Proteína do X Frágil de Retardo Mental
Síndrome do Cromossomo X Frágil
Proteínas de Ligação a RNA
Deficiência Intelectual
Receptores de Glutamato Metabotrópico
Receptor de Glutamato Metabotrópico 5
Metoxi-Hidroxifenilglicol
Polirribossomos
Proteínas do Tecido Nervoso
Biossíntese de Proteínas
Dendritos
Neurônios
Camundongos Knockout
RNA Citoplasmático Pequeno
Resorcinóis
RNA Mensageiro
Proteínas de Drosophila
Sinapses
Espinhas Dendríticas
Drosophila
Hipocampo
Plasticidade Neuronal
Expansão das Repetições de Trinucleotídeos
Encéfalo
Ataxia
Retardo Mental Ligado ao Cromossomo X
Camundongos Endogâmicos C57BL
Imunoprecipitação
Mutação
RNA
Regulação da Expressão Gênica
Animais Geneticamente Modificados
Inibidores da Síntese de Proteínas
Drosophila melanogaster
Receptores de AMPA
Grânulos Citoplasmáticos
Modelos Animais de Doenças
Potenciação de Longa Duração
Tremor
Dados de Sequência Molecular
Antagonistas de Aminoácidos Excitatórios
Ligação Proteica
Repetições de Trinucleotídeos
Regulação da Expressão Gênica no Desenvolvimento
Sequência de Aminoácidos
Estrutura Terciária de Proteína
Células Cultivadas
Corpos Pedunculados
Insuficiência Ovariana Primária
A proteína do X frágil relacionada ao retardo mental, frequentemente abreviada como FMRP (do inglês, Fragile X Mental Retardation Protein), é uma proteína que desempenha um papel importante no processo de tradução de RNA em proteínas. A FMRP regula a tradução de certos mRNAs em sinapses, as conexões entre neurônios onde ocorre a comunicação elétrica entre essas células.
A mutação mais comum associada à síndrome do X frágil é a expansão repetitiva de trinucleotídeos (CGG) no gene FMR1 (Fragile X Mental Retardation 1). Quando esse gene contém mais de 200 repetições desse trecho, ocorre uma metilação do DNA que leva à supressão da expressão do gene e, consequentemente, à falta ou redução significativa da proteína FMRP. Isso causa alterações na plasticidade sináptica e no desenvolvimento cognitivo, levando aos sintomas característicos da síndrome do X frágil, como retardo mental, déficits de aprendizagem, problemas de linguagem, comportamento hiperactivo e ansiedade. Além disso, os indivíduos com a síndrome do X frágil podem apresentar determinadas características físicas distintivas, como faces alongadas, orelhas grandes e articulações flexíveis.
A Síndrome do Cromossomo X Frágil (SCXF) é uma condição genética hereditária que afeta principalmente os indivíduos do sexo masculino. É causada por uma mutação no gene FMR1 localizado no braço longo do cromossomo X. Essa mutação leva à fragilidade e expansão de repetições de trinucleotídeos (sequências de DNA compostas por três nucleotídeos), resultando na produção reduzida ou ausência da proteína FMRP, que desempenha um papel importante no desenvolvimento e função do cérebro.
Os sinais e sintomas da SCXF podem variar amplamente, mas geralmente incluem atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual leve a moderada, problemas de aprendizagem, déficits de linguagem e fala, comportamento hiperativo, ansiedade, dificuldades sociais e físicas, características faciais distintivas (como face alongada, orelhas grandes e proeminentes, e fronte alta), e problemas de saúde como doenças cardíacas e articulares. Além disso, os indivíduos com SCXF apresentam maior risco de desenvolver transtornos psiquiátricos, como transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno bipolar.
A SCXF é geralmente herdada de forma ligada ao cromossomo X, o que significa que é transmitida por mães que são portadoras da mutação genética. Os pais não estão em risco de passar a condição para seus filhos, pois os homens com SCXF geralmente não têm filhos devido à infertilidade associada à condição. No entanto, as mulheres portadoras da mutação genética apresentam um risco de 50% de transmitir a condição para cada filho do sexo masculino e uma chance de 50% de transmitir a mutação para cada filha do sexo feminino. Além disso, as mulheres portadoras da mutação geralmente apresentam sintomas mais leves em comparação com os homens afetados.
As proteínas de ligação a RNA (RBPs, do inglês RNA-binding proteins) são um tipo específico de proteínas que se ligam a ácidos ribonucleicos (RNA) e desempenham papéis importantes em diversos processos celulares relacionados ao RNA. Essas proteínas podem interagir com o RNA em diferentes estágios, desde a sua transcrição até à tradução e degradação.
As RBPs desempenham funções cruciales na maturação do RNA, como no processamento do pré-mRNA (incluindo splicing alternativo), no transporte nuclear/citoplasmático do RNA, na tradução e nos processos de degradação do RNA. Além disso, as RBPs também estão envolvidas em regularem a estabilidade e a tradução dos mRNAs, bem como no processamento e metabolismo de outros tipos de RNA, como os microRNAs (miRNAs) e pequenos RNAs não codificantes.
A ligação das proteínas a RNA é mediada por domínios específicos presentes nas próprias proteínas, como o domínio RRM (RNA recognition motif), o domínio KH (K-homólogo) e o domínio zinc finger, entre outros. Esses domínios reconhecem sequências ou estruturas específicas no RNA, permitindo assim que as proteínas se liguem aos seus alvos de RNA com alta afinidade e especificidade.
A disfunção das RBPs tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo distúrbios neurológicos, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo das proteínas de ligação a RNA é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulem a expressão gênica e o metabolismo dos RNAs e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.
Deficiência Intelectual, conforme definido pela American Association of Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD), é uma deficiência caracterizada por significantes restrições em:
1. Inteligência cognitiva geral, que inclui habilidades racionais como resolver problemas, aprender e lembrar informações, e exercer julgamento prático.
2. Comportamentos adaptativos, que são as habilidades necessárias para viver independentemente numa comunidade e incluem habilidades de comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, saúde e segurança, habilidades sociais, uso da comunidade e tempo livre.
Esta deficiência é geralmente identificada antes dos 18 anos de idade. A severidade da deficiência intelectual pode variar consideravelmente, desde limitações leves a graves. É importante notar que as pessoas com deficiência intelectual têm potencial para aprender e desenvolverem-se ao longo da vida, mas podem precisar de suporte adicional para alcançarem seu pleno potencial.
Os Receptores de Glutamato Metabotrópicos (mGluRs) são tipos de receptores de glutamato encontrados no sistema nervoso central dos animais, incluindo os humanos. Eles pertencem à superfamília das proteínas G-acopladas e diferem dos Receptores de Glutamato Ionotrópicos (iGluRs) na medida em que suas respostas à ligação do glutamato não envolvem a abertura direta de canais iônicos. Em vez disso, os mGluRs ativam vias intracelulares secundárias por meio da interação com proteínas G e a subsequente cascata de sinalização envolvendo enzimas como a adenilil ciclase ou a fosfolipase C.
Existem oito subtipos conhecidos de mGluRs, divididos em três grupos baseados em similaridade de sequência, padrões de expressão e funções: Grupo I (mGluR1 e mGluR5), Grupo II (mGluR2 e mGluR3) e Grupo III (mGluR4, mGluR6, mGluR7 e mGluR8). Cada subtipo de receptor desempenha funções específicas em diferentes contextos funcionais no cérebro, como a modulação da neurotransmissão sináptica, o controle da plasticidade sináptica, a regulação do desenvolvimento neural e a proteção contra danos neuronais.
Em resumo, os Receptores de Glutamato Metabotrópicos são proteínas transmembranares que desempenham papéis importantes na modulação da neurotransmissão glutamatérgica e no controle das funções cerebrais superiores. Sua ativação leva a uma série de respostas celulares mediadas por segundos mensageiros, como o aumento do influxo de cálcio intracelular ou a diminuição da atividade adenilato ciclase.
Os Receptores de Glutamato Metabotrópicos 5 (mGluR5) são pertencentes à família de receptores acoplados à proteína G, que desempenham um papel crucial na transdução de sinais no sistema nervoso central. Eles são ativados por um neurotransmissor excitatório chamado glutamato e desempenham um papel importante em vários processos neuronais, incluindo a plasticidade sináptica, a liberação de neurotransmissores e a modulação da excitação/inibição do equilíbrio.
A ativação do mGluR5 leva à ativação de diversas vias de sinalização intracelular, incluindo a ativação da enzima fosfolipase C, que por sua vez leva ao aumento dos níveis de IP3 e diacilglicerol (DAG), o que resulta em um aumento da calciquina libertação intracelular e ativação da proteincinase C. Além disso, a ativação do mGluR5 também pode levar à ativação de canais iônicos dependentes de voltagem e à modulação da atividade dos receptores ionotrópicos de glutamato.
As desregulações no funcionamento dos mGluR5 têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo a doença de Alzheimer, a esquizofrenia, o transtorno bipolar, a epilepsia e a dependência de drogas. Portanto, os mGluR5 têm sido alvo de pesquisas como um potencial alvo terapêutico para essas condições.
Metoxi-hidroxifenilglicol é um metabolito encontrado no organismo como resultado do metabolismo de certas substâncias químicas, incluindo alguns medicamentos e produtos químicos presentes no tabaco fumado. É particularmente importante como um biomarcador para a exposição ao benzeno, um composto químico presente no petróleo, gases de escape de veículos moveis a combustão interna e tabaco fumado.
O benzeno é metabolizado no corpo em vários metabólitos, incluindo o fenol, que é subsequentemente convertido em hidroquinona e catecol. A metoxi-hidroxifenilglicol é formada a partir da metilação do grupo hidróxido do catecol.
Em resumo, Metoxi-hidroxifenilglicol é um biomarcador usado para medir a exposição ao benzeno e pode ser detectado em urina após a exposição.
Polirribossomes são estruturas citoplasmáticas encontradas em células eucarióticas que desempenham um papel crucial no processo de tradução, ou seja, na síntese de proteínas a partir do ARN mensageiro (mRNA). Eles consistem em múltiplos ribossomos ligados uns aos outros e associados a uma molécula de mRNA.
Cada ribossomo é composto por duas subunidades ribossomais, uma maior e outra menor, que contêm RNAs ribossomais e proteínas ribossomais. Durante a tradução, o mRNA se liga à subunidade pequena do ribossomo, formando um complexo de iniciação. Em seguida, a subunidade grande se associa ao complexo de iniciação, e as duas subunidades se alinham em torno do mRNA.
A tradução ocorre então em três etapas: iniciação, alongamento e terminação. Durante a etapa de alongamento, os aminoácidos são adicionados um a um à cadeia polipeptídica em crescimento, conforme cada codão do mRNA é lido pela subunidade pequena do ribossomo e traduzido em seu correspondente aminoácido. Quando a tradução está completa, a subunidade grande do ribossomo se dissocia da molécula de mRNA, liberando a proteína sintetizada.
Portanto, os polirribossomos são estruturas complexas e dinâmicas que desempenham um papel fundamental no processo de síntese de proteínas em células eucarióticas.
As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.
Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:
1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.
As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.
Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.
1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.
2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.
A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.
Dendritos são prolongamentos citoplasmáticos ramificados e alongados que se originam a partir do corpo celular de neurônios (células nervosas). Eles são estruturas morfologicamente diversas e complexas, especializadas em receber sinais elétricos (potenciais de ação) das outras células nervosas ou de outros tipos de células excitáveis, como as células musculares.
Os dendritos possuem uma grande quantidade de receptores químicos e canais iônicos que lhes permitem detectar variações nas concentrações de neurotransmissores liberados pelas células vizinhas, processando assim a informação recebida. A comunicação entre neurônios ocorre através da sinapse, uma junção especializada onde os terminais dos axônios (outra extensão do neurônio) se unem aos dendritos ou diretamente ao corpo celular da célula pós-sináptica.
A complexidade e a ramificação dos dendritos são fundamentais para o processamento e integração de sinais no sistema nervoso, pois aumentam significativamente a superfície disponível para as interações sinápticas com outros neurônios. Alterações na estrutura e função dos dendritos têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças neurodegenerativas, epilepsia, transtornos de ansiedade e depressão.
Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.
"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.
O RNA citoplasmático pequeno, também conhecido como "small cytoplasmic RNA" (scRNA) em inglês, refere-se a um tipo específico de RNA presente no citoplasma das células eucarióticas. Estes RNAs são pequenos, geralmente com menos de 300 nucleotídeos, e desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica.
Existem diferentes tipos de scRNA, incluindo os microRNAs (miRNAs), pequenos RNAs interferentes (siRNAs) e piwi-interagentes RNAs (piRNAs). Cada um desses tipos tem funções distintas na regulação gênica, mas geralmente atuam inibindo a tradução de mRNAs ou promovendo sua degradação.
Os miRNAs são os scRNAs mais estudados e desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica pós-transcricional. Eles se ligam a sequências complementares no mRNA, levando à sua degradação ou inibição da tradução. Os siRNAs também desempenham um papel importante na defesa contra RNAs virais e transposáveis, enquanto os piRNAs estão envolvidos no controle da atividade dos elementos transponíveis no genoma.
Em resumo, o RNA citoplasmático pequeno refere-se a um grupo de RNAs presentes no citoplasma das células eucarióticas que desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica.
Resorcinols são compostos orgânicos que contêm dois grupos hidroxila (OH) ligados a um anel benzeno. Eles têm propriedades antisépticas e anti-inflamatórias, o que os torna úteis no tratamento de várias condições da pele, como acne, eczema e psoríase.
Em termos médicos, resorcinol é por vezes utilizado em cremes e loções para ajudar a desinfectar e aliviar a irritação da pele. No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de produtos contendo resorcinol pode causar danos à pele e ao fígado, portanto, deve ser utilizado apenas sob orientação médica.
RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.
Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.
Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.
Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.
Na neurobiologia, uma sinapse é a junção funcional entre dois neurônios (ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular) na qual o sinal elétrico gerado pelo potencial de ação no neurôio presináptico é convertido em um sinal químico. Isso ocorre através da liberação de neurotransmissores que se ligam a receptores específicos no neurônio pós-sináptico, desencadeando uma resposta elétrica nesta célula. A sinapse permite assim a comunicação e transmissão de sinais entre diferentes neurônios e é fundamental para a organização e funcionamento do sistema nervoso central.
Na medicina e biologia, as espinhas dendríticas referem-se a estruturas especializadas encontradas no sistema imune. Elas são células responsáveis por processar e apresentar antígenos a outras células do sistema imune, desencadear respostas imunes adaptativas e promover a tolerância imune.
As espinhas dendríticas são um tipo de célula presentador de antígenos (APC) que se originam nos tecidos periféricos do corpo, como a pele, mucosas e órgãos internos. Elas têm projeções alongadas chamadas "dendritos" que lhes permitem capturar antígenos de seu ambiente local. Após a captura de antígenos, as espinhas dendríticas se movem para os gânglios linfáticos locais, onde podem processar e apresentar os antígenos a células T imunocompetentes, como linfócitos T CD4+ e CD8+.
A apresentação de antígenos pelas espinhas dendríticas é um passo crucial no desenvolvimento da resposta imune adaptativa. Elas expressam moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I e II, que se ligam a peptídeos derivados dos antígenos capturados e os apresentam às células T. Além disso, as espinhas dendríticas também expressam moléculas coestimulatórias, como CD80 e CD86, que auxiliam no ativamento das células T.
As espinhas dendríticas desempenham um papel importante na imunidade inata e adaptativa, fornecendo uma ligação crucial entre as duas respostas imunes. Elas são essenciais para a detecção e resposta a patógenos invasores e também desempenham um papel na manutenção da tolerância imune ao auto-antígeno.
Guanilato quinase é uma enzima intracelular importante que catalisa a reação de transferência de um grupo fosfato de ATP (trifosfato de adenosina) para a molécula de guanidina, formando GDP (difosfato de guanosina) e difosfato inorgânico. Essa reação desempenha um papel fundamental na regulação da atividade de diversas proteínas, incluindo as chamadas proteínas G, que estão envolvidas em diversos processos celulares, como a transdução de sinais e a divisão celular. A guanilato quinase é ativada por ligação a moléculas mensageiras secundárias, como o GTP (trifosfato de guanosina), e pode ser desativada por hidrólise do GTP em GDP e fosfato inorgânico. A disfunção da guanilato quinase tem sido associada a diversas condições patológicas, como câncer e doenças neurológicas.
"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.
A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.
A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.
O hipocampo é uma estrutura do cérebro em forma de bota com duas projeções curvadas localizadas no lobo temporal medial, parte do sistema límbico. Possui um papel fundamental na memória e nas funções cognitivas, particularmente na formação de memórias declarativas e espaciais a longo prazo. Além disso, o hipocampo desempenha um papel importante no processamento da nossa experiência emocional e no estabelecimento do contexto em que essas experiências ocorrem.
Lesões ou danos no hipocampo podem resultar em déficits na memória, como no caso de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, e também estão associados à depressão clínica e outros transtornos mentais. O hipocampo é um dos primeiros locais afetados pela doença de Alzheimer, o que explica por que os pacientes com essa doença frequentemente apresentam problemas de memória a curto prazo.
Apesar de sua importância no funcionamento cognitivo e emocional, o hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde as novas células nervosas (neurônios) podem se formar durante a vida adulta, um processo chamado neurogênese adulta. Essa capacidade de regeneração pode ser estimulada por meio de exercícios físicos regulares e outras atividades que promovem o bem-estar geral do indivíduo.
A plasticidade neuronal refere-se à capacidade do sistema nervoso de se adaptar e mudar ao longo do tempo em resposta a diferentes experiências, fatores ambientais e lesões. Essas alterações ocorrem principalmente nos circuitos neuronais, que são modificados por mecanismos como a formação e eliminação de sinapses, alongamento e encurtamento de axônios, e mudanças na força sináptica.
A plasticidade é um processo dinâmico e contínuo que ocorre em diferentes escalas temporais, desde os milissegundos (plasticidade a curto prazo) até os meses ou anos (plasticidade a longo prazo). Ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do cérebro, na aprendizagem e memória, e na adaptação às lesões ou doenças.
Existem diferentes tipos de plasticidade neuronal, como a plasticidade hebbiana, que é baseada no princípio "as células que despertam juntas, desencadeiam juntas", e a plasticidade homeostática, que permite que o cérebro mantenha sua atividade em um equilíbrio adequado.
A plasticidade neuronal é um campo de estudo em constante crescimento e investigação, com implicações importantes para a compreensão dos mecanismos da mente e do cérebro, e para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar diferentes condições neurológicas e psiquiátricas.
A expansão de repetições de trinucleotídeos (TNRs) refere-se a um fenômeno genético em que uma sequência específica de três nucleotídeos (por exemplo, CAG/CTG) é repetida em excesso no DNA. Normalmente, essas sequências de TNRs ocorrem em certos loci genómicos e variam de 5 a ~30 repetições em indivíduos saudáveis. No entanto, em indivíduos afetados por doenças relacionadas à expansão de TNRs, essas sequências podem ser expandidas para centenas ou mesmo milhares de repetições.
Essa expansão anormal geralmente ocorre durante a recombinação meiótica e pode resultar em uma variedade de doenças neurológicas, como doença de Huntington, distrofia miotônica de Steinert, ataxia espinocerebelar e outras. A gravidade da doença geralmente correlaciona-se com o número de repetições: quanto maior o número de repetições, pior é a sintomatologia clínica. Além disso, essas expansões podem ser herdadas e são frequentemente instáveis, o que significa que o número de repetições pode aumentar ao longo das gerações, resultando em uma expressividade mais severa da doença.
O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.
O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.
A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.
Ribonucleoproteínas (RNPs) são complexos formados por proteínas e ácido ribonucleico (ARN). Existem diferentes tipos de RNPs, cada um com funções específicas no organismo. Alguns deles estão envolvidos no processamento do ARN, como a splicing e a modificação dos extremos do ARN; outros desempenham funções regulatórias, como a tradução de genes em proteínas; e há ainda aqueles que desempenham um papel importante na defesa contra vírus, como os ribonucleoproteínas presentes nos complexos dos RNA interferentes (RNAi). Em geral, as ribonucleoproteínas são essenciais para a manutenção da homeostase celular e desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos.
Ataxia é um termo médico usado para descrever uma falta de coordenação muscular e equilíbrio. Pode afetar a capacidade de se movimentar normalmente, causando problemas com a marcha, equilíbrio, controle dos braços e mãos, e fala. A ataxia pode ser resultado de lesões cerebrais, doenças do sistema nervoso periférico ou intoxicação alcoólica aguda. Também pode ser hereditária, como é o caso da ataxia familiar, que geralmente se manifesta na idade adulta e piora gradualmente ao longo do tempo. O tratamento depende da causa subjacente da ataxia e pode incluir fisioterapia, terapia de fala e comunicação, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os sintomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada.
Retardo Mental Ligado ao Cromossomo X (RMLCX) é um tipo de deficiência intelectual hereditária que afeta predominantemente homens, visto que o cromossomo X é o que determina o sexo masculino. Essa condição ocorre devido a alterações ou anormalidades no cromossomo X, geralmente em uma das centenas de genes localizados nele.
As pessoas com RMLCX podem apresentar diferentes graus de deficiência intelectual, desde leve a grave, dependendo da região do cromossomo X que foi afetada e da extensão da anormalidade genética. Além disso, essa condição pode estar associada a outros sintomas, como problemas de visão, audição, epilepsia, transtornos do movimento, dificuldades de aprendizagem, comportamento inadequado e problemas de saúde.
Existem diferentes subtipos de RMLCX, cada um deles associado a uma anormalidade específica no cromossomo X. Alguns dos subtipos mais comuns incluem o síndrome de fragilidade X, síndrome de DELE22q13.3, síndrome de Rett e síndrome do X frágil tipo 2.
O diagnóstico de RMLCX geralmente é feito por meio de exames genéticos e acompanhamento clínico. O tratamento pode incluir terapia de linguagem, fisioterapia, terapia ocupacional, educação especializada e, em alguns casos, medicamentos para controlar os sintomas associados. Embora não exista cura para a condição, um diagnóstico precoce e tratamento adequado podem ajudar as pessoas com RMLCX a atingirem seu potencial máximo de desenvolvimento e melhorar sua qualidade de vida.
C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.
A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).
Em medicina e biologia, a imunoprecipitação é um método de isolamento e purificação de antígenos ou proteínas específicas a partir de uma mistura complexa de proteínas e outras moléculas. Esse processo consiste em utilizar um anticorpo específico que se liga à proteína ou antígeno alvo, formando um complexo imune. Posteriormente, esse complexo é capturado por meio de uma matriz solidificada, como a sílica ou as perlas de agarose, revestida com proteínas que se ligam aos fragmentos constantes das moléculas de anticorpos. Após o processamento e lavagem adequados, a proteína alvo é eluída (lavada) do complexo imune e analisada por diferentes técnicas, como a espectrometria de massa ou o western blotting, para confirmar sua identidade e investigar suas interações com outras proteínas. A imunoprecipitação é uma ferramenta essencial em diversos campos da biologia, como a genética, a bioquímica e a biomedicina, auxiliando no estudo das vias de sinalização celular, das interações proteína-proteína e na descoberta de novas moléculas envolvidas em processos fisiológicos e patológicos.
Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.
Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:
1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).
2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.
As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.
Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.
RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).
O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.
Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).
Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.
A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:
1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).
2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.
3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.
4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.
5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.
A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.
Animais geneticamente modificados (AGM) são organismos vivos cuja composição genética foi alterada por meios artificiais, geralmente utilizando técnicas de engenharia genética. Essas alterações visam introduzir novos genes ou modificar a expressão dos genes existentes nos animais, com o objetivo de conferir características desejadas ou propriedades especiais às espécies.
A engenharia genética em animais geralmente envolve:
1. Identificação e isolamento do gene de interesse;
2. Inserção do gene no genoma do animal alvo, frequentemente por meio de vetores como vírus ou plasmídeos;
3. Seleção e criação de linhagens de animais geneticamente modificados que exibam as características desejadas.
Existem vários motivos para a criação de AGMs, incluindo pesquisas básicas em biologia do desenvolvimento, modelagem de doenças humanas e estudos farmacológicos. Alguns exemplos de animais geneticamente modificados são ratos com genes relacionados ao câncer desativados ou sobreactivados, moscas-da-fruta com genes fluorescentes, e bois transgênicos que produzem leite com maior quantidade de proteínas específicas.
É importante ressaltar que a pesquisa e o uso de AGMs são objeto de debate ético e regulatório em diversos países, visto que podem gerar preocupações relacionadas ao bem-estar animal, à liberação acidental no ambiente e à possibilidade de impactos desconhecidos sobre os ecossistemas.
Inibidores da síntese de proteínas são um tipo de medicamento que interfere no processo normal de produção de proteínas nas células. Eles fazem isso através do bloqueio da ação de enzimas chamadas ribossomos, que desempenham um papel crucial na tradução do ARN mensageiro (ARNm) em proteínas. Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento de vários tipos de câncer, pois a inibição da síntese de proteínas pode ajudar a impedir o crescimento e a propagação das células cancerosas. No entanto, esses medicamentos também podem afetar células saudáveis, levando a possíveis efeitos colaterais indesejados.
"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.
Os Receptores de AMPA (Receptor-ionótipo α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropiónico) são canais iónicos dependentes de ligantes encontrados no sistema nervoso central dos animais. Eles pertencem à superfamília dos receptores do glutamato e são responsáveis pela maior parte da transmissão rápida e excitatória em sinapses no cérebro dos mamíferos.
Os receptores de AMPA são geralmente tetrâmeros compostos por quatro subunidades, que podem ser uma combinação de quatro tipos diferentes: GluA1 (antigamente conhecido como GluR1), GluA2, GluA3 e GluA4. A composição exata dos tetrâmeros determina as propriedades funcionais do receptor, incluindo a condutância iônica, a permeabilidade ao cálcio e a sensibilidade às drogas alostéricas.
Quando o glutamato, o neurotransmissor excitatório primário no cérebro dos mamíferos, se liga a um receptor de AMPA, isto resulta na abertura do canal iônico associado e no fluxo de íons sódio (Na+) e, em menor grau, de íons potássio (K+) através da membrana celular. Isto gera um sinal elétrico que pode propagar-se ao longo do neurónio e desencadear a libertação de outros neurotransmissores em sinapses subsequentes.
Os receptores de AMPA desempenham um papel crucial no processamento da informação no cérebro, na plasticidade sináptica (a capacidade dos circuitos cerebrais de se reorganizarem em resposta a estímulos) e no aprendizado e memória.
Grânulos citoplasmáticos referem-se a pequenas estruturas membranosas ou não membranosas presentes no citoplasma de células que armazenam moléculas bioativas, como proteínas e metabólitos. Eles desempenham um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a defesa imune, secreção de hormônios e neurotransmissores, e a digestão intracelular. Existem diferentes tipos de grânulos citoplasmáticos, tais como lisossomos, mitocondrias, ribossomos, peroxissomas, e grânulos secretórios, cada um com suas próprias funções distintas. A sua morfologia, tamanho e composição variam de acordo com o tipo específico de célula e a sua função biológica.
Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.
A potenciação de longa duração (PLD) é um fenômeno neurofisiológico no qual a força e/ou a durabilidade da transmissão sináptica entre dois neurônios é reforçada por uma única estimulação prolongada ou repetida de alta frequência. Essa forma de plasticidade sináptica é considerada um mecanismo fundamental subjacente à memória e ao aprendizado em nível celular e molecular.
A PLD geralmente ocorre em sinapses excitatórias, especialmente aquelas que utilizam glutamato como neurotransmissor. O processo envolve uma série de modificações moleculares complexas, incluindo alterações na expressão e localização dos receptores de glutamato no postsinapse, mudanças na estrutura da sinapse e aumento na síntese e liberação de neurotransmissores no pré-sinapse.
Existem vários tipos de PLD, sendo o mais conhecido deles a potenciação de longa duração dependente de NMDA (PLD-NMDA), que requer a ativação do receptor NMDA de glutamato. Outros tipos de PLD incluem a potenciação de longa duração dependente de LTPB (PLD-LTPB), que é independente da ativação do receptor NMDA, e a depresão de longa duração (DLD), na qual a força sináptica é reduzida permanentemente.
Em resumo, a potenciação de longa duração é um processo fundamental no cérebro que permite a modulação das conexões sinápticas em resposta à atividade neural, desempenhando um papel crucial no processo de aprendizagem e memória.
Tremor é um tipo de movimento involuntário, rhythmic e repetitivo que pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos braços ou mãos. Ele se manifesta como uma vibração ou oscilação que pode ser sentida e/ou vista na extremidade afetada. Os tremores podem ocorrer em diferentes situações, como em repouso, ao manter uma posição mantida, durante um movimento ou com a ação intencional. A intensidade do tremor pode variar de leve a severa e pode piorar com o estresse, a fatiga, as emoções intensas ou a exposição ao frio. Embora os tremores sejam frequentemente associados à doença de Parkinson e outras condições neurológicas, eles também podem ser um sintoma de diversos distúrbios ou condições médicas, como disfunção da tireoide, uso de certos medicamentos, abstinência de álcool ou drogas, lesões cerebrais e outros transtornos neurológicos. Em alguns casos, a causa do tremor pode ser desconhecida, o que é chamado de tremor essencial.
"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.
Os antagonistas de aminoácidos excitatórios são substâncias ou drogas que bloqueiam a atividade dos aminoácidos excitatórios, como o glutamato e o aspartato, nos receptores neuronais. Esses aminoácidos desempenham um papel importante na transmissão sináptica e no controle da excitabilidade celular no sistema nervoso central.
Existem diferentes tipos de antagonistas de aminoácidos excitatórios, dependendo do tipo de receptor que eles bloqueiam. Por exemplo, o ácido kainico e o ácido domoico são antagonistas dos receptores AMPA/kainato, enquanto o dizocilpina (MK-801) e a memantina são antagonistas do receptor NMDA.
Essas drogas têm sido estudadas como possíveis tratamentos para uma variedade de condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo epilepsia, dor crônica, lesão cerebral traumática, doença de Alzheimer e dependência de drogas. No entanto, o uso clínico dessas drogas ainda é limitado devido aos seus efeitos adversos potenciais, como confusão, sonolência, descoordenação motora e aumento da pressão intracraniana.
Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:
1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.
2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).
3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.
4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.
5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.
Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.
Repetições de trinucleotídeos referem-se a um tipo específico de mutação genética em que uma sequência de três nucleotídeos (chamada trinucleotídeo) é repetida em excesso no DNA. Normalmente, essas sequências são repetidas de 5 a 30 vezes em uma região específica do DNA, chamada de repetição microssatélite. No entanto, em indivíduos com doenças causadas por repetições de trinucleotídeos, essas sequências podem ser repetidas centenas ou mesmo milhares de vezes.
A expansão das repetições de trinucleotídeos geralmente ocorre ao longo de gerações e pode resultar em uma série de doenças genéticas progressivas, neurológicas e musculares, como a doença de Huntington, distrofia miotônica de Steinert, ataxia espinocerebelar e síndrome de X frágil. Essas doenças geralmente se manifestam em uma idade adulta mais avançada, embora a idade de início e a gravidade dos sintomas possam variar consideravelmente dependendo da extensão e localização das repetições no DNA.
Apesar do mecanismo exato por trás dessas doenças ainda não ser completamente compreendido, acredita-se que as repetições excessivas de trinucleotídeos possam levar à produção de proteínas anormais ou inativas, o que pode interferir no funcionamento normal das células e resultar em sintomas clínicos. Além disso, as repetições de trinucleotídeos também estão associadas a um risco aumentado de transmissão genética hereditária e instabilidade genômica, o que pode contribuir para a progressão da doença ao longo do tempo.
A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.
A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.
A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.
Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.
Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.
As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.
A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.
As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.
Em anatomia patológica, "corpos pedunculados" se referem a tumores benignos (não cancerosos) que se desenvolvem a partir do revestimento da terceira ventrículo no cérebro. Eles são chamados de "pedunculados" porque eles se projetam ou pendem para baixo a partir da parte inferior do cérebro, ligado por um pequeno pedúnculo ou "stalk". Esses tumores são compostos principalmente por glândulas produtoras de hormônios chamadas pineálomas, derivados da glândula pineal. Embora geralmente benignos, os corpos pedunculados podem ainda causar sintomas graves, especialmente se estiverem crescendo e pressionando outras partes do cérebro. Esses sintomas podem incluir dor de cabeça, náuseas, vômitos, alterações na visão e desequilíbrio. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor.
A Insuficiência Ovariana Primária (IOP) é um distúrbio endócrino caracterizado pela falta prematura de função ovárica, resultando em infertilidade e menopausa precoce. Normalmente, as ovárias produzem estrógeno e progesterona hormônios femininos importantes para a reprodução e manutenção da saúde das mulheres. Além disso, as ovárias também contêm folículos que amadurecem e liberam ovócitos maduros durante a ovulação.
No entanto, em mulheres com IOP, os ovários não funcionam adequadamente devido à falta de folículos maduros ou à incapacidade deles de responder aos hormônios estimulantes do crescimento folicular (FSH). Isso resulta em níveis baixos de estrógenio e progesterona, bem como a ausência de ovulação regular.
A IOP pode ser causada por vários fatores, incluindo geneticamente determinados ou adquiridos, tais como doenças autoimunes, cirurgia ovariana, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a causa da IOP é desconhecida, sendo então classificada como idiopática.
Os sintomas da IOP podem incluir menstruações irregulares ou ausência delas, infertilidade, síndrome do ovário policístico (SOP), aumento de peso, suores noturnos, falta de energia e desconforto durante as relações sexuais. Além disso, as mulheres com IOP podem apresentar sintomas associados à menopausa precoce, como coceiras, secura vaginal e osteoporose.
O diagnóstico de IOP geralmente é baseado em exames clínicos, níveis hormonais anormais e ultrassom transvaginal. O tratamento pode incluir terapia hormonal substitutiva, fertilidade assistida e suplementação de cálcio e vitamina D para prevenir a osteoporose.
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Apresentam3
- Muitas crianças portadoras de Síndrome do X Frágil apresentam alterações da fala e da linguagem. (bvsalud.org)
- As crianças com síndrome de Down apresentam retardo do desenvolvimento físico e mental, cabeça e face com traços específicos e, frequentemente, baixa estatura. (msdmanuals.com)
- A doença afeta quase apenas crianças do sexo masculino, devido à sua herança recessiva ligada ao X, embora tenha sido relatado que as mulheres apresentam algumas características mais leves da doença. (portalsaofrancisco.com.br)
Cromossomo2
- Segundo Ballone (2007), a Síndrome do X Frágil é uma condição genética herdada, produzida pela presença de uma alteração molecular ou mesmo de uma quebra na cadeia do cromossomo X, no ponto denominado q27.3 ou q28. (bvsalud.org)
- Dessa forma, a prevalência da Síndrome do X Frágil é maior em meninos do que em meninas, talvez porque nos homens há apenas um cromossomo X, que já é defeituoso e não haveria outro X sadio para compensar a falha genética, como ocorre nas mulheres que possuem dois cromossomos desse tipo. (bvsalud.org)
Homens1
- A manifestação clínica mais importante dessa Síndrome é o retardo mental que, entre os homens, costuma ser grave (QI entre 20 e 35) ou, predominantemente, moderado (QI entre 35 e 50). (bvsalud.org)
Linguagem1
- Apresenta um quadro conceituais para avaliações compreensivas e programas de intervenção dirigidos às características únicas de crianças com TEA e outros problemas de desenvolvimento, como incapacidades motoras, da linguagem, cognitivas, Síndrome de Down, Síndrome de X Frágil, Síndrome Alcoólico Fetal, entre outras. (blogspot.com)