Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo de VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA, encontrados na Austrália e Nova Guiné. Causa viremia fulminante, lembrando a ENCEFALITE JAPONESA.
Infecções no cérebro causadas por vírus originados em artrópodes (i. é, arbovirus) principalmente das famílias TOGAVIRIDAE, FLAVIVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE e RHABDOVIRIDAE. Os ciclos de vida desses vírus são caracterizados por ZOONOSES, nas quais aves e pequenos mamíferos servem como hospedeiros intermediários. O vírus é transmitido aos homens pela picada de mosquitos (CULICIDAE) ou CARRAPATOS. Entre as manifestações clínicas estão febre, cefaleia, alterações mentais, déficits neurológicos focais e COMA. (Tradução livre do original: Clin Microbiol Rev 1994 Jan; 7(1): 89-116; Walton, Brain's Diseases of the Nervous System, 10th ed, p 321)
Espécie de FLAVIVIRUS que é do grupo de VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA, agente etiológico da encefalite japonesa encontrada na Ásia, sudeste asiático e subcontinente indiano.
Gênero FLAVIVIRIDAE (vários subgrupos, muitas espécies) em que a maioria dos membros é composta por arbovirus transmitidos por mosquitos ou carrapatos. O representante da espécie é o VÍRUS DA FEBRE AMARELA.
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
Encefalite transmitida por mosquitos e causada pelo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA tipo B, que ocorre ao longo da Ásia Oriental e Austrália. A maioria das infecções ocorre em crianças e são subclínicas ou têm características limitadas à febre transitória e sintomas gastrointestinais. Inflamação no cérebro, medula espinhal e meninges pode ocorrer e levar a déficit neurológico transitório ou permanente (incluindo apresentação semelhante à da POLIOMIELITE), CONVULSÕES, COMA e morte. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p 751; Lancet 1998 Apr 11; 351(9109): 1094-7)
Espécie de ALPHAVIRUS, agente etiológico da encefalomielite em humanos e equinos. É encontrada com maior frequência em regiões das Américas do Sul e Central.
Subgrupo (gênero FLAVIVIRUS) causador de encefalites e febres hemorrágicas, encontrado na Europa Ocidental e Oriental e na anterior União Soviética. É transmitido por CARRAPATOS e há transmissão associada ao leite de bovinos, cabras e ovinos virêmicos.
Espécie de FLAVIVIRUS, um dos vírus do grupo de vírus da encefalite japonesa (VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (SUBGRUPO)), que é o agente etiológico da ENCEFALITE DE ST. LOUIS nos Estados Unidos, Caribe, Américas do Sul e Central.
Inflamação do ENCÉFALO produzida por infecção, processos autoimunes, toxinas e outras afecções. As infecções virais (ver ENCEFALITE VIRAL) são causas relativamente frequentes desta afecção.
Espécie de ALPHAVIRUS que causa encefalomielite em equinos e humanos. O vírus está distribuído pela costa do Atlântico dos Estados Unidos e Canadá até o Caribe, México e partes das Américas Central e do Sul. As infecções em cavalos apresentam mortalidade de até 90 por cento, e em humanos, de até 80 por cento em epidemias.
Espécie de ALPHAVIRUS que é o agente etiológico da encefalomielite em humanos e equinos nos Estados Unidos, sul do Canadá e partes da América do Sul.
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
As infecções por vírus do gênero FLAVIVIRUS, família FLAVIVIRIDAE.
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Encefalite viral causada pelo VÍRUS DA ENCEFALITE DE ST. LOUIS (FLAVIVIRUS). É transmitido a humanos e outros vertebrados, principalmente por mosquitos do gênero CULEX. Os principais vetores animais são aves selvagens e o transtorno é endêmico no médio-oeste e sudeste dos Estados Unidos. As infecções podem ser limitadas a doenças semelhantes à influenza ou apresentarem-se como MENINGITE ASSÉPTICA ou ENCEFALITE. As manifestações clínicas da apresentação encefalítica podem incluir CONVULSÕES, letargia, MIOCLONIA, sinais neurológicos focais, COMA e MORTE. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p 750)
Forma de encefalite por arbovírus endêmica na América Central e em latitudes ao norte da América do Sul. O organismo causador (VÍRUS DA ENCEFALITE EQUINA VENEZUELANA) é transmitido aos humanos e cavalos, através da picada de várias espécies de mosquitos. A infecção viral humana pode ser assintomática ou permanecer restrita a uma doença semelhante à influenza. A encefalite, normalmente não é grave, ocorre numa porcentagem pequena de casos e pode raramente apresentar ATAQUES e COMA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp9-10)
Encefalite causada por vírus neurotrópicos transmitidos através da picada de CARRAPATOS. Na Europa, as doenças são causadas por VÍRUS DA ENCEFALITE TRANSMITIDOS POR CARRAPATOS, que dão origem à encefalite russa de primavera-verão, encefalite da Europa central, encefalite 'louping' e transtornos relacionados. A encefalite de Powassan ocorre na América do Norte e Rússia e é causada pelo vírus Powassan. A MENINGITE ASSÉPTICA e a encefalite (mais raramente) podem complicar a FEBRE DO CARRAPATO DO COLORADO que é endêmica em regiões montanhosas no oeste dos Estados Unidos. (Tradução livre do original : Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch 26, pp 14-5)
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Infecção aguda causada pelo VÍRUS DA FEBRE DO VALE RIFT, um vírus de RNA transmitido por artrópodes que afeta humanos e animais domésticos. Em animais, os sintomas incluem HEPATITE, aborto (ABORTO ANIMAL) e MORTE. Em humanos, os sintomas variam desde aqueles semelhantes a uma gripe até febre hemorrágica, ENCEFALITE ou CEGUEIRA.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Espécie de vírus (gênero PHLEBOVIRUS) transmitidos por mosquito, encontrados no leste, centro e sul da África, produzindo hepatite maciça, aborto e morte em ovinos, cabras, bovinos e outros animais. Também já causou doença em humanos.
Grupo de INFECÇÕES POR ALPHAVIRUS que afeta cavalos e homens, transmitido pela picada de mosquitos. Transtornos desse tipo são endêmicos nas regiões da América do Sul e do Norte. Em humanos, as manifestações clínicas variam com o tipo de infecção e vão desde uma síndrome semelhante à influenza a uma encefalite fulminante. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp8-10)
País que consiste da metade oriental da ilha de Nova Guiné e ilhas adjacentes, incluindo Nova Bretanha (New Britain), Nova Irlanda (New Ireland), Ilhas do Almirantado (Admiralty Islands) e New Hanover no arquipélago de Bismarck; Bougainville e Buka, no norte das Ilhas Salomão (Solomon Islands), as Ilhas de D'Entrecasteaux e Trobriand; Ilha Woodlark (Murua) e do Arquipélago Louisiade. Tornou-se independente em 16 de setembro de 1975. Anteriormente, a parte sul era o território australiano da Papua, e a parte norte foi o protetorado da ONU, da Nova Guiné, administrada pela Austrália. As duas partes se fundiram administrativamente em 1949 e denominadas Papua e Nova Guiné, e renomeada Papua Nova Guiné em 1971.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Vacinas ou vacinas candidatas usadas para prevenir infecção com vírus da encefalite japonesa B (VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (ESPÉCIE))
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Subgrupo do gênero FLAVIVIRUS que compreende diversas espécies virais que são agentes etiológicos da encefalite humana em muitas regiões geográficas diferentes. Estes incluem o VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (ESPÉCIE), o VÍRUS DA ENCEFALITE DE ST. LOUIS, o VÍRUS DA ENCEFALITE DO VALE DE MURRAY, e o VÍRUS DO NILO OCIDENTAL.
Síndrome paraneoplásica caracterizada por degeneração de neurônios do SISTEMA LÍMBICO. As características clínicas incluem ALUCINAÇÕES, perda de MEMÓRIA EPISÓDICA, ANOSMIA, AGEUSIA, EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL, DEMÊNCIA e distúrbio afetivo (depressão). Encontram-se associados a esta síndrome anticorpos anti-neurônios (ex.: anti-Hu, anti-Yo, anti-Ri e anti-Ma2) e carcinomas de células pequenas do pulmão ou carcinoma testicular.
Processo inflamatório agudo (ou raramente crônico) do cérebro causado por infecções pelo SIMPLEXVIRUS que pode ser fatal. A maioria das infecções é causada pelo herpesvirus 1 humano (HERPESVIRUS 1 HUMANO) e menos frequentemente pelo herpesvirus 2 humano (HERPESVIRUS 2 HUMANO). As manisfestações clínicas incluem FEBRE, CEFALEIA, CONVULSÕES, ALUCINAÇÕES, alterações comportamentais, AFASIA, hemiparesia e COMA. Do ponto de visto patológico, a afecção é caracterizada por uma necrose hemorrágica que envolve o LOBO TEMPORAL medial e inferior e regiões orbitais do LOBO FRONTAL.
Famílias da ordem dos DÍPTEROS que engloba os mosquitos. Os estágios larvais são aquáticos, e os adultos podem ser reconhecidos pela característica vascularização das ASAS, as escalas ao longo das veias das asas e o longo proboscis (aparelho picador-sugador). Várias espécies são de particular importância médica.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) comumente encontrados em regiões tropicais. Espécies deste gênero são vetores da ENCEFALITE DE ST. LOUIS assim como várias outras doenças do homem e de animais domésticos e selvagens.
Forma de encefalite por arbovírus (que afeta principalmente equinos) endêmica das regiões do leste da América do Norte. O organismo causal (VÍRUS DA ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE) pode ser transmitido aos humanos por picada de mosquitos AEDES. As manifestações clínicas incluem o início agudo de febre, CEFALEIA, alteração da clareza mental e CONVULSÕES seguidas de coma. A afecção é fatal em 50 por cento dos casos. A recuperação pode ser marcada por déficits neurológicos residuais e EPILEPSIA.
Espécie de LENTIVIRUS (subgênero LENTIVIRUS OVINO-CAPRINO) estreitamente relacionado ao VÍRUS VISNA-MAEDI causador da encefalomielite aguda, artrite crônica, PNEUMONIA, MASTITE e GLOMERULONEFRITE em cabras. É transmitido principalmente no colostro e leite.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Doenças dos cavalos domésticos e selvagens da espécie Equus caballus.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Gênero de TOGAVIRIDAE, também conhecido como arbovirus grupo A, que são sorologicamente relacionados um ao outro, mas não a outros Togaviridae. Os vírus são transmitidos por mosquitos. A espécie típica é o VÍRUS SINDBIS.
Doença viral transmitida por mosquito e causada pelo VÍRUS DO NILO OCIDENTAL, (FLAVIVIRUS), endêmica para as regiões da África, Ásia e Europa. Entre as características clínicas comuns estão CEFALEIA, FEBRE, erupção maculopapular, sintomas gastrointestinais e linfadenopatia. Também pode ocorrer MENINGITE, ENCEFALITE e MIELITE. A doença, ocasionalmente pode ser fatal ou deixar déficits neurológicos residuais nos sobreviventes. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, p13; Lancet 1998 Sep 5;352(9130):767-71)
Vírus cujo material genético é RNA.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Espécie de vírus (gênero BUNYAVIRUS, família BUNYAVIRIDAE) cujos sorotipos são encontrados em regiões temperadas e árticas, e cada um está estreitamente associado com uma espécie única de mosquito vetor. Geralmente, os hospedeiros vertebrados são mamíferos pequenos, mas vários sorotipos infectam humanos.
Infecção viral do encéfalo causada por sorotipos do VÍRUS DA ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA transmitida aos humanos pelo mosquito AEDES triseriatus. A maioria é causada pelo VÍRUS LA CROSSE. Esta afecção é endêmica no meio-oeste dos Estados Unidos e principalmente afeta crianças entre 5-10 anos de idade. Entre as manifestações clínicas estão FEBRE, VÔMITOS, CEFALEIA e dor abdominal seguida por CONVULSÕES, atividade mental alterada e déficits neurológicos focais. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch 26, p 13)
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Insetos que transmitem organismos infecciosos de um hospedeiro para outro, ou de um reservatório inanimado para um hospedeiro animado.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Testes sorológicos nos quais uma quantidade conhecida de antígeno é adicionada ao soro, antes da adição da suspensão de células vermelhas. A reação resultante é expressa como a menor quantidade de antígeno que causa inibição completa da hemaglutinação.
Quaisquer dos numerosos RUMINANTES, ágeis, cornos ocos, (gênero Capra, família Bovidae) muito relacionados com as OVELHAS.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Distúrbio caracterizado por sintomas de CATATONIA, HIPOVENTILAÇÃO, DISCINESIAS, ENCEFALITE e CONVULSÕES seguidos de ESTADO DE CONSCIÊNCIA reduzido. É frequentemente seguido por um pródromo viral. Muitos casos são autolimitantes e respondem bem à IMUNOMODULAÇÃO contra os anticorpos dirigidos a RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Infecções causadas por vírus transmitidos por artrópodes, gerais ou não especificadas.

A "Murray Valley Encephalitis Virus" (MVEV) é um tipo de vírus da família Flaviviridae que pode causar encefalite, uma inflamação do cérebro. O MVEV é geralmente transmitido à humanos por picadas de mosquitos infectados. Os sinais e sintomas da infecção pelo MVEV podem variar de leves a graves e incluir febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, desorientação, convulsões e coma. A taxa de mortalidade associada à infecção pelo MVEV é relativamente baixa, mas em casos graves pode atingir cerca de 15-20%. Além disso, alguns sobreviventes podem sofrer de sequelas duradouras, como problemas neurológicos e cognitivos. O MVEV é endêmico na região do Vale de Murray, na Austrália, mas também pode ser encontrado em outras partes da Ásia e do Pacífico. A prevenção da infecção pelo MVEV inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes e a eliminação de água parada, além da vacinação em regiões de risco.

A encefalite por arbovírus é um tipo de inflamação do cérebro causada por vírus transmitidos por mosquitos ou carrapatos. O termo "arbo" é derivado de "arthropod-borne", o que significa "transmitido por artropodes", referindo-se a mosquitos e carrapatos. Há muitos tipos diferentes de arbovírus, e eles podem causar sintomas variados, dependendo do tipo específico de vírus. No entanto, os sinais e sintomas comuns da encefalite por arbovírus incluem febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, confusão, convulsões e fraqueza. Em casos graves, a encefalite por arbovírus pode causar complicações neurológicas graves, como danos cerebrais duradouros ou morte. O tratamento geralmente consiste em suporte de cuidados intensivos e medidas para aliviar os sintomas. Não existe cura específica para a encefalite por arbovírus, e o prognóstico depende do tipo de vírus e da gravidade da doença. A prevenção geralmente inclui medidas para evitar picadas de mosquitos e carrapatos, como o uso de repelentes e roupas protetoras, além da remoção de água parada em torno das casas e propriedades.

Flavivirus é um género de vírus que pertence à família Flaviviridae. Os flavivírus têm um genoma de ARN simples e não segmentado de sentido positivo, com aproximadamente 11 kilobases de comprimento. O genoma contém uma única cadeia de ARN que serve como o material para a tradução de uma única poliproteína, que é posteriormente processada em várias proteínas estruturais e não estruturais.

Os flavivírus incluem muitos vírus importantes para a saúde humana e animal, como o vírus da febre amarela, o vírus do dengue, o vírus da encefalite japonesa, o vírus da encefalite de St. Louis, o vírus da encefalite do Ocidente e o vírus da Zika. Estes vírus são transmitidos principalmente por insectos hematófagos, como mosquitos e carrapatos, e podem causar uma variedade de doenças graves, incluindo febre, erupções cutâneas, dores musculares, dores de cabeça, náuseas, vômitos e, em casos graves, hemorragias internas, insuficiência hepática e morte.

Os flavivírus têm uma estrutura viral distinta, com uma nucleocapside rodeada por uma membrana lipídica derivada da célula hospedeira. A superfície do vírus é coberta por proteínas E ( envelope) e M (membrana), que desempenham um papel importante na ligação e fusão com as células hospedeiras.

A pesquisa sobre flavivírus tem sido uma área ativa de investigação, com o desenvolvimento de vacinas e antivirais para prevenir e tratar doenças causadas por estes vírus. No entanto, ainda há muitos desafios em relação ao tratamento e controle das doenças causadas por flavivírus, especialmente em países em desenvolvimento com recursos limitados.

A definição médica de "Vírus da Encefalite" refere-se a diferentes tipos de vírus que causam encefalite, uma inflamação do cérebro. A encefalite é uma condição grave que pode causar sintomas como febre, dores de cabeça, confusão, convulsões e problemas de coordenação muscular. Alguns dos vírus que podem causar encefalite incluem o vírus do Nilo Ocidental, o vírus da raiva, o herpesvírus humano 6 e o enterovírus. O tratamento depende do tipo de vírus e geralmente inclui cuidados de suporte, antivirais e, em alguns casos, vacinação.

A Encefalite Japonesa é uma infecção viral aguda que pode causar inflamação no cérebro. É transmitida pelo mosquito Culex tritaeniorhynchus, que é encontrado predominantemente em áreas de arrozais na Ásia. O vírus responsável pela doença pertence à família Flaviviridae e o seu genoma é composto por RNA.

Os sintomas da Encefalite Japonesa geralmente começam entre 5 a 15 dias após a exposição ao mosquito infectado. Os primeiros sinais incluem febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço e dores musculares. Em casos graves, a infecção pode evoluir para encefalite, causando inflamação no cérebro, que pode resultar em desorientação, convulsões, problemas de memória, alterações na personalidade e, em alguns casos, coma ou morte.

Embora não exista cura específica para a Encefalite Japonesa, o tratamento geralmente consiste em suporte médico, como fluidoterapia, controle da convulsão e manutenção da pressão intracraniana. O melhor método de prevenção é através da vacinação e medidas para controlar a população de mosquitos.

A Venezuela Equine Encephalitis Virus (VEEV) é um tipo de alfavírus que pode causar encefalite em humanos e animais, especialmente equinos. O vírus é transmitido por mosquitos infectados, geralmente do gênero Culex. Existem diferentes subtipos do vírus, alguns dos quais podem causar doenças graves em humanos, com sintomas que variam de febre e dor de cabeça a convulsões, coma e morte em casos graves. A VEEV é endêmica na América Central e do Sul, particularmente no México, Colômbia e Venezuela. É considerada um agente de bioterrorismo devido à sua capacidade de causar doenças graves e disseminação rápida em populações não imunes.

Os vírus da encefalite transmitidos por carrapatos (TBEVs, do inglês Tick-borne encephalitis viruses) pertencem à família Flaviviridae e ao gênero Flavivirus. Eles são responsáveis por causar a encefalite transmitida por carrapatos (TBE), uma infecção do sistema nervoso central que pode resultar em sintomas neurológicos graves, como rigidez no pescoço, cefaleia intensa, confusão mental, fraqueza muscular e, em casos severos, paralisia ou coma.

Existem três subtipos principais de TBEVs: o europeu (TBEV-Eur), o siberiano (TBEV-Sib) e o do extremo oriente da Rússia (TBEV-FE/Spr). Cada um desses subtipos tem suas próprias características epidemiológicas, clinicamente e genética.

Os TBEVs são transmitidos principalmente por carrapatos do gênero Ixodes, que servem como vetores para esses vírus. As pessoas podem ser infectadas através de picadas de carrapatos infectados durante atividades ao ar livre, como caminhadas ou trabalhos agrícolas em áreas endêmicas. Além disso, a ingestão de leite não pasteurizado de animais infectados também pode ser uma fonte de infecção em algumas regiões.

A prevenção da TBE inclui medidas para evitar picadas de carrapatos, como o uso de roupas protetoras, repelentes e inspeções frequentes do corpo após atividades ao ar livre. A vacinação é recomendada em áreas onde a TBE é endêmica e pode fornecer proteção contra os subtipos europeu e siberiano dos vírus da encefalite transmitida por carrapatos.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite de St. Louis" é a seguinte: É um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Flaviviridae e gênero Flavivirus. O nome provém da região de St. Louis, nos EUA, onde ocorreu um surto importante na década de 1930. O vírus é o agente etiológico da encefalite de St. Louis, uma infecção do sistema nervoso central que pode causar sintomas leves como febre, dor de cabeça e mal-estar, mas em alguns casos mais graves pode resultar em inflamação do cérebro (encefalite), com sintomas como confusão, convulsões, rigidez do pescoço e, em casos extremamente raros, morte. A transmissão ocorre principalmente por mosquitos do gênero Culex, especialmente o Culex pipiens e o Culex tarsalis, que servem como vetores do vírus. A prevenção inclui medidas para controlar a população de mosquitos, tais como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em locais externos.

Encefalite é uma inflamação do cérebro que geralmente é causada por uma infeção viral. Pode também resultar de outras condições, como imunização ou doenças autoimunes. A infecção leva a um aumento na produção de glóbulos brancos e líquido no cérebro, o que causa inflamação e danos ao tecido cerebral.

Os sintomas podem incluir febre, mal-estar geral, dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão mental, alucinações, convulsões, perda de memória, falta de coordenação muscular, fraqueza e problemas de visão ou audição. Em casos graves, a encefalite pode causar coma ou morte.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue, líquor cefalorraquidiano (LCR) e imagens cerebrais, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides para reduzir a inflamação, cuidados de suporte e, em casos graves, ventilação mecânica. A prognose depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Algumas pessoas se recuperam completamente, enquanto outras podem ter danos cerebrais permanentes ou sequelas.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite Equina do Leste" (EEEV, na sigla em inglês) é um agente infeccioso da família Togaviridae, gênero Alphavirus. Este vírus é a causa da encefalite equina do leste (EEE), uma doença rara mas severa e frequentemente fatal em humanos e équidos. O EEEV é transmitido principalmente por mosquitos infectados, especialmente espécies de Culiseta e Culex. A infecção em seres humanos geralmente ocorre após a picada de um mosquito infectado e pode causar sintomas como febre, mal-estar, rigidez do pescoço e dor de cabeça, podendo progressar para encefalite, meningite e, em alguns casos, coma e morte. A prevenção é geralmente feita através de medidas para controlar a população de mosquitos e vacinação em équidos.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite Equina do Oeste" (WEEV, na sigla em inglês) é um agente infeccioso do gênero Alphavirus, família Togaviridae. Ele é a causa da encefalite equina do oeste, uma doença que afeta principalmente cavalos, muares e outros équidos, mas que pode se espalhar para humanos e outros animais através de picadas de mosquitos infectados.

O WEEV é transmitido naturalmente em ciclos selvagens envolvendo aves aquáticas como hospedeiros principais e mosquitos do gênero Culex como vetores. A infecção humana é considerada uma zoonose ocasional, com sintomas que variam de leves a graves, incluindo febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, desequilíbrio, confusão e, em casos raros, encefalite e morte.

A prevenção da infecção por WEEV inclui medidas para controlar a população de mosquitos, evitar picadas de mosquitos e vacinar équidos contra a doença. Atualmente, não há vacina disponível para humanos contra o WEEV.

A Encefalite viral é uma inflamação do cérebro causada por um vírus. Pode ocorrer como resultado de uma infecção primária pelo vírus no sistema nervoso central ou como complicação de uma infecção sistêmica disseminada. Os sintomas geralmente incluem febre, mal-estar, alterações mentais (como confusão, letargia, alucinações ou convulsões), movimentos involuntários e rigidez do pescoço. Alguns tipos específicos de encefalite viral podem estar associados a sintomas adicionais ou complicações. Os diferentes vírus que podem causar encefalite incluem o herpes simplex, vírus da gripe, enterovírus, vírus do Nilo Ocidental e muitos outros. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como análises de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, cuidados de suporte e, em alguns casos, terapia intensiva. A prognose depende do tipo de vírus causador e da gravidade da doença, variando de recuperação completa a complicações graves ou morte.

Flavivirus infections refer to a group of diseases caused by viruses that are transmitted through the bites of infected mosquitoes or ticks. The genus Flavivirus includes over 70 viruses, many of which can cause human disease. Some of the most well-known flaviviruses include dengue virus, Zika virus, West Nile virus, Japanese encephalitis virus, and yellow fever virus.

The symptoms of flavivirus infections can vary depending on the specific virus, but often include fever, headache, muscle and joint pain, fatigue, and rash. In severe cases, flavivirus infections can cause serious neurological complications such as encephalitis (inflammation of the brain) or meningitis (inflammation of the membranes surrounding the brain and spinal cord).

Flavivirus infections are typically diagnosed based on symptoms, laboratory tests, and epidemiological information. Treatment is generally supportive and aimed at managing symptoms, as there are no specific antiviral treatments available for most flavivirus infections. Prevention measures include avoiding mosquito and tick bites, using insect repellent, wearing protective clothing, and getting vaccinated against certain flaviviruses, such as yellow fever and Japanese encephalitis.

Arbovírus é um termo usado em medicina e virologia para se referir a vírus transmitidos por artrópodes, geralmente mosquitos ou carrapatos. A palavra "arbovírus" é uma abreviação de "artrópode-borne virus". Esses vírus precisam de um hospedeiro intermediário, como um humano, animal ou ave, para completarem seu ciclo de vida e se multiplicarem. Alguns exemplos de doenças causadas por arbovírus incluem dengue, febre amarela, chikungunya, zika e encefalite equina.

A encefalite de St. Louis é uma infecção viral aguda do cérebro, geralmente transmitida pelo mosquito Culex. É causada pelo vírus da encefalite de St. Louis (SLEV), que pertence à família Flaviviridae e ao gênero Flavivirus, o mesmo do vírus do Nilo Ocidental e do vírus da dengue.

A encefalite de St. Louis é mais comumente encontrada em regiões rurais ou suburbanas dos Estados Unidos durante os meses quentes do verão e outono. Os sinais e sintomas geralmente começam dentro de 5 a 15 dias após a exposição ao vírus e podem incluir febre alta, rigidez no pescoço, dores de cabeça graves, confusão, desorientação, tremores, convulsões e fraqueza muscular. Em alguns casos, pode haver complicações neurológicas graves, como inflamação do cérebro (encefalite), meningite ou paralisia flácida aguda.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue, líquido cefalorraquidiano ou tecido cerebral que detectem a presença do vírus SLEV ou anticorpos contra ele. O tratamento é geralmente de suporte, pois não existe cura específica para a encefalite de St. Louis. Os cuidados podem incluir controle da pressão intracraniana, manejo da convulsões e outras complicações, além de repouso e hidratação adequada. A prevenção é essencial e inclui o uso de repelentes de insetos, roupas protetoras e medidas ambientais para controlar a população de mosquitos. Vacinas ainda não estão disponíveis para pré-exposição à encefalite de St. Louis.

A Encefalomiélite Equina Venezuelana (EEV) é uma doença viral aguda do sistema nervoso central, transmitida por mosquitos. É causada pelo alphavirus da família Togaviridae. A EEV é endêmica em áreas da América Central e do Sul, particularmente na Venezuela.

A doença afeta principalmente cavalos, mas também pode infectar humanos e outros animais. Em humanos, a infecção geralmente ocorre após a exposição a mosquitos infectados ou a fluidos corporais de animais infectados. Os sintomas da EEV em humanos podem variar de leves a graves e incluir febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, fraqueza muscular, desequilíbrio, convulsões e, em casos graves, coma e morte.

A EEV é uma doença rara em humanos, mas pode ser grave ou fatal, especialmente em crianças e idosos. Não há tratamento específico para a EEV, e o tratamento geralmente se concentra no alívio dos sintomas. A prevenção é crucial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos e evitar a exposição a mosquitos infectados, especialmente durante as horas do pôquer. Além disso, os profissionais de saúde devem tomar precauções ao manipular animais ou fluidos corporais infectados para minimizar o risco de infecção.

A encefalite transmitida por carrapatos, também conhecida como TBE (do inglês Tick-Borne Encephalitis), é uma infecção viral do sistema nervoso central que é transmitida ao ser humano através de carrapatos infectados. O vírus responsável pela doença pertence à família Flaviviridae e gênero Flavivirus, sendo relacionado a outros vírus como o da febre amarela e do dengue.

A encefalite transmitida por carrapatos é endêmica em áreas da Europa e Ásia, especialmente nas florestas e campos onde os carrapatos infectados estão presentes. A infecção ocorre geralmente após a picada de um carrapato infectado, no entanto, algumas vezes pode também ser transmitida pelo consumo de leite não pasteurizado de animais infectados.

Os sintomas da doença geralmente começam entre 7 a 14 dias após a picada do carrapato e podem incluir febre, dores de cabeça, rigidez no pescoço, cansaço e dores musculares. Em alguns casos, a infecção pode evoluir para uma forma grave, causando encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal), levando a sintomas neurológicos graves como convulsões, paralisia e problemas de coordenação.

Atualmente, não existe tratamento específico para a encefalite transmitida por carrapatos, sendo o manejo dos sintomas e suporte às funções vitais os principais cuidados médicos. A prevenção é essencial e inclui medidas como o uso de roupas protetoras, repelentes de insetos, evitar áreas com alta incidência de carrapatos e verificar a presença de carrapatos no corpo após estar em áreas de risco. Além disso, existem vacinas disponíveis em alguns países para proteger contra determinados tipos de encefalite transmitida por carrapatos.

O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é um flavivírus que pode ser transmitido a humanos por picadas de mosquitos infectados. O nome "Nilo Ocidental" refere-se ao local onde o vírus foi descoberto pela primeira vez, no distrito de Nilo Ocidental em Uganda, em 1937.

O VNO é mantido em ciclos naturais envolvendo aves selvagens como hospedeiros principais e mosquitos como vetores. Os humanos, equinos e outros mamíferos podem ser infectados por mosquitos, mas geralmente não desempenham um papel importante na transmissão do vírus.

A maioria das pessoas infectadas pelo VNO não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, dor de cabeça, dores musculares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. No entanto, em casos graves, o VNO pode causar encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal), especialmente em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

Os sintomas de encefalite ou meningite podem incluir rigidez do pescoço, confusão, tremores, convulsões, fraqueza e paralisia. Em alguns casos, a infecção pode ser fatal, especialmente em idosos e pessoas com condições de saúde subjacentes graves.

Até o momento, não existe tratamento específico ou vacina disponível para prevenir a infecção pelo VNO em humanos. A prevenção geralmente se concentra em medidas para reduzir a exposição a mosquitos infectados, como usar repelente de insectos, vestir roupas que cobram a pele e manter portas e janelas trancadas durante as horas de atividade dos mosquitos.

A Febre do Vale de Rift (FVR) é uma febre hemorrágica viral aguda causada pelo vírus da Febre do Vale de Rift (VRFV), um membro da família Bunyaviridae. A doença é geralmente transmitida por mosquitos infectados e afeta principalmente os animais domésticos, como o gado e as ovelhas, mas também pode ser transmitida a humanos.

Os sintomas iniciais da FVR em humanos incluem febre alta, dores de cabeça, dores musculares e articulares, falta de energia e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos graves, a doença pode causar complicações como meningite, encefalite ou hemorragias internas, que podem ser fatais.

A FVR é endêmica em partes da África e do Oriente Médio, mas casos esporádicos têm sido relatados em outras regiões do mundo. A prevenção geralmente consiste em medidas de controle de mosquitos e vacinação de animais domésticos, pois atualmente não há uma vacina disponível para humanos. Os casos em humanos geralmente são tratados com suporte médico, incluindo hidratação e cuidados de suporte para os sintomas.

As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.

Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.

A definição médica para o 'Vírus da Febre do Vale do Rift' (VFR) é a seguinte: O vírus da febre do Vale do Rift é um agente infeccioso pertencente à família Bunyaviridae, gênero Phlebovirus. É o causador da febre do Vale do Rift, uma doença que afeta principalmente os ruminantes domésticos (como ovelhas, cabras e gado) e é transmitida por mosquitos infectados. A doença também pode se espalhar para humanos através do contato direto com animais infectados ou seus fluidos corporais. Em humanos, a febre do Vale do Rift geralmente causa sintomas semelhantes à gripe, como febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, mas em alguns casos graves pode causar complicações oculares, encefalite ou morte. O vírus é endêmico em partes da África, Ásia e Oriente Médio, sendo mais frequentes os surtos durante as estações chuvosas. A prevenção inclui medidas de controle de mosquitos, vacinação de animais e proteção contra a exposição a fluidos corporais de animais infectados.

A Encefalomiélite Equina (EAE) é uma doença inflamatória desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) que afeta principalmente os humanos e alguns animais, como ratos e cavalos. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca acidentalmente as células do cérebro e da medula espinal, levando a sintomas neurológicos graves.

Na EAE, os sintomas geralmente começam com dores de cabeça, rigidez no pescoço e febre, seguidos por fraqueza muscular, paralisia, perda de sensibilidade e problemas na visão, fala e coordenação. Os sintomas podem variar em gravidade e pode haver períodos de remissão e recidiva.

A EAE é considerada uma doença autoimune e é frequentemente usada como um modelo animal para estudar a Esclerose Múltipla (EM), uma doença similar que ocorre em humanos. No entanto, a causa exata da EAE ainda não é completamente compreendida e acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar os sintomas e suprimir o sistema imunológico, como corticosteroides e imunossupressores.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Papua Nova Guiné" não é um termo médico. É o nome de um país localizado na região da Oceania, na parte oriental da ilha da Nova Guiné e adjacências. Se você estava procurando informações sobre uma condição médica ou um termo relacionado à saúde, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor. Caso contrário, se necessitar de informações gerais sobre Papua Nova Guiné, posso dizer que é um país com uma população aproximada de 8,9 milhões de pessoas e sua língua oficial é o inglês, além de ter mais de 800 línguas locais.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

As proteínas não estruturais virais (ou "proteínas NS" em inglês) referem-se a um tipo específico de proteínas produzidas por vírus durante o seu ciclo de replicação. Ao contrário das proteínas estruturais, que desempenham um papel direto na formação da virion (a partícula viral infecciosa), as proteínas não estruturais não são componentes do virion finalizado e geralmente desempenham funções regulatórias ou enzimáticas no processo de replicação viral.

Essas proteínas podem ser envolvidas em diversos processos, como a transcrição e tradução dos genes virais, o controle do ciclo celular da célula hospedeira, a modulação da resposta imune do organismo infectado, a replicação do genoma viral, e o empacotamento e libertação dos novos virions.

Apesar de não serem componentes estruturais do virion, as proteínas não estruturais podem estar presentes no interior da célula hospedeira durante a infecção e, em alguns casos, podem ser detectadas em amostras clínicas de pacientes infectados. A análise das proteínas não estruturais pode fornecer informações importantes sobre o ciclo de replicação do vírus, sua patogênese e a possível interação com sistemas celulares ou terapêuticos.

Japanese Encephalitis Vaccines: São vacinas desenvolvidas para prevenir a encefalite japonesa, uma infecção viral aguda do sistema nervoso central transmitida principalmente por mosquitos. A vacina é recomendada para pessoas que viajam para ou residem em áreas de risco, especialmente durante a estação chuvosa. Existem duas vacinas contra encefalite japonesa aprovadas nos Estados Unidos:

1. Vacina inativada da cepa SA14-14-2 (Ixiaro): Essa é uma vacina inativada que contém partículas do vírus da encefalite japonesa cultivadas em células de rato. A vacina é administrada em duas doses, com um intervalo de 28 dias entre elas, para pessoas acima de 17 anos. É eficaz em aproximadamente 90% das pessoas após a segunda dose.

2. Vacina viva atenuada (JE-Vax): Essa é uma vacina viva atenuada que contém uma cepa do vírus da encefalite japonesa atenuada. A vacina é administrada em duas doses, com um intervalo de 7 a 28 dias entre elas, para pessoas acima de 1 ano. No entanto, essa vacina não está disponível nos Estados Unidos desde 2011.

A escolha da vacina depende do indivíduo e da avaliação do risco de exposição ao vírus da encefalite japonesa. É importante consultar um profissional de saúde para obter orientação antes de viajar para áreas de risco.

As proteínas do envelope viral referem-se a um ou mais tipos de proteínas que estão presentes na membrana lipídica externa de muitos vírus. Eles desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus, incluindo a ligação e a fusão com as células hospedeiras. A proteína do envelope interage com os receptores da célula hospedeira, permitindo que o vírus infecte a célula. Algumas proteínas de envelope também estão envolvidas na evasão da resposta imune do hospedeiro. A composição e a estrutura das proteínas do envelope variam entre diferentes tipos de vírus, mas elas são frequentemente um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas antivirais.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

A encefalite límbica é uma inflamação do cérebro que geralmente ocorre em conjunto com a meningite, ou seja, a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal. É chamada de "límbica" porque frequentemente afeta o sistema límbico, uma região do cérebro que controla as emoções, comportamento e memória de longo prazo.

Esta forma rara de encefalite geralmente é causada por reações autoimunes desencadeadas por infecções virais prévias ou por determinados tipos de câncer. Em alguns casos, a causa exata da doença pode ser desconhecida.

Os sintomas da encefalite límbica podem incluir: convulsões, alterações na personalidade e no comportamento, problemas de memória, falta de coordenação muscular, dificuldade em falar ou engolir, movimentos involuntários dos olhos, rigidez do pescoço e outras partes do corpo, além de febre e dores de cabeça.

O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens cerebrais e análises do líquor cefalorraquidiano (LCR). O tratamento pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides, imunoglobulinas e plasmaferese, além de tratamento específico para qualquer infecção ou doença subjacente que possa estar presente. Em alguns casos, a terapia com plasma exchange pode ser benéfica. O prognóstico varia consideravelmente, dependendo da causa subjacente e da extensão dos danos cerebrais.

A encefalite por herpes simples (HSE) é uma infecção inflamatória do cérebro causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), que geralmente está associado à infecção oral herpética (herpes labial ou "bexiga de frio"). No entanto, o HSV-1 pode se espalhar do nervo trigêmeo para o cérebro e causar encefalite. A HSE é uma doença rara, mas potencialmente grave e até mesmo fatal, especialmente se não for tratada rapidamente.

Os sintomas da HSE podem incluir febre alta, dores de cabeça graves, confusão mental, alterações de personalidade, convulsões, problemas de memória, fraqueza muscular unilateral ou hemiparesia, fala arrastada e visão dupla ou outros sintomas neurológicos focais. Em casos graves, a HSE pode causar coma ou morte.

O diagnóstico da HSE geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a detecção do DNA do vírus herpes simples no líquido cefalorraquidiano (LCR) ou a identificação dos anticorpos contra o HSV-1 no LCR ou no sangue. O tratamento precoce com medicamentos antivirais, como o aciclovir, é essencial para reduzir o risco de complicações e morte. Em alguns casos, a terapia de suporte intensiva e outras medidas de tratamento podem ser necessárias para gerenciar os sintomas e prevenir danos cerebrais adicionais.

Culicidae é a família taxonômica que engloba os mosquitos, insectos holometábolos da ordem Diptera. A maioria das espécies de Culicidae são hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue de vertebrados de sangue quente (endotermos), incluindo mamíferos e aves. Algumas espécies também podem se alimentar de outros hospedeiros, como répteis, anfíbios ou insetos.

Os mosquitos são conhecidos por sua importância em transmitir várias doenças infecciosas humanas e animais, incluindo malária, dengue, febre amarela, chikungunya, zika e filariose. A transmissão dessas doenças ocorre quando um mosquito infectado pica um hospedeiro saudável durante a alimentação de sangue.

As fêmeas de Culicidae requerem proteínas e aminoácidos presentes no sangue para a maturação dos ovos, enquanto os machos se alimentam exclusivamente de néctar e outras fontes de açúcar. Além disso, as fêmeas possuem um órgão bucal especializado, o probóscide, que é usado para perfurar a pele do hospedeiro e se alimentar de seu sangue.

Existem mais de 3.500 espécies descritas em Culicidae, distribuídas por todo o mundo, exceto nas regiões polares. A maioria das espécies prefere habitats úmidos e aquáticos, onde os mosquitos completam seu ciclo de vida, que inclui estágios larvais e pupais em água antes da emergência dos adultos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

"Culex" é um género de mosquitos da família Culicidae, que inclui várias espécies com distribuição mundial. Estes mosquitos são conhecidos por sua capacidade de transmitir doenças importantes para a saúde pública, incluindo o vírus do Oeste do Nilo, o vírus da Febre do Vale do Rift e a filariose linfática.

Os mosquitos do género Culex são geralmente caracterizados por possuírem palpos longos e finos, probóscide alongada e patas com esporões na tíbia. As espécies de Culex preferem pousar em locais protegidos durante o dia e são ativas à noite, quando se alimentam de sangue de mamíferos e aves.

Apesar de serem frequentemente associados a ambientes aquáticos contaminados, as larvas de Culex podem ser encontradas em uma variedade de habitats aquáticos, como pântanos, riachos, lagos e recipientes artificialmente preenchidos com água. O ciclo de vida dos mosquitos do género Culex inclui quatro estágios larvais, seguidos por uma fase pupal e, finalmente, a emergência da forma adulta.

Apesar de serem um componente importante dos ecossistemas naturais, os mosquitos do género Culex podem representar um risco significativo para a saúde pública quando suas populações aumentam e eles entram em contato com humanos. Portanto, o monitoramento e o controle de espécies específicas de Culex são importantes para proteger a saúde pública e reduzir a transmissão de doenças associadas a esses mosquitos.

A Encefalomiélite Equina do Leste (Eastern Equine Encephalitis - EEE) é uma infecção viral aguda do sistema nervoso central, causada pelo vírus da encefalomielite equina do leste. É transmitida principalmente por mosquitos infectados e afeta principalmente cavalos e humanos. Embora a doença seja rara em humanos, ela tem uma taxa de mortalidade bastante alta, chegando a 30-50% dos casos confirmados, com muitos sobreviventes apresentando sequelas neurológicas graves.

Os sintomas iniciais da EEE em humanos podem incluir febre, mal-estar, dores de cabeça, rigidez no pescoço e náuseas. Em casos mais graves, a doença pode causar inflamação cerebral, convulsões, coma e paralisia. Não existe tratamento específico para a EEE, sendo que o manejo dos sintomas e o suporte às funções vitais são as principais estratégias de tratamento.

A prevenção da EEE inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais. Além disso, a vacinação de cavalos pode ajudar a reduzir a disseminação do vírus.

A "CAEV" ou "Vírus da Artrite-Encefalite Caprina" é um tipo de vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus, que infecta principalmente caprinos (cabras) e, em menor extensão, ovinos (ovelhas). O nome "artrite-encefalite" refere-se aos dois principais sintomas clínicos associados à infecção por esse vírus: artrite (inflamação das articulações) e encefalite (inflamação do cérebro).

A infecção por CAEV pode causar uma variedade de sintomas em caprinos, incluindo:

1. Artrite: inflamação dolorosa das articulações, que pode levar a coxalgia (claudicação) e dificuldades na movimentação.
2. Encefalite: inflamação do cérebro, que pode causar sintomas neurológicos como descoordenação motora, tremores, convulsões e, em casos graves, paralisia.
3. Pneumonia: infecção pulmonar que pode levar a dificuldades respiratórias.
4. Mastite: inflamação da glândula mamária, que pode causar problemas na produção de leite e reduzir a saúde geral do animal.
5. Enterite: inflamação do intestino delgado, que pode levar a diarreia e desidratação.

A CAEV é transmitida principalmente por meio da leiteira, ou seja, através do leite materno de animais infectados. Também pode ser transmitida por contato direto com fluidos corporais infectados, como sangue e sêmen, além de transmissão vertical (da mãe para o filhote durante a gestação).

Atualmente, não existe tratamento específico para a infecção por CAEV. A prevenção é essencial para controlar a disseminação da doença, incluindo a realização de testes diagnósticos regulares, a implementação de medidas de biossegurança e o isolamento de animais infectados.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

As "Doenças dos Cavalos" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que podem afetar equinos. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Doenças infecciosas: Estes incluem vírus, bactérias, fungos e parasitas que podem causar diversas doenças como gripe equina, rinopneumonia, estrongiloidose, anquilostomose, etc.

2. Doenças degenerativas: Condições que resultam no deterioramento progressivo dos tecidos ou órgãos, tais como artrose e outras formas de osteoartrite.

3. Doenças metabólicas: Distúrbios do sistema endócrino ou do metabolismo, incluindo diabetes mellitus equina, Cushing's disease (hiperadrenocorticismo), e deficiência de vitamina E/SE.

4. Doenças cardiovasculares: Condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como insuficiência cardíaca congestiva e endocardite bacteriana.

5. Doenças respiratórias: Problemas relacionados com as vias respiratórias superiores ou inferiores, tais como pneumonia, bronquite e enfisema.

6. Doenças neurológicas: Condições que afetam o sistema nervoso central ou periférico, incluindo encefalose, miopatia por excesso de vitamina E e laminitis.

7. Doenças reprodutivas: Distúrbios que ocorrem durante a reprodução, como endometrite, metritis e displasia uterina.

8. Doenças da pele: Problemas que afetam a pele e os anexos dérmicos, tais como dermatofitose (tiinha), pedilha e sarna.

9. Doenças gastrointestinais: Condições que afetam o trato digestivo, incluindo colite, diarreia e obstrução intestinal.

10. Doenças osteoarticulares: Problemas relacionados com os ossos, articulações ou tecidos moles adjacentes, como osteoartrite, osteocondrite desssecante e laminitis.

Esta lista não é exaustiva e existem muitas outras doenças que podem afetar os cavalos. Além disso, alguns destes problemas de saúde podem ser causados por fatores genéticos, ambientais ou de manejo.

Na medicina, uma cultura de vírus é um método de diagnóstico laboratorial que envolve o crescimento e multiplicação de vírus em células ou tecidos suscetíveis em condições controladas, geralmente em um meio de cultura celular ou embriões de ovos de galinha. O objetivo é isolar, identificar e, às vezes, quantificar o vírus específico causando uma infecção em um paciente.

O processo geralmente começa com a coleta de amostras clínicas, como sangue, líquido cefalorraquidiano, saliva, escarro ou tecido, do paciente. Essas amostras são então tratadas em um ambiente controlado para inativar quaisquer bactérias presentes, mas permitir que os vírus permaneçam ativos. Em seguida, as amostras são introduzidas em células suscetíveis ou embriões de ovos de galinha, onde os vírus podem infectar e se multiplicar.

Após um período de incubação, as células ou tecidos infectados são examinados em busca de sinais de infecção por vírus, como citopatia (mudanças na forma ou função das células), hemaglutinação (aglomeração de glóbulos vermelhos) ou outros efeitos específicos do vírus. Em alguns casos, os vírus isolados podem ser identificados adicionalmente por técnicas de imunologia ou biologia molecular, como testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou imunoensaio enzymático ligado a anticorpos (ELISA).

A cultura de vírus é um método sensível e específico para diagnosticar infecções virais, especialmente quando outros métodos de diagnóstico, como testes rápidos ou sorológicos, podem ser inconclusivos. No entanto, a cultura de vírus pode levar mais tempo do que outras técnicas e requer equipamentos especializados e habilidades técnicas. Além disso, alguns vírus podem não crescer em cultura ou exigir condições especiais para a sua criação, o que limita a utilidade da cultura de vírus em alguns contextos clínicos.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

As vacinas virais são tipos de vacinas desenvolvidas para prevenir doenças infecciosas causadas por vírus. Elas contêm versões fracas, mortas ou componentes do vírus que estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta imune específica contra esse patógeno, mas sem causar a doença em si.

Existem diferentes tipos de vacinas virais, incluindo:

1. Vacinas vivas atenuadas: Essas vacinas contêm uma versão fraca ou atenuada do vírus original. Embora o vírus seja capaz de se multiplicar no corpo, ele não causa a doença completa. Exemplos incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (VRV).

2. Vacinas inativadas: Essas vacinas contêm vírus mortos que não podem se multiplicar no corpo. No entanto, eles ainda são capazes de desencadear uma resposta imune suficiente para proteger contra a infecção. Exemplos incluem as vacinas contra influenza (gripe) e hepatite A.

3. Vacinas subunitárias: Essas vacinas contêm apenas parte do vírus, geralmente uma proteína de superfície específica que desencadeia uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra hepatite B e papilomavírus humano (HPV).

4. Vacinas de DNA recombinante: Essas vacinas contêm genes do vírus inseridos em um vetor viral diferente, geralmente um adenovírus. O vetor é capaz de infectar células humanas e expressar as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson/Janssen.

5. Vacinas de ARN mensageiro (ARNm): Essas vacinas contêm ARNm que codifica as proteínas do vírus. Quando administradas, as células humanas produzem as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra COVID-19 desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech e Moderna.

As vacinas são um dos principais meios de prevenção e controle de doenças infecciosas, salvando milhões de vidas a cada ano. A pesquisa continua em andamento para desenvolver novas vacinas contra doenças emergentes e reemergentes, bem como para melhorar as vacinas existentes.

O vírus Sindbis (SV) é um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Foi isolado pela primeira vez em 1952 no distrito de Sindbis, na África do Sul, da qual recebeu o nome.

O vírus Sindbis é amplamente encontrado em aves selvagens e mosquitos em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e temperadas. Ele é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex, que servem como vetores para a transmissão do vírus entre aves e, occasionalmente, a humanos e outros mamíferos.

Em humanos, a infecção pelo vírus Sindbis geralmente é assintomática ou causa sintomas leves a moderados, semelhantes aos de uma gripe com febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos raros, o vírus pode causar doenças mais graves, como meningite ou encefalite, especialmente em idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

Até o momento, não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Sindbis, e o tratamento geralmente é sintomático, com foco em aliviar os sintomas e manter a hidratação do paciente. Prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais.

Alphavírus é um gênero de vírus ARN simples, envoltos, que pertence à família Togaviridae. Esses vírus têm um genoma de aproximadamente 11-12 quilobases e codificam duas proteínas estruturais principais (capside e E1/E2 glicoproteína de envelope) e quatro não estruturais (nsP1 a nsP4) proteínas envolvidas na replicação do vírus. Os alphavírus são transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos, e podem causar doenças em humanos e animais. Exemplos de doenças causadas por alphavírus incluem febre de Chikungunya, febre de O'nyong-nyong, encefalite equina do leste e oeste, e síndrome do golfo da Venezuela. Esses vírus têm um amplo espectro de hospedeiros e podem ser encontrados em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais.

A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença viral que pode ser transmitida a humanos por picadas de mosquitos infectados. O vírus responsável pela FNO pertence à família Flaviviridae e gênero Flavivirus, o mesmo gênero do vírus da dengue, febre amarela e zika. A maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, dor de cabeça, dores musculares, erupções cutâneas e adenopatias. No entanto, em algumas pessoas, especialmente os idosos, o vírus pode causar inflamação cerebral (encefalite) ou meningite, levando a sintomas neurológicos graves, como confusão mental, convulsões, coma e, em alguns casos, morte. A FNO é mais comumente transmitida por mosquitos do gênero Culex, que se alimentam principalmente durante o crepúsculo e à noite. Não existe tratamento específico para a FNO, e o tratamento geralmente consiste em alívio dos sintomas. Prevenção é essencial e inclui medidas para evitar picadas de mosquitos, como usar repelente de insetos, roupas protetoras e telas de proteção em janelas e portas. Além disso, a redução do número de locais de reprodução de mosquitos, como piscinas ou água parada, pode ajudar a controlar a disseminação da FNO.

Os vírus de RNA (RNA, do inglês, Ribonucleic Acid) são um tipo de vírus que possuem genoma constituído por ácido ribonucleico. Esses vírus diferem dos vírus de DNA (Deoxyribonucleic Acid) em relação à sua replicação e transcrição, visto que os vírus de RNA geralmente utilizam o mecanismo de tradução direta do genoma para a síntese de proteínas.

Existem diferentes tipos de vírus de RNA, classificados conforme sua estrutura e ciclo de replicação. Alguns deles são:

1. Vírus de RNA de fita simples (ssRNA): Esses vírus possuem um único fio de RNA como genoma, que pode ser de sentido positivo (+) ou negativo (-). Os vírus de RNA de sentido positivo podem ser traduzidos diretamente em proteínas após a infecção da célula hospedeira, enquanto os de sentido negativo requerem a produção de uma molécula complementar antes da tradução.
2. Vírus de RNA de fita dupla (dsRNA): Esses vírus possuem dois filamentos de RNA como genoma, geralmente em configuração de "anel" ou "haste". A replicação desse tipo de vírus envolve a produção de moléculas de RNA de sentido simples intermediárias.
3. Retrovírus: Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam a enzima transcriptase reversa para converter seu próprio RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma da célula hospedeira.

Alguns exemplos de doenças causadas por vírus de RNA incluem: gripe (influenza), coronavírus (SARS-CoV-2, MERS-CoV e SARS-CoV), hepatite C, poliomielite, dengue, zika, ebola e raiva.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

Um ensaio de placa viral, também conhecido como plaque redução de neutralização (PRNT), é um tipo específico de teste serológico usado para medir a capacidade de anticorpos em um indivíduo de neutralizar um vírus. Neste ensaio, uma amostra séria do paciente é diluída e incubada com uma quantidade conhecida de vírus virulento durante um período de tempo específico. Em seguida, a mistura é adicionada a células cultivadas em placas de petri. Se os anticorpos presentes na amostra séria forem capazes de neutralizar o vírus, eles impedirão que o vírus infecte as células cultivadas. A presença ou ausência de infecção é então avaliada por meio da contagem das placas de vírus (áreas claras ou "placas" no tecido celular causadas pela citopatia viral).

A menor diluição da amostra séria que impede a formação de 50% das placas virais é geralmente considerada como o título do soro (titro de neutralização). Este tipo de ensaio é frequentemente usado para detectar e quantificar anticorpos contra vírus envolvidos em infecções agudas ou crônicas, como HIV, dengue, influenza e sars-cov-2 (vírus que causa a COVID-19). Além disso, os ensaios de placa viral podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e soros imunes em neutralizar diferentes cepas ou variantes de vírus.

A Vaccinia Virus é um grande, complexo e robusto vírus ADN do gênero Orthopoxvirus, que está relacionado ao Variola virus (que causa a varíola) e o Vaccina virus é frequentemente usado como um modelo para estudar a replicação do vírus e a patogênese da varíola. Historicamente, a infecção por Vaccinia Virus, conhecida como variolação, foi usada como uma forma de vacinação contra a varíola, com o objetivo de fornecer imunidade à doença.

A vacinação com o Vírus Vaccinia geralmente é realizada por meio da inoculação da pele com um fluido contendo o vírus vivo atenuado. A infecção resultante leva à formação de uma lesão na pele, conhecida como "papula", que se desenvolve em uma bolha e, finalmente, em uma costra. Após a queda da costra, geralmente em cerca de duas semanas após a vacinação, o indivíduo desenvolve imunidade adquirida contra a varíola.

Embora a vacinação com Vírus Vaccinia seja considerada eficaz para prevenir a varíola, ela pode causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos, especialmente aqueles com sistemas imunológicos enfraquecidos. Além disso, o Vírus Vaccinia pode se espalhar para outras partes do corpo e causar complicações, como inflamação dos olhos (queratite) ou infecção do cérebro (encefalite). Portanto, a vacinação com Vírus Vaccinia é geralmente reservada para pessoas em grupos de alto risco, como trabalhadores de laboratório que trabalham com vírus da varíola e militares que podem ser enviados para áreas onde a varíola é endêmica.

Desculpe por qualquer confusão, mas "cavalos" em si não tem uma definição médica, pois se refere a um animal e não a uma condição ou procedimento médico. No entanto, "cavalos" podem ser mencionados em um contexto médico relacionado à terapia assistida por animais (TAA), na qual cavalos são usados para ajudar nas terapias de pessoas com deficiências físicas, mentais ou emocionais.

A equoterapia, um tipo específico de TAA, é uma forma de fisioterapia que utiliza a interação entre o paciente e o cavalo para atingir objetivos terapêuticos. A montaria no cavalo permite que os músculos do corpo se estendam e trabalhem em harmonia, melhorando a flexibilidade, a resistência e a força muscular. Além disso, o movimento do cavalo pode ajudar a melhorar a coordenação, a equilíbrio e a postura dos pacientes.

Portanto, embora "cavalos" em si não tenham uma definição médica, eles podem desempenhar um papel importante na prestação de cuidados de saúde em certas situações terapêuticas.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

A "California Encephalitis Virus" (CEV) é um tipo de vírus da família Bunyaviridae que pode causar uma doença chamada encefalite. O CEV é geralmente transmitido aos humanos por picadas de mosquitos infectados, especialmente as espécies Ochlerotatus trivittatus e Culiseta inornata. A maioria das infecções pelo CEV é assintomática ou causa sintomas leves, como febre e dores de cabeça. No entanto, em alguns casos raros, o vírus pode causar encefalite, uma inflamação do cérebro que pode resultar em sintomas graves, como confusão, convulsões e coma. A California Encephalitis Virus é endêmica em partes dos Estados Unidos e do Canadá, especialmente nas regiões centrais e orientais. Também é conhecido como vírus La Crosse devido à sua alta incidência na região de La Crosse, no Wisconsin.

A encefalite da California, também conhecida como encefalite equina do Ocidente ou EEEO, é uma infecção viral rara que pode causar inflamação no cérebro. É transmitida principalmente por mosquitos infectados e afeta principalmente cavalos, mas às vezes também pode se espalhar para humanos e outros animais. Os sintomas em humanos geralmente incluem febre alta, dores de cabeça graves, rigidez no pescoço, desorientação, convulsões e, em casos graves, coma ou morte. Não existe tratamento específico para a encefalite da California, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e apoiar as funções corporais vitais. A prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes e a eliminação de água parada em torno das casas e propriedades.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

'Insect vectors' se referem a insetos que transportam e podem transmitir agentes infecciosos, como vírus, bactérias ou parasitas, para humanos ou animais enquanto estão se alimentando ou estabelecendo contato com seus hospedeiros. Esses insetos geralmente se infectam ao sugar o sangue de um hospedeiro infectado e, em seguida, podem transmitir a doença para outros indivíduos saudáveis durante o processo de alimentação. Exemplos comuns de insetos vetores incluem mosquitos (transmitem doenças como malária, dengue e febre amarela), carrapatos (transmissão de babesiose e doença de Lyme) e pulgas (transmissão de peste bubônica). É importante notar que o controle dos vetores é uma estratégia importante na prevenção e no controle das doenças transmitidas por insetos.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Receptores virais são proteínas encontradas nas membranas celulares ou no interior das células que servem como pontos de entrada para vírus durante a infecção. Esses receptores se ligam especificamente a determinadas partes do envelope viral ou à cápside, permitindo que o vírus entre na célula hospedeira e inicie o processo de replicação. A interação entre os receptores virais e as moléculas virais é altamente específica e desempenha um papel crucial no tropismo do vírus, ou seja, a capacidade de um vírus infectar determinados tipos de células. Algumas células podem ter múltiplos receptores virais, o que permite que elas sejam suscetíveis a infecção por diferentes vírus. O estudo dos receptores virais é importante para entender a patogênese de doenças infecciosas e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais.

Os Testes de Inibição da Hemaglutinação (TIH) são um tipo de exame sorológico utilizado para detectar e medir a quantidade de anticorpos presentes no sangue de um indivíduo, geralmente em resposta a uma infecção ou imunização prévia por um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias.

Este teste é baseado no princípio da hemaglutinação, na qual certos microrganismos, principalmente vírus, possuem a capacidade de se aglutinar (unir-se) às hemácias (glóbulos vermelhos) do sangue. A presença de anticorpos específicos no soro sanguíneo pode inibir essa hemaglutinação, impedindo que os microrganismos se aglutinem às hemácias.

No TIH, uma amostra de soro do paciente é misturada com uma suspensão de microrganismos (por exemplo, vírus da gripe) e hemácias em um microplacas com vários poços. Se o soro contiver anticorpos suficientes contra o microrganismo em questão, eles se ligarão aos antígenos presentes nos microrganismos, impedindo a hemaglutinação. A ausência de aglutinação é então observada como uma linha clara no fundo do poço, indicando a presença de anticorpos no soro.

A diluição dos soros varia em cada poço, permitindo que se determine a maior diluição ainda capaz de inibir a hemaglutinação, o que é chamado de título do soro. O título mais alto corresponde à menor quantidade de anticorpos necessária para inibir a hemaglutinação e fornece uma indicação da concentração de anticorpos no soro do paciente.

O TIH é um método simples, rápido e sensível para detectar e quantificar anticorpos específicos em um soro, sendo amplamente utilizado em diagnóstico laboratorial de infecções virais e outras doenças.

Na medicina, "cabras" não é um termo usado para descrever uma condição médica ou um procedimento. Se você se referir a "cabras" como em animais da família Bovidae e gênero Capra, então eles podem estar relacionados com algumas áreas da medicina, por exemplo:

1. Doenças infecciosas: As cabras podem ser hospedeiras de vários patógenos que também podem infectar humanos, como a bactéria que causa a febre Q.
2. Alergias: A proteína caseína encontrada no leite de cabra pode causar alergias em algumas pessoas.
3. Medicina veterinária: Os médicos veterinários podem tratar doenças e condições em cabras como parte de sua prática.

No entanto, sem um contexto mais claro, é difícil fornecer uma definição médica específica para "cabras".

A "montagem de vírus" refere-se ao processo no ciclo de vida dos vírus em que os componentes virais individuais são montados ou unidos para formar um novo vírus infeccioso. Após a entrada do material genético viral (DNA ou RNA) na célula hospedeira, ele é transcrito e traduzido em proteínas estruturais e não estruturais. Essas proteínas se combinam com o material genético recém-sintetizado para formar novos virions completos. O processo de montagem geralmente ocorre dentro da célula hospedeira infectada, mas em alguns casos, os componentes do vírus podem ser transportados para a membrana celular e se reunirem lá antes da liberação do novo vírus.

A encefalite antirreceptor de N-metil-D-aspartato (Encefalite anti-NMDAR) é uma forma rara de encefalite autoimune, na qual o sistema imunológico do corpo ataca as células cerebrais que contêm o receptor N-metil-D-aspargina (NMDA). Isso resulta em inflamação no cérebro, levando a uma variedade de sintomas neurológicos e psiquiátricos.

Os sintomas da encefalite anti-NMDAR geralmente começam com uma fase prodromal de gripe-like, seguida por alterações mentais, como despersonalização, ansiedade ou agitação. Em estágios posteriores, os pacientes podem desenvolver sintomas graves, como convulsões, movimentos anormais, perda de consciência, problemas respiratórios e disfunção autonômica. Alguns pacientes também podem apresentar sintomas psiquiátricos, como delírios, alucinações e comportamento desorganizado.

A encefalite anti-NMDAR é geralmente tratada com imunoterapia, que pode incluir corticosteroides, plasmaferese ou terapia de infusão de imunoglobulina. O tratamento precoce é importante para prevenir danos cerebrais graves e melhorar o prognóstico do paciente. Em alguns casos, a remoção da causa subjacente do processo autoimune, como um tumor ovariano teratoma, pode ser necessária para garantir uma recuperação completa.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Em medicina e biologia, a virulência é o grau de danos ou doenças causados por um microrganismo ou toxina. É uma medida da patogenicidade de um microorganismo, como bactéria, fungo ou vírus, ou sua capacidade de causar doença e danos a um hospedeiro vivo.

A virulência é determinada por vários fatores, incluindo a capacidade do microrganismo de se multiplicar em grande número no hospedeiro, produzir toxinas que danificam as células do hospedeiro e evitar o sistema imunológico do hospedeiro.

Alguns microrganismos são naturalmente mais virulentos do que outros, mas a virulência também pode ser afetada por fatores ambientais, como a saúde geral do hospedeiro e as condições ambientais em que o microrganismo está vivendo.

Em geral, quanto maior for a virulência de um microrganismo, mais grave será a doença que ele causará no hospedeiro. No entanto, é importante lembrar que a gravidade da doença também depende de outros fatores, como a saúde geral do hospedeiro e a resposta do sistema imunológico ao microrganismo.

As infecções por arbovírus referem-se a doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue), especialmente mosquitos e carrapatos. A palavra "arbovirus" é uma abreviatura de "artrópode-borne virus", o que significa que esses vírus são transmitidos por artrópodes, um grupo que inclui insetos e carrapatos.

Existem centenas de diferentes espécies de arbovírus, e elas podem causar uma variedade de sintomas em humanos. Alguns dos arbovírus mais comuns e conhecidos incluem os vírus da dengue, chikungunya, zika, yellow fever (febre amarela), West Nile, e o vírus do Nilo Ocidental.

A transmissão de arbovírus geralmente ocorre quando um mosquito ou carrapato infectado pica um hospedeiro humano, injetando o vírus no sangue. Em seguida, o vírus pode se multiplicar nos tecidos do hospedeiro e causar sintomas clínicos. Os sintomas variam dependendo do tipo de arbovírus, mas geralmente incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e fadiga. Em casos graves, essas infecções podem causar complicações neurológicas, hemorrágicas e outros problemas de saúde graves.

A prevenção das infecções por arbovírus geralmente envolve medidas para controlar a população de mosquitos e carrapatos, bem como proteger-se contra picadas de insetos, especialmente em áreas onde esses vírus são comuns. Isso pode incluir o uso de repelentes de insetos, roupas protetoras, toldos de malha fina e outras medidas preventivas. Além disso, as vacinas estão disponíveis para algumas infecções por arbovírus, como a febre amarela e o vírus do Nilo Ocidental.

Murray Valley vírus da encefalite (MVEV) - Principal mosquito vetor: Culex annulirostris. A encefalite japonesa - Vários ... Ixodes scapularis Febre do Vale do Rift (no inglês: RVF) - Vetores: pulgas em gêneros Aedes e Culex Tifo da coceira - Vetor: ... Vírus do Nilo ocidental - Vetores: variam de acordo com a área geográfica, nos Estados Unidos Culex pipiens (Leste dos EUA), ... A doença de Lyme - Vetores: várias espécies do gênero Ixodes Alkhurma vírus (KFDV) - Vetor: tick Floresta de Kyasanur doença - ...
Vale ressaltar que, apesar dos casos mais freqüentes serem relacionados ao cão doméstico, estas patologias são encontradas, ... Order Carnivora, Family Canidae (Dogs, Foxes, Maned Wolves). In: Fowler, Murray E.; Cubas, Zalmir S. (Ed.). Biology, Medicine, ... fungos e vírus, a convivência com os canídeos pode ser comprometida se a saúde desses animais não for objeto de maiores ... encefalite e causar até a morte. Como medidas preventivas há a vacinação e quarentena dos animais infectados. Ver artigo ...

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