Proteína prostática secretada que pode se ligar a esteroides não polares, colesterol e um grupo de peptídeos pequenos e ricos em prolina. A proteína é especificamente encontrada em RATOS e compreende três subunidades distintas relacionadas a secretoglobinas denominadas proteína prostática ligante de esteoide C1, C2 e C3.
Família de proteínas multiméricas pequenas e estruturalmente relacionadas que são secretadas na mucosa de tecidos epiteliais mamários. Várias proteínas são classificadas sob este descritor, incluindo alguns subtipos de secretoglobinas que aparecem exclusivamente em uma determinada espécie de mamífero e outros cujas funções variam entre as espécies.
Proteínas carregadoras produzidas pelas células de Sertoli dos testículos, secretadas nos túbulos seminíferos e transportadas ao epidídimo através dos dutos eferentes. Participam do transporte de androgênios. A proteína ligante de androgênio tem sequência de aminoácidos idêntica à da GLOBULINA DE LIGAÇÃO A HORMÔNIO SEXUAL. Diferem pelos sítios de síntese e de modificação pós-traducional de oligossacarídeos.
Proteína indutiva por esteroide que foi originalmente identificada no líquido uterino. É uma proteína homodimérica secretada com duas subunidades idênticas de 70 aminoácidos que são unidas por duas pontes dissulfeto em um arranjo antiparalelo. Várias atividades estão associadas com a uteroglobina, incluindo o sequestro de ligantes hidrofóbicos e a inibição de FOSFOLIPASES A2 SECRETÓRIAS.

De acordo com a maioria das fontes médicas confiáveis, incluindo o National Institute of Health (NIH) e a Mayo Clinic, prostate-specific antigen (PSA) é uma proteína produzida pela glândula prostática. O PSA circula no sangue em pequenas quantidades. Quando há um crescimento ou alteração na próstata, como no caso de inflamação, hiperplasia benigna da próstata (HPB) ou câncer de próstata, os níveis de PSA no sangue podem aumentar.

O exame de PSA é um teste sanguíneo que mede a quantidade de PSA no sangue. É frequentemente usado como um marcador para detectar e monitorar doenças da próstata, especialmente o câncer de próstata. No entanto, é importante notar que níveis elevados de PSA não confirmam necessariamente a presença de câncer de próstata, pois outras condições podem também causar um aumento nos níveis de PSA. Além disso, alguns homens com câncer de próstata podem ter níveis de PSA normais. Portanto, o exame de PSA deve ser usado em conjunto com outros exames e avaliações clínicas para chegar a um diagnóstico preciso.

As secretoglobinas são uma classe de proteínas que são secretadas por diversos tecidos, incluindo glândulas exócrinas e epitélios. Elas estão presentes em vários fluidos corporais, como saliva, suor, líquido lacrimal e secreções respiratórias. As secretoglobinas desempenham um papel importante na proteção dos tecidos do corpo contra danos e infecções, além de participarem em processos imunológicos e inflamatórios.

Essas proteínas geralmente formam diméros ou tetrâmeros e possuem um peso molecular entre 10 a 30 kDa. Sua estrutura é composta por duas hélices alfa e oito β-folhas, que formam uma cavidade hidrofóbica interna. Essa cavidade pode se ligar a ligantes pequenos, como esteroides e metabólitos lipofílicos, sugerindo um possível papel nas funções de transporte e detoxificação.

As secretoglobinas são divididas em vários subgrupos, incluindo a Clara, CC10, SCGB1A1, SCGB1D2 e outras. Algumas das funções conhecidas dessas proteínas incluem a modulação da resposta imune, a proteção dos tecidos contra danos oxidativos, a regulação do crescimento celular e a diferenciação, além de participarem na defesa contra patógenos.

Apesar das muitas funções conhecidas, o mecanismo exato de ação das secretoglobinas ainda é objeto de investigação ativa. Devido à sua presença em vários fluidos corporais e tecidos, as secretoglobinas têm sido associadas a diversas condições clínicas, como doenças respiratórias, alergias, câncer e outras patologias inflamatórias.

A proteína de ligação a androgênios, frequentemente abreviada como ABP (do inglês Androgen Binding Protein), refere-se a uma proteína que se liga especificamente aos androgênios, tais como a testosterona e o di-hidrotestosterona. Estas hormonas sexuais masculinas desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos. A proteína de ligação a androgênios é secretada principalmente pelos túbulos seminíferos no testículo e tem como função transportar e modular a atividade dos androgênios no organismo.

A ligação da testosterona e do di-hidrotestosterona à proteína de ligação a androgênios impede que essas hormonas sejam rapidamente metabolizadas e eliminadas, prolongando assim seu tempo de ação no corpo. Além disso, a forma ligada dos androgênios pode ser transportada para outras partes do corpo, onde é liberada e exerce seus efeitos biológicos.

A pesquisa sobre as proteínas de ligação a androgênios continua a ser um campo ativo de estudo, com potencial para contribuir para uma melhor compreensão dos mecanismos hormonais envolvidos no desenvolvimento e na progressão de várias condições clínicas, incluindo o câncer de próstata.

A uteroglobina é uma proteína específica do útero encontrada no fluido da cavidade uterina em mamíferos. É secretada pelas células epiteliais do revestimento do útero e desempenha um papel importante na modulação da resposta imune local, promovendo a tolerância materna ao feto durante a gravidez. Além disso, a uteroglobina também tem propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas, o que ajuda a proteger o útero de infecções e danos teciduais. No entanto, é importante notar que as funções exatas da uteroglobina podem variar entre diferentes espécies de mamíferos.

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