Proteína adaptadora de transdução de sinal que se associa com os complexos do RECEPTOR TNF. Possui um domínio de morte excecutor que pode interagir com o domínio de morte excecutor encontrado no Iniciador de Caspases, como a CASPASE 8 e a CASPASE 10. A ativação das CASPASES por esta via desempenha um papel na cascata de sinalização que leva à APOPTOSE.
Caspase de pró-domínio longo contendo um domínio efetor de morte em sua região de pró-domínio. A caspase 8 desempenha um papel na APOPTOSE por clivagem e ativação de caspases efetoras. A ativação desta enzima pode ocorrer pela interação de seu domínio efetor de morte N-terminal com as PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO DE RECEPTORES DE DOMÍNIO DE MORTE.
Subtipo de receptor de fator de necrose tumoral encontrado em vários tecidos e nos LINFÓCITOS ativados. É específico para o LIGANTE FAZ e desempenha um papel na regulação das respostas imunológicas periféricas e APOPTOSE. As diversas isoformas existem devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO. O receptor ativado sinaliza através de um domínio de morte conservado que se associa com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTORES DE TNF no CITOPLASMA.
Proteínas adaptadoras de sinalização intracelular que se ligam à região citoplasmática do domínio de morte encontrada nos Receptores de Domínio de Morte. Várias proteínas desta classe participam da sinalização intracelular dos RECEPTORES DE FATORES DE NECROSE TUMORAL.
Caspase de pró-domínio longo contendo um domínio recrutador de caspase em sua região de pró-domínio. A caspase 9 é ativada durante o stress celular pelos fatores pró-apoptóticos derivados da mitocôndria e pelas PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO CARD, como o FATOR APOPTÓTICO 1 ATIVADOR DE PROTEASES. Ativa a APOPTOSE por clivagem e ativação das caspases efetoras.
Ampla categoria de proteínas transportadoras que desempenham um papel na TRANSDUÇÃO DE SINAL. De modo geral, possuem vários domínios modulares, cada um com seu próprio sítio ativo de ligação, e atuam formando complexos com outras moléculas de sinalização intracelular. As proteínas adaptadoras de transdução de sinal não possuem atividade enzimática, porém sua atividade pode ser modulada por outras enzimas de transdução de sinal.
Proteína reguladora da APOPTOSE estruturalmente relacionada com a CASPASE 8, competindo com ela na ligação ao Domínio da Proteína de Morte Associada ao FAS. Há duas formas de proteínas reguladoras de apoptose CASP8 e do tipo FADD, uma forma longa contendo um domínio enzimaticamente inativo semelhante à caspase e uma forma curta que não possui o domínio semelhante à caspase.
Família de CISTEÍNA ENDOPEPTIDASES intracelulares que desempenham um papel na regulação da INFLAMAÇÃO e da APOPTOSE. Clivam peptídeos especificamente em um aminoácido CISTEÍNA que segue um resíduo de ÁCIDO ASPÁRTICO. As caspases são ativadas por clivagem proteolítica de uma forma precursora produzindo subunidades grandes e pequenas que formam a enzima. Se o sítio de clivagem dentro dos precursores corresponder à especificidade das caspases, pode ocorrer ativação sequencial de precursores por caspases ativadas.
Proteína adaptadora de transdução de sinal de 34 kDa que se associa com o Receptor Tipo I de Fatores de Necrose Tumoral. Facilita o recrutamento de proteínas sinalizadoras, tais como o FATOR 2 ASSOCIADO A RECEPTOR DE TNF e a PROTEÍNA DE DOMÍNIO DE MORTE ASSOCIADO A FAS, para o complexo receptor.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Família de serina-treonina quinases que desempenha um papel na transdução de sinal intracelular por interação com uma variedade de proteínas adaptadoras de sinalização, como a PROTEÍNA ADAPTADORA DE SINALIZAÇÃO CRADD, FATOR 2 ASSOCIADO A RECEPTOR DE TNF e PROTEÍNA DE DOMÍNIO DE MORTE ASSOCIADA A RECEPTOR DE TNF. Embora, inicialmente tenham sido descritas como proteínas adaptadoras de ligação ao domínio de morte, os membros desta família podem conter outros domínios de ligação à proteína, como aqueles envolvendo a ativação e recrutamento de caspases.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Inflamação das tonsilas, especialmente das TONSILAS PALATINAS, mas as adenoides (TONSILAS FARÍNGEAS) e as tonsilas linguais também podem estar envolvidas. A tonsilite é geralmente causada por uma infecção bacteriana, podendo ser aguda, crônica ou recorrente.
Caspase de pró-domínio longo que contém um domínio efetor de morte em sua região de pró-domínio. A ativação desta enzima pode ocorrer pela interação de seu domínio efetor de morte N-terminal com as PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO DE RECEPTORES DE DOMÍNIO DE MORTE. A caspase 10 desempenha um papel na APOPTOSE por clivagem e ativação das caspases efetoras. Há várias formas desta proteína devido ao múltiplo processamento alternativo de seu RNA MENSAGEIRO.
Proteína transmembrana pertencente à superfamília do fator de necrose tumoral originalmente descoberta em uma linhagem de linfoide-mieloide, incluindo os LINFÓCITOS T ativados e as CÉLULAS MATADORAS NATURAIS. Desempenha um importante papel na homeostasia imunológica e na toxicidade mediada pela célula, ligando-se ao receptor FAS e desencadeando a APOPTOSE.
Inflamação dos nódulos linfáticos.
Receptores de superfície celular que se ligam a FATORES DE NECROSE TUMORAL e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento da célula.
Proteína transmembrana pertencente à família de proteínas de sinalização intracelular TNF. É um ligante amplamente expresso que ativa a APOPTOSE ao se ligar aos RECEPTORES DO LIGANTE INDUTOR DE APOPTOSE RELACIONADO AO TNF. A forma ligada à membrana da proteína pode ser clivada pelas CISTEÍNA ENDOPEPTIDASES específicas para formar o produto solúvel do ligante.
LINHAGEM CELULAR derivada a partir da LEUCEMIA DE CÉLULAS T humana e utilizada na determinação do mecanismo de suscetibilidade diferencial a drogas anticancerígenas e radiação.
Fator associado a receptor do fator de transdução de sinal de necrose tumoral envolvido na regulação da retroalimentação do receptor de TNF. É estruturalmente semelhante ao FATOR 2 ASSOCIADO A RECEPTOR DE TNF e provavelmente atua em conjunto com esse para inibir a APOPTOSE.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Grande grupo de proteínas que controlam a APOPTOSE. Esta família de proteínas inclui várias PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS, assim como muitas classes de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR, como as CASPASES.
Subtipo de receptor de fator de necrose tumoral específico para o FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA e a LINFOTOXINA ALFA. É constitutivamente expresso na maioria dos tecidos e um mediador chave da sinalização do fator de necrose tumoral na grande maioria das células. O receptor ativado sinaliza através de um domínio de morte conservado que se associa com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTORES DE TNF no CITOPLASMA.
Caspase de pró-domínio curto que desempenha um papel efetor na APOPTOSE. É ativada por CASPASES INICIADORAS, como CASPASE 9. Há algumas isoformas desta proteína devido a processamentos alternativos múltiplos de seu RNA MENSAGEIRO.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Proteínas e peptídeos envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL na célula. Estão incluídos os peptídeos e proteínas que regulam a atividade dos FATORES DE TRANSCRIÇÃO e os processos celulares em resposta aos sinais dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os peptídeos e proteínas de sinalização intracelular podem fazer parte de uma cascata de sinalização enzimática ou atuar ligando-se a outros fatores de sinalização, modificando seus efeitos.
Membros da família de receptores do fator de necrose tumoral amplamente expressados e desempenham um papel na regulação das respostas imunes periféricas e na APOPTOSE. São específicos para os receptores do LIGANTE INDUTOR DE APOPTOSE RELACIONADO A TNF e sinalizam através domínios de morte conservados que se ligam a FATORES ASSOCIADOS A RECEPTORES DE TNF específicos no CITOPLASMA.
Família de receptores da superfície celular que sinalizam um domínio conservado que se extende para o CITOPLASMA da célula. O domínio conservado é referido como domínio de morte, porque vários destes receptores estão envolvidos na sinalização da APOPTOSE. Várias PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO DE RECEPTORES DE DOMÍNIO DE MORTE podem se ligar a estes domínios dos receptores ativados e por uma complexa sequência de interações, ativar os mediadores apoptóticos, como as CASPASES.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Ativador transcripcional nuclear induzível e presente em todas as células, liga-se aos elementos facilitadores em diferentes tipos celulares e é ativado por estímulos patogênicos. O complexo NF-kappa B é um heterodímero composto por duas subunidades de ligação a DNA: a NF-kappa B1 e relA.
Compostos endógenos ou exógenos que tanto inibem CASPASES quanto impedem sua ativação.
Término da capacidade celular para exercer funções vitais como o metabolismo, crescimento, reprodução, responsividade e adaptabilidade.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Família de enzimas que catalisam as reações de syn-desidrogenação regiosseletiva, quimiosseletiva e estereosseletiva. Estas enzimas funcionam através de um mecanismo que está vinculado diretamente à redução de OXIGÊNIO molecular.
Inibidores de SERINA ENDOPEPTIDASES e de enzimas que contêm grupo sulfidrila. Atuam como alquilantes e são conhecidas por interferir no processo de translação.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Fator associado com o receptor do fator de necrose tumoral que age como uma proteína adaptadora de sinalização específica para o RECEPTOR EDAR e desempenha um papel importante no desenvolvimento ectodérmico. Se liga ao receptor edar pelo domínio de morte da região C-terminal e aos outros fatores associados ao receptor TNF pelo domínio N-terminal. A perda da função do domínio de morte da proteína associada com o edar está relacionada com a Displasia Anidrótica Ectodérmica Autossômica Recessiva.
Subtipo de proteína tirosina fosfatase não receptora caracterizada pela presença de um domínio FERM amino-terminal, uma região interposta que contém cinco domínios PDZ diferentes e um domínio fosfatase carboxi-terminal. Além de desempenhar um papel regulatório da atividade RECEPTOR FAS, este subtipo interage via domínios FERM e PDZ com várias PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR e PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Fator associado a receptor do fator de transdução de sinal de necrose tumoral envolvido na regulação da retroalimentação do receptor de TNF. É estruturalmente semelhante ao FATOR 1 ASSOCIADO A RECEPTOR DE TNF e provavelmente atua em conjunto com esse para inibir a APOPTOSE.
Compostos exógenos e endógenos que inibem CISTEÍNA ENDOPEPTIDASES.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular que ligam direta ou indiretamente com a porção citoplásmica dos RECPTORES DE FATORES DE NECROSE TUMORAL.
Membro da família de proteínas Bcl-2 que reversivelmente liga MEMBRANAS. É uma proteína pró-apoptótica que é ativada por clivagem da caspase.
Proteínas de membrana codificadas por GENES BCL-2 e que atuam como potentes inibidores da morte celular por APOPTOSE. As proteínas são encontradas na mitocôndria, microssomos e MEMBRANA NUCLEAR de vários tipos celulares. A superexpressão das proteínas bcl-2, devido à translocação do gene, está associada com o linfoma folicular.
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Sub grupo de proteínas quinases ativadas por mitógeno que ativam o FATOR DE TRANSCRIÇÃO AP-1 por meio da fosforilação das Proteínas c-jun. São componentes das vias de sinalização intracelular que regulam a PROLIFERAÇÃO CELULAR, APOPTOSE e DIFERENCIAÇÃO CELULAR.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Processo patológico que ocorre em células que estão morrendo por causa de traumas irreparáveis profundos. É causado pela ação descontrolada e progressiva de ENZIMAS degradativas que produzem DILATAÇÃO MITOCONDRIAL, floculação nuclear e lise celular. Distingue-se de APOPTOSE, que é um processo celular normal, regulado.
Todas as doenças, afecções mórbidas ou lesões que produziram ou contribuíram para a morte e as circunstâncias do acidente ou violência que produziram quaisquer de tais lesões. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Grande classe de proteínas estruturalmente relacionadas que contêm um ou mais domínios de dedos de zinco LIM. Muitas das proteínas desta classe estão envolvidas em processos de sinalização intracelular e medeiam seus efeitos por meio dos domínios das interações proteína-proteína. O nome LIM é derivado das três proteínas em que o motivo foi encontrado pela primeira vez: LIN-11, Isl1 e Mec-3.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Família de inibidores de serino proteinase que são similares na sequência de aminoácidos e mecanismo de inibição, mas diferem na sua especificidade às enzimas proteolíticas. Essa família inclui a alfa 1-antitripsina, angiotensinogênio, ovalbumina, antiplasmina, alfa 1-antiquimotripsina, proteína de ligação de tiroxina, inativadores do complemento 1, antitrombina III, cofator II da heparina, inativadores de plasminogênio, proteína do gene Y, inibidor do ativador de plasminogênio placentário e proteína barley Z. Alguns membros da família das serpinas podem ser mais substratos do que inibidores de SERINA ENDOPEPTIDASES, e algumas serpinas aparecem em plantas, onde suas funções não são conhecidas.

A Proteína de Domínio de Morte Associada a Fas, frequentemente abreviada como "FADD" (do inglês: Fas-Associated Death Domain Protein), é uma proteína adaptadora que desempenha um papel crucial no processo de apoptose ou morte celular programada. Ela é composta por um domínio de morte na sua extremidade N-terminal, o qual pode se associar a outras proteínas contendo domínios de morte, e um domínio de morte death effector (DED) na sua extremidade C-terminal, que permite a interação com as caspases, uma classe de enzimas proteolíticas envolvidas no processo de apoptose.

A FADD é recrutada para o receptor da morte Fas (também conhecido como CD95 ou APO-1) quando este é ativado por seu ligante, o FasL (Fas Ligand). Essa interação leva à formação de complexos de morte, que resultam na ativação da caspase-8 e subsequente iniciação do processo de apoptose. Dessa forma, a proteína FADD é fundamental para a transdução do sinal de morte enviado pelo receptor Fas e desempenha um papel central no controle da homeostase celular e na resposta imune.

A Caspase 8 é uma enzima proteolítica que desempenha um papel crucial no processo de apoptose, ou morte celular programada. Ela pertence à família das caspases, proteínas que são ativadas em resposta a diversos estímulos apoptóticos e participam da execução do processo de morte celular.

A Caspase 8 é ativada por meio de complexos proteicos formados na membrana citoplasmática, chamados de "complexos de morte" (death-inducing signaling complex - DISC), que são gerados em resposta a sinais de apoptose. O DISC é geralmente formado quando as moléculas receptoras da morte (death receptors) ligam-se a suas respectivas moléculas ligantes, como o FasL ou o TNF-α.

Após sua ativação, a Caspase 8 atua clivando outras proteínas, incluindo outras caspases e proteínas estruturais da célula, levando à fragmentação do DNA e à formação de vesículas celulares que serão posteriormente removidas pelo sistema imunológico.

A ativação da Caspase 8 é um ponto crucial no processo de apoptose, pois ela conecta os sinais recebidos pela célula com a execução do processo de morte celular programada. Desta forma, a Caspase 8 desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase tecidual e no controle do crescimento celular.

Los antígenos CD95, también conocidos como Fas receptores, son proteínas transmembrana que se expresan en una variedad de tejidos y células. Están involucrados en la regulación del crecimiento y muerte celular a través de la vía de señalización CD95 (también conocida como vía Fas/FasL).

La unión del ligando CD95 (CD95L) al receptor CD95 induce la activación de una cascada de eventos que conducen a la apoptosis o muerte celular programada. Este proceso es importante para mantener el equilibrio homeostático y eliminar las células dañadas o anormales.

La disfunción en la vía CD95 se ha relacionado con diversas enfermedades, como la enfermedad de Crohn, la artritis reumatoide y el cáncer. Por ejemplo, algunos tumores pueden sobre-expresar el ligando CD95, lo que les permite evadir la respuesta inmunitaria y continuar con su crecimiento y proliferación descontrolada.

En resumen, los antígenos CD95 son proteínas importantes en la regulación del crecimiento y muerte celular y su disfunción se ha relacionado con diversas enfermedades.

As "Proteínas Adaptadoras de Sinalização de Receptores de Domínio de Morte" (em inglês, "Death receptor signaling adaptor proteins") são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham um papel crucial na transdução de sinais envolvidos em processos regulatórios celulares, especialmente no que se refere à apoptose ou morte celular programada.

Essas proteínas adaptadoras possuem domínios de morte (DD, do inglês "death domains") que lhes permitem interagirem e se associarem aos receptores de morte (DRs), também conhecidos como receptores de fator de necrose tumoral (TNFR). Os DRs são uma classe de receptores transmembranares que, quando ativados por seus respectivos ligantes, desencadeiam sinalizações intracelulares que podem levar à apoptose ou inflamação.

Através da interação com os DRs, as proteínas adaptadoras auxiliam na recrutamento e ativação de enzimas específicas, como caspases e quinases, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose. Algumas das proteínas adaptadoras de sinalização de receptores de domínio de morte mais conhecidas incluem a FADD (Fas-associated protein with death domain), a TRADD (TNFR1-associated death domain protein) e a RIPK1 (receptor-interacting serine/threonine-protein kinase 1).

A desregulação na ativação ou função dessas proteínas adaptadoras pode contribuir para o desenvolvimento de diversas patologias, como doenças autoimunes, câncer e neurodegenerativas.

A Caspase 9 é uma protease relacionada a apoptose que desempenha um papel crucial no processo de morte celular programada em mamíferos. Ela pertence à família das caspases, que são enzimas proteolíticas envolvidas na execução da apoptose, uma forma de morte celular controlada e fundamental para o desenvolvimento e manutenção da homeostase tecidual em organismos multicelulares.

A Caspase 9 é ativada por meio do complexo proteico denominado "apoptossoma", que se forma em resposta a estímulos pró-apoptóticos, como danos ao DNA ou falha na sinalização de sobrevivência celular. O apoptossoma permite que as caspases inativas se aproximem e sejam ativadas por outras caspases, criando um efeito em cascata que amplifica o sinal de morte celular.

A Caspase 9, uma vez ativada, cliva e ativa outras caspases, incluindo a Caspase 3 e a Caspase 7, que por sua vez desencadeiam uma série de eventos que levam à fragmentação do DNA e à destruição dos componentes celulares, resultando na morte da célula.

Em resumo, a Caspase 9 é uma enzima proteolítica essencial para o processo de apoptose em mamíferos, desempenhando um papel fundamental no controle do crescimento celular e na prevenção da propagação de células danificadas ou anormais.

As proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas reguladoras importantes em vias de transdução de sinais celulares. Elas não possuem atividade enzimática intrínseca, mas desempenham um papel crucial na organização e coordenação das cascatas de sinalização ao conectar receptores de sinal às proteínas efetoras.

As proteínas adaptadoras geralmente contêm domínios estruturais modulares, como domínios SH2 (Src homology 2), SH3 (Src homology 3) ou PH ( Pleckstrin homology), que permitem sua interação específica com outras proteínas e lipídios. Essas interações facilitam a formação de complexos multiproteicos transitorios, que são necessários para a amplificação, diversificação e integração dos sinais recebidos pelas células.

Algumas proteínas adaptadoras também podem participar na recrutamento de cinases e fosfatases, enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, respectivamente. Essas modificações químicas desencadeiam alterações conformacionais nas proteínas alvo, levando à sua ativação ou inativação e, consequentemente, ao controle da atividade de vias de sinalização específicas.

Em resumo, as proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas cruciais na organização e regulação das cascatas de sinalização celular, permitindo que as células detectem, processem e respondam adequadamente a estímulos externos e internos.

A "Proteína Reguladora de Apoptose Semelhante a CASP8 e FADD" (em inglês, "Caspase-8 and FADD-like apoptosis regulator," ou simplesmente CFLAR) é uma enzima que pertence à família das caspases, as quais desempenham um papel crucial no processo de apoptose (morte celular programada). A CFLAR funciona como um regulador negativo da apoptose, impedindo a ativação excessiva ou inadequada das vias de morte celular.

A proteína CFLAR é codificada pelo gene homônimo (CFLAR) e está presente em vários tecidos do corpo humano. Ela contém domínios de ligação à morte (DD, "death domains") que permitem sua interação com outras proteínas reguladoras da apoptose, como a FADD (FAS-associated death domain protein) e a caspase-8. Através dessas interações, a CFLAR age inibindo a formação do complexo de morte (DISC, "death-inducing signaling complex"), o que impede a ativação da cascata enzimática das caspases e, consequentemente, a progressão do processo de apoptose.

Mutações no gene CFLAR podem estar associadas a diversas condições clínicas, incluindo doenças autoimunes e cânceres. Alterações na expressão ou atividade da proteína CFLAR podem levar ao desequilíbrio no controle da apoptose, resultando em patologias como linfomas, leucemias e outras neoplasias malignas.

Caspases são uma classe de enzimas proteolíticas, ou seja, enzimas que cortam outras proteínas, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose, também conhecido como morte celular programada. A apoptose é um mecanismo normal e importante para a remoção de células danificadas ou anormais em nosso corpo.

As caspases são sintetizadas como zimógenos inativos, que são ativados por proteólise durante a apoptose. Existem duas vias principais para a ativação das caspases: a via intrínseca e a via extrínseca.

Na via intrínseca, o dano ou estresse celular desencadeia a liberação de citocromo c do mitocôndria, que então se associa a proteínas adaptadoras formando o complexo apoptossoma. O apoptossoma ativa a caspase-9, que por sua vez ativa outras caspases, levando à degradação de proteínas estruturais e à fragmentação do DNA celular.

Na via extrínseca, a ligação de ligandos à morte, como o FasL ou TNF-α, aos seus receptores na membrana celular desencadeia a formação de complexos de morte que ativam a caspase-8. A caspase-8 pode então ativar outras caspases, levando à apoptose.

As caspases têm um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a resposta imune e a progressão de doenças neurodegenerativas e câncer.

A Proteína de Domínio de Morte Associada a Receptor de TNF (TRADD, do inglés TNF Receptor-Associated Death Domain Protein) é uma proteína adaptadora que desempenha um papel crucial na sinalização celular relacionada à apoptose e inflamação. Ela interage com o domínio de morte (DD) do receptor de fator de necrose tumoral (TNFR1), servindo como um ponto central no processo de recrutamento e ativação de outras moléculas envolvidas na transdução de sinal.

Após a ligação do TNF-α ao seu receptor, TRADD é uma das primeiras proteínas a serem recrutadas para o complexo receptorial, onde ela serve como um adaptador para a formação do complexo intracelular de sinalização. A associação de TRADD com TNFR1 permite a recrutamento e ativação de outras proteínas importantes na sinalização celular, incluindo a RIPK1 (Receptor Interacting Protein Kinase 1), FADD (Fas Associated protein with Death Domain) e a caspase-8.

O complexo formado por essas proteínas pode ativar diferentes caminhos de sinalização, levando a uma variedade de respostas celulares, como a apoptose (morte celular programada), sobrevivência celular ou inflamação. A regulação desses caminhos é crucial para manter a homeostase celular e evitar doenças associadas à desregulação da sinalização, como o câncer e as doenças autoimunes.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

As Proteínas Serina-Treonina Quinases de Interação com Receptores (Receptor Serine-Threonine Kinases, RSTKs) são uma classe de enzimas que desempenham um papel crucial na transdução de sinal celular. Elas se ligam e fosforilam diretamente os receptores de superfície da célula em resposta a estímulos externos, geralmente modulando suas atividades. A fosforilação das serinas e treoninas nestes receptores pode levar à ativação ou inibição de diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação e apoptose.

A ativação das RSTKs geralmente ocorre por meio de cascatas de sinalização que envolvem a ativação de outras quinases ou proteínas G. Algumas dessas quinases podem ser ativadas por meio de segundos mensageiros, como o cálcio ou o difosfato de inositol trisfosfato (IP3). As RSTKs desempenham um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo a resposta imune, inflamação, câncer e doenças cardiovasculares.

Exemplos de RSTKs incluem as quinases dependentes de mitógeno (MITOs), como a quinase dependente de mitógeno 1 (MEK1) e a quinase dependente de mitógeno 2 (MEK2), que ativam a quinase extracelular regulada por sinalização (ERK); a glicogênio sintase quinase-3 (GSK3), envolvida na regulação do metabolismo e no controle da proliferação celular; e a proteína quinase A (PKA), que desempenha um papel importante na regulação de diversos processos fisiológicos, como o metabolismo, a resposta às hormonas e a memória.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

A tonsilite é o processo inflamatório que afeta as amígdalas, duas massas de tecido linfóide localizadas na parte posterior da garganta, em ambos os lados da entrada da tuba auditiva. Essa inflamação pode resultar em sintomas como dor de garganta, febre, dificuldade para engolir e inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço. A tonsilite é normalmente causada por infecções virais ou bacterianas e pode ser classificada como aguda ou crônica, dependendo da duração dos sintomas. É comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos. O tratamento geralmente inclui antibióticos para infecções bacterianas e medidas de alívio de sintomas, como analgésicos e hidratação adequada. Em casos graves ou recorrentes, uma possível opção de tratamento pode ser a remoção cirúrgica das amígdalas (amigdalectomia).

A Caspase 10 é uma enzima proteolítica que pertence à família das caspases, as quais desempenham um papel fundamental no processo de apoptose ou morte celular programada. A Caspase 10 é ativada em resposta a diversos estímulos pró-apoptóticos e, por sua vez, ativa outras caspases, instigando uma cascata enzimática que leva à degradação controlada de proteínas celulares e, consequentemente, à morte da célula.

A Caspase 10 é codificada pelo gene CASP10 no genoma humano e é expressa principalmente em células do sistema imune, como linfócitos T e B, sendo essencial para a regulação adequada da resposta imune e o controle de infecções virais. Além disso, a Caspase 10 também desempenha um papel na diferenciação celular e no desenvolvimento embrionário.

Diversos estudos têm demonstrado que mutações no gene CASP10 estão associadas a aumento do risco de desenvolver determinados tipos de câncer, como leucemia linfocítica aguda e carcinoma colorretal. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos regulatórios da Caspase 10 pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas no tratamento de doenças associadas à disfunção ou desregulação desta enzima.

A Proteína Ligante Fas, também conhecida como FasL ou CD95L, é uma proteína transmembranar que se liga e ativa o receptor Fas (CD95), iniciando assim a cascata de sinalização que leva à apoptose (morte celular programada). Essa via de sinalização é importante no controle da proliferação celular, diferenciação e morte, desempenhando um papel crucial na manutenção do equilíbrio homeostático do organismo. A ativação do receptor Fas por sua ligante induz a formação de complexos de morte, que recrutam e ativam as caspases, enzimas proteolíticas que desencadeiam a cascata de eventos que levam à apoptose. A proteína Ligante Fas é expressa em vários tecidos, incluindo células do sistema imune, como linfócitos T citotóxicos, e é importante na regulação da resposta imune, particularmente na eliminação das células T autoreativas e infectadas por vírus.

Linfadenite é o termo médico usado para descrever a inflamação dos linfonodos (gânglios linfáticos). Os linfonodos são pequenas glândulas que fazem parte do sistema imunológico e estão distribuídas por todo o corpo. Eles desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções e outras condições patológicas, pois produzem e armazenam linfócitos, que são células importantes para a resposta imune.

A linfadenite pode ser causada por diversas condições, como infecções bacterianas, vírus, fungos ou parasitas, reações autoimunes, neoplasias (tumores) benignos ou malignos, e outras doenças sistêmicas. A inflamação dos linfonodos geralmente é acompanhada de sintomas como dor, inchaço, calor, rubor e limitação do movimento na região afetada. O diagnóstico da linfadenite geralmente requer exames clínicos, laboratoriais e imagiológicos para identificar a causa subjacente e definir o tratamento adequado.

Os Receptores de Fator de Necrose Tumoral (TNF, do inglês Tumor Necrosis Factor) são um tipo de receptor de superfície celular que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamação no corpo humano. Eles são ativados por ligações com suas respectivas citocinas, as quais pertencem à família do Fator de Necrose Tumoral (TNF), como o TNF-alfa e o Fator de Necrose Tumoral beta (TNF-beta ou ligando TNF).

Existem dois tipos principais de receptores TNF em humanos:

1. Receptor TNF-Receptor 1 (TNFR1, também conhecido como CD120a): Este receptor é expresso na superfície de quase todas as células nucleadas do corpo e pode ser ativado por ambos os TNF-alfa e TNF-beta. A ligação do TNF ao TNFR1 desencadeia uma variedade de respostas celulares, incluindo a ativação da cascata de sinalização NF-kB (fator nuclear kappa B), que regula a expressão gênica envolvida em processos inflamatórios e imunes. Além disso, o TNFR1 está relacionado com a apoptose (morte celular programada) em resposta a sinais de estresse ou danos celulares graves.

2. Receptor TNF-Receptor 2 (TNFR2, também conhecido como CD120b): Este receptor é expresso principalmente em células do sistema imune, como linfócitos T e células apresentadoras de antígenos. O TNFR2 é ativado exclusivamente pelo TNF-alfa e desempenha um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, promovendo a sobrevivência e proliferação das células T ativadas, bem como a produção de citocinas pró-inflamatórias.

Em resumo, os receptores TNF-R1 e TNF-R2 são essenciais para a regulação da resposta imune e inflamatória, com o TNFR1 envolvido em processos de apoptose e o TNFR2 desempenhando um papel na ativação das células do sistema imune. No entanto, uma disfunção excessiva ou inadequada nesses receptores pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças autoimunes e inflamatórias crônicas.

O termo "Ligante Indutor de Apoptose Relacionado a TNF" refere-se especificamente ao fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que é uma citocina pro-inflamatória envolvida em diversas respostas imunes. O TNF-α induz apoptose, ou morte celular programada, em células selecionadas por meio da ligação e ativação de seus receptores de superfície celular, os receptores de necrose tumoral (TNFR).

A apoptose é um processo controlado e fundamental para o desenvolvimento, homeostase e função adequada dos tecidos e órgãos. A ativação do TNFR por TNF-α leva à formação de complexos intracelulares que recrutam várias moléculas adaptadoras e enzimas, desencadeando uma cascata de sinalização que culmina na ativação da caspase, uma classe de proteases envolvidas no processo de apoptose.

Portanto, o TNF-α pode ser considerado um ligante indutor de apoptose relacionado a TNF, pois sua ligação ao receptor TNFR induz a morte celular programada em células específicas, desempenhando um papel crucial na regulação do crescimento e diferenciação celular, além de participar da resposta imune contra neoplasias e infecções.

As células Jurkat são uma linhagem contínua de células T pertenente aos linfócitos, um tipo importante de glóbulos brancos do sistema imunológico. Elas são originárias de um paciente com leucemia T humana e são frequentemente utilizadas em pesquisas científicas como modelo para estudar a biologia das células T e do sistema imune, bem como para investigar a patogênese e o tratamento de doenças relacionadas ao sistema imunológico.

As células Jurkat exibem propriedades semelhantes às células T maduras, incluindo a expressão de receptores de células T na superfície celular e a capacidade de responder a estímulos antigênicos específicos. No entanto, elas também apresentam algumas diferenças importantes em relação às células T normais, como uma maior proliferação e sensibilidade a estimulação, o que as torna úteis para estudos experimentais.

Em resumo, as células Jurkat são uma linhagem de células T utilizadas em pesquisas científicas, derivadas de um paciente com leucemia T humana, e apresentam propriedades semelhantes às células T maduras, mas também diferenças importantes que as tornam úteis para estudos experimentais.

O Fator 1 Associado a Receptor de TNF (TNF-R1-Associated Factor 1, ou TRAF1) é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da resposta imune e inflamatória do organismo. Ele faz isso ao se ligar aos receptores de fatores de necrose tumoral (TNF), como o TNFR1, e atuar como um adaptador para a sinalização intracelular.

A proteína TRAF1 é expressa principalmente em células do sistema imune, como linfócitos B e T, e está envolvida na regulação da apoptose (morte celular programada), proliferação celular e ativação de genes relacionados à resposta inflamatória. Alterações no gene que codifica a proteína TRAF1 têm sido associadas a várias doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico.

Em resumo, o Fator 1 Associado a Receptor de TNF é uma proteína importante na regulação da resposta imune e inflamatória, desempenhando um papel crucial na sinalização dos receptores de fatores de necrose tumoral.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

As proteínas reguladoras de apoptose são moléculas que desempenham um papel fundamental na regulação do processo de apoptose, também conhecido como morte celular programada. A apoptose é um mecanismo biológico controlado que desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual e a resposta ao dano celular ou à infecção.

Existem várias classes de proteínas reguladoras de apoptose, incluindo:

1. Inibidores de apoptose: Essas proteínas desempenham um papel crucial na prevenção da ativação acidental ou excessiva do processo de apoptose. Exemplos notáveis de inibidores de apoptose incluem a família dos inhibidores de caspases (IX, XI e XII) e a proteína anti-apoptótica Bcl-2.

2. Ativadores de apoptose: Essas moléculas promovem a ativação do processo de apoptose em resposta a estímulos internos ou externos adequados. Algumas das proteínas reguladoras de apoptose que atuam como ativadores incluem a família de proteínas Bcl-2 associadas à morte (Bax, Bak e Bok), as proteínas de ligação ao receptor da morte (FADD e TRADD) e as enzimas iniciadoras de caspases (caspase-8 e -9).

3. Reguladores de apoptose: Essas moléculas podem atuar tanto como inibidores quanto como ativadores, dependendo das condições celulares específicas. Um exemplo dessa classe é a proteína p53, que pode induzir a apoptose em resposta ao dano no DNA ou às mutações genéticas, mas também pode desempenhar um papel na manutenção da integridade do genoma e na reparação do DNA.

As proteínas reguladoras de apopoto se encontram envolvidas em diversos processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a resposta imune, a neurodegeneração, o câncer e as doenças cardiovasculares. O equilíbrio entre os diferentes tipos de proteínas reguladoras de apopto é crucial para garantir a homeostase celular e a integridade dos tecidos. Distúrbios nesse equilíbrio podem levar ao desenvolvimento de diversas doenças, incluindo o câncer e as doenças neurodegenerativas.

Os Receptores Tipo I de Fatores de Necrose Tumoral (TNFR1, do inglês Tumor Necrosis Factor Receptor 1) são uma classe de receptores transmembrana localizados na superfície celular que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamação. Eles se ligam aos fatores de necrose tumoral (TNF), citocinas pro-inflamatórias importantes para a defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A ligação do TNF ao TNFR1 pode resultar em sinalizações celulares complexas, que podem levar à ativação de diversos caminhos de sinalização, incluindo o Caminho NF-kB (Nuclear Factor kappa B), Caminho MAPK (Proteínquinases Activadas por Mitógenos) e Caminho do Fator de Transcrição AP-1. Essas vias de sinalização podem desencadear uma variedade de respostas celulares, como a sobrevivência celular, proliferação, diferenciação, inflamação e morte celular programada (apoptose). O TNFR1 é expresso em quase todos os tipos de células e desempenha um papel importante na fisiologia e patofisiologia de diversas doenças, incluindo infecções, inflamação crônica, câncer e doenças autoimunes.

A Caspase-3 é uma enzima pertencente à classe das cisteínas proteases, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose ou morte celular programada. A activação da Caspase-3 ocorre por cleavagem proteolítica de seu precursor procaspase-3, levando à formação do seu fragmento ativo, que por sua vez irá desencadear a cascata enzimática responsável pela degradação controlada dos componentes celulares durante o processo de apoptose.

A Caspase-3 é capaz de clivar diversas proteínas intracelulares, incluindo outras caspases, lamininas e proteínas envolvidas na reparação do DNA, levando assim à fragmentação do núcleo celular e à formação de vesículas membranosas que contêm os restos da célula em apoptose.

A ativação da Caspase-3 pode ser desencadeada por diversos estímulos, como radiação UV, quimioterápicos, citocinas e falta de fatores de crescimento, entre outros. Desta forma, a Caspase-3 é uma importante proteína envolvida na regulação do ciclo celular e no controle da proliferação celular descontrolada, sendo por isso alvo de estudos para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular são moléculas responsáveis por transmitir sinais químicos dentro da célula, desencadeando respostas específicas que regulam diversas funções celulares. Eles atuam como intermediários em cascatas de sinalização, processos bioquímicos complexos envolvendo uma série de proteínas que transmitem e amplificam sinais recebidos por receptores localizados na membrana celular ou no citoplasma.

Esses peptídeos e proteínas podem sofrer modificações químicas, como fosforilação e desfosforilação, para alterar suas atividades e permitir a comunicação entre diferentes componentes da cascata de sinalização. A sinalização intracelular controla diversos processos celulares, incluindo metabolismo, crescimento, diferenciação, proliferação, morte celular programada (apoptose) e respostas a estressores ambientais.

Algumas importantes classes de peptídeos e proteínas de sinalização intracelular incluem:

1. Segundos mensageiros: moléculas que transmitem sinais dentro da célula, como cAMP (adenosina monofosfato cíclico), IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG).
2. Quinases e fosfatases: enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, modulando sua atividade. Exemplos incluem a PKA (proteína quinase A), PKC (proteína quinase C) e fosfatases como a PP1 e a PP2A.
3. Proteínas adaptadoras: moléculas que se ligam a outras proteínas para formar complexos, desencadeando cascatas de sinalização. Exemplos incluem a GRB2 e a Shc.
4. Canais iônicos regulados por sinalização: proteínas que controlam o fluxo de íons através da membrana celular em resposta a estímulos, como canais de cálcio e potássio.
5. Fatores de transcrição: proteínas que se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica. Exemplos incluem o fator nuclear kappa B (NF-kB) e o fator de transcrição específico do ciclo celular E2F.

A desregulação da sinalização intracelular pode levar a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.

Os Receptores do Ligante Indutor de Apoptose Relacionado a TNF (também conhecidos como Receptores da morte relacionados a TNF ou TNFRs) são uma família de receptores transmembranares que desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular, diferenciação celular e apoptose (morte celular programada).

O ligante indutor de apoptose relacionado a TNF mais conhecido é o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que se liga e ativa os receptores da família TNFR. A ligação do TNF-α ao seu receptor induz a formação de complexos intracelulares que activam vários sinais de transdução, levando à ativação de diversas vias de sinalização celular, incluindo as vias dependentes de caspases que desencadeiam a apoptose.

Além disso, os receptores TNFR também estão envolvidos em outras respostas celulares, como a inflamação e a sobrevivência celular, dependendo do contexto celular e da ativação de diferentes vias de sinalização. A desregulação dos receptores TNFR pode contribuir para o desenvolvimento de várias patologias, incluindo doenças autoimunes, câncer e doenças neurodegenerativas.

Os Receptores de Morte Celular (RMC) são proteínas transmembranares que desempenham um papel fundamental na regulação do processo de apoptose, ou morte celular programada. Eles pertencem a uma superfamília de receptores conhecida como receptores de morte relacionados à tumor necrose factor (TNFR). A ativação dos RMC geralmente ocorre em resposta a estímulos pró-apoptóticos, tais como citocinas e fatores de crescimento.

Existem diversos tipos de RMC identificados, incluindo os receptores da família TNFR (como o TNFR1 e TNFR2), os receptores Fas (também conhecidos como APO-1/CD95), e os receptores DR3, DR4 e DR5 (também chamados de TRAIL-R1, TRAIL-R2 e TRAIL-R3, respectivamente).

A ativação dos RMC geralmente envolve a formação de complexos intracelulares que contêm adaptadores proteicos e enzimas que desencadeiam a cascata de sinalização pró-apoptótica. Essa cascata leva à ativação de proteases conhecidas como caspases, que desempenham um papel crucial no processo de apoptose.

A regulação dos RMC é essencial para manter a homeostase celular e o equilíbrio entre a proliferação e a morte celular. A disfunção nos RMC tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, doenças autoimunes e neurodegenerativas.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

NF-κB (nuclear factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells) é uma proteína que regula a expressão gênica e desempenha um papel crucial na resposta imune, inflamação e desenvolvimento celular. Em condições normais, NF-κB está inibida no citoplasma das células por proteínas chamadas IkB (inibidores de kappa B). No entanto, quando ativada por diversos estímulos, como citocinas, radiação UV, hipóxia e estresse oxidativo, a proteína IkB é fosforilada e degrada-se, permitindo que o NF-κB se transloque para o núcleo celular e se ligue a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes relacionados à resposta imune e inflamação. A desregulação da ativação do NF-κB tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide, asma e doenças neurodegenerativas.

Inibidores de caspases são compostos que bloqueiam a atividade das enzimas chamadas caspases, as quais desempenham um papel crucial no processo de apoptose (morte celular programada) e na inflamação. As caspases estão envolvidas em diversos caminhos do sistema imune e também podem ser ativadas em resposta a danos ou stress celulares, levando à morte das células danificadas.

Existem diferentes tipos de inibidores de caspases, incluindo peptídeos e compostos químicos sintéticos, que podem ser usados em pesquisas laboratoriais para entender melhor os mecanismos moleculares da apoptose e inflamação. Além disso, alguns inibidores de caspases estão sendo investigados como potenciais fármacos terapêuticos no tratamento de doenças em que a morte celular excessiva ou a inflamação desregulada podem contribuir para o dano tecidual e a patologia, tais como doenças neurodegenerativas, lesões cerebrais traumáticas, e certos tipos de câncer.

No entanto, é importante notar que o uso de inibidores de caspases em terapêutica ainda está em fase experimental e requer mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia clínicas.

A "morte celular" é um processo biológico que ocorre naturalmente em organismos vivos, no qual as células morrem. Existem dois tipos principais de morte celular: a apoptose (ou morte celular programada) e a necrose (morte celular acidental). A apoptose é um processo ativamente controlado em que a célula envelhecida, danificada ou defeituosa se autodestrói de forma ordenada, sem causar inflamação no tecido circundante. Já a necrose ocorre quando as células sofrem dano irreparável devido a fatores externos, como falta de oxigênio, exposição a toxinas ou lesões físicas graves, resultando em inflamação e danos ao tecido circundante. A morte celular é um processo fundamental para o desenvolvimento, manutenção da homeostase e na defesa do organismo contra células infectadas ou tumorais.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Os ácidos graxos desidratases são enzimas que catalisam a remoção de átomos de hidrogênio (desidratação) em moléculas de ácidos graxos, resultando na formação de ligações duplas carbono-carbono. Essa reação introduz desaturação nos ácidos graxos saturados, convertendo-os em ácidos graxos insaturados.

A desidratação geralmente ocorre entre dois átomos de carbono adjacentes que possuem dois ou três átomos de hidrogênio ligados a cada um deles, criando uma ligação dupla e formando um ácido graxo monoinsaturado. Em alguns casos, essas enzimas podem catalisar a formação de mais de uma ligação dupla, produzindo ácidos graxos poliinsaturados.

Existem dois tipos principais de desidratases de ácidos graxos: delta-9 e delta-12. A desidrataase delta-9 atua em ácidos graxos saturados com 16 ou 18 carbonos, introduzindo uma ligação dupla no carbono 9, produzindo ácido palmítico e ácido esteárico, respectivamente. A desidrataase delta-12 atua em ácidos graxos monoinsaturados com 18 carbonos (ácido oleico), introduzindo uma ligação dupla no carbono 12, resultando no ácido linoléico, um ácido graxo essencial.

As desidratases de ácidos graxos são encontradas em diversos organismos, desde bactérias a humanos, e desempenham papéis importantes em vários processos fisiológicos, como o metabolismo lipídico e a sinalização celular.

Chloromethyl ketones of amino acids refer to a group of chemically modified amino acids that have a chloromethyl ketone group (-CO-CHCl) attached to their side chains. These compounds are often used in research and industry, particularly in the field of protein chemistry, as they can react with the amino group of other amino acids or proteins to form covalent bonds. This property makes them useful for studying protein structure and function, as well as for modifying proteins for various applications. However, it is important to note that chloromethyl ketones can also be reactive with biological tissues and may have toxic effects, so they must be handled with care.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

A Proteína de Domínio de Morte Associada a Edar (EDARADD, do inglês EDAR-associated death domain protein) é uma proteína que desempenha um papel importante no desenvolvimento e diferenciação dos folículos pilosos e glândulas sudoríparas. Ela faz parte do sinalizador de morte celular, também conhecido como via TNF (Fator Necrosante de Tumores), que é um caminho de comunicação celular envolvido no controle da proliferação e apoptose (morte) das células.

A EDARADD possui um domínio de morte, o qual se liga à proteína EDAR (Receptor do Domínio de Morte Associado a Edar), que é expressa em altos níveis nos tecidos epiteliais da pele e mucosa. Quando a EDAR recebe um sinal, ela se liga à EDARADD, o que leva à ativação de uma cascata de sinais que resultam na regulação do crescimento e desenvolvimento dos folículos pilosos e glândulas sudoríparas.

Mutações no gene da EDARADD podem estar associadas a alterações no desenvolvimento dos dentes, pelos e glândulas sudoríparas, bem como à susceptibilidade a doenças da pele e mucosa.

A Proteína Tirosina Fosfatase não Receptora Tipo 13, geralmente abreviada como PTPN13 ou PTPRT, é uma enzima que desfosforila outras proteínas na tirosina, contrariando a ação de proteínas cinases que fosforilam proteínas adicionando um grupo fosfato. Essa enzima pertence à família das fosfatases de tirosina específicas de proteínas (PTPs).

A PTPN13 é codificada pelo gene PTPRT no cromossomo 10 e expressa em vários tecidos, incluindo o cérebro, pulmão, fígado e rins. A proteína resultante é uma grande proteína transmembranar com um domínio catalítico intracelular que remove grupos fosfato de proteínas-alvo.

A PTPN13 desempenha papéis importantes em vários processos celulares, incluindo a regulação da sinalização celular, atuação de receptores e controle do ciclo celular. Mutações no gene PTPRT têm sido associadas a diversas condições clínicas, como cânceres, especialmente carcinomas de pulmão, estômago e colo-retal. Essas mutações podem resultar em uma atividade enzimática alterada ou perda da função da proteína, levando a desregulação dos processos celulares que ela controla.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

O Fator 2 Associado a Receptor de TNF (TNFRSF1A-Associated Protein 2, ou TRAF2) é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da resposta imune e da apoptose (morte celular programada). Ele age como um adaptador intracelular que se liga aos receptores de fatores de necrose tumoral (TNF), incluindo o TNFR1, e recruta outras proteínas para transmitir sinais intracelulares.

A proteína TRAF2 está envolvida em vários caminhos de sinalização celular, incluindo os caminhos NF-kB (fator nuclear kappa B) e JNK (citocina associada à morte janus quinase), que desempenham um papel na regulação da expressão gênica, inflamação e apoptose. Alterações no gene TNFRSF1A, que codifica o receptor TNFR1, podem resultar em uma forma de doença autoinflamatória conhecida como síndrome de TNF receptor associada a periodicidade febre (TRAPS).

Em resumo, o Fator 2 Associado a Receptor de TNF é uma proteína adaptadora intracelular que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune e apoptose, transmitindo sinais intracelulares após a ligação do ligante TNF aos seus receptores.

Inibidores de Cisteína Proteinase (ICPs) são compostos químicos ou moléculas biológicas que se ligam especificamente e inibem enzimas proteolíticas que contêm cisteína em seu sítio ativo. Essas enzimas, conhecidas como proteases de cisteína, desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo a regulação do metabolismo de proteínas, resposta imune, inflamação e apoptose (morte celular programada).

ICPs são capazes de inibir essas enzimas por meio da formação de ligações covalentes ou não-covalentes com a cisteína no sítio ativo das proteases, o que impede a catálise da reação proteolítica. Existem diferentes classes de ICPs, como é acontecido com as proteases de cisteína, e cada uma delas apresenta especificidade e mecanismos de inibição distintos.

Alguns exemplos de proteases de cisteína inibidas por ICPs incluem papaina, calpaínas, caspases, cathepsinas, e protease do vírus da imunodeficiência humana (HIV). A inibição dessas enzimas tem implicações terapêuticas em diversas condições patológicas, como infecções virais, câncer, inflamação crônica e doenças neurodegenerativas. Portanto, o desenvolvimento e a otimização de ICPs com alta potência e especificidade têm sido um foco de pesquisa contínuo em biologia e medicina.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Os peptídeos e proteínas associadas a receptores de fatores de necrose tumoral (TNF) são moléculas que desempenham um papel importante na regulação da resposta inflamatória e imune do corpo. Eles interagem com o receptor de TNF, uma proteína transmembranar encontrada em diversos tipos de células, incluindo células do sistema imune.

A família de ligandos de TNF é composta por três principais peptídeos: TNF-α, TNF-β e TNF-related apoptosis-inducing ligand (TRAIL). Estes peptídeos desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória, além de estar envolvidos no processo de morte celular programada ou apoptose.

Existem também diversas proteínas associadas a receptores de TNF que desempenham um papel na regulação da atividade dos receptores de TNF. Estas proteínas incluem:

1. TNF receptor-associated death domain (TRADD): uma proteína adaptadora que se liga ao domínio de morte do receptor de TNF e ativa diversas vias de sinalização celular, incluindo a via da apoptose e a via da sobrevivência celular.
2. TNF receptor-associated factor (TRAF): uma família de proteínas adaptadoras que se ligam ao TRADD e outras proteínas associadas a receptores de TNF, desempenhando um papel importante na regulação da sinalização celular.
3. Fas-associated death domain (FADD): uma proteína adaptadora que se liga ao domínio de morte do receptor Fas e ativa a via da apoptose.
4. Receptor-interacting protein (RIP): uma proteína cinase que desempenha um papel importante na regulação da sinalização celular, incluindo a ativação da via da apoptose e a regulação da resposta inflamatória.

Em resumo, os receptores de TNF e as proteínas associadas desempenham um papel importante na regulação da sinalização celular, incluindo a ativação da via da apoptose e a regulação da resposta inflamatória. A disregulação deste sistema de sinalização pode levar a diversas doenças, incluindo doenças autoimunes e câncer.

A "Proteína Agonista de Morte Celular de Domínio Interatuante com BH3" refere-se a um grupo específico de proteínas da família Bcl-2 que desempenham um papel crucial na regulação do processo de apoptose, ou morte celular programada. Essas proteínas são chamadas de agonistas de morte celular porque elas promovem a ativação de complexos proteicos que iniciam a cascata de eventos que levam à morte da célula.

O domínio BH3 é uma região estruturalmente conservada encontrada em várias proteínas reguladoras da apoptose, incluindo as proteínas da família Bcl-2. As proteínas do agonista de morte celular de domínio interatuante com BH3 são caracterizadas pela presença de um único domínio BH3 que é responsável por sua atividade pro-apoptótica.

Essas proteínas desempenham um papel importante na detecção e resposta aos sinais de estresse celular, como danos ao DNA ou falta de nutrientes. Em resposta a esses sinais, as proteínas agonistas de morte celular de domínio interatuante com BH3 são ativadas e se ligam às proteínas anti-apoptóticas da família Bcl-2, neutralizando-as e permitindo que os complexos pro-apoptóticos sejam formados e a apoptose seja iniciada.

Em resumo, as "Proteínas Agonistas de Morte Celular de Domínio Interatuante com BH3" são proteínas reguladoras da apoptose que promovem a morte celular programada em resposta a sinais de estresse celular.

As proteínas proto-oncogénicas c-BCL-2 (também conhecidas simplesmente como BCL-2) são uma classe de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da apoptose, ou morte celular programada. A proteína BCL-2 é codificada pelo gene c-bcl-2 e é expressa normalmente em células saudáveis, ajudando a manter o equilíbrio entre a proliferação celular e a morte celular. No entanto, em certas situações, como em resposta à exposição a agentes carcinogénicos ou devido a mutações genéticas, o gene c-bcl-2 pode ser sobreexpresso ou mutado, levando à produção excessiva de proteínas BCL-2.

A proteína BCL-2 tem um efeito antiapoptótico, o que significa que ela ajuda a prevenir a morte celular programada. Quando overexpressa ou mutada, a proteína BCL-2 pode contribuir para a transformação cancerosa ao permitir que as células com danos genéticos graves evitem a apoptose e continuem a se dividir e crescer incontrolavelmente.

Em resumo, as proteínas proto-oncogénicas c-BCL-2 são proteínas que normalmente desempenham um papel importante na regulação da apoptose, mas quando overexpressas ou mutadas podem contribuir para a transformação cancerosa ao impedir a morte celular programada e permitir que as células com danos genéticos graves continuem a se dividir e crescer incontrolavelmente.

Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

JNK (c-Jun N-terminal quinase) é um tipo de proteína quinase que está envolvida na transdução de sinais celulares e desempenha um papel importante em diversas respostas celulares, incluindo a regulação do crescimento e diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e inflamação.

As proteínas quinases JNK ativadas por mitógeno (MAPKs - Mitogen-Activated Protein Kinases) são um subgrupo de quinases JNK que são ativadas em resposta a estímulos externos, como fatores de crescimento e citocinas. Eles fazem isso por meio de uma cascata de fosforilação envolvendo três proteínas kinases: MAPKKK (MAP quinase cinase cinase), MAPKK (MAP quinase cinase) e MAPK (MAP quinase).

Quando ativadas, as proteínas quinases JNK fosforilam outras proteínas, incluindo fatores de transcrição, que desencadeiam uma resposta celular específica. Em particular, a fosforilação da proteína c-Jun por JNK é importante para a ativação do fator de transcrição AP-1, que regula a expressão gênica em resposta a estímulos como radiação UV e citocinas.

Em resumo, as proteínas quinases JNK ativadas por mitógeno são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel central na transdução de sinais celulares e na regulação da expressão gênica em resposta a estímulos externos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

Necrose é a morte e desintegração de tecido vivo em um órgão ou parte do corpo devido a interrupção do suprimento de sangue, lesões graves, infecções ou exposição a substâncias tóxicas. A área necrosada geralmente fica inchada, endurecida e com cor escura ou avermelhada. Em alguns casos, a necrose pode levar à perda completa de função da parte do corpo afetada e, em casos graves, pode ser potencialmente fatal se não for tratada adequadamente. Os médicos podem remover o tecido necrótico por meio de uma cirurgia conhecida como debridamento para prevenir a propagação da infecção e promover a cura.

Em medicina, "Causas de Morte" referem-se às doenças, lesões ou outros eventos que diretamente levam ao falecimento de uma pessoa. A causa imediata de morte pode ser o resultado de um processo agudo, como um acidente vascular cerebral (AVC) ou um traumatismo grave, ou de um processo crônico, como doenças cardiovasculares ou câncer.

As causas de morte são geralmente classificadas em duas categorias: causa primária e causa secundária. A causa primária é a doença ou lesão que inicia o processo fatal, enquanto a causa secundária é outra condição que contribui para a morte, mas não é a principal responsável.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) mantém um sistema de classificação internacional de doenças (CID), que é usado para registrar as causas de morte em todo o mundo. O CID fornece um conjunto padronizado de categorias e códigos para registrar as causas de morte, o que permite a comparação de dados entre diferentes países e regiões.

As principais causas de morte variam em diferentes partes do mundo, mas geralmente incluem doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas, acidentes e violência. A prevenção e o tratamento das principais causas de morte são prioridades importantes em saúde pública, pois podem ter um grande impacto na expectativa de vida e na qualidade de vida da população.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Proteínas com domínio LIM são proteínas que contêm um ou mais domínios LIM, um tipo específico de domínio de ligação a zinco encontrado em diversas proteínas. O nome "domínio LIM" é derivado das letras iniciais dos três primeiros genes descobertos que continham este domínio: Lin-11, Isl-1 e Mec-3.

O domínio LIM é uma sequência de aproximadamente 50 aminoácidos que se liga a zinco e forma um estrutura tridimensional característica. Ele desempenha um papel importante na interação das proteínas com outras moléculas, como DNA, RNA e outras proteínas, e está envolvido em uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição genética, a organização do citoesqueleto e a diferenciação celular.

As proteínas com domínio LIM são expressas em diversos tecidos e estão envolvidas em uma variedade de funções biológicas. Algumas dessas proteínas desempenham um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras estão envolvidas no contato celular, no crescimento celular e na diferenciação. Devido à sua importância em uma variedade de processos biológicos, as proteínas com domínio LIM têm sido objeto de intenso estudo nos últimos anos.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Serpinas são uma família de proteínas com atividade de protease séria inibidora. A palavra "serpin" é derivada da combinação de "serine" (sérina) e "protease" (enzima que cliva outras proteínas). As serpinas desempenham um papel importante na regulação da atividade das proteases séricas, especialmente as enzimas envolvidas em processos inflamatórios, coagulação sanguínea e remodelação tecidual. Além disso, algumas serpinas também têm funções além da inibição de protease, como transporte de hormônios e proteção contra o estresse oxidativo. Devido à sua importância em uma variedade de processos biológicos, as mutações nos genes que codificam as serpinas têm sido associadas a várias doenças humanas, incluindo embolia pulmonar, deficiência de antitrombina III, hepatite e fibrose cística.

... um domínio transmembrana; e um "domínio de morte" intracelular, que tem o papel crucial de transmitir a sinalização de morte ... O mecanismo de apoptose inibida, neste caso, relaciona-se com mutações em genes que codificam a proteína Fas ou o ligante Fas. ... é associada ao seu inibidor ICAD, a caspase-3 cliva ICAD, de forma que CAD passa a degradar o DNA cromossomal dentro do núcleo ... Outra proteína, chamada Toso, também bloqueia a apoptose induzida por Fas em células T ao inibir a caspase-8. As vias ...
Quando essa proteína está ausente ou sofre mutação, as células replicam-se com o DNA danificado, levando a rearranjos ... Os mecanismos antígeno-específicos estão associados à apresentação de antígeno pelos ceratinócitos da camada basal e à morte ... Outros mecanismos que levam à apoptose do ceratinócito também são considerados: o CD95L (Ligante de Fas), presente na ... Os autores acreditam quea elevada expressão da p53 no LPB pode estar associada à presença do infiltrado inflamatório. ...
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Proteína de Domínio de Morte Associada a Fas - Conceito preferido Identificador do conceito. M0245371. ... Proteína Associada ao Domínio de Morte Fas. Código(s) hierárquico(s):. D12.644.360.024.285.200. D12.644.360.024.500.124. ... Proteína de Domínio de Morte Associada a Fas Termo(s) alternativo(s). Proteína Associada ao Domínio de Morte Fas ... Proteína de Domínio de Morte Associada a Fas [D12.644.360.024.285.200] Proteína de Domínio de Morte Associada a Fas ...
DOMÍNIO Porção de uma proteína que possui uma estrutura terciária particular. Em grandes proteínas, cada domínio está conectado ... Fas Receptor (APO-1, CD95) Receptor de superfície com 45-kDa, receptor da "morte", pertencente à superfamília de receptores TNF ... não está associada a sinais de inflamação. Do Grego apo - de, desde e ptosis que significa queda. Também chamada de "morte ... REPRESSOR Proteína que se liga a uma região específica do DNA e downregulate ou bloqueia a atividade transcricional de um ou ...
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