Reconstrução cirúrgica do mecanismo auditivo da orelha média, com restauração da membrana timpânica para proteger a janela redonda da pressão sonora, e estabelecimento da continuidade ossicular entre a membrana timpânica e a janela oval.
Abertura persistente ou temporária do tímpano (MEMBRANA TIMPÂNICA). Os sinais clínicos dependem do tamanho, local e associado ao estágio patológico.
Cartilagem do PAVILHÃO AURICULAR e CANAL AUDITIVO EXTERNO.
Massa de EPITÉLIO escamoso que produz QUERATINA assemelhando-se a uma bolsa invertida (suck-in) na pele da ORELHA MÉDIA. Surge do tímpano (MEMBRANA TIMPÂNICA) e cresce para dentro da ORELHA MÉDIA causando erosão nos OSSÍCULOS DA ORELHA e MASTOIDE, que contém a ORELHA INTERNA.
Restauração cirúrgica de uma membrana timpânica perfurada, por enxerto. (Dorland, 28a ed)
Parte posterior do osso temporal. É uma projeção do osso petroso.
Cirurgia realizada em que parte do ESTRIBO, um osso no ouvido médio, é removido e uma prótese é colocada para ajudar a transmitir o som entre o ouvido médio e ouvido interno.
Membrana semitransparente (oval), que separa da cavidade timpânica (ORELHA MÉDIA) o Meato Acústico Externo. Contém três camadas: a pele do canal externo da orelha, a parte central das fibras de colágeno (dispostas radial e circularmente) e a MUCOSA da orelha média.
Operação para remobilizar a plataforma do estribo, a fim de aliviar os distúrbios de condução da audição causados por sua imobilização devida a otosclerose ou doença da orelha média.
Exame do MEATO ACÚSTICO EXTERNO e tímpano com um OTOSCÓPIO.
A inflamação da orelha média acompanhada de secreção purulenta.
Processos patológicos da orelha, audição e sistema de equilíbrio do corpo.
Derrame de líquido cefalorraquidiano através do meato auditivo externo ou através da tuba auditiva para dentro da nasofaringe. Normalmente está associada com TRAUMA CRANIOCEREBRAL (ex., FRATURAS CRANIANAS envolvendo o OSSO TEMPORAL), PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS ou outras afecções, mas pode, raramente, ocorrer de maneira espontânea. (Tradução livre do original: Am J Otol 1995 Nov; 16(6):765-71)
Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.
Uma rápida liberação e expansão súbita de gases que causa uma onda de choque, ruído ensurdecedor e potencial destruição física, geralmente resultante de reações químicas ou físicas como a detonação de explosivos.
Métodos para reparar rupturas no tecido causadas por trauma ou para fechar incisões cirúrgicas.
Cirurgia feita na orelha externa, média ou interna.
Cada um de um par de ossos compostos formando as superfícies laterais (esquerda e direita) e a base do crânio, contendo os órgãos da audição. É um osso grande formado pela fusão das partes escamosa (parte anterossuperior achatada), timpânica (parte anteroinferior curva), mastoide (porção posterior irregular) e petrosa (a parte na base do crânio).
Lesões que ocorrem quando uma pessoa é atingida por partículas projetadas com força violenta provenientes de explosão. A explosão causa concussão e hemorragia pulmonar, laceração de outras vísceras torácicas e abdominais, ruptura dos tímpanos e efeitos menores no sistema nervoso central. (Tradução livre do original: Dorland, 28th ed)
Medida da audição baseada no uso de estímulos auditivos de tons puros, de intensidade e frequência variadas.
Inflamação da ORELHA MÉDIA, inclusive OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e TUBA AUDITIVA.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Tecido conjuntivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
Passagem estreita que transmite o som coletado pelo PAVILHÃO AURICULAR à MEMBRANA TIMPÂNICA.
Formação de osso esponjoso na cápsula do labirinto podendo progredir em direção ao ESTRIBO (fixação do estribo) ou em direção à CÓCLEA levando à PERDA AUDITIVA condutiva, neurossensorial ou mista. Vários genes estão associados com otosclerose familiar com variados sinais clínicos.
Termo geral para perda completa da habilidade em ouvir por ambas as orelhas.
Termo geral para perda completa ou parcial da habilidade de ouvir de uma ou ambas as orelhas.
Tratamento para aliviar sintomas sem curar a doença. (Stedman, 25a ed)
Parte da orelha interna (LABIRINTO) envolvida com a audição. Forma a parte anterior do labirinto (estrutura semelhante a um caracol) localizada anteriormente (quase horizontalmente) ao VESTÍBULO DO LABIRINTO.
Perda auditiva resultante de dano à CÓCLEA e aos elementos neurossensoriais que se alojam internamente, além das janelas oval e redonda. Entre esses elementos estão NERVO AUDITIVO e suas conexões no TRONCO ENCEFÁLICO.

Timpanoplastia é um procedimento cirúrgico realizado para reconstruir o tímpano, a membrana fina que separa o meato acústico externo do ouvido médio. O objetivo da timpanoplastia é restaurar a capacidade auditiva e fechar qualquer perfuração ou lesão no tímpano. A cirurgia pode também envolver a reparação dos ossículos do ouvido médio, se necessário.

A timpanoplastia geralmente é realizada por um especialista em otorrinolaringologia (ORL), e os pacientes são geralmente colocados sob anestesia geral durante a cirurgia. O procedimento envolve a coleta de um pequeno pedaço de tecido do próprio paciente, normalmente da membrana mucosa do ouvido médio ou do revestimento da concha do nariz, que é usado para reconstruir o tímpano. O tecido é então colocado na posição correta e mantido em seu lugar com um material de suporte especial, como uma peça de náilon ou seda.

A timpanoplastia geralmente é bem-sucedida em restaurar a audição e prevenir infecções do ouvido médio. No entanto, o tempo de recuperação pode variar e dependerá da extensão da lesão no tímpano e na presença de outras condições médicas relacionadas ao ouvido. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam evitar mergulhar em água, levantar objetos pesados ​​e participar de atividades físicas vigorosas por um período de tempo específico, conforme orientado pelo médico.

A perfuração da membrana timpânica, também conhecida como tímpano perfurado, é uma condição em que existe uma abertura ou ruptura na membrana timpânica (tímpano), a barreira fina de tecido que separa o canal auditivo externo do ouvido médio. Isso geralmente ocorre como resultado de uma infecção do ouvido, trauma ou barotrauma (mudanças bruscas na pressão ambiente, como durante mergulho ou voo).

Os sintomas comuns da perfuração da membrana timpânica incluem:

1. Perda auditiva condutiva: Pode haver uma perda parcial ou total da audição no ouvido afetado, devido à incapacidade da membrana timpânica de transmitir as ondas sonoras adequadamente para o ouvido interno.
2. Zumbido ou ruído na orelha (tinnitus): Alguns indivíduos podem experimentar zumbidos ou ruídos incomuns em um ou ambos os ouvidos.
3. Dor de ouvido: Embora a dor possa estar presente imediatamente após a lesão, muitas vezes desaparece em alguns dias. No entanto, a infecção do ouvido associada à perfuração pode causar dor contínua.
4. Fluidos ou pus saindo do canal auditivo: Em casos de infecção, fluidos ou pus podem drenar do ouvido afetado.
5. Desequilíbrio ou vertigem: Em casos graves, a perfuração da membrana timpânica pode resultar em desequilíbrio ou sensação de girar (vertigem).

O tratamento para a perfuração da membrana timpânica depende da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode se resolver sozinha sem tratamento. No entanto, se houver infecção, antibióticos podem ser prescritos. Além disso, os médicos podem recomendar que os indivíduos evitem mergulhar ou nadar em água suja para minimizar o risco de infecção. Em casos em que a perfuração persiste por mais de três meses, uma cirurgia reconstrutiva do tímpano (timpanoplastia) pode ser considerada.

Em termos médicos, a cartilagem da orelha refere-se especificamente à cartilagem elástica que constitui a maior parte do pavilhão auricular, ou seja, a parte externa e proeminente da orelha. Essa cartilagem é responsável por dar forma e suporte à orelha, permitindo que ela mantenha sua posição e estrutura distinta. Além disso, a cartilagem da orelha também desempenha um papel importante na proteção dos componentes internos do ouvido.

A cartilagem da orelha é classificada como híbrida, pois possui propriedades tanto das cartilagens fibrosas quanto elásticas. Ela é formada por células chamadas condroblastos, que secretam uma matriz extracelular rica em fibras colágenas e proteoglicanos, os quais conferem resistência e flexibilidade à estrutura. A cartilagem da orelha é revestida por uma fina camada de tecido conjuntivo denominada pericôndrio, que fornece nutrientes e suporte à própria cartilagem.

Devido à sua localização superficial e à natureza flexível, a cartilagem da orelha pode ser suscetível a lesões e danos, como cortes, rasgões ou distorções. Além disso, certas condições médicas, como osteocondrite disssecante (OCD) e otite externa necrótica, podem afetar a saúde da cartilagem da orelha. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como o pinoapingoplastia ou ootoplastia, podem ser realizados para corrigir problemas estruturais ou estéticos relacionados à cartilagem da orelha.

Colesteatoma da orelha média é uma condição em que um crescimento anormal, geralmente caracterizado por uma saco ou bolsa cheio de tecido queratinizado (queratoma) e detritos celulares, se desenvolve na orelha média. Normalmente, este crescimento começa na membrana timpânica (tambor do ouvido), mas pode se alongar para outras estruturas da orelha média, como os ossículos do ouvido (ossos pequenos envolvidos no processo de audição).

Colesteatomas geralmente se desenvolvem como resultado de infecções crônicas do ouvido médio e podem ser associados a um histórico de inflamação do ouvido médio, perforação da membrana timpânica ou intervenções cirúrgicas anteriores no ouvido. A presença de colesteatoma pode levar à destruição dos ossículos do ouvido e danos ao tecido ósseo circundante, resultando em perda auditiva e, em casos graves, complicações como meningite ou abscesso cerebral. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o colesteatoma e reconstruir as estruturas danificadas da orelha média, juntamente com antibióticos e cuidados de higiene do ouvido para prevenir infecções recorrentes.

Miringoplastia é um procedimento cirúrgico realizado no ouvido médio, especificamente na membrana timpânica (também conhecida como tímpano). O objetivo principal da miringoplastia é restaurar a integridade e a função da membrana timpânica, que pode ter sido danificada ou perfurada devido a vários fatores, como infecções do ouvido, barotrauma ou trauma físico.

Durante a cirurgia de miringoplastia, o cirurgião faz uma pequena incisão na membrana timpânica e coloca um enxerto (geralmente tomado do próprio paciente ou de um material sintético) para preencher a abertura e reconstruir a membrana. O enxerto é fixado em seu lugar com auxílio de absorventes ou pontos de sutura, dependendo da técnica cirúrgica utilizada. A miringoplastia pode ser realizada isoladamente ou em conjunto com outros procedimentos otológicos, como a tiróidectomia ou o implante de um tubo de ventilação transtimpânica (TVT).

A miringoplastia é geralmente indicada em casos em que a perda auditiva condutiva é significativa e quando há persistência de drenagem do ouvido médio, infeções recorrentes ou problemas estéticos relacionados à membrana timpânica danificada. O procedimento pode ajudar a melhorar a audição, reduzir a susceptibilidade a infecções e prevenir complicações adicionais no ouvido médio.

Em resumo, a miringoplastia é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir e restaurar a membrana timpânica danificada, com o objetivo de melhorar a audição, reduzir a susceptibilidade à infecção e prevenir complicações adicionais no ouvido médio.

O processo mastoide é uma proeminência óssea localizada na parte inferior e posterior da mastóide, a porção mais lateralmente posicionada do osso temporal no crânio. Nos seres humanos, o processo mastoide é frequentemente visível e palpável atrás da orelha.

Na terminologia médica, um 'processo' refere-se a uma proeminência ou expansão de um osso. O termo 'mastoide' deriva do grego "mastos," que significa mama ou peito, referindo-se à forma arredondada e saliente da mastóide.

O processo mastoide é composto por tecido esponjoso e contém cavidades cheias de ar, chamadas células mastoideas. Estas células são remanescentes do desenvolvimento embrionário, quando eram parte da glândula timo. Em alguns indivíduos, as células mastoideas podem se infectar e inflamar, causando uma condição chamada mastoidite.

O processo mastoide desempenha um papel importante na absorção e transmissão de vibrações sonoras, contribuindo para a função auditiva geral. Além disso, o processo mastoide é frequentemente usado como ponto de referência em procedimentos cirúrgicos relacionados à cabeça e pescoço.

A cirurgia do estribo, também conhecida como stapedectomia ou stapedotomia, é um tipo de procedimento cirúrgico realizado no ouvido médio com o objetivo de corrigir a perda auditiva condutiva causada pela fixação ou rigidez do estribo (um dos ossículos do ouvido médio).

Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma pequena incisão no tímpano para acessar o ouvido médio. Em seguida, ele remove parcial ou totalmente o estribo afetado e substitui-o por um implante artificial, geralmente feito de plástico ou metal, que permite que as vibrações sonoras sejam transmitidas normalmente do tímpano ao interior do ouvido interno.

Existem duas abordagens principais para a cirurgia do estribo: a stapedectomia e a stapedotomia. Na stapedectomia, o corpo do estribo é completamente removido e substituído pelo implante artificial. Já na stapedotomia, apenas uma pequena parte do pé do estribo é removida e um furo é feito no restante do osso, onde o implante artificial é inserido.

A cirurgia do estribo geralmente é realizada em ambulatório e requer anestesia local ou geral leve. Os resultados da cirurgia podem variar, mas a maioria dos pacientes experimenta uma melhora significativa na audição após o procedimento. No entanto, como qualquer cirurgia, existem riscos associados à cirurgia do estribo, incluindo infecção, perda permanente da audição, vertigem e zumbido no ouvido operado.

Membrana timpânica, também conhecida como tímpano, é uma membrana delicada e tensa que separa o meato acústico externo do ouvido médio. Ela serve como a parede lateral da cavidade timpânica e desempenha um papel crucial na transmissão dos sons do ambiente exterior para as estruturas auditivas no interior do ouvido médio.

A membrana timpânica é aproximadamente em forma de cone e tem cerca de 8 a 12 milímetros de diâmetro. Ela é madeira, fibrosa e sua coloração varia entre cinza claro e rosa pálido. A membrana é suscetível a danos mecânicos, como perfurações ou deslocamentos, que podem resultar em perda auditiva condutiva.

Na medicina, a "mobilização do estribo" é um procedimento cirúrgico que é geralmente realizado para tratar a perda auditiva causada por uma displasia (desenvolvimento anormal) ou fixação do estribo, um dos ossículos pequenos no mecanismo da orelha média responsável pela transmissão de som.

Durante a mobilização do estribo, o cirurgião realiza uma incisão atrás do ouvido para acessar a orelha média. Em seguida, ele liberta o estribo do tecido que o prende ao crânio, restaurando assim seu movimento normal e melhorando a condução de som até a cóclea (órgão da audição).

Este procedimento é geralmente realizado em conjunto com outros procedimentos, como a colocação de uma prótese ossicular (coloboma), que ajuda a transmitir o som para a cóclea. A mobilização do estribo pode ser recomendada para pessoas com perda auditiva condutiva unilateral ou bilateral, dependendo da causa subjacente e da extensão da perda auditiva.

Otoscopia é um procedimento de exame médico que envolve o uso de um otoscopio, um instrumento equipado com uma fonte de luz e uma lente de aumento, para examinar o canal auditivo externo e o tímpano (membrana timpânica). Isso permite que os profissionais de saúde avaliem a integridade da orelha média e identifiquem possíveis sinais de infecção, inflamação, obstrução, lesões ou outras condições anormais. A otoscopia é uma técnica comum na prática otológica e em exames gerais do ouvido, realizada por médicos, enfermeiros especializados e outros profissionais de saúde para avaliar e diagnosticar problemas de ouvido.

A otite média supurativa, também conhecida como otite media crónica com efusão ou em latim, "otitis media suppurativa," é uma infecção do ouvido médio que geralmente ocorre em consequência de um episódio prévio de otite média aguda ou outra inflamação do ouvido médio. É caracterizada pela presença de líquido (éffusão) ou pus (supuração) no ouvido médio, atrás do tímpano. Pode resultar em perda auditiva e, em casos graves, complicações intracranianas. A otite média supurativa pode ser recorrente ou persistente e geralmente requer tratamento médico e cirúrgico.

O termo "otopatias" refere-se a doenças ou condições que afetam o ouvido. Isso pode incluir uma ampla variedade de problemas, desde infecções auditivas externas ou médias (como otites), perda auditiva (conduta ou sensorioneural), desequilíbrio e vertigem (como no caso da doença de Ménière), zumbido nos ouvidos (acoufenos), anormalidades estruturais congênitas ou aquisitivas, tumores benignos ou malignos, entre outros. O tratamento para essas condições varia muito e depende do tipo específico de otopatia em questão.

Otorreia de líquido cefalorraquidiano (LCR) é um sintoma clínico que se refere à presença anormal de líquor, ou seja, o líquido cefalorraquidiano, no canal auditivo externo. Normalmente, o LCR circula dentro do sistema nervoso central, protegido por barreiras especializadas. No entanto, em certas condições patológicas, como lesões na cabeça ou norelva cerebral, essa barreira pode ser comprometida, resultando em uma fuga de LCR para o ouvido médio ou externo.

A otorreia de LCR pode apresentar-se clinicamente como um fluxo límpido e semelhante a água do canal auditivo externo, geralmente associado a sintomas como zumbido, perda auditiva e desequilíbrio. É importante diagnosticar e tratar adequadamente esta condição para prevenir complicações, como meningite ou encefalite, que podem resultar de uma infecção do líquor. O tratamento geralmente inclui a reparação da fonte da fuga, geralmente por meio de cirurgia.

Em anatomia, a orelha média é a parte central do sistema auditivo dos mamíferos. Ela se localiza entre o ouvido externo e o ouvido interno e sua função principal é conduzir e amplificar as ondas sonoras da região externa para a região interna, onde serão convertidas em impulsos nervosos que podem ser processados pelo cérebro.

A orelha média é composta por três ossículos ou pequenos ossoes conhecidos como martelo (malleus), bigorna (incus) e estribo (stapes), que estão conectados uns aos outros e se movem em resposta às vibrações sonoras. Estes ossículos transmitem as vibrações do tímpano, localizado no ouvido externo, para a cóclea, localizada no ouvido interno.

Além disso, a orelha média é também responsável pela proteção do ouvido interno contra ruídos excessivamente altos e fluidos indesejados, graças à presença da trompa de Eustáquio, que conecta a orelha média ao nariz e à garganta. A trompa de Eustáquio regula a pressão do ar na orelha média, equalizando-a com a pressão externa e permitindo que os ossículos se movam livremente para uma audição clara e nítida.

De acordo com a medicina, explosões não são realmente definidas como uma condição ou doença em si, mas sim referem-se a um evento súbito e traumático que pode resultar em vários tipos de lesões e condições médicas. Uma explosão é geralmente definida como a rápida liberação de energia causada por reações químicas, eletromagnéticas ou nucleares.

Quando as pessoas estão presentes em uma explosão, elas podem sofrer lesões físicas graves devido à força da onda de choque e à projetação de detritos. Além disso, a exposição ao ruído intenso e à pressão da explosão pode causar danos auditivos e outros efeitos na saúde.

As lesões mais comuns causadas por explosões incluem:

* Lesões traumáticas, como contusões, fraturas ósseas e lacerações causadas pela projetação de detritos;
* Queimaduras graves causadas pelo calor intenso gerado pela explosão;
* Lesões pulmonares e outros danos a órgãos internos devido à exposição à pressão da onda de choque;
* Lesões auditivas e outros problemas relacionados ao sistema nervoso central causados pelo ruído intenso.

Os sobreviventes de explosões podem precisar de tratamento médico imediato e a longo prazo para enfrentar as lesões físicas e psicológicas sofridas no evento. O tratamento pode incluir cirurgias, fisioterapia, terapia ocupacional, counseling e outros serviços de saúde mental.

As técnicas de fechamento de ferimentos são métodos usados em medicina para encerrar uma lesão na pele, geralmente causada por um corte ou laceração, e promover a cura adequada da ferida. Esses procedimentos podem ser realizados por médicos, enfermeiros ou outros profissionais de saúde treinados. Algumas técnicas comuns de fechamento de ferimentos incluem:

1. Suturas (costura): Usando agulhas e fios esterilizados, as bordas da ferida são unidas cuidadosamente para permitir a cura adequada. Essa é a forma mais comum de fechar ferimentos profundos ou extensos.

2. Adesivos (colagem): Podem ser usados em vez de suturas em feridas superficiais e pequenas, especialmente nas áreas do corpo com movimento limitado. O adesivo é aplicado sobre as bordas da ferida para mantê-las unidas enquanto curam.

3. Grampos (grampos de fechamento): São dispositivos metálicos que unem as bordas da ferida, geralmente em ferimentos lineares e superficiais. Eles são removidos após alguns dias ou semanas, dependendo do tamanho e localização da ferida.

4. Pontos de contato (pegada): São feitos com fios finos que mantêm as bordas da ferida unidas por um curto período, geralmente de 2 a 5 dias. Essa é uma opção para ferimentos pequenos e rasos em áreas de pele flexível, como o rosto.

5. Curativo à vista (não fechamento): Nesse caso, as bordas da ferida não são unidas, e a ferida é permitida que cure naturalmente ao ar livre. Essa abordagem é geralmente reservada para ferimentos contaminados ou infectados, onde o risco de complicações é maior se a ferida for fechada.

A escolha do método de fechamento depende do tamanho, localização e natureza da ferida, bem como dos fatores relacionados ao paciente, como idade, história clínica e condições de saúde subjacentes. O profissional de saúde avaliará esses fatores e decidirá qual é o melhor método para tratar cada caso individualmente.

Os Procedimentos Cirúrgicos Otológicos referem-se a um conjunto de procedimentos cirúrgicos que são realizados no ouvido, com o objetivo de diagnosticar, monitorar ou tratar uma variedade de condições e doenças otológicas. Esses procedimentos podem envolver a orelha externa, o meato acústico externo, o tímpano, as ossículas da orelha média, a cóclea e outras estruturas da orelha interna.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Otológicos incluem:

1. Miringoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reparar o tímpano (membrana timpânica) quando ele está perfurado ou danificado. O objetivo é restaurar a função da orelha média e melhorar a audição.

2. Colesteatoma: é um tipo de procedimento cirúrgico que é realizado para remover um colesteatoma, uma crescente anormal de pele e cerume no ouvido médio que pode causar danos à ossícula e à cóclea.

3. Estapedotomia/Estapedeotomia: são procedimentos cirúrgicos que visam corrigir a perda auditiva causada por uma doença chamada otosclerose, na qual o estribo (um dos ossículas da orelha média) fica fixado e impede a transmissão de vibrações sonoras ao ouvido interno.

4. Implante coclear: é um tipo de procedimento cirúrgico em que um dispositivo eletrônico, chamado implante coclear, é colocado no interior da cóclea para estimular as células nervosas e restaurar a audição em pessoas com surdez profunda ou severa.

5. Timpanoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir o tímpano (membrana timpânica) e/ou os ossículos da orelha média, geralmente após uma infecção crônica ou trauma.

6. Mastoidectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover o tecido ósseo do mastoide (uma parte do osso temporal) para tratar infecções crônicas ou colesteatomas.

7. Ossiculoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir os ossículos da orelha média, geralmente após sua remoção parcial ou total durante outros procedimentos cirúrgicos.

8. Tubos de ventilação timpânica: são pequenos tubos colocados no tímpano para tratar infecções recorrentes do ouvido médio em crianças, geralmente durante uma procedimento cirúrgico chamado timpanostomia.

9. Neurectomia vestibular: é um procedimento cirúrgico que visa reduzir os sintomas do vértigo benigno posicional paroxístico (VPPB) ao interromper o nervo vestibular.

10. Labirintectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover a parte interna do labirinto, geralmente para tratar infecções recorrentes ou crônicas do ouvido interno.

O osso temporal é um dos ossos que formam a bacia craniana e parte do esqueleto facial. Ele está localizado na lateral e inferior da cabeça, abaixo do crânio propriamente dito. O osso temporal é composto por três partes: a parte escamosa (anterior), a parte timpânica (média) e a parte mastoide (posterior).

A parte escamosa do osso temporal é articulada com o crânio e forma parte da fossa temporais, que abriga o músculo temporal. Além disso, a parte escamosa contém o orifício auditivo externo, através do qual passa o som para o ouvido médio.

A parte timpânica do osso temporal forma a parede lateral e inferior do meato acústico externo e contém a cavidade timpânica (ou orelha média), que é preenchida com ar e contém três ossículos: martelo, bigorna e estribo. Estes ossículos transmitem as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, localizada na parte petrosa do osso temporal.

A parte mastoide do osso temporal é uma projeção óssea irregular e rugosa que se articula com o occipital e o parietal. A parte mastoide contém um processo mastóideo, que pode ser palpado na região posterior e inferior da cabeça, atrás do ouvido.

Em resumo, o osso temporal é um importante órgão de suporte e proteção para a orelha e outras estruturas da cabeça, além de ser fundamental para a audição.

Traumatismos por explosões se referem a lesões físicas e psicológicas causadas por exposições às ondas de choque e às pressões resultantes de uma explosão. Essas lesões podem ser classificadas em primárias, secundárias, terciárias e quartárias.

1. Lesões primárias: São causadas diretamente pela onda de choque da explosão, que pode resultar em contusões internas, hemorragias e danos a órgãos internos, especialmente nos pulmões e no sistema auditivo.
2. Lesões secundárias: Resultam do impacto de objetos projetados com força pela explosão, podendo causar ferimentos por perfuração, contusões e lacerações.
3. Lesões terciárias: São consequências da projeção de pessoas ou objetos contra superfícies sólidas devido à força da explosão, levando a fraturas ósseas, traumatismos cranioencefálicos e outros tipos de lesões.
4. Lesões quartárias: São danos causados por exposições a substâncias nocivas ou inflamáveis presentes no local da explosão, como produtos químicos tóxicos ou fogo, que podem provocar queimaduras, intoxicação e outros efeitos adversos à saúde.

Além disso, traumatismos por explosões frequentemente estão associados a consequências psicológicas graves, como estresse pós-traumático, ansiedade, depressão e transtornos de estresse agudo.

Audiometria de tons puros é um exame audiológico que tem como objetivo avaliar a capacidade auditiva do indivíduo, detectando a intensidade mínima de um som puro que uma pessoa consegue ouvir em diferentes frequências. Neste teste, tons puros com diferentes frequências e níveis de intensidade são apresentados ao paciente através de fones de ouvido ou em campo livre, enquanto o indivíduo é instruído a sinalizar quando ele consegue perceber o som. A medição da intensidade mais baixa que o paciente consegue detectar para cada frequência fornece informações sobre sua capacidade auditiva e permite identificar possíveis perdas auditivas, bem como seu tipo e grau.

O exame é conduzido em um ambiente silencioso e climatizado, com redução de ruídos externos para garantir a precisão dos resultados. O audiologista apresenta uma série de tons puros em diferentes frequências (de 125 Hz a 8000 Hz) e intensidades, solicitando que o paciente pressione um botão sempre que detectar o som. A partir dessas respostas, é possível traçar uma curva de audiometria, também conhecida como "curva auditiva", que ilustra a sensibilidade auditiva do indivíduo em diferentes frequências.

Audiometria de tons puros pode ser realizada por via aérea (através de fones de ouvido) e óssea (através de um vibrador colocado no osso mastóide). A comparação dos resultados obtidos em ambas as vias fornece informações adicionais sobre o tipo e a extensão da perda auditiva.

Este exame é essencial para o diagnóstico, classificação e monitoramento de perdas auditivas, além de ser útil na orientação do tratamento adequado, como a indicação de aparelhos auditivos ou terapias específicas.

A otite média é uma infecção ou inflamação do ouvido médio, que é a cavidade entre o tímpano (membrana timpânica) e a orelha interna. Existem três tipos principais de otite média: aguda, crônica supurativa e crônica não supurativa.

1. Otite média aguda (OMA): É geralmente causada por uma infecção bacteriana ou viral que se alastra da garganta através das trompas de Eustáquio (canais que conectam a orelha média à parte superior posterior da garganta). Os sintomas podem incluir dor de ouvido, perda auditiva temporária, zumbidos, vertigens e febre. Em alguns casos, pode haver ruptura do tímpano e escape de pus ou líquido do ouvido.

2. Otite média crônica supurativa (OMCS): É uma infecção persistente do ouvido médio que dura por mais de 12 semanas. Pode ser resultado de um episódio recorrente de OMA ou uma complicação de uma infecção aguda não tratada adequadamente. Os sintomas incluem drenagem contínua de pus do ouvido, perda auditiva e sensação de plenitude no ouvido. A OMCS pode resultar em danos ao osso do ouvido e às estruturas circundantes, levando a complicações graves como paralisia facial ou meningite.

3. Otite média crônica não supurativa (OMCNS): É uma condição caracterizada por inflamação persistente do ouvido médio sem drenagem de pus. Pode ser causada por alergias, tabagismo passivo ou outros fatores que irritam ou inflamam as trompas de Eustáquio e o ouvido médio. Os sintomas podem incluir perda auditiva leve a moderada, sensação de plenitude no ouvido e zumbido.

O tratamento para essas condições depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, anti-inflamatórios, descongestionantes, antihistamínicos ou cirurgia. É importante consultar um médico especialista em otorrinolaringologia (ORL) para avaliar adequadamente e tratar as condições do ouvido médio.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

A tela subcutânea, também conhecida como fascia superficial ou membrana celular laxa, é uma camada fina e extensa de tecido conjuntivo fibroelástico que se estende sob a pele (derma) e sobre os músculos. Ela é encontrada em toda a superfície do corpo, exceto no couro cabeludo, palmas das mãos e plantas dos pés.

A tela subcutânea desempenha um papel importante na mobilidade e nutrição da pele, além de servir como caminho para vasos sanguíneos e nervos que se dirigem a partir dos tecidos profundos até a pele. Além disso, ela age como uma reserva de gordura, especialmente em áreas como o abdômen, glúteos e coxas, fornecendo isolamento térmico e proteção aos órgãos subjacentes.

Lesões ou danos na tela subcutânea podem resultar em hematomas, inflamação ou infecções, dependendo da gravidade do trauma. Além disso, certas condições médicas, como a celulite e a lipodistrofia, podem afetar a aparência e a integridade desta camada de tecido.

O meato acústico externo (MAE) é a abertura do canal auditivo externo, que se conecta à orelha externa e leva ao tímpano. Ele é revestido por pele e cabelos finos, e sua função principal é direcionar as ondas sonoras para dentro do canal auditivo, onde podem ser transmitidas ao tímpano e, em seguida, convertidas em impulsos nervosos que são enviados ao cérebro. A definição médica de MAE inclui sua estrutura anatômica e fisiológica, bem como seu papel na condução sonora e proteção do ouvido interno contra agentes externos prejudiciais. Qualquer patologia ou alteração no MAE pode resultar em problemas auditivos ou outras complicações, o que torna importante a sua compreensão e avaliação clínica adequadas.

A otosclerose é uma condição médica do ouvido médio em que o osso estape (stapes), um dos três ossículos envolvidos na condução do som para dentro do ouvido interno, desenvolve anormalidades ósseas e endurece. Normalmente, o estape é livre para se mover e transmitir as vibrações sonoras do tímpano para a cóclea (uma estrutura em forma de espiral no ouvido interno). No entanto, quando alguém tem otosclerose, o osso estape pode endurecer e engrossar, o que impede seu movimento normal e afeta a capacidade auditiva.

A otosclerose geralmente é uma condição hereditária, embora possa ocorrer em indivíduos sem antecedentes familiares da doença. A causa exata da otosclerose não seja totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais, como a exposição à infecção por rubéola durante o desenvolvimento fetal ou infância.

Os sintomas da otosclerose geralmente incluem perda auditiva progressiva, zumbido nos ouvidos (tinnitus) e, em alguns casos, vertigem. O tratamento para a otosclerose pode incluir o uso de aparelhos acústicos, implantes cocleares ou cirurgia para substituir ou bypassar o osso estape afetado (estapedotomia ou stapedectomia). A escolha do tratamento depende da gravidade dos sintomas e das preferências individuais do paciente.

Surdez é um termo usado para descrever a perda auditiva, total ou parcial, que pode variar em grau de leve a profundo. Pode ser presente desde o nascimento (surdez congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a doença, trauma ou envelhecimento. A surdez pode afetar uma ou as duas orelhas e pode impactar negativamente na capacidade de uma pessoa em compreender falas e outros sons, dependendo do grau de perda auditiva. Existem diferentes graus e tipos de surdez, incluindo surdez total (quando não há audição em nenhuma das frequências), surdez profunda (quando a pessoa pode ouvir apenas sons muito fortes) e surdez moderada a severa (quando a pessoa tem dificuldade em ouvir falas e outros sons, especialmente em ambientes ruidosos). A surdez também pode ser classificada como pré-lingual (quando ocorre antes do desenvolvimento do linguagem) ou pós-lingual (quando ocorre depois do desenvolvimento do linguagem).

Perda auditiva, também conhecida como perda de audição ou surdez, é um termo geral usado para descrever a diminuição da capacidade auditiva. Pode variar em grau, desde uma leve dificuldade em ouvir conversas em ambientes ruidosos até a completa incapacidade de processar quaisquer sons. A perda auditiva pode afetar uma ou as duas orelhas e pode ser classificada como conduta (problemas no ouvido externo ou médio), sensorioneural (problemas no ouvido interno ou nervo auditivo) ou mistura de ambos. As causas podem incluir exposição a ruídos altos, idade, doenças genéticas, infecções, trauma craniano e certos medicamentos ototóxicos. A perda auditiva pode ser tratada com aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva.

Los cuidados paliativos son una forma de atención médica centrada en aliviar los síntomas y el dolor de una enfermedad grave, crónica o potencialmente mortal. Su objetivo es mejorar la calidad de vida de los pacientes y sus familias mediante el control del dolor y otros síntomas, como la falta de aliento, las náuseas, los vómitos, el insomnio y la fatiga. Los cuidados paliativos también abordan los aspectos emocionales, sociales y espirituales del cuidado de los pacientes.

A diferencia de los cuidados de hospicio, que generalmente se ofrecen cuando el tratamiento curativo ya no es una opción, los cuidados paliativos pueden comenzar en cualquier momento durante la enfermedad, incluso al mismo tiempo que se está recibiendo tratamiento activo para la enfermedad subyacente. Los cuidados paliativos suelen ser proporcionados por un equipo interdisciplinario de profesionales de la salud, como médicos, enfermeras, trabajadores sociales y capellanes, que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

La atención paliativa se centra en brindar alivio sintomático y estrés para mejorar la calidad de vida de los pacientes con enfermedades graves o potencialmente mortales. La atención paliativa puede ser proporcionada junto con el tratamiento curativo y comenzar tan pronto como se diagnostique una afección grave. Los servicios de atención paliativa pueden incluir el manejo del dolor, la falta de aliento, la fatiga, las náuseas, los vómitos, los problemas del sueño y la ansiedad, así como asistencia social y espiritual. La atención paliativa puede ser proporcionada por médicos, enfermeras, trabajadores sociales y otros profesionales de la salud que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

A cóclea é uma estrutura em forma de espiral localizada no interior do labirinto auditivo, parte do sistema auditivo responsável pela percepção sonora. É o órgão sensorial da audição nos mamíferos e se encontra no osso temporal do crânio.

A cóclea contém células ciliadas, que são estimuladas mecanicamente quando as ondas sonoras chegam a elas através da membrana timpânica, ossículos e fluido endóctono. Essa estimulação é convertida em sinais elétricos, que são enviados ao cérebro via nervo auditivo, permitindo assim a percepção do som.

A cóclea é composta por três partes principais: o ducto coclear (também conhecido como conduto endolinfático), o ducto vestibular e a membrana basilar. O ducto coclear está cheio de um fluido chamado endolinfa, enquanto o ducto vestibular contém outro fluido denominado perilinfa. A membrana basilar divide esses dois dutos e é onde as células ciliadas estão localizadas.

A forma espiral da cóclea permite que diferentes frequências de som sejam processadas em diferentes partes ao longo da membrana basilar, com frequências mais altas sendo processadas nas regiões mais externas e frequências mais baixas nas regiões internas. Isso é conhecido como o princípio de place coding e é crucial para a nossa capacidade de compreender a fala e outros sons complexos.

Perda Auditiva Neurossensorial (PAN) é um tipo de perda auditiva causada por danos ou disfunções nos nervos e no sistema nervoso responsáveis pelo processamento dos sinais sonoros. Ao contrário da perda auditiva condutiva, que ocorre quando há problemas na orelha externa ou média que impedem a propagação do som até a orelha interna, a PAN resulta em danos nos nervos e no cérebro.

A PAN pode ser causada por vários fatores, como:

* Doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou doença de Parkinson;
* Lesões na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo auditivo;
* Exposição prolongada a níveis altos de ruído;
* Idade avançada;
* Infecções virais, como meningite ou rubéola congênita;
* Defeitos genéticos ou hereditários.

Os sintomas da PAN podem incluir dificuldade em entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, sons distorcidos ou desfocados, e a necessidade de aumentar o volume do som em dispositivos eletrônicos. Em casos graves, a PAN pode levar à perda completa da audição.

O diagnóstico da PAN geralmente requer exames auditivos especializados, como testes de potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE) e testes de emissões otoacústicas (EOA). O tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva. Em alguns casos, o tratamento da doença subjacente que causou a PAN pode ajudar a melhorar a audição.

A timpanoplastia resulta numa melhoria da audição na maior parte dos doentes, mas em alguns casos não se pode garantir um ... Timpanoplastia é um procedimento cirúrgico realizado para reconstrução do tímpano que tenha sofrido perfuração (v. ... Em tais casos, a timpanoplastia proporciona a única oportunidade de recuperar a audição perdida. Sob anestesia geral, é feita ...
A timpanoplastia é a conduta cirúrgica para a reparação da membrana timpânica, mas é mais invasiva, sendo uma opção restrita a ... A timpanoplastia pode ou não envolver uma reconstrução ossicular, mas sempre envolve uma exploração do ouvido médio. Na maioria ... timpanoplastia). No entanto, em alguns casos, a perfuração pode durar vários anos e não será capaz de curar naturalmente. Tais ...
... timpanoplastia). Purves D, Augustine GJ, Fitzpatrick D, et al., editors. Neuroscience. 2ª edição. Sunderland (MA): Sinauer ... timpanoplastia). Pessoas com ferimento grave, particularmente acompanhado por marcante perda auditiva, vertigem severa, ou ...
... por isso foi submetido a uma cirurgia chamada timpanoplastia, na qual se saiu muito bem, removendo um pedaço de cartilagem e ...
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Pequeno porte: quando apresenta pequena probabilidade de perdas de fluidos e sangue, ex.: timpanoplastia. ...
Timpanoplastia O tímpano é uma membrana que protege os ouvidos, reduzindo ruídos prolongados e muito altos. Localizado na parte ... A timpanoplastia nada mais é do que a correção de uma perfuração no tímpano, com o objetivo de evitar novas infecções e ...
Timpanoplastia. Essa cirurgia é realizada para reconstruir a membrana timpânica perfurada. A perfuração pode decorrer de otite ...
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Danos à membrana timpânica, aos ossículos ou otosclerose podem exigir tratamento cirúrgico (p. ex., timpanoplastia com ...
Timpanoplastia (Outros Tipos Unilateral) individualmente Turbinectomia individualmente Videofaringolaringoscopia ...
Timpanoplastia uni/bilateral pacientes com deformidades craniofaciais individualmente Turbinectomia individualmente Tratamento ...
... timpanoplastia, entre outros procedimentos cirúrgicos. ...
Como essa especialidade é clínico-cirúrgica, algumas cirurgias fazem parte da rotina mais frequentemente, como a timpanoplastia ...
Timpanoplastia. *Timpanotomia. *Tubo de ventilação. *Turbinectomia (Cirurgia para rinite). *Uvulopalatofaringoplastia (Cirurgia ...
Timpanoplastia (Reparação do Tímpano). * Congestão nasal. * Cirurgia Endoscópica do Seio da Face ...
Timpanoplastia - avanços na cirurgia do tímpano perfurado. *Como é feita a ESTAPEDECTOMIA: cirurgia da OTOSCLEROSE 2024 ...
Timpanoplastia (Reparação do Tímpano). * Congestão nasal. * Cirurgia Endoscópica do Seio da Face ...
Criança com dificuldade de fala devido língua presa, também conhecida por anquiloglossia. Contamos com profissionais competentes para avaliação necessária.
  • Como essa especialidade é clínico-cirúrgica, algumas cirurgias fazem parte da rotina mais frequentemente, como a timpanoplastia, a adenoamigdalectomia e a septoplastia, além dos implantes cocleares. (medway.com.br)
  • No dia 7: Exérese de Paraganglioma Timpânico, pelo Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento, Mastoidectomiacavidade aberta pelo Prof. Dr. Rubens Brito Neto, Timpanoplastia Via Retroauricular, pelo Dr. Roberto A. Carlo Bonanomi, Cirurgia do Nervo Facial, pelo Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento. (implantecoclear.org.br)
  • Timpanoplastia é um procedimento cirúrgico realizado para reconstrução do tímpano que tenha sofrido perfuração (v. Miringoplastia) ou para a reconstrução da cadeia ossicular destruída. (wikipedia.org)
  • O 23º Orelhão foi um evento organizado por todo o corpo docente da ORL do HC-FMUSP e este ano teve como programação as seguintes cirurgias:Timpanomastoidectomia realizada pelo Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento, Timpanoplastia Técnica Overlay com Canaloplastia realizada pelo Prof. Dr. Rubens Vuonno de Brito Neto, Estapedotomia pelo Dr. José Celso R. Souza,Miringoplastia, realizada pela Dra. (implantecoclear.org.br)