Sistema Renina-Angiotensina
Renina
Angiotensinogênio
Angiotensina II
Peptidil Dipeptidase A
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina
Receptor Tipo 1 de Angiotensina
Angiotensinas
Angiotensina I
Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II
Losartan
Receptores de Angiotensina
Captopril
Antagonistas de Receptores de Angiotensina
Receptor Tipo 2 de Angiotensina
Tetrazóis
Hipertensão
Anti-Hipertensivos
Enalapril
Saralasina
Lisinopril
Hipertensão Renal
Angiotensina III
Glutamil Aminopeptidase
Compostos de Bifenilo
Aldosterona
Dieta Hipossódica
Imidazóis
Teprotida
Ramipril
Sódio na Dieta
Ratos Sprague-Dawley
Bloqueadores do Receptor Tipo 2 de Angiotensina II
Ratos Endogâmicos SHR
Enalaprilate
Ratos Endogâmicos WKY
RNA Mensageiro
Nefropatias Diabéticas
Valina
Ratos Transgênicos
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Justaglomerular
Miocárdio
Receptores de Adipocina
Furosemida
Ratos Wistar
Frequência Cardíaca
Perindopril
Cardiomegalia
Modelos Animais de Doenças
Sódio
Di-Hidralazina
Amidas
Cilazapril
Glândulas Suprarrenais
Hipertrofia Ventricular Esquerda
Animais Geneticamente Modificados
Taxa de Filtração Glomerular
Anlodipino
Hipotensão
Antagonistas de Receptores Adrenérgicos beta 1
Fatores de Tempo
Tiazepinas
Córtex Renal
Hiperpotassemia
Estresse Oxidativo
Norepinefrina
Relação Dose-Resposta a Droga
Fibrose
Polimorfismo Genético
1-Sarcosina-8-Isoleucina Angiotensina II
Fator Natriurético Atrial
Vasoconstrição
Glomérulos Renais
Quimases
Insuficiência Cardíaca
Tetra-Hidroisoquinolinas
Resistência Vascular
Expressão Gênica
Fragmentos de Peptídeos
Obstrução da Artéria Renal
Quimioterapia Combinada
Peso Corporal
Arginina Vasopressina
Glomerulonefrite por IGA
Fenômenos Fisiológicos Cardiovasculares
Cães
Diabetes Mellitus Experimental
Sistema Calicreína-Cinina
Túbulos Renais Proximais
Benzoatos
Pressão Arterial
Receptor B2 da Bradicinina
Neprilisina
Órgão Subfornical
Imuno-Histoquímica
Tartarato de Pentolínio
Creatinina
NADPH Oxidase
Bradicinina
Falência Renal Crônica
Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa
Ratos Endogâmicos
Desoxicorticosterona
Cininas
Regulação da Expressão Gênica
Doenças Cardiovasculares
Células Cultivadas
Túbulos Renais
Camundongos Knockout
Genótipo
Fenilpropionatos
Remodelação Ventricular
Camundongos Endogâmicos C57BL
Piridinas
Análise de Variância
Vasopressinas
Comportamento de Ingestão de Líquido
Lipressina
Valores de Referência
Antagonistas Adrenérgicos beta
Ratos Endogâmicos Dahl
Células Mesangiais
Diabetes Mellitus Tipo 2
Telemetria
Podócitos
Diurese
Radioimunoensaio
Doença Crônica
Calicreínas
Endotélio Vascular
Obstrução Ureteral
Rhodiola
Camundongos Transgênicos
Óxidos N-Cíclicos
Progressão da Doença
Barorreflexo
Poliúria
Sistema Cardiovascular
Receptores da Bradicinina
Inibidores de Simportadores de Cloreto de Sódio
Hidroclorotiazida
Aldosterona Sintase
Vasos Sanguíneos
Vasodilatação
Músculo Liso Vascular
Gravidez
Transdução de Sinal
Medula Renal
Receptores Acoplados a Proteínas-G
Precursores Enzimáticos
Acrilatos
Ureter
Hematócrito
Óxido Nítrico
Insulina Regular de Porco
Hipertrofia
Encéfalo
NG-Nitroarginina Metil Éster
Estudos Cross-Over
Receptor de Endotelina A
Espécies de Oxigênio Reativas
Fenilefrina
Receptores de Mineralocorticoides
Nefrite Intersticial
Pré-Eclâmpsia
O Sistema Renina-Angiotensina (SRA) é um mecanismo hormonal complexo que desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, pressão arterial e função renal. Ele consiste em uma cascata de reações enzimáticas que resultam na formação de angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona, que por sua vez promove a reabsorção de sódio e água nos rins.
A cascata começa com a liberação de renina, uma enzima produzida e secretada pelos corpúsculos renais (glomérulos) em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal ou à queda dos níveis de sódio no túbulo distal. A renina converte a angiotensinogênio, uma proteína produzida pelo fígado, em angiotensina I, um decapeptídeo inativo.
Em seguida, a enzima conversora de angiotensina (ECA), presente principalmente nos pulmões e rins, converte a angiotensina I em angiotensina II, um octapeptídeo altamente ativo que causa vasoconstrição dos vasos sanguíneos e estimula a liberação de aldosterona pela glândula adrenal. A aldosterona promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.
Além disso, a angiotensina II também estimula a liberação de vasopressina (ADH) pela glândula pituitária posterior, outro hormônio que promove a reabsorção de água nos rins e contribui para o aumento da pressão arterial.
O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) desempenha um papel crucial na regulação do volume sanguíneo, pressão arterial e homeostase hidroeletrolítica. Diversas condições clínicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, doença renal crônica e diabetes, podem estar relacionadas a disfunções desse sistema hormonal.
Renina é uma enzima produzida pelos rins, especificamente nos corpúsculos renais dos túbulos contorcidos distais. A sua função principal é desencadear a cascata do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), que desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e no equilíbrio hidroeletrolítico.
A renina converte o angiotensinogênio, uma proteína sérica produzida pelo fígado, em angiotensina I, que é posteriormente convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também estimula a libertação de aldosterona pela glândula adrenal, o que leva à reabsorção de sódio e água nos rins, aumentando o volume de fluido extracelular e, consequentemente, a pressão arterial.
A secreção de renina é estimulada por baixos níveis de fluxo sanguíneo renal, baixa concentração de sódio no túbulo distal, e aumento dos níveis de hormona do ciclo rénin-simpático adrenérgica (RSNA). A regulação da renina é um mecanismo complexo envolvendo vários sistemas de feedback negativo para manter a homeostase hemodinâmica e eletrolítica.
Em resumo, a renina é uma enzima crucial no sistema RAAS, responsável por iniciar a cascata que leva à regulação da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrolítico.
Angiotensinogeno é uma proteína inactiva, sintetizada no fígado, que desempenha um papel crucial no sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), um mecanismo de controle hormonal da pressão arterial e do equilíbrio hídrico e electrolítico.
Quando ocorre uma diminuição na perfusão renal, a renina é liberta e converte o angiotensinogênio em angiotensina I, um decapeptídeo inactivo. A angiotensina I é posteriormente convertida em angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulante da secreção de aldosterona, hormona que promove a reabsorção de sódio e água a nível do túbulo contornado distal dos rins.
Portanto, o angiotensinogênio é o precursor de diversas substâncias envolvidas no controlo da pressão arterial e do equilíbrio hídrico e electrolítico no organismo.
A angiotensina II é uma hormona peptídica, derivada da angiotensina I por meio da enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também estimula a liberação de aldosterona do córtex suprarrenal, o que leva à reabsorção de sódio e água nos rins, aumentando assim o volume de fluidos corporais e a pressão arterial. Além disso, a angiotensina II tem propriedades mitogénicas e promove a proliferação celular, o que pode contribuir para a progressão de doenças cardiovasculares e renais. É um importante alvo terapêutico em doenças associadas à hipertensão arterial e disfunção cardiovascular e renal.
Peptidil dipeptidase A, também conhecida como angiotensina-conversão enzima (ACE) ou quiteinase II, é uma enzima importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona. Ela catalisa a conversão da angiotensina I em angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulante da aldosterona, que por sua vez aumenta a reabsorção de sódio e água nos rins, levando a um aumento na pressão arterial. Além disso, a peptidil dipeptidase A também desempenha um papel na inativação da bradicinina, um potente vasodilatador e inflamatório. Inibidores da enzima são frequentemente usados no tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.
Os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA), também conhecidos como ACE (do inglês, Angiotensin-Converting Enzyme) inhibitors, são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de diversas condições cardiovasculares e renais. Eles agem inibindo a enzima conversora de angiotensina, o que impede a formação da angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona. Como resultado, os IECA promovem a vasodilatação, reduzem a resistência vascular periférica e diminuem a pressão arterial. Além disso, eles também possuem um efeito natriurético, o que ajuda no controle do volume sanguíneo.
Os IECA são frequentemente prescritos para o tratamento de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, nefropatia diabética e doença renal crônica, entre outras condições. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos, dependendo da gravidade da doença e dos objetivos terapêuticos.
Embora os IECA sejam geralmente bem tolerados, eles podem causar alguns efeitos adversos, como tosse seca, hipotensão ortostática, hipercalemia e insuficiência renal em indivíduos com doença renal prévia. Em casos raros, eles podem também levar ao desenvolvimento de angioedema.
O Receptor Tipo 1 de Angiotensina (AT1R) é um tipo de receptor que se liga à angiotensina II, um peptídeo vasoconstritor e hormona do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Esse sistema desempenha um papel crucial na regulação do volume sanguíneo e pressão arterial.
A ligação da angiotensina II ao AT1R estimula uma variedade de respostas celulares, incluindo vasoconstrição (contração dos músculos lisos das artérias, levando a um aumento na pressão arterial), proliferação e diferenciação celular, além da liberação de hormônios e citocinas. O AT1R também desempenha um papel importante no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, e aterosclerose.
Além disso, o AT1R é alvo de drogas antihipertensivas, como os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e os antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA), que bloqueiam a ligação da angiotensina II ao AT1R, levando a uma diminuição na pressão arterial e proteção contra danos cardiovasculares.
As angiotensinas são peptídeos (pequenas proteínas) que desempenham um papel importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona, um mecanismo hormonal crucial na regulação do volume de fluidos e pressão arterial no corpo.
Existem duas principais angiotensinas: Angiotensina I e Angiotensina II. A angiotensina I é uma molécula inativa, derivada do decapeptídeo angiotensinogênio, por meio da ação da enzima conversora de angiotensina (ECA). Posteriormente, a angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima convertase de angiotensina 2 (ACE2) ou por outras proteases.
A angiotensina II é um octapeptídeo potente vasoconstritor, o que significa que ela estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Além disso, a angiotensina II estimula a liberação de aldosterona, uma hormona produzida pelas glândulas supra-renais, que promove a reabsorção de sódio e água nos rins, aumentando o volume sanguíneo e pressão arterial adicionalmente.
Além de seus efeitos vasoconstritores e na regulação do volume de fluidos e pressão arterial, as angiotensinas também desempenham outras funções fisiológicas, como a modulação da crescimento e diferenciação celular, inflamação e resposta ao estresse.
Medicamentos como inibidores da ECA (por exemplo, captopril, enalapril) e antagonistas dos receptores de angiotensina II (por exemplo, losartan, valsartan) são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doença renal crônica, pois interferem na cascata das angiotensinas, reduzindo a atividade da angiotensina II e, assim, diminuindo a pressão arterial e protegendo os órgãos-alvo.
Angiotensina I é um peptídeo inactivo composto por 10 aminoácidos que resulta da ação da enzima renina sobre o angiotensinogênio, uma proteína sintetizada no fígado e libertada para a corrente sanguínea. A angiotensina I é rapidamente convertida em angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulante da libertação de aldosterona, por uma enzima chamada conversão de angiotensina (ECA). A via da renina-angiotensina-aldosterona desempenha um papel importante no controlo da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrólito.
A definição médica de Angiotensina I é: "Um decapéptido inactivo formado pela ação da enzima renina sobre o angiotensinogênio, que é convertido em angiotensina II pela enzima conversão de angiotensina (ECA), tendo um papel importante no controlo da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrólito."
Os "Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II" (também conhecidos como ARBs, do inglês "Angiotensin II Receptor Blockers") são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de várias condições médicas, especialmente relacionadas à pressão arterial alta e insuficiência cardíaca.
Esses fármacos atuam bloqueando o receptor tipo 1 da angiotensina II, uma substância química no corpo que causa a constrição dos vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Dessa forma, os ARBs promovem a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo assim a pressão arterial e o esforço cardíaco.
Além disso, os bloqueadores do receptor tipo 1 de angiotensina II podem ajudar a proteger os rins de danos causados pela diabetes e outras condições médicas. Eles também podem ser usados em conjunto com outros medicamentos para tratar a insuficiência cardíaca e prevenir a progressão da doença renal crônica.
Alguns exemplos de ARBs incluem:
* Losartan (Cozaar)
* Valsartan (Diovan)
* Candesartan (Atacand)
* Irbesartan (Avapro)
* Telmisartan (Micardis)
* Olmesartan (Benicar)
* Eprosartan (Teveten)
* Azilsartan (Edarbi)
Como qualquer medicamento, os ARBs podem causar efeitos colaterais e interações com outros fármacos. É importante que sejam utilizados apenas sob orientação médica e com o devido monitoramento dos níveis de pressão arterial e função renal.
Losartan é um fármaco do grupo dos antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARA-II), usado principalmente no tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca. Também pode ser empregado na proteção da função renal em pacientes com diabetes tipo 2 e nefropatia diabética. O losartan age bloqueando os efeitos da angiotensina II no organismo, o que resulta em uma diminuição da resistência vascular periférica e do volume sanguíneo circulante, além de reduzir a remodelação cardiovascular adversa. A dose usual varia entre 25 a 100 mg por via oral, uma vez ao dia. Os efeitos secundários mais comuns incluem cansaço, tontura, desmaios, hiperpotassemia e alterações no sistema renal.
Receptores de angiotensina referem-se a proteínas encontradas na membrana celular que se ligam à angiotensina, um peptídeo formado pela ação da enzima conversora de angiotensina sobre o inativo decapeptide angiotensinogeno. Existem dois principais tipos de receptores de angiotensina: o Receptor de Angiotensina II Tipo 1 (AT1) e o Receptor de Angiotensina II Tipo 2 (AT2).
O AT1 é o receptor primariamente responsável por mediar os efeitos vasoconstritores, secretores de aldosterona e promotores de crescimento da angiotensina II. O AT2, por outro lado, tem efeitos opostos aos do AT1, incluindo vasodilatação, anti-proliferação e apoptose.
Os receptores de angiotensina desempenham um papel crucial no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que regula a pressão arterial e o equilíbrio hidroeletrólito. Medicações como os antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARAII ou sartans) e os inhibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) atuam bloqueando a ligação da angiotensina II ao receptor AT1, com o objetivo de reduzir a pressão arterial e proteger o coração e os rins em doenças cardiovasculares e renais.
Captopril é um fármaco inhibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), usado no tratamento de várias condições cardiovasculares, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. Também pode ser usado para tratar doenças renais relacionadas à diabetes e outras condições em que haja disfunção do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
A enzima de conversão da angiotensina (ECA) converte a angiotensina I em angiotensina II, uma potente vasoconstritor que aumenta a pressão arterial e estimula a liberação de aldosterona, levando à retenção de líquidos e sodium. A inibição da ECA por captopril resulta em relaxamento dos vasos sanguíneos, diminuição da resistência vascular periférica e redução da pressão arterial.
Os efeitos adversos comuns do captopril incluem tosse seca, cefaleia, tontura, fadiga e náusea. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas graves, como angioedema e anafilaxia. O captopril também pode afetar a função renal e causar hiperpotassemia em indivíduos com doença renal prévia ou diabetes mellitus.
A dose usual de captopril é inicialmente 12,5-25 mg por via oral, duas vezes ao dia, aumentando gradualmente até atingir a dose eficaz mais baixa, geralmente entre 25 e 100 mg, duas ou três vezes ao dia. A dose máxima é de 450 mg por dia. O captopril deve ser administrado com cautela em pacientes idosos, desidratados ou com doença hepática ou renal prévia.
Los antagonistas de los receptores de angiotensina II (ARA II o ARB, por sus siglas en inglés) son un grupo de medicamentos que se utilizan principalmente para tratar afecciones cardiovasculares y renales, como la hipertensión arterial y la insuficiencia cardíaca. Estos fármacos funcionan bloqueando los efectos de la angiotensina II, una hormona que estrecha los vasos sanguíneos y aumenta la presión arterial.
Al unirse e inhibir el receptor de angiotensina II de tipo 1 (AT1), los antagonistas de receptores de angiotensina impiden que la angiotensina II desencadene una serie de respuestas fisiológicas perjudiciales, como:
1. Vasoconstricción: Estrechamiento de los vasos sanguíneos, lo que aumenta la resistencia vascular y la presión arterial.
2. Retención de sodio y agua: La angiotensina II estimula la liberación de aldosterona, una hormona que hace que los riñones retengan más sodio y agua, aumentando el volumen sanguíneo y la presión arterial.
3. Hipertrofia y remodelado cardiovascular: La angiotensina II promueve el crecimiento y la remodelación de las células musculares lisas en los vasos sanguíneos, lo que puede conducir a una disfunción endotelial y a un mayor riesgo de eventos cardiovasculares adversos.
4. Fibrosis tisular: La angiotensina II también desempeña un papel en la estimulación de la producción de colágeno y otras proteínas extracelulares, lo que puede conducir a una fibrosis tisular y disfunción orgánica.
Al bloquear los efectos adversos de la angiotensina II, los inhibidores de la ECA (enzima convertidora de angiotensina) y los antagonistas del receptor de angiotensina II (ARA II o sartanes) ayudan a reducir la presión arterial, mejorar la función cardiovascular y proteger contra la fibrosis tisular. Estos medicamentos se utilizan comúnmente en el tratamiento de la hipertensión arterial, la insuficiencia cardíaca congestiva, la nefropatía diabética y otras afecciones relacionadas con la disfunción del sistema renina-angiotensina-aldosterona.
O Receptor Tipo 2 de Angiotensina (AT2) é um tipo de receptor para a angiotensina II, um peptídeo hormonal que desempenha um papel importante na regulação do sistema cardiovascular e renina-angiotensina-aldosterona. A angiotensina II se liga aos receptores AT1 e AT2, no entanto, esses dois tipos de receptores mediadores da angiotensina II têm efeitos opostos em muitos tecidos.
Enquanto os receptores AT1 estão presentes em quase todos os tecidos e são responsáveis por mediar a maioria dos efeitos clássicos da angiotensina II, como vasoconstrição, estimulação do sistema simpático, liberação de aldosterona e proliferação celular, os receptores AT2 têm efeitos contrariantes. Eles estão presentes em menor quantidade e são encontrados principalmente durante o desenvolvimento fetal e em tecidos danificados ou regenerativos em adultos.
Os receptores AT2 desencadeiam uma série de respostas que se opõem aos efeitos dos receptores AT1, incluindo vasodilatação, inibição do sistema simpático, anti-proliferação celular e apoptose (morte celular programada). Além disso, os receptores AT2 também estão envolvidos em processos neuroprotectores, anti-inflamatórios e antifibróticos.
Devido às suas propriedades benéficas, a ativação dos receptores AT2 tem sido considerada uma abordagem promissora no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doença renal crônica. No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas para compreender melhor os mecanismos moleculares envolvidos na ativação dos receptores AT2 e desenvolver estratégias terapêuticas eficazes.
Tetrazolium (tetrazóis) é um composto orgânico que é usado em vários testes bioquímicos e histológicos. Ele é frequentemente usado como indicador de redução, onde é convertido em um produto colorido quando reduzido por sistemas enzimáticos ou outros agentes redutores.
Em medicina e patologia, uma solução de sale de tetrazolium (como o sal sódico do 3,5-dissodifeniltetrazolium-brometo ou o sal sódico do 2,3-bis(2-metoxi-4-nitro-5-sulfonftalien)-5-carboxanilido-tetrazolium) é frequentemente usada em estudos de citotoxicidade e viabilidade celular. As células vivas reduzem o tetrazolium, resultando na formação de fortes corantes vermelhos ou roxos, enquanto as células mortas não conseguem fazer essa redução e permanecem incolores. Dessa forma, a coloração das células pode ser usada como um indicador da viabilidade celular.
No entanto, é importante notar que os testes de tetrazolium têm algumas limitações e podem não ser precisos em todas as situações. Além disso, alguns fatores, como a presença de certas enzimas ou substâncias químicas, podem interferir no resultado do teste. Portanto, é sempre importante interpretar os resultados com cuidado e considerar outras evidências para chegar a uma conclusão final.
Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.
Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.
Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.
Hipertensão, comumente chamada de pressão alta, é uma condição médica em que a pressão sanguínea em vasos sanguíneos permanece elevada por um longo período de tempo. A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos enquanto é bombeado pelo coração para distribuir oxigênio e nutrientes a diferentes partes do corpo.
A pressão sanguínea normal varia ao longo do dia, mas geralmente fica abaixo de 120/80 mmHg (leitura da pressão arterial expressa em milímetros de mercúrio). Quando a pressão sanguínea é medida como ou acima de 130/80 mmHg, mas abaixo de 140/90 mmHg, é considerada pré-hipertensão. A hipertensão está presente quando a pressão sanguínea é igual ou superior a 140/90 mmHg em duas leituras feitas em visitas separadas ao médico.
A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e outros problemas de saúde. O diagnóstico é geralmente feito com base em medições regulares da pressão sanguínea e pode exigir investigações adicionais para determinar a causa subjacente, especialmente se a hipertensão for grave ou difícil de controlar. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e redução do consumo de sal, além de possivelmente medicamentos prescritos para ajudar a controlar a pressão sanguínea.
Anti-hipertensivos são medicamentos prescritos para tratar a hipertensão arterial, ou pressão alta. A hipertensão ocorre quando as paredes dos vasos sanguíneos sofrem uma força excessiva devido ao fluxo sanguíneo de alta pressão. Isso pode danificar os vasos sanguíneos e outros órgãos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares graves, como doença coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal.
Existem vários tipos de medicamentos anti-hipertensivos, cada um com mecanismos de ação únicos para reduzir a pressão arterial:
1. Diuréticos: Ajudam o rim a eliminar excesso de líquido e sódio do corpo, reduzindo assim o volume de sangue e, consequentemente, a pressão arterial.
2. Inibidores da enzima convertidora de angiotensina (IECA): Bloqueiam a formação da angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial.
3. Antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA ou ARBs): Impedem que a angiotensina II se ligue aos receptores, mantendo os vasos sanguíneos relaxados e amplos, o que reduz a pressão arterial.
4. Bloqueadores dos canais de cálcio: Relaxam as paredes musculares dos vasos sanguíneos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
5. Betabloqueadores: Reduzem o ritmo cardíaco e a força da contração do coração, diminuindo assim a demanda de oxigênio do miocárdio e a pressão arterial.
6. Inibidores dos receptores alfa-adrenérgicos: Relaxam as paredes musculares dos vasos sanguíneos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
7. Antagonistas dos receptores de mineralocorticoides (ARMs): Bloqueiam os receptores que regulam o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, reduzindo a pressão arterial.
8. Inibidores da renina: Reduzem a produção de angiotensina I e II, mantendo os vasos sanguíneos relaxados e amplos, o que diminui a pressão arterial.
Cada medicamento tem seus próprios benefícios e riscos associados, portanto, é importante consultar um médico antes de iniciar ou alterar qualquer tratamento para hipertensão arterial.
O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.
Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:
1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.
2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.
3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.
4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.
5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.
Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.
Enalapril é um fármaco inhibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), usado principalmente no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. A droga age inibindo a ação da ECA, uma enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Além disso, o enalapril também aumenta os níveis de bradicinina, uma substância que dilata os vasos sanguíneos e reduz a pressão arterial. A droga está disponível em comprimidos para administração oral e geralmente é bem tolerada, embora possa causar alguns efeitos adversos, como tosse seca, tontura, cansaço e aumento do potássio sérico.
Saralasina é um fármaco sintético que atua como antagonista dos receptores da angiotensina II, inibindo assim a ação da angiotensina II no organismo. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e aldosterona liberador, por isso a saralasina é frequentemente utilizada em estudos de pesquisa para investigar o sistema renina-angiotensina-aldosterona.
A saralasina é um nonapeptídeo sintético com uma sequência de aminoácidos similar à angiotensina II, mas com a substituição da resíduo de fenilalanina em posição 8 por sarcosina. Essa pequena modificação impede que a saralasina se ligue ao receptor AT1 da angiotensina II, o que resulta na inibição da ativação dos efeitos fisiológicos da angiotensina II, como a vasoconstrição e a liberação de aldosterona.
A saralasina é frequentemente utilizada em pesquisas experimentais para investigar os efeitos fisiológicos e patofisiológicos do sistema renina-angiotensina-aldosterona, bem como para avaliar a eficácia de novos fármacos que atuam neste sistema. No entanto, devido à sua curta meia-vida e à necessidade de administração parenteral, a saralasina não é utilizada clinicamente como um medicamento para o tratamento de doenças humanas.
Benzimidazóis são uma classe de compostos heterocíclicos que contêm um anel benzeno fundido a um anel de imidazóio. Eles são amplamente utilizados em medicina como anti-helmínticos, ou seja, drogas usadas no tratamento de infestações parasitárias intestinais. Alguns exemplos bem conhecidos de benzimidazóis incluem o albendazol, mebendazol e flubendazol, que são eficazes contra uma variedade de vermes redondos e planos.
Os benzimidazóis exercem sua atividade anti-helmíntica inibindo a polimerização dos tubulinas, proteínas importantes na formação dos microtúbulos do citoesqueleto dos parasitas. Isso leva à desorganização do citoesqueleto e interrupção do transporte intracelular, resultando em morte do parasita.
Além de sua atividade anti-helmíntica, benzimidazóis também têm sido estudados por outras propriedades farmacológicas, como atividade antifúngica e antiviral. No entanto, o uso clínico dessas indicações ainda está em fase de investigação.
Lisinopril é um fármaco do grupo dos inhibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), utilizado no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva e doença renal crônica. Agindo na diminuição da produção de angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos, o Lisinopril provoca a dilatação dos mesmos, reduzindo assim a pressão arterial e aumentando o fluxo sanguíneo, especialmente para órgãos como o coração e rins. Além disso, o medicamento possui propriedades anti-hipertensivas, diuréticas e natriuréticas, auxiliando no controle da doença cardiovascular e renal.
Apesar de sua eficácia, o Lisinopril pode apresentar efeitos colaterais como tosse seca, cansaço, dor de cabeça, náuseas e diarréia. Em casos mais graves, podem ocorrer reações alérgicas, hipotensão arterial severa, insuficiência renal aguda, hiperpotassemia (níveis elevados de potássio no sangue) e angioedema (inchaço rápido dos tecidos moles da face, garganta ou língua). É importante que o paciente informe ao médico quaisquer sintomas ou reações adversas durante o tratamento com Lisinopril.
A prescrição e administração do medicamento devem ser realizadas por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração as condições clínicas individuais do paciente, doses recomendadas e possíveis interações com outros fármacos. O Lisinopril pode ser administrado em comprimidos ou solução oral, uma vez ao dia, preferencialmente de manhã, antes dos alimentos. É importante que o paciente mantenha-se hidratado durante o tratamento e siga as orientações do médico para garantir a segurança e eficácia do medicamento.
Hipertensão Renal é um tipo de hipertensão secundária, o que significa que ela é causada por outra condição médica. Neste caso, a hipertensão renal é causada por uma doença renal subjacente que danifica os vasos sanguíneos dos rins e afeta sua capacidade de regular a pressão arterial.
A função normal dos rins é ajudar a controlar a pressão arterial filtrando o sangue e removendo líquidos e resíduos, que são então excretados na urina. Quando os rins estão doentes ou danificados, eles podem não ser capazes de realizar essa função adequadamente, o que pode levar a um aumento na pressão arterial.
Algumas das causas comuns de hipertensão renal incluem:
* Doença renal policística
* Glomerulonefrite
* Pielonefrite (infecção do trato urinário que alcança os rins)
* Nefropatia diabética
* Doença renovascular (doença das artérias que abastecem os rins)
A hipertensão renal geralmente é tratada abordando a causa subjacente da doença renal. Isso pode incluir medicamentos para controlar a infecção, reduzir a proteína na urina ou dilatar os vasos sanguíneos. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser necessária para corrigir problemas estruturais nos rins.
Se a hipertensão renal não for tratada, ela pode levar a complicações graves, como insuficiência renal crônica ou falha cardíaca congestiva. Portanto, é importante que as pessoas com hipertensão renal recebam cuidados médicos adequados e sigam rigorosamente os planos de tratamento recomendados por seus profissionais de saúde.
Angiotensina III é um peptídeo biologicamente ativo, derivado da angiotensina II por meio da ação da enzima de conversão da angiotensina. A angiotensina III é composta por sete aminoácidos ( sequence: Arg-Val-Tyr-Ile-His-Pro-Phe) e tem um papel importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que regula a pressão arterial e o equilíbrio de fluidos corporais.
A angiotensina III é um potente vasoconstritor, aumentando a resistência vascular periférica e, consequentemente, a pressão arterial. Além disso, atua no córtex renal estimulando a liberação de aldosterona, hormônio que promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais, aumentando o volume sanguíneo e pressão arterial.
A angiotensina III também desempenha um papel no controle da homeostase hidroeletrólitica e na regulação do equilíbrio energético, atuando como um neurotransmissor no sistema nervoso central. Em resumo, a angiotensina III é uma importante molécula reguladora envolvida em diversos processos fisiológicos e patofisiológicos relacionados à pressão arterial, equilíbrio de fluidos e função renal.
Glutamil aminopeptidase, também conhecida como glutamil endopeptidase ou aminopeptidase específica para resíduos de ácido glutâmico, é uma enzima que catalisa a remoção do ácido glutâmico da extremidade amino de peptideos e proteínas. Essa enzima desempenha um papel importante na maturação e processamento de hormônios peptídicos, neurotransmissor pré-cursors e outras proteínas. Ela é encontrada em vários tecidos e organismos, incluindo mamíferos, plantas e bactérias. A glutamil aminopeptidase é uma metaloprotease que requer zinco como cofator para sua atividade enzimática.
Bisfenilos são compostos orgânicos aromáticos que consistem em dois anéis de benzeno fundidos, ligados por dois átomos de carbono. Existem seis possíveis isômeros de bisfenilos, dependendo da posição dos grupos hidroxila (-OH) nos anéis de benzeno. No entanto, o termo "compostos de bifenilo" geralmente se refere ao bisfenol A (BPA), que é o isômero mais comum e bem estudado.
O BPA é um composto químico industrial utilizado na produção de plásticos policarbonatos e resinas epóxi, que são usadas em uma variedade de produtos, incluindo recipientes de alimentos e bebidas, revestimentos internos de latas de conserva, tintas e adesivos. Embora o BPA seja relativamente inerte e não seja facilmente liberado dos materiais em que está incorporado, estudos demonstraram que pode migrar para os alimentos e bebidas sob certas condições, especialmente quando expostos a temperaturas elevadas ou à presença de álcalis.
A exposição ao BPA tem sido associada a uma variedade de efeitos adversos na saúde, incluindo desregulação endócrina, disfunção reprodutiva, desenvolvimento neurológico anormal em fetos e crianças pequenas, aumento do risco de câncer de mama e próstata, obesidade e diabetes. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos foi realizada em animais ou em culturas celulares in vitro, e os resultados não podem ser automaticamente extrapolados para humanos. Além disso, as exposições à maioria das pessoas ao BPA são geralmente baixas e abaixo dos níveis considerados seguros pelas autoridades reguladoras, como a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) e a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA (FDA).
Em resposta às preocupações com os possíveis efeitos adversos do BPA, muitos fabricantes têm substituído o BPA por outros compostos químicos na produção de materiais em contato com alimentos. No entanto, alguns desses compostos também foram associados a preocupações de saúde e necessitam de mais pesquisas para determinar seus riscos potenciais. Em geral, é recomendável minimizar a exposição a todos os compostos químicos potencialmente prejudiciais, especialmente durante a gravidez e a infância, quando o desenvolvimento do cérebro e dos órgãos reprodutivos é particularmente vulnerável.
A aldosterona é uma hormona steroide produzida pelas glândulas supra-renais, especificamente pela zona glomerulosa do córtex renal. Ela desempenha um papel crucial no equilíbrio hídrico e mineral do corpo, regulando a pressão arterial e o volume sanguíneo.
A produção de aldosterona é estimulada principalmente pela angiotensina II, que é ativada em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal ou à queda dos níveis de sódio no sangue. A hormona atua nos rins, aumentando a reabsorção de sódio e água no túbulo contornado distal e no ducto coletor, o que leva ao aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial. Além disso, a aldosterona também promove a excreção de potássio pelos rins, o que ajuda a manter sua concentraação normal no sangue.
Em condições normais, a produção de aldosterona é rigorosamente controlada por mecanismos hormonais e nervosos complexos para garantir um equilíbrio adequado entre os níveis de sódio, potássio e água no organismo. No entanto, em certas condições patológicas, como hiperaldosteronismo primário ou secundário, a produção excessiva de aldosterona pode levar a desequilíbrios hídricos e eletrólitos, levantando preocupações clínicas importantes.
Uma dieta hipossódica é um plano de alimentação projetado para reduzir a ingestão de sódio, geralmente abaixo de 2.000 miligramas por dia. Essa dieta é frequentemente recomendada para pessoas com doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, bem como para aqueles que desenvolveram sensibilidade ao sódio e experimentam inchaço ou edema quando consomem quantidades mais altas de sódio. Além disso, indivíduos com doença renal também podem se beneficiar de uma dieta hipossódica, especialmente aqueles em estágios avançados da doença.
A dieta hipossódica limita a ingestão de alimentos processados e salgados, além de orientar o uso de temperos naturais, como ervas e especiarias, ao invés do sal comum. Alguns exemplos de fontes altas em sódio incluem: refrigerantes, água com gás, alimentos enlatados ou em conserva, queijos processados, temperos prontos, carnes processadas (como presunto e paio), sopas instantâneas e salgadinhos. É importante ler as informações nutricionais nas embalagens dos alimentos para se tornar mais consciente da quantidade de sódio consumida.
Uma dieta hipossódica deve ser balanceada e nutritiva, fornecendo todos os macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais) necessários para manter a saúde. É recomendável consultar um nutricionista ou dietista registrado para obter orientações individuais e personalizadas sobre como implementar essa dieta de forma adequada e segura, levando em consideração as preferências alimentares, estilo de vida e condições de saúde preexistentes.
Fumaratos são compostos químicos que contêm um grupo funcional fumarato. Em um contexto médico ou bioquímico, o termo "fumarato" geralmente se refere ao íon de fumárico, cuja fórmula é C~{\chemical H}2\chemical O~{\chemical O}^-$. Esse íon é derivado do ácido fumárico, que é um composto encontrado naturalmente em alguns alimentos e também produzido no corpo humano como parte do ciclo de Krebs, processo metabólico que gera energia nas células.
No entanto, é importante notar que o termo "fumaratos" pode ser usado em diferentes contextos e campos do conhecimento, não necessariamente relacionados à medicina ou bioquímica. Portanto, a definição pode variar dependendo do contexto específico em que é utilizada.
Os imidazóis são compostos orgânicos heterocíclicos que contêm um anel de cinco membros formado por dois átomos de carbono e três átomos de nitrogênio. A estrutura básica do anel imidazólico é representada pela fórmula:
O grupo lateral R pode variar e consiste em diferentes substituintes orgânicos, como álcoois, ácidos carboxílicos, aminas ou grupos aromáticos. Os imidazóis são encontrados naturalmente em várias proteínas e outras moléculas biológicas importantes.
Um exemplo bem conhecido de imidazol é a histidina, um aminoácido essencial encontrado nos seres humanos e em outros organismos vivos. A histidina contém um grupo lateral imidazólico que desempenha um papel fundamental em diversas reações enzimáticas e processos bioquímicos, como a transferência de prótons (H+) e a estabilização de centros metálicos em proteínas.
Além disso, os imidazóis também são utilizados na indústria farmacêutica no desenvolvimento de medicamentos, como antifúngicos (como o clotrimazol e miconazol) e anti-helmínticos (como o albendazol e mebendazol). Eles também são usados em corantes, tinturas e outros produtos químicos industriais.
Teprotumumab é um medicamento aprovado para tratamento da tiroideopatia de Graves, uma doença autoimune que causa hipertireoidismo (níveis elevados de hormônios tireoidianos no sangue) e exoftalmia (olhos protuberantes). Teprotumumab é um anticorpo monoclonal que se une a uma proteína chamada receptor do fator de crescimento insulínico-1 (IGF-1R), o que leva à redução da inflamação e do tamanho dos músculos envolvidos nos olhos. É administrado por infusão intravenosa a cada 3 semanas, com um total de 8 infusões. Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, diarreia, cansaço, diminuição do apetite, perda de peso e alterações no gosto.
Ramipril é um fármaco pertencente a uma classe de medicamentos chamados inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA). Ele funciona relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que facilita a circulação do sangue e diminui a pressão arterial. Ramipril é geralmente usado para tratar a hipertensão (pressão alta), insuficiência cardíaca congestiva e doença renal crônica, bem como para ajudar a prevenir ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais em pessoas com doenças cardiovasculares.
Além disso, o ramipril pode ser usado off-label para tratar outras condições, como proteção contra danos renais em diabéticos e prevenção de recidivas em pacientes com doença coronariana. O uso e dosagem devem ser orientados por um profissional de saúde devidamente qualificado, considerando as condições clínicas individuais de cada paciente.
Em termos médicos, a definição de ramipril pode ser resumida como: "Um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) usado no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva e doença renal crônica, além de prevenir eventos cardiovasculares adversos em pacientes com doenças cardiovasculares. Também pode ser usado off-label para outras indicações, como proteção contra danos renais em diabéticos e prevenção de recidivas em pacientes com doença coronariana."
Na medicina, a expressão "sódio na dieta" refere-se à quantidade de sódio que as pessoas consomem como parte da sua alimentação. O sódio é um mineral essencial para o organismo humano, mas em doses excessivas pode levar a problemas de saúde, especialmente no que diz respeito à pressão arterial e à função renal.
O sódio é frequentemente encontrado na forma de cloreto de sódio, que é o ingrediente principal da maioria dos salgados. Outras fontes importantes de sódio na dieta incluem alimentos processados, como carnes processadas, queijos, pães e bolachas, sopas em lata e conservas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as pessoas limitem a sua ingestão diária de sódio a menos de 2 gramas por dia, o que equivale a cerca de 5 gramas de sal (sódio + cloro). No entanto, muitas pessoas consomem muito mais do que isso, com uma média global de ingestão diária de sódio estimada em cerca de 9-12 gramas por dia.
Uma dieta alta em sódio pode levar a um aumento da pressão arterial, o que por sua vez aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronária e acidente vascular cerebral. Além disso, uma dieta alta em sódio pode também afetar a função renal e aumentar o risco de desenvolver doença renal crônica.
Portanto, é importante que as pessoas estejam atentas à quantidade de sódio que consomem como parte da sua dieta e procurem reduzi-la ao máximo possível, especialmente se tiverem pressão arterial alta ou doença renal. Isso pode ser feito através de escolhas alimentares saudáveis, como comer mais frutas e verduras frescas, limitar a quantidade de alimentos processados e embalados que se consomem e usar especiarias e ervas aromáticas em vez de sal para dar sabor às refeições.
Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.
Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.
Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.
No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.
Os "Bloqueadores do Receptor Tipo 2 de Angiotensina II" são um tipo específico de medicamento utilizado no tratamento de diversas condições médicas, especialmente relacionadas à pressão arterial alta e insuficiência cardíaca. Esses fármacos atuam bloqueando os receptores da angiotensina II, um peptídeo que estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial.
A angiotensina II é formada a partir de outra substância chamada angiotensina I, sob a ação da enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II se liga a dois tipos de receptores em nosso corpo: o tipo 1 (AT1) e o tipo 2 (AT2). Enquanto o AT1 é responsável por grande parte dos efeitos da angiotensina II, como a constrição dos vasos sanguíneos e a liberação de aldosterona (hormônio que aumenta a retenção de sódio e água), o AT2 tem efeitos opostos, como a dilatação dos vasos sanguíneos e a proteção dos tecidos contra danos.
Os bloqueadores do receptor tipo 2 de angiotensina II são mais seletivos para o receptor AT2, embora também possam ter algum efeito sobre o receptor AT1 em doses altas. Esses medicamentos têm como principal mecanismo de ação a inibição da ligação da angiotensina II ao receptor AT2, o que resulta em:
1. Vasodilatação: A relaxação dos músculos lisos das artérias e arteríolas leva à dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a resistência vascular periférica e, consequentemente, a pressão arterial.
2. Diminuição da liberação de aldosterona: A inibição do receptor AT2 impede a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a secreção de aldosterona e, assim, a retenção de sódio e água.
3. Proteção dos tecidos: A estimulação do receptor AT2 pode ter efeitos neuroprotectores, antiinflamatórios, antifibróticos e antiproliferativos, o que pode ser benéfico em diversas condições clínicas, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, doença renal crônica e diabetes.
Alguns exemplos de bloqueadores do receptor tipo 2 de angiotensina II incluem:
1. Irsudastat (Dynacirc®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial resistente ao tratamento e da hiperplasia benigna da próstata.
2. Eprosartan (Teveten®): Também aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial.
3. Candesartan (Atacand®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e nefropatia diabética.
4. Losartan (Cozaar®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, nefropatia diabética e prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2.
5. Telmisartan (Micardis®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com alto risco cardiovascular.
6. Valsartan (Diovan®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, nefropatia diabética e prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com alto risco cardiovascular.
7. Olmesartan (Benicar®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial.
8. Irbesartan (Avapro®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial e nefropatia diabética.
9. Azilsartan (Edarbi®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial.
10. Eprosartan (Teveten®): Aprovado pela FDA para o tratamento da hipertensão arterial.
É importante ressaltar que esses medicamentos podem ter diferentes efeitos colaterais e interações com outros fármacos, portanto, é necessário consultar um médico antes de iniciar o tratamento com qualquer um deles.
SHR (Spontaneously Hypertensive Rats) ou "Ratos Espontaneamente Hipertensos" em português, são um tipo de rato de laboratório que desenvolve hipertensão arterial espontânea e naturalmente ao longo do tempo. Eles são geneticamente uniformes e são amplamente utilizados como modelos animais para estudar a fisiopatologia da hipertensão arterial humana e outras doenças cardiovasculares.
Os ratos SHR endogâmicos, por outro lado, são linhagens de ratos SHR que foram inbredados ao longo de gerações para obter um pool genético altamente uniforme e consistente. Isso significa que os ratos dessas linhagens são geneticamente idênticos ou quase idênticos, o que permite a realização de experimentos controlados com alta repetibilidade e precisão.
Em resumo, "Ratos Endogâmicos SHR" refere-se a uma linhagem específica de ratos geneticamente uniformes que desenvolvem hipertensão arterial espontaneamente e são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas.
Hipertensão renovascular é um tipo de hipertensão (pressão alta) causada por uma estenose ( narrowing) ou constrição das artérias renais. As artérias renais são os vasos sanguíneos que levam o sangue para os rins. Quando as artérias renais estão estreitas, a oferta de sangue para os rins é reduzida, o que leva a uma ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), resultando em um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, na pressão arterial.
A hipertensão renovascular é geralmente classificada como secundária, o que significa que ela é causada por outra condição médica subjacente, neste caso, a estenose das artérias renais. Além disso, a hipertensão renovascular pode ser associada a uma série de complicações, incluindo insuficiência renal e eventos cardiovasculares adversos, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
O diagnóstico de hipertensão renovascular geralmente requer exames de imagem especializados, como a angiografia renal, para confirmar a presença de estenose nas artérias renais. O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas ou endovasculares para abrir as artérias renais estreitas.
Enalaprilato é um fármaco que pertence a uma classe de medicamentos chamados inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA). Ele funciona relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que facilita a circulação do sangue e diminui a pressão arterial.
Enalaprilato é usado no tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca congestiva. Ele também pode ser usado em casos de ataque cardíaco agudo, insuficiência renal e outras condições em que seja necessário reduzir a pressão arterial alta.
O enalaprilato é administrado por via intravenosa (IV) em hospitais ou clínicas sob a supervisão de um médico. Os efeitos secundários podem incluir tontura, cansaço, náuseas, vômitos, tosse seca e sintomas semelhantes à gripe. Em casos raros, o medicamento pode causar reações alérgicas graves ou problemas renais.
Como qualquer medicamento, o enalaprilato deve ser usado com cuidado e sob a supervisão de um médico. É importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam sendo tomados, bem como sobre qualquer história de alergias ou problemas de saúde pré-existentes.
WKY (Wistar Kyoto) é uma linhagem de rato inicialmente derivada do strain Wistar original, que foi desenvolvido no início do século 20. Eles são frequentemente usados em pesquisas biomédicas como um controle saudável e normativo, uma vez que geralmente não apresentam os fenótipos associados a muitas doenças genéticas ou condições induzidas por drogas.
'Ratos endogâmicos WKY' referem-se a ratos WKY que são geneticamente uniformes e homogêneos, resultantes de um programa de reprodução controlada em que os animais estão relacionados entre si por gerações sucessivas. A endogamia é o processo de se reproduzir animais aparentados durante várias gerações para fixar certos traços genéticos ou características desejadas.
No contexto dos ratos WKY, a endogamia pode ser usada para minimizar a variabilidade genética dentro de um grupo de ratos e maximizar a reprodutibilidade dos resultados experimentais. No entanto, é importante notar que o uso prolongado do endogamia também pode levar ao aumento da prevalência de alelos recessivos deletérios, diminuição da fertilidade e susceptibilidade a certas condições de saúde. Portanto, os programas de reprodução em ratos endogâmicos devem ser cuidadosamente monitorados e gerenciados para garantir o bem-estar animal e a qualidade dos dados experimentais.
A circulação renal refere-se ao fluxo sanguíneo especificamente relacionado com os rins. O sistema circulatório transporta sangue para todo o corpo, incluindo os rins, onde ele desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase corporal.
O processo começa quando a sangue rica em oxigênio viaja através da artéria renal, que se divide em várias artérias segmentares menores antes de entrar nos córtex (a região externa) do rim. As artérias segmentares então se dividem em ainda mais pequenas artérias interlobulares, que seguem até as extremidades dos glomérulos - estruturas complexas compostas por capilares enrolados em uma cápsula especial chamada de cápsula de Bowman.
Nos glomérulos, o sangue é filtrado, resultando na formação da urina primária. A pressão arterial alta dentro dos glomérulos força os fluidos e as moléculas menores a passarem através das paredes dos capilares e entrarem na cápsula de Bowman, formando o líquido pré-urinário. Este fluido é então processado pelos túbulos renais contidos dentro do rim, onde substâncias úteis são reabsorbidas de volta no sangue e resíduos são excretados como urina.
Após o filtragem e reabsorção, o sangue desoxigenado é coletado em veias que se unem para formar a veia renal, que transporta o sangue de volta ao coração. Eventualmente, esse sangue será oxigenado novamente pelos pulmões e distribuído a outras partes do corpo pela artéria aorta.
Em resumo, a circulação renal é um processo vital que permite que os rins filtrem o sangue, removem resíduos e mantenham o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.
Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.
RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.
Nefrectomia é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os rins são parcial ou totalmente removidos. Essa cirurgia pode ser realizada por várias razões, incluindo:
1. Doença renal terminal (IRT) quando o transplante renal é a opção de tratamento preferida;
2. Remoção de tumores malignos ou benignos do rim;
3. Doenças inflamatórias graves que afetam todo o rim, como a pielonefrite xantogranulomatosa (XGP);
4. Lesões traumáticas graves que resultam em danos irreparáveis no rim;
5. Hidronefrose severa e recorrente (dilatação do sistema urinário renal) sem resposta a outros tratamentos;
6. Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a função renal, como a poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD).
A nefrectomia pode ser realizada através de uma incisão abdominal larga (nefrectomia aberta) ou por meio de pequenas incisões usando equipamentos laparoscópicos e robóticos (nefrectomia minimamente invasiva). A escolha do método depende da condição do paciente, das preferências do cirurgião e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de terapia de reposição renal, geralmente em forma de hemodiálise ou diálise peritoneal, dependendo da função remanescente do rim e outros fatores.
Na medicina, nefropatias diabéticas referem-se a um grupo de doenças renais que ocorrem como complicações do diabetes mellitus. A nefropatia diabética é causada por danos aos minúsculos vasos sanguíneos que filtram os resíduos nos rins, chamados glomérulos. Esses danos podem levar ao comprometimento da função renal e, em estágios avançados, à insuficiência renal crônica.
Existem quatro estádios de nefropatia diabética, classificados com base no nível de proteínas na urina e declínio da função renal:
1. Estágio 1: A função renal está normal, mas há presença de microalbuminúria (pequenas quantidades de proteína na urina).
2. Estágio 2: Há microalbuminúria e a taxa de filtração glomerular (TFG) está normal ou ligeiramente reduzida.
3. Estágio 3: A TFG está moderadamente reduzida, indicando uma disfunção renal progressiva.
4. Estágio 4: Há insuficiência renal grave com TFG muito reduzida e sinais de acúmulo de resíduos no sangue.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de nefropatia diabética incluem a duração da doença diabetes, má controle da glicose em sangue, pressão arterial alta e tabagismo. O tratamento precoce e agressivo das condições associadas, como o controle rigoroso da glicose em sangue, pressão arterial e colesterol, pode atrasar ou prevenir a progressão da doença renal. Em casos avançados, a hemodiálise ou o transplante de rim podem ser necessários para manter a função renal.
Valine é um aminoácido essencial, o que significa que ele não pode ser produzido pelo corpo humano e deve ser obtido através da dieta. É um componente importante das proteínas e desempenha um papel vital em várias funções corporais, incluindo a síntese de energia e o metabolismo. Valine é um alfa-aminoácido com uma cadeia lateral ramificada hidrofóbica, o que significa que ele não se dissolve facilmente em água.
Além disso, valina é um aminoácido glucogênico, o que significa que ele pode ser convertido em glicose no fígado e usado como fonte de energia. Também desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio de nitrogênio no corpo e é necessário para a manutenção da saúde dos tecidos musculares.
Valine pode ser encontrada em uma variedade de alimentos, incluindo carne, aves, peixe, laticínios, legumes secos, nozes e sementes. É importante notar que a deficiência de valina é rara, mas um excesso de ingestão pode ser prejudicial ao fígado e outros órgãos.
Ratos transgênicos são ratos que têm um ou mais genes (sequências de DNA) inseridos em seu genoma que não estão presentes na linhagem original do rato. Esses genes adicionais, geralmente derivados de outras espécies, são introduzidos usando tecnologia de biologia molecular e podem ser expressos como proteínas ou outros produtos genéticos.
Os ratos transgênicos são criados para estudar a função desses genes em um organismo vivo, bem como para modelar doenças humanas e testar terapias experimentais. A tecnologia de ratos transgênicos tem sido amplamente utilizada na pesquisa biomédica e é uma ferramenta importante para o avanço da ciência médica.
A criação de ratos transgênicos geralmente envolve a inserção do gene alvo em um embrião de rato fertilizado, seguida por transferência do embrião para uma fêmea grávida. Os descendentes desses ratos podem ser testados para detectar a presença e expressão do gene alvo, e aqueles que exibam os padrões desejados podem ser selecionados para reprodução adicional.
Em resumo, ratos transgênicos são ratos geneticamente modificados com genes adicionais inseridos em seu genoma, criados para estudar a função desses genes e modelar doenças humanas.
O Sistema Nervoso Simpático (SNS) é um ramo do sistema nervoso autônomo que se prepara o corpo para a ação e é ativado em situações de estresse agudo. Ele desencadeia a resposta "lutar ou fugir" através da aceleração do ritmo cardíaco, elevação da pressão arterial, aumento da respiração e metabolismo, dilatação das pupilas, e redirecionamento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos. O SNS atua por meio de mensageiros químicos chamados neurotransmissores, especialmente a noradrenalina (também conhecida como norepinefrina) e a adrenalina (epinefrina). Essas substâncias são liberadas por neurônios simpáticos e se ligam a receptores específicos em órgãos alvo, desencadeando respostas fisiológicas. O SNS regula processos involuntários em todo o corpo, mantendo assim um equilíbrio homeostático.
O Sistema Justaglomerular (SJ) é um componente especializado do sistema renal responsável por regular a pressão sanguínea e o fluxo sanguíneo nos glomérulos, estruturas microscópicas que desempenham um papel central na filtração de sangue no rim. O SJ consiste em células justaglomerulares especializadas (localizadas na parede dos vasos sanguíneos aferentes que entram nos glomérulos) e o macrófago do Laennec (localizado no pólo vascular do glomérulo).
As células justaglomerulares são responsáveis pela produção de uma enzima chamada renina, que é um componente crucial do sistema de regulação da pressão arterial conhecido como sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS). A renina converte a angiotensinogênio em angiotensina I, que é posteriormente convertida em angiotensina II por uma enzima chamada conversão de angiotensina. A angiotensina II é um potente vasoconstritor que aumenta a resistência vascular periférica e, consequentemente, a pressão arterial. Além disso, a angiotensina II estimula a produção de aldosterona na glândula supra-renal, o que leva ao reabsorção de sódio e água nos túbulos renais, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.
O macrófago do Laennec também desempenha um papel importante no SJ, pois é responsável pela produção de fatores regulatórios que podem modular a atividade das células justaglomerulares e, assim, influenciar a ativação do sistema RAAS.
Em resumo, o Sistema Justaglomerular é um componente crucial do sistema renal responsável pela regulação da pressão arterial através da ativação do sistema RAAS e da modulação do volume sanguíneo.
Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:
1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.
Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.
Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.
Receptores de adipocinas referem-se a proteínas transmembrana que se encontram em diversos tecidos e órgãos além do tecido adiposo, e que são responsáveis por mediarem os sinais biológicos das adipocinas, hormonas secretadas pelas células adiposas. Esses receptores desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos, como o metabolismo de glicose e lípidos, a sensibilidade à insulina, a inflamação e a diferenciação celular. Exemplos de receptores de adipocinas incluem o receptor do fator induzido pela hipoxia (HIF-1α), o receptor do fator de necrose tumoral (TNFR) e o receptor do fator de crescimento similar à insulina (IGF-1R). A interação entre as adipocinas e seus receptores pode ser modulada por diversos fatores, como a obesidade e a resistência à insulina, podendo levar ao desenvolvimento de diversas condições patológicas, como a diabetes e as doenças cardiovasculares.
Furosemida é um poderoso diurético de loop, usado no tratamento de diversas condições clínicas que requerem eliminação de líquidos corporais, como insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar, cirrose hepática e hipertensão arterial. Agindo no túbulo contorcido distal do néfron, a furosemida inibe a reabsorção de sódio, potássio e cloro, aumentando a excreção urinária desses eletrólitos e água, além de reduzir o volume sanguíneo e, consequentemente, a pré-carga cardíaca.
Embora sua ação diurética seja benéfica em muitos casos, é importante ressaltar que seu uso excessivo ou inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e déficits de volume, especialmente em pacientes idosos, desidratados ou com função renal comprometida. Portanto, sua prescrição deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, considerando os fatores individuais do paciente e acompanhada de monitoramento regular dos níveis séricos de eletrólitos e função renal.
Na dieta, cloreto de sódio é um composto químico comum também conhecido como sal de cozinha ou sal de mesa. É formado por uma combinação de cloro e sódio e é frequentemente usado para adicionar sabor aos alimentos. No entanto, o cloreto de sódio também desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial e do equilíbrio de fluidos no corpo.
Embora seja essencial em pequenas quantidades, um consumo excessivo de cloreto de sódio pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo hipertensão arterial, doenças cardiováculares e doenças renais. Por isso, é geralmente recomendado que as pessoas limitem a ingestão diária de cloreto de sódio a no máximo 2,3 gramas (ou cerca de um teaspoon) por dia, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
É importante notar que o cloreto de sódio pode estar presente em muitos alimentos processados e em conservas, portanto, é importante ler as etiquetas dos alimentos cuidadosamente para ter certeza de não consumir quantidades excessivas de sal.
Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.
Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.
Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.
Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.
Vasoconstrictores são substâncias ou medicamentos que causam a constrição dos vasos sanguíneos, resultando em uma diminuição do diâmetro dos vasos e um aumento na resistência vascular periférica. Esse efeito leva a uma redução do fluxo sanguíneo e um consequente aumento na pressão arterial. Alguns exemplos de vasoconstrictores naturais incluem a noradrenalina e a angiotensina II, enquanto que alguns exemplos de vasoconstrictores medicamentosos incluem a fenilefrina e a oxedrinA. Essas substâncias são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ou choque, mas seu uso excessivo ou indevido pode levar a efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, dor de cabeça, náuseas e palpitações.
La hidralazina é un fármaco vasodilatador que actúa principalmente sobre as arterias, provocando a relaxación da musculatura lisa vascular e, polo tanto, a dilatação dos vasos sanguíneos. Esta acción permite reducir a resistencia vascular sistémica e, consecuentemente, a tensión arterial.
É por isso que a hidralazina é habitualmente utilizada no tratamento da hipertensão arterial, especialmente nos casos de hipertensão resistente a outros fármacos ou em situações especiais como a gravidez, dado o seu perfil de segurança relativamente elevado.
Além disso, a hidralazina também pode ser empregue no tratamento da insuficiência cardíaca crónica, particularmente nos estágios avançados da doença, para melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o seu uso em longo prazo pode estar associado a determinados efeitos adversos, como a formação de anticorpos contra as células eritrocíticas, que podem levar ao desenvolvimento de anemia hemolítica.
Como outros fármacos vasodilatadores, a hidralazina pode provocar episódios de hipotensão arterial, especialmente quando administrada em doses elevadas ou em associação com outros medicamentos que reduzam a pressão arterial. Por isso, é importante que o seu uso seja monitorizado adequadamente e que sejam adoptadas as devidas precauções clínicas.
Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.
A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.
Perindopril é um fármaco do grupo dos IECA (Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina). Ele funciona inibindo a enzima de conversão da angiotensina, o que resulta na redução da formação de angiotensina II e aumento do nível de bradicinina e substance P. Isso leva à vasodilatação, diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, redução da pressão arterial.
Perindopril é indicado no tratamento da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca sintomática, bem como para a prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com doença coronariana estabilizada ou diabetes mellitus tipo 2 com doença vascular.
Além disso, Perindopril pode ser usado em combinação com outros medicamentos para tratar a doença renal crônica e prevenir a progressão da doença renal em pacientes com diabetes tipo 1 ou 2.
Como qualquer medicamento, Perindopril pode causar efeitos adversos, como tosse seca, tontura, cansaço, dor de cabeça, náuseas e diarréia. Em casos mais graves, podem ocorrer reações alérgicas, hipotensão grave, insuficiência renal ou hepática, aumento do potássio sérico e angioedema. É importante que os pacientes informem a seus médicos sobre quaisquer sintomas ou preocupações relacionados ao uso de Perindopril.
Proteinúria é um termo médico que se refere à presença excessiva de proteínas na urina. A proteína mais comumente detectada neste contexto é a albumina, uma proteína sérica de pequeno tamanho. Em condições normais, apenas pequenas quantidades de proteínas são excretadas na urina porque as proteínas maiores, como a albumina, geralmente são muito grandes para passar pelos filtros dos glomérulos renais. No entanto, em certas condições médicas, como doenças renais, lesões nos rins ou outras condições que danificam os glomérulos, a permeabilidade dos filtros renais pode ser alterada, permitindo que as proteínas maiores passem para a urina.
A proteinúria é frequentemente classificada em leve (30-300 mg/dia), moderada (300-3000 mg/dia) ou grave (> 3000 mg/dia) com base na quantidade de proteína detectada na urina. A proteinúria pode ser intermitente ou persistente, dependendo da frequência e da duração da presença de proteínas na urina.
A detecção de proteinúria pode ser um sinal de doenças renais subjacentes, como glomerulonefrite, nefropatia diabética ou pielonefrite, entre outras. Também pode estar presente em doenças sistêmicas que afetam os rins, como lupus eritematoso sistêmico ou amiloidose. Portanto, é importante que a proteinúria seja avaliada e tratada adequadamente para prevenir danos renais adicionais e outras complicações de saúde.
Cardiomegaly é um termo médico que se refere ao aumento de tamanho do coração. Pode ser causada por diversas condições, como doenças cardíacas, hipertensão arterial, anormalidades no ritmo cardíaco (arritmias) ou doenças pulmonares que levam a um aumento da pressão no coração. Em alguns casos, a cardiomegalia pode ser assintomática e detectada apenas em exames de imagem, como radiografias de tórax ou ecocardiogramas. No entanto, em outras situações, os sintomas podem incluir falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço e inchaço nas pernas. O tratamento da cardiomegalia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou outros tipos de intervenções terapêuticas.
Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.
Sódio (Na, número atômico 11) é um elemento essencial encontrado em sais inorgânicos dissolvidos em fluidos corporais e é vital para a regulação do volume e pressão dos líquidos corporais, transmissão de impulsos nervosos e função muscular normal. O sódio é um eletrólito importante que funciona como um cátion primário no equilíbrio iônico das células. É absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pelos rins. A homeostase do sódio é controlada pela hormona antidiurética (ADH), aldosterona e renina-angiotensina. O sódio pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo alimentos processados, refrigerantes e alimentos enlatados. Consumo excessivo de sódio está associado a hipertensão arterial, doença renal crônica e outras condições médicas.
Di-hidralazina é um fármaco vasodilatador que pertence à classe das hidrazinofenilas. É usado no tratamento da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. A di-hidralazina actua relaxando o músculo liso vascular, levando a uma diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial.
Este medicamento pode ser administrado por via oral ou intravenosa, dependendo da situação clínica do paciente. Entre os efeitos adversos mais comuns associados ao seu uso estão a hipotensão ortostática, taquicardia, rubor facial, dor de cabeça, náuseas e diarreia.
A di-hidralazina pode também interagir com outros medicamentos, como os inhibidores da monoamina oxidase (IMAOs) e os beta-bloqueadores, podendo levar a reações adversas graves. Por isso, é importante que o seu médico ou farmacêutico esteja informado de todos os medicamentos que está a tomar antes de começar a tomar di-hidralazina.
Em resumo, a di-hidralazina é um fármaco vasodilatador usado no tratamento da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, que actua relaxando o músculo liso vascular e diminuindo a resistência vascular periférica. No entanto, pode causar efeitos adversos e interagir com outros medicamentos, pelo que é importante que seja utilizada sob orientação médica.
Em química, uma amida é um composto orgânico que contém um grupo funcional formado por um átomo de carbono ligado a um átomo de nitrogênio por dois átomos de hidrogênio e a um grupo orgânico ou inorgânico. A ligação entre o carbono e o nitrogênio é chamada de ligação amida.
Em medicina, as amidas são frequentemente encontradas em drogas e fármacos. Por exemplo, a acetaminofena (também conhecida como paracetamol) é uma amida com a fórmula química C8H9NO2. Outros exemplos de fármacos que contêm grupos amida incluem penicilinas, cefalosporinas e alguns anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
As amidas também são importantes intermediários na síntese de muitos outros compostos orgânicos, como polímeros e corantes. Além disso, as amidas desempenham um papel importante em processos biológicos, como a formação e quebra de proteínas e péptidos no corpo humano.
Cilazapril é um fármaco do grupo dos inhibidores de enzima de conversão da angiotensina (IECA), utilizado no tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca congestiva. Ele atua inibindo a enzima de conversão da angiotensina, o que resulta em uma diminuição dos níveis de angiotensina II e, consequentemente, em uma redução da resistência vascular periférica e do volume sanguíneo. Isso leva à diminuição da pressão arterial e ao alívio dos sintomas da insuficiência cardíaca congestiva.
Os efeitos colaterais comuns de Cilazapril incluem tosse seca, cefaleia, tontura, fadiga, náusea e diarréia. Alguns pacientes podem experimentar reações alérgicas à medicação, que podem causar sintomas como erupções cutâneas, prurido, dificuldade para respirar e edema de face, garganta ou língua. Em casos raros, Cilazapril pode causar insuficiência renal aguda, especialmente em pacientes com doença renal prévia ou hipovolemia.
Como outros IECA, o uso de Cilazapril durante a gravidez é contraindicado, pois pode causar danos ao feto. Os pacientes que estão tomando este medicamento devem informar a seu médico sobre quaisquer sintomas ou efeitos adversos que eles possam experimentar durante o tratamento.
Albuminúria é a presença de albumina (uma proteína) na urina. Em indivíduos saudáveis, a albumina é geralmente mantida dentro dos vasos sanguíneos e não é encontrada em quantidades detectáveis na urina. No entanto, em certas condições médicas, como doenças renais ou cardiovasculares, pode haver danos aos glomérulos (os filtros dos rins) que permitem que a albumina escape para a urina.
A detecção de albumina na urina é um importante sinal de alerta para doenças renais e cardiovasculares, especialmente no início ou em estágios iniciais. O teste de albuminúria geralmente é realizado em amostras de urina coletadas durante 24 horas ou em uma única amostra de urina da manhã, e os resultados são expressos em miligramas de albumina por grama de creatinina (mg/g). Um valor normal de albuminúria é inferior a 30 mg/g. Valores mais altos podem indicar doença renal ou cardiovascular.
As glândulas suprarrenais, também conhecidas como glandulas adrenales, são duas pequenas glándulas endócrinas localizadas acima dos rins em humanos e outros mamíferos. Elas têm formato de feijão e desempenham um papel importante na regulação do equilíbrio hormonal no corpo.
Existem duas partes principais nas glândulas suprarrenais: a medula e a casca (ou córtex). A medula suprarrenal é responsável pela produção de catecolaminas, como adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina), que desempenham um papel importante na resposta do corpo ao estresse, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o metabolismo.
A casca suprarrenal é responsável pela produção de hormônios esteroides, como cortisol, aldosterona e androgênios. O cortisol auxilia no metabolismo de glicose, proteínas e lipídios, regula a pressão arterial e tem propriedades anti-inflamatórias. A aldosterona regula os níveis de sódio e potássio no corpo, o que afeta a pressão arterial. Os androgênios são hormônios sexuais masculinos, mas também desempenham um papel na saúde e desenvolvimento das mulheres.
Desequilíbrios nas glândulas suprarrenais podem resultar em várias condições médicas, como hiperplasia suprarrenal congênita, doença de Cushing, feocromocitoma e insuficiência adrenal.
A ingestão de líquidos, em termos médicos, refere-se ao ato de consumir líquidos ou bebidas. Este processo é essencial para a manutenção da homeostase corporal, uma vez que os líquidos desempenham um papel crucial na regulação da temperatura do corpo, no transporte de nutrientes e no funcionamento adequado dos órgãos. A ingestão adequada de líquidos também ajuda a prevenir a desidratação, uma condição que pode ocorrer quando o corpo perde mais líquido do que é absorvido, resultando em sinais e sintomas como tontura, fadiga, boca seca e urinar menos do que o normal. É importante ressaltar que a quantidade diária recomendada de ingestão de líquidos pode variar de acordo com a idade, sexo, peso, nível de atividade física e outros fatores de saúde individuais.
Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE) é um termo médico que se refere ao aumento anormal do tamanho e espessura do ventrículo esquerdo do coração. O ventrículo esquerdo é a câmara do coração responsável por receber o sangue rico em oxigênio das veias pulmonares e pumpá-lo para o restante do corpo através da artéria aorta.
A hipertrofia ventricular esquerda geralmente é uma resposta adaptativa do coração a condições de longo prazo que aumentam a pressão no ventrículo esquerdo, como a hipertensão arterial e as doenças valvares cardíacas. No entanto, à medida que o músculo cardíaco se torna mais espesso e rígido, ele pode não ser capaz de se relaxar e encher adequadamente, resultando em uma redução da capacidade de bombeamento do coração.
A hipertrofia ventricular esquerda também pode ser um sinal de outras condições cardíacas graves, como a doença coronária e a miocardiopatia hipertrófica. Em alguns casos, a HVE pode não apresentar sintomas ou causar problemas significativos, mas em outros casos, ela pode levar a insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e outras complicações graves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ecocardiogramas e ressonâncias magnéticas cardíacas.
Animais geneticamente modificados (AGM) são organismos vivos cuja composição genética foi alterada por meios artificiais, geralmente utilizando técnicas de engenharia genética. Essas alterações visam introduzir novos genes ou modificar a expressão dos genes existentes nos animais, com o objetivo de conferir características desejadas ou propriedades especiais às espécies.
A engenharia genética em animais geralmente envolve:
1. Identificação e isolamento do gene de interesse;
2. Inserção do gene no genoma do animal alvo, frequentemente por meio de vetores como vírus ou plasmídeos;
3. Seleção e criação de linhagens de animais geneticamente modificados que exibam as características desejadas.
Existem vários motivos para a criação de AGMs, incluindo pesquisas básicas em biologia do desenvolvimento, modelagem de doenças humanas e estudos farmacológicos. Alguns exemplos de animais geneticamente modificados são ratos com genes relacionados ao câncer desativados ou sobreactivados, moscas-da-fruta com genes fluorescentes, e bois transgênicos que produzem leite com maior quantidade de proteínas específicas.
É importante ressaltar que a pesquisa e o uso de AGMs são objeto de debate ético e regulatório em diversos países, visto que podem gerar preocupações relacionadas ao bem-estar animal, à liberação acidental no ambiente e à possibilidade de impactos desconhecidos sobre os ecossistemas.
As injeções intraventriculares são um tipo específico de administração de medicamentos que envolve a inserção de um fármaco diretamente no ventrículo cerebral, que é uma cavidade em torno do cérebro preenchida com líquido cerebrospinal (LCS). Este método é geralmente usado quando os medicamentos precisam ser entregues diretamente ao sistema nervoso central e não podem ser administrados de forma eficaz por outros métodos, como via oral ou intravenosa.
A injeção intraventricular pode ser realizada por meio de um cateter especialmente posicionado no ventrículo cerebral, geralmente durante um procedimento cirúrgico prévio. O medicamento é então administrado periodicamente através do cateter, à medida que é necessário.
Este método de administração de medicamentos pode ser usado em uma variedade de condições, incluindo meningite bacteriana, abscessos cerebrais e certos tipos de câncer cerebral. No entanto, as injeções intraventriculares são associadas a riscos significativos, como infecção, hemorragia e danos ao tecido cerebral, portanto, são geralmente consideradas como um último recurso quando outros métodos de tratamento têm falhado.
A taxa de filtração glomerular (TFG) é um teste laboratorial usado para avaliar a função renal. É uma medida da velocidade à qual o sangue é filtrado pelos glomérulos, os vasos sanguíneos minúsculos presentes nos rins que ajudam na limpeza do sangue. A TFG é geralmente expressa em mililitros por minuto ou em mililitros por minuto por 1,73 metros quadrados de área de superfície corporal.
A TFG normal varia com a idade, o sexo e o tamanho do indivíduo, mas geralmente é superior a 90 mL/min/1,73m². Uma TFG reduzida pode indicar disfunção renal ou doença renal, como insuficiência renal crônica. É importante notar que a TFG pode ser influenciada por outros fatores, como desidratação, pressão arterial alta e alguns medicamentos, portanto, os resultados devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras informações clínicas.
O Amlodipino é um fármaco do grupo dos bloqueadores dos canais de cálcio, usado no tratamento da hipertensão arterial e da angina de peito. Ele funciona relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial e melhora o fluxo sanguíneo para o coração.
Os efeitos colaterais comuns do Amlodipino podem incluir:
* Dor de cabeça
* Tontura
* Cansaço
* Náuseas
* Dor abdominal
* Perda de apetite
* Diarreia ou constipação
* Dor no peito (angina)
* Inchaço nas pernas ou pés
* Visão embaçada
* Sons ou ruídos na orelha
* Sonolência
* Tremores
* Sudorese
Em casos mais raros, podem ocorrer reações alérgicas ao medicamento, como erupção cutânea, coceira, dificuldade para respirar ou enjoo. É importante consultar um médico imediatamente se esses sintomas ocorrerem.
O Amlodipino deve ser usado com cuidado em pessoas com doença hepática, insuficiência cardíaca congestiva ou problemas renais graves. Além disso, é importante informar ao médico sobre todos os outros medicamentos que estão sendo tomados, pois o Amlodipino pode interagir com outras drogas e causar efeitos adversos imprevistos.
Em resumo, o Amlodipino é um fármaco importante no tratamento da hipertensão arterial e angina de peito, mas deve ser usado com cuidado e sob orientação médica para evitar efeitos colaterais indesejados.
Hipotensão é o termo médico usado para descrever pressões sanguíneas sistólicas abaixo do limite normal. A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é expressa como dois números: o número superior, ou pressão sistólica, representa a pressão quando o coração se contrai e empurra a sangue pelas artérias para o resto do corpo; o número inferior, ou pressão diastólica, reflete a pressão nos vasos sanguíneos entre os batimentos cardíacos, quando o coração está relaxando.
A hipotensão é geralmente definida como uma pressão sistólica abaixo de 90 mmHg ou uma diferença entre a pressão sistólica e diastólica menor do que 40 mmHg. No entanto, os sintomas da hipotensão podem variar muito de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem sentir tontura, fraqueza ou desmaios com pressões sistólicas abaixo de 90 mmHg, enquanto outros podem não apresentar sintomas até que as pressões sistólicas caiam para níveis muito mais baixos.
A hipotensão pode ser causada por vários fatores, incluindo desidratação, certos medicamentos (como diuréticos ou medicamentos para a hipertensão), doenças cardiovasculares, diabetes, anemia grave e choque. Em alguns casos, a hipotensão pode ser um sinal de uma condição médica subjacente grave que requer tratamento imediato. Se você tiver sintomas de hipotensão ou pressões arteriais persistentemente baixas, é importante procurar orientação médica para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.
Los antagonistas de receptores adrenérgicos beta 1 (también conocidos como betabloqueantes selectivos de tipo 1) son un grupo de fármacos que bloquean los efectos del neurotransmisor noradrenalina y la hormona adrenalina en los receptores beta-1 adrenérgicos. Estos receptores se encuentran principalmente en el corazón, donde desencadenan una respuesta de "lucha o huida" aumentando la frecuencia cardíaca y la contractilidad del miocardio.
La acción bloqueante de los betabloqueantes selectivos de tipo 1 en los receptores beta-1 adrenérgicos reduce la actividad simpática del sistema nervioso central, lo que resulta en una disminución de la frecuencia cardíaca y la contractilidad miocárdica. Esto a su vez conduce a una reducción de la demanda de oxígeno del miocardio, lo que puede ser beneficioso en el tratamiento de diversas condiciones cardiovasculares, como la angina de pecho y la hipertensión arterial.
Algunos ejemplos comunes de antagonistas de receptores adrenérgicos beta 1 incluyen metoprolol, atenolol y esmolol. Estos fármacos se utilizan a menudo en la práctica clínica para tratar una variedad de condiciones cardiovasculares y también pueden tener un papel en el tratamiento del glaucoma y algunos trastornos neurológicos.
'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:
1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.
2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.
3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.
4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.
5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.
6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.
7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.
8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.
9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.
10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.
Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.
As tiazepinas são um tipo de composto heterocíclico que contém um anel de sete membros formado por dois átomos de carbono, três átomos de hidrogênio, um átomo de nitrogênio e um átomo de enxofre. Elas são estruturalmente relacionadas às benzodiazepinas, outra classe de compostos com atividade farmacológica significativa, especialmente como sedativos e ansiolíticos.
No entanto, diferentemente das benzodiazepinas, as tiazepinas não possuem atividade farmacológica clinicamente relevante por si mesmas. Em vez disso, elas são frequentemente usadas como intermediários na síntese de outros compostos farmacológicos mais complexos, incluindo algumas benzodiazepinas e outras drogas psicoativas.
Em resumo, as tiazepinas não são drogas ou compostos com atividade farmacológica direta, mas sim um tipo de estrutura química que pode ser usada na síntese de outros compostos com propriedades terapêuticas.
O córtex renal refere-se à camada externa do rim, que é responsável pela filtração inicial de sangue e secreção de urina. É a parte mais exterior dos rins e contém glomérulos alongados e tubos contorcidos, que trabalham juntos para reabsorver água, eletrólitos e nutrientes no sangue, enquanto eliminam resíduos e toxinas como urina. O córtex renal é rico em vasculatura e nefronas, que são as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Lesões ou doenças no córtex renal podem afetar a capacidade dos rins de filtrar o sangue e manter o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo.
Hiperpotassemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de potássio no sangue. O potássio é um mineral importante que desempenha um papel crucial em várias funções corporais, incluindo o bom funcionamento do sistema nervoso e muscular. No entanto, níveis excessivos de potássio no sangue podem ser perigosos e até mesmo fatais.
Normalmente, os níveis de potássio séricos em adultos saudáveis variam de 3,5 a 5,0 mEq/L. Valores acima de 5,0 mEq/L são considerados hiperpotassemia. A gravidade da hiperpotassemia pode ser classificada como leve (5,1-5,9 mEq/L), moderada (6,0-6,9 mEq/L) ou grave (≥ 7,0 mEq/L).
A hiperpotassemia pode resultar de várias causas, incluindo doenças renais, uso de certos medicamentos, desequilíbrios hormonais e traumatismos graves. Alguns sintomas comuns da hiperpotassemia incluem fraqueza muscular, paralisia, batimentos cardíacos irregulares e, em casos graves, parada cardíaca.
O tratamento para a hiperpotassemia geralmente inclui medidas para reduzir os níveis de potássio no sangue, como diálise, administração de medicamentos que promovem a excreção de potássio ou mudanças na dieta. É importante buscar atendimento médico imediato se acredita-se estar sofrendo de hiperpotassemia, pois podem ocorrer complicações graves e até mesmo fatais se não for tratada adequadamente.
Natriurese é um termo médico que se refere à secreção ou eliminação de sódio (também conhecido como natriurésis) pelo rim através da urina. É um mecanismo regulatório importante no controle do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo. A natriurese é controlada por uma variedade de fatores, incluindo a ingestão de sódio, o volume de fluidos corporais, a pressão arterial e a atividade hormonal (como a aldosterona e a renina).
A natriurese desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase do volume intravascular e da pressão arterial. Quando ocorre uma ingestão excessiva de sódio ou um aumento no volume de fluidos corporais, os rins respondem secretando mais urina com alto teor de sódio para ajudar a eliminar o excesso de sódio e fluidos do corpo. Isso ajuda a prevenir a sobrecarga de líquidos e a hipertensão arterial.
Além disso, certas condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e cirrose hepática, podem estar associadas a uma natriurese inadequada ou diminuída, o que pode contribuir para a retenção de líquidos, edema e aumento da pressão arterial. Nesses casos, a administração de diuréticos pode ser necessária para promover a natriurese e ajudar a controlar essas condições.
Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.
O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.
O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.
A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.
Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.
Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.
Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.
Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.
Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.
A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.
Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.
Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.
O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.
Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.
Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.
A "1-Sarcosina-8-Isoleucina Angiotensina II" não é uma definição médica reconhecida ou um termo amplamente utilizado na literatura médica. No entanto, sabe-se que a angiotensina II é um peptídeo vasoativo importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), que desempenha um papel central na regulação do volume e pressão arterial.
A angiotensina II normalmente consiste em oito aminoácidos, com a seguinte sequência: Asp-Arg-Val-Tyr-Ile-His-Pro-Phe. O termo "1-Sarcosina-8-Isoleucina Angiotensina II" pode se referir a uma versão modificada da angiotensina II, na qual os resíduos de aminoácidos em posições 1 e 8 foram substituídos por sarcosina (uma forma modificada de alanina) e isoleucina, respectivamente. No entanto, essa forma modificada não é uma forma natural da angiotensina II encontrada no corpo humano e pode ser o resultado de pesquisas ou experimentos laboratoriais.
Portanto, a definição médica seria: "1-Sarcosina-8-Isoleucina Angiotensina II" refere-se a uma forma modificada da angiotensina II com sarcosina em posição 1 e isoleucina em posição 8, mas não é uma forma natural encontrada no corpo humano.
O Fator Natriurético Atrial (FNA) é uma hormona peptídica cardíaca produzida e secretada principalmente pelos miócitos do miocárdio atrial em resposta à distensão atrial causada por volume ou pressão elevados. O FNA desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, assim como na homeostase cardiovascular.
A secreção de FNA é estimulada por:
1. Aumento da pressão ou volume no átrio direito ou esquerdo
2. Estiramento atrial (distensão)
3. Hipernatremia (níveis elevados de sódio no sangue)
4. Atividade simpática aumentada
5. Alguns fármacos, como a digital e a dopamina
As ações do FNA incluem:
1. Aumento da excreção de sódio e água nos rins (natriurese e diurese)
2. Vasodilatação periférica, levando à redução da resistência vascular sistêmica e pressão arterial
3. Inibição da liberação de aldosterona, hormona que promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais
4. Aumento da secreção de prostaglandinas renais, o que também contribui para a diurese e natriurese
5. Inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), um importante mecanismo regulatório do equilíbrio hídrico e pressão arterial
O FNA atua como um marcador de disfunção cardiovascular, sendo sua concentração sérica elevada em diversas condições, como insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial sistêmica, doença coronariana e outras patologias que causem estresse ou distensão no miocárdio.
Vasoconstrição é um termo médico que se refere à constrição ou narrowing dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas. Isso acontece quando as paredes musculares das artérias e arteríolas se contraem, levando a um estreitamento do lumen (o interior do vaso sanguíneo).
Existem vários fatores que podem desencadear a vasoconstrição, incluindo:
1. Resposta do sistema nervoso simpático: Em situações de stress ou perigo, o corpo se prepara para uma resposta "luta ou fuga". Nesse processo, as glândulas suprarrenais secretam hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição em várias partes do corpo, auxiliando no aumento da pressão arterial e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos.
2. Hormônios: Além dos hormônios relacionados à resposta "luta ou fuga", outros hormônios, como a angiotensina II e a aldosterona, também podem desencadear vasoconstrição. A angiotensina II é produzida pela renina, uma enzima liberada pelos rins em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A aldosterona é secretada pelas glândulas suprarrenais e promove a retenção de líquidos e sódio, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.
3. Fatores locais: Substâncias químicas liberadas em resposta à inflamação ou dano tecidual, como as prostaglandinas e leucotrienos, podem causar vasoconstrição local. Isso pode ajudar a conter hemorragias e promover a cura de feridas.
4. Doenças: Algumas doenças, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e diabetes, podem levar ao desenvolvimento de vasoconstrição crônica. Isso pode contribuir para o agravamento dos sintomas e complicações associadas a essas condições.
A vasoconstrição desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos. No entanto, uma vasoconstrição excessiva ou prolongada pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, dano tecidual e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, é crucial manter um equilíbrio adequado entre a vasoconstrição e a vasodilatação para garantir a saúde cardiovascular e a integridade dos tecidos.
'Sede' é um termo usado na medicina para descrever um forte desejo ou necessidade de beber líquidos, geralmente devido à desidratação ou outras condições que afetam a homeostase do corpo. A sede é controlada por mecanismos complexos de sinalização no corpo, incluindo o sistema nervoso e hormonal, que detectam alterações nos níveis de fluidos e eletrólitos e enviam sinais para o cérebro para estimular a sede. A sensação de sede é uma resposta importante do organismo para manter o equilíbrio hídrico e garantir a saúde e o bem-estar. No entanto, em algumas situações, como em doenças crônicas ou nos idosos, a sede pode ser um sinal de desidratação avançada e requer atenção médica imediata.
Os glomérulos renais são formados por uma rede de capilares sanguíneos enrolados e rodeados por uma fina camada de células, chamada a capsula de Bowman. Eles fazem parte dos néfrons, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. Através do processo de filtração, os glomérulos permitem que certos componentes, como água e pequenas moléculas, passem para o interior da capsula de Bowman, enquanto outros, como proteínas e células sanguíneas, são retenidos. A urina primária formada neste processo é posteriormente processada pelos túbulos contorcidos proximais, loops de Henle e túbulos contorcidos distais, resultando na formação da urina final. Doenças que afetam os glomérulos, como a nefrite glomerular e o síndrome nefrótica, podem causar danos à função renal e levar a complicações graves de saúde.
Chimase é um termo médico que se refere a um tipo específico de glândula salivar encontrada em alguns animais, mas não em humanos. As glândulas chimasas são responsáveis pela produção de uma substância chamada chinase, que é usada na defesa contra predadores.
A chinase é uma enzima que causa a morte de células e tecidos, o que pode ajudar a impedir que um predador consiga se alimentar do animal. Em alguns casos, as glândulas chimasas podem ser expulsas para fora do corpo como uma forma de defesa, juntamente com a chinase que elas produzem.
Embora as glândulas chimasas não sejam encontradas em humanos, a chinase é objeto de pesquisa na medicina por causa de suas propriedades antimicrobianas e antifúngicas. Alguns estudos têm sugerido que a chinase pode ser útil no tratamento de infecções bacterianas e fúngicas, especialmente aquelas que são resistentes a outros tipos de antibióticos.
Insuficiência Cardíaca (IC) é um termo usado para descrever um estado em que o coração não consegue fornecer sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas do organismo, resultando em sintomas e sinais clínicos. Isso geralmente ocorre devido a uma redução na função contrátil do músculo cardíaco (disfunção sistólica) ou à incapacidade do ventrículo de se encher adequadamente entre as batidas (disfunção diastólica). A IC pode ser classificada em estágios, de acordo com a gravidade da doença e os sintomas associados. Os estágios vão de A a D, sendo D o mais grave, com sintomas persistentes e limitação significativa da atividade física. A IC pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardiopatias, arritmias e outras condições menos comuns. O tratamento da IC geralmente inclui medidas gerais de estilo de vida, terapia farmacológica, dispositivos médicos e, em alguns casos, transplante cardíaco ou suporte circulatório mecânico.
As tetrahidroisoquinolinas (THIQs) são um tipo específico de compostos orgânicos que consistem em um anel isoquinolinico com quatro átomos de hidrogênio adicionais. Eles estão presentes em vários tipos de drogas e alcalóides naturais, incluindo alguns opioides e estimulantes.
Em um contexto médico, as THIQs podem ser mencionadas em relação ao uso de drogas ou à presença delas em organismos vivos. Por exemplo, algumas drogas que contêm THIQs podem ter efeitos psicoativos e podem ser usadas para fins medicinais ou recreativos. No entanto, essas mesmas drogas também podem ser adictivas e abusadas, o que pode levar a sérios problemas de saúde física e mental.
Além disso, alguns alcalóides naturais que contêm THIQs podem ter propriedades medicinais interessantes. Por exemplo, a salsolinol, um alcalóide encontrado em certos alimentos como chocolate e cevada, tem sido estudado por seus possíveis efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre THIQs e suas propriedades farmacológicas ainda estão em fases iniciais e precisam de mais pesquisas para confirmar seus potenciais benefícios e riscos.
Em termos médicos, a resistência vascular refere-se à força que é oposta ao fluxo sanguíneo durante o seu trânsito através dos vasos sangüíneos. É mediada principalmente pela constrição e dilatação das artérias e arteríolas, as quais são controladas por fatores intrínsecos (tais como a composição do próprio tecido vascular) e extrínsecos (como a atividade simpática do sistema nervoso autónomo, hormonas e outras substâncias vasoativas).
A resistência vascular sistémica é um conceito importante na fisiologia cardiovascular, pois desempenha um papel crucial no determinismo da pressão arterial e do débito cardíaco. Quando a resistência vascular aumenta, o coração necessita trabalhar com maior força para impulsionar o sangue pelos vasos, o que leva a um aumento na pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, quando a resistência vascular diminui, o débito cardíaco tende a aumentar enquanto a pressão arterial se mantém relativamente constante ou mesmo pode diminuir.
Alterações na resistência vascular estão associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e outras afecções que possam afetar o sistema circulatório. Portanto, uma boa compreensão dos mecanismos reguladores da resistência vascular é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas condições.
Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.
Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.
A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.
Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.
Desculpe por qualquer inconveniente, mas "Guanabenzo" não parece ser um termo médico amplamente reconhecido ou usado. É possível que haja alguma confusão com o termo. Se pudéssemos ter mais informações sobre o contexto em que surgiu este termo, poderemos fornecer uma resposta mais precisa e útil. No entanto, sem mais informações, não é possível fornecer uma definição médica para "Guanabenzo".
Obstrução da artéria renal é um termo médico que se refere à obstrução ou bloqueio parcial ou total do fluxo sanguíneo na artéria renal. A artéria renal é a principal artéria que fornece sangue ao rim. A obstrução pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, tumores, dilatação anormal das artérias (aneurisma), espessamento da parede arterial (estenose) ou lesões.
A obstrução da artéria renal pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o rim, resultando em isquemia renal (escassez de oxigênio e nutrientes no rim). Isso pode causar danos ao tecido renal e, se não for tratado, pode levar à insuficiência renal crônica ou falha renal aguda.
Os sintomas da obstrução da artéria renal podem incluir dor na parte inferior das costas ou no flanco, hipertensão arterial, hematuria (sangue nas urinas), proteinúria (proteínas nas urinas) e edema (inchaço devido à acumulação de líquidos). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou angiografia. O tratamento pode incluir medicações para controlar a pressão arterial e a dor, além de procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução.
Chimiorapie combinée é um tipo de tratamento oncológico que envolve a administração de duas ou mais drogas quimioterápicas diferentes para o câncer. O objetivo da quimioterapia combinada é aumentar a eficácia do tratamento, reduzir a probabilidade de resistência à droga e melhorar as taxas de resposta e sobrevivência em comparação com a monoterapia (uso de uma única droga).
As diferentes drogas usadas na quimioterapia combinada geralmente atuam em diferentes pontos do ciclo celular ou têm mecanismos de ação distintos, o que aumenta o potencial de destruição das células cancerígenas. Além disso, essas drogas podem ter sinergia ou aditividade, o que significa que elas trabalham juntas para produzir um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada droga.
No entanto, a quimioterapia combinada também pode aumentar os riscos e a gravidade de efeitos colaterais em comparação com a monoterapia, especialmente se as drogas usadas tiverem mecanismos de ação semelhantes ou atuarem sobre os mesmos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos da quimioterapia combinada em cada paciente individualmente antes de iniciar o tratamento.
Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.
O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.
No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.
Diuréticos são medicamentos que promovem a produção e eliminação de urina, aumentando assim a excreção de água e sódio pelos rins. Eles são frequentemente usados no tratamento de diversas condições médicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, edema (inchaço) causado por problemas renais ou hepáticos e certos tipos de glaucoma. Existem diferentes classes de diuréticos, incluindo tiazídicos, loop, de potássio-espareados e aqueles que atuam nos túbulos distais, cada um com mecanismos de ação e efeitos específicos no organismo. É importante que o uso desses medicamentos seja orientado e monitorado por um profissional de saúde, visto que seu uso inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e outras complicações.
Arginina vasopressina, também conhecida como ADH (hormônio antidiurético), é um hormônio peptídico produzido pelas glândulas hipotálamo-hipofisárias no organismo humano. Tem como função primária regular a reabsorção de água nos rins, mantendo o equilíbrio hídrico e o volume sanguíneo do corpo. Além disso, desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial, sendo responsável pela constrição dos vasos sanguíneos e aumentando a resistência vascular periférica.
A arginina vasopressina é liberada em resposta à deshidratação ou diminuição do volume sanguíneo, estimulando os rins a reabsorverem maior quantidade de água para o sangue, resultando em urina mais concentrada. Em condições normais, a liberação dessa hormona é controlada por meio de um feed-back negativo envolvendo o sistema nervoso e os rins, mas em situações patológicas, como diabetes insipidus, essa regulação pode ser alterada, levando a sintomas como poliúria (micção excessiva) e polidipsia (sed de beber).
Além de suas funções no sistema cardiovascular e renal, a arginina vasopressina também desempenha um papel na regulação do comportamento social e cognitivo, sendo associada à ansiedade, estresse e memória.
A glomerulonefrite por IgA (GN por IgA) é uma doença renal em que ocorre a inflamação dos glomérulos, as minúsculas unidades de filtração no rim responsáveis pela limpeza do sangue. A GN por IgA é caracterizada pela deposição de imunoglobulina A (IgA) nas membranas basais dos glomérulos.
Esta condição pode ser aguda ou crônica e pode variar em gravidade. Em alguns casos, a GN por IgA pode causar sintomas leves ou assintomáticos, enquanto em outros casos pode levar à insuficiência renal grave.
Os sintomas mais comuns da glomerulonefrite por IgA incluem hematuria (sangue nas urinas), proteínas na urina, edema (inchaço) em torno dos olhos e pernas, hipertensão arterial e dor abdominal. Em casos graves, a GN por IgA pode causar insuficiência renal crônica ou falha renal aguda.
A causa exata da glomerulonefrite por IgA é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma resposta anormal do sistema imunológico a determinados antígenos. Alguns fatores de risco para o desenvolvimento da GN por IgA incluem infecções respiratórias recorrentes, doenças hepáticas e certas condições genéticas.
O diagnóstico da glomerulonefrite por IgA geralmente é feito com base em exames de urina e sangue, bem como em biópsia renal. O tratamento pode incluir medicação para controlar a inflamação e a pressão arterial, terapia imunossupressora e diálise ou transplante renal em casos graves.
Os fenômenos fisiológicos cardiovasculares referem-se aos processos normais e naturais que ocorrem no sistema cardiovascular, relacionados à função do coração, vasos sanguíneos e sangue. Esses fenômenos incluem:
1. **Contração cardíaca:** O coração se contrai para impulsionar o sangue pelos vasos sanguíneos, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células do corpo.
2. **Relaxamento cardíaco:** Após a contração, o coração relaxa-se, permitindo que ele se encha de sangue novamente para um novo ciclo de contração.
3. **Circulação sanguínea:** O sangue flui continuamente do coração, através dos vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares), levando oxigênio e nutrientes a todas as células e retornando ao coração com dióxido de carbono e outros resíduos.
4. **Controle da pressão arterial:** A pressão arterial é controlada por mecanismos hormonais, neurológicos e renais que regulam o volume de sangue e a resistência vascular.
5. **Homeostase:** O sistema cardiovascular desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase corporal, garantindo que todas as células recebam oxigênio e nutrientes suficientes e removem resíduos metabólicos.
6. **Resposta à exercício:** Durante a atividade física, o sistema cardiovascular aumenta a frequência cardíaca, a força de contração do coração e a dilatação dos vasos sanguíneos para fornecer mais oxigênio e nutrientes aos músculos em exercício.
Esses fenômenos fisiológicos são essenciais para a saúde e o bem-estar geral do corpo humano, e qualquer alteração nestes processos pode levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e outras doenças cardiovasculares.
A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.
Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.
No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.
Em termos médicos, "Diabetes Mellitus Experimental" refere-se a um modelo de pesquisa em laboratório que é intencionalmente criado para estudar os efeitos e desenvolver tratamentos para a diabetes mellitus. Este modelo geralmente é estabelecido em animais, como ratos ou camundongos, através de diferentes métodos, tais como:
1. Dieta rica em açúcar e gordura: Nesta abordagem, os animais recebem uma dieta especialmente formulada para induzir resistência à insulina e, consequentemente, diabetes.
2. Injeção de produtos químicos: Outra forma comum de induzir diabetes experimental é através da injeção de certos produtos químicos, como a estreptozotocina ou aloxano, que destroem as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
3. Geneticamente modificados: Alguns animais geneticamente modificados podem desenvolver diabetes espontaneamente devido à falta ou deficiência de genes relacionados à produção ou ação da insulina.
O Diabetes Mellitus Experimental é uma ferramenta crucial na pesquisa médica, pois permite que os cientistas estudem a doença em um ambiente controlado e desenvolvam possíveis tratamentos ou intervenções terapêuticas antes de serem testados em humanos. No entanto, é importante lembrar que os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicados ao tratamento humano, devido às diferenças fisiológicas e genéticas entre espécies.
O sistema calicreína-cinina é um complexo e importante sistema de proteases que desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a coagulação sanguínea, a inflamação e a dor. Ele consiste em uma série de enzimas e seus inibidores, que estão presentes em vários tecidos e órgãos do corpo humano.
A calicreína é uma enzima que atua no sistema renina-angiotensina, mas também pode ativar outras proteínas, como a cinina. A cinina é um peptídeo de nove aminoácidos que desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial e na modulação da dor.
Quando o sistema calicreína-cinina é ativado, a calicreína converte a cininogênio de alto peso molecular em cinina, que por sua vez estimula os receptores de bradiquinina no corpo. Isso leva a uma série de respostas fisiológicas, como a vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e dor.
O sistema calicreína-cinina também está envolvido na regulação do sistema imune e na inflamação. A ativação do sistema pode levar a uma resposta inflamatória aguda, com aumento da produção de citocinas e quimiocinas, que atrai neutrófilos e outras células imunes para o local da lesão ou infecção.
Em condições patológicas, como a doença renal crônica, o sistema calicreína-cinina pode ser ativado de forma excessiva, levando a uma série de complicações, como hipertensão arterial, proteinúria e dano renal. Portanto, o controle adequado do sistema calicreína-cinina é essencial para manter a saúde renal e cardiovascular.
Os túbulos renais proximais são a primeira parte do túbulo contorcido do néfron, a unidade funcional dos rins. Eles estendem-se da porção dilatada inicial do néfron, chamada de glomérulo, até o túbulo contorcido distal.
Os túbulos renais proximais desempenham um papel crucial na reabsorção dos fluidos corporais e da maioria dos solutos filtrados no glomérulo. Além disso, eles também secretam alguns compostos no líquido tubular, ajudando a manter o equilíbrio ácido-base e a eliminar resíduos metabólicos do organismo.
A parede dos túbulos renais proximais é composta por células altamente especializadas, com uma alta taxa de transporte ativo, o que permite a reabsorção eficiente de substâncias como glicose, aminoácidos, íons de sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e bicarbonato (HCO3-).
A reabsorção desses solutos é essencial para manter a homeostase do organismo, evitando perda excessiva de água e substâncias importantes. Além disso, o túbulo renal proximais também participa no processo de concentração da urina, através da reabsorção seletiva de água e outros solutos.
Em resumo, os túbulos renais proximais são uma parte fundamental do néfron, responsáveis pela reabsorção eficiente de fluidos corporais e solutos, bem como pela secreção de certos compostos no líquido tubular. Sua função é essencial para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e a homeostase do organismo.
Benzoatos referem-se a sais ou ésteres de ácidos benzoicos, que são compostos orgânicos com a fórmula C6H5CO2-. Benzoatos são amplamente utilizados como conservantes em alimentos e cosméticos, devido à sua capacidade de inibir o crescimento de fungos e bactérias. Alguns exemplos de benzoatos incluem o benzoato de sódio (NaC6H5CO2) e o benzoato de potássio (KC6H5CO2).
Em um contexto médico, os benzoatos podem ser usados como medicamentos para tratar certas condições. Por exemplo, o benzoato de sódio pode ser usado como um agente tampão na terapia de reidratação oral para tratar desidratação leve a moderada em crianças com diarreia. Além disso, alguns benzoatos podem ser usados como anticonvulsivantes no tratamento da epilepsia.
No entanto, é importante notar que o uso de benzoatos em alimentos e cosméticos tem sido objeto de controvérsia, com algumas preocupações sendo levantadas sobre seus possíveis efeitos adversos na saúde humana. Alguns estudos têm sugerido que os benzoatos podem ser metabolizados em compostos que se ligam ao DNA, o que pode teoricamente levar ao risco de câncer. No entanto, a maioria das autoridades reguladoras de saúde considera os níveis de exposição típicos a benzoatos em alimentos e cosméticos como seguros para a maioria das pessoas.
Pressão arterial é definida como a força que a sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto é pumpado pelo coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida no braço. A pressão arterial normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.
Existem dois valores associados à pressão arterial: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai e empurra a sangue pelas artérias, enquanto a pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos cardíacos, quando o coração está relaxado.
Uma pressão arterial alta, ou hipertensão, é uma condição médica em que a pressão arterial é consistentemente elevada acima dos níveis normais. A hipertensão não tratada pode levar a sérios problemas de saúde, como doenças cardiovascular, derrames cerebrais e insuficiência renal. Por outro lado, uma pressão arterial baixa, ou hipotensão, pode causar tonturas, desmaios e outros sintomas desagradáveis.
O receptor B2 da bradicinina é um tipo de receptor acoplado à proteína G que se une especificamente à bradicinina, um peptídeo vasoactivo com atividade vasodilatadora e pro-inflamatória. Esse receptor é expresso principalmente em tecidos periféricos, incluindo o sistema cardiovascular, sistema nervoso periférico, rins, pulmões e tracto gastrointestinal.
A ativação do receptor B2 da bradicinina leva a uma variedade de respostas fisiológicas, como a contração e relaxamento do músculo liso, aumento da permeabilidade vascular, secreção de fluidos e dor. Essas respostas são mediadas por segundos mensageiros, como o aumento da concentração de íons de cálcio intracelular e a ativação de enzimas, como a fosfolipase C e a adenilil ciclase.
O receptor B2 da bradicinina desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a regulação da pressão arterial, a resposta inflamatória e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pulmonares e renais. Além disso, o receptor B2 da bradicinina é um alvo terapêutico importante para o tratamento de diversas condições clínicas, como a hipertensão arterial, asma, dor crônica e insuficiência cardíaca.
De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."
O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.
Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.
'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.
Neprilisina é uma enzima importante encontrada principalmente nas membranas celulares dos rins, coração e cérebro. Ela desempenha um papel crucial na regulação de vários sistemas hormonais e do sistema nervoso. A neprilisina é capaz de quebrar down diversos péptidos (pequenas moléculas proteicas) ativos, incluindo a angiotensina II, bradicinina, encefalinas e outros. Essa atividade enzimática ajuda a regular a pressão arterial, a função renal, a inflamação e a dor. Alterações na atividade da neprilisina têm sido associadas a várias condições clínicas, como hipertensão, insuficiência cardíaca e doenças neurodegenerativas.
O Órgão Subfornical, também conhecido como Organum Subfornicale, é um pequeno aglomerado de neurônios localizado na parte anterior e inferior do tecido neural do epitálio do terceiro ventrículo no cérebro. Ele faz parte do sistema circadiano e desempenha um papel importante na regulação da ingestão de líquidos, pressão arterial e homeostase hidroeletrolítica. Além disso, o Órgão Subfornical é sensível às variações de níveis de sodio no sangue e desempenha um papel na regulação do equilíbrio hídrico e na osmorregulação. É também uma das áreas do cérebro que não possui barreira hematoencefálica completa, permitindo que substâncias presentes no sangue atuem diretamente sobre os neurônios localizados nesta região.
As imidazolidinas são um tipo de composto heterocíclico que contém um anel de imidazolidina. Imidazolidina é um sistema heterocíclico simples, formado por dois átomos de nitrogênio e dois carbonos unidos em um anel de quatro membros.
Embora a definição acima seja uma descrição geral da estrutura química das imidazolidinas, elas não têm um significado específico ou amplamente usado na medicina. No entanto, alguns compostos que contêm anéis de imidazolidina podem ter propriedades farmacológicas e serem usados em medicamentos.
Um exemplo é a budesonida, um corticosteroide sintético utilizado no tratamento de asma, rinites alérgicos e doenças inflamatórias intestinais. A budesonida contém um anel de imidazolidina em sua estrutura química e exerce suas ações anti-inflamatórias através da ligação com os receptores de corticosteroides intracelulares.
Portanto, embora as imidazolidinas não sejam uma classe de medicamentos ou condições médicas em si, elas podem desempenhar um papel importante na estrutura e função de certos fármacos usados no tratamento de várias doenças.
A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.
Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.
A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.
Pentolíneo tartarato, também conhecido como pentolita ou pentolite, é um explosivo composto por trinitrato de glicerina (nitroglicerina) e acetato de dinitrodiamida de pentaeritritol (pentaeritritol tetranitrato). Embora o nome "tartarato de pentolínio" sugira uma associação com a substância tartarato, na realidade não há nenhuma ligação química entre as duas. O termo "tartarato" foi adicionado ao nome originalmente para confundir os investigadores sobre a natureza da substância. Portanto, o termo 'Tartarato de Pentolínio' não tem uma definição médica, pois é um explosivo e não uma substância que interage com o corpo humano em um contexto médico.
Creatinina é um produto final do metabolismo das mioglobinas e da descomposição normal dos músculos esqueléticos. É eliminada principalmente do corpo por filtração glomerular e, portanto, sua concentração no sangue (creatinina sérica) é utilizada como um indicador da função renal. A creatinina é produzida a uma taxa relativamente constante e, em condições normais, as variações na ingestão de creatina na dieta não têm um grande impacto na concentração sérica de creatinina. No entanto, a concentração sérica de creatinina pode ser influenciada por vários fatores, como idade, sexo, massa muscular e estado nutricional. Em geral, valores mais altos de creatinina sérica indicam uma pior função renal.
NADPH oxidase é um complexo enzimático que desempenha um papel crucial no sistema imune innato ao gerar espécies reativas de oxigênio (ROS) como uma resposta à infecção. A sua função primária é transferir elétrons do NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reduzido) para o oxigêno molecular, resultando na formação de superóxido, um tipo de ROS.
Este mecanismo é ativado principalmente em células imunes especializadas, como neutrófilos e macrófagos, quando estas células detectam a presença de patógenos invasores. A produção de ROS por NADPH oxidase auxilia no processo de destruição dos patógenos, servindo como uma importante defesa do organismo contra infecções. No entanto, um desregulamento ou excessiva ativação da NADPH oxidase também pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.
Bradicinina é um peptídeo (uma pequena proteína) que atua como um neuropeptídio e mediador tissular. É sintetizada a partir da precursor proteica kalicreína e tem um papel importante na regulação de processos fisiológicos, como a dilatação de vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculos lisos e modulação da dor. A bradicinina é rapidamente inactivada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em seu metabólito inativo, des Arg9-bradicinina.
Em condições patológicas, como lesões teciduais, infecções e processos inflamatórios, a atividade da bradicinina pode ser exagerada, levando a sintomas como edema (inflamação), dor e hipotensão. Além disso, a bradicinina desempenha um papel no desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, renais e respiratórias.
Em resumo, a bradicinina é uma substância importante na regulação de vários processos fisiológicos e patológicos no corpo humano.
Falência Renal Crônica (FRC) é definida como a perda irreversível e progressiva da função renal, geralmente abaixo de 15% do valor normal, resultando em acúmulo de substâncias tóxicas no organismo que seriam excretadas na urina. Essa condição geralmente desenvolve-se ao longo de um período de tempo superior a três meses e pode levar à insuficiência renal completa, necessitando de tratamento de suporte como hemodiálise ou diálise peritoneal. A FRC pode ser causada por diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doença glomerular, doença tubulointersticial e outras condições que afetam o riñão de forma crônica. Os sintomas podem incluir edema, pressão arterial alta, falta de apetite, vômitos, fadiga, confusão mental e falta de ar. O tratamento precoce das doenças subjacentes pode ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento da FRC.
A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.
Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.
A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.
Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.
Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.
Desoxicorticosterona é um hormônio esteróide natural produzido principalmente pela glândula adrenal. É classificado como um mineralocorticoide, o que significa que desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio de eletrólitos e fluidos no corpo, especialmente na reabsorção de sódio e excreção de potássio.
A desoxicorticosterona tem uma estrutura química semelhante à cortisol, mas com um grupo funcional adicional em sua molécula. Embora a desoxicorticosterona não tenha atividade glucocorticoide (que é responsável por regulagem do metabolismo e respostas inflamatórias), ela tem propriedades mineralocorticoides fortes, o que significa que ela influencia a manutenção da pressão arterial e o volume de fluido extracelular.
Embora a desoxicorticosterona seja um hormônio importante no corpo humano, é menos conhecida do que outros hormônios adrenais, como cortisol ou aldosterona. No entanto, ela pode ser usada clinicamente em formas sintéticas para tratar certas condições, como insuficiência adrenal e hipercaliemia (níveis altos de potássio no sangue).
Desculpe, "cininas" não é um termo médico geralmente reconhecido. É possível que haja uma falha na ortografia ou tradução. Se puder fornecer mais contexto ou informações adicionais, posso tentar ajudar melhor.
Contudo, se você estiver à procura de "catecolaminas", então aqui está a definição médica:
As catecolaminas são hormônios e neurotransmissor que incluem epinefrina (adrenalina), norepinefrina (noradrenalina) e dopamina. Eles desempenham um papel importante na resposta do corpo a situações estressantes, aumentando o ritmo cardíaco, a pressão arterial e o nível de alerta. As catecolaminas são sintetizadas a partir do aminoácido tirosina em células da medula adrenal e no sistema nervoso central.
Benzodiazepines are a class of psychoactive drugs that have been widely used in the treatment of various medical conditions, including anxiety disorders, insomnia, seizures, and muscle spasms. The term "benzazepines" refers to a specific chemical structure that these drugs share, which is characterized by a fusion of a benzene ring with a diazepine ring.
The benzodiazepine class of drugs includes many commonly prescribed medications, such as diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), clonazepam (Klonopin), and lorazepam (Ativan). These drugs work by enhancing the activity of a neurotransmitter called gamma-aminobutyric acid (GABA) in the brain, which has a calming effect on the nervous system.
While benzodiazepines can be effective for short-term use, they also carry a risk of dependence and addiction, and their long-term use is generally not recommended due to the potential for serious side effects, such as cognitive impairment, memory problems, and an increased risk of falls and fractures in older adults. It's important to use benzodiazepines only under the close supervision of a healthcare provider and to follow their dosing instructions carefully.
A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:
1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).
2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.
3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.
4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.
5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.
A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.
A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.
A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.
A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.
A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.
Doenças cardiovasculares (DCV) referem-se a um grupo de condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Elas incluem doenças como doença coronariana (como angina e infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, doença cerebrovascular (como acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório) e fibrilação auricular e outras formas de arritmias. Muitas dessas condições estão relacionadas a aterosclerose, uma doença em que a placa se acumula nas paredes das artérias, o que pode levar à obstrução dos vasos sanguíneos e reduzir o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro ou extremidades. Outros fatores de risco para DCV incluem tabagismo, pressão arterial alta, colesterol alto, diabetes, obesidade, dieta inadequada, falta de exercício físico regular e história familiar de doenças cardiovasculares.
As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.
A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.
As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.
Os túbulos renais são estruturas tubulares microscópicas localizadas no néfron, a unidade funcional do rim. Eles desempenham um papel crucial na formação da urina primária, processo chamado de filtração glomerular, e também no reabsorção e secreção ativa de vários constituintes presentes no tubulo contorcido proximal, loop de Henle e tubulo contorcido distal.
Existem três partes principais dos túbulos renais:
1. Túbulo contorcido proximal (PCT): É a primeira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 65% do filtrado glomerular, incluindo glicose, aminoácidos, sais e água.
2. Loop de Henle: É a segunda parte do túbulo renal e é dividido em uma porção descendente e uma porção ascendente. A porção descendente é permeável à água, mas não aos sais, enquanto a porção ascendente é impermeável à água, mas permite a reabsorção de sódio e cloro. O loop de Henle ajuda a estabelecer um gradiente osmótico no rim, permitindo que o néfron reabsorba água do túbulo contorcido distal e da coletora de urina.
3. Túbulo contorcido distal (DCT): É a terceira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 5% do filtrado glomerular, incluindo sódio, potássio e cloro. Além disso, o DCT secreta ácido ou bicarbonato para manter o pH sanguíneo dentro dos limites normais.
Ao longo dessas diferentes partes do túbulo renal, as células são capazes de modular a permeabilidade à água e aos sais, bem como secretar ou reabsorver substâncias, o que permite que os rins regulem o equilíbrio hídrico e iônico do corpo.
"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.
Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.
O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.
A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.
Os fenilpropionatos são compostos químicos que consistem em um grupo fenil, um grupo propano e um grupo ionizado de cátion, geralmente sódio ou potássio. Eles são frequentemente usados como conservantes em cosméticos e produtos farmacêuticos, incluindo cremes, loções e unguentos, devido à sua atividade antimicrobiana. Um exemplo comum de fenilpropionato é o fenilpropionato de metila (MPC), um conservante sintético amplamente utilizado em cosméticos e produtos farmacêuticos. Embora geralmente considerados seguros em concentrações adequadas, os fenilpropionatos podem causar reações alérgicas em alguns indivíduos sensíveis.
Em termos médicos, a "remodelação ventricular" refere-se a um processo complexo e geralmente progressivo de mudanças estruturais e funcionais nos ventrículos do coração, particularmente o ventrículo esquerdo. Essas alterações podem ocorrer em resposta a diferentes condições cardiovasculares, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, miocardiopatias e insuficiência cardíaca.
A remodelação ventricular pode envolver alterações na geometria, tamanho, espessura da parede e função de contração do ventrículo. Essas modificações podem ser adaptativas inicialmente, ajudando o coração a manter um débito cardíaco adequado; no entanto, com o tempo, essas alterações geralmente se tornam desadaptativas e contribuem para a deterioração da função ventricular e piora da insuficiência cardíaca.
Existem dois tipos principais de remodelagem ventricular:
1. Remodelação concêntrica: Neste tipo, há um aumento na espessura da parede do ventrículo sem um correspondente aumento no tamanho do ventrículo. Isso resulta em uma câmara cardíaca menor e mais esférica, o que aumenta a pressão de enchimento e reduz a função diastólica (enchimento do ventrículo durante a diástole).
2. Remodelação excêntrica: Neste tipo, há um alongamento e dilatação dos ventrículos, resultando em uma espessura da parede reduzida e aumento do volume da câmara cardíaca. Isso leva a uma redução na função sistólica (capacidade de contração do ventrículo) e, consequentemente, à insuficiência cardíaca.
O tratamento precoce e acompanhamento regular dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e doença coronariana, podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da remodelação ventricular e melhorar o prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca.
C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.
A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).
Desculpe por qualquer confusão, mas "Piridinas" não é um termo médico ou fisiológico geralmente reconhecido. No entanto, "piridina" é um termo químico que se refere a um anel aromático heterocíclico com um átomo de nitrogênio e cinco átomos de carbono. É encontrado em alguns compostos naturais e é usado em síntese orgânica.
Se deseja informações sobre a saúde ou condições médicas relacionadas à química ou bioquímica, por favor forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta melhor adaptada.
Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.
A vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético (ADH) ou argipressina, é uma hormona peptídica produzida pelos neurônios localizados no núcleo supraóptico e paraventricular do hipotálamo. Ela é armazenada e liberada pela glândula pituitária posterior.
A vasopressina desempenha um papel crucial na regulação da osmolaridade sanguínea, volume de fluidos corporais e pressão arterial. Ela age nos rins, aumentando a reabsorção de água nos túbulos distais e coletores de urina, resultando em uma diminuição na produção de urina (diurese) e um aumento na concentração de urina.
Além disso, a vasopressina também atua como um potente vasoconstritor dos vasos sanguíneos, especialmente nos capilares arteriais, levando a um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, no aumento da pressão arterial.
A liberação de vasopressina é estimulada por níveis elevados de osmolaridade sanguínea detectados pelos ósmoreceptores hipotalâmicos, bem como por uma diminuição do volume de fluidos corporais e pressão arterial, detectados pelos barorreceptores.
A vasopressina é clinicamente utilizada no tratamento de diabetes insípido, um distúrbio endócrino caracterizado por excessiva produção de urina e sede incessante, devido à deficiência na produção ou ação da hormona.
O "Comportamento de Ingestão de Líquido" é um termo utilizado em medicina e psicologia para descrever um padrão de comportamento em que um indivíduo apresenta uma necessidade ou desejo excessivo por ingerir líquidos, independentemente da sensação de sede. Esse comportamento pode ser observado em pessoas com transtornos mentais, como a psicose, o transtorno bipolar e o autismo; além disso, também pode ser um sintoma de algumas condições médicas, como diabetes insípida, doença renal crônica ou certos distúrbios hormonais. Em casos graves, o comportamento de ingestão líquida excessiva pode levar a uma sobrecarga hídrica, resultando em desequilíbrio eletrolítico e outras complicações de saúde.
La lipressina é un péptido neuroendócrino derivado da proteína precursora de corticoliberina/urocortina, formada por 9 aminoácidos (SRIF-9, SST-9, ou SS-9). A lipressina tem actividade inhibidora sobre a libertação de hormonas hipotalámicas e pituitárias, como a prolactina, o ACTH, a TSH, e as gonadotropinas.
A lipressina foi originalmente identificada no tecido hipotalámico, pero tamén se encontra presente noutras partes do corpo, como o intestino, o pâncreas, e as glándulas suprarrenais. A lipressina actúa mediante a un receptor específico de lipressina (LRP) que pertence á familia dos receptores acoplados à proteínas G.
A lipressina tem sido estudada principalmente no contexto da regulación hormonal e da función neuroendócrina, pero tamén se investigou o seu papel potencial no tratamento de determinadas condicións clínicas, como a diabetes e as disfuncións gastrointestinais. Non obstante, a maioría dos estudos sobre lipressina en seres humanos son experimentais ou limitados a pequenos ensaios clínicos, por lo que se necesitan máis investigacións para determinar os seus possibles beneficios terapéuticos e a seguridade.
Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.
Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.
Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.
Los antagonistas adrenérgicos beta son un tipo de fármaco que bloquea los receptores beta-adrenérgicos en el cuerpo. Estos receptores se encuentran en varios tejidos y órganos, como el corazón, los pulmones, los vasos sanguíneos, el hígado y los riñones.
Cuando las moléculas de adrenalina (también conocida como epinefrina) o noradrenalina (norepinefrina) se unen a estos receptores, desencadenan una serie de respuestas fisiológicas que aumentan la frecuencia cardíaca, la contractilidad del músculo cardíaco, la relajación del músculo liso bronquial y la vasodilatación.
Los antagonistas adrenérgicos beta se unen a estos receptores sin activarlos, impidiendo así que las moléculas de adrenalina o noradrenalina se unan y desencadenen una respuesta. Como resultado, los fármacos de esta clase reducen la frecuencia cardíaca, la contractilidad del músculo cardíaco, la broncoconstricción y la vasoconstricción.
Existen tres subtipos de receptores beta-adrenérgicos: beta1, beta2 y beta3. Los antagonistas adrenérgicos beta pueden ser selectivos para uno o más de estos subtipos. Por ejemplo, los betabloqueantes no selectivos bloquean tanto los receptores beta1 como beta2, mientras que los betabloqueantes selectivos solo bloquean los receptores beta1.
Estos fármacos se utilizan en el tratamiento de una variedad de condiciones médicas, como la hipertensión arterial, la angina de pecho, el glaucoma y las arritmias cardíacas. También se utilizan en el tratamiento del temblor esencial y el glaucoma de ángulo abierto.
Os Ratos Endogâmicos Dahl (RED, na sigla em inglês) são uma linhagem especialmente desenvolvida de ratos utilizados em pesquisas biomédicas. Eles foram criados por Franklin S. Dahl no início dos anos 1960, através do cruzamento seletivo e endogamia de camadas de ratos Lewis e Sprague-Dawley.
Existem duas principais linhagens de Ratos Endogâmicos Dahl: a linhagem sensível (Dahl S) e a linhagem resistente (Dahl R). A linhagem sensível desenvolve hipertensão arterial severa em resposta à dieta rica em sal, enquanto a linhagem resistente mantém níveis normais de pressão arterial sob as mesmas condições.
Esses ratos são amplamente utilizados em estudos sobre hipertensão e doenças cardiovasculares, pois apresentam características genéticas e fisiológicas que facilitam a investigação dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento dessas condições. Além disso, os Ratos Endogâmicos Dahl são um modelo animal importante para testar novas terapias e estratégias de tratamento da hipertensão arterial.
As células mesangiais são células localizadas no mesângeo, uma região do glomérulo (a unidade funcional da nefrona, responsável pela filtração do sangue) nos rins. Elas fazem parte da estrutura de suporte do glomérulo e desempenham um papel importante na manutenção de sua integridade estrutural e função.
As células mesangiais são responsáveis por produzir a matriz mesangial, uma substância extracelular que preenche os espaços entre as células mesangiais e fornece suporte estrutural às camadas de capilares glomerulares. Além disso, elas também desempenham um papel ativo no sistema imunológico, participando da resposta inflamatória e do processo de cicatrização tecidual.
Em condições saudáveis, as células mesangiais mantêm um equilíbrio entre a produção e a degradação da matriz mesangial. No entanto, em algumas doenças renais, como a nefrite glomerular e a doença diabética do rim, esse equilíbrio pode ser interrompido, levando ao crescimento excessivo das células mesangiais e à acumulação de matriz mesangial, o que pode resultar em disfunção glomerular e eventualmente em insuficiência renal.
diabetes mellitus tipo 2, também conhecido como diabetes mellitus não insulino-dependente (NIDDM) ou diabetes de início na idade adulta, é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue resultantes de resistência à ação da insulina e deficiência relativa de produção de insulina.
A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que permite que as células do corpo usem a glicose (açúcar) como fonte de energia. No diabetes mellitus tipo 2, o corpo torna-se resistente à ação da insulina, o que significa que as células não respondem adequadamente à insulina. Além disso, o pâncreas pode não ser capaz de produzir quantidades suficientes de insulina para superar essa resistência.
Os sintomas clássicos do diabetes mellitus tipo 2 incluem poliúria (micção frequente), polidipsia (sed de beber muita água) e polifagia (fome excessiva). No entanto, muitas pessoas com diabetes mellitus tipo 2 podem não apresentar sintomas durante anos, e a doença pode ser descoberta apenas durante exames de rotina ou quando complicações já tiveram início.
O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença progressiva, o que significa que os sintomas e as complicações tendem a piorar ao longo do tempo se não forem tratados adequadamente. As complicações podem incluir doenças cardiovasculares, doenças renais, doenças oculares, neuropatia diabética e feridas que não cicatrizam.
O diabetes mellitus tipo 2 é geralmente associado a fatores de risco modificáveis, como excesso de peso, falta de exercício físico, dieta desequilibrada e tabagismo. Além disso, existem fatores de risco não modificáveis, como idade avançada, história familiar de diabetes e pertencer a certos grupos étnicos.
O tratamento do diabetes mellitus tipo 2 geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercício regular, dieta saudável e perda de peso, além de medicação para controlar os níveis de açúcar no sangue. O objetivo do tratamento é manter os níveis de açúcar no sangue o mais próximos possível dos valores normais, o que pode ajudar a prevenir complicações a longo prazo.
Telemetria é o processo de monitorar e transmitir remotamente medições e outras dados sobre os sinais vitais de um paciente ou sobre as condições físicas e mecânicas de equipamentos e sistemas, geralmente usando dispositivos eletrônicos. No contexto médico, a telemetria é frequentemente usada para monitorar pacientes em risco em unidades de terapia intensiva ou outros ambientes hospitalares. Os dados coletados podem incluir frequência cardíaca, pressão arterial, taxa respiratória, temperatura corporal e outras informações relevantes. Esses dados são então transmitidos para um centro de monitoramento central, onde os profissionais de saúde podem acompanhar o estado do paciente em tempo real e tomar medidas imediatas se houver alguma mudança nos sinais vitais ou outras condições. A telemetria pode também ser usada fora do ambiente hospitalar, por exemplo, para monitorar pacientes com doenças crônicas em suas casas.
Cloreto de sódio, também conhecido como sal de cozinha comum ou sal de mesa, é um composto iônico formado por cátions sódio (Na+) e ânions cloreto (Cl-). Sua fórmula química é NaCl. O cloreto de sódio é essencial para a vida humana e desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo. É amplamente utilizado como condimento em alimentos devido ao seu sabor adocicado e também pode ser usado como preservante de alimentos.
Embora o cloreto de sódio seja essencial para a vida, um consumo excessivo pode levar a problemas de saúde, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Portanto, é recomendável limitar a ingestão diária de sal a não mais de 5 gramas (aproximadamente uma colher de chá) por dia, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os podócitos são células especializadas no glomérulo dos rins, que estão envolvidas no processo de filtração da urina. Eles são encontrados na parede interna dos capilares glomerulares e possuem projeções chamadas "pedicelos" que se sobrepõem e formam uma barreira semipermeável. Essa barreira permite a passagem de água e pequenos solutos, enquanto restringe o passe de proteínas maiores, como as albuminas. Assim, os podócitos desempenham um papel crucial na manutenção da integridade da membrana basal glomerular e no equilíbrio hídrico e eletrólito do organismo.
Diurese é o processo natural do corpo de produzir e eliminar urina. É a excreção de líquido dos rins, geralmente medida em volume de urina produzida em um determinado período de tempo. A diurese pode ser aumentada por diversos fatores, como a ingestão de líquidos em excesso, certos medicamentos e condições médicas, como diabetes insípida e insuficiência renal. Também pode ser usada como um termo médico para descrever o aumento da produção urinária após o tratamento de uma doença ou condição subjacente.
Um radioimunoensaio (RIA) é um tipo específico de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa clínica, que combina os princípios da imunologia e radiação. Neste método, uma substância conhecida (conhecida como antígeno) é marcada com um rádioisótopo, geralmente iodo-125 ou trítio. Essa mistura é então incubada com uma amostra de sangue ou outro fluido biológico do paciente, que pode conter anticorpos específicos para o antígeno marcado.
Através da formação de complexos antígeno-anticorpo, é possível quantificar a concentração de anticorpos ou antígenos presentes na amostra do paciente. O excesso de antígeno marcado e os complexos formados são subsequentemente separados por técnicas de precipitação, centrifugação ou outros métodos físico-químicos. A medição da radiação residual na fração precipitada permite então calcular a concentração do anticorpo ou antígeno presente no fluido biológico do paciente.
Os radioimunoensaios são frequentemente utilizados em diversas áreas clínicas, como endocrinologia, imunologia e oncologia, para a detecção e quantificação de hormônios, drogas, vitaminas, proteínas e outras moléculas de interesse. A alta sensibilidade e especificidade dos RIAs tornam-nos uma ferramenta valiosa no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas.
Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.
As calicreínas são enzimas proteolíticas que desempenham um papel importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), um mecanismo hormonal regulador da pressão arterial e do equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo. Existem duas principais classes de calicreínas: a calicreína plasmática e a calicreína tissular.
A calicreína plasmática, também conhecida como enzima conversora de angiotensinogênio (ECA), é uma enzima sérica que converte a angiotensinogênio em angiotensina I, que por sua vez é convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA2) ou por outras proteases. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e promove a retenção de sódio e água pelos rins, aumentando assim a pressão arterial. Além disso, a ECA também inativa a bradicinina, um peptídeo vasodilatador e natriurético.
A calicreína tissular, por outro lado, é uma enzima que está presente em vários tecidos, incluindo rins, pulmões, coração e cérebro. Ela atua na via alternativa do sistema RAAS, desempenhando um papel importante no equilíbrio entre a formação de angiotensina II e a dectivação da bradicinina. A calicreína tissular também pode gerar outros peptídeos vasoativos, como as kininas e as catestatinas, que desempenham funções regulatórias em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a inflamação, a coagulação sanguínea e o câncer.
As calicreínas têm sido alvo de pesquisas clínicas devido à sua importância no controle da pressão arterial e na regulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, um importante sistema regulador da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrolítico. Além disso, a desregulação das calicreínas tem sido associada a diversas patologias, como hipertensão arterial, diabetes, insuficiência renal crônica, doenças cardiovasculares e câncer.
O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.
Obstrução ureteral é um termo médico que se refere ao bloqueio parcial ou total do ureter, o tubo que transporta a urina dos rins para a bexiga. A obstrução pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, cicatrizes ou espasmos musculares no ureter.
Este bloqueio pode levar à dilatação do sistema urinário acima da obstrução, o que pode resultar em infeções do trato urinário, dor na parte inferior das costas ou no abdômen, náuseas, vômitos e, em casos graves, insuficiência renal. O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir medicações para aliviar os espasmos musculares, procedimentos para remover cálculos renais ou cirurgia para remover tumores ou corrigir outras causas.
Rhodiola, também conhecida como Rhodiola rosea ou raiz artícia, é uma planta adaptogénica que cresce em regiões árticas e montanhosas da Europa e Ásia. É utilizada na medicina alternativa para um grande número de aplicações, incluindo o aumento da energia, resistência ao stress, melhora do desempenho mental e físico, alívio da depressão e redução da fadiga.
Os suplementos de Rhodiola contêm os compostos rosavina e salidroside, que são responsáveis por seus efeitos benéficos sobre a saúde. Embora existam algumas pesquisas promissoras sobre os benefícios da Rhodiola para a saúde, são necessários estudos adicionais para confirmar sua eficácia e segurança.
Como com qualquer suplemento, é importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar Rhodiola, especialmente se estiver grávida, amamentando ou tomando outros medicamentos.
Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.
Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.
It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.
Óxidos N-cíclicos são compostos orgânicos que contêm um ou mais anéis heterocíclicos com um átomo de oxigênio e um átomo de nitrogênio. Eles fazem parte da classe geral dos compostos hetroaromáticos. Um exemplo bem conhecido de óxido N-cíclico é a piridina-N-óxido, que é um óxido de piridina. Estes compostos são frequentemente usados como intermediários em síntese orgânica e podem ser úteis devido à sua natureza eletron-atraente, o que pode aumentar a reatividade de grupos funcionais adjacentes.
'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.
Barorreflexo, também conhecido como reflexo de pressão arterial, é um mecanismo de regulação involuntária da pressão arterial. Ele é mediado pelo sistema nervoso autônomo e atua para manter a pressão arterial em níveis adequados às necessidades do organismo.
O barorreflexo é desencadeado quando há alterações na pressão arterial, que são detectadas por meio de receptores especializados chamados barorreceptores, localizados principalmente no arco aórtico e no seno carotídeo. Quando a pressão arterial aumenta, os barorreceptores são estimulados e enviam sinais ao sistema nervoso autônomo, que responde reduzindo a frequência cardíaca e relaxando os vasos sanguíneos, o que tem como consequência a diminuição da pressão arterial.
Em contrapartida, quando a pressão arterial diminui, os barorreceptores são desativados, o que leva ao aumento da frequência cardíaca e à constrição dos vasos sanguíneos, com o consequente aumento da pressão arterial.
O barorreflexo é um mecanismo importante para a manutenção da homeostase hemodinâmica e desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial em resposta às mudanças posturais, exercício físico e outras demandas do organismo.
Poliúria é um termo médico que se refere à produção excessiva de urina, geralmente definida como a eliminação de mais de 2,5 litros de urina por dia em adultos e mais de 1 litro em crianças. É frequentemente expressa como uma frequência urinária aumentada, o que significa que uma pessoa precisa urinar com maior frequência do que o normal.
Poliúria pode ser um sintoma de várias condições médicas, incluindo diabetes, doenças renais, problemas no sistema urinário, desequilíbrios hormonais e uso de certos medicamentos. Também pode ser causada por ingestão excessiva de líquidos, especialmente em pessoas que bebem grandes quantidades de água ou outras bebidas sem realmente ter sede.
Se você estiver experimentando poliúria persistente, é importante procurar atendimento médico para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.
O Sistema Cardiovascular é o sistema corporal responsável pelo transporte de gases, nutrientes e hormônios entre as células do corpo e entre os diferentes órgãos e tecidos. Ele é composto principalmente pelo coração, vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e sangue.
O coração funciona como uma bomba que impulsiona o sangue pelos vasos sanguíneos. O sangue oxigenado é bombeado para fora do coração através das artérias para todos os tecidos e órgãos do corpo, onde os nutrientes e o oxigênio são entregues às células e os resíduos metabólicos são coletados. O sangue desoxigenado é então retornado ao coração pelas veias e enviado para os pulmões, onde é reoxigenado antes de ser bombeado novamente pelo corpo.
Os capilares são vasos sanguíneos muito finos que se conectam às artérias e veias e permitem a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células dos tecidos.
O Sistema Cardiovascular é fundamental para manter a homeostase do corpo e garantir a saúde e o bem-estar de todos os órgãos e tecidos.
Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.
Os receptores da bradicinina são proteínas integrais de membrana que se ligam à bradicinina, um peptídeo vasoactivo e proinflamatório. Existem dois tipos principais de receptores de bradicinina em humanos: B1 e B2. Os receptores B2 são constitutivamente expressos e desencadeiam respostas imediatas à libertação de bradicinina, como vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Por outro lado, os receptores B1 são inducidos em condições patológicas, como inflamação e dano tecidual, e desempenham um papel importante na resposta inflamatória prolongada e no desenvolvimento de hiperalgesia e dor neuropática. Ambos os tipos de receptores estão envolvidos em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos, incluindo a regulação do tônus vascular, a resposta inflamatória e o desenvolvimento de diversas condições clínicas, como asma, hipertensão arterial e dor crónica.
Na medicina, "inibidores de simportadores de cloreto de sódio" são um tipo específico de diuréticos que funcionam inibindo o transporte de sódio e cloro no néfronio, impedindo assim a reabsorção desses íons no túbulo contornado distal e no túbulo coletor. Isso resulta em um aumento na excreção urinária de sódio e cloro, o que também leva a uma maior excreção de água devido ao mecanismo de ajuste osmótico.
Existem dois principais tipos de inibidores de simportadores de cloreto de sódio: os inibidores da enzima convertase de angiotensina (IECA) e os antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA II). Estes medicamentos são frequentemente usados no tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, uma vez que a redução do volume sanguíneo e da pressão arterial pode ajudar a aliviar a carga sobre o coração.
Alguns exemplos comuns de inibidores de simportadores de cloreto de sódio incluem lisinopril, enalapril (IECA) e losartan, valsartan (ARA II). É importante notar que esses medicamentos podem interagir com outros fármacos e ter efeitos adversos, por isso devem ser usados apenas sob orientação médica.
La hidroclorotiazida é un fármaco diurético, específicamente una sulfonamida substituída e um membro da classe de tiazidas. Agisce no túbulo contorcido distal do néfron para inhibir a reabsorção de sódio e cloro, promovendo assim a excreção urinária desses eletrólitos e água.
A hidroclorotiazida é usada no tratamento da hipertensão arterial e edema, incluindo o edema causado por insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e terapia com esteroides. Também pode ser usado em combinação com outros medicamentos no tratamento do glaucoma.
Os efeitos colaterais comuns da hidroclorotiazida incluem desidratação, hipopotassemia, hipercalcemia, hipomagnesemia, aumento de colesterol e triglicérides séricos, tontura, cansaço, dores de cabeça, visão turva e problemas gastrointestinais como náuseas e diarreia. Em casos raros, a hidroclorotiazida pode causar reações alérgicas graves, incluindo necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson.
Como qualquer medicamento, a hidroclorotiazida deve ser usada sob a supervisão de um profissional médico e o paciente deve ser alertado sobre os possíveis efeitos colaterais e interações com outros medicamentos.
Privação de água, também conhecida como desidratação, é uma condição médica que ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que ingere. A água é essencial para a maioria das funções corporais, incluindo a regulação da temperatura, o transporte de nutrientes e a remoção de resíduos.
A privação de água pode ser causada por vários fatores, como exercício físico intenso, exposição ao calor extremo, diarreia, vômitos ou doenças que causam desequilíbrio nos líquidos corporais. Além disso, algumas pessoas podem experimentar privação de água como resultado de restrição voluntária de líquidos, como em casos de anorexia nervosa ou outras condições mentais.
Os sinais e sintomas da privação de água variam dependendo do grau de desidratação. Em estágios leves, podem incluir boca seca, fadiga, cansaço, dificuldade para concentrar-se e diminuição da urina. Já em estágios mais graves, podem ocorrer confusão mental, convulsões, ritmo cardíaco acelerado, pressão arterial baixa, baixo nível de consciência e até mesmo coma.
A privação de água é uma condição potencialmente perigosa que requer tratamento imediato. O tratamento geralmente consiste em reidratar o corpo bebendo líquidos ou recebendo fluidos intravenosos, dependendo da gravidade da desidratação. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária para monitorar e tratar os sintomas.
A aldosterona sintase é uma enzima que desempenha um papel crucial no sistema renina-angiotensina-aldosterona, um mecanismo hormonal importante para a regulação do equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo. A aldosterona sintase catalisa a conversão da corticosteroide inativa, corticoesterone, em aldosterona na zona glomerulosa do córtex adrenal.
A aldosterona é uma hormona esteroidal que promove a reabsorção de sódio e a excreção de potássio nos túbulos distais e coletores do néfron, aumentando assim a pressão osmótica e o volume sanguíneo. Isso resulta em um aumento na pressão arterial e ajuda a manter o equilíbrio ácido-base no corpo.
A deficiência ou disfunção da aldosterona sintase pode levar a uma condição chamada hiperplasia adrenal congênita, que é caracterizada por níveis anormalmente baixos de aldosterona e cortisol no sangue. Isso pode resultar em desequilíbrio eletrólito, hipotensão arterial e insuficiência renal. Por outro lado, um aumento na atividade da aldosterona sintase pode levar a hiperaldosteronismo, uma condição que também pode resultar em desequilíbrio eletrólito, hipertensão arterial e danos ao coração e rins.
Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.
1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.
2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.
3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.
Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.
Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.
Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.
Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.
Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.
Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.
Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.
Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:
* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.
A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.
A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.
Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.
A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.
Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.
Medula renal é a parte interior do órgão renal, localizada imediatamente acima do cálice renal. Ela é composta por cones ou pirâmides renais, que são formados por nefróns, os quais desempenham um papel fundamental no processo de formação da urina. A medula renal é altamente vascularizada e responsável pela filtração do sangue, reabsorção de água e eletrólitos, além da secreção de substâncias presentes na urina final. É uma região muito importante no equilíbrio hidroeletrolítico e no controle da pressão arterial.
Receptores acoplados à proteína G (RAPG ou GPCRs, do inglês G protein-coupled receptors) são um tipo muito grande e diversificado de receptores transmembranares encontrados em células eucarióticas. Eles desempenham funções importantes na comunicação celular e transmissão de sinais, sendo responsáveis por detectar uma variedade de estímulos externos, como neurotransmissores, hormônios, luz, odorantes e gustos.
Os RAPG são constituídos por sete domínios transmembranares helicoidais, formando um corpo proteico em forma de bastão que atravessa a membrana celular. A extremidade N-terminal do receptor fica voltada para o exterior da célula e é frequentemente responsável pela ligação do ligante (o estímulo que ativa o receptor). A extremidade C-terminal está localizada no citoplasma e interage com as proteínas G, das quais recebem seu nome.
Quando um ligante se liga a um RAPG, isto promove uma mudança conformacional no receptor que permite a dissociação da subunidade alfa da proteína G (Gα) em duas partes: o fragmento GTP-ativo e o fragmento GDP-inativo. O fragmento GTP-ativo se associa então a uma variedade de enzimas, como a adenilato ciclase ou a fosfolipase C, desencadeando uma cascata de reações que resultam em sinalizações intracelulares e respostas celulares específicas.
Os RAPG são alvos terapêuticos importantes para muitos fármacos, pois sua ativação ou inibição pode modular a atividade de diversos processos biológicos, como a resposta inflamatória, o sistema nervoso central e a regulação do metabolismo.
Precursores enzimáticos, também conhecidos como zimógenos ou proenzimas, referem-se a formas inativas de enzimas que precisam de ativação antes de poder exercer sua função catalítica. Eles são sintetizados e secretados por células em suas formas inativas para garantir que as reações enzimáticas ocorram no momento e local apropriados, evitando assim danos às células devido a atividades enzimáticas desreguladas. A ativação dos precursores enzimáticos geralmente é desencadeada por eventos específicos, como alterações na estrutura proteica, exposição a condições ambientais adequadas ou ação de outras enzimas. Um exemplo bem conhecido de precursor enzimático é a tripsina, que é secretada em sua forma inativa, a tripsinogênio, e posteriormente ativada no trato gastrointestinal.
Os acrilatos são ésteres do ácido acrílico ou metacrílico. Eles são frequentemente usados na produção de plásticos, resinas sintéticas e fibras. Alguns compostos de acrilato também são utilizados como agentes gelificantes em produtos alimentícios e cosméticos.
No entanto, é importante notar que algumas pessoas podem ter alergia a certos tipos de acrilatos, o que pode causar reações adversas na pele ou nos olhos. Além disso, alguns estudos sugeriram que a exposição prolongada a certos compostos de acrilato pode estar associada a um risco aumentado de problemas de saúde, como danos ao sistema reprodutivo e às vias respiratórias. No entanto, é necessário mais pesquisa nesta área para confirmar essas associações e determinar os níveis seguros de exposição.
Um ureter é um delgado tubo muscular que conduz a urina dos rins para a bexiga. A urina se forma nos rins como resultado do processamento dos resíduos líquidos do corpo. Os ureters são parte do sistema urinário e cada pessoa tem dois ureters, um associado a cada rim. Eles têm cerca de 25-30 centímetros de comprimento e 3-4 milímetros de diâmetro. A parede muscular dos ureters se contrai em ondas para empurrar a urina do rim para a bexiga, um processo chamado peristalse. Os ureters entram na bexiga através de pequenas estruturas chamadas méats ureterais, onde a urina é armazenada até ser liberada pelo ato da micção.
Hematócrito (Hct) refere-se à porcentagem de volume de glóbulos vermelhos (eritrócitos) presentes na massa total do sangue. É um parâmetro laboratorial importante usado na avaliação geral da saúde, especialmente para diagnosticar e monitorar condições que afetam a produção ou perda de glóbulos vermelhos, como anemia e desidratação.
O hematócrito normal varia em diferentes grupos etários e sexo. Em adultos saudáveis, os valores normais geralmente estão entre 40-54% para homens e 36-46% para mulheres. Valores acima ou abaixo desse intervalo podem indicar diferentes condições patológicas e requerem uma avaliação clínica adicional.
A medição do hematócrito geralmente é realizada por meio de um hemograma completo (CBC) em um automatizado analisador de sangue. Além disso, o hematócrito também pode ser estimado por métodos manuals, como a centrifugação da tuba de sangue contendo anticoagulante, onde os glóbulos vermelhos se sedimentam no fundo e podem ser medidos em relação ao volume total do sangue.
Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.
No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.
No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.
Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.
Insulina regular de porco é um tipo de insulina que é derivada do pâncreas de porcos e usada no tratamento da diabetes. Ela tem um início de ação relativamente rápido, geralmente dentro de 30 minutos a uma hora após a injeção, e sua duração de ação pode variar de 6 a 8 horas. A insulina regular de porco é semelhante à insulina humana em termos de estrutura molecular e, portanto, geralmente causa menos reações alérgicas do que outros tipos de insulina animal. No entanto, ela ainda pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, por isso, é cada vez menos prescrita com o advento de insulinas humanas sintéticas mais puras. Além disso, a insulina regular de porco pode não ser tão eficaz quanto as insulinas humanas ou analógicas de ação rápida em termos de controle da glicemia pós-prandial (depois das refeições).
Hipertrofia é um termo da língua latina que significa "crescimento excessivo". Em medicina e fisiologia, hipertrofia refere-se ao aumento do tamanho das células devido ao crescimento do citoplasma e/ou núcleos celulares sem um correspondente aumento no número de células. Isso contrasta com a hiperplasia, que é o aumento do número de células.
A hipertrofia geralmente ocorre em resposta a estímulos como hormônios ou fatores de crescimento, e pode ser adaptativa ou patológica. Por exemplo, a hipertrofia cardíaca é uma adaptação normal à pressão aumentada no interior do coração, enquanto a hipertrofia ventricular esquerda (LVH) pode ser um sinal de doença cardiovascular subjacente.
Em geral, a hipertrofia é um processo complexo envolvendo alterações na expressão gênica, no metabolismo celular e na remodelação estrutural dos tecidos afetados. O mecanismo exato por trás da hipertrofia pode variar dependendo do tipo e localização do tecido afetado. No entanto, o resultado final é geralmente um aumento no tamanho e função do órgão ou tecido.
O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.
O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.
A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.
A NG-Nitroarginina Metil Éster (L-NAME, por sua sigla em inglês) é um inibidor da enzima nitric oxide sintase. Ele impede a produção de óxido nítrico (NO), um importante mediador no sistema cardiovascular, sendo usado em pesquisas científicas para investigar os efeitos fisiológicos e farmacológicos da diminuição da síntese do NO. A L-NAME é frequentemente utilizada em estudos como modelo experimental de hipertensão arterial, pois sua administração causa um aumento na pressão arterial sistêmica. Além disso, a L-NAME também pode ser usada para estudar a fisiopatologia da disfunção endotelial e outras condições relacionadas ao sistema cardiovascular.
Em medicina, a artéria renal é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o rim. Existem normalmente dois vasos sanguíneos, cada um deles irrigando um rim. A artéria renal se origina da aorta abdominal e, em seguida, se divide em ramos que entram no hilo do rim, onde se distribuem em vários ramos menores para fornecer sangue a todo o órgão. Essa artéria é responsável por transportar oxigênio e nutrientes essenciais para os rins, mantendo sua função normal, incluindo a filtração de resíduos e a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo.
Em estudos clínicos, um design de "estudo cruzado" (ou "cross-over design") é um tipo de estudo em que cada participante recebe todos os tratamentos ou intervenções experimentais em questão, geralmente em uma sequência predeterminada. O principal benefício deste design é que cada participante serve como seu próprio controle, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade individual e aumentar a potência estatística do estudo.
Neste tipo de estudo, os participantes são geralmente randomizados para começar com um dos tratamentos em estudo. Após um período de lavagem (washout), durante o qual o efeito do primeiro tratamento é removido ou minimizado, eles recebem o segundo tratamento. Em alguns casos, os participantes podem passar por mais de duas fases de tratamento, dependendo do objetivo do estudo.
Os estudos cruzados são particularmente úteis quando os efeitos dos tratamentos em questão têm uma duração relativamente curta ou podem ser reversíveis. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados de estudos cruzados, pois a ordem em que os tratamentos são administrados pode influenciar os resultados (por exemplo, um efeito carryover do primeiro tratamento ao segundo). Para abordar essa preocupação, às vezes é usado um design "paralelo cruzado", no qual os participantes são randomizados para receber diferentes sequências de tratamentos.
Em resumo, um estudo cruzado é um tipo de estudo clínico em que cada participante recebe todos os tratamentos em questão em uma sequência predeterminada, geralmente com o objetivo de reduzir a variabilidade individual e aumentar a potência estatística do estudo. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados desses estudos devido à possibilidade de efeitos carryover ou outros fatores que podem influenciar os resultados.
O Receptor de Endotelina A (ETA) é um tipo de receptor para a proteína vasoconstriutora known as endotelin. Ele é encontrado principalmente em células do sistema vascular, incluindo as células musculares lisas da parede arterial e venosa, onde sua ativação leva a contracção dos vasos sanguíneos e aumento da pressão sanguínea. Além disso, o receptor ETA também desempenha um papel importante em outros processos fisiológicos e patológicos, como a proliferação celular, a fibrose e a inflamação. Ocorrem duas isoformas principais do receptor ETA, ETA1 e ETA2, que diferem na sua distribuição tecidual e nas suas respostas funcionais específicas à endotelina.
Espécies de oxigênio reativos (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) se referem a moléculas ou íons que contêm oxigênio e são altamente reactivos devido ao seu estado eletrônico instável. Eles incluem peróxidos, superóxidos, hidroxilas e singletes de oxigênio. Essas espécies são produzidas naturalmente em nosso corpo durante o metabolismo celular, especialmente na produção de energia nas mitocôndrias. Embora sejam importantes para a sinalização celular e resposta imune, excesso de ROS pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.
La fenilefrina è un farmaco simpaticomimetico utilizzato come vasocostrittore e decongestionante nelle preparazioni oftalmiche e nasali. Agisce principalmente sui recettori adrenergici α-1, causando la costrizione dei vasi sanguigni e l'aumento della pressione sanguigna. Viene anche utilizzato in anestesia per mantenere la pressione arteriosa durante procedure che richiedono una vasodilatazione significativa.
In ambito oftalmico, viene utilizzato come midriatico (per dilatare la pupilla) e nelle preparazioni oftalmiche per ridurre l'edema congiuntivale e il rossore oculare. Nelle formulazioni nasali, è comunemente usato come decongestionante per alleviare la congestione nasale associata ai raffreddori e alle allergie.
Gli effetti indesiderati possono includere aumento della frequenza cardiaca, ipertensione, mal di testa, ansia, nausea, vomito e aritmie cardiache. L'uso prolungato o improprio può portare a rinofaringite atrofica cronica (rinite medicamentosa), una condizione caratterizzata da congestione nasale persistente e infiammazione della mucosa nasale.
Desidratação é um termo médico que se refere à perda excessiva de fluidos corporais e à diminuição correspondente do volume de líquidos no corpo, resultando em desequilíbrio hídrico. Ocorre quando o corpo não recebe ou não retém quantidade suficiente de água para manter as funções fisiológicas normais. Isso pode ser causado por vários fatores, como diarreia, vômitos, sudorese excessiva, exposição ao sol quente, falta de ingestão de líquidos e outras condições médicas subjacentes.
Os sinais e sintomas da desidratação podem variar em gravidade, dependendo do grau de perda de fluidos. Eles podem incluir boca seca, sede intensa, urinar menos frequentemente, fadiga, tontura, vertigem, confusão e, em casos graves, convulsões, batimentos cardíacos irregulares e choque. A desidratação pode ser prevenida ou tratada bebendo bastante água e outras bebidas líquidas, especialmente durante o exercício físico intenso, em climas quentes ou em situações em que se esteja susceptível à perda excessiva de fluidos. Em casos graves, a reidratação pode exigir tratamento médico, incluindo fluidoterapia intravenosa e hospitalização.
Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).
Anóxia é um termo médico que se refere à falta completa de oxigênio nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro. Isso pode ocorrer quando a respiração é interrompida ou quando a circulação sanguínea é bloqueada, impedindo que o oxigênio seja transportado para as células e tecidos. A anóxia pode causar danos cerebrais graves e até mesmo a morte em poucos minutos, se não for tratada imediatamente.
Existem várias causas possíveis de anóxia, incluindo:
* Asfixia: quando a respiração é impedida por uma obstrução nas vias aéreas ou por afogamento.
* Parada cardíaca: quando o coração para de bater e não consegue bombear sangue oxigenado para o corpo.
* Choque: quando a pressão arterial cai drasticamente, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
* Intoxicação por monóxido de carbono: quando se inala gases com alto teor de monóxido de carbono, como fumaça ou escapamentos de carros, o oxigênio é deslocado dos glóbulos vermelhos, levando à anóxia.
* Hipotermia: quando o corpo está exposto a temperaturas muito baixas por um longo período de tempo, os órgãos podem parar de funcionar e causar anóxia.
Os sintomas da anóxia incluem confusão, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares, convulsões e perda de consciência. O tratamento imediato é crucial para prevenir danos cerebrais permanentes ou a morte. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, ventilação mecânica, medicações para estimular a respiração e o fluxo sanguíneo, e reanimação cardiopulmonar se necessário.
Os Receptores de Mineralocorticoides (RM) são proteínas intracelulares que servem como receptores para hormônios esteroides, incluindo o aldosterona. Eles pertencem à superfamília de receptores nucleares e estão envolvidos na regulação da homeostase do sal e água no organismo.
Quando a aldosterona se liga aos RM, eles se dimerizam e se ligam a sequências específicas de DNA chamadas elementos de resposta a hormônios (HREs), localizados nos promotores de genes alvo. Essa ligação resulta na ativação ou repressão da transcrição gênica, levando à síntese de proteínas que desempenham funções importantes no rim, como a reabsorção de sódio e a secreção de potássio.
A disfunção dos RM pode contribuir para o desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. Além disso, alguns medicamentos, como os antagonistas dos receptores de mineralocorticoides (Eplerenona e Spironolactona), podem ser usados no tratamento dessas doenças por bloquear a ligação da aldosterona aos RM.
A circulação placentária refere-se ao sistema complexo de vasos sanguíneos que conectam a circulação materna (da mãe) à circulação fetal (do feto) na placenta, um órgão importante do sistema reprodutor feminino. A placenta é responsável por fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento, além de remover resíduos metabólicos e dióxido de carbono.
Neste processo, a artéria umbilical, que transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes da mãe, se divide em dois ramos que entram na placenta. Esses ramos se dividem ainda mais em uma rede capilar altamente vascularizada chamada rede vasculosa. Nesta rede, o sangue materno e fetal fluem em direções opostas: o sangue da mãe flui do lado materno para o lado fetal através de capilares intervillosos, enquanto o sangue fetal flui do lado fetal para o lado materno através de capilares villosos.
O oxigênio e os nutrientes são transferidos do sangue materno para o sangue fetal por difusão passiva através das paredes dos capilares, enquanto resíduos metabólicos e dióxido de carbono são transferidos do sangue fetal para o sangue materno. O sangue oxigenado é então transportado de volta ao feto pela veia umbilical.
A circulação placentária é um processo crucial para o desenvolvimento saudável do feto, e qualquer interrupção ou disfunção neste sistema pode resultar em complicações graves durante a gravidez, como restrição de crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia e parto prematuro.
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.
A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.
Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.
Catecolaminas são hormônios e neurotransmissores que desempenham um papel importante na resposta do corpo a situações estressantes. Eles incluem epinefrina (adrenalina), norepinefrina (noradrenalina) e dopamina.
A epinefrina é produzida principalmente pelas glândulas suprarrenais e prepara o corpo para a "luta ou fuga" em resposta a um estressor, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a respiração, além de desencadear a libertação de glicose no sangue.
A norepinefrina é produzida tanto pelas glândulas suprarrenais quanto no sistema nervoso central e atua como um neurotransmissor que transmite sinais entre as células nervosas. Também desempenha um papel na resposta "luta ou fuga", aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a respiração, além de estimular a vigilância e a atenção.
A dopamina é um neurotransmissor importante no cérebro que desempenha um papel na regulação do movimento, do humor, da recompensa e do prazer. Também pode atuar como um hormônio que regula a pressão arterial e a secreção de outras hormonas.
Os níveis anormalmente altos ou baixos de catecolaminas podem estar associados a várias condições médicas, como hipertensão, doença de Parkinson, depressão e transtorno de estresse pós-traumático.
A nefrite intersticial é um tipo de lesão renal que afeta o tecido intersticial (área entre os túbulos renais) e os glomérulos. É geralmente causada por infecções, exposição a drogas tóxicas ou certas condições médicas subjacentes, como doenças autoimunes. A nefrite intersticial pode causar inflamação, dano renal e insuficiência renal em casos graves. Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue na urina e alterações no volume ou frequência da micção. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a inflamação e proteger os rins do dano adicional. Em casos graves, pode ser necessária terapia renal substitutiva, como diálise ou transplante renal.
A pré-eclampsia é uma complicação grave e potencialmente perigosa do embaraço, geralmente caracterizada por hipertensão arterial (pressão alta) e a presença de proteínas nas urinas (proteinúria) após a 20ª semana de gravidez em uma mulher com pressão arterial normal antes da gravidez. Em alguns casos, a pré-eclampsia pode evoluir para eclampsia, que é uma condição ainda mais séria que pode resultar em convulsões e outras complicações graves, como insuficiência renal ou falha cardíaca congestiva. A causa exata da pré-eclampsia ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O tratamento geralmente inclui cuidados especiais de gravidez, medicação para controlar a pressão arterial alta e, em casos graves, parto prematuro do bebê.
'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.
Vasodilatadores são substâncias ou medicamentos que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo e uma diminuição da pressão arterial. Eles funcionam relaxando a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos, o que permite que os vasos se abram ou dilatem, reduzindo assim a resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco.
Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns exemplos incluem:
1. Inibidores da fosfodiesterase (PDE) - como o sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) e tadalafil (Cialis) - que causam a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, especialmente nos tecidos eréteis do pênis.
2. Nitrato - como a nitroglicerina - que causa a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador que atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
3. Calcium antagonists - como o verapamil, nifedipine e diltiazem - que inibem a entrada de cálcio nas células musculares lisas, levando à relaxação dos vasos sanguíneos.
4. Alpha-blockers - como a prazosin e doxazosin - que bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, causando sua relaxação e dilatação.
5. Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors e angiotensin II receptor blockers (ARBs) - que interferem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a vasoconstrição e o crescimento das células musculares lisas dos vasos sanguíneos.
A escolha do tipo de vasodilatador depende da condição clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. É importante que a prescrição seja feita por um médico qualificado, pois o uso indevido ou excessivo pode causar hipotensão arterial grave e outros efeitos adversos graves.
O Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β, do inglês Transforming Growth Factor beta) é um tipo de proteína que pertence à família de fatores de crescimento TGF-β. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual, a reparação e cicatrização de feridas, a diferenciação celular, e a modulação do sistema imune.
O TGF-β é produzido por diversos tipos de células e está presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Ele age como um fator paracrino ou autocrino, ligando-se a receptores específicos na membrana celular e promovendo sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ele atua.
Algumas das ações do TGF-β incluem:
1. Inibição do crescimento celular e promoção da apoptose (morte celular programada) em células tumorais;
2. Estimulação da diferenciação de células progenitoras e stem cells em determinados tipos celulares;
3. Modulação da resposta imune, incluindo a supressão da atividade dos linfócitos T e a promoção da tolerância imunológica;
4. Regulação da matrix extracelular, influenciando a deposição e degradação dos componentes da matriz;
5. Atuação como um fator angiogênico, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos.
Devido à sua importância em diversos processos biológicos, alterações no sistema TGF-β têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose, e doenças autoimunes.
Sistema renina-angiotensina
Inibidor do sistema renina-angiotensina-aldosterona
Insuficiência cardíaca
Pró-renina
Receptor Mas
Receptor AT2
Receptor AT1
Receptor AT4
Anasarca
Prolil endopeptidase
Inibidor da enzima de conversão da angiotensina
Angiotensina I
Homeostase
Hidroclorotiazida
Angiotensina II
Uranálise
Autorregulação da pressão arterial
Angiotensinogênio
Angiotensina 1-7
Antagonista do receptor da angiotensina II
Angiotensina IV
Aldosterona
Saralasina
Endopeptidase neutra
Enzima conversora da angiotensina 2
Sistema endócrino
Taxa de filtração glomerular
Hipertensão arterial
Peptídeo natriurético atrial
Angiotensina III
Sistema renina-angiotensina - Wikipedia
BC.06 Acidos Nucleicos e Acao Genica | PDF | RNA | RNA mensageiro
BVS Brasil
Alarme molecular
Uso de inibidores na Hipertensão Arterial
Nefropatia diabética - Distúrbios geniturinários - Manuais MSD edição para profissionais
Minas Gerais recebe evento internacional sobre peptídeos vasoativos - Faculdade de Medicina da UFMG
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Browsing PPG - Medicina (Nefrologia) by Issue Date
Estudo BRACE CORONA comentado por Dr. Luis Cuadrado Martin
PARTE I - Tratado de Clínica Pediátrica
Portal Regional da BVS
PROTOCOLO DE MANEJO HOSPITALAR DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST
Portal de Programas de Pós-Graduação (UFPI)
Conteúdo geral - Olimpiadas Brasileiras de Biologia
Novo Nordisk - doctorUpdate
Doença Cardíaca: Visão geral da Fisiopatologia
Análises Clínicas
Doença Renal Crónica | Concise Medical Knowledge
Insuficiência adrenal: sintomas e conceito - Medway
Pesquisa | Portal Regional da BVS
DeCS
Biomarcadores de função endotelial em doenças cardiovasculares: hipertensão - Sanar Medicina
Como a ativação da coagulação no interior dos vasos sanguíneos afeta as consequências clínicas da Covid-19? - Evidências Covid...
Conversora de angiotensina8
- Ao chegar no plasma, a renina catalisa o angiotensinogênio à angiotensina I, esta é convertida em angiotensina II, nos pulmões e nos rins, pela enzima conversora de angiotensina (ECA). (wikipedia.org)
- Trabalhando de maneira quase tão discreta quanto o modo sorrateiro com que esse mal se instala no organismo, a bióloga molecular Dulce Casarini, do grupo de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), identificou uma nova forma da enzima conversora de angiotensina I (ECA) que funciona como marcador biológico da doença em ratos e - aí vem a melhor parte da história - parece desempenhar o mesmo papel em seres humanos. (fapesp.br)
- O tratamento é realizado por meio de controle glicêmico estrito, inibidores da angiotensina [usando inibidores da enzima conversora de angiotensina [ECA], e/ou bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRAs)] e controle da pressão arterial e dos lipídios. (msdmanuals.com)
- PRINIVIL contém lisinopril, um derivado peptídico sintético e um inibidor oral da enzima conversora de angiotensina de ação prolongada. (comprimidos.org)
- Para que serve o exame de enzima conversora de angiotensina? (treinamento24.com)
- A neurosarcoidose apresente valores elevados de Enzima conversora de Angiotensina (ECA) devido a ação dos macrófagos (até 90% dos casos). (treinamento24.com)
- As pesquisadoras analisaram um conjunto de dados já publicados e concluíram que a presença do vírus no organismo pode provocar alterações nos níveis da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2, na sigla em inglês, proteína à qual o patógeno se conecta para invadir a célula humana) e, consequentemente, interferir nos sistemas que dependem dessa molécula para regular a pressão arterial. (fapesp.br)
- CAPTOTEC não deve ser utilizado em pacientes que tenham apresentado história de hipersensibilidade préviaao captopril ou a qualquer outro inibidor da enzima conversora de angiotensina e aos outros componentes da fórmula. (bulaonline.com.br)
Sistema renina27
- O sistema renina-angiotensina, também identificado como sistema renina-angiotensina-aldosterona, é um conjunto de peptídeos, enzimas e receptores envolvidos em especial no controle do volume de líquido extracelular e na pressão arterial. (wikipedia.org)
- O sistema renina-angiotensina-aldosterona (S-RAA) é descrito como um eixo endócrino no qual cada componente de uma cascata é produzido por diferentes órgãos, para manter a estabilidade hemodinâmica. (wikipedia.org)
- Portanto, o sistema renina-angiotensina-aldosterona se soma ao sistema simpático e ao ADH, compondo o trio de sistemas neuro-hormonais de compensação cardiovascular. (wikipedia.org)
- O evento acontece entre os dias 17 e 19 de novembro e abordará uma ampla gama de tópicos, com destaque para os avanços mais recentes no entendimento dos papéis do sistema renina-angiotensina na saúde. (ufmg.br)
- O sistema renina-angiotensina, por exemplo, é o principal alvo para o tratamento da hipertensão e outros distúrbios cardiovasculares", informa. (ufmg.br)
- Novas estratégias para o bloqueio do Sistema renina-angiotensina serão apresentadas, novos peptídeos biologicamente ativos serão descritos, assim como a interação entre eles. (ufmg.br)
- Os medicamentos que atuam diretamente no sistema renina-angiotensina podem causar lesões e morte do feto em desenvolvimento [ver ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES]. (comprimidos.org)
- A recente publicação do importante estudo BRACE CORONA realizado por pesquisadores brasileiros trouxe importantes resultados sobre a segurança da manutenção do uso dos inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona em pacientes acometidos de formas leves e moderadas do COVID-19. (sbh.org.br)
- O desenvolvimento da HAS pode estar relacionado a diversos fatores de risco e dentre os mecanismos fisiopatológicos relacionados com a causa da HAS cita-se a ativação do Sistema Renina Angiotensina (SRA), um sistema endócrino que através do seu principal mediador, Angiotensina II, visa principalmente o sistema renocardiovascular para manter o fluido e a homeostase de eletrólitos e controlar a pressão arterial (PA). (ufpi.br)
- Sendo assim, o objetivo deste estudo foi investigar o papel do exercício físico e do sistema renina angiotensina sobre a diminuição do esvaziamento gástrico de líquidos induzida por hipertensão renovascular (2R1C). (ufpi.br)
- Sabe aquele famoso sistema renina-angiotensina-aldosterona ? (medway.com.br)
- A produção de aldosterona é poupada de impactos aqui, uma vez que a glândula adrenal encontra-se intacta e, portanto, apta a responder ao sistema renina-angiotensina-aldosterona. (medway.com.br)
- La enzima parece intervenir en la vía catabólica del SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA. (bvsalud.org)
- A enzima parece desempenhar um papel na via catabólica do SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA. (bvsalud.org)
- A hiper-reatividade plaquetária, hipercoagulabilidade, hipofibrinólise, superativação do complemento e desarranjo do sistema renina-angiotensina-aldosterona, na presença de disfunção endotelial induzida por atividade inflamatória subjacente, provavelmente, levam a um estado de coagulopatia induzida por COVID. (ibict.br)
- A angiotensina II é um importante peptídeo do sistema renina- angiotensina -aldosterona (SRAA). (treinamento24.com)
- Angiotensina II é um peptídeo que faz parte do sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA). (treinamento24.com)
- Ativação de 'inflamação' (aumento de citocinas inflamatórias) e do sistema de elevação da pressão arterial (sistema renina-angiotensina-aldosterona). (injq.com.br)
- 1,5 pontos) Um mecanismo a longo prazo seria o sistema renina angiotensina aldosterona que regula de forma direta a pressão arterial. (passeidireto.com)
- O déficit de ACE2 poderia causar um desbalanço no chamado sistema renina-angiotensina, causando um aumento do peptídeo angiotensina 2, que tem ação vasoconstritora. (fapesp.br)
- Isso acontece porque o sistema renina angiotensina, principal responsável pelo controle pressórico do paciente é regulado pelos rins e substâncias aí secretadas. (vascular.pro)
- Constatamos que a exposição das ratas prenhes à poluição antes e/ou durante a gravidez causou alterações no sistema renina-angiotensina dos animais. (fapesp.br)
- O sistema renina-angiotensina-aldosterona, regulado principalmente pelos rins, faz com que as glândulas adrenais produzam uma quantidade maior ou menor de aldosterona. (abaddison.org.br)
- Antes de ingressar na Universidade Federal do ABC, em Agosto de 2006, estudou o Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona utilizando análogos da angiotensina II, no estágio de Pós-doutorado na Universidade Federal de São Paulo. (edu.br)
- Bloqueio duplo do sistema renina angiotensina SRA - ao ser administrada com medicamentos de bloqueio duplo do sistema renina angiotensina, houve aumento no risco de hipotensão, hiperpotassemia e alteração na função renal. (portalsaudebeleza.com.br)
- A renina, uma enzima, é uma parte fundamental do sistema renina-angiotensina (SRA), um sistema usado pelo corpo humano para regular a pressão arterial. (spiegato.com)
- Estudos demonstraram que a dor estimula os nervos simpáticos causando aumento da contração miocárdica e vasoconstrição levando ao aumento da pressão arterial, a dor causa excitação do sistema renina-angiotensina, que libera angiotensina levando à vasoconstrição e aumento da freqüência cardíaca causando aumento da pressão arterial e ativação da renina O sistema -angiotensina causa um aumento na aldosterona, levando à retenção de água e sódio, causando aumento da pressão arterial. (sinocare.com)
Enzima6
- a renina é liberada pelos rins, enquanto que a enzima de conversão de angiotensina I em angiotensina II (ECA) é encontrada no endotélio vascular de vários órgãos. (wikipedia.org)
- A renina quebra a proteína sanguínea angiotensinogênio para formar a angiotensina I, que então é convertida por uma segunda enzima angiotensina II. (treinamento24.com)
- É formado a partir da ação da enzima conversora da angiotensina sobre a angiotensina I. Tem numerosas funções conhecidas na fisiologia humana, em especial no controle da pressão arterial. (treinamento24.com)
- São os medicamentos conhecidos como IECA - Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (exemplos: captopril, enalapril). (treinamento24.com)
- Essas arteriolas vão produzir renina que vão ser direcionadas para o fígado onde ira atuar na conversão de angiotensinogenio em angiotensina I que é um fraco vasoconstrictor, mas outra enzima a ECA irá converter essa angiotensina I em angiotensina II que é um potente vasoconstrictor aumentando assim a resistência vascular periférica e aumentando a PA (em hipertensos, medicamentos bloqueiam a ECA para não haver angiotensina II e não ter vasoconstricção). (passeidireto.com)
- Um tipo semelhante de medicamento conhecido como inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) também interrompe o SRA, embora não afetem especificamente a renina. (spiegato.com)
Arterial4
- Medicamentos recentes possuem diferenciais capazes de combater a doença com eficácia e auxiliar o paciente a equilibrar a pressão arterial, caso dos inibidores de renina, únicos atuantes no ponto de ativação inicial da cascata de reações que leva à hipertensão. (saudenainternet.com.br)
- Em geral, pode-se iniciar a terapia com OlmetecANLO* (olmesartana medoxomila/besilato de anlodipino) em pacientes cuja press o arterial estiver inadequadamente controlada por monoterapia com olmesartana medoxomila (ou outro bloqueador dos receptores de angiotensina) ou com besilato de anlodipino (ou outra diidropiridina) ou em pacientes em que o besilato de anlodipino, ao reduzir a press o arterial, causou edema intenso. (ivademecum.com)
- Os rins e a renina que eles produzem ajudam a manter a pressão arterial normal. (spiegato.com)
- A renina, quando produzida, atua no corpo para criar um aumento temporário da pressão arterial. (spiegato.com)
Sistemas renina-angiotensina1
- Interação dos sistemas renina-angiotensina e calicreina-cininas em modelo de hipertensão. (usp.br)
Aldosterona7
- A aldosterona é liberada pelo córtex suprarrenal estimulado pela angiotensina II. (wikipedia.org)
- A angiotensina II também atua no córtex adrenal, fazendo com que haja a síntese e liberação da aldosterona, cuja função é estimular a reabsorção de sódio (Na+) e a secreção de potássio (K+) e hidrogênio (H+), agindo principalmente no ducto coletor. (wikipedia.org)
- Além disso, a angiotensina II também estimula a produção de outro hormônio, a aldosterona, que promove a retenção de sódio, aumentando o volume de líquidos que circulante e, consequentemente, a pressão nos vasos. (saudenainternet.com.br)
- Então… A aldosterona é liberada pelo córtex adrenal quando as concentrações de angiotensina II e de potássio aumentam no sangue. (medway.com.br)
- A secreção do hormônio aldosterona , por sua vez, é regulada pela renina e pela angiotensina. (treinamento24.com)
- Quando chega a produzir a angiotensina II o problema da pressão já foi resolvido, daí soh falta normalizar a questão da volemia, daí a necessidade da via de estimulo da aldosterona) Explique a importância dos antioxidantes na prevenção da disfunção endotelial. (passeidireto.com)
- Carvedilat® promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através do bloqueio do sistema chamado renina-angiotensina-aldosterona. (farmaindex.com)
Rins7
- Uma vez ativada a cascata, surgem a angiotensina I e a angiotensina II, que circulam pelo sangue ativando suas estruturas-alvo: vasos sanguíneos (sobretudo arteríolas sistêmicas), rins, coração, suprarrenais e o sistema nervoso simpático. (wikipedia.org)
- Ao combater os níveis excessivos de angiotensina II, atuando no início da cascata de produção, os inibidores de renina contribuem para a proteção aos órgãos-alvo que costumam ser afetados pela hipertensão ao longo do tempo, como cérebro, coração, rins e olhos. (saudenainternet.com.br)
- Neste sentindo, a hipertensão 2 rins-1 clipe (2R1C) é um modelo experimental bastante utilizado e que há um aumento da atividade do SRA, mediada por Angiotensina II, que é essencial para o desenvolvimento e manutenção dessa hipertensão. (ufpi.br)
- Se a pressão sanguínea ou a concentração de sódio diminuir, os rins liberam renina no sangue. (treinamento24.com)
- Um antagonista da renina é um composto que inibe a secreção de renina pelos rins. (spiegato.com)
- O aliscireno e medicamentos semelhantes têm como alvo as células justaglomerulares dos rins, responsáveis pela secreção de renina. (spiegato.com)
- Até o verão de 2011, nenhuma evidência médica mostrou que o aliscireno ou outros antagonistas da renina mais recentes tenham algum efeito negativo sobre os rins. (spiegato.com)
Aumento1
- O aumento resultante no volume de fluido e na pressão sanguínea é detectado nas células justaglomerulares secretoras de renina, que diminuem a produção de renina. (treinamento24.com)
Receptores2
- Seu efeito anti-hipertensivo é devido ao bloqueio de receptores de angiotensina II na musculatura dos vasos sanguíneos. (portalsaudebeleza.com.br)
- É o fármaco mais novo da classe dos bloqueadores dos receptores de angiotensina II, ficando atrás apenas do azilsartana, que não é vendido no Brasil. (portalsaudebeleza.com.br)
Sangue1
- Quando em excesso, a angiotensina II faz com que os vasos se contraiam e estimula a proliferação de células musculares ao redor deles, tornando-os rígidos e sem a flexibilidade necessária para a boa circulação do sangue. (saudenainternet.com.br)
Eixo1
- Todo hipertenso tem atividade do eixo renina-angiotensina inadequadamente funcionante? (doctorupdate.org)
Bloqueadores1
- Outros bloqueadores do receptor AT1 de angiotensina II são losartana, valsartana, candesartana, a eprosartana (não disponível no Brasil), irbesartana e telmisartana. (portalsaudebeleza.com.br)
Medicamentos2
- As empresas farmacêuticas usam antagonistas da renina em medicamentos projetados para tratar a hipertensão, uma condição causada por uma superprodução de renina que leva à hipertensão. (spiegato.com)
- Os medicamentos para hipertensão com base em um antagonista da renina não são os únicos que afetam o SRA. (spiegato.com)
Vasos1
- Os inibidores de renina são responsáveis por diminuir a produção da angiotensina II, proteína nociva para os vasos. (saudenainternet.com.br)
Efeito2
- Investigou-se o efeito da administração de angiotensina II (100μg/kg por via i.p) e dos fármacos anti-hipertensivos - losartana e captopril (10mg/ kg e 50mg/kg via i.p), sobre a motilidade gástrica, após isso foi investigado o efeito da hipertensão 2R1C sobre a motilidade. (ufpi.br)
- Observamos que angiotensina II aumentou a retenção gástrica e que este efeito foi inibido pela administração dos antagonistas losartana e captopril. (ufpi.br)
Dosagem1
- A dosagem de renina tem relevância na seleção do tratamento? (doctorupdate.org)
Inibidor2
- O aliscireno foi o primeiro inibidor da renina aprovado para uso humano. (spiegato.com)
- O composto angiotensina I é incapaz de se converter em angiotensina II por causa do inibidor da ECA. (spiegato.com)
Efeitos2
- As placentas dos animais foram coletadas no 19º dia de gravidez, dissecadas e pesadas de modo a avaliar os efeitos dos poluentes em sua estrutura e no sistema hormonal renina-angiotensina (RAS) uteroplacentário. (fapesp.br)
- Como os inibidores da ECA existem há mais tempo que os antagonistas da renina, a comunidade médica entende melhor seus efeitos colaterais e interações medicamentosas. (spiegato.com)
Atua1
- Além disso, a angiotensina II (AngII) - um peptídeo que faz parte desse sistema - é um potente regulador da migração e invasão de trofoblasto - camada de células epiteliais que forma a parede externa da blástula dos mamíferos (blastocisto) e atua na implantação e nutrição do embrião - no início da gravidez. (fapesp.br)
Produzida1
- Essa angiotensina II é uma substância produzida pelo organismo, que age aumentando a pressão sanguínea. (portalsaudebeleza.com.br)
Produzem1
- Durante grandes cirurgias ou durante a anestesia com agentes que produzem hipotensão , o CAPTOTEC irá bloquear a formação de angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. (bulaonline.com.br)
Papel1
- Qual o papel da angiotensina 2? (treinamento24.com)
Conversora6
- Ao chegar no plasma, a renina catalisa o angiotensinogênio à angiotensina I, esta é convertida em angiotensina II, nos pulmões e nos rins, pela enzima conversora de angiotensina (ECA). (wikipedia.org)
- A renina cliva o angiotensinogênio (substrato de renina) para formar angiotensina I. A enzima conversora de angiotensina (ECA) então cliva a angiotensina I em angiotensina II. (msdmanuals.com)
- Se produce a partir de la ANGIOTENSINA I, por acción de la ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA, al eliminar dos aminoácidos del extremo C-terminal. (bvsalud.org)
- É produzido da angiotensina I após a remoção de dois aminoácidos ao C-terminal pela ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA . (bvsalud.org)
- O ramiprilato, o metabólito activo do pró-fármaco ramipril, inibe a enzima dipeptidilcarboxipeptidase (sinónimos: enzima conversora da angiotensina, quininase II). (indice.eu)
- Os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) e bloqueadores dos recetores de angiotensina são utilizados para melhorar a hipocalemia e limitar a proteinúria. (lecturio.com)
Inibidores da Enzima2
- O ramipril pertence a um grupo de medicamentos chamado "Inibidores da ECA" (Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina). (indice.eu)
- Em 2004 foi publicado o A-HEFT25, que mostrou grande redução na mortalidade e taxa de internação com a associação de nitrato-hidralazina, que atua sobre o metabolismo do óxido nítrico, em adição à terapêutica-padrão, inclusive inibidores da enzima de conversão de angiotensina (IECA), nos pacientes autodeclarados afro-americanos e com IC em classe funcional III e IV da New York Heart Association (NYHA). (dadospdf.com)
Pacientes2
- Para inhibir el efecto vasoconstrictor e hipertensivo de la angiotensina II, a menudo se trata a los pacientes con INHIBIDORES DE LA ECA o con BLOQUEANTES DEL RECEPTOR DE TIPO 1 DE LA ANGIOTENSINA II. (bvsalud.org)
- Para bloquear a VASOCONSTRIÇÃO e o efeito de HIPERTENSÃO da angiotensina II, pacientes frequentemente são tratados com INIBIDORES ACE ou com BLOQUEADORES DO RECEPTOR TIPO I DE ANGIOTENSINA II . (bvsalud.org)
Baixos3
- A resposta média à monoterapia com inibidores da ECA foi mais baixa nos doentes hipertensos (Afro-Caribenhos) de raça negra (geralmente uma população hipertensa com níveis baixos de renina) comparativamente com os doentes que não são de raça negra. (indice.eu)
- Quando os níveis de taurina estão baixos, a renina é ativada e forma-se a angiotensina. (celeirointegral.pt)
- Como o problema do HAP não está na primariamente na produção de renina, encontramos no HAP níveis de renina apropriadamente muito baixos ou suprimidos (Fig3). (med.br)
Catalisa1
- Esta enzima catalisa a conversão no plasma e tecidos da angiotensina I na substância vasoconstritora activa angiotensina II, bem como a degradação do vasodilatador activo bradicinina. (indice.eu)
Resposta1
- Os mecanismos possíveis da acção anti-hipertensora da hidroclorotiazida podem ser: alteração do equilíbrio do sódio, redução do teor de água extracelular e do volume plasmático, alteração da resistência vascular renal bem como uma diminuição da resposta à norepinefrina e à angiotensina II. (indice.eu)
Hidroclorotiazida1
- Hipersensibilidade ao Ramipril ou a qualquer outro inibidor da ECA (Enzima de Conversão da Angiotensina), à hidroclorotiazida, a outros diuréticos pertencentes ao grupo das tiazidas, às sulfonamidas. (indice.eu)
Promovendo1
- Em caso de depleção de volume, TFG e fornecimento de cloreto para os néfrons distais diminui, promovendo a liberação da renina. (msdmanuals.com)