Gás inflamável e venenoso, com odor característico de ovo podre. É utilizado na manufatura de químicos, na metalurgia e como reagente analítico.
Enzima multifuncional com fosfato de piridoxal. Na etapa final da biossíntese da cisteína, catalisa a clivagem de cistationina para dar cisteína, amônia e 2-cetobutirato. Ec 4.4.1.1.
Grupo de substâncias químicas que contêm as ligações covalentes de enxofre -S-. O átomo de enxofre pode estar ligado a partes inorgânicas ou orgânicas.
Enzima multifuncional que requer fosfato de piridoxal. No segundo estágio da biossíntese de cisteína, catalisa a reação da homocisteína com serina para formar cistationina, com a eliminação de água. Deficiência desta enzima leva à HIPERHOMOCISTEINEMIA e HOMOCISTINÚRIA. EC 4.2.1.22.
Hidrogênio. O primeiro elemento da tabela periódica. Possui símbolo atômico H, número atômico 1 e peso atômico [1.00784; 1.00811]. Existe, sob condições normais, como um gás bi-atômico incolor, inodoro e insípido. Os íons de hidrogênio são PRÓTONS. Além do comum isótopo H1, o hidrogênio ainda existe nas formas do isótopo estável, DEUTÉRIO e do isótopo instável, o TRÍTIO.
Força atrativa de baixa energia entre o hidrogênio e um outro elemento [eletronegativo]. Desempenha um papel importante determinando [algumas] propriedades da água, das proteínas e de outros compostos.
Agente oxidante forte usado em soluções aquosas como um agente maturativo, alvejante e anti-infeccioso tópico. É relativamente instável e suas soluções se deterioram ao longo do tempo caso não sejam estabilizadas com a adição de acetanilida ou materiais orgânicos similares.
Hidrocarbonetos com pelo menos uma ligação tripla na parte linear da fórmula geral Cn-H2n-2.
Sais inorgânicos do ácido tiossulfúrico que possuem como fórmula geral R2S2O3.
Compostos contendo ligações carbono-fosforo em que o fósforo também está ligado a um ou mais átomos de enxofre. Muitos desses compostos podem funcionar como AGENTES COLINÉRGICOS ou INSETICIDAS.
Elemento membro da família dos calcogênios. Tem por símbolo atômico S, número atômico 16 e peso atômico [32.059; 32.076]. É encontrado em aminoácidos cisteína e metionina.
Enzimas que transferem átomos de enxofre para várias moléculas aceptoras. EC 2.8.1.
Sulfhemoglobin is a dark brown or claret-colored form of hemoglobin resulting from the combination of sulfide or certain drugs like sulfonamides with the heme component, which can impair oxygen transport and lead to cyanosis if it accumulates in high concentrations.
Aminoácido não essencial contendo tiol que é oxidado para formar CISTINA.
Compostos orgânicos que contêm o radical -CSNH2.
Compostos inorgânicos ou orgânicos que contêm enxofre como parte integral da molécula.
Composto que inibe a atividade da enzima aminobutirato aminotransferase in vivo, aumentando consequentemente os níveis do ácido gama-aminobutírico nos tecidos.
Enzima que catalisa a biossíntese de cisteína (em micro-organismos e plantas) a partir de O-acetil-L-serina e H2S. Anteriormente classificada como Ec 4.2.99.8.
Canais heteromultimeros de Kir6 (a parte do poro) e receptor sulfonilureia (a parte reguladora) que afetam a função do CORAÇÃO, CÉLULAS BETA PANCREÁTICAS e DUCTOS COLETORES RENAIS. Entre os bloqueadores de canal KATP estão GLIBENCLAMIDA e mitiglinida e entre os dilatadores estão CROMAKALIM e sulfato de minoxidil.
Qualquer substância no ar que poderia (se presente, em concentração suficiente elevada) prejudicar humanos, animais, vegetação ou material. Entre as substâncias estão GASES, MATERIAL PARTICULADO e COMPOSTOS ORGÂNICOS voláteis.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Sais inorgânicos do ácido sulfuroso.
Amolecimento ou perda de tecido cerebral seguido a INFARTO CEREBRAL, isquemia cerebral (v.ISQUEMIA CEREBRAL), infecções, TRAUMA CRANIOCEREBRAL ou outras lesões. O termo geralmente é utilizado durante a inspeção patológica grosseira, para descrever as margens corticais desfocadas e a consistência diminuída do tecido cerebral, seguidas a infarto. A encefalomalacia multicística refere-se à formação de múltiplas cavidades císticas de tamanhos variados no córtex cerebral de neonatos e crianças, após uma lesão, principalmente eventos hipóxico-isquêmicos perinatais. (Tradução livre do original: Davis et al., Textbook of Neuropathology, 2nd ed, p665; J Neuropathol Exp Neurol, 1995 Mar;54(2):268-75)
Sais inorgânicos do ácido sulfúrico.
Oxidase dependente de NADPH que reduz o sulfito de hidrogênio em SULFETO DE HIDROGÊNIO. É encontrada em muitos micro-organismos.
Odor ofensivo de hálito fétido, resultado de várias causas como higiene oral pobre, infecções dental ou oral, ou ingestão de determinados alimentos.

O sulfeto de hidrogênio, também conhecido como ácido hydrossulfídrico, é um gás incolor e extremamente inflamável com um cheiro característico e desagradável. Sua fórmula química é H2S. É classificado como um gás tóxico e corrosivo que pode causar sérios danos aos tecidos do corpo, especialmente nos pulmões, olhos e rins, quando inalado ou em contato com a pele. Em concentrações mais altas, o sulfeto de hidrogênio pode levar à perda de consciência ou mesmo à morte. É produzido naturalmente por algumas bactérias e é encontrado em gases naturais e óleos crus. Também é usado em processos industriais, como a fabricação de papel e a extração de metais.

A Cistationina gama-Liase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo dos aminoácidos sulfurados, especialmente na degradação da cistationina. Esta enzima catalisa a reação que divide a cistationina em L-serina e L-homocisteina, liberando também ácido fumárnico como subproduto.

A Cistationina gama-Liase é encontrada principalmente no fígado e nos rins e está envolvida em vários processos metabólicos importantes, incluindo a síntese de certos neurotransmissores e a regulação do equilíbrio redox celular. Alterações nesta enzima podem estar relacionadas com diversas condições clínicas, como doenças neurológicas e cardiovasculares, bem como com a resistência à insulina e à obesidade.

A deficiência ou disfunção da Cistationina gama-Liase pode ser causada por mutações genéticas, exposição a toxinas ambientais ou outros fatores desencadeantes, podendo levar ao desenvolvimento de vários distúrbios metabólicos e patológicos.

Os sulfetos são compostos químicos que contêm um ânion chamado sulfeto, cuja fórmula é S2-. Eles são formados quando o enxofre reage com elementos que têm uma alta eletronegatividade, como oxigênio ou flúor.

No contexto da medicina e saúde humana, os sulfetos podem referir-se a certas substâncias químicas que ocorrem naturalmente no corpo humano e desempenham um papel importante em vários processos biológicos. Por exemplo, o sulfeto de hidrogênio (H2S) é produzido pelo corpo como um neurotransmissor gasoso e pode estar envolvido na regulação da pressão arterial e no controle do fluxo sanguíneo.

No entanto, os níveis elevados de sulfetos também podem ser prejudiciais ao corpo humano e estão associados a várias condições de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Além disso, algumas pesquisas sugeriram que a exposição a altos níveis de sulfetos em água potável ou no ar pode ter efeitos adversos na saúde humana.

Em resumo, os sulfetos são compostos químicos importantes com vários papéis na biologia humana, mas níveis elevados podem ser prejudiciais à saúde.

Cistationina beta-sintase é uma enzima essencial em humanos e outros organismos que catalisa a reação de síntese da cistationina, um aminoácido sulfurado, a partir de L-serina e cisteína. A reação também envolve a remoção do grupo amino da L-serina e a adição de um grupo sulfhidrilo da cisteína, resultando na formação de uma ligação tiol.

A cistationina beta-sintase é composta por duas subunidades, alpha e beta, que são codificadas por genes diferentes no genoma humano. A deficiência dessa enzima pode levar a uma condição rara chamada de deficiência de cistationina beta-sintase, que é caracterizada por níveis reduzidos de cistationina e outros aminoácidos sulfurados no corpo. Essa deficiência pode causar problemas neurológicos graves e outras complicações de saúde.

A cistationina beta-sintase desempenha um papel importante na regulação do metabolismo dos aminoácidos e no equilíbrio redox celular, uma vez que a cistationina é um precursor da glutationa, um antioxidante importante no corpo humano.

Hidrogénio (H) é o elemento químico mais leve e o mais abundante no universo. Na medicina, o hidrogênio não é usado como um tratamento ou procedimento médico. No entanto, o gás hidrogênio tem sido estudado por seus potenciais efeitos terapêuticos em alguns estudos experimentais e clínicos. Algumas pesquisas sugeriram que os compostos de hidrogênio podem atuar como antioxidantes e desempenhar um papel na proteção das células contra danos oxidativos. No entanto, é necessário mais pesquisa para confirmar esses efeitos e determinar se o hidrogênio pode ser usado de forma segura e eficaz como um tratamento médico. Até que mais evidências sejam disponibilizadas, não há recomendações para o uso do hidrogênio em prática clínica.

Em química e biologia, ligações de hidrogênio são interações débeis entre moléculas ou ions polares devido à atração eletromagnética entre um dipolo permanente parcialmente positivo e um dipolo parcialmente negativo. Em outras palavras, uma ligação de hidrogênio ocorre quando um átomo de hidrogênio se liga covalentemente a um átomo eletronegativo, como oxigênio ou nitrogênio, e esse dipolo positivo interage com outro átomo eletronegativo próximo. Essas interações desempenham um papel crucial em muitos processos químicos e biológicos, incluindo a formação de estruturas secundárias em proteínas e ácidos nucléicos.

Peróxido de hidrogénio, com a fórmula química H2O2, é um composto líquido incolor com propriedades oxidantes e agentes bleachings. É amplamente utilizado em aplicações médicas, industriais e domésticas.

Na medicina, o peróxido de hidrogénio é usado como um desinfetante tópico para matar bactérias, vírus e fungos em feridas e lesões. Também é usado como um enxaguante bucal e elixir para tratar infecções da boca e garganta.

Em níveis mais concentrados, o peróxido de hidrogénio pode ser usado como um agente esclarecedor para remover manchas e decolorar cabelos. No entanto, é importante notar que o uso indevido ou excessivo de peróxido de hidrogénio em concentrações elevadas pode causar danos à pele e tecidos.

Em termos químicos, o peróxido de hidrogénio é composto por duas moléculas de água com um átomo de oxigênio adicional entre elas. Quando exposto ao ar ou a catalisadores, ele se decompõe em água e oxigénio, o que pode resultar em efeitos oxidantes e liberação de gás.

Em resumo, o peróxido de hidrogénio é um composto líquido incolor com propriedades oxidantes e agentes bleachings usados em aplicações médicas, industriais e domésticas para matar microorganismos, desinfetar, decolorar e esclarecer. No entanto, deve ser manipulado com cuidado devido à sua capacidade de causar danos em concentrações elevadas.

Alquinos são hidrocarbonetos insaturados que contêm um ou mais triplos bonds between carbon atoms. O nome "alquino" é derivado do fato de que esses compostos contêm grupos "-ino", indicando a presença de uma ligação tripla carbono-carbono.

A fórmula geral para um alquino é CnH2n-2, onde n representa o número de carbon atoms no composto. O membro mais simples da família dos alquinos é o etino (também conhecido como acetileno), que tem a fórmula C2H2 e contém uma única ligação tripla carbono-carbono.

Alquinos são geralmente produzidos por reações de eliminação, em que dois átomos de hidrogênio são removidos de um alcano ou alqueno. Eles são amplamente utilizados na indústria química como matérias-primas para a síntese de uma variedade de outros compostos orgânicos, incluindo plásticos, fibras sintéticas e medicamentos.

Além disso, alquinos também desempenham um papel importante em processos biológicos, como na biosíntese de certos ácidos graxos e hormônios. No entanto, é importante notar que alguns alquinos podem ser tóxicos ou cancerígenos, portanto sua manipulação deve ser feita com cuidado e sob condições apropriadas.

Os tiossulfatos são compostos químicos que contêm o grupo funcional tiossulfato, representedo pela fórmula -S-SO3H. Eles são amplamente utilizados em diversas aplicações industriais, como na produção de papel, têxteis e produtos farmacêuticos.

No contexto médico, o tiossulfato de sódio (Na2S2O3) é às vezes usado como um antídoto para envenenamento por cianeto, pois pode reagir com o cianeto para formar o menos tóxico tiocianato. No entanto, esse uso é limitado e considera-se uma opção de tratamento menos preferida do que outras opções disponíveis, como a administração de nitrito de amila ou hidroxocabalamina.

É importante notar que os tiossulfatos não são drogas de uso rotineiro e sua utilização deve ser supervisionada por um profissional de saúde qualificado, em casos específicos e controlados.

Os compostos organotiofosforados são compostos químicos que contêm um átomo de fósforo unido a um ou mais átomos de enxofre e também à um ou mais cadeias de carbono. Eles fazem parte da classe geral de compostos organofosforados.

Esses compostos são amplamente utilizados como pesticidas, especialmente em inseticidas, fungicidas e herbicidas. Um dos compostos organotiofosforados mais conhecidos é o parathion, que foi extensivamente usado como inseticida, mas agora está banido ou severamente restrito em muitos países devido a sua alta toxicidade e persistência no ambiente.

Outros compostos organotiofosforados têm aplicação em diversas áreas, como catalisadores industriais, produtos farmacêuticos e agentes flame retardantes. No entanto, devido à sua potencial toxicidade, seu uso deve ser cuidadosamente controlado e monitorado.

O enxofre (Sulfureu) é um elemento químico não metálico essencial que ocorre naturalmente e é amplamente distribuído na crosta terrestre. É um dos nutrientes mais antigos conhecidos pela humanidade, com evidências de seu uso há cerca de 5.000 anos. O enxofre está presente em todos os tecidos vivos e desempenha um papel importante na estrutura e função de proteínas importantes, como enzimas e anticorpos. Também é necessário para a síntese de colágeno e keratina, que são componentes importantes do cabelo, unhas, pele e articulações.

Além disso, o enxofre está envolvido em vários processos metabólicos vitais, como a desintoxicação do fígado e a produção de energia nas células. O enxofre também é um componente importante da glutationa, uma importante molécula antioxidante que ajuda a proteger as células contra os danos dos radicais livres.

Em resumo, o enxofre desempenha um papel essencial na manutenção da saúde geral do corpo humano e está envolvido em uma variedade de processos fisiológicos importantes.

Sulfurtransferases são enzimas que catalisam a transferência de grupos sulfídrico (-SH ou H2S) entre moléculas. Existem dois tipos principais de sulfurtransferases: tioltransferases e 3-mercaptopiruvato sulfurtransferase (3-MST). As tioltransferases transferem grupos sulfídrico a partir de pequenas moléculas donoras, como glutationa, para proteínas ou outras moléculas aceitadoras. A 3-MST catalisa a conversão do 3-mercaptopiruvato em piruvato e sulfito, que pode ser subsequentemente convertido em sulfato ou H2S. As sulfurtransferases desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, incluindo o metabolismo de aminoácidos sulfurados, a detoxificação de compostos xenobióticos e a regulação da resposta inflamatória.

Sulfhemoglobina é um tipo anormal de hemoglobina formada quando a hemoglobina se combina com compostos de enxofre, como alguns medicamentos sulfonamida. A formação de sulfhemoglobina pode ocorrer devido à exposição a certas substâncias químicas ou drogas, incluindo determinados antibióticos sulfa.

A sulfhemoglobina não é capaz de transportar oxigênio e geralmente tem uma coloração marrom-escura a preta. A presença de níveis elevados de sulfhemoglobina pode causar cianose (coloração azulada da pele e mucosas), dificuldade respiratória e outros sintomas relacionados à hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue).

O tratamento geralmente consiste em interromper a exposição à substância causadora, se possível. Em casos graves, pode ser necessária a administração de oxigênio suplementar ou transfusão de sangue para aliviar os sintomas relacionados à hipóxia.

Cisteína é um aminoácido sulfurado que ocorre naturalmente no corpo humano e em muitos alimentos. É um componente importante das proteínas e desempenha um papel vital em diversas funções celulares, incluindo a síntese de hormônios e a detoxificação do fígado.

A cisteína contém um grupo sulfidrilo (-SH) na sua estrutura química, o que lhe confere propriedades redutoras e antioxidantes. Além disso, a cisteína pode se ligar a si mesma por meio de uma ligação dissulfureto (-S-S-), formando estruturas tridimensionais estáveis nas proteínas.

Em termos médicos, a cisteína é frequentemente mencionada em relação à sua forma oxidada, a acetilcisteína (N-acetil-L-cisteína ou NAC), que é usada como um medicamento para tratar diversas condições, como a intoxicação por paracetamol e a fibrose cística. A acetilcisteína age como um agente antioxidante e mucoregulador, ajudando a reduzir a viscosidade das secreções bronquiais e proteger as células dos danos causados por espécies reativas de oxigênio.

As tioamidas são um tipo específico de medicamento antidiabético, usados no tratamento da diabetes tipo 2. Eles atuam reduzindo a absorção de carboidratos no intestino delgado, o que leva a uma diminuição na quantidade de glicose no sangue. Alguns exemplos de tioamidas incluem a fenitoinida e a tolbutamida.

É importante ressaltar que o uso de tioamidas pode estar associado a alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia, erupções cutâneas e, em casos mais graves, podem causar danos hepáticos e pancreáticos. Além disso, o uso prolongado destes medicamentos pode levar ao desenvolvimento de tolerância e resistência à sua ação.

Como qualquer tratamento médico, o uso de tioamidas deve ser feito sob orientação médica e com o devido monitoramento dos níveis de glicose no sangue para garantir a eficácia e segurança do tratamento.

Os "Compostos de Enxofre" são definidos como qualquer substância química que consiste em átomos de enxofre combinados com um ou mais outros elementos químicos. O enxofre forma facilmente ligações covalentes, o que significa que ele geralmente se combina com outros elementos em proporções fixas por massa, formando compostos moleculares distintos. Existem muitos compostos de enxofre conhecidos, variando de simples (como H2S, di-hidrogênio de enxofre) a complexos (como proteínas, que contêm enxofre como um componente importante dos seus resíduos de aminoácidos). Alguns compostos de enxofre desempenham papéis importantes em processos biológicos, enquanto outros têm aplicações industriais significativas.

O ácido amino-óxido-iacético (AOA) é um composto químico usado em medicina como um meio de diagnóstico para avaliar a função renal. Ele é administrado por via intravenosa e, em seguida, suas concentrações são medidas na urina e no sangue. A taxa de excreção de AOA fornece informações sobre a filtração glomerular, um indicador importante da função renal.

Em termos médicos, a definição de ácido amino-óxido-iacético seria:

"Um composto químico usado como agente diagnoticsto para avaliar a função renal. Após a administração intravenosa, as concentrações de AOA são medidas na urina e no sangue para calcular a taxa de excreção, fornecendo informações sobre a filtração glomerular."

Cistationina sintase é uma enzima importante envolvida na biossíntese do aminoácido sulfurado, a cisteína. Esta enzima catalisa a reação que combina a serina com o grupo tiol de coenzima A (CoA) para formar cistationina, um intermediário na produção da cisteína.

Existem dois tipos principais de cistationina sintase: a forma citoplasmática e a forma mitocondrial. Ambas as formas são heterodímeros compostos por duas subunidades, uma grande e uma pequena. A subunidade grande é codificada pelo gene CSA e a subunidade pequena é codificada pelo gene CSS.

A cistationina sintase desempenha um papel crucial no metabolismo dos aminoácidos e na homeostase do enxofre, uma vez que a cisteína é um componente importante de várias proteínas estruturais e enzimáticas. Além disso, a cisteína pode ser convertida em outros compostos sulfurados importantes, como o tripeptídeo glutationa, que atua como um antioxidante importante no corpo humano.

A deficiência de cistationina sintase pode resultar em várias condições clínicas, incluindo a doença de homocistinúria, uma doença genética rara que afeta o metabolismo da metionina e pode causar problemas neurológicos, cardiovasculares e esqueléticos.

Os canais K-ATP (potássio dependentes de ATP) são canais de potássio que se encontram nas membranas celulares e são sensíveis à concentração de ATP (adenosina trifosfato). Eles desempenham um papel importante na regulação do potencial de repouso da célula e no controle do fluxo iônico através das membranas.

Em condições fisiológicas, quando os níveis de ATP são altos, os canais K-ATP estão fechados, o que permite que a célula mantenha seu potencial de repouso. No entanto, em situações de baixa concentração de ATP, como durante a isquemia ou hipóxia, os canais K-ATP se abrem, resultando em um fluxo de potássio para fora da célula e hiperpolarização da membrana.

A ativação dos canais K-ATP pode ter efeitos protetores sobre as células, especialmente no coração e no cérebro, onde a sua abertura pode ajudar a prevenir danos causados por falta de oxigênio ou baixos níveis de ATP. No entanto, em outros tecidos, como o pâncreas, a ativação dos canais K-ATP pode desencadear a liberação de insulina e desequilíbrios glucêmicos.

Em resumo, os canais K-ATP são importantes reguladores da atividade celular e sua abertura ou fechamento pode ter efeitos significativos sobre a fisiologia e patofisiologia de vários tecidos e órgãos.

Os poluentes do ar são gases, partículas ou misturas de substâncias que são liberadas na atmosfera e podem causar danos à saúde humana, a vida selvagem ou o meio ambiente. Eles podem ser originados naturalmente, como por exemplo os compostos de enxofre libertados durante erupções vulcânicas, mas a maioria dos poluentes do ar resulta de atividades humanas, tais como a combustão de combustíveis fósseis em veículos, indústrias e centrais elétricas.

Alguns exemplos comuns de poluentes do ar incluem:

* Monóxido de carbono (CO): um gás incolor e inodoro que é produzido durante a combustão incompleta de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel. É particularmente perigoso porque se liga irreversivelmente à hemoglobina do sangue, impedindo que o oxigênio seja transportado para os tecidos do corpo.
* Dióxido de nitrogênio (NO2): um gás marrom-avermelhado que é formado durante a combustão de combustíveis fósseis e é um componente importante do smog fotoquímico. Pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta, e também pode agravar problemas respiratórios existentes.
* Partículas em suspensão (PM): pequenas partículas sólidas ou líquidas que estão presentes no ar e podem ser inaladas profundamente nos pulmões. As partículas menores de 2,5 micrômetros de diâmetro (PM2,5) são particularmente perigosas porque podem penetrar nos alvéolos pulmonares e causar danos à saúde.
* Ozono (O3): um gás azulado que é formado na baixa atmosfera pela interação de óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis com a luz solar. O ozono é um componente importante do smog fotoquímico e pode causir irritação nos olhos, nariz e garganta, além de agravar problemas respiratórios existentes.
* Compostos orgânicos voláteis (COVs): compostos químicos que contêm carbono e que são emitidos por uma variedade de fontes, incluindo veículos a motor, indústrias e produtos domésticos. Alguns COVs podem causar irritação nos olhos, nariz e garganta, enquanto outros podem ser cancerígenos ou ter outros efeitos adversos na saúde.

A exposição a esses poluentes do ar pode causir uma variedade de problemas de saúde, incluindo irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar, dificuldades respiratórias e aumento do risco de doenças cardiovasculares e cancerígenas. Além disso, a exposição prolongada a altos níveis de poluentes do ar pode ter efeitos cumulativos na saúde e reduzir a expectativa de vida.

Para minimizar a exposição a esses poluentes do ar, é recomendável evitar atividades ao ar livre durante os picos de poluição, manter as janelas fechadas em casa e no carro, usar sistemas de filtragem de ar em casa e no trabalho, e monitorar os níveis de poluentes do ar na sua região. Além disso, é importante apoiar políticas públicas que visem reduzir as emissões de poluentes do ar e proteger a qualidade do ar que respiramos.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

Sulfitos são compostos químicos que contêm o íon sulfito (SO3²-). Eles são usados como conservantes em alimentos e bebidas, especialmente em produtos processados, vinhos e frutas secas. Alguns exemplos de sulfitos incluem sulfato de cálcio, bisulfito de sódio e metabisulfito de potássio.

Embora seguros para a maioria das pessoas, os sulfitos podem causar reações alérgicas em algumas indivíduos, especialmente aqueles com história de asma ou outras doenças respiratórias. Os sintomas de uma reação aos sulfitos podem incluir sibilâncias, tosse, opressão no peito e dificuldade em respirar. Em casos graves, pode ocorrer um choque anafilático.

Devido a esses riscos, a FDA exige que os fabricantes de alimentos etiquetem qualquer produto que contenha sulfitos em quantidades superiores a 10 partes por milhão (ppm). Além disso, é recomendável que as pessoas com história de reações aos sulfitos evitem alimentos e bebidas que contêm esses compostos.

Encefalomalacia refere-se à deterioração e liquefação progressiva de tecido cerebral, geralmente como resultado de lesões ou doenças que causam necrose. Pode ocorrer em qualquer parte do cérebro e sua gravidade pode variar de acordo com a extensão da lesão inicial. Os sintomas associados à encefalomalacia dependem da localização e extensão da área afetada no cérebro. Eles podem incluir debilidade muscular, paralisia, perda de sensibilidade, problemas de coordenação, convulsões e alterações cognitivas ou comportamentais. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e promover a reabilitação funcional. Em alguns casos, a cirurgia pode ser considerada para remover ou aliviar a pressão sobre tecidos cerebrais danificados.

Os sulfatos são compostos químicos que contêm um grupo funcional sulfato, que consiste em um átomo de enxofre unido a quatro átomos de oxigênio (-SO4). Em medicina e farmacologia, os sulfatos geralmente se referem a sais ou ésteres de ácidos sulfúricos. Eles são amplamente utilizados em diversas aplicações, incluindo como laxantes, agentes de preservação em líquidos injetáveis e oftalmológicos, e excipientes em medicamentos. Alguns exemplos de sulfatos incluem o sulfato de magnésio, usado como laxante, e o sulfato de morfina, um potente analgésico opióide.

Halitose, comumente conhecida como mau hálito, é uma condição médica caracterizada pela emissão de odor desagradável originário da cavidade bucal. Esses cheiros podem variar do leve a forte e podem ser causados por vários fatores, incluindo alimentos mal eliminados nos dentes ou no revestimento da língua, problemas periodontais (como gengivite ou periodontite), infecções orais, refluxo gastroesofágico, doenças sistêmicas e uso de tabaco. É importante notar que a halitose pode ser um sinal de alerta para algum problema de saúde subjacente e deve ser avaliada por um profissional de saúde.

O sulfeto de hidrogênio reage com álcoois formando tióis. Em 2015, medições demonstraram que o sulfeto de hidrogênio é ... O sulfeto de hidrogénio é levemente mais pesado que o ar. A mistura de H2S e ar é explosiva. Sulfeto de hidrogénio e oxigénio ... de sulfeto de hidrogênio. O sulfeto de hidrogênio é considerado um veneno de largo espectro, o que significa que pode envenenar ... é também modificado com sulfeto de hidrogênio. O sulfeto de hidrogênio é usado para separar óxido de deutério, ou água pesada ...
Gases causando odores repugnantes, tais como o sulfeto de hidrogênio e amônia, são geralmente resultado do metabolismo ...
Este gás tem um cheiro desagradável como Sulfeto de Hidrogênio (ovos podres). ...
detecção de monóxido de carbono, oxigênio, sulfeto de hidrogênio ou dióxido de enxofre ... detecção de monóxido de carbono, oxigênio, sulfeto de hidrogênio ou dióxido de enxofre ... Rua​ ​Hidrogênio,​ ​2802,​ ​Galpão​ ​03. Polo​ ​Industrial​ ​de​ ​Camaçari​ ​. Camaçari​ ​-​ ​Bahia​ ​-​ ​Brasil. 42816​ ​-140 ...
H2S (sulfeto de hidrogênio) - Conhecimento pode salvar vidas. H2S (sulfeto de hidrogênio) - Conhecimento pode salvar vidas ...
... e a alta concentração no biogás de sulfeto de hidrogênio (H2S), um gás muito tóxico com odor bastante desagradável. Mesmo assim ... Zaiat desenvolve pesquisas sobre o processo anaeróbio em reatores que transformam a matéria orgânica da vinhaça em hidrogênio e ...
... é então transformado em sulfeto de hidrogênio por nossas bactérias intestinais. Este é um gás muito malcheiroso (semelhante a ...
Isso ocorre porque o óleo extraído nessa área tem baixo teor de dióxido de carbono (CO²) e sulfeto de hidrogênio (H²S), ...
A corrente de gás limpa sai pelo topo do absorvedor (com menos de 25 ppm de H2S) e o líquido contendo o sulfeto de hidrogênio ... A função dos leitos químicos é para remoção de sulfeto de hidrogênio, para abate de odor. Além dessa venda, a empresa ... A tecnologia utiliza adsorção físico-química do sulfeto de hidrogênio (H2S) do biogás em uma solução alcalina suave (90% menos ... amônia e sulfeto de hidrogênio, em substituição a lavadores alcalinos úmidos. Com leitos químicos, que utilizam carvão ...
Sim, pois o sulfureto de hidrogênio, um dos gases produzidos pelas bactérias à medida que quebram os alimentos no estômago, é ... tentam atrair enzimas para gerar seu próprio sulfeto de hidrogênio. Este composto químico ajuda a preservar as mitocôndrias, ... para ajudar o corpo a produzir a quantidade certa de sulfeto de hidrogênio. ... Sim, pois o sulfureto de hidrogênio, um dos gases produzidos pelas bactérias à medida que quebram os alimentos no estômago, é ...
Você já ouviu falar no gás sulfeto de hidrogênio? *Autor do post:Jair Jair ...
DG-550, detecção de oxigênio, monóxido de carbono, gases combustíveis, sulfeto de hidrogênio, dióxido de carbono, amônia, ... DG-500, detecção de oxigênio, monóxido de carbono, gases combustíveis e sulfeto de hidrogênio, bateria recarregável, interface ...
Os exames de sangue comumente pedidos podem sugerir exposição a cianeto de hidrogênio ou sulfeto de hidrogênio, mas somente ... O sulfeto de hidrogênio é sempre um gás à temperatura ambiente, pelo que a exposição a ele ocorre normalmente por inalação. O ... O sulfeto de hidrogênio também é produzido quando o estrume se decompõe. Os fossos agrícolas de estrume de grandes dimensões ... O sulfeto de hidrogênio tem um odor a ovo podre característico, mas altas concentrações danificam a capacidade de uma pessoa em ...
Efetivamente e rapidamente decompõe compostos orgânicos, amônia, nitrito, nitrato e sulfeto de hidrogênio. Adiciona ...
Sulfeto de Hidrogênio (1) Idioma * Inglês (3) Revista * J Exp Bot (1) ...
Detector de sulfeto de hidrogênio * Detector de vazamento de amônia * Detector de vazamento de gás ... Hidrogênio verde: o caminho da sustentabilidade para a indústria de gás e de aço ... Hidrogênio verde: o caminho da sustentabilidade para a indústria de gás e de aço ... Por que é necessário instalar detectores de hidrogênio em salas de baterias? ...
O sulfeto de hidrogênio (H2S), óxido nítrico (NO) e o monóxido de carbono (CO) constituem um grupo de mediadores gasosos ... PALAVRAS-CHAVES: Gasotransmissores; lesão gástrica; sulfeto de hidrogênio; óxido nítrico; monóxido de carbono.. PÁGINAS: 113. ...
Produto ideal para remoção de ferro, manganês, arsênio, alumínio, e sulfeto de hidrogênio em águas.​. ...
SULFETO DE HIDROGÊNIO (H2S), O GRANDE VILÃO? No tratamento de esgoto, o sulfeto de hidrogênio é gerado a partir da digestão ... DESTAQUE HIDROGÊNIO. * BAIXAR PDF: Estudo da Mirow & Co. mostra que Brasil é competitivo na produção de Hidrogênio Verde, mas ... Alguns desses gases, dentre eles o sulfeto de hidrogênio, podem ocasionar processos corrosivos nas estruturas dos reatores e ... O Hidrogênio Verde e o Mercado de Carbono #6: "Construindo sua carreira na Indústria de Hidrogênio Verde" ...
H2S - Sulfeto de Hidrogênio. Outros gases inflamáveis,…. Saiba Mais. Visualização Rápida. * Detectores Fixos de Gases Detector ...
Sulfeto de hidrogênio saturada. Tetracloreto de carbono. Tetraidrofurano. Tetralina. Tinta. Tiossulfato de sódio 10%. ...
Dependendo da técnica utilizada, esse tipo de energia também pode emitir diretamente sulfeto de hidrogênio, dióxido de carbono ...
H2S: Sulfeto de hidrogênio;. *CH4: Metano;. *SO2: Dióxido de enxofre. ...
tratamento com sulfeto de hidrogênio (H2S).. - Avaliação da prevalência do HPV em carcinoma epidermóide da ...
Substâncias não precipitadas por sulfeto de hidrogênio : Não mais que 0,3%. ...
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sulfeto de hidrogênio). Analisador de Cl2. (gás cloro). CEMS. (os gases de combustão). ...
Sulfeto de hidrogênio (H2S) = 0,1 a 4.000 ppm;. *Amônia (NH3) = 0,05 a 1.000 ppm; ...
Floresta ao redor de erupção de vapor no Japão foi contaminada por sulfeto de hidrogênio. ...
a) ( ) O produto "A" é o gás sulfeto de hidrogênio.. b) ( ) Os coeficientes de balanceamento dos reagentes na reação I ...

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