Aumento do fluxo salivar.
Distúrbios do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que ocorrem como uma afecção primária. As manifestações podem envolver qualquer sistema ou todos os sistemas do corpo, mas afetam mais comumente a PRESSÃO ARTERIAL e a FREQUÊNCIA CARDÍACA.
Dificuldade na DEGLUTIÇÃO que pode ser consequência de um distúrbio neuromuscular ou de uma obstrução mecânica. A disfagia é classificada em dois tipos distintos: disfagia orofaríngea devido ao mau funcionamento da FARINGE e ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR e disfagia esofágica devida ao mau funcionamento do ESÔFAGO.

Sialorreea, também conhecida como ptialismo ou hipersalivação, é uma condição clínica caracterizada pela produção excessiva de saliva e dificuldades na sua evacuação. Embora a presença de saliva na boca seja um fenômeno normal e importante para manter a lubrificação da cavidade oral, a sialorreia pode causar problemas significativos quando ocorre em excesso.

As pessoas com sialorreia podem experimentar vazamento involuntário de saliva fora da boca, molhando frequentemente roupas e tecidos ao redor. Isso pode resultar em desconforto, irritação da pele, má qualidade de vida, problemas sociais e comunicação, além de aumentar o risco de infecções respiratórias.

A sialorreia pode ser causada por diversos fatores, como condições neurológicas (como paralisia cerebral, doença de Parkinson, esclerose múltipla ou lesão cerebral traumática), problemas orofaciais (como má formação dos dentes, palato alto ou mandíbula pequena), distúrbios gastrointestinais, reações adversas a medicamentos ou intoxicação por metais pesados. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, sendo classificada como idiopática.

O tratamento da sialorreia depende da sua causa subjacente e pode incluir terapias comportamentais, exercícios orofaciais, dispositivos para ajudar na retenção da saliva, medicamentos (como anticolinérgicos ou inibidores da acetilcolinesterase), radiação da glândula salivar ou cirurgia. Consulte um profissional de saúde para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

As disautonomias primárias são um grupo de transtornos do sistema nervoso autônomo que ocorrem sem causa aparente ou associados a outras condições subjacentes. O sistema nervoso autônomo é responsável por regular processos involuntários do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e temperatura corporal.

Nas disautonomias primárias, ocorrem distúrbios na regulação dos sinais entre o cérebro e os órgãos afetados, levando a uma variedade de sintomas. Esses sintomas podem incluir:

* Sudorese excessiva ou anormal (hiperidrose ou hipoidrose)
* Palpitações cardíacas ou taquicardia
* Pressão arterial instável, com hipotensão ortostática (diminuição da pressão arterial ao levantar-se) ou hipertensão
* Marejos, desmaios ou tonturas (síncope ou pre-síncope)
* Visão turva ou boca seca
* Náuseas, vômitos ou diarréia
* Dor torácica ou abdominal inexplicada
* Dificuldade para engolir ou falar
* Fraqueza muscular ou fadiga

Existem vários tipos de disautonomias primárias, incluindo a síndrome do QT longo congênito, a neuropatia autonômica familiar e o síndrome de Shy-Drager. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, testes laboratoriais e estudos especializados, como testes de inclinação ou estudos de condução nervosa. O tratamento depende do tipo e da gravidade dos sintomas e pode incluir medicações, terapias comportamentais e modificações no estilo de vida.

Os Transtornos de Deglutição, também conhecidos como Disfagia, se referem a dificuldades ou desconforto ao engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas estruturais no sistema de deglutição (como estenose ou tumores), disfunções neuromusculares (como doenças neurológicas degenerativas ou lesões cerebrais) ou outras condições médicas (como refluxo gastroesofágico ou distúrbios psicológicos).

Os sintomas comuns dos Transtornos de Deglutição incluem:

* Tosse ou atragantamento durante a alimentação
* Risco aumentado de pneumonia por aspiração
* Dor ou desconforto ao engolir
* Comida ou líquido saindo pela nariz
* Perda de peso involuntária
* Alterações na voz após a alimentação

Os Transtornos de Deglutição podem ser diagnosticados por meio de exames como radiografia da deglutição, endoscopia ou estudos neurofisiológicos. O tratamento pode incluir terapia de deglutição, modificações na dieta, cirurgia ou medicamentos, dependendo da causa subjacente do distúrbio. É importante procurar atendimento médico especializado em Transtornos de Deglutição para garantir um diagnóstico e tratamento apropriados e prevenir complicações graves, como pneumonia por aspiração ou desnutrição.

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