrbios cardíacos. Portanto, é importante manter níveis adequados de ferro no corpo através de uma dieta equilibrada e, se necessário, por meio de suplementos ou outras formas de terapia.

A 'Porphobilinogen Synthase' (também conhecida como 'Hydroxymethylbilane Synthase') é uma enzima essencial no processo de biosíntese do heme, um componente importante das proteínas hemoproteicas, incluindo a hemoglobina e citocromos.

A sintase do porfobilinogênio catalisa a reação que une duas moléculas de porfobilinogénio (PBG) para formar uma molécula de hidroximetilbilano (HMB), um precursor importante no caminho da biossíntese do heme. A deficiência nesta enzima pode resultar em uma condição genética rara chamada acuidade visual anormal combinada com fotossensibilidade e neurossíndrome (ou síndrome de Gunther), que é caracterizada por fotossensibilidade, anemia hemolítica, icterícia, alterações na pele e mucosas, e outros sintomas neurológicos.

A Porphobilinogen Synthase desempenha um papel crucial no metabolismo do grupo heme e sua deficiência pode resultar em várias manifestações clínicas graves.

A fotorradiação com hematoporfirina é um tipo de terapia fotodinâmica que utiliza a hematoporfirina como agente sensibilizador à luz. A hematoporfirina é uma substância derivada do sangue que tem a capacidade de se absorver na luz vermelha e, quando ativada por essa luz, produz reações químicas que podem destruir células anormais, especialmente as células cancerosas.

Neste procedimento, o agente sensibilizador é administrado ao paciente e, após um determinado período de tempo, é ativado por exposição a uma fonte de luz vermelha específica. A luz estimula a hematoporfirina a produzir espécies reativas de oxigênio (ROS), que são moléculas altamente reativas capazes de danificar e destruir as células cancerosas circundantes.

A fotorradiação com hematoporfirina tem sido utilizada no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de pulmão, câncer de mama, câncer de cabeça e pescoço, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que este procedimento ainda é considerado experimental e requer mais estudos para confirmar sua eficácia e segurança em larga escala.

Mioglobina é uma proteína hemo encontrada no interior das células musculares, especialmente nos músculos esqueléticos e cardíacos. É responsável pelo armazenamento de oxigênio no músculo e facilita o transporte de oxigênio dentro da célula muscular durante a atividade intensa. A mioglobina contém uma molécula de hemo, que é composta por um átomo de ferro rodeado por um anel planar de quatro grupos pirrol. O ferro no centro do grupo hemo se liga reversivelmente ao oxigênio, permitindo que a mioglobina armazene e libere oxigênio conforme necessário para o metabolismo celular. A mioglobina é solúvel em água e tem um peso molecular de aproximadamente 17 kDa.

A medição da concentração de mioglobina no sangue pode ser usada como um marcador para danos musculares agudos, como os que ocorrem após exercícios intensos ou em lesões traumáticas, uma vez que a mioglobina é liberada nas circulação sanguínea quando as células musculares são danificadas.

Na medicina, "compostos de ouro" geralmente se refere a um grupo de fármacos que contêm sais de ouro como sua principal composição. Eles são usados principalmente no tratamento da artrite reumatoide e outras doenças reumáticas inflamatórias. O fármaco mais comumente usado neste grupo é a auranofin, que está disponível em forma de comprimido.

Os compostos de ouro atuam reduzindo a inflamação e suprimindo o sistema imunológico, o que pode ajudar a aliviar os sintomas da artrite reumatoide, como dor, rigidez e inflamação nas articulações. No entanto, eles também podem causar efeitos colaterais significativos, como problemas gastrointestinais, erupções cutâneas e alterações nos tecidos sanguíneos, o que limita seu uso a longo prazo.

Como qualquer tratamento médico, o uso de compostos de ouro deve ser supervisionado por um profissional de saúde qualificado para garantir sua segurança e eficácia. Além disso, os pacientes devem estar cientes dos possíveis riscos e benefícios associados ao tratamento com compostos de ouro antes de iniciar a terapia.

Fotoquímica é um ramo da química que estuda as reações chimicas provocadas pela absorção de luz, ou radiação eletromagnetica, geralmente na faixa do espectro visível, ultravioleta ou infravermelho. A luz tem energia suficiente para alterar o estado eletrônico dos átomos ou moléculas, levando a reações químicas fotoinduzidas. Essas reações desempenham um papel importante em diversos processos naturais e tecnológicos, como por exemplo, na fotossíntese das plantas, nos mecanismos de proteção da pele contra radiação solar e no processamento de informação em sistemas biológicos. Também é utilizada em diversas aplicações industriais, como na produção de polímeros e na geração de imagens em diversos campos, como na medicina e na investigação forense.

O cobalto é um metal de transição que é frequentemente encontrado em combinações com outros elementos. Na medicina, o composto mais comum de cobalto é o cloridrato de cobalto(II), que é usado na formação de vitaminas B12 sintéticas para tratar anemias causadas por deficiência de vitamina B12. Além disso, alguns dispositivos médicos, como próteses articulares e implantes cardíacos, contêm cobalto devido à sua resistência à corrosão e força. No entanto, é importante notar que altas concentrações de cobalto podem ser tóxicas e causar problemas de saúde, especialmente no sistema nervoso central.

A Griseofulvina é um medicamento antifúngico, usado principalmente no tratamento de infecções fúngicas superficiais da pele, unhas e cabelos. É derivado de um fungo chamado Penicillium griseofulvum e funciona inibindo a capacidade do fungo de formar novas células. A griseofulvina é frequentemente usada para tratar tineias (infecções causadas por dermatófitos), como pitiríase versicolor e onicomicose (infecção fúngica das unhas). O medicamento está disponível em comprimidos e geralmente é bem tolerado, mas pode causar efeitos colaterais leves a moderados, como dores de cabeça, erupções cutâneas e desconforto abdominal. Em casos raros, a griseofulvina pode causar reações alérgicas ou problemas hepáticos. Antes de tomar griseofulvina, é importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam sendo usados, pois o medicamento pode interagir com outras medicações e afetar sua eficácia ou causar efeitos colaterais indesejáveis. Além disso, as mulheres grávidas devem consultar um médico antes de tomar griseofulvina, pois o medicamento pode afetar o desenvolvimento do feto.

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Exames de sangue: valores normais - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para Profissionais de Saúde.
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Funcionalização supramolecular de nanoestruturas de carbono com derivados de porfirina e ftalocianina para materiais ...
Achados sugestivos de metabolismo anormal da porfirina;. -História recente de difteria;. -Suspeita clínica de intoxicação por ...
Achados sugestivos de metabolismo anormal da porfirina;. -História recente de difteria;. -Suspeita clínica de intoxicação por ...
Isso leva a um acúmulo de porfirinas e de precursores da porfirina (como ALA e PBG) da via biossintética do heme (Figura 2). ... Ao analisar o tipo de porfirina, nenhum teste isolado é aplicável uniformemente. Visto que cada porfirina varia em sua ... As porfirinas em excesso e os precursores da porfirina são testados durante o ataque, para diagnosticar a condição. ... As porfirinas também podem acumular no plasma. Por isso, solicita-se que os pacientes submetam amostras de sangue, urina e ...
Amarelo Claro/Laranja Claro: Acne ou Comedões (porfirina). -Branco-Amarelado/Cobre-Alaranjado: Pitiríase Versicolor e ...
... porfirinas e seus derivados, bem como pigmentos como melanina e lipofuscina. A suscetibilidade de células, tecidos e organelas ...
Código dos exames: COPROPORFIRINAS, URINA [24H] (326), COPROPORFIRINAS, URINA (480), PORFIRINAS FRACIONADAS, URINA [24h] (3149 ... UROPORFIRINAS, URINA [24h] (250), PORFIRINAS TOTAIS, URINA [24H] (217), UROPORFIRINAS EM URINA (2501), ...
A porfirina, quando excitada pela luz violeta, emite fluorescência na cor alaranjada-vermelha8,9. Desta forma, as situação ... A presença de bactérias nessas áreas resulta na produção de porfirinas, substância produzida durante o metabolismo bacteriano. ...
Heme é feito de porfirina (um composto orgânico de situação natural no corpo humano) conectado ao ferro. Hema ajuda os glóbulos ... Isto é causado na acumulação de porfirinas, e geralmente ocorre depois de um ataque. Cautela Para Porfiria: A porfiria não pode ... fazendo com que a porfirina se acumule nos tecidos e no sangue. Isso talvez pode causar uma pluralidade de sintomas, variando ...
p,As bactérias das espinhas produzem substâncias químicas chamadas porfirinas. No momento em que o laser & ...
Investigador Responsável (coordenador). Título: Síntese de porfirinas e avaliação das suas potencialidades como ...
Reduz a Porfirina (Qband), diminuindo a carga bacteriana;. *Gera a apoptose da bactéria C-acnes por meio de uma reação química ...
Título: " Estudo da adsorção, conformação e reatividade de porfirinas brominadas em Cu(111)". ... conformação e reatividade de porfirinas brominadas em Cu(111)" - Orientador: Prof. Dr. Abner de Siervo. ...
O laser 980NM é o espectro ideal de absorção de células vasculares de porfirina. As células vasculares absorvem o laser de alta ... O laser 980NM é o espectro ideal de absorção de células vasculares de porfirina. As células vasculares absorvem o laser de alta ...
Pacientes com porfiria (distúrbio caracterizado por quantidades excessivas dos pigmentos porfirina no sangue e na urina) não ...
  • A porfirina produzida sempre é eliminada pelas excretas (suor, urina, fezes, lágrimas e saliva). (wikipedia.org)
  • A pesquisa de porfirinas na urina é o teste mais utilizado na suspeita de porfiria cutânea tarda, apresentando boa sensibilidade. (laboratorioapolo.com.br)
  • Pacientes com porfiria (distúrbio caracterizado por quantidades excessivas dos pigmentos porfirina no sangue e na urina) não devem usar Dramin ® B6. (drconsulta.com)
  • Para diagnosticar porfiria cutânea tardia, faz-se analise ao plasma sangüíneo, a urina e as fezes para detectar as porfirinas, pois qualquer forma de porfiria que provoca lesões cutâneas é acompanhada por uma concentração alta de porfirinas no plasma sangüíneo, na urina e nas fezes. (eloizaquintela.com.br)
  • Em humanos as pessoas com excesso de porfirina apresentam mudanças na coloração ou manchas dos pelos ou da pele das partes genitais, na região das axilas, nas dobras de articulações ou mesmo na região da face. (wikipedia.org)
  • Durante um ataque agudo, as porfirinas em excesso acumulam-se no organismo e dão origem a sintomas desagradáveis. (thinkporphyria.org)
  • As porfirinas em excesso e os precursores da porfirina são testados durante o ataque, para diagnosticar a condição. (thinkporphyria.org)
  • O tratamento envolve flebotomia, na qual é realizada a remoção de meio litro de sangue a cada 1 ou 2 semanas, e doses muito baixas de cloroquina ou de hidroxicloroquina, para remmover o excesso de porfirinas do fígado. (eloizaquintela.com.br)
  • Os exames devem ser realizados o mais precocemente possível após o início de um ataque de porfiria aguda, visto que as concentrações de porfirinas e de seus precursores podem diminuir rapidamente após o ataque. (thinkporphyria.org)
  • A estrutura em anel da porfirina é a razão pela qual todos os derivados porfíricos absorvem luz a um comprimento de onda próximo dos 410 nm, dando-lhes a sua cor característica. (wikipedia.org)
  • Os derivados metálicos da porfirina comportam-se frequentemente como compostos de coordenação, em que o íon metálico ligado aos azotos pode ter capacidade de ligar mais um ou dois grupos químicos no eixo perpendicular ao plano do anel da porfirina. (wikipedia.org)
  • A importância de derivados porfíricos, como o hemo, em eucariontes superiores torna a via biossintética de porfirinas uma das vias essenciais para a viabilidade desses organismos. (wikipedia.org)
  • Atua no estudo de Processos Fotofísicos (luminescência, absorção, tempos de vida do estado excitado, transferência de energia ressonante) de moléculas orgânicas eletroativas tais como clorofila, ftalocianinas e outros derivados de porfirina com aplicação em dispositivos conversores de energia, sensores, chaveamento ótico e terapia fotodinâmica. (ufop.br)
  • Em pessoas com porfiria, há uma deficiência de uma enzima da via biossintética do heme, que resulta na superprodução de porfirinas. (thinkporphyria.org)
  • Os precursores podem formar porfirinas, as quais possuem uma coloração avermelhada, e outras substâncias que possuem uma coloração acastanhada. (wikipedia.org)
  • As porfirinas são formadas por quatro moléculas de porfobilinogéneo que se combinam para formar a macroestrutura em anel. (wikipedia.org)
  • As porfirinas são pigmentos de cor púrpura e de origem natural. (wikipedia.org)
  • Luz azul (470 nm): As bactérias da acne contêm porfirinas, a luz azul é capaz de matar as porfirinas. (clubefashion.com)
  • Há porfirinas de origem natural onde, no macrociclo, há substituintes nas posições β-pirrólicas, e porfirinas sintéticas, onde os substituintes encontram-se nas posições meso do esqueleto porfirínico. (wikipedia.org)
  • Para produzir hemoglobina, em combinação com ferro que consumimos pela dieta, nosso corpo fabrica as proteínas chamadas porfirinas. (thinkporphyria.org)
  • O laser 980NM é o espectro ideal de absorção de células vasculares de porfirina. (dhgate.com)
  • O laser de diodo de 980 nm é o espectro de absorção ideal das células vasculares da porfirina. (edetailshop.pt)
  • Por causa dessa alteração, a vitamina B12 começa a não ser sintetizada no organismo e produz uma substância chamada porfirina, que é responsável pela produção de espinhas e processo inflamatório na pele . (efemmera.com.br)
  • As lesões da pele ocorrem porque o excesso de porfirinas produzidas no fígado é transportado pelo sangue até a pele. (msdmanuals.com)
  • Como resultado, as porfirinas se acumulam no sangue e nos tecidos. (lobbyistdlive.online)
  • Pacientes com porfiria (distúrbio caracterizado por quantidades excessivas dos pigmentos porfirina no sangue e na urina) não devem usar Dramin ® B6. (drconsulta.com)
  • As porfirinas são pigmentos de cor púrpura e de origem natural. (wikipedia.org)
  • Há porfirinas de origem natural onde, no macrociclo, há substituintes nas posições β-pirrólicas, e porfirinas sintéticas, onde os substituintes encontram-se nas posições meso do esqueleto porfirínico. (wikipedia.org)
  • Em 1955 termina a decifração estrutural 3D da vitamina B12, tipo porfirina, com o átomo de cobalto no centro da molécula e um anel planar feito de pequenos polígonos de cinco lados (pirrolos) - 63 átomos de carbono, 88 de hidrogénio, 14 de oxigénio e 14 de nitrogénio preciosamente arrumados. (casadasciencias.org)
  • A porfiria cutânea tardia resulta da hipoatividade da enzima uroporfirinogênio descarboxilase, que conduz ao acúmulo de porfirinas no fígado. (msdmanuals.com)