Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Liberação de partículas virais da célula hospedeira após a MONTAGEM DE VÍRUS e a maturação. O egresso viral pode ocorrer por lise da célula hospedeira, EXOCITOSE ou brotamento por meio da fusão com a membrana plasmática da célula hospedeira.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Complexo de proteína e ácido nucleico que forma parte ou a totalidade de um virion. Consiste de uma CÁPSIDE contendo ácido nucleico. Dependendo do vírus, o nucleocapsídeo pode corresponder ao núcleo "nu", ou ser cercado por envelope membranoso.
Espécie típica de SIMPLEXVIRUS que causa a maioria das formas de herpes simplex não genital em humanos. A infecção primária ocorre principalmente em crianças, e então o vírus fica latente no gânglio da raiz dorsal. É então reativado periodicamente ao longo da vida, causando principalmente afecções benignas.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Espécie de VARICELLOVIRUS causador de infecção respiratória (PSEUDORRAIVA) em suínos, seu hospedeiro natural. Também causa ENCEFALOMIELITE em bovinos, ovinos, cães, gatos, raposas e martas, sendo geralmente fatal.
Penetração dos vírus nas células após a LIGAÇÃO VIRAL. Esta entrada ocorre por ENDOCITOSE, fusão direta da membrana (FUSÃO DE MEMBRANA) viral com a MEMBRANA CELULAR, ou por translocação do vírus inteiro através da membrana celular.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Microscopia eletrônica envolvendo o congelamento rápido de amostras. A imagem das moléculas e organelas congeladas permite uma melhor resolução, o mais próximo possível do estado vivo, livre de corantes ou fixadores químicos.
Proteínas associadas com a superfície interna da camada bilipídica do envelope viral. Essas proteínas têm sido implicadas no controle da transcrição viral e podem servir possivelmente como uma "cola" que liga a nucleocapsídeo ao sítio apropriado da membrana durante a eclosão viral da célula hospedeira.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster dentro do RNA. EC 3.1.-.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Proteínas encontradas principalmente em vírus DNA e RNA icosaédricos. Elas consistem em proteínas diretamente associadas com os ácidos nucleicos dentro da NUCLEOCÁPSIDE.
Proteínas codificadas pelo GENE GAG do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Gênero de vírus (família HERPESVIRIDAE, subfamília ALPHAHERPESVIRINAE) semelhantes ao herpes simples. Seu representante é o HERPEVIRUS HUMANO 1.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Família de vírus RNA, não envelopados com simetria cúbica. Entre os doze gêneros estão: ORTHOREOVIRUS, ORBIVIRUS, COLTIVIRUS, ROTAVIRUS, Aquareovirus, Cypovirus, Phytoreovirus, Fijivirus, Seadornavirus, Idnoreovirus, Mycoreovirus e Oryzavirus.
Ligação de partículas virais a receptores na superfície celular do hospedeiro. No caso dos vírus com envelope, o ligante do virion é geralmente uma glicoproteína de superfície, assim como o receptor celular. Para os vírus sem envelope, o CAPSÍDEO viral serve como ligante.
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Proteínas transatuantes que aceleram a replicação retroviral do vírus. As proteínas vpr atuam em trans para aumentar os níveis de proteínas específicas. O vpr é curto para proteína viral R, onde R é indefinido.
Proteínas codificadas pelos GENES VIF do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Produção de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS pelos constituintes de um organismo vivo. A biossíntese das proteínas nos RIBOSSOMOS seguindo um molde de RNA é denominada tradução (TRADUÇÃO GENÉTICA). Há outros mecanismos de biossíntese de peptídeos não ribossômicos (BIOSSÍNTESE DE PEPTÍDEOS INDEPENDENTES DE ÁCIDO NUCLEICO) realizados pelas PEPTÍDEOS SINTASES e PEPTIDILTRANSFERASES. As modificações nas cadeias peptídicas originam moléculas peptídicas e proteicas funcionais.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Proteínas codificadas pelos GENES VPR do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Espécie de ENTEROVIRUS, agente causador da POLIOMIELITE em humanos. Há três sorotipos (linhagens). A transmissão é por via fecal-oral, secreções faríngeas ou vetor mecânico (moscas). Vacinas tanto com vírus inativados e vivos atenuados provaram ser eficazes na imunização contra a infecção.
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
Gênero da família HERPESVIRIDAE, subfamília BETAHERPESVIRINAE, que infecta as glândulas salivares, fígado, baço, pulmões, olhos e outros órgãos, produzindo caracteristicamente células aumentadas com inclusões intranucleares. A infecção com Citomegalovirus é também vista como infecção oportunista na AIDS.
Gênero de vírus de plantas na família CLOSTEROVIRIDAE com filamentos altamente flexuosos. Alguns membros são patógenos importantes de plantas de safra. Vetores naturais incluem AFÍDEOS, moscas brancas, e insetos de frutas. A espécie tipo é o vírus do amarelo da beterraba.
Espécie no gênero de vírus semelhantes a N4 [N4-like viruses] da família PODOVIRIDAE que infecta E. coli.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Espécie típica do gênero INFLUENZAVIRUS A que causa influenza e outras doenças em humanos e animais. A variação antigênica ocorre frequentemente entre as linhagens permitindo a classificação em subtipos e variantes. A transmissão ocorre por aerossol (hospedeiros humanos e a maioria dos não aquáticos) ou pela água (patos). Aves infectadas liberam o vírus em sua saliva, secreções nasais e fezes.
Proteínas sintetizadas por VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA, como o HIV-1 e HIV-2.
Proteínas acessórias codificadas retroviralmente que desempenham um papel essencial na REPLICAÇÃO VIRAL. São encontrados no citoplasma de células hospedeiras e se associam com várias proteínas de células hospedeiras. vif é uma sigla para "fator de infectividade do virion".
Família de vírus DNA, de cadeia linear, em dupla fita, encapsulado, que infecta vários animais. ALPHAHERPESVIRINAE, BETAHERPESVIRINAE e GAMMAHERPESVIRINAE fazem parte das subfamílias (com base nas características biológicas).
Vírus cujo ácido nucleico é o DNA.
Proteína transatuante que se combina com fatores do hospedeiro para induzir a transcrição de genes imediatos no vírus do herpes simples.
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
A parte da célula que contém o CITOSSOL e pequenas estruturas, excluindo o NÚCLEO CELULAR, MITOCÔNDRIA e os VACÚOLOS grandes. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990).
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Proteínas virais encontradas tanto no NUCLEOCAPSÍDEO ou núcleo viral (PROTEÍNAS NUCLEARES VIRAIS).
Família de vírus de insetos causadores de doença em larvas de lepidópteros, mais frequentemente nas espécies das mariposas noturnas (família Noctuidae). Há apenas um gênero: Ascovirus.
Gênero de vírus (família HERPESVIRIDAE, subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infectam primatas do Novo Mundo e outras espécies. Seu representante é o HERPESVIRUS SAIMIRIÍNEO 2.
Vírus cujos hospedeiros são células bacterianas.
Aderência e fusão das membranas celular, intracelular ou membranas artificiais umas as outras ou entre vírus, parasitas ou partículas intersticiais, através de uma variedade de processos químicos e físicos.
Vírus RNA (ordem NIDOVIRALES) esféricos, que infectam grande variedade de animais, inclusive humanos. A transmissão ocorre pelas vias fecal-oral e respiratória, sendo que a transmissão mecânica também é comum. Há dois gêneros: CORONAVIRUS e TOROVIRUS.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Grupo de enzimas que catalisa a extensão dirigida pelo DNA molde, do terminal 3'de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez. Podem iniciar uma cadeia de novo. Em eucariotos, três formas da enzima foram identificadas de acordo com a sensibilidade à alfa-amanitina e o tipo de RNA sintetizado. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992).
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para proteínas associadas ao núcleo (core) viral nos retrovirus; gag é a sigla correspondente a group-specific antigen: antígeno específico para o grupo.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Vírus cujo material genético é RNA.
Produtos poliproteicos de uma porção fundida do RNAm retroviral contendo os genes gag e pol. A poliproteína é sintetizada em apenas cinco por cento do tempo, visto que pol encontra-se fora da estrutura com o gag, e é gerado por deslocamento da estrutura ribossômica.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Gênero de mariposas corujas da família Noctuidae. Estes insetos são utilizados em estudos de biologia molecular durante todas as fases de seu ciclo de vida.
Enzima que catalisa a desaminação da citidina, formando uridina. EC 3.5.4.5.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Linhagem do VIRUS DA LEUCEMIA MURINA que surgiu durante a propagação do sarcoma S37, causador da leucemia linfoide em camundongos. Também infecta ratos e hamsters recém-nascidos, sendo aparentemente transmitido aos embriões no útero e aos recém-nascidos pelo leite materno.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Enzima que sintetiza DNA num molde de RNA. É codificada pelo gene pol de retrovírus e por certos elementos semelhantes ao retrovírus. EC 2.7.7.49.
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Linhagem cultivada de FIBROBLASTOS de camundongos C3H que não aderem entre si e não expressam CADERINAS.
Extrato celular fracionado que preserva uma função biológica. Uma fração subcelular isolada por ultracentrifugação ou outras técnicas de separação deve primeiramente ser isolada para que um processo possa ser estudado livre de todas as reações colaterais complexas que ocorrem em uma célula. Por esta razão, o sistema livre de células é amplamente utilizado em biologia celular.
Aglutinação de ERITRÓCITOS por um vírus.
Linhagem de VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA associada com tumores de camundongo semelhantes aos causados pelos VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA DE FRIEND. É um vírus da leucemia murina competente para replicação. Pode atuar como um vírus auxiliar quando complexado com um componente transformador defeituoso como o VÍRUS FORMADOR DE FOCO ESPLÊNICO DE RAUSCHER.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Centrifugação utilizando uma câmara rotatória de grande capacidade na qual se separam organelas celulares por centrifugação de densidade do gradiente.
Subordem de PRIMATAS composta por oito famílias: CEBIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), ATELIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), CERCOPITHECIDAE (macacos do Velho Mundo), HYLOBATIDAE (gibões e siamangs), CALLITRICHINAE (saguis e tamaris) e HOMINIDAE (humanos e grandes símios).
Uridina é uma nucleosídeo pentose encontrado no ácido ribonucleico (ARN) e desempenha um papel importante na síntese de proteínas como parte do ARN de transferência (ARNt).
Desenvolvimento das estruturas anatômicas para gerar a forma de um organismo uni- ou multicelular. A morfogênese fornece alterações de forma de uma ou várias partes ou do organismo inteiro.
Família de vírus RNA que infecta em disparado famílias de plantas. São transmitidos por vetores afídeos específicos. Há três gêneros: LUTEOVIRUS, Polerovirus e Enamovirus.
Técnica usada para separar partículas conforme suas densidades em um gradiente de densidade contínua. A amostra é geralmente misturada com uma solução de materiais de gradientes conhecidos e submetida a centrifugação. Cada partícula sedimenta na posição em que o gradiente de densidade é igual a ela. A frequência do gradiente de densidade, geralmente é maior que o das partículas da amostra. É usada para a purificação biológica de materiais, como proteínas, ácidos nucleicos, organelas e tipos de células.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Microscopia eletrônica em que os ELÉTRONS ou seus produtos de reação que atravessam a amostra são convertidos em imagem abaixo do plano da amostra.
Espécie de vírus (gênero MASTADENOVIRUS) causador de uma grande gama de doenças em humanos. As infecções geralmente são assintomáticas, mas podem estar associadas com doenças nos sistemas respiratório, ocular e gastrointestinal. Os sorotipos (designados com algarismos arábicos) foram agrupados dentro de espécies denominadas adenovírus humanos A-F.
Proteínas codificadas pelos GENES NEF do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Gênero de vírus (família REOVIRIDAE) que infecta somente vertebrados. A transmissão é horizontal e as espécies infectadas incluem humanos, aves, bovinos, macacos, ovinos, suínos, babuínos e morcegos. O representante da espécie é o ORTHOREOVIRUS DE MAMÍFEROS.
Qualquer das várias modificações pós-traducionais de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS catalisadas enzimaticamente na célula de origem. Essas modificações incluem carboxilação, HIDROXILAÇÃO, ACETILAÇÃO, FOSFORILAÇÃO, METILAÇÃO, GLICOSILAÇÃO, ubiquitinação, oxidação, proteólise e a formação de ligações cruzadas e resultam em alterações no peso molecular e na motilidade eletroforética.
Área que mostra coloração alterada no núcleo ou citoplasma de uma célula infectada por vírus. Alguns corpos de inclusão representam "fábricas de vírus" onde o ácido nucleico ou proteína viral estão sendo sintetizadas; outros são meramente artefatos provenientes da fixação e coloração. Como exemplo, os corpos de Negri, são encontrados no citoplasma e processos de células nervosas de animais que morreram de hidrofobia.
Teste utilizado para determinar se ocorrerá ou não complementação (compensação na forma de dominância) em uma célula com um dado fenótipo mutante e quando outro genoma mutante, que codifica o mesmo fenótipo mutante, é introduzido naquela célula.
Espécie-tipo de ALPHARETROVIRUS, que produz leucose linfoide latente ou manifesta em aves.
Interações entre um hospedeiro e um patógeno, geralmente resultando em doença.
Proteínas conjugadas com ácidos nucleicos.
Família de vírus DNA muito pequenos, composta por duas subfamílias: PARVOVIRINAE e DENSOVIRINAE. Contém uma única molécula linear de DNA, fita simples, e seus membros infectam vertebrados e invertebrados.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Vírus cujas relações taxonômicas não foram estabelecidas.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Espécie de POLYOMAVIRUS, originalmente isolada no tecido renal do macaco Rhesus. Produz malignidade em cultura de células renais de humanos e de hamsters recém-nascidos.
Vírus parasitas de plantas superiores a bactérias.
Proteínas, geralmente glicoproteínas, encontradas em envelopes virais de uma variedade de vírus. Promovem a fusão da membrana celular e também podem atuar na captação de vírus pelas células.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteina de transativação que [por sua vez] determina o crescimento rápido no virus da imunodeficiência humana (HIV). vpr é a sigla inglesa de "viral protein R", proteina viral R, em que o R é indefinido.
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.
Átomos de fósforo estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento fósforo, porém diferem em relação ao peso atômico. P-31 é um isótopo de fósforo estável.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Grupo de ALFARETROVIRUS, causador de sarcoma e outros tumores em galinhas e outras aves comestíveis, e também em pombos, patos e RATOS.
Fenômeno em que a infecção por um primeiro vírus resulta na resistência de células ou tecidos a infecção por um segundo vírus não aparentado [com o primeiro].
Família de bacteriófagos que são caracterizados por caudas curtas e não contráteis.
Fusão de células somáticas in vitro ou in vivo, que resulta em hibridização celular somática.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Espécie de GAMARETROVIRUS contendo várias linhagens bem definidas, e que produz leucemia em camundongos. A doença geralmente é induzida injetando-se filtrado de tumores propagáveis em camundongos recém-nascidos.
Gênero (família FILOVIRIDAE) que consiste em várias espécies distintas do Ebolavirus, cada uma contendo linhagens separadas. Estes vírus causam surtos de uma doença hemorrágica e contagiosa (FEBRE HEMORRÁGICA DO EBOLA) em humanos, geralmente com alta mortalidade.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Produtos dos GENES NEF retrovirais. Desempenham um papel como proteínas acessórias que influenciam a taxa de infecção viral e a destruição do sistema imunológico do hospedeiro. Os produtos do gene nef foram originalmente encontrados como fatores que trans-suprimem a replicação viral e funcionam como reguladores negativos de transcrição. nef é uma sigla para 'fator negativo'.
Vírus cujos hospedeiros estão no domínio ARCHAEA.
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Espécie de bacteriófago temperado (família PODOVIRIDAE) do gênero virus similares ao P22, que infecta a espécie Salmonella. O genoma consiste em DNA bicatenário, com terminação redundante e permuta circular.
Proteínas da família Retroviridae. O membro mais frequentemente encontrado desta família é a proteína Rous do vírus sarcoma.
Um grupo de infecções agudas causadas por vírus de herpes simples tipo 1 ou tipo 2, caracterizadas pelo desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas cheias de líquido com uma base eritematosa elevada na pele ou mucosa, e ocorrendo como infecção primária ou recorrente em virtude da reativação de uma infecção latente. As infecções tipo 1 geralmente afetam regiões não genitais do corpo, enquanto nas infecções tipo 2 são principalmente vistas nas áreas genitais e circundantes, embora haja superposição entre os dois tipos. Os fatores precipitadores incluem febre, exposição à temperatura fria ou a raios ultravioleta, queimadura solar, escoriações cutâneas ou mucosas, estresse emocional e traumatismo nervoso. (Dorland, 28a ed)
Ácidos monocarboxílicos saturados de cadeias de catorze carbonos.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Ocorrência natural ou experimentalmente induzida da substituição de um ou mais AMINOÁCIDOS em uma proteína por outro. Se um aminoácido funcionalmente equivalente é substituído, a proteína pode conservar sua atividade original. A substituição pode também diminuir, aumentar ou eliminar a função da proteína. A substituição experimentalmente induzida é frequentemente utilizada para estudar a atividade enzimática e propriedades dos sítios de ligação.
Deleção das sequências dos ácidos nucleicos a partir do material genético de um indivíduo.
Infecção altamente contagiosa causada pelo herpersvirus que afeta o sistema nervoso central de suínos, bovinos, cachorros, gatos, ratos e outros animais.
Família de vírus de RNA causadores de influenza e outras doenças. Há cinco gêneros reconhecidos: INFLUENZAVIRUS A, INFLUENZAVIRUS B, INFLUENZAVIRUS C, ISAVIRUS e THOGOTOVIRUS.
Proteínas encontradas nas caudas de vírus DNA e vírus RNA. Acredita-se que essas proteínas desempenham um papel importante no direcionamento do dobramento e montagens das cadeias polipeptídicas.
Subtipos específicos de hemaglutinina codificados por VÍRUS.
Espécie típica de VARICELLOVIRUS que causa VARICELA (catapora) e HERPES ZÓSTER em humanos.
Vírus que infectam insetos, sendo a maior família a BACULOVIRIDAE.
Reação cutânea e ocasionalmente sistêmica associada com a vacinação em que se usou a VACINA ANTIVARIÓLICA.
Técnica tomográfica para a obtenção de imagens tridimensionais com microscopia eletrônica de transmissão.
Gênero da família BACULOVIRIDAE, subfamília Eubaculovirinae, caracterizado pela formação de cristalinos corpos de oclusão poliédricos no núcleo da célula hospedeira. A espécie típica é o nucleopoliedrovirus Autographa californica.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Anticorpos que reduzem ou abolem algumas atividades biológicas de um antígeno solúvel ou agente infeccioso (geralmente vírus).
Anticorpos produzidos porum único clone de células.

Um vírion é a forma infecciosa extracelular de um vírus. É o virião que infecta as células hospedeiras, iniciando assim o ciclo de replicação do vírus. O virião consiste em material genético (DNA ou RNA) coberto por uma camada proteica chamada capsídeo. Alguns vírus também têm uma membrana lipídica externa adicional, derivada da membrana celular da célula hospedeira infectada, que é chamada de envelope. A estrutura e a composição do virião são específicas de cada tipo de vírus e desempenham um papel importante na patogênese do vírus e na resposta imune do hospedeiro.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

A "montagem de vírus" refere-se ao processo no ciclo de vida dos vírus em que os componentes virais individuais são montados ou unidos para formar um novo vírus infeccioso. Após a entrada do material genético viral (DNA ou RNA) na célula hospedeira, ele é transcrito e traduzido em proteínas estruturais e não estruturais. Essas proteínas se combinam com o material genético recém-sintetizado para formar novos virions completos. O processo de montagem geralmente ocorre dentro da célula hospedeira infectada, mas em alguns casos, os componentes do vírus podem ser transportados para a membrana celular e se reunirem lá antes da liberação do novo vírus.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

Em virologia, o capsídeo é a estrutura proteica que encapsula e protege o genoma viral. Ele é geralmente formado por repetições de uma ou poucas proteínas estruturais, que se organizam em um padrão específico para cada tipo de vírus. O capsídeo pode ter forma icosaédrica (com 20 faces e 12 vértices) ou helicoidal (com uma hélice alongada), dependendo do tipo de vírus. Além disso, alguns vírus possuem envelope lipídico adicional à parte externa do capsídeo, o que lhes confere a capacidade de infectar células hospedeiras. O capsídeo desempenha um papel fundamental na infecção celular, na proteção do genoma viral e no processo de montagem dos novos vírus durante a replicação viral.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

As proteínas do capsídeo se referem a proteínas específicas que formam o capsídeo, ou a camada protetora externa, de um vírus. O capsídeo é geralmente feito de subunidades repetitivas de proteínas que se organizam em uma estrutura simétrica altamente ordenada. A função principal das proteínas do capsídeo é proteger o material genético do vírus, geralmente ARN ou DNA, durante a infecção e disseminação do hospedeiro. Além disso, as proteínas do capsídeo desempenham um papel importante na ligação do vírus ao seu receptor na célula hospedeira, permitindo assim que o material genético do vírus seja injetado na célula alvo.

As proteínas do envelope viral referem-se a um ou mais tipos de proteínas que estão presentes na membrana lipídica externa de muitos vírus. Eles desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus, incluindo a ligação e a fusão com as células hospedeiras. A proteína do envelope interage com os receptores da célula hospedeira, permitindo que o vírus infecte a célula. Algumas proteínas de envelope também estão envolvidas na evasão da resposta imune do hospedeiro. A composição e a estrutura das proteínas do envelope variam entre diferentes tipos de vírus, mas elas são frequentemente um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas antivirais.

As proteínas estruturais virais se referem a proteínas que compõem a estrutura externa ou capside dos vírus. Elas desempenham um papel fundamental na estabilidade, forma e integridade do vírus, fornecendo uma camada de proteção para o genoma viral. Algumas proteínas estruturais virais também podem estar envolvidas em processos como a ligação e a entrada do vírus nas células hospedeiras. A organização e a composição das proteínas estruturais variam entre diferentes tipos de vírus, o que reflete a diversidade e complexidade dos agentes infecciosos virais.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Na medicina, a liberação de vírus, também conhecida como libertação viral ou liberação de partículas virais, refere-se ao processo em que um vírus infectado se replica dentro de uma célula hospedeira e, em seguida, é libertado da célula para infectar outras células saudáveis. Esse processo é crucial para a propagação de infecções virais em indivíduos infectados.

Existem basicamente dois mecanismos principais de liberação de vírus:

1. Liberação lítica (ou explosiva): Neste processo, o ciclo de replicação do vírus resulta na morte da célula hospedeira. O vírus se multiplica rapidamente dentro da célula, causando sua ruptura e liberando centenas ou milhares de novas partículas virais para infectarem outras células. Essa forma de liberação é mais comum em bactérias infectadas por bacteriófagos, mas também ocorre em infecções virais em animais e humanos, como no caso da gripe ou varíola.

2. Liberação não lítica (ou gradual): Neste processo, o vírus se replica dentro da célula hospedeira sem causar sua morte imediata. Em vez disso, as partículas virais são liberadas gradualmente enquanto a célula continua a sobreviver e realizar suas funções normais. Isso é possível graças à formação de vesículas ou por gemação do envelope viral diretamente da membrana celular. Essa forma de liberação é mais comum em infecções virais em animais e humanos, como no caso do HIV ou herpesvírus.

A liberação de vírus é um processo complexo e crucial na biologia dos vírus. O entendimento desse processo pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais para combater infecções virais.

Os genes virais se referem aos segmentos de DNA ou RNA que codificam proteínas ou outros fatores funcionais encontrados nos genomas dos vírus. Esses genes contêm as instruções genéticas necessárias para a replicação e sobrevivência do vírus dentro das células hospedeiras. Eles controlam a expressão de proteínas virais, a montagem de novas partículas virais e a liberação do vírus da célula hospedeira. Alguns vírus podem incorporar seus genes ao genoma dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula hospedeira. A compreensão dos genes virais é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por vírus.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.

O HIV-1 (Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1) é um retrovírus que causa a maioria dos casos de infecção pelo HIV e AIDS em humanos em todo o mundo. É responsável por aproximadamente 95% dos diagnósticos de HIV em todo o mundo. O HIV-1 infecta as células do sistema imunológico, particularmente os linfócitos T CD4+, o que resulta em um declínio progressivo na função imune e aumento da suscetibilidade a infecções oportunistas e cânceres. A transmissão do HIV-1 geralmente ocorre por meio de contato sexual não protegido, compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante a gravidez, parto ou amamentação. Não existe cura conhecida para a infecção pelo HIV-1, mas os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença em indivíduos infectados.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

A Vaccinia Virus é um grande, complexo e robusto vírus ADN do gênero Orthopoxvirus, que está relacionado ao Variola virus (que causa a varíola) e o Vaccina virus é frequentemente usado como um modelo para estudar a replicação do vírus e a patogênese da varíola. Historicamente, a infecção por Vaccinia Virus, conhecida como variolação, foi usada como uma forma de vacinação contra a varíola, com o objetivo de fornecer imunidade à doença.

A vacinação com o Vírus Vaccinia geralmente é realizada por meio da inoculação da pele com um fluido contendo o vírus vivo atenuado. A infecção resultante leva à formação de uma lesão na pele, conhecida como "papula", que se desenvolve em uma bolha e, finalmente, em uma costra. Após a queda da costra, geralmente em cerca de duas semanas após a vacinação, o indivíduo desenvolve imunidade adquirida contra a varíola.

Embora a vacinação com Vírus Vaccinia seja considerada eficaz para prevenir a varíola, ela pode causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos, especialmente aqueles com sistemas imunológicos enfraquecidos. Além disso, o Vírus Vaccinia pode se espalhar para outras partes do corpo e causar complicações, como inflamação dos olhos (queratite) ou infecção do cérebro (encefalite). Portanto, a vacinação com Vírus Vaccinia é geralmente reservada para pessoas em grupos de alto risco, como trabalhadores de laboratório que trabalham com vírus da varíola e militares que podem ser enviados para áreas onde a varíola é endêmica.

As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.

Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.

Em virologia, os produtos do gene gag (ou "grupo agNómero de proteínas") referem-se a um conjunto de proteínas estruturais virais produzidas a partir do gene gag em retrovírus, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). O gene gag codifica as proteínas que constituem o capside (ou "cápsula") viral, a estrutura protetora que envolve o material genético do vírus.

Os principais produtos do gene gag são:

1. p55 (Pr55gag): A proteína precursora gag completa, que é processada por uma protease viral para gerar as proteínas maduras MA (matrix), CA (capsid) e NC (nucleocapsid).
2. MA (matrix): Uma proteína localizada na membrana do vírus, responsável pela ligação da partícula viral à membrana celular durante a budação.
3. CA (capsid): A proteína principal que forma o esqueleto do capside viral e define sua estrutura e rigidez.
4. NC (nucleocapsid): Uma proteína associada ao RNA viral, responsável pela proteção e embalagem do material genético durante a infecção e replicação virais.
5. SP1 e SP2 (spacer peptides): Dois pequenos péptidos localizados entre as principais proteínas MA, CA e NC, que desempenham um papel no processamento e montagem do capside.

A tradução do gene gag resulta em uma única poliproteína, que é subsequentemente processada por uma protease viral para gerar as proteínas maduras. O processamento dessa poliproteína é crucial para a formação e maturação adequadas dos novos vírus durante a infecção.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Em virologia, o nucleocapsídeo é a estrutura formada pela combinação do ácido nucléico (ARN ou DNA) do vírus e as suas proteínas específicas de embalagem, chamadas proteínas de nucleocapsídeo ou nucleoproteínas. Essas proteínas envolvem e protegem o material genético do vírus, desempenhando um papel importante na replicação e montagem dos novos vírus. O nucleocapsídeo, por vezes, é capaz de se autorganizar em uma estrutura helicoidal simétrica quando não está associado ao envelope viral. A análise da estrutura do nucleocapsídeo pode fornecer informações importantes sobre a classificação taxonômica e a evolução dos vírus.

O Herpesvirus Humano 1, também conhecido como HHV-1 ou vírus da herpes simples tipo 1, é um tipo de vírus do grupo dos herpesvírus que causa a maioria dos casos de herpes labial (friezes) e, menos comumente, pode causar a doença do herpes genital. É uma infecção contagiosa que se transmite por contato direto com a pele ou as mucosas infectadas. Após a infecção inicial, o vírus permanece inativo na maioria das pessoas e pode reativar-se em momentos de estresse físico ou imunológico, causando novamente sintomas. Não existe cura conhecida para a infecção pelo HHV-1, mas existem tratamentos disponíveis para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A regulação viral da expressão gênica refere-se ao mecanismo pelo qual vírus controlam a expressão de genes de seu hospedeiro ou dos próprios genes víricos durante o ciclo de infecção. Os vírus dependem do maquinário de transcrição e tradução da célula hospedeira para produzir proteínas virais, e por isso, eles desenvolveram estratégias sofisticadas para regular a expressão gênica em seu benefício. Essas estratégias incluem mecanismos como modulação da transcrição, modificação epigenética, controle da tradução e manipulação do processamento de RNA. Algumas vezes, os vírus também podem induzir a apoptose ou morte celular programada para facilitar a disseminação do vírus. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação viral da expressão gênica é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais contra infecções virais.

O Herpesvirus Suídeo 1 (Suid Herpesvirus 1, em inglês) é um tipo de vírus da família Herpesviridae que afeta principalmente suínos. Também é conhecido como Pseudorabiesvírus ou Virus da Raiva dos Suínos.

Este vírus é altamente contagioso e pode causar uma variedade de sintomas em suínos, incluindo febre, letargia, falta de apetite, tosse, vômitos, diarréia e lesões na pele. Em casos graves, pode levar à morte do animal. Além disso, o Herpesvirus Suídeo 1 também pode infectar outros animais, como cães e gatos, causando sintomas neurológicos graves.

No entanto, é importante ressaltar que este vírus não é transmitido ao ser humano e não representa risco de contaminação para os seres humanos.

Em termos médicos, a internalização de vírus refere-se ao processo pelo qual um vírus infecta uma célula hospedeira e é capaz de introduzir seu material genético no interior da célula. Isto geralmente ocorre quando as proteínas presentes na superfície do vírus interagem com os receptores específicos na membrana celular, levando à endocitose do vírus. Após a internalização, o material genético do vírus pode ser integrado no genoma da célula hospedeira ou existir como um elemento extra-cromossômico, dependendo do tipo de vírus. Essa integração permite que o vírus utilize os recursos da célula hospedeira para se replicar e produzir novas partículas virais, levando potencialmente à infecção e danos à célula hospedeira.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

A microscopia crio-eletrônica (MCE) é um tipo de microscopia eletrônica em que amostras biológicas são congeladas rapidamente e examinadas a temperaturas muito baixas, geralmente abaixo de -150°C. Isso permite que as amostras sejam mantidas em seu estado nativo, preservando sua estrutura tridimensional e propriedades bioquímicas. A MCE pode fornecer resolução de imagem atômica, o que a torna uma ferramenta poderosa para o estudo de estruturas biológicas complexas, como membranas, proteínas e vírus. Além disso, a MCE pode ser combinada com outras técnicas, como espectroscopia de energia dispersiva de elétrons (EDS) e difração de elétrons, para obter informações adicionais sobre a composição química e a estrutura das amostras. No entanto, é importante notar que a MCE requer equipamentos especializados e técnicas complexas, o que a torna uma técnica de microscopia avançada e exigente.

As proteínas da matriz viral são um tipo de proteína estrutural encontrada em muitos vírus. Elas compõem a camada mais externa da capssida viral, que está imediatamente abaixo da membrana viral lipídica ou envelope. A proteína da matriz desempenha um papel importante na adsorção do vírus à célula hospedeira, no processamento de entrada e no budding (ou brotamento) do novo vírus fora da célula infectada durante a replicação viral. A proteína da matriz pode interagir com outras proteínas estruturais do vírus, bem como com o revestimento lipídico e os componentes da membrana celular. Além disso, algumas proteínas da matriz podem ter atividades enzimáticas, como a protease ou a neuraminidase, que desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus.

Um ensaio de placa viral, também conhecido como plaque redução de neutralização (PRNT), é um tipo específico de teste serológico usado para medir a capacidade de anticorpos em um indivíduo de neutralizar um vírus. Neste ensaio, uma amostra séria do paciente é diluída e incubada com uma quantidade conhecida de vírus virulento durante um período de tempo específico. Em seguida, a mistura é adicionada a células cultivadas em placas de petri. Se os anticorpos presentes na amostra séria forem capazes de neutralizar o vírus, eles impedirão que o vírus infecte as células cultivadas. A presença ou ausência de infecção é então avaliada por meio da contagem das placas de vírus (áreas claras ou "placas" no tecido celular causadas pela citopatia viral).

A menor diluição da amostra séria que impede a formação de 50% das placas virais é geralmente considerada como o título do soro (titro de neutralização). Este tipo de ensaio é frequentemente usado para detectar e quantificar anticorpos contra vírus envolvidos em infecções agudas ou crônicas, como HIV, dengue, influenza e sars-cov-2 (vírus que causa a COVID-19). Além disso, os ensaios de placa viral podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e soros imunes em neutralizar diferentes cepas ou variantes de vírus.

A centrifugação com gradiente de concentração é um método de separação de partículas ou células em suspensão, baseado na diferença de densidade entre as partículas e os componentes do líquido em que estão suspedidas. Neste processo, um gradiente de concentração é criado dentro de um tubo de centrifugação por meio da adição de soluções de diferentes densidades, com a solução de menor densidade no topo e a de maior densidade em bottom. A amostra contendo as partículas ou células é então delicadamente colocada sobre o gradiente pré-formado.

Quando a amostra é centrifugada, as forças centrífugas agem sobre as partículas, fazendo com que elas migrem através do gradiente em direção à região do tubo que corresponde à sua própria densidade. As partículas mais leves se movem para a parte superior do gradiente, enquanto as partículas mais densas deslocam-se para a parte inferior. Dessa forma, os componentes da amostra são separados com base em suas diferenças de densidade, resultando em bandas claras e distintas ao longo do gradiente.

Este método é amplamente utilizado em laboratórios para a purificação e isolamento de diversos tipos de células, organelas, vírus, e outras partículas biológicas, bem como no estudo da caracterização de proteínas e DNA. Algumas aplicações comuns incluem a separação de linhagens leucocitárias, fraçãoção de ribossomas, isolamento de exosomas, e purificação de ARN mensageiro (mRNA) e DNA.

Ribonucleases (RNAses) são enzimas que catalisam a decomposição de moléculas de RNA em nucleotídeos ou oligonucleótidos mais pequenos, por meio do processo de clivagem de ligações fosfodiéster. Existem diferentes tipos de ribonucleases, incluindo endorribonucleases (que clivam a molécula em qualquer ponto ao longo da cadeia) e exorribonucleases (que clivam nucleotídeos um por um, a partir de um dos extremos da molécula). Essas enzimas desempenham funções importantes em processos biológicos, como o processamento do RNA primário e a defesa contra vírus e outros patógenos. Também são amplamente utilizadas em métodos laboratoriais, como na reação em cadeia da polimerase (PCR) e no sequenciamento de DNA.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

As proteínas do core viral referem-se a um conjunto de proteínas estruturais encontradas no interior dos virions, o invólucro que encapsula o material genético de um vírus. No caso de muitos vírus, as proteínas do core desempenham papéis importantes na proteção e estabilização do genoma viral, bem como no processo de replicação do vírus.

No contexto do vírus da hepatite C (VHC), as proteínas do core são compostas por duas subunidades principais: Core p23 e Core p19. A proteína Core p23 é a forma madura da proteína, enquanto a Core p19 é uma forma truncada que resulta de um processamento impreciso do RNA viral. Essas proteínas são codificadas pelo gene core do genoma do VHC e desempenham funções importantes na montagem e embalagem dos novos virions, bem como no modulação da resposta imune do hospedeiro.

Em geral, as proteínas do core são alvo de estudos científicos devido à sua importância na replicação viral e à sua potencialidade como alvos terapêuticos para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento de infecções virais.

Los productos del gen gag del VIH (Virus de Inmunodeficiencia Humana) se refieren a las proteínas estructurales principales del virus. El gen gag es el gen más grande y transcrito más temprano durante el ciclo de vida del virus. La traducción de este gen produce una poliproteína grande que posteriormente se procesa en varias proteínas estructurales maduras, incluyendo:

1. p17: también conocida como la proteína matriz (MA), es responsable de formar la capa interna del virión y jugar un papel importante en el proceso de presupuesto y liberación del virus.
2. p24: es la proteína del núcleo (CA) más abundante, forma la cápside del virión y está involucrada en el proceso de empaquetamiento del ARN viral durante la producción de nuevos viriones.
3. p7: también conocida como la proteína de la nucleocápside (NC), es responsable de unirse al ARN viral y promover su empaquetamiento en el interior de los viriones.

Estas proteínas desempeñan funciones cruciales durante el ciclo de vida del virus, como la entrada, desempaquetado, replicación y ensamblaje del VIH. El estudio de los productos del gen gag es fundamental para comprender la biología del VIH y desarrollar nuevas estrategias terapéuticas y vacunales contra la infección por el virus.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

Simplexvirus é um gênero de vírus da família Herpesviridae, que inclui o vírus do herpes simples tipo 1 (VHS-1) e o vírus do herpes simples tipo 2 (VHS-2). Esses vírus são responsáveis por causar infecções na pele e mucosas, geralmente associadas a lesões dolorosas na boca ou genitais.

O VHS-1 é mais comumente associado à infecção oral, causando a clássica "bolha de frio", enquanto o VHS-2 é mais frequentemente associado à infecção genital, embora ambos possam infectar qualquer local da pele ou mucosa. Após a infecção inicial, os vírus podem permanecer inativos no sistema nervoso periférico por períodos prolongados e reativar-se em determinadas condições, causando novas lesões.

A infecção por simplexvirus é geralmente transmitida por contato direto com as lesões ou fluidos corporais infectados, como saliva ou secreções genitais. A infecção primária geralmente ocorre na infância ou adolescência e pode ser assintomática ou causar sintomas leves a graves, dependendo da localização e extensão da lesão.

Embora não exista cura para as infecções por simplexvirus, os sintomas podem ser tratados com medicamentos antivirais, especialmente se forem administrados nos estágios iniciais da doença. A prevenção é essencial e inclui a redução do contato com as lesões infectadas, o uso de preservativos durante as relações sexuais e a vacinação contra o VHS-2 em determinados grupos populacionais de risco.

As Fases de Leitura Aberta (em inglês, Open Reading Frames ou ORFs) são regiões contínuas de DNA ou RNA que não possuem quaisquer terminações de codão de parada e, portanto, podem ser teoricamente traduzidas em proteínas. Elas desempenham um papel importante no processo de tradução do DNA para a produção de proteínas nos organismos vivos.

Existem três fases possíveis de leitura aberta em uma sequência de DNA: a fase 1, que começa com o primeiro nucleotídeo após o início da tradução; a fase 2, que começa com o segundo nucleotídeo após o início da tradução; e a fase 3, que começa com o terceiro nucleotídeo após o início da tradução. Cada uma dessas fases pode potencialmente conter uma sequência de codões que podem ser lidos e traduzidos em aminoácidos.

No entanto, nem todas as ORFs resultam na produção de proteínas funcionais. Algumas podem conter mutações ou outras irregularidades que impedem a tradução correta ou levam à produção de proteínas truncadas ou não-funcionais. A análise das ORFs pode fornecer informações importantes sobre as possíveis funções dos genes e ajudar a identificar regiões regulatórias importantes no DNA.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

Reoviridae é uma família de vírus com genoma de dupla cadeia de RNA. Eles infectam uma variedade de hospedeiros, incluindo animais, insectos e fungos. Os vírus da Reoviridae são não envoltos, com simetria icosaédrica e têm um diâmetro de aproximadamente 60-85 nanômetros. Eles possuem um complexo de perda de virião que é responsável pelo início da replicação do vírus. A família Reoviridae inclui vários géneros, incluindo Orthoreovirus (que inclui os rotavírus humanos), Orbivirus (que inclui o virus da febre do Vale do Rift e o virus da febre do Nilo Ocidental) e Rotavirus (que inclui os rotavírus que infectam mamíferos e aves). Os vírus desta família são atraentes para os cientistas devido à sua capacidade de causar doenças em animais e humanos, bem como por seu potencial uso em terapia gênica e como veículos de vacina.

Em virologia, uma "ligação viral" refere-se ao processo inicial e específico de reconhecimento e ligação entre o vírus e a célula hospedeira alvo, que é mediado por interações proteica/receptora específicas. Isto geralmente envolve a interação entre as proteínas de superfície do vírus (por exemplo, hemaglutinina em influenza) e os receptores de superfície da célula hospedeira (por exemplo, o receptor sialico acido na influenza). Essa ligação é um passo crucial no ciclo de vida do vírus, permitindo que o vírus se associe e infecte a célula hospedeira.

A definição médica para o "Vírus da Estomatite Vesicular Indiana" (Indiana Vesicular Stomatitis Virus, IVSV) refere-se a um tipo específico de vírus da família Rhabdoviridae que causa uma doença infecciosa em animais, particularmente equinos e bovinos. Embora seja raro em humanos, o IVSV também pode causar uma condição leve e autolimitada conhecida como estomatite vesicular em indivíduos expostos ao vírus, geralmente através do contato com animais infectados.

A estomatite vesicular é caracterizada pela formação de vesículas e úlceras dolorosas na mucosa oral, língua, lábios e, em alguns casos, nos dedos das mãos. A doença geralmente resolve-se espontaneamente em 1-2 semanas sem causar complicações graves ou permanentes.

Embora o IVSV não seja considerado uma importante causa de doenças humanas, sua presença em animais pode ter consequências econômicas significativas devido ao impacto na produção de leite e carne, bem como às restrições nas atividades de comércio e transporte de animais. Além disso, a doença pode ser confundida clinicamente com outras doenças virais mais graves, como a febre aftosa, o que pode levar a medidas de controle desnecessárias e à interrupção das atividades comerciais.

VPR (ou "virion-encapsidated protein R") é uma proteína codificada pelo gene vpr do vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana). A proteína VPR desempenha várias funções importantes na replicação e patogênese do HIV.

Os produtos do gene vpr incluem a própria proteína VPR, bem como os mRNAs (ácido ribonucleico mensageiro) que contêm o código genético para a síntese da proteína. A proteína VPR é incorporada no virião do HIV e desempenha um papel importante na infecção de novas células alvo, bem como no ciclo de replicação do vírus dentro das células infectadas.

A proteína VPR pode induzir a apoptose (morte celular programada) em células CD4+ infectadas com HIV, o que contribui para a perda de células T CD4+ e para a progressão da doença para AIDS. Além disso, a proteína VPR pode interferir no ciclo celular, induzindo a arresto na fase G2, o que também pode contribuir para a morte das células infectadas com HIV.

Em resumo, os produtos do gene vpr do HIV desempenham um papel importante na replicação e patogênese do vírus, incluindo a indução da apoptose em células CD4+ infectadas e a interferência no ciclo celular.

Os Produtos do Gene vif do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) se referem a as proteínas codificadas pelo gene vif (também conhecido como gag-pol) no genoma do HIV. O gene vif é responsável por produzir a proteína Vif (Viral Infectivity Factor), que desempenha um papel crucial na infecção das células CD4+, como as células T auxiliares e os macrófagos.

A proteína Vif é essencial para a replicação do HIV, pois permite que o vírus seja capaz de infectar células humanas saudáveis. Ela age interferindo no sistema imune inato da célula hospedeira, impedindo a detecção e destruição do vírus por parte dos componentes do sistema imune. Além disso, a proteína Vif também é necessária para a maturação e embalagem dos novos virions HIV dentro das células infectadas.

A proteína Vif se liga a vários fatores de restrição celulares, como o APOBEC3G (um tipo de enzima que adiciona grupos metilados a DNA), e os marca para a degradação por ubiquitinação. Isso impede que esses fatores de restrição interfiram na replicação do HIV, permitindo assim que o vírus infecte outras células saudáveis.

Em resumo, os Produtos do Gene vif do HIV são proteínas importantes para a infecção e replicação do vírus, desempenhando um papel fundamental no ciclo de vida do HIV dentro das células hospedeiras.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Biossíntese peptídica é o processo pelo qual as células sintetizam peptídeos e proteínas. É mediado por ribossomos no retículo endoplasmático rugoso das células eucariontes e no citoplasma das células procariotas. O processo começa com a ligação de um aminoácido à molécula de ARN de transferência (ARNt) que é complementar ao códon do ARN mensageiro (ARNm). A extremidade N-terminal da cadeia peptidílica é então transferida para o novo aminoácido ligado à ARNt, formando uma ligação peptídica entre os dois aminoácidos. Este processo continua até que todo o polipeptídeo seja sintetizado e separado da ARNt e ARNm. A biossíntese peptídica é um processo altamente regulado, envolvendo a interação de vários fatores, incluindo enzimas, cofatores e outras moléculas reguladoras.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Protein precursors, also known as proproteins or preproproteins, are inactive forms of proteins that undergo post-translational modification to become active. They consist of a signal peptide, a propeptide, and the mature protein sequence. The signal peptide directs the nascent polypeptide chain to the appropriate cellular compartment for processing, such as the endoplasmic reticulum or the Golgi apparatus. The propeptide is cleaved off during processing, resulting in the removal of a portion of the protein and the activation of the mature protein. This process allows for the proper folding, modification, and targeting of proteins to their specific locations within the cell or for secretion from the cell.

A proteína do gene vpr (virion-associated protein R) do vírus da imunodeficiência humana (HIV) desempenha várias funções importantes na infecção pelo HIV. Embora a proteína seja produzida em pequenas quantidades, ela tem efeitos significativos no ciclo de replicação do vírus e na patogênese da doença.

A proteína vpr é codificada pelo gene vpr do HIV e está presente nos virions (partículas virais) do HIV. Ela desempenha um papel crucial no processo de entrada do vírus nas células alvo, particularmente as células CD4+, como os linfócitos T auxiliares. A proteína vpr facilita a infecção ao transportar o material genético do HIV (RNA) para o núcleo da célula hospedeira, onde ele pode ser integrado no DNA do hospedeiro e replicado.

Além disso, a proteína vpr induz a apoptose (morte celular programada) nas células infectadas pelo HIV, contribuindo para a depleção dos linfócitos T CD4+ e ao comprometimento do sistema imunológico. Ela também interage com outras proteínas reguladoras no núcleo da célula hospedeira, afetando a expressão gênica e o ciclo celular.

Em resumo, os produtos do gene vpr do HIV são responsáveis por facilitar a infecção das células alvo, induzir a apoptose nas células infectadas e interferir no ciclo celular da célula hospedeira. Essas ações contribuem para a progressão da infecção pelo HIV e à doença relacionada ao HIV, o síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).

"Vírus Defeituosos" ou "Vírus Deficientes" se referem a vírus que carecem de algum componente genético necessário para realizar sua replicação em células hospedeiras. Esses vírus dependem da infecção concomitante por um vírus helper, que fornece as proteínas e/ou genes faltantes para que o vírus defeituoso possa ser replicado.

Existem dois tipos principais de vírus defeituosos:

1. Vírus com genoma incompleto: Estes vírus carecem de genes essenciais para a replicação e dependem da infecção por um vírus helper que forneça as proteínas necessárias. Um exemplo é o vírus da hepatite D, que requer a co-infecção com o vírus da hepatite B como vírus helper.

2. Vírus com genoma completo, mas defeituoso: Estes vírus possuem um genoma completo, mas contém mutações que inativam genes essenciais para a replicação. Eles também dependem de um vírus helper para fornecer as proteínas faltantes. Um exemplo é o vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) com defeitos em seu genoma, que pode ser replicado em células infectadas por outro vírus HIV-1 funcionalmente ativo.

Os vírus defeituosos desempenham um papel importante no estudo da virologia e da imunologia, pois eles podem ser usados como veículos para a expressão de genes terapêuticos ou vacinais em células hospedeiras. Além disso, o estudo dos vírus defeituosos pode fornecer informações valiosas sobre a interação entre os vírus e as células hospedeiras, bem como sobre a resposta imune do hospedeiro à infecção viral.

Poliovirus é um agente infeccioso classificado no gênero Enterovirus do família Picornaviridae. Existem três sorotipos principais desse vírus, denominados PVD1, PVD2 e PVD3. O poliovírus é o agente causador da poliomielite, uma doença infecciosa que pode afetar o sistema nervoso e resultar em paralisia permanente.

O poliovírus é transmitido predominantemente por via fecal-oral ou, menos comumente, por via respiratória. Após a infecção inicial, o vírus se multiplica no local de entrada e, em seguida, pode disseminar-se para outros órgãos do corpo, incluindo o sistema nervoso central.

A maioria das pessoas infectadas com poliovírus não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, fadiga, dor de garganta e dores corporais. No entanto, em algumas pessoas, o vírus pode invadir as células nervosas da medula espinhal, destruindo-as e causando inflamação, que pode levar a paralisia flácida aguda.

A vacinação contra a poliomielite é uma estratégia importante para prevenir a disseminação do vírus e proteger as pessoas contra a infecção. Existem duas formas de vacinas contra a poliomielite: a vacina inativada (IPV) e a vacina oral atenuada (OPV). A OPV é composta por vírus vivos atenuados, enquanto a IPV contém vírus inativados. Ambas as vacinas são altamente eficazes em prevenir a doença e proteger contra a infecção pelo poliovírus.

As proteínas virais reguladoras e acessórias são proteínas codificadas por vírus que desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica do vírus, replicação do genoma viral, montagem de novas partículas virais e evasão da resposta imune do hospedeiro. Essas proteínas não são diretamente envolvidas no processo básico de replicação do vírus, mas desempenham um papel crucial em garantir a sobrevivência e disseminação do vírus dentro do hospedeiro.

As proteínas reguladoras podem modular a expressão gênica do vírus em diferentes fases do ciclo de replicação viral, por exemplo, inibindo a transcrição ou tradução de genes específicos ou aumentando a atividade de outros. Além disso, podem desempenhar um papel na regulação da resposta imune do hospedeiro, por exemplo, inibindo a apresentação de antígenos ou interferindo com a sinalização de citocinas.

As proteínas acessórias, por outro lado, geralmente desempenham funções mais especializadas e podem estar envolvidas em processos como a modulação da resposta inflamatória, a interferência com o processamento de proteínas do hospedeiro ou a lise celular.

A classificação e a função das proteínas reguladoras e acessórias podem variar significativamente entre diferentes famílias de vírus, mas geralmente desempenham um papel fundamental na patogênese do vírus e na interação com o hospedeiro.

Citomegalovírus (CMV) é um tipo de vírus da família Herpesviridae, que pode causar infecções em humanos e outros animais. Em humanos, a infecção por citomegalovírus é comum e geralmente assintomática em indivíduos saudáveis. No entanto, quando uma pessoa imunocomprometida (com sistema imune enfraquecido) é infectada, como aqueles com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão, a infecção por CMV pode causar sérios problemas de saúde.

Quando uma pessoa é infectada pelo CMV, o vírus permanece inativo em seu corpo durante toda a vida. A infecção primária geralmente ocorre na infância ou adolescência e pode causar sintomas leves, como febre, dores de garganta e fadiga. Após a infecção inicial, o vírus permanece latente no corpo e pode se reativar em situações de estresse imunológico.

Em indivíduos imunocomprometidos, a reativação do CMV pode causar diversas complicações, como pneumonia, retinite (inflamação da retina), hepatite (inflamação do fígado), encefalite (inflamação do cérebro) e outras infecções graves. Além disso, a infecção congênita por CMV pode ocorrer quando uma mulher grávida é infectada e transmitir o vírus ao feto, podendo causar deficiências auditivas, visuais e cognitivas no bebê.

O diagnóstico da infecção por CMV geralmente é feito através de exames laboratoriais que detectam a presença do vírus no sangue ou outros fluidos corporais. O tratamento depende da gravidade da infecção e do estado imunológico do paciente, podendo incluir medicamentos antivirais específicos para o CMV. A prevenção é fundamental, especialmente em indivíduos imunocomprometidos e mulheres grávidas, através de medidas como a higiene das mãos, evitar o contato com secreções respiratórias e proteger-se durante relações sexuais.

Closterovirus é um gênero de vírus que infecta plantas e pertence à família Closteroviridae. Esses vírus possuem genomas de RNA simples, alongados e monocatenários, com tamanhos que variam de aproximadamente 15 a 20 quilobases. A partícula viral é flexuosa e filamentosa, com cerca de 1200-1500 nanômetros de comprimento e 10-13 nanômetros de diâmetro.

Os closterovírus infectam uma ampla gama de plantas hospedeiras, incluindo vegetais importantes como a beterraba, o citrange, a laranja, a lima e a uva. Eles podem causar sintomas variados, como manchas em folhas, enrolamento e distorção de folhas, redução do crescimento vegetativo e diminuição da produção de frutos. Alguns closterovírus também são transmitidos por insetos vetores, como os afídios.

O genoma dos closterovírus codifica várias proteínas estruturais e não estruturais, incluindo uma protease, uma RNA-dependente RNA polimerase e uma proteína de membrana. Algumas proteínas estruturais são usadas para formar a cápside viral, enquanto outras desempenham funções importantes na replicação do genoma e no movimento do vírus dentro da planta hospedeira.

O Bacteriófago N4 é um tipo específico de vírus que infecta bactérias, mais especificamente a bactéria Pseudomonas aeruginosa. Ele foi descoberto em 1965 e tem uma estrutura complexa, com uma cápside alongada e um fio de DNA dupla hélice enrolado dentro dela.

O Bacteriófago N4 é interessante porque possui genes que codificam enzimas que podem desintegrar a parede celular da bactéria hospedeira, o que permite que o vírus se propague mais facilmente entre as células bacterianas. Além disso, ele também tem um mecanismo único de replicação, no qual o DNA do vírus é circularizado antes de ser empacotado na nova cápside.

Embora o Bacteriófago N4 não seja uma ameaça à saúde humana diretamente, ele tem sido estudado como um possível agente antimicrobiano contra Pseudomonas aeruginosa, uma bactéria que pode causar infecções nos pulmões, feridas e outros tecidos do corpo, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

O vírus da influenza A é um tipo de vírus responsável por causar a infecção do trato respiratório superior e inferior em humanos e outros animais, como aves e suínos. Ele pertence ao género Orthomyxovirus e possui um genoma de RNA segmentado.

Existem diferentes subtipos de vírus da influenza A, classificados com base nas suas proteínas de superfície hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Até agora, foram identificados 18 subtipos de hemaglutinina (H1 a H18) e 11 subtipos de neuraminidase (N1 a N11). Alguns dos subtipos mais comuns que infectam humanos são o H1N1, H2N2 e H3N2.

O vírus da influenza A pode causar sintomas graves, como febre alta, tosse seca, coriza, dor de garganta, dores musculares e fadiga. Em casos mais graves, pode levar a complicações, como pneumonia bacteriana secundária e insuficiência respiratória.

O vírus da influenza A é altamente contagioso e se propaga facilmente de pessoa para pessoa através do contato próximo ou por gotículas expelidas durante a tosse ou espirro. Também pode ser transmitido por contacto com superfícies contaminadas com o vírus.

A vacinação anual é recomendada para proteger contra a infecção pelo vírus da influenza A, especialmente para grupos de risco, como idosos, crianças, mulheres grávidas e pessoas com doenças crónicas. Além disso, é importante manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar e evitar o contacto próximo com pessoas doentes.

As Proteínas do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, na sigla em inglês) referem-se a um complexo de proteínas estruturais e enzimáticas presentes no genoma do HIV, o vírus responsável pela AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Existem três principais proteínas do HIV:

1. Gag (Proteínas de Estrutura Gruesa): Essa proteína é responsável pela formação dos componentes estruturais básicos do virião, incluindo a matriz e o capside (ou cápsula) do vírus. A proteína Gag é processada em vários péptidos durante a montagem do virião, gerando as proteínas MA (matrix), CA (capsid), NC (nucleocapsid) e SP1/SP2 (proteínas de espaçamento).

2. Pol (Proteínas da Polimerase Reversa): Essa é uma enzima multifuncional que participa do processamento do RNA viral, síntese do DNA proviral e montagem dos novos virions. A proteína Pol contém três domínios funcionais: a Protease (PR), a Reverse Transcriptase (RT) e a Integrase (IN). A Protease é responsável pelo processamento das proteínas Gag e Gag-Pol, enquanto a Reverse Transcriptase catalisa a conversão do RNA viral em DNA dupla-fita. A Integrase, por sua vez, integra o DNA viral ao genoma do hospedeiro durante a infecção celular.

3. Env (Proteínas da Envelope): Essa proteína é responsável pela formação e função da membrana externa do virião. A proteína Env é processada em duas subunidades, gp120 e gp41, que são responsáveis pelo reconhecimento e ligação aos receptores celulares, bem como pela fusão da membrana viral com a membrana celular.

As proteínas Gag, Pol e Env são codificadas por um único gene poliptótico (gag-pol-env) no genoma do HIV. A expressão desse gene resulta na produção de uma grande proteína precursora que é processada em proteínas maduras pelas próprias enzimas virais, como a Protease e a Reverse Transcriptase. O conhecimento detalhado das funções dessas proteínas é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes contra a infecção pelo HIV.

Os Produtos do Gene vif, no contexto da virologia do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), se referem a proteínas virais codificadas pelo gene vif (virion-infectivity factor). Essas proteínas desempenham um papel crucial na infectividade do vírus, auxiliando no processo de inibição da resposta imune do hospedeiro e garantindo a eficiente replicação do HIV.

A proteína vif interage com vários componentes do sistema imunológico do hospedeiro, particularmente com as proteínas APOBEC3 (proteínas de edição da linha germinativa associadas à célula B), que normalmente atuam como um mecanismo de defesa antiviral ao introduzir mutações aleatórias no genoma viral durante a replicação. No entanto, a proteína vif do HIV é capaz de neutralizar essas proteínas APOBEC3, promovendo assim a integridade e a infectividade dos novos vírus produzidos.

A inibição da função vif tem sido alvo de pesquisas como uma estratégia potencial para o desenvolvimento de terapias antirretrovirais mais eficazes contra o HIV.

Herpesviridae é uma família de vírus de DNA dupla hélice que causa infeções em humanos e animais. Os membros desse grupo incluem o herpes simplex virus tipo 1 (HSV-1), herpes simplex virus tipo 2 (HSV-2), varicella-zoster virus (VZV), cytomegalovirus (CMV), Epstein-Barr virus (EBV) e human herpesvirus 6, 7 e 8 (HHV-6, HHV-7, HHV-8). Esses vírus são caracterizados por sua capacidade de permanecer inativos em células hospedeiras por longos períodos de tempo, podendo se reactivar posteriormente e causarem doenças. Eles geralmente causam infecções na pele, mucosas e sistema nervoso central. A transmissão ocorre através do contato direto com lesões ou fluidos corporais infectados. Os sinais e sintomas variam de acordo com o tipo de herpesvirus e podem incluir febre, dor de garganta, úlceras na boca ou genitais, erupções cutâneas e sintomas neurológicos. Existem tratamentos disponíveis para controlar os sintomas e prevenir complicações, mas não existe cura conhecida para as infecções causadas por herpesviridae.

Os vírus de DNA são um tipo de vírus que incorporam DNA (ácido desoxirribonucleico) em sua composição molecular. O genoma dos vírus de DNA pode ser de dupla ou simples fita, e o método de replicação depende do tipo de genoma e da estrutura do vírus. Eles infectam diversos hospedeiros, desde bactérias a humanos, causando uma variedade de doenças. Alguns exemplos de vírus de DNA incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus. Como todos os vírus, os vírus de DNA requerem a maquinaria celular do hospedeiro para se replicarem e produzirem novas partículas virais.

A proteína Vmw65, também conhecida como UL35 ou gB, é uma proteína viral importante do vírus do herpes simples (VHS). Ela desempenha um papel crucial no processo de infecção e na capacidade do vírus de se multiplicar e se espalhar nas células hospedeiras.

A proteína Vmw65 é uma glicoproteína que está presente na membrana do envelope viral e é essencial para a entrada do vírus nas células hospedeiras. Ela se liga às células hospedeiras e induz a fusão da membrana viral com a membrana celular, permitindo que o material genético do vírus seja liberado no interior da célula hospedeira.

Além disso, a proteína Vmw65 também está envolvida na imunomodulação e evasão imune do vírus. Ela pode interagir com vários componentes do sistema imune, incluindo citocinas e receptores de células T, para suprimir a resposta imune do hospedeiro e facilitar a infecção viral.

Devido à sua importância na infecção por VHS, a proteína Vmw65 tem sido alvo de pesquisas como uma possível diana terapêutica para o tratamento de infecções por VHS. No entanto, mais estudos são necessários para entender melhor seu papel no ciclo de vida do vírus e sua interação com o sistema imune hospedeiro.

Arbovírus é um termo usado em medicina e virologia para se referir a vírus transmitidos por artrópodes, geralmente mosquitos ou carrapatos. A palavra "arbovírus" é uma abreviação de "artrópode-borne virus". Esses vírus precisam de um hospedeiro intermediário, como um humano, animal ou ave, para completarem seu ciclo de vida e se multiplicarem. Alguns exemplos de doenças causadas por arbovírus incluem dengue, febre amarela, chikungunya, zika e encefalite equina.

Receptores virais são proteínas encontradas nas membranas celulares ou no interior das células que servem como pontos de entrada para vírus durante a infecção. Esses receptores se ligam especificamente a determinadas partes do envelope viral ou à cápside, permitindo que o vírus entre na célula hospedeira e inicie o processo de replicação. A interação entre os receptores virais e as moléculas virais é altamente específica e desempenha um papel crucial no tropismo do vírus, ou seja, a capacidade de um vírus infectar determinados tipos de células. Algumas células podem ter múltiplos receptores virais, o que permite que elas sejam suscetíveis a infecção por diferentes vírus. O estudo dos receptores virais é importante para entender a patogênese de doenças infecciosas e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais.

Trítio, também conhecido como hidrogênio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio. Sua núcleo contém um próton e dois nêutrons, diferentemente do hidrogênio normal, que possui apenas um próton em seu núcleo.

O trítio é instável e decai com uma meia-vida de cerca de 12,3 anos, emitindo partículas beta de baixa energia durante o processo. É encontrado em pequenas quantidades na natureza, mas a maior parte do trítio usado hoje é produzido artificialmente, geralmente como um subproduto da produção de energia nuclear ou em reações nucleares específicas.

Devido à sua radioatividade e facilidade de incorporação em moléculas de água, o trítio pode apresentar riscos para a saúde se concentrado em níveis elevados. No entanto, é frequentemente usado em aplicações científicas e tecnológicas, como marcadores radioativos e fontes de luz em relógios de radioluminescência.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "citoplasma". O citoplasma é a parte interna de uma célula que está delimitada pela membrana plasmática e contém todos os organelos celulares, exceto o núcleo. É composto por um material gelatinoso chamado citosol, no qual estão suspensos os organelos celulares, tais como mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de Golgi, entre outros. O citoplasma desempenha um papel fundamental na maioria dos processos metabólicos celulares, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e lipídios, catabolismo e anabolismo, transporte de substâncias e comunicação celular.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

As proteínas do nucleocapsídeo (NC) desempenham um papel fundamental na formação da nucleocapside, uma estrutura helicoidal que encapsula o material genético de alguns vírus. A nucleocapside é composta pelo ácido nucléico viral e por proteínas NC, geralmente associadas a RNA em vírus com genoma de RNA ou à DNA em vírus com genoma de DNA.

As proteínas do NC são frequentemente as primeiras proteínas produzidas após a infecção viral e desempenham um papel crucial no processamento, empacotamento e proteção do material genético viral durante o ciclo de replicação. Além disso, elas também estão envolvidas em eventos regulatórios importantes, como a regulação da transcrição gênica e tradução, além de interagirem com outras proteínas virais e hospedeiras durante a montagem do vírus.

As proteínas do NC são frequentemente utilizadas em estudos diagnósticos e de pesquisa devido à sua abundância e especificidade para cada tipo de vírus, o que as torna um alvo ideal para técnicas como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o teste imunológico.

Ascoviridae é uma família de vírus que infectam principalmente artrópodes, como insectos. Esses vírus causam doenças graves em suas espécies hospedeiras e geralmente resultam em morte deles. A infecção por Ascovírus causa sintomas como retardo no crescimento, desenvolvimento anormal e redução da capacidade reprodutiva dos artrópodes infectados.

Os vírus da família Ascoviridae possuem um genoma de DNA dupla hélice linear e são caracterizados por um grande tamanho (entre 100 a 300 nanômetros) e uma forma oval ou alongada. Eles também apresentam uma cápside resistente, que é rodeada por uma membrana lipídica derivada da célula hospedeira.

A replicação dos Ascovírus ocorre no citoplasma das células hospedeiras e geralmente resulta na formação de grandes vacúolos contendo múltiplas partículas virais. A transmissão dos vírus da família Ascoviridae é horizontal, através da ingestão de ovos ou larvas infectadas.

Apesar de serem descobertos há mais de 30 anos, os vírus da família Ascoviridae ainda são pouco estudados e sua classificação taxonômica é objeto de debate entre os virologistas.

Rhadinovirus é um tipo de herpesvirus que infecta mamíferos e répteis. É um grande DNA vírus com uma complexa organização genômica. Alguns rhadinovírus são conhecidos por causar doenças em humanos, como o sarcoma de Kaposi e outras neoplasias associadas à imunodeficiência adquirida (AIDS). O gênero Rhadinovirus pertence à família Herpesviridae e subfamília Gammaherpesvirinae.

Bacteriófago, também conhecido como fago, é um tipo de vírus que infecta e se replica exclusivamente em bactérias. Eles são extremamente comuns no ambiente e desempenham um papel importante na regulação dos ecossistemas microbianos. A infecção por bacteriófagos pode resultar em lise (destruição) da bactéria hospedeira ou, em alguns casos, a integração do genoma do fago no genoma bacteriano, formando um prophage. Alguns bacteriófagos têm sido usados como agentes terapêuticos no tratamento de infecções bacterianas, particularmente aquelas resistentes a antibióticos, numa prática conhecida como fagoterapia.

Em termos médicos, a fusão de membrana refere-se ao processo biológico em que duas membranas celulares ou organelae se unem e fundem sua estrutura lipídica, criando uma única membrana contínua. Esse processo é fundamental para diversos eventos celulares, como a exocitose (quando vesículas secretoras liberam seu conteúdo no exterior da célula) e a endocitose (quando a célula internaliza moléculas ou partículas do meio externo).

A fusão de membrana é mediada por proteínas específicas, chamadas de SNAREs (Soluble NSF Attachment Protein REceptor), que se associam e interagem entre as membranas a serem fundidas. Essa interação promove a aproximação e fusão das membranas, permitindo o fluxo de substâncias entre os compartimentos celulares ou entre a célula e seu ambiente externo.

A fusão de membrana é um processo altamente regulado e controlado, pois erros neste processo podem levar a doenças ou desequilíbrios celulares. Por exemplo, distúrbios na fusão de membranas podem estar relacionados a patologias como doença de Parkinson, diabetes e alguns tipos de câncer.

Coronaviridae é uma família de vírus que possuem um genoma de RNA simples e não segmentado, com uma capa envolvendo a partícula viral. O nome "coronavírus" provém da aparência distinta do envelope viral sob microscopia eletrônica, o qual é decorado por pequenas projeções que se assemelham a uma coroa (daí a palavra latina "corona", significando coroa ou haltere).

Os coronavírus infectam animais e humanos, causando doenças que variam desde resfriados comuns até doenças respiratórias graves. Alguns exemplos de coronavírus conhecidos incluem o SARS-CoV (Síndrome Respiratória Aguda Grave), MERS-CoV (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) e o recente SARS-CoV-2, que é responsável pela pandemia de COVID-19.

A família Coronaviridae está dividida em duas subfamílias: Orthocoronavirinae e Letovirinae. A subfamília Orthocoronavirinae, a mais relevante clínica e epidemiologicamente, é composta por quatro gêneros: Alphacoronavirus, Betacoronavirus, Gammacoronavirus e Deltacoronavirus. Cada gênero inclui vários coronavírus específicos de diferentes espécies animais e humanos.

Os coronavírus apresentam um alto grau de diversidade genética e podem sofrer mutações e recombinações, o que pode resultar em novos vírus com potencial pandêmico, como foi o caso do SARS-CoV-2. O estudo contínuo dos coronavírus é crucial para entender sua biologia, epidemiologia e patogenicidade, a fim de desenvolver medidas profiláticas e terapêuticas adequadas para combater as doenças associadas a esses vírus.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

RNA polimerases dirigidas por DNA são enzimas essenciais para a transcrição do DNA em RNA. Eles são responsáveis pela síntese de RNA usando uma sequência de DNA como modelo. Existem três tipos principais de RNA polimerases em procariotos: RNA polimerase I, II e III, cada um dos quais é responsável por transcribir diferentes genes. Em eucariotos, existem três tipos principais de RNA polimerases também: RNA polimerase I, II e III, que são responsáveis pela transcrição de genes específicos em diferentes compartimentos celulares. A RNA polimerase II, por exemplo, é a enzima responsável pela transcrição dos genes que codificam para proteínas.

A RNA polimerase se liga à molécula de DNA no local chamado promotor e desliza ao longo da molécula de DNA até encontrar o início do gene a ser transcrito. Em seguida, a enzima começa a adicionar nucleotídeos de RNA à cadeia em crescimento, baseada na sequência de pares de bases no DNA. A RNA polimerase é capaz de ler a informação genética codificada no DNA e usá-la para criar uma cópia de RNA complementar.

A atividade da RNA polimerase é altamente regulada em células vivas, pois o processo de transcrição é um ponto crucial na regulação da expressão gênica. A ativação ou inibição da RNA polimerase pode afetar a taxa de produção de proteínas e, portanto, desempenhar um papel importante no controle dos processos celulares.

Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.

1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.

2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.

A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.

O vírus Sindbis (SV) é um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Foi isolado pela primeira vez em 1952 no distrito de Sindbis, na África do Sul, da qual recebeu o nome.

O vírus Sindbis é amplamente encontrado em aves selvagens e mosquitos em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e temperadas. Ele é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex, que servem como vetores para a transmissão do vírus entre aves e, occasionalmente, a humanos e outros mamíferos.

Em humanos, a infecção pelo vírus Sindbis geralmente é assintomática ou causa sintomas leves a moderados, semelhantes aos de uma gripe com febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos raros, o vírus pode causar doenças mais graves, como meningite ou encefalite, especialmente em idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

Até o momento, não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Sindbis, e o tratamento geralmente é sintomático, com foco em aliviar os sintomas e manter a hidratação do paciente. Prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais.

"Gene gag" é um tipo de gene encontrado no genoma do vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que causa a AIDS em humanos. O nome "gag" é derivado de "group-specific antigen" (antígeno específico do grupo) e foi originalmente designado devido à produção de um antígeno comum a todos os vírus da família retroviridae, a qual o HIV pertence.

O gene gag codifica as proteínas estruturais internas do virião do HIV, que formam a matriz e o capsídeo (a camada protetora) do vírus. As principais proteínas codificadas pelo gene gag são a p24, p17, p7 e a nucleocapsídeo (NC). A p24 é a proteína mais abundante no virião do HIV e pode ser detectada em fluidos corporais como um marcador de infecção pelo vírus.

A tradução do gene gag resulta em uma única poliproteína, que é subsequentemente processada por enzimas proteolíticas para gerar as proteínas maduras. O processamento dessa poliproteína é um passo crucial na formação de novos viriões infectantes e no ciclo de replicação do HIV.

Na medicina, uma cultura de vírus é um método de diagnóstico laboratorial que envolve o crescimento e multiplicação de vírus em células ou tecidos suscetíveis em condições controladas, geralmente em um meio de cultura celular ou embriões de ovos de galinha. O objetivo é isolar, identificar e, às vezes, quantificar o vírus específico causando uma infecção em um paciente.

O processo geralmente começa com a coleta de amostras clínicas, como sangue, líquido cefalorraquidiano, saliva, escarro ou tecido, do paciente. Essas amostras são então tratadas em um ambiente controlado para inativar quaisquer bactérias presentes, mas permitir que os vírus permaneçam ativos. Em seguida, as amostras são introduzidas em células suscetíveis ou embriões de ovos de galinha, onde os vírus podem infectar e se multiplicar.

Após um período de incubação, as células ou tecidos infectados são examinados em busca de sinais de infecção por vírus, como citopatia (mudanças na forma ou função das células), hemaglutinação (aglomeração de glóbulos vermelhos) ou outros efeitos específicos do vírus. Em alguns casos, os vírus isolados podem ser identificados adicionalmente por técnicas de imunologia ou biologia molecular, como testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou imunoensaio enzymático ligado a anticorpos (ELISA).

A cultura de vírus é um método sensível e específico para diagnosticar infecções virais, especialmente quando outros métodos de diagnóstico, como testes rápidos ou sorológicos, podem ser inconclusivos. No entanto, a cultura de vírus pode levar mais tempo do que outras técnicas e requer equipamentos especializados e habilidades técnicas. Além disso, alguns vírus podem não crescer em cultura ou exigir condições especiais para a sua criação, o que limita a utilidade da cultura de vírus em alguns contextos clínicos.

Os vírus de RNA (RNA, do inglês, Ribonucleic Acid) são um tipo de vírus que possuem genoma constituído por ácido ribonucleico. Esses vírus diferem dos vírus de DNA (Deoxyribonucleic Acid) em relação à sua replicação e transcrição, visto que os vírus de RNA geralmente utilizam o mecanismo de tradução direta do genoma para a síntese de proteínas.

Existem diferentes tipos de vírus de RNA, classificados conforme sua estrutura e ciclo de replicação. Alguns deles são:

1. Vírus de RNA de fita simples (ssRNA): Esses vírus possuem um único fio de RNA como genoma, que pode ser de sentido positivo (+) ou negativo (-). Os vírus de RNA de sentido positivo podem ser traduzidos diretamente em proteínas após a infecção da célula hospedeira, enquanto os de sentido negativo requerem a produção de uma molécula complementar antes da tradução.
2. Vírus de RNA de fita dupla (dsRNA): Esses vírus possuem dois filamentos de RNA como genoma, geralmente em configuração de "anel" ou "haste". A replicação desse tipo de vírus envolve a produção de moléculas de RNA de sentido simples intermediárias.
3. Retrovírus: Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam a enzima transcriptase reversa para converter seu próprio RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma da célula hospedeira.

Alguns exemplos de doenças causadas por vírus de RNA incluem: gripe (influenza), coronavírus (SARS-CoV-2, MERS-CoV e SARS-CoV), hepatite C, poliomielite, dengue, zika, ebola e raiva.

As proteínas de fusão gag-pol são tipos especiais de proteínas produzidas a partir do material genético (RNA) dos retrovírus, como o HIV. Retrovírus é um tipo de vírus que inclui o HIV e o Vírus da Leucemia Felina.

A palavra "gag" e "pol" referem-se a diferentes genes do genoma do retrovírus. O gene gag codifica as proteínas estruturais do virion, enquanto o gene pol codifica as enzimas necessárias para a replicação do vírus, como a transcriptase reversa, integrase e protease.

Em retrovírus, os genes gag e pol normalmente são traduzidos em proteínas separadas. No entanto, devido a um mecanismo genético conhecido como "splicing", o RNA do gene gag-pol é processado para produzir uma única proteína de fusão que contém partes (domínios) tanto da proteína gag quanto da pol.

A proteína de fusão gag-pol desempenha um papel importante na replicação do vírus, pois as suas diferentes regiões codificam enzimas essenciais para a infecção e disseminação do vírus. A protease, por exemplo, é responsável pela clivagem (corte) de proteínas virais grandes em pequenas proteínas funcionais que são necessárias para a montagem de novos virions.

A compreensão da estrutura e função das proteínas de fusão gag-pol é crucial para o desenvolvimento de terapias antirretrovirais eficazes contra infecções por retrovírus, como o HIV.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

"Spodoptera" é um gênero de mariposas noturnas conhecidas popularmente como "traças-do-algodoeiro" ou "lagartas-do-algodoeiro". Elas pertencem à família Noctuidae e são consideradas pragas agrícolas significativas em diversas partes do mundo. A espécie mais conhecida é a Spodoptera frugiperda, que causa danos extensos a culturas de algodão, milho, soja e outras plantações. As larvas se alimentam vorazmente das folhas, flores e frutos das plantas, podendo causar grande prejuízo à produção agrícola. O controle dessas pragas envolve métodos como a rotação de culturas, o uso de inseticidas e a introdução de predadores naturais.

Citidina desaminase é uma enzima (um tipo de proteína que acelera reações químicas no corpo) que catalisa a remoção de um grupo amino (NH2) da citidina, convertendo-a em uridina.

A reação catalisada pela citidina desaminase é a seguinte:

citidina + H2O -> uridina + NH3

Esta enzima desempenha um papel importante no metabolismo de nucleotídeos e na regulação da composição de bases em DNA e RNA. A deficiência ou disfunção da citidina desaminase pode resultar em várias condições médicas, incluindo anemia megaloblástica e defeitos no desenvolvimento do sistema nervoso central. Além disso, a inibição da atividade da citidina desaminase é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de certos tipos de câncer.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

A "Vírus da Leucemia Murina de Moloney" (MLV, do inglés Moloney Murine Leukemia Virus) é um tipo de retrovírus que causa leucemia em camundongos. Foi descoberto e nomeado em homenagem ao pesquisador John Moloney, que, juntamente com o colega Robert Huebner, isolou o vírus em 1960. O MLV é um agente infeccioso que se insere no DNA dos linfócitos T e B de camundongos, podendo levar ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como a leucemia e o linfoma.

Embora o vírus da leucemia murina de Moloney não seja clinicamente relevante para humanos, sua importância em pesquisas sobre câncer e virologia é fundamental. O estudo do MLV tem contribuído significativamente no entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na transformação cancerosa das células e no desenvolvimento de terapias gene e célula-baseadas. Além disso, o vírus é frequentemente usado em laboratórios como um modelo para estudar a infecção por retrovírus e a resposta imune associada.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

A DNA polimerase dirigida por RNA, ou RdDP (do inglés, RNA-dependent DNA polymerase), é um tipo de enzima que utiliza um molde de RNA para sintetizar uma cópia de DNA complementar. Isto contrasta com a maioria das DNA polimerases, que utilizam um molde de DNA para sintetizar outra cadeia de DNA.

A atividade da DNA polimerase dirigida por RNA foi primeiramente descoberta em retrovírus, como o HIV, onde é responsável pela transcrição reversa do genoma viral de RNA para DNA. Desde então, outras enzimas com atividade RdDP têm sido identificadas em diversos organismos, incluindo bactérias, archaea e eucariotas.

A DNA polimerase dirigida por RNA desempenha um papel importante em vários processos biológicos, como a recombinação genética, a defesa contra vírus e o controle da transcrição gênica. No entanto, também é uma fonte de mutações genéticas, pois pode introduzir erros durante a síntese de DNA.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

O Sistema Livre de Células (SLC) é um termo usado em medicina e biologia relacionado a enxertos de tecidos ou órgãos. Ele se refere a uma técnica em que as células do receptor são removidas do tecido ou órgão doador antes da transplantação, de modo que o tecido ou órgão transplantado seja composto predominantemente por células do doador, mas dentro de uma matriz extracelular do receptor. Isso é feito com a intenção de reduzir o risco de rejeição do enxerto pelo sistema imunológico do receptor, uma vez que as células do receptor são as principais responsáveis pelo reconhecimento e ataque aos tecidos estranhos.

A técnica do SLC pode ser usada em diversos cenários clínicos, como no transplante de pulmão, fígado ou coração, por exemplo. No entanto, é importante notar que ainda há desafios e limitações nesta abordagem, como a dificuldade em remover completamente as células do receptor e manter a integridade estrutural e funcional do tecido ou órgão transplantado. Além disso, o risco de rejeição ainda persiste, embora seja geralmente menor do que no caso de enxertos convencionais.

Hemaglutinação por vírus é um processo em que um vírus se une a glóbulos vermelhos (eritrócitos) e causa a aglutinação deles, ou seja, a formação de clusters ou grupos de eritrócitos. Isso ocorre porque as hemaglutininas presentes na superfície do vírus podem se ligar especificamente aos receptores presentes nos glóbulos vermelhos, levando à sua agregação.

Este fenômeno é frequentemente utilizado em laboratórios para identificar e caracterizar diferentes tipos e cepas de vírus, especialmente no caso de influenza e outros vírus respiratórios. A hemaglutinação por vírus pode ser detectada e medida através de técnicas sorológicas, como a hemaglutinação inhibição (HAI), que é usada para detectar anticorpos contra vírus em amostras de sangue. A HAI é uma das principais técnicas utilizadas para diagnóstico e monitoramento de infecções por vírus respiratórios, como a gripe sazonal e a gripe pandêmica.

O vírus Rauscher, também conhecido como Virus Rauscher Murine Leukemia ou MLV-Rauscher, é um tipo de retrovírus murino (que afeta camundongos) que pertence à família Retroviridae e gênero Gammaretrovirus. Foi originalmente isolado em 1962 por Ludwik Gross e nomeado em homenagem a sua colega, Florence Rauscher.

Este vírus é conhecido por causar leucemia e linfoma em camundongos, especialmente quando infectam animais jovens ou imunossuprimidos. O vírus Rauscher pode integrar seu material genético no DNA dos hospedeiros, levando à transformação celular e, consequentemente, ao desenvolvimento de doenças neoplásicas. Além disso, o vírus Rauscher é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais como um modelo para estudar a biologia dos retrovírus e a patogênese das doenças associadas a eles.

É importante ressaltar que o vírus Rauscher não infecta humanos e é específico de roedores, particularmente camundongos.

A "Mutagênese Sítio-Dirigida" é um termo utilizado em biologia molecular para descrever um processo específico de introdução intencional de mutações em um gene ou segmento específico do DNA. A técnica envolve a utilização de enzimas conhecidas como "mutagenases sítio-dirigidas" ou "endonucleases de restrição com alta especificidade", que são capazes de reconhecer e cortar sequências de DNA específicas, criando assim uma quebra no DNA.

Após a quebra do DNA, as células utilizam mecanismos naturais de reparo para preencher o espaço vazio na cadeia de DNA, geralmente através de um processo chamado "recombinação homóloga". No entanto, se as condições forem controladas adequadamente, é possível que a célula insira uma base errada no local de reparo, o que resultará em uma mutação específica no gene ou segmento desejado.

Esta técnica é amplamente utilizada em pesquisas científicas para estudar a função e a estrutura dos genes, bem como para desenvolver modelos animais de doenças humanas com o objetivo de melhorar o entendimento da patogênese e avaliar novas terapias. Além disso, a mutagênese sítio-dirigida também tem aplicação em engenharia genética para a produção de organismos geneticamente modificados com propriedades desejadas, como a produção de insulina humana em bactérias ou a criação de plantas resistentes a pragas.

A centrifugação zonal é um método especializado de centrifugação utilizado em laboratórios para separar partículas ou moléculas com diferentes densidades e tamanhos em uma amostra. Neste processo, a amostra é colocada em uma solução de alta densidade, como o sucrase ou o cesio coloidal, e então é carregada em um rotor especial que gira a alta velocidade.

A força centrífuga resultante cria gradientes de densidade zonais dentro da solução, com as áreas de maior densidade mais próximas do centro do rotor e as de menor densidade mais próximas da borda. As partículas ou moléculas na amostra migram através dos gradientes de densidade em direção às zonas com densidades correspondentes, permitindo assim a separação das diferentes frações.

A centrifugação zonal é particularmente útil para a separação de partículas virais, ribossomas, membranas e outras estruturas celulares complexas, bem como para a purificação de DNA, RNA e proteínas de alto peso molecular. No entanto, este método requer equipamentos especializados e técnicas avançadas, tornando-o menos comum em laboratórios clínicos gerais do que outros métodos de centrifugação.

Haplorrhini é um clado de primatas que inclui os humanos e outros grandes símios, além dos macacos do Novo Mundo e tarseros. A palavra "Haplorhini" vem do grego "haplo", que significa único ou simples, e "rhino", que significa nariz.

A característica distintiva dos haplorrinos é a ausência de rinário, um tecido mole que cobre o nariz em alguns primatas, como os loris e os lemures. Em vez disso, os haplorrinos têm uma face livre de rinários, com narinas direcionadas para a frente.

Outras características que distinguem os haplorrinos dos outros primatas incluem:

* Um cérebro maior em relação ao corpo do que os outros primatas
* Uma dieta mais baseada em frutos e folhas do que em insetos
* Uma estrutura óssea diferente no ouvido médio, o que lhes dá uma audição mais aguda do que a dos outros primatas
* Um sistema reprodutivo diferente, com gestação mais longa e filhotes menores ao nascer.

Os haplorrinos são um grupo importante de primatas, pois incluem os humanos e outros grandes símios, que são considerados os parentes vivos mais próximos dos humanos.

Uridina é um nucleosídeo que se forma quando a base azotada uracil se combina com o açúcar ribose. É um componente fundamental dos ácidos nucléicos, como o RNA, onde desempenha um papel importante na transferência de energia e síntese de proteínas. A uridina também está envolvida em outros processos celulares, incluindo a regulação da expressão gênica e a modificação dos ácidos nucléicos. É importante notar que a uridina é frequentemente encontrada na forma de monofosfato de uridina (UMP), diphosfato de uridina (UDP) ou trifosfato de uridina (UTP) em células vivas.

Morfogênese é um termo da biologia do desenvolvimento que se refere ao processo pelo qual tecidos adquirem suas formas e estruturas específicas durante o crescimento e desenvolvimento de um organismo. É o resultado da interação complexa entre genes, células e meio ambiente. A morfogênese envolve uma série de eventos, como a proliferação celular, morte celular programada (apoptose), migração celular, diferenciação celular e reorganização tecidual. Esses processos são controlados por moléculas chamadas morfógenos, que atuam como sinais para induzir a formação de padrões específicos em um organismo em desenvolvimento. A morfogênese é crucial para a formação de órgãos e tecidos, e sua interrupção pode levar a defeitos congênitos ou doenças.

Luteoviridae é uma família de vírus que infectam plantas e são transmitidos por insetos. Esses vírus causam doenças em várias espécies de plantas, incluindo cereais, leguminosas e hortaliças. Eles são relativamente resistentes à desativação térmica e química, o que dificulta o controle de suas infecções.

Os vírus da família Luteoviridae têm um genoma de RNA monocatenário positivo e são classificados em dois gêneros: Luteovirus e Polerovirus. Os luteovírus têm aproximadamente 5,6-6,0 kilobases de comprimento e codificam quatro proteínas, enquanto os polerovírus têm aproximadamente 5,2-5,7 kilobases de comprimento e codificam cinco proteínas.

Os vírus da família Luteoviridae infectam as células das plantas e se replicam no citoplasma. Eles formam partículas virais icosaédricas com diâmetro de aproximadamente 25-30 nanômetros. As infecções por esses vírus geralmente causam sintomas como clorose, murchamento e redução do crescimento das plantas, o que pode resultar em perdas econômicas significativas na agricultura.

A transmissão dos vírus da família Luteoviridae é mediada por insetos, geralmente áfidos. Alguns vírus dessa família são transmitidos de forma persistente, o que significa que os áfidos podem transmiti-los durante toda a sua vida, enquanto outros são transmitidos de forma não persistente, o que significa que os áfidos podem transmiti-los apenas por contato breve com as plantas infectadas.

Em resumo, Luteoviridae é uma família de vírus que infectam plantas e são transmitidos por insetos. Esses vírus causam sintomas como clorose, murchamento e redução do crescimento das plantas, o que pode resultar em perdas econômicas significativas na agricultura.

A centrifugação isopícnica é um método de separação utilizado em laboratórios, especialmente em bioquímica e biologia molecular. Neste processo, uma mistura homogênea de partículas com diferentes densidades é submetida a forças centrífugas em meio à um líquido de densidade conhecida e uniforme, chamado gradiente de densidade.

A palavra "isopícnica" refere-se ao fato de que as partículas na amostra são separadas com base em suas diferenças de densidades, não em suas massas ou tamanhos. Assim, as partículas com densidade menor tenderão a concentrar-se mais próximo do topo do gradiente de densidade, enquanto as partículas com densidade maior tenderão a migrar para o fundo do tubo de centrifugação.

Este método é particularmente útil na purificação e separação de macromoléculas como DNA, RNA e proteínas, pois permite a obtenção de amostras homogêneas e livres de contaminações indesejadas. Além disso, a centrifugação isopícnica pode ser usada para estimar a densidade de partículas desconhecidas, comparando-as com as posições de bandagem de partículas de densidades conhecidas adicionadas à amostra como marcadores.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM, do inglês Transmission Electron Microscopy) é uma técnica de microscopia avançada que utiliza um feixe de elétrons para produzir imagens altamente detalhadas e resolução de amostras biológicas, materiais ou outros espécimes. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar uma amostra, a MET acelera os elétrons a altas velocidades e os faz passar através de uma amostra extremamente fina.

No processo, as interações entre o feixe de elétrons e a amostra geram diferentes sinais de contraste, como difração de elétrons, absorção e emissão secundária, que são captados por detectores especializados. Estes sinais fornecem informações sobre a estrutura, composição química e propriedades físicas da amostra, permitindo assim obter imagens com resolução lateral e axial muito alta (até alguns angstroms ou 0,1 nanômetros).

A MET é amplamente utilizada em diversas áreas de investigação, incluindo biologia celular e molecular, ciências dos materiais, nanotecnologia, eletroinformática e outras. Ela permite a visualização direta de estruturas celulares e subcelulares, como organelas, vesículas, fibrilas, proteínas e vírus, além de fornecer informações sobre as propriedades físicas e químicas dos materiais a nanoscala.

Adenovírus humanos são um grupo de vírus DNA que infectam humanos e causam uma variedade de doenças, como resfriados comuns, conjuntivite, gastroenterite, bronquiolite e pneumonia. Existem mais de 50 serotipos de adenovírus humanos, agrupados em sete espécies (A a G). Eles são transmitidos por via respiratória ou fecal-oral e podem causar doenças tanto assintomáticas quanto graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. Alguns serotipos de adenovírus humanos também têm sido estudados como vectores para vacinas e terapias gene.

Os Produtos do Gene nef do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1) referem-se a proteínas produzidas a partir do gene nef (do inglês, "negative factor") do vírus HIV-1. O gene nef é um dos genes mais importantes para a replicação e patogênese do HIV-1.

A proteína Nef é uma proteína multifuncional que desempenha um papel crucial na evasão imune das células infectadas pelo HIV-1. Ela age em vários caminhos, incluindo a down-regulação da expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) de classe I na superfície das células infectadas, o que ajuda a escapar da detecção e destruição pelos linfócitos T citotóxicos. Além disso, Nef também pode induzir a apoptose (morte celular programada) de células imunes, contribuindo para a imunossupressão associada à infecção pelo HIV-1.

A proteína Nef é frequentemente considerada um alvo terapêutico potencial para o tratamento da infecção pelo HIV-1, devido à sua importância na patogênese do vírus. No entanto, a complexidade e os múltiplos papéis desempenhados por Nef tornam este objetivo um desafio significativo.

Orthoreovirus é um gênero de vírus que pertence à família Reoviridae. Esses vírus possuem um genoma composto por 10 segmentos de ARN de cadeia dupla e são relativamente grandes, com um diâmetro de aproximadamente 85 nanômetros. Eles infectam uma variedade de hospedeiros, incluindo aves, mamíferos e répteis.

Os orthoreovírus têm uma estrutura complexa, com uma cápside simétrica que contém o genoma viral. A cápside é composta por duas camadas de proteínas, com a camada externa protegendo a camada interna e o genoma. O genoma do orthoreovírus codifica para seis proteínas estruturais e várias proteínas não estruturais que desempenham papéis importantes no ciclo de replicação viral.

Embora os orthoreovírus sejam frequentemente associados a doenças em animais, eles geralmente causam doenças leves ou assintomáticas em humanos. No entanto, alguns estudos sugeriram que esses vírus podem estar associados a doenças respiratórias e gastrointestinais em humanos, especialmente em crianças. Além disso, o orthoreovírus pode induzir respostas imunes cruzadas com outros patógenos, o que pode ter implicações importantes para a saúde humana e animal.

O Processamento de Proteína Pós-Traducional (PPP) refere-se a uma série complexa de modificações que ocorrem em proteínas após a tradução do mRNA em polipeptídeos. A tradução é o primeiro passo na síntese de proteínas, no qual os ribossomas leem e traduzem a sequência de nucleotídeos em um mRNA em uma sequência específica de aminoácidos que formam um polipeptídeo. No entanto, o polipeptídeo recém-sintetizado ainda não é funcional e necessita de modificações adicionais para atingir sua estrutura e função nativas.

O PPP inclui uma variedade de modificações químicas e enzimáticas que ocorrem em diferentes compartimentos celulares, como o retículo endoplasmático rugoso (RER), o aparelho de Golgi, as mitocôndrias, os peroxissomas e o citoplasma. Algumas das modificações mais comuns incluem:

1. Corte e união: Os polipeptídeos recém-sintetizados podem ser clivados em fragmentos menores por enzimas específicas, que reconhecem sinais de corte em suas sequências de aminoácidos. Esses fragmentos podem então ser unidos por ligações covalentes para formar a proteína madura.
2. Modificações químicas: Os resíduos de aminoácidos podem sofrer modificações químicas, como a adição de grupos fosfato, glicano, ubiquitina ou acetilação, que podem afetar a estrutura e a função da proteína.
3. Dobramento e montagem: Os polipeptídeos recém-sintetizados devem ser dobrados em sua conformação tridimensional correta para exercer sua função. Algumas proteínas precisam se associar a outras proteínas ou ligantes para formar complexos multiméricos.
4. Transporte e localização: As proteínas podem ser transportadas para diferentes compartimentos celulares, como o núcleo, as mitocôndrias, os peroxissomas ou a membrana plasmática, dependendo de sua função.
5. Degradação: As proteínas desgastadas ou danificadas podem ser marcadas para degradação por enzimas proteolíticas específicas, como as proteases do proteossoma.

As modificações pós-traducionais são processos dinâmicos e regulados que desempenham um papel crucial na regulação da atividade das proteínas e no controle dos processos celulares. Diversas doenças, como as doenças neurodegenerativas, o câncer e as infecções virais, estão associadas a alterações nas modificações pós-traducionais das proteínas. Assim, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam esses processos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Los cuerpos de inclusión viral son estructuras intracelulares anormales que contienen material genético y proteínas víricas. Se forman durante el ciclo de replicación de algunos virus dentro de las células huésped infectadas. Estos cuerpos pueden ser observados mediante técnicas de microscopía óptica y electrónica y su presencia en una célula puede ser indicativa de una infección viral en curso.

Existen diferentes tipos de cuerpos de inclusión viral, cada uno asociado con un tipo específico de virus. Algunos ejemplos incluyen los cuerpos de Negri, asociados con la rabia; los cuerpos de inclusion de citomegalovirus, asociados con el citomegalovirus; y los cuerpos de inclusión de parotiditis, asociados con el virus de la parotiditis o paperas.

Los cuerpos de inclusión viral pueden variar en tamaño, forma y localización dentro de la célula huésped. Pueden ser de naturaleza both intranuclear (dentro del núcleo celular) or intracitoplasmática (dentro del citoplasma celular). La apariencia de los cuerpos de inclusión viral puede ser variable, desde estructuras homogéneas y uniformes hasta formaciones más complejas y heterogéneas.

La presencia de cuerpos de inclusión viral en una célula no solo es útil para el diagnóstico de infecciones virales específicas, sino que también puede proporcionar información sobre el ciclo de replicación del virus y su interacción con la célula huésped.

Teste de Complementação Genética é um método laboratorial utilizado em estudos de genética para determinar se dois genes mutantes estão localizados na mesma região (locus) de um cromossomo ou em loci diferentes. Esse teste consiste em crossar duas linhagens de organismos, cada uma portadora de uma mutação diferente no gene de interesse. Em seguida, é avaliada a presença ou ausência da atividade do gene em indivíduos resultantes desta cruzamento (F1). Se os genes mutantes forem complementados, ou seja, se a atividade do gene for restaurada nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão localizadas em loci diferentes. Por outro lado, se a atividade do gene continuar ausente nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão na mesma região de um cromossomo. O Teste de Complementação Genética é uma ferramenta importante para o mapeamento e a identificação de genes em diversos organismos, incluindo bactérias, leveduras, plantas e animais.

A Definição Médica de "Vírus da Leucose Aviária" é:

O Vírus da Leucose Aviária (ALV) refere-se a um grupo de retrovírus que infectam aves e causam diversas doenças, incluindo diversos tipos de leucose e sarcoma. Existem diferentes subtipos de ALV, classificados como A, B, C, D e E, cada um com sua própria especificidade de tropismo celular e padrão de transmissão. O ALV é transmitido horizontalmente através do contato entre aves infectadas e saudáveis, geralmente por meio da ingestão de partículas virais presentes no ambiente ou em alimentos contaminados. Algumas cepas de ALV também podem ser transmitidas verticalmente, de pai para filhote, através do ovo. A infecção por ALV geralmente resulta em uma infecção persistente e latente, mas em alguns casos pode levar ao desenvolvimento de neoplasias malignas, como linfomas e sarcomas. O controle da disseminação do ALV é essencial para manter a saúde das aves de corte e de produção de ovos, pois a infecção por esse vírus pode causar sérios problemas econômicos em indústrias avícolas.

Em medicina e biologia, as interações hospedeiro-patógeno referem-se à complexa relação entre um agente infeccioso (como bactéria, vírus, fungo ou parasita) e o organismo vivo que ele infecta e coloniza (o hospedeiro). Essas interações desempenham um papel crucial no desenvolvimento de doenças infecciosas. A compreensão dos mecanismos envolvidos em tais interações é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento das infecções.

As interações hospedeiro-patógeno podem ser classificadas como:

1. Interações benéficas: Em alguns casos, os patógenos podem estabelecer uma relação simbiótica com o hospedeiro, na qual ambos se beneficiam da interação. Neste caso, o patógeno não causa doença e é considerado parte do microbioma normal do hospedeiro.

2. Interações neutras: Algumas vezes, os patógenos podem colonizar o hospedeiro sem causar qualquer dano ou benefício aparente. Neste caso, a infecção pode passar despercebida e não resultar em doença.

3. Interações prejudiciais: A maioria das interações hospedeiro-patógeno são deste tipo, no qual o patógeno causa danos ao hospedeiro, levando a doenças e possivelmente à morte do hospedeiro.

As interações prejudiciais podem ser ainda divididas em duas categorias:

a) Interações diretas: Ocorrem quando o patógeno produz fatores de virulência (toxinas, enzimas, etc.) que danificam diretamente as células e tecidos do hospedeiro.

b) Interações indiretas: Acontecem quando o patógeno induz respostas imunológicas excessivas ou desreguladas no hospedeiro, levando a danos colaterais aos tecidos e órgãos.

A compreensão das interações hospedeiro-patógeno é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, controle e tratamento de doenças infecciosas.

Na medicina e biologia molecular, nucleoproteínas referem-se a complexos formados pela associação de proteínas com ácidos nucléicos (DNA ou RNA). Nestes complexos, as proteínas se ligam às moléculas de ácido nucléico por meio de interações não covalentes, como ligações de hidrogênio e interações electrostáticas, moldando sua estrutura tridimensional e desempenhando funções importantes na organização, proteção, replicação, transcrição e tradução do DNA ou RNA. Algumas nucleoproteínas bem conhecidas incluem histonas (que se associam ao DNA no nucléosoma), ribossomos (que contêm RNA ribossômico e proteínas) e vários fatores de transcrição e enzimas que interagem com o DNA ou RNA durante a expressão gênica.

De acordo com a definido pela International Committee on Taxonomy of Viruses (Comitê Internacional para a Taxonomia de Vírus), Parvoviridae é uma família de vírus sem cápside lipídica que infectam animais, incluindo humanos. Os genomas dos vírus desta família são de fita simples de DNA e têm um tamanho pequeno, geralmente entre 4-6 kilobases (kb).

Os parvovírus podem ser classificados em dois subgrupos: Parvovirinae e Densovirinae. O subgrup Parvovirinae infecta vertebrados, incluindo humanos, enquanto o subgrup Densovirinae infecta invertebrados, como insectos e crustáceos.

Os parvovírus são resistentes a vários métodos de desinfecção devido à sua pequena dimensão e falta de cápside lipídica. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus da família Parvoviridae em humanos incluem a doença do terceiro dia (terceira doença) e a infecção por parvovírus B19, que pode causar anemia aplástica em indivíduos imunocomprometidos.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

'Vírus Não Classificados' (VNC) se referem a vírus que não podem ser classificados em nenhum grupo ou família existente de vírus, devido à sua natureza única e distinta. Esses vírus possuem características genéticas e/ou estruturais que os diferenciam dos outros vírus conhecidos, tornando-os difíceis de ser categorizados usando os critérios atuais de classificação. Em alguns casos, esses vírus podem representar novas espécies ou até mesmo novos gêneros de vírus. A identificação e o estudo dos VNC são importantes para a compreensão da diversidade viral e da evolução dos vírus.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Simian Virus 40 (SV40) é um tipo de vírus do DNA que pertence à família Polyomaviridae. Embora seja normalmente inofensivo em macacos, SV40 pode causar doenças em outros primatas, incluindo humanos, em certas condições.

Originalmente, o vírus foi descoberto em células renais de macacos (daí o nome "simian" ou "de macaco") e foi denominado "vírus 40" porque era o 40º vírus que foi isolado a partir dessas células. SV40 é um vírus oncogênico, o que significa que tem a capacidade de causar câncer em animais laboratoriais sob certas condições.

No passado, SV40 estava presente em alguns lotes de vacinas contra poliomielite produzidas entre as décadas de 1950 e 1960, o que levantou preocupações sobre se a exposição acidental ao vírus durante a vacinação pudesse levar ao desenvolvimento de câncer em humanos. No entanto, estudos epidemiológicos não conseguiram estabelecer uma associação clara entre a vacinação contra poliomielite e o risco aumentado de câncer em humanos.

Atualmente, SV40 é um vírus de interesse em pesquisas sobre a carcinogênese humana, mas sua relação com o desenvolvimento de câncer em humanos ainda não está totalmente esclarecida e é um assunto de debate.

Vírus de plantas se referem a agentes infecciosos submicroscópicos que infectam as células vegetais e causam doenças em plantas. Eles consistem em um genoma de ácido nucléico (DNA ou RNA) coberto por uma camada de proteína chamada capside. Alguns vírus de plantas também possuem uma membrana lipídica adicional, chamada envelope.

Os vírus de plantas são transmitidos entre as plantas através de vários meios, incluindo contato direto entre as plantas, insetos vetores (como afídeos e pulgões), sementes infectadas, solo contaminado e equipamentos agrícolas contaminados.

Uma vez dentro da célula vegetal, o vírus usa a maquinaria celular para se replicar e produz novos virions (partículas virais). Isso geralmente resulta em danos às células hospedeiras e pode causar sintomas visíveis de doença nas plantas, como manchas foliares, decaimento, amarelamento, necrose e morte celular.

Existem centenas de diferentes tipos de vírus de plantas que podem infectar uma variedade de hospedeiros vegetais, desde árvores a culturas agrícolas importantes. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus de plantas incluem a mosaico do tabaco, a mancha anular da batata e o amarelecimento letal dos cítricos. O controle das doenças causadas por vírus de plantas geralmente envolve a prevenção da infecção através de práticas agrícolas cuidadosas, como a seleção de sementes livres de vírus, o uso de barreiras físicas para impedir a propagação do vírus e o controle de vetores insetos.

As proteínas virais de fusão são tipos especiais de proteínas presentes na superfície de alguns vírus. Elas desempenham um papel crucial no processo de infecção, permitindo que o vírus se funda com a membrana celular do hospedeiro e injecte seu material genético no interior da célula alvo. Essas proteínas geralmente estão inativas ou em um estado de baixa atividade quando o vírus está fora da célula hospedeira. No entanto, quando o vírus entra em contato com a célula hospedeira adequada, uma série de eventos é desencadeada, levando à fusão da membrana viral com a membrana celular.

Esse processo de fusão envolve mudanças conformacionais complexas nas proteínas virais de fusão. Inicialmente, essas proteínas são geralmente encontradas em um estado tridimensional "pré-fusão". Após a interação com o receptor da célula hospedeira ou outros estímulos, as proteínas sofrem uma reorganização estrutural crítica, passando para um estado "pós-fusão" e trazendo as membranas virais e celulares em contato próximo. Isso permite que o material genético do vírus seja liberado no citoplasma da célula hospedeira, onde pode seguir adiante com o ciclo replicativo do vírus.

As proteínas virais de fusão são alvo frequente de estudos científicos e desenvolvimento de estratégias terapêuticas, pois sua inativação ou bloqueio pode impedir a infecção por vírus. Exemplos bem conhecidos de vírus que possuem proteínas virais de fusão incluem o vírus da gripe (influenza), HIV (vírus da imunodeficiência humana) e vírus sincicial respiratório.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Viral Protein R (Vpr) é uma proteína reguladora do vírus HIV que desempenha um papel importante na replicação e patogênese do vírus. Os genes vpr são os genes que codificam a proteína Vpr. Eles estão localizados no genoma do HIV e fornecem as instruções para a produção da proteína Vpr.

A proteína Vpr é capaz de se ligar ao DNA e controlar a expressão gênica, o que pode influenciar a replicação do vírus e a morte das células infectadas. Além disso, a proteína Vpr também está envolvida no transporte do material genético do HIV para o núcleo da célula hospedeira, onde ele pode ser integrado no genoma da célula.

As mutações nos genes vpr podem afetar a capacidade do vírus de infectar e matar células, o que pode ter implicações importantes para a progressão da infecção por HIV e a doença relacionada ao HIV. Portanto, o estudo dos genes vpr é importante para entender a biologia do HIV e desenvolver novas estratégias de tratamento e prevenção da infecção por HIV.

A microscopia imunoeletrônica é um método avançado de microscopia que combina a técnica de imunomarcação com a microscopia eletrônica para visualizar e localizar específicos antígenos ou proteínas em amostras biológicas, como células ou tecidos. Neste processo, as amostras são primeiro tratadas com anticorpos marcados, geralmente com partículas de ouro ou outros materiais que podem ser detectados por microscopia eletrônica. Em seguida, as amostras são processadas e visualizadas usando um microscópio eletrônico, o que permite a observação de estruturas e detalhes muito além do alcance da microscopia óptica convencional. Isso fornece informações úteis sobre a distribuição, localização e interações das proteínas e outros biomoléculas em contextos biológicos, contribuindo significativamente para a pesquisa e o entendimento de diversas áreas, como a patologia, a bioquímica e a biologia celular.

Isótopos de fósforo referem-se a variantes do elemento químico fósforo que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, mas o mesmo número de prótons. Isso significa que todos os isótopos de fósforo têm 15 prótons e pertencem à tabela periódica na posição do fósforo, com o símbolo químico "P".

Existem mais de 20 isótopos de fósforo conhecidos, sendo os mais estáveis o P-31 e o P-32. O isótopo natural mais abundante é o P-31, que constitui cerca de 100% da quantidade total de fósforo encontrada na natureza. O P-32 tem uma meia-vida de aproximadamente 14,3 dias e pode ser usado em aplicações médicas, como o rastreamento e o tratamento de doenças.

Em resumo, os isótopos de fósforo são variantes do elemento químico fósforo com diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, mas o mesmo número de prótons. Eles podem ser estáveis ou radioativos e têm aplicações em diferentes campos, como a medicina e a pesquisa científica.

As proteínas não estruturais virais (ou "proteínas NS" em inglês) referem-se a um tipo específico de proteínas produzidas por vírus durante o seu ciclo de replicação. Ao contrário das proteínas estruturais, que desempenham um papel direto na formação da virion (a partícula viral infecciosa), as proteínas não estruturais não são componentes do virion finalizado e geralmente desempenham funções regulatórias ou enzimáticas no processo de replicação viral.

Essas proteínas podem ser envolvidas em diversos processos, como a transcrição e tradução dos genes virais, o controle do ciclo celular da célula hospedeira, a modulação da resposta imune do organismo infectado, a replicação do genoma viral, e o empacotamento e libertação dos novos virions.

Apesar de não serem componentes estruturais do virion, as proteínas não estruturais podem estar presentes no interior da célula hospedeira durante a infecção e, em alguns casos, podem ser detectadas em amostras clínicas de pacientes infectados. A análise das proteínas não estruturais pode fornecer informações importantes sobre o ciclo de replicação do vírus, sua patogênese e a possível interação com sistemas celulares ou terapêuticos.

O vírus do sarcoma aviário (ASFV, do inglês Avian Sarcoma Leukosis Virus) é um retrovírus que causa diversas neoplasias, incluindo sarcomas e leucose, em aves. A infecção por ASFV pode ser horizontal ou vertical, sendo a primeira mais comum em aves adultas e a segunda em filhotes recém-nascidos.

A doença é geralmente caracterizada por anemia, queda de peso, debilidade, diarreia e tumores malignos em diversos órgãos, como fígado, baço, rim e coração. A infecção por ASFV pode levar à morte em poucas semanas após a exposição ao vírus.

É importante ressaltar que o vírus do sarcoma aviário não é relacionado ao vírus da febre da manchinha suína (ASFV, do inglês African Swine Fever Virus), que causa uma doença grave em suínos e é de distribuição restrita à África e à Europa Oriental.

Em termos médicos, a "interferência viral" refere-se a um mecanismo de defesa imune em que as células infectadas por um vírus produzem interferon (um tipo de proteína) em resposta à infecção. O interferon então ajuda a impedir a propagação adicional do vírus para outras células saudáveis, interferindo assim no ciclo de replicação viral.

Existem três tipos principais de interferons: tipo I (como o IFN-α e o IFN-β), tipo II (IFN-γ) e tipo III (IFN-λ). Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células vizinhas, desencadeando uma cascata de sinais que leva à expressão de genes antivirais e à síntese de proteínas que inibem a replicação do vírus.

Além disso, o interferon também pode regular a resposta imune adaptativa, atrair células imunes para o local da infecção e induzir a apoptose (morte celular programada) de células infectadas. Portanto, a interferência viral desempenha um papel crucial na defesa do organismo contra infecções virais e outras doenças infecciosas.

De acordo com a International Committee on Taxonomy of Viruses (Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus, em tradução livre), Podoviridae é uma família de bacteriófagos, vírus que infectam bactérias. Esses vírus são caracterizados por possuirem um genoma de DNA dupla hélice e uma cauda curta, composta por seis a sete filamentos protuberantes. A cauda é usada na ligação e infecção das bactérias hospedeiras. Os Podovírus infectam principalmente bactérias gram-negativas.

Em termos médicos, a fusão celular refere-se ao processo biológico em que duas células se unem e fundem seus respectivos conteúdos citoplasmáticos e núcleos, resultando em uma única célula híbrida com um complemento genético único. Este fenômeno é observado naturalmente em certos estágios do desenvolvimento embrionário de alguns organismos, como durante a formação dos músculos esqueléticos e cardíacos no feto humano. Além disso, a fusão celular também desempenha um papel crucial em processos patológicos, tais como a formação de células gigantes multinucleadas observadas em doenças como a doença granulomatosa crônica e a sarcoidose. Nos campos da biologia celular e genética, a fusão celular é frequentemente induzida experimentalmente para gerar células híbridas com propósitos de pesquisa, como o mapeamento do genoma ou o estudo de interações proteicas.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

A "Vírus da Leucemia Murina" (MLV, do inglês Mouse Leukemia Virus) refere-se a um retrovirus que causa leucemia e outras doenças neoplásicas em camundongos. O MLV é um membro da família de vírus Retroviridae e gênero de vírus Betaretrovirus. Existem vários subtipos e variantes genéticas de MLV, algumas das quais estão associadas a diferentes tipos de doenças em camundongos. O genoma do MLV é composto por RNA de fita simples e inclui genes gag, pol e env que codificam proteínas estruturais e enzimáticas do vírus. O ciclo de vida do MLV inclui a reverse transcriptase para converter o RNA em DNA, que é então integrado no genoma do hospedeiro. A infecção por MLV pode levar ao desenvolvimento de linfomas e leucemias em camundongos, especialmente em animais jovens ou imunossuprimidos. O MLV é um importante modelo experimental para estudar a patogênese dos retrovírus e a carcinogênese induzida por vírus.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Ebolavirus é um gênero de vírus da família Filoviridae, causador do surto de febre hemorrágica viral em humanos e primatas não humanos. Existem seis espécies identificadas de Ebolavirus: Zaire, Sudão, Bundibugyo, Taï Forest, Reston e Bombali. As espécies Zaire e Sudão são as mais frequentes e severas, com taxas de mortalidade relatadas em humanos entre 25% a 90%. O vírus se transmite por meio do contato direto com sangue, secreções, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados ou pessoas, bem como por meio do contato com superfícies e materiais contaminados. Os sinais e sintomas da infecção geralmente começam entre 2 a 21 dias após a exposição e podem incluir febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e garganta, erupções cutâneas, vômitos, diarreia e sangramentos internos ou externos. O tratamento é principalmente de suporte, com vacinas e terapias antivirais experimentais ainda em desenvolvimento e testes clínicos.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

Os "produtos do gene nef" referem-se a as proteínas produzidas a partir do gene nef presente no vírus da imunodeficiência humana (HIV). O gene nef é um dos nove genes que codificam as proteínas virais necessárias para a replicação e patogênese do HIV.

A proteína Nef desempenha várias funções importantes na infecção pelo HIV, incluindo:

1. Downregulação da expressão de moléculas CD4 e MHC-I na superfície das células infectadas: isto ajuda o vírus a escapar da resposta imune do hospedeiro e promove a sua sobrevivência e disseminação.
2. Aumento da produção de partículas virais: Nef interage com outras proteínas celulares para aumentar a eficiência da montagem e libertação das novas partículas virais.
3. Modulação da ativação e apoptose das células infectadas: Nef pode induzir a morte de células T CD4+, contribuindo assim para o declínio progressivo do sistema imune durante a infecção pelo HIV.

A proteína Nef é uma das principais proteínas virais envolvidas na patogênese da infecção pelo HIV e tem sido alvo de pesquisas como um potencial alvo terapêutico para o tratamento da doença.

Na microbiologia, não existe atualmente uma definição amplamente aceita ou estudos conclusivos que identificaram vírus específicos que infectam archaea em ambientes naturais. Portanto, não há uma definição médica estabelecida para "vírus de Archaea". No entanto, existem alguns experimentos e pesquisas em andamento sobre possíveis interações entre vírus e organismos archaea em laboratório. Algumas dessas amostras são referidas como vírus archaea na literatura científica, mas ainda não há consenso sobre sua classificação e caracterização.

Mutagénese é o processo biológico pelo qual a estrutura do material genético, geralmente o DNA ou ARN, é alterada de forma permanente e hereditária. Essas alterações, chamadas mutações, podem ser pontuais (afetando apenas um único par de bases) ou estruturais (afetando grandes segmentos do DNA). A mutagénese pode ser causada por agentes físicos, químicos ou biológicos chamados mutágens. Essas mudanças no material genético podem levar a alterações na sequência de aminoácidos nas proteínas e, consequentemente, à expressão anormal dos genes, o que pode resultar em fenótipos anormais ou doenças genéticas. É importante ressaltar que nem todas as mutações são prejudiciais; algumas podem ser neutras ou até mesmo benéficas, contribuindo para a diversidade genética e à evolução das espécies.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Bacteriófago P22 é um tipo específico de bacteriófago, ou vírus que infecta bactérias. Ele é mais conhecido por sua capacidade de infectar a bactéria Salmonella enterica serovar Typhimurium. O ciclo de vida do bacteriófago P22 pode ser lítico ou filamentoso, dependendo das condições.

No ciclo lítico, o bacteriófago infecta a bactéria e utiliza sua máquina molecular para produzir centenas de novos vírus. Esses novos vírus são então liberados na forma de partículas virais após a lise (ou ruptura) da célula hospedeira.

No ciclo filamentoso, o bacteriófago infecta a bactéria, mas não se reproduz imediatamente. Em vez disso, ele integra seu DNA no genoma da bactéria hospedeira em um processo chamado de lisogenia. O DNA do bacteriófago permanece inativo enquanto a bactéria continua a crescer e se multiplicar. No entanto, em determinadas condições, o DNA do bacteriófago pode ser ativado, levando à produção de novos vírus e à lise da célula hospedeira.

O bacteriófago P22 é um objeto de estudo interessante para os cientistas devido à sua capacidade de se recombinar geneticamente durante o processo de infectar as bactérias, o que pode levar a uma grande variedade de diferentes genótipos. Além disso, ele é frequentemente usado em pesquisas como um vetor para introduzir genes estrangeiros em bactérias hospedeiras, o que pode ser útil em estudos genéticos e biotecnológicos.

As proteínas dos Retroviridae referem-se a um conjunto específico de proteínas encontradas em retrovírus, um tipo de vírus que possui um genoma de RNA e é capaz de reverter essa informação genética para DNA dentro das células hospedeiras. Existem três principais classes de proteínas associadas aos retrovírus: proteínas estruturais, proteínas enzimáticas e proteínas reguladoras.

1. Proteínas Estruturais: Essas proteínas desempenham um papel importante na formação da partícula viral (vírus) e incluem a proteína de capside (CA), proteína de matrix (MA) e proteína de envoltório (ENV). A proteína CA é responsável pela formação do núcleo do vírus, enquanto a proteína MA está envolvida na ligação da partícula viral à membrana celular. A proteína ENV é um componente da membrana lipídica do envelope viral e é responsável pela ligação e fusão com as células hospedeiras.

2. Proteínas Enzimáticas: Essas proteínas são essenciais para a replicação dos retrovírus e incluem a transcriptase reversa (RT), integrase (IN) e protease (PR). A RT é uma enzima que catalisa a conversão do RNA viral em DNA complementar, um processo chamado transcrição reversa. A IN é responsável pela inserção do DNA viral no genoma da célula hospedeira, enquanto a PR é uma enzima que cliva as proteínas poliprotéicas em proteínas funcionais maduras.

3. Proteínas Reguladoras: Essas proteínas desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica dos retrovírus e incluem a proteína Tat (Trans-activator of transcription) e Rev (Regulator of expression of virion proteins). A proteína Tat é uma proteína nuclear que se liga ao DNA e estimula a transcrição do RNA viral, enquanto a proteína Rev regula o transporte de RNAs virais do núcleo para o citoplasma.

Em resumo, os retrovírus possuem uma gama diversificada de proteínas que desempenham funções essenciais em sua replicação e disseminação. A compreensão das interações entre essas proteínas e as células hospedeiras é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes contra infecções por retrovírus, incluindo o HIV.

A "Herpes Simplex" é um tipo recorrente de infecção viral causada pelo Herpes Simplex Virus (HSV). Existem dois tipos principais desse vírus: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 geralmente causa herpes oral, caracterizado por bolhas ou lesões na boca, labios ou nariz. Já o HSV-2 é a maior causa de herpes genital, mas também pode causar infecções orais durante relações sexuais.

A infecção geralmente ocorre quando o vírus entra em contato com a pele ou mucosas danificadas ou intactas. Após a infecção inicial, o vírus viaja através dos nervos para se estabelecer em ganglios nervosos próximos, onde pode permanecer inativo por períodos prolongados. No entanto, certos fatores, como estresse, doença ou exposição ao sol intenso, podem desencadear a reativação do vírus, resultando em novas lesões.

Os sintomas da infecção variam de leves a graves e podem incluir:

1. Bolhas ou lesões na pele ou mucosas (geralmente rodeadas por vermelhidão)
2. Dor, coceira ou formigamento antes da aparição das bolhas
3. Dor de garganta e febre (em casos graves de infecção oral)
4. Inchaço dos gânglios linfáticos na região do pescoço ou inguinal
5. Dor durante a micção ou relações sexuais

Embora não exista cura para o herpes simples, os sintomas podem ser gerenciados com medicamentos antivirais prescritos por um médico. É importante evitar contatar outras pessoas durante uma recorrência e manter boa higiene pessoal para minimizar a propagação do vírus.

Os ácidos mirísticos são um tipo específico de ácido graxo saturado com 14 átomos de carbono. Sua fórmula química é CH3(CH2)12COOH. É encontrado naturalmente em óleos e gorduras de origem animal e vegetal, como no leite, manteiga, carne e coco.

Em um contexto médico, os ácidos mirísticos podem ser mencionados em relação a doenças metabólicas hereditárias, como a acidemia mirística, uma condição rara que afeta o metabolismo dos ácidos graxos. Nesta doença, o corpo é incapaz de processar adequadamente os ácidos mirísticos, resultando em um acúmulo desses ácidos no sangue e tecidos corporais, o que pode causar vômitos, letargia, hipotonia, convulsões e, em casos graves, coma e morte. O tratamento geralmente inclui uma dieta restritiva de ácidos graxos de cadeia média e suplementação com carnitina.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

A substituição de aminoácidos em um contexto médico refere-se a uma condição genética ou a um efeito de um medicamento ou terapia que resulta em alterações na sequência normal de aminoácidos em proteínas. Isso pode ocorrer devido a mutações no DNA que codifica as proteínas, levando a uma substituição de um aminoácido por outro durante a tradução do RNA mensageiro. Também pode ser resultado do uso de medicamentos ou terapias que visam substituir certos aminoácidos essenciais que o corpo não consegue produzir sozinho, como no caso da fenilcetonúria (PKU), uma doença genética em que a enzima que descompõe o aminoácido fenilalanina está ausente ou não funciona adequadamente. Neste caso, os pacientes devem seguir uma dieta restrita em fenilalanina e receber suplementos de outros aminoácidos essenciais para prevenir danos ao cérebro e às funções cognitivas.

Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.

Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.

Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.

A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.

'Pseudorrhina' não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. No entanto, às vezes é visto como uma grafia alternativa para "pseudorrhia", que é um termo médico que se refere a uma descarga falsa ou simulada do olho ou nariz. Essa descarga pode ser resultado de várias condições, como alergias, resfriados ou infecções. No entanto, é importante notar que o termo "pseudorrhia" não é comumente usado em literatura médica atual e pode não ser bem compreendido por profissionais de saúde.

Orthomyxoviridae é uma família de vírus de ARN monocatenário negativo que inclui importantes patógenos humanos e animais, como o vírus da gripe A, B e C. Esses vírus causam doenças respiratórias que podem variar em gravidade, desde sintomas leves até pneumonia grave e, em alguns casos, morte.

Os vírus da Orthomyxoviridae possuem uma estrutura envoltória com glicoproteínas de superfície, hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA), que desempenham papéis importantes na patogênese do vírus. A HA é responsável pela ligação aos receptores de células hospedeiras e fusão da membrana viral, enquanto a NA facilita a liberação de novas partículas virais das células infectadas.

Além disso, os vírus da Orthomyxoviridae têm um genoma segmentado, o que permite a possibilidade de recombinação genética durante a infecção de células hospedeiras coinfectadas por diferentes tipos ou cepas do vírus. Isso pode resultar em a emergência de novas cepas com propriedades antigênicas alteradas, o que pode ser uma preocupação em termos de saúde pública.

Em resumo, Orthomyxoviridae é uma família de vírus de ARN monocatenário negativo que inclui importantes patógenos humanos e animais, como os vírus da gripe A, B e C. Eles têm uma estrutura envoltória com glicoproteínas de superfície e um genoma segmentado, o que pode resultar em a emergência de novas cepas com propriedades antigênicas alteradas.

As proteínas da cauda viral se referem a um conjunto de proteínas estruturais encontradas em vírus com cauda, como os bacteriófagos. Essas proteínas constituem a cauda do vírus, que é usada para infectar as células hospedeiras. A cauda é composta por uma haste central e uma extremidade em forma de gancho ou clip, chamada de "garra". As proteínas da cauda desempenham um papel crucial na ligação do vírus ao receptor da célula hospedeira e na inserção do genoma viral na célula. Além disso, as proteínas da cauda também podem atuar como enzimas, auxiliando no processo de infectar a célula hospedeira.

Hemaglutininas virais são proteínas presentes na superfície de alguns vírus, incluindo o vírus da gripe (Influenzavirus). Elas desempenham um papel importante na infecção do organismo hospedeiro, pois permitem que o vírus se ligue a receptores específicos presentes nas células do sistema respiratório.

A hemaglutinina é composta por duas subunidades: a HA1 e a HA2. A subunidade HA1 é responsável pela ligação do vírus às células hospedeiras, enquanto a subunidade HA2 facilita a fusão da membrana viral com a membrana celular, permitindo que o material genético do vírus seja injetado na célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de hemaglutininas, classificadas como H1 a H18, e cada uma delas tem especificidade por diferentes receptores celulares. A composição antigênica da hemaglutinina pode variar entre diferentes cepas do vírus da gripe, o que pode influenciar a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e neutralizar o vírus.

A vacina contra a gripe anual é desenvolvida para proteger contra as cepas do vírus da gripe que são previstas como mais prevalentes na próxima temporada, levando em consideração as variações antigênicas da hemaglutinina e outras proteínas virais.

O Herpesvirus Humano 3, também conhecido como Varicella-zoster vírus (VZV), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa duas doenças infecciosas em humanos: a varicela (também chamada de "catapora" ou "chickenpox") e o herpes zóster (também conhecido como "zona" ou "shingles").

A varicela é uma doença geralmente benigna, mas altamente contagiosa que se manifesta por febre, mal-estar e erupção cutânea pruriginosa com vesículas que se transformam em crostas secas. A infecção geralmente ocorre na infância e confere imunidade de longo prazo contra a reinfeição, mas não contra a reativação do vírus mais tarde na vida, o que pode resultar no herpes zóster.

O herpes zóster é uma doença dolorosa que afeta geralmente adultos idosos ou pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Ele se manifesta por erupção cutânea unilateral, em faixas alongadas, acompanhada de dor neuropática intenso e outros sintomas sistêmicos. A infecção por VZV geralmente ocorre por contato direto com uma pessoa infectada ou por inalação de gotículas contendo o vírus.

Existem vacinas disponíveis para prevenir a varicela e o herpes zóster, sendo recomendadas especialmente para crianças e adultos em risco, respectivamente.

'Insect viruses' refer to viruses that specifically infect and replicate in insects. These viruses are often host-specific, meaning they only infect certain species or groups of insects. They can be found in a wide variety of insects, including those of medical, agricultural, and ecological importance.

Insect viruses can be classified into different families based on their physical and genetic characteristics, as well as the ways they replicate and assemble inside host cells. Some examples of insect virus families include:

* Baculoviridae: These are rod-shaped viruses with a double-stranded DNA genome. They are known for causing diseases in important agricultural pests such as caterpillars, beetles, and mosquitoes.
* Iridoviridae: These are large, icosahedral viruses with a double-stranded DNA genome. They infect a wide range of insects, as well as other invertebrates and some vertebrates.
* Dicistroviridae: These are small, non-enveloped viruses with a single-stranded, positive-sense RNA genome. They infect a variety of insects, including bees, flies, and mosquitoes.
* Nudiviridae: These are large, enveloped viruses with a double-stranded DNA genome. They infect a range of insects, including beetles, moths, and butterflies.

Insect viruses have been studied for their potential use as biological control agents for pest insects in agriculture and public health. For example, baculoviruses have been used successfully to control caterpillar pests in crops, while densoviruses have shown promise as a means of controlling mosquito populations that transmit diseases such as dengue fever and Zika virus. However, more research is needed to fully understand the ecological impacts and safety of using insect viruses as biological control agents.

Vaccinia é um tipo de vírus que pertence à família Poxviridae e gênero Orthopoxvirus, o mesmo gênero do vírus variola (que causa a varíola) e do vírus vacina (que causa a cowpox). O vaccinia é mais conhecido por ser o agente usado no processo de vacinação contra a varíola.

A vacina contra a varíola, desenvolvida pelo Dr. Edward Jenner no final do século XVIII, consiste em exposição controlada à infecção por vaccinia para induzir imunidade adquirida contra a varíola. A vacinação com o vírus vaccinia tornou-se uma prática amplamente adotada e levou ao controle e erradicação da varíola em meados do século XX.

Embora o vírus vaccinia seja geneticamente semelhante aos vírus variola e vacina, ele difere deles em termos de patogenicidade (capacidade de causar doença). O vírus vaccinia geralmente causa sintomas leves ou moderados na forma de uma erupção cutânea localizada no local da inoculação, conhecida como vacina. No entanto, em alguns casos raros, a infecção por vaccinia pode causar complicações mais graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos ou outras condições de saúde subjacentes.

Atualmente, o vírus vaccinia é usado em pesquisas científicas e no desenvolvimento de vacinas contra outras doenças, como a viruela dos macacos e o vírus do mosaico do ébola.

Tomografia de Transmissão por Microscopia Eletrônica (TEM) é uma técnica de imagem avançada que combina a tomografia, um método de reconstrução de imagens em 3D a partir de várias imagens bidimensionais, com o microscópio eletrônico de transmissão, um tipo de microscópio que utiliza feixes de elétrons em vez de luz para visualizar amostras.

Nesta técnica, uma amostra é irradiada por um feixe de elétrons, gerando uma série de projeções bidimensionais da amostra a partir de diferentes ângulos de incidência. Essas projeções são então processadas por algoritmos de computação para reconstruir uma imagem tridimensional detalhada da amostra, permitindo a visualização e análise de sua estrutura interna em nanoscala.

A tomografia por microscopia eletrônica é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia estrutural, ciências dos materiais e nanotecnologia, fornecendo informações úteis sobre a composição, estrutura e propriedades das amostras estudadas.

Nucleopolyhedrovirus é um tipo de vírus que pertence à família *Baculoviridae* e causa infecções em insetos. Esses vírus possuem um genoma de DNA dupla hélice e são caracterizados por seus envelopes virais complexos, que contêm muitas partículas viricas embutidas. Eles infectam as células do hospedeiro causando lise celular e formando corpos de inclusão nuclear poliédricos (NICs), que são grandes corpos proteicos contendo múltiplas cópias do vírus.

Os nucleopolyhedrovirus têm importância em biocontrole de pragas, pois podem infectar e matar insetos nocivos para a agricultura e à saúde humana, como lagartas de lepidópteros. Alguns exemplos bem conhecidos de nucleopolyhedrovirus incluem o baculovírus do gênero *Autographa californica* (AcMNPV) e o baculovírus do gênero *Bombyx mori* (BmNPV).

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

Anticorpos neutralizantes são um tipo específico de anticorpos que se ligam a um patógeno, como vírus ou bactérias, e impedem que ele infecte as células do hospedeiro. Eles fazem isso inativação ou neutralização do agente infeccioso, o que impede que ele se ligue e entre nas células do hospedeiro, bloqueando assim a infecção. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema imune em resposta à exposição a patógenos ou vacinas e desempenham um papel crucial na proteção contra reinfecções. A neutralização do agente infeccioso pode ocorrer por diversos mecanismos, como a interferência no processo de ligação do patógeno às células hospedeiras, a inibição da fusão da membrana ou a interferência na replicação do agente infeccioso dentro das células hospedeiras.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

... , Definição ou significado de vírion no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto ... Vírion (português brasileiro) ou Virião (português europeu) é uma partícula viral completa, ou seja, infecciosa. É constituída ...
O termo "virion" também é usado para se referir a uma única partícula viral infecciosa. Em meados do século XIX, Louis Pasteur ... Porém, à medida que mais receptores se associam ao vírion, esta ligação passa a ser irreversível, possibilitando a posterior ... Uma partícula viral completa é denominada vírion. Este é constituído por diversos componentes estruturais (ver tabela abaixo ... Oxford University Press Harper D (2011). «virus». The Online Etymology Dictionary Harper D (2011). «virion». The Online ...
Ligações químicas ou orgânicas ao vírion. Aqui, "dano" significa inibir ou interromper a capacidade do vírion de processar ... Danificar a matriz do vírion (Estágio I-III, VI, VII) Danificando a cápside do vírion (Estágio I-III, VI, VII) Danificando a ... Captura de base química ou orgânica (criação de qualquer pele ou membrana adicional ao redor do vírion) de vírions de HIV. ... Teoricamente, qualquer vacina possível contra o HIV deve inibir ou interromper o ciclo de replicação do vírion do HIV. Os alvos ...
O seu vírion contém 7 proteínas estruturais conhecidas. Sendo praticamente idêntico ao vírus do Ébola em estrutura, o vírus de ...
Cada um dos gêneros possui um vírion característico. Membros do gênero Bracovirus possuem partículas virais com nucleocapsídeos ...
Compreende vírus envelopados e com o vírion esférico. International Committee on Taxonomy of Virus (2009). «Virus Taxonomy 2009 ...
Cada vírion ODV contém apenas um nucleocapsídeo por envelope. Não foi demonstrada a existência do fenótipo Budded Virus (BV) ...
A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira. Das 1.739. ... Glossário sobre vírus Vírion Uma partícula viral só, totalmente funcional fora de sua célula hospedeira. Capsídeo A casca de ... Envelope Alguns vírus têm uma bolha de gordura que recobre o vírion. Gene Um segmento de DNA ou RNA; genes são feito sentenças ... Uma partícula viral, conhecida como um vírion, consiste de genes feitos de DNA ou RNA os quais são recobertos por uma película ...
... novel expression vectors that display cloned antigens on the virion surface». Science. 228 (4705): 1315-7. Bibcode:1985Sci... ...
Uma partícula viral completa (infecciosa), com ou sem envelope, a depender da morfologia viral específica, é chamada vírion. ... Fibras Vírus Vírion FAUGET, C. M.; MAYO, M. A.; MANILOFF, J.; DESSELBERGER, U; BALL, L. A.. Virus Taxonomy. 2. ed. California: ...
... é um reino de vírus que inclui vírus arqueais que possuem um virion filamentoso (isto é, corpo) e um genoma de DNA ... O virion consiste no genoma envolto em proteínas do capsídeo para formar um complexo nucleoproteico helicoidal. Para alguns ... Em ambas as extremidades do virion, os lipothrixvirus têm estruturas semelhantes a esfregões ou garras conectadas a um colar, ... durante a montagem do virion, cobre o B-DNA pré-genômico para formar um complexo nucleoproteico helicoidal contendo o A-DNA ...
No centro da estrutura do vírion está o nucleocapsídeo, que é composto por uma série de proteínas virais ligadas a um RNA de ... O envelope viral do vírion é derivado por brotamento dos domínios da membrana da célula hospedeira nos quais as espículas de GP ... Cada vírion contém uma molécula de RNA linear, de fita simples e sentido negativo, com 18.959 a 18.961 nucleotídeos de ...
Esta classe de medicamentos interfere com a ligação, a fusão e a entrada de um vírion de HIV numa célula humana. Ao bloquear ...
143(1-2): 52-69 «Y Human herpesvirus 6 envelope components enriched in lipid rafts: Evidence for virion-associated lipid rafts ... Esses genes conservados codificam proteínas envolvidas na replicação, clivagem e empacotamento do genoma viral em um virion ...
Tal quimera consistiria em partes da proteína viral necessárias para a incorporação no vírion, assim como sequências que ...
As nanopartículas de DNA, cada uma com o tamanho aproximado de um vírion, são capazes de permanecer em circulação por horas ...
Whole Virion InactivatedSARS-CoV-2 Vaccine - BBV152». 9 de setembro de 2020. doi:10.1101/2020.09.09.285445 !CS1 manut: número- ...
... sabe-se in vitro que as interações com os receptores causam rearranjos conformacionais que liberam uma proteína virion chamada ...
A partícula viral ou virion do HBV é denominada partícula de Dane e tem cerca de 40 nanómetros de diâmetro, podendo ser ...
As proteínas estruturais de IBV, descritas de fora para dentro do vírion, no envelope, são a grande glicoproteína S (spike) (S1 ... Em co-infecção com estirpes diferentes, na montagem de novo vírion, pode-se gerar progênie viral recombinante, que juntamente ...
... o possuir genes pouco habituais no resto de vírus e a estrutura do vírion e do DNA, todos bicatenários. Uma característica que ... que aumentaram seu genoma e o tamanho do vírion mediante a duplicação e deleção de genes, a inclusão de elementos genéticos ...
É um potente inibidor da enzima neuraminidase superficial do vírion gripal, na prevenção e tratamento de infecções por vírus ...
Em uma partícula viral típica, chamada vírion, a polimerase dependente de RNA está ligada ao genoma viral de alguma maneira e ...
Virion Protein Genome Linked), ligada covalentemente à extremidade 5'. A VPg de diversos HEV varia de 22 a 24 aminoácidos e é ... O vírion dos enterovírus consiste em um capsídeo de sessenta subunidades, constituídas, cada uma, de quatro proteínas (VP1-VP4 ...
... obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910. As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural ...
... porção central do virion constituído por duas cópias de RNA fita simples e transcriptase reversa. O HTLV tipo 1 é comum em todo ...
... mas possui uma estrutura virion diferente dos poxvírus e várias outras propriedades que o distinguem dos últimos. O grupo do ...
... incluindo 341 alterações genéticas no virion. Cinco membros da equipe de pesquisa adoeceram e morreram de Ebola antes da ...
vírion , Definição ou significado de vírion no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto ... Vírion (português brasileiro) ou Virião (português europeu) é uma partícula viral completa, ou seja, infecciosa. É constituída ...
Vírion. A partícula viral, quando fora da célula hospedeira, é chamada de vírion. Cada espécie de vírus apresenta vírions de ... A infecção começa quando o vírion adere à substâncias presentes na superfície das células (geralmente as que revestem as vias ...
Imediatamente ao post a PF emitiu nota onde informou que que o inquérito referente ao objeto da operação Vírion havia sido ... Depois que foi rebatido pela Polícia Federal sobre operação Vírion, que investiga roubo do dinheiro público da Secretaria ... Depois de tomar "pito" da PF, Nicoletti tenta amenizar situação em relação a Operação Vírion. ...
Quando está fora de uma célula hospedeira, esse organismo é conhecido como virion. ...
Vírion - Conceito preferido Identificador do conceito. M0022750. Nota de escopo. Sistema infectivo de um vírus, composto do ... Vírion Termo(s) alternativo(s). Partícula Viral Partícula de Vírus Partículas Virais Partículas de Vírus Virião Viríones ... Virion Termo(s) alternativo(s):. Partícula Viral. Partícula de Vírus. Partículas Virais. Partículas de Vírus. Virião. Viríones ...
Virion. Vírion. Vírus 5 dos Símios. Vírus da Parainfluenza 5. C - Doenças Termo alterado. Substituído por. ...
Virion. Vírion. Vírus 5 dos Símios. Vírus da Parainfluenza 5. C - Doenças Termo alterado. Substituído por. ...
Virion. Vírion. Vírus 5 dos Símios. Vírus da Parainfluenza 5. C - Doenças Termo alterado. Substituído por. ...
Virion. Vírion. Vírus 5 dos Símios. Vírus da Parainfluenza 5. C - Doenças Termo alterado. Substituído por. ...
Virion. Vírion. Vírus 5 dos Símios. Vírus da Parainfluenza 5. C - Doenças Termo alterado. Substituído por. ...
Virion. Vírion. Vírus 5 dos Símios. Vírus da Parainfluenza 5. C - Doenças Termo alterado. Substituído por. ...
01) (Unicamp/2021 - Área de Biológicas) A partícula viral do novo coronavírus (SARS-CoV-2), conhecida como vírion, é ...
Vírion (1) * Portadores de Fármacos (1) * Compostos Férricos (1) * Transfecção (1) * Infecções por Bacteroidaceae (1) ...
A palavra vírion ou víron se refere a uma única partícula viral. Vírus serve para descrever vírus biológicos, agentes ...
Quando esse vírus possuem todas suas estruturas e tem a capacidade de infectar as células, damos o nome de virion a esta forma. ... O que é Virion. Um vírus pode assumir diferentes formas durante a fase de replicação. ...
Daclatasvir (substância ativa) inibe a replicação do RNA viral e a montagem do vírion. ...
Você ganhará 30 dias a mais de acesso à nossa plataforma assim que qualquer colega que você indicou fizer matrícula em nosso curso ...
Depois de tomar "pito" da PF, Nicoletti tenta amenizar situação em relação a Operação Vírion. 18 de agosto de 2020. ...
Após a germinação, a protease, outra enzima do HIV cliva as proteínas virais, convertendo o virion imaturo em um maduro, o ... A protease do HIV cliva as proteínas virais, convertendo o vírion imaturo em maduro, o vírus infeccioso. ...
Existe uma diferença biológica entre vírus e virion. Explique a diferença biológica da existência destas duas formas categorias ...
Estamos no tempo desse "novo evangelho": "Invoca-se o Apóstolo S. João - escreve Pierre Virion -, discípulo do amor, contra a ...
Um vírion pode se apresentar sob vários formatos: esférico (influenzavírus), de ladrilho (poxvírus), de bastão (vírus do ...
... é uma glicoproteína de superfície do vírion (vírion é uma partícula viral completa que está fora da célula hospedeira. É ...
... é uma glicoproteína de superfície do vírion (vírion é uma partícula viral completa que está fora da célula hospedeira. É ...
... da Operação Vírion, da Polícia Federal. O nome da operação faz referência ao "estágio" do vírus no qual ele se encontra, de ...

No FAQ disponível com os "vírion"

No imagens disponível com os "vírion"