Transferência de uma parte do fígado ou do fígado inteiro, de um ser humano ou animal a outro.
Provedores não cadavéricos de órgãos para transplante para receptores aparentados ou não.
Incapacidade grave do FÍGADO de realizar suas funções metabólicas normais, como evidenciado por ICTERÍCIA grave e níveis séricos anormais de AMÔNIA, BILIRRUBINA, FOSFATASE ALCALINA, ASPARTATO AMINOTRANSFERASE, LACTATO DESIDROGENASES e da taxa de albumina/globulina. (Tradução livre do original: Blakiston's Gould Medical Dictionary, 4th ed)
Processos patológicos do FÍGADO.
Transplante entre indivíduos de uma mesma espécie. Geralmente se refere a indivíduos geneticamente diferentes, ao contrário do transplante isogênico entre indivíduos geneticamente idênticos.
Sobrevivência do enxerto no hospedeiro, os fatores responsáveis pela sobrevivência e as alterações que ocorrem no (within) enxerto durante o crescimento no hospedeiro.
Transferência de um rim, de um ser humano ou animal a outro.
Resposta imune dos componentes celulares e humorais, dirigida contra um transplante alogênico, cujos antígenos de tecidos não são compatíveis com os do receptor.
A doença hepática na qual a microcirculação normal, a anatomia vascular no geral, e a arquitetura hepática têm sido destruídas e alteradas de modo variado por septos fibrosos ao redor de nódulos parenquimatosos regenerados ou em regeneração.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Indivíduos que fornecem tecidos vivos, órgãos, células, sangue ou componentes do sangue para transferência ou transplante para receptores histocompatíveis.
Transferência de medula óssea de um ser humano ou animal a outro para uma variedade de finalidades incluindo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ou TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Estágio final de uma doença no fígado quando ocorre a irreversibilidade da falência hepática e a necessidade de um TRANSPLANTE DE FÍGADO.
Procedimentos administrativos envolvidos com a aquisição de TECIDOS ou órgãos para TRANSPLANTE através de vários programas, sistemas ou organizações. Estes procedimentos incluem a obtenção do consentimento dos DOADORES DE TECIDO e procura do meio de transporte dos tecidos e órgãos doados, após a OBTENÇÃO DO TECIDO, para os HOSPITAIS para o processamento e transplante.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS da MEDULA ÓSSEA ou SANGUE entre indivíduos da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou transferência num mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO). O transplante de células-tronco hematopoéticas tem sido utilizado como uma alternativa ao TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA no tratamento de várias neoplasias.
Agentes que suprimem a função imunitária por um dos vários mecanismos de ação. Os imunossupressores citotóxicos clássicos agem inibindo a síntese de DNA. Outros podem agir através da ativação de CÉLULAS T ou inibindo a ativação de LINFOCITOS T AUXILIARES-INDUTORES. Enquanto no passado a imunossupressão foi conduzida basicamente para impedir a rejeição de órgãos transplantados, estão surgindo novas aplicações que envolvem a mediação do efeito das INTERLEUCINAS e outras CITOCINAS.
Forma de FALÊNCIA HEPÁTICA de início rápido, também conhecida como falência hepática fulminante, causada por uma lesão hepática grave ou perda massiva de HEPATÓCITOS. Caracteriza-se por desenvolvimento súbito de disfunção hepática e ICTERÍCIA. A falência hepática aguda pode progredir para uma disfunção cerebral e até para o coma hepático dependendo da etiologia que inclui ISQUEMIA hepática, toxicidade aos medicamentos, infiltração maligna e hepatite viral, como HEPATITE B e HEPATITE C pós-transfusão.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Transferência de um coração de um ser humano ou animal para outro.
Transplante do próprio tecido de um indivíduo de um local para outro local.
Lista de pacientes prováveis para consultas ou tratamentos.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Transferência de um ou ambos os pulmões de um ser humano ou animal a outro.
Destruição progressiva ou ausência de parte ou total dos DUCTOS BILIARES extra-hepáticos, resultando na completa obstrução do fluxo da BILE. De modo geral, a atresia biliar é encontrada em recém-nascidos e responsável por um terço da ICTERÍCIA colestática neonatal.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Excisão de todo (h. total) ou parte (h. parcial ou subtotal) do fígado. (Dorland, 28a ed)
Testes sanguíneos usados para avaliar o quão bem o fígado de um paciente está trabalhando e também para ajudar a diagnosticar doenças hepáticas.
Reparo ou renovação do tecido hepático.
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO de um indivíduo para outro da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou entre espécies (XENOTRANSPLANTE), ou transferência num mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO). A fonte e o local das células-tronco determina seu potencial ou pluripotência para diferenciar-se em vários tipos de células.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Transferência de um órgão entre indivíduos de uma mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Ramo da artéria celíaca que se distribui para o estômago, pâncreas, duodeno, fígado, vesícula biliar e omento maior.
Macrolídeo isolado a partir do caldo da cultura de cepas de Streptomyces tsukubaensis que tem uma forte atividade imunossupressora 'in vivo', prevenindo a ativação de linfócitos T em resposta a estímulos antigênicos e mitogênicos 'in vitro'.
Transferência de um tecido ou órgão proveniente de um doador vivo ou morto em um mesmo indivíduo, entre indivíduos de uma mesma espécie, ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Tratamento preparatório do receptor do transplante com várias condições, incluindo radiação, soro imune, quimioterapia e/ou agentes imunossupressores, antes do transplante. O condicionamento pré-transplante é muito comum antes de transplante de medula óssea.
Veias que drenam o fígado.
Circulação de SANGUE através do FÍGADO.
Expressão geral para o fenômeno complexo envolvido na rejeição de alo- e xenoenxertos por um hospedeiro e a reação enxerto vs hospedeiro. Embora as reações envolvidas na imunologia de transplantes sejam basicamente fenômenos de imunidade celular dependentes do timo, os fatores humorais também desempenham um papel na rejeição tardia.
Prevenção deliberada ou diminuição da resposta imune do hospedeiro. Pode ser não específica, como na administração de agentes imunossupressores (medicamentos ou radiação) ou pela depleção de linfócitos, ou pode ser específica como na dessensibilização ou administração simultânea de antígenos e drogas imunossupressivas.
Transferência do pâncreas de um ser humano ou animal a outro.
Procedimento estabelecido para avaliar o estado de saúde e fatores de risco de potenciais DOADORES de materiais biológicos. Os doadores são selecionados tendo como base os princípios que sua saúde não será comprometida durante o processo e que o material doado (TECIDOS ou órgãos) são com segurança para reuso nos receptores.
Doenças de qualquer parte do TRATO BILIAR incluindo VIAS BILIARES e VESÍCULA BILIAR.
Infiltração lipídica das células parenquimatosas hepáticas, resultando em um fígado de coloração amarelada. O acúmulo anormal de lipídeos, normalmente é sob forma de TRIGLICERÍDEOS, como uma única gota grande ou múltiplas gotículas. O fígado gorduroso é causado por um desequilíbrio no metabolismo de ÁCIDOS GRAXOS.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Transferências das ilhotas pancreáticas em um indivíduo, entre indivíduos de uma mesma espécie, ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Esfriamento de um tecido ou órgão durante a diminuição da perfusão de SANGUE ou na ausência de suprimento sanguíneo. O tempo de isquemia fria durante o TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS começa quando o órgão é resfriado com uma solução de perfusão fria após a OBTENÇÃO DE ÓRGÃOS para a cirurgia e termina quando o tecido atinge a temperatura fisiológica durante os procedimentos do implante.
Transferência de células em um mesmo indivíduo, entre indivíduos de uma mesma espécie, ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Doença inflamatória crônica do TRATO BILIAR. Caracteriza-se por fibrose e endurecimento dos sistemas ductal biliar intra e extra-hepáticos, acarretando o estreitamento do ducto biliar, COLESTASIA e consequente cirrose biliar.
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Corpo morto, geralmente corpo humano.
Organismo (resultado de um transplante de tecido ou células doadoras) composto por duas ou mais linhagens de células descendentes de pelo menos dois zigotos. Este estado pode resultar na indução da TOLERÂNCIA AO TRANSPLANTE (específica para um doador).
Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
Procedimento de remoção de TECIDOS, órgãos ou espécimes de DOADORES para seu reuso, como no TRANSPLANTE.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Critérios e padrões usados para se determinar a conveniência de incluir pacientes com doenças específicas em propostas de planos de tratamento e os critérios usados para a inclusão dos indivíduos em vários ensaios clínicos e outros protocolos de pesquisa.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Transtornos hereditários do sistema nervoso periférico associado com depósito de AMILOIDE no tecido nervoso. Os diferentes tipos clínicos baseados nos sintomas correspondem à existência de uma variedade de mutações em diversas proteínas diferentes incluindo a transtiretina (PRÉ-ALBUMINA), APOLIPOPROTEÍNA A-1 e GELSOLINA.
FIBROSE do parênquima hepático devido ao excesso crônico de CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS.
Undecapeptídeo cíclico extraído de um fungo do solo. É imunossupressor poderoso com ação específica sobre os linfócitos T. É utilizada para a profilaxia da rejeição nos transplantes de órgãos e tecidos. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed).
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por VIRUS DA HEPATITE C, um virus com RNA de fita única. Seu período de incubação é de 30 a 90 dias. A hepatite C é principalmente transmitida por sangue contaminado por via parenteral e está, com frequência, associada com transfusões e abuso de drogas. Entretanto, em vários casos a fonte da infecção da hepatite C é desconhecida.
Transplante entre indivíduos geneticamente idênticos, isto é, membros de uma mesma espécie com histocompatibilidade para antígenos idêntica, tais como gêmeos idênticos, membros de uma mesma raça congênita, ou membros de uma população híbrida produzidos por cruzamento de raças congênitas invariáveis.
Órgãos, tecidos ou células tirados do corpo para serem enxertados em outra área do mesmo corpo ou em outro indivíduo.
Vesículas fechadas formadas por retículo endoplasmático fragmentado quando as células ou tecido do fígado são rompidos por homogeneização. Estas vesículas podem ser lisas ou rugosas.
Processo pelo qual os órgãos são mantidos viáveis fora do organismo do qual eles foram removidos (isto é, preservados da decomposição por meio de agentes químicos, esfriamento ou por um líquido substituto que mimetiza o estado natural no interior do organismo).
Operação para atresia biliar por anastomose do ducto biliar no jejuno ou duodeno.
Entidade clínica caracterizada por anorexia, diarreia, perda de cabelos, leucopenia, trombocitopenia, retardo de crescimento e eventual morte causada pela REAÇÃO HOSPEDEIRO vs ENXERTO.
Doenças de qualquer parte do sistema ductal do TRATO BILIAR desde os menores CANALÍCULOS BILIARES até o maior DUCTO COLÉDOCO.
Síndrome caracterizada por disfunção do sistema nervoso central em associação com FALÊNCIA HEPÁTICA, incluindo derivações portossistêmicas. Entre as características clínicas estão letargia e CONFUSÃO (progredindo frequentemente para o COMA), Asterixe, NISTAGMO PATOLÓGICO, reflexos oculovestibulares bruscos, postura de descerebração e descorticação, ESPASTICIDADE MUSCULAR e reflexo plantar extensor bilateral (v. REFLEXO DE BABINSKI). A ELETROENCEFALOGRAFIA pode demonstrar ondas trifásicas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1117-20; Plum & Posner, Diagnosis of Stupor and Coma, 3rd ed, p222-5)
Transferência simultânea, ou próxima da simultânea, de coração e pulmão, de um ser humano ou animal, para outro.
Doenças hepáticas associadas com ALCOOLISMO. Geralmente se refere à coexistência de duas ou mais subentidades, i. é, FÍGADO GORDUROSO ALCOÓLICO, HEPATITE ALCOÓLICA e CIRROSE HEPÁTICA ALCOÓLICA.
Pigmento biliar, que é um produto de degradação da HEME.
Identificação dos principais antígenos de histocompatibilidade de DOADORES para transplante e de receptores em potencial, geralmente através de testes sorológicos. Os pares doador-receptor devem ser de grupos sanguíneos ABO idênticos e ainda devem ser pareados tão rigorosamente quanto possível aos ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE para minimizar a probabilidade de rejeição de aloenxertos. (Tradução livre do original: King, Dictionary of Genetics, 4th ed)
Tecido ou órgão que permanece na temperatura fisiológica durante a diminuição da perfusão de SANGUE ou na ausência de suprimento sanguíneo. Durante o TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS começa quando o órgão atinge a temperatura fisiológica antes da conclusão da ANASTOMOSE CIRÚRGICA e termina com o restabelecimento da CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA no tecido.
Estado induzido de não reatividade a tecido enxertado de um organismo doador que geralmente poderia desencadear uma resposta imunológica humoral ou mediada por células.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Síndrome caracterizada pela tríade clínica de doença hepática crônica avançada, dilatação pulmonar vascular e oxigenação arterial reduzida (HIPOXEMIA) na ausência de doença cardiopulmonar intrínseca. Esta síndrome é comum em pacientes com CIRROSE HEPÁTICA ou HIPERTENSÃO PORTAL.
FALÊNCIA RENAL funcional em pacientes com doenças hepáticas, normalmente CIRROSE HEPÁTICA ou HIPERTENSÃO PORTAL e na ausência de doença renal intrínseca ou anormalidade renal. É caracterizada por intensa constrição vascular renal, fluxo sanguíneo renal reduzido, OLIGÚRIA e retenção de sódio.
Transplante de tecido típico de uma área a um local destinatário diferente. O tecido pode ser autólogo, heterólogo ou homólogo.
Afecção em que a obstrução hepática do fluxo venoso é em qualquer lugar das VEIAS HEPÁTICAS pequenas à junção da VEIA CAVA INFERIOR e ÁTRIO DIREITO. Geralmente o bloqueio é extra-hepático e causado por coágulos de sangue (TROMBO) ou tecidos fibrosos. FIBROSE parenquimatosa é rara.
Diminuição do fluxo biliar devido a obstrução nos ductos biliares pequenos (COLESTASE INTRA-HEPÁTICA) ou obstrução nos ductos biliares grandes (COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA).
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por um membro do gênero ORTHOHEPADNAVIRUS, o VIRUS DA HEPATITE B. É principalmente transmitida por exposição parenteral, como transfusão do sangue contaminado como de produtos sanguíneos, mas também pode ser transmitida por via sexual ou contato íntimo pessoal.
Transplante de CÉLULAS-TRONCO coletadas do sangue fetal que permanece no CORDÃO UMBILICAL e na PLACENTA, após expulsão. Estão incluídas as CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS.
Mudanças metabólicas ou estruturais, função adversa, em tecidos isquêmicos resultantes da restauração de fluxo de sangue do tecido (REPERFUSÃO), inclusive inchaço, HEMORRAGIA, NECROSE, e danos de RADICAIS LIVRES. O exemplo mais comum é o TRAUMATISMO POR REPERFUSÃO MIOCÁRDICA.
Incompatibilidade antigênica entre os sangues do doador e do receptor. Os anticorpos presentes no soro do receptor podem ser dirigidos contra os antígenos do doador. Tal incompatibilidade pode resultar em uma reação de transfusão na qual, por exemplo, o sangue do doador é hemolisado. (Tradução livre do original: Saunders Dictionary & Encyclopedia of Laboratory Medicine and Technology, 1984)
Tronco venoso que recebe sangue das extremidades inferiores dos órgãos abdominais e pélvicos.
Variação de doenças hepáticas clínicas que vão desde anormalidades bioquímicas brandas até FALÊNCIA HEPÁTICA AGUDA, causada por medicamentos (ou drogas), metabólitos de medicamentos (ou drogas) e compostos químicos do ambiente.
Dispositivos para simular as atividades do fígado. Eles geralmente consistem de um híbrido entre materiais biológicos e artificiais.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Soluções utilizadas para armazenar órgãos e minimizar danos em tecidos, particularmente enquanto aguardando transplante.
Período de cuidados que se inicia quando o paciente é removido da cirurgia, e que visa satisfazer as necessidades psicológicas e físicas do paciente logo após uma cirurgia.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Enzima que catalisa a conversão de L-alanina e 2-oxoglutarato a piruvato e L-glutamato. EC 2.6.1.2.
Aumento anormal de resistência ao fluxo sanguíneo dentro do SISTEMA PORTA hepático, frequentemente observado na CIRROSE HEPÁTICA e em situações com obstrução da VEIA PORTA.
Forma de lesão de isquemia-reperfusão que ocorre no período inicial após transplante. Alterações patofisiológicas significativas nas MITOCÔNDRIAS são a principal causa desta disfunção. É mais comumente observada em transplantes de pulmão, fígado ou rins e pode levar à REJEIÇÃO DE ENXERTO.
FIBROSE do parênquima hepático devido à obstrução do fluxo da BILE (COLESTASE) nos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS ou nos DUCTOS BILIARES EXTRA-HEPÁTICOS. A cirrose hepática primária envolve a destruição de pequenos ductos biliares intra-hepáticos e da secreção da bile. A cirrose biliar secundária é causada por obstrução prolongada de grandes ductos intra-hepáticos ou extra-hepáticos por várias causas.
INFLAMAÇÃO hepatocelular crônica com poder de perpetuação, causa desconhecida, geralmente com HIPERGAMAGLOBULINEMIA e AUTOANTICORPOS séricos.
Lew rats are a strain of inbred laboratory rats that exhibit a variety of genetic disorders, including neurological abnormalities and susceptibility to tumor development.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
O principal sistema de tipos sanguíneos humanos que depende da [se baseia na] presença ou da [na] ausência de dois antígenos A e B. O tipo O ocorre quando A e B estão ausentes, e o tipo AB ocorre quando ambos estão presentes. Os antígenos A e B são fatores genéticos que determinam a presença de enzimas para a síntese de certas glicoproteínas, principalmente na membrana das hemácias.
Trissacarídeo que ocorre em maná australiano (de Eucalyptus spp, Myrtaceae) e em alimentos a base de semente de algodão.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Mitocôndrias localizadas em hepatócitos. Como em todas as mitocôndrias, existe uma membrana interna e uma externa, criando conjuntamente dois compartimentos mitocondriais separados: o espaço da matriz interna e um espaço intermembranar muito mais estreito. Na mitocôndria hepática, aproximadamente 67 por cento das proteínas totais da mitocôndria localizam-se na matriz. (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 2d ed, p343-4)
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
O principal componente estrutural do FÍGADO. São CÉLULAS EPITELIAIS especializadas, organizadas em pratos interconectados chamadas lóbulos.
Derivação cirúrgica portossistêmica entre a veia porta e a veia cava inferior.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Grau de semelhança antigênica entre os tecidos de indivíduos diferentes, que determina a aceitação ou rejeição de aloenxertos.
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
Transplante de células-tronco retiradas do sangue periférico. É uma alternativa menos invasiva para direcionar a produção de células-tronco hematopoéticas da medula. O enriquecimento de células-tronco no sangue periférico pode ser obtido induzindo a mobilização de células-tronco da MEDULA ÓSSEA.
Exame de imagem do TRATO BILIAR em que um corante de contraste (MEIO RADIOPACO) é injetado no DUCTO COLÉDOCO e são tiradas radiografias por raios X.
Substância antibiótica derivada do Penicillium stoloniferum, e espécies relacionadas. Bloqueia a biossíntese "de novo" de nucleotídeos purínicos pela inibição da enzima inosina monofosfato desidrogenase. O ácido micofenólico é importante devido a seus efeitos seletivos sobre o sistema imune. Previne a proliferação de células T, linfócitos e a formação de anticorpos pelas células B. Pode inibir também o recrutamento de leucócitos às regiões de inflamação.
Transferência de tecido fetal entre indivíduos de uma mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Estado de cessação prolongada irreversível de toda atividade encefálica, incluindo diminuição da função do tronco encefálico inferior, com ausência completa de movimentos voluntários, respostas a estímulos, reflexos do tronco encefálico e respiração espontânea. As afecções reversíveis que mimetizam este estado clínico (ex., superdosagem sedativa, hipotermia, etc.) são excluídas antes de ser determinada a morte encefálica. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp348-9)
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Passagem dentro do fígado que tem como função o transporte de bile. Inclui os ductos hepáticos direito e esquerdo que se unem exteriormente ao fígado para formar o ducto hepático comum.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Derivação venosa cirúrgica entre a circulação portal e sistêmica para efeito de descompressão da circulação portal. É feita principalmente no tratamento do sangramento de varizes esofágicas resultantes de hipertensão portal. Os tipos de desvio incluem portocaval, esplenorrenal, mesocaval, esplenocaval, gastrocaval esquerdo (coronariocaval), portorrenal, umbilicorrenal e umbilicocaval.
Cuidados dispensados no período anterior à cirurgia, quando os preparativos psicológicos e físicos são feitos, de acordo com as necessidades especiais e individuais do paciente. Este período compreende o intervalo entre a admissão ao hospital e o início da cirurgia.
Transplante entre animais de espécies diferentes.
Transtornos do sistema nervoso periférico associado com depósito de AMILOIDE no tecido nervoso. Foram descritas as formas familiares, primária (não familiar) e secundária. Alguns subtipos familiares demonstram um padrão de herança autossômico dominante. Entre as manifestações clínicas estão perda sensorial, fraqueza leve, disfunção autonôma e SÍNDROME DO TÚNEL CARPAL. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1349)
Doença relativamente grave de curta duração.
Qualquer procedimento cirúrgico feito no sistema biliar.
Formação cirúrgica de um orifício (estoma) no DUCTO BILIAR COMUM para drenagem ou comunicação direta com um local do intestino delgado, principalmente o DUODENO ou JEJUNO.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO.
Enxerto de pele em humanos ou animais de um local a outro para substituir uma porção perdida da superfície corporal da pele.
Transtorno no fluxo de bile devido a lesão nos HEPATÓCITOS, CANALÍCULOS BILIARES, ou DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS.
A infecção pelo CITOMEGALOVIRUS, caracterizada por células aumentadas que contêm inclusões intranucleares. A infecção pode ser dar em quase qualquer órgão, mas as glândulas salivares são o local mais frequentemente acometido em crianças, o mesmo acontecendo com os pulmões em adultos.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Acúmulo ou retenção de líquido livre dentro da cavidade peritoneal.
Doença rara, autossômica e recessiva, caracterizada pelo depósito de cobre no CÉREBRO, FÍGADO, CÓRNEA e outros órgãos. É causada por defeitos no gene ATP7B, codificador da ATPase 2 transportadora de cobre (EC 3.6.3.4), também conhecida como proteína da doença de Wilson. A sobrecarga inevitável de cobre leva a disfunções neurológicas e hepáticas progressivas, como CIRROSE HEPÁTICA, TREMOR, ATAXIA e deterioração intelectual. A disfunção hepática pode preceder a disfunção neurológica por vários anos.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Os DUCTOS BILIARES e a VESÍCULA BILIAR.
Cessação irreversível de todas as funções corpóreas manifestada por ausência de respiração espontânea e perda total das funções cardiovascular e cerebral.
Neoplasia maligna que ocorre em crianças jovens, primariamente no fígado, composta de tecido semelhante ao epitélio hepático embrionário ou fetal ou tecidos mesenquimatosos mistos. (Stedman, 25a ed)
Período durante uma operação cirúrgica.
Acúmulo solitário ou múltiplo de PUS no fígado como resultado de infecção por bactéria, protozoário ou outros agentes.
Planejamento para dotação equitativa, rateio ou distribuição de recursos de saúde disponíveis.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS entre indivíduos da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou trasferência no mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO).
Enzimas da classe das transferases que catalisam a conversão de L-aspartato e 2-cetoglutarato em oxaloacetato e L-glutamato. EC 2.6.1.1.
Restauração de suprimento sanguíneo ao tecido que está isquêmico devido à diminuição normal do suprimento sanguíneo. A diminuição pode ser resultante de qualquer origem, incluindo uma obstrução aterosclerótica, estreitamento da artéria ou pinçamento cirúrgico. É principalmente um procedimento para tratamento de infarto ou outras isquemias, por tornar viável a recuperação do tecido isquêmico, limitando deste modo o aparecimento de necrose. Contudo, tem-se pensado que a reperfusão possa, além disso, danificar o tecido isquêmico, causando LESÃO POR REPERFUSÃO.
INFLAMAÇÃO de FÍGADO em humanos, causada por Vírus da Hepatite C durando seis meses ou mais. A hepatite crônica C pode levar à CIRROSE HEPÁTICA.
Tipo de derivação cirúrgica no sistema porta para reduzir hipertensão portal com complicações associadas de varizes esofágicas e ascites. É feita por via percutânea através da veia jugular e envolve a criação de um desvio intra-hepático entre a veia hepática e a veia porta. O canal é mantido por uma sonda metálica. O procedimento pode ser desempenhado em pacientes que abandonaram a escleroterapia e é uma opção adicional às técnicas cirúrgicas de derivação portocaval, mesocaval e esplenorrenal. Leva de uma a três horas para ser concluída. (Tradução livre do original: JAMA 1995;273(23):1824-30)
Sistema de vasos pelos quais o sangue, após percorrer uma rede capilar, é transportado através de um segundo grupo de capilares antes de retornar à circulação sistêmica. Pertence principalmente ao sistema porta hepático.
Grupo de undecapeptídeos cíclicos intimamente relacionados derivados do fungo Trichoderma polysporum e Cylindocarpon lucidum. Possuem algumas ações antineoplásicas e antifúngicas e significantes efeitos imunossupressores. As ciclosporinas têm sido utilizadas nos trasplantes de órgãos e tecidos para suprimir a rejeição.
Substituição parcial ou total da CÓRNEA de um humano ou animal, para outro.
Neoplasias localizadas no sangue ou em tecidos formadores de sangue (a medula óssea e o tecido linfático). As formas mais comuns são os vários tipos de LEUCEMIA, de LINFOMA e das formas potencialmente fatais e progressivas das SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS.
Transferência de tecido em um mesmo indivíduo, entre indivíduos de uma mesma espécie, ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
Tumores induzidos experimentalmente no FÍGADO.
Decisões individuais ou da sociedade sobre a distribuição equitativa de recursos disponíveis.
Extratos não caracterizados de tecido hepático contendo fatores específicos com atividades específicas; uma fração termoestável solúvel de fígado de mamífero é usada no tratamento da anemia perniciosa.
Gênero de FLAVIVIRIDAE que causa a HEPATITE C, transmitida parenteralmente e associada com transfusões e abuso de drogas. O representante da espécie é o vírus da hepatite C.
Inibidor da transcriptase reversa e análogo da ZALCITABINA no qual um átomo de enxofre substitui o carbono 3' do anel da pentose. É utilizado no tratamento da doença por HIV.
Tumor maligno que surge no epitélio dos DUCTOS BILIARES.
Recorrência local de uma neoplasia em seguida do tratamento. Ela surge de células microscópicas da neoplasia original que escaparam da intervenção terapêutica e mais tarde tornaram-se clinicamente visíveis no local de origem.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Irradiação de todo o corpo com radiação ionizante ou não ionizante. É aplicável em humanos ou animais, mas não em micro-organismos.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Soro contendo GAMA-GLOBULINAS (anticorpos contra os ANTÍGENOS linfocitários). Usado em transplantes, tanto no teste [prévio] de HISTOCOMPATIBILIDADE, como no tratamento [de pacientes que receberam] TRANSPLANTE.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO devido ao ALCOOLISMO. É caracterizada por NECROSE dos HEPATÓCITOS, infiltração de NEUTRÓFILOS e depósito de CORPOS DE MALLORY. Dependendo da gravidade, a lesão inflamatória pode ser reversível ou progredir para CIRROSE HEPÁTICA.
O estudo dos processos de chance ou a relativa frequência que caracteriza os processos de chance.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Dilatação cística congênita dos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS. Constituída por dois tipos: a doença de Caroli simples, com apenas a dilatação do ducto biliar (ectasia), e a doença de Caroli complexa, na qual a dilatação do ducto biliar está associada com fibrose hepática extensa e HIPERTENSÃO PORTAL. A ectasia tubular renal benigna está associada com ambos os tipos.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Tumores ou câncer dos DUCTOS BILIARES.
Antígenos determinados pelos loci leucocitários encontrados no cromossomo 6, os loci de histocompatibilidade maior no homem. Os antígenos HLA são polipeptídeos ou glicoproteínas encontrados na maioria das células nucleadas e nas plaquetas, determinam os tipos de tecido [compatíveis] para transplante, e estão associados com certas doenças.
Aplicação da probabilidade e dos métodos estatísticos ao cálculo do risco de ocorrência de qualquer evento como, por exemplo, o aparecimento de uma doença, doença recorrente, hospitalização, invalidez ou morte. Pode incluir os cálculos para antecipação dos custos financeiros destes eventos e as quantias necessárias para o pagamento destes custos.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Administração de agentes antineoplásicos juntamente com um veículo embolizante. Isto permite a liberação lenta do agente bem como a obstrução do suprimento de sangue para o tumor.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos devido à infecção por VIRUS. Há vários tipos significativos de hepatite viral humana com infecção causada por transmissão entérica (HEPATITE A, HEPATITE E) ou por transfusão de sangue (HEPATITE B, HEPATITE C e HEPATITE D).
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
A introdução de sangue total ou componente de sangue diretamente dentro da corrente sanguínea. (Dorland, 28a ed)
Procedimentos utilizados para reconstruir, restaurar ou melhorar estruturas defeituosas, danificadas ou perdidas.
Ducto predominantemente extra-hepático, formado pela junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que são predominantemente intra-hepáticos. Este ducto une-se então ao ducto cístico para formar o ducto colédoco.
Transferência de tecido encefálico, de um feto ou de indivíduos nascidos, entre indivíduos da mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Período após êxito do tratamento, em que não existem sintomas ou efeitos da doença.
Derivado da PREDNISOLONA com ação anti-inflamatória semelhante à prednisolona.
Processo pelo qual um tecido ou agregado de células é mantido vivo fora do organismo do qual ele foi derivado (isto é, preservado da decomposição por meio de agentes químicos, esfriamento ou por um líquido substituto que mimetiza o estado natural interno do organismo).
Formação e desenvolvimento de um trombo ou coágulo no vaso sanguíneo.
Distribuição na qual a variável está distribuída como a soma dos quadrados de qualquer variável dada independente e aleatória, tendo cada qual uma distribuição normal com média zero e desvio um. O teste de Qui-quadrado é um teste estatístico baseado na comparação de uma estatística e uma distribuição de Qui-quadrado. Os testes mais antigos se usam para detectar se duas ou mais distribuições da população diferem entre si.
Tempo de coagulação do PLASMA recalcificado na presença de excesso de TROMBOPLASTINA TECIDUAL. Os fatores medidos são FIBRINOGÊNIO, PROTROMBINA, FATOR V, FATOR VII e FATOR X. É utilizado para monitorar terapia anticoagulante com CUMARÍNICOS.
Transferência entre indivíduos do rosto inteiro ou de estruturas faciais maiores. Além de pele e tecido cartilaginoso (CARTILAGEM), pode incluir músculos e ossos.
Grupo de doenças relacionadas à deficiência da enzima ARGININOSUCCINATO SINTASE, que causa uma elevação dos níveis séricos de CITRULINA. Em neonatos, as manifestações clínicas incluem letargia, hipotonia e ATAQUES. Formas mais brandas também ocorrem. As formas adulta e infantil podem se apresentar com episódios recorrentes de fraqueza, letargia, ATAXIA, alterações comportamentais e DISARTRIA intermitentes.
A creatinina é um produto de degradação muscular que reflete a função renal, geralmente medido no sangue e na urina para avaliar a excreção renal e o estado do metabolismo.
Hipoperfusão do SANGUE através de um órgão (ou tecido) causado por uma CONSTRIÇÃO PATOLÓGICA, obstrução de seus VASOS SANGUÍNEOS ou ainda ausência de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Serina-treonina proteína fosfatase dependente de CÁLCIO e de CALMODULINA composta pela subunidade catalítica calcineurina A e pela subunidade regulatória calcineurina B. Foi demonstrado que a calcineurina desfosforila uma certa quantidade de fosfoproteínas incluindo as HISTONAS, as CADEIAS LEVES DE MIOSINA e as subunidades regulatórias de PROTEÍNAS QUINASES DEPENDENTES DO AMP CÍCLICO. Está envolvida na regulação da transdução de sinais e é o alvo de uma classe importante de complexos de drogas imunofilinas imunossupressoras.
Afecção caracterizada por esplenomegalia, alguma redução no número de células sanguíneas circulantes na presença de medula óssea normal ou hiperativa, e pelo potencial de reversão por esplenectomia.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Primeiras alfa-globulinas a aparecerem no soro de mamíferos durante o DESENVOLVIMENTO FETAL e as proteínas séricas predominantes na vida embrionária precoce.
Porfiria autossômica dominante devido a deficiência na FERROQUELATASE (heme sintetase) tanto no FÍGADO como na MEDULA ÓSSEA, a última enzima da via biossintética da 8-enzima do HEME. Entre as características clínicas estão principalmente sintomas neurológicos, raramente lesões cutâneas e níveis elevados de protoporfirina e COPROPORFIRINAS nas fezes.
Forma de anemia na qual a medula óssea falha em produzir números adequados de elementos sanguíneos periféricos.
Animais não humanos, selecionados por causa de características específicas, para uso em pesquisa experimental, ensino ou prova.

Um transplante de fígado é um procedimento cirúrgico em que um fígado ou parte de um fígado sadio de um doador é transferido para um paciente cujo fígado está gravemente doente ou danificado, geralmente devido a doenças como cirrose, hepatite, câncer de fígado ou falha hepática fulminante. Existem três tipos principais de transplantes de fígado:

1. Transplante de fígado de cadáver: É o tipo mais comum de transplante de fígado, no qual o órgão é doado por alguém que foi declarado cerebralmente morto.
2. Transplante de fígado vivo: Neste procedimento, um parente ou um indivíduo compatível doa parte de seu fígado sadio ao paciente. O fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.
3. Transplante de fígado parcial living-donor: Neste caso, partes do fígado de dois doadores vivos são transplantadas no receptor. Cada parte do fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.

Após o transplante, os pacientes precisam tomar medicações imunossupressoras regularmente para evitar o rejeito do novo órgão e manter sua função hepática saudável.

'Doadores Vivos' são pessoas que voluntariamente doam um ou mais de seus órgãos ou tecidos enquanto ainda estão vivos, para transplante em outra pessoa. Isso geralmente ocorre durante uma cirurgia programada, quando o doador está plenamente consciente e capaz de tomar uma decisão informada. Os tipos comuns de doações de vivos incluem rim, fígado, pulmão e pâncreas. A doação viva é regulamentada e exige avaliação rigorosa da saúde e bem-estar do doador para garantir que a doação não cause danos ou riscos desnecessários à sua saúde.

A falência hepática, também conhecida como insuficiência hepática, é uma condição grave em que o fígado não é capaz de realizar suas funções metabólicas, sintéticas e excretoras normais de forma adequada. Isso pode levar a uma acumulação de toxinas no corpo, desequilíbrio de fluidos e coagulopatia (transtornos da coagulação sanguínea). A falência hepática aguda ocorre repentinamente em indivíduos sem doença hepática pré-existente, enquanto a falência hepática fulminante se refere à falência hepática que ocorre dentro de 7 a 8 dias após o início dos sintomas. A causa mais comum é a hepatite viral, embora outras condições, como overdose de drogas, intoxicação por fungos e doenças metabólicas, possam também levar à falência hepática. Os sinais e sintomas podem incluir icterícia (cor da pele e olhos amarelos), edema (inchaço), ascites (acúmulo de líquido no abdômen), confusão mental, coma e sangramento. O tratamento geralmente consiste em apoiar as funções corporais vitais, prevenir a progressão da doença e fornecer cuidados de suporte até que a função hepática se recupere ou um transplante de fígado possa ser realizado.

Hepatopatia é um termo geral usado em medicina para se referir a qualquer doença ou disfunção do fígado. Isso inclui uma ampla variedade de condições que afetam diferentes partes e funções do fígado, como:

1. Doenças hepáticas crónicas: Incluem condições como a esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica, hepatite causada por vírus e cirrose do fígado. Essas doenças podem levar à cicatrização do fígado, insuficiência hepática e, em alguns casos, câncer de fígado.

2. Doenças metabólicas do fígado: Incluem condições como a doença de Wilson, hemocromatose hereditária e déficit de alfa-1 antitripsina, que afetam a capacidade do fígado de processar certos tipos de proteínas e metais.

3. Doenças genéticas do fígado: Incluem condições como a doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick e doença de Huntington, que são causadas por defeitos genéticos e podem afetar o fígado.

4. Doenças vasculares do fígado: Incluem condições como trombose portal, hipertensão portal e outras doenças que afetam os vasos sanguíneos do fígado.

5. Doenças infiltrativas do fígado: Incluem condições em que o fígado é invadido por células estranhas, como no câncer metastático e outras doenças inflamatórias.

6. Doenças autoimunes do fígado: Incluem condições como a hepatite autoimune e a colangite esclerosante primária, em que o sistema imunológico ataca as células do fígado.

7. Doenças infecciosas do fígado: Incluem condições como a hepatite viral, a amebíase e outras infecções que podem afetar o fígado.

Em resumo, as doenças do fígado são um grupo diversificado de condições que podem afetar diferentes aspectos da função hepática. O diagnóstico e o tratamento precisam levar em consideração a causa subjacente da doença para garantir os melhores resultados possíveis para o paciente.

Em medicina, um transplante homólogo refere-se a um tipo específico de transplante em que o tecido ou órgão doador é geneticamente idêntico ao receptor. Isto geralmente ocorre em casos de gemelos idênticos, onde um deles necessita de um transplante e o outro pode doar o tecido ou órgão necessário.

Devido à falta de disparidade genética entre os dois indivíduos, as chances de rejeição do transplante são drasticamente reduzidas em comparação a outros tipos de transplantes. Além disso, o sistema imunológico dos gêmeos idênticos normalmente não irá atacar o tecido ou órgão transplantado, uma vez que ele é reconhecido como proprio.

No entanto, é importante notar que ainda existem riscos associados a qualquer tipo de cirurgia e transplante, incluindo a possibilidade de complicações durante e após o procedimento. Portanto, mesmo em casos de transplantes homólogos, os pacientes ainda precisam ser cuidadosamente avaliados e monitorados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

A sobrevivência do enxerto, em termos médicos, refere-se à capacidade de um tecido ou órgão transplantado (enxerto) permanecer e funcionar corretamente no receptor após a cirurgia de transplante. A sobrevivência do enxerto é frequentemente medida como uma taxa, com diferentes especialidades médicas tendo diferentes critérios para definir o que constitui "sobrevivência".

No contexto de um transplante de órgão sólido, a sobrevivência do enxerto geralmente se refere ao período de tempo durante o qual o órgão continua a funcionar adequadamente e fornecer benefícios clínicos significativos ao receptor. Por exemplo, no caso de um transplante de rim, a sobrevivência do enxerto pode ser definida como a função contínua do rim transplantado para produzir urina e manter os níveis normais de creatinina sérica (um indicador da função renal) no sangue.

No entanto, é importante notar que a sobrevivência do enxerto não é sinônimo de sucesso clínico geral do transplante. Outros fatores, como a saúde geral do receptor, complicações pós-operatórias e a disponibilidade de imunossupressão adequada, também desempenham um papel crucial no resultado final do transplante. Além disso, a sobrevivência do enxerto pode ser afetada por diversos fatores, incluindo o tipo de tecido ou órgão transplantado, a compatibilidade dos tecidos entre o doador e o receptor, a idade do doador e do receptor, e a presença de doenças subjacentes no receptor.

Um transplante de rim é um procedimento cirúrgico em que um rim sadio e funcional de um doador é trasplantado para um paciente cujo rim não funciona corretamente, geralmente devido a doença renal crônica ou lesão renal aguda grave. O rim transplantado assume as funções do rim do receptor, incluindo a filtração de sangue, a produção de urina e o equilíbrio hormonal.

Existem três tipos principais de transplante renal:

1. Transplante de rim de doador falecido: O rim é doado por alguém que foi declarado legalmente morto e cujos parentes próximos deram consentimento para a doação. Este é o tipo mais comum de transplante renal.
2. Transplante de rim de doador vivo: O rim é doado por uma pessoa viva, geralmente um membro da família do receptor que se ofereceu voluntariamente e passou por avaliações médicas rigorosas para garantir a compatibilidade e a segurança do doador e do receptor.
3. Transplante de rim de doador vivo cruzado: Este tipo de transplante ocorre quando um par de doadores vivos e receptores, que não são compatíveis entre si, trocam os rins para realizar dois transplantes simultâneos. Isso permite que ambos os pares recebam rins compatíveis e funcionais.

Após o transplante, o paciente precisa tomar imunossupressores de longo prazo para evitar o rejeição do rim transplantado. Esses medicamentos suprimem o sistema imune do paciente, tornando-o mais susceptível a infecções e outras complicações. No entanto, eles são essenciais para garantir a sobrevida e a função duradouras do rim transplantado.

Rejeição de enxerto é um processo em que o sistema imunológico do corpo reconhece e ataca um tecido ou órgão transplantado, considerando-o estranho ou não-nativo. Isso ocorre porque as células do enxerto expressam proteínas chamadas antígenos que são diferentes dos antígenos presentes nos tecidos do receptor do enxerto. O sistema imunológico do receptor do enxerto identifica essas diferenças e ativa respostas imunes específicas para combater o enxerto, levando à sua destruição progressiva.

Existem três tipos principais de rejeição de enxerto: hiperaguda, aguda e crônica. Cada um deles tem características distintas e pode ocorrer em diferentes momentos após o transplante. A rejeição hiperaguda ocorre imediatamente após o transplante, geralmente dentro de minutos ou horas. A rejeição aguda costuma ocorrer nas primeiras semanas ou meses após o transplante, enquanto a rejeição crônica pode ocorrer meses ou anos mais tarde.

Para minimizar a possibilidade de rejeição de enxerto, os médicos costumam administrar medicamentos imunossupressores ao paciente antes e após o transplante. Esses medicamentos suprimem a resposta imune do corpo, reduzindo assim as chances de que o sistema imunológico ataque e rejeite o enxerto. No entanto, esses medicamentos também podem enfraquecer o sistema imunológico em geral, tornando o paciente susceptível a infecções e outras complicações de saúde.

A cirrose hepática é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por uma cicatrização (fibrose) generalizada e distorção da sua arquitetura normal. Essa fibrose resulta na transformação do fígado em um órgão nodular, com nódulos de tecido cicatricial separados por septos fibrosos. A cirrose hepática pode ser causada por vários fatores, como alcoolismo crônico, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, doenças autoimunes do fígado, obstrução das vias biliares e exposição a substâncias tóxicas.

Os sintomas da cirrose hepática podem incluir: fadiga, perda de apetite, perda de peso, prisão de ventre, inchaço dos pés e das pernas (edema), hemorragias nasal ou gengival, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), confusão mental (encefalopatia hepática) e alterações no padrão de coagulação sanguínea. O tratamento da cirrose hepática depende da causa subjacente e pode incluir medicação, abstinência alcoólica, dieta especial, procedimentos médicos e, em casos graves, transplante de fígado.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Neoplasias hepáticas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no fígado, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Alguns tipos comuns de neoplasias hepáticas incluem:

1. Hepatocarcinoma (HCC): É o tipo mais comum de câncer de fígado primário e geralmente desenvolve em fígados danificados por doenças como hepatite viral, cirrose ou esteatohepatite não alcoólica.

2. Carcinoma hepatocelular (CHC): É outro termo para hepatocarcinoma e refere-se a um câncer que se origina das células hepáticas (hepatócitos).

3. Hepatoblastoma: É um tumor raro, geralmente presente em crianças pequenas, normalmente abaixo de 3 anos de idade. Geralmente é tratável e curável se detectado e tratado precocemente.

4. Angiossarcoma: É um tumor extremamente raro e agressivo que se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos do fígado. Geralmente é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

5. Hemangioendotelioma epitelioide: É um tumor raro e agressivo que se origina dos vasos sanguíneos do fígado. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 30 e 50 anos.

6. Adenoma hepático: É um tumor benigno que geralmente ocorre em mulheres jovens que usam contraceptivos hormonais ou têm histórico de diabetes. Embora seja benigno, pode sangrar ou se transformar em um carcinoma hepatocelular maligno.

7. Carcinoma hepatocelular: É o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. Pode ser associado a doenças hepáticas crônicas, como hepatite B ou C e cirrose. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

8. Colangiocarcinoma: É um câncer raro que se desenvolve a partir das células que revestem os ductos biliares no fígado. Pode ser difícil de detectar e diagnosticar em estágios iniciais, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

9. Metástase hepática: É a disseminação de câncer de outras partes do corpo para o fígado. Pode ser causada por diversos tipos de câncer, como câncer de pulmão, mama e colorretal. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

Os doadores de tecidos são pessoas que, após sua morte, doaram voluntariamente órgãos e tecidos para serem transplantados em outras pessoas que necessitam deles. Isso pode incluir órgãos como coração, pulmões, fígado e rins, bem como tecidos como córneas, pele, válvulas cardíacas e tendões.

Para se tornar um doador de tecidos, geralmente é necessário registrar-se em uma organização de doações ou indicar a vontade de doar em documentos oficiais, como o cartão de doador de órgãos ou o testamento. Além disso, é importante informar a família sobre a decisão de se tornar um doador, pois eles serão consultados no momento da doação e sua autorização é necessária para que o processo possa ser concluído.

A doação de tecidos pode salvar ou melhorar a vida de muitas pessoas e é uma decisão altruísta e generosa. É importante respeitar as decisões dos indivíduos sobre a doação de órgãos e tecidos e fornecer informações claras e precisas sobre o processo para que possam tomar uma decisão informada.

Um transplante de medula óssea é um procedimento em que células madre sanguíneas, geralmente encontradas no midollo ósseo, são transferidas de um doador para um receptor. O objetivo desse tipo de transplante é restaurar a capacidade do sistema imunológico do paciente de combater infecções e doenças, especialmente aquelas relacionadas à medula óssea ou ao sangue.

Existem três tipos principais de transplantes de medula óssea: autólogo, alogênico e sifego.

1. Autólogo (auto): O doador e o receptor são a mesma pessoa. As células-tronco sanguíneas são coletadas do paciente antes de iniciar o tratamento, congeladas e, em seguida, retornam ao paciente após o tratamento.
2. Alogênico (alogénico): O doador e o receptor são pessoas diferentes. As células-tronco sanguíneas do doador devem ser compatíveis com as do receptor para minimizar os riscos de complicações, como o rejeito da transplante ou a doença do enxerto contra hospedeiro (GvHD).
3. Sifego: O doador e o receptor são geneticamente idênticos, geralmente irmãos. Neste caso, as chances de compatibilidade são maiores do que em um transplante alogênico entre pessoas não relacionadas.

Os transplantes de medula óssea são frequentemente usados para tratar vários tipos de câncer, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, bem como outras doenças que afetam a medula óssea e o sistema imunológico. No entanto, esses procedimentos têm riscos significativos, incluindo infecções, sangramentos, rejeição da transplante e GvHD. Além disso, os pacientes podem experimentar efeitos colaterais a longo prazo, como deficiências imunológicas e problemas de fertilidade.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A Doença Hepática Terminal (DHT) é a designação dada à fase avançada e irreversível da doença hepática, em que as funções hepáticas estão significantemente comprometidas e a expectativa de vida é geralmente inferior a seis meses, a menos que seja realizado um transplante hepático. Nesta fase, o paciente apresenta uma série de sintomas e complicações graves, como: acúmulo de líquido no abdômen (ascite), confusão mental (encefalopatia hepática), hemorragias digestivas devidas à dilatação de vasos sanguíneos fragilizados (varizes esofágicas), infeções recorrentes e insuficiência renal. O tratamento na DHT é paliativo, focado em aliviar os sintomas e prevenir complicações, visando a manutenção da qualidade de vida do paciente.

A obtenção de tecidos e órgãos, também conhecida como doação de órgãos e tecidos, refere-se ao processo de obter tecidos ou órgãos de um indivíduo falecido ou vivo para transplante em outra pessoa que necessita deles. Os tecidos e órgãos mais comumente transplantados incluem coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestino, córnea, pele, válvulas cardíacas, artroplastias e tecidos moles.

A doação de órgãos e tecidos pode ser feita por indivíduos vivos ou falecidos. A doação viva geralmente é limitada a certos tecidos, como rim, fígado e pulmão, em que o doador pode doar parte de seu órgão enquanto ainda está vivo. A doação póstuma ocorre após a morte do indivíduo e pode incluir todos os órgãos e tecidos adequados para transplante.

A obtenção de tecidos e órgãos é regulamentada por leis e diretrizes federais e estaduais para garantir a segurança dos doadores e receptores, bem como a equidade no acesso a esses procedimentos. Os potenciais doadores devem passar por uma avaliação rigorosa para determinar sua compatibilidade com os receptores e garantir que não haja riscos inaceitáveis para o doador ou o receptor.

A doação de órgãos e tecidos pode ser um ato altruísta de dar vida a outra pessoa em necessidade, e muitas famílias encontram consolo no fato de que seus entes queridos podem ajudar outras pessoas após a morte. É importante discutir os desejos de doação com a família e designar uma decisão sobre a doação em um registro de vontade vital ou em um testamento para garantir que os desejos sejam respeitados após a morte.

Um transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é um procedimento em que as células-tronco hematopoéticas, tipos especiais de células capazes de formar outros tipos de células sanguíneas, são transplantadas em um indivíduo. Essas células-tronco geralmente são coletadas a partir do sangue periférico ou da medula óssea de um doador saudável. Em seguida, elas são infundidas no receptor do transplante, onde elas se movem para o midollo ósseo e começam a produzir novos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.

O TCTH geralmente é realizado em pacientes com doenças hematológicas (doenças dos tecidos sanguíneos e órgãos hematopoéticos) ou distúrbios congênitos graves, como anemia falciforme ou imunodeficiência combinada grave. O objetivo do transplante é substituir as células-tronco danificadas ou defeituosas do paciente por células-tronco saudáveis, restaurando assim a produção normal de células sanguíneas e fortalecendo o sistema imunológico.

Existem três tipos principais de TCTH: autólogo (doador é o próprio paciente), aliogênico (doador é um indivíduo geneticamente diferente) e syngeneic (doador é um gêmeo idêntico). Cada tipo tem seus riscos e benefícios associados, e a escolha do tipo de transplante depende da condição clínica do paciente, do tipo de doença e outros fatores.

Embora o TCTH seja uma opção de tratamento promissora para muitos pacientes com distúrbios hematológicos graves, ele também apresenta riscos significativos, como infecções graves, rejeição do transplante e complicações associadas à terapia imunossupressiva. Portanto, o processo de avaliação e seleção dos pacientes para o transplante é rigoroso e envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas em hematologia, oncologia, transplante de células-tronco, cuidados intensivos e outras áreas.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

A falência hepática aguda (FHA) é uma condição clínica grave e potencialmente fatal, caracterizada por uma disfunção hepática severa e rápida progressão em indivíduos sem doença hepática pré-existente ou com doença hepática crônica prévia que se agrava. A FHA é definida como o desenvolvimento de manifestações clínicas graves e/ou bioquímicas, associadas a encefalopatia hepática (desorientação, letargia ou coma) e/ou coagulopatia (tempo de protrombina prolongado e/ou nível de protrombina inferior a 50%), além de outros critérios laboratoriais e clínicos. A FHA pode ser desencadeada por diversas causas, incluindo infecções, drogas, toxinas, isquemia hepática e doenças sistêmicas. O tratamento geralmente requer suporte intensivo e, em alguns casos, transplante hepático de emergência.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Um transplante de coração é um procedimento cirúrgico em que o coração doador, geralmente de uma pessoa falecida, é transplantado no corpo de um receptor cujo coração está gravemente danificado ou não funcional. A indicação mais comum para um transplante cardíaco é a insuficiência cardíaca terminal que persiste apesar do tratamento médico máximo. Outras indicações podem incluir doenças cardiovasculares congênitas graves, miocardiopatias e danos cardíacos causados por infecções ou intoxicação.

O processo de transplante de coração inclui uma avaliação rigorosa dos candidatos para garantir que eles estejam em condições físicas adequadas para o procedimento e que não apresentem contraindicações absolutas ou relativas ao transplante. Além disso, os pacientes devem estar dispostos e capazes de seguir rigorosamente as orientações pós-transplante, incluindo a terapia imunossupressora contínua para prevenir o rejeição do órgão transplantado.

O procedimento cirúrgico envolve a remoção do coração do receptor e sua substituição pelo coração doador, que é conectado aos vasos sanguíneos principais do receptor. Após o transplante, os pacientes geralmente precisam permanecer em unidade de terapia intensiva por alguns dias e são mantidos sob cuidados intensivos por cerca de duas semanas. A terapia imunossupressora é iniciada imediatamente após o transplante e continuará por toda a vida do paciente para minimizar o risco de rejeição do órgão transplantado.

Embora os transplantes de coração sejam procedimentos complexos e associados a riscos significativos, eles podem oferecer benefícios importantes para pacientes com insuficiência cardíaca grave que não respondem a outros tratamentos. A taxa de sobrevivência a longo prazo após um transplante de coração tem melhorado consideravelmente ao longo dos anos e atualmente é superior a 50% em cinco anos após o transplante.

Em medicina, um transplante autólogo é um procedimento em que o tecido ou órgão doado para a transplantação é retirado do próprio paciente. Isso significa que o receptor e o doador são a mesma pessoa. Esses tipos de transplantes geralmente são realizados quando um paciente precisa de uma terapia de substituição de tecido ou órgão, mas pode haver problemas de compatibilidade se o tecido ou órgão for retirado de um doador externo.

Exemplos comuns de transplantes autólogos incluem:

1. Transplante de medula óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoiéticas são extraídas do paciente, armazenadas e, em seguida, reintroduzidas no corpo após a quimioterapia ou radioterapia intensiva.
2. Transplante de pele: Em que pedaços de pele saudável são retirados do paciente e transplantados em áreas com queimaduras graves ou feridas extensas para ajudar na regeneração da pele.
3. Transplante de córnea: Neste procedimento, a córnea do próprio paciente é removida, reparada e reimplantada no olho do paciente.
4. Transplante de tendões ou nervos: Em que os tecidos danificados são substituídos por tecidos saudáveis retirados do mesmo paciente.

Como o sistema imunológico do paciente não rejeita o tecido ou órgão transplantado, pois é seu próprio material, os transplantes autólogos geralmente têm menores taxas de complicações e falhas em comparação a outros tipos de transplantes. No entanto, esses procedimentos ainda apresentam riscos associados, como infecções e rejeição cruzada, especialmente se o material for coletado e armazenado por um longo período antes do transplante.

Em termos médicos, "listas de espera" referem-se ao conjunto de pacientes que aguardam por procedimentos, cirurgias ou consultas específicas em estabelecimentos de saúde. Esses pacientes são priorizados com base em fatores como a gravidade da sua condição, a urgência do tratamento e as diretrizes clínicas aplicáveis. A duração da espera pode variar consideravelmente dependendo da disponibilidade de recursos, capacidade dos prestadores de cuidados de saúde e demanda por determinados serviços. Gerenciar listas de espera e reduzir os tempos de espera são importantes desafios em sistemas de saúde, especialmente nos que enfrentam restrições orçamentárias ou alta demanda por cuidados especializados.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Um transplante de pulmão é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os pulmões do paciente são substituídos por órgãos saudáveis de doadores falecidos. Indicações para esse tipo de transplante incluem doenças pulmonares avançadas, como fibrose pulmonar idiopática, emfisema ou hipertensão pulmonar severa, que não responderam a outros tratamentos.

Existem três tipos principais de transplantes de pulmão:

1. Transplante de pulmão unilateral: Um único pulmão doente é substituído por um pulmão saudável doador.
2. Transplante de pulmão bilateral: Ambos os pulmões doentes são substituídos por pulmões saudáveis doadores.
3. Transplante de pulmão em cadeia: Um indivíduo doente recebe um pulmão de um doador, enquanto o outro pulmão do mesmo doador é transplantado para outro paciente que necessita de um transplante pulmonar.

Antes do transplante, os pacientes são avaliados cuidadosamente para garantir que estão em condições físicas e mentais adequadas para o procedimento. Após o transplante, os pacientes precisam tomar imunossupressores de forma contínua para prevenir o rejeição do órgão transplantado. Além disso, eles também recebem fisioterapia respiratória e outros cuidados de apoio para ajudá-los a se recuperarem e manterem sua saúde pulmonar.

Embora o transplante de pulmão seja uma opção de tratamento potencialmente vital para pacientes com doenças pulmonares graves, existem riscos associados ao procedimento, como infecções, rejeição do órgão e complicações cirúrgicas. Portanto, os candidatos a transplante devem ser bem informados sobre os benefícios e riscos antes de decidirem se submeterão ao procedimento.

Atresia biliar é uma condição congênita em que os ductos biliares, que carregam a bile do fígado para o intestino delgado, estão ausentes ou não são desenvolvidos corretamente. Isso pode resultar em um bloqueio no fluxo de bile do fígado para o intestino. A bile é importante para a digestão de gorduras e vitaminas lipossolúveis, e sua falta pode causar problemas graves de saúde, especialmente em bebês.

Existem dois tipos principais de atresia biliar: atresia biliar intra-hepática e atresia biliar extra-hepática. A atresia biliar intra-hepática afeta apenas os ductos biliares dentro do fígado, enquanto a atresia biliar extra-hepática afeta os ductos biliares fora do fígado.

A causa exata da atresia biliar é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma infecção viral, exposição a toxinas ou problemas genéticos. Os sinais e sintomas da atresia biliar geralmente começam a aparecer nas primeiras semanas de vida e podem incluir icterícia (cor amarela na pele e olhos), fezes claras ou brancas, urina escura, falta de apetite, vômitos e falha de crescimento.

O tratamento para a atresia biliar geralmente inclui cirurgia para corrigir o bloqueio dos ductos biliares. Se a cirurgia não for possível ou se o dano ao fígado for irreversível, um transplante de fígado pode ser necessário. A atresia biliar pode causar problemas graves de saúde à longo prazo, como cirrose e insuficiência hepática, por isso é importante que os pacientes sejam acompanhados por um médico especialista em doenças do fígado.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Hepatectomy é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou todo o fígado. Essa procedura é geralmente realizada para tratar doenças hepáticas benignas e malignas, como carcinoma hepatocelular (HCC), colangiocarcinoma, hemangioma hepático, metástases hepáticas e outros tumores primários do fígado.

Existem diferentes tipos de hepatectomia, dependendo da extensão da remoção:

1. Hepatectomia parcial ou segmentar: envolve a remoção de uma parte ou segmento específico do fígado.
2. Hepatectomia lobar: consiste na remoção de um lobo inteiro do fígado, sendo classificada em hepatectomia à direita (remoção do lobo direito) ou esquerda (remoção do lobo esquerdo).
3. Hepatectomia total ou extirpação hepática: é a remoção completa do fígado, geralmente seguida de um transplante hepático para substituir o órgão removido.

A hepatectomia requer habilidade cirúrgica avançada e cuidados intensivos pós-operatórios, devido à importância vital do fígado no metabolismo e na função corporal geral. Além disso, o planejamento pré-operatório preciso e a avaliação da função hepática remanescente são essenciais para garantir uma recuperação segura e eficaz do paciente.

Os Testes de Função Hepática (TFL) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o estado geral da saúde do fígado e das vias biliares. Eles medem diferentes enzimas, proteínas e pigmentos presentes no sangue que são produzidos e/ou eliminados pelo fígado. Alguns dos parâmetros mais comumente avaliados nesses testes incluem:

1. **Transaminases (ALT e AST)**: Essas enzimas estão presentes no citoplasma das células hepáticas e são liberadas no sangue em caso de lesão ou morte celular. Altos níveis de ALT (Alanina Aminotransferase) e/ou AST (Aspartato Aminotransferase) podem indicar danos ao fígado.

2. **Alcalina Fosfatase (AF)** : É uma enzima encontrada principalmente nos tecidos ósseos e no fígado. Altos níveis de AF podem sugerir disfunção hepática ou problemas nos dutos biliares.

3. **Gama-glutamil transferase (GGT)** : É uma enzima que se localiza principalmente nas membranas dos hepatócitos (células do fígado) e dos ductos biliares. Aumentos de GGT são frequentemente observados em casos de disfunção hepática ou consumo excessivo de álcool.

4. **Bilirrubina total e direta** : A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado formado pela decomposição da hemoglobina dos glóbulos vermelhos velhos. Ela passa por duas fases no fígado antes de ser excretada na bile: a fase direta (conjugada) e a fase indireta (não conjugada). Altos níveis de bilirrubina total podem indicar problemas no fígado ou nos dutos biliares.

5. **Alanina aminotransferase (ALT)** e **Aspartato aminotransferase (AST)** : São enzimas presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o fígado. Elevações desses marcadores podem ser indicativos de dano hepático.

6. **Proteínas totais e albumina** : A albumina é uma proteína produzida pelo fígado. Baixos níveis de albumina podem sugerir problemas no fígado ou desnutrição.

7. **Coagulação sanguínea (TP, INR)** : O fígado é responsável pela produção dos fatores de coagulação sanguínea. Anormalidades nesses testes podem indicar disfunção hepática grave.

A interpretação desses exames requer o conhecimento clínico do médico, pois a alteração isolada de um parâmetro pode não ser suficiente para diagnosticar uma doença hepática. Além disso, é importante considerar que algumas condições sistêmicas podem afetar os resultados desses exames, como desidratação, insuficiência renal e outras situações clínicas.

A regeneração hepática é o processo pelo qual o fígado é capaz de se renovar e reparar a si mesmo em resposta a danos ou lesões. Isso ocorre porque o fígado contém células chamadas hepatócitos, que são capazes de se dividir e substituir as células danificadas ou perdidas. Além disso, existem células progenitoras no fígado, denominadas células esteladas, que podem se diferenciar em hepatócitos e também desempenhar um papel importante na regeneração hepática.

Esse processo de regeneração é extremamente eficiente e pode ocorrer em resposta a uma variedade de lesões, incluindo cirurgia, intoxicação, infecções e outras formas de danos ao fígado. No entanto, em casos graves de dano hepático, como insuficiência hepática aguda ou cirrose avançada, a capacidade regenerativa do fígado pode ser insuficiente para reparar completamente o órgão. Nesses casos, o tratamento geralmente envolve medidas de suporte e, em alguns casos, um transplante de fígado.

Carcinoma hepatocelular (HCC) é o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. É um tumor maligno que se origina das células hepáticas, também conhecidas como hepatócitos. A maioria dos casos de HCC está associada à doença hepática subjacente, especialmente a cirrose, que pode ser causada por infecção pelo vírus da hepatite B ou C, consumo excessivo de álcool, obesidade e diabetes.

Os sintomas iniciais do HCC podem incluir fadiga, perda de apetite, perda de peso involuntária, náuseas e vômitos. À medida que o tumor cresce, os sintomas podem piorar e incluir dor abdominal superior direita, inchaço abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), confusão mental e sangramento.

O diagnóstico de HCC geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de análises de sangue para marcadores tumorais, como a alfa-fetoproteína (AFP). A biópsia do fígado pode ser realizada para confirmar o diagnóstico.

O tratamento do HCC depende do estágio e da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia para remover o tumor, transplante de fígado, terapia ablativa (como radiofrequência ou etanol), quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia e as terapias dirigidas também estão se tornando opções de tratamento cada vez mais comuns para o HCC avançado.

A veia porta é uma grande veia intra-abdominal que recebe sangue desoxigenado rico em nutrientes das veias do trato gastrointestinal, baço e fígado. Ela transporta este sangue para o fígado, onde é processado antes de ser enviado ao coração. A veia porta é formada pela união da veia esplênica e da veia mesentérica superior e se divide em ramos menores que entram no fígado. É um componente importante do sistema portal, que permite que o fígado processe e filtre substâncias antes que elas sejam distribuídas para o resto do corpo.

Transplante de Células-Tronco é um procedimento em que células-tronco, as células madre não especializadas com a capacidade de diferenciar-se em diferentes tipos de células, são introduzidas em um indivíduo. O objetivo geral desse tipo de tratamento é restaurar a função de tecidos ou órgãos danificados ou falhantes, através do crescimento e diferenciação das células-tronco transplantadas em tipos específicos de células que são necessárias para realizar as funções desse tecido ou órgão.

Existem vários tipos de transplantes de células-tronco, dependendo da fonte das células e do propósito do tratamento. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de Medula Óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoéticas são coletadas a partir da medula óssea de um doador e transplantadas em um paciente que teve o seu sistema imunológico danificado ou destruído por tratamentos como quimioterapia ou radiação. As células-tronco hematopoéticas são capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas, ajudando assim a reconstituir o sistema imunológico do paciente.

2. Transplante de Células-Tronco Pluripotentes Induzidas (iPSCs): Neste procedimento, as células adultas são reprogramadas em um estado similar às células-tronco embrionárias, tornando-se pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula corporal. Essas células podem então ser utilizadas para gerar tecidos ou órgãos específicos no laboratório, que podem ser transplantados de volta ao paciente para tratar doenças como a Doença de Parkinson ou a diabetes.

3. Transplante de Células-Tronco Progenitoras: Neste procedimento, as células-tronco progenitoras são coletadas a partir de tecidos específicos, como o cérebro ou o coração, e transplantadas em pacientes com doenças relacionadas a esses órgãos. Essas células podem ajudar a regenerar e reparar tecidos danificados, melhorando assim a função dos órgãos afetados.

Embora os transplantes de células-tronco tenham mostrado grande promessa no tratamento de diversas doenças, eles ainda estão em fase experimental e necessitam de mais pesquisas para melhorar sua segurança e eficácia. Além disso, existem desafios éticos relacionados ao uso de células-tronco embrionárias, o que tem levado a um maior foco no desenvolvimento de células-tronco progenitoras e iPSCs (células-tronco pluripotentes induzidas) como alternativas viáveis.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico em que um órgão doente ou falhado é substituído por um órgão saudável proveniente de um doador vivo ou falecido. O objetivo do transplante de órgãos é restaurar a função normal de um órgão vital e, assim, melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida dos pacientes com doenças ou lesões graves que afetam órgãos importantes, como o coração, pulmões, fígado, rins e pâncreas.

O processo de transplante de órgãos inclui uma avaliação cuidadosa do receptor e doador para garantir a compatibilidade dos tecidos e grupos sanguíneos, minimizando o risco de rejeição do órgão transplantado. Após o transplante, os pacientes precisam tomar medicamentos imunossupressores regularmente para evitar que seu sistema imune reconheça o novo órgão como estranho e o ataque. Além disso, os pacientes também precisam de cuidados regulares e acompanhamento com equipe médica especializada para monitorar a função do órgão transplantado e gerenciar quaisquer complicações que possam ocorrer.

A artéria hepática é a principal artéria que fornece fluxo sanguíneo para o fígado. Ela se origina a partir da divisão da artéria celíaca, que é uma das principais artérias que nasce diretamente da aorta abdominal. A artéria hepática entra no fígado através do ligamento hepático falciforme e se divide em duas artérias, a artéria hepática direita e esquerda, que fornecem sangue para os lobos respectivos do fígado. Além disso, a artéria hepática também dá origem à artéria cística, que é a artéria que irriga a vesícula biliar.

Tacrolimus é um fármaco imunossupressor utilizado principalmente para prévenir o rejeição de órgãos transplantados, como rim, fígado e coração. Atua inibindo a ativação dos linfócitos T, células do sistema imune responsáveis por reconhecer e destruir tecidos estranhos no organismo. Isso ajuda a reduzir a resposta imune contra o órgão transplantado e diminui as chances de rejeição.

Além disso, tacrolimus também tem sido empregado em algumas condições dermatológicas, como a doença do enxerto contra hospedeiro (GVHD) e a dermatite atópica grave, para controlar as respostas inflamatórias excessivas da pele.

O fármaco está disponível em diferentes formas, como cápsulas, solução oral e forma injetável, e sua dose deve ser ajustada individualmente, com base no peso do paciente, função renal e outros fatores. É importante que o tacrolimus seja administrado sob estrita supervisão médica, visto que pode causar sérios efeitos colaterais, especialmente quando utilizado em altas doses ou por longos períodos.

Alguns efeitos adversos comuns do tacrolimus incluem: tremores, fraqueza muscular, hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue), hipertensão arterial, alterações nos níveis de eletrólitos e aumento do risco de infecções. Em casos raros, o tacrolimus pode também levar ao desenvolvimento de certos tipos de câncer, como linfomas e outros tumores malignos.

Em medicina, um transplante refere-se à substituição cirúrgica de uma parte do corpo ou um órgão doente por um tecido ou órgão sadio proveniente de outra pessoa (transplante alogénico) ou de si mesmo (transplante autólogo). Os transplantes podem ser realizados em diferentes partes do corpo, como fígado, coração, rins, pulmões, pâncreas e intestino delgado. O objetivo dos transplantes é restaurar a função normal de um órgão ou tecido doente, melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida do paciente. No entanto, o processo de transplante implica riscos significativos, como o rejeição do órgão e os efeitos colaterais dos medicamentos imunossupressores necessários para prevenir a rejeição.

O Condicionamento Pré-Transplante é um processo em que o sistema imunológico do receptor de um transplante de órgão ou tecido é tratado com medicamentos imunossupressores antes da realização do procedimento. O objetivo deste tratamento é reduzir a resposta do sistema imunológico contra o novo órgão ou tecido transplantado, que seria reconhecido como estranho e atacado pelo corpo, resultando em um rejeição do transplante.

O condicionamento pré-transplante geralmente inclui a administração de medicamentos imunossupressores, radioterapia ou quimioterapia, individualmente ou em combinação. Esses tratamentos podem ajudar a suprimir a atividade do sistema imunológico do receptor, criando um ambiente menos propício à rejeição do transplante. No entanto, essas medidas também aumentam o risco de infecções e outros complicações associadas ao tratamento imunossupressor.

A escolha da abordagem de condicionamento pré-transplante depende de vários fatores, como a doença subjacente que necessita do transplante, o tipo de órgão ou tecido a ser transplantado, a história clínica do receptor e a disponibilidade de um doador compatível. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre minimizar o risco de rejeição do transplante e maximizar a segurança e a qualidade de vida do paciente após o procedimento.

As veias hepáticas são vasos sanguíneos que transportam o sangue desoxigenado e rico em nutrientes do trato gastrointestinal e da vesícula biliar para o fígado. Existem normalmente três veias hepáticas, duas veias hepáticas direitas e uma veia hepática esquerda. As veias hepáticas direitas drenam a porção direita do fígado, enquanto a veia hepática esquerda drena a porção esquerda do fígado.

As veias hepáticas se unem ao lobo caudado do fígado para formar o tronco venoso hepático, que deságua na veia cavál inferior, uma grande veia que drena o sangue do abdômen e da pelve de volta ao coração. A importância clínica das veias hepáticas é evidente em doenças como a trombose da veia hepática, que pode resultar em hipertensão portal e complicações graves, como insuficiência hepática aguda e varizes esofágicas.

A circulação hepática refere-se ao fluxo sanguíneo específico que o fígado recebe e fornece a um organismo. O fígado é um órgão vital que desempenha um papel fundamental no metabolismo, síntese e armazenamento de nutrientes, além de participar da resposta imune e na detoxificação do organismo. A circulação hepática é essencial para as funções hepáticas, pois permite que o sangue venoso rico em nutrientes e produtos metabólicos provenientes do trato gastrointestinal seja processado pelo fígado antes de retornar ao sistema circulatório geral.

Existem duas vias principais na circulação hepática: a veia porta hepática e a veia cavále. A veia porta hepática é responsável por transportar aproximadamente 75% do sangue que chega ao fígado, constituído principalmente pelo sangue proveniente do trato gastrointestinal, baço e pâncreas. Esses órgãos absorvem nutrientes durante a digestão, e o sangue deles é rico em açúcares, aminoácidos, lipídios, vitaminas, minerais e outros produtos metabólicos. A veia porta hepática dirige esse sangue para as sinusoides hepáticas, pequenos vasos sanguíneos localizados no interior do fígado, onde os nutrientes e outras substâncias podem ser filtradas, metabolizadas ou armazenadas pelas células hepáticas (hepatócitos).

A veia cavále é a segunda via importante na circulação hepática, sendo responsável por transportar aproximadamente 25% do sangue que chega ao fígado. Essa veia recebe o sangue desoxigenado das extremidades superiores e inferiores, tórax, cabeça e pescoço. O sangue da veia cavále é misturado com o sangue proveniente da veia porta hepática nas sinusoides hepáticas, onde ambos são filtrados e metabolizados pelas células hepáticas antes de serem drenados para a veia cava inferior e, posteriormente, para o coração.

A circulação hepática desempenha um papel fundamental no processamento e distribuição dos nutrientes absorvidos durante a digestão, além de filtrar e remover toxinas, drogas e outras substâncias nocivas do sangue. O fígado também armazena glicogênio, lipídios e vitaminas, liberando-os no sangue conforme necessário para manter a homeostase corporal. Além disso, o fígado produz proteínas importantes, como as albuminas, que desempenham um papel crucial na manutenção da pressão oncótica e no transporte de substâncias no sangue. Devido à sua importância vital, qualquer disfunção hepática pode ter graves consequências para a saúde geral do organismo.

A imunologia de transplantes é um ramo da medicina e da ciência que estuda a resposta do sistema imune a um órgão, tecido ou célula transplantado em um indivíduo. O objetivo principal da imunologia de transplantes é compreender e gerenciar as interações entre o sistema imune do receptor e o transplante, com o fim de prevenir o rejeição do transplante e promover sua integração e função adequadas. Isso envolve o estudo dos mecanismos pelos quais o sistema imune reconhece e ataca os tecidos "estranhos", assim como o desenvolvimento e aplicação de estratégias para suprimir ou modular a resposta imune, como a terapia imunossupressora. Além disso, a imunologia de transplantes também abrange a pesquisa sobre a tolerância imune, que visa permitir que o sistema imune do receptor aceite o transplante sem a necessidade de terapia imunossupressora contínua.

A imunossupressão é um estado em que o sistema imune está suprimido ou inibido, tornando-se menos ativo ou incapaz de funcionar normalmente. Essa condição geralmente é intencionalmente induzida por meio de medicamentos imunossupressores para prevenir o rejeito de um transplante de órgão ou tratamento de doenças autoimunes, mas também pode ser resultado de certas doenças ou tratamentos médicos.

A imunossupressão afeta a capacidade do sistema imune em combater infecções, doenças e neoplasias, aumentando o risco de desenvolver complicações infecciosas e outras condições relacionadas à imunodeficiência. Portanto, é essencial que as pessoas com imunossupressão tomem cuidados especiais para evitar infecções e outros riscos à saúde, além de manterem controle regular com seus profissionais de saúde para acompanhamento da terapêutica e dos efeitos colaterais.

Transplante de pâncreas é um procedimento cirúrgico em que um pâncreas saudável ou parte dele é transplantado em um indivíduo cujo pâncreas não é capaz de produzir insulina suficiente ou regular o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue, geralmente devido à diabetes tipo 1. Isso pode ser feito com um pâncreas de doador falecido (transplante de pâncreas de cadáver) ou com parte de um pâncreas de um doador vivo. O transplante de pâncreas geralmente é realizado em combinação com um transplante de rim, pois o rim fornece o tecido necessário para a sobrevivência do novo pâncreas e ajuda a eliminar os resíduos tóxicos. A cirurgia pode levar de 3 a 6 horas e exige uma longa recuperação hospitalar, seguida de um período de cuidados contínuos em casa. O transplante de pâncreas pode ser uma opção para pacientes com diabetes tipo 1 que experimentam complicações graves da doença, como hipoglicemia grave e recorrente ou danos a órgãos vitais. No entanto, o procedimento apresenta riscos significativos, incluindo rejeição do órgão, infecção e outros possíveis efeitos colaterais dos medicamentos imunossupressores necessários para impedir a rejeição do novo pâncreas.

'Seleção do Doador' é um processo rigoroso e cuidadoso no qual se avalia a admissibilidade de um potencial doador para um transplante, com o objetivo de maximizar os benefícios clínicos e minimizar os riscos associados à intervenção. A seleção envolve uma avaliação abrangente da história médica, comportamental e familiar do doador, além de exames laboratoriais, diagnósticos e procedimentos de imagem para verificar a saúde geral, a compatibilidade dos tecidos e a ausência de doenças infecciosas ou transmissíveis.

A seleção do doador inclui diferentes etapas, como:

1. Avaliação da idoneidade geral: Verificar a idade, o peso, e a ausência de histórico de doenças crônicas, comportamentos de risco ou fatores genéticos que possam comprometer a saúde do receptor ou a doação.
2. Compatibilidade têxteis: Determinar o tipo sanguíneo e o sistema HLA (antígenos leucocitários humanos) do doador, bem como realizar testes de crossmatch para garantir a compatibilidade com o receptor.
3. Testes laboratoriais: Analisar amostras de sangue e tecidos em busca de doenças infecciosas ou transmissíveis, como HIV, Hepatite B e C, sífilis, citomegalovírus (CMV), e outros patógenos relevantes.
4. Avaliação da função orgânica: Realizar exames para avaliar o funcionamento dos órgãos doadores, como função cardiovascular, pulmonar, hepática e renal, além de realizar biópsias para detectar possíveis lesões ou doenças subjacentes.
5. Avaliação da história médica: Investigar a história clínica e familiar do doador em busca de fatores de risco ou condições que possam influenciar a doação ou o resultado do transplante.
6. Consentimento informado: Obter o consentimento livre e esclarecido dos familiares ou representantes legais do doador, após fornecer informações completas sobre os riscos e benefícios da doação.

Ao longo desse processo, é fundamental seguir as diretrizes éticas e legais relacionadas à doação de órgãos, garantindo o respeito aos direitos e autonomia dos doadores e seus familiares, bem como a integridade e segurança dos receptores.

As "doenças biliares" referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o sistema biliar, incluindo a vesícula biliar, dutos biliares e fígado. Essas doenças podem causar sintomas como dor abdominal superior direita, náuseas, vômitos e icterícia (coloração amarela da pele e olhos). Alguns exemplos comuns de doenças biliares incluem:

1. Colelitíase: formação de cálculos na vesícula biliar que podem bloquear o fluxo de bile.
2. Colesterolose da vesícula biliar: acúmulo excessivo de colesterol na parede da vesícula biliar, levando à inflamação e possível formação de cálculos.
3. Colecistite: inflamação aguda ou crônica da vesícula biliar, geralmente causada por infecção ou obstrução dos dutos biliares.
4. Colangite: inflamação dos dutos biliares, frequentemente causada por infecção bacteriana.
5. Doença hepática biliar primária: uma doença autoimune que causa inflamação e destruição progressiva dos dutos biliares no fígado.
6. Cirrose biliar primária: uma doença crônica e progressive do fígado caracterizada pela cicatrização e danos aos tecidos hepáticos, levando à falência hepática.
7. Colangite esclerosante primária: uma doença inflamatória crônica que afeta os dutos biliares, resultando em cicatrização e estenose dos dutos.

Tratamento para as doenças biliares varia dependendo da condição específica e pode incluir medicações, cirurgias ou outros procedimentos terapêuticos.

'Fígado Gorduroso' é um termo usado para descrever a condição de acúmulo excessivo de gordura no fígado. É mais propriamente chamada de esteatose hepática não alcoólica (NAFLD, do inglés Non-Alcoholic Fatty Liver Disease). Essa condição ocorre quando mais de 5% do tecido do fígado é infiltrado por gordura. A NAFLD pode variar desde uma forma leve e assintomática, conhecida como esteatose hepática simples, até formas mais graves, como a esteatohepatite não alcoólica (NASH, do inglês Non-Alcoholic Steatohepatitis), que podem evoluir para cicatrizes no fígado (cirrose) e insuficiência hepática.

A causa exata da NAFLD ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada à resistência à insulina, obesidade, diabetes tipo 2 e dislipidemia (níveis altos de colesterol e triglicérides no sangue). Além disso, fatores genéticos e ambientais também podem desempenhar um papel nessa doença.

O tratamento da NAFLD geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta equilibrada e perda de peso, se aplicável. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos ou cirurgia. É importante que as pessoas com suspeita de NAFLD procurem atendimento médico para um diagnóstico e tratamento adequados.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Em medicina, um transplante das ilhotes pancreáticas é um procedimento em que os ilhotes do pâncreas (grupos de células produtoras de insulina no pâncreas) são transplantados para um paciente com diabetes tipo 1. A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca e destrói as células beta dos ilhotes pancreáticos, impedindo a produção adequada de insulina e levando ao aumento dos níveis de glicose no sangue.

Neste procedimento cirúrgico, os ilhotes pancreáticos são extraídos de um doador falecido compatível e transplantados no fígado do receptor, onde eles podem produzir insulina naturalmente e ajudar a regular os níveis de glicose no sangue. O transplante das ilhotes pancreáticas geralmente é realizado em pacientes com diabetes tipo 1 que sofrem de complicações graves, como hipoglicemia severa e recorrente ou problemas renais.

Embora este procedimento possa ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue e reduzir o risco de complicações à longo prazo, ele também apresenta riscos significativos, como rejeição do transplante, infecção e outros efeitos colaterais associados a medicamentos imunossupressores necessários para prevenir a rejeição. Além disso, o transplante das ilhotes pancreáticas geralmente requer a administração contínua de insulina por algum tempo após o procedimento, até que os ilhotes se adaptem e comecem a funcionar corretamente.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

A isquemia fria é um termo médico que se refere à interrupção do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão por um período prolongado, resultando em danos celulares devido à falta de oxigênio e nutrientes. A palavra "fria" é usada para distinguir essa condição da isquemia quente, na qual o tecido sofre danos devido ao aumento do fluxo sanguíneo e à liberação de enzimas inflamatórias.

Na isquemia fria, a falta de oxigênio leva à diminuição da produção de ATP (adenosina trifosfato), a molécula energética das células, o que pode resultar em danos irreversíveis aos tecidos se o fluxo sanguíneo não for restaurado rapidamente. Além disso, a falta de oxigênio também leva à acumulação de ácido lático e outros metabólitos tóxicos no tecido, o que pode contribuir para a morte celular.

A isquemia fria é comumente observada em situações clínicas como infarto do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral e cirurgias de revascularização, entre outras. O tratamento geralmente envolve a restauração do fluxo sanguíneo o mais rápido possível, por meio de técnicas como angioplastia coronária ou bypass cirúrgico, dependendo da causa subjacente da isquemia.

Transplante de células é um procedimento em que as células vivas são transplantadas de um indivíduo para outro ou entre diferentes locais do corpo de um mesmo indivíduo. O objetivo principal desse tipo de transplante é restaurar a função normal de tecidos ou órgãos que foram danificados por doenças, lesões ou deficiências congênitas.

Existem diferentes tipos de transplantes celulares, dependendo do tipo de célula utilizada e do propósito do transplante. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT): Neste procedimento, as células-tronco sanguíneas são coletadas a partir da medula óssea, sangue periférico ou cordão umbilical de um doador compatível e transplantadas no receptor. O objetivo é restaurar a produção normal de células sanguíneas em pacientes com doenças como leucemia, linfoma ou anemia falciforme.

2. Transplante de células islâmicas: Este tipo de transplante envolve o uso de células insulares pancreáticas, que produzem a hormona insulina, para tratar pacientes com diabetes do tipo 1. As células insulares podem ser obtidas a partir de um doador falecido ou cultivadas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).

3. Transplante de células nervosas: Neste procedimento, células nervosas são transplantadas em pacientes com doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou lesões da medula espinhal, na esperança de restaurar a função perdida.

4. Transplante de células cancerígenas: Em alguns casos, células cancerígenas podem ser transplantadas em modelos animais para estudar a progressão do câncer e testar novos tratamentos.

5. Terapia com células-tronco: A terapia com células-tronco envolve o uso de diferentes tipos de células-tronco, como células-tronco mesenquimais (MSCs) ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), para tratar diversas doenças e condições, como lesões cardíacas, doença de Parkinson, esclerose múltipla e outras.

Embora os transplantes de células possam oferecer tratamentos promissores para várias doenças, eles também apresentam desafios significativos, como o risco de rejeição imune, a necessidade de encontrar fontes compatíveis de células e a possibilidade de desenvolver tumores. Além disso, é necessário realizar mais pesquisas para garantir a segurança e a eficácia dos transplantes de células antes que eles possam ser amplamente utilizados em clínica.

A colangite esclerosante é uma doença crónica e progressiva que causa inflamação e cicatrização no sistema biliar, o qual consiste em pequenos tubos (ductos) que carregam a bile do fígado ao intestino delgado. A bile é um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão dos alimentos e no processo de eliminação de certas substâncias do corpo.

A inflamação crónica leva à formação de cicatrizes nos ductos biliares, o que resulta em estreitamento (estenose) ou bloqueio (obstrução) deles. Isto pode levar a complicações graves, como infecções recorrentes, insuficiência hepática e cancro do fígado.

A causa exata da colangite esclerosante é desconhecida, mas pensa-se que possa estar relacionada com problemas no sistema imunitário ou com a exposição a certos toxicos ou substâncias químicas. Alguns casos estão associados a doenças autoimunes, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn.

Os sintomas mais comuns da colangite esclerosante incluem prurido (coceira na pele), icterícia (cor amarela na pele e nos olhos), fadiga, perda de peso e dor abdominal. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames imagiológicos, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, e por análises de sangue que mostrem marcadores inflamatórios elevados ou anormalidades na função hepática.

O tratamento da colangite esclerosante geralmente consiste em medicação para controlar a inflamação e prevenir infecções, como corticosteroides e antibióticos. Em casos graves ou avançados, pode ser necessário realizar procedimentos invasivos, como a dilatação dos conductos biliares ou a colocação de stents para manter os conductos abertos. Em alguns casos, pode ser considerada a transplante hepático como uma opção terapêutica.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

Um cadáver é o corpo de um organismo vivo (geralmente um ser humano) após a morte, quando os sistemas corporais têm parado completamente. Após a morte, as células do corpo começam a se descompor e, dependendo das condições ambientais, este processo pode ocorrer relativamente rápido ou lentamente. Em medicina legal e em anatomia, cadáveres são usados ​​para fins de estudo e pesquisa, incluindo autópsias para determinar a causa da morte. É importante notar que o respeito e cuidado adequado devem ser prestados aos cadáveres, reconhecendo-os como indivíduos que uma vez foram vivos e merecedores de dignidade e respeito.

Em medicina, as chamadas "quimeras de transplante" referem-se a um estado raro e complexo que pode ocorrer em indivíduos que receberam um transplante de células ou tecidos de outra pessoa. Neste contexto, uma quimera é definida como um organismo composto por dois ou mais populações geneticamente distintas de células.

No caso de um transplante de células-tronco hematopoiéticas (HCT), por exemplo, as quimeras surgem quando as células-tronco do doador se misturam e persistem junto às células-tronco do receptor no sistema hematopoiético (a fonte de todas as células sanguíneas). Isto pode resultar em um indivíduo com diferentes linhagens genéticas presentes em seu sangue e tecidos, o que é conhecido como quimera mista.

Em alguns casos, as quimeras de transplante podem ser benéficas, especialmente no contexto do tratamento de doenças hematológicas ou imunológicas graves. Por exemplo, a presença contínua de células-tronco doador pode levar à tolerância do hospedeiro em relação a tecidos do doador, reduzindo o risco de rejeição e permitindo que os pacientes se beneficiem de terapias celulares adicionais no futuro.

No entanto, as quimeras de transplante também podem apresentar desafios clínicos e éticos. Por exemplo, a mistura de células geneticamente distintas pode levar a complicações imunológicas ou tumorais, como o desenvolvimento de doenças do enxerto contra o hospedeiro (GvHD) ou a formação de tumores híbridos entre as células do doador e do receptor. Além disso, os profissionais de saúde devem considerar os aspectos éticos da criação e manutenção intencional de quimeras humanas, especialmente quando envolvem a integração de células ou tecidos de diferentes indivíduos.

Em resumo, as quimeras de transplante são um fenômeno complexo que pode ocorrer como resultado do transplante de células ou tecidos entre indivíduos geneticamente distintos. Embora possam apresentar vantagens terapêuticas em certos contextos, também podem trazer desafios clínicos e éticos que precisam ser abordados cuidadosa e responsavelmente pelos profissionais de saúde e pesquisadores envolvidos.

Os ductos biliares são sistemas de tubos que conduzem a bile, um líquido digestivo produzido no fígado, para o intestino delgado. Existem dois tipos principais de ductos biliares: os ductos intra-hepáticos e os ductos extra-hepáticos.

Os ductos intra-hepáticos estão localizados dentro do fígado e são responsáveis por transportar a bile produzida pelas células hepáticas para o duto biliar comum. O duto biliar comum é formado pela união dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que drenam a bile dos lobos direito e esquerdo do fígado, respectivamente, e do ducto cístico, que drena a vesícula biliar.

Os ductos extra-hepáticos estão localizados fora do fígado e incluem o duto colédoco, que é uma extensão do duto biliar comum, e os ductos accessórios biliares, que drenam a bile de outras glândulas hepáticas menores. O duto colédoco passa através do pâncreas antes de se juntar ao ducto pancreático principal e desembocar no duodeno, parte inicial do intestino delgado.

A bile é importante para a digestão dos lípidos na dieta, pois ela contém ácidos biliares que ajudam a emulsionar as gorduras em pequenas partículas, facilitando assim sua absorção no intestino delgado. Além disso, a bile também desempenha um papel importante na eliminação de certos resíduos metabólicos, como o colesterol e as bilirrubinas, que são derivadas da decomposição dos glóbulos vermelhos velhos.

A coleta de tecidos e órgãos é um procedimento cirúrgico em que se removem deliberadamente tecidos ou órgãos do corpo humano para fins médicos, científicos ou educacionais. Essas amostras podem ser obtidas após a morte (autópsia) ou enquanto o doador está vivo (doação). A coleta de tecidos e órgãos é um processo altamente regulamentado, com procedimentos rigorosos para garantir a segurança dos doadores e dos receptores.

Existem vários motivos para realizar uma coleta de tecidos e órgãos. No contexto clínico, os médicos podem recolher amostras de tecido para fins diagnósticos ou terapêuticos. Por exemplo, uma biópsia de fígado pode ser realizada para avaliar a extensão de uma doença hepática, enquanto um transplante de rim pode ser necessário para substituir um órgão defeituoso ou danificado.

No contexto da pesquisa e educação médicas, os cientistas podem utilizar amostras de tecidos e órgãos para estudar a estrutura e a função dos tecidos humanos, desenvolver novas terapias e tratamentos, testar hipóteses científicas ou ensinar conceitos anatômicos e fisiológicos.

A coleta de tecidos e órgãos requer o consentimento informado do doador ou dos seus representantes legais, garantindo que todos os envolvidos estejam plenamente informados sobre os riscos e benefícios associados ao procedimento. Além disso, as amostras devem ser manuseadas e armazenadas de acordo com as normas éticas e legais em vigor, respeitando a privacidade e a confidencialidade dos dados pessoais do doador.

Anastomose cirúrgica é o processo em que dois órgãos hollow ou tubulares, estruturas ou vasos sanguíneos são conectados cirurgicamente, criando uma ligação contínua entre eles. Isso geralmente é realizado através de pontos ou por meio de um procedimento conhecido como "sutura anastomótica". A anastomose pode ser usada em diversas situações clínicas, tais como a reconstrução de vasos sanguíneos após uma lesão ou cirurgia vascular, a conexão de dois segmentos intestinais após uma ressecção intestinal ou a ligação de duas extremidades de um órgão tubular, como o ureter. O objetivo da anastomose é restaurar a continuidade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos.

Patient Selection, em medicina e pesquisa clínica, refere-se ao processo de decisão sobre quais indivíduos serão incluídos ou excluídos de um tratamento específico, programa de assistência à saúde ou estudo clínico. A seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a validade e a generalizabilidade dos resultados da pesquisa e para maximizar os benefícios do tratamento enquanto se minimizam os riscos e os custos.

Os critérios de seleção de pacientes geralmente são baseados em vários fatores, incluindo:

1. Doença ou condição alvo: Os indivíduos devem ter a doença ou condição que está sendo estudada ou tratada. Além disso, os critérios de inclusão e exclusão específicos da doença podem ser definidos com base em características clínicas, laboratoriais ou de imagem.
2. Idade e sexo: A idade e o sexo dos pacientes podem influenciar a resposta ao tratamento ou à intervenção. Portanto, esses fatores podem ser considerados durante a seleção de pacientes.
3. Comorbidades: As condições médicas concomitantes (comorbidades) podem afetar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com certas comorbidades podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
4. História de tratamento: A história prévia de tratamento pode influenciar a resposta ao tratamento atual. Portanto, os pacientes com histórico de tratamentos específicos podem ser incluídos ou excluídos.
5. Função orgânica: A função dos órgãos vitais (por exemplo, função renal, hepática e cardiovascular) pode influenciar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com função orgânica prejudicada podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
6. Capacidade de consentimento informado: Os pacientes devem ter a capacidade de dar consentimento informado para participar do estudo ou tratamento. Portanto, os pacientes que não possuam essa capacidade podem ser excluídos.

Em resumo, a seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos e estudos clínicos. Os critérios de inclusão e exclusão devem ser claramente definidos e justificados com base em evidências sólidas. Além disso, é importante considerar os princípios éticos e garantir que a seleção de pacientes seja justa e transparente.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

As Neuropatias Amiloides Familiares são um grupo de doenças hereditárias causadas por mutações em genes que resultam na produção e acúmulo anormal de proteínas amiloides nos tecidos do corpo. A forma mais comum é a neuropatia amiloide familiar tipo 1 (FAF1), associada a mutações no gene transtirretina (TTR). Essas proteínas amiloides se depositam principalmente nos nervos periféricos, causando danos progressivos às células nervosas e à mielina que as reveste.

Os sintomas geralmente começam em adultos jovens ou de meia-idade e podem incluir:

1. Dores e formigamentos nas mãos e pés (síndrome da mão e pé de gengibre)
2. Perda de sensibilidade à temperatura, toque e dor
3. Fraqueza muscular e atrofia
4. Dificuldade em andar e manusear objetos
5. Disfunção autonômica, como problemas cardiovasculares, gastrointestinais, urinários e genitais

A progressão da doença varia consideravelmente entre os indivíduos, mas geralmente resulta em grave deficiência funcional e redução da expectativa de vida. Até o momento, não existe cura para as neuropatias amiloides familiares, mas tratamentos sintomáticos e terapias experimentais estão disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e ralentizar a progressão da doença.

A cirrose hepática alcoólica é uma doença do fígado progressiva e irreversível causada pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. Nesta condição, o tecido hepático saudável é gradualmente substituído por tecido cicatricial, o que prejudica a capacidade do fígado de funcionar adequadamente.

A cirrose hepática alcoólica geralmente ocorre após um período de 10 a 20 anos de consumo excessivo de álcool, com uma taxa de consumo mínima recomendada de 80 gramas por dia para homens e 40 gramas por dia para mulheres. No entanto, é importante ressaltar que o risco e a gravidade da doença podem variar consideravelmente entre indivíduos, dependendo de fatores genéticos, ambientais e outras condições de saúde subjacentes.

Os sintomas iniciais da cirrose hepática alcoólica podem incluir:

1. Fadiga e fraqueza
2. Perda de apetite e perda de peso
3. Náuseas e vômitos
4. Dor abdominal superior direita (dor no quadrante superior direito)
5. Icterícia (olhos e pele amarelados)
6. Desenvolvimento de varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), que podem sangrar
7. Ascite (acúmulo de líquido no abdômen)
8. Confusão mental e alterações na função cognitiva (encéfalo-patia alcoólica)

O diagnóstico da cirrose hepática alcoólica geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagiologia médica e, às vezes, biópsia do fígado. O tratamento envolve abordagens para gerenciar os sintomas e complicações, bem como a cessação do consumo de álcool e outras medidas para proteger o fígado e prevenir mais danos. Em casos graves ou avançados, um transplante de fígado pode ser considerado.

A prevenção da cirrose hepática alcoólica geralmente consiste em limitar o consumo de álcool a níveis seguros e manter estilos de vida saudáveis, incluindo uma dieta equilibrada e exercícios regulares. Além disso, é importante abordar quaisquer outras condições de saúde subjacentes que possam contribuir para o risco de desenvolver cirrose hepática alcoólica.

A Ciclosporina é um fármaco imunossupressor, derivado de fungos do gênero Tolypocladium inflatum Gams. É usado principalmente para pré-evitar e tratar o rejeição de órgãos transplantados, bem como para tratar diversas doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, a psoríase e a uveite. A ciclosporina funciona inibindo a ativação dos linfócitos T, células importantes do sistema imune, o que acaba por reduzir a resposta inflamatória do corpo.

Em termos médicos, a Ciclosporina é uma droga polipeptídica cíclica de baixo peso molecular (1.203 Da) com propriedades imunossupressoras. Ela se liga reversivelmente à proteína citosólica ciclofilina, formando um complexo que inibe a fosfatase calcineurina, impedindo a transcrição de genes relacionados à ativação dos linfócitos T, como o fator de transcrição NF-AT (nuclear factor of activated T cells). Isso resulta em uma diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e inibição da proliferação linfocitária, contribuindo para a supressão da resposta imune.

Embora a Ciclosporina seja um fármaco extremamente útil em diversas situações clínicas, seu uso não é livre de efeitos adversos. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns associados ao tratamento com ciclosporina incluem hipertensão arterial, nefrotoxicidade (dano renal), neurotoxicidade (efeitos no sistema nervoso central), hiperlipidemia (níveis elevados de colesterol e triglicérides) e aumento do risco de infecções. Portanto, é fundamental que os pacientes tratados com ciclosporina sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde para monitorar seus níveis sanguíneos de fármaco e detectar possíveis complicações.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Hepatite C é uma infecção causada pelo vírus da hepatite C (VCV), que afeta o fígado e pode levar a inflamação, cicatrização e danos ao fígado ao longo do tempo. A hepatite C aguda refere-se à infecção inicial que dura até as primeiras seis meses após a exposição ao vírus. Muitas pessoas com hepatite C aguda não apresentam sintomas, mas alguns podem experimentar fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos e dor abdominal.

A hepatite C crónica é uma infecção contínua que dura mais de seis meses. A maioria das pessoas com hepatite C (70%-85%) desenvolve hepatite crónica. Cerca de 60% a 70% das pessoas com hepatite C crónica desenvolvem uma doença hepática ligeira a moderada, mas aproximadamente 10% a 20% desenvolvem cirrose ou cancro do fígado.

A hepatite C é geralmente transmitida por contato com sangue infectado, por exemplo, compartilhando agulhas ou outros equipamentos de injeção de drogas, recebendo transfusões sanguíneas ou produtos sanguíneos contaminados antes de 1992 (quando os testes de triagem do vírus da hepatite C começaram), ou sendo tratada com equipamento médico contaminado antes de 1987. Também pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, especialmente entre pessoas que têm múltiplos parceiros sexuais ou outras infecções sexualmente transmissíveis.

O diagnóstico de hepatite C geralmente é confirmado por um teste de sangue que detecta anticorpos contra o vírus da hepatite C (anti-VHC) e/ou material genético do vírus (ARN do VHC). Não existe tratamento específico para a infecção aguda, mas os casos graves podem exigir hospitalização. O tratamento da hepatite C crónica geralmente consiste em combinações de medicamentos antivirais, como interferon e ribavirina, que podem ajudar a controlar a infecção e prevenir complicações graves. A vacinação contra a hepatite A e B também é recomendada para pessoas com hepatite C crónica.

Em medicina, particularmente no campo da transplantação, um transplante isogênico refere-se ao ato de transferir um órgão ou tecido de um indivíduo geneticamente idêntico para outro. Geralmente, isso ocorre em gêmeos idênticos, também conhecidos como gêmeos monozigóticos, que compartilham o mesmo conjunto exato de genes.

Devido à compatibilidade genética perfeita, os transplantes isogênicos reduzem significativamente as chances de rejeição do transplante em comparação com outros tipos de transplantes, como alogênicos (entre indivíduos geneticamente diferentes) ou xenogênicos (entre espécies diferentes). No entanto, ainda é necessário um cuidado rigoroso na correspondência dos grupos sanguíneos e no manejo imunossupressor para prevenir possíveis reações adversas.

Transplante é um procedimento médico em que um órgão ou tecido doente ou falhado é substituído por um órgão ou tecido saudável proveniente de outra pessoa (doador). Os transplantes podem ser realizados em diferentes partes do corpo, incluindo coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestino delgado, baço e tecidos, como pele, córnea, válvulas cardíacas e articular.

Existem três tipos principais de transplantes:

1. Transplante alogênico: é o tipo mais comum de transplante, no qual o órgão ou tecido doador vem de outra pessoa do mesmo tipo biológico (ABO) e grupo tissular HLA.
2. Transplante autólogo: neste caso, o órgão ou tecido doador é o próprio receptor do transplante. Isto geralmente acontece quando uma parte do corpo é removida e depois reimplantada após ser tratada ou modificada.
3. Transplante xenogênico: neste tipo de transplante, o órgão ou tecido vem de um indivíduo de outra espécie, geralmente um animal, como um porco ou macaco. Este tipo de transplante ainda é experimental e enfrenta desafios imunológicos significativos.

Antes do transplante, o receptor recebe uma avaliação cuidadosa para garantir que está em condições médicas adequadas para o procedimento. Também são feitas avaliações de compatibilidade entre o receptor e o doador. Após o transplante, o paciente precisa tomar medicamentos imunossupressores regularmente para evitar o rejeição do órgão ou tecido transplantado. Estes medicamentos suprimem o sistema imune do receptor, tornando-o mais susceptível a infecções e outras complicações de saúde.

Microssomos hepáticos referem-se a um tipo específico de organelas celulares encontradas no retículo endoplasmático rugoso (RER) das células do fígado. Eles são responsáveis por metabolizar uma variedade de substâncias, incluindo drogas, toxinas e hormônios.

Existem dois tipos principais de microssomos hepáticos: o sistema do citocromo P450 e as UDP-glucuronosiltransferases (UGTs). O sistema do citocromo P450 é composto por enzimas que desintoxicam drogas e outras substâncias através da oxidação, redução ou hidrólise. As UGTs, por outro lado, adicionam grupos funcionais a moléculas, o que permite que elas sejam excretadas mais facilmente.

As células do fígado contêm uma grande quantidade de microssomos hepáticos devido à sua função como órgão central no metabolismo e na eliminação de substâncias tóxicas do corpo. A capacidade dos microssomos hepáticos em metabolizar drogas é particularmente importante, uma vez que eles podem alterar a farmacocinética das drogas, afetando sua biodisponibilidade, taxa de absorção, distribuição, metabolismo e excreção.

No entanto, é importante notar que o uso excessivo ou indevido de drogas pode levar a um sobrecarregamento dos microssomos hepáticos, resultando em danos ao fígado e outros órgãos. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicação ou suplemento dietético.

A preservação de órgãos é um processo que visa manter a integridade e a função dos órgãos retirados do corpo para fins de transplante. Isto geralmente envolve a utilização de soluções de armazenamento especiais, que contêm substâncias como o cloreto de potássio e o lactato de frutose, para manter os tecidos vivos em boas condições. Além disso, a temperatura dos órgãos é geralmente reduzida, às vezes até mesmo congelados, para retardar o crescimento de bactérias e outras formas de decomposição.

O processo de preservação de órgãos pode ser complexo e requer cuidado e atenção especializados. A duração do tempo durante o qual um órgão pode ser armazenado com segurança varia dependendo do tipo de órgão, mas geralmente é medido em horas ou dias, em vez de semanas ou meses.

A preservação de órgãos é uma parte crucial da prática de transplante de órgãos e pode ajudar a garantir que os órgãos estejam em boas condições quando forem transplantados, aumentando assim as chances de sucesso do transplante.

A portoenterostomia hepática, também conhecida como procedimento de Kasai, é um tipo de cirurgia utilizada no tratamento da atrésia biliar, uma condição em que os ductos biliares que conectam o fígado ao intestino delgado estão ausentes ou são muito pequenos, impedindo a passagem normal da bile do fígado para o intestino.

Neste procedimento, o cirurgião remove a vesícula biliar e os ductos biliares bloqueados e, em seguida, conecta diretamente o fígado a uma parte do intestino delgado, geralmente o jejuno. Essa conexão permite que a bile fluja do fígado para o intestino delgado, onde ela pode ajudar na digestão dos alimentos e ser absorvida no corpo.

A portoenterostomia hepática é geralmente realizada em bebês recém-nascidos ou durante os primeiros meses de vida e pode ajudar a prevenir danos ao fígado e à vesícula biliar, além de melhorar a digestão e a absorção dos nutrientes. No entanto, a cirurgia não é uma cura definitiva para a atrésia biliar e os pacientes podem precisar de cuidados médicos contínuos e outras intervenções cirúrgicas ao longo da vida.

A doença do enxerto contra hospedeiro (DEH) é um tipo de complicação que pode ocorrer após um transplante de órgão, tecido ou células. É uma resposta do sistema imunológico do receptor (hospedeiro) contra o tecido do enxerto (doador). A DEH pode causar danos aos tecidos do enxerto e, em casos graves, pode levar à perda do órgão transplantado.

Os sinais e sintomas da DEH podem incluir febre, rejeição do enxerto, aumento dos níveis de creatinina no sangue (um indicador de função renal), aumento dos níveis de enzimas hepáticas no sangue, diarreia, vômitos e dor abdominal. O tratamento da DEH geralmente inclui medicamentos imunossupressores para ajudar a suprimir a resposta do sistema imunológico do receptor contra o enxerto. Em casos graves, pode ser necessário realizar outro transplante.

A DEH é uma complicação importante a ser considerada em todo processo de transplante, e os médicos trabalham diligentemente para minimizar o risco dela ocorrer através do uso de medicamentos imunossupressores, seleção cuidadosa de doadores e receptores compatíveis, e monitoramento cuidadoso dos pacientes após o transplante.

As "Doenças dos Ductos Biliares" referem-se a um grupo de condições que afetam os ductos biliares, que são pequenos tubos que conduzem a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. A bile é um fluido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras. As doenças dos ductos biliares podem causar obstrução, inflamação ou infecção dos ductos, resultando em sintomas como dor abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), febre e prurido (coceira intensa). Exemplos de doenças dos ductos biliares incluem colelitíase (pedras na vesícula biliar), colangite (inflamação dos ductos biliares), colesterose (cálculos nos ductos biliares) e câncer dos ductos biliares. O tratamento depende da causa subjacente da doença e pode incluir medicações, cirurgia ou outros procedimentos terapêuticos.

A encefalopatia hepática (EH) é um distúrbio neurológico causado por disfunção hepática grave, particularmente quando há insuficiência no clearance de toxinas do sangue, como amônia. Essa acumulação de substâncias tóxicas no sangue pode levar a sintomas cognitivos, como confusão, desorientação, alterações na personalidade, sonolência e, em casos graves, coma.

A EH pode ser classificada em diferentes estágios, de acordo com a gravidade dos sintomas. Além disso, existem dois tipos principais de encefalopatia hepática: a tipo A, associada a doenças hepáticas agudas, e a tipo B e C, relacionadas à cirrose e outras doenças hepáticas crônicas.

O tratamento da encefalopatia hepática geralmente inclui medidas para reduzir a produção de amônia no intestino, como a restrição de proteínas na dieta e o uso de antibióticos ou laxantes para controlar o crescimento bacteriano. Além disso, pode ser necessário tratamento da doença hepática subjacente e suporte à função hepática, como com a terapia de substituição hepática em casos graves.

Um transplante de coração-pulmão é um tipo de cirurgia em que o coração e os pulmões do paciente são substituídos por órgãos sadios de um doador falecido. Essa procedura é geralmente realizada como uma opção de tratamento para pessoas com graves doenças cardíacas e pulmonares que não responderam a outros tipos de tratamento, como medicamentos ou cirurgias menos invasivas.

A cirurgia de transplante de coração-pulmão é complexa e exige uma equipe cirúrgica altamente qualificada e experiente. Durante a operação, o cirurgião remove o coração e os pulmões do paciente e substitui-os pelos órgãos sadios do doador. Os novos órgãos são conectados aos vasos sanguíneos e à traqueia do paciente para permitir que o sangue circule corretamente e que o paciente possa respirar normalmente.

Após a cirurgia, o paciente será mantido em unidade de terapia intensiva (UTI) por algum tempo enquanto sua condição é monitorada de perto. O paciente receberá medicamentos imunossupressores para ajudar a prevenir o rejeito do novo órgão e outros cuidados especiais para ajudar a garantir uma recuperação bem-sucedida.

Embora o transplante de coração-pulmão seja uma opção de tratamento eficaz para muitas pessoas com doenças cardíacas e pulmonares graves, há riscos associados à cirurgia e aos medicamentos imunossupressores. Os pacientes que recebem transplantes de órgãos devem ser cuidadosamente acompanhados por um time médico qualificado para minimizar esses riscos e maximizar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

As hepatopatias alcoólicas referem-se a um espectro de doenças hepáticas causadas pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. A cirrose alcoólica é a forma mais comum e avançada de hepatopatia alcoólica, caracterizada por fibrose e necrose do tecido hepático, levando à degeneração dos hepatócitos e à substituição do fígado por tecido cicatricial. Isso resulta em uma diminuição da função hepática, podendo causar complicações graves, como insuficiência hepática, ascites, encefalopatia hepática e aumento do risco de cancro de fígado. Outras formas de hepatopatias alcoólicas incluem esteatohepatite alcoólica (EHA) e esteatose hepática alcoólica (SHA). A EHA é uma forma aguda de inflamação do fígado associada ao consumo excessivo de álcool, que pode progressar para a cirrose. Já a SHA é a acumulação de gordura no fígado devido ao consumo excessivo de álcool e geralmente é reversível com a abstinência alcoólica. O tratamento das hepatopatias alcoólicas inclui a abstinência alcoólica, dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, medicação para controlar os sintomas e complicações, e, em casos graves, possível transplante hepático.

Bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado que é produzido no fígado quando a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos, é quebrada down. A bilirrubina é um subproduto do processamento normal dos glóbulos vermelhos velhos e desgastados.

Existem dois tipos principais de bilirrubina: indirecta (não conjugada) e directa (conjugada). A bilirrubina indirecta é a forma não water-solúvel que circula no sangue e é transportada para o fígado, onde é convertida em bilirrubina directa, a forma water-solúvel. A bilirrubina directa é excretada na bile e eliminada do corpo através das fezes.

Altos níveis de bilirrubina no sangue podem levar à icterícia, uma condição que causa a pele e os olhos a ficarem amarelos. Icterícia é geralmente um sinal de problemas hepáticos ou do trato biliar, como hepatite, obstrução da vesícula biliar ou do canal biliar, ou anemia hemolítica grave.

Em resumo, a bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado produzido no fígado durante o processamento normal dos glóbulos vermelhos velhos e desgastados. É geralmente inofensivo em níveis normais, mas altos níveis podem causar icterícia e podem ser um sinal de problemas hepáticos ou do trato biliar.

O Teste de Histocompatibilidade, também conhecido como Tipagem de HLA (Antígenos Leucocitários Humanos), é um exame laboratorial usado para avaliar o grau de compatibilidade entre doadores e receptores de tecidos ou órgãos em transplantes. O sistema HLA é um conjunto complexo de genes presentes na superfície das células que desempenham um papel crucial no reconhecimento e interação entre as células do sistema imune.

A tipagem HLA envolve a análise dos tecido do doador e receptor para identificar os antígenos HLA específicos presentes em suas superfícies celulares. Essa informação é então utilizada para avaliar o grau de correspondência entre os dois indivíduos, com o objetivo de minimizar o risco de rejeição do transplante. Geralmente, um maior número de antígenos HLA compartilhados entre o doador e o receptor resulta em uma melhor compatibilidade e, consequentemente, em menores chances de rejeição do transplante.

É importante ressaltar que, além da tipagem HLA, outros fatores clínicos e individuais também são avaliados no processo de seleção de doadores e receptores para transplantes, visando garantir os melhores resultados possíveis e maximizar a sobrevida do órgão transplantado.

'Isquemia Quente' é um termo médico que se refere a uma condição em que há um fluxo sanguíneo reduzido ou interrompido em um tecido ou órgão, o que leva a uma falta de oxigênio e nutrientes, mas ao mesmo tempo, há aumento da temperatura local. Isso geralmente ocorre devido à constrição dos vasos sanguíneos (vasoconstrição) ou obstrução do suprimento de sangue, como em casos de trombose ou embolia.

A isquemia quente é diferente da isquemia fria, na qual o tecido isquêmico está hipotérmico (baixa temperatura) devido à falta de fluxo sanguíneo e, consequentemente, à falta de captação de calor.

A isquemia quente pode ser observada em várias situações clínicas, como durante a reperfusão de tecidos isquêmicos, após a remoção de um trombo ou em casos de vasoconstrição causada por drogas ou outros fatores. Essa condição pode levar a danos teciduais e à morte celular se não for tratada adequadamente.

A tolerância ao transplante, em termos médicos, refere-se a um estado em que o sistema imunológico de um indivíduo não reage ou ataca a um órgão ou tecido transplantado. Em outras palavras, é a capacidade do corpo de tolerar e não rejeitar o tecido estranho transplantado.

Este estado de tolerância é geralmente alcançado através da supressão controlada do sistema imunológico do receptor do transplante, geralmente por meio de medicamentos imunossupressores. No entanto, a tolerâência total e duradoura ao transplante ainda é um objetivo almejado na pesquisa de transplantes, pois a supressão contínua do sistema imunológico pode expor o paciente a riscos de infecções e outros distúrbios relacionados à imunidade.

A tolerância ao transplante é um campo ativo de pesquisa clínica, com estudos em andamento investigando diferentes abordagens para induzir e manter a tolerância imune, incluindo a terapia celular e a modulação da resposta imune.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Hepatopulmonary syndrome (HPS) é uma complicação rara, mas séria, associada a doenças hepáticas graves, particularmente cirrose. É caracterizada por hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue) devido à presença de vasodilatação e baixa resistência vascular pulmonar. Isso resulta em um shunt direto de sangue desoxigenado dos vasos sanguíneos pulmonares para a circulação sistêmica.

Os critérios diagnósticos para HPS incluem:

1. Doença hepática crônica (como cirrose)
2. Hipoxemia (pressão parcial de oxigênio no sangue arterial < 70 mmHg ou saturação de oxigênio < 96% em repouso, em um ambiente à pressão barométrica do local)
3. Dilatação intrapulmonar anormal dos vasos sanguíneos (demonstrada por imagens de bolhas ou escaneamento de ventilação/perfusão)

Os sinais e sintomas clínicos podem incluir cianose, especialmente na parte inferior do corpo, fadiga, dificuldade em respirar (dispneia), tosse e batimento cardíaco acelerado (taquicardia). O tratamento geralmente se concentra na melhoria da função hepática e pode incluir oxigênio suplementar, transplante de fígado e, em alguns casos, terapia à base de simprosimina.

A síndrome hepatorenal (SHR), também conhecida como síndrome de hiperbilirrubinemia associada a insuficiência renal, é uma complicação grave e potencialmente fatal observada em alguns pacientes com doenças hepáticas graves. É caracterizada por um rápido declínio na função renal em indivíduos com disfunção hepática pré-existente ou concomitante. A SHR é geralmente definida como uma combinação de alterações significativas na função hepática e renal, incluindo:

1. Insuficiência hepática grave: Essa condição geralmente é caracterizada por um nível elevado de bilirrubina no sangue (hiperbilirrubinemia), que pode levar a icterícia (coloração amarela da pele e olhos). A causa subjacente pode variar, incluindo doenças hepáticas como cirrose, hepatite aguda ou crônica, insuficiência hepática fulminante ou intoxicação por drogas.

2. Insuficiência renal: Definida como um aumento na concentração de creatinina sérica (geralmente acima de 1,5 mg/dL ou 133 µmol/L) e/ou uma diminuição na taxa de filtração glomerular (TFG) confirmada por dois valores consecutivos (geralmente abaixo de 60 mL/min/1,73 m²).

Além disso, a SHR geralmente apresenta outros critérios diagnósticos, como:

- Oligúria (produção diária de urina inferior a 400 mL) ou anúria (ausência completa de produção de urina)
- Hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue) e/ou outras alterações nos eletrólitos séricos
- Ausência de outras causas identificáveis para a insuficiência renal aguda, como obstrução urinária ou glomerulonefrite aguda

A SHR é uma complicação grave e potencialmente fatal da doença hepática avançada. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, manejo dos sintomas e complicações associadas, além de considerar a possibilidade de transplante hepático como uma opção terapêutica definitiva em pacientes selecionados.

Em medicina, um transplante heterotópico é um procedimento em que um órgão ou tecido é transferido e implantado em uma localização diferente da sua localização original no corpo do receptor. Isso contrasta com um transplante ortotópico, no qual o órgão ou tecido é transplantado para a mesma localização anatômica em que se encontrava no doador.

No contexto de um transplante heterotópico de pulmão, por exemplo, o pulmão doador seria implantado em uma localização diferente da cavidade torácica do receptor, como no abdômen ou no pescoço. Neste caso, os pulmões naturais do receptor ainda estariam presentes e funcionando, e o transplante heterotópico serviria como um órgão auxiliar para ajudar a respiração do paciente.

Transplantes heterotópicos são menos comuns do que transplantes ortotópicos, mas podem ser úteis em situações específicas, como quando o receptor ainda possui função parcial de um órgão e necessita de apoio adicional, ou quando há limitações anatômicas que impedem um transplante ortotópico. No entanto, os transplantes heterotópicos também podem apresentar desafios únicos em termos de integração do tecido doador com o receptor e manutenção da função do órgão transplantado.

A Síndrome de Budd-Chiari é uma condição rara em que há uma obstrução parcial ou completa dos veias hepáticas, as veias que drenam a sangue do fígado. Essa obstrução pode ser causada por um coágulo sanguíneo (trombose), tumores, inflamação ou outras condições.

Quando ocorre essa obstrução, o fluxo sanguíneo que sai do fígado é bloqueado, resultando em uma pressão elevada no fígado (hipertensão portal) e congestão venosa no fígado. Isso pode levar a diversos sintomas, como dor abdominal superior, inchaço do abdômen (ascites), aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia), varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), sangramento gastrointestinal e insuficiência hepática.

A Síndrome de Budd-Chiari pode ser classificada em três categorias, dependendo da localização da obstrução:

1. Tipo I: Obstrução das veias hepáticas maiores (veia hepática principal e/ou veias suprahepáticas).
2. Tipo II: Obstrução das veias hepáticas segmentares ou subsegmentares.
3. Tipo III: Combinação de obstruções em veias hepáticas maiores, segmentares e/ou subsegmentares.

O diagnóstico da Síndrome de Budd-Chiari geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom Doppler, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir anticoagulação, dilatação das veias com balão (angioplastia), colocação de stents, cirurgia ou transplante hepático.

A colestase é um distúrbio dos sistemas biliar e hepático caracterizado pela interrupção do fluxo de bilis do fígado para o intestino delgado. Isso pode resultar em uma acumulação de bilirrubina e outos componentes da bile no sangue, levando a icterícia (coloração amarela da pele e das mucosas), prurido (coceira intensa), fezes de cor clara e urina escura. A colestase pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças hepáticas, obstruções no trato biliar ou efeitos secundários de medicamentos. Pode ser uma condição aguda ou crónica e, se não for tratada, pode levar a complicações graves, como cirrose hepática ou insuficiência hepática.

A hepatite B é uma infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite B (VHB). Pode variar desde uma infecção aguda passageira a uma infecção crónica que pode levar a complicações graves, como cirrose e carcinoma hepatocelular.

A transmissão do VHB ocorre geralmente por contato com sangue ou outros fluidos corporais infectados, através de atividades como compartilhamento de agulhas, relações sexuais desprotegidas e durante o parto, de mãe para filho.

Os sintomas da hepatite B aguda podem incluir fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia (cor amarela dos olhos e pele). No entanto, muitas pessoas infectadas com a hepatite B aguda não apresentam sintomas.

O diagnóstico da hepatite B geralmente é confirmado por meio de exames de sangue que detectam anticorpos e/ou material genético do VHB. O tratamento pode incluir repouso, dieta equilibrada, hidratação adequada e, em alguns casos, medicamentos antivirais.

A prevenção da hepatite B inclui a vacinação, que é segura e eficaz, bem como práticas de redução do risco, como evitar o compartilhamento de agulhas e outros objetos perfurantes, usar preservativos durante as relações sexuais e ser cauteloso com tatuagens, piercings e acupuntura em ambientes não regulamentados.

Um transplante de células-tronco de sangue do cordão umbilical é um procedimento em que a medula óssea do paciente é reemplazada com células-tronco saudáveis provenientes da sangue do cordão umbilical de um doador compatível. Essas células-tronco têm o potencial de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Esse tipo de transplante é frequentemente usado para tratar doenças do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas e anemia falciforme. O procedimento envolve a coleta da sangue do cordão umbilical após o nascimento de um bebê, seguida pelo armazenamento em um banco de células-tronco ou doação para um registro de doadores.

Quando necessário, as células-tronco são extraídas do banco ou doador e infundidas no paciente receptor através de uma veia. O corpo do paciente então utiliza essas células-tronco saudáveis para produzir novas células sanguíneas sadias, ajudando a reconstruir o sistema imunológico e combater a doença subjacente.

Embora existam riscos associados ao transplante de células-tronco, como rejeição do transplante e infecções, esse procedimento pode ser uma opção de tratamento eficaz para pacientes com certas condições graves do sangue e sistema imunológico.

Traumatismo por Reperfusão é um termo utilizado em medicina para descrever a lesão tecidual que ocorre quando o fluxo sanguíneo é restaurado a um tecido que foi previamente privado de oxigênio e nutrientes, geralmente após um episódio de isquemia, como em uma obstrução arterial ou durante uma cirurgia de revascularização.

Este fenômeno é caracterizado por uma série de eventos bioquímicos e celulares que podem levar a danos teciduais adicionais, apesar do restabelecimento do fluxo sanguíneo. A lesão resulta da produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ERO) e outros radicais livres que ocorrem durante a reoxigenação dos tecidos isquêmicos, o que leva à ativação de vias inflamatórias e danos a proteínas, lipídios e DNA celulares.

Os sintomas e a gravidade do traumatismo por reperfusão podem variar dependendo da localização, extensão e duração da isquemia, bem como da rapidez e eficácia com que o fluxo sanguíneo é restaurado. Os tecidos mais susceptíveis a esse tipo de lesão incluem o cérebro, o coração, os rins e os membros.

O tratamento do traumatismo por reperfusão geralmente inclui medidas para prevenir ou minimizar a isquemia, como a revascularização imediata, além de terapias específicas para neutralizar os radicais livres e controlar a resposta inflamatória.

A incompatibilidade de grupos sanguíneos é uma condição em que o sistema imunológico do receptor percebe os glóbulos vermelhos do doador como estranhos e produz anticorpos para atacá-los. Isto pode resultar em destruição dos glóbulos vermelhos do doador, levando a anemia, insuficiência renal e outras complicações potencialmente graves. A incompatibilidade geralmente ocorre quando os glóbulos vermelhos do doador contêm antígenos que não estão presentes no sistema imunológico do receptor, mas que seu corpo reconhece como estranhos. Os sistemas de grupos sanguíneos mais conhecidos são o ABO e o Rh, mas existem muitos outros sistemas de grupos sanguíneos menores que também podem causar incompatibilidade. Portanto, é crucial realizar testes de compatibilidade adequados antes de qualquer transfusão de sangue para garantir a maior compatibilidade possível entre o doador e o receptor.

La veina cava inferior é un grande vaso sanguíneo (veia) que transporta sangue desoxigenado do abdómen e pelvis de volta ao coração. É formada pela confluência da veia renal direita e veia iliaca externa direita na parte inferior da cavidade abdominal e continua até a união com o atrio direito do coração. A veia cava inferior é responsável por cerca de 20% do retorno venoso total ao coração em repouso. Qualquer condição ou doença que interfira no fluxo sanguíneo nesta veia, como trombose (coagulação sanguínea), tumores ou compressão externa, pode resultar em graves complicações, incluindo insuficiência cardíaca.

A Doença Hepática Induzida por Drogas (DHID) é um tipo de lesão hepática que ocorre como resultado do uso de determinados medicamentos ou substâncias químicas. Essa condição pode variar em gravidade, desde uma forma leve e reversível até a insuficiência hepática grave e potencialmente fatal.

Existem três tipos principais de DHID: lesão hepática causada por citotoxicidade direta, lesão hepática idiosincrática e lesão hepática induzida por inflamação imune.

A lesão hepática causada por citotoxicidade direta ocorre quando um medicamento ou substância química causa danos diretos às células do fígado. Isso geralmente acontece em doses altas ou com exposição prolongada ao agente lesivo. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem paracetamol (acetaminofeno), isoniazida, and fenitoína.

A lesão hepática idiosincrática é uma reação adversa inesperada e imprevisível a um medicamento ou substância química, que geralmente ocorre em doses terapêuticas e em indivíduos geneticamente predispostos. Essa forma de DHID pode ser difícil de prever e diagnosticar, pois não há sinais evidentes de toxicidade hepática durante a fase inicial do tratamento com o agente lesivo. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem amoxicilina-clavulanato, atorvastatina e ticlopidina.

A lesão hepática induzida por inflamação imune ocorre quando o sistema imunológico do indivíduo reage contra as células hepáticas danificadas pelo medicamento ou substância química, causando mais dano e inflamação. Essa forma de DHID geralmente ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo infecções virais e outras condições médicas. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem nitrofurantoína, infliximabe e sulfonamidas.

Em geral, a prevenção da DHID consiste em monitorar regularmente os níveis de enzimas hepáticas durante o tratamento com medicamentos potencialmente hepatotóxicos, especialmente em indivíduos com fatores de risco conhecidos. Além disso, é importante evitar a combinação de medicamentos que possam interagir e aumentar o risco de DHID. Em casos graves de DHID, pode ser necessário interromper o tratamento com o agente lesivo e considerar opções terapêuticas alternativas.

Um fígado artificial é um dispositivo ou sistema de suporte circulatório que parcial ou totalmente realiza as funções do fígado, geralmente usado como um tratamento temporário para a insuficiência hepática aguda grave ou falha hepática. Existem basicamente dois tipos de fígados artificiais: bioartificial e de bióxis.

1. Fígado Artificial Bioartificial - Neste tipo, células vivas do fígado (hepatócitos) são cultivadas em um suporte biocompatível e colocadas dentro de um dispositivo extracorpóreo. O sangue ou plasma do paciente é então passado através desse dispositivo, permitindo que as células hepáticas realizem funções como a remoção de toxinas, síntese de proteínas e metabolismo de drogas.

2. Fígado Artificial de Bióxis - Neste tipo, o dispositivo não contém células vivas, mas sim utiliza materiais sintéticos ou enzimas para realizar as funções do fígado. O sangue ou plasma do paciente é passado através do dispositivo, onde as toxinas são removidas por adsorção, difusão ou outros mecanismos físico-químicos.

Apesar dos avanços na tecnologia de fígados artificiais, eles ainda estão em fase de desenvolvimento e não são amplamente disponíveis para uso clínico geral. Os principais desafios incluem a obtenção de células hepáticas suficientes e funcionais, a manutenção da viabilidade das células no dispositivo e a prevenção de complicações imunológicas e infecciosas.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Na medicina, "soluções para preservação de órgãos" se referem a soluções especiais usadas durante o processo de conservação de órgãos para transplante. Essas soluções contêm uma variedade de substâncias, incluindo eletrólitos, bufferes, agentes osmóticos e antibióticos, que ajudam a manter a integridade estrutural e função do órgão enquanto está fora do corpo do doador. Algumas soluções comumente usadas para preservação de órgãos incluem a solução de University of Wisconsin (UW) e a solução HTK (Histidine-Tryptophan-Ketoglutarate). O objetivo é manter a viabilidade do órgão o maior tempo possível, geralmente por alguns horas, até que o transplante possa ser realizado.

Os cuidados pós-operatórios referem-se a um conjunto de procedimentos, cuidados e acompanhamentos médicos prestados a um paciente imediatamente após uma cirurgia. O objetivo principal é promover a recuperação adequada, prevenir complicações e garantir a melhor qualidade de vida possível para o indivíduo. Esses cuidados podem ser fornecidos em diferentes ambientes, como hospitais, clínicas ou no domicílio do paciente, dependendo da complexidade do procedimento cirúrgico e das condições de saúde do indivíduo.

Alguns exemplos de cuidados pós-operatórios incluem:

1. Monitoramento dos sinais vitais: frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e taxa respiratória são frequentemente acompanhadas para garantir que o paciente esteja se recuperando corretamente e para detectar quaisquer complicações potenciais.
2. Controle da dor: a equipe médica trabalhará com o paciente para gerenciar a dor pós-operatória, geralmente usando uma combinação de medicamentos e técnicas não farmacológicas, como terapia de calor ou frio, massagem e relaxamento.
3. Gerenciamento dos fluidos: manter um equilíbrio adequado de líquidos é crucial para a recuperação pós-operatória. Isto pode envolver a administração de fluídos intravenosos, monitorar a ingestão de alimentos e bebidas e avaliar a produção de urina.
4. Cuidados da ferida: a equipe médica ajudará o paciente a cuidar da ferida cirúrgica, incluindo mudar os curativos, limpar a área e verificar para sinais de infecção ou outras complicações.
5. Fisioterapia e reabilitação: dependendo do tipo de procedimento cirúrgico, o paciente pode precisar de fisioterapia ou outros serviços de reabilitação para ajudá-lo a recuperar a força, amplitude de movimento e função.
6. Planejamento de alta: antes do paciente ser liberado para voltar para casa, a equipe médica trabalhará com ele para garantir que tenha um plano de cuidados em casa, incluindo como lidar com a dor, mudar os curativos e quando procurar atendimento adicional se necessário.
7. Acompanhamento: o paciente provavelmente terá vários compromissos de acompanhamento após a cirurgia para garantir que esteja se recuperando corretamente e para abordar quaisquer questões ou preocupações que possam surgir.

É importante que os pacientes sigam as instruções do seu médico cuidadosamente durante a recuperação pós-operatória e não hesitem em procurar atendimento adicional se necessário.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

A Alanina Transaminase (ALT), também conhecida como Alanino Aminotransferase, é uma enzima presente principalmente no fígado, mas também em outros órgãos como coração, rins e músculos. Sua função principal é catalisar a transferência de um grupo amino do alanina para o ácido pirúvico, resultando na formação de pirrolidona-cinco-carboxilato e alfa-cetoglutarato.

No entanto, quando o fígado sofre algum tipo de lesão ou danos, como na hepatite ou cirrose, as células hepáticas liberam ALT para a corrente sanguínea. Portanto, níveis elevados de ALT no sangue podem ser um indicador de problemas hepáticos. É comum que os médicos solicitem exames de sangue para medir os níveis de ALT como forma de avaliar a saúde do fígado.

Em resumo, a Alanina Transaminase é uma enzima importante para o metabolismo dos aminoácidos e seu nível no sangue pode ser usado como um marcador para detectar possíveis problemas hepáticos.

Hipertensão portal é uma condição médica na qual a pressão no sistema porta do fígado está anormalmente elevada. O sistema porta é uma rede de veias que recebe sangue desoxigenado dos órgãos abdominais e transporta para o fígado, onde o sangue é filtrado e purificado.

A pressão normal no sistema porta é de 5 a 10 mmHg. Quando a pressão é superior a 10 mmHg, é considerada hipertensão portal. A hipertensão portal leve geralmente não causa sintomas, mas a hipertensão portal grave pode causar diversos sintomas e complicações graves, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia hepática (desordem mental causada por falha hepática) e sangramento gastrointestinal.

A hipertensão portal é frequentemente associada a doenças hepáticas, como cirrose, hepatite e tumores hepáticos. Também pode ser causada por outras condições que obstruam o fluxo sanguíneo no sistema porta, como trombose da veia porta (formação de coágulos sanguíneos na veia porta) ou doença hepática grasosa não alcoólica. O tratamento da hipertensão portal depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos endoscópicos, cirurgias ou transplante de fígado.

A disfunção primária do enxerto (DPE) é um termo utilizado em medicina e cirurgia para descrever uma complicação que pode ocorrer após um transplante de órgão ou tecido. Ela se refere a uma falha do próprio enxerto em funcionar adequadamente, apesar da ausência de rejeição aguda ou outras complicações relacionadas ao procedimento de transplante.

Em outras palavras, o enxerto é capaz de ser incorporado e sobreviver no corpo do receptor, mas não consegue realizar suas funções normais de forma adequada. A DPE pode ocorrer em diferentes tipos de transplantes, incluindo transplante de rim, fígado, coração, pulmão e pâncreas, entre outros.

As causas da DPE ainda não são completamente compreendidas, mas podem estar relacionadas a fatores como a qualidade do enxerto, a idade do doador e do receptor, a presença de doenças concomitantes no receptor, e a resposta imune aberrante do hospedeiro.

Os sintomas da DPE variam dependendo do tipo de transplante e da função do órgão ou tecido afetado. Por exemplo, em um transplante renal, a DPE pode manifestar-se como insuficiência renal crônica, proteinúria e hematúria. Em um transplante cardíaco, a DPE pode causar disfunção ventricular esquerda, arritmias e insuficiência cardíaca congestiva.

O tratamento da DPE geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, que inclui a avaliação cuidadosa do paciente, o monitoramento de parâmetros clínicos e laboratoriais, e a modificação dos fatores de risco. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biopsia do órgão transplantado para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão. O manejo da DPE pode incluir a otimização da terapia imunossupressora, a correção de desequilíbrios metabólicos e hemodinâmicos, e o tratamento de complicações como infeções e neoplasias. Em casos graves ou refratários à terapia médica, pode ser necessário considerar a retransplantação do órgão afetado.

A cirrose hepática biliar (CHB) é uma doença hepática progressiva e irreversível que ocorre quando há dano prolongado e destrutivo nas células do fígado (hepatócitos) e nos canais biliares intra-hepáticos. A cirrose se desenvolve como resultado da cicatrização (fibrose) excessiva no fígado, o que leva a uma estrutura anormal do órgão e disfunção hepática.

A CHB é geralmente classificada em dois tipos:

1. Cirrose Hepática Biliar Primária (CHBP): É causada por uma reação autoimune contra as células biliares intra-hepáticas, resultando em inflamação e destruição dos canais biliares. A CHBP é mais comum em mulheres de meia idade ou idosas e geralmente ocorre em conjunto com outras doenças autoimunes.
2. Cirrose Hepática Biliar Secundária (CHBS): É causada por danos prolongados aos canais biliares devido a infecções, drogas tóxicas ou outros fatores. A CHBS é menos comum do que a CHBP e geralmente afeta pessoas com histórico de doenças hepáticas crônicas, como hepatite viral ou consumo excessivo de álcool.

Os sintomas da CHB podem incluir:

* Fadiga e fraqueza
* Perda de apetite e perda de peso
* Dor abdominal superior direita
* Icterícia (cor das pálpebras e pele amarelada)
* Coagulopatia (distúrbios na coagulação sanguínea)
* Ascite (acumulo de líquido no abdômen)
* Encefalopatia hepática (confusão mental, letargia e coma)

O diagnóstico da CHB geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens médicas e biópsias do fígado. O tratamento depende da causa subjacente da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, terapia antiviral ou cirurgia. Em casos graves, um transplante de fígado pode ser necessário.

A Hepatite Autoimune é um tipo de hepatite, uma doença do fígado, na qual o próprio sistema imunológico do corpo ataca as células do fígado, causando inflamação e danos ao órgão. A causa exata da Hepatite Autoimune é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais que desencadeiam a resposta autoimune.

Esta doença geralmente afeta mais mulheres do que homens e pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum entre os 15 e 40 anos. Os sintomas podem incluir fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras, icterícia (cor amarela na pele e olhos), coceira e articulações doloridas. Alguns pacientes podem não apresentar sintomas ou apenas sintomas leves.

A Hepatite Autoimune pode ser tratada com medicamentos imunossupressores, que ajudam a controlar a resposta autoimune do corpo e reduzir a inflamação no fígado. O prognóstico varia de acordo com a gravidade da doença e a resposta ao tratamento. Em alguns casos, a Hepatite Autoimune pode ser uma condição crônica que requer tratamento contínuo, enquanto em outros casos, a doença pode entrar em remissão completa.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

O Sistema do Grupo Sanguíneo ABO é um dos sistemas de classificação sanguínea mais conhecidos e clinicamente importantes. Foi descoberto por Karl Landsteiner em 1900 e é baseado na presença ou ausência de antígenos específicos (A e B) na superfície dos glóbulos vermelhos.

Existem quatro grupos sanguíneos principais neste sistema: A, B, AB e O. Cada indivíduo herda um tipo sanguíneo de cada pai, o que determina seu próprio tipo sanguíneo. Aqui estão as características básicas dos quatro grupos sanguíneos ABO:

1. **Grupo Sanguíneo A:** Este grupo contém o antígeno A em seus glóbulos vermelhos e anticorpos anti-B no soro sanguíneo.
2. **Grupo Sanguíneo B:** Este grupo contém o antígeno B em seus glóbulos vermelhos e anticorpos anti-A no soro sanguíneo.
3. **Grupo Sanguíneo AB:** Este grupo possui ambos os antígenos A e B em seus glóbulos vermelhos, mas não possui anticorpos anti-A ou anti-B no soro sanguíneo.
4. **Grupo Sanguíneo O:** Este grupo não contém nenhum dos antígenos A ou B em seus glóbulos vermelhos, mas possui ambos os anticorpos anti-A e anti-B no soro sanguíneo.

A compatibilidade entre doadores e receptores de transfusão sanguínea é crucial para evitar reações adversas potencialmente perigosas ou fatais, como a destruição dos glóbulos vermelhos transfundidos por anticorpos presentes no sistema imune do receptor. Por exemplo, um indivíduo com o tipo sanguíneo AB pode receber sangue de qualquer grupo (A, B, AB ou O), enquanto que um indivíduo com o tipo sanguíneo O é considerado um "doador universal" porque seu sangue não contém antígenos A ou B e, portanto, pode ser transfundido em qualquer pessoa. No entanto, um receptor do tipo sanguíneo AB é considerado um "receptor universal", pois pode receber sangue de qualquer grupo.

Além da transfusão sanguínea, o tipo sanguíneo também desempenha um papel importante em outras situações clínicas, como no diagnóstico e manejo de certas doenças hemolíticas e na determinação da paternidade.

Rafinose é um triossacarídeo (um tipo de carboidrato) composto por duas moléculas de galactose e uma molécula de fructose. É encontrado em algumas plantas, incluindo trigo, cevada, feijão e alface. É um tipo de oligossacarídeo que é resistente à digestão no intestino delgado humano, o que significa que a maioria das pessoas não possui as enzimas necessárias para quebrá-lo durante a digestão.

Em vez disso, a rafinose passa para o cólon, onde é fermentada por bactérias intestinais. Isso pode resultar em produção de gases e possivelmente diarréia em alguns indivíduos, especialmente aqueles com deficiência congênita de sacarase-isomaltase, uma condição genética rara que afeta a capacidade do corpo de digerir certos carboidratos. Em pessoas saudáveis, o consumo moderado de alimentos contendo rafinose geralmente é bem tolerado e pode fornecer benefícios à saúde, como servir como alimento para as bactérias intestinais benéficas.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Na terminologia médica, "mitocôndrias hepáticas" refere-se especificamente às mitocôndrias presentes nas células do fígado. As mitocôndrias são organelos celulares encontrados em quase todas as células e desempenham um papel crucial na produção de energia da célula através do processo de respiração celular.

No contexto do fígado, as mitocôndrias hepáticas desempenham um papel fundamental no metabolismo dos macronutrientes, como carboidratos, lipídios e proteínas, fornecendo energia necessária para as funções hepáticas, tais como a síntese de proteínas, glicogénio e colesterol, além da detoxificação de substâncias nocivas. Além disso, as mitocôndrias hepáticas também estão envolvidas no processo de apoptose (morte celular programada), que é importante para a homeostase do tecido hepático e a remoção de células hepáticas danificadas ou anormais.

Desregulações nas mitocôndrias hepáticas têm sido associadas a diversas condições patológicas, incluindo doenças hepáticas crónicas, como a esteatose hepática não alcoólica (NAFLD), a esteatohepatite não alcoólica (NASH) e a cirrose hepática. Além disso, mutações em genes mitocondriais podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas que afetam o fígado, como a acidosose láctica e a miopatia mitocondrial. Portanto, o entendimento das mitocôndrias hepáticas e suas funções é crucial para a compreensão da fisiologia hepática e das patologias associadas.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

Hepatócitos são células parenquimatosas do fígado, que constituem cerca de 80% das células hepáticas. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica e sintética, sendo responsáveis por uma variedade de funções importantes, como:

1. Sintese e secreção de proteínas, incluindo albumina, fatores de coagulação e enzimas;
2. Metabolismo de lipídios, carboidratos e aminoácidos;
3. Detoxificação e eliminação de substâncias tóxicas e drogas do organismo;
4. Armazenamento de glicogênio, vitaminas solúveis em lípidos (A, D, E e K) e ferro;
5. Participação no sistema imune através da fagocitose e processamento de antígenos.

Os hepatócitos apresentam uma estrutura polarizada com dois domínios funcionais distintos: o domínio sinusoidal, que está em contato com o sangue no space of Disse, e o domínio biliar, que se localiza junto à membrana basolateral e participa da formação dos canaliculi biliares. Essa polarização permite que os hepatócitos executem suas funções especializadas de maneira eficiente.

A derivação portocávica cirúrgica, também conhecida como shunt portocaval, é um procedimento em que se cria uma conexão direta entre a veia porta (que drena o sangue do fígado) e a veia cava inferior (que conduz o sangue de volta ao coração). Essa técnica é frequentemente utilizada no tratamento de cirrose hepática avançada, quando a pressão na veia porta está elevada (hipertensão portal), levando à formação de varizes esofágicas e risco de hemorragias graves. A derivação portocávica cirúrgica reduz a pressão na veia porta, aliviando os sintomas e diminuindo o risco de hemorragias. No entanto, essa técnica pode levar a complicações hepáticas a longo prazo, como insuficiência hepática e encéfalo-patia porto-sistêmica (encefalopatia hepática).

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Histocompatibility, em medicina, refere-se à compatibilidade ou similaridade entre os tecidos de diferentes indivíduos, especialmente em relação aos antígenos do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Estes antígenos estão presentes nas membranas das células de quase todos os tecidos e órgãos do corpo. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico, pois ajudam a distinguir as células "próprias" dos indivíduos dos "não-próprios", como bactérias ou vírus.

Quando um órgão ou tecido é transplantado de um indivíduo para outro (transplante heterograft), o sistema imunológico do receptor pode reconhecer os antígenos MHC do dador como "estranhos" e atacá-los, levando a uma resposta imune rejeição do transplante. A histocompatibilidade é, portanto, um fator crucial para determinar se um transplante será bem-sucedido ou não.

Os indivíduos geneticamente relacionados, como irmãos e irmãs, têm maior probabilidade de serem histocompatíveis uns com os outros do que indivíduos não relacionados. No entanto, mesmo entre parentes próximos, a histocompatibilidade nunca é garantida, e testes adicionais são necessários para determinar a compatibilidade antes de um transplante.

Patologic constriction é um termo médico que se refere à apertagem ou restrição anormal de um órgão, tecido ou orifício do corpo. Essa constrição pode resultar de várias condições, como cicatrizes, tumores, inflamação crônica ou anomalias congênitas. A consequência dessa constrição depende da localização e extensão da restrição, mas geralmente causa sintomas como dor, disfunção orgânica e, em alguns casos, obstrução completa do fluxo de líquidos ou materiais corporais.

Um exemplo comum de patologic constriction é a estenose pilórica, uma condição em que o músculo que controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado se torna anormalmente apertado, dificultando ou impedindo a passagem de alimentos do estômago para o intesto. Outro exemplo é a constrição das vias respiratórias, que pode ocorrer em doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a fibrose cística, levando à dificuldade em respirar e outros sintomas respiratórios.

Em termos médicos, um transplante de células-tronco de sangue periférico (TCSP) é um procedimento em que as células-tronco hematopoiéticas (que dão origem a todas as células sanguíneas) são coletadas do sangue periférico do doador e então transplantadas no receptor. Essas células-tronco podem ser obtidas por meio de uma técnica chamada aférese, na qual o sangue é retirado do braço do doador, passa por uma máquina que separa as células-tronco hematopoiéticas e, em seguida, o restante do sangue é devolvido ao doador.

Após a coleta, as células-tronco são infundidas no receptor através de um cateter venoso central. Depois da infusão, as células-tronco viajam até o bone marrow (medula óssea) do receptor, onde elas podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e restaurar a produção normal de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

O transplante de células-tronco de sangue periférico é frequentemente usado para tratar doenças hematológicas (do sangue) e oncológicas (câncer), como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Também pode ser utilizado em outras condições, como anemia falciforme e doença de células falciformes. Além disso, o TCSP está sendo investigado no tratamento de doenças não-neoplásicas, como diabetes tipo 1 e esclerose múltipla.

Colangiografia é um procedimento diagnóstico que utiliza radiação e contraste para visualizar o sistema biliar, incluindo a vesícula biliar, condutos biliares intra e extra-hepáticos. Existem diferentes tipos de colangiografias, dependendo do método de acesso ao sistema biliar:

1. Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE ou ERCP): é um procedimento endoscópico no qual um endoscopio é inserido pela boca e passa pelo esôfago, estômago e duodeno até a ampola de Vater, onde são injetados o contraste e realizam as imagens.

2. Colangiografia transcutânea percutânea (PTC): é um procedimento em que uma agulha é inserida através da pele até os conductos biliares intra-hepáticos, geralmente no fígado, e o contraste é injetado para obtenção das imagens.

3. Colangiografia por TAC (TCCol): é um procedimento em que se utiliza a tomografia computadorizada para obter imagens do sistema biliar após a injeção de contraste.

4. Colangiografia por ressonância magnética (RMC ou MRCP): é um procedimento não invasivo no qual se utiliza a ressonância magnética para visualizar o sistema biliar sem a necessidade de contraste ou outros métodos invasivos.

A colangiografia pode ser usada para diagnosticar e avaliar diversas condições que afetam o sistema biliar, como cálculos biliares, inflamação, estenose (estreitamento), tumores ou outras anormalidades.

O ácido micofenólico é um fármaco imunossupressor utilizado na prevenção do rejeição de órgãos transplantados. Trabalha inibindo a síntese de guanosina monofosfato, uma molécula importante para a proliferação das células do sistema imune. Essa ação ajuda a reduzir a atividade do sistema imune, o que é benéfico no contexto de um transplante, pois assim é possível diminuir as chances de rejeição do órgão transplantado.

Além disso, o ácido micofenólico também tem propriedades anti-inflamatórias e é por vezes usado no tratamento de doenças autoimunes, como a nefropatia membranosa. No entanto, devido aos seus efeitos imunossupressores, o ácido micofenólico pode aumentar a suscetibilidade à infecções e outras complicações associadas à imunodepressão.

Em termos médicos, o ácido micofenólico é frequentemente referido como um inibidor da sintese de nucleotídeos não-seletivo, o que significa que ele inibe a produção de guanosina monofosfato em vários tipos de células. Isso contrasta com outros imunossupressores, como os corticosteroides e os anticalcineurínicos, que têm efeitos mais amplos e menos específicos sobre o sistema imune.

Em resumo, a definição médica de ácido micofenólico refere-se a um fármaco imunossupressor usado na prevenção da rejeição de órgãos transplantados e no tratamento de algumas doenças autoimunes, que atua inibindo a síntese de guanosina monofosfato em células imunitárias.

Um transplante de tecido fetal é um procedimento em que o tecido de um feto abortado espontaneamente ou induzido é transplantado para um indivíduo com a finalidade de tratar uma doença ou condição específica. O tecido fetal pode incluir células-tronco, nervos, pele ou outros tecidos.

Este tipo de transplante tem sido estudado como um potencial tratamento para várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, diabetes e deficiências imunológicas. No entanto, o uso de tecido fetal em transplantes é uma área controversa devido a questões éticas relacionadas ao aborto. Além disso, os riscos associados a este tipo de transplante ainda não estão totalmente claros e exigem mais pesquisas antes que possam ser amplamente utilizados em clínica.

Morte encefálica, também conhecida como morte cerebral, é o cessar definitivo e irreversível de todas as funções cerebrais, incluindo o tronco encefálico. Isto significa que o cérebro inteiro, incluindo a parte responsável pelo controle das funções vitais automáticas como a respiração e batimento cardíaco, não é capaz de se recuperar ou manter as funções necessárias para a vida. A morte encefálica é geralmente estabelecida por meio de exames clínicos e testes especializados, como EEG (eletrroencefalograma) plano e ausência de fluxo sanguíneo cerebral confirmada por angiografia ou ecografia doppler. É geralmente considerada como o critério para determinar a morte legal em muitos países, incluindo os Estados Unidos e o Brasil.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Os ductos biliares intra-hepáticos se referem a um sistema delicado de dutos que conduzem a bile produzida no fígado. Eles estão localizados dentro do fígado e desempenham um papel crucial na drenagem da bile, um líquido digestivo amarelo-verde produzido pelas células hepáticas (hepatócitos). A bile contém ácidos biliares, colesterol, fósforo, sódio, cloro e outras substâncias que ajudam na digestão e absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado.

Os ductos biliares intra-hepáticos se unem para formar os ductos hepáticos esquerdo e direito, que por sua vez se juntam para formar o duto colédoco, um duto maior que sai do fígado e entra no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através da papila duodenal principal. A bile é armazenada e concentrada na vesícula biliar, uma pequena bolsa alongada conectada ao duto colédoco, antes de ser liberada no intestino delgado durante a digestão.

Algumas condições clínicas podem afetar os ductos biliares intra-hepáticos, como a doença hepática alcoólica, esteatose hepática não alcoólica, hepatite viral, colestase intra-hepática e outras condições que podem levar à formação de cálculos biliares ou inflamação dos dutos biliares (colangite). O tratamento dessas condições pode incluir medicação, modificações no estilo de vida ou cirurgia, dependendo da gravidade e do tipo de aflição.

Os antivirais são medicamentos usados para tratar infecções causadas por vírus. Eles funcionam inibindo a replicação do vírus, o que impede ou retarda a multiplicação do agente infeccioso no corpo. Ao contrário dos antibióticos, que são eficazes contra bactérias, os antivirais geralmente têm um espectro de atividade muito mais estreito e são eficazes apenas contra determinados vírus ou mesmo contra apenas algumas cepas de um único tipo de vírus.

Existem diferentes classes de antivirais, cada uma das quais atua em um ponto específico do ciclo de replicação do vírus. Alguns exemplos incluem:

* Inibidores da transcriptase reversa: Usados no tratamento da infecção pelo HIV, inibem a enzima transcriptase reversa, que o vírus usa para transcrever seu RNA em DNA.
* Inibidores da protease: Também usados no tratamento do HIV, inibem a enzima protease, que o vírus precisa para processar as proteínas virais e formar novos vírus.
* Inibidores da neuraminidase: Usados no tratamento da gripe, inibem a enzima neuraminidase, que o vírus usa para se libertar das células infectadas e se espalhar para outras células.
* Inibidores da helicase-primase: Usados no tratamento do herpes, inibem a enzima helicase-primase, que o vírus precisa para iniciar a replicação de seu DNA.

Embora os antivirais possam ajudar a controlar as infecções virais e reduzir a gravidade dos sintomas, eles geralmente não conseguem curá-las completamente, pois os vírus podem se tornar resistentes ao medicamento ao longo do tempo. Além disso, alguns antivirais podem ter efeitos colaterais graves e devem ser usados com cuidado.

A derivação portossistémica cirúrgica é um procedimento em que se cria uma conexão entre a veia porta, que drena o sangue do trato gastrointestinal, e a veia cava inferior, que recebe o sangue desoxigenado e o dirige ao coração. Essa técnica é usada principalmente no tratamento de hipertensão portal, uma condição em que a pressão na veia porta está elevada, geralmente devido à cirrose do fígado ou outras doenças hepáticas.

Existem diferentes tipos de derivações portossistémicas cirúrgicas, mas o princípio básico é redirecionar parte do fluxo sanguíneo da veia porta para a veia cava inferior, aliviando assim a pressão na veia porta. Isso pode ajudar a prevenir ou tratar complicações graves da hipertensão portal, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal) e encefalopatia hepática (desordem neurológica causada por toxicidade do sangue no cérebro).

A derivação portossistémica cirúrgica pode ser realizada através de diferentes técnicas, como a shunt distal splenorenal, em que se conecta a veia esplênica à veia renal, ou a shunt portocaval, em que se conecta a veia porta à veia cava inferior. A escolha da técnica depende de vários fatores, como a extensão e a gravidade da doença hepática subjacente, a condição geral do paciente e as preferências do cirurgião.

Embora a derivação portossistémica cirúrgica seja uma opção eficaz para o tratamento da hipertensão portal, ela está associada a riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, trombose do shunt e disfunção hepática. Além disso, os pacientes podem precisar de cuidados intensivos pós-operatórios e reabilitação prolongada. Portanto, a decisão de realizar uma derivação portossistémica cirúrgica deve ser individualizada e abordada em conjunto por um time multidisciplinar de especialistas, incluindo cirurgiões, gastroenterologistas, hepatologistas e enfermeiros.

"Cuidados pré-operatórios" referem-se às ações e procedimentos realizados antes de uma cirurgia, com o objetivo de preparar o paciente física e mentalmente para a intervenção e minimizar os riscos associados à anestesia e à própria cirurgia. Esses cuidados podem incluir:

1. Avaliação pré-anestésica: É realizada por um anestesiologista para avaliar o estado de saúde geral do paciente, identificar quaisquer condições médicas subjacentes que possam afetar a segurança da anestesia e planejar a melhor estratégia anestésica.

2. Testes diagnósticos: Podem ser solicitados para avaliar o estado de saúde do paciente e garantir que ele está apto para a cirurgia, como exames de sangue, urina, ECG ou radiografias.

3. Consentimento informado: O paciente deve ser informado sobre os riscos e benefícios da cirurgia, além dos cuidados pós-operatórios necessários. Ele deve assinar um formulário de consentimento informado para demonstrar que entende e concorda com o procedimento.

4. Preparação da pele: A área a ser operada deve ser limpa e desinfectada para reduzir a possibilidade de infecção. Em alguns casos, é necessário raspar os pelos na região do local cirúrgico.

5. Jejum: O paciente deve jejuar (abster-se de comer e beber) por um período específico antes da cirurgia para minimizar o risco de aspiração pulmonar durante a anestesia.

6. Medicação: O médico pode prescrever medicamentos preventivos, como antibióticos, para reduzir o risco de infecção ou analgésicos para aliviar a dor pós-operatória.

7. Ajuste dos dispositivos médicos: Se o paciente usa dispositivos médicos, como marcapasso ou óculos, eles podem precisar ser ajustados antes da cirurgia.

8. Transporte e alojamento: O paciente deve arrumar transporte para e do hospital e fazer planos para ficar em casa durante o período de recuperação pós-operatória.

Um transplante heterólogo, também conhecido como alograft, refere-se à transferência de tecidos ou órgãos de um indivíduo para outro indivíduo de espécies diferentes. Isso contrasta com um transplante homólogo, no qual o tecido ou órgão é transferido entre indivíduos da mesma espécie.

No entanto, em alguns contextos clínicos, o termo "heterólogo" pode ser usado de forma diferente para se referir a um transplante alogênico, que é a transferência de tecidos ou órgãos entre indivíduos geneticamente diferentes da mesma espécie.

Em geral, o sistema imune do receptor considera os tecidos heterólogos como estranhos e monta uma resposta imune para rejeitá-los. Por isso, os transplantes heterólogos geralmente requerem um tratamento imunossupressivo mais intenso do que os transplantes homólogos ou autólogos (transplante de tecido de volta ao mesmo indivíduo).

Devido a esses desafios, o uso de transplantes heterólogos é relativamente incomum em comparação com outras formas de transplante e geralmente é reservado para situações em que não há outra opção disponível.

Na medicina, neuropatia amilóide refere-se a um tipo específico de neuropatia periférica (doença dos nervos fora do cérebro e da medula espinhal) que é causada pela acumulação de uma proteína anormal chamada amilóide em ou ao redor dos nervos. Essa acumulação pode danificar e destruir os nervos, levando a sintomas como formigueiro, dormência, dor, fraqueza muscular e atrofia. Existem vários tipos de neuropatias amiloides, sendo o mais comum a neuropatia associada à doença de células falciformes (doença de Friedreich) e a neuropatia associada à amiloidose sistêmica primária. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e, quando possível, abordar a causa subjacente da acumulação de amilóide.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Os Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Biliar referem-se a uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema biliar, que inclui os órgãos e dutos responsáveis pelo transporte e armazenamento da bile, um fluido produzido pelo fígado que ajuda na digestão dos alimentos. Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos do sistema biliar incluem:

1. Cirurgia de colecistectomia: É o procedimento cirúrgico mais comum no sistema biliar, que consiste na remoção da vesícula biliar, geralmente devido a pedras ou inflamação crônica (colecistite).
2. Cirurgia de coledocotomia: É o procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão no colédoco, o duto que transporta a bile do fígado para o intestino delgado. Pode ser necessário para remover pedras ou tumores do duto.
3. Cirurgia de hepatectomia: É o procedimento cirúrgico em que parte ou todo o fígado é removido, geralmente devido a um câncer ou outra doença hepática grave.
4. Cirurgia de bypass biliar: É o procedimento cirúrgico em que se cria uma nova rota para a bile fluir do fígado para o intestino delgado, geralmente devido a um bloqueio no duto biliar.
5. Cirurgia de esfinterotomia: É o procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão no esfíncter de Oddi, a válvula muscular que controla o fluxo da bile do ducto colédoco para o duodeno. Pode ser necessário para tratar pedras ou estreitamento do duto.
6. Cirurgia de drenagem biliar: É o procedimento cirúrgico em que se cria uma nova rota para a bile fluir do fígado ou do ducto biliar para fora do corpo, geralmente devido a um bloqueio no duto biliar.

Essas são algumas das principais cirurgias que podem ser realizadas em pacientes com problemas no sistema biliar. O tipo de cirurgia recomendada dependerá da gravidade e localização da doença, bem como da saúde geral do paciente.

Coledocostomia é um procedimento cirúrgico em que o colédoco (a parte final da vesícula biliar e conduto biliar comum) é anastomosado (unido cirurgicamente) a uma porção do intestino delgado, geralmente o duodeno ou jejuno. Essa técnica é frequentemente empregada em pacientes com doença hepato-biliar complexa, como estenose ou atrésia biliar, cirrose biliar primária, colangite esclerosante e outras condições que afetam o fluxo de bilis dos órgãos hepáticos. A coledocostomia pode ser realizada isoladamente ou em conjunto com um transplante hepático. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de cuidados especiais e monitoramento para detectar possíveis complicações, como infecção, rejeição do órgão transplantado ou problemas relacionados à anastomose.

Hepatite é um termo geral que se refere à inflamação do fígado, geralmente causada por uma infeção viral. Existem diferentes tipos de hepatite, sendo os mais comuns a hepatite A, B, C, D e E. Cada tipo é causado por um vírus diferente e tem seus próprios meios de transmissão e sintomas.

A hepatite A é geralmente transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminados com o vírus. Os sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem causar danos permanentes ao fígado.

A hepatite B é geralmente transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais infectados, como durante relações sexuais desprotegidas ou por compartilhamento de agulhas contaminadas. Alguns casos podem se tornar crônicos e causar danos ao fígado ao longo do tempo.

A hepatite C é geralmente transmitida por contato com sangue infectado, especialmente através do compartilhamento de agulhas contaminadas. Muitas pessoas infectadas desenvolvem uma infecção crônica que pode causar danos ao fígado ao longo do tempo.

A hepatite D é uma infecção rara que ocorre apenas em pessoas already infected with the hepatitis B virus. É geralmente transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais infectados.

A hepatite E é geralmente transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminados com o vírus. Os sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem causar danos permanentes ao fígado.

Além dos vírus, a hepatite também pode ser causada por outros fatores, como álcool, drogas, doenças autoimunes e exposição a certos produtos químicos. O tratamento da hepatite depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia de reposição hormonal ou transplante de fígado.

Transplante de pele, também conhecido como enxerto de pele, é um procedimento cirúrgico em que a pele sadia é transferida de uma parte do corpo para outra parte do mesmo indivíduo ou entre indivíduos (doador e receptor). O objetivo principal desse procedimento é fornecer uma cobertura funcional e estética adequada à área lesionada ou danificada da pele.

Existem três tipos principais de transplantes de pele: enxertos autólogos, enxertos alogênicos e enxertos xenogênicos.

1. Enxertos autólogos (autoplásticos): A pele é retirada de uma parte sadia do próprio corpo do paciente e transplantada para a área lesionada. Este é o tipo mais comum de enxerto de pele, pois tem menos chances de ser rejeitado pelo sistema imunológico do paciente.
2. Enxertos alogênicos (homólogos): A pele é retirada de um indivíduo diferente e transplantada para o paciente. Este tipo de enxerto requer a correspondência dos tecidos entre o doador e o receptor, e há um risco maior de rejeição imunológica.
3. Enxertos xenogênicos (heterólogos): A pele é retirada de um indivíduo de uma espécie diferente (geralmente animais como porcos) e transplantada para o paciente. Este tipo de enxerto também tem um risco maior de rejeição imunológica e é menos comum do que os outros dois tipos.

Os transplantes de pele podem ser usados ​​para tratar várias condições, como queimaduras graves, úlceras diabéticas, feridas causadas por acidentes ou cirurgias, cicatrizes excessivas e doenças da pele raras. Além disso, os transplantes de pele também podem ser usados ​​para ajudar no tratamento de certos tipos de câncer de pele.

A colestase intra-hepática é um distúrbio hepático que ocorre quando a secreção biliar é obstruída ou reduzida dentro das células do fígado (hepatócitos). A bile, um fluido amarelo-verde produzido pelo fígado, contém ácidos biliares, colesterol, fosfolipídios, pigmentos biliares e outras substâncias. Ela é importante para a digestão e absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado.

Quando a secreção biliar é obstruída ou reduzida, os ácidos biliares se acumulam no fígado, causando dano hepatocelular e inflamação. Isso pode levar ao aumento dos níveis de enzimas hepáticas, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), prurido (coceira intensa) e outros sinais e sintomas de disfunção hepática.

A colestase intra-hepática pode ser causada por várias condições, incluindo doenças genéticas, infecções, medicamentos, toxinas ambientais e outras doenças hepáticas ou sistêmicas. Algumas formas de colestase intra-hepática podem ser temporárias e reversíveis, enquanto outras podem ser progressivas e potencialmente graves, levando a fibrose, cirrose e insuficiência hepática. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente da doença, quando possível, e pode incluir medicações para aliviar os sintomas e manter a função hepática o mais normal possível. Em casos graves ou avançados, um transplante de fígado pode ser considerado.

A infecção por citomegalovírus (CMV) é uma doença causada pelo vírus Citomegalovírus (CMV), que pertence à família Herpesviridae. É um dos herpesvírus humanos mais comuns e pode infectar pessoas de todas as idades.

A infecção por CMV geralmente ocorre através do contato direto com fluidos corporais, como saliva, urina, sangue, leite materno e secreções genitais de uma pessoa infectada. Também pode ser transmitida por transplante de órgãos ou tecidos contaminados, transfusão de sangue contaminado e, em casos raros, através da placenta durante a gravidez.

A maioria das pessoas infectadas com CMV não apresenta sintomas ou apresenta sintomas leves, semelhantes aos da gripe, como fadiga, febre, dores de cabeça e dores musculares. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos, como pessoas com HIV/AIDS ou aquelas que tomam medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão, a infecção por CMV pode ser grave e causar complicações, como pneumonia, hepatite, retinite e encefalite.

Em mulheres grávidas infectadas com CMV, a infecção pode ser transmitida ao feto através da placenta, o que pode resultar em sérios problemas de saúde, como deficiência mental, surdocegueira e baixo peso ao nascer.

O diagnóstico de infecção por CMV geralmente é feito com base em exames de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus ou a detecção do próprio vírus em amostras de tecidos ou fluidos corporais.

O tratamento da infecção por CMV geralmente é feito com medicamentos antivirais, como ganciclovir e valganciclovir, que ajudam a controlar a replicação do vírus e prevenir complicações graves. Em mulheres grávidas infectadas com CMV, o tratamento pode ser feito com imunoglobulina hiperimune, que contém anticorpos contra o vírus e pode ajudar a proteger o feto de danos.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

Ascites é definido como a acumulação anormal de líquido na cavidade peritoneal, que é o saco seroso que reveste a parede abdominal e os órgãos intra-abdominais. Normalmente, essa cavidade contém apenas pequenas quantidades de líquido para lubrificar as superfícies dos tecidos. No entanto, em certas condições patológicas, como insuficiência hepática, cirrose, câncer e infecção, a produção de líquido peritoneal pode ser exagerada, resultando em ascites clinicamente significativo.

O acúmulo de líquido na cavidade peritoneal pode causar diversos sintomas, como distensão abdominal, inchaço, dor e dificuldade de se movimentar normalmente. Além disso, o líquido ascítico pode conter proteínas, células inflamatórias e outros marcadores bioquímicos que podem fornecer informações importantes sobre a causa subjacente da doença. O tratamento do ascites geralmente envolve a abordagem da causa subjacente, juntamente com medidas de suporte, como restrição de sódio na dieta e uso de diuréticos para promover a eliminação de líquidos. Em casos graves ou refratários ao tratamento médico, pode ser necessário considerar procedimentos invasivos, como a colocação de um shunt peritoneal-venoso ou uma paracentese terapêutica para remover o excesso de líquido.

A degeneração hepatolenticular, também conhecida como doença de Wilson, é uma doença genética rara que causa a acumulação excessiva de cobre no fígado, olhos e cérebro. Isso ocorre devido a uma mutação em um gene que é responsável pela produção de uma proteína chamada ATP7B, que desempenha um papel importante na eliminação do cobre do corpo.

Quando este gene está mutado, o corpo não consegue excretar o cobre adequadamente, o que leva à sua acumulação nos tecidos. A degeneração hepatolenticular pode afetar indivíduos de qualquer idade, mas geralmente é diagnosticada na infância ou adolescência.

Os sintomas da doença podem variar consideravelmente, dependendo dos órgãos que estão sendo afetados. No fígado, a acumulação de cobre pode causar inflamação e dano ao tecido hepático, levando a sintomas como icterícia, fadiga, perda de apetite e dor abdominal. No cérebro, a acumulação de cobre pode causar sintomas neurológicos, como tremores, rigidez muscular, problemas de coordenação, alterações na personalidade e dificuldades de fala e escrita.

Além disso, a degeneração hepatolenticular também pode afetar os olhos, causando anormalidades no olhar (como o movimento involuntário dos olhos) e alterações na cor do iris. O tratamento da doença geralmente envolve medicação para reduzir a quantidade de cobre no corpo, juntamente com uma dieta baixa em cobre. Em casos graves, um transplante de fígado pode ser necessário.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

O sistema biliar é um conjunto de órgãos e dutos que produzem, armazenam e transportam a bile, um líquido digestivo amarelo-verde composto principalmente de água, bilirrubina, lipídios, colesterol, eleitosli inorgânicos, fosfolipídeos e proteínas. O sistema biliar desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares no intestino delgado.

Os principais órgãos que compõem o sistema biliar são:

1. Fígado: é o maior órgão do sistema biliar e responsável pela produção da bile, que é armazenada na vesícula biliar. O fígado também desintoxica o sangue, removem drogas e metabólitos tóxicos, regula a glicemia, e participa no metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios.

2. Vesícula biliar: é um pequeno órgão em forma de saca localizado abaixo do fígado que armazena e concentra a bile produzida pelo fígado. A vesícula biliar liberta a bile concentrada no duodeno, parte inicial do intestino delgado, em resposta à presença de alimentos gordurosos na dieta.

3. Dutos biliares: são os tubos que transportam a bile do fígado e da vesícula biliar para o duodeno. O duto colédoco é o maior dos dutos biliares, responsável pelo transporte da bile produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar até o duodeno.

A bile desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares, pois contém ácidos biliares que se ligam aos lipídios, facilitando sua emulsificação e absorção no intestino delgado. Além disso, a bile também ajuda na eliminação de certas substâncias tóxicas do corpo, como o colesterol excessivo e certos medicamentos.

De acordo com a American Medical Association (AMA), morte é definida como "o cessar permanente de todas as funções corporais, incluindo o cérebro." Isto significa que quando alguém morre, todos os seus órgãos e sistemas deixam de funcionar, particularmente o cérebro. A morte é um processo irreversível e marcará o fim da vida de uma pessoa.

Existem diferentes formas de determinar a morte, como a análise clínica e a avaliação dos sinais de morte, mas a definição mais amplamente aceita é a cessação permanente de todas as funções corporais, incluindo o cérebro.

Hepatoblastoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos do fígado em crianças, geralmente antes dos 3 anos de idade. É o tipo mais comum de tumor maligno primário do fígado em crianças.

Os sintomas iniciais podem incluir: falta de apetite, perda de peso, náuseas, vômitos e dor abdominal. À medida que o tumor cresce, pode causar uma sensação de plenitude abdominal ou aumento do tamanho abdominal. Em alguns casos, também é possível detectar um bulto no abdômen.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem mostrar a presença e o tamanho do tumor no fígado. A confirmação do diagnóstico geralmente requer uma biópsia do tumor.

O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. O prognóstico depende do tamanho e localização do tumor, da disseminação do câncer e da idade e saúde geral da criança. Em geral, o pronóstico é melhor quando o tumor é detectado e tratado precocemente.

O Período Intraoperatório refere-se ao momento em que uma cirurgia está sendo realizada, ou seja, o tempo em que a incisão é feita até a sutura da ferida operatória. Inclui a exposição dos tecidos, a manipulação deles, a reseção de lesões e a reconstrução dos órgãos ou estruturas envolvidas. Durante este período, o paciente está sedado e conectado a equipamentos que monitorizam constantemente os sinais vitais para garantir sua segurança. Também é chamado de "período cirúrgico".

Um abscesso hepático é uma acumulação de pus dentro do fígado, geralmente como resultado de uma infecção. Pode ser causado por bactérias, fungos ou parasitas. Os sintomas podem incluir dor abdominal, febre, fadiga, perda de apetite e náuseas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção e drenagem do abscesso, se necessário. É importante buscar atendimento médico imediatamente se suspeitar de um abscesso hepático, pois a condição pode ser potencialmente perigosa se não for tratada adequadamente.

A alocação de recursos para a assistência à saúde, em termos médicos, refere-se ao processo de distribuição e gestão dos recursos financeiros, humanos e materiais disponíveis num sistema de saúde. Esses recursos são utilizados para prestar cuidados de saúde a populações, promovendo a melhoria da saúde e do bem-estar, além de garantir o acesso equitativo à assistência à saúde.

A alocação adequada dos recursos é crucial para assegurar que os serviços de saúde sejam eficientes, eficazes e abordáveis, visando atender às necessidades prioritárias de saúde da população. Isto inclui a distribuição equitativa dos recursos entre diferentes níveis de cuidados de saúde (por exemplo, atenção primária, especializada e hospitalar), regiões geográficas e grupos populacionais, tendo em conta as disparidades em saúde e acesso aos serviços.

Além disso, a alocação de recursos para a assistência à saúde envolve também a tomada de decisões informadas sobre a priorização dos investimentos em diferentes programas e intervencões de saúde, baseada em evidências sólidas e análises de custo-efetividade. Dessa forma, é possível maximizar o impacto positivo na saúde da população, enquanto se assegura a sustentabilidade financeira dos sistemas de saúde.

Em medicina, um transplante de células troncales mesenquimais (MSC) refere-se a um procedimento em que células troncales mesenquimais são extraídas de tecidos como o osso, gordura ou sangue do cordão umbilical, cultivadas em laboratório e então transplantadas para um paciente. As células troncales mesenquimais têm a capacidade de diferenciar-se em vários tipos celulares, como ossos, músculos, gordura, cartilagem e tecido conjuntivo.

O objetivo do transplante de células troncales mesenquimais é repair ou regenerate damaged or diseased tissues. For example, MSCs may be used to treat conditions such as heart disease, diabetes, degenerative joint diseases, and spinal cord injuries. The hope is that the transplanted MSCs will differentiate into the specific cell type needed to replace the damaged cells and promote tissue repair and regeneration.

No entanto, é importante notar que os transplantes de células troncales ainda estão em fase experimental e requerem mais pesquisas clínicas para determinar sua segurança e eficácia. Além disso, existem riscos associados aos transplantes de células troncales, como a possibilidade de rejeição do tecido transplantado, a proliferação descontrolada de células e a formação de tumores malignos.

ASAT (Aspartato Aminotransferase) é uma enzima que pode ser encontrada principalmente no fígado, coração, músculos e rins. Também é conhecida como Aspartato Transaminase (AST). É responsável por catalisar a transferência de grupos amino entre o aspartato e o alpha-cetoglutarato durante o metabolismo dos aminoácidos.

Elevados níveis de ASAT no sangue podem ser um indicador de danos ou doenças nos tecidos onde a enzima está presente, especialmente no fígado. Lesões hepáticas causadas por doenças como hepatite e cirrose, bem como danos ao músculo cardíaco (miocardiopatia) ou esquelético, podem resultar em níveis elevados de ASAT no sangue.

No entanto, é importante notar que a medição dos níveis de ASAT sozinhos não é suficiente para diagnosticar uma doença específica e deve ser interpretada junto com outros exames laboratoriais e informações clínicas.

Reperfusão é um termo médico que se refere à restauração do fluxo sanguíneo para um tecido ou órgão que havia sido privado de oxigênio e nutrientes, geralmente como resultado de uma obstrução arterial aguda. A reperfusão pode ser alcançada por meios cirúrgicos, como a realização de angioplastia coronária ou bypass coronariano, ou através do uso de fármacos trombolíticos que dissolvem o coágulo sanguíneo responsável pela obstrução.

Embora a reperfusão seja geralmente benéfica e necessária para prevenir danos permanentes ao tecido, ela pode também resultar em danos adicionais ao tecido, um fenômeno conhecido como lesão de reperfusão. A lesão de reperfusão é causada por uma série de mecanismos patológicos que ocorrem durante a reperfusão, incluindo a produção excessiva de radicais livres, inflamação e disfunção mitocondrial.

A reperfusão pode ser usada como tratamento para várias condições clínicas, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral agudo e isquemia de membros inferiores. No entanto, o momento em que a reperfusão é realizada pode afetar significativamente seu benefício clínico, com estudos mostrando que uma reperfusão precoce geralmente resulta em melhores desfechos clínicos do que uma reperfusão tardia.

A hepatite C crônica é uma infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite C (VHC) que persiste por mais de 6 meses. É geralmente assintomática na fase inicial, o que significa que a pessoa infectada pode não apresentar sintomas ou se sentir doente. No entanto, com o passar do tempo, a infecção crônica pode levar ao desenvolvimento de fibrose (cicatrizamento) no fígado, cirrose e, em alguns casos, carcinoma hepatocelular (câncer de fígado).

O VHC é transmitido principalmente por contato com sangue infectado, por exemplo, compartilhando agulhas ou outros materiais de injecção intravenosa, recebendo transfusões sanguíneas ou hemoderivados contaminados (antes da implementação de testes de triagem mais rigorosos), ou por meio de procedimentos médicos inseguros. Também é possível a transmissão sexual, embora seja menos comum.

O diagnóstico da hepatite C crônica geralmente é feito por meio de exames de sangue que detectam anticorpos contra o VHC e/ou o próprio material genético do vírus (ARN do VHC). O tratamento geralmente consiste em medicamentos antivirais, como interferonofármacos pegilados e inhibidores de protease diretos, que visam a eliminar o vírus do organismo e prevenir danos adicionais ao fígado. A taxa de sucesso do tratamento depende da gravidade da infecção, do genótipo do VHC e outros fatores.

A Derivação Portossistémica Transjugular Intra-Hepática (DPTIH), também conhecida como TIPS (do inglês, Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt), é um procedimento intervencionista radiológico minimamente invasivo utilizado no tratamento de complicações relacionadas a hipertensão portal. Neste procedimento, um stent metálico expandível é colocado entre a veia porta e a vena cava inferior, criando assim uma conexão artificial (shunt) para desviar o fluxo sanguíneo da veia porta para a circulação sistêmica. Isso reduz a pressão na veia porta, aliviando os sintomas associados à hipertensão portal, como ascites refratária e hemorragias por varizes esofágicas. A DPTIH é geralmente realizada por radiologistas intervencionistas em um ambiente hospitalar.

O Sistema Porta, também conhecido como "Portal Vein System" em inglês, refere-se a um importante sistema de vasos sanguíneos no corpo humano. Ele é composto pela veia porta e suas ramificações, que são responsáveis por transportar o sangue rico em nutrientes do intestino fino e outros órgãos abdominais para o fígado.

A veia porta é formada pela união da veia mesentérica superior e da veia esplênica, e ela se divide em duas principais ramificações: a veia hepática direita e a veia hepática esquerda. Estas veias então se subdividem em pequenos ramos que se distribuem pelos lobos do fígado, onde o sangue é filtrado e processado antes de ser enviado ao coração.

O Sistema Porta desempenha um papel crucial na detoxificação do organismo, pois remove as toxinas e outras substâncias nocivas presentes no sangue que chega do intestino. Além disso, ele também é responsável por fornecer nutrientes importantes ao fígado, como açúcares, aminoácidos e vitaminas, que são essenciais para o bom funcionamento desse órgão.

Ciclosporinas são um tipo de medicamento imunossupressor. Eles funcionam reduzindo a atividade do sistema imune, o que os torna úteis no tratamento de certas condições médicas em que o sistema imune ataca erroneamente as células saudáveis do corpo.

As ciclosporinas são frequentemente usadas no transplante de órgãos para ajudar a prevenir o rejeição do novo órgão. Eles também podem ser usados no tratamento de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase e dermatite atópica.

As ciclosporinas agem inibindo a atividade dos linfócitos T, um tipo de célula branca do sangue que desempenha um papel importante no sistema imune. Isso ajuda a reduzir a inflamação e a dano tecidual associado à atividade excessiva do sistema imune.

Como as ciclosporinas suprimem o sistema imune, elas podem deixar as pessoas mais susceptíveis a infecções e outros problemas de saúde. Além disso, os efeitos colaterais comuns das ciclosporinas incluem tremores, dores de cabeça, pressão arterial alta e níveis elevados de potássio no sangue. Em casos raros, as ciclosporinas podem causar problemas renais graves.

As ciclosporinas estão disponíveis apenas por prescrição médica e devem ser usadas sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Transplante de córnea, também conhecido como queratoplastia, é um procedimento cirúrgico em que a córnea danificada ou doente de um indivíduo é substituída por uma córnea saudável de um doador. A córnea é a membrana transparente na frente do olho que ajuda a focalizar a luz e proteger o olho.

Existem dois tipos principais de transplantes de córnea: penetrante e superficial. No transplante de córnea penetrante, todo o tecido da córnea danificada é substituído. Já no transplante de córnea superficial, apenas as camadas externas da córnea são substituídas.

Os transplantes de córnea são geralmente realizados para tratar doenças que causam cegueira ou visão muito prejudicada, como a ceratocone, queratopatias degenerativas, cicatrizes da córnea e outras condições. O sucesso do transplante de córnea depende de vários fatores, incluindo a saúde geral do paciente, a causa da doença da córnea e a habilidade do cirurgião.

Embora haja sempre um risco de rejeição do tecido doador, o transplante de córnea é considerado uma das formas de transplante de órgãos com maior taxa de sucesso. A maioria dos pacientes pode esperar recuperar a visão após a cirurgia, embora possa ser necessário usar óculos ou lentes de contato para corrigir a visão.

Na medicina, "neoplasias hematológicas" se referem a um grupo de condições em que ocorre um crescimento anormal e desregulado de células sanguíneas ou do sistema imunológico. Esses tumores podem ser benignos ou malignos, mas geralmente se referem a formas cancerosas.

Existem três principais tipos de neoplasias hematológicas: leucemias, linfomas e mielomas.

1. Leucemias: São cancros dos glóbulos brancos (leucócitos) que se desenvolvem no sangue ou no sistema linfático. Podem ser agudas ou crônicas, dependendo da velocidade de progressão e do tipo de célula afetada.
2. Linfomas: São cancros dos linfócitos, um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico. Podem ser classificados em Hodgkin e não-Hodgkin, dependendo da presença ou ausência de células de Reed-Sternberg.
3. Mielomas: São cancros das células plasmáticas, um tipo de glóbulo branco que produz anticorpos. O crescimento descontrolado dessas células leva à produção excessiva de uma proteína anormal, chamada paraproteína ou mieloma, o que pode causar diversos sintomas e complicações.

O tratamento para neoplasias hematológicas depende do tipo específico, da extensão da doença e da saúde geral do paciente. Pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, transplante de células-tronco ou combinações desses tratamentos.

Transplante de tecidos é um procedimento em que se remove um tecido saudável de um indivíduo e é implantado em outro, com o objetivo de substituir um tecido doente ou ausente ou para reforçar um tecido enfraquecido. Os transplantes de tecidos podem incluir uma variedade de tecidos, como pele, córnea, válvulas cardíacas, artérias, veias, nervos, tendões, ligamentos, osso, cartilagem e tecido conjuntivo.

O processo de transplante de tecidos geralmente envolve a remoção do tecido doador, que pode ser obtido de um doador falecido ou vivo, seguida de uma preparação cuidadosa para garantir a sua compatibilidade e esterilidade. Em seguida, o tecido é transplantado no receptor, geralmente durante uma cirurgia. Depois do transplante, o sistema imunológico do receptor pode tentar rejeitar o novo tecido, o que pode ser controlado com medicamentos imunossupressores.

Os transplantes de tecidos podem ser realizados por uma variedade de razões, incluindo a restauração da função normal de um órgão ou sistema corporal, alívio do dolor ou melhoria da qualidade de vida do paciente. No entanto, existem riscos associados aos transplantes de tecidos, como rejeição do tecido, infecções e efeitos colaterais dos medicamentos imunossupressores.

Modelos de Riscos Proporcionais são um tipo específico de modelo estatístico utilizado em análises de sobrevida e estudos epidemiológicos. Eles assumem que a razão de risco (ou taxa de hazard) entre dois indivíduos é constante ao longo do tempo, ou seja, a probabilidade de um evento ocorrer em um indivíduo em relação a outro não muda ao longo do tempo. Esses modelos são frequentemente usados em pesquisas clínicas e epidemiológicas para avaliar a associação entre exposições e desfechos de saúde, especialmente em estudos de coorte e caso-controle. O modelo de riscos proporcionais mais comumente utilizado é o Modelo de Cox de Riscos Proporcionais, que permite a estimativa do risco relativo entre diferentes níveis de exposição enquanto leva em consideração outras variáveis confundidoras.

Neoplasias hepáticas experimentais referem-se a tumores do fígado que são induzidos em estudos laboratoriais controlados, geralmente em modelos animais, com o objetivo de investigar os mecanismos subjacentes à carcinogênese hepática e testar potenciais terapias. Isso pode ser alcançado através do uso de vários agentes carcinogênicos, como substâncias químicas, vírus ou geneticamente modificados organismos. Os dados coletados a partir dessas pesquisas contribuem significativamente para o entendimento da patogênese do câncer de fígado e podem levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e preventivas para essa doença. No entanto, é importante notar que os resultados desses estudos em animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao câncer humano.

Em termos médicos, a "alocação de recursos" refere-se ao processo de distribuição e gestão de recursos, como equipamentos, suprimentos, instalações e pessoal, para apoiar a prestação de cuidados de saúde. Isto pode incluir a atribuição de orçamento, pessoal e outros recursos a diferentes departamentos ou unidades clínicas dentro de um hospital ou sistema de saúde, com o objetivo de otimizar a qualidade e a eficiência dos cuidados prestados aos pacientes.

A alocação de recursos em saúde é uma tarefa complexa que requer consideração de vários fatores, incluindo a demanda prevista de cuidados de saúde, a capacidade e as competências do pessoal, os custos associados à prestação dos cuidados e as prioridades estabelecidas em termos de saúde pública. É importante que a alocação de recursos seja feita de forma justa e transparente, levando em conta as necessidades e preferências dos pacientes e das comunidades locais.

Uma alocação inadequada de recursos pode resultar em falta de equipamentos ou pessoal em algumas áreas, enquanto outras áreas podem ter recursos em excesso. Isso pode levar a custos desnecessários, demoras no tratamento e baixa qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. É por isso que é essencial que as organizações de saúde tenham processos claros e eficazes para a alocação de recursos, com o objetivo de garantir que os recursos sejam distribuídos de forma justa e eficiente.

Os extratos hepáticos são substâncias derivadas do fígado que contêm uma combinação de nutrientes, incluindo vitaminas, minerais e aminoácidos. Eles também podem conter compostos bioativos como enzimas e antioxidantes. Os extratos hepáticos são às vezes usados em suplementos dietéticos e medicina complementar e alternativa (MCA) com a intenção de promover a saúde do fígado e a função hepática geral. No entanto, é importante notar que a eficácia e a segurança dos extratos hepáticos ainda não foram plenamente estudadas e aprovadas pela comunidade médica e regulatória. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde qualificado antes de começar a usar quaisquer suplementos ou remédios à base de plantas.

Hepacivirus é um género de vírus da família Flaviviridae que inclui o Hepatitis C Virus (HCV) humano. O HCV é a causa mais comum de hepatite viral crónica e cirrose no mundo, e também está associado ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.

Os vírus do género Hepacivirus têm um genoma de ARN monocatenário positivo e infectam principalmente fígados de mamíferos. Além do HCV, outros membros deste género incluem o Hepacivirus A (HAV), que causa hepatite A em humanos, e vários vírus relacionados com o HCV que infectam outros animais, como o Hepacivirus C (HCVc) do cavalo, o Hepacivirus equino-2 (HEV-2) e o Hepacivirus canino (HCVn) do cão.

Apesar da sua designação, os vírus do género Hepacivirus não estão relacionados com os vírus da hepatite A, B ou D, que pertencem a outros géneros e famílias de vírus.

La minucia (LMV, 3TC) é um fármaco antiviral que pertence à classe dos análogos de nucleósidos. É usado no tratamento de infecções por HIV (vírus da imunodeficiência humana) e HBV (vírus da hepatite B). A lamivudina funciona inibindo a enzima reverse transcriptase, impedindo assim que o vírus se multiplique dentro das células do corpo.

Em termos médicos, a definição de lamivudina seria: "Um análogo de nucleósido sintético usado no tratamento de infecções por HIV e HBV, que atua como inibidor da enzima reverse transcriptase, impedindo assim a replicação viral."

É importante ressaltar que a lamivudina deve ser prescrita e monitorada por um profissional médico, pois seu uso incorreto ou prolongado pode levar a efeitos adversos e resistência do vírus ao medicamento.

Colangiocarcinoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve nos ductos biliares, os pequenos tubos que transportam a bile do fígado para o intestino delgado. A bile é uma substância produzida pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras.

Existem três tipos principais de colangiocarcinoma, classificados com base na localização do câncer nos ductos biliares:

1. Colangite biliar intra-hepática (CBIH): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos pequenos ductos biliares dentro do fígado.
2. Colangite biliar perihilar (CBP): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que se encontram na junção do fígado e do duto biliar comum, também conhecido como hile hepático.
3. Colangite biliar distal (CBD): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que estão mais próximos do intestino delgado.

Os sintomas do colangiocarcinoma podem incluir: icterícia (coloração amarela da pele e olhos), dor abdominal, perda de peso involuntária, falta de apetite, urina escura e fezes claras. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para análise do tecido canceroso.

O tratamento do colangiocarcinoma depende do tipo e estadiado do câncer, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser consideradas. No entanto, o colangiocarcinoma geralmente tem um prognóstico desfavorável, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

Recidiva local de neoplasia refere-se ao retorno de um câncer (neoplasia maligna) na mesma localização em que o tumor original foi previamente tratado e removido. Isto significa que as células cancerosas sobreviventes não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, permitindo que elas se multipliquem e formem um novo tumor na mesma região. A recidiva local de neoplasia pode acontecer meses ou até anos após o tratamento inicial e geralmente requer outros procedimentos cirúrgicos, radioterapia ou quimioterapia para ser tratada.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

A irradiação corporal total (TBI, do inglês Total Body Irradiation) é um tratamento de radioterapia oncológica em que o corpo inteiro do paciente é exposto à radiação ionizante. Geralmente, é utilizada no tratamento de doenças hematológicas malignas (como leucemias e linfomas) antes de um transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT, do inglês Hematopoietic Cell Transplantation).

O objetivo da TBI é destruir as células cancerígenas remanescentes no corpo e debilitar o sistema imunológico para reduzir a possibilidade de rejeição do transplante. Além disso, a radiação também afeta o midollo ósseo, o que permite que as células-tronco saudáveis infundidas sejam capazes de repovoar o sistema hematopoético do paciente.

A TBI pode ser administrada em diferentes doses e frações, dependendo do tipo de câncer, da idade do paciente, e do tipo de transplante a ser realizado. Existem duas formas principais de realizar a TBI: a irradiação convencional e a irradiação acelerada. A irradiação convencional é geralmente administrada em pequenas doses fracionadas, geralmente durante cinco dias consecutivos. Já a irradiação acelerada é administrada em dose única ou em poucas frações de alta dose, geralmente em um curto período de tempo, antes do transplante.

Como qualquer tratamento médico, a TBI pode apresentar efeitos colaterais, que podem variar de leves a graves, dependendo da dose e fraçãoção da radiação, além da idade e condição geral do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarréia, fadiga, perda de apetite, e alterações na pele e no sistema imunológico. Em casos raros, a TBI pode causar danos a órgãos vitais, como os pulmões, o coração e o cérebro.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

'Soro Antilinfocitário' é um termo utilizado em medicina para descrever um sérum ou fluido corporal que contém anticorpos capazes de destruir linfócitos, células importantes do sistema imunológico. Geralmente, esse tipo de soro é obtido a partir de animais imunizados com linfócitos humanos ou de outros primatas, e é utilizado em procedimentos diagnósticos e terapêuticos específicos, como no tratamento de doenças autoimunes ou na supressão do sistema imune antes de transplantes de órgãos. No entanto, devido aos riscos associados ao uso de soro antilinfocitário, tais como reações alérgicas e infecções, métodos alternativos e mais seguros têm sido desenvolvidos e preferidos atualmente.

A hepatite alcoólica é uma doença do fígado caracterizada por inflamação e dano ao tecido hepático, geralmente causada pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. A condição ocorre quando o fígado não consegue processar a grande quantidade de toxinas presentes no álcool, o que leva à morte dos hepatócitos (células do fígado) e desencadeia uma resposta inflamatória.

Os sintomas da hepatite alcoólica podem variar de leves a graves e incluir: fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal (especialmente no quadrante superior direito), urina escura, fezes pálidas, icterícia (cor da pele e olhos amarelos), confusão mental e tremores.

O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais que mostram níveis elevados de enzimas hepáticas no sangue, como as transaminases ALT e AST, além de outros marcadores inflamatórios. O histórico de consumo excessivo de álcool, a exclusão de outras causas de hepatite e possivelmente uma biópsia do fígado são também importantes para o diagnóstico.

O tratamento da hepatite alcoólica geralmente consiste em abster-se completamente do consumo de álcool, juntamente com medidas de suporte e terapia para tratar as complicações associadas, como desidratação, desequilíbrio eletrólito e infecções. Em casos graves, pode ser necessário o uso de corticosteroides ou outros medicamentos imunossupressores, além de possível transplante hepático em situações muito avançadas e com má resposta ao tratamento.

Em um contexto médico ou científico, a probabilidade é geralmente definida como a chance ou a frequência relativa com que um evento específico ocorre. É expressa como um valor numérico que varia entre 0 e 1, onde 0 representa um evento que nunca acontece e 1 representa um evento que sempre acontece. Valores intermediários indicam diferentes graus de probabilidade, com valores mais próximos de 1 indicando uma maior chance do evento ocorrer.

A probabilidade é frequentemente usada em pesquisas clínicas e estudos epidemiológicos para avaliar os riscos associados a diferentes fatores de saúde, bem como para prever a eficácia e os possíveis efeitos colaterais de diferentes intervenções e tratamentos. Também é usada em diagnóstico médico, especialmente em situações em que os sinais e sintomas podem ser interpretados de várias maneiras ou quando a precisão dos testes diagnósticos é limitada.

Em geral, a probabilidade fornece uma forma objetiva e quantitativa de avaliar as incertezas inerentes à prática clínica e à pesquisa em saúde, auxiliando os profissionais de saúde e os investigadores a tomar decisões informadas e a comunicar riscos e benefícios de forma clara e transparente.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Falência Renal Crônica (FRC) é definida como a perda irreversível e progressiva da função renal, geralmente abaixo de 15% do valor normal, resultando em acúmulo de substâncias tóxicas no organismo que seriam excretadas na urina. Essa condição geralmente desenvolve-se ao longo de um período de tempo superior a três meses e pode levar à insuficiência renal completa, necessitando de tratamento de suporte como hemodiálise ou diálise peritoneal. A FRC pode ser causada por diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doença glomerular, doença tubulointersticial e outras condições que afetam o riñão de forma crônica. Os sintomas podem incluir edema, pressão arterial alta, falta de apetite, vômitos, fadiga, confusão mental e falta de ar. O tratamento precoce das doenças subjacentes pode ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento da FRC.

A Doença de Caroli, também conhecida como Dilatação Connatal do Colédoco Intra-hepático, é uma condição rara e congênita que afeta o sistema biliar intra-hepático. Nesta doença, os dutos coleteriais dentro do fígado (colédocos intra-hepáticos) estão anormalmente dilatados (expandidos), formando sacos ou sacoaberturas alongadas. Isto pode levar ao desenvolvimento de pedras no fígado (pedras biliares), infecções recorrentes do sistema biliar (colangite) e, em alguns casos, danos progressivos ao fígado (cirrose).

A Doença de Caroli pode ocorrer isoladamente ou estar associada a outras anormalidades congénitas, como a síndrome de Caroli, que é uma combinação da Doença de Caroli com poliquistose renal e outras anomalias. A causa exata da doença não é totalmente compreendida, mas acredita-se que tenha um componente genético hereditário.

O tratamento da Doença de Caroli depende da gravidade dos sintomas e pode incluir antibióticos para tratar infecções, medicação para dissolver pedras biliares e, em casos graves, cirurgia para remover as partes afetadas do sistema biliar ou transplante de fígado.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Neoplasias dos ductos biliares se referem a um crescimento anormal e desregulado de células que formam tumores dentro dos ductos biliares. Esses ductos são responsáveis pelo transporte da bile, um líquido produzido no fígado, para o intestino delgado, ajudando na digestão dos lipídios.

Existem dois tipos principais de neoplasias dos ductos biliares: tumores benignos e malignos (câncer). Os tumores benignos geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ser tratados por meio da remoção cirúrgica ou, em alguns casos, podem permanecer sem causar sintomas ou problemas de saúde graves.

Por outro lado, os tumores malignos, também conhecidos como câncer de ductos biliares, são mais agressivos e podem se espalhar para outros órgãos e tecidos. O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias dos ductos biliares incluem: idade avançada, infecção por parasitas como a *Opisthorchis viverrini* e a *Clonorchis sinensis*, doenças hepáticas crônicas, exposição a certos compostos químicos e antecedentes familiares de câncer de ductos biliares.

Devido à sua localização anatômica e às dificuldades em detectá-los nas etapas iniciais, as neoplasias dos ductos biliares geralmente apresentam um prognóstico desfavorável quando comparadas a outros tipos de câncer. Por isso, é essencial que os indivíduos em grupos de risco sejam monitorados regularmente e que os sintomas sejam investigados rapidamente para aumentar as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

Los antígenos HLA (Human Leukocyte Antigens), también conocidos como antígenos de histocompatibilidad, son un conjunto de proteínas codificadas por genes del sistema mayor de histocompatibilidad (MHC) que se encuentran en la superficie de las células de casi todos los tejidos del cuerpo humano. Estas proteínas desempeñan un papel crucial en el reconocimiento y presentación de péptidos extraños, como virus o bacterias, al sistema inmunológico para que pueda desencadenar una respuesta inmune específica.

Existen tres tipos principales de antígenos HLA: HLA clase I (A, B y C), HLA clase II (DP, DQ y DR) y HLA clase III. Los antígenos HLA clase I se expresan en la mayoría de las células nucleadas del cuerpo, mientras que los antígenos HLA clase II se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como macrófagos, células dendríticas y linfocitos B. Los antígenos HLA clase III están involucrados en la respuesta inmunológica y se encuentran en casi todas las células del cuerpo.

La diversidad genética de los genes que codifican los antígenos HLA es extremadamente alta, lo que permite una amplia gama de reconocimiento y presentación de péptidos extraños al sistema inmunológico. Sin embargo, esta diversidad también puede provocar reacciones adversas en trasplantes de órganos o tejidos, ya que el sistema inmunitario del receptor puede reconocer los antígenos HLA del donante como extraños y atacarlos, lo que lleva a una respuesta de rechazo. Por esta razón, se realizan pruebas de compatibilidad de HLA antes de realizar un trasplante para minimizar el riesgo de rechazo.

Em termos médicos, "análise atuarial" refere-se ao uso de técnicas atuariais para analisar e prever custos e riscos financeiros relacionados à assistência médica e aos programas de seguro saúde. Isso pode incluir a análise de dados demográficos, históricos de reivindicações e outras informações relevantes para prever quanto poderá custar para fornecer cuidados de saúde a um determinado grupo de pessoas em um período específico de tempo.

A análise atuarial é importante na gestão de planos de saúde e seguros, uma vez que ajuda as organizações a tomar decisões informadas sobre quanto cobrar por coberturas de saúde, como alocar recursos e como gerir riscos. Também pode ser usado para avaliar a eficácia de diferentes programas de tratamento e prevenção, bem como para identificar tendências e padrões nos dados de saúde que possam informar políticas públicas e práticas clínicas.

No entanto, é importante notar que a análise atuarial é uma ciência exata e depende dos dados disponíveis e das suposições feitas sobre o futuro. Portanto, os resultados da análise atuarial devem ser interpretados com cuidado e considerando outros fatores relevantes que possam afetar os custos e riscos financeiros relacionados à assistência médica e aos programas de seguro saúde.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

Chimioembolização terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas radiológicos, geralmente como tratamento para cânceres avançados ou tumores benignos que recebem suprimento sanguíneo abundante. Neste procedimento, agentes quimioterápicos são administrados diretamente nos vasos sanguíneos que irrigam o tumor, seguidos pela administração de partículas para bloquear o fluxo sanguíneo nesses vasos (embolização). Isso resulta em uma concentração mais alta do medicamento no local do tumor, minimizando os efeitos colaterais sistêmicos dos agentes quimioterápicos. A quimioembolização pode ser usada como tratamento único ou em combinação com outras terapias, dependendo do tipo e estágio do câncer.

A Hepatite Viral Humana refere-se a uma infecção do fígado causada por vários tipos de vírus do grupo hepatite (A, B, C, D e E). Esses vírus provocam inflamação no fígado, podendo levar a lesões hepáticas graves, como a cirrose ou o câncer de fígado. Alguns indivíduos infectados com os vírus da hepatite B e C podem desenvolver uma infecção crónica, que pode permanecer assintomática durante anos ou décadas antes do aparecimento dos sinais e sintomas clínicos. A transmissão ocorre geralmente através do contato com sangue ou fluidos corporais infectados, por via sexual, compartilhamento de agulhas ou materiais de perfuração cutânea, durante o parto ou por ingestão de alimentos ou água contaminados. A prevenção inclui a vacinação contra os vírus da hepatite A e B, medidas de higiene adequadas, práticas sexuais seguras e evitar o compartilhamento de agulhas ou materiais de perfuração cutânea.

Chimiorapie combinée é um tipo de tratamento oncológico que envolve a administração de duas ou mais drogas quimioterápicas diferentes para o câncer. O objetivo da quimioterapia combinada é aumentar a eficácia do tratamento, reduzir a probabilidade de resistência à droga e melhorar as taxas de resposta e sobrevivência em comparação com a monoterapia (uso de uma única droga).

As diferentes drogas usadas na quimioterapia combinada geralmente atuam em diferentes pontos do ciclo celular ou têm mecanismos de ação distintos, o que aumenta o potencial de destruição das células cancerígenas. Além disso, essas drogas podem ter sinergia ou aditividade, o que significa que elas trabalham juntas para produzir um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada droga.

No entanto, a quimioterapia combinada também pode aumentar os riscos e a gravidade de efeitos colaterais em comparação com a monoterapia, especialmente se as drogas usadas tiverem mecanismos de ação semelhantes ou atuarem sobre os mesmos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos da quimioterapia combinada em cada paciente individualmente antes de iniciar o tratamento.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

Em termos médicos, uma transfusão de sangue é um procedimento em que se infunde sangue ou algum dos seus componentes (como glóbulos vermelhos, plaquetas ou plasma) a um indivíduo por via venosa. A transfusão de sangue pode ser necessária em diversas situações clínicas, como hemorragias agudas graves, anemia severa, transtornos hematológicos, doenças oncológicas e outras condições que possam comprometer a produção ou função dos componentes sanguíneos.

Antes de realizar uma transfusão de sangue, é necessário realizar um typing (grupo sanguíneo) e crossmatch (compatibilização) do sangue do doador e do receptor para minimizar os riscos de reações adversas, como a reação transfusional aguda imediata (TRALI), a hemólise e outras complicações. Além disso, é importante monitorar o paciente durante e após a transfusão para detectar quaisquer sinais de reações adversas e tomar as medidas necessárias para tratá-las.

Embora a transfusão de sangue seja um procedimento seguro quando realizado corretamente, existem riscos associados à sua prática, como a transmissão de doenças infecciosas (como HIV, hepatite B e C), reações alérgicas e outras complicações. Por isso, é fundamental que as transfusões sejam realizadas por profissionais treinados e em instalações adequadas, seguindo rigorosamente os protocolos de segurança estabelecidos.

Os Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos são técnicas cirúrgicas usadas para reconstruir estruturas do corpo que estão ausentes, danificadas ou desfiguradas devido a uma variedade de condições médicas. Esses procedimentos podem ser realizados em praticamente qualquer parte do corpo e visam restaurar função, integridade anatômica e aparência estética.

Algumas das situações que podem requerer Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos incluem:

1. Doenças cancerosas: Após a remoção de tumores malignos, é comum ser necessário reconstruir os tecidos afetados para prevenir complicações e restaurar a aparência e função normais.

2. Acidentes e queimaduras graves: Essas lesões podem causar extensas perdas de tecido, requerendo procedimentos cirúrgicos complexos para fechar feridas, minimizar cicatrizes e reconstruir estruturas danificadas.

3. Defeitos congênitos: Alguns indivíduos nascem com defeitos de nascença, como fissuras labiais ou palatais, que podem ser corrigidos por meio de procedimentos cirúrgicos reconstruivos.

4. Doenças degenerativas e inflamatórias: Condições como a doença de Paget ou a artrite reumatoide podem causar danos aos ossos, articulações e tecidos moles, levando à necessidade de intervenção cirúrgica reconstruiva.

5. Trauma facial: Lesões no rosto podem resultar em desfigurações graves, necessitando de procedimentos cirúrgicos reconstruivos para restaurar a aparência e função normal.

6. Cirurgia plástica estética: Embora não seja uma indicação médica, algumas pessoas optam por procedimentos cirúrgicos reconstruivos para melhorar sua aparência estética.

Os procedimentos cirúrgicos reconstruivos podem envolver a transferência de tecidos de outras partes do corpo (como ossos, músculos, nervos e pele) para reparar os defeitos. Além disso, os avanços na tecnologia médica permitiram o desenvolvimento de próteses personalizadas e implantes que podem ser usados em procedimentos reconstruivos complexos.

Em resumo, a cirurgia reconstruiva é uma especialidade cirúrgica que tem como objetivo restaurar a forma, função e integridade estrutural de tecidos corporais danificados ou perdidos devido a doenças, traumatismos, defeitos congênitos ou outras causas. Essa abordagem multidisciplinar envolve uma variedade de técnicas e procedimentos cirúrgicos avançados para atender às necessidades individuais dos pacientes e promover sua melhoria clínica, funcional e estética.

O Ducto Hepático Comum (DHC) é a estrutura anatômica que resulta da junção do Ducto Biliar Comum (que é formado pela união dos ductos hepáticos direito e esquerdo) com o Ducto Cístico (que drena a vesícula biliar). O DHC passa por trás do duodeno e se une ao Ducto Pancreático Principal, formando o Ducto Biliar Comum. A partir daí, o líquido biliares produzidos no fígado é drenado para o intestino delgado através do Ducto Biliar Comum.

Um transplante de tecido encefálico é um procedimento cirúrgico em que o tecido cerebral sadio e funcional é transferido de um indivíduo para outro, com o objetivo de substituir o tecido cerebral doente ou danificado. Este tipo de transplante ainda é experimental e tem sido estudado principalmente em modelos animais e em alguns poucos casos clínicos, geralmente relacionados à doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.

Existem diferentes tipos de transplantes de tecido encefálico, dependendo da região cerebral específica que está sendo tratada e do tipo de células envolvidas. Alguns exemplos incluem o transplante de neurônios dopaminérgicos fetais na doença de Parkinson, o transplante de células gliais em lesões da medula espinhal, e o transplante de células cerebrais fetais em pacientes com Doença de Huntington.

Embora os resultados preliminares tenham demonstrado algum potencial terapêutico, ainda existem muitos desafios e riscos associados a esses procedimentos, como a rejeição do transplante, a disseminação de doenças infecciosas, e os efeitos adversos da imunossupressão necessária para prevenir a rejeição. Portanto, é necessário mais pesquisa e investigação antes que o transplante de tecido encefálico possa ser considerado uma opção de tratamento segura e eficaz para pacientes com doenças neurológicas graves.

Em medicina, "Intervalo Livre de Doença" (ILD, do inglés Disease-Free Survival - DFS) refere-se ao período de tempo que se passa após o tratamento de uma doença, geralmente um câncer, durante o qual o paciente não apresenta sinais ou sintomas da doença e também não há evidências de doença recorrente ou progressão da doença, conforme detectado por exames de imagem ou outros métodos diagnósticos. É um importante parâmetro na avaliação da eficácia dos tratamentos e no prognóstico da doença.

A metilprednisolona é um glucocorticoide sintético amplamente utilizado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Possui propriedades semelhantes à cortisol, uma hormona natural produzida pela glândula supra-renal. É usada no tratamento de várias condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma grave, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras condições inflamatórias ou imunomediadas. A medicação pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, dependendo da indicação clínica e da resposta do paciente. Os efeitos colaterais podem incluir aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, vulnerabilidade a infecções, alterações na humora e outros problemas de saúde, especialmente com o uso prolongado ou em doses altas.

A preservação de tecido, em termos médicos, refere-se a um conjunto de técnicas e procedimentos utilizados para manter a integridade estrutural e funcional de tecidos biológicos, removidos do corpo humano ou animal, por um período de tempo prolongado. Esses tecidos podem ser preservados com o objetivo de realizar estudos posteriores, como análises histológicas, bioquímicas ou genéticas, ou ainda para fins terapêuticos, como no caso do transplante de órgãos e tecidos.

Existem diferentes métodos para a preservação de tecidos, mas um dos mais comuns é o uso de soluções crioprotectoras, que contêm substâncias capazes de proteger as células contra os danos causados pelo congelamento e descongelamento do tecido. Além disso, a temperatura também desempenha um papel fundamental no processo de preservação, com a maioria dos métodos utilizando temperaturas muito baixas, geralmente entre -80°C e -196°C, para reduzir a atividade metabólica e enzymática dos tecidos e assim prolongar seu período de conservação.

A preservação de tecido é uma área importante da patologia clínica e da pesquisa biomédica, pois permite que os cientistas estudem as estruturas e funções celulares em detalhes que não seriam possíveis em tecidos vivos. Além disso, a capacidade de preservar órgãos e tecidos por longos períodos também tem implicações importantes no campo do transplante, pois permite que os tecidos sejam armazenados e disponibilizados para pacientes em espera de um transplante, reduzindo assim a necessidade de doações imediatas e aumentando as chances de sucesso dos procedimentos terapêuticos.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

La distribuzione di Chi Quadrato, nota anche come distribuzione chi quadro o χ² (chi quadrato), è una distribuzione di probabilità continua che descrive la distribuzione del quadrato della differenza tra valori osservati e valori attesi, diviso per il valore atteso, quando i dati seguono una distribuzione normale. Viene spesso utilizzata in statistica per testare l'adeguatezza di un modello o per confrontare due distribuzioni di dati.

La distribuzione di Chi Quadrato ha un parametro, i gradi di libertà (df), che indicano il numero di variabili indipendenti meno il numero di vincoli imposti sulla variabile. La forma della distribuzione dipende dal numero di gradi di libertà e si avvicina alla distribuzione normale quando i gradi di libertà sono grandi.

La funzione densità di probabilità per la distribuzione di Chi Quadrato è data da:

f(x; df) = (1/ (2^(df/2) * γ(df/2))) * x^((df/2)-1) * e^(-x/2)

dove x rappresenta il valore osservato, df sono i gradi di libertà e γ è la funzione gamma.

O Tempo de Protrombina (TP) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em uma amostra de sangue após a adição de um reagente chamado tauroxaxénico dextrossulfato (TH) ou outros similares. Esse exame é usado como um marcador da atividade da via extrínseca e common pathway do sistema de coagulação sanguínea. O TP é frequentemente usado em conjunto com o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) para avaliar a hemostasia e diagnosticar e monitorar distúrbios da coagulação, como a deficiência de fator de coagulação ou o uso de anticoagulantes. O resultado do TP é expresso em segundos e comparado com um padrão de referência para determinar se está dentro dos limites normais ou fora deles.

Um transplante de face é um procedimento cirúrgico complexo e raro em que tecido facial de um doador é transplantado para o rosto de um paciente. Isto geralmente inclui a pele, músculos, nervos, vasos sanguíneos e outros tecidos moles da face. O objetivo deste tipo de transplante é restaurar a aparência e função facial em pessoas com graves deformidades faciais causadas por queimaduras, trauma, doença ou nascimento.

O processo envolve a remoção cuidadosa do tecido facial danificado do paciente, seguido pelo transplante do tecido doador em seu lugar. Os cirurgiões então conectam os vasos sanguíneos, nervos e músculos do tecido transplantado aos do paciente para restaurar o fluxo sanguíneo e a função nervosa.

Embora este tipo de procedimento possa melhorar dramaticamente a aparência e qualidade de vida dos pacientes, também traz riscos significativos, incluindo rejeição do transplante, infecções, sangramentos e outras complicações cirúrgicas. Os pacientes precisam tomar imunossupressores de por vida para prevenir a rejeição do transplante, o que os deixa suscetíveis a infecções e outros problemas de saúde.

Citrulinemia é uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos aminoácidos. Ela é causada por uma deficiência da enzima argininosuccinato sintetase, que desempenha um papel importante no ciclo de ureia, um processo pelo qual o corpo remove o amônia (um subproduto do metabolismo das proteínas) do sangue.

Existem três tipos de citrulinemia, classificados com base na gravidade dos sintomas e no momento em que eles começam a aparecer:

1. Citrulinemia tipo I (clássica): é a forma mais grave da doença, geralmente manifesta-se nos primeiros dias de vida com vômitos, letargia, irritabilidade, hiperamonemia (elevados níveis de amônia no sangue), hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), acidose metabólica e convulsões. Se não for tratada, pode causar danos cerebrais graves e morte.
2. Citrulinemia tipo II (atípica): é menos grave do que o tipo I e geralmente se manifesta na infância ou adolescência com sintomas menos graves, como atraso no desenvolvimento, convulsões, hiperamonemia e acidose metabólica.
3. Citrulinemia tipo III: é a forma mais leve da doença, geralmente se manifesta na idade adulta com sintomas variáveis, como letargia, confusão mental, convulsões e hiperamonemia.

O diagnóstico de citrulinemia geralmente é feito por meio de um exame de sangue que detecta níveis elevados de citrulina no plasma sanguíneo. O tratamento geralmente inclui uma dieta restritiva em proteínas, suplementação com arginina e outros aminoácidos essenciais, e, em alguns casos, hemodiálise ou transplante de fígado.

Creatinina é um produto final do metabolismo das mioglobinas e da descomposição normal dos músculos esqueléticos. É eliminada principalmente do corpo por filtração glomerular e, portanto, sua concentração no sangue (creatinina sérica) é utilizada como um indicador da função renal. A creatinina é produzida a uma taxa relativamente constante e, em condições normais, as variações na ingestão de creatina na dieta não têm um grande impacto na concentração sérica de creatinina. No entanto, a concentração sérica de creatinina pode ser influenciada por vários fatores, como idade, sexo, massa muscular e estado nutricional. Em geral, valores mais altos de creatinina sérica indicam uma pior função renal.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

A calcineurina é uma proteína fisiologicamente importante encontrada em células de mamíferos, incluindo humanos. Ela atua como um fator de transcrição e desempenha um papel crucial no sistema imunológico. A calcineurina regula a atividade de certas proteínas envolvidas na resposta imune, especialmente aquelas relacionadas à ativação dos linfócitos T.

A calcineurina é um fosfatase, o que significa que ela remove grupos fosfato de outras proteínas. Quando os linfócitos T são ativados, os níveis intracelulares de cálcio aumentam e a calcineurina é ativada pela interação com uma proteína chamada calmodulina. A calcineurina ativa então desfosforila uma proteína chamada NFAT (nuclear factor of activated T cells), permitindo que ela se mova para o núcleo celular e atue como um fator de transcrição, regulando a expressão gênica.

No contexto médico, a calcineurina é frequentemente mencionada em relação à imunossupressão terapêutica. Inibidores da calcineurina, como ciclosporina A e tacrolimus, são usados para suprimir o sistema imune em pacientes que receberam transplantes de órgãos, a fim de prevenir o rejeição do órgão. Esses medicamentos inibem a atividade da calcineurina, impedindo a ativação dos linfócitos T e, assim, reduzindo a resposta imune excessiva. No entanto, esses inibidores também podem ter efeitos adversos significativos, especialmente em longo prazo, o que limita seu uso clínico.

Hiperesplenismo é um termo usado para descrever um grupo de condições em que o baço (espleno) está aumentado de tamanho e remove excessivamente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas do sangue. Isto pode levar a anemia, infecções frequentes ou facilmente mais graves do que o normal, e/ou sangramentos. O hiperesplenismo pode ser primário, o que significa que é causado por uma doença do próprio baço, ou secundário, o que significa que é causado por outras condições que bloqueiam o fluxo sanguíneo para o baço ou causam destruição excessiva de células sanguíneas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir remoção do baço (esplenectomia).

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Alpha-fetoproteína (AFP) é uma proteína produzida na maioria das vezes pelo fígado de um feto em desenvolvimento. Durante a gravidez, os níveis de AFP no sangue da mãe aumentam devido à passagem da proteína do feto para o sangue materno. Após o nascimento, os níveis de AFP diminuem rapidamente.

Em adultos, níveis elevados de AFP podem indicar a presença de certos tipos de tumores, como carcinoma hepatocelular (um tipo de câncer de fígado) ou tumores do sistema reprodutor feminino. Também pode ser um marcador para doenças hepáticas crônicas e outras condições. No entanto, é importante notar que níveis elevados de AFP não são específicos para qualquer uma dessas condições e podem ocorrer em outras situações, como infecções ou lesões hepáticas.

Portanto, a medição dos níveis de AFP geralmente é usada em conjunto com outros exames diagnósticos para ajudar a confirmar um diagnóstico e a monitorar o tratamento e a evolução da doença.

Protoporfiria Eritropoética (PEP) é um tipo raro de porfiria, uma doença genética que afeta a produção de heme, uma parte importante da hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos. A PEP é causada por uma deficiência na enzima ferroquelatase, que é responsável pela última etapa da síntese do heme na eritropoese (produção de glóbulos vermelhos) no midollo ósseo.

Devido à falta dessa enzima, o protoporfirina IX, um precursor do heme, acumula-se em excesso nos glóbulos vermelhos e libera-se na pele através dos poros sudoríparos. A exposição à luz solar, especialmente a luz ultravioleta (UV), provoca reações fotoquímicas que levam à formação de radicais livres, causando inflamação e dano tecidual.

Os sintomas mais comuns da PEP incluem:

1. Dermatite fotossensível: coceira, vermelhidão, inchaço e bolhas na pele após exposição ao sol. As áreas afetadas geralmente são as mãos, rosto, braços e pés, mas qualquer parte do corpo exposta à luz solar pode ser afetada.
2. Dor abdominal: episódios de dor abdominal aguda, náuseas e vômitos podem ocorrer em alguns indivíduos com PEP. Esses sintomas geralmente são desencadeados pela ingestão de determinados alimentos ou medicamentos que induzem a enzima hepática citocromo P450, aumentando assim a produção de protoporfirina IX e o risco de dano tecidual.
3. Anemia: embora seja menos comum do que em outras porfírias, a anemia pode desenvolver-se em indivíduos com PEP devido ao aumento da deposição de protoporfirina IX no sangue e tecidos.

O diagnóstico da PEP geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais que detectam níveis elevados de protoporfirina IX no plasma sanguíneo e fezes, bem como a presença de mutações genéticas específicas associadas à doença. O tratamento da PEP geralmente se concentra em minimizar os sintomas e prevenir complicações:

1. Evitar exposição solar: o uso de protetores solares, roupas à prova d'água, óculos de sol e outras medidas para bloquear a luz ultravioleta podem ajudar a reduzir os sintomas da dermatite fotossensível.
2. Dieta e medicamentos: evitar alimentos e medicamentos que induzem a enzima citocromo P450 pode ajudar a controlar os sintomas da PEP.
3. Fototerapia: o tratamento com luz artificial de comprimento de onda específico pode ajudar a reduzir os níveis de protoporfirina IX no sangue e tecidos, aliviando assim alguns sintomas da PEP.
4. Transfusões de sangue: em casos graves de anemia associados à PEP, as transfusões de sangue podem ser necessárias para aumentar a contagem de glóbulos vermelhos e reduzir os níveis de protoporfirina IX no sangue.
5. Medicamentos: alguns medicamentos, como o hidroxicloroquina, podem ajudar a reduzir a produção de protoporfirina IX no fígado e aliviar os sintomas da PEP. No entanto, esses medicamentos geralmente são reservados para casos graves de doença e devem ser usados com cuidado, devido aos seus potenciais efeitos colaterais.

A anemia aplástica é uma condição rara em que o corpo parou ou reduziu significativamente a produção de células sanguíneas saudáveis em seu medula óssea. Isso pode levar a deficiências em diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Como resultado, uma pessoa com anemia aplástica pode experimentar sintomas como fadiga extrema, falta de ar, aumento de infecções e facilidade em sangramentos ou moretones. A causa exata da anemia aplástica é desconhecida na maioria dos casos, mas pode ser desencadeada por exposição a certas toxinas, medicamentos ou doenças autoimunes. Em alguns casos, a condição pode ser hereditária. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição de células-tronco, que envolve transplantar células-tronco saudáveis para repopular a medula óssea danificada. Outras opções de tratamento podem incluir imunossupressores ou medicamentos estimulantes da medula óssea.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Em termos médicos, uma infecção é o processo em que um organismo vivo, como bactéria, vírus, fungo ou parasita, invade o corpo e se multiplica. Esses agentes infecciosos podem causar danos a tecidos saudáveis, levando a uma variedade de sintomas e possíveis complicações de saúde. A infecção pode ocorrer em diferentes partes do corpo e sua gravidade varia consideravelmente, desde infecções leves e localizadas até infecções generalizadas graves que podem ameaçar a vida. O tratamento adequado geralmente depende do tipo de agente infeccioso identificado e pode incluir antibióticos, antivirais, antifúngicos ou medicamentos antiparasitários, juntamente com medidas de suporte adicionais.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. Eles são produzidos pelos linfócitos B e estão presentes no sangue e outros fluidos corporais. As imunoglobulinas possuem duas funções principais: reconhecer e se ligar a antígenos (substâncias estranhas como vírus, bactérias ou toxinas) e ativar mecanismos de defesa do corpo para neutralizar ou destruir esses antígenos.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas no sistema imune. Por exemplo, a IgA é importante para proteger as mucosas (superfícies internas do corpo), enquanto a IgG é a principal responsável pela neutralização e remoção de patógenos circulantes no sangue. A IgE desempenha um papel na resposta alérgica, enquanto a IgD está envolvida na ativação dos linfócitos B.

As imunoglobulinas são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L). As cadeias H e L estão unidas por pontes dissulfeto, formando uma estrutura em Y com dois braços de reconhecimento de antígenos e um fragmento constante (Fc), responsável pela ativação da resposta imune.

Em resumo, as imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel fundamental na detecção e neutralização de antígenos estranhos, como patógenos e substâncias nocivas.

A pancreatocolangiografia retrógrada endoscópica (ERCP, do inglês Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography) é um procedimento diagnóstico e terapêutico que combina a endoscopia com a fluoroscopia para avaliar e tratar condições relacionadas ao pâncreas e às vias biliares.

Durante o procedimento, um endoscópio flexível é inserido pela boca e passado através do esôfago, estômago e duodeno até à papila de Vater, a abertura comum das vias biliares e pancreáticas. Em seguida, um cateter com contraste é introduzido através da papila para permitir a visualização dos canais pancreáticos e biliares utilizando a fluoroscopia. Isto permite ao médico identificar anomalias, como dilatações, estenoses, pedras ou tumores.

Além disso, o ERCP pode ser utilizado para realizar procedimentos terapêuticos, tais como a remoção de cálculos biliares ou pancreáticos, a colocação de stents para alargar estenoses ou a realização de espessamentos da papila para prevenir o refluxo do conteúdo pancreático.

No entanto, é importante notar que o ERCP é um procedimento invasivo e associado a riscos, como pancreatite, infecção, sangramento ou perforação intestinal. Portanto, deve ser realizado por médicos experientes e em centros com experiência em ERCP.

Adenoma de Ducto Biliar é um tipo raro e benigno (não canceroso) de tumor que se desenvolve nos ductos biliares, que são pequenos tubos responsáveis pelo transporte da bile do fígado para o intestino delgado. A bile é um líquido produzido no fígado que ajuda na digestão dos alimentos.

Este tipo de tumor geralmente ocorre em pessoas acima de 50 anos e é mais comum em mulheres do que em homens. Embora benigno, um adenoma de ducto biliar pode crescer e bloquear o fluxo da bile, causando inflamação, dor abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), prurido (coceira) e alterações nos exames laboratoriais de função hepática.

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e confirmado por biópsia (amostragem e análise do tecido). O tratamento padrão para adenoma de ducto biliar geralmente é a cirurgia para remover o tumor e prevenir complicações. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover parte do fígado (hepatectomia) ou até mesmo todo o fígado (transplante hepático), especialmente se o tumor estiver invadindo outros órgãos.

A Função Retardada do Enxerto (FRE) é um fenômeno em que a função total do tecido ou órgão transplantado não é imediatamente restaurada, mas ocorre gradualmente ao longo de algum tempo após a transplantação. Esse fenômeno é particularmente observado em transplantes de pele, nervos e tecidos conjuntivos.

A FRE pode ser atribuída a vários fatores, incluindo:

1. Inervação tardia: A reinnervação do enxerto por nervos é um processo lento que pode demorar semanas ou meses, dependendo do tamanho e localização do enxerto.
2. Edema e inflamação: O enxerto pode experimentar edema e inflamação imediatamente após a transplantação, o que pode temporariamente afetar sua função.
3. Isquemia: A falta de fluxo sanguíneo adequado no enxerto durante as primeiras horas ou dias após a transplantação pode resultar em danos teciduais e disfunção temporária.
4. Rejeição: Embora a FRE não seja sinônimo de rejeição, às vezes a função do enxerto pode ser afetada por processos imunológicos que levam à rejeição do tecido transplantado.

O tratamento da FRE geralmente consiste em cuidados gerais de enxerto, incluindo medidas para reduzir a inflamação e promover a cicatrização. Em alguns casos, a função do enxerto pode ser permanentemente afetada pela FRE, especialmente se houver complicações adicionais, como rejeição ou infecção. No entanto, em muitos casos, a função do enxerto é gradualmente restaurada à medida que os fatores contribuintes são resolvidos ao longo do tempo.

Alopurinol é um medicamento utilizado no tratamento de doenças que causam níveis elevados de ácido úrico no corpo, como a gota e certos tipos de hiperuricemia. Ele funciona reduzindo a produção de ácido úrico pelo organismo. Alopurinol é um inibidor da xantina oxidase, uma enzima que desempenha um papel importante na produção de ácido úrico.

A prescrição do alopurinol geralmente é feita por médicos especialistas em doenças reumáticas ou nefrologia, e a dose usual varia entre 100 a 900 mg por dia, dependendo da gravidade da doença e dos níveis de ácido úrico no sangue. É importante que o medicamento seja tomado conforme orientado pelo médico, pois doses excessivas podem levar a uma maior produção de ácido úrico em vez de reduzi-la.

Alopurinol pode causar efeitos colaterais, como erupções cutâneas, náuseas, vômitos e diarréia. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas graves ou problemas hepáticos. Se você experimentar qualquer sinal de reação alérgica ou efeito colateral grave ao tomar alopurinol, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Além disso, é importante informar o seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que você esteja tomando, pois o alopurinol pode interagir com outras medicações e causar reações adversas. Em particular, a combinação de alopurinol com certos antibióticos ou diuréticos pode aumentar o risco de reações adversas graves.

Em resumo, alopurinol é um medicamento importante no tratamento de doenças que causam níveis elevados de ácido úrico no corpo, como gota ou hiperuricemia. No entanto, ele pode causar efeitos colaterais graves em alguns indivíduos e interagir com outros medicamentos, portanto, é importante usá-lo sob a supervisão de um médico e informar o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde ou medicamentos que você esteja tomando.

A Azatioprina é um fármaco imunossupressor que se utiliza no tratamento de diversas doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, a colite ulcerativa e a doença de Crohn, entre outras. Também se usa após um transplante de órgão para prevenir o rejeição do mesmo.

A azatioprina atua inibindo a proliferação de linfócitos T e B, células importantes no sistema imune, reduzindo assim a resposta inflamatória e immune do organismo. Isto é particularmente útil em doenças em que o próprio sistema imune ataca erroneamente os tecidos saudáveis do corpo.

Como qualquer medicamento, a azatioprina pode causar efeitos secundários, incluindo náuseas, vómitos, diarréia, falta de apetite, cansaço e aumento da suscetibilidade a infecções. Em casos raros, pode também levar a problemas hepáticos ou no sangue. É importante que seja sempre administrada sob a supervisão de um médico e que se sigam as suas instruções cuidadosamente.

Bussulfano é um agente alquilante utilizado em quimioterapia, especificamente no tratamento de leucemia. Ele atua interferindo no DNA das células cancerígenas, inibindo sua replicação e causando a morte celular. No entanto, o bussulfano também pode afetar células saudáveis, especialmente as do sistema hematopoético, o que pode levar a efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea e aumento do risco de infecções.

Além disso, o bussulfano pode causar danos a outros órgãos, como fígado, rins e pulmões. Por isso, seu uso é restrito a hospitais especializados em tratamento contra o câncer, sob estrita supervisão médica.

Apesar de seus efeitos adversos, o bussulfano pode ser uma opção eficaz no tratamento da leucemia, particularmente quando outras terapias não tiveram sucesso. É importante que os pacientes sejam devidamente informados sobre os riscos e benefícios desse tratamento antes de iniciá-lo.

Hemangioendothelioma é um tipo raro de tumor canceroso ou não canceroso que se desenvolve a partir das células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. Esses tumores geralmente ocorrem em tecidos moles, como o fígado, pulmões, baço e pele. Eles podem variar em sua agressividade e potencial de disseminação (metástase). Alguns hemangioendoteliomas são indolentes e crescem lentamente, enquanto outros podem se comportar de maneira mais invasiva e agressiva. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, mas a radioterapia e quimioterapia também podem ser consideradas em alguns casos, dependendo da localização do tumor e do seu potencial de disseminação.

Perda sanguínea cirúrgica refere-se à perda de sangue que ocorre durante um procedimento cirúrgico. Pode variar em volume, desde pequenas quantidades até volumes significativos que podem levar a hipovolemia e choque hipovolêmico. A perda sanguínea cirúrgica pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões vasculares, coagulopatias, uso de anticoagulantes ou trombocitopenia. O manejo da perda sanguínea cirúrgica inclui a prevenção, a monitorização adequada do volume sanguíneo e a reposição do sangue e dos componentes sanguíneos, se necessário, para manter a estabilidade hemodinâmica e garantir uma boa oxigenação dos tecidos.

Hemangioendotelioma epitelioide é um tipo raro de tumor vascular que se origina dos hemangioendotélioes, as células que revestem os vasos sanguíneos. Este tumor geralmente ocorre em tecidos moles, como o tecido subcutâneo, músculo e fascia.

Apesar de ser classificado como um tumor de baixo grau ou intermediário, o hemangioendotelioma epitelioide pode se comportar de maneira imprevisível, com chances variáveis de recidiva local e metástase a distância. Por isso, é frequentemente considerado um tumor borderline ou de fronteira entre benigno e maligno.

Os sinais e sintomas do hemangioendotelioma epitelioide dependem da sua localização e tamanho. Podem incluir massas palpáveis, dor, inchaço, sangramento e úlceras na pele. Em casos mais graves, o tumor pode comprimir estruturas adjacentes, levando a sintomas adicionais, como fraqueza muscular ou comprometimento da função nervosa.

O diagnóstico definitivo de hemangioendotelioma epitelioide geralmente requer uma biopsia do tumor seguida de um exame histopatológico detalhado. O tratamento pode incluir a excisão cirúrgica do tumor, radioterapia e quimioterapia, dependendo da sua localização, tamanho e comportamento biológico. A terapia dirigida e a imunoterapia também estão sendo investigadas como opções de tratamento adicionais para este tipo de tumor.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Insuficiência Renal (IR) é um termo genérico que descreve a perda parcial ou total da função renal. Os rins são órgãos vitais responsáveis por filtrar resíduos e excessos de fluidos do sangue, regular os níveis de eletrólitos e produzir hormônios importantes. Quando a função renal é insuficiente, essas tarefas não são realizadas adequadamente, o que pode levar a uma acumulação perigosa de resíduos e líquidos no corpo, desequilíbrios eletróliticos e outras complicações graves.

A IR pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.

1. Insuficiência Renal Aguda (IRA): É a perda súbita da função renal, geralmente ocorrendo em um prazo inferior a 48 horas. A IRA pode ser causada por vários fatores, como hipovolemia (diminuição do volume de sangue), obstrução urinária, infecções graves, intoxicação por drogas ou venenos e outras condições médicas agudas. Em muitos casos, a função renal pode ser restaurada se o tratamento for iniciado rapidamente.

2. Insuficiência Renal Crônica (IRC): É a perda progressiva e irreversível da função renal ao longo de um período superior a 3 meses. A IRC é frequentemente associada a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, glomerulonefrite e outras condições que danificam gradualmente os rins ao longo do tempo. A progressão da IRC geralmente é silenciosa e pode levar a poucos sintomas até as etapas avançadas, quando o tratamento adequado torna-se mais desafiador.

Os sintomas comuns de insuficiência renal incluem:

- Fadiga e fraqueza
- Perda de apetite e perda de peso
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental e dificuldade de concentração
- Prurido (coceira) e pele seca
- Inchaço nas pernas, pés e mãos
- Urinar com frequência ou em pequenas quantidades
- Sangue na urina
- Hipertensão arterial
- Dor de cabeça
- Dor nos ossos

O tratamento da insuficiência renal depende da causa subjacente e do estágio da doença. Em muitos casos, a modificação do estilo de vida, a dieta adequada e os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas e a ralentizar a progressão da doença. Em etapas avançadas, a hemodiálise ou a diálise peritoneal pode ser necessária para manter as funções vitais. Em alguns casos, um transplante de rim pode ser uma opção de tratamento. É importante consultar um médico especialista em doenças renais para obter o diagnóstico e o tratamento adequados.

Icterícia, também conhecida como ictericia, é um sintoma clínico caracterizado pela coloração amarela da pele, mucosas (revestimentos internos dos órgãos do corpo) e esclera (parte branca do olho) devido à acumulação de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado produzido na medida em que o fígado descompõe a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos.

Existem três tipos principais de icterícia, classificados com base na causa subjacente:

1. Icterícia prévia (ou neonatal): ocorre em recém-nascidos durante as primeiras semanas de vida e é causada pela incapacidade do fígado do bebê de processar a grande quantidade de bilirrubina produzida após a quebra dos glóbulos vermelhos.

2. Icterícia hepatocelular: resulta da disfunção hepática ou danos ao fígado, o que impede que ele processe e excrete adequadamente a bilirrubina. Pode ser causada por várias condições, incluindo hepatite viral, cirrose, intoxicação alcoólica e doenças genéticas como a deficiência de enzima glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

3. Icterícia colestática: é causada pela obstrução dos ductos biliares, que transportam a bilirrubina do fígado para o intestino delgado. Isso pode ser resultado de cálculos biliares, tumores ou inflamação dos ductos (colangite).

A icterícia é um sinal de alerta para uma possível condição subjacente grave e deve ser avaliada por um profissional de saúde para determinar a causa raiz e iniciar o tratamento adequado.

A "Anastomose em-Y de Roux" é um tipo específico de cirurgia gastrointestinal que consiste em conectar o final de um órgão tubular, como o intestino delgado, a duas estruturas diferentes. Normalmente, essa técnica é usada na cirurgia do refluxo gastroesofágico ou na cirurgia bariátrica para tratar a obesidade mórbida.

Na anastomose em-Y de Roux, o intestino delgado é dividido em duas partes desiguais. A parte superior mais curta é então conectada ao esôfago ou à porção remanescente do estômago, enquanto a parte inferior mais longa é desviada e reconnectada ao intestino delgado mais distal, criando uma configuração em "Y". Isso permite que o alimento passe pelo esôfago e pela porção superior do intestino delgado, evitando a porção inferior do intestino delgado, onde ácidos gástricos ou alimentos podem causar irritação ou inflamação.

Este tipo de anastomose é nomeado em homenagem ao cirurgião francês Cesar Roux, que a descreveu pela primeira vez no início do século XX.

A arteira esplênica, também conhecida como arteira lienal, é uma das principais artérias que irrigam o trato gastrointestinal. Ela se origina a partir da aorta abdominal e é direcionada para o esquerdo do corpo, passando por trás do pâncreas antes de se dividir em várias ramificações menores que suprem o baço.

A função principal da artéria esplênica é fornecer sangue oxigenado e nutrientes ao baço, um órgão importante do sistema imunológico que filtra os glóbulos vermelhos e remove células sanguíneas velhas ou danificadas. Além disso, a artéria esplênica também fornece sangue para o estômago, pâncreas e intestino delgado.

Em resumo, a definição médica de "artéria esplênica" refere-se a uma importante artéria que supre sangue ao baço e outros órgãos do trato gastrointestinal.

Colangite é um termo médico que se refere à inflamação da bile ducts (condutos biliares), que são pequenos tubos que conduzem a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. A bile é um fluido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras e também desempenha um papel importante na eliminação de certos resíduos do corpo.

Existem vários tipos de colangite, incluindo:

1. Colangite aguda: É uma forma grave e potencialmente perigosa de colangite que ocorre repentinamente e pode causar sintomas graves, como dor abdominal intensa, febre alta, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), náuseas e vômitos. A colangite aguda pode ser causada por infecções, bloqueios nos condutos biliares ou complicações de procedimentos médicos relacionados à bile.

2. Colangite esclerosante primária: É uma doença crônica e progressiva que causa inflamação e cicatrizamento dos condutos biliares, levando a obstruções nos mesmos. A colangite esclerosante primária pode causar sintomas como prurido (coceira), icterícia, perda de peso e fadiga. Essa doença geralmente ocorre em conjunto com outras condições, como cirrose biliar primária ou colangite biliar recorrente.

3. Colangite biliar recorrente: É uma forma menos comum de colangite que causa inflamação e infecção dos condutos biliares. A colangite biliar recorrente geralmente ocorre em pessoas com doenças hepáticas subjacentes, como cirrose biliar primária ou colangite esclerosante primária. Os sintomas podem incluir dor abdominal, febre, icterícia e coceira.

O tratamento da colangite depende da causa subjacente. A colangite aguda geralmente é tratada com antibióticos para combater a infecção e procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos para remover obstruções nos condutos biliares. O tratamento da colangite crônica pode incluir medicamentos para controlar a inflamação, procedimentos cirúrgicos para remover obstruções e transplante de fígado em casos graves.

Tipagem sanguínea: É o processo de determinar os grupos sanguíneos de uma pessoa, que é baseado no sistema ABO e em outros sistemas de antígenos presentes nas hemácias (glóbulos vermelhos). O sistema ABO inclui os tipos sanguíneos A, B, AB e O, enquanto o sistema Rh refere-se à presença ou ausência do fator Rh em glóbulos vermelhos. Essa informação é crucial para transfusões de sangue seguras, pois a incompatibilidade entre os grupos sanguíneos pode resultar em reações adversas e perigosas para a saúde.

Reações Cruzadas Sanguíneas: São testes laboratoriais realizados antes de transfusões de sangue ou de transplantes de órgãos, com o objetivo de identificar possíveis anticorpos no soro do receptor que podem reagir adversamente com os antígenos presentes nos glóbulos vermelhos do doador. Essas reações ocorrem quando o sistema imunológico do receptor reconhece e ataca os antígenos estranhos presentes no sangue ou tecido do doador, levando a uma resposta imune desregulada que pode causar danos aos glóbulos vermelhos, hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) e outras complicações graves.

Portanto, é fundamental realizar os testes de tipagem sanguínea e reações cruzadas antes de qualquer transfusão ou transplante, a fim de minimizar o risco de complicações e garantir a compatibilidade entre o doador e o receptor.

A Síndrome de Alagille é uma doença genética rara que afeta vários sistemas corporais, incluindo o fígado, coração, face, olhos e esqueleto. A condição é geralmente causada por mutações no gene JAG1 ou, em menos de 1% dos casos, no gene NOTCH2. Essas mutações levam a uma produção reduzida ou anormal da proteína Jagged1, que desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário e na manutenção de tecidos e órgãos em adultos.

A síndrome de Alagille se manifesta clinicamente com uma combinação de características distintas, sendo as principais:

1. Disfunção hepática: A maioria dos indivíduos afetados apresentam disfunção biliar, que varia desde leve a grave. Isto é causado pela diminuição do número de vasos biliares intra-hepáticos, o que leva à acumulação de bilirrubina e outros pigmentos na corrente sanguínea, resultando em icterícia (cor da pele e olhos amarelada). Além disso, os indivíduos podem apresentar coagulopatia (distúrbios de coagulação sanguínea) e prurido (coceira intensa).

2. Anomalias cardiovasculares: Entre 85% a 95% dos indivíduos com síndrome de Alagille apresentam defeitos cardiovasculares, sendo o mais comum a estenose pulmonar periférica (contração anormal da artéria pulmonar). Outras anormalidades incluem comunicações interventriculares e tetralogia de Fallot.

3. Características faciais distintas: Os indivíduos afetados frequentemente apresentam faces alongadas, olhos largamente separados (hipertelorismo), ponte nasal achatada, orelhas grandes e/ou de implantação baixa, e palato ogival.

4. Outras anormalidades: Entre as outras anormalidades que podem estar presentes em indivíduos com síndrome de Alagille estão: anomalias esqueléticas (como espinha bífida ou costelas acessórias), renal (como agenesia renal unilateral ou pielonefrite crônica), gastrointestinal (como doença inflamatória intestinal ou fissuras anais) e neurológicas (como ritardos no desenvolvimento, convulsões ou hipotonia).

A síndrome de Alagille é uma condição genética hereditária que afeta aproximadamente 1 em cada 30.000 a 50.000 nascidos vivos. A maioria dos casos são causados por mutações no gene JAG1, localizado no cromossomo 20, enquanto cerca de 1% dos casos é causado por mutações no gene NOTCH2, localizado no cromossomo 1. Essas mutações levam a uma produção reduzida ou anormal da proteína JAG1 ou NOTCH2, que desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário e na manutenção de órgãos vitais. A síndrome de Alagille pode ser herdada como uma condição autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado é necessária para que a condição se manifeste. No entanto, em alguns casos, a síndrome de Alagille pode resultar de novas mutações que ocorrem espontaneamente durante o desenvolvimento embrionário e não são herdadas dos pais.

O diagnóstico da síndrome de Alagille geralmente é baseado em uma combinação de sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais e imagens médicas. O diagnóstico definitivo pode ser confirmado por meio de um teste genético que detecta mutações nos genes JAG1 ou NOTCH2. O tratamento da síndrome de Algille geralmente é sintomático e depende dos órgãos afetados e da gravidade dos sintomas. Os pacientes com problemas hepáticos podem precisar de medicação para controlar a icterícia e a prurido, enquanto os pacientes com problemas cardiovasculares podem precisar de cirurgia ou outros procedimentos invasivos. Os pacientes com problemas respiratórios podem precisar de oxigênio suplementar ou ventilação mecânica. Em alguns casos, o transplante de fígado pode ser considerado como uma opção de tratamento para os pacientes com doença hepática grave e progressiva.

A prognóstico da síndrome de Algille varia dependendo dos órgãos afetados e da gravidade dos sintomas. Em geral, a expectativa de vida dos pacientes com síndrome de Algille é reduzida em comparação à população geral, especialmente se houver problemas hepáticos graves ou cardiovasculares. No entanto, muitos pacientes com síndrome de Algille podem viver uma vida longa e produtiva com o tratamento adequado e acompanhamento regular. É importante que os pacientes com síndrome de Algille sejam acompanhados por um time multidisciplinar de especialistas, incluindo gastroenterologistas, cardiologistas, nefrologistas, pneumologistas e outros especialistas, para garantir o melhor tratamento e acompanhamento possíveis.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

A hepatite B é uma infecção causada pelo vírus da hepatite B (HBV). É uma doença do fígado que pode ser aguda ou crônica. A infecção aguda geralmente é autolimitada e dura menos de seis meses. No entanto, em alguns indivíduos, a infecção pode se tornar crônica, o que significa que o vírus permanece no corpo e pode causar danos ao fígado ao longo do tempo.

O vírus da hepatite B é transmitido por contato com sangue ou outros fluidos corporais infectados, geralmente por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante o parto de uma mãe infectada para seu bebê.

Os sintomas da hepatite B podem variar consideravelmente, desde sintomas leves até graves. Alguns indivíduos infectados podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem experimentar sintomas como fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia (cor da pele e olhos amarelos).

A hepatite B é uma doença grave que pode causar complicações graves, como insuficiência hepática, câncer de fígado e morte. Existem vacinas disponíveis para prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B. Além disso, há tratamentos disponíveis para aqueles que desenvolveram a forma crônica da doença.

Macrófagos do fígado, também conhecidos como células de Kupffer, são macrófagos residentes no tecido hepático. Eles constituem cerca de 15-20% das células do fígado e desempenham um papel crucial na imunidade inata e adaptativa, na homeostase do fígado e no metabolismo.

Os macrófagos do fígado são encontrados na face sinusoidal dos sinusoides hepáticos, onde eles estão em contato direto com o fluxo sanguíneo. Eles têm funções importantes, incluindo a fagocitose e destruição de patógenos, micropartículas e detritos celulares; a produção de citocinas e quimiocinas que regulam a resposta imune; a participação na remoção de lipoproteínas de baixa densidade do sangue; e a modulação da regeneração hepática.

Além disso, os macrófagos do fígado desempenham um papel importante no metabolismo de drogas, xenobióticos e toxinas, bem como na regulação do equilíbrio redox e da inflamação no fígado. Devido à sua localização estratégica e às suas diversas funções, os macrófagos do fígado são considerados uma parte importante do sistema imune e um alvo importante para o tratamento de doenças hepáticas.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Hepatopatia Veno-Oclusiva (HVO) é uma condição rara, mas grave do fígado que ocorre quando as veias que leva sangue para fora do fígado se tornam inflamadas, inchadas e bloqueadas. Isso pode acontecer como resultado de certos tratamentos de quimioterapia ou radiação usados no transplante de medula óssea ou outras doenças graves. A HVO pode também ser associada com o uso de drogas ilícitas, especialmente cocaína.

Quando as veias que drenam o fígado estão bloqueadas, a pressão no fígado aumenta e causa danos ao tecido hepático. Isso pode levar a uma série de sintomas graves, incluindo inchaço abdominal, acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascites), aumento do tamanho do fígado, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), confusão mental e coma.

A HVO pode ser difícil de diagnosticar porque os sintomas podem ser semelhantes a outras doenças hepáticas graves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e análises de sangue que mostram níveis elevados de enzimas hepáticas. Em alguns casos, uma biópsia do fígado pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da HVO geralmente inclui medicação para reduzir a pressão nas veias hepáticas e melhorar a circulação sanguínea no fígado. Em casos graves, uma transplante de fígado pode ser necessário. Prevenir a HVO é importante, especialmente em pacientes submetidos a tratamento contra o câncer, como quimioterapia ou radioterapia, que podem aumentar o risco de desenvolver a doença.

Os Transtornos Linfoproliferativos (TLP) são um grupo heterogêneo de doenças que afetam o sistema imunológico e resultam em uma proliferação excessiva e desregulada de linfócitos. Esses transtornos podem ser classificados em dois grandes grupos: TLP de células B e TLP de células T/NK (natural killer).

Os TLP de células B incluem uma variedade de condições, como leucemias agudas e crônicas, linfomas Hodgkin e não-Hodgkin. Essas doenças geralmente apresentam sintomas como aumento dos gânglios limfáticos, fadiga, febre, suor noturno e perda de peso involuntária.

Já os TLP de células T/NK incluem doenças como leucemias agudas e crônicas de células T, linfomas de células T e outras neoplasias relacionadas aos linfócitos T e NK. Esses transtornos geralmente apresentam sintomas semelhantes aos dos TLP de células B, mas podem também causar erupções cutâneas, diarreia e outros sintomas dependendo do local da proliferação das células anormais.

A causa exata dos TLP ainda é desconhecida, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento dessas doenças geralmente inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou terapias dirigidas a alvos específicos, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

La leucemia es un tipo de cáncer que afecta a la sangre y al sistema inmunológico. Se produce cuando hay una acumulación anormal de glóbulos blancos inmaduros o anormales en la médula ósea, el tejido blando dentro de los huesos donde se producen las células sanguíneas. Debido a esta sobreproducción de glóbulos blancos anormales, no hay suficiente espacio en la médula ósea para que se produzcan glóbulos rojos y plaquetas sanos. Además, los glóbulos blancos inmaduros o anormales no funcionan correctamente, lo que hace que el sistema inmunológico sea vulnerable a las infecciones.

Existen varios tipos de leucemia, clasificados según la rapidez con que progresa la enfermedad y el tipo de glóbulo blanco afectado (linfocitos o mieloides). Algunos tipos de leucemia se desarrollan y empeoran rápidamente (leucemias agudas), mientras que otros lo hacen más lentamente (leucemias crónicas). Los síntomas más comunes de la leucemia incluyen fatiga, fiebre, infecciones recurrentes, moretones y sangrados fáciles, pérdida de peso y sudoración nocturna. El tratamiento puede incluir quimioterapia, radioterapia, trasplante de células madre y terapias dirigidas específicas para cada tipo de leucemia.

Infecções oportunistas referem-se a infecções causadas por agentes infecciosos que normalmente não causam doenças em pessoas com sistemas imunológicos saudáveis, mas podem causar infecções graves e potencialmente fatais em indivíduos com sistema imune comprometido ou debilitado. Estes agentes infecciosos aproveitam a oportunidade de infectar um hospedeiro cujo sistema imunológico está enfraquecido, como resultado de doenças subjacentes, tratamentos imunossupressores ou outros fatores. Exemplos comuns de infecções oportunistas incluem pneumonia por Pneumocystis jirovecii, candidíase invasiva e citomegalovírus (CMV) em pacientes com HIV/AIDS, e aspergilose e infecções por bactérias multirresistentes em pacientes transplantados ou aqueles submetidos a terapia imunossupressora.

'Indução de remissão' é um termo usado em medicina e particularmente em psiquiatria e neurologia para descrever o processo de iniciar um tratamento medicamentoso ou terapêutico com o objetivo de alcançar a remissão dos sintomas de uma doença, geralmente graves ou persistentes. Neste contexto, a 'remissão' refere-se ao estado em que os sintomas da doença desaparecem ou diminuem significativamente, permitindo que o indivíduo recupere as funções diárias e sociais normais.

A indução de remissão geralmente é seguida por um período de manutenção do tratamento, com doses menores ou outras formas de terapia, a fim de prevenir recaídas ou recorrências dos sintomas. É especialmente relevante no tratamento de transtornos mentais graves, como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão resistente ao tratamento, onde o objetivo é alcançar a remissão dos sintomas o mais rapidamente e eficazmente possível.

Em resumo, 'indução de remissão' é um processo terapêutico que visa iniciar um tratamento para atingir a remissão dos sintomas de uma doença, geralmente com o uso de medicamentos ou outras formas de intervenção, seguido por um período de manutenção para prevenir recaídas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

Isoantícorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune de um indivíduo em resposta a um antígeno semelhante ou idêntico encontrado em outro indivíduo do mesmo tipo ou espécie. Esses antígenos podem ser proteínas, carboidratos ou outras moléculas presentes na superfície de células ou partículas estranhas, como glóbulos vermelhos ou tecidos transplantados. A presença de isoanticorpos pode levar a reações imunes adversas, como hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) ou rejeição de transplantes, quando o sangue ou tecido contendo esses antígenos é transferido para outro indivíduo. Portanto, é importante identificar e testar a compatibilidade dos isoantígenos antes de realizar transfusões sanguíneas ou transplantes de órgãos.

'Cuidados Intraoperatórios' se referem aos cuidados e procedimentos médicos prestados a um paciente durante uma cirurgia. Esses cuidados incluem a monitorização contínua dos sinais vitais do paciente, manutenção da estabilidade hemodinâmica, prevenção de complicações, administração de anestésicos e outras medicações, além do próprio procedimento cirúrgico.

Os cuidados intraoperatórios são geralmente prestados por uma equipe multidisciplinar que inclui um cirurgião, anestesiologista, enfermeiro(a) cirúrgico(a), técnico de cirurgia e outros profissionais de saúde, dependendo da complexidade do procedimento. O objetivo dos cuidados intraoperatórios é garantir a segurança do paciente durante a cirurgia, prevenir complicações e promover os melhores resultados possíveis para a saúde do paciente.

A plasmaferese é um procedimento terapêutico em que o plasma sanguíneo é separado dos elementos figurados do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Em seguida, o plasma é substituído por uma solução adequada, como albumina ou plasma congelado, antes que os elementos figurados sejam devolvidos ao paciente.

Este procedimento é usado no tratamento de várias condições clínicas, incluindo intoxicações graves, doenças autoimunes, hiperviscosidade sanguínea e outras afecções que podem beneficiar-se da remoção de substâncias tóxicas ou excessivas do plasma. Também é usado como uma terapia de suporte em pacientes com insuficiência hepática aguda grave.

Existem diferentes tipos de plasmaferese, dependendo do método utilizado para a separação do plasma e da substância usada para sua substituição. Alguns dos métodos mais comuns incluem a plasmaferese centrífuga e a plasmaferese por membrana. A escolha do tipo de plasmaferese depende da condição clínica do paciente, das substâncias que precisam ser removidas e da disponibilidade dos equipamentos necessários.

Embora a plasmaferese seja geralmente segura, ela pode causar alguns efeitos adversos, como reações alérgicas, queda na pressão arterial, coagulação intravascular disseminada (CID) e infecções. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por profissionais treinados e em instalações adequadas para garantir a segurança do paciente.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Sirolimus é um fármaco imunossupressor utilizado principalmente em transplantes de órgãos para ajudar a prevenir o rejeição do tecido doador. Ele funciona inibindo a ativação dos linfócitos T, uma importante parte do sistema imune que ataca os tecidos estranhos.

Sirolimus é um inibidor da calcineurina, o que significa que ele impede a enzima calcineurina de atuar no interior das células imunes, o que leva à supressão da resposta imune. Além disso, também tem sido usado em alguns casos para tratar doenças autoimunes como artrite reumatoide e psoríase.

Como qualquer medicamento imunossupressor, Sirolimus pode aumentar a suscetibilidade à infecção e diminuir a capacidade do corpo de combater as doenças. Portanto, é importante que os pacientes que tomam este medicamento sejam cuidadosamente monitorados para detectar quaisquer sinais de infecção ou outros problemas de saúde.

Necrose é a morte e desintegração de tecido vivo em um órgão ou parte do corpo devido a interrupção do suprimento de sangue, lesões graves, infecções ou exposição a substâncias tóxicas. A área necrosada geralmente fica inchada, endurecida e com cor escura ou avermelhada. Em alguns casos, a necrose pode levar à perda completa de função da parte do corpo afetada e, em casos graves, pode ser potencialmente fatal se não for tratada adequadamente. Os médicos podem remover o tecido necrótico por meio de uma cirurgia conhecida como debridamento para prevenir a propagação da infecção e promover a cura.

Bronquiolite obliterante é uma doença pulmonar caracterizada pela inflamação e cicatrização dos bronquíolos, pequenas vias aéreas nos pulmões. Essa condição pode levar à obstrução das vias aéreas e à diminuição do fluxo de ar para os alvéolos, resultando em dificuldade para respirar. A bronquiolite obliterante pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais, exposição a substâncias químicas nocivas ou fumo de cigarro, e certos medicamentos ou doenças autoimunes. Os sintomas mais comuns incluem tosse seca e persistente, falta de ar, sibilância e produção de muco escasso. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames imagiológicos e testes funcionais pulmonares. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a inflamação e ajudar a abrir as vias aéreas, além de oxigênio suplementar e, em alguns casos, terapia de reabilitação pulmonar. Em casos graves, uma transplante de pulmão pode ser considerado.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

'Situs Inversus' é uma condição rara em que há um desenvolvimento anormal dos órgãos internos, resultando em sua localização espelhada do normal. Nesta condição, os principais órgãos torácicos e abdominais estão invertidos em relação à posição usual. Por exemplo, o coração fica na parte direita do tórax em vez da esquerda, e o fígado está localizado no lado esquerdo do abdômen em vez do lado direito.

Este tipo de disposição espelhada dos órgãos pode afetar vários órgãos, incluindo o coração (coração invertido ou 'dextrocardia'), pulmões, baço, rins, intestino delgado e outros. Em alguns casos, a situs inversus ocorre em conjunto com outras condições médicas, como a doença cardiovascular congênita ou problemas gastrointestinais.

A maioria das pessoas com situs inversus não apresenta sintomas relacionados à própria condição e podem viver uma vida normal e saudável, sem saber que possuem este desenvolvimento anormal dos órgãos. No entanto, a presença de situs inversus pode tornar mais desafiador o diagnóstico e tratamento de outras condições médicas associadas.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

La definição médica usual de "Qualità di Vita" (QdV) si riferisce alla percezione individuale del proprio benessere fisico, emotivo e sociale. La World Health Organization (WHO) la descrive come "l'influenza di un handicap sulla capacità di una persona di realizzare nel modo più completo possibile i ruoli che considera importanti nella vita".

La QdV è influenzata da diversi fattori, tra cui la salute fisica e mentale, il livello di indipendenza, le relazioni sociali e interpersonali, l'ambiente in cui si vive, i propri valori e convinzioni personali.

Misurare la QdV può essere complesso, poiché dipende dalle preferenze individuali e dalle circostanze di vita. Tuttavia, sono stati sviluppati diversi strumenti di misura standardizzati per valutare la QdV in diverse popolazioni e contesti.

In generale, un'alta qualità della vita è associata a una migliore salute fisica e mentale, a maggiori livelli di soddisfazione personale e a una maggiore capacità di svolgere attività quotidiane senza difficoltà.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

O termo "Sistema de Registros" não tem uma definição médica específica, mas geralmente refere-se a um sistema computacional ou eletrônico usado para armazenar, manter e recuperar registros de pacientes ou informações relacionadas à saúde.

Esses sistemas são projetados para facilitar o acesso e a gerência das informações de saúde dos pacientes, bem como para aprimorar a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde. Eles podem incluir diferentes tipos de registros eletrônicos, tais como:

* Histórico Médico Eletrônico (HME): um registro detalhado da história clínica do paciente, que pode incluir informações sobre consultas médicas, diagnósticos, tratamentos, exames de laboratório e outros procedimentos.
* Registros de Imagens Médicas: sistemas especializados para armazenar e gerenciar imagens médicas, como radiografias, ressonâncias magnéticas (RM) e tomografias computadorizadas (TC).
* Registros Farmacêuticos: sistemas usados para registrar e monitorar a prescrição e dispensação de medicamentos a pacientes.
* Sistemas de Ordem de Exames: sistemas que permitem a solicitação eletrônica de exames laboratoriais ou outros procedimentos diagnósticos.

Em suma, um Sistema de Registros é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente e segura das informações de saúde dos pacientes em ambientes clínicos e hospitalares.

'Abstinência de álcool' refere-se à prática de se abster completamente do consumo de bebidas alcoólicas. Pode ser uma decisão pessoal ou médica, como no caso de dependentes de álcool que estão passando por tratamento para interromper o uso do álcool. A abstinência de álcool pode ajudar a prevenir os riscos para a saúde associados ao consumo excessivo de álcool, como problemas hepáticos, danos cerebrais e aumento do risco de acidentes e lesões. Além disso, é especialmente importante para aqueles que já sofreram de dependência alcoólica, pois o consumo, mesmo em pequenas quantidades, pode levar a recaídas e sintomas de abstinência desagradáveis.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

Hematopoietic stem cells (HSCs) are a type of adult stem cell found in the bone marrow, bloodstream, and umbilical cord blood. They have the ability to differentiate into all types of blood cells, including red blood cells, white blood cells, and platelets. HSCs are responsible for maintaining and replenishing the body's blood cell supply throughout a person's lifetime.

These stem cells are characterized by their capacity for self-renewal, which means they can divide and create more hematopoietic stem cells, as well as differentiate into specialized blood cells. HSCs are essential for the regeneration of the hematopoietic system after injury, disease, or medical treatments such as chemotherapy or radiation therapy that can damage or destroy the bone marrow.

Hematopoietic stem cell transplantation is a medical procedure that involves transferring these cells from a healthy donor to a patient in need, with the goal of reestablishing a functional hematopoietic system. This procedure has been used to treat various diseases and disorders, including leukemia, lymphoma, sickle cell anemia, and immune deficiencies.

Bile é um fluido digestivo produzido pelos hepatócitos no fígado e armazenado na vesícula biliar. A bile consiste em água, eletrólitos, bilirrubina, colesterol e lipídios, alcaloides e outras substâncias. Ela desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares, pois contém sais biliares que ajudam a dissolver as moléculas de gordura em pequenas gotículas, aumentando a superfície para a ação enzimática. Além disso, a bile também ajuda na excreção de certos resíduos metabólicos, como a bilirrubina, um produto da decomposição dos glóbulos vermelhos. A secreção de bile é estimulada pelo hormônio da colecistoquinina (CCK), que é liberado em resposta à presença de alimentos no trato gastrointestinal, especialmente aqueles ricos em gordura.

A cirrose hepática experimental é uma condição artificialmente induzida em animais de laboratório, geralmente ratos ou camundongos, com o objetivo de estudar os efeitos e mecanismos da doença hepática avançada, particularmente a cirrose. A cirrose é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por fibrose e reorganização do tecido hepático, que leva à insuficiência hepática e aumenta o risco de câncer de fígado.

Existem diferentes métodos para induzir a cirrose hepática experimental em animais de laboratório, sendo os mais comuns:

1. Dieta rica em gordura e carboidratos (metabólica): Os animais recebem uma dieta especialmente formulada, rica em gordura e carboidratos, durante um período prolongado, o que leva ao desenvolvimento de esteatose hepática (infiltração graxosa do fígado) e, posteriormente, à cirrose.
2. Administração de toxinas hepáticas: O agente tóxico mais comumente usado é a tetracloride de carbono (CCl4), que causa lesões no fígado ao ser metabolizado por enzimas hepáticas. A administração repetida de CCl4 leva à fibrose e, finalmente, à cirrose.
3. Obstrução biliar: O bloqueio do fluxo biliar pode ser realizado cirurgicamente ou induzido por meio de ligadura da condutagem biliar comum (comunhão hepática-colédoca). Isso leva ao aumento da pressão na vesícula biliar e no colédoco, resultando em inflamação crônica do fígado e cirrose.

A cirrose hepática experimental é uma importante ferramenta de pesquisa para entender os mecanismos subjacentes à progressão da doença hepática e desenvolver novas estratégias terapêuticas para tratar a fibrose e cirrose.

Gastroenterologia é uma especialidade médica que se concentra no estudo, diagnóstico e tratamento das doenças e condições do trato gastrointestinal (GI), que inclui o esôfago, estômago, intestino delgado, cólon e reto, pâncreas, fígado e vesícula biliar. Os especialistas em gastroenterologia são conhecidos como gastroenterologistas.

Eles recebem treinamento adicional em endoscopia, um procedimento que permite a visualização do interior dos órgãos digestivos usando um tubo flexível com uma câmera e luz à sua extremidade. Isso ajuda os gastroenterologistas a diagnosticar e tratar condições como úlceras, refluxo ácido, doença inflamatória intestinal, câncer de intestino e outras doenças do fígado e vesícula biliar.

Além disso, os gastroenterologistas também estão envolvidos em prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças que afetam o sistema digestivo, incluindo doenças funcionais como síndrome do intestino irritável, doenças infecciosas, doenças autoimunes e transtornos genéticos.

Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:

1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.

Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.

A "Terapia de Salvação" não é um termo reconhecido ou geralmente aceito na medicina ou psicologia clínica. Parece ser mais comum no contexto da terapia espiritual ou religiosa, onde pode se referir a um processo de cura espiritual ou mental que envolve a salvação ou redenção através de práticas religiosas ou espirituais. No entanto, é importante notar que esses tipos de abordagens não são baseados em evidências científicas e podem não ser eficazes ou seguros para todos os indivíduos.

Em um contexto clínico, se um profissional de saúde mental estiver usando uma abordagem que envolve a "salvação" como parte de um plano de tratamento, é importante obter mais informações sobre o tipo específico de terapia em questão e sua base teórica. Além disso, é crucial avaliar se essa abordagem é evidenciada por pesquisas científicas sólidas e se é adequada e segura para o indivíduo específico.

Hepatite crônica é uma inflamação do fígado que dura por seis meses ou mais, geralmente causada por vírus da hepatite (como HCV ou HBV), alcoolismo, obesidade, exposição a substâncias tóxicas ou disfunção autoimune. Pode resultar em cicatrização do fígado (cirrose), insuficiência hepática, câncer de fígado e outras complicações graves. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos antivirais, imunossupressores ou medidas para melhorar a saúde geral do fígado.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

Hepatomegalia é o termo médico usado para descrever a condição em que o fígado está aumentado de tamanho além do normal. Em adultos, um fígado saudável geralmente mede aproximadamente 10-12 cm na sua borda inferior, medida durante a inspiração profunda. Quando o tamanho do fígado excede essas medidas, isso é considerado hepatomegalia.

A hepatomegalia pode ser causada por várias condições, incluindo doenças hepáticas (como hepatites, cirrose ou câncer de fígado), doenças cardiovasculares (como insuficiência cardíaca congestiva), infecções (como mononucleose infecciosa ou malária), tumores metastáticos e outras condições.

O exame físico é geralmente o método inicial para diagnosticar a hepatomegalia, com o médico palpando cuidadosamente a região abdominal superior direita do paciente para sentir o tamanho e a consistência do fígado. Outros exames complementares, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e determinar a causa subjacente da hepatomegalia.

A Doença de Depósito de Glicogênio Tipo IV, também conhecida como Glicogenose Tipo IV ou Doença de Andersen, é uma doença genética rara que afeta o metabolismo do glicogênio. Ela é causada por mutações no gene GBE1, que fornece instruções para produzir a enzima glicogenina branching protein (GBP). Essa enzima desempenha um papel crucial na formação de glicogênio normal, uma molécula de armazenamento de energia em nosso corpo.

Quando o gene GBE1 está mutado e a produção da enzima GBP é reduzida ou ausente, ocorre um acúmulo anormal de glicogênio nas células. Esse glicogênio anormal não pode ser usado corretamente como fonte de energia, o que leva a danos progressivos nos tecidos e órgãos, especialmente no fígado, músculos e sistema nervoso central.

Os sinais e sintomas da Doença de Depósito de Glicogênio Tipo IV geralmente começam a aparecer durante a infância ou adolescência e podem incluir:

1. Progressiva deterioração do fígado (hepatomegalia e cirrose)
2. Insuficiência hepática
3. Debilidade muscular (miopatia) e rigidez articular
4. Problemas cardíacos, como miocardiopatia hipertrófica
5. Distúrbios neurológicos, como atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual e convulsões
6. Baixa resistência às infecções
7. Problemas respiratórios

A Doença de Depósito de Glicogênio Tipo IV é uma condição progressiva e geralmente fatal, com a maioria dos pacientes não sobrevivendo além da adolescência ou início da idade adulta. Atualmente, não existe cura para essa doença; o tratamento se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações.

Acetaminophen, também conhecido como paracetamol no Reino Unido e em outros países, é um fármaco comumente usado para aliviar dor leve a moderada e reduzir febre. Pertence à classe de medicamentos chamados analgésicos e antipiréticos. Embora seu mecanismo de ação exato ainda não seja completamente compreendido, acredita-se que o acetaminofen atue inibindo a síntese de prostaglandinas no cérebro, o que resulta em alívio da dor e redução da febre.

Embora geralmente seguro quando usado conforme indicado, o acetaminophen pode causar danos hepáticos graves se ingerido em doses excessivas ou em combinação com álcool. É importante seguir as instruções de dose recomendadas e consultar um médico antes de administrar acetaminophen a crianças menores de 2 anos de idade ou a pessoas com problemas hepáticos ou renais pré-existentes.

O acetaminophen está disponível em várias formas, incluindo comprimidos, capsulas, líquidos e supositórios, e pode ser encontrado em muitos medicamentos de venda livre (OTC) e prescritos. Alguns exemplos de medicamentos que contêm acetaminophen incluem Tylenol, Excedrin, e Panadol, entre outros.

Prealbumina, também conhecida como transtiretina, é uma proteína plasmática com um peso molecular de aproximadamente 55.000 daltons. Ela é sintetizada principalmente no fígado e desempenha um papel importante no transporte de tiroxina e retinol (vitamina A) no corpo.

A prealbumina é frequentemente usada como um marcador de nutrição em pacientes hospitalizados, pois seu nível sérico pode refletir o estado nutricional geral do indivíduo. Níveis baixos de prealbumina podem indicar desnutrição ou inflamação crônica, enquanto níveis normais ou altos sugerem um bom estado nutricional.

Além disso, a prealbumina tem uma meia-vida curta de aproximadamente 2 dias, o que a torna um marcador mais sensível do estado nutricional do que outras proteínas plasmáticas, como albumina, que tem uma meia-vida maior. No entanto, é importante notar que a prealbumina pode ser afetada por outros fatores além da nutrição, como doenças inflamatórias e renais, portanto, seus níveis devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras avaliações clínicas.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Complicações intraoperatórias referem-se a eventos adversos ou desfechos indesejáveis que ocorrem durante a realização de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo da sua natureza e gravidade. Algumas delas incluem:

1. Hemorragia: sangramento excessivo durante a cirurgia que pode levar a uma queda na pressão arterial e exigir transfusões de sangue.
2. Infecção: contaminação do sítio cirúrgico ou outras partes do corpo, podendo causar feridas infectadas, abscessos ou sepse.
3. Lesão nervosa: danos aos nervos durante a cirurgia, o que pode resultar em parésia, paralisia ou perda de sensibilidade em alguma parte do corpo.
4. Tromboembolismo: formação de coágulos sanguíneos durante ou após a cirurgia, que podem deslocar-se e bloquear vasos sanguíneos em outras partes do corpo, levando a complicações como embolia pulmonar ou infarto agudo do miocárdio.
5. Reações adversas a drogas: reações alérgicas ou outros efeitos colaterais relacionados ao uso de anestésicos ou outras drogas administradas durante a cirurgia.
6. Insuficiência orgânica: falha de órgãos vitais, como o coração, pulmões, rins ou fígado, devido à complicações intraoperatórias ou ao estresse cirúrgico geral.
7. Lesão visceral: danos a órgãos internos, como intestinos, bexiga ou vasos sanguíneos maiores, durante a cirurgia.

Essas complicações podem aumentar o risco de morbidade e mortalidade pós-operatória, além de prolongar a estadia hospitalar e aumentar os custos do tratamento. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde tomem medidas preventivas e diagnósticas precoces para minimizar o risco de complicações intraoperatórias e garantir a segurança dos pacientes durante e após a cirurgia.

Transplante de mão é um tipo específico de transplante de tecido em que a mão inteira ou parte dela é transplantada de um doador para um receptor. O objetivo principal desse procedimento é restaurar a função e a aparência da mão perdida devido a trauma, doença ou defeito congênito.

A cirurgia de transplante de mão envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas, incluindo cirurgiões plásticos, cirurgiões vasculares, anestesiologistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e outros profissionais de saúde. O procedimento inclui a remoção cuidadosa da mão doador, a preparação do local de recebimento no receptor, a conexão dos vasos sanguíneos, nervos e tendões, e a fixação óssea.

Após o transplante, o paciente precisa de um longo período de reabilitação para aprender a usar a nova mão e recuperar a força e a sensibilidade. A terapia ocupacional desempenha um papel fundamental neste processo, auxiliando o paciente a desenvolver as habilidades necessárias para realizar atividades diárias e melhorar a qualidade de vida.

Embora os transplantes de mão sejam procedimentos complexos com riscos significativos, incluindo rejeição do tecido transplantado, infecção e complicações cirúrgicas, eles têm demonstrado ser uma opção viável para pessoas que sofrem de perda de mão e procuram restaurar a função e a aparência da extremidade.

A tolerância imunológica refere-se ao estado em que o sistema imunológico de um indivíduo é capaz de reconhecer e tolerar certos antígenos, como aqueles presentes em células e tecidos do próprio corpo (autoantígenos) ou em substâncias benignas, como alimentos e microorganismos simbióticos, sem desencadear uma resposta imune inadequada ou autoinflamatória.

Existem dois tipos principais de tolerância imunológica: central e periférica. A tolerância central ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos T e B no timo e na medula óssea, respectivamente, onde as células imunes que reagem excessivamente aos autoantígenos são eliminadas ou inativadas.

A tolerância periférica é estabelecida em indivíduos adultos e ocorre quando as células imunes ativas encontram autoantígenos no tecido periférico. Neste caso, os linfócitos T reguladores desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune excessiva para manter a tolerância imunológica.

A falha na tolerância imunológica pode resultar em doenças autoimunes, como artrite reumatoide e diabetes tipo 1, ou em alergias e hipersensibilidade a determinados antígenos.

O tumor de Klatskin, também conhecido como carcinoma hepatocelular do colédoco comum, é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve na junção dos ductos biliares grandes (colédoco comum) que drenam a bile do fígado e do pâncreas. Foi nomeado em homenagem ao patologista americano Gerald Klatskin, que descreveu este tipo de tumor pela primeira vez em 1965.

Este câncer geralmente ocorre em pessoas acima de 65 anos e é mais comum em mulheres do que em homens. Os fatores de risco incluem doenças hepáticas crônicas, como cirrose, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, e anomalias congênitas dos ductos biliares.

Os sintomas mais comuns do tumor de Klatskin incluem:

1. Icterícia (olhos e pele amarelados)
2. Dor abdominal superior direita
3. Perda de apetite e perda de peso involuntária
4. Náuseas e vômitos
5. Darkening das urinas e fezes claras

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar o tipo e a extensão do câncer. O tratamento depende da localização, tamanho e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos. No entanto, o prognóstico geral para o tumor de Klatskin é geralmente ruim, com altas taxas de recidiva e baixas taxas de sobrevida a longo prazo.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Citomegalovírus (CMV) é um tipo de vírus da família Herpesviridae, que pode causar infecções em humanos e outros animais. Em humanos, a infecção por citomegalovírus é comum e geralmente assintomática em indivíduos saudáveis. No entanto, quando uma pessoa imunocomprometida (com sistema imune enfraquecido) é infectada, como aqueles com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão, a infecção por CMV pode causar sérios problemas de saúde.

Quando uma pessoa é infectada pelo CMV, o vírus permanece inativo em seu corpo durante toda a vida. A infecção primária geralmente ocorre na infância ou adolescência e pode causar sintomas leves, como febre, dores de garganta e fadiga. Após a infecção inicial, o vírus permanece latente no corpo e pode se reativar em situações de estresse imunológico.

Em indivíduos imunocomprometidos, a reativação do CMV pode causar diversas complicações, como pneumonia, retinite (inflamação da retina), hepatite (inflamação do fígado), encefalite (inflamação do cérebro) e outras infecções graves. Além disso, a infecção congênita por CMV pode ocorrer quando uma mulher grávida é infectada e transmitir o vírus ao feto, podendo causar deficiências auditivas, visuais e cognitivas no bebê.

O diagnóstico da infecção por CMV geralmente é feito através de exames laboratoriais que detectam a presença do vírus no sangue ou outros fluidos corporais. O tratamento depende da gravidade da infecção e do estado imunológico do paciente, podendo incluir medicamentos antivirais específicos para o CMV. A prevenção é fundamental, especialmente em indivíduos imunocomprometidos e mulheres grávidas, através de medidas como a higiene das mãos, evitar o contato com secreções respiratórias e proteger-se durante relações sexuais.

Criopreservação é um processo de conservação em que células, tecidos ou órgãos são preservados por resfriamento abaixo da temperatura ambiente, geralmente a -196°C, usando nitrogênio líquido. Isso é feito com o objetivo de interromper o metabolismo e assim pausar qualquer degeneração ou decomposição adicional. A criopreservação é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como a fertilidade humana (por exemplo, preservando ovócitos e esperma), pesquisa científica (por exemplo, manutenção de células e linhagens celulares) e transplante de órgãos. No entanto, é importante notar que a recuperação completa e funcional dos tecidos após o processo de criopreservação ainda é um desafio e tem sido objeto de pesquisas ativas.

Os agonistas mieloablativos são um tipo de fármaco utilizado em quimioterapia, geralmente em preparação para um transplante de células-tronco hematopoéticas. Eles causam uma destruição intensa e geral das células da medula óssea, incluindo as células-tronco hematopoéticas, que são responsáveis pela produção de todas as células sanguíneas.

A palavra "mieloablativo" refere-se à capacidade do fármaco de destruir a medula óssea ("mielo-") e ablater, ou seja, destruir completamente ("-ablative"). Após o tratamento com agonistas mieloablativos, o paciente precisa de um transplante de células-tronco hematopoéticas para repovoar a medula óssea e restaurar a produção de células sanguíneas.

Exemplos de agonistas mieloablativos incluem a combinação de fármacos de busulfan, ciclofosfamida e anti-timócitos globulinos (ATG), que são frequentemente usados em preparação para transplantes de células-tronco hematopoéticas alogênicos. Outro exemplo é a terapia com total body irradiation (TBI), que consiste em radiação ionizante administrada em todo o corpo do paciente, também usada como um agente mieloablativo antes de um transplante de células-tronco hematopoéticas.

La Prednisona é un corticosteroide sintético utilizzato per il trattamento di una varietà di condizioni mediche. Agisce sopprimendo l'infiammazione e modificando la risposta del sistema immunitario. Viene comunemente usato per trattare malattie autoimmuni, infiammatorie e allergiche come l'artrite reumatoide, il lupus eritematoso sistemico, l'asma bronchiale e le dermatiti. La prednisona può essere somministrata per via orale, intravenosa o topica (creme o unguenti). Gli effetti collaterali possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore, acne, rallentamento della crescita nei bambini e indebolimento del sistema immunitario.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

Insuficiência Hepática é um termo usado para descrever a falha do fígado em executar suas funções metabólicas, sintéticas e excretoras normais. Isso pode ocorrer devido a danos graves ou contínuos ao fígado, resultando em disfunção hepática grave. A insuficiência hepática pode ser aguda, ocorrendo rapidamente em poucos dias a duas semanas, geralmente como resultado de intoxicação aguda ou lesão hepática severa; ou crônica, desenvolvendo-se lentamente ao longo de meses ou anos, frequentemente associada a doenças hepáticas progressivas, como cirrose.

Os sintomas da insuficiência hepática podem incluir coagulopatia (distúrbios de coagulação sanguínea), edema e ascites (acúmulo de líquido no abdômen), icterícia (coloração amarela da pele e olhos devido à acumulação de bilirrubina), encefalopatia hepática (desordem neurológica resultante da incapacidade do fígado em eliminar toxinas do sangue), e sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômitos, dor abdominal e perda de apetite. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicações, dieta específica, manejo de complicações e, em casos graves, transplante de fígado.

Colagogos e coleréticos são termos utilizados em medicina para descrever substâncias que estimulam a vesícula biliar e a produção de bilis, respectivamente.

Colagogos são drogas ou compostos que promovem a contração da vesícula biliar, facilitando a liberação de bilis para o intestino delgado. A bilis é importante para a digestão dos lípidos (gorduras) presentes na comida, pois ela contém ácidos biliares que ajudam a quebrar as gorduras em partículas menores, permitindo assim sua absorção no intestino.

Alguns exemplos de colagogos incluem:
- Magnésia hidratada
- Extrato de boldo
- Extrato de centáurea

Coleréticos, por outro lado, são substâncias que aumentam a produção de bilis pela própria vesícula biliar. Isso pode ser útil em situações em que há uma diminuição na produção de bilis, o que pode levar a problemas digestivos, especialmente com a absorção de gorduras.

Alguns exemplos de coleréticos incluem:
- Extrato de cardo-mariano
- Extrato de boldo
- Ácido ascórbico (vitamina C)

É importante ressaltar que, apesar de colagogos e coleréticos serem frequentemente utilizados em conjunto para tratar problemas digestivos relacionados à baixa produção ou fluxo de bilis, eles não devem ser usados sem a orientação médica adequada. O uso indevido ou excessivo de tais substâncias pode levar a efeitos adversos e interações medicamentosas indesejadas.

Ciclofosfamida é um fármaco alquilante utilizado no tratamento de câncer e doenças autoimunes. É um agente citotóxico que interfere no DNA das células, impedindo a sua replicação e transcrição, o que leva ao seu crescimento e multiplicação.

A ciclofosfamida é frequentemente usada no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo linfomas, leucemias, sarcomas e carcinomas. Também é utilizado em doenças autoimunes como a artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e nefropatia membranosa.

No entanto, o uso da ciclofosamida pode estar associado a efeitos colaterais graves, como supressão do sistema imunológico, náuseas, vômitos, diarreia, hemorragias, infecções e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que o seu uso seja cuidadosamente monitorado e administrado por um médico qualificado.

O ácido ursodeoxicólico (UDCA) é um ácido biliar secundário produzido naturalmente em pequenas quantidades no fígado humano. É também encontrado em alguns tipos de alimentos, particularmente em alimentos de origem animal. O UDCA é frequentemente usado como um medicamento para tratar doenças do fígado e vias biliares, incluindo:

* Doença hepática biliar primária (PBC): o UDCA é a terapia de primeira linha recomendada para pacientes com PBC leve a moderada. Ele funciona diminuindo a produção de ácidos biliares no fígado e promovendo a fluxo biliar adequado, o que pode ajudar a proteger o fígado contra danos.
* Cirrose biliar: o UDCA pode ser usado em pacientes com cirrose biliar para ajudar a prevenir a formação de cálculos biliares e melhorar a função hepática.
* Doença do fígado graso não alcoólico (NAFLD): o UDCA pode ser usado off-label para tratar NAFLD, especialmente em pacientes com diabetes tipo 2 ou dislipidemia. Ele pode ajudar a reduzir a inflamação hepática e proteger o fígado contra danos adicionais.
* Colestase intra-hepática: o UDCA é frequentemente usado para tratar colestase intra-hepática, uma condição em que a produção de bilis no fígado é bloqueada, resultando em acúmulo de ácidos biliares no fígado e sangue.

O UDCA geralmente é bem tolerado e tem poucos efeitos colaterais graves. No entanto, ele pode causar diarréia leve a moderada em alguns pacientes. Em casos raros, o UDCA pode causar danos hepáticos graves, especialmente em doses altas ou quando usado por longos períodos de tempo. Portanto, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente para detectar quaisquer sinais de toxicidade hepática.

Os Testes de Função Renal (RFT, do inglês Renal Function Tests) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o funcionamento dos rins. Eles avaliam a capacidade dos rins de filtrar resíduos e excesso de líquido do sangue, processando e eliminando-os na forma de urina.

Os RFT geralmente incluem os seguintes exames:

1. Nível de Creatinina Sérica: A creatinina é um produto de decomposição muscular que é normalmente filtrada pelos rins e eliminada na urina. Altos níveis de creatinina no sangue podem indicar disfunção renal.

2. Nível de Ureia no Sangue: A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas, que também é normalmente filtrada e eliminada pelos rins. Altos níveis de ureia podem indicar problemas renais.

3. Relação Uréia/Creatinina: Este teste avalia a relação entre os níveis de ureia e creatinina no sangue, fornecendo informações adicionais sobre o funcionamento dos rins.

4. Clearance da Creatinina: Este teste avalia a taxa à qual os rins estão capazes de limpar a creatinina do sangue. É calculado com base nos níveis de creatinina no sangue e na urina, e na quantidade de urina produzida em um determinado período de tempo.

5. Exame de Urina: Inclui a análise da aparência, cor, odor e conteúdo da urina, incluindo a presença de proteínas, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e outros sedimentos.

Estes testes podem ser usados para diagnosticar doenças renais, monitorar o progresso de uma doença renal existente, avaliar a eficácia do tratamento ou determinar a função renal antes de uma cirurgia ou terapia de medicamentos que possam afetar os rins.

As "Células da Medula Óssea" referem-se às células que são encontradas no tecido mole e vascular do interior dos ossos, especificamente nas cavidades alongadas das diáfises de longos ossos alongados (como fêmur e úmero) e também nas superfícies planas dos ossos planos (como os ossos do crânio e da pélvis). A medula óssea é responsável por produzir células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem dois tipos principais de tecido medular: a medula óssea vermelha ( hematopoética ) e a medula óssea amarela (adiposa). A medula óssea vermelha é predominantemente encontrada em recém-nascidos e crianças, enquanto a medula óssea amarela é mais comum em adultos.

As células da medula óssea incluem:

1. Hematopoietic stem cells (HSCs): Células-tronco hematopoiéticas que podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas maduras, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
2. Linhagem mieloide: Células progenitoras que dão origem a glóbulos vermelhos, monócitos (que se diferenciam em macrófagos e células dendríticas) e granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos).
3. Linhagem linfoide: Células progenitoras que dão origem a diferentes tipos de glóbulos brancos, como linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer).
4. Adipócitos: Células adiposas presentes na medula óssea que armazenam gordura e desempenham um papel importante no metabolismo energético.
5. Endotélio vascular: Células que revestem os vasos sanguíneos na medula óssea e desempenham um papel crucial na homeostase hematopoiética e no recrutamento de células imunes.
6. Células estromais: Células não hematopoiéticas que fornecem suporte estrutural à medula óssea e desempenham um papel importante na regulação da hematopoese.
7. Osteoblastos e osteoclastos: Células responsáveis pela formação e resorção do osso, respectivamente. Eles trabalham em conjunto para manter a integridade estrutural do esqueleto.

Trombose Venosa é o coágulo de sangue (trombo) que ocorre em uma veia. Geralmente, os coágulos se formam em veias profundas, como as pernas, mas podem acontecer em qualquer lugar do corpo. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo lesão vascular, cirurgia, imobilidade prolongada, uso de contraceptivos hormonais, gravidez, obesidade e outras condições médicas subjacentes.

A trombose venosa profunda (TVP) é uma forma específica de trombose venosa que ocorre em veias profundas, geralmente nas pernas. Se um pedaço do coágulo se desprender e viajar para os pulmões, isso pode resultar em embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal.

Os sintomas da trombose venosa podem incluir dor, inchaço, vermelhidão ou calor na área afetada, alongado com veias superficiais dilatadas e inchadas (varizes). Em casos graves, pode haver falta de ar, ritmo cardíaco acelerado, desmaios ou perda de consciência.

O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação adicional de coágulos e dissolver os existentes. Em casos graves, pode ser necessária a extração cirúrgica do coágulo (trombectomia). A prevenção é importante e inclui exercícios regulares, especialmente após períodos prolongados de imobilidade, manter um peso saudável e parar o tabagismo.

O Tempo de Internação, em termos médicos, refere-se ao período de tempo que um paciente é mantido hospitalizado e recebendo cuidados e tratamento médico agudo. Isto inclui desde a admissão do paciente até ao momento em que ele é dado alta ou transferido para outro local de tratamento, como uma unidade de reabilitação ou um lar de idosos. O Tempo de Internação pode variar consideravelmente dependendo da gravidade da condição do paciente, da resposta ao tratamento e dos recursos disponíveis no hospital. É uma medida importante em saúde pública e gestão hospitalar, pois está relacionada com a utilização de recursos, custos e desfechos clínicos dos pacientes.

Propionic Acidemia (PA) é uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos aminoácidos e ácidos graxos de cadeia curta. A PA é caracterizada por um déficit na enzima propionil-CoA carboxilase, que é necessária para a decomposição do aminoácido essencial metionina e dos ácidos graxos de cadeia média valina, isoleucina e treonina.

Quando a enzima propionil-CoA carboxilase está ausente ou não funciona corretamente, o propionato acumula-se no organismo, tornando-o ácido (acidemia). Esta acidose metabólica pode levar a uma variedade de sintomas graves, incluindo vômitos, falta de apetite, letargia, hipotonía (flácidez muscular), desidratação, hiperventilação, convulsões e coma. A PA também pode causar problemas no cérebro, como danos cerebrais progressivos, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões e transtornos do movimento.

A PA é uma doença genética autossômica recessiva, o que significa que os indivíduos afetados herdam uma cópia defeituosa do gene responsável pela produção da enzima propionil-CoA carboxilase de cada pai. Os sintomas geralmente aparecem nos primeiros dias ou semanas de vida, mas em alguns casos podem ser adiados até a infância ou adolescência. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo são fundamentais para melhorar a prognose dos pacientes com PA.

A hepatite B crônica é uma condição em que o vírus da hepatite B (VHB) persiste no organismo por mais de seis meses, causando inflamação contínua e danos ao fígado. Isso pode levar a cicatrizes no fígado ao longo do tempo (cirrose), insuficiência hepática ou câncer de fígado. A hepatite B crônica geralmente não apresenta sintomas notáveis na fase inicial, mas à medida que a doença progressa, os sintomas podem incluir fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal e icterícia (cor da pele e olhos amarelos). O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue que detectam anticorpos e antígenos do VHB. O tratamento pode incluir medicamentos antivirais para ajudar a controlar a replicação do vírus e prevenir complicações. A vacinação contra a hepatite B é uma forma eficaz de prevenir a infecção aguda e crônica causada pelo VHB.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

A "doação dirigida de tecido" é um tipo específico de doação de órgão e tecidos em que o doador designa voluntariamente um destinatário específico para receber seu tecido, geralmente um membro da família ou amigo compatível. Essa forma de doação permite que as pessoas tenham algum controle sobre a disposição de seus tecidos após a morte e possa fornecer uma opção adicional para aqueles em necessidade de um transplante de tecido. No entanto, é importante notar que a compatibilidade imunológica e outros fatores clínicos precisam ser avaliados antes que a doação seja aprovada. Além disso, as políticas e procedimentos para a doação dirigida de tecido variam de acordo com a legislação e regulamentos locais.

A assistência perioperatória é um ramo da medicina que se concentra no cuidado pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório dos pacientes que estão passando por uma cirurgia. O objetivo principal é garantir a segurança e o conforto do paciente durante todo o processo cirúrgico.

Antes da cirurgia (pré-operatório), a equipe de assistência perioperatória avalia o estado geral de saúde do paciente, identifica quaisquer problemas de saúde subjacentes que possam afetar a cirurgia ou a recuperação, e fornece orientações sobre como se preparar para a cirurgia. Isso pode incluir instruções sobre jejuar antes da cirurgia, como tomar seus medicamentos e quaisquer outras preparações específicas relacionadas à cirurgia.

Durante a cirurgia (intra-operatório), a equipe de assistência perioperatória é responsável por monitorar os sinais vitais do paciente, administrar anestésicos e outros medicamentos, manter a higiene e esterilidade no local de cirurgia, e ajudar o cirurgião durante a procedimento. Eles também podem ser responsáveis por fornecer instrumentos cirúrgicos e outros suprimentos ao cirurgião.

Após a cirurgia (pós-operatório), a equipe de assistência perioperatória cuida do paciente durante a recuperação, monitorando os sinais vitais, administrando medicamentos para aliviar a dor e prevenir infecções, ajudando o paciente a se movimentar e cumprir as necessidades básicas de higiene pessoal. Eles também fornecem orientações ao paciente e aos cuidadores sobre como cuidar de si mesmos em casa após a cirurgia, incluindo quais atividades evitar e quando procurar atendimento médico se houver algum problema.

Em medicina, a "contagem de plaquetas" refere-se ao número de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) presentes em um volume específico de sangue. As plaquetas são fragmentos celulares produzidos na medula óssea que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea e no processo de cicatrização.

A contagem normal de plaquetas em adultos geralmente varia entre 150.000 e 450.000 plaquetas por microlitro (µL) de sangue. Quando a contagem de plaquetas está abaixo de 150.000/µL, é chamada de trombocitopenia; quando acima de 450.000/µL, é chamada de trombocitose.

A contagem de plaquetas é um parâmetro importante a ser avaliado em exames laboratoriais completos de rotina e pode fornecer informações relevantes sobre o estado de saúde geral do indivíduo, além de ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como anemias, infecções, doenças autoimunes, transtornos hematológicos e efeitos adversos de certos medicamentos.

... ou transplante hepático é um procedimento cirúrgico no qual um fígado é transplantado para outra pessoa. ... Hoje o transplante de fígado é realizado em todos os continentes. Nos Estados Unidos, a taxa de sobrevivência no primeiro ano é ... O primeiro transplante de fígado foi feito em 1963 por uma equipe cirúrgica liderada pelo Dr. Thomas Starz em Denver, Colorado ... Antes do transplante, terapias de suporte ao fígado podem ser indicadas, como a diálise e a quimioembolização (redução de ...
... seu fígado foi doado para transplante. «Addio a Eugenio Monti, il Rosso Volante» (em italiano). Corriere della Sera. Consultado ...
Bebeto recebeu um transplante de fígado em 2013. Em junho de 2022, foi internado com uma trombose pulmonar. Em agosto, quando ... Em abril do ano de 2013, teve de fazer um transplante de fígado depois de anos tratando de uma hepatite tipo C que acabou ... Consultado em 22 de janeiro de 2020 «Recuperado de transplante e de volta ao RS, Bebeto Alves lança novo disco». GaúchaZH. 20 ...
Não houve tempo para um transplante de fígado. Faleceu por falência de múltiplos órgãos. [1] Minissérie JK Fernando Bujones[2 ...
Pode ser interrompido após um transplante de fígado. Os efeitos secundários comuns incluem dor abdominal, diarreia e infecção. ...
A única cura conhecida para OTC é via transplante de figado. Se não for tratado pode levar a séries alterações neurológicas e a ... O transplante de fígado é considerado curativo para esta doença. Ensaios experimentais de terapia genética usando vetores ... Atualmente, a única opção para curar a deficiência de OTC é um transplante de fígado, que restaura a atividade enzimática ... Casos graves de deficiência de OTC são tipicamente avaliados para transplante de fígado aos 6 meses de idade. Um estudo ...
Em maio de 2013 passou por um transplante de fígado. Voltou a ser internado em julho com um quadro de desidratação severa, ...
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No entanto, o transplante de fígado não reverte a doença. O objetivo do transplante de fígado é evitar a deposição adicional de ... o transplante de fígado pode fornecer ao corpo uma fonte de transtirretina normal. Ao mudar a fonte de transtirretina do fígado ... Supressão da produção de transtirretina: transplante de fígado e medicamentos que diminuem a atividade dos genes da ... Novos dados sugerem que o transplante cardíaco ortotópico seguido de melfalano e transplante de células-tronco produz ...
Em casos graves um transplante de fígado pode ser necessário. Admissão na unidade de cuidados intensivos é recomendada. O ... mas diferenciá-lo de outras condições que afetam o fígado é difícil. O diagnóstico de fígado gordo agudo da gravidez é sugerido ... Uma biópsia do fígado pode fornecer um diagnóstico definitivo, mas não é sempre realizada, devido à maior chance de sangramento ... Fígado gorduroso da gravidez ou Esteatose hepática gestacional é uma complicação grave da gravidez que ocorre no terceiro ...
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Em casos raros pode ser realizado um transplante de fígado. Embora a prevalência exata de porfiria não seja clara, estima-se ... câncer de fígado) e podem precisar de monitoramento. Outros fatores de risco típicos para o câncer de fígado não precisam estar ... Porfiria é um grupo de doenças do fígado em que se acumulam no corpo substâncias denominadas porfirinas, que afetam a pele ou o ... As porfirias podem ainda ser classificadas em função de afetarem ou não o fígado e a medula óssea. O diagnóstico é geralmente ...
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Em casos de cirrose pode ser necessário um transplante de fígado. Cerca de um terço de todas as pessoas em todo o mundo já ... A cirrose hepática é uma condição inevitavelmente fatal, e mesmo o transplante de fígado só permite a vida durante alguns anos ... O vírus da hepatite B é um hepadnavírus - hepa, de hepatotrópico (atraído para o fígado) e dna, porque é um vírus de DNA - e ... O fígado responde de duas formas à destruição das suas células. Inicialmente os hepatócitos regeneram o tecido perdido, mais ...
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Problemas no fígado resultaram em mortes e na necessidade de transplante. [1] Isso pode ocorrer em menos de três dias após o ...
... aguardam transplante de fígado em hospitais de SP». O Globo. Consultado em 21 de junho de 2021. Cópia arquivada em 14 de junho ... Pacientes vão para fila de transplante de fígado após usar "kit Covid"». Super.abril.com.br. Consultado em 21 de junho de 2021 ... à fila do transplante». G1. Consultado em 21 de junho de 2021. Cópia arquivada em 7 de maio de 2021 Valécio, Marcelo de. «USO ... Kit covid atrasa ida a hospital e resulta em danos no fígado e agravamento da infecção pelo coronavírus, alertam especialistas ...
Liga do fígado - LIFIG 22. Liga do Trauma e Emergências Cirúrgicas Cria Vida O Cria Vida é um projeto de Extensão Universitária ... Liga do Transplante de Órgãos e Tecidos - LTX 17. Liga de Controle da Obesidade - LICOB 18. Liga da Clinica Médica - LICLIM 19 ... Em 2016, foi realizado o primeiro transplante de pulmão da história do Hospital de Base (HB). Alguns números do hospital: ... Em 1969, Euryclides Jesus Zerbini, cirurgião que um ano antes havia realizado o primeiro transplante cardíaco da América Latina ...
No Brasil, o primeiro transplante de córneas foi realizado em 1954. Os primeiros de fígado, coração e de rins foram todos ... se o transplante de órgãos ou tecidos ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. As primeiras experiências de transplante ... Transplante ou transplantação é o ato de colher um órgão ou tecido, ou parte deles, de um indivíduo (doador) e implantá-lo(s) ... O primeiro transplante em Portugal foi feito dia 20 de Julho de 1969 em Coimbra, pelo médico Linhares Furtado. Tratou-se do ...
Consultado em 22 de julho de 2018 «Uopeccan realiza primeiro Transplante de Fígado». GDIA. 25 de setembro de 2017 «Hospital ... Transplante de Medula Óssea Radioterapia. É umas das poucas Instituições da Região Sul que possui em sua equipe ... única do interior do Paraná habilitada e credenciada para realizar transplantes de fígado. Em Umuarama conta um hospital, que ... oncologistas clínicos e a especialização em Transplante de Medula Óssea autólogo, um tratamento altamente complexo e disponível ...
Se a atresia é completa, o transplante de fígado é a única opção. «Atresia de vias biliares extra-hepáticas» Portal da ciência ... Além da icterícia, outros sintomas incluem fezes pálidas, urina escura, região abdominal inchada e fígado aumentado e ...
O dano no fígado é irreversível, sendo nos casos mais graves necessário recorrer ao transplante hepático. Nos casos fatais, a ... O único tratamento possível na maioria dos casos é um transplante de fígado. Calcula-se que apenas 50g de Amanita phalloides ... Estas toxinas atacam o fígado e rins e provocam muitos danos, frequentemente irreversíveis, antes do aparecimento dos primeiros ... Nos casos mais graves pode ser necessário recorrer a transplante hepático. North, Pamela Mildred (1967). Poisonous plants and ...
Se a cirurgia não for possível é necessário fazer um transplante de fígado. O prognóstico é excelente se o tumor é ... O Hepatoblastoma é um tipo de raro câncer de fígado, mais frequente em crianças com menos de 3 anos e que pode provocar a ...
Nos casos mais graves de cirrose pode ser considerado um transplante de fígado. Em 2015 a cirrose afetava cerca de 2,8 milhões ... Cirrose é uma condição médica em que o fígado deixa de funcionar corretamente devido a lesões prolongadas. Estas lesões são ... O diagnóstico de cirrose tem por base análises ao sangue, exames imagiológicos e biópsia ao fígado. Algumas causas de cirrose, ... descrevendo a aparência de um fígado cirrótico. «Cirrhosis». 23 de abril de 2014. Consultado em 19 de maio de 2015. Cópia ...
Ele havia sido submetido a um transplante de fígado no início do ano. John Cale respondeu ao falecimento de Reed dizendo: "O ...
Em alguns casos pode ser considerada a realização de um transplante de fígado. Em 2015 a hepatite A afetava cerca de 114 ... a maioria das quais ocorre de forma indireta como resultado da cicatrização do fígado ou do cancro do fígado. O termo tem ... Até agora não foi possível comprovar que a infecção pelo VHG conduza a casos de cirrose ou de cancro no fígado. Diagnóstico: ... Ao longo do tempo, a hepatite crónica pode evoluir para cirrose, insuficiência hepática ou cancro do fígado. A causa mais comum ...
Seus problemas de saúde que conduziu a um transplante de fígado, também inspirado obras. Uma recente mudança para Barga, na ...
Morreu em Denver, Colorado, em 1970, depois de um transplante de fígado mal sucedido. Foi sepultado na igreja ortodoxa de São ...
... um transplante do fígado é muitas vezes a única opção para evitar a morte. Os transplantes de fígado tornaram-se uma opção bem ... e transplante do fígado. O cuidado preliminar consiste na descontaminação gástrica, por carvão ativado ou lavagem gástrica. ... O fígado é o principal órgão afetado, pois é o primeiro órgão a ser atingido após a absorção no trato gastrointestinal, apesar ... a qual causa danos ao fígado e rins, muitas vezes de forma fatal. Conhecem-se apenas alguns antídotos, um dos quais é um ...
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Capacidade funcional e força muscular inspiratória de candidatos à transplante de fígado Autores. * Murilo José Fernandes ... Perfil de pacientes em pré-operatório para transplante de fígado em hospital de ensino. J Health Sci Inst. 2013;31(3): 84-7. ... Foram incluídos pacientes cirróticos em protocolo para transplante de fígado com idade maior ou igual a 18 anos. Foram ... Efeito da força da musculatura respiratória pré-operatória no resultado do transplante de fígado. J Bras Transpl. 2008;11:948- ...
O transplante de fígado para o tratamento de pacientes com doença hepática, contemplados com a disponibilização do órgão por ... Transplante de fígado passa a integrar lista da ANS. Procedimento terá cobertura obrigatória por planos de saúde. ... Para assegurar cobertura aos procedimentos vinculados ao transplante hepático, foram realizados ajustes ao Anexo I do Rol, que ... visando assegurar que o transplante seguirá sua cobertura conforme a situação do paciente na fila única nacional gerida pelo ...
Transplante de fígado - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para ... O transplante de fígado é o 2º tipo mais comum de transplante de órgão sólido. (Ver também Visão geral do transplante Visão ... Complicações do transplante de fígado (Ver também Complicações pós-transplante Complicações pós-transplante Os transplantes ... Prognóstico para transplante de fígado Um ano após o transplante hepático, os índices de sobrevida são ...
Voltar aos Detalhes do Artigo Sentimentos e expectativas de pacientes candidatos ao transplante de fígado Baixar Baixar PDF ...
Palavras-chave : coping; habilidades sociais; transplante de fígado; transplante renal. · resumo em Inglês , Espanhol · texto ... o repertório de habilidades sociais e o Coping de indivíduos que se encontravam na lista de espera do transplante de fígado e ... à espera do transplante de fígado e rim. Perspectivas [online]. 2017, vol.8, n.2, pp. 244-257. ISSN 2177-3548. http://dx.doi. ...
O transplante de fígado em sua maioria é realizado com o doador cadáver, menos comumente com doador vivo. Conheça as ... Membro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), da Sociedade Internacional de Transplante de Fígado (ILTS) e ... No transplante de fígado, os órgãos utilizados são em sua maioria provenientes de doador cadáver, sendo o doador vivo mais ... Para que um transplante de fígado com doador vivo seja bem-sucedido, a medicina precisa equilibrar uma importante equação: o ...
Análise dos resultados do transplante de fígado em comparação aos dados internacionais, sugerindo os melhores resultados a ... Membro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), da Sociedade Internacional de Transplante de Fígado (ILTS) e ... O transplante de fígado é um procedimento de alta complexidade e sujeito a diversos fatores que influenciam seus resultados. ... A definição de bom resultado no transplante de fígado é difícil, mas um passo necessário na avaliação de qualidade e busca de ...
Após uso de kit covid, pacientes vão para fila de transplante de fígado; pelo menos 3 morrem ... Após uso de kit covid, pacientes vão para fila de transplante de fígado; pelo menos 3 morrem ... Após uso de kit covid, pacientes vão para fila de transplante de fígado; pelo menos 3 morrem ... Uso de kit covid levou pacientes para fila de transplante de fígado?. ...
Isso é feito principalmente pelo fígado, mas também pode ser encontrado em alguns alimentos.. Ter um nível excessivamente ... lipoproteína de alta densidade (HDL): HDL transporta colesterol longe das células e volta para o fígado, onde ele é ... lipoproteína de baixa densidade (LDL): LDL transporta colesterol do fígado para as células que precisam dele. Se há muito ... fumar: um produto químico encontrado no cigarro chamado acroleína paragens HDL transportam os depósitos de gordura no fígado, ...
Lilian Paolilo Ferrão, vocalista da banda Voz da Verdade, não resistiu a um transplante de fígado realizado no último dia 27 de ... A cantora Lílian morreu com uma parada cardíaca enquanto passava pela cirurgia de retirada do fígado para que o órgão fosse ... Os médicos optaram por um retransplante, mas um fígado bom demorou para chegar", divulgou o ministério Voz da Verdade em seu ... "Infelizmente, na hora em que transplantaram o fígado, ele não respondeu adequadamente e o quadro foi se agravando. ...
Sentimentos e expectativas de pacientes candidatos ao transplante de fígado Autores. * Maria Isis Freire de Aguiar Universidade ... Doença Hepática Terminal, Transplante de Fígado, Emoções, Enfermagem Psiquiátrica. Resumo. Objetivou-se investigar os ... Descritores: Doença Hepática Terminal; Transplante de Fígado; Emoções; Enfermagem Psiquiátrica.. Downloads Não há dados ... Sentimentos e expectativas de pacientes candidatos ao transplante de fígado. Rev. Eletr. Enferm. [Internet]. 30º de setembro de ...
Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto comemora os 17 anos do primeiro transplante de fígado - TV do Complexo Acadêmico de ... Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto comemora os 17 anos do primeiro transplante de fígado - TV do Complexo Acadêmico de ...
Ama salva vida de criança de quem cuida ao doar parte do fígado. ...
O primeiro transplante de fígado com doador vivo (TFDV) foi realizado em 1989 em nossa instituição1515 Raia S, Nery JR, Mies S. ... divisão do fígado direito e esquerdo: D) hepactecomia virtual do fígado direito com cálculo da volumetria ... divisão do fígado direito e esquerdo: D) hepactecomia virtual do fígado direito com cálculo da volumetria ... divisão do fígado direito e esquerdo: D) hepactecomia virtual do fígado direito com cálculo da volumetria ...
... a família de Logan optou por um transplante de fígado com doador vivo, em que parte do fígado de uma pessoa saudável é dada a ... De acordo com a Cleveland Clinic, apenas cerca de 5% das pessoas que passam por um transplante de fígado recebem o órgão de um ... O pequeno nasceu com uma mutação genética rara e precisava do transplante para sobreviver. "Obrigada por um fígado tão ... o transplante] por um mês". Finalmente, no dia 8 de junho, os dois passaram pela operação de transplante, que foi considerada ...
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Gastroenterologia, Biologia Molecular, Transplante de Fígado, 50230 IV Simpósio Sul-americano do Aparelho Digestivo. ... XVII Semana de Fígado do Rio de Janeiro. II Simpósio Internacional de Terapêutica em Hepatologia. ...
Uma das crianças precisou realizar um transplante de fígado.. Os sintomas apresentados pelos pacientes incluem icterícia ( ... Pelo menos 18 das crianças precisaram de transplantes de fígado e pelo menos uma morreu, segundo a OMS. ...
Terapia nutricional no pré, peri e pós-transplante de fígado. *Capítulo 27. Assistência nutricional no transplante de células- ... Terapia nutricional no pré, peri e pós-transplante de fígado Capítulo 27. Assistência nutricional no transplante de células- ... Transplante fecal no tratamento de obesidade, intolerância à glicose e outros quadros de dismetabolismo Capítulo 45. Cuidados ... Transplante fecal no tratamento de obesidade, intolerância à glicose e outros quadros de dismetabolismo ...
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Santa Casa realiza transplante inédito de fígado com doador recém-nascido. 29 de March de 2019 ...
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Problemas no fígado, nos pulmões e no coração podem aparecer em suas unhas. Unhas pálidas Unhas muito pálidas às vezes… ... Artigo anteriorO que você deve saber se você precisa de um transplante de fígado para Hepatite C ... Se as unhas são em sua maioria brancas com aros mais escuros, isto pode indicar problemas de fígado, como hepatite. Nesta ... Problemas no fígado, nos pulmões e no coração podem aparecer em suas unhas. ...
"Muitos órgãos disponíveis para o transplante não são aproveitáveis porque são provenientes de pessoas que sofreram acidentes de ... Pesquisadores desenvolvem técnica para a produção de fígado em laboratório. MULHERES NA CIÊNCIA, OS ACADÊMICOS , 23 de ... A prova de conceito do método foi realizada com fígado de ratos. Na próxima etapa do estudo, os pesquisadores pretendem adptar ... As técnicas consistem em submeter o órgão de um doador falecido - no caso, o fígado - a sucessivas lavagens com soluções ...
  • Outra modalidade possível de transplante de fígado é a do doador vivo, em que um voluntário aceita doar apenas uma parte de seu fígado para o paciente, cientes de que este órgão tem a capacidade intrínseca de regenerar-se com o tempo. (wikipedia.org)
  • No entanto, apesar do sucesso, a oferta de enxertos de doadores não-vivos é muito menor do que o número de inscritos na fila de transplante, uma realidade que ajudou a promover o desenvolvimento das técnicas de doador vivo. (wikipedia.org)
  • As vantagens do doador vivo para o receptor incluem menor tempo de espera, menor tempo de isquemia fria para os órgãos retirados, em grande parte porque o transplante pode ser agendado para otimizar as condições do paciente. (msdmanuals.com)
  • O transplante de fígado em sua maioria é realizado com o doador cadáver, menos comumente com doador vivo. (med.br)
  • No transplante de fígado , os órgãos utilizados são em sua maioria provenientes de doador cadáver, sendo o doador vivo mais utilizado em transplantes de crianças. (med.br)
  • Para que um transplante de fígado com doador vivo seja bem-sucedido, a medicina precisa equilibrar uma importante equação: o tamanho (peso) do fígado que está sendo utilizado precisa ser suficiente para satisfazer as necessidades metabólicas do receptor e o tamanho (peso) do fígado que fica precisa ser suficiente para as necessidades do doador. (med.br)
  • A volumetria por tomografia computadorizada (VTC) é uma ferramenta útil para a previsão do peso do enxerto (PE) para o transplante hepático com doador vivo (TFDV). (scielo.br)
  • O primeiro transplante de fígado com doador vivo (TFDV) foi realizado em 1989 em nossa instituição 15 15 Raia S, Nery JR, Mies S.Liver transplantation from live donors. (scielo.br)
  • Com a lista de espera estimada em cinco anos, segundo o NIH, a família de Logan optou por um transplante de fígado com doador vivo , em que parte do fígado de uma pessoa saudável é dada a uma pessoa necessitada. (globo.com)
  • De acordo com a Cleveland Clinic, apenas cerca de 5% das pessoas que passam por um transplante de fígado recebem o órgão de um doador vivo. (globo.com)
  • Um doador vivo é capaz de doar apenas uma parte do fígado porque o órgão restante volta ao tamanho e capacidade normais em poucos meses. (globo.com)
  • Dr. Starzl desempenhou vários transplantes adicionais ao longo dos anos seguintes antes que o primeiro sucesso de curto prazo pudesse ser atingido em 1967, quando houve o primeiro paciente que sobreviveu durante 1 ano após o transplante. (wikipedia.org)
  • A maioria dos transplantes são feitos para doenças hepáticas crônicas que levaram a uma fibrose irreversível do fígado, ou cirrose hepática. (wikipedia.org)
  • As reuniões técnicas da Cosaúde contaram com representantes do Ministério da Saúde e da Central Nacional de Transplantes, visando assegurar que o transplante seguirá sua cobertura conforme a situação do paciente na fila única nacional gerida pelo SUS e de acordo com os processos definidos pelo Sistema Nacional de Transplantes. (ig.com.br)
  • A maior parte dos transplantes intervivos de fígado em adultos é realizado quando o lado direito (maior) do fígado do doador é retirado e transplantado no receptor. (med.br)
  • A grande maioria dos transplantes de fígado em adultos é realizado com doador cadáver. (med.br)
  • Dos 135 transplantes de fígado, realizados entre novembro de 2015 e fevereiro de 2019, 53 casos (39,2%) foram classificados como casos referência (MELD≤20, BAR ≤9, sem trombose de veia porta, transplante primário e de doador cadáver). (med.br)
  • Os transplantes de rim e fígado foram os procedimentos mais frequentes (65% e 23%, respectivamente). (who.int)
  • Pelo menos 18 das crianças precisaram de transplantes de fígado e pelo menos uma morreu, segundo a OMS. (catracalivre.com.br)
  • Como a maioria dos transplantes viscerais é homóloga e a maioria dos enxertos cutâneos é autóloga, coordenar com TRANSPLANTE AUTÓLOGO, TRANSPLANTE HOMÓLOGO e TRANSPLANTE ISOGÊNICO somente se particularmente discutido e sempre como Secundário. (bvsalud.org)
  • Altera o módulo de fígado, disposto na Resolução SS n.º 94, de 30-06-2005, pertinente ao Sistema Estadual de Transplantes - SET. (bvs.br)
  • Hoje o transplante de fígado é realizado em todos os continentes. (wikipedia.org)
  • O transplante diferentemente de outras áreas cirúrgicas depende de uma terceira pessoa para poder ser realizado. (med.br)
  • Lilian Paolilo Ferrão, vocalista da banda Voz da Verdade, não resistiu a um transplante de fígado realizado no último dia 27 de julho no centro cirurgico do Hospital Albert Eistein. (blogdolucas.com)
  • Estudo prospectivo, qualitativo, realizado no período entre agosto de 2006 e janeiro de 2007, com 18 pacientes inscritos num programa de transplante de fígado no Ceará-Brasil, mediante observação e entrevista. (ufg.br)
  • O câncer de fígado é uma das principais causas de morte entre as pessoas com infecção crônica pelo vírus da hepatite B. O rastreamento destes pacientes com ultrassonografia de fígado ou alfafetoproteína no sangue, ou ambas, é amplamente realizado para a detecção de câncer de fígado em estágios iniciais. (cochrane.org)
  • A introdução do medicamento ciclosporina por Sir Roy Calne melhorou notavelmente os resultados dos pacientes, e nos anos 1980 viveu o reconhecimento do transplante de fígado como um tratamento clínico padrão para adultos e crianças com indicação apropriada. (wikipedia.org)
  • O transplante de fígado para o tratamento de pacientes com doença hepática, contemplados com a disponibilização do órgão por meio de fila única do Sistema Único de Saúde (SUS), passará a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde. (ig.com.br)
  • Não houve informações disponíveis sobre o transplante de tecidos reprodutivos como método de tratamento da infertilidade na Região. (who.int)
  • Se não for imobilizada a perna vai inchar e dificultar a passagem do sangue (processo similar a fibrose no fígado) e se permanecer inchado, sem tratamento a perna irá gangrenar por falta de irrigação sangüínea, devendo ser amputada. (hepato.com)
  • Nestes casos existe a possibilidade de tratamento para eliminar o vírus após o transplante. (hepato.com)
  • O transplante é um procedimento cirúrgico que configura uma forma de tratamento eficaz para doenças em fase terminal. (bvsalud.org)
  • Por isso, encontra-se na fila de transplante hepático infantil (fígado). (vakinha.com.br)
  • Na noite de domingo (20), um novo boletim médico informou que o apresentador foi incluído na fila de transplante de coração . (r7.com)
  • Transplante de fígado ou transplante hepático é um procedimento cirúrgico no qual um fígado é transplantado para outra pessoa. (wikipedia.org)
  • Nos Estados Unidos, a taxa de sobrevivência no primeiro ano é de 80-85% e os resultados continuam a melhorar, ainda que o transplante de fígado ainda seja um procedimento com complicações frequentes. (wikipedia.org)
  • Alguns grupos usam o chamado Critério de Milão para aceitar ou recusar o transplante para pacientes com hepatocarcinomas, avaliando o grau de desenvolvimento do câncer para julgar se ele está ou não apto para o procedimento. (wikipedia.org)
  • O transplante de fígado é um procedimento de alta complexidade e sujeito a diversos fatores que influenciam seus resultados. (med.br)
  • A cirurgia pode ser descrita em 3 etapas - a hepatectomia, a fase anepática (quando o fígado doente do receptor já foi removido) e por fim a fase pós-implantação. (wikipedia.org)
  • Isso é feito principalmente pelo fígado, mas também pode ser encontrado em alguns alimentos. (accelerated-ideas.com)
  • A esperança é que o câncer hepático em estágios iniciais pode ser tratado por meio de ressecção ou transplante, ou ambos, com melhores desfechos. (cochrane.org)
  • A doação de órgãos como o rim, parte do fígado ou parte do pulmão e da medula óssea pode ser feita em vida. (saude.gov.br)
  • Consiste na realização de uma cirurgia que substitui o órgão doente por um fígado saudável, doado pela família de um paciente diagnosticado com morte encefálica. (wikipedia.org)
  • O transplante de fígado é potencialmente aplicável para qualquer condição crônica ou aguda que resulte em disfunção hepática irreversível - uma vez que o paciente receptor não seja portador de outras condições que possam inviabilizar um transplante bem sucedido. (wikipedia.org)
  • quando um paciente que precisa de um transplante morre antes de chegar sua vez de receber o órgão. (med.br)
  • Um pedaço do fígado do doador é retirado cirurgicamente e transplantado para o paciente que está necessitando do transplante, chamado receptor. (med.br)
  • Seis dias depois, a paciente recebeu o transplante de novos pulmões. (elpais.com)
  • Curioso que na maioria dos casos todo o processo progressivo da fibrose e da cirrose raramente apresenta sintomas, podendo inclusive evoluir para o câncer de fígado sem nenhum sinal clinico que incomode o paciente. (hepato.com)
  • Por exemplo, um paciente que tem falência renal (rim) e não apresenta mais condições de ser submetido a uma diálise, indivíduos com insuficiência hepática aguda grave (fígado) ou até mesmo em um caso em que haja necessidade de assistência circulatória (coração). (r7.com)
  • As desvantagens para o doador incluem a taxa de mortalidade de 1/600 a 700 (comparado com 1/3300 para doadores vivos de transplante renal) e as complicações (p. ex. (msdmanuals.com)
  • transplante renal. (bvsalud.org)
  • É uma conduta terapêutica indicada para pacientes com doenças crônicas ou incuráveis do fígado e/ou da vesícula biliar. (wikipedia.org)
  • Apesar do desenvolvimento de técnicas cirúrgicas viáveis, o transplante de fígado permaneceu experimental durante a década de 1970, com um resultado de apenas 25% dos pacientes com sobrevida de 1 ano. (wikipedia.org)
  • Esses critérios, além da ausência de comprometimento extra-hepático e de grandes vasos atendem os critérios de Milão, usados para avaliar a adequação do transplante hepático para os pacientes com cirrose e carcinoma hepatocelular. (msdmanuals.com)
  • Para os pacientes com metástases hepáticas, indica-se o transplante apenas para os tumores neuroendócrinos, sem crescimento extra-hepático após a remoção do tumor primário. (msdmanuals.com)
  • Portanto, até o momento, não há evidências suficientes sobre o rastreamento para câncer de fígado em pacientes com hepatite B crônica. (cochrane.org)
  • A alfafetoproteína e a ultrassonografia de fígado são utilizadas para o rastreamento de carcinoma hepatocelular em pacientes com hepatite B crônica. (cochrane.org)
  • A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o repertório de habilidades sociais e o Coping de indivíduos que se encontravam na lista de espera do transplante de fígado e rim. (bvsalud.org)
  • Concluímos que toda a vivência, as manifestações clínicas e o período de espera pelo transplante são permeados por uma mistura de sentimentos e reações, marcados por momentos de alteração de humor, tristeza e esperança, necessitando de apoio familiar e atenção pela equipe que assiste. (ufg.br)
  • Dois famosos aparecem entre os 386 nomes que compõem a longa lista de espera para o transplante de coração, que é gerida pelo SUS (Sistema Único de Saúde). (r7.com)
  • Muitos órgãos disponíveis para o transplante não são aproveitáveis porque são provenientes de pessoas que sofreram acidentes de trânsito. (abc.org.br)
  • Devido ao aumento do fígado, algumas pessoas com hepatite A também podem ter dor, especificamente no lado direito do abdômen, logo abaixo da última costela. (r7.com)
  • Antes do transplante, terapias de suporte ao fígado podem ser indicadas, como a diálise e a quimioembolização (redução de hepatocarcinomas). (wikipedia.org)
  • Evitar a automedicação é crucial, uma vez que alguns medicamentos podem ser prejudiciais ao fígado. (r7.com)
  • O risco teórico da utilização dos órgãos de critérios expandidos é um aumento das complicações no pós-transplante. (med.br)
  • A OMS disse ainda não estar claro se houve aumento de casos ou se é um padrão normal que não havia sido detectado antes, mas expressou preocupação de que o adenovírus, associado a casos leves de doenças respiratórias, possa estar causando inflamação aguda severa do fígado de crianças. (jornalciencia.com)
  • Permanecendo a agressão as fibras aumentam de tamanho e com isso dificultam a passagem do sangue pelo interior do fígado até que o aumento de tamanho obstruem a passagem do sangue ocasionando então a morte das células hepáticas, chegando então a caracterizar a cirrose. (hepato.com)
  • Quando o atendimento é feito a tempo e da forma correta, existe a chance de a pessoa ser submetida a um transplante de fígado. (r7.com)
  • O atleta passou por um transplante do fígado há cerca de quatro meses e está afastado dos gramados. (globo.com)
  • Objetivou-se investigar os sentimentos e expectativas de pacientes portadores de doenças hepáticas crônicas, candidatos ao transplante hepático. (ufg.br)
  • A cirrose e chamada pelos médicos de "cicatriz" já que a superfície do fígado fica similar a uma cicatriz na pele, com protuberâncias. (hepato.com)
  • O diagnostico em geral e "histológico", isto é, uma biopsia do fígado é que mostra o grau de dano hepático existente, seja este de fibrose ou de cirrose. (hepato.com)
  • Transplante em cirrose hepática. (bvsalud.org)
  • Normalmente, a porção retro-hepática da veia cava inferior é removida junto com o fígado, ainda que uma técnica alternativa conhecida como "piggyback" preserve a veia cava do receptor. (wikipedia.org)
  • Sempre quando pensamos em um doador, devemos considerar que a pessoa doente que receberá o órgão (receptor) deve receber um órgão que seja capaz de ter um funcionamento adequado no período pós-transplante, com o menor número de intercorrências possíveis. (med.br)
  • O equilíbrio entre o risco e benefício da utilização desses órgãos é dependente da experiência da equipe transplantadora e as atuais condições clínicas do receptor no momento do transplante. (med.br)
  • Um consórcio internacional de 17 centros, sob uma base de 7492 casos, identificou as características da combinação doador/receptor para definir um caso "referência" de transplante de fígado, sugerindo os melhores resultados a serem atingidos. (med.br)
  • A porção doada do fígado também cresce e restaura a função hepática normal no receptor. (globo.com)
  • É como se o receptor recebesse um fígado recauchutado, que não seria rejeitado porque foi reconstituído usando suas próprias células. (abc.org.br)
  • Comparação de resultados do transplante de fígado em relação aos casos 'referência' da literatura internacional. (med.br)
  • Estudos internacionais procuram identificar os melhores parâmetros que possam servir como base para comparação de resultados entre diferentes centros de transplante. (med.br)
  • Tudo começa com uma inflamação do fígado, a qual permanecendo por um longo período começa a formar fibras, processo este chamado de fibrose. (hepato.com)
  • Anualmente, mais de 500 fígados nos Estados Unidos provêm de doadores vivos, que podem sobreviver sem o lobo direito (em transplante de adulto para adulto) ou sem o segmento lateral do lobo esquerdo (em transplante de adulto para crianças). (msdmanuals.com)
  • Alguns fígados são provenientes de doadores falecidos sem batimento cardíaco (chamados doação pós-morte cardíaca [DCD]), mas, nesses casos, as complicações do duto biliar se desenvolvem em até um terço dos receptores porque o fígado foi danificado pela isquemia antes da doação. (msdmanuals.com)
  • doadores de mais idade, ou com outras doenças concomitantes, ou a utilização parcial do fígado, ou com sorologias de doenças infecciosas positivas. (med.br)
  • Por esse motivo a avaliação radiológica pré-operatória do volume do fígado é o método de escolha para a avaliação dos doadores visando minimizar os riscos. (scielo.br)
  • Isso preocupa porque poucos países têm condições de fornecer transplante de fígado com urgência em caso de pacientes graves, especialmente crianças. (jornalciencia.com)
  • As técnicas consistem em submeter o órgão de um doador falecido - no caso, o fígado - a sucessivas lavagens com soluções detergentes ou enzimas, com o objetivo de retirar todas as células do tecido até restar apenas a matriz extracelular, com a estrutura e o formato originais do órgão. (abc.org.br)
  • De acordo com o pesquisador, a nova técnica permite imprimir em 90 dias um fígado humano em laboratório, a partir da coleta de sangue. (fapesp.br)
  • A hepatite A é uma infecção viral que afeta o fígado, sendo uma preocupação de saúde pública em todo o mundo. (r7.com)
  • Após exames e biópsia, onde foi descartada a cirurgia (que deve ocorrer até os 3 meses para reverter o quadro) pois o fígado já se encontra cirrótico, somente o transplante salvará a vida da pequena Maria Vitória. (aryramalho.com)
  • A cantora Lílian morreu com uma parada cardíaca enquanto passava pela cirurgia de retirada do fígado para que o órgão fosse substituído. (blogdolucas.com)
  • Transplante de fígado - O que você precisa saber? (cighep.com.br)
  • Outras causas importantes, menos frequentes, incluem: hepatite autoimune, hepatite isquêmica, Síndrome de Budd-Chiari, infiltração maligna maciça do fígado (metástese, leucemia e linfoma), lesões hepáticas relacionadas a gravidez e trauma hepático. (cremesp.org.br)
  • Entre esses "agentes" os mais comuns são o abuso de bebidas alcoólicas e as hepatites B e C, mas também causas auto-imunes, a exposição a substancia química, a esteatoses não alcoólica (depósitos de gordura no fígado), causas genéticas, vírus diversos e, entre outros alguns problemas cardíacos ou vasculares. (hepato.com)
  • Distúrbio raro, a doença é responsável por 50% dos casos de transplante hepático em crianças e adolescentes. (aryramalho.com)
  • O transplante de fígado e a solução atual para a maioria dos casos. (hepato.com)
  • Usado com órgãos, tecidos ou células para transplante de um local a outro no mesmo indivíduo ou de um indivíduo a outro da mesma espécie ou de espécies diferentes. (bvsalud.org)
  • Observar no DeCS os vários descritores pré-coordenados de órgão/transplante e de transplante de células sanguíneas. (bvsalud.org)
  • Tudo começa com qualquer "agente" que agrida o fígado. (hepato.com)
  • A Força Aérea Brasileira realizou o transporte de um fígado para transplante de Natal (RN) para Fortaleza (CE) na tarde deste domingo (12/06). (blogspot.com)
  • Infelizmente, na hora em que transplantaram o fígado, ele não respondeu adequadamente e o quadro foi se agravando. (blogdolucas.com)
  • Ele encontra-se sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco. (r7.com)
  • A doação intervivos envolve um membro da família da pessoa doente que deseja, e possa, doar um pedaço de seu fígado. (med.br)
  • Em crianças, geralmente o lado esquerdo do fígado (menor) do doador é utilizado no transplante. (med.br)
  • lipoproteína de baixa densidade (LDL): LDL transporta colesterol do fígado para as células que precisam dele. (accelerated-ideas.com)
  • A OMS disse ainda que aproximadamente, 1 em cada 10 crianças, precisam de transplante de fígado após contrair a nova hepatite. (jornalciencia.com)
  • TRANSPLANTE HETERÓLOGO - entre espécies diferentes. (bvsalud.org)
  • Finalmente, no dia 8 de junho, os dois passaram pela operação de transplante, que foi considerada um sucesso. (globo.com)
  • Se as unhas são em sua maioria brancas com aros mais escuros, isto pode indicar problemas de fígado, como hepatite. (opas.org.br)
  • Atualmente, a sobrevida, incluindo aqueles com o transplante, passa de 65% em 1 ano, e essa condição corresponde a 4-7% das indicações de transplante ortotópico de fígado (TOF). (cremesp.org.br)