Instrumento para compressão de um vaso sanguíneo pela aplicação em torno de uma extremidade para controlar a circulação e impedir o fluxo de sangue para ou a partir da área distal. Os torniquetes são de vários tipos, denominados principalmente conforme os seus inventores. (Dorland, 28a ed)
Controle do sangramento durante ou após procedimentos cirúrgicos.
Injecção de um anestésico nos nervos para inibir a transmissão nervosa em determinada parte do corpo.
Perda de sangue durante um procedimento cirúrgico.
Substituição da articulação do joelho.
Administração de um anestésico por meio de injeção direta na corrente sanguínea.
Hipoperfusão do SANGUE através de um órgão (ou tecido) causado por uma CONSTRIÇÃO PATOLÓGICA, obstrução de seus VASOS SANGUÍNEOS ou ainda ausência de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Pessoal especialmente treinado para auxiliar em procedimentos técnicos de rotina em salas cirúrgicas.
Procedimentos utilizados para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO, articulações e estruturas associadas.
Parte mais alta, na extremidade superior, entre o OMBRO e o COTOVELO.
Técnica utilizada para retirar o sangue de uma veia, com propósitos de diagnóstico ou para tratamento de certos transtornos no sangue, como eritrocitose, hemocromatose, policitemia vera e porfiria cutânea tarda.
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Anestésico local farmacologicamente similar à LIDOCAÍNA. Atualmente é utilizado com maior frequência na anestesia de infiltração em odontologia.

Sim, vou estar feliz em fornecer uma definição médica para "torniquete".

Um torniquete é um dispositivo utilizado para aplique pressão restritiva sobre um vaso sanguíneo, geralmente uma artéria, com o objetivo de controlar o fluxo sanguíneo ou para parar um sangramento grave. Geralmente, é composto por uma faixa ou banda apertada em torno do membro afetado, combinada com uma barra ou alavanca que permite girar e apertar ainda mais a faixa quando necessário.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de torniquetes está associado a riscos significativos, incluindo danos teciduais e possível perda do membro se não forem aplicados e monitorados corretamente. Portanto, eles só devem ser usados em situações de emergência, quando outras opções de controle de sangramento não estiverem disponíveis ou forem ineficazes. Além disso, a aplicação e o monitoramento do torniquete devem ser realizados por pessoal treinado adequadamente.

A hemostasia cirúrgica refere-se ao processo de interromper o sangramento durante ou após uma cirurgia. Isso pode ser alcançado por meios fisiológicos, como a contração dos vasos sanguíneos e a formação de coágulos sanguíneos, bem como por meios artificiais, como ligaduras, clipagem, laser, eletrrocauterização ou outros métodos de cauterização. A hemostasia cirúrgica é uma parte crucial da prática cirúrgica, pois a perda excessiva de sangue pode levar a complicações graves, como choque hipovolêmico e insuficiência orgânica múltipla. Além disso, a hemostasia inadequada pode resultar em hemorragia pós-operatória, que pode ser perigosa ou fatal. Portanto, é fundamental que os cirurgiões tenham um conhecimento profundo dos princípios e técnicas de hemostasia cirúrgica para garantir a segurança do paciente durante e após a cirurgia.

A anestesia por condução, também conhecida como anestesia regional, é um tipo de anestesia que bloqueia a transmissão dos sinais nervosos em uma área específica do corpo, sem causar perda de consciência. Ela pode ser usada para realizar procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos em partes do corpo como braços, pernas, mãos, pés, abdômen e face, além de poder ser usada durante o trabalho de parto e parto.

Existem diferentes tipos de anestesia por condução, tais como a anestesia epidural, a anestesia raquidiana (ou subaracnóidea) e a anestesia nervosa bloqueada. A escolha do tipo depende da localização e da extensão do procedimento cirúrgico ou diagnóstico a ser realizado.

A anestesia por condução é administrada por um anestesiologista, que injeta um anestésico local em ou perto dos nervos que inervam a área a ser operada. O anestésico local bloqueia temporariamente a transmissão dos sinais nervosos, o que causa perda de sensibilidade e/ou paralisia muscular na região afetada. A duração do efeito da anestesia depende do tipo de anestésico local usado e da dose administrada.

Em geral, a anestesia por condução é considerada uma técnica segura e eficaz, com um risco baixo de complicações graves. No entanto, como qualquer procedimento médico, ela pode apresentar riscos e efeitos adversos, especialmente se não for administrada corretamente. Portanto, é importante que a anestesia por condução seja realizada por um profissional habilitado e experiente, em um ambiente adequado e com os equipamentos necessários para monitorar e tratar quaisquer complicações que possam ocorrer.

Perda sanguínea cirúrgica refere-se à perda de sangue que ocorre durante um procedimento cirúrgico. Pode variar em volume, desde pequenas quantidades até volumes significativos que podem levar a hipovolemia e choque hipovolêmico. A perda sanguínea cirúrgica pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões vasculares, coagulopatias, uso de anticoagulantes ou trombocitopenia. O manejo da perda sanguínea cirúrgica inclui a prevenção, a monitorização adequada do volume sanguíneo e a reposição do sangue e dos componentes sanguíneos, se necessário, para manter a estabilidade hemodinâmica e garantir uma boa oxigenação dos tecidos.

Artroplastia do Joelho, também conhecida como cirurgia de reconstrução ou substituição do joelho, é um procedimento cirúrgico em que o joelho danificado ou doente é parcial ou totalmente substituído por uma prótese artificial. A artrose avançada, artrite reumatoide e outras formas de doença articular degenerativa são as principais indicações para essa cirurgia.

Durante a artroplastia do joelho, o cirurgião remove o revestimento danificado dos ossos do fêmur (coxa) e da tíbia (perna), que formam a articulação do joelho. Em seguida, os componentes protéticos são colocados na superfície dos ossos. O componente femoral é geralmente feito de metal, enquanto o componente tibial pode ser metálico ou uma combinação de metal e plástico. Um componente adicional de plástico é inserido entre os componentes femoral e tibial para permitir um movimento suave do joelho. Em alguns casos, o cirurgião também substituirá o reverso do pêssego (a superfície traseira do joelho) com um componente de plástico.

A artroplastia do joelho tem como objetivo aliviar a dor e restaurar a função do joelho, permitindo que o paciente volte a realizar atividades diárias normais, como andar, sentar e subir escadas. A maioria dos pacientes relata um grande alívio da dor e uma melhora significativa na qualidade de vida após a cirurgia. No entanto, é importante notar que, assim como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos associados à artroplastia do joelho, incluindo infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente e rigidez articular.

Anestesia Intravenosa (AI) é uma técnica anestésica em que medicamentos anestésicos são administrados por injeção direta na veia. Essa forma de anestesia permite que o paciente seja inconsciente e insensível à dor durante um procedimento cirúrgico ou outro tipo de intervenção médica invasiva.

Existem diferentes tipos de medicamentos utilizados em Anestesia Intravenosa, como hipnóticos, analgésicos e relaxantes musculares. O tipo específico de medicamento usado depende do procedimento a ser realizado, da duração prevista da anestesia e das condições médicas do paciente.

A Anestesia Intravenosa pode ser usada em combinação com outras formas de anestesia, como a anestesia regional ou geral, para fornecer uma melhor analgesia e relaxamento muscular durante o procedimento. Além disso, a AI pode ser usada para induzir a anestesia geral antes da intubação endotraqueal e conexão a um ventilador mecânico.

Embora a Anestesia Intravenosa seja considerada uma técnica segura quando realizada por profissionais treinados, pode haver riscos associados à sua utilização, como reações alérgicas aos medicamentos anestésicos, baixa pressão arterial e ritmo cardíaco irregular. Portanto, é importante que o paciente seja avaliado cuidadosamente antes da administração da AI e que sejam monitorados durante e após o procedimento para detectar quaisquer complicações potenciais.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

Os Auxiliares de Cirurgia, também conhecidos como Cirurgiões Assistentes ou Técnicos em Cirurgia, são profissionais de saúde altamente treinados que desempenham um papel crucial durante procedimentos cirúrgicos. Eles trabalham em estreita colaboração com cirurgiões, anestesiologistas e enfermeiros para assegurar a segurança e o sucesso da cirurgia.

As principais responsabilidades dos Auxiliares de Cirurgia incluem:

1. Preparação do Paciente: Antes do início da cirurgia, os Auxiliares de Cirurgia são responsáveis por preparar o paciente para a operação. Isto inclui a limpeza e desinfecção da área cirúrgica, posicionamento adequado do paciente na mesa de operação, cobertura do corpo com pano estéril e colocação dos monitores fisiológicos.

2. Assistência durante a Cirurgia: Durante o procedimento cirúrgico, os Auxiliares de Cirurgia auxiliam o cirurgião em diversas tarefas, como manuseio de instrumentos cirúrgicos, retração dos tecidos para expor a área operatória, controle do sangramento e corte de tecidos sob a direção do cirurgião.

3. Controle da Infecção: Eles desempenham um papel importante no controle da infecção durante e após a cirurgia, garantindo que todos os materiais e equipamentos sejam esterilizados e manipulados corretamente, bem como mantendo uma superfície de trabalho limpa e estéril.

4. Manuseio e Disposição de Materiais Cirúrgicos: Após a cirurgia, os Auxiliares de Cirurgia são responsáveis por contar, classificar e armazenar correctamente todos os materiais e instrumentos utilizados no procedimento, bem como garantir que os resíduos sejam descartados de forma adequada.

5. Documentação: Além disso, eles documentam o processo cirúrgico, incluindo a contagem dos materiais e instrumentos utilizados, para fins de registo e rastreabilidade.

Para se tornar um Auxiliar de Cirurgia, é necessário completar um programa de formação acreditado, que geralmente dura cerca de um ano e inclui tanto componentes teóricos como práticos. Além disso, muitos estados exigem que os Auxiliares de Cirurgia obtenham uma licença ou certificação antes de poderem praticar.

Os Procedimentos Ortopédicos referem-se a técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas empregadas no tratamento de diversas condições que afetam o sistema musculoesquelético, isto é, os órgãos envolvidos no movimento do corpo humano, como os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Esses procedimentos têm como objetivo principal a restauração da função normal desses órgãos, alívio do dolor e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Ortopédicos incluem:

1. Artroscopia: uma técnica minimamente invasiva que utiliza um escopo ótico para visualizar o interior de uma articulação e realizar procedimentos terapêuticos, como a reparação de lesões meniscal ou ligamentares.
2. Osteotomia: um procedimento cirúrgico no qual uma pequena seção de um osso é cortada e realinhada para corrigir deformidades ou desalinhamentos articulares anormais.
3. Próteses articulares: substituição total ou parcial de uma articulação afetada por uma prótese artificial, geralmente indicada em pacientes com artrose grave ou outras condições degenerativas que causem dor e rigidez articular severa.
4. Cirurgia de coluna: diversos procedimentos cirúrgicos realizados na coluna vertebral para tratar condições como hérnias de disco, estenose espinal ou escoliose, incluindo a fusão espinal e a implantação de dispositivos de estabilização.
5. Cirurgia ortopédica oncológica: procedimentos cirúrgicos realizados para tratar tumores ósseos malignos ou benignos, que podem incluir a remoção do tumor e reconstrução do osso afetado.
6. Cirurgia de reparação articular: reparação ou reconstrução de ligamentos, tendões ou músculos danificados em articulações, geralmente indicada em pacientes com lesões desportivas graves ou degenerativas.
7. Cirurgia de correção da pé chato: procedimentos cirúrgicos realizados para corrigir pés chatos ou outras deformidades do pé, incluindo a realinhamento dos ossos e ligamentos do pé.

Em termos médicos, o braço é geralmente definido como a parte do membro superior que se estende do ombro ao cotovelo. Ele consiste nos ossos húmero, úmero e rádio, além dos músculos, tendões, ligamentos, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e nervos que permitem o movimento e fornecem suporte e proteção a essa região do corpo. O braço é uma parte importante do sistema locomotor e desempenha um papel fundamental em muitas atividades diárias, como levantar objetos, abraçar pessoas e realizar tarefas manuais.

Flebotomia é um procedimento médico que envolve a incisão controlada da veia para fins diagnósticos ou terapêuticos. É geralmente realizado por um profissional de saúde qualificado, como um médico ou enfermeiro, usando uma agulha hipodérmica especialmente projetada. A amostra de sangue coletada durante a flebotomia pode ser analisada para detectar sinais de doenças, desequilíbrios eletrólitos ou outras condições médicas. Além disso, a flebotomia também pode ser usada terapeuticamente para remover excesso de sangue do corpo em indivíduos com doenças como a policitemia vera. É importante notar que a flebotomia é diferente da venipuncture, que é o procedimento de coleta de sangue usando uma agulha para encher tubos de amostra de sangue, geralmente sem extrair todo o sangue de uma veia.

De acordo com a medicina, "pernas" referem-se aos membros inferiores do corpo humano, abaixo da coxa, que fornecem o suporte para a posição vertical e permitem a locomoção ao andar, correr ou saltar. Elas são compostas por três partes principais: a tíbia (panturrilha), o pé e o fêmur (coxa). Além disso, as pernas contêm músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e articulações que desempenham um papel importante no movimento, estabilidade e função corporal geral. Qualquer dor, inchaço ou outro sintoma nas pernas pode indicar uma variedade de condições médicas, desde problemas circulatórios até doenças ósseas ou musculares.

Prilocaine é um anestésico local, às vezes referido como um amino-éster, usado principalmente em procedimentos odontológicos e dermatológicos. Ele funciona reduzindo a capacidade do sistema nervoso de transmitir sinais de dor, temporariamente bloqueando os receptores da dor no local da injeção.

A prilocaína é frequentemente misturada com outros anestésicos locais, como a lidocaína, para criar uma solução conhecida como "lidocaína-prilocaína" ou "EMLA" (eutectic mixture of local anesthetics). Essa mistura é particularmente útil em procedimentos que exigem a anestesia de uma área grande da pele, como cirurgias menores e injeções intramusculares.

Embora geralmente seguro quando usado corretamente, a prilocaína pode causar reações alérgicas em algumas pessoas e, em doses altas, pode causar metemoglobinemia, uma condição que reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio. Portanto, é importante que a prilocaína seja usada apenas sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado e em doses apropriadas para o peso e idade do paciente.

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