Abas de tecido que impedem o refluxo de SANGUE dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS para os ÁTRIOS DO CORAÇÃO, ou das artérias pulmonares (ou AORTA) para os ventrículos.
Dispositivo que substitui a válvula cardíaca. Pode ser composto por material biológico (BIOPRÓTESE) e/ou material sintético.
Afecções que envolvem quaisquer das várias VALVAS CARDÍACAS e as estruturas associadas (MÚSCULOS PAPILARES e CORDAS TENDINOSAS).
Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
Válvula localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração.
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Prótese, geralmente da válvula cardíaca, composta de material biológico cuja durabilidade depende da estabilidade do material após o pré-tratamento, e não da regeneração pelas células do hospedeiro. A durabilidade é adquirida 1) mecanicamente pela interposição de um tecido, geralmente politetrafluoroetileno, entre o hospedeiro e o enxerto, e 2) quimicamente pela estabilização do tecido por ligação intermolecular, normalmente com glutaraldeído, após a remoção de componentes antigênicos, ou o uso de biopolímeros reconstituídos e reestruturados.
Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Válvula localizada na entrada do tronco pulmonar no ventrículo direito.
Inserção cirúrgica de material sintético para restabeler valvas cardíacas lesadas ou doentes.
Válvula formada por três cúspides localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito do coração.
Afecção caracterizada pelo refluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando à regurgitação. É causada por doenças da VALVA AÓRTICA ou de seu tecido adjacente (raiz aórtica).
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO ESQUERDO para o ÁTRIO ESQUERDO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA MITRAL. Isto pode levar à regurgitação da valva mitral.
Inflamação do ENDOCÁRDIO causada por BACTÉRIAS que entraram na circulação sanguínea. As cepas de bactérias variam com os fatores predisponentes, como CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA ou uso de medicamento intravenoso.
Estreitamento da passagem da VALVA MITRAL devido à FIBROSE e CALCINOSE nos folhetos e áreas cordais. Isto eleva a pressão atrial esquerda que, por sua vez, aumenta a pressão venosa pulmonar e capilar, levando a ataques de DISPNEIA e TAQUICARDIA durante esforço físico. A FEBRE REUMÁTICA é sua causa primária.
Protrusão anormal ou crescimento de um ou ambos os folíolos da VALVA MITRAL para o ÁTRIO ESQUERDO durante a SÍSTOLE. Isto permite o fluxo de sangue no átrio esquerdo levando a INSUFICIÊNCIA DA VALVA MITRAL, SOPROS SISTÓLICOS, ou ARRITMIA CARDÍACA.
Inflamação da camada interna do coração (ENDOCÁRDIO), a membrana contínua revestindo as quatro câmaras e VALVAS CARDÍACAS. Frequentemente é causada por micro-organismos, inclusive bactérias, vírus, fungos, e rickettsias. Deixar a endocardite sem tratamento pode danificar as valvas cardíacas e tornar-se uma ameaça para a vida.
Pregas membranosas na cavidade das VEIAS que permitem que o sangue flua em uma só direção. Geralmente encontram-se nas veias de porte médio que levam o sangue para o coração contra a gravidade.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Afecção heterogênea em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo. A insuficiência cardíaca pode ser causada por defeitos estruturais, anomalias funcionais (DISFUNÇÃO VENTRICULAR), ou uma sobrecarga súbita além de sua capacidade. A insuficiência cardíaca crônica é mais comum que a insuficiência cardíaca aguda que resulta de injúria repentina à função cardíaca, como INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Afecções que envolvem o CORAÇÃO, inclusive anomalias estruturais e funcionais.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO para o ÁTRIO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA TRICÚSPIDE.
Deposição patológica de sais de cálcio em tecidos.
Obstrução de um vaso sanguíneo (embolia) por um coágulo de sangue (TROMBO) na corrente sanguínea.
Geração de tecido in vitro para aplicações clínicas, como substituição de tecidos feridos ou órgãos lesados. O uso de TECIDO DE SUSTENTAÇÃO permite gerar tecidos e estruturas de tecidos complexos e de multicamadas.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Transferência de um coração de um ser humano ou animal para outro.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Malfuncionamento de desvios de implantação, válvulas, etc., e perda, migração e ruptura de próteses.
Agentes que impedem a coagulação.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos cardiovasculares; inclui o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Coração existente de feto de qualquer animal vivíparo. Refere-se ao coração do período pós-embrionário e é diferenciado do coração embrionário (CORAÇÃO/embriologia) somente por uma questão temporal.
Tipo de cirurgia na válvula cardíaca que envolve o reparo, a substituição ou reconstrução do anel da VALVA MITRAL. Inclui o estreitamento da circunferência do anel para melhorar a capacidade de oclusão da valva e o reforço do anel, como um procedimento nos reparos mais complexos de valvas.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Sistema estabelecido pela Organização Mundial de Saúde e pelo Comitê Internacional em Trombose e Hemostase, para monitorar e informar testes de coagulação sanguínea. Nesse sistema, os resultados são padronizados utilizando o Índice de Sensibilidade Internacional para a combinação usada no teste de reagentes/instrumentos particulares.
Cirurgias feitas no coração.
Estrutura cardíaca fetal que corresponde às áreas salientes do septo cardíaco entre os ÁTRIOS DO CORAÇÃO e os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. Durante o desenvolvimento, o crescimento e a fusão dos coxins endocárdicos na linha média formam os dois canais atrioventriculares, os locais das futuras VÁLVULA TRICÚSPIDE e VÁLVULA BICÚSPIDE.
Deslocamento para baixo de quaisquer das VALVAS CARDÍACAS de sua posição normal. Geralmente isto resulta em fechamento incompleto da valva.
Implantes feitos de materiais desenvolvidos para serem absorvidos pelo corpo sem produzir uma resposta imune. Usualmente são compostos de plásticos e são frequentemente usados em ortopedia e ortodontia.
Cumarina usada como anticoagulante. Suas ações e usos são similares àqueles da WARFARINA.
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Anticoagulante que age inibindo a síntese de fatores de coagulação dependentes da vitamina K. Warfarina é indicado para a profilaxia e/ou tratamento da trombose venosa e sua extensão, da embolia pulmonar e da fibrilação atrial com embolia. Também é usado como adjunto na profilaxia da embolia sistêmica após infarto do miocárdio. Warfarina também é usado para matar roedores.
Camada mais interna do coração. É formada de células endoteliais.
Tipo de cirurgia na válvula cardíaca que envolve o reparo, a substituição ou reconstrução dos anéis das VALVAS CARDÍACAS. Inclui o estreitamento da circunferência do anel para melhorar a capacidade de oclusão da valva e o reforço do anel, como um procedimento nos reparos mais complexos de valvas.
Sons produzidos pelo funcionamento do coração e ouvidos na região cardíaca. Há quatro sons distintos: o primeiro ocorre no início da SÍSTOLE e soa como "lubb"; o segundo é produzido pelo fechamento das VÁLVULA AÓRTICA e VÁLVULA PULMONAR e soa como "dupp"; o terceiro é produzido pelas vibrações das paredes ventriculares, quando subitamente distendidas pelo movimento rápido do sangue proveniente dos ÁTRIOS DO CORAÇÃO; e o quarto é produzido pela contração atrial e preenchimento ventricular.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Coocorrência de gravidez e doença cardiovascular. A doença pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO e pode ou não, ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Estreitamento patológico do orifício da VALVA PULMONAR. Esta lesão restringe o fluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO à ARTÉRIA PULMONAR. O bloqueio é completo quando a valva trifoliada é fundida em uma membrana imperfurada.
Manifestação cardíaca de afecções reumatológicas sistêmicas, como a FEBRE REUMÁTICA. A cardiopatia reumática pode envolver qualquer parte do coração, mais frequentemente as VALVAS CARDÍACAS e o ENDOCÁRDIO.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Uma das proteínas dos REAGENTES PARA LIGAÇÕES CRUZADAS utilizada como desinfetante para esterilizar equipamentos sensíveis ao calor e como reagente laboratorial, especialmente como fixador.
Ecocardiografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores em uma escala graduada numa imagem de tempo real.
Ferramentas ou dispositivos para gerar produtos utilizando a capacidade de conversão sintética ou química de um sistema biológico. Eles podem ser fermentadores clássicos, sistemas de perfusão em cultura de células ou enzimas biorreatoras. Para produção de proteínas ou enzimas, geralmente são escolhidos micro-organismos recombinantes tais como bactérias, células de mamíferos ou insetos ou células de plantas.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Espécie de mandril (família CERCOPITHECIDAE) encontrada na África meridional. São de cor escura e têm uma estrutura social variada.
Medida do fluxo sanguíneo intracardíaco por utilização de um ecocardiograma de sistema M e/ou um bidimensional (2-D) enquanto se registra simultaneamente o espectro do sinal Doppler audível (por exemplo, velocidade, direção, amplitude, intensidade, tempo), refletido do movimento das células sanguíneas vermelhas.
Bloqueio de um vaso sanguíneo por bolhas de ar que entram no sistema circulatório, normalmente após TRAUMA, procedimentos cirúrgicos, ou mudanças na pressão atmosférica.
Manifestação cardíaca de TUMOR CARCINOIDE gastrintestinal que espalha metástases para o fígado. Entre as substâncias secretadas pelas células do tumor está a SEROTONINA, que promove a formação de placas fibrosas no ENDOCÁRDIO e suas camadas subjacentes. Estes depósitos causam distorção da VALVA TRICÚSPIDE e consequentemente a VALVA PULMONAR levando a ESTENOSE e regurgitação de valva.
Alargamento de VALVAS CARDÍACAS estenosadas por meio da inserção de um CATETER de balão na válvula e inflamento do balão.
Condução prejudicada de impulso cardíaco que pode acontecer em qualquer lugar ao longo da via de condução, como entre NÓ SINOATRIAL e átrio direito (bloqueio SA) ou entre átrios e ventrículos (bloqueio AV). Os bloqueios cardíacos podem ser classificados pela duração, frequência, ou integralidade no bloqueio da condução. A reversibilidade depende do grau dos defeitos estruturais ou funcionais.
Sais e ésteres do ácido decanoico, ácido monocarboxílico de dez carbonos.
Registro gráfico dos sons do coração captados como vibrações e transformados por um microfone de cristal piezoelétrico em uma saída elétrica variável de acordo com a tensão aplicada pelas ondas sonoras. A saída elétrica é ampliada por um amplificador de pneumatógrafo conectado ao estetoscópio e registrada por um equipamento incorporado ao eletrocardiógrafo ou por um registrador com múltiplos canais.
Tipo de tecnologia de tomografia computadorizada em espiral em que várias fatias de dados são adquiridas simultaneamente melhorando a resolução sobre a tecnologia de aquisição de imagem única.
Subtipo de receptor de serotonina encontrado no ENCÉFALO, CORAÇÃO, PULMÃO, PLACENTA e órgãos do SISTEMA DIGESTÓRIO. Várias funções têm sido atribuídas à ação do receptor 5-HT2B, incluindo o desenvolvimento de MIÓCITOS CARDÍACOS e a contração de MÚSCULO LISO.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Remoção de um medicamento do mercado motivada pela identificação de uma propriedade intrínseca do medicamento que resulta em sério risco à saúde pública. (Tradução livre do original: MeSH, 2010) Suspensão, como medida de segurança sanitária, da fabricação, da distribuição, da comercialização/venda e da dispensação de medicamentos. (Resolução RDC n. 96, de 8 de novembro de 2000)
Cordas tendíneas que conectam cada cúspide (das duas VALVAS CARDÍACAS atrioventriculares) aos MÚSCULOS PAPILARES apropriados nos VENTRÍCULOS CARDÍACOS, impedindo que as válvulas se invertam quando os ventrículos se contraem.
Formação e desenvolvimento de um trombo ou coágulo no vaso sanguíneo.
Procedimento [usado] com o objetivo de parar a contração do MIOCÁRDIO durante a CIRURGIA TORÁCICA. Geralmente obtida com o uso de substâncias químicas (SOLUÇÕES CARDIOPLÉGICAS) ou baixa temperatura (como perfusato resfriado).
Droga ativa centralmente que aparentemente bloqueia a captação de serotonina e provoca a liberação de serotonina através de sistemas de transporte pela membrana.
Tensão máxima de estiramento que um material pode suportar sem se romper (tear).
Órgãos artificiais que são compostos de biomateriais e células. O biomaterial pode atuar como uma membrana (contêiner) como em FÍGADO BIOARTIFICIAL ou um "scaffold" como em pele bioartificial.
Tumores em qualquer parte do coração. Incluem-se os tumores cardíacos primários e tumores que metastatizam no coração. Sua interferência com as funções cardíacas normais pode causar vários sintomas, inclusive INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, ARRITMIAS CARDÍACAS ou EMBOLIA.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Substância, semelhante a uma malha, encontrada dentro do espaço extracelular em associação com a membrana basal da superfície celular. Promove a proliferação celular e fornece uma estrutura de sustentação para células ou lisados de células em placas de cultura de adesão.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Bloqueio de um vaso sanguíneo por um êmbolo que pode ser um coágulo de sangue ou outro material indissolúvel na corrente sanguínea.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Processo pelo qual um tecido ou agregado de células é mantido vivo fora do organismo do qual ele foi derivado (isto é, preservado da decomposição por meio de agentes químicos, esfriamento ou por um líquido substituto que mimetiza o estado natural interno do organismo).
Atividade contrátil do MIOCÁRDIO.
Grupo de doenças na qual a característica dominante é o envolvimento do próprio músculo cardíaco. As cardiomiopatias são classificadas de acordo com suas características patofisiológicas predominantes (CARDIOMIOPATIA DILATADA, CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA, CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA) ou seus fatores etiológicos/patológicos (CARDIOMIOPATIA ALCOÓLICA, FIBROELASTOSE ENDOCÁRDICA).
Exames realizados para diagnosticar e tratar doenças do coração.
Condição puramente física que existe em qualquer material devido à distensão ou deformação por forças externas ou por expansão térmica não uniforme. É expresso quantitativamente em termos de força por área unitária.
Tempo de coagulação do PLASMA recalcificado na presença de excesso de TROMBOPLASTINA TECIDUAL. Os fatores medidos são FIBRINOGÊNIO, PROTROMBINA, FATOR V, FATOR VII e FATOR X. É utilizado para monitorar terapia anticoagulante com CUMARÍNICOS.
Estruturas de apoio para crescimento celular compostas de MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS. São matrizes de suporte sólido especialmente projetadas para fixação celular em ENGENHARIA TISSULAR e REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Materiais sintéticos ou naturais (exceto as drogas), usados para substituir ou reparar qualquer tecido ou função do corpo.
Cegueira monocular parcial ou transitória completa devido a isquemia retiniana. A causa pode ser embolia da ARTÉRIA CARÓTIDA (geralmente em associação com ESTENOSE DAS CARÓTIDAS) e outras localizações que entram na ARTÉRIA RETINIANA central. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p245)
Saco fibrosseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raizes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos: o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso interno. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa de frente para o pericárdio fibroso, e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), e uma cavidade pericárdica entre estas duas camadas.
Aplicação dos princípios e das práticas da área da ciência da engenharia à investigação biomédica, bem como aos cuidados relativos à saúde.
Válvula (na junção do CECO com o COLO) que controla a abertura onde o ÍLEO se une ao INTESTINO GROSSO.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco esquerdo. Sua medida é um aspecto importante na avaliação clínica dos pacientes com doença cardíaca para determinar os efeitos da doença sobre o desempenho cardíaco.
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Avaliação de incidentes envolvendo a perda de função de um equipamento. Estas avaliações são usadas para uma variedade de propósitos para determinar as taxas de insucessos, as causas de falhas, os custos das falhas e a confiança e durabilidade dos dispositivos.
Transtorno da função cardíaca causado por fluxo sanguíneo insuficiente ao tecido muscular do coração. A diminuição do fluxo sanguíneo pode ser devido ao estreitamento das artérias coronárias (DOENÇA DA ARTÉRIA CORONARIANA), à obstrução por um trombo (TROMBOSE CORONARIANA), ou menos comum, ao estreitamento difuso de arteríolas e outros vasos pequenos dentro do coração. A interrupção grave do suprimento sanguíneo ao tecido miocárdico pode resultar em necrose do músculo cardíaco (INFARTO DO MIOCÁRDIO).
Infecção do ENDOCÁRDIO, geralmente causada por STREPTOCOCCUS. A endocardite infecciosa subaguda evolui em semanas e meses com modesta toxicidade e rara infecção metastática.
Embolia ou trombose envolvendo vasos sanguíneos que nutrem as estruturas intracranianas. Os êmbolos podem se originar de fontes extra ou intracranianas. A trombose pode ocorrer em estruturas venosas ou arteriais.
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Traumatismos gerais ou inespecíficos do coração.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Estudos para determinar as vantagens ou desvantagens, praticabilidade ou capacidade de executar um plano projetado, um estudo ou um projeto.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Osso chato, comprido e estreito comumente conhecido por esterno que ocorre na seção mediana do segmento torácico anterior ou região peitoral, que estabiliza a caixa torácica e serve como o ponto de origem para vários músculos que movem os braços, a cabeça e o pescoço.
As infecções que resultam da implantação de artigos prostéticos. As infecções podem ser adquiridas através da contaminação intraoperatória (recente) ou adquiridas por via hematogênica de outros locais (tardia).
Teste de materiais e dispositivos, especialmente os usados para PRÓTESES E IMPLANTES; SUTURAS; ADESIVOS TECIDUAIS, etc., para dureza, força, durabilidade, segurança, eficácia e biocompatibilidade.
Formação de células diferenciadas e organização de tecidos complexos para fornecerem funções especializadas.
Indandiona que tem sido utilizada como anticoagulante. A fenindiona possui ações semelhantes à WARFARINA, mas agora é raramente empregada por causa da alta incidência de efeitos adversos graves. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p234).
Células do músculo estriado encontradas no coração. São derivadas dos mioblastos cardíacos (MIOBLASTOS CARDÍACOS).
Desequilíbrio entre as necessidades funcionais miocárdicas e a capacidade dos VASOS CORONÁRIOS para fornecer suficiente fluxo sanguíneo. É uma forma de ISQUEMIA MIOCÁRDICA (fornecimento insuficiente de sangue ao músculo cardíaco), causada por uma diminuição da capacidade dos vasos coronarianos.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Agentes usados para diminuir o apetite.
Tumor benigno fibroso ou tecido conjuntivo completamente desenvolvido.
Técnica in vitro de manutenção ou crescimento de TECIDO, geralmente por DIFUSÃO, perifusão ou PERFUSÃO. O tecido é cultivado diretamente após remoção do hospedeiro sem ser dispersado da cultura celular.
Deslocamento para baixo da extremidade cuspidal ou vértice da VALVA AÓRTICA trifoliada causando desalinhamento das cúspides. Várias distorções valvares podem causar derrame e permitir o fluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando a regurgitação aórtica.
Ecocardiografia amplificada pela adição da profundidade da ECOCARDIOGRAFIA bidimensional convencional visualizando somente a largura e o comprimento do coração. A imagem ultrassônica tridimensional foi primeiramente descrita em 1961, mas sua aplicação à ecocardiografia não se deu até 1974.
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.
Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
Anomalias no desenvolvimento em qualquer porção do SEPTO INTERVENTRICULAR resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras inferiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interventricular está baseada no local da comunicação, como defeitos perimembranoso, de entrada, de saída (infundibular), e muscular central, marginal, ou apical.
Anormalidades em qualquer parte do SEPTO CARDÍACO resultante de uma comunicação anormal entre as câmaras do coração, esquerda e direita. O fluxo sanguíneo anormal dentro do coração pode ser causado por defeitos no SEPTO INTERATRIAL, SEPTO INTERVENTRICULAR, ou ambos.
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Mecanismo de bombeamento que reproduz o débito, a frequência e a pressão arterial do coração natural. Ele pode substituir a função do coração inteiro ou de uma porção dele e ser permanente ou temporário, intracorpóreo ou extracorpóreo. (Dorland, 28a ed)
Refluxo de sangue da ARTÉRIA PULMONAR no VENTRÍCULO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA PULMONAR.
Deformação e procedimento do fluxo de SANGUE e de seus elementos, isto é, PLASMA, ERITRÓCITOS, LEUCÓCITOS, e PLAQUETAS.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Afecção em que o VENTRÍCULO ESQUERDO do coração encontra-se funcionalmente prejudicado. Esta situação geralmente leva a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, INFARTO DO MIOCÁRDIO e outras complicações cardiovasculares. O diagnóstico é feito por medição da fração ejetada diminuída e um nível de motilidade reduzida da parede ventricular esquerda.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Determinação do tempo de aquisição de dados de imagem para pontos específicos do ciclo cardíaco a fim de minimizar interferências na imagem e outros artefatos de moção.
Espécie de SUÍNO (família Suidae) composto por várias subespécies, incluindo o porco doméstico (Sus scrofa domestica).
Técnica não invasiva que utiliza ultrassom para medida da hemodinâmica cerebrovascular, particularmente a velocidade do fluxo sanguíneo cerebral e fluxo dos colaterais cerebrais. Com uma sonda de pulsos de alta intensidade e baixa frequência, as artérias intracranianas podem ser analisadas transtemporalmente, transorbitalmente ou abaixo do forame magno.
As infecções por bactérias do gênero STREPTOCOCCUS.
Estado de débito cardíaco subnormal ou deprimido em repouso ou durante estresse. É uma característica de DOENÇAS CARDIOVASCULARES, inclusive congênita, valvular, reumática, hipertensiva, coronária e cardiomiopática. A forma de baixo débito cardíaco é caracterizada por marcante redução de VOLUME SISTÓLICO, e vasoconstrição sistêmica, que resulta em frio, palidez, e, às vezes, extremidades cianóticas.
Administração de medicamentos, substâncias químicas ou outras substâncias pela boca.
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Estimulante do sistema nervoso central e simpatomimético com ações e usos similares àqueles da DEXTROANFETAMINA. Tem sido utilizada com maior frequência no tratamento da obesidade.
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Forma de doença do MÚSCULO CARDÍACO caracterizada por dilatação ventricular, DISFUNÇÃO VENTRICULAR e INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Entre os fatores de risco estão TABAGISMO, CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, HIPERTENSÃO, INFECÇÃO, GRAVIDEZ, e mutações no gene LMNA que codifica a LÂMINA TIPO A, uma proteína da LÂMINA NUCLEAR.
Aumento do CORAÇÃO, geralmente indicado por uma proporção cardiotorácica acima de 0,50. O aumento do coração pode envolver os VENTRÍCULOS CARDÍACOS direito, esquerdo ou os ÁTRIOS DO CORAÇÃO. A cardiomegalia é um sintoma não específico observado em pacientes com INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ou formas graves de CARDIOMIOPATIAS.
Remoção de epitélio degenerado e necrótico e de tecido conjuntivo subjacente de uma cavidade periodontal em um esforço para converter um ferimento ulcerado crônico a um ferimento cirúrgico agudo, assegurando desse modo a cicatrização e fixação ou adesão epitelial, e retraimento da gengiva marginal. O termo é algumas vezes utilizado em conexão com polimento da superfície de uma raiz ou NIVELAMENTO DA RAIZ.
Cofator lipídico necessário para a coagulação sanguínea normal. Várias formas de vitamina K foram identificadas: VITAMINA K 1 (fitomenadiona) derivada de plantas, VITAMINA K 2 (menaquinona) derivada de bactérias e as provitaminas naftoquinonas sintéticas, VITAMINA K 3 (menadiona). As provitaminas da vitamina K 3, após a alquilação in vivo, apresentam a atividade antifibrinolítica da vitamina K. Vegetais de folhas verdes, fígado, queijo, manteiga e gema de ovo são boas fontes de vitamina K.
O movimento do SANGUE enquanto é bombeado através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Fator de transcrição SOXE que desempenha papel importante na regulação da CONDROGÊNESE, da OSTEOGÊNESE e da determinação do sexo masculino. A perda de função do fator de transcrição SOX9 em virtude de mutações genéticas é uma causa da DISPLASIA CAMPOMÉLICA.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Agonista de dopamina de longa ação que é utilizada para tratar a DOENÇA DE PARKINSON e HIPERPROLACTINEMIA, mas descartada de alguns mercados devido a potencial para DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS.
Métodos de cultivo de células, geralmente em larga escala, em um sistema fechado com o propósito de produzir células ou produtos celulares a serem coletados.
Insuficiência cardíaca causada por contração miocárdica anormal durante a SÍSTOLE levando a um esvaziamento cardíaco deficiente.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Membrana na linha média do TÓRAX de mamíferos. Separa os pulmões entre o ESTERNO pela frente e a COLUNA VERTEBRAL atrás. Também circunda o CORAÇÃO, a TRAQUEIA, o ESÔFAGO, o TIMO e os LINFONODOS.
Agentes que têm efeito tônico sobre o coração, ou que podem aumentar o débito cardíaco. Podem ser GLICOSÍDEOS CARDÍACOS, SIMPATOMIMÉTICOS, ou ainda outras drogas. São usados após INFARTO DO MIOCÁRDIO, PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS CARDÍACOS, CHOQUE, ou na insuficiência cardíaca congestiva (INSUFICIÊNCIA CARDÍACA).
Procedimento terapêutico que envolve a injeção de líquido em um órgão ou tecido.
Organismo Gram-positivo encontrado na placa dentária, no sangue, em válvulas cardíacas na endocardite subaguda e, mais raramente, na saliva e amostras da garganta. As formas L são associadas com estomatite aftosa recorrente.
Alterações geométrica e estrutural que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS sofrem, geralmente depois de um INFARTO DO MIOCÁRDIO. Compreende a expansão do infarto e dilatação dos segmentos ventriculares saudáveis. Embora a maioria prevaleça no ventrículo esquerdo, também pode ocorrer no ventrículo direito.
Espécie de bactéria Gram-positiva do STREPTOCOCCUS MILLERI (GRUPO). É a mais frequentemente isolada deste grupo, tende a formar abscessos, sendo isolada com maior frequência do sangue e dos tratos grastrointestinal e urogenital.
Frequência cardíaca do FETO. A faixa normal no fim da gravidez fica entre 120 e 160 batimentos por minuto.
Estudo da deformação e fluxo de uma substância, usualmente líquidos ou fluidos, e do fluxo plástico de sólidos. O conceito cobre consistência, dilatância, liquefação, resistência ao fluxo, cisalhamento, tixotropia e VISCOSIDADE.
Especialidade relacionada ao desempenho de técnicas em patologia clínica, como as de hematologia, microbiologia e outras aplicações de laboratório clínico geral.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Cessação das batidas do coração ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. Se tratado em alguns minutos, esta parada cardíaca pode ser revertida na maior parte das vezes ao ritmo cardíaco normal e circulação eficaz.
Grupo de enzimas que catalisam a hidrólise de várias ligações sulfato do sulfato de condroitina. EC 3.1.6.-.
Fator de transcrição hélice-alça-hélice básico que originalmente foi identificado em DROSÓFILA como essencial para a gastrulação e formação adequada da MESODERMA. Desempenha um papel importante no DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO e na DIFERENCIAÇÃO CELULAR das CÉLULAS MUSCULARES e é encontrado em vários organismos.

As válvulas cardíacas são estruturas localizadas nas aberturas entre as cavidades do coração, responsáveis por controlar o fluxo sanguíneo dentro do coração. Existem quatro válvulas cardíacas: a tricúspide e a mitral (ou bicúspide), localizadas entre os átrios e ventrículos direito e esquerdo, respectivamente; e as semilunares, aorta e pulmonar, situadas entre o ventrículo esquerdo e a aorta, e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, respectivamente.

As válvulas cardíacas são formadas por tecido conjuntivo resistente e folhetos (cúspides) que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo em determinadas direções. A abertura e fechamento das válvulas é controlado pelo gradiente de pressão entre as cavidades do coração, garantindo assim a direção correta do fluxo sanguíneo durante o ciclo cardíaco.

Algumas condições médicas podem afetar o funcionamento normal das válvulas cardíacas, como estenose (estreitamento da abertura) ou insuficiência (incapacidade de fechar completamente), resultando em sintomas e possivelmente requerendo tratamento médico ou cirúrgico.

Uma prótese valvar cardíaca é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir uma válvula cardíaca natural danificada ou defeituosa. As válvulas do coração são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo unidirecional através dos quatro compartimentos do coração (duas válvulas atrioventriculares e duas válvulas semilunares). Devido a várias condições, como doenças valvares degenerativas, endocardite infecciosa ou doença coronariana, as válvulas cardíacas podem sofrer danos, resultando em disfunção e insuficiência cardíaca. Nesses casos, a substituição valvar pode ser necessária para restaurar o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações adversas.

Existem dois tipos principais de próteses valvares cardíacas: mecânicas e biológicas (também conhecidas como próteses valvares teciduais). As válvulas mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e têm uma longa durabilidade, mas requerem anticoagulação oral de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As válvulas biológicas, por outro lado, são feitas de tecido animal (geralmente de porcos ou vacas) ou humano (de doadores falecidos), têm menor durabilidade em comparação com as válvulas mecânicas, mas geralmente não requerem anticoagulação após a cirurgia. A escolha entre as duas opções depende de vários fatores, como idade do paciente, condições médicas subjacentes e preferências pessoais.

A colocação de uma prótese valvar cardíaca geralmente é realizada durante uma cirurgia cardiovascular aberta, na qual o cirurgião remove a válvula nativa do coração e substitui-a pela prótese. Em alguns casos, as próteses valvares podem ser implantadas por meio de um procedimento minimamente invasivo, como a cateterização cardíaca transcutânea (TAVI). No entanto, essas opções estão geralmente reservadas para pacientes de alto risco ou idosos.

Após a cirurgia, os pacientes recebem antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentários e outras intervenções invasivas para prevenir a endocardite infecciosa, uma infecção grave que pode afetar as válvulas cardíacas. Além disso, os pacientes com próteses valvares mecânicas devem tomar anticoagulantes por toda a vida para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Em resumo, as próteses valvares são dispositivos médicos usados ​​para substituir válvulas cardíacas nativas danificadas ou defeituosas. Existem dois principais tipos de próteses valvares: biológicas e mecânicas. As próteses biológicas são feitas de tecido animal tratado, enquanto as próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos. Cada tipo tem seus prós e contras, e a escolha do tipo depende da idade, saúde geral e preferência do paciente. A cirurgia para implantar uma prótese valvar é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência consideráveis ​​por parte dos cirurgiões. Após a cirurgia, os pacientes devem seguir rigorosamente as orientações do médico para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

As doenças de valva cardíaca envolvem a disfunção ou danos nas válvulas cardíacas, que são estruturas flexíveis que se abrem e fecham para regular o fluxo de sangue em diferentes câmaras do coração e para fora do coração. Existem quatro válvulas no coração: a mitral, a aórtica, a tricúspide e a pulmonar. Cada válvula tem uma função específica para garantir que o sangue flua na direção certa durante o bombeamento do coração.

As doenças de valva cardíaca podem ser presentes desde o nascimento (doenças congênitas) ou adquiridas mais tarde na vida devido a vários fatores, como doenças cardiovasculares, infecções, idade avançada ou traumatismos. Algumas das condições mais comuns de doença de válvula cardíaca incluem:

1. Estenose da válvula: A estenose ocorre quando a abertura da válvula se torna rígida, restrita ou entupidida, o que dificulta o fluxo sanguíneo normal e aumenta a pressão no lado do coração. Isso pode acontecer em qualquer válvula cardíaca.
2. Insuficiência da válvula: A insuficiência ocorre quando a válvula não consegue fechar completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para trás na direção oposta. Isso também pode acontecer em qualquer válvula cardíaca e é às vezes chamado de "regurgitação" ou "vazamento".
3. Prolapso da válvula: O prolapso ocorre quando as folhas da válvula se alongam ou se projetam para trás no ventrículo durante a sístole, o que pode levar ao vazamento de sangue e à insuficiência valvar. O prolapso da válvula mitral é uma condição comum.
4. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção que ocorre no revestimento do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. Pode causar danos às válvulas, levando a estenose ou insuficiência.

As pessoas com doença de válvula cardíaca podem experimentar sintomas como falta de ar, fadiga, palpitações, dor no peito e inchaço dos pés e pernas. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos implantados, como válvulas cardíacas artificiais. Em alguns casos, a doença de válvula cardíaca pode ser prevenida com cuidados preventivos, como antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentais e cirúrgicos em pessoas com alto risco de endocardite infecciosa.

A valva aórtica é a válvula cardíaca posicionada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, que é a maior artéria do corpo. Ela tem três ou quatro folhetos semilunares flexíveis (também chamados de cuspes) que se abrem e se fecham para regular o fluxo sanguíneo entre o ventrículo esquerdo e a aorta. Quando o ventrículo esquerdo se contrai durante a sístole, as folhetos da válvula aórtica se abrem, permitindo que o sangue flua para a aorta e é distribuído para todo o corpo. Durante a diástole, quando o ventrículo esquerdo se relaxa, a pressão sanguínea na aorta fecha as folhetos da válvula aórtica, impedindo que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo. Qualquer anormalidade na estrutura ou função da válvula aórtica pode resultar em doenças valva aórticas, como estenose (quando as folhetos endurecem e se tornam rígidas, impedindo que elas se abram completamente) ou insuficiência (quando as folhetos não fecham completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo).

A valva mitral, também conhecida como a válvula bicúspide ou válvula mitral bicúspide, é uma das quatro válvulas cardíacas no coração humano. Ela se localiza entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração, conhecidas como átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, respectivamente. A valva mitral é composta por duas cúspides (lâminas) flexíveis que se abrem e fecham para controlar o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo durante o ciclo cardíaco. Quando o coração se contrai, as cúspides da válvula mitral se fecham para impedir que o sangue flua de volta para o átrio esquerdo, garantindo assim um fluxo unidirecional do sangue em direção ao ventrículo esquerdo e, em seguida, para a artéria aorta, onde é distribuído para o restante do corpo. Uma valva mitral funcionando adequadamente é essencial para manter um bom desempenho cardiovascular e prevenir condições como insuficiência cardíaca congestiva ou doença da válvula cardíaca.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Uma bioprótese é um dispositivo médico artificial que é projetado para substituir ou ajudar na função de uma parte do corpo humano natural, geralmente feito de tecidos vivos ou células. Ela pode ser usada em diversas áreas da medicina, como no reforço de vasos sanguíneos fracos, substituição de válvulas cardíacas defeituosas, reparo de lesões nos tecidos moles e na engenharia de tecidos.

As biopróteses podem ser classificadas em duas categorias principais:

1. Biopróteses de origem natural: São feitas a partir de tecidos ou células de origem animal ou humana, como válvulas cardíacas bovinas ou porcas biológicas. Estes materiais são tratados para minimizar o risco de rejeição imune e infectação.
2. Biopróteses sintéticas: São feitas a partir de materiais sintéticos, como polímeros, metais ou cerâmicas, que são projetados para imitar as propriedades mecânicas e funcionais dos tecidos naturais. Estes dispositivos podem ser modificados com biomoléculas, como proteínas ou células, para melhorar sua integração com o corpo hospedeiro.

A escolha do tipo de bioprótese a ser utilizada dependerá da aplicação clínica específica e dos fatores relacionados ao paciente, como idade, saúde geral e história clínica. A pesquisa contínua em engenharia de tecidos e biomateriais está levando ao desenvolvimento de novas biopróteses com melhor desempenho e menor risco de rejeição imune.

Estenose da valva aórtica é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula aórtica, localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, se torna estreita devido ao endurecimento e/ou calcificação das folhetos valvares. Isso resulta em uma redução do fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta durante a sístole cardíaca, aumentando assim o trabalho do músculo cardíaco e podendo levar a sintomas como falta de ar, dor no peito, tontura e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações cardiovasculares graves. O tratamento geralmente inclui monitoramento cuidadoso, medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia de substituição da válvula aórtica.

La valva pulmonar é un componente importante do sistema cardiovascular. É um vaso em forma de meia-lua na artéria pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e os vasos sanguíneos que levam sangue para os pulmões (as artérias pulmonares). Sua função principal é regular o fluxo unidirecional de sangue do ventrículo direito para as artérias pulmonares, permitindo que o sangue flua para fora do coração enquanto impede que ele volte para dentro.

A valva pulmonar é composta por três cuspas semilunares (também chamadas de válvulas), feitas de tecido fibroso e revestidas por endocárdio. Quando o ventrículo direito se contrai durante a sístole, a pressão aumenta e as cuspas se aproximam, fechando a valva e impedindo o refluxo de sangue para trás no ventrículo. Durante a diástole, quando o ventrículo direito se relaxa, a pressão diminui e as cuspas se afastam, permitindo que o sangue flua para as artérias pulmonares em direção aos pulmões.

Doenças ou defeitos na valva pulmonar podem resultar em problemas cardiovasculares, como estenose (estreitamento da abertura da válvula) ou insuficiência (incapacidade das cuspas de fechar completamente, causando regurgitação do sangue). Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, tratamento cirúrgico ou procedimentos de cateterismo podem ser necessários para corrigir esses problemas.

Um implante de prótese de valva cardíaca é um procedimento em que uma válvula cardíaca artificial (prótese) é colocada no coração para substituir uma válvula natural doente ou danificada. As válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo através do coração, e se tornam ineficazes quando estão desgastadas, endurecidas, inchadas ou danificadas devido a doenças como a estenose valvar, insuficiência valvar ou endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de próteses de válvula cardíaca: mecânicas e biológicas (também chamadas de próteses de tecido). As próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e duram mais tempo do que as próteses biológicas, mas exigem o uso de anticoagulantes de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As próteses biológicas são feitas de tecido animal (geralmente de porco ou vaca) ou humano (doado ou obtido durante uma cirurgia de coração e pulmão), têm um risco menor de causar coágulos sanguíneos, mas podem deteriorar-se ao longo do tempo e precisam ser substituídas.

A escolha da prótese depende de vários fatores, como a idade do paciente, as condições médicas subjacentes, o tipo e a gravidade da doença valvar e a preferência pessoal. A cirurgia de implante de prótese de válvula cardíaca geralmente é realizada por um cirurgião cardiovascular usando técnicas de cirurgia aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, o paciente será monitorado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e receberá cuidados especiais para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

Valva tricúspide é a válvula cardíaca composta por três folhetos (cuspides) fibrosos e semilunares que se localiza entre a aurícula direita e o ventrículo direito do coração. Sua função é regular o fluxo sanguíneo unidirecional durante a contração cardíaca, permitindo que o sangue flua do átrio para o ventrículo enquanto impede o refluxo do sangue de volta para a aurícula. A disfunção ou doença da válvula tricúspide pode resultar em sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga.

Insuficiência da Valva Aórtica, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Regurgitação Aórtica, é uma condição cardíaca em que a válvula aórtica não consegue se fechar completamente durante a contração do coração, permitindo que o sangue flua de volta para a câmara esquerda do coração. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares e inchaço nas pernas. A insuficiência da válvula aórtica pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas, doenças reumáticas, infecções do coração e anomalias congênitas. Em casos graves, a insuficiência da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca e outras complicações graves de saúde. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Insuficiência da Valva Mitral, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Prolapsos da Valva Mitral, é uma condição cardíaca em que a válvula mitral do coração não fecha adequadamente durante o batimento cardíaco. Isso resulta em um refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo, o que pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular e inchaço nas pernas e pés. A insuficiência da valva mitral pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas das válvulas cardíacas, doença coronariana, infecções do coração e doenças inflamatórias do tecido conjuntivo. O tratamento pode variar de medicação para controlar os sintomas a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral defeituosa.

Endocardite bacteriana é uma inflamação infecciosa do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração, especialmente das válvulas cardíacas. É geralmente causada pela multiplicação e invasão de bactérias no sangue, que se fixam e crescem na superfície do endocárdio. As espécies bacterianas mais comuns associadas à endocardite incluem estreptococos e estafilococos, mas outras bactérias podem também ser responsáveis.

Fatores de risco para desenvolver endocardite bacteriana incluem:

1. Doenças cardiovasculares pré-existentes, especialmente anomalias ou danos nas válvulas cardíacas;
2. Procedimentos médicos invasivos, como cirurgias cardíacas, cateterismos e procedimentos dentários;
3. História de uso de drogas intravenosas;
4. Doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal ou hepática;
5. Idade avançada.

Os sintomas da endocardite bacteriana podem incluir febre, calafrios, suores noturnos, fadiga, dor no peito, falta de ar, manchas vermelhas na pele (petéquias), dor e rigidez articular, sangramento inexplicável das mucosas e anormalidades cardíacas, como insuficiência cardíaca congestiva ou bloqueio de válvulas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas positivas para organismos causadores e ecocardiogramas demonstrando vegetações nas válvulas cardíacas.

O tratamento da endocardite bacteriana geralmente consiste em antibioticoterapia de longo prazo, com base nos resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos. Em alguns casos, cirurgia cardiovascular pode ser necessária para remover vegetações ou reparar danos nas válvulas cardíacas. O prognóstico depende da gravidade da doença, da idade e da saúde geral do paciente, bem como do acesso oportuno ao tratamento adequado.

A estenose da valva mitral é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula mitral do coração está restrita, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo durante a diástole (fase de enchimento do coração). Essa restrição na abertura da válvula mitral geralmente é causada pela calcificação ou fibrose da valva, o que leva ao espessamento e endurecimento das folhas valvares.

Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, especialmente durante exercícios, fadiga, dor no peito e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula mitral pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações graves, como embolia sistémica e endocardite infecciosa. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em casos graves ou avançados, pode ser necessária a reparação ou substituição da válvula mitral por meio de cirurgia cardiovascular.

O prolapso da válvula mitral é uma condição cardíaca em que as válvulas mitrais do coração não se fecham adequadamente durante o batimento do coração. Isso faz com que o sangue flua de volta para a câmara superior esquerda do coração (átrio esquerdo) enquanto o coração se contrai, em vez de ser empurrado para a aorta como deveria.

A válvula mitral tem duas peças folhiformes chamadas cúspides que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração. No prolapso da válvula mitral, uma ou ambas as cúspides são alongadas, inchadas ou abultadas, o que faz com que uma ou ambas as cúspides se prolapsam ou se movam para trás na câmara superior esquerda do coração durante a contração cardíaca.

Em alguns casos, o prolapso da válvula mitral pode não causar sintomas e pode ser descoberto apenas durante exames realizados por outras razões. Em outros casos, o prolapso da válvula mitral pode causar sintomas como falta de ar, palpitações cardíacas, dor no peito ou fadiga. O prolapso da válvula mitral também aumenta o risco de endocardite infecciosa, uma infecção grave das válvulas cardíacas.

O tratamento do prolapso da válvula mitral depende dos sintomas e do risco de complicações. Em alguns casos, o monitoramento regular pode ser suficiente. Em outros casos, a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral pode ser necessária.

Endocardite é uma inflamação do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração e as válvulas cardíacas. A maioria dos casos de endocardite é causada por uma infecção bacteriana ou fúngica que se espalha pelo sangue e se fixa no endocárdio. Este tipo de endocardite é chamado endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de endocardite infecciosa: endocardite aguda e endocardite subaguda. A endocardite aguda geralmente ocorre em pessoas com problemas cardíacos pré-existentes, como válvulas cardíacas danificadas ou próteses de válvula cardíaca. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir febre alta, suores noturnos, falta de ar, dor no peito, fadiga, manchas vermelhas na pele (petéquias) e confusão mental.

A endocardite subaguda se desenvolve mais lentamente do que a endocardite aguda e geralmente ocorre em pessoas com defeitos cardíacos congênitos ou outros problemas cardíacos pré-existentes. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, fadiga, perda de peso, dor no peito e manchas vermelhas na pele (petéquias). Além disso, a endocardite subaguda pode causar complicações graves, como dano às válvulas cardíacas, formação de coágulos sanguíneos e insuficiência cardíaca.

Além da endocardite infecciosa, existe também a endocardite não infecciosa, que é uma inflamação do endocárdio que não é causada por uma infecção. A endocardite não infecciosa pode ser causada por vários fatores, como doenças autoimunes, uso de drogas ilícitas e procedimentos médicos invasivos.

O tratamento da endocardite depende da causa subjacente. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos para matar a infecção. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as válvulas cardíacas danificadas. A endocardite não infecciosa geralmente é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a endocardite é uma inflamação do endocárdio que pode ser causada por infecções ou outros fatores. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos e, em alguns casos, cirurgia. A endocardite não infecciosa é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

As válvulas venosas são pequenas estruturas unidirecionais presentes nos vasos sanguíneos das veias. Elas são compostas por folhetes finos e flexíveis de tecido que se unem para permitir o fluxo sanguíneo em direção ao coração, enquanto impedem o refluxo ou o fluxo reversivo do sangue devido à força da gravidade.

Essas válvulas são particularmente importantes nas veias das pernas, pois o sangue tem que fluir contra a gravidade para retornar ao coração. Quando as válvulas venosas estão funcionando adequadamente, elas mantêm o fluxo sanguíneo em direção ao coração e previnem a acumulação de sangue e fluidos nas extremidades inferiores, o que pode causar inchaço, dor e outros sintomas associados às condições vasculares, como as varizes.

No entanto, quando as válvulas venosas se tornam fracas ou danificadas, elas podem permitir o refluxo do sangue, resultando em vários problemas de saúde, incluindo veias varicosas, trombose venosa e insuficiência venosa crônica.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

Insuficiência Cardíaca (IC) é um termo usado para descrever um estado em que o coração não consegue fornecer sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas do organismo, resultando em sintomas e sinais clínicos. Isso geralmente ocorre devido a uma redução na função contrátil do músculo cardíaco (disfunção sistólica) ou à incapacidade do ventrículo de se encher adequadamente entre as batidas (disfunção diastólica). A IC pode ser classificada em estágios, de acordo com a gravidade da doença e os sintomas associados. Os estágios vão de A a D, sendo D o mais grave, com sintomas persistentes e limitação significativa da atividade física. A IC pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardiopatias, arritmias e outras condições menos comuns. O tratamento da IC geralmente inclui medidas gerais de estilo de vida, terapia farmacológica, dispositivos médicos e, em alguns casos, transplante cardíaco ou suporte circulatório mecânico.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

Cardiopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do coração. Isso pode incluir uma variedade de condições, como doenças das válvulas cardíacas, doença coronariana (que causa angina e ataques cardíacos), miocardite (inflamação do músculo cardíaco), arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e insuficiência cardíaca (incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente). Algumas cardiopatias podem ser presentes desde o nascimento (cardiopatias congênitas), enquanto outras desenvolvem ao longo da vida devido a fatores como estilo de vida, idade avançada, história familiar ou doenças sistêmicas que afetam o coração. O tratamento para as cardiopatias varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos, estilo de vida modificado e terapia de reabilitação cardiovascular.

Insuficiência da Valva Tricúspide (IVT) é uma condição cardíaca em que a válvula tricúspide, localizada entre as cavidades superior e inferior do lado direito do coração, não consegue fechar adequadamente durante o ciclo cardíaco. Isso resulta em um fluxo reversivo de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita, o que pode levar a sintomas como fadiga, dificuldade de respirar, inflamação dos pés e pernas, e outros sinais de insuficiência cardíaca. A IVT pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças valvulares congênitas, doenças do tecido conjuntivo, doenças cardíacas degenerativas, ou doenças inflamatórias do coração. O tratamento pode variar desde a monitorização clínica até a cirurgia de reparo ou substituição da válvula.

Calcinosis é uma condição médica em que depósitos anormais de cálcio se acumulam nos tecidos do corpo, geralmente na pele, músculos ou tendões. Esses depósitos podem causar dor, inchaço e rigidez nos tecidos afetados. Em casos graves, a calcinose pode levar à formação de úlceras e outras complicações.

Existem vários tipos de calcinose, incluindo:

1. Calcinose idiopática: é a forma mais comum de calcinose e geralmente afeta as pessoas com histórico de lesões nos tecidos moles ou com doenças autoimunes.
2. Calcinose tumoral: é uma forma rara de calcinose em que depósitos de cálcio se formam em torno de um tumor benigno ou maligno.
3. Calcinose dermatomyosite: é uma complicação da doença autoimune dermatomyosite, na qual depósitos de cálcio se formam nos tecidos musculares e subcutâneos.
4. Calcinose iatrogênica: pode ocorrer como resultado de tratamentos médicos, como a hemodiálise ou a administração de altas doses de vitamina D ou de medicamentos contendo cálcio.
5. Calcinose familiar: é uma forma rara de calcinose hereditária que afeta crianças e adolescentes.

O tratamento da calcinose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a calcinose pode resolver-se por si só ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicação para aliviar a dor e a inflamação, fisioterapia para manter a flexibilidade dos tecidos afetados, e cirurgia para remover depósitos grandes de cálcio.

Tromboembolia é um termo médico que se refere a uma complicação circulatória grave resultante da formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em um vaso sanguíneo, que subsequentemente se desprende e viaja através do sistema circulatório, bloqueando parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo em outra parte do corpo. Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e gravidade da obstrução.

Existem dois tipos principais de tromboembolia:

1. Tromboembolia pulmonar (TEP): Ocorre quando um trombo se desprende dos vasos sanguíneos das extremidades inferiores (ou outras regiões) e viaja até à artéria pulmonar, onde acaba por bloquear o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e, em casos graves, choque ou parada cardíaca.

2. Trombose venosa profunda (TVP): É a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia profunda, geralmente na parte inferior das pernas ou pélvis. Pode causar dor, inchaço, rubor e sensação de calor na região afetada. Em alguns casos, os coágulos podem se desprender e viajar até aos pulmões, resultando em TEP.

A tromboembolia pode ser causada por vários fatores, como cirurgias, imobilidade prolongada, lesões vasculares, uso de contraceptivos hormonais, tabagismo, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e dissolver os existentes, bem como cuidados de suporte para aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o coágulo.

La engenharia tecidual, también conocida como ingeniería de tejidos, es una rama interdisciplinaria de la ciencia y la medicina que se dedica al diseño, creación e implementación de sustitutos funcionales de tejidos humanos y órganos. El objetivo principal de esta disciplina es desarrollar terapias regenerativas que puedan reparar, reemplazar o mejorar la función de tejidos dañados o enfermos. Esto se logra mediante la combinación de células vivas, materiales biocompatibles y estructuras diseñadas a medida para proporcionar un entorno adecuado para el crecimiento y desarrollo de nuevos tejidos.

La ingeniería tecidual puede implicar diversas técnicas, como la ingeniería de tejidos guiada por biomateriales, la ingeniería de células y matrices extracelulares, la terapia celular y genética, y la bioimpresión 3D. Estos enfoques pueden utilizarse para tratar una variedad de condiciones clínicas, como lesiones traumáticas, enfermedades degenerativas, cáncer e incluso el envejecimiento.

La ingeniería tecidual tiene el potencial de transformar la atención médica al proporcionar alternativas a los trasplantes de órganos donados y mejorar la calidad de vida de los pacientes con discapacidades funcionales. Sin embargo, todavía hay desafíos importantes que superar, como la integración de los tejidos artificiales con el cuerpo receptor, la obtención de fuentes confiables y éticas de células madre y la garantía de la seguridad y eficacia a largo plazo de estos tratamientos.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

Um transplante de coração é um procedimento cirúrgico em que o coração doador, geralmente de uma pessoa falecida, é transplantado no corpo de um receptor cujo coração está gravemente danificado ou não funcional. A indicação mais comum para um transplante cardíaco é a insuficiência cardíaca terminal que persiste apesar do tratamento médico máximo. Outras indicações podem incluir doenças cardiovasculares congênitas graves, miocardiopatias e danos cardíacos causados por infecções ou intoxicação.

O processo de transplante de coração inclui uma avaliação rigorosa dos candidatos para garantir que eles estejam em condições físicas adequadas para o procedimento e que não apresentem contraindicações absolutas ou relativas ao transplante. Além disso, os pacientes devem estar dispostos e capazes de seguir rigorosamente as orientações pós-transplante, incluindo a terapia imunossupressora contínua para prevenir o rejeição do órgão transplantado.

O procedimento cirúrgico envolve a remoção do coração do receptor e sua substituição pelo coração doador, que é conectado aos vasos sanguíneos principais do receptor. Após o transplante, os pacientes geralmente precisam permanecer em unidade de terapia intensiva por alguns dias e são mantidos sob cuidados intensivos por cerca de duas semanas. A terapia imunossupressora é iniciada imediatamente após o transplante e continuará por toda a vida do paciente para minimizar o risco de rejeição do órgão transplantado.

Embora os transplantes de coração sejam procedimentos complexos e associados a riscos significativos, eles podem oferecer benefícios importantes para pacientes com insuficiência cardíaca grave que não respondem a outros tratamentos. A taxa de sobrevivência a longo prazo após um transplante de coração tem melhorado consideravelmente ao longo dos anos e atualmente é superior a 50% em cinco anos após o transplante.

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

Falha de Prótese é o termo utilizado para descrever um conjunto de complicações que podem ocorrer após a implantação de uma prótese, seja ela de articulação (como quadril ou joelho), mamária ou de outros tecidos. Essas falhas podem ser classificadas como:

1. Falha mecânica: Ocorre quando a prótese apresenta desgaste, rompimento, deslocamento ou outro tipo de danos estruturais que impeçam seu funcionamento adequado. Isso pode ser resultado do uso normal ao longo do tempo ou devido a um mau design, fabricação deficiente ou lesão acidental.

2. Falha biológica: Essa categoria inclui as complicações relacionadas à resposta do organismo ao implante. Pode haver rejeição da prótese, infecção, formação de massas tumorais (granulomas) ou outras reações adversas a corpos estrangeiros.

3. Falha clínica: Trata-se das complicações que afetam o paciente em termos clínicos e funcionais, como dor, rigidez articular, limitação do movimento ou perda da função. Essas falhas podem ser causadas por problemas mecânicos ou biológicos, assim como por fatores relacionados à cirurgia, como má técnica cirúrgica ou escolha inadequada da prótese.

A falha de prótese pode requerer tratamento adicional, que vai desde a substituição parcial ou total da prótese até a retirada definitiva do implante. O manejo dessas complicações depende da sua causa subjacente e outros fatores relacionados ao paciente e à prótese em si.

Anticoagulantes são medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a impedir que os coágulos existentes se tornem maiores. Eles funcionam inibindo a atividade da trombina ou do fator Xa, enzimas essenciais na cascata de coagulação sanguínea. Alguns exemplos comuns de anticoagulantes incluem heparina, warfarina (Coumadin), dabigatran (Pradaxa), rivaroxaban (Xarelto) e apixaban (Eliquis). Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas que correm risco de desenvolver coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial, prótese de válvula cardíaca ou história de trombose venosa profunda. É importante observar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos sanguíneos existentes, mas ajudam a impedir que eles se tornem maiores e causem complicações graves, como embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral.

Modelos cardiovasculares referem-se a representações ou simulações de sistemas e processos relacionados ao sistema cardiovascular humano, utilizados no estudo e investigação científica. Esses modelos podem ser conceituais, matemáticos, computacionais ou fisiológicos e visam compreender melhor a fisiologia, patofisiologia, diagnóstico e terapêutica de doenças cardiovasculares.

Existem diferentes tipos de modelos cardiovasculares, dependendo do nível de complexidade e abrangência dos sistemas ou processos a serem representados. Alguns exemplos incluem:

1. Modelos anatômicos: Representações físicas ou digitais do sistema cardiovascular, como réplicas em escala de órgãos e vasos sanguíneos, ou modelos computacionais tridimensionais baseados em imagens médicas.
2. Modelos hemodinâmicos: Simulações matemáticas e computacionais dos fluxos sanguíneos e pressões nos vasos sanguíneos, levando em consideração as propriedades mecânicas do sangue e das paredes vasculares.
3. Modelos elétricos: Representações dos processos elétricos no coração, como a propagação de impulsos elétricos através do tecido cardíaco e a geração de batimentos cardíacos.
4. Modelos metabólicos: Simulações da regulação hormonal, dos processos bioquímicos e do metabolismo energético no sistema cardiovascular.
5. Modelos clínicos: Ferramentas para a predição de respostas terapêuticas, prognóstico de doenças e tomada de decisões clínicas, baseadas em dados experimentais ou clínicos.

Esses modelos podem ser utilizados em diferentes contextos, como pesquisa básica, desenvolvimento de novas terapias, ensino e treinamento médico, avaliação de dispositivos médicos e tomada de decisões clínicas.

'Coração Fetal' refere-se especificamente ao órgão muscular do sistema circulatório que se desenvolve no útero durante a gravidez. É responsável por fornecer o suprimento de sangue necessário para sustentar o crescimento e desenvolvimento do feto. O coração fetal começa a se formar e se contrair aproximadamente ao quarto ou quinto dia após a concepção, quando as células se agrupam para formar um tubo cardíaco primitivo. Ao longo das semanas subsequentes, este tubo alonga-se, engrossa-se e sofre uma série de divisões e dobrares, resultando no coração totalmente formado com quatro câmaras - duas aurículas e dois ventrículos. O coração fetal começa a bater em torno da terceira semana de gestação e continua a bater regularmente até o nascimento. A função principal do coração fetal é manter o fluxo sanguíneo adequado entre o sistema circulatório materno e o do feto, garantindo assim o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do feto.

Anuloplastia da valva mitral é um procedimento cirúrgico no qual a abertura anormalmente ampliada (anulus) da válvula mitral do coração é restabelecida para seu tamanho e forma normais. A válvula mitral, localizada entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração, garante o fluxo unidirecional de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo durante a contração cardíaca.

A anuloplastia da válvula mitral geralmente é realizada durante a cirurgia de reparo ou substituição da válvula mitral, especialmente em indivíduos com insuficiência mitral (regurgitação) devido à dilatação do anel mitral. Neste procedimento, um anel protético é colocado e costurado ao redor da abertura da válvula mitral para restringir seu diâmetro e ajudar a manter a posição das folhas valvares em sua posição adequada. Isso resulta na redução da regurgitação mitral e no restabelecimento do fluxo sanguíneo normal através da válvula mitral.

A anuloplastia da válvula mitral pode ser realizada por meio de abordagem cirúrgica tradicional (cirurgia à céu aberto) ou por cateterismo cardíaco transcutâneo, que é menos invasivo e permite a colocação do anel protético por meio de um cateter inserido no corpo. Ambos os métodos têm seus próprios riscos e benefícios e são escolhidos com base nas condições clínicas individuais do paciente.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

O Coeficiente Internacional Normatizado (CIN ou NIC, do inglês Normalized International Calcification Score) é um método padronizado e normalizado para avaliar o grau de calcificação das artérias coronárias em estudos clínicos e de pesquisa. Foi desenvolvido pela Sociedade Norte-Americana de Cardiologia (American Heart Association) e pela Sociedade Europeia de Cardiologia (European Society of Cardiology).

O CIN é calculado por meio da avaliação da extensão e localização das calcificações nas artérias coronárias, geralmente detectadas por meio de exames de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a angiografia coronariana. A pontuação é baseada em uma escala de 0 a 400, com pontos atribuídos para cada segmento das artérias coronárias, dependendo da extensão e localização da calcificação.

A normalização do CIN permite que os resultados sejam comparados entre diferentes estudos e populações, facilitando a análise de dados e a interpretação dos resultados. Além disso, o CIN pode ser útil na avaliação do risco cardiovascular e no planejamento do tratamento clínico em pacientes com doença arterial coronariana (DAC).

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Os coxins endocárdicos, também conhecidos como "nodos de Aschoff" ou "focos de Aschoff," são agregados anormais de células imunes encontradas no tecido do coração durante a inflamação causada pela doença cardíaca reumática. Eles se formam no endocárdio, a camada interna do coração, especialmente nos nódulos atrioventriculares (região do feixe His) e nas válvulas mitral e aórtica.

Os coxins endocárdicos são compostos por células imunes chamadas de macrófagos gigantes multinucleados, linfócitos T ativados, plasmócitos e outros componentes inflamatórios. A presença dos coxins endocárdicos pode levar a alterações estruturais e disfunção no músculo cardíaco, resultando em complicações como fibrose miocárdica, calcificação e insuficiência cardíaca.

A doença cardíaca reumática é uma complicação autoimune que pode ocorrer após uma infecção da garganta causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A (GABHS). Embora a incidência de doença cardíaca reumática tenha diminuído significativamente em muitos países desenvolvidos, ela ainda é uma causa importante de morbidade e mortalidade em regiões com acesso limitado a cuidados de saúde.

O prolapso das valvas cardíacas, geralmente referindo-se ao prolapso da válvula mitral, é uma condição em que as válvulas do coração não fecham adequadamente durante o batimento cardíaco. Isso pode fazer com que o sangue flua de volta para as câmaras superiores do coração (cavidades auriculares) em vez de ser empurrado para as câmaras inferiores (ventrículos).

No prolapso da válvula mitral, as folhas da válvula mitral alongam-se e projetam-se parcial ou totalmente no átrio esquerdo durante a sístole ventricular. Em alguns casos, isso pode resultar em regurgitação mitral, o que significa que o sangue flui para trás na direção do átrio esquerdo.

Embora o prolapso da válvula mitral seja frequentemente assintomático e não cause problemas de saúde graves, em alguns casos pode levar a complicações, como endocardite infecciosa, arritmias cardíacas ou insuficiência cardíaca. O tratamento geralmente é recomendado apenas para pessoas com sintomas graves ou complicações associadas ao prolapso da válvula mitral.

Os implantes absorvíveis são dispositivos médicos feitos de materiais que podem ser gradualmente dissolvidos e absorvidos pelo corpo humano. Eles geralmente são utilizados em procedimentos cirúrgicos, como no reparo de fraturas ou na reconstrução tecidual, uma vez que fornecem suporte temporário enquanto o tecido do paciente se regenera e se restaura a sua estrutura e função normais.

A maioria dos implantes absorvíveis é fabricada com polímeros biodegradáveis, como ácido polilático (PLA), poliglicólico (PGA) ou copolímeros deles, que são capazes de se degradar em moléculas simples e inofensivas, como dióxido de carbono e água. A taxa de degradação destes materiais pode ser controlada, ajustando-se a composição química e a estrutura do polímero, o que permite que os implantes sejam adaptados às necessidades específicas de cada paciente e procedimento cirúrgico.

Além dos benefícios relacionados à biocompatibilidade e à ausência de material residual no corpo do paciente, os implantes absorvíveis apresentam outras vantagens em comparação aos dispositivos tradicionais, como os implantes metálicos. Por exemplo, eles não necessitam de uma segunda cirurgia para serem removidos, o que reduz o risco de complicações e diminui o tempo de recuperação do paciente. Além disso, a natureza adaptativa dos implantes absorvíveis permite que sejam utilizados em aplicações onde a rigidez estrutural é necessária apenas temporariamente, como no tratamento de fraturas ósseas ou na reparação de tecidos moles.

Entretanto, os implantes absorvíveis também apresentam algumas limitações e desafios a serem superados. A principal delas é a perda progressiva da integridade estrutural do material ao longo do tempo, o que pode resultar em uma redução na capacidade de suporte ou contenção dos tecidos circundantes. Além disso, a taxa de degradação do polímero deve ser controlada e ajustada adequadamente para evitar reações inflamatórias excessivas ou a liberação precoce de substâncias tóxicas no local do implante.

A pesquisa e o desenvolvimento em materiais biodegradáveis e dispositivos médicos absorvíveis continuam em expansão, com o objetivo de superar essas limitações e expandir as aplicações clínicas dos implantes absorvíveis. Novos polímeros e combinações de materiais estão sendo investigados para aprimorar as propriedades mecânicas, a taxa de degradação e a biocompatibilidade dos dispositivos. Além disso, o uso de técnicas de fabricação avançadas, como a impressão 3D, permite a criação de estruturas complexas e personalizadas que podem ser adaptadas às necessidades específicas do paciente.

Em resumo, os implantes absorvíveis representam uma classe promissora de dispositivos médicos que oferecem vantagens significativas em termos de redução da invasividade cirúrgica, minimização dos riscos associados à remoção do implante e promoção da regeneração tecidual. No entanto, ainda existem desafios a serem superados no desenvolvimento de materiais e técnicas adequadas para garantir a segurança, a eficácia e a durabilidade dos implantes absorvíveis em diferentes aplicações clínicas. A pesquisa contínua neste campo é essencial para o avanço do conhecimento e o aprimoramento das soluções terapêuticas baseadas em implantes absorvíveis.

Acenocumarol é um anticoagulante oral, um tipo de medicamento que é usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Ele funciona inibindo a vitamina K, o que impede a capacidade do fígado de produzir certos fatores de coagulação sanguínea. Isso resulta em uma diminuição da capacidade do sangue de coagular.

Acenocumarol é frequentemente usado em pessoas que tiveram um ataque cardíaco ou AVC, e também em pessoas com fibrilação auricular (uma condição em que o coração bate irregularmente), para reduzir o risco de formação de coágulos sanguíneos. Também pode ser usado em outras situações em que há um risco aumentado de coagulação sanguínea, como na presença de cateteres venosos centrais ou próteses valvares cardíacas.

Como todos os anticoagulantes, acenocumarol pode ter efeitos adversos graves, incluindo sangramento excessivo. O risco de sangramento pode ser aumentado por fatores como idade avançada, doenças renais ou hepáticas, uso concomitante de outros medicamentos que afetam a coagulação sanguínea e lesões traumáticas. É importante que o paciente seja cuidadosamente monitorado durante o tratamento com acenocumarol, especialmente no início do tratamento, para garantir que a dose seja adequada à sua situação clínica individual. A coagulação sanguínea é frequentemente acompanhada por meio de testes de INR (tempo de protrombina normalizado).

Os átrios do coração são as duas câmaras superiores do coração, localizadas acima das ventrículos. O atrio direito recebe o sangue desoxigenado das veias cavas e o impulsiona para o ventrículo direito, que posteriormente o envia para os pulmões para ser oxigenado. Já o atrio esquerdo recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo, que então o distribui pelo corpo através da artéria aorta. Ambos os átrios trabalham em conjunto com as válvulas cardíacas para garantir o fluxo unidirecional do sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Warfarin is a anticoagulant medication that works by blocking the formation of certain clotting factors in your body. This helps prevent blood clots from forming or becoming larger. Warfarin is commonly used to prevent and treat blood clots in the veins, arteries, or heart, including deep vein thrombosis (DVT), pulmonary embolism (PE), and certain types of irregular heartbeat (atrial fibrillation). It is also used to reduce the risk of stroke and other complications in people with certain heart conditions.

Warfarin is a prescription medication that comes in tablet form and is usually taken once a day. The dose of warfarin may vary from person to person, and it is important to have regular blood tests (called INR or prothrombin time tests) to monitor the effectiveness of the medication and make any necessary dosage adjustments.

It is important to follow your doctor's instructions carefully when taking warfarin, as the drug can interact with a number of other medications and foods, which can affect its effectiveness or increase the risk of bleeding. It is also important to tell your doctor about any changes in your health, such as pregnancy, surgery, or illness, as these may require changes in your warfarin dosage.

O endocárdio é a membrana delicada e fina que reveste o interior dos cavidades cardíacas, ou seja, o átrio e o ventrículo. Ele é composto por epitélio planocelular simples e tecido conjuntivo lânguidamente disposto. O endocárdio desempenha um papel importante na função cardiovascular, pois ajuda a facilitar o fluxo sanguíneo suave dentro do coração e também participa da formação de válvulas cardíacas. Lesões ou inflamações no endocárdio podem levar a condições médicas graves, como a doença de reumático e a endocardite infecciosa.

Anuloplastia da valva cardíaca é um procedimento cirúrgico no qual o anel fibroso que suporta uma válvula cardíaca é reconstruído ou reforçado. Este tipo de procedimento geralmente é realizado em pacientes com doença valvar mitral ou aórtica, nas quais as válvulas não se fecham adequadamente devido ao estiramento ou dilatação do anel valvar.

Durante a anuloplastia da valva cardíaca, o cirurgião utiliza um anel de suporte (geralmente feito de tecido humano, material sintético ou metal) para restringir o tamanho do anel valvar e ajudar a manter a válvula em sua posição adequada. Isso permite que as folhas da válvula se fechem corretamente, prevenindo o refluxo de sangue no coração.

Existem diferentes técnicas e tipos de anéis de suporte utilizados em anuloplastias, dependendo da gravidade da doença valvar e das preferências do cirurgião. Algumas vezes, a anuloplastia pode ser realizada como parte de uma cirurgia de bypass coronariano ou outro procedimento cardíaco abertos. Em alguns casos, também é possível realizar uma anuloplastia minimamente invasiva, usando cateteres e equipamentos especializados.

A anuloplastia da valva cardíaca pode ser benéfica para pacientes com doença valvar mitral ou aórtica grave, pois pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou endocardite infecciosa. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a anuloplastia da valva cardíaca também apresenta riscos e possíveis complicações, como acidente vascular cerebral, infecção, sangramento ou rejeição do implante.

Ruídos cardíacos são sons que podem ser ouvidos através de um estetoscópio durante o exame físico do coração. O ruído cardíaco normal é geralmente descrito como lub-dub, com o "lub" correspondendo à contração da câmara ventricular e a fechadura das válvulas mitral e tricúspide (sopro de primeiro tom), e o "dub" correspondendo ao fechamento das válvulas aórtica e pulmonar (sopro de segundo tom).

Ruídos cardíacos adicionais ou anormais podem ser indicativos de doenças cardiovasculares, como estenose valvar, insuficiência valvar, pericardite, endocardite infecciosa, miocardite, comunicações interventriculares e outras condições. Esses ruídos adicionais podem ser classificados como sopros, cliques ou batimentos de terra.

A avaliação dos ruídos cardíacos é uma parte importante do exame físico cardiovascular e pode fornecer informações valiosas sobre a função cardíaca e a presença de doenças cardiovasculares subjacentes.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

Complicações Cardiovasculares na Gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema cardiovascular durante a gravidez e podem colocar a mãe e o bebê em risco. Essas complicações podem incluir:

1. Hipertensão Gestacional: A pressão arterial da mulher grávida aumenta significativamente, geralmente após a 20ª semana de gravidez, em indivíduos sem história prévia de hipertensão. Em alguns casos, isso pode evoluir para pré-eclampsia ou eclampsia, que são condições graves que podem ameaçar a vida.

2. Pré-eclampsia: É uma complicação grave da gravidez caracterizada por hipertensão arterial e danos a outros órgãos, geralmente nos rins. Pode causar proteinúria (perda de proteínas nas urinas), edema (inchaço) e outros sintomas. A pré-eclampsia aumenta o risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer, além de poder evoluir para eclampsia, uma condição potencialmente fatal que inclui convulsões.

3. Doença Cardiovascular Prévia: Mulheres com doenças cardiovasculares pré-existentes, como doença coronariana, valvopatias, miocardiopatias ou arritmias, podem experimentar complicações durante a gravidez. O aumento do volume sanguíneo e as alterações hormonais da gravidez podem exacerbar essas condições.

4. Tromboembolismo: Durante a gravidez, o risco de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) aumenta devido à hipercoagulabilidade fisiológica associada à gravidez. O uso de dispositivos intrauterinos e cirurgias abdominais podem também aumentar o risco de tromboembolismo.

5. Hipertensão Gestacional: A hipertensão gestacional é definida como pressão arterial sistólica ≥140 mmHg ou diastólica ≥90 mmHg em duas ocasiões separadas, com pelo menos quatro horas de intervalo, após a semana 20 de gravidez. A hipertensão gestacional pode evoluir para pré-eclampsia e é um fator de risco para parto prematuro, baixo peso ao nascer e outras complicações maternas e fetais.

6. Cardiomiopatia Peripartum: É uma doença cardíaca rara que ocorre durante a gravidez ou no pós-parto, geralmente dentro de um mês após o parto. A cardiomiopatia peripartum é caracterizada por insuficiência cardíaca congestiva e disfunção ventricular esquerda sem causa aparente.

7. Outras complicações cardiovasculares: Outras complicações cardiovasculares que podem ocorrer durante a gravidez incluem arritmias, embolia pulmonar e dissecação da artéria coronária. O risco de desenvolver essas complicações pode ser aumentado por fatores como história prévia de doença cardiovascular, idade materna avançada, obesidade e tabagismo.

A gravidez é um período de grande vulnerabilidade para o sistema cardiovascular da mulher. As alterações hemodinâmicas e hormonais que ocorrem durante a gravidez podem exacerbar as doenças cardiovasculares pré-existentes ou desencadear novos eventos cardiovasculares. É importante que as mulheres com doença cardiovascular recebam cuidados adequados antes, durante e após a gravidez para minimizar os riscos para a mãe e o feto. Os profissionais de saúde devem estar cientes dos sinais e sintomas de complicações cardiovasculares e estar preparados para fornecer tratamento oportuno e adequado se necessário.

A estenose da valva pulmonar é uma condição cardíaca em que a valva pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e a artéria pulmonar, torna-se estreita ou rígida. Isso dificulta o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito para os pulmões, fazendo com que o coração trabalhe mais para bombear sangue. A causa mais comum é uma condição congênita (presente desde o nascimento), mas também pode ser adquirida mais tarde na vida devido a doenças ou infeções, como endocardite bacteriana. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, desmaios, dor no peito e ritmo cardíaco irregular. O tratamento pode variar de medicação para alívio dos sintomas a procedimentos cirúrgicos, como a substituição da valva.

A cardiopatia reumática é uma complicação do reumatismo articular agudo, uma doença inflamatória causada por uma infecção da garganta com estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Embora a infecção inicial afete predominantemente o sistema musculoesquelético, particularmente as articulações, se não for tratada adequadamente, pode ocorrer uma resposta imune excessiva que cause danos em outros órgãos, incluindo o coração.

A cardiopatia reumática afeta o coração de diversas maneiras, dependendo da localização e extensão dos danos. As válvulas cardíacas são as estruturas mais frequentemente afetadas, especialmente a mitral e a aórtica. O endocárdio, a membrana que reveste o interior do coração, também pode ser afetado, levando ao desenvolvimento de lesões chamadas vegetações.

As complicações mais comuns da cardiopatia reumática incluem:

1. Estenose mitral: A estenose mitral é uma estreitamento da abertura da válvula mitral, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e edema nas pernas.
2. Insuficiência mitral: A insuficiência mitral é um defeito na válvula mitral que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo durante a sístole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
3. Estenose aórtica: A estenose aórtica é um estreitamento da abertura da válvula aórtica, o que dificulta o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e síncope.
4. Insuficiência aórtica: A insuficiência aórtica é um defeito na válvula aórtica que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para a aorta durante a diástole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
5. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção das válvulas cardíacas ou dos tecidos do coração. Pode ocorrer como complicação da cardiopatia reumática e pode ser causada por bactérias ou fungos que entram no sangue.

O tratamento da cardiopatia reumática geralmente inclui medicamentos para controlar os sintomas e prevenir complicações, como antibióticos para tratar ou prevenir infecções e medicamentos para controlar a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir as válvulas do coração.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Glutaral é um termo que geralmente se refere ao ácido glutárico ou seus derivados. O ácido glutárico é um composto orgânico com a fórmula CH₂(CH₂)₂COOH. É um ácido dicarboxílico, ocorrendo naturalmente em alguns alimentos e sendo produzido no corpo humano como parte do metabolismo de certos aminoácidos.

Em um contexto médico, o termo Glutaral pode referir-se especificamente ao ácido glutárico usado como um agente de conservação em soluções injetáveis ou à glutaraldeído, um composto relacionado usado como desinfetante e antisséptico. A glutaraldeído é frequentemente usada na esterilização de equipamentos médicos e em soluções para conservação de tecidos e órgãos.

No entanto, é importante notar que o termo Glutaral não tem um significado claro e preciso em medicina sem uma especificação adicional do composto ou contexto desejado.

A ecocardiografia Doppler em cores é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ultrassom para avaliar o fluxo sanguíneo e as estruturas do coração. A técnica combina a ecocardiografia bidimensional com o efeito Doppler, o qual permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos no coração. A adição de cores às imagens Doppler facilita a interpretação dos dados, pois as diferentes velocidades do fluxo sanguíneo são representadas por variações de cores, permitindo uma avaliação mais precisa da função cardiovascular.

Nesta técnica, os ultrassons são transmitidos e recebidos pelo transdutor, gerando imagens do coração em movimento. A análise Doppler é então aplicada para medir as mudanças na frequência dos sinais de ultrassom refletidos, o que fornece informações sobre a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos. As cores são adicionadas às imagens Doppler para representar as diferentes velocidades do fluxo: vermelho para fluxos em direção ao transdutor e azul para fluxos afastados do transdutor. A intensidade da cor é proporcional à velocidade do fluxo, o que permite uma avaliação visual e quantitativa do fluxo sanguíneo através das válvulas cardíacas e nas câmaras do coração.

A ecocardiografia Doppler em cores é amplamente utilizada na prática clínica para diagnosticar e acompanhar diversas condições cardiovasculares, como estenose ou insuficiência valvar, disfunção ventricular esquerda, hipertensão arterial pulmonar, e outras doenças cardíacas congênitas e adquiridas. Além disso, o exame é seguro, sem exposição a radiação ou contraste, e geralmente bem tolerado pelos pacientes.

Em termos médicos, reatores biológicos referem-se a sistemas ou dispositivos em que processos biológicos são empregados para remover, neutralizar ou converter substâncias nocivas ou poluentes presentes em fluidos, tais como água, ar ou gases. Esses sistemas geralmente consistem em um compartimento habitado por organismos vivos, como bactérias, fungos ou algas, que se encarregam do tratamento dos resíduos ou poluentes.

Os reatores biológicos são amplamente utilizados no tratamento de efluentes líquidos industriais e domésticos, bem como no tratamento de gases em processos industriais. Ao utilizar organismos vivos para realizar essas tarefas, os reatores biológicos oferecem uma alternativa ecológica e sustentável a outros métodos de tratamento, como a incineração ou o landfilling.

Existem diferentes tipos de reatores biológicos, dependendo da aplicação e do tipo de poluente a ser tratado. Alguns exemplos incluem:

1. Leitos bacterianos: São compostos por leitos de pedras, plástico ou outros materiais inertes, preenchidos com biomassa bacteriana que se alimenta dos poluentes presentes no efluente líquido.
2. Bioreatores de membrana (MBR): Combina o tratamento biológico com a filtração por membrana para produzir águas residuais tratadas de alta qualidade, adequadas ao reúso ou à descarga no meio ambiente.
3. Torres de lavagem aérea (ALT): São usadas no tratamento de gases industriais, onde os poluentes gasosos são removidos por contato com uma suspensão líquida de microorganismos que se alimentam dos poluentes.
4. Sistemas de biorreatores em cascata (BRS): São compostos por vários reatores interconectados, onde os microorganismos são cultivados em diferentes condições para maximizar a eficiência do tratamento.

Em resumo, os reatores biológicos são sistemas de tratamento que aproveitam as capacidades metabólicas dos microorganismos para remover poluentes orgânicos e inorgânicos de diferentes matrizes, como águas residuais e gases industriais. Oferecem uma alternativa ecológica e eficiente às tradicionais técnicas de tratamento, contribuindo para a proteção do meio ambiente e à conservação dos recursos hídricos.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

"Papio ursinus" é o nome científico da espécie conhecida como Babuíno-Chacma, um primata da família Cercopithecidae. Originário do sul e sudeste da África, o babuíno-chacma é o maior dos babuínos, com adultos machos pesando em média 34 kg (75 libras) e fêmeas adultas pesando em média 19 kg (42 libras). Eles são onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo em gramíneas, frutas, folhas, raízes, cascas, sementes e insetos.

Os babuínos-chacma são conhecidos por sua complexa estrutura social, com hierarquias de dominação masculinas e femininas bem estabelecidas. Eles vivem em grupos mistos chamados tropas, que geralmente contêm entre 10 e 150 indivíduos. As interações sociais são importantes para a sobrevivência do grupo, incluindo o cuidado parental cooperativo, a grooming (escovação) e a defesa contra predadores.

Embora sejam frequentemente retratados como agressivos em relatos populares, os babuínos-chacma podem demonstrar comportamentos altruístas e empatia uns com os outros. No entanto, eles também são conhecidos por sua habilidade de se adaptarem a diferentes ambientes e condições, o que pode resultar em comportamentos assertivos ou agressivos quando ameaçados ou quando competem por recursos limitados.

Apesar de seu status como espécie pouco preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), os babuínos-chacma enfrentam desafios em relação à perda de habitat, à caça e ao trânsito rodoviário. A pesquisa contínua sobre sua ecologia, comportamento e conservação é fundamental para garantir a proteção desta espécie fascinante e adaptável.

A ecocardiografia Doppler é um tipo específico de exame ecocardiográfico que utiliza o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo através do coração. Ele permite medir a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos, fornecendo informações valiosas sobre a função cardiovascular, como a função das válvulas cardíacas e a hemodinâmica.

Durante o exame, um transdutor ecográfico é colocado sobre o tórax do paciente para emitir ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos do coração. As alterações na frequência dos ecos retornados permitem calcular a velocidade e direção dos fluxos sanguíneos.

Existem diferentes tipos de ecocardiografia Doppler, incluindo o Doppler contínuo, pulso Doppler e Doppler colorido. O Doppler contínuo fornece uma medição contínua da velocidade do fluxo sanguíneo em um único ponto, enquanto o Doppler pulso permite a medição da velocidade em diferentes pontos ao longo do fluxo sanguíneo. O Doppler colorido é usado para visualizar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo em diferentes regiões do coração, fornecendo uma imagem colorida que indica as áreas de fluxo laminar e turbulento.

A ecocardiografia Doppler é uma técnica não invasiva, segura e amplamente utilizada na avaliação da função cardiovascular em diferentes situações clínicas, como no diagnóstico e acompanhamento de doenças valvulares, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial pulmonar e outras condições cardiovasculares.

Embolia Aérea é uma condição médica grave na qual um ou mais bolhas de ar ou gases entram e bloqueiam os vasos sanguíneos no corpo. Isso pode acontecer quando o ar ou outros gases escapam da superfície dos vasos sanguíneos e entram no fluxo sanguíneo. A embolia aérea geralmente afeta os pulmões, mas também pode prejudicar outras partes do corpo, como o cérebro, o coração ou os rins, dependendo de onde as bolhas de ar viajam no sistema circulatório.

A embolia aérea é uma emergência médica que requer tratamento imediato, pois pode levar a complicações graves, como falha cardíaca, derrame cerebral ou morte. A causa mais comum de embolia aérea é a barotrauma, que ocorre quando as mudanças de pressão afetam os gases nos pulmões durante atividades como mergulho ou voo em altitudes elevadas sem descompressão adequada. Outras causas incluem procedimentos médicos invasivos, como a colocação de cateteres venosos centrais ou cirurgias abdominais e torácicas.

Os sintomas da embolia aérea podem variar dependendo da gravidade e da localização da obstrução dos vasos sanguíneos. Alguns sintomas comuns incluem tosse seca, falta de ar, dor no peito, desmaios, confusão, dificuldade para falar ou engolir, fraqueza e paralisia em um lado do corpo. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar, medicamentos para dilatar os vasos sanguíneos e antibióticos para prevenir infecções. Em casos graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para remover as bolhas de ar dos vasos sanguíneos.

A doença cardíaca carcinoide é uma complicação rara de doenças carcinoides, um tipo de câncer neuroendócrino que geralmente se origina no intestino delgado. O câncer produz hormônios e outros peptídeos ativos que podem ser libertados no sangue e causar sintomas sistêmicos. Quando essas substâncias atingem o coração, elas podem levar ao desenvolvimento de lesões nos ventrículos direitos do coração, geralmente na válvula tricúspide e no revestimento do ventrículo (endocárdio). Essas lesões são chamadas de hipertrofia endomiocárdica.

A hipertrofia endomiocárdica pode levar ao estreitamento das válvulas cardíacas e à obstrução do fluxo sanguíneo, resultando em insuficiência cardíaca direita. Além disso, a libertação contínua de serotonina pelos tumores carcinoides pode causar fibrose da artéria pulmonar, levando ao aumento da pressão na artéria pulmonar (hipertensão pulmonar). A combinação de hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita é chamada de síndrome carcinóide do coração.

Os sintomas da doença cardíaca carcinoide podem incluir dor no peito, falta de ar, inchaço dos pés e pernas, fadiga e síncope (desmaios). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiograma ou ressonância magnética cardíaca, e pode ser confirmado por biópsia. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar os sintomas e cirurgia para remover o tumor carcinoide, se possível. Em casos graves, um transplante de coração pode ser considerado.

Valvuloplastia com balão é um procedimento minimamente invasivo realizado para expandir e aplainar uma válvula cardíaca estreita ou rígida (estenose valvar) usando um cateter com um pequeno balão inflável na ponta. O objetivo da valvuloplastia com balão é melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir os sintomas associados à estenose valvar, como falta de ar, dor no peito e fadiga.

Durante a procedimento, um cateter flexível é inserido em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até o coração e à válvula afetada. O balão é então inflado, dilatando a válvula e acomodando as folhas valvares para uma abertura mais ampla. Após a expansão, o balão é desinflado e retirado do corpo, deixando a válvula expandida e capaz de se abrir e fechar normalmente.

Valvuloplastia com balão pode ser realizada em várias válvulas cardíacas, incluindo a válvula mitral, a válvula aórtica e as válvulas pulmonar e tricúspide. Embora a valvuloplastia com balão possa fornecer alívio temporário dos sintomas da estenose valvar, em alguns casos, uma cirurgia de substituição valvar pode ser necessária no futuro.

Um bloqueio cardíaco ocorre quando a condução elétrica do coração é interrompida ou atrasada, resultando em uma frequência cardíaca anormalmente lenta ou ausente. Existem dois tipos principais de bloqueio cardíaco: o bloqueio auriculoventricular (BAV) e o bloqueio de ramo.

No BAV, a comunicação elétrica entre as câmaras superior (átrios) e inferior (ventrículos) do coração é interrompida ou atrasada. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca lenta (bradicardia) ou ausente (asistolia). O BAV pode ser classificado como de primeiro, segundo ou terceiro grau, dependendo da gravidade do bloqueio.

No bloqueio de ramo, a condução elétrica é interrompida em um dos dois ramos que conduzem os sinais elétricos dos nódulos auriculoventriculares aos ventrículos. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca ligeiramente desacelerada ou anormal, mas geralmente não é tão grave quanto o BAV de segundo ou terceiro grau.

Os sinais e sintomas de um bloqueio cardíaco podem incluir tontura, falta de ar, fadiga, desmaios ou batimentos cardíacos irregulares. Em casos graves, o bloqueio cardíaco pode ser uma emergência médica que requer tratamento imediato, como a colocação de um marcapasso temporário ou permanente para regularizar a frequência cardíaca.

Decanoato é um éster de ácido decanoico, frequentemente usado como um agente de liberação lenta em fármacos. É utilizado como um veículo para administrar esteroides anabolizantes e outras drogas, permitindo que elas sejam liberadas gradualmente no corpo ao longo de um período de tempo. Isso pode ajudar a reduzir a frequência das doses necessárias e pode diminuir os efeitos colaterais associados à administração de doses altas de drogas em momentos únicos.

Alguns exemplos de fármacos que podem ser administrados como decanoatos incluem a testosterona (decanoato de testosterona), a nandrolona (decanoato de nandrolona) e o boldenona (undecilenato de boldenona). É importante notar que, apesar da liberação lenta, esses fármacos ainda podem causar efeitos colaterais significativos se forem usados em excesso ou por longos períodos de tempo.

Como qualquer tratamento médico, o uso de decanoatos deve ser feito sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado e de acordo com as orientações terapêuticas estabelecidas.

Fonocardiografia é um método de registro e análise de sons cardíacos, geralmente realizado usando um estetoscópio eletrônico conectado a um gravador ou computador. O dispositivo capta as vibrações geradas pelos batimentos do coração e as converte em sinais elétricos, que podem ser armazenados e analisados posteriormente.

Este método é usado clinicamente para avaliar a função cardíaca, detectar anomalias estruturais ou funcionais do coração, monitorar a resposta terapêutica e ajudar no diagnóstico de diversas condições, como defeitos congênitos, valvopatias, pericardites e outras doenças cardiovasculares. A fonocardiografia fornece informações adicionais sobre os sons cardíacos auscultados, além da avaliação clínica tradicional com o estetoscópio, permitindo uma análise mais precisa e objetiva dos sinais cardiovasculares.

A tomografia computadorizada multidetectores (TCM), também conhecida como tomografia computadorizada multicortes ou escâner CT de múltiplos detectores, é um tipo avançado de exame de TC que utiliza vários detectores de raios-X em vez de um único detector. Isso permite que o equipamento capture rapidamente imagens detalhadas de diferentes ângulos do corpo, o que resulta em uma resolução e precisão superiores nas imagens finais.

A TCM é particularmente útil em procedimentos diagnósticos e cirúrgicos, pois fornece informações mais precisas sobre a localização, tamanho e extensão de lesões ou doenças em órgãos e tecidos. Além disso, o uso de múltiplos detectores permite que os exames sejam concluídos com uma dose menor de radiação em comparação aos métodos tradicionais de TC.

Este tipo de tomografia é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como no diagnóstico e acompanhamento de câncer, avaliação de doenças vasculares, trauma e outras condições que requerem um exame preciso e detalhado dos órgãos internos.

O Receptor 5-HT2B de Serotonina é um tipo de receptor de serotonina que se conecta a moléculas específicas no corpo, chamadas ligantes, como a serotonina (um neurotransmissor). Ele pertence à família dos receptores 5-HT2 e é ativado preferencialmente pela serotonina.

Este receptor é amplamente distribuído no corpo humano, sendo encontrado em vários tecidos, incluindo o sistema cardiovascular (vários tipos de células do coração e das artérias), sistema gastrointestinal, fígado, rins, pulmões, glândula pituitária e no cérebro.

A ativação do receptor 5-HT2B desencadeia uma série de respostas celulares e moleculares que podem influenciar diversos processos fisiológicos e patológicos, como a regulação da pressão arterial, função cardiovascular, proliferação e diferenciação celular, secreção de hormônios e citocinas, resposta inflamatória, comportamento e neuroplasticidade.

Além disso, o receptor 5-HT2B tem sido associado a diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, fibrose valvar cardíaca, hipertensão arterial pulmonar, transtornos gastrointestinais, obesidade, diabetes, transtornos neuropsiquiátricos e câncer.

Devido à sua importância em diversos processos fisiológicos e patológicos, o receptor 5-HT2B é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de várias doenças, incluindo as mencionadas acima. No entanto, também pode estar relacionado a efeitos adversos de alguns fármacos, como a fibrose valvar cardíaca induzida por drogas, que levou ao retiro de algumas classes de antipsicóticos do mercado. Portanto, um melhor entendimento dos mecanismos de ação e regulação do receptor 5-HT2B é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas seguras e eficazes.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

A "Retirada de Medicamento Baseada em Segurança" refere-se a um processo de interrupção ou redução da dose de um medicamento, com o objetivo primário de minimizar os riscos associados ao tratamento e maximizar a segurança do paciente. A retirada é geralmente considerada quando os benefícios potenciais do medicamento são superados pelos riscos ou se os efeitos adversos do medicamento tornam-se intoleráveis ​​para o paciente.

Este processo envolve a avaliação cuidadosa da necessidade contínua do medicamento, avaliação dos fatores de risco associados à sua retirada e monitoramento cuidadoso do paciente durante e após o processo de retirada. A retirada de medicamentos baseada em segurança é uma estratégia importante para garantir a segurança dos pacientes, especialmente em indivíduos idosos ou com múltiplas comorbidades, que podem ser mais susceptíveis a efeitos adversos de medicamentos. Além disso, é também uma maneira de prevenir o uso prolongado e desnecessário de medicamentos, o que pode levar a complicações adicionais e reduzir a qualidade de vida dos pacientes.

Em termos médicos, "cordas tendinosas" não é um termo padronizado ou amplamente reconhecido. No entanto, é possível que se refira aos tendões que se alongam e ficam rígidos, adquirindo uma consistência similar à de cordas. Isso pode ocorrer em condições como tendinite ou tendinose, quando os tendões sofrem processos inflamatórios ou degenerativos devido a overuse, lesões ou doenças subjacentes.

A tendinite é uma irritação e inflamação dos tendões, geralmente causada por overuse ou esforço repetitivo. Já a tendinose é uma condição degenerativa que ocorre quando os tendões sofrem micro-lesões repetidas e não são capazes de se regenerar corretamente, resultando em um tecido tendinoso mais fraco, desalinhado e propenso a lesões. Nestas situações, os tendões podem ficar inchados, doloridos e com aspecto fibroso ou cordiforme.

Em resumo, embora "cordas tendinosas" não seja um termo médico padrão, pode referir-se aos tendões alongados e rígidos que adquirem uma consistência similar à de cordas em condições como tendinite ou tendinose.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

Parada cardíaca induzida é um termo médico que se refere à interrupção intencional e controlada da atividade cardíaca usando medidas terapêuticas. Isso geralmente é realizado durante procedimentos médicos, como cirurgias, em que a parada cardíaca é induzida temporariamente para permitir que o coração seja operado ou reparado de forma segura.

Durante a parada cardíaca induzida, o suprimento de oxigênio ao corpo é mantido por meio de dispositivos de suporte à vida, como um desfibrilador e uma máquina de bypass cardiopulmonar. Esses dispositivos auxiliam a circulação de sangue e oxigênio enquanto o coração estiver parado.

Após o procedimento, as funções cardíacas são restauradas e o paciente é gradualmente retirado do suporte à vida. É importante notar que a parada cardíaca induzida é um procedimento altamente especializado e deve ser realizado por profissionais médicos treinados em unidades de cuidados intensivos ou ambientes cirúrgicos.

Fenfluramina é um tipo de medicamento estimulante, conhecido como um anorexígeno, que foi amplamente utilizado na década de 1970 até meados da década de 1990 como um supressor do apetite para ajudar no controle do peso. No entanto, devido aos graves efeitos colaterais cardiovasculares e neurológicos, incluindo valvulopatia cardíaca e distúrbios pulmonares restritivos, o uso clínico da fenfluramina foi descontinuado em muitos países.

A fenfluramina atua no cérebro por meio do aumento da liberação de serotonina, um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do humor, sonolência e apetite. No entanto, o uso prolongado ou excessivo da fenfluramina pode levar a uma diminuição dos níveis de serotonina no cérebro, o que pode resultar em sintomas depressivos e outros distúrbios psiquiátricos.

Devido aos seus riscos significativos para a saúde, a fenfluramina não é mais recomendada para uso clínico e sua prescrição está restrita em muitos países. Em vez disso, os profissionais de saúde geralmente recomendam opções de tratamento mais seguras e eficazes para o controle do peso, como dieta equilibrada, exercício regular e terapia comportamental.

Em medicina e cirurgia, a resistência à tracção é um termo utilizado para descrever a capacidade de um tecido (como tendões, ligamentos ou cicatrizes) de suportar uma força de tração ou alongamento antes de se romper. Essa propriedade mecânica é importante na avaliação da integridade e saúde dos tecidos, especialmente após lesões ou cirurgias. A medição da resistência à tracção pode ser realizada por meio de diferentes técnicas laboratoriais ou clínicas, fornecendo informações valiosas sobre a capacidade do tecido em suportar cargas e forças durante o movimento e atividade física.

Órgãos bioartificiais são estruturas sintéticas ou naturais modificadas geneticamente que são capazes de replicar as funções de órgãos vivos. Eles geralmente consistem em células vivas cultivadas em um suporte sintético, como uma matriz extracelular tridimensional (3D), permitindo que as células se organizem e funcionem de maneira similar aos tecidos naturais.

Esses órgãos artificiais têm o potencial de serem usados em transplantes, para substituir órgãos doentes ou danificados, bem como no estudo de doenças e na pesquisa farmacológica. Alguns exemplos incluem os pulmões bioartificiais, que são capazes de fornecer oxigênio a sangue e remover dióxido de carbono; e os rins bioartificiais, que podem filtrar o sangue e produzir urina.

A engenharia de tecidos e órgãos bioartificiais é um campo em rápido crescimento na medicina regenerativa, com o potencial de fornecer soluções inovadoras para muitos problemas de saúde não resolvidos. No entanto, ainda há desafios significativos a serem superados antes que esses órgãos artificiais possam ser amplamente usados em clínica, incluindo a obtenção de células vivas suficientes e a garantia da integração e durabilidade dos tecidos após o transplante.

Neoplasias cardíacas referem-se a crescimentos anormais de tecido (tumores) no músculo cardíaco ou nas membranas que envolvem o coração. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias primárias, aquelas que se originam no próprio coração, são relativamente raras e geralmente não causam sintomas. No entanto, as neoplasias secundárias, ou metastáticas, que se espalharam do local original de um câncer em outra parte do corpo, são mais comuns e podem causar diversos problemas cardiovasculares, dependendo da localização e tamanho do tumor. Os sintomas associados às neoplasias cardíacas podem incluir falta de ar, dor no peito, batimentos cardíacos irregulares (arritmias) ou insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiogramas, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas. O tratamento depende do tipo, localização e extensão da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.

As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.

Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.

Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.

Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

Embolia é um termo médico que se refere à obstrução de um vaso sanguíneo por um embolo, o que pode ser qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que viaja através do fluxo sanguíneo e acaba por bloquear parcial ou totalmente um vaso sanguíneo.

Os embolos geralmente se originam em outras partes do corpo, como um coágulo de sangue formado em uma veia profunda (trombose), gordura liberada durante a fragmentação de um osso longo ou até mesmo ar injetado acidentalmente durante uma operação cirúrgica. Quando este embolo viaja através do sistema circulatório e alcança um vaso sanguíneo muito pequeno, pode causar a obstrução do fluxo sanguíneo nessa região, levando a isquemia (falta de oxigênio) e possivelmente a necrose (morte) dos tecidos afetados.

Os sintomas e consequências da embolia dependerão da localização do vaso sanguíneo bloqueado e do tamanho do embolo. Alguns exemplos de embolias incluem a embolia pulmonar (quando o embolo viaja para os pulmões), a embolia cerebral (quando o embolo alcança o cérebro) e a embolia septica (quando o embolo é composto por bactérias ou fungos). O tratamento da embolia geralmente inclui a administração de anticoagulantes, trombólise ou cirurgia para remover o embolo e prevenir danos adicionais aos tecidos.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

A preservação de tecido, em termos médicos, refere-se a um conjunto de técnicas e procedimentos utilizados para manter a integridade estrutural e funcional de tecidos biológicos, removidos do corpo humano ou animal, por um período de tempo prolongado. Esses tecidos podem ser preservados com o objetivo de realizar estudos posteriores, como análises histológicas, bioquímicas ou genéticas, ou ainda para fins terapêuticos, como no caso do transplante de órgãos e tecidos.

Existem diferentes métodos para a preservação de tecidos, mas um dos mais comuns é o uso de soluções crioprotectoras, que contêm substâncias capazes de proteger as células contra os danos causados pelo congelamento e descongelamento do tecido. Além disso, a temperatura também desempenha um papel fundamental no processo de preservação, com a maioria dos métodos utilizando temperaturas muito baixas, geralmente entre -80°C e -196°C, para reduzir a atividade metabólica e enzymática dos tecidos e assim prolongar seu período de conservação.

A preservação de tecido é uma área importante da patologia clínica e da pesquisa biomédica, pois permite que os cientistas estudem as estruturas e funções celulares em detalhes que não seriam possíveis em tecidos vivos. Além disso, a capacidade de preservar órgãos e tecidos por longos períodos também tem implicações importantes no campo do transplante, pois permite que os tecidos sejam armazenados e disponibilizados para pacientes em espera de um transplante, reduzindo assim a necessidade de doações imediatas e aumentando as chances de sucesso dos procedimentos terapêuticos.

Miocardiocontraction é um termo médico que se refere ao processo de encurtamento e alongamento dos músculos do miocárdio, ou seja, o tecido muscular do coração. Durante a contração miocárdica, as células musculares do coração, chamadas de miócitos, se contraiem em resposta à ativação do sistema nervoso simpático e às mudanças no equilíbrio iônico das células.

Este processo é controlado por impulsos elétricos que viajam através do sistema de condução cardíaca, o que faz com que as células musculares se contraiam em sincronia. A contração miocárdica resulta no bombeamento do sangue pelas câmaras do coração para o resto do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos vitais.

A fraqueza ou disfunção da contração miocárdica pode resultar em várias condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana e arritmias cardíacas. Portanto, a avaliação da função de contração miocárdica é uma parte importante do diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares.

Cardiomiopatia é um termo usado para descrever doenças e condições que afetam o músculo cardíaco (miocárdio) e levam a problemas com a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz para o corpo. Existem diferentes tipos de cardiomiopatias, cada uma delas com sinais e sintomas específicos, mas geralmente incluem falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular (arritmia) e inchaço nas pernas, pés e abdômen.

Alguns dos tipos mais comuns de cardiomiopatias são:

1. Cardiomiopatia dilatada: É o tipo mais comum de cardiomiopatia e é caracterizada por um alongamento e alargamento do ventrículo esquerdo do coração, resultando em uma capacidade reduzida de bombear sangue.
2. Cardiomiopatia hipertrófica: É uma condição hereditária que causa o engrossamento anormal do músculo cardíaco, especialmente no septo entre os ventrículos, dificultando a entrada e saída de sangue dos ventrículos.
3. Cardiomiopatia restritiva: É uma condição rara em que o músculo cardíaco torna-se rígido e incapaz de se alongar, resultando em uma capacidade reduzida de encher-se de sangue e, portanto, de bombear sangue eficazmente.
4. Cardiomiopatia aritmogênica do ventrículo direito: É uma condição hereditária que afeta o músculo cardíaco no ventrículo direito, levando à formação de tecido cicatricial e à formação de arritmias perigosas.

A causa das cardiomiopatias pode variar, desde fatores genéticos até doenças sistêmicas, infecções, uso de drogas e exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dispositivos implantáveis, cirurgia ou transplante cardíaco.

Os Testes de Função Cardíaca são exames diagnósticos usados para avaliar o desempenho do coração e sua capacidade de fornecer sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Esses testes podem ajudar a diagnosticar condições cardiovasculares, avaliar a eficácia do tratamento e monitorar a progressão da doença. Existem diferentes tipos de testes de função cardíaca, incluindo:

1. **Eletrocardiograma (ECG ou EKG):** Este exame registra a atividade elétrica do coração e pode detectar problemas como ritmo cardíaco irregular (arritmia), danos ao miocárdio (músculo cardíaco) e outras condições.

2. **Teste de Esforço ou Ergometria:** Durante este teste, o paciente é solicitado a exercer esforço físico em uma bicicleta estática ou treadmill enquanto os sinais cardiovasculares, como pressão arterial e batimentos cardíacos, são monitorados. Isso pode ajudar a diagnosticar doenças coronárias (como doença arterial coronariana) e avaliar o desempenho do coração durante o exercício.

3. **Ecocardiograma:** Este exame usa ultrassom para criar imagens do coração em movimento, permitindo que os médicos avaliem sua estrutura, função e bombeamento. Ecocardiogramas podem ser realizados em repouso ou durante o exercício (ecocardiograma de esforço).

4. **Teste de Isquemia Miocárdica com Estresse Farmacológico:** Neste teste, um medicamento é usado para dilatar os vasos sanguíneos e simular os efeitos do exercício no coração. É uma opção para aqueles que não podem exercer esforço físico devido a problemas de saúde.

5. **Tomografia Computadorizada Coronária (TC):** A TC é usada para criar imagens detalhadas dos vasos sanguíneos do coração, permitindo que os médicos avaliem a presença de calcificações arteriais e outras anormalidades. Alguns procedimentos podem exigir a injeção de um meio de contraste para obter imagens mais claras.

6. **Ressonância Magnética Cardiovascular (RMC):** A RMC usa campos magnéticos e ondas de rádio para criar detalhadas imagens do coração e vasos sanguíneos. Isso pode ajudar a diagnosticar doenças cardiovasculares e avaliar a função do coração.

Esses exames podem ser usados isoladamente ou em combinação para avaliar a saúde do coração e detectar possíveis problemas. Se você tiver sintomas de doença cardiovascular ou está preocupado com seu risco, consulte um médico para discutir quais exames podem ser adequados para você.

Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.

Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:

1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.

O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.

O Tempo de Protrombina (TP) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em uma amostra de sangue após a adição de um reagente chamado tauroxaxénico dextrossulfato (TH) ou outros similares. Esse exame é usado como um marcador da atividade da via extrínseca e common pathway do sistema de coagulação sanguínea. O TP é frequentemente usado em conjunto com o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) para avaliar a hemostasia e diagnosticar e monitorar distúrbios da coagulação, como a deficiência de fator de coagulação ou o uso de anticoagulantes. O resultado do TP é expresso em segundos e comparado com um padrão de referência para determinar se está dentro dos limites normais ou fora deles.

Em anatomia, "tecidos de suporte" ou "tecidos de sustentação" referem-se a tecidos especializados que fornecem estrutura e suporte a diferentes órgãos e regiões do corpo. Eles incluem:

1. Tecido ósseo (ossos): Fornece suporte estrutural para o corpo inteiro, protege órgãos vitais como o cérebro e o coração, e serve como ponto de inserção para músculos e ligamentos.

2. Tecido cartilaginoso: É um tecido firme e flexível que forma os extremos dos ossos nas articulações, proporcionando movimento suave e amortecendo impactos. Exemplos incluem as nossas orelhas e nariz.

3. Tecido conjuntivo frouxo: Conecta, sustenta e protege outros tecidos e órgãos em todo o corpo. É abundante e pode ser encontrado ao redor de vasos sanguíneos, nervos e órgãos.

4. Fáscia: É um tipo específico de tecido conjuntivo denso que envolve músculos, grupos musculares, órgãos e outros tecidos, fornecendo suporte e permitindo o deslizamento suave entre essas estruturas.

5. Ligamentos: São feixes densos de tecido conjuntivo que conectam os ossos em articulações, mantendo-os na posição adequada e limitando seu movimento para evitar danos.

6. Tendões: São cordões resistentes de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos, transmitindo força e permitindo que os músculos movimentem as partes do corpo.

7. Cápsulas articulares: São membranas fibrosas que envolvem as articulações, proporcionando suporte e limitando o movimento excessivo.

8. Discos intervertebrais: São estruturas semelhantes a almofadas entre as vértebras da coluna vertebral, absorvendo choques e permitindo o movimento flexível.

Biomaterials compatíveis são substâncias que podem ser introduzidas no corpo humano sem causar reações adversas ou toxicidade. Eles são desenhados para imitar a estrutura e função dos tecidos vivos, permitindo assim uma integração segura e eficaz com o ambiente biológico. A biocompatibilidade é um fator crucial na seleção de materiais para uso em dispositivos médicos, implantes e outras aplicações clínicas, pois os materiais incompatíveis podem desencadear respostas imunológicas indesejadas, infecções ou mesmo falha do próprio implante.

Os materiais biocompatíveis são tipicamente classificados em três categorias:

1. Bioinertes: não provocam reação alguma com os tecidos circundantes, como o titânio e o vidro.
2. Bioativos: formam uma camada de tecido sobre a superfície do material, como o hidróxido de cálcio e o bioverre.
3. Resorbíveis: são gradualmente degradados e substituídos pelo tecido vivo, como os polímeros poliglicólico e polilático.

A biocompatibilidade é determinada por meio de uma variedade de testes laboratoriais e clínicos, incluindo avaliações citotóxicas, hemocompatibilidade, sensibilização e irritação cutânea, além de estudos em animais e ensaios clínicos em humanos. A seleção adequada de materiais biocompatíveis pode contribuir significativamente para o sucesso de procedimentos médicos e cirúrgicos, bem como à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Amaurose Fugax é um termo médico que se refere a uma perda temporária e súbita da visão em um ou ambos os olhos, geralmente durando apenas alguns minutos. A causa mais comum é a obstrução transitória de uma artéria retiniana, geralmente devido a um coágulo ou ateroma que se desprende de outra parte do corpo e viaja até o olho (embolia). Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

Embora a perda de visão possa ser assustadora, a maioria das pessoas com Amaurose Fugax não sofre danos permanentes à visão. No entanto, este distúrbio pode ser um sinal de aviso de doenças vasculares subjacentes, como aterosclerose, diabetes ou hipertensão arterial, que podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC). Portanto, é importante procurar atendimento médico imediatamente se experimentar sintomas de Amaurose Fugax.

Pericárdio é a membrana delgada e fibrosa que reveste o coração e os grandes vasos adjacentes. Consiste em duas camadas: a camada visceral, que está inseparavelmente ligada à superfície do miocárdio (tecido muscular do coração), e a camada parietal, que forma o revestimento interno da cavidade do saco pericárdico. Existe um pequeno espaço entre essas duas camadas, chamado de cavidade pericárdica, que contém um líquido lubrificante para reduzir a fricção e permitir o movimento suave do coração durante os ciclos cardíacos. O pericárdio fornece proteção mecânica ao coração, mantendo-o em sua posição normal no tórax e reduzindo a fricção durante os batimentos cardíacos. Além disso, desempenha um papel na regulação da hemodinâmica e na resposta inflamatória do coração.

A Engenharia Biomédica é uma disciplina interdisciplinar que aplica principios da engenharia, física, matemática e ciência da computação para compreender, criar e aplicar soluções inovadoras a problemas relacionados à saúde humana. Ela envolve o desenvolvimento de tecnologias e sistemas para diagnóstico, tratamento e monitoramento de doenças, bem como a investigação de mecanismos fisiológicos e patofisiológicos com o objetivo de desenvolver melhores abordagens terapêuticas. A engenharia biomédica também pode envolver a concepção e avaliação de dispositivos, sistemas e procedimentos para a assistência em saúde, como próteses, órteses, implantes e equipamentos médicos. Além disso, ela pode abranger a análise de dados clínicos e a modelagem computacional de sistemas biológicos complexos.

Valva ileocecal é a estrutura anatômica no final do íleo, o último segmento do intestino delgado, onde se une ao ceco, a primeira parte do intestino grosso. Essa valva funciona como um tipo de válvula one-way, permitindo que o conteúdo do intestino delgado se mova para o intestino grosso enquanto impede o refluxo do conteúdo do intestino grosso de volta para o intestino delgado.

A valva ileocecal é formada por duas placas semilunares de tecido conjuntivo cobertas por mucosa, chamadas folhetos, que se sobrepõem parcialmente. Esses folhetos são mantidos em contato por uma fina banda de tecido muscular liso, conhecida como músculo cremaster da valva ileocecal.

A valva ileocecal desempenha um papel importante na absorção de nutrientes e água no intestino, além de ajudar a regular a pressão nos dois segmentos intestinais envolvidos.

A função ventricular esquerda refere-se à capacidade do ventrículo esquerdo do coração, a câmara inferior da metade esquerda do coração, em se contrair e relaxar de forma eficiente para pompar o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. A função ventricular esquerda é essencial para manter a circulação adequada e garantir que os tecidos e órgãos recebam oxigênio suficiente.

Durante a fase de enchimento, o ventrículo esquerdo se relaxa e preenche-se com sangue proveniente da aurícula esquerda através da válvula mitral. Em seguida, durante a sístole ventricular, o músculo cardíaco do ventrículo esquerdo se contrai, aumentando a pressão no interior da câmara e fechando a válvula mitral. A pressão elevada força a abertura da válvula aórtica, permitindo que o sangue seja ejetado para a aorta e distribuído pelo corpo.

A função ventricular esquerda é frequentemente avaliada por meio de exames diagnósticos, como ecocardiogramas, para detectar possíveis disfunções ou doenças, como insuficiência cardíaca congestiva ou doença coronária. A manutenção de uma função ventricular esquerda saudável é crucial para garantir a saúde geral e o bem-estar do indivíduo.

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

A "Análise de Falha de Equipamento" (Equipment Failure Analysis, em inglês) é um processo sistemático e investigativo utilizado na engenharia e medicina para identificar e compreender as causas raízes de falhas em equipamentos ou sistemas. Ela envolve uma análise minuciosa dos componentes, materiais, design, manuseio, operação e histórico de manutenção do equipamento, a fim de determinar os fatores que contribuíram para a falha. A análise de falha de equipamento é essencial para a prevenção de falhas futuras, a melhoria da confiabilidade e segurança dos sistemas, e o desenvolvimento de soluções de engenharia eficazes.

Em um contexto médico, a análise de falha de equipamento pode ser usada para investigar incidentes relacionados à saúde, como falhas em dispositivos médicos ou equipamentos hospitalares, que possam ter resultado em lesões ou danos aos pacientes. O processo geralmente inclui as seguintes etapas:

1. Coleta e documentação de dados: Isso pode incluir registros de manutenção, especificações do fabricante, relatos de testemunhas e outras informações relevantes sobre o equipamento e a falha.
2. Inspeção visual e análise dos componentes: Os componentes do equipamento podem ser examinados para identificar sinais de desgaste, corrosão, fadiga ou outros danos que possam ter contribuído para a falha.
3. Análise do histórico de falhas e manutenção: Os registros de falhas anteriores e a história de manutenção do equipamento podem fornecer informações valiosas sobre tendências ou padrões que possam estar relacionados à falha atual.
4. Análise do design e operação: Os engenheiros especializados analisarão o projeto e a operação do equipamento para identificar quaisquer deficiências de design ou falhas no processo que possam ter contribuído para a falha.
5. Determinação da causa raiz: A equipe de análise determinará a causa mais provável da falha, levando em consideração as evidências coletadas e a análise do design, operação e histórico de manutenção.
6. Recomendações para a correção de problemas: A equipe de análise fará recomendações sobre como corrigir o problema e prevenir falhas semelhantes no futuro, incluindo possíveis modificações de design, procedimentos de manutenção aprimorados ou outras ações corretivas.

A análise rigorosa da causa raiz é essencial para garantir a segurança dos pacientes e minimizar o risco de falhas futuras em dispositivos médicos e equipamentos hospitalares.

Isquemia miocárdica refere-se à diminuição do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação em uma parte do músculo cardíaco (miocárdio), geralmente devido a uma obstrução parcial ou completa de uma artéria coronária. Essa condição pode levar ao desenvolvimento de angina de peito, falta de ar, desconforto no peito ou dor no peito, que são sintomas de insuficiência de oxigênio no miocárdio. A isquemia miocárdica pode ser transitória (temporária) ou permanente e, se não for tratada adequadamente, pode resultar em danos ao músculo cardíaco e, finalmente, em doença cardiovascular, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

A endocardite bacteriana subaguda é uma inflamação do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente é causada por uma infecção bacteriana. A palavra "subaguda" refere-se ao fato de que os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente e podem ser menos graves do que na endocardite aguda, mas mais graves do que na endocardite crônica.

A endocardite bacteriana subaguda é comumente causada por bactérias que entram no sangue (bacteremia) durante procedimentos médicos invasivos ou por doenças dentárias, como dentição ou extrair dentes. As bactérias mais comuns associadas a essa condição são estreptococos viridans e enterococos.

Os sintomas da endocardite bacteriana subaguda podem incluir febre persistente, fadiga, suores noturnos, dores no peito, falta de ar, dor de garganta, coceira, manchas vermelhas ou púrpuras na pele (petéquias) e sinais de insuficiência cardíaca congestiva, como inchaço nas pernas e panturrilhas.

O diagnóstico da endocardite bacteriana subaguda geralmente requer exames de sangue e imagens do coração, como ecocardiogramas ou ressonâncias magnéticas cardiovasculares. O tratamento geralmente inclui antibióticos administrados por via intravenosa durante um período prolongado, geralmente de quatro a seis semanas ou mais. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover os tecidos infectados e reparar o dano cardíaco.

Embolia intracraniana: A ocorrência de um coágulo de sangue ou outra substância que viaja através do fluxo sanguíneo e bloqueia um vaso sanguíneo cerebral. Isso pode acontecer quando um coágulo se forma em outra parte do corpo, como no coração ou na artéria carótida, e se desprende, viajando para o cérebro. Também pode ser causado por materiais externos, como gordura ou ar, que entram no fluxo sanguíneo e bloqueiam um vaso cerebral. A embolia intracraniana pode levar a uma interrupção do suprimento de sangue para o cérebro, causando dano cerebral e possivelmente resultando em AVC.

Trombose intracraniana: É a formação de um coágulo sanguíneo (trombose) dentro de um vaso sanguíneo cerebral. Isso pode ocorrer como resultado de lesões nos vasos sanguíneos, doenças que afetam a coagulação sanguínea ou quando os vasos sanguíneos são danificados por outras condições, como a hipertensão arterial ou a diabetes. A trombose intracraniana pode levar a um bloqueio do fluxo sanguíneo cerebral e consequentemente à ocorrência de AVC.

Ambas as condições são graves e podem resultar em complicações significativas, incluindo deficiências neurológicas ou morte. O tratamento precoce é crucial para minimizar os danos ao cérebro e melhorar o prognóstico do paciente.

O volume sistólico (VS) é um termo médico que se refere ao volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo do coração durante a contração, ou sístole. Em condições normais, o VS normal em repouso varia entre 70 e 120 ml por batimento cardíaco. O volume sistólico pode ser calculado usando a fórmula:

VS = Volume de Ejeção (VE) x Frequência Cardíaca (FC)

O volume sistólico é um parâmetro importante na avaliação da função ventricular esquerda e do desempenho cardíaco. Baixos volumes sistólicos podem indicar insuficiência cardíaca congestiva, enquanto valores elevados podem ser observados em situações de sobrecarga de volume ou hipertrofia ventricular esquerda. A medição do volume sistólico pode ser feita por meio de vários métodos, como ecocardiografia, cateterismo cardíaco e ressonância magnética cardiovascular.

Em termos médicos, um traumatismo cardíaco refere-se a lesões físicas ou danos ao coração causados por trauma externo. Esses traumas podem resultar de várias causas, como acidentes de carro, queda de grande altura, objetos agudos penetrantes, compressão torácica severa ou lesões por arma de fogo.

Existem dois tipos principais de traumatismos cardíacos: traumas fechados e traumas penetrantes. No primeiro caso, o coração é comprimido violentamente entre a coluna vertebral e o esterno, mas não há penetração no músculo cardíaco. Já nos traumas penetrantes, objetos agudos perfuram ou cortam diretamente o miocárdio (músculo do coração).

Os sintomas de um traumatismo cardíaco podem incluir dor no peito, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares ou rápidos, desmaios, hemorragia e choque. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia de emergência para reparar o dano no coração. Nos casos graves, um traumatismo cardíaco pode levar a complicações potencialmente fatais, como hemorragias internas, choque e insuficiência cardíaca.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Em termos anatômicos, "externo" geralmente se refere à superfície ou parte de um órgão ou corpo que está em contato ou proximidade com a atmosfera ou o ambiente externo. Por exemplo, a pele é considerada a superfície externa do corpo humano.

No contexto da coluna vertebral e parede torácica, a caixa torácica é frequentemente descrita como tendo uma região anterior (frontal) e posterior (traseira), com a região anterior referida como a superfície externa ou anterior do tórax.

No entanto, é importante notar que a definição precisa de "externo" pode variar dependendo do contexto médico específico em que está sendo usado.

As infecções relacionadas à prótese (IP) são infecções que ocorrem em ou ao redor de um local onde foi implantada uma prótese, como articulações artificiais (como quadris e joelhos), válvulas cardíacas artificiais, ou cateteres venosos centrais. Essas infecções podem ser causadas por bactérias, fungos ou outros microrganismos.

Existem dois tipos principais de IP: superficiais e profundas. As infecções superficiais envolvem apenas a pele e tecidos moles ao redor da prótese, enquanto as infecções profundas afetam os tecidos mais profundos, incluindo o osso e o implante de prótese.

As IP podem ocorrer imediatamente após a cirurgia de implantação da prótese ou mesmo anos depois. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão, calor, edema e drenagem na área da prótese. Em casos graves, as infecções relacionadas à prótese podem resultar em complicações como a necessidade de remover a prótese ou mesmo falência de órgãos vitais.

O tratamento das IP geralmente inclui antibióticos e, em alguns casos, cirurgia para remoção e substituição da prótese infectada. A prevenção é crucial e pode incluir a administração de antibióticos profiláticos antes da cirurgia de implantação da prótese, o controle adequado dos fatores de risco, como diabetes e doenças cardiovasculares, e a higiene cuidadosa da ferida cirúrgica.

O Teste de Materiais é um processo sistemático e controlado de avaliar as propriedades físicas, químicas e/ou mecânicas de materiais, bem como sua resistência, durabilidade, confiabilidade e segurança. Esses testes são realizados com o objetivo de determinar se um material é adequado para uma aplicação específica, atendendo aos requisitos e padrões estabelecidos. Podem ser aplicados em diferentes estágios do ciclo de vida do material, desde sua concepção e desenvolvimento, até a fase de produção em massa e manutenção. Alguns exemplos de propriedades materiais comumente avaliadas nesse tipo de teste incluem: dureza, resistência à tração, compressão, flexão, alongamento, condutividade térmica e elétrica, resistência à corrosão, entre outras. Os resultados dos testes de materiais são essenciais para garantir a qualidade, desempenho e segurança dos produtos e sistemas em diversos setores industriais, como engenharia civil, automotiva, aeroespacial, eletrônica e saúde, entre outros.

Organogênese é um termo médico e de biologia do desenvolvimento que se refere ao processo no qual os órgãos e tecidos complexos se formam a partir de tecido embrionário indiferenciado durante o desenvolvimento fetal. Durante a organogênese, as células começam a se organizar em grupos e a se diferenciar em tipos específicos de células que irão formar os diversos órgãos do corpo, como o coração, pulmões, fígado, cérebro e outros. Esse processo começa logo após a gastrulação, uma fase inicial do desenvolvimento embrionário, e continua até cerca do nascimento ou mesmo além disso, em alguns casos. A organogênese é um processo altamente controlado e orquestrado que envolve a interação de genes, sinais químicos e fatores ambientais para garantir o desenvolvimento adequado dos órgãos e tecidos do corpo.

Fenindiona é um anticoagulante cumarínico oral, usado no tratamento e prevenção da trombose venosa e embolia sistémica. É um fármaco que inibe a formação de trombina, prolongando o tempo de coagulação sanguínea. A fenindiona é absorvida rapidamente no trato gastrointestinal e metabolizada no fígado antes de ser excretada pelos rins. É importante ressaltar que seu uso requer monitoramento rigoroso dos níveis séricos e tempo de protrombina, devido ao risco de sangramento e interações medicamentosas.

Miócitos cardíacos, também conhecidos como miocárdio, se referem às células musculares especializadas que constituem o tecido muscular do coração. Esses miócitos são responsáveis pela contratilidade do músculo cardíaco, permitindo que o coração bombeie sangue para todo o corpo.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, a atividade dos miócitos cardíacos é involuntária e controlada pelo sistema de condução elétrica do coração. Eles possuem um alto grau de especialização estrutural e funcional, incluindo a presença de filamentos contráteis (actina e miosina), junções comunicantes (gap junctions) que permitem a propagação rápida do potencial de ação entre as células, e um sistema complexo de canais iônicos que regulam a excitabilidade celular.

As alterações na estrutura e função dos miócitos cardíacos podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, hipertrofia ventricular esquerda, e doenças do ritmo cardíaco. Portanto, uma compreensão detalhada dos miócitos cardíacos é fundamental para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares.

A doença das coronárias (DC) é a formação de depósitos de gordura chamados placas em suas artérias coronárias, que irrigam o coração com sangue. Essas placas podem restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Isso pode causar angina (dor no peito) ou um ataque cardíaco. A doença das coronárias é a principal causa de doenças cardiovasculares e morte em todo o mundo. Fatores de risco incluem tabagismo, diabetes, hipertensão, níveis elevados de colesterol sérico e histórico familiar de DC. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia cardiovascular.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Depressores do apetite são substâncias que reduzem o apetite e, por sua vez, podem conduzir à perda de peso. Eles podem incluir certos medicamentos prescritos, drogas ilícitas e suplementos dietéticos. Alguns exemplos comuns de depressores do apetite incluem:

1. Estimulantes, como anfetaminas e metanfetamina, que atuam no sistema nervoso central para suprimir o apetite. No entanto, esses medicamentos podem ser aditivos e abusados ​​devido a seus efeitos estimulantes.

2. Medicamentos antidepressivos, como fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft) e bupropiona (Wellbutrin), que podem ter um efeito suprimente do apetite como um efeito secundário.

3. Medicamentos para tratamento da obesidade, como orlistat (Xenical, Alli) e lorcaserina (Belviq), que são aprovados pela FDA para uso em pacientes obesos ou com sobrepeso com outras condições médicas relacionadas ao peso.

4. Suplementos dietéticos, como hoodia gordonii e glucomanana, que podem ajudar a reduzir o apetite em alguns indivíduos, mas sua eficácia e segurança não são rigorosamente regulamentadas ou testadas.

5. Drogas ilícitas, como cocaína e MDMA (ecstasy), que também podem suprimir o apetite como um efeito secundário de seus efeitos estimulantes no sistema nervoso central.

É importante notar que, além dos medicamentos prescritos, a maioria das outras categorias de depressores do apetite não são recomendados ou seguros para uso geral como meio de perda de peso e podem ter efeitos colaterais graves. Além disso, é sempre recomendável consultar um médico antes de começar a usar qualquer suplemento dietético ou medicamento para perda de peso.

Fibroma é um tipo de tumor benigno (não canceroso) que se desenvolve a partir de tecido fibroso conectivo. Esses tumores geralmente ocorrem em tecidos moles como músculos, tendões, ligamentos e tecido alongado que envolve os órgãos. Eles podem variar em tamanho e número de acordo com a localização e a pessoa afetada.

Existem diferentes tipos de fibromas, dependendo da sua localização no corpo:

1. Fibroma uterino: É um tumor benigno que cresce no miométrio (camada muscular do útero). Também é conhecido como mioma uterino e é o tipo mais comum de fibroma.
2. Fibroma pendulado: É um tipo de fibroma que se desenvolve na pele, geralmente no pescoço, axilas ou inguinal. Pode ser observado como uma massa carnuda e móvel sob a pele.
3. Fibroma plantar: É um tumor benigno que cresce no pé, geralmente na planta do pé. Pode causar dor ou incomodidade ao andar, dependendo do seu tamanho e localização.
4. Fibroma palpebral: É um tipo raro de fibroma que se desenvolve na pálpebra. Pode ser observado como uma massa carnuda e firme sob a pele da pálpebra.

Embora os fibromas sejam geralmente benignos, é importante consultar um médico se houver qualquer sinal ou sintoma suspeito, pois, em alguns casos, eles podem causar complicações, como dor, sangramento ou problemas de função. O tratamento geralmente não é necessário a menos que os fibromas causem incomodidade ou problemas de saúde. Em tais casos, as opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia ou medicamentos.

As técnicas de cultura de tecidos são métodos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer células, tecidos ou órgãos em um meio de cultura adequado fora do corpo humano ou animal. Esses métodos permitem que os cientistas estudem a biologia celular, testem drogas, desenvolvam terapias regenerativas e investiguem a patogênese de doenças, entre outras aplicações.

O processo geralmente envolve a obtenção de uma amostra de tecido, que é posteriormente dissociada em células individuais. Essas células são então colocadas em um meio de cultura especialmente formulado, que contém nutrientes essenciais, como aminoácidos, açúcares e vitaminas, além de fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular. O meio de cultura também inclui gás e substâncias tampão para manter um ambiente adequado para o crescimento das células.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de tecidos, incluindo a cultura em monocamada (quando as células são cultivadas em uma única camada) e a cultura em multicamada (quando as células se organizam em estruturas tridimensionais semelhantes aos tecidos originais). Além disso, as células podem ser cultivadas em superfícies planas ou em substratos tridimensionais, como matrizes extracelulares sintéticas ou biológicas.

As técnicas de cultura de tecidos são essenciais para a pesquisa biomédica e possuem diversas aplicações clínicas, como no desenvolvimento de vacinas, testes de toxicidade e eficácia de medicamentos, engenharia de tecidos e terapia celular. No entanto, é importante ressaltar que as células cultivadas em laboratório podem se comportar de maneira diferente das células presentes no organismo vivo, o que pode levar a resultados imprecisos ou enganosos em alguns estudos. Portanto, é fundamental validar os resultados obtidos em culturas celulares com outros modelos experimentais e, quando possível, com dados clínicos.

O Prolapso da Valva Aórtica (PAV) é uma condição em que as válvulas aórticas da bomba cardíaca não se fecham corretamente durante o batimento do coração. Isso faz com que as folhas da válvula flapper e, em alguns casos, protrudem ou "prolapso" de volta no ventrículo esquerdo durante a sístole. Em geral, o PAV é assintomático e muitas pessoas com o distúrbio não sabem que o têm. No entanto, em alguns casos, pode haver um risco de regurgitação (retorno sanguíneo invertido) através da válvula aórtica, o que pode levar a insuficiência cardíaca. Além disso, existe um risco aumentado de endocardite infecciosa (inflamação da camada interna do coração) em indivíduos com PAV. O diagnóstico geralmente é feito por ecocardiograma e a gestão depende da gravidade dos sintomas e das complicações associadas. Em casos graves, a cirurgia de reparo ou substituição da válvula aórtica pode ser necessária.

A ecocardiografia tridimensional (3D) é um tipo de exame ecocardiográfico que utiliza tecnologia avançada para criar uma representação tridimensional do coração, seu movimento e função. Ao contrário da ecocardiografia bidimensional convencional, que fornece apenas visualizações 2D planas de diferentes partes do coração, a ecocardiografia 3D permite a avaliação mais precisa da anatomia e função cardíacas, incluindo a estrutura dos ventrículos esquerdo e direito, das válvulas cardíacas e do miocárdio. Isso pode ser particularmente útil em situações em que a anatomia cardíaca é complexa ou incomum, como em pacientes com doenças valvares ou cardiomiopatias. Além disso, a ecocardiografia 3D pode fornecer informações adicionais sobre a função cardíaca durante o exercício físico e ajudar a planejar procedimentos cirúrgicos e terapêuticos mais complexos. No entanto, é importante notar que a ecocardiografia 3D pode ser tecnicamente mais desafiadora do que a ecocardiografia bidimensional e requer um treinamento especializado para ser realizada corretamente.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

Comunicação Interventricular (CIV) é um termo médico que se refere a uma condição anormal em que existe um defeito ou abertura entre os dois ventrículos do coração, que são as câmaras inferiores do coração responsáveis pela pumpagem de sangue para fora do coração.

Normalmente, o septo ventricular, uma parede muscular fina e delicada que separa os dois ventrículos, impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado. No entanto, em indivíduos com CIV, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma comunicação anormal entre os ventrículos.

A gravidade da CIV pode variar consideravelmente, dependendo do tamanho e local do defeito. Em alguns casos, a comunicação pode ser pequena o suficiente para não causar sintomas graves e possa fechar naturalmente à medida que o coração cresce. No entanto, em outros casos, a CIV pode ser grande o suficiente para causar insuficiência cardíaca congestiva, cianose e outras complicações graves.

O tratamento da CIV geralmente envolve cirurgia para fechar o defeito, especialmente em casos graves. Em alguns casos, a intervenção pode ser adiada até que o paciente seja mais velho e robusto o suficiente para tolerar a cirurgia. Além disso, em alguns casos raros, a CIV pode ser fechada por meio de um procedimento minimamente invasivo chamado cateterização cardíaca.

Defeitos dos septos cardíacos se referem a anomalias congênitas (presentes desde o nascimento) na parede muscular do coração, chamada septo, que divide as cavidades do coração em direita e esquerda. Existem dois septos no coração: o septo atrial, que separa as câmaras superiores (átrios), e o septo ventricular, que separa as câmaras inferiores (ventrículos).

Os defeitos dos septos cardíacos podem ser classificados em dois tipos principais:

1. Defeito do Septo Atrial (DSA): Neste caso, existe um buraco ou abertura anormal no septo atrial, permitindo que o sangue flua entre as câmaras superiores do coração. Isto pode resultar em uma mistura de sangue oxigenado e desoxigenado, levando a sintomas como fadiga, falta de ar e cianose (coloração azulada da pele e membranas mucosas). O defeito do septo atrial pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua localização e tamanho.

2. Defeito do Septo Ventricular (DSV): Neste caso, há um buraco ou abertura anormal no septo ventricular, permitindo que o sangue flua entre as câmaras inferiores do coração. Isto pode levar a uma sobrecarga de volume e pressão nos ventrículos, levando a sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e pés, fadiga e ritmos cardíacos anormais (arritmias). O defeito do septo ventricular também pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua localização e tamanho.

Os defeitos dos septos cardíacos podem variar em gravidade, desde defeitos pequenos que causam poucos sintomas até defeitos maiores que podem ser potencialmente perigosos para a vida. O tratamento pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou combinações de ambos, dependendo da gravidade do defeito e dos sintomas associados. Em alguns casos, os defeitos podem se fechar espontaneamente à medida que o coração cresce durante a infância. No entanto, é importante buscar atendimento médico especializado para garantir um diagnóstico e tratamento adequados.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

Um coração artificial é um dispositivo mecânico projetado para substituir a função cardíaca em indivíduos com insuficiência cardíaca grave ou doença cardiovascular avançada. Existem diferentes tipos e designs de corações artificiais, mas eles geralmente incluem bombas e válvulas mecânicas que ajudam a impulsionar o sangue pelos vasos sanguíneos do corpo. Alguns sistemas de coração artificial podem ser temporários, enquanto outros estão sendo desenvolvidos para serem implantados permanentemente. Os corações artificiais podem ser usados como uma ponte para a transplantação cardíaca ou como uma opção terapêutica definitiva para pacientes que não são elegíveis para um transplante de coração. A cirurgia de implantação de um coração artificial geralmente é complexa e exige equipes multidisciplinares altamente treinadas.

Insuficiência da valva pulmonar (IVP) é uma condição cardíaca em que a válvula pulmonar não fecha corretamente durante a contração do ventrículo direito, resultando em um refluxo de sangue do ventrículo direito para a artéria pulmonar. Isso pode levar a uma sobrecarga de volume no ventrículo direito e, eventualmente, insuficiência cardíaca direita. A causa mais comum de IVP é a degeneração da válvula devido ao envelhecimento ou doenças como a endocardite infecciosa ou a miocardiopatia dilatada. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, edema periférico e síncope. O diagnóstico geralmente é feito por ecocardiografia e o tratamento pode variar desde a observação clínica até a cirurgia de substituição valvar.

Hemorreologia é um termo que se refere ao estudo científico da hemorragia, ou seja, a saída anormal de sangue do sistema circulatório. Isso inclui o estudo dos mecanismos fisiológicos e patológicos envolvidos na hemostasia (o processo que impede a perda excessiva de sangue), tais como a coagulação sanguínea, a ativação das plaquetas e a fibrinólise. Também abrange o estudo das condições e doenças que podem levar a hemorragias, como deficiências de fatores de coagulação, distúrbios da agregação plaquetária, doenças vasculares e neoplasias. Além disso, a hemorreologia também inclui o estudo dos métodos diagnósticos e terapêuticos utilizados no manejo das hemorragias anormais.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

Disfunção Ventricular Esquerda (DVE) refere-se à incapacidade do ventrículo esquerdo do coração de pumpar sangue eficientemente. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular inferior esquerda do coração que recebe o sangue rico em oxigênio dos átrios superiores e, em seguida, o bombeara para todo o corpo. A disfunção ventricular esquerda pode ser classificada como leve, moderada ou grave e pode resultar em insuficiência cardíaca congestiva se não for tratada.

Existem três tipos principais de DVE:

1. Disfunção sistólica: Ocorre quando o ventrículo esquerdo não consegue contrair-se com força suficiente para bombear sangue para o corpo. Isso pode resultar em baixa pressão sanguínea e baixo fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
2. Disfunção diastólica: Ocorre quando o ventrículo esquerdo não consegue se relaxar completamente entre as batidas do coração, o que impede que ele se encha totalmente de sangue. Isso pode resultar em aumento da pressão no átrio esquerdo e congestionamento pulmonar.
3. Disfunção global: Ocorre quando há problemas tanto na contração quanto no relaxamento do ventrículo esquerdo, o que pode levar a sintomas graves de insuficiência cardíaca.

A DVE pode ser causada por várias condições, incluindo doenças coronárias, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardite, cardiomiopatia e doença arterial periférica. O tratamento da DVE depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos de assistência ventricular.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

As técnicas de imagem de sincronização cardíaca referem-se a um conjunto de métodos utilizados em exames de imagem médica, como ecocardiogramas e ressonâncias magnéticas, para capturar imagens do coração em momentos específicos do ciclo cardíaco. Essas técnicas são particularmente úteis em pacientes com batimentos cardíacos irregulares ou com frequência cardíaca muito rápida ou lenta, uma vez que permitem a obtenção de imagens claras e precisas do coração em movimento.

Existem basicamente dois tipos de técnicas de sincronização cardíaca: a gatilhamento ECG (eletriccardiograma) e a sincronização com a pulsação arterial.

No método de gatilhamento ECG, um ECG é realizado simultaneamente à aquisição da imagem, permitindo que as imagens sejam capturadas em momentos específicos do ciclo cardíaco, geralmente no final da sístole, quando o coração está mais contraído. Isso garante que as imagens sejam obtidas durante a fase de menor movimento do coração, resultando em imagens mais nítidas e precisas.

Já na sincronização com a pulsação arterial, um sensor é colocado no paciente para detectar as pulsations arteriais. A imagem é então capturada em sincronia com o batimento cardíaco, de modo que as imagens sejam obtidas durante a fase de menor movimento do coração.

Ambas as técnicas permitem uma melhor visualização da anatomia e função cardíaca, ajudando no diagnóstico e na avaliação do tratamento de diversas condições cardiovasculares, como valvopatias, cardiopatias congénitas e doenças coronarianas.

"Sus scrofa" é a designação científica da espécie que inclui o javali selvagem e o porco doméstico. O javali selvagem, também conhecido como porco selvagem, é um mamífero onívoro da família dos suídeos (Suidae) que habita grande parte do Velho Mundo, incluindo a Europa, Ásia e norte da África. O porco doméstico, por outro lado, é uma subespécie domesticada do javali selvagem, criado há milhares de anos para fins alimentares e agrícolas.

Ambos os animais são caracterizados por um corpo robusto, pernas curtas, focinho alongado e adaptável, e uma pele grossa e dura coberta por pelos ásperos ou cerdas. Eles variam em tamanho, com javalis selvagens adultos geralmente pesando entre 50-200 kg e porcos domésticos podendo pesar de 100 a 350 kg, dependendo da raça e do uso.

Sus scrofa é conhecido por sua inteligência e adaptabilidade, o que lhes permite prosperar em uma variedade de habitats, desde florestas densas até pastagens abertas e ambientes urbanos. Eles são onívoros, comendo uma dieta diversificada que inclui raízes, frutas, insetos, pequenos vertebrados e carniça.

Em termos médicos, Sus scrofa pode ser hospedeiro de vários parasitas e doenças zoonóticas, como a triquinose, cisticercose e leptospirose, que podem se transmitir para humanos através do consumo de carne mal cozida ou contato com fezes ou urina de animais infectados.

A ultrasonografia Doppler transcraniana (TCD) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do cérebro. O termo "Doppler" refere-se à técnica utilizada para medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no sangue. A palavra "transcraniana" indica que o exame é realizado através da crânio, geralmente usando uma sonda posicionada sobre o couro cabeludo.

Durante um exame TCD, a sonda envia ondas sonoras que se espalham pelos vasos sanguíneos cerebrais e retornam à sonda com diferentes frequências, dependendo da velocidade e direção dos glóbulos vermelhos. Essas alterações de frequência são processadas por um computador para calcular a velocidade do fluxo sanguíneo.

O TCD é frequentemente usado para avaliar condições que possam comprometer o fluxo sanguíneo cerebral, como estenose (estreitamento) de artérias, tromboses (coágulos sanguíneos), embolias (obstruções causadas por materiais estranhos no sangue), e outras condições vasculares. Também pode ser usado para monitorar o sucesso de tratamentos ou cirurgias que visam melhorar a circulação sanguínea no cérebro.

Em resumo, a ultrasonografia Doppler transcraniana é um método não invasivo e indolor de avaliar o fluxo sanguíneo cerebral, fornecendo informações valiosas sobre a saúde dos vasos sanguíneos do cérebro e possíveis condições que os afetam.

As infecções estreptocócicas são infecções causadas por bactérias do gênero Streptococcus. Existem diferentes espécies de streptococos que podem causar infecções em humanos, sendo as mais comuns o Streptococcus pyogenes (ou grupo A streptococcus) e o Streptococcus pneumoniae (ou pneumocoque).

As infecções estreptocócicas podem afetar diferentes partes do corpo, incluindo a garganta (faringite estreptocócica ou "angina streptocócica"), pele (impetigo, celulite, erisipela), pulmões (pneumonia), sangue (bacteremia/septicemia) e outros órgãos. Algumas infecções estreptocócicas podem ser graves e potencialmente fatais, como a síndrome de shock tóxico streptocócico e a febre reumática aguda.

O tratamento das infecções estreptocócicas geralmente inclui antibióticos, como penicilina ou amoxicilina, que são eficazes contra a maioria dos streptococos. É importante buscar atendimento médico imediatamente em casos suspeitos de infecções estreptocócicas para um diagnóstico e tratamento precoces, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos fracos.

Baixo débito cardíaco, também conhecido como baixa fração de ejeção (BFE), é uma condição em que o coração não é capaz de bombear sangue de forma eficiente para o restante do corpo. A fração de ejeção se refere à quantidade de sangue que é expelida pelo ventrículo esquerdo a cada batimento cardíaco, em comparação com o volume total de sangue presente no ventrículo. Normalmente, a fração de ejeção varia entre 55% e 70%.

Quando a fração de ejeção é inferior a 40%, isso é considerado um baixo débito cardíaco. Essa condição geralmente indica que o músculo cardíaco está danificado, debilitado ou dilatado, o que pode ser causado por doenças como cardiomiopatia, infarto do miocárdio, valvulopatias, hipertensão arterial e outras condições médicas.

Os sintomas associados ao baixo débito cardíaco podem incluir falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, tosse seca e desconforto no peito. O tratamento geralmente inclui medicação para fortalecer o músculo cardíaco, reduzir a pressão arterial, controlar o ritmo cardíaco e ajudar a eliminar líquidos excessivos do corpo. Em casos graves, um dispositivo mecânico de assistência ventricular ou um transplante de coração podem ser necessários.

A administração oral, em termos médicos, refere-se ao ato de dar medicamentos ou suplementos por via oral (por meio da boca), geralmente em forma de comprimidos, cápsulas, soluções líquidas ou suspensões. Após a administração, o medicamento é absorvido pelo trato gastrointestinal e passa através do sistema digestivo antes de entrar na circulação sistémica, onde pode então alcançar seus alvos terapêuticos em todo o corpo.

A administração oral é uma das rotas mais comuns para a administração de medicamentos, pois geralmente é fácil, indolor e não invasiva. Além disso, permite que os pacientes administrem seus próprios medicamentos em suas casas, o que pode ser mais conveniente do que visitar um profissional de saúde para obter injeções ou outras formas de administração parenteral. No entanto, é importante lembrar que a eficácia da administração oral pode ser afetada por vários fatores, como a velocidade de dissolução do medicamento, a taxa de absorção no trato gastrointestinal e as interações com outros medicamentos ou alimentos.

Fibrilação Atrial é um tipo de arritmia cardíaca, ou seja, um distúrbio do ritmo cardíaco. Normalmente, o coração se contrai e se relaxa em um padrão rítmico regular, coordenado por impulsos elétricos que viajam através do músculo cardíaco. Em pacientes com fibrilação atrial, esses impulsos elétricos são desorganizados e resultam em contrações rápidas e irregulares dos músculos das câmaras superiores do coração (átrios).

Isso pode levar a uma série de complicações, incluindo um batimento cardíaco acelerado, insuficiência cardíaca, dificuldade em bombear sangue suficiente para o corpo e aumento do risco de formação de coágulos sanguíneos. Os coágulos podem viajar pelos vasos sanguíneos e bloquear os vasos no cérebro, levando a um acidente vascular cerebral (AVC).

A fibrilação atrial é frequentemente associada a outras condições médicas, como doença cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono e doenças das válvulas cardíacas. Também pode ser desencadeada por fatores desencadeantes, como consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas, stress emocional ou fisico, infecções e cirurgias cardíacas.

O tratamento da fibrilação atrial geralmente inclui medicação para controlar o ritmo cardíaco e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, como anticoagulantes ou antiplaquetários. Em alguns casos, procedimentos como ablação por cateter ou cirurgia a coração aberto podem ser recomendados para destruir os tecidos do coração que estão gerando as irregularidades elétricas.

La Fentermina é un farmaco stimolante del sistema nervoso centrale (SNC) approvato dalla Food and Drug Administration (FDA) degli Stati Uniti per uso a breve termine, da tre a sei settimane, nel trattamento dell'obesità. Agisce come un anorexigeno, riducendo l'appetito e aumentando il senso di sazietà, contribuendo così alla perdita di peso.

La fentermina è un derivato dell'anfetamina ed esercita i suoi effetti stimolanti sul SNC attraverso l'aumento della noradrenalina e, in misura minore, della dopamina e della serotonina nel cervello. Questi neurotrasmettitori svolgono un ruolo importante nella regolazione dell'appetito e del senso di sazietà.

L'uso della fentermina è soggetto a prescrizione medica e deve essere utilizzato come parte di una strategia più ampia per la gestione del peso, che include dieta ed esercizio fisico regolari. Il farmaco presenta un rischio di abuso e dipendenza e può causare effetti collaterali gravi se non utilizzato correttamente o in combinazione con altri farmaci stimolanti.

Gli effetti avversi comuni della fentermina includono: aumento della pressione sanguigna, tachicardia, palpitazioni, irritabilità, insonnia, secchezza delle fauci e costipazione. Gli effetti collaterali gravi possono includere: aritmie cardiache, ictus, infarto miocardico, psicosi e dipendenza. Pertanto, la fentermina deve essere utilizzata solo sotto la stretta supervisione di un operatore sanitario qualificato che possa monitorare l'efficacia del trattamento e i potenziali effetti collaterali.

A velocidade do fluxo sanguíneo é definida como a rapidez com que o sangue flui por meio dos vasos sanguíneos. É medido em unidades de comprimento por tempo, geralmente em centímetros por segundo (cm/s). A velocidade do fluxo sanguíneo pode ser afetada por vários fatores, incluindo a resistência vascular, o diâmetro dos vasos sanguíneos e a pressão sanguínea. Em geral, quanto maior for a resistência vascular ou o diâmetro dos vasos sanguíneos menor, mais lento será o fluxo sanguíneo, enquanto que quanto maior for a pressão sanguínea, mais rápido será o fluxo. A velocidade do fluxo sanguíneo é um fator importante na determinação da oxigenação dos tecidos e no transporte de nutrientes e hormônios pelos vasos sanguíneos.

Cardiomiopatia dilatada é uma condição médica em que o miocárdio (o músculo do coração) se torna alongado, enfraquecido e dilatado (ampliado). Isso pode resultar em um coração com câmaras maiores e espessura de parede menor, o que pode prejudicar a sua capacidade de bombear sangue eficientemente para o resto do corpo. A causa exata da cardiomiopatia dilatada é desconhecida na maioria dos casos, mas ela pode ser hereditária ou resultar de doenças como a doença coronariana, hipertensão arterial, doença valvar do coração, miocardite (inflamação do músculo cardíaco), uso prolongado de drogas tóxicas para o coração ou exposição a toxinas ambientais. Além disso, certas condições como diabetes, distúrbios da tireoide e anemia grave também podem contribuir para o desenvolvimento desta doença. Os sintomas mais comuns incluem falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados e dor no peito. O tratamento geralmente inclui medicação para fortalecer o músculo cardíaco, regular o ritmo cardíaco, reduzir a pressão arterial e remover líquidos excessivos do corpo. Em casos graves, um transplante de coração pode ser necessário.

Cardiomegaly é um termo médico que se refere ao aumento de tamanho do coração. Pode ser causada por diversas condições, como doenças cardíacas, hipertensão arterial, anormalidades no ritmo cardíaco (arritmias) ou doenças pulmonares que levam a um aumento da pressão no coração. Em alguns casos, a cardiomegalia pode ser assintomática e detectada apenas em exames de imagem, como radiografias de tórax ou ecocardiogramas. No entanto, em outras situações, os sintomas podem incluir falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço e inchaço nas pernas. O tratamento da cardiomegalia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou outros tipos de intervenções terapêuticas.

A curetagem subgengival é um procedimento odontológico em que a superfície da raiz do dente abaixo do nível da linha de gengiva é limpa e alisada. Isso é frequentemente realizado durante uma limpeza profissional ou tratamento periodontal, com o objetivo de remover placa bacteriana, cálculos (tártaro) e outros detritos que podem ter se acumulado nessa área. A curetagem subgengival é importante no tratamento e prevenção da doença periodontal, como a doença de gengiva e a doença periodontal avançada, pois ajuda a reduzir a inflamação e a infecção das estruturas de suporte dos dentes. O procedimento é geralmente realizado com instrumentos especiais, como curetas ou ultrassom, e pode ser precedido pela elevação do lério para permitir um melhor acesso à superfície da raiz.

Vitamina K é uma gordura solúvel em lípidos e um nutriente essencial para a produção de fatores de coagulação sanguínea, que são proteínas responsáveis por ajudar no processo de coagulação sanguínea. Existem duas formas principais de vitamina K encontradas na dieta: a vitamina K1 (filoquinona), que é encontrada em vegetais verdes e óleos vegetais, e a vitamina K2 (menaquinona), que é produzida por bactérias intestinais e também pode ser encontrada em alguns alimentos como carnes, ovos e laticínios. A deficiência de vitamina K pode levar a problemas de coagulação sanguínea, aumentando o risco de sangramento excessivo.

A circulação sanguínea é o processo pelo qual o sangue é pumpado através do corpo pelos vasos sanguíneos, transportando oxigênio e nutrientes para as células e removendo dióxido de carbono e resíduos metabólicos. O coração funciona como uma bomba central que impulsiona o sangue para a circulação sistêmica e pulmonar.

A circulação sistêmica é responsável pelo fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos periféricos do corpo, exceto os pulmões. O sangue rico em oxigênio é bombeado para fora do ventrículo esquerdo do coração, passando pelas artérias, arteríolas e capilares, onde ocorre a troca gasosa e nutricional entre o sangue e as células. O sangue desoxigenado é então coletado por veias e veinúlas e retornado ao átrio direito do coração.

A circulação pulmonar, por outro lado, é responsável pelo fornecimento de oxigênio aos pulmões e pela remoção do dióxido de carbono do sangue. O sangue desoxigenado do átrio direito é bombeado para os pulmões através da artéria pulmonar, onde ocorre a troca gasosa nos capilares alveolares. O sangue oxigenado retorna então ao átrio esquerdo do coração pelas veias pulmonares, concluindo assim o ciclo de circulação sanguínea.

SOX9 (SRY-box transcription factor 9) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação celular, especialmente nos tecidos reprodutivos masculinos. Ele pertence à família de fatores de transcrição SOX, que contém um domínio de ligação à DNA conhecido como domínio de ligação à DNA do tipo HMG-box (High Mobility Group).

No desenvolvimento testicular, o fator de transcrição SOX9 é expresso no sexto dia após a fecundação e desempenha um papel fundamental na diferenciação celular para formar os tecidos reprodutivos masculinos. Ele atua como um regulador chave da diferenciação dos condrócitos, células que produzem matriz extracelular e são responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, o fator de transcrição SOX9 também está envolvido no desenvolvimento de outros tecidos, como o cérebro e a pele.

Mutações no gene SOX9 podem resultar em várias condições genéticas, incluindo síndrome de Campomelic Dysplasia, uma doença rara que afeta o desenvolvimento dos ossos e geralmente é fatal na infância. Também está associado à diferenciação sexual defeituosa e à intersexualidade.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Pergolide é um agonista dopaminérgico ergolinico que atua como agonista dos receptores D1 e D2 da dopamina. É usado no tratamento da doença de Parkinson para controlar sintomas como rigidez muscular, tremor e bradicinesia (lentificação dos movimentos).

A pergolida funciona imitando a dopamina, um neurotransmissor que é frequentemente deficiente em pessoas com doença de Parkinson. Ao se ligar aos receptores da dopamina no cérebro, a pergolide ajuda a restaurar o equilíbrio dos sinais nervosos e assim alivia os sintomas da doença.

No entanto, devido a preocupações com efeitos adversos cardiovasculares e valvulares, o uso de pergolida foi descontinuado em muitos países, incluindo os EUA, e geralmente é recomendada como uma opção terapêutica apenas quando outros tratamentos tiveram pouco sucesso.

As "Técnicas de Cultura Celular por Lotes" (Batch Culture Techniques em inglês) referem-se a um método de cultivo celular em que as células são cultivadas em um recipiente fechado, geralmente uma garrafa ou bioreator, com um volume fixo de meio de cultura. Neste método, o meio de cultura contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e manutenção das células, incluindo gás, substratos e fatores de crescimento.

A vantagem dos métodos de cultura celular por lote é a sua simplicidade e baixo custo, pois não requer equipamento sofisticado ou sistemas de controle complexos. Além disso, este método permite o crescimento de grandes populações celulares em um curto período de tempo.

Entretanto, as técnicas de cultura celular por lote também apresentam algumas desvantagens. A concentração de nutrientes no meio de cultura diminui à medida que as células consomem-nas, o que pode levar a condições de crescimento subótimas ou mesmo a toxicidade devido ao acúmulo de metabólitos. Além disso, o pH e a concentração de gás podem variar ao longo do tempo, o que também pode afetar o crescimento e a viabilidade das células.

Por estas razões, as técnicas de cultura celular por lote são frequentemente utilizadas em estudos preliminares ou em situações em que a precisão e a controle dos parâmetros de cultura não sejam essenciais. Em situações em que seja necessário um maior controle sobre as condições de cultura, métodos como a cultura celular contínua ou a fermentação em células suspensas podem ser preferidos.

Insuficiência Cardíaca Sistólica (IC Sistólica) é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que o ventrículo esquerdo do coração não consegue se contrair com força suficiente para pump blood efficiently throughout the body. Isso pode resultar em baixo débito cardíaco, acúmulo de fluidos nos pulmões (edema pulmonar) e outros sinais e sintomas de insuficiência cardíaca. A IC sistólica geralmente é causada por doenças que danificam ou weakened the heart muscle, como doença coronária, hipertensão arterial e doença valvar cardíaca. Também pode ser o resultado de outras condições, como miocardiopatia e disfunção diastólica. Tratamento para IC sistólica geralmente inclui medicações para ajudar a fortalecer o coração e melhorar a sua capacidade de bombear sangue, além de estilo de vida modificações e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos de assistência ventricular.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

O mediastino é a região anatômica do corpo que localiza-se entre os pulmões e inclui o coração, tráqueia, esôfago, timo, glândulas tireoides e paratraqueais, nervos recorrentes, artérias e veias principais, e tecido conjuntivo. Em termos médicos, o mediastino é geralmente dividido em três compartimentos: superior, anterior/mediastino anterior e posterior/mediastino posterior. Cada compartimento contém diferentes estruturas e órgãos vitais do corpo humano. Qualquer processo patológico, como inflamação, infeção ou neoplasia, que ocorra nesta região pode afetar gravemente a função dos órgãos circundantes e requer investigação e tratamento adequados.

Cardiotónicos são drogas ou substâncias que afetam o músculo cardíaco, aumentando a sua força e eficiência de contração. Eles são às vezes usados ​​no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e outras condições em que o coração não está pompando sangue com eficácia suficiente.

Existem dois tipos principais de cardiotónicos: glicósidos cardíacos e glucosinolatos. Os glicósidos cardíacos, como a digoxina e o ouabaína, aumentam a força de contração do músculo cardíaco ao inibir a enzima Na+/K+-ATPase, levando a um aumento dos níveis de cálcio no sarcoplasma. Isso resulta em uma maior sensibilidade da miofibrila às concentrações de cálcio e, portanto, uma maior força de contração.

Glucosinolatos, como a strophantina, também aumentam a força de contração do músculo cardíaco, mas por meios ligeiramente diferentes. Eles atuam ao inibir a enzima Ca2+ ATPase, o que leva a um aumento dos níveis de cálcio no sarcoplasma e uma maior sensibilidade da miofibrila às concentrações de cálcio.

Além de aumentar a força de contração do músculo cardíaco, os cardiotónicos também podem desacelerar o ritmo cardíaco e reduzir a condutividade elétrica no coração. Isso pode ajudar a prevenir arritmias e outras complicações associadas à insuficiência cardíaca congestiva.

No entanto, é importante notar que os cardiotónicos podem ter efeitos adversos graves se usados ​​em excesso ou em pessoas com certas condições médicas. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Perfusão é um termo médico que se refere ao fluxo de sangue através de tecidos ou órgãos em um organismo vivo. É a medida do volume de fluido circulante, geralmente sangue, que é fornecido a um tecido por unidade de tempo. A perfusão é uma maneira importante de se avaliar a saúde dos tecidos e órgãos, pois o fluxo sanguíneo adequado é essencial para a entrega de oxigênio e nutrientes e a remoção de resíduos metabólicos. A perfusão pode ser afetada por vários fatores, incluindo a pressão arterial, a resistência vascular, o volume sanguíneo e as condições locais do tecido.

'Streptococcus sanguis' é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente pode ser encontrada na boca humana. É parte da flora oral e é frequentemente isolado dos dentes e das mucosas orais. Embora geralmente considerado um organismo comensal, ou seja, não causando doenças em condições normais, 'Streptococcus sanguis' pode desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças, como a doença periodontal e a carie dental. Além disso, em circunstâncias especiais, como quando o sistema imunológico está comprometido, essa bactéria pode causar infecções sistêmicas, como bacteremia e endocardite infecciosa. É importante notar que a definição médica pode ser mais complexa e abranger aspectos genéticos e patogênicos específicos da bactéria.

Em termos médicos, a "remodelação ventricular" refere-se a um processo complexo e geralmente progressivo de mudanças estruturais e funcionais nos ventrículos do coração, particularmente o ventrículo esquerdo. Essas alterações podem ocorrer em resposta a diferentes condições cardiovasculares, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, miocardiopatias e insuficiência cardíaca.

A remodelação ventricular pode envolver alterações na geometria, tamanho, espessura da parede e função de contração do ventrículo. Essas modificações podem ser adaptativas inicialmente, ajudando o coração a manter um débito cardíaco adequado; no entanto, com o tempo, essas alterações geralmente se tornam desadaptativas e contribuem para a deterioração da função ventricular e piora da insuficiência cardíaca.

Existem dois tipos principais de remodelagem ventricular:

1. Remodelação concêntrica: Neste tipo, há um aumento na espessura da parede do ventrículo sem um correspondente aumento no tamanho do ventrículo. Isso resulta em uma câmara cardíaca menor e mais esférica, o que aumenta a pressão de enchimento e reduz a função diastólica (enchimento do ventrículo durante a diástole).
2. Remodelação excêntrica: Neste tipo, há um alongamento e dilatação dos ventrículos, resultando em uma espessura da parede reduzida e aumento do volume da câmara cardíaca. Isso leva a uma redução na função sistólica (capacidade de contração do ventrículo) e, consequentemente, à insuficiência cardíaca.

O tratamento precoce e acompanhamento regular dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e doença coronariana, podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da remodelação ventricular e melhorar o prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca.

Streptococcus anginosus é um tipo de bactéria gram-positiva que pertence ao grupo Streptococcus do género viridans. Estas bactérias são parte normal da flora oral e gastrointestinal em humanos, mas sob certas condições, podem causar infecções invasivas e abscessos profundos.

A designação "anginosus" refere-se à sua associação com infecções no tecido mole, como a amigdalite e a tonsilite (anginas). No entanto, esta bactéria também pode ser encontrada em outros tipos de infecções, incluindo abscessos cerebrais, pulmonares, hepáticos, e infecções do coração.

Streptococcus anginosus é capaz de produzir enzimas que lhe permitem invadir tecidos e causar danos teciduais. Além disso, esta bactéria pode formar biofilmes, o que pode contribuir para a sua capacidade de persistência e resistência a tratamentos antibióticos.

O diagnóstico de infecções por Streptococcus anginosus geralmente requer um exame laboratorial, como culturas de sangue ou de líquido abscesso, para confirmar a presença da bactéria. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como penicilina ou outras opções de acordo com os resultados dos testes de sensibilidade às drogas. Em casos graves, pode ser necessário o uso de terapia combinada com antibióticos e intervenção cirúrgica para drenar abscessos.

Frequência Cardíaca Fetal (FCF) refere-se à quantidade de batimentos cardíacos que ocorrem em um feto por unidade de tempo, geralmente expressa em batimentos por minuto (bpm). A monitorização da FCF é uma técnica não invasiva e amplamente utilizada para avaliar o bem-estar fetal durante a gravidez. Em condições normais, a frequência cardíaca fetal varia entre 120 e 160 bpm e pode ser detectada através de ultrassom ou doppler fetal a partir da nona semana de gestação. Baixas ou altas frequências cardíacas fetais fora dos limites normais podem indicar possíveis problemas ou condições médicas que requerem investigação e cuidados adicionais.

Reologia é um ramo da física que estuda o fluxo e a deformação de materiais, especialmente materiais complexos e não newtonianos. Em outras palavras, reologia examina as propriedades mecânicas e de fluxo de substâncias que se comportam de forma diferente da água ou do ar, como massas espessas, gelatinas, xixois, fluidos corporais, dentre outros.

A reologia fornece uma compreensão detalhada dos parâmetros de fluxo, tais como a viscosidade, elasticidade e plasticidade, que são essenciais em diversas indústrias, incluindo a produção de alimentos, cosméticos, farmacêuticos, petróleo, polímeros e materiais de construção. Além disso, a reologia também é relevante no campo médico, particularmente na análise do comportamento mecânico dos tecidos biológicos e fluidos corporais, como o sangue e o muco.

Em resumo, a reologia pode ser definida como a ciência que estuda as propriedades de fluxo e deformação de materiais complexos, fornecendo informações valiosas para diversas indústrias e áreas de pesquisa.

A Medicina de Laboratório ou Ciência de Laboratório Médico é uma especialidade da medicina que se concentra no exame e análise de amostras clínicas, como sangue, urina, tecido e fluidos corporais, para ajudar no diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças. Os profissionais de laboratório médico, como patologistas clínicos e bioquímicos clínicos, usam uma variedade de técnicas e tecnologias avançadas para analisar amostras e fornecer informações precisas aos médicos que tratam os pacientes. A medicina de laboratório é essencial para o diagnóstico e manejo adequado de uma ampla gama de condições clínicas, desde doenças infecciosas e doenças genéticas até câncer e outras doenças complexas.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Uma parada cardíaca ocorre quando o coração deixa de efetuar sua função normal de bombear sangue para o restante do corpo. Isto geralmente é consequência de um ritmo cardíaco anormal (arritmia) que resulta na perda da capacidade do coração em manter a circulação sanguínea efetiva. Quando isso acontece, o cérebro e outros órgãos urgentemente necessitam de oxigênio e nutrientes fornecidos pelo sangue, podendo levar a desmaio, colapso ou mesmo morte se não for tratada imediatamente com reanimação cardiorrespiratória (RCP) e desfibrilhador automático externo (DAE), se disponível. Em muitos casos, uma parada cardíaca é consequência de doenças cardiovasculares subjacentes, como doença coronariana ou insuficiência cardíaca, mas também pode ser causada por outras condições médicas graves, trauma ou intoxicação.

As condroitinase sulfatases são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo dos glicosaminoglicanos (GAGs), particularmente da condroitina sulfato e dermatan sulfato, que são componentes importantes da matriz extracelular em tecidos conjuntivos, cartilaginosos e ósseos.

Essas enzimas catalisam a remoção de grupos sulfato específicos dos resíduos de condroitina sulfato e dermatan sulfato, o que é essencial para a manutenção do equilíbrio normal entre a síntese e a degradação desses GAGs. A deficiência ou disfunção das condroitinase sulfatases pode resultar em várias doenças genéticas raras, como a mucopolissacaridose tipo IV (MPS IV), também conhecida como síndrome de Morquio.

Existem quatro tipos principais de condroitinase sulfatases: sulfatases A, B, C e D, cada uma das quais remove um tipo específico de grupo sulfato dos resíduos de GAGs. As mutações em qualquer um desses genes podem resultar em diferentes formas clínicas da doença, dependendo do grau e do local da deficiência enzimática.

O Fator de Transcrição Twist, abreviado como Twist, é um tipo de proteína que desempenha um papel fundamental na regulação da transcrição genética em organismos vivos. Ele pertence à família de fatores de transcrição bHLH (basic Helix-Loop-Helix), os quais se caracterizam por possuírem um domínio básico e um domínio HLH que lhes permitem se ligarem a sequências específicas de DNA e regular a expressão gênica.

No caso do Fator de Transcrição Twist, ele é particularmente importante durante o desenvolvimento embrionário dos animais, onde desempenha um papel crucial na determinação da lateralidade do corpo, formação de tecidos musculares e diferenciação celular. Ele funciona como um heterodímero com outro fator de transcrição bHLH, chamado E2A, e se liga a sequências específicas de DNA conhecidas como E-boxes, que estão presentes em diversos genes alvo.

Além disso, o Fator de Transcrição Twist também tem sido associado a processos patológicos, tais como a progressão do câncer de mama e a formação de metástases, devido à sua capacidade de regular a expressão de genes que controlam a mobilidade e invasividade das células cancerosas.

O que regula a abertura e fechamento das valvas são as pressões dentro das câmaras cardíacas. Existem quatro valvas cardíacas ... As valvas (português brasileiro) ou válvulas cardíacas (português europeu) são estruturas formadas por uma parede rígida e ... À esquerda a valva mitral localiza-se entre o átrio ou aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo, à direita a valva tricúspide ... Entre o ventrículo esquerdo e a aorta encontra-se a valva aórtica e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar há a valva ...
As valvas AV se abrem, momento em que ocorre a onda A da válvula mitral ao ECO unidimensional e o 4º ruído cardíaco. A sístole ... Nesse momento é gerada a primeira bulha cardíaca por conta do choque do sangue com os folhetos das valvas átrio-ventriculares. ... Um pouco antes dessa fase, temos a segunda bulha cardíaca, que ocorre pelo fechamento das valvas semilunares (aórtica). Temos a ... Entre os átrios e os ventrículos, existem valvas. Estas valvas permitem a passagem do sangue apenas no sentido do átrio para o ...
... , valva mitral, válvula bicúspide ou valva atrioventricular esquerda é a valva cardíaca que separa o átrio ... A doença cardíaca reumática frequentemente afeta a valva mitral. A valva também pode ser afetada por endocardite infecciosa. A ... Existem algumas valvopatias que afetam a valva mitral. A estenose mitral é um estreitamento da válvula. O prolapso da válvula ... A bicúspide possui também a designação "mitral". Ela se encontra aberta na diástole cardíaca, permitindo a passagem do sangue ...
Cardíaca Endocardite bacteriana (geralmente valva mitral ou aórtica); endocardite reumatismal (importante causa de lesão ... endocárdica e trombose em valvas e câmaras cardíacas); infarto do miocárdio em localização subendocárdica (comum), pode lesar o ... Insuficiência cardíaca. É a maior e a mais frequente influencia na indução da trombose, pois, a integridade estrutural e ...
Em certos casos, as doenças cardíacas alteram os ruídos normais do coração. Lesões nas valvas podem impedir seu fechamento ... Sopro cardíaco é um som cardíaco, semelhante ao ruído de um sopro de ar, gerado pela passagem do sangue através do coração. O ... Vídeo-aulas sobre o Sopros Cardíacos - Universidade Federal Fluminense (UFF)» Sopro cardíaco (!Esboços maiores que 1000 bytes ... Ausculta cardíaca Sopro diastólico Sopro sistólico heart murmur em Dicionário Médico de Dorland «Medline Plus Medical ...
Ressonância Magnética cardíaca; Ecocardiograma com Strain; TAVI (implante de valva aórtica por cateter), entre outros. Na área ... para realização de transplantes cardíacos em adultos e crianças. «Hospital Metropolitano de Santa Rita será inaugurado no ...
Consultado em 31 de janeiro de 2020 «Valvas e Válvulas cardíacas - Sistema Circulatório». InfoEscola. Consultado em 31 de ... Consultado em 31 de janeiro de 2020 «Coração , Septos cardíacos». Anatomia papel e caneta. Consultado em 31 de janeiro de 2020 ... Úvula Vagina Válvulas cardíacas Válvula aórtica Válvula do seio coronário Válvula mitral Válvula pulmonar Válvula tricúspide ...
A ecocardiografia apresenta imagens estáticas e em movimento do músculo e das valvas cardíacas, além disso, através do ... Definição das dimensões das cavidades cardíacas e da espessura de suas paredes. Avaliação morfofuncional das valvas ... insuficiência cardíaca, doenças das valvas, anomalias congênitas, entre outras. ... dor torácica ou portadores de diversas doenças cardíacas como doenças do músculo cardíaco (infarto do miocárdio, ...
Em julho de 2007, Mero precisava de um transplante de valva cardíaca. Marc se casou uma segunda vez em 11 de julho de 2009. ...
Problemas gastrointestinais, distúrbios cardiovasculares como o prolapso da valva mitral, insuficiência aórtica e outras ... complicações cardíacas. Incontinência urinária, bexiga hiperativa e disautonomia. Também deslocamento de ossos, fadiga crônica ...
Exame físico Exame fisico do precórdio Anatomia Coração Valva cardíaca Valva aórtica Valva pulmonar Valva mitral Valva ... Eles são a primeira bulha cardíaca ou primeiro som cardíaco (B1 ou S1) e a segunda bulha cardíaca ou segundo som cardíaco (B2 ... incluindo os terceira bulha cardíaca ou terceiro som cardíaco (B3 ou S3) e quarta bulha cardíaca ou quarto som cardíaco (B4 ou ... O primeiro som cardíaco, ou B1/S1, é causado por um bloqueio súbito do fluxo reverso do sangue devido ao fechamento das valvas ...
... ou valva aórtica é uma das quatro válvulas cardíacas, separando o ventrículo esquerdo cardíaco da artéria aorta ... Quando ocorre o relaxamento do ventrículo, na diástole cardíaca, esta valva se fecha, impedindo o refluxo do sangue. É composta ... Se encontra aberta na sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação sistêmica. ... Estenose aórtica Sobre a terminologia a adoptar, "valva" . Arquivos Brasileiros de Cardiologia-Nov. 2002 Incisura dicrótica (! ...
Schwarzenegger optou, em 1997, por uma substituição da valva cardíaca feito por seu próprio tecido transplantado; médicos ... Em 1996, um ano após a cirurgia cardiovascular de Schwarzenegger para substituir a valva aórtica com uma valva homoenxerta ... dado como sua valva atual degradava-se. Schwarzenegger aparentemente optou contra uma valva mecânica, a única solução ... especialistas previram que ele precisaria de uma cirurgia de substituição de valva cardíaca nos dois a oito anos seguintes, ...
O sopro diastólico é um tipo de sopro cardíaco que ocorre durante a diástole do coração. Ele ocorre devido ao refluxo de sangue ... Esse refluxo pode ser devido à deficiência das valvas envolvidas. «Dorland's Medical Dictionary at Merck source». Consultado em ... Cópia arquivada em 16 de junho de 2009 Sopro sistólico Ausculta cardíaca «Vídeo-aula sobre Estalido Diastólico - UFF» «Vídeo- ... das valvas semilunares, aórtica e pulmonar, para os ventrículos esquerdo e direito, respectivamente. ...
Outras cirurgias comumente realizadas são as que visam correção das doenças que acometem as valvas cardíacas e a artéria aorta ... Em muitas cirurgias cardíacas há necessidade de parada total do coração. Nesse momento estabelece-se a circulação extracorpórea ... Em Portugal, a Cirurgia Cardíaca faz parte da Cirurgia Cardio-torácica, cuja residência compreende 72 meses de prática clínica ... realizadas está a revascularização miocárdica onde o cirurgião tenta refazer a circulação de um território do músculo cardíaco ...
... é a válvula que separa o ventrículo direito cardíaco do tronco da artéria pulmonar. Se encontra aberta na ... Coração humano Sobre a terminologia a adoptar, "valva" ou "válvula". Arquivos Brasileiros de Cardiologia-Nov. 2002 Portal da ... Quando ocorre o relaxamento do ventrículo, na diástole cardíaca, esta válvula se fecha, impedindo o refluxo do sangue. É ... sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação pulmonar. ...
... parada cardíaca congestiva). À ausculta cardíaca a insuficiência mitral produz um sopro sistólico característico, de ... Vem a seguir o turbilhão regurgitante através da valva doente, que deixa um pouco de sangue refluir ao átrio durante a ... Indivíduos com regurgitação mitral aguda terão os sinais e sintomas de parada cardíaca congestiva (ex: brevidade de respiração ... com uma tolerância de exercício normal e nenhuma evidência de parada cardíaca. Estes indivíduos podem ser sensíveis a trocas ...
Em meados dos anos 1960, Nelson desenvolveu técnicas de implantação de valva aórtica artificial, diminuindo significativamente ... pela primeira vez uma máquina foi utilizada em uma cirurgia cardíaca em um Ser Humano e, quatro anos depois, Russell M. Nelson ... o número de óbitos em cirurgias cardíacas. Em um momento único em sua carreira, realizou com sucesso uma cirurgia no Presidente ...
... é o defeito cardíaco caracterizado pela má formação da valva pulmonar, podendo impedir o desenvolvimento ... Trata-se de uma má formação congênita em que o orifício da valva não consegue se desenvolver. A valva é completamente fechada, ... Doenças cardíacas congênitas, Doenças congénitas, Cardiopatias graves, Cardiopatias complexas). ...
Palpitações cardíacas ou ritmos anormais; -Cianose progressiva (baixo nível de oxigênio); - Insuficiência cardíaca. Ficheiro: ... O tronco e os ramos da artéria pulmonar são confluentes, de calibre diminuído, com valva imóvel e fluxo retrógrado pelo canal ... Bulhas cardíacas normofonéticas, estando a segunda bulha desdobrada inconstante. Havia vibrações sistólicas discretas em borda ... A Anomalia de Ebstein consiste em um defeito cardíaco congênito raro causado por uma malformação nos folhetos posterior e ...
Reparo valvar percutâneo Uma alternativa à cirurgia cardíaca aberta, o reparo valvar percutâneo é realizado na valva mitral ... A cirurgia cardíaca aberta é realizada por um cirurgião cardiotorácico. Alguns procedimentos de cardiologia intervencionista ... Substituição valvular percutânea Uma alternativa à cirurgia cardíaca aberta, a substituição valvar percutânea é a substituição ... Valvoplastia É a dilatação das válvulas cardíacas estreitadas (geralmente mitral, aórtica ou pulmonar). Correção de defeitos ...
Possui a valva mitral. Orifício atrioventricular direito (!Artigos que carecem de fontes desde julho de 2020, !Artigos que ... carecem de fontes sem indicação de tema, Anatomia cardíaca). ...
As duas principais causas de morte em países desenvolvidos, o infarto do miocárdio e o ataque cardíaco, podem ser resultado ... Internamente são providas de valvas que impedem o refluxo do sangue. Como artérias,também se ramificam em vasos de menor ... A pressão arterial varia entre a máxima pressão durante a contração cardíaca, chamada de pressão sistólica, e a mínima, ou ... é um indicador da atividade cardíaca. A parede das artérias é espessa, formada de tecido muscular elástico. Artérias finas são ...
Ainda passam a desenvolver valvas cardíacas mecânicas e biológicas, tubos de materiais plásticos para substituição da artéria ... dedicando-se a formação de inúmeros cirurgiões cardíacos . Participou da implantação da cirurgia cardíaca com a equipe do ... Substituição da valva aórtica e mitral por prótese de Lillehei-Kaster. Tese de docência livre apresentasa ao Departamento de ... Em 1977 defende na mesma Faculdade a Tese de Livre Docência " Substituição da Valva Aórtica e Mitral por Prótese de Lillehei- ...
O rasgão inicial geralmente está a 100 mm da valva aórtica. O risco da dissecção da aorta é de que a aorta possa romper, ... Os primeiros exames a se pedir são: Eletrocardiograma (ECG) Raio-X do tórax Enzimas cardíacas (troponinas) Angiografia por ... válvula aórtica bicúspide e antecedentes de cirurgia cardíaca. Entre outros fatores de risco associados à doença estão trauma ... que envolvem a aorta descendente são geralmente tratadas com medicação para baixar a pressão arterial e o ritmo cardíaco, a não ...
A válvula tricúspide, ou valva tricúspide, ou valva atrioventricular direita, encontra-se no lado dorsal direito do coração dos ... que pode evoluir para insuficiência cardíaca direita se não for corrigido. A regurgitação tricúspide não é incomum. Válvulas ... Alguns indivíduos nascem com anomalias congênitas na valva tricúspide. O deslocamento apical congênito da valva tricúspide é ... A valva tricúspide funciona como uma válvula unidirecional que se fecha durante a sístole ventricular para prevenir a ...
A valva aórtica normal é tricúspide e está localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta. A estenose aórtica ... A estenose aórtica é a mais comum das doenças valvares cardíacas. Ela afeta cerca de 2% das pessoas com mais de 65 anos de ... A valva aórtica controla a direção do fluxo de sangue a partir do ventrículo esquerdo em direção à artéria aorta. Quando ... Uma valva normal, no entanto, também pode enrijecer ao longo do tempo. Os fatores de risco são semelhantes aos da doença ...
... separada da porção cardíaca por uma valva. O esôfago e as câmaras cardíaca e pilórica são revestidos por um exoesqueleto ... As válvulas cardíacas são controladas não apenas pela força do fluido (impedindo o seu refluxo por conta de sua anatomia), mas ... Ademais, as valvas da carapaça são peças chave para a classificação dos fósseis, considerando que estas são a característica ... A grande diferença entre animais com sistema aberto e animais com sistema fechado é seu ritmo cardíaco, que no caso dos últimos ...
Possui a valva tricúspide. Orifício atrioventricular esquerdo «Válvulas do coração: Quais são e quais as funções?». SBT. ... Anatomia cardíaca, !Páginas que usam referências com parâmetros obsoletas). ...
Sopro cardíaco diastólico Sensações de um batimento cardíaco rápido, vibração (palpitações) Produz à ausculta cardíaca um sopro ... Doenças degenerativas da valva aórtica; Lesão física. Insuficiência aórtica pode ocorrer devido a anormalidades da válvula ... Cateterização cardíaca pode ser útil para avaliar a necessidade de cirurgia. Em um estudo norte americano de coorte com mais de ... Eventualmente o excesso de hipertrofia torna o ventrículo enorme e menos eficiente gerando insuficiência cardíaca. Qualquer ...
O que regula a abertura e fechamento das valvas são as pressões dentro das câmaras cardíacas. Existem quatro valvas cardíacas ... As valvas (português brasileiro) ou válvulas cardíacas (português europeu) são estruturas formadas por uma parede rígida e ... À esquerda a valva mitral localiza-se entre o átrio ou aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo, à direita a valva tricúspide ... Entre o ventrículo esquerdo e a aorta encontra-se a valva aórtica e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar há a valva ...
Valvas cardíacas, Valva mitral, Valva aórtica, Valva pulmonar, Valva tricúspide, Sístole, Diástole, Músculos papilares. ... Valvas atrioventriculares, Valvas semilunares, Cúspides, Folhetos valvares, Cordoalhas tendíneas, Válvulas cardíacas. ... o fluxo normal pelas valvas atrioventriculares e pelas valvas semilunares. A conformação anatômica das valvas e dos folhetos ... SISTEMA de valvas cardíacas. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2018. (3m:13s) son. color. ...
INTRODUÇÃO: A mais comum indicação de correção cirúrgica de átrio esquerdo gigante está associada à insuficiência da valva ... quatro pacientes foram submetidos a operação da valva mitral com redução do volume do átrio esquerdo pela técnica da ressecção ... Valva mitral; Fibrilação atrial; Doenças das valvas cardíacas. ×Close. Autoria. Jocerlano Santos de Sousa Universidade de São ...
A cirurgia cardíaca, seja pela substituição da valva por uma prótese ou por uma cirurgia reparadora, é uma grande arma para ... Nos últimos anos o tratamento das doenças das valvas cardíaca através do cateterismo tornou-se um avanço tecnológico importante ... Notadamente, a estenose da valva aórtica e a insuficiência da valva mitral são as mais comuns a partir dos 50 anos de idade. ... As doenças das valvas do coração são muito frequentes na população em geral. Podem corresponder a 1/3 de todas as doenças ...
Manejo das arritmias cardíacas 5. Suporte avançado de vida no trauma 6. Ventilação com dispositivo bolsa-valva-máscara e ...
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Insuficiência Cardíaca 2 * Insuficiência da Valva Mitral 2 * Aorta Abdominal 1 * Pancreatite 1 ... Estenose da Valva Aórtica, Insuficiência da Valva Mitral, Isquemia Miocárdica, Hipertensão, Exercício Físico, Tromboembolia, ... Estenose da Valva Aórtica, Doenças da Aorta, Fibrilação Atrial, Infarto do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral, Tomografia ... Fibrilação Atrial, Acidente Vascular Cerebral, Insuficiência Cardíaca, Doenças da Aorta, Síncope, Cardiologia ...
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... ruptura de câmara cardíaca ou rompimento de valva cardíaca. Às vezes, um baque na parede torácica anterior provoca... leia mais ... Lesão cardíaca fechada Lesão cardíaca fechada Lesão cardíaca fechada é trauma torácico fechado que causa contusão miocárdica, ... Tamponamento cardíaco Tamponamento cardíaco Tamponamento cardíaco é o acúmulo de sangue no pericárdio com volume e pressão ... Insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca (IC) A insuficiência cardíaca é uma síndrome de disfunção ventricular. A ...
Ele é causado por uma má formação no músculo cardíaco, que também atinge a aorta e a valva pulmonar. ...
... doenças cardíacas congênitas, cardiomiopatias e hipertensão pulmonar. Mas ainda não se sabe se prolapso leve de valva mitral é ... Isso pode incluir doenças valvares cardíacas (regurgitação ou estenose valvar ou prolapso moderado a grave), aneurismas, ... um risco para complicações na infecção pelo SARS-CoV-2. Para muitos pacientes com prolapso leve de valva mitral não há ...
Valvas Cardíacas. As valvas cardíacas são estruturas formadas basicamente por tecido conjuntivo fibroso revestido por ... Valva Tricúspide. É a valva cardíaca que separa o átrio direito do ventrículo direito. Está localizada no orifício ... A valva que separa o ventrículo direito do tronco pulmonar é a valva pulmonar. Essa valva esta localiza noinfundíbulo do ... fechando esse orifício observa-se uma valva, chamada de valva tricúspide, ou valva atrioventricular direita. ...
A figura abaixo representa esquematicamente o funcionamento das valvas e das válvulas cardíacas durante a sístole e a diástole ... as valvas semilunares impedem que o sangue que entrou nas veias retorne para dentro do ventrículo. ...
Capítulo 20 - Débito Cardíaco, Retorno Venoso e Suas Regulações. Capítulo 20 - Débito Cardíaco, Retorno Venoso e Suas ... Anormalidades da Pressao de PulsoEstenose aórtica: diâmetro da valva e pressao ↓.. Insuficiência aórtica: valva aórtica ... Capítulo 20 - Débito Cardíaco, Retorno Venoso e Suas Regulações. Capítulo 20 - Débito Cardíaco, Retorno Venoso e Suas ... Livro - Por Que Os Animais Não Tem Ataques Cardíacos. Livro - Por Que Os Animais Não Tem Ataques Cardíacos ...
Débito Cardíaco , Técnica de Fontan 10. Endocardite tardia na valva Melody: experiência multicêntrica no Brasil / Melody valve ... INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O implante percutâneo da valva pulmonar foi iniciado com valva Melody há mais de 20 anos. Esta é ... Palavras-chave: cateterismo; congênitos; implante de valva pulmonar.. Assuntos. Substituição da Valva Aórtica Transcateter , ... Foram implantadas 3 valvas 30,5mm com diâmetro final médio de 30,1mm (30- 30,5) e 11 valvas 32mm com diâmetro final de 32,8mm ( ...
Prolapso das Valvas Cardíacas - Conceito preferido Identificador do conceito. M0024629. Nota de escopo. Deslocamento para baixo ... prolapso valvular cardíaco Nota de escopo:. Desplazamiento hacia abajo de cualquiera de las VÁLVULAS CARDÍACAS respecto de su ... Deslocamento para baixo de quaisquer das VALVAS CARDÍACAS de sua posição normal. Geralmente isto resulta em fechamento ... de quaisquer das VALVAS CARDÍACAS de sua posição normal. Geralmente isto resulta em fechamento incompleto da valva. ...
Pode-se detectar assim, antes da cirurgia, qual o segmento da valva mitral que deve ser abordado, determinando a possibilidade ... em Tempo Real permite a visualização de imagens em cortes idênticos aos que são observados durante a cirurgia cardíaca, ...
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Doenças das Valvas Cardíacas. 1. + 62. Dermatopatias Bacterianas. 1. + 63. Recidiva. 1. + ...
Este exame permite imagens estáticas ou em movimento do músculo e valvas cardíacas, podendo também, graças ao Doppler, ... Sopro cardíaco: é o resultado do sangue passando por meio de um orifício menor do que o necessário. Geralmente esse sopro pode ... Geralmente o próprio paciente consegue escutar seus batimentos cardíacos;. *Falta de ar: pode ser causada por algum fator ... identificar a velocidade e direção do fluxo sanguíneo no interior das cavidades cardíacas. ...
O Hospital Santa Casa é credenciado para o transplante de coração, rim, córnea, tecido ósseo e valva cardíaca. O enfermeiro do ...
Implante de Prótese de Valva. Implante de Prótese de Valva Cardíaca. E05 - Técnicas de Pesquisa. Autoanálise. Auto-Análise. ...
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  • Existem quatro valvas cardíacas no coração que são: Mitral ou bicúspide - Possui dois folhetos lembrando o formato de uma mitra. (wikipedia.org)
  • À esquerda a valva mitral localiza-se entre o átrio ou aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo, à direita a valva tricúspide está entre o átrio ou aurícula direita e o ventrículo direito. (wikipedia.org)
  • Na sístole o coração se contrai e o sangue deve ir dos ventrículos para as artérias, então as valvas pulmonar e aórtica estão abertas, O sangue não reflui para trás em direção ao átrios porque na sistole ventricular as valvas tricúspide e mitral se fecham. (wikipedia.org)
  • e doença cardíaca, especialmente quadros como prolapso da valva mitral e regurgitação. (medscape.com)
  • Assim, na estenose mitral, há espessamento da valva por fusão comissural e calcificação dos folhetos valvares. (eumedicoresidente.com.br)
  • O que é prolapso da valva mitral? (amato.com.br)
  • Para entender o prolapso da valva mitral precisamos, em primeiro lugar, saber o que é valva mitral. (amato.com.br)
  • A mitral é formada por duas cúspides e fica do lado esquerdo do coração, entre o átrio e o ventrículo, impedindo que durante a contração cardíaca, quando o sangue é impulsionado para ser distribuído ao organismo, ele volte para trás. (amato.com.br)
  • No exemplo abaixo observa-se a tabela utilizada na classificação da insuficiência da valva mitral. (bvs.br)
  • Guilherme é cirurgião cardiovascular e atua principalmente nos temas: plastia da Valva Mitral, revascularização do miocárdio, insuficiência cardíaca e transplante cardíaco. (edu.br)
  • O acometimento extrarrenal da DRPAD manifesta-se por cistos no fígado e pâncreas, aneurismas intra e extracranianos, e anormalidades cardíacas valvares, comprometendo a raiz da aorta e as valvas aórtica e mitral. (academicoo.com)
  • Entre o ventrículo esquerdo e a aorta encontra-se a valva aórtica e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar há a valva pulmonar. (wikipedia.org)
  • FUNDAMENTO: O implante percutâneo de valva pulmonar foi introduzido em 2000 como uma alternativa de baixo risco para pacientes previamente operados com disfunção da via de saída do ventrículo direito (VSVD). (bvsalud.org)
  • Todos os pacientes, à exceção de um idoso que havia sido diagnosticado com estenose de valva pulmonar, foram submetidos a, pelo menos, um procedimento cirúrgico previamente. (bvsalud.org)
  • CONCLUSÃO: Atualmente, esta é a maior experiência mundial implante de valva pulmonar com MyVal de calibres 30,5 e 32mm. (bvsalud.org)
  • O implante de valva pulmonar é um procedimento seguro e efetivo que substitui a troca valvar cirúrgica e beneficia principalmente pacientes com toracotomias prévias. (bvsalud.org)
  • implante de valva pulmonar. (bvsalud.org)
  • A Tetralogia de Fallot é uma doença congênita caracterizada por uma má formação no músculo cardíaco, aorta e valva pulmonar. (revistaanamaria.com.br)
  • Entenda como é realizado o transplante cardíaco, desde a avaliação de possíveis candidatos, a cirurgia e a recuperação pós-operatória. (abto.org.br)
  • Cirurgião Cardíaco, Chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital Universitário Pedro Ernesto/ UERJ desde 2000. (joaocarlosjazbik.com)
  • Experiência em cirurgias de coronárias, cirurgias minimamente invasivas e vídeo-assistidas, transplantes cardíacos , trocas valvares e cirurgia cardíaca congênita em criança maior de 7 anos de idade. (joaocarlosjazbik.com)
  • A cirurgia cardíaca é uma das especialidades que mais evoluiu nos últimos anos. (rbccv.org.br)
  • 3). Na década de 90, houve uma preocupação de tornar a cirurgia cardíaca menos onerosa e com menor trauma cirúrgico ao paciente. (rbccv.org.br)
  • É ex-membro da Equipe de Cirurgia Cardíaca Institucional e Transplante Cardíaco do Hospital Albert Einstein e coordenador e professor do curso de graduação em Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic. (edu.br)
  • Graduada em Medicina (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, 1994), Especialista em Cirurgia Geral (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, 1996), Especialista em Cirurgia Cardíaca (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, 1999), Especialista em Cirurgia Cardíaca Pediátrica ( Universidade de São Paulo - INCOR-USP, 2003). (edu.br)
  • Abas de tecido que impedem o refluxo de SANGUE dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS para os ÁTRIOS DO CORAÇÃO, ou das artérias pulmonares (ou AORTA ) para os ventrículos. (bvsalud.org)
  • O coração tem quatro valvas com função de direcionar o sangue sempre no mesmo sentido. (amato.com.br)
  • Esse processo de "enrijecimento" da valva provoca resistência na passagem do sangue que chega do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo . (eumedicoresidente.com.br)
  • Nesses casos, quando o coração já não está trabalhando bem, há chances do paciente desenvolver uma insuficência cardíaca, quadro em que o órgão fica dilatado e o bombeamento de sangue é reduzido. (noroestenews.com)
  • As valvas cardíacas, por serem estruturas móveis, tanto no momento da abertura, quanto no fechamento, podem gerar pequenas turbulências no fluxo de sangue que são prontamente apontadas pelo efeito doppler colorido. (bvs.br)
  • Um enfarte agudo do miocárdio ( português europeu ) ou infarto agudo do miocárdio ( português brasileiro ) , vulgarmente denominado ataque cardíaco , ocorre quando a circulação de sangue para uma parte do coração é interrompida, causando lesões no músculo cardíaco . (wikipedia.org)
  • Como conduzir paciente com insuficiência cardíaca com fração de ejeção intermediária de acordo com as diretrizes? (socerj.org.br)
  • O pesquisador responsável Dr. E. Murat Tuzcu ( Cleveland Clinic , Ohio) informou durante sua apresentação nas American College of Cardiology 2017 Scientific Sessions que o implante valve-in-valve parece ser a escolha mais segura - porém o tamanho da valva é importante para a seleção do paciente. (medscape.com)
  • Entretanto, o seu manejo adequado requer experiência clínica do médico, a fim de determinar o diagnóstico anatômico e funcional da valva e a escolha do melhor momento para intervenção cirúrgica nesse paciente. (eumedicoresidente.com.br)
  • CONCLUSÃO: Estas duas vias de acesso ao coração na operação cardíaca são perfeitamente viáveis e reprodutíveis, sem alteração no tempo cirúrgico, bem como no tempo de CEC, não acarretando portanto, maiores riscos ao paciente, apresentando efeito estético final melhor do que as esternotomias convencionais. (rbccv.org.br)
  • Seção da página Medical News Today que publica notícias sobre doenças cardíacas: doença cardíaca coronariana, cardiomiopatias, doença cardiovascular, doenças isquêmicas do coração, insufi. (bvsalud.org)
  • [ 4 ] A bombinha da asma não aliviou seus sintomas e os efeitos colaterais do medicamento, como aumento da frequência cardíaca, podem ter agravado os sintomas de ansiedade. (medscape.com)
  • Se não houver sinais ou sintomas agudos de asma, devem ser consideradas alternativas aos broncodilatadores, que podem aumentar a frequência cardíaca e a ansiedade. (medscape.com)
  • A amostra final de 2:1 foi de 1.495 pacientes submetidos a substituição percutânea da valva aórtica com implante de valva nativa (54% homens, média de idade de 84 anos) e 750 pacientes submetidos à substituição percutânea da valva aórtica com implante valve-in-valve (61% homens, média de idade de 79 anos). (medscape.com)
  • Entretanto, ele é apenas o início da investigação de qualquer doença cardíaca. (rionortesaude.com.br)
  • Exemplo clássico é a valva tricúspide de pacientes usuários de drogas injetáveis com endocardite infecciosa . (eumedicoresidente.com.br)
  • Não é recomendado trocar inibidores da ECA por Lotanol ® no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca que estejam estabilizados com a terapia atual. (prvademecum.com)
  • Ele foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein com Insuficiência Cardíaca e seu caso agravou. (presttention.com)
  • As valvas (português brasileiro) ou válvulas cardíacas (português europeu) são estruturas formadas por uma parede rígida e delgada no coração que se ramifica e formam outras finas paredes de saída de cada uma das quatro câmaras do coração. (wikipedia.org)
  • Lotanol ® é também indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca, quando o tratamento com um inibidor da ECA não é mais considerado adequado. (prvademecum.com)
  • O Ecodopplercardiograma é um exame que faz uma avaliação estrutural e funcional do coração, podendo avaliar o movimento dos músculos e das valvas cardíacas. (vetdiagnose.com.br)
  • Sendo assim, trata-se de um exame não invasivo, entretanto, este exame é muito preciso para avaliar o músculo cardíaco, as valvas e o fluxo sanguíneo. (rionortesaude.com.br)
  • Avalia o ritmo e número de batimentos por minuto, podendo identificar diversas arritmias cardíacas e distúrbios na condução elétrica. (vetdiagnose.com.br)
  • O Eletrocardiograma é um exame que registra a variação dos potenciais elétricos gerados durante a atividade cardíaca. (vetdiagnose.com.br)
  • O que regula a abertura e fechamento das valvas são as pressões dentro das câmaras cardíacas. (wikipedia.org)
  • As valvulopatias são doenças que afetam as valvas cardíacas , cursando com dificuldades na sua abertura e/ou fechamento . (eumedicoresidente.com.br)
  • b) Explique os componentes das valvas cardíacas e o seu funcionamento durante. (slideshare.net)
  • Webinar #104- 31/10/2022 - Ex - Futebolista com doença cardíaca conhecida que deseja manter-se competitivo. (socerj.org.br)
  • Webinar #90- 18/07/2022 - Insuficiência Cardíaca com Regurgitação Valvar associada. (socerj.org.br)
  • Webinar #75- 28/03/2022 - Insuficiência cardíaca no puerpério - Desafio diagnóstico e terapêutico. (socerj.org.br)
  • Além disso, através da técnica do Doppler colorido é possível mapear o fluxo sanguíneo nas cavidades cardíacas, identificando sua direção e velocidade. (vetdiagnose.com.br)
  • Aqueles que se submeteram ao implante valve-in-valve também tiveram índices consideravelmente mais baixos de mortalidade, acidente vascular encefálico e hospitalizações por insuficiência cardíaca (IC) um ano após o procedimento. (medscape.com)