Inflamação de qualquer um dos vasos sanguíneos, inclusive ARTÉRIAS, VEIAS, e resto do sistema de vasculatura do corpo.
Grupo heterogêneo de doenças caracterizado por inflamação e necrose das paredes dos vasos sanguíneos.
Inflamação da vasculatura retinal com várias causas incluindo doenças infecciosas, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, ESCLEROSE MÚLTIPLA, SÍNDROME DE BEHÇET e CORIORETINITE.
Grupo de vasculites sistêmicas com forte associação com ANCA. Os distúrbios são caracterizados por inflamação necrotizante de vasos de pequeno e médio calibres, com pouco ou nenhum depósito de imunocomplexos nas paredes do vaso.
Inflamação dos vasos sanguíneos dentro do sistema nervoso central. A vasculite primária geralmente é causada por fatores idiopáticos ou autoimunes, enquanto a vasculite secundária é causada pelo processo sistêmico existente. As manifestações clínicas são altamente variáveis, mas incluem CEFALEIAS, CONVULSÕES, alterações comportamentais, HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS, ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO e INFARTO ENCEFÁLICO (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp856-61).
Forma de inflamação necrosante não granulomatosa que ocorre principalmente em ARTÉRIAS de médio calibre, frequentemente com microaneurismas. Caracteriza-se por dor muscular, articular e abdominal resultante de infarto arterial e cicatrizes nos órgãos afetados. A poliarterite nodosa com envolvimento de pulmão é chamada de SÍNDROME DE CHURG-STRAUSS.
Angiite necrosante alastrante, com granulomas. O envolvimento pulmonar é frequente. A asma ou outra infecção respiratória podem preceder evidências de vasculites. Eosinofilia e envolvimento pulmonar diferenciam esta doença da POLIARTERITE NODOSA.
Doenças cutâneas que afetam ou envolvem os vasos sanguíneos cutâneos, geralmente manifestadas como inflamação, edema, eritema, ou necrose na área afetada.
VASCULITE necrosante de pequenos e médios vasos, que se desenvolve como uma complicação em pacientes com ARTRITE REUMATOIDE. É caracterizada por lesões vasculares periféricas, ÚLCERAS cutâneas, GANGRENA periférica e MONONEUROPATIA MÚLTIPLA.
Vasculite sistêmica primária de vasos de calibre pequeno e alguns de callibre médio. É caracterizada por um tropismo para os rins e pulmões, associação positiva com anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCA) e escassez de depósitos de imunoglobulinas nas paredes dos vasos.
Púrpura não trombocitopênica sistêmica causada por VASCULITE DE HIPERSENSIBILIDADE e deposição de COMPLEXOS IMUNES contendo IGA dentro dos vasos sanguíneos ao longo do corpo, inclusive aqueles no rim (GLOMÉRULOS RENAIS). Entre os sintomas clínicos estão URTICÁRIA, ERITEMA, ARTRITE, HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL e envolvimento renal. A maioria dos casos é visto em crianças após infecções respiratórias superiores agudas.
Afecção caracterizada pela presença de quantidades anormais de CRIOGLOBULINAS no sangue. Quando expostas ao frio, estas proteínas anormais precipitam-se na microvasculatura, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo nas áreas expostas.
INFLAMAÇÃO de quaisquer ARTÉRIAS.
Afecção mucocutânea, febril, aguda, acompanhada de inchaço dos linfonodos cervicais em recém-nascidos e crianças pequenas. Os principais sintomas são febre, congestão da conjuntiva ocular, vermelhidão dos lábios e cavidade oral, protuberância das papilas linguais, e edema ou eritema das extremidades.
Doença inflamatória crônica rara, de origem desconhecida, que envolve pequenos vasos sanguíneos. Caracterizada por ulceração mucocutânea (na boca e na região genital) e uveíte (com hipópio). A forma neuro-ocular pode causar cegueira e morte. Também podem ocorrer SINOVITE, TROMBOFLEBITE, ulcerações gastrointestinais, VASCULITE RETINIANA e ATROFIA ÓPTICA.
Inflamação dos GLOMÉRULOS RENAIS que pode ser classificada pelo tipo de lesões glomerulares, incluindo deposição de anticorpos, ativação do complemento, proliferação celular e glomeruloesclerose. Estas anormalidades estruturais e funcionais geralmente levam à HEMATÚRIA, PROTEINÚRIA, HIPERTENSÃO e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Imunoglobulinas anormais, em particular IGG ou IGM, que precipitam espontaneamente quando o SORO é esfriado abaixo de 37 graus C. É uma característica da CRIOGLOBULEMIA.
Transtorno sistêmico autoimune que afeta tipicamente as ARTÉRIAS médias e grandes, levando a vasculite granulomatosa oclusiva com infiltração transmural contendo CÉLULAS GIGANTES multinucleadas. Normalmente a ARTÉRIA TEMPORAL está envolvida. Este transtorno aparece principalmente em pessoas acima dos 50 anos de idade. Entre os sintomas estão FEBRE, FADIGA, CEFALEIA, perda visual, dor nos maxilares e língua, e agravamento da dor por temperaturas frias (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p856).
Descoloração púrpura ou vermelho-amarromzada, facilmente visível através da epiderme, causada por hemorragia nos tecidos. Quando o tamanho da descoloração é maior do que 2 a 3 cm, é geralmente chamada de EQUIMOSE.
Processo inflamatório crônico que afeta a AORTA e seus principais ramos, como a artéria braquiocefálica (TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO) e ARTÉRIAS CARÓTIDAS. Resulta em estenose arterial progressiva, oclusão e formação de aneurisma. A pulsação do braço é difícil de ser detectada. Os pacientes com a síndrome de aortite frequentemente mostram retinopatia.
Transtornos caracterizados pela produção de anticorpos que reagem com tecidos do hospedeiro ou com células efetoras imunes autorreativas aos peptídeos endógenos.
Agentes que suprimem a função imunitária por um dos vários mecanismos de ação. Os imunossupressores citotóxicos clássicos agem inibindo a síntese de DNA. Outros podem agir através da ativação de CÉLULAS T ou inibindo a ativação de LINFOCITOS T AUXILIARES-INDUTORES. Enquanto no passado a imunossupressão foi conduzida basicamente para impedir a rejeição de órgãos transplantados, estão surgindo novas aplicações que envolvem a mediação do efeito das INTERLEUCINAS e outras CITOCINAS.
Anticorpos que reagem com AUTOANTÍGENOS do organismo que os produziu.
Cloreto de mercúrio (HgCl2). Composto altamente tóxico que se volatiza levemente a temperaturas normais e consideravelmente a 100 graus Celsius. É corrosivo de mucosas e utilizado como antisséptico e desinfetante tópico.
Termo inespecífico utilizado para indicar qualquer lesão cutânea ou grupo de lesões, ou erupções de qualquer tipo na perna. (Stedman, 25a ed)
Procedimento através do qual o plasma é separado e extraído do sangue total não coagulado e as células vermelhas são retransferidas ao doador. A plasmaferese é também empregada para uso terapêutico.
Reação vascular da pele, caracterizada por eritema e formação de feridas devido ao aumento localizado da permeabilidade vascular. O mecanismo causativo pode ser alergia, infecção ou estresse.
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. É a droga de escolha para todas as afecções nas quais a terapia corticosteroide sistêmica é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Transtorno multissistêmico, crônico, recidivante, inflamatório e geralmente febril do tecido conjuntivo, caracterizado principalmente pelo envolvimento da pele, articulações, rins e membranas serosas. É de etiologia desconhecida, mas acredita-se que represente uma insuficiência dos mecanismos regulatórios do sistema autoimune. A doença é caracterizada por uma ampla faixa de disfunções sistêmicas, uma taxa de sedimentação de eritrócitos elevada e a formação de células LE no sangue ou na medula óssea.
Complexo formado pela ligação das moléculas de antígeno e [seu] anticorpo. A deposição de grandes complexos antígeno-anticorpo, quando leva à lesão tissular, causa as DOENÇAS DO COMPLEXO IMUNE.
Artérias que nascem ou da artéria carótida externa ou da artéria maxilar e distribuem-se pela região temporal.
Anticorpos obtidos de um único clone de células desenvolvidas em camundongos ou ratos.
Afecção que consiste de doença oftálmica inflamatória que usualmente se apresenta como CERATITE, disfunção áudio-vestibular e vasculite de vasos de calibre médio a grande.
Derivado da PREDNISOLONA com ação anti-inflamatória semelhante à prednisolona.
Remoção de plasma e substituição por vários fluidos, por exemplo, plasma fresco congelado, frações de proteínas plasmáticas (FPP - PPF), preparações de albumina, soluções de dextran, salina. Utilizada no tratamento de doenças autoimunes, doenças do complexo imunológico, doenças de excesso de fatores plasmáticos e outras afecções.
Reação inflamatória dérmica produzida sob situações de excesso de anticorpos quando uma segunda injeção de antígenos produz complexos antígeno-anticorpos intravasculares que se ligam ao complemento, causando aglutinação celular, dano endotelial e necrose vascular.
Precursor de uma mostarda nitrogenada alquilante antineoplásica (e agente imunossupressor) que deve ser ativado no FÍGADO para formar a aldofosfamida ativa. Usada no tratamento de LINFOMA e LEUCEMIA. Seu efeito colateral, ALOPECIA, tem sido usado na tosquia de ovelhas. Também pode causar esterilidade, defeitos congênitos, mutações e câncer.
Desenvolvimento patológico no CECO.
Qualquer membro do grupo das ENDOPEPTIDASES que contenha no sítio ativo um resíduo de serina envolvido na catálise.
Dermatopatias referem-se a condições ou doenças da pele que envolvem alterações microscópicas nos tecidos, geralmente diagnosticadas por meio de biópsia e exame histopatológico.
Doença sistêmica crônica, principalmente das articulações, marcada por mudanças inflamatórias nas membranas sinoviais e estruturas articulares, degeneração fibrinoide ampla das fibras do colágeno em tecidos mesenquimais e pela atrofia e rarefação de estruturas ósseas. Mecanismos autoimunes têm sido sugeridos como etiologia, que ainda é desconhecida.
Grupo de doenças mediadas pela deposição de grandes complexos solúveis de antígenos e anticorpos, resultando em danos ao tecido. Apesar da DOENÇA DO SORO e da REAÇÃO DE ARTHUS, as evidências demonstram um mecanismo patogênico para complexos imunes em várias outras DOENÇAS DO SISTEMA IMUNE, incluindo GLOMERULONEFRITE, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO e POLIARTERITE NODOSA.
Anticorpos encontrado em pacientes adultos com ARTRITE REUMATOIDE dirigidos contra cadeia gama de imunoglobulinas.
Agente imunossupressor usado em combinação com a ciclofosfamida e hidroxicloroquina no tratamento da artrite reumatoide. De acordo com o Quarto Relatório Anual sobre Carcinógenos (NTP 85-002, 1985), esta substância tem sido listada como um conhecido carcinógeno. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Febre em que a etiologia não pode ser estabelecida.
Corticosteroids are a class of hormones produced naturally in the adrenal gland or synthetically, that reduce inflammation and suppress the immune system.
Preparações de imunoglobulinas usadas na infusão intravenosa, contendo principalmente IMUNOGLOBULINA G. São utilizadas para tratar várias doenças associadas com níveis diminuídos ou anormais de imunoglobulina, incluindo AIDS pediátrica, HIPERGAMAGLOBULINEMIA primária, SCID, infecções por CITOMEGALOVÍRUS em recipientes de transplantes, LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA, síndrome de Kawasaki, infecções em neonatos, e PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA.
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Doenças dos nervos periféricos externos ao cérebro e medula espinhal, incluindo doenças das raizes dos nervos, gânglios, plexos, nervos autônomos, nervos sensoriais e nervos motores.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo.
Substâncias biologicamente ativas cujas atividades afetam ou desempenham um papel no funcionamento do sistema imune.
Refere-se a qualquer inflamação da esclera, incluindo episclerite, afecção benigna que afeta somente a episclera que tem geralmente vida curta e é facilmente tratada. A esclerite clássica, por outro lado, afeta os tecidos mais profundos e é caracterizada por altas taxas de perda da acuidade visual e mesmo mortalidade, particularmente na forma necrosante. Seu sintoma característico é uma dor de cabeça severa e generalizada. A esclerite também foi associada com doença de colágeno sistêmica. A etiologia é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma resposta imune local. O tratamento é difícil e inclui a administração de agentes anti-inflamatórios e antissupressivos, como corticosteroides. A inflamação da esclera pode também ser secundária à inflamação dos tecidos adjacentes, como a conjuntiva.
Processo patológico que ocorre em células que estão morrendo por causa de traumas irreparáveis profundos. É causado pela ação descontrolada e progressiva de ENZIMAS degradativas que produzem DILATAÇÃO MITOCONDRIAL, floculação nuclear e lise celular. Distingue-se de APOPTOSE, que é um processo celular normal, regulado.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Grupo de CORTICOSTEROIDES que afetam o metabolismo de carboidratos (GLUCONEOGÊNESE, depósito de glicogênio hepático, elevação da GLICEMIA), inibem a secreção de CORTICOTROPINA e possuem atividade anti-inflamatória pronunciada. Também desempenham um papel no metabolismo de gorduras e proteínas, manutenção da pressão arterial, alteração da resposta do tecido conjuntivo a lesão, redução no número de linfócitos circulantes e no funcionamento do sistema nervoso central.

Vasculitis é um termo usado para descrever um grupo de condições em que há inflamação e dano aos vasos sanguíneos. Essa inflamação pode levar à estreitamento, obstrução ou fraqueza dos vasos sanguíneos, o que pode prejudicar o fluxo sanguíneo e danificar os tecidos e órgãos que esses vasos suprem.

Os sintomas variam amplamente dependendo da localização e gravidade da vasculite. Eles podem incluir:

* Dor, rigidez e inchaço em articulações
* Dores no peito
* Tosse ou falta de ar
* Debilidade e fadiga
* Náuseas, vômitos e perda de apetite
* Confusão mental ou alterações na visão ou audição
* Manchas vermelhas ou púrpuras na pele, especialmente nas extremidades
* Dor abdominal

A causa exata da vasculite ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma resposta autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente os próprios tecidos saudáveis. Alguns tipos de vasculite podem ser desencadeados por infecções, medicamentos ou outras condições médicas.

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, análises de sangue e imagens médicas, além de possíveis biópsias de tecidos afetados. O tratamento depende do tipo e gravidade da vasculite e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e terapia de reposição de corticosteroides. Em casos graves, pode ser necessária a hospitalização e outros tratamentos específicos.

A Vasculite Sistêmica é um termo usado para descrever um grupo de doenças autoimunes que estão caracterizadas por inflamação dos vasos sanguíneos em diferentes partes do corpo. Essa inflamação pode levar a uma variedade de sintomas, dependendo da localização e extensão dos vasos afetados.

A vasculite sistêmica pode afetar vasos de qualquer tamanho, desde os capilares mais pequenos até as artérias e veias maiores. A inflamação pode levar a uma série de complicações, incluindo dano tecidual, obstrução do fluxo sanguíneo, trombose e aneurismas.

Existem muitos tipos diferentes de vasculite sistêmica, cada um com seus próprios critérios diagnósticos e padrões clínicos distintos. Alguns exemplos incluem a granulomatose associada à polyangiite (GPA), a poliarterite nodosa (PAN) e a granulomatose epolimeroite com polyangiite (GEPA).

O diagnóstico de vasculite sistêmica geralmente requer uma combinação de exames físicos, análises laboratoriais, estudos de imagem e, em alguns casos, biópsias. O tratamento depende do tipo específico de vasculite e pode incluir medicamentos imunossupressores, corticosteroides e terapia de reposição de plasma. Em casos graves, a intervenção cirúrgica também pode ser necessária para tratar complicações como aneurismas ou tromboses.

A vasculite retiniana é um tipo específico de vasculite, ou inflamação dos vasos sanguíneos, que afeta a retina do olho. A retina é a camada de tecido sensível à luz no fundo do olho que é responsável pela detecção da luz e o envio de informações visuais ao cérebro.

Nesta condição, a inflamação afeta os vasos sanguíneos na retina, levando a uma série de sintomas, como a diminuição da visão, manchas ou flashes de luz, visão ondulada e perda de visão central ou periférica. A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente, dependendo do grau de inflamação e da extensão da lesão vascular.

A vasculite retiniana pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças autoimunes (como lúpus eritematoso sistêmico ou artrite reumatoide), infecções (como toxoplasmose ou histoplasmose) e outras doenças sistêmicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de vasculite retiniana idiopática.

O tratamento da vasculite retiniana geralmente consiste em controlar a inflamação subjacente e proteger a retina dos danos causados pela falta de fluxo sanguíneo. Isso pode ser alcançado com o uso de corticosteroides, imunossupressores e outros medicamentos específicos para a doença subjacente. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para remover tecido cicatricial ou corrigir problemas vasculares graves.

A Vasculite Associada a Anticorpo Anticitoplasma de Neutrófilos (VASCULITE ASSOCIADA A ANCA), também conhecida como Granulomatose de Wegener, é uma doença inflamatória dos vasos sanguíneos de pequeno e médio porte. É causada por um tipo específico de anticorpos chamados anticitoplasma de neutrófilos (ANCA), que atacam os próprios tecidos do corpo, particularmente as paredes dos vasos sanguíneos. Isso leva a inflamação e dano nos órgãos afetados, geralmente incluindo os pulmões e os rins. Os sintomas podem variar de acordo com a gravidade da doença e os órgãos envolvidos, mas podem incluir febre, fadiga, dor de cabeça, dor articular, tosse, falta de ar, sangramento na boca ou nariz, hemoptise (tosse com sangue) e hematúria (sangue nas urinas). O tratamento geralmente consiste em medicamentos imunossupressores para controlar a inflamação e danos causados pela doença.

A vasculite do sistema nervoso central (VCNS) é um grupo heterogêneo de condições inflamatórias que afetam os vasos sanguíneos do sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e a medula espinhal. A VCNS pode ser primária, quando ocorre isoladamente no SNC, ou secundária, quando está associada a uma doença sistêmica subjacente ou a exposição a determinados agentes ambientais.

A inflamação dos vasos sanguíneos pode levar à oclusão (obstrução) das artérias e veias, resultando em isquemia (falta de fluxo sanguíneo) e necrose (morte celular) dos tecidos cerebrais. Além disso, a inflamação pode também causar hemorragia nos tecidos circundantes, levando a sintomas neurológicos focais ou difusos.

Os sintomas da VCNS podem variar amplamente e dependem da localização e extensão da vasculite. Eles podem incluir:

* Dor de cabeça
* Alterações mentais, como confusão, delírio ou demência
* Convulsões
* Fraqueza muscular ou paralisia
* Perda de sensibilidade
* Problemas de coordenação e equilíbrio
* Fala alterada ou dificuldade em engolir
* Visão dupla ou perda de visão

O diagnóstico da VCNS geralmente requer uma combinação de exames imagiológicos, análises laboratoriais e biópsias vasculares. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir corticosteroides, imunossupressores e outros medicamentos imunomoduladores. Em casos graves ou refratários ao tratamento, pode ser necessário recorrer a terapias de supressão do sistema imune, como plasmaferese ou transplante de células-tronco hematopoéticas.

A Poliarterite Nodosa (PAN) é uma doença rara e grave que causa inflamação e dano em pequenas e médias artérias ao longo do corpo. A palavra "nodosa" refere-se a nódulos ou engrossamentos que se formam nas paredes das artérias afetadas. Essa doença pode afetar vários órgãos, incluindo rins, fígado, intestino, coração e nervos periféricos.

A causa exata da PAN ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja uma resposta autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente as artérias saudáveis. Em alguns casos, a PAN pode estar associada à infecção por streptococcus, hepatite B ou outros vírus.

Os sintomas da PAN podem variar amplamente dependendo dos órgãos afetados e podem incluir:

* Dor abdominal
* Náuseas e vômitos
* Sangramento intestinal
* Febre alta e suores noturnos
* Fadiga e fraqueza
* Perda de peso involuntária
* Dor muscular e articular
* Manchas roxas ou vermelhas na pele (purpura)
* Dor de cabeça
* Visão turva ou perda da visão
* Convulsões
* Falta de ar
* Dor no peito
* Dores nos pés ou mãos causadas por falta de fluxo sanguíneo (claudicação)
* Fraqueza ou paralisia em um lado do corpo ou face
* Perda da sensibilidade ou formigueiro nas mãos ou pés

O diagnóstico da PAN geralmente é feito com base em exames de sangue, imagens médicas e análises de tecidos. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e suprimir o sistema imunológico, como corticosteroides e imunossupressores. Em casos graves, pode ser necessário cirurgia ou terapia de reposição renal. A taxa de sobrevida a longo prazo para as pessoas com PAN depende da gravidade da doença e do sucesso do tratamento.

A síndrome de Churg-Strauss é um tipo raro de vasculite, uma doença inflamatória dos vasos sanguíneos. Afeta predominantemente pequenos e médios vasos em diferentes órgãos e sistemas corporais, como pulmões, sistema nervoso periférico, coração, rins e pele. A doença é caracterizada por três fases clínicas principais:

1. Fase alérgica: Durante esta fase, os pacientes geralmente apresentam sintomas de alergia, como rinite alérgica, asma e dermatite atópica.
2. Fase de eosinofilia: Nesta fase, ocorre um aumento significativo no número de eosinófilos (um tipo de glóbulo branco) no sangue periférico e em tecidos corporais. Isso pode levar ao desenvolvimento de lesões nos pulmões, intestino delgado e outros órgãos.
3. Fase vasculítica: Nesta fase final, os pacientes desenvolvem sintomas relacionados à inflamação dos vasos sanguíneos em diferentes partes do corpo. Isso pode incluir dor articular, erupções cutâneas, sangramento nos intestinos, insuficiência cardíaca e problemas renais.

A síndrome de Churg-Strauss geralmente é associada à presença de anticorpos anormais chamados ANCA (citoplasma dos neutrófilos específicos de autoanticorpos) no sangue, embora isso não seja um critério diagnóstico obrigatório. O tratamento geralmente consiste em medicamentos imunossupressores e corticosteroides para controlar a inflamação e prevenir danos aos órgãos.

Dermatopatias vasculares são um grupo de condições cutâneas que afetam os vasos sanguíneos e capilares da pele. Essas condições são caracterizadas por inflamação e alterações nos pequenos vasos sanguíneos da derme, resultando em diversos sintomas e sinais clínicos, como lesões cutâneas, vermelhidão, inchaço, coceira e dor. Existem dois principais tipos de dermatopatias vasculares: primárias e secundárias.

As dermatopatias vasculares primárias são divididas em três categorias principais:

1. Dermatite pustulosa aguda generalizada (Dpag): É uma doença rara, que afeta principalmente indivíduos jovens e adultos jovens. A Dpag é caracterizada por lesões cutâneas pustulosas e vermelhidão na pele, geralmente nas pernas e braços.
2. Granuloma piogênico: É uma condição benigna, mas recorrente, que causa lesões vermelhas e elevadas na pele, geralmente nas extremidades. As lesões podem sangrar facilmente e são dolorosas ao toque.
3. Angioma: São tumores benignos dos vasos sanguíneos que podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Podem ser superficiais (hemangiomas capilares) ou profundos (hemangiomas cavernosos).

As dermatopatias vasculares secundárias são causadas por outras condições médicas, como doenças autoimunes, infecções, reações a medicamentos e neoplasias. Algumas dessas condições incluem lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, hepatite C, HIV e câncer de pele.

O tratamento das dermatopatias vasculares depende da causa subjacente. Em alguns casos, as lesões podem desaparecer por si mesmas sem tratamento. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapia a laser ou cirurgia. É importante consultar um médico especialista em doenças da pele para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

A vasculite reumatoide é um tipo raro de vasculite, ou inflamação dos vasos sanguíneos, que ocorre em pessoas com artrite reumatoide. É causada por uma resposta autoimune excessiva do sistema imunológico, onde os anticorpos atacam as proteínas presentes nos pequenos vasos sanguíneos, levando à sua inflamação e danos subsequentes.

A vasculite reumatoide geralmente afeta os vasos sanguíneos de pequeno e médio porte e pode ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, nervos, rins, olhos, baço e pulmões. Os sintomas variam conforme os vasos sanguíneos afetados e podem incluir:

* Manchas vermelhas ou púrpuras na pele (purpura)
* Dor, fraqueza e formigueiro nas mãos e nos pés
* Úlceras na boca ou no nariz
* Visão borrosa ou perda de visão
* Dor torácica e falta de ar
* Dor abdominal e diarreia
* Confusão, convulsões ou alteração do nível de consciência (em casos graves)

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames laboratoriais, imagens médicas e, às vezes, biópsias dos tecidos afetados. O tratamento geralmente inclui medicamentos imunossupressores para controlar a inflamação e prevenir danos aos órgãos. Em casos graves, podem ser necessários corticosteroides em altas doses ou outros medicamentos especializados, como plasmaferese.

A poliangiite microscópica (PAM) é uma doença inflamatória dos vasos sanguíneos de pequeno e médio tamanho que pode afetar diversos órgãos e sistemas do corpo. É caracterizada por infiltração de células inflamatórias, especialmente neutrófilos, na parede dos vasos sanguíneos, levando à sua destruição e consequente lesão tecidual.

A PAM frequentemente afeta os rins (glomerulonefrite), pulmões (alveolite), pele (nécrose livedo reticularis), artérias e veias de pequeno e médio calibre. Os sintomas podem variar consideravelmente, dependendo dos órgãos envolvidos, mas geralmente incluem febre, fadiga, dores articulares, erupções cutâneas, hemorragias e disfunção renal ou pulmonar.

A poliangiite microscópica pode ocorrer em associação com outras doenças autoimunes, como a granulomatose com poliangeíte (GPA) e a síndrome de Churg-Strauss (SCS), ou pode ser uma entidade clínica distinta. O diagnóstico geralmente requer a realização de biópsia de tecido afetado, seguida de análise histopatológica e imunofluorescência.

O tratamento da PAM geralmente consiste em terapia imunossupressora, incluindo corticosteroides e outros medicamentos imunomoduladores, como a ciclofosfamida ou o rituximabe. O prognóstico depende da extensão e gravidade da doença, mas em geral, o tratamento precoce e adequado pode levar a uma melhora significativa dos sintomas e à prevenção de complicações graves.

A púrpura de Schönlein-Henoch é uma doença inflamatória dos vasos sanguíneos (vascularite) que geralmente afeta crianças, embora possa ocorrer em adultos também. É caracterizada por erupções cutâneas com púrpura (manchas vermelhas ou roxas na pele causadas pela vazamento de sangue dos vasos sanguíneos), inflamação dos vasos sanguíneos pequenos, especialmente nas extremidades inferiores, e envolvimento de outros órgãos, como rins, articulações e intestinos. Os sintomas podem incluir febre, dor abdominal, diarreia, vômitos, sangramento na boca ou no trato digestivo, inchaço das articulações e hematuria (sangue nas urinas). A causa exata é desconhecida, mas geralmente está associada a uma infecção recente do tracto respiratório superior. O tratamento pode incluir repouso, medicação para controlar a dor e inflamação, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou corticosteroides, e, em casos graves, terapia imunossupressiva. A maioria dos pacientes se recupera completamente, mas em alguns casos podem ocorrer complicações renais permanentes.

Crioglobulinemia é uma condição médica rara em que certaines proteínas (conhecidas como crioglobulinas) presentes no sangue se precipitam e formam complexos imunes quando a temperatura corporal desce. Este fenómeno pode resultar em diversos sintomas, incluindo inflamação de vasos sanguíneos (vasculite), erupções cutâneas, neuropatia periférica, glomérulonefrite e outras complicações sistémicas.

Existem três tipos de crioglobulinemia, classificados com base na natureza das proteínas envolvidas nos complexos imunes:

1. Tipo I: É composta por um único tipo de proteína monoclonal (normalmente um anticorpo) e geralmente está associada a doenças malignas como o mieloma múltiplo ou macroglobulinemia de Waldenström.
2. Tipo II: É composta por uma mistura de proteínas monoclonais (normalmente um anticorpo) e proteínas policlonais (outros anticorpos). Este tipo está frequentemente associado a doenças infecciosas, especialmente a hepatite C.
3. Tipo III: É composta exclusivamente por proteínas policlonais (normalmente vários tipos de anticorpos) e geralmente está associada a doenças autoimunes ou infecções crónicas.

O diagnóstico de crioglobulinemia requer a deteção e quantificação das crioglobulinas no sangue, bem como a avaliação dos sintomas clínicos associados. O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, terapias de plasmaferese ou tratamento específico da causa subjacente (como a hepatite C).

A arterite é um processo inflamatório que afeta as paredes das artérias, podendo levar ao estreitamento ou obstrução do seu lúmen (parte interna), o que pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo e consequentemente em danos teciduais. Existem vários tipos de arterite, sendo uns dos mais comuns a arterite de temporais (também conhecida como síndrome de Horton), a arterite associada à doença de Takayasu e a arterite granulomatosa (doença de Wegener). Os sintomas variam conforme o tipo e a localização da arterite, mas podem incluir dor de cabeça, febre, fadiga, claudicação (dor ao caminhar), problemas visuais ou neurológicos. O diagnóstico geralmente requer exames laboratoriais, imagiológicos e, às vezes, uma biópsia da artéria afetada para confirmar a presença de inflamação. O tratamento depende do tipo e da gravidade da arterite e pode incluir anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides ou imunossupressores.

A Síndrome de Linfonodos Mucocutâneos (SLM) é uma doença rara que afeta o sistema imunológico. Ela é caracterizada por inflamação e hipertrofia dos linfonodos mucocutâneos, que são grupos de glândulas localizadas em áreas específicas do corpo, como a cabeça e pescoço, axilas e inguais. Essas glândulas desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções.

Existem duas formas principais de SLM: a forma primária e a forma secundária. A forma primária é menos comum e geralmente afeta crianças e jovens adultos. Ela é causada por uma mutação genética que leva ao mal funcionamento dos linfonodos mucocutâneos, tornando-os mais suscetíveis à infecção e inflamação.

A forma secundária de SLM é mais comum e geralmente afeta pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aquelas com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores. Nesta forma, a inflamação dos linfonodos mucocutâneos é causada por infecções recorrentes ou persistentes, especialmente por bactérias e fungos.

Os sintomas mais comuns de SLM incluem:

* Inchaço e dor nos linfonodos mucocutâneos
* Infecções recorrentes ou persistentes da pele, olhos, nariz ou garganta
* Febre, fadiga e perda de peso

O diagnóstico de SLM geralmente é feito por meio de exames físicos, análises de sangue e outros testes diagnósticos, como biópsia dos linfonodos. O tratamento depende da causa subjacente da inflamação e pode incluir antibióticos, antifúngicos ou medicamentos imunossupressores. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover os linfonodos inflamados.

A síndrome de Behçet é uma doença rara e complexa do sistema imunológico que causa inflamações em várias partes do corpo. Ela é caracterizada por episódios recorrentes de lesões na pele, mucosas (como boca e genitais), olhos e outros órgãos. A causa exata da síndrome de Behçet ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que envolva uma resposta autoimune anormal em indivíduos geneticamente predispostos.

Os sintomas mais comuns incluem:

1. Lesões na pele: Pequenas úlceras dolorosas, semelhantes a feridas, geralmente aparecem nas mucosas da boca e genitais.
2. Olhos: Inflamação dos olhos (uveíte), que pode causar dor, vermelhidão, sensibilidade à luz e perda de visão se não for tratada.
3. Articulações: Dor e inchaço nas articulações, especialmente nos joelhos e tornozelos.
4. Sistema nervoso: Dor de cabeça, problemas de memória, alterações de humor e outros sintomas neurológicos podem estar presentes em alguns casos graves.
5. Outros sintomas: Podem incluir dores abdominais, diarreia, sangramento intestinal, trombose venosa e aneurismas arteriais.

O diagnóstico da síndrome de Behçet geralmente é baseado nos sintomas clínicos e em exames laboratoriais e de imagem específicos. Embora não exista cura para a doença, os tratamentos podem ajudar a controlar a inflamação, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos utilizados incluem anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides, imunossupressores e biológicos.

Glomerulonefrite é um termo geral usado para descrever uma série de doenças renais que afetam predominantemente os glomérulos, as estruturas microscópicas nos rins responsáveis pela filtração do sangue. Essas doenças envolvem inflamação e danos aos glomérulos, o que pode levar à disfunção renal.

Existem vários tipos de glomerulonefrite, incluindo:

1. Glomerulonefrite aguda: É geralmente caracterizada por uma súbita diminuição da função renal, hematuria (sangue nas urinas) e edema (inchaço), devido à inflamação dos glomérulos. Pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou outros distúrbios do sistema imunológico.

2. Glomerulonefrite crônica: É um tipo de glomerulonefrite que persiste por mais de três meses e pode resultar em danos progressivos aos rins ao longo do tempo, levando potencialmente à insuficiência renal crônica.

3. Glomerulonefrite rapidamente progressiva: É um tipo agressivo de glomerulonefrite que causa uma perda rápida da função renal e pode levar a insuficiência renal em questão de semanas ou meses, se não for tratada.

4. Glomerulonefrite membranosa: É um tipo de glomerulonefrite que afeta a membrana basal dos glomérulos, levando ao depósito de anticorpos e complexos imunes na membrana, o que causa inflamação e danos aos glomérulos. Pode ser primária ou secundária a outras doenças, como lúpus eritematoso sistêmico, hepatite B ou cancro.

5. Glomerulonefrite membrano-proliferativa: É um tipo de glomerulonefrite que afeta tanto a membrana basal quanto os componentes celulares dos glomérulos, levando ao depósito de anticorpos e complexos imunes na membrana, o que causa inflamação e danos aos glomérulos. Pode ser primária ou secundária a outras doenças, como hepatite C, lúpus eritematoso sistêmico ou cancro.

A glomerulonefrite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, medicamentos e outras condições de saúde subjacentes. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de urina, análises de sangue, biópsia renal e imagens de raios X. O tratamento depende do tipo e da gravidade da glomerulonefrite e pode incluir medicamentos para controlar a inflamação, suprimir o sistema imunológico ou controlar a pressão arterial alta. Em alguns casos, a diálise ou um transplante de rim podem ser necessários.

Crioglobulinas são proteínas anormais que se precipitam (formam um sólido) em temperaturas frias, geralmente abaixo de 37°C (98,6°F). Essas proteínas podem ser encontradas na circulação sanguínea de algumas pessoas com certas doenças autoimunes ou infecções.

Existem três tipos principais de crioglobulinas (tipo I, II e III), que diferem em suas composições proteicas e condições associadas. Os tipos II e III são frequentemente chamados de "crioglobulinemia mistas" porque contêm uma mistura de imunoglobulinas (anticorpos) e componentes do sistema complemento.

A presença de crioglobulinas no sangue pode levar ao desenvolvimento de sintomas, como coagulos sanguíneos, inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite), erupções cutâneas, neuropatia periférica e glomerulonefrite (inflamação dos glomérulos renais). A crioglobulinemia é frequentemente associada ao vírus da hepatite C, mas também pode ocorrer em outras condições, como lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia e certos tipos de câncer.

A detecção de crioglobulinas geralmente requer um exame especializado do sangue, chamado "teste de crioglobulina", que deve ser realizado em uma amostra de sangue mantida à temperatura ambiente e analisada imediatamente após a coleta. O tratamento da crioglobulinemia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para controlar a infecção ou a doença autoimune, plasmaferese (uma técnica para remover as crioglobulinas do sangue) e terapia de suporte.

A Arterite de Células Gigantes (ACG) é uma doença inflamatória dos vasos sanguíneos, especificamente as artérias de pequeno e médio porte. É caracterizada por infiltração de células inflamatórias, incluindo células gigantes multinucleadas, nas paredes das artérias. A ACG pode causar sintomas sistêmicos como febre, fadiga, perda de peso e dores musculares e óseas. Além disso, a inflamação nas artérias carótidas e vertebrais pode levar a complicações graves, como dor de cabeça intenso (cefaleia de Horton ou claudicação vertebral) e perda de visão. O diagnóstico geralmente é confirmado por biópsia de artéria temporal, que mostra a presença de inflamação e células gigantes. O tratamento geralmente consiste em corticosteroides e outros medicamentos imunossupressores.

Púrpura é um termo médico que descreve a presença de manchas vermelhas ou roxas na pele ou membranas mucosas, geralmente devido à extravasação de glóbulos vermelhos do sistema circulatório para os tecidos circundantes. Essas manchas geralmente aparecem sem qualquer trauma prévio e podem variar em tamanho e localização. A púrpura pode ser causada por uma variedade de condições, desde coagulopatias (transtornos de coagulação sanguínea) até infecções bacterianas ou virais, vasculites (inflamação dos vasos sanguíneos), doenças hematológicas e uso de certos medicamentos. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, exames laboratoriais e, em alguns casos, procedimentos de diagnóstico por imagem ou biópsia para determinar a causa subjacente. Tratamento adequado depende da identificação e abordagem da condição subjacente causadora da púrpura.

A arterite de Takayasu é uma doença rara e progressiva que afeta as principais artérias do corpo, particularmente as que abastecem o cérebro, os braços e o tórax. É classificada como uma forma de vasculite, ou inflamação dos vasos sanguíneos. Embora sua causa seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta autoimune em que o sistema imunológico ataca acidentalmente os próprios tecidos do corpo.

A doença geralmente afeta mulheres jovens, sobretudo asiáticas, mas pode ocorrer em qualquer pessoa, independentemente da raça ou etnia. Os sintomas iniciais podem incluir fadiga, febre, perda de peso e dor articular. À medida que a doença avança, os sintomas podem se tornar mais graves e incluir:

* Debilidade ou entumecimento nos braços ou pernas
* Dificuldade para respirar
* Tontura ou desmaios
* Dor no peito
* Falta de pulso em um ou ambos os braços
* Hipertensão (pressão alta)

O diagnóstico da arterite de Takayasu geralmente é feito com base em exames imagiológicos, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem mostrar a inflamação e o estreitamento dos vasos sanguíneos. Também podem ser solicitados exames de sangue para verificar a presença de marcadores de inflamação.

O tratamento da arterite de Takayasu geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, e imunossupressores, que ajudam a controlar a resposta autoimune e reduzir a inflamação. Em casos graves ou quando os medicamentos não são eficazes, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como angioplastia ou bypass, para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Embora a arterite de Takayaseja seja uma doença rara, é importante buscar atendimento médico imediatamente se suspeitar dos sintomas, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves e reduzir as chances de danos permanentes aos vasos sanguíneos.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

Autoanticorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune que se dirigem e atacam os próprios tecidos, células ou moléculas do organismo. Normalmente, o sistema imunológico distingue entre as substâncias estranhas (antígenos) e as próprias (autoantígenos) e produz respostas imunes específicas para combater as ameaças externas, como vírus e bactérias. No entanto, em algumas condições, o sistema imunológico pode falhar neste processo de autotolerância e gerar uma resposta autoimune, na qual os autoanticorpos desempenham um papel importante. Esses autoanticorpos podem causar danos aos tecidos e células do corpo, levando ao desenvolvimento de diversas doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla.

O cloreto de mercúrio, também conhecido como HgCl2, é um composto químico formado por cloro e mercúrio. Em termos médicos, o cloreto de mercúrio tem sido historicamente usado como medicamento, especialmente no tratamento de infecções. No entanto, devido a seus efeitos tóxicos e capacidade de causar graves problemas de saúde, incluindo danos renais, neurológicos e à boca, seu uso é atualmente desencorajado e restrito em grande parte do mundo. É importante manter-se afastado de compostos que contenham mercúrio, a menos que seja absolutamente necessário e sob a supervisão direta de um profissional de saúde qualificado.

"Dermatoses da perna" é um termo genérico usado em dermatologia para se referir a uma variedade de condições inflamatórias e não inflamatórias que afetam a pele das pernas. Essas doenças podem apresentar sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira, dor e alterações na textura ou aparência da pele. Algumas dermatoses comuns da perna incluem:

1. Dermatite de contato: inflamação da pele causada por contato com substâncias irritantes ou alérgenos.
2. Eczema: uma condição crônica que causa a pele a ficar seca, coçando e inflamada.
3. Psoríase: uma doença autoimune que causa a pele a se descamar em placas vermelhas e escamosas.
4. Doença de Vasculite: inflamação dos vasos sanguíneos que pode causar manchas vermelhas ou roxas na pele.
5. Piomiosite: inflamação dos músculos da perna que pode causar dor e rigidez.
6. Trombose venosa profunda (TVP): coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda da perna, podendo levar à complicação potencialmente fatal de embolia pulmonar.
7. Insuficiência venosa crônica: danos aos vasos sanguíneos das pernas que podem causar coágulos sanguíneos, dor, inchaço e úlceras na pele.

Essas condições podem ser tratadas de diferentes maneiras, dependendo da causa subjacente. Os tratamentos podem incluir medicamentos tópicos ou sistêmicos, compressão, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.

A plasmaferese é um procedimento terapêutico em que o plasma sanguíneo é separado dos elementos figurados do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Em seguida, o plasma é substituído por uma solução adequada, como albumina ou plasma congelado, antes que os elementos figurados sejam devolvidos ao paciente.

Este procedimento é usado no tratamento de várias condições clínicas, incluindo intoxicações graves, doenças autoimunes, hiperviscosidade sanguínea e outras afecções que podem beneficiar-se da remoção de substâncias tóxicas ou excessivas do plasma. Também é usado como uma terapia de suporte em pacientes com insuficiência hepática aguda grave.

Existem diferentes tipos de plasmaferese, dependendo do método utilizado para a separação do plasma e da substância usada para sua substituição. Alguns dos métodos mais comuns incluem a plasmaferese centrífuga e a plasmaferese por membrana. A escolha do tipo de plasmaferese depende da condição clínica do paciente, das substâncias que precisam ser removidas e da disponibilidade dos equipamentos necessários.

Embora a plasmaferese seja geralmente segura, ela pode causar alguns efeitos adversos, como reações alérgicas, queda na pressão arterial, coagulação intravascular disseminada (CID) e infecções. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por profissionais treinados e em instalações adequadas para garantir a segurança do paciente.

Urticária, também conhecida como erupção cutânea pruriginosa ou "broto de melão", é uma condição caracterizada pela formação de lesões elevadas e transientes na pele, acompanhadas por coceira intensa. Essas lesões, chamadas de sinais de wheal ou urticárias, podem variar em tamanho, formato e localização no corpo. Eles geralmente aparecem abruptamente, duram menos de 24 horas e desaparecem sem deixar marcas na pele. A urticária pode ocorrer em qualquer idade e afetar ambos os sexos.

A causa subjacente da urticária é geralmente uma reação alérgica ou imune desregulada que resulta no lançamento de histamina e outros mediadores químicos inflamatórios dos vasos sanguíneos. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular e infiltração de células inflamatórias na pele, causando os sinais característicos de wheal. Algumas pessoas podem experimentar episódios recorrentes ou crônicos de urticária, conhecidos como urticária aguda e crônica, respectivamente.

A urticária aguda geralmente é desencadeada por um fator específico, como alergia a alimentos, medicamentos ou picadas de insetos. Em contraste, a urticária crônica pode ser idiopática (sem causa identificável) ou associada a doenças subjacentes, como infecções, transtornos autoimunes ou neoplasias. O tratamento da urticária geralmente inclui antihistamínicos e eliminação de possíveis desencadeantes alérgicos. Em casos graves ou refratários, outros medicamentos, como corticosteroides ou imunossupressores, podem ser considerados.

La Prednisolona é un glucocorticoide sintético, derivado della cortisone, utilizzato per le sue proprietà anti-infiammatorie e immunosoppressive. È comunemente usato nel trattamento di una varietà di condizioni, tra cui malattie autoimmuni, asma grave, artrite reumatoide, dermatiti, shock allergico e alcune forme di cancro.

La prednisolona agisce sopprimendo la risposta infiammatoria del corpo e modulando la funzione del sistema immunitario. Ciò può aiutare ad alleviare i sintomi associati a condizioni infiammatorie o autoimmuni, come gonfiore, arrossamento, dolore e prurito.

Come con qualsiasi farmaco, la prednisolona può causare effetti collaterali indesiderati, soprattutto se usata a dosaggi elevati o per lunghi periodi di tempo. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore e del comportamento, ipertensione, diabete, osteoporosi, ritardo della crescita nei bambini e un aumentato rischio di infezioni.

È importante utilizzare la prednisolona esattamente come prescritto dal medico e discutere qualsiasi preoccupazione o domanda con loro prima di iniziare il trattamento.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crónica e sistémica, o que significa que afecta diversos órgãos e tecidos em diferentes partes do corpo. É caracterizada por uma overactiva e inapropriada resposta do sistema imunitário, que resulta em danos aos próprios tecidos e órgãos do indivíduo.

No LES, o sistema imunológico produz autoanticorpos que atacam as células e proteínas saudáveis no corpo, levando à inflamação crónica e danos teciduais em diversas partes do corpo, incluindo a pele, articulações, rins, pulmões, coração, vasos sanguíneos e sistema nervoso central.

Os sintomas do LES podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra, dependendo dos órgãos e tecidos afectados. Alguns dos sintomas comuns incluem erupções cutâneas, artralgias (dores articulares), fotossensibilidade, febre, fatiga, anemia, glomérulonefrite (inflamação renal), pleurisia (inflamação da membrana que recobre os pulmões) e pericardite (inflamação do saco que envolve o coração).

O diagnóstico de LES geralmente requer a avaliação clínica, análises laboratoriais e, em alguns casos, biópsias de tecidos. O tratamento depende da gravidade e extensão da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides e terapia biológica. Embora o LES seja uma doença crónica sem cura conhecida, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O complexo antígeno-anticorpo é um termo usado em medicina e biologia para se referir à ligação específica entre um antígeno (substância estrangeira que induz uma resposta imune) e um anticorpo (proteínas produzidas pelos sistemas imunológico em resposta a um antígeno). Quando um antígeno entra no corpo, as células do sistema imune produzem anticorpos específicos para esse antígeno. Esses anticorpos se ligam aos epítopos (regiões reconhecíveis) no antígeno, formando um complexo antígeno-anticorpo. Esse complexo desempenha um papel importante na resposta imune do corpo à substância estrangeira.

As artérias temporais são ramos da artéria carótida externa que fornecem sangue para a região temporal do crânio, incluindo a pele, músculos e tecidos do couro cabeludo. Existem duas artérias temporais, direita e esquerda, localizadas acima e lateralmente às respectivas porções da cabeça. A artéria temporal superficial é a maior e mais alongada, enquanto a artéria temporal profunda é menor e se localiza mais profundamente na região temporal. Ambas desempenham um papel importante no suprimento de sangue para a cabeça e o couro cabeludo.

Anticorpos monoclonais murinos são anticorpos produzidos por células B (linhagem de linfócitos B) de um único clone geneticamente idêntico, derivados de camundongos (murinos) geneticamente modificados. Eles são criados em laboratório e projetados para se ligarem a uma proteína ou antígeno específico no corpo humano.

Os anticorpos monoclonais murinos são produzidos por técnicas de engenharia genética, na qual o gene que codifica a região variável da cadeia leve e pesada do anticorpo é inserido em um vetor (por exemplo, plasmídeo ou fagos) e introduzido em células de camundongo. As células geneticamente modificadas são então cultivadas em massa em laboratório para produzir grandes quantidades de anticorpos monoclonais idênticos com especificidade para um único antígeno alvo.

Esses anticorpos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico laboratorial e também como terapia imunológica para tratar doenças como câncer e doenças autoimunes. No entanto, devido à possibilidade de reações imunológicas adversas em humanos, os anticorpos monoclonais murinos geralmente são modificados geneticamente para torná-los menos imunogênicos ou são usados em combinação com outros tratamentos.

A síndrome de Cogan é uma doença rara e severa que afeta o sistema imunológico e pode causar inflamação em diferentes partes do corpo, especialmente no olho e no ouvido interno. Foi descrita pela primeira vez em 1945 pelo oftalmologista David Cogan.

A síndrome de Cogan geralmente se manifesta em duas fases distintas: a fase oftalmológica e a fase sistêmica ou auditiva. A fase oftalmológica é caracterizada por inflamação na parte anterior do olho (conjuntiva, córnea e íris), causando dor ocular, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz) e diminuição da acuidade visual. A fase sistêmica ou auditiva é marcada por inflamação no ouvido interno, levando a perda auditiva progressiva, vertigem e tontura. Em alguns casos, a síndrome de Cogan também pode causar problemas cardiovasculares, como aneurismas e insuficiência aórtica.

Embora a causa exata da síndrome de Cogan ainda seja desconhecida, acredita-se que ela seja resultado de uma resposta autoimune desregulada em indivíduos geneticamente suscetíveis. O tratamento geralmente consiste em medicação anti-inflamatória e imunossupressora para controlar a inflamação e prevenir danos adicionais aos órgãos afetados. Em casos graves, especialmente aqueles com comprometimento cardiovascular, podem ser necessários outros tratamentos específicos e cuidados intensivos.

A metilprednisolona é um glucocorticoide sintético amplamente utilizado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Possui propriedades semelhantes à cortisol, uma hormona natural produzida pela glândula supra-renal. É usada no tratamento de várias condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma grave, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras condições inflamatórias ou imunomediadas. A medicação pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, dependendo da indicação clínica e da resposta do paciente. Os efeitos colaterais podem incluir aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, vulnerabilidade a infecções, alterações na humora e outros problemas de saúde, especialmente com o uso prolongado ou em doses altas.

Tradução da pergunta: Forneça uma definição médica de 'troca plasmática'.

Na medicina, a troca plasmática é um procedimento em que o plasma sanguíneo é drenado do corpo e substituído por outro fluido, geralmente solução salina ou albumina, com o objetivo de expandir o volume de sangue, corrigir eletrólitos desequilibrados, ou remover toxinas do sangue. Essa técnica é frequentemente usada em situações de choque, overdose de drogas ou intoxicação, queimaduras graves, e outras condições que possam resultar em hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) ou hipervolemia (aumento do volume sanguíneo). A troca plasmática pode ajudar a manter a homeostase e a função dos órgãos vitais, enquanto o corpo se recupera de uma lesão ou doença.

A Reação de Arthus é um tipo de reação local imune aguda que ocorre em indivíduos imunizados, geralmente em resposta à injecção repetida de antígenos proteicos no mesmo local. É caracterizada por inflamação, edema, hemorragia e necrose tecidual no local da injecção. Isso ocorre devido ao depósito de complexos imunes no local, que ativam o sistema complemento e recruitam neutrófilos, levando a danos teciduais. A Reação de Arthus geralmente ocorre dentro de 4-24 horas após a injecção do antígeno e pode ser prevenida ou minimizada pela administração de corticosteroides ou pela escolha de um local de injecção diferente.

Ciclofosfamida é um fármaco alquilante utilizado no tratamento de câncer e doenças autoimunes. É um agente citotóxico que interfere no DNA das células, impedindo a sua replicação e transcrição, o que leva ao seu crescimento e multiplicação.

A ciclofosfamida é frequentemente usada no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo linfomas, leucemias, sarcomas e carcinomas. Também é utilizado em doenças autoimunes como a artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e nefropatia membranosa.

No entanto, o uso da ciclofosamida pode estar associado a efeitos colaterais graves, como supressão do sistema imunológico, náuseas, vômitos, diarreia, hemorragias, infecções e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que o seu uso seja cuidadosamente monitorado e administrado por um médico qualificado.

As "Doenças do Ceco" referem-se a um grupo diversificado de condições médicas que afetam o ceco, uma porção do intestino delgado. O ceco é responsável por absorver água, eletrólitos e vitaminas hidrossolúveis, além de hospedar a microbiota intestinal normal. Algumas das doenças comuns que afetam o ceco incluem:

1. Apendicite: inflamação do apêndice, uma pequena extensão do ceco.
2. Diverticulose e diverticulite: sacos ou bolsinhas que se formam na parede do ceco, podendo se inflamar ou infectar.
3. Doença de Crohn: uma doença inflamatória intestinal que pode afetar qualquer parte do tubo digestivo, incluindo o ceco.
4. Tumores benignos e malignos: podem ocorrer no ceco, variando desde pólipos benignos até adenocarcinomas malignos.
5. Isquemia intestinal: redução do fluxo sanguíneo para o ceco, que pode levar a necrose e perfuração.
6. Obstrução intestinal: bloqueio mecânico no lumen do ceco, geralmente causado por aderências, tumores ou volvulus (torção do ceco).
7. Infecções bacterianas e parasitárias: como a tuberculose intestinal, a actinomicose e a amebíase.

Os sintomas associados às doenças do ceco podem variar consideravelmente dependendo da condição específica. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, sangramento gastrointestinal e febre. O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens radiológicas e endoscópicas, além de possíveis biópsias para análise histopatológica. O tratamento depende da condição subjacente e pode incluir medidas conservadoras, procedimentos cirúrgicos ou terapia oncológica.

Serine endopeptidases, também conhecidas como serina proteases ou serralhense, são um tipo importante de enzimas que cortam outras proteínas em locais específicos. O nome "serina" refere-se ao resíduo de aminoácido de serina no local ativo da enzima, onde ocorre a catálise da reação.

Essas enzimas desempenham um papel crucial em uma variedade de processos biológicos, incluindo a digestão de proteínas, coagulação sanguínea, resposta imune e apoptose (morte celular programada). Algumas serine endopeptidases bem conhecidas incluem tripsina, quimotripsina, elastase e trombina.

A atividade dessas enzimas é regulada cuidadosamente em células saudáveis, mas a desregulação pode levar ao desenvolvimento de doenças, como câncer, doenças inflamatórias e cardiovasculares. Portanto, o entendimento da estrutura e função das serine endopeptidases é crucial para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para essas condições.

Dermatopatias são condições ou doenças que afetam a estrutura e função da pele, levando à apresentação de sinais clínicos e lesões histológicas. Essas alterações resultam de fatores genéticos, ambientais ou adquiridos, como infecções, reações alérgicas, processos autoimunes, neoplasias e transtornos vasculares. A análise clínica e laboratorial, incluindo a biópsia cutânea e o exame histopatológico, são frequentemente necessários para estabelecer um diagnóstico preciso e orientar o tratamento adequado.

A artrite reumatoide é uma doença sistêmica, inflamatória e progressiva que principalmente afeta as articulações sinoviais. É classificada como uma forma autoimune de artrite porque ocorre em indivíduos em quem o sistema imunológico ataca involuntariamente os tecidos saudáveis do próprio corpo.

Nesta condição, o revestimento sinovial das articulações fica inflamado, causando dor, rigidez e inchaço. Ao longo do tempo, essa inflamação crônica leva à erosão óssea e danos estruturais nas articulações, resultando em perda de função e mobilidade.

A artrite reumatoide geralmente afeta as articulações simetricamente, o que significa que se uma articulação em um lado do corpo está inchada e dolorida, a mesma articulação no outro lado provavelmente também estará afetada. As mãos, wrists, elbow, hips e knees são os locais mais comuns para os sintomas da artrite reumatoide.

Além dos sintomas articulars, a artrite reumatoide pode também causar problemas em outras partes do corpo, incluindo:

* Pele: erupções cutâneas e nódulos (pequenos montículos de tecido) podem desenvolver-se sob a pele.
* Olhos: episódios inflamatórios oculares (conhecidos como episclerite ou esclerite) podem ocorrer.
* Sangue: anemia e outras alterações sanguíneas são comuns.
* Baço: em casos graves, a doença pode causar inflamação do baço (conhecida como splenomegalia).
* Pulmões: fibrose pulmonar, pleurite e outros problemas pulmonares podem desenvolver-se.
* Vasos sanguíneos: a artrite reumatoide pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações como trombose e aneurisma.

A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as articulações danificadas.

As "Doenças do Complexo Imune" (DCI) ou "Transtornos Autoimunes" referem-se a um grupo diversificado de mais de 80 condições médicas distintas que ocorrem quando o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente e destrutivamente os próprios tecidos saudáveis e órgãos. Normalmente, o sistema imune protege o organismo contra infecções e doenças, mas em pessoas com DCI, ele se torna hiperativo ou confundido, atacando células e tecidos sadios como se fossem forasteiros ou patógenos.

Essas condições podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, músculos, vasos sanguíneos, glândulas, olhos, sistema nervoso e outros órgãos. Algumas das DCI mais comuns são: artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes mellitus tipo 1, doença inflamatória intestinal (doença de Crohn e colite ulcerativa), esclerose múltipla, psoríase, vitiligo, tiroidite de Hashimoto, anemia perniciosa e síndrome de Sjögren.

A causa exata das DCI ainda é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente consiste em medicações para controlar os sintomas e suprimir o sistema imunológico excessivamente ativo, além de estratégias de manejo individualizadas para cada condição específica.

O Fator Reumatoide (FR) é um anticorpo do tipo IgM que está presente em maioria dos pacientes com artrite reumatoide, uma doença autoimune que causa inflamação das articulações. No entanto, o FR também pode ser detectado em outras condições, como outras doenças autoimunes, infecções e, em menor grau, em pessoas saudáveis, especialmente as idosas. Portanto, a presença de FR sozinha não é suficiente para diagnosticar a artrite reumatoide e deve ser considerada em conjunto com outros critérios diagnósticos. O FR pode ser medido por meio de um exame de sangue chamado teste de FR.

A Azatioprina é um fármaco imunossupressor que se utiliza no tratamento de diversas doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, a colite ulcerativa e a doença de Crohn, entre outras. Também se usa após um transplante de órgão para prevenir o rejeição do mesmo.

A azatioprina atua inibindo a proliferação de linfócitos T e B, células importantes no sistema imune, reduzindo assim a resposta inflamatória e immune do organismo. Isto é particularmente útil em doenças em que o próprio sistema imune ataca erroneamente os tecidos saudáveis do corpo.

Como qualquer medicamento, a azatioprina pode causar efeitos secundários, incluindo náuseas, vómitos, diarréia, falta de apetite, cansaço e aumento da suscetibilidade a infecções. Em casos raros, pode também levar a problemas hepáticos ou no sangue. É importante que seja sempre administrada sob a supervisão de um médico e que se sigam as suas instruções cuidadosamente.

Febre de Causa Desconhecida (FCD) ou PUO (Pyrexia of Unknown Origin) é definida como febre persistente (temperatura superior a 38.3°C) por três semanas ou mais, em que uma causa subjacente não pode ser identificada após investigações clínicas e laboratoriais adequadas, incluindo exames de sangue, urina e fezes, raio-X de tórax, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN). A FCD pode ser uma condição primária ou secundária a outras doenças subjacentes. É importante continuar a investigação e monitoramento do paciente, pois em alguns casos, a causa pode ser identificada com o passar do tempo ou quando novos sinais e sintomas se desenvolvem.

Os corticosteroides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pela glândula suprarrenal, localizada acima dos rins. Eles desempenham papéis importantes em diversas funções do corpo, incluindo o controle do metabolismo, a resposta imune e o equilíbrio da pressão arterial.

Os corticosteroides sintéticos são drogas farmacêuticas que imitam as ações dos corticosteroides naturais. Eles são usados para tratar uma variedade de condições, como doenças autoimunes, inflamação, alergias e transplantes de órgãos. Os corticosteroides podem ser administrados por via oral, injetável ou tópica (cremes, unguentos ou loções).

Existem dois tipos principais de corticosteroides sintéticos: glucocorticoides e mineralocorticoides. Os glucocorticoides são usados principalmente para suprimir o sistema imune e reduzir a inflamação, enquanto os mineralocorticoides são usados principalmente para regular o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.

Alguns exemplos comuns de corticosteroides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona, betametasona e dexametasona. Embora os corticosteroides sejam eficazes em tratar uma variedade de condições, eles podem causar efeitos colaterais graves se usados em excesso ou por longos períodos de tempo, incluindo aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, baixa densidade óssea e vulnerabilidade a infecções.

As imunoglobulinas intravenosas (IgIV) são soluções estériles e endotoxina livres, contendo anticorpos protectores derivados do plasma humano. São administradas por via intravenosa para fornecer imunidade passiva contra várias doenças infecciosas e para tratar certos distúrbios do sistema imune. As IgIV contêm uma gama de imunoglobulinas, predominantemente imunoglobulina G (IgG), que possui atividade neutralizante contra toxinas, vírus e bactérias. Além disso, as IgIV exercem outros efeitos imunomodulatórios, como a modulação da resposta inflamatória e a regulação da ativação das células imunes. São usadas no tratamento de várias condições, incluindo deficiência imunitária primária, doenças autoimunes, intoxicação por veneno, infecções agudas graves e outras situações clínicas em que a resposta imune humoral é consideravelmente reduzida ou inadequada.

Neutrófilos são glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções. Eles são o tipo mais abundante de leucócitos no sangue humano, compondo aproximadamente 55% a 70% dos glóbulos brancos circulantes.

Neutrófilos são produzidos no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea. Eles têm um ciclo de vida curto, com uma vida média de aproximadamente 6 a 10 horas no sangue periférico e cerca de 1 a 4 dias nos tecidos.

Esses glóbulos brancos são especializados em combater infecções bacterianas e fúngicas, através da fagocitose (processo de engolir e destruir microorganismos). Eles possuem três mecanismos principais para realizar a fagocitose:

1. Quimiotaxia: capacidade de se mover em direção às fontes de substâncias químicas liberadas por células infectadas ou danificadas.
2. Fusão da membrana celular: processo no qual as vesículas citoplasmáticas (granulófilos) fundem-se com a membrana celular, libertando enzimas e espécies reativas de oxigênio para destruir microorganismos.
3. Degranulação: liberação de conteúdos dos grânulos citoplasmáticos, que contêm enzimas e outros componentes químicos capazes de matar microrganismos.

A neutropenia é uma condição em que o número de neutrófilos no sangue está reduzido, aumentando o risco de infecções. Por outro lado, um alto número de neutrófilos pode indicar a presença de infecção ou inflamação no corpo.

As Doenças do Sistema Nervoso Periférico (DSNP) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os nervos fora do cérebro e da medula espinhal, que compõem o sistema nervoso periférico. Esses nervos são responsáveis por transmitir informações entre o cérebro e o restante do corpo, permitindo a comunicação entre os sistemas muscular, esquelético e sensorial.

As DSNP podem ser classificadas em duas categorias principais: neuropatias e mielopatias. As neuropatias envolvem danos ou disfunções nos nervos periféricos individuais, enquanto as mielopatias afetam a medula espinal.

Existem diversas causas para as DSNP, incluindo:

1. Doenças autoimunes: Condições como a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (CIDP), a síndrome de Guillain-Barré e o lúpus eritematoso sistêmico podem causar DSNP.
2. Doenças genéticas: Algumas doenças genéticas, como a ataxia familiar, a neuropatia hereditária sensorial e motora e a doença de Charcot-Marie-Tooth, podem afetar o sistema nervoso periférico.
3. Infecções: Doenças infecciosas como a lepra, a HIV/AIDS, a hepatite C e a sífilis podem resultar em DSNP.
4. Intoxicação por agentes tóxicos: A exposição a substâncias químicas nocivas, como metais pesados (por exemplo, chumbo e mercúrio), solventes orgânicos e certos medicamentos, pode danificar os nervos periféricos.
5. Trauma: Lesões físicas aos nervos, como fraturas ou distensões, podem causar DSNP.
6. Deficiência nutricional: A deficiência de vitaminas B, especialmente a vitamina B12 e a vitamina B1 (tiamina), pode contribuir para o desenvolvimento de DSNP.
7. Diabetes: O diabetes é uma causa comum de neuropatia periférica, que afeta cerca de 50% dos pacientes diabéticos ao longo do tempo.
8. Idade avançada: A idade avançada aumenta o risco de desenvolver DSNP devido a alterações degenerativas naturais nos nervos periféricos.

Os sintomas da DSNP podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas comuns incluem:

- Dor, ardência ou formigamento nas mãos e/ou nos pés
- Fraqueza muscular
- Perda de reflexos tendinosos profundos
- Atrofia muscular
- Perda da sensação de toque, temperatura ou dor
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Incontinência urinária ou fecal

O tratamento da DSNP depende do tipo e da causa subjacente. Em alguns casos, o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue pode ajudar a prevenir ou a retardar a progressão da neuropatia em pacientes diabéticos. Outros tratamentos podem incluir:

- Medicamentos para aliviar a dor e outros sintomas
- Terapia física e reabilitação
- Suplementação nutricional, se houver deficiência nutricional subjacente
- Cirurgia, em casos graves ou complicados

É importante consultar um médico se você experimentar sintomas de DSNP para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

A pulsoterapia é um tratamento não farmacológico que utiliza impulsos elétricos gerados por um dispositivo para stimular certos nervos do corpo. O objetivo deste tratamento é provocar contracções musculares e melhorar a circulação sanguínea na área afetada. A pulsoterapia pode ser utilizada em diferentes contextos clínicos, como no alívio de dores, na redução de edemas (inchaços) ou na estimulação da cicatrização de feridas.

Existem vários tipos de pulsoterapia, dependendo do tipo de impulso elétrico utilizado e da frequência dos mesmos. Alguns exemplos incluem a TENS (estimulação nervosa elétrica transcutânea), a EMS (estimulação muscular elétrica) e a NMES (estimulação neuromuscular eléctrica). Cada um desses métodos tem suas indicações específicas e é administrado com diferentes parâmetros de intensidade, frequência e duração.

A pulsoterapia pode ser realizada por fisioterapeutas, enfermeiros ou médicos treinados nessa técnica. O tratamento geralmente consiste em aplicar eletrodos na pele do paciente, conectados a um gerador de impulsos elétricos. Os parâmetros do tratamento são ajustados conforme as necessidades individuais do paciente, levando em consideração fatores como a localização da dor, a intensidade do tratamento desejada e a tolerância do paciente aos impulsos elétricos.

Embora a pulsoterapia seja geralmente considerada segura, podem ocorrer efeitos adversos em alguns indivíduos, como desconforto ou dor durante o tratamento, vermelhidão na pele ou reações alérgicas aos eletrodos. Em casos raros, pode haver complicações mais graves, como queimaduras elétricas ou lesões nervosas. Portanto, é importante que o tratamento seja realizado por profissionais qualificados e que os pacientes estejam cientes dos riscos associados à técnica.

Em termos médicos, "fatores imunológicos" referem-se a diversos componentes e processos do sistema imune que ajudam a proteger o organismo contra infecções, doenças e substâncias estranhas. Esses fatores incluem:

1. Células imunes: Leucócitos (glóbulos brancos), como neutrófilos, linfócitos B e T, monócitos e macrófagos, desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra agentes infecciosos.

2. Anticorpos: Proteínas produzidas pelos linfócitos B em resposta a antígenos (substâncias estranhas que provocam uma resposta imune). Eles se ligam a antígenos específicos, marcando-os para destruição por outras células imunes.

3. Citocinas: Proteínas secretadas por células do sistema imune que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune, inflamação e cicatrização de feridas.

4. Complemento: Um grupo de proteínas presentes no sangue que auxiliam as células imunes a eliminar patógenos, através do processo de lise (destruição) das membranas celulares estrangeiras ou marcação para destruição por outras células imunes.

5. Sistema HLA (Human Leukocyte Antigen): Complexo de moléculas presentes na superfície das células que desempenham um papel crucial no reconhecimento e apresentação de antígenos aos linfócitos T, auxiliando assim no combate a infecções e tumores.

6. Barreras anatômicas: Pele, mucosas, ácidos gástricos e fluido nasal são exemplos de barreiras físicas que impedem a entrada de patógenos no organismo.

7. Resposta imune inata: Resposta imediata do corpo à presença de um patógeno, envolvendo células como macrófagos, neutrófilos e células NK (natural killer), além de moléculas como interferon.

8. Resposta imune adaptativa: Resposta específica do organismo a um patógeno, envolvendo linfócitos B e T, que leva à produção de anticorpos e memória imunológica, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz em exposições subsequentes ao mesmo patógeno.

9. Tolerância imune: Capacidade do sistema imune de reconhecer e não atacar células e tecidos próprios, evitando assim a resposta autoimune.

10. Imunodeficiência: Condição em que o sistema imune está comprometido ou ausente, aumentando a susceptibilidade à infecções e outras doenças.

Esclerite é um termo usado em oftalmologia, a especialidade médica que estuda e trata das doenças dos olhos, para se referir à inflamação da esclera, a parte branca e dura do olho que forma a sua cápsula externa. A esclera é composta por tecido conjuntivo rico em colágeno e elástico, e sua função principal é fornecer proteção e suporte à estrutura ocular.

A inflamação da esclera pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, traumatismos e reações adversas a medicamentos. Quando a esclera fica inflamada, ela pode ficar avermelhada, inchada e dolorida, o que pode afetar a visão e causar desconforto.

Existem três tipos principais de esclerite:

1. Esclerite difusa: É a forma mais comum de esclerite, na qual a inflamação afeta toda a superfície da esclera. Pode causar vermelhidão, inchaço e dor nos olhos.
2. Esclerite nodular: Neste tipo de esclerite, a inflamação causa a formação de nódulos ou protuberâncias na superfície da esclera. Esses nódulos podem ser dolorosos ao toque e causar vermelhidão e inchaço nos olhos.
3. Esclerite necrosante: É a forma mais grave de esclerite, na qual a inflamação causa a morte do tecido escleral. Isso pode levar à perda de visão e requer tratamento imediato.

O tratamento da esclerite depende da causa subjacente da inflamação. Geralmente, é necessário o uso de anti-inflamatórios, como corticosteroides, para controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Em casos graves, pode ser necessária a administração de medicamentos imunossupressores para controlar a doença subjacente.

Necrose é a morte e desintegração de tecido vivo em um órgão ou parte do corpo devido a interrupção do suprimento de sangue, lesões graves, infecções ou exposição a substâncias tóxicas. A área necrosada geralmente fica inchada, endurecida e com cor escura ou avermelhada. Em alguns casos, a necrose pode levar à perda completa de função da parte do corpo afetada e, em casos graves, pode ser potencialmente fatal se não for tratada adequadamente. Os médicos podem remover o tecido necrótico por meio de uma cirurgia conhecida como debridamento para prevenir a propagação da infecção e promover a cura.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Os glucocorticoides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pelos cortices das glândulas supra-renais, chamada cortisol. Eles desempenham papéis importantes no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, além de suprimirem respostas imunes e inflamatórias do corpo.

Como medicamento, os glucocorticoides sintéticos são frequentemente usados para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma, artrite reumatoide e outras inflamações. Alguns exemplos de glucocorticoides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona e dexametasona.

Os efeitos colaterais dos glucocorticoides podem ser significativos, especialmente com uso prolongado ou em doses altas, e podem incluir aumento de apetite, ganho de peso, pressão arterial alta, osteoporose, diabetes, vulnerabilidade a infecções e mudanças na aparência física.

... ou angiite é uma inflamação em vaso sanguíneo. Geralmente provoca danos ao revestimento do vaso, causando seu ... As lesões causadas pela vasculite dependem, por um lado, do tamanho do vaso afectado, por outro, do órgão ou órgãos atingidos, ... dando origem a vários tipos de vasculite. Por exemplo, a lesão de pequenos vasos da pele poderá causar manchas cutâneas e ... pequenas zonas de pele desvitalizada, a qual recuperará com a melhoria da vasculite. Se os vasos atingidos forem os dos rins, ...
... or vasculite do sistema nervoso central é a inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite) do cérebro e, em ... Quando a corrente sanguína num vasos com vasculite é diminuída ou impedida, as partes do corpo que recebem sangue desse vaso ...
... , também conhecida como vasculite cutânea de pequenos vasos, angiite de hipersensibilidade, ... angiite leucocitoclástica e vasculite leucocitoclástica, é uma inflamação dos pequenos vasos sanguíneos caracterizada ...
Vasculite; Tromboembolismo; Radiação (osteorradionecrose); Anemia falciforme; Doença autoimune e; Doença de Gaucher. Células ...
Vasculite. Glomerulonefrite membranoproliferativa; Glomerulonefrite progressiva. A hematúria pode ser de origens hematológicas ...
Vasculite; * Hipotensão ortostática (uma forma de baixa pressão quando o paciente põe-se de pé rapidamente ou modifica a ...
Outros fatores: Vasculite; Alguns medicamentos psicodélicos podem produzir sintomas temporários semelhantes ao zumbido como ... O zumbido pulsátil também pode indicar vasculite, ou mais especificamente, arterite de células gigantes; hipertensão ...
Vasculite urticariforme Dermatite «Hives». Consultado em 10 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2016 Jafilan ...
... uma forma de vasculite. O nome vem do vaso freqüentemente mais envolvido (artéria temporal que se ramifica da artéria carótida ...
Pode ocorrer com ou sem vasculite. Ocorre febre alta, mal-estar, pancitopenia, aumento do fígado e baço (hepatoesplenomegalia) ...
Complicações podem incluir raramente necrose ou vasculite. As picadas de percevejos de cama são causadas principalmente por ...
... conhecida como vasculite; Nódulos linfáticos aumentados ou linfadenopatia; Prurido ou coceira; Proteinúria ou presença de ...
Vasculite, como no caso da púrpura de Henoch-Schönlein. Distúrbios na coagulação Coagulação intravascular disseminada (DIC). (! ...
Vasculite - inflamação dos vasos sanguíneos, sejam artérias ou veias. Linfagite A doença vascular é um estado patológico das ...
A vasculite do sistema nervoso central pode apresentar sintomas semelhantes aos da PRES, mas os achados de RM são geralmente ... A angiografia pode identificar trombose, dissecção ou vasculite do vaso. A electroencefalografia pode identificar convulsões ... Vasculite primária do sistema nervoso central Não vascular - Encefalite infecciosa - Encefalite auto-imune - Encefalopatia ...
A vasculite causada pela dermatomiosite juvenil manifesta-se predominantemente de duas formas: Uma delas é uma erupção ... O segundo sintoma causado pela vasculite é a inflamação muscular. Este sintoma é a fonte da parte "-miosite" do nome da doença ... causando uma inflamação chamada vasculite. Nos Estados Unidos, a taxa de incidência de dermatomiosite juvenil é de ...
Todas elas são caracterizadas por uma vasculite de pequenos vasos. A poliarterite também se manifesta com ANCA. Mansi IA, Opran ...
Infarto Cerebral:(AVE) surge em conseqüência da vasculite criada pelo cisticerco. Pseudo-Tumorais: cistos gigantes irão simular ...
A vasculite dos nervos periféricos pode produzir mononeurite múltipla com características axonais. A neuropatia sensório-motora ... incluindo vasculite ou venulite de pequenos, médios ou grandes vasos, compressão vascular por inflamação granulomatosa ou lesão ...
É uma vasculite de pequenos vasos mais comum em maiores de 50 anos. Existem três formas de apresentação: Tipo 1: ... A vasculite com grave compromisso de órgãos vitais freqüentemente exige plasmaferese além dos medicamentos imunossupressores. ... Todos os sintomas que se resolvem dentro de poucas horas provavelmente são causados pela vasculite. A doença renal não causa ... Na pele a aparência mais comum dessa vasculite são como erupções vermelhas pequenas e brilhantes, de tamanhos variados, que ...
Também pode ser causada por uma hemorragia, por uma vasculite ou por emergência hipertensiva. Lesão ocular: Pode ser por ...
Logo, vasculite, glomerulonefrite e artrite são comumente condições associadas à hipersensibilidade de tipo III. Como se pode ... observar através de métodos histopatológicos, vasculite necrotizante aguda nos tecidos afetados é observada concomitantemente ...
Apresenta especificidade de 80% a 100%.Raramente é encontrado em indivíduos normais e na ausência de vasculite. Reações falso- ... antimieloperoxidase) e ajuda no diagnóstico da granulomatose com poliangiite, vasculite, glomerulonefrite e poliangiite ...
É um tipo de vasculite, com inflamação dos vasos sanguíneos por todo o corpo. A febre tem geralmente duração superior a cinco ...
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Pulmões: vasculite pulmonar, eventualmente com hemorragia alveolar e sangue no escarro, pneumonia e raramente alveolite ... A poliangiite microscópica é uma vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) que pertence ao grupo das doenças auto-imunes. Ela ... vasculite leucocitoclástica. Outros sintomas: polineurite, sinusite, episclerite, mialgias, artralgias, bronquite crônica, ...
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Sintomas e Diagnóstico da Vasculite Leucocitoclástica, uma Vasculite necfosante ... Saiba tudo sobre a Vasculite Leucocitoclástica - Tratamento, Causas, ... A vasculite leucocitoclástica, também chamada de vasculite de hipersensibilidade, descreve a inflamação de pequenos vasos ... O tratamento da vasculite leucocitoclástica varia de acordo com o histórico do paciente. Os casos podem ser agudos ou crônicos ...
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61 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas ... vasculite61, reações anafiláticas62, necrólise epidérmica tóxica63, febre64, problemas respiratórios (incluindo pneumonite65 e ...
174 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas ... vasculite174 (inflamação3 dos vasos sanguineos175), astenia176 (fraqueza), mal-estar, febre14, reação anafilática177 (reação ...
Vasculite sistêmica. Vasculite sistêmica (excetuando-se os casos de púrpura) aparentemente ocorre em casos raros no contexto de ... A vasculite de vasos menores (por exemplo, vasculite leucocitoclástica) também é relativamente comum na SS primária e se ... Tipicamente, as lesões urticárias produzidas por vasculite duram entre 3 a 4 dias, deixando feridas ou descolorações no local, ... Esses ataques ocorrem com mais frequência em pacientes com outras manifestações extraglandulares como poliartrite e vasculite ...
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Vasculite de células gigantes e arterite de Takayasu também parecem decorrer de mecanismos relacionados à hipersensibilidade do ... vasculite, nefrite, penumonite e artrite. Esse tipo de reação de hipersensibilidade é encontrado em várias doenças autoimunes, ... como lúpus eritematoso sistêmico, diferentes tipos de vasculite e formas graves de artrite reumatoide. ...
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Dermatite artefacta simulando vasculite necrotizante. Anais Brasileiros de Dermatologia, 83,163-165. doi: 10.1590/S0365- ...
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Relato Pessoal] Manchas Vermelhas na pele: Vasculite, Pitiríase ou Alergia ? 17:11 ... Relato Pessoal] Manchas Vermelhas na pele: Vasculite, Pitiríase ou Alergia ? 17:11 ...
Em 29 de julho de 2017, dois dias antes da publicação no Diário Oficial do chamado Decreto Lorenzin, a Agência Italiana de Medicamentos (AIFA) atualizou os textos do resumo das características do produto (Rcp) e da bula (Fi) do vacina Hexyon. O SPC publicado pela AIFA antes de 29 de julho de 2017 relatou no parágrafo 4.8 que "A segurança de Hexyon em crianças com mais de 24 meses não foi estudada em ensaios clínicos" e no parágrafo 5.1 que "A imunogenicidade de Hexyon em crianças com mais de 24 meses foi não foi estudado em ensaios clínicos." A 29 de julho de 2017 desapareceu a prescrição de 24 meses de idade, garantindo assim a possibilidade de administrar aquela vacina de acordo com as necessidades políticas ditadas e regulamentadas pelo Decreto Lorenzin. A mesma alteração também foi encontrada no mesmo dia no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMA ...
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VASCULITE DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL v. TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES + VASCULITE. TRAUMATISMOS DO BRAÇO. BRAÇO /LESÕES. ...
  • Por exemplo, a lesão de pequenos vasos da pele poderá causar manchas cutâneas e pequenas zonas de pele desvitalizada, a qual recuperará com a melhoria da vasculite. (wikipedia.org)
  • A vasculite leucocitoclástica, também chamada de vasculite de hipersensibilidade, descreve a inflamação de pequenos vasos sanguíneos. (educarsaude.com)
  • O advogado dele preveniu o Ministério Público que ele sofre de diabetes, de hipertensão, e como sequela da Covid, ainda tinha vasculite e miosite, que são inflamações dos vasos sanguíneos e do músculo cardíaco. (gazetadopovo.com.br)
  • Ela causa vasculite, que é a inflamação dos vasos sanguíneos, e pode evoluir para trombose. (leforte.com.br)
  • O tratamento da vasculite leucocitoclástica varia de acordo com o histórico do paciente. (educarsaude.com)
  • Agora, com o teatro sob investigação, neste momento não há mais um tempo pra isto suceder.Esses exames são necessários pra poder certificar-se a respeito da vasculite e poderão colaborar na sua classificação, sendo bastante essencial para o tratamento da doença. (wikidot.com)
  • A vasculite não é sempre que tem cura, dado que em alguns casos a doença pode ser autoimune e, por esse caso, o ser precisará escoltar o tratamento apresentado por toda a existência. (wikidot.com)
  • A púrpura palpável da vasculite por hipersensibilidade localiza-se nas regiões inferiores e, portanto, espalha-se pelas pernas do paciente capaz de deambular, mas concentra-se no sacro e na face posterior das coxas daquele confinado ao leito. (educarsaude.com)
  • São as mais comuns, observa-se erupções cutâneas benignas, morbiliformes e de boa evolução e, menos frequentemente, reações não cutâneas como febre, doença do soro-símile, anemia hemolítica imune, trombocitopenia, nefrite instersticial aguda, infiltrado pulmonar com eosinofilia e vasculite de hipersensibilidade. (bvs.br)
  • Vasculite ou angiite é uma inflamação em vaso sanguíneo. (wikipedia.org)
  • Dermatite artefacta simulando vasculite necrotizante. (bvsalud.org)
  • Importante ressaltar que seu uso é mandatório nos casos de comprometimento neural, irite ou iridociclite, orquiepididimite, mãos e pés reacionais, nefrite, eritema nodoso necrotizante e vasculite. (bvs.br)
  • Bastante comum em raças como Dachshund, Collie, Pastor Alemão e Rottweiler, a vasculite origina manchas localizadas que vão de um tom vermelho-arroxeado a negro. (ig.com.br)
  • Vasculite cutânea crioglobulinêmica induzida por infecção crônica pelo vírus da hepatite C. (1library.org)
  • VASCULITE)', estabelecendo-se a cobertura obrigatória do medicamento Rituximabe para a terapia de indução de remissão dos pacientes com diagnóstico recente em idade fértil e para casos de recidiva de vasculites associadas aos anticorpos anticitoplasma de neutrófilos, classificadas como granulomatose com poliangeíte (GPA) ou poliangeíte microscópica (MPA), ativa e grave. (bvs.br)
  • Existem múltiplas causas de vasculite leucocitoclástica, mas em quase metade dos casos a etiologia é desconhecida. (educarsaude.com)
  • Entretanto, em alguns casos, a vasculite tem cura. (wikidot.com)