Antígenos microbianos que têm em comum um efeito ativador extremamente potente sobre as células T que apresentam uma região variável específica. Os superantígenos fazem ligação cruzada (cross-link) entre a região variável e as proteínas MHC classe II, independentemente da ligação do peptídeo no pocket do receptor da célula T. O resultado é uma expansão transitória e morte subsequente, e anergia das células T com as regiões variáveis apropriadas.
Substâncias que são tóxicas para o trato intestinal, causando vômitos, diarreia, etc. As enterotoxinas mais comuns são produzidas por bactérias.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
Receptores de células T compostos de cadeias polipeptídicas associadas ao CD3 e expressas primariamente em células T CD4+ ou CD8+. Diferentemente das imunoglobulinas, os receptores de célula T alfa/beta reconhecem antígenos apresentados somente em associação com moléculas de histocompatibilidade principal.
Toxinas produzidas (especialmente por células bacterianas ou fúngicas) e liberadas nos meios de cultura ou no ambiente.
Substâncias tóxicas formadas nas bactérias (ou elaboradas por elas). Geralmente são proteínas de massa molecular e antigenicidade elevadas, sendo algumas usadas como antibióticos e outras em testes cutâneos para detectar a presença de doenças ou para avaliar a susceptibilidade a elas.
Espécie de bactéria cocoide, Gram-positiva, isolada de lesões cutâneas, sangue, exsudatos inflamatórios e do trato respiratório superior de humanos. É um Streptococcus hemolítico do grupo A, que pode causar a ESCARLATINA e FEBRE REUMÁTICA.
Representante da espécie do BETARETROVIRUS, em geral latente nos camundongos. Em presença de influências hormonais apropriadas, causa adenocarcinoma mamário nas linhagens de camundongos geneticamente susceptíveis.
Sepse associada à HIPOTENSÃO ou hipoperfusão, apesar de restauração adequada de líquido. As anormalidades da perfusão podem incluir, mas não estão limitadas a ACIDOSE LÁCTICA, OLIGÚRIA ou alteração aguda no estado mental.
Superantígenos endógenos responsáveis pela indução de fortes respostas proliferativas em células T nas reações linfocíticas mistas (veja TESTE DE CULTURA MISTA DE LINFÓCITOS). Estes antígenos são codificados por virus de tumor mamário de camundongo que se integraram na linhagem germinativa como provirus de DNA (LOCUS SECUNDÁRIO DE ESTIMULAÇÃO LINFOCITÁRIA).
Grandes glicoproteínas (alfa e beta) transmembranas ligadas não covalentemente. As duas cadeias podem ser polimórficas embora haja mais variação estrutural nas cadeias beta. Os antígenos classe II no homem são chamados ANTÍGENOS HLA-D e são codificados por um gene do cromossomo 6. Nos camundongos, dois genes (IA e IE) do cromossomo 17 codificam os antígenos H-2. Os antígenos são encontrados nos linfócitos B, nos macrófagos, nas células da epiderme, e no esperma e acredita-se que mediem a competência celular e sua cooperação na resposta imune. O termo antígenos IA era usado para se referir somente às proteínas codificadas pelos genes IA no camundongo, mas agora é usado como termo genérico para qualquer antígeno de histocompatibilidade classe II.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Exotoxinas proteicas do Staphylococcus aureus (fago do tipo II), que causam a necrólise da epiderme. São proteínas com massa molecular de 26 a 32 kDa. Elas causam uma doença conhecida por vários nomes: pele escamosa, síndrome de Lyell ou Ritter, doença exfoliativa da epiderme, necrólise epidérmica tóxica, etc.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Antígeno HLA-DR associado com CADEIAS HLA-DRB1 que são codificados por alelos DRB1*01.
Substâncias capazes de aumentar a TEMPERATURA CORPORAL causando FEBRE e que podem ser usados na TERAPIA POR FEBRE. Podem ser de origem microbiana, frequentemente POLISSACARÍDEOS e podem contaminar a água destilada.
Um toxoide estafilocócico é um antígeno inativado, derivado da toxina enterotoxina produzida por alguns estirpes de Staphylococcus aureus, usado em vacinas para prevenir doenças estafilocócicas relacionadas à intoxicação alimentar.
Moléculas de superfície de linfócitos T que reconhecem e se combinam com antígenos. Os receptores estão não covalentemente ligados com um complexo de diversos polipeptídeos coletivamente chamados de antígenos CD3 (ANTÍGENOS CD3). O reconhecimento de antígenos estranhos e complexo de histocompatibilidade principal é acompanhado por uma estrutura heterodimérica simples, composta de cadeias alfa-beta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, ALFA-BETA) ou gama-delta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, GAMA-DELTA).
As infecções por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.
Substâncias que estimulam a mitose e a transformação de linfócitos. Inclui não só as substâncias associadas às LECTINAS, mas também substâncias dos estreptococos (associadas com estreptolisina S) e das linhagens de estafilococos produtores da toxina alfa. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Preparações de imunoglobulinas usadas na infusão intravenosa, contendo principalmente IMUNOGLOBULINA G. São utilizadas para tratar várias doenças associadas com níveis diminuídos ou anormais de imunoglobulina, incluindo AIDS pediátrica, HIPERGAMAGLOBULINEMIA primária, SCID, infecções por CITOMEGALOVÍRUS em recipientes de transplantes, LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA, síndrome de Kawasaki, infecções em neonatos, e PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é isolada de abscessos de glândulas submaxilares e de descargas mucopurulentas do trato respiratório superior de cavalos. Este organismo pertence ao Grupo C de estreptococos de acordo com resposta antigênica, e é conhecido por causar garrotilhos. A subespécie S. zooepidemicus também é considerada um patógeno de cavalos.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Remoção, via MORTE CELULAR, de linfócitos imaturos que interagem com antígenos durante a maturação. Para os linfócitos T isso ocorre no timo, garantindo que os linfócitos T maduros sejam autotolerantes. Os linfócitos B também podem sofrer deleção (eliminação) clonal.
A intoxicação por toxinas estafilocócicas presentes em comida contaminada.
As infecções por bactérias do gênero STREPTOCOCCUS.
Classificação dos linfócitos T, principalmente em auxiliador/indutor, supressor/efetor e subgrupos citotóxicos, baseada na estrutura e função das diferentes populações celulares.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e facultativamente anaeróbias. Seus organismos ocorrem individualmente, aos pares e em tétrades, e caracteristicamente se dividem em mais de um plano para formar grupos irregulares. Populações naturais de Staphylococcus são encontradas na pele e nas mucosas de animais homeotérmicos. Algumas espécies são patógenos oportunistas de humanos e animais.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Grupo heterogêneo de células imunocompetentes que medeiam a resposta imune celular por processamento e apresentação de antígenos para as células T. Entre as células tradicionais que apresentam antígenos estão os MACRÓFAGOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS DE LANGERHANS e LINFÓCITOS B. As CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não são células apresentadoras de antígeno tradicionais, mas são consideradas [como tal] por alguns autores por manterem antígenos na superfície celular em forma de COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO para reconhecimento por células B.
Subclasse de antígenos HLA-D que consiste de cadeias alfa e beta. A herança dos antígenos HLA-DR difere da herança dos ANTÍGENOS HLS-DQ e dos ANTÍGENOS HLA-DP.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Processo pelo qual o antígeno é apresentado aos linfócitos de forma que eles o possam reconhecer. Isso é realizado por células apresentadoras de antígeno (APCs: antigen presenting cells). Alguns antígenos exigem processamento prévio para serem reconhecidos. O processamento de antígenos consiste na ingestão e digestão parcial do antígeno pela APC, seguida pela apresentação dos fragmentos na superfície celular.
Antígeno HLA-DR que está associado com CADEIAS HLA-DRB1 codificadas por alelos DRB1*03.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Doença inflamatória crônica da pele, determinada geneticamente, marcada pela habilidade elevada em formar reagina (IgE), com suscetibilidade aumentada à rinite alérgica e asma, e disposição hereditária para um limiar diminuído para prurido. Manifesta-se por liquenificação, escoriação e crostas, principalmente nas superfícies das curvaturas do cotovelo e joelho. Em recém-nascidos, é conhecida como eczema infantil.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Antígenos humanos de resposta imune ou de classe II encontrados principalmente (mas não exclusivamente) nos linfócitos B, e produzidos pelos genes do locus HLA-D. Estes antígenos são famílias de glicopeptídeos extremamente polimórficas, cada uma constituída de duas cadeias, alfa e beta. Neste grupo de antígenos estão incluídas as designações -DR, -DQ e -DP, entre as quais o HLA-DR é o mais estudado; algumas dessas glicoproteínas estão associadas com certas doenças, possivelmente de etiologia imune.
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas cujos organismos ocorrem aos pares ou em cadeias. Endosporos não são produzidos. Várias espécies existem como comensais ou parasitas do homem e animais, sendo que algumas espécies são altamente patogênicas. Algumas espécies são saprofíticas e ocorrem no ambiente natural.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Afecção mucocutânea, febril, aguda, acompanhada de inchaço dos linfonodos cervicais em recém-nascidos e crianças pequenas. Os principais sintomas são febre, congestão da conjuntiva ocular, vermelhidão dos lábios e cavidade oral, protuberância das papilas linguais, e edema ou eritema das extremidades.
Gênero de bactérias (família MYCOPLASMATACEAE) Gram-negativas, sendo a maioria anaeróbicas facultativas. As células são envoltas por uma membrana plasmática, faltando uma verdadeira PAREDE CELULAR. Estes patógenos são encontrados nas MEMBRANAS MUCOSAS de humanos, ANIMAIS e AVES.
Retrovirus que se integraram à linhagem germinativa (PROVIRUS) e que perderam a capacidade infecciosa, embora mantenham a capacidade de transposição.
Região da molécula de imunoglobulina que varia na sua sequência e composição de aminoácidos e que contém o sítio de ligação para um antígeno específico. Está localizada no terminal N do fragmento Fab da imunoglobulina. Inclui regiões hipervariáveis (REGIÕES DETERMINANTES DE COMPLEMENTARIDADE) e regiões de estrutura.
Elemento metálico com número atômico 30 e peso atômico 65,38. Este elemento é necessário na dieta, formando uma porção essencial de muitas enzimas e exercendo um importante papel na síntese de proteína e divisão celular. A deficiência de zinco está associada com ANEMIA, estatura baixa, HIPOGONADISMO, prejudica a CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS e geofagia. É conhecido pelo símbolo Zn.
Camundongos Endogâmicos AKR (AKR mice) referem-se a uma linhagem inbred de camundongos que é geneticamente prédisposta à desenvolver linfomas e outras doenças associadas ao vírus do tumor de Ratten (RTV).
Componentes de um organismo que determinam sua capacidade para provocar doença, mas não são necessários para sua viabilidade. Tem sido caracterizadas duas classes: TOXINAS BIOLÓGICAS e moléculas de adesão de superfície que executam a capacidade do micro-organismo invadir e colonizar um hospedeiro. (Tradução livre do original: From Davis et al., Microbiology, 4th ed. p486)
Grupo dos antígenos HLA D-relacionados que diferem dos antígenos DR quanto ao locus gênico e, portanto, na forma de herança. Estes antígenos são glicoproteínas polimórficas constituídas de cadeias alfa e beta e são encontradas em células linfoides e outras células, frequentemente associados com certas doenças.
Substância solúvel elaborada por linfócitos T estimulados por antígenos ou mitógenos que induzem a síntese de DNA em linfócitos virgens.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
As doenças virais causadas por RETROVIRIDAE.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Antígenos expressos na membrana celular de linfócitos T durante a diferenciação, ativação, e transformação normal e neoplásica. Sua caracterização fenotípica é importante no diagnóstico diferencial, e nos estudos da ontogenia do timo e da função da célula T.
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Resposta imune específica obtida de um organismo, tecido ou célula, por meio de uma dose (específica) de substância (ou célula) imunologicamente ativa .
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Células artificialmente criadas pela fusão de linfócitos ativados com células neoplásicas. As células híbridas resultantes são clonadas e produzem ANTICORPOS MONOCLONAIS puros, ou produtos de células T, idênticos aqueles produzidos pela célula de origem imunologicamente competente.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.

Superantígenos são toxinas bacterianas que podem causar uma resposta imune exagerada no corpo. Eles diferem dos antígenos comuns porque estimulam diretamente um grande número de células do sistema imunológico, o chamado linfócitos T, ao invés de serem processados e apresentados por células apresentadoras de antígenos. Isso pode levar a uma liberação excessiva de citocinas, moléculas envolvidas na resposta imune, o que pode resultar em sintomas graves como febre alta, erupções cutâneas, vômitos e diarreia, inflamação grave dos tecidos e, em casos mais graves, choque e falha de órgãos. Alguns exemplos de bactérias que produzem superantígenos incluem estafilococos e estreptococos.

Enterotoxinas são tipos especiais de toxinas produzidas por algumas bactérias que possuem a capacidade de causar diarréia e outros sintomas gastrointestinais ao intoxicar o sistema digestivo. Essas toxinas agem diretamente sobre as células do intestino delgado, particularmente as células da mucosa intestinal, afetando sua permeabilidade e capacidade de transporte de íons e fluidos.

Existem diferentes tipos de enterotoxinas produzidas por diversas bactérias patogénicas, mas as mais conhecidas são a estafilocócica enterotoxina A (SEA) e a enterotoxina B (SEB), produzidas pelo Staphylococcus aureus, e a enterotoxina de Escherichia coli (ETEC), produzida por algumas cepas do E. coli.

As enterotoxinas exercem seus efeitos tóxicos através da ativação de vias de sinalização intracelular, levando à secreção excessiva de fluidos e eletrólitos pelas células intestinais. Isso resulta em diarreia aquosa, que pode ser grave e potencialmente levar a desidratação e outras complicações, especialmente em indivíduos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

A intoxicação por enterotoxinas geralmente ocorre quando as bactérias produzem a toxina no alimento ou no trato digestivo e, em seguida, a toxina é absorvida pelas células do intestino delgado. Alguns sintomas comuns da intoxicação por enterotoxinas incluem diarreia aquosa, crampos abdominais, náuseas, vômitos e, em casos graves, desidratação e choque. O tratamento geralmente consiste em reidratar o paciente e controlar os sintomas, enquanto a intoxicação por enterotoxinas costuma ser autolimitada e resolver-se em alguns dias.

Staphylococcus aureus (S. aureus) é um tipo comum de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na pele e nas membranas mucosas de nossos narizes, garganta e genitais. Embora seja uma bactéria normalmente presente em humanos, o S. aureus pode causar uma variedade de infecções, desde infecções cutâneas leves como furúnculos e impetigo, até infecções graves como pneumonia, meningite, endocardite e sepse. Algumas cepas de S. aureus são resistentes a diversos antibióticos, incluindo a meticilina, e são chamadas de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Essas infecções por MRSA podem ser particularmente difíceis de tratar.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T alfa-beta (TCRs alpha-beta) são complexos proteicos encontrados na superfície de células T CD4+ e CD8+ maduras, que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos peptídicos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I ou II.

Os TCRs alpha-beta são constituídos por duas cadeias proteicas distintas, chamadas cadeia alfa e cadeia beta, que são codificadas por genes que sofrem processamento somático complexo, incluindo recombinação V(D)J aleatória. Isso permite a geração de uma diversidade enorme de sequências TCRs, permitindo que o sistema imune reconheça e responda a um vasto repertório de antígenos.

Quando os TCRs alpha-beta se ligam a um complexo peptídeo-MHC com alta afinidade, isso desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar em ativação da célula T, proliferação e diferenciação em células efetoras, como células T auxiliares ou citotóxicas. A especificidade do reconhecimento antigênico dos TCRs alpha-beta é fundamental para a discriminação entre autoantígenos e antígenos estranhos, desempenhando um papel crucial na prevenção de respostas imunes autoinatas.

Exotoxinas são tipos específicos de toxinas secretadas por bactérias que possuem a capacidade de causar danos a células ou tecidos vivos, à distância do local de infecção. Elas são sintetizadas dentro da bactéria e subsequentemente libertadas para o meio ambiente circundante. Uma vez no corpo hospedeiro, as exotoxinas podem se ligar a receptores específicos em células alvo e intoxicá-las, levando a diversos efeitos adversos, dependendo do tipo de exotoxina. Algumas exotoxinas têm atividade enzimática que pode levar à lesão celular ou morte celular, enquanto outras podem desregular vias de sinalização celular e resultar em alterações patológicas. Exemplos de doenças associadas a exotoxinas incluem: difteria, causada pela exotoxina produzida por Corynebacterium diphtheriae; pneumonia estafilocócica, causada pela exotoxina produzida por Staphylococcus aureus; e botulismo, causado pela exotoxina produzida por Clostridium botulinum.

Toxinas bacterianas se referem a substâncias químicas nocivas produzidas e secretadas por algumas bactérias. Essas toxinas podem causar danos a células ou tecidos dos organismos hospedeiros, levando a diversas doenças infecciosas. Existem basicamente dois tipos de toxinas bacterianas: endotoxinas e exotoxinas.

As endotoxinas estão ligadas à membrana externa de algumas bactérias gram-negativas, como a Escherichia coli e a Salmonella. Elas são liberadas durante o crescimento bacteriano ou após a morte da bactéria, desencadeando respostas imunológicas no hospedeiro que podem variar de febre e inflamação a choque séptico em casos graves.

As exotoxinas, por outro lado, são produzidas e secretadas por bactérias vivas e podem ser altamente tóxicas para os organismos hospedeiros. Existem diferentes tipos de exotoxinas, como a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que causa paralisia flácida e pode ser fatal em humanos; a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, responsável pela infecção da garganta e doença cardíaca grave; e a toxina tetânica produzida pela bactéria Clostridium tetani, que causa rigidez muscular e espasmos.

Em resumo, as toxinas bacterianas são substâncias químicas nocivas produzidas por algumas bactérias, podendo ser classificadas em endotoxinas (ligadas à membrana externa de bactérias gram-negativas) e exotoxinas (produzidas e secretadas por bactérias vivas). Elas podem causar diversos sintomas e doenças graves em humanos e outros animais.

Streptococcus pyogenes, também conhecido como estreptococo beta-hemolítico do grupo A (GABHS), é um tipo específico de bactéria gram-positiva que causa uma variedade de infecções em humanos. Essas infecções podem variar de infeções relativamente leves, como faringite estreptocócica (amigdalite), impetigo e celulite, a infecções mais graves, como fascite necrotizante e síndrome do shock tóxico streptocócico.

A bactéria é transmitida principalmente por contato direto com secreções nasais ou faríngeas de pessoas infectadas ou por meio de gotículas expelidas durante espirros ou tosse. O Streptococcus pyogenes produz uma variedade de fatores de virulência, como enzimas e toxinas, que contribuem para sua capacidade de invasão e danos teciduais.

A infecção por Streptococcus pyogenes pode ser tratada com antibióticos adequados, geralmente penicilina ou amoxicilina, a menos que haja alergia ao medicamento. O tratamento precoce é importante para prevenir complicações e disseminação da infecção.

O Virus do Tumor Mamário do Camundongo (MMTV, na sigla em inglês) é um tipo de retrovirus que causa tumores mamários em camundongos. É o primeiro agente oncogênico identificado e é bem estudado como modelo para a compreensão da relação entre vírus e câncer. O MMTV é transmitido horizontalmente entre camundongos através do leite materno e verticalmente através da linhagem germinativa. A infecção por MMTV geralmente ocorre durante a infância e pode resultar em uma infecção persistente assintomática ou em patologias associadas à infecção, como linfomas e carcinomas mamários. O MMTV integra seu material genético no genoma do hospedeiro, o que pode levar ao desenvolvimento de câncer quando os genes virais (vírus-relacionados a tumores ou *v-onc*) são ativados e interagem com genes celulares (genes supressores de tumor ou proto-oncogenes), resultando em transformação celular e formação de tumores.

Septic shock é uma complicação grave e potencialmente fatal da sepse, que é uma resposta inflamatória sistêmica do corpo a uma infecção. O choque séptico ocorre quando a infecção desencadeia uma série de eventos no corpo que levam à falha circulatória e disfunção de órgãos múltiplos.

A sepse é geralmente causada por bactérias, mas também pode ser causada por fungos ou vírus. No choque séptico, as bactérias invadem o torrente sanguíneo e liberam toxinas que desencadeiam uma resposta inflamatória excessiva no corpo. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos, diminuição da resistência vascular periférica e hipotensão (pressão arterial baixa). O coração tenta compensar a hipotensão aumentando a frequência cardíaca, o que pode levar a insuficiência cardíaca.

Além disso, a resposta inflamatória excessiva pode causar coagulação intravascular disseminada (CID), lesões nos tecidos e falha de órgãos múltiplos. Os sinais e sintomas do choque séptico podem incluir febre ou hipotermia, taquicardia, taquidipneia, confusão mental, diminuição da urinação, pele fria e úmida e baixa pressão arterial.

O tratamento do choque séptico geralmente inclui antibióticos de amplo espectro, fluidoterapia para corrigir a hipotensão e suporte de órgãos múltiplos, se necessário. A taxa de mortalidade do choque séptico é altamente dependente da idade do paciente, da gravidade da infecção e da rapidez com que o tratamento é iniciado.

Os antígenos secundários de estímulo a linfócitos (SLA, do inglés Secondary Lymphoid Tissue Chemokines) são quimiocinas que desempenham um papel crucial na atração e regulação da migração de células imunes, especialmente linfócitos T e B, em tecidos secundários do sistema imune, como os gânglios linfáticos e a medula óssea.

Esses antígenos incluem várias proteínas, entre elas a CCL19 (também conhecida como MIP-3β ou ELC) e a CCL21 (também chamada de SLC ou 6Ckine). Elas se ligam a receptores específicos em células imunes, como o receptor CCR7, para promover a migração dessas células para os tecidos secundários do sistema imune.

Através da atração e concentração de linfócitos T e B em tecidos secundários, os antígenos SLA facilitam a interação entre essas células e outras células imunes, como macrófagos e células dendríticas. Isso é fundamental para o processo de apresentação de antígenos e a geração de respostas imunes adaptativas contra patógenos invasores ou células tumorais.

Em resumo, os antígenos secundários de estímulo a linfócitos são moléculas importantes para o tráfego e organização das células imunes em tecidos secundários do sistema imune, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento de respostas imunes adaptativas.

Los antígenos de histocompatibilidad de clase II son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, como las células dendríticas, macrófagos y linfocitos B. Forman complejos con péptidos derivados de proteínas extrañas al organismo, como bacterias o virus, y presentan estos fragmentos a los linfocitos T helper para que desencadenen una respuesta inmunitaria adaptativa.

Estos antígenos se codifican por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 en humanos. Existen diferentes alelos de estos genes que determinan la variabilidad individual en los antígenos de histocompatibilidad de clase II y pueden influir en la susceptibilidad o resistencia a ciertas enfermedades infecciosas o autoinmunes.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad de clase II radica en su papel fundamental en el reconocimiento y presentación de antígenos extraños al sistema inmune, lo que desencadena la activación de linfocitos T específicos y la eliminación de células infectadas o tumorales.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

De acordo com a maioria dos recursos médicos confiáveis, não há uma definição ou termo médico específico chamado "exfoliatinas". É possível que você esteja procurando informações sobre "exfoliantes", que são substâncias ou tratamentos que removem as células mortas da pele. Os exfoliantes podem ser classificados em dois tipos principais: químicos e físicos.

* Exfoliantes químicos: São compostos que dissolvem as ligações que mantêm unidas as células mortas da pele, permitindo que elas se desprendam facilmente. Os exfoliantes químicos mais comuns incluem ácidos alfa-hidroxi (como glicólico e lático) e ácidos beta-hidroxi (como salicílico).

* Exfoliantes físicos: São substâncias ou tratamentos que fisicamente removem as células mortas da pele por meio de massagem ou atrito. Alguns exemplos incluem esponjas exfoliantes, luvas de escova, pinceis e produtos cosméticos com partículas abrasivas, como o sal marinho ou o açúcar.

Espero que tenha ajudado a esclarecer sua dúvida. Caso tenha outras perguntas ou necessite de mais informações, não hesite em perguntar.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

O antígeno HLA-DR1 é um tipo específico de proteína humana encontrada na superfície das células, mais comumente nas células do sistema imunológico. Pertence ao sistema HLA (Human Leukocyte Antigen), que desempenha um papel crucial no reconhecimento e resposta a substâncias estrangeiras, como vírus, bactérias e outros patógenos.

A proteína HLA-DR1 é uma molécula do complexo principal de histocompatibilidade de classe II (MHC de classe II). Essas moléculas são responsáveis por apresentar peptídeos, ou fragmentos de proteínas, a células T CD4+ helper, desencadeando uma resposta imune adaptativa. A proteína HLA-DR1 é codificada pelo gene HLA-DRA e HLA-DRB1*01:01.

A variação na sequência de aminoácidos dessas moléculas HLA pode resultar em diferentes tipos de antígenos, como o HLA-DR1. Essas diferenças podem influenciar a susceptibilidade ou resistência a doenças autoimunes, infecções e outras condições clínicas. Além disso, o reconhecimento dos antígenos HLA pode ser importante em transplantes de órgãos e tecidos, pois uma incompatibilidade entre os antígenos do doador e receptor pode levar a um rejeição do transplante.

Pirogênicos são agentes ou substâncias que induzem febre ou aumentam a temperatura corporal ao ativar o sistema imune e desencadear a resposta inflamatória. Eles geralmente fazem isso por meio da estimulação dos receptores de células do sangue, como macrófagos e monócitos, para liberarem citocinas pró-inflamatórias, como interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Essas citocinas atuam no hipotálamo para elevar a temperatura corporal central, causando febre.

Exemplos comuns de pirogênicos incluem bactérias e vírus que infectam o organismo, bem como certos componentes bacterianos e fúngicos, como lipopolissacarídeos (LPS) e endotoxinas. Além disso, alguns medicamentos, como antibióticos e vacinas, podem conter adjuvantes pirogênicos que desencadeiam uma resposta imune mais forte.

Em contextos clínicos, a presença de pirogênios pode ser sinal de infecção ou inflamação subjacente e requer investigação adicional para determinar a causa raiz e instituir tratamento adequado.

Toxoide estafilocócico é um componente inativado, ou seja, sem atividade biológica, do exotoxina produzida pelo Staphylococcus aureus, uma bactéria comum. O toxoide é obtido através de processos de purificação e inativação da toxina originalmente produzida pela bactéria.

O uso mais comum do toxoide estafilocócico está na vacina contra o tétano, conhecida como Toxoide Tetânico (TT). A vacina é composta por toxoide tetânico, que é obtido a partir da toxina produzida pelo Staphylococcus aureus. Após a administração da vacina, o sistema imunológico do indivíduo reconhece o toxoide como estranho e produz anticorpos contra ele. Esses anticorpos atuam posteriormente protegendo o organismo contra a forma ativa da toxina, caso haja exposição ao Staphylococcus aureus virulento.

A vacinação com Toxoide Tetânico é uma importante estratégia de saúde pública para prevenir infecções graves e potencialmente fatais causadas pelo Staphylococcus aureus, como o tétano.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T (TCRs, do inglês T Cell Receptor) são proteínas complexas encontradas na membrana plasmática dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo. Eles desempenham um papel fundamental no reconhecimento e na resposta a antígenos específicos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs).

Os TCRs são compostos por duas cadeias polipeptídicas, chamadas de cadeia alfa (α) e cadeia beta (β), ou em alguns casos, cadeia gama (γ) e delta (δ). Essas cadeias são formadas por recombinação somática de genes que codificam as regiões variáveis dos TCRs, o que permite a geração de uma diversidade enorme de sequências e, consequentemente, a capacidade de reconhecer um vasto repertório de antígenos.

A ligação do TCR a um complexo peptídeo-MHC (complexe majeur d'histocompatibilité, no francês; Major Histocompatibility Complex, em inglês) desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar na ativação do linfócito T e na indução de respostas imunes específicas. A interação entre o TCR e o complexo peptídeo-MHC é altamente seletiva e depende da complementariedade espacial e química entre as moléculas, garantindo assim a discriminação dos antígenos amigáveis (autólogos) dos inimigos (não-autólogos).

Em resumo, os Receptores de Antígenos de Linfócitos T são proteínas especializadas que permitem a detecção e resposta a antígenos específicos, desempenhando um papel crucial no funcionamento do sistema imune adaptativo.

Staphylococcal infections refer to illnesses caused by bacteria named Staphylococcus aureus or, less commonly, other species of Staphylococcus. These bacteria can cause a variety of infections, ranging from skin and soft tissue infections to more severe and life-threatening conditions such as pneumonia, bloodstream infections, and endocarditis (inflammation of the inner lining of the heart).

Skin and soft tissue infections are the most common types of staphylococcal infections. They can present as boils, abscesses, cellulitis, or impetigo. Invasive staphylococcal infections, which occur when the bacteria enter the bloodstream or spread to deeper tissues, are less common but more serious and require prompt medical attention.

Staphylococcus aureus is a common bacterium that can be found on the skin and nasal passages of healthy people. However, if it enters the body through a break in the skin or mucous membranes, it can cause an infection. Risk factors for staphylococcal infections include having a weakened immune system, chronic illnesses, surgical wounds, indwelling medical devices, and contact with contaminated objects or people.

Treatment of staphylococcal infections typically involves antibiotics, either oral or intravenous, depending on the severity of the infection. In some cases, drainage of pus or abscesses may be necessary. It is essential to complete the full course of antibiotic therapy as prescribed, even if symptoms improve, to prevent the development of antibiotic resistance and recurrent infections.

Mitógenos são substâncias químicas ou fatores que estimulam a proliferação e divisão celular ao ativar o caminho de sinalização que leva à expressão dos genes imediatamente precoces (IEGs) e à progressão do ciclo celular. Eles são especificamente capazes de induzir a entrada das células em fase G0 para fase G1 do ciclo celular, o que é um pré-requisito importante para a divisão celular. Mitógenos incluem vários fatores de crescimento, citocinas e hormônios que se ligam a seus receptores específicos na membrana celular e transmitem sinais através de cascatas de sinalização intracelulares para ativar os fatores de transcrição relevantes no núcleo celular. Mitógenos desempenham papéis importantes em vários processos fisiológicos, como a regeneração e cicatrização de tecidos, bem como na patologia de doenças, como o câncer. No entanto, um excesso de exposição à mitogênese pode levar ao desenvolvimento de neoplasias devido ao aumento da taxa de divisão celular e à acumulação de mutações genéticas.

As imunoglobulinas intravenosas (IgIV) são soluções estériles e endotoxina livres, contendo anticorpos protectores derivados do plasma humano. São administradas por via intravenosa para fornecer imunidade passiva contra várias doenças infecciosas e para tratar certos distúrbios do sistema imune. As IgIV contêm uma gama de imunoglobulinas, predominantemente imunoglobulina G (IgG), que possui atividade neutralizante contra toxinas, vírus e bactérias. Além disso, as IgIV exercem outros efeitos imunomodulatórios, como a modulação da resposta inflamatória e a regulação da ativação das células imunes. São usadas no tratamento de várias condições, incluindo deficiência imunitária primária, doenças autoimunes, intoxicação por veneno, infecções agudas graves e outras situações clínicas em que a resposta imune humoral é consideravelmente reduzida ou inadequada.

'Streptococcus equi' é um tipo específico de bactéria do género Streptococcus que é conhecido por causar infecções, especialmente em animais, particularmente cavalos. Existem duas subespécies principais: 'Streptococcus equi equi' e 'Streptococcus equi zooepidemicus'.

'Streptococcus equi equi' é a bactéria responsável pela doença estrangular ou gripe dos cavalos, que afeta o trato respiratório superior e pode causar uma variedade de sintomas, como febre, tosse, nasofaringite e, em casos graves, a formação de abscessos.

'Streptococcus equi zooepidemicus', por outro lado, é menos patogénico para cavalos, mas pode causar doenças em outros animais, incluindo humanos. Em humanos, esta bactéria pode causar infecções invasivas, como bacteremia, endocardite e meningite, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

Ambas as subespécies são transmitidas através do contato direto com animais infectados ou suas secreções, como saliva ou muco nasal. É importante notar que o tratamento antibiótico precoce pode ajudar a controlar a infecção e prevenir complicações graves.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Em genética, uma deleção clonal é um tipo de mutação genética que ocorre quando uma parte do cromossomo ou um gene inteiro é perdida em todas as cópias de um determinado gene em células descendentes de um ancestral comum. Isto significa que a mesma região genética foi deletada em todas as células de um clone particular.

A deleção clonal pode ser resultado de erros durante a replicação do DNA ou processos de recombinação genética, e é frequentemente associada com doenças genéticas, especialmente cânceres sólidos e hematológicos. Em alguns casos, a deleção clonal pode resultar em uma perda de função gênica, enquanto em outros casos pode levar à sobre-expressão de genes adjacentes ou ativação de genes próximos.

A análise de deleções clonais é importante na pesquisa e diagnóstico de doenças genéticas, pois pode fornecer informações importantes sobre a origem e evolução das células tumorais, bem como para avaliar a eficácia da terapia.

Intoxicação alimentar estafilocócica é uma condição médica causada pelo consumo de alimentos contaminados com a bactéria Staphylococcus aureus (S. aureus) e sua toxina entérica. A bactéria S. aureus é frequentemente encontrada na pele humana e nos narizes, mas quando presente em alimentos, especialmente aqueles ricos em proteínas e mantidos em temperatura ambiente por longos períodos de tempo, pode crescer rapidamente e produzir toxinas.

A intoxicação ocorre geralmente dentro de 1 a 6 horas após a ingestão de alimentos contaminados. Os sintomas mais comuns incluem náusea, vômito, cólicas abdominais e diarreia. A maioria das pessoas se recupera em um ou dois dias sem tratamento específico. No entanto, em casos graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, a desidratação causada por vômitos e diarreia pode ser perigosa.

Para prevenir a intoxicação alimentar estafilocócica, é importante manter a higiene pessoal e das superfícies de preparação de alimentos, armazenar os alimentos corretamente e cozinhar completamente antes de consumir. Alimentos como carne, aves, leite e ovos devem ser mantidos refrigerados e aquecidos a temperaturas adequadas para impedir o crescimento da bactéria S. aureus.

As infecções estreptocócicas são infecções causadas por bactérias do gênero Streptococcus. Existem diferentes espécies de streptococos que podem causar infecções em humanos, sendo as mais comuns o Streptococcus pyogenes (ou grupo A streptococcus) e o Streptococcus pneumoniae (ou pneumocoque).

As infecções estreptocócicas podem afetar diferentes partes do corpo, incluindo a garganta (faringite estreptocócica ou "angina streptocócica"), pele (impetigo, celulite, erisipela), pulmões (pneumonia), sangue (bacteremia/septicemia) e outros órgãos. Algumas infecções estreptocócicas podem ser graves e potencialmente fatais, como a síndrome de shock tóxico streptocócico e a febre reumática aguda.

O tratamento das infecções estreptocócicas geralmente inclui antibióticos, como penicilina ou amoxicilina, que são eficazes contra a maioria dos streptococos. É importante buscar atendimento médico imediatamente em casos suspeitos de infecções estreptocócicas para um diagnóstico e tratamento precoces, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos fracos.

As subpopulações de linfócitos T são grupos distintos de células T que desempenham funções específicas no sistema imunológico. Eles se diferenciam uns dos outros com base em suas características fenotípicas e funcionais, incluindo a expressão de diferentes receptores e moléculas de superfície, além das respectivas respostas imunes que desencadeiam.

Existem várias subpopulações de linfócitos T, mas as principais incluem:

1. Linfócitos T CD4+ (ou células T auxiliares): Esses linfócitos auxiliam outras células imunes no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores. Eles também secretam citocinas importantes para coordenar a resposta imune adaptativa.
2. Linfócitos T CD8+ (ou células T citotóxicas): Essas células são responsáveis por identificar e destruir diretamente as células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) nesses alvos.
3. Linfócitos T reguladores (ou células Treg): Essas células desempenham um papel crucial na modulação da resposta imune, impedindo que as respostas imunes excessivas ou inadequadas causem danos aos tecidos saudáveis.
4. Linfócitos T de memória: Após a exposição a um patógeno, alguns linfócitos T CD4+ e CD8+ se diferenciam em células de memória, que permanecem no organismo por longos períodos e fornecem proteção contra re-exposições futuras ao mesmo patógeno.

Cada subpopulação de linfócitos T desempenha um papel único e importante na resposta imune, auxiliando o corpo a combater infecções, doenças e tumores.

Staphylococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, não móveis e esféricas que normalmente ocorrem na pele humana e nas membranas mucosas. Algumas espécies de Staphylococcus podem causar infecções em humanos e animais. A espécie mais comumente associada a infecções é Staphylococcus aureus, que pode causar uma variedade de doenças, desde infecções cutâneas superficiais até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite e pneumonia. Outras espécies de Staphylococcus, como S. epidermidis e S. saprophyticus, geralmente causam infecções menos graves, como infecções do trato urinário e infecções de dispositivos médicos. As bactérias do gênero Staphylococcus são frequentemente resistentes a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a elas.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

As "Células Apresentadoras de Antígenos" (ou "APCs", do inglês "Antigen-Presenting Cells") são um tipo especializado de células do sistema imune que têm a capacidade de processar e apresentar antígenos (substâncias estrangeiras, como proteínas virais ou bacterianas) para as células T, um tipo importante de células do sistema imune. Esse processo é essencial para o reconhecimento e a ativação adequados das respostas imunes adaptativas.

Existem três tipos principais de APCs: macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Cada um desses tipos tem suas próprias características e funções específicas no processamento e apresentação de antígenos.

1. Macrófagos: São células grandes que engoliram e digeriram material estranho, incluindo microorganismos invasores e detritos celulares. Eles processam os antígenos internamente e os apresentam na superfície da célula em moléculas chamadas MHC (Major Histocompatibility Complex) de classe II para as células T auxiliares CD4+.
2. Células dendríticas: São células especializadas no processamento e apresentação de antígenos, encontradas em tecidos corporais expostos ao ambiente externo, como a pele, os pulmões e o intestino. Elas capturam antígenos, processam-os e migram para os gânglios linfáticos, onde apresentam os antígenos processados em moléculas MHC de classe II para as células T auxiliares CD4+. Além disso, as células dendríticas também podem apresentar antígenos em moléculas MHC de classe I a células T citotóxicas CD8+.
3. Células B: São responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune adaptativa. Quando uma célula B é ativada por um antígeno, ela pode se diferenciar em uma célula plasmática que produz anticorpos específicos para esse antígeno. As moléculas MHC de classe II apresentam antígenos às células T auxiliares CD4+, que por sua vez auxiliam as células B a se diferenciar em células plasmáticas e produzirem anticorpos.

Em resumo, as células do sistema imune adaptativo trabalham juntas para reconhecer e neutralizar patógenos invasores ou células danificadas. As células T são essenciais neste processo, pois podem reconhecer e se ligar a antígenos específicos apresentados em moléculas MHC. Através da interação com outras células do sistema imune, como as células B e as células apresentadoras de antígenos, as células T auxiliam no desenvolvimento de uma resposta imune adaptativa específica e eficaz contra patógenos ou células danificadas.

Los antígenos HLA-DR (Human Leukocyte Antigens-Drag) pertenecen a un grupo de moléculas proteicas conocidas como antígenos leucocitarios humanos (HLA) que se encuentran en la superficie de las células del cuerpo humano. Estas moléculas desempeñan un papel importante en el sistema inmunológico, ya que ayudan a distinguir entre las propias células del cuerpo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-DR son parte de la clase II del complejo mayor de histocompatibilidad (MHC) y se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los linfocitos B y las células dendríticas. Su función principal es presentar fragmentos de proteínas extrañas a los linfocitos T helper, lo que desencadena una respuesta inmunitaria adaptativa.

Los antígenos HLA-DR están codificados por genes ubicados en el sexto cromosoma humano y existen diferentes alelos (variantes genéticas) de estos genes, lo que da lugar a una gran diversidad de antígenos HLA-DR entre los individuos. Esta diversidad es importante para la capacidad del sistema inmunológico de reconocer y combatir una amplia gama de patógenos.

La determinación de los antígenos HLA-DR puede ser útil en el trasplante de órganos y tejidos, ya que ayuda a identificar la compatibilidad entre el donante y el receptor. Además, ciertas enfermedades autoinmunes y otras patologías están asociadas con determinados alelos de HLA-DR, lo que puede tener implicaciones diagnósticas y terapéuticas.

Linfócitos T CD4-positivos, também conhecidos como células T auxiliares ou helper T cells (Th), desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles são responsáveis por auxiliar outras células do sistema imune a combater infecções e doenças.

Os linfócitos T CD4-positivos possuem o marcador CD4 na sua superfície, o que os distingue de outros tipos de linfócitos T. Quando um antígeno é apresentado a essas células por células apresentadoras de antígenos (APCs), como as células dendríticas, eles se tornam ativados e começam a se diferenciar em diferentes subconjuntos de células Th, dependendo do ambiente citoquínico.

Existem vários subconjuntos de linfócitos T CD4-positivos, incluindo Th1, Th2, Th17 e Treg (regulatórias). Cada um desses subconjuntos tem funções específicas no sistema imunológico. Por exemplo, as células Th1 são importantes para combater infecções intracelulares, enquanto as células Th2 estão envolvidas na resposta a parasitas e alergias. As células Treg desempenham um papel crucial na manutenção da tolerância imunológica e previnindo a resposta autoimune excessiva.

Uma disfunção ou diminuição no número de linfócitos T CD4-positivos pode levar a uma maior suscetibilidade à infecções, especialmente doenças oportunistas, e também está associada com condições como HIV/AIDS e alguns tipos de câncer.

A "Apresentação do Antígeno" é um processo fundamental no sistema imunológico, onde as células apresentadoras de antígenos (APCs) exibem peptídeos derivados de antígenos para os linfócitos T. Isso ocorre principalmente nos tecidos periféricos e nos gânglios linfáticos.

As APCs, como as células dendríticas, macrófagos e linfócitos B, internalizam antígenos exógenos por meio da fagocitose ou endocitose. Em seguida, os antígenos são processados em pequenos fragmentos de peptídeos dentro dos compartimentos intracelulares especializados das APCs.

Os peptídeos resultantes são então carregados na superfície da célula, geralmente no complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I ou MHC classe II, dependendo do tipo de antígeno e da APC envolvida. Esses complexos peptídeo-MHC são reconhecidos por receptores específicos em linfócitos T CD8+ (citotóxicos) ou linfócitos T CD4+ (ajudantes), respectivamente, ativando uma resposta imune adaptativa.

Em resumo, a apresentação de antígenos é o processo pelo qual as células do sistema imunológico exibem peptídeos derivados de antígenos para os linfócitos T, desencadeando uma resposta imune adaptativa contra patógenos ou células danificadas.

O antígeno HLA-DR3 é um tipo específico de antígeno do sistema HLA (Human Leukocyte Antigen), que está presente na superfície das células de todos os indivíduos e desempenha um papel importante no sistema imune. O HLA-DR3 é mais comumente encontrado em pessoas de ascendência europeia e está associado a um risco aumentado de desenvolver determinadas doenças autoimunes, como artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla.

O sistema HLA é altamente polimórfico, o que significa que existem muitas variantes diferentes destes antígenos no gene HLA. A presença ou ausência de certos antígenos HLA pode influenciar a susceptibilidade de uma pessoa em desenvolver determinadas doenças, bem como a resposta a certos tratamentos imunológicos, como transplantes de órgãos.

É importante notar que o teste para antígenos HLA é geralmente realizado apenas em situações específicas, como na avaliação de doenças autoimunes ou antes de um transplante de órgão. O resultado do teste pode fornecer informações adicionais sobre o risco de desenvolver determinadas doenças ou sobre a compatibilidade com um potencial doador de órgãos. No entanto, ter o antígeno HLA-DR3 não significa necessariamente que uma pessoa irá desenvolver uma doença associada a ele, e muitas pessoas com este antígeno nunca desenvolverão nenhuma dessas condições.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

A dermatite atópica é uma condição inflamatória crónica da pele que afeta predominantemente as crianças, embora possa persistir na idade adulta ou manifestar-se pela primeira vez nesse período. Caracteriza-se por eritema (vermelhidão), coceira intenso, secção e desescamação da pele, podendo ocorrer vesículas e crostas em fases agudas. As lesões cutâneas preferem locais como os pés, mãos, braços, pernas e face, seguindo um padrão recorrente de localização. A dermatite atópica é frequentemente associada a outras doenças atópicas, como rinite alérgica e asma, e tem uma forte componente genética e imunológica. O tratamento geralmente inclui cuidados com a pele, evitação de irritantes e alérgenos ambientais, e o uso de cremes e unguentos anti-inflamatórios, bem como medicação sistémica em casos graves.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

Los antígenos HLA-D, también conocidos como antígenos del complejo mayor de histocompatibilidad de clase II (MHC de clase II), son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, llamadas células presentadoras de antígenos. Estas proteínas desempeñan un papel crucial en la capacidad del sistema inmunológico para distinguir entre las propias células del organismo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-D se componen de tres subclases principales: HLA-DR, HLA-DQ y HLA-DP. Cada una de estas subclases está codificada por diferentes genes ubicados en el cromosoma 6p21.3. Los antígenos HLA-D se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los macrófagos, las células dendríticas y los linfocitos B.

La función principal de los antígenos HLA-D es presentar pequeños fragmentos de proteínas extrañas (antígenos) a los linfocitos T helper (Th), que son un tipo de glóbulos blancos del sistema inmune. Los antígenos se unen a los antígenos HLA-D en la superficie de las células presentadoras de antígenos, y este complejo se presenta a los linfocitos Th. Si el linfocito T helper reconoce el antígeno como extraño, se activará y desencadenará una respuesta inmune específica contra la célula que lo expresa.

La diversidad genética de los antígenos HLA-D es extremadamente alta, lo que permite a cada individuo tener un repertorio único de proteínas HLA-D capaces de reconocer y responder a una amplia variedad de patógenos. Sin embargo, esta diversidad también puede aumentar el riesgo de desarrollar enfermedades autoinmunes y transplantes rechazados.

Os leucócitos mononucleares (LMN) são um tipo de glóbulos brancos que possuem um núcleo simples em forma de bastão ou irregular. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, envolvidos na defesa do corpo contra infecções e outras condições patológicas. Existem dois principais tipos de leucócitos mononucleares: linfócitos e monócitos.

1. **Linfócitos**: São os glóbulos brancos mais comuns no sangue periférico, representando cerca de 20% a 40% do total de leucócitos. Os linfócitos desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, envolvidos em processos como reconhecer e destruir células infectadas ou tumorais, produzir anticorpos e regular a atividade do sistema imunológico. Existem três principais subtipos de linfócitos: linfócitos T (ou células T), linfócitos B (ou células B) e linfócitos NK (ou células NK natural killer).

2. **Monócitos**: São os maiores glóbulos brancos no sangue periférico, representando cerca de 3% a 8% do total de leucócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inata, envolvidos em processos como fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, produção de citocinas e apresentação de antígenos a células T. Após amadurecerem no sistema reticuloendotelial, os monócitos circulam no sangue por cerca de 24 a 36 horas antes de migrarem para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas.

A contagem e análise das células sanguíneas, incluindo linfócitos e monócitos, são importantes na avaliação da saúde geral de um indivíduo e no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, imunodeficiências, neoplasias hematológicas e outras doenças.

Streptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes, que normalmente ocorrem em pares ou cadeias curtas. Elas são cocos (esferas) em forma e podem ser encontrados como parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema digestivo e pele saudável. No entanto, algumas espécies de Streptococcus são patógenos humanos comuns, causando uma variedade de infecções que variam desde infecções da pele superficial, faringites (inflamação da garganta), até infecções graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal). A espécie mais conhecida é Streptococcus pyogenes, também chamada de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que causa infecções como escarlatina, impetigo e erisipela.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

A Síndrome de Linfonodos Mucocutâneos (SLM) é uma doença rara que afeta o sistema imunológico. Ela é caracterizada por inflamação e hipertrofia dos linfonodos mucocutâneos, que são grupos de glândulas localizadas em áreas específicas do corpo, como a cabeça e pescoço, axilas e inguais. Essas glândulas desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções.

Existem duas formas principais de SLM: a forma primária e a forma secundária. A forma primária é menos comum e geralmente afeta crianças e jovens adultos. Ela é causada por uma mutação genética que leva ao mal funcionamento dos linfonodos mucocutâneos, tornando-os mais suscetíveis à infecção e inflamação.

A forma secundária de SLM é mais comum e geralmente afeta pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aquelas com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores. Nesta forma, a inflamação dos linfonodos mucocutâneos é causada por infecções recorrentes ou persistentes, especialmente por bactérias e fungos.

Os sintomas mais comuns de SLM incluem:

* Inchaço e dor nos linfonodos mucocutâneos
* Infecções recorrentes ou persistentes da pele, olhos, nariz ou garganta
* Febre, fadiga e perda de peso

O diagnóstico de SLM geralmente é feito por meio de exames físicos, análises de sangue e outros testes diagnósticos, como biópsia dos linfonodos. O tratamento depende da causa subjacente da inflamação e pode incluir antibióticos, antifúngicos ou medicamentos imunossupressores. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover os linfonodos inflamados.

Mycoplasma são um gênero de bactérias que não possuem parede celular rígida e, portanto, podem mudar facilmente de forma. Elas são consideradas as menores entre as bactérias com tamanho variando de 0,1 a 0,3 micrômetros de diâmetro. Mycoplasma é capaz de sobreviver em ambientes com poucos nutrientes e pode parasitar células humanas e animais.

Existem mais de 120 espécies conhecidas de Mycoplasma, das quais cerca de 13 são patogênicas para seres humanos. Essas bactérias podem causar uma variedade de doenças, incluindo pneumonia, infecções genitais e doenças dos olhos, articulações e sistema nervoso central.

Mycoplasma é resistente a muitos antibióticos comuns porque não possui uma parede celular rígida que seja um alvo para esses medicamentos. No entanto, alguns antibióticos, como azitromicina e doxiciclina, são eficazes contra elas.

É importante notar que a detecção de Mycoplasma pode ser desafiadora devido à sua natureza diminuta e falta de parede celular. Portanto, é necessário utilizar métodos específicos de diagnóstico, como cultura em meios especiais ou PCR, para detectar a presença dessas bactérias em amostras clínicas.

Retrovírus endógenos (ERVs) se referem a vestígios de antigos retrovírus que se integraram no genoma dos gametas e, portanto, foram herdados pelas gerações subsequentes. Eles estão presentes em quase todos os vertebrados e representam uma porcentagem significativa do genoma humano, com cerca de 8% sendo composto por ERVs. A maioria dos ERVs está inativada devido à acumulação de mutações ao longo do tempo, mas alguns ainda podem ser transcritos em certas células e condições. Em alguns casos, os ERVs desempenham funções benéficas, como a provisão de sequências reguladoras importantes para a expressão gênica. No entanto, em outras situações, eles podem ser prejudiciais e estarem associados a doenças, especialmente quando se reativam e se integram em locais críticos do genoma.

A Região Variável de Imunoglobulina (RVI), também conhecida como região variável das imunoglobulinas, se refere à região em proteínas do sistema imune conhecidas como anticorpos que é responsável pela ligação específica a diferentes antígenos. Essa região varia de um anticorpo para outro e determina a especificidade da ligação com o antígeno.

Os anticorpos são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas, duas pesadas (H) e duas leves (L), unidas por pontes dissulfeto. Cada par de cadeias H e L forma dois domínios idênticos, chamados domínios variáveis (V) e domínios constantes (C). A região variável é formada pelos primeiros 94-110 aminoácidos da cadeia leve e os primeiros 107-116 aminoácidos da cadeia pesada.

A diversidade genética das regiões variáveis é gerada por uma combinação de diferentes genes que codificam as regiões variáveis, processos de recombinação somática e mutação somática. Isso permite que o sistema imune produza anticorpos com especificidades muito diversas para reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

O zinco é um oligoelemento essencial que desempenha um papel importante em diversas funções biológicas no corpo humano. Ele está envolvido em processos metabólicos, atua como catalisador em reações enzimáticas e é necessário para a síntese de proteínas e DNA. O zinco também é importante para o sistema imunológico, a cicatrização de feridas, o sentido do olfato e o desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos, incluindo o cérebro, os pulmões e o pâncreas.

O zinco é encontrado em grande quantidade nos músculos esqueléticos e no fígado, e está presente em quase todas as células do corpo. Ele é absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pela urina. A deficiência de zinco pode causar diversos sintomas, como retardo no crescimento, alterações na pele e feridas abertas, problemas no sistema imunológico, dificuldades de aprendizagem e problemas de visão noturna.

Alimentos ricos em zinco incluem carne vermelha, aves, mariscos, grãos integrais, legumes secos, nozes e sementes. O consumo adequado de alimentos ricos em zinco pode ajudar a prevenir a deficiência desse mineral. No entanto, em alguns casos, é necessário recorrer a suplementos para garantir níveis adequados de zinco no organismo.

AKR (Akridge) é uma linhagem de camundongos endogâmicos que foi desenvolvida por H. V. Muller no Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos em 1940. Camundongos Endogâmicos AKR são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos desta linhagem têm um conjunto idêntico de genes herdados de seus ancestrais comuns.

Camundongos Endogâmicos AKR são particularmente conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer, especialmente linfomas e leucemias. Eles carregam o gene virkC, que é responsável pela produção do vírus do tumor T (TTV) endógeno AKR. O TTV é um retrovírus que pode causar a transformação maligna de células e resultar no desenvolvimento de câncer.

Além disso, os camundongos Endogâmicos AKR também são propensos a outras doenças, como diabetes tipo 1 e problemas imunológicos. Eles são frequentemente usados em pesquisas sobre genética, imunologia, virologia e oncologia.

Em resumo, os Camundongos Endogâmicos AKR são uma linhagem de camundongos geneticamente uniformes que são propensos a certos tipos de câncer, especialmente linfomas e leucemias, devido à presença do gene virkC e da infecção pelo vírus do tumor T endógeno AKR.

Em medicina e microbiologia, fatores de virulência referem-se a características ou propriedades específicas que microrganismos patogénicos (como bactérias, fungos, vírus ou parasitas) possuem e que contribuem para sua capacidade de infectar um hospedeiro, causar doença e evadir as defesas do sistema imune. Esses fatores podem ser estruturais ou químicos e ajudam o microrganismo a aderir, invadir e danificar tecidos hospedeiros, além de promover sua sobrevivência e disseminação. Alguns exemplos de fatores de virulência incluem:

1. Adesinas: proteínas presentes na superfície de bactérias que permitem a aderência às células hospedeiras, facilitando a colonização e invasão dos tecidos.
2. Exotoxinas: proteínas secretadas por bactérias que podem danificar ou destruir células hospedeiras, levando a sintomas clínicos específicos da doença.
3. Endotoxinas: componentes da membrana externa de bactérias gram-negativas que podem desencadear respostas inflamatórias agudas quando liberadas durante a replicação ou lise bacteriana.
4. Cápsulas e outras estruturas de polissacarídeos: protegem as bactérias contra o sistema imune do hospedeiro, dificultando a fagocitose e promovendo a sobrevivência da bactéria no ambiente hospedeiro.
5. Hidrolases e outras enzimas: bactérias podem secretar enzimas que degradam tecidos hospedeiros, como colagenase, hialuronidase e proteases, contribuindo para a disseminação da infecção.
6. Sistemas de secreção: alguns patógenos bacterianos possuem sistemas especializados de secreção que permitem a entrega de efeitores virulentos diretamente nas células hospedeiras, alterando sua fisiologia e favorecendo a infecção.
7. Fatores de evasão imune: bactérias podem produzir fatores que inibem ou interferem com as respostas imunes do hospedeiro, como a interleucina-1 beta (IL-1β) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α).

A compreensão dos mecanismos pelos quais as bactérias promovem infecções é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico e tratamento.

Los antígenos HLA-DQ (Human Leukocyte Antigens-DQ) son moléculas proteicas encontradas en la superficie de células presentadoras de antígenos, como células dendríticas, macrófagos y linfocitos B. Forman parte del complejo mayor de histocompatibilidad (MHC) de clase II y desempeñan un papel crucial en la presentación de antígenos extraños al sistema inmunológico.

Los antígenos HLA-DQ están formados por dos cadenas polipeptídicas, alpha (α) y beta (β), que se unen para formar un heterodímero. Estas moléculas presentan fragmentos de proteínas extrañas a los linfocitos T helper (CD4+), lo que desencadena una respuesta inmunológica adaptativa.

Las variaciones en las secuencias de aminoácidos de los antígenos HLA-DQ pueden dar lugar a diferentes alelos, y cada individuo hereda un conjunto específico de estos alelos de sus padres. La diversidad genética de los antígenos HLA-DQ contribuye a la capacidad del sistema inmunológico para reconocer y responder a una amplia gama de patógenos.

Las diferencias en los alelos de los antígenos HLA-DQ también pueden desempeñar un papel en el desarrollo de diversas enfermedades autoinmunes, como la diabetes tipo 1 y la esclerosis múltiple, así como en la susceptibilidad o resistencia a ciertas infecciones.

Interleucina-2 (IL-2) é uma citocina que desempenha um papel crucial na regulação do sistema imune. Ela é produzida principalmente por células T ativadas, um tipo de glóbulo branco que ajuda a coordenar a resposta imune do corpo.

A IL-2 estimula o crescimento, proliferação e diferenciação de células T e outras células do sistema imune, como células B e monócitos/macrófagos. Além disso, ela também promove a produção de outras citocinas e aumenta a citotoxicidade das células T citotóxicas, que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra vírus e células tumorais.

A IL-2 tem sido utilizada clinicamente no tratamento de certos tipos de câncer, especialmente de células T e B, por sua capacidade de estimular o sistema imune a atacar as células cancerígenas. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais graves, como febre, náusea, diarréia, vômitos e danos aos rins e coração.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

As infecções por Retroviridae referem-se a doenças causadas por retrovírus, que são vírus com um genoma de RNA e a capacidade de transcrever este RNA em DNA usando a enzima transcriptase reversa. O DNA resultante é então integrado no genoma do hospedeiro, permitindo a replicação do vírus como parte do ciclo de vida do hospedeiro. Dois exemplos importantes de infecções por retrovírus incluem o HIV (vírus da imunodeficiência humana), que causa AIDS, e o VLP-HTLV-1 (vírus linfotrópico T humanóide de células tipo C), que pode causar leucemia ou linfoma. Essas infecções podem ser transmitidas por contato sexual, exposição a sangue contaminado, transmissão materno-fetal e, em alguns casos, por meio de transmissão não sexual. O tratamento geralmente inclui o uso de medicamentos antirretrovirais para inibir a replicação do vírus e controlar a infecção.

Anticorpos antibacterianos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de uma bactéria estrangeira no corpo. Eles são específicos para determinados antígenos presentes na superfície da bactéria invasora e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções bacterianas.

Os anticorpos antibacterianos se ligam a esses antígenos, marcando assim a bactéria para ser destruída por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos. Além disso, os anticorpos também podem neutralizar diretamente as toxinas bacterianas, impedindo que causem danos ao corpo.

Existem diferentes tipos de anticorpos antibacterianos, incluindo IgG, IgM e IgA, cada um com funções específicas no combate à infecção bacteriana. A produção desses anticorpos é estimulada por vacinas ou por infecções naturais, proporcionando imunidade adquirida contra determinadas bactérias.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Os Antígenos de Diferenciação de Linfócitos T (também conhecidos como CD ou Cluster de Differentiação) são moléculas proteicas presentes na superfície das células T, que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune. Eles servem como marcadores para identificar e distinguir diferentes subconjuntos de linfócitos T com base em sua função e estágio de desenvolvimento.

Existem vários antígenos de diferenciação de linfócitos T, cada um deles associado a uma função específica ou estágio de desenvolvimento da célula T. Alguns exemplos incluem:

* CD4: é expresso por células T auxiliares e ajuda na ativação e regulação das respostas imunes adaptativas.
* CD8: é expresso por células T citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas ou tumorais.
* CD3: é um complexo de proteínas que transmite sinais da superfície celular para o interior da célula, desencadeando a ativação das células T.
* CD28: é uma molécula coestimulatória que auxilia na ativação e sobrevivência das células T.
* CD45: é uma fosfatase tirosina que regula a atividade de sinalização das proteínas da via de sinalização do receptor de células T.

A análise dos antígenos de diferenciação de linfócitos T pode fornecer informações importantes sobre o estado imune de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças imunológicas, como infecções, câncer e doenças autoimunes.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

A Relação Dose-Resposta Imunológica é um conceito na imunologia que descreve a magnitude ou a intensidade da resposta do sistema imune em relação à dose de um antígeno (substância estranha que induz uma resposta imune) injetada ou exposta. Em geral, quanto maior a dose de antígeno, maior é a resposta imune esperada. No entanto, em alguns casos, altas doses de antígeno podem induzir tolerância imunológica em vez de estimular uma resposta imune forte. A relação entre a dose do antígeno e a resposta imune é complexa e pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a natureza do antígeno, a rota de exposição, a frequência da exposição e as características do hospedeiro imunológico. A compreensão da relação dose-resposta imunológica é importante na vacinação, no tratamento de doenças alérgicas e na prevenção de doenças transmitidas por agentes infecciosos.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Hibridomas são células híbridas formadas pela fusão de linfócitos B maduros (obtidos a partir de tecido linfático de um animal imunizado) com uma linhagem contínua de células tumorais de mamíferos. Essas células híbridas combinam as características dos dois tipos celulares parentais: a capacidade dos linfócitos B de produzirem anticorpos específicos e a capacidade das células tumorais de se dividirem indefinidamente em cultura.

Como resultado, os hibridomas podem secretar grandes quantidades de anticorpos monoclonais idênticos, que são específicos para um antígeno determinado. Isso torna os hibridomas uma ferramenta poderosa na produção de anticorpos monoclonais, que têm aplicações em diversas áreas da biologia e medicina, como no diagnóstico e tratamento de doenças, pesquisa básica e desenvolvimento de vacinas.

A tecnologia de hibridomas foi desenvolvida por Georges Köhler e César Milstein em 1975, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1984.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

... infecção com produção de superantígenos); - Reação cruzada entre antígenos próprios e microbianos; - Liberação de antígenos ...
Superantígenos(SAgs) são uma classe de antígenos capaz de causar ativação inespecífica de um grande número de células T que se ... Cápside Superantígenos podem causar desde doenças sistêmicas leves, dermatite atópica e intoxicação alimentar até doenças ... http://sisbib.unmsm.edu.pe/bvrevistas/dermatologia/v07_n1/superantigenos.htm «Cópia arquivada». Consultado em 4 de março de ...
O mecanismo subjacente envolve a produção de superantígenos durante uma infeção por estreptococos invasiva ou uma infeção por ...
Superantígenos Normalmente um antígeno T-dependente é capaz de ativar apenas uma pequena fração de células T (ativação ... Esses antígenos capazes de fazer uma ativação policlonal são chamados de superantígenos. Eles ligam-se fora da fenda de ligação ...
Exotoxinas pirogénicas: são superantígenos e activam os linfócitos de forma não especifica, provocando uma resposta imunitária ...
... e por isso são chamados de superantígenos, podendo causar síndrome do choque tóxico. Para melhor esclarecer a diferença entre ...
... infecção com produção de superantígenos); - Reação cruzada entre antígenos próprios e microbianos; - Liberação de antígenos ...
Alguns vírus e bactérias produzem superantígenos que contornam o sistema imunitário, causam ativação inespecífica de um número ...
Superantígenos endógenos responsables de la inducción de fuertes respuestas proliferativas en los linfocitos T en reacciones ... Superantígenos endógenos responsáveis pela indução de fortes respostas proliferativas em células T nas reações linfocíticas ... Superantígenos endógenos responsáveis pela indução de fortes respostas proliferativas em células T nas reações linfocíticas ...
Alguns vírus e bactérias produzem superantígenos que contornam o sistema imunitário, causam ativação inespecífica de um número ...
Superantígenos - Conceito preferido Identificador do conceito. M0027285. Nota de escopo. Antígenos microbianos que têm em comum ... Os superantígenos fazem ligação cruzada (cross-link) entre a região variável e as proteínas MHC classe II, independentemente da ... Os superantígenos fazem ligação cruzada (cross-link) entre a região variável e as proteínas MHC classe II, independentemente da ... Los superantígenos establecen un enlace cruzado de la región variable con las proteínas del complejo principal de ...
Essa bactéria tem uma capacidade maior de sensibilizar a pele e isso é conhecido como a produção de superantígenos. Eles ...
Os superantígenos são antígenos bacterianos que se ligam externamente a receptores de células T, exclusivamente ao complexo ... Superantígenos: CITOCINAS PRÓ E ANTI-INFLAMATÓRIAS O paciente com muita IL-10 fica 10! Ele não adoece, porque ela o protege ... Temos como exemplos de superantígenos principais a toxina- 1 da síndrome tóxica estafilocócica (TSST-1), a exotoxina pirogênica ...
... estes são também conhecidos como super antígenos, que tendem a complicar ainda mais a inflamação da pele e geram por sua vez ...
... estes são também conhecidos como super antígenos, que tendem a complicar ainda mais a inflamação da pele e geram por sua vez ...
Que são Superantígenos? * Quando usar Gauss Seidel? * Qual o benefício da Marapuama? ...
  • Os superantígenos fazem ligação cruzada (cross-link) entre a região variável e as proteínas MHC classe II, independentemente da ligação do peptídeo no pocket do receptor da célula T. O resultado é uma expansão transitória e morte subsequente, e anergia das células T com as regiões variáveis apropriadas. (bvsalud.org)