Proteína plasmática que é o precursor inativo da trombina. É convertida a trombina pelo complexo ativador da protrombina, consistindo de fator Xa, fator V, fosfolipídeo e íons cálcio. A deficiência da protrombina leva à hipoprotrombinemia.
Tempo de coagulação do PLASMA recalcificado na presença de excesso de TROMBOPLASTINA TECIDUAL. Os fatores medidos são FIBRINOGÊNIO, PROTROMBINA, FATOR V, FATOR VII e FATOR X. É utilizado para monitorar terapia anticoagulante com CUMARÍNICOS.
Glicoproteína plasmática termolábil e vulnerável ao armazenamento que acelera a conversão de protrombina em trombina na coagulação sanguínea. O fator V propicia isto através da formação de um complexo com o fator Xa, fosfolípide e cálcio (complexo protrombinase). A deficiência do fator V leva à doença de Owren.
Ausência ou níveis reduzidos de PROTROMBINA no sangue.
Processo de interação dos FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA que resulta em um coágulo insolúvel da FIBRINA .
Forma ativada do fator X que participa tanto da via intrínseca quanto da via extrínseca da coagulação sanguinea. Catalisa a conversão de protrombina a trombina em conjunto com outros cofatores.
Fator de coagulação sanguínea glicoproteico estável ao armazenamento que pode ser ativado em fator Xa tanto pela via intrínseca como extrínseca. Uma deficiência de fator X, algumas vezes chamada de deficiência do fator Stuart-Prower, pode levar a um distúrbio sistêmico da coagulação.
Tempo necessário para o aparecimento de fitas de FIBRINA, após a mistura do PLASMA com substitutos de fosfolipídeos plaquetários (ex., cefalinas brutas, fosfatídeos de soja). É um teste da via intrínseca (fatores VIII, IX, XI e XII) e da via normal (fibrinogênio, protrombina, fatores V e X) de COAGULAÇÃO SANGUÍNEA. É usado como teste de triagem e para monitorar a terapia com HEPARINA.
Forma ativada do fator V. É um cofator essencial para a ativação da protrombina catalisada pelo fator Xa.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que estão envolvidas no processo de coagulação sanguínea.
Enzima formada da PROTROMBINA que converte FIBRINOGÊNIO em FIBRINA.
Testes laboratoriais para avaliar o mecanismo de coagulação de um indivíduo.
Transtorno de HEMOSTASIA em que há uma tendência à TROMBOSE.
Cofator lipídico necessário para a coagulação sanguínea normal. Várias formas de vitamina K foram identificadas: VITAMINA K 1 (fitomenadiona) derivada de plantas, VITAMINA K 2 (menaquinona) derivada de bactérias e as provitaminas naftoquinonas sintéticas, VITAMINA K 3 (menadiona). As provitaminas da vitamina K 3, após a alquilação in vivo, apresentam a atividade antifibrinolítica da vitamina K. Vegetais de folhas verdes, fígado, queijo, manteiga e gema de ovo são boas fontes de vitamina K.
Constituinte composto de proteína e fosfolípide que é largamente distribuído em muitos tecidos. Serve como cofator com o fator VIIa para ativar o fator X na via extrínseca da coagulação sanguínea.
Transtornos trombóticos e hemorrágicos que ocorrem como consequência de anormalidades da coagulação sanguinea, devido a uma variedade de fatores, como TRANSTORNOS DE PROTEÍNAS DE COAGULAÇÃO, TRANSTORNOS PLAQUETÁRIOS, TRANSTORNOS DAS PROTEÍNAS SANGUÍNEAS ou condições nutricionais.
Encontrado em vários tecidos, particularmente em quatro proteínas coagulantes incluindo protrombina, na proteína renal, na proteína óssea e na proteína presente em várias calcificações ectópicas.
Doença nutricional produzida pela deficiência de VITAMINA K na dieta, caracterizada por um aumento na tendência de sangramento (TRANSTORNOS HEMORRÁGICOS). Tais episódios de sangramento podem ser particularmente severos em neonatos. (Tradução livre do original: Cecil Textbook of Medicine, 19th ed, p1182)
Sistema estabelecido pela Organização Mundial de Saúde e pelo Comitê Internacional em Trombose e Hemostase, para monitorar e informar testes de coagulação sanguínea. Nesse sistema, os resultados são padronizados utilizando o Índice de Sensibilidade Internacional para a combinação usada no teste de reagentes/instrumentos particulares.
Zimógeno dependente de vitamina K, presente no sangue, quando ativado pela trombina e trombomodulina apresenta propriedades anticoagulantes, inativando os fatores Va e VIIIa nos passos limitantes da velocidade de formação da trombina.
Anticoagulante que age inibindo a síntese de fatores de coagulação dependentes da vitamina K. Warfarina é indicado para a profilaxia e/ou tratamento da trombose venosa e sua extensão, da embolia pulmonar e da fibrilação atrial com embolia. Também é usado como adjunto na profilaxia da embolia sistêmica após infarto do miocárdio. Warfarina também é usado para matar roedores.
Agentes que impedem a coagulação.
Glicoproteína alfa 2 plasmática responsável pela maior parte da atividade antitrombina no plasma normal e que também inibe várias outras enzimas. É membro da família das serpinas.
Processo que estanca espontaneamente o fluxo de SANGUE de vasos que conduzem sangue sob pressão. É realizado pela contração dos vasos, adesão e agregação dos elementos sanguíneos formados (p. ex., AGREGAÇÃO ERITROCÍTICA) e o processo de COAGULAÇÃO SANGUÍNEA.
Proteína plasmática termolábil e vulnerável ao armazenamento que é ativada pela tromboplastina tecidual para formar o fator VIIa na via extrínseca da coagulação sanguínea. A forma ativada então catalisa a ativação do fator X em fator Xa.
Agentes que causam coagulação.
Domínios proteicos de três voltas unidos por ligações dissulfetos. Estes domínios estruturais comuns, assim chamados pela semelhança com a massa dinamarquesa conhecida como kringles, desempenham um papel na ligação de membranas, proteínas e fosfolipídeos, bem como no controle da proteólise. Os kringles também estão presentes nas proteínas fibrinolíticas e relacionadas com a coagulação e outras proteinases plasmáticas.
Duas pequenas cadeias peptídicas removidas do terminal amina das cadeias alfa do fibrinogênio pela ação da trombina durante o processo de coagulação sanguínea. Cada cadeia peptídica contém 18 resíduos aminoácidos. In vivo, o fibrinopeptídeo A é utilizado como um marcador para determinar a taxa de conversão do fibrinogênio em fibrina pela trombina.
Glicoproteína plasmática coagulada pela trombina, composta por um dímero de três pares de cadeias polipeptídicas não idênticas (alfa, beta e gama) mantidas juntas por pontes dissulfeto. A coagulação do fibrinogênio é uma mudança de sol para gel envolvendo arranjos moleculares complexos; enquanto o fibrinogênio é lisado pela trombina para formar polipeptídeos A e B, a ação proteolítica de outras enzimas libera diferentes produtos de degradação do fibrinogênio.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Tempo de coagulação do PLASMA misturado com uma solução de TROMBINA. É uma medida da conversão de FIBRINOGÊNIO em FIBRINA, que é prolongada pela AFIBRINOGENEMIA, fibrinogênio anormal ou pela presença de substâncias inibidoras como p.ex., produtos da degradação de fibrina-fibrinogênio ou HEPARINA. A BATROXOBINA, uma enzima como a trombina (não afetada pela presença de heparina) pode ser utilizada no lugar da trombina.
Lipídeos que contêm um ou mais grupos fosfatos, particularmente aqueles derivados tanto do glicerol (fosfoglicerídeos, ver GLICEROFOSFOLIPÍDEOS) ou esfingosinas (ESFINGOLIPÍDEOS). São lipídeos polares de grande importância para a estrutura e função das membranas celulares, sendo os lipídeos mais abundantes de membranas, embora não sejam armazenados em grande quantidade.
Cofator dependente de vitamina K da PROTEÍNA C ativada. Juntamente com a proteína C, inibe a ação dos fatores VIIIa e Va. A DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA S pode levar à trombose venosa e arterial recorrente.
Anticorpo antifosfolipídico encontrado em associação com o LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA e em várias outras doenças, bem como, nos indivíduos saudáveis. In vitro, o anticorpo interfere na conversão de protrombina em trombina, prolongando o tempo de tromboplastina parcial. In vivo, ele exerce um efeito pró-coagulante resultando em trombose, principalmente nas veias e artérias maiores. Além disso, causa complicações obstétricas, inclusive a morte do feto e o aborto espontâneo, bem como, várias complicações hematológicas e neurológicas.
Formação e desenvolvimento de um trombo ou coágulo no vaso sanguíneo.
Substâncias fisiologicamente inativas que podem ser convertidas em enzimas ativas.
Fator de coagulação sanguínea estável ao armazenamento que age na via intrínseca. Sua forma ativada, IXa, forma um complexo com o fator VIII e cálcio sobre o fator 3 plaquetário para ativar o fator X em fator Xa. A deficiência resulta em HEMOFILIA B (doença do Natal).
Polipeptídeos de cadeia simples com aproximadamente 65 aminoácidos (7 kDa) de SANGUESSUGAS e que possuem uma extremidade aminoterminal hidrofóbica neutra, uma extremidade carboxiterminal hidrofílica ácida e uma região central compacta hidrofóbica neutra. As hirudinas recombinantes não são sulfatadas na tirosina-63, e então, são denominadas 'hirudinas-dessulfatadas'. Formam um complexo estável não covalente com a ALFA-TROMBINA, abolindo, assim, sua capacidade de clivar FIBRINOGÊNIO.
Derivados dos ácidos fosfatídicos, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de serina por meio de uma ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico e serina e 2 moles de ácidos graxos.
Família de fatores e drogas endógenas que inibem diretamente a ação da TROMBINA, geralmente por meio do bloqueio de sua atividade enzimática. São distintos de ANTICOAGULANTES, como a HEPARINA, que agem aumentando os efeitos inibitórios das antitrombinas.
Formação ou presença de um coágulo sanguíneo (TROMBO) dentro de uma veia.
Sangramento espontâneo ou quase espontâneo causado por um defeito nos mecanismos de coagulação (TRANSTORNOS DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA) ou outra anomalia que causa falha estrutural nos vasos sanguíneos (TRANSTORNOS HEMOSTÁTICOS).
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Distúrbio caracterizado pela entrada de substâncias pró-coagulantes na circulação geral, o que causa um processo trombótico sistêmico. A ativação dos mecanismos de coagulação pode se originar de qualquer um dos inúmeros distúrbios. A maioria dos pacientes manifesta lesões na pele, que em alguns casos levam à PÚRPURA FULMINANTE.
Transtorno hemostático caracterizado por uma fraca resposta anticoagulante à proteína C ativada (PCA). A forma ativada do Fator V (Fator Va) é mais lentamente degradada pela proteína C ativada. O mutação do fator V de Leiden (R506Q) é a causa mais comum da resistência à PCA.
Enzimas que catalisam a união de duas moléculas através da formação de uma ligação carbono-carbono. São as enzimas carboxilantes e na maioria, biotinil-proteínas. EC 6.4.
Natural dissolução enzimática da FIBRINA.
Soluções ou misturas de substâncias tóxicas e não tóxicas elaboradas pelas glândulas salivares de cobras (Ophidia) com a função (purpose) de predar (ou de desabilitar predadores), e liberadas através de presas com fendas ou ocas. Geralmente contém enzimas, toxinas e outros fatores.
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Composto que contém um grupo 1-dimetilaminonaftaleno-5-sulfonil.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Obstrução de um vaso sanguíneo (embolia) por um coágulo de sangue (TROMBO) na corrente sanguínea.
Família de filoquinonas que contém um anel de 2-metil-1,4-naftoquinona e uma cadeia lateral isoprenoide. Membros deste grupo de vitamina K 1 possuem somente uma dupla ligação na unidade proximal de isopreno. Fontes ricas de vitamina K 1 incluem as plantas verdes, algas e bactérias fotossintetizantes. A vitamina K 1 tem atividade anti-hemorrágica e pró-trombogênica.
Fragmentos proteicos solúveis formados pela ação proteolítica da plasmina sobre a fibrina ou o fibrinogênio. FDP e seus complexos prejudicam profundamente o processo hemostático e são uma causa importante de hemorragia na coagulação e fibrinólise intravasculares.
Transtorno de coagulação sanguínea normalmente herdado como traço autossômico recessivo, embora possa ser adquirido. É caracterizado pela atividade deficiente em ambas vias intrínseca e extrínseca, tempo de tromboplastina deficiente e consumo de protrombina deficiente.
Forma ativada do fator VII. O fator VIIa ativa o fator X na via extrínseca da coagulação sanguinea.
Uso de um tromboelastógrafo, que fornece um registro gráfico contínuo da forma física de um coágulo durante a formação de fibrina e subsequente lise.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Cumarina usada como anticoagulante. Suas ações e usos são similares àqueles da WARFARINA.
Venenos de cobras da família Elapidae, inclusive najas, kraits (cobras da Índia), mambas, serpentes corais, serpentes-tigre, e cobras australianas. Os venenos contêm toxinas polipeptídicas de vários tipos, fatores citolíticos, hemolíticos e neurotóxicos, porém menos enzimas que os venenos de víboras ou crotalídeos. Muitas das toxinas já foram caracterizadas.
Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGUÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGUÍNEA prévia).
Substâncias encontradas em muitas plantas, contendo o radical 4-hidroxicumarina. Interferem com a vitamina K e o mecanismo de coagulação do sangue, são fortemente ligadas a proteínas, inibem enzimas mitocondriais e microssomais, e são usadas como anticoagulantes orais.
Venenos de SERPENTES da família dos viperídeos. Eles tendem a ser menos tóxico que os venenos dos elapídeos e hidrofídeos, atuam principalmente no sistema vascular, interferindo na coagulação e na integridade da membrana capilar e são altamente citotóxicos. Contêm grandes quantidades de várias enzimas, outros fatores e algumas toxinas.
Proteína derivada do FIBRINOGÊNIO na presença de TROMBINA, que forma parte do coágulo sanguíneo.
Anticoagulante oral que interfere no metabolismo da vitamina K. Também é usado em experimentos bioquímicos como um inibidor de redutases.
Substâncias, geralmente endógenas, que agem como inibidores da coagulação sanguínea. Podem afetar uma ou várias enzimas ao longo do processo. Este grupo também inibe enzimas envolvidas em outros processos além da coagulação sanguínea, como os do sistema complemento, do sistema de enzimas fibrinolíticas, dos eritrócitos e das bactérias.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Mucopolissacarídeo altamente ácido formado por partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico com pontes sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 a 20 mil. A heparina é encontrada e obtida do fígado, pulmões, mastócitos, etc., de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir a coagulação do sangue in vivo e in vitro sob a forma de muitos sais diferentes.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Gênero de cobras venenosas da família VIPERIDAE. São conhecidas por volta de 50 espécies, todas são encontrados na América tropical e sul da América do Sul. Bothrops atrox é a "fer-de-lance" e B. jararaca é a jararaca.
Método de preparação de tecido no qual uma amostra de tecido é congelada e então desidratada a baixas temperaturas em alto vácuo. Este método é também utilizado para desidratar produtos farmacêuticos e produtos alimentícios.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Pigmentos precursores incolores, endógenos ou exógenos, que podem ser transformados por mecanismos biológicos em compostos coloridos; usados como indicadores nos ensaios bioquímicos e diagnósticos, especialmente na forma de substratos enzimáticos. Sinônimo: cromógenos (não devem ser confundidos com bactérias sintetizadoras de pigmentos, também chamadas cromógenos).
Autoanticorpos dirigidos contra fosfolipídeos. Estes anticorpos são caracteristicamente encontrados em pacientes com LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA, doenças autoimunes relacionadas, algumas doenças não autoimunes, e também em indivíduos saudáveis.
Número de PLAQUETAS por unidade de volume em uma amostra de SANGUE venoso.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Fator de coagulação estável envolvido na via intrínseca. A forma ativada XIa ativa o fator IX em IXa. A deficiência do fator XI é frequentemente chamada de hemofilia C.
Proteína plasmática altamente glicosilada de 44 kDa que se liga aos fosfolipídeos, incluindo a CARDIOLIPINA, RECEPTOR DE APOLIPOPROTEÍNA E, fosfolipídeos de membrana e outras regiões contendo fosfolipídeos aniônicos. Desempenha um papel na coagulação e nos processos apoptóticos. Anteriormente conhecida como apolipoproteína H é um autoantígeno em pacientes com ANTICORPOS ANTIFOSFOLIPÍDEOS.
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Fator VIII da coagulação sanguínea. Fator anti-hemofílico que é parte do complexo fator VIII/fator de von Willebrand. O fator VIII é produzido no fígado e age na via intrínseca da coagulação sanguínea. Serve como cofator na ativação do fator X e esta ação é marcadamente aumentada por pequenas quantidades de trombina.
Agente antineoplásico de acridina, usado em tumores mamários e ovarianos. Inibe a síntese de RNA.
Proacelarina: um material lábil ao calor e ao armazenamento, presente no plasma, porém não no soro, que funciona tanto na via intrínseca quanto na extrínseca da coagulação sanguínea. Deficiência deste fator, um caráter recessivo autossômico, leva a uma tendência hemorrágica rara, conhecida como doença de Owren ou paraemofilia, que varia grandemente em gravidade. (Dorland, 28a ed)

A protrombina, também conhecida como fator II, é uma proteína solúvel do sangue que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ela é sintetizada no fígado e convertida em trombina ativa pela ação da enzima tromboplastina (também conhecida como factor III) em conjunto com outros fatores de coagulação.

A trombina é uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina, um componente essencial da formação do coágulo sanguíneo. Portanto, a protrombina desempenha um papel fundamental na parada de hemorragias e no processo de cicatrização de feridas.

A atividade da protrombina é frequentemente medida como parte do teste de tempo de protrombina (TP), que é usado para avaliar a coagulação sanguínea e monitorar o uso de anticoagulantes, como a warfarina. O TP é expresso como um índice normalizado internacional (INR) que permite comparar os resultados entre diferentes laboratórios e pacientes.

O Tempo de Protrombina (TP) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em uma amostra de sangue após a adição de um reagente chamado tauroxaxénico dextrossulfato (TH) ou outros similares. Esse exame é usado como um marcador da atividade da via extrínseca e common pathway do sistema de coagulação sanguínea. O TP é frequentemente usado em conjunto com o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) para avaliar a hemostasia e diagnosticar e monitorar distúrbios da coagulação, como a deficiência de fator de coagulação ou o uso de anticoagulantes. O resultado do TP é expresso em segundos e comparado com um padrão de referência para determinar se está dentro dos limites normais ou fora deles.

O Fator V, também conhecido como Proacelerina ou Lúca em plasma sanguíneo, é um componente essencial da cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um fator de coagulação zimogênico, o que significa que ele facilita a ativação dos outros fatores de coagulação.

A função principal do Fator V é atuar como um cofator na conversão da protrombina em trombina, uma enzima que converte a fibrinogênio em fibrina para formar um coágulo sanguíneo. A trombina também ativa o fator XIII, que estabiliza o coágulo pela formação de ligações cruzadas entre as moléculas de fibrina.

O Fator V é sintetizado no fígado e sua ativação é desencadeada pela trombina ou por outros fatores de coagulação ativados, como o Fator Xa. A forma ativada do Fator V (Fator Va) permanece ativo até ser inativado pelo inhibidor da protease activada do plasminogênio (PAI-1).

Algumas condições médicas, como a trombofilia hereditária, podem estar associadas a mutações no gene do Fator V que levam à produção de uma forma anormal do fator, o que aumenta o risco de coágulos sanguíneos. A mutação mais comum é chamada de "Fator V de Leiden", que confere resistência à inativação pelo PAI-1 e aumenta o risco de trombose venosa.

Hipoprotrombinemia é um termo médico que se refere a uma condição em que o nível de protrombina no sangue está reduzido. A protrombina é uma proteína sanguínea essencial para a coagulação sanguínea, pois ela é convertida em trombina durante o processo de coagulação. A trombina, por sua vez, converte o fibrinogênio em fibrina, formando um coágulo sólido para ajudar a parar o sangramento.

Quando os níveis de protrombina estão reduzidos, o processo de coagulação pode ser comprometido, resultando em hemorragias prolongadas e excessivas. Hipoprotrombinemia pode ser causada por vários fatores, incluindo deficiências genéticas ou adquiridas de vitamina K, uso de medicamentos anticoagulantes, doenças hepáticas graves, insuficiência renal crônica e outras condições médicas.

O diagnóstico de hipoprotrombinemia geralmente é feito com base em exames de sangue que avaliam os tempos de coagulação, como o tempo de tromboplastina parcial activada (aPTT) e o tempo de protrombina (PT). O tratamento depende da causa subjacente da condição e pode incluir administração de vitamina K, transfusão de plasma fresco congelado ou outras medidas terapêuticas.

A coagulação sanguínea, também conhecida como hemostase, é um processo complexo e fundamental envolvendo a conversão do líquido sangue em um gel sólido (chamado coágulo) para interromper o fluxo sanguíneo e promover a cicatrização de uma lesão vascular. Isso é essencial para prevenir hemorragias excessivas e manter a integridade do sistema circulatório. A coagulação sanguínea é regulada por uma delicada balance entre os sistemas de coagulação e fibrinólise, que promovem a formação e dissolução dos coágulos, respectivamente.

O processo de coagulação sanguínea pode ser dividido em três fases principais:

1. Iniciação: Quando ocorre uma lesão vascular, os fatores de coagulação são ativados e começam a converter a protrombina (fator II) em trombina (fator IIa), que por sua vez converte o fibrinogênio (um solúvel glicoproteína plasmática) em fibrina (uma insolúvel proteína de rede).
2. Amplificação: A ativação da trombina leva a um ciclo de reações que amplifica a formação do coágulo, envolvendo a ativação adicional de vários fatores de coagulação e a conversão do fator V em seu estado ativo (fator Va).
3. Propagação: A trombina e o fator Va ativam o complexo protrombinase, que consiste no fator Xa e na membrana fosfolipídica, levando à rápida geração de mais trombina e, consequentemente, à formação de uma rede tridimensional de fibrina.

A coagulação sanguínea é controlada por mecanismos intrínsecos e extrínsecos. O caminho intrínseco é iniciado pela exposição da superfície das células endoteliais lesadas, o que leva à ativação do fator XII (Hageman). O caminho extrínseco é desencadeado pela liberação de fator tissular (FT) após a lesão vascular. O FT se liga ao fator VII e ativa-o, levando à formação do complexo FT/VIIa, que ativa o fator X e inicia a cascata de coagulação.

A dissolução do coágulo é mediada pela plasmina, uma protease sérica que cliva a fibrina em fragmentos solúveis menores. A ativação da plasmina é regulada por activadores e inibidores de plasminogênio, como o uroquinase (uPA) e o PAI-1 (inibidor do activador do plasminogênio tipo 1), respectivamente.

A coagulação sanguínea desempenha um papel crucial na hemostasia e em várias condições patológicas, como trombose e hemorragia. O equilíbrio entre a formação do coágulo e a sua dissolução é essencial para manter a homeostase.

Fator Xa, também conhecido como Fator de Coagulação Sêxtico, é uma protease serínica que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um ativador da protrombina, convertendo-a em trombina, a qual por sua vez converte o fibrinogênio em fibrina para formar um coágulo sanguíneo. A ativação do Fator X por Fator IXa e Fator VIIIa é o ponto de ramificação entre as vias intrínseca e extrínseca da cascata de coagulação, o que faz do Fator Xa um importante elo de ligação entre essas duas vias. O Fator Xa também pode ser inibido por anticoagulantes como a heparina e os antagonistas do receptor da trombomodulina, o que torna seu controle importante na prevenção e no tratamento de coágulos sanguíneos.

Fator X, também conhecido como Stuart-Prower Factor, é uma proteína essencial envolvida na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um catalisador na conversão da protrombina em trombina, que por sua vez converte o fibrinogênio em fibrina para formar um coágulo sólido. A ativação do Fator X é um ponto crucial no processo de coagulação, pois marca a transição da fase inicial de ativação enzimática para a formação do coágulo propriamente dita. O déficit congênito ou adquirido desse fator pode resultar em hemorragias prolongadas e anormalidades na coagulação sanguínea.

O Tempo de Tromboplastina Parcial (TPT ou aPTT, do inglês Activated Partial Thromboplastin Time) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo necessário para a formação de um coágulo no plasma sanguíneo quando são adicionados caolino (silicato de alumínio) e calcário (calcio), os quais ativam as proteínas da via intrínseca e common da cascata de coagulação.

Este teste é usado para avaliar a integridade e a funcionalidade da via intrínseca e common do sistema de coagulação, detectar possíveis deficiências ou distúrbios relacionados à coagulação sanguínea, como déficits de fatores de coagulação, presença de anticoagulantes naturais ou medicamentosos (como o Heparina), e monitorar a terapia anticoagulante.

Valores normais do TPT geralmente variam entre 25-35 segundos, mas podem variar ligeiramente dependendo do método laboratorial utilizado. Resultados além desse intervalo podem indicar um distúrbio de coagulação e requerem análise adicional e confirmação por outros exames complementares.

Fator Von Willebrand (VWF) é uma proteína complexa e multifuncional presente no sangue humano. Ele desempenha um papel crucial na hemostasia, que é o processo fisiológico responsável pela parada do sangramento. O Fator Von Willebrand auxilia na adesão e agregação das plaquetas nos locais de lesões vasculares, bem como no transporte e estabilização do fator VIII, uma proteína essencial para a coagulação sanguínea.

A deficiência ou disfunção do Fator Von Willebrand pode resultar em um distúrbio hemorrágico denominado Doença de Von Willebrand (DVW). A DVW é caracterizada por sangramentos anormais, que variam de leves a graves, dependendo da gravidade da deficiência ou disfunção do Fator Von Willebrand. Existem diferentes tipos e subtipos de Doença de Von Willebrand, classificados com base na severidade dos sintomas e nos níveis e atividade funcional do Fator Von Willebrand no sangue.

Em resumo, o Fator Von Willebrand é uma proteína vital para a hemostasia, auxiliando na adesão e agregação das plaquetas e no transporte e estabilização do fator VIII. A sua deficiência ou disfunção pode levar ao desenvolvimento da Doença de Von Willebrand.

Os fatores de coagulação sanguínea, também conhecidos como fatores de coagulação ou fatores de coagulopatia, se referem a um grupo de proteínas plasmáticas que desempenham um papel crucial na cascata de coagulação do sangue. Esses fatores trabalham em conjunto para converter o fator de coagulação II (protrombina) em trombina, a qual então converte o fibrinogênio em fibrina, formando um coágulo sólido.

Existem doze fatores de coagulação conhecidos, designados como Fator I (fibrinogênio) a Fator XII (precalicreína), além do calcio e do fosfolipídio, que também são necessários para o processo. Cada fator depende da ativação por outro fator ou complexo enzimático na cascata de coagulação, geralmente como resultado de uma lesão vascular que expõe o sangue ao tecido subjacente.

As deficiências congénitas ou adquiridas em qualquer um desses fatores podem levar a distúrbios hemorrágicos, como a hemofilia A (deficiência de Fator VIII) e a hemofilia B (deficiência de Fator IX). Além disso, certos medicamentos, como anticoagulantes orais, podem interferir no funcionamento dos fatores de coagulação, aumentando o risco de sangramento.

Trombina é um termo médico que se refere a uma enzima proteolítica activa, também conhecida como fator IIa, que desempenha um papel crucial no processo de coagulação sanguínea. A trombina é formada a partir do seu precursor inactivo, a protrombina, através da activação por outras enzimas da cascata de coagulação.

A função principal da trombina é converter o fibrinogénio em fibrina, um componente essencial na formação do coágulo sanguíneo. A fibrina forma uma rede tridimensional que ajuda a reforçar e estabilizar o coágulo, impedindo assim a perda excessiva de sangue. Além disso, a trombina também atua como um potente estimulador da proliferação e migração das células endoteliais, contribuindo para a reparação e regeneração dos tecidos lesados.

No entanto, uma activação excessiva ou inadequada da trombina pode levar ao desenvolvimento de doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar, que podem ser graves e potencialmente fatais. Portanto, o equilíbrio adequado da atividade da trombina é essencial para manter a homeostase hemostática e prevenir as complicações tromboembólicas.

Os Testes de Coagulação Sanguínea são um grupo de exames laboratoriais que avaliam a capacidade do sangue em coagular-se (formar coágulos) e na dissolução dos coágulos formados, um processo conhecido como fibrinólise. Esses testes são usados para avaliar a integridade da cascata de coagulação, identificar distúrbios hemorrágicos ou trombóticos e monitorar o tratamento com anticoagulantes.

Existem diferentes tipos de testes de coagulação sanguínea, sendo os mais comuns:

1. Tempo de Sangramento (TS): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo após uma pequena incisão na pele. É frequentemente usado como um teste geral de hemostasia e para monitorar o tratamento com antiplaquetários.

2. Tempo de Tromboplastina Parcialmente Activada (TPTA ou aPTT): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em plasma sanguíneo, após a adição de um reagente que ativa a via intrínseca da cascata de coagulação. É usado para avaliar a função dos fatores de coagulação VIII, IX, XI e XII, além de monitorar o tratamento com anticoagulantes como heparina.

3. Tempo de Tromboplastina Total (TT ou PT): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em plasma sanguíneo, após a adição de um reagente que ativa a via extrínseca da cascata de coagulação. É usado para avaliar a função dos fatores de coagulação II, V, VII e X, além de monitorar o tratamento com antivitaminas K (como warfarina).

4. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo. Baixos níveis de fibrinogênio podem indicar um risco aumentado de hemorragia.

5. Teste de D-Dímero: mede a presença de fragmentos de fibrina no sangue, que são formados durante a dissolução do coágulo sanguíneo. Elevados níveis de D-dímero podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

6. Teste de Ativador do Plasminogênio do Trombina (tPA): mede a atividade da plasmina, uma enzima responsável pela dissolução dos coágulos sanguíneos. Baixos níveis de atividade plasmática podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

7. Teste de Inibidor da Ativadora do Plasminogênio do Trombina (PAI-1): mede a atividade do inibidor da plasmina, uma proteína que regula a atividade da plasmina. Elevados níveis de PAI-1 podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

8. Teste de Fator de Hess: mede a capacidade do sangue para coagular e formar um coágulo sólido. Baixos níveis de atividade podem indicar um risco aumentado de hemorragia.

9. Teste de Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada (aPTT): mede o tempo necessário para a formação do coágulo sanguíneo em resposta à ativação da cascata de coagulação. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

10. Teste de Tempo de Protrombina (PT): mede o tempo necessário para a formação do coágulo sanguíneo em resposta à ativação da cascata de coagulação por meio da via extrínseca. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

11. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo sanguíneo. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

12. Teste de D-Dímero: mede a presença de fragmentos de fibrina no sangue, que são formados durante a dissolução do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

13. Teste de Antitrombina III: mede a concentração de antitrombina III no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

14. Teste de Proteína C: mede a concentração de proteína C no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

15. Teste de Proteína S: mede a concentração de proteína S no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

16. Teste de Fator V de Leiden: detecta mutações no gene do fator V, que podem aumentar o risco de trombose ou embolia.

17. Teste de Protrombina G20210A: detecta mutações no gene da protrombina, que podem aumentar o risco de trombose ou embolia.

18. Teste de Homocisteína: mede a concentração de homocisteína no sangue, um aminoácido que pode aumentar o risco de trombose ou embolia em altas concentrações.

19. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.

20. Teste de D-dímero: detecta a presença de D-dímero no sangue, um fragmento de fibrina que é liberado durante a formação do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar uma trombose ou embolia ativa ou recente.

É importante ressaltar que os resultados desses testes devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com a história clínica do paciente, pois não há um único fator responsável pela formação de trombos ou embolias. Além disso, é importante lembrar que a presença de um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá uma trombose ou embolia, mas sim que ela está em maior risco do que outras pessoas sem esse fator.

Trombofilia é um termo usado para descrever um estado de aumento do risco de coagulação sanguínea ou tromboembolismo, que é a formação de coágulos sanguíneos em locais inadequados do sistema circulatório. Esses coágulos podem obstruir os vasos sanguíneos e interromper o fluxo sanguíneo, o que pode levar a complicações graves, como trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP).

A trombofilia pode ser hereditária ou adquirida. A forma hereditária é causada por mutações genéticas que afetam a produção e a função das proteínas envolvidas no processo de coagulação sanguínea. Algumas dessas condições incluem déficits de antitrombina, proteína C ou proteína S, fator V de Leiden e mutação do gene protrombina.

A forma adquirida da trombofilia pode ser resultado de outras condições médicas, como câncer, lupus eritematoso sistêmico (LES), síndrome antifosfolipídica e uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal.

Os sintomas da trombofilia podem incluir dor, vermelhidão, inchaço e aumento de calor em um membro afetado, falta de ar, tosse com sangue e dor no peito. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de coagulação sanguínea e testes genéticos específicos. O tratamento pode incluir medicamentos anticoagulantes, trombolíticos ou dispositivos mecânicos para dissolver ou remover os coágulos sanguíneos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover o coágulo. A prevenção é importante e inclui um estilo de vida saudável, exercícios regulares e evitar fatores de risco conhecidos.

Vitamina K é uma gordura solúvel em lípidos e um nutriente essencial para a produção de fatores de coagulação sanguínea, que são proteínas responsáveis por ajudar no processo de coagulação sanguínea. Existem duas formas principais de vitamina K encontradas na dieta: a vitamina K1 (filoquinona), que é encontrada em vegetais verdes e óleos vegetais, e a vitamina K2 (menaquinona), que é produzida por bactérias intestinais e também pode ser encontrada em alguns alimentos como carnes, ovos e laticínios. A deficiência de vitamina K pode levar a problemas de coagulação sanguínea, aumentando o risco de sangramento excessivo.

Em termos médicos, tromboplastina refere-se a uma substância presente no sangue que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ela é responsável pela ativação do fator II (protrombina) em trombina, o que leva à conversão do fibrinogênio em fibrina e, consequentemente, à formação de um coágulo sanguíneo.

Existem dois tipos principais de tromboplastina: tromboplastina tecidual (também conhecida como factor tissular) e tromboplastina plaquetária. A tromboplastina tecidual é liberada por tecidos danificados ou endotélio vascular lesado e é capaz de ativar diretamente o fator X ( Stuart-Prower factor) na cascata de coagulação, além de atuar como um cofator para a conversão do prólogo em trombina. Já a tromboplastina plaquetária é liberada durante a agregação plaquetária e atua no início da cascata de coagulação, convertendo o fator X em sua forma ativa (fator Xa).

A medição da atividade tromboplastínica é frequentemente usada em testes laboratoriais para avaliar a capacidade de coagulação do sangue, como no teste de tempo de tromboplastina parcialmente ativado (aPTT) e no teste de protrombina (TP).

Transtornos da Coagulação Sanguínea, também conhecidos como coagulopatias, se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade do sangue em coagular-se ou formar um coágulo sanguíneo. Normalmente, o sistema de coagulação sanguínea é uma resposta complexa e bem regulada do corpo para prevenir hemorragias excessivas após uma lesão vascular. No entanto, em indivíduos com transtornos da coagulação, este processo pode ser alterado, resultando em sangramentos excessivos ou trombose (formação de coágulos sanguíneos indesejados).

Existem vários tipos de transtornos da coagulação, incluindo:

1. Deficiências congênitas de fatores de coagulação: São condições hereditárias em que o corpo não produz ou produz quantidades insuficientes de um ou mais fatores de coagulação sanguínea, como o déficit de fator VIII (hemofilia A) e o déficit de fator IX (hemofilia B).
2. Transtornos adquiridos da coagulação: São condições desenvolvidas ao longo da vida devido a outras doenças, medicamentos ou fatores ambientais. Alguns exemplos incluem a deficiência de vitamina K, causada por má absorção intestinal ou uso de anticoagulantes; coagulação intravascular disseminada (CID), uma complicação grave de várias condições médicas que leva à ativação excessiva do sistema de coagulação; e trombocitopenia induzida por heparina, um tipo raro de reação adversa aos medicamentos que ocorre em alguns indivíduos tratados com heparina.
3. Transtornos da fibrinólise: São condições que afetam a capacidade do corpo de dissolver coágulos sanguíneos após a formação. Alguns exemplos incluem a deficiência congênita de alfa-1 antitripsina, uma proteína que regula a atividade da enzima plasmina, e o déficit de proteínas C e S, que são importantes inibidores da coagulação.
4. Transtornos da hemostasia: São condições que afetam a capacidade do sangue de coagular e parar o sangramento. Alguns exemplos incluem a trombocitopenia, uma diminuição no número de plaquetas; a trombocitose, um aumento no número de plaquetas; e as porvas, um grupo de doenças raras que afetam os vasos sanguíneos.

O tratamento dos transtornos da coagulação depende do tipo específico de condição e pode incluir a administração de fatores de coagulação, medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos, transfusões de sangue ou plaquetas, e cirurgia. É importante que as pessoas com transtornos da coagulação sejam acompanhadas por um médico especialista em hemostasia e trombose para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações.

O Ácido 1-Carboxiglutâmico, também conhecido como ácido 5-aminopentanóico ou ACP, é um composto orgânico que atua como intermediário no metabolismo de aminoácidos e em outros processos bioquímicos. Ele desempenha um papel importante na biossíntese de alguns aminoácidos e é um componente essencial da formação do complexo enzimático piruvato detransferase, que está envolvido no metabolismo do piruvato durante a glicólise.

A estrutura química do ácido 1-Carboxiglutâmico consiste em um grupo carboxila (-COOH) em um dos extremos e um grupo amino (-NH2) no outro, ligados por uma cadeia de quatro carbonos. Essa estrutura é semelhante à dos aminoácidos comuns, mas o ácido 1-Carboxiglutâmico não é considerado um aminoácido verdadeiro porque ele não é incorporado a proteínas durante a tradução do ARN mensageiro.

Em resumo, o Ácido 1-Carboxiglutâmico é um composto orgânico importante com funções específicas no metabolismo de aminoácidos e em outros processos bioquímicos.

A deficiência de vitamina K é uma condição médica caracterizada pela redução dos níveis desse nutriente essencial no organismo. A vitamina K é vital para a produção de fatores de coagulação sanguínea, que desempenham um papel crucial na parada do sangramento.

Esta deficiência pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo:

1. Dieta inadequada: Uma dieta pobre em alimentos ricos em vitamina K, como verduras à folha verde, óleo de soja e alguns tipos de frutas, pode levar a deficiência desta vitamina.

2. Problemas na absorção: Algumas condições médicas, como doenças inflamatórias intestinais, fibrose cística ou cirurgia bariátrica, podem afetar a capacidade do corpo em absorver a vitamina K dos alimentos consumidos.

3. Uso de medicamentos: Alguns medicamentos, como antibióticos e antiepilépticos, podem interferir no processo de absorção ou metabolismo da vitamina K.

4. Doenças hepáticas: O fígado desempenha um papel importante na ativação dos fatores de coagulação dependentes de vitamina K. Portanto, doenças hepáticas graves podem resultar em deficiência dessa vitamina.

Os sintomas da deficiência de vitamina K incluem sangramentos excessivos ou prolongados, hematomas inexplicáveis, sangue na urina ou fezes, sangue no cérebro (hemorragia intracraniana) e sangramento em outros órgãos. Em bebês, especialmente os prematuros, a deficiência de vitamina K pode causar hemorragias graves, incluindo hemorragia intraventricular no cérebro.

O tratamento para a deficiência de vitamina K inclui a administração de suplementos orais ou injeções de vitamina K. Em casos graves, como hemorragias significativas, pode ser necessário o transfusão de sangue ou plasma fresco congelado. Para prevenir a deficiência de vitamina K em bebês, é recomendada a administração profilática de uma única dose de vitamina K imediatamente após o nascimento.

O Coeficiente Internacional Normatizado (CIN ou NIC, do inglês Normalized International Calcification Score) é um método padronizado e normalizado para avaliar o grau de calcificação das artérias coronárias em estudos clínicos e de pesquisa. Foi desenvolvido pela Sociedade Norte-Americana de Cardiologia (American Heart Association) e pela Sociedade Europeia de Cardiologia (European Society of Cardiology).

O CIN é calculado por meio da avaliação da extensão e localização das calcificações nas artérias coronárias, geralmente detectadas por meio de exames de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a angiografia coronariana. A pontuação é baseada em uma escala de 0 a 400, com pontos atribuídos para cada segmento das artérias coronárias, dependendo da extensão e localização da calcificação.

A normalização do CIN permite que os resultados sejam comparados entre diferentes estudos e populações, facilitando a análise de dados e a interpretação dos resultados. Além disso, o CIN pode ser útil na avaliação do risco cardiovascular e no planejamento do tratamento clínico em pacientes com doença arterial coronariana (DAC).

Proteína C é uma proteína plasmática sérica que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. É uma protease serina sintetizada no fígado como zimogênio, a proteína C inativa, que é ativada por trombomodulina e o endotelial proteínase activador (EPCA) na superfície do endotélio vascular. A ativação da proteína C leva à inibição da coagulação sanguínea através da degradação dos fatores Va e VIIIa, que são componentes essenciais da cascata de coagulação. Além disso, a proteína C ativada tem propriedades anti-inflamatórias e citoprotetoras. Deficiências congénitas na atividade da proteína C estão associadas a um aumento do risco de trombose venosa.

Warfarin is a anticoagulant medication that works by blocking the formation of certain clotting factors in your body. This helps prevent blood clots from forming or becoming larger. Warfarin is commonly used to prevent and treat blood clots in the veins, arteries, or heart, including deep vein thrombosis (DVT), pulmonary embolism (PE), and certain types of irregular heartbeat (atrial fibrillation). It is also used to reduce the risk of stroke and other complications in people with certain heart conditions.

Warfarin is a prescription medication that comes in tablet form and is usually taken once a day. The dose of warfarin may vary from person to person, and it is important to have regular blood tests (called INR or prothrombin time tests) to monitor the effectiveness of the medication and make any necessary dosage adjustments.

It is important to follow your doctor's instructions carefully when taking warfarin, as the drug can interact with a number of other medications and foods, which can affect its effectiveness or increase the risk of bleeding. It is also important to tell your doctor about any changes in your health, such as pregnancy, surgery, or illness, as these may require changes in your warfarin dosage.

Anticoagulantes são medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a impedir que os coágulos existentes se tornem maiores. Eles funcionam inibindo a atividade da trombina ou do fator Xa, enzimas essenciais na cascata de coagulação sanguínea. Alguns exemplos comuns de anticoagulantes incluem heparina, warfarina (Coumadin), dabigatran (Pradaxa), rivaroxaban (Xarelto) e apixaban (Eliquis). Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas que correm risco de desenvolver coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial, prótese de válvula cardíaca ou história de trombose venosa profunda. É importante observar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos sanguíneos existentes, mas ajudam a impedir que eles se tornem maiores e causem complicações graves, como embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral.

A Antitrombina III é uma proteína produzida no fígado que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. Ela inibe a formação de coágulos ao neutralizar os fatores de coagulação, especialmente o Fator Xa e o IIa (também conhecido como trombina). A antitrombina III reduz a atividade desses fatores de coagulação, impedindo que eles convertam o fibrinogênio em fibrina, um componente chave dos coágulos sanguíneos.

A deficiência congênita de antitrombina III aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos e pode levar a doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Além disso, certos medicamentos, como alguns tipos de antibióticos e contraceptivos hormonais, podem diminuir os níveis de antitrombina III no sangue, aumentando o risco de coagulação.

Em resumo, a Antitrombina III é uma proteína importante na regulação da coagulação sanguínea, inibindo a formação de coágulos e reduzindo a atividade dos fatores de coagulação no sangue.

Hemostasis é um processo fisiológico complexo que ocorre no corpo para impedir a perda excessiva de sangue após uma lesão vascular. Consiste em uma cascata de eventos que envolvem vasoconstrição, formação de trombina e ativação de plaquetas, resultando na formação de um trombo para preencher a lacuna da lesão e impedir o sangramento adicional. Posteriormente, ocorre a fase de dissolução do trombo, ou fibrinolise, restaurando a permeabilidade vascular. A hemostasia é essencial para manter a integridade do sistema circulatório e promover a cicatrização adequada das feridas.

Fator VII, também conhecido como proconvertina ou F VII, é uma proteína essencial na cascata da coagulação sanguínea. Ele é uma serina protease que se origina do fígado e circula no sangue em sua forma inativa. Quando ativada, o Fator VII desempenha um papel crucial na conversão dos fatores IX e X em suas formas ativas, respectivamente Fator IXa e Fator Xa, levando à formação do trombina e, posteriormente, ao processo de coagulação. A deficiência ou disfunção do Fator VII pode resultar em um distúrbio hemorrágico conhecido como deficiência de Fator VII, que é caracterizado por sangramentos prolongados e difíceis de controlar.

Coagulantes são substâncias que promovem a formação de coágulos sanguíneos, auxiliando no processo de hemostase. Eles funcionam convertendo fibrinogênio em fibrina, uma proteína insolúvel que forma a matriz de um coágulo sanguíneo. Existem coagulantes naturais, como o trombina e a fator Xa, que desempenham um papel crucial na cascata de coagulação do sangue. Além disso, também há coagulantes medicinais, como o ácido acetilsalicílico (aspirina) e os anticoagulantes orais, que são frequentemente usados no tratamento e prevenção da trombose e outras condições relacionadas à coagulação. É importante notar que um desequilíbrio na atividade dos coagulantes pode resultar em distúrbios hemorrágicos ou trombóticos graves.

Kringles não são amplamente reconhecidos como um termo em medicina ou patologia. É mais comumente associado a uma tradição festiva da cultura dinamarquesa e norueguesa, onde "kringle" se refere a um tipo específico de pão doce em forma de anel.

No entanto, em biologia molecular, Kringles referem-se a domínios proteicos encontrados em certas proteínas, especialmente nas proteínas envolvidas no coagulação sanguínea, como a fator XII e a proteína C. Esses domínios Kringle contêm aproximadamente 80-100 aminoácidos e são caracterizados por uma estrutura em forma de laço com três pontes disulfureto.

Portanto, é importante considerar o contexto em que a palavra "kringles" está sendo usada antes de fornecer uma definição médica precisa.

Fibrinopeptide A (FPA) é um peptído de baixo peso molecular que é liberado durante a formação de fibrina no processo de coagulação sanguínea. É um marcador específico e sensível da ativação da trombina e, portanto, desempenha um papel importante na hemostase e trombose.

A trombina converte o fibrinogênio em fibrina durante a coagulação sanguínea. No processo, duas moléculas de FPA são clivadas e liberadas do fibrinogênio monômero. A medição da concentração de FPA no sangue pode fornecer informações sobre o estado de ativação da coagulação sanguínea e é útil em pesquisas e em situações clínicas especiais, como avaliar a resposta à terapia anticoagulante ou diagnosticar coagulopatias congênitas.

Fibrinogênio é uma proteína solúvel presente no plasma sanguíneo humano. É sintetizada pelo fígado e desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. Quando ativada, a protease trombina converte o fibrinogênio em fibrina, que então forma um retículo tridimensional insolúvel conhecido como coágulo. Esse processo é essencial para a hemostasia, ou seja, a parada do sangramento de vasos sanguíneos lesados. A medição do nível de fibrinogênio no sangue pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de distúrbios hemorrágicos e coagulopatias.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

O Tempo de Trombina (TT) é um parâmetro laboratorial utilizado na avaliação da coagulação sanguínea. Ele mensura o tempo necessário para a formação de um coágulo após a adição de trombina, uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina durante o processo de coagulação. O TT é expresso em segundos e seu valor normal varia entre 10-20 segundos, dependendo do método de medição e dos padrões de cada laboratório.

Este teste é útil na avaliação da eficácia da terapêutica anticoagulante, especialmente no monitoramento da terapia com heparina não fracionada. Alterações no TT podem indicar um risco aumentado de coagulação ou hemorragia, dependendo do contexto clínico e dos resultados de outros exames de coagulação, como o Tempo de Protrombina (TP) e a Contagem de Plaquetas.

É importante ressaltar que outros fatores, como a idade avançada, insuficiência renal ou hepática, desidratação e uso de medicamentos, podem influenciar nos resultados do TT e devem ser levados em consideração na interpretação dos mesmos.

Fosfolipídios são um tipo de lipídio complexo e essenciais para a estrutura e função das membranas celulares. Eles são formados por uma cabeça polar, que contém um grupo fosfato, e duas caudas apolares, compostas por ácidos graxos. Essa estrutura amfifílica permite que os fosfolipídios se organizem em duas camadas na membrana celular, com as cabeças polarizadas para o meio aquoso e as caudas apolares para o interior da bicapa lipídica. Além disso, os fosfolipídios desempenham um papel importante na sinalização celular e no transporte de moléculas através das membranas.

Proteína S é uma proteína plasmática que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. Ela age como um cofator da proteína C, uma enzima que inativa os fatores de coagulação Va e VIIIa, reduzindo assim a formação de coágulos sanguíneos. A proteína S também tem atividade anticoagulante independente, inibindo a agregação de plaquetas e promovendo a fibrinólise, o processo em que os coágulos sanguíneos são dissolvidos.

A deficiência congênita de proteína S é uma condição genética rara que aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos anormais, especialmente em indivíduos com histórico familiar de trombose ou outros fatores de risco. Os sintomas da deficiência de proteína S podem incluir trombose venosa profunda, embolia pulmonar e tromboflebites. O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes de coagulação sanguínea e análises genéticas.

O "Inibidor de Coagulação do Lúpus" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, é possível que se refira a um anticorpo específico associado à doença autoimune sistêmica do lúpus eritematoso sistêmico (LES). Neste contexto, o termo "inibidor de coagulação" geralmente se refere a um anticorpo que tem a capacidade de interferir no processo de coagulação sanguínea normal.

No LES, os pacientes podem desenvolver autoanticorpos contra vários antígenos, incluindo os inibidores da coagulação. Um deles é o anticorpo anti-fosfolipídico (aPL), que pode se ligar a proteínas de superfície das plaquetas e células endoteliais, levando à ativação do sistema de coagulação e formação de coágulos sanguíneos. Além disso, os anticorpos aPL estão associados a um risco aumentado de trombose e complicações cardiovasculares em pacientes com LES.

Portanto, é possível que o "Inibidor de Coagulação do Lúpus" se refira especificamente aos anticorpos anti-fosfolipídicos (aPL) encontrados em indivíduos com lúpus eritematoso sistêmico. No entanto, é importante consultar um profissional médico ou de saúde para obter uma interpretação precisa e contextualizada desse termo, considerando a história clínica e os resultados laboratoriais individuais do paciente.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

Precursores enzimáticos, também conhecidos como zimógenos ou proenzimas, referem-se a formas inativas de enzimas que precisam de ativação antes de poder exercer sua função catalítica. Eles são sintetizados e secretados por células em suas formas inativas para garantir que as reações enzimáticas ocorram no momento e local apropriados, evitando assim danos às células devido a atividades enzimáticas desreguladas. A ativação dos precursores enzimáticos geralmente é desencadeada por eventos específicos, como alterações na estrutura proteica, exposição a condições ambientais adequadas ou ação de outras enzimas. Um exemplo bem conhecido de precursor enzimático é a tripsina, que é secretada em sua forma inativa, a tripsinogênio, e posteriormente ativada no trato gastrointestinal.

Fator IX, também conhecido como Christmas Factor, é uma proteína essencial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um serina protease e desempenha um papel crucial na conversão do Fator X para sua forma ativada (Fator Xa). A activação do Fator IX ocorre através da interacção com o complexo formado pelo Fator VIIIa, fosfolipídeos e íon calcio. A deficiência ou disfunção do Fator IX pode levar a um distúrbio hemorrágico conhecido como Hemofilia B.

Hirudinas são um tipo de proteínas anticoagulantes encontradas em alguns tipos de sanguessugas. Eles atuam como inibidores da trombina, uma enzima que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea, convertendo o fibrinogênio em fibrina e levando à formação de um coágulo sanguíneo.

A hirudina foi primeiro identificada na secreção salivar da sanguessuga medicinal europeia (Hirudo medicinalis). Desde então, outras espécies de sanguessugas também foram descobertas para produzir proteínas semelhantes a hirudina.

A hirudina é clinicamente importante porque inibe a atividade da trombina de forma irreversível e altamente seletiva, o que a torna uma ferramenta útil no tratamento de doenças trombóticas, como a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar. Além disso, a hirudina tem sido estudada como um potencial anticoagulante na cirurgia cardiovascular e no tratamento da fibrilação atrial.

Em resumo, as hirudinas são proteínas anticoagulantes encontradas em sanguessugas que inibem a trombina e têm potencial clínico no tratamento de doenças trombóticas.

Fosfatidilserinas são um tipo de fosfolipídio que pode ser encontrado na membrana celular. Eles desempenham um papel importante na integridade e função da membrana, especialmente nas regiões internas da membrana onde ocorrem processos importantes como a formação de vesículas e a transmissão de sinais.

As fosfatidilserinas contêm glicerol, dois ácidos graxos e um grupo fosfato que está ligado a um resíduo de serina. Eles são particularmente abundantes no cérebro, onde desempenham um papel importante na função sináptica e na manutenção da integridade da membrana celular.

Em certas situações, como em condições de estresse celular ou durante a apoptose (morte celular programada), as fosfatidilserinas podem ser expostas na superfície externa da membrana celular. Isso pode servir como um sinal para que as células fagocíticas reconheçam e eliminem a célula moribunda ou danificada.

Além disso, as fosfatidilserinas também têm sido estudadas por seus possíveis benefícios terapêuticos em várias condições de saúde, incluindo doenças neurodegenerativas e lesões cerebrais traumáticas. No entanto, é necessário mais pesquisa para determinar sua eficácia e segurança como tratamento.

Antitrombinas são proteínas plasmáticas presentes no sangue que desempenham um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. A sua função principal é inibir a formação de coágulos, prevenindo assim tromboses excessivas e promovendo o equilíbrio hemostático normal do organismo.

Existem diferentes tipos de antitrombinas, mas a mais conhecida é a Antitrombina III (AT-III), que inibe a atividade da trombina e outras enzimas coagulantes, como o fator Xa. A ligação entre a AT-III e as enzimas coagulantes forma um complexo que é subsequentemente removido do sangue pela via do sistema reticuloendotelial.

Além disso, alguns fármacos anticoagulantes, como a heparina, exercem o seu efeito aumentando a atividade da Antitrombina III no sangue. A heparina se liga à AT-III, aumentando sua afinidade pela trombina e outras enzimas coagulantes, levando assim a uma maior inibição da formação de coágulos.

Em resumo, as antitrombinas são proteínas do sangue que desempenham um papel crucial na regulação da coagulação sanguínea, impedindo a formação excessiva de coágulos e mantendo o equilíbrio hemostático normal.

Trombose Venosa é o coágulo de sangue (trombo) que ocorre em uma veia. Geralmente, os coágulos se formam em veias profundas, como as pernas, mas podem acontecer em qualquer lugar do corpo. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo lesão vascular, cirurgia, imobilidade prolongada, uso de contraceptivos hormonais, gravidez, obesidade e outras condições médicas subjacentes.

A trombose venosa profunda (TVP) é uma forma específica de trombose venosa que ocorre em veias profundas, geralmente nas pernas. Se um pedaço do coágulo se desprender e viajar para os pulmões, isso pode resultar em embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal.

Os sintomas da trombose venosa podem incluir dor, inchaço, vermelhidão ou calor na área afetada, alongado com veias superficiais dilatadas e inchadas (varizes). Em casos graves, pode haver falta de ar, ritmo cardíaco acelerado, desmaios ou perda de consciência.

O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação adicional de coágulos e dissolver os existentes. Em casos graves, pode ser necessária a extração cirúrgica do coágulo (trombectomia). A prevenção é importante e inclui exercícios regulares, especialmente após períodos prolongados de imobilidade, manter um peso saudável e parar o tabagismo.

Transtornos Hemorrágicos são condições médicas que afetam a capacidade do sistema de coagulação sanguínea em regular a formação de coágulos e prevenir hemorragias excessivas. Esses transtornos podem ser classificados em dois grupos principais: transtornos da hemostasia primária (ou processo de iniciação) e transtornos da hemostasia secundária (ou processo de amplificação e estabilização).

1. Transtornos da hemostasia primária incluem:

a. Deficiências quantitativas ou qualitativas nos fatores de vasoconstrição e agregação plaquetária, como na trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) ou na trombastenia de Glanzmann (defeito na capacidade das plaquetas de se agregarem).

b. Deficiências nos fatores de coagulação envolvidos no processo de iniciação, como o déficit em fator de von Willebrand ou déficits em fatores de coagulação, como o fator VII.

2. Transtornos da hemostasia secundária incluem:

a. Deficiências nos fatores de coagulação envolvidos no processo de amplificação e estabilização, como déficits em fatores II (protrombina), V, X ou XIII.

b. Transtornos hemorrágicos adquiridos, como a deficiência de vitamina K, que afeta a síntese hepática dos fatores II, VII, IX e X; coagulação intravascular disseminada (CID); ou a presença de anticorpos contra fatores de coagulação, como no desenvolvimento de anticoagulantes lúpicos.

c. Transtornos hemorrágicos congênitos, como a hemofilia A (déficit em fator VIII) e hemofilia B (déficit em fator IX).

O diagnóstico de transtornos hemorrágicos é baseado na história clínica, exame físico, testes laboratoriais de coagulação e, quando necessário, avaliação genética. O tratamento depende do tipo de déficit e pode incluir administração de concentrados de fatores de coagulação, transfusões de plasma fresco congelado ou medidas gerais de suporte à hemostasia.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

A Coagulação Intravascular Disseminada (CID) é uma complicação potencialmente fatal que ocorre quando o sistema de coagulação sanguínea se torna hiperativo, resultando em formação excessiva de coágulos sanguíneos em vasos pequenos por todo o corpo. Esses coágulos podem acabar consumindo os fatores de coagulação e as plaquetas, levando a um risco aumentado de hemorragia. A CID pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo infecções graves, traumatismos, complicações durante a gravidez ou parto, câncer e outras condições médicas graves. É importante que a CID seja diagnosticada e tratada o mais rapidamente possível para prevenir danos graves a órgãos e aumentar as chances de recuperação.

A resistência à proteína C ativada (RPCa) é um distúrbio hemostático hereditário que aumenta o risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Normalmente, a proteína C ativada age como um anticoagulante, desativando os fatores V e VIIIa da coagulação sanguínea. No entanto, em indivíduos com RPCa, a proteína C ativada não consegue desativar o fator V de forma eficiente devido a uma mutação no gene do fator V (F5). Isto resulta na formação contínua de trombina e, consequentemente, um aumento do risco de coágulos sanguíneos. A RPCa é frequentemente associada à síndrome da antitrombina III deficiente e à falha na ativação do óxido nítrico, o que pode contribuir ainda mais para o risco de trombose. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de testes de laboratório que avaliam a capacidade da proteína C ativada em desativar o fator V.

Carbono-Carbono ligases são enzimas que catalisam a formação de ligações carbono-carbono entre compostos orgânicos, geralmente em reações de biossíntese. Essas enzimas desempenham um papel fundamental no metabolismo celular, especialmente na biossíntese de terpenos, esteroides e outros compostos complexos. Elas utilizam energia armazenada em forma de ATP para promover a reação entre dois grupos carbonilos ou outros grupos funcionais ricos em eletrões, resultando na formação de uma ligação carbono-carbono. Algumas ligases também podem catalisar reações de condensação e ciclização, contribuindo para a diversidade estrutural dos produtos finais.

Fibrinólise é o processo pelo qual um coágulo sanguíneo se dissolve. É catalisado por enzimas chamadas plasminogénio ativador, que convertem a proteína fibrina em fragmentos menores. Esses fragmentos são então removidos do corpo, restaurando o fluxo sanguíneo normal. A fibrinólise é uma parte importante da cascata de coagulação e é essencial para a manutenção da homeostase hemostática. O desequilíbrio na fibrinólise pode resultar em doenças, como trombose ou hemorragia.

Os venenos de serpentes se referem a substâncias tóxicas produzidas e injetadas por algumas espécies de serpentes através de suas glândulas de veneno. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de proteínas, enzimas e outros componentes que podem causar diversos sintomas e efeitos no organismo da vítima, dependendo do tipo de veneno.

Existem basicamente quatro tipos principais de venenos de serpentes:

1. Hemotóxicos: Esses venenos destruem tecidos e afetam o sistema circulatório, podendo causar dano nos vasos sanguíneos, hemorragias internas, necrose dos tecidos e outros problemas graves. Algumas espécies de víboras e alguns tipos de cobras, como a taipan e a mamba-negra, produzem venenos hemotóxicos.

2. Neurotoxicos: Esses venenos afetam o sistema nervoso central, podendo causar paralisia muscular, dificuldade de respiração, convulsões e outros sintomas neurológicos. Algumas espécies de cobras, como a cobra-coral e a cobra-real, produzem venenos neurotoxicos.

3. Citotóxicos: Esses venenos causam danos e morte das células, podendo levar à necrose dos tecidos e outros problemas graves. Algumas espécies de víboras e cobras, como a jararaca e a cascavel, produzem venenos citotóxicos.

4. Miotóxicos: Esses venenos afetam o sistema muscular, podendo causar dor, rigidez e fraqueza muscular, entre outros sintomas. Algumas espécies de víboras, como a Bothrops jararaca, produzem venenos miotóxicos.

O tratamento para picadas ou mordidas de animais venenosos geralmente inclui o uso de soro antiofídico, que contém anticorpos específicos contra o veneno do animal em questão. O soro é injetado no paciente por via intravenosa e ajuda a neutralizar os efeitos do veneno no corpo. Outros tratamentos podem incluir oxigênio suplementar, fluidoterapia, medicação para controlar a dor e outras complicações, dependendo dos sintomas específicos do paciente.

Protein precursors, also known as proproteins or preproproteins, are inactive forms of proteins that undergo post-translational modification to become active. They consist of a signal peptide, a propeptide, and the mature protein sequence. The signal peptide directs the nascent polypeptide chain to the appropriate cellular compartment for processing, such as the endoplasmic reticulum or the Golgi apparatus. The propeptide is cleaved off during processing, resulting in the removal of a portion of the protein and the activation of the mature protein. This process allows for the proper folding, modification, and targeting of proteins to their specific locations within the cell or for secretion from the cell.

Dansyl (5-(dimetilamino)naftaleno-1-sulfonato) é um composto orgânico que é frequentemente utilizado como marcador fluorescente em bioquímica e química analítica. Os compostos de dansil são derivados da reação de dansyl cloride com aminas primárias ou secundárias, o que resulta na formação de um composto de dansil com propriedades fluorescentes. Estes compostos são frequentemente utilizados em técnicas de microsequenciamento de proteínas e no rastreamento de interações proteína-proteína, entre outras aplicações. A fluorescência dos compostos de dansil pode ser facilmente detectada e medida, o que os torna úteis em diversas técnicas analíticas.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Tromboembolia é um termo médico que se refere a uma complicação circulatória grave resultante da formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em um vaso sanguíneo, que subsequentemente se desprende e viaja através do sistema circulatório, bloqueando parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo em outra parte do corpo. Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e gravidade da obstrução.

Existem dois tipos principais de tromboembolia:

1. Tromboembolia pulmonar (TEP): Ocorre quando um trombo se desprende dos vasos sanguíneos das extremidades inferiores (ou outras regiões) e viaja até à artéria pulmonar, onde acaba por bloquear o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e, em casos graves, choque ou parada cardíaca.

2. Trombose venosa profunda (TVP): É a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia profunda, geralmente na parte inferior das pernas ou pélvis. Pode causar dor, inchaço, rubor e sensação de calor na região afetada. Em alguns casos, os coágulos podem se desprender e viajar até aos pulmões, resultando em TEP.

A tromboembolia pode ser causada por vários fatores, como cirurgias, imobilidade prolongada, lesões vasculares, uso de contraceptivos hormonais, tabagismo, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e dissolver os existentes, bem como cuidados de suporte para aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o coágulo.

La vitamina K1, também conhecida como filoquinona, é uma forma de vitamina K que é naturalmente presente em certos alimentos vegetais, especialmente verduras às folhas verdes escuras. É essencial para a produção de fatores de coagulação sanguínea, proteínas que ajudam no processo de coagulação sanguínea e prevenir hemorragias excessivas.

A vitamina K1 é absorvida no intestino delgado com a ajuda de lipases, enzimas que descomponem as gorduras. É então transportada para o fígado, onde é usada na síntese de proteínas de coagulação. Além disso, a vitamina K1 também desempenha um papel importante em outras funções corporais, como manter os ossos saudáveis e proteger as células do dano oxidativo.

Uma deficiência de vitamina K pode resultar em hemorragias anormais e problemas de coagulação sanguínea. Embora a deficiência seja rara em adultos saudáveis, bebês recém-nascidos podem ser vulneráveis à deficiência de vitamina K devido à baixa reserva de vitamina K ao nascer e à imaturidade do sistema digestivo. Portanto, é comum que os recém-nascidos recebam uma dose única de vitamina K como medida preventiva contra a hemorragia.

Alimentos ricos em vitamina K1 incluem espinafre, couve, brócolis, repolho, couve-de-bruxelas e alface. É importante observar que as dietas à base de plantas ou com restrição de gorduras podem levar a deficiências de vitamina K, pois a absorção da vitamina K requer a presença de gordura nos alimentos.

Os Produtos de Degradação da Fibrina (PDF) e do Fibrinogênio (PDFg) são fragmentos resultantes da degradação enzimática dessas proteínas, que desempenham um papel fundamental na hemostasia e na coagulação sanguínea. A fibrina e o fibrinogênio são clivados por enzimas proteolíticas, como a plasmina, durante os processos de fibrinólise e fibrinogenólise, respectivamente.

A fibrinólise é o processo pelo qual a fibrina, após formar um trombo, é degradada em fragmentos menores, permitindo assim a dissolução do coágulo sanguíneo e a restauração da fluidez normal do sangue. Já a fibrinogenólise é o processo no qual o fibrinogênio é clivado em peptídeos menores, alterando suas propriedades funcionais.

Os principais PDF e PDFg são classificados em diferentes grupos, de acordo com seus tamanhos e estruturas:

1. PDF (D e E): São fragmentos resultantes da clivagem da fibrina por plasmina. O PDF D é formado após a remoção dos pêptidos D e E do monômero de fibrina, enquanto o PDF E é gerado pela separação dos pêptidos E da fibrina polimerizada.
2. PDF (X, Y, Z): São fragmentos resultantes da clivagem do fibrinogênio por plasmina ou outras proteases. O PDF X é formado após a remoção dos pêptidos A e B do fibrinogênio, enquanto o PDF Y é gerado pela separação dos fragmentos D e E da molécula de fibrinogênio. O PDF Z é um peptídeo menor formado a partir do fragmento E.

Os PDF e PDFg têm papéis importantes na hemostasia, coagulação sanguínea, inflamação e respostas imunes. Alterações em seus níveis ou estruturas podem estar associadas a diversos distúrbios hemorrágicos e trombóticos, como a doença de von Willebrand, deficiência de fator XIII e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, os PDF e PDFg são frequentemente usados como marcadores diagnósticos e prognósticos em diversas condições clínicas, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e infecções.

A deficiência do Fator X é um transtorno hemorrágico raro causado por uma deficiência na atividade ou quantidade do fator X, uma proteína necessária para a coagulação sanguínea normal. A falta de suficiente fator X resulta em hemorragias prolongadas e difíceis de controlar. Os sintomas podem incluir hematomas, sangramentos nas gengivas, sangramento excessivo durante a menstruação ou cirurgia, e sangramento interno. A gravidade da deficiência do fator X varia consideravelmente entre as pessoas afetadas, dependendo da quantidade de atividade residual do fator X que ainda está presente. O tratamento geralmente consiste em infusões regulares de concentrado de fator X para prevenir e controlar hemorragias.

Fator VIIa, também conhecido como proconvertase ou activador do Fator VII, é uma enzima essencial na cascata da coagulação sanguínea. Ele age no início da via extrínseca da cascata de coagulação, ativando o Fator X e iniciando a formação do trombina. A activação do Fator VII em Fator VIIa é mediada por outras enzimas, como o Fator XIIIa e a tissue factor (TF). O déficit congénito de Fator VII causa hemorragias prolongadas e aumenta o risco de sangramento.

A tromboelastografia (TEG) é um teste de coagulação que avalia a velocidade, força e durabilidade da formação de coágulos sanguíneos. Ele fornece uma avaliação global das propriedades do sangue para coagular-se e a sua capacidade de dissolver coágulos (fibrinólise). O TEG mede a interação entre as células sanguíneas, plaquetas e proteínas de coagulação durante o processo de formação do coágulo.

O teste consiste em mexer o sangue coagulado para desfazê-lo e, em seguida, adicionar um agente que inicia a coagulação. A amostra é então colocada em uma máquina de tromboelastografia, onde é submetida a rotações suaves e contínuas. Um ponteiro registra as mudanças na viscosidade do sangue à medida que o coágulo se forma e se reforça. Os resultados são apresentados em um gráfico, chamado tromboelastograma, que mostra a velocidade de formação do coágulo, sua força máxima e o tempo necessário para a dissolução do coágulo.

O TEG é frequentemente usado em cirurgias cardiovasculares e traumatismos graves, pois pode ajudar a orientar as decisões de tratamento para manter um equilíbrio adequado entre o risco de hemorragia e trombose. Também é útil em pacientes com coagulopatias congênitas ou adquiridas, como a doença hepática e a terapia anticoagulante.

Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.

Acenocumarol é um anticoagulante oral, um tipo de medicamento que é usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Ele funciona inibindo a vitamina K, o que impede a capacidade do fígado de produzir certos fatores de coagulação sanguínea. Isso resulta em uma diminuição da capacidade do sangue de coagular.

Acenocumarol é frequentemente usado em pessoas que tiveram um ataque cardíaco ou AVC, e também em pessoas com fibrilação auricular (uma condição em que o coração bate irregularmente), para reduzir o risco de formação de coágulos sanguíneos. Também pode ser usado em outras situações em que há um risco aumentado de coagulação sanguínea, como na presença de cateteres venosos centrais ou próteses valvares cardíacas.

Como todos os anticoagulantes, acenocumarol pode ter efeitos adversos graves, incluindo sangramento excessivo. O risco de sangramento pode ser aumentado por fatores como idade avançada, doenças renais ou hepáticas, uso concomitante de outros medicamentos que afetam a coagulação sanguínea e lesões traumáticas. É importante que o paciente seja cuidadosamente monitorado durante o tratamento com acenocumarol, especialmente no início do tratamento, para garantir que a dose seja adequada à sua situação clínica individual. A coagulação sanguínea é frequentemente acompanhada por meio de testes de INR (tempo de protrombina normalizado).

Os venenos elapídicos referem-se aos venenos produzidos por cobras da família Elapidae. Essa família inclui diversas espécies conhecidas, como a mamba-negra, o taipan, a cobra-coral e o croto. Os venenos elapídicos são compostos predominantemente por potentes neurotoxinas, que podem causar paralisia muscular, dificuldade respiratória e, em casos graves, insuficiência cardíaca e morte. A rapidez com que os sintomas se desenvolvem e a gravidade da intoxicação dependem de vários fatores, como a espécie da cobra, a quantidade de veneno inoculada e a localização da mordida. O tratamento para envenenamentos por cobras elapídicas geralmente inclui a administração de soro antilóbio específico para a espécie envolvida, além de cuidados de suporte intensivo em unidades de terapia intensiva.

Em medicina e biologia, o plasma é a parte líquida do sangue, constituída principalmente por água (aproximadamente 90%), sais minerais dissolvidos e proteínas. É um tecido conjuntivo extracelular que circula no corpo e desempenha um papel vital em várias funções importantes, como transporte de nutrientes, hormônios, gases (como oxigênio e dióxido de carbono) e respostas imunológicas.

O plasma sanguíneo é ligeiramente amarelo pálido em aparência e representa cerca de 55% do volume total do sangue. Além disso, o plasma pode ser coletado por centrifugação do sangue total e, quando separado, pode ser usado para fins terapêuticos, como no tratamento de queimados graves, hemorragias e deficiências imunológicas. O plasma também pode ser manipulado em laboratório para a produção de soros terapêuticos, vacinas e outros produtos biomédicos.

As 4-hidroxicumarinas são compostos químicos naturais que pertencem à classe das cumarinas. Eles contêm um anel benzóico fusionado com um anel de lactona de sete membros, que tem um grupo hidroxila (–OH) na posição 4 do anel de lactona. Essas substâncias são encontradas em uma variedade de plantas e algumas espécies de fungos e possuem propriedades farmacológicas interessantes, como atividade antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante. Algumas 4-hidroxicumarinas também têm potencial como agentes anticancerígenos e neuroprotetores. No entanto, algumas dessas substâncias podem ser tóxicas em altas concentrações. Portanto, é importante que o uso de 4-hidroxicumarinas seja acompanhado por pesquisas adicionais para determinar sua segurança e eficácia terapêutica.

Os venenos de víboras, também conhecidos como vírus ou toxinas de víboras, se referem a um tipo específico de substâncias tóxicas produzidas pelos membros da família Viperidae, que inclui cobras verdadeiras e seus parentes próximos. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de proteínas e enzimas que podem causar diversos sintomas graves em humanos e outros animais, dependendo do tipo de víbora e da quantidade de veneno inoculada.

Existem basicamente três tipos principais de venenos de víboras: hemotóxicos, neurotoxicos e citotóxicos. Cada um deles tem um mecanismo de ação diferente no organismo do hospedeiro.

1. Venenos hemotóxicos: Esses venenos causam danos aos vasos sanguíneos, músculos e tecidos, levando à coagulação intravascular disseminada (CID) e necrose dos tecidos afetados. Além disso, podem levar a complicações sistêmicas graves, como insuficiência renal aguda e choque.
2. Venenos neurotoxicos: Esses venenos atacam o sistema nervoso, causando paralisia muscular e dificuldade de respiração. Podem levar a falha respiratória e morte se não forem tratados rapidamente.
3. Venenos citotóxicos: Esses venenos destroem as células dos tecidos afetados, causando necrose local e dor intensa. Em casos graves, podem levar a complicações sistêmicas, como insuficiência renal aguda e choque.

Os sintomas específicos de uma mordida de víbora dependerão do tipo de veneno inoculado, da quantidade de veneno injetada e da localização da mordida. O tratamento geralmente inclui a administração de antiveneno específico para o tipo de víbora, alongado com medidas de suporte, como oxigênio suplementar, fluidoterapia e monitoramento cardiovascular. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o tecido necrosado e prevenir complicações sistêmicas.

Fibrina é uma proteína solúvel do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. É formada a partir da proteína fibrinogênio durante o processo de coagulação, quando a enzima trombina cliva o fibrinogênio em dois fragmentos, resultando no libertação de fibrina monomérica. Esses monómeros se polimerizam espontaneamente para formar um retículo tridimensional insolúvel, conhecido como trombo ou coágulo sanguíneo.

A formação de fibrina é essencial para a hemostase (cessação do sangramento) e também desempenha um papel na cicatrização de feridas, fornecendo uma matriz estrutural para o recrutamento e proliferação de células envolvidas no processo de cura. No entanto, a formação excessiva ou persistente de fibrina pode contribuir para doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Dicumarol é um anticoagulante cumarínico derivado da planta *Sporalea myriantha*. Ele atua como um antagonista da vitamina K, impedindo a formação de fatores de coagulação sanguínea II, VII, IX e X no fígado. Dicumarol é usado clinicamente para prevenir e tratar trombose venosa e embolia pulmonar, bem como para prevenir a recidiva de eventos tromboembólicos. No entanto, seu uso é limitado devido ao longo tempo de início de ação e à duração dos efeitos, que podem levar dias ou semanas para se manifestarem completamente. Além disso, o dicumarol exibe uma alta variabilidade interindividual na resposta farmacodinâmica, o que requer monitoramento regular da coagulação sanguínea durante a terapia. O dicumarol também interage com vários outros medicamentos e alimentos, aumentando o risco de sangramento ou trombose. Portanto, é geralmente substituído por anticoagulantes orais diretos (DOACs) mais recentes e seguros em prática clínica moderna.

Inibidores dos Fatores de Coagulação Sanguínea referem-se a um grupo de medicamentos usados para prevenir e tratar coágulos sanguíneos anormais. Eles funcionam inativando ou reduzindo a atividade de certos fatores de coagulação sanguínea, proteínas essenciais envolvidas no processo de coagulação. Existem diferentes tipos de inibidores de fatores de coagulação, incluindo:

1. Inibidores do Fator Xa (anticoagulantes diretos): Esses medicamentos inativam o Fator Xa, um importante fator de coagulação sanguínea. Exemplos incluem rivaroxabana, apixabana e edoxabana.

2. Inibidores do Fator IIa (anticoagulantes diretos): Esses medicamentos inativam o trombina (Fator IIa), outro fator crucial na formação de coágulos sanguíneos. O exemplo mais comum é a dabigatrana.

3. Inibidores do complexo protrombinase: Esses medicamentos inativam o Fator Xa e o V, impedindo a formação do complexo protrombinase necessário para a ativação da trombina. Um exemplo é o drotrecogina alfa (activated).

4. Anticorpos monoclonais: Alguns anticorpos monoclonais, como o abciximab e o eptifibatida, inibem a agregação plaquetária, impedindo assim a formação de coágulos sanguíneos.

Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas com risco aumentado de coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial ou que passaram por cirurgias ortopédicas importantes. É importante monitorar os pacientes cuidadosamente ao usar esses medicamentos, pois eles podem aumentar o risco de sangramento excessivo.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Heparina é um anticoagulante natural com propriedades medicinais que é encontrado principalmente nas membranas das células do tecido conjuntivo. É uma glicosaminoglicana sulfatada de alto peso molecular, composta por cadeias longas e ramificadas de açúcares repetidos, predominantemente ácido glucurônico e ácido N-acetilglucosamina.

A heparina exerce sua atividade anticoagulante ao se ligar à proteína C activada (APC) e ao fator anti-trombina, acelerando a inativação do fator Xa e da trombina, respectivamente. Isso impede a formação de trombos e previne a propagação da trombose em todo o corpo.

A heparina é frequentemente usada na prática clínica para prevenir e tratar coagulações sanguíneas anormais, como tromboses venosas profundas (TVP) e embolias pulmonares (EP). Também pode ser usado durante a hemodiálise e no tratamento de certas doenças cardiovasculares.

Existem diferentes formas de heparina disponíveis, incluindo heparina não fracionada (HNF) e heparinas de baixo peso molecular (LMWH). A HNF é derivada da mucosa intestinal de porcos ou dos pulmões de bovinos, enquanto as LMWH são obtidas a partir do processamento enzimático da HNF. As LMWH têm um peso molecular mais baixo e uma atividade anticoagulante mais previsível do que a HNF, o que pode resultar em menores taxas de sangramento e maior comodidade de uso.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

"Bothrops" é um género de serpentes venenosas da família Viperidae, também conhecidas como jararacas. Estas espécies são nativas das Américas, principalmente na região tropical e subtropical da América do Sul. O seu veneno contém uma mistura de substâncias tóxicas que podem causar dano local no tecido, coagulopatia, hemorragia sistêmica e outros sintomas graves em humanos e animais. A mordedura destas serpentes pode ser fatal se não for tratada a tempo com o antiveneno específico.

Liofilização, também conhecida como lyophilization ou freeze-drying, é um processo de preservação de materiais biológicos, farmacêuticos e outros materiais delicados. Consiste em três etapas gerais: congelamento, sublimação do gelo e secagem do dessecante.

1. Congelamento: O material a ser liofilizado é congelado rapidamente para evitar a formação de cristais de gelo grandes que poderiam danificar o material.
2. Sublimação do gelo: A pressão parcial do vapor de água é reduzida abaixo da pressão de vapor de gelo no material congelado, o que permite que o gelo passe diretamente do estado sólido para o gasoso, sem passar pelo estado líquido, um processo chamado sublimação.
3. Secagem do dessecante: A pressão é reduzida ainda mais e calor suficiente é aplicado para que as moléculas restantes de água sejam removidas por desorção ou evaporação.

O resultado é um produto seco e estável que pode ser armazenado por longos períodos sem refrigeração. A liofilização é amplamente utilizada em indústrias farmacêuticas e biotecnológicas para preservar vacinas, soro sanguíneo, hormônios, vitaminas, enzimas, tecidos e outros materiais delicados. Também é usado em alimentos, como café instantâneo e alguns suplementos dietéticos, para prolongar a vida útil e facilitar o transporte.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Los compuestos cromogénicos son sustancias químicas que contienen un grupo funcional cromóforo, el cual es capaz de absorber luz en el rango visible del espectro electromagnético. Aunque no existe una definición médica específica para "compuestos cromogénicos", algunos de estos compuestos se utilizan en medicina, especialmente en oftalmología y alergología.

Un ejemplo bien conocido es el sodio cromoglicato (cromoglicato de sodio), un fármaco antiinflamatorio y estabilizador de mastocitos que se utiliza principalmente en el tratamiento del asma bronquial, la rinitis alérgica y la conjuntivitis alérgica. El mecanismo de acción de este compuesto cromogénico se basa en inhibir la liberación de mediadores químicos proinflamatorios (como histamina y leucotrienos) desde los mastocitos, células inmunes que desempeñan un papel clave en las respuestas alérgicas. Al prevenir la liberación de estos mediadores, el sodio cromoglicato ayuda a reducir la inflamación y los síntomas asociados con las afecciones alérgicas.

Otros compuestos cromogénicos también se utilizan en diversas aplicaciones médicas, como colorantes de tejidos, marcadores diagnósticos y agentes terapéuticos. Sin embargo, es importante tener en cuenta que cada compuesto cromogénico individual tendrá sus propias propiedades químicas, farmacológicas y posibles aplicaciones médicas.

Anticorpos antifosfolipídios (AAF) são um tipo de autoanticorpo, ou seja, um anticorpo produzido pelo próprio sistema imune que tem como alvo as células e tecidos do indivíduo. Específicamente, os AAF são direcionados contra certos fosfolipídios (lipídios que contêm grupos fosfato) presentes na membrana de células do corpo humano.

Existem três tipos principais de anticorpos antifosfolipídios: anticorpos anti-cardiolipina (aCL), anti-β2-glicoproteína I (anti-β2GPI) e lúpus anticoagulante (LA). A presença destes anticorpos em níveis elevados no sangue é denominada síndrome antifosfolipídica primária ou secundária, dependendo se está associada a outras doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico.

A detecção de AAF pode ser importante na avaliação e diagnóstico de certas condições clínicas, como trombose venosa ou arterial recorrente, abortos espontâneos recorrentes, síndrome da anticoagulação falhada e outras manifestações trombóticas e não trombóticas. No entanto, é importante notar que a presença isolada de AAF nem sempre indica a presença de doença clinicamente relevante, sendo necessária uma avaliação clínica cuidadosa e outros exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico.

Em medicina, a "contagem de plaquetas" refere-se ao número de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) presentes em um volume específico de sangue. As plaquetas são fragmentos celulares produzidos na medula óssea que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea e no processo de cicatrização.

A contagem normal de plaquetas em adultos geralmente varia entre 150.000 e 450.000 plaquetas por microlitro (µL) de sangue. Quando a contagem de plaquetas está abaixo de 150.000/µL, é chamada de trombocitopenia; quando acima de 450.000/µL, é chamada de trombocitose.

A contagem de plaquetas é um parâmetro importante a ser avaliado em exames laboratoriais completos de rotina e pode fornecer informações relevantes sobre o estado de saúde geral do indivíduo, além de ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como anemias, infecções, doenças autoimunes, transtornos hematológicos e efeitos adversos de certos medicamentos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Fator XI, também conhecido como "Fator Tissular", é uma proteína essencial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um facilitador da conversão do fator IX ativado (IXa) em seu estado ativo (IXa), o que leva à geração do complexo enzimático tensocomplexo, desencadeando assim a formação de trombina e, consequentemente, um coágulo sanguíneo. A deficiência congênita de fator XI pode resultar em sangramentos excessivos em indivíduos afetados.

A beta 2-glicoproteína I, também conhecida como apolipoproteína H, é uma proteína presente no sangue humano que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea e na proteção dos tecidos do corpo contra a formação de complexos imunes.

Ela pertence à classe das glicoproteínas e é sintetizada principalmente no fígado. Possui atividade anticoagulante, ou seja, ajuda a impedir a formação de coágulos sanguíneos indesejados. Além disso, também está envolvida na modulação da resposta imune e na proteção dos glóbulos vermelhos contra a hemólise (destruição prematura).

A beta 2-glicoproteína I é composta por quatro domínios similares, cada um contendo cerca de 60 aminoácidos. Ela pode se ligar a vários ligantes, incluindo fosfolipídios, proteínas da membrana celular e bactérias, o que lhe confere propriedades antinflamatórias e antitrombóticas adicionais.

Alterações na concentração ou no funcionamento da beta 2-glicoproteína I podem estar associadas a várias condições clínicas, como trombose, doenças autoimunes e doenças cardiovasculares.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

Fator VIII, também conhecido como Fator Anti-hemorrágico VIII ou Fator de von Willebrand-Ristoquina, é uma proteína essencial na cascata de coagulação sanguínea. Ele age como um cofator na conversão da protrombina em trombina, um passo crucial na formação do tampão de fibrina que ajuda a parar o sangramento. O déficit congênito ou adquirido desse fator leva à hemofilia A, uma condição caracterizada por hemorragias prolongadas e recorrentes.

Na medicina, nitracrina é um fármaco utilizado no tratamento de doenças cardiovasculares, especialmente angina de peito e arritmias. Sua ação se dá por meio da relaxação do músculo liso vascular, levando à dilatação dos vasos sanguíneos e, consequentemente, à diminuição da pressão arterial e melhora do fluxo sanguíneo.

A nitracrina pertence a uma classe de medicamentos chamados nitratos orgânicos e atua por meio da liberação de óxido nítrico, um gás que desempenha um papel importante na regulação da dilatação e contração dos vasos sanguíneos.

Além disso, a nitracrina também pode ser usada em outras indicações, como o tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e edema pulmonar. No entanto, seu uso deve ser sempre supervisionado por um profissional de saúde devidamente qualificado, pois a nitracrina pode causar efeitos colaterais graves se não for utilizada corretamente.

A Deficiência do Fator V, também conhecida como Coagulopatia de von Willebrand tipo 2N ou Doença de Owren, é um distúrbio hemorrágico autossemico recessivo causado por uma deficiência funcional ou quantitativa do Fator V, uma proteína essencial para a cascata de coagulação sanguínea.

Este déficit resulta em um aumento do tempo de sangramento e predispõe o indivíduo a hemorragias espontâneas ou após trauma, cirurgia ou extracção dental. A deficiência do Fator V pode ser congênita ou adquirida, sendo a forma congênita resultante de mutações no gene F5 localizado no cromossomo 1q23.

A gravidade dos sintomas varia consideravelmente entre os indivíduos afetados, desde hemorragias leves e controláveis até casos graves que podem requerer tratamento substitutivo com concentrado de complexo protrombínico ou plasma fresco congelado. A deficiência do Fator V não responde ao tratamento com vitamina K, diferenciando-a da deficiência de outros fatores de coagulação.

A protrombina é um elemento proteico da coagulação sanguínea, também denominada de fator II, sintetizada no fígado onde a ... Esta proteína, sob ação do Ativador de Protrombina transforma-se em trombina, a qual catalisa a reação de transformação do ...
O tempo de protrombina normal é de cerca de 11 a 14,6 segundos. Quanto maior for o TP, menor será a concentração de protrombina ... O tempo de protrombina (TP) ou tempo de atividade da protrombina (TAP) e seu derivado índice internacional normalizado, também ... Protrombina) Fator I (Fibrinogênio) O sangue é colhido em tubo contendo citrato de sódio que age como anticoagulante. Após a ... Nos outros casos a avaliação se dá pelo tempo de protrombina. Como são usados diferentes tipos de fator tissular na obtenção do ...
Resumindo: TTPA é o tempo em que a protrombina será convertida em trombina para a formação do coagulo. Quanto maior for esse ... Fatores da via comum: Fator X; Fator V; Fator II (Protrombina); Fator I (Fibrinogênio). Ele é prolongado em casos de: Déficit ...
A trombina é produzida da protrombina, que é essencialmente o estado inativo desta proteína. A protrombina é produzida no ... O gene da protrombina tem seu locus (localização) no décimo-primeiro cromossomo (11p11-q12). Em uma pessoa normal, o processo ... Fatores ativados de coagulação Xa e Va formam um complexo que é responsável pela conversão da protrombina em trombina. ... o que aumenta a produção de protrombina; e ativa o fator XIII que liga moléculas de fibrina, estabilizando o coágulo. A ...
Reage com a protrombina no sangue. O teste é realizado com plasma e o resultado apresenta-se positivo se após 24h a 37ºC o ...
Considerando que protrombina é convertida em trombina num tempo uniforme, a recalcificação com qualidade conhecida de cloreto ... O tempo, em segundos, anotado desde a recalcificação até a coagulação é o tempo de protrombina. A prova determina a atividade ... O tempo gasto em segundos para ocorrer a coagulação é o Tempo de Protrombina. Interpretação: A determinação do TP constitui ... Retração do coágulo Prova do laço Tempo de Ativação da Protrombina (TAP) Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina (KPTT ou ...
... síntese de protrombina e fibrinogênio (fatores de coagulação do sangue); destruição das hemácias; síntese, armazenamento e ...
Por sua vez, o Fator Xa converte a protrombina em trombina. A trombina tem várias funções: A principal é a conversão do ... Nesta época, sabia-se que o fator III é liberado pelos tecidos lesados, reagindo com a protrombina (II), que, juntamente com ... O fator VII (também conhecido como acelerador da conversão sérica de protrombina ou proconvertina, precipitada por sulfato de ... "protrombina". Nicolas Maurice Arthus descobriu em 1890 que o cálcio é essencial na coagulação. As plaquetas foram identificadas ...
Exames do tempo de coagulação, como tempo de protrombina, também são recomendados. No útero menometrorrágico, inibidores de ... Transtornos da coagulação sanguínea: como deficiência de protrombina, doses excessivas de aspirina e doença de von Willebrand; ...
Pode aumentar o tempo de protrombina ao ser administrada com anticoagulantes orais. O uso concomitante de eritromicina com ...
Ele chamou a enzima hipotética "trombina", e chamou o seu precursor de protrombina. A Schmidt é creditado o fornecimento de ...
Eles também apresentam fatores de coagulação circulantes mais altos (vitamina K, protrombina e plaquetas). Essas diferenças ...
Esta peçonha consome protrombina e fibrinogênio repercutindo em uma coagulopatia do tipo "Coagulação Intravascular Disseminada ...
Prolongamento dos tempos de protrombina, tromboplastina parcial activado e diminuição do n.o de pla- quetas; Elevação da ...
... ácido mefenâmico com fármacos anticoagulantes requer monitorização frequente do tempo de protrombina. Heparina de baixo peso ...
Medições laboratoriais de bilirrubina, AST ALT e tempo de protrombina, devem ser efectuadas pelo menos uma vez por dia. A ... um nítido aumento do tempo de protrombina ou o seu aumento na passagem do terceiro para o quarto dia, após o início da ... aumento do tempo da protrombina). Depois de uma sobredosagem de paracetamol, quando AST e ALT excederem os 1000 UI/L, pode ser ...
Em contraste, o tempo de protrombina (TP), outro teste de coagulação inespecífico, normalmente não é afetado pelo ... No entanto, um exame de tempo de protrombina (PT) falsamente aumentada foi relatada, provavelmente pelo anticoagulante lúpico ... interferindo com o componente fosfolipídio do reagente de PT (exame de tempo de protrombina), particularmente quando se usa ...
Pode ainda interferir em alguns exames laboratoriais com a prova de Coombs, glicose na urina e tempo de protrombina. Não pode ...
... promove a secreção de protrombina sub-carboxilada no plasma, chamada Proteína Induzida pela Ausência de Vitamina K [5,10]. O ... clínica da vitamina tem sido classicamente descrita como hipoprotrombinemia e está associada ao aumento no tempo de protrombina ...
Ele proporciona a ativação da protrombina em trombina, que então converterá o fibrinogénio solúvel em fibrina insolúvel e ... última toma de Edoxabano A administração de concentrado do complexo de protrombina fator 4 (PCC) a 50 UI/kg demonstrou revertes ...
O tempo de protrombina (PT) estava acima de 100s, o tempo de tromboplastina parcial (PTT) estava acima de 200s e a razão ... A vitamina K é necessária para a síntese de substâncias importantes, incluindo a protrombina, que está envolvida na coagulação ... com monitoramento frequente do tempo de protrombina . Se o veneno não absorvido ainda estiver no sistema digestivo, pode ser ... inicialmente injeções intravenosas lentas de 10-25mg repetidos em 3-6 horas até a normalização do tempo de protrombina; então ...
Quando administrada concomitantemente com anti-coagulantes como varfarina deve ser monitorizado o tempo de protrombina porque ...
Efeito de alguns curares naturais e da d-Tubocurarina retardando o tempo de coagulação e o tempo de protrombina do sangue ...
Pugh substituiu os critérios de Child de estado nutricional pelo tempo de protrombina ou INR, eliminando, assim, a parte mais ...
O coagulante presente no veneno activa directamente o factor X, que transforma a protrombina em trombina na presença do factor ...
... baixos níveis de glicose e tempo de protrombina prolongado. Em muitos casos verifica-se aumento de volume do fígado. A ...
Mais tarde, ocorre um aumento nos níveis de protrombina e de amônia no sangue, e os sinais de encefalopatia hepática e/ou renal ...
Um exame de Tempo de tromboplastina parcial ativada (ou TTPA) prolongado com tempo de protrombina (ou TP) e tempo de coagulação ...
Nesta via a protrombina será convertida em trombina, que converterá o fibrinogênio em fibrina, culminando na formação da malha ... Os fatores da coagulação correspondem ao fibrinogênio (fator plaquetário 1), a protrombina (fator plaquetário 2), ao cálcio e a ...
O factor VIII, por outro lado, é um co-factor na produção do factor X activado, o qual por sua vez converte a protrombina em ... O factor Va une-se à protrombina e ao factor Xa, aumentando a velocidade à qual se produz a trombina em quatro ordens de ... como a protrombina, e os factores VII, IX e X. A síntese da proteína C ocorre no fígado e começa por ser uma molécula ...
A protrombina é um elemento proteico da coagulação sanguínea, também denominada de fator II, sintetizada no fígado onde a ... Esta proteína, sob ação do Ativador de Protrombina transforma-se em trombina, a qual catalisa a reação de transformação do ...
Mutação no gene 20210 da protrombina (fator II) - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos ... Uma mutação em único nucleotídeo em um dos genes da protrombina na posição 20210 resulta em elevação dos níveis de protrombina ... A protrombina (fator II) é um precursor da trombina dependente da vitamina K, a enzima terminal da cascata de coagulação (ver ... O diagnóstico é feito por meio da análise genética do gene 20210 da protrombina utilizando amostras de sangue. ...
Amostra (10) Amostras (308) Baixa de teste (781) Compostos estudados (5) Comunicado (32) Descritivo (451) Exame descatalogado (70) Exame descatalogado temporariamente (56) Exons estudados (2) Feriado (10) formato dos Resultados (45) Genes estudados (84) Informações adicionais (156) Laudo (41) Método (572) Modificações (391) NEW (2) Novas provas (1080) plazo de entrega (9) Prazo de entrega (1303) Tecnica (26) Teste reativado (67) Unidades (162) Valores de referência (1821) Volume da Amostras (1) ...
89 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea. ... É necessário monitorar os níveis de protrombina89 (INR) regularmente e ajustar as doses orais do anticoagulante88 durante e ...
Recomenda-se controles frequentes da taxa de protrombina15 (substância presente no sangue9 que participa da coagulação13) e o ... 15 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea. ...
Tempo de protrombina. Semanalmente. Sódio, potássio, cloro. Inicio: 3x/dia; paciente crítico: diariamente; paciente estável: 1 ...
catalisar a transformação de PROTROMBINA. (inativa) em TROMBINA (ativa). A trombina. converte o FIBRINOGÊNIO (solúvel) em 25. [ ...
ATIVADOR DE PROTROMBINA E USO DO ATIVADOR DE PROTROMBINA PI0200269-8 - Ana Marisa Chudzinski-Tavassi; Biolab Sanus Farmacêutica ... PROCESSO DE PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS SOLÚVEIS DAS CERDAS DA L. OBLÍQUA COM ATIVIDADE ATIVADORA DE PROTROMBINA; PROCESSO PARA ... PROCESSO DE OBTENÇÃO DE PROTEASE ATIVADORA DE PROTROMBINA RECOMBINATE (LOPAP) NA FORMA MONOMÉRICA; PROTEASE ATIVADORA DE ... Protrombina Purificação de proteínas Purificação Química computacional Química de Macromoléculas Química de macromoléculas ...
Protrombina - Conceito preferido Identificador do conceito. M0017904. Nota de escopo. Proteína plasmática que é o precursor ... A deficiência da protrombina leva à hipoprotrombinemia.. Nota de indexação:. um fator de coagulação sanguínea; um precursor ... É convertida a trombina pelo complexo ativador da protrombina, consistindo de fator Xa, fator V, fosfolipídeo e íons cálcio. A ... Es convertida en trombina por el complejo de activación de la protrombina, constituido por el factor Xa, el factor V, ...
Outra contraindicação diz respeito aos pacientes com diátese hemorrágica incorrigível (definida por tempo de protrombina ou ... tempo de protrombina ou tempo de tromboplastina parcial maior que o equivalente ao dobro do normal; contagem de plaquetas ...
Durante tratamento com dexametasona deve-se controlar com frequncia o tempo de protrombina. em pacientes em uso de ...
Além disso, a atividade anticoagulante do extrato através dos testes de tempo de protrombina. (TP) e tempo de tromboplastina ...
tempo de protrombina ativada: 10 a 14 segundos;. • tempo de tromboplastina parcial: 24 a 40 segundos;. • plaquetas: de 150 a ... Os exames compreendidos nesse teste são tempo de sangramento, tempo de coagulação, tempo de protrombina ativada, tempo de ...
25 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea. ... Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo ...
Tempo de protrombina. *Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA). *Velocidade de hemossedimentação (VHS) ...
Tempo de protrombina ativada (TP). O tempo de protrombina ativada avalia as vias extrínseca (I, II,V, VII, X) e comum da ... Tempo de protrombina parcilamente ativada (TTPa). O TTPa testa os participantes da via intrínseca (XII, XI, IX, VIII) e via ...
Mutação No Gene Da Protrombina. *Mutação V617F No Gene Jak2, Detecção Qualitativa ...
Por que a aspirina não consta na listagem de medicamentos interferentes para o exame Tempo de Protrombina? Porque ela não ...
Mutação do fator II de protrombina;. A presença destes anticorpos no sangue sugerem uma causa imunológica importante. ...
Mutação 20210A do gene da protrombina,. *Antitrombina III,. *Deficiência da proteína C ou da proteína S. ...
... para assegurar que não ocorrerá alteração significativa notempo de protrombina. Assim que se registar um tempo de protrombina ... Nos doentes a tomar anticoagulantes cumarínicos, o tempo de protrombina deverá serdeterminado antes de iniciar a sinvastatina, ... o tempo de protrombina registado como Razão Normalizada Internacional (INR) aumentou de um valor inicial de 1,7 para 1,8 ...
Razão normalizada internacional (INR) e Tempo de Protrombina (PT) Os testes INR e PT medem quanto tempo leva para o seu sangue ...
Síntese de protrombina e fibrinogênio (fatores de coagulação);. destruição de glóbulos vermelhos;. Síntese, armazenamento e ...
INATIVO ATIVADO NOME COMUM VIA DE ATIVAÇÃO I Ia Fibrinogênio Comum II IIa Protrombina Comum ... plaquetas Fatores de coagulação ativados como a protrombina» trombina» fibrina ...
O fator X ativado converte a protrombina em trombina. Esta, então, libera a fibrina a partir do fibrinogênio, e a formação de ...
A monitorização cuidadosa da protrombina plasmática é, portanto, recomendada.. Agentes anticoiinérgicos: Os anti d epressi vos ...

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