Reinserção de um dente no alvéolo do qual ele foi removido ou perdido.
A fixação sólida de um dente resultando de numa fusão do cemento ao osso alveolar, com obliteração do ligamento periodontal. É incomum na dentição decídua e muito rara no dente permanente.
Restauração de um órgão ou outra estrutura do seu sítio original.
Perda de um membro ou outro apêndice corpóreo por lesão acidental.
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo os dedos.
Deslocamento parcial ou completo de um dente de seu suporte alveolar. É frequentemente o resultado de trauma. (Tradução livre do original: Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed, p312)
Uma de um conjunto de estruturas semelhantes a ossos na boca usadas para morder e mastigar.
Execução de procedimentos cirúrgicos com auxílio de um microscópio.
Reabsorção na qual cemento ou dentina é perdida da raiz de um dente devido à atividade cementoplástica ou osteoclástica em transtornos tais como trauma de oclusão ou neoplasia. (Dorland, 28a ed)
Parte de um dente compreendida entre o colo e o ápice. Encontra-se inserida no processo alveolar e está revestida por cemento. Uma raiz pode ser única ou dividida em vários ramos, usualmente identificadas pela sua posição relativa, por exemplo, raiz lingual ou raiz bucal. Os dentes que apresentam uma única raiz são os primeiro e segundo pré-molares mandibulares e o segundo pré-molar maxilar. O primeiro pré-molar maxilar apresenta duas raizes na maioria dos casos. Os molares maxilares apresentam três raizes.
Qualquer dos oito dentes frontais (quatro maxilares e quatro mandibulares) que apresentam uma lâmina incisiva aguda para o corte do alimento e uma única raiz, os quais são encontrados no homem, tanto nos dentes permanentes quanto nos decíduos.
Primeiro dedo no lado radial da mão que, em humanos, é oposto aos outros quatro.

Reimplante dentário é um procedimento odontológico em que um dente que foi completamente arrancado ou extruído é reinsertado na sua alvéolo (socket) dentro da mandíbula ou maxila. O objetivo do reimplante dentário é preservar a estrutura do dente e permitir a reconstituição dos tecidos de suporte, como o ligamento periodontal e o osso alveolar.

Para realizar um reimplante dentário, é necessário atender às seguintes condições:

1. O dente deve ser inserido no seu alvéolo dentro da mandíbula ou maxila o mais rápido possível após a extração, preferencialmente dentro dos primeiros 30 minutos. Isso é crucial para maximizar as chances de sucesso do tratamento e minimizar os danos à estrutura do dente e dos tecidos circundantes.
2. O dente deve ser manuseado com cuidado, evitando quaisquer manipulações desnecessárias que possam danificar a raiz ou a coroa do dente. É recomendável segurar o dente pela coroa, em vez da raiz, para minimizar o risco de danos.
3. Antes do reimplante, é importante remover quaisquer restos de tecido necrótico ou detritos da superfície radicular do dente. Isto pode ser feito mediante a utilização de uma solução salina estéril ou outro agente antisséptico suave.
4. Após o reimplante, é necessário estabilizar o dente na sua posição para permitir a reconstituição dos tecidos de suporte. Isto pode ser feito mediante a utilização de um fio de sutura ou outro dispositivo de fixação adequado.
5. É importante instruir o paciente sobre a necessidade de manter uma boa higiene bucal e evitar quaisquer comportamentos que possam exercer pressão excessiva sobre o dente, como morder alimentos duros ou mascar chicletes.
6. É recomendável programar visitas de controlo regulares com o dentista para avaliar a integridade do dente e a progressão da cicatrização dos tecidos de suporte.

Em resumo, o manuseamento cuidadoso do dente, a remoção de detritos radiculares, a estabilização do dente no seu local e a instrução do paciente sobre a higiene bucal e os comportamentos a evitar são fundamentais para garantir o sucesso do reimplante dentário.

A anquilose dental é uma condição na qual o ligamento periodontal, que normalmente mantém separados o dente e o osso alveolar da mandíbula ou maxila, se calcifica ou fusiona com o osso. Isso pode resultar em dentes imóveis ou difíceis de mover durante a higiene oral ou tratamento odontológico. A anquilose dental é geralmente considerada uma complicação da doença periodontal e pode ser observada em indivíduos com história de traumatismos dentais, infecções orais ou cirurgias bucais. Em casos graves, a anquilose dental pode levar à perda do dente e à deterioração do osso circundante.

Reimplante é um procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido que foi parcial ou totalmente removido (ou seja, amputado ou extrairado) é reinsertado e reconectado ao corpo do paciente. Isso pode ser feito com o objetivo de restaurar a função perdida ou melhorar a aparência estética.

O reimplante pode ser realizado em diferentes partes do corpo, como dedos, mãos, braços, pernas e órgãos, dependendo da lesão sofrida pelo paciente. A cirurgia de reimplante envolve a reconstrução dos vasos sanguíneos, nervos, tendões e tecidos conjuntivos para permitir a reintegração do membro ou órgão ao corpo.

A cirurgia de reimplante pode ser complexa e exigir habilidades técnicas especializadas. O sucesso da cirurgia depende de vários fatores, como a extensão e localização da lesão, a idade e saúde geral do paciente, e o tempo de isquemia (período em que o tecido foi privado de sangue). Em alguns casos, a cirurgia de reimplante pode ser seguida por fisioterapia ou terapia ocupacional para ajudar o paciente a recuperar a função perdida.

Amputação traumática é a perda involuntária e súbita de uma parte do corpo, geralmente devido a um acidente, violência ou outro tipo de trauma físico grave. Essa lesão pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos membros superiores e inferiores. A amputação traumática pode resultar em complicações fisiológicas e psicológicas graves, incluindo dor intensa, hemorragia, infecção, choque e depressão. O tratamento geralmente inclui medidas imediatas para controlar a hemorragia, manter a função vital e preparar o paciente para uma possível reimplantação da parte amputada, se apropriado. Reabilitação é frequentemente necessária para ajudar o paciente a se adaptar à nova situação e recuperar a melhor qualidade de vida possível.

Traumatismo de dedos se refere a lesões físicas ou danos causados a um ou mais dedos como resultado de um evento traumático, como acidentes, ferimentos ou impactos violentos. Essas lesões podem variar em gravidade, desde contusões e distensões leves até fraturas e amputações graves.

Alguns exemplos comuns de traumatismos de dedos incluem:

1. Contusões: quando os tecidos moles dos dedos são magoados ou machucados, causando dor, inflamação e hematomas.
2. Distensões e torções: quando os ligamentos que conectam as articulações dos dedos são esticados ou deslocados, podendo causar dor, rigidez e inchaço.
3. Fraturas: quando um ou mais ossos dos dedos se quebram devido a um impacto forte ou torção excessiva, podendo resultar em deformidade, dor intensa, hematomas e incapacidade de movimento.
4. Amputações: quando parte ou todo o dedo é cortado ou arrancado, geralmente como resultado de acidentes envolvendo máquinas ou equipamentos pesados.
5. Ferimentos perfurantes: quando objectos agudos, como pregos, facas ou vidros quebrados, penetram na pele e tecidos dos dedos, podendo causar ferimentos profundos, hemorragias e infecções.

O tratamento para traumatismos de dedos depende da gravidade e localização da lesão. Em geral, é recomendável procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita de fraturas, amputações ou ferimentos perfurantes graves. Os casos menos graves podem ser tratados com repouso, compressas frias, elevação do membro lesado e analgésicos para aliviar a dor e inflamação. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer à cirurgia para reparar os tecidos danificados ou fixar as fraturas com placas e parafusos.

Em termos médicos, "avulsão dentária" refere-se à perda completa ou arrancamento de um dente da sua cavidade na mandíbula ou maxila (ossos da boca) como resultado de trauma ou lesão. Isto pode acontecer quando uma força excessiva é aplicada ao dente, causando a separação do periodonto (os tecidos que sustentam o dente), incluindo o ligamento periodontal, cemento e osso alveolar circundante.

A avulsão dentária pode ser parcial ou completa, dependendo da gravidade do trauma. Numa avulsão completa, todo o dente é arrancado, enquanto que em uma avulsão parcial, parte do dente ainda permanece na sua cavidade. A avulsão dentária pode provocar danos graves no tecido circundante e aumentar o risco de infecção ou outras complicações.

Em casos de avulsão dentária, é importante procurar atendimento odontológico imediatamente para maximizar as chances de reimplantação bem-sucedida do dente afetado. Se o dente for manuseado corretamente e reimplantado no seu local dentro de uma hora após a lesão, há maior probabilidade de preservar a vitalidade do dente e reduzir as complicações associadas à perda dentária.

De acordo com a medicina dentária, um dente é um órgão calcificado, duro e branco localizado na boca dos vertebrados superiores (gnathostomados), geralmente associado aos maxilares. Ele é composto por três partes principais: a coroa exposta na boca, a raiz que ancorage o dente no osso e o cemento que recobre a raiz; além disso, cada dente contém uma cavidade pulpar no centro, onde se encontram os vasos sanguíneos e nervos. Os dentes desempenham um papel fundamental na mastigação, fala e estética da face humana. A dentição humana é composta por dois conjuntos de dentes: deciduos (dentes de leite) e permanentes. Cada tipo de dente possui uma forma e função específica, como incisivos para cortar, caninos para desgarrar, pré-molares para molhar e molarer para triturar os alimentos.

Microcirurgia é um ramo da cirurgia que se concentra em realizar procedimentos altamente especializados em estruturas anatômicas muito pequenas, geralmente utilizando um microscópio operatório para fornecer alta magnificação e iluminação. A microcirurgia é frequentemente empregada em situações em que a precisão extrema e a habilidade manual fina são necessárias, como em cirurgias reconstrutivas complexas, incluindo o reatamento de membros traumatizados ou amputados, transplante de tecidos e reparo de vasos sanguíneos e nervos. Além disso, a microcirurgia também é usada em procedimentos oftalmológicos, como cirurgias de catarata e vitreoretina, e em outras especialidades, tais como oourologia e neurocirurgia.

Reabsorção da raiz, em termos médicos, refere-se a um processo natural no qual as células especializadas do osso, conhecidas como osteoclastos, dissolvem e absorvem parte do tecido ósseo na região da raiz de um dente. Isto normalmente ocorre em resposta à perda de um dente natural ou a uma extracção dentária, onde a reabsorção da raiz remanescente é estimulada. A medida em que este processo ocorre pode variar consideravelmente de pessoa para pessoa e depender de vários fatores, incluindo a idade, a saúde geral do indivíduo e a presença de infecções ou outras condições bucais. Em alguns casos, a reabsorção da raiz pode levar à redução do suporte ósseo para os dentes adjacentes, o que pode resultar em problemas adicionais na saúde oral.

Em termos médicos e dentários, a "raiz dental" refere-se à parte em forma de cone na extremidade inferior de um dente que está implantada no osso alveolar da mandíbula ou maxila. A raiz dental é coberta por cemento, uma substância calcificada que fornece ancoragem ao dente no osso, e contém canais radiculares onde estão localizados os vasos sanguíneos e nervos que abastecem o dente. A raiz dental pode apresentar uma ou mais raizes, dependendo do tipo e da posição do dente no maxilar. Por exemplo, os incisivos superiores geralmente possuem uma única raiz, enquanto molares podem ter de 2 a 3 raízes. A saúde e integridade das raízes dentais são fundamentais para manter a estabilidade e funcionalidade dos dentes, sendo afetadas por diversos fatores, como doenças periodontais, trauma e processos de envelhecimento natural.

Em termos de anatomia dentária, um incisivo refere-se a um tipo específico de dente encontrado nos maxilares superior e inferior da boca humana. Esses dentes são geralmente os primeiros a se desenvolver e emergir na arcada dental, localizando-se na frente de ambas as mandíbulas.

Existem quatro incisivos em cada maxilar, divididos em dois grupos: centrais e laterais. Os incisivos centrais são os dentes médios mais frontais em cada arcada, enquanto os incisivos laterais estão localizados um pouco para fora deles.

Os incisivos desempenham um papel crucial na função oral, especialmente na mordida e no corte de alimentos. Suas superfícies lisas e afiadas permitem que eles sejam usados ​​para cortar e rasgar com eficácia diferentes tipos de alimentos antes de serem engolidos ou processados por outros dentes, como molares e prémolares. Além disso, os incisivos também desempenham um papel importante na fala e em algumas expressões faciais.

Em termos anatômicos, o polegar refere-se ao dedo mais oposto e curto na mão humana. Ele é também conhecido como o primeiro dedo ou dedo pulgar. O polegar desempenha um papel crucial no movimento da mão, especialmente na habilidade de preensão, que nos permite segurar objetos firmemente entre o polegar e outros dedos. A articulação do polegar, conhecida como a articulação carpometacarpal (CMC), é altamente móvel, permitindo que o polegar se mova para os lados, para frente e para trás, e também para cima e para baixo em relação à palma da mão. Essas características únicas do polegar distinguem a mão humana de outros primatas e são fundamentais para a destreza manual e as habilidades complexas que os humanos possuem.

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