Administração de agentes antineoplásicos juntamente com um veículo embolizante. Isto permite a liberação lenta do agente bem como a obstrução do suprimento de sangue para o tumor.
Éster etil de ácido graxo iodado de semente de papoula. Contém 37 por cento de iodeto organicamente ligado e tem sido utilizado como meio diagnóstico (meio radiopaco) e como agente antineoplásico quando parte do iodeto é 131-I.
Preparação de óleo que contém IODO ligado covalentemente. É comumente usado como um contraste radioativo (ver MEIOS DE CONTRASTE), como um meio de suspensão para agentes quimioterapêuticos.
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Esponja cirúrgica a base de gelatina estéril aplicada topicamente como um auxiliar para a hemostase quando o controle de sangramento pelos procedimentos convencionais não é efetivo para reduzir a exsudação capilar ou quando é impraticável.
Ramo da artéria celíaca que se distribui para o estômago, pâncreas, duodeno, fígado, vesícula biliar e omento maior.
Polímero preparado de acetatos de polivinil pela substituição dos grupos acetatos por grupos hidroxila. É utilizado como apoio farmacêutico e lubrificante oftálmico, bem como, na fabricação de esponjas artificiais de recobrimentos de superfícies, cosméticos e outros produtos.
Infusão regional de medicamentos via um cateter arterial. Em geral é usada uma bomba para empurrar o medicamento até o fim do cateter. Usado na terapia do câncer, hemorragia gastrointestinal superior, infecção e doença vascular periférica.
Procedimentos minimamente invasivos guiados com o auxílio da imagem por ressonância magnética para visualizar estruturas dos tecidos.
Método de hemóstase usando vários agentes [Gelfoam, Silastic, metal, vidro ou pellets plásticos, coágulo autólogo, gordura e músculo] como êmbolo. Tem sido usada nos tratamentos da medula espinal, MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, fístulas arteriovenosas renais, sangramento gastrointestinal, epistaxe, hiperesplenismo, certos tumores altamente vascularizados, rupturas traumáticas de vasos sanguíneos e controle de hemorragia cirúrgica.
Pequenas partículas esféricas de tamanho uniforme e dimensões micrométricas, frequentemente marcadas com radioisótopos ou vários reagentes que atuam como etiquetas ou marcadores.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Excisão de todo (h. total) ou parte (h. parcial ou subtotal) do fígado. (Dorland, 28a ed)
Antibiótico antineoplásico produzido por Streptomyces caespitosus. É um dos ALQUILANTES bi ou trifuncional que causa ligações cruzadas de DNA e inibição da síntese de DNA.
Primeiras alfa-globulinas a aparecerem no soro de mamíferos durante o DESENVOLVIMENTO FETAL e as proteínas séricas predominantes na vida embrionária precoce.
Remoção de tecido com corrente elétrica alimentada via eletrodos posicionados na terminação distal do cateter. As fontes de energia são geralmente corrente contínua (choque DC) ou corrente alternada a radiofrequências (geralmente 750 kHz). A técnica é utilizada mais frequentemente para remover a junção atrioventricular e/ou as vias acessórias para interromper a condução atrioventricular e produzir um bloqueio atrioventricular no tratamento de várias taquiarritmias.
Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
Isótopos de ítrio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de ítrio com pesos atômicos 82-88 e 90-96 são radioisótopos de ítrio.
Mínimo aceitável de assistência ao paciente, baseado em estatutos, decisões judiciais, políticas ou orientações de classes profissionais.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Ramo da artéria carótida externa que se distribui em estruturas profundas da face (maxilar interno) e na lateral da face e nariz (maxilar externo).
Antibiótico antineoplásico obtido de Streptomyces peucetis. É um derivado hidroxilado da DAUNORRUBICINA.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Material de gaze usado para absorver fluidos corporais durante cirurgia. É chamado de gossipiboma (ver CORPOS ESTRANHOS) se ficar acidentalmente retido no corpo após uma cirurgia.
Substâncias químicas produzidas por micro-organismos, que inibem ou impedem a proliferação de neoplasias.
Agentes que agem interrompendo o fluxo sanguíneo. Os hemostáticos absorvíveis interrompem o sangramento formando um coágulo artificial ou provendo uma matriz mecânica que facilita a coagulação, quando aplicados diretamente à superfície da hemorragia. Estes agentes funcionam mais em nível capilar, não sendo efetivos para estancar uma hemorragia arterial ou venosa (sob pressão intravascular significante).
Inserção de um cateter numa artéria periférica, veia ou vias aéreas, com fins diagnósticos ou terapêuticos.
Transferência de uma parte do fígado ou do fígado inteiro, de um ser humano ou animal a outro.
Importante composto que atua como componente da coenzima NAD. Sua importância principal está na prevenção e/ou cura da língua preta e da PELAGRA. A maioria dos animais não consegue fabricar este composto em quantidades suficientes para impedir a deficiência nutricional e, por isso, deve ser suplementado através da alimentação.
Compostos que incluem a estrutura amino-N-fenilamida.
Cuidados dispensados no período anterior à cirurgia, quando os preparativos psicológicos e físicos são feitos, de acordo com as necessidades especiais e individuais do paciente. Este período compreende o intervalo entre a admissão ao hospital e o início da cirurgia.
Substâncias usadas para permitir a visualização aumentada de tecidos.
Método de delinear vasos sanguíneos por subtrair a imagem de um tecido de uma imagem de um tecido acrescida de um contraste intravascular que atenua os fótons de raio x. A imagem é determinada de uma imagem digitalizada feita poucos minutos antes da injeção do contraste. O angiograma resultante é uma imagem de alto contraste do vaso. Esta técnica de subtração permite a extração de um sinal de alta intensidade de uma informação sobreposta em segundo plano. A imagem é então o resultado da absorção diferencial dos raios x por diferentes tecidos.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Sais orgânicos e ésteres do ácido benzenossulfônico.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Ciclobutanos são compostos orgânicos cíclicos saturados, consistindo em quatro átomos de carbono conectados por ligações simples em uma estrutura anular plana ou quase plana.
Processo patológico que ocorre em células que estão morrendo por causa de traumas irreparáveis profundos. É causado pela ação descontrolada e progressiva de ENZIMAS degradativas que produzem DILATAÇÃO MITOCONDRIAL, floculação nuclear e lise celular. Distingue-se de APOPTOSE, que é um processo celular normal, regulado.
Liberação de drogas em uma artéria.
Protocolos clínicos usados para inibir o crescimento ou a propagação de NEOPLASIAS.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Via anormal comunicando com ESTÔMAGO.
Complexo de platina inorgânico e hidrossolúvel. Após sofrer hidrólise, reage com o DNA para produzir ligações covalentes cruzadas tanto dentro de uma fita como entre fitas de DNA. Essas ligações cruzadas parecem impedir a replicação e a transcrição do DNA. A citotoxicidade do cisplatino relaciona-se com a suspensão da fase G2 do ciclo celular.
Tumor maligno que surge no epitélio dos DUCTOS BILIARES.
Circulação de SANGUE através do FÍGADO.
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
A doença hepática na qual a microcirculação normal, a anatomia vascular no geral, e a arquitetura hepática têm sido destruídas e alteradas de modo variado por septos fibrosos ao redor de nódulos parenquimatosos regenerados ou em regeneração.
Exame da circulação portal através do uso de filmes de raios x, após a injeção de material radiopaco.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Lista de pacientes prováveis para consultas ou tratamentos.
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
Tumores cujas células possuem grânulos secretórios e se originam da neuroectoderma, por exemplo, células do ectoblasto ou epiblasto que programam o sistema neuroendócrino. As propriedades comuns dentre a maioria dos tumores neuroendócrinos incluem a produção hormonal ectópica (frequentemente através de CÉLULAS APUD), a presença de antígenos associados a tumores e composição isoenzimática.
Tumores induzidos experimentalmente no FÍGADO.
Recorrência local de uma neoplasia em seguida do tratamento. Ela surge de células microscópicas da neoplasia original que escaparam da intervenção terapêutica e mais tarde tornaram-se clinicamente visíveis no local de origem.
Antraciclina que é o 4'-epi-isômero da doxorrubicina. O composto exerce seus efeitos antitumorais por interferência na síntese e função do DNA.
Tumores ou câncer dos DUCTOS BILIARES.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Passagem dentro do fígado que tem como função o transporte de bile. Inclui os ductos hepáticos direito e esquerdo que se unem exteriormente ao fígado para formar o ducto hepático comum.
Tratamento para aliviar sintomas sem curar a doença. (Stedman, 25a ed)
Radioterapia onde há uma correção na homogeneidade da dose no tumor e uma dosagem reduzida para as estruturas não envolvidas. A conformação precisa da dose de distribuição é executada com o uso de um computador controlado por um colimador multilaminar.
Qualquer um do grupo de polissacarídeos de fórmula geral (C6-H10-O5)n, compostos por um polímero de cadeia longa de glucose na forma de amilose e amilopectina. É a principal forma de armazenamento de reserva energética (carboidratos) em plantas.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.

Chimioembolização terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas radiológicos, geralmente como tratamento para cânceres avançados ou tumores benignos que recebem suprimento sanguíneo abundante. Neste procedimento, agentes quimioterápicos são administrados diretamente nos vasos sanguíneos que irrigam o tumor, seguidos pela administração de partículas para bloquear o fluxo sanguíneo nesses vasos (embolização). Isso resulta em uma concentração mais alta do medicamento no local do tumor, minimizando os efeitos colaterais sistêmicos dos agentes quimioterápicos. A quimioembolização pode ser usada como tratamento único ou em combinação com outras terapias, dependendo do tipo e estágio do câncer.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas parece que houve um erro no termo inserido. Não existe o termo "Óleo Etiodado" na medicina. Talvez você queira se referir a "Ácido Eritórico" ou "Éter Dietílico", que são termos médicos/químicos relacionados ao campo da saúde.

1. Ácido Eritórico: É um composto orgânico natural, um ácido dicarboxílico, encontrado em várias plantas e animais. Ele é um intermediário no metabolismo dos ácidos graxos e tem papel importante na biossintese de esteroides.

2. Éter Dietílico: É um composto orgânico volátil, altamente inflamável e com o cheiro característico do éter. Ele é usado em laboratórios como solvente e na indústria farmacêutica para a produção de certos medicamentos.

Por favor, verifique se este é o termo que desejava consultar ou forneça a grafia correta para que possamos oferecer uma resposta adequada.

Oleo Iodado, na medicina, refere-se a um tipo específico de solução alcoólica que contém iodo. Tradicionalmente, o iodado de éter (etileno iodido) dissolvido em alcohol desnaturado era usado como um antisséptico tópico e para tratar a tireoidite subaguda. No entanto, devido aos seus efeitos colaterais adversos, como a possibilidade de causar danos à glândula tiróide com uso prolongado, o iodado de éter foi substituído por outros antissépticos mais seguros e eficazes. Hoje em dia, o termo "oleo iodado" raramente é usado na prática médica moderna.

Carcinoma hepatocelular (HCC) é o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. É um tumor maligno que se origina das células hepáticas, também conhecidas como hepatócitos. A maioria dos casos de HCC está associada à doença hepática subjacente, especialmente a cirrose, que pode ser causada por infecção pelo vírus da hepatite B ou C, consumo excessivo de álcool, obesidade e diabetes.

Os sintomas iniciais do HCC podem incluir fadiga, perda de apetite, perda de peso involuntária, náuseas e vômitos. À medida que o tumor cresce, os sintomas podem piorar e incluir dor abdominal superior direita, inchaço abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), confusão mental e sangramento.

O diagnóstico de HCC geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de análises de sangue para marcadores tumorais, como a alfa-fetoproteína (AFP). A biópsia do fígado pode ser realizada para confirmar o diagnóstico.

O tratamento do HCC depende do estágio e da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia para remover o tumor, transplante de fígado, terapia ablativa (como radiofrequência ou etanol), quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia e as terapias dirigidas também estão se tornando opções de tratamento cada vez mais comuns para o HCC avançado.

Neoplasias hepáticas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no fígado, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Alguns tipos comuns de neoplasias hepáticas incluem:

1. Hepatocarcinoma (HCC): É o tipo mais comum de câncer de fígado primário e geralmente desenvolve em fígados danificados por doenças como hepatite viral, cirrose ou esteatohepatite não alcoólica.

2. Carcinoma hepatocelular (CHC): É outro termo para hepatocarcinoma e refere-se a um câncer que se origina das células hepáticas (hepatócitos).

3. Hepatoblastoma: É um tumor raro, geralmente presente em crianças pequenas, normalmente abaixo de 3 anos de idade. Geralmente é tratável e curável se detectado e tratado precocemente.

4. Angiossarcoma: É um tumor extremamente raro e agressivo que se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos do fígado. Geralmente é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

5. Hemangioendotelioma epitelioide: É um tumor raro e agressivo que se origina dos vasos sanguíneos do fígado. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 30 e 50 anos.

6. Adenoma hepático: É um tumor benigno que geralmente ocorre em mulheres jovens que usam contraceptivos hormonais ou têm histórico de diabetes. Embora seja benigno, pode sangrar ou se transformar em um carcinoma hepatocelular maligno.

7. Carcinoma hepatocelular: É o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. Pode ser associado a doenças hepáticas crônicas, como hepatite B ou C e cirrose. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

8. Colangiocarcinoma: É um câncer raro que se desenvolve a partir das células que revestem os ductos biliares no fígado. Pode ser difícil de detectar e diagnosticar em estágios iniciais, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

9. Metástase hepática: É a disseminação de câncer de outras partes do corpo para o fígado. Pode ser causada por diversos tipos de câncer, como câncer de pulmão, mama e colorretal. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

Uma esponja de gelatina absorvível, também conhecida como esponja de hemostasia absorvível ou gelfoam, é um produto médico feito de gelatina purificada e dessecada. Ela tem a propriedade de se dissolver e ser absorvida pelo corpo ao longo do tempo, geralmente em alguns meses.

A esponja de gelatina absorvível é frequentemente utilizada em cirurgias para ajudar a controlar o sangramento e promover a coagulação. Ela pode ser cortada e moldada de acordo com as necessidades do procedimento cirúrgico e é tipicamente colocada diretamente sobre a área que está sangrando. A esponja age como um tapão, ajudando a parar o fluxo de sangue, enquanto também estimula a formação de coágulos sanguíneos.

Devido à sua natureza absorvível, a esponja de gelatina não precisa ser removida cirurgicamente após o procedimento, o que reduz o risco de complicações e diminui o tempo de recuperação do paciente. No entanto, é importante notar que a esponja pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, sua utilização deve ser cuidadosamente avaliada antes do procedimento cirúrgico.

A artéria hepática é a principal artéria que fornece fluxo sanguíneo para o fígado. Ela se origina a partir da divisão da artéria celíaca, que é uma das principais artérias que nasce diretamente da aorta abdominal. A artéria hepática entra no fígado através do ligamento hepático falciforme e se divide em duas artérias, a artéria hepática direita e esquerda, que fornecem sangue para os lobos respectivos do fígado. Além disso, a artéria hepática também dá origem à artéria cística, que é a artéria que irriga a vesícula biliar.

O álcool polivinílico (PVA) é um polímero sintético solúvel em água, amplamente utilizado em uma variedade de aplicações industriais e médicas. Ele é produzido pela polimerização de vinil acetato, seguida por sua hidrólise para formar grupos hidroxila (-OH) ao longo da cadeia do polímero.

Na medicina, o PVA tem sido usado em diversas aplicações, como em dispositivos médicos, cosméticos e farmacêuticos. Por exemplo, ele pode ser usado como um agente de revestimento para cateteres e stents, para reduzir a aderência de bactérias e prevenir infecções. Além disso, o PVA também é usado em alguns tipos de colódios e curativos, devido à sua capacidade de formar filmes finos e flexíveis quando seca.

Em termos de segurança, o PVA é considerado um material inerte e não tóxico, o que significa que ele é seguro para uso em contato com tecido humano. No entanto, como qualquer material estrangeiro, a longo prazo uso do PVA pode causar reações adversas em alguns indivíduos, especialmente se houver sensibilidade ou alergia ao material.

Em resumo, o álcool polivinílico é um polímero sintético amplamente utilizado em aplicações médicas devido à sua biocompatibilidade e propriedades únicas de revestimento. No entanto, como qualquer material estrangeiro, seu uso prolongado pode causar reações adversas em alguns indivíduos.

Uma infusão intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou fluido é deliberadamente introduzido e direcionado para ser liberado dentro de uma artéria. Isso geralmente é realizado por meio de um cateter, que é inserido em uma veia periférica e guiado até a artéria desejada usando imagens de fluoroscopia ou ultrassom.

Este tipo de administração pode ser útil em diversas situações clínicas, como no tratamento de certos tipos de câncer, derrames cerebrais e outras condições que requerem a entrega precisa e localizada de medicamentos ou fluidos terapêuticos. A infusão intra-arterial pode fornecer níveis mais altos e concentrados do fármaco no tecido alvo, aumentando assim sua eficácia e minimizando os efeitos adversos sistêmicos.

No entanto, é importante ressaltar que as infusões intra-arteriais são procedimentos invasivos e podem estar associados a complicações, como hemorragias, tromboses, isquemias e danos vasculares. Portanto, devem ser realizadas por profissionais treinados e em ambientes adequadamente equipados para lidar com possíveis eventos adversos.

A Imagem por Ressonância Magnética Intervencionista (IRMi) é um tipo de procedimento diagnóstico e terapêutico que combina a alta resolução da imagem por ressonância magnética com técnicas minimamente invasivas. Neste procedimento, uma agulha ou outro instrumento é guidado até o local específico do corpo humano usando a imagem em tempo real fornecida pela IRM. Isso permite que os médicos obtenham amostras de tecido para análise laboratorial (biópsia), realizem procedimentos terapêuticos, como a injeção de medicamentos ou substâncias no local afetado, ou até mesmo realizem tratamentos termoablativos, em que o tecido é destruído por calor ou frio controlados.

A vantagem da IRMi em relação a outros métodos de imagem é sua capacidade de fornecer imagens detalhadas em diferentes planos, além de não utilizar radiação ionizante. Além disso, a IRMi pode ser usada para monitorar o progresso do tratamento ao longo do tempo e ajustá-lo conforme necessário. No entanto, é importante ressaltar que a IRMi requer equipamentos especializados e treinamento específico para os profissionais de saúde que irão realizar o procedimento.

Embolização Terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas vasculares, neurorradiologistas intervencionistas ou outros especialistas médicos. Consiste em introduzir um agente bloqueador (embolo) dentro de um vaso sanguíneo para prevenir o fluxo sanguíneo em uma área específica do corpo. O objetivo é tratar diversas condições clínicas, como hemorragias, tumores, aneurismas, malformações arteriovenosas e outras patologias vasculares.

Existem diferentes tipos de agentes embolizantes, como partículas, espirais metálicos, líquidos ou coils, que podem ser utilizados dependendo da indicação clínica e do local a ser tratado. A escolha do agente mais adequado é crucial para garantir o sucesso terapêutico e minimizar os riscos associados ao procedimento.

A Embolização Terapêutica geralmente é realizada por meio de um cateter inserido em uma artéria periférica, como a artéria femoral ou radial, sob controle de fluoroscopia e/ou imagem angiográfica. O intervencionista guia o cateter até o local alvo no sistema vascular, onde é injetado o agente embolizante para bloquear o vaso sanguíneo indesejado.

Este procedimento oferece múltiplos benefícios, como reduzir a perda de sangue durante cirurgias complexas, tratar hemorragias agudas ou crônicas, controlar o crescimento de tumores e prevenir complicações associadas às doenças vasculares. Além disso, a Embolização Terapêutica geralmente apresenta menor morbidade e mortalidade em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, proporcionando uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para o tratamento de diversas condições clínicas.

Microesferas são pequenas partículas esféricas, geralmente feitas de biomateriais como polímeros, cerâmicas ou vidros, com diâmetros que variam de 1 a 1000 micrômetros (µm). Em medicina e ciências da vida, elas são frequentemente usadas em uma variedade de aplicações terapêuticas e diagnósticas.

Existem diferentes tipos de microesferas, dependendo do material e dos métodos de fabricação utilizados. Algumas das principais características que definem as propriedades das microesferas incluem tamanho, distribuição de tamanho, porosidade, densidade, quimicocompatibilidade e biodegradabilidade.

As microesferas podem ser usadas como sistemas de liberação controlada de drogas, agentes de contraste em imagiologia médica, suportes para terapia celular e engenharia de tecidos, marcadores biológicos e outras aplicações. A liberação controlada de drogas envolve o encapsulamento dos fármacos dentro das microesferas, permitindo que eles sejam administrados em dose única ou multiple, com taxas de liberação sintonizadas para atingir os níveis terapêuticos desejados no local de ação.

As microesferas também podem ser modificadas com grupos funcionais específicos para interagirem com células e tecidos alvo, aumentando a eficácia e a segurança dos tratamentos. Além disso, as propriedades físicas e químicas das microesferas podem ser ajustadas para atender às necessidades específicas de cada aplicação, tornando-as uma plataforma versátil e promissora para o desenvolvimento de novas terapias e técnicas diagnósticas.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Hepatectomy é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou todo o fígado. Essa procedura é geralmente realizada para tratar doenças hepáticas benignas e malignas, como carcinoma hepatocelular (HCC), colangiocarcinoma, hemangioma hepático, metástases hepáticas e outros tumores primários do fígado.

Existem diferentes tipos de hepatectomia, dependendo da extensão da remoção:

1. Hepatectomia parcial ou segmentar: envolve a remoção de uma parte ou segmento específico do fígado.
2. Hepatectomia lobar: consiste na remoção de um lobo inteiro do fígado, sendo classificada em hepatectomia à direita (remoção do lobo direito) ou esquerda (remoção do lobo esquerdo).
3. Hepatectomia total ou extirpação hepática: é a remoção completa do fígado, geralmente seguida de um transplante hepático para substituir o órgão removido.

A hepatectomia requer habilidade cirúrgica avançada e cuidados intensivos pós-operatórios, devido à importância vital do fígado no metabolismo e na função corporal geral. Além disso, o planejamento pré-operatório preciso e a avaliação da função hepática remanescente são essenciais para garantir uma recuperação segura e eficaz do paciente.

Mitomycin é um agente antineoplásico, ou seja, um fármaco utilizado no tratamento de câncer. Ele é derivado de Streptomyces caespitosus e atua por meio da alquilação do DNA e formação de radicais livres, o que resulta em danos ao DNA e inibição da replicação e transcrição do DNA das células cancerígenas. Mitomycin é usado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de cabeça e pescoço, e câncer urotelial (do trato urinário). Ele pode ser administrado por via intravenosa ou aplicado localmente, como no caso do tratamento de câncer de cérvix ou câncer de útero. Como qualquer medicamento citotóxico, Mitomycin também tem efeitos adversos potenciais, tais como supressão da medula óssea, toxicidade gastrointestinal, e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, sua prescrição e administração devem ser feitas por um médico especialista em oncologia.

Alpha-fetoproteína (AFP) é uma proteína produzida na maioria das vezes pelo fígado de um feto em desenvolvimento. Durante a gravidez, os níveis de AFP no sangue da mãe aumentam devido à passagem da proteína do feto para o sangue materno. Após o nascimento, os níveis de AFP diminuem rapidamente.

Em adultos, níveis elevados de AFP podem indicar a presença de certos tipos de tumores, como carcinoma hepatocelular (um tipo de câncer de fígado) ou tumores do sistema reprodutor feminino. Também pode ser um marcador para doenças hepáticas crônicas e outras condições. No entanto, é importante notar que níveis elevados de AFP não são específicos para qualquer uma dessas condições e podem ocorrer em outras situações, como infecções ou lesões hepáticas.

Portanto, a medição dos níveis de AFP geralmente é usada em conjunto com outros exames diagnósticos para ajudar a confirmar um diagnóstico e a monitorar o tratamento e a evolução da doença.

A ablação por cateter é um procedimento em que se utiliza um cateter com uma extremidade especialmente projetada para destruir tecido cardíaco anormal causador de arritmias, através do aquecimento ou congelamento. Esse tipo de procedimento geralmente é realizado em pessoas com problemas cardiovasculares, como fibrilação atrial, flutter atrial ou outras arritmias supraventriculares.

Durante o procedimento, o cateter é inserido no corpo através de uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração usando imagens de fluoroscopia em tempo real. A extremidade do cateter então é posicionada no tecido cardíaco anormal e a energia térmica ou congelamento é aplicada para destruir as células desse tecido, interrompendo assim o circuito elétrico anormal que causa as arritmias.

A ablação por cateter pode ser uma opção de tratamento eficaz para pessoas com arritmias cardíacas que não respondem a outros tratamentos, como medicamentos ou estimulação elétrica do coração. No entanto, como qualquer procedimento médico, a ablação por cateter também apresenta riscos e complicações potenciais, como dano ao tecido cardíaco normal, coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral ou danos aos vasos sanguíneos. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um especialista qualificado e experiente em centros médicos equipados com as tecnologias adequadas.

A veia porta é uma grande veia intra-abdominal que recebe sangue desoxigenado rico em nutrientes das veias do trato gastrointestinal, baço e fígado. Ela transporta este sangue para o fígado, onde é processado antes de ser enviado ao coração. A veia porta é formada pela união da veia esplênica e da veia mesentérica superior e se divide em ramos menores que entram no fígado. É um componente importante do sistema portal, que permite que o fígado processe e filtre substâncias antes que elas sejam distribuídas para o resto do corpo.

Radioisótopos de Itácio (ou Ytriu) se referem a variações isotópicas do elemento químico Itácio, que possuem propriedades radioativas. O itácio é um elemento com número atômico 39, presente em pequenas quantidades na crosta terrestre. Ele não ocorre naturalmente em seu estado elementar, mas sim como parte de minerais complexos.

Existem vários radioisótopos de itácio, incluindo:

* Itácio-88 (Y-88): com um tempo de half-life (meia-vida) de 106,6 dias, é produzido artificialmente e usado em aplicações médicas, como no tratamento de câncer.
* Itácio-90 (Y-90): com um tempo de half-life de 64 horas, também é produzido artificialmente e utilizado em terapias radiofarmacêuticas para tratar doenças como o câncer.

É importante ressaltar que o manuseio e uso desses materiais radioativos devem ser realizados por profissionais qualificados, seguindo protocolos rigorosos de segurança e proteção contra radiações, devido aos seus potenciais riscos para a saúde humana.

Em medicina, um Padrão de Cuidado é definido como um conjunto consensual de diretrizes clínicas que fornecem racionalmente baseadas recomendações para a prática clínica ideal. Ele é desenvolvido por grupos de especialistas no campo médico, geralmente com base em evidências científicas sólidas e consenso de opiniões expertas. O objetivo do Padrão de Cuidado é aprimorar a qualidade e a consistência dos cuidados prestados aos pacientes, promovendo melhores resultados clínicos e reduzindo a variação injustificada na prática clínica. Essas diretrizes geralmente abrangem uma ampla gama de aspectos da atenção ao paciente, incluindo diagnóstico, tratamento, monitoramento, prevenção e gestão de doenças. No entanto, é importante notar que os Padrões de Cuidado não são obrigatórios e devem ser adaptados a cada paciente individualmente, levando em consideração as suas necessidades, preferências e contexto clínico específico.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

A artéria maxilar, também conhecida como artéria maxilar interna, é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para a cabeça e o pescoço. Ela se origina a partir da artéria carótida externa e desvia lateralmente em direção à face. A artéria maxilar é dividida em três segmentos: pterigóideo, pterigo-palatino e infraorbital.

O primeiro segmento, o pterigóideo, é curto e passa lateralmente entre os músculos pterigóideus lateralis e medialis. O segundo segmento, o pterigo-palatino, é mais longo e passa entre o músculo pterigóideus lateralis e a fossa pterigóide. Durante este segmento, a artéria maxilar dá origem a vários ramos que suprem os músculos da mastigação, glândula parótida, palato e outras estruturas da região.

O terceiro e último segmento, o infraorbital, passa através do forame infraorbital e entra no canal infraorbital na face. Neste segmento, a artéria maxilar dá origem a ramos que suprem a região da face, incluindo a pele, músculos faciais e os tecidos moles da órbita ocular.

A artéria maxilar é responsável por fornecer fluxo sanguíneo vital para as estruturas da cabeça e do pescoço, incluindo os músculos da mastigação, glândulas salivares, dentes, face e tecidos moles da órbita ocular. Lesões ou obstruções nesta artéria podem resultar em deficiências graves no suprimento de sangue para essas estruturas e podem causar sintomas como dor, fraqueza muscular, perda de sensibilidade e outros problemas.

Doxorrubicina é um fármaco citotóxico, pertencente a uma classe de medicamentos chamados antibióticos antineoplásicos. É derivado do Streptomyces peucetius var. caesius e é um agente de quimioterapia amplamente utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo sarcomas, leucemias, linfomas e carcinomas. A doxorrubicina funciona intercalando o DNA e inibindo a topoisomerase II, resultando em danos ao DNA e morte celular. No entanto, devido a seus efeitos adversos potencialmente graves, especialmente na função cardiovascular, seu uso é frequentemente limitado por doses cumulativas.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Os tampões de gaze cirúrgicos, também conhecidos como algodões cirúrgicos ou gaze estéril, referem-se a um tipo de material de curativo usado na medicina e cirurgia. Eles são geralmente feitos de gaze branca esterilizada, um tecido leve e poroso, às vezes em combinação com algodão, e têm formato redondo ou oval.

Os tampões de gaze cirúrgicos são usados para diversos fins, incluindo a absorção de exudatos (fluido que se acumula durante um processo inflamatório), a proteção de feridas contra infecções e a aplicação de medicamentos tópicos. Eles também podem ser utilizados como hemostáticos, auxiliando no controle do sangramento em pequenas hemorragias ou durante cirurgias menores.

A escolha do tampão adequado depende da localização e da extensão da ferida, bem como da necessidade de drenagem ou isolamento. Alguns tampões possuem fios ou ganchos para facilitar a fixação e manutenção em posição, enquanto outros são mantidos no lugar por meio de compressão ou pressão exercida sobre o tecido circundante.

Como qualquer material médico, é importante que os tampões de gaze cirúrgicos sejam manipulados e aplicados corretamente para evitar complicações e promover a cicatrização adequada da ferida.

Antibióticos antineoplásicos são um tipo específico de antibióticos que têm a capacidade de inhibir ou inibir o crescimento e a reprodução de células cancerosas. Embora o termo "antibiótico" geralmente se refira a agentes capazes de combater infecções bacterianas, antibióticos antineoplásicos são frequentemente referidos como antibióticos devido à sua capacidade de inibir o crescimento de células.

Esses antibióticos atuam interrompendo a síntese do DNA e RNA das células cancerosas, o que impede sua divisão e multiplicação. No entanto, é importante notar que esses antibióticos também podem afetar células saudáveis, especialmente as que se dividem rapidamente, como as células do revestimento do sistema digestivo.

Alguns exemplos de antibióticos antineoplásicos incluem a doxorrubicina, mitomicina C e bleomicina. Esses antibióticos são frequentemente usados em combinação com outros tratamentos contra o câncer, como quimioterapia e radioterapia, para aumentar sua eficácia no tratamento de vários tipos de câncer.

No entanto, é importante notar que o uso de antibióticos antineoplásicos pode estar associado a efeitos colaterais graves, como danos ao coração, supresão do sistema imunológico e toxicidade pulmonar, entre outros. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um médico especialista em oncologia.

Hemostáticos são substâncias ou medicamentos que ajudam a deter o sangramento ou a coagulação do sangue. Eles funcionam promovendo a agregação das plaquetas e estimulando a formação de um tampão para fechar a ferida. Alguns hemostáticos naturais incluem vitamina K, cálcio e proteínas do sangue. Existem também hemostáticos sintéticos disponíveis, como pastilhas, esponjas ou gel que podem ser aplicados diretamente na ferida para ajudar a parar o sangramento. É importante notar que alguns hemostáticos podem ter efeitos colaterais e devem ser usados com cuidado, especialmente em pessoas com problemas de coagulação sanguínea ou que estão tomando anticoagulantes.

Cateterismo Periférico é um procedimento em que um cateter (um tubo flexível e alongado) é inserido em uma veia periférica, geralmente no braço ou mão, com o objetivo de administrar fluidos, medicamentos ou realizar outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. O cateterismo periférico é um procedimento relativamente simples e seguro, que pode ser realizado em um ambiente hospitalar ou clínico, geralmente por enfermeiros treinados ou médicos.

Existem diferentes tipos de cateterismos periféricos, dependendo do local da inserção e do objetivo do procedimento. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

* Cateter venoso periférico (CVP): é o tipo mais comum de cateterismo periférico, no qual o cateter é inserido em uma veia superficial, geralmente no braço ou mão. O CVP é usado para administrar fluidos e medicamentos, além de monitorar a pressão venosa central.
* Cateter arterial periférico (CAP): é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma artéria periférica, geralmente no braço ou punho. O CAP é usado para monitorar a pressão arterial e medir outros parâmetros hemodinâmicos.
* Cateter central: é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma veia central, geralmente na veia jugular interna ou subclávia. O cateter central é usado para administrar medicamentos de alto volume ou alta concentração, como quimioterapia ou nutrição parenteral total.

O procedimento de cateterismo periférico geralmente começa com a escolha do local de inserção e a preparação da pele com antissépticos. Em seguida, o médico ou enfermeiro insere uma agulha na veia ou artéria e passa um guia para dentro dela. O cateter é então colocado sobre o guia e empurrado até a posição desejada. Por fim, o guia é retirado e o cateter é fixado à pele com suturas ou adesivos.

Um transplante de fígado é um procedimento cirúrgico em que um fígado ou parte de um fígado sadio de um doador é transferido para um paciente cujo fígado está gravemente doente ou danificado, geralmente devido a doenças como cirrose, hepatite, câncer de fígado ou falha hepática fulminante. Existem três tipos principais de transplantes de fígado:

1. Transplante de fígado de cadáver: É o tipo mais comum de transplante de fígado, no qual o órgão é doado por alguém que foi declarado cerebralmente morto.
2. Transplante de fígado vivo: Neste procedimento, um parente ou um indivíduo compatível doa parte de seu fígado sadio ao paciente. O fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.
3. Transplante de fígado parcial living-donor: Neste caso, partes do fígado de dois doadores vivos são transplantadas no receptor. Cada parte do fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.

Após o transplante, os pacientes precisam tomar medicações imunossupressoras regularmente para evitar o rejeito do novo órgão e manter sua função hepática saudável.

Niacinamide, também conhecida como nicotinamida, é a forma amida da vitamina B3 (niacina). É uma forma não irritante e water-soluble de vitamina B3 que é frequentemente usada em cosméticos e suplementos dietéticos.

Na medicina, a niacinamida tem vários usos terapêuticos. Pode ajudar a tratar e prevenir deficiências de vitamina B3, que podem causar problemas de pele, desequilíbrios mentais e do sistema nervoso.

Na dermatologia, a niacinamida é usada para tratar diversas condições da pele, como acne, hiper pigmentação, inflamação, rugosidade e envelhecimento prematuro da pele. Também pode ajudar a reforçar a barreira cutânea, aumentar a produção de colágeno e reduzir a irritação causada por produtos para a pele.

Em suma, a niacinamida é uma forma importante de vitamina B3 que tem diversas aplicações terapêuticas e cosméticas devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e reguladoras do metabolismo celular.

Los compuestos de fenilurea son una clase importante de compuestos orgánicos que contienen un grupo funcional fenilurea (-NH-CO-NH-C6H5). La fenilurea se compone de un enlace carbono-nitrógeno (conocido como enlace ureico) conectado a un anillo aromático fenilo.

Estos compuestos han despertado un gran interés en el campo de la química médica y farmacéutica, ya que algunos derivados de fenilurea exhiben actividades biológicas prometedoras, como propiedades anticancerígenas, antiinflamatorias, antibacterianas y antivirales. Por ejemplo, la fenilbutazona, un fármaco antiinflamatorio no esteroideo (AINE), es un compuesto de fenilurea bien conocido que se ha utilizado clínicamente durante décadas para tratar el dolor y la inflamación asociados con enfermedades articulares como la artritis reumatoide.

Sin embargo, algunos compuestos de fenilurea también pueden tener efectos adversos y toxicidad significativos, lo que limita su uso clínico. Por ejemplo, la fenacetina, un antipirético y analgésico que alguna vez fue popular, se retiró del mercado debido a sus asociaciones con nefropatía y carcinoma urotelial.

En resumen, los compuestos de fenilurea son una clase importante y diversa de compuestos orgánicos que tienen el potencial de actividades biológicas prometedoras, pero también pueden presentar riesgos para la salud. Como resultado, se siguen investigando activamente los derivados de fenilurea en busca de nuevos fármacos y aplicaciones terapéuticas potenciales.

"Cuidados pré-operatórios" referem-se às ações e procedimentos realizados antes de uma cirurgia, com o objetivo de preparar o paciente física e mentalmente para a intervenção e minimizar os riscos associados à anestesia e à própria cirurgia. Esses cuidados podem incluir:

1. Avaliação pré-anestésica: É realizada por um anestesiologista para avaliar o estado de saúde geral do paciente, identificar quaisquer condições médicas subjacentes que possam afetar a segurança da anestesia e planejar a melhor estratégia anestésica.

2. Testes diagnósticos: Podem ser solicitados para avaliar o estado de saúde do paciente e garantir que ele está apto para a cirurgia, como exames de sangue, urina, ECG ou radiografias.

3. Consentimento informado: O paciente deve ser informado sobre os riscos e benefícios da cirurgia, além dos cuidados pós-operatórios necessários. Ele deve assinar um formulário de consentimento informado para demonstrar que entende e concorda com o procedimento.

4. Preparação da pele: A área a ser operada deve ser limpa e desinfectada para reduzir a possibilidade de infecção. Em alguns casos, é necessário raspar os pelos na região do local cirúrgico.

5. Jejum: O paciente deve jejuar (abster-se de comer e beber) por um período específico antes da cirurgia para minimizar o risco de aspiração pulmonar durante a anestesia.

6. Medicação: O médico pode prescrever medicamentos preventivos, como antibióticos, para reduzir o risco de infecção ou analgésicos para aliviar a dor pós-operatória.

7. Ajuste dos dispositivos médicos: Se o paciente usa dispositivos médicos, como marcapasso ou óculos, eles podem precisar ser ajustados antes da cirurgia.

8. Transporte e alojamento: O paciente deve arrumar transporte para e do hospital e fazer planos para ficar em casa durante o período de recuperação pós-operatória.

Em medicina, meios de contraste são substâncias ou agentes administrados a um paciente antes de um exame de imagem para melhorar a visualização de estruturas internas e detectar anomalias. Eles funcionam alterando a aparencia dos tecidos ou fluidos no corpo, tornando-os mais visíveis em uma variedade de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom.

Existem diferentes tipos de meios de contraste, classificados com base no método de administração e no tipo de exame de imagem:

1. Meios de contraste positivos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que absorvem ou refletem a radiação ionizante, aumentando a densidade dos tecidos alvo e tornando-os mais visíveis em exames de raios-X e TC. Exemplos incluem o iodeto de sódio (para angiografias e estudos vasculares) e o bário (para estudos do trato gastrointestinal).

2. Meios de contraste negativos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que reduzem a absorção de radiação, criando um contraste negativo em relação aos tecidos circundantes. Eles são usados principalmente em exames de mielografia (estudo da medula espinhal) com líquido de Pantopaque.

3. Meios de contraste paramagnéticos: Esses agentes contêm átomos de gadolínio, um metal pesado, e são usados em exames de RM para alterar as propriedades magnéticas dos tecidos alvo, tornando-os mais visíveis. Eles são frequentemente utilizados em estudos do cérebro, músculos, articulações e outros órgãos.

4. Meios de contraste superparamagnéticos: Esses agentes contêm partículas ultrafinas de óxido de ferro revestidas com polímeros e são usados em exames de RM para fornecer um contraste muito maior do que os meios de contraste paramagnéticos. Eles são frequentemente utilizados em estudos do fígado, baço e outros órgãos.

Embora os meios de contraste sejam geralmente seguros, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos. Antes de realizar um exame com meio de contraste, é importante informar ao médico sobre qualquer histórico de alergias, problemas renais ou outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.

Angiografia digital é um exame de imagem que permite a visualização dos vasos sanguíneos em detalhes, utilizando equipamentos digitais para captar as imagens. Neste procedimento, um contraste é injectado nos vasos sanguíneos e as imagens são obtidas através de raios-X enquanto o contraste circula pelos vasos. A angiografia digital pode ser utilizada para avaliar diferentes condições vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurisma (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, em diversas partes do corpo, tais como o cérebro, coração, pulmões, abdômen e membros inferiores. A vantagem da angiografia digital em relação à angiografia convencional é a possibilidade de obter imagens de alta qualidade com menores doses de radiação e a capacidade de processar as imagens eletronicamente para uma melhor análise.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

Benzenossulfonatos são compostos orgânicos que consistem em um anel benzênico com um grupo funcional sulfonato (-SO3H) ligado a ele. A fórmula química geral é C6H5SO3X, onde X pode ser um átomo de hidrogênio ou um grupo substituinte.

Eles são frequentemente usados como detergentes e desinfetantes devido à sua capacidade de dissolver óleos e gorduras. No entanto, os benzenossulfonatos podem ser tóxicos para organismos aquáticos e podem ser persistentes no meio ambiente, o que pode causar problemas de poluição.

Em um contexto médico, a exposição a altas concentrações de benzenossulfonatos pode causar irritação da pele, olhos e sistema respiratório. Além disso, alguns estudos sugerem que a exposição prolongada a esses compostos pode estar associada a um risco aumentado de desenvolver câncer, especialmente no fígado e rins. No entanto, é importante notar que a maioria dos detergentes modernos não contém benzenossulfonatos devido às preocupações ambientais e de saúde pública.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

Ciclobutano é um composto orgânico da classe dos hidrocarbonetos cíclicos, formado por quatro átomos de carbono arranjados em forma de anel. A ligação entre dois carbonos adjacentes no anel é uma ligação simples, enquanto a ligação entre os outros carbonos é uma ligação dupla. Essa estrutura confere à molécula de ciclobutano uma geometria em forma de "quadrado achatado".

O ciclobutano é um composto bastante estável, mas sua reatividade pode ser aumentada quando submetido a certas condições, como aquecimento ou irradiação com luz. Nessas condições, o anel do ciclobutano pode sofrer uma reação de abertura, gerando radicals livres e outros compostos orgânicos.

No contexto médico, o ciclobutano não é frequentemente mencionado, pois não tem um papel direto na saúde humana ou em doenças específicas. No entanto, alguns de seus derivados podem ser usados como fármacos ou drogas, como por exemplo o nitroxolina, um agente antimicrobiano utilizado no tratamento de infecções urinárias.

Necrose é a morte e desintegração de tecido vivo em um órgão ou parte do corpo devido a interrupção do suprimento de sangue, lesões graves, infecções ou exposição a substâncias tóxicas. A área necrosada geralmente fica inchada, endurecida e com cor escura ou avermelhada. Em alguns casos, a necrose pode levar à perda completa de função da parte do corpo afetada e, em casos graves, pode ser potencialmente fatal se não for tratada adequadamente. Os médicos podem remover o tecido necrótico por meio de uma cirurgia conhecida como debridamento para prevenir a propagação da infecção e promover a cura.

Uma injeção intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou contraste é deliberadamente introduzido diretamente na artéria. Isso geralmente é realizado por meio de uma agulha fina ou cateter especialmente adaptados para este fim.

Este tipo de administração tem vários usos terapêuticos, como a delivery localizada de drogas quimioterápicas no tratamento do câncer, ou para realizar angiografias (um exame de diagnóstico por imagem que avalia o fluxo sanguíneo dentro das artérias).

Devido à sua natureza invasiva, as injeções intra-arteriais são geralmente consideradas um método de último recurso e somente são realizadas após outros métodos menos invasivos terem sido tentados ou considerados inadequados. Além disso, existem riscos associados a esses procedimentos, incluindo infecção, dano vascular e reações adversas ao contraste ou medicamento injetado.

Os protocolos antineoplásicos referem-se a programas padronizados de tratamento para o câncer que consistem em combinações específicas e sequenciais de drogas quimioterápicas, radiação e outras terapêuticas. Eles são desenvolvidos com base em pesquisas clínicas extensivas e orientações de especialistas no campo da oncologia.

Os protocolos antineoplásicos geralmente envolvem a administração de vários medicamentos quimioterápicos diferentes, muitas vezes em ciclos repetidos ao longo de um período determinado. A escolha dos medicamentos e o cronograma do tratamento são baseados no tipo de câncer, sua localização, a extensão da disseminação (estadiação), a idade e o estado geral de saúde do paciente.

Além disso, os protocolos antineoplásicos podem incluir outras modalidades terapêuticas, como cirurgia e radioterapia, que são usadas em conjunto com a quimioterapia para maximizar os efeitos anti-câncer. O objetivo geral dos protocolos antineoplásicos é destruir ou controlar o crescimento das células cancerígenas, enquanto minimiza os danos a células saudáveis.

É importante notar que cada paciente com câncer é único e pode requerer um tratamento personalizado, mesmo que seja baseado em um protocolo antineoplásico estabelecido. Portanto, o planejamento do tratamento deve ser individualizado e avaliado regularmente ao longo do processo terapêutico para garantir a melhor eficácia e segurança possível.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Uma fístula gástrica é uma condição médica em que existe um orifício anormal ou abertura entre o estômago e outra estrutura corporal adjacente, como o intestino delgado, o colo do estômago, o esôfago ou a cavidade pleural (espaço entre os pulmões e a parede do tórax). Essa condição geralmente é resultado de uma complicação de cirurgias abdominais, úlceras gástricas avançadas, infecções graves ou traumatismos. A fístula permite que o conteúdo do estômago seja drenado para outras áreas do corpo, podendo causar inflamação, infecção e outras complicações graves, se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos, dieta modificada, drenagem da fístula e possivelmente cirurgia para fechar a abertura anormal.

O cisplatino é um fármaco antineoplásico, ou seja, é utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer. Ele pertence à classe dos agentes alquilantes e atua interferindo no DNA das células cancerígenas, inibindo sua replicação e transcrição, o que leva ao seu posterior apoptose (morte celular).

O cisplatino é indicado no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de testículo, ovário, cabeça e pescoço, pulmão de células pequenas, sarcoma de Kaposi e câncer de blrma. No entanto, seu uso pode estar associado a diversos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, alterações na audição e no sistema nervoso, além de aumento do risco de infecção e anemia.

Como qualquer tratamento médico, o uso de cisplatino deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos associados à sua administração e orientará o paciente a respeito dos cuidados necessários durante o tratamento.

Colangiocarcinoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve nos ductos biliares, os pequenos tubos que transportam a bile do fígado para o intestino delgado. A bile é uma substância produzida pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras.

Existem três tipos principais de colangiocarcinoma, classificados com base na localização do câncer nos ductos biliares:

1. Colangite biliar intra-hepática (CBIH): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos pequenos ductos biliares dentro do fígado.
2. Colangite biliar perihilar (CBP): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que se encontram na junção do fígado e do duto biliar comum, também conhecido como hile hepático.
3. Colangite biliar distal (CBD): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que estão mais próximos do intestino delgado.

Os sintomas do colangiocarcinoma podem incluir: icterícia (coloração amarela da pele e olhos), dor abdominal, perda de peso involuntária, falta de apetite, urina escura e fezes claras. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para análise do tecido canceroso.

O tratamento do colangiocarcinoma depende do tipo e estadiado do câncer, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser consideradas. No entanto, o colangiocarcinoma geralmente tem um prognóstico desfavorável, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

A circulação hepática refere-se ao fluxo sanguíneo específico que o fígado recebe e fornece a um organismo. O fígado é um órgão vital que desempenha um papel fundamental no metabolismo, síntese e armazenamento de nutrientes, além de participar da resposta imune e na detoxificação do organismo. A circulação hepática é essencial para as funções hepáticas, pois permite que o sangue venoso rico em nutrientes e produtos metabólicos provenientes do trato gastrointestinal seja processado pelo fígado antes de retornar ao sistema circulatório geral.

Existem duas vias principais na circulação hepática: a veia porta hepática e a veia cavále. A veia porta hepática é responsável por transportar aproximadamente 75% do sangue que chega ao fígado, constituído principalmente pelo sangue proveniente do trato gastrointestinal, baço e pâncreas. Esses órgãos absorvem nutrientes durante a digestão, e o sangue deles é rico em açúcares, aminoácidos, lipídios, vitaminas, minerais e outros produtos metabólicos. A veia porta hepática dirige esse sangue para as sinusoides hepáticas, pequenos vasos sanguíneos localizados no interior do fígado, onde os nutrientes e outras substâncias podem ser filtradas, metabolizadas ou armazenadas pelas células hepáticas (hepatócitos).

A veia cavále é a segunda via importante na circulação hepática, sendo responsável por transportar aproximadamente 25% do sangue que chega ao fígado. Essa veia recebe o sangue desoxigenado das extremidades superiores e inferiores, tórax, cabeça e pescoço. O sangue da veia cavále é misturado com o sangue proveniente da veia porta hepática nas sinusoides hepáticas, onde ambos são filtrados e metabolizados pelas células hepáticas antes de serem drenados para a veia cava inferior e, posteriormente, para o coração.

A circulação hepática desempenha um papel fundamental no processamento e distribuição dos nutrientes absorvidos durante a digestão, além de filtrar e remover toxinas, drogas e outras substâncias nocivas do sangue. O fígado também armazena glicogênio, lipídios e vitaminas, liberando-os no sangue conforme necessário para manter a homeostase corporal. Além disso, o fígado produz proteínas importantes, como as albuminas, que desempenham um papel crucial na manutenção da pressão oncótica e no transporte de substâncias no sangue. Devido à sua importância vital, qualquer disfunção hepática pode ter graves consequências para a saúde geral do organismo.

O estadiamento de neoplasias é um processo de avaliação e classificação da extensão de crescimento e disseminação de um tumor maligno (câncer) em um indivíduo. Ele é geralmente baseado em sistemas de estadiamento amplamente aceitos, como o sistema TNM (Tumor, Nódulo, Metástase) da União Internacional Contra a Cancro (UICC) e da American Joint Committee on Cancer (AJCC).

No sistema TNM, as letras T, N e M representam o tamanho e a extensão do tumor principal, a existência de envolvimento dos gânglios linfáticos (nódulos) e a presença de metástases a distância, respectivamente. Cada letra é seguida por um número que indica o grau de envolvimento ou a extensão da doença.

Por exemplo:

* T1: O tumor primário mede até 2 cm de diâmetro e está limitado a seu local original.
* N0: Não há envolvimento dos gânglios linfáticos regionais.
* M0: Não há metástases a distância.

Os estágios do câncer são então atribuídos com base nos valores T, N e M combinados, geralmente variando de I a IV, onde um estágio I indica uma doença menos avançada e um estágio IV indica uma doença mais avançada ou disseminada.

O estadiamento é importante porque fornece informações prognósticas e ajuda a guiar as decisões de tratamento. Ele é geralmente determinado após a remoção cirúrgica do tumor ou por meio de exames de imagem e outros testes diagnósticos.

A cirrose hepática é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por uma cicatrização (fibrose) generalizada e distorção da sua arquitetura normal. Essa fibrose resulta na transformação do fígado em um órgão nodular, com nódulos de tecido cicatricial separados por septos fibrosos. A cirrose hepática pode ser causada por vários fatores, como alcoolismo crônico, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, doenças autoimunes do fígado, obstrução das vias biliares e exposição a substâncias tóxicas.

Os sintomas da cirrose hepática podem incluir: fadiga, perda de apetite, perda de peso, prisão de ventre, inchaço dos pés e das pernas (edema), hemorragias nasal ou gengival, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), confusão mental (encefalopatia hepática) e alterações no padrão de coagulação sanguínea. O tratamento da cirrose hepática depende da causa subjacente e pode incluir medicação, abstinência alcoólica, dieta especial, procedimentos médicos e, em casos graves, transplante de fígado.

Desculpe por o mal-entendido, mas "portografia" não é um termo médico geralmente reconhecido. É possível que você esteja se referindo a "colonoscopia", que é um exame médico usado para visualizar o revestimento do intestino grosso e do reto. Se isso não estiver correto, por favor forneça mais contexto ou detalhes sobre o termo em questão para que possamos ajudá-lo melhor.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

Em termos médicos, "listas de espera" referem-se ao conjunto de pacientes que aguardam por procedimentos, cirurgias ou consultas específicas em estabelecimentos de saúde. Esses pacientes são priorizados com base em fatores como a gravidade da sua condição, a urgência do tratamento e as diretrizes clínicas aplicáveis. A duração da espera pode variar consideravelmente dependendo da disponibilidade de recursos, capacidade dos prestadores de cuidados de saúde e demanda por determinados serviços. Gerenciar listas de espera e reduzir os tempos de espera são importantes desafios em sistemas de saúde, especialmente nos que enfrentam restrições orçamentárias ou alta demanda por cuidados especializados.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

Tumores neuroendócrinos (Neuroendocrine Tumors - NETs) são neoplasias que se originam a partir das células do sistema neuroendócrino, que estão distribuídas por todo o corpo e produzem hormônios e outros mediadores de sinais químicos. Esses tumores podem ocorrer em diversos órgãos, como pulmões, intestinos, pâncreas, glândulas suprarrenais e outros.

A maioria dos tumores neuroendócrinos é classificada como sendo de baixo ou intermediário grau de malignidade, mas alguns tipos podem ser agressivos e se disseminarem para outras partes do corpo (metástases). A sintomatologia varia dependendo da localização do tumor e da produção hormonal. Alguns pacientes podem apresentar sintomas relacionados à secreção hormonal excessiva, como diarreia, flutuações de humor, rubor facial (síndrome carcinoides), enquanto outros podem ter sintomas devido ao crescimento tumoral local ou metástases.

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética nuclear (RMN), além de marcadores bioquímicos específicos para cada tipo de tumor. O tratamento depende do tipo, localização, estadiamento e grau de diferenciação do tumor e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida ou combinações desses tratamentos.

Neoplasias hepáticas experimentais referem-se a tumores do fígado que são induzidos em estudos laboratoriais controlados, geralmente em modelos animais, com o objetivo de investigar os mecanismos subjacentes à carcinogênese hepática e testar potenciais terapias. Isso pode ser alcançado através do uso de vários agentes carcinogênicos, como substâncias químicas, vírus ou geneticamente modificados organismos. Os dados coletados a partir dessas pesquisas contribuem significativamente para o entendimento da patogênese do câncer de fígado e podem levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e preventivas para essa doença. No entanto, é importante notar que os resultados desses estudos em animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao câncer humano.

Recidiva local de neoplasia refere-se ao retorno de um câncer (neoplasia maligna) na mesma localização em que o tumor original foi previamente tratado e removido. Isto significa que as células cancerosas sobreviventes não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, permitindo que elas se multipliquem e formem um novo tumor na mesma região. A recidiva local de neoplasia pode acontecer meses ou até anos após o tratamento inicial e geralmente requer outros procedimentos cirúrgicos, radioterapia ou quimioterapia para ser tratada.

Epirubicina é um fármaco da classe dos antibióticos antineoplásicos, mais especificamente, um agente antitumoral da família das antraciclinas. É derivado do antibiótico natural da bactéria Streptomyces peucetius var. caesius e apresenta atividade citotóxica contra células tumorais por meio de intercalação no DNA, o que impede a replicação e transcrição do ácido desoxirribonucléico, além de gerar radicais livres que danificam outras moléculas importantes à sobrevivência celular.

A epirubicina é indicada no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de mama, câncer de pulmão de células pequenas, linfomas e sarcomas. É geralmente administrada por via intravenosa e pode ser usada em monoterapia ou em combinação com outros fármacos antineoplásicos.

Como qualquer medicamento, a epirubicina pode causar efeitos adversos, que podem variar de leves a graves, dependendo da dose, frequência de administração e individualidade do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem:

* Supressão da medula óssea (leucopenia, neutropenia, trombocitopenia e anemia)
* Náuseas e vômitos
* Perda de cabelo (efluvio telógeno)
* Mucosite (inflamação da mucosa)
* Alopécia (perda de cabelo)
* Cardiotoxicidade (danos ao miocárdio), especialmente com doses acumuladas altas
* Secundário a cardiotoxicidade, insuficiência cardíaca congestiva

Devido à sua potencial cardiotoxicidade, o uso da epirubicina deve ser cuidadosamente monitorado e administrado em doses cumulativas controladas. Além disso, é importante que os pacientes sejam acompanhados por um equipe multidisciplinar de especialistas em oncologia, hematologia, cardiologia e enfermagem, para garantir uma terapêutica segura e eficaz.

Neoplasias dos ductos biliares se referem a um crescimento anormal e desregulado de células que formam tumores dentro dos ductos biliares. Esses ductos são responsáveis pelo transporte da bile, um líquido produzido no fígado, para o intestino delgado, ajudando na digestão dos lipídios.

Existem dois tipos principais de neoplasias dos ductos biliares: tumores benignos e malignos (câncer). Os tumores benignos geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ser tratados por meio da remoção cirúrgica ou, em alguns casos, podem permanecer sem causar sintomas ou problemas de saúde graves.

Por outro lado, os tumores malignos, também conhecidos como câncer de ductos biliares, são mais agressivos e podem se espalhar para outros órgãos e tecidos. O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias dos ductos biliares incluem: idade avançada, infecção por parasitas como a *Opisthorchis viverrini* e a *Clonorchis sinensis*, doenças hepáticas crônicas, exposição a certos compostos químicos e antecedentes familiares de câncer de ductos biliares.

Devido à sua localização anatômica e às dificuldades em detectá-los nas etapas iniciais, as neoplasias dos ductos biliares geralmente apresentam um prognóstico desfavorável quando comparadas a outros tipos de câncer. Por isso, é essencial que os indivíduos em grupos de risco sejam monitorados regularmente e que os sintomas sejam investigados rapidamente para aumentar as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Os ductos biliares intra-hepáticos se referem a um sistema delicado de dutos que conduzem a bile produzida no fígado. Eles estão localizados dentro do fígado e desempenham um papel crucial na drenagem da bile, um líquido digestivo amarelo-verde produzido pelas células hepáticas (hepatócitos). A bile contém ácidos biliares, colesterol, fósforo, sódio, cloro e outras substâncias que ajudam na digestão e absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado.

Os ductos biliares intra-hepáticos se unem para formar os ductos hepáticos esquerdo e direito, que por sua vez se juntam para formar o duto colédoco, um duto maior que sai do fígado e entra no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através da papila duodenal principal. A bile é armazenada e concentrada na vesícula biliar, uma pequena bolsa alongada conectada ao duto colédoco, antes de ser liberada no intestino delgado durante a digestão.

Algumas condições clínicas podem afetar os ductos biliares intra-hepáticos, como a doença hepática alcoólica, esteatose hepática não alcoólica, hepatite viral, colestase intra-hepática e outras condições que podem levar à formação de cálculos biliares ou inflamação dos dutos biliares (colangite). O tratamento dessas condições pode incluir medicação, modificações no estilo de vida ou cirurgia, dependendo da gravidade e do tipo de aflição.

Los cuidados paliativos son una forma de atención médica centrada en aliviar los síntomas y el dolor de una enfermedad grave, crónica o potencialmente mortal. Su objetivo es mejorar la calidad de vida de los pacientes y sus familias mediante el control del dolor y otros síntomas, como la falta de aliento, las náuseas, los vómitos, el insomnio y la fatiga. Los cuidados paliativos también abordan los aspectos emocionales, sociales y espirituales del cuidado de los pacientes.

A diferencia de los cuidados de hospicio, que generalmente se ofrecen cuando el tratamiento curativo ya no es una opción, los cuidados paliativos pueden comenzar en cualquier momento durante la enfermedad, incluso al mismo tiempo que se está recibiendo tratamiento activo para la enfermedad subyacente. Los cuidados paliativos suelen ser proporcionados por un equipo interdisciplinario de profesionales de la salud, como médicos, enfermeras, trabajadores sociales y capellanes, que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

La atención paliativa se centra en brindar alivio sintomático y estrés para mejorar la calidad de vida de los pacientes con enfermedades graves o potencialmente mortales. La atención paliativa puede ser proporcionada junto con el tratamiento curativo y comenzar tan pronto como se diagnostique una afección grave. Los servicios de atención paliativa pueden incluir el manejo del dolor, la falta de aliento, la fatiga, las náuseas, los vómitos, los problemas del sueño y la ansiedad, así como asistencia social y espiritual. La atención paliativa puede ser proporcionada por médicos, enfermeras, trabajadores sociales y otros profesionales de la salud que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

A radioterapia conformal é um tipo de tratamento de radiação oncológico que utiliza tecnologia avançada para dar forma ao feixe de radiação, a fim de se adaptar à forma e tamanho da lesão ou tumor. Dessa maneira, o volume de tecido sadio exposto à radiação é minimizado, reduzindo os possíveis efeitos colaterais do tratamento.

Este tipo de radioterapia permite que a dose de radiação seja concentrada com precisão no alvo pretendido, o que resulta em uma melhor taxa de controle local da doença e menor toxicidade para os tecidos saudáveis circundantes. A radioterapia conformal pode ser administrada por diferentes técnicas, como a terapia de feixe externo tridimensional (3D-CRT) ou a radioterapia de intensidade modulada (IMRT).

A radioterapia conformal é frequentemente empregada no tratamento de diversos tipos de câncer, como os doenças da cabeça e pescoço, pulmão, mama, próstata, entre outros. A escolha da técnica adequada dependerá das características do tumor, localização, estágio da doença, bem como as condições clínicas individuais do paciente.

Na medicina, o termo "amido" geralmente não é usado para descrever uma condição ou doença específica. No entanto, amido é um carboidrato complexo amplamente encontrado em alimentos de origem vegetal, como grãos e batatas. É frequentemente usado em dietas terapêuticas para fornecer energia aos pacientes, especialmente aqueles com doenças intestinais inflamatórias ou outras condições que exigem restrição alimentar.

Em um contexto mais geral, o amido é um polissacarídeo formado por moléculas de glicose ligadas entre si. Existem dois tipos principais de amido: amilose e amilopectina. A amilose é relativamente insolúvel em água, enquanto a amilopectina é altamente ramificada e solúvel em água quando aquecida.

Em resumo, o amido não tem uma definição médica específica, mas é um carboidrato complexo comumente encontrado em alimentos de origem vegetal, frequentemente usado em dietas terapêuticas e estudos nutricionais.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

  • tumores, embolização terapêutica ou quimioembolização), causas iatrogênicas (p. ex. (msdmanuals.com)
  • Esse tipo de terapia é geralmente indicada no tratamento de alguns tumores específicos que crescem sob a influência dos hormônios como câncer de mama e próstata principalmente, podendo ainda estar presente na estratégia terapêutica de outros tumores como endométrio e ovário . (rededorsaoluiz.com.br)
  • Antes do transplante, terapias de suporte ao fígado podem ser indicadas, como a diálise e a quimioembolização (redução de hepatocarcinomas). (wikipedia.org)
  • O uso pré-transplante da quimioembolização com um esquema terapêutico adequadamente escolhido demonstrou, através do presente ensaio, apresentar poucas complicações e contra-indicações e considerável eficácia antitumoral. (eloizaquintela.com.br)
  • Avaliar os resultados da quimioembolização arterial do hepatocarcinoma em pacientes portadores de fígado cirrótico candidatos ao transplante hepático. (eloizaquintela.com.br)
  • É uma conduta terapêutica indicada para pacientes com doenças crônicas ou incuráveis do fígado e/ou da vesícula biliar. (wikipedia.org)

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