Situação em que há um padrão de tumores dentro de uma família, mas nem todos os indivíduos tendo necessariamente a mesma neoplasia. Caracteristicamente, o tumor tende a ocorrer em uma idade mais precoce que a média; os indivíduos podem ter mais de um tumor primário; os tumores podem ser multicêntricos; normalmente mais de 25 por cento dos indivíduos em linha direta de descendência do probando são afetados e a predisposição ao câncer nessas famílias comporta-se como um traço autossômico dominante com cerca de 60 por cento de penetrância.
Complexo sintomático característico.
Transtorno cromossômico associado com um cromossomo 21 adicional ou com trissomia parcial do cromossomo 21. As manifestações clínicas estão hipotonia, baixa estatura, braquicefalia, fissuras oblíquas na pálpebra, epicanto, manchas de Brushfield na íris, língua protrusa, orelhas pequenas, mãos pequenas e largas, clinodactilia do quinto dedo, ruga dos símios e DEFICIÊNCIA INTELECTUAL moderada a grave. Malformações gastrointestinais e cardíacas, aumento marcante na incidência de LEUCEMIA e o início precoce de DOENÇA DE ALZHEIMER também estão associados com este estado. Sinais clínicos incluem o desenvolvimento de EMARANHADOS NEUROFIBRILARES nos neurônios e a deposição de PROTEÍNA-BETA AMILOIDE, semelhante à DOENÇA DE ALZHEIMER. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p213)
Grupo de fatores metabólicos de risco para as DOENÇAS CARDIOVASCULARES e o DIABETES MELLITUS TIPO 2. Entre os componentes principais da síndrome X metabólica estão excesso de GORDURA ABDOMINAL, DISLIPIDEMIA aterogênica, HIPERTENSÃO, HIPERGLICEMIA, RESISTÊNCIA À INSULINA, um estado pró-inflamatório e pró-trombótico (TROMBOSE). (Tradução livre do original: AHA/NHLBI/ADA Conference Proceedings, Circulation 2004; 109:551-556)
Afecção caracterizada por PROTEINÚRIA grave, maior que 3,5 g/dia em um adulto médio. A perda substancial de proteína na urina resulta em complicações como HIPOPROTEINEMIA, EDEMA generalizado, HIPERTENSÃO e HIPERLIPIDEMIAS. As doenças associadas com a síndrome nefrótica geralmente causam disfunção renal crônica.
Doença autoimune, crônica e inflamatória na qual as glândulas lacrimal e salivar passam por uma destruição progressiva por linfócitos e plasmócitos resultando em uma diminuição da produção de saliva e lágrimas. A forma primária, frequentemente chamada de síndrome seca, envolve tanto a CERATOCONJUNTIVITE SECA como a XEROSTOMIA. A forma secundária inclui, além disto, a presença de uma doença do tecido conjuntivo, normalmente a artrite reumatoide.
Síndrome de desenvolvimento gonadal defeituoso em indivíduos fenotipicamente femininos associados com um cariótipo 45,X (ou 45,XO). Os pacientes geralmente são de baixa estatura com GÔNADAS indiferenciadas (gônadas estriadas), INFANTILISMO SEXUAL, HIPOGONADISMO, pescoço alado, valgo cúbito, níveis elevados de GONADOTROPINAS, níveis reduzidos de ESTRADIOL no sangue e CARDIOPATIAS CONGÊNITAS. A SÍNDROME DE NOONAN (também chamada de Síndrome Pseudo-Turner e de Síndrome de Turner Masculina) assemelha-se a este transtorno. Entretanto, ocorre em homens e mulheres com cariótipo normal e é herdada como uma característica autossômica dominante.
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
Transtornos de células-tronco hematopoéticas clonais caracterizados por displasia em uma ou mais linhagens de células hematopoéticas. São considerados estados pré-leucêmicos, predominantemente afetam pacientes com mais de 60 anos de idade, e possuem alta probabilidade de transformação na LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA.
Afecção causada por exposição prolongada a níveis excessivos de cortisol (HIDROCORTISONA) ou outros GLUCOCORTICOIDES de fontes endógenas ou exógenas. Caracteriza-se por OBESIDADE na parte superior do corpo, OSTEOPOROSE, HIPERTENSÃO, DIABETES MELLITUS, HIRSUTISMO, AMENORREIA e excesso de líquido corporal. A síndrome de Cushing endógena ou hipercotisolismo espontâneo é dividido em dois grupos, aqueles causados por excesso de ADRENOCORTICOTROPINA e os que são independentes do ACTH.
Episódio de ISQUEMIA MIOCÁRDICA que geralmente dura mais que um episódio de angina transitório que, em última instância, pode resultar em INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Transtorno complexo de sintomas clínicos caracterizado por infertilidade, HIRSUTISMO, OBESIDADE e vários distúrbios menstruais, como OLIGOMENORREIA, AMENORREIA e ANOVULAÇÃO. A síndrome do ovário policístico, geralmente está associada com aumento bilateral dos ovários crivados de folículos atrésicos e não por cistos. A nomenclatura de ovário policístico não é apropriada.
Transtorno causado por microdeleção hemizigótica com cerca de 28 genes no cromossomo 7q11.23, envolvendo o gene ELASTINA. Entre as manifestações clínicas estão ESTENOSE AÓRTICA SUPRAVALVULAR, RETARDO MENTAL, faces de Elfo, capacidades construtivas visual e espacial deficientes e HIPERCALCEMIA transitória na infância. A afecção afeta ambos os sexos, e tem início ao nascimento ou na primeira infância.
Síndrome congênita caracterizada por um amplo espectro de características que incluem a ausência do TIMO e das GLÂNDULAS PARATIREOIDES, resultando em imunodeficiência das células T, HIPOCALCEMIA, defeitos nas vias de saída do coração e anomalias craniofaciais.
Síndrome associada com enervação simpática deficiente em um lado da face, incluindo o olho. Os sinais clínicos incluem MIOSE, BLEFAROPTOSE leve e ANIDROSE hemifacial (diminuição da sudorese)(ver HIPOIDROSE). Lesões no TRONCO CEREBRAL, na MEDULA ESPINHAL cervical, na raiz do primeiro nervo torácico, no ápice do PULMÃO, na ARTÉRIA CARÓTIDA, no SEIO CAVERNOSO e no ápice da ÓRBITA podem causar esta afecção.
Transtorno autossômico dominante causado por deleção do braço longo proximal do cromossomo 15 paterno (15q11-q13) ou por herança de ambos os pares de cromossomos 15 materno (DISSOMIA UNIPARENTAL) que é impressa (IMPRESSÃO GENÔMICA) e silenciosamente herdada. Entre as manifestações clínicas estão RETARDO MENTAL, HIPOTONIA MUSCULAR, HIPERFAGIA, OBESIDADE, baixa estatura, HIPOGONADISMO, ESTRABISMO e HIPERSONOLÊNCIA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p229).
Condução caracterizada por episódios de desmaio (SÍNCOPE) e grau variado de arritmia ventricular, como indicado pelo intervalo de QT prolongado. As formas hereditárias são causadas por mutação de genes que codificam as proteínas do canal iônico cardíaco. As duas formas principais são SÍNDROME DE ROMANO-WARD e SÍNDROME DE JERVELL-LANGE NIELSEN.
Neurite autoimune aguda inflamatória causada por resposta imune celular mediada por células-T, dirigida à mielina periférica. A desmielinização ocorre em nervos periféricos e raizes nervosas. O processo é geralmente precedido de infecções virais ou bacterianas, cirurgias, imunizações, linfomas ou exposição a toxinas. Manifestações clínicas comuns incluem fraqueza progressiva, perda de sensações e perda de reflexos profundos do tendão. Podem ocorrer fraqueza dos músculos respiratórios e disfunção autônoma. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1312-1314)
Síndrome que está associada com as doenças microvasculares do RIM, como a NECROSE DO CÓRTEX RENAL. É caracterizada por ANEMIA HEMOLÍTICA, TROMBOCITOPENIA e FALÊNCIA RENAL AGUDA.
Afecções em que o aumento de pressão dentro de um espaço limitado compromete a CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA e a função do tecido dentro daquele espaço. Algumas das causas de aumento de pressão são o TRAUMA, vestimentas apertadas, HEMORRAGIA e exercício. Entre as sequelas estão a compressão do nervo (SÍNDROME DE COMPRESSÃO NERVOSA), PARALISIA e CONTRATURA ISQUÊMICA.
Transtorno neuropsicológico relacionado com alterações no metabolismo e na neurotransmissão da DOPAMINA que envolve os circuitos neuronais frontais-subcorticais. Há a necessidade da presença de TIQUES motores múltiplos e um ou mais tiques vocais que acontecem muitas vezes ao dia, quase diariamente por um período de mais de um ano. A idade de início é antes dos 18 anos de vida e o distúrbio não se deve diretamente a efeitos psicológicos de uma substância química ou de outras afecções médicas. O transtorno causa sofrimento acentuado ou um prejuízo significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes. (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994; Neurol Clin 1997 May;15(2):357-79)
Presença de anticorpos dirigidos contra fosfolipídeos (ANTICORPOS ANTIFOSFOLÍPIDES). A afecção está associada com uma variedade de doenças, lúpus eritematoso sistêmico notável e outras doenças de tecido conjuntivo, trombopenia e tromboses arteriais ou venosas. Na gravidez, pode causar aborto. Dos fosfolipídeos, as cardiolipinas demonstram níveis proeminentemente elevados de ANTICORPOS ANTICARDIOLIPINAS. Níveis altos de anticoagulante de lúpus também estão presentes (INIBIDOR DE COAGULAÇÃO DO LÚPUS).
Síndrome caracterizada por surtos de abortos tardios, vários natimortos e leitões recém-nascidos mumificados ou fracos e doença respiratória nos porcos jovens, antes e depois do desmame. É causada por VÍRUS DA SÍNDROME RESPIRATÓRIA E REPRODUTIVA SUÍNA. (Tradução livre do original: Radostits et al., Veterinary Medicine, 8th ed, p1048)
Forma de HIPOGONADISMO masculino caracterizada pela presença de um CROMOSSOMO X adicional, TESTÍCULOS pequenos, disgenesia nos túbulos seminíferos, nível elevado de GONADOTROPINAS, TESTOSTERONA sérica baixa, características sexuais secundárias não desenvolvidas e INFERTILIDADE MASCULINA. Os pacientes tendem a ser altos e magros e a ter pernas longas. A GINECOMASTIA está presente em muitos pacientes. A forma clássica apresenta cariótipo 47,XXY. Entre os vários cariótipos variantes estão: 48,XXYY, 48,XXXY, 49,XXXXY e vários padrões de mosaico (46,XY/47,XXY, 47,XXY/48,XXXY, etc.).
Aprisionamento do NERVO MÉDIO no túnel carpal que é formado pelo OSSOS DO CARPO e flexor retináculo. Esta síndrome pode estar associada com trauma ocupacional repetitivo (TRANSTORNOS TRAUMÁTICOS CUMULATIVOS), lesões de pulso, NEUROPATIAS AMILOIDES, ARTRITE REUMATOIDE, ACROMEGALIA, GRAVIDEZ e outras afecções. Os sintomas incluem dor em queimação e parestesias envolvendo a superfície ventral da mão e dedos, podendo irradiar para as proximidades. Podem ocorrer diminuição da sensação na distribuição do nervo médio e atrofia do músculo tenar. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1995, Ch51, p45)
Transtorno autossômico recessivo, causando envelhecimento prematuro em adultos, caracterizado por alterações cutâneas esclerodérmicas, catarata, calcificação subcutânea, atrofia muscular, tendência a diabetes mellitus, aparência idosa do rosto, calvície e uma alta incidência de doenças neoplásicas.
Forma de encefalopatia com infiltração gordurosa do FÍGADO, caracterizada por EDEMA cerebral e VÔMITO que podem rapidamente progredir para ATAQUES, COMA e MORTE. É causada por uma perda generalizada da função mitocondrial levando a alterações no metabolismo de CARNITINA e ácidos graxos.
Grupo de transtornos causados pela reabsorção deficiente de sal na ALÇA DE HENLE ascendente. Caracteriza-se por perda grave de sal, HIPOCALEMIA, HIPERCALCIÚRIA, ALCALOSE metabólica e, HIPERALDOSTERONISMO hiper-reninêmico sem HIPERTENSÃO. Há vários subtipos que incluem os resultantes de mutações nos genes que codificam os SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO-POTÁSSIO específicos dos rins.
Espécie de ARTERIVIRUS que causa doenças reprodutivas e respiratórias em porcos. A linhagem europeia é chamada de vírus Lelystad. A transmissão pelo ar é comum.
Síndrome de HEMÓLISE, ENZIMAS elevadas hepáticas e baixa contagem de plaquetas (TROMBOCITOPENIA). A síndrome HELLP é observada em mulheres grávidas com PRÉ-ECLÂMPSIA ou ECLÂMPSIA que também manifestam dano no FÍGADO e anormalidades na COAGULAÇÃO SANGUÍNEA.
Transtorno autossômico recessivo caracterizado por ERITEMA telangiectásico da face, fotossensibilidade, NANISMO e outras anormalidades, e também uma predisposição para o desenvolvimento de câncer. O gene da síndrome de Bloom (BLM) codifica uma DNA helicase semelhante a RecQ.
Defeito autossômico dominante da condução cardíaca caracterizado por um segmento ST anormal nos canais V1-V3 no ELETROCARDIOGRAMA semelhante ao BLOQUEIO DE RAMO direito, alto risco de TAQUICARDIA VENTRICULAR ou FIBRILAÇÃO VENTRICULAR, EPISÓDIO SINCOPAL, e possível morte súbita. Esta síndrome está ligada a mutações no gene que codifica a subunidade alfa do CANAL DE SÓDIO cardíaco.
Grupo heterogêneo de DOENÇAS DO COLÁGENO autossômicas e hereditárias causadas por deficiências na síntese ou na estrutura dos COLÁGENOS FIBRILARES. Há numerosos subtipos: clássico, de hipermobilidade, vascular e outros. Entre as características clínicas comuns estão pele e articulações hiperextensíveis, fragilidade da pele e menor capacidade de cicatrização.
Síndrome caracterizada por INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA progressiva com risco de morte na ausência de PNEUMOPATIAS conhecidas, normalmente depois de um insulto sistêmico como cirurgia ou TRAUMA importante.
Síndrome caracterizada por anormalidades múltiplas, RETARDO MENTAL e transtornos do movimento. Normalmente estão presentes o cérebro e outras anormalidades, espasmos infantis frequentes (ESPASMOS INFANTIS), paroxismos de riso prolongados e facilmente provocado (expressão "feliz"), movimentos bobos (tipo "boneca"), protrusão contínua da língua, retardo motor, ATAXIA, HIPOTONIA MUSCULAR e facies peculiares. Está associada com deleções maternas do cromossomo 15q11-13 e outras anormalidades genéticas. (Tradução livre do original: Am J Med Genet 1998 Dec 4;80(4):385-90; Hum Mol Genet 1999 Jan;8(1):129-35)
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Transtorno viral caracterizado por FEBRE alta, TOSSE seca, falta de ar (DISPNEIA) ou dificuldades para respirar e PNEUMONIA atípica. Um vírus do gênero CORONAVIRUS é o agente suspeito.

As síndromes neoplásicas hereditárias são um grupo de condições genéticas que predispõem os indivíduos a desenvolver cânceres em certos padrões. Essas síndromes são causadas por mutações em genes específicos que desregulam a proliferação e diferenciação celular, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos.

Algumas das síndromes neoplásicas hereditárias mais comuns incluem:

1. Síndrome de Neoplasia Endócrina Múltipla de Tipo 2 (MEN2): é causada por mutações no gene RET e predispõe os indivíduos a desenvolver tumores na tireoide, glândula suprarrenal e sistema nervoso autônomo.
2. Síndrome de Li-Fraumeni: é causada por mutações no gene TP53 e predispõe os indivíduos a desenvolver uma variedade de cânceres, incluindo sarcomas, leucemias, tumores cerebrais e câncer de mama.
3. Síndrome de Peutz-Jeghers: é causada por mutações no gene STK11 e predispõe os indivíduos a desenvolver hamartomas intestinais, manchas pigmentadas na pele e um aumento do risco de cânceres, especialmente do trato gastrointestinal.
4. Síndrome de Lynch: também conhecida como câncer colorretal hereditário sem polipose, é causada por mutações em genes responsáveis pela reparação de DNA e predispõe os indivíduos a desenvolver câncer colorretal, endometrial, gástrico e outros cânceres.
5. Doença de von Hippel-Lindau (VHL): é causada por mutações no gene VHL e predispõe os indivíduos a desenvolver tumores benignos e malignos em vários órgãos, incluindo rins, pâncreas, glândulas suprarrenais e cérebro.

É importante que as pessoas com histórico familiar de câncer ou sintomas suspeitos procurem atendimento médico especializado para avaliação do risco e possíveis tratamentos preventivos.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, é um distúrbio genético causado pela presença de todo ou parte de um terceiro cromossomo 21. Normalmente, as pessoas possuem dois cromossomos 21, um herdado de cada pai. No entanto, as pessoas com Síndrome de Down têm três cópias deste cromossomo, o que resulta em alterações físicas distintas e níveis variados de atraso no desenvolvimento intelectual e deficiências na fala e linguagem.

Os sinais e sintomas da Síndrome de Down podem incluir:

1. Características faciais distintas, como olhos arredondados com uma dobra cutânea nas pálpebras internas (puxado para baixo na parte interna do olho), nariz achatado e orelhas pequenas e posicionadas baixas.
2. Baixa estatura e peso ao nascer.
3. Hipotonia muscular, que pode afetar a força e a coordenação motora.
4. Atrasos no desenvolvimento, como sentar, andar, falar e controlar os esfíncteres.
5. Deficiências intelectuais leves a moderadas.
6. Problemas de audição e visão.
7. Problemas cardiovasculares congênitos em aproximadamente 50% dos casos.
8. Alto risco de desenvolver outras condições, como doenças respiratórias, problemas gastrointestinais, hipotiroidismo, leucemia e demência na idade adulta.

A Síndrome de Down é a causa genética mais comum de deficiência intelectual e afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascidos vivos nos Estados Unidos. Embora não haja cura para a síndrome, intervenções educativas e terapêuticas precoces podem ajudar a maximizar o potencial de desenvolvimento das pessoas afetadas.

A Síndrome X Metabólica, também conhecida como Síndrome da Resistência à Insulina, é um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2. Embora não exista um consenso completo sobre os critérios diagnósticos, a síndrome geralmente é definida pela presença de três ou mais dos seguintes fatores:

1. Obesidade abdominal (circunferência da cintura maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres)
2. Níveis elevados de triglicérides no sangue (> 150 mg/dL)
3. Baixos níveis de HDL colesterol (< 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres)
4. Pressão arterial alta (> 130/85 mmHg)
5. Níveis elevados de glicose em jejum (> 100 mg/dL) ou diagnóstico prévio de diabetes do tipo 2
6. Níveis elevados de proteína C-reativa (PCR), um marcador de inflamação (> 2,0 mg/L)

Além disso, a resistência à insulina é considerada um fator central na síndrome X metabólica. Isso significa que as células do corpo tornam-se menos sensíveis à ação da insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que regula o nível de glicose no sangue. A resistência à insulina pode levar ao aumento dos níveis de glicose no sangue e à eventual diabetes do tipo 2.

A síndrome X metabólica é frequentemente associada a fatores genéticos e ambientais, como dieta deficiente em nutrientes e rica em calorias, sedentarismo, obesidade e idade avançada. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e perda de peso, bem como medicação para controlar os níveis de glicose, pressão arterial e colesterol.

A síndrome nefrótica é um transtorno renal caracterizado por quatro sinais clínicos principais: proteinúria (perda excessiva de proteínas na urina), hipoalbuminemia sévica (baixos níveis de albumina no sangue), edema generalizado (inchaço em diferentes partes do corpo) e dislipidemia (alterações nos níveis de lipídios no sangue).

Ela ocorre quando há uma lesão em células especiais dos glomérulos renais, chamadas podócitos, que normalmente ajudam a reabsorver as proteínas no filtrado glomerular. Quando essas células estão danificadas, elas permitem que grandes quantidades de proteínas, especialmente albumina, escapem para a urina em vez de serem reabsorvidas e retornarem ao sangue.

A perda excessiva de albumina no sangue leva à hipoalbuminemia, o que por sua vez causa infiltração de líquido nos tecidos corporais, resultando em edema. Além disso, a disfunção dos podócitos também pode afetar a regulação do equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, o que pode contribuir para a formação de edemas.

A síndrome nefrótica pode ser causada por várias doenças renais subjacentes, como glomerulonefrite minimal change, glomeruloesclerose focal e segmentar, e nefropatia membranosa, entre outras. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente da síndrome nefrótica, mas também pode incluir medidas gerais para controlar os sintomas, como restrição de sal e diuréticos para reduzir o edema, e terapia de substituição de albumina em casos graves.

A síndrome de Sjögren é uma doença sistêmica autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente tecidos saudáveis. A síndrome de Sjögren geralmente afeta as glândulas que produzem líquidos nos olhos e boca causando boca seca e olhos secos. Em alguns casos, pode também afetar outras partes do corpo, incluindo articulações, pulmões, fígado, pâncreas, rins e sistema nervoso.

Os sintomas mais comuns são:

* Boca seca (xerostomia) que pode causar dificuldade em mastigar, falar, engolir e saborear os alimentos;
* Olhos secos (queratoconjuntivite seca) que podem causar sensação de areia nos olhos, coceira, vermelhidão e sensibilidade à luz;
* Articulações doloridas e inchadas;
* Fadiga crônica.

Em alguns casos, a síndrome de Sjögren pode também causar problemas nos órgãos internos, como pneumonia, hepatite, nefrite intersticial ou neuropatia periférica. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais que desencadeiam uma resposta autoimune anormal em alguns indivíduos.

O diagnóstico geralmente é baseado em sintomas, exames de sangue e outros testes específicos, como a medição da produção de saliva e lágrimas. Embora não exista cura para a síndrome de Sjögren, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações. O tratamento geralmente inclui medicação para aumentar a produção de saliva e lágrimas, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para o controle da dor articular, hidratação adequada e repouso suficiente. Em casos graves, pode ser necessário o uso de imunossupressores ou terapia biológica.

A Síndrome de Turner é uma condição genética que afeta apenas as mulheres. Ela ocorre em aproximadamente 1 em cada 2500 meninas. A causa exata ainda não é totalmente compreendida, mas geralmente está relacionada a um problema na formação dos cromossomos durante a concepção.

Normalmente, as pessoas tem 46 cromossomos em cada célula do corpo. Dois deles são os cromossomos sexuais: X e Y. As meninas geralmente têm dois cromossomos X (46,XX), enquanto os homens têm um X e um Y (46,XY). Na Síndrome de Turner, uma mulher tem apenas um cromossomo X (45,X). Em alguns casos, ela pode ter partes de dois cromossomos X. Isto é chamado de mosaicismo.

As características físicas variam muito nesta síndrome. Muitas bebês com a síndrome de Turner têm problemas de crescimento antes do nascimento e podem nascer mais pequenas do que outras crianças. A maioria das meninas com a síndrome de Turner é mais baixa do que as outras mulheres. Elas também podem ter características físicas distintas, como pescoço curto e largo, ombros largos, mãos e pés grandes, e características faciais únicas.

Outras complicações médicas podem incluir problemas cardiovasculares, problemas renais, diabetes, obesidade, baixa audição e problemas de tiroide. As meninas com a síndrome de Turner geralmente têm menstruação irregular ou ausente e podem ter dificuldades em engravidar naturalmente devido à falta de ovulação.

Embora haja algumas características físicas e médicas comuns, cada pessoa com a síndrome de Turner é única e pode experimentar diferentes combinações de sintomas. Com o cuidado adequado e acompanhamento, as mulheres com a síndrome de Turner podem viver uma vida longa e saudável.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

As síndromas mielodisplásicas (SMD) são um grupo de desordens clínicas heterogêneas da medula óssea caracterizadas por disfunção na maturação dos três tipos principais de células sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Essas desordens são geralmente consideradas neoplásicas, o que significa que há um crescimento anormal e acumulação de células imaturas na medula óssea.

A disfunção na maturação leva a uma produção inadequada ou à morte prematura das células sanguíneas maduras, resultando em uma contagem baixa no sangue periférico (citopenias) e/ou em células anormais no sangue. As formas clínicas variam desde as que têm sintomas leves até aquelas que podem evoluir para uma leucemia aguda mielóide (LAM).

As SMD são mais comuns em indivíduos acima de 60 anos e ocorrem com maior frequência em homens do que em mulheres. Os fatores de risco incluem exposição a agentes químicos e radiação, tabagismo e idade avançada. Algumas pessoas com SMD não apresentam sintomas e são descobertas durante exames de rotina do sangue. Em outros casos, os sintomas podem incluir fadiga, falta de ar, morenas ou manchas na pele, infecções frequentes, sangramentos inexplicáveis e facilidade para apresentar hematomas.

O diagnóstico das SMD geralmente requer uma biópsia da medula óssea e um exame do sangue periférico. O tratamento depende do tipo de SMD, do risco de progressão para LAM e da presença de sintomas. As opções de tratamento podem incluir terapias de suporte, quimioterapia, transplante de células-tronco hematopoéticas e terapias alvo específicas para genes ou proteínas anormais associados à doença.

A síndrome de Cushing é um transtorno hormonal caracterizado por níveis elevados de cortisol no corpo. O cortisol é uma hormona produzida pela glândula suprarrenal que desempenha papéis importantes na resposta ao estresse, no metabolismo e no sistema imunológico.

Existem duas formas principais de síndrome de Cushing:

1. Síndrome de Cushing endógena: é causada por um problema nos órgãos do corpo que levam a níveis elevados de cortisol. Pode ser dividida em duas categorias:
- Cushing desencadeado por tumores hipofisários (síndrome de Cushing pituitária): é causada por um tumor na glândula pituitária, que produz excesso de ACTH (hormona adrenocorticotrófica), levando a um aumento na produção de cortisol pelas glândulas suprarrenais.
- Cushing causada por tumores suprarrenais: é o resultado de um tumor nas glândulas suprarrenais que produzem excesso de cortisol. Em alguns casos, pode ser causada por uma condição genética rara chamada síndrome de Carney.

2. Síndrome de Cushing exógena: é causada pela exposição prolongada a doses elevadas de glicocorticoides sintéticos, como a prednisolona ou a hidrocortisona, usados no tratamento de várias condições, como asma, artrite reumatoide e doenças autoimunes.

Os sinais e sintomas da síndrome de Cushing incluem:

- Obesidade central (gordura acumulada no tronco e face)
- Face redonda e inchada ("lua cheia")
- Acne e/ou estrias roxas na pele
- Hipertensão arterial
- Diabetes ou intolerância à glicose
- Fraqueza muscular e osteoporose
- Humor depressivo, ansiedade ou insônia
- Amenorréia (ausência das menstruações) em mulheres
- Diminuição da libido e disfunção erétil em homens

O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais que avaliam os níveis de cortisol no sangue, urina ou saliva, além de testes específicos para identificar a causa subjacente da síndrome. O tratamento depende da causa e pode incluir cirurgia, radioterapia ou modificações na terapêutica medicamentosa.

A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é um termo genérico utilizado em medicina para descrever um grupo de condições relacionadas à doença arterial coronariana (DAC), que se caracterizam por sintomas e alterações eletricistas cardíacas agudas, geralmente associadas a comprometimento hemodinâmico e/ou isquemia miocárdica. A SCA inclui uma variedade de quadros clínicos, desde a angina instável (angina pectoris inestavel) até o infarto agudo do miocárdio (IAM), que pode ser com ou sem elevação do segmento ST (STEMI ou NSTEMI, respectivamente).

A SCA é geralmente causada por uma combinação de fatores, como a placa de ateroma instável e trombose coronariana. O processo patológico envolve a ruptura ou erosão da placa ateromatosa, seguida pela formação de trombo sobre a lesão, o que pode levar à oclusão completa ou parcial do vaso coronariano e consequente redução do fluxo sanguíneo miocárdico. Isso pode resultar em sintomas como dor torácica, dispneia, sudorese, náuseas e, em casos graves, choque ou parada cardiorrespiratória.

O diagnóstico da SCA geralmente é baseado em exames laboratoriais, incluindo marcadores bioquímicos de danos miocárdicos (como troponina I ou T), além de exames complementares, como eletrocardiograma (ECG) e imagens cardiovasculares. O tratamento da SCA depende do tipo e gravidade da doença e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos, como angioplastia coronariana e bypass coronariano, e intervenções de suporte à vida, como oxigenoterapia e monitorização contínua dos sinais vitais.

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma condição hormonal complexa e bastante comum que afeta aproximadamente 5-10% das mulheres em idade reprodutiva. Embora seja chamada de "síndrome do ovário policístico", não significa necessariamente que existem muitos cistos nos ovários. Em vez disso, refere-se a um conjunto de sinais e sintomas relacionados a desregulações hormonais.

Os critérios diagnósticos para SOP geralmente incluem:

1. Desequilíbrio hormonal: Isso pode resultar em excesso de androgênios (hormônios masculinos), como testosterona, que podem causar sintomas como hirsutismo (crescimento excessivo de pelos corporais), acne e alopecia (perda de cabelo).
2. Irregularidades menstruais: As mulheres com SOP geralmente experimentam períodos menstruais irregulares, variando de atrasos frequentes a falta completa de menstruação (amenorreia). Isso ocorre devido ao crescimento excessivo do revestimento uterino e à dificuldade em liberar um óvulo maduro.
3. Alterações nos ovários: Os ovários podem ficar maiores do que o normal e apresentar múltiplos folículos imaturos (pequenos sacos cheios de líquido), o que pode ser visto em exames de ultrassom. No entanto, nem todas as mulheres com SOP terão essas alterações nos ovários.

Além disso, muitas pessoas com SOP podem apresentar sintomas adicionais, como resistência à insulina (que pode levar ao diabetes tipo 2), ganho de peso, dificuldades na concepção e aumento do risco de doenças cardiovasculares.

O diagnóstico da SOP geralmente é baseado nos sintomas e em exames como ultrassom e análises hormonais. Embora não exista cura para a SOP, o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir o risco de complicações. O tratamento geralmente inclui medicação para regularizar as menstruações e controlar os níveis hormonais, bem como estratégias de estilo de vida, como exercícios regulares e dieta saudável, para ajudar a gerenciar o peso e a resistência à insulina. Em casos graves ou em pessoas que desejam engravidar, podem ser consideradas opções de tratamento adicionais, como fertilização in vitro (FIV).

A Síndrome de Williams é um distúrbio geneticamente determinado, caracterizado por uma deleção microdeletional submicroscópica específica do braço longo do cromossomo 7 (7q11.23), que inclui o gene ELN e aproximadamente 26 outros genes. Essa deleção resulta em uma combinação distinta de problemas de saúde, incluindo características faciais distintivas, atraso no desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem, problemas cardiovasculares e comportamentamento sugestivo, hipercalcemia neonatal e precoce, vulnerabilidade à ansiedade e depressão, e habilidades específicas em áreas como linguagem e música.

As características faciais distintivas incluem uma face alongada com ponte nasal achatada, bochechas cheias, lábios grossos e vermelhos, dentes pequenos e afastados, e orelhas pequenas e tortas. Os indivíduos com Síndrome de Williams geralmente apresentam um QI baixo a médio (entre 50-60), mas podem ter pontos fortes em áreas específicas, como linguagem e memória visual.

Os problemas cardiovasculares mais comuns são estenose supravalvar da aorta e outras anormalidades das artérias grandes, que podem levar a hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. A síndrome também está associada a uma maior susceptibilidade a problemas gastrointestinais, renais, ópticos e auditivos.

O tratamento da Síndrome de Williams geralmente inclui terapia de desenvolvimento, educação especializada, intervenção comportamental e fisioterapia. O manejo dos problemas cardiovasculares pode exigir medicamentos ou cirurgia. A síndrome é causada por uma microdeleção no cromossomo 7q11.23, que inclui o gene ELN, responsável pela produção de elastina, uma proteína importante para a estrutura e função dos vasos sanguíneos.

A Síndrome de DiGeorge é um distúrbio genético que afeta o desenvolvimento normal de várias partes do corpo. A condição é geralmente causada por uma deleção de um pequeno pedaço do cromossomo 22. Isto resulta em atrasos no desenvolvimento, problemas físicos e deficiências mentais leves a graves.

Os sinais e sintomas da Síndrome de DiGeorge podem variar amplamente, mas geralmente incluem:

- Baixa resistência a infecções devido à falta de timo e baixas contagens de células T
- Problemas cardiovasculares, como defeitos no septo atrial ou ventricular, estenose da artéria pulmonar ou coarctação da aorta
- Baixa caloria, dificuldade em engordar e problemas alimentares devido à baixa função da glândula tireóide
- Problemas faciais, como paladar alongado, fissura palatina, nariz arrebitado, olhos afastados e baixas pálpebras
- Risco aumentado de leucemia
- Déficits intelectuais e problemas de aprendizagem
- Problemas comportamentais, como hiperatividade, impulsividade e dificuldades em se relacionar com outras pessoas

O tratamento da Síndrome de DiGeorge geralmente inclui uma equipe multidisciplinar de especialistas que trabalham juntos para abordar os sintomas específicos do indivíduo. Isso pode incluir cirurgia para corrigir problemas cardiovasculares, terapia de fala e linguagem para ajudar no desenvolvimento da fala e linguagem, terapia ocupacional para ajudar com habilidades diárias, e educação especial para ajudar com deficiências de aprendizagem. Além disso, os medicamentos podem ser usados ​​para controlar sintomas como hiperatividade e impulsividade.

Síndrome de Horner, também conhecida como oculossimpatica, é um distúrbio do sistema nervoso simpático que resulta em uma variedade de sintomas, geralmente unilaterais (afetando apenas um lado do corpo). O sinal patognomônico da síndrome de Horner é a pupila pequena e alongada (miosis) no olho afetado. Outros sinais possíveis incluem ptose (puxar o pálpebra inferior), enoftalmo (olho afundado), anidrose (diminuição da sudação na face) e hipotermia facial (temperatura facial mais baixa do lado afetado). A síndrome de Horner pode ser causada por várias condições, incluindo lesões nos nervos simpáticos ou no cérebro, tumores, aneurismas ou doenças vasculares. O diagnóstico geralmente é clínico e confirmado com testes específicos que envolvem a administração de drogas que dilatam as pupilas. O tratamento depende da causa subjacente da síndrome de Horner.

Prader-Willi syndrome (PWS) is a genetic disorder that affects many parts of the body. It is characterized by weak muscle tone (hypotonia), feeding difficulties, and poor growth in infancy. After the first year of life, individuals with PWS develop an insatiable appetite, which can lead to obesity if not managed properly. They may also have cognitive disabilities, behavioral problems, and delayed puberty.

PWS is caused by the absence of certain genetic material from chromosome 15. In most cases, this occurs due to a deletion or rearrangement of genes in the father's copy of the chromosome. In some cases, it can be caused by an inherited condition called uniparental disomy, where both copies of chromosome 15 come from the mother instead of one from each parent.

The symptoms of PWS can vary widely, but they often include:
- Hypotonia (weak muscle tone) and feeding difficulties in infancy
- Delayed development and milestones
- Short stature and small hands and feet
- Insatiable appetite and obesity if not managed properly
- Cognitive disabilities, ranging from mild to severe
- Behavioral problems, such as temper tantrums, obsessive-compulsive behaviors, and skin picking
- Delayed puberty or incomplete sexual development
- Hormonal imbalances, including low levels of growth hormone and sex hormones
- Sleep disturbances and excessive daytime sleepiness
- Scoliosis (curvature of the spine) and other orthopedic issues

There is no cure for PWS, but early intervention with therapies and medications can help improve outcomes. Treatment may include growth hormone therapy to promote growth and improve muscle tone, dietary management to prevent obesity, behavioral therapy to address cognitive and behavioral challenges, and other supportive measures as needed.

A Síndrome do QT Longo é um distúrbio do ritmo cardíaco que pode causar batimentos cardíacos irregulares e potencialmente perigosos para a vida. Ela recebe este nome devido ao padrão elétrico do coração, como mostrado no eletrocardiograma (ECG), onde o intervalo QT está alongado (mais longo do que o normal). O intervalo QT é a medida do tempo entre os batimentos elétricos que causam a contração do ventrículo (câmara inferior do coração) e seu repouso, antes do próximo batimento. Quando esse intervalo é prolongado, os batimentos cardíacos podem ser descoordenados, levando a arritmias potencialmente perigosas, como a torsades de pointes.

A Síndrome do QT Longo pode ser hereditária (congenita) ou adquirida. A forma congênita é geralmente causada por mutações em genes que controlam os canais iônicos no coração, enquanto a forma adquirida pode ocorrer como resultado de certos medicamentos, doenças ou outros fatores que afetem o sistema elétrico do coração. Os sintomas podem incluir desmaios, tontura, falta de ar e ritmos cardíacos anormais. O tratamento geralmente inclui a evitação de certos medicamentos, modificações no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de dispositivos para controlar o ritmo cardíaco ou medicação específica para corrigir o problema elétrico do coração.

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca involuntariamente o sistema nervoso periférico. Isto resulta em fraqueza muscular, formigueiro e, em casos graves, paralisia. A síndrome geralmente começa com fraqueza nas pernas e, em seguida, se propaga para os braços. Em alguns casos, a fraqueza afeta o rosto ou os músculos da respiração, podendo levar à paralisia.

A síndrome de Guillain-Barré é considerada uma emergência médica e requer hospitalização imediata. O tratamento precoce pode reduzir a gravidade da doença e acelerar o processo de recuperação. Embora a maioria das pessoas afetadas se recupere completamente, alguns podem sofrer de problemas de saúde à longo prazo, como fraqueza muscular persistente ou disfunção nervosa.

A causa exata da síndrome de Guillain-Barré é desconhecida, mas geralmente ocorre após uma infecção viral ou bacteriana inicial. Alguns dos sintomas iniciais podem incluir fraqueza muscular, formigueiro, dificuldade em andar, dormência e perda de reflexos profundos. Em casos graves, a paralisia pode ocorrer rapidamente e levar a complicações como insuficiência respiratória ou pressão arterial baixa.

Embora não exista cura conhecida para a síndrome de Guillain-Barré, o tratamento precoce pode ajudar a acelerar a recuperação e reduzir as complicações. O tratamento geralmente inclui terapia de suporte, como oxigênio suplementar ou ventilação mecânica, além de terapia específica para tratar a doença subjacente. A fisioterapia e a terapia ocupacional também podem ajudar a melhorar a força muscular e a função física à medida que o paciente se recupera da doença.

A Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) é uma complicação rara, mas grave, que pode ocorrer em alguns indivíduos após uma infecção gastrointestinal causada por bactérias produziram a toxina Shiga, como a Escherichia coli (E. coli) enterohemorrágica (EHEC). A SHU é caracterizada por três principais sinais clínicos:

1. Hemólise: Destruição dos glóbulos vermelhos (hemácias), resultando em anemia hemolítica (diminuição do número de glóbulos vermelhos e queda do nível de hemoglobina no sangue).
2. Insuficiência renal: Funcionamento inadequado dos rins, levando a sintomas como edema (inchaço), hipertensão arterial e oligúria/anúria (diminuição ou ausência de produção de urina).
3. Trombocitopenia: Baixa contagem de plaquetas no sangue, aumentando o risco de hemorragias.

A SHU geralmente afeta crianças com menos de 5 anos de idade e indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. O tratamento pode incluir terapia de suporte, hemodiálise, transfusões de sangue e, em casos graves, transplante renal. A prevenção inclui práticas adequadas de higiene alimentar e pessoal, especialmente após o contato com animais ou ambientes rurais.

As síndromes compartimentais referem-se a um grupo de condições clínicas causadas por um aumento na pressão dentro de um compartimento fascial específico do corpo, o que pode levar a lesões teciduais e disfunções circulatórias. Existem duas principais síndromes compartimentais: a síndrome compartimental aguda e a síndrome compartimental crônica.

1. Síndrome compartimental aguda (SCA): É uma emergência médica que geralmente ocorre após um trauma grave, como fraturas ósseas ou contusões, que resultam em edema e hemorragia dentro de um compartimento fascial fechado. A pressão crescente no compartimento restrito impede a circulação sanguínea adequada e o fornecimento de oxigênio aos tecidos, o que pode levar a lesões isquêmicas e necrose dos músculos e nervos. Os sinais e sintomas da SCA incluem dor intolerável e progressiva no local afetado, pálidez ou cianose da pele, diminuição ou perda dos batimentos pulsáteis periféricos, fraqueza muscular e, em estágios avançados, paralisia e perda de sensibilidade. O tratamento geralmente consiste em uma fasciotomia imediata, uma cirurgia que envolve a abertura do compartimento fascial para aliviar a pressão.

2. Síndrome compartimental crônica (SCC): É um processo mais lento e progressivo, geralmente associado a esforços repetitivos ou atividades desportivas intensas que causam microtraumatismos e inflamação contínua nos tecidos. A pressão intracompartimental aumenta gradualmente ao longo do tempo, levando a sintomas semelhantes à SCA, como dor, rigidez e inchaço no local afetado. No entanto, os sintomas da SCC geralmente são menos graves e podem ser controlados com descanso, fisioterapia e medidas conservadoras. Em casos graves ou recidivantes, a fasciotomia também pode ser considerada como tratamento para a SCC.

Em resumo, as síndromes compartimentais são condições que envolvem um aumento da pressão intracompartimental, o que pode levar a lesões isquêmicas e necrose dos tecidos moles. A SCA é uma emergência médica que requer tratamento imediato com fasciotomia, enquanto a SCC geralmente pode ser controlada com medidas conservadoras, embora em casos graves ou recidivantes possa necessitar de intervenção cirúrgica.

A Síndrome de Tourette é um distúrbio neurológico e neuropsiquiátrico caracterizado por vários tipos de sintomas, sendo os principais a presença de movimentos involuntários repetitivos (movimentos tics) e sons vocais (vociferações). Esses sintomas geralmente começam na infância ou adolescência e podem variar em intensidade ao longo do tempo.

Os movimentos tics podem incluir coceira, arfar, sacudidas da cabeça, contorções faciais, esticar membros ou outros movimentos involuntários. As vociferações podem variar desde tossir, limpar a garganta, untilar o nariz, repetir palavras ou frases, até mesmo usar linguagem obscena ou injuriosa (condição conhecida como coprolalia).

Além disso, pessoas com Síndrome de Tourette frequentemente apresentam outros distúrbios associados, como déficits de atenção e hiperatividade (TDAH), obsessão compulsiva (TOC) ou transtornos de ansiedade.

Embora a causa exata da Síndrome de Tourette seja desconhecida, acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que contribuam para seu desenvolvimento. Não há cura conhecida para a síndrome, mas os sintomas podem ser gerenciados com terapia comportamental, medicamentos ou uma combinação de ambos.

A síndrome antifosfolipídica (SAF) é um distúrbio autoimune caracterizado pela presença de anticorpos antifosfolipídicos (aPL) no sangue. Esses anticorpos são direcionados contra certas substâncias presentes na membrana das células, conhecidas como fosfolipídios. A SAF pode afetar vários sistemas do corpo, incluindo o sistema cardiovascular, o sistema nervoso central e o sistema reprodutivo.

Existem dois tipos principais de aPL associados à SAF: anticorpos anti-cardiolipina (aCL) e lúpicos anti-coagulante (LA). Algumas pessoas com SAF também apresentam outro tipo de anticorpo, chamado anti-β2-glicoproteína I.

A SAF pode causar uma variedade de sintomas e complicações, dependendo dos sistemas do corpo que estão sendo afetados. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns da SAF incluem:

* Trombose venosa ou arterial recorrente (coágulos de sangue)
* Falta de fluxo sanguíneo em partes do corpo, o que pode causar dor, pálido, frio ou entumecimento
* Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT)
* Problemas de memória e concentração
* Migraines
* Perda de visão ou tontura
* Dor no peito ou falta de ar
* Sangramento inexplicável
* Problemas de gravidez, como aborto espontâneo, parto prematuro ou preeclampsia

A causa exata da SAF ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma resposta autoimune anormal em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente os tecidos saudáveis. Alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver a SAF incluem ter outras condições autoimunes, como lúpus ou artrite reumatóide, ter uma história familiar de SAF e ser mulher (a doença é mais comum em mulheres do que em homens).

O tratamento da SAF geralmente se concentra em prevenir a formação de coágulos sanguíneos e gerenciar quaisquer complicações associadas à doença. Isso pode incluir o uso de medicamentos anticoagulantes, como warfarina ou heparina, para impedir que o sangue se coagule, bem como terapia física ou outros tratamentos para ajudar a gerenciar quaisquer sintomas ou complicações associadas à doença. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover coágulos sanguíneos ou tratar outras complicações associadas à SAF.

Em geral, a SAF é uma condição crônica que requer tratamento contínuo e gerenciamento de longo prazo. No entanto, com o tratamento adequado, muitas pessoas com SAF podem levar vidas relativamente normais e ativas. É importante trabalhar em estreita colaboração com um médico para desenvolver um plano de tratamento individualizado que aborde as necessidades únicas de cada pessoa com a doença.

A Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína (PRRS, do inglés Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome) é uma doença infecciosa de origem viral que afeta suínos em todo o mundo. A doença foi descrita pela primeira vez na década de 1980 e desde então tem se espalhado rapidamente, tornando-se endémica em muitos países.

A PRRS é causada por um virus ARN da família Arteriviridae e pode afetar suínos de todas as idades, mas geralmente causa mais danos a animais jovens e gestantes. A síndrome tem dois aspectos clínicos principais: reprodutivo e respiratório.

No aspecto reprodutivo, a PRRS pode causar abortos espontâneos, mortalidade fetal, partos prematuros e múmias momificadas em porcas grávidas. Além disso, os leitões recém-nascidos podem apresentar baixo peso ao nascer, aumento da mortalidade e problemas respiratórios.

No aspecto respiratório, a PRRS pode causar pneumonia em suínos de todas as idades, mas especialmente em leitões mais jovens. Os sintomas clínicos podem incluir febre, tosse, dificuldade respiratória e diminuição do apetite, resultando em perda de peso e desempenho reduzido.

A PRRS é uma doença altamente contagiosa e pode ser transmitida por contato direto ou indireto com animais infectados, leite materno, secreções respiratórias, fezes e material contaminado, como roupas, equipamentos e veículos. O diagnóstico da PRRS geralmente é baseado em exames laboratoriais que detectam o vírus ou anticorpos contra ele em amostras de sangue, secreções respiratórias ou tecidos.

Atualmente, não há tratamento específico para a PRRS, mas os sintomas podem ser aliviados com suporte nutricional e terapêutico, como antibióticos para tratar infecções secundárias. A prevenção é essencial para controlar a disseminação da doença e pode incluir medidas de biossegurança, vacinação e manejo adequado dos animais.

A Síndrome de Klinefelter é um transtorno genético que ocorre em homens, causado pela presença de um cromossomo X a mais além do normal (XXY), em vez dos habituais XY. Essa síndrome geralmente é diagnosticada durante a puberdade ou na idade adulta e pode apresentar uma variedade de sintomas, como baixa produção de testosterona, aumento do tecido mamário (ginecomastia), infertilidade, osteoporose, alterações no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e problemas de aprendizagem ou linguagem.

Em alguns casos, os sintomas podem ser leves e passar despercebidos, enquanto em outros podem ser mais graves e afetar o desenvolvimento e a qualidade de vida da pessoa. É importante ressaltar que cada indivíduo com Síndrome de Klinefelter pode apresentar um quadro clínico único, e o tratamento deve ser individualizado e orientado pelos sintomas e necessidades específicas de cada pessoa.

A Síndrome do Túnel Carpal é um distúrbio neurológico comum que causa dormência, formigamento e fraqueza na mão e no braço. A condição ocorre quando os nervos que passam pelo túnel carpal, uma estrutura óssea no pulso, são comprimidos ou inflamados. Isso pode acontecer devido ao uso excessivo ou repetitivo das mãos e dos pulsos, como no caso de trabalhos manuais intensivos, uso de equipamentos vibratórios ou posições mantidas por longos períodos de tempo. Outras possíveis causas incluem lesões, doenças sistêmicas como diabetes e artrite reumatoide, e fatores anatômicos que reduzem o espaço no túnel carpal. O tratamento geralmente inclui descanso, alongamentos, uso de coletes de suporte e terapia ocupacional, mas em casos graves pode ser necessária a cirurgia para aliviar a pressão no nervo.

A síndrome de Werner é uma doença genética rara, caracterizada por um envelhecimento prematuro e acelerado. Essa condição é também conhecida como progeria de Werner ou "doença dos velhos em miniatura". A síndrome de Werner geralmente começa a se manifestar na adolescência ou no início da idade adulta, com sintomas como perda prematura de cabelo, grau excessivo de pele clara e enrugada, cataratas, voz rouca, perda de dentes, diabetes e problemas cardiovasculares.

As pessoas com síndrome de Werner têm um risco maior de desenvolver câncer e outras doenças associadas ao envelhecimento prematuro. A condição é causada por mutações no gene WRN, localizado no cromossomo 8. Essa mutação leva a problemas na reparação do DNA e no processo de divisão celular, o que pode explicar os sintomas da síndrome de Werner.

Atualmente, não existe cura para a síndrome de Werner, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e as complicações associadas à doença. O tratamento geralmente inclui uma combinação de medidas dietéticas, exercícios regulares, monitoramento regular dos níveis de açúcar no sangue e controle das doenças cardiovasculares. Em alguns casos, a terapia de reposição hormonal pode ser usada para ajudar a controlar os sintomas da síndrome de Werner.

A síndrome de Reye é uma doença rara, geralmente grave e frequentemente fatal que afeta principalmente crianças e adolescentes. Ela se caracteriza por inflamação cerebral (encefalopatia) e disfunção de órgãos internos, particularmente no fígado. A causa exata da síndrome de Reye ainda é desconhecida, mas ela tem sido associada ao uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) em crianças com infecções virais agudas, como gripe e varicela. A síndrome de Reye não é contagiosa e ocorre geralmente após a recuperação inicial da infecção viral. Os sintomas podem incluir vômitos persistentes, letargia, irritabilidade, agressividade, confusão mental, convulsões e coma. O tratamento precoce é crucial e inclui medidas de suporte intensivo, como fluidoterapia, controle da pressão intracraniana e manutenção da função cardiovascular. A abstenção do uso de ácido acetilsalicílico em crianças com infecções virais agudas é recomendada para prevenir a síndrome de Reye.

A síndrome de Bartter é um distúrbio renal hereditário raro que afeta o equilíbrio dos eletrólitos no corpo. A doença é caracterizada por níveis baixos de potássio e sódio no sangue, alta excreção urinária de potássio e um aumento na produção de prostaglandinas. Isso leva a desidratação, alcalose metabólica hipocalemica (um distúrbio do equilíbrio ácido-base), crescimento lento e baixa pressão arterial. Há cinco tipos diferentes de síndrome de Bartter, cada um deles causado por defeitos em genes específicos que desempenham um papel importante no transporte de sódio e cloro nos rins. A doença é geralmente presente ao nascer ou se manifesta na infância. O tratamento geralmente inclui suplementos de potássio, indometacina (um medicamento anti-inflamatório) para reduzir a produção de prostaglandinas e uma dieta rica em sal. Em casos graves, pode ser necessário um transplante de rim.

A "Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína" (PRRS, do inglês Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome) é uma doença infecciosa em suínos causada pelo vírus da PRRS (PRRSV, do inglês Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome Virus). O PRRSV é um membro do gênero Arterivirus, família Arteriviridae e ordem Nidovirales.

Este vírus causa uma variedade de sintomas clínicos que podem incluir:

1. Na reprodução: abortos em porcas grávidas, mortalidade fetal, aumento da mortalidade nas crias recém-nascidas e redução na taxa de crescimento dos leitões sobreviventes.
2. No sistema respiratório: pneumonia em suínos jovens, com sinais clínicos como febre, tosse, dificuldade respiratória e diminuição do ganho de peso.

O PRRSV é um vírus que se replica predominantemente em células do sistema imunológico, o que leva a uma resposta imune complexa e ineficiente. Isto resulta em animais infectados que podem permanecer persistentemente infectados por meses ou até anos, servindo como fonte contínua de infecção para outros animais na mesma unidade produtiva.

A transmissão do vírus ocorre principalmente através do contato direto com secreções nasais e fecais infectadas, bem como por meio da transferência de leite materno e contaminação ambiental. O controle e manejo da PRRS geralmente envolvem medidas de biossegurança rigorosas, vacinação e manejo reprodutivo adequado.

A síndrome HELLP é uma complicação grave e potencialmente perigosa da pré-eclampsia, uma condição que ocorre durante a gravidez e é caracterizada por pressão arterial alta e danos a outros órgãos. A sigla "HELLP" significa:

* Hemólise (H): destruição dos glóbulos vermelhos, resultando em anemia e aumento de bilirrubina no sangue.
* Elevação da enzima liver (EL): aumento dos níveis de transaminases hepáticas, indicativos de danos ao fígado.
* Baixa contagem de plaquetas (LP): redução do número de plaquetas no sangue, o que pode levar a problemas de coagulação e sangramento.

A síndrome HELLP geralmente se desenvolve durante as últimas semanas da gravidez ou logo após o parto. Embora possa afetar qualquer mulher grávida, é mais comum em pessoas com idade superior a 25 anos, obesidade, tabagismo e histórico de pré-eclampsia ou síndrome HELLP em gravidezes anteriores.

Os sintomas da síndrome HELLP podem incluir dor abdominal (geralmente no quadrante superior direito), náuseas, vômitos, cansaço, dificuldade para respirar, edema (inchaço), visão turva e dor de cabeça. Em casos graves, a síndrome HELLP pode causar complicações como insuficiência hepática, convulsões, acidente vascular cerebral (AVC) e falha múltipla de órgãos (MOF), que podem ser fatais.

O tratamento da síndrome HELLP geralmente inclui o parto prematuro ou cesariana para interromper a gravidez, além de medidas de suporte para manter a função dos órgãos vitais e controlar os sintomas. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma transfusão de sangue ou plasma para tratar anemia ou coagulopatia associadas à síndrome HELLP.

A prevenção da síndrome HELLP geralmente consiste em monitorar cuidadosamente as mulheres grávidas com fatores de risco e tratar a pré-eclampsia precocemente para evitar que se desenvolva em síndrome HELLP. Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável durante a gravidez, incluindo uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e abstenção do tabagismo e do consumo excessivo de álcool.

A Síndrome de Bloom é uma doença genética extremamente rara causada por mutações no gene BLM. Esta síndrome se caracteriza por um crescimento e desenvolvimento abaixo do normal, sensibilidade aumentada à radiação ionizante, predisposição ao câncer (especialmente leucemias e carcinomas de vários tecidos), imunodeficiência e uma alta taxa de mutação espontânea. A síndrome é caracterizada por telomerase ausente ou diminuída, resultando em curtas telômeros e instabilidade cromossômica. Os indivíduos com a síndrome de Bloom geralmente apresentam pequena estatura, face alongada, olhos salientes, pálpebras caídas, palma e planta da mão com linhas aberrantes (denominadas "manchas de São Francisco"), erupções cutâneas na infância e um aumento do risco de câncer. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames genéticos que detectam mutações no gene BLM. A síndrome de Bloom é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) para desenvolver a síndrome.

A Síndrome de Brugada é uma canalopatia hereditária, ou seja, uma doença genética que afeta o funcionamento dos canais iónicos nas células do músculo cardíaco. Isto pode levar a arritmias ventriculares graves e potencialmente perigosas para a vida, especialmente em situações de repouso ou sonno. A síndrome é nomeada após os irmãos Brugada, que a descreveram pela primeira vez em 1992.

A Síndrome de Brugada é caracterizada por alterações específicas no eletrocardiograma (ECG), especialmente na parte chamada de segmento ST, que apresenta uma forma de "sino invertido" no trato descendente do ventrículo direito. Existem três padrões diferentes de ECG associados à síndrome de Brugada, sendo o tipo 1 o mais característico e o único que confirma o diagnóstico.

A síndrome de Brugada é uma causa importante de morte súbita cardíaca em pessoas com aparentemente saudável, especialmente no sexo masculino e em indivíduos de ascendência asiática. No entanto, muitas pessoas com a síndrome podem não ter sintomas e ser diagnosticadas apenas através de um ECG realizado por outras razões.

O tratamento da síndrome de Brugada geralmente inclui medidas para prevenir as arritmias ventriculares, como a avoidance de certos medicamentos que podem desencadear essas arritmias, e o uso de um dispositivo implantável cardioversor-desfibrilhador (ICD), que pode detectar e corrigir as arritmias ventriculares perigosas. Além disso, a terapia genética e outras opções de tratamento estão em fase de investigação ativa.

A síndrome de Ehlers-Danlos (SED) é um grupo de transtornos genéticos que afetam a produção e a estrutura do colágeno, uma proteína importante que fornece força e flexibilidade aos tecidos conjuntivos do corpo. Existem vários tipos de SED, cada um com sinais e sintomas específicos, mas geralmente incluem características como pele extremamente flexível e propensa a cicatrizar mal; articulações hipermóveis, que podem deslocar-se facilmente das suas posições normais; e tecido conjuntivo fraco em várias partes do corpo. Outros sintomas podem incluir fadiga, dor crônica, problemas cardiovasculares e neurológicos. O diagnóstico geralmente é baseado na avaliação clínica, história familiar e, em alguns casos, testes genéticos específicos. O tratamento é sintomático e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicações para controlar a dor e outros sintomas, e cautela ao evitar atividades que possam causar lesões nos tecidos frágeis.

A Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto (SDRA) é uma forma grave de lesão pulmonar aguda, caracterizada por inflamação generalizada dos pulmões e danos à sua barreira alvéolo-capilar. Isso leva a uma infiltração de fluido nos alvéolos, resultando em hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e dificuldade respiratória. A SDRA geralmente ocorre em pacientes gravemente enfermos, especialmente aqueles que sofreram trauma, pneumonia, sepse ou outras doenças graves. Os sintomas incluem falta de ar, baixa saturação de oxigênio no sangue, aumento da frequência respiratória e rigidez torácica. O tratamento geralmente inclui ventilação mecânica, terapia de suporte à vida e medicações para reduzir a inflamação.

A Síndrome de Angelman é um distúrbio neurológico e genético raro, caracterizado por uma série de sintomas específicos que afetam o desenvolvimento e a aparência. Essa síndrome é causada por alterações no material genético, geralmente devido à ausência ou disfunção do gene UBE3A no cromossomo 15.

Os sintomas da Síndrome de Angelman incluem:

1. Risco de atraso no desenvolvimento e problemas de aprendizagem, com habilidades de linguagem e fala geralmente afetadas;
2. Movimentos corporais característicos, como movimentos involuntários dos braços e mãos (flapping), caminhar com passos largos e balanceados, e dificuldades na coordenação motora fina;
3. Características faciais distintas, incluindo olhos grandes e abertos, sobrancelhas arqueadas, boca entreaberta e língua que costuma sair;
4. Comportamento excêntrico e frequentemente alegre, com riso e sorrisos frequentes, especialmente em resposta ao estímulo social;
5. Problemas de sono e alimentação durante a infância;
6. Epilepsia, que afeta aproximadamente 80% das pessoas com Síndrome de Angelman;
7. Baixa estatura e peso, além de uma constituição magra.

A Síndrome de Angelman não tem cura, mas os sintomas podem ser gerenciados com terapias especiais, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e, quando necessário, medicamentos para controlar a epilepsia ou outros problemas de saúde. O apoio precoce e contínuo dos profissionais da saúde e da família é fundamental para garantir o melhor desenvolvimento e qualidade de vida possível para as pessoas com Síndrome de Angelman.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma doença infecciosa grave que ataca os pulmões e pode causar insuficiência respiratória aguda. É geralmente causada por um vírus, sendo o mais comum o Síndrome Respiratório Agudo Grave de Coronavírus (SARS-CoV). A doença é caracterizada por febre alta, tosse seca e dificuldade em respirar. Em casos graves, os pacientes podem desenvolver pneumonia e insuficiência respiratória, o que pode levar a morte. O SARS foi identificado pela primeira vez em 2002 em Hong Kong e desde então houve outras epidemias em diferentes países. É importante ressaltar que a SRAG é uma doença rara e sua transmissão ocorre principalmente por contato próximo com pessoas infectadas.

Síndromes Neoplásicas Hereditárias - Conceito preferido Identificador do conceito. M0014613. Nota de escopo. Situação em que há ... Doenças e Anormalidades Congênitas, Hereditárias e Neonatais [C16] Doenças e Anormalidades Congênitas, Hereditárias e Neonatais ... síndromes de cáncer hereditario Nota de escopo:. Existencia de un patrón de tumores malignos dentro de una familia, en la que ... síndromes neoplásicos hereditarios. Termo(s) alternativo(s). ... Síndromes Neoplásicas Hereditárias Termo(s) alternativo(s). ...
Síndromes hereditárias neoplásicas; nódulo com rápido crescimento ou volumoso com sintomas compressivos;. Nódulo endurecido, ...
... síndromes hereditárias neoplásicas; nódulo com rápido crescimento ou volumoso com sintomas compressivos; nódulo endurecido, ...
Síndromes neoplásicas endócrinas múltiplas (NEM) - Aprenda sobre causas, sintomas, diagnóstico e tratamento nos Manuais MSD - ... As síndromes neoplásicas endócrinas múltiplas são doenças hereditárias raras nas quais tumores não cancerosos (benignos), ... Tipos de síndromes NEM As síndromes neoplásicas endócrinas múltiplas ocorrem de três formas, denominadas tipos 1, 2A e 2B, ... As síndromes neoplásicas endócrinas múltiplas podem surgir em bebês ou em pessoas com mais de 70 anos. Normalmente, essas ...
SÍNDROMES NEOPLÁSICAS HEREDITÁRIAS E RAMIFICAÇÕES. ONCOGENES E RAMIFICAÇÕES. PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS E RAMIFICAÇÕES. ...
Síndromes Neoplásicas Hereditárias [C16.320.700] Síndromes Neoplásicas Hereditárias * Neoplasias Colorretais Hereditárias sem ... Doenças e Anormalidades Congênitas, Hereditárias e Neonatais [C16] Doenças e Anormalidades Congênitas, Hereditárias e Neonatais ... Síndromes Neoplásicas Hereditárias [C04.700] Síndromes Neoplásicas Hereditárias * Neoplasias Colorretais Hereditárias sem ...
Tabela 2 Genes Supressores de Tumores Selecionados, Associados a Síndromes Predisponentes na Linha Germinal e a Mutações de ... As alterações epigenéticas se referem às alterações cromossômicas não hereditárias que influenciam a expressão gênica. Acredita ... As lesões pré-neoplásicas que produzem câncer colorretal são definidas imediatamente porque ocorrem no interior da mucosa ... Tabela 2 Genes Supressores de Tumores Selecionados, Associados a Síndromes Predisponentes na Linha Germinal e a Mutações de ...
... os DTCs podem constituir parte dos casos de algumas síndromes familiares, como as Síndromes de Cowden, de Gardner e também na ... eles também surgem de células foliculares e papilares neoplásicas, ou seja, de cânceres da tireóide preexistentes no indivíduo. ... é um entrave para a distinção entre as formas esporádicas e hereditárias da doença. ...
Infecção urinária dificulta a pesquisa de células neoplásicas. Valores normais: Ausência de células neoplásicas. Interpretação: ... Os esferoidocitos e esferócitos apresentam resistência osmótica diminuída, como nas esferocitoses hereditárias e esferocitoses ... tumores e síndromes mielodisplásicas. Nas doenças de depósito é particularmente útil naquelas em que se verifica a presença de ... Sinonímia: Papanicolaou de escarro, pesquisa de células neoplásicas. Material: Escarro recém-obtido por expectoração profunda, ...
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... acomete a parede abdominal e pode estar associado a síndromes neoplásicas hereditárias. Esse tipo de tumor evolui com ...
Síndromes hereditárias e condições predisponentes. Até 25% dos pacientes com câncer colorretal apresentam história familiar da ... A PAF está associada à deleção cromossômica 5q21 (conhecido como gene APC)17 nas células neoplásicas (mutação somática) e nas ...
Síndromes hereditárias associadas ao câncer colorretal. Atualmente está bem estabelecido que existem doenças hereditárias ... devem ser realizados regularmente para regressão das manifestações clínicas e prevenção de transformações neoplásicas. Quando ... Síndromes hereditárias associadas ao câncer colorretal.. Polipose Adenomatosa Familiar ou FAP. Câncer Colorretal Hereditário ... Estas duas síndromes apresentam um padrão de herança autossômico dominante, o que significa que os indivíduos afetados são ...
CERVANTES, O.. Doenças não Neoplásicas das Glândulas Salivares. 1998. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra. ... GUEDES, Z. C. F.. Atuação Fonoaudiológica em Síndromes. 2002. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra. ... Co-Autora deTema Livre Características de um Ambulatório Geral de Doenças Metabólicas Hereditárias: Casuística e Diagnóstico. ... CERVANTES, O.. Doenças não Neoplásicas das Glândulas Salivares. 1998. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra. ...
  • Entretanto, em casos raros, possivelmente ocorram mutações que sejam transmitidas pela linha germinal, resultando em uma predisposição genética para o câncer (i.e., síndromes de câncer familiar). (medicinanet.com.br)
  • Exames genéticos preventivos podem ser feitos para detectar a doença em membros da família da pessoa que tem síndromes neoplásicas endócrinas múltiplas. (msdmanuals.com)
  • Existem vários tipos de síndromes neoplásicas endócrinas múltiplas, incluindo o tipo 1, o tipo 2A e o tipo 2B. (msdmanuals.com)
  • Quase todas as pessoas com síndromes neoplásicas endócrinas múltiplas do tipo 1 têm tumores da glândula da paratireoide. (msdmanuals.com)