Inflamação da úvea anterior compreendendo a íris, estruturas angulares e o corpo ciliar. As manifestações deste transtorno incluem injeção ciliar, exsudação dentro da câmara anterior, alterações da íris e adesões entre a íris e cristalino (sinequia posterior). A pressão intraocular pode ser elevada ou reduzida.
Inflamação da coroide como também da retina e corpo vítreo. Algumas formas de distúrbios visuais normalmente estão presentes. As características mais importantes da uveite posterior são opacidade vítrea, coroidite e coriorretinite.
Inflamação da pars plana, corpo ciliar e estruturas adjacentes.
Inflamação na qual ambos os segmentos, anterior e posterior, da úvea estão envolvidos e um foco específico não é aparente. Geralmente é severa e extensa, e uma séria ameaça à visão. As causas incluem doenças sistêmicas como tuberculose, sarcoidose e sífilis, como também malignidades. O segmento intermediário do olho não é envolvido.
Fluido aquoso e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual circunda, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed, p319)
Inflamação aguda ou crônica da íris e corpo ciliar, caracterizada por exsudatos dentro da câmara anterior, descoloração da íris e pupila contraída, inerte. Os sintomas incluem dor que irradia, fotofobia, lacrimação e interferência na acuidade visual.
A infecção intraocular causada principalmente por bactérias produtoras de pus e raramente por fungos. A infecção pode ser causada por um ferimento, uma ferida cirúrgica (exógena) ou por um embolo séptico em doenças como endocardite bacteriana ou meningococcemia.
A infecção por tuberculose do olho, primariamente da íris, do corpo ciliar e da coroide.
Doença inflamatória crônica rara, de origem desconhecida, que envolve pequenos vasos sanguíneos. Caracterizada por ulceração mucocutânea (na boca e na região genital) e uveíte (com hipópio). A forma neuro-ocular pode causar cegueira e morte. Também podem ocorrer SINOVITE, TROMBOFLEBITE, ulcerações gastrointestinais, VASCULITE RETINIANA e ATROFIA ÓPTICA.
Inflamação da vasculatura retinal com várias causas incluindo doenças infecciosas, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, ESCLEROSE MÚLTIPLA, SÍNDROME DE BEHÇET e CORIORETINITE.
A câmara mais anterior da túnica média, separando a câmara anterior da posterior. Consiste de duas camadas - o estroma e o epitélio pigmentado. A cor da íris depende da quantidade de melanina no estroma e da reflexão do epitélio pigmentado.
Transtornos caracterizados pela produção de anticorpos que reagem com tecidos do hospedeiro ou com células efetoras imunes autorreativas aos peptídeos endógenos.
Síndrome caracterizada por UVEÍTE granulomatosa bilateral com IRITE e GLAUCOMA secundário, ALOPECIA prematura, VITILIGO simétrico, poliose circunscrita (uma faixa de cabelo despigmentado), TRANSTORNOS DE AUDIÇÃO e sinais meníngeos (rigidez da nuca e cefaleia). Exames do líquido cerebrospinal revelam um padrão consistente com MENINGITE ASSÉPTICA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p748; Surv Ophthalmol 1995 Jan;39(4):265-292)
Artrite infantil, com início antes dos 16 anos de idade. Os termos artrite reumatoide juvenil (ARJ) e artrite idiopática juvenil (AIJ) referem-se a sistemas de classificação para artrites crônicas em crianças. Somente um subtipo de artrite juvenil (de início poliarticular positiva para o fator reumatoide) assemelha-se clinicamente à artrite reumatoide do adulto e é considerada o seu equivalente infantil.
Subtipo específico do antígeno HLA-B de superfície celular. Membros deste subtipo contêm cadeias alfa que são codificadas pela família de alelos HLA-B*27.
Substância transparente, semigelatinosa, que preenche a cavidade existente atrás do CRISTALINO do OLHO e à frente da RETINA. Está contido em uma membrana hialoide fina, formando cerca de 4/5 do globo ocular.
Infecção causada pelo parasita protozoário TOXOPLASMA em que há uma proliferação extensa de tecido conjuntivo, a retina ao redor das lesões permanece normal e os humores oculares permanecem claros. A coriorretinite pode estar associada com todas as formas de toxoplasmose, mas é normalmente uma sequela tardia da toxoplasmose congênita. As lesões oculares graves nos lactentes podem levar à cegueira.
Lew rats are a strain of inbred laboratory rats that exhibit a variety of genetic disorders, including neurological abnormalities and susceptibility to tumor development.
Proteína de 48 kD do segmento externo dos bastonetes da retina e um componente da cascata de fototransdução. A arrestina extingue a ativação da proteína G ao ligar-se à rodopsina fotolisada fosforilada. A arrestina causa uveíte autoimune experimental quando injetada em animais de laboratório.
Anel de tecido que se estende do esporão escleral à ora serrata da RETINA. Consiste de uma porção uveal e uma porção epitelial. O músculo ciliar localiza-se na porção uveal e os processos ciliares na porção epitelial.
Inflamação da coroide na qual a retina sensorial se torna edematosa e opaca. As células inflamatórias e o exsudato podem estourar através da retina sensorial para embaçar o corpo vítreo.
Túnica vascular pigmentada do globo ocular, constituída por COROIDE, CORPO CILIAR e ÍRIS, que são contínuas entre si. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed).
As infecções oculares causadas por agentes intracelulares minusculos. Essas infecções podem levar a inflamações graves em várias partes do olho, conjuntiva, íris, pálpebras, etc. Vários vírus foram identificados como agentes causais. Entre eles estão o Herpesvirus, o Adenovirus, o Poxvirus e o Myxovirus.
Proteínas que se ligam ao RETINOL. A proteína ligante de retinol encontrada no plasma tem mobilidade como uma alfa 1 na eletroforese e peso molecular de aproximadamente 21 kDa. O complexo proteína-retinol (PM= 80- 90 kDa) circula no plasma sob a forma de um complexo proteína-proteína com a pré-albumina. A proteína ligante de retinol encontrada em tecido tem peso molecular de 14 kDa e transporta o retinol como um ligante não covalentemente ligado.
As infecções, moderadas a graves, causadas por bactérias, fungos ou vírus, que ocorrem tanto na superfície externa do olho ou dentro do olho com inflamação provável, prejuízo visual e cegueira.
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
Inflamação da RETINA. Raramente limita-se a retina, mas frequentemente está associada com doenças da coroide (CORIORRETINITE) e do DISCO ÓPTICO (neurorretinite).
Doenças que afetam os olhos.
Transtorno granulomatoso, inflamatório, sistêmico idiopático, composto por células gigantes multinucleadas e epitelioides, com pouca necrose. Geralmente invade os pulmões com fibrose, podendo também envolver os gânglios linfáticos, pele, fígado, baço, olhos, ossos falangeais e glândulas parótidas.
Proteínas do olho referem-se a proteínas específicas localizadas no olho, desempenhando diversos papéis importantes, como manutenção da estrutura ocular, proteção contra radicais livres e participação em processos de sinalização celular.
Derivado de glucocorticoide usado topicamente no tratamento de vários transtornos dérmicos. Geralmente é empregada como creme, gel, loção ou pomada. Também tem sido usada topicamente no tratamento de olhos e orelhas inflamadas e transtornos nasais. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p732).
Inflamação da corioide.
Espaço localizado no olho, preenchido com humor aquoso, limitado anteriormente pela córnea e uma pequena porção da esclera, e posteriormente por uma pequena porção do corpo ciliar, pela íris e pela parte do cristalino que se apresenta através da pupila.
Opacidade, parcial ou completa, do cristalino ou cápsula de um ou ambos os olhos que compromete a visão ou causa cegueira. Os muitos tipos de catarata são classificados pela sua morfologia (tamanho, forma, localização) ou etiologia (causa e época de ocorrência). (Dorland, 28a ed)
Retinite vaso-oclusiva necrotizante leve a moderada, associada com uma alta incidência de desprendimento retiniano, resultando em visão fraca.
Sangramento na câmara anterior do olho.
Doenças dos cavalos domésticos e selvagens da espécie Equus caballus.
Forma de uveíte granulomatosa que ocorre na região da pars plana. Este transtorno é uma afecção normal sem nenhuma doença focal detectável. Causa proliferação fibrovascular na ora serrata inferior.
Estado inflamatório crônico que afeta as articulações axiais, como a ARTICULAÇÃO SACROILÍACA e outras articulações intervertebral ou costovertebral. Ocorre predominantemente em homens jovens e é caracterizada por dor e enrijecimento das articulações (ANQUILOSE) com inflamação nas inserções dos tendões.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Órgão da visão consistindo de um par de órgãos globulares compostos por uma estrutura relativamente esférica de três camadas especializado em receber e responder à informação luminosa.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Uveíte granulomatosa que ocorre em um olho após uma lesão penetrante no outro olho; o olho secundariamente afetado é chamado de olho simpatizante e o olho lesado é chamado de olho ativador ou excitador.
As infecções no olho interno ou externo causadas por micro-organismos que pertencem a várias famílias de bactérias. Alguns dos gêneros mais frequentemente encontrados são Haemophilus, Neisseria, Staphylococcus, Streptococcus e Chlamydia.
Agentes que suprimem a função imunitária por um dos vários mecanismos de ação. Os imunossupressores citotóxicos clássicos agem inibindo a síntese de DNA. Outros podem agir através da ativação de CÉLULAS T ou inibindo a ativação de LINFOCITOS T AUXILIARES-INDUTORES. Enquanto no passado a imunossupressão foi conduzida basicamente para impedir a rejeição de órgãos transplantados, estão surgindo novas aplicações que envolvem a mediação do efeito das INTERLEUCINAS e outras CITOCINAS.
Visualização do sistema vascular após injeção intravenosa de uma solução de fluoresceína. As imagens podem ser fotografas ou televisionadas em uma tela. É utilizada especialmente para estudar a vascularização retinal e uveal.
Região côncava interior do olho, consistindo da retina, da coroide, da esclera, do disco óptico e dos vasos sanguíneos, observada através do oftalmoscópio.
Acúmulo de líquido na camada externa da MACULA LUTEA que resulta de insultos sistêmicos ou intraoculares. Pode desenvolver-se em um padrão difuso onde a mácula aparece espessa ou pode adquirir a aparência petaloide típica, chamada de edema macular cistoide. Embora o edema macular possa estar associado com várias afecções subjacentes, é mais comumente visto após cirurgia intraocular, doença oclusiva venosa, RETINOPATIA DIABÉTICA, e doença inflamatória do segmento posterior (Tradução livre do original: Survey of Ophthalmology 2004; 49(5) 470-90).
Agentes que reduzem ou eliminam a INFLAMAÇÃO.
Inflamação das juntas da COLUNA VERTEBRAL, as articulações intervertebrais.
Doença relativamente grave de curta duração.
Doenças do cristalino referem-se a um grupo de condições que afetam o cristalino do olho, incluindo catarata, luxação e opacificação congênita.
Tumores ou câncer do OLHO.
Refere-se a qualquer inflamação da esclera, incluindo episclerite, afecção benigna que afeta somente a episclera que tem geralmente vida curta e é facilmente tratada. A esclerite clássica, por outro lado, afeta os tecidos mais profundos e é caracterizada por altas taxas de perda da acuidade visual e mesmo mortalidade, particularmente na forma necrosante. Seu sintoma característico é uma dor de cabeça severa e generalizada. A esclerite também foi associada com doença de colágeno sistêmica. A etiologia é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma resposta imune local. O tratamento é difícil e inclui a administração de agentes anti-inflamatórios e antissupressivos, como corticosteroides. A inflamação da esclera pode também ser secundária à inflamação dos tecidos adjacentes, como a conjuntiva.
Constituintes de tecidos endógenos que possuem capacidade de interagir com AUTOANTICORPOS e causar uma resposta imune.
Grupo de CORTICOSTEROIDES que afetam o metabolismo de carboidratos (GLUCONEOGÊNESE, depósito de glicogênio hepático, elevação da GLICEMIA), inibem a secreção de CORTICOTROPINA e possuem atividade anti-inflamatória pronunciada. Também desempenham um papel no metabolismo de gorduras e proteínas, manutenção da pressão arterial, alteração da resposta do tecido conjuntivo a lesão, redução no número de linfócitos circulantes e no funcionamento do sistema nervoso central.
Pressão intraocular anormalmente baixa relacionada à inflamação crônica (uveíte).
Toxinas estreitamente associadas com o citoplasma vivo ou com a parede celular de certos micro-organismos, e que não se difundem rapidamente para o meio de cultura, sendo liberados apenas com a lise celular.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Remoção total ou de parte do corpo vítreo no tratamento de endoftalmite, retinopatia diabética, descolamento de retina, corpos estranhos intraoculares e alguns tipos de glaucoma.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
As infecções causadas por bactérias do gênero LEPTOSPIRA.
República na África ocidental, ao sul da GUINÉ e a oeste da LIBÉRIA. Sua capital é Freetown.
A infecção viral do gânglio gasseriano e suas ramificações nervosas caracterizada por dor e erupção vesicular com muito inchaço. O acometimento ocular é normalmente anunciado por uma vesícula na ponta do nariz. Essa área é inervada pelo nervo nasociliar.
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. É a droga de escolha para todas as afecções nas quais a terapia corticosteroide sistêmica é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal.
Administração de substâncias dentro do olho com uma seringa hipodérmica.
Procedimento no qual se retira líquido de uma cavidade corporal ou órgão por meio de um trocarte, cânula, agulha ou outro instrumento perfurante.
Grupo heterogêneo de doenças artríticas que compartilham características clínicas e radiológicas. Estão associadas com o ANTÍGENO HLA-B27 e alguns, com uma infecção desencadeante. A maioria envolve as articulações axiais da COLUNA VERTEBRAL, particularmente a ARTICULAÇÃO SACROILÍACA, mas também pode envolver articulações periféricas assimétricas. Os subtipos incluem ESPONDILITE ANQUILOSANTE, ARTRITE REATIVA, ARTRITE PSORIÁSICA e outras.
Compromentimentos da visão que limitam uma ou mais funções básicas do olho: acuidade visual, adaptação ao escuro, visão de cores ou periférica. Podem resultar de OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças das VIAS VISUAIS, doenças do LOBO OCCIPITAL, TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR e outras afecções. (Tradução livre do original: Newell, Ophthalmology: Principles and Concepts, 7th ed, p132)
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Processo patológico consistindo na formação de pus.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Aplicação de preparações de droga às superfícies do corpo, especialmente na pele (ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA) ou nas mucosas. Este método de tratamento é usado para evitar efeitos colaterais sistêmicos quando doses altas são necessárias a uma área localizada ou como uma via alternativa de administração sistêmica, por exemplo, para evitar o processo hepático.
Remoção de um CRISTALINO cataratoso do olho.
Inflamação da íris caracterizada por injeção circocorneana, clarão aquoso, precipitados ceratóticos e pupila contraída e suja com descoloração da íris.
O terço frontal do globo ocular que inclui as estruturas entre a superfície frontal da córnea e a frente do CORPO VÍTREO.
Barreira seletivamente permeável (no OLHO) formada pela camada não pigmentar do EPITÉLIO (no CORPO CILIAR) e do ENDOTÉLIO (dos VASOS SANGUÍNEOS) na ÍRIS. JUNÇÕES ÍNTIMAS (que unem células adjacentes) mantêm a continuidade da barreira intercelular.
Infecções leves a graves do olho e estruturas adjacentes (anexos) pelos adultos ou larvas de parasitas protozoários ou metazoários.
Derivados do pregnano contendo duas ligações duplas em qualquer lugar dentro das estruturas em anel.
Introdução de uma substância no corpo usando-se uma agulha e uma seringa.
Gênero de espiroquetas helicais aeróbios, com algumas espécies patogênicas, outras de vida livre ou saprofíticas.
Forma de neoplasia que ocorre no globo ocular.
Subtipo específico de antígeno de superfície HLA-B. Os membros deste subtipo contêm cadeias alfa que são codificadas pela família de alelos HLA-B*51.
Inflamação do tecido intersticial do rim. Este termo geralmente é usado para a inflamação primária dos TÚBULOS RENAIS e/ou do interstício circunvizinho. Para a inflamação primária do interstício glomerular, ver GLOMERULONEFRITE. A infiltração de células inflamatórias no compartimento intersticial resulta em EDEMA, aumento do espaço entre os túbulos e disfunção renal tubular.
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Artrite asséptica, inflamatória, desenvolvida secundariamente por uma infecção extra-articular primária, mais tipicamente do TRATO GASTROINTESTINAL OU SISTEMA UROGENITAL. Os patógenos que disparam o início normalmente são SHIGELLA, SALMONELLA, YERSINIA, CAMPYLOBACTER ou CHLAMYDIA TRACHOMATIS. A artrite reativa está fortemente associada com ANTÍGENO HLA-B27.
Agentes que dilatam a pupila. Podem ser simpatomiméticos ou parassimpatolíticos.
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Inserção de um cristalino artificial para substituir o CRISTALINO natural depois da EXTRAÇÃO da CATARATA ou para suplementar o cristalino natural que é deixado no lugar.
Situação polissintomática que os ecologistas clínicos acreditam resultar de desregulação imunológica induzida por alimentos comuns, alérgenos e produtos químicos, resultando em vários transtornos físicos e mentais. A comunidade médica permaneceu bastante cética quanto à existência desta "doença", dada a quantidade de sintomas atribuídos à doença ambiental, a falta de anormalidades laboratoriais reproduzíveis e o uso de terapias não comprovadas para tratar a afecção. (Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Sensação dolorosa incômoda ou aguda associada com as estruturas externa e interna do globo ocular, possuindo diferentes causas.
Doença ocular, ocorrendo em várias formas, tendo como principais características um aumento prolongado ou instável da pressão intraocular, na qual o olho não pode permanecer sem danos à sua estrutura ou prejuízo de suas funções. As consequências da pressão elevada podem se manifestar com uma variedade de sintomas, dependendo do tipo e severidade, como escavação do disco óptico, endurecimento do globo ocular, anestesia corneana, acuidade visual reduzida, visão de halos coloridos ao redor da luz, adaptação ao escuro prejudicada, defeitos do campo visual e cefaleias.
Membrana delgada e altamente vascularizada que reveste a maior parte da região posterior do olho localizada entre a RETINA e a ESCLERA.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Remoção cirúrgica da pálpebra deixando os músculos do olho e o conteúdo orbital remanescente intactos.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Órgão neuroendócrino sensível à luz, ligado ao teto do TERCEIRO VENTRÍCULO cerebral. A glândula pineal secreta MELATONINA, outras AMINAS BIOGÊNICAS e neuropeptídeos.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Corticosteroids are a class of hormones produced naturally in the adrenal gland or synthetically, that reduce inflammation and suppress the immune system.
Modelos animais experimentais para DOENÇAS AUTOIMUNES DO SISTEMA NERVOSO humano. Incluem a SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE (v. NEURITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL), MIASTENIA GRAVIS (v. MIASTENIA GRAVIS AUTOIMUNE EXPERIMENTAL) e ESCLEROSE MÚLTIPLA (V. ENCEFALOMIELITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL).
Derivado da PREDNISOLONA com alta atividade glucocorticoide e baixa atividade mineralocorticoide. A absorção através da pele é mais rápida que a da FLUOCINONIDA. É usado topicamente no tratamento da PSORÍASE, mas pode causar supressão adrenocortical marcante.
Barreira especializada (formada pelo EPITÉLIO pigmentar retinal e pelo ENDOTÉLIO dos VASOS SANGUÍNEOS da RETINA) que dificulta as trocas no OLHO. As JUNÇÕES ÍNTIMAS (entre células adjacentes) mantêm a barreira entre o contínuo das células.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES semelhantes em modo de ação à INDOMETACINA.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam interleucina 2, interferon-gama e interleucina 12. Devido à sua habilidade em exterminar células apresentadoras de antígeno e sua atividade efetora mediada por linfocina, as células Th1 estão associadas com reações de hipersensibilidade tardia.
Citocina pró-inflamatória produzida principalmente pelos LINFÓCITOS T ou seus precursores. Vários subtipos de interleucina-17 têm sido identificados, cada qual é um produto de um único gene.
Polímeros insolúveis de derivados de TIROSINA (encontrados na pele), causadores do escurecimento da pele (PIGMENTAÇÃO DA PELE), cabelo e penas, e trazem proteção contra QUEIMADURA SOLAR induzida pela LUZ SOLAR. Os CAROTENOS contribuem com as cores amarela e vermelha.
A artrite é uma inflamação das articulações que geralmente causa dor, rigidez e inchaço.
Inflamação supurativa dos tecidos das estruturas internas do olho frequentemente associada com uma infecção.

A uveíte anterior é uma inflamação dos tecidos do olho localizados na frente do olho, especificamente no iris e ciliar corpo (região uveal anterior). Essa condição pode causar sintomas como dor ocular, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz), alteração na visão e produção de líquido lacrimal. A uveíte anterior pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, traumatismos ou drogas. O tratamento geralmente inclui o uso de anti-inflamatórios e, em alguns casos, antibióticos ou corticosteroides. É importante procurar atendimento médico imediatamente se apresentar sintomas relacionados à uveíte anterior, pois a inflamação não tratada pode causar complicações graves e danos permanentes à visão.

A uveíte posterior é uma inflamação dos tecidos internos do olho, especificamente a úvea, que inclui o iris, corpo ciliar e a coroide. No entanto, na uveíte posterior, a inflamação afeta predominantemente a coroide e o revestimento do nervo óptico (chamado de epitélio pigmentar do retina). Essa condição pode causar sintomas como visão turva, manchas flutuantes no campo visual, dor ou sensibilidade à luz, e diminuição da agudeza visual. A uveíte posterior pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças autoimunes, infecções, traumatismos e outras condições médicas subjacentes. É importante procurar atendimento médico imediato se experimentar esses sintomas, pois a uveíte posterior pode levar a complicações graves, como glaucoma, catarata, ou degeneração macular, se não for tratada adequadamente.

A uveíte intermediária, também conhecida como uveíte posterior pars planar ou uveíte difusa do vitreo, é um tipo específico de inflamação ocular que afeta a úvea, uma camada média do olho. A úvea é composta pelo iris (a parte colorida do olho), corpo ciliar (responsável pela produção de humor aquoso) e a coroide (camada rica em vasos sanguíneos que fornece nutrientes à retina).

Na uveíte intermediária, a inflamação ocorre mais precisamente na parte posterior do olho, entre o cristalino e a retina, chamada de pars plana. Essa condição geralmente causa sintomas como:

1. Dor ocular
2. Hipersensibilidade à luz (fotofobia)
3. Visão turva ou borrosa
4. Manchas flutuantes no campo visual (miodesopsias)
5. Vermelhidão do olho

A uveíte intermediária pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes e transtornos sistêmicos. Alguns exemplos de condições associadas à uveíte intermediária são sarcoidose, Doença de Behçet, sífilis e histoplasmose. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de uveíte idiopática.

O tratamento da uveíte intermediária geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, para controlar a inflamação e prevenir complicações. Em casos graves ou persistentes, outros medicamentos imunossupressores podem ser necessários. O prognóstico da uveíte intermediária depende da causa subjacente e do sucesso do tratamento em controlar a inflamação.

Pan-uveíte é um termo usado em oftalmologia para descrever a inflamação que afeta todas as camadas da úvea, incluindo a coroides, a íris e o ciliary body. A úvea é a parte vascular do olho localizada entre a retina sênior (camada externa) e a esclera (camada mais externa).

Existem várias causas possíveis de pan-uveíte, incluindo infecções, doenças autoimunes, traumatismos e reações adversas a medicamentos. Alguns exemplos de doenças associadas à pan-uveíte incluem a síndrome de Behçet, a artrite idiopática juvenil e as infecções por Toxoplasma gondii ou Herpes simplex.

Os sintomas da pan-uveíte podem incluir vermelhidão ocular, dor, fotofobia (sensibilidade à luz), visão borrosa e diminuição da acuidade visual. O tratamento geralmente consiste em medicações para reduzir a inflamação, como corticosteroides ou imunossupressores, e controlar qualquer infecção subjacente se houver. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária cirurgia para remover tecido cicatricial ou corrigir complicações da doença.

Humor aquosus é um termo médico que se refere ao humor, ou fluido corporal, do olho. Mais especificamente, humores aquosos referem-se a dois líquidos transparentes e incoloras presentes no interior dos olhos, localizados entre o cristalino e a córnea na frente e entre o iris e a lente atrás. Eles desempenham um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, fornecendo nutrientes para os tecidos oculares e ajudando a eliminar resíduos metabólicos. A pressão dos fluidos aquosos também contribui para a forma esférica do olho e mantém-no em sua posição correta na órbita. Qualquer desequilíbrio na produção ou drenagem de humor aquoso pode resultar em condições oftalmológicas, como o glaucoma.

Iridociclite é um termo usado para descrever a inflamação que afeta tanto a íris (a parte colorida do olho) quanto o corpo ciliar (uma estrutura situada atrás da íris que produz o fluido ocular). Essa inflamação pode ocorrer em resposta a diversas causas, como infecções, traumatismos, doenças autoimunes ou outras condições médicas.

Os sintomas mais comuns de iridociclite incluem:

1. Dor ocular
2. Vermelhidão no olho
3. Hipersensibilidade à luz (fotofobia)
4. Visão turva ou redução da visão
5. Dor de cabeça
6. Náuseas e vômitos (em casos graves)

O tratamento para iridociclite geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, além de medicação para aliviar a dor e reduzir a fotofobia. Em alguns casos, é possível que seja necessário tratamento adicional, dependendo da causa subjacente da inflamação. É importante procurar atendimento médico imediato caso você suspecte ou experimente sintomas de iridociclite, pois a inflamação contínua pode levar ao glaucoma e danos permanentes à visão se não for tratada adequadamente.

A uveíte supurativa, também conhecida como uveíte purulenta ou endoftalmites supurativas, é um tipo grave de inflamação intra-ocular que é caracterizada pela presença de pus (matéria liquefeita e purulenta) no interior do olho. Essa condição geralmente ocorre como complicação de uma infecção bacteriana disseminada ou endógena, traumatismos oculares graves ou procedimentos oftalmológicos invasivos.

Os agentes causadores mais comuns são bactérias piogênicas, como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. A uveíte supurativa pode resultar em complicações graves, como perda visual permanente ou cegueira, se não for tratada adequadamente e rapidamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos administrados por via intravítrea, sistêmica ou tópica, juntamente com corticosteroides para controlar a inflamação. Em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o pus e prevenir danos adicionais ao olho.

A tuberculose ocular é uma inflamação intraocular rara causada pela disseminação do Mycobacterium tuberculosis, um tipo de bactéria que geralmente afeta os pulmões, mas pode se espalhar para outras partes do corpo. A tuberculose ocular pode afetar diferentes estruturas do olho, como a úvea (coroide, íris e corpo ciliar), retina, conjuntiva ou nervo óptico, levando a sintomas como diminuição da visão, dor ocular, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz) e secreções. O diagnóstico geralmente requer exames específicos, como testes de laboratório e imagiologia, e o tratamento é feito com medicamentos antituberculose por um período prolongado. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir danos permanentes à visão.

A síndrome de Behçet é uma doença rara e complexa do sistema imunológico que causa inflamações em várias partes do corpo. Ela é caracterizada por episódios recorrentes de lesões na pele, mucosas (como boca e genitais), olhos e outros órgãos. A causa exata da síndrome de Behçet ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que envolva uma resposta autoimune anormal em indivíduos geneticamente predispostos.

Os sintomas mais comuns incluem:

1. Lesões na pele: Pequenas úlceras dolorosas, semelhantes a feridas, geralmente aparecem nas mucosas da boca e genitais.
2. Olhos: Inflamação dos olhos (uveíte), que pode causar dor, vermelhidão, sensibilidade à luz e perda de visão se não for tratada.
3. Articulações: Dor e inchaço nas articulações, especialmente nos joelhos e tornozelos.
4. Sistema nervoso: Dor de cabeça, problemas de memória, alterações de humor e outros sintomas neurológicos podem estar presentes em alguns casos graves.
5. Outros sintomas: Podem incluir dores abdominais, diarreia, sangramento intestinal, trombose venosa e aneurismas arteriais.

O diagnóstico da síndrome de Behçet geralmente é baseado nos sintomas clínicos e em exames laboratoriais e de imagem específicos. Embora não exista cura para a doença, os tratamentos podem ajudar a controlar a inflamação, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos utilizados incluem anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides, imunossupressores e biológicos.

A vasculite retiniana é um tipo específico de vasculite, ou inflamação dos vasos sanguíneos, que afeta a retina do olho. A retina é a camada de tecido sensível à luz no fundo do olho que é responsável pela detecção da luz e o envio de informações visuais ao cérebro.

Nesta condição, a inflamação afeta os vasos sanguíneos na retina, levando a uma série de sintomas, como a diminuição da visão, manchas ou flashes de luz, visão ondulada e perda de visão central ou periférica. A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente, dependendo do grau de inflamação e da extensão da lesão vascular.

A vasculite retiniana pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças autoimunes (como lúpus eritematoso sistêmico ou artrite reumatoide), infecções (como toxoplasmose ou histoplasmose) e outras doenças sistêmicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de vasculite retiniana idiopática.

O tratamento da vasculite retiniana geralmente consiste em controlar a inflamação subjacente e proteger a retina dos danos causados pela falta de fluxo sanguíneo. Isso pode ser alcançado com o uso de corticosteroides, imunossupressores e outros medicamentos específicos para a doença subjacente. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para remover tecido cicatricial ou corrigir problemas vasculares graves.

Em medicina e biologia, a iris refere-se à estrutura anatômica presente no olho que circunda a pupila. É responsável por controlar o tamanho da pupila e, consequentemente, a quantidade de luz que entra no olho. A iris é formada por tecido muscular e conjuntivo, sendo revestida por uma camada pigmentada que determina a cor dos olhos (azuis, verdes, castanhos etc.). Além disso, a iris também desempenha um papel importante no sistema imunológico, pois possui células responsáveis pela produção de anticorpos e outras proteínas envolvidas na resposta imune.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

A síndrome uveomeningoencefálica é uma doença rara e geralmente progressiva que afeta o sistema nervoso central e o olho. Ela é caracterizada por inflamação na úvea (parte média do olho), meninges (membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal) e cérebro. A causa exata da síndrome uveomeningoencefálica ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma resposta autoimune ou infecciosa em indivíduos geneticamente predispostos.

Os sintomas da síndrome uveomeningoencefálica podem variar consideravelmente entre os indivíduos, mas geralmente incluem:

1. Inchaço e dor nos olhos (uveite)
2. Visão turva ou perda de visão
3. Dor de cabeça
4. Rigidez no pescoço
5. Fraqueza muscular
6. Convulsões
7. Alterações mentais, como confusão, desorientação ou demência
8. Problemas de equilíbrio e coordenação
9. Sensibilidade à luz (fotofobia)
10. Náuseas e vômitos

O diagnóstico da síndrome uveomeningoencefálica geralmente é baseado em exames clínicos, exames oftalmológicos e resultados de exames laboratoriais e de imagem, como ressonância magnética nuclear (RMN) do cérebro. O tratamento da síndrome uveomeningoencefálica geralmente consiste em corticosteroides e imunossupressores para controlar a inflamação e sintomas associados, bem como terapia de suporte para manter as funções corporais. A prognose da síndrome uveomeningoencefálica é geralmente pobre, com uma sobrevida média de aproximadamente um ano após o diagnóstico.

A artrite juvenil é uma doença que causa inflamação em uma ou mais articulações em crianças e adolescentes com menos de 16 anos de idade. A inflamação causa dor, rigidez e inchaço nas articulações, o que pode limitar o movimento e a capacidade de realizar atividades diárias normais. Existem vários tipos diferentes de artrite juvenil, cada um com sinais e sintomas específicos.

Os sintomas mais comuns da artrite juvenil incluem:

* Dor e inchaço em uma ou mais articulações
* Rigidez nas articulações, especialmente de manhã ou após períodos de inatividade
* Calor e vermelhidão nas articulações afetadas
* Dificuldade em realizar movimentos normais, como andar, correr ou erguer objetos
* Fraqueza muscular e perda de massa muscular ao redor das articulações afetadas

A causa exata da artrite juvenil ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, a doença pode ser desencadeada por uma infecção ou trauma.

O tratamento da artrite juvenil geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e reduzir a dor, fisioterapia para manter a flexibilidade e força muscular, e exercícios regulares para manter a saúde articular. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir articulações danificadas.

Embora a artrite juvenil possa ser uma doença debilitante, muitas crianças e adolescentes com a doença podem levar vidas quase normais com o tratamento adequado. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de artrite juvenil para garantir um diagnóstico e tratamento precoces, o que pode ajudar a prevenir danos articulares permanentes.

O antígeno HLA-B27 é um tipo de proteína marcadora presente na superfície dos glóbulos brancos, conhecidos como leucócitos. Ele pertence ao sistema de histocompatibilidade principal (MHC) de classe I, que desempenha um papel crucial no reconhecimento e apresentação das proteínas estranhas ou infectadas pelo sistema imunológico do corpo.

A sigla HLA significa Human Leukocyte Antigen (Antígeno dos Leucócitos Humanos), e o B27 é um dos muitos subtipos deste antígeno. A presença do antígeno HLA-B27 não causa diretamente nenhuma doença, mas está associada a um risco aumentado de desenvolver determinadas condições autoimunes e inflamatórias, como a espondilite anquilosante, artrites reativas e síndrome de Reiter. No entanto, apenas uma pequena porcentagem das pessoas que possuem o antígeno HLA-B27 desenvolvem essas condições.

A presença do antígeno HLA-B27 pode ser detectada através de um exame de sangue, e seu teste é frequentemente solicitado em pessoas com sintomas de doenças reumáticas ou inflamatórias. No entanto, devido à baixa especificidade da associação entre o antígeno HLA-B27 e as condições mencionadas, os resultados positivos para este antígeno devem ser interpretados com cautela e considerando a totalidade dos sinais e sintomas clínicos do paciente.

O corpo vítreo, também conhecido como humor vítreo, é a substância gelatinosa e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina no interior do olho. É composto principalmente de água, colagénio e proteoglicanos, e ocupa aproximadamente 80% do volume total do olho. O corpo vítreo desempenha um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, além de ajudar a fixar o cristalino em sua posição. Durante o processo de envelhecimento, o corpo vítreo pode sofrer alterações físicas e químicas que podem levar ao seu descolamento parcial ou total, o que pode resultar em sintomas visuais como moscas voadoras, manchas ou flashes de luz.

A toxoplasmose ocular é uma infecção ocular causada pela parasitose Toxoplasma gondii. É uma das principais causas infecciosas de lesões na retina e perda de visão em todo o mundo. A infecção pode ocorrer quando indivíduos ingerem ovos do parasita presentes no solo ou consumindo carne mal cozida ou contaminada com fezes de gatos infectados.

Na maioria dos casos, a toxoplasmose é assintomática ou causa sintomas leves em indivíduos imunocompetentes. No entanto, em indivíduos imunodeprimidos e grávidas, a infecção pode disseminar-se para outros órgãos, incluindo o olho, causando inflamação e lesões na retina.

Os sintomas da toxoplasmose ocular podem incluir: visão turva ou borrosa, sensibilidade à luz, ver manchas pretas ou vermelhas flutuantes no campo visual (moscas voadoras), dor ou irritação nos olhos e febre leve. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames oftalmológicos e testes sorológicos para detectar anticorpos contra o parasita.

O tratamento da toxoplasmose ocular geralmente consiste em medicamentos antiparasitários, como sulfadiazina e pirimetamina, juntamente com corticosteroides para controlar a inflamação. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover as lesões da retina e prevenir a perda de visão permanente. A prevenção é importante, especialmente em gestantes e pessoas imunodeprimidas, evitando o contato com fezes de gatos infectados, consumindo carne bem cozida e lavando as mãos regularmente.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

Na medicina, a palavra "arrestina" não é usada como uma definição médica em si. No entanto, arrestinas são proteínas que desempenham um papel importante no sistema nervoso central e estão envolvidas no processo de regulação da atividade sináptica dos neurônios.

Existem dois tipos principais de arrestinas: α-arrestinas e β-arrestinas. Elas são responsáveis por desencadear a internalização de receptores acoplados à proteína G (GPCRs) quando ativados por ligantes específicos, processo conhecido como endocitose mediada por arrestina. Isso resulta na diminuição da sensibilidade dos receptores aos sinais e permite que as células regulem sua resposta às mudanças no ambiente celular.

Além disso, as β-arrestinas também desempenham um papel crucial como adaptadores de proteínas, interagindo com diversas moléculas intracelulares e modulando a ativação de diversos sinais celulares, incluindo os relacionados às vias de sinalização mitógena e à regulação do ciclo celular.

Em resumo, as arrestinas são proteínas importantes para o funcionamento adequado dos neurônios e outras células, desempenhando um papel fundamental na modulação da atividade sináptica e no controle de diversos processos celulares.

O corpo ciliar é uma estrutura complexa localizada no interior do olho, na parte anterior do cristalino. Ele desempenha um papel crucial na formação da acomodação, que é o processo de alterar o foco visual para ver objetos claros em diferentes distâncias.

O corpo ciliar consiste em músculos ciliares, procésos ciliares e a zona petaloides. Os músculos ciliares são fibrocessos miogênicos que se originam da face posterior do iris e se inserem no bordo anterior do cristalino. Quando esses músculos se contraem, eles relaxam a tensão sobre o suspensório zonular, permitindo que o cristalino assume uma forma mais convexa e, assim, aumente seu poder de refração para focar objetos próximos.

Além disso, os procésos ciliares contêm células pigmentadas e não pigmentadas que secretam humor aquoso, o fluido transparente presente no interior do olho. A zona petaloides é uma camada de tecido modificado que conecta os processos ciliares ao iris e fornece suporte estrutural ao corpo ciliar.

Em resumo, o corpo ciliar é uma estrutura muscular complexa no interior do olho responsável pela acomodação e produção de humor aquoso.

A coriorretinite é uma condição ocular que envolve a inflamação da coroide (uma camada vascular situada entre a retina e a esclera) e da retina. Essa inflamação pode causar sintomas como visão turva, manchas flutuantes no campo visual, dor ocular e sensibilidade à luz. A coriorretinite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes e traumatismos. O tratamento geralmente consiste em medicação para controlar a inflamação e, se necessário, antibióticos ou antivirais para tratar qualquer infecção subjacente. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de coriorretinite, pois a condição pode causar cicatrizes na retina e danos permanentes à visão se não for tratada adequadamente.

A úvea, também conhecida como tunica vasculosa laminae fibrosae, é a camada vascular media do olho. Ela consiste no corpo ciliar, iris e a clívia alongada (parte anterior da coroide). A úvea é responsável pelo suprimento sanguíneo do olho e desempenha um papel importante na regulação do tônus ocular. Alterações na úvea podem levar a diversas condições oftalmológicas, como uvéite (inflamação da úvea), hemorragia subconjuntival e melanoma uveal (câncer de coroide).

As infecções oculares virais referem-se a um tipo específico de conjunctivitis (inflamação da conjuntiva, a membrana mucosa que recobre o olho e a parte interna do pálpebra) causada por vírus. Existem vários tipos de vírus que podem causar infecções oculares virais, incluindo os adenovírus, que são responsáveis pela maioria dos casos. Outros vírus que podem causar infecções oculares virais incluem o vírus sincicial respiratório, o vírus varicela-zoster (que também causa a varicela e o herpes zóster), o vírus do herpes simples e o enterovírus.

Os sintomas de infecções oculares virais geralmente começam em um olho e podem se espalhar para os outros. Eles podem incluir vermelhidão, prurido (coceira), lagrimejamento, fotofobia (sensibilidade à luz) e uma sensação de corpo estrangeiro no olho. Algumas pessoas também relatam a produção de muco ou pus, especialmente em casos graves. Em alguns casos, as infecções oculares virais podem causar sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar e garganta inflamada.

As infecções oculares virais geralmente são autolimitadas, o que significa que elas desaparecem sozinhas em alguns dias ou semanas. No entanto, é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou se houver complicações, como inflamação da córnea ou aumento do risco de glaucoma. O tratamento geralmente consiste em medidas de alívio dos sintomas, como compressas quentes ou frias, lubrificantes oculares e analgésicos. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos antivirais ou corticosteroides.

As infecções oculares virais geralmente são causadas por vírus como o adenovírus, o herpes simplex e o varicela-zoster. Elas podem ser transmitidas por contato direto com pessoas infectadas ou por meio de objetos contaminados, como toalhas ou lençóis. Algumas infecções oculares virais também podem ser causadas por exposição a água contaminada ou às mãos sujas. Para reduzir o risco de infecção, é importante lavar as mãos regularmente, evitar tocar os olhos e manter boas práticas de higiene pessoal.

As proteínas de ligação ao retinol (RBP, do inglês Retinol-Binding Proteins) são um tipo específico de proteínas transportadoras que se ligam e transportam a vitamina A (retinol) no sangue. Existem três tipos principais de RBPs conhecidos em humanos: RBP4, RBP1 e RBP5.

RBP4 é a proteína de ligação ao retinol mais estudada e bem caracterizada. Ela é sintetizada principalmente no fígado e secretada para o sangue, onde se liga especificamente ao retinol e transporta-o para outros tecidos e órgãos do corpo. RBP4 age em conjunto com a proteína transtirretingina (TTR) no plasma sanguíneo, que também se liga à RBP4-retinol complexada, fornecendo estabilidade adicional e facilitando o transporte através da membrana basal capilar para as células alvo.

As proteínas de ligação ao retinol desempenham um papel crucial na manutenção dos níveis adequados de vitamina A no organismo, uma vez que a vitamina A é uma vitamina lipossolúvel e, portanto, não pode ser transportada livremente no sangue. As RBPs garantem que o retinol seja transportado de forma segura e eficiente para as células e tecidos que necessitam dela, como a retina do olho, glândula tireoide, sistema imunológico e outros órgãos em desenvolvimento.

Além disso, os níveis de RBP4 no sangue estão associados à resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, sugerindo que as proteínas de ligação ao retinol podem desempenhar um papel adicional na fisiologia humana além do transporte de vitamina A.

As infecções oculares são processos infecciosos que afetam diferentes estruturas do olho, como a conjuntiva (conjunctivitis), córnea (keratitis) ou úvea (uvitis), podendo ser causadas por uma variedade de agentes patogênicos, incluindo vírus, bactérias, fungos e parasitas. Os sinais e sintomas variam conforme a localização e o agente etiológico, mas geralmente incluem vermelhidão, dor, sensibilidade à luz, secreção e alterações na visão. O diagnóstico e o tratamento geralmente requerem a avaliação por um profissional de saúde especializado em oftalmologia e podem incluir medicação tópica ou sistêmica, dependendo da gravidade e extensão da infecção.

Acuidade Visual é a capacidade de distinguir detalhes finos e formas distintas de um objeto ou símbolo, geralmente medido pela habilidade de ler correctamente as letras em pequenas dimensões em uma tabela de acuidade visual padronizada, à distância normal de exame. A acuidade visual normal é geralmente definida como 20/20 na notação americana ou 6/6 na notação métrica, o que significa que um indivíduo com visão normal pode ler a linha mais fina de letras a uma distância de 20 pés (ou 6 metros) que uma pessoa com visão perfeita pode ler a mesma linha a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). A acuidade visual pode ser afetada por vários fatores, incluindo problemas de refração (como miopia ou hipermetropia), doenças oculares (como cataratas ou degeneração macular), lesões oculares e certos medicamentos.

A retiniti é uma doença ocular que afeta a retina, a membrana sensível à luz no fundo do olho responsável pela percepção visual. A retiniti geralmente se refere a uma inflamação ou infecção da camada de células fotorreceptoras na retina chamada de camada de bastonetes e cones. Essa condição pode resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização da lesão.

Existem diferentes tipos de retiniti, incluindo:

1. Retiniti pigmentosa: uma doença genética que causa a degeneração progressiva dos bastonetes e cones na retina.
2. Retiniti herpetica: uma infecção causada pelo vírus do herpes simples que afeta a retina.
3. Citomegalovírus retiniti: uma infecção ocular causada pelo citomegalovírus, um tipo de vírus herpes que pode ser particularmente perigoso para pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
4. Retiniti bacteriana: uma infecção bacteriana rara que afeta a retina, geralmente associada a doenças sistêmicas ou imunodeficiência.

Os sintomas da retiniti podem incluir visão borrosa, manchas cegas, sensibilidade à luz, perda de visão noturna e diminuição geral da agudeza visual. O tratamento depende do tipo e causa subjacentes da retiniti e pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, corticosteroides ou terapia fotodinâmica. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser considerada como uma opção de tratamento.

Oftalmopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou condição que afeta os músculos oculares e outras estruturas envolvidas no movimento dos olhos. Essas condições podem causar dificuldades em movimentar os olhos normalmente, dupla visão (diplopia), inflamação ocular e outros sintomas.

Existem diferentes tipos de oftalmopatias, incluindo:

1. Oftalmopatia de Graves: É uma doença autoimune que afeta os músculos dos olhos e o tecido gorduroso ao redor deles. Geralmente é associada à doença de Graves, uma doença da tireóide.
2. Miose: É um espasmo dos músculos que circundam a pupila, causando constricao anormal dela e dificuldade em ver em condições de baixa luminosidade.
3. Midríase: É o oposto da miose, ou seja, uma dilatação anormal da pupila devido ao espasmo dos músculos que a controlam.
4. Paralisia de Müller: É uma condição em que os músculos que movem os olhos para cima e para fora param de funcionar corretamente, levando a problemas na visão e no movimento dos olhos.
5. Paralisia oculomotora: É uma condição em que um ou mais músculos que movem os olhos estão paralisados ou fracos, levando a dificuldades em movimentar os olhos normalmente e visão dupla.

O tratamento para oftalmopatias depende do tipo e da gravidade da condição. Pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou uma combinação desses tratamentos.

A sarcoidose é uma doença inflamatória sistêmica em que grânulos granulomatosos (pequenas bolinhas de tecido inchado) se formam em diferentes órgãos e tecidos do corpo. Embora possa afetar qualquer órgão, os pulmões e glândulas do tórax são os mais comumente afetados. A causa exata da sarcoidose é desconhecida, mas acredita-se que seja uma resposta excessiva do sistema imunológico a um estímulo desconhecido, como uma infecção ou substância inalada.

Os sintomas variam amplamente dependendo dos órgãos afetados e podem incluir:

* Tosse seca persistente
* Falta de ar
* Dor no peito
* Fadiga crônica
* Perda de peso involuntária
* Dores nas articulações
* Erupção cutânea avermelhada e escamosa (geralmente na face)
* Visão turva ou borrachuda
* Dor abdominal e diarréia
* Febre leve a moderada

Em alguns casos, a sarcoidose pode ser assintomática e ser descoberta apenas durante exames de rotina. Em outros casos, a doença pode causar complicações graves, como insuficiência cardíaca ou pulmonar, problemas oculares ou neurológicos, e danos renais permanentes.

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, radiografias de tórax, análises de sangue e biópsia dos tecidos afetados. Não existe cura conhecida para a sarcoidose, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações graves. Os medicamentos usados no tratamento da sarcoidose incluem corticosteroides, imunossupressores e medicamentos modificadores de doença. Em casos leves, o tratamento pode não ser necessário.

As proteínas oftalmológicas, também conhecidas como proteínas relacionadas a doenças oculares, se referem a um grupo específico de proteínas que estão associadas a várias condições e doenças oculares. Essas proteínas desempenham funções importantes no olho, como manter a integridade da estrutura ocular, participar na regulação dos processos fisiológicos e metabólicos, e proteger contra danos e doenças. No entanto, mutações em certos genes que codificam essas proteínas podem levar ao desenvolvimento de várias patologias oculares.

Algumas das proteínas oftalmológicas mais conhecidas e suas respectivas associações com doenças incluem:

1. Opsina: É uma proteína importante na visão, presente nos bastonetes e cones da retina. Mutações nesse gene podem causar diversas doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

2. Rodopsina: Outra proteína relacionada à visão, é responsável pela detecção da luz na retina. Mutações nessa proteína podem resultar em doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

3. Colágeno: É uma proteína estrutural importante no olho, presente no tecido conjuntivo da córnea e da esclera. Mutações nesse gene podem causar doenças como a queratocono (deformação da córnea) e o síndrome de Ehlers-Danlos (afeta a integridade dos tecidos conjuntivos).

4. Cristalina: É uma proteína presente no humor aquoso e no vitreo, responsável por manter a transparência do olho. Mutações nesse gene podem resultar em cataratas (opacidade do cristalino) e glaucoma (aumento da pressão intraocular).

5. Timidina fosforilase: É uma enzima presente na retina, responsável pela manutenção dos níveis de energia nas células fotorreceptoras. Mutações nesse gene podem causar a doença de Leber congênita amaurose (LCA), uma forma rara de cegueira hereditária.

6. Aquaporina: É uma proteína presente na membrana das células da córnea, responsável pelo transporte de água e íons. Mutações nesse gene podem resultar em doenças como a queratocono e a seca ocular.

7. Fator de transcrição RP65: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela regulação da expressão gênica. Mutações nesse gene podem causar a retinite pigmentosa e outras doenças degenerativas da retina.

8. Proteína de choque térmico HSP27: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

9. Proteína de choque térmico HSP70: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

10. Proteína de choque térmico HSP90: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

Fluocinolona acetonida é um corticosteroide sintético potente usado na medicina dermatológica para tratar diversas condições inflamatórias e pruriginosas da pele, como dermatite atópica, psoríase, eczema, erupções cutâneas alérgicas e irritantes. É um anti-inflamatório potente que reduz a atividade do sistema imunológico na área de aplicação, o que resulta em uma diminuição da inflamação, vermelhidão, inchaço e coceira.

A fluocinolona acetonida está disponível em várias formas farmacêuticas, como creme, unguento, solução, pós, xampu e tampões. A escolha do veículo depende da localização da lesão na pele, da extensão da área afetada e da gravidade da doença.

Embora a fluocinolona acetonida seja um fármaco eficaz no tratamento de diversas condições dermatológicas, seu uso prolongado ou em doses altas pode causar efeitos adversos locais, como espessamento da pele (atrofia), telangiectasia, acne e hirsutismo. Além disso, o uso sistêmico de fluocinolona acetonida pode resultar em efeitos adversos sistêmicos graves, como supressão adrenal e síndrome de Cushing. Portanto, é importante que a fluocinolona acetonida seja usada sob a supervisão de um médico e de acordo com as instruções do rótulo do produto.

A corioidite é uma condição inflamatória que afeta a placenta durante a gravidez. Ela ocorre quando o sistema imunológico da mãe ataca os tecidos da placenta, levando a possíveis complicações como pré-eclampsia, parto prematuro ou perda fetal. A corioidite pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou outros fatores desconhecidos. Os sintomas podem incluir dor abdominal, sangramento vaginal e alterações na função renal ou hepática. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais e imagiológicos, e o tratamento pode envolver medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides ou terapia de supressão imunológica, dependendo da gravidade da doença.

Em anatomia, a câmara anterior é uma das duas divisões da cavidade do olho, sendo a outra a câmara posterior. A câmara anterior é o pequeno espaço entre o interior do cristalino e a parte posterior da córnea, sendo preenchida com um líquido chamado humor aquoso. Essa câmara desempenha um papel importante no processo de acomodação do olho, permitindo que a lente se curve ou aplane para focar em objetos distantes ou próximos. Além disso, o humor aquoso na câmara anterior ajuda a nutrir as células do cristalino e a manter a pressão intra-ocular saudável. Qualquer desequilíbrio nessas funções pode levar a condições oftalmológicas, como glaucoma ou catarata.

Catarata é a opacidade do cristalino, a lente natural do olho localizada por trás da íris. Quando o cristalino fica opaco, a luz não consegue passar adequadamente pela óptica do olho, resultando em visão turva, distorcida ou reduzida. A catarata é geralmente relacionada ao envelhecimento, mas também pode ser causada por lesões, radiação, medicamentos ou doenças sistêmicas. A cirurgia para remoção da catarata é um procedimento comum e seguro que restaura a visão em muitos casos.

A Síndrome de Necrose Retiniana Aguda (ANRS, do inglés Acute Necrotizing Retinitis Syndrome) é uma condição ocular rara e grave que causa inflamação severa e necrose da retina. Geralmente, afeta indivíduos com sistema imunológico debilitado, como aqueles com HIV/AIDS, leucemia ou neutropenia. A ANRS é frequentemente associada à infecção por citomegalovirus (CMV), mas também pode ser causada por outros patógenos, como toxoplasma gondii e herpesvirus.

Os sintomas da síndrome incluem visão borrosa ou perda de visão repentina, descoloramento da vista, manchas flutuantes (moscas voadoras), dor ocular e sensibilidade à luz. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames oftalmológicos especializados, como a angiografia fluoresceínica e o exame do fundo do olho.

O tratamento precoce com medicamentos antivirais específicos para o patógeno causador é crucial para prevenir a progressão da doença e preservar a visão. Em alguns casos, corticosteroides também podem ser usados para controlar a inflamação. A pronta intervenção médica e o manejo adequado das condições subjacentes de imunodeficiência podem ajudar a prevenir complicações e reduzir as chances de perda permanente da visão.

Hifema é o termo médico usado para descrever a presença de sangue no humor aquoso do olho. O humor aquoso é um fluido transparente que preenche o espaço entre a córnea e o cristalino no interior do olho.

Hifema geralmente é causado por trauma ocular, como contusão ou perfuração do olho, mas também pode ser resultado de cirurgias oculares, como a cirurgia de catarata ou glaucoma. Em casos graves, o hifema pode levar à aumento da pressão intraocular, inflamação ocular e danos à visão, se não for tratado adequadamente. O tratamento geralmente inclui repouso, compressas frias, medicações para reduzir a inflamação e controle da pressão intraocular, e em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

As "Doenças dos Cavalos" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que podem afetar equinos. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Doenças infecciosas: Estes incluem vírus, bactérias, fungos e parasitas que podem causar diversas doenças como gripe equina, rinopneumonia, estrongiloidose, anquilostomose, etc.

2. Doenças degenerativas: Condições que resultam no deterioramento progressivo dos tecidos ou órgãos, tais como artrose e outras formas de osteoartrite.

3. Doenças metabólicas: Distúrbios do sistema endócrino ou do metabolismo, incluindo diabetes mellitus equina, Cushing's disease (hiperadrenocorticismo), e deficiência de vitamina E/SE.

4. Doenças cardiovasculares: Condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como insuficiência cardíaca congestiva e endocardite bacteriana.

5. Doenças respiratórias: Problemas relacionados com as vias respiratórias superiores ou inferiores, tais como pneumonia, bronquite e enfisema.

6. Doenças neurológicas: Condições que afetam o sistema nervoso central ou periférico, incluindo encefalose, miopatia por excesso de vitamina E e laminitis.

7. Doenças reprodutivas: Distúrbios que ocorrem durante a reprodução, como endometrite, metritis e displasia uterina.

8. Doenças da pele: Problemas que afetam a pele e os anexos dérmicos, tais como dermatofitose (tiinha), pedilha e sarna.

9. Doenças gastrointestinais: Condições que afetam o trato digestivo, incluindo colite, diarreia e obstrução intestinal.

10. Doenças osteoarticulares: Problemas relacionados com os ossos, articulações ou tecidos moles adjacentes, como osteoartrite, osteocondrite desssecante e laminitis.

Esta lista não é exaustiva e existem muitas outras doenças que podem afetar os cavalos. Além disso, alguns destes problemas de saúde podem ser causados por fatores genéticos, ambientais ou de manejo.

Pars planitis é uma doença inflamatória ocular que afeta a parte posterior do olho, especificamente a região pars plana do humor vítreo. A causa exata da pars planitis ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta autoimune ou a uma infecção viral.

Os sintomas mais comuns de pars planitis incluem visão borrosa, manchas flutuantes no campo visual (moscas voadoras), deslumbramento e dor ocular leve. Em casos graves, a doença pode causar pérdida permanente da visão se não for tratada adequadamente.

A pars planitis geralmente afeta ambos os olhos e é mais comum em jovens adultos, especialmente entre as idades de 20 e 40 anos. Embora a doença possa ser crônica e persistente, o tratamento pode ajudar a controlar a inflamação e prevenir complicações graves.

O tratamento para pars planitis geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides ou imunossupressores, administrados por via oral ou injeção diretamente no olho. Em casos graves ou recorrentes, a cirurgia também pode ser considerada para remover o humor vítreo inflamado e prevenir complicações adicionais.

A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que afeta predominantemente as articulações da coluna vertebral, causando dor, rigidez e, em alguns casos, fusão das vértebras. Além disso, pode também afetar outras partes do corpo, como ossos do tórax, olhos, peles, rins e intestinos.

A EA é causada por uma resposta autoimune em que o sistema imunológico ataca acidentalmente as articulações sadias. Embora a causa exata da doença seja desconhecida, existem fatores genéticos e ambientais associados ao seu desenvolvimento, sendo o mais comum o gene HLA-B27.

Os sintomas mais comuns da EA incluem dor e rigidez na parte inferior da espinha, especialmente após períodos de inatividade ou repouso noturno. Outros sintomas podem incluir:

* Dor nas costas e no quadril
* Limitação do movimento da coluna vertebral e das articulações sacroilíacas (localizadas na parte inferior da espinha)
* Fadiga crônica
* Perda de apetite e perda de peso involuntária
* Inchaço e rigidez nas articulações
* Dor ocular e visão turva

O diagnóstico geralmente é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais e imagens médicas. O tratamento da EA geralmente inclui fisioterapia, exercícios, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), terapias biológicas e, em casos graves, cirurgia. Embora a doença seja crônica e possa causar problemas de saúde à longo prazo, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

A retina é a membrana sensível à luz no fundo do olho, composta por várias camadas de células especializadas em detectar luz e converter essa informação em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao cérebro via nervo óptico. A retina contém fotorreceptores conhecidos como bastonetes (responsáveis pela visão periférica e capacidade de ver em baixas condições de iluminação) e cones (responsáveis pela visão central, percepção de cores e detalhes finos). A retina é essencial para a visão normal e qualquer dano ou doença que afete sua estrutura ou função pode resultar em problemas visuais graves.

De acordo com a Merriam-Webster's Medical Dictionary, "eye" é definido como um órgão dos animais vertebrados que detecta luz e geralmente forma imagens na retina para serem processadas pelo cérebro. O olho humano é composto por várias partes importantes, incluindo a córnea (a superfície transparente na frente do olho), o humor aquoso (um líquido claro dentro do olho), o cristalino (uma lente natural que ajuda a focar a luz), o iris (a parte colorida do olho), a retina (a membrana interna no fundo do olho onde as imagens são formadas) e o nervo óptico (que transmite os sinais visuais para o cérebro). A saúde dos olhos é crucial para uma boa visão e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a genética e o ambiente. Portanto, é importante realizar exames oftalmológicos regulares para manter a saúde dos olhos e detectar quaisquer problemas de visão a tempo.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A oftalmia simpática, também conhecida como oftalmia simpatética ou síndrome de Holmes-Adie, é uma condição rara em que uma inflamação ocular (oftalmia) em um olho causa sintomas semelhantes no outro olho, apesar de não haver nenhuma infecção ou lesão direta no segundo olho. Essa resposta simpática é devido a um mecanismo reflexo do sistema nervoso autônomo.

Os sintomas mais comuns incluem dilatação anormal da pupila (midríase), diminuição da sensibilidade à luz (hiporreflexia fotomotora) e redução ou ausência de reflexos pupilares na pressão sobre o globo ocular. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar dificuldades visuais leves, como visão dupla ou borrosa. A oftalmia simpática geralmente afeta jovens adultos e é mais comum em mulheres do que em homens.

Embora a causa exata da oftalmia simpática seja desconhecida, acredita-se que ela possa estar relacionada a uma lesão ou infecção viral no sistema nervoso autônomo. O tratamento geralmente é sintomático e pode incluir medicações para dilatar a pupila e drops para os olhos para aliviar quaisquer sintomas de irritação ocular. Em casos graves, a terapia com luz intensa (ILT) ou cirurgia pode ser considerada.

As infecções oculares bacterianas são infecções que afetam os olhos e são causadas por bactérias. Elas podem ocorrer em diferentes partes do olho, incluindo a pálpebra, córnea (a membrana transparente na frente do olho), conjuntiva (a membrana mucosa que reveste o interior das pálpebras e a superfície anterior do olho) ou outras estruturas oculares.

Existem diferentes tipos de infecções bacterianas oculares, como:

1. Blefarite: inflamação da margem das pálpebras, geralmente causada por bactérias estafilocócicas.
2. Conjunctivite bacteriana: inflamação e infecção da conjuntiva, frequentemente causadas por Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus ou Streptococcus pneumoniae. Os sintomas geralmente incluem olhos vermelhos, secreção purulenta e inchaço das pálpebras.
3. Keratite bacteriana: infecção da córnea, que pode ser causada por diferentes bactérias, como Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus ou Streptococcus pneumoniae. A keratite bacteriana é uma condição grave que pode resultar em perda de visão se não for tratada adequadamente.
4. Dacriocistite: infecção do saco lacrimal, geralmente causada por estreptococos ou estafilococos. Os sintomas incluem dor, inchaço e vermelhidão na região interna da pálpebra inferior, além de secreção espessa e amarela ou verde.

O tratamento para infecções oculares bacterianas geralmente inclui antibióticos, como pomadas oftalmológicas ou gotas oculares, dependendo do tipo e da gravidade da infecção. Em casos graves, pode ser necessário o uso de antibióticos sistêmicos por via oral ou intravenosa. É importante procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita de infecção bacteriana no olho para evitar complicações e preservar a visão.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

A angiofluoresceinografia é um exame diagnóstico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do corpo. Neste procedimento, o corante é injetado no paciente e, em seguida, é usada uma câmera especial de luz azul para capturar imagens dos vasos sanguíneos que foram iluminados pelo corante.

Este exame é frequentemente utilizado na avaliação de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições que afetam a retina e os vasos sanguíneos da parte posterior do olho. Também pode ser usado em outras áreas do corpo para avaliar problemas vasculares, como tumores ou inflamação.

A angiofluoresceinografia é considerada um exame seguro quando realizado por profissionais qualificados, mas pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser evitado em pessoas com história de alergia à fluoresceína. Além disso, o corante pode causar uma leve mancha amarela na pele e nas unhas por alguns dias após o exame.

O Fundo do Olho, também conhecido como fundo da retina ou examen de fondo de ojo em língua portuguesa, é um exame oftalmológico que permite avaliar a parte interna do olho, mais especificamente a retina, o disco óptico, a mácula, as artérias e veias retinianas, além dos nervos ópticos. Essa avaliação é essencial para detectar possíveis doenças ou condições oftalmológicas, como degeneração macular, descolamento de retina, glaucoma, diabetes e outras patologias sistêmicas que podem afetar o olho.

Durante o exame, o oftalmologista dilata a pupila do paciente, geralmente com colírios, para permitir uma melhor visualização do fundo do olho. Em seguida, utiliza um oftalmoscópio ou outro equipamento especializado, como um retinoscópio, para examinar a estrutura ocular interna. O procedimento é indolor e geralmente rápido, embora a dilatação da pupila possa causar sensibilidade à luz e leve visão embaçada por algumas horas após o exame.

L'edema maculare é um termo usado em oftalmologia para descrever a acumulação de líquido na mácula, a parte da retina responsável pela visão central e detalhada. A mácula é extremamente importante para nossa capacidade de ler, conduzir, reconhecer rostos e realizar outras atividades que exigem boa visão central.

Quando o edema macular ocorre, a mácula fica inchada e torna-se mais grossa devido à acumulação de líquido. Isto pode distorcer a visão central e levar a uma perda significativa da agudeza visual se não for tratado. O edema macular é frequentemente associado à doença retiniana diabética, desordens vasculares da retina, inflamação ocular, trauma ocular e degeneração macular relacionada à idade (DMAE).

Existem diferentes tipos de edema macular, dependendo da causa subjacente. O edema macular diabético é uma complicação comum da diabetes e pode ser tratado com injeções intravitreais de medicamentos anti-VEGF, laser ou cirurgia. O edema macular cistoide é outro tipo de edema macular que é caracterizado pela formação de cistos na mácula e geralmente é tratado com corticosteroides ou injeções intravitreais de anti-VEGF.

Em resumo, o edema macular refere-se à acumulação de líquido na mácula, resultando em inflamação e distorção da visão central. Pode ser causado por várias condições oftalmológicas e requer tratamento imediato para prevenir a perda permanente da visão.

Anti-inflamatórios são medicamentos que ajudam a reduzir inflamação, dor e febre. Eles funcionam inibindo a ação de enzimas chamadas ciclooxigenases (COX), que desempenham um papel importante na produção de prostaglandinas, substâncias químicas envolvidas no processo inflamatório. Existem dois tipos principais de anti-inflamatórios: os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os corticosteroides.

Os AINEs, como ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco, são amplamente utilizados para tratar dor leve a moderada, febre e inflamação em curtos períodos de tempo. Eles podem ser administrados por via oral, injecção ou em creme para uso tópico. No entanto, o uso prolongado de AINEs pode estar associado a efeitos adversos graves, como danos no estômago e nos rins, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

Os corticosteroides, como a hidrocortisona e a prednisona, são potentes anti-inflamatórios usados para tratar uma variedade de condições, desde asma e artrite até doenças autoimunes e reações alérgicas graves. Eles funcionam suprimindo o sistema imune e reduzindo a inflamação em todo o corpo. No entanto, o uso prolongado de corticosteroides pode causar efeitos adversos significativos, como aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, osteoporose e susceptibilidade a infecções.

Em resumo, os anti-inflamatórios são uma classe importante de medicamentos usados para tratar dor, febre e inflamação. No entanto, eles podem causar efeitos adversos graves se utilizados incorretamente ou por longos períodos de tempo. Portanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar qualquer medicamento anti-inflamatório.

A espondilartrite é uma forma de inflamação articular que geralmente afeta a coluna vertebral e outras articulações, como as do peito e dos quadris. É frequentemente associada à presença de lesões características na pele, olhos e intestinos. A espondilartrite pode ser dividida em duas categorias principais: espondilite anquilosante e espondilartrites associadas a doenças inflamatórias intestinais (DII), como a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

Os sintomas da espondilartrite podem incluir:

* Dor e rigidez nas articulações, especialmente na coluna vertebral e nos quadris
* Inchaço das articulações afetadas
* Dificuldade em se movimentar ou flexionar a coluna vertebral
* Fadiga e mal-estar geral
* Perda de apetite e perda de peso involuntária

O diagnóstico da espondilartrite geralmente é baseado em uma combinação de sintomas, exames físicos, radiografias e outros exames laboratoriais e de imagem. O tratamento geralmente inclui medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, podem ser necessários outros medicamentos, como corticosteroides ou medicamentos modificadores de doença (DMMs).

A espondilartrite é uma doença crônica que pode causar danos articulares e desabilidade ao longo do tempo se não for tratada adequadamente. No entanto, com o tratamento adequado, muitas pessoas com espondilartrite podem controlar seus sintomas e manter uma boa qualidade de vida.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

As doenças do cristalino referem-se a um grupo de condições que afetam o cristalino, um pequeno órgão transparente na parte frontal do olho responsável por focar a luz na retina. Essas doenças podem causir anomalias visuais e, em alguns casos, levar à perda de visão. Algumas das doenças do cristalino mais comuns incluem:

1. Catarata: É a opacidade do cristalino, que geralmente ocorre devido ao envelhecimento, mas também pode ser causada por traumatismos, radiação, medicamentos ou doenças sistêmicas. A catarata causa visão turva e deslumbramento, e geralmente é tratada com cirurgia para remover o cristalino opaco e substituí-lo por uma lente intraocular artificial.

2. Deslocamento do cristalino: Ocorre quando o cristalino sai de sua posição normal dentro do olho, geralmente devido a um traumatismo ou a uma doença degenerativa da úvea. Isso pode causar visão dupla, deslumbramento e perda de visão. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reposicionar ou remover o cristalino deslocado.

3. Glaucoma: É uma doença ocular que danifica o nervo óptico e pode levar à perda de visão. Embora o glaucoma seja geralmente causado por um aumento da pressão intraocular, em alguns casos raros, ele pode ser resultado de uma doença do cristalino, como a luxação do cristalino ou a catarata subluxada.

4. Ptose do cristalino: É a descentralização ou o deslocamento do cristalino para baixo na cavidade vitreora. Isso pode ser causado por traumatismos, infecções ou doenças degenerativas. A ptose do cristalino pode levar à miopia e à perda de visão. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reposicionar ou remover o cristalino deslocado.

5. Anomalias congênitas do cristalino: Algumas pessoas nascem com anomalias congênitas do cristalino, como a catarata congênita ou a microftálmia. Essas condições podem afetar a forma, a transparência e a posição do cristalino, levando à perda de visão e outros problemas oftalmológicos. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir as anomalias congênitas do cristalino.

Neoplasias oculares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células dentro do olho ou seus anexos (pálpebra, conjuntiva, glândula lacrimal, etc.), resultando em massas tumorais benignas ou malignas. Esses tumores podem afetar a visão, causar distorção na estrutura ocular e, em alguns casos, disseminar-se para outras partes do corpo (metástase). Existem diversos tipos de neoplasias oculares, sendo as mais comuns as seguintes:

1. Melanoma uveal: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos melanócitos na úvea (camada intermédia do olho). É o tumor maligno intraocular primário mais comum em adultos.
2. Carcinoma de células escamosas: um tipo de câncer que geralmente se desenvolve na conjuntiva ou pálpebra e, menos frequentemente, no limbo esclerocorneal. É o tumor maligno mais comum da superfície ocular.
3. Linfoma intraocular: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos linfócitos dentro do olho, geralmente na úvea. Pode ser primário ou secundário a uma disseminação sistêmica (linfoma não Hodgkin).
4. Hemangioma: um tumor benigno composto por vasos sanguíneos dilatados que pode ocorrer em diferentes partes do olho, como a retina ou a pálpebra.
5. Neurofibroma e schwannoma: tumores benignos dos nervos que podem afetar os olhos e seus anexos.

O tratamento das neoplasias oculares depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho, velocidade de crescimento e extensão da doença. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia fotodinâmica e terapia dirigida com drogas biológicas ou inibidores de tirosina quinase. A prognose varia consideravelmente dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia ocular.

Esclerite é um termo usado em oftalmologia, a especialidade médica que estuda e trata das doenças dos olhos, para se referir à inflamação da esclera, a parte branca e dura do olho que forma a sua cápsula externa. A esclera é composta por tecido conjuntivo rico em colágeno e elástico, e sua função principal é fornecer proteção e suporte à estrutura ocular.

A inflamação da esclera pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, traumatismos e reações adversas a medicamentos. Quando a esclera fica inflamada, ela pode ficar avermelhada, inchada e dolorida, o que pode afetar a visão e causar desconforto.

Existem três tipos principais de esclerite:

1. Esclerite difusa: É a forma mais comum de esclerite, na qual a inflamação afeta toda a superfície da esclera. Pode causar vermelhidão, inchaço e dor nos olhos.
2. Esclerite nodular: Neste tipo de esclerite, a inflamação causa a formação de nódulos ou protuberâncias na superfície da esclera. Esses nódulos podem ser dolorosos ao toque e causar vermelhidão e inchaço nos olhos.
3. Esclerite necrosante: É a forma mais grave de esclerite, na qual a inflamação causa a morte do tecido escleral. Isso pode levar à perda de visão e requer tratamento imediato.

O tratamento da esclerite depende da causa subjacente da inflamação. Geralmente, é necessário o uso de anti-inflamatórios, como corticosteroides, para controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Em casos graves, pode ser necessária a administração de medicamentos imunossupressores para controlar a doença subjacente.

Autoantígenos são moléculas ou substâncias presentes no próprio corpo de um indivíduo que, em condições normais, não provocam uma resposta imune. No entanto, em certas situações, como na presença de determinadas doenças autoimunes ou outras condições patológicas, o sistema imunológico pode identificar erroneamente esses autoantígenos como estrangeiros e desencadear uma resposta imune contra eles. Isso pode resultar em danos a tecidos saudáveis do corpo.

Exemplos de autoantígenos incluem proteínas, carboidratos ou lípidos que são encontrados em células e tecidos específicos do corpo, como glóbulos vermelhos, glândula tireoide, músculo cardíaco, nervos periféricos e outros. A identificação e o estudo dos autoantígenos são importantes para a compreensão da patogênese de doenças autoimunes e podem ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Os glucocorticoides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pelos cortices das glândulas supra-renais, chamada cortisol. Eles desempenham papéis importantes no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, além de suprimirem respostas imunes e inflamatórias do corpo.

Como medicamento, os glucocorticoides sintéticos são frequentemente usados para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma, artrite reumatoide e outras inflamações. Alguns exemplos de glucocorticoides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona e dexametasona.

Os efeitos colaterais dos glucocorticoides podem ser significativos, especialmente com uso prolongado ou em doses altas, e podem incluir aumento de apetite, ganho de peso, pressão arterial alta, osteoporose, diabetes, vulnerabilidade a infecções e mudanças na aparência física.

A hipotensão ocular, também conhecida como baixa pressão intraocular (BPI), refere-se a uma condição em que a pressão dentro do olho é menor do que o normal. A pressão normal no olho geralmente varia de 12 a 22 mmHg (milímetros de mercúrio). Portanto, se a pressão intraocular for inferior a 12 mmHg, isso pode ser classificado como hipotensão ocular.

A pressão intraocular é gerada pela produção e drenagem do humor aquoso, um fluido transparente que preenche a câmara anterior do olho entre a córnea e o cristalino. Quando a produção ou o drenagem desse fluido estão desequilibrados, isso pode resultar em alterações na pressão intraocular.

Em alguns casos, a hipotensão ocular pode ser assintomática e não causar nenhum problema de saúde significativo. No entanto, em outras situações, a baixa pressão intraocular pode estar associada a condições oculares mais graves, como glaucoma de baixa tensão ou neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (NAION).

É importante notar que a hipotensão ocular geralmente não é considerada uma doença em si, mas sim um sinal ou sintoma que pode estar associado a outras condições oftalmológicas ou sistêmicas. Se você tiver preocupações sobre sua pressão intraocular ou qualquer sintoma relacionado à visão, é recomendável procurar orientação médica de um profissional de saúde ocular qualificado.

As endotoxinas são componentes tóxicos encontrados na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Elas são liberadas quando as bactérias morrem ou se dividem, e podem causar uma variedade de respostas inflamatórias no corpo humano. A parte tóxica das endotoxinas é o lipopolissacarídeo (LPS), que pode desencadear a libertação de citocinas e outros mediadores pro-inflamatórios, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e, em casos graves, choque séptico. É importante notar que as endotoxinas são diferentes das exotoxinas, que são proteínas tóxicas secretadas por algumas bactérias durante o seu crescimento e metabolismo.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Vitrectomy é um procedimento cirúrgico em que o médico remove o humor vítreo, a gelatina clara e transparente que preenche o interior do olho. O humor vítreo é geralmente retirado para dar acesso ao interior do olho para realizar outros procedimentos cirúrgicos, como remover membranas anormais, manchar sangue ou tecido cicatricial, corrigir descolamentos de retina ou remover corpos estranhos. Em alguns casos, o humor vítreo pode ser substituído por um gás, óleo ou solução salina para ajudar a manter a forma do olho e ajudar na recuperação. Essa cirurgia é normalmente realizada por oftalmologistas especialistas em cirurgia de retina. Os riscos associados à vitrectomia incluem infecção, sangramento, catarata, glaucoma e descolamento de retina. No entanto, esses riscos geralmente são pequenos e a maioria dos pacientes tem bons resultados com melhora na visão após a cirurgia.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

A leptospirose é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira. Essa bactéria pode ser encontrada em ambientes aquáticos e húmidos contaminados com urina de animais infectados, especialmente ratos. Os humanos podem adquirir a infecção através do contato direto com solo ou água contaminados, ou por meio da exposição a urina de animais infectados. A leptospirose pode causar uma variedade de sintomas, que variam de leves a graves, incluindo febre alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, erupções cutâneas e problemas renais. Em casos graves, a leptospirose pode causar insuficiência renal ou hepática, hemorragias internas e morte. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue ou urina que detectam a presença da bactéria ou de anticorpos contra ela. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, especialmente penicilinas e doxiciclina, e cuidados de suporte para os sintomas mais graves. A prevenção inclui a vacinação de animais domésticos e o controle de roedores, bem como o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas e botas, durante atividades que possam expor indivíduos à bactéria.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Serra Leoa" é na realidade o nome de um país localizado na África Ocidental e não uma condição ou doença médica. A República da Serra Leoa partilha fronteiras com a Libéria a oeste e a Guiné a norte e leste, enquanto que no sul tem costa no Oceano Atlântico. A sua capital é Freetown.

Serra Leoa é conhecida pela sua rica biodiversidade e belezas naturais, mas também sofreu com graves problemas políticos e sociais ao longo dos anos, incluindo uma guerra civil que durou de 1991 a 2002. Desde então, o país tem trabalhado para se recuperar e desenvolver a sua economia e infraestruturas.

Se procura informação sobre uma condição ou doença médica específica, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor.

Herpes Zoster Oftálmico, às vezes chamado de zoster ocular, é uma complicação do vírus varicela-zoster (VZV), que causa a varicela (catapora) em sua primeira infecção e herpes zóster (culebrada) em reativações posteriores. No herpes zoster oftálmico, o VZV se propaga ao longo do nervo oftálmico (um ramo do nervo trigêmeo), resultando em inflamação e lesões na pele da face e no olho. Os sinais e sintomas podem incluir dor ocular, visão borrosa, sensibilidade à luz, descarga ocular, inflamação do pálpebra e erupções cutâneas dolorosas na pele da face, especialmente em torno do olho. O herpes zoster oftálmico pode causar complicações graves, como cegueira parcial ou total, glaucoma e inflamação do nervo óptico se não for tratado adequadamente. Portanto, é importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de herpes zoster oftálmico.

La Prednisolona é un glucocorticoide sintético, derivado della cortisone, utilizzato per le sue proprietà anti-infiammatorie e immunosoppressive. È comunemente usato nel trattamento di una varietà di condizioni, tra cui malattie autoimmuni, asma grave, artrite reumatoide, dermatiti, shock allergico e alcune forme di cancro.

La prednisolona agisce sopprimendo la risposta infiammatoria del corpo e modulando la funzione del sistema immunitario. Ciò può aiutare ad alleviare i sintomi associati a condizioni infiammatorie o autoimmuni, come gonfiore, arrossamento, dolore e prurito.

Come con qualsiasi farmaco, la prednisolona può causare effetti collaterali indesiderati, soprattutto se usata a dosaggi elevati o per lunghi periodi di tempo. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore e del comportamento, ipertensione, diabete, osteoporosi, ritardo della crescita nei bambini e un aumentato rischio di infezioni.

È importante utilizzare la prednisolona esattamente come prescritto dal medico e discutere qualsiasi preoccupazione o domanda con loro prima di iniziare il trattamento.

As injeções intraoculares (também conhecidas como injeções no olho) referem-se a um procedimento médico em que uma substância é injectada diretamente no interior do olho. Este tipo de injeção é geralmente administrado na câmara vitreia, a parte gelatinosa do olho, para tratar condições oftalmológicas específicas, como a degeneração macular relacionada com a idade (DMAE), a retinopatia diabética e as inflamações oculares.

Existem diferentes tipos de medicamentos que podem ser administrados por injeção intraocular, incluindo anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e antibióticos. Estes medicamentos ajudam a reduzir a inflamação, prevenir a formação de novos vasos sanguíneos anormais e/ou combater as infecções oculares.

Embora as injeções intraoculares sejam geralmente seguras quando realizadas por um médico qualificado, existem riscos potenciais associados a este procedimento, como inflamação, hemorragia, aumento da pressão ocular, infecção e, em casos raros, perda de visão. É importante discutir os benefícios e riscos com um oftalmologista antes de decidir submeter-se a este tipo de tratamento.

Paracentesis é um procedimento médico em que um médico ou outro profissional de saúde trained insere uma agulha ou catéter em uma cavidade corporal, geralmente a cavidade abdominal, para remover excesso de líquido ou água. Este procedimento é comumente usado para aliviar a pressão intra-abdominal e a dor associada à acúmulo de líquido, conhecido como ascites, que pode ocorrer em várias condições médicas, incluindo insuficiência hepática, câncer e infecção. O fluido removido durante a paracenteses é geralmente analisado em um laboratório para ajudar no diagnóstico da causa subjacente da acúmulo de líquido.

Na medicina, as espondiloartropatias referem-se a um grupo de condições inflamatórias que afetam principalmente as articulações da coluna vertebral e outras estruturas associadas, como o sacro ilíaco e as articulações dos membros inferiores. Estas condições incluem:

1. Espondilite Anquilosante (EA): uma forma de artrite que afeta principalmente a coluna vertebral, causando rigidez e dor na região inferior das costas e pelvis. Pode também afetar outras articulações, como as do ombro e da pélvis.

2. Artrite Psoriática: uma forma de artrite que ocorre em aproximadamente 15-30% das pessoas com psoríase (uma condição da pele que causa manchas vermelhas e escamosas). A artrite psoriática pode causar dor, rigidez e inchaço nas articulações.

3. Artrite Reativa: uma forma de artrite que ocorre em resposta a uma infecção em outra parte do corpo. Pode causar inflamação nas articulações, olhos e outros tecidos.

4. Espondilose Ssecundária: uma condição degenerativa da coluna vertebral que ocorre como consequência de outras doenças ou processos, como a osteoartrite ou a escoliose.

5. Doença de Sakmann (ou Sacroileíte Ssecundária): uma inflamação dos sacroilíacos (as articulações entre a pélvis e o osso sacro) que pode ocorrer como consequência de outras doenças, como a psoríase ou a infecção intestinal por bactérias como a Shigella ou a Salmonella.

Estas condições têm em comum a presença de inflamação nas articulações e podem ser tratadas com medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia e exercício físico. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer a cirurgia para aliviar os sintomas ou corrigir deformidades articulares.

Na terminologia médica, os Transtornos da Visão se referem a um grupo de condições que afetam a capacidade do olho e do sistema visual de processar imagens e interpretá-las corretamente. Esses transtornos podem resultar em sintomas como visão dupla, visão borrosa, percepção alterada de cores, campos visuais limitados ou distorcidos, entre outros.

Eles podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo:

1. Transtornos Refrativos: Condições como miopia (dificuldade em ver objetos distantes), hipermetropia (dificuldade em ver objetos próximos), astigmatismo (distorção da visão devido à forma irregular do cristalino) e presbiopia (dificuldade em focar em objetos próximos associada ao envelhecimento).

2. Transtornos de Acomodação: Problemas na capacidade do olho se ajustar para ver objectos claros em diferentes distâncias. Exemplos incluem o transtorno de focalização insuficiente e o transtorno de focalização excessiva.

3. Transtornos Binoculares: Condições que afetam a capacidade dos dois olhos de trabalharem em conjunto, como o estrabismo (olhos desalinhados) e a diplopia (visão dupla).

4. Transtornos Perceptivos: Alterações na interpretação dos estímulos visuais, podendo incluir distúrbios como a cegueira ao movimento, a cegueira ao contraste ou as auras migrantes.

5. Outros Transtornos: Condições que não se encaixam nas categorias anteriores, como a degeneração macular relacionada à idade, o glaucoma e a retinopatia diabética.

Os transtornos visuais podem ser causados por fatores genéticos, doenças, lesões ou envelhecimento. Em muitos casos, eles podem ser tratados com óculos, lentes de contato, terapia visual ou cirurgia.

Lipopolissacarídeos (LPS) são um tipo de molécula encontrada na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Eles desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias, pois estão envolvidos em processos como a ligação à célula hospedeira e a ativação do sistema imune.

A molécula de LPS é composta por três regiões distintas: o lipídeo A, o núcleo polar core e o antígeno O. O lipídeo A é uma grande região hidrofóbica que se anexa à membrana externa da bactéria e é responsável pela ativação do sistema imune. O núcleo polar core é uma região menos bem definida, composta por carboidratos e lipídeos, enquanto o antígeno O é uma região altamente variável de polissacarídeos que é responsável pela especificidade da espécie bacteriana.

Quando as bactérias gram-negativas são lisadas, a liberação de LPS no sangue pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica aguda, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, a exposição prolongada à LPS pode resultar em danos teciduais e disfunção orgânica.

Supuração é o processo de formação e liberação de pus, que é um líquido composto por glóbulos brancos mortos, detritos celulares, microorganismos e fluido sérico. Pus geralmente se acumula em tecidos inflamados como resultado de uma infecção bacteriana, fúngica ou protozoária. A supuração é um mecanismo de defesa do corpo para isolar e eliminar os agentes infecciosos. O pus pode ser expelido naturalmente através de uma ferida aberta ou às vezes requer tratamento médico, como drenagem cirúrgica, para promover a cura e prevenir complicações.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

A administração tópica é uma via de administração de medicamentos ou substâncias em geral, na qual elas são aplicadas diretamente sobre a pele, mucosa ou membrana mucosa de uma determinada região do corpo. O objetivo principal dessa via é alcançar um efeito local, ou seja, atuar diretamente sobre a área afetada, minimizando assim os efeitos sistêmicos e as interações com outros fármacos. Alguns exemplos de formas farmacêuticas utilizadas em administração tópica incluem cremes, loções, pós, óleos, xerotes, pomadas, soluções, sprays e parches transdérmicos. É importante ressaltar que a absorção dessas substâncias varia conforme a localização da aplicação e o estado da barreira cutânea, podendo haver diferenças significativas no grau de absorção e, consequentemente, no efeito terapêutico alcançado.

A extração de catarata é um procedimento cirúrgico realizado para remover o cristalino natural do olho, que se tornou opaco devido à formação de catarata. Isso geralmente é feito quando a visão está significativamente comprometida e afeta as atividades diárias da pessoa.

Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma pequena incisão no olho, geralmente usando ultrassom para quebrar o cristalino opaco em pequenos fragmentos, que são então removidos do olho. Em seguida, um implante de lente intraocular (IOL) é colocado no local do cristalino removido para ajudar a restaurar a visão.

Existem diferentes técnicas e abordagens para a extração de catarata, como a facoemulsificação, a extração extracapsular e a extração intracapsular, que variam em termos de complexidade e risco associado. O tipo de procedimento escolhido dependerá da gravidade e localização da catarata, bem como das condições gerais de saúde do paciente.

Em geral, a extração de catarata é considerada um procedimento seguro e eficaz, com taxas de sucesso elevadas e complicações mínimas quando realizado por um cirurgião experiente. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, há riscos associados, incluindo infecção, inflamação, sangramento, descolamento da retina e alterações na pressão intraocular.

Iritis é a inflamação da íris, a parte colorida do olho que circunda a pupila. Pode ocorrer em um ou em ambos os olhos e pode ser acompanhada por dor, vermelhidão, sensibilidade à luz (fotofobia), visão turva e lacrimejamento excessivo. A irite pode ser uma condição isolada ou estar associada a outras doenças sistêmicas, como artrites, doenças autoimunes ou infecções. O tratamento geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios e corticosteroides para controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Em alguns casos, o uso de óculos escuros e compressas quentes também pode ser recomendado. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de irite, pois a inflamação não tratada pode causar complicações graves, como glaucoma ou perda permanente da visão.

O segmento anterior do olho refere-se à parte anterior e mais externa do olho, que inclui a córnea (a membrana transparente na frente do olho), o humor aquoso (fluido claro que preenche o espaço entre a córnea e o cristalino), o iris (a parte colorida do olho) e a pupila (o orifício circular no meio do iris através do qual a luz entra no olho). Essa região é importante para o processo de focalização da luz na retina e, portanto, desempenha um papel crucial na visão. Além disso, é a parte do olho que geralmente é acessível à avaliação e tratamento clínicos.

A "barreira hemato-aquosa" é um termo médico que se refere à barreira natural existente entre o sistema circulatório sanguíneo (hemá) e o líquido presente no interior dos olhos (humor aquoso). Essa barreira é formada por células especializadas, conhecidas como células endoteliais da úvea, que revestem as paredes dos vasos sanguíneos que irrigam o olho.

A barreira hemato-aquosa tem a função importante de regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o humor aquoso, permitindo o passagem de nutrientes e oxigênio necessários para o metabolismo dos tecidos oculares, enquanto impede a passagem de substâncias tóxicas ou potencialmente nocivas.

Alterações na permeabilidade da barreira hemato-aquosa podem estar relacionadas a diversas condições oftalmológicas, como a doença do olho seco, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade, entre outras.

As infecções oculares parasitárias são infecções causadas por organismos parasitas que afetam os tecidos do olho. Esses parasitos podem incluir protozoários, nemátodes (vermes redondos), cestóides (tênias) e outros insetos. Algumas infecções oculares parasitárias comuns incluem a oncocercose (infecção causada pelo verme filarial Onchocerca volvulus), a toxoplasmose (infecção protozoária causada por Toxoplasma gondii) e a acantocefalose ocular (infecção causada pelo parasita Acanthamoeba). Essas infecções podem causar sintomas como vermelhidão, dor, inflamação, secreção e possível perda de visão. O tratamento geralmente inclui medicamentos antiparasitários específicos para o tipo de parasita infectante.

Os pregnanediolos são metabólitos da progesterona, uma hormona steroide sexual feminina importante. Eles têm dois grupos hidroxila em carbonos adjacentes em seu anel A, o que os distingue dos outros metabólitos da progesterona. Os pregnanediolos são usados como marcadores bioquímicos para avaliar a função ovárica e monitorar a gravidez. O nível sérico de pregnanediolos aumenta durante a fase lútea do ciclo menstrual e atinge o pico durante a gravidez, especialmente durante as últimas semanas da gestação. A medição dos níveis de pregnanediolos pode ajudar a diagnosticar condições como disfunção ovárica, amenorréia e aborto espontâneo.

Em termos médicos, uma injeção refere-se ao ato de administrar um medicamento ou outra substância terapêutica por meio de injecção, que consiste em introduzir a substância diretamente em tecido corporal ou cavidade corporal usando uma agulha e seringa. As injeções podem ser classificadas em diferentes categorias com base no local da injeção, incluindo:

1. Intradérmica (ID): A injeção é administrada na derme, a camada mais superficial da pele.
2. Subcutânea (SC ou SQ): A injeção é administrada no tecido subcutâneo, entre a derme e o músculo.
3. Intramuscular (IM): A injeção é administrada diretamente no músculo.
4. Intra-articular (IA): A injeção é administrada diretamente na articulação.
5. Intravenosa (IV): A injeção é administrada diretamente na veia.
6. Intratecal (IT): A injeção é administrada no espaço subaracnóideo do sistema nervoso central.

A escolha do tipo de injeção depende da natureza do medicamento, da dose a ser administrada e do objetivo terapêutico desejado. É importante que as injeções sejam administradas corretamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Leptospira é um gênero de bactérias helicoidais gram-negativas que são aeróbicas facultativas e possuem flagelos polares. Essas bactérias são conhecidas por causarem uma doença infecciosa em humanos e animais chamada leptospirose. A Leptospira pode ser encontrada em ambientes aquáticos e húmidos, e animais infectados podem excretar a bactéria através da urina, contaminando o meio ambiente. As pessoas geralmente se infectam ao entrarem em contato com água ou solo contaminados. Os sintomas da leptospirose podem variar de leves a graves e incluir febre, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e erupções cutâneas. Em casos graves, a doença pode causar insuficiência renal ou hepática, pulmonar ou cardíaca, e até mesmo a morte. A prevenção da leptospirose inclui medidas de controle ambiental, como a descontaminação de águas residuais e a vacinação de animais domésticos e de granja em regiões endêmicas.

Linfoma intraocular é um tipo raro de câncer que afeta o olho. Ele se desenvolve a partir dos linfócitos, um tipo de glóbulos brancos que fazem parte do sistema imunológico. Quando os linfócitos se multiplicam e se acumulam de forma descontrolada dentro do olho, eles podem formar uma massa tumoral, o que é chamado de linfoma intraocular.

Existem dois tipos principais de linfomas intraoculares: o linfoma vitreorretiniano primário e o linfoma ocular primário. O primeiro afeta a parte posterior do olho, incluindo a retina e o humor vítreo, enquanto o segundo afeta a conjuntiva, a membrana que recobre a superfície do olho.

Os sintomas do linfoma intraocular podem incluir visão borrosa, manchas flutuantes no campo visual, perda de visão parcial ou total, sensibilidade à luz e desconforto ocular. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames oftalmológicos especializados, como a tomografia de coerência óptica (OCT) e a ressonância magnética nuclear (RMN).

O tratamento do linfoma intraocular depende do tipo e da extensão da doença. Ele pode incluir radioterapia, quimioterapia local ou sistêmica, terapia dirigida com monoclonal antibodies ou uma combinação dessas opções. Em alguns casos, o transplante de células-tronco hematopoiéticas pode ser considerado como tratamento. A prognose do linfoma intraocular varia, mas geralmente é melhor quando a doença é detectada e tratada precocemente.

O antígeno HLA-B51 é um tipo específico de proteína do sistema humano de histocompatibilidade leucocitária (HLA) encontrado no tecido corporal, especialmente nas células do sistema imunológico. A proteína HLA desempenha um papel importante na capacidade do corpo de diferenciar as próprias células do organismo das células estrangeiras, como vírus e bactérias.

O antígeno HLA-B51 é uma variedade da proteína HLA-B e pertence a um grupo chamado HLA-B27. Algumas pesquisas sugerem que o HLA-B51 pode estar associado à doença inflamatória crônica intestinal, como a doença de Crohn e colite ulcerativa, bem como à uma forma rara de vasculite chamada síndrome de Behçet. No entanto, é importante notar que apenas ter o antígeno HLA-B51 não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá essas doenças, pois muitos outros fatores genéticos e ambientais também desempenham um papel importante no risco de desenvolvimento dessas condições.

A nefrite intersticial é um tipo de lesão renal que afeta o tecido intersticial (área entre os túbulos renais) e os glomérulos. É geralmente causada por infecções, exposição a drogas tóxicas ou certas condições médicas subjacentes, como doenças autoimunes. A nefrite intersticial pode causar inflamação, dano renal e insuficiência renal em casos graves. Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue na urina e alterações no volume ou frequência da micção. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a inflamação e proteger os rins do dano adicional. Em casos graves, pode ser necessária terapia renal substitutiva, como diálise ou transplante renal.

'Cegueira' é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da visão em um ou ambos os olhos. Existem diferentes graus e tipos de cegueira, dependendo da causa subjacente. Alguns dos tipos mais comuns de cegueira incluem:

1. Cegueira total: significa a perda completa da visão em um ou ambos os olhos.
2. Cegueira legal: é um termo usado para descrever a visão que é considerada suficientemente ruim para impedir que uma pessoa execute tarefas diárias normais, como ler, escrever ou andar sem assistência. Nos Estados Unidos, a cegueira legal é definida como uma visão de 20/200 ou pior em seu melhor olho, mesmo com óculos ou lentes de contato, ou um campo visual limitado a 10 graus ou menos.
3. Cegueira noturna: é a dificuldade em ver em condições de pouca luz ou no escuro.
4. Cegueira parcial: refere-se à perda parcial da visão, como a capacidade de ver apenas formas e movimentos ou uma visão limitada a um pequeno campo visual.
5. Cegueira de cortical: é uma forma rara de cegueira causada por lesões no córtex visual do cérebro, em vez da própria retina ou nervo óptico. Essa forma de cegueira pode ocorrer sem nenhuma anormalidade física nos olhos.

A causa mais comum de cegueira é a degeneração macular relacionada à idade, seguida por glaucoma, diabetes e traumas oculares. Outras causas incluem cataratas, retinopatia diabética, miopia magra, descolamento de retina e doenças genéticas como a amaurose congênita de Leber.

A artrite reativa é uma forma de artrite que ocorre como uma resposta do sistema imunológico a uma infecção em outra parte do corpo. Geralmente, ela afeta as pessoas de 20 a 40 anos de idade e é menos comum em crianças. A artrite reativa geralmente ocorre 1 a 3 semanas após uma infecção intestinal ou urinária. As bactérias mais comumente associadas à artrite reativa são a Klebsiella, a Shigella, a Salmonella e a Yersinia.

Os sintomas da artrite reativa incluem:

* Dor e inchaço em articulações, especialmente nas articulações das pernas e braços
* Dor abdominal
* Diarreia, que pode ser sangrenta
* Dor de garganta
* Erupção cutânea
* Febre
* Dores musculares
* Inchaço dos gânglios linfáticos

O tratamento da artrite reativa geralmente inclui antibióticos para combater a infecção subjacente e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou corticosteroides para ajudar a controlar a inflamação e o dolor. Em alguns casos, também pode ser recomendado o uso de terapia física para ajudar a manter a flexibilidade e fortalecer os músculos em volta das articulações afetadas. A maioria das pessoas com artrite reativa se recupera completamente, mas em alguns casos, os sintomas podem persistir por meses ou até anos.

Midriáticos são drogas ou substâncias que promovem a dilatação da pupila do olho, reduzindo o seu tamanho e aumentando a sua largura. Eles são frequentemente usados em exames oftalmológicos para permitir uma melhor visualização da parte interna do olho, como a retina e o cristalino. Além disso, midriáticos podem ser utilizados no tratamento de certas condições oftalmológicas, tais como glaucoma e uveíte. No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de midriáticos pode resultar em efeitos colaterais indesejáveis, incluindo boca seca, visão turva, aumento da pressão arterial e taquicardia.

Desculpe por qualquer confusão, mas "cavalos" em si não tem uma definição médica, pois se refere a um animal e não a uma condição ou procedimento médico. No entanto, "cavalos" podem ser mencionados em um contexto médico relacionado à terapia assistida por animais (TAA), na qual cavalos são usados para ajudar nas terapias de pessoas com deficiências físicas, mentais ou emocionais.

A equoterapia, um tipo específico de TAA, é uma forma de fisioterapia que utiliza a interação entre o paciente e o cavalo para atingir objetivos terapêuticos. A montaria no cavalo permite que os músculos do corpo se estendam e trabalhem em harmonia, melhorando a flexibilidade, a resistência e a força muscular. Além disso, o movimento do cavalo pode ajudar a melhorar a coordenação, a equilíbrio e a postura dos pacientes.

Portanto, embora "cavalos" em si não tenham uma definição médica, eles podem desempenhar um papel importante na prestação de cuidados de saúde em certas situações terapêuticas.

Um implante de lente intraocular (IOL) é um dispositivo médico cirúrgico utilizado durante a cirurgia de catarata ou em procedimentos de refracção focal para substituir o cristalino natural do olho que foi removido. A IOL é geralmente feita de materiais biocompatíveis, como acrílico ou silicone, e vem em diferentes potências para corrigir a visão do paciente para distâncias próximas, intermediárias ou longas. Existem vários tipos de IOLs disponíveis, incluindo as monofocais, multifocais, toricas e de foco adaptativo, cada uma com seus próprios benefícios e riscos potenciais. A escolha do tipo adequado de IOL para um paciente específico geralmente depende da avaliação pré-operatória do olho e dos objetivos visuais do paciente.

Na medicina, a expressão "doença ambiental" refere-se a condições de saúde que resultam da exposição humana a fatores ambientais nocivos ou perigosos. Esses fatores podem incluir poluição do ar e da água, exposição a substâncias químicas tóxicas, ruído excessivo, radiação ionizante, campos eletromagnéticos e outros agentes físicos ou químicos presentes no ambiente em que as pessoas vivem e trabalham.

As doenças ambientais podem manifestar-se de diferentes formas, dependendo da natureza do agente ambiental e da susceptibilidade individual à exposição. Algumas das doenças ambientais mais comuns incluem as doenças respiratórias, como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), os cânceres, as doenças cardiovasculares, os transtornos neurológicos e os problemas reprodutivos.

A prevenção e o controlo das doenças ambientais geralmente envolvem a eliminação ou a redução da exposição humana aos agentes ambientais nocivos, bem como a promoção de práticas saudáveis em ambientes construídos e na natureza. A pesquisa contínua sobre os efeitos dos fatores ambientais na saúde pode também levar ao desenvolvimento de novas estratégias para prevenir e tratar as doenças ambientais.

Dor ocular é um sintoma desagradável que pode ser descrito como uma sensação de incomodidade, ardência, picada, estalo, laceração, ou pressão em um ou ambos os olhos. A dor ocular pode variar em intensidade desde leve a severa e pode ser constantemente presente ou ocorrer em rajadas. Em alguns casos, a dor ocular pode estar associada a sintomas adicionais, tais como vermelhidão dos olhos, lacrimejamento, fotofobia (sensibilidade à luz), visão dupla ou alteração da visão.

Existem muitas possíveis causas de dor ocular, incluindo condições inofensivas como seca ocular e fadiga visual, bem como problemas mais graves, como glaucoma, inflamação dos olhos ou do tecido circundante, infecções, lesões ou doenças sistêmicas. Em alguns casos, a dor ocular pode ser um sinal de uma emergência médica grave, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Devido à variedade de possíveis causas, é importante procurar atendimento médico se experimentar dor ocular persistente ou intensa, especialmente se estiver acompanhada de outros sintomas preocupantes. Um profissional de saúde pode avaliar os sintomas e realizar exames para determinar a causa subjacente da dor ocular e recomendar o tratamento adequado.

Glaucoma é um termo genérico que descreve um grupo de doenças oculares que causam danos progressivos ao nervo óptico e podem levar à perda permanente da visão. A principal causa do glaucoma é um aumento na pressão intraocular (pressão dentro do olho). No entanto, o glaucoma pode ocorrer em olhos com pressão normal.

Existem dois tipos principais de glaucoma:

1. Glaucoma de ângulo aberto: É o tipo mais comum de glaucoma. Atrito leve entre o iris (parte colorida do olho) e a córnea (parte frontal transparente do olho) pode bloquear o fluxo normal de fluido para fora do olho, levando a um aumento da pressão intraocular. Este tipo de glaucoma geralmente não apresenta sintomas iniciais e é diagnosticado durante exames oftalmológicos regulares.

2. Glaucoma de ângulo fechado: É menos comum do que o glaucoma de ângulo aberto, mas pode ser mais grave. Ocorre quando o iris bloqueia completamente o fluxo de fluido para fora do olho, levando a um aumento rápido e perigoso da pressão intraocular. Os sintomas podem incluir dor intensa no olho, visão em nuvem, halos ao redor das luzes, náuseas e vômitos.

O glaucoma geralmente afeta ambos os olhos, mas pode ser mais grave em um olho do que no outro. Se não for tratado, o glaucoma pode causar perda permanente da visão. O tratamento precoce e regular pode ajudar a controlar a pressão intraocular e prevenir danos adicionais ao nervo óptico.

A coroide é um tecido vasculoso situado na parte posterior do olho, entre a retina (a membrana que recebe a luz e envia impulsos nervosos ao cérebro) e a esclera (a camada branca exterior do olho). A coroide fornece nutrientes à retina, especialmente às partes externas da retina, onde os fotorreceptores são mais densos. Além disso, a coroide contribui para a regulação da temperatura do olho e ajuda a manter a integridade estrutural do globo ocular. Danos ou doenças que afetam a coroide podem resultar em perda de visão ou cegueira.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

Enucleação ocular é um procedimento cirúrgico em que todo o globo ocular é removido, mantendo intactos os músculos extraoculares e a conectiva que sustentam o olho na órbita. Essa cirurgia é geralmente realizada quando há câncer intraocular avançado ou outras condições graves que ameaçam a visão ou a saúde geral do indivíduo, como trauma grave ocular ou glaucoma incontrolável. Após a cirurgia, um implante é colocado na órbita para manter a forma e a aparência normal da região orbitária. A enucleação ocular é um procedimento complexo que deve ser realizado por um médico especialista em oftalmologia ou cirurgia ocular.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A glândula pineal, também conhecida como epífise, é uma pequena glândula endócrina do tamanho de um grão de arroz localizada no cérebro. Ela está situada na região posterior do terceiro ventrículo, entre os dois hemisférios cerebrais. A glândula pineal é responsável por produzir a melatonina, uma hormona que regula o ritmo circadiano e os ciclos de sono-vigília.

A glândula pineal é altamente vascularizada e sensível à luz, recebendo estímulos através do sistema nervoso simpático a partir dos olhos. Durante o dia, a produção de melatonina é suprimida, enquanto durante a noite ela é secretada em resposta à diminuição da luminosidade. A melatonina desempenha um papel importante na regulação do sono e outros processos fisiológicos, como o sistema imunológico e as funções reprodutivas.

Além disso, a glândula pineal também contém células fotorreceptoras que podem detectar luz diretamente, embora seu papel exato nessa função ainda não seja totalmente compreendido. Em alguns animais, como répteis e aves, a glândula pineal desempenha um papel na orientação e no comportamento relacionado à luz.

Na medicina, alterações na função da glândula pineal podem estar associadas a diversos distúrbios, como transtornos do sono, depressão, câncer e outras condições de saúde. A pesquisa continua a investigar as complexas funções e interações da glândula pineal com o restante do organismo.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Os corticosteroides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pela glândula suprarrenal, localizada acima dos rins. Eles desempenham papéis importantes em diversas funções do corpo, incluindo o controle do metabolismo, a resposta imune e o equilíbrio da pressão arterial.

Os corticosteroides sintéticos são drogas farmacêuticas que imitam as ações dos corticosteroides naturais. Eles são usados para tratar uma variedade de condições, como doenças autoimunes, inflamação, alergias e transplantes de órgãos. Os corticosteroides podem ser administrados por via oral, injetável ou tópica (cremes, unguentos ou loções).

Existem dois tipos principais de corticosteroides sintéticos: glucocorticoides e mineralocorticoides. Os glucocorticoides são usados principalmente para suprimir o sistema imune e reduzir a inflamação, enquanto os mineralocorticoides são usados principalmente para regular o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.

Alguns exemplos comuns de corticosteroides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona, betametasona e dexametasona. Embora os corticosteroides sejam eficazes em tratar uma variedade de condições, eles podem causar efeitos colaterais graves se usados em excesso ou por longos períodos de tempo, incluindo aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, baixa densidade óssea e vulnerabilidade a infecções.

A "Doença Autoimune do Sistema Nervoso Experimental" (EAE, do inglês Experimental Autoimmune Encephalomyelitis) é um modelo animal amplamente utilizado em pesquisas sobre doenças autoimunes do sistema nervoso central (SNC), como a esclerose múltipla. Trata-se de uma doença inflamatória e desmielinizante induzida por imunização ativa de animais, geralmente ratos ou camundongos, com proteínas relacionadas à mielina (como a proteína básica da mielina ou o peptídeo protetor do mielóide) em combinação com adjuvantes imunológicos fortes.

Após a imunização, os animais desenvolvem uma resposta autoimune específica contra a mielina do SNC, levando à inflamação, infiltrado de células imunes e desmielinização progressiva em diferentes regiões do sistema nervoso central. A EAE é clinicamente caracterizada por sintomas neurológicos focais ou disseminados, como paralisia, fraqueza muscular, rigidez, disfunção urinária e alterações sensoriais, que variam em gravidade e evoluem ao longo do tempo.

Embora a EAE seja um modelo artificial, ela apresenta muitas semelhanças com a esclerose múltipla humana, tanto no aspecto patológico quanto clínico. Assim, este modelo é útil para estudar os mecanismos imunopatológicos subjacentes às doenças autoimunes do SNC e avaliar o potencial terapêutico de novas estratégias de tratamento.

Clobetasol é um glucocorticoide sintético potente, frequentemente usado em dermatologia para tratar diversos tipos de inflamação e prurido da pele, como dermatite, eczema, psoríase e liquen plano. É disponível em diferentes formulações, como creme, unguento, solução e spray, e geralmente é prescrito para uso tópico em pacientes com acometimentos cutâneos graves e resistentes a outras terapias.

O mecanismo de ação de clobetasol consiste em inibir a síntese de mediadores inflamatórios, como prostaglandinas e leucotrienos, além de reduzir a migração e ativação dos leucócitos na pele. Dessa forma, promove a diminuição da resposta imune local e contribui para o alívio dos sintomas associados à inflamação cutânea.

Embora clobetasol seja eficaz no tratamento de diversas condições dermatológicas, seu uso prolongado ou em altas concentrações pode resultar em efeitos adversos, como atrofia da pele, telangiectasia, estrias e aumento do risco de infecções. Portanto, é essencial seguir as orientações médicas quanto ao tempo de tratamento e às instruções de aplicação para minimizar os riscos associados ao uso deste medicamento.

A "barreira hemato-retiniana" é um termo médico que se refere à barreira entre o sangue e a retina, uma membrana do olho responsável pela visão. Essa barreira é formada por células endoteliais especializadas que revestem os vasos sanguíneos da retina e por células gliais chamadas de astrócitos.

A principal função dessa barreira é controlar o movimento de substâncias entre o sangue e a retina, permitindo o passaggio de nutrientes essenciais enquanto impede a passagem de toxinas e patógenos. Isso é crucial para manter a saúde da retina e preservar a visão.

Uma disfunção ou lesão na barreira hemato-retiniana pode levar a diversas condições oculares, como edema macular, retinopatia diabética, e degeneração macular relacionada à idade.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

Tolmetin é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) frequentemente usado no tratamento de doenças dolorosas e inflamatórias, como a artrite reumatoide e a osteoartrite. Ele funciona inibindo a produção de prostaglandinas, substâncias que desempenham um papel importante na inflamação e dor no corpo.

A classe terapêutica principal do Tolmetin é AINE e tem como mecanismo de ação o inibição da ciclooxigenase (COX), uma enzima que participa na síntese de prostaglandinas, mediadores lipídicos envolvidos em processos inflamatórios e dolorosos.

Alguns efeitos colaterais comuns do Tolmetin incluem: dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, flatulência, dispepsia, dor de cabeça, tontura, erupções cutâneas, prurido e aumento da sensibilidade à luz solar. Em casos mais graves, o uso prolongado do fármaco pode levar a complicações como úlceras gastrointestinais, sangramentos e perfurações, além de danos renais e hepáticos.

Embora seja um medicamento amplamente utilizado, o Tolmetin não é mais comercializado em alguns países devido a sua baixa popularidade em relação a outros AINEs com perfis de segurança melhores. Seu uso deve ser sempre orientado e supervisionado por um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos associados ao tratamento com este fármaco.

As células Th1 (ou células T CD4+ helper tipo 1) são um subconjunto de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo. Elas são responsáveis por orquestrar a resposta imune celular contra infecções intracelulares, especialmente aquelas causadas por vírus e bactérias intracelulares facultativas.

As células Th1 ativam e regulam outras células do sistema imune, como macrófagos e células citotóxicas, através da produção de citocinas pró-inflamatórias, tais como IFN-γ (interferon-gama), TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e IL-2 (interleucina 2). Além disso, as células Th1 também desempenham um papel importante na proteção contra certos tipos de câncer. No entanto, uma resposta imune excessiva ou inadequada mediada por células Th1 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e alergias.

A diferenciação e ativação das células Th1 são controladas por uma complexa rede de sinais e interações entre citocinas, receptores e moléculas de adesão. O equilíbrio entre as respostas Th1 e outros subconjuntos de células T CD4+, como as células Th2 e Th17, é fundamental para a manutenção da homeostase imune e prevenir doenças inflamatórias e autoimunes.

Interleucina-17 (IL-17) é uma citocina proinflamatória que desempenha um papel importante no sistema imune inato e adaptativo. Ela é produzida principalmente por células T auxiliares de helper (TH17), mas também pode ser secretada por outras células, como neutrófilos e linfócitos NK.

A interleucina-17 tem uma variedade de funções imunológicas, incluindo a ativação de células endoteliais e fibroblastos, o recrutamento e ativação de neutrófilos, e a regulação da produção de outras citocinas. Ela também está envolvida no desenvolvimento de respostas imunes contra patógenos extracelulares, como bactérias e fungos.

No entanto, o desregulamento da produção de IL-17 tem sido associado a diversas doenças autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase e esclerose múltipla. Portanto, a interleucina-17 é um alvo importante para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para essas condições.

Melanin é a pigmentação natural produzida por células chamadas melanócitos, localizadas no corpo humano. Existem dois principais tipos de melanina: eumelanina (preta ou marrom) e feomelanina (amarela ou vermelha). A quantidade e o tipo de melanina que uma pessoa produz determinam a cor da sua pele, cabelo e olhos.

A exposição à luz solar estimula a produção de melanina como um mecanismo natural do corpo para proteger a pele dos danos causados por radiação ultravioleta (UV). A formação excessiva de melanina em determinadas áreas da pele pode resultar em manchas escuras, chamadas lentigos ou "manchas de sol".

Além disso, a melanina desempenha um papel importante na proteção dos olhos contra os danos causados pela radiação UV. A má pigmentação da retina pode aumentar o risco de desenvolver doenças oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE).

Em resumo, as melaninas são pigmentos naturais produzidos pelo corpo humano que desempenham um papel importante na proteção da pele e dos olhos contra os danos causados pela radiação UV.

A artrite é uma doença que afeta as articulações, causando inflamação. A inflamação resulta em dor, rigidez, inchaço e rubor nas articulações afetadas. Existem muitos tipos diferentes de artrite, incluindo a osteoartrite, que é a forma mais comum e geralmente está relacionada à idade ou à utilização excessiva das articulações, e a artrite reumatoide, uma doença autoimune que pode causar danos graves a articulações e outros tecidos do corpo. Outros tipos de artrite incluem a gota, a espondilite anquilosante e a artrite psoriática. O tratamento da artrite depende do tipo específico e pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.

Endoftalmite é uma condição médica urgente que afeta o olho. É definida como a inflamação intraocular grave, geralmente infectiosa, que ocorre quando microorganismos penetram na cavidade ocular profunda. Pode resultar em cegueira se não for tratada imediatamente e adequadamente.

A infecção pode ser exógena (proveniente do exterior do olho, como resultado de trauma ou cirurgia) ou endógena (originária de outras partes do corpo, especialmente em indivíduos imunossuprimidos). Os patógenos mais comuns incluem bactérias (como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa), fungos (como Candida e Aspergillus) e, em casos raros, parasitas.

Os sintomas geralmente incluem dor ocular intensa, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz), diminuição da visão ou perda total de visão, lacrimejamento excessivo e, em alguns casos, secreção purulenta. O exame físico pode mostrar um olho roxo, inchado e doloroso, com possível presença de pus na câmara anterior do olho.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos administrados por via intravítrea (injeção direta no olho), juntamente com terapia tópica e sistêmica, dependendo da gravidade da infecção e do patógeno identificado. Em alguns casos graves, a vitrectomia (cirurgia para remover o humor vítreo) pode ser necessária para controlar a infecção e prevenir danos permanentes à visão.

Pan-uveíte: A inflamação de todas as camadas da úvea (Íris, corpo ciliar e coroide). A manifestação da uveíte é muito variada. ... No Brasil, a causa mais comum de uveíte anterior são as doenças autoimunes e/ou predisposição genética, e da uveíte posterior ... A prevalência estimada de uveíte no Brasil é de 150 mil pessoas com a doença. A uveíte afeta aproximadamente 1 em 4500 pessoas ... A uveíte ou uveítes são um conjunto de doenças nos olhos, decorrente de uma inflamação da úvea, que é formada pela íris, corpo ...
Uveíte; Causa genética. Outras causas de fotofobia podem estar associadas a: Autismo Botulismo Drogas como anfetaminas, ...
Há poucos relatos de uveíte anterior granulomatosa aguda. Efeitos colaterais sistêmicos incluem boca seca, sonolência e fadiga ... uveíte anterior; hiperpigmentação conjuntival Efeitos colaterais sistêmicos: Podem estar presentes cefaleias ocasionais, ...
ISSN 1016-264X doi:10.1024/1016-264X.19.1.7 Chu, David S. (MD) (2001). Ocular Imunologia e Uveíte Fundação. https://web.archive ...
Isso inclui uveíte anterior e após cirurgia ocular. É usado como colírio. Os efeitos secundários comuns incluem aumento da ...
A Oftalmia Simpática (SO) é uma Uveíte granulomatosa, caracterizada como pan-uveíte que acomete o olho contra-lateral, na ... Consultado em 12 de junho de 2016 «Uveíte». Wikipédia, a enciclopédia livre «XXXVIII Congresso Brasileiro de Oftalmologia». www ...
SOUZA, N.V. Doenças do corpo vítreo, retina e uveíte. Medicina, Simpósio: Oftalmologia para o clínico. 30: 69-73, jan./mar. ...
Modificação corporal Tatuagem Uveíte Shannon (2 de julho de 2007). «Three blind mice». bmezine.com. Consultado em 24 de julho ... Para a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, trata-se de um procedimento perigoso e que pode causar uveíte. Em meados de 2007, ...
Uveíte tuberculosa sem manifestação pulmonar: série de casos. Congresso Aspimed. [Texto da internet] Disponível em: . Congresso ...
... é mais comum ocorrer uveíte. Há dois padrões básicos, um que afeta a coluna e outro as articulações das extremidades. Na coluna ...
Também pode ser usada para tratar inflamações oculares como uveíte e prevenir sinequias. É aplicado uma gota de 5 em 5 minutos ...
A uveíte aguda por VKH é geralmente sensível a altas doses orais de corticosteróides. Administração parenteral normalmente não ... Essa doença é caracterizada por uveíte bilateral difusa, com dor, vermelhidão e embaçamento da visão. Os sintomas oculares ... uveíte bilateral difusa). VKH pode também afetar a orelha interna, reduzindo a audição, e afetar a pele e as meninges do ...
... mas geralmente simultânea com uveíte (10% casos); Outras causas mais raras incluem: Consequência de outra doença sistêmica ou ...
Têm também sido observados sintomas oculares, como sensibilidade à luz, epífora, uveíte, corioretinite ou cegueira. Os vírus de ...
A uveite anterior tem melhor prognóstico e resposta terapêutica que a posterior. «Doença de Behçet em Portugal» Portal da saúde ... A terapia anti-Factor de necrose tumoral, como o infliximab, mostrou-se promissora no tratamento da uveíte associada à doença. ... Caracteriza-se por úlceras orais e/ou genitais recorrentes, inflamação dos olhos (uveíte) e lesões cutâneas. Também pode ...
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A doença de Behçet é formada por uma tríade: úlceras orais, úlceras genitais e uveíte anterior. A principal característica da ...
Acredita-se que isso se deva à associação que tanto a EA quanto a uveíte têm com a presença do antígeno HLA-B27. O envolvimento ... Cerca de 30% das pessoas com AS também apresentarão Uveíte anterior, causando dor ocular, vermelhidão e visão turva. ...
Encontre fontes: ABW • CAPES • Google (N • L • A) Danos ao olho e suas membranas: uveíte, ceratoconjuntivite, úlcera de córnea ...
Se o paciente sobreviver, a recuperação pode ser rápida e completa ou prolongada com sequelas, como orquite, hepatite, uveíte, ...
A síndrome de Heerfordt (parotidite, paralisia do nervo facial, uveíte anterior e febre baixa) é uma manifestação rara de ... uveíte anterior e febre. O túnel cárpico pode também ser mais frequente em doentes com sarcoidose do que no resto da população ...
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... e o tratamento da uveíte. Todos os cicloplégicos são também agentes midriáticos (dilatação da pupila) e são usados como tal ...
... hifema ou uveíte anterior (irite). Coloquialmente pode se referir ao reflexo da coroides, a camada vascular dentro do olho, ... Uveíte (inflamação da camada média do olho) Xeroftalmia (Olhos secos, talvez por diminuição da produção de lágrimas) Fumar ...
Entre 1909 e 1910 a uveíte na sarcoidose foi descrita pela primeira vez, e enfatizada mais tarde em 1915 pelo Dr. Schaumann, ...
... e uveíte. Estado tipo portador, em que o indivíduo está infectado e é infeccioso mas não apresenta sintomas significativos. O ...
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... ângulo fechado ou em uveíte anterior com sintomas oculares diferentes de lacrimejamento (p. ex., dor nos olhos, vermelhidão). A ...
Degeneração macular Presbiopia Descolamento de retina Oclusão de vaso retiniano Retinite pigmentosa Síndrome de Sjögren Uveíte ...
... uveíte, neurite ótica, com potencial para progredir para encefalomielite (Tabela5). NMDA-R = recetor de N-metil-D-aspartato, ...
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Visão geral da uveíte - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para ... Complicações graves da uveíte incluem perda profunda e irreversível da visão, especialmente quando a uveíte não é reconhecida, ... Ver também Visão geral da uveíte.) As espondiloartropatias soronegativas são uma causa comum de uveíte anterior. Entre... leia ... A uveíte é definida como inflamação do trato uveal-íris, corpo ciliar e coroide. Mas a retina e o líquido dentro da câmara ...
A Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), em parceria com a Sociedade Brasileira de Uveítes (SBU) e com o apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), realiza no próximo dia 19, quinta-feira, às 19h30, mais uma edição do SMO Talks!. O tema desta edição será dedicado à "Uveítes", e contará com a participação das doutoras Emiliana Valadares (Presidente da SBU) e Juliana Oréfice (Mentora da Residência do COMG), além dos doutores Daniel Vitor V. Santos (Professor de Medicina da UFMG) e Luiz Carlos Molinari (Diretor SMO).. O evento será transmitido ao vivo, através da plataforma ZOOM. Participe através do LINK. Esperamos você!. ...
No post de hoje vamos falar sobre a uveíte. A uveíte é a inflamação da úvea. Ela traz sinais de inflamação dentro do olho e ao ... No post de hoje vamos falar sobre a uveíte.. A uveíte é a inflamação da úvea. Ela traz sinais de inflamação dentro do olho e ao ... O que causa a uveíte? Existem muitas causas potenciais de uveíte, sendo as mais comuns:. Condições sistêmicas, como infecções ( ... Caso você tenha dúvidas se seu amiguinho pode estar sofrendo de uveíte, saiba que a nossa equipe é especialista em oftalmologia ...
O que é uveíte?. A úvea é uma parte do olho e uveíte é o nome da inflamação desta parte do olho. As uveítes são causadas por ... O tratamento da uveíte depende da causa e pode incluir uso de colírios, remédios pela boca ou injetáveis. No Brasil uma das ... Geralmente os sintomas de uveíte incluem olho vermelho, visão borrada, sensibilidade à luz e dor. ... principias causas de uveíte é a toxoplasmose, mas também é comum ser causada por doenças reumatológicas, outras infecções como ...
Retinografia de campo-largo de um síndrome de fibrose subretiniana e uveíte num doente de 44 anos de idade. Note a coroidite ... Retinografia de campo-largo de um síndrome de fibrose subretiniana e uveíte num doente de 44 anos de idade. Note a coroidite ...
Etiqueta: sintomas da uveíte. Uveíte anterior, posterior ou intermédia: conheça as diferenças. Escrito por J. Salgado Borges em ... A uveíte resulta de uma inflamação intraocular que afeta a úvea, a zona do olho composta pela íris, pelo corpo ciliar e pela ... Quais são os principais sintomas da uveíte? Descubra agora!. Escrito por J. Salgado Borges em Maio 26, 2018. . Publicado em ... Dependendo da área da úvea onde a inflamação está instalada, podemos distinguir entre uveíte anterior, posterior e intermédia. ...
Essa foi mais uma oportunidade para ela aprimorar os seus conhecimentos e compartilhar experiências, de forma a proporcionar aos seus pacientes o tratamento e assistência mais avançados e modernos disponíveis. ...
... à uveíte ocorre principalmente em pacientes com: ... Artrite Reumatoide Juvenil (A.R.J.) associada à uveíte ocorre ...
Dr. José Roberto Provenza, presidente da SBR, explica a correlação entre doenças reumáticas autoimunes e saúde ocular. Dr. Provenza reforça a importância de procurar especialistas na presença dos sintomas e evitar a automedicação. Olhos vermelhos e doloridos são sinais importantes das uveítes, que podem levar à cegueira. Leia aqui:. ...
Uveíte (uma inflamação interna do olho). *. Glaucoma (devido a uveíte não controlada) ...
... uveíte, glaucoma, retinose pigmentar, descolamento de retina regmatogênica e trauma ocular. ... uveíte, glaucoma, retinose pigmentar, descolamento de retina regmatogênica e trauma ocular. ...
Uveíte endógena. *Uveíte intermediária ou posterior ativa que ameace a visão, de etiologia não infecciosa, quando a terapia ... Uveíte endógena, incluindo uveíte de Behçet [3]. A eficácia da ciclosporina foi demonstrada em 11 estudos não controlados ... 161 receberam o diagnóstico de uveíte de Behçet e os outros 178 receberam, predominantemente, o diagnóstico de uveíte ... Uveíte endógena. Para induzir a remissão recomenda-se a dose inicial de 5 mg/kg/dia administrada por via oral dividida em duas ...
A uveíte é a inflamação ocular que pode também acometer a retina e causar cegueira, além de deficiência visual, às vezes, para ... Ambulatorio especializado em uveite, sob coordenacao da Dra Paula M Marinho e supervisão dos Profs. Drs. Cristina Muccioli e ...
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Uveíte autoimune pode estar ligada a baixos níveis de vitamina D, indica estudo da Unifesp ...
A uveíte aguda, a qual pode surgir em doentes com artrite e entesite, é sintomática (olhos vermelhos, dor nos olhos e ... Uma vez que o olho não fica vermelho e a criança não se queixa de visão turva, a uveíte anterior pode não ser detectada nem ... Os fatores de risco para o desenvolvimento de uveíte são o início precoce de AIJ e anticorpos antinucleares positivos (ANA ou ... Por vezes, estes doentes desenvolvem uveíte anterior aguda. Ao contrário das outras formas de AIJ, os doentes apresentam ...
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Uveíte. *Descolamento. *Catarata. *Proteção contra exposição solar natural e iluminação artificial. *Aumento de acuidade visual ...
Possivelmente ocorra adenopatia hilar, uveíte, eritema nodoso ou outras características de sarcoidose; ausência de anticorpos ...
Afecções oculares (inflamação aguda do olho ou uveíte). Essa complicação ocorre em aproximadamente 30% dos pacientes com a ...
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Uveíte. O olho é formado por três camadas que envolvem a sua cavidade central. A camada mais externa é chamada esclera (a parte ... Quando a úvea sofre uma inflamação, diz-se que há uma uveíte. Uma vez que a úvea está em contato com muitas partes importantes ...
Uveíte. A Uveíte é uma inflamação desenvolvida na úvea, uma região dentro dos olhos formada por três estruturas: a íris, o ... Distúrbios inflamatórios do olho, como irite, uveíte ou pars planite. *Muitas doenças infecciosas do olho, tais como Herpes ...
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Uveíte. Causas da doença podem ser em lesões na cabeça, infecções do tipo viral ou bacteriana. A doença pode ser crônica. Os ...
Promove também perda parcial ou total da visão com uma inflamação chamada Uveíte. CIRURGIAS REALIZADAS: Pé esquerdo (placa e ... CIRURGIAS EM PRÉ-OPERATÓRIOS : Olho esquerdo (Uveíte); Coluna Lombar. CIRURGIAS PROGRAMADAS ATÉ O FINAL DE 2023: Pé direito ( ...
Uveíte nas doenças reumatológicas por Priscila Torres. 23/06/2017. Palestra sobre uveítes nas doenças reumatológicas ...
  • A uveíte é a inflamação ocular que pode também acometer a retina e causar cegueira, além de deficiência visual, às vezes, para o resto da vida. (institutodavisao.org.br)
  • Essas proteínas entram em contato com o sistema imunológico local, são reconhecidas como estranhas, gerando inflamação intra-ocular conhecida como uveíte. (petvisao.com)
  • Percentagens muito pequenas das crianças tinham outros quadros que podem causar dor ocular ou ser um sinal de um problema intracraniano, como uveíte, glaucoma e elevação do nervo óptico. (medscape.com)
  • Uveíte posterior ou coriorretinite: é a inflamação da retina e da coroide. (wikipedia.org)
  • Tratamento de uveíte de Behçet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina. (consultaremedios.com.br)
  • O oftalmologista afirma que as principais doenças oculares causadas pela toxoplasmose são: uveite (inflamação da úvea), lesões na retina e catarata congênita em casos de contaminação gestacional. (pravda.ru)
  • A área afetada se diferencia por provável causas, diagnóstico e sintomatologia: Uveíte anterior ou iridociclite: A inflamação da íris e dos corpos ciliares. (wikipedia.org)
  • As causas não-infecciosas são mais frequentes que as infecciosas e incluem: Artrite reactiva Artrite idiopática juvenil Doença de Behçet Doença de Crohn Espondilartrite Granulomatose com poliangiite Iridociclite heterocrômica de Fuchs Oftalmia simpática Sarcoidose Nefrite tubulointersticial com uveíte A uveíte pode ser uma resposta imune para combater uma infecção no interior do olho. (wikipedia.org)
  • A uveíte pode ser classificada por meio de sua localização no olho como anterior (na frente), intermediária(no meio), posterior (no fundo) e pan-uveíte (todo). (wikipedia.org)
  • No Brasil, a causa mais comum de uveíte anterior são as doenças autoimunes e/ou predisposição genética, e da uveíte posterior são infecciosas. (wikipedia.org)
  • Dependendo da área da úvea onde a inflamação está instalada, podemos distinguir entre uveíte anterior, posterior e intermédia. (salgadoborges.com)
  • Devemos fazer um esforço para estudar o problema e distinguir glaucoma de outras condições, tais como uveíte e felina conjuntivite porque apresentam sintomas semelhantes. (uaretbo.ru)
  • A uveíte ou uveítes são um conjunto de doenças nos olhos, decorrente de uma inflamação da úvea, que é formada pela íris, corpo ciliar e coróide. (wikipedia.org)
  • A Uveíte é uma inflamação desenvolvida na úvea, uma região dentro dos olhos formada por três estruturas: a íris, o corpo ciliar e o coróide. (provisaomacapa.com.br)
  • A uveíte também é um tipo de inflamação que atinge os olhos. (eyecolors.com.br)
  • inflamação dos olhos (uveíte). (bvs.br)
  • Outro resultado do estudo mostrou que cataratas tratadas precocemente tem maior taxa de sucesso e que independente do estágio da catarata o tratamento cirúrgico tem maior chance de sucesso do que nos olhos que receberam apenas tratamento clínico para uveíte. (petvisao.com)
  • Raramente, fármacos sistêmicos causam uveíte (normalmente anterior). (msdmanuals.com)
  • A uveíte pode causar olho vermelho, sensação de ver moscas voando, lacrimejar, dor ou incômodo, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) e/ou perda da acuidade visual. (wikipedia.org)
  • Geralmente os sintomas de uveíte incluem olho vermelho, visão borrada, sensibilidade à luz e dor. (clinicabelfort.com.br)
  • LUMIGAN® deve ser utilizado com cautela em pacientes com inflamação 7 intraocular aguda (como por exemplo, uveíte 8 ), pois a inflamação 7 pode ser agravada. (med.br)
  • O tratamento da uveíte depende da causa e pode incluir uso de colírios, remédios pela boca ou injetáveis. (clinicabelfort.com.br)
  • O tratamento clínico com anti-inflamatórios tem como objetivo reduzir a uveíte induzida pela lente, mas não pode eliminá-la porque a causa da inflamação (catarata) permanece. (petvisao.com)
  • Estudos mostram que a uveíte induzida pelas proteínas da lente está presente em todos os estágios de catarata, mesmo sem a evidência clínica de inflamação. (petvisao.com)
  • A uveíte afeta aproximadamente 1 em 4500 pessoas e é mais comum entre as idades de 20 a 60 anos, sendo homens e mulheres afetados igualmente. (wikipedia.org)
  • O metotrexato é freqüentemente usado para casos recorrentes ou mais agressivos de uveíte autoimune. (wikipedia.org)
  • Marina Roizenblatt palestrou no Congresso da Sociedade Brasileira de Uveíte . (roizenblatt.com)
  • A uveíte também é classificada de acordo com o início (súbito ou insidioso), a duração (limitada ou persistente) e a evolução (aguda, recorrente ou crônica). (msdmanuals.com)
  • Caso você tenha dúvidas se seu amiguinho pode estar sofrendo de uveíte, saiba que a nossa equipe é especialista em oftalmologia e estamos prontos para atender você e seu amigo PET. (oolhododono.com)
  • A uveíte resulta de uma inflamação intraocular que afeta a úvea, a zona do olho composta pela íris, pelo corpo ciliar e pela coroide. (salgadoborges.com)
  • Embora a uveíte seja diagnosticada clinicamente, identificar a causa tipicamente requer testes. (msdmanuals.com)
  • O que causa a uveíte? (oolhododono.com)
  • O principal teste de antígeno de histocompatibilidade pode ser realizado para investigar a suscetibilidade genética à uveíte. (wikipedia.org)
  • Pan-uveíte: A inflamação de todas as camadas da úvea (Íris, corpo ciliar e coroide). (wikipedia.org)
  • A uveíte é definida como inflamação do trato uveal-íris, corpo ciliar e coroide. (msdmanuals.com)
  • Uveíte intermediária ou vitrite: A inflamação da úvea na cavidade vítrea, às vezes com deposição de material inflamatório na pars plana. (wikipedia.org)