Elemento no grupo dos metais alcalinos com o símbolo atômico K, número atômico 19 e peso atômico 39,10. É o principal cátion do líquido intracelular das células musculares, entre outras. O íon potássio é um eletrólito forte e desempenha um papel significativo na regulação do volume celular e na manutenção do EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Glicoproteínas de membrana celular seletivas para os íons potássio. Há pelo menos oito grupos principais de canais de K formados por dezenas subunidades distintas.
Classe de fármacos que atuam por inibição do efluxo de potássio através das membranas celulares. O bloqueio dos canais de potássio prolonga a duração dos POTENCIAIS DE AÇÃO. São usados como ANTIARRÍTMICOS e VASODILATADORES.
Canais de potássio nos quais o fluxo de íons K+ no interior da célula é maior que o fluxo externo.
Potássio ou compostos de potássio utilizados nos alimentos ou como alimentos.
Afecção devido à ingestão diminuída de potássio na dieta, como em casos de inanição ou insuficiência em administrar soluções intravenosas; ou devido à perda gastrintestinal em diarreia, uso crônico abusivo de laxantes, vômitos, sucção gástrica ou desvio do colo intestinal. A deficiência severa de potássio pode produzir fraqueza muscular e levar à paralisia e insuficiência respiratória. O mau funcionamento muscular pode resultar em hipoventilação, íleo paralítico, hipotensão, contrações musculares, tetania e rabdomiólise. A nefropatia decorrente de deficiência de potássio prejudica o mecanismo de concentração, produzindo POLIÚRIA e diminuição na habilidade de concentração urinária máxima, com POLIDIPSIA secundária.
Canais de potássio cuja permeabilidade aos íons é extremamente sensível à diferença do potencial transmembrana. A abertura destes canais é induzida pela despolarização de membrana do potencial de ação.
Compostos inorgânicos que contêm potássio como parte integral da molécula.
Átomos de potássio estáveis que possuem mesmo número atômico que o elemento potássio, porém diferem em relação ao peso atômico. K-41 é um isótopo de potássio estável.
Cristal branco ou pó cristalino utilizado em TAMPÕES, FERTILIZANTES, e EXPLOSIVOS. Pode ser usado para reabastecer ELETRÓLITOS e repor o EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO no tratamento de HIPOPOTASSEMIA.
Canais de potássio de abertura dependente da tensão da membrana, cujas unidades primárias contêm seis segmentos transmembrana e formam tetrâmeros originando um poro com um sensor de voltagem. Estão relacionados com seu membro fundador, proteína shaker da Drosófila.
Subtipo de canais de potássio shaker, de retificação tardia, predominante em canais de potássio de permeabilidade iônica dependente da tensão da membrana de LINFÓCITOS T.
Composto inorgânico expectorante, usado como fonte de iodo na crise tirotóxica e na preparação de pacientes tirotóxicos para tireoidectomia e como antifúngico no tratamento da esporotricose linfocutânea; administrado oralmente. (Dorland, 28a ed)
Isótopos de potássio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de potássio com os pesos atômicos de 37, 38, 40 e 42-45 são radioisótopos de potássio.
Membro do grupo de metais alcalinos. Possui o símbolo Na, o número atômico 11 e peso atômico 23.
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Subtipo de canais de potássio shaker, de retificação tardia, seletivamente inibido por uma variedade de VENENOS DE ESCORPIÃO.
Subfamília 'shaker' expressa de modo marcante em NEURÔNIOS, e necessária para POTENCIAIS DE AÇÃO de alta frequência e disparo repetido.
Canal de potássio regulado por voltagem expressado principalmente no CORAÇÃO.
Concentração anormalmente baixa de potássio no sangue que pode resultar de perda excessiva de potássio pela via renal ou gastrintestinal, de ingestão diminuída ou de desvios transcelulares. Pode ser manifestada clinicamente por distúrbios neuromusculares variando de fraqueza à paralisia, por anormalidades eletrocardiográficas (depressão da onda T e elevação da onda U), por doença renal e por distúrbios gastrintestinais. (Dorland, 28a ed)
Canais de potássio cuja ativação é dependente das concentrações de cálcio intracelulares.
Pó que se dissolve em água, administrado oralmente e utilizado como diurético, expectorante, alcalinizante sistêmico e reabastecedor eletrolítico.
Família de canais de potássio de abertura dependente da tensão da membrana caracterizados por longas caudas intracelulares das extremidades terminal N e terminal C. Seu nome deriva da proteína da Drosófila cuja mutação causa agitação anormal da pata quando anestesiada com éter. Suas cinéticas de ativação são dependentes da concentração extracelular de MAGNÉSIO e PRÓTON.
Canais de potássio contendo dois poros em tandem. São responsáveis pelas correntes basal ou de vazamento e podem ser os mais numerosos de todos os canais de K.
Família de canais de potássio de retificação tardia de abertura dependente da tensão da membrana que apresenta homologia com seu membro fundador, a proteína KCNQ1. Os canais de potássio KCNQ têm sido relacionados com várias doenças, entre as quais a SÍNDROME DO QT LONGO, SURDEZ e EPILEPSIA.
Grupo de canais de potássio de abertura dependente da tensão da membrana cuja abertura e fechamento são lentos. Devido a sua tardia cinética de ativação, desempenham um papel importante no controle da duração do potencial de ação.
Subtipo de canais de potássio de retificação tardia que conduz uma corrente de retificação tardia. Contribui para a repolarização do potencial de ação nos miócitos nos ÁTRIOS DO CORAÇÃO.
Subtipo de canais de potássio shaker, de inativação rápida, contendo dois domínios inativadores para seus N terminais.
Sal de potássio do ácido permangânico (HMnO4). Um composto hidrossolúvel, altamente oxidante na forma de cristais púrpuras e de paladar adocicado.
Concentração anormalmente alta de potássio no sangue, mais frequentemente devido à excreção renal defeituosa. Ela é caracterizada clinicamente por anormalidades eletrocardiográficas (ondas T elevadas e ondas P deprimidas e, eventualmente, assistolia atrial). Nos casos graves, pode ocorrer fraqueza e paralisia flácida. (Dorland, 28a ed)
Subfamília de canais de potássio shaker que reparte a homologia com seu membro fundador, a proteína shab da Drosófila. Regulam as correntes de retificação tardia no SISTEMA NERVOSO da DROSÓFILA , MÚSCULO ESQUELÉTICO e CORAÇÃO dos VERTEBRADOS.
Subfamília de canais de potássio 'shaker', que participam das correntes transientes de potássio para fora, ativando subliminarmente POTENCIAIS DA MEMBRANA, inativando rapidamente e recuperando rapidamente da inativação.
Bloqueador de canais iônicos seletivos ao potássio. (Tradução livre do original: J Gen Phys 1994;104(1):173-90)
Canal de potássio de abertura dependente da tensão da membrana cuja abertura e fechamento são muito lentos. É expressado em NEURÔNIOS e é normalmente mutado nas convulsões neonatais benignas familiares.
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Canal de potássio de abertura dependente da tensão da membrana cuja abertura e fechamento são muito lentos. É expressado em NEURÔNIOS e intimamente relacionado com o CANAL DE POTÁSSIO KCNQ2. É normalmente mutado nas convulsões neonatais benignas familiares.
Principal classe de canais de potássio ativados por cálcio cujos membros são dependentes de voltagem. Os canais maxiK são ativados tanto pela despolarização da membrana como pelo aumento de Ca(2+) intracelular. São os reguladores chave de cálcio e da sinalização elétrica em vários tecidos.
Abertura e fechamento de canais iônicos devido a um estímulo. Este pode ser uma alteração no potencial de membrana (ativação por voltagem), drogas ou transmissores químicos (ativação por ligante), ou deformação mecânica. Acredita-se que a ativação envolve alterações conformacionais (do canal iônico) que alteram a permeabilidade seletiva.
Sal de dipotássio do ácido crômico (H2Cr2O7). Apresenta-se na forma de cristais brilhantes laranja-avermelhados, sendo utilizado na tintura, coloração e curtimento do couro, como alvejante, agente oxidante e despolarizante para células dessecadas, etc. Na medicina, tem sido utilizado externamente como adstringente, antisséptico e cáustico. Quando administrado internamente, atua como um veneno corrosivo.
Um dos BLOQUEADORES DOS CANAIS DE POTÁSSIO com efeito secundário sobre o fluxo de cálcio, que é utilizado principalmente como ferramenta de pesquisa e para caracterizar subtipos de canais.
Tetraethylammonium compounds refer to a group of organic salts containing the tetraethylammonium ion (N(Et)4+), which consists of a central nitrogen atom surrounded by four ethyl groups, exhibiting positive charge and being widely used in research and medicinal applications due to their ability to block specific types of ion channels.
Capacidade de um substrato permitir a passagem de ELÉTRONS.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Família de canais de potássio corretores do fluxo de internalização ativados pela TOXINA PERTUSSIS sensível aos RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G. Os canais de potássio GIRK são ativados principalmente pelo complexo das SUBUNIDADES BETA DA PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A GTP e das SUBUNIDADES GAMA DA PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A GTP.
Metal alcalino. Possui símbolo atômico Rb, número atômico 37 e peso atômico 85,47. É utilizado como reagente químico e na fabricação de células fotoelétricas.
Principal classe de canais de potássio ativados por cálcio encontrados principalmente em CÉLULAS excitáveis. Desempenham importantes papéis na transmissão dos POTENCIAIS DE AÇÃO e geram hiperpolarização de longa duração conhecida como pós-hiperpolarização lenta.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Antidiabético derivado da sulfonilureia com ações semelhantes às da clorpropamida.
Glicosídeo cardioativo que consiste em ramnose e ouabagenina obtido de sementes de Strophanthus gratus e outras plantas da família Apocynaceae. Usada como DIGITALIS. É geralmente utilizada em estudos de biologia celular como inibidor da ATPASE CONVERSORA DE NA(+)-K(+).
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Compostos inorgânicos derivados do ácido clorídrico que contêm o íon Cl-.
Canais heteromultimeros de Kir6 (a parte do poro) e receptor sulfonilureia (a parte reguladora) que afetam a função do CORAÇÃO, CÉLULAS BETA PANCREÁTICAS e DUCTOS COLETORES RENAIS. Entre os bloqueadores de canal KATP estão GLIBENCLAMIDA e mitiglinida e entre os dilatadores estão CROMAKALIM e sulfato de minoxidil.
Compostos inorgânicos que contêm bário como parte integral da molécula.
Composto altamente venenoso, inibidor de muitos processos metabólicos, mas tem demonstrado ser um inibidor potente das enzimas heme e hemeproteínas. É utilizado em muitos processos industriais.
Elemento químico membro dos metais alcalinos. Possui símbolo atômico Cs, número atômico 50 e peso atômico 132,91. O césio apresenta inumeras aplicações industriais, inclusive na construção de relógios atômicos baseados na sua frequência de vibração atômica.
Elemento do grupo dos metais alcalino-terrosos. Possui símbolo atômico Ba, número atômico 56 e peso atômico 138. Todos os seus sais solúveis em ácido são venenosos.
Movimento de materiais através de membranas celulares e camadas epiteliais contra um gradiente eletroquímico, exigindo uso de energia metabólica.
Sal de potássio usado para reabastecer ELETRÓLITOS, restaurar o EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO, bem como alcalinizante urinário e sistêmico, que pode ser administrado oralmente ou por infusão intravenosa. Antigamente era usado como DIURÉTICO e EXPECTORANTE.
Substâncias que se dissociam em dois ou mais íons, de certa maneira, em água. Assim, soluções de eletrólitos conduzem corrente elétrica e podem ser decompostas por ela (ELETRÓLISE).
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Glicoproteínas seletivas a íons com passagem controlada que atravessam a membrana. O estímulo para a ATIVAÇÃO DO CANAL IÔNICO pode ser uma variedade de estímulos, como LIGANTES, POTENCIAIS DA MEMBRANA, deformação mecânica ou por meio de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR.
Ésteres e sais inorgânicos ou orgânicos do ácido bórico.
Elemento metálico que possui o símbolo atômico Mg, número atômico 12 e massa atômica 24,31. É importante para a atividade de muitas enzimas, especialmente aquelas que se ocupam com a FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.
Vasodilatador que abre o canal de potássio e que tem sido investigado no tratamento da hipertensão. Também tem sido testado em pacientes com asma. (Tradução livre do original: (Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p352)
Peptídeo com 37 aminoácidos isolado do escorpião Leiurus quinquestriatus hebraeus. É uma neurotoxina que inibe canais de potássio ativados pelo cálcio.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Principal classe de canais de potássio ativados por cálcio que foram originalmente descobertos nos ERITRÓCITOS. São encontrados principalmente em CÉLULAS não excitáveis e estabelecem os gradientes elétricos para o transporte passivo de íons.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Guanidina que abre CANAIS DE POTÁSSIO, produzindo vasodilatação periférica direta das ARTERÍOLAS. Reduz a PRESSÃO ARTERIAL e a resistência periférica, além de produzir retenção de líquido (Tradução livre do original: Martindale The Extra Pharmacopoeia, 31st ed).
Subunidades de canais de potássio ativados por cálcio de condutância alta formando poros. Formam tetrâmeros nas MEMBRANAS CELULARES.
Derivado benzotiadiazínico, vasodilatador periférico usado nas emergências hipertensivas. Não apresenta efeito diurético, aparentemente devido à ausência de um grupo sulfonamida em sua estrutura química.
Células germinativas femininas derivadas dos OOGÔNIOS e denominados OÓCITOS quando entram em MEIOSE. Os oócitos primários iniciam a meiose, mas detêm-se durante o estágio diplóteno até a OVULAÇÃO na PUBERDADE para produzir oócitos ou óvulos secundários haploides (ÓVULO).
Hormônio secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL que regula o equilíbrio de eletrólitos e água aumentando a retenção renal de sódio e a excreção de potássio.
Espécie de "rã" com garras (Xenopus) mais comum e de maior abrangência na África. Esta espécie é utilizada intensamente em pesquisa científica. Há atualmente uma população significativa na Califórnia descendente de animais que escaparam de laboratórios.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
TRANSPORTADORES DE CASSETES DE LIGAÇÃO DE ATP que são altamente conservadas e amplamente expressas na natureza. Formam a parte integral do complexo do canal de potássio sensível a ATP, que possui duas dobras de nucleotídeo intracelular que se liga a sulfonilureias e seus análogos.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Venenos de animais da ordem Scorpionida, classe Arachnida. Estes venenos contêm neuro e hemotoxinas, enzimas, e vários outros fatores que podem liberar acetilcolina e catecolaminas das terminações nervosas. Das várias toxinas proteicas que já foram caracterizadas, a maior parte é imunogênica.
[Conjunto de] propriedades (quality) das membranas celulares que permite a passagem de solventes e de solutos para dentro e para fora das células.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Polipeptídeo altamente neurotóxico do veneno da abelha (Apis mellifera). Constituída de 18 aminoácidos com duas pontes dissulfeto, causa hiperexcitabilidade que resulta em convulsões e paralisia respiratória.
Esquistossomicida possivelmente útil contra outros parasitas. Apresenta propriedades eméticas irritantes podendo causar toxicidade cardíaca letal entre outros efeitos adversos.
Equilíbrio de líquidos nos COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS CORPORAIS, ÁGUA CORPORAL total, VOLUME SANGUÍNEO, ESPAÇO EXTRACELULAR, ESPAÇO INTRACELULAR, mantidos por processos no corpo que regulam a captação e excreção de ÁGUA e ELETRÓLITOS, particularmente SÓDIO e POTÁSSIO.
Espaço intersticial entre células, preenchido pelo líquido intersticial, bem como, por substâncias amorfas e fibrosas. Para os organismos com uma PAREDE CELULAR, o espaço extracelular, abrange tudo externo à MEMBRANA CELULAR incluindo o PERIPLASMA e a parede celular.
Piridinas substituídas em qualquer posição por um grupo amino. Podem ser hidrogenadas, porém devem obrigatoriamente reter pelo menos uma dupla ligação.
Movimento de íons através de membranas celulares transdutoras de energia. O transporte pode ser ativo, passivo ou facilitado. Os íons podem atravessar a membrana por eles mesmos (uniporte) ou como um grupo de dois ou mais íons na mesma estrutura (simporte), ou em direções opostas (antiporte).
Concentração de partículas osmoticamente ativas em solução, expressa em termos de osmoles de soluto por litro de solução. Osmolalidade é expressa em termos de osmoles de soluto por quilograma de solvente.
Gênero aquático da família Pipidae que ocorre na África e se distingue por ter duras garras pretas nos três dedos mediais dos membros posteriores.
Compostos com um núcleo de anéis benzopirânicos ligados.
Venenos de cobras da família Elapidae, inclusive najas, kraits (cobras da Índia), mambas, serpentes corais, serpentes-tigre, e cobras australianas. Os venenos contêm toxinas polipeptídicas de vários tipos, fatores citolíticos, hemolíticos e neurotóxicos, porém menos enzimas que os venenos de víboras ou crotalídeos. Muitas das toxinas já foram caracterizadas.
Isótopos de rubídio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de rubídio com pesos atômicos de 79-84 e 86-95 são radioisótopos de rubídio.
Enzima que catalisa o sistema de transporte ativo de íons sódio e potássio através da parede celular. Os íons sódio e potássio são intimamente acoplados à ATPase da membrana, que sofre fosforilação e desfosforilação, fornecendo dessa maneira energia para o transporte desses íons contra os gradientes de concentração.
Elemento da família dos metais alcalinos. Possui o símbolo atômico Li, número atômico 3 e peso atômico [6.938; 6.997]. Os sais de lítio são utilizados no tratamento do TRANSTORNO BIPOLAR.
Átomos, radicais ou grupo de átomos carregados positivamente com uma valência de mais 1, que se deslocam em direção ao catodo ou polo negativo durante a eletrólise.
Proteínas que ligam especificamente drogas com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento celular. Acredita-se que receptores de droga são geralmente receptores para alguma substância endógena não especificada.
Agentes que promovem a excreção da urina pelos seus efeitos sobre a função renal.
Subunidades regulatórias dos canais de potássio ativados por cálcio de condutância alta.
Sal de sódio ubíquo que é comumente usado para temperar comida.
Superordem de CEFALÓPODES composta por lula, siba e seus parentes. Sua característica diferencial é a modificação de seu quarto par de braços em tentáculos, resultando em 10 membros.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Derivado da NIACINAMIDA que está estruturalmente combinado com nitrato orgânico. É um abridor de canais de potássio que causa vasodilatação das arteríolas e grandes artérias coronárias. Suas propriedades do tipo nitrato produzem vasodilatação venosa através da estimulação da guanilato ciclase.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Ácidos monocarboxílicos saturados com dez carbonos.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Sais ou íons negativos derivados do ácido brômico (HBrO3).
Compostos orgânicos contendo tanto os radicais hidroxila como os carboxila.
Átomos de sódio estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento sódio, porém diferem em relação ao peso atômico. Na-23 é um isótopo de sódio estável.
Ordem da classe Anfíbios que inclui diversas famílias de rãs e sapos. São caracterizados por patas traseiras bem desenvolvidas adaptadas para o salto, cabeça e tronco fundidos e dedos em nadadeira. O termo "sapo" é ambíguo e aplica-se propriamente apenas à família Bufonidae.
Sódio ou compostos de sódio utilizados na alimentação ou como alimento. O composto utilzado com mais frequência é o cloreto de sódio ou o glutamato sódico.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Veneno aminoperidroquinazolínico encontrado principalmente no fígado e ovários de peixes da ordem TETRAODONTIFORMES, que são comestíveis. A toxina causa parestesia e paralisia por sua interferência na condução neuromuscular.
Sais inorgânicos que contêm o radical -HCO3. Eles têm um papel importante na determinação do pH sanguíneo, sendo a concentração dos íons bicarbonatos regulada pelo rim. Seus níveis sanguíneos são índices de reserva alcalina e capacidade de tamponamento.
Eletrodo com uma ponta extremamente pequena, usado em uma pinça de voltagem ou como aparelho para estimular ou registrar potenciais bioelétricos de células isoladas, intra ou extracelularmente. (Dorland, 28a ed)
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Proteínas de membrana cuja função primária é facilitar o transporte de moléculas carregadas positivamente (cátions) através de uma membrana biológica.
Família das proteínas sensoras de cálcio neuronal que interagem com/e regulam os canais de potássio tipo A.
Isômero óptico da quinina, extraído da casca da árvore da CINCHONA e espécies similares de plantas. Este alcaloide deprime a excitabilidade dos músculos cardíaco e esquelético, bloqueando as correntes de sódio e de potássio através das membranas celulares. Prolonga os POTENCIAIS DE AÇÃO celulares, e diminui a automaticidade. A quinidina também bloqueia a neurotransmissão muscarínica e alfa-adrenérgica.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Proteínas de membrana que permitem a troca de íons hidrogênio e potássio através da membrana celular. A ação destes antiportadores influencia o pH intracelular e a homeostase dos íons potássio.
Derivados de compostos de amônio (NH4+ Y-), em que todos os quatro átomos de hidrogênio (ligados ao nitrogênio) foram substituídos por grupos hidrocarbila (NR4+ Y-). São diferentes das IMINAS (RN=CR2).
Filo do reino Metazoa. Moluscos possuem corpos moles, não segmentados com cabeça anterior, massa visceral dorsal e pé ventral. A maioria é revestida por concha protetora calcárea. Composto por classes GASTROPODA, BIVALVIA, CEPHALOPODA, Aplacophora, Scaphopoda, Polyplacophora e Monoplacophora.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Átomo ou grupo de átomos que têm uma carga elétrica positiva ou negativa devido a ganho (carga negativa) ou perda (carga positiva) de um ou mais elétrons. Átomos com carga positiva são conhecidos como CÁTIONS e, aqueles com carga negativa são ÂNIONS.
Derivado sintético do pregnadieno com atividade antialdosterona.
Actinomiceto utilizado na produção de ANTIBIÓTICOS comerciais e como hospedeiro para clonagem de genes.
Medida da radioatividade em todo o corpo humano.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Ácido 5-(aminosulfonil)-4-cloro-2-((furanilmetil)amino)benzoico. Diurético de efeito rápido e curta duração, utilizado em casos de EDEMA e de INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Fármacos usados para causar a dilatação dos vasos sanguíneos.
Grupo de compostos que são derivados monometílicos de piridinas. (Dorland, 28a. edição)
Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
Porção do túbulo renal que inicia no segmento dilatado do ramo ascendente da ALÇA DE HENLE. Entra novamente no CÓRTEX RENAL, formando os segmentos contornados do túbulo distal.
Antibiótico ionóforo ciclododecadepsipeptídeo produzido pelo Streptomyces fulvissimus e relacionado às eniatinas. É composto por 3 moles de L-valina, ácido D-alfa-hidroxisovalérico, D-valina, e ácido L-láctico cada, ligados alternativamente para formar um anel de 36 membros.
Condução caracterizada por episódios de desmaio (SÍNCOPE) e grau variado de arritmia ventricular, como indicado pelo intervalo de QT prolongado. As formas hereditárias são causadas por mutação de genes que codificam as proteínas do canal iônico cardíaco. As duas formas principais são SÍNDROME DE ROMANO-WARD e SÍNDROME DE JERVELL-LANGE NIELSEN.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Átomos, radicais ou grupos de átomos carregados positivamente que se deslocam em direção ao catodo ou polo negativo durante a eletrólise.
Diurético que poupa potássio que atua como antagonista da aldosterona nos túbulos renais distais. É utilizado principalmente no tratamento do edema refratário em pacientes com falência cardíaca congestiva, com síndrome necrótica ou com cirrose hepática. Seus efeitos sobre o sistema endócrino são utilizados nos tratamentos de hirsutismo e acne, porém podem ocorrer efeitos adversos.
Fenilenodiaminas referem-se a um grupo de compostos orgânicos aromáticos com duas aminas primárias unidas a um núcleo de difenila, possuindo propriedades como precursores de corantes e agentes farmacológicos.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Agentes usados para tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas. Estes agentes podem afetar a fase de polarização-repolarização do potencial de ação, sua excitabilidade ou refratariedade, ou condução do impulso, ou ainda a responsividade da membrana dentro das fibras cardíacas. Os agentes antiarrítmicos são frequentemente classificados em quatro grupos principais de acordo com seu mecanismo de ação: bloqueio do canal de sódio, bloqueio beta-adrenérgico, prolongamento da repolarização, ou bloqueio do canal de cálcio.
Medida das várias propriedades da luz.
Vasodilatador potente de ação periférica direta (VASODILATADORES) que reduz a resistência periférica e produz queda da PRESSÃO ARTERIAL. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p371)
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
O equilíbrio entre ácidos e álcalis (bases) nos LÍQUIDOS CORPORAIS. O pH (CONCENTRAÇÃO DE ÍONS DE HIDROGÊNIO) do SANGUE arterial fornece um índice para o equilíbrio ácido-álcali total.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Líquidos encontrados dentro do corpo, compostos principalmente de água.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Grupo de transtornos causados pela reabsorção deficiente de sal na ALÇA DE HENLE ascendente. Caracteriza-se por perda grave de sal, HIPOCALEMIA, HIPERCALCIÚRIA, ALCALOSE metabólica e, HIPERALDOSTERONISMO hiper-reninêmico sem HIPERTENSÃO. Há vários subtipos que incluem os resultantes de mutações nos genes que codificam os SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO-POTÁSSIO específicos dos rins.
Composto de pteridinatriamina que inibe a reabsorção de SÓDIO por meio dos CANAIS DE SÓDIO de CÉLULAS EPITELIAIS renais.
Hipoglicêmico sulfonilureia com ações e usos similares às da CLORPROPAMIDA.
Dilatação fisiológica de VASOS SANGUÍNEOS por um relaxamento do MÚSCULO LISO VASCULAR subjacente.
Classe de drogas que agem inibindo seletivamente a entrada de cálcio através da membrana celular.
Transtorno familiar autossômico dominante caracterizado por episódios recorrentes de fraqueza muscular associada com quedas nas concentrações séricas de potássio. A afecção normalmente apresenta-se na primeira ou segunda década de vida com ataques de paresia no tronco e pernas durante o sono ou logo após o despertar. Os sintomas podem persistir por horas a dias e geralmente são desencadeados prontamente por exercício ou uma refeição rica em carboidratos.
Líquido transparente, inodoro e insípido que é essencial para a maioria dos animais e vegetais, além de ser um excelente solvente para muitas substâncias. A fórmula química é óxido de hidrogênio (H2O). (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sanguíneos.
Telúrio. Um elemento membro da família dos calcogênios. Tem por símbolo atômico Te, número atômico 52 e peso atômico 127,60. É utilizado como agente colorante e na manufatura de equipamentos elétricos. Exposição ao telúrio pode causar náuseas, vômitos e depressão do sistema nervoso central.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Procedimento terapêutico que envolve a injeção de líquido em um órgão ou tecido.
Dieta que contém muito pouco cloreto de sódio. É prescrita por alguns para hipertensão e estados edematosos. (Dorland, 28a ed)
Transtorno neuromuscular raro com início normalmente no final da infância ou início da idade adulta, caracterizado por contrações musculares involuntárias muito difundidas, contínuas ou intermitentes, FASCICULAÇÃO, hiporeflexia, CÃIBRA MUSCULAR, FRAQUEZA MUSCULAR, HIPERIDROSE, TAQUICARDIA e MIOQUIMIA. O acometimento dos músculos laringeo e faríngeo podem interferir com a fala e respiração. A atividade motora contínua persiste durante o sono e a anestesia geral (o que distingue esta afecção da RIGIDEZ MUSCULAR ESPASMÓDICA). Formas adquiridas (principalmente autoimunes) e familiares têm sido relatadas. (Tradução livre do original: Ann NY Acad Sci 1998 May 13;841:482-496; Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1491)
Artrópodes da ordem Scorpiones, da qual 1.500 a 2.000 espécies foram descritas. Os mais comuns vivem em áreas tropicais ou subtropicais. São noturnos e se alimentam principalmente de insetos e outros artrópodes. São aracnídeos grandes, mas não atacam o homem espontaneamente. Possuem uma picada venenosa. Sua importância médica varia consideravelmente e é dependente mais dos seus hábitos e potência do veneno do que de seu tamanho. No máximo, sua picada é equivalente à da vespa, mas certas espécies possuem um veneno altamente tóxico e potencialmente fatal aos seres humanos. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; Smith, Insects and Other Arthropods of Medical Importance, 1973, p417; Barnes, Invertebrate Zoology, 5th ed, p503).
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Método regular de ingestão de comida e bebida adotado por uma pessoa ou animal.
Cadeias simples de aminoácidos que são as unidades das PROTEÍNAS multiméricas. As proteínas multiméricas podem ser compostas por subunidades idênticas ou não idênticas. Uma ou mais subunidades monoméricas podem compor um protômero, que em si é uma subunidade de um grupo maior.
Afecção em que ocorre a remoção de ácidos ou adição de bases aos líquidos corporais.
LINHAGEM CELULAR derivada do ovário do hamster Chinês, Cricetulus griseus (CRICETULUS). Esta espécie é a favorita para estudos citogenéticos por causa de seu pequeno número de cromossomos. Esta linhagem celular tem fornecido modelos para o estudo de alterações genéticas em células cultivadas de mamíferos.
Inúmeros glicosídeos cardioativos diferentes obtidos da espécie Strophanthus. A OUABAÍNA é de S. gratus e a CIMARINA de S. kombe. São usados como os glicosídeos digitálicos.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Mineralocorticoide sintético com atividade anti-inflamatória.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Aumento na excreção de URINA. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Reação química reversível entre um sólido (geralmente uma das RESINAS DE TROCA IÔNICA) e um líquido, através da qual íons [diferentes, porém com carga elétrica de mesmo sinal] podem ser intercambiados. Essa técnica é usada na purificação de água, tanto na pesquisa científica como na indústria.
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Família de PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que requerem a hidrólise do ATP para transportar os substratos através das membranas. O nome desta família de proteínas deriva do domínio de ligação do ATP presente na proteína.
Túbulos longos e contorcidos nos néfrons. Coletam o filtrado do sangue através dos GLOMÉRULOS RENAIS e processando-o para formar a URINA. Cada túbulo renal é formado por CÁPSULA GLOMERULAR, TÚBULO RENAL PROXIMAL, ALÇA NEFRÔNICA, TÚBULO RENAL DISTAL e DUCTO COLETOR RENAL que leva a uma cavidade central do rim (PÉLVIS RENAL) que se conecta ao URETER.
Camada citoplasmática mais externa das CÉLULAS DE SCHWANN que cobrem as FIBRAS NERVOSAS.
Canais iônicos que permitem a passagem específica de íons SÓDIO. Uma quantidade variável de subtipos de canais de sódio está envolvida em desempenhar funções especializadas como sinalização nervosa, contração do MIOCÁRDIO e na função do RIM.
Endopeptidase altamente específica (Leu-Leu) que produz ANGIOTENSINA I de seu precursor ANGIOTENSINOGÊNIO, levando a uma cascata de reações que elevam a PRESSÃO ARTERIAL e aumentam a retenção de sódio pelo rim no SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA. A enzima fora previamente catalogada como EC 3.4.99.19.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Excreção de sódio por MICÇÃO.
Agentes que inibem os SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO. Atuam como DIURÉTICOS. O uso excessivo é associado com HIPOPOTASSEMIA.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Processo por meio do qual o meio ambiente interno tende a permanecer estável e equilibrado.
Alcaloide extraído da casca da planta arbórea Cinchona. É usado como uma droga antimalárica, sendo o ingrediente ativo nos extratos da Cinchona usado para este fim desde antes de 1633. A quinina também é antipirética e analgésica e tem sido usada em preparações contra o resfriado comum com aquele propósito. Era de uso corrente como um agente amargo e flavorizante, e ainda é usada para o tratamento da babesiose. A quinina também é útil em alguns transtornos musculares, especialmente cãibras noturnas na perna e miotonia congênita, por causa dos seus efeitos diretos na membrana e nos canais de sódio do músculo. Os mecanismos dos seus efeitos antimaláricos não são bem compreendidos.
Afecção de acúmulo de ácido ou depleção da reserva alcalina no corpo. Os dois tipos principais são ACIDOSE RESPIRATÓRIA e a acidose metabólica, devido à formação metabólica de ácido.
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Alcaloide tóxico encontrado na Amanita muscaria (cogumelo mosca) e outros fungos da espécie Inocybe. É a primeira substância parassimpática a ser estudada e causa ativação parassimpática profunda que pode terminar em convulsões e morte. A atropina é o antídoto específico.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Soluções que têm uma pressão osmótica maior que uma solução de referência, como o sangue, plasma ou líquido intersticial.

Potássio é um mineral essencial que desempenha um papel importante em várias funções corporais, especialmente no equilíbrio de fluidos e na atividade cardíaca e nervosa saudável. Ele é o terceiro cátion mais abundante no corpo humano, atrás de cálcio e sódio. O potássio está amplamente distribuído em tecidos corporais, com cerca de 98% encontrado dentro das células.

A concentração normal de potássio no soro sanguíneo é de aproximadamente 3.5-5.0 mEq/L. Níveis anormalmente altos ou baixos podem ser prejudiciais e até mesmo perigosos para a saúde. O potássio é um eletrólito importante que auxilia na condução de impulsos nervosos e musculares, incluindo o músculo cardíaco. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de carboidratos e proteínas e na síntese de glicogênio.

O potássio é adquirido principalmente através da dieta, com alimentos ricos em potássio incluindo bananas, batatas, abacates, legumes verdes, carne, frutos do mar e laticínios. O corpo elimina o excesso de potássio através dos rins, mas também pode ser excretado pela pele e pelos intestinos.

Os canais de potássio são proteínas integrales de membrana que formam pores na membrana celular, permitindo a passagem de íons de potássio (K+) para dentro e fora da célula. Eles desempenham um papel fundamental no equilíbrio eletrólito e no potencial de repouso das células. Existem diferentes tipos de canais de potássio, cada um com suas próprias características e funções específicas, como a regulação do ritmo cardíaco, a excitabilidade neuronal e a liberação de insulina. Algumas condições médicas, como a doença de Channelopatia, podem ser causadas por mutações nos genes que codificam esses canais, levando a desregulação iônica e possíveis problemas de saúde.

Os "Bloqueadores dos Canais de Potássio" são um tipo de fármaco que atua bloqueando os canais de potássio das células do coração e músculo liso. Esses canais são responsáveis pela regulação do fluxo iônico de potássio através da membrana celular, o que é crucial para a excitabilidade eletrofisiológica dessas células.

Existem diferentes classes de bloqueadores dos canais de potássio, cada uma com propriedades farmacológicas distintas e indicadas para o tratamento de diferentes condições clínicas. Algumas das mais comuns incluem:

* Bloqueadores dos Canais de Potássio a Curto Ação (Ia e Ib): são usados no tratamento de arritmias cardíacas, especialmente as que ocorrem durante ou após um infarto do miocárdio. Exemplos incluem a procainamida, a disopiramida e a fenitoína.
* Bloqueadores dos Canais de Potássio a Longo Ação (Ic e Idi): são usados no tratamento de arritmias cardíacas crónicas, como a fibrilação atrial e o flutter atrial. Exemplos incluem a flecainida, a propafenona e a moricizina.
* Bloqueadores dos Canais de Potássio do Grupo IIb: são usados no tratamento da hipertensão arterial e da angina de peito estável. Exemplos incluem o diltiazem e o verapamilo.

Os efeitos adversos mais comuns associados ao uso desses fármacos incluem bradicardia, hipotensão, náuseas, vômitos e constipação. Em casos graves, podem ocorrer arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca congestiva. É importante que os pacientes sejam acompanhados por um médico durante o tratamento com esses fármacos, especialmente se houver história de doença cardiovascular ou outras condições de saúde subjacentes.

Os canais de potássio corretores do fluxo de internalização, também conhecidos como canais de potássio sensíveis ao fluxo (IKCs), são canais de potássio dependentes de voltagem que desempenham um papel importante na regulação da excitabilidade celular. Eles são chamados "corretores do fluxo" porque sua ativação pode ser induzida por um aumento no fluxo iônico através da membrana plasmática, o que resulta em uma diminuição adicional no fluxo iônico e, consequentemente, na hiperpolarização da membrana.

Esses canais são expressos predominantemente em células excitatórias, como neurônios e células musculares lisas, onde eles desempenham um papel crucial na regulação do potencial de ação e na modulação da excitabilidade celular. A ativação dos canais IKCs pode ser induzida por uma variedade de estímulos, incluindo aumentos no fluxo de cálcio, alongamento mecânico e mudanças na tensão transmembrana.

A abertura dos canais IKCs resulta em um influxo de potássio para fora da célula, o que leva a uma hiperpolarização da membrana e à inibição do potencial de ação. Isso pode ser particularmente importante em situações em que a excitabilidade celular precisa ser reduzida, como durante a fase de repolarização do potencial de ação ou em resposta a estímulos excessivos.

Em resumo, os canais de potássio corretores do fluxo de internalização são canais de potássio dependentes de voltagem que desempenham um papel crucial na regulação da excitabilidade celular, particularmente em células excitatórias. A sua ativação resulta em uma hiperpolarização da membrana e à inibição do potencial de ação, o que pode ser importante para reduzir a excitabilidade celular em situações específicas.

Potássio na dieta refere-se à ingestão de potássio através dos alimentos que são consumidos. O potássio é um mineral essencial e um eletrólito que desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo o equilíbrio de fluidos, a pressão arterial saudável e a função normal do sistema nervoso e muscular.

Os alimentos ricos em potássio incluem frutas (como bananas, laranjas, abacates e uvas), verduras (como batatas, espinafres, tomates e legumes verdes), carnes magras, aves, peixe, nozes e sementes, grãos integrais e laticínios desnatados.

A ingestão adequada de potássio é importante para manter a saúde geral e prevenir condições como a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e osteoporose. A quantidade diária recomendada de potássio varia com a idade e o sexo, variando de 2.300 a 4.700 miligramas por dia para adultos saudáveis. No entanto, é importante consultar um médico ou dietista para obter recomendações específicas com base nas necessidades individuais e condições de saúde.

Hipopotassemia, comumente conhecida como deficiência de potássio, é uma condição em que os níveis séricos de potássio estão abaixo do limite normal. O potássio é um mineral essencial que desempenha um papel crucial no equilíbrio de fluidos e na função normal dos músculos e nervos.

A deficiência de potássio geralmente ocorre como resultado de vômitos ou diarreia prolongados, uso excessivo de diuréticos, doenças intestinais ou renais, desequilíbrios hormonais ou uso indevido de laxantes. Além disso, certos medicamentos e terapias, como hemodiálise, também podem levar a níveis baixos de potássio no sangue.

Os sintomas da deficiência de potássio variam em gravidade e podem incluir fraqueza muscular, fadiga, constipação, batimentos cardíacos irregulares, espasmos musculares, paralisia e, em casos graves, insuficiência cardíaca ou respiratória.

O tratamento para a deficiência de potássio geralmente envolve a administração de suplementos de potássio ou alterações na dieta para aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio, como bananas, batatas, abacates e legumes verdes. Em casos graves, o tratamento pode incluir infusões intravenosas de solução de cloreto de potássio para restaurar rapidamente os níveis normais de potássio no sangue.

Os Canais de Potássio de Aberta Dependente da Tensão da Membrana (CVTC, do inglês Voltage-gated potassium channels) são canais iónicos específicos que se encontram nas membranas celulares de vários tipos de células, incluindo as neurónias e as células musculares.

Estes canais são sensíveis a variações no potencial eléctrico da membrana celular, ou seja, abrem e fecham em resposta a alterações na tensão eléctrica através da membrana. Quando a tensão eléctrica alcança um determinado valor (o chamado potencial de ativação), o canal muda de conformação e abre, permitindo assim que os íons potássio (K+) se movimentem para fora da célula.

A atividade dos CVTC desempenha um papel fundamental em vários processos fisiológicos, como a regulação do potencial de repouso celular, a propagação do impulso nervoso e a contração muscular. Além disso, alterações no funcionamento destes canais têm sido associadas a diversas patologias, incluindo doenças cardiovasculares, neurológicas e epilepsia.

Os compostos de potássio são substâncias químicas que contêm um ou mais ions de potássio (K+). O potássio é um elemento alcalino metálico que é essencial para a vida e ocorre naturalmente em muitos minerais. É altamente reactivo e nunca é encontrado livre na natureza.

Existem inúmeros compostos de potássio, incluindo hidróxidos, carbonatos, nitratos, sulfatos e cloretos de potássio. Alguns deles são usados comumente em aplicações industriais e agrícolas.

Por exemplo, o cloreto de potássio (KCl) é um composto inorgânico branco altamente solúvel em água que é amplamente utilizado como fertilizante para plantas e como sal regulador de pH em alimentos processados. O hidróxido de potássio (KOH) é uma base forte usada em diversas aplicações, incluindo a fabricação de sabão, baterias e despolpação de papel.

Em resumo, os compostos de potássio são substâncias químicas que contêm um ou mais ions de potássio e são amplamente utilizados em diversas aplicações industriais e agrícolas.

Isótopos de potássio se referem a variantes do elemento químico potássio que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos. O potássio natural é composto por quatro isótopos estáveis: potássio-39 (^{39}K), potássio-40 (^{40}K), potássio-41 (^{41}K) e potássio-42 (^{42}K).

Destes, o ^{40}K é um isótopo radioativo com uma meia-vida de aproximadamente 1,25 bilhões de anos. Ele decai por emissão beta para o argônio-40 (^{40}Ar) e por captura eletrônica para o cálcio-40 (^{40}Ca). A presença de ^{40}K no nosso planeta é importante para a geofísica e a paleontologia, pois sua taxa de decaimento pode ser usada para determinar a idade de rochas e minerais.

É importante ressaltar que os isótopos de potássio não têm propriedades químicas diferentes uns dos outros, mas podem ser distinguidos por suas diferenças na massa atômica e estabilidade nuclear.

Cloreto de potássio é um composto iónico formado por cátions de potássio (K+) e ânions de cloro (Cl-). É uma importante fonte de potássio, um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo humano. O cloreto de potássio é amplamente utilizado em medicina como suplemento dietético e no tratamento de diversas condições, como desequilíbrios eletrólitos, baixos níveis de potássio no sangue (hipopotassemia) e certas formas de arritmias cardíacas.

Em termos de sua estrutura química, o cloreto de potássio é composto por um íon de potássio, que tem carga +1, e um íon de cloro, que tem carga -1. Esses dois íons se atraem eletricamente um ao outro, formando um composto iónico estável com uma ligação iônica. A fórmula química do cloreto de potássio é KCl.

O cloreto de potássio é um sólido branco e inodoro, com um ponto de fusão relativamente baixo em torno de 770°C (1420°F). É facilmente solúvel em água e tem um gosto salgado característico. Além de seu uso em medicina, o cloreto de potássio é amplamente utilizado na indústria alimentícia como conservante e agente saborizante, bem como no processamento de outros produtos químicos e materiais.

A superfamília Shaker de canais de potássio é um grupo de proteínas transmembranares que atuam como canais iônicos específicos para o transporte de potássio através da membrana celular. Esses canais são chamados de "Shaker" devido à sua propriedade de "abalar" ou se mover em resposta a estimulação elétrica.

A superfamília Shaker de canais de potássio é dividida em várias subfamílias, incluindo Kv1 a Kv4, Kv6 a Kv9, e K2P. Cada subfamília tem suas próprias características distintivas e funções específicas.

Esses canais desempenham um papel crucial em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a regulação do potencial de repouso da membrana, a propagação do impulso nervoso, a secreção de hormônios e a liberação de neurotransmissores.

As disfunções desses canais podem estar associadas a várias condições patológicas, como epilepsia, arritmias cardíacas, hipertensão e doenças neurológicas degenerativas. Portanto, o estudo dos canais de potássio da superfamília Shaker é importante para a compreensão da fisiologia normal e patológica e pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas terapias para essas condições.

O canal de potássio Kv1.3 é um tipo específico de canal de potássio que pertence à família de canais de potássio voltage-dependente. Ele é codificado pelo gene KCNA3 e é expresso em vários tipos de células, incluindo células do sistema nervoso central, células imunes e células endoteliais.

O canal Kv1.3 é um tetramero formado por quatro subunidades idênticas ou semelhantes que se unem para formar uma estrutura de condução iônica altamente selectiva para íons potássio (K+). Ele desempenha um papel importante na regulação do potencial de repouso e da excitabilidade celular, especialmente em células com alta atividade elétrica, como as células nervosas.

Além disso, o canal Kv1.3 também desempenha um papel crucial no funcionamento do sistema imune, particularmente nas células T activadas. A ativação do canal Kv1.3 em células T reguladoras pode inibir a resposta imune e promover a tolerância imunológica, enquanto a ativação do canal em células T efectoras pode aumentar a sua capacidade de migrar e destruir células alvo.

Devido à sua importância funcional, o canal Kv1.3 tem sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novos fármacos que possam modular a sua atividade em diferentes contextos patológicos, como na doença autoimune e no câncer.

Iodeto de potássio é um composto iônico formado pela reação do iodeto (anion I-) com o íon potássio (cation K+). Sua fórmula química é KI.

Na medicina, o iodeto de potássio é frequentemente usado como um suplemento de iodo e para tratar a deficiência de iodo. Além disso, é às vezes usado como um expectorante e antisséptico, especialmente no tratamento da tireoidite subaguda (inflamação da glândula tireoide). Também pode ser usado em soluções tônicas para os olhos.

Como o iodeto de potássio é solúvel em água, pode ser administrado por via oral ou injetável. No entanto, seu uso excessivo pode causar problemas de saúde, como a hiperatividade da glândula tireoide e a intoxicação por iodo. Portanto, é importante usá-lo apenas sob orientação médica.

Radioisótopos de potássio se referem a variantes isotópicas do elemento químico potássio (símbolo K), que possuem excesso de massa devido à presença de neutrons em seu núcleo, tornando-os instáveis e radioativos. O potássio natural é composto por quatro isótopos estáveis: potássio-39 (K-39), potássio-40 (K-40), potássio-41 (K-41) e potássio-42 (K-42). Dentre eles, o K-40 é o único radioativo.

O K-40 tem um período de semidesintegração de aproximadamente 1,25 bilhões de anos, o que significa que metade da quantidade inicial desse isótopo se desintegra em cerca de 1,25 bilhões de anos. A radiação emitida pelo K-40 inclui elétrons beta (β-) e raios gama (γ). Além disso, uma pequena fração do K-40 pode sofrer fissão espontânea, gerando gás xenônio e tório-218.

Embora o potássio radioativo seja encontrado em traços na natureza, é possível produzir outros radioisótopos de potássio artificialmente por meio de reações nucleares induzidas em aceleradores de partículas ou reatores nucleares. Alguns exemplos incluem o potássio-37 (K-37), potássio-38 (K-38) e potássio-43 (K-43). Estes radioisótopos têm diferentes períodos de semidesintegração e modos de decaimento, dependendo do processo nuclear utilizado em sua produção.

Em suma, os radioisótopos de potássio são elementos químicos com propriedades radiactivas que podem ser encontrados naturalmente ou produzidos artificialmente por meio de reações nucleares. O K-40 é o radioisótopo mais abundante e conhecido, mas existem outros radioisótopos de potássio com diferentes características e aplicações em diversas áreas, como medicina, indústria e pesquisa científica.

Sódio (Na, número atômico 11) é um elemento essencial encontrado em sais inorgânicos dissolvidos em fluidos corporais e é vital para a regulação do volume e pressão dos líquidos corporais, transmissão de impulsos nervosos e função muscular normal. O sódio é um eletrólito importante que funciona como um cátion primário no equilíbrio iônico das células. É absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pelos rins. A homeostase do sódio é controlada pela hormona antidiurética (ADH), aldosterona e renina-angiotensina. O sódio pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo alimentos processados, refrigerantes e alimentos enlatados. Consumo excessivo de sódio está associado a hipertensão arterial, doença renal crônica e outras condições médicas.

Em termos de fisiologia e biofísica celular, "potenciais de membrana" referem-se a diferenças de carga elétrica ou potencial elétrico entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, especialmente aquelas encontradas nas células. Esses potenciais de membrana são gerados por desequilíbrios iônicos através da membrana e desempenham um papel fundamental no funcionamento das células, incluindo a comunicação celular, a propagação de sinais e o metabolismo.

O potencial de repouso é o potencial de membrana em condições basais, quando nenhum estímulo elétrico está presente. Em muitos tipos de células, como as neurônios, o potencial de repouso geralmente varia entre -60 e -70 milivoltios (mV), com o interior da célula negativamente carregado em relação ao exterior.

Quando uma célula é estimulada por um estímulo adequado, como a chegada de um neurotransmissor em sinapses, isso pode levar a alterações no potencial de membrana, resultando em um potencial de ação ou um potencial pós-sináptico. Um potencial de ação é uma rápida mudança no potencial de membrana, geralmente de alguns milisegundos de duração, que envolve uma despolarização inicial seguida por uma repolarização e, em seguida, por uma sobrepolarização ou hiperpolarização. Essas mudanças no potencial de membrana permitem a comunicação entre células e a propagação de sinais ao longo do tecido.

Em resumo, os potenciais de membrana são diferenças de carga elétrica entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, desempenhando um papel crucial na fisiologia celular, incluindo a comunicação entre células e a propagação de sinais.

O canal de potássio Kv1.2 é um tipo específico de canal iônico de potássio que está presente em diferentes tipos de células, incluindo neurônios e outras células excitáveis. Ele pertence à família de canais de potássio dependentes de voltagem, o que significa que sua ativação é controlada pela mudança no potencial de membrana da célula.

Este canal desempenha um papel importante na regulação do potencial de repouso e na propagação do impulso nervoso ao longo das membranas celulares. O Kv1.2 é permeável ao íon potássio, o que significa que ele permite que os íons potássio se movam para fora da célula quando ativado. Isso resulta em uma hiperpolarização da membrana celular, o que torna mais difícil a geração de um novo impulso nervoso.

Alterações no funcionamento dos canais Kv1.2 podem estar associadas a diversas condições patológicas, como epilepsia, doenças neurodegenerativas e transtornos psiquiátricos. Portanto, o estudo desses canais pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos subjacentes a essas condições e pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Os Canais de Potássio Shaw, também conhecidos como canais de potássio dependentes de voltagem com inativação lenta, são um tipo específico de canal iônico de potássio encontrado nas membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no manejo da excitabilidade elétrica das células, especialmente nos miocárdios e no sistema nervoso central.

Esses canais são chamados de "Shaw" em homenagem a Susan Shaw, uma cientista que contribuiu significativamente para o seu estudo e compreensão.

Os Canais de Potássio Shaw são ativados por potenciais de membrana positivos e inativados por potenciais de membrana negativos. Eles se inactivam lentamente durante a despolarização, o que significa que eles ficam menos propensos a se abrir à medida que a célula é excitada. Isso resulta em uma redução da corrente de potássio, o que prolonga a duração do potencial de ação e afeta a excitabilidade celular.

Alterações nos Canais de Potássio Shaw têm sido associadas a várias condições patológicas, incluindo arritmias cardíacas e epilepsia. Portanto, eles representam um alvo terapêutico importante para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento dessas condições.

O canal de potássio KCNQ1, também conhecido como Kv7.1, é uma proteína que forma um canal de potássio voltage-dependente. Este canal desempenha um papel importante no funcionamento do coração e da orelha interna. No coração, ajuda a regular a frequência cardíaca e a contração do músculo cardíaco. Na orelha interna, é essencial para a percepção da audição e do equilíbrio.

Mutações neste gene podem resultar em várias condições médicas, incluindo síndrome de Romano-Ward, uma forma hereditária de prolongamento do intervalo QT, que pode causar batimentos cardíacos irregulares e aumentar o risco de morte súbita cardíaca. Outras mutações podem causar surdez congênita.

Hipopotassemia é um termo médico que se refere a níveis séricos anormalmente baixos de potássio no sangue. O potássio é um mineral essencial que desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo o equilíbrio de fluidos, a atividade muscular e nervosa, e a regulação do batimento cardíaco.

Normalmente, os níveis séricos de potássio variam entre 3,5 e 5,0 miliequivalentes por litro (mEq/L). Quando os níveis descem abaixo de 3,5 mEq/L, isso é classificado como hipopotassemia.

A hipopotassemia pode ser causada por vários fatores, incluindo vômitos ou diarreia prolongados, uso excessivo de diuréticos, doenças renais, desequilíbrio hormonal e certos medicamentos. Os sintomas da hipopotassemia podem variar desde fraqueza muscular, fadiga, constipação, batimentos cardíacos irregulares até parada cardíaca em casos graves. O tratamento geralmente inclui a substituição de potássio no sangue e o tratamento da causa subjacente da hipopotassemia.

Os Canais de Potássio Cálcio-Ativados (CPCA, do inglês "Calcium-Activated Potassium Channels") são canais iónicos que permitem o fluxo seletivo de íons potássio através da membrana celular. Eles são ativados por níveis elevados de cálcio intracelular e desempenham um papel importante na regulação do potencial de repouso e excitabilidade das células.

Existem dois tipos principais de CPCA: os canais de potássio grandes (BK) e os canais de potássio intermediários (IK). Os canais BK são ativados tanto por cálcio quanto por voltagem, enquanto os canais IK são principalmente ativados por cálcio.

Os CPCA estão presentes em uma variedade de tecidos, incluindo o sistema nervoso central e periférico, músculo liso e glândulas endócrinas. Eles desempenham funções importantes, como a regulação do tônus vascular, a liberação de hormônios e neurotransmissores, e a modulação da excitabilidade neuronal.

Alterações nos CPCA têm sido associadas a várias condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, epilepsia e doenças neurológicas degenerativas. Portanto, eles são alvos terapêuticos potenciais para o tratamento de essas condições.

O citrato de potássio é um composto químico que consiste em potássio e ácido cítrico. É frequentemente encontrado na forma de pó branco ou cristalino e é solúvel em água. No campo médico, o citrato de potássio é muitas vezes usado como um suplemento dietético para prevenir a deficiência de potássio ou como um agente tampão para ajudar a manter o equilíbrio ácido-base no corpo. Também pode ser usado em soluções para diálise renal e em alguns medicamentos para tratar a cistite intersticial, uma condição dolorosa da bexiga. É importante notar que o citrato de potássio deve ser usado com cuidado e sob orientação médica, especialmente em pessoas com problemas renais ou níveis anormais de potássio no sangue.

"Canal de potássio éter-a-go-go" (EAG, do inglés "ether-à-go-go") refere-se a um tipo específico de canal iônico de potássio que foi descoberto por meio de estudos com a mosca-da-fruta, *Drosophila melanogaster*. Esses canais são denominados "éter-a-go-go" porque mutações nesses genes causam uma resposta exagerada à droga éter em experimentos comportamentais com as moscas.

Os canais de potássio EAG desempenham um papel importante na regulação do potencial de repouso e da excitabilidade celular em diferentes tipos de células, incluindo neurônios e células musculares. Eles são permeáveis ao íon potássio (K+) e desempenham um papel crucial no processo de repolarização do potencial de ação.

As mutações nos genes que codificam os canais de potássio EAG estão associadas a várias condições clínicas, incluindo determinados tipos de arritmias cardíacas e epilepsia. Além disso, pesquisas recentes sugerem que esses canais podem desempenhar um papel na regulação da resposta à dor e no desenvolvimento do câncer.

Os Canais de Potássio de Domínios Poros em Tandem (em inglês, "Tandem Pore Domain Potassium Channels") são canais iónicos específicos que desempenham um papel crucial no controle do fluxo de íons potássio através das membranas celulares. Eles são compostos por quatro subunidades idênticas ou semelhantes, cada uma delas possuindo dois domínios de poro em tandem (um após o outro).

Cada par de domínios de poro forma um poro funcional que permite a passagem de íons potássio. A estrutura em tandem dos domínios de poro confere às essas proteínas canais propriedades únicas, como a regulação do fluxo iônico dependente da tensão e da voltagem.

Esses canais são expressos em diferentes tecidos, incluindo o sistema nervoso central e periférico, o coração e os músculos esqueléticos, onde desempenham funções importantes na regulação da excitabilidade celular e no equilíbrio iônico.

Devido à sua complexa estrutura e função, a pesquisa sobre os Canais de Potássio de Domínios Poros em Tandem continua a ser uma área ativa de investigação na fisiologia e patofisiologia celular.

Os canais de potássio KCNQ são um tipo específico de canal iônico que permite a passagem de íons de potássio através da membrana celular. A sigla "KCNQ" refere-se ao nome da família genética que codifica esses canais, também conhecidos como canais de potássio dependentes de voltagem lentos.

Esses canais desempenham um papel crucial em diversas funções celulares, especialmente no controle da excitabilidade elétrica das células do coração e do sistema nervoso. Eles ajudam a regular o potencial de repouso e a propagação dos sinais elétricos nas membranas celulares.

Algumas mutações nos genes KCNQ podem levar a distúrbios do ritmo cardíaco, como a síndrome do QT longo, ou à perda de audição em indivíduos com síndrome de Usher. Portanto, o estudo e a compreensão dos canais de potássio KCNQ têm importância significativa na pesquisa médica e biológica.

Os Canais de Potássio de Retificação Tardia, também conhecidos como canais de potássio dependentes de voltagem com inativação lenta (SV channels), são um tipo específico de canal iônico que desempenham um papel crucial no processo de repolarização do potencial de ação cardíaco.

Esses canais são permeáveis ao íon potássio e suas características distintivas incluem:

1. Dependência de voltagem: Os canais se abrem em resposta a uma mudança na voltagem, geralmente durante a fase de despolarização do potencial de ação.
2. Inativação lenta: Após a ativação inicial, os canais levam um tempo relativamente longo para se inativar completamente, mantendo-se abertos por mais tempo do que outros tipos de canais de potássio dependentes de voltagem.
3. Retificação tardia: Devido à sua inativação lenta, esses canais permitem um fluxo contínuo de íons potássio para fora da célula durante a fase de repolarização, o que resulta em uma "retificação" ou correção do potencial de membrana em direção ao potencial de equilíbrio do íon potássio.

Em condições normais, os Canais de Potássio de Retificação Tardia ajudam a garantir uma repolarização adequada e uniforme dos miocárdios ventriculares, o que é essencial para a manutenção do ritmo cardíaco normal. No entanto, em certas condições patológicas, como doenças cardiovasculares e uso de drogas, esses canais podem ser afetados, levando a arritmias graves, como a síndrome do QT longo.

O canal de potássio Kv1.5 é um tipo específico de canal de potássio que desemplaya um papel crucial no controle da frequência cardíaca e na manutenção do ritmo sinusal normal. Ele pertence à família de canais de potássio dependentes de voltagem, e sua ativação ocorre em resposta a alterações na voltagem da membrana celular.

Na célula cardíaca, o canal Kv1.5 é expresso predominantemente na membrana celular dos miocitos do nódulo sinusal e das fibras de Purkinje. Ele contribui para a corrente de potássio de repolarização tardia (IKur), que desemplaya um papel fundamental no processo de remodelação elétrica cardíaca associada à doença cardiovascular, especialmente na fibrilação atrial.

A regulação e a modulação das propriedades funcionais dos canais Kv1.5 são complexas e envolvem diversos mecanismos, incluindo a fosforilação por proteínas quinases, a interação com proteínas reguladoras e a expressão gênica. Diversas drogas e compostos naturais têm demonstrado atividade moduladora sobre os canais Kv1.5, o que tem despertado grande interesse na comunidade científica para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas no tratamento de doenças cardiovasculares, especialmente as relacionadas à fibrilação atrial.

O canal de potássio Kv1.4 é um tipo específico de canal iônico de potássio que está presente em células excitáveis, como as células musculares e nervosas. Ele é codificado pelo gene KCNA4 e pertence à família de canais de potássio voltage-dependente.

Este canal de potássio desempenha um papel importante na regulação da repolarização do potencial de ação, o que permite que as células se excitam e se relaxem adequadamente. O canal Kv1.4 é particularmente expresso em miocitos cardíacos, onde ele contribui para a manutenção do período refratário do coração e ajuda a prevenir arritmias.

Alterações no funcionamento dos canais de potássio Kv1.4 podem estar associadas a várias condições clínicas, incluindo doenças cardíacas e neurológicas. Por exemplo, mutações no gene KCNA4 podem resultar em uma forma hereditária de prolongamento do intervalo QT, uma condição que pode aumentar o risco de desenvolver arritmias potencialmente perigosas para a vida.

Permanganato de potássio é um composto químico com a fórmula KMnO4. É uma sal inorgânica altamente oxidante e de cor violeta. Em solução aquosa, permanganato de potássio é a fonte do íon permanganato, MnO4−
, que tem uma coloração distinta e intensa de violáceo a roxo-escuro. O permanganato de potássio é largamente utilizado em aplicações industriais e laboratoriais devido às suas propriedades oxidantes fortes.

Na medicina, soluções aquosas de permanganato de potássio podem ser usadas como desinfetante tópico para tratar feridas e queimaduras leves. Também pode ser usado como um antisséptico bucal e em irrigação vesical. No entanto, seu uso deve ser cuidadoso devido ao potencial de danos teciduais causados por sua forte atividade oxidante.

Hiperpotassemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de potássio no sangue. O potássio é um mineral importante que desempenha um papel crucial em várias funções corporais, incluindo o bom funcionamento do sistema nervoso e muscular. No entanto, níveis excessivos de potássio no sangue podem ser perigosos e até mesmo fatais.

Normalmente, os níveis de potássio séricos em adultos saudáveis variam de 3,5 a 5,0 mEq/L. Valores acima de 5,0 mEq/L são considerados hiperpotassemia. A gravidade da hiperpotassemia pode ser classificada como leve (5,1-5,9 mEq/L), moderada (6,0-6,9 mEq/L) ou grave (≥ 7,0 mEq/L).

A hiperpotassemia pode resultar de várias causas, incluindo doenças renais, uso de certos medicamentos, desequilíbrios hormonais e traumatismos graves. Alguns sintomas comuns da hiperpotassemia incluem fraqueza muscular, paralisia, batimentos cardíacos irregulares e, em casos graves, parada cardíaca.

O tratamento para a hiperpotassemia geralmente inclui medidas para reduzir os níveis de potássio no sangue, como diálise, administração de medicamentos que promovem a excreção de potássio ou mudanças na dieta. É importante buscar atendimento médico imediato se acredita-se estar sofrendo de hiperpotassemia, pois podem ocorrer complicações graves e até mesmo fatais se não for tratada adequadamente.

Os Canais de Potássio Shab são tipos específicos de canais de potássio dependentes de voltagem encontrados nas membranas celulares de neurônios e outras células excitáveis. Eles desempenham um papel crucial no processo de repolarização da ação do potencial, que é a fase em que a célula retorna ao seu estado de repouso após uma despolarização causada por um estímulo.

A abreviatura "Shab" refere-se aos nomes dos cientistas que descreveram este tipo de canal de potássio pela primeira vez: Shaw, Papazian e Brown. Estes canais são sensíveis à voltagem e se abrem em resposta a uma despolarização da membrana celular. A ativação dos Canais de Potássio Shab resulta em um fluxo líquido de íons potássio para fora da célula, o que ajuda a restaurar o equilíbrio iônico e a repolarizar a membrana.

A regulação adequada dos Canais de Potássio Shab é fundamental para a função normal do sistema nervoso, pois desempenham um papel importante no controle da frequência de disparo de potenciais de ação e na sincronização da atividade elétrica entre as células nervosas.

Os canais de potássio Shal (ou canais de potássio lentos, dependentes de voltagem) são tipos específicos de canais iónicos que permitem o fluxo de íons de potássio através da membrana celular. Eles são chamados de "lentos" porque se abrem e fecham em resposta a mudanças graduais na voltagem elétrica ao longo do tempo, diferentemente dos canais de potássio "rápidos", que respondem rapidamente a alterações bruscas na voltagem.

Os canais Shal são permeáveis a íons de potássio e desempenham um papel importante no processo de repolarização da membrana celular após uma ação do tipo "todo ou nada" (como ocorre em neurônios e células musculares). Eles também podem contribuir para a regulação da frequência cardíaca, especialmente nos nódulos sinoatrial e atrioventricular.

A disfunção dos canais Shal pode estar associada a várias condições patológicas, incluindo determinadas formas de epilepsia, arritmias cardíacas e doenças neurodegenerativas.

Tetraetilamónio, com a fórmula química N(C2H5)4, é um sólido incolor e inflamável à temperatura ambiente. É usado em algumas soluções tinturais como um agente redutor e também foi historicamente usado como um antidetonante em gasolina.

No contexto médico, a exposição ao tetraetilamónio pode ocorrer principalmente por inalação ou contato com a pele e os olhos. A intoxicação por tetraetilamónio é relativamente rara, mas quando ocorre, geralmente afeta o sistema nervoso central e pode causar sintomas como confusão, delírio, agitação, alucinações, convulsões e, em casos graves, coma. A exposição também pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões.

Em caso de exposição ao tetraetilamónio, é importante procurar imediatamente assistência médica. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, como oxigenoterapia e manutenção da pressão arterial, além de lavagem ocular e remoção de roupas contaminadas em caso de contato com a pele ou olhos. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização e tratamento adicional, como ventilação mecânica e administração de medicamentos para controlar os sintomas.

O canal de potássio KCNQ2 é um tipo específico de canal iônico que permite a passagem de íons de potássio através da membrana celular. Esses canais desempenham um papel crucial no processo de geração e propagação do potencial de ação nas células do sistema nervoso, incluindo as neurônios do cérebro e da medula espinhal.

A proteína KCNQ2 é codificada pelo gene homônimo (KCNQ2) e forma um complexo heteromérico com outra subunidade de canal de potássio, a KCNQ3, para formar o canal de potássio KCNQ2/3. Esses canais são permeáveis ao íon potássio e desempenham um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal.

Mutações no gene KCNQ2 podem resultar em uma variedade de condições neurológicas, incluindo epilepsia benigna do início da infância (BIFS), síndrome de West e transtornos do desenvolvimento neurológico. Essas mutações geralmente levam a uma disfunção dos canais de potássio KCNQ2/3, o que pode resultar em uma maior excitabilidade neuronal e predisposição à convulsões e outras manifestações clínicas associadas às condições neurológicas mencionadas.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

O canal de potássio KCNQ3 é um tipo específico de canal iónico que permite a passagem de íons de potássio através da membrana celular. Ele pertence à família de canais de potássio voltados para o retorno, que são responsáveis por regular a repolarização das células após a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem durante o potencial de ação.

O canal de potássio KCNQ3 é codificado pelo gene KCNQ3 e é altamente expresso no sistema nervoso central, particularmente nos neurônios do cérebro e da medula espinhal. Ele forma heteromultímeros com outros canais de potássio relacionados, como o KCNQ2, para formar os chamados canais M despolarizantes (M-channels).

Esses canais desempenham um papel crucial na regulação da frequência e sincronização dos potenciais de ação nos neurônios, o que é essencial para a transmissão adequada de sinais nervosos. Além disso, o canal KCNQ3 tem sido associado a várias funções fisiológicas importantes, como a modulação da liberação de neurotransmissores e a regulação do ritmo cardíaco.

Diversas mutações no gene KCNQ3 têm sido identificadas em indivíduos com epilepsia e transtornos do movimento, o que sugere um papel importante desse canal na função cerebral normal.

Os Canais de Potássio Ativados por Cálcio de Condutância Alta, frequentemente abreviados como "BKCa" (do inglês Big Conductance Calcium-Activated Potassium channels), são canais de potássio dependentes de cálcio presentes em células excitares, especialmente nos neurônios e no músculo liso.

Esses canais são geralmente inativos à concentração normal de cálcio intracelular, mas quando a concentração de cálcio aumenta, eles se abrem e permitem que o íon potássio saia da célula. Isso resulta em uma hiperpolarização da membrana celular, o que torna mais difícil a geração de um potencial de ação.

A ativação dos canais BKCa desempenha um papel importante na regulação do potencial de repouso e da frequência de descarga de neurônios, além de controlar o tônus do músculo liso. Diversas doenças estão associadas a mutações nesses canais, incluindo epilepsia, hipertensão e transtornos neurológicos.

A ativação do canal iónico é um processo biofísico e bioquímico que ocorre em células vivas, no qual canais proteicos específicos se abrem ou se fecham permitindo a passagem de íons através da membrana celular. Esses canais iónicos são responsáveis por regular o fluxo de íons como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e cloro (Cl-), entre outros, que desempenham papéis vitais em diversos processos celulares, tais como a propagação de impulsos nervosos, contração muscular, secreção e reabsorção de hormônios e neurotransmissores, além da manutenção do equilíbrio osmótico e eletrólito.

A ativação dos canais iónicos pode ser desencadeada por diversos estímulos, como variações no potencial de membrana, ligantes químicos específicos (como neurotransmissores ou drogas), mudanças na concentração de íons ou mesmo alterações mecânicas e térmicas. Esses estímulos promovem a abertura ou fechamento dos canais, geralmente por meio de reações conformacionais nas proteínas que formam esses canais.

A ativação desses canais pode ser classificada em dois tipos principais:

1. Ativação dependente de voltagem (VDC): Nesse tipo, a abertura dos canais é controlada por variações no potencial elétrico da membrana celular. Canais iónicos desse tipo são sensíveis à diferença de cargas elétricas entre os lados intracelular e extracelular da membrana, o que faz com que eles se abram ou fechem em resposta a alterações no potencial de membrana.
2. Ativação dependente de ligante (LDC): Nesse tipo, a abertura dos canais é controlada por ligantes químicos específicos que se ligam à proteína do canal, promovendo uma reação conformacional que resulta em sua abertura ou fechamento. Esses ligantes podem ser neurotransmissores, drogas ou outras moléculas presentes no ambiente extracelular ou intracelular.

A ativação dos canais iónicos desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como a condução de impulsos nervosos, a regulação do potencial de membrana e o equilíbrio iônico nas células. Além disso, alterações na atividade desses canais estão associadas a diversas patologias, como epilepsia, diabetes, hipertensão arterial, fibrose cística e doenças neurodegenerativas, o que torna seu estudo de extrema importância na compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a essas condições e no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Dicromato de potássio é um composto inorgânico com a fórmula K2Cr2O7. É um sólido vermelho-laranja, higroscópico, que se dissolve em aqua para dar soluções verdes. Ele é usado como um oxidante em química e na produção de pigmentos.

Em termos médicos, o dicromato de potássio pode ser referido como um irritante para a pele, olhos e sistema respiratório. A exposição prolongada ou repetida ao composto pode resultar em dermatites de contato e danos nos pulmões. Além disso, o dicromato de potássio é classificado como um carcinógeno humano possível (Grupo 2B) pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC), devido a evidências limitadas de carcinogenicidade em humanos e evidências suficientes em animais. Portanto, o uso deste composto deve ser feito com cuidado e precaução, e a exposição deve ser minimizada tanto quanto possível.

A 4-aminopiridina é um composto orgânico que atua como estimulante do sistema nervoso central. É um derivado da piridina, com um grupo amino (-NH2) substituído na posição 4. Possui propriedades farmacológicas que afetam a transmissão de sinais nervosos, aumentando a liberação de neurotransmissores e inibindo sua recaptação.

Embora a 4-aminopiridina tenha sido estudada em várias áreas da medicina, incluindo o tratamento de doenças neurológicas como esclerose múltipla e lesões da medula espinhal, ela não está amplamente aprovada para uso clínico devido aos seus efeitos adversos potencialmente graves. Entre esses efeitos adversos estão convulsões, hiperatividade, taquicardia e aumento da pressão arterial.

Como qualquer fármaco ou substância com propriedades farmacológicas, a 4-aminopiridina deve ser utilizada somente sob orientação médica e com estrita supervisão, devido ao seu potencial para causar efeitos adversos indesejados.

Os compostos de tetraetilamônio (TEA) são compostos químicos organometálicos que contêm o íon de tetraetilamônio, [(CH3CH2)4N]+, como cátion. O tetraetilamônio é um catión orgânico com uma carga positiva +1, formado por um átomo de nitrogênio (N) rodeado por quatro grupos etila (-C2H5). A fórmula molecular geral dos compostos de tetraetilamônio é (CH3CH2)4NX, em que X representa um anião com carga negativa, geralmente halogênios como Cl-, Br- ou I-.

Embora os compostos de TEA sejam frequentemente usados em aplicações industriais e laboratoriais, eles também são conhecidos por sua toxicidade. O contato com essas substâncias pode causar irritação na pele, olhos e tratos respiratórios, e a inalação ou ingestão de grandes quantidades pode levar a danos ao fígado e rins, além de possíveis efeitos neurológicos. Por essas razões, é importante manipular esses compostos com cuidado e seguir as orientações de segurançidade adequadas.

Em termos médicos, a condutividade elétrica é a capacidade de tecidos ou fluidos do corpo humano permitirem o fluxo de corrente elétrica. É uma medida da facilidade com que um eléctrico pode fluir através de um material. A condutividade elétrica dos tecidos corporais varia significativamente e é importante em diversas aplicações médicas, como na eletrofisiologia cardíaca e no monitorização de traumatismos cerebrais.

A condutividade elétrica dos tecidos é influenciada por vários fatores, tais como a composição iônica, a estrutura celular e a umidade. Por exemplo, os tecidos com alto teor de água e elevada concentração iónica, como o sangue e o líquido cefalorraquidiano, tendem a apresentar uma condutividade elétrica maior do que outros tecidos menos aquosos ou com menor concentração iónica.

A medição da condutividade elétrica pode fornecer informações valiosas sobre o estado fisiológico e patológico dos tecidos, sendo utilizada em diversos exames diagnósticos, como a eletromiografia (EMG) para avaliar a atividade muscular e a eletrocardiografia (ECG) para monitorizar a atividade cardíaca. Além disso, alterações na condutividade elétrica podem estar associadas a diversas condições patológicas, como inflamação, lesão ou câncer, tornando-se um potencial biomarcador de doença.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

Os canais de potássio corretores do fluxo de internalização acoplados a proteínas G (GPCR-regulated K+ channels mediating membrane potential and flow-dependent internalization) são um tipo específico de canal iônico de potássio que podem ser regulados por receptores acoplados à proteína G (GPCRs). Esses canais desempenham um papel importante na regulação do potencial de membrana e no controle do fluxo de potássio através da membrana celular.

A internalização desses canais é um processo dinâmico que ocorre em resposta à ativação dos receptores acoplados à proteína G (GPCRs). Quando os GPCRs são ativados por ligantes específicos, eles desencadeiam uma cascata de eventos intracelulares que podem levar à internalização desses canais de potássio.

A internalização desses canais pode ocorrer por meio de dois mecanismos principais: endocitose mediada por clatrina e endocitose mediada por caveolina. A endocitose mediada por clatrina é um processo em que as vesículas revestidas por clatrina se formam em torno dos canais de potássio e os internalizam, levando-os para dentro do citoplasma da célula. Já a endocitose mediada por caveolina é um processo em que as vesículas revestidas por proteínas de caveolina internalizam os canais de potássio.

A internalização desses canais pode afetar a função celular, pois pode alterar o potencial de membrana e o fluxo de íons através da membrana celular. Além disso, a internalização desses canais também pode desempenhar um papel importante na regulação da expressão gênica e no controle do tráfego intracelular de proteínas.

Rubidium é um elemento químico leve, altamente reactivo e metálico que tem o símbolo químico Rb. Pertence ao grupo dos alcalinos na tabela periódica e sua posição atómica é 37. O rubídio não tem um papel significativo em nenhuma função biológica conhecida, mas é frequentemente usado em pesquisas científicas.

Em medicina, o composto de rubídio-82 (um isótopo radioactivo do rubídio) é por vezes utilizado em procedimentos de imagem médica, como a tomografia por emissão de pósitrons (TEP), para avaliar a função cardíaca. O rubídio-82 é injetado no paciente e então o coração é escaneado para detectar áreas com fluxo sanguíneo reduzido, o que pode indicar doença coronária ou outros problemas cardiovasculares.

No entanto, é importante notar que o rubídio em si não tem nenhuma definição médica específica, sendo apenas um elemento químico usado como um meio de contraste em exames médicos especializados.

Os Canais de Potássio Ativados por Cálcio de Condutância Baixa, também conhecidos como SK (Small Conductance Calcium-Activated Potassium) channels, são canais iónicos que permitem o fluxo de íons potássio através da membrana celular. Eles são ativados por níveis elevados de cálcio intracelular e têm uma condutância relativamente baixa, o que significa que a corrente elétrica que passa por esses canais é relativamente pequena.

Esses canais desempenham um papel importante na regulação da excitabilidade celular e no controle do potencial de repouso das células excitatórias, como as neurônios e as células musculares lisas. Eles ajudam a modular a frequência e a duração dos potenciais de ação, bem como a amplitude e a duração do potencial pós-sináptico excitatório.

A ativação desses canais pode levar à hiperpolarização da membrana celular, o que torna as células menos propensas a dispararem potenciais de ação adicionais. Isso pode ser particularmente importante em situações em que é necessário reduzir a excitabilidade celular, como durante a fase de repolarização do potencial de ação ou em resposta a estímulos contínuos ou excessivos.

Além disso, os canais SK também desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial e no controle da função urinária, entre outras funções fisiológicas importantes.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Glibenclamida, também conhecida como gliburida, é um fármaco antidiabético oral que pertence à classe das sulfonilureas. Trabalha estimulando as células beta do pâncreas para secretar insulina e ajudar no controle da glicemia (nível de açúcar no sangue).

Glibenclamida é frequentemente usada no tratamento da diabetes mellitus tipo 2, especialmente em indivíduos cujos níveis de insulina endógena (produzidos pelo próprio corpo) ainda são suficientes. Além disso, o medicamento pode ser usado em combinação com outros fármacos antidiabéticos ou insulina, dependendo da necessidade do paciente.

Como qualquer medicamento, a glibenclamida pode ter efeitos colaterais, como hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), aumento de peso, diarreia, náuseas e erupções cutâneas. Em casos raros, pode ocorrer reações alérgicas graves ou danos hepáticos. É importante que os pacientes sigam as orientações do médico em relação à dose, horário de administração e monitoramento dos níveis de glicemia durante o tratamento com glibenclamida.

A ouabaína é um glicosídeo cardiotônico, o que significa que tem efeitos farmacológicos no músculo cardíaco. É derivado da planta Strophanthus gratus, originária da África tropical. A ouabaína atua como uma toxina para insetos, mas em humanos, é usada como um fármaco para tratar insuficiência cardíaca congestiva e arritmias cardíacas.

Ela funciona ao inibir a enzima Na+/K+ ATPase no miocárdio, aumentando assim a concentração de cálcio intracelular no músculo cardíaco. Isso resulta em um aumento da força de contração cardíaca e também pode ajudar a regular o ritmo cardíaco. No entanto, devido aos seus efeitos significativos sobre o coração, a ouabaína é geralmente administrada sob estrita supervisão médica e em doses cuidadosamente controladas.

Como qualquer medicamento, a ouabaína pode ter efeitos colaterais indesejáveis e interações com outros medicamentos. Portanto, é importante que sua utilização seja discutida e monitorada por um profissional de saúde qualificado.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

Cloretos são compostos químicos que contêm o ânion cloreto (Cl-). O cloreto é um anião monoatômico formado quando o Cloro, um elemento do grupo dos halogênios na tabela periódica, ganha um elétron adicional para completar sua camada de valência e obter estabilidade.

Os cloretos podem ser encontrados em diferentes sais, como o cloreto de sódio (NaCl), também conhecido como sal de cozinha, ou o cloreto de potássio (KCl). Também existem compostos orgânicos que contêm o grupo funcional cloreto, como os clorofenóis e os clorometanos.

Em um contexto médico, os cloretos geralmente se referem a sais de cloreto, especialmente o cloreto de sódio, que é essencial para a manutenção da homeostase hídrica e eletrolítica no corpo humano. O cloreto de sódio desempenha um papel fundamental na regulação do volume de fluidos corporais, no equilíbrio ácido-base e no funcionamento normal dos nervos e músculos. As soluções de cloreto de sódio também são frequentemente usadas como soluções isotônicas para reidratar pacientes desidratados ou com baixos níveis de eletrólitos no sangue.

Os canais K-ATP (potássio dependentes de ATP) são canais de potássio que se encontram nas membranas celulares e são sensíveis à concentração de ATP (adenosina trifosfato). Eles desempenham um papel importante na regulação do potencial de repouso da célula e no controle do fluxo iônico através das membranas.

Em condições fisiológicas, quando os níveis de ATP são altos, os canais K-ATP estão fechados, o que permite que a célula mantenha seu potencial de repouso. No entanto, em situações de baixa concentração de ATP, como durante a isquemia ou hipóxia, os canais K-ATP se abrem, resultando em um fluxo de potássio para fora da célula e hiperpolarização da membrana.

A ativação dos canais K-ATP pode ter efeitos protetores sobre as células, especialmente no coração e no cérebro, onde a sua abertura pode ajudar a prevenir danos causados por falta de oxigênio ou baixos níveis de ATP. No entanto, em outros tecidos, como o pâncreas, a ativação dos canais K-ATP pode desencadear a liberação de insulina e desequilíbrios glucêmicos.

Em resumo, os canais K-ATP são importantes reguladores da atividade celular e sua abertura ou fechamento pode ter efeitos significativos sobre a fisiologia e patofisiologia de vários tecidos e órgãos.

Os compostos de bário são substâncias ou misturas químicas que contêm o elemento bário (símbolo químico: Ba) combinado com um ou mais outros elementos ou grupos funcionais. O bário é um metal alcalino-terroso macio e argentado que possui propriedades químicas semelhantes aos de cálcio e estrôncio. É altamente reativo e nunca é encontrado na natureza em sua forma elementar, mas ocorre geralmente como óxidos, silicatos e sulfatos de bário em minérios como a barita (bario sulfato) e witerita (bario carbonato).

Os compostos de bário são frequentemente utilizados em aplicações industriais e médicas. Em indústria, eles são usados em pigmentos brancos, tintas, papel, vidro, cerâmica, borracha, plástico, lubrificantes e outros produtos. Eles também são empregados em dispositivos eletrônicos, como detectores de fumaça e válvulas eletrônicas.

Na medicina, os compostos de bário, geralmente em forma de suspensão líquida ou pasta, são usados como um meio de contraste radiológico para realizar exames de imagem, tais como estudos de deglutição, fluoroscopia e tomografia computadorizada (TC) do trato gastrointestinal. Isto ocorre porque os raios-X são absorvidos de forma diferente pelos tecidos corporais e compostos de bário, tornando as estruturas internas visíveis em imagens radiográficas. No entanto, é importante ressaltar que o uso de compostos de bário em procedimentos diagnósticos deve ser realizado com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado, visto que o bário pode ser tóxico se ingerido em excesso ou inalado.

Cianeto de potássio é um composto químico formado pela reação do cianeto (CN-) com o íon de potássio (K+). Sua fórmula química é KCN.

Este composto é altamente venenoso e pode ser fatal em pequenas doses, pois o cianeto inibe a enzima citocromo c oxidase no processo de respiração celular, privando as células de oxigênio e levando à morte rápida.

A exposição ao cianeto de potássio pode ocorrer por ingestão, inalação ou contato com a pele ou olhos. Os sintomas de envenenamento incluem dificuldade em respirar, batimentos cardíacos irregulares, convulsões, parada respiratória e, finalmente, morte.

O tratamento para envenenamento por cianeto de potássio inclui medidas de suporte, como oxigenoterapia e ventilação mecânica, além de administração de antídotos específicos, como o nitrito de sódio e a tiosulfato de sódio, que ajudam a desintoxicar o organismo.

Cesium é um elemento químico com símbolo "Cs" e número atômico 55. É um metal alcalino macio, brilhante, dourado-prateado, altamente reactivo que se oxida rapidamente na presença de ar e água. Cesium é o elemento químico mais volátil e tem o ponto de ebulição mais baixo entre todos os metais.

Em um contexto médico, cesium pode ser encontrado em pequenas quantidades em órgãos humanos e no sangue. No entanto, altas doses de cesium podem ser perigosas para a saúde humana. É um elemento radioativo que pode ser produzido artificialmente em reatores nucleares ou geradores de neutrões. A exposição a altas doses de radiação de cesium pode causar danos ao DNA e aumentar o risco de câncer.

O uso terapêutico de cesium no tratamento do câncer tem sido estudado, mas seus benefícios ainda não são claros e sua segurança e eficácia ainda precisam ser melhor estabelecidas por meio de ensaios clínicos adicionais. Além disso, o uso de cesium em suplementos dietéticos e medicamentos alternativos não é regulado pela FDA e pode apresentar riscos para a saúde.

Bário é um elemento químico com símbolo " Ba " e número atômico 56. No campo da medicina, bário é frequentemente usado como um material de contraste em exames de imagem, como uma série de raios X ou tomografias computadorizadas (TC).

Quando ingerido ou inalado sob a forma de um composto de bário, o bário opaca os tecidos moles do corpo, permitindo que as estruturas internas sejam vistas mais claramente em imagens médicas. Por exemplo, um líquido à base de bário pode ser usado para realçar a forma e a posição do trato digestivo superior durante uma exame de raio X.

Embora o uso de bário seja geralmente seguro quando realizado por profissionais treinados, ele pode causar reações alérgicas em algumas pessoas e pode ser perigoso se ingerido em grandes quantidades ou se inalado em forma de poeira. Portanto, o uso de bário em exames de imagem é cuidadosamente monitorado e controlado para minimizar quaisquer riscos potenciais.

O Transporte Biológico Ativo refere-se a um processo em que substâncias, como moléculas ou íons, são ativamente movidos através de uma membrana celular por meio do consumo de energia. Este tipo de transporte é mediado por proteínas de membrana específicas, conhecidas como transportadores ou bombas de membrana.

Existem dois tipos principais de Transporte Biológico Ativo:

1. Transporte primário ativo: Neste tipo de transporte, a energia é fornecida diretamente pela hidrólise de ATP (trifosfato de adenosina) catalisada por enzimas chamadas ATPases. Um exemplo bem conhecido é a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), que move sódio para fora e potássio para dentro da célula, mantendo assim o gradiente de concentração iônica através da membrana.

2. Transporte secundário ativo: Neste tipo de transporte, a energia é obtida indiretamente por meio do gradiente de concentração iônica gerado pelo transporte primário ativo. O gradiente é usado para mover outras moléculas contra seu gradiente de concentração. Um exemplo disso é o cotransporte simultâneo (ou symport) de glucose e sódio, no qual a entrada de sódio na célula impulsiona a entrada de glucose.

Em resumo, o Transporte Biológico Ativo é um processo essencial para a manutenção da homeostase celular, permitindo que as células controlem ativamente a composição iônica e molecular do seu citoplasma.

O acetato de potássio é um composto iônico formado por um íon de potássio (K+) e um íon de acetato (C2H3O2-). É um sólido branco, deliquescente, com um sabor salgado e levemente adocicado.

Em termos médicos, o acetato de potássio é frequentemente usado como um suplemento de potássio ou como um meio para regular o pH do sangue. É às vezes administrado por via intravenosa em situações de emergência, como no tratamento de baixos níveis sérios de potássio no sangue (hipopotassemia).

No entanto, é importante notar que o acetato de potássio deve ser usado com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado, pois níveis excessivos de potássio no sangue (hiperpotassemia) podem ser perigosos e até mesmo fatais.

Electrólitos são substâncias que, quando dissolvidas em líquidos corporais, como sangue e urina, se separam em íons carregados eletricamente, capazes de conduzir a corrente elétrica. Esses íons desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções vitais, incluindo o equilíbrio hídrico e acidobásico no organismo.

Existem vários tipos de eletrólitos importantes para o funcionamento adequado do corpo humano, tais como:

1. Sódio (Na+): Este eletrólito é responsável por regular a pressão osmótica e controlar a distribuição de fluidos entre as células e o ambiente extracelular. Além disso, desempenha um papel crucial no funcionamento do sistema nervoso e muscular.
2. Potássio (K+): O potássio é essencial para a atividade cardíaca normal, transmitir impulsos nervosos e manter a integridade das células. A maioria do potássio no corpo está presente dentro das células.
3. Cloro (Cl-): O cloro age em conjunto com o sódio para manter o equilíbrio de fluidos e a pressão osmótica. Também é importante na regulação do pH sanguíneo, auxiliando no balanço entre os ácidos e bases no corpo.
4. Cálcio (Ca2+): O cálcio desempenha um papel fundamental na estrutura óssea e nos processos de coagulação sanguínea. Além disso, é vital para a contração muscular, incluindo o músculo cardíaco, e para a transmissão de impulsos nervosos.
5. Magnésio (Mg2+): O magnésio participa em mais de 300 reações enzimáticas no corpo, incluindo a produção de energia e a síntese de proteínas e DNA. Também é importante para a manutenção da pressão arterial e o equilíbrio dos eletrólitos.

Os níveis desses eletrólitos devem ser mantidos em um equilíbrio adequado, pois desequilíbrios podem levar a diversas complicações de saúde, como convulsões, arritmias cardíacas e outros problemas graves. É importante manter uma dieta balanceada e beber bastante água para garantir que os níveis de eletrólitos permaneçam estáveis. Em casos de doença ou desidratação severa, pode ser necessário o tratamento médico para corrigir quaisquer desequilíbrios significativos de eletrólitos.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Canais iônicos se referem a proteínas integrales de membrana especializadas que permitem o fluxo controlado e selectivo de íons em e sobre as membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no estabelecimento e manutenção do potencial de membrana, condução de impulsos nervosos, regulação do volume celular e outras funções importantes em células excitáveis e não excitáveis.

Existem diferentes tipos de canais iônicos que são específicos para determinados íons, como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e cloro (Cl-). Cada tipo de canal iônico possui uma estrutura tridimensional distinta que lhe confere a selectividade para um determinado íon. Além disso, os canais iônicos podem ser ativados por diferentes estímulos, como variações no potencial de membrana, ligantes químicos ou mecânicos, e podem ser modulados por diversas substâncias, como drogas e neurotransmissores.

A abertura e fechamento dos canais iônicos são controlados por mudanças conformacionais nas proteínas que formam os canais. Essas mudanças podem ser desencadeadas por diferentes mecanismos, como a ligação de ligantes à proteína do canal ou a interação com outras proteínas reguladoras. A regulação dos canais iônicos é essencial para a homeostase celular e o funcionamento adequado das células em diferentes tecidos e órgãos.

Em resumo, os canais iônicos são proteínas integrantes da membrana celular que permitem o fluxo selectivo de íons através dela, desempenhando um papel fundamental no funcionamento das células e nos processos fisiológicos do organismo.

Boratos são compostos químicos que contêm ânions de boro. O ânion bórico, B(OH)4-, é o mais simples dos boratos e é encontrado em águas naturais em todo o mundo. Outros boratos comuns incluem o tetraborato, B4O5(OH)4-, e o pentabórate, B4O6(OH)2-.

Esses compostos são amplamente utilizados na indústria, especialmente em produtos de higiene pessoal, como sabão em pó e pasta de dente. Também são usados em cerâmicas, vidros, detergentes, extintores de incêndio e outras aplicações industriais.

No corpo humano, o boro é encontrado em pequenas quantidades e pode desempenhar um papel na manutenção da saúde óssea e no metabolismo do cálcio. No entanto, a exposição excessiva ao boro pode ser tóxica e causar problemas renais, gastrointestinais e neurológicos.

Em resumo, os boratos são compostos químicos que contêm ânions de boro, amplamente utilizados na indústria e presentes em pequenas quantidades no corpo humano, mas podem ser tóxicos em exposições excessivas.

O magnésio é um mineral essencial importante para diversas funções corporais, incluindo a manutenção da normalidade do ritmo cardíaco, regulação da pressão arterial e suporte ao sistema imunológico. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de energia e na síntese de proteínas e DNA. O magnésio age como um catalisador em mais de 300 reações enzimáticas no corpo humano.

Este mineral pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, tais como frutos secos, legumes, cereais integrais, carnes magras e peixes. Além disso, o magnésio está disponível como suplemento dietético e pode ser administrado por via intravenosa em situações clínicas especiais.

Um déficit de magnésio pode resultar em sintomas como fraqueza muscular, espasmos, ritmo cardíaco irregular, irritabilidade, tremores e confusão. Em casos graves, um déficit de magnésio pode levar a convulsões e arritmias cardíacas. Por outro lado, um excesso de magnésio também pode ser perigoso, particularmente em pessoas com função renal comprometida, podendo causar fraqueza muscular, confusão, baixa pressão arterial e parada respiratória.

Cromakalim é um fármaco que pertence a uma classe conhecida como dilatadores de canal de potássio. Ele atua relaxando os músculos lisos das paredes dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição da pressão arterial. Cromakalim também tem propriedades antiarrítmicas e é usado em pesquisas para tratar doenças cardiovasculares e pulmonares. No entanto, seu uso clínico é limitado devido aos efeitos colaterais adversos, como taquicardia e rubor.

A charibdotoxina é uma neurotoxina encontrada em venenos de aranhas, especificamente no gênero Phoneutria, que inclui a famosa "aranha-bananeira". Essa toxina bloqueia canais de potássio dependentes de voltagem nas membranas de células excitáveis, incluindo neurônios e músculos. Isso leva a uma paralisia dos músculos esqueléticos e respiratórios, podendo ser fatal em casos graves de picadas de aranha.

A charibdotoxina é um importante instrumento de pesquisa no estudo da fisiologia de canais iônicos e tem sido utilizada para investigar a função desses canais em diferentes tecidos e condições patológicas, como doenças neuromusculares e cardiovasculares.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

Os Canais de Potássio Ativados por Cálcio de Condutância Intermediária, também conhecidos como "Intermediate-conductance Calcium-activated Potassium Channels" em inglês, são um tipo específico de canal iônico que se encontram nas membranas celulares.

Esses canais são geralmente ativados por níveis elevados de cálcio intracelular e suas correntes iónicas apresentam uma condutância intermediária, o que significa que a velocidade de fluxo dos íons de potássio através deles é menor do que a dos canais de potássio de alta condutância, por exemplo.

Esses canais desempenham um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo a regulação do tônus vascular, a secreção de hormônios e a excitabilidade neuronal. Além disso, alterações na função desses canais têm sido associadas a diversas patologias, como hipertensão arterial, diabetes e doenças neurológicas.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

Pinacidil é um fármaco sulfonilurea não clássico que atua como um agonista do receptor ATP-sensível da calmodulina (CAMKK2), levando à ativação da AMP-activated protein kinase (AMPK) e à estimulação da síntese de óxido nítrico. Isso resulta em vasodilatação e redução da resistência vascular periférica, o que pode ser benéfico no tratamento da hipertensão arterial. Além disso, o pinacidil também pode melhorar a tolerância à glicose e a sensibilidade à insulina em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2. No entanto, devido aos seus efeitos hipotensivos significativos, o pinacidil é geralmente considerado como um tratamento de segunda ou terceira linha para a hipertensão arterial e raramente é usado como uma opção de primeira linha.

As subunidades alfa do Canal de Potássio Ativado por Cálcio de Condutância Alta (em inglês, High Conductance Calcium-Activated Potassium Channel Subunits Alpha) são proteínas que formam canais iônicos selecionativos para potássio em membranas celulares. Eles são ativados pelo cálcio intracelular e desempenham um papel importante na regulação do potencial de repouso da célula, excitabilidade neuronal e função vascular. Existem diferentes tipos de subunidades alfa (como a subunidade alfa 1.1, 1.2, 1.3, etc.), cada uma com propriedades funcionais distintas. A formação de canais de potássio ativados por cálcio geralmente requer a associação de quatro subunidades alfa em um complexo. Estes canais são bloqueados por baixos níveis de magnésio e bloqueadores específicos, como a iberiotoxina e a clorotoxina.

Diazoxido é um fármaco utilizado no tratamento de hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue) devido ao hiperinsulinismo, uma condição em que o corpo produz níveis excessivos de insulina. O diazoxido funciona aumentando os níveis de glicose no sangue, inibindo a libertação de insulina pelas células beta do pâncreas e relaxando os músculos lisos dos vasos sanguíneos, o que leva à dilatação dos vasos sanguíneos e aumento do fluxo sanguíneo.

A formulação usual de diazoxido é um pó branco ou quase branco, solúvel em água, metanol e etanol, e é frequentemente administrado por via oral na forma de seu sal de cloreto, o diazoxida cloreto. Os efeitos colaterais comuns do diazoxido incluem náuseas, vômitos, diarreia, erupções cutâneas, prurido, cãibras musculares e tontura. Em casos raros, o diazoxido pode causar problemas hepáticos, insuficiência renal, leucopenia (baixa contagem de glóbulos brancos) e trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas).

A prescrição do diazoxido deve ser feita por um médico qualificado e especializado em endocrinologia ou pediatria, devido aos riscos associados ao seu uso e à necessidade de monitoramento cuidadoso dos níveis de glicose no sangue e outros parâmetros laboratoriais durante o tratamento.

Os oócitos são células germinativas femininas imaturas que se encontram no ovário e contêm todo o material genético necessário para a formação de um óvulo maduro. Durante o desenvolvimento embrionário, as células germinativas primordiais migram para os rins fetais e, posteriormente, para os ovários em desenvolvimento. As células germinativas primordiais se transformam em oócitos durante a infância e permanecem inactivos até à puberdade.

Existem dois tipos principais de oócitos: os oócitos primários e os oócitos secundários. Os oócitos primários são as células germinativas imaturas que ainda não sofreram a divisão meiótica completa, enquanto que os oócitos secundários já completaram a primeira divisão meiótica e contêm apenas metade do número normal de cromossomas.

Durante cada ciclo menstrual, um oócito secundário é recrutado para começar a segunda divisão meiótica, processo que resulta na formação de um óvulo maduro e um corpúsculo polar. O óvulo maduro é libertado do ovário durante a ovulação e pode ser fecundado por um espermatozoide para formar um zigoto, enquanto que o corpúsculo polar degenera-se e é reabsorvido pelo organismo.

Os oócitos são células extremamente sensíveis e vulneráveis ao estresse oxidativo, radiação ionizante e outros fatores ambientais adversos, o que pode levar à sua degeneração e reduzir a reserva ovárica de uma mulher. A diminuição da reserva ovárica está associada à menopausa precoce e à infertilidade feminina.

A aldosterona é uma hormona steroide produzida pelas glândulas supra-renais, especificamente pela zona glomerulosa do córtex renal. Ela desempenha um papel crucial no equilíbrio hídrico e mineral do corpo, regulando a pressão arterial e o volume sanguíneo.

A produção de aldosterona é estimulada principalmente pela angiotensina II, que é ativada em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal ou à queda dos níveis de sódio no sangue. A hormona atua nos rins, aumentando a reabsorção de sódio e água no túbulo contornado distal e no ducto coletor, o que leva ao aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial. Além disso, a aldosterona também promove a excreção de potássio pelos rins, o que ajuda a manter sua concentraação normal no sangue.

Em condições normais, a produção de aldosterona é rigorosamente controlada por mecanismos hormonais e nervosos complexos para garantir um equilíbrio adequado entre os níveis de sódio, potássio e água no organismo. No entanto, em certas condições patológicas, como hiperaldosteronismo primário ou secundário, a produção excessiva de aldosterona pode levar a desequilíbrios hídricos e eletrólitos, levantando preocupações clínicas importantes.

"Xenopus laevis" é o nome científico de uma espécie de rã africana conhecida como rã-da-África-do-Sul ou rã-comum-africana. É amplamente utilizada em pesquisas biomédicas, especialmente na área da genética e embriologia, devido às suas características reprodutivas únicas e facilidade de manuseio em laboratório. A rã-da-África-do-Sul é originária dos lagos e riachos do sul e leste da África. É uma espécie adaptável que pode sobreviver em diferentes habitats aquáticos e terrestres, o que a torna um modelo ideal para estudos ecológicos e evolutivos. Além disso, seu genoma foi sequenciado, fornecendo informações valiosas para a compreensão da biologia molecular e celular dos vertebrados.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Os Receptores Sulfonilureia (RSU) são canais de potássio dependentes de voltagem encontrados nas células beta dos ilhós de Langerhans do pâncreas, que desempenham um papel fundamental na regulação da secreção de insulina. Eles são alvo de drogas sulfonilureias usadas no tratamento da diabetes mellitus tipo 2.

A ligação de uma droga sulfonilureia aos RSU leva à inibição do canal de potássio, resultando em despolarização da membrana celular e abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagem. A entrada de cálcio na célula beta promove a fusão de vesículas contendo insulina com a membrana plasmática, levando à secreção de insulina.

Existem dois tipos principais de RSU: RSU1 e RSU2. A droga sulfonilureia se liga preferencialmente ao RSU2, mas o RSU1 também pode ser ativado a concentrações mais altas da droga. Além disso, mutações em genes que codificam os RSU podem estar associadas à susceptibilidade à diabetes mellitus tipo 2 e outras condições endócrinas.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Os venenos de escorpiões referem-se a misturas tóxicas produzidas pelas glândulas de veneno das caudas dos escorpiões. Estes venenos geralmente contêm uma combinação de proteínas, neurotoxinas e outros compostos bioativos que podem causar variedade de sintomas em humanos e outros animais, dependendo do tipo de escorpioão e da quantidade de veneno injetada. A gravidade dos sintomas pode variar de leve a grave, ou mesmo fatal, dependendo da espécie do escorpião e da sensibilidade individual da vítima.

Os venenos de escorpiões são frequentemente classificados em dois tipos principais: ionóforos e neurotoxinas. Os ionóforos aumentam a permeabilidade das membranas celulares, levando à desregulação dos íons e à excitação dos nervos e músculos. As neurotoxinas, por outro lado, interagem com os receptores de neurotransmissores, afetando a transmissão de sinais no sistema nervoso.

Algumas espécies de escorpiões, como o escorpião-verde (*Centruroides exilicauda*), possuem venenos que contêm tanto ionóforos quanto neurotoxinas. Estes venenos podem causar sintomas graves, incluindo dor intensa, inflamação, espasmos musculares, paralisia e problemas cardiovioasculars. Em casos raros, a exposição ao veneno de escorpiões pode ser fatal, especialmente em crianças, idosos ou pessoas com sistemas imunológicos fracos.

No entanto, é importante notar que apenas um pequeno número de espécies de escorpiões têm venenos capazes de causar sintomas graves ou fatais em humanos. A maioria das espécies de escorpiões possui venenos relativamente fracos, cujos efeitos são semelhantes a uma picada de inseto leve.

Em termos médicos, a permeabilidade da membrana celular refere-se à capacidade de substâncias solúveis em líquidos de passarem através da membrana plasmática das células. Essa membrana é seletivamente permeável, o que significa que ela permite o trânsito de alguns tipos de moléculas enquanto restringe ou impede a passagem de outras.

A permeabilidade da membrana celular é regulada por diversos fatores e mecanismos, incluindo proteínas transportadoras (como canais iônicos e bombas de sódio-potássio), lipídios e a estrutura geral da bicamada lipídica. A permeabilidade seletiva é crucial para manter o equilíbrio osmótico, controlar o ambiente interno da célula (homeostase) e permitir a comunicação e sinalização celular.

Alterações na permeabilidade da membrana celular podem resultar em diversas disfunções e doenças, como desequilíbrios iônicos, alterações no pH intracelular, estresse oxidativo e morte celular.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A apamina é uma neurotoxina derivada do veneno da cobra-rei-da-califórnia (Crotalus helleri). É um peptídeo hexadecavalente que consiste em quatro anéis disulfeto. A apamina tem sido extensivamente estudada por seus efeitos sobre o sistema nervoso central, particularmente no que diz respeito às suas interações com os canais de potássio dependentes de voltagem.

A toxina é conhecida por se ligar especificamente aos receptores do canal de potássio Kv1.1 e Kv1.2, aumentando sua permeabilidade à potássio e inibindo a ativação dos canais. Isso leva a uma hiperpolarização da membrana e à redução da neurotransmissão, resultando em vários efeitos neurológicos, como convulsões, paralisia e até mesmo morte em altas concentrações.

A apamina é frequentemente usada em pesquisas neurobiológicas para entender melhor a função dos canais de potássio no sistema nervoso central e sua relação com doenças neurológicas, como epilepsia e esclerose múltipla. No entanto, devido à sua alta toxicidade, não há aplicações clínicas conhecidas para a apamina no tratamento de doenças humanas.

O "Tartarato de Antimônio e Potássio" é um composto químico com a fórmula KSbO(C4H5O6)2·1/2H2O. É também conhecido como "Tartarato de Potássio e Antimônio(III)" ou "Tartarato de Potássio de Estibiônio".

Este composto é um sólido branco inodoro, com um ponto de fusão de 215-217 °C. É usado em algumas aplicações farmacêuticas como um antipirético (agente que reduz a febre) e analgésico (alivia a dor). No entanto, seu uso é limitado devido a preocupações com sua toxicidade.

Em termos médicos, o Tartarato de Antimônio e Potássio pode ser usado como um emético (agente que induz vomito) em casos de envenenamento grave, mas seu uso é raro e altamente controlado devido aos riscos associados à sua toxicidade.

É importante ressaltar que o uso de qualquer medicamento deve ser feito sob orientação médica profissional, pois apesar de possuir propriedades terapêuticas, seu uso inadequado pode causar efeitos adversos graves à saúde.

O equilíbrio hidroeletrolítico refere-se ao estado de homeostase do corpo em relação à quantidade e à distribuição de água e eletrólitos, tais como sódio, potássio, cloro, bicarbonato e cálcio. Ele é mantido por mecanismos complexos de controle hormonal e fisiológico que regulam a ingestão, a perda e a distribuição de água e eletrólitos em diferentes compartimentos corporais. O equilíbrio hidroeletrolítico é crucial para manter a volêmia (volume sanguíneo), a pressão arterial, o pH sanguíneo, a excitabilidade nervosa e muscular, e outras funções vitais do organismo. Desequilíbrios hidroeletrolíticos podem resultar em diversas condições clínicas, como desidratação, hipervolemia, hiponatremia, hipernatremia, hipopotassemia, hiperpotassemia, hipocalcemia e hipercalcemia.

O Espaço Extracelular (EE) refere-se à região física localizada fora das células, onde os componentes extracelulares são encontrados. Estes componentes incluem uma matriz extracelular fluida rica em íons e moléculas dissolvidas, como glicoproteínas, proteoglicanos e fibrilas colágenas. Além disso, o EE abriga também sistemas de sinalização intercelular, como neurotransmissores, hormônios e fatores de crescimento. O EE desempenha um papel fundamental na homeostase dos tecidos, suporte estrutural, comunicação celular e processos de reparo e cura. A composição do EE pode variar dependendo do tipo e localização do tecido em questão.

As aminopiridinas são uma classe de compostos orgânicos que contêm um grupo funcional piridina unido a um ou mais grupos amino. Eles são estruturalmente relacionados à piridina, um anel heterocíclico básico com cinco átomos de carbono e um átomo de nitrogênio.

No contexto médico, as aminopiridinas mais frequentemente mencionadas são a 4-aminopiridina e a 3,4-diaminopiridina. Estes compostos têm sido estudados por seus potenciais efeitos neuroprotetores e no tratamento de doenças neurológicas, como a esclerose múltipla e lesões da medula espinal.

A 4-aminopiridina acting como um bloqueador dos canais de potássio voltajeados, o que pode ajudar a normalizar a condução nervosa e melhorar a função muscular em pacientes com doenças neurológicas. Da mesma forma, a 3,4-diaminopiridina também tem sido estudada por seus potenciais efeitos neuroprotetores e na melhora da condução nervosa.

No entanto, é importante notar que o uso de aminopiridinas em tratamentos médicos ainda está em fase de pesquisa e não são amplamente utilizados como medicamentos prescritos. Eles podem ter efeitos colaterais significativos e devem ser usados com cuidado, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

O transporte de íons é um processo biológico fundamental envolvido no movimento ativo de íons, como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+), e cloro (Cl-), através das membranas celulares. Esse processo é essencial para uma variedade de funções celulares, incluindo a manutenção do equilíbrio iônico, a geração de potenciais de ação nos neurônios e miocárdio, e o funcionamento adequado dos canais iónicos e bombas de transporte associadas às membranas.

Existem dois tipos principais de transporte de íons:

1. Transporte passivo ou difusão facilitada: Nesse tipo de transporte, os íons se movem através da membrana celular seguindo o gradiente eletroquímico, isto é, do local de maior concentração para o local de menor concentração. Esse processo pode ser facilitado por proteínas de transporte específicas, como os co-transportadores e antiportadores, que auxiliam no movimento dos íons em conjunto com outras moléculas ou íons.
2. Transporte ativo: Nesse tipo de transporte, os íons são movidos contra o gradiente eletroquímico, exigindo energia metabólica adicional fornecida geralmente pela hidrólise do ATP (adenosina trifosfato). Esse processo é catalisado por bombas de transporte especializadas, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), que movem ativamente os íons sódio para fora e potássio para dentro da célula, mantendo assim o equilíbrio iônico e o potencial de membrana adequado.

A compreensão do transporte de íons é fundamental para a compreensão de diversos processos fisiológicos e patológicos, como a neurotransmissão, a regulação da pressão arterial, a secreção e absorção de fluidos e eletrólitos em órgãos como os rins e o intestino delgado, e a excitação celular em geral.

Em medicina e fisiologia, a concentração osmolar refere-se à medida da concentração de partículas osmoticamente ativas, geralmente moléculas ou íons, em uma solução. A unidade de medida mais comumente utilizada é o osmole por litro (osmol/L).

A osmolaridade é uma propriedade coloidal de uma solução que reflete a concentração de partículas capazes de exercer força osmótica, ou seja, a tendência de solvente (água) se mover através de uma membrana semi-permeável para equalizar as concentrações de solutos em ambos os lados da membrana.

Em outras palavras, a concentração osmolar é uma medida da pressão osmótica gerada por diferentes soluções, que pode afetar o equilíbrio hídrico e a distribuição de fluidos corporais em organismos vivos. É particularmente relevante no contexto médico para avaliar o estado de hidratação e a função renal, entre outros.

"Xenopus" é um género de anfíbios anuros da família Pipidae, que inclui várias espécies de rãs africanas conhecidas vulgarmente como "rãs-de-lago". A espécie mais comum e estudada é a Xenopus laevis, originária da África Austral. Estes anfíbios são utilizados frequentemente em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento, devido à sua fertilização externa e óvulos grandes que facilitam o estudo. Além disso, o seu genoma foi sequenciado, tornando-os ainda mais úteis para a investigação científica.

Em suma, "Xenopus" refere-se a um género de rãs africanas de grande utilidade em pesquisas biológicas, devido às suas características reprodutivas e genéticas.

Benzo[a]pyrene é um composto orgânico que pertence à classe dos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs). É um sólido incolor, derivado do petróleo e carvão vegetal, que geralmente existe como um mistura de vários isômeros.

Benzopiranos são estruturas químicas que contêm um anel benzóico fundido com um anel pirano. Eles ocorrem naturalmente em alguns alimentos, tais como frutas e vegetais, mas também podem ser formados durante a preparação de alimentos, especialmente quando se cozinham a altas temperaturas, como por exemplo, a geração de compostos benzopirânicos durante o processo de torrefação do café.

No entanto, é importante ressaltar que os benzopiranos não são os mesmos que o benzo[a]pireno, um HAP com propriedades cancerígenas conhecidas. A confusão pode ocorrer porque ambos compartilham uma estrutura similar, mas diferem na composição química e nas suas consequências toxicológicas.

Os venenos elapídicos referem-se aos venenos produzidos por cobras da família Elapidae. Essa família inclui diversas espécies conhecidas, como a mamba-negra, o taipan, a cobra-coral e o croto. Os venenos elapídicos são compostos predominantemente por potentes neurotoxinas, que podem causar paralisia muscular, dificuldade respiratória e, em casos graves, insuficiência cardíaca e morte. A rapidez com que os sintomas se desenvolvem e a gravidade da intoxicação dependem de vários fatores, como a espécie da cobra, a quantidade de veneno inoculada e a localização da mordida. O tratamento para envenenamentos por cobras elapídicas geralmente inclui a administração de soro antilóbio específico para a espécie envolvida, além de cuidados de suporte intensivo em unidades de terapia intensiva.

Radioisótopos de rubídio referem-se a diferentes formas radioativas do elemento químico rubídio (Rb), que possuem diferentes números de massa e são identificados por seus números atômicos específicos. O rubídio naturalmente ocorre como duas variantes estáveis, rubídio-85 (Rb-85) e rubídio-87 (Rb-87). No entanto, existem vários radioisótopos sintéticos de rubídio que são criados em laboratórios para fins específicos.

Os radioisótopos de rubídio mais comuns incluem Rb-82 e Rb-86. O Rb-82 tem um tempo de half-life (meia-vida) de 1,25 minutos e é usado em medicina nuclear como um agente de imagem para avaliar a função cardíaca. É produzido por irradiação do estrôncio-82 com prótons ou deixões alfa.

Por outro lado, o Rb-86 tem um tempo de half-life mais longo de 18,7 dias e é usado em geologia isotópica para determinar a idade de rochas e minerais. É produzido por irradiação do estrôncio-86 com nêutrons térmicos ou rápidos.

É importante notar que os radioisótopos de rubídio são radiactivos e podem ser perigosos se não forem manuseados corretamente, especialmente em altas concentrações ou exposições prolongadas. Portanto, é essencial seguir as precauções adequadas ao manipular e armazenar radioisótopos de rubídio.

A "Na+/K+-ATPase" ou "ATPase trocadora de sódio-potássio" é uma proteína integral de membrana que funciona como uma bomba iônica transportando ativamente sódio (Na+) para fora e potássio (K+) para dentro das células. Ela é essencial para a manutenção do equilíbrio de solutos e cargas elétricas através da membrana celular, o que é crucial para a excitabilidade eletroquímica das células, especialmente nas células musculares e nervosas.

A bomba Na+/K+-ATPase utiliza energia derivada da hidrólise de ATP (adenosina trifosfato) para transportar os íons contra seus gradientes de concentração, processo conhecido como "pumpagem ativa". Por cada molécula de ATP que é hidrolisada, a bomba transloca duas moléculas de sódio para fora da célula e três moléculas de potássio para dentro. Isso gera um gradiente de concentração iônica ao longo da membrana celular, com níveis mais altos de sódio no exterior e níveis mais altos de potássio no interior.

A atividade da Na+/K+-ATPase é fundamental para a manutenção do potencial de repouso das membranas celulares, o que é essencial para a transmissão de sinais elétricos ao longo dos neurônios e a contração dos músculos. Além disso, a bomba Na+/K+-ATPase também desempenha um papel importante no controle do volume celular e na regulação da pressão arterial.

Lithium é um medicamento usado principalmente no tratamento de doenças mentais, especialmente transtorno bipolar (maníaco-depressivo) e episódios maníacos. Também pode ser usado em casos selecionados de depressão resistente ao tratamento.

O lítio funciona principalmente balanceando os níveis de sais no sangue e no cérebro, o que contribui para a regulação do humor e dos pensamentos. Ele é único entre os medicamentos psiquiátricos porque atua diretamente sobre as células do cérebro em vez de afetar neurotransmissores específicos.

Como qualquer outro medicamento, o lítio pode ter efeitos colaterais. Alguns dos mais comuns incluem tremores leves nas mãos, aumento da micção, fome ou sede excessiva, fraqueza e tontura. Em casos raros, pode haver problemas renais ou tireoidianos.

Para garantir a segurança e eficácia do tratamento com lítio, é essencial que os pacientes mantenham níveis terapêuticos de lítio no sangue, o que normalmente requer frequentes controle de sangue e ajustes na dose.

Embora o lítio seja um tratamento eficaz para muitas pessoas com transtorno bipolar, não é apropriado para todos. Os indivíduos devem discutir os riscos e benefícios com seus profissionais de saúde mental antes de decidirem se o lítio é adequado para eles.

Cátions monovalentes são ions carregados positivamente que possuem uma carga +1. O termo "monovalente" refere-se ao fato de que esses íons têm apenas um único grau de oxidação ou podem se combinar com outros elementos ou iões para formar compostos com apenas um átomo ou ião do elemento sendo ligado por meio de uma valência (ou ligação) única.

Exemplos comuns de cátions monovalentes incluem o íon sódio (Na+), potássio (K+), hidrogênio (H+) e cobre (Cu+). Esses cátions são frequentemente encontrados em soluções aquosas e desempenham um papel importante em várias funções biológicas, como a manutenção do equilíbrio iônico nas células e a transmissão de sinais nervosos.

Receptores de drogas são estruturas proteicas encontradas nas membranas celulares que se ligam especificamente a certas moléculas, incluindo drogas e substâncias biologicamente ativas. Essa ligação geralmente desencadeia uma resposta bioquímica ou fisiológica dentro da célula.

Existem diferentes tipos de receptores de drogas, cada um com sua própria estrutura e função específicas. Alguns receptores de drogas desempenham um papel importante no funcionamento normal do corpo, enquanto outros estão associados a doenças ou desequilíbrios fisiológicos.

Quando uma droga se liga a um receptor de droga, isto pode alterar a atividade do receptor e desencadear uma resposta celular. Essa interação é à base da maioria dos efeitos terapêuticos e adversos das drogas. A natureza específica dessa interação depende da estrutura química da droga, da sua afinidade pelo receptor e do mecanismo de sinalização celular associado ao receptor em particular.

Em resumo, os receptores de drogas são proteínas especializadas nas membranas celulares que se ligam a drogas e outras moléculas, desencadeando respostas bioquímicas ou fisiológicas dentro da célula. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na interação entre as drogas e os receptores de drogas é fundamental para o desenvolvimento de novas terapias farmacológicas eficazes e seguras.

Diuréticos são medicamentos que promovem a produção e eliminação de urina, aumentando assim a excreção de água e sódio pelos rins. Eles são frequentemente usados no tratamento de diversas condições médicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, edema (inchaço) causado por problemas renais ou hepáticos e certos tipos de glaucoma. Existem diferentes classes de diuréticos, incluindo tiazídicos, loop, de potássio-espareados e aqueles que atuam nos túbulos distais, cada um com mecanismos de ação e efeitos específicos no organismo. É importante que o uso desses medicamentos seja orientado e monitorado por um profissional de saúde, visto que seu uso inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e outras complicações.

Os canais de potássio ativados por cálcio (BKCa) são canais iônicos que permitem o fluxo de íons potássio através da membrana celular. Eles são chamados de "ativados por cálcio" porque sua ativação é dependente da concentração de cálcio intracelular.

As subunidades beta do canal BKCa desempenham um papel importante na regulação da atividade dos canais BKCa. Existem quatro genes diferentes que codificam as subunidades beta (β1, β2, β3 e β4), e cada uma delas pode apresentar variações de splicing que resultam em diferentes isoformas.

As subunidades beta do canal BKCa são proteínas transmembranares com um domínio extracelular N-terminal, um único domínio transmembranar e um domínio citosólico C-terminal. Elas se associam a tetrameros de subunidades alfa do canal BKCa para formar canais funcionais.

As subunidades beta do canal BKCa podem modular a atividade dos canais de várias maneiras, incluindo:

1. Aumentando a sensibilidade do canal à concentração de cálcio intracelular;
2. Diminuindo o tempo de abertura dos canais;
3. Modulando a resposta do canal a diferentes estímulos, como tensão e pH;
4. Ajudando a direcionar os canais para locais específicos na membrana celular.

Portanto, as subunidades beta do canal BKCa desempenham um papel crucial na regulação da atividade dos canais de potássio ativados por cálcio e, consequentemente, no controle de vários processos fisiológicos, como a excitabilidade celular, a liberação de neurotransmissores e a regulação do fluxo iônico através da membrana.

Cloreto de sódio, também conhecido como sal de cozinha comum ou sal de mesa, é um composto iônico formado por cátions sódio (Na+) e ânions cloreto (Cl-). Sua fórmula química é NaCl. O cloreto de sódio é essencial para a vida humana e desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo. É amplamente utilizado como condimento em alimentos devido ao seu sabor adocicado e também pode ser usado como preservante de alimentos.

Embora o cloreto de sódio seja essencial para a vida, um consumo excessivo pode levar a problemas de saúde, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Portanto, é recomendável limitar a ingestão diária de sal a não mais de 5 gramas (aproximadamente uma colher de chá) por dia, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Desculpe, "Decapodiformes" não é um termo médico. É um termo taxonómico usado em biologia e zoologia para se referir a um grupo de crustáceos que inclui lulas, polvos e chocos. Membros deste grupo são caracterizados por terem 10 patas, duas das quais modificadas como cirros tácteis ou "bigodes". No entanto, devido à natureza especializada da sua pergunta, é possível que tenha confundido a terminologia; se precisar de informação sobre um assunto médico, por favor, não hesite em perguntar.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

O transporte biológico refere-se aos processos envolvidos no movimento de substâncias, como gases, nutrientes e metabólitos, através de meios biológicos, como células, tecidos e organismos. Esses processos são essenciais para manter a homeostase e suportar as funções normais dos organismos vivos. Eles incluem difusão, ósmose, transporte ativo e passivo, fluxo sanguíneo e circulação, além de outros mecanismos que permitem o movimento de moléculas e íons através das membranas celulares e entre diferentes compartimentos corporais. A eficiência do transporte biológico é influenciada por vários fatores, incluindo a concentração de substâncias, a diferença de pressão parcial, o gradiente de concentração, a permeabilidade das membranas e a disponibilidade de energia.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Nicorandil é um fármaco vasodilatador que atua como um relaxante da musculatura lisa vascular. É usado no tratamento da angina de peito, especialmente a angina estável e a angina microvascular. Nicorandil atua por dois mecanismos: por estimular a formação de óxido nítrico, o que resulta na relaxação do músculo liso vascular e aumento do fluxo sanguíneo; e por inibir a entrada de cálcio nas células musculares lisas, o que também leva à relaxação dos vasos sanguíneos.

A administração do fármaco geralmente é feita por via oral, em forma de comprimidos, e sua dose inicial geralmente é de 10 mg, duas vezes ao dia, podendo ser aumentada gradualmente até uma dose máxima de 40 mg, duas vezes ao dia.

Os efeitos adversos mais comuns associados ao uso de nicorandil incluem cefaleia, rubor, hipotensão ortostática, taquicardia e diarreia. Em casos raros, pode ocorrer ulceração da mucosa oral e gastrointestinal, especialmente em pacientes com histórico de úlceras ou doenças inflamatórias intestinais.

Embora seja um fármaco eficaz no tratamento da angina de peito, o uso de nicorandil deve ser acompanhado de precaução em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave, hipotensão arterial severa, doença hepática ou renal grave, e em mulheres grávidas ou lactantes. Além disso, o uso concomitante de nicorandil com outros vasodilatadores ou inibidores da enzima convertidora de angiotensina pode aumentar o risco de hipotensão arterial e outros efeitos adversos cardiovasculares.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Os ácidos decanoicos são um tipo específico de ácido graxo de cadeia média (MCFAs) com 10 átomos de carbono. Eles têm a fórmula química CH3(CH2)8COOH.

Em termos médicos, os ácidos decanoicos são mais conhecidos por estar presente em altas concentrações no sangue e urina de pacientes com aciduria orgânica combinada, uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos ácidos graxos. Essa condição pode causar vômitos, falta de apetite, atraso no crescimento, hipotonia (baixa tonicidade muscular), convulsões e outros sintomas graves se não for tratada adequadamente.

O ácido decanoico também é usado em alguns medicamentos, como o valproato de sódio, um anticonvulsivante usado no tratamento da epilepsia. No entanto, em altas concentrações, o ácido decanoico pode ser tóxico e causar efeitos adversos, especialmente no fígado.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Bromatos são compostos químicos que contêm o ânion bromato, BrO3-, formado pela oxidação do bromo. Eles são frequentemente usados como aditivos alimentares, especialmente em farinha e pão, como um agente de fermentação lenta e maturação. No entanto, o uso de bromatos em alimentos foi banido em muitos países, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, devido à preocupação com a possibilidade de que eles sejam cancerígenos quando consumidos em grandes quantidades.

É importante notar que a exposição excessiva a bromatos pode ser prejudicial à saúde humana, especialmente para o sistema respiratório e renal. Além disso, estudos em animais indicaram que a exposição ao bromato de potássio pode causar câncer, especialmente no tecido do revestimento do estômago e dos intestinos. No entanto, o risco para os humanos é considerado baixo quando os níveis de exposição são mantidos dentro dos limites recomendados.

Hidroxiácidos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional ácido carboxílico (-COOH) e um grupo hidróxido (-OH) em sua estrutura molecular. Eles podem ser classificados como monohidroxiácidos (um grupo hidróxido), diidroxiácidos (dois grupos hidróxido), ou trihidroxiácidos (três grupos hidróxido), dependendo do número de grupos hidróxido presentes.

Em química médica, os hidroxiácidos mais relevantes são geralmente os ácidos graxos monocarboxílicos com um único grupo hidroxilo, também conhecidos como ácidos gordurosos. Eles desempenham um papel importante na bioquímica do metabolismo de lipídios e são encontrados em vários tecidos e fluidos corporais.

Exemplos comuns de hidroxiácidos incluem o ácido láctico, produzido durante a fermentação anaeróbica da glicose, e o ácido málico, um intermediário no ciclo do ácido cítrico. Além disso, certos ácidos graxos hidroxilados desempenham um papel importante na formação de lipoproteínas e em outros processos biológicos.

Isótopos de sódio referem-se a variantes do elemento químico sódio (com símbolo Na em tabela periódica) que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, mas o mesmo número de prótons. Isótopos de um determinado elemento apresentam propriedades químicas idênticas, porém podem variar em suas propriedades físicas e decaimentos radioativos.

O sódio natural é composto predominantemente por um isótopo estável, o sódio-23 (com 11 prótons e 12 neutrons no núcleo atômico), que representa aproximadamente 92,2% da abundância natural desse elemento. Existem outros quatro isótopos estáveis do sódio, sendo eles o sódio-22 (com 11 prótons e 11 neutrons), o sódio-24 (com 11 prótons e 13 neutrons), o sódio-26 (com 11 prótons e 15 neutrons) e o sódio-27 (com 11 prótons e 16 neutrons). No entanto, esses isótopos estáveis são muito menos abundantes que o sódio-23 na natureza.

Além disso, existem vários isótopos radioativos do sódio, sendo os mais conhecidos o sódio-22 (com 11 prótons e 11 neutrons) e o sódio-24 (com 11 prótons e 13 neutrons). Esses isótopos radioativos são geralmente produzidos em reatores nucleares ou aceleradores de partículas, e possuem meias-vidas curtas, variando entre alguns segundos a poucos minutos. Eles podem ser utilizados em diversas aplicações, como marcadores radioativos em estudos biológicos ou em diagnóstico médico por imagem.

"Anuro" é um termo da classificação biológica que se refere a um grupo de anfíbios sem cauda, incluindo sapos e rãs. A palavra "anuro" vem do grego "an-", significando "sem", e "oura", significando "cauda".

Além disso, os anuros são caracterizados por suas fortes pernas traseiras, adaptadas para saltar e nadar. Eles passam a maior parte de suas vidas em ambientes terrestres ou aquáticos, dependendo da espécie, mas precisam retornar à água para se reproduzirem.

A pele dos anuros é úmida e permeável, o que lhes permite respirar e regular sua temperatura corporal por meio da evaporação. Eles também têm glândulas na pele que secretam substâncias químicas para fins de defesa e comunicação.

A maioria das espécies de anuros são predadores, alimentando-se de insetos e outros artrópodes. No entanto, alguns deles também servem como presa para outros animais, especialmente aves e répteis.

Na medicina, a expressão "sódio na dieta" refere-se à quantidade de sódio que as pessoas consomem como parte da sua alimentação. O sódio é um mineral essencial para o organismo humano, mas em doses excessivas pode levar a problemas de saúde, especialmente no que diz respeito à pressão arterial e à função renal.

O sódio é frequentemente encontrado na forma de cloreto de sódio, que é o ingrediente principal da maioria dos salgados. Outras fontes importantes de sódio na dieta incluem alimentos processados, como carnes processadas, queijos, pães e bolachas, sopas em lata e conservas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as pessoas limitem a sua ingestão diária de sódio a menos de 2 gramas por dia, o que equivale a cerca de 5 gramas de sal (sódio + cloro). No entanto, muitas pessoas consomem muito mais do que isso, com uma média global de ingestão diária de sódio estimada em cerca de 9-12 gramas por dia.

Uma dieta alta em sódio pode levar a um aumento da pressão arterial, o que por sua vez aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronária e acidente vascular cerebral. Além disso, uma dieta alta em sódio pode também afetar a função renal e aumentar o risco de desenvolver doença renal crônica.

Portanto, é importante que as pessoas estejam atentas à quantidade de sódio que consomem como parte da sua dieta e procurem reduzi-la ao máximo possível, especialmente se tiverem pressão arterial alta ou doença renal. Isso pode ser feito através de escolhas alimentares saudáveis, como comer mais frutas e verduras frescas, limitar a quantidade de alimentos processados e embalados que se consomem e usar especiarias e ervas aromáticas em vez de sal para dar sabor às refeições.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Tetrodotoxin (TTX) é uma potente toxina paralizante encontrada em alguns animais marinhos, incluindo peixes-balão, estrelas-do-mar, caracóis-do-mar e salamandras. Essa toxina bloqueia os canais de sódio voltage-dependentes nas membranas celulares, inibindo a despolarização dos neurônios e músculos esqueléticos, o que pode levar ao parada respiratória e morte. A TTX é extremamente tóxica, sem antídoto conhecido, e mesmo pequenas quantidades podem ser fatalmente venenosas para humanos. É importante manter cautela extrema quando se trata de animais marinhos que possam conter essa toxina, evitando sua manipulação ou consumo.

Bicarbonatos, especificamente o bicarbonato de sódio (NaHCO3), são compostos químicos comuns encontrados na medicina. Eles são usados principalmente como um antiácido para neutralizar a acidez no estômago e aliviar os sintomas de indigestão e refluxo ácido.

No corpo humano, o bicarbonato desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio de pH sanguíneo. É uma parte importante do sistema tampão do corpo, que ajuda a regular a acidez ou alcalinidade dos fluidos corporais. O bicarbonato é produzido pelas glândulas paratoides e também está presente em pequenas quantidades no líquido extracelular.

Em situações em que o corpo sofre de acidose, uma condição em que os níveis de pH sanguíneo são anormalmente baixos, a administração de bicarbonato de sódio pode ajudar a neutralizar a acidez e restaurar o equilíbrio de pH. No entanto, é importante notar que o uso de bicarbonato de sódio deve ser feito com cuidado e sob a supervisão de um profissional médico, pois seu uso excessivo ou inadequado pode causar efeitos adversos graves.

Microeletródo é um termo utilizado em eletrônica e biomedicina para se referir a um tipo específico de eletrodo com dimensões muito pequenas, geralmente com tamanho na ordem de micrômetros ou menos. Eles são usados em uma variedade de aplicações, incluindo registro de sinais elétricos no cérebro (por exemplo, no registro de unidade única) e estimulação de tecidos biológicos (como no tratamento da doença de Parkinson).

Microeletródeos podem ser feitos de diferentes materiais, como metais, óxidos metálicos ou carbono, e sua superfície pode ser modificada com diferentes revestimentos para aprimorar suas propriedades elétricas e biológicas. A fabricação de microeletródeos geralmente requer técnicas avançadas de microfabricação, como litografia de feixe de elétrons ou fotolitografia.

Devido às suas pequenas dimensões, os microeletródeos podem fornecer informações detalhadas sobre a atividade elétrica de células individuais e tecidos circundantes, o que é especialmente útil em estudos neurocientíficos. Além disso, eles podem ser usados para estimular tecidos com alta precisão espacial, o que tem atraído interesse na sua aplicação em terapias neuromoduladoras e no tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

As proteínas de transporte de cátions são um tipo específico de proteínas de transporte transmembranares que se encarregam do movimento ativo ou passivo dos cátions (íons carregados positivamente) através das membranas celulares. Estes canais proteicos possuem uma estrutura tridimensional complexa, com um orifício central que funciona como uma via de condução para os íons.

Existem diferentes tipos de proteínas de transporte de cátions, cada uma delas especializada no transporte de determinados íons, tais como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) ou magnésio (Mg2+). Algumas destas proteínas actuam como bombas, consumindo energia metabólica para mover os íons contra o seu gradiente de concentração, enquanto outras actuam como canais, permitindo a difusão passiva dos íons quando existem diferenciais de concentração suficientes.

As proteínas de transporte de cátions desempenham funções vitais em diversos processos celulares, incluindo o equilíbrio iónico, a neurotransmissão, a contração muscular e a regulação hormonal. O mal funcionamento destas proteínas pode resultar em diversas patologias, como doenças neuromusculares, cardiovasculares ou renais.

As proteínas interativas com canais de Kv (do inglês, 'Kv channel interacting proteins') são um grupo diversificado de proteínas que se associam e modulam a atividade dos canais de potássio voltage-dependente (Kv) encontrados em membranas celulares. Essas proteínas interagentes desempenham papéis importantes na regulação da excitabilidade elétrica das células e estão envolvidas em uma variedade de processos fisiológicos, como a modulação da neurotransmissão, secreção hormonal e atividade cardíaca.

A interação entre as proteínas interativas com canais de Kv e os canais de potássio voltage-dependente pode ocorrer diretamente, por meio de ligações proteína-proteína, ou indirectamente, através de outras moléculas. A modulação da atividade dos canais de Kv pode resultar em alterações na condutância iônica, no tempo de abertura/fechamento dos canais e na localização subcelular dos canais.

Existem diferentes classes de proteínas interativas com canais de Kv, incluindo:

1. Reguladores de condutância transmembrana (TARPs): essas proteínas se associam aos domínios citoplasmáticos dos canais de Kv e modulam sua atividade, influenciando no tempo de abertura/fechamento e na localização subcelular.
2. β-subunidades: essas proteínas interagem com os domínios extracelulares dos canais de Kv e podem alterar sua expressão, condução iônica e sensibilidade à voltagem.
3. Proteínas adaptadoras: essas proteínas se ligam aos domínios citoplasmáticos dos canais de Kv e atuam como intermediários na sinalização celular, influenciando no tráfego, localização e degradação dos canais.
4. Proteínas cinases: essas enzimas fosforilam os domínios citoplasmáticos dos canais de Kv, modulando sua atividade e influenciando no tempo de abertura/fechamento.
5. Outras proteínas associadas a canais iônicos (Ion channels-associated proteins - AIPs): essas proteínas interagem com os domínios citoplasmáticos ou transmembrana dos canais de Kv, modulando sua atividade e influenciando no tráfego, localização e degradação dos canais.

A compreensão das interações entre as proteínas interativas com canais de Kv e os próprios canais é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para doenças associadas a alterações na função desses canais, como epilepsia, canalopatias iônicas e doenças neurodegenerativas.

Quinidina é um fármaco antiarrítmico classe Ia, que actua principalmente bloqueando os canais de sódio cardíacos, o que tem como consequência a redução da velocidade de condução e excitabilidade do músculo cardíaco. É utilizado no tratamento de diversos tipos de arritmias, incluindo fibrilação auricular e flutter auricular, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular.

Além disso, a quinidina também possui propriedades antipiréticas (contra a febre) e analgésicas (contra a dor). No entanto, devido aos seus efeitos adversos significativos, como diarreia, náuseas, vômitos, problemas gastrointestinais, tonturas, zumbidos auriculares e, em casos graves, reações alérgicas e alterações da visão, a sua utilização é hoje bastante restrita.

A quinidina é obtida a partir da casca da cinchona, uma árvore originária da América do Sul, e foi um dos primeiros fármacos a serem utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Antiportadores de potássio-hidrogênio são canais iônicos proteicos que permitem a troca de íons potássio (K+) e prótons (H+) através da membrana celular. Eles desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-base e no volume intracelular.

Existem vários tipos de antiportadores de potássio-hidrogênio, mas um dos mais bem estudados é o antiportador NHE (Sodium/Hydrogen Exchanger). Este antiportador é responsável por regular o pH intracelular e a concentração de sódio (Na+) na célula. Ele permite que os prótons sejam transportados para fora da célula em troca de sódio, o que ajuda a manter um ambiente interno menos ácido.

Outro tipo importante de antiportador de potássio-hidrogênio é o antiportador HKT (High Affinity K+ Transporter), que regula a concentração de potássio na célula e ajuda a protegê-la contra a toxicidade do sódio.

Distúrbios nos antiportadores de potássio-hidrogênio podem estar associados a várias condições clínicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doenças renais.

Los compuestos de amonio cuaternario (también conocidos como quats) son sales cationicas formadas por la cuaterizacion del nitrogeno de un grupo amino primario. Esto significa que el nitrógeno en el extremo de la cadena lateral está unido a cuatro grupos, uno de los cuales es un grupo orgánico y los otros tres son iones hidroxilo (OH-) o haluro (como cloruro, Cl-, bromuro, Br- o yoduro, I-). La cuaterizacion se logra mediante la alquilación o arilación del grupo amino primario.

Un ejemplo común de un compuesto de amonio cuaternario es la cloruro de benzalconio, que se utiliza como desinfectante y conservante en una variedad de productos, incluyendo cosméticos, farmacéuticos y productos de limpieza.

En medicina, los compuestos de amonio cuaternario se utilizan a menudo como agentes antimicrobianos y desinfectantes en diversas aplicaciones clínicas, como la descontaminación de la piel y las membranas mucosas antes de la cirugía o procedimientos invasivos, el tratamiento de infecciones de la piel y las heridas, y la desinfección del equipo médico y los entornos hospitalarios. Sin embargo, también se ha demostrado que algunos compuestos de amonio cuaternario tienen efectos tóxicos sobre el sistema respiratorio y cardiovascular, por lo que su uso debe ser supervisado cuidadosamente.

Moluscos são invertebrados do filo Mollusca, um dos phyla mais diversificados do reino animal. Eles incluem uma grande variedade de animais, como caracóis, búzios, lulas, polvos e vieiras. Moluscos têm uma concha dura externa ou interna (embora alguns deles não tenham conchas), um pé muscular para se locomoverem e um manto que secreta a concha e protege os órgãos internos. Alguns moluscos são herbívoros, enquanto outros são detritívoros ou carnívoros. Eles podem ser encontrados em uma variedade de habitats, incluindo água do mar, água doce e ambientes terrestres.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Íons são átomos ou moléculas com carga elétrica. Essa carga geralmente é o resultado de ganho ou perda de um ou mais elétrons do que os prótons presentes no núcleo. Se um átomo ou molécula perde um ou mais elétrons, fica com carga positiva e é chamado de "cátion". Por outro lado, se ganha um ou mais elétrons, adquire carga negativa e é denominado "ânion". A medida que os íons possuem cargas elétricas, eles são atraídos uns aos outros e a outras partículas com cargas opostas, o que é fundamental em diversos processos químicos e fisiológicos, como a formação de sais e a transmissão nervosa.

O ácido canrenoico é um composto químico encontrado naturalmente em algumas plantas, incluindo a *Ulex europaeus* (ginesta-comum) e a *Cistanche salsa*. É classificado como um esteróide pentacíclico e tem sido utilizado na medicina tradicional chinesa para tratar diversas condições, tais como inflamação e hipertensão.

Em termos médicos, o ácido canrenoico atua como um diurético e um agente anti-inflamatório. Ele é capaz de inibir a enzima 11β-hidroxiesteroide desidrogenase (11β-HSD), que converte o cortisol inativo em sua forma ativa, o cortisona. Isso resulta em uma diminuição dos níveis de cortisol no corpo e pode ajudar a reduzir a inflamação em indivíduos com doenças autoimunes ou outras condições inflamatórias.

Além disso, o ácido canrenoico também tem sido estudado como um possível tratamento para a hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, devido à sua capacidade de promover a excreção de líquidos e diminuir a resistência vascular periférica.

Embora o ácido canrenoico tenha mostrado potencial benefício em diversos estudos clínicos, seu uso é limitado pela possibilidade de efeitos colaterais graves, como alterações na pressão arterial, desequilíbrio eletrólito e danos renais. Portanto, o ácido canrenoico geralmente não é usado como um tratamento de primeira linha para qualquer condição e sua prescrição é restrita a especialistas em medicina interna ou nefrologia.

Streptomyces lividans é um atobactério Gram-positivo, aeróbio e filamentoso pertencente ao gênero Streptomyces. Esses organismos são comumente encontrados no solo e são conhecidos por sua capacidade de produzir uma variedade de compostos bioativos, incluindo antibióticos.

Streptomyces lividans é particularmente interessante para os cientistas porque ele tem um genoma relativamente simples e é facilmente geneticamente manipulável. Além disso, ele não produz os seus próprios antibióticos, o que o torna uma escolha popular como hospedeiro para a expressão de genes heterólogos, especialmente aqueles envolvidos na biossíntese de compostos bioativos.

Em resumo, Streptomyces lividans é um tipo específico de bactéria do solo que tem propriedades únicas que o tornam útil para a pesquisa científica e a biotecnologia.

A "Contagem Corporal Total" (CCT), também conhecida como "Número de Leucócitos Total" (NLT) ou "Contagem de Glóbulos Brancos", é um exame laboratorial que mede a quantidade total de glóbulos brancos (leucócitos) presentes no sangue periférico. Essa contagem é expressa em unidades de células por milímetro cúbico (cel/mm³) ou por microlitro (cel/µL).

Os glóbulos brancos desempenham um papel crucial no sistema imunológico, auxiliando a combater infecções e doenças. Portanto, uma contagem anormal de leucócitos pode indicar a presença de várias condições clínicas, como infecções, inflamação, doenças hematológicas ou neoplásicas (como leucemia).

Uma CCT normal geralmente varia entre 4.500 e 11.000 cel/mm³ (ou 4,5 e 11 cel/µL) em adultos saudáveis. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado. É importante consultar um profissional médico para interpretar os resultados corretamente e tomar as medidas clínicas necessárias.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Furosemida é um poderoso diurético de loop, usado no tratamento de diversas condições clínicas que requerem eliminação de líquidos corporais, como insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar, cirrose hepática e hipertensão arterial. Agindo no túbulo contorcido distal do néfron, a furosemida inibe a reabsorção de sódio, potássio e cloro, aumentando a excreção urinária desses eletrólitos e água, além de reduzir o volume sanguíneo e, consequentemente, a pré-carga cardíaca.

Embora sua ação diurética seja benéfica em muitos casos, é importante ressaltar que seu uso excessivo ou inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e déficits de volume, especialmente em pacientes idosos, desidratados ou com função renal comprometida. Portanto, sua prescrição deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, considerando os fatores individuais do paciente e acompanhada de monitoramento regular dos níveis séricos de eletrólitos e função renal.

Vasodilatadores são substâncias ou medicamentos que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo e uma diminuição da pressão arterial. Eles funcionam relaxando a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos, o que permite que os vasos se abram ou dilatem, reduzindo assim a resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco.

Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Inibidores da fosfodiesterase (PDE) - como o sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) e tadalafil (Cialis) - que causam a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, especialmente nos tecidos eréteis do pênis.
2. Nitrato - como a nitroglicerina - que causa a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador que atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
3. Calcium antagonists - como o verapamil, nifedipine e diltiazem - que inibem a entrada de cálcio nas células musculares lisas, levando à relaxação dos vasos sanguíneos.
4. Alpha-blockers - como a prazosin e doxazosin - que bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, causando sua relaxação e dilatação.
5. Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors e angiotensin II receptor blockers (ARBs) - que interferem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a vasoconstrição e o crescimento das células musculares lisas dos vasos sanguíneos.

A escolha do tipo de vasodilatador depende da condição clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. É importante que a prescrição seja feita por um médico qualificado, pois o uso indevido ou excessivo pode causar hipotensão arterial grave e outros efeitos adversos graves.

Picolinic acid is not typically considered a medical term, but rather a chemical compound. It is a pyridine carboxylic acid, a type of organic compound that is a derivative of pyridine and carboxylic acid. Picolinic acid is produced in the body and is involved in the metabolism of certain amino acids. It also has various functions in the body, including acting as a chelating agent for metal ions and playing a role in the immune system.

In some medical contexts, picolinic acid may be mentioned in relation to its potential use as a therapeutic agent or in the diagnosis of certain conditions. For example, it has been studied as a potential treatment for heavy metal poisoning, as it can bind to heavy metals and help remove them from the body. Additionally, abnormal levels of picolinic acid have been observed in some neurological disorders, such as Parkinson's disease, although more research is needed to understand its role in these conditions.

Músculos são tecidos biológicos especializados no movimento corporal e geração de força. Eles estão presentes em animais com sistemas nervosos complexos, permitindo que esses organismos se movimentem de forma controlada e precisa. Existem três tipos principais de músculos no corpo humano: esqueléticos, lisos e cardíacos.

1. Músculos Esqueléticos: Esses músculos se conectam aos ossos e permitem que o esqueleto se mova. Eles são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e geralmente funcionam em pares antagonistas, permitindo que os movimentos sejam finamente ajustados.

2. Músculos Lisos: Esses músculos estão presentes nos órgãos internos, como o trato digestivo, vasos sanguíneos e brônquios. Eles são involuntários e controlados pelo sistema nervoso autônomo, permitindo que os órgãos se contraiam e relaxem para realizar funções específicas, como a contração do músculo liso uterino durante o parto.

3. Músculo Cardíaco: Esse tipo de músculo é exclusivo do coração e permite que ele se contrai e relaxe para bombear sangue pelo corpo. O músculo cardíaco é involuntário e funciona automaticamente, embora possa ser influenciado por hormônios e outros sinais nervosos.

Em geral, os músculos são compostos de células alongadas chamadas fibras musculares, que contêm proteínas contráteis como actina e miosina. Quando essas proteínas se ligam e deslizam uma em relação à outra, a fibra muscular se contrai, gerando força e movimento.

Os túbulos renais distais são a porção final dos túbulos contorcidos proximais nos néfrons do rim. Eles estendem-se além da região donde o túbulo proximal entra na médula renal, passando pela medula renal e entrando na cortical renal.

Os túbulos distais são responsáveis por reabsorver cerca de 5% do sódio filtrado, juntamente com cloro e bicarbonato, bem como a maioria dos ureas e aminoácidos. Eles também secretam ácido, potássio e hidrogênio, o que ajuda a manter o equilíbrio ácido-base do corpo.

A reabsorção e secreção nesta região são sensíveis às concentrações de hormônios como aldosterona e a hormona antidiurética (ADH), o que permite que os rins regulem a quantidade de água e eletrólitos excretados na urina.

Em resumo, os túbulos renais distais desempenham um papel crucial no processamento final do filtrado glomerular, ajudando a reabsorver nutrientes essenciais enquanto secretam substâncias desnecessárias ou nocivas.

Valinomycin é um antibiótico peptídico cíclico polioxoniônico produzido por várias espécies de bactérias, incluindo Streptomyces fulvissimus. É conhecido por sua alta selectividade para transportar íons potássio (K+) através de membranas biológicas, o que pode interromper a homeostase iônica e levar à morte celular. Valinomycin é frequentemente usado em pesquisas bioquímicas e fisiológicas para estudar a função de canais iônicos e transportadores.

Em um contexto médico, valinomicina não é comumente usada como um medicamento prescrito devido à sua alta citotoxicidade e restrição ao transporte de íons potássio específicos. No entanto, seu mecanismo único de ação o torna um assunto importante no estudo da farmacologia e fisiologia celular.

A Síndrome do QT Longo é um distúrbio do ritmo cardíaco que pode causar batimentos cardíacos irregulares e potencialmente perigosos para a vida. Ela recebe este nome devido ao padrão elétrico do coração, como mostrado no eletrocardiograma (ECG), onde o intervalo QT está alongado (mais longo do que o normal). O intervalo QT é a medida do tempo entre os batimentos elétricos que causam a contração do ventrículo (câmara inferior do coração) e seu repouso, antes do próximo batimento. Quando esse intervalo é prolongado, os batimentos cardíacos podem ser descoordenados, levando a arritmias potencialmente perigosas, como a torsades de pointes.

A Síndrome do QT Longo pode ser hereditária (congenita) ou adquirida. A forma congênita é geralmente causada por mutações em genes que controlam os canais iônicos no coração, enquanto a forma adquirida pode ocorrer como resultado de certos medicamentos, doenças ou outros fatores que afetem o sistema elétrico do coração. Os sintomas podem incluir desmaios, tontura, falta de ar e ritmos cardíacos anormais. O tratamento geralmente inclui a evitação de certos medicamentos, modificações no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de dispositivos para controlar o ritmo cardíaco ou medicação específica para corrigir o problema elétrico do coração.

A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).

A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.

Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.

Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.

Simbolizados como "cationes", esses são íons carregados positivamente que resultam da perda de um ou mais elétrons por átomos ou moléculas. Em soluções aquosas, os cátions são atraídos e se movem em direção ao ônio (polo negativo) durante o processo de eletrólise ou na presença de um campo elétrico. Exemplos comuns de cátions incluem íons de sódio (Na+), potássio (K+), magnésio (Mg2+) e cálcio (Ca2+).

Espironolactona é um fármaco diurético, ou seja, aumenta a produção de urina. Trata-se de um antagonista dos receptores da aldosterona, o que significa que bloqueia os efeitos da aldosterona no corpo. A aldosterona é uma hormona responsável pelo controle do equilíbrio de líquidos e sais no organismo.

A espironolactona é frequentemente utilizada no tratamento de:

* Hipertensão arterial (pressão alta)
* Insuficiência cardíaca congestiva
* Cirrose hepática com ascites resistente a diuréticos
* Síndrome de Conn (hiperaldosteronismo primário)

Além disso, também pode ser empregada no tratamento da hirsutismo (crescimento excessivo de pelos em mulheres) e na prevenção do cancro da ovário em mulheres com alto risco.

Os efeitos adversos mais comuns incluem:

* Desequilíbrios eletróliticos (baixo nível de potássio no sangue)
* Dor de cabeça
* Tontura
* Náusea
* Fraqueza
* Cansaço
* Irregularidades menstruais em mulheres

Em casos raros, pode ocorrer:

* Rash cutâneo
* Dor abdominal
* Confusão mental
* Tremores
* Níveis elevados de potássio no sangue (hipercalemia)

A espironolactona é geralmente bem tolerada, mas os pacientes devem ser acompanhados regularmente por um médico para monitorar os níveis de eletrólitos e garantir que o tratamento esteja sendo eficaz.

As fenilenodiaminas são um tipo específico de composto orgânico que consiste em um anel benzeno (um anel aromático com seis carbonos) com dois grupos amino (-NH2) substituídos em posições adjacentes. Essas moléculas são frequentemente usadas como intermediários na síntese de outros compostos, incluindo corantes e tinturas. Algumas fenilenodiaminas também possuem atividade biológica e podem ser utilizadas em medicamentos ou estudos farmacológicos. No entanto, é importante ressaltar que algumas fenilenodiaminas podem ser tóxicas ou cancerígenas em certas concentrações, portanto seu uso deve ser cuidadosamente controlado e monitorado.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

Antiarrítmicos são medicamentos usados para tratar e prevenir ritmos cardíacos irregulares ou anormais, também conhecidos como arritmias. Eles funcionam modificando a atividade elétrica do coração, restaurando um ritmo cardíaco normal e regularizando a condução elétrica entre as células do músculo cardíaco.

Existem diferentes classes de antiarrítmicos, cada uma com mecanismos de ação específicos. Algumas classes incluem:

1. Classe I: Esses medicamentos bloqueiam os canais de sódio no coração, o que diminui a velocidade de propagação dos impulsos elétricos e prolonga o período refratário (o tempo em que as células cardíacas não respondem a estímulos adicionais). A classe I é dividida em três subclasses (IA, IB e IC), dependendo da duração do bloqueio dos canais de sódio.
2. Classe II: Esses medicamentos são betabloqueadores, que bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos no coração. Eles reduzem a frequência cardíaca e a excitabilidade do músculo cardíaco, o que pode ajudar a prevenir arritmias.
3. Classe III: Esses medicamentos prolongam o período refratário das células cardíacas, impedindo que elas sejam estimuladas excessivamente e desenvolvam arritmias. Eles fazem isso por meio de vários mecanismos, incluindo o bloqueio dos canais de potássio no coração.
4. Classe IV: Esses medicamentos são bloqueadores dos canais de cálcio, que reduzem a entrada de cálcio nas células do músculo cardíaco. Isso diminui a excitabilidade e a contração do músculo cardíaco, o que pode ajudar a prevenir arritmias.

Cada classe de antiarrítmicos tem seus próprios benefícios e riscos, e os médicos escolherão o tratamento adequado com base nas necessidades individuais do paciente. Além disso, é importante notar que alguns antiarrítmicos podem interagir com outros medicamentos ou ter efeitos adversos graves, especialmente em doses altas ou em pessoas com certas condições de saúde subjacentes. Portanto, é essencial que os pacientes consultem um médico antes de começar a tomar qualquer medicamento para tratar arritmias.

Fotometria é a ciência que se ocupa da medição das propriedades luminosas das fontes de luz e das radiações ópticas, especialmente como essas propriedades são percebidas pela eye humana. Ela envolve a mensuração da intensidade, cor, brilho aparente e outros aspectos da luz visível. A fotometria é distinta da radiometria, que é o estudo geral das propriedades radiantes de qualquer tipo de radiação eletromagnética, não apenas a luz visível.

Em outras palavras, a fotometria é uma sub-área da radiometria que se concentra especificamente na medição da luz como é vista e experimentada pela humanos. Ela leva em conta o fato de que os seres humanos não percebem todas as radiações eletromagnéticas como luz, e mesmo entre as radiações que são percebidas como luz, a sensibilidade da eye humana varia com a frequência. Assim, a fotometria é ajustada para corresponder à resposta espectral da visão humana, usando uma escala de unidades chamadas candelas (cd), que são equivalentes às unidades radiométricas ajustadas pela função de sensibilidade espectral do olho humano.

Minoxidil é um medicamento prescrito para o tratamento da calvície em homens e mulheres. Originalmente, minoxidil foi desenvolvido como um medicamento oral para tratar a hipertensão (pressão alta), mas os médicos observaram que um dos seus efeitos colaterais era o crescimento excessivo de cabelo. Posteriormente, uma formulação tópica foi desenvolvida para aproveitar este efeito secundário e ajudar no tratamento da perda de cabelo.

Minoxidil solution (2% and 5%) e minoxidil foam (5%) são disponíveis por prescrição médica ou sem receita, dependendo do país e da força do medicamento. A solução e a espuma de minoxidil devem ser aplicadas diretamente sobre o couro cabeludo afetado, normalmente uma vez ou duas vezes ao dia, conforme orientado pelo médico. O mecanismo exato de como minoxidil promove o crescimento do cabelo não é totalmente compreendido, mas acredita-se que estimule o crescimento dos folículos pilosos em fase de restinga (telógena) para a fase de crescimento ativa (anágena).

É importante ressaltar que os resultados podem variar entre indivíduos e geralmente demoram alguns meses para serem observados. Além disso, se o tratamento for interrompido, o crescimento adicional de cabelo pode parar e o cabelo previamente perdido pode voltar a cair. Minoxidil pode causar efeitos colaterais leves, como irritação da pele, coceira ou prurido no couro cabeludo, mas esses sintomas geralmente são toleráveis e desaparecem com o tempo.

Minoxidil deve ser usado sob a orientação e supervisão médica, especialmente em indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares ou hipertensão arterial, pois minoxidil pode causar retenção de líquidos e alterações na pressão arterial.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

Equilíbrio ácido-base é um termo usado em fisiologia e medicina para descrever o estado de balanceamento entre os ácidos e bases no sangue e outros fluidos corporais. É um equilíbrio delicado que é mantido principalmente pelo sistema de búfer corporal, respiração e excreção renal.

A concentração de íons de hidrogênio (H+) no sangue desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio ácido-base. O pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, com 7,4 sendo o valor ideal. Quando a concentração de H+ aumenta (devido ao excesso de ácidos), o pH desce abaixo de 7,35, indicando acidose. Por outro lado, quando a concentração de H+ diminui (devido ao excesso de bases), o pH sobe acima de 7,45, indicando alcalose.

O equilíbrio ácido-base é vital para a homeostase corporal e qualquer desequilíbrio pode afetar negativamente as funções dos órgãos e sistemas corporais. A acidose e a alcalose podem ser causadas por vários fatores, incluindo doenças respiratórias, renais, metabólicas e gastrointestinais, entre outros. É importante diagnosticar e tratar qualquer desequilíbrio ácido-base o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves de saúde.

Hipertensão, comumente chamada de pressão alta, é uma condição médica em que a pressão sanguínea em vasos sanguíneos permanece elevada por um longo período de tempo. A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos enquanto é bombeado pelo coração para distribuir oxigênio e nutrientes a diferentes partes do corpo.

A pressão sanguínea normal varia ao longo do dia, mas geralmente fica abaixo de 120/80 mmHg (leitura da pressão arterial expressa em milímetros de mercúrio). Quando a pressão sanguínea é medida como ou acima de 130/80 mmHg, mas abaixo de 140/90 mmHg, é considerada pré-hipertensão. A hipertensão está presente quando a pressão sanguínea é igual ou superior a 140/90 mmHg em duas leituras feitas em visitas separadas ao médico.

A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e outros problemas de saúde. O diagnóstico é geralmente feito com base em medições regulares da pressão sanguínea e pode exigir investigações adicionais para determinar a causa subjacente, especialmente se a hipertensão for grave ou difícil de controlar. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e redução do consumo de sal, além de possivelmente medicamentos prescritos para ajudar a controlar a pressão sanguínea.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

A água corporal refere-se à quantidade total de água presente no corpo humano. O corpo humano é composto por aproximadamente 60% a 70% de água, variando conforme a idade, sexo e composição corporal. A água corporal é distribuída em diferentes compartimentos, incluindo o plasma sanguíneo, fluido intersticial, líquido intracelular e outros tecidos e órgãos.

A água corporal desempenha um papel crucial em diversas funções fisiológicas, como a regulação da temperatura corporal, o transporte de nutrientes e oxigênio para as células, a remoção de resíduos metabólicos, a lubrificação de articulações e a proteção de órgãos vitais.

A medição da água corporal total pode ser importante em situações clínicas, como no tratamento de doenças renais, desequilíbrios hidroeletrólitos ou desidratação. Existem diferentes métodos para avaliar a água corporal total, incluindo a análise de bioimpedância elétrica, a absorciometria de raios X de energia dual e a equação de predição de água corporal total.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

A síndrome de Bartter é um distúrbio renal hereditário raro que afeta o equilíbrio dos eletrólitos no corpo. A doença é caracterizada por níveis baixos de potássio e sódio no sangue, alta excreção urinária de potássio e um aumento na produção de prostaglandinas. Isso leva a desidratação, alcalose metabólica hipocalemica (um distúrbio do equilíbrio ácido-base), crescimento lento e baixa pressão arterial. Há cinco tipos diferentes de síndrome de Bartter, cada um deles causado por defeitos em genes específicos que desempenham um papel importante no transporte de sódio e cloro nos rins. A doença é geralmente presente ao nascer ou se manifesta na infância. O tratamento geralmente inclui suplementos de potássio, indometacina (um medicamento anti-inflamatório) para reduzir a produção de prostaglandinas e uma dieta rica em sal. Em casos graves, pode ser necessário um transplante de rim.

Desculpe por o inconveniente, mas "Triantereno" não é um termo reconhecido na medicina ou fisiologia. Pode ser que tenha se confundido com outros termos relacionados à biologia ou química. Por favor, verifique a ortografia ou forneça mais informações para que possamos procurar a definição correta.

Tolbutamida é um fármaco antidiabético oral da classe das sulfonilureias de primeira geração. Ele atua aumentando a liberação de insulina das células beta do pâncreas, o que resulta em uma diminuição dos níveis de glicose no sangue.

A tolbutamida é indicada para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 (não insulino-dependente) em pacientes que não conseguem controlar seus níveis de glicose apenas com dieta e exercício físico.

Como qualquer medicamento, a tolbutamida pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, tontura, erupções cutâneas e prurido. Em casos mais graves, podem ocorrer reações alérgicas, hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) ou hiperglicemia (altos níveis de açúcar no sangue).

Antes de tomar tolbutamida, é importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos que se está tomando, pois ela pode interagir com outras drogas e afetar seu nível no sangue. Além disso, é importante seguir as instruções do médico quanto à dose e frequência de administração do medicamento para obter os melhores resultados terapêuticos e minimizar os riscos de efeitos adversos.

Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.

Os bloqueadores dos canais de cálcio são uma classe de fármacos que atuam bloqueando os canais de cálcio dependentes de voltagem em células musculares lisas e cardíacas, bem como em células do sistema nervoso. Esses canais permitem que o cálcio entre nas células quando são excitadas elétricamente, desencadeando uma série de eventos que levam à contração muscular ou à liberação de neurotransmissores.

Existem diferentes gerações e tipos de bloqueadores dos canais de cálcio, cada um com propriedades farmacológicas distintas. Em geral, eles são classificados como di-hidropiridínicos, fenilalquilaminas, benzotiazepinas e difenilpiperazinas. Cada subgrupo tem diferentes efeitos sobre os canais de cálcio em diferentes tecidos, o que resulta em propriedades farmacológicas únicas e indicações clínicas específicas.

Alguns exemplos de bloqueadores dos canais de cálcio incluem a nifedipina, amlodipina, verapamilo e diltiazem. Esses fármacos são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, angina de peito e arritmias cardíacas. Além disso, eles também podem ser usados no tratamento de outras condições, como espasmos vasculares cerebrais, glaucoma de ângulo fechado e doença de Parkinson.

Como qualquer medicamento, os bloqueadores dos canais de cálcio podem ter efeitos adversos e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que sejam usados sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

A Parálise Periódica Hipopotassêmica (PPH) é um distúrbio neuromuscular hereditário, caracterizado por episódios recorrentes de paralisia muscular flácida e hipopotassemia (baixos níveis de potássio no sangue). A condição geralmente é herdada como um traço autossômico dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene defeituoso, de um dos pais, é suficiente para causar a doença.

Os episódios de paralisia são geralmente desencadeados por exercício físico intenso, stress emocional, infecções ou períodos de jejum prolongado. Durante esses episódios, os indivíduos afetados podem experimentar fraqueza muscular progressiva que pode levar à paralisia completa dos músculos esqueléticos voluntários. Os sintomas geralmente desaparecem após o repouso e a reposição de potássio no sangue.

A PPH é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante na regulação dos níveis de potássio nas células musculares. Essas mutações podem levar a alterações na função da bomba de sódio-potássio, uma proteína responsável pelo transporte de sódio e potássio através da membrana celular. Isso pode resultar em vazamento de potássio para fora das células musculares, o que leva à hipopotassemia e, consequentemente, à fraqueza muscular e paralisia.

A PPH é frequentemente confundida com outras condições que causam episódios de paralisia periódica, como a Paramiotonia Congênita e a Paralisia Periódica Hipercalemiante. No entanto, essas condições são distintas da PPH em termos de causa genética e padrão de sintomas.

Medical Definition of 'Water'

In the medical field, water is often referred to as a vital nutrient and is essential for various bodily functions. It is a colorless, odorless, and tasteless liquid that makes up around 60% of an adult human body. Water helps regulate body temperature, lubricate joints, and transport nutrients throughout the body.

In a clinical context, water balance is crucial for maintaining good health. Dehydration, or excessive loss of water from the body, can lead to various medical issues such as electrolyte imbalances, kidney damage, and even cognitive impairment. On the other hand, overhydration, or consuming too much water, can dilute the concentration of electrolytes in the blood, leading to a condition called hyponatremia, which can also have serious health consequences.

Healthcare professionals often recommend drinking at least eight 8-ounce glasses of water per day, although individual needs may vary based on factors such as age, sex, weight, activity level, and overall health status. It is important to note that all fluids, not just water, contribute to this daily intake recommendation. Additionally, many foods, particularly fruits and vegetables, have high water content and can help meet daily fluid needs.

Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.

Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), um departamento da National Library of Medicine dos Estados Unidos, Telúrio é um elemento químico com o símbolo "Te" e número atômico 52. É um semimetal que se encontra no grupo 16 (antigo grupo VI-A) da tabela periódica, logo abaixo do arsênico e acima do iodo.

O telúrio é um elemento natural, encontrado em pequenas quantidades em muitos minerais de enxofre. É usado principalmente na produção de alcatrões, ligas legeradas e revestimentos eletrônicos. O telúrio não tem funções biológicas conhecidas e pode ser tóxico em altas doses. A exposição ao pó ou vapor de telúrio pode causar irritação nos olhos, pele e trato respiratório.

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.

Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.

Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.

Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.

Fosfatos são compostos químicos que contêm o íon fosfato, que é formado quando um átomo de fósforo se combina com quatro átomos de oxigênio (PO43-). Eles desempenham um papel crucial na manutenção da saúde das células e tecidos do corpo humano.

Existem diferentes tipos de fosfatos presentes no organismo, sendo os principais os fosfatos inorgânicos, que estão presentes em grande quantidade nos ossos e dentes, onde desempenham um papel importante na sua formação e manutenção. Já os fosfatos orgânicos encontram-se principalmente nas células, onde estão envolvidos em diversas funções celulares, como a produção de energia (através da glicose), síntese de ácidos nucléicos e formação de membranas celulares.

Além disso, os fosfatos também desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base do organismo, pois podem se combinar com hidrogênio (H+) para formar ácidos fosfóricos, auxiliando na neutralização de excesso de ácidos no sangue.

Em resumo, os fosfatos são compostos químicos essenciais à vida, envolvidos em diversas funções metabólicas e estruturais do corpo humano.

Perfusão é um termo médico que se refere ao fluxo de sangue através de tecidos ou órgãos em um organismo vivo. É a medida do volume de fluido circulante, geralmente sangue, que é fornecido a um tecido por unidade de tempo. A perfusão é uma maneira importante de se avaliar a saúde dos tecidos e órgãos, pois o fluxo sanguíneo adequado é essencial para a entrega de oxigênio e nutrientes e a remoção de resíduos metabólicos. A perfusão pode ser afetada por vários fatores, incluindo a pressão arterial, a resistência vascular, o volume sanguíneo e as condições locais do tecido.

Uma dieta hipossódica é um plano de alimentação projetado para reduzir a ingestão de sódio, geralmente abaixo de 2.000 miligramas por dia. Essa dieta é frequentemente recomendada para pessoas com doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, bem como para aqueles que desenvolveram sensibilidade ao sódio e experimentam inchaço ou edema quando consomem quantidades mais altas de sódio. Além disso, indivíduos com doença renal também podem se beneficiar de uma dieta hipossódica, especialmente aqueles em estágios avançados da doença.

A dieta hipossódica limita a ingestão de alimentos processados e salgados, além de orientar o uso de temperos naturais, como ervas e especiarias, ao invés do sal comum. Alguns exemplos de fontes altas em sódio incluem: refrigerantes, água com gás, alimentos enlatados ou em conserva, queijos processados, temperos prontos, carnes processadas (como presunto e paio), sopas instantâneas e salgadinhos. É importante ler as informações nutricionais nas embalagens dos alimentos para se tornar mais consciente da quantidade de sódio consumida.

Uma dieta hipossódica deve ser balanceada e nutritiva, fornecendo todos os macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais) necessários para manter a saúde. É recomendável consultar um nutricionista ou dietista registrado para obter orientações individuais e personalizadas sobre como implementar essa dieta de forma adequada e segura, levando em consideração as preferências alimentares, estilo de vida e condições de saúde preexistentes.

A Síndrome de Isaacs, também conhecida como síndrome da mioclonia contínua com sobreaquecimento, é uma doença neuromuscular extremamente rara caracterizada por rigidez muscular contínua e espasmos involuntários chamados mioclonias. Esses sinais clínicos são resultado de uma atividade elétrica anormalmente aumentada nos músculos esqueléticos. A doença foi descrita pela primeira vez em 1961 pelos neurologistas britânicos Drs. S. Isaacs e J. Alpert.

A síndrome de Isaacs é geralmente considerada uma neuropatia do nervo periférico, o que significa que afeta os nervos que se estendem para fora do cérebro e da medula espinhal e controlam os músculos voluntários do corpo. No entanto, algumas pesquisas sugerem que a síndrome pode ter origens centrais, ou seja, dentro do próprio cérebro.

Os sintomas da síndrome de Isaacs geralmente começam na infância ou no início da idade adulta e podem variar em gravidade de leve a debilitante. Além da rigidez muscular e das mioclonias, outros sinais e sintomas comuns incluem:

- Fadiga
- Fraqueza muscular
- Movimentos involuntários anormais adicionais (como tremores ou distonia)
- Dor muscular ou articulatória
- Sudorese excessiva
- Sensação de formigamento ou ardência na pele
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Problemas respiratórios em casos graves

A causa exata da síndrome de Isaacs ainda é desconhecida, mas acredita-se que envolva um problema com o sistema imunológico que leva a uma resposta autoimune anormal. Alguns casos estão associados a outras condições, como neoplasias ou infecções virais.

O diagnóstico da síndrome de Isaicas geralmente é baseado em sinais e sintomas característicos, bem como em exames de sangue e estudos neurofisiológicos especiais que podem ajudar a excluir outras condições.

O tratamento da síndrome de Isaacs geralmente é sintomático e pode incluir fisioterapia, medicamentos para controlar espasticidade e mioclonias, terapia ocupacional e analgésicos para aliviar a dor. Em alguns casos, a imunoterapia, como plasmaferese ou terapia com imunoglobulina, pode ser útil.

Apesar do prognóstico variável, muitas pessoas com síndrome de Isaacs podem levar uma vida relativamente normal com o tratamento adequado. No entanto, em casos graves, a condição pode ser debilitante e afetar significativamente a qualidade de vida da pessoa.

Scorpions são aracnídeos, o que significa que eles pertencem à mesma classe de animais que as aranhas. Eles são conhecidos por sua longa cauda segmentada, que termina em um aguilhão venenoso. Scorpions são predadores e geralmente são ativos à noite. Seu veneno pode ser perigoso para os humanos, dependendo da espécie de escorpião; algumas picadas podem causar sintomas graves ou até mesmo ser fatal, especialmente em crianças e idosos ou em pessoas com sistemas imunológicos fracos. No entanto, a maioria das espécies de escorpiões não é particularmente perigosa para os humanos e suas picadas geralmente causam sintomas leves, como vermelhidão, inchaço e dor no local da picada.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

De acordo com a definição médica, dieta refere-se à composição e quantidade dos alimentos e bebidas que uma pessoa consome em um determinado período de tempo, geralmente expressa em termos de calorias ou nutrientes por dia. Uma dieta pode ser prescrita para fins terapêuticos, como no caso de doenças específicas, ou simplesmente para promover a saúde e o bem-estar geral. Também pode ser usada com o objetivo de controlar o peso corporal ou atingir outros objetivos relacionados à saúde. Uma dieta balanceada é aquela que fornece ao corpo todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

Proteínas são compostos macromoleculares formados por cadeias de aminoácidos e desempenham funções essenciais em todos os organismos vivos. Muitas proteínas são construídas a partir de subunidades menores, denominadas "subunidades proteicas".

Subunidades proteicas são porções discretas e funcionalmente distintas de uma proteína complexa que podem se combinar para formar a estrutura tridimensional ativa da proteína completa. Essas subunidades geralmente são codificadas por genes separados e podem ser modificadas postraducionalmente para atingir sua conformação e função finais.

A organização em subunidades permite que as proteínas sejam sintetizadas e montadas de forma eficiente, além de proporcionar mecanismos regulatórios adicionais, como a dissociação e reassociação das subunidades em resposta a estímulos celulares. Além disso, as subunidades proteicas podem ser compartilhadas entre diferentes proteínas, o que permite a economia de recursos genéticos e funcionais no genoma.

Em resumo, as subunidades proteicas são componentes estruturais e funcionais das proteínas complexas, desempenhando um papel fundamental na determinação da atividade, regulação e diversidade de funções das proteínas.

Alcalose é um transtorno metabólico caracterizado por níveis excessivamente altos de bicarbonato no sangue e um pH sanguíneo superior a 7,45. Normalmente, o pH sanguíneo varia entre 7,35 e 7,45. A alcalose pode ser causada por vários fatores, incluindo excesso de respiração (hiperventilação), uso de diuréticos ou laxantes em excesso, vômitos frequentes ou ingestão de grandes quantidades de bicarbonato de sódio.

Existem dois tipos principais de alcalose: a alcalose respiratória e a alcalose metabólica. A alcalose respiratória ocorre quando os pulmões retêm muito dióxido de carbono, resultando em um aumento dos níveis de bicarbonato no sangue. Isso pode ser causado por doenças pulmonares ou neurológicas que afetam a respiração.

Por outro lado, a alcalose metabólica ocorre quando o corpo recebe excesso de bicarbonato ou perde muito ácido. Isso pode ser causado por doenças renais, uso excessivo de laxantes ou diuréticos, ou ingestão excessiva de antiácidos.

Os sintomas da alcalose podem incluir confusão, tremores, espumas na boca, náuseas, vômitos, fraqueza muscular e ritmo cardíaco irregular. Em casos graves, a alcalose pode levar a convulsões, coma ou parada cardíaca. O tratamento da alcalose depende da causa subjacente do transtorno e pode incluir mudanças na dieta, terapia de reidratação, medicação para regular o pH sanguíneo ou ventilação mecânica para ajudar a regular a respiração.

As células CHO (do inglês, Chinese Hamster Ovary) são células ováricas de camundongo-chinês que são amplamente utilizadas em pesquisas científicas e biotecnologia. Elas são facilmente cultivadas em laboratório e possuem a capacidade de expressar altos níveis de proteínas, tornando-as úteis para a produção de vacinas, anticorpos e outros produtos terapêuticos recombinantes. Além disso, as células CHO são frequentemente usadas em estudos de toxicologia e farmacologia, bem como na pesquisa de doenças genéticas e no desenvolvimento de novos medicamentos.

A estrofantina é uma toxina produzida por alguns tipos de bactérias, incluindo as do gênero Streptomyces. Essa toxina pode causar uma doença rara, mas grave, conhecida como estrofantinose, que afeta o sistema cardiovascular e geralmente ocorre em pessoas que consomem farinha ou grãos contaminados com a bactéria. A intoxicação por estrofantina pode levar a sintomas como dor no peito, falta de ar, náusea, vômito e, em casos graves, morte. É importante ressaltar que a doença é rara e pode ser prevenida com a adequada armazenagem e preparação dos alimentos.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

La Fludrocortisona é um glucocorticoide sintético, utilizzato principalmente nel trattamento del ipopotassiemia e dell'ipotensione ortostatica associata a insufficienza surrenalica primaria o secondaria. Agisce aumentando la riassorbimento di sodio e acqua a livello del tubulo contorto distale del rene, riducendo così l'escrezione di potassio. Questo porta ad un aumento del volume intravascolare e della pressione sanguigna. La Fludrocortisone viene somministrata per via orale ed è disponibile in forma di compresse. Gli effetti collaterali possono includere ritenzione di sodio e fluidi, aumento della pressione sanguigna, riduzione dell'escrezione di potassio, debolezza muscolare, aumento dell'appetito, disturbi del sonno e cambiamenti dell'umore.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Diurese é o processo natural do corpo de produzir e eliminar urina. É a excreção de líquido dos rins, geralmente medida em volume de urina produzida em um determinado período de tempo. A diurese pode ser aumentada por diversos fatores, como a ingestão de líquidos em excesso, certos medicamentos e condições médicas, como diabetes insípida e insuficiência renal. Também pode ser usada como um termo médico para descrever o aumento da produção urinária após o tratamento de uma doença ou condição subjacente.

Troca iônica é um processo passivo ou ativo de transporte de íons através de uma membrana celular ou artificial, onde os íons são transferidos de uma solução para outra por meio de um material de troca iônico. Neste processo, o material de troca iônica, que pode ser um resina ou um gel, possui grupos funcionais capazes de se ligar aos íons presentes na solução e soltar outros íons previamente ligados a eles.

No corpo humano, a troca iônica é um processo importante para o equilíbrio iônico e o pH sanguíneo. Por exemplo, os rins desempenham um papel fundamental na regulação da concentração de eletrólitos no sangue através do processo de troca iônica. Neste caso, as células renais são capazes de transportar ativamente íons como sódio e potássio em direções opostas através da membrana celular, o que é essencial para a formação de urina hipo-osmolar e a manutenção do equilíbrio iônico no corpo.

Em suma, a troca iônica é um processo fundamental em biologia e medicina, envolvido em diversas funções celulares e na regulação de vários parâmetros fisiológicos, como o equilíbrio iônico e o pH.

Músculo liso é um tipo de tecido muscular que se encontra em paredes de órgãos internos e vasos sanguíneos, permitindo a contração involuntária e a movimentação dos mesmos. Esses músculos são controlados pelo sistema nervoso autônomo e suas fibras musculares não possuem estruturas transversais distintivas como os músculos esqueléticos. Eles desempenham funções importantes, como a regulação do trânsito intestinal, a contração da útero durante o parto e a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos.

Transportadores de Cassetes de Ligação de ATP (ATP-binding cassette transporters ou ABC transporters) referem-se a uma classe de proteínas de transporte transmembranares que utilizam energia derivada do ATP (adenosina trifosfato) para transportar diversas moléculas, íons e substratos através das membranas celulares.

Esses transportadores são compostos por quatro domínios: dois domínios transmembranares (TMDs) que formam o canal de transporte e dois domínios nucleotídeos de ligação (NBDs) que se ligam e hidrolisam ATP para fornecer energia para a movimentação dos substratos.

Os ABC transporters desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a resistência a drogas e a detoxificação celular, o transporte de nutrientes e a homeostase iônica. No entanto, também estão associados a várias doenças humanas, incluindo câncer, fibrose cística e doenças neurodegenerativas.

Os túbulos renais são estruturas tubulares microscópicas localizadas no néfron, a unidade funcional do rim. Eles desempenham um papel crucial na formação da urina primária, processo chamado de filtração glomerular, e também no reabsorção e secreção ativa de vários constituintes presentes no tubulo contorcido proximal, loop de Henle e tubulo contorcido distal.

Existem três partes principais dos túbulos renais:

1. Túbulo contorcido proximal (PCT): É a primeira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 65% do filtrado glomerular, incluindo glicose, aminoácidos, sais e água.

2. Loop de Henle: É a segunda parte do túbulo renal e é dividido em uma porção descendente e uma porção ascendente. A porção descendente é permeável à água, mas não aos sais, enquanto a porção ascendente é impermeável à água, mas permite a reabsorção de sódio e cloro. O loop de Henle ajuda a estabelecer um gradiente osmótico no rim, permitindo que o néfron reabsorba água do túbulo contorcido distal e da coletora de urina.

3. Túbulo contorcido distal (DCT): É a terceira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 5% do filtrado glomerular, incluindo sódio, potássio e cloro. Além disso, o DCT secreta ácido ou bicarbonato para manter o pH sanguíneo dentro dos limites normais.

Ao longo dessas diferentes partes do túbulo renal, as células são capazes de modular a permeabilidade à água e aos sais, bem como secretar ou reabsorver substâncias, o que permite que os rins regulem o equilíbrio hídrico e iônico do corpo.

Neurilemma, também conhecido como tecido de Schwann ou sheath de Schwann, é a camada de revestimento do nervo periférico encontrado nos axônios dos neurónios. Essa camada é formada por células de Schwann, que são responsáveis pela produção da mielina, uma bainha protetora que recobre o axônio e permite a condução rápida dos impulsos nervosos. Além disso, as células de Schwann também desempenham um papel importante na manutenção e reparo do sistema nervoso periférico.

Na medicina e fisiologia, "canais de sódio" se referem a proteínas integrales de membrana que formam poros transmembranares específicos para permitir a passagem de íons de sódio (Na+) através da membrana celular. Esses canais desempenham um papel crucial no processo de geração e propagação do potencial de ação em células excitáveis, como neurônios e músculos cardíacos e esqueléticos.

Existem diferentes tipos de canais de sódio, classificados com base em suas características funcionais, estruturais e moleculares. Alguns deles são controlados por voltagem (Canais de Sódio Voltage-Dependente, ou VDSCs), enquanto outros podem ser ativados por ligação a ligantes químicos específicos (Canais Iônicos Controlados por Ligante, ou LICs).

Os canais de sódio voltagem-dependentes são os mais estudados e bem caracterizados. Eles possuem quatro subunidades idênticas ou semelhantes, cada uma contendo um domínio de ligação à voltagem e um poro seletivo para sódio. A ativação desses canais geralmente ocorre em resposta a um aumento na voltagem membranares, levando à rápida influxo de íons Na+ na célula e despolarização da membrana. Esse processo é essencial para a iniciação e propagação do potencial de ação.

Doenças associadas a canais de sódio incluem a miopatia hipercaliêmica, a paraplegia espástica familiar e a síndrome do QT longo, entre outras. Além disso, alguns fármacos e toxinas podem afetar o funcionamento dos canais de sódio, levando a alterações na excitabilidade celular e possíveis efeitos adversos ou intoxicação.

Renina é uma enzima produzida pelos rins, especificamente nos corpúsculos renais dos túbulos contorcidos distais. A sua função principal é desencadear a cascata do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), que desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e no equilíbrio hidroeletrolítico.

A renina converte o angiotensinogênio, uma proteína sérica produzida pelo fígado, em angiotensina I, que é posteriormente convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também estimula a libertação de aldosterona pela glândula adrenal, o que leva à reabsorção de sódio e água nos rins, aumentando o volume de fluido extracelular e, consequentemente, a pressão arterial.

A secreção de renina é estimulada por baixos níveis de fluxo sanguíneo renal, baixa concentração de sódio no túbulo distal, e aumento dos níveis de hormona do ciclo rénin-simpático adrenérgica (RSNA). A regulação da renina é um mecanismo complexo envolvendo vários sistemas de feedback negativo para manter a homeostase hemodinâmica e eletrolítica.

Em resumo, a renina é uma enzima crucial no sistema RAAS, responsável por iniciar a cascata que leva à regulação da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrolítico.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Natriurese é um termo médico que se refere à secreção ou eliminação de sódio (também conhecido como natriurésis) pelo rim através da urina. É um mecanismo regulatório importante no controle do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo. A natriurese é controlada por uma variedade de fatores, incluindo a ingestão de sódio, o volume de fluidos corporais, a pressão arterial e a atividade hormonal (como a aldosterona e a renina).

A natriurese desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase do volume intravascular e da pressão arterial. Quando ocorre uma ingestão excessiva de sódio ou um aumento no volume de fluidos corporais, os rins respondem secretando mais urina com alto teor de sódio para ajudar a eliminar o excesso de sódio e fluidos do corpo. Isso ajuda a prevenir a sobrecarga de líquidos e a hipertensão arterial.

Além disso, certas condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e cirrose hepática, podem estar associadas a uma natriurese inadequada ou diminuída, o que pode contribuir para a retenção de líquidos, edema e aumento da pressão arterial. Nesses casos, a administração de diuréticos pode ser necessária para promover a natriurese e ajudar a controlar essas condições.

Na medicina, "inibidores de simportadores de cloreto de sódio" são um tipo específico de diuréticos que funcionam inibindo o transporte de sódio e cloro no néfronio, impedindo assim a reabsorção desses íons no túbulo contornado distal e no túbulo coletor. Isso resulta em um aumento na excreção urinária de sódio e cloro, o que também leva a uma maior excreção de água devido ao mecanismo de ajuste osmótico.

Existem dois principais tipos de inibidores de simportadores de cloreto de sódio: os inibidores da enzima convertase de angiotensina (IECA) e os antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA II). Estes medicamentos são frequentemente usados no tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, uma vez que a redução do volume sanguíneo e da pressão arterial pode ajudar a aliviar a carga sobre o coração.

Alguns exemplos comuns de inibidores de simportadores de cloreto de sódio incluem lisinopril, enalapril (IECA) e losartan, valsartan (ARA II). É importante notar que esses medicamentos podem interagir com outros fármacos e ter efeitos adversos, por isso devem ser usados apenas sob orientação médica.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Homeostase é um termo da fisiologia que se refere à capacidade do organismo ou sistema biológico de manter a estabilidade interna e regular as condições internas, como temperatura, níveis de fluidos e eletrólitos, pH sanguíneo e glicose em sangue, mesmo diante de mudanças no ambiente externo. Isso é alcançado por meio de mecanismos regulatórios complexos que envolvem a detecção de desvios da condição ideal (ou "ponto de setpoint") e ativação de respostas para restaurar o equilíbrio. A homeostase é fundamental para a manutenção da saúde e funcionamento adequado dos organismos vivos.

Quinina é um alcaloide natural encontrado principalmente na casca da árvore cinchona. Foi historicamente importante no tratamento da malária, uma doença causada pelo parasita Plasmodium, que é transmitido ao ser humano pela picada de mosquitos infectados. A quinina interfere na fase sanguínea da malária, matando o parasita presente nos glóbulos vermelhos.

Atualmente, a forma sintética da quinina, a hidroxicloroquina, é mais comumente usada no tratamento da malária, pois tem menos efeitos colaterais do que a quinina natural. A quinina também foi usada no passado para tratar outras condições, como artrite reumatoide e febre reumática, mas atualmente seu uso é limitado devido aos seus efeitos adversos potencialmente graves, incluindo problemas cardiovasculares, audição e visuais, entre outros.

Em suma, a quinina é um alcaloide natural usado historicamente no tratamento da malária, mas seu uso atual é limitado devido aos seus efeitos colaterais potencialmente graves.

"Aciose" é uma condição médica em que o pH sanguíneo de um indivíduo é inferior a 7,35, o que indica que o sangue está mais ácido. Normalmente, o pH sanguíneo varia entre 7,35 e 7,45, mantendo um equilíbrio delicado no meio. A acidez excessiva pode ser causada por vários fatores, como a falha dos rins em remover suficiente ácido do corpo, a respiração inadequada que resulta na acumulação de dióxido de carbono no sangue ou certas condições médicas graves, como diabetes descontrolada, insuficiência hepática e falha renal.

Os sintomas da acidosis podem incluir confusão mental, letargia, batimentos cardíacos irregulares, falta de ar e, em casos graves, coma ou morte. O tratamento geralmente envolve o tratamento da causa subjacente da acidez excessiva, como a administração de insulina para controlar a diabetes ou a ventilação mecânica para ajudar a respiração. Em casos graves, pode ser necessário administrar bicarbonato de sódio ou outros agentes alcalinizantes para neutralizar a acidez excessiva no sangue.

Os átrios do coração são as duas câmaras superiores do coração, localizadas acima das ventrículos. O atrio direito recebe o sangue desoxigenado das veias cavas e o impulsiona para o ventrículo direito, que posteriormente o envia para os pulmões para ser oxigenado. Já o atrio esquerdo recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo, que então o distribui pelo corpo através da artéria aorta. Ambos os átrios trabalham em conjunto com as válvulas cardíacas para garantir o fluxo unidirecional do sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico.

A muscarina é uma substância química natural que se encontra em alguns tipos de fungos, especialmente nos géneros Inocybe e Clitocybe. É um alcaloide terciário com a fórmula química C9H15NO3 e atua como agonista dos receptores muscarínicos da acetilcolina no sistema nervoso parasimpático, o que significa que estimula as respostas do parasimpático.

Em medicina, a muscarina é usada raramente devido à sua alta toxicidade e pequena margem de segurança. No entanto, os seus derivados sintéticos são amplamente utilizados em medicamentos para tratar várias condições médicas, como glaucoma, úlcera péptica, doença de Parkinson e síndrome da boca seca.

A intoxicação por muscarina pode causar uma variedade de sintomas, incluindo náuseas, vómitos, diarréia, sudorese, lágrimas, salivação excessiva, visão turva, bradicardia, broncoconstrição e baixa pressão arterial. Em casos graves, a intoxicação pode ser fatal se não for tratada rapidamente.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

O hipocampo é uma estrutura do cérebro em forma de bota com duas projeções curvadas localizadas no lobo temporal medial, parte do sistema límbico. Possui um papel fundamental na memória e nas funções cognitivas, particularmente na formação de memórias declarativas e espaciais a longo prazo. Além disso, o hipocampo desempenha um papel importante no processamento da nossa experiência emocional e no estabelecimento do contexto em que essas experiências ocorrem.

Lesões ou danos no hipocampo podem resultar em déficits na memória, como no caso de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, e também estão associados à depressão clínica e outros transtornos mentais. O hipocampo é um dos primeiros locais afetados pela doença de Alzheimer, o que explica por que os pacientes com essa doença frequentemente apresentam problemas de memória a curto prazo.

Apesar de sua importância no funcionamento cognitivo e emocional, o hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde as novas células nervosas (neurônios) podem se formar durante a vida adulta, um processo chamado neurogênese adulta. Essa capacidade de regeneração pode ser estimulada por meio de exercícios físicos regulares e outras atividades que promovem o bem-estar geral do indivíduo.

Uma solução hipertónica é um tipo de solução que tem uma concentração maior de solutos do que a concentração normalmente encontrada no fluido corporal, geralmente referindo-se ao sangue ou plasma sanguíneo. Quando este tipo de solução é introduzida no corpo, ela causa o movimento de água dos tecidos e células para a região da solução, com o objetivo de equilibrar a concentração de solutos.

Este processo é chamado de osmose e pode resultar em desidratação celular, alteração do volume celular e potencialmente danos às células, especialmente se as células estiverem expostas a soluções hipertónicas por um longo período de tempo.

Em contextos médicos, soluções hipertónicas podem ser usadas para tratar situações em que ocorre hiponatremia (baixos níveis de sódio no sangue), como por exemplo, em casos de intoxicação por álcool ou insuficiência cardíaca congestiva. No entanto, é importante monitorar cuidadosamente a administração dessas soluções para evitar complicações indesejadas.

Em medicina e fisiologia, soluções isotônicas referem-se a soluções que têm a mesma concentração de solutos (principalmente, embora não exclusivamente, em termos de osmolaridade) quando comparadas com um fluido corporal específico, como o sangue ou o líquido intersticial.

Em outras palavras, as soluções isotônicas não causam mudança na pressão osmótica quando são introduzidas no corpo ou em compartimentos corporais. Isto é importante porque a manutenção da homeostase hidroeletrólitica e osmótica é vital para as células e os tecidos do corpo.

Um exemplo comum de solução isotônica é a solução fisiológica normal (0,9% de cloreto de sódio), que geralmente é usada em perfusões intravenosas porque sua osmolaridade é semelhante à do plasma sanguíneo. Isso permite que a solução se misture facilmente com o sangue e circule livremente pelos vasos sanguíneos, sem deslocar fluido dos tecidos circundantes ou causar danos celulares devido às mudanças na pressão osmótica.

Em termos médicos, o relaxamento muscular refere-se ao processo de redução ou liberação da tensão e do tónus dos músculos esqueléticos. Pode ser alcançado por meios naturais, como exercícios de relaxamento, meditação e terapias corporais, ou por meio de intervenções farmacológicas, como relxaantes musculares. O relaxamento muscular pode ajudar a aliviar a dor, diminuir a ansiedade e melhorar o sono e a qualidade de vida geral.

Cianetos são substâncias químicas que contêm grupos funcionais ciano (-CN), que é formado por um átomo de carbono e um átomo de nitrogênio. Eles geralmente apresentam cores azuladas ou incolores e podem ser encontrados em diversas fontes, como algumas plantas e animais, bem como em produtos industriais.

Alguns cianetos são altamente tóxicos e podem causar intoxicação grave ou mesmo morte em humanos e outros animais se ingeridos, inalados ou entrarem em contato com a pele. O cianeto mais conhecido é o cianureto de hidrogênio (HCN), que é um gás extremamente tóxico e volátil.

A intoxicação por cianetos ocorre quando eles interrompem a capacidade dos tecidos do corpo de utilizar o oxigênio, levando à falência dos órgãos e morte em casos graves. Os sintomas da intoxicação por cianetos podem incluir dificuldade em respirar, batimento cardíaco acelerado ou irregular, convulsões, confusão, cianose (cor azulada da pele e mucosas), perda de consciência e parada cardiorrespiratória.

Em casos suspeitos de intoxicação por cianetos, é importante procurar atendimento médico imediato. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, medicações para estimular a respiração e a circulação sanguínea, e lavagem gástrica em casos de ingestão recente do tóxico.

Bendroflumethiazide é um diurético tiazídico utilizado no tratamento da hipertensão arterial e edema, incluindo o edema causado por insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e terapia com corticosteroides ou estrogénios. O diurético tiazídico é um tipo de medicamento que age no rim para aumentar a excreção de sódio e água na urina, o que leva à redução do volume de líquido corporal e, consequentemente, à diminuição da pressão arterial.

A bendroflumethiazida funciona inibindo um transportador de sódio-cloro no final tubular distal do néfron, o que leva a uma maior excreção de sódio e cloro na urina. Isso também resulta em uma maior excreção de potássio e bicarbonato, o que pode causar desequilíbrios eletrolíticos se não for monitorado cuidadosamente.

Como outros diuréticos tiazídicos, a bendroflumethiazida é frequentemente usada em combinação com outras classes de medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. Além disso, também pode ser usado no tratamento do edema associado a várias condições clínicas, como cirrose hepática, nefropatia diabética e síndrome nefrótica.

É importante ressaltar que o uso de bendroflumethiazide deve ser feito sob orientação médica, pois seu uso inadequado pode levar a desequilíbrios eletrolíticos graves, como hipopotassemia (baixos níveis de potássio no sangue), hiponatremia (baixos níveis de sódio no sangue) e alcalose metabólica (aumento do pH sanguíneo). Além disso, a dose e a frequência de administração devem ser individualizadas de acordo com as necessidades clínicas do paciente.

Hiperaldosteronismo é um distúrbio hormonal em que a glândula supra-renal produz níveis excessivos de aldosterona, uma hormona que ajuda a regular o equilíbrio de líquidos e sais no corpo. Existem dois tipos principais de hiperaldosteronismo: primário e secundário.

No hiperaldosteronismo primário, a glândula supra-renal produz aldosterona em excesso independentemente dos níveis de potássio ou renina no sangue. Isto geralmente é causado por um tumor benigno na glândula supra-renal (adenoma de Conn) ou por uma sobreactividade das células da glândula supra-renal que produzem aldosterona (hiperplasia da zona glomerulosa).

No hiperaldosteronismo secundário, a produção excessiva de aldosterona é causada por outras condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica ou cirrose hepática. Nestas condições, o corpo tenta compensar a baixa pressão arterial ou o baixo fluxo sanguíneo aumentando a produção de aldosterona para manter o equilíbrio de líquidos e sais no corpo.

Os sintomas do hiperaldosteronismo podem incluir hipertensão arterial, fraqueza muscular, cansaço, dormência ou formigamento nas extremidades, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, e aumento da micção noturna. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue e urina, e a tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem ser usadas para confirmar a presença de um tumor benigno na glândula supra-renal. O tratamento depende da causa subjacente do distúrbio e pode incluir medicamentos, dieta e exercício, ou cirurgia para remover o tumor benigno.

ARRITMIAS CARDÍACAS:

As arritmias cardíacas são perturbações no ritmo normal dos batimentos do coração. Normalmente, o coração se contrai e relaxa seguindo um padrão regular de estimulação elétrica que origina na parte superior direita do coração, no nódulo sinoatrial (NA). Esse sinal elétrico viaja através do sistema de condução elétrica do coração, passando pelo nódulo atrioventricular (AV) e pelos feixes de His, antes de alcançar as fibrilhas musculares das câmaras inferiores, ou ventrículos. Quando esse processo é interrompido ou desregulado, resultam em arritmias cardíacas.

Existem vários tipos de arritmias cardíacas, incluindo:

1. Bradicardia: ritmo cardíaco lento, geralmente abaixo de 60 batimentos por minuto em adultos saudáveis.
2. Taquicardia: ritmo cardíaco acelerado, acima de 100 batimentos por minuto. Pode ser supraventricular (origina nas câmaras superiores, ou aurículas) ou ventricular (origina nos ventrículos).
3. Fibrilação atrial: ritmo cardíaco irregular e rápido das aurículas, resultando em batimentos descoordenados e ineficazes dos ventrículos. Pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos e acidente vascular cerebral.
4. Fibrilação ventricular: ritmo cardíaco rápido, irregular e descoordenado nos ventrículos, geralmente associado a baixa taxa de sobrevida se não for tratada imediatamente.
5. Flutter atrial: ritmo cardíaco rápido e regular das aurículas, com aproximadamente 240-360 batimentos por minuto. Pode desencadear fibrilação atrial ou converter-se em ritmo sinusal normal com tratamento.

As causas mais comuns de arritmias incluem doenças cardiovasculares, como doença coronariana, hipertensão arterial, doença valvar e cardiomiopatia; uso de drogas estimulantes, tabagismo, consumo excessivo de álcool, estresse emocional e falta de sono. Além disso, certos distúrbios genéticos e doenças sistêmicas podem também predispor a arritmias. O diagnóstico geralmente é feito por meio de história clínica detalhada, exame físico, eletrocardiograma (ECG) e, em alguns casos, monitoramento Holter ou testes de exercício. O tratamento depende do tipo e gravidade da arritmia e pode incluir medidas não farmacológicas, como modificação do estilo de vida, e medicamentos, dispositivos implantáveis (como marcapasso e desfibrilador cardioversor implantável) ou procedimentos invasivos, como ablação por cateter.

De acordo com a definição do portal MedlinePlus, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o glúcido é um monossacarídeo simples, também conhecido como açúcar simples, que é a principal fonte de energia para o organismo. É um tipo de carboidrato encontrado em diversos alimentos, como frutas, vegetais, cereais e doces.

O glucose é essencial para a manutenção das funções corporais normais, pois é usado pelas células do corpo para produzir energia. Quando se consome carboidrato, o corpo o quebra down em glicose no sangue, ou glicemia, que é então transportada pelos vasos sanguíneos para as células do corpo. A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, ajuda a regular a quantidade de glicose no sangue, permitindo que ela entre nas células do corpo e seja usada como energia.

Um nível normal de glicemia em jejum é inferior a 100 mg/dL, enquanto que após as refeições, o nível pode chegar até 140 mg/dL. Quando os níveis de glicose no sangue ficam muito altos, ocorre a doença chamada diabetes. A diabetes pode ser controlada com dieta, exercício e, em alguns casos, com medicação.

Os canais de cálcio são proteínas integrales de membrana found in a variety of cell types, including excitable and nonexcitable cells. Eles desempenham um papel crucial na regulação de vários processos celulares, tais como a excitabilidade da célula, contraction muscular, neurotransmitter release, e diferenciação celular.

Existem diferentes tipos de canais de cálcio, cada um com suas próprias características distintivas e padrões de expressão. Alguns dos principais tipos incluem:

1. Canais de cálcio voltajage-dependente (VDCC): Estes canais são ativados por variações no potencial de membrana da célula. Eles são encontrados principalmente em células excitáveis, tais como neurônios e músculos, onde eles desempenham um papel importante na geração e propagação de potenciais de ação.

2. Canais de cálcio de receptor-operado (ROCC): Estes canais são ativados por ligandos específicos, tais como neurotransmitters ou hormônios. Eles são encontrados em uma variedade de células e estão envolvidos em processos como a liberação de neurotransmissores e a regulação da secreção hormonal.

3. Canais de cálcio de segunda mensageiro-operado: Estes canais são ativados por segundos mensageiros intracelulares, tais como IP3 (inositol trifosfato) ou diacylglycerol (DAG). Eles estão envolvidos em processos de sinalização celular e regulação da expressão gênica.

4. Canais de cálcio de vazamento: Estes canais são sempre parcialmente abertos, permitindo a passagem contínua de íons de cálcio através da membrana celular. Eles estão envolvidos na manutenção dos níveis basais de cálcio intracelular.

Os canais de cálcio desempenham um papel crucial em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a contração muscular, a liberação de neurotransmissores, a regulação da secreção hormonal e a expressão gênica. Portanto, é importante entender como eles são regulados e como as disfunções nos canais de cálcio podem contribuir para doenças e condições patológicas.

Microanálise por sonda eletrónica, também conhecida como "microanalise por sonda electrónica" ou "ESProbe" (do inglês "Electron Spectroscopy for Chemical Analysis by Scanning Probe Microscopy"), é uma técnica de análise química superficial avançada que combina a microscopia de sonda de varredura (SPM) com o espectroscópio de fotoeletrões excitados por raios X (XPS). Nesta técnica, um feixe de raios X é direcionado para uma amostra específica, o que resulta na emissão de fotoeletrões. A análise da energia cinética dos fotoeletrões permite a identificação e quantificação de elementos presentes na superfície da amostra com alta resolução espacial, geralmente na escala de nanômetros.

A microanálise por sonda eletrónica é particularmente útil em estudos de materiais heterogéneos e complexos, como catalisadores, revestimentos e interfaces, fornecendo informações detalhadas sobre a composição química local e a distribuição espacial dos elementos. Além disso, esta técnica pode ser usada para investigar as propriedades eletrônicas e estruturais de materiais à escala atômica, tornando-se uma ferramenta essencial em diversas áreas da ciência dos materiais, química de superfície e nanociência.

Em medicina, soluções cardioplégicas referem-se a soluções líquidas especialmente formuladas que são utilizadas durante cirurgias cardíacas para proteger o coração contra danos causados pela privação de oxigênio e fluxo sanguíneo. Essas soluções contêm substâncias como potássio, magnésio, cálcio e glicose, entre outros, que desempenham um papel importante na manutenção da integridade celular e função mitocondrial dos miócitos cardíacos durante a parada circulatória. Além disso, as soluções cardioplégicas podem conter agentes vasodilatadores e antioxidantes para promover ainda mais a proteção miocárdica. Existem diferentes tipos e formulações de soluções cardioplégicas, e a escolha da formulação adequada depende de vários fatores, como o tipo de procedimento cirúrgico, a condição do paciente e a duração prevista da parada circulatória.

Os túbulos renais coletores são estruturas tubulares localizadas no rim que desempenham um papel fundamental na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito do corpo. Eles consistem em duas partes: os túbulos renais coletores corticais, localizados mais próximo da cápsula de Bowman, e os túbulos renais coletores medulares, que se estendem até a região medular do rim.

Os túbulos renais coletores corticais são revestidos por células principais e células intercalares. As células principais são responsáveis pela reabsorção de sódio (Na+) e água, enquanto as células intercalares regulam o pH do fluido tubular através da secreção de hidrogênio (H+).

Já os túbulos renais coletores medulares são divididos em duas regiões: a região longa e a região curta. A região longa é revestida por células principais que desempenham um papel crucial na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, sendo responsáveis pela reabsorção de água através da ação da hormona antidiurética (ADH) produzida pela glândula pituitária posterior. A região curta é composta por células intercalares e células alpha, que também desempenham um papel na regulação do pH tubular.

Em resumo, os túbulos renais coletores são responsáveis pela reabsorção de água e eletrólitos, bem como pela regulação do pH do fluido tubular, desempenhando um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito do corpo.

A expressão "depressão química" não é um termo médico amplamente aceito ou uma condição diagnóstica específica na psiquiatria ou neurologia. Às vezes, as pessoas usam isso para descrever sentimentos de tristeza ou humores alterados que eles atribuem a um desequilíbrio químico no cérebro. No entanto, a depressão é uma doença complexa e multifatorial, o que significa que é causada por uma interação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos, e não apenas por um único fator "químico".

Os profissionais de saúde mental geralmente falam sobre a depressão em termos de sintomas e causas potenciais, em vez de um suposto desequilíbrio químico específico. Se alguém está experimentando sintomas de depressão, como humor persistemente baixo, perda de interesse ou prazer em atividades, mudanças de apetite ou sono, fadiga ou falta de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, problemas de concentração ou pensamentos suicidas, eles devem procurar ajuda profissional. Um profissional de saúde mental pode ajudar a diagnosticar e tratar adequadamente esses sintomas.

Nigericina é um antibiótico produzido por Streptomyces hygroscopicus, um tipo de bactéria encontrada no solo. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo alguns organismos resistentes a outros antibióticos.

Nigericina funciona interrompendo a membrana celular dos microrganismos, levando à morte deles. No entanto, devido a seu potencial para causar efeitos colaterais graves em humanos, especialmente no sistema cardiovascular, é raramente usado como um antibiótico clínico.

Em vez disso, nigericina tem sido estudada por sua capacidade de transportar íons hidrogênio através da membrana celular, o que a torna útil em pesquisas básicas sobre a bioenergética e a homeostase iônica. Além disso, nigericina tem sido investigada como um possível tratamento para doenças causadas por bactérias intracelulares, como a tuberculose. No entanto, esses usos ainda estão em fases experimentais e não são amplamente utilizados na prática clínica.

A "tubular acidosis, renal" ou "acidose tubular renal" é um termo geral usado para descrever condições em que o rim falha em excretar adequadamente ácidos na urina, resultando em uma acidose metabólica. Existem dois tipos principais de acidose tubular renal:

1. Tipo distal: Neste tipo, a capacidade do túbulo contorcido distal do néfron para reabsorver bicarbonato e secretar ácidos é reduzida, resultando em uma incapacidade de manter o pH sanguíneo normal. Pode ser causado por várias condições genéticas ou adquiridas, como doenças autoimunes, amiloidose, uso de diuréticos e intoxicação por heavy metals.

2. Tipo proximal: Neste tipo, a capacidade do túbulo proximal do néfron para reabsorver bicarbonato é reduzida, resultando em uma incapacidade de manter o pH sanguíneo normal. Pode ser causado por várias condições genéticas ou adquiridas, como doenças hepáticas, intoxicação por metais pesados, uso de drogas e deficiência de vitamina D.

A acidose tubular renal pode resultar em sintomas como fadiga, fraqueza, confusão mental, vômitos, cólicas abdominais e, em casos graves, convulsões e coma. O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes de urina e sangue que avaliam os níveis de eletrólitos, bicarbonato e pH sanguíneo. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir alterações na dieta, suplementação com bicarbonato ou outros medicamentos que ajudam a corrigir os níveis de eletrólitos no sangue.

O tálio (simbolizado como Tl) é um elemento químico metálico pesado que pertence ao grupo 13 (antigo grupo IIIA) da tabela periódica. É um metal maleável, macio e altamente tóxico com um brilho prateado quando recém-cortado, mas rapidamente se oxida no ar e adquire uma aparência cinza a preta.

Na medicina, o tálio tem sido usado historicamente em pequenas quantidades como medicamento, especialmente no tratamento de doenças da tireoide hiperativa (como o hipertiroidismo e o bócio tóxico). No entanto, devido aos seus efeitos adversos graves e à disponibilidade de opções de tratamento mais seguras e eficazes, o uso de compostos de tálio em medicina é raro atualmente.

O tálio não tem nenhum papel benéfico conhecido na nutrição humana e sua exposição excessiva pode resultar em vários efeitos adversos graves para a saúde, incluindo danos ao sistema nervoso central, rins, fígado e coração. Além disso, o tálio é teratogênico, ou seja, pode causar defeitos de nascença em fetos expostos a essa substância durante a gravidez. Portanto, o contato com compostos de tálio deve ser evitado e qualquer exposição suspeita deve ser relatada a um profissional médico imediatamente.

Bumetanide é um diurético potente, ou "pílula d'água", que pertence a uma classe de medicamentos chamados "loop diuréticos". Ele funciona aumentando a produção de urina, o que ajuda a reduzir os líquidos em excesso no corpo. A bumetanida é frequentemente usada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva e edema, uma condição em que o corpo retém muito líquido como resultado de várias doenças, incluindo problemas renais ou hepáticos.

Além disso, a bumetanida também pode ser usada no tratamento da hipertensão arterial (pressão alta), mas geralmente é reservada para pacientes que não respondem bem a outros medicamentos para controlar a pressão alta. O uso de diuréticos como a bumetanida pode ajudar a reduzir a pressão arterial, o que por sua vez diminui o risco de dano a órgãos vitais, como o coração e os rins.

Como qualquer medicamento, a bumetanida pode causar efeitos colaterais. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem:

* Perda de apetite
* Boca seca
* Dor de cabeça
* Tontura
* Desidratação
* Fraqueza ou cansaço
* Náuseas ou vômitos
* Confusão ou sonolência

Em casos mais graves, a bumetanida pode causar reações alérgicas, alterações no equilíbrio dos eletrólitos (como baixos níveis de potássio ou sódio), problemas auditivos ou renais, e outros efeitos adversos. É importante que os pacientes informem a seus médicos sobre quaisquer sintomas incomuns ou preocupantes enquanto estiverem tomando bumetanida.

A bumetanida deve ser usada com cuidado em pessoas com certas condições de saúde, como doenças cardíacas, renais ou hepáticas, diabetes, desequilíbrio de eletrólitos, problemas auditivos ou alergias a medicamentos. Além disso, é importante que as mulheres grávidas ou que estão amamentando informem ao seu médico antes de começarem a tomar bumetanida, pois o medicamento pode afetar o desenvolvimento do feto ou passar para a leite materno.

Em resumo, a bumetanida é um diurético potente usado no tratamento de edema (inchaço) associado a várias condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e hipertensão arterial. Embora seja geralmente seguro e eficaz quando usado conforme prescrito, a bumetanida pode causar efeitos colaterais e interagir com outros medicamentos. Portanto, é importante que as pessoas que tomam bumetanida sigam as instruções do médico cuidadosamente e informem-no sobre quaisquer problemas de saúde ou medicamentos que estejam usando.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Os venenos de cnidários referem-se a substâncias tóxicas produzidas e secretadas por animais marinhos pertencentes à classe Cnidaria, que inclui medusas, corais, anémonas-do-mar e physics. Esses venenos contêm uma variedade de compostos bioativos, como proteínas, peptídeos e neurotoxinas, que podem causar diversos sintomas em humanos, dependendo do tipo de cnidário e da quantidade de veneno injectada. Os sintomas mais comuns incluem dor, vermelhidão, inflamação e inchaço na área afetada, mas em casos graves podem ocorrer paralisia muscular, problemas cardiovasculares e respiratórios, e até mesmo a morte. O tratamento para envenenamentos por cnidários geralmente inclui medidas de suporte, como oxigênio suplementar e fluidoterapia, além de possível administração de antivenenos específicos para determinados tipos de cnidário.

O cádmio é um metal pesado, suave e tóxico que ocorre naturalmente no ambiente. É frequentemente encontrado associado a outros metais como o zinco, chumbo e cobre em minérios. Em sua forma pura, o cádmio tem um brilho prateado característico, mas tende a escurecer-se quando exposto ao ar devido à formação de uma camada de óxido na superfície.

A exposição ao cádmio pode ocorrer por meio da ingestão ou inalação de partículas ou vapores contendo esse metal. Fontes comuns de exposição incluem a fumaça do tabaco, alimentos cultivados em solo contaminado, água potável contaminada e produtos fabricados com cádmio, como baterias recarregáveis, pigmentos e tintas.

A intoxicação por cádmio pode causar vários efeitos adversos na saúde humana, incluindo danos renais, osteoporose, anemia e distúrbios do sistema nervoso central. Além disso, o cádmio é classificado como um carcinógeno humano conhecido, o que significa que ele tem a capacidade de causar câncer em humanos.

Devido à sua toxicidade, o uso de cádmio está regulamentado em muitos países, e a exposição ocupacional ao metal é controlada por meio de limites de exposição recomendados. Além disso, os esforços para reduzir a contaminação ambiental por cádmio estão em andamento, com o objetivo de proteger a saúde humana e o meio ambiente.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Carbacol é um fármaco parasimpaticomimético, o que significa que estimula o sistema nervoso parasimpático. Ele age como agonista dos receptores muscarínicos, causando contração da musculatura lisa e aumento da secreção de glândulas. Carbacol é usado em diversas aplicações clínicas, como no tratamento de glaucoma (por sua ação em contrair o músculo ciliar e diminuir a pressão intra-ocular), na urologia (para tratar disfunções urinárias) e em procedimentos diagnósticos (como no teste de retoxicidade para pacientes com lesões da medula espinal).

É importante ressaltar que o carbacol não deve ser usado em pessoas com doenças cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca congestiva ou bradicardia severa, devido ao risco de efeitos colaterais graves. Além disso, o carbacol pode interagir com outros medicamentos, portanto, é crucial que os profissionais de saúde sejam informados sobre quaisquer outras medicações que estejam sendo usadas antes do início da terapia com carbacol.

Guanidinas são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional guanidina, com a fórmula química NH2(=NH)NH2. Embora não sejam muito comuns em seres vivos, eles desempenham funções importantes quando presentes. Um exemplo é a arginina, um dos 20 aminoácidos proteinogênicos que contém um grupo guanidina em seu lado.

Em um contexto médico ou bioquímico, as guanidinas podem ser mencionadas em relação à sua associação com certas condições de saúde. Por exemplo, níveis elevados de guanidina no sangue (guanidinemia) podem ser um sinal de doenças renais ou outras condições metabólicas subjacentes. Além disso, certos fármacos usados ​​no tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA) contêm guanidina como parte de sua estrutura química. No entanto, é importante notar que a guanidina em si não é um medicamento ou tratamento para qualquer condição.

Em resumo, as guanidinas são compostos orgânicos com um grupo funcional guanidina e podem ser encontradas como parte de certos aminoácidos e outras moléculas em seres vivos. Eles podem estar associados a certas condições médicas, mas não são tratamentos ou medicamentos por si mesmos.

A encefalite límbica é uma inflamação do cérebro que geralmente ocorre em conjunto com a meningite, ou seja, a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal. É chamada de "límbica" porque frequentemente afeta o sistema límbico, uma região do cérebro que controla as emoções, comportamento e memória de longo prazo.

Esta forma rara de encefalite geralmente é causada por reações autoimunes desencadeadas por infecções virais prévias ou por determinados tipos de câncer. Em alguns casos, a causa exata da doença pode ser desconhecida.

Os sintomas da encefalite límbica podem incluir: convulsões, alterações na personalidade e no comportamento, problemas de memória, falta de coordenação muscular, dificuldade em falar ou engolir, movimentos involuntários dos olhos, rigidez do pescoço e outras partes do corpo, além de febre e dores de cabeça.

O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens cerebrais e análises do líquor cefalorraquidiano (LCR). O tratamento pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides, imunoglobulinas e plasmaferese, além de tratamento específico para qualquer infecção ou doença subjacente que possa estar presente. Em alguns casos, a terapia com plasma exchange pode ser benéfica. O prognóstico varia consideravelmente, dependendo da causa subjacente e da extensão dos danos cerebrais.

A definição médica de "Matemática" não é apropriada, visto que a Matemática é geralmente considerada como uma ciência exacta e não uma disciplina relacionada com a saúde ou medicina. Contudo, a Matemática é frequentemente aplicada em muitas áreas da medicina e saúde pública, incluindo a análise estatística de dados clínicos, modelação matemática de sistemas biológicos, e o desenvolvimento de algoritmos para processamento de imagens médicas.

Em resumo, Matemática não é uma disciplina médica em si, mas é frequentemente usada em muitas áreas da medicina e saúde pública.

Cardanolides são um tipo específico de glicosídeos steroidal que são encontrados principalmente em plantas da família Apocynaceae e Asclepiadaceae. Eles são derivados do nucleo de steroides conhecido como gonano, que é modificado com um grupo funcional insaturado pentenóico no carbono 17 e um grupo funcional éter na posição 3. O nome "cardanolide" vem da planta Digitalis lanata (digital-lanata), também conhecida como digital-pasto, que é uma fonte rica em cardanólidos.

Os cardanólidos são conhecidos por sua atividade biológica, especialmente como glicosídeos cardiotônicos, o que significa que eles têm um efeito inotrópico positivo no músculo cardíaco. Eles aumentam a força de contração do coração e podem ser usados no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva. No entanto, eles também podem causar toxicidade, especialmente quando administrados em altas doses ou por longos períodos de tempo.

Alguns exemplos bem conhecidos de cardanólidos incluem a digoxina e a digitoxina, que são derivadas da digital-lanata, e a oleandrina e a uzarigenina, que são derivadas da Nerium oleander (oleandro).

Os compostos de flúor são substâncias formadas pela combinação do elemento flúor (F, número atômico 9) com outros elementos químicos. O flúor é um gás diatômico, reativo e não metálico, que é encontrado no grupo dos halogênios na tabela periódica. É o elemento mais eletronegativo e reage facilmente com a maioria dos outros elementos, formando compostos iônicos ou covalentes.

Existem vários tipos de compostos de flúor, dependendo do elemento que se combina com o flúor. Alguns exemplos incluem:

1. Fluoretos: São compostos formados pela combinação do flúor com metais, como sódio (NaF), magnésio (MgF2) e alumínio (AlF3). Esses compostos são geralmente iônicos e possuem altas temperaturas de fusão e ebulição.

2. Fluorados: São compostos formados pela combinação do flúor com não-metais, como carbono (CF4), enxofre (SF6) e fósforo (PCl3F3). Esses compostos geralmente são covalentes e apresentam ligações muito fortes entre os átomos.

3. Fluoridratos: São compostos formados pela combinação do flúor com hidrogênio, como o ácido fluorídrico (HF). Esse tipo de composto é geralmente líquido e muito corrosivo.

Os compostos de flúor têm diversas aplicações na indústria e na medicina. Por exemplo, o fluoreto de sódio é adicionado à água potável e ao sal como um agente contra a cárie dental, enquanto que o hexafluoreto de enxofre (SF6) é usado como isolante elétrico em equipamentos de alta tensão. Além disso, alguns compostos de flúor são empregados como refrigerantes e solventes em processos industriais.

A "Rana catesbeiana" é o nome científico da rã-touro-americana, um anfíbio da família Ranidae nativo da América do Norte. Essa espécie de rã é conhecida por sua tamanho grande, com adultos geralmente medindo entre 10 a 15 centímetros de comprimento e podendo pesar até 1 quilogramas. A rã-touro-americana tem uma coloração variada, mas normalmente é verde oliva ou marrom com manchas escuras.

Essa espécie é encontrada em uma variedade de habitats aquáticos e semi-aquáticos, incluindo pântanos, lagos, riachos e rios. Elas são predadoras e se alimentam de uma grande variedade de presas, como insetos, pequenos peixes, anfíbios e répteis.

A rã-touro-americana é conhecida por seu bramido característico, que pode ser ouvido a grandes distâncias e é usado para atrair parceiros durante a época de reprodução. As fêmeas depositam milhares de ovos em ninhos flutuantes, e as larvas se desenvolvem em água antes de se transformarem em rãs adultas.

Embora a rã-touro-americana seja nativa da América do Norte, ela tem sido introduzida acidentalmente ou intencionalmente em outras partes do mundo, onde pode causar impactos negativos no ecossistema local. Por exemplo, elas podem competir com espécies locais de anfíbios por recursos e habitat, e também podem transmitir doenças a outras espécies.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

Medula renal é a parte interior do órgão renal, localizada imediatamente acima do cálice renal. Ela é composta por cones ou pirâmides renais, que são formados por nefróns, os quais desempenham um papel fundamental no processo de formação da urina. A medula renal é altamente vascularizada e responsável pela filtração do sangue, reabsorção de água e eletrólitos, além da secreção de substâncias presentes na urina final. É uma região muito importante no equilíbrio hidroeletrolítico e no controle da pressão arterial.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Em medicina, o termo "minerais" refere-se aos elementos químicos inorgânicos que o corpo humano necessita em pequenas quantidades para manter sua função normal. Esses minerais são essenciais para diversas funções corporais, incluindo a formação de osso e dente, a regulação do ritmo cardíaco, a transmissão de impulsos nervosos e o equilíbrio hídrico.

Alguns exemplos de minerais importantes para a saúde humana incluem o cálcio, o fósforo, o potássio, o sódio, o cloro, o magnésio, o ferro, o zinco, o cobre e o manganês. Esses minerais estão presentes em diversos alimentos e podem ser obtidos através de uma dieta equilibrada e saudável. Em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada por um profissional de saúde para prevenir ou corrigir deficiências nutricionais.

No entanto, é importante ressaltar que uma excessiva ingestão de minerais também pode ser prejudicial à saúde, podendo levar a intoxicação e outros distúrbios de saúde. Portanto, é sempre recomendável procurar orientação profissional antes de começar a tomar qualquer suplemento mineral.

O fósforo é um elemento químico essencial para a vida, com símbolo químico "P" e número atômico 15. Ele está presente em todos os tecidos do corpo humano e desempenha um papel vital no metabolismo de energia, no crescimento e na manutenção saudável dos ossos e dentes. O fósforo é encontrado principalmente nas formas de fosfatos inorgânicos e é absorvido no intestino delgado. É um componente importante da estrutura óssea, juntamente com o cálcio, e também está presente em moléculas importantes como ATP (adenosina trifosfato), que é a principal forma de armazenamento e transporte de energia celular. Além disso, o fósforo desempenha um papel importante no equilíbrio ácido-base do corpo e na regulação da pressão arterial. A deficiência de fósforo é rara em indivíduos saudáveis, mas pode ocorrer em casos de má nutrição, alcoolismo grave ou doenças intestinais graves que afetam a absorção. Em contrapartida, níveis excessivos de fósforo no sangue podem ser causados por insuficiência renal crônica e podem levar a complicações graves, como calcificação dos tecidos moles e doenças cardiovasculares.

Os compostos de sulfonilureia são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento da diabetes do tipo 2. Eles atuam reduzindo a liberação de insulina pelo pâncreas, auxiliando assim no controle da glicose no sangue. Esses compostos consistem em uma estrutura base comum, uma sulfonilureia, à qual se ligam diferentes grupos laterais que determinam as propriedades farmacológicas individuais de cada fármaco. Alguns exemplos de compostos de sulfonilureia incluem glibenclamida, glipizida e tolbutamida. É importante ressaltar que esses medicamentos devem ser utilizados com cuidado e sob orientação médica, visto que podem causar hipoglicemia se sua administração não for devidamente monitorada.

Os ramos subendocárdicos são ramos menores dos vasos sanguíneos coronários (artérias que abastecem o coração com sangue oxigenado) que se originam dos ramos diafragmais do sistema coronário e se estendem para a superfície endocárdica do ventrículo esquerdo. Eles descem verticalmente entre as fibras do miocárdio subendo até o ápice do coração, fornecendo sangue a essa região e ao septo interventricular. A irregularidade da sua distribuição e pequeno diâmetro os tornam susceptíveis à obstrução, particularmente em indivíduos com doença arterial coronariana (DAC). Isso pode levar a isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo suficiente para atender às necessidades metabólicas do músculo cardíaco), angina (dor no peito) e, em casos graves, infarto do miocárdio (morte de tecido cardíaco devido à falta de fluxo sanguíneo).

Dinitrophenols (DNPs) são compostos químicos orgânicos que contêm dois grupos funcionais nitro (-NO2) unidos a um anel benzeno. Eles têm sido usados ​​em diversas aplicações industriais, como pesticidas, solventes e intermediários na produção de outros compostos químicos.

No entanto, DNPs também tiveram uso como agentes de perda de peso devido ao seu efeito termogênico, que aumenta a taxa metabólica basal e consequentemente a gastação de energia em repouso. No entanto, esse uso é extremamente perigoso e está associado a sérios riscos para a saúde, incluindo hipertermia, taquicardia, náuseas, vômitos, sudorese excessiva, arritmias cardíacas e, em casos graves, morte.

Portanto, o uso de DNPs para perda de peso é ilegal em muitos países, incluindo os Estados Unidos, e sua venda e distribuição são rigorosamente regulamentadas devido aos seus riscos para a saúde.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Em termos médicos, estimulação química refere-se ao processo de utilizar substâncias químicas ou medicamentos específicos para influenciar ou alterar a atividade elétrica e a função dos tecidos nervosos, especialmente no cérebro. Isto é frequentemente alcançado através da administração de fármacos que afetam os neurotransmissores, as moléculas que transmitem sinais químicos entre as células nervosas.

A estimulação química pode ser usada terapeuticamente no tratamento de várias condições médicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a dor crónica, a depressão resistente ao tratamento e outras perturbações de humor. Nesses casos, os medicamentos são administrados com o objetivo de modular ou corrigir as anormalidades químicas no cérebro que contribuem para essas condições.

No entanto, é importante notar que a estimulação química também pode ter efeitos adversos e indesejáveis, especialmente quando os medicamentos são administrados em doses inadequadas ou para períodos de tempo prolongados. Por isso, o seu uso deve ser cuidadosamente monitorizado e ajustado por profissionais de saúde treinados, levando em consideração os benefícios terapêuticos potenciais e os riscos associados.

La salicidia é um fármaco anti-helmíntico utilizado no tratamento de parasitas intestinais em animais, especialmente ruminantes. É um agente ionofórico que aumenta a permeabilidade da membrana celular dos parasitas, levando à sua morte. No entanto, o uso de lasalocida em humanos é extremamente limitado devido aos seus efeitos tóxicos significativos.

Em termos médicos, as intoxicações por lasalocida podem causar sintomas graves, como vômitos, diarréia, desequilíbrio eletrólito, convulsões, danos ao fígado e rins, e em casos graves, pode levar à morte. Portanto, o uso de lasalocida em humanos é altamente desencorajado e deve ser administrado apenas sob a supervisão direta de um profissional médico qualificado.

Em medicina e fisiologia, a permeabilidade refere-se à capacidade de um tecido ou membrana biológica de permitir o passe de gases, líquidos ou substâncias químicas. É uma propriedade importante dos vasos sanguíneos, glândulas endócrinas e outros órgãos e tecidos. A permeabilidade pode ser alterada por vários fatores, como doenças, lesões ou medicamentos, o que pode resultar em diversas consequências clínicas, dependendo do local e da extensão da alteração. Por exemplo, um aumento na permeabilidade capilar pode causar inchaço (edema) devido à fuga de líquidos dos vasos sanguíneos para o tecido circundante. Da mesma forma, uma diminuição na permeabilidade da membrana celular pode afetar a capacidade das células de absorver nutrientes e eliminar resíduos, o que pode levar a desequilíbrios metabólicos e outros problemas de saúde.

O líquido intracelular refere-se ao fluido que preenche o interior das células. É parte do citoplasma e está contido dentro da membrana plasmática. Esse fluido é composto por uma variedade de moléculas, incluindo íons, açúcares, aminoácidos, proteínas e outros metabólitos. Além disso, o líquido intracelular contém um vasto número de organelos celulares, tais como mitocôndrias, retículo endoplasmático, ribossomos e lisossomas, que desempenham funções específicas na célula. A composição do líquido intracelular é cuidadosamente controlada e regulada, pois é fundamental para a homeostase celular e para as reações metabólicas que ocorrem dentro da célula.

Miócitos cardíacos, também conhecidos como miocárdio, se referem às células musculares especializadas que constituem o tecido muscular do coração. Esses miócitos são responsáveis pela contratilidade do músculo cardíaco, permitindo que o coração bombeie sangue para todo o corpo.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, a atividade dos miócitos cardíacos é involuntária e controlada pelo sistema de condução elétrica do coração. Eles possuem um alto grau de especialização estrutural e funcional, incluindo a presença de filamentos contráteis (actina e miosina), junções comunicantes (gap junctions) que permitem a propagação rápida do potencial de ação entre as células, e um sistema complexo de canais iônicos que regulam a excitabilidade celular.

As alterações na estrutura e função dos miócitos cardíacos podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, hipertrofia ventricular esquerda, e doenças do ritmo cardíaco. Portanto, uma compreensão detalhada dos miócitos cardíacos é fundamental para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares.

Amiloride é um diurético sulfonado, um tipo de medicação usada no tratamento da hipertensão arterial e edema, incluindo o edema causado por insuficiência cardíaca congestiva ou doença renal. Ele funciona aumentando a excreção de sódio e água na urina, reduzindo assim a volume de fluidos corporais e diminuindo a pressão arterial.

A amilorida também pode ser usada no tratamento da acidoses tubulares renais distais, uma condição em que os rins não conseguem regular adequadamente o equilíbrio ácido-base do corpo. Ela age bloqueando a reabsorção de sódio e potássio no túbulo contornado distal do néfron, aumentando assim a excreção de sódio na urina e reduzindo a perda de potássio.

Como qualquer medicação, a amiloride pode causar efeitos colaterais, como boca seca, cansaço, dores musculares, dor de cabeça, náuseas e aumento da frequência urinária. Em casos mais graves, ela pode causar alterações no equilíbrio eletrólito, especialmente no potássio, o que pode levar a arritmias cardíacas e outros problemas graves de saúde. Portanto, é importante que a amiloride seja usada sob a supervisão de um médico e que os níveis de eletrólitos sejam monitorados regularmente durante o tratamento.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

As fenetilaminas são um tipo de composto orgânico que possui uma estrutura química formada por um anel benzeno unido a um grupo amina através de um carbono em posição beta (ou seja, dois átomos de carbono separados do anel benzênico). Este tipo de estrutura química é comumente encontrada em uma variedade de substâncias, incluindo neurotransmissores endógenos, drogas psicoativas e outros compostos químicos.

Algumas fenetilaminas naturais presentes no corpo humano incluem a dopamina, noradrenalina e adrenalina, que atuam como neurotransmissores importantes na regulação de diversas funções cerebrais, tais como o humor, movimento, memória e aprendizagem.

No entanto, algumas fenetilaminas sintéticas também são conhecidas por sua atividade psicoactiva, sendo classificadas como drogas ilícitas em diversos países. Exemplos incluem a fenciclidina (PCP), MDMA (ecstasy) e anfetaminas. Estas substâncias podem afetar o sistema nervoso central, alterando a percepção, humor, pensamento e comportamento, mas seu uso é associado a diversos riscos à saúde, incluindo dependência, psicoses e danos cardiovasculares.

Em suma, as fenetilaminas são uma classe de compostos orgânicos que possuem uma estrutura química específica e podem ser encontradas tanto em substâncias naturais como sintéticas, com diversas implicações clínicas e terapêuticas, assim como riscos à saúde associados ao seu uso indevido.

La potentiometria è una metodologia di misurazione elettrochimica utilizzata per determinare il potenziale elettrico tra due punti in un sistema elettrochimico. Questo metodo consente di misurare il potenziale elettrico senza far passare corrente attraverso l'elettrodo di misura, evitando così la polarizzazione ed errori di misurazione associati.

Nella potentiometria, viene utilizzato un elettrodo di riferimento, che ha un potenziale noto e costante, e un elettrodo indicatore, il cui potenziale varia in funzione della concentrazione dell'analita in esame. La differenza di potenziale tra i due elettrodi viene misurata utilizzando un voltmetro ad alta impedenza o un amplificatore operazionale, che permettono di rilevare piccole variazioni di potenziale senza caricare il circuito.

La potentiometria può essere utilizzata in diverse modalità, come la titolazione potentiometrica, in cui una soluzione standard viene gradualmente aggiunta a una soluzione contenente l'analita fino al raggiungimento dell'equivalenza point, dove la concentrazione di analita è nota. In questo modo, è possibile determinare la concentrazione di analita in una soluzione sconosciuta.

La potentiometria è una tecnica sensibile e precisa, che trova applicazione in diversi campi, come ad esempio nell'analisi ambientale, farmaceutica, biochimica e nei controlli di qualità industriali.

As artérias mesentéricas são três artérias localizadas no abdômen que desempenham um papel importante no suprimento sanguíneo do intestino delgado e outros órgãos abdominais. Existem três artérias mesentéricas: a artéria mesentérica superior, a artéria mesentérica inferior e a artéria mesentérica reta.

1. Artéria Mesentérica Superior (AMS): É a maior das três artérias mesentéricas e é uma das principais artérias que suprem o intestino delgado. Origina-se diretamente da aorta abdominal, imediatamente abaixo do nível da artéria renal esquerda, e desce pela curvatura da coluna vertebral antes de se bifurcar em duas ramificações: a artéria cólica direita e a artéria jejunal. A artéria cólica direita suprimenta o ceco e o apêndice, enquanto a artéria jejunal fornece sangue ao jejuno e parte do íleo.
2. Artéria Mesentérica Inferior (AMI): É a segunda maior das três artérias mesentéricas e é responsável pelo suprimento sanguíneo da porção distal do intestino delgado (parte inferior do íleo) e todo o intestino grosso, exceto o ceco e a parte proximal do colôn direito. A AMI origina-se da aorta abdominal, aproximadamente 2,5 cm acima da bifurcação aórtica, e desce pela parede posterior do corpo até se dividir em três ramos: a artéria cólica esquerda, as artérias sigmoideais e as artérias rectais superiores.
3. Artéria Mesentérica Reta (AMR): É a menor das três artérias mesentéricas e é responsável pelo suprimento sanguíneo da parte terminal do intestino grosso, ou seja, o reto e o canal anal. A AMR origina-se diretamente da aorta abdominal, aproximadamente 1 cm acima da bifurcação aórtica, e desce pela parede posterior do corpo até alcançar o intestino grosso, onde se divide em duas artérias: a artéria reto-suprafundíca e a artéria reto-sigmoideal.

Ao conjunto das três artérias mesentéricas é dado o nome de Tríplice Artéria, que é um termo utilizado para descrever as principais fontes de sangue arterial do sistema digestivo. A importância clínica da Triple Artery reside no fato de que a sua obstrução pode resultar em isquemia intestinal aguda, infecção e necrose, o que pode levar à sepse e morte se não for tratado adequadamente.

"Cricetulus" é um gênero de roedores da família Cricetidae, que inclui várias espécies de hamsters. Esses animais são originários do leste asiático e possuem hábitos noturnos. Eles têm um corpo alongado, com comprimento variando entre 8 a 13 centímetros, e uma cauda longa, que pode medir até 5 centímetros. Sua pelagem é geralmente marrom-acinzentada no dorso e branca no ventre.

Os hamsters do gênero "Cricetulus" são animais solitários e territoriais, com preferência por ambientes secos e arenosos. Eles se alimentam principalmente de sementes, insetos e outros pequenos invertebrados. A reprodução ocorre durante todo o ano, com gestação que dura aproximadamente 20 dias. As ninhadas geralmente consistem em 3 a 8 filhotes, que nascem cegos e sem pelagem.

Embora sejam frequentemente mantidos como animais de estimação em alguns lugares do mundo, é importante ressaltar que os hamsters do gênero "Cricetulus" não são adequados para serem criados como animais de companhia devido à sua natureza solitária e territorial. Além disso, eles requerem cuidados específicos e uma dieta adequada para manterem boa saúde e bem-estar.

A Epilepsia Neonatal Benigna (ENB) é um tipo raro de epilepsia que ocorre em recém-nascidos e lactentes, geralmente entre as idades de uma semana e quatro meses. A característica principal da ENB é a presença de convulsões recorrentes, que são tipicamente clinicamente evidentes e geralmente ocorrem em clusters ou salvas. Existem três subtipos principais de ENB, conhecidos como ENB do tipo I, II e III, cada um com características clínicas e EEG distintas.

A epilepsia neonatal benigna é geralmente uma condição autolimitada, o que significa que as convulsões costumam cessar por volta dos 8 aos 16 meses de idade, independentemente do tratamento. No entanto, em alguns casos, as convulsões podem persistir além dessa idade ou outros tipos de epilepsia podem se desenvolver posteriormente.

A causa exata da ENB ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e/ou metabólicos. O diagnóstico geralmente é baseado em critérios clínicos e confirmado por registros de EEG (eletrroencefalograma) específicos.

Embora a ENB seja uma condição benigna e autolimitada, as convulsões recorrentes podem causar complicações, como atraso no desenvolvimento e problemas cognitivos. Portanto, é importante que os bebês com ENB sejam acompanhados por um especialista em neurologia infantil para garantir o tratamento adequado e minimizar as complicações associadas às convulsões recorrentes.

Hipoaldosteronismo é uma condição médica caracterizada por níveis insuficientes de aldosterona, uma hormona produzida pelos rins que desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio de líquidos e sais no corpo. A aldosterona ajuda a controlar os níveis de potássio e sódio no sangue, o volume de fluido corporal e a pressão arterial.

Existem dois tipos principais de hipoaldosteronismo: primário e secundário. No hipoaldosteronismo primário, os rins produzem níveis inadequados de aldosterona devido a uma condição subjacente que afeta as glândulas supra-renais (localizadas acima dos rins), como a doença de Addison ou a insuficiência adrenal congênita. No hipoaldosteronismo secundário, os níveis de aldosterona são baixos porque o cérebro e os rins não estão enviando as sinalizações corretas para produzir a hormona, geralmente devido a uma doença renal crônica ou outra condição que afeta o sistema endócrino.

Os sintomas do hipoaldosteronismo podem incluir fraqueza muscular, fadiga, baixa pressão arterial, desmaios, sedação e níveis elevados de potássio no sangue (hiperpotassemia). O tratamento geralmente consiste em suplementos de sódio e hormônios para ajudar a regular os níveis de líquidos e sais no corpo. Em alguns casos, o tratamento da condição subjacente que está causando o hipoaldosteronismo pode ajudar a aliviar os sintomas.

"Rana pipiens" é o nome científico de uma espécie de rã nativa da América do Norte, também conhecida como rã-comum ou rã-leite. Essa rã é encontrada em habitats aquáticos e terrestres, com preferência por águas paradas ou lentamente fluindo, como pântanos, lagos e riachos.

A rã-leite é descrita como uma rã de tamanho médio, com machos geralmente medindo entre 5 a 8 centímetros de comprimento e fêmeas entre 7 a 12 centímetros. Sua coloração varia do verde ao marrom, às vezes apresentando manchas escuras em seu dorso.

Essa espécie é conhecida por sua capacidade de reprodução prolífica, com fêmeas pondo milhares de ovos em cordões gelatinosos que são depositados em massa na água. Os girinos eclodem dos ovos após alguns dias e passam por várias mudas antes de se transformarem em rãs adultas.

A rã-leite é uma espécie importante no ecossistema, servindo como presa para diversos predadores e também como controladora natural de pragas, alimentando-se de insetos e outros pequenos animais. No entanto, a população da rã-leite tem enfrentado desafios devido à perda de habitat, contaminação de água e mudanças climáticas, o que levou à sua inclusão em listas de espécies ameaçadas em alguns estados dos Estados Unidos.

Clortalidona é um diurético tiazídico, que é um tipo de medicação usada para ajudar no tratamento de hipertensão arterial (pressão alta) e edema (acúmulo de líquido em tecidos corporais). A clortalidona funciona aumentando a excreção de sódio e água pelo rim, o que leva a uma diminuição na volume de fluidos corporais e, consequentemente, à redução da pressão arterial.

Este medicamento age inibindo a reabsorção de sódio no túbulo contornado distal do néfron, aumentando assim a excreção urinária de sódio e, consequentemente, também de água. Isso resulta em uma diminuição do volume de fluidos corporais e, portanto, na redução da pressão arterial.

A clortalidona pode ser usada sozinha ou em combinação com outros medicamentos para tratar a hipertensão arterial. Além disso, também pode ser usada no tratamento de edema associado a insuficiência cardíaca congestiva, cirrose e doença renal crônica.

Como qualquer outro medicamento, a clortalidona pode causar efeitos colaterais, como desidratação, baixa pressão arterial, aumento dos níveis de colesterol no sangue, entre outros. Portanto, é importante que seja utilizada apenas sob orientação médica e com o devido acompanhamento clínico.

Em medicina e fisiologia, a pressão osmótica é definida como a pressão necessária para impedir o movimento de solvente através de uma membrana semi-permeável, que permite o passageio de solvente, mas não de solutos (partículas dissolvidas). Em outras palavras, é a força coloidal exercida por partículas dissolvidas sobre o solvente. A pressão osmótica desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio hídrico e composição iônica em sistemas biológicos, incluindo nos rins, sistema nervoso central e outros tecidos e órgãos.

A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar a pressão osmótica é o miliOsmol (mOsm), que representa a quantidade de soluto presente em 1 quilograma de solvente. A pressão osmótica pode ser calculada usando a fórmula:

Π = i x R x T x c

onde Π é a pressão osmótica, i é o fator de van't Hoff (que leva em conta a natureza do soluto), R é a constante dos gases ideais, T é a temperatura absoluta e c é a concentração molar do soluto.

A "Análise Química do Sangue" (em inglês, "Blood Chemistry Analysis" ou "Blood Chemistry Test") é um exame laboratorial que avalia diferentes substâncias químicas presentes no sangue. Essas substâncias, também chamadas de metabólitos, incluem glicose, eletrólitos, creatinina, ureia, enzimas e lipoproteínas, entre outros. A análise química do sangue fornece informações importantes sobre o funcionamento dos órgãos, como rins, fígado, pâncreas e coração, além de ajudar no diagnóstico, monitoramento e acompanhamento de diversas condições clínicas, tais como diabetes, desequilíbrios eletrólitos, doenças hepáticas, dislipidemias e outras patologias. O exame consiste em coletar uma amostra de sangue venoso, que é posteriormente analisada por meios instrumentais e químicos para determinar as concentrações das substâncias de interesse.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

HEK293 (células humanas embrionárias de rins do célula humana 293) é uma linha celular derivada de células renais fetais humanas cultivadas originalmente em 1977. Elas são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente em biologia molecular e genética, porque eles podem ser facilmente manipulados geneticamente e se dividem rapidamente em cultura.

As células HEK293 expressam naturalmente altos níveis de vários receptores e canais iônicos, o que as torna úteis para estudar a função dessas proteínas. Além disso, eles podem ser usados ​​para produzir grandes quantidades de proteínas recombinantes, o que os torna úteis em pesquisas sobre doenças e na descoberta de drogas.

Embora as células HEK293 tenham origem humana, elas não são consideradas ética ou legalmente como tecidos humanos, porque elas foram cultivadas em laboratório por muitas gerações e perderam a maioria das características dos tecidos originais. No entanto, o uso de células HEK293 em pesquisas continua a ser objeto de debate ético em alguns círculos.

Biological factors refer to the elements related to a person's biology, genetics, or physiology that can contribute to the development, manifestation, or course of a medical condition or behavior. These factors may include genetic predispositions, chromosomal abnormalities, hormonal influences, infections, exposure to toxins, and physical trauma. They can interact with environmental and psychological factors to shape an individual's health outcomes. In the context of mental health, biological factors might encompass genetic vulnerabilities, brain chemistry imbalances, or structural abnormalities in the brain.

Na dieta, cloreto de sódio é um composto químico comum também conhecido como sal de cozinha ou sal de mesa. É formado por uma combinação de cloro e sódio e é frequentemente usado para adicionar sabor aos alimentos. No entanto, o cloreto de sódio também desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial e do equilíbrio de fluidos no corpo.

Embora seja essencial em pequenas quantidades, um consumo excessivo de cloreto de sódio pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo hipertensão arterial, doenças cardiováculares e doenças renais. Por isso, é geralmente recomendado que as pessoas limitem a ingestão diária de cloreto de sódio a no máximo 2,3 gramas (ou cerca de um teaspoon) por dia, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

É importante notar que o cloreto de sódio pode estar presente em muitos alimentos processados e em conservas, portanto, é importante ler as etiquetas dos alimentos cuidadosamente para ter certeza de não consumir quantidades excessivas de sal.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

As células piramidais são um tipo específico de neurônios (células nervosas) encontradas no córtex cerebral e na medula espinal. Elas recebem seu nome devido à sua forma distinta, com um corpo celular alongado e uma única dendrite (ramificação) que se estende para trás, parecida com a base de uma pirâmide.

No córtex cerebral, as células piramidais são os neurônios mais abundantes e desempenham um papel crucial na transmissão de sinais nervosos entre diferentes áreas do cérebro. Eles recebem informações de outras células nervosas através das suas dendrites e, em seguida, enviam essas informações para outras partes do cérebro ou para a medula espinal através de um axônio longo.

No entanto, as células piramidais da medula espinal têm uma função diferente. Elas estão localizadas na parte anterior da medula espinal e são responsáveis pela transmissão de sinais nervosos relacionados ao controle motor do corpo, como o movimento muscular voluntário.

Em resumo, as células piramidais são um tipo importante de neurônios que desempenham papéis críticos na transmissão de sinais nervosos no cérebro e na medula espinal.

La hidroclorotiazida é un fármaco diurético, específicamente una sulfonamida substituída e um membro da classe de tiazidas. Agisce no túbulo contorcido distal do néfron para inhibir a reabsorção de sódio e cloro, promovendo assim a excreção urinária desses eletrólitos e água.

A hidroclorotiazida é usada no tratamento da hipertensão arterial e edema, incluindo o edema causado por insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e terapia com esteroides. Também pode ser usado em combinação com outros medicamentos no tratamento do glaucoma.

Os efeitos colaterais comuns da hidroclorotiazida incluem desidratação, hipopotassemia, hipercalcemia, hipomagnesemia, aumento de colesterol e triglicérides séricos, tontura, cansaço, dores de cabeça, visão turva e problemas gastrointestinais como náuseas e diarreia. Em casos raros, a hidroclorotiazida pode causar reações alérgicas graves, incluindo necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson.

Como qualquer medicamento, a hidroclorotiazida deve ser usada sob a supervisão de um profissional médico e o paciente deve ser alertado sobre os possíveis efeitos colaterais e interações com outros medicamentos.

Outros sais de potássio importantes são o brometo de potássio, cianeto de potássio, iodeto de potássio e o sulfato de potássio ... O potássio é um metal empregado em células fotoelétricas. O cloreto de potássio e o nitrato de potássio são empregados como ... o cromato de potássio e o dicromato de potássio em pirotecnia. O carbonato de potássio é empregado na formação de cristais. A ... Uma importante base é o hidróxido de potássio. Os sabões à base de potássio são os chamados "sabões moles", tais como os cremes ...
O potássio-40 (40K) é um isótopo radioativo de potássio que tem uma meia-vida de 1,248 × 10 9 anos. O potássio-40 é um raro ... Potássio Vida média (PDF) http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc19/a14.pdf Em falta ou vazio ,título= (ajuda) https://sites. ...
... ou isocianato de potássio é um composto inorgânico, o sal de potássio do ácido ciânico com a fórmula ...
... é obtido da reação do iodato de potássio (KIO3) com o carbono (na forma de carvão) e redução a iodeto de potássio, com ... Iodeto de potássio comporta-se como um simples sal iônico, K+I−. Dado que o íon iodeto é um mediano agente redutor, I− é ... Iodeto de potássio também serve em algumas reações orgânicas como uma fonte de íon iodo (veja "usos" abaixo). É obtido da ... O iodeto de potássio pode ser usado para proteger contra a acumulação de iodo radioativo na tireoide, saturando o corpo com uma ...
... ou citrato tripotássico é um composto químico de fórmula C6H5K3O7. É o sal de potássio, totalmente ... Compostos de potássio, Citratos, Aditivos de número E). ...
... , também chamado hidrogeno tartarato de potássio tem fórmula KC4H5O6. É um subproduto da fabricação de ... É o sal ácido de potássio do ácido tartárico. Bitartarato de potássio cristaliza-se em barris de vinho durante a fermentação do ... Tartarato ácido de potássio, também conhecido como hidrogênio tartarato de potássio, é também usado como um padrão de ... o bitartarato de potássio irá dissociar-se em tartarato ácido, cátion potássio, e o diânion tartarato. Então, uma solução ...
O nitrato de sódio é purificado e posteriormente colocado para reagir com uma solução de cloreto de potássio, na qual o nitrato ... O salitre também é ótimo como adubo, sendo grande fonte de nitrogênio e potássio para as plantas. Através do nitrogênio/ ... Para outros significados, veja Salitre (desambiguação). O composto químico nitrato de potássio é um nitrato cuja fórmula é KNO3 ... Salitre (do catalão salnitre da locução latina sal nitrum) é um nitrato de potássio usado para várias finalidades, como ...
... , o sal de potássio do ácido benzoico, é um conservante alimentício que inibe o crescimento de bolor, ... Benzoato de potássio (ou E212) foi recentemente descrito pela Food Commission (inglesa), através da campanha por "alimento mais ... O benzoato de potássio é utilizado como conservante alimentício nos seguintes produtos: Maionese, conservas salgadas - ao ... são preservados com benzoato de potássio. É aprovado para uso na maioria dos países incluindo Canadá, os Estados Unidos, e a ...
... , também chamado de sulfato ácido de potássio ou hidrogenosulfato de potássio, é um composto químico de ... Bissulfato de potássio é por misturar estequiométricas quantidades de hidróxido de potássio e ácido sulfúrico o qual reage para ... Sulfato de potássio Bissulfato de sódio Bissulfito de potássio Ácido sulfúrico Sulfatos Merck Index of Chemicals and Drugs, ... KOH + H2SO4 → KHSO4 + H2O Bissulfato de potássio é normalmente usado na conversão de tartaratos a bitartaratos em vinho. Também ...
Nota: Não confundir com Ferrocianeto de potássio. Ferricianeto de potássio ou hexacianoferrato(III) de potássio é o composto ... Ferricianeto de potássio é fabricado pela passagem de cloro através de uma solução de ferrocianeto de potássio. O ferricianeto ... com ferro ou cobre envolve o uso de ferricianeto de potássio. O ferricianeto de potássio é usado como um agente oxidante para ... Em fotografia a cores, o ferricianeto de potássio é usado para reduzir o tamanho de pontos de cor sem reduzir seu número, como ...
Número CAS 6100-19-2. O tartarato de potássio reage com água formando hidróxido de potássio e ácido tartárico. É frequentemente ... Tartarato de potássio, também chamado tartarato dipotássico ou argol tem fórmula K2C4H4O6. É um subproduto da fabricação de ... É o sal de potássio do ácido tartárico. Possui massa molar de 228.28344 g/mol. Se apresenta também como hemihidrato, de fórmula ... Como um aditivo alimentar, divide o Número E E336 com bitartarato de potássio. Tartarato Ácido tartárico Bitartarato de ...
O Permanganato de potássio é um composto de função química sal inorgânico, formado pelos íons potássio (K)+ e permanganato ( ... Obteve um material que dissolvido em água formou uma solução verde de manganato de potássio que, lentamente, mudou para a cor ... Soluções diluídas de permanganato de potássio em água são menos perigosas. A mistura do permanganato sólido com ácido ... Foi descoberto em 1659 pelo químico alemão Glauber, quando fundiu uma mistura do mineral pirolusita com carbonato de potássio. ...
O Formato de potássio ou formiato de potássio, ou ainda metanoato de potássio HCO2K, HCOOK ou CHKO2, é o sal de potássio do ... Este sólido branco é um intermediário no processo de potassa de formiato para a produção de potássio. O formato de potássio ...
Hidrogeno ftalato de potássio ou biftalato de potássio, abreviado para simplesmente KHP (de seu nome em inglês com o símbolo do ... potássio, K hydrogen phthalate), é um sólido branco ou incolor e iônico que é sal de potássio do ácido ftálico de fórmula ... em inglês) PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES DE NaOH com Biftalato de potássio em www.ufpa.br Ficha de Informações de ...
Hidrogeno sulfito de potássio ou bissulfito de potássio é um composto químico com a fórmula química KHSO3. Usado durante a ... Compostos de potássio, Compostos inorgânicos, Ácidos, Conservantes alimentares, Aditivos de número E). ...
... é o composto inorgânico de fórmula química K2S. Este sólido incolor quando puro é raramente encontrado, ... Outro método de obter-se K2S em laboratório envolve a reação de permanganato de potássio e enxofre elementar: 2 KMnO4 + S → K2S ... K2S forma-se da reação entre enxofre e potássio. No laboratório, esta síntese é usualmente conduzida pela combinação de uma ... Portal da química (!Páginas que usam hiperligações mágicas ISBN, Sulfetos, Sais de potássio). ...
Pequenos pedaços de potássio quando esquentados no ar tendem a derreter e se transformar em uma mistura de peróxido de potássio ... Óxido de potássio Superóxido de potássio (!Esboços maiores que 1000 bytes, !Esboços sobre química, Peróxidos, Compostos de ... Peróxido de potássio é um composto inorgânico com a fórmula molecular K2O2 e massa molar 110.195 gmol−1. É formado quando o ... com superóxido de potássio 2 K + O2 → K2O2 Apresenta-se como um sólido amarelo ou alaranjado com um ponto de fusão de 490 °C ( ...
... óxidos de potássio . O arsenito de potássio também reage com ácidos para produzir gás arsina tóxico. Arsenito de potássio ... O arsenito de potássio (KAsO 2 ) é um composto inorgânico que existe em duas formas, meta-arsenito de potássio (KAsO2 ) e orto- ... O arsenito de potássio ainda é, no entanto, usado como raticida. As duas formas únicas de arsenito de potássio podem ser ... Além disso, as formas meta e orto do arsenito de potássio têm propriedades idênticas. O arsenito de potássio é um sal ...
... é o composto químico com a fórmula molecular KSCN. É um sal importante do tiocianato de ânion, um dos ...
O clorito de potássio é um composto químico de fórmula química KClO2. A solução aquosa de clorito de potássio é alcalina (pH > ... Chem., 1970, 74 (8), pp 1691-1694; DOI: 10.1021/j100703a006 (em inglês) (Sais de potássio, Cloritos). ...
Propanoato de potássio ou propionato de potássio, de fórmula K(C2H5COO), é o sal de potássio do ácido propanoico. Seu ponto de ... Sais de potássio, Aditivos de número E). ...
... (E402) é um composto químico que é o sal de potássio do ácido algínico. É extraido das paredes celulares ... É o homólogo de potássio do alginato de sódio. É usado como estabilizante, emulsificante e espessante na indústria de alimentos ...
... é determinado pela absorção de potássio. É matéria-prima na produção de hidróxido de potássio e do potássio como metal puro, ... Cloreto de potássio é um haleto metálico salino, de fórmula química KCl. É composto por potássio e cloro. É inodoro e tem uma ... É um subproduto da produção de ácido nítrico a partir de nitrato de potássio e ácido clorídrico. O cloreto de potássio é ... Pode ser gerado tratando hidróxido de potássio (ou outras bases de potássio) com ácido clorídrico: KOH + HCl → KCl + H2O Esta ...
... é um composto químico de fórmula KBrO3, é um sal bromato do metal potássio e apresenta-se como cristais ou ... A síntese do bromato de potássio ocorre através do acréscimo de bromo em solução de hidróxido de potássio concentrado aquecido ... O bromato de potássio precipita-se da solução mais facilmente que o brometo, que sendo mais solúvel, permanece na solução. B r ... O bromato de potássio pode também ser usado na produção de malte de cevada. A estadunidense FDA tem prescrito certas condições ...
O dicromato de potássio, também chamado de bicromato de potássio, é um sólido cristalino laranja-avermelhado, K2Cr2O7, solúvel ... É preparado por acidificação de solução de cromato de potássio puro (a adição de uma base a soluções de dicromato de potássio ... O dicromato de potássio também é utilizado nos bafômetros. O bafômetro é um aparelho que mede o teor alcoólico por meio de uma ... Densidade = 2,676 g/cm³ Ponto de fusão = 398 °C Massa molar = 294 g/mol O dicromato de potássio é nocivo. Pode ser fatal se ...
... , como normalmente é chamado, na verdade, adipato dipotássico, é um composto com fórmula K2C6H8O4 ou (CH2)4( ... COOK)2. É o sal de potássio do ácido adípico. Apresenta-se como um cristal branco ou pó amarelado. Normalmente é comercializado ... Sais de potássio, Compostos orgânicos, Aditivos alimentares, Aditivos de número E). ...
Soluções aquosas de sulfeto de potássio consistem de uma mistura de hidrossulfeto de potássio e hidróxido de potássio. A ... Hidrossulfeto de potássio é o composto inorgânico de fórmula química KSH. Este sal incolor consite do cátion K+`e do ânion ... estrutura do hidrossulfeto de potássio lembra a do cloreto de potássio. Suas estruturas são complicadas pela simetria não ... bissulfeto [SH]-. É o produto da neutralização do sulfeto de hidrogênio com hidróxido de potássio. O composto é usado na ...
O sorbato de potássio é um sal de potássio do ácido sórbico, conservante fungicida e bactericida, inibidor de crescimento de ... O sorbato de potássio é produzido industrialmente pela neutralização do ácido sórbico com hidróxido de potássio. O percursor ... O Sorbato de Potássio é não-irritante e não-sensibilizante. Reações alérgicas são muito raras e ele é bem tolerado quando ... O sorbato de potássio é utilizado para inibir bolores e leveduras em muitos alimentos, como queijos, vinhos, iogurtes, carne- ...
... com manganato de potássio (KMnO₄), sulfato de potássio (K₂SO₄) e cromato de potássio (K₂CrO₄). Possui cátions K+ e ânions FeO₄2 ... Agente oxidante: como agente oxidante, é mais forte que o permanganato de potássio. O ferrato de potássio tem sido descrito ... Em síntese orgânica, o ferrato de potássio oxida alcoóis primários [5]. O ferrato de potássio também atrai atenção pela sua ... A composição correspondia àquela do permanganato de potássio. No laboratório ferrato de potássio é preparado pela oxidação de ...
... selenocianato de potássio pode ser obtido pela reação do selênio com uma solução aquosa concentrada de cianeto de potássio, ou ... Selenocianato de potássio é um composto inorgânio, intermediário na produção de selênio. De acordo com L.F.Nilson (Ber., 1874, ... ao passar uma corrente de cloro e ar em uma solução de selenocianato de potássio. Segundo W. Crookes (Ann., 1851, 78, p. 177), ... formando a solução de selenocianato de potássio. A partir desta solução, o selênio é precipitado pela reação com ácido ...
Outros sais de potássio importantes são o brometo de potássio, cianeto de potássio, iodeto de potássio e o sulfato de potássio ... O potássio é um metal empregado em células fotoelétricas. O cloreto de potássio e o nitrato de potássio são empregados como ... o cromato de potássio e o dicromato de potássio em pirotecnia. O carbonato de potássio é empregado na formação de cristais. A ... Uma importante base é o hidróxido de potássio. Os sabões à base de potássio são os chamados "sabões moles", tais como os cremes ...
Citrato de potássio ou citrato tripotássico é um composto químico de fórmula C6H5K3O7. É o sal de potássio, totalmente ... Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Citrato_de_potássio&oldid=64444046" ...
O acessulfame de potássio (ace-K ou acessulfame K) é um adoçante sem calorias, aproximadamente 200 vezes mais doce que o açúcar ...
O potássio (K) é o cátion intracelular mais abundante e está envolvido em vários processos metabólicos, incluindo a condução ... Uma estratégia para manutenção do equilíbrio de sódio e potássio nas dietas de aves é a suplementação via ração, ou água de ... Em resposta, os rins aumentam a excreção de HCO3- (bicarbonato) e K+ (potássio), na tentativa de manter o equilíbrio na ave ( ... O farelo de soja é um ingrediente rico em potássio (K). Alguns estudos demonstram uma concentração de 1,89 % a 2,07% de K em ...
... teste de turbidez para determinar potássio, um nutriente vegetal. ... As plantas em crescimento requerem mais potássio do que outros nutrientes. O potássio pode, portanto, cair rapidamente ao ... Potássio de teste JBL (K). Conjunto de 25 testes para água doce e salgada.. O JBL K Test-Set Kalium mede e verifica ... Potássio de teste JBL (K). Disponível a partir de 02-10-2023 ... Potássio de teste JBL (K). Disponível a partir de 02-10-2023 ...
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Em nossa prática temos a síntese de um sal duplo entre potássio e alumina com o ânion. sulfato gerando o alúmen de potássio. ... x=  x = 8,79 gramas de Alúmen de Potássio (esperado). 53,96. O valor real foi de 1,1513 gramas de Alúmen de Potássio.. ... Relatório 01- Síntese do Alúmen de Potássio. Relatório 01- Síntese do Alúmen de Potássio ... Aula 06 Sintese Alumen de Potássio. Aula 06 Sintese Alumen de Potássio ...
Eletrólise do iodeto de potássio. Use este link compartilhar ou citar este material: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/ ...
... às mulheres que consumiam níveis baixos de potássio. Não houve associação da ingestão de potássio com AVC hemorrágico. ... Maior ingestão de potássio pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral. Postado em 12 de setembro de 2014 , Autor: ... "A ingestão de potássio nos Estados Unidos é bem inferior à recomendação, portanto, estes resultados são importantes na sugestão ... O consumo de potássio foi calculado a partir de questionários de frequência alimentar preenchidos pelos participantes no ato da ...
16 ser usado em solos com baixa disponibilidade de fósforo e alta disponibilidade de potássio. ... Fertilizante complexo contendo nitrogênio, fósforo, potássio e uma pequena quantidade de enxofre. Pode ser usado em diferentes ... Recomendado para solos com baixa disponibilidade de fósforo, alto de potássio e baixa disponibilidade de enxofre. ... tipos de solos, especialmente solos com baixa disponibilidade de fósforo e alta disponibilidade de potássio. ...
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Iperen WAKE-up Líquido é uma fonte de potássio líquido altamente concentrado. O potássio está disponível numa forma orgânica ... UpSink é um fertilizante Mineral Misto em solução para aplicação foliar, contendo o nutriente potássio prontamente disponível ...
Fórmula: K2SO4 Conteúdo mínimo: 99% M: 174,26 CAS: 007778-80-5 Proteção recomendada: LuvasBata
Potássio nas plantas: o que é e quais os benefícios para a adubação. por Redação Nutrição de Safras , mar 23, 2023 , Manejo e ... Nesse contexto, houve um consumo médio de cerca de 7 milhões de toneladas de potássio nas plantas entre 2015 e... ... O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de potássio, com reservas estimadas em mais de 10 bilhões de toneladas, conforme ... granulometria Macronutrientes microbiota do solo Micronutrientes Nutrientes nutrição de plantas PDCA plantio PODC Potássio ...
Tag: potássio. Como diminuir a quantidade de potássio dos alimentos. Um dos pontos mais importantes para cuidar da saúde a ... Banana-maçã tem baixo teor de potássio. A banana-maçã apresenta quantidade menor de potássio do que as outras variedades da ... Diminuir a quantidade de potássio dos alimentos é uma ótima estratégia […]. Como o álcool afeta nosso organismo?. O Dia ... Saiba quais são os alimentos com baixo teor de potássio. O paciente renal crônico necessita de dieta especial com quantidades ...
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Entretanto, pode ser necessário o uso de suplementos de potássio por pessoas que não têm uma dieta que oferece a quantidade ... geralmente uma dieta equilibrada fornece potássio suficiente para o nosso organismo. ... O potássio é uma das substâncias importantes para a nossa saúde, ... O que são Suplementos de Potássio?. O potássio é necessário para manter a boa saúde. Uma dieta equilibrada fornece potássio ...
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Sulfato de Potássio - 25 kg. Adubo sólido solúvel com 50% de Oxido de potássio e 45 % de trioxido de enxofre. ... Categorias Todos os produtos, Adubos Sólidos Solúveis Etiquetas adubo, potássio, oxido, sólido, solúvel, enxofre ...
FORMIATO DE POTÁSSIO (Solução Aquosa) Pág.: 1 de 11. Natureza Química: Sal orgânico de potássio em solução aquosa INGREDIENTES ... FORMIATO DE POTÁSSIO (Solução Aquosa) Pág.: 1 de 11. Natureza Química: Sal orgânico de potássio em solução aquosa INGREDIENTES ... Gigante da mineração canadense atropela Justiça para explorar potássio. A mineradora Potássio do Brasil, a PDB, que é ... Ferramentas De Perfuração Para Potássio. Nossa gama de Potássio para Ferramentas de perfuração é projetada para aumentar sua ...
Nutriente: Potássio Teor dos nutrientes: 60%K2O Natureza Fisica: Sólido , Granula... ... Cloreto de Potássio (KCL) Produto com alta concentração de nutrientes, utilizado na sua forma pura. Auxilia os produtores a ... Cloreto de Potássio (KCL) Produto com alta concentração de nutrientes, utilizado na sua forma pura. Auxilia os produtores a ... Cloreto de Potássio (KCL). Produto com alta concentração de nutrientes, utilizado na sua forma pura. Auxilia os produtores a ...
Diretor Financeiro da Potássio do Brasil Participa de Oficina sobre Fechamento de Mina no Hub da Mineração. ... Potássio de Autazes é apresentado como mineral estratégico para o Brasil em Congresso e Conferência Internacional. ... Presidente da Potássio do Brasil Participa de Debate Virtual sobre Reforma Tributária na Mineração. ... Presidente e Diretor de ESG da Potássio do Brasil Participam de Encontro Virtual sobre Agenda ESG na Mineração Brasileira. ...
Saiba tudo sobre o potássio: seus benefícios para a saúde, alimentos ricos nesse mineral e muito mais. Não perca! ... O que é potássio e por que é importante?. O potássio é um mineral essencial que desempenha um papel crucial em diversas funções ... Benefícios do potássio para a saúde. Os benefícios do potássio para a saúde são inúmeros e variados, e incluem desde a ... Alimentos ricos em potássio. Existem muitos alimentos ricos em potássio que podem ser facilmente incorporados à sua dieta ...
Sinónimo : PST; Sel de Seignette; Sel de Rochelle Fórmula : C4H4KNaO6, 4H2O Peso molecular : 282, 22 g/mol Número CAS : 6381-59-5 Número CE : 206-156-8 Especificação : Aspecto : cristaux incolore Pureza mínima : 99% Ponto de fusão : 70-80°C Densidade : 1, 767 g/cm3 à 20°C Solubilidade em água : 630 g/L (20°C)
Os fertilizantes ricos em potássio, como o sulfato de potássio e o cloreto de potássio, podem ser aplicados no solo para ... Adubos com Potássio Mais Utilizados no Brasil. No Brasil, uma variedade de adubos com potássio está disponível, cada um com ... Pó de Rocha Disponibiliza Potássio?. O pó de rocha é uma fonte alternativa de potássio que pode ser benéfica para agricultores ... A adubação foliar com potássio pode ser uma opção eficaz para fornecer potássio às plantas quando necessário, mas deve ser ...
Produto: Bicarbonato de Potássio (E501ii). Usos do bicarbonato de potássio alimentar:. O bicarbonato de potássio de grau ... Tags: Alimentar, Bicarbonato de Potássio, Bicarbonato de Potássio (E501ii), carbonato ácido de potássio, E501ii, hidrogeno ... A razão para usar bicarbonato de potássio é reduzir o sódio e adicionar potássio no produto final e aumentar os efeitos ... Em termos de sabor, ao contrário de outras fontes de potássio, o bicarbonato de potássio alimentar não tem sabor metálico ou de ...
Iodeto de Potássio ...rico: não Uso oral Xarope 100 mg/5 mL: Iodetoss; Iodoflux; Iopotoss Xarope 150 mg/5 mL: Iodeton O que é ... Permanganato de Potássio ...do de 100 mg em 1 litro de água. Cuidados especiais Reações que podem ocorrer (sem incidência ... Iodo + Iodeto de Potássio ... sido controlado com tionamidas. • Tratamento da crise tireotóxica (em associação com tionamidas e ... Como o iodo é sublimável, in natura, em solução ele pode ser estabilizado pela adição de iodeto de potássio. • A formulação com ...
  • O cloreto de potássio e o nitrato de potássio são empregados como fertilizantes. (wikipedia.org)
  • O cloreto de potássio é utilizado para provocar parada cardíaca em injeções letais. (wikipedia.org)
  • Cloreto de potássio também é usado como fertilizante. (agrolib.rs)
  • Cloreto de Potássio (KCL) Produto com alta concentração de nutrientes, utilizado na sua forma pura. (cibrastore.com)
  • Os fertilizantes ricos em potássio, como o sulfato de potássio e o cloreto de potássio, podem ser aplicados no solo para aumentar os níveis desse nutriente. (agriconline.com.br)
  • É um sal potássico utilizado por via parenteral como alternativa ao cloreto de potássio. (prvademecum.com)
  • O Cloreto de Potássio Basi contém 745 mg de cloreto de potássio por ampola, que é umelectrólito (tipo de sal). (folheto.net)
  • O Cloreto de Potássio Basi é utilizado em doentes que necessitem de quantidadesadicionais de potássio e o seu médico receitou-lhe este medicamento porque tem menospotássio no seu organismo do que necessita. (folheto.net)
  • Cloreto de Potássio Basi ao mesmo tempo. (folheto.net)
  • Com todas suas benefícios e cuidados, a síntese do alúmen de potássio pode ser considerada fácil e de muito agregar ao conhecimento de quem poderá faze-la. (scribd.com)
  • Pode ser usado em diferentes tipos de solos, especialmente solos com baixa disponibilidade de fósforo e alta disponibilidade de potássio. (phosagro.com)
  • E, é claro, como mencionado anteriormente, o potássio pode ser útil para aqueles que buscam emagrecer, já que ele ajuda a regular o açúcar no sangue e pode reduzir a retenção de líquidos no corpo. (saudeps.com)
  • Além disso, o potássio pode ajudar a reduzir a retenção de líquidos no corpo, o que pode ser útil para aqueles que estão em busca de emagrecer . (saudeps.com)
  • Excesso de potássio pode ser prejudicial às plantas, levando a problemas como desequilíbrio de nutrientes e salinização do solo. (agriconline.com.br)
  • A adubação foliar com potássio pode ser uma opção eficaz para fornecer potássio às plantas quando necessário, mas deve ser realizada com cuidado para evitar danos às folhas. (agriconline.com.br)
  • O pó de rocha é uma fonte alternativa de potássio que pode ser benéfica para agricultores que buscam opções mais sustentáveis e naturais. (agriconline.com.br)
  • Estudos clínicos demonstraram que o uso de diclofenaco de potássio pode ser administrado juntamente com hipoglicemiantes orais sem influenciar seus efeitos clínicos. (bvs.br)
  • Outros sais de potássio importantes são o brometo de potássio, cianeto de potássio, iodeto de potássio e o sulfato de potássio, entre outros. (wikipedia.org)
  • Em nossa prática temos a síntese de um sal duplo entre potássio e alumina com o ânion sulfato gerando o alúmen de potássio. (scribd.com)
  • A composição do composto de Monopersulfate do potássio inclui o hidrogênio Peroxymonosulfate do potássio (KHSO5), o bissulfato do potássio (KHSO4) e o sulfato do potássio (K2SO4). (peroxidechemical.com)
  • Fertilizante complexo contendo nitrogênio, fósforo, potássio e uma pequena quantidade de enxofre. (phosagro.com)
  • A banana-maçã apresenta quantidade menor de potássio do que as outras variedades da fruta. (renalquality.com.br)
  • Sem uma quantidade suficiente de potássio, os músculos podem ficar fracos e até mesmo sofrer espasmos ou cãibras . (saudeps.com)
  • Certifique-se de incluir uma variedade desses alimentos em sua dieta diária para garantir que você esteja recebendo a quantidade adequada de potássio para manter seu corpo saudável e funcionando corretamente. (saudeps.com)
  • A quantidade diária recomendada de potássio varia de acordo com a idade, sexo e nível de atividade física. (saudeps.com)
  • As plantas que recebem uma quantidade adequada de potássio são mais resistentes a estresses ambientais, como seca, geada e doenças. (agriconline.com.br)
  • Isso garantirá que as plantas recebam a quantidade certa de potássio. (agriconline.com.br)
  • A quantidade de potássio varia dependendo do alimento escolhido. (meioambienterio.com)
  • Por isso, é tão importante garantir que você esteja consumindo alimentos ricos em potássio diariamente. (saudeps.com)
  • Existem muitos alimentos ricos em potássio que podem ser facilmente incorporados à sua dieta diária. (saudeps.com)
  • Hoje, vamos explorar os alimentos ricos em potássio, verdadeiros impulsionadores da saúde, que vão elevar os seus níveis de energia a patamares surpreendentes. (meioambienterio.com)
  • Agora que você sabe como impulsionar a sua saúde com alimentos ricos em potássio, compartilhe essa receita com todos os seus amigos e familiares nas redes sociais. (meioambienterio.com)
  • Potássio é exigido em grandes quantidades pelas plantas por ser um regulador de pressão osmótica, ativador de enzimas, além de ser importante na formação de frutos, resistência ao frio e doenças. (wikipedia.org)
  • O potássio é um dos macronutrientes que é rapidamente e eficientemente (em poucas horas) absorvido pelas plantas em água doce e armazenado por algum tempo. (mascotaplanet.com)
  • As plantas em crescimento requerem mais potássio do que outros nutrientes. (mascotaplanet.com)
  • Para um bom crescimento e desenvolvimento das plantas, o valor de potássio deve estar entre 5 e 10 mg/l. (mascotaplanet.com)
  • Nesse contexto, houve um consumo médio de cerca de 7 milhões de toneladas de potássio nas plantas entre 2015 e. (nutricaodesafras.com.br)
  • O potássio desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento das plantas. (agriconline.com.br)
  • Neste artigo, exploraremos as várias funções do potássio nas plantas, como ele pode chegar ao solo, e como realizar a adubação com potássio de maneira eficaz. (agriconline.com.br)
  • O potássio é um dos macronutrientes essenciais para as plantas, juntamente com o nitrogênio e o fósforo. (agriconline.com.br)
  • O potássio atua como um ativador de várias enzimas nas plantas, facilitando várias reações metabólicas. (agriconline.com.br)
  • O potássio ajuda a regular a pressão osmótica dentro das células das plantas. (agriconline.com.br)
  • O potássio desempenha um papel fundamental no transporte de outros nutrientes nas plantas. (agriconline.com.br)
  • A decomposição de materiais orgânicos, como folhas caídas e resíduos de plantas, libera potássio no solo. (agriconline.com.br)
  • Isso fornece uma fonte natural de potássio para as plantas. (agriconline.com.br)
  • A adubação com potássio deve ser realizada de acordo com o ciclo de crescimento das plantas. (agriconline.com.br)
  • Certifique-se de distribuir o fertilizante de potássio de forma uniforme no solo para garantir uma absorção equilibrada pelas raízes das plantas. (agriconline.com.br)
  • Folhas amareladas, crescimento retardado e fraqueza geral são sinais comuns de deficiência de potássio nas plantas. (agriconline.com.br)
  • Pelos resultados, exceto sobre cálcio e magnésio, a interação matéria orgânica e potássio contribuiu para aumentos dos teores foliares dos demais macro e micronutrientes nas plantas de noni. (ufsm.br)
  • O JBL K Test-Set Kalium mede e verifica rotineiramente o teor de potássio na água fresca do aquário entre 2 e 15 mg/l (ppm). (mascotaplanet.com)
  • Na água do mar, o teor de potássio está na faixa de cerca de 390-400 mg/le é consumido apenas em pequenas quantidades. (mascotaplanet.com)
  • Recomendamos que você comece medindo o teor de potássio em seu aquário todos os dias. (mascotaplanet.com)
  • Em aquários com iluminação intensa, a partir de cerca de 1 W/l, o teor de potássio deve estar na faixa de 10 a 20 mg/l. (mascotaplanet.com)
  • De acordo com a nutricionista Leila Veiga, da clínica Renal Quality, existe uma lista de alimentos com baixo teor de potássio. (renalquality.com.br)
  • Desde substitutos de sal e refeições de baixo sódio (especialmente alguns pães e alimentos enlatados) e leite de baixo teor de sódio podem conter potássio. (saudedicas.com.br)
  • Na ausência de fatores que desviam o potássio para dentro ou para fora das células, as concentrações plasmáticas de potássio estão muito relacionadas ao teor do total de potássio corporal. (msdmanuals.com)
  • O bicarbonato de potássio de grau alimentício é usado nos alimentos da mesma maneira e com as mesmas propriedades que o bicarbonato de sódio: para fornecer fermento e dar às bebidas um efeito efervescente. (lojadosquimicos.pt)
  • O potássio é um mineral essencial na alimentação humana e presente em diversos alimentos. (nutrimento.pt)
  • O paciente renal crônico necessita de dieta especial com quantidades reguladas de potássio e outros nutrientes. (renalquality.com.br)
  • O espinafre é uma excelente fonte de potássio e outros nutrientes importantes, com cerca de 840 mg de potássio em uma xícara de espinafre cozido. (saudeps.com)
  • O iogurte é uma fonte de potássio que também é rica em cálcio e outros nutrientes importantes, com cerca de 380 mg de potássio em um copo de iogurte natural. (saudeps.com)
  • Uma das melhores fontes de potássio, uma banana média contém cerca de 400 mg de potássio. (saudeps.com)
  • A mineradora Potássio do Brasil, a PDB, que é controlada pela gigante canadense Forbes & Manhattan, firmou um acordo com a construtora chinesa CITIC para erguer um complexo de exploração de potássio em Autazes, a 110 km de Manaus (AM), na Amazônia brasileira. (taxi-paris-reservation.fr)
  • O potássio também é importante para a saúde renal, ajudando a prevenir pedras nos rins e a reduzir o risco de doenças renais crônicas. (saudeps.com)
  • 5,5 mmol/L), normalmente resultante de menor excreção renal de potássio ou movimento anormal do potássio para. (msdmanuals.com)
  • Ao escolher um fertilizante rico em potássio, é importante considerar a análise do produto e a taxa de aplicação recomendada. (agriconline.com.br)
  • A razão para usar bicarbonato de potássio é reduzir o sódio e adicionar potássio no produto final e aumentar os efeitos positivos do potássio para a saúde. (lojadosquimicos.pt)
  • O potássio é um mineral essencial que desempenha um papel crucial em diversas funções do nosso corpo. (saudeps.com)
  • Uma dieta equilibrada fornece potássio suficiente geralmente a uma pessoa. (saudedicas.com.br)
  • Acesse agora a Masterclass sobre Sódio e Potássio e conserte sua dieta antes que seja tarde. (julianaszabluk.com)
  • São sugeridas orientações alimentares para atingir as recomendações para a ingestão de potássio bem como exemplos de receitas com um balanço Na/K adequado. (nutrimento.pt)
  • fertilizante complexo contendo nitrogênio, fósforo, potássio. (phosagro.com)
  • Fertilizante de potássio refere-se a espécies minerais. (agrolib.rs)
  • O brócolis é um vegetal rico em nutrientes que também é uma boa fonte de potássio, com cerca de 460 mg em uma xícara de brócolis cozido. (saudeps.com)
  • Além dos nutrientes reciclados a partir da matéria orgânica, as chuvas (depo- decomposição podem variar consideravelmente de um nutriente para ou- sição úmida) e os aerossóis (deposição seca) representam entradas importan- tro: por um lado, o potássio (K), altamente solúvel em água e, portanto, tes de alguns dos nutrientes essenciais para a Amazônia. (bvs.br)
  • Todos os fertilizantes à base de potássio dividem-se em dois tipos: sais brutos e adubos concentrados. (agrolib.rs)
  • A fim de evitar qualquer uma das situações desagradáveis, você deve saber a aplicação exata dos fertilizantes de potássio.Para a dosagem correta, em primeiro lugar, é necessário descobrir o grau de preparação do solo. (agrolib.rs)
  • Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre o potássio, incluindo seus benefícios , onde encontrá-lo e muito mais. (saudeps.com)
  • O potássio é um mineral essencial para manter uma vida saudável e ativa. (saudeps.com)
  • Como mencionado anteriormente, o potássio é essencial para a função muscular adequada, incluindo a contração e relaxamento dos músculos do coração. (saudeps.com)
  • O segredo está no potássio, um mineral essencial que funciona como uma verdadeira usina de força para o seu corpo! (meioambienterio.com)
  • Tanto a batata doce quanto a batata branca são ricas em potássio, com cerca de 500 mg de potássio em uma batata média. (saudeps.com)
  • O potássio (K) é o cátion intracelular mais abundante e está envolvido em vários processos metabólicos, incluindo a condução nervosa e contração de células musculares. (agroceresmultimix.com.br)
  • O potássio é o íon intracelular mais abundante, mas apenas 2% do potássio corporal total é extracelular. (msdmanuals.com)
  • Uma importante base é o hidróxido de potássio. (wikipedia.org)
  • O que é potássio e por que é importante? (saudeps.com)
  • Além disso, o potássio é importante para a saúde dos ossos, ajudando a prevenir a perda óssea e a osteoporose. (saudeps.com)
  • O abacate é rico em gorduras saudáveis ​​e também é uma ótima fonte de potássio, com cerca de 485 mg em meia unidade. (saudeps.com)
  • O tomate é uma fonte de potássio comum em muitas dietas, com cerca de 290 mg de potássio em um tomate médio. (saudeps.com)
  • O melão é uma excelente fonte de potássio, com cerca de 370 mg em uma xícara de melão picado . (saudeps.com)
  • Em geral, os adultos precisam de cerca de 2.000 a 4.700 mg de potássio por dia para manter uma boa saúde. (saudeps.com)
  • Um adulto com peso médio de 70 kg tem cerca de 3.500 mEq (3500 mmol) de potássio. (msdmanuals.com)
  • Uma vez que as concentrações intra e extracelulares de potássio estejam estáveis, uma redução no potássio plasmático de 1 mEq/L (1 mmol/L) indica um deficit total de potássio de cerca de 200 a 400 (200 a 400 mmol). (msdmanuals.com)
  • O potássio encontra-se em baixa concentração nos líquidos extracelulares e no plasma, porém é o cátion mais abundante no citoplasma celular. (prvademecum.com)
  • O potássio melhora a imunidade da planta, dando-lhe boa resistência a várias doenças. (agrolib.rs)
  • O potássio fortalece as paredes celulares e melhora a capacidade da planta de resistir a condições adversas. (agriconline.com.br)
  • O peróxido de potássio é usado em aparatos de respiração de bombeiros e mineiros. (wikipedia.org)
  • O nitrato também é usado na fabricação de pólvora, o cromato de potássio e o dicromato de potássio em pirotecnia. (wikipedia.org)
  • A liga NaK, uma liga de sódio e potássio , é um material usado como transferente de calor. (wikipedia.org)
  • Amoxicilina + clavulanato de potássio é um antibiótico usado em adultos, indicado para o tratamento de infecções em diferentes partes do corpo, que são causadas por determinados tipos de bactérias. (drogaraia.com.br)
  • Dietas ricas em potássio podem exercer papel na prevenção e tratamentos da hipertensão arterial reduzindo os efeitos adversos do consumo de sal. (wikipedia.org)
  • O potássio pode, portanto, cair rapidamente ao mínimo, apesar da fertilização regular (por exemplo, semanal) da água do aquário. (mascotaplanet.com)
  • Outro benefício do potássio é a sua capacidade de ajudar a regular o açúcar no sangue. (saudeps.com)
  • Este manual apresenta, pela primeira vez em Portugal, e do ponto de vista nutricional e alimentar, uma revisão das relações entre o sódio (Na), o potássio (K) e a saúde cardiovascular. (nutrimento.pt)
  • O potássio também está associado à redução da pressão arterial, o que contribui para a saúde cardiovascular e a prevenção de doenças. (meioambienterio.com)
  • Uma das principais funções do potássio é ajudar na transmissão de sinais elétricos pelo corpo, o que permite que os músculos se contraiam e relaxem corretamente. (saudeps.com)
  • Suplementos de potássio também são usados em pacientes que perderam muito potássio por causa de doença ou por tratamento com determinados remédios. (saudedicas.com.br)
  • Administrar com precaução em pacientes com níveis elevados de potássio. (prvademecum.com)
  • Podemos realizar exodontias em pacientes que usam residronato de potássio para osteoporose? (bvs.br)
  • Os pacientes com concentração estável de potássio 3 mEq/L ( 3 mmol/L) tipicamente apresentam deficit significativo de potássio. (msdmanuals.com)
  • As concentrações elevadas de potássio podem provocar parada cardíaca, bradicardia, arritmias e morte. (prvademecum.com)
  • Foi o primeiro elemento metálico isolado por eletrólise, no caso a partir da potassa (KOH), composto de cujo nome latino, Kalium, originou o símbolo químico do potássio. (wikipedia.org)
  • Citrato de potássio ou citrato tripotássico é um composto químico de fórmula C 6 H 5 K 3 O 7 . (wikipedia.org)
  • Canrenoato de potássio ( DCI ) é composto orgânico , pró-fármaco do sal de potássio do ácido canrenoico , que atua como antagonista da aldosterona . (wikipedia.org)
  • O composto de Monopersulfate do potássio é um livre-fluxo, o grânulo branco que é solúvel na água (20°C, 256 g/l). (peroxidechemical.com)
  • O composto de Monopersulfate do potássio tem o potencial relativamente alto da redução da oxidação. (peroxidechemical.com)
  • O composto do monopersulfate do potássio é nome mais comumente conhecido como um oxidizer para o tratamento shrinkproofing de lãs. (peroxidechemical.com)
  • Em resposta, os rins aumentam a excreção de HCO 3 - (bicarbonato) e K+ (potássio), na tentativa de manter o equilíbrio na ave (Borges 2003 et. (agroceresmultimix.com.br)
  • O potássio é necessário para manter a boa saúde. (saudedicas.com.br)
  • Valores muito altos de potássio representam um risco para animais sensíveis, como camarões. (mascotaplanet.com)
  • O efeito sobre o AVC isquêmico foi mais evidente em mulheres sem hipertensão: aquelas que consumiam níveis mais elevados de potássio tinham uma redução de 27% do risco de AVC comparada às mulheres que consumiam níveis baixos de potássio. (nutritotal.com.br)
  • A ingestão de potássio nos Estados Unidos é bem inferior à recomendação, portanto, estes resultados são importantes na sugestão de medidas dietéticas preventivas para diminuir o risco de acidente vascular cerebral", afirmam. (nutritotal.com.br)
  • nomeadamente o efeito do potássio na hipertensão arterial e o efeito da relação Na/K na pressão arterial e risco cardiovascular. (nutrimento.pt)
  • Desvendar esta relação assassinada por ambas as dietas é o fundamento da saúde por um único fato: seu corpo tem um oceano salgado interno e a falta da dupla sódio/potássio é seu pior pesadelo: especialmente, em ambientes de baixo carboidrato. (julianaszabluk.com)
  • Na água da torneira, o potássio é um elemento deficiente em relação ao ambiente natural, especialmente em relação ao cálcio e ao magnésio. (mascotaplanet.com)
  • Agonistas beta-adrenérgicos, em especial agonistas seletivos beta 2, levam potássio para dentro das células, ao passo que betabloqueadores e alfa-agonistas promovem o movimento do potássio para fora das células. (msdmanuals.com)
  • A diminuição do nível de potássio no sangue provoca hipopotassemia. (wikipedia.org)
  • O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de potássio, com reservas estimadas em mais de 10 bilhões de toneladas, conforme publicação da Revista Oeste. (nutricaodesafras.com.br)
  • Quais as interações medicamentosas dos fármacos amoxicilina, diclofenaco de potássio e paracetamol? (bvs.br)
  • Comparado ao bicarbonato de sódio, o bicarbonato de potássio alimentar tem um desempenho tão bom ou melhor em termos de dimensões, volumes e aparência de produtos de panificação. (lojadosquimicos.pt)
  • Iperen WAKE-up Líquido é uma fonte de potássio líquido altamente concentrado. (tecseed.com.br)
  • fazem com que o potássio saia das células, elevando assim o potássio no plasma, algumas vezes mesmo na presença de deficiência de potássio corporal total. (msdmanuals.com)
  • Tubérculos deficientes em potássio apresentam pontos pretos. (yara.pt)