Laceração ou ruptura do SEPTO INTERVENTRICULAR, normalmente causada por INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Doença relacionada com laceração ou ruptura de tecidos do coração, inclusive as paredes livres do MIOCÁRDIO, SEPTOS CARDÍACOS, MÚSCULOS PAPILARES e CORDAS TENDINOSAS e quaisquer das VALVAS CARDÍACAS. A ruptura patológica geralmente resulta de infarto do miocárdio (RUPTURA CARDÍACA PÓS-INFARTO).
Laceração ou ruptura de tecidos do coração aparecendo após INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Esta estrutura inclui o septo interatrial muscular delgado entre os dois ÁTRIOS DO CORAÇÃO, e o septo interventricular muscular espesso, entre os dois VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO.
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Cirurgias feitas no coração.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Fratura ou rompimento traumático ou forçoso de um órgão ou outra parte macia do corpo.

Ruptura do septo ventricular é uma complicação potencialmente fatal em que o septo, ou parede, entre os ventrículos do coração se rompe, resultando em uma comunicação anormal entre os dois ventrículos. Isso geralmente ocorre como resultado de um grande aumento na pressão no ventrículo esquerdo, que pode ser causado por vários fatores, incluindo infarto agudo do miocárdio (AIM), hipertensão arterial grave ou trauma torácico. Quando o septo ventricular se rompe, o sangue pode fluir livremente entre os ventrículos, o que pode levar a insuficiência cardíaca aguda e choque. O tratamento geralmente requer intervenção cirúrgica de emergência para reparar a ruptura e prevenir complicações graves.

Uma ruptura cardíaca é uma condição grave em que o miocárdio (o músculo do coração) se rompe ou se desgarra, geralmente como resultado de danos graves ou doença cardíaca subjacente. Isto pode levar a um vazamento de sangue no saco pericárdico (a membrana que envolve o coração), causando dor torácica aguda e, potencialmente, choque cardiogênico ou parada cardíaca. As rupturas cardíacas podem ser classificadas em rupturas do ventrículo esquerdo, do ventrículo direito ou do septo interventricular, dependendo da localização exata da lesão. Essa condição é frequentemente fatal e requer tratamento médico imediato.

A ruptura cardíaca pós-infarto, também conhecida como dissecção ou ruptura do ventrículo esquerdo, é uma complicação potencialmente fatal que pode ocorrer após um infarto agudo do miocárdio (IAM), ou enfarte do miocárdio. É caracterizada pela rotura física da parede do ventrículo esquerdo, a câmara principal do coração responsável pelo bombeamento de sangue oxigenado para o organismo.

Este evento raro geralmente ocorre em indivíduos com infartos extensos e severos, particularmente nos casos em que o miocárdio (músculo cardíaco) é already thin and weakened (amplamente afetado por necrose) antes do evento. A ruptura pode ocorrer imediatamente após o infarto ou alguns dias depois, dependendo da gravidade da lesão miocárdica e outros fatores de risco subjacentes.

A ruptura cardíaca pós-infarto geralmente leva a uma hemorragia massiva no saco pericárdico (a membrana que envolve o coração), resultando em choque cardiogênico e, muitas vezes, morte imediata se não for tratada. Os sinais e sintomas associados à ruptura incluem dor torácica aguda, dispneia, taquicardia, hipotensão arterial e, em alguns casos, parada cardíaca repentina.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia de emergência para reparar a parede do ventrículo e controlar a hemorragia. No entanto, devido à alta taxa de mortalidade associada à ruptura cardíaca pós-infarto, o prognóstico geral é pobre, com uma taxa de sobrevivência global inferior a 20%. Prevenção primária e secundária dos fatores de risco subjacentes, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e doença coronariana, desempenham um papel crucial na redução da incidência e da gravidade dessa complicação potencialmente fatal.

Os septos cardíacos se referem às paredes que dividem as diferentes câmaras do coração em compartimentos separados. Existem quatro câmaras no coração: duas aurículas na parte superior e dois ventrículos na parte inferior. Há dois septos no coração humano:

1. Septo Atrial: É a parede que divide a aurícula direita da aurícula esquerda. Normalmente, é uma membrana fina e delicada.
2. Septo Ventricular: É a parede muscular grossa que separa o ventrículo direito do ventrículo esquerdo.

Em indivíduos saudáveis, esses septos funcionam para manter a circulação de sangue separada, permitindo que a oxigenação adequada ocorra em todo o corpo. Algumas condições médicas, como defeitos do septo atrial ou ventricular, podem resultar em comunicação anormal entre as câmaras, levando a sintomas e complicações cardiovasculares.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

Em medicina, uma ruptura refere-se à separação ou quebra completa ou parcial de um tecido, órgão ou estrutura anatômica. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, como trauma físico, doença degenerativa, infecção ou outras condições patológicas. Algumas rupturas comuns incluem:

1. Ruptura do tendão: A separação parcial ou completa de um tendão (tecido fibroso que conecta o músculo ao osso). Pode ocorrer devido a lesões agudas ou sobreuso repetitivo.
2. Ruptura do ligamento: A separação parcial ou completa de um ligamento (tecido fibroso que conecta os órgãos ou articulações entre si). Pode ser causada por traumatismos ou lesões desestabilizantes.
3. Ruptura da artéria: A separação de uma artéria, geralmente devido a um trauma contundente ou penetrante, resultando em hemorragia interna grave.
4. Ruptura do órgão: A separação dos tecidos de um órgão, como o fígado, baço ou rim, geralmente causada por traumatismos contundentes ou penetrantes.
5. Ruptura do aneurisma: A ruptura de um aneurisma (uma dilatação anormal e fraca na parede de um vaso sanguíneo), o que pode levar a hemorragias internas graves e potencialmente fatais.
6. Ruptura do apêndice: A separação da parede do apêndice, geralmente causada por infecção e inflamação, resultando em peritonite (inflamação do revestimento abdominal).

O tratamento para uma ruptura depende da sua localização, gravidade e causa subjacente. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para reparar o dano ou remover o órgão afetado.

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