Células epidérmicas que sintetizam queratina, e que passam por transformações características durante sua movimentação em direção à superfície, saindo das camadas basais da epiderme até a camada queratinizada (córnea) da pele. Os estágios sucessivos de diferenciação dos queratinócitos que formam as camadas da epiderme são: célula basal, célula espinhosa e célula granulosa.
Camada externa (não vascularizada) da pele. É composta (de dentro para fora) por cinco camadas de EPITÉLIO: camadas (estratos) basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea (da epiderme).
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Classe de proteínas fibrosas ou escleroproteínas que representa o principal constituinte da EPIDERME, CABELO, UNHAS, tecido córneo, e matriz orgânica do ESMALTE dentário. Dois principais grupos conformacionais foram caracterizados: a alfa-queratina, cuja estrutura peptídica forma uma alfa-hélice espiralada consistindo em QUERATINA TIPO I, uma QUERATINA TIPO II e a beta-queratina, cuja estrutura forma um zigue-zague ou estrutura em folhas dobradas. As alfa-queratinas são classificadas em pelo menos 20 subtipos. Além disso, foram encontradas várias isoformas dos subtipos que pode ser devido à DUPLICAÇÃO GÊNICA.
Doença cutânea inflamatória, crônica, comum, determinada geneticamente, caracterizada por placas escamosas arredondadas, eritematosas, secas. As lesões têm predileção por unhas, couro cabeludo, genitália, superfícies extensoras e a região lombossacral. A epidermopoese acelerada é considerada como a característica patológica fundamental na psoríase.
Parte do espectro da [radiação] eletromagnética imediatamente abaixo da faixa visível, e se estendendo para as frequências dos raios X. Os comprimentos de onda maiores (raios UV próximos, ou bióticos, ou vitais) são necessários à síntese endógena da vitamina D, sendo ainda chamados raios antirraquíticos; os comprimentos de onda menores, ionizantes (raios UV distantes, ou abióticos, ou incompatíveis com a vida) são viricidas, bactericidas, mutagênicos e carcinogênicos, sendo usados como desinfetantes.
Queratina tipo I encontrada em associação com a QUERATINA-1 na terminação diferenciada das células epidérmicas, como aquelas que formam o estrato córneo. As mutações no gene que codificam a queratina-10 tem sido associadas com HIPERCERATOSE EPIDERMOLÍTICA.
Queratina tipo I encontrada associada com a QUERATINA-5 no EPITÉLIO estratificado interno. As mutações no gene da queratina-14 estão associadas com a EPIDERMÓLISE BOLHOSA SIMPLES.
Restauração da integridade a tecido traumatizado.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Qualquer inflamação da pele.
Material sintético usado para tratamento de queimaduras e outras afecções envolvendo perda de pele em larga escala. Consiste em geral de uma camada externa (epiderme) de silicone e uma camada interna (derme) de colágeno e de condroitina 6-sulfato. A camada de derme elicia proliferação celular e invasão vascular e a camada externa é depois removida e substituída por um enxerto.
Invaginação (em forma de tubo) da EPIDERME, a partir da qual se desenvolve o folículo piloso e na qual se abrem as GLÂNDULAS SEBÁCEAS. O folículo é revestido por uma bainha celular radicular de origem epidérmica, composta por uma camada interna e outra externa, e guarnecido por uma bainha fibrosa originada da derme. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed). Os folículos de pelos muito longos se estendem para dentro da camada subcutânea (tecido abaixo da PELE).
Tumores ou câncer da PELE.
Células pigmentares de mamíferos que produzem MELANINAS, pigmentos encontrados principalmente na EPIDERME, mas também nos olhos e cabelos por um processo denominado melanogênese. A coloração pode ser alterada por inúmeros melanócitos ou pela quantidade de pigmento produzida e armazenada nas organelas, denominadas MELANOSSOMAS. As grandes células contendo melanina dos não mamíferos são denominadas MELANÓFOROS.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Funções da pele no corpo humano e no do animal. Inclui a pigmentação da pele.
Produtos de oncogenes virais, mais comumente oncogenes retrovirais. Elas geralmente possuem atividades transformadora e frequentemente de proteína quinase.
Linhagem de células eucarióticas obtidas de uma fase quiescente ou estacionária que passa por uma conversão para um estado de crescimento desregulado em cultura, assemelhando-se a um tumor in vitro. Esta linhagem ocorre espontaneamente ou através da interação com vírus, oncogenes, radiação ou drogas/produtos químicos.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS do papillomavirus que descontrolam o CICLO CELULAR das células infectadas e leva à TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA . As proteínas E7 de papillomavirus interagem com vários reguladores do ciclo celular incluindo a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA e alguns inibidores de quinases dependentes de ciclina.
Família de pequenos vírus de DNA sem envelope que infectam aves e a maioria dos mamíferos, especialmente humanos. São agrupados em vários gêneros, mas os vírus são altamente espécie-específicos de seus hospedeiros e restritos aos tecidos. Comumente são divididos em centenas de "tipos" de papilomavírus, cada um com uma função e regiões de controle gênico específicos, apesar da homologia de suas sequências. Os papilomavírus humanos são encontrados nos gêneros ALPHAPAPILLOMAVIRUS, BETAPAPILLOMAVIRUS, GAMMAPAPILLOMAVIRUS e MUPAPILLOMAVIRUS.
Revestimento da CAVIDADE ORAL incluindo GENGIVA, PALATO, LÁBIO, BOCHECHA, soalho da boca e outras estruturas. A mucosa geralmente é um EPITÉLIO escamoso estratificado não queratinizado que reveste músculos, ossos ou glândulas, e podem mostrar graus variados de queratinizações em locais específicos.
Dobra de pele de camada dupla que cobre a glândula do pênis (cabeça do pênis).
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Dermatopatias referem-se a condições ou doenças da pele que envolvem alterações microscópicas nos tecidos, geralmente diagnosticadas por meio de biópsia e exame histopatológico.
Camada de tecido conjuntivo vascularizado abaixo da EPIDERME. A superfície da derme contém papilas inervadas. Na derme (ou abaixo dela) encontram-se GLÂNDULAS SUDORÍPARAS, folículos pilosos (FOLÍCULO PILOSO) e GLÂNDULAS SEBÁCEAS.
Tipo de junção que une uma célula à célula vizinha. Uma das inumeras regiões diferenciadas que ocorrem, por exemplo, onde membranas citoplasmáticas de células epiteliais adjacentes encontram-se justapostas. Esta junção consiste de uma região circular de cada membrana juntamente com microfilamentos intracelulares associados e material intercelular que pode incluir, por exemplo, mucopolissacarídeos. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990; Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Transglutaminases que catalisam a ligação cruzada de proteínas através da GLUTAMINA de uma cadeia com a LISINA de outra cadeia. Incluem a transglutaminase queratinócitos (TGM1 ou TGK), transglutaminase tecidual (TGM2 ou TGC), transglutaminase plasmática envolvida com coagulação (FACTOR XIII e FATOR XIIIa), transglutaminase folículo piloso e transglutaminase prostática. Embora as estruturas sejam diferentes, estas enzimas compartilham um sítio ativo (YGQCW) e uma evidente dependência de CÁLCIO.
Tumor epitelial benigno, circunscrito, que se projeta da superfície adjacente; mais precisamente, uma neoplasia epitelial benigna que consiste em crescimentos vilosos ou arborescentes de estroma fibrovascular coberto por células neoplásicas. (Stedman, 27a ed)
Organelas, contendo melanina, encontradas em melanócitos e melanóforos.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Grupo de doenças bolhosas crônicas, caracterizadas histologicamente por ACANTÓLISE e formação de bolhas dentro da EPIDERME.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Linhagens de camundongos mutantes que produzem muito pouco pelo ou não o produzem.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Fator de crescimento de fibroblastos, um mitógeno específico para CÉLULAS EPITELIAIS. Se liga a um complexo de HEPARAN SULFATO e ao RECEPTOR 2B DO FATOR DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Caderina de desmossomos, um autoantígeno adquirido no transtorno de pele PÊNFIGO VULGAR.
Junções de ancoragem de células a um substrato não celular, semelhante em morfologia a metades de DESMOSSOMOS. São compostos por áreas especializadas de membrana plasmática onde FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS se ligam na superfície citoplasmática aos ligantes transmembranares, INTEGRINAS, via proteínas intracelulares de ligação, enquanto o domínios extracelulares das integrinas se ligam às PROTEÍNAS DE MATRIZ EXTRACELULAR.
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Acúmulos visíveis de líquido dentro ou próximo da epiderme.
Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Doença inflamatória crônica da pele, determinada geneticamente, marcada pela habilidade elevada em formar reagina (IgE), com suscetibilidade aumentada à rinite alérgica e asma, e disposição hereditária para um limiar diminuído para prurido. Manifesta-se por liquenificação, escoriação e crostas, principalmente nas superfícies das curvaturas do cotovelo e joelho. Em recém-nascidos, é conhecida como eczema infantil.
Filamentos de 7-11 nm de diâmetro encontrados no citoplasma de todas as células. Muitas proteínas específicas pertencem a este grupo, por exemplo, a desmina, vimentina, decamina, esqueletina, neurofilina, proteína neurofilamento e proteína ácida fibrilar da glia.
Substâncias que amaciam, separam, e causam a descamação do epitélio corneificado ou da camada córnea da pele. São usados para expor os micélios de fungos infectantes ou para tratar calos, verrugas, e algumas outras doenças de pele.
Queratina tipo II encontrada associada com a QUERATINA-10 na terminação diferenciada das células epidérmicas, como aquelas que formam o estrato córneo. As mutações no gene da queratina-1 estão associadas com a HIPERCERATOSE EPIDERMOLÍTICA.
Órgãos formados por pequenas bolsas, localizados na DERME. Cada glândula apresenta um único ducto que emerge de um grupo de alvéolos ovais. Cada alvéolo é constituído por uma membrana basal transparente, encerrando células epiteliais. Os ductos da maior parte das glândulas sebáceas se abrem nos folículos pilosos, porém alguns se abrem na superfície da PELE. Glândulas sebáceas secretam SEBO.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
DEFENSINAS encontradas principalmente em células epiteliais.
Família de colágenos de cadeia curta relacionados estruturalmente, que não formam grandes feixes de fibrilas.
Coloração da pele.
Enxerto de pele em humanos ou animais de um local a outro para substituir uma porção perdida da superfície corporal da pele.
Conhecida também como antígeno CD104, esta proteína é diferenciada de outras beta integrinas por seu domínio citoplásmico relativamente longo (cerca de 1000 aminoácidos contra cerca de 50 da porção extracelular). Foram descritas cinco isoformas resultantes de processamento alternativo.
Carcinoma derivado de células epiteliais escamosas (ver CÉLULAS EPITELIAIS). Também pode ocorrer em áreas em que o epitélio glandular ou colunar estejam normalmente presentes. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Separação de células com espinhos do extrato espinhoso da epiderme, resultando em atrofia da camada de células espinhosas. É encontrada em doenças como pênfigo vulgar (ver PÊNFIGO) e DOENÇA DE DARIER.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Éster de forbol encontrado no ÓLEO DE CROTON com importante atividade promotora de tumor. Estimula a síntese tanto de DNA como de RNA.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Células apresentadoras de antígenos, recirculantes e dendríticas, contendo grânulos característicos em forma de raquete de tênis (grânulos de Birbeck). São encontradas principalmente na camada espinhosa da EPIDERME, e são ricas em moléculas do COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE Classe II. As células de Langerhans foram as primeiras células dendríticas a serem descritas, e têm sido um modelo de estudo para outras células dendríticas (CDs), especialmente outras CDs migratórias, como as CDs dérmicas e CÉLULAS DENDRÍTICAS INTERSTICIAIS.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Forma de epidermólise bolhosa caracterizada por bolhas serosas sem cicatrização. As mutações nos genes que codificam a KERATINA-5 e KERATINA-14 têm sido associadas com vários subtipos de epidermólise bolhosa simples.
Tipo de ALPHAPAPILLOMAVIRUS especialmente associado com tumores malignos da CÉRVIX e MUCOSA RESPIRATÓRIA.
Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
Ausência de cabelo em áreas onde normalmente estaria presente.
Caspase com pró domínio curto quase que exclusivamente expressada na EPIDERME e pode desempenhar um papel na diferenciação de QUERATINÓCITOS epidérmicos.
Técnica de cultivo in vitro de uma mistura de tipos celulares permitindo suas interações sinérgicas ou antagônicas, como na DIFERENCIAÇÃO CELULAR ou APOPTOSE. A cocultura pode ser de diferentes tipos de células, tecidos ou órgãos dos estados normal ou doente.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
7,12-Dimetilbenzantraceno. Hidrocarboneto policíclico aromático encontrado na fumaça do tabaco, e que é um carcinógeno potente.
Fator de crescimento polipeptídico de 6 kDa descoberto inicialmente nas glândulas submaxilares de camundongo. O fator de crescimento epidérmico humano foi isolado originalmente a partir da urina baseado na sua capacidade de inibir a secreção gástrica e foi denominado urogastrona. O fator de crescimento epidérmico exerce uma grande variedade de efeitos biológicos, incluindo a promoção da proliferação e diferenciação de células mesenquimais e CÉLULAS EPITELIAIS. É sintetizado como uma proteína transmembrana que pode ser clivada, liberando uma forma ativa solúvel.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Doença dermatológica hereditária autossômica dominante caracterizada por erupções recorrentes de bolhas e vesículas (VESÍCULA) principalmente no pescoço, axilas e virilha. Mutações no gene ATP2C1 (que codifica para a via secretória da ATPase 1 Ca2+/Mg2+ (SPCA1) causam esta doença. É clinica e histologicamente semelhante à DOENÇA DE DARIER – ambas possuem DESMOSSOMOS instáveis, anormais entre os QUERATINÓCITOS e ATPASES TRANSPORTADORAS DE CÁLCIO defeituosas. Não está relacionada com o PÊNFIGO VULGAR, apesar de se assemelhar a esta doença.
Desmoplaquinas são proteínas linker citoesqueléticas que sustentam os FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS da MEMBRANA PLASMÁTICA aos DESMOSSOMOS.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Queratina tipo I encontrada na camada basal da epiderme adulta e em outro epitélio estratificado.
Queratina tipo I encontrada em associação com a QUERATINA-6 em tecidos epiteliais escamosos que se proliferam rapidamente. Mutações no gene da queratina-17 têm sido associadas com a PAQUIONIQUIA CONGÊNITA tipo 2.
Forma de epidermólise bolhosa, que se inicia no nascimento ou durante o período neonatal, e é transmitida por herança autossômica recessiva. É caracterizada pela formação generalizada de bolhas, desnudação extensa, e separação e clivagem das membranas plasmáticas das células basais, da membrana basal.
Queratina tipo II encontrada associada com a QUERATINA-14 no EPITÉLIO estratificado interno. As mutações no gene da queratina-5 estão associadas com a EPIDERMÓLISE BOLHOSA SIMPLES.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Subunidade alfa de integrinas que se associa principalmente com a INTEGRINA BETA1 ou INTEGRINA BETA4 para formar heterodímeros de ligação a laminina. A integrina alfa6 tem duas isoformas processadas alternativamente: integrina alfa6A e integrina alfa6B, que diferem em seus domínios citoplasmáticos e são reguladas no nível tecidual e de acordo com o estágio de desenvolvimento específico.
Ictiose congênita, crônica, herdada como caráter autossômico recessivo. Os neonatos normalmente nascem envoltos em uma membrana de colódio que se desprende após poucas semanas. A escamação é generalizada e caracterizada por crostas quadrilaterais marrom-acinzentadas, aderentes em seus centros e livres nas extremidades. Em alguns casos, as crostas são tão grossas que se assemelham a capas blindadas.
Proteínas que mantêm a dormência transcricional de GENES ou ÓPERONS específicos. As proteínas repressoras clássicas são as proteínas ligantes de DNA que estão normalmente ligadas à REGIÃO OPERADORA de um óperon, ou os ELEMENTOS FACILITADORES de um gene até que ocorra algum sinal que ocasione seu desprendimento.
Grupo de caderinas desmossômicas com caudas citoplasmáticas que se assemelham àqueles de CADERINAS clássicas.
Processo de envelhecimento devido a alterações na estrutura e na elasticidade da pele ao longo do tempo. Pode ser parte do envelhecimento fisiológico ou ser devido aos efeitos da radiação ultravioleta, geralmente por exposição à luz solar.
Membro da família quimiocina CXC que desempenha um papel no controle da resposta inflamatória aguda. É secreta por vários tipos de células e induz a QUIMIOTAXIA de NEUTRÓFILOS e de outras células inflamatórias.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Fosfoproteína nuclear codificada pelo gene p53 (GENES, P53) cuja função normal é controlar a PROLIFERAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Uma proteína p53 mutante ou ausente tem sido encontrada na LEUCEMIA, OSTEOSARCOMA, CÂNCER DO PULMÃO e CÂNCER COLORRETAL.
Métodos para manutenção ou proliferação de CÉLULAS in vitro.
Dermatite de contato devido à sensibilização alérgica a várias substâncias. Estas substâncias produzem subsequentemente reações inflamatórias na pele de indivíduos que possuem hipersensibilidade adquirida às mesmas, como resultado de uma exposição prévia.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.

Queratinócitos são células presentes na epiderme da pele e em outras mucosas. Eles são responsáveis por produzir queratina, uma proteína resistente que fornece suporte estrutural às superfícies epiteliais. Os queratinócitos desempenham um papel importante na formação de barreira física e imunológica protetora contra agentes infecciosos e outras substâncias nocivas do ambiente externo.

Ao longo do processo de diferenciação, os queratinócitos migram da camada basal para a superfície da pele, onde se tornam células mortas chamadas corneócitos. Essas células mortas são empilhadas em camadas e eventualmente desprendem-se da superfície da pele como escamas ou casquetes.

Além disso, os queratinócitos também estão envolvidos no processo de resposta imune, pois podem atuar como células apresentadoras de antígenos, auxiliando a estimular a resposta imune do corpo contra patógenos invasores.

A epiderme é a camada exterior e mais fina da pele, composta predominantemente por queratinócitos. É responsável pela proteção mecânica, impedindo a perda excessiva de água e servindo como uma barreira contra agentes ambientais nocivos, tais como radiação ultravioleta, toxinas e micróbios. A epiderme atua também em processos de homeostase celular, sendo constantemente renovada por meio do ciclo de proliferação, diferenciação e descamação das células que a compõem. Além disso, é nesta camada que ocorrem as reações imunes cutâneas iniciais, através da interação entre queratinócitos e células do sistema imune inato.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

As queratinas são um tipo específico de proteínas fibrosas estruturais que desempenham um papel fundamental na formação de estruturas rigides e resistentes em organismos vivos, especialmente nos tecidos epiteliais. Elas fazem parte da chamada "matriz cornificada" e são os principais constituintes dos cabelos, unhas, cascos, pêlos e penas de mamíferos, aves e répteis, assim como das escamas de peixes e anfíbios.

As queratinas são conhecidas por sua resistência à tracção, à compressão e à degradação enzimática, o que as torna ideais para proporcionar proteção mecânica aos tecidos epiteliais expostos ao ambiente externo. Além disso, elas também desempenham um papel importante na regulação da diferenciação celular e no controle do crescimento e desenvolvimento dos tecidos em que estão presentes.

Existem mais de 50 tipos diferentes de queratinas, que se classificam em dois grupos principais: queratinas de tipo I (acidófilas) e queratinas de tipo II (basófilas). As queratinas de tipo I são geralmente mais pequenas e menos solúveis em água do que as queratinas de tipo II, e ambos os tipos se associam entre si para formar filamentos intermediários de queratina (FIK), que são as unidades estruturais básicas das fibras de queratina.

As alterações na expressão e função das queratinas têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo vários tipos de câncer, especialmente do trato respiratório e da pele. Além disso, mutações em genes que codificam queratinas também podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas raras, como a epidermólise bolhosa e a síndrome de Papillon-Lefèvre.

A psoríase é uma condição crónica da pele que provoca inflamação e a produção excesiva de células cutâneas. Isso resulta em patches vermelhas e escamosas, chamadas lesões, que podem ser desconfortáveis ou dolorosas. Também podem apresentar-se com coceira. A psoríase geralmente ocorre nas genitais, couro cabeludo, cotovelos, joelhos e costas, mas pode afetar outras partes do corpo.

Existem diferentes tipos de psoríase, incluindo a psoríase em placas (a forma mais comum), a psoríase gotosa (com lesões menores que surgem e desaparecem rapidamente), a psoríase inversa (que afeta as áreas do corpo onde a pele se toca ou fica frouxa, como as axilas, o baixo ventre e os lados da virilha) e a eritrodermia psoriática (uma forma rara e grave que causa vermelhidão generalizada e descamação da pele em grande escala).

A causa exata da psoríase é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A doença tende a afetar homens e mulheres por igual. Embora não exista cura para a psoríase, há tratamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas e controlar a doença. Estes incluem cremes e unguentos tópicos, terapia de luz, medicamentos orais e injeções. É importante consultar um médico para obter o diagnóstico e tratamento adequados.

Los rayos ultravioleta (UV) son formas invisibles de radiación que se encuentran más allá del espectro visible del sol y tienen longitudes de onda más cortas que la luz violeta. Se dividen en tres categorías: UVA, UVB y UVC.

* Los rayos UVA tienen longitudes de onda entre 320 y 400 nanómetros (nm). Penetran profundamente en la piel y están relacionados con el envejecimiento prematuro y algunos cánceres de piel. También se utilizan en procedimientos médicos, como la fototerapia para tratar diversas afecciones dérmicas.

* Los rayos UVB tienen longitudes de onda entre 280 y 320 nm. Son los principales responsables del bronceado de la piel y también están relacionados con el cáncer de piel, especialmente si la exposición es crónica o intermitente intensa.

* Los rayos UVC tienen longitudes de onda entre 100 y 280 nm. No suelen alcanzar la superficie terrestre, ya que son absorbidos por la atmósfera, pero los dispositivos que emiten luz ultravioleta, como las lámparas germicidas, pueden producir UVC. Estos rayos pueden causar daños graves en la piel y los ojos y aumentan el riesgo de cáncer.

La exposición a los rayos UV puede controlarse mediante la protección solar, como usar ropa adecuada, sombreros y gafas de sol, evitar la exposición al sol durante las horas pico (entre las 10 a. m. y las 4 p. m.), buscar sombra cuando sea posible y utilizar cremas solares con un factor de protección solar (FPS) de al menos 30. También es importante evitar el uso de camas de bronceado, ya que exponen a la piel a niveles altos e inseguros de rayos UV.

A keratina-10 é uma proteína estrutural pertencente à família das queratinas citoqueratinas de tipos I e II, especificamente do tipo II. Ela forma heterodímeros com a queratina-4, que são expressos predominantemente em epitélios escamosos estratificados diferenciados, como a pele e as mucosas. A keratina-10 desempenha um papel importante na manutenção da integridade mecânica e proteção contra danos mecânicos, químicos e térmicos nesses tecidos. Alterações no gene KRT10 podem estar associadas a várias condições cutâneas hereditárias, como a doença de Darier e a queratose palmoplantar adquirida.

Keratin 14 é uma proteína estrutural que pertence à família das queratinas. É expressa predominantemente em células epidérmicas, especificamente nas camadas basais da epiderme, onde desempenha um papel fundamental na formação do citoesqueleto intermédio e fornece resistência mecânica às células.

As queratinas são filamentos intermediários que se associam a outras proteínas para formar uma rede de suporte dentro das células. A queratina-14 forma heterodímeros com a queratina-5, e juntas elas desempenham um papel crucial na estabilidade mecânica das camadas basais da pele.

Além disso, a queratina-14 também está envolvida em processos de regulação celular, como a proliferação e diferenciação celular, e desempenha um papel na proteção contra estressores ambientais, como radiação UV e agentes químicos.

Mutações no gene da queratina-14 podem resultar em várias condições cutâneas, incluindo a doença genética rara known as epidermolysis bullosa simples ou simples (EBSD), que é caracterizada por bolhas e lesões na pele.

Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.

A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.

Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.

Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.

Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Dermatite é um termo geral usado para descrever a inflamação da pele que pode causar eritema (cores vermelhas), coceira, bolhas, pus ou descamação. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo e sua causa pode variar de reações alérgicas, irritantes, genéticas ou doenças subjacentes. Existem vários tipos de dermatite, incluindo:

1. Dermatite de contato: resultante do contato da pele com substâncias irritantes ou alergênicas.
2. Dermatite atópica (eczema): uma condição genética e crônica que frequentemente ocorre em pessoas com história familiar de alergias, asma ou rinites alérgicas.
3. Dermatite seborréica: causada por um excesso de produção de óleos naturais da pele e geralmente afeta a face, pescoço, tórax e costas.
4. Dermatite numular: caracterizada por moitas circulares e coçantes na pele.
5. Dermatite perioral: inflamação em torno da boca.
6. Dermatite dishidrótica: bolhas pequenas e claras que ocorrem em mãos ou pés.
7. Dermatite toxicodérmica: reação alérgica geralmente causada por medicamentos.
8. Dermatite de estase: resultante da má circulação sanguínea, especialmente nas pernas.

O tratamento para a dermatite depende do tipo e causa subjacente. Pode incluir cremes ou unguentos anti-inflamatórios, medicamentos orais, fototerapia ou imunoterapia. É importante evitar os fatores desencadeantes conhecidos para ajudar a prevenir recorrências.

A definição médica de "Pele Artificial" refere-se a um tipo de prótese cutânea, desenvolvida com o objetivo de imitar e substituir as funções da pele humana normal. Essas funções podem incluir a proteção contra infecções, a manutenção da homeostase hídrica e a regulação da temperatura corporal. A pele artificial é frequentemente utilizada em pacientes com queimaduras graves ou outras condições que causam perda extensa de tecido cutâneo.

Existem diferentes tipos de peles artificiais, mas geralmente elas são compostas por um suporte (geralmente feito de polímeros) coberto por uma camada que imita as propriedades barreira da pele humana. Algumas podem conter células vivas ou fatores de crescimento para ajudar na regeneração do tecido original.

Apesar dos avanços recentes, ainda há desafios significativos no desenvolvimento de peles artificiais eficientes e seguras, especialmente em relação à sua capacidade de imitar as complexas propriedades biológicas e mecânicas da pele humana.

Sim, vou estar feliz em fornecer a você uma definição médica de "folículo piloso".

Um folículo piloso é uma estrutura anatômica na pele que contém o cabelo e seus vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e nervos associados. Ele consiste em um saco tubular incurvado no qual o cabelo cresce e se renova continuamente. O folículo piloso é formado durante a embriogênese e está presente em quase todo o corpo, com exceção de algumas áreas como as palmas das mãos e solas dos pés. Além disso, os folículos pilosos desempenham um papel importante na termorregulação, proteção mecânica da pele e sensação tátil.

Neoplasias cutâneas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células na pele, resultando em massas anormais ou tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias cutâneas benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias cutâneas malignas podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes.

Existem vários tipos de neoplasias cutâneas, dependendo do tipo de célula envolvida no crescimento anormal. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Carcinoma basocelular: É o tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. Geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo.

2. Carcinoma de células escamosas: É o segundo tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço, as mãos e os braços. Pode crescer rapidamente e tem maior probabilidade do que o carcinoma basocelular de se espalhar para outras partes do corpo.

3. Melanoma: É um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele. Geralmente se apresenta como uma mancha pigmentada na pele ou mudanças em nevus (manchas de nascença) existentes. O melanoma tem alta probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo.

4. Queratoacantomas: São tumores benignos de rápido crescimento que geralmente ocorrem em áreas expostas ao sol. Embora benignos, às vezes podem ser confundidos com carcinoma de células escamosas e precisam ser removidos cirurgicamente.

5. Nevus sebáceo: São tumores benignos que geralmente ocorrem no couro cabeludo, face, pescoço e tronco. Podem variar em tamanho e aparência e podem ser removidos cirurgicamente se causarem problemas estéticos ou irritação.

6. Hemangiomas: São tumores benignos compostos por vasos sanguíneos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

7. Linfangiomas: São tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

8. Neurofibromas: São tumores benignos dos nervos periféricos. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

9. Lipomas: São tumores benignos compostos por tecido adiposo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

10. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células epiteliais anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

11. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células sebáceas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

12. Quist dermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

13. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células pilosas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

14. Quist tricoepitelial: São tumores benignos compostos por células da unha anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

15. Quist milíario: São tumores benignos compostos por células sudoríparas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

16. Quist epidérmico: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

17. Quist pilar: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

18. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

19. Quist dermoid: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

20. Quist teratomatoso: São tumores benignos compostos por células de diferentes tecidos do corpo anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

21. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

22. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer no cóccix e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

23. Quist sacrocoqueano: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer na região sacra e variam em tamanho e aparência. Geral

Melanócitos são células especializadas da pele, olhos e sistema nervoso que produzem e contêm melanina, um pigmento que determina a cor da pele, cabelo e olhos. Essas células desempenham um papel importante na proteção da pele contra os danos causados pelos raios ultravioleta (UV) do sol, absorvendo esses raios e convertendo-os em energia menos prejudicial. Os melanócitos distribuem a melanina para as células vizinhas na pele, criando uma barreira natural contra os danos causados pelos UV. Além disso, os melanócitos também estão envolvidos em processos como a resposta imune e a percepção do tacto.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Os fenômenos fisiológicos da pele se referem aos processos naturais e funcionamentos do maior órgão do corpo humano, a pele. A pele é responsável por uma variedade de funções vitais, incluindo proteção contra patógenos, regulação da temperatura corporal, manutenção da homeostase hídrica e sensação tátil, entre outras.

Alguns dos principais fenômenos fisiológicos da pele incluem:

1. Barreira de Proteção: A camada exterior da pele, a epiderme, é composta por células mortas chamadas queratinócitos, que formam uma barreira protetora contra microrganismos, irritantes e radiação ultravioleta.

2. Regulação da Temperatura: A pele contém glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos dilatáveis (capilares), que ajudam a regular a temperatura corporal através da suadação e redistribuição do fluxo sanguíneo.

3. Homeostase Hídrica: A pele regula a perda de água através da evaporação, processo conhecido como transpiração. As glândulas sudoríparas produzem um líquido aquoso que, além de ajudar na termorregulação, mantém a pele hidratada e ajuda a manter o equilíbrio hídrico do corpo.

4. Sensação Tátil: A pele contém receptores sensoriais especializados, como os corpúsculos de Pacini e Meissner, que detectam diferentes tipos de toque, vibração, pressão e dor. Essas informações são enviadas ao cérebro através do sistema nervoso periférico, permitindo a nossa capacidade de interagir com nosso ambiente.

5. Imunidade: A pele é uma barreira física importante que nos protege contra infecções e patógenos invasores. Ela contém células imunes especializadas, como os macrófagos e linfócitos T, que auxiliam no reconhecimento e destruição de agentes estranhos.

6. Vitamina D: A pele é capaz de sintetizar a vitamina D quando exposta à luz solar (UVB). Essa vitamina desempenha um papel crucial na absorção do cálcio e no metabolismo ósseo, bem como em outras funções importantes, como o sistema imunológico e a regulação da expressão gênica.

7. Excreção: A pele também desempenha um papel na excreção de resíduos metabólicos e toxinas através do processo de descamação celular e suadação.

Proteínas Oncogénicas Virais referem-se a proteínas produzidas por vírus oncogénicos que contribuem para a transformação maligna das células hospedeiras, desencadeando assim o desenvolvimento de câncer. Esses vírus incorporam seu próprio material genético no genoma da célula hospedeira durante a infecção, e algumas dessas sequências genéticas virais podem alterar genes celulares específicos ou introduzir novos genes que resultam em proteínas com atividades oncogénicas.

Essas proteínas oncogénicas virais geralmente interagem com o mecanismo de regulação do ciclo celular, inibem a apoptose (morte celular programada), promovem a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e desregulam a atividade dos genes supressores de tumor. Algumas das proteínas oncogénicas virais mais conhecidas incluem a proteína E6 do vírus do papiloma humano (VPH), que inativa o p53, uma importante proteína supresora de tumor, e a proteína E7 do VPH, que se liga e inativa a proteína retinoblastoma (pRb), um regulador do ciclo celular.

A infecção por vírus oncogénicos não é a causa exclusiva de câncer, mas aumenta significativamente o risco de desenvolver vários tipos de câncer em humanos, como câncer de colo do útero, câncer de fígado, linfoma de Burkitt e sarcoma de Kaposi. O mecanismo exato de como esses vírus desencadeiam a transformação maligna das células ainda é objeto de pesquisas ativas, mas acredita-se que ocorra devido à interação complexa entre os genes virais e os genes do hospedeiro.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem celular transformada" refere-se a um tipo de célula que sofreu alterações significativas em seu fenotipo e genotipo, o que geralmente resulta em um crescimento aumentado e desregulado, capacidade de invasão e metástase, e resistência à apoptose (morte celular programada). Essas células transformadas podem ser o resultado de mutações genéticas espontâneas ou induzidas por agentes cancerígenos, radiação, vírus oncogênicos ou outros fatores.

A transformação celular é um processo fundamental no desenvolvimento do câncer e pode ser caracterizada por uma série de alterações moleculares que ocorrem nas células. Essas alterações incluem a ativação de oncogenes, inativação de genes supressores de tumor, instabilidade genômica, alterações na expressão gênica e na regulação epigenética, entre outras.

As linhagens celulares transformadas são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais como modelos para estudar os mecanismos moleculares do câncer e testar novas terapias anticancerígenas. No entanto, é importante lembrar que essas células podem não se comportar exatamente como as células cancerosas em humanos, uma vez que elas foram isoladas de seu microambiente original e cultivadas em condições artificialmente controladas no laboratório.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

As proteínas E7 do Papillomavirus (PV) são oncoproteínas expressas por alguns tipos de vírus do papiloma humano (HPV), principalmente os associados ao câncer de colo do útero. A proteína E7 desempenha um papel fundamental na transformação e proliferação celular, inibindo a regulação negativa do ciclo celular e promovendo a progressão tumoral.

A proteína E7 do HPV interage com vários reguladores do ciclo celular, como a proteína supressora de tumor pRb, desregulando assim a progressão do ciclo celular e levando ao crescimento incontrolado das células infectadas. Essa interação leva à inativação da função de pRb, resultando na dissociação dos complexos E2F-pRb e ativação da transcrição de genes relacionados ao ciclo celular, promovendo a proliferação celular e impedindo a diferenciação celular.

Além disso, a proteína E7 do HPV também induz a degradação de outras proteínas supressoras de tumor, como a p21 e a p27, contribuindo para a inibição da regulação negativa do ciclo celular. Essas ações das proteínas E7 do HPV desempenham um papel crucial no desenvolvimento e progressão de lesões precancerosas e cancerígenas, especialmente no câncer de colo do útero.

Em resumo, as proteínas E7 do Papillomavirus são oncoproteínas que desregulam o ciclo celular, inibem a regulação negativa e promovem a proliferação celular, contribuindo para o desenvolvimento e progressão de lesões precancerosas e cancerígenas.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Papillomaviridae é uma família de vírus que infectam vertebrados e causam verrugas benignas e neoplasias malignas. Eles possuem um genoma de DNA dupla-fita circular e não envelopado, com aproximadamente 8 kb de tamanho. A replicação dos papilomavírus ocorre no núcleo das células hospedeiras e está fortemente associada ao ciclo celular.

Os papilomavírus são classificados em mais de 200 tipos, cada um com uma especificidade de tecido e patogênese distintas. Alguns tipos estão associados a cânceres humanos, como o vírus do papiloma humano (VPH), que é responsável por cerca de 5% de todos os cânceres humanos, incluindo câncer de colo do útero, da cabeça e pescoço, do pénis e outros.

A infecção por papilomavírus geralmente ocorre através do contato direto da pele ou das mucosas com a superfície viral, como durante relações sexuais ou contato social próximo. A maioria das infecções é assintomática e autolimitada, mas em alguns casos, pode resultar em lesões benignas ou malignas. A prevenção da infecção por papilomavírus inclui a vacinação e práticas sexuais seguras.

Mucosa Bucal é a membrana mucosa que reveste a cavidade oral, incluindo as superfícies interna das bochechas, do palato mole, da língua e do assoalho da boca. Ela é composta por epitélio pavimentoso estratificado e tecido conjuntivo laxo subjacente, contendo glândulas salivares menores. A mucosa bucal age como uma barreira de proteção contra microrganismos e agentes irritantes, além de participar dos processos de sensação gustativa e digestão.

Prepúcio do pênis, em termos médicos, refere-se à pele móvel e aos tecidos subjacentes que cobrem o glande (a extremidade exposta) do pénis em muitos homens e outros mamíferos. Ele atua como um revestimento de proteção para o glande, mantendo-o lubrificado e úmido graças às glândulas de sébo localizadas na sua base. O prepúcio é naturalmente aderido ao glande ao nascer, mas durante o desenvolvimento e crescimento, normalmente recua espontaneamente, expondo gradualmente o glande. Em alguns indivíduos, o prepúcio pode não se retrair completamente devido a vários fatores, incluindo fimose, uma condição em que o prepúcio é muito apertado e incapaz de ser movido para revelar o glande.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

Dermatopatias são condições ou doenças que afetam a estrutura e função da pele, levando à apresentação de sinais clínicos e lesões histológicas. Essas alterações resultam de fatores genéticos, ambientais ou adquiridos, como infecções, reações alérgicas, processos autoimunes, neoplasias e transtornos vasculares. A análise clínica e laboratorial, incluindo a biópsia cutânea e o exame histopatológico, são frequentemente necessários para estabelecer um diagnóstico preciso e orientar o tratamento adequado.

Na dermatologia, a derme é referida como a camada inferior e mais espessa da pele, localizada entre a epiderme (camada superior) e a hipoderme (camada profunda). A derme é composta por tecido conjuntivo, rico em colágeno e elastina, que fornece suporte estrutural à pele e permite que ela se estire e volte à sua forma original.

Além disso, a derme contém vasos sanguíneos, nervos, glândulas sudoríparas e órgãos pilosos, responsáveis por manter a temperatura corporal, sensibilidade tátil e crescimento do cabelo. A derme é essencial para a saúde e função adequadas da pele, fornecendo nutrientes a células epidérmicas e removendo resíduos metabólicos.

Lesões na derme podem resultar em cicatrizes, dependendo da gravidade do dano e da capacidade de regeneração dos tecidos. Doenças como a psoríase, o eczema e a dermatite também afetam a derme, causando inflamação, irritação e desconforto na pele. Portanto, é importante manter a saúde da derme através de cuidados adequados, como proteção solar, hidratação regular e evitar produtos químicos agressivos que possam danificar essa camada vital da pele.

Desmossomos são estruturas especializadas encontradas nas membranas plasmáticas de células adjacentes, que permitem a formação de junções entre essas células. Eles são particularmente importantes em tecidos epiteliais e endoteliais, onde desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e função desses tecidos.

Existem dois tipos principais de desmossomos: desmossomos ajustados (também conhecidos como macula adherens) e desmossomos alongados (também chamados de fascia adherens).

Os desmossomos ajustados são junções entre as membranas plasmáticas de células adjacentes que se ligam à rede de filamentos intermediários do citoesqueleto, fornecendo assim uma conexão mecânica entre as células. Eles são compostos por proteínas transmembranares como a cadherina e a catenina, que se ligam à actina no citoplasma.

Os desmossomos alongados também se ligam à rede de filamentos intermediários do citoesqueleto, mas são mais longos e alongados do que os desmossomos ajustados. Eles estão presentes em tecidos que sofrem tensões mecânicas significativas, como o músculo cardíaco e esquelético. Os desmossomos alongados são compostos por proteínas transmembranares como a distrofina e a dystroglycan, que se ligam à actina no citoplasma e à lâmina basal do tecido conjuntivo.

A disfunção dos desmossomos pode levar a várias doenças, incluindo distrofias musculares, doenças cardíacas e nefrite intersticial.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Transglutaminases são um grupo de enzimas que catalisam a reação entre grupos amino de lisina e grupos carboxiamida de glutamina, resultando em ligações éter ou isopeptídicas. Existem diferentes tipos de transglutaminases encontradas em vários tecidos e organismos. A transglutaminase mais estudada é a transglutaminase tissular (tTG), que desempenha um papel importante na homeostase das proteínas no corpo humano. No entanto, também pode estar envolvida em doenças como a doença celíaca, onde a ativação anormal da tTG leva à formação de complexos antigênicos que desencadeiam uma resposta autoimune. Outras transglutaminases, como a transglutaminase microbiana e a transglutaminase de fusão, também têm sido estudadas por seus papéis em processos fisiológicos e patológicos.

Em termos médicos, um papiloma refere-se a um crescimento benigno (não canceroso) da pele ou das mucosas (membranas que revestem as superfícies internas do corpo). Esses crescimentos geralmente se apresentam como pequenas protrusões em forma de dedo-de-glove.

Os papilomas são causados pelo human papillomavirus (HPV), um tipo comum de vírus que infecta a pele e as membranas mucosas. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, e alguns deles estão associados a um risco maior de desenvolver certos cânceres, especialmente no colo do útero, na boca e na garganta. No entanto, a maioria dos papilomas é benigna e não se transforma em câncer.

Os papilomas podem aparecer em diferentes partes do corpo, dependendo do tipo de HPV que causou a infecção. Alguns tipos comuns de papilomas incluem:

1. Verrugas: São pequenas protrusões em forma de coliflor que geralmente aparecem nas mãos, braços e pés. As verrugas genitais são outro tipo de papiloma que pode ocorrer no pênis, na vulva, no reto ou no ânus.
2. Condilomas acuminados: São pequenas protrusões em forma de coliflor que geralmente aparecem nos genitais e na região anal. Também são conhecidos como "verrugas genitais".
3. Papilomas laríngeos: São crescimentos benignos que ocorrem no laringe (a parte da garganta que contém as cordas vocais). Podem causar sintomas, como tosse, respiração difícil e mudanças na voz.
4. Papilomas conjuntivais: São crescimentos benignos que ocorrem na conjuntiva (a membrana mucosa que recobre a parte interna do pálpebra e a parte anterior do olho). Podem causar sintomas, como irritação, ardor e lágrimas excessivas.

Em geral, os papilomas são benignos e não causam problemas de saúde graves. No entanto, em alguns casos, eles podem causar complicações, como dificuldade para respirar ou engolir, dependendo da localização do crescimento. Além disso, algumas pessoas podem se sentir constrangidas ou envergonhadas devido à aparência dos papilomas, especialmente quando eles ocorrem em áreas visíveis do corpo.

Existem vários tratamentos disponíveis para os papilomas, dependendo da localização e do tamanho do crescimento. Alguns tratamentos comuns incluem:

1. Cryoterapia: Consiste em congelar o crescimento com nitrogênio líquido, o que causa a formação de bolhas e a queda do tecido morto.
2. Excisão cirúrgica: Consiste em remover o crescimento cirurgicamente, geralmente usando anestesia local.
3. Laserterapia: Consiste em vaporizar o crescimento usando um laser, o que causa a evaporação do tecido morto.
4. Medicamentos tópicos: Podem ser usados para tratar papilomas pequenos e planos, como cremes ou soluções à base de ácido salicílico ou à base de podofilina.
5. Imunoterapia: Pode ser usada em casos graves ou recorrentes de papilomas, geralmente por meio de vacinas ou imunomoduladores.

Em geral, os papilomas têm boas perspectivas de tratamento e raramente causam problemas de saúde graves. No entanto, é importante procurar atendimento médico se você notar sinais ou sintomas incomuns, como sangramento, dor ou mudanças na aparência do crescimento. Além disso, é recomendável praticar a prevenção, como evitar o contato com objetos ou pessoas que possam transmitir o vírus do papiloma humano e manter uma boa higiene pessoal.

Melanosomes são organelos citoplasmáticos found in melanocytes, a type of cell responsible for producing and distributing pigment called melanin. These membrane-bound organelles are the sites of melanin synthesis and storage. Melanin is a pigment that determines the color of skin, hair, and eyes, and provides some protection against harmful ultraviolet (UV) radiation from the sun.

There are two main types of melanin: eumelanin and pheomelanin. Eumelanin is a dark pigment responsible for brown or black coloration, while pheomelanin is a lighter pigment that gives rise to yellow, red, or blond colors. Melanosomes are more numerous and larger in individuals with darker skin tones, reflecting the higher concentration of melanin in their skin.

The process of melanin synthesis begins in the melanosomes with the enzymatic conversion of the amino acid tyrosine to dopaquinone, catalyzed by the enzyme tyrosinase. This reaction initiates a series of steps that ultimately lead to the formation of eumelanin or pheomelanin, depending on the presence of specific modifying factors within the melanosomes.

Once synthesized, melanosomes are transported along dendrites (extensions of the melanocyte) and transferred to surrounding keratinocytes in the epidermis through a process called cytocrine secretion. The distribution and number of melanosomes within keratinocytes contribute to variations in skin color and pigmentation patterns.

Abnormalities in melanosome structure, function, or distribution can lead to various dermatological conditions, such as albinism (reduced or absent melanin production), melasma (excessive pigmentation), or vitiligo (loss of pigmentation).

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Pemphigus é um grupo raro de doenças autoimunes da pele e das membranas mucosas (como a boca e os olhos), nas quais o sistema imunológico ataca erroneamente as proteínas que mantêm unidas as camadas externas da pele e das mucosas. Isso resulta em bolhas e úlceras dolorosas na pele e/ou membranas mucosas.

Existem vários tipos de pênfigo, incluindo:

1. Pemphigus vulgaris: É o tipo mais comum de pênfigo e geralmente afeta adultos entre 40 e 60 anos de idade. Atinge predominantemente a pele e as membranas mucosas (como a boca, nariz, garganta e genitais).
2. Pemphigus foliaceus: Afeta principalmente a camada superior da pele, causando bolhas e lesões na superfície da pele, geralmente sem afetar as membranas mucosas. É mais comum em países de clima quente.
3. Pemphigus paranegativo: Caracteriza-se por sinais e sintomas semelhantes aos do pênfigo vulgar, mas os testes de imunofluorescência directa não mostram depósitos de anticorpos nos tecidos afetados.
4. Pemphigus ictérico: É uma forma rara e grave de pênfigo que causa bolhas amarelas-acastanhadas e úlceras extensas na pele e membranas mucosas.
5. Pemphigus vegetans: Caracteriza-se por lesões verrucosas e vegetantes (como crescimentos) geralmente nas axilas, inguinal e regiões perianais.
6. Pemphigus brasileiro: É uma forma rara de pênfigo que afeta principalmente os povos indígenas no Brasil. Causa bolhas e úlceras extensas na pele e membranas mucosas.

O tratamento do pênfigo geralmente inclui corticosteroides sistêmicos, imunossupressores e terapia de substituição intravenosa de imunoglobulina (IVIG). O prognóstico varia dependendo da extensão da doença, da idade do paciente e da resposta ao tratamento. Em geral, o pênfigo é uma doença crónica que requer cuidados de longo prazo e monitorização regular para avaliar a resposta ao tratamento e prevenir as recorrências.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

"Hairless mice" ou "Camundongos Pelados" é um termo geral utilizado para referir-se a qualquer tipo de rato de laboratório que nasce sem pelos ou com uma quantidade muito reduzida deles. Existem várias cepas de camundongos pelados geneticamente modificadas, sendo as mais conhecidas o "Skh:HR-1" e o "Foxn1nu/nu". Estes ratos são frequentemente utilizados em pesquisas dermatológicas, toxicológicas e cosméticas devido à sua pele ser semelhante à humana. Além disso, os camundongos pelados também são utilizados no estudo de doenças humanas como câncer, diabetes, e problemas imunológicos.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

O Fator de Crescimento de Fibroblastos (FGF) 7, também conhecido como Keratinocyte Growth Factor (KGF), é um membro da família de fatores de crescimento de fibroblastos. Ele se liga e atua sobre receptores de fibroblasto de crescimento de superfície celular, particularmente o FGFR2bIIIc, que está presente em células epiteliais.

O FGF7 desempenha um papel importante na regulação da proliferação, sobrevivência e diferenciação das células epiteliais, especialmente nas glândulas sudoríparas e no epitélio respiratório. Ele também está envolvido em processos de cicatrização e reparo de tecidos, além de ter um papel na patogênese de doenças como fibrose pulmonar e câncer de pulmão.

Em resumo, o Fator 7 de Crescimento de Fibroblastos é uma proteína envolvida em vários processos fisiológicos e patológicos relacionados ao crescimento, sobrevivência e diferenciação das células epiteliais.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Desmogleína 3 é um tipo específico de proteína que pertence à família desmogleína. Essas proteínas desempenham um papel crucial nos juncionais aderentes, que são estruturas especializadas que mantêm as células unidas umas às outras em tecidos como a pele. A desmogleína 3 é particularmente importante na formação de uniões aderentes chamadas desmosomas, que são encontrados em grande abundância nas camadas superiores da pele.

A desmogleína 3 é codificada pelo gene DSG3 e é expressa principalmente em células epiteliais escamosas estratificadas, como as que revestem a superfície da pele, mucosas e membranas mucocutâneas. Ela interage com outras proteínas no desmosoma para formar complexos que se ligam à citoesqueleto de actina nas células vizinhas, mantendo assim a integridade estrutural dos tecidos.

Mutações no gene DSG3 podem resultar em doenças genéticas graves, como a pemphigus vulgaris, uma doença autoimune que causa bolhas e ampollas na pele e mucosas. Nessa doença, o sistema imunológico ataca as desmogleínas, particularmente a desmogleína 3, levando à separação das células da pele e formação de bolhas.

Hemidesmosomes are specialized structural junctions found in the epithelial cells that help to attach these cells to the underlying basement membrane. They are composed of several proteins, including integrins, which interact with the extracellular matrix, and keratins, which interact with the intracellular cytoskeleton. Hemidesmosomes provide stability and strength to the epithelial tissue, helping to maintain its integrity and function. They are particularly important in tissues that are subjected to mechanical stress, such as the skin and the lining of the digestive tract. Abnormalities in hemidesmosome structure or function have been implicated in several diseases, including blistering disorders and cancer.

Protein precursors, also known as proproteins or preproproteins, are inactive forms of proteins that undergo post-translational modification to become active. They consist of a signal peptide, a propeptide, and the mature protein sequence. The signal peptide directs the nascent polypeptide chain to the appropriate cellular compartment for processing, such as the endoplasmic reticulum or the Golgi apparatus. The propeptide is cleaved off during processing, resulting in the removal of a portion of the protein and the activation of the mature protein. This process allows for the proper folding, modification, and targeting of proteins to their specific locations within the cell or for secretion from the cell.

Em medicina, a vesícula é geralmente referida como a vesícula biliar, um órgão em forma de amêndoa localizado na parte inferior direita do fígado. Sua função primária é armazenar e concentrar a bile, um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras. Após as refeições, a vesícula biliar libera a bile no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) para facilitar a digestão.

Em outros contextos anatômicos e fisiológicos, uma vesícula pode se referir a qualquer pequena bolsa ou saco cheio de líquido em diferentes partes do corpo humano. Por exemplo, as vesículas sinápticas são estruturas microscópicas presentes nas terminações nervosas que armazenam neurotransmissores antes da liberação neles.

Na medicina, o cabelo é definido como uma fibra queratínica filamentosa que cresce a partir dos folículos pilosos na pele humana. O cabelo é composto principalmente por proteínas, especialmente a quinina e a melanina, que lhe dão cor. A estrutura do cabelo inclui a medula (centro macio), a cortiça (parte externa mais dura) e a cutícula (camada externa protectora). O crescimento do cabelo ocorre em três fases: crescimento ativo (anágena), transição (catágena) e queda (telógena). A taxa de crescimento do cabelo varia de 0,3 a 0,5 milímetros por dia.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

A dermatite atópica é uma condição inflamatória crónica da pele que afeta predominantemente as crianças, embora possa persistir na idade adulta ou manifestar-se pela primeira vez nesse período. Caracteriza-se por eritema (vermelhidão), coceira intenso, secção e desescamação da pele, podendo ocorrer vesículas e crostas em fases agudas. As lesões cutâneas preferem locais como os pés, mãos, braços, pernas e face, seguindo um padrão recorrente de localização. A dermatite atópica é frequentemente associada a outras doenças atópicas, como rinite alérgica e asma, e tem uma forte componente genética e imunológica. O tratamento geralmente inclui cuidados com a pele, evitação de irritantes e alérgenos ambientais, e o uso de cremes e unguentos anti-inflamatórios, bem como medicação sistémica em casos graves.

Proteínas de filamentos intermediários (PFI) são um tipo de proteína estrutural que formam parte importante do citoesqueleto das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial em determinar a forma e integridade celular, bem como na regulação de diversos processos celulares, tais como a divisão celular, transporte intracelular e movimento citoplasmático.

As PFI são constituídas por três classes principais: queratinas, vimentinas e desminas. Cada classe tem sua própria composição e função específicas, mas todas elas compartilham uma estrutura filamentosa flexível que lhes confere resistência e rigidez.

As queratinas são encontradas principalmente em células epiteliais e desempenham um papel importante na proteção mecânica da célula. As vimentinas são expressas em células do tecido conjuntivo e contribuem para a manutenção da integridade estrutural das células. Já as desminas são encontradas em células musculares e desempenham um papel crucial na organização dos sarcômeros, as unidades contráteis do músculo.

As PFI podem também estar associadas a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas e cânceres, devido à sua importância estrutural e funcional nas células.

"Ceratolytic" não é uma definição médica amplamente reconhecida ou utilizada. A palavra "ceratolytic" pode ser interpretada como algo que é capaz de dissolver queratina, um tipo de proteína resistente a deterioração encontrada em cabelos, unhas e a pele. No entanto, não há um termo médico estabelecido chamado "ceratolíticos". Se você pudesse fornecer mais contexto ou informações sobre como este termo foi usado, eu poderia tentar dar uma resposta mais precisa.

A keratina-1, também conhecida como queratina KRT1 ou KRT1-20, é uma proteína estrutural da família das queratinas que se expressa predominantemente em epitélios escamosos estratificados não queratinizados, como as membranas mucosas. Ela desempenha um papel importante na formação dos filamentos intermédios, dando suporte e rigidez às células epiteliais. A keratina-1 é uma proteína de cadeia simples que se une a outras queratinas para formar heterodímeros, que então se organizam em filamentos intermédios. Esses filamentos desempenham um papel crucial na resistência mecânica e integridade estrutural das células epiteliais.

As glândulas sebáceas são glândulas pequenas, tubulares e avoidas que ocorrem na derme (camada profunda da pele) e secretam uma substância oleosa chamada sébo, que é composta principalmente de lipídios (gorduras). Estas glândulas estão geralmente associadas aos folículos pilosos, exceto na região das palmas das mãos e plantas dos pés, onde os folículos pilosos estão ausentes.

A função principal das glândulas sebáceas é manter a pele e o cabelo hidratados e protegidos, lubrificando-os com o sébo. O sébo também tem propriedades antimicrobianas, auxiliando na defesa contra infecções da pele. No entanto, um excesso de produção de sébo pode levar ao desenvolvimento de condições como acne e outros problemas de pele.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Beta-defensinas são pequenas proteínas antimicrobianas que desempenham um papel importante na defesa imune inata do corpo humano. Elas são produzidas e secretadas por uma variedade de células, incluindo neutrófilos, macrófagos e epitélios. As beta-defensinas têm atividade antibiótica contra uma ampla gama de bactérias, fungos e vírus, o que as torna uma parte crucial do sistema imune inato. Além disso, elas também desempenham um papel na modulação da resposta imune adaptativa, através da atração e ativação de células imunes. Existem vários tipos de beta-defensinas, cada uma com suas próprias características e funções específicas.

Colágenos não fibrilares se referem a um tipo específico de proteínas colagénicas que não se organizam em estruturas fibrilares regulares, diferentemente dos colágenos fibrilares mais conhecidos. Eles desempenham funções importantes na formação e manutenção da matriz extracelular em tecidos como a pele, os órgãos e os vasos sanguíneos.

Existem vários tipos de colágenos não fibrilares, incluindo o colágeno tipo IV, que é um componente importante da membrana basal, e o colágeno tipo VI, que se localiza na matriz extracelular associada a células. Além disso, os colágenos não fibrilares desempenham papéis importantes em processos biológicos como a adesão celular, a migração celular e a diferenciação celular.

Devido à sua importância na manutenção da estrutura e função dos tecidos, alterações nos níveis ou nas propriedades dos colágenos não fibrilares podem estar associadas a diversas doenças, como a doença de Alzheimer, a diabetes e o câncer.

A pigmentação da pele refere-se à coloração da pele resultante da presença e distribuição de um pigmento chamado melanina. A melanina é produzida por células especiais chamadas melanócitos. Existem dois tipos principais de melanina: eumelanina (que varia do marrom-escuro ao preto) e feomelanina (que varia do amarelo ao vermelho-alaranjado). A quantidade e o tipo de melanina na pele determinam a cor da pele de cada pessoa.

As diferenças na pigmentação da pele entre indivíduos podem ser influenciadas por fatores genéticos, exposição à luz solar (UV) e idade. A exposição ao sol estimula a produção de melanina como uma forma natural de proteção da pele contra os danos causados pelos raios UV. Isso pode resultar em bronzeamento da pele, que é um aumento temporário na pigmentação da pele. No entanto, exposições prolongadas e repetidas à luz solar sem proteção adequada podem causar danos à pele, aceleração do envelhecimento da pele e aumento do risco de desenvolver câncer de pele.

Algumas condições médicas e medicamentos também podem afetar a pigmentação da pele, causando hiperpigmentação (manchas escuras na pele) ou hipopigmentação (manchas claras na pele). Exemplos de tais condições incluem vitiligo, melasma e piomelanose. Além disso, certos medicamentos, como alguns antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides e quimioterapêuticos, podem causar alterações na pigmentação da pele como um efeito colateral.

Transplante de pele, também conhecido como enxerto de pele, é um procedimento cirúrgico em que a pele sadia é transferida de uma parte do corpo para outra parte do mesmo indivíduo ou entre indivíduos (doador e receptor). O objetivo principal desse procedimento é fornecer uma cobertura funcional e estética adequada à área lesionada ou danificada da pele.

Existem três tipos principais de transplantes de pele: enxertos autólogos, enxertos alogênicos e enxertos xenogênicos.

1. Enxertos autólogos (autoplásticos): A pele é retirada de uma parte sadia do próprio corpo do paciente e transplantada para a área lesionada. Este é o tipo mais comum de enxerto de pele, pois tem menos chances de ser rejeitado pelo sistema imunológico do paciente.
2. Enxertos alogênicos (homólogos): A pele é retirada de um indivíduo diferente e transplantada para o paciente. Este tipo de enxerto requer a correspondência dos tecidos entre o doador e o receptor, e há um risco maior de rejeição imunológica.
3. Enxertos xenogênicos (heterólogos): A pele é retirada de um indivíduo de uma espécie diferente (geralmente animais como porcos) e transplantada para o paciente. Este tipo de enxerto também tem um risco maior de rejeição imunológica e é menos comum do que os outros dois tipos.

Os transplantes de pele podem ser usados ​​para tratar várias condições, como queimaduras graves, úlceras diabéticas, feridas causadas por acidentes ou cirurgias, cicatrizes excessivas e doenças da pele raras. Além disso, os transplantes de pele também podem ser usados ​​para ajudar no tratamento de certos tipos de câncer de pele.

Integrina beta-4, também conhecida como CD104 (cluster de diferenciação 104), é um tipo de integrina heterodimérica que se liga aos argumentos da família laminina no domínio extracelular da matriz. É expresso principalmente em células epiteliais e hematopoiéticas, desempenhando papéis importantes na adesão celular, migração e sinalização.

A integrina beta-4 difere das outras integrinas porque forma um complexo grande com a subunidade alfa-6 (integrina alfa-6) para formar o receptor de laminina-5, também conhecido como receptor de laminina-332. Este complexo é ancorado na membrana plasmática por meio da sua cauda citoplasmática longa, que se associa à rede de filamentos intermediários do citoesqueleto.

A integrina beta-4 desempenha um papel crucial no processo de epitélio-mesênquima e na migração celular durante o desenvolvimento embrionário, bem como na reparação e regeneração teciduais em adultos. Além disso, mutações neste gene estão associadas a várias doenças genéticas, incluindo epidermólise bolhosa junctional e síndrome de Kindler.

Carcinoma de células escamosas é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas, que são células planas e achatadas encontradas na superfície da pele e em revestimentos mucosos de órgãos internos. Este tipo de câncer geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a pele, boca, garganta, nariz, pulmões e genitais.

No caso do carcinoma de células escamosas da pele, ele geralmente se apresenta como uma lesão ou mancha na pele que pode ser verrucosa, ulcerada ou crostosa. Pode causar prurido, dor ou sangramento e seu tamanho pode variar de alguns milímetros a centímetros. O câncer costuma se desenvolver lentamente ao longo de vários anos e sua detecção precoce é fundamental para um tratamento efetivo.

O carcinoma de células escamosas geralmente é causado por exposição prolongada aos raios ultravioleta do sol, tabagismo, infecções persistentes, dieta deficiente em frutas e verduras, exposição a certos produtos químicos e antecedentes familiares de câncer. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia fotodinâmica, dependendo do estágio e localização do câncer.

Acantholysis é um termo médico que se refere à separação ou perda das células epidermicas chamadas de queratinócitos, as quais normalmente estão unidas por junções estreitas conhecidas como desmossomas. Essa alteração ocorre em diversas doenças da pele, incluindo a pemfigus e a pemfigoides. A acantólise resulta na formação de vesículas ou bolhas na epiderme, causando sintomas como coceira, vermelhidão e dor. O tratamento geralmente é feito com medicamentos imunossupressores, corticosteroides e outros fármacos que ajudam a controlar a resposta autoimune do corpo.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

O acetato de tetradecanoilforbol, também conhecido como PMA (Phorbol 12-myristate 13-acetate), é um composto químico sintético que atua como um agonista do receptor de proteínas G acopladas (GPCR) chamado receptor de diacilgliceróis (DAG). Ele é frequentemente usado em pesquisas biológicas e médicas para ativar diversos processos celulares relacionados às vias de sinalização de proteínas kinase C (PKC).

A PKC desempenha um papel importante no controle de vários processos celulares, incluindo a proliferação e diferenciação celular, a regulação do ciclo celular, o metabolismo e a apoptose. O acetato de tetradecanoilforbol é capaz de induzir a ativação da PKC, levando à estimulação desses processos.

Embora o acetato de tetradecanoilforbol seja frequentemente usado em pesquisas laboratoriais, ele também tem sido associado ao desenvolvimento de câncer quando utilizado em altas concentrações e por longos períodos de tempo. Isso ocorre porque a ativação contínua da PKC pode desregular os processos celulares, levando ao crescimento incontrolado das células e, consequentemente, ao desenvolvimento do câncer.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

As células de Langerhans são células dendríticas especializadas que desempenham um papel crucial no sistema imunológico. Elas são encontradas na epiderme, a camada externa da pele, e também em mucosas, membranas mucosas que revestem as superfícies internas do corpo. As células de Langerhans são responsáveis por processar e apresentar antígenos, moléculas estranhas que desencadeiam respostas imunológicas, aos linfócitos T, um tipo importante de glóbulos brancos.

Essas células possuem prolongamentos alongados (dendritos) que lhes permitem captar antígenos da superfície da pele e dos tecidos mucosos. Após a captação, as células de Langerhans migram para os gânglios linfáticos regionais, onde apresentam esses antígenos aos linfócitos T, auxiliando na ativação e direcionamento da resposta imune adaptativa.

As células de Langerhans são derivadas dos monócitos do sangue e expressam marcadores de superfície celular específicos, como a proteína CD1a, CD207 (langerina) e a integrina CD11c. Além disso, elas desempenham um papel na manutenção da homeostase imune cutânea e podem modular as respostas alérgicas e inflamatórias.

A "transformação celular neoplásica" é um processo biológico em que células normais sofrem alterações genéticas e fenotípicas, levando ao desenvolvimento de um crescimento celular desregulado e incontrolável, característico de um neoplasma (tumor). Essas transformações incluem a capacidade das células de evitar a apoptose (morte celular programada), a proliferação aumentada, a capacidade de invasão e metástase, e a resistência à terapêutica. A transformação celular neoplásica pode ser resultado de mutações genéticas adquiridas ou alterações epigenéticas que ocorrem em genes supressores de tumor ou oncogenes. Essas alterações podem ser causadas por fatores ambientais, como radiação, tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos, vírus oncogênicos, ou podem ser o resultado de processos naturais do envelhecimento. A transformação celular neoplásica é um evento fundamental no desenvolvimento e progressão dos cânceres.

A Epidermólise Bolhosa Simples é uma doença genética rara que afeta a pele e, em alguns casos, as mucosas. Essa condição é caracterizada por uma fragilidade cutânea que leva à formação de bolhas e úlceras na pele, geralmente em resposta ao trauma ou fricção leve. A Epidermólise Bolhosa Simples é causada por mutações em genes específicos (KRT5, KRT14) que codificam proteínas importantes para a integridade da membrana basal, uma estrutura que separa a epiderme (camada superior da pele) da derme (camada inferior da pele). Essa doença geralmente se manifesta na infância ou adolescência e pode apresentar diferentes graus de severidade. Os sintomas mais comuns incluem a formação de bolhas e úlceras dolorosas, especialmente nas áreas de flexão da pele (como cotovelos, joelhos, mãos e pés), além de possíveis cicatrizes e alterações na pigmentação da pele. A Epidermólise Bolhosa Simples é uma condição hereditária autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado é suficiente para causar a doença. Geralmente, um indivíduo afetado tem um pai com a mesma condição, mas também pode ser resultado de uma nova mutação em indivíduos sem histórico familiar da doença.

O Papillomavirus Humano (HPV) 16 é um tipo específico de vírus do Papiloma Humano (VPH). É um DNA viruses from the family *Papovaviridae* que infectam as células da pele e das membranas mucosas. O HPV 16 é um dos tipos de HPV de alto risco, o que significa que está associado a um maior risco de desenvolver lesões precancerosas e cancerosas.

Este tipo de HPV é responsável por aproximadamente 50% dos casos de câncer de colo do útero, além de estar associado a outros tipos de câncer, como câncer de ano, cérvix, vulva, vagina e orofaringe. O HPV 16 é geralmente transmitido por contato sexual e pode infectar as células da membrana mucosa do colo do útero e outras áreas do corpo.

Embora a maioria das infecções por HPV seja transitória e desapareça sozinha, algumas infecções persistentes por tipos de alto risco, como o HPV 16, podem levar ao desenvolvimento de lesões precancerosas e cancerosas. A vacinação contra o HPV pode ajudar a prevenir a infecção por este vírus e, consequentemente, reduzir o risco de desenvolver câncer relacionado ao HPV.

Epitélio é um tipo de tecido que reveste a superfície externa e internas do corpo, incluindo a pele, as mucosas (revestimentos húmidos das membranas internas, como nas passagens respiratórias, digestivas e urinárias) e outras estruturas. Ele é composto por células epiteliais dispostas em camadas, que se renovam constantemente a partir de células-tronco presentes na base do tecido.

As principais funções dos epitélios incluem:

1. Proteção mecânica e química do corpo;
2. Secreção de substâncias, como hormônios, enzimas digestivas e muco;
3. Absorção de nutrientes e líquidos;
4. Regulação do transporte de gases, como o oxigênio e dióxido de carbono;
5. Detectar estímulos sensoriais, como no olfato, gosto e audição.

Existem diferentes tipos de epitélios, classificados com base no número de camadas celulares e na forma das células:

1. Epitélio simples: possui apenas uma camada de células;
2. Epitélio estratificado: tem mais de uma camada de células;
3. Epitélio escamoso: as células são achatadas e planas;
4. Epitélio cúbico: as células têm forma de cubo;
5. Epitélio colunar: as células são altas e alongadas, dispostas em fileiras verticais.

A membrana basal é uma camada fina e densa de proteínas e carboidratos que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente, fornecendo suporte e nutrientes para as células epiteliais.

Alopecia é o termo médico usado para descrever a perda de cabelo do couro cabeludo ou de outras partes do corpo. Existem vários tipos de alopecia, incluindo:

1. Alopecia Areata: É uma forma de alopecia em que ocorrem placas redondas e lisas de perda de cabelo no couro cabeludo ou em outras partes do corpo. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em crianças e jovens adultos. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a uma resposta autoimune do corpo.
2. Alopecia Androgenética: É a forma mais comum de alopecia e é causada por fatores genéticos e hormonais. No caso dos homens, é frequentemente chamada de calvície masculina e geralmente começa com a recessão da linha do cabelo na testa e/ou perda de cabelo no topo da cabeça. Nas mulheres, é frequentemente chamado de alopecia feminina e geralmente é caracterizada por uma diminuição generalizada da densidade capilar em todo o couro cabeludo, mas geralmente não resulta na calvície completa.
3. Alopecia Cicatricial: É uma forma de alopecia causada pela destruição do folículo piloso devido a infecções, queimaduras, radiação ou outras condições médicas. O cabelo não cresce mais nas áreas afetadas porque os folículos pilosos são destruídos.
4. Alopecia Universalis: É uma forma rara e grave de alopecia areata em que todo o cabelo do corpo, incluindo o couro cabeludo, sobrancelhas, cílios e pelos corporais, é perdido.

O tratamento para a alopecia depende da causa subjacente. Em alguns casos, o cabelo pode voltar naturalmente sem tratamento. Em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapias ou cirurgias. É importante consultar um médico para determinar a causa subjacente da alopecia e desenvolver um plano de tratamento adequado.

A Caspase 14 é uma enzima pertencente à classe das caspases, que são proteases envolvidas no processo de apoptose (morte celular programada). A Caspase 14 desempenha um papel importante na diferenciação e morte controlada de células da pele. Ela é ativada em resposta a estímulos como radiação ultravioleta (UV) e está envolvida no processamento de proteínas que contribuem para a formação da barreira cutânea. A deficiência ou excesso de Caspase 14 pode estar relacionado a diversos distúrbios da pele, como a queratose pilosa e a dermatite atópica.

Em medicina e biologia, "técnicas de cocultura" referem-se a métodos em que células ou microorganismos são cultivados juntos em um meio de cultura compartilhado. Isso permite a interação entre os organismos cultivados, muitas vezes para estudar a comunicação, simbiose, competição ou outros fenômenos biológicos que ocorrem quando esses organismos estão presentes uns junto aos outros. As técnicas de cocultura podem ser usadas em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa de microbiologia, imunologia, neurociência e farmacologia, entre outras.

Em alguns casos, as células ou microorganismos podem ser cultivados em diferentes compartimentos de um sistema de cocultura, como por exemplo, no caso de utilizar insertos ou inserções que separam diferentes tipos celulares em um único poço de placa de Petri. Isso permite a interação entre os organismos, mas mantém-os fisicamente separados, o que pode ser útil para estudar a influência mútua sobre a proliferação, sobrevivência ou diferenciação celular.

Em resumo, as técnicas de cocultura são importantes ferramentas de pesquisa que permitem o estudo das interações entre células e microorganismos em ambientes controlados e facilitam a compreensão dos processos biológicos que ocorrem nestas interações.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

9,10-Dimetil-1,2-benzantraceno é um composto orgânico que pertence à classe dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA). Sua fórmula molecular é C14H12.

Este composto tem uma estrutura molecular formada por três anéis benzênicos fusionados, com dois grupos metil (–CH3) adicionais unidos aos carbonos 9 e 10 da molécula. A presença dos grupos metil aumenta a lipofilicidade do composto, ou seja, sua solubilidade em solventes orgânicos é maior do que em água.

No contexto médico, 9,10-Dimetil-1,2-benzantraceno pode ser mencionado em discussões sobre a carcinogenicidade de certos compostos químicos. Alguns estudos sugerem que este composto possa ter propriedades cancerígenas, embora as evidências sejam limitadas e mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses efeitos em humanos.

Como é o caso com muitos outros HPA, a exposição ao 9,10-Dimetil-1,2-benzantraceno deve ser minimizada, especialmente por meios inalatórios ou cutâneos, para reduzir o risco potencial de efeitos adversos à saúde.

O Fator de Crescimento Epidérmico (EGF, do inglês Epidermal Growth Factor) é uma pequena proteína mitogênica que desempenha um papel importante na regulação de diversos processos fisiológicos, como proliferação, sobrevivência, migração e diferenciação celular.

Ele se liga a um receptor tirosina quinase específico na membrana plasmática das células alvo, o EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico), induzindo sua ativação e iniciando uma cascata de sinalizações intracelulares que desencadeiam os efeitos biológicos mencionados acima.

O EGF é produzido e secretado por diversos tipos celulares, incluindo fibroblastos, plaquetas e células epiteliais. Ele está presente em vários fluidos corporais, como saliva, suor e líquido amniótico. Devido à sua capacidade de estimular o crescimento e proliferação celular, o EGF tem sido amplamente estudado no contexto do desenvolvimento de terapias para a regeneração tecidual e a cicatrização de feridas.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

O Pênfigo Familiar Benigno é um tipo raro e relativamente leve de doença bulosa autoimune, o que significa que o próprio sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente as células saudáveis da pele e das mucosas.

Essa condição é caracterizada pela formação de bolhas e úlceras na pele e nas membranas mucosas, como a boca e os olhos. No entanto, diferentemente de outras formas mais graves de pênfigo, o Pênfigo Familiar Benigno geralmente afeta apenas a pele e raramente causa complicações nos órgãos internos.

A doença é hereditária, o que significa que é passada de pai para filho através dos genes. Ela é causada por mutações em um gene chamado DSP (desmoplakin), que é responsável pela produção de uma proteína importante para a estabilidade das células da pele e das mucosas.

Os sintomas do Pênfigo Familiar Benigno geralmente começam na infância ou na adolescência e podem incluir:

* Bolhas e úlceras na pele, especialmente nas áreas expostas ao sol ou sujeitas a fricção;
* Bolhas e úlceras nas membranas mucosas, como a boca e os olhos;
* Coceira intensa;
* Dor e desconforto na pele afetada.

Embora o Pênfigo Familiar Benigno seja uma condição crônica, seu tratamento geralmente é simples e eficaz. Os medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, podem ajudar a reduzir a inflamação e a formação de bolhas. Além disso, os cuidados com a pele, como o uso de cremes hidratantes e a proteção contra o sol, também são importantes para prevenir a irritação e a dessecação da pele.

La desmoplacina es una proteína que se encuentra en el tejido conectivo y desempeña un papel importante en la adhesión y organización de las células. Se compone de tres cadenas polipeptídicas diferentes y se une a varios otros componentes extracelulares, como la fibronectina y el colágeno.

En un contexto clínico, la desmoplacina a menudo se menciona en relación con una afección genética rara pero grave llamada displasia ectodérmica anhidrótica (EDA) y su forma más grave, el síndrome de Clouston. Esta condición se caracteriza por anomalías en la piel, el cabello, las uñas y los dientes, así como problemas oculares y auditivos. Los investigadores han identificado mutaciones en el gen que codifica para la desmoplacina en personas con EDA e incluso han encontrado niveles más bajos de desmoplacina en tejidos afectados.

Sin embargo, vale la pena señalar que la desmoplacina también se ha relacionado con varias otras condiciones médicas, incluida la enfermedad cardiovascular y los trastornos neuromusculares. Por lo tanto, el papel preciso de esta proteína en la salud y la enfermedad aún está en gran parte por dilucidar.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

A queratina-15 é um tipo específico de proteína estrutural da família das queratinas. Ela pertence ao grupo das queratinas de tipos I e é expressa predominantemente em células epiteliais suprabásais do folículo piloso e glândulas anexas na pele humana. A queratina-15 desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural das células e protege-as contra danos mecânicos, químicos e térmicos.

Além disso, a queratina-15 também está envolvida em processos celulares regulatórios, como o ciclo celular, apoptose e diferenciação celular. Mutações no gene da queratina-15 têm sido associadas a doenças genéticas raras, como a síndrome de Ectodermal Dysplasia-Epidermolysis Bullosa (ED-EB), que é caracterizada por anormalidades na formação de dentes, unhas e pelos, além de fragilidade cutânea e bolhas na pele.

A queratina-17 é um tipo específico de proteína da queratina que faz parte da camada externa da pele, conhecida como a epiderme. Ela é expressa em células escamosas da camada espinhosa da epiderme e desempenha um papel importante na formação da barreira cutânea, protegendo a pele contra a perda de umidade, irritantes e patógenos.

A queratina-17 é uma proteína estrutural que forma filamentos intermediários, que são importantes para dar resistência e flexibilidade à pele. Além disso, a queratina-17 também está envolvida em processos de resposta imune e inflamação, e mutações nessa proteína têm sido associadas a doenças genéticas da pele, como a síndrome de Papillon-Lefèvre e a psoríase.

Em resumo, a queratina-17 é uma proteína importante para a saúde e integridade da pele, desempenhando funções estruturais e imunológicas.

A Epidermólise Bolhosa Juncional é uma doença genética rara que afeta a pele e as mucosas. Ela é caracterizada por uma fragilidade na membrana basal, que é a camada de tecido conjuntivo que separa a epiderme (camada superior da pele) dos tecidos subjacentes. Isso resulta em bolhas e úlceras na pele e nas mucosas após traumas ou fricções leves.

Existem diferentes tipos de Epidermólise Bolhosa Juncional, variando em gravidade e sintomas. Alguns indivíduos podem ter apenas bolhas em áreas expostas ao atrito, enquanto outros podem ter bolhas em todo o corpo, incluindo a boca, gengivas, olhos, nariz e genitais. A doença também pode afetar unhas, causando onicólise (separação da unha do leito ungueal) e anormalidades na forma e textura das unhas.

A Epidermólise Bolhosa Juncional é geralmente herdada de um dos pais como uma condição autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo precisa receber duas cópias do gene afetado (uma de cada pai) para desenvolver a doença. No entanto, casos esporádicos também podem ocorrer devido a novas mutações genéticas.

Até o momento, não existe cura para a Epidermólise Bolhosa Juncional. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações, como infecções secundárias. Isso pode incluir o uso de cremes e unguentos para proteger a pele, antibióticos para tratar infecções e terapia ocupacional ou fisioterapia para ajudar no manuseio das atividades diárias.

A keratina-5 é uma proteína estrutural que pertence à família das queratinas, especificamente as queratinas de tipos I e II. Ela forma heterodímeros com a queratina-14 e esses pares desempenham um papel importante na estabilidade e integridade dos filamentos intermediários da queratina nos keratinócitos, que são as principais células constituintes do epitélio estratificado escamoso presente em diversas regiões do corpo humano, como a pele e as mucosas.

A expressão diferencial de queratinas-5 e -14 é particularmente relevante para o fenótipo dos queratinócitos que compõem a camada basal da epiderme, onde essas queratinas auxiliam na proteção mecânica e resistência à traumatização. Além disso, alterações no padrão de expressão dessas queratinas podem estar associadas a diversos distúrbios cutâneos e mucosais, como a pênfigo e a epidermólise bolhosa.

Em resumo, a keratina-5 é uma proteína estrutural importante para a integridade e funcionalidade dos queratinócitos, especialmente nos tecidos epiteliais escamosos da pele e mucosas.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

De acordo com a literatura médica, a integrina alfa-6 (α6) é um tipo específico de integrina heterodímera que se liga a ligantes extracelulares, como a lâmina basal e a fibronectina. A integrina α6 forma heterodímeros com a subunidade beta-1 (β1) ou beta-4 (β4), resultando em dois complexos distintos: α6β1 e α6β4.

A integrina α6β1 é amplamente expressa em diferentes tecidos e desempenha um papel importante na adesão celular, migração e sinalização celular. Ela se liga a vários ligantes, incluindo a laminina-1, laminina-5 e laminina-10, que são componentes importantes da matriz extracelular.

Por outro lado, a integrina α6β4 é altamente expressa em células epiteliais e desempenha um papel crucial na formação e manutenção das hemidesmossomas, que são estruturas especializadas de adesão à matriz basal. A integrina α6β4 se liga especificamente à laminina-5 e participa da sinalização intracelular que regula a proliferação celular, sobrevivência e diferenciação.

Em resumo, a integrina alfa-6 é um tipo importante de integrina que desempenha funções essenciais na adesão celular, migração e sinalização celular em diferentes tecidos e contextos fisiológicos e patológicos.

Ictiose lamelar é um tipo raro e grave de ictiose, uma condição genética que afeta a pele. Essa doença é caracterizada por escamas grossas e secas que cobrem grande parte do corpo. Na ictiose lamelar, as escamas são grandes, marrom-acinzentadas e com uma textura semelhante a papelão, geralmente afetando o rosto, os braços, as pernas e o tronco. A condição geralmente é evidente ao nascer ou em poucas semanas após o nascimento.

A ictiose lamelar é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante no processo de descamação da pele e na manutenção de sua barreira hidratante. Essas mutações resultam em uma produção excessiva de células da pele (queratinócitos) e em uma diminuição da capacidade da pele de se desprender das escamas mortas. Isso leva à acumulação de escamas grossas e secas na superfície da pele.

A condição geralmente é herdada por meio de um padrão autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) para desenvolver a doença.

O tratamento da ictiose lamelar geralmente se concentra em manter a pele hidratada e suave, além de remover as escamas. Isso pode ser feito por meio de banhos regulares com óleos ou cremes hidratantes, exfoliação suave da pele e aplicação de cremes ou unguentos embebidos em substâncias como urea ou ácido láctico para ajudar a soltar as escamas. Em casos graves, pode ser necessária terapia fototerapêutica ou medicamentos retinoides.

Proteínas repressoras são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA, geralmente localizadas em ou perto dos promotores dos genes, inibindo assim a transcrição desse gene em RNA mensageiro (mRNA). Esse processo de inibição é frequentemente realizado por meio da interação da proteína repressora com o operador do gene alvo, um sítio de ligação específico no DNA. A ligação da proteína repressora ao operador impede que a RNA polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

As proteínas repressoras desempenham um papel fundamental na regulação gênica, especialmente no controle da expressão dos genes envolvidos em diferentes processos celulares, como o crescimento, desenvolvimento e resposta a estímulos ambientais. Além disso, as proteínas repressoras também estão envolvidas na regulação de sistemas genéticos complexos, como os operons bacterianos.

Em alguns casos, a atividade da proteína repressora pode ser modulada por moléculas sinalizadoras ou outras proteínas regulatórias, permitindo que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente celular ou corporal. Por exemplo, a ligação de um ligante a uma proteína repressora pode induzir um cambalearamento conformacional nesta proteína, levando à dissociação da proteína do DNA e, consequentemente, à ativação da transcrição gênica.

Desmogleína é um tipo de proteína que pertence à família das desmogleínas, que são importantes para a coesão celular e a integridade da membrana plasmática. As desmogleínas estão presentes principalmente em tecidos epiteliais, como a pele e as mucosas. Elas desempenham um papel crucial na formação das uniões aderentes, que são junções especializadas entre células adjacentes que permitem a adesão celular forte e a comunicação intercelular.

Existem cinco tipos diferentes de desmogleínas (Dsg1 a Dsg5), cada uma com um padrão de expressão específico e funções distintas. A Desmogleína 1 (Dsg1) é predominantemente encontrada na pele, enquanto as Desmogleínas 2 a 4 (Dsg2-4) são mais frequentes em epitélios simples e estratificados, como os das mucosas. A Desmogleína 5 (Dsg5) é expressa principalmente em tecidos epiteliais do sistema nervoso central.

Mutações em genes que codificam as desmogleínas podem resultar em várias condições cutâneas e autoimunes, como a pênfigo, uma doença rara caracterizada pela formação de bolhas e vesículas na pele e nas mucosas. Além disso, as desmogleínas também desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário e na diferenciação celular em tecidos epiteliais.

A "idade cutânea" ou "envelhecimento da pele" é um processo natural e progressivo que ocorre ao longo do tempo, caracterizado por alterações na estrutura e função da pele. Essas modificações incluem:

1. Atrofia dérmica: Redução no número e espessura dos fibroblastos e colágeno, resultando em uma perda de elasticidade e firmeza da pele.
2. Perda de hidratação: A diminuição na produção de sebo e ácido hialurônico leva a uma pele seca e escamosa.
3. Alteração na pigmentação: A distribuição irregular dos melanócitos e a redução em sua atividade podem causar manchas solares e decoloração da pele.
4. Fragilidade vascular: Os vasos sanguíneos tornam-se mais frágeis, levando ao aparecimento de "couperose" (vasos sanguíneos dilatados) e hematomas faciais.
5. Perda de gordura facial: A redução na gordura facial leva a um enfraquecimento da estrutura de suporte, resultando em rugas e flacidez.
6. Dano solar acumulado: A exposição excessiva e prolongada ao sol causa danos às fibras elásticas e colágeno, levando a rugas profundas, pigmentação irregular e risco aumentado de câncer de pele.
7. Alterações na regeneração celular: A taxa de renovação celular diminui, resultando em uma pele mais fina e menos resistente a lesões.

O envelhecimento da pele é influenciado por fatores genéticos e ambientais, como tabagismo, poluição, dieta inadequada e estresse. A prevenção e o tratamento do envelhecimento cutâneo envolvem a proteção solar adequada, hábitos de vida saudáveis e procedimentos cosméticos e dermatológicos minimamente invasivos.

Interleucina-8 (IL-8) é uma citocina, especificamente uma quimiocina, que desempenha um papel importante na resposta imune do corpo. É produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos e células endoteliais, em resposta a estímulos inflamatórios, como infecções ou lesões teciduais.

A função principal da IL-8 é atrair neutrófilos (um tipo de glóbulo branco) para o local da infecção ou lesão. Ela faz isso ligando-se a receptores específicos em neutrófilos e desencadeando uma cascata de eventos que resultam no movimento dos neutrófilos em direção à fonte da IL-8. Isso é crucial para a defesa do corpo contra infecções, pois os neutrófilos podem destruir patógenos invasores.

No entanto, um excesso de produção de IL-8 também pode contribuir para a inflamação crônica e danos teciduais em certas condições, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e psoríase.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

A proteína supressora de tumor p53, também conhecida simplesmente como "p53", é uma proteína que desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. Ela age como um sensor de danos ao DNA e, em resposta a danos significativos, pode desencadear a morte celular programada (apoptose) ou a interrupção temporal do ciclo celular para permitir a reparação do DNA.

A p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque ela ajuda a garantir que as células com DNA danificado ou anormais não sejam permitidas a se dividirem e se multiplicarem, o que poderia levar ao câncer. Em células saudáveis, a p53 está presente em baixos níveis, mas quando ativada em resposta a danos no DNA, os níveis de p53 aumentam dramaticamente.

No entanto, em muitos tipos de câncer, a função da p53 está comprometida devido a mutações no gene que a codifica. Essas mutações podem resultar em uma proteína p53 inativa ou funcionalmente defeituosa, o que permite que células com DNA danificado se dividam e se multipliquem, aumentando o risco de câncer. De fato, mutações no gene p53 são alguns dos tipos mais comuns de mutações genéticas encontradas em tumores malignos.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

Dermatite Alérgica de Contato (DAC) é um tipo de dermatite que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância específica à qual a pessoa é alérgica. É uma reação inflamatória do sistema imunológico cutâneo após a exposição a um allergeno. A DAC geralmente causa vermelhidão, inchaço, coceira e bolhas na pele que entrou em contato com o allergeno. Os sintomas geralmente surgem entre 12 a 72 horas após o contato e podem persistir por alguns dias ou semanas. A DAC pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em adultos e pessoas que trabalham com substâncias químicas, como profissionais de saúde, mecânicos e floristas. Alguns dos alergenos comuns que podem desencadear a DAC incluem níquel, cromato, bálsamo do Peru, fragrâncias, conservantes e adesivos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um teste de patch, no qual o alergeno suspeito é colocado na pele para ver se causa uma reação alérgica. A melhor maneira de prevenir a DAC é evitar o contato com os alergenos específicos que causam a reação alérgica.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

É composta por queratinócitos pavimentosos com núcleo Citoqueratinizado. (!Artigos que carecem de fontes desde julho de 2022, ! ...
... a coloração mais escura resulta da intensa pigmentação dos β-queratinócitos epidérmicos. Tuatara muda de pele pelo menos uma ...
Também é produzido por queratinócitos, células dendríticas, hepatócitos, neurônios e células epiteliais do intestino. Sua ...
Os grânulos de melanina permanecem no citoplasma dos queratinócitos e se depositam ao redor do núcleo onde realiza a proteção ... Esses prolongamentos é que permitem que os pigmentos melânicos produzidos se depositem nos queratinócitos. A síntese de ... As diversas camadas dos queratinócitos com melanina fornecem uma defesa eficaz dos tecidos subjacentes contra os efeitos ... são depositados no liquido intersticial e capturados por receptores na membrana dos queratinócitos, isso explica a ação do ...
Manifesta-se com a inflamação nas células da pele (queratinócitos) provocando o aumento exagerado de sua produção, que vai se ... O mecanismo subjacente envolve a reação exagerada do sistema imunitário às células da pele (queratinócitos). Pensa-se que a ...
É típica, com degeneração hidrópica das células da camada basal levando a formação de queratinócitos necróticos (corpos colóide ... A imunofluorescência direta mostra depósitos globulares de IgM, e ocasionalmente IgG e IgA, representando queratinócitos ...
... é um crescimento não-canceroso benigno da pele que se origina a partir dos queratinócitos. Sinal de Leser- ...
Embora o mecanismo de como a diferenciação dos queratinócitos regula a expressão do gene HPV não é totalmente compreendido. ... A expressão do gene viral e replicação procede de uma maneira bem controlada regulada por diferenciação de queratinócitos. ...
... à produção de algumas citocinas que seriam prejudicial aos queratinócitos. Existem alguns medicamentos em fase de teste; e ...
Os queratinócitos perdem sua orientação, há distribuição irregular dos melanócitos e diminuição do número das células de ...
Os melanócitos provavelmente funcionam em conjunto com os queratinócitos e as células de Langerhans, ambos são ativamente ... Essas células-tronco se desenvolvem em precursores de queratinócitos e melanoblastos - e esses melanoblastos suprem tanto o ... que são então transferidos por dendritos para a camada superior de queratinócitos. O precursor imediado do melanócito é ... fica armazenada em organelas especiais chamadas melanossomas que podem ser transportadas para queratinócitos próximos. A ...
... queratinócitos e células endoteliais. Vários parasitas, bactérias, fungos e vírus deprimem a resposta imune do hospedeiro tanto ...
A proliferação de células do colar (queratinócitos) força células mais velhas para fora, criando uma estrutura em forma de tubo ...
... fibroblastos ou queratinócitos. A dermatologia classifica dois tipos de marca de nascença: as pigmentadas, que são causadas por ...
... é um crescimento anormal das células produtoras de queratina, os queratinócitos, encontradas na pele e nas mucosas, ...
... queratinócitos, macrófagos, células do epitélio pulmonar, entre outros. Neste estudo, feito em 2008, foi comprovado através de ...
É o caso das células HaCaT, uma linha celular que se originou pela transformação espontânea de queratinocitos adultos humanos ...
Vírus libertados para o sangue pelas células previamente infectadas afectam outros órgãos, como o baço, a queratinócitos da ...
O ácido retinóico faz com que os queratinócitos no poro percam a coesão e soltem-se uns dos outros à medida que atingem a ...
... uma vez que esta citocina estimula a divisão dos queratinócitos. Os microabscessos de Munro também podem ser atribuídos a esta ...
... úteis para a inibição do metabolismo dos queratinócitos displásicos. Deve-se evitar fontes de calor para que se permita um ...
... os queratinócitos e os macrófagos. Leventa-se a hipótese de que o declínio progressivo dos níveis hormonais com a idade seja ...
... o mais prometedor são fator de crescimento de queratinócitos (KGF), IL-7, e grelina. O KGF melhora a produção de IL-7 no timo ...
A queratina é sintetizada em células diferenciadas - queratinócitos - do tecido epitelial (pele) e invaginações da epiderme ...
... das células da epiderme são queratinócitos. As células epiteliais na superfície exterior do corpo geralmente segregam matriz ...
A epiderme é um epitélio escamoso estratificado, composta de proliferação basal e diversos queratinócitos suprabasais, com seu ... e produzir novos queratinócitos, ou iniciar a diferenciação celular, se movendo para a camada das células espinhosas. Após se ...
Córneaː camada da epiderme em que há queratinócitos mortos e totalmente queratinizados - sendo que as palavras córnea, ...
... pois ajuda a manter os poros livres do excesso de queratinócitos e também para diminuir sinais e manchas da idade, bem como a ...
... queratinócitos, células dendríticas, fibroblastos, neutrófilos, células endoteliais e do músculo liso. São encontradas nas ...
Estudos in vitro com infravermelho curto, em células humanas endoteliais e queratinócitos demonstraram aumento na produção de ... proliferação celular e motilidade de queratinócitos. Ainda que haja diferenças entre as fontes de radiação IV; (lasers, raio ...
É composta por queratinócitos pavimentosos com núcleo Citoqueratinizado. (!Artigos que carecem de fontes desde julho de 2022, ! ...
Informa sobre os queratinócitos e a formação do folículo piloso.. Veja mais ...
... os queratinócitos. Eles se localizam no bulbo capilar, região das pequenas estruturas dentro da pele onde os fios se ... Ele cresce por causa da divisão e multiplicação de um tipo de célula, os queratinócitos. Eles se localizam no bulbo capilar, ... "À medida que os queratinócitos se dividem, eles são empurrados para cima, fazendo o fio crescer", diz o dermatologista Valcinir ...
Isso inclui, entre vários fatores, a presença de ácidos graxos fungistáticos produzidos pelos queratinócitos.14 Desse modo, a ...
da integridade da barreira cutânea ao desagregar os queratinócitos, o que. além de ser empregada em várias formulações tópicas ... derme e migração de queratinócitos para restauração da epiderme.. A técnica de microagulhamento, também conhecida como indução ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Palavras-chave : Pigmentação da pele; Gengiva; Queratinócitos. · resumo em Inglês · texto em Português · pdf em Português ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
Queratinócitos. A12 - Líquidos e Secreções. Semen. Sêmen. A14 - Sistema Estomatognático. Uvula. Úvula. ...
... que age como uma sentinela contra as alterações do DNA provocadas pela radiação solar nos queratinócitos, evitando que esses ... queratinócitos se proliferem e originem uma linha de células tumorais.. "O imunossupressor impede essa função e facilita o ...
Ceratoses actínicas são alterações pré-cancerosas das células da pele (queratinócitos), que geralmente são resultantes de ... queratinócitos), que geralmente são resultantes de vários anos de exposição ao sol. O diagnóstico é clínico. Em geral,... leia ... queratinócitos), que geralmente são resultantes de vários anos de exposição ao sol. O diagnóstico é clínico. Em geral,... leia ... É um tumor maligno dos queratinócitos epidérmicos que invadem a derme, ocorrendo geralmente em áreas expostas ao sol. A ...
Queratinócitos (1) * Apoptose (1) * Difosfonatos (1) * Conservadores da Densidade Óssea (1) * Mucosa Bucal (1) ...
Queratinócitos, Colágeno, Queimaduras, Infecção da Ferida Cirúrgica, Cicatrização, Condutas Terapêuticas, Úlcera, Úlcera ...
No caso do estudo realizado em queratinócitos, os pesquisadores observaram efeitos deletérios ao irradiar as células durante ...
... irritação e diferenciação de queratinócitos. Uma série de compostos naturais ou sintéticos inibidores de AGEs têm sido ...
O tratamento com 7-NI nao mostrou nenhuma alteracao no numero de queratinocitos em proliferacao quando comparado ao grupo ... esta envolvido no controle da hiperproliferacao dos queratinocitos da epiderme na pele de camundongos. Alem disso, no modelo ... no processo de proliferacao dos queratinocitos, porem com muitas divergencias. Para determinar o envolvimento do NO no processo ... promoveu uma maior proliferacao dos queratinocitos da epiderme. ...
A síntese da vitamina D começa na pele, nos queratinócitos epidérmicos e nos fibroblastos dérmicos, sob exposição de radiação ...
Cultura de queratinócitos e fibroblastos Ambas as células humanas foram isoladas de fragmentos cutâneos de espessura total ... Os queratinócitos foram isolados segundo o método de tripsinização seriada, descrito por Rheinwald e Green4, enquanto os ... O meio utilizado para o cultivo de queratinócitos foi baseado no proposto por Reinwald e Green4. As garrafas de cultura foram ... Culturas secundárias dos queratinócitos sobre as matrizes colágenas povoadas por fibroblastos (criação de composto dermo- ...
Estimula a proliferação de queratinócitos; Aumento da síntese de colágeno endógeno; Estimula a regeneração da matriz ...
Estimula a renovação celular dos queratinócitos.. Informação adicional. Peso. 0.500 g. Dimensões. 0.16 × 0.16 × 0.08 cm. ...
  • Esse risco é maior do que na população em geral porque os imunossupressores atuam no sistema imunológico da pele, que age como uma sentinela contra as alterações do DNA provocadas pela radiação solar nos queratinócitos, evitando que esses queratinócitos se proliferem e originem uma linha de células tumorais. (abcd.org.br)
  • Ceratoses actínicas são alterações pré-cancerosas das células da pele (queratinócitos), que geralmente são resultantes de vários anos de exposição ao sol. (msdmanuals.com)
  • O modelo 3D de pele reconstruída tem características metabólicas, de permeabilidade e atividade semelhantes à da pele original, potencializando seu papel nas investigações sobre permeabilidade de drogas, toxicidade, irritação e diferenciação de queratinócitos. (usp.br)
  • Portanto, baseado nos resultados encontrados, sugerimos que o NO produzido principalmente pela isoforma iNOS, contando tambem com a contribuicao da isoforma nNOS, esta envolvido no controle da hiperproliferacao dos queratinocitos da epiderme na pele de camundongos. (ufpr.br)
  • influencia na expressão gênica reduzindo e regularizando a proliferação dos queratinócitos, promovendo o afinamento da pele. (bvs.br)
  • A vitamina D ajuda a promover o crescimento das células da pele chamadas queratinócitos. (bacana.one)
  • a 2ª neoplasia maligna de pele mais comum, causada pela proliferação maligna de queratinócitos atípicos. (lecturio.com)
  • O CBG mostrou maior atividade que o CBD na inibição da aderência de Staphylococci a queratinócitos (células da pele). (nordicoil.pt)
  • Células, conhecidas como queratinócitos, produzem a queratina, a qual forma o nosso cabelo (pele e unhas também são compostas de queratina). (asenhoradanca.pt)
  • A transferência de um neurotransmissor de um tipo de célula da pele para outro (melanócitos para queratinócitos) alterou a atividade elétrica e promoveu o início do melanoma em modelos pré-clínicos, segundo resultados publicados na revista Descoberta do câncer um jornal da Associação Americana para Pesquisa do Câncer. (portalenf.com)
  • Uma característica intrínseca dos melanócitos é sua capacidade de secretar vesículas contendo melanina para as células da pele circundantes, chamadas queratinócitos, para dar cor à pele. (portalenf.com)
  • Os pesquisadores observaram um efeito semelhante nas células da pele, pois a ligação do GABA secretado aos receptores nos queratinócitos inibiu a atividade elétrica nos queratinócitos e levou à secreção de uma proteína promotora de tumor. (portalenf.com)
  • Deste modo, os cientistas chegaram a conclusão que a niacinamida é um efetivo clareador de pele que age inibindo a transferência de melanossomos dos melanócitos para os queratinócitos. (adatina.com)
  • CONCEITO: colônias de macrófagos e granulócitos (GM-CSF)) que fazem a vasodilatação da derme e migração de queratinócitos para restauração da epiderme. (scribd.com)
  • No entanto, o tratamento com SNP (100,8 } 6,7 celulas/campo) promoveu uma maior proliferacao dos queratinocitos da epiderme. (ufpr.br)
  • Dados obtidos pelo nosso grupo de pesquisa evidenciaram que NLS constituídas de ácido esteárico (AE) ou estearato de polioxietileno 40 (EP40) como fase lipídica e poloxamer 407 (P407) acrescida de fosfatidilcolina de soja (FS) como tensoativos mostraram-se atóxicas em modelos celulares de queratinócitos humanos (HaCat) e possibilitaram a liberação controlada e penetração do RES na epiderme. (fapesp.br)
  • Liderados pelo professor Maurício Baptista, do Instituto de Química (IQ) da USP, os cientistas estabeleceram o espectro de ação da luz visível em células da epiderme - os queratinócitos - e mostraram que a radiação nas faixas violeta e azul pode ter efeito tóxico nelas. (usp.br)
  • É caracterizada por diferenciação celular alterada e por proliferação exacerbada da epiderme e dos queratinócitos. (biometrix.com.br)
  • Equilibra a produção da melanina e regula sua transferência para os queratinócitos - células da epiderme. (belezaesaude.com)
  • A quinetina, com propriedades antioxidantes, reduz as perdas de água e lípidos através da epiderme e estimula os queratinócitos. (farmacianovadamaia.pt)
  • Estimula a renovação celular dos queratinócitos. (kioncosmetics.com)
  • Restaura a funcionalidade do recetor de vitamina D e estimula a rede molecular envolvida na diferenciação terminal dos queratinócitos. (odaho.eu)
  • Além disso foi mostrado sua capacidade do Epifactor® para estimular a divisão celular de queratinócitos in vitro e a regeneração epidermal in vivo, por consequência provavelmente é o fator de crescimento melhor caracterizado para a cura de ferida. (farmaciaartesanal.com)
  • Nossos experimentos com queratinócitos humanos, tratados com veneno da aranha marrom e com a tetraciclina, demonstraram a capacidade dessa droga em prevenir a morte celular e reduzir a secreção de MMPs. (fapesp.br)
  • Melanócitos e queratinócitos tratados com niacinamida durante 7 dias foram avaliados quanto à toxicidade (viabilidade celular) e ao clareamento de manchas (via tirosinase). (adatina.com)
  • O conceito da elaboração de um equivalente dermo-epidérmico surgiu a partir da possibilidade de cultivo in vitro de fibroblastos e queratinócitos, e do uso de matrizes que simulem a derme. (rbcp.org.br)
  • Na atuação como estimulante da expressão gênica, induz a proliferação de queratinócitos, e ainda agente bioestimulante da angiogênese e ativação de fibroblastos. (farmaciaartesanal.com)
  • Carcinoma de células escamosas É um tumor maligno dos queratinócitos epidérmicos que invadem a derme, ocorrendo geralmente em áreas expostas ao sol. (msdmanuals.com)
  • O nutriente auxilia no crescimento dos queratinócitos do folículo capilar, parte da derme onde o cabelo se desenvolve. (mycapil.com)
  • Essa doença é caracterizada por um crescimento e uma proliferação excessiva de queratinócitos. (meusanimais.com.br)
  • As células T - um tipo de glóbulo branco - e outros tipos de células liberam substâncias que causam um efeito inflamatório chamado inflamação psoriática , além do crescimento excessivo de queratinócitos. (meusanimais.com.br)
  • As áreas afetadas sofrem de crescimento excessivo de queratinócitos, o que resulta no aparecimento de escamas espessas e abundantes . (meusanimais.com.br)
  • Os raios UV induzem a síntese do ativador do plasminogênio e aumentam a atividade da plasmina nos queratinócitos, estimulando a liberação de ácido araquidônico, que promove a melanogênese através da prostaglandina E2. (maceladourada.com.br)
  • Usar topical timolol nos cases graves de fissura - promove a migração de queratinócitos e re-epitelização. (bvs.br)
  • É composta por queratinócitos, células que contêm uma proteína chamada queratina. (melhorcomsaude.com.br)
  • Como os melanócitos estão profundamente enraizados em uma população de queratinócitos, White, Tagore e colegas perguntaram se a comunicação entre melanócitos e queratinócitos estava envolvida na progressão de melanócitos com mutação BRAF benigna para melanoma. (portalenf.com)
  • Os resultados sugerem que os melanócitos com mutação BRAF podem aumentar e transmitir GABA para amortecer a atividade elétrica dos queratinócitos vizinhos, permitir a transferência de vesículas entre os dois tipos de células e iniciar a progressão para o melanoma, explicou Tagore. (portalenf.com)
  • Algo sobre a atividade elétrica normal nos queratinócitos parece suprimir a progressão dos melanócitos com mutação BRAF para melanoma", disse ela. (portalenf.com)
  • A psoríase é causada por uma proliferação excessiva de queratinócitos. (enecta.com)
  • Jemima também descreveu um estudo de fase três recentemente concluído sobre a aplicação de queratinócitos corrigidos por terapia gênica ex vivo , que foi associada a melhoras duradouras em pacientes com epidermólise bolhosa distrófica recessiva. (medscape.com)
  • À medida que os queratinócitos se dividem, eles são empurrados para cima, fazendo o fio crescer", diz o dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo. (abril.com.br)
  • Eles também testaram a capacidade desses canabinóides de inibir a formação de biofilmes e seu efeito na aderência de Staphylococci a queratinócitos. (nordicoil.pt)
  • Resumo: Muitos autores relataram uma significativa participacao do oxido nitrico (NO) no processo de proliferacao dos queratinocitos, porem com muitas divergencias. (ufpr.br)
  • Ao estimular a proliferação e diferenciação dos queratinócitos da camada basal, ocorre a descamação do epitélio, resultando em uma renovação celular. (infoescola.com)
  • A barreira cutânea é formada por queratinócitos (células) e ceramidas. (boticapets.com.br)