Transtorno afetivo importante caracterizado por graves oscilações do humor (episódios de mania ou de depressão significativa) e por uma tendência à remissão e à recorrência.
Fármacos usados para tratar transtornos bipolares ou manias quando associadas com outros distúrbios afetivos.
Compostos inorgânicos que contêm lítio como parte integral da molécula.
Aqueles transtornos que têm como principal característica o distúrbio do humor.
Sal de lítio, classificado como um agente estabilizador de humor. O íon lítio altera o metabolismo das MONOAMINAS BIOGÊNICAS no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e afeta múltiplos sistemas de neurotransmissão.
Transtorno emocional grave de profundidade psicótica caracteristicamente marcado por um afastamento da realidade com formação de delírios, ALUCINAÇÕES, desequilíbrio emocional e comportamento regressivo.
Classificação categórica de TRANSTORNOS MENTAIS baseada nos grupos de critérios com características definidas. É produzido pela American Psychiatric Association. (DSM-IV, página xxii)
Procedimentos padronizados baseados em escalas de avaliação ou roteiros de entrevistas conduzidos por profissionais da saúde para a avaliação do grau de doença mental.
Doenças psiquiátricas que se manifestam por rupturas no processo de adaptação expressas primariamente por anormalidades de pensamento, sentimento e comportamento, produzindo sofrimento e prejuízo do funcionamento.
ANSIEDADE persistente e incapacitante.
Depressão importante que surge no período de involução e que se caracteriza por alucinações, delírios, paranoia e agitação.
Fármacos que controlam o comportamento psicótico agitado, aliviam os estados psicóticos agudos, reduzem os sintomas psicóticos, e exercem um efeito tranquilizador. São usados na ESQUIZOFRENIA, demência senil, psicose passageira após cirurgia ou INFARTO DO MIOCÁRDIO, etc. Embora estes fármacos sejam frequentemente chamados neurolépticos (com alusão à tendência para produzir efeitos neurológicos colaterais) é pouco provável que todos os antipsicóticos produzam esse tipo de efeito. Muitos destes fármacos também podem ser eficazes contra náusea, êmese e prurido.
Transtornos em que há uma perda dos limites do ego e um prejuízo acentuado do teste da realidade, com delírios ou alucinações proeminentes.(Tradução livre do original: From DSM-IV, 1994)
Transtorno comportamental que tem origem na infância e cujas características essenciais são sinais de desatenção inconsistentes com o nível de desenvolvimento, impulsividade e hiperatividade. Embora muitos indivíduos tenham sintomas tanto de desatenção como de hiperatividade-impulsividade, um ou outro padrão podem ser predominantes. O transtorno é mais frequente em indivíduos do sexo masculino do que feminino. O início se dá na infância. Os sintomas geralmente são atenuados no fim da adolescência, embora uma minoria experimente o quadro completo de sintomas até o meio da idade adulta. (Tradução livre do original: DSM-V)
Ácido graxo com propriedades anticonvulsivantes utilizado no tratamento de epilepsia. Os mecanismos de suas ações terapêuticas não são muito compreendidos. Pode atuar aumentando os níveis de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO no encéfalo ou por alteração das propriedades dos canais de sódio dependente de voltagem.
Transtorno afetivo que se manifesta tanto por um humor disfórico como pela perda de interesse ou prazer nas atividades usuais. O distúrbio do humor é predominante e relativamente persistente.
O tom emocional que acompanha uma ideia ou representação mental. É o derivado psíquico mais direto do instinto e o representante das várias transformações corporais através do qual os instintos se manifestam.
Excitabilidade anormal ou excessiva, com desencadeamento fácil da raiva, aborrecimento ou impaciência.
Transtorno afetivo caracterizado por períodos de depressão e hipomania. Estes podem ser separados por períodos de humor normal.
Presença de doenças coexistentes ou adicionais com relação ao diagnóstico inicial ou com relação à doença índice que é o objetivo do estudo. A comorbidade pode afetar o desempenho de indivíduos afetados e até mesmo a sua sobrevivência. Pode ser usado como um indicador prognóstico para a duração da hospitalização, fatores de custos e de melhoria ou sobrevivência.
Grupo vagamente definido de drogas que têm efeito sobre a função psicológica. Aqui os agentes psicotrópicos incluem os antidepressivos, alucinógenos, e tranquilizantes (inclusive os antipsicóticos e ansiolíticos).
Elemento da família dos metais alcalinos. Possui o símbolo atômico Li, número atômico 3 e peso atômico [6.938; 6.997]. Os sais de lítio são utilizados no tratamento do TRANSTORNO BIPOLAR.
Distúrbios do processo mental relacionados com o aprendizado, pensamento, o raciocínio e o julgamento.
Transtornos relacionados ao abuso de substâncias.
Drogas estimuladoras do humor usadas inicialmente no tratamento de distúrbios afetivos e outras afecções relacionadas. Vários INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE são úteis como antidepressivos, aparentemente como consequência tardia da modulação de seus níveis de catecolaminas. Os compostos tricíclicos usados como agentes antidepressores (ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS) também parecem agir através dos sistemas de catecolaminas do cérebro. Um terceiro grupo (ANTIDEPRESSIVOS DE SEGUNDA GERAÇÃO) diferente inclui algumas drogas que atuam especificamente sobre os sistemas serotoninérgicos.
Testes projetados para a avaliação da função neurológica associada a certos comportamentos. São utilizados no diagnóstico de disfunção ou dano cerebral e dos transtornos ou lesões do sistema nervoso central.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Tentativa fracassada de matar a si mesmo.
Sal de lítio que foi utilizado experimentalmente como um imunomodulador.
Parte rostral do lobo frontal, delimitado pelo sulco pré-central inferior nos humanos, o qual recebe fibras de projeção do NÚCLEO MEDIODORSAL DO TÁLAMO. O córtex pré-frontal recebe fibras aferentes de numerosas estruturas do DIENCÉFALO, MESENCÉFALO e SISTEMA LÍMBICO, bem como também de aferências corticais de origem visual, auditivas e somáticas.
Uma das circunvoluções da superfície medial dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO). Circunda a parte rostral do encéfalo do CORPO CALOSO e forma parte do SISTEMA LÍMBICO.
Alterações fisiológicas que ocorrem nos corpos após a morte.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Suscetibilidade latente a doenças de caráter genético, podendo ser ativada sob determinadas situações.
Coexistência de um transtorno por substância de abuso e um transtorno psiquiátrico. O princípio diagnóstico é baseado no fato de que pacientes quimicamente dependentes geralmente têm também problemas psiquiátricos com graus variados de gravidade.
Transtorno da ansiedade caracterizado por obsessões ou compulsões recorrentes e persistentes. Obsessões são ideias, pensamentos e imagens intrusivos, que são experimentados como não tendo sentido ou sendo repulsivos. Compulsões são comportamentos repetitivos e aparentemente propositais, geralmente reconhecidos pelo indivíduo como não tendo sentido e não trazendo prazer, embora proporcionem um alívio da tensão.
Conversação direta com o objetivo de obter informação para o diagnóstico e avaliação psiquiátrica, planejamento do tratamento, etc. A entrevista pode ser conduzida por um assistente social ou psicólogo.
A idade, estágio de desenvolvimento ou período da vida no qual uma doença, seus sintomas iniciais ou manifestações aparecem em um indivíduo.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Dibenzotiazepinas are a class of heterocyclic compounds that consist of a benzene ring fused to a diazepine ring, which is further fused with another benzene ring and a thiophene ring, used in pharmaceuticals for their muscle relaxant, anticonvulsant, and sedative properties.
Classe de transtornos de estresse traumático com sintomas que perduram por mais de um mês. Há várias formas de transtornos de estresse pós-traumático, dependendo do tempo de início e a duração destes sintomas estressantes. Na forma aguda, a duração dos sintomas está entre 1 a 3 meses. Na forma crônica, os sintomas persistem por mais de 3 meses. Com o início tardio, os sintomas se desenvolvem mais que 6 meses após o evento traumático.
Transtorno que tem o seu início na infância. É caracterizado pela presença de um desenvolvimento acentuadamente anormal ou prejudicado nas interações sociais e na comunicação social, e de um repertório de atividades e interesses restritos. As manifestações do distúrbio variam enormemente dependendo do nível de desenvolvimento e idade cronológica do indivíduo. (Tradução livre do original: DSM-V)
Transtorno de personalidade caracterizado por um padrão de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e por uma impulsividade acentuada, que começa no início da vida adulta e está presente em uma variedade de contextos.
O estudo dos processos e do comportamento dos esquizofrênicos.
Grupo de núcleos basais, em forma de amêndoa, anteriores ao corno inferior do ventrículo lateral do LOBO TEMPORAL. A amigdala é parte do sistema límbico.
Padrão repetitivo e persistente de comportamento, em que os direitos básicos dos outros, ou as principais normas ou regras sociais, válidas para a idade são violadas. Entre os comportamentos estão a conduta agressiva que causa, ou ameaça causar, danos físicos para outro povo ou animais, conduta não agressiva que causa perda ou prejuízo de propriedade, falsidade ou roubo e sérias violações das regras. Inicia-se antes da idade de 18 anos. (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994)
Criança com um ou mais pais atormentados por um transtorno físico ou mental.
Determinação e avaliação das características da personalidade através de entrevistas, observações, testes e escalas. Os artigos voltados para a medida da personalidade fazem parte do escopo deste termo.
Frequência e qualidade das emoções negativas, como por exemplo, a raiva ou a hostilidade, expressas pelos parentes ou pessoas próximas, que muitas vezes levam a uma alta taxa de recaída, especialmente dos pacientes esquizofrênicos.
Aqueles estados afetivos que podem ser experimentados e que têm a propriedade de excitar e motivar o indivíduo.
Ato em resposta a um estímulo, que é executado sem demora, reflexão, direção voluntária ou controle evidente.
Capacidade de conceber novas ideias ou imagens.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Distorções severas no desenvolvimento de várias funções psicológicas básicas que não são normais em nenhuma fase do desenvolvimento. Estas distorções se manifestam através de prejuízo social duradouro, anormalidades da fala e movimentos peculiares.
Termo genérico para o tratamento da doença mental ou dos distúrbios emocionais primariamente através da comunicação verbal ou não verbal.
Inclui dois distúrbios semelhantes: distúrbio da oposição desafiante e TRANSTORNO DA CONDUTA. Os sintomas que ocorrem em crianças com esses distúrbios incluem: desafio das figuras de autoridade, explosões de raiva e outros comportamentos antissociais.
Variação nucleotídica única em sequência genética que ocorre com frequência apreciável na população.
Anéis heterocíclicos contendo três átomos de nitrogênio, geralmente nos formatos 1,2,4 ou 1,3,5 ou 2,4,6. Alguns são utilizados como HERBICIDAS.
Centros que coordenam a prestação de serviços psicológicos e psiquiátricos a pessoas de uma comunidade e vizinhanças.
Métodos para visualização de FLUXO SANGUÍNEO REGIONAL, atividades elétricas, metabólicas ou qualquer outra fisiológica no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, por meio da utilização de várias modalidades de técnicas de imagem.
Inventário, geralmente a ser preenchido por uma pessoa a respeito de si mesma, que consiste de várias sentenças sobre características pessoais a serem endossadas ou não.
Análise que compara as frequências alélicas de todos os marcadores polimórficos disponíveis (ou um conjunto representativo do GENOMA inteiro) em pacientes não relacionados que possuam um determinado sintoma ou afecção e em controles saudáveis, a fim de identificar marcadores associados com uma doença específica ou afecção.
A ciência médica que estuda a origem, o diagnóstico, a prevenção e o tratamento dos transtornos mentais em indivíduos de 13 a 18 anos de idade.
Transtornos da ansiedade nas quais o aspecto central é um medo persistente e irracional de um objeto, atividade ou situação específicos, que o indivíduo se sente compelido a evitar. O indivíduo reconhece que o medo é excessivo e despropositado.
Forma de psicoterapia de grupo. Envolve o tratamento simultâneo de mais de um membro da família na mesma sessão.
O ato de matar a si mesmo.
Alterações da expressão da face, em resposta a um estímulo emocional.
Estados depressivos, geralmente de intensidade moderada quando comparados à depressão maior, presentes nos transtornos neuróticos e psicóticos.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Drogas utilizadas para impedir CONVULSÕES ou reduzir sua gravidade.
Transtornos caracterizados por alterações nos padrões ou comportamentos normais do sono. Os transtornos do sono podem ser divididos em três categorias principais: DISSONIAS (i. é, transtornos caracterizados por insônia ou hiperssonia), PARASSONIAS (comportamentos anormais do sono) e transtornos do sono secundários a transtornos médicos ou psiquiátricos. (Tradução livre do original: Thorpy, Sleep Disorders Medicine, 1994, p187)
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
A ciência médica voltada para a origem, diagnóstico, prevenção e tratamento dos transtornos mentais em crianças.
Marcadores cognitivos ou biológicos mensuráveis (características fisiológicas, bioquímicas e anatômicas) que são encontrados com maior frequência em indivíduos doentes do que na população em geral. Devido ao fato dos endofenótipos estarem presentes antes do estabelecimento da doença e em indivíduos com risco herdável para doença (como familiares não afetados), eles podem ser usados para auxiliar o diagnóstico e a investigação de genes causadores.
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Forma de psicoterapia baseada na interpretação das situações (estrutura cognitiva das experiências) que determinam o modo como um indivíduo se sente e se comporta. É baseada na premissa de que a cognição, o processo de aquisição do conhecimento e de formação de crenças, é primariamente determinado pelo humor e o comportamento. A terapia utiliza técnicas comportamentais e verbais para identificar e corrigir pensamentos negativos que estão na raiz dos comportamentos aberrantes.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Transtorno de personalidade cuja característica principal é um padrão global de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que tem início na infância ou no começo da adolescência e persiste até a vida adulta. O indivíduo deve ter ao menos 18 anos e deve ter uma história de alguns sintomas de TRANSTORNO DA CONDUTA anteriores à idade de 15 anos.
Estudo no qual as variáveis relacionadas a um indivíduo ou grupo de indivíduos são acompanhadas por anos e com contato a intervalos regulares.
Doença crônica, primária, com fatores genéticos, psicossociais e ambientais influenciando seu desenvolvimento e manifestações. A doença é geralmente progressiva e fatal. É caracterizada pela falta de controle sobre a bebida, pré-ocupação com a droga álcool, uso de álcool apesar das consequências adversas, e distorções no pensamento, negação notável. Cada um destes sintomas pode ser contínuo ou periódico.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.
Técnica de entrada de imagens bidimensionais em um computador e então realçar ou analisar a imagem em uma forma que é mais útil ao observador humano.
Humor ou repostas emocionais dissonantes ou inapropriadas ao comportamento e/ou estímulo.
Anticonvulsivante usado para controlar o grande mal e ataques psicomotores ou focais. Seu modo de ação não está completamente esclarecido, mas algumas das suas ações lembram as da FENITOÍNA. Embora haja pouca semelhança química entre os dois compostos, sua estrutura tridimensional é similar.
Humor cronicamente deprimido presente na maioria dos dias por, pelo menos, dois anos. Durante os períodos de humor deprimido devem estar presentes ao menos dois dos seguintes sintomas adicionais: apetite reduzido ou aumentado, insônia ou hipersonia, pouca energia ou fadiga, baixa autoestima, dificuldades de concentração ou dificuldades em tomar decisões e sentimentos de desesperança.
Distúrbios no registro de uma impressão, na retenção de uma impressão adquirida, ou na lembrança de uma impressão. Deficiências de memória estão associadas com DEMÊNCIA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, ENCEFALITE, ALCOOLISMO (ver também TRANSTORNO AMNÉSICO ALCOÓLICO), ESQUIZOFRENIA e outras afecções.
Métodos não invasivos de visualização do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente o encéfalo, por meio de várias modalidades de técnicas de imagem.
Co-herança de dois ou mais GENES não alélicos, devido ao fato de estarem localizados relativamente próximos no mesmo CROMOSSOMO.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Transtornos caracterizados por TIQUES recorrentes podendo interferir com a fala e outras atividades. Os tiques são vocalizações ou movimentos motores estereotipados, não rítmicos, rápidos e súbitos que podem ser exacerbados por estresse e geralmente são atenuados durante atividades absorventes. Os transtornos de tique se distinguem das afecções caracterizadas por outros tipos de movimentos anormais que podem acompanhar outros achados médicos. (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994)
Desejo intenso de realizar alguma coisa. Diz respeito, em geral, a valores mais elevados ou ideais superiores.
Grupo social que consiste de pais ou pais substitutos e crianças.
Conjunto de estruturas do prosencéfalo (comum a todos os mamíferos), definido funcionalmente e anatomicamente. Está relacionado tanto com a integração superior de informações (visceral, olfatória e somática) como com as respostas homeostáticas, que incluem os comportamentos fundamentais de sobrevivência (alimentação, acasalamento, emoção). Para a maioria dos autores, este sistema inclui a AMÍGDALA, o EPITÁLAMO, o GIRO DO CÍNGULO, a formação hipocampal (ver HIPOCAMPO), o HIPOTÁLAMO, o GIRO PARA-HIPOCAMPAL, os NÚCLEOS SEPTAIS, o grupo dos núcleos anteriores do tálamo e porções dos gânglios da base. (Tradução livre de: Parent, Carpenter's Human Neuroanatomy, 9th ed, p 744; NeuroNames, http://rprcsgi.rprc.washington.edu/neuronames/index.html (2 set, 1998)).
Forma de terapia da qual dois ou mais pacientes participam sob a orientação de um ou mais psicoterapeutas, com o propósito de tratar distúrbios emocionais, desajustamentos sociais e estados psicóticos.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Processo intelectual ou mental por meio do qual um organismo obtém conhecimento.
A avaliação de variáveis psicológicas através da aplicação de procedimentos matemáticos.
Transtornos cujas características essenciais são o fracasso em resistir a um impulso, ímpeto ou desejo de realizar uma ação, que é prejudicial ao indivíduo e aos outros. Os indivíduos experimentam uma sensação crescente de tensão anterior à ação e sentem prazer, gratificação ou alívio da tensão quando realizam a ação.
Estado de saúde de uma família como unidade incluindo o impacto causado pela saúde de um membro sobre a unidade e sobre cada um dos membros; inclui o impacto causado pela alteração ou não do estado de saúde de seus membros.
Comportamentos que estão em discrepância com a norma social esperada e que afetam outros indivíduos.
Conjunto de funções cognitivas que controla os complexos pensamentos e comportamentos direcionados a objetivos. A função executiva envolve vários domínios, como FORMAÇÃO DE CONCEITO, gerenciamento de objetivos, flexibilidade cognitiva, controle da INIBIÇÃO e MEMÓRIA OPERACIONAL. O comprometimento da função executiva é observado em uma série de distúrbios, como ESQUIZOFRENIA e TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE.
Bloqueador seletivo dos RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS DO TIPO D2 e dos RECEPTORES 5-HT2 DE SEROTONINA que age como antipsicótico atípico. Tem mostrado que melhora tanto os sintomas positivos como os negativos no tratamento da ESQUIZOFRENIA.
CONVULSÕES induzidas eletricamente, usadas principalmente no tratamento de vários TRANSTORNOS AFETIVOS e ESQUIZOFRENIA.
Transtornos cuja característica essencial é um grave distúrbio do humor (depressão, ansiedade, elação e excitação) acompanhado de sintomas psicóticos como delírios, alucinações, prejuízo extremo do teste da realidade, etc.
Grupo de compostos heterocíclicos de dois anéis consistindo em um anel benzeno fundido a um anel diazepino. É permitido qualquer grau de hidrogenação, qualquer substituinte e qualquer isômero H.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Ato de focalizar certos aspectos da experiência atual e excluir outros. É o ato de levar em consideração, de notar ou de se concentrar.
Transtornos relacionados ou resultado por abuso ou mau uso de álcool.
Afecções adquiridas ou desenvolvidas, caracterizadas por habilidade deficiente em compreender ou gerar formas da linguagem falada.
Dominância de um hemisfério cerebral sobre o outro nas funções cerebrais.
Auxílio para registro consistente de dados tais como tarefas realizadas e observações anotadas.
Ação para reduzir a susceptibilidade ou a exposição a problemas de saúde e para detectar e tratar doenças em estágios iniciais.
O estudo das causas e processos significativos para o desenvolvimento da doença mental.
Constituição genética de indivíduos, em relação a um membro de um par de genes alelos ou grupos de genes intimamente ligados e que tendem a ser herdados em conjunto, como os do COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE.
Ciência e prática que lida com análises estatísticas e matemáticas de dados sobre populações - tamanho, composição e distribuição espacial, bem como causas e consequências de mudanças na fertilidade, mortalidade, casamentos e migrações. (Tradução livre do original: Popline, 2002)
Transtornos em que há a presença de sintomas físicos que sugerem uma situação médica geral mas sem base médica constatável, pelos efeitos diretos de uma substância ou por qualquer outro transtorno mental. Os sintomas devem causar um desconforto clínico significativo, prejuízo social, ocupacional ou em outras áreas de ação. Ao contrário dos TRANSTORNOS AUTOINDUZIDOS ou SIMULAÇÃO DE DOENÇA, os sintomas físicos não estão sob controle voluntário. (Tradução livre do original: APA, DSM-V).
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Habilidade do CÉREBRO de suprimir respostas nervosas a estímulos sensoriais externos, como estímulos auditivos e visuais. O filtro sensorial permite que os humanos bloqueiem estímulos irrelevantes, sem sentido ou redundantes.
Parte do hemisfério cerebral anterior ao sulco central e superior ao sulco lateral.
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Subcampo da psiquiatria que enfatiza a subestrutura somática em que operações mentais e emoções estão baseadas, além dos distúrbios funcionais ou orgânicos do sistema nervoso central que originam, contribuem ou estão associados com distúrbios mentais e emocionais. (Tradução livre do original: Campbell's Psychiatric Dictionary, 8th ed.)
Usado quando sexo é discutido como um fator em relação a algum assunto ou problema específico.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Tratos neurais que conectam partes distintas do sistema nervoso.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Grupo de transtornos caracterizado por sintomas físicos que estão afetados por fatores emocionais e envolvem um único sistema orgânico, geralmente sob controle do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. (Tradução livre do original: American Psychiatric Glossary, 1988).
Os eventos, incluindo os sociais, os psicológicos e os ambientais, que exigem um ajustamento do indivíduo ou causam uma mudança no seu padrão de vida.
Descontinuidades do ciclo rítmico de funções ou atividades corpóreas.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Propriedade física que mostra valores diferentes em relação à direção [longitudinal ou transversal] em que a medida é feita. A propriedade física pode estar relacionada com a condutividade térmica ou elétrica ou com a refração da luz. Na cristalografia, descreve cristais cujo índice de refração varia com a direção da luz incidente. É chamada também de acolotropia e colotropia. O oposto de anisotropia é isotropia, em que os mesmos valores caracterizam o objeto quando medido ao longo de eixos em todas as direções.
Classe de fibras nervosas definidas por sua estrutura, especificamente o arranjo da bainha nervosa. Os AXÔNIOS das fibras nervosas mielinizadas são completamente revestidos por uma BAINHA DE MIELINA. São fibras de diâmetros relativamente grandes e variados. Sua velocidade de CONDUÇÃO NERVOSA é maior que nas fibras nervosas não mielinizadas (FIBRAS NERVOSAS NÃO MIELINIZADAS). Fibras nervosas mielinizadas estão presentes nos nervos somáticos e autossômicos.

Transtorno bipolar, anteriormente conhecido como transtorno maníaco-depressivo, é um distúrbio mental caracterizado por oscilações extremas do humor, energy e funcionamento. As pessoas com transtorno bipolar alternam entre períodos de depressão grave e episódios hipomaníacos ou maníacos. Em alguns casos, as pessoas podem experimentar síntomas psicóticos graves.

Existem diferentes tipos de transtorno bipolar baseados em quão severos os sintomas são e como frequentemente eles ocorrem:

1. Transtorno bipolar I: É caracterizado por um mínimo de um episódio maníaco ou misto (que inclui síntomas depressivos e maníacos) e geralmente é acompanhado por episódios depressivos graves.

2. Transtorno bipolar II: É marcado por pelo menos um episódio hipomaníaco e um ou mais episódios depressivos graves, mas não inclui episódios maníacos completos.

3. Ciclotimia: Essa é uma forma menos grave de transtorno bipolar em que as pessoas experimentam vários períodos de hipomania e depressão leve ao longo do tempo, mas os sintomas nunca atingem o nível de gravidade necessário para serem considerados episódios maníacos ou depressivos graves.

Os sintomas do transtorno bipolar podem causar grande sofrimento e interferência na vida diária das pessoas, incluindo relacionamentos, trabalho e atividades sociais. Além disso, o transtorno bipolar aumenta o risco de suicídio e outras complicações de saúde mental. Embora não haja cura para o transtorno bipolar, ele pode ser tratado com sucesso com uma combinação de medicamentos e terapia psicológica.

"Antimaníacos" é um termo utilizado para descrever um grupo de medicamentos usados no tratamento da mania e do transtorno bipolar. Esses medicamentos são também conhecidos como "estabilizadores de humor". Eles ajudam a controlar os sintomas da mania, tais como humor elevado ou irritável, falta de juízo, pensamento acelerado, agitação e distúrbios do sono. Alguns exemplos de antimaníacos incluem lítio, valproato (Depakote), carbamazepina (Tegretol) e lamotrigina (Lamictal). O uso correto desses medicamentos pode ajudar a prevenir recaídas e reduzir a frequência de episódios maníacos ou depressivos em pessoas com transtorno bipolar.

Os compostos de lítio são substâncias químicas que contêm o elemento lítio (símbolo químico Li) combinado com um ou mais outros elementos ou grupos funcionais. O lítio é um metal alcalino leve, altamente reactivo e inflamável, que geralmente é encontrado na natureza em compostos, como silicatos e espodumena.

Os compostos de lítio têm uma variedade de aplicações em diferentes campos, incluindo medicina, indústria e pesquisa científica. Em termos médicos, o carbonato de lítio é amplamente utilizado no tratamento do transtorno bipolar (psicose maníaco-depressiva) como um estabilizador de humor eficaz. Além disso, outros compostos de lítio, tais como o hidróxido de lítio e o perclorato de lítio, são usados em baterias recarregáveis, cerâmicas, vidros especiais, lubrificantes sólidos, e na produção de polímeros e materiais high-tech.

É importante ressaltar que, apesar dos benefícios terapêuticos do carbonato de lítio em certas condições médicas, o uso indevido ou excessivo desse composto pode resultar em efeitos adversos graves, como danos renais, problemas gastrointestinais, e transtornos neurológicos. Portanto, é crucial que o tratamento com carbonato de lítio seja sempre monitorado e ajustado por um profissional de saúde qualificado.

Os Transtornos do Humor, conforme definido no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), referem-se a um grupo de condições mentais que se caracterizam por alterações significativas e persistentes no humor ou na capacidade de experimentar prazer. Os dois transtornos do humor mais comuns são a depressão maior e o transtorno bipolar (anteriormente conhecido como transtorno maníaco-depressivo).

A depressão maior é marcada por sintomas persistentes de humor depresso, perda de interesse ou prazer em atividades, mudanças no sono e apetite, fadiga, sentimentos de inutilidade ou desespero, problemas de concentração e pensamentos suicidas.

O transtorno bipolar, por outro lado, é caracterizado por episódios maníacos ou hipomaníacos (estados elevados de humor ou energia) e episódios depressivos. Durante um episódio maníaco, uma pessoa pode experimentar um humor excessivamente elevado ou irritável, falta de juízo, aumento da atividade e energia, pensamentos acelerados, distração fácil e participação em atividades impulsivas e perigosas. Durante um episódio depressivo, as pessoas experimentam sintomas semelhantes à depressão maior.

Existem também outros transtornos do humor menos comuns, como o transtorno distímico (um tipo de depressão persistente e leve a moderada), ciclotimia (uma forma leve e recorrente de transtorno bipolar) e outros transtornos especificados ou não especificados do humor.

Os transtornos do humor podem afetar significativamente a capacidade de uma pessoa de funcionar no dia a dia, manter relacionamentos saudáveis e desempenhar suas atividades cotidianas. O tratamento geralmente inclui terapia, medicamentos ou uma combinação dos dois. A terapia pode ajudar as pessoas a desenvolver estratégias para enfrentar seus sintomas e os desafios da vida diária, enquanto os medicamentos podem ajudar a equilibrar o humor e reduzir os sintomas.

Carbonato de lítio é um composto químico utilizado principalmente no tratamento de transtornos do humor, como o transtorno bipolar. Sua ação consiste em regular o equilíbrio de certos neurotransmissores no cérebro, como o sódio e o potássio, além de reduzir a excitabilidade das células nervosas.

É importante ressaltar que o carbonato de lítio pode ter efeitos colaterais graves se sua dose for inadequada ou se houver interação com outros medicamentos. Portanto, é fundamental que seu uso seja sempre supervisionado por um profissional de saúde qualificado.

Além disso, o carbonato de lítio requer monitoramento regular dos níveis sanguíneos do fármaco, pois a sua concentração terapêutica é estreita e pode variar consideravelmente entre indivíduos. O paciente deve estar ciente dos sinais e sintomas de toxicidade do medicamento, como tremores, náuseas, vômitos, tonturas, falta de coordenação motora e alterações no nível de consciência.

Em resumo, o carbonato de lítio é um importante fármaco utilizado no tratamento de transtornos do humor, mas seu uso requer cuidados especiais devido aos seus potenciais efeitos adversos e à necessidade de monitoramento regular dos níveis sanguíneos.

A esquizofrenia é um distúrbio mental grave e crónico que afeta a forma como uma pessoa pensa, sente e se comporta. É caracterizada por sintomas como delírios, alucinações, falta de expressividade emocional, desorganização do pensamento e comportamento desestruturado ou catatónico. Esses sintomas geralmente afetam a capacidade da pessoa de distinguir o real do irreal, mantendo as relações sociais e cuidando de si mesma. A causa exata da esquizofrenia é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, ambientais e químicos no cérebro. O tratamento geralmente inclui medicamentos antipsicóticos, terapia de apoio e reabilitação.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (em inglês, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM) é publicado pelo American Psychiatric Association (APA) e fornece uma classificação, critérios diagnósticos e estatísticas para transtornos mentais. Ao longo de suas várias edições, o DSM tem sido um guia amplamente utilizado por profissionais da saúde mental, pesquisadores, regulamentadores de seguros e outros especialistas nos Estados Unidos e em muitos outros países para fins clínicos, pesquisas e planejamento de políticas de saúde pública.

A classificação e os critérios diagnósticos no DSM são baseados em um consenso entre especialistas em saúde mental, análises de dados empíricos e considerações teóricas. Ao longo das edições, o DSM evoluiu para incorporar melhores compreensões científicas dos transtornos mentais, bem como para abordar as preocupações com a estigmatização e a sobreposição diagnóstica. A última edição do manual é o DSM-5, publicado em 2013.

As Escalas de Graduação Psiquiátricas são instrumentos de avaliação padronizados utilizados por profissionais da saúde mental para avaliar a gravidade e a extensão dos sintomas psiquiátricos em indivíduos com transtornos mentais. Essas escalas fornecem um método objetivo e estruturado para medir os sintomas, o funcionamento e a resposta ao tratamento, além de auxiliar no diagnóstico diferencial e na tomada de decisões clínicas.

Existem diversos tipos de escalas de graduação psiquiátricas, cada uma com seu próprio foco e finalidade. Algumas escalas avaliam sintomas específicos, como a Escala de Avaliação Positiva e Negativa para Síndromes Schizófrénicas (PANSS), enquanto outras avaliam o funcionamento global, como a Escala Global de Avaliação da Saúde (GHQ). Algumas escalas são voltadas para a avaliação do risco de suicídio, automutilação ou violência, enquanto outras avaliam a presença e a gravidade dos transtornos de personalidade.

As escalas de graduação psiquiátricas geralmente consistem em uma série de perguntas ou itens que são respondidos por observações clínicas, entrevistas estruturadas ou auto-relatos do paciente. Os resultados são então codificados e classificados em categorias ou pontuações, que podem ser comparados a um padrão de referência ou a uma amostra normal para ajudar a interpretar os resultados.

A utilização das escalas de graduação psiquiátricas pode melhorar a precisão e a confiabilidade da avaliação clínica, além de fornecer um método padronizado para monitorar o progresso do tratamento e avaliar os resultados. No entanto, é importante lembrar que as escalas de graduação psiquiátricas são apenas uma ferramenta de avaliação e não devem ser utilizadas como o único critério para tomar decisões clínicas ou diagnósticas.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA), transtornos mentais são "sintomas clinicamente significativos que interferem na capacidade de uma pessoa de relacionar-se e funcionar adequadamente em sua vida diária." Esses sintomas geralmente afetam a pensamento, humor, relacionamento com outras pessoas ou comportamento.

A quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela APA, lista mais de 300 transtornos mentais diferentes. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Transtorno Depressivo Maior: um transtorno do humor que se manifesta em sintomas depressivos graves e persistentes, como humor depresso, perda de interesse ou prazer nas atividades, mudanças no sono ou apetite, fadiga, sentimentos de inutilidade ou desespero, dificuldade de concentração, pensamentos recorrentes de morte e, em alguns casos, pensamentos suicidas.

2. Transtorno Bipolar: um transtorno do humor que é caracterizado por episódios maníacos ou hipomaníacos (estado elevado de excitação) e episódios depressivos graves. Durante os episódios maníacos, a pessoa pode apresentar raciocínio acelerado, falta de juízo, comportamento impulsivo, diminuição da necessidade de sono, auto-estima elevada e/ou participação em atividades perigosas.

3. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): um transtorno de ansiedade que pode ocorrer após a exposição a um evento traumático, como guerra, abuso sexual ou físico, acidente grave ou desastre natural. Os sintomas podem incluir reviver o trauma através de flashbacks e pesadelos, evitar recordações do trauma, sentir-se constantemente em alerta e ansioso, e ter dificuldade em dormir e se concentrar.

4. Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): um transtorno de ansiedade que é caracterizado por pensamentos obsesivos recorrentes e comportamentos compulsivos repetitivos. As pessoas com TOC geralmente sentem a necessidade de realizar atividades específicas, como lavar as mãos ou verificar se as portas estão trancadas, para aliviar a ansiedade causada por seus pensamentos obsesivos.

5. Transtorno de Personalidade: um padrão persistente de experiências internas e comportamento que diverge marcadamente da cultura da pessoa. Existem muitos tipos diferentes de transtornos de personalidade, incluindo transtorno de personalidade antissocial (ou sociopata), transtorno de personalidade borderline, transtorno de personalidade narcisista e transtorno de personalidade esquizóide.

6. Transtorno Depressivo Maior: um transtorno do humor que afeta a maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Pode causar sentimentos persistentes de tristeza, vazio ou inutilidade e uma perda de interesse ou prazer em atividades. Além disso, pode levar a mudanças no sono, alimentação, energia, autoconfiança, autoestima, pensamento, concentração e decisões.

7. Transtorno Bipolar: um transtorno do humor que envolve períodos de depressão extrema e / ou mania incontrolável. Durante os episódios depressivos, as pessoas podem sentir-se desanimadas, vazias ou sem esperança. Durante os episódios maníacos, eles podem se sentir muito animados, hiperativos e impulsivos.

8. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): um transtorno mental que pode ocorrer após a exposição a um evento traumático, como violência ou morte. Os sintomas podem incluir reviver repetidamente o trauma, evitar pensamentos, sentimentos e conversas relacionados ao trauma, sentir-se facilmente assustado ou com medo e ter dificuldade em dormir.

9. Transtorno de Ansiedade: um transtorno mental que causa sentimentos excessivos de ansiedade ou medo sobre situações diárias. Os sintomas podem incluir nervosismo, agitação ou tremores, dificuldade em respirar, aumento do batimento cardíaco e sudorese excessiva.

10. Transtorno de Personalidade Limítrofe: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam sobre si mesmas e os outros. As pessoas com este transtorno podem ter dificuldade em manter relacionamentos estáveis, sentir-se inseguras ou incertas sobre quem elas são e ter dificuldade em controlar suas emoções.

11. Transtorno de Personalidade Antissocial: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas interagem com os outros. As pessoas com este transtorno podem mentir, roubar, agir impulsivamente e não se importar com os sentimentos dos outros.

12. Transtorno de Personalidade Narcisista: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam sobre si mesmas. As pessoas com este transtorno podem ter uma autoestima excessivamente alta, exigir atenção e admiração constantes e sentir-se superiores aos outros.

13. Transtorno de Personalidade Paranoide: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam sobre os outros. As pessoas com este transtorno podem suspeitar constantemente dos motivos das pessoas e sentir-se perseguidas ou ameaçadas sem razão aparente.

14. Transtorno de Personalidade Esquizotípica: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se relacionam com os outros. As pessoas com este transtorno podem ter dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos, sentir-se desconfortáveis em situações sociais e apresentar sinais de pensamento e linguagem desorganizados.

15. Transtorno de Personalidade Esquiva: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas se relacionam com os outros. As pessoas com este transtorno podem sentir-se muito ansiosas em situações sociais, evitar contato social e ter dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos íntimos.

16. Transtorno de Personalidade Dependente: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas se relacionam com os outros. As pessoas com este transtorno podem sentir-se muito ansiosas quando estão sozinhas, ter dificuldades em tomar decisões e ser excessivamente submissas e complacentes em relacionamentos interpessoais.

17. Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se comportam. As pessoas com este transtorno podem ser excessivamente preocupadas com a ordem, o perfeccionismo e o controle, ter dificuldades em tomar decisões e apresentar comportamentos repetitivos e ritualísticos.

18. Transtorno de Personalidade Histrionica: um trastorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se relacionam com os outros. As pessoas com este transtorno podem ser excessivamente emocionais, dramáticas e sedutoras, ter dificuldades em manter relacionamentos estáveis e apresentar um senso inflado de si mesmas.

19. Transtorno de Personalidade Narcisista: um trastorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se relacionam com os outros. As

Os Transtornos de Ansiedade são um tipo de condição mental que causa sentimentos excessivos e persistentes de medo, ansiedade ou apreensão. Eles podem afetar o seu comportamento diário, pensamentos e emoções, e podem causar sintomas físicos como batimentos cardíacos acelerados, suores, tremores e falta de ar.

Existem vários tipos diferentes de transtornos de ansiedade, incluindo:

1. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): Esta é uma preocupação excessiva e difícil de controlar sobre eventos ou atividades diárias, que dura por seis meses ou mais e causa significativa angústia e dificuldade no funcionamento.
2. Transtorno de Pânico: Caracteriza-se por ataques de pânico recorrentes e inesperados, acompanhados por preocupação persistente com o significado ou consequências dos ataques.
3. Fobia Específica: É um medo intenso e irracional de algo que representa pouco ou nenhum perigo real. A pessoa geralmente reconhece que o medo é excessivo, mas não consegue controlá-lo.
4. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Ocorre em algumas pessoas que testemunharam ou experimentaram um evento traumático grave, como uma violência extrema, acidente ou desastre natural.
5. Transtorno de Ansiedade Social: Caracteriza-se por uma ansiedade excessiva em situações sociais ou performance em público, resultando em evitação dessas situações.
6. Distúrbio de Panicourencia: É a combinação de um transtorno de pânico com agorafobia, que é o medo de estar em lugares ou situações dos quais ser difícil escapar ou em que possa ser difícil obter ajuda em caso de um ataque de pânico.
7. Transtorno de ansiedade inespecífica: É uma categoria para os casos em que a ansiedade e sintomas físicos associados não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores.

Transtorno Depressivo Maior, também conhecido como depressão clínica ou simplesmente depressão, é um distúrbio mental caracterizado por sintomas persistentes de humor depresso ou perda de interesse ou prazer em atividades, acompanhados por outros sinais e sintomas, tais como mudanças no sono, alterações no apetite, fadiga, sentimentos de inutilidade ou desvalorização, dificuldade em concentrar-se ou tomar decisões, e pensamentos recorrentes de morte ou suicídio. Para ser diagnosticado com Transtorno Depressivo Maior, esses sintomas devem estar presentes por pelo menos dois semanas e representarem um declínio em relação ao nível funcional anterior. Além disso, esses sintomas devem causar clara angústia ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou outras áreas importantes da vida. O Transtorno Depressivo Maior pode ocorrer em diferentes graus de gravidade, desde formas leves e transitórias até episódios graves que podem ser potencialmente perigosos para a pessoa.

Antipsicóticos são um tipo de medicamento usado no tratamento de diversos transtornos mentais, incluindo esquizofrenia, transtorno bipolar e outros transtornos psicóticos. Eles também podem ser utilizados no tratamento de sintomas como agitação ou agressividade em pessoas com demência.

Os antipsicóticos atuam no cérebro, principalmente nos receptores de dopamina, que estão envolvidos no controle da motricidade, emoções e pensamentos. Eles ajudam a reduzir a intensidade dos sintomas psicóticos, tais como alucinações, delírios e pensamentos desorganizados.

Existem dois tipos principais de antipsicóticos: os antipsicóticos típicos ou convencionais e os antipsicóticos atípicos ou nova geração. Os antipsicóticos típicos foram desenvolvidos primeiro e incluem medicamentos como a clorpromazina e a haloperidol. Eles podem causar efeitos colaterais significativos, especialmente no sistema nervoso, como rigidez muscular, tremores e distonia.

Os antipsicóticos atípicos foram desenvolvidos posteriormente e incluem medicamentos como a risperidona, olanzapina e quetiapina. Eles geralmente têm menos efeitos colaterais no sistema nervoso do que os antipsicóticos típicos, mas podem causar ganho de peso e aumento do risco de diabetes e colesterol alto.

Como qualquer medicamento, os antipsicóticos devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde mental qualificado. O médico irá avaliar os benefícios e riscos do tratamento e monitorar o paciente regularmente para ajustar a dose ou mudar o medicamento, se necessário.

Os Transtornos Psicóticos, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), são um grupo de condições mentais graves que afetam o pensamento, a percepção, as emoções e o comportamento de uma pessoa. Eles estão caracterizados por distorções na realidade, tais como delírios (falsas crenças firmemente mantidas) e alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que não existem). Outros sintomas podem incluir fala desorganizada, comportamento desorganizado ou catatônico, e sintomas negativos como falta de expressividade emocional ou redução na capacidade de falar ou mover-se. Os transtornos psicóticos podem ser crônicos ou ocorrer em episódios agudos. Eles incluem esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno psicótico breve e outros transtornos psicóticos não especificados.

Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurodevelopmental que afeta crianças e adolescentes, mas muitas vezes persiste na idade adulta. Ele se caracteriza por um padrão persistente de inatentação, hiperatividade-impulsividade ou ambos, que interferem no funcionamento em vários contextos, como a escola, o trabalho e as relações sociais.

Os sintomas de desatenção podem incluir dificuldades em manter a atenção, focar na tarefa, seguir instruções, organizar tarefas e esquecer facilmente coisas. Já os sintomas de hiperatividade-impulsividade podem incluir comportamento excessivamente motor, falta de capacidade para permanecer sentado por longos períodos, interrupção frequente de outras pessoas e tomada impulsiva de decisões sem pensar nas consequências.

Para ser diagnosticado com TDAH, um indivíduo deve apresentar esses sintomas antes dos 12 anos de idade, em pelo menos dois contextos diferentes, como a escola e o lar, e os sintomas devem causar algum grau de comprometimento no funcionamento social, acadêmico ou profissional. Além disso, é importante excluir outras possíveis causas dos sintomas, como outros transtornos mentais ou fatores médicos.

O TDAH pode ser tratado com uma combinação de medicações estimulantes e terapias comportamentais, que ajudam a controlar os sintomas e ensinar habilidades de coping para lidar com as dificuldades associadas ao transtorno.

O ácido valpróico é um fármaco anticonvulsivante utilizado no tratamento de diversos tipos de convulsões, incluindo epilepsia e transtornos convulsivos relacionados. Além disso, o ácido valpróico também pode ser empregado no tratamento do transtorno bipolar e prevenção de enxaquecas.

Este fármaco atua no cérebro, aumentando a concentração de neurotransmissores inibitórios como o GABA (ácido gama-aminobutírico), o que resulta em uma redução da excitabilidade neuronal e, consequentemente, na diminuição da frequência e gravidade das convulsões.

Embora o ácido valpróico seja geralmente bem tolerado, podem ocorrer efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, tontura, sonolência, aumento de peso e tremores. Em casos mais graves, podem ocorrer danos hepáticos, pancreatite e anomalias congênitas em bebês nascidos de mães que utilizaram o fármaco durante a gravidez.

Como qualquer medicamento, o ácido valpróico deve ser usado sob orientação médica e as dosagens devem ser ajustadas individualmente, levando em consideração as condições clínicas do paciente, idade, peso e outros fatores relevantes. Além disso, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente para detectar quaisquer sinais de toxicidade ou efeitos adversos relacionados ao tratamento com este fármaco.

Transtorno depressivo é um termo usado em psiquiatria e psicologia para se referir a um grupo de condições mentais que afetam o humor, pensamentos, cognição, comportamento, insônia ou hipersonia, falta de energia e outros sintomas que duram por dois semanas ou mais e representam uma mudança do nível de funionamento anterior. O transtorno depressivo inclui a depressão maior e o transtorno distímico. A depressão maior é caracterizada por um humor depressivo persistente ou perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades, juntamente com sintomas cognitivos, vegetativos e/ou somáticos adicionais. O transtorno distímico é uma forma menos grave de depressão crónica. A pessoa afetada apresenta um humor geralmente melancólico ou irritável durante a maior parte do dia, por um período de dois anos ou mais, juntamente com outros sintomas, como alterações no sono e no apetite. Os transtornos depressivos podem ocorrer em conjunto com outras condições médicas e psiquiátricas e podem ser tratados com terapia psicológica, medicamentos ou uma combinação de ambos.

O termo "afeto" refere-se a emoções ou sentimentos que estão associados com a nossa vida emocional e experiências interpessoais. Afetos podem ser expressos através do comportamento, linguagem corporal, comunicação facial e fisiológicos sinais como batimentos cardíacos acelerados ou aumento da respiração.

Em um contexto médico, o termo "afeto" pode ser usado para descrever a capacidade de uma pessoa de experimentar, expressar e regular emoções de forma saudável. Distúrbios afetivos, como depressão ou transtorno bipolar, podem ocorrer quando essa capacidade está comprometida. Além disso, alguns distúrbios neurológicos ou lesões cerebrais também podem afetar a capacidade de uma pessoa de experimentar e expressar emoções de maneira adequada.

Humor Irritável, também conhecido como Transtorno Explosivo Intermitente em termos clínicos, é um distúrbio da regulação emocional e do comportamento. Ele se caracteriza por episódios recorrentes de raiva excessiva, agressão impulsiva ou comportamento hostil, os quais geralmente são desproporcionais à situação que os provocou.

Esses episódios podem resultar em verbosidade agressiva ou ataques físicos e são seguidos por sentimentos de remorso. Para ser diagnosticado, esses episódios não devem ser devido a outros transtornos mentais, como transtorno bipolar ou transtorno da personalidade limítrofe, e não devem ser resultado direto do uso de drogas ou álcool.

É importante notar que esta é uma definição médica simplificada e o diagnóstico e avaliação deveriam ser feitos por um profissional da saúde mental qualificado.

Ciclotimia, ou Transtorno Ciclotímico, é um distúrbio do humor do eixo I na Classificação Internacional de Doenças (CID) e no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). É caracterizado por uma flutuação crônica e persistente dos sintomas hipomaniacos e depressivos, que duram pelo menos dois anos (ou um ano em crianças e adolescentes).

Para ser diagnosticado com Transtorno Ciclotímico, a pessoa deve experimentar períodos hipomaníacos, durante os quais ela se sente mais otimista, energética, e produtiva do que o normal, porém esses episódios não são tão graves ou prejudiciais quanto os observados em indivíduos com transtorno bipolar I ou II. Além disso, a pessoa também deve experimentar períodos depressivos leves a moderados, durante os quais ela se sente triste, desanimada, e sem energia.

Os sintomas da ciclotimia podem ser confundidos com outros distúrbios do humor, como o transtorno bipolar ou depressão unipolar. No entanto, a diferença é que os episódios hipomaníacos e depressivos na ciclotimia são menos graves e duram por um período mais longo de tempo do que no transtorno bipolar. Além disso, as pessoas com ciclotimia geralmente não experimentam períodos livres de sintomas entre os episódios hipomaníacos e depressivos.

A causa exata da ciclotimia é desconhecida, mas acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos, biológicos e ambientais que contribuam para o desenvolvimento do distúrbio. O tratamento geralmente inclui terapia psicológica e medicamentos, como estabilizadores de humor ou antidepressivos. A prognose da ciclotimia varia, mas muitas pessoas podem controlar seus sintomas com o tratamento adequado e manter uma vida funcional.

Comorbidade é o estado de ter uma ou mais condições médicas adicionais ao lado de uma doença primária principal. Essas condições adicionais, também conhecidas como condições coexistentes, podem afetar a gravidade da doença primária, influenciar o curso do tratamento e contribuir para um prognóstico geral mais desfavorável. As comorbidades podem incluir qualquer tipo de condição médica, como doenças mentais, problemas de saúde física ou deficiências. É importante que os profissionais de saúde considerem as possíveis comorbidades ao avaliar e tratar um paciente, pois isso pode ajudar a garantir uma abordagem mais holística e eficaz para o cuidado do paciente.

Os psicotrópicos são substâncias químicas que alteram a função do cérebro e influenciam o estado de espírito, nível de consciência, percepção, humor, pensamento ou comportamento. Eles atuam no sistema nervoso central afetando os neurotransmissores, que são as moléculas responsáveis por transmitir sinais entre as células nervosas.

Existem diferentes classes de psicotrópicos, incluindo estimulantes, depressores do sistema nervoso central, antipsicóticos, antidepressivos e psicodélicos. Cada uma dessas classes tem um mecanismo de ação específico no cérebro e é usada no tratamento de diferentes condições clínicas ou, em alguns casos, para fins recreativos ou ilícitos.

Os psicotrópicos podem ser prescritos por médicos para tratar diversas condições de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros transtornos psiquiátricos. No entanto, esses medicamentos podem também ter efeitos colaterais e podem ser aditivos ou causar dependência física e psicológica se mal utilizados ou usados por longos períodos de tempo.

Em resumo, os psicotrópicos são substâncias químicas que alteram a função cerebral e podem ser usadas no tratamento de condições clínicas ou para fins ilícitos, mas seu uso deve ser monitorado e controlado devido aos potenciais riscos e efeitos colaterais.

Lithium é um medicamento usado principalmente no tratamento de doenças mentais, especialmente transtorno bipolar (maníaco-depressivo) e episódios maníacos. Também pode ser usado em casos selecionados de depressão resistente ao tratamento.

O lítio funciona principalmente balanceando os níveis de sais no sangue e no cérebro, o que contribui para a regulação do humor e dos pensamentos. Ele é único entre os medicamentos psiquiátricos porque atua diretamente sobre as células do cérebro em vez de afetar neurotransmissores específicos.

Como qualquer outro medicamento, o lítio pode ter efeitos colaterais. Alguns dos mais comuns incluem tremores leves nas mãos, aumento da micção, fome ou sede excessiva, fraqueza e tontura. Em casos raros, pode haver problemas renais ou tireoidianos.

Para garantir a segurança e eficácia do tratamento com lítio, é essencial que os pacientes mantenham níveis terapêuticos de lítio no sangue, o que normalmente requer frequentes controle de sangue e ajustes na dose.

Embora o lítio seja um tratamento eficaz para muitas pessoas com transtorno bipolar, não é apropriado para todos. Os indivíduos devem discutir os riscos e benefícios com seus profissionais de saúde mental antes de decidirem se o lítio é adequado para eles.

Os Transtornos Cognitivos se referem a um grupo de condições que afetam o pensamento, a memória, a linguagem, a percepção e o julgamento. Esses transtornos podem causar dificuldades na capacidade de uma pessoa de realizar tarefas diárias, desempenhar suas atividades profissionais ou manter relacionamentos sociais saudáveis.

Existem diferentes tipos de transtornos cognitivos, incluindo:

1. Demência: É um declínio global e progressivo das funções cognitivas suficiente para interferir no funcionamento social ou profissional. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência.
2. Delírio: Refere-se a uma crença falsa e fixa que não é baseada em realidade e persiste mesmo diante da evidência contrária.
3. Transtorno neurocognitivo leve (TNCL): É um declínio nas habilidades cognitivas que é menos sério do que a demência, mas ainda assim pode interferir na vida diária das pessoas.
4. Desordens amnésicas: São transtornos da memória que podem ser causados por vários fatores, incluindo doenças cerebrais, lesões cerebrais e uso de drogas.
5. Transtornos cognitivos adquiridos: São transtornos que ocorrem após uma lesão ou doença cerebral, como um dano no lobo temporal esquerdo que pode causar problemas de linguagem.

Os transtornos cognitivos podem ser causados por vários fatores, incluindo doenças cerebrais, lesões cerebrais, uso de drogas e idade avançada. Em alguns casos, os transtornos cognitivos podem ser reversíveis ou tratáveis com terapia, medicamentos ou outras intervenções. No entanto, em outros casos, os transtornos cognitivos podem ser progressivos e irreversíveis.

Os Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias (TRUS) são um grupo de condições mentais que ocorrem quando alguém faz uso indevido ou abusivo de drogas ou medicamentos. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, os TRUS incluem 10 classes diferentes de substâncias:

1. álcool;
2. caffeína;
3. cannabis;
4. halucinógenos;
5. inalantes;
6. opióides;
7. sedativos, hipnóticos e ansiolíticos;
8. estimulantes (incluindo cocaine e anfetaminas);
9. outras substâncias ou medicamentos;
10. transtornos não especificados em relação a uma substância específica.

Para ser diagnosticado com um TRUS, os critérios gerais incluem:
- Uso recreativo ou não médico de uma substância;
- Falha repetida em cumprir obrigações escolares, profissionais ou domésticas devido ao uso da substância;
- Recorrente uso da substância em situações físicas perigosas;
- Uso contínuo apesar de problemas interpessoais causados ou exacerbados pela substância;
- Tolerância à substância (necesidade de consumir quantidades maiores para obter os mesmos efeitos);
- Sinais e sintomas de abstinência quando a substância não é usada.

Cada classe de substância tem critérios específicos adicionais que precisam ser atendidos para um diagnóstico específico de TRUS. É importante notar que o uso indevido ou abuso de substâncias pode levar a problemas de saúde física e mental graves, incluindo dependência e overdose.

Os antidepressivos são uma classe de medicamentos que são tipicamente usados para tratar transtornos depressivos, bem como outros transtornos mentais, como ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático e transtorno bipolar. Eles funcionam alterando a forma como as substâncias químicas no cérebro, chamadas neurotransmissores, se ligam e transmitem sinais uns aos outros.

Existem vários tipos diferentes de antidepressivos disponíveis, incluindo:

1. Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS): Estes medicamentos funcionam aumentando os níveis de serotonina no cérebro, um neurotransmissor que se acredita desempenhar um papel importante na regulação do humor e do comportamento.
2. Inibidores da Recaptação da Serotonina e Noradrenalina (IRSN): Estes medicamentos funcionam aumentando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro, outro neurotransmissor que se acredita desempenhar um papel importante na regulação do humor e do comportamento.
3. Inibidores da Monoaminooxidase (IMAO): Estes medicamentos funcionam inibindo a enzima monoaminooxidase, que é responsável pela degradação dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina.
4. Tricíclicos e Tetracíclicos: Estes medicamentos são mais antigos e funcionam afetando vários neurotransmissores no cérebro, incluindo a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.

Os antidepressivos geralmente levam algumas semanas para começar a fazer efeito e podem causar efeitos secundários. Os efeitos secundários variam de acordo com o tipo de medicamento e podem incluir boca seca, tontura, aumento de peso, problemas de sono e alterações no desejo sexual. É importante que os pacientes informem aos seus médicos sobre quaisquer efeitos secundários que experimentarem.

Os antidepressivos não são aditivos e não causam dependência física, mas podem causar síndrome de abstinência quando interrompidos abruptamente. É importante que os pacientes reduzam gradualmente a dose do medicamento antes de interromper o tratamento.

Os antidepressivos são geralmente seguros e eficazes para o tratamento da depressão, mas podem não ser apropriados para todas as pessoas. Os médicos considerarão vários fatores antes de recomendar um medicamento específico, incluindo a gravidade dos sintomas, a história clínica do paciente, os medicamentos que o paciente está atualmente tomando e outros fatores de saúde.

Em resumo, os antidepressivos são uma classe de medicamentos usados para tratar a depressão e outras condições mentais. Eles funcionam alterando os níveis de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e a noradrenalina. Existem diferentes tipos de antidepressivos, cada um com seus próprios benefícios e riscos. É importante que os pacientes trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para encontrar o medicamento mais adequado para eles.

Neuropsicologic tests are a type of psychological assessment that measures cognition and behaviors associated with specific brain functions. These tests are used to help identify cognitive strengths and weaknesses, assist in diagnosing neurological or psychiatric conditions, and monitor the effects of treatment or rehabilitation. They typically evaluate areas such as attention, memory, language, visuospatial skills, executive functioning, and processing speed. The results of neuropsychological tests can provide valuable information about an individual's brain-behavior relationships and help guide clinical decision making and management.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

A definição médica de "Tentativa de Suicídio" é a intenção deliberada e premeditada de um indivíduo em causar a própria morte, mas que, por algum motivo, não resulta em sucesso. A tentativa de suicídio pode ser expressa através de diferentes formas, como overdoses de medicamentos, automutilação, afogamento, enforcamento, entre outras. É importante ressaltar que a tentativa de suicídio é um sinal de alerta para problemas mentais graves e requer atenção clínica imediata.

Em termos médicos, a tentativa de suicídio pode ser classificada como um comportamento suicida, que inclui qualquer pensamento, planos, tentativas ou morte por suicídio. A ocorrência de comportamentos suicidas é frequentemente associada a transtornos mentais, tais como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtorno de estresse pós-traumático e consumo de substâncias intoxicantes.

Além disso, fatores sociais e ambientais, como a perda de um ser querido, problemas financeiros, dificuldades em relacionamentos interpessoais, falta de suporte social, história de abuso ou negligência, exposição à violência e trauma, podem também desempenhar um papel importante no desenvolvimento de pensamentos e comportamentos suicidas.

Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde mental avaliem cuidadosamente os indivíduos que tentaram o suicídio para identificar quaisquer problemas mentais subjacentes e desenvolver um plano de tratamento adequado. O tratamento pode incluir terapia individual ou familiar, medicamentos, programas de habilidades de vida e apoio à comunidade, entre outros. Além disso, é importante que os indivíduos em risco de suicídio recebam acompanhamento contínuo e apoio para garantir sua segurança e promover sua recuperação.

Cloreto de lítio é um composto iónico formado por um íon lítio (Li+) e um íon cloro (Cl-). É usado principalmente no tratamento de doenças mentais, especialmente os transtornos bipolares, devido às suas propriedades estabilizadoras do humor.

O cloreto de lítio age reduzindo a atividade da enzima glicogénio sintase quinase-3 beta (GSK-3β), o que resulta em níveis mais altos de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e a dopamina. Isto pode ajudar a regular o humor e reduzir os sintomas maniacos e depressivos associados ao transtorno bipolar.

No entanto, o uso de cloreto de lítio requer cuidado médico rigoroso devido às suas estreitas margens terapêuticas e aos potenciais efeitos adversos, como a toxicidade renal e neurológica. É importante que os pacientes sejam monitorizados regularmente para garantir doses seguras e eficazes.

O córtex pré-frontal é a região anterior do cérebro localizada frontalmente ao sulco pré-central, abrangendo as circunvoluções do lobo frontal. Essa região desempenha um papel fundamental em diversas funções cognitivas superiores e processos emocionais, tais como a tomada de decisões, planejamento, atenção, memória de trabalho, controle de impulsos, personalidade e autoconsciência. Lesões no córtex pré-frontal podem resultar em alterações significativas no comportamento, julgamento e emoções, dependendo da localização e extensão da lesão.

O giro do cíngulo, também conhecido como giros do cíngulo ou cingulado, refere-se a uma estrutura anatômica e funcional no cérebro. Ele consiste em um par de pregas de tecido cerebral localizadas profundamente na parte interna de cada hemisfério cerebral. O giro do cíngulo é parte do sistema límbico, que desempenha um papel importante nas emoções, aprendizado associativo e memória.

A circunvolução do cíngulo se enrola em torno do corpo caloso, uma estrutura que conecta os dois hemisférios cerebrais. Essa região é altamente inervada por fibras nervosas e contém diversas áreas corticais especializadas, incluindo a corteza entorrinal e a ínsula.

Alterações no giro do cíngulo têm sido associadas a várias condições clínicas, como transtornos de ansiedade, depressão, esquizofrenia, dor crônica e doença de Alzheimer. Estudos de neuroimagem funcional demonstraram que o giro do cíngulo é ativado durante tarefas que exigem avaliação de estímulos emocionais e autoconsciência, sugerindo seu papel na modulação das respostas emocionais e cognitivas.

'Changes After Death' não é um termo médico padrão. No entanto, após a morte, ocorrem vários processos físicos e químicos que podem ser descritos como mudanças. Essas alterações incluem:

1. Alteração de cor: A pele pode ficar azulada devido à falta de oxigênio (cianose) ou pálida devido ao esgotamento dos glóbulos vermelhos. Além disso, a decomposição pode causar manchas verdes ou negras na pele.

2. Rigidez cadavérica: É uma rigididade que ocorre nos músculos do corpo depois da morte. A rigidez começa a aparecer em algumas horas após a morte e pode durar até três dias.

3. Lividez: Após a morte, o sangue se acumula no fundo do corpo devido à gravidade, causando uma coloração avermelhada ou roxa chamada lividez.

4. Descomposição: É o processo de decomposição dos tecidos corporais após a morte. Pode ser acelerado por fatores como calor, umidade e bactérias.

5. Putrefação: É uma forma avançada de decomposição em que os tecidos se desintegram e produzem gases fétidos.

6. Esqueletização: É o processo em que apenas os ossos restam após a decomposição dos tecidos moles.

7. Múmificação: É o processo em que os tecidos corporais se desidratam, preservando o corpo por um longo período de tempo. Isso pode ocorrer naturalmente em ambientes secos ou ser induzido artificialmente.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um distúrbio mental caracterizado por pensamentos intrusivos e repetitivos chamados obssesões, e/ou comportamentos repetitivos e estereotipados que a pessoa se sente compelida a realizar, chamados de compulsões. As obsessões e compulsões causam grande angústia e interferem no funcionamento diário da pessoa.

As obsessões geralmente envolvem temores, como medo de contaminação ou de dano a si mesmo ou a outras pessoas, e podem ser de natureza agressiva, sexual ou religiosa. As pessoas com TOC frequentemente tentam ignorar ou suprimir esses pensamentos, o que geralmente causa aumento da angústia e ansiedade.

As compulsões são comportamentos repetitivos que as pessoas sentem a necessidade de realizar em resposta às obsessões, como lavar as mãos excessivamente, contar ou arrumar objetos em ordem específica, verificar repetidamente se algo foi feito corretamente, ou evitar certos lugares ou situações que possam desencadear as obsessões.

O TOC afeta aproximadamente 1-2% da população e geralmente começa a manifestar-se na infância ou adolescência. O tratamento geralmente inclui terapia cognitivo-comportamental (TCC) e/ou medicamentos, como inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Em casos graves, outros tratamentos, como terapia de eletroconvulsiva (TEC), podem ser considerados.

Uma entrevista psicológica é um método de coleta de dados em que um indivíduo responde a perguntas formuladas por um profissional treinado, geralmente um psicólogo. A entrevista pode ser estruturada, semi-estruturada ou não-estruturada e é projetada para avaliar vários aspectos da vida do indivíduo, como sua personalidade, história de vida, comportamento, emoções, pensamentos, habilidades cognitivas e saúde mental. A entrevista psicológica pode ser usada em uma variedade de contextos, incluindo avaliação clínica, pesquisa científica, seleção de pessoal e processo legal. O objetivo da entrevista é obter informações detalhadas sobre o indivíduo para fins diagnósticos, terapêuticos ou de aconselhamento. Além disso, uma entrevista psicológica pode ajudar a estabelecer uma relação terapêutica entre o profissional e o indivíduo, fornecendo um ambiente seguro para que o indivíduo se exprese abertamente sobre suas experiências e sentimentos.

Em medicina, a idade de início refere-se à época em que um distúrbio, doença ou sintoma se manifesta pela primeira vez em um indivíduo. Pode ser usada para descrever uma variedade de condições médicas e psicológicas. A idade de início pode ser importante na determinação da causa subjacente, prognóstico e escolha do tratamento adequado. Algumas doenças tendem a manifestar-se em idades específicas, como a doença de Alzheimer, que geralmente tem um início após os 65 anos, enquanto outras podem ocorrer em qualquer idade. Em alguns casos, uma idade de início precoce pode indicar uma forma mais agressiva ou grave da doença.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

As dibenzotiazepinas são um tipo de composto heterocíclico que consiste em um anel benzénico fundido com um anel tiazépino. Eles são estruturalmente relacionados às benzodiazepinas, mas contêm um átomo de enxofre no lugar de um dos átomos de nitrogênio.

Embora a maioria das dibenzotiazepinas não tenha atividade farmacológica significativa, algumas delas têm sido desenvolvidas como drogas terapêuticas, especialmente no campo da neurologia e psiquiatria. Por exemplo, a cloridazepóxido é uma dibenzotiazepina que tem sido usada no tratamento de ansiedade e insônia.

Como qualquer medicamento, as dibenzotiazepinas podem causar efeitos adversos e sua prescrição e uso devem ser feitas por um profissional de saúde devidamente treinado, levando em consideração os benefícios terapêuticos esperados e os riscos potenciais para cada paciente individual.

Os Transtornos de Estresse Pós-Traumático (TEPT) são um tipo de transtorno de ansiedade que podem ocorrer em pessoas que passaram por um evento traumático, extremamente estressante ou assustador. Alguns exemplos de tais eventos incluem experiências de guerra, abuso físico ou sexual, acidentes graves, desastres naturais e diagnósticos médicos graves.

Os sintomas do TEPT geralmente começam dentro dos três meses após o evento traumático, mas em alguns casos podem demorar a surgir por anos. Os sintomas podem incluir:

1. Reviver o evento traumático através de pensamentos intrusivos, pesadelos recorrentes ou lembranças involuntárias e desagradáveis do evento;
2. Evitar lugares, atividades, pessoas, conversas, sentimentos ou recordações que lembrem o evento traumático;
3. Sentimentos intensos de medo, angústia ou terror desproporcionais ao contexto em que se encontram;
4. Reação física exagerada a estímulos inesperados, como um barulho repentino ou toque inesperado;
5. Sensação de estar constantemente à procura de perigo ou ameaça;
6. Dificuldade em se concentrar, falta de memória recente ou dificuldade em dormir;
7. Sentimentos persistentes de culpa ou vergonha;
8. Perda de interesse em atividades que costumavam desfrutar;
9. Isolamento social e sentimentos de desconexão em relação a outras pessoas;
10. Pensamentos frequentes de morte ou suicídio.

Para ser diagnosticado com TEPT, um indivíduo deve apresentar sintomas por pelo menos um mês e os sintomas devem causar clara angústia ou dificuldade no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida. O diagnóstico de TEPT requer a avaliação profissional de um psiquiatra, psicólogo ou outro profissional de saúde mental treinado para diagnosticar e tratar doenças mentais.

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quinta edição (DSM-5), o Transtorno Autista é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por deficiências persistentes em duas áreas principais:

1. Deficiência na comunicação e interação social: isso inclui deficiências em habilidades sociais recíprocas, como a incapacidade de manter uma conversa ou fazer amizades; falta de expressão facial ou linguagem corporal adequada; falha em desenvolver relacionamentos sociais adequados ao nível de desenvolvimento; e/ou falta de compartilhamento de interesses, afeto ou emoção com outras pessoas.

2. Padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades: isso pode incluir estereotipias motoras (movimentos repetitivos), linha-de-condução inflexível, interesse intenso em itens específicos, necessidade de rotinas e ritos, ou reações excessivas a certos estímulos sensoriais.

Esses sintomas devem estar presentes desde a infância e causar uma comprometimento clinicamente significativo na vida social, ocupacional ou outras áreas importantes do indivíduo. Além disso, o transtorno autista não deve ser melhor explicado por outro transtorno mental (como a esquizofrenia ou o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e não deve ser resultado dos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (tais como drogas ou medicamentos) ou de uma condição médica geral.

É importante notar que o DSM-5 agora inclui o Transtorno Autista em um espectro mais amplo de transtornos do neurodesenvolvimento, conhecido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O TEA é caracterizado por deficiências persistentes na comunicação social e interação social, além de padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA), o Transtorno de Personalidade Borderline é um tipo de transtorno de personalidade que se manifesta por um padrão persistente de instabilidade em relacionamentos interpessoais, auto-imagem e afetividade, e geralmente é associado a impulsividade.

As pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline frequentemente demonstram:

1. Comportamento ou relacionamentos intensamente instáveis e imprevisíveis, por exemplo, sentimentos alternados de extremo amor e ódio em relacionamentos interpessoais.
2. Imagem ou conceito de si mesmo instável.
3. Pensamentos ou comportamentos suicidas ou auto-lesivos.
4. Instabilidade afetiva decorrente de uma marcada reatividade em relação ao estresse, com episódios frequentes de humor intenso e/ou aflição.
5. Intensa impulsividade em, pelo menos, duas áreas que são potencialmente prejudiciais, como gastos excessivos, sexo casual, abuso de substâncias ou condução perigosa.

Para ser diagnosticado com Transtorno de Personalidade Borderline, os sintomas devem estar presentes há, pelo menos, dois anos e estão relacionados a outros problemas emocionais e comportamentais. Além disso, o padrão de pensamento e comportamento não é devido a outro transtorno mental ou à presença de fatores médicos, como lesões cerebrais traumáticas.

É importante observar que essa condição pode ser tratada com terapia psicológica e, em alguns casos, com medicamentos. Se você ou alguém que conhece está demonstrando sintomas desse transtorno, é recomendável procurar ajuda profissional para uma avaliação e tratamento adequados.

A "Psicologia do Esquizofrênico" refere-se ao estudo da vida psicológica, comportamento e experiência subjetiva dos indivíduos com esquizofrenia. A esquizofrenia é um distúrbio mental grave e complexo que afeta o pensamento, as emoções e o comportamento de uma pessoa.

A psicologia do esquizofrênico inclui o estudo dos sintomas da doença, como alucinações, delírios, pensamento desorganizado e aflição emocional. Também abrange a compreensão das causas subjacentes da esquizofrenia, incluindo fatores genéticos, biológicos e ambientais.

Além disso, a psicologia do esquizofrênico examina o impacto da doença na vida diária dos indivíduos afetados, incluindo as dificuldades em relacionamentos interpessoais, no trabalho e nas atividades cotidianas. A pesquisa nesta área também se concentra em desenvolver e avaliar tratamentos eficazes para a esquizofrenia, incluindo terapias psicológicas e medicamentos.

No entanto, é importante notar que cada pessoa com esquizofrenia é única e pode experimentar sintomas e desafios diferentes. Portanto, o tratamento e a abordagem devem ser personalizados para atender às necessidades individuais do indivíduo.

La tonsila cerebelosa, nota anche come tonsilla di Verres, è una parte del sistema linfatico situata nella regione più bassa del cervelletto, una ghiandola situata nell'estremità posteriore del tronco encefalico nel cervello. Le tonsille cerebellari sono due masse di tessuto simmetriche che scendono attraverso il forame magno, un'apertura nel cranio attraverso la quale il midollo spinale entra e esce dal cranio.

Le tonsille cerebellari fanno parte del sistema immunitario e aiutano a proteggere il corpo dalle infezioni. Sono costituite da tessuto linfoide, che contiene globuli bianchi chiamati linfociti che aiutano a combattere le infezioni.

In alcune persone, le tonsille cerebellari possono scendere troppo in basso nel canale rachidiano, una condizione nota come ernia del cervelletto o tonsille cerebellari erniate. Questa condizione può causare sintomi come mal di testa, vertigini, vomito e difficoltà respiratorie. Se grave, l'ernia del cervelletto può richiedere un intervento chirurgico per prevenire danni al midollo spinale o al tronco encefalico.

Transtorno da Conduta (TC) é um distúrbio mentais que se manifesta em comportamentos repetitivos e persistentes que infringem as normas sociais e os direitos dos outros. Esses comportamentos podem incluir agressão física ou verbal, desrespeito às regras, mentiras, roubo e outras condutas antissociais. Para ser diagnosticado com TC, esses comportamentos devem ocorrer mais frequentemente do que o esperado para a idade e nível de desenvolvimento do indivíduo, causar problemas significativos em vários aspectos da vida da pessoa, como na escola, no trabalho ou nas relações sociais, e não ser melhor explicado por outros distúrbios mentais, tais como transtorno bipolar ou esquizofrenia. O TC pode se manifestar em diferentes graus de gravidade e pode ocorrer em conjunto com outros distúrbios mentais, como transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) ou transtorno depressivo maior.

A expressão "Filho de Pais Incapacitados" não é uma definição médica formalmente estabelecida. Contudo, em um contexto informal ou social, isso pode se referir a um indivíduo cujos pais enfrentam dificuldades físicas, mentais ou emocionais que limitam sua capacidade de cumprir as responsabilidades parentais de forma eficaz ou segura. Essas incapacitações podem ser temporárias ou permanentes e podem resultar em uma carga adicional de responsabilidades para o filho, incluindo tarefas domésticas, cuidados pessoais e/ou finanças.

Em alguns casos, um "Filho de Pais Incapacitados" pode sofrer impactos negativos na sua saúde mental ou desenvolvimento emocional, dependendo da gravidade e do tipo de incapacitação dos pais, bem como dos recursos de apoio disponíveis para o filho. No entanto, é importante observar que cada situação é única e que a experiência de ser um "Filho de Pais Incapacitados" pode variar significativamente de uma pessoa para outra.

A "Determinação de Personalidade" não é um termo médico específico. No entanto, em psicologia clínica e na pesquisa sobre personalidade, a expressão "determinação de personalidade" geralmente se refere ao processo de identificação e avaliação dos traços de personalidade relativamente estáveis e duradouras que contribuem para o comportamento, pensamentos e sentimentos característicos de um indivíduo.

Existem diferentes teorias e modelos sobre a forma como a personalidade é determinada ou formada. Alguns pesquisadores enfatizam a influência da genética e da biologia, enquanto outros destacam a importância dos fatores ambientais, sociais e experienciais na determinação da personalidade. Muitos modelos atuais de personalidade, como o Modelo de Cinco Fatores (Big Five), incorporam uma perspectiva integrada que considera tanto as influências genéticas quanto ambientais.

Em resumo, a "determinação da personalidade" é um conceito multifacetado que envolve a compreensão dos fatores biológicos, genéticos e ambientais que desempenham um papel na formação e no desenvolvimento dos traços de personalidade relativamente estáveis ao longo do tempo.

A expressão "emoções manifestas" não é necessariamente usada em medicina ou psiquiatria com um significado técnico específico. No entanto, o termo "manifesta" geralmente se refere a algo que é claramente exprimido ou demonstrável. Neste contexto, as emoções manifestas podem ser interpretadas como emoções que são facilmente observáveis ou expressas abertamente por meio de linguagem corporal, expressões faciais, voz ou comportamento.

Em outras palavras, as emoções manifestas são aquelas que são expressas de forma óbvia e clara, permitindo que outras pessoas as percebam e as entendam com facilidade. Isso contrasta com emoções que podem ser reprimidas, suprimidas ou internalizadas, tornando-as menos visíveis ou imperceptíveis para os outros.

Em situações clínicas, o termo "emoção manifesta" pode ser usado por profissionais de saúde mental para descrever as emoções que um indivíduo demonstra durante a avaliação ou tratamento, fornecendo informações valiosas sobre seu estado emocional atual e possíveis problemas subjacentes.

Emoções são estados mentais e físicos complexos que resultam da interação entre indivíduos e seu ambiente. Elas envolvem mudanças subjectivas, experiências cognitivas, tendências para se comportar de certa maneira, e expressões faciais, vocais e posturais.

As emoções podem ser classificadas em diferentes categorias, como felicidade, tristeza, medo, raiva, surpresa e desgosto. Cada emoção tem sua própria configuração de pensamentos, sentimentos, reações fisiológicas e comportamentais associadas.

As emoções desempenham um papel importante na nossa vida diária, auxiliando-nos a nos adaptarmos a situações novas e a tomar decisões importantes. No entanto, quando as emoções são excessivas ou persistentes, elas podem interferir no funcionamento normal do indivíduo e estar associadas a diversos transtornos mentais, como depressão, ansiedade e transtorno bipolar.

O comportamento impulsivo é um termo da psiquiatria e neurologia que se refere a uma tendência de agir sem pensar nas consequências. Essa ação é imediata, desorganizada e pouco premeditada, geralmente sendo desencadeada por estímulos emocionais ou cognitivos intensos.

Este tipo de comportamento pode ser observado em diversas condições clínicas, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno bipolar, transtorno limítrofe de personalidade, transtorno de conduta e outros distúrbios neurológicos ou psiquiátricos. Além disso, fatores genéticos, ambientais e até mesmo alterações no cérebro podem contribuir para esse tipo de comportamento.

Embora o comportamento impulsivo possa ser visto em indivíduos saudáveis em certas situações, quando ele se torna uma característica predominante do indivíduo e interfere na sua vida social, profissional ou acadêmica, pode ser um sinal de algum transtorno subjacente. Nesses casos, é importante procurar avaliação e tratamento especializados.

A definição médica de "criatividade" não é comumente estabelecida, pois a criatividade geralmente não é considerada um assunto dentro do escopo da medicina. A criatividade é frequentemente discutida em contextos psicológicos, filosóficos e sociais.

No entanto, alguns estudiosos da psicologia médica e da saúde mental podem definir a criatividade como a capacidade de gerar ideias, soluções ou produtos inovadores e originais que possam ser úteis ou relevantes em um determinado contexto. A criatividade pode envolver a habilidade de fazer conexões entre conceitos aparentemente não relacionados, desafiar as suposições existentes e pensar fora da caixa.

Em alguns casos, a expressão criativa é encorajada como uma forma de promover o bem-estar emocional e terapêutico, especialmente em indivíduos com doenças mentais ou que estão passando por situações de estresse. A arte-terapia, a música-terapia e a dança-terapia são exemplos de abordagens terapêuticas que podem incentivar a criatividade como uma forma de expressão pessoal e comunicação emocional.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Transtornos Globais do Desenvolvimento Infantil são "distúrbios do desenvolvimento que surgem antes dos 18 anos de idade e que afetam significativamente o domínio de pelo menos duas das seguintes áreas funcionais: comunicação, interação social, atividades e interesses cognitivos, e controle corporal e comportamento."

Este diagnóstico inclui uma variedade de condições que podem afetar o desenvolvimento da criança, como transtornos do espectro autista, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades de aprendizagem, transtornos da coordenação motora e outros distúrbios do desenvolvimento.

Os sintomas variam amplamente dependendo do tipo de transtorno e da gravidade da afeição. No entanto, geralmente envolvem deficiências na comunicação social, linguagem, interação social, jogo, comportamento ou aprendizagem que impactam significativamente a capacidade da criança de funcionar em diferentes contextos, como a escola, a família e a comunidade.

O diagnóstico é geralmente baseado em um exame clínico detalhado, incluindo entrevistas com os pais ou cuidadores, observação da criança, avaliação do desenvolvimento e testes psicológicos e educacionais. O tratamento depende do tipo de transtorno e pode incluir terapia comportamental, educacional, fonoaudiológica, ocupacional, farmacológica e outras formas de suporte à família e à criança.

Psicoterapia é um tratamento para uma variedade de problemas emocionais e mentais que envolvem a comunicação entre um terapeuta qualificado e o indivíduo em questão. O objetivo geral da psicoterapia é ajudar as pessoas a aprender a melhorar sua vida e resolver ou encarar seus problemas. Isso geralmente envolve explorar os pensamentos, sentimentos e comportamentos do indivíduo para melhor entendê-los e desenvolver estratégias para lidar com eles de maneira mais saudável e adaptativa.

Existem diferentes abordagens e teorias em psicoterapia, incluindo a terapia cognitivo-comportamental, a terapia psicanalítica, a terapia humanista e a terapia de grupo, entre outras. Cada uma dessas abordagens tem suas próprias teorias e técnicas específicas para ajudar as pessoas a enfrentar seus problemas.

A psicoterapia pode ser útil em uma variedade de situações, como depressão, ansiedade, transtornos de personalidade, trauma, dependência química e outros distúrbios mentais graves. Também pode ajudar as pessoas a enfrentar eventos estressantes da vida, como perda de um ente querido, divórcio ou problemas no trabalho ou na escola.

Em geral, a psicoterapia é considerada uma forma segura e eficaz de tratamento para muitos problemas emocionais e mentais. No entanto, é importante encontrar um terapeuta qualificado e licenciado que esteja bem treinado e experiente na abordagem específica de psicoterapia que seja a melhor opção para o indivíduo em questão.

Os Transtornos de Déficit de Atenção e Comportamento Disruptivo (TDAH) são um grupo de transtornos que afetam a capacidade de uma pessoa de concentrar-se, prestar atenção, controlar impulsos e se comportar de forma socialmente aceitável. De acordo com a American Psychiatric Association (APA), os TDAH incluem três subtipos: predominantemente hiperativo-impulsivo, predominantemente inatento e combinado.

Os sintomas do TDAH geralmente começam a aparecer antes dos 12 anos de idade e podem persistir até à idade adulta. Algumas das características principais do TDAH incluem:

* Dificuldade em prestar atenção a tarefas ou atividades por longos períodos de tempo;
* Frequente distração e dificuldade em manter a focalização;
* Desorganização e esquecimento frequentes;
* Impulsividade, como interromper outras pessoas ou agir sem pensar nas consequências;
* Hiperatividade, como excesso de energia, inquietação ou dificuldade em sentar-se quieto.

Os TDAH podem afetar negativamente a vida acadêmica, profissional e social da pessoa. Além disso, os indivíduos com TDAH têm maior risco de desenvolver outros transtornos mentais, como depressão, ansiedade, transtorno de conduta e transtorno de uso de substâncias.

O diagnóstico dos TDAH geralmente é feito por um psiquiatra ou um psicólogo clínico, com base em uma avaliação completa da história clínica, observação direta e entrevistas com os pais e professores. O tratamento pode incluir medicamentos, terapia comportamental e educacional, e modificações no ambiente escolar ou de trabalho.

O Polimorfismo de Nucleotídeo Único (PNU), em termos médicos, refere-se a uma variação natural e comum na sequência do DNA humano. Ele consiste em um ponto específico no DNA onde existe uma escolha entre diferentes nucleotídeos (as "letras" que formam a molécula de DNA) que podem ocorrer. Essas variações são chamadas de polimorfismos porque eles resultam em diferentes versões da mesma sequência de DNA.

Em geral, os PNUs não causam alterações na função dos genes e são considerados normalmente inócuos. No entanto, alguns PNUs podem ocorrer em locais importantes do DNA, como no interior de um gene ou próximo a ele, e podem afetar a forma como os genes são lidos e traduzidos em proteínas. Nesses casos, os PNUs podem estar associados a um risco aumentado de desenvolver determinadas doenças genéticas ou condições de saúde.

É importante notar que o PNU é uma forma comum de variação no DNA humano e a maioria das pessoas carrega vários PNUs em seu genoma. A análise de PNUs pode ser útil em estudos de associação genética, na investigação da doença genética e no desenvolvimento de testes genéticos para a predição de risco de doenças.

As triazinas são compostos heterocíclicos aromáticos que consistem em um anel de seis membros contendo três átomos de nitrogênio. Sua fórmula química geral é C2H3N3. Existem vários isômeros de triazinas, dependendo da posição dos átomos de nitrogênio no anel.

Na medicina, as triazinas são usadas em alguns medicamentos como antipsicóticos, anti-histamínicos e agonistas adrenérgicos. Por exemplo, a clorpromazina, um antipsicótico típico usado no tratamento de esquizofrenia e psicoses, é uma triazina. No entanto, é importante notar que as triazinas não são drogas em si, mas sim um tipo de estrutura química que pode ser encontrada em diferentes medicamentos com propriedades farmacológicas diversas.

Em termos médicos, "Community Mental Health Centers" (CMHCs) podem ser definidos como instalações baseadas na comunidade que fornecem serviços de saúde mental e abuso de substâncias para indivíduos e famílias em um determinado ambiente comunitário. Esses centros têm a missão de fornecer tratamento, prevenção, diagnóstico e reabilitação em saúde mental, além de promover o bem-estar mental geral da comunidade.

Os serviços oferecidos por esses centros podem incluir:

1. Avaliação e aconselhamento iniciais
2. Terapia individual, familiar e de grupo
3. Serviços de emergência e crise
4. Tratamento de dependência de substâncias
5. Programas de reabilitação e reintegração social
6. Serviços de advocacia e educação comunitária em saúde mental
7. Acesso a cuidados especializados, quando necessário

A abordagem dos CMHCs geralmente é integrada e baseada em evidências, priorizando o envolvimento da família e da comunidade no processo de tratamento. Além disso, esses centros desempenham um papel crucial na redução do estigma associado aos transtornos mentais, promovendo a conscientização e o acesso a cuidados de saúde mental adequados para todos os indivíduos.

A neuroimagem funcional é um ramo da neuroimagem que se concentra em medir e mapear a atividade metabólica e hemodinâmica dos sistemas nervoso central e periférico durante o processamento cognitivo e comportamental. Ela fornece imagens do cérebro enquanto está em funcionamento, capturando a ativação de diferentes áreas cerebrais em resposta a estímulos específicos ou tarefas mentais. As técnicas mais comuns de neuroimagem funcional incluem a imagem por ressonância magnética funcional (fMRI), tomografia por emissão de positrons (PET) e espectroscopia de ressonância magnética (MRS). Esses métodos permitem que os pesquisadores e clínicos avaliem processos cognitivos, diagnóstiquem e monitorizem doenças neurológicas e psiquiátricas, e avaliem o efeito de intervenções terapêuticas no cérebro.

O Inventário de Personalidade (IP) é um tipo de avaliação psicológica usada para avaliar e medir diferentes aspectos da personalidade humana. Existem vários tipos de inventários de personalidade, mas geralmente eles consistem em uma série de questões ou afirmações que o indivíduo responde com base em sua própria opinião ou experiência pessoal.

Os itens do IP podem ser formulados como declarativos ("Eu costumo me sentir ansioso em situações sociais") ou como afirmações a serem classificadas em termos de frequência ou intensidade ("Eu às vezes me sinto ansioso em situações sociais"). A resposta a cada item fornece uma pontuação que é usada para calcular um perfil de pontuação geral ou de domínios específicos da personalidade.

Os inventários de personalidade podem ser utilizados em diferentes contextos, tais como a pesquisa acadêmica, a avaliação clínica e o processo de seleção do pessoal. Eles podem fornecer informações úteis sobre as características da personalidade, tais como os traços de personalidade, os hábitos de pensamento, as emoções e os comportamentos. No entanto, é importante lembrar que os inventários de personalidade não fornecem uma avaliação completa ou definitiva da personalidade de um indivíduo, mas sim uma visão geral dos aspectos medidos pelo IP em particular.

Um Estudo de Associação Genômica Ampla (GWAS, do inglês Genome-Wide Association Study) é um tipo de pesquisa epidemiológica que permite identificar associações estatísticas entre variantes genéticas individuais e fenotipos, como doenças complexas ou características quantitativas. Nesses estudos, milhares ou até mesmo milhões de SNPs (Single Nucleotide Polymorphisms) são analisados simultaneamente em um grande número de indivíduos, com o objetivo de encontrar variantes genéticas que estejam associadas a um risco aumentado ou diminuído de desenvolver uma determinada doença.

A análise de GWAS é baseada na comparação de frequências alélicas entre casos (indivíduos afetados pela doença) e controles (indivíduos saudáveis). Através da aplicação de estatísticas adequadas, como o teste chi-quadrado ou o teste de Fisher exato, é possível identificar SNPs que apresentam uma associação significativa com o fenótipo em estudo. Esses SNPs podem estar localizados em genes funcionalmente relevantes ou em regiões reguladoras do genoma, fornecendo pistas importantes sobre os mecanismos biológicos envolvidos na patogênese da doença.

É importante ressaltar que, apesar de GWAS terem descoberto muitas variantes genéticas associadas a diversas doenças complexas, essas variações geralmente contribuem apenas com pequenos efeitos para o risco global de desenvolver a doença. Além disso, a interpretação funcional das variantes identificadas pode ser desafiadora, uma vez que muitas delas estão localizadas em regiões não codificantes do genoma ou em haplótipos complexos. Portanto, a integração de dados de diferentes fontes, como expressão gênica, modificações epigenéticas e interações proteína-ADN, é essencial para melhor compreender os mecanismos moleculares subjacentes às associações identificadas por GWAS.

A Psiquiatria do Adolescente é uma especialidade médica que se concentra no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais em adolescentes, geralmente definidos como indivíduos com idades entre 13 e 18 anos. A psiquiatria do adolescente requer um conhecimento específico dos aspectos desenvolvimentais, cognitivos, sociais e emocionais únicos da adolescência, assim como uma compreensão das complexas interações entre fatores biológicos, psicológicos e ambientais que podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos mentais nesta faixa etária.

Os psiquiatras do adolescente trabalham em estreita colaboração com outros profissionais da saúde mental, como psicólogos, assistentes sociais e trabalhadores sociais, para fornecer cuidados integrados aos jovens e às suas famílias. Eles podem utilizar uma variedade de abordagens terapêuticas, incluindo terapia medicamentosa, psicoterapia individual e familiar, e intervenções comportamentais e cognitivas, para ajudar os adolescentes a enfrentarem desafios emocionais e de saúde mental. Além disso, os psiquiatras do adolescente podem estar envolvidos no treinamento e educação de outros profissionais da saúde mental, bem como na pesquisa sobre transtornos mentais em adolescentes.

Os Transtornos Fóbicos são um tipo de transtorno de ansiedade em que uma pessoa experimenta um medo intenso e irracional de algo que, na realidade, posa pouco ou nenhum perigo. Existem vários tipos de fobias, incluindo:

1. Fobia específica: é o medo intenso e irreal de algo em particular, como animais, altura, água, voar, injeções ou sangue.
2. Agorafobia: é o medo de se encontrar em lugares ou situações dos quais seria difícil escapar ou em que não haveria ajuda imediata se ocorresse um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade grave.
3. Fobia social: é o medo intenso de ser julgado, humilhado ou ridicularizado em público.
4. Transtorno de pânico com agorafobia: é um transtorno de ansiedade em que alguém tem ataques de pânico recorrentes e desenvolve agorafobia como resultado.
5. Outras fobias específicas: incluem, por exemplo, o medo de vomitar (emetofobia) ou o medo de enxergar sangue (hemofobia).

As pessoas com transtornos fóbicos geralmente tentam evitar a situação ou objeto que causam o medo. Quando expostos à situação temida, podem experimentar sintomas físicos de ansiedade, como palpitações cardíacas, suores, tremores, dificuldades respiratórias e náuseas. Em casos graves, a pessoa pode ter ataques de pânico.

Os transtornos fóbicos podem interferir significativamente na vida diária de uma pessoa, limitando suas atividades, relacionamentos e o desempenho em trabalho ou escola. O tratamento geralmente inclui terapia cognitivo-comportamental (TCC) e, às vezes, medicamentos.

Terapia Familiar é um tipo de psicoterapia que envolve tratamento de um sistema familiar como um todo, em vez de focar em indivíduos isoladamente. O objetivo principal é melhorar a interação e comunicação entre os membros da família, fortalecendo assim seus vínculos e promovendo resolução de conflitos.

Ela pode ser benéfica para diversas situações, como problemas de comportamento em crianças, dificuldades conjugais, problemas relacionados à saúde mental de um membro da família, separação ou divórcio, abuso doméstico, entre outros. A terapia é conduzida por profissionais qualificados, geralmente psicólogos ou trabalhadores sociais com treinamento específico em Terapia Familiar.

Durante as sessões, os terapeutas observam e intervêm nas dinâmicas familiares, incentivando a expressão de sentimentos e pensamentos abertamente, promovendo uma compreensão maior dos papéis e perspectivas de cada membro da família. Isso pode ajudar a identificar padrões de interação nocivos e desenvolver estratégias para lidar com situações difíceis, contribuindo para um ambiente familiar mais saudável e funcional.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA), suicídio é definido como "a morte resultante de um ato deliberadamente iniciado com o propósito ou a expectativa de causar a própria morte". O suicídio é frequentemente precedido por sentimentos intensos de desespero, desamparo e desesperança.

A APA também destaca que o suicídio geralmente não é resultado de uma única causa, mas sim de um conjunto complexo de fatores, incluindo problemas de saúde mental, histórico familiar de suicídio, traumas na infância, uso de drogas e álcool, acesso a meios letais e eventos estressantes.

Além disso, é importante notar que o suicídio pode ser prevenido e que as pessoas em risco podem receber tratamento e apoio para superar seus sentimentos negativos e melhorar sua qualidade de vida. Se alguém tiver pensamentos ou planos suicidas, eles devem procurar ajuda imediatamente falando com um profissional de saúde mental, chamando a linha direta de prevenção ao suicídio ou contatando outras fontes locais de apoio e assistência.

Em termos médicos, uma expressão facial refere-se à mudança na aparência da face que ocorre quando um indivíduo manifesta emoções ou sentimentos, como felicidade, tristeza, raiva, medo ou surpresa. Essas alterações são geralmente causadas por contrações e relaxamentos dos músculos faciais, que estão inervados pelo sistema nervoso facial.

Existem sete expressões faciais universais, as quais são reconhecidas e interpretadas de forma semelhante em diferentes culturas e sociedades em todo o mundo. Além disso, a análise das expressões faciais pode ser útil em diversas áreas da medicina, como na psiquiatria, neurologia e psicologia clínica, para avaliar as emoções e o estado mental dos pacientes. No entanto, é importante notar que algumas pessoas podem ter dificuldades em expressar ou interpretar expressões faciais devido a condições médicas ou neurológicas, como lesões cerebrais ou transtornos do espectro autista.

A depressão é um transtorno mental comum caracterizado por sentimentos persistentes de tristeza, desânimo, perda de interesse ou prazer em atividades, falta de energia, problemas de concentração, mudanças no sono ou apetite, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, e, em casos graves, pensamentos suicidas. Esses sintomas causam clara dificuldade no funcionamento social ou ocupacional e representam uma mudança significativa da situação anterior do indivíduo. A depressão pode ocorrer em diferentes graus de gravidade, desde formas leves e passageras (chamadas distimia) até formas graves e potencialmente perigosas para a vida (chamadas depressão maior ou transtorno depressivo maior). A depressão pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. É geralmente diagnosticada e tratada por profissionais de saúde mental, como psiquiatras ou psicólogos, e geralmente é tratada com terapia, medicamentos ou uma combinação dos dois.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Anticonvulsivos são medicamentos usados principalmente no tratamento da epilepsia, uma condição neurológica que causa convulsões ou espasmos involuntários. Esses medicamentos funcionam reduzindo a atividade excessiva dos nervos no cérebro, o que pode ajudar a prevenir convulsões e controlar outros sintomas relacionados à epilepsia.

Além do tratamento da epilepsia, alguns anticonvulsivos também podem ser usados off-label para tratar outras condições, como:

* Transtorno bipolar: Alguns anticonvulsivos, como valproato e lamotrigina, podem ajudar a estabilizar o humor e reduzir os sintomas do transtorno bipolar.
* Dor neuropática: Medicamentos como gabapentina e pregabalina podem ser usados para tratar diferentes tipos de dor neuropática, que é causada por danos aos nervos.
* Transtornos do sono: Alguns anticonvulsivos, como pregabalina e gabapentina, também podem ser usados para tratar certos transtornos do sono, como insônia e parasomnia.

Como qualquer medicamento, os anticonvulsivos podem causar efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. É importante que os pacientes consultem um profissional de saúde antes de começarem a tomar qualquer medicamento desse tipo e sigam as instruções cuidadosamente para obter os melhores resultados terapêuticos e minimizar os riscos associados ao tratamento.

Os Transtornos do Sono são um grupo de condições que afetam o sono e o ritmo circadiano (relógio biológico) de uma pessoa. Esses transtornos podem causar dificuldades em dormir, permanecer acordado durante o dia, ou causar excessiva sonolência diurna. Alguns transtornos do sono podem também estar associados a anomalias comportamentais, alterações na arquitetura do sono e outros sintomas físicos e psicológicos.

Existem vários tipos de transtornos do sono, incluindo:

1. Insônia - Dificuldade em iniciar ou manter o sono, apesar da oportunidade adequada para dormir.
2. Sonambulismo - Caminhar ou realizar outras atividades complexas enquanto está dormindo.
3. Terrores Noturnos - Experiências intensamente assustadoras e aterrorizantes durante o sono, geralmente em crianças.
4. Apneia do sono - Paradas repetidas na respiração durante o sono, resultando em interrupções no sono e excessiva sonolência diurna.
5. Síndrome das pernas inquietas - Desconforto nos membros inferiores que ocorre durante o sono ou períodos de inatividade, levando a movimentos involuntários dos músculos das pernas.
6. Narcolepsia - Excessiva sonolência diurna e episódios súbitos de sono involuntário durante o dia.
7. Transtorno do ritmo circadiano do sono - Desregulação do relógio biológico que causa dificuldade em dormir e permanecer acordado nos horários desejados.

Os transtornos do sono podem ser causados por fatores genéticos, fisiológicos, psicológicos ou ambientais. O diagnóstico geralmente é baseado em um exame clínico, questionário detalhado sobre os hábitos de sono e, às vezes, testes adicionais, como polissonografia (estudo do sono). O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, terapia comportamental ou medicamentos prescritos por um médico especialista em transtornos do sono.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

A Psiquiatria Infantil é uma especialidade médica que se concentra no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais e emocionais em crianças, adolescentes e jovens adultos. Esses transtornos podem incluir, entre outros, ansiedade, depressão, transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), transtornos de aprendizagem, autismo, esquizofrenia e problemas de comportamento.

Os psiquiatras infantis avaliam as crianças usando diferentes métodos, como entrevistas clínicas, observações do comportamento da criança, questionários para os pais e professores, e, quando apropriado, testes psicológicos. Eles também trabalham em estreita colaboração com outros profissionais da saúde, como pediatras, neurologistas, psicólogos e terapeutas, para fornecer o melhor tratamento possível para as crianças em sua guarda.

O tratamento pode incluir terapia medicamentosa, terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia familiar e outras formas de terapia e aconselhamento. Além disso, os psiquiatras infantis podem fornecer assessoria e consultoria a famílias, escolas e outras instituições sobre questões relacionadas à saúde mental dos jovens.

Endofenótipo é um conceito em psiquiatria e genética que se refere a características ou traços observáveis dentro de uma doença mental específica. Esses traços podem ser comportamentais, cognitivos, neurofisiológicos ou neuroquímicos e são considerados consistentes e específicos da doença em questão.

A ideia por trás dos endofenótipos é que eles representam fenótipos internos que podem ser herdados e medidos, o que pode ajudar a identificar subtipos de doenças mentais e sua base genética. Além disso, os endofenótipos podem fornecer informações importantes sobre a patogênese da doença e ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

No entanto, é importante notar que o conceito de endofenótipo ainda é objeto de debate na comunidade científica, pois alguns pesquisadores argumentam que os traços utilizados como endofenótipos podem não ser específicos o suficiente para uma doença mental em particular ou podem estar presentes em outras doenças. Além disso, a hereditariedade dos endofenótipos também é objeto de debate e requer mais pesquisas para ser melhor compreendida.

Em um contexto médico, um questionário é geralmente definido como um conjunto estruturado de perguntas projetadas para coletar informações sistemáticas e padronizadas sobre o histórico clínico, sintomas, condições de saúde, fatores de risco, comportamentos relacionados à saúde ou outras variáveis relevantes de um indivíduo. Os questionários podem ser aplicados por meio de entrevistas pessoais, telefônicas ou online e são frequentemente usados em pesquisas epidemiológicas, avaliações clínicas, triagens, monitoramento de saúde populacional e estudos de saúde. Eles desempenham um papel importante na coleta de dados objetivos e confiáveis, auxiliando no diagnóstico, no planejamento do tratamento, na avaliação da eficácia das intervenções e no melhor entendimento dos determinantes da saúde.

A terapia cognitiva (TC) é um tipo de psicoterapia baseada na teoria de que as pessoas desenvolvem distorções cognitivas e comportamentais que contribuem para sua sofrência emocional. A TC visa identificar e modificar esses padrões negativos de pensamento e crenças, a fim de alterar as respostas emocionais e comportamentais adversas associadas a eles.

Ela é geralmente realizada por um terapeuta treinado em técnicas específicas, como a reestruturação cognitiva, em que o indivíduo é incentivado a analisar e questionar seus próprios pensamentos e crenças negativos, buscando evidências concretas para apoiá-los ou refuta-los. Outras técnicas podem incluir o registro diário de pensamentos e emoções, a identificação de gatilhos que desencadeiam pensamentos negativos e a realização de exercícios de relaxamento para reduzir a ansiedade.

A TC tem sido usada com sucesso no tratamento de diversas condições mentais, como depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtornos de personalidade e distúrbios de estresse pós-traumático (TEPT). Além disso, ela pode ser usada em conjunto com outros tratamentos, como medicamentos, para obter resultados mais eficazes.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

O Transtorno de Personalidade Antissocial (TCPA), anteriormente conhecido como Psicopatia ou Sociopatia, é um distúrbio mental contido no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) da Associação Americana de Psiquiatria. É classificado sob os transtornos de personalidade, que são grupos de comportamentos e experiências internas que se desviam significativamente dos padrões culturais esperados.

A pessoa com TCPA frequentemente apresenta um padrão persistente de desrespeito e violação dos direitos dos outros, desde a infância ou adolescência mais tardia. Esses indivíduos geralmente mentem, roubam, se envolvem em comportamentos agressivos e, muitas vezes, delituosos, demonstrando pouco ou nenhum remorso quando suas ações resultarem em prejuízo para os outros.

Especificamente, o DSM-5 lista os seguintes critérios diagnósticos para TCPA:

1. Falta de conformidade com as normas e leis sociais em desrespeito aos direitos dos outros, manifestada por repetidamente quebrar a lei ou ter um comportamento criminal.
2. Desonestidade, mentiras, enganos, manipulação e uso de pseudônimos repetidamente para obter benefícios ilícitos ou evitar obrigações (por exemplo, "conselheiros" fraudulentos, estelionatários).
3. Impulsividade ou falta de planificação premeditada.
4. Irritabilidade e agressividade, manifestadas por frequentes brigas ou perturbações físicas.
5. Indiferença irresponsável para a segurança de si mesmo ou de outros.
6. Falta de remorso, se sentir desconforto apenas quando confrontado, ou racionalizar o comportamento.
7. Desprezo e violação dos direitos alheios manifestados por indiferença para os sentimentos, necessidades ou valores de outras pessoas.
8. Muitas vezes é absolvido de delitos graves graças a falsas testemunhas, abuso de processo legal, pagamento de suborno ou outros meios ilícitos.

Para ser diagnosticado com TCPA, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos de idade e apresentar um padrão persistente de comportamento antissocial que começou na infância ou adolescência e incluiu além dos critérios acima, três (ou mais) dos seguintes itens:

a) Falta de emprego estável ou frequentes mudanças de emprego devido a despedimento por má conduta, incapacidade de cooperar com os colegas ou necessidade de escapar de uma situação em que foi descoberto.
b) Desprezo pelas leis e normas sociais além dos comportamentos mencionados acima, como condução insegura repetidamente e sem licença, roubo a pequena escala ou fraude.
c) Engajamento em brincadeiras perigosas ou agressivas, como brigar ou provocar brigas físicas.
d) Desprezo imprudente por sua própria segurança ou a de outras pessoas.
e) Irresponsabilidade crônica e repetida em relação a obrigações financeiras, como não pagar contas, multas ou dívidas.
f) Muitas vezes mentiu para obter benefícios ou evitar obrigações (não incluindo histórias fictícias contadas para entretenimento).
g) Mostrou crueldade deliberada em relação a animais ou desprezo imprudente por sua vida e bem-estar.
h) Engajamento precoce no sexo, abuso de substâncias ou outros comportamentos de alto risco sem se importar com as consequências para si mesmo ou os outros.
i) Frequentemente falhou em cumprir obrigações escolares, profissionais ou domésticas.
j) Mostrou pouca empatia, sensibilidade ou consideração pelos sentimentos dos outros.
k) Muitas vezes foi expulso de casa, escola, emprego ou comunidade por causa do comportamento disruptivo ou desrespeito às regras.
l) Mostrou pouco remorso ou culpa após prejudicar alguém deliberadamente ou através de imprudência.
m) Muitas vezes foi suspeito, acusado ou condenado por crimes graves.
n) Engajamento em comportamentos sexuais inapropriados com crianças ou adolescentes mais jovens.
o) Mostrou pouco interesse em desenvolver relacionamentos íntimos duradouros.
p) Demonstrou pouca capacidade de amar, se importar ou sentir alegria pelos sucessos dos outros.
q) Frequentemente foi diagnosticado com transtornos mentais graves, como esquizofrenia, transtorno bipolar ou transtorno de personalidade antissocial.
r) Mostrou pouca capacidade de controlar impulsos ou agressão.
s) Frequentemente foi considerado um mentiroso patológico ou manipulador.
t) Demonstrou pouco interesse em desenvolver habilidades sociais ou relacionais.
u) Mostrou pouca capacidade de sentir remorso, culpa ou vergonha por atos prejudiciais.
v) Frequentemente foi considerado um sociopata ou psicopata.
w) Demonstrou pouco interesse em desenvolver uma identidade ou propósito pessoal.
x) Mostrou pouca capacidade de sentir emoções profundas, como amor, compaixão ou simpatia.
y) Frequentemente foi considerado um narcisista maligno ou psicopata narcisista.
z) Demonstrou pouco interesse em desenvolver relacionamentos significativos ou duradouros.
aa) Mostrou pouca capacidade de sentir gratidão, empatia ou respeito pelos outros.
ab) Frequentemente foi considerado um psicopata sadista ou sádico sexual.
ac) Demonstrou pouco interesse em desenvolver habilidades morais ou éticas.
ad) Mostrou pouca capacidade de sentir remorso, culpa ou vergonha por atos imorais ou desumanos.
ae) Frequentemente foi considerado um psicopata sem escrúpulos ou amoral.
af) Demonstrou pouco interesse em desenvolver habilidades de autocontrole ou autogestão.
ag) Mostrou pouca capacidade de sentir emoções positivas, como alegria, prazer ou satisfação.
ah) Frequentemente foi considerado um psicopata manipulador ou controlador.
ai) Demonstrou pouco interesse em desenvolver habilidades sociais ou comunicativas.
aj) Mostrou pouca capacidade de sentir emoções autênticas, profundas ou duradouras.
ak) Frequentemente foi considerado um psicopata narcisista ou egocêntrico.
al) Demonstrou pouco interesse em desenvolver habilidades de autoestima ou autoconfiança.
am) Mostrou pouca capacidade de sentir emoções complexas, como amor, compaixão ou piedade.
an) Frequentemente foi considerado um psicopata sociopata ou antissocial.
ao) Demonstrou pouco interesse em desenvolver habilidades de resolução de conflitos ou negociação.
ap) Mostrou pouca capacidade de sentir emoções sociais, como simpatia, emulação ou admiração.
aq) Frequentemente foi considerado um psicopata histriônico ou dramático.
ar) Demonstrou pouco interesse em desenvolver habilidades de autocontrole ou autodisciplina.
as) Mostrou pouca capacidade de sentir emoções éticas, como justiça,

Em termos médicos e de saúde pública, um estudo longitudinal é um tipo de pesquisa que acontece ao longo do tempo, seguindo uma população ou grupo específico. Esses estudos são projetados para identificar e analisar tendências, fatores de risco e proteção, e outros aspectos relacionados à saúde e desenvolvimento humano ao longo do ciclo de vida.

Os participantes geralmente são acompanhados por períodos prolongados, variando de alguns anos até décadas, fornecendo dados que permitem aos pesquisadores examinar como os fatores de exposição e outras variáveis podem influenciar o desenvolvimento, doenças ou desfechos relacionados à saúde ao longo do tempo.

Existem dois tipos principais de estudos longitudinais: prospectivos e retrospectivos.

1. Estudos Longitudinais Prospectivos: Nesses estudos, os pesquisadores recrutam participantes e coletam dados ao longo do tempo, começando com a exposição ou fator de risco inicial e seguindo o desenvolvimento dos participantes ao longo do tempo. Isso permite que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre as variáveis investigadas e os resultados observados.

2. Estudos Longitudinais Retrospectivos: Nesses estudos, os pesquisadores analisam dados coletados previamente em bancos de dados ou registros médicos para examinar as relações entre exposições anteriores e resultados posteriores. Embora esses estudos possam fornecer informações úteis, eles geralmente não podem estabelecer relações causais devido à falta de dados prospectivos.

Os estudos longitudinais são fundamentais para a pesquisa em saúde pública e medicina, pois fornecem informações valiosas sobre os fatores de risco associados a doenças crônicas, desenvolvimento infantil, envelhecimento saudável e outros aspectos da saúde humana. No entanto, esses estudos também podem ser caros, demorados e sujeitos a vários tipos de viés, como perda de seguimento e falha na randomização.

Alcoolismo, também conhecido como dependência alcoólica ou transtorno do uso do álcool, é uma condição médica na qual o indivíduo apresenta um padrão contínuo e progressivo de consumo excessivo e compulsivo de bebidas alcoólicas, levando a consequências adversas em sua vida social, profissional e/ou saúde física e mental.

A dependência do álcool geralmente se desenvolve ao longo do tempo com o uso frequente e contínuo de bebidas alcoólicas. À medida que a tolerância ao álcool aumenta, o indivíduo precisa consumir quantidades maiores para obter os mesmos efeitos desejados, o que pode levar a um ciclo perigoso de dependência e abstinência.

Os sintomas do alcoolismo podem incluir:

1. Consumo em excesso ou por períodos mais longos do que pretendido;
2. Desejo persistente ou esforços fracassados para diminuir ou controlar o consumo;
3. Gastar muito tempo obtendo, consumindo e se recuperando de bebidas alcoólicas;
4. Ansiedade ou irritabilidade quando não se consome álcool;
5. Desenvolvimento de tolerância, o que significa que é necessário consumir quantidades maiores para obter os mesmos efeitos;
6. Síndrome de abstinência física e mental quando a ingestão de álcool é interrompida abruptamente;
7. Continuar a beber, apesar dos problemas persistentes ou recorrentes relacionados ao álcool, como problemas familiares, escolares, profissionais ou legais.

O alcoolismo pode causar diversos problemas de saúde, incluindo:

1. Cirrose hepática;
2. Pancreatite;
3. Doenças cardiovasculares;
4. Câncer (por exemplo, câncer do fígado, da boca, da garganta, do esôfago e do intestino delgado);
5. Problemas neurológicos, como encefalopatia de Wernicke-Korsakoff;
6. Deficiências nutricionais;
7. Desordens mentais, como depressão e ansiedade.

O tratamento do alcoolismo geralmente inclui uma combinação de abstinência alcoólica, terapia comportamental, apoio em grupo e, às vezes, medicamentos. O objetivo é ajudar o indivíduo a parar de beber, manter a abstinência e desenvolver habilidades para enfrentar os desafios da vida sem recorrer ao álcool.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

O mapeamento encéfalo, também conhecido como neuroimagem funcional ou cartografia cerebral, é um método de estudar a atividade do cérebro humano usando técnicas de imagem avançadas. Essa abordagem permite que os pesquisadores vejam quais áreas do cérebro são ativadas durante diferentes tarefas ou estados mentais, fornecendo informações valiosas sobre a organização funcional do cérebro.

Existem várias técnicas de mapeamento encéfalo, incluindo:

1. **Imagem por ressonância magnética funcional (fMRI):** Essa técnica utiliza um campo magnético e ondas de rádio para medir os níveis de oxigênio no sangue, que estão correlacionados com a atividade cerebral. A fMRI fornece imagens detalhadas do cérebro em tempo real, mostrando quais áreas são ativadas durante diferentes tarefas ou pensamentos.

2. **Eletroencefalografia (EEG) e magnetoencefalografia (MEG):** Essas técnicas registram a atividade elétrica e magnética do cérebro, respectivamente, fornecendo informações sobre a localização e timing exatos dos sinais cerebrais. No entanto, essas técnicas não oferecem a mesma resolução espacial das técnicas de imagem, como a fMRI.

3. **Estimulação magnética transcraniana (TMS):** Essa técnica utiliza campos magnéticos para estimular especificamente determinadas áreas do cérebro, permitindo que os pesquisadores examinem as funções cognitivas e comportamentais associadas a essas áreas.

4. **Positron Emission Tomography (PET) e Single-Photon Emission Computed Tomography (SPECT):** Essas técnicas de imagem registram a atividade metabólica do cérebro, fornecendo informações sobre as áreas do cérebro que estão mais ativas durante diferentes tarefas ou pensamentos. No entanto, essas técnicas envolvem a exposição a radiação e geralmente oferecem uma resolução espacial inferior à fMRI.

O uso combinado de diferentes técnicas permite que os pesquisadores obtenham informações mais completas sobre o cérebro e suas funções, ajudando a esclarecer os mistérios da mente humana e abrindo novas perspectivas para o tratamento de doenças cerebrais.

Computer-Aided Image Processing (CAIP) se refere ao uso de tecnologias e algoritmos de computador para a aquisição, armazenamento, visualização, segmentação e análise de diferentes tipos de imagens médicas, tais como radiografias, ressonâncias magnéticas (MRI), tomografias computadorizadas (CT), ultrassom e outras. O processamento de imagem assistido por computador é uma ferramenta essencial na medicina moderna, pois permite aos médicos visualizar e analisar detalhadamente as estruturas internas do corpo humano, detectar anomalias, monitorar doenças e planejar tratamentos.

Alguns dos principais objetivos e aplicações do CAIP incluem:

1. Melhorar a qualidade da imagem: O processamento de imagens pode ser usado para ajustar os parâmetros da imagem, como o contraste, a nitidez e a iluminação, para fornecer uma melhor visualização dos detalhes anatômicos e patológicos.
2. Remoção de ruídos e artefatos: O CAIP pode ajudar a eliminar os efeitos indesejáveis, como o ruído e os artefatos, que podem ser introduzidos durante a aquisição da imagem ou por causa do movimento do paciente.
3. Segmentação de estruturas anatômicas: O processamento de imagens pode ser usado para identificar e isolar diferentes estruturas anatômicas, como órgãos, tecidos e tumores, a fim de facilitar a avaliação e o diagnóstico.
4. Medição e quantificação: O CAIP pode ajudar a medir tamanhos, volumes e outras propriedades dos órgãos e tecidos, bem como monitorar o progresso da doença ao longo do tempo.
5. Apoio à intervenção cirúrgica: O processamento de imagens pode fornecer informações detalhadas sobre a anatomia e a patologia subjacentes, auxiliando os médicos em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos e outras terapêuticas.
6. Análise de imagens avançada: O CAIP pode incorporar técnicas de aprendizagem de máquina e inteligência artificial para fornecer análises mais precisas e automatizadas das imagens médicas, como a detecção de lesões e o diagnóstico diferencial.

Em resumo, o processamento de imagens médicas desempenha um papel fundamental na interpretação e no uso clínico das imagens médicas, fornecendo informações precisas e confiáveis sobre a anatomia e a patologia subjacentes. Com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, as técnicas de processamento de imagens estão se tornando cada vez mais sofisticadas e automatizadas, promovendo uma melhor compreensão das condições clínicas e ajudando os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento dos pacientes.

'Sintomas Afetivos' é um termo usado na medicina e psicologia para descrever alterações emocionais ou comportamentais que são associadas a um distúrbio mental, neurológico ou físico. Esses sintomas podem incluir:

1. Alterações de humor, como depressão, euforia ou irritabilidade;
2. Ansiedade ou tensão excessiva;
3. Perda de interesse ou prazer em atividades diárias;
4. Apatia ou falta de energia;
5. Dificuldade em concentrar-se ou tomar decisões;
6. Pensamentos suicidas ou comportamento autodestrutivo;
7. Alterações do sono, como insônia ou hipersonia;
8. Alterações do apetite, como perda ou ganho de peso;
9. Sentimentos de desamparo, inutilidade ou culpa excessiva;
10. Agitação ou retardo psicomotor;
11. Perda de autoestima ou autoconfiança;
12. Reações emocionais excessivas ou inapropriadas.

Esses sintomas afetivos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo distúrbios mentais como depressão e transtorno bipolar, doenças neurológicas como a doença de Parkinson e esclerose múltipla, e doenças médicas como diabetes e hipotireoidismo. Além disso, certos medicamentos e drogas também podem causar sintomas afetivos. É importante que um profissional de saúde avalie qualquer sintoma afetivo para determinar sua causa subjacente e desenvolver um plano de tratamento adequado.

Carbamazepina é um fármaco anticonvulsivante e estabilizador de humor, frequentemente utilizado no tratamento de epilepsia, transtorno bipolar e neuralgia do trigêmeo. Ele funciona reduzindo a atividade anormal dos nervos no cérebro. A carbamazepina está disponível em forma de comprimidos ou líquido para administração oral.

Os efeitos colaterais comuns da carbamazepina incluem tontura, sonolência, náusea, vômito, boca seca, visão turva e alterações na contagem de glóbulos brancos ou vermelhos. Alguns efeitos colaterais graves podem incluir reações alérgicas, problemas hepáticos, pensamentos suicidas e batimentos cardíacos irregulares. A carbamazepina também pode interagir com outros medicamentos, portanto é importante informar ao médico todos os medicamentos que estão sendo tomados.

A carbamazepina deve ser usada com cuidado em mulheres grávidas ou que amam, pois pode causar danos ao feto. O uso da carbamazepina também deve ser monitorado cuidadosamente em pessoas idosas e em indivíduos com problemas renais ou hepáticos.

Em resumo, a carbamazepina é um medicamento importante no tratamento de várias condições neurológicas e mentais, mas seu uso deve ser feito com cautela devido aos potenciais efeitos colaterais e interações medicamentosas.

De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association), o Transtorno Distímico é um tipo de depressão menos intensa, mas persistente que dura por dois anos ou mais. Nesta condição, uma pessoa experimenta síntomas persistentes de tristeza, desânimo ou irritabilidade, juntamente com outros sintomas como mudanças no sono e apetite, falta de energia, dificuldade em se concentrar e sentimentos de inutilidade ou pessimismo. No entanto, esses sintomas não são tão graves quanto os observados no Transtorno Depressivo Maior. Além disso, as pessoas com Transtorno Distímico podem ainda ter episódios ocasionais de depressão maior.

Para ser diagnosticado com Transtorno Distímico, um indivíduo deve experimentar uma combinação dos seguintes sintomas por pelo menos dois anos:

* Sentimentos persistentes de tristeza, desânimo ou irritabilidade por maior parte do dia e em quase todos os dias.
* Pouco interesse ou prazer em atividades que antes eram agradáveis.
* Mudanças significativas no sono (dormir muito ou insônia) ou apetite (perda ou ganho de peso).
* Fadiga ou falta de energia.
* Baixa autoestima ou sentimentos excessivos de culpa ou inutilidade.
* Dificuldade em se concentrar ou tomar decisões.
* Pensamentos recorrentes de morte (mas não ideação suicida).

Além disso, esses sintomas devem causar clara angústia ou prejuízo na vida social, profissional ou outras áreas importantes do indivíduo. O Transtorno Distímico geralmente começa no início da idade adulta e afeta mais mulheres do que homens.

Os Transtornos da Memória são condições médicas que afetam a capacidade de um indivíduo de adquirir, manter, recordar e utilizar informações. Esses transtornos podem resultar em lembranças incompletas ou ausentes, dificuldade em aprender novas habilidades ou informações, e alterações na capacidade de reconhecer pessoas ou objetos familiares.

Existem diferentes tipos de transtornos de memória, incluindo:

1. Amnésia: É o tipo mais comum de transtorno de memória, caracterizado pela perda da capacidade de recordar informações recentes ou passadas. A amnésia pode ser causada por diversos fatores, como lesões cerebrais, doenças degenerativas, uso de drogas ou exposição a toxinas.

2. Desordem neurocognitiva leve (DNCL): É um estágio inicial de declínio cognitivo que afeta principalmente a memória. As pessoas com DNCL podem ter dificuldade em recordar nomes, eventos recentes ou informações aprendidas recentemente.

3. Doença de Alzheimer: É uma doença degenerativa que causa graves problemas de memória e outras habilidades cognitivas. A doença de Alzheimer geralmente afeta pessoas mais velhas e é a causa mais comum de demência.

4. Demência: É um termo usado para descrever uma série de sintomas relacionados à perda de memória, pensamento, raciocínio e outras habilidades cognitivas suficientemente graves para interferir no dia a dia das pessoas. A demência pode ser causada por diversas doenças, incluindo a doença de Alzheimer, doenças vasculares cerebrais e outras condições médicas.

5. Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): É um transtorno mental que pode ocorrer após uma experiência traumática, como uma guerra, um acidente ou uma violência sexual. As pessoas com TEPT podem ter flashbacks, pesadelos e outros sintomas de estresse intenso, bem como problemas de memória.

6. Transtorno bipolar: É um transtorno mental que causa mudanças extremas de humor, energia e atividade. As pessoas com transtorno bipolar podem ter períodos de depressão profunda seguidos por períodos de mania ou hipomania. Algumas pessoas com transtorno bipolar relatam problemas de memória durante os episódios maníacos e depressivos.

7. Esquizofrenia: É um transtorno mental grave que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se comportam. As pessoas com esquizofrenia podem ter alucinações, delírios e outros sintomas que interferem em suas vidas diárias. Algumas pessoas com esquizofrenia relatam problemas de memória.

8. Doença de Alzheimer: É uma doença mental progressiva que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. A doença de Alzheimer geralmente afeta pessoas mais velhas, mas pode começar em pessoas mais jovens. Não há cura para a doença de Alzheimer, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e ajudar as pessoas a viver com a doença.

9. Doença de Parkinson: É uma doença do sistema nervoso que afeta o movimento. A doença de Parkinson geralmente afeta pessoas mais velhas, mas pode começar em pessoas mais jovens. Não há cura para a doença de Parkinson, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e ajudar as pessoas a viver com a doença.

10. Traumatismo craniano encefálico (TCE): É uma lesão cerebral traumática que pode ocorrer quando alguém sofre um golpe na cabeça ou é sacudido violentamente. O TCE pode causar problemas de memória e outros sintomas, dependendo da gravidade da lesão. Algumas pessoas com TCE podem se recuperar completamente, enquanto outras podem ter sintomas permanentes.

11. Epilepsia: É uma condição neurológica que causa convulsões recorrentes. As convulsões podem causar problemas de memória e outros sintomas. Algumas pessoas com epilepsia podem controlar seus sintomas com medicamentos, enquanto outras podem precisar de cirurgia ou outros tratamentos.

12. Doença mental: As doenças mentais podem causar problemas de memória e outros sintomas. Algumas pessoas com doenças mentais podem se recuperar completamente, enquanto outras podem ter sintomas permanentes. Os tratamentos variam dependendo da doença mental específica.

13. Idade: A memória pode diminuir à medida que as pessoas envelhecem, mas isso não é inevitável. Algumas pessoas mantêm suas habilidades de memória até a velhice, enquanto outras podem experimentar declínios mais significativos. Os fatores de risco para o declínio da memória relacionado à idade incluem a doença cardiovascular, o diabetes e a depressão.

14. Estilo de vida: O estilo de vida pode afetar a memória. Fazer exercícios regulares, dormir o suficiente, comer uma dieta saudável e manter relacionamentos sociais ativos podem ajudar a manter a memória em boa forma. Evitar fumar, beber excessivamente e usar drogas ilícitas também pode ajudar a proteger a memória.

15. Tratamento: Em alguns casos, o tratamento da causa subjacente do declínio da memória pode ajudar a melhorá-la. Por exemplo, tratar a depressão ou a doença cardiovascular pode ajudar a melhorar a memória. Em outros casos, o treinamento de memória e as técnicas de compensação podem ajudar as pessoas a aprender a se lembrar de informações mais facilmente.

Em resumo, a memória pode ser afetada por uma variedade de fatores, incluindo doenças, lesões, estilo de vida e idade. Em alguns casos, o tratamento da causa subjacente pode ajudar a melhorar a memória. Em outros casos, o treinamento de memória e as técnicas de compensação podem ser úteis. Se você está preocupado com sua memória, é importante consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Neuroimagem é um termo usado para descrever técnicas e procedimentos que criam imagens do cérebro e da medula espinhal, capturando a estrutura e as funções deles. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas neurocientíficas e no campo clínico para ajudar no diagnóstico, avaliação e monitoramento de várias condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças cerebrovasculares, tumores cerebrais, epilepsia, esclerose múltipla, transtornos mentais e lesões cerebrais traumáticas.

Algumas técnicas comuns de neuroimagem incluem:

1. Tomografia computadorizada (TC): Utiliza raios-X para produzir imagens transversais do cérebro, fornecendo detalhes sobre sua estrutura interna, especialmente útil em detectar sangramentos, tumores e outras lesões.

2. Ressonância magnética (RM): Utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do cérebro, fornecendo informações sobre a estrutura e função dos tecidos moles cerebrais. Há vários tipos de RM, como RM estrutural, RM funcional (fMRI) e espectroscopia de RM (MRS).

3. Tomografia por emissão de pósitrons (PET): Utiliza pequenas quantidades de materiais radioativos injetados no paciente para avaliar a atividade metabólica e hemodinâmica do cérebro, fornecendo informações sobre a função cerebral em diferentes áreas.

4. Tomografia por emissão de fóton único (SPECT): É semelhante à PET, mas utiliza isótopos radioativos que emitem raios gama para criar imagens do fluxo sanguíneo cerebral e atividade metabólica.

5. Imagem por infravermelho próximo (NIRS): Utiliza luz infravermelha para medir a oxigenação e o fluxo sanguíneo no cérebro, geralmente usado em estudos de neurociência cognitiva e neurofeedback.

6. Eletrorretinografia (ERG) e potenciais evocados (VEP): São técnicas que medem a resposta elétrica dos olhos a estímulos visuais, fornecendo informações sobre a função do sistema visual e possíveis problemas neurológicos.

7. Eletromiografia (EMG): Mede a atividade elétrica dos músculos, geralmente usada em estudos de neurologia clínica para avaliar distúrbios musculares e nervos periféricos.

8. Estudos de condução nervosa (NCV): Medem a velocidade da transmissão do sinal nervoso, geralmente usados em estudos de neurologia clínica para avaliar distúrbios dos nervos periféricos e neuropatias.

9. Estudos de ressonância magnética (MRI) e tomografia computadorizada (CT): Fornecem imagens detalhadas do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para avaliar estruturas cerebrais, lesões e outras condições.

10. Estudos de espectroscopia por ressonância magnética (MRS): Medem os níveis de metabólitos no cérebro, geralmente usados em estudos de pesquisa para investigar processos bioquímicos e patológicos relacionados ao cérebro.

11. Estudos de difusão tensorial (DTI): Medem a integridade estrutural dos feixes nervosos no cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar doenças neurodegenerativas e outras condições.

12. Estudos de função magnética (fMRI): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

13. Estudos de tomografia por emissão de positrões (PET): Medem a atividade metabólica do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos bioquímicos e patológicos relacionados ao cérebro.

14. Estudos de eletrorretinograma (ERG): Medem a resposta elétrica do olho à luz, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar condições oculares e neurológicas.

15. Estudos de potenciais evocados (EP): Medem a resposta elétrica do cérebro à estimulação sensorial, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar condições neurológicas e cognitivas.

16. Estudos de polissonografia (PSG): Medem a atividade cerebral durante o sono, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar transtornos do sono e outras condições neurológicas.

17. Estudos de neuroimagem funcional (fNIRS): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando luz infravermelha, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

18. Estudos de neuroimagem estrutural (MRI): Medem a estrutura do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar alterações estruturais relacionadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas.

19. Estudos de neuroimagem funcional (fMRI): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando ressonância magnética, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

20. Estudos de neuroimagem funcional (PET): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando tomografia por emissão de positrons, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos metabólicos e neurológicos.

21. Estudos de neuroimagem funcional (EEG): Medem a atividade elétrica do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando eletrônios, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

22. Estudos de neuroimagem funcional (MEG): Medem a atividade magnética do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando magnetômetros, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

23. Estudos de neuroimagem funcional (NIRS): Medem a atividade hemodinâmica do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando espectroscopia por ressonância nuclear, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

24. Estudos de neuroimagem funcional (TMS): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando estimulação magnética transcraniana, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

25. Estudos de neuroimagem

Em genética, a expressão "ligação genética" refere-se ao fenômeno em que os genes situados próximos um do outro num cromossomo tendem a herdar-se juntos durante a meiose (divisão celular que resulta na formação de gametas ou células sexuais). Isto ocorre porque, durante a crossing-over (um processo em que as moléculas de DNA de dois cromossomos homólogos se intercambiam porções), as trocas de material genético são mais prováveis entre genes distantes do que entre genes adjacentes.

A medida da ligação genética entre dois genes é expressa através do coeficiente de ligação (ou "linkage"), representado pela letra grega λ (lambda). O coeficiente de ligação varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de genes independentes (não ligados) e 1 indicativo de genes fortemente ligados.

A compreensão da ligação genética tem sido fundamental para o avanço do mapeamento e análise dos genes, contribuindo significativamente para a pesquisa em genética médica e biologia do desenvolvimento.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Os Transtornos de Tique são um grupo de condições neurológicas que causam movimentos repetitivos e, às vezes, sons involuntários, conhecidos como tiques. Esses tiques podem ser simples, como arfar ou torcer o rosto, ou complexos, como gestos ou frases completas. Eles podem variar em intensidade e frequência ao longo do tempo.

Para ser classificado como um Transtorno de Tique, os sintomas devem estar presentes por mais de um ano e causar distress significativo ou interferir no funcionamento diário da pessoa. O transtorno geralmente começa na infância ou adolescência e é mais comum em meninos do que meninas.

Existem dois tipos principais de Transtornos de Tique: o Transtorno de Tique Transitorio (TTT) e o Transtorno de Tiques Crónicos (TTC). O TTT é menos sério e os sintomas geralmente desaparecem em menos de um ano. Já o TTC é mais persistente e grave, podendo levar a complicações como problemas sociais ou dificuldades de aprendizagem.

Embora a causa exata dos Transtornos de Tique seja desconhecida, acredita-se que eles tenham uma base genética e possam ser desencadeados por fatores ambientais, como stress ou infecções. O tratamento geralmente inclui terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos.

Em termos médicos e de saúde pública, a palavra "família" geralmente se refere a um grupo de indivíduos relacionados por laços familiares consanguíneos ou afetivos. Essa definição pode incluir parentes imediatos, como pais, irmãos e filhos, assim como avós, tios, primos e outros parentes mais distantes. Além disso, a família moderna pode consistir em diferentes configurações familiares, como famílias monoparentais, famílias homoparentais, famílias reconstituídas e outras formas de uniões familiares não tradicionais.

Em um contexto clínico, o termo "família" pode ser usado para descrever um sistema social e emocional que circunda um indivíduo e desempenha um papel importante na prestação de cuidados e apoio à saúde. Nesse sentido, a família pode incluir amigos próximos e outros membros da comunidade que desempenham funções semelhantes aos parentes biológicos.

A compreensão da família é crucial em diferentes áreas da medicina, como na psicologia clínica, nos cuidados de saúde e no planejamento de políticas públicas em saúde. A anamnese familiar, por exemplo, pode fornecer informações valiosas sobre a história médica e os fatores genéticos que podem contribuir para o risco de doenças em um indivíduo. Além disso, a intervenção familiar pode ser uma estratégia eficaz no tratamento de várias condições de saúde mental e fisica.

O sistema límbico é um conjunto de estruturas interconectadas no cérebro que desempenham um papel importante em funções emocionais, comportamentais e motivacionais. Ele inclui a amígdala, o hipocampo, o hipotálamo, o cíngulo e outras estruturas cerebrais. O sistema límbico ajuda a processar informações sensoriais, controlar respostas emocionais, formar memórias e influenciar o sistema nervoso autônomo, que regula as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial e respiração. Também desempenha um papel na formação de hábitos e na tomada de decisões.

A psicoterapia de grupo é um tipo de tratamento psicológico que envolve um terapeuta qualificado trabalhando com vários pacientes simultaneamente em um ambiente grupal. O objetivo da psicoterapia de grupo é fornecer suporte emocional, promover a cura e favorecer o crescimento pessoal e interpessoal dos indivíduos que participam do grupo.

O processo de psicoterapia de grupo geralmente envolve a discussão de sentimentos, pensamentos, experiências e problemas pessoais em um ambiente seguro e confidencial. As sessões podem ser estruturadas ou não, dependendo do objetivo e da abordagem terapêutica adotada pelo terapeuta.

A psicoterapia de grupo pode ser particularmente útil para pessoas que estão passando por problemas similares, como ansiedade, depressão, trauma, perda ou dificuldades interpessoais. O grupo pode fornecer um senso de comunidade e conexão, além de permitir que os indivíduos aprendam com as experiências e perspectivas dos outros membros do grupo.

Algumas das vantagens da psicoterapia de grupo incluem:

* A oportunidade de praticar habilidades sociais e de comunicação em um ambiente seguro e controlado;
* O apoio mútuo e a compreensão dos outros membros do grupo, que podem ajudar a reduzir os sentimentos de isolamento ou alienação;
* A possibilidade de obter diferentes perspectivas e feedbacks sobre problemas pessoais, o que pode ajudar a desenvolver uma maior autoconsciência e insights;
* O potencial de experimentar crescimento e mudança mais rápidos do que em terapia individual, devido à interação com vários indivíduos e às dinâmicas do grupo.

No entanto, a psicoterapia de grupo pode não ser adequada para todos. Alguns indivíduos podem sentir-se desconfortáveis em compartilhar suas experiências pessoais com estranhos ou podem ter dificuldade em se relacionar com outros membros do grupo. Em tais casos, a terapia individual pode ser uma opção mais adequada.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Na medicina e na psicologia, a cognição refere-se às funções mentais que incluem o processamento da informação, a atenção, o aprendizado, a memória, o raciocínio, a tomada de decisões, o julgamento, a linguagem e as habilidades visuoespaciais. Ela é geralmente definida como o conjunto de processos mentais que envolvem a aquisição, o processamento, o armazenamento e a recuperação da informação. A cognição desempenha um papel fundamental em praticamente todas as atividades humanas, desde tarefas simples como reconhecer um objeto ou lembrar de um telefone até atividades complexas como resolver problemas e tomar decisões importantes. Distúrbios na cognição podem resultar em uma variedade de condições médicas, incluindo demências, transtornos neurológicos e do desenvolvimento, e outras condições mentais.

Psicometria é um ramo da psicologia que se concentra no desenvolvimento e aplicação de métodos quantitativos para medir variáveis psicológicas, como inteligência, personalidade, atitudes e habilidades cognitivas. Ela envolve o uso de testes padronizados e outros instrumentos de avaliação para coletar dados que podem ser analisados estatisticamente. A psicometria também aborda questões relacionadas à validade e confiabilidade dessas medidas, buscando garantir que elas sejam precisas, justas e capazes de fornecer informações úteis sobre os constructos psicológicos que estão sendo avaliados. Além disso, a psicometria também é utilizada na construção e análise de escalas de medida, nos estudos de fiabilidade e validação de testes, no desenvolvimento de modelos de análise de dados complexos e em outras áreas relacionadas à pesquisa e avaliação psicológica.

Os Transtornos do Controle de Impulsos (TCI) são um grupo de condições mentais em que as pessoas têm dificuldade em resistir a impulsos, tentações ou em controlar comportamentos desadaptativos. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela American Psychiatric Association, os TCI incluem uma variedade de transtornos caracterizados por atos impulsivos ou falta de consideração pelas consequências.

Alguns exemplos de TCI incluem:

1. Transtorno Explosivo Intermitente (TEI): Caracterizado por explosões frequentes e desproporcionais de raiva, agressão e comportamento destrutivo.
2. Cleptomania: Compulsão em roubar itens, geralmente sem valor prático ou necessidade.
3. Jogo Patológico (Jogatina): Perda do controle sobre o jogo, levando a consequências negativas na vida pessoal, profissional e financeira.
4. Piromania: Compulsão em iniciar incêndios deliberadamente.
5. Tricotilomania: Comportamento compulsivo de puxar os próprios cabelos, levando à calvície ou danos na área afetada.
6. Transtorno da Excitação Sexual Persistente (TESP): Persistência ou recorrência de pensamentos sexuais e fantasias que causam angústia clinicamente significativa ou dificultam o funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes.
7. Dermatotilexomania: Comportamento compulsivo de arranhar a própria pele, levando à lesão cutânea e cicatrizes.
8. Transtorno do Uso de Substâncias (TUS): Perda do controle sobre o uso de drogas ou álcool, levando a consequências negativas na vida pessoal, profissional e financeira.

É importante notar que esses transtornos podem coexistir com outros problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de personalidade. Além disso, o tratamento pode envolver uma combinação de terapia comportamental, farmacoterapia e suporte social. Se você ou alguém que conhece está lutando com um desses transtornos, é recomendável procurar ajuda profissional o mais breve possível.

A Saúde da Família, também conhecida como Cuidado Primário Familiar, é um modelo de atenção à saúde centrado na família e na comunidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Saúde da Família como "um processo continuo de promoção, proteção e restauração da saúde de pessoas, famílias e comunidades, organizado em torno dos needs de saúde do indivíduo e da família e da comunidade, e baseado no desenvolvimento de uma relação contínua de parceria entre prestadores de cuidados de saúde, consumidores individuais de cuidados de saúde e a comunidade".

O objetivo principal da Saúde da Família é fornecer atendimento integral, contínuo e coordenado a indivíduos e famílias, com foco na prevenção de doenças e no manejo das condições crônicas. Isso inclui a prestação de serviços clínicos e não clínicos, como promoção da saúde, detecção precoce de problemas de saúde, manejo de doenças agudas e crônicas, gestão de casos complexos e coordenação com outros provedores de cuidados de saúde e serviços sociais.

A Saúde da Família é geralmente fornecida por uma equipe multiprofissional de prestadores de cuidados de saúde, incluindo médicos de família, enfermeiros, trabalhadores sociais, psicólogos e outros especialistas, que trabalham em estreita colaboração para fornecer atendimento integral e coordenado aos pacientes. A Saúde da Família também enfatiza a importância da participação ativa dos pacientes e das famílias no cuidado de saúde, com o objetivo de promover a autogestão e melhorar os resultados de saúde.

Os Transtornos do Comportamento Social (TCS), conforme definido no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5), são um grupo de condições em que as pessoas apresentam dificuldades significativas em se relacionarem com outras pessoas. Essas dificuldades afetam a capacidade da pessoa de se engajar em interações sociais normais, desenvolver e manter relacionamentos e participar de atividades sociais.

Existem dois tipos principais de TCS: Transtorno da Comunicação Social (TCS) e Transtorno do Evitamento da Interação Social (TEIS). O TCS é caracterizado por deficiências em habilidades sociais, como a capacidade de manter um olhar contato, interpretação de linguagem corporal, falta de expressões faciais adequadas e dificuldade em compreender as sutilezas do discurso. Já o TEIS é caracterizado por medo persistente de julgamento social, vergonha e auto-consciência em situações sociais, resultando em evitação dessas situações.

É importante notar que os TCS podem afetar pessoas de todas as idades, mas são mais comumente diagnosticados em crianças e adolescentes. Além disso, é possível que alguém tenha um diagnóstico combinado de TCS e TEIS. O tratamento geralmente inclui terapia comportamental cognitiva, educação social e, em alguns casos, medicamentos.

As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas controladas por nossos processos mentais superiores e envolvem a capacidade de planejamento, organização, iniciar e regular tarefas, trabalhar de memória de curto prazo, atenção seletiva, flexibilidade cognitiva, raciocínio abstrato, tomada de decisão, resolução de problemas e controle de impulsos. Essas habilidades são fundamentais para a realização de praticamente todas as atividades da vida cotidiana, desde tarefas simples como se lembrar de fechar a porta ao sair de casa até tarefas complexas como resolver um problema no trabalho ou escola. As funções executivas são controladas por diferentes regiões do cérebro, particularmente o córtex pré-frontal. Lesões ou disfunções nessas áreas podem resultar em déficits nas funções executivas, que podem ter um impacto significativo na capacidade de uma pessoa realizar suas atividades diárias e manter sua independência.

Risperidona é um antipsicótico atípico utilizado no tratamento de esquizofrenia, transtorno bipolar e outros transtornos mentais. Atua como antagonista dos receptores dopaminérgicos D2 e serotoninérgicos 5-HT2A, o que lhe confere propriedades antipsicóticas, sedativas, antieméticas e ansiolíticas.

Além disso, a risperidona pode ser usada no tratamento de agitação e agressividade em pessoas com demência, embora seu uso nessa população seja controverso devido ao aumento do risco de eventos adversos cerebrovasculares e mortalidade.

Os efeitos colaterais mais comuns da risperidona incluem sonolência, aumento de peso, fadiga, rigidez muscular, tremores e aumento dos níveis de prólactina no sangue. Em casos raros, pode ocorrer síndrome neuroléptica maligna, uma reação adversa grave que requer tratamento imediato.

A risperidona está disponível em formas de comprimidos, solução oral e injetáveis de libertação prolongada, sendo necessário ajuste individual da dose de acordo com as necessidades clínicas do paciente e a resposta terapêutica.

Electroconvulsive Therapy (ECT) é um tratamento médico que utiliza pequenos impulsos elétricos para desencadear uma breve convulsão do cérebro. É geralmente administrado a pacientes com depressão grave ou resistente a outros tratamentos, bem como em casos de esquizofrenia resistente a medicamentos e episódios maníacos graves em transtornos bipolares.

A terapia é conduzida sob anestesia geral e com relaxante muscular para prevenir lesões físicas durante as convulsões. Os impulsos elétricos são aplicados em um ou ambos os lados do cérebro, induzindo uma convulsão que dura aproximadamente 30-60 segundos.

Embora o mecanismo exato de ação da ECT não seja totalmente compreendido, acredita-se que cause alterações na estrutura e função dos circuitos cerebrais relacionados ao humor e à cognição. Estas alterações podem contribuir para a melhora dos sintomas depressivos e outros transtornos mentais.

A ECT geralmente é bem tolerada, mas pode causar alguns efeitos colaterais temporários, como confusão, desorientação, memória de curto prazo afetada e dor de cabeça. Em casos raros, podem ocorrer complicações graves, como lesões cerebrais ou cardiovasculares. No entanto, a maioria dos efeitos colaterais costuma ser transitória e reversível ao longo do tempo.

A decisão de realizar ECT é tomada com base em uma avaliação cuidadosa da gravidade dos sintomas, dos riscos associados à terapia e das alternativas disponíveis. É geralmente considerado como um tratamento seguro e eficaz quando administrado por profissionais qualificados e em instalações apropriadas.

Os Transtornos Psicóticos Afetivos, também conhecidos como Transtornos Afetivos Graves com Síndrome Psicótica, são condições mentais graves que combinam sintomas de transtornos psicóticos, como alucinações e delírios, com sintomas de transtornos do humor, como depressão ou mania. Esses transtornos geralmente ocorrem em contexto de um episódio agudo de um transtorno afetivo grave, como um episódio depressivo maior ou um episódio maníaco em pessoas com transtorno bipolar.

A presença de sintomas psicóticos durante um episódio depressivo é mais comum do que durante um episódio maníaco. Esses sintomas podem incluir alucinações (ouvir, ver ou sentir coisas que não estão presentes), delírios (ter crenças falsas e firmemente mantidas) e desorganização do pensamento e comportamento.

Os Transtornos Psicóticos Afetivos podem ser desafiadores de diagnosticar e trataram, pois seus sintomas podem se sobrepor a outros transtornos mentais graves. O tratamento geralmente inclui terapia farmacológica com medicamentos antipsicóticos e estabilizadores de humor, além de suporte psicológico e terapias cognitivo-comportamentais. O prognóstico varia dependendo da gravidade dos sintomas e da resposta ao tratamento.

Benzodiazepinas são uma classe de medicamentos depressores do sistema nervoso central que produzem efeitos sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes e musculoesqueléticos. Eles funcionam aumentando a atividade do neurotransmissor gaba (ácido gama-aminobutírico) no cérebro. As benzodiazepinas são frequentemente prescritas para tratar ansiedade, insônia, convulsões e agitação em doenças mentais graves. O uso de benzodiazepinas pode ser bem-sucedido no curto prazo, mas o risco de dependência e tolerância ao medicamento aumenta com o tempo. Além disso, o uso prolongado de benzodiazepinas está associado a um risco maior de demência em idosos. Exemplos de benzodiazepinas incluem alprazolam (Xanax), diazepam (Valium) e clonazepam (Klonopin).

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Em termos médicos e epidemiológicos, "estudos transversais" ou "estudos transversais de prevalência" são um tipo de pesquisa observacional que avalia os dados coletados em um único momento no tempo. Nesses estudos, os investigadores avaliam as exposições e os resultados simultaneamente em uma população específica. A principal vantagem desse tipo de estudo é sua capacidade de fornecer um retrato rápido da prevalência de doenças ou condições de saúde em uma determinada população.

No entanto, estudos transversais também apresentam algumas limitações importantes. Como eles capturam dados em um único ponto no tempo, eles não podem estabelecer causalidade entre as exposições e os resultados. Além disso, a falta de dados longitudinais pode limitar a capacidade dos pesquisadores de avaliar as mudanças ao longo do tempo em relação às variáveis de interesse.

Em resumo, estudos transversais são uma ferramenta útil para avaliar a prevalência de doenças ou condições de saúde em uma população específica, mas eles não podem ser usados para inferir causalidade entre as exposições e os resultados.

Em termos médicos, "atenção" geralmente se refere à habilidade de uma pessoa para ser capaz de processar e responder a estímulos específicos do ambiente enquanto ignora outros. A atenção é um processo cognitivo complexo que envolve várias áreas do cérebro, incluindo o córtex pré-frontal e o lobo parietal.

Existem diferentes tipos de atenção, como a atenção focal (concentração em um único estímulo ou tarefa), a atenção dividida (capacidade de prestar atenção a dois ou mais estímulos ou tarefas simultaneamente) e a atenção sustentada (habilidade de manter a atenção em uma tarefa por um longo período).

A capacidade de atenção pode ser afetada por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões cerebrais, uso de drogas e álcool, falta de sono, estresse e ansiedade. Além disso, a idade também pode desempenhar um papel importante na capacidade de atenção, com a capacidade de atenção tendendo a diminuir à medida que as pessoas envelhecem.

Transtornos da atenção, como o déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), podem afetar significativamente a capacidade de uma pessoa para se concentrar e prestar atenção a tarefas ou atividades. O TDAH é um transtorno neurológico comum que geralmente começa na infância e pode persistir até à idade adulta. Os sintomas do TDAH incluem dificuldade em manter a atenção, impulsividade e hiperatividade excessiva.

Os Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool são um grupo de condições mentais que ocorrem quando a pessoa tem um uso inadequado e prejudicial do álcool. Esses transtornos estão listados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, e incluem:

1. **Consumo de Álcool em Quantidade Excessiva:** Caracteriza-se pelo consumo frequente de grandes quantidades de álcool, levando a prejuízos físicos ou sociais.

2. **Padrão de Uso de Álcool Nocivo:** Descreve um padrão de uso de álcool que resulta em problemas recorrentes ou distresse significativo em várias áreas da vida, como relacionamentos, trabalho ou escola.

3. **Dependência do Álcool (Transtorno Relacionado ao Uso do Álcool, Dependência):** É uma condição crônica e recorrente caracterizada por um comprometimento significativo no funcionamento em várias áreas da vida devido ao uso de álcool. Os sintomas incluem tolerância ao álcool (necesidade de beber quantidades maiores para obter o mesmo efeito), abstinência (síndrome de abstinência quando a pessoa interrompe ou reduz drasticamente o consumo), uso contínuo apesar dos problemas causados, e esforço infrutífero para controlar ou parar de beber.

4. **Transtorno Induzido pelo Álcool:** Ocorre quando os sintomas de outro transtorno mental são exacerbados pelo consumo de álcool ou quando o álcool é usado para aliviar os sintomas do outro transtorno.

5. **Outros Transtornos Relacionados ao Uso do Álcool:** Inclui outras condições relacionadas ao uso do álcool, como intoxicação aguda, síndrome de abstinência alcoólica e outros transtornos relacionados.

É importante notar que o tratamento para os Transtornos Relacionados ao Uso do Álcool pode incluir terapia comportamental, medicamentos, apoio em grupos de autoajuda como as Alcoólicas Anônimas, e outros recursos comunitários. O tratamento precisa ser individualizado e ajustado conforme necessário ao longo do tempo.

Os Distúrbios da Fala (DF) são condições que afetam a produção e comunicação do discurso humano, impactando negativamente a capacidade de uma pessoa transmitir ideias, pensamentos, emoções e necessidades por meio da fala. De acordo com a American Speech-Language-Hearing Association (ASHA), os DF podem ser classificados em três categorias principais: Afasias, Disartrias e Vozeiras.

1. Afasias: São distúrbios adquiridos da linguagem resultantes de lesões cerebrais, geralmente relacionadas a acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou traumatismos cranioencefálicos. As afasias podem causar dificuldades em diferentes aspectos da comunicação, como compreensão e expressão oral e escrita.

2. Disartrias: São distúrbios neuromusculares que acometem a articulação dos sons falados, resultando em uma fala imprecisa, desorganizada e esforçada. As disartrias podem ser causadas por lesões cerebrais, doenças neurológicas (como Esclerose Múltipla ou Doença de Parkinson), distúrbios musculares ou problemas estruturais no sistema respiratório ou articulação.

3. Vozeiras: São distúrbios que afetam a voz, resultando em alterações na qualidade, altura, volume e resistência vocal. As vozeiras podem ser causadas por desvios funcionais (como gritar ou cantar excessivamente), doenças orgânicas (como nódulos vocais, pólipos ou tumores) ou problemas neurológicos.

Existem ainda outras categorias de DF, como os transtornos da fluência (gagueira e cluttering), que envolvem dificuldades na produção contínua e fluente do discurso, e os distúrbios comórbidos associados às condições de desenvolvimento (como o autismo ou a síndrome de Down). O tratamento dos DF inclui terapia fonoaudiológica, modificações ambientais, treinamento vocal e articulatório, terapia farmacológica e cirúrgica, quando necessário.

A dominância cerebral é um conceito controverso na neurologia e psicologia que refere-se à tendência de um indivíduo ter um hemisfério cerebral mais ativo ou desenvolvido do que o outro, o que supostamente influenciaria o seu processamento de informações, comportamento e preferências. No entanto, é importante notar que a ideia de dominância cerebral unilateral é um mito e que as pessoas normalmente usam ambos os hemisférios para processar diferentes tipos de tarefas. Portanto, não há uma definição médica amplamente aceita ou consenso sobre a 'dominânica cerebral'.

Em medicina, uma "lista de checagem" (também conhecida como "checklist" ou "procedimento estruturado") refere-se a um instrumento escrito simples, mas eficaz, geralmente em formato de lista, que contém itens ou etapas específicas que devem ser verificados ou completados em uma sequência particular. As listas de checagem são amplamente utilizadas em diferentes contextos clínicos, como durante cirurgias, cuidados intensivos e unidades de terapia, para minimizar a possibilidade de esquecer etapas importantes do processo ou procedimento, reduzindo assim os riscos de erros e melhorando a segurança do paciente.

As listas de checagem geralmente contêm itens que precisam ser confirmados como presentes ou ausentes, ações que devem ser tomadas ou procedimentos que devem ser seguidos. Elas são projetadas para serem rápidas e fáceis de usar, minimizando a carga cognitiva no profissional de saúde e garantindo que as tarefas mais críticas sejam abordadas consistentemente. Além disso, elas promovem uma comunicação clara e eficaz entre os membros da equipe, incentivando o trabalho colaborativo e a tomada de decisões compartilhadas.

Um exemplo famoso de lista de checagem é a "Lista de Checagem para Prevenção de Infecções Surgicas" (também conhecida como "checklist de segurança cirúrgica") desenvolvida pelo World Health Organization's (WHO) Safe Surgery Saves Lives initiative. Essa lista de checagem simples e eficaz tem sido associada a reduções significativas na taxa de complicações pós-operatórias e mortes em todo o mundo.

A Intervenção Médica Precoce (IMP) refere-se a um conjunto de estratégias e ações que visam identificar, diagnosticar e tratar condições médicas, doenças ou transtornos em estágios iniciais ou potenciais, antes que se desenvolvam completamente ou causem complicações significativas. A IMP pode envolver diferentes abordagens, como a prevenção primária (imunização, mudanças no estilo de vida), secundária (deteção precoce e tratamento de doenças em estágios iniciais) e terciária (prevenção de recidivas e complicações em pacientes com doenças crônicas). O objetivo geral da IMP é promover a saúde, prevenir doenças e reduzir os custos associados ao tratamento de condições médicas mais graves. A implementação da IMP pode variar dependendo do contexto cultural, socioeconômico e de saúde, mas geralmente envolve a colaboração entre diferentes profissionais de saúde, instituições e indivíduos para garantir uma abordagem proativa e coordenada ao cuidado da saúde.

Psicopatologia é um ramo da psiquiatria e psicologia que se ocupa do estudo dos processos mentais e comportamentais anormais, ou seja, aqueles que representam uma desviação em relação à norma culturalmente definida. Ela inclui o estudo de sintomas, síndromes, transtornos mentais e outras formas de sofrimento psíquico. A psicopatologia tem como objetivo principal compreender as causas, os mecanismos e a evolução dos transtornos mentais, bem como desenvolver estratégias para sua prevenção, diagnóstico e tratamento.

Os transtornos mentais podem ser classificados em diferentes categorias, tais como: transtornos de humor (como a depressão e o transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (como o transtorno de pânico e a fobia social), transtornos dissociativos, transtornos de personalidade, transtornos psicóticos (como a esquizofrenia), transtornos do desenvolvimento e perturbações mentais orgânicas.

A abordagem à psicopatologia pode ser feita por diferentes perspectivas teóricas, como a biológica, a psicanalítica, a cognitivo-comportamental, a humanista e a sistêmico-relacional. Cada uma dessas perspectivas tem um foco diferente na compreensão dos transtornos mentais, variando desde os fatores genéticos e bioquímicos até os fatores psicológicos e sociais.

Haplotype é um termo em genética que se refere a um conjunto específico de variações de DNA (polimorfismos de nucleotídeo simples, ou SNPs) que geralmente estão localizadas próximas umas das outras em um cromossomo e são herdadas como uma unidade. Eles são úteis na identificação de padrões de herança genética e na associação de genes específicos com certos traços, doenças ou respostas a fatores ambientais.

Em outras palavras, um haplotype é um conjunto de alelos (variantes de genes) que são herdados juntos em um segmento de DNA. A maioria dos nossos genes está localizada em pares de cromossomos homólogos, o que significa que temos duas cópias de cada gene, uma herdada da mãe e outra do pai. No entanto, diferentes alelos podem estar localizados próximos um ao outro em um cromossomo, formando um haplótipo.

A análise de haplotipos pode ser útil em várias áreas da medicina e genética, como no mapeamento de genes associados a doenças complexas, na determinação da ancestralidade genética e no desenvolvimento de testes genéticos para predição de risco de doenças.

Demografia é o estudo sistemático e descritivo da população, especialmente em relação aos seus tamanhos, composições e distribuições. Ela examina os fenômenos relacionados às características populacionais, como idade, sexo, raça, etnia, religião, nascimento, morte, casamento, divórcio e migração. A demografia fornece dados quantitativos que podem ser usados em uma ampla gama de campos, incluindo planejamento familiar, saúde pública, marketing, urbanismo e políticas públicas. Em suma, a demografia é uma ciência social que estuda as características e dinâmicas das populações humanas.

Os Transtornos Somatoformes são um grupo de condições mentais em que o indivíduo experimenta sintomas físicos que não podem ser explicados por uma doença médica geral ou intoxicação e causam clara angústia ou prejuízo no funcionamento. Esses sintomas incluem dor, fadiga, náuseas, entre outros. Os indivíduos com transtornos somatoformes frequentemente procuram atendimento médico e podem se submeter a muitos exames e tratamentos desnecessários, uma vez que os profissionais de saúde não conseguem encontrar uma causa física para seus sintomas.

Existem diferentes tipos de transtornos somatoformes, incluindo:

1. Transtorno de Síndrome Somatoforme: ocorre quando um indivíduo tem um ou mais sintomas físicos que não podem ser explicados por uma condição médica e causam prejuízo no funcionamento.
2. Transtorno de Dor Psicogênica: é caracterizado pela presença de dor intensa, persistente ou recorrente sem uma causa física identificável.
3. Transtorno Somatoforme Indiferenciado: ocorre quando um indivíduo tem múltiplos sintomas físicos que não podem ser explicados por uma condição médica e causam prejuízo no funcionamento, mas não atendem aos critérios para outros transtornos somatoformes.
4. Transtorno de Conversão: é caracterizado pela presença de sintomas neurológicos graves que sugerem uma condição médica grave, mas não podem ser explicados por uma doença médica ou intoxicação e parecem estar relacionados a um evento estressante.
5. Transtorno Factício: ocorre quando um indivíduo finge ou causa sintomas físicos ou psicológicos para obter atenção, simpatia ou outros benefícios secundários.

Os transtornos somatoformes são frequentemente associados a depressão e ansiedade e podem ser difíceis de diagnosticar e tratar. O tratamento geralmente inclui terapia cognitivo-comportamental, medicamentos para tratar sintomas associados, como depressão ou ansiedade, e educação do paciente sobre a natureza dos transtornos somatoformes.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

Em termos médicos, um "filtro sensorial" refere-se a mecanismos ou processos neurológicos que selecionam, modulam e organizam informações sensoriais de acordo com sua relevância e significado para o indivíduo. Esses filtros ajudam a selecionar estímulos importantes e suprimir ruídos ou distrações desnecessários, permitindo que o cérebro processe eficientemente as informações do ambiente externo e interno.

Existem diferentes tipos de filtros sensoriais em diferentes níveis do sistema nervoso, incluindo:

1. Filtros pré-sinápticos: Ocorrem no próprio tecido sensorial, onde células especializadas (como células ciliadas no ouvido interno) detectam e codificam estímulos. Esses filtros podem ajudar a definir o limiar de detecção e selecionar informações mais relevantes.
2. Filtros sinápticos: Acontecem em conexões sinápticas entre neurônios, onde neurotransmissores são liberados e recebidos por receptores especializados. Esses filtros podem modular a força da resposta neural dependendo do contexto e da relevância do estímulo.
3. Filtros corticais: Ocorrem no córtex cerebral, onde as informações sensoriais são processadas e integradas com outras informações. Esses filtros podem ajudar a selecionar e priorizar informações relevantes para o comportamento e a consciência.

Os filtros sensoriais desempenham um papel crucial na percepção, atenção e aprendizagem, pois ajudam a selecionar e processar informações importantes enquanto suprimem as distrações desnecessárias. No entanto, distúrbios nos filtros sensoriais podem contribuir para condições como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), autismo e esquizofrenia.

O Lóbulo Frontal é a região do cérebro localizada na parte anterior do hemisfério cerebral, dividido em duas partes iguais por um sulco chamado fissura longitudinal. O lóbulo frontal desempenha um papel fundamental em muitas funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, planejamento, raciocínio, memória de trabalho, controle motor e linguagem. Também está envolvido em comportamentos sociais e emocionais, incluindo a modulação da emoção, julgamento social e autoconsciência. Lesões no lóbulo frontal podem resultar em déficits cognitivos e alterações de personalidade e comportamento.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

Neuropsiquiatria é um subespecialidade da psiquiatria que se concentra na intersecção e inter-relação entre o sistema nervoso central (SNC) e os transtornos mentais. Combina conhecimentos de neurologia e psiquiatria para a avaliação, diagnose e tratamento de condições que envolvem tanto aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais, como alterações no funcionamento do cérebro.

Este campo abrange uma ampla gama de transtornos, incluindo: transtornos neurocognitivos (como demência e transtorno cognitivo leve), transtornos do movimento (como a doença de Parkinson e distonia), transtornos epilépticos, doenças desmielinizantes (como esclerose múltipla), transtornos de personalidade e outros transtornos mentais graves (como esquizofrenia e transtorno bipolar).

Neuropsiquiatras utilizam uma variedade de abordagens no tratamento, incluindo terapias psicossociais, medicamentos para o sistema nervoso central, modificações do estilo de vida, técnicas de reabilitação e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas ou outros procedimentos invasivos. Além disso, os neuropsiquiatras podem estar envolvidos em pesquisas clínicas e básicas para melhorar a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças mentais e ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Em termos médicos, "fatores sexuais" geralmente se referem a aspectos biológicos e psicológicos que desempenham um papel na determinação da identidade sexual ou no desenvolvimento do comportamento sexual de uma pessoa. Esses fatores podem incluir:

1. Fatores Biológicos: São os aspectos anatômicos, genéticos e hormonais que desempenham um papel na determinação do sexo biológico de uma pessoa (masculino ou feminino). Alguns exemplos incluem:

* Genitália externa: órgãos reprodutivos como o pênis e o escroto em homens, e a vagina e os lábios em mulheres.
* Genes X e Y: as mulheres geralmente têm dois cromossomos X (XX), enquanto os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (XY).
* Hormônios sexuais: como a testosterona, que é mais prevalente em homens, e o estrógeno, que é mais prevalente em mulheres.

2. Fatores Psicológicos: São os aspectos mentais e emocionais relacionados à sexualidade de uma pessoa. Alguns exemplos incluem:

* Identidade sexual: a percepção que uma pessoa tem sobre seu próprio gênero, se é masculino, feminino ou outro.
* Desejo sexual e orientação sexual: o desejo de se envolver em atividades sexuais com outras pessoas e a atração por homens, mulheres ou ambos.
* Experiências de vida: eventos traumáticos ou positivos que podem influenciar a forma como uma pessoa vê e experimenta sua sexualidade.

É importante notar que a sexualidade é um espectro complexo e fluido, e as pessoas podem experimentar diferentes combinações de fatores biológicos e psicológicos que influenciam sua identidade e experiência sexual.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

As vias neurais, também conhecidas como tratos ou feixes nervosos, referem-se a grupos organizados e compactos de axônios (prolongamentos citoplasmáticos dos neurónios) que se projetam para distâncias variadas no sistema nervoso. Eles transmitem sinais elétricos (impulsos nervosos) entre diferentes regiões do cérebro, medula espinhal e outros órgãos periféricos. Essas vias neurais são responsáveis por garantir a comunicação e integração adequadas das informações sensoriais, motores e viscerais no organismo. Além disso, elas desempenham um papel crucial na coordenação de respostas complexas, como reflexos e comportamentos voluntários.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Os Transtornos Psicofisiológicos, também conhecidos como Transtornos de Conversão ou Transtornos Somatoformes, referem-se a uma categoria de transtornos mentais que se manifestam principalmente por sintomas físicos ou somáticos. Esses sintomas não podem ser explicados completamente por uma condição médica geral ou outra causa médica direta e causam clara angústia ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

Esses transtornos incluem:

1. Transtorno de Conversão: Os sintomas físicos simulam um distúrbio neurológico, como paralisia ou perda de sensibilidade. Esses sintomas geralmente ocorrem após um evento estressante e não parecem ser intencionais ou fingidos.

2. Transtorno Somatoforme Indiferenciado: O indivíduo sofre de múltiplos sintomas físicos persistentes que não podem ser explicados por uma condição médica geral e causam clara angústia ou prejuízo no funcionamento.

3. Transtorno de Dor Psicogênica: O indivíduo sofre de dor intensa que não pode ser explicada completamente por uma condição médica geral e persiste além do tempo normal de cura.

4. Transtorno Somatoforme Não Especificado: Este diagnóstico é usado quando os sintomas do indivíduo não se encaixam em nenhuma das outras categorias de transtornos psicofisiológicos.

Os transtornos psicofisiológicos são geralmente tratados com terapia cognitivo-comportamental, medicamentos para tratar a ansiedade ou depressão associadas, e educação sobre os sintomas e o manejo do estresse.

'Life-Changing Events' não é um termo médico formal, mas geralmente refere-se a experiências ou situações que têm um impacto significativo e duradouro na vida de uma pessoa. Esses eventos podem ser positivos ou negativos e podem incluir:

1. Doenças graves ou condições de saúde crónicas, como câncer, acidente vascular cerebral, doença cardíaca ou diabetes.
2. Lesões graves que resultam em deficiência física ou cognitiva.
3. Perda de um ente querido, como um parceiro, pais ou filhos.
4. Divórcio ou fim de um relacionamento significativo.
5. Perda de emprego ou falta de perspectivas económicas.
6. Gravidez indesejada ou interrupção da gravidez.
7. Trauma emocional, como abuso sexual ou físico, negligência ou exposição a violência.
8. Experiências positivas, como o nascimento de um filho, casamento, obtenção de um diploma ou promoção profissional.

Esses eventos podem desencadear uma variedade de respostas emocionais e físicas, incluindo estresse, ansiedade, depressão, insónia, mudanças no apetite e outros sintomas. Eles também podem levar a mudanças duradouras na saúde mental e física de uma pessoa e requerem frequentemente apoio e cuidados de saúde para ajudar a lidar com as consequências.

Os Transtornos Cronobiológicos são um grupo de perturbações relacionadas ao desregulamento dos ritmos biológicos do corpo, que ocorrem devido a desarmonias na relação entre os processos endógenos e os estímulos ambientais, especialmente aqueles relacionados à luz-escuro e à atividade-repouso. Esses transtornos incluem:

1. Transtorno do Ritmo Circadiano de Sono-Vigília (TRCSV): é o mais comum dos transtornos cronobiológicos, caracterizado por um deslocamento ou alteração na arquitetura do sono e da vigília, resultando em sintomas como insônia, sonolência diurna excessiva e alterações no desempenho cognitivo.

2. Transtorno do Ritmo Social: é uma perturbação na sincronização dos ritmos sociais e biológicos, resultando em sintomas como depressão, ansiedade, insônia e alterações no apetite.

3. Transtorno de Fase Avançada do Sono: é um deslocamento na fase do ciclo son-vigília, onde o indivíduo adormece e acorda muito cedo em relação às horas sociais normais.

4. Transtorno de Fase Retardada do Sono: é o oposto do transtorno de fase avançada do sono, onde o indivíduo adormece e acorda muito tarde em relação às horas sociais normais.

5. Transtorno do Ritmo Circadiano Relacionado a uma Condição Médica: é um transtorno cronobiológico secundário a outras condições médicas, como doenças neurológicas ou psiquiátricas.

6. Outros Transtornos Cronobiológicos: inclui outras formas menos comuns de perturbações relacionadas ao ritmo circadiano, como o transtorno do sono irregular de fase múltipla e o transtorno do sono não 24 horas.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Anisotropia é um termo médico que se refere à propriedade de materiais ou tecidos em que suas propriedades físicas, químicas ou biológicas variam dependendo da direção em que são avaliadas ou medidas. Em outras palavras, o material ou tecido tem diferentes propriedades quando é examinado ou testado em diferentes direções.

Este fenômeno é comum em vários campos da medicina, incluindo neurologia, radiologia e patologia. Por exemplo, na neurologia, a anisotropia fracional (FA) é uma medida usada para avaliar a integridade dos feixes de fibras nervosas no cérebro usando técnicas de imagem avançadas como a ressonância magnética de difusão (DTI). A anisotropia fracional é maior em feixes de fibras nervosas bem organizados e uniformes, enquanto que valores mais baixos sugerem uma microestrutura mais desorganizada ou danificada.

Na radiologia, a anisotropia também pode ser observada em tecidos como o músculo cardíaco, onde as fibras musculares estão dispostas em um padrão específico que afeta a maneira como as ondas de ultrassom se propagam através do tecido. Isso pode ser usado para avaliar a função e a integridade do músculo cardíaco.

Em resumo, a anisotropia é uma propriedade importante de vários materiais e tecidos no corpo humano, e sua avaliação pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura, função e saúde dos tecidos.

Fibras nervosas mielinizadas referem-se a axônios (extensões longas e finas dos neurónios responsáveis pela transmissão de sinais elétricos) revestidos por uma bainha de mielina. A mielina é um tecido formado por células gliais chamadas oligodendrócitos nos nervos do sistema nervoso central (SNC) e células de Schwann nos nervos periféricos. Essa bainha isolante ao redor dos axônios permite uma condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos, aumentando a velocidade de transmissão da informação nervosa em comparação com as fibras nervosas amielinizadas (sem revestimento de mielina). Doenças que afetam a mielina, como a esclerose múltipla no SNC e a neuropatia periférica nos nervos periféricos, podem resultar em sintomas neurológicos graves devido à interrupção da transmissão adequada dos impulsos nervosos.

Perturbação afetiva bipolar (PAB) (português europeu) ou transtorno afetivo bipolar (TAB) (português brasileiro) é uma ... De fato a psicose maníaco-depressiva era um conceito mais abrangente que incluí o transtorno bipolar mas também o transtorno ... fotógrafos também estão mais propensos a terem transtorno bipolar e os episódios maníacos ou hipomaníacos do transtorno bipolar ... O Transtorno Bipolar de tipo I atinge cerca de 1% até 2% da população. Homens e mulheres podem ser igualmente afetados. TIPO II ...
O transtorno bipolar em crianças, ou transtorno bipolar pediátrico (TBP), é um transtorno mental em crianças e adolescentes que ... A prevalência do transtorno bipolar em jovens é estimada rondar os 2%. As descrições de crianças com sintomas semelhantes aos ... novembro de 2017). «The International Society for Bipolar Disorders Task Force report on pediatric bipolar disorder: Knowledge ... como o transtorno bipolar (TB) em adultos, é caracterizado por mudanças extremas de humor e comportamento que variam de estados ...
Transtorno bipolar Pesquisa de transtornos bipolares Transtorno bipolar II Transtorno bipolar não especificado Transtorno de ... A perturbação bipolar I ou transtorno bipolar I (TB-I; pronunciado "transtorno bipolar do tipo um") é um tipo de transtorno do ... O transtorno bipolar I (e o transtorno bipolar II) é frequentemente comórbido com outros transtornos, incluindo TEPT, ... F31 Transtorno Afetivo Bipolar F31.6 Transtorno Afetivo Bipolar, Episódio Misto Atual F30 Episódio Maníaco F30.0 Hipomania ...
A perturbação bipolar II ou transtorno bipolar II é um transtorno do espectro bipolar (ver também: Transtorno bipolar I) ... Transtorno bipolar Transtorno bipolar I Lista detalhada dos códigos de diagnóstico de transtorno bipolar do DSM-IV-TR ... reconhece dois tipos de transtorno bipolar - bipolar I e bipolar II. Pessoas com transtorno bipolar I sofrem de pelo menos um ... O curso do transtorno bipolar II é mais crónico e consiste num ciclo mais frequente do que o curso do transtorno bipolar I. ...
Ainda hoje, o lítio é usado como tratamento para o transtorno bipolar, o que é significativo porque o lítio poderia ter sido um ... A nosologia atual, transtorno bipolar, tornou-se popular apenas recentemente, e alguns indivíduos preferem o termo mais antigo ... A subclassificação do transtorno bipolar foi proposta pela primeira vez pelo psiquiatra alemão Karl Leonhard em 1957; ele ... O trabalho empírico e teórico sobre o transtorno bipolar tem, ao longo da história, "oscilado" entre as formas de compreensão ...
O transtorno bipolar não especificado às vezes é chamada de transtorno bipolar subliminar. O transtorno bipolar não ... é um transtorno do humor e um dos subtipos do espectro bipolar, que também inclui o transtorno bipolar I, o transtorno bipolar ... O transtorno bipolar não especificado é um diagnóstico de transtorno bipolar (TB) dado quando um paciente não se enquadra nos ... O transtorno bipolar é difícil de diagnosticar. Se uma pessoa apresentar alguns sintomas de transtorno bipolar, mas não outros ...
Lista de pessoas com transtorno bipolar - Transtorno bipolar em crianças - transtorno bipolar pediátrico, que às vezes envolve ... O seguinte esquema é fornecido como uma visão geral e um guia tópico para o transtorno bipolar: Transtorno bipolar - transtorno ... Espectro bipolar - Bipolar I - transtorno bipolar com pelo menos um episódio maníaco (com ou sem psicose), possivelmente com ... pensar em cometer suicídio Tratamento do transtorno bipolar - Tratamento do transtorno bipolar - estabilizadores de humor - ...
... é um transtorno psicótico e o transtorno bipolar é um transtorno do humor, mas também pode envolver psicose. No entanto, devido ... O transtorno bipolar I e a esquizofrenia ocorrem em aproximadamente 1% da população; Estima-se que o transtorno esquizoafetivo ... Tanto o transtorno bipolar quanto a esquizofrenia parecem resultar de interações gene-ambiente . As evidências de vários ... No transtorno bipolar, os sintomas psicóticos tendem a refletir o humor extremamente deprimido ou exaltado da pessoa ( ...
Transtorno Bipolar; Transtorno Esquizo-Afetivo; Intoxicação ou Abstinência por Abuso de Substâncias como álcool, ... Transtorno Psicótico Agudo Transitório/Psicoses Ciclóides; Transtorno do Estresse Pós-Traumático). - Neurológicas (p. ex.: ... progressiva evolução naturalmente desfavorável do Transtorno prévio (por ex.: Esquizofrenia Primáriamente Refratária, Mania ... psicoestimulantes e/ou psicotomiméticos;Transtorno Obsessivo-Compulsivo; ...
Transtorno do pânico; Depressão maior; Transtorno bipolar; Transtorno de personalidade histriônica; Transtorno de personalidade ... O paciente atribui seus sintomas a um transtorno somático de um sistema ou de órgão inervado e controlado, em grande parte ou ... Transtorno somatoforme é a classificação médica para doenças que persistem apesar dos transtornos físicos presentes não ... Os sintomas são habitualmente de dois tipos, sendo que nenhum dos dois indica transtorno somático do órgão ou do sistema ...
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O DSM impede um diagnóstico comórbido de TDDH com transtorno bipolar. O transtorno bipolar sozinho deve ser usado para jovens ... o transtorno desafiador de oposição (TDO) e o transtorno bipolar em crianças. Além disso, em amostras clínicas e comunitárias, ... transtorno desafiador opositivo (TDO), transtornos de ansiedade e transtorno bipolar pediátrico. O TDDH apareceu pela primeira ... Antes da adolescência, o TDDH é muito mais comum do que o transtorno bipolar. A maioria das crianças com TDDH vê uma diminuição ...
Transtorno bipolar; Alcoolismo; Transtornos de ansiedade e; Dependência de outras drogas. Em São Paulo o número de viciados em ... Para a OMS esse transtorno "consiste em episódios repetidos e frequentes de jogo que dominam a vida do sujeito em detrimento ...
doi:10.1016/S0193-953X(02)00034-5 Angst J (Março de 2007). «The bipolar spectrum». The British Journal of Psychiatry. 190: 189- ... Transtorno do espectro é um transtorno mental que inclui uma variedade de condições associadas, por vezes, também inclui ... como o espectro bipolar. A abordagem utilizando um espectro pode também expandir o tipo ou a gravidade dos problemas que estão ... Os defensores dessa abordagem argumentam que ele está coerente com a evidência de gradações do transtorno e a gravidade dos ...
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2009). Matricídio e transtorno bipolar. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), 36(4), 170-174 Dreyer JR, Picon FA, ... Matricídio e transtorno bipolar». Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo): 170-174. ISSN 0101-6083. doi:10.1590/S0101- ...
Cameron sofre de transtorno bipolar. Um dia, ele tem um colapso, o que faz com que seja internado em uma instituição ... Transtorno bipolar em filmes, Filmes de comédia dramática dos Estados Unidos, Filmes com trilha sonora de Theodore Shapiro, ...
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Como agravante, também sofria de transtorno bipolar. A partir daí, passou a se sustentar com uma mesada fornecida pela família ... Nascidos em 1931, Mortos em 2001, Ernest Hemingway, Médicos dos Estados Unidos, Pessoas com distúrbio bipolar, Mulheres ...
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  • Perturbação afetiva bipolar (PAB) (português europeu) ou transtorno afetivo bipolar (TAB) (português brasileiro) é uma perturbação mental caracterizada pela alternância entre períodos de depressão e períodos de ânimo intenso. (wikipedia.org)
  • O transtorno bipolar também é conhecido como depressão maníaca e transtorno afetivo bipolar, porém muitas pessoas sabem muito pouco sobre a condição. (opas.org.br)
  • O transtorno afetivo bipolar é uma doença que se refere ao humor ou afeto. (uol.com.br)
  • A característica do transtorno afetivo bipolar é a alteração do humor com episódios depressivos e maníacos no decorrer da vida. (uol.com.br)
  • Psicose maníaco-depressiva, transtorno ou doença afetivo bipolar, incluindo tipos específicos de doenças ou transtornos do humor, como ciclotimia, hipomania e transtorno misto do humor. (corposaudavel.com.br)
  • O que é Transtorno afetivo bipolar? (psicanaliseclinica.com)
  • O transtorno afetivo bipolar é uma doença mental crônica responsável por instabilidades de humor. (psicanaliseclinica.com)
  • Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo. (paho.org)
  • DIAGNÓSTICO A esquizofrenia é um transtorno mental que atinge quase 1% da população mundial. (bvs.br)
  • Transtorno bipolar é um transtorno mental em que ocorrem períodos de depressão e período de mania. (msdmanuals.com)
  • Dados da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) sugerem que 30% da população das Américas teve ou terá algum transtorno mental. (uol.com.br)
  • É considerado o transtorno mental mais comum em todos os países e em todas as faixas etárias. (uol.com.br)
  • O transtorno bipolar, uma condição mental complexa caracterizada por oscilações extremas de humor, tem sido objeto de pesquisas intensivas na busca por biomarcadores que auxiliem no diagnóstico e no monitoramento da doença. (grupokovalent.com.br)
  • A depressão é um transtorno mental comum e uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. (paho.org)
  • 2º As escolas da educação básica das redes pública e privada, com o apoio da família e dos serviços de saúde existentes, devem garantir o cuidado e a proteção ao educando com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem, com vistas ao seu pleno desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, com auxílio das redes de proteção social existentes no território, de natureza governamental ou não governamental. (scribd.com)
  • 58,6% relataram terem sofrido violências no trabalho e 48,3% relataram diagnósticos de transtorno mental. (bvsalud.org)
  • O transtorno é uma condição de saúde mental muito comum no mundo inteiro. (clinicaohrpsiquiatria.com)
  • Mas para as pessoas que sofrem qualquer transtorno mental, uma pessoa pública e formadora de opinião é um perigo. (asomadetodosafetos.com)
  • A irritabilidade é um dos problemas de saúde mental mais comuns na sociedade atual, e costuma ser causada por um transtorno existente numa área cerebral, designada como sistema límbico. (e-konomista.pt)
  • No entanto, se o problema continuar por um período de tempo significativo, pode ser um sintoma de transtorno mental ou de algum outro quadro clínico, e deve ser levada mais a sério. (e-konomista.pt)
  • Por isso, apesar de ser um quadro de transtorno da área mental, é tão sintomática quanto qualquer outra doença e é preciso tratar. (e-konomista.pt)
  • Embora distintos, os transtornos de esquizofrenia e o distúrbio bipolar apresentam alguns pontos em comum. (bvs.br)
  • A agitação , ou inquietação grave, é um componente comum e oneroso de muitos transtornos psiquiátricos, inclusive do transtorno bipolar tipo I. Muitas vezes é expressa como irritabilidade, hiperexcitabilidade, agressão física ou verbal e comportamentos não agressivos, como perambulação. (medscape.com)
  • Em um editorial [ 2 ] no mesmo volume do periódico, o Dr. Eduard Vieta colocou esses resultados em perspectiva diante do relatório de uma força-tarefa recente da Sociedade Internacional Para Transtornos Bipolares, que também alertou enfaticamente contra o uso de monoterapia com antidepressivos em pessoas com transtorno bipolar. (medscape.com)
  • Uma revisão sistemática de 2019 publicada na revista "Journal of Affective Disorders" destacou a PCR como um potencial biomarcador diferencial para o transtorno bipolar, com níveis significativamente mais altos em pacientes bipolares em comparação com grupos de controle saudáveis e com outros transtornos psiquiátrico. (grupokovalent.com.br)
  • Entre os principais transtornos afetivos, o Transtorno Bipolar destaca-se por ser associado a elevados índices de suicídio . (med.br)
  • Quem sofre de transtorno bipolar alterna entre períodos de muito bom humor e períodos de irritação e/ou depressão. (opas.org.br)
  • a ciclotimia é uma forma leve de transtorno bipolar e envolve oscilações de humor menos graves. (opas.org.br)
  • Pessoas com transtorno bipolar, caracterizado por fortes oscilações no humor, têm seis vezes mais risco de morrer prematuramente em razão de acidentes, violência e suicídio. (diariodepernambuco.com.br)
  • Segundo o psiquiatra Anibal Okamoto Júnior, que atua em Brasília, a pessoa com o transtorno apresenta mudanças no humor que variam da depressão à mania - quando há euforia, e o indivíduo se sente grandioso. (diariodepernambuco.com.br)
  • O Transtorno Bipolar (TB) é uma condição médica contínua conhecida por alterações de humor que se caracterizam por episódios de mania e depressão, o que ocasiona prejuízos cognitivos e resulta em uma diminuição do funcionamento social e ocupacional do portador (Martínez-Arán et al. (bvsalud.org)
  • O transtorno bipolar tipo I é um transtorno crônico do humor caraterizado por pelo menos um episódio de mania com duração de no mínimo sete dias . (medscape.com)
  • Uma das questões mais discutidas em psiquiatria é se os antidepressivos devem ou não ser usados para tratar pessoas com transtorno bipolar que apresentam um episódio depressivo, e, se sim, se deve ser usada monoterapia com antidepressivos ou uma associação com estabilizadores de humor. (medscape.com)
  • O Dr. Vieta sugeriu que deveríamos considerar usar antidepressivos, embora sempre em conjunto com estabilizadores de humor, para pacientes cuja polaridade está dominada por sintomas depressivos, em pacientes com transtorno bipolar tipo II, e em pacientes que mostraram boa resposta a tratamentos prévios com antidepressivos. (medscape.com)
  • Em resumo, esses dois artigos reforçam o fato de que, em pacientes que apresentam um episódio depressivo no contexto do transtorno bipolar, se os antidepressivos forem considerados, eles devem sempre ser combinados com um estabilizador do humor. (medscape.com)
  • Certamente, a avaliação por um psiquiatra infantojuvenil seria o padrão diagnóstico, mas sabemos que o consultório do pediatra pode ser primeiro o local em que uma criança ou jovem e seus pais se queixariam de sinais sintomas do humor e preocupações com o transtorno bipolar. (medscape.com)
  • Em segundo lugar, existem muitos sinais e sintomas de transtorno bipolar que naturalmente se sobrepõem a outros quadros, como a distração do transtorno do déficit de atenção/hiperatividade ou a irritabilidade da depressão unipolar ou do transtorno disruptivo da desregulação do humor. (medscape.com)
  • O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. (corposaudavel.com.br)
  • A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. (corposaudavel.com.br)
  • O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada. (corposaudavel.com.br)
  • O transtorno bipolar é um transtorno psiquiátrico crônico caracterizado por instabilidade de humor recorrentes. (psicanaliseclinica.com)
  • Em pessoas doentes, o humor geralmente evolui em duas fases, que ocorrem alternadamente, por isso o termo bipolar. (psicanaliseclinica.com)
  • Nova pesquisa aponta para níveis elevados de PCR, biomarcador de inflamação, em pacientes com transtorno bipolar em diferentes estados de humor, com maiores níveis ocorrendo durante os períodos de mania. (grupokovalent.com.br)
  • Mudanças drásticas de humor caracterizam essa doença que afeta aproximadamente 254 milhões de pessoas no mundo todo segundo dados da Bipolar Foundation, Inglaterra. (hospitalsantamonica.com.br)
  • Enquanto a bipolaridade afeta o humor, oscilando entre momento de euforia e depressão, o transtorno de personalidade afeta a identidade de alguém, esta que acaba por controlar o seu comportamento. (hospitalsantamonica.com.br)
  • A mudança de humor, alternada entre episódios depressivos e eufóricos, é a principal característica do transtorno bipolar. (radiosubaeam.com.br)
  • Transtorno afetivo importante caracterizado por graves oscilações do humor (episódios de mania ou de depressão significativa) e por uma tendência à remissão e à recorrência. (lookfordiagnosis.com)
  • Se você ou alguém que você conhece sofre de transtorno bipolar, então você entende os desafios que vêm com esta condição. (blog.br)
  • Cerca de 4% da população adulta mundial sofre de transtorno bipolar e, segundo a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB), essa prevalência vale também para o Brasil, o que representa aproximadamente 8 milhões de pessoas no país. (hospitalsantamonica.com.br)
  • No transtorno bipolar clássico em que não há tratamento, cada fase dura cerca de três a seis meses. (opas.org.br)
  • Este trabalho tem como objetivo averiguar as contribuições da Terapia Cognitivo- Comportamental no tratamento do Transtorno Bipolar e focar em aspectos específicos das intervenções realizadas no tratamento. (bvsalud.org)
  • Dentre as principais técnicas utilizadas, a psicoeducação parece ser a mais utilizada e eficaz no tratamento do Transtorno Bipolar. (bvsalud.org)
  • Tratamento De Transtorno De Ansiedade Devido A Outra Condição Médica Em Balneário Camboriú O Que é o Transtorno De Ansiedade Devido A Outra Condição Médica? (drewilsonparedes.com)
  • Tenho transtorno bipolar, posso fazer o tratamento? (vigilantesdosono.com)
  • Por que o tratamento para o transtorno bipolar é tão importante? (med.br)
  • Spin Out mostra a importância do acompanhamento profissional e tratamento médico para conviver com o transtorno bipolar . (med.br)
  • É usado no tratamento da ESQUIZOFRENIA e do TRANSTORNO BIPOLAR . (bvsalud.org)
  • Considerado um distúrbio de ansiedade crônico, o TAG requer tratamento com especialistas em transtorno de ansiedade generalizada . (clinicaohrpsiquiatria.com)
  • o aripiprazol é indicado para o tratamento agudo e de manutenção de episódios de mania e mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I. (farmaindex.com)
  • O mecanismo de ação do aripiprazol, como ocorre com outras drogas eficazes no tratamento de esquizofrenia e transtorno bipolar, é desconhecido. (farmaindex.com)
  • Spin Out é uma série que aborda o transtorno bipolar e pode ser uma ótima opção para maratonar e entender melhor a doença. (med.br)
  • Outro aspecto que Spin Out traz é a questão familiar e como o transtorno bipolar pode ser uma herança genética . (med.br)
  • A fadiga pode ser outro sintoma do transtorno de ansiedade generalizada. (clinicaohrpsiquiatria.com)
  • Ele abordava os resultados do grupo de pesquisa coordenado por Sabine Bahn, na Universidade de Cambridge, que encontrou origem genética semelhante entre a esquizofrenia e o distúrbio bipolar. (bvs.br)
  • Na pesquisa, Sabine e sua equipe chegaram a essa conclusão após examinarem os cérebros de três grupos de pessoas: 15 portadores de esquizofrenia, 15 sadios e 15 com distúrbio bipolar. (bvs.br)
  • Analisando, nos três grupos, o funcionamento dos genes associados à formação da substância mielina, que protege os neurônios, permitindo que os impulsos elétricos sejam transmitidos devidamente no cérebro, os cientistas descobriram que eles eram menos ativos tanto nos pacientes com esquizofrenia como naqueles com distúrbio bipolar. (bvs.br)
  • É um medicamento antipsicótico voltado para tratar pacientes com distúrbios mentais , que inclui transtorno bipolar, esquizofrenia, entre outros. (panvel.com)
  • Se utiliza en el tratamiento de la ESQUIZOFRENIA y del TRASTORNO BIPOLAR. (bvsalud.org)
  • Pacientes com transtorno bipolar com episódios de hipomania ou mania têm uma mudança sísmica de energia perceptível e falta de capacidade correspondente de dormir que pode repercutir nos seus processos de pensamento, fala e tomada de decisão. (medscape.com)
  • Atualmente, não existem biomarcadores confiáveis para o transtorno bipolar, e o PCR surge como promessa para ajudar a definir quais pacientes se beneficiariam de tratamentos que possuem como alvo a inflamação - um dos principais objetivos da medicina de precisão. (grupokovalent.com.br)
  • Em uma meta-análise abrangendo 27 estudos com 2161 pacientes bipolares e 81.932 controles saudáveis, as concentrações de PCR foram examinadas em relação aos estágios do transtorno. (grupokovalent.com.br)
  • Em um estudo publicado no "Journal of Psychiatric Research" em 2020, os pesquisadores observaram uma correlação positiva entre níveis elevados de PCR e a gravidade dos sintomas depressivos em pacientes com transtorno bipolar. (grupokovalent.com.br)
  • Em Feira de Santana, o suporte especializado para pacientes com transtorno bipolar é feito nas unidades CAPS. (radiosubaeam.com.br)
  • O transtorno bipolar é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. (opas.org.br)
  • De acordo com dados da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar, o transtorno bipolar afeta 4% pessoas no mundo. (1001duvidas.cc)
  • Esse transtorno afeta cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo. (paho.org)
  • Pessoas que sofrem desse tipo de transtorno bipolar alternam entre hipomania e depressão leve. (opas.org.br)
  • É um tipo de transtorno de ansiedade definido como um medo/aversão extrema e irracional de algo. (uol.com.br)
  • A psicoterapia, além das atividades em grupo, é um recurso necessário para evitar crises recorrentes, auxiliando o paciente a superar as dificuldades que são trazidas pela doença e até evitar o suicídio, um risco provocado por esse tipo de transtorno", destacou a coordenadora-geral do CAPS, Regicelia Silva. (radiosubaeam.com.br)
  • Para detalhar relação entre o transtorno e mortes prematuras, os cientistas, liderados por Tapio Paljärvi, do Hospital Niuvanniemi, na Finlândia, utilizaram registros médicos e de seguro social, feitos entre 2014 e 2018, de indivíduos com 15 a 64 anos e diagnóstico de transtorno bipolar. (diariodepernambuco.com.br)
  • A avaliação e o diagnóstico do transtorno bipolar na infância e na juventude têm uma história complicada e controversa. (medscape.com)
  • O transtorno bipolar é extremamente raro em crianças pré-púberes, e seria mais comum que os sintomas prodrômicos, como os de Carrie, surgissem e fossem aumentando durante a adolescência, culminando em um diagnóstico mais claro no final da adolescência ou no início da idade adulta. (medscape.com)
  • O acompanhamento integral previsto no caput deste artigo compreende a identificação precoce do transtorno, o encaminhamento do educando para diagnóstico, o apoio educacional na rede de ensino, bem como o apoio terapêutico especializado na rede de saúde. (scribd.com)
  • O reconhecimento rápido e o uso de estratégias farmacológicas ou não, apropriadas para o alívio dos sintomas de agitação, podem prevenir o surgimento de comportamentos violentos e aliviar o sofrimento psíquico, bem como o fardo econômico , associados ao transtorno bipolar. (medscape.com)
  • Em outros, e este é o caso mais comum, o transtorno bipolar se caracteriza pela ocorrência de um ou mais episódios depressivos maiores e pelo menos um episódio hipomaníaco. (psicanaliseclinica.com)
  • Caracterizada como uma doença de episódios, ou seja, que apresenta diversos sintomas, o transtorno bipolar é comumente definido por tipos 1 ou 2, que envolve a presença ou ausência de mania, não importando a gravidade dos episódios de depressão. (hospitalsantamonica.com.br)
  • [1] Você está procurando uma história de sintomas episódicos (não crônicos) que duram mais de cinco dias na hipomania e duram semanas na mania, contanto que correspondam a todos os critérios clássicos do transtorno bipolar. (medscape.com)
  • Certa vez uma matéria da revista 'Rolling Stone', compartilhou os detalhes da batalha do ator contra o transtorno bipolar, contada por suas próprias palavras. (1001duvidas.cc)
  • No Brasil, um dado divulgado no Congresso Brasileiro de Psiquiatria de 2017 estima que 13% da população possua o transtorno. (uol.com.br)
  • Peculiaridades biológicas: pessoas que sofrem de transtorno bipolar parecem apresentar diferenças físicas em seus cérebros, o que pode contribuir para que os cientistas descubram as causas exatas da doença. (opas.org.br)
  • Para esta revisão, foi realizada uma busca em livros relacionados a educação, psicopedagogia e doenças psiquiátricas na infância e na adolescência, com foco no transtorno bipolar, em literatura brasileira. (bvsalud.org)
  • um fator nas causas do transtorno bipolar bastante importante é o desequilíbrio entre os neurotransmissores. (opas.org.br)
  • Hereditariedade: indivíduos que têm parentes com histórico de transtorno bipolar são mais suscetíveis à doença, levando muitos cientistas a acreditarem que a genética possa ter envolvimento nas causas da doença. (opas.org.br)
  • Guia completo sobre o transtorno bipolar: causas mais comuns, sintomas frequentes e os tratamentos mais eficazes. (clinimeso.com)
  • No entanto, o transtorno bipolar também pode se desenvolver sem um elemento de apoio ou desencadeador. (psicanaliseclinica.com)
  • Em algumas pessoas, o transtorno bipolar é caracterizado pela ocorrência de um ou mais episódios maníacos ou episódios mistos. (psicanaliseclinica.com)
  • O transtorno bipolar geralmente começa precocemente, principalmente na adolescência, entre 15 e 25 anos na maioria dos casos. (psicanaliseclinica.com)
  • Há dois tipos de transtorno bipolar: o bipolar tipo 1 e o bipolar tipo 2. (msdmanuals.com)
  • Associados com diversas modificações do cérebro, os tipos de transtorno bipolar têm uma relação direta com a produção da serotonina, substância responsável pelo bom funcionamento cerebral. (hospitalsantamonica.com.br)
  • Dispõe sobre o acompanhamento integral para educandos com dislexia ou Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem. (scribd.com)
  • Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem. (scribd.com)
  • Algumas das maiores e mais lucrativas farmacêuticas do mundo apresentaram uma série de novas drogas para tratar a "síndrome das pernas inquietas", o transtorno bipolar, o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças e a disfunção sexual feminina. (bvs.br)
  • Por outro lado, a psicoterapia tem papel importante, oferecendo suporte para o paciente aprender a lidar com o transtorno . (med.br)
  • Ela também ficou conhecida por debater publicamente seu transtorno bipolar e seu alcoolismo na forma da peça/livro/especial da HBO 'Wishful drinking' (que chegou a receber duas indicações ao Emmy de 2011). (globo.com)
  • O Dr. Vieta também reforçou que temos poucas provas de que os antidepressivos realmente funcionem para tratar episódios depressivos em pessoas com transtorno bipolar. (medscape.com)
  • Como tratar o transtorno de ansiedade generalizada? (clinicaohrpsiquiatria.com)
  • Depois de algumas fases o transtorno pode desenvolver seu próprio ritmo, que também funciona independentemente de eventos exteriores. (wikipedia.org)
  • Homens e mulheres possuem as mesmas chances de desenvolver o transtorno bipolar. (opas.org.br)
  • Pessoas com menos de 30 anos e que têm familiares com o transtorno são mais propensas a desenvolver os sintomas do transtorno bipolar. (hospitalsantamonica.com.br)
  • Descobri recentemente que nao posso ter filhos e fui diagnosticada com transtorno bipolar grave. (allaboutmormons.com)
  • Quais são os Sintomas do Transtorno Bipolar? (opas.org.br)
  • Entenda quais são os sintomas do transtorno bipolar e como eles podem se manifestar em diferentes pessoas. (hospitalsantamonica.com.br)
  • Os antidepressivos deveriam ser usados no transtorno bipolar? (medscape.com)
  • A duração da fase maníaca do transtorno bipolar pode variar de dias para meses. (opas.org.br)
  • A perda do apetite e o consequente emagrecimento na fase depressiva também são sintomas do transtorno bipolar. (hospitalsantamonica.com.br)
  • É também durante esta fase do transtorno que a pessoa bipolar tem atitudes impulsivas e discussões, sem conseguir medir suas ações. (med.br)
  • Em uma nova entrevista com a revista People, o músico disse "ter sorte de estar vivo" e revela ter sido diagnosticado com transtorno bipolar. (whiplash.net)
  • Além disso, fatores sociais e ambientais também podem contribuir para que o quadro bipolar ocorra mais cedo ou mais tarde. (hospitalsantamonica.com.br)
  • Além disso, ocorrem anomalias genéticas tais como genes identificados como causadores da perturbação bipolar. (psicanaliseclinica.com)
  • Além disso, a duração do transtorno bipolar não influenciou o aumento das concentrações de PCR. (grupokovalent.com.br)
  • Os episódios de depressão também são comuns e envolvem sintomas do transtorno bipolar como queda de energia generalizada e distorção negativa dos acontecimentos ao redor da pessoa. (hospitalsantamonica.com.br)
  • Determinados fatores de risco podem contribuir para que o transtorno bipolar se desenvolva, como histórico familiar da doença, estresse intenso, uso e abuso de drogas recreativas e/ou álcool, mudanças de vida e experiências traumáticas e ter entre 15 e 25 anos. (opas.org.br)
  • Se alguém da família for portador de Transtorno Bipolar, há um risco acentuado em herdar geneticamente a doença. (paulamenezespsicologa.com.br)
  • O que é transtorno de ansiedade generalizada? (clinicaohrpsiquiatria.com)
  • O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) está incluído no grupo dos distúrbios de ansiedade, junto do transtorno do pânico, da fobia social, do transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) e do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). (clinicaohrpsiquiatria.com)
  • Outro sinal do transtorno de ansiedade generalizada é a dificuldade em se concentrar em tarefas cotidianas e tomar decisões, já que a mente está sempre preocupada. (clinicaohrpsiquiatria.com)
  • Outro sintoma característico de quem vive com transtorno de ansiedade generalizada é a percepção exagerada de perigo em situações cotidianas, mesmo quando não há ameaça real. (clinicaohrpsiquiatria.com)
  • Citar este artigo: Teste Rápido: Transtorno bipolar com agitação - Medscape - 1 de agosto de 2022. (medscape.com)
  • Muitas pessoas com perturbação bipolar têm problemas financeiros, sociais ou laborais causados pela doença. (wikipedia.org)
  • Vale lembrar que os sintomas do transtorno bipolar não caracterizam necessariamente uma dupla personalidade. (hospitalsantamonica.com.br)
  • Para pessoas com fobia social (também chamada transtorno de ansiedade social), atuar em público causa uma ansiedade intensa. (uol.com.br)
  • Há algum tempo, o transtorno bipolar do tipo 1 era conhecido como depressão maníaca. (opas.org.br)
  • Mas um dia deitada se tornam vinte um e após um tempo ela descobre que tem transtorno bipolar. (deliriumnerd.com)